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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DEENGENHARIA DE ENERGIA
DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Perfil do Curso
O Curso de Engenharia de Energia (Bacharelado) da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS) foi aprovado pela Decisão Nº 283 do Conselho Universitário, de
07/08/2009. A primeira turma de 30 alunos ingressou no primeiro semestre de 2010, sendo
a prevista a formatura da primeira turma no segundo semestre de 2014.
A criação do curso foi viabilizada através do Programa de Apoio ao Plano de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, representando uma
resposta da UFRGS à demanda da sociedade por profissionais qualificados na área de
energia.
1. Contexto de criação do curso e fatores de demanda
A intensidade do uso de energia está diretamente ligada ao nível de desenvolvimento
tecnológico das sociedades e do nível de qualidade de vida das suas populações. Países
de alto IDH são também grandes consumidores de energia. Essa energia é usada para
prover serviços essenciais como iluminação, refrigeração, transporte de cargas e pessoas,
climatização de ambientes, movimentação de máquinas, calor para processos, entre outros.
Por outro lado, a utilização intensiva de energia representa um dos maiores desafios para
as sociedades modernas, dado o grande impacto da matriz energética na sustentabilidade
do modelo econômico de cada país.
Fontes não renováveis tradicionais como carvão, petróleo e gás natural possuem um limite
de utilização determinado pelas reservas ainda presentes na natureza. Além disso, são
fontes que se caracterizam por um importante impacto ao meio ambiente, principalmente
ligado ao aquecimento global gerado pelos elevados teores de CO2 na atmosfera. Mesmo
assim, esses combustíveis fósseis seguem sendo as fontes principais de energia em todo o
mundo. Isso se dá por uma questão histórica, já que essas são as primeiras fontes para a
produção de energia em grande escala que a humanidade desenvolveu, mas também se
dá pela grande facilidade de uso dessas fontes de energia em termos da sua extração,
transporte, armazenagem e conversão. A energia nuclear é uma opção não renovável para
a geração intensiva de energia elétrica, no entanto, os riscos ambientais das instalações
nucleares é um aspecto de primeira importância que ainda limita severamente a expansão
dessa opção. Mesmo assim, a expectativa é que a energia nuclear tende a crescer em todo
o mundo nas próximas décadas.
O número de opções e a utilização de fontes de energia renováveis vêm crescendo
significativamente ao longo dos anos. A energia hídrica, setor em que o Brasil é uma
referência mundial, é uma opção restrita às regiões que possuem esse recurso em
abundância. Além disso, esta opção está sujeita ao regime de chuvas, o que implica riscos
de escassez de energia em períodos de seca prolongada. Fontes renováveis como a eólica
e solar tendem a crescer muito nas próximas décadas, mas serão ainda insuficientes para
prover as necessidades da sociedade, além de se caracterizar por grandes oscilações
diárias. Fontes renováveis baseadas em biomassa já são uma realidade para a geração de
energia em larga escala como ocorre com o álcool de cana de açúcar no Brasil, com o
biodiesel de diversas fontes na Europa e em diversas usinas termoelétricas a biomassa
espalhadas pelo mundo. Diversas rotas para a produção de combustíveis a partir de
biomassa estão em desenvolvimento e inúmeros aspectos tecnológicos ainda não foram
resolvidos. As perspectivas da biomassa são enormes e os desafios a serem vencidos são
igualmente importantes. Outras fontes alternativas como a energia das ondas e a energia
osmótica são incipientes e ainda demandam um longo período de amadurecimento.
Dessa forma, várias opções energéticas estão disponíveis para a sociedade. Cada país ou
região precisa escolher as suas fontes prioritárias e desenvolver seu uso eficiente e
sustentável. Não há uma solução ideal para o problema de fornecimento de energia e a
melhor solução para certa área geográfica frequentemente é inadequada ou inviável para
outras áreas. O que se espera para um futuro próximo é que todas as formas de geração
de energia terão um papel relevante a ser desempenhado, sendo que a sua importância
dependerá de características regionais.
É nesse contesto que um profissional com formação fundamental nas áreas de
conhecimento relacionadas aos processos de planejamento, produção, distribuição e
conversão de energia se faz necessário. O Engenheiro de Energia poderá atuar em órgãos
de formulação de políticas para o setor de energia, em empresas que produzem e
comercializam energia ou combustíveis, empresas e órgãos públicos que compram energia
(e que precisam formar a melhor composição em termos de preço, riscos e questões
operacionais, levando em consideração as várias fontes disponíveis), empresas que atuam
em projetos para aumento de eficiência energética, entre outros. Nota-se que a formação
interdisciplinar desse novo profissional será extremamente útil, já que as áreas citadas
demandam conhecimentos em fenômenos de transporte, máquinas elétricas, centrais hidro-
e termoelétricas, conhecimentos específicos em energia eólica e solar, processos de
combustão, processos químicos, logística, economia, etc. É esse o profissional que o curso
de Engenharia de Energia da UFRGS vai formar.
A Engenharia de Energia é uma especialidade recente que tem surgido nos currículos de
Engenharia em vários países do mundo. Os trabalhos na área de energia têm aparecido
com ênfase cada vez maior, tanto pela crescente demanda quanto pelas dificuldades
tecnológicas de poder suprir as necessidades com sustentabilidade e qualidade ambiental
aceitáveis. Esta especialidade exige conhecimentos multidisciplinares que englobam
aspectos tradicionalmente tratados nos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia
Elétrica, Engenharia Química e Engenharia de Produção.
Por seu caráter inovador, essa área é encontrada mais frequentemente em cursos de
pós-graduação. No Brasil somente seis cursos foram identificados em nível de graduação:
o pioneiro curso de Engenharia de Energia e Desenvolvimento Sustentável, na UERGS,
além dos cursos de Engenharia da Energia da Universidade Federal do ABC - UFABC,
localizada em Santo André - SP; da Universidade Federal do Pampa - Unipampa, locaizada
em Bagé/RS; da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, localizada em
Mossoró/RN, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Universidade
Federal de Santa Catarina - UFSC, sendo que alguns destes cursos ainda estão em fase
de estruturação e não tem idênticos objetivos.
Em nível de Pós-Graduação, a área de Energia na Escola de Engenharia da UFRGS iniciou
em 1976, dentro do Programa de Pós-Graduação em Materiais e Engenharia Metalúrgica,
com grupos de energia solar, energia do carvão e posteriormente energia eólica, sendo
ampliados com outras fontes de energias renováveis. Em 1986, foi criado o Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, com base na área de Energia, agregando a
nova área de Fenômenos de Transporte. Desde então funcionam na Escola de Engenharia
da UFRGS laboratórios que tratam do aproveitamento de fontes renováveis de energia
como energia solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas e também estudos sobre
utilização de energia nuclear e de combustíveis renováveis e não renováveis. Em 1998 foi
criado o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, onde a área de energia
desenvolveu-se dentro da área de concentração de transdutores e instrumentação.
O objetivo do Curso de Engenharia de Energia da UFRGS é a formação de profissionais,
em uma área interdisciplinar de engenharia, com competência para: atuar em empresas de
geração (conversão), transmissão, distribuição e uso de energia, empresas de engenharia,
em instituições governamentais, em centros de pesquisa e outras empresas que atuem nos
diversos setores econômicos; aplicar ferramentas e métodos de engenharia para
especificação, dimensionamento e projeto de equipamentos e sistemas de conversão de
energia; atuar na gestão de sistemas energéticos, trabalhar na prospecção de alternativas
energéticas e no planejamento energético, visando o desenvolvimento econômico
sustentável, com foco na melhoria da qualidade de vida da população. Considera-se, ainda,
que o engenheiro deverá conviver num contexto de mudanças sociais, tecnológicas e
econômicas cada vez mais rápidas.
2. Nome do curso
Engenharia de Energia
Bases Legais do curso: Resolução CNE/CES nº 11, de 11.03.2002
3. Título a ser conferido ao egresso
O título a ser conferido ao egresso é de "Bacharel em Engenharia de Energia".
4. Perfil esperado da demanda pelo curso
Os profissionais egressos do curso de Engenharia de Energia da UFRGS serão
capacitados para atuar em diversas frentes. Ao mesmo tempo em que esses profissionais
terão uma formação interdisciplinar eles também terão conhecimentos fundamentais em
áreas específicas de ampla aplicação. Assim, por um lado, os engenheiros de energia
serão absorvidos por empresas e órgãos que tratam de questões relacionadas à geração e
uso de energia. A formação desses engenheiros permitirá que eles possam se comunicar e
desempenhar funções de forma efetiva em temas típicos de engenharia elétrica, mecânica,
química e de produção, facilitando as interações entre essas áreas. Trata-se de um
diferencial competitivo importante para o engenheiro de energia, dado que, em geral, esses
conhecimentos ficam circunscritos aos profissionais de cada área. Por outro lado, a
formação do engenheiro de energia será fundamental o suficiente para que ele exerça as
funções específicas de sua formação mesmo que a sua atuação não tenha relação direta
com a área de energia. Assim, trata-se de um profissional de ótimas perspectivas de
inserção no mercado.
A formação técnico-científica desse profissional irá capacitá-lo a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução
de problemas, considerando suas diferentes dimensões sociais. Assim, o Engenheiro de
Energia formado pela UFRGS estará capacitado para:
a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) conceber, projetar e analisar sistemas, dispositivos, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) atuar em equipes multidisciplinares;
k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica dos projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
o) empreender, construir seu futuro, procurar seu nicho de trabalho, conviver com o risco,
enfrentar desafios;
p) atuar como transformadores sociais visando o bem estar social;
q) avaliar os impactos sociais e ambientais de suas intervenções, reagindo eticamente.
5. Sustentabilidade do curso consoante às perspectivas de demanda e de oferta
As perspectivas para o consumo de energia no mundo são de crescimento para as
próximas décadas. Isso se deve ao aumento vegetativo da população, ao crescimento da
atividade industrial e à melhoria na qualidade de vida em vários países, dentre eles o Brasil.
Assim, o problema de fornecimento de energia se constitui em um dos grandes desafios a
ser enfrentados pela sociedade. A escassez progressiva dos combustíveis fósseis e os
impactos severos ao equilíbrio do meio ambiente, gerados, sobretudo, pelas atividades
humanas ligadas ao uso de energia, são problemas que tornam o quadro geral ainda mais
dramático.
As soluções para essas questões passarão pelo uso racional dos recursos energéticos,
incluindo o aproveitamento das fontes disponíveis em cada região. Isso criará uma
demanda crescente por profissionais capacitados a tratar dos aspectos técnicos
relacionados à geração e uso da energia e aos impactos sociais e ambientais que cada
opção encerra. Iniciativas como o mercado de crédito de carbono ou perspectivas futuras
de regulamentação governamental, como a taxação sobre a emissão de carbono (ou sobre
outros impactos ambientais), criam campos de atuação novos para a engenharia e o
Engenheiro de Energia da UFRGS estará bem preparado para atender a essa demanda.
6. Condições internas da oferta do curso
O Curso de Engenheira de Energia está localizado na Escola de Engenharia (EE) da
UFRGS. O curso foi criado por iniciativa de quatro dos onze Departamentos da EE:
Departamento de Engenharia Mecânica, Departamento de Engenharia Elétrica,
Departamento de Engenharia Química e Departamento de Engenharia de Produção. Cada
departamento contribui com o desenvolvimento do curso, segundo suas especificidades e
experiência acumulada nas áreas e temas afins.
Todos estes quatro departamentos contam com programas de pós-graduação (mestrado e
doutorado), cuja qualidade é atestada pelos conceitos atribuídos pela CAPES. As
atividades de pesquisa nesses departamentos desenvolvem-se em vários temas
relacionados à energia e áreas afins. Sua produção intelectual é veiculada em periódicos
científicos (nacionais e internacionais) e em livros.
A Biblioteca Setorial da EE (www.ufrgs.br/bibeng) é uma biblioteca bem estruturada
contando com mais de dez funcionários, amplo acervo físico e eletrônico, cobrindo todas as
áreas relevantes para o curso, além de serviços de comutação bibliográfica e acesso a
várias bases de dados.
O Curso de Engenheira de Energia dispõe, atualmente (março de 2013), dos seguintes
recursos para alcançar os objetivos propostos:
a) Coordenação da Comissão de Graduação (COMGRAD/EE): um coordenador, um
coordenador substituto e mais seis integrantes (cinco docentes e um representante
discente);
b) Comissão de Graduação da Escola de Engenharia: três Técnicos em Assuntos
Educacionais e um Assistente em Administração, todos com formação superior;
c) Serviços Administrativos: a EE conta com servidores técnico-administrativos, distribuídos
em áreas de secretaria administrativa, Comissão de Graduação, de Pesquisa e de
Extensão, Departamentos e Programas de Pós-Graduação, Laboratório de Informática, de
apoio a centros e núcleos de pesquisa e Biblioteca;
d) Docentes: a EE fornece a maior parte das disciplinas obrigatórias e eletivas do Curso de
Engenharia de Energia. Os departamentos de Física, Química e Matemática fornecem o
ciclo básico de formação dos engenheiros;
e) Infraestrutura: As salas de aula do Curso de Engenharia de Energia são compartilhadas
com outros cursos da Universidade e são disponibilizadas pelas unidades acadêmicas. Os
alunos contam com diversas salas de aula, Laboratório de Informática, aberto a todos os
alunos, com computadores conectados à internet, sala de apoio administrativo,
coordenação, de reuniões, auditórios, laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa, sala de
professores, salas dos Programas de Pós-Graduação, sanitários e Biblioteca.
7. Princípios da concepção pedagógica do curso
O Curso de Engenharia de Energia da UFRGS se caracteriza por uma perspectiva
multidisciplinar englobando parte dos conteúdos tipicamente tratados pelas áreas de
Engenharia Mecânica, Elétrica, Química e Produção. Essa perspectiva é o diferencial do
egresso que terá uma formação única, diferenciada das suas matrizes, que o capacita a
atuar em problemas que requeiram uma compreensão global dos temas relacionados à
produção e utilização de energia.
Por um lado, o curso se apoiará na larga experiência acumulada nas quatro áreas
tradicionais de engenharia das quais é oriundo. As aulas das cadeiras fundamentais
seguirão as metodologias e estrutura já existente na UFRGS, contando com aulas
expositivas, resolução de exercícios em sala, visita a laboratórios, realização de trabalhos
teóricos e experimentais. Por outro lado, o curso introduz uma inovação curricular nos
cursos de engenharia, que é a criação de uma sequência de cadeiras integradoras que
acompanham o aluno ao longo de toda a sua formação. Essas cadeiras, chamadas de
Projetos em Energia, buscam trabalhar de forma conjunta os diversos conhecimentos
adquiridos durante o semestre em um projeto voltado à área de energia.
8. Elementos distintivos factuais do curso em relação a seus congêneres
8.1. Especificação da área de conhecimento
De acordo com a classificação empregada pelo CNPq para as áreas de conhecimento o
Curso de Engenharia de Energia está assim situado:
a) Grande área
3.00.00.00-9 Engenharias
b) Áreas/sub-áreas/especialidades
3.04.00.00-7 Engenharia Elétrica
3.04.04.00-2 Sistemas Elétricos de Potência
3.04.04.01-0 Geração de Energia Elétrica
3.04.04.02-9 Transmissão da Energia Elétrica, Distribuição da Energia Elétrica
3.04.04.03-7 Conversão e Retificação da Energia Elétrica
3.04.04.05-3 Máquinas Elétricas e Dispositivos de Potência
3.05.00.00-1 Engenharia Mecânica
3.05.01.00-8 Fenômenos de Transporte
3.05.02.00-4 Engenharia Térmica
3.05.02.01-2 Termodinâmica
3.05.02.03-9 Aproveitamento da Energia
3.06.00.00-6 Engenharia Química
3.06.03.01-3 Balanços Globais de Matéria e Energia
3.06.03.06-4 Carvão
3.06.03.16-1 Petróleo e Petroquímica
3.08.00.00-5 Engenharia de Produção
3.08.01.00-1 Gerência de Produção
3.08.01.01-0 Planejamento de Instalações Industriais
3.08.01.02-8 Planejamento, Projeto e Controle de Sistemas de Produção
3.08.01.03-6 Higiene e Segurança do Trabalho
3.08.01.04-4 Suprimentos
3.08.01.05-2 Garantia de Controle de Qualidade
3.08.04.01-9 Estudo de Mercado
8.2. Carga horária total
Total de 3.715 horas, assim distribuídos:
218 créditos obrigatórios, correspondendo a 3.270 horas
12 créditos eletivos, correspondendo a 180 horas
6 créditos complementares, correspondendo a 90 horas
160 horas em atividades de estágio
15 horas consideradas para o Trabalho de Conclusão de Curso
9. Alinhamento do curso às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da área e
às demais resoluções atinentes
a) MEC/Conselho Nacional de Educação, Resolução nº 02/2007, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
b) BRASIL. Decreto 6096/2007, institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais – REUNI.
c) O curso não possui, ainda, Diretrizes Curriculares por se tratar de experiência inovadora
de formação em graduação. Por isto, o presente projeto de curso lastreia-se no Artigo 81 da
Lei 9394/96.
10. Alinhamento do curso ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da IES
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul através da Decisão nº 493/2010, aprovou o
Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade 2011-2015 em 2010. Conforme o
PDI 2011-2015 (p. 7), a finalidade precípua da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
é “a educação superior e a produção de conhecimento filosófico, científico, artístico e
tecnológico integradas no ensino, na pesquisa e na extensão. Em respeito à trajetória
histórica da UFRGS, a direção a percorrer é indicada necessariamente pela busca da
excelência na contribuição da Universidade para o desenvolvimento da Sociedade e sua
responsabilidade em manter-se inserida em sua comunidade, atuando como fator de
propulsão de seu desenvolvimento”.
O Curso de Engenharia de Energia atende às finalidades da UFRGS, especialmente quanto
à excelência acadêmica, integração entre ensino, pesquisa e extensão,
interdisciplinaridade, ampliação da oferta, responsabilidade social, respeito às diferenças.
No tocante ao ensino de graduação, o curso alinha-se com os princípios do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI, 2010, p. 12 a 14), em especial os abaixo citados:
a) a excelência na graduação;
b) o incentivo às inovações curriculares que proporcionem flexibilidade na formação dos
graduandos;
c) a criação de cursos novos pautada especialmente pela constituição de áreas
interdisciplinares, proporcionando a integração entre as diferentes unidades acadêmicas;
d) o engajamento na criação de novos cursos de graduação, presenciais e à distância, em
áreas ainda não atendidas, além de áreas inovadoras, de modo a atender a novas
necessidades da sociedade e sempre observando os critérios de excelência acadêmica;
e) o empenho institucional em proporcionar trocas entre os saberes das diferentes áreas do
conhecimento, inclusive com a oferta de atividades de ensino com caráter interdisciplinar;
f) o incentivo a programas e projetos que integrem alunos da graduação e da
pós-graduação;
g) a universalização dos cursos de graduação como espaço de estágio de docência de
alunos de pós-graduação stricto sensu da Universidade;
h) a consolidação do ensino de graduação como reflexo de conhecimento desenvolvido
pela pesquisa e extensão, institucionalmente desenvolvidos na UFRGS, de modo a superar
a mera transmissão de conhecimentos acumulados;
i) a consolidação de uma política de estágios de formação profissional para bacharelados e
cursos superiores de tecnologia constituída como um processo de integração da
Universidade com os diversos setores da sociedade;
j) a promoção institucional da mobilidade acadêmica, nacional e internacional, na forma de
intercâmbios, estágios e programas de dupla diplomação;
k) o desenvolvimento de uma política linguística para a graduação, que favoreça a inserção
internacional;
l) a manutenção de um programa permanente de aperfeiçoamento pedagógico de todos os
docentes, valorizado, inclusive, nos processos de progressão funcional;
m) o incentivo à inovação pedagógica visando uma postura cada vez mais ativa do aluno;
n) a promoção de um programa institucional de integração de novas tecnologias nas
atividades didáticas, inclusive integrando a educação à distância nos cursos presenciais;
o) a criação e manutenção de um programa de atendimento psicopedagógico dos
discentes, de forma a contribuir com a permanência dos alunos nos cursos, diminuir o
represamento do processo formativo e reduzir os índices de evasão, bem como incentivar
novas possibilidades de experiências acadêmicas;
p) a criação e manutenção de um programa de inclusão de alunos com necessidades
especiais, com especificidades culturais, e aqueles ingressantes a partir de políticas de
ações afirmativas;
q) o compromisso com o aumento da oferta de vagas nos cursos de graduação, buscando
formas de fazê-lo garantindo a qualidade acadêmica, através da incorporação de novas
metodologias de ensino, bem como do aumento do quadro docente e
técnico-administrativo, além da melhoria de sua infraestrutura predial e tecnológica;
r) a promoção de uma política de ocupação plena das vagas oferecidas na graduação, com
a aplicação de mecanismos como transferência de alunos de outras instituições de ensino
superior, de ingresso de diplomados e transferência interna e de educação continuada de
egressos, acompanhada de uma política inclusiva e flexível de aproveitamento de estudos
já realizados por esses alunos;
s) a avaliação institucional permanente das atividades de graduação como um dos
parâmetros de avaliação da própria Universidade."
Atividade do Curso
1. Dados descritivos gerais
a) Modalidade: Bacharelado/Profissional – Engenharia de Energia
b) Turno de funcionamento: Diurno
c) Locais de funcionamento
O curso de Engenharia de Energia é ministrado principalmente no Campus Centro da
UFRGS, nos prédios alocados para a Escola de Engenharia principalmente dos
Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Elétrica. As disciplinas das
etapas iniciais, que envolvem as áreas de matemática e física, são ministradas no Campus
do Vale da UFRGS.
O Curso de Engenharia de Energia utiliza como referência a Secretaria Geral do Conselho
de Graduação da Escola de Engenharia – COMGRAD/ENG, localizado no Campus Centro
da UFRGS, no sétimo andar do Prédio da Escola de Engenharia, no seguinte endereço:
Endereço de referência do Curso de Engenharia de Energia
Escola de Engenharia - Campus do Centro - Prédio 11105
Av Oswaldo Aranha, 99
CEP 90035-190 - Porto Alegre - RS - Brasil
A Coordenação do curso é constituída por um professor do Departamento de Engenharia
Elétrica e um professor do Departamento de Engenharia Mecânica, que alternam mandatos
nas funções de Coordenador e Coordenador Substituto. Desta forma, o endereço do
Coordenador do curso e do Coordenador Substituto são os seguintes:
UFRGS – Campus Centro – Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Elétrica
Av. Osvaldo Aranha, 103
Porto Alegre – Centro
UFRGS – Campus Centro – Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Mecânica
Av. Sarmento Leite, 425
Porto Alegre – Centro
d) Forma de organização do calendário acadêmico: O calendário acadêmico é proposto
pela Reitoria e homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE-UFRGS), e define anualmente, as datas e prazos para as principais atividades
acadêmicas. O calendário acadêmico é publicado até o dia 30 de outubro do ano anterior
ao de sua vigência. Conforme a Resolução 17/2007 do CEPE, o ano acadêmico
compreende dois períodos letivos regulares, com duração mínima de 108 (cento e oito) dias
úteis cada um.
e) Número de ingressantes (por período letivo): O número de ingressantes por ano é de 30
alunos(as) através de Concurso Vestibular, segundo o regime de ingresso anual. As outras
formas de ingresso são detalhadas no item “Formas de acesso ao curso”.
f) Carga horária total (CHT): 3.715 horas
g) Tempo de Integralização Previsto (TI): O tempo de Integralização previsto é de 5 anos/10
semestres.
- Tempo mínimo: nove semestres
- Tempo máximo: vinte semestres
2. Descrição das opções de concepção pedagógica
O curso é organizado em uma seriação recomendada de 10 etapas, formado por um
conjunto de elementos curriculares que partem de uma formação básica, comum a todas as
engenharias, progredindo para a consolidação de conhecimentos já a partir da 4ª etapa,
onde diferentes disciplinas se articulam nos conteúdos específicos ligados à Engenharia de
Energia.
A carga horária total é coerente com a de outras engenharias da universidade. Cabe
esclarecer que o próprio Conselho Nacional de Educação vem se manifestando no sentido
de estabelecer uma carga horária mínima nas engenharias na ordem de 3.600 horas (ver
Parecer CES/CNE 329/2004).
As áreas de especialização podem ser delineadas através das disciplinas eletivas. Os
alunos complementarão sua formação com disciplinas eletivas, escolhidas dentre um
conjunto de disciplinas recomendadas, em doze créditos. As disciplinas eletivas foram
escolhidas dentro de áreas sintonizadas com as necessidades de um mercado de trabalho
atual e globalizado, aproveitando, da melhor forma possível, a oferta existente na própria
Universidade.
O espaço reservado a disciplinas eletivas é suficiente para dar uma formação inicial em
áreas que especializem o conhecimento do aluno, respeitando suas inclinações,
aprimorando sua inserção no mercado de trabalho e sinalizando para possível
prosseguimento de estudos em nível de pós-graduação. Tal proposição não é aleatória,
cumpre a intencionalidade de implantar um currículo com alguns espaços de flexibilidade,
sem encaminhar a uma especialização precoce.
Além do espaço curricular disponibilizado pelas disciplinas eletivas, o aluno também poderá
orientar a formação através de atividades complementares, previstas em seis créditos, a
serem obtidos, preferencialmente, em atividades de iniciação à pesquisa, monitoria,
estágios não curriculares, participação em congressos e participação na apresentação de
trabalhos de conclusão de curso.
2.1. Descrição do perfil de ingressante esperado
O ingresso no Curso de Engenharia de Energia destina-se a pessoas que concluíram o
Ensino Médio ou equivalente, que tenham afinidade com a área de ciências exatas e
engenharia. Enquanto formação escolar almeja-se que os ingressantes possuam uma base
mínima de conhecimentos, de línguas estrangeiras, de raciocínio lógico e matemático.
2.2. Tipos de atividades de ensino-aprendizagem referencial
As seguintes atividades de ensino, definidas conforme a resolução 17/2007 do
CEPE-UFRGS (Capítulo 4, Seção 1, artigo 30), são previstas no curso de Engenharia de
energia: I) Disciplinas; II) Estágios; IV) Trabalho de Conclusão.
A distribuição da carga horária total de 3.715 horas é de 3.270 horas em disciplinas
obrigatórias, 180 horas em disciplinas eletivas, 90 horas atividades complementares, 160
horas em estágio supervisionado e 15 horas relativas ao Trabalho de Conclusão.
2.3. Formas esperadas de desenvolvimento das habilidades e atitudes e da assimilação de
conteúdos para a formação das competências
No Curso de Engenharia de Energia o desenvolvimento de habilidades/atitudes e
assimilação de conteúdos para a formação de competências são viabilizados através do
conjunto de atividades de ensino-aprendizagem previstas: disciplinas obrigatórias e
eletivas, estágios curriculares, trabalho de conclusão de curso, atividades complementares;
além das atividades extraclasse.
Como experiências de aprendizagem são promovidas aulas teórico-práticas, oficinas e
seminários de discussão, aulas práticas em Laboratório, projetos multidisciplinares e visitas
técnicas.
O processo de integração curricular inicia-se com a disciplina de Introdução à Engenharia
de Energia, que tem a função de não só apresentar a habilitação, já na primeira etapa, mas
trabalhar com especificidades que serão demandadas durante o curso, dentre as quais
merece destaque a metodologia científica voltada às necessidades das engenharias.
Destaca-se um novo elemento de integração curricular incluído a partir da segunda etapa,
quando os conteúdos básicos estão em fase de desenvolvimento e sua importância frente
às demandas da parte profissionalizante deve ser ressaltada. Nesse momento, o aluno
passa a fazer as disciplinas de Projeto em Energia, de dois créditos, que terá
prosseguimento até o nono semestre. A disciplina de Projeto em Energia, além de permitir
uma integração dos conhecimentos abordados nas disciplinas do semestre em curso, pode
preparar ou problematizar conteúdos futuros, e permite o desenvolvimento de habilidades e
competências específicas que dão suporte a outras áreas da formação. Tal sistemática visa
trazer ao aluno a possibilidade de aplicação mais imediata de conteúdos que constituem
requisitos de outros de caráter mais profissional, evitando-se não só a perda de interesse
em conteúdos essenciais, mas a sua repetição em disciplinas posteriores. Além da
capacitação técnica, essas disciplinas constituem um espaço de desenvolvimento de
habilidades essenciais ao futuro engenheiro, quais sejam a integração a trabalhos de
equipe, a de autonomia na busca de soluções e novos elementos de conhecimento.
2.4. Concepção da relação ensino – aprendizado
No curso, as atividades de ensino-aprendizagem priorizarão, sempre que possível, o
trabalho prático, a aplicação de conhecimentos e a possibilidade de expor o aluno à
solução concreta de problemas de engenharia. Nelas os conteúdos são apresentados de
forma a estimular o espírito crítico, criatividade e autonomia intelectual dos alunos.
Além disso, os processos de ensino-aprendizagem em cursos universitários seguem a
articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, as atividades de ensino estão
articuladas com: a pesquisa, que incita no aluno a curiosidade pelo desconhecido e o leva a
procurar respostas, a ter iniciativa, a compreender e iniciar a elaboração de suas próprias
ideias e hipóteses; a extensão, através da qual se busca a inserção da universidade na
sociedade e desta na universidade.
2.5. Práticas pedagógicas e métodos de ensino – referenciais
As práticas pedagógicas e os métodos de ensino utilizados em cada disciplina do Curso
são estabelecidos no plano de ensino, que é definido pelo professor responsável e
submetidos à aprovação da COMGRAD da Engenharia de Energia, em conformidade com
a resolução 17/2007 do CEPE-UFRGS. Tais práticas envolvem, de uma forma geral: aulas
expositivas, seminários de discussão de temas pertinentes, trabalhos e projetos realizados
individualmente e em grupo, exercícios, aulas práticas em laboratório, pesquisas e visitas
técnicas.
Nas disciplinas presenciais, os professores podem utilizar até 20% da carga horária em
atividades de ensino à distância. Além disto, é crescente o uso da Plataforma Moodle e da
Sala de Aula Virtual como suporte às disciplinas e outras atividades de ensino.
2.6. Métodos de avaliação do aprendizado referenciais
Através do processo de avaliação, os docentes verificam a aquisição das competências e
habilidades previstas. Os principais instrumentos de avaliação são provas teóricas, provas
práticas, solução de problemas de engenharia, projetos, projetos orientados individuais e
em equipe, além da avaliação da participação e capacidade de desenvolver os temas
abordados.
Os seguintes critérios serão observados nas avaliações:
a) domínio da bibliografia teórica e metodológica;
b) autonomia intelectual;
c) capacidade de diálogo e desenvolvimento de projetos em equipe com integração dos
diferentes temas pertinentes aos projetos de energia;
d) capacidade de comunicação escrita e oral, através de expressão clara, argumentação
lógica e coerente;
e) capacidade de análise e desenvolvimento de solução de problemas;
f) competência técnica.
Os procedimentos de avaliação serão diversificados, periódicos, sistemáticos e elaborados
de modo a contemplar, não só os conhecimentos, competências e habilidades
concernentes à formação profissional, mas também as especificidades dos diferentes tipos
de atividades de ensino.
A avaliação do rendimento dos alunos do Curso de Engenharia de Energia segue as
normas da UFRGS para este fim, especialmente a Resolução nº 17/2007 do
CEPE-UFRGS.
2.7. Princípios e formas do atendimento e da assistência pedagógica ao corpo discente
No âmbito da UFRGS, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) desenvolve diversos
programas e projetos voltados a integrar a comunidade estudantil à vida universitária,
contribuindo para um maior bem-estar dos estudantes e para a melhoria de seu
desempenho acadêmico, com especial atenção àqueles com situação financeira
insuficiente. Neste aspecto, destacam-se: a concessão de benefícios aos estudantes
carentes de recursos socioeconômicos (tais como Bolsa Permanência, Bolsa Treinamento,
Moradia Estudantil e Auxílio Alimentação); a administração dos Restaurantes Universitários
e das Casas de Estudantes e o apoio financeiro a Diretórios e Centros Acadêmicos para a
realização de projetos sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.
Criado em 2006, o Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) é um serviço gratuito voltado
exclusivamente ao atendimento do aluno de graduação e pós-graduação, no tocante à sua
adaptação à universidade, desenvolvimento e planejamento da carreira. O Núcleo oferece
basicamente quatro tipos de serviços: atendimento individual a alunos, oficinas e grupos
com temas específicos, assessoria e capacitação a órgãos e unidades interessados na
temática da adaptação à universidade. No âmbito da Pró-reitoria da Graduação
(PROGRAD), existe o Departamento de Programas Acadêmicos (DPA), a quem compete:
atuar, em conjunto com outros setores, para a melhoria do ensino de graduação, como um
dos mediadores, articuladores, sistematizadores de procedimentos que facilitem a
implementação e sucesso dos Programas Acadêmicos. O DPA coordena os seguintes
programas:
a) Programa de Apoio à Graduação (PAG) – Desenvolvido no âmbito do Programa REUNI,
tem por objetivo a qualificação da graduação, através de três projetos: o PAG 1, o PAG2 e
o PAG3. O PAG1 promove a realização de estudos sobre a retenção e evasão de alunos
em cursos de graduação. O PAG2 visa apoiar os estudantes que necessitam de reforço no
processo ensino-aprendizagem em cálculo, física, química, português, inglês, e produção
de textos acadêmicos e científicos. O PAG3, que começou a ser desenvolvido em 2012,
com o tema: “Inovações Pedagógicas em Disciplinas Presenciais”, em fase de
implementação, busca estimular propostas de inovações pedagógicas que despertem nos
estudantes uma maior motivação em aprender, procurem respeitar o tempo de
aprendizagem dos estudantes, sinalizem alternativas e caminhos para novas formas de
estudo e de ensino, visando ao sucesso acadêmico em disciplinas com elevadas taxas de
reprovação.
b) Programa de Educação Tutorial (PET) – Desenvolvido nas Instituições de Ensino
Superior (IES) do país, o PET é constituído por grupos tutoriais que realizam atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Ele foi criado em 1979 sob a responsabilidade da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, a partir de
1999, sua gestão ficou a cargo da Secretaria de Educação Superior - SESu/MEC – no
âmbito nacional, e da Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD - no âmbito da UFRGS.
c) Mobilidade Acadêmica Nacional (a cargo do DPA) e Internacional (a cargo da Secretaria
de Relações Internacionais, RELINTER) – A UFRGS oferece aos seus estudantes de
graduação a possibilidade de realização ou complementação de seus estudos em outras
IES do País e do exterior. Da mesma forma, possibilita que estudantes de outras IES
desenvolvam atividades de ensino na UFRGS. As modalidades de intercâmbio são as
seguintes: I) Programa Discente Visitante (aluno proveniente de universidades estaduais ou
particulares, nacionais ou internacionais, para estudar na UFRGS); II) Afastamento de
alunos da UFRGS para realização de estudos (pedidos independentes); III) Programa
ANDIFES de Mobilidade (Mobilidade entre Universidades Federais); IV) Programa
SANTANDER/ANDIFES (mobilidade entre Universidades Federais, com Bolsa Santander);
V) Mobilidade de alunos da Medicina: Aluno Visitante MED (IES Estaduais e Particulares),
ou ANDIFES MED (Universidades Federais).
2.8. Princípios e formas do atendimento e da assistência pedagógica e técnica ao corpo
docente
A Universidade compromete-se com aperfeiçoamento pedagógico de seu corpo docente,
através de mecanismos institucionais que possibilitam a contínua formação pedagógica.
Destacam-se o suporte pedagógico e tecnológico às iniciativas de melhoria do processo de
ensino, a valorização das boas práticas educacionais e a forma como encaminha a
progressão funcional da carreira docente, entre outros mecanismos de valorização.
Ao ingressar no corpo docente da UFRGS, todos os professores devem participar do
Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico (PAAP, Resolução 01/1994 do
CEPE-UFRGS), que possibilita a formação continuada, a partir da reflexão de natureza
didático-pedagógica acerca do fazer docente. O PAAP proporciona ao docente a
atualização didática e metodológica, e oferece aos docentes ingressantes a possibilidade
de conhecer a Instituição em seus vários aspectos. O PAAP é realizado pela Pró-Reitoria
de Graduação (PROGRAD), pela Faculdade de Educação (FACED) e pela Secretaria de
Educação a Distância (SEAD).
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGESP) e a SEAD da UFRGS também oferecem
ao seu corpo docente capacitações variadas, destacando-se a Educação à Distância,
Construção de Objetos de Aprendizagem, Oficinas de Vídeos, Acessibilidade e Inclusão,
Informática, entre outras. Além dessas, são promovidas periodicamente pela Pró-Reitoria
de Pesquisa (PROPESQ) capacitações específicas voltadas ao desenvolvimento de
pesquisa científica e à produção acadêmica.
Salienta-se, ainda, o apoio concedido pela Universidade aos professores que desejam
complementar a sua formação acadêmica em universidades, institutos de pesquisa, centros
tecnológicos e de formação profissional, tanto no Brasil como no exterior, por meio de
Programas de Pós-doutorado, participação em missões de estudo e/ou pesquisa, dentre
outras possibilidades. Para tanto, a UFRGS está vinculada aos Programas de Bolsas e
Auxílios para a formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e
tecnológica, da CAPES e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPQ).
2.9. Princípios e formas do atendimento e da assistência pedagógica e técnica ao corpo
técnico-administrativo
A UFRGS possui um programa de estruturação do plano de formação específica e geral,
incluída a educação formal, para capacitação dos técnicos-administrativos, através, por
exemplo, das seguintes capacitações: Gestão Ambiental, Tratamento de Resíduos,
Informática, Comunicação, Inclusão e Acessibilidade, Línguas Estrangeiras e Libras,
Patrimônio Cultural.
O PDI 2011-2015 avança no sentido de potencializar a força de trabalho já existente. Para
tanto, traz como meta a instituição de uma política que permita a capacitação dos
servidores técnico-administrativos a partir de um levantamento das necessidades e
prioridades de unidades e órgãos e com o estabelecimento de critérios para análise de
mérito quanto à caracterização do interesse institucional das ações de capacitação. Ainda
no sentido do aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo e de seus serviços, está
prevista a instituição de um programa permanente de formação de gestores para todos os
servidores técnico-administrativos, visando à preparação e à qualificação para o exercício
de atividades de gestão acadêmico-administrativa, nos termos da Política Nacional de
Desenvolvimento de Pessoas.
2.10. Requisitos e diretrizes de utilização de espaços físicos
As salas de aula e os Laboratórios didáticos do Curso de Engenharia de Energia são
compartilhados com outros cursos da Universidade e são disponibilizadas pelas unidades
acadêmicas que promovem as disciplinas que integram o currículo. Grande parte das
disciplinas é alocada nas salas de aulas e laboratórios de ensino da Escola de Engenharia,
principalmente nos prédios do Departamento de Engenharia Mecânica e do Departamento
de Engenharia Elétrica, no Campus Centro.
O espaço físico de uso exclusivo da Escola de Engenharia está distribuído em diversas
salas de aula, de apoio administrativo, de coordenação, de reuniões, auditórios,
laboratórios, de grupos e núcleos de pesquisa, salas de professores, salas de
Pós-Graduações, sanitários, Biblioteca, laboratório de Informática.
3. Tipo de atividades
O curso estrutura-se a partir das atividades de ensino agrupadas em disciplinas
obrigatórias, disciplinas eletivas, atividades complementares, estágio supervisionado
obrigatório e não obrigatório e trabalho de conclusão de curso. Além delas, as atividades
extra-classe incentivadas.
Para melhorar o aprendizado nas disciplinas do básico e integrá-las com as do
profissionalizante o currículo desenvolve atividades de aprendizado para que o aluno,
desde suas primeiras etapas do curso, mantenha contato com problemas reais do seu
universo profissional, fomentando seu interesse e curiosidade nessas matérias
fundamentais. O processo de integração curricular inicia-se com a disciplina de Introdução
à Engenharia de Energia, que tem a função de apresentar a habilitação profissional de
Engenheiro de Energia, trabalhar com especificidades que serão demandadas durante o
curso, dentre as quais merece destaque a metodologia científica voltada às necessidades
das engenharias e apresentar a estrutura da Universidade.
O novo elemento de integração curricular vai ser incluído a partir da segunda até a nona
etapa, com uma sequencia de 8 disciplinas encadeadas de Projeto em Energia, sempre de
2 créditos cada. As atividades desenvolvidas nessas disciplinas permitem ligar os diferentes
conteúdos do semestre em andamento, além de preparar ou
problematizar conteúdos futuros. Elas favorecem o desenvolvimento de habilidades e
competências específicas que dão suporte a outras áreas da formação. Os Projetos em
Energia preparam o aluno para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, que é
fechamento da formação profissional.
O currículo busca garantir uma formação suficientemente abrangente para reduzir a
vulnerabilidade do egresso do curso às inevitáveis mudanças que ocorrem em um mercado
tão dinâmico como o da Engenharia de Energia. Aliado à abrangência dos conteúdos
cobertos pela matriz curricular, serão estimuladas atividades aplicadas no âmbito das
disciplinas desde o início do curso, possibilitando um relacionamento com as demandas
profissionais, em graus progressivos de responsabilidade. Essas atividades se inserem nos
programas de iniciação científica, práticas de laboratório, no incentivo à participação em
atividades de extensão (MiniBaja, Aerodesign, Museu do Motor, Maratona da Economia,
etc.) e nas disciplinas de projeto desenvolvidas, com temáticas diversificadas, do segundo
ao nono semestre. A integração de fundamentos e aplicação reforçam a aprendizagem e
progressivamente a independência do estudante, alcançando o desenvolvimento de
habilidades essenciais ao perfil desejado para o engenheiro.
Outra característica importante do currículo é que as disciplinas de cunho profissionalizante
misturam-se às básicas, tão logo possível, buscando o contato do aluno com a profissão
escolhida desde o inicio dos seus estudos.
3.1. Disciplinas
a) Disciplinas Obrigatórias
O Curso de Engenharia de Energia prevê uma formação básica, constituída por disciplinas
obrigatórias que correspondem a 218 créditos (3270 horas de ensino), distribuídas nas dez
etapas do curso.
b) Disciplinas Eletivas
As disciplinas de livre escolha dos alunos correspondem a 12 créditos (180 horas). Estas
disciplinas são disponibilizadas de tal forma que o aluno pode definir uma área de maior
concentração.
3.2. Créditos Complementares
A Comissão de Graduação do curso de Engenharia de Energia, respeitando a legislação
vigente (Resoluções CEPE 24/2006, 50/2009 e 20/2010) no uso de suas atribuições
regimentais, regulamentou e estabeleceu critérios para a pontuação de atividades
complementares. O total de créditos atribuídos às atividades complementares do curso é de
06 créditos Está previsto o aproveitamento dos conhecimentos adquiridos pelo discente
regularmente matriculado, através de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à
distância, na forma de atividades complementares, tais como: participação em eventos
científicos, em projetos de extensão universitária, em atividades de iniciação científica e
monitoria; bolsa de educação à distância; representação discente junto aos órgãos da
Universidade; disciplinas eletivas excedentes ao número de créditos eletivos exigidos no
curso; disciplinas adicionais; estágios não obrigatórios; publicação de
artigo em período classificados pelo Qualis; apresentação de trabalho em evento relevante
relacionado à área de Engenharia de Energia.
3.3 Estágios
a) Estágio Supervisionado Obrigatório
O Estágio Obrigatório, em conformidade com a Lei Federal 11.788/2008, é uma atividade
curricular de ensino e obrigatória para os alunos que almejam o título de Bacharel em
Engenharia de Energia. Seu objetivo é de que o aluno obtenha experiências aplicadas de
atuação conjunta com outros profissionais em instituições públicas e/ou privadas.
O estágio supervisionado obrigatório tem carga horária mínima de 160 horas. O aluno
escolherá o local de estágio, dependendo da oferta de vagas. Semestralmente, será
designado um professor para orientar a atividade de Estágio, devendo este organizar e
aprovar o encaminhamento do aluno para a instituição escolhida, acompanhar as atividades
de estágio, avaliar o relatório final, aferir o desempenho do aluno, atribuindo o conceito final
na atividade.
b) Estágios Supervisionados Não Obrigatórios
Os estágios não obrigatórios foram regulamentados pela Lei Federal nº11.788 de 25 de
setembro de 2008. A partir daí, a Universidade passou a firmar convênios com instituições
que proporcionam aos alunos o desenvolvimento de atividades afins com o Curso de
Engenharia de Energia.
Os Estágios Não Obrigatórios estão previstos na Resolução 29/2009 do CEPE-UFRGS,
detalhada na seção "Estágio Curricular".
3.4 Trabalho de Conclusão de Curso
A aprovação no Curso e a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de Energia exige
a realização de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado no décimo semestre
(Atividade de Ensino “Trabalho de Conclusão de Curso”, tendo como resultado o
desenvolvimento do Projeto de TCC). com entrega e defesa do TCC perante Banca
Examinadora em sessão pública.
O trabalho será desenvolvido em tema escolhido pelo aluno, dentre as áreas de
conhecimento do curso, sob a orientação deum professor orientador. O Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) representa um estudo sobre tema pertinente ao campo de
abrangência da carreira escolhida, aproveitando-se o referencial teórico-analítico e
metodológico desenvolvido ao longo do Curso. Ele demonstra o conhecimento do aluno
acerca da temática proposta, através de pesquisa e análise, exame de fontes bibliográficas
e documentais, análise de resultados e indicação de conclusões próprias. O TCC deverá
estar de acordo com as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
3.5 Outras atividades extraclasse
Ao conjunto de atividades de ensino acima descrito, acrescenta-se uma gama de atividades
acadêmicas extraclasse, para as quais será incentivada e acompanhada a participação dos
alunos do Curso de Engenharia de Energia. Destacam-se os programas de iniciação
científica e monitoria acadêmica; novos programas de estímulo à pesquisa científica (como
o “Programa Jovens Talentos para a Ciência” - CAPES/CNPQ, de 2012); programas de
mobilidade acadêmica e intercâmbio, como o Ciência sem Fronteiras (CNPQ/CAPES) e
mobilidades estabelecidas pela Mobilidade da Escola de |Engenharia; programa de apoio à
graduação (PAG); ações de extensão; salões de pesquisa, ensino e extensão; apoio à
organização das Semanas Acadêmicas e outros eventos científicos e culturais; apoio à
representação e articulação discente em instâncias e fóruns internos ou nacionais
4. Existência de condicionantes de fluxo no curso
A partir da segunda etapa do curso, a efetivação de matrícula em disciplinas requer a
aprovação prévia em disciplinas das etapas anteriores na forma de pré-requisitos de fluxo
ou de completude do curso expressos em uma determinada quantidade de créditos.
Perfil do Egresso
1. Descrição do profissional que se pretende formar
O Curso de Engenharia de Energia vai formar profissionais com formação interdiscplinar
englobando conhecimentos de Engenharia Mecânica, Elétrica, Química e de Produção em
temas relevantes para a área de energia.
2. Saberes, capacidades e comportamentos
O engenheiro formado deverá ter forte base científica e profissional, bem como
conhecimentos técnicos em diversas áreas de engenharia, notadamente mecânica, elétrica,
e produção. A sua formação técnico-científica e profissional deverá ser ampla e geral, de
forma a capacitá-lo a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando suas diferentes
dimensões sociais. O curso ora proposto busca formar engenheiros para ocupar posições
de destaque no cenário energético, com capacidade para:
a) trabalhar em equipes multidisciplinares, possuindo larga base científica e capacidade de
comunicação;
b) gerir seu próprio fluxo de informações: auto-reciclável, que aprendeu a aprender;
c) criar, projetar e gerir intervenções tecnológicas: um solucionador de problemas de base
tecnológica;
d) empreender: construir seu futuro, procurar seu nicho de trabalho, conviver com o risco,
enfrentar desafios;
f) atuar como transformadores sociais visando o bem estar social;
g) avaliar os impactos sociais e ambientais de suas intervenções, reagindo eticamente.
O aluno egresso da Engenharia de Energia deverá ter competência para atuar em ensino,
pesquisa e prestação de serviços, estando habilitado para exercer atividades,
presumivelmente, nos seguintes tipos de instituição:
a) departamentos de engenharia em empresas de energia;
b) unidades de gestão da política de equipamentos energia nos órgãos governamentais da
política energética, tais como as Secretarias de Energia Estaduais e Municipais;
c) centros de pesquisa e desenvolvimento de instituições públicas ou privadas;
d) empresas de dimensionamento e instalação de sistemas de energias alternativas;
e) fábricas de equipamentos e componentes para a conversão de energia convencional e
alternativa;
f) universidades e centros de pesquisas;
g) empresas (ou departamentos) de auditoria energética buscando o uso racional da
energia.
Dentre as habilidades a serem desenvolvidas pelo Engenheiro de Energia destacam-se: a
capacidade de especificar equipamentos e sistemas da área de energia, analisar a
adequação de equipamentos e sistemas para o fim proposto, realizar planejamento
energético em diferentes níveis de complexidade, tomar decisões baseadas em
ferramentas apropriadas, ter visão ampla, sistêmica e abrangente da área de energia, estar
voltado à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e buscar a sustentabilidade econômica,
social e ambiental em seus projetos e atividades. podendo sua intervenção acontecer nos
seguintes níveis:
a) análise e projeto de sistemas de energia nos setores industrial, comercial e de serviços;
b) especificação de componentes e dispositivos para sistemas de enegia;
c) modernização, otimização operacional e manutenção de unidades de conversão de
energia;
d) formação de recursos humanos em indústrias e instituições de ensino;
e) gestão de projetos e recursos humanos;
f) avaliação de viabilidade econômica e ambiental;
g) desenvolvimento e adaptação de tecnologias para automação industrial;
h) pesquisa científica e tecnológica.
3. Forma de atuação
Os profissionais egressos do curso proposto na UFRGS terão perfil profissional adequado
para atuar em empresas de geração (conversão), transmissão, distribuição e uso de
energia, empresas de engenharia, em instituições governamentais, em centros de pesquisa
e outras instituições dos diversos setores econômicos. Eles terão competência para projetar
equipamentos de conversão de energia, atuar na gestão de sistemas energéticos, trabalhar
sobre a prospecção de alternativas energéticas e no planejamento energético.
4. Justificação do perfil desejado para o egresso
A utilização intensiva de energia representa um dos maiores desafios para as sociedades
modernas, dado o grande impacto da matriz energética na sustentabilidade do modelo
econômico de cada país. Assim, existe uma demanda crescente por engenheiros
habilitados para atuar em problemas relacionados à geração e uso da energia incluindo a
avaliação dos impactos sociais e ambientais de cada opção.
5. Oportunidades e Necessidades
a) perspectivas de aumento do consumo de energia
b) escassez progressiva dos combustíveis fósseis
c) impactos ao equilíbrio do meio ambiente gerados por atividades humanas ligadas ao uso
de energia
d) necessidade de uso racional dos recursos energéticos
e) aproveitamento das fontes disponíveis em cada região
f) desenvolvimento de tecnologia para uso de fontes alternativas de energia
6. Competências disponíveis na IES
Os Departamentos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Química e
Engenharia de Produção da UFRGS possuem as competências necessárias para a
formação do profisional desejado. Dentre as competências presentes nesses
departamentos podemos citar:
3.04.00.00-7 Engenharia Elétrica
3.04.04.00-2 Sistemas Elétricos de Potência
3.04.04.01-0 Geração de Energia Elétrica
3.04.04.02-9 Transmissão da Energia Elétrica, Distribuição da Energia Elétrica
3.04.04.03-7 Conversão e Retificação da Energia Elétrica
3.04.04.05-3 Máquinas Elétricas e Dispositivos de Potência
3.05.00.00-1 Engenharia Mecânica
3.05.01.00-8 Fenômenos de Transporte
3.05.02.00-4 Engenharia Térmica
3.05.02.01-2 Termodinâmica
3.05.02.03-9 Aproveitamento da Energia
3.06.00.00-6 Engenharia Química
3.06.03.01-3 Balanços Globais de Matéria e Energia
3.06.03.06-4 Carvão
3.06.03.16-1 Petróleo e Petroquímica
3.08.00.00-5 Engenharia de Produção
3.08.01.00-1 Gerência de Produção
3.08.01.01-0 Planejamento de Instalações Industriais
3.08.01.02-8 Planejamento, Projeto e Controle de Sistemas de Produção
3.08.01.03-6 Higiene e Segurança do Trabalho
3.08.01.04-4 Suprimentos
3.08.01.05-2 Garantia de Controle de Qualidade
3.08.04.01-9 Estudo de Mercado
Forma de Acesso ao Curso
São duas as formas de acesso ao Curso de Engenharia de Energia, a seguir detalhadas.
1. Anualmente por Concurso Vestibular (CV)
Estão previstas 30 vagas para os aprovados em CV, no início de cada ano. Pesos
atribuídos às provas específicas do Vestibular:
Biologia – peso 1
História – peso 1
Literatura de Língua Portuguesa – peso 1
Língua Estrangeira – peso 1
Geografia – peso 1
Química – peso 2
Física – peso 2
Matemática – peso 3
Língua Portuguesa – peso 3
Redação – peso 3
A política de cotas está instituída pela Decisão Nº 268/2012 do CONSUN, prevendo que do
total das vagas em cada curso de graduação da UFRGS, será garantido 30% (trinta por
cento) para o Programa de Ações Afirmativas.
2. Semestralmente através de processo seletivo extravestibular para reposição de vagas
liberadas por evasão
Aparecem discriminadas na Resolução 09/2003 do CEPE-UFRGS (em seu Anexo 24), as
formas de ingresso extravestibular, quais sejam: a readmissão por abandono, a
transferência interna, a transferência voluntária, o ingresso de diplomado e a transferência
compulsória, bem como o ingresso dos discentes por convênio ou ordem judicial.
O número de vagas varia em cada ano ou semestre, cabendo à COMGRAD, se houver
vagas, escolher as modalidades de ingresso e os critérios de seleção, dentre os previstos
nos atos normativos da UFRGS.
Relativamente à transferência interna e ao ingresso de diplomado, o Curso de Engenharia
de Energia segue as normas estabelecidas pela Resolução 13/2007 (em seu Anexo 32), a
seguir citada:
“Art. 1° - O Ingresso Extravestibular, nas modalidades Transferência Interna por Recalculo
de Média do Vestibular e Ingresso de Diplomado, será realizado sempre para ingresso no
primeiro semestre letivo de cada ano, em data estabelecida no Calendário Acadêmico.
Parágrafo único - Em casos excepcionais, mediante solicitação da respectiva COMGRAD e
aprovação da Câmara de Graduação, cursos poderão ser autorizados a oferecer as
modalidades previstas no caput também para ingresso no segundo semestre letivo de cada
ano.
Art. 2° - O Ingresso Extravestibular na modalidade de Transferência Interna por Processo
Seletivo Unificado e Transferência Voluntária por Processo Seletivo Unificado será
realizado sempre para ingresso no segundo semestre letivo de cada ano, em data
estabelecida no Calendário Acadêmico. [...]
Art. 3° - O Ingresso Extravestibular, na modalidade de Readmissão por Abandono, será
realizado semestralmente, em data estabelecida no Calendário Acadêmico.
Art. 4° - O número de vagas oferecidas, assim como as condições e os critérios para o
Ingresso Extravestibular de cada curso da UFRGS, serão divulgados semestralmente,
através de um Edital de Ingresso Extravestibular.
Art. 5° - O Edital de Ingresso Extravestibular deverá prever, no ano de 2007, a utilização de
no mínimo 65% das vagas disponíveis de cada curso, acrescentando-se 10 pontos
percentuais a esse em cada ano subsequente, até se atingir a totalidade das vagas
disponíveis.
Seção l - TRANSFERÊNCIA INTERNA ATRAVÉS DO CRITÉRIO DE RECALCULO DA
MÉDIA DO CONCURSO VESTIBULAR
Art. 6° - Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter obtido, no concurso
Vestibular (CV) que o habilitou ao curso em que está matriculado ou com matrícula
trancada, média igual ou superior à do aluno que ingressou com a menor média no curso
pretendido pelo candidato, naquele mesmo ano. A média será recalculada tendo como
base os pesos das provas do curso pleiteado.
Seção II - INGRESSO DE DIPLOMADO
Art. 11 - Para participar do processo seletivo, o candidato deve ser portador de diploma de
curso superior de graduação brasileiro, reconhecido pelo MEC, ou de curso superior de
graduação estrangeiro, devidamente revalidado, na forma da lei.
Art. 12 - A respectiva COMGRAD poderá adotar um ou mais dentre os seguintes critérios
de seleção:
I - Análise de Curriculum Vitae que obrigatoriamente deverá incluir histórico escolar do
curso em que se diplomou, com critérios estabelecidos pela COMGRAD e que devem estar
disponíveis aos candidatos a partir do início das inscrições.
II - Aprovação em Prova Específica; somente para os candidatos aos Cursos de Teatro,
Artes Visuais e Música.
III - Aprovação em Prova Escrita e/ou Prática; o programa e os critérios de aprovação para
a prova devem estar disponíveis aos candidatos a partir do início das inscrições.
IV - Entrevista cumprindo roteiro comum a todos os candidatos, não podendo ser este o
único critério escolhido pela COMGRAD e nem ter peso maior do que 30% do resultado
final.
Parágrafo único - Os pesos de cada critério escolhido devem estar disponíveis aos
candidatos a partir do início das inscrições.”
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
1. Avaliação da instituição
A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) que
é responsável pela coordenação e pela articulação das diversas ações de avaliação
desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas. Cada unidade
tem um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão assessor do Conselho da
Unidade. As atribuições da CPA e dos NAUs são definidas no Regimento da Comissão
Própria de Avaliação – CPA da UFRGS (Decisão nº 184/2009 do Conselho Universitário).
O Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU) da Escola de Engenharia é composto por 5
representantes docentes, de diferentes departamentos da unidade, e 2 representantes dos
servidores técnico-administrativos, sendo coordenado por uma Engenheira de Produção,
lotada na unidade, que tem funções executivas. Essa constituição foi definida a partir de
2011, quando o NAU sofreu uma reestruturação para que, além de cumprir mais
adequadamente as atribuições definidas no Regimento da CPA, se tornasse um órgão mais
atuante, na avaliação de desempenho e no planejamento estratégico da unidade,
realizando pesquisas, coletando e monitorando dados e apresentando informações enxutas
para retroalimentação do planejamento estratégico.
Entre as ações realizadas, desde então, cabem destacar:
a) análise crítica e reorganização da estrutura do planejamento estratégico da unidade, em
termos de: objetivos, metas e indicadores;
b) levantamento da execução do Plano de Ação da Unidade bem como identificação dos
gargalos daquelas ações que foram parcialmente executadas e causas das não
executadas;
c) obtenção de indicadores do planejamento estratégico da unidade.
A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação, em
1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB,
desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo
Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da
Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no
ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade
Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência sem
Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um
movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se,
atualmente, no 9º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser
regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e
ampliando-o com as concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a
avaliação das atividades curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da
UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de
cada semestre letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem
uma autoavaliação. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série
histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de
diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso, cursos por departamento e
geral da Instituição. Também, faz parte da concepção de avaliação, o portal do Egresso da
UFRGS.
2. Avaliação interna do desenvolvimento do Curso de Engenharia de Energia
O sistema de avaliação do curso de Engenharia de Energia terá como objetivo acompanhar
a sua implementação, avaliando a consolidação dos itens propostos no projeto pedagógico,
em consonância com as Normas Básicas da Graduação da UFRGS e o controle e registro
das atividades acadêmicas (especialmente as Resoluções 17/2007 e 19/2011 do
CEPE/UFRGS).
Para a realização do processo permanente de avaliação, o curso possui, quanto à sua
organização:
a) internamente, uma Comissão de Graduação (COMGRAD-Energia), com a coordenação
do curso e suas representações. Neste nível, são resolvidas questões de caráter interno ao
andamento do curso.
b) para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação dirige-se
diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade da Escola de Engenharia da UFRGS.
c) dessa instância, questões de reconhecimento interno passam pela Câmara de
Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Universidade (CEPE/UFRGS).
d) questões relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas pelo Departamento de
Consultoria em Registro Discente (DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte
tecnológico são encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as
concernentes ao ENADE e solicitação de Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento
de Cursos competem à Secretaria de Avaliação Institucional (SAI).
As atribuições das instâncias universitárias acima citadas constam no Regimento Geral da
Universidade. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia de Energia,
mediante reuniões semestrais, auxilia a Comissão de Graduação no cumprimento dos
objetivos propostos, visando a promoção de sua qualidade. Conforme o artigo 2º da
Resolução 22/2012 do CEPE-UFRGS, que aprova as diretrizes para o funcionamento dos
Núcleos Estruturantes dos Cursos de Graduação, são suas atribuições:
a) acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, tendo em vista a
preservação de sua atualidade, em face das demandas e possibilidades do campo de
atuação profissional e da sociedade, em sentido amplo;
b) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as
Diretrizes Curriculares Nacionais, quando houver, bem como a necessidade de promoção
do desenvolvimento de competências, visando à adequada intervenção social do
profissional em seu campo de atuação;
c) zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as
políticas e estratégias necessárias a sua efetivação;
d) indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a pesquisa e a
pós-graduação, considerando as demandas específicas do curso e de cada área do
conhecimento.
O NDE do Curso de Engenharia de Energia foi criado através da Resolução 10/2012 do
Conselho da Escola de Engenharia, em 20 de agosto de 2012 e homologada pela Decisão
No. 196/2012 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 02/10/2012.
A avaliação sistemática do funcionamento do Curso de Engenharia de Energia também se
dará através de reuniões periódicas entre a COMGRAD e os professores do curso; bem
como de reuniões entre a Coordenação do Curso, os representantes discentes e demais
estudantes.
Quanto ao desempenho discente, os professores do Curso acompanharão o
desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão. Caberá a eles, além da realização das tarefas regulares de docência e avaliação,
orientarem os alunos em suas atividades interdisciplinares, extracurriculares, de estágio e
no trabalho de conclusão de curso. Além disto, a COMGRAD fará o acompanhamento e o
aconselhamento aos discentes com desempenho acadêmico
insuficiente.
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
As metodologias de ensino utilizadas pelos professores do curso de Engenharia de Energia
estimulam o trabalho em grupo. São utilizados como métodos de ensino a prática em
laboratórios, seminários, palestras, discussões em aula, trabalhos em classe e extra-classe
e visitas a empresas. Os conteúdos profissionais do curso foram agrupados em uma
estrutura inter-relacionada de áreas que agrupam conteúdos afins.
O curso está estruturado de forma que as Atividades Complementares, Estágio e as
disciplinas de Projetos em Energia e Trabalho de Conclusão concentrem as práticas
interdisciplinares por meio da utilização e aplicação dos conteúdos das várias áreas de
conhecimento aplicadas em empresas, instituições técnicas e de pesquisa, junto aos
laboratórios dos departamentos de Engenharia envolvidos com o Curso.
1. Práticas pedagógicas utilizadas nos componentes curriculares do curso
As práticas pedagógicas utilizadas no Curso são apresentadas a seguir:
- apresentação das atividades e das suas tarefas aos estudantes;
- aplicação de recursos na modalidade virtual/presencial, a exemplo dos recursos
audiovisuais;
- exposição posicionada do professor;
- exposição dos problemas de Engenharia proposta pelo professor;
- confrontação entre professor e aluno;
- análise de material bibliográfico;
- observação direta de fenômenos;
- exposição dialogada;
- trabalho em grupo;
- realização de seminários;
- realização de experimentação;
- realização de debates;
- realização de estudos de casos;
- participação e realização de competições.
2. Práticas avaliativas utilizadas nos componentes curriculares do curso
As práticas avaliativas utilizadas no Curso são apresentadas a seguir:
- prova oral;
- prova escrita com questões objetivas;
- prova escrita com questões dissertativas;
- monografia individual apresentada ou não em público;
- monografia de grupo apresentada ou não em público;
- trabalho de expressão audiovisual individual apresentado ou não em público;
- trabalho de expressão audiovisual de grupo apresentado ou não em público.
3. Atos normativos da IES a respeito da avaliação da aprendizagem
A Resolução nº 17/2007 do CEPE/UFRGS que define as normas básicas da graduação,
define na Seção III as diretrizes para avaliação do desempenho acadêmico, através do:
"Art. 33 – A aprovação em atividade de ensino dependerá do resultado das avaliações
efetuadas ao longo de seu período de realização, na forma prevista no Plano de Ensino,
sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento
Geral da Universidade.
§1º – São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a
aproveitamento Ótimo, Bom e Regular.
§2º – São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por desempenho
acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de freqüência em mais de 25% (vinte e
cinco por cento) da carga horária prevista para a atividade de ensino no seu Plano de
Ensino. Adicionalmente, a Resolução nº 17/2007 do CEPE/UFRGS define na Seção IV as
diretrizes para recuperação do conceito das atividades de ensino, na Seção V o relativo ao
lançamento do conceito final, e na Seção VI procedimentos para eventuais revisões de
conceito."
Trabalho de Conclusão do Curso
1. Preparação do TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – tem um professor responsável ou regente,
independente orientador do trabalho individual. São de responsabilidade desse professor
regente zelar pelo correto encaminhamento dos alunos nessa atividade, certificar-se de que
os alunos estão legal e academicamente assistidos nessa atividade e assegurar os apoios
pertinentes à execução dos trabalhos, do ponto de vista institucional e de infraestrutura.
O TCC é colocado no último ano da matriz curricular do Curso, mas é preparado
praticamente desde o 1º semestre de ingresso dos alunos. A estrutura de Projetos em
Energia garante um desenvolvimento e preparação preliminar do TCC, particular do curso
de Engenharia de Energia. Logo após cursarem a disciplina de Introdução à Engenharia de
Energia, os alunos percorrem uma sequência de 8 disciplinas seriadas, denominadas de
Projetos em Energia, para finalmente efetuarem a matrícula em TCC. Os pré-requisitos são,
portanto, aqueles da sequencia descrita anteriormente e iniciada na Introdução à
Engenharia de Energia.
O manuscrito do TCC seque as normas ABNT de redação para artigos técnicos, que
abrangem todos os detalhes de redação das chamadas etapas de pré-texto, texto e
pós-texto. Os conteúdos previstos no pré-texto são bastante claros na norma, ficando os
dois itens restantes sujeitos ao regramento interno da COMGRAD Energia.
O texto propriamente dito, iniciado pela Introdução e finalizado na Conclusão, atende os
seguintes tópicos, usuais às redações técnicas:
a) Introdução
Apresentação da motivação e justificativa do tema, seguido do objetivo do trabalho
b) Revisão bibliográfica
Consiste no levantamento da literatura relevante existente na área, que serve de base ao
trabalho. A revisão tem como objetivo localizar o trabalho do autor em relação ao
conhecimento existente da área específica. A revisão não deve ser apenas um resumo de
outros trabalhos, pois deve incluir a contribuição do autor demonstrando que os trabalhos
foram examinados e criticados objetivamente. Deve ser feito a partir dos artigos e do
material coletado em geral, adaptar os abstracts (o quê, como, resultados) e salientar sua
relação com o trabalho proposto. Esse capítulo não tem conclusão parcial
c) Fundamentos
Cada problema tratado traz um modelo de análise, de qualquer natureza. Esse modelo
envolve equacionamentos e procedimentos, e a fundamentação é onde se declaram quais
foram esses modelos e seu equacionamento. Trata-se, portanto de mostrar qual o
ferramental que será usado para construir o trabalho. A fundamentação não é uma revisão,
tampouco deve ser didática e traz apenas o necessário para entender o que virá nos
próximos capítulos. Esse capítulo também não tem conclusão parcial
d) Apresentação do problema e de sua metodologia
Aqui se inicia o trabalho de fato. Em função das particularidades de cada projeto ou
assunto, o autor deve conduzir o leitor para o seu problema, com uma descrição suficiente
para passar o entendimento do conjunto. Após essa apresentação, no sentido do mais
geral para o mais particular, as diferentes escolhas feitas, as opções de equipamentos ou
de formas de operação, etc. Após o detalhamento do problema, faz-se a descrição da
metodologia empregada.
Para projetos ou análises de casos deve-se apresentar de forma ordenada quais os passos
escolhidos para tratar o problema. Isso implica em separar ou identificar o problema e
retirá-lo do universo maior, montando um domínio de solução. Para problemas
experimentais, deve-se apresentar a descrição da bancada de ensaios ou o sistema
estudado, os métodos de medição empregados, a forma de aquisição de dados, etc. Nesse
caso, a análise de incertezas é recomendada.
Esse capítulo pode apresentar uma conclusão parcial, onde se faz um resumo dos pontos
mais importantes dessa seção, e opcionalmente uma crítica. Quando a solução do
problema emprega equações, formulações ou ainda cálculo com o auxílio de programas de
simulação, deve-se apresentar o procedimento empregado, os programas escolhidos, as
seqüências de cálculo desenvolvidas, etc.
f) Resultados e análises
Parte central do trabalho, ele apresenta os resultados seguidos obrigatoriamente pela sua
análise. As figuras e tabelas devem sempre ser nominadas antes de aparecerem no texto e
imediatamente comentadas. Esse capítulo permite a elaboração de uma conclusão parcial
importante, que servirá de base para a construção da conclusão.
g) Conclusão
Nele o aluno deverá declarar que os resultados apresentados estão coerentes ou que de
alguma forma não sejam satisfatórios, em relação ao objetivo proposto.
O capítulo deve resgatar os resultados comentados, ligar as conclusões com os dados e
equacionamento previsto nos capítulos anteriores. Seu término deve prever o seguimento
do trabalho, com conclusões para trabalhos futuros,
2. Descrição das práticas avaliativas utilizadas na avaliação do TCC
O TCC é um conjunto de atividades que devem ser avaliadas para a composição do
conceito final. O manuscrito é uma parte importante, e é um requisito indispensável para a
avaliação, porém não é o único. A avaliação passa basicamente por:
a) Conteúdo
É avaliada a originalidade, a profundidade do trabalho realizado, o encaminhamento
metodológico e a habilidade de conduzir um trabalho completo de forma independente.
b) Capacidade de expressão técnica escrita (manuscrito)
São avaliados os itens de clareza, organização, concisão e seguimento das normas de
escrita.
c) Capacidade de expressão oral (apresentação oral)
É avaliada a exposição oral, capacidade de comunicação para a audiência, qualidade do
material e recursos de projeção da mídia escolhida.
3. Descrição dos atos normativos a respeito dos TCC
As Diretrizes Nacionais tornam obrigatório o trabalho final de curso, sendo uma atividade de
síntese e integração de conhecimento. Na UFRGS inexistem atos normativos relacionados
aos Trabalhos de Conclusão de Curso de Bacharelados, com exceção das Licenciaturas
(Resolução 04/2004).
A Proposta de Criação do curso de Engenharia de Energia da UFRGS (Processo
23078.013402/08-70 de 19/06/2008) prevê a confecção de Trabalho de Conclusão de
Curso na última etapa do curso, culminando com apresentação em banca, nos moldes hoje
já realizados pela Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. O aluno deverá contar com
uma hora semanal de orientação individual de docente do curso – ou, excepcionalmente,
de outro curso, a critério da COMGRAD. O regulamento do TCC deverá prever que o
número de orientados por docente seja limitado a seis alunos a cada semestre.
Estágio Curricular
1. Descrição do modo de realização do estágio curricular pelo estudante
O curso prevê a realização de dois tipos de estágios supervisionados com o objetivo de
permitir ao aluno que defina seu perfil particular de formação e tenha os elementos
necessários para o direcionamento da sua carreira profissional: o estágio obrigatório e o
estágio não-obrigatório
a) Estágio Supervisionado Obrigatório
Esse estágio corresponde a uma carga horária mínima de 160 horas e fica disponível para
o aluno após a obtenção por parte do aluno de 190 créditos obrigatórios do currículo do
curso. Dessa forma, pretende-se garantir que seja realizado apenas após ter sido
consolidada a formação, que define o perfil básico dos egressos do curso.
Seu objetivo principal é proporcionar aos alunos a visão tecnológica em ambiente
empresarial, não reprodutível na Universidade. A importância que é dada a essa
experiência reflete-se na sua previsão de realização no último semestre do Curso,
compartilhado com poucas disciplinas. Em função disso, o aluno fica mais livre inclusive
para deslocar-se pra fora da cidade, região ou país.
Isso abre enormemente as possibilidades dos alunos usarem o estágio obrigatório como
uma experiência enriquecedora num sentido bem mais amplo que o estritamente técnico,
incorporando na sua formação um período de vida com alto grau de independência e de
trocas culturais, aspectos que podem ser decisivos na sua atuação profissional futura.
b) Estágio Supervisionado Não-Obrigatório
Esse tipo de atividade, que deve ser realizada sob a orientação de um professor da UFRGS
e sob a supervisão de um profissional habilitado no local de estágio, é vista como uma
complementação importante da formação acadêmica dos alunos, e como uma experiência
valorizada para inserção do futuro profissional no mercado de trabalho. No entanto, a
autorização para realização de estágios não obrigatórios, que é concedida pelo
Coordenador da Comissão de Graduação, somente será dada se o Plano de Atividades
estiver de acordo com o perfil de formação definido no PPC do curso e se a realização do
estágio não comprometer o desempenho acadêmico do aluno.
Para realização de estágios não obrigatórios, o aluno, depois de ser selecionado para uma
vaga oferecida por Instituição devidamente credenciada junto à UFRGS, deve definir um
Professor Orientador e encaminhar à Coordenação da COMGRAD Engenharia de Energia
o pedido de autorização. Esse pedido deve ser feito por formulário padronizado pela
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, que necessariamente, além de incluir o Plano de
Atividades, deve conter a identificação do aluno, do local de estágio, do supervisor local e
do professor orientador.
Os estágios não obrigatórios podem ser utilizados, a pedido do aluno e mediante avaliação
da Comissão de Graduação, para a obtenção de créditos complementares, necessários à
integralização curricular do curso, respeitadas às Resoluções do Conselho de Pesquisa,
Ensino e Extensão da UFRGS e da COMGRAD Engenharia de Energia.
Os Estágios Não Obrigatórios estão previstos na Resolução 29/2009 do CEPE-UFRGS,
conforme segue.
“Art. 1º - A presente Regulamentação fixa as diretrizes e normas básicas para os Estágios
Não Obrigatórios, destinados a estudantes regularmente matriculados na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, no ensino de graduação, doravante denominados
Estagiários.
Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, que deve
ser prevista no projeto pedagógico do curso.
§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do estudante.
§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã
e para o trabalho.
§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente, correlação
com a área de estudos do Curso em que o Estagiário estiver regularmente matriculado.
§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser
registrada em seu currículo na forma de atividades complementares.
Art. 3º - Para a caracterização e definição do estágio de que trata esta Regulamentação, é
obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na modalidade de Convênio, entre a
UFRGS e entes públicos e privados, no qual devem estar acordadas todas as condições do
estágio.
Art. 4º - Consideram-se Parte Concedente do Estágio as pessoas jurídicas de direito
privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional.
§1º - A Parte Concedente do Estágio deverá possuir, em seu quadro de pessoal,
profissional com formação ou experiência profissional na área de conhecimento
desenvolvida no curso do estagiário, que atuará como supervisor do Estagiário durante o
período integral de realização do estágio.
§2º - A Parte Concedente do Estágio, durante o período de realização do estágio,
comprometer-se-á em segurar o Estagiário contra acidentes pessoais, arcando com todas
as despesas necessárias.
Art. 5º Poderá realizar estágio não obrigatório o estudante que atender os seguintes
requisitos mínimos:
I – estar regularmente matriculado;
II - ter integralizado um número de créditos obrigatórios igual ou superior à soma dos
créditos das disciplinas obrigatórias da primeira etapa do curso em que estiver matriculado;
III – possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos
obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização
Média (TIM) do respectivo Curso, ressalvado o disposto no §2°.
IV – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o
pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em
mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.
V – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela
COMGRAD.
§1° – Os créditos de que trata este artigo devem ser, obrigatoriamente, os do curso efetivo
em que o aluno está regularmente matriculado.
§2° – Poderá ser concedida, uma única vez, ao aluno que possuir taxa de integralização
inferior a 50% da Taxa de Integralização Média do seu curso, autorização para realização
ou renovação de estágio.
Art. 6º - O Termo de Compromisso é o instrumento jurídico que habilitará o estudante ao
estágio, regulando os direitos e os deveres do Estagiário durante a vigência do estágio.
§1º - O Termo de Compromisso deverá ser assinado pelo representante legal da UFRGS,
pelo representante legal da Parte Concedente e pelo Estagiário.
§2º - No Termo de Compromisso deverão constar, obrigatoriamente, o plano de atividades
a serem desempenhadas pelo Estagiário, a indicação de um profissional que o
supervisionará durante a realização do estágio e a indicação de um professor orientador,
bem como todas as condições de desenvolvimento do estágio.
Art. 7º - O estagiário receberá bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte.
Art. 8º - A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30
(trinta) horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.
Art. 9º - O período de estágio será de 6 (seis) meses, podendo ser renovado por, no
máximo, mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24 (vinte e quatro) meses.
§1º - A cada renovação de estágio o aluno deverá apresentar relatório de atividades ao
professor orientador, que o encaminhará à COMGRAD.
§2º - O relatório deverá conter a avaliação do profissional que o supervisionou durante a
realização do estágio.
§3º - Cada renovação do estágio está condicionada à aprovação do relatório do período
anterior pelo orientador.
Art. 10 - Não será permitido ao aluno acumular estágios, bem como o recebimento de bolsa
e/ou auxílio financeiro de mais de uma fonte pagadora, no País ou no exterior.
Art. 11 - A realização de estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza,
conforme estabelecido na legislação vigente.
Art. 12 – As Comissões de Graduação poderão estabelecer regulamentação complementar
à presente Resolução, através de resolução própria.
Parágrafo único – Respeitados os requisitos estabelecidos no Art. 5º desta Resolução, a
Comissão de Graduação poderá estabelecer requisitos adicionais.
Art. 13 - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua aprovação, exceto o disposto
no inciso IV do artigo 5º, que vigorará somente a partir do semestre letivo seguinte ao da
sua aprovação.
Art. 14 – Revogam-se a Resolução nº 27/2003 do CEPE e demais disposições em
contrário.”
2. Descrição das práticas avaliativas utilizadas na avaliação do estágio
No final do semestre, em data definida pelo Professor Coordenador dos Estágios
Obrigatórios deverão ser entregues formulários padronizados com o Relatório de Avaliação
do Professor Orientador e do Supervisor. Sendo essas avaliações favoráveis, o aluno
deverá encaminhar um Relatório de Estágio. O relatório deverá ser entregue em folha
tamanho A4 e com a folha de rosto padronizada, conforme modelo fornecido aos alunos. O
Relatório, necessariamente, deve abordar os seguintes itens:
a) introdução situando o trabalho no contexto da área;
b) descrição da empresa (organização, estrutura, histórico, atividades afins, produtos e
etc.);
c) revisão de assunto quando pertinente;
d) objetivo do trabalho;
e) atividades desenvolvidas;
f) conclusões;
g) referências bibliográficas.
O processo final de avaliação do Estágio Obrigatório envolverá o Relatório Escrito do
trabalho realizado, composto pelos seguintes itens: Introdução, Objetivo do trabalho,
Conteúdo, Conclusões , Bibliografia.
Esses itens serão avaliados em função de coerência entre objetivos e resultados, clareza,
objetividade , domínio do conteúdo, conclusão e recursos e metodologia empregada.
3. Descrição dos atos normativos a respeito dos estágios
Os estágios supervisionados obrigatórios serão autorizados após a conclusão de 190
créditos obrigatórios. Os estágios supervisionados não-obrigatórios devem respeitar as
limitações impostas pela Resolução CEPE N° 29/2009, do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UFRGS.
A autorização para realização de estágios supervisionados não-obrigatórios somente serão
concedidas aos alunos que já tenham completado as disciplinas obrigatórias do 4º
semestre do curso.
Tanto os estágios supervisionados obrigatório e não-obrigatório devem ser realizados sob a
orientação de um professor ligado aos departamentos de Engenharia que compõem o
Curso, sob a supervisão de um profissional habilitado no local de estágio. O Plano de
Atividades, que necessariamente deve fazer parte do Termo de Compromisso a ser
assinado pela UFRGS, pela Instituição Concedente e pelo Estudante, deve ter a aprovação
do Professor Orientador, do Supervisor do Estágio, do Professor Responsável pela
Coordenação do Estágio Obrigatório e pela Coordenação da Comissão de Graduação.
Para obtenção dos créditos correspondentes ao Estágio Supervisionado Obrigatório o aluno
deve proceder à matrícula na respectiva atividade e no início do semestre letivo definir com
o Professor Coordenador o Plano de Atividades e os nomes do Professor Orientador e do
Supervisor no Local do Estágio.
Perfil de Formação
As informações gerais do curso são as seguintes:
a) Curso: Engenharia de Energia
b) Habilitação: Engenharia de Energia
c) Currículo: Engenharia de Energia
d) Créditos Obrigatórios: 218
e) Créditos Eletivos: 12
f) Créditos Complementares: 6
g) Total: 236
h) Carga Horária Obrigatória: 3.445
i) Carga Horária Eletiva: 180
j) Carga Horária Complementar: 90
k) Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2
l) Total: 3.715
Todos os egressos do curso de Engenharia de Energia serão graduados como Bacharéis
em Engenharia de Energia, mas poderão ter sua formação diferenciada por intermédio de
disciplinas eletivas e/ou adicionais, definidas de acordo com o interesse do aluno. Seguindo
as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia, dada pela Resolução
CNE/CES 11 de 11/03/2002, o currículo é constituído por disciplinas de conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos da modalidade, que abrange as áreas de Engenharia
Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção.
Um diagrama com a sequência de evolução das disciplinas indicadas para as 10 etapas
previstas para o curso é apresentado no arquivo “Matriz Curricular Engenharia de
ENERGIA UFRGS.pdf” em anexo, permitindo avaliar a distribuição das disciplinas nas
áreas de abrangência do curso bem como os pré-requisitos necessários.
Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação
O Curso de Graduação em Engenharia de Energia – Bacharelado foi autorizado pela
Decisão nº 283 do Conselho Universitário da UFRGS, em 07/08/2009, cuja versão digital
encontra-se em anexo no arquivo “decisaoCONSUN283_2009.pdf”.
Política de atendimento a Portadores de NecessidadesEspeciais
O atendimento aos portadores de necessidades especiais segue os procedimentos
regulamentares da UFRGS. As políticas de assistência estudantil são de responsabilidade,
principalmente, de duas estruturas da administração universitária: a Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis (PRAE) e o Departamento de Atenção à Saúde (DAS), órgão ligado à
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGESP) e PROGRAD (Pró-Reitoria de
Graduação).
Visando criar condições para atendimento aos portadores de necessidades especiais, a
UFRGS participa do Programa Incluir, que consiste em um edital de fomento à inclusão
social através de ações de acessibilidade aos ambientes e currículos para portadores de
necessidades educacionais especiais nas universidades federais. É um programa
desenvolvido pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação
Especial/SEESP do Ministério de Educação que, mediante a aprovação de projetos
encaminhados pelas universidades federais brasileiras, tem como objetivo apoiar ações
que favoreçam a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior. Constitui-se em
uma ação afirmativa que, por meio de apoio a ações inovadoras de acessibilidade aos
ambientes e aos currículos, pretende promover a transformação cultural e educacional nas
Instituições Federais de Ensino Superior. O Programa Incluir da UFRGS visa a garantia da
permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de
cegueira, baixa visão, mobilidade reduzida, deficiência auditiva e da condição de ser surdo,
usuário da Língua Brasileira de Sinais, nesta Universidade, através de ações que visam a
eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas e de comunicação,
possibilitando uma efetiva participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.
O Programa Incluir da UFRGS visa à inclusão, acessibilidade e permanência dos alunos
com necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão, mobilidade
reduzida, deficiência auditiva e da condição de ser surdo, usuário da Língua Brasileira de
Sinais, nesta Universidade, através de ações que visam a eliminação de barreiras
pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas e de comunicação, possibilitando uma efetiva
participação desses alunos na UFRGS.
Dentre os serviços oferecidos pelo Programa estão: ledor oral; produção de materiais
didáticos para impressão em Braille e ampliado; serviço de guia vidente; Tradutor-Intérprete
de Língua Brasileira de Sinais (Libras); acesso a softwares ledores e ampliadores de tela e
lupas eletrônicas e orientação ao uso dos mesmos, nos pontos de atendimento e na sala do
Programa Incluir da UFRGS, situada no Anexo III da Reitoria, térreo; e articulações com os
diversos setores da Universidade para pensar as questões de acessibilidade.
O Programa, em parceria com outros setores e unidades da Universidade, oferece cursos
de capacitação para servidores, bolsistas e alunos da UFRGS vinculados a grupos de
pesquisa na área da Inclusão ou que tenham interesse por essa. Além disso, os
colaboradores do Programa (servidores, professores e bolsistas) participam de cursos,
palestras e seminários, visando divulgar as ações realizadas, prestando apoio pedagógico
a professores e colocando à disposição seus serviços. Salienta-se que, no que tange às
questões de acessibilidade arquitetônica, quando essas chegam como demanda para o
Programa Incluir, dialogamos com a Superintendência de Infraestrutura/SUINFRA, o
Patrimônio Histórico e a Prefeitura Universitária, órgãos responsáveis pelas obras e
reformas na UFRGS, informando as demandas e participando mais ativamente, quando
solicitado.
Assim, o Programa Incluir da UFRGS (ou Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e
Permanência na UFRGS, em criação) tem por objetivo geral o atendimento de acadêmicos
com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências. Os objetivos
específicos são:
- identificar e cadastrar os alunos com necessidades especiais para subsidiar o
planejamento de ações que visem à permanência dos mesmos na Universidade;
- garantir a acessibilidade de alunos e servidores com deficiência visual através da
produção - de materiais pedagógicos ampliados, materiais em Braille e/ou outras
tecnologias assistivas que forem necessárias;
- garantir a acessibilidade na comunicação de acadêmicos e servidores surdos através da
contratação de Tradutores Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais;
- buscar a articulação entre diferentes setores e unidades da Universidade, incluindo órgãos
externos, a partir de convênios, para o desenvolvimento de ações que possam minimizar ou
eliminar as barreiras atitudinais, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações relativas
às pessoas com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências (visuais,
auditivas ou motoras), da condição de ser surdo usuário da língua de sinais ou outras
condições não previstas aqui, mas que se caracterizem como atendimento educacional
especializado;
- promover debates sobre a presença desses alunos na Universidade, com o objetivo de
problematizar discursos e representações de incapacidade sobre eles, visando eliminar ou
minimizar as barreiras atitudinais.
Docentes do Curso
Periodo Letivo Referência: 2013/1 - Número semestres: 10
ACIRETE SOUZA DA ROSA SIMOESADA MARIA DE SOUZA DOERINGADRIANA CURI AIUB CASAGRANDEADRIANA ECKERT MIRANDAADRIANA ECKERT MIRANDAADRIANA NEUMANN DE OLIVEIRAADRIANA OLIVEIRA DE PINHOADRIANE PRISCO PETRYAFONSO HENRIQUE CORREA DE SALESAGENOR HENTZ DA SILVA JUNIORALCEU HEINKE FRIGERIALEJANDRO BORCHE CASALASALEXANDER GRANITOFFAlexandre de Jesus
ALEXANDRE GUIMARAES DERIVIAlexandre Homsi PedottALEXANDRE MONTEIRO DE BARROSALEXANDRE SACCO DE ATHAYDEALEXANDRE SOBRAL DE REZENDEALEXANDRE TAVARES BARAVIERAALINE LOPES BALLADARESALINE VIEIRA VARGASALTAIR SORIA PEREIRAALVARO LUIZ DE BORTOLIALVERI ALVES SANT ANAALVINO ALVES SANT ANAAna Carolina Ribeiro TeixeiraAna Paula GarciaAna Paula Luz WagnerAna Paula Oliveira MullerANDERSON MACIELANDRE MENEGHETTIANELISE TODESCHINI HOFFMANNANGELA DE MOURA FERREIRA DANILEVICZANGELA FOERSTERANTONIO ENDLERANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADEARIELA MILBRATH CARDOSOARNO KRENZINGERARON TAITELBAUNARTURO SUMAN BRETASAvelino Viana Dias JuniorBARBARA SEELIG POGORELSKYBARDO ERNST JOSEF BODMANNBRANCA FREITAS DE OLIVEIRACAMILLA DA SILVA POLETOCARLA MARIA DAL SASSO FREITASCARLA MULLER ALMEIDACARLA SIMONE RUPPENTHAL NEUMANNCARLA TATIANA MOTA ANFLORCARLO REQUIAO DA CUNHACARLOS EDUARDO PEREIRACARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUESCARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUESCARLOS HOPPENCARLOS YOSHIO UEHARA SCARINCICAROLINA BRITO CARVALHO DOS SANTOSCAROLINA CARDOSO MANICACELSO MENOTI DA SILVACESAR AUGUSTO ZEN VASCONCELLOSCesar Henrique WankeCILAINE VERONICA TEIXEIRACLARISSA SARTORI ZIEBELL
CLAUDIA KUSIAKCLAUDIO JOSE DE HOLANDA CAVALCANTICLAUDIR DIAS BARBIERICLAUS IVO DOERINGCORA HELENA FRANCISCONI PINTO RIBEIROCRISTIAN BONATTOCRISTIAN RICARDO NIN BRAUERCRISTIANE KRAUSE SANTINCRISTIANE MAFALDA RIGOLINCristiano Frandalozo MaidanaCRISTIANO KRUGCRISTINA ALBA WILDT TORREZZANCYDARA CAVEDON RIPOLLCYNTHIA FEIJO SEGATTODAGOBERTO ADRIANO RIZZOTTO JUSTODANIA MARIA DE CASTRO MOREIRADANIEL ADRIAN STARIOLODANIEL DALL ONDER DOS SANTOSDANIEL LORSCHEITTER BAPTISTADANIEL SERGIO PRESTA GARCIADANIELA NORCI SCHROEDERDANIELE CARONDARCI LUIZ SAVICKIDELI GARCIA OLLE BARRETODENIZE REGINA CARNIELDESIREE PINTO DE SOUSA MIGUELDIEGO CABERLON SANTINIDIEGO EDUARDO LIEBANDiego Romeira Cigaran ChavesDIMITER HADJIMICHEFEDA HELOISA TEIXEIRA PILLAEDGAR GONZAGA SOUZA DOS SANTOSEDITE TAUFEREDSON HIKARO ASEKAEduardo FeistauerEduardo FischerEDUARDO HENRIQUE DE MATTOS BRIETZKEEDUARDO MELIGA POMPERMAYEREduardo Nunes BorgesELIANE ANGELA VEITELISA MARCHIORO STUMPFELISABETA D ELIA GALLICCHIOELISMAR DA ROSA OLIVEIRAELIZABETH QUINTANA FERREIRA DA COSTAEluza Toledo PinheiroEMERSON GUSTAVO DE SOUZA LUNAERIKA FERNANDES COTAESEQUIA SAUTEREUNICE POLONIA
EVANDRO MANICAEVANDRO MANICAFABIO BONIFABIO GONCALVES TEIXEIRAFABIO SOUTO DE AZEVEDOFABRICIO DA SILVA SCHEFFERFAGNER BERNARDINI RODRIGUESFAUSTO KUHN BERENGUER BARBOSAFELIPE BARBEDO RIZZATOFELIPE SCHAEDLER DE ALMEIDAFERNANDA BORGESFERNANDO BATISTA BRUNOFERNANDO BATISTA BRUNOFERNANDO CARVALHO LAYDNERFERNANDO GONÇALVES AMARALFERNANDO LANG DA SILVEIRAFERNANDO MARCELO PEREIRAFERNANDO ROSA DO NASCIMENTOFilipo Studzinski PerottoFLÁVIA DE ÁVILA PEREIRAFlavia Lopes da SilveiraFLAVIA MALTA BRANCOFLAVIO ANTONIO BECON LEMOSFLAVIO HOROWITZFLAVIO SANSON FOGLIATTOFLAVIO TADEU VAN DER LAANFRANCIS HENRIQUE RAMOS FRANÇAFranco Valduga de Almeida CamargoGABRIEL VIEIRA SOARESGABRIELA DA SILVA BULLAGABRIELA HOFFMANN LOPESGABRIELA ZUBARAN DE AZEVEDO PIZZATOGEÍSA GAIGER DE OLIVEIRAGERARDO GUIDO MARTINEZ PINOGIAN MACHADO DE CASTROGILBERTO LIMA THOMASGILBERTO LUIZ FERREIRA FRAGAGILLES GONÇALVES DE CASTROGILMAR D AGOSTINI OLIVEIRA CASALINHOGILSON GIURIATTIGISELE RAMIRES MACHADOGISELI RABELLO LOPESGLADIS BORDINGrasiela MartiniGreice da Silva LorenzzettiGUILHERME CANETE VEBBERGUSTAVO DE MEDEIROS AZEVEDOGUSTAVO GIL DA SILVEIRAGUSTAVO JAVIER ZANI NUNEZ
GUSTAVO JAVIER ZANI NUNEZGustavo Vinícius ViegasHEITOR CARPES MARQUES FERNANDESHELENA BEATRIZ BETTELLA CYBISHENRI IVANOV BOUDINOVHENRIQUE JORGE BRODBECKHERALDO JOSE DE AMORIMHISHAM HASHEM MUHAMMADHORACIO ANTONIO VIELMOHORACIO ENRIQUE FORTUNATOINES MARTINA LERSCHIRENE MARIA FONSECA STRAUCHISABEL LANNER CARVALHO BENEDETTOIVONE MALUF MEDEROJACQUES AVELINE LOUREIRO DA SILVAJAIRO KRÁS MENGUEJANAINA PIRES ZINGANOJANICE NERYJaqueline Cavalheiro RodriguesJaqueline Pinto VargasJASON ALFREDO CARLSON GALLASJAYME ANDRADE NETOJEAN CARLO PECH DE MORAESJEFERSON JACOB ARENZONJHON NERO VAZ GOULARTJOACIR THADEU NASCIMENTO MEDEIROSJOANA MOHRJOAO BATISTA DA PAZ CARVALHOJOAO BATISTA MARIMON DA CUNHAJOAO EDGAR SCHMIDTJOAO HELDER OLMEDO RODRIGUESJOAO MANOEL GOMES DA SILVA JUNIORJOAO PLINIO JUCHEM NETOJOAO PLINIO JUCHEM NETOJOÃO THIAGO DE SANTANA AMARALJOCELISE JACQUES DE JACQUESJOHNNY FERRAZ DIASJONDER MORAISJonier Amaral AntunesJORGE FERNANDO HAUSSENJORGE LUIS DOMINGUEZ RODRIGUEZJORGE RODOLFO SILVA ZABADALJOSE AFONSO BARRIONUEVOJOSE ANTONIO PAGLIOLI ORLANDIJOSÉ AUGUSTO LUCENA DOS SANTOSJOSE HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOSJOSE HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOSJOSE LUIS FARINATTI AYMONEJOSE ROBERTO IGLESIAS
JULEANE MARQUES BOEIRAJULIA MARIA ALVES DA SILVEIRAJULIAN PENKOV GESHEVJULIANA FRONZAJULIANA SARTORI ZIEBELLJULIANE GOLUBINSKI CAPAVERDEJuliano Araújo WickboldtJULIO CEZAR SILVEIRA JACQUES JUNIORJULIO CEZAR SILVEIRA JACQUES JUNIORJUNIOR SACCON FREZZAKARINA ROSSINIKELEN SOARES TRENTINLEA MARIA DORNELES JAPURLEANDRO FARINALEANDRO LANGIE ARAUJOLEANDRO ROSA CAMACHOLEILA FINGERLEONARDO FERNANDES GUIDILEONARDO PRANGE BONORINOLeticia Thurmann PrudenteLIANA BEATRIZ COSTI NACULLIERSON BORGES DE CASTROLILIANE BASSO BARICHELLOLUCIA ALLEBRANDT DA SILVA RIESLUCIANE LEIPNITZLUCIANO DENARDIN DE OLIVEIRALuciano Pereira LuduvicoLUCIOLA CAMPESTRINILUÍS ALBERTO PEREIRALUIS DE FRANCA DE OLIVEIRA FERREIRALUIS FERNANDO ALVES PEREIRALUIS GUSTAVO DONINELLI MENDESLUIS OTAVIO CAMPOS ALVARESLUISA RODRIGUEZ DOERINGLUIZ ALBERTO OLIVEIRA ROCHALUIZ CARLOS CAMARGO MIRANDA NAGAMINELUIZ EMILIO ALLEMLUIZ FERNANDO CARVALHO DA ROCHAMAGDA BERCHTMAGNO VALÉRIO TRINDADE MACHADOMANUELA LONGONI DE CASTROMARA BERTRAND CAMPOS DE ARAUJOMarcelle Suzete MüllerMARCELO FARENZENAMarcelo Ferreira da Costa GomesMARCELO GIULIAN MARQUESMARCELO GODINHOMARCIA MONTENEGRO VELHOMARCIA RUSSMAN GALLAS
Marco Antonio Zanata AlvesMARCO AURELIO PIRES IDIARTMARCOS ANTONIO ZEN VASCONCELLOSMarcos Bernardo LambMarcos PradellaMARGOT JOHANNA CAPELA ANDRASMARIA APARECIDA CASTRO LIVIMARIA APARECIDA MARTINS SOUTOMARIA BEATRIZ DE LEONE GAY DUCATIMaria Cecilia Pereira SantarosaMARIA DA GLORIA DE LEON NUNESMARIA INES REINERT AZAMBUJAMARIA NILSE SCHNEIDERMARIA PAULA GONCALVES FACHINMARIA TERESINHA XAVIER SILVAMARIANA RODOLFO ROCHAMÁRIO ROLAND SOBCZYK SOBRINHOMARION DIVERIO FARIA POZZIMARK THOMPSONMateus Beck RutzigMAURICIO MOREIRA E SILVA BERNARDESMENDELI HENNING VAINSTEINMICHEL JOSE ANZANELLOMIGUEL ANGELO CAVALHEIRO GUSMAOMILTON ROBERTO HEINENMINKA BEATE PICKBRENNERMONI BEHARMORGANA PIZZOLATONAIRA MARIA BALZARETTINeusa Teresinha MassoniNicolau Matiel Lunardi DiehlNOLVI FRANCISCO BAGGIO FILHOPAOLA DAVI NOLASCO RODRIGUES MERODEPAOLA FELTS DE GONCALVES AMAROPAOLO GIULIETTIPATRÍCIA DA SILVA CAMPELO COSTA BARCELLOSPatricia dos Santos CorreaPatrícia Klaser BiasoliPatricia Lisandra GuidolinPaulete Fridman SchwetzPAULO ANTONIO BARROS OLIVEIRAPAULO EDI RIVERO MARTINSPAULO HENRIQUE DIONISIOPAULO OTTO BEYERPAULO PUREUR NETOPAULO RICARDO DE AVILA ZINGANOPaulo Roberto EckertPAULO ROBERTO WILDNER BRENNERPaulo Schreiner
PAULO SMITH SCHNEIDERPEDRO BARBOSA MELLOPEDRO CASTRO MENEZES XAVIER DE MELLO E SILVAPEDRO JUAREZ MELOPEDRO LUIS GRANDERAFAEL ANTONIO COMPARSI LARANJARAFAEL PERETTI PEZZIRAFAEL RIGAO SOUZARAQUEL GIULIANREBECA SCHUMACHER EDER FUAOREGIO PIERRE DA SILVAREJANE MARIA RIBEIRO TEIXEIRARENAN CARON VIERORENATO PAKTERRENATO PEREZ RIBASRenato Schneider Rivero JoverRICARDO EUGENIO FRANCKE SANDOVALRICARDO REGO BORDALO CORREIARITA MARIA CUNHA DE ALMEIDAROBERTA DA SILVA BUSSAMARA RODRIGUESROBERTO BINS ELYROBERTO CABRAL DE MELLO BORGESROBERTO CHOUHY LEBORGNEROBERTO DA SILVAROBERTO WANNER PIRESRODRIGO DE OLIVEIRA LEMOSRODRIGO PAULA RODRIGUESRodrigo Sychocki da SilvaROGERIO LUIS MALTEZROSANDRA SANTOS MOTTOLA LEMOSROSELI MARIA BROCHIER KISTRUDI GAELZERRUY CARLOS RAMOS DE MENEZESSABRINA BOBSIN SALAZARSANDRA DENISE PRADOSANDRA SIRANGELO MAGGIOSandro Rama FioriniSEBASTIAN GONCALVESSERGIO LEANDRO DOS SANTOSSERGIO LUIS HAFFNERSERGIO LUIZ FREYSÉRGIO MITTMANN DOS SANTOSSERGIO RIBEIRO TEIXEIRASERGIO RICARDO DE AZEVEDO SOUZASERGIO VICOSA MOLLERSilvia Regina GrandoSILVIO RENATO DAHMENSONIA TEREZINHA GEHRINGStéfano Drimon Kurz Mór
SUZANA FRIGHETTO FERRARINISUZANA FRIGHETTO FERRARINITANIA INES SULZBACHERTANIA LUISA KOLTERMANN DA SILVATERESA TSUKAZAN DE RUIZTHAMY CRISTINA HAYASHITheodoro Becker de AlmeidaThiago da Silva e SilvaTHOMAS BRAUNTIAGO JOSE BULLATIAGO JOSUE MARTINS SIMOESTOMOE DANIELA HAMANAKA GUSBERTITRIESTE DOS SANTOS FREIRE RICCITRISTAO JULIO GARCIA DOS SANTOSUlisses Brisolara CorrêaUNDERLÉA MIOTTO BRUSCATOVagner Augusto BettiVagner Augusto BettiVALERIA SILVEIRA BRISOLARAVALNER JOAO BRUSAMARELLOVALSSARA DALIA DOS SANTOSVALTER ROESLERVANDERLEI MANICAVANIA KRAEMERVERA LUCIA MAIDANA TRINDADEVilarbo da Silva JúniorVILMAR TREVISANVIRGINIA MARIA RODRIGUESVIVIANE PEREIRA MOREIRAVOLNEI BORGESVOLTAIRE DE OLIVEIRA ALMEIDAWAGNER DE OLIVEIRA CORTESWALDIR LEITE ROQUEWALTER FETTER LAGESYAN LEVINYAN LEVIN
Grade Curricular
Currículo: ENGENHARIA DE ENERGIACréditos Obrigatórios: 218Créditos Eletivos: 12Créditos Complementares: 6Período Letivo: 2013/2
Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I - AMAT01353 90 6 Obrigatória
DESENHO TÉCNICO I-AARQ03318 60 4 Obrigatória
FÍSICA I-CFIS01181 90 6 Obrigatória
GEOMETRIA DESCRITIVA II-AARQ03317 30 2 Obrigatória
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE ENERGIAEEN99001 30 2 Obrigatória
Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ÁLGEBRA LINEAR I - AMAT01355 60 4 Obrigatória
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - AMAT01354 90 6 Obrigatória
DESENHO TÉCNICO II-AARQ03319 60 4 Obrigatória
FÍSICA GERAL - ELETROMAGNETISMOFIS01182 90 6 Obrigatória
MECÂNICA APLICADA IENG03041 60 4 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA IEEN99002 30 2 Obrigatória
Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS IIMAT01167 90 6 Obrigatória
ESTATÍSTICA PARA A ENGENHARIAENG09004 60 4 Obrigatória
FÍSICA III-CFIS01183 90 6 Obrigatória
PESQUISA OPERACIONAL PARA A ENGENHARIA IENG09002 60 4 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA IIEEN99003 30 2 Obrigatória
QUIMICA FUNDAMENTAL AQUI01009 60 4 Obrigatória
Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CIRCUITOS ELÉTRICOS I - BENG04044 90 6 Obrigatória
FÍSICA IV-CFIS01184 90 6 Obrigatória
INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃOINF01040 60 4 Obrigatória
MATEMÁTICA APLICADA IIMAT01168 90 6 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA IIIEEN99004 30 2 Obrigatória
TERMODINÂMICA AENG03367 90 6 Obrigatória
Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CÁLCULO NUMÉRICOMAT01169 90 6 Obrigatória
CIRCUITOS ELÉTRICOS II - BENG04045 90 6 Obrigatória
COMBUSTÍVEISENG03077 60 4 Obrigatória
MATERIAIS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOSENG02213 75 5 Obrigatória
MECÂNICA DOS FLUÍDOS AENG03352 90 6 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA IVEEN99005 30 2 Obrigatória
Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA IENG04407 90 6 Obrigatória
FUNDAMENTOS DA COMBUSTÃOENG03078 45 3 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA VEEN99006 30 2 Obrigatória
SISTEMAS E SINAISENG04006 90 6 Obrigatória
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSAENG03006 90 6 Obrigatória
Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA IIENG04408 90 6 Obrigatória
ENERGIA EÓLICAENG03070 60 4 Obrigatória
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA NUCLEAR IENG03062 60 4 Obrigatória
MATEMÁTICA FINANCEIRA - AMAT01031 60 4 Obrigatória
MEDIÇÕES TÉRMICASENG03108 60 4 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA VIEEN99007 30 2 Obrigatória
Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANÁLISE DE SISTEMAS DE POTÊNCIAENG04444 60 4 Obrigatória
ENERGIA SOLAR TÉRMICAENG03072 60 4 Obrigatória
GESTÃO AMBIENTALENG09028 30 2 Obrigatória
PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAENG04072 60 4 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA VIIEEN99008 30 2 Obrigatória
SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIAENG03073 60 4 Obrigatória
Etapa 9
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICAENG03074 60 4 Obrigatória
INSTALAÇÕES ELÉTRICASENG04466 60 4 Obrigatória
PLANEJAMENTO ENERGÉTICOENG04059 60 4 Obrigatória
PROJETO EM ENERGIA VIIIEEN99009 30 2 Obrigatória
TRANSMISSÃO EM ENERGIA ELÉTRICAENG04470 60 4 Obrigatória
Etapa 10
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ENGENHARIA DE ENERGIA 160 0 Obrigatória
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO - AMED05011 30 2 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - ENGENHARIA DE ENERGIA 15 0 Obrigatória
Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ALEMÃO INSTRUMENTAL ILET02208 60 4 Adicional
ALEMÃO INSTRUMENTAL IILET02209 60 4 Adicional
ANÁLISE DE ENERGIA EM EDIFICAÇÕESENG03075 60 4 Eletiva
AUTOMAÇÃO E CONTROLEENG04053 60 4 Eletiva
CANALIZAÇÕESENG03105 60 4 Eletiva
CENTRAIS HIDROELÉTRICASENG04421 60 4 Eletiva
CENTRAIS TERMOELÉTRICASENG04422 60 4 Eletiva
CLIMATIZAÇÃO IIENG03112 60 4 Eletiva
COMBUSTÃO APLICADAENG03079 45 3 Eletiva
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAENG04469 60 4 Eletiva
ENGENHARIA DE REATORES NUCLEARESENG03065 60 4 Eletiva
FRANCÊS INSTRUMENTAL ILET02248 60 4 Adicional
FRANCÊS INSTRUMENTAL IILET02249 60 4 Adicional
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO - ELEENG03055 30 2 Eletiva
FUNDAMENTOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICAENG03050 60 4 Eletiva
GERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO VAPORENG03355 60 4 Eletiva
INGLÊS INSTRUMENTAL ILET02268 60 4 Adicional
INGLÊS INSTRUMENTAL IILET02269 60 4 Adicional
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA NUCLEAR IIENG03063 60 4 Eletiva
ITALIANO INSTRUMENTAL ILET02288 60 4 Adicional
ITALIANO INSTRUMENTAL IILET02289 60 4 Adicional
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)EDU03071 30 2 Adicional
LINGUAGEM C PARA ENGENHARIAENG03049 45 3 Eletiva
MÁQUINAS DE FLUXO IENG03332 60 4 Eletiva
MÁQUINAS VOLUMÉTRICASENG03113 60 4 Eletiva
MOTORES ALTERNATIVOSENG03342 60 4 Eletiva
PROTEÇÃO E ESTABILIDADE DOS SISTEMAS ELÉTRICOSENG04425 60 4 Eletiva
QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICAENG04060 60 4 Eletiva
SISTEMAS DE CONTROLE IENG04035 90 6 Eletiva
SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃOENG04070 60 4 Eletiva
TÉCNICAS E MEDIDAS NUCLEARESENG03066 60 4 Eletiva
TEORIA DOS REATORES NUCLEARESENG03064 60 4 Eletiva
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE ENERGIAEEN99010 45 3 Eletiva
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MECÂNICA DOS FLUÍDOS COMPUTACIONALENG03008 60 4 Eletiva
TRANSITÓRIOS EM SISTEMAS DE POTÊNCIAENG04069 60 4 Eletiva
TROCADORES DE CALORENG03323 60 4 Eletiva
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