Tema II: Teorias da Gestão€¦ · principio do planeamento; ... Linhas claras de autoridade...

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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

Departamento de Gestão, Economia e Finanças

Disciplina: Introdução à Gestão

Tema II: Teorias da Gestão

Objectivos da aula

apresentar as teorias da gestão;

estudar suas características básicas;

listar as críticas feitas as teorias;

mostrar as novas abordagens da Gestão.

Ao longo de mais de um século, muitos autores

deram o seu contributo para identificar formas

eficazes e eficientes de organizar o trabalho e

as empresas, e tornar os gestores mais eficazes

nas suas funções.

Estes contributos distintos presidem à forma

como as empresas actuam e se organizam.

Portanto, podemos agrupar as diversas teorias

em 3 grandes grupos:

Abordagem clássica, (até o final dos anos

30);

Abordagem comportamental (até anos 50);

Abordagem pragmática (até os finais dos

anos 70).

AbordagemClássica

Surgiu na 2ª e 3ª décadas do século XX,

quando se deu o crescimento do mercado e

sentiu-se a necessidade de produzir maiores

quantidades, mais rapidamente e com

menores custos.

Surgiram as 1ªs empresas baseadas no

conceito de linha de montagem e a

padronização conhece os primeiros

desenvolvimentos.

Mentores da teoria clássica:

Frederick Taylor (EUA)

Henri Fayol (França)

Max Weber (Alemanha)

A grande preocupação dos mentores da

teoria clássica , era encontrar regras e leis

de funcionamento que pudessem ser

aplicadas em qualquer organização –

carácter científico.

A preocupação era “ser capaz de

produzir”;

O homem tinha um papel complementar

à maquina com que trabalhava.

Teoria da Administração

Científica (Taylor)

Nos EUA no final do século XIX, em forte

crescimento industrial, as empresas

enfrentavam dificuldades de baixa produção

industrial devido à baixa qualificação e

ineficiência de trabalhadores.

Para tentar resolver este problema, Frederick

Taylor (1856-1915) estuda o sistema de

produção fabril, publicando os resultados em

1911 no livro “Princípios da Administração

Científica” – obra que deu origem a teoria.

A obra de Taylor tinha como objectivo

redesenhar o processo produtivo para

aumentar a produtividade – eliminando os

desperdícios e perdas sofridas e elevando o

nível de produtividade dos trabalhadores,

através de métodos de engenharia industrial.

Taylor defendia o conceito de “one and only best

way”, existe uma única maneira de melhor

executar qualquer tarefa.

Para tal, Taylor examina o método que designa

por estudo de tempos e movimentos.

Análise do trabalho/estudo dos movimentos;

Divisão do trabalho e especialização do trabalhador;

Incentivos salariais e prémios de produção (Homem

económico);

Padronização de métodos e máquinas;

Supervisão funcional.

Princípios da Adminstração Científica

principio do planeamento;

princípio da formação/preparação;

princípio do controlo;

Principio da execução;

princípio da excepção.

Resumindo:

ênfase na tarefa;

divisão do trabalho;

recompensas salariais – produção em

massa.

Teoria Clássica da Administração

(Fayol)

Henri Fayol (1841-1925) encara

globalmente a organização, com as

relações funcionais entre os diversos

órgãos da empresa e as hierarquias entre

eles.

Ao contrário de Taylor que foca aspectos

organizacionais como fundamentais para

o sucesso de qualquer empresa-

racionalização do trabalho do operário.

2º Fayol toda a organização pode ser dividida

em seis grupos de funções essenciais:

técnicas

comerciais

financeiras

segurança

contabilísticas

administrativas

Para Fayol a função administrativa (ou de

gestão) era FULCRAL, pois era responsável

por integrar e coordenar todas as funções de

uma empresa, nomeadamente: prever,

organizar, coordenar, comandar, controlar.

Contudo:

estas funções não são exclusivas dos

gestores do topo da empresa;

distribui-se ao longo de toda a hierarquia da

empresa.

Fayol defende que a administração de uma

empresa está relacionada com a ponderação e

o bom senso de quem executa essa função.

Propõe, assim, um conjunto de princípios

para a gestão eficiente de uma empresa.

1) divisão do trabalho;

2) autoridade;

3) disciplina;

4) unidade de comando;

5) unidade de direcção;

6) subordinação dos interesses individuais

aos interesses gerais;

7) remuneração;

8) centralização;

9) cadeia escalar;

10) ordem;

11) equidade;

12) estabilidade e duração do pessoal;

13) iniciativa;

14) espírito de equipa.

Tal como Taylor, Fayol também defende: a

divisão do trabalho que conduz à

especialização e diferenciação de tarefas

em todas as funções da empresa, não apenas

na produção.

A principal preocupação de Fayol era a análise

da estrutura hierárquica das organizações:

cada subordinado tem única e exclusivamente

um chefe e para cada chefe existe um tamanho

conhecido de pessoas que responde

exclusivamente para ele.

O princípio da unidade de comando era

essencial para o bom funcionamento da

empresa. Assim, esta teoria apresenta uma

hierarquia de funções em forma piramidal –

autoridade flui de cima para baixo.

Apesar do seu importante contributo na:

definição da função administrativa;

princípios da gestão.

Fayol, mantem uma abordagem próxima a

de Taylor…

Uma vez que continua a procurar uma melhor

forma de gerir as empresas.

Procurou demonstrar que com a previsão

científica e métodos adequados de gestão

seria possível optimizar os resultados.

Modelo Burocrático da Organização

Max Weber (1864-1920) procurou definir um

modelo puro de organização – parte da

definição da actividade e dos objectivos a

atingir pela empresa e depois as regras e

tarefas a desempenhar pelos indivíduos.

2º este sistema, os indivíduos têm de apenas

desempenhar autonomamente as funções

que foram definidas, e sem falhas, dado que

em qualquer situação há um conjunto de

regras, normas, procedimentos determinados.

A burocracia procura uniformizar os

procedimentos e operações para tornar a

empresa mais eficiente.

Existem 7 características fundamentais que

um bom sistema burocrático deve ter:

1) um sistema formal de regras;

2) impessoalidade;

3) divisão do trabalho;

4) estrutura hierárquica bem definida;

5) estrutura de autoridade bem detalhada;

6) racionalidade absoluta;

7) conceito de carreira (percebido como

emprego para toda a vida).

Weber distingue os conceitos:

Poder

Persuasão

Autoridade

Benefícios esperados da Burocracia:

eficiência;

consistência;

previsibilidade.

O contributo de Weber para a gestão moderna

é evidente, sobretudo em grandes empresas

ou organizações públicas, onde:

processamento de grande volume de

informação padronizada;

necessidades dos clientes sejam conhecidas

e tenham baixa variabilidade;

tecnologia seja estável e rotineira;

a empresa oferece serviço final padronizado.

No entanto (críticas),

o modelo pode não ser adequado a todas as

empresas e exige uma gestão atenta para não

gerar disfunções na empresa, devido a:

inflexibilidade;

não consideração das relações informais;

confundir actividades-meio e actividades-

fim;

tendência a perpetuar-se.

Críticas as Teorias Clássicas

Críticas:

mecanicismo da administração científica;

superespecialização do operário;

visão microscópica do homem;

Críticas:

ausência de comprovação cientifica;

abordagem incompleta da organização;

limitação do campo de aplicação;

Críticas:

desumanização do trabalhado e do

trabalhador;

eficiência total como resultado pretendido

sem olhar para os meios;

Críticas:

empresa como sistema fechado, simples e

previsível (máquina);

ignorância dos aspectos psicológicos e

sociais da organização.

Para ultrapassar estas críticas:

Emergem estudos, com uma vertente mais

humanista e que põem o homem no centro da

análise, que dão corpo a abordagem

comportamental.

Abordagem Comportamental

Nos anos 20 e 30, os países industrializados

sofreram mudanças culturais e sociais

radicais.

O nível de vida aumentava e as condições de

trabalho melhoravam em muitas empresas.

No entanto, com a grande depressão nos anos

30, o cenário deixou de ser tão positivo e as

crises sucederam-se.

A abordagem clássica de gestão revelou-se

desadequada a este nova realidade.

O homem, indivíduo, torna-se o centro de

todas as análises;

é visto como um ser social, que a entrada da

empresa não se despe de seus

condicionalismos sociais e culturais;

a evolução técnica e tecnológica exige do

trabalhador um esforço tecnológico e não só

físico;

tem capacidades intelectuais que devem ser

desenvolvidas e integradas no processo

produtivo;

na criatividade de cada individuo encontra-

se o elemento chave para o sucesso das

empresas;

o gestor deixa de ser o chefe hierárquico e

passa a ser o condutor dos homens – líder

capaz de conduzir e gerir o sistema social.

Desta forma:

A organização passa a ser encarada como um

sistema de indivíduos, cujo desempenho de

trabalho na empresa é apenas um dos

desempenhos que realiza na sua vida social

pela qual é largamente influenciado.

as motivações do próprio comportamento

são agora a chave mestra da eficiência.

o gestor precisa conhecer as necessidades

humanas para melhor compreender o

comportamento humano …

… e utilizar a motivação humana como meio

para melhorar a qualidade de vida dentro das

organizações.

Portanto: a teoria comportamental estuda o

comp. e motivação dos trabalhadores para

tentar satisfazer essas necessidades.

Portanto:

a motivação, liderança, dinâmica de grupos e

comunicação passam a constituir os

principais meios de dirigir as pessoas dentro

da empresa.

Abordagem Clássica Abordagem Comportamental

Trata a organização como uma máquina Trata a organização como grupo de pessoas

Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas

Inspirada em sistemas de Engenharia Inspirada em sistemas de Psicologia

Autoridade centralizada Autonomia do empregado

Linhas claras de autoridade Delegação plena de autoridade

Especialização e competência técnica Confiança e abertura

Acentuada divisão do trabalho Enfase nas relações humanas e entre as pessoas

Confiança nas regras e nos regulamentos Confiança nas pessoas

Separação clara entre linha e staff Dinâmica de grupo e interpessoal

Teoria das Relações Humanas

Desenvolvida por Elton Mayo (1880-1949),

depois dos estudos realizados na Western

Electric Company (1924-1933), conhecidos por

experiências de Hawthorne, foi a 1ª a

considerar a importância e singularidade do

indivíduo.

Mayo procurava estudar as hipóteses

dos clássicos, 2º a qual as condições

de trabalho e de remuneração

influenciavam a produtividade…

a relação existente entre os níveis de

iluminação, as condições físicas em geral ou

o horário de trabalho sobre a produtividade

dos trabalhadores,

causas de insatisfação dos trabalhadores nas

linhas de montagem.

Concluiu que:

1) mais importante que o ambiente físico ou

o incentivo financeiro na produtividade do

trabalhador, são as condições que se

estabelecem entre os trabalhadores e a

integração destes na organização.

2) são as variáveis de carácter emocional e

psicossociológico que explicam as

variações de produtividade:

(a) esta aumenta pelo simples facto de

acreditarem que estão a ser alvo de atenção

especial de seus superiores e ….

… não pelo facto de as condições de trabalho

serem melhores.

(b) a organização informal – o ambiente

social dos trabalhadores – tem uma grande

importância na produtividade.

Enquanto:

a abordagem clássica preocupou-se com os

aspectos formais da organização, a teoria das

relações humanas centra-se nos aspectos

informais, nomeadamente:

integração do trabalhador;

relações entre trabalhadores;

trabalho em grupo;

tipos de liderança:

grupos informais e motivação do trabalhador.

Quadro: Resumo das Experiências de Hawthorne

Fases Conclusões

1ª Variações na intensidade da luz

1. O nível de produção é resultante da integração social

2. O comp. dos indivíduos é social, apoia-se no grupo

2ª Variações nas condições físicas de trabalho

3. Existem recompensas e sanções sociais – HOMEM SOCIAL

4. A organização informal é, frequentemente dominante

3ª Entrevistas 5. Cada individuo é influenciado pelas relações que tem com outros e influencia-os com a sua acção

4ª Relações entre a organização formal e informal

6. O conteúdo e a natureza do cargo têm muitainfluencia sobre a moral do trabalhador

7. Ênfase nos aspectos emocionais

Teorias da Motivação

Surgem devido ao reconhecimento do papel

fulcral das PESSOAS na organização.

Foi necessário compreender as pessoas, suas

motivações, aspirações, necessidades, padrões

de consumo, relações sociais, estilo de vida

comp. em grupo e no trabalho, etc.

Estas teorias assentam na convicção de que

o comportamento do individuo pode ser

induzido por estímulos externos que

provém do meio ambiente que o rodeia ou

estímulos internos.

Estímulos externos

sistema de recompensa e punição, pressões

do chefe, influencias dos colegas de trabalho,

mudanças de tecnologia, condições

ambientais, etc…

Estímulos internos

Características da personalidade, capacidade

de aprendizagem, atitudes, valores, emoções,

motivações, etc…

Assim:

Para compreender o comp. individual é

necessário entender a sua motivação.

Diferentes pessoas têm diferentes motivações,

diferentes necessidades, diferentes valores

pessoais e diferentes sistemas cognitivos.

Teorias motivacionais:

Hierarquia das necessidades de Maslow

Teoria dos dois factores de Herzberg

Teoria X e Y de McGregor

Teoria da Hierarquia

de necessidades de

Maslow

Abraham Maslow (1908-1970), foi um

psicólogo norte-americano que se

debruçou sobre os impactos da

motivação nos comportamentos dos

indivíduos.

2º Maslow:

as pessoas são estimuladas ou motivadas,

por necessidades insatisfeitas.

quando têm uma necessidade, os indivíduos

actuam para as satisfazer.

mas, nem todas as necessidades têm uma

mesma importância no comp. individual.

propõe uma organização das necessidades

humanas em 5 níveis, numa hierarquia de

importância e influência.

Necessidades de auto-realização

Necessidades de Estima

Necessidades Socias

Necessidades de Segurança

Necessidades Fisiológicas

Pirâmide das

Necessidades de Maslow

A teoria de Maslow, propõe que quando uma

necessidade de nível mais baixo é satisfeita,

deixa de motivar o comportamento e este

passa para um nível mais elevado de

necessidades.

A necessidade mais importante monopoliza o

esforço do individuo, mas cada pessoa possui

sempre mais do que uma motivação.

É comum, que nem todos os indivíduos

cheguem ao topo da hierarquia.

Teoria dos dois

factores de Herzberg

Os estudos de Frederick Herzberg (1923-

2000) também estão relacionados com a

motivação e com o papel das necessidades

enquanto factor motivador.

Herzberg procura explicar o

comportamento das pessoas no ambiente

de trabalho, para encontrar formas de

aumentar a sua produtividade.

Herzberg aponta dois factores que

influenciam o comportamento:

factores higiénicos ou extrínsecos

factores motivacionais ou intrínsecos

Área de

Insatis-fação

Área Neutra =

Ausência de Insatisfação

+Ausência de Satisfação

Área de Satis-

fação

Eliminar Insatisfação

Salário Relação com

supervisores Benefícios e regalias

sociais Políticas da organização

Gerar Satisfação

Realização Reconhecimento Responsabilidades Natureza do trabalho Desenvolvimento e

progresso

Factores Higiénicos Factores Motivacionais

Factores higiénicos ou extrínsecos

localizam-se no ambiente que rodeia as

pessoas;

evitam a insatisfação dos empregados, mas

não conseguem elevar a satisfação.

Factores motivacionais ou intrínsecos

relacionados com o conteúdo do cargo e

com a natureza das tarefas que o individuo

desempenha;

proporcionam a motivação no trabalho.

Associados ao factor motivacional, Herzberg

propõe:

enriquecimento do cargo & enriquecimento

das tarefas para proporcionar continuamente

a motivação no trabalho.

Teoria X e Y de

McGregor

Douglas McGregor (1906-1964) identifica

dois tipos de comportamentos de gestores, a

que correspondem diferentes reacções dos

trabalhadores, que ficaram conhecidas como

teorias X e Y.

2º o autor, a teoria X:

estilo de gestão tradicional, duro, rígido,

autocrático e excessivamente mecanicista;

limita-se a fazer trabalhar dentro de

padrões estabelecidos, tendo em vista os

objectivos organizacionais.

Teoria X Teoria Y

O homem é indolente e preguiçoso As pessoas aceitam e procuram

responsabilidades e desafios

Falta-lhe ambição, evita a responsabilidade para se sentir mais seguro

Trabalho pode ser fonte de recompensa ou punição

É egocêntrico e evita o trabalho As pessoas não são passivas por natureza,

têm motivações básicas e capacidade de desenvolvimento

Resiste às mudanças O homem médio prende a aceitar

responsabilidades

Sua independência torna-o incapaz de autocontrolo e autodisciplina, precisa de ser

controlado e dirigido

A imaginação e criatividade estão presentes nas pessoas

Perspectiva pessimista e negativa acerca dos trabalhadores

Trabalho é uma actividade natural como descansar e brincar

Perspectiva optimista e positiva dos trabalhadores

2º o autor, a teoria Y:

estilo de gestão baseado nas modernas

concepções sobre o comp. humano;

reconhece o desejo de responsabilidade, de

modo a alcançar objectivos individuais em

harmonia com os organizacionais.

2º McGregor, os comportamentos dos

gestores no que respeita as funções da

gestão serão diferenciados conformes

sigam os pressupostos da teria X ou da

teoria Y.

Abordagem

Pragmática

Teoria

Neo-clássica

Na década de 50, houve uma transformação

no pensamento administrativo.

A teoria Neo-clássica surgiu como uma teoria

clássica adaptada às necessidades das

empresas da época.

Bases da nova teoria:

actividades-meio objectivos/finalidades;

como gerir por que ou para que gerir;

gestão técnica social.

Características da teoria:

reedição das ideias da teoria Clássica;

enfase na prática e nos princípios da

administração;

Características da teoria:

busca de resultados;

conjunto de várias tendências e correntes de

pensamento.

Gestão por Objectivos

Abordagem Estruturalista

Desenvolvida por Amitai Etzioni, nos finais da

década 50.

Esta abordagem envolve o estudo analítico

das organizações considerando os factores

que nela exercem influência.

Essa análise ocorre de modo comparativo e

globalizante acção organizacional é:

integrada;

Interligada;

Interdependente;

Interagente.

Características da teoria:

concepção da organização como um sistema

aberto (modelo racional / modelo natural);

conflitos na organizações são inevitáveis

(não aceita a visão da harmonia de outras

correntes;

Características da teoria:

existência de incentivos mistos (rec.

materiais e sociais);

concepção do homem organizacional;

visa alcançar resultados máximos (alarga

campo de actuação).

Abordagem Sistémica

A partir da década de 60, os estudiosos da

administração mudaram radicalmente a

maneira de visualizar a organização.

passaram a entendê-la como um sistema

total Teoria Geral dos Sistemas.

Por serem constituídos de um conjunto de

unidades interdependentes e interactuantes,

os sistemas e seu funcionamento só podem

ser compreendidos quando estudados

globalmente.

Foi com a Teoria Geral dos Sistemas que

surgiu a preocupação com:

ambiente externo

sua influência sobre as organizações.

Características da teoria:

organização como um sistema aberto;

interação com o ambiente externo;

busca da eficiência e da eficácia;

acção dos subsistemas.

Abordagem Contingencial

Ainda na década de 60 foi desenvolvida uma

nova abordagem do estudo da gestão –

Abordagem contingencial.

Esta teoria também é designada por

abordagem situacional.

Esta abordagem procurava aplicar as:

abordagens clássica, comportamental e

sistémica à solução de problemas

contemporâneos.

Características da teoria:

tudo depende das circunstâncias ;

existem várias formas de atingir um

objectivo;

Características da teoria:

não existe uma best way de organizar ou

estruturar, cada situação exige adaptação e

medidas específicas.

FERREIRA, M. et. al. (2010). Gestão Empresarial. 3ª Edição. Editora Lidel: Lisboa.

PEREIRA, Ana Maris (2004). Introdução à Administração. 3ª Edição. Editora

Pearson: São Paulo.

SANTOS, António J. R. (2008). Gestão Estratégica – Conceitos, modelos e

instrumentos. Editora Escolar: Portugal.

TEIXEIRA, Sebastião (2013). Gestão das Organizações. 3ª Edição. Lisboa: Editora

Escolar.

Referência Bibliográfica

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