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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento
Influenza A(H1N1)
JULIO CESAR COLPOGerência de Orientação e Controle Sanitário de Viajantes em PAF – GCOVI/GGPAF
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
Porto Alegre, outubro/2009
INTRUDUÇÃO
www.anvisa.gov.br
Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Finalidade Institucional: “Promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e
serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos,
aeroportos e de fronteiras.”
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Missão: “Proteger e promover a saúde da população, dos viajantes e trabalhadores, garantindo a segurança sanitária de portos, aeroportos, fronteiras,
recintos alfandegados, serviços e mercadorias.”
Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - GGPAF
Gerência de Orientação e Controle Sanitário de Viajantes em PAF - GCOVI
Gerência de Projetos Especiais em PAF - GEPES
Gerência de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento em PAF - GPAAC
Gerência de Inspeção de Produtos e Autorização de Empresas em PAF - GIPAF
Coordenações de Vigilância Sanitária em PAF - CVPAF
Postos de Vigilância Sanitária em PAF - CVPAF
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Anvisa nos Pontos de Entrada
28 PORTOS
32 AEROPORTOS
11 PASSAGENS DE FRONTEIRA
17 POSTOS INTEGRADOS
1 EADI
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
“Os microorganismos acompanham a jornada do homem ao redor do globo, proporcionalmente a velocidade e tempo”
Disseminação da Influenza A(H1N1) www.champagnat.org/images/layout/mapa-mundi.jpg Adaptado
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
24 de abril - OMS emite alerta de Emergência de Saúde
Pública de relevância internacional – MS convoca o Gabinete
Permanente de Emergência em Saúde Pública (GPESP)
29 de abril - OMS eleva nível de alerta de 4 para 5, ocorrência
dos primeiros casos no Brasil, com transmissão limitada
11 de junho - OMS eleva nível alerta de 5 para 6 e declara
pandemia
HISTÓRICO PANDEMIA H1N1 2009
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Tempo
Fase 1,2 e 3
Predomínio de infecção
entre os animais e
poucos casos entre humanos
Fase 4
Transmissão mantida
entre humanos
Fase 5 e 6 - Pandemia
Infecção muito
disseminada entre
humanos
Após o ponto máximo
Possibilidade de
recorrência de eventos
Após a pandemia
Atividade da doença
retorna ao padrão sazonal
Fase atual declarada pela OMS: FASE 6 - significa que a disseminação da
infecção entre humanos, no nível comunitário, ocorre em diferentes regiões
do mundo
Introdução
Níveis de alerta
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Resposta a Eventos de Saúde Pública
notifica.ggpaf@anvisa.gov.br
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
1325 vôos internacionais regulares260 mil viajantes internacionais
423 embarcações internacionais
260 ônibus internacionais nas fronteiras: Foz do Iguaçu, Ponta Porã e Guaira no PR, Uruguaiana, Santana do Livramento, Aceguá, Jaguarão e Chuí no RS, Corumbá no MS, Pacaraima no RR, Dionísio Cerqueira em SC
Movimento semanal
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
A responsabilidade de garantir o controle sanitário nos pontos
de entrada oficiais é de competência federal, podendo ser
complementada pelos estados e municípios, em conformidade
a Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080/90) e apoiada pelas
Forças Armadas, conforme a Constituição Federal e leis
complementares (nº 97/1999 e 117/2004)
Contextualização da Anvisa
As áreas de passagens de fronteiras constituem pontos
estratégicos para a intensificação das ações de vigilância em
saúde, principalmente no que tange as medidas de orientação
aos viajantes
Introdução
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Introdução
O estado do Rio Grande do
Sul possui extensa fronteira
terrestre, e vários municípios
mantêm situação de grande
integração econômica, social
e cultural, com fluxo intenso
e permanente de pessoas,
produtos e mercadorias
Contextualização da Anvisa – passagem de fronteira RS
Municípios onde existem postos da Anvisa
OBJETIVOS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Reforçar das ações de vigilância em saúde nos municípios de
fronteira, compondo as equipes com militares, servidores das
Secretarias Estadual e Municipais de Saúde:
• Alocar equipes mesmo nos locais onde a ANVISA não se faz
presente ou que não se configuram como ponto de entrada oficial
no país
• Capacitar as equipes de forma integrada; promover a discussão
das ações de Vigilância em Saúde frente ao evento; uniformizar as
atividades a serem desenvolvidas; garantir o conhecimento dos
procedimentos, fluxos e referências constantes dos Manuais
elaborados em conjunto pela ANVISA e SES
Objetivos
MATERIAIS E MÉTODOS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Materiais e Métodos
• Elaboração e estabelecimento de fluxos de comunicação
padronizados entre as três esferas do SUS
• Compartilhamento de informações entre ANVISA e
Secretarias Estadual e Municipais de saúde
• Confecção de material informativo
• Capacitação de pessoas e formação de equipes
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Materiais e Métodos
Planejamento para a capacitação
• Levantamento do número de municípios fronteiriços
• Contato com as regionais de saúde da SES
• Estabelecimento de pontos focais – ANVISA ou SES
• Caracterização do tipo de fronteira - transito internacional de viajantes, cargas ou produtos
• definição do número de servidores que atuarão nas fronteira e local estratégico
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Materiais e Métodos
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Materiais e Métodos
Planejamento para a capacitação
• Reunião com o Comando Militar do Sul
• definição das unidades militares e datas para realização da capacitação
• distribuição dos municípios de acordo com a distância da unidade militar sede da capacitação
•Preparação do roteiro de viagem
•Elaboração de apostilas
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Materiais e Insumos
• Aquisição de álcool gel para higienização das mãos
• Aquisição de máscaras cirúrgicas e kits EPI
(respirador particulado, óculos de proteção, luvas,
avental)
• Confecção de materiais informativos
Materiais e Métodos
RESULTADOS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Resultados
• Estabelecimento de ações conjuntas
• Ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e regionais de saúde
• A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
• A Receita Federal
• A Polícia Federal
• Ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)
• Ao Ministério da Defesa
• As Secretarias Municipais de Saúde
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Indicação de servidores
• Pelo Comando Militar do Sul
• Coordenadorias Regionais de Saúde da SES/RS
• servidores com perfil para a execução de
trabalhos de ordem informativa e de orientação a
viajantes/ trabalhadores
Resultados
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Estabelecimento das unidades militares para as capacitações
• Santa Rosa: Alecrim, Maurício Cardoso, Novo Machado, Porto Vera Cruz, Crissiumal, Derrubadas, Esperança do Sul, Tiradentes do Sul, Porto Lucena, Porto Mauá e Porto Xavier
• São Borja: Garruchos, Pirapó, Roque Gonzales e São Nicolau
• Uruguaiana: Barra do Quaraí, Itaqui e Quaraí• Santana do Livramento: Aceguá, Bagé e Dom Pedrito• Jaguarão: Chui, Herval, Pedras Altas e Santa Vitória do
Palmar
Resultados
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
MUNICÍPIO DE TREINAMENTO
Servidores do Estado
Servidores do
Município
Militares TOTAL
Santa Rosa 24 30 22* 76São Borja 16 12 8* 36Uruguaiana 16 12 6* 34Santana do Livramento 10 10 8* 28Jaguarão 12 12 8* 32TOTAL 78 76 52* 206*
Resultados
Quadro informativo com o número de servidores capacitados por local de capacitação
Regionais de saúde envolvidas: 07 de 19
* O nº de militares capacitados ultrapassou o previsto: ~500
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• Período da capacitação: 1 dia/município
• Distâncias percorridas: ~7.000 Km
Municípios sede de capacitação/RS
Resultados
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Municípios fronteiriços/RS
Equipes distribuídas em
locais estratégicos
definidos pelas
Autoridades Sanitárias ou
Locais de cada município
Atuação da Anvisa/SES nas passagens de fronteira RS
Resultados
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
Atribuições das Equipes de Vigilâncias de Fronteiras
1- Orientar todos viajantes de transporte coletivos, caminhoneiros, entre outros sobre:
• os cuidados para evitar a doença• a importância de procurar atendimento de saúde quando
apresentar sintomas de agravamento da doença ou fizer parte do grupo de risco
• a importância do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV)
• os riscos da automedicação: resistência do vírus ao medicamento, efeitos colaterais etc.
Resultados
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
2- Recebimento da “Declaração de Saúde Viajante” preenchida por todos os viajantes internacionais como fonte de informações para busca de contatos
Resultados
Atribuições das Equipes de Vigilâncias de Fronteiras
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
3- Informação e Comunicação
• Divulgação de informações e orientações (panfleto e banner) para os viajantes, acompanhantes e trabalhadores que transitam pelos pontos de entrada
Resultados
Atribuições das Equipes de Vigilâncias de Fronteiras
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
4- Identificação de casos suspeitos
5- Emissão do Termo de Controle Sanitário de Viajantes (TCSV) diante da identificação de casos suspeitos
6- Encaminhamento dos casos suspeitos identificados
7- Utilização do equipamento de proteção individual – EPI
Resultados
Atribuições das Equipes de Vigilâncias de Fronteiras
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Veiculação de informações e orientações sobre
cuidados com a saúde e outras medidas de prevenção
da doença, de forma uniforme e integrada, além de
identificar, acolher e encaminhar viajantes suspeitos
• Fornecimento de resposta de saúde pública de forma
mensurada e restrita aos riscos, considerando às
especificidades locais
Considerações finais
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Estabelecimento de fluxos, junto as Regionais de
Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e ANVISA,
que viabilizaram a uniformização das ações quanto a
detecção oportuna de casos suspeitos de Doença
Respiratória Aguda, encaminhamentos e
intensificação das medidas preventivas junto a
população de viajantes
Considerações Finais
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Orientação a população de viajantes garantindo
atendimento ágil a pacientes com quadro grave ou com
potencial para complicações, evitando a superlotação
de unidades de saúde e hospitais de referência com
casos leves sem indicação para tratar ou internar
Considerações Finais
DESAFIOS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)
• Fomentar a integração das vigilâncias, nas três esferas
do SUS, bem como entre outros entes públicos
• Implementar, de acordo com o RSI-2005, as
capacidades básicas dos municípios fronteiriços frente
a eventos de interesse à saúde pública, de forma a
controlar oportunamente e minimizar os riscos que
possam ameaçar a integridade da saúde da população
Desafios
AGRADECIMENTOS
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Agradecimentos
• Aos colegas e amigos das Regionais de Saúde,
Secretarias Estadual e Municipais de Saúde e a
Coordenação da Anvisa no Rio Grande do Sul
• Aos amigos e colegas da GCOVI/GGPAF
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Vigilância em Fronteiras: Ações integradas frente ao evento Influenza A(H1N1)Conclusão
Infra-estrutura física
• Em 2 locais o espaço físico não era adequado
• local não era específico ao viajante• espaço físico restrito
Equipamentos de informática e rede lógica
• Hardware antigo
• Conexões lentas
• falhas em servidores• rede de internet lenta
GCOVI: Julio.colpo
Xxxxx
OBRIGADOwww.anvisa.gov.br/viajante
cvspaf.rs@anvisa.gov.br
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