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01/10/2014
1
Sistemática das monocotiledôneas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 1
Pedro Jacob Christoffoleti – ESALQ – USP
Departamento de Produção Vegetal
Professor Associado
Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas
1 – As ferramentas para recomendação...
A) Uma boa literatura na
identificação de ervas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 2
B) Levantamento da infestação ou
conhecimento da área
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2
Controle e Mapeamento
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Levantamento e localização -Mapeamento
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Matologia
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3
Características que as tornam plantas daninhas:
Elevada produção de sementes
Propágulos de sobrevivência vegetativa
(assexuado) sob condições adversas
Disseminação efetiva das sementes
Sementes e propágulos resistem a condições
ambientais adversas
Dormência ou germinação descontínuas das
sementes
C) Conhecer as características biológicas
das plantas daninhas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 7
D) Aspectos culturais – sistemas de plantio e
condução da soca
a) Tolerância das variedades de cana a herbicidas
b) Modalidade de colheita (crua ou queimada)
c) Capacidade de “fechamento do canavial”
d) Rotação de cultivos
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Herbário (Exsicatas) – planta adulta:
Exsicata é uma amostra de planta seca e prensada (herbarizada), fixada em uma
cartolina de tamanho padrão acompanhada de uma etiqueta ou rótulo contendo
informações sobre o vegetal, e o local de coleta, para fins de estudo botânico.
Exsicatas são normalmente guardadas num herbário.
29 cm
42 cm
Etiqueta
Planta seca e prensada
Cartolina
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4
Planta seca, prensada e fixada
Envelope de celofane ou papel
Cartolina
EtiquetaCapa de papel pardo ou jornal
Herbário
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Preparando as plantas
para secagem
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 11
Secagem das plantas
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01/10/2014
5
Papelão
Jornal
Jornal
Espécime
Papelão
Jornal
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 13
Secagem das plantas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 14
Preparando o Herbário
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 15
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6
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01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 17
Dobra 4
Dobra 3
Dobra 1 Dobra 2
Confecção do envelope para sementes
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Estádio de 2 folhas Estádio de 3 folhas
Amaranthus retroflexus
(Caruru)
Digitaria ciliaris
(Capim-colchão)
Estádio de 1 folha Estádio de 2 perfilhos01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 19
Seedlings
Bidens pilosa
(picão-preto)
Digitaria ciliaris
(capim-colchão)
Euphorbia heterophylla
(amendoim-bravo)01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 20
Estádio Descrição
0 Germinação/brotação
1 Desenvolvimento da foliar (caule principal)
2 Formação dos caules laterais/perfilhamento
3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta
foliar/desenvolvimento do caule (caule principal)
4 Propagação vegetativa/ “emborrachamento” (colmo
principal)
5 Emergência da inflorescência (caule
principal)/florescimento
6 Florescimento
7 Desenvolvimento do fruto
8 Maturação do fruto ou semente
9 Senescência, início da dormência
Estrutura da escala para plantas daninhas
Principais estádios de crescimento
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Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
1 Desenvolvimento foliar (caule principal)
10 G,
M
- Primeira folha verdadeira emerge à partir do coleóptilo
D - Cotilédone completamente desenvolvido/aberto
P - Primeira folha desenvolvida/separada
11 - Primeira folha verdadeira ou cartucho foliar não distendido
P - Primeiras folhas não distendidas
12 - Duas folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido
13 - Três folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido, os
estádios continuam até...
19 - Nove ou mais folhas ou cartucho foliar não distendido
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2 Formação dos caules laterais/perfilhamento
21 - Primeiro caule lateral visível
G - Primeiro perfilho visível
22 - Dois caules laterais visíveis
G - Dois perfilhos visíveis
23 - Três caules laterais visíveis
G - Três perfilhos visíveis; os estádios continuam até...
29 - Nove ou mais caules laterais visíveis
G - Nove ou mais perfilhos visíveis
Estrutura da escala para plantas daninhasEstádios de crescimento secundário
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Identificação das
plantas daninhas
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Identificação das plantas daninhas é o primeiro passo
para o desenvolvimento de um programa de manejo
Nome comum x nome científico
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10
As plantas são classificadas em
aproximadamente 400 famílias.
Plantas dentro de uma mesma
família compartilham muitas
características vegetativas e
reprodutivas.
Os nomes de famílias de plantas
normalmente tem a terminação
“aceae”
A família é a categoria mais
ampla utilizada comumente para
a identificação de plantas.
Famílias botânicas das plantas
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Maioria das
Plantas daninhas
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Folhas das dicotiledôneas x gramíneas (Família Poaceae)
DicotiledôneasMono-
Gramíneas –
Fam. Poaceae
LimboPecíolo Ramo
Limbo
Gema
Nó
Nó
Bainha
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Coleoptilo
Superfície do solo
Lixiviação do
herbicida
Nó
coleoptilar
Absorção de
herbicidas
Nó
coleoptilar
Aveia-brava Trigo 36
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13
01
/10
/20
14
07
:39
pjc
hri
st@
usp
.br
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Dúvidas e controvérsias sobre manejo de plantas daninhas e áreas de “cana-crua”
O que acontece com a dinâmica populacional das plantas daninhas?
Palhada
Reduz a incidência de luz direta no solo
Diminui a amplitude térmica do solo
Aumenta a incidência de microrganismos predadores de sementes
Efeito alelopático da palhada
Família botânicaNúmero de espécies
Porcentagem
Poaceae 4427%
43%
68%
Cyperaceae 12
Asteraceae 32
Poligonaceae 8
Amaranthaceae 7
Brassicaceae 7
Fabaceae 6
Convolvulaceae 5
Euphorbiaceae 5
Chenopodiaceae 4
Mavaceae 4
Solanaceae 3
Famílias das 200 principais plantas daninhas (Holm, 1978)
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Monocotiledôneas (Liliopsidas)
1 - Família Poaceae – “Gramíneas” (10.000 spp)
Estrutura de uma planta gramínea
Lâmina foliar
Touceira
Perfilho
Estolão
RizomaSistema radicular
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Propagação: sementes ou vegetativa (rizomas e estolhos)
Caules sem ramificações: cilíndricos com nós e entrenós
Lígula geralmente presente. Exceção no gênero Echinochloa
(capim arroz)
RizomasCaule cilíndrico
Lígula membranosa
Ausência de lígula
capim-arroz
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 40
Frutos e Flores das gramíneas
Grão
Glumas I e II
Ráquila
Lema
Arista
Palea
Espigueta
Anteras
Pálea3 (2) Estames
Estigma
Ovário súpero
AristaLema
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 41
Brachiaria plantaginea(Capim marmelada)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 42
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Código Bayer
Código de 5 letras único para cada espécie.
Foi criado pela Bayer na Europa e depois adotado pela “European and
Mediterranean Plant Protection Organization” – EPPO.
Nome científico Código Bayer Família Nome comum
Bidens pilosa L. BIDPI Asteraceae picão-preto
Portulaca oleracea L. POROL Portulacaceae Beldroega
Ipomoea hederifolia L. IPOHF Convolvulaceae corda-de-viola
Digitaria ciliaris (Retz.) Henr. DIGBC Poaceae capim-colchão
Conyza bonariensis (L.) Cronq. ERBON Asteraceae Buva
Brachiaria plantagiena BRAPL Poaceae Capim-marmelada
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 43
capim-marmelada, capim-papuã, marmelada, grama-paulista
Brachiaria plantagineaBRAPL
Ciclo de vida anual Reprodução por sementes
http://www.plantasdaninhasonline.com.br/marmelada/pagina.htm01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 44
Brachiaria plantaginea – capim-marmelada ou papuã
- Planta anual, originária da África.
- Germinação com calor, umidade.
- Revolvimento de solo causa novos fluxos
- Sementes germinam na superfície do solo.
- Reprodução sementes.
- Resistência ACCase.
Gênero Brachiaria:
Distribuição
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01/10/2014 07:39 pjchrist@esalq.usp.br 46
Atraso nas aplicações em pós-emergência pode gerar interferência das plantas daninhas na cana
Seletividade em pós-emergênciaSENCOR®Ametrina
MSMA
SENCOR®
Herbicidas pré-emergência??
Herbicida pós-emergência??
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 48
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17
Digitaria ciliaris - DIGSP(capim colchão)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 49
Digitaria ciliaris
(capim-colchão, capim-de-roça)
Ciclo de vida anual
Reprodução por sementes
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Capim colchão infestando a cana-de-açúcar01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 51
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Cenchrus echinatus
(Capim-carrapicho)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 52
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 53
Cenchrus echinatus
(Capim-carrapicho)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 54
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Gênero Cenchrus:
• 5 espécies do gênero Cenchrus no Brasil
• Principal espécie: Cenchrus echinatus
Cenchrus echinatus – capim-carrapicho
- Planta originária das Américas
- Planta anual reproduzida por sementes.
- Prejudica rendimento de operações manuais no campo.
- Alastra-se por enraizamento dos colmos, nos nós junto ao solo.
- Adaptada a qualquer tipo de solo (até dunas).
Echinochloa crusgalli – ECHCG
(capim-arroz)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 56
Echinochloa crusgalli
Capim arroz01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 57
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Infestação na
cultura de arroz
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 58
Eleusine indica - ELEIN
(capim-pé-de-galinha)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 59
Eleusine indica
(capim-pé-de-galinha)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 60
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Eleusine indica – capim-pé-de-galinha
- Originaria da Ásia.
- Planta anual, semi-prostada e entouceirada.
- Reprodução por sementes.
- Altamente competitiva com a cana-de-açúcar.
- Tolera condições adversas de umidade.
- Pode produzir até 40000 sementes por planta.
- Adapta-se bem a solos compactados.
- Pouco exigente em fertilidade.
Gênero Eleusine:
Rhynchelitrum repens - RHNRP
(capim-favorito)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 62
Setaria faberi - SETFA
(Capim-rabo-de-raposa)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 63
01/10/2014
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Setaria faberi
(Capim-rabo-de-raposa)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 64
Digitaria insularis - DIGIN
(capim amargoso)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 65
Digitaria insularis
(capim amargoso)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 66
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Sorghum halepense - SORHA
(capim massambará)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 67
Sorghum halepense
(capim massambará)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 68
Brachiaria decumbens - BRADC
(capim braquiária)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 69
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• 15 espécies de ocorrência no Brasil (5 nativas).
• 7 delas são importantes como infestantes (0 nativa).
B. brizantha, B. decumbens, B. humidicola,
B. mutica, B. plantaginea, B. ruziziensis, B. subquadripara.
• Para cultura da cana-de-açúcar:
B. decumbens e B. plantaginea – principais
B. brizantha e B. ruziziensis
(Áreas de expansão)
Gênero Brachiaria:
Brachiaria decumbens - capim-braquiária
- Planta perene, originária da África do Sul.
- Altamente prejudicial à cana-de-açúcar.
- Redução da vida útil do canavial a 2 ou 3 cortes
- Adaptada para áreas de baixa drenagem e quentes.
- Reprodução por sementes e rizomas.
- Semente persiste no solo por até 8 anos.
- Fluxos contínuos de germinação.
- Emergência mesmo em profundidade
Gênero Brachiaria:
Distribuição
GERMINAÇÃO SIMULTÂNEA X GERMINAÇÃO CONTÍNUA
Amaranthus sp.
0
20
40
60
80
100
2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 12
Dias após a semeadura
% G
erm
inação
14
16
Brachiaria decumbens
01/10/2014
25
Infestação de Brachiaria decumbensCana-planta – testemunha de experimento
Infestação de Brachiaria decumbens em soqueiras - área de matologia
0 100 200 300 400 500
50
60
70
80
90
100
110
Pro
du
ção
(%
)
Dias após plantio
Matocompetição com o capim-braquiáriaUsina Cruz Alta
Períodos de convivência
Períodos de controle
01/10/2014
26
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 20040
50
60
70
80
90
100
110y=102,18114-0,26649 x
r = - 0,9721**
Pro
du
çã
o (
t/h
a)
M.S. BRADC (g/m 2)
Matocompetição com o capim-braquiáriaUsina Cruz Alta
Brachiaria brizantha - braquiarão
- Planta perene, originária da África (Zimbábue).
- Muito similar morfologicamente a B. decumbens.
- Tolera e hospeda cigarrinha.
- Reprodução por sementes.
Gênero Brachiaria:
Distribuição
Brachiaria ruziziensis – braquiária peluda
- Planta perene, originária da África (Zaire).
- Desenvolvimento com alta temperatura e chuvas
- Hospeda cigarrinha.
- Reprodução por sementes.
Gênero Brachiaria:
Distribuição
01/10/2014
27
GERMINAÇÃO SIMULTÂNEA X GERMINAÇÃO CONTÍNUA
Amaranthus sp.
0
20
40
60
80
100
2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 12
Dias após a semeadura
% G
erm
inação
14
16
Brachiaria decumbens
Brachiaria decumbens
(capim braquiária)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 80
Sementes da
braquiária
Profundidade
de germinação
Sementes da
braquiária
Profundidade
de germinação
Emergência em profundidade do capim-braquiária
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Panicum maximum - PANMA
(capim-colonião)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 82
Áera de braquiária
Área de cana-planta – Central Energêtica de Mourinhos
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 83
Conceito de “sobreposição” de residuais
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo
Co
ncetr
ação
do
herb
icid
a n
o s
olo
Residual da primeira
aplicação
Concentração
crítica de controle
da planta daninha
Culpepper, 201101/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 84
01/10/2014
29
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo
Co
ncen
tração
do
herb
icid
a n
o s
olo
Conceito de “sobreposição” de residuais
Concentração
crítica de controle
da planta daninha
Residual de
pré-plantio
Residual de pré-
emergência
Culpepper, 201101/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 85
Aplicação conjugada:
Quebra-lombo
+
extensor de residual
Sem flexibilidade do
momento da aplicação
Baixa eficiência do
equipamento de aplicação
Áreas de expansão
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 86
Aplicação do herbicida independente da operação de “quebra-lombo”
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 87
01/10/2014
30
TF 02 – PRESSÃO 2 BAR – 14:00 – 200 L/ha01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 88
Panicum maximum
(capim-colonião)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 89
01
/10
/20
14
07
:39
pjc
hri
st@
esa
lq.u
sp.b
r
90
Capim colonião
01/10/2014
31
01
/10
/20
14
07
:39
pjc
hri
st@
esa
lq.u
sp.b
r
91
“Pânico máximo”
3 espécies infestantes
Origem: África
Para cultura da cana-de-açúcar:
- Principal espécie: Panicum maximum
Gênero Panicum:
- Planta perene, robusta, entouceirada.
- Reprodução por sementes e rizomas.
- Altamente competitiva com a cana-de-açúcar.
- Problema para colheita e industria / Difícil manejo.
- Plantas entouceiradas roçadas podem rebrotar
rapidamente (até 7 cm / dia).
Panicum maximum – capim-colonião
01/10/2014
32
0 10 20 30 40 50
100
110
120
130
140
150y=140,04973-0,78739 x
r = - 0,9554 **
Pro
du
ção
(t/
ha)
M.S. PANMA (g/m2)
Matocompetição com o capim-coloniãoUsina São João - Araras
40% DE PERDAS DE PRODUÇÃO
DE COLMOS
1000 200 300 400 500
50
60
70
80
90
100
110
Pro
du
çã
o (
%)
Dias após plantio
Períodos de controle
Períodos de convivência
Matocompetição com o capim-colonião – Us. São João - Araras
90 a 100 dias
Colonião remanescente
01/10/2014
33
Operação de alto custo e baixo rendimento
01/10/2014
34
Equipes de “catação” de escapes de infestação de áreas sem
aplicação de herbicidas na época seca
Cynodon dactylon - CYNDA
(grama seda)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 102
01/10/2014
35
rizomas estolãobainha
limbo
Rácemo
colmo
raízes
Rizomas
Estolões
Cynodon dactylon
(grama seda)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 103
Grama-seda em cana-de-açúcar
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 104
Necessidade de redução do banco de rizomas e estolhos do solo antes do plantio da cana
01/10/2014 07:39 105pjchrist@usp.br
01/10/2014
36
34
2
Trazer rizomas e estolhos para a superfície
Imazapyr (CONTAIN) 2,0 L/HA –GRAMA SEDA
Necessidade do “residual” ?
Estimular quebra de dormência
01/10/2014 07:39 106pjchrist@usp.br
1 2
3 4
Necessidade de “catação” ?
Contain 0,1% + Glyphosate 1%
CAPINA QUÍMICA COSTAL
01/10/2014 07:39 107pjchrist@usp.br
Pedro J. Christoffoleti – ESALQ-USP
pjchrist@esalq.usp.br
Capim-camalote (Rottboelia exaltata)
- Do inglês – Itchgrass = “capim-coceira”
- Originário da Ásia, provavelmente da Índia, já distribuído
por todo o mundo
- No Brasil: Região Norte, Centro-Oeste, focos em São
Paulo e Rio de Janeiro
01/10/2014
37
Problemática do Capim-camalote (Rottboelia exaltata)
- Ciclo Anual ou Perene
- Arévalo & Bertoncini (1994) atribuem:
- 100% de perda em cana-planta
- 80% de perda em soqueiras
- Multiplica-se por sementes e pedaços de caule
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38
Cana Planta – Usina São José
Banco de semente abundante nas áreas infestadas
Exige herbicidas de alta eficácia
Germinação em altas profundidades
- Mistura de herbicidas com diferente solubilidade
01/10/2014
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Textura argilosa dos solos dificulta a ação de herbicidas residuais
Vários fluxos de emergência:
- Herbicida pré-emergente não tem residual suficiente
- Exige aplicações complementares em pós
Raízes adventícias
Apresenta emergência mesmo em áreas com palha
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40
Experimento sobre biologia do
capim-camalote – ESALQ/USP
0
5
10
15
20
25
30
15 30 45 60 75 90
Dias Após Semeadura
Ma
ss
a S
ec
a (
g)
Massa Seca Total
Massa Seca Parte Aérea
Massa Seca Raízes
Curvas de crescimento do capim-camalote
florescimento
Carvalho & Christoffoleti, 2005
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22 dias
Estádio – 13
Pós-inicial 34 dias
Estádio – 21
Pós-média
40 dias
Estádio – 22
Pós-média
49 dias
Estádio – 31
Pós-tardia
55 dias
Estádio – 41
Pós-tardia
Estádios Fenológicos x suscetibilidade a herbicidas
69 dias 83 dias
Estádio – 61
Pós-tardia
- média de 12,3 sementes por inflorescência
- aproximadamente 2.005 sementes por planta
- Enraizamento dos nós da base dos perfilhos
Características da espécies:
- Rápido crescimento inicial – ciclo C4
Uma única planta emitiu:
- média de 163 inflorescências
- Emissão de novas inflorescências após a
colheita
- Tombamento de perfilhos com enraizamento
- Emissão de vigorosas raízes adventícias
- Presença de ramos e inflorescências no
mesmo nó
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Banco de sementes de uma área infestada
Acúmulo total de N (gráfico) e concentração de nutrientes em capim-camalote
- Após = florescimento e produção de sementes
Aplicações no Manejo:
- Controle antes de 40 dias após emergência
- Prevenir a competição
- Sementes aptas a amadurecer se colhidas verdes
- Variabilidade, adaptabilidade, polimorfismo, prolificidade
e competitividade
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- Disseminação pela muda
Medidas Preventivas:
- Transporte da cana e água de lavagem
- Controle mecânico de alguns fluxos de emergência antes
do plantio da cana através de gradagem
- Controle na reforma do canavial (boa eficácia do glyphosate)
Herbicidas de pós-plantio
- Clomazone – pré-emergência (total pré-emergência)
- Krismat - pós-inicial (no máximo 2 a 3 folhas)
- MSMA e Gramocil – pós-tardia em jato dirigido, porém
com rebrota (escapes tardios)
2) Família Cyperaceae – Juncos ou tiriricas
Propagação: tubérculos, rizoma, bulbo ou sementes
Caule: haste triangular e sem nós
Folhas dispostas em três direções
Bainha fechada e sem lígula
Cyperus rotundus – CYPRO
(Tiririca)
Bainha
fechada
Caule triangular
InflorescênciaTubérculo
Rizoma
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 128
Cyperus esculentus
(tiriricão)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 129
01/10/2014
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Cyperus esculentus Cyperus Rotundus Cyperus Iria Cyperus eragrostis
Rhynchospora corymbosaCyperus diformis Cyperus lanceolatus Cyperus virens01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 130
Uso de Boral em área de reforma com tiririca
01/10/2014 07:39 131pjchrist@usp.br
ESQUEMA DE APLICAÇÃO
01/10/2014 07:39 132pjchrist@usp.br
01/10/2014
45
ESQUEMA DE APLICAÇÃO
01/10/2014 07:39 133pjchrist@usp.br
COMPARATIVO DA REDUÇÃO DO BANCO DE TUBÉRCULOS COM A QUEBRA DE
LOMBO
12
3
11
8
11
5
11
5
11
4
11
2
11
2
11
0
11
0
11
0
10
9
10
9
10
9
10
8
10
7
10
5
10
3
10
3
10
0
86
37
31
29
28
27
26
26
24
24
23
23
23
22
21
21
19
17
16
14
0
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,2
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,0
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Bor
al 1,5
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,2
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Bor
al 1,0
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,2
Bor
al 1,5
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,2
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,2
Teste
munh
a + B
oral 1
,5
Teste
munh
a + B
oral 1
,0
Teste
munh
a + B
oral 1
,2
Teste
munh
a + S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Teste
munh
a + S
iner
ge 5,0
0
200
400
600
800
1000
1200TCH
Dif TCH
vivos
01/10/2014 07:39 134pjchrist@usp.br
COMPARATIVO DA REDUÇÃO DO BANCO DE TUBÉRCULOS SEM A QUEBRA DE LOMBO
11
6
11
4
11
0
11
0
10
5
10
2
10
2
10
2
10
2
10
2
10
1
10
1
99
98
97
87
87
85
79
70
46
44
40
40
35
32
32
32
32
32
31
31
29
28
27
17
17
15
9 0
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,2
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,2
Bor
al 1,2
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,0
Bor
al 1,5
+ B
oral 1
,5
Bor
al 1,2
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,0
+ B
oral 1
,2
Bor
al 1,5
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,2
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Bor
al 1,5
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Bor
al 1,0
+ S
iner
ge 5,0
Bor
al 1,0
+ S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Teste
munh
a + B
oral 1
,0
Teste
munh
a + B
oral 1
,2
Teste
munh
a + S
iner
ge 3,0
+ B
oral 1
,8
Teste
munh
a + B
oral 1
,5
Teste
munh
a + S
iner
ge 5,0
0
200
400
600
800
1000
1200
TCH
Dif TCH
vivos
01/10/2014 07:39 135pjchrist@usp.br
01/10/2014
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AREA DE REFORMA TRATADA COM PLATEAU 180 g/HA + GLYPHOSATE 3,0 L/HA
01/10/2014 07:39 136pjchrist@usp.br
3) Família Commelinaceae
Propagação: estolões ou sementes
Caule: cilíndricos e nodosos
Bainha amplexicaule
Seiva filamentosa
Tolerante ao glyphosate
Commelina benghalensis - COMBETrapoeraba
Flores zigomórficas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 137
Gênero Commelina:
• 4 espécies principais:
– C. benghalensis, C. villosa, C. erecta e C. diffusa
– Principal espécie: Commelina benghalensis – trapoeraba
Commelina benghalensis - trapoeraba
- Originária do Sul e Sudeste Asiático
- Planta anual reproduzida por sementes e
pedaços de ramos enterrados no preparo de solo.
- Pode perenizar, se houver umidade e temperatura.
- Plantas estabelecidas toleram secas e veranicos.
- Sementes formadas nos rizomas (10 - 12 cm de profundidade).
01/10/2014
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Commelina benghalensisTrapoeraba
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 139
Commelina virginica Commelina difusa
Commelina erecta Commelina communis01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 140
4) Família Liliaceae
Plantas perenes Reprodução: bulbos subterrâneos
Allium vinealeensis - ALLVI(alho bravo)
Inflorescência tipo umbela01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 141
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5) Família Araceae
Planta daninha aquática flutuante Reprodução: sementes ou estolões Comum em regiões tropicais
Pistia stratiotis(alface d’água)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 142
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 143
6) Família Pontederidaceae
Planta daninha aquática flutuantes Fitomassa duplicada em 6 a 7 dias Aumenta a evaporação da represa ou lago em 2 a 8 vezes
Eichhornia crassipes(aguapé)
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 144
01/10/2014
49
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 145
7) Família Typhaceae
Planta daninha aquática de terrenos pantanosos Reprodução por sementes e rizoma
Typha dominguensis (taboa)
Planta monóica = flores masculinas e femininas
na mesma planta porém em folores separadas
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 146
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 147
01/10/2014
50
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 148
Capim-marmelada – Brachiaria plantaginea
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 149
Capim-colchão – Digitaria horizontalis
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 150
01/10/2014
51
Capim-braquiária – Brachiaria decumbens
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 151
Capim-colonião – Panicum maximum
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 152
Avena strigosa
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 153
01/10/2014
52
Capim-carrapicho – Cenchrus echinatus
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 154
Capim-pé-de-galinha – Eleusine indica
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 155
Capim-massambará – Sorghum halepense
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 156
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Capim favorito – Rhynchelitrum repens
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 157
Grama seda – Cynodon dactylon
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 158
Capim amargoso – Digitaria insularis01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 159
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Capim oferecido – Pennisetum setosum
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 160
Capim arroz – Echinochloa
crusgalli
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 161
Tiririca – Cyperus rotundus
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 162
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LEVANTAMENTO DO BANCO DE TUBÉRCULOS
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 163
0,25 m
0,25 m
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 164
1308 tubérculos vivos
20 ton/ha – 209.280.000 tubérculos/ha01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 165
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Número de tubérculos vivos e eficácia do sulfentrazone no controle da tiririca - 120 DAT
623 110123173169233250
(1,4)(0,8) (1,0) (1,2) (1,8)(1,6)
TEST
DATA AMOSTRAGEM: 25/03/2001
Usina São Martinho – Bento, 2004
Doses de sulfentrazone 700 g/L
% DE CONTROLE
N. de tubérculos vivos
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 166
Sintomas do herbicida sulfentrazone em tiririca
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 167
Trapoeraba – Commelina benghalensis
01/10/2014 07:39 pjchrist@usp.br 168
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