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SÂMIA MARIA TAUK-TORNISIELO
Centro de Estudos Ambientais, UNESP, Rio Claro
O QUE JÁ FOI ESTUDADO
Rio Corumbataí: nascente até a foz 1995 – 2005, fatores físico-químicos e biológicos. Qualidade das águas. Modelagem matemática
Rio São Joaquim. Qualidade das águas, nascente até a foz. Uso e ocupação do solo
Rios Cabeça e Passa Cinco. IQA, outros fatores abióticos e bióticos , metais traços, modelagem, impactos ambientais do uso e ocupação do solo
Pesque-pague: aspectos socioeconômicos e ambientais. Tratamento de efluentes. Proposta para um passivo ambiental
Córrego Bandeirantes, IQA, metais traços, outros fatores. Aspectos socioeconômicos. Impactos ambientais. Proposta para criação de um PARQUE LINEAR Impactos ambientais
relativos à mineração de areia e argila, Polo Cerâmico, aplicação de vinhaça no solo, nascentes, ETAs e aterros
•o estudo sobre a qualidade e quantidade das
águas e de fontes poluidoras nas microbacias do
rio Cabeça, Passa Cinco e do córrego
Bandeirantes:
•Parâmetros físicos, físico-químicos e químicos de qualidade da
água do rio Cabeça;
•Coliformes totais e Escherichia coli e relacioná-los com outros
parâmetros de qualidade da água;
•IQA (Índice de qualidade da água);
•Mudanças e a dinâmica deste sistema hídrico por meio da
comparação das variações da qualidade da água nos períodos
chuvoso/quente e seco/frio;
•Vazão do rio Cabeça nos períodos chuvoso/quente e seco/frio;
continuando
• Níveis de alguns metais-traço (Al, Ca, Cd, Cr, Cu, Fe, Mg,
Mn, Ni, Pb e Zn );
• Possíveis influências das águas do rio Cabeça sobre a
os parâmetros qualitativos das águas do rio Passa
Cinco;
• Evolução do uso da terra através da distribuição espaço-
temporal da cultura de cana-de-açúcar, pastagem e
vegetação nativa;
• Informações para a gestão ambiental das microbacias do
rio Cabeça e do corrego Bandeirantes e
conseqüentemente a gestão da bacia do rio Corumbataí.
DETALHES DOS PONTOS DE
COLETAS
CONCLUSÕES • Valores de DBO e Escherichia coli encontrados no rio
Cabeça estiveram em desacordo com o estabelecido pela
Resolução CONAMA 357/2005;
• As águas do rio Cabeça são levemente ácidas a ácidas;
• Coliformes totais e Escherichia coli apresentaram
correlação significativa com turbidez, cor aparente, STD,
fósforo total e nitrogênio total e a amônia se correlacionou
somente com o primeiro grupo de bactérias citado.
• Pode-se inferir que as principais fontes desses
microrganismos são os esgotos derivados da criação de
animais e residências rurais e o escoamento superficial;
CONCLUSÕES • Fe e alguns valores encontrados de Al estiveram acima do limite
máximo estabelecido pela legislação vigente, o que se devem as
características dos solos na região;
• A DBO não sofreu interferência do fator período de estudo, ou
seja, períodos chuvoso/quente e seco/frio;
• Nenhum parâmetro de qualidade da água analisado para o rio
Passa Cinco sofreu alterações significativas ao receberem as
águas do rio Cabeça;
• A PCA identificou o escoamento superficial das áreas agrícolas
como a principal fonte determinante da qualidade da água do
rio Cabeça;
• A qualidade da água do rio Cabeça é classificada como boa
segundo o IQA;
CONCLUSÕES • Há ausência das matas ciliares e trechos assoreados,
principalmente no baixo curso do rio Cabeça;
• Atividades agropecuárias (cana-de-açúcar e pastagem),
predominam na microbacia do rio Cabeça;
• A fragmentação da mata nativa verificada atualmente
representa ameaça a biodiversidade pois os processos
biológicos e naturais dos mais diversos ecossistemas são
afetados;
• É necessário disciplinar o uso e ocupação da terra e recuperar a
vegetação nativa em áreas de preservação permanente para a
manutenção e conservação da quantidade e qualidade das
águas na microbacia do rio Cabeça.
NASCENTES
ANÁLISES SOCIOECONÔMICAS E AMBIENTAIS DOS PESQUE-PAGUE NA
BACIA DO RIO CORUMBATAÍ
Pesque-pague
IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS
uso excessivo de ração comparado às necessidades diárias dos peixes;
uso indiscriminado de algicidas, bactericidas e fungicidas, que são além de poluidores, agentes cancerígenos, mutagênicos e teratogênicos;
total descuido com as margens dos reservatórios;
destino inadequado dos restos de peixes após a limpeza;
continuação destino inadequado dos sedimentos retirados dos reservatórios após a limpeza dos mesmos; ·ausência de monitoramento de patologia em peixes; ·nascentes encontram-se poluídas, pela falta de um Plano Diretor adequado pelos municípios incluindo a zona rural; Os efluentes gerados com características na maioria das vezes acima do permitido na legislação para águas de classe 2, Resolução 357 (CONAMA, 2005).
Somente 1 dos 15 pesque-pague visitados continham tela de proteção na saída dos tanques
PROPOSTAS
1 .Há necessidade de melhorar e facilitar os mecanismos pertinentes à legalização dos pesque-pague junto aos órgãos competentes. 2. Melhorar as condições ambientais dos pesque-pague. 3 . Implementação de medidas mitigadoras dos impactos ambientais, tais: 4 tratamento de efluentes;
maiores cuidados para que não haja escape de espécies de peixes alóctones para os corpos de água adjacentes aos pesque-pague;
reposição de vegetação; controle dos insumos colocados nos reservatórios para fins diversos; usar aeradores para melhoria das condições de OD nos reservatórios e outros.
PROPOSTAS 4.Maior controle de higiene e outras medidas para melhoria da saúde pública
5.Necessidade de implementar programa de Educação Ambiental e de formação de líderes nesta área para melhor multiplicação do mesmo, em diferentes segmentos da sociedade.
6.Aprimoramento do recurso humano quanto à piscicultura e comércio.
7.Os resultados aqui obtidos podem constituir-se em um PASSIVO AMBIENTAL da atividade de pesque-pague na bacia do rio Corumbataí.
RIO CORUMBATAÍ
Período seco/frio
Período úmido/quente
O rio Corumbataí tem um alto poder de depuração, devido provavelmente a sua declividade.
Este rio após a cidade de Rio Claro, especificamente, tem sua reoxigenação maior no período seco em relação ao de chuva, provavelmente devido à turbulência que ocorre neste trecho do rio.
No período úmido/quente, os menores coeficientes de reaeração foram encontrados no ponto 6 (1,44 dia-1) e no ponto C (2,70 dia-1), verificando-se que não apenas a entrada de esgoto é responsável pelo aporte de matéria orgânica, mas também o carreamento intenso de material alóctone introduzido pela chuva.
O maior valor de K2 (5,32 dia-1) ocorreu em sua foz, no ponto 8, comprovando o alto poder de autodepuração do rio Corumbataí. Neste ponto, ocorre a maior vazão do rio Corumbataí, concordando com outros autores (CONCEIÇÃO e BONOTTO, 2002), no ano seguinte a este estudo.
DESCARTE DE ANIMAIS MORTOS EM NASCENTES
NASCENTES NA ÁREA RURAL
MINERAÇÃO AO LADO DE ESTRADA VICINAL
MINERAÇÃO
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