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Suplemento do Jornal Tagarela da Escola Conde de Oeiras. Suplemento sobre as Comemorações do Centenário da Implantação da República
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Especial Comemoração do Centenário da República - Suplemento do Jornal Escolar “O Tagarela”-Dezembro de 2010
O Século Passado
Vários artigos de interesse: A moda no século XX; A caricatura; História
dos Correios; Selos da República e Banda
Desenhada exclusiva!“O Ardina Escritor”
por Filipe Leitão
Moda do século XIX
Modista era uma profissão daquela época que tra-balhava essencialmente com a moda. Desenhava vestidos e roupas de dia-a-dia, fazia o trabalho que um estilista faz hoje. As senhoras usavam vestidos compridos até aos pés, as mangas eram volumosas, nos vestidos de baile os decotes eram grandes. Na cabeça usavam o chapéu, era indis-pensável mas em dia de festa era substi-tuído por flores e rendas. Tinham muito cuidado com os penteados e per-fumes. O vestuário do povo
mulheres ou homens eram conforme o clima e os
trabalhos próprios de cada região esses trajes popu-
lares do século XIX são ainda hoje usada em gru-
pos folclóricos. O vestuário dos camponeses era
diferente:
A caricatura
Há cem anos atrás, a cari-catura era um meio de informação muito impor-tante. Como grande parte da população não sabia ler, nem escrever a carica-tura era uma forma fácil de se preceber o que se passava na época. Rafael Augusto Bordalo Pinheiro foi um caricaturista político e social, e não só. O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. É o autor da representação popular do Zé Povinho. O Zé Povinho surgiu pela primeira vez na 5ª edi-
ção do periódico "A Lanterna Mágica", a 12 de
Junho de 1875, na caricatura intitulada
"Calendário Portuguez”
História dos Correios Em Portugal, como um pouco por todo mundo, os primeiros serviços
consistiam no aproveitamento dos percursos dos viajantes, especial-
mente peregrinos, que levavam mensagens para o seu destino, onde
procuravam entregá-las aos respectivos destinatários. (continua na pági-
na seguinte)
Selos da República Ler página 3
Trabalho de um grupo de
alunos do 6ºD em Área
de Projecto da Escola
Conde de Oeiras
Rita Amaral, Sofia
Lopes, Rafael Lopes e
Filipe Leitão
No dia 14 de Dezembro vão andar pela escola alunos do
9º ano vestidos com as
célebres Tshirts que estiveram expostas no
Palácio do Egipto em “Passe Cidadão”
(continuação da página anterior)
andavam quase sempre descalços os homens ves-tiam calças compridas, camisolas de lã no inverno e por causa do frio usavam capas. As mulheres usavam a saia comprida, colete, lenços para a cabe-ça muitas vezes usados por baixo do chapéu e uma camisola. As crianças meninos ou meninas vestiam-se de igual, mas a partir dos seis anos usavam roupas iguais as dos adultos. Os homens usavam calças a direito, sobrecasaca.
Não dispensavam o colete, o lenço ao pescoço ou
a gravata e sempre uma bengala a acompanhar e
um chapéu alto.
O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um esti-lo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. É o autor da repre-sentação popular do Zé Povinho. O Zé Povinho surgiu pela primeira vez
na 5ª edição do periódico "A Lanterna
Mágica", a 12 de Junho de 1875, na cari-
catura intitulada "Calendário Portuguez”
1ª Caricatura do Zé Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro
Com os Descobrimentos, a necessidade de garan-
tia de contactos com outros estados e a intensificação de troca de informação e mercadoria, determinaram a criação
do Correio Público, em 1520, por D. Manuel I, confiando a Luís Homem o cargo de Correio-Mor. Em 1798, foi criada a mala-posta, que eram carreiras de dili-gências para o transporte de correspondência e passagei-ros, que garantiam, pela primeira vez na história, um serviço regular, três vezes por semana, no percurso Lisboa - Coim-
bra. Logo em 1800, foi determinada a distribuição de correspondências ao domicílio em Lisboa e a criação
de caixas postais públicas, verdadeiros antepassados dos actuais marcos de correio. Para receber ou enviar correspondência, os utentes tinham de se inscrever e pagar uma taxa, passando a constar do assento de assinantes. Várias dificuldades determinaram o início do serviço de distribuição domiciliária em 1821. Mas seria com Fontes Pereira de Melo que os serviços postais sofreriam uma verdadeira reforma a partir de 1852, o ano da aprovação do Diploma da Reforma Postal, que é ainda hoje considerado a matriz do cor-reio moderno português. Desde então o Correio, o Telégrafo e o Telefone começam a fornecer as iniciais do
nome ainda hoje existente (CTT). (Continua na página seguinte)
História dos Correios (continuação da página anterior)
Desde o tempo dos correios-mores até ao fim
do século XX, os Correios foram uma instituição exemplar nos serviços que prestavam, e que
muito contribuíram para a coesão nacional, ligando cidadãos, frequentemente vivendo em regiões isoladas onde a electricidade e a água canalizada não existiam. Exemplar igualmente no plano internacional como o comprovam a rapidez de adopção do selo postal - iniciado,
como se sabe, em Inglaterra.
Com a queda da Monarquia e o triunfo da Repú-
blica em Lisboa, o resto da Metrópole e as coló-
nias viram-se dependentes da telegrafia para
proclamar o novo regime e estabelecer a nova
ordem.
Selos da República
Depois da proclamação da
república, os correios abri-
ram um concurso para
decidir os novos selos
comemorativos da Repú-
blica. O vencedor do con-
curso foi Constantino Fer-
nandes. Apresentando em
sanguínea e para 20 reis.
Até 1945, o selo, serviu para diferentes taxas.
Viva a República!!! Não deixe de estar presente em frente ao Pavilhão Adminis-trativo, no dia 14, pelas 14h horas para cantar o nosso hino!
É preciso não esquecer! Os ideais, as cores, os símbolos, as princi-pais figuras da República passaram a estar presentes nos mais diversos objectos do dia a dia. Em selos, lenços de pescoço, latas de azeite, caixas de bolachas, de pomada para calçado, ou caixas de amorfos (fósforos), as cores e as novas caras andavam por todo o lado. Nas escolas primárias foi preciso conhe-cer a nova ban-deira, e os novos governan-tes que estavam sempre a mudar!
Na última página!
!“O Ardina Escritor” por Filipe Leitão
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