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PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE
DE INFORMAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃODEPARTAMENTO DE MATEMÁTICACURSO DE ESP. EM FUDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Pós – Graduandos LUCIANO GOMES ATIANE CAVALCANTE CARLOS ALBERTO GILVAN AZEVEDO RUY MARCOS
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
INTRODUÇÃO
A etapa de análise das informações obtidas no trabalho de campo, ou levantadas a partir de documentos, é uma fase fundamental para uma pesquisa. A fase de análise envolve organização das informações obtidas sendo um processo trabalhoso, mas buscando unidades de significados ou padrões e regularidades que devem ser feito de forma sistematizada e anilisada com organização afim da busca que dá inteligibilidade e “....observação mais atenta dos significados de um texto, e isso pressupõe uma construção de ligação entre as premissas de análise e os elementos que aparecem no texto. “Segundo Rizzini, Castro e Sartor( 1999, p 91)
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
O QUE É SISTEMATIZAR ?Quando se fala de sistematização estamos nos referindo a experiências práticas concretas, experiências vitais carregadas de uma enorme riqueza acumulada: de elementos, valores e crenças que em cada caso representam processos inéditos e irrepetíveis. Por isso,a necessidade de compreendê-la em toda sua essência e extrair dela seus ensinamentos e comunicá-los, se verdadeiramente quisermos fazer a passagem da extensão convencional para uma extensão mais ecológica que denominaremos aqui de ecoextensão rural (Simon,1995:7).
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
FASE DE ANÁLISE
• As organizações das informações são obtidas por meio de observação etnográficas;
• Entrevistas transcritas;• Questionário respondidos;• Notas de campo;• Ficha de informação obtidas;• Outros
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
DIFICULDADES PARA FASE DE ANÁLISE Implica múltiplas leituras; Informações não adequadas as
hipóteses ou expectativas iniciais; Exigência de flexibilidade; Várias revisões para comprovar os
conceitos teóricos;
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
I - PROCESSO DE CATEGORIZAÇÃO
Significa um processo de classificação ou de organização de informações em categorias.
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
PRICÍPIOS IMPORTANTES PARA PESQUISAS
1) O conjunto de categorias deve estar relacionado a uma idéia ou conceito central capaz de abranger todas as categorias;
2) As categorias devem ser disjuntas ( exclusivas);
3) As categorias devem abranger todas as informações obtidas.
PROCESSO DE CATEGORIZAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
TIPOS DE CATEGORIAS
1) DEFENIDAS A PRIORI: Ocorre quando o pesquisador vai
ao campo com categorias estabelecidas inicialmente.
2) EMERGENTES Ocorre quando são obtidas
mediante um processo interpretativo, diretamente do material de campo.
PROCESSO DE CATEGORIZAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
3) MISTAS:O pesquisador obtém as
categorias a partir de um confronto no que diz respeito a literatura e o que encontra nos registros de campo
PROCESSO DE CATEGORIZAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
ANÁLISE DOS DADOSApós estabelecidas as categorias
segue-se um procedimento de análise que pode ser:
a)Análise vertical: Ocorre com as categorias analisadas separadamente.
b)Análise transversal: Ocorre com as categorias consideradas simultaneamente.Nota: Na análise transversal é mais
indicado o uso de categorias disjuntas.
PROCESSO DE CATEGORIZAÇÃO
Palestrante: LUCIANO GOMES
II – A MODALIDADE DE ANÁLISE DE CONTEÚDO
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
É uma técnica que tem como principal função descobri o que está por trás de uma mensagem, de uma comunicação, de uma fala, de um texto, de uma prática.
Segundo Rizzini, Castro e Sartor( 1999, p 91)
“... é uma técnica de investigação que tem por objetivo ir além da compreensão imediata e espontânea, ou seja, ela teria como função básica a observação mais atenta dos significados de um texto, e isso pressupõe uma construção de ligação entre as premissas de análise e os elementos que aparecem no texto. Essa atividade é,assim, essencialmente interpretativa.”
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
Procedimentos ;A) Leituras de registros escritos (textos)B) Usar critérios claramente definidos;
Estes critérios devem considerar palavras utilizadas nas respostas, as idéias ou opiniões expressas e as interpretações e justificativas apresentadas.
C) Todos os registros devem ser lidos atentamente;D) Fazer uma análise das principais informações;E) Fazer um estudo minucioso de conteúdos, frases,
palavras;F) Procurar um sentido, captar as intenções;G) Contrastar , avaliar e descartar o que não é
essencial.H) Identificar o foco principal da investigação.
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
Por exemplo: Analisar livros didáticos Analisar depoimentos de professores Analisar a prática de sala de aula de
matemática;
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
Com base em Leville e Dione (ibidem) há duas estratégias básicas de análise e de interpretação do conteúdo. São elas:1) Emparelhamento ou associação.
O sucesso da analise depende da qualidade e da versatilidade do quando e da grade de análise.2) Construção interativa de uma explicação: A análise e a interpretação das informação obtidas não se processam a partir de um quadro teórico previamente definido.
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
“ O Pesquisador elabora pouco a pouca um explicação lógica de d fenômenos ou de situação estudados, examinando as unidades de sentidos, as inter-relações entre essas unidades e entre as categorias em que elas se encontram reunidas. Essa modalidade, que lembra a construção de uma grade aberta, convém particularmente aos estudo de caráter exploratório quando o domínio de investigação não é bem conhecido.” (LAVILLE, DIONNE, 1999, pp 277 – 228)
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
PRINCIPAL FATOR Organização para que seja identificado, em cada
trabalho, o foco principal da investigação. Ocorre de forma indutiva e, as vezes, dedutiva,
exigindo ajustes individuais. As categorias construídas emergem do material de
análise, e não da literatura propriamente dita. Os resultados obtidos é uma elaboração particular
relativa àquele conjunto de trabalhos. Tem uma vantagem, independente do tipo ou
metodologia de cada estudo, em comparar, por contrastes os diferentes olhares e resultados produzidos.
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
CUIDADOS !!!! Armadilhas quanto a autenticidade das
informações ou do material de análise. A fidedignidade da análise : diz
respeito a relaxamento em procurar produzir análises e interpretação mais distanciadas e controladas emocionalmente – ou por preferência projetar uma interpretação que cria algo que não exista nas informações coletadas.
Palestrante: ATIANE CAVALCANTE
III – A MODALIDADE DE ANÁLISE DE DISCURSO.
Surgiu na França em meados de 1960; Foi desenvolvida por lingüistas,
historiadores e psicanalistas; Há um interesse em investigar os
processos ideológico subjacentes às práticas discursivas.
PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE
DE INFORMAÇÃO
Palestrante: CARLOS ALBERTO
Enfoques – segundo Rizzini, Castro e Sarto ( 1999)
A) A centralização na estrutura formal da língua.
B)A teoria da argumentação - poder de persuadir
C)O desvendar as estratégias usadas pelos autores do discurso e os significados compartilhados pelos sujeitos. – considera-se o contexto social e histórico em que acontece o discurso.
Palestrante: CARLOS ALBERTO
O enfoque mais apropriado ao interesse as atividades educacionais é o terceiro - O desvendar as estratégias.
Tem-sesegundo Rizzini, Castro e Sarto ( 1999):a “ Análise do Discurso estuda os processos discursivos característicos de um determinado grupo social e deve interroga-se sobre a articulação entre o processo de produção de discurso, as condições em que ele é produzido e seus efeitos” (p. 100)
Palestrante: CARLOS ALBERTO
Características do discurso.As condições de produçãoO que é dito?O modo como se diz que depende do
lugar social que ocupa quem fala ou escreve algo.
A quem se dirige a fala;As intenções implícitas e explícitas
Palestrante: CARLOS ALBERTO
É recomendável que o autor do discurso tenha alguma experiência e leitura sobre os processos ideológicas.
É recomendável que o exercício de interpretação de discurso seja feito em grupo, podendo ter , como parceiros, alunos, professores ou colegas pesquisadores.
Palestrante: CARLOS ALBERTO
Procedimentos:1)Constituição do corpus de análises.2)Procura do autor do discurso e de sua
intenção;3)Identificação dos tema ou argumentos do
discurso;4)Identificação do tipo de discurso;5)Produção de um intertexto que expresse a
coerência interna do discurso.6)Busca da estratégia do discurso.
Palestrante: CARLOS ALBERTO
1) Constituição do corpus de análises. Tem haver com a seleção e organização do trabalho sendo
necessário: Primeira fase seletivaa) Identificar e selecionar episódios,b) Depoimentos ou partes do texto;c) Estabelecer o que tem relação explícitas ou implícita com a
investigação.
Segunda fase seletivaa) Segunda redução;b) Eliminar as partes discursivas que forem repetitivas , redundantes ou
de reforço de linguagem – para material muito volumoso.
Terceira fase seletivaa) Identificação de aspectos ou pontos de vistas que podem ser
explorados durante a análise;b) Seleção de opções fundamentais que darão coerência ao discurso.c) Busca-se delinear os aspectos que o autor não tem domínio teórico
Palestrante: GILVAN AZEVEDO
2) Procura do autor do discurso e de sua intenção;
Deve-se ter em mente, sempre, que são os autores do discursos , para quem falam e por que.
Pode-se esconder autoria, usando expressões do tipo “ alguém disse que ... “
Palestrante: GILVAN AZEVEDO
3) Identificação dos tema ou argumentos do discurso
Após identificar o autor do discurso procura-se levantar os argumento e temas relevantes utilizados estrategicamente por ele par atingir seus objetivos.
Devem ser considerados apenas aquelas que têm relação que tem relação direta com a questão investigativa.
Deve-se preocupar em como ocorreu a compreensão de temas e não o fato de está compreendido.
Palestrante: RUY MARCOS
4) Identificação do tipo de discurso; Deve-se considerar o lugar e posição
de quem fala; O tipo de interlocução que se
estabelece com os outros; As condições de sua produção; As intenções e finalidades dos
discursos
Palestrante: RUY MARCOS
Segundo Orlandi (1987) – Há três tipos de discurso. São eles:O discurso autoritário : É aquele em que o falante se coloca num nível superior, de modo que somente sua fala interessa ou é valorizada - a polissemia (mais de uma interpretação ou significação) é rechaçada a qualquer custo.O discurso lúdico : Acontece quando todos os falantes encontram num mesmo nível hierárquico e admitem várias significações e interpretações, resultando nisso a polissemia aberta. O discurso polêmico: acontece quando os interlocutores procuram chegar a um consenso ou acordo, de modo que a polissemia tenda a ser controlada
Palestrante: RUY MARCOS
5) Produção de um intertexto que expresse a coerência interna do discurso. O falante nunca é totalmente explícitoO falante pode omitir algumas palavras sem que, com isso, prejudique a comunicação e sua compreensão.Se o contexto da fala for marcado pelas diferenças sociais e culturais, com maior razão tudo pode ser dito de maneira explícita.
Palestrante: RUY MARCOS
6) Busca da estratégia do discurso. É o principal objetivo da análise de
discurso. É a busca que dá inteligibilidade e
organização ao discurso; É buscar maneiras mais fáceis de
emitir o que se fala na forma mais compreensível ou não.
Palestrante: RUY MARCOS
1. Identificação do problema: aplicação da multimodalidade em língua estrangeira
2. Estudos teóricos: perspectiva discursiva crítica
3. Coleta de dados: entrevistas com professores de PLECATEGORIAS
4. Análise de dados
5. Possíveis respostas
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