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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
OS CERRADOS DO BRASIL CENTRAL
ETAPA 1 – Cerrado: biodiversidade e degradação
O Cerrado é o segundo mais extenso bioma brasileiro, abrangendo mais de um quinto da área do país.
Trata-se de uma formação na qual o extrato de árvores e arbustos coexiste com o da vegetação rasteira formada
essencialmente por gramíneas
No Cerrado, entrelaçam-se trechos de campos limpos (predominância de gramíneas)
Campos sujos (gramíneas e arbustos)
Campos serrados (predominância de arbustos)
Cerradões (bosque com copas que se tocam e criam sombras)
Matas ciliares, que ocorrem ao longo das margens dos rios, onde a umidade do solo é maior
Esse bioma é condicionado por três fatores:
O regime de chuvas
Os tipos de solo
A ação do fogo
O clima tropical do Brasil Central exibe concentração de chuvas no verão e longa estação seca no inverno.
Predominam os solos ácidos e deficientes em nutrientes
As queimadas naturais são freqüentes
Os cerrados do Brasil Central, em especial em chapadas planas, dotadas de solos profundos, captam e distribuem as águas
Alimentam importantes bacias hidrográficas nacionais, como a do São Francisco, do Araguaia/Tocantins, do Paraná e Amazônica
Estima-se que o cerrado abrigue cerca de um terço da biota brasileira e algo como 5% da flora e fauna mundiais
Sua flora é a mais diversa entre todas as savanas tropicais (África, Índia e Austrália). De acordo com o Ibama, ela abrange 774 espécies
de árvores e arbustos, das quais 429 são endêmicas.
A fauna também é bastante diversificada, mas com baixo grau de endemismo, pois a maioria das espécies é de ampla distribuição
geográfica
A valorização econômica do cerrado intensificou-se a partir da década de 1950 e 1960, com a construção de Brasília
e a abertura de rodovias de integração nacional conectando o Centro-Oeste ao Sudeste e à Amazônia
e, em 1970, com a chegada da agricultura moderna, que modificou extensamente as paisagens e intensificou os processos erosivos
Além disso, a irrigação extensiva e o alto grau de utilização de pesticidas, herbicidas e fertilizantes químicos comprometem os
recursos hídricos.
Dos mais de 2 milhões de km² de vegetação nativa restam apenas 20% e a expansão da atividade agropecuária pressiona cada vez
mais as áreas remanescentes.
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