CS404 - O Cinema Hollywoodiano

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CS404 - História do Cinema II (Elinaldo) Prof. Francisco Elinaldo Teixeira Seminário - O Cinema Hollywoodiano

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Cinema Hollywoodiano Contemporâneo

Fernando Mascarello

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Segregação Acadêmica

• Final dos anos 1960• Visão elitista e defensiva• Mainstream/vilão vs. Contracinema/mocinho• Glauberianismo

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Canonizados

• Glauber Rocha e cinemanovistas• Cinema Moderno (Godard, Rouch, Pasolini)

– Antecessores• Eisenstein, Vertov, neo-realistas, Nelson P. dos Santos

– Sucessores• Documentário contemporâneo• Dogma 95• Cinemas periféricos

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Marginalizados

• Produção sessentista de Khouri• Neon-realismo paulista dos anos 1980• Trash e horror• Cinema juvenil e ficção científica• Lúdico e cômico

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Débitos a Hollywood

• Estudos não ideológicos• História: social, econômica ou tecnológica• Estética: narração, estilo, temática• Teoria dos gêneros cinematográficos• Recepção dos filmes pelas audiências

Ciclo vicioso

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Boa, Eli!

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Nossos Objetivos

Ou, na verdade, os objetivos do Mascarello:

• Introduzir o debate sobre Hollywood• Formato estético-industrial• Pós-Tubarão e Guerra nas Estrelas

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POR QUE ESTUDAR HOLLYWOOD?

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Por que estudar Hollywood?

• Sintonia universitária com padrões globais• Compreender é se vacinar contra coitadismo

– Controle industrial– Dominação cultural– Onipresença histórica

• Entender para enfrentar ou se adaptar• Mais informados, menos inconformados

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Discursos comuns

• Debilitação narrativa– Privilégio do espetáculo e ação – Detrimento do personagem e da dramaturgia

• Juvenilização da audiência• Prejudica cinema brasileiro e de arte

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Para um Midiálogo...

• Fronteira entre arte e comercial• Cobrança de repertório de todos os tipos• Posicionamento a respeito de Hollywood• Preencher lacuna acadêmica• Trabalhar referências, crítica ou praticamente

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“UM ENLATADO CULTURAL NÃO É COMO UM ENLATADO INDUSTRIAL”

-Renato Ortiz

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Efemeridade do Subjetivo

Desvalorização do Contemporâneo

Tudo quanto é velho eles botam pr'eu ouvirE tanta coisa nova jogam fora sem curtirEu não nego que a poesia dos 50 é bonitaMas todo o sentimento dos 70 onde é que fica?

- A verdade sobre a nostalgia

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Terminologia

Terminologia

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High ConceptPós-Classicismo Hollywoodiano

Nova Hollywood Renascimento

Hollywoodiano

Cinema neoclássico

Nova Nova Hollywood

Cinema pós-moderno

Cultura da alusão

Filme de altíssimo orçamentoPós-Fordismo

Terminologia

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High ConceptPós-Classicismo Hollywoodiano

Nova Hollywood Renascimento

Hollywoodiano

Cinema neoclássico

Nova Nova Hollywood

Cinema pós-moderno

Cultura da alusão

Filme de altíssimo orçamentoPós-Fordismo

High ConceptPós-Classicismo HollywoodianoNova Nova Hollywood

Filme de altíssimo orçamento

Nova Nova Hollywood

Filme de altíssimo orçamento

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Nova Hollywood Renascimento

HollywoodianoFilme de altíssimo orçamentoPós-Fordismo

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Pós-Classicismo Hollywoodiano

Renascimento Hollywoodiano

Cinema neoclássicoCultura da alusão

Pós-Fordismo

Pós-Classicismo Hollywoodiano

Cinema neoclássico

Cinema pós-moderno

Cultura da alusãoHigh Concept Cinema pós-

moderno

Terminologia

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High ConceptPós-Classicismo Hollywoodiano

Nova Hollywood Renascimento

Hollywoodiano

Cinema neoclássico

Nova Nova Hollywood

Cinema pós-moderno

Cultura da alusão

Filme de altíssimo orçamentoPós-Fordismo

High ConceptPós-Classicismo HollywoodianoNova Nova Hollywood

Filme de altíssimo orçamento

Nova Nova Hollywood

Filme de altíssimo orçamento

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Nova Hollywood Renascimento

HollywoodianoFilme de altíssimo orçamentoPós-Fordismo

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Pós-Classicismo Hollywoodiano

Renascimento Hollywoodiano

Cinema neoclássicoCultura da alusão

Pós-Fordismo

Pós-Classicismo Hollywoodiano

Cinema neoclássico

Cinema pós-moderno

Cultura da alusãoHigh Concept Cinema pós-

moderno

AHHHHHHHHH!

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Pluralidade de Termos!

• Quais aspectos estão sendo considerados?• Qual a natureza e amplitude das avaliações?

Simplificando:• Nova Hollywood• Pós-Classicismo• High Concept

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Nova Hollywood

• Primeiramente, referia-se ao American Art Film • Robert Altman• Arthur Penn• Francis Ford Coppola

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Nova Hollywood

• Passa a designar maistream pós-1975• Contraposição à Velha Hollywood• Abandono da pujança narrativa clássica• Carro-chefe de indústria integrada

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Pós-Classicismo Hollywoodiano

• Contraposição a clássico– The Classical Hollywood Cinema*– Modo de narração clássico– Aposta na inexistência do pós-clássico

• Polêmica e contestável• Peso histórico-acadêmico do clássico

*David Bordwell

Hollywood Clássica

• Estabilidade Mercado – Oligopólios Narrativa e estética (sistema de gêneros)

• Studio System e Star System

Bordwell (TCHC) X Bazin

DAVID BORDWELL

O estilo Clássico persiste, mesmo com as mudanças no modo de produção e com o processo de conglomeração

ANDRÉ BAZINO Classicismo dos anos 30 logo deu lugar a um cinema “barroco” nos anos 40 , um cinema de grande auto-consciência e estilização, como, por exemplo, os superwesterns.

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High Concept

• Filmes pós-1975• Rupturas com a Velha ou clássica Hollywood• Pressão do econômico sobre o estético:

– Integração horizontal midiática• Circuito exibidor – Primário• Vídeo e TV – Secundário• Negócios conexos – Terciário

– Modificações de estilo, narrativa e tema

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Mas... Pera aí!

Os 3 termos são a mesma coisa!?

Não!

• Enfocam objetos e características diferentes• Trabalham com oposições diferentes

• Mas...– Se aplicam a um mesmo contexto– Campos de significação muito próximos

A pergunta que fica é...

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... qual deve ser o foco da discussão?

• Estética?– Narrativa– Estilo– Técnica

Ou• Econômica ?

– Produção– Marketing

– Distribuição

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Ambos!

• Consenso• Método TCHC• Diferenciado das demais escolas

– Detrimento da postura social– Menor diálogo com história da arte– Possível explicação para segregação

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Contexto estético-econômico

• Sinergia de diferentes mercados• Retroalimentação em marketing• Majors como peças de conglomerados

– Não são as únicas que divulgam– Não são as únicas que lucram

• Propriedade cruzada

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Reflexos no Espectador

• Fruição distanciada– Menor investimento psíquico– Enfraquecimento narrativo

• Fruição recorrente– Repeat Viewing– Contato em diferentes janelas– Sequência da relação espectatorial

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Reflexos nos Filmes

• Produtos conexos programados• Merchandising• Auto-sabotagem da unidade diegética

– Clipes musicais– Trilhas sonoras– Publicidade programada

• Texto e mercadoria• Intertexto e linha de produtos

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Similar ao meu conceito de fluxo televisivo!

- Raymond Williams

Indissociação entre:

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“O CINEMA COMO MEIO DISTINTO NÃO MAIS EXISTE”

- Yvone Tasker

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Em contexto de convergência, existe algum meio distinto?

Hollywood, do pós-Segunda Guerra Mundial

ao contemporâneo

Transição para o contemporâneo

• Duas formas principais de argumentação

A primeira é mais enraizada na natureza organizacional da indústria cinematográfica

A segunda trata da interdependência da estética para com os modos de produção

Desintegração Vertical e o Pós-Fordismo

• Capitalismo do Pós-Segunda Guerra Mudança de um grande mercado indiferenciado de massa

abastecido por um limitado número de produtos padronizados, para um mercado heterogeneo, composto por seguimentos específicos.

• Paramount Decrees (Lei Antitruste) – 1948 Impediu com que as grandes companhias exercessem

controle sobre todo o processo produtivo, fazendo-as abrir mão do setor de exibição

• Perda do setor de exibição Filmes mais caros e em menor quantidade “Independent package production”

• Crescimento no número de empresas independentes tanto de pequenas produtoras quanto de firmas

especializadas (agência de talentos, casas de efeitos especiais etc)

• Integração horizontal incorporação das companhias de cinema com

conglomerados maiores, com interesses em outros segmentos do campo do entretenimento.

• Continuidade do Oligopólio

Perspectiva histórica e econômica

• 1945 – 1975: duro período de transição e incertezas-influências do Noir-impacto da 2ª Guerra Mundial no

psicológico de modo geral

Prenúncios do Pós-clássico

• Surgimento do Superwestern: faroeste impuro e glamourizado;

• New Movie: apuro de estilo, autoconsciência artítica, esnobismo intelectual.

“Filme como evento!”

• Afastamento da “transparência tradicional do entretenimento hollywoodiano”

• Sucede-se o American Art Film• 1945 -1975 = forte instabilidade

para Hollywood• Abertura para o art film e para o

high concept, a seguir.

Pauline Kael

Renovação Ideológica

Geração sexo, drogas e rock n’ roll

“ALGUNS AMIGOS MEUS ESTAVAM FALANDO QUE OS ANOS 70 FORAM A ÚLTIMA ERA DO OURO. EU DISSE: ‘COMO VOCÊS PODEM DIZER UMA COISA DESSAS?’ ELES RETRUCARAM: ‘OLHA SÓ, TINHA TODOS ESSES GRANDES DIRETORES FAZENDO UM FILME ATRÁS DO OUTRO. TINHA ALTMAN, COPPOLA, SPIELBERG, LUCAS...’”

- Martin Scorsese

• Libertação do conformismo dos anos 50• Revolução cultural à moda americana

• Andy Warhol• Norman Mailer• Bob Dylan• Mick Jagger• Beatles

Velha Hollywood

Meados dos anos 60: estúdios ainda nas mãos da geração que inventara o cinema.

•Paramount–Adolph Zukor com 92 anos–Barney Balaban, com 78 anos

•Jack Warner, 73 anos, Warner Bros. •Darryl F. Zanuck, de 63 anos, 20th Century Fox.

• Nos anos 30 e 40 o produtor contratado pelo estúdio era a única pessoa que via todo o filme do começo ao fim.

• EXCEÇÃO:United Artists, companhia que deu poder aos diretores desde o início, em 1919, quando foi fundada por Charles Chaplis, Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith.• Liberdade artística e porção mais generosa

nos lucros

• Resultado: no final dos anos 60 os estúdios estavam em péssimas condições financeiras

• Venda de ingressos em 1946: 78,2 milhões de dólares

• Em 1971: 15,8 milhões de dólares

“OS ANOS 70 FORAM A PRIMEIRA VEZ QUE AS RESTRIÇÕES DE IDADE FORAM ABOLIDAS, E JOVENS TIVERAM PERMISSÃO PARA TOMAR TUDO DE ASSALTO COM TODA A SUA INGENUIDADE E TODA A SUA SABEDORIA E TODOS OS PRIVILÉGIOS DA JUVENTUDE. FOI UMA AVALANCHE DE IDÉIAS NOVAS E OUSADAS E, POR ISSO, OS 70 TORNARAM-SE UM MARCO”.

- Steven Spielberg

A ruptura com a Velha Hollywood

1967 – Bonnie e Clyde e A primeira noite de um homem1968 – 2001, uma odisseia no espaço e O bebê de Rosemary1969 – Meu ódio será tua herança, Perdidos na noite e Sem destino1970 – M*A*S*H* e Cada um vive como quer1971 – Operação França, Ânsia de amar, A última sessão de cinema e Quando os homens são homens1972 – O poderoso chefão

Movimento batizado pela imprensa de Nova Hollywood liderado por uma nova geração de

diretores

Primeira Geração

• Homens brancos nascidos do meio para o fim da década de 30 e incluiá Peter Bogdanovich, Francis Coppola, Warren Beaty, Stanley Kubrick, Dennis Hopper, Mike Nichols, Woody Allen, John Cassavetes, William Friedkin, Robert Altman.

Segunda Geração

• Composta pelos primeiros baby boomers, nascidos durante/após a segunda Guerra Mundial, a geração da escola do cinema: Scorsese, Spielberg, George Lucas, John Milius, Brian de Palma e Terrence Mallick.

O novo poder dos diretores era legitimado por sua própria ideologia: o conceito de ‘autor’

Diretores estão para os filmes assim como os poetas, para os poemas

Jovens diretores, novos atores

• Jack Nicholson• Robert de Niro• Dustin Hoffman• Al Pacino• Gene Hackman• Harvey Keitel• Robert Duvall• Jane Fonda• Faye Dunaway• Ellen Burstyn• Diane Keaton...

OS ANOS 70 FORAM A DÉCADA EM QUE NOVA YORK ENGOLIU HOLLYWOOD

“NÓS ÉRAMOS SÓ UNS CARAS QUE QUERIAM FAZER FILMES, E SABÍAMOS QUE A QUALQUER MOMENTO PODÍAMOS SER DESTRUÍDOS PELO PESSOAL DOS ESTÚDIOS

- Martin Scorsese

Desafiadores

• Sem heróis, sem romance, sem alguém ‘por quem torcer’

• Tão provocadores hoje quanto o eram no dia em que foram lançados.

• 13 anos entre Bonnie e Clyde (1967) e O portal do paraíso (1980): período em que foi realmente empolgante fazer cinema em Hollywood

“FOI UM MOMENTO MUITO ESPECÍFICO NOS CEM ANOS DA HISTÓRIA DO CINEMA, UM MOMENTO EM QUE IR AO CINEMA, PENSAR SOBRE CINEMA, FALAR SOBRE CINEMA TORNOU-SE UMA VERDADEIRA PAIXÃO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS JOVENS. VOCÊ SE APAIXONAVA NÃO PELOS ATORES, MAS PELO PRÓPRIO CINEMA”

- Susan Sontag

Os cineastas dos anos 70 pretendiam derrubar os estúdios, ou pelo menos torna-los irrelevantes,

por meio da democratização do processo de fazer filmes, colocando-os nas mãos de qualquer

um com talento e determinação.

American Art Film

• Cenário positivo para estabelecimento: sucesso do exploitation movie, fracasso dos blockbusters do final de 60 (ainda voltado ao público indiferenciado)

• Sucesso de blockbuster-catástrofe na primeira parte da década de 70

Blockbuster high concept

• 1975: Tubarão, Star Wars (1977) e Os embalos de sábado à noite (1977) – reencontro com a estabilidade financeira

• Progressivo declínio do art film

• Público jovem massivo

Blockbuster high concept• Tubarão:insere lógica de

lançamento e publicidade por saturação

• Os embalos de sábado à noite: insere a união do mercado do cinema com o da música

• Star Wars: o primeiro filme-franquia

- Do cinema de majors para a TV, e da TV de volta para o cinema comercial

Blockbuster high concept

• Filmes na TV: horizontalização do mercado e produção

• Fim da década de 70: popularização da TV a Cabo e do vídeo doméstico

• As cifras do cinema dobram...Triplicam!• Aumento da sinergia: venda de produtos

relacionados aos filmes

Blockbuster High Concept

• Década de 80: formação dos grandes impérios de entretenimento atuais

-Seagram-MCA-Universal, time Warner –AOL, Paramount Communications, Sony-Columbia, etc.

(conglomerados pesados e amplamente diversificados se desfazem e se reagrupam)

Blockbuster high concept

• Pontos que inviabilizariam comercialmente:

-custo de produção-despesa com o lançamento próximo ao custo de produção-rápida saída do circuito de exibição

• Mas os prejuízos são revertidos aos mercados secundários de exibição e dos produtos conexos

Saca?

Blockbuster high concept

• Salas de cinema = plataforma de lançamento de produtos multimidiáticos

• O filme high concept se adéqua esteticamente ao cenário econômico-mercadológico atual

High Concept segundo Wyatt

• 5 elementos essenciais: aparência visual performance das estrelas música personagem gênero cinematográfico

elementos escolhidos de acordo com a maneira que o filme se integrará ao marketing

1- Aparência visual Iluminação baseada na contra-luz Cores mínimas, tendendo ao P&B Cenografia high tech inspirada no design

industrial contemporâneo Iluminação que remete à estética publicitária

1- Aparência visual

•E para quê tudo isso?

1- Aparência visual

Transformar “visões cotidianas banais” em “espetáculos impactantes”

Levar o espectador a contemplar a “estranheza da imagem”

Montar uma identidade consistente do filme, apesar da aparência superficial

2- performance dos astros Representação ostentatória de estrelas em

contraposição à atuação naturalista dos demais atores

Módulos autônomos dentro do filme para criar posteriores ações promocionais

3- música

Aproximação do público jovem Concentrar atenção sobre a espetacularidade

do filme Módulos estanques, usados na divulgação do

filme e do álbum da trilha sonora

3- música

Aproximação do público jovem Concentrar atenção sobre a espetacularidade

do filme Módulos estanques, usados na divulgação do

filme e do álbum da trilha sonora

4- tipologização do personagem

Já era usada no cinema clássico, mas no high concept é usada exageradamente

Personagem tipificados com alguns atributos mínimos, principalmente na aparência física

5- gênero cinematográfico Meio de economizar a transmissão de informação

Imensa redução de ser necessário mostrar desejos e motivações

Criação de personagens unidimensionais!

Segundo Wyatt, cria-se toda uma cadeia comercial, na qual o filme é

apenas um ponto inicial.Surge todo uma questão transmidiática

ao redor dos filmes, com jogos eletrônicos, cds de música, objetos que

aparecem nos filmes, entre outrosComo um grande exemplo há a

franquia Star Wars que será tratada mais adiante...

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Principais Diretores

Os jovens que mudaram Hollywood

Francis Ford

Coppola

Um pouco sobre meu pai!

• Nasceu em Detroit, de família ítalo-americana, em 1939.

• Desde criança filmava com uma câmera 16mm

• Estudou teatro na Hofstra University, produzia e dirigia peças recebendo vários méritos – formou-se em 1959.

• Eisenstein – Outubro. Gosto pelo cinema

Ele teve poliomielite na infância! Guerreiro!

Coppola – Década de 60

• Entrou na UCLA Film School (University of California at Los Angeles Film School)

• Produção crescente de curtas e filmes• Premiações como roteirista• You’re a big boy now (1966)• Finian’s rainbow (1968) – “Hey George Lucas!”• The rain people (1969)• 1969: Coppola funda a Zoetrope Studio, contra a

subversão do sistema de estúdios

Características gerais

• Influências de Eisenstein, French e British New Cinema

• Temáticas: familiares, questões americanas e musicais

• Busca em situações vivenciadas• Inúmeros trabalhos como produtor, roteirista e

diretor• Financiou filmes de Akira Kurosawa, Wim

Wenders, George Lucas, entre outros.

Stanley Kubrick(26/07/1928 – 07/03/1999)

• Manhattan, New York, United States• Talentoso enxadrista

Talentoso Fotógrafo

Medo e Desejo (1953)

• 25 anos • Ajuda financeira do pai

Glória Feita de Sangue (1957)

Spartacus (1960)

Lolita (1962)

2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)

Laranja Mecânica (1971)

O iluminado (1980)Nascido para matar (1987)De olhos bem fechados (1999)

Martin Scorsese (Queens, Nova Iorque, 17 de Novembro de 1942)

“o maior diretor americano vivo” Embora seja alvo de grande admiração, e um dos nomes mais reconhecidos da indústria cinematográfica americana no mundo, por muitos anos foi considerado o grande "injustiçado" pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, por nunca ter ganho um Oscar. Em 2007, no entanto, Scorsese livrou-se desta sina ao ganhar o prêmio de Melhor Diretor por Os Infiltrados. Dirigiu diversos filmes, documentários e atuou em alguns de seus filmes.

“Ele estava num nível acima de todos nós. Citava filmes, descrevia-os tomada por tomada. Enquanto

nós ainda estávamos quebrando a cabeça, tentando achar a abertura correta do diafragma,

ele já estava fazendo pequenas obras-primas.” Diz o diretor Jim McBride sobre Scorsese.

“Toda a minha vida eu tenho oscilado entre Sombras e Cidadão Kane”

Martin Scorsese e Robert De NiroFizeram um total de 9 filmes juntos

• 1970sCaminhos perigososTaxi DriverNew York, New York• 1980sTouro indomávelO rei da comédia• 1990sOs bons companheirosCabo do medoCassino

Martin Scorsese e Leonardo Di Caprio2002 -Gangues de Nova York2004 - O Aviador2006 - Os Infiltrados2010 - Ilha do Medo

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Woody Allen

Ator, diretor, escritor, comediante, músico e dramaturgo

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Dados Wikipedia

• Nascido em 1935 (75 anos)• Allan Stewart Konigsberg• Brookllyn, New York

• Aos 19 anos, trabalha-va como autor de piadas.

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Filmografia Discreta

• Diretor: 45 filmes• Escritor: 50 obras• Ator: 57 filmes

• US$540 milhões• US$12 milhões por filme

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Colaboradores Recorrentes

Diane Keaton: 7

Mia Farrow: 9

Bibliografia Existente...

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Porém Negada!

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X X

Abordagem “ingênua” e pessoal

Provavelmente limitada e incorreta

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Características Gerais

• Auto-inserção nas tramas– Dirigir, escrever e atuar– Temáticas frequentes

• Universo amoroso• Sentido da existência

– Características pessoais• Manhattan• Clarinete• Personagens inteligentes e críticos

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Características Gerais [2]

• Trânsito entre o drama e a comédia• Duração média de 85 min.• Referências humorísticas:

– Charles Chaplin– Stand-up Comedy– Humor intelectual– Monty Python’s Flying Circus

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Características Gerais [3]

• Identificação imediata– Personagens de mesma aparência– Trilhas sonoras clássicas

• Fotografia de alta qualidade– Exploração funcional dos enquadramentos– Articulação da profundidade

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Breve análise da filmografia

O começo da carreira (1966-1979)

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O que Há, Tigresa? (1966)

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O que Há, Tigresa? (1966)

• Polícia Secreta Internacional– Um barril de poder de fogo– A chave das chaves

• Dublagem em inglês• Transforma ação em comédia• Metalinguagem• Primeiro, depois de “O Vento Levou”

123

Um assaltante bem trapalhão (1969)

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Um assaltante bem trapalhão (1969)

• Take the Money and Run• Mockmentary

– Narração / voz-over– Entrevistas com conhecidos– Intuito de comédia

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Bananas (1971)

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Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo E Tinha Medo de Perguntar (1972)

127

O Dorminhoco (1973)

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A Última Noite de Boris Grushenko (1975)

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Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo E Tinha Medo de Perguntar (1972)

O Dorminhoco (1973)

A Última Noite de Boris Grushenko (1975)

Bananas (1971)

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Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)

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Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)

• Reflexão de maior profundidade• Questão amorosa central• Mais drama que comédia• Personagem comediante• Transcende o espaço da narrativa

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Interiores (1978)

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Interiores (1978)

• Completo drama• Centralidade no diálogo• Enfoque nas personagens femininas

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Manhattan (1979)

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Manhattan (1979)

• Mais premiado e aclamado• Orçamento maior que a média• B&W• Excelente trabalho de iluminação• Verborragia além do usual• Protagonista é comediante

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Importância ao Contexto

• Intensa movimentação financeira• Grande fluxo de filmes• Identidade bem estabelecida• Atinge públicos “eruditos” ou não• Representante da comédia

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Trabalhos Recentes

• Não atuou nos últimos 5 filmes• 2007 Cassandra's Dream

Recepção crítica dividida

• 2008 Vicky Cristina Barcelona$96,408,652 no mundo

• 2009 Whatever WorksRecepção crítica dividida

• 2010 You Will Meet a Tall Dark StrangerEm cartaz

• 2011 Midnight in ParisEm produção

138

Scoop - O Grande Furo (2006)

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Tudo Pode Dar Certo (2009)

Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010)

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Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010)

George Lucas Diretor, produtor, roteirista, ator.

Entre as 300 maiores fortunas do mundo, devido à franquia Star Wars (FORBES, 2010).

1,70 metros de altura (IMDb, 2010).

Queria ser piloto de corridas de carro, mas um acidente acabou com este sonho.

Formado pela University of Southern California em cinema.

Durante a faculdade, fez o curta THX-1138 que ganhou vários prêmios.

Parceria com Coppola na fundação da American Zoetrope em 1969.

Se separou de Coppola e fundou a Lucas Film em 1971. No mesmo ano fez o longa THX-1138, baseado em seu curta universitário.

Na década de 1980 se dedicou na criação do Rancho Skywalker, sede da Lucas Film.

Em 1977 lança Star Wars Episódio IV – Uma Nova Esperança

Escreveu em 1981 com Spielberg o primeiro Indiana Jones, Os Caçadores da Arca Perdida

George Lucas

Lucas Arts – jogos eletrônicos

Skywalker Sounds – efeitos sonoros

Industrial Light & Magic – computação gráfica

THX – engenharia de som

Lucas Film – cinema, o que vamos falar aqui!

THX- 1138

Sociedade futurista comandada por computadores

THX-1138 é um cidadão que consegue parar de tomar a droga obrigatória da sociedade e planeja fugir com outras duas pessoas.

Não agradou ao público norte-americano

American Grafitti

Filme que retrata a juventude da década de 60.

História de paqueras, lanchonetes, drive-ins e uma juventude cheia de sonhos e aventuras.

Tudo ao som do bom rock'n roll

Star Wars

Franquia cinematográfica bilionária com gigante legião de fãs

Divide-se em 6 filmes, ou capítulos, no cinema

Expande-se a jogos eletrônicos, histórias em quadrinhos, desenhos animados, especiais para televisão, e toda uma gama de produtos que extendem a história para além dos filmes

Ícones Criou diversos ícones na cultura contemporânea. Foi fundada uma Igreja Universal do Jedaísmo no

Reino Unido (MailyOnline, 2008). Existem diversos fã-clubes ao redor do mundo.

Comércio

STEVEN

SPIELBERG

• Nascido em 1946, na cidade de Cincinnati• Passou sua infância na Carolina do Norte e,

principalmente, em Phoenix

“Eu sonho para viver. Eu uso minha infância e volto lá para inspiração”. Revista Time , 1985

• Primeiro Filmes - 12 a 15 anos de idade – filmes em 8mm que tratavam da Segunda Guerra Mundial (Escape to Nowhere, 1961)

- 1968 – Amblin’ - curta-metragem que valeu a Spielberg um contrato com a Universal Studio para dirigir um programa de televisão

Meu pai contava-me histórias de guerra e eu ficava fascinado com a guerra

• Não possui formação acadêmica em Cinema• Pluralidade temática e de gêneros – habilidade e

consistência• Investimento no espetáculo e na emoção • Exibição de uma humanidade reconhecível• Construção de narrativas envolta de núcleo de caráter

pessoal (momento-Chave da real expressão humana) • Controle durante do processo de criação dos

acontecimentos – Capacidade dos filmes em possibilitar constante repetição dos eventos crida realidadeados e, a partir disso, mudar sua própria visão

Principais Parceiros

GEORGE LUCAS

JOHN WILLIAMS

Encurralado (1971)

- Filme feito para a televisão (Tele-Movie)

- Tema Fundamental: a resposta de um homem comum, com um cotidiano extremamente regrado, a uma circunstância extraordinária.

- Ameaça de uma “besta” mecânica - filmagem antropomórfica ( Dar vida ao inanimado)

- Rodado em apenas duas semanas sem um storyboard plano a plano - mapeamento da área de filmagem

Encurralado se fez um desafio maior do que Tubarão, pois é mais difícil tornar amedrontador um caminhão do que um peixe comedor de homens

Tubarão (1975)- Tema Central: exploração da fragilidade e dos temores

do homem frente ao natural e ao oculto

- Invisibilidade do Tubarão: questões técnicas (“it looked fake”) – intenso uso de câmeras subjetivas de modo que a visão do espectador fosse a do tubarão

- Inaugurou uma nova forma de marketing cinematográfico, sendo lançado num grande número de salas (1200 salas) e utilizando, de forma massiva anúncios televisivos

- Primeiro filme considerado blockbuster – superação da marca de US$ 100. 000.000,00

Se o Tubarão tivesse aparecido na primeira cena, garanto que a plateia não teria pulado de seus assentos

Saga Indiana Jones- 4 filmes: Caçadores da Arca Perdida

(1981), O Templo da Perdição (1984), A Última Cruzada (1989) e O Reino da Caveira de Cristal (2008)

- Parceria com George Lucas

- Dupla Identidade: professor gentil e enérgico aventureiro

- As aventuras são tratadas como uma forma do personagem enriquecer sua vida e afastar-se de seu cotidiano mundano de professor

- Indiana Jones veio a protagonizar uma série de televisão e jogos eletrônicos

E. T – O Extraterrestre (1982)

- Temas - A questão da tolerância em relação a “estranhos” . - A comunicação e como ela pode existir através do espaço e do tempo. - Crescimento e amadurecimento, principalmente do ponto de vista emocional

- Considerado o hino de Spielberg ao subúrbio.

- Faz referência a próprio experiência de vida de Spielberg

- Interdependência entre os dois personagens principais.

163

Referências• BORDWELL, D.; STAIGER, J.; THOMPSON, K. The classical Hollywood

cinema: films style e mode of production. London: Rotledge, 1985. • BERGAN, R. Francis Coppola. London: Orion Books, 1998. • BISKIND, P. Como a geração sexo, drogas e rock ‘n roll salvou Hollywood.

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