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7/14/2019 Trabalho Fachadas de Vidro
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NDICE
FACHADAS EM VIDRO . 2
O VIDRO .. 3
COMPOSIO DO VIDRO UTILIZADO NA CONSTRUO CIVIL ........ 4
FABRICO DO VIDRO . 5
CLASSIFICAO DOS VIDROS ... 6
PROPRIEDADES DO VIDRO. 8ASPECTOS CONSTRUTIVOS ... 9
CALOS . 11
POSICIONAMENTO 13
MONTAGEM EM GOLAS ..... 13
MONTAGEM COM BORDOS LIVRES . 14
ESTANQUIDADE
... 15APLICAO EM OBRA . 16
O USO DO VIDRO TEMPERADO ... 18
ENVIDRAADOS SUSPENSOS ... 18
ALGUMAS CONSIDERAES ... 19
ACOMPANHAMENTO DA OBRA ... 20
PROCESSO DE INSTALAO DAS FACHADAS EM VIDRO ... 21
ESQUEMA DE MONTAGEM DOS PAINIS NOS VRIOS PERFIS... 23
ALGUNS EXEMPLOS DE FACHADAS EM VIDRO.... 29
AGRADECIMENTOS... 32
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
FACHADAS EM VIDRO
Apesar do vidro ser um material usado desde a mais remota
antiguidade, a utilizao de fachadas em vidro em Portugal tm vindo a
desenvolver-se bastante nos ltimos anos. Contudo , ainda, notria a falta
de Regulamentao ou de simples informao tcnica que elucidem a
industria transformadora da chapa de vidro sobre a tecnologia mais
adequada a uma correcta utilizao em edifcios deste produto vidreiro.
Com o desenvolvimento da utilizao de fachadas em vidro
aparecem cada vez mais empresas, as quais apresentam processos de
fabrico diferentes, o que torna mais difcil o aparecimento de dados
tcnicos precisos. No entanto neste trabalho pretende-se generalizar como
so executadas as fachadas deste material bem como especificar quais as
caractersticas e qualidades do vidro.
Para apoio deste trabalho fez-se o acompanhamento de uma obra,
situada em Ermesinde (arredores do Porto), na qual est responsvel pela
obra uma empresa de construo civil que se apelida de Blusen e
responsvel pelas colocao fachadas uma serralharia civil de nome
Irmos Farias, Lda. sediada em Guardizela Guimares.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
O VIDRO
necessrio que a aplicao do vidro em edifcios seja feita
correctamente sendo por isso imprescindvel a existncia de domnios de
qualidade como se referem em seguida:
Necessidade de uma independncia do envidraado em relao
aos elementos estruturais do edifcio;
Necessidade de um posicionamento eficaz da chapa nos locaisonde ela se apoia;
Garantia de estanquidade ao ar e gua das juntas
vidro/caixilho;
Garantia de segurana contra leses dos utilizadores do
edifcio quando em contactos normais ou acidentais com os
envidraados; Necessidade de eliminar contactos entre materiais qumica e
fisicamente incompatveis entre si, a fim de se evitar a sua
rpida degradao com o tempo.
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COMPOSIO DO VIDRO UTILIZADO NA CONSTRUO CIVIL
Os vidros utilizados na construo civil tm uma composio
silcico-sdica-clcica. Assim, o vidro composto por:
Um vitrificante, a slica, sob a forma de areia (70 a 72 %);
Um fundente, o sdio, sob a forma de carbonato de sulfato
(14%);
Estabilizantes, base de xido de clcio, sob a forma de
calcrio e dolomite (6 a 8 %). A funo dos estabilizantes
impedir a desagregao do vidro;
Diversos xidos, como a alumina e a magnsia, que melhoram
as propriedades fsicas do vidro;
Para certos tipos de vidro, a incorporao de diversos xidos
metlicos permite conferir-lhes colorao na massa;
Afinantes, que se destinam a provocar a eliminao das bolhas
de ar, formadas durante as reaces qumicas da preparao do
vidro.
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FABRICO DO VIDRO
Nas operaes do fabrico do vidro, podem-se considerar quatro
fases:
Preparao da mistura
Fuso
Recozimento ou tempera
Acabamento e decorao
Preparao da mistura a mistura prepara-se triturando, com
moinhos de rolos, de bolas ou em cilindros as matrias-primas.
Juntam-se restos de vidro e de objectos imperfeitos ou partidos que
ajudam fuso, mas que no devem ser utilizados em proporo
exagerada, sob o risco de o vidro ficar quebradio.
Fuso a massa vitrificvel fundida em fornos intermitentes oucontnuos. A temperatura de fuso do vidro depende da sua natureza,
podendo variar dos 1200 a 1400C.
Recozimento ou tempera fornos ou arcas de tempero,destinados ao arrefecimento do vidro, antes de operaes
complementares. Este tratamento destina-se a eliminar tenses
internas do vidro, para evitar o risco de fractura.Acabamento e decorao operao a que se submete o vidro apsa sada da arca de tempero.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
CLASSIFICAO DOS VIDROS
Durante o fabrico, o vidro pode sofrer transformaes que lhe
confiram funes trmicas, estticas, acsticas, mecnicas, elctricas, etc.
Assim os vidros podem-se classificar de diferentes maneiras:
Quanto ao tipo:
Vidro recozido que a aps a sua sada do forno, fica sujeito a
um tratamento de recozimento arrefecimento gradual para
eliminar as tenses internas. No recebe nenhum tratamento
mecnico ou qumico.
Vidro de segurana temperado obtido a partir do vidro
recozido. O vidro de novo aquecido a 650C e submetido a
um arrefecimento brusco, o que provoca um aumento da sua
resistncia s tenses mecnicas, alm de melhorar as suas
condies trmicas. Em caso de rotura, o vidro fragmenta-se
em pequenos pedaos, limitando o risco de acidente por corte.
Vidro de segurana laminado composto de vrias chapas de
vidro, unidas por pelculas aderentes, que podem ser coloridos
proporcionando uma filtragem luminosa.
Vidro aramado formado por uma nica chapa de vidro, que
contm no seu interior fios metlicos incorporados massa no
fabrico. Ao quebrar, os fios mantm presos os estilhaos. Depouca utilizao em fachadas.
Vidro trmico absorvente absorve pelo menos 20% dos raios
infravermelhos reduzindo deste modo o calor transmitido.
Vidro composto unidade pr-fabricada formada por duas ou
mais chapas de vidro, selada na periferia, formando um espao
vazio, estanque ao ar, entre as chapas que contm um gsdesidratado com a finalidade de isolamento trmico e acstico.
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Quanto forma:
Chapa plana
Chapa curva
Chapa perfilada
Chapa ondulada
Quanto transparncia: Vidro transparente transmite a luz e permite viso ntida;
Vidro translcido transmite a luz em vrios graus de difuso,
de modo a no permitir viso ntida;
Vidro opaco impede a passagem da luz.
Quanto ao acabamento da superfcie:
Vidro liso
Vidro polido
Vidro impresso
Vidro fosco
Vidro espelhado
Vidro gravado
Vidro esmaltado
Vidro termo-reflector
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Quanto colorao:
Vidro incolor
Vidro colorido
Quanto colocao:
Em caixilhos
Autoportantes
Mista
PROPRIEDADES DO VIDRO
Transparncia consequente do estado amorfo. A transparncia e o
brilho de um vidro dependem da sua constituio e do estado de fabrico.
Dureza aumenta, em geral, com o contedo em cido silcico e
diminui com o contedo em chumbo. Os vidros de construo tm dureza 6
da escala de Mohs.
Densidade a densidade varivel. Aumenta com o teor em
chumbo.
Condutibilidade baixa tanto para o calor como para a
electricidade.
Modulo de elasticidade E = 80000 MPa (cerca de 4 vezes mais do
que o beto).
Resistncia compresso elevada, 200 MPa
Resistncia traco cerca de 1/10 da resistncia compresso.
Depende da durao da carga, da humidade, da temperatura e do estado da
superfcie.
Resistncia qumica- boa
Impermeabilidade a liquido e a gases
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
As consequncias da total impossibilidade de deformao plstica
temperatura ambiente quer do vidro quer do seu suporte so de elevada
importncia. Assim no se verifica, tal como nos materiais dcteis, um
prvio anncio de rotura e uma vez iniciada a fractura ela rapidamente
prosseguir at rompimento total. Posto isto necessria aderir a alguns
cuidados.
Para o vidro estar protegido de tais acidentes, dever-se- evitar:
Em obra, os contactos com pontos duros como tambm
compresses de montagem que ocasionaro a sua runa
prematura.
Os contactos (mais perigosos) que se localizam nas arestas e
nos cantos das chapas de vidro, devido ao risco de quebrar ou
de lascar ser elevado.
de igual importncia analisar como efectuar os contactos com o
vidro. O vidro pode ser colocado em contacto com:
Alvenaria
Metal
Vidro
Madeira
Assim se estivermos perante um contacto entre Vidro e Alvenaria os
painis de vidro sero colocados de modo a serem independentes dos
elementos estruturais do edifcio, devendo-se, portanto, prever as folgas
necessrias para que as possveis deformaes da estrutura e as dilataes
do vidro no provoquem danos para este, bem como o seu calamento que
deve ser feito de uma forma criteriosa.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
Quando estamos perante um contacto entre vidro e metal deve-se, tal
como no caso anterior, prever as folgas necessrias e tambm o seu
calamento deve ser criterioso (nas trs direces) tanto em folgas fixas
como em mveis.
No caso do contacto vidro/vidro dever-se- evitar o contacto entre
arestas de dois painis de vidro. Actualmente a colagem de vidro com
mstiques base de silicone de uma facilidade tal que, mesmo na
ausncia de deformaes, o contacto vidro/vidro no tm razo de existir; a
colagem torna, no s as juntas estanque, como tambm retm os pedaos
resultantes de eventuais fracturas.Finalmente e se estivermos em presena do contacto vidro/madeira, a
utilizao dos calos poder ser dispensada dado que este material
apresenta uma dureza inferior do vidro e at utilizado no fabrico deste.
Na preveno das folgas devem ser consideradas as tolerncias de
fabrico dos caixilhos, assim como as suas dilataes, as dilataes do vidroe, quando os caixilhos so solidrios com a estrutura dos edifcios, as
deformaes tolerveis para esta, nomeadamente as flechas admissveis
para as vigas.
Em Portugal existem dois regulamentos, o Regulamento de
Estruturas de Ao para Edifcios e o REBAP, que nos informam sobre as
deformaes admissveis para os edifcios.
As disposies regulamentares conduzem necessidade de previso
de folgas importantes no caso de grandes vos, ora para eliminar estes
inconvenientes em vos de razoveis dimenses, a soluo mais adequada
consiste em tornar independente o caixilho dos elementos estruturais do
edifcio, de forma a permitir a este toda uma liberdade de movimentos e
assim evitar que a travessa superior do caixilho venha apoiar-se no vidro,
solicitando-o mecanicamente.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
Para a montagem de chapa de vidro, quer em alvenaria quer atravs
de caixilharia golas ou rebaixos conforme podemos verificar no seguinte
esquema:
CALOS
A aplicao de calos, na montagem de vidros tem as seguintes
finalidades:
Assegurar um correcto posicionamento do vidro quer em
altura e largura, quer em espessura;
Transmitir ao caixilho em pontos preferenciais, escolhidos
com minucidade, o peso da chapa e os esforos que a esta
esto aplicados, principalmente os da aco do vento. As
transmisses das solicitaes dever produzir tenses
aceitveis quer para o vidro quer para o caixilho;
Evitar eventuais deformaes na estrutura do caixilho mvel,
devidas ao peso do vidro;
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Impedir contactos vidro/alvenaria ou vidro/metal,
principalmente nos cantos do painel.
Os calos podem ser classificados conforme a sua localizao. Assim
temos:
Calos laterais
Calos de topo
Calos de apoio
Calos Perifricos
Calos normais
Calos de segurana
Os calos laterais servem fundamentalmente para evitar o
movimento do envidraado no sentido perpendicular ao seu plano. Este
servem, tambm para transmitir aos caixilhos esforos aplicados ao painel,
salientando-se as solicitaes do vento. Podemos fazer a dispensa destes
calos quando o sistema de vedao tem os seus cordes de vedantedimensionados de forma a transmitir os referidos esforos.
Relativamente aos calos de apoio destinam-se a sustentar o vidro
transmitindo o seu peso ao caixilho, alm de que, tambm servem para
evitar o contacto entre ambos. Estes so os primeiros calos a serem
colocados.
Os calos perifricos normais colocam-se de forma a assegurar oposicionamento do painel segundo o seu plano, devem evitar qualquer
movimentao possvel aquando das manobras do caixilho. Montam-se
com um ligeiro aperto.
Destinados a evitar o contacto entre o vidro e o caixilho, os calos
perifricos de segurana, asseguram que as deformaes do caixilho no
danifiquem o vidro.
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POSICIONAMENTO
O posicionamento dos vidros em obra deve ser de tal forma eficazimpedindo que estes possam sair das suas posies por aco de esforos
considerados normais; como a aco do vento, as vibraes devidas ao
trfego rodovirio e ferrovirio, abertura e fecho normais de uma folha; e
tambm por aco de esforos considerados anormais como o caso de
choques acidentais no vidro, os choques violentos da folha mvel no seu
batente, devido a correntes de ar, etc.
MONTAGEM EM GOLAS
As golas para montagem dos vidros so de dois tipos: gola
aberta e gola fechada. A primeira destina-se apenas a painis de pequenas
dimenses e caracteriza-se pela ausncia de qualquer pea contnua de
fixao do vidro do lado oposto face da gola. A segunda, tem um uso
mais generalizado e caracteriza-se pela existncia de uma pea designada
por bite que serve para fixar o vidro.
Em golas abertas e nos caixilhos de madeira os vidros so
imobilizados por intermdio de pregos de arame ou por pontas metlicas.
Quando o vidro aplicado directamente no beto usam-se uns agrafos
especiais e em caixilhos metlicos usam-se cavilhas tronco-cnicas.
Em golas fechadas e em caixilhos de madeira, os bites podem ser
pregados ou aparafusados sendo mais eficaz o uso de parafusos. Em
caixilhos metlicos, os bites fixam-se por aparafusamento ou por um
sistema de mola, como mostra a seguinte figura.
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MONTAGEM COM BORDOS LIVRES
Neste tipo de montagem os painis de vidro so colocados, sem a
existncia de qualquer caixilho entre eles, uns ao lado dos outros. Apenas
so fixados em caixilhos nos seus topos horizontais. Relativamente s
juntas dos topos verticais, estas so coladas com mastique de silicone
estabelecendo desta forma uma certa continuidade mecnica e tambm
torna a junta mais estanque.
Neste tipo de montagem, se for usado vidro recozido, os painis de
espessura inferior a 3 mm devero ser colocados apoiados em todos os seus
bordos. aconselhvel o uso de vidro temperado pois so os nicos,
devido sua resistncia mecnica, a poder suportar os apertos transmitidos
pela colocao das peas metlicas. A ligao entre os vidros feita por
peas metlicas que se unem por pernos que atravessam os painis em
furos neles existentes. A ligao aos elementos estruturais do edifcio pode,
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tambm, ser feita por peas metlicas ou por encastramento do vidro na
alvenaria.
Na instalao deste tipo de vidro (temperado) deve-se ter em conta a
rigidez necessria e a garantia de uma boa distribuio dos esforos que a
solicitam tais como a presso do vento, o peso de cada elemento
envidraado e os esforos originados pela manobra de elementos mveis,
prevendo-se igualmente folgas na montagem de envidraados temperados
como 5 mm no topo, 1 mm entre painis fixos, 2 mm entre painis mveis,
e 3 mm nos contornos das portas (em cima, em baixo e lateralmente).
ESTANQUIDADE
Dado que os envidraados exteriores de um edifcio tm funo de
permitir que a luz natural penetre nas divises do edifcio e tambm
proteger os referidos espaos da chuva e do vento, estes devem garantir
uma estanquidade ao ar que permite isolamento trmico bem como
isolamento acstico, e tambm estanquidade gua sendo esta melhor
quando o envidraado for interior.
A vedao dever ser feita tendo em conta a maior ou menor
probabilidade de infiltrao de gua nas juntas de vidro, o vedante
aplicado, manualmente, atravs de esptula ou pistola, sendo a ltima a
melhor opo visto a elevada presso permitir um bom enchimento
eliminando as bolhas de ar do interior da gola.
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A escolha do vedante a utilizar depende dos seguintes parmetros:
Natureza da caixilharia;
Dimenses e natureza dos rebaixos e envidraados;
Situao geogrfica;
Exposio;
Altura do edifcio;
Posicionamento do envidraado na fachada;
Humidade;
Intensidade das vibraes;
No s importante fazer uma boa escolha do vedante, bem como de
todo o conjunto de materiais a utilizar, prevendo-se a compatibilidade entre
eles. Quando tal no acontece estes perdem propriedades irreversveis
danificando-se e prejudicando a vida da fachada.
APLICAO EM OBRA
VIDRO COMPOSTO vidro de estanquidade garantida pelo
fabricante, dependente do seu peso e dimenses, quando
montados a grandes altitudes devem ser providos de um
dispositivo de equilbrio de presses que funcionar durante o
transporte. Deve-se ter especial cuidado para evitar o rompimento
dos painis, caso contrrio a estanquidade deixar de ter efeito.
Quanto armazenagem os vidros so embalados quando
armazenados na vertical num local abrigado, seco e arejado, ou
sem embalagem quando colocados em cavaletes (separados por
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meio de ripas de madeira) ligeiramente inclinados que permitam
o apoio do vidro em toda a sua altura sem que cada pilha exceda
os 50 cm. Neste tipo de vidro pode ser usada uma montagem em
golas.
VIDRO DE SEGURANA este tipo de vidro usado quando se
pretende uma certa segurana para os seus utilizadores, so usados
em proteces contra arrombamento ou prova de bala, em guardas
e em envidraados de edifcios. Relativamente armazenagem, estes
vidros devem ser postos numa posio o mais prxima possvel da
vertical e apoiando-se no bordo que apresente uma menordecalagem. Dado que este vidro formado por duas chapas de vidro
e que estas so ligadas entre si por um filme de matria plstica, o
vedante utilizado deve ser compatvel com esse filme, sendo que a
garantia do mastique a usar deve ser dada pelo fabricante. A soluo
mais vantajosa o uso da junta de neoprene. A montagem deste tipo
de vidro obedece s mesmas regras dos vidros comuns recozidos noque respeita quer caixilharia quer sua fixao.
VIDROS TRMICOS ABSORVENTES a capacidade de absoro do
vidro depender da sua natureza e da sua espessura, sendo que os
vidros de cor so muito mais absorventes do que os vidros claros.
Salienta-se ainda que os vidros compostos apresentam uma maior
absoro em relao aos vidros simples seus constituintes pois comotm entre estes um espao no arejado, o ar nele contido ir aquecer
contribuindo para o aumento do coeficiente de absoro energtica.
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O USO DE VIDRO TEMPERADO
Devido ao facto dos vidros temperados terem uma maior resistncia
ao choque trmico a utilizao deste tipo de vidro exigida quando os
vidros esto expostos s radiaes solares (e no caso de existirem no
exterior objectos que projectem as suas sombras sobre o envidraado)e
quando os vidros esto expostos a aquecedores (no caso de existir fonte de
calor entre o envidraado e a proteco interior).
ENVIDRAADOS SUSPENSOS
O processo de montagem consiste em suspender os painis pelo seu
bordo horizontal superior, atravs de pinas que se introduzem ranhuras deplacas metlicas previamente coladas nas faces daqueles.
Esta tcnica evita o fenmeno de encurvadura, devido ao peso do
painel, garantindo deste modo que as suas faces se mantenham planas;
permite que o envidraado e os elementos estruturais do edifcio sejam
independentes e liberta a travessa inferior do peso dos vidros
A nica funo dos dispositivos de suspenso suportar o peso dosvidros e a sua ligao estrutura do edifcio feita atravs de travessas
solidrias com a mesma. Para resistira esforos os restantes bordos tm de
ser correctamente apoiados.
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ALGUMAS CONSIDERAES
O coeficiente de transmisso trmica (K) define a quantidade de
calor que o vidro deixa atravessar por contacto. Quanto maior o isolamento
menor ser este coeficiente.
O factor solar (FS) dado pelo quociente entre a energia solar que
atravessa o vidro e a energia solar incidente. O calor transmitido ser tanto
menor quanto menor for FS.
A luz transmitida est relacionada com a transmisso luminosa (TL)
sendo que esta crescente quando diminui TL.
Assim pretende-se que no Inverno K seja baixo, o FS elevado e TL
elevada, enquanto que no Vero o FS deve ser baixo, K baixo e TL
elevada.
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ACOMPANHAMENTO DA OBRA
Como foi dito inicialmente a obra sobre a qual fizemos o
acompanhamento situa-se em Ermesinde. Trata-se de um edifcio corrente,
destinado a habitaes e a escritrios de venda, onde aplicada uma
fachada semi-estrutural.
Neste edifcio verifica-se a existncia de fachadas construtivas
rectilneas (na zona das escadas e elevadores) e tambm de fachadas
construtivas curvilneas (nas zonas dos escritrios de venda). O modo como
vo ser aplicadas e o tipo de vidro utilizado igual para ambas as fachadas.
As fachadas so constitudas por painis de vidro encaixados e
apresentam uma estrutura simples dado que apresenta os montantes e as
travessas fixadas a um mrmore que se encontra colada estrutura de
beto.
Os montantes e as travessas apresentam canais de escoamentos das
guas e sistemas de ventilao.O vidro utilizado duplo, tipo COVINA CLIMALITE fornecido
pela empresa COVIPOR, de reas
O vidro est
colado num caixilho de alumnio de srie FK-76, de cor cinzenta. O vidro
exterior do tipo Parsol verde temperado, com 6 mm de espessura. O
vidro interior branco de espessura 6 mm. A caixa formada por estes doispainis de 10 mm.
.m1,4411,449em1,4411,733,m1,4431,449,m1,4430,733 2222..
Foram utilizados dois tipos de perfis nos montantes, sendo os dos
bordos diferentes do central, respectivamente do tipo FK-43 e FK01 (ver
quadro de perfis). O montante central fixo por uma pea regulvel ao
nvel de cada laje de forma a ficar orientado por toda a sua altura.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
Em relao s travessas o perfil usado sempre o mesmo e do tipo
FK02 (ver quadro de perfis). Todos os perfis usados so de cor cinzenta.
PROCESSO DE INSTALAO DAS FACHADAS DE VIDRO
1. Colocao uma placa de mrmore sobre a qual se apoiam os
montantes;
2. Procede-se montagem dos montantes e das travessas, de forma a
formar um caixilho, onde encaixam os painis de vidro;
3. Colocao das gruas, posicionamento das ventosas e colocao dos
painis em posio;
4. Fixao da ventosa ao painel seguida da elevao do mesmo at ao
local onde se pretende instalar;5. Com o auxlio de 2 trabalhadores na zona onde vai ser instalado o
painel e outros 2 no elevador procede-se ao encaixe do painel nas
travessas, tendo o cuidado de o nivelar correctamente em relao aos
outros;
6. Aps o correcto encaixe, o painel bem fixado, procedendo-se ao
aperto da travessa atravs de parafusos.
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
QUADRO INDICATIVO DOS PERFIS DOS MONTANTES E TRAVESSAS
Perfil Desenho Descrio Peso (gr/m)
FK - 02 Travessa 1870
FK - 43Montante
dos bordos2082
FK - 01Montante
Central2295
FK - 76 Caixilho queenvolve o vidro
1335
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
ESQUEMA DE MONTAGEM DOS PAINIS NOS VRIOS PERFIS
(EM CORTE):
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
FOTOGRAFIA DO PERFIL FK 01
PORMENOR DAS PEAS DE FIXAO LAJE
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
FOTOGRAFIA DO MRMORE ONDE VO SER COLADOS OS
MONTANTES
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
FACHADAS RECTILNEAS DO EDIFCIO
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
FACHADAS CURVILNEAS DO EDIFCIO
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______________________________________________________FACHADAS EM VIDRO
___________________________________________________________________MATERIAIS EPROCESSOS DE CONSTRUOII
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ALGUNS EXEMPLOS DE FACHADAS EM VIDRO
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AGRADECIMENTOS
Aos representantes da empresa BLUSEN agradecemos a
autorizao do acesso obra.
Ao Sr. Domingos Faria, pelo tempo e disponibilidade no
acompanhamento de obra e esclarecimento de dvidas durante
a realizao do trabalho.
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