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Prof. MARIA APARECIDA MESCOLOTTO CITRONI MOURAO
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NOITE –paisagem sonora MIRIAM FORNER 28/05/2012
Noite
Negra escura e sombria
Sons que se misturam
Carros que passam
Vozes ao longe
Grilos...
Que saudades das noites silenciosas
Ao pé do fogão de lenha
No sítio da vovó
Miriam
Grilos...
Agora, me vejo aqui
Presa em um mundo de sons,
Sons mudos,
Surdos, incoerentes,
Será loucura meu Deus!!!!!
Valéria Gonçalves Pinto
Paisagem Sonora Escola Viva
Gritos
Bolas
Sorriso
Tristeza
Paz
Gente –alunos Alunos: curiosos, carentes e contentes.
Gente – professores: contentes, aborrecidos, ansiosos Ansiosos, perturbados? Desentendidos?
Escola VIVA!!!!!! HEHEHE!!!!!!!!!!!!!!!!
Sons que chegam Maria Elisa
A todo momento, em todos os lugares Os sons são nossos companheiros Ora agradáveis, ora indesejáveis, estão
conosco a nossa revelia. São como pessoas que nos rodeiam, Embora não as queiramos por perto. Às vezes rompem nossa tranquilidade,
trazendo sensações desagradáveis. Às vezes, surpreendem-nos como
música,enriquecendo nossos momentos.
Às vezes, são necessários, apenas isso! Hoje, prefiro o silêncio! Prefiro o sossego, a paz, a falta. Quero ficar só com meus pensamentos!
Observação Regina
O barulho do dia a dia não nos deixa perceber ou melhor diferenciar os sons.
Hoje, participando dessa dinâmica, saindo da sala, indo para o pátio deu para ter um momento de paz, só barulho da natureza, indo para o refeitório alguns barulhos diferenciados.
Na volta ao passar pelo corredor observamos retratos de professores.
Enfim, coisas que passam desapercebidas no dia a dia.
Fim de Tarde
Sandra Tezotto Fim da tarde
Agentes de serviço em alarde
Carteiras para lá e para cá
Grilos cantando aqui e acolá
Os carros passam
Aqui e ali
Lentos ou rápidos
Disputando espaços
O portão fechou
Alguém chegou
A bolinha pulou
O ping pong começou
O jantar está saindo
Um aluno o espera
A cozinheira vindo
Cheiro bom vem da panela
Elaine Bandeira
Muitos sons ao redor, música, carteiras sendo arrastadas, salas sendo varridas
e mais ao fundo o barulho tranquilizador das cigarras.
De repente carros acelerando ou parando, ônibus, caminhões e alunos
jogando ping-pong.
Risadas ao fundo e o barulhinho de um motor, será motor de geladeira?
Conversas e o salto do sapato fazendo barulho no piso.
Mais música, barulho de moto e as carteiras sendo arrastadas.
Ana Cecília
Durante a caminhada na escola, ouvi vários barulhos diferentes nos diversos ambientes
Conversas, bola de ping - pong, grilo, carro,portão,ônibus, banco se arrastando, motor do refeitório, motor cozinha, vassoura, cantina.
Esses sons produzidos decorre dos movimentos ocorridos na escola. São comuns á nós, pois onde há
Seres humanos é normal ocorrer barulhos.
Esse barulho irá nos tocar de diferentes maneiras, dependendo do olhar e da escuta de cada um. Somos seres singular, cada um tem sua particularidade.
Alessandra
O som estridente das carteiras arrastadas pelo chão, nos mostra que mais um período se foi, e, com ele, o bater oco da bolinha na mesa de ping-pong encerra o dia.
Abrem-se as portas, abrem-se os portões, abrem-se o raiar de uma nova esperança de um dia melhor.
Ronco grave, ronco contínuo dos motores, esperança que alcança a tão almejada alegria. O retorno para o meu lar.
Boa viagem! Bom retorno! Bom sono!
Helena
Neste texto breve, vou escrever os sons que captei durante a caminhada pela escola.
No pátio ouvi sons produzidos pelos alunos jogando ping-pong,
e ao mesmo tempo sons de vozes de outros alunos.
Consegui captar o som da noite, apesar de ouvir o barulho do ônibus, carro, etc. O som dos insetos, como grilos, também a brisa noturna.
No refeitório captei os sons da geladeira, talheres e sons de
alimentos cozendo. Colegas conversando, alunos gritando, chamando por algum colega.
Entrando novamente na escola, ouvi sons de carteiras se arrastando, vassouras na limpeza escolar feito por nossas colegas serventes.
Clélia
• Seguia meu caminho sem pensar em nada e comecei a ouvir sons de diversos tipos como garotos jogando tênis de mesa, ônibus trafegando com seus passageiros, buzinas e logo após pensei em que será que as pessoas estão pensando? Quais seus desafios diários? Será que tem sonhos ou não? E logo após prossegui meu caminho até um lugar chamado refeitório , onde muitas vezes fui saciar minha fome, pois, por vezes trabalho até às 23 horas. Vi um aluno que é raro quando não está no referido ambiente para reclamar que quer a comida , é o primeiro a chegar, penso quanto deve trabalhar para chegar assim, tão esfomeado. Ao sair, do ambiente, me deparei com uma faca no chão e pensei novamente, quem será que a deixou cair, por que não pegou e se algum aluno pegasse? Tudo eu fico a perguntar...
Joani Sons de um sonho distante
Eu gostaria de estar em um lugar tranquilo, em uma bela floresta.Nela eu ouviria os pássaros a cantar maravilhosas canções de paz e harmonia.Depois, desfrutaria de um maravilhoso Hotel Fazenda no meio daquele local especial. Degustaria um jantar com comida deliciosa de um chef francês, além do vinho de 50 anos da adega do local, em conservação com suas parreiras centenárias. Depois, caminharia naquele estupendo jardim de inverno a ouvir Bach!
Infelizmente, acordei e descobri que estava na Escola Plínio a caminhar nostalgicamente em busac de uma instituição que não existe mais, porque a educação pública perdeu seu encanto, seus sonhos, ficaram em um passado recente...Eles já não existem mais.
Tudo ficou no seu passado de 84 anos de Seriedade e Tradição.
Cleberson
Canção do Cansaço e da Aposentadoria
Coisinha da coisinha
Pra quem é atormentado
Qualquer barulho irrita
Pra quem está cansado
Da vida e do sistema,
Qualquer barulho incomoda
Do grilo estridente ao portão elétrico,
Da porta do carro que bate à janela que se abre para o ar circular,
Dos professores falando às crianças brincando,
A gente velha como eu, dessas que não querem trabalhar ou estar aqui,
Qualquer barulho,
Qualquer coisinha da coisinha incomoda
Talvez seja a hora de me aposentar
Mas será que aposentam n ovinho com espírito de velho?
E se o velho for ranzinza?
Célia Panise
Sons da escola
A vida agitada de hoje, nos faz revelar a observação da natureza com seus diferentes tons,
sons e matizes.
Numa volta pelos ambientes da escola ao entardecer, pudemos sentir o silêncio do horário em que a escola se encontrava sem alunos.
Tudo estava silencioso, destacando apenas sons dos veículos nas ruas, vozes ao longe, movimentos de carteiras e de janelas sendo fechadas.
No corredor para o pátio, ao passarmos pelo jardim, deu até para ouvirmos o som dos grilos e de água correndo, além das vozes sussurradas.
Ao final da caminhada pela escola, pudemos concluir que às 18 horas, a escola está muito quieta e triste e que só a agito dos alunos faz dela um ambiente movimentado e alegre.
Tânia Bazzo A escola Plínio, localizada no centro da cidade de Tietê.
Desde a sua fundação, quantas transformações, mudanças ocorridas, interna e externamente: prédio, rua, carteira, cadeiras, móveis, cozinha, quadra, pátio, cor, salão, funcionários,professores, diretores e alunos. Quais sons ouvimos no passado? E hoje? E amanhã?
Rô Morelli Ao silenciar e caminhar, prestando atenção ao que se negligencia no
cotidiano, descobre-se um mundo novo – dentro do mundo! – um mundo de sons.
Vozes distantes, bolas de ping-pong, carros, passos, arrastar de bancos e bancos/cadeiras, bater de portas... E vozes de novo- indignadas, desoladas, indignadas ou em murmúrio...É um mundo paralelo, que nos passa desapercebido e pode significar, entre tantas coisas, que nunca estamos totalmente sós.
Há sempre sons a nos acompanhar; sons a nos surpreender...sons do silêncio!
Félix- Em busca do Silêncio
Como falar de algo que não existe, ao passar de um bloco para o pátio , o som é nítido da rua com suas reais condições de passagem de veículos e no pátio o som das pessoas falando e o ping-pong de um vai e vem do jogo, carteiras sendo arrastadas.
Ao lado a biblioteca, o som da rua, os automóveis a circular e um grilo a cantar sem parar.
No refeitório, o som do banco a se arrastar e a geladeira em funcionamento. No pátio do refeitório, um motor de ventilador a funcionar, o som da cozinha era das panelas a se tampar.
Na parte debaixo, som dos automóveis da rua e carteira a se arrastar.
Como falar de algo que não existe, ao passar de um bloco para o pátio , o som é nítido da rua com suas reais condições de passagem de veículos e no pátio o som das pessoas falando e o ping-pong de um vai e vem do jogo, carteiras sendo arrastadas.
Ao lado a biblioteca, o som da rua, os automóveis a circular e um grilo a cantar sem parar.
No refeitório, o som do banco a se arrastar e a geladeira em funcionamento. No pátio do refeitório, um motor de ventilador a funcionar, o som da cozinha era das panelas a se tampar.
Na parte debaixo, som dos automóveis da rua e carteira a se arrastar.
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