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Empresas do setor de serviços lideram ranking da inadimplência. É o quinto mês consecutivo que a alta fica acima dos 7%
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Dada de Publicação: 22 de setembro de 2014
Indicadores econômicos
Estudo das Dívidas em Atraso das Pessoas Jurídicas
SPC Brasil e CNDL
Dados referentes a agosto de 2014
SUMÁRIO
RELEASE DE IMPRENSA................................................................................................................. 2
ANÁLISE ECONÔMICA................................................................................................................... 5
METODOLOGIA DOS INDICADORES............................................................................................. 16
INFORMAÇÕES RELEVANTES........................................................................................................ 18
Presidentes
Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)
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Número de empresas inadimplentes acelera em agosto e cresce 7,64%, mostra indicador do SPC Brasil
Empresas do setor de serviços lideram ranking da inadimplência. É o quinto mês consecutivo que a alta fica acima dos 7%
O número de empresas inadimplentes voltou a crescer no mês de agosto. Segundo indicador calculado pelo
SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a
quantidade de empresas com contas em atraso registrou alta de 7,64% na comparação com agosto de 2013. A
variação foi levemente superior à apresentada em julho deste ano, quando o crescimento observado fora de
7,11%. O resultado de agosto representa o quinto mês consecutivo com alta superior ao patamar de 7% e foi
puxada, principalmente, pelas empresas do ramo de serviços, que apresentaram alta de 10,76%.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da inadimplência das empresas
é reflexo do atual cenário de crescimento econômico em desaceleração, que aliado à manutenção dos juros
em patamares elevados e à inflação no teto da meta cria dificuldades relacionadas ao pagamento das dívidas.
“Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física também
são fatores que influenciam a deterioração da capacidade de pagamento das empresas”, destaca a
economista.
Já na passagem de julho para agosto, os dados do SPC Brasil mostram que houve uma ligeira desaceleração no
crescimento de empresas inadimplentes, passando de 0,37% para 0,26%.
Setor econômico e região
A abertura do indicador por ramo da economia mostra que o setor de serviços foi quem mais contribuiu para a
alta da inadimplência: neste segmento, que concentra 35,88% de todas as dívidas das pessoas jurídicas em
atraso, a alta anual do número de empresas devedoras foi de 10,76%. Empresas de hospedagem e
alimentação (13,46%) e transportes (10%) apresentaram as maiores variações. Em segundo lugar ficou o
segmento do comércio, com alta de 6,57% e participação de 49,64% no total de dívidas. Logo em seguida
aparece o segmento de indústrias, que apresentou alta de 7,77% e ocupa uma fatia de 9,84% no universo de
dividas não pagas. Já o setor da agricultura, que representa apenas 0,69% das dívidas em atraso, registrou alta
de 4,39% no número de empresas inadimplentes.
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Devedores por segmento econômico
Gráfico 1: participação do setor no número de empresas inadimplentes; gráfico 2: variação do número de empresas inadimplentes por
setor
Para a economista Marcela Kawauti, a significativa participação do comércio dentre as empresas devedoras se
deve ao seu crescente papel na cadeia de consumo. Por exemplo, é grande a participação das empresas
atacadistas que também revendem mercadorias para os varejistas. “Tendo em vista que muitas empresas do
comércio desempenham funções não só frente ao consumidor final, mas também intermediam outras
relações de negócio como atacadistas exercendo o papel de distribuidoras, o segmento ganha importante
participação na economia e responde também pela maior parte da inadimplência”. explica a economista.
Na comparação anual, a região Nordeste apresentou o maior crescimento do número de pessoas jurídicas
inadimplentes (9,08%), seguida pelos Estados do Sudeste (7,41%), Norte (6,22%), Centro-oeste (5,10%) e Sul
(4,07%). Apesar da variação abaixo da média nacional (7,64%), os Estados da região Sudeste concentraram
43,53% do total de empresas com dívidas em atraso no Brasil.
Tempo de inadimplência
Desde fevereiro deste ano, o número de empresas com dívidas entre 181 e 360 dias vinha apresentando leves
recuos na base de comparação anual segundo o indicador do SPC Brasil. Em agosto deste ano, entretanto, essa
faixa de tempo apresentou alta de 2,21% em relação ao mesmo mês de 2013. Já as empresas com dívidas mais
recentes, com até 90 dias de atraso, mostraram uma alta de 7,82%, menor variação dos últimos cinco meses
da categoria.
Para os economistas do SPC Brasil, o resultado reflete o fato de que o número de empresas recentemente
endividadas vem desacelerando, apesar de ainda apresentar variações positivas elevadas. Por outro lado, as
empresas com dívidas contraídas há mais tempo vêm aumentando: o maior crescimento ficou por conta das
empresas detentoras de pendências entre 91 e 180 dias, cuja variação foi de 11,79%, a maior para a categoria
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dos últimos 17 meses. O movimento do indicador mostra que as dívidas estão se mantendo na base de
compromissos em atraso, passando da categoria de até 90 dias para a categoria de 90 a 180 dias. Para os
economistas do SPC Brasil, os números sugerem que os empresários estão com dificuldades para quitar
pendências antigas.
Setor Credor
Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o
segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, é quem mais se destaca. Embora o crescimento do
número de empresas inadimplentes deste ramo tenha sido de 4,39%, uma variação menor do que a média
(6,94%), este setor representa 63,18% de todas as dívidas pendentes registradas nas bases que o SPC Brasil
tem acesso.
Em segundo lugar no ranking de empresas que mais deixarem de receber em dia aparece o segmento do
comércio (crescimento de 11,18% e participação de 16,01%), seguido por indústria (crescimento de 15,22% e
participação de 9,81%) e agricultura (crescimento de 13,58% e participação de apenas 0,11%).
Novo indicador
Desde julho deste ano, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas) passaram a divulgar o Indicador Mensal de Inadimplência da Pessoa Jurídica. O objetivo é
proporcionar uma ferramenta de análise e indicador de tendências para as empresas brasileiras, a exemplo do
que já acontece com o indicador de inadimplência da Pessoa Física, divulgado mensalmente pelas duas
instituições.
Leia a metodologia e baixe a série histórica em:
https://www.spcbrasl.org.br/imprensa/indices-economicos
Informações à imprensa:
Guilherme de Almeida
(61) 3213-2030 | (61) 8350 3942
guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br
Vinícius Bruno
(11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181
vinicius.bruno@inpressoficina.com.br
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ANÁLISE ECONÔMICA
Número de empresas inadimplentes cresce 7,64% em agosto
A quantidade de empresas em situação de inadimplência, registradas nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso,
mostrou aumento de 7,64% em agosto, na base de comparação anual. É o quinto mês consecutivo em que o
indicador cresce a taxas superiores a 7%, o que chama atenção após um período de altas anuais relativamente
baixas: em fevereiro de 2014, o ponto com menor crescimento anual da quantidade de inadimplentes da série, o
aumento verificado havia sido de 5,26%. Em julho a alta era de 6,11%, passando a 7,64% em agosto. Na passagem
de julho para agosto, por sua vez, o número de empresas inadimplentes cresceu 0,26%.
A abertura por tempo de atraso do indicador mostrou que as companhias detentoras de dívidas atrasadas entre 361
dias e 3 anos foram as que tiveram maior impacto sobre a alta anual observada. Isso se deu devido à grande
participação da categoria junto ao total de empresas inadimplentes (38,30%). Já a abertura por região da empresa
devedora mostra o Sudeste como maior contribuinte à alta anual: a região apresentou um aumento de 7,41% no
número de pessoas jurídicas inadimplentes e 43,53% das companhias devedoras pertencem ao Sudeste.
Em se tratando da quantidade de dívidas, o crescimento em relação a agosto de 2013 foi de 6,94%, a maior alta dos
últimos 12 meses. Seguindo a tendência observada no indicador de pessoas jurídicas inadimplentes, o número de
dívidas das companhias voltou a apresentar um crescimento mais acentuado após o mês de fevereiro deste ano. Já
a variação mensal do indicador apresentou alta de 0,54%. A abertura por região da empresa devedora mostra, mais
uma vez, o Sudeste como a região mais impactante no resultado total, já que a região representa 44,03% das
dívidas do Brasil.
Gráfico 1 – Número de empresas inadimplentes e quantidade de dividas
Variação anual
Fonte: SPC Brasil.
6,94% 7,64%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
02/2011 08/2011 02/2012 08/2012 02/2013 08/2013 02/2014 08/2014
Dívidas Empresas Inadimplentes
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A partir deste mês, o SPC Brasil passa a divulgar também a comparação entre os setores credores e devedores das dívidas em atraso das empresas no Brasil. O estudo do setor credor é calculado a partir do Indicador de Dívidas em Atraso das Pessoas Jurídicas e o setor devedor é calculado a partir do indicador de Devedores Pessoa Jurídica em Atraso1. A análise da participação dos setores no total de dívidas devidas em atrasos (setor credor) mostra destaque para o segmento de serviços, com um total de 68,18%. A participação significativa de bancos como emprestadores da maior parte das pendências em atraso é o principal fator por traz deste número. Em seguida vem o comércio com participação de 16,01% no total de pendências a ele devidas. O crescimento do comércio atacadista e sua maior atuação como intermediário e distribuidor de produtos para varejistas faz com que este ramo se torne também um importante financiador de empresas de varejo. Em terceiro lugar temos a indústria que responde por 9,81% do total de dívidas pendentes. Quando olhamos o setor devedor (segmento que está com as dívidas atrasadas em seu nome), o principal segmento é o comércio, com uma parcela de 49,68%. Neste caso o seu papel de intermediário (como é o caso dos atacadistas) somado ao papel desempenhado frente ao consumidor final (que em muitos casos é uma outra empresa) fazem com que o segmento tenha importante participação na economia, respondendo também pela maior parte da inadimplência. Em seguida vem o setor de serviços (35,88%) com destaque para o segmento de alimentação e em terceiro lugar a indústria (9,84%).
Comparação 1: Participação no total de atrasos Setor Credor x Setor Devedor
Variação anual setor credor Variação anual setor devedor
1 Veja a seção metodologia para mais detalhes.
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As bases às quais o SPC Brasil tem acesso também nos permitem comparar os diferentes crescimentos anuais dos
setores credores e devedores. O setor de serviços, que é destaque na participação entre os setores que têm dívidas
em atraso a ele devidas (setor credor) cresceu 4,39% em agosto de 2014 na comparação, abaixo do crescimento
médio de dívidas que foi de 6,94%. O destaque de alta nesta comparação veio dos segmentos de indústria
(+15,22%) e agricultura (+13,58%). Vale a pena ressaltar que este último segmento, devido a sua pequena
participação, tem baixa contribuição para o crescimento total.
Quando falamos sobre setor devedor (segmento que ainda necessita regularizar as pendências em atraso em seu
nome) o destaque no crescimento anual foi do setor de serviços com alta de 10,76%, acima do crescimento médio
do total de 7,64% no número de pessoas jurídicas inadimplentes. Por outro lado, o setor de agricultura (que
também aqui apresenta pequena participação) apresentou alta anual de 4,39%.
Comparação 2: Variação anual Setor Credor x Setor Devedor
Variação anual setor credor Variação anual setor devedor
Resumo da evolução do número de pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Fonte: SPC Brasil. Um mesmo CNPJ é contado neste indicador apenas uma vez, mesmo que tenha mais de uma dívida em atraso.
ago/13 jul/14 ago/14 ago/13 jul/14 ago/14 ago/13 ago/14
Total -0,23% 0,37% 0,26% 8,32% 7,11% 7,64% 100,00% 100,00%
Até 90 dias -6,53% -2,99% -6,79% 2,76% 8,23% 7,92% 9,33% 9,36%
91 a 180 dias -1,97% 1,61% -1,34% 0,27% 11,07% 11,79% 7,01% 7,28%
181 a 360 dias -0,71% 0,73% 2,56% 4,08% -1,04% 2,21% 12,22% 11,60%
361 dias a 3 anos 1,25% 0,44% 0,96% 15,92% 8,13% 7,82% 38,23% 38,30%
3 a 5 anos 0,53% 0,94% 1,17% 5,34% 7,80% 8,48% 33,21% 33,47%
Centro-Oeste -0,58% -0,05% -0,11% 7,07% 4,61% 5,10% 9,47% 9,24%
Nordeste 0,06% -0,01% -0,03% 11,72% 9,18% 9,08% 19,11% 19,37%
Norte 0,25% 0,74% -0,38% 7,70% 6,88% 6,22% 5,81% 5,74%
Sudeste -0,23% 0,39% 0,81% 8,22% 6,30% 7,41% 43,62% 43,53%
Sul -0,56% 0,13% -0,45% 5,53% 3,96% 4,07% 18,00% 17,40%
Região Não Aplicada -0,05% 3,06% 0,56% 10,61% 26,77% 27,55% 3,99% 4,73%
Variação mensal (em relação Variação anual (em relação ao Participação no
Tempo
de Atraso
Região
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Evolução do número de dívidas PJ em atraso na base do SPC Brasil
Fonte: SPC Brasil.
ago/13 jul/14 ago/14 ago/13 jul/14 ago/14 ago/13 ago/14
Total -0,19% 0,66% 0,54% 7,51% 6,17% 6,94% 100,00% 100,00%
Até 90 dias -9,11% -2,27% -11,36% -0,39% 11,15% 8,40% 0,56% 0,57%
91 a 180 dias -1,17% 6,39% 5,89% 6,92% 4,22% 11,67% 0,53% 0,55%
181 a 360 dias -0,99% 1,19% 0,03% -0,97% -3,14% -2,15% 1,05% 0,96%
361 dias a 3 anos 0,41% -0,18% -0,48% 9,82% 9,14% 8,18% 6,15% 6,22%
3 a 5 anos -0,15% 0,70% 0,66% 7,52% 6,06% 6,93% 91,71% 91,70%
Centro-Oeste -0,39% 0,54% 0,26% 4,75% 4,11% 4,80% 9,21% 9,03%
Nordeste 0,11% 0,77% 0,50% 11,04% 10,36% 10,79% 17,58% 18,21%
Norte 0,43% 1,02% -0,09% 7,79% 7,08% 6,53% 5,58% 5,56%
Sudeste -0,24% 0,54% 0,90% 6,59% 3,44% 4,62% 45,01% 44,03%
Sul -0,61% 0,39% -0,06% 5,55% 2,70% 3,28% 18,44% 17,81%
Região Não Aplicada 0,61% 2,06% 0,77% 18,89% 36,96% 37,17% 4,18% 5,37%
Indústria -0,20% 0,84% 0,31% 17,55% 14,63% 15,22% 9,11% 9,81%
Luz e Gás -0,70% -5,96% 3,10% 5,87% 12,39% 16,70% 3,20% 3,50%
Comércio 0,66% 0,36% 0,06% 13,83% 11,84% 11,18% 15,40% 16,01%
Transporte -1,16% -0,89% -0,39% 10,63% 2,47% 3,27% 3,58% 3,46%
Comunicação -0,74% -0,36% -0,50% 0,67% -4,39% -4,16% 19,43% 17,42%
Bancos -0,24% 1,76% 0,89% 4,95% 4,96% 6,14% 36,25% 35,98%
Advogado, Contador etc 1,14% 1,42% 1,56% 14,48% 13,31% 13,78% 1,50% 1,60%
At. Imobiliárias, Segurança etc -0,37% 0,95% 0,67% 11,03% 9,15% 10,28% 2,88% 2,97%
Adm. Pública 4,66% 1,79% 2,80% 30,20% 43,41% 40,86% 1,18% 1,55%
Outros -0,47% 1,74% 1,12% 9,43% 8,73% 10,48% 7,46% 7,70%
Setor
Credor
Variação mensal (em relação Variação anual (em relação ao Participação no
Tempo
de Atraso
Região
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Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil
Número de empresas inadimplentes aumenta 7,64% em relação a agosto de 2013
Em agosto de 2014, a quantidade de empresas inadimplentes apresentou alta de 7,64%, na base de comparação
anual. A variação foi levemente superior àquela apresentada em julho, quando o crescimento observado fora de
7,11%. O resultado de agosto representa, ainda, o quinto mês consecutivo com alta do número de empresas em
situação de inadimplência superior ao patamar de 7%. Vale destacar que, apesar disso, a variação é a menor para o
mês de agosto dos últimos 4 anos.
Dessa forma, a análise da série histórica mostra um crescimento mais modesto do indicador. Tal desaceleração se
deve, em parte, ao aumento de empresas inadimplentes registradas na base. Assim, mesmo que o número de novas
empresas devedoras continue expandindo, o cálculo da variação frente a uma base maior resulta em variações
menores.
Na comparação com o mês de julho, a alta apresentada foi de 0,26%. O resultado mostra desaceleração frente ao
mês anterior, quando o número de empresas inadimplentes havia crescido 0,37%.
Gráfico 2 - Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas jurídicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento dos
registros nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso.
Abertura por tempo de atraso de dívida
Na análise da abertura por tempo de atraso da dívida, é a primeira vez em 11 meses que todas as faixas de atraso
mostraram alta anual da quantidade de pessoas jurídicas registradas nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso
(gráfico 3). Desde fevereiro, o número de empresas com dívidas entre 181 e 360 dias vinha apresentando leves
recuos, na base de comparação anual. Em agosto de 2014, entretanto, essa mesma categoria apresentou alta de
2,21% em relação ao mesmo mês de 2013. Já as empresas com dívidas mais novas, com até 90 dias de atraso,
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
fev/11 ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
Ago/14 7,64%
Ago/13 8,32%
Página 10 de 18
mostraram uma alta de 7,92%, menor variação dos últimos 5 meses da categoria. O resultado reflete o fato de que
o número de companhias recentemente endividadas vem desacelerando, apesar de ainda apresentar variações
positivas elevadas. Por outro lado, as empresas com dívidas mais antigas vêm aumentando: o maior crescimento
ficou por conta das empresas detentoras de pendências entre 91 e 180 dias, cuja variação foi de +11,79%, a maior
para a categoria dos últimos 17 meses. Em se tratando das pessoas jurídicas com dívidas entre 361 dias e 3 anos, a
alta observada foi a menor dos últimos 24 meses (+7,82%), mostrando uma desaceleração intensa de empresas
com dívidas pertencentes à essa faixa de atraso: em agosto de 2013, por exemplo, a alta anual da quantidade de
companhias com dívidas inseridas nessa divisão foi de 15,92%. Por fim, empresas com dívidas pendentes entre 3 a
5 anos foram as que apresentaram a segunda maior alta do número de empresas inadimplentes, com um
crescimento de 8,48%, o maior dos últimos 16 meses, para a categoria.
Observando a participação do número de empresas pertencentes a cada categoria frente o total de empresas
inadimplentes, é possível perceber que da totalidade de companhias em situação de inadimplência, a maior parte
delas (38,30%) possui dívidas com atraso entre 361 dias e 3 anos. A segunda maior participação fica por conta das
dívidas ainda mais antigas, superiores a 3 anos de atraso, com participação de 33,47%. A menor participação frente
ao total pertence às empresas com dívidas atrasadas de 91 a 180 dias: 7,28% (gráfico 4).
Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil por tempo de atraso de dívida
Gráfico 3 - Variação Anual (ago/14) Gráfico 4 – Participação em relação ao total
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas jurídicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento dos
registros nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso.
Ao analisar a contribuição das empresas com dívidas pertencentes a cada uma das faixas de tempo de atraso para a
alta anual do número de pessoas jurídicas inadimplentes, observada no Brasil em agosto de 2014, é possível
perceber que as empresas com dívidas mais antigas exerceram maior influência sobre o resultado final: aquelas
com pendências entre 361 dias e 3 anos contribuíram com 2,99 p.p. para a alta de 7,64% observada para o país
como um todo, enquanto que as detentoras de dívidas de 3 a 5 anos participaram com 2,82 p.p. do resultado total.
A grande contribuição de ambas as faixas de atraso pode ser explicado pela sua ampla participação no total de
dívidas das empresas do país.
Contribuição para a variação anual - em p.p.
Total 7,64
Até 90 dias 0,74
91 a 180 dias 0,83
181 a 360 dias 0,27
361 dias a 3 anos 2,99
3 a 5 anos 2,82
Fonte: SPC Brasil.
7,64% 7,92%
11,79%
2,21%
7,82% 8,48%
TOTAL Até 90dias
91 a 180dias
181 a360 dias
361 diasa 3 anos
3 a 5anos
Até 90 dias;
9,36%
91 a 180 dias;
7,28%
181 a 360 dias;
11,60%
361 dias a 3 anos; 38,30%
3 a 5 anos; 33,47%
Página 11 de 18
Abertura por região do devedor
A análise da abertura por região mostra que o Nordeste foi a que mostrou a maior alta anual do número de
empresas inadimplentes, como vem acontecendo desde o início da série histórica. Apesar disso, a variação de
9,08%, apresentada em agosto de 2014, foi a menor dos últimos 6 meses. O segundo maior crescimento da
quantidade de empresas inadimplentes, na base de comparação anual, proveio do Sudeste (7,41%), seguido pela
região Norte (6,22%).
Com relação à participação das empresas inadimplentes de cada região em relação ao total do Brasil, o Sudeste
possui maior representatividade, sendo oriundas dessa região 43,53% das pessoas jurídicas inadimplentes do país
como um todo. A segunda maior participação pertence ao Nordeste (19,37%), seguido pela região Sul (17,40%).
Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil por região
Gráfico 5 - Variação Anual (ago/14) Gráfico 6 - Participação em relação ao total*
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas jurídicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento dos
registros nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso.
*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de dados
A análise da contribuição de cada região para a alta anual do número de pessoas jurídicas inadimplentes, observada
no Brasil em agosto de 2014, mostra que a região que mais contribuiu foi o Sudeste, participando com 3,23 p.p. da
alta de 7,64 p.p. observada para o país como um todo. O grande impacto dessa região se deu tanto pela sua ampla
participação em relação ao total de empresas inadimplentes do Brasil, quanto pelo grande aumento do número de
empresas inadimplentes no Sudeste durante o período. O segundo maior impacto foi proveniente do Nordeste, que
apresentou a maior alta de devedores e possui a segunda maior participação no total de empresas endividadas do
Brasil.
Contribuição para a variação anual - em p.p.
Total 7,64
Centro-Oeste 0,48
Nordeste 1,73
Norte 0,36
Sudeste 3,23
Sul 0,73
Fonte: SPC Brasil.
*Os percentuais não somam 100% devido à existência de uma parcela de inadimplentes residentes em regiões não determinadas na base de dados
7,64%
5,10%
9,08%
6,22% 7,41%
4,07%
TOTA
L
Ce
ntr
o-
Oe
ste
No
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te
No
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Sud
este Su
l
5,74%
19,37%
9,24%
43,53%
17,40%
Página 12 de 18
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil – Pessoa Jurídica
Número de dívidas em atraso das empresas tem maior alta dos últimos 14 meses
Em agosto de 2014, as dívidas de pessoas jurídicas cresceram 6,94%, em comparação com o mesmo mês de 2013.
Apesar de ser a menor variação registrada para o mês de agosto desde 2011, o resultado representa a maior alta
dos últimos 14 meses, o que indica um movimento de aceleração do número de dívidas contraídas pelas empresas.
Em fevereiro deste ano foi observado o menor crescimento anual da série histórica: 3,58% (gráfico 7).
Já na passagem de julho para agosto, o número de dívidas das empresas mostrou alta de 0,54%. A variação foi a
segunda menor para o mês desde 2010, entretanto, merece destaque já que, em agosto de 2013, o indicador havia
registrado queda de 0,19%.
Gráfico 7 – Dívidas em Atraso PJ Gráfico 8 – Dívidas em Atraso PJ
Variação anual (ago/14) Variação mensal
Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também
o aumento do registro das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso.
Abertura por tempo de atraso de dívida
A análise por tempo de atraso das dívidas de pessoas jurídicas evidencia que as dívidas recentes, com até 90 dias de
atraso, mostraram avanço de 8,40%, o menor dos últimos 5 meses para a categoria. Já a maior alta anual foi
apresentada pelas pendências de 91 a 180 dias, com uma variação positiva de 11,67%. O crescimento das dívidas
nessa faixa de tempo chama atenção, ainda, pelo fato de a alta ser a maior dos últimos 13 meses. As pendências
atrasadas de 181 a 360 dias, por sua vez, apresentaram recuo em sua quantidade pelo oitavo mês consecutivo. As
dívidas entre 361 dias e 3 anos apresentaram o menor crescimento dos últimos 14 meses (+8,18%), enquanto
aquelas mais antigas, com atraso entre 3 e 5 anos cresceram 6,93%. Os resultados nos mostram que parte
significativa das dívidas contraídas a partir de meados do primeiro trimestre não foram quitadas e se mantém nas
bases as quais o SPC Brasil tem acesso, já que as pendências recentes, com até 90 dias de atraso têm desacelerado,
enquanto que aquelas de 91 a 180 dias mostraram forte crescimento.
0%
5%
10%
15%
20%
fev/
11
ago
/11
fev/
12
ago
/12
fev/
13
ago
/13
fev/
14
ago
/14
Ago/137,51%
Ago/14: 6,94%
0,64%
1,84%
2,83%
-0,19%
0,54%
ago/10 ago/11 ago/12 ago/13 ago/14
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Gráfico 9 – Dívidas em Atraso PJ
Variação anual (ago/14)
Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também o aumento do registro das dívidas registradas nas
bases de dados a que o SPC tem acesso.
Abertura por região do devedor
Ente agosto de 2013 e agosto de 2014, o número de dívidas detidas por empresas cresceu em todas as
regiões. A alta mais expressiva ocorreu no Nordeste, que registrou um avanço anual de 10,79% (gráfico 10),
única taxa a superar o crescimento médio nacional de 6,94%. Outro ponto a ser ressaltado diz respeito à
aceleração do crescimento entre julho e agosto: esse movimento foi verificado em todas as regiões com
exceção do Norte e do Sul, que apresentaram uma taxa de avanço ligeiramente inferior à registrada no mês
anterior, tendo como referência a base anual de comparação.
Em termos de participação, o Sudeste foi o grande destaque, ao concentrar 44,03% (gráfico 11) das dívidas de
pessoas jurídicas de todo o país. Dessa forma, a região também foi responsável por um impacto de 2,08
pontos percentuais, maior contribuição para a alta nacional no mês de agosto.
Dívidas por Região Gráfico 10 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 11– Participação no total de inadimplentes*
Fonte: SPC Brasil. O nome do setor credor é uma simplificação da classificação CNAE. Para mais detalhes, veja a seção de metodologia.
6,94% 8,40%
11,67%
-2,15%
8,18% 6,93%
TOTAL Até 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 361 dias a 3 anos 3 a 5 anos
10,36%
6,17% 7,08%
4,11% 3,44% 2,70%
10,79%
6,94% 6,53%
4,80% 4,62% 3,28%
No
rdes
te
TOTA
L
No
rte
Ce
ntr
o-
Oe
ste
Sud
este Su
l
jul/14 ago/14
Contribuição para a variação anual - em p.p.
9,03%
9,03%
5,56% 18,21%
40,03%
17,81%
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A segunda maior contribuição para a alta anual de 6,94% da quantidade de dívidas do Brasil foi proveniente do
Nordeste, que contribuiu com 1,90 p.p. do resultado. Isso se deveu ao grande crescimento do número de
dívidas na região, bem como a sua expressiva participação junto ao total de pendências do Brasil: a região
representa 18,21% desse valor.
Número de dívidas em atraso por setor credor
Tendo como referência a base anual de comparação, o número de dívidas em atraso aumentou em todos os setores
analisados em agosto, com exceção do segmento de comunicação, que apresentou queda de -4,16% (gráfico 12) no
período. A maior alta registrada referiu-se às dívidas cujos credores são setores ligados à administração pública,
com avanço de 40,86%. Vale destacar, no entanto, que esse resultado representou uma desaceleração do
crescimento dessa categoria, tendo em vista a taxa de 43,41% observada em julho.
Com relação à participação, as dívidas de pessoa jurídicas junto ao segmento de bancos possuem a maior
representação sobre o total: 35,98% das pendências fazem parte desse grupo. A segunda maior representatividade
vem das dívidas cujos setores credores pertencem ao segmento de comunicação (17,42%), seguida pelo setor de
comércio (16,01%).
Gráfico 12 – Dívidas em Atraso PJ Gráfico 13 – Dívidas em Atraso PJ
Variação anual (ago/14) Participação em relação ao total
Fonte: SPC Brasil. O nome do setor credor é uma simplificação da classificação CNAE. Para mais detalhes, veja a seção de metodologia.
Com uma participação de 35,98%, as pendências cujos credores são bancos foram responsáveis por um impacto
2,23 pontos percentuais. A contribuição foi a maior à alta total de 6,94% observada em agosto de 2014. O segundo
maior impacto foi proveniente das dívidas junto ao segmento de comércio (1,72 p.p.), seguido por aquelas cujo
setor credor está ligado à indústria (1,39 p.p.). Chama a atenção, ainda, o segmento de comunicação, pelo impacto
positivo na alta anual observada no Brasil em agosto: o setor contribuiu com -0,81 p.p. desse resultado.
6,94%
15,22%
16,70%
11,18%
3,27%
-4,16%
6,14%
13,78%
10,28%
40,86%
10,48%
TOTAL
Indústria
Luz e Gás
Comércio
Transporte
Comunicação
Bancos
Advogado, Contador etc
At. Imobiliárias, Segurança etc
Adm. Pública
Outros
9,81%
3,50%
16,01%
3,46%
17,42%
35,98%
1,60% 2,97%
1,55% 7,70%
Indústria
Luz e Gás
Comércio
Transporte
Comunicação
Bancos
Advogado, Contador etc
At. Imobiliárias,Segurança etcAdm. Pública
TOTAL 6,94
Centro-Oeste 0,44
Nordeste 1,90
Norte 0,36
Sudeste 2,08
Sul 0,60
Não determinado 1,56
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Contribuição para a variação anual - em p.p.
TOTAL 6,94 Indústria 1,39 Luz e Gás 0,53 Comércio 1,72
Transporte 0,12 Comunicação -0,81
Bancos 2,23 Advogado, Contador etc 0,21
At. Imobiliárias, Segurança etc 0,30 Adm. Pública 0,48
Outros 0,78
Fonte: SPC Brasil. O nome do setor credor é uma simplificação da classificação CNAE. Para mais detalhes, veja a seção de metodologia.
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METODOLOGIA DOS INDICADORES
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas
bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A
abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação,
além do Distrito Federal.
Quando uma empresa deixa de pagar um título a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a)
registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência
depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra,
e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento.
A empresa devedora é informada via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a
dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC
Brasil, mas a empresa ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências.
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor,
mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se a empresa
deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores
abaixo assumem que essa empresa tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma
empresa credora associada (mesmo CNPJ).
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.
Pessoas jurídicas inadimplentes na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas jurídicas registradas na base do SPC Brasil. Cada
pessoa jurídica inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
É importante notar que a variação no número de empresas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não
representa, exatamente, o número de empresas inadimplentes no Brasil, por três motivos.
A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros
serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador.
Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso
pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa.
Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura,
possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a
inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra
em março na base do SPC Brasil.
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil – Pessoa Jurídica Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas jurídicas.
As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:
Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As
empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela
abaixo.
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Comparação Setor Credor e Setor Devedor
A comparação do setor credor e devedor vêm a partir de um agrupamento feito pelo SPC Brasil com objetivo de
apresentar grupos comparáveis dos setores credor e devedor das dívidas em atraso. O setor credor é calculado a
partir do Indicador de Dívidas em Atraso e o setor devedor é calculado a partir do indicador de Devedores em
Atraso. Por conta das bases de origem diferentes as variações totais também são diferentes. Ainda assim, é
importante a análise dos diferentes grupos como forma de indicar as evoluções e tendências da inadimplência
no segmento pessoa jurídica, tanto pelo lado do credor quanto pelo lado do devedor.
A comparação se baseia na Seção CNAE fornecida pelo IBGE, da seguinte forma:
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INFORMAÇÕES RELEVANTES Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.
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