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Rochas Metamórficas
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Tensão
Calor
Fluidos
Tempo
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Litostática
Não Litostática (dirigida)
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A sul dos Açores, associadas à Crista Médio-Atlântica, existem fontes hidrotermais profundas. No
fundo oceânico, existem pequenas mas numerosas fissuras, através das quais a água fria do
oceano entra em contacto com as rochas quentes, formadas recentemente.
A água aquecida sobe e arrasta consigo vários constituintes das rochas circundantes. Quando
emerge do interior da Terra, no fundo oceânico, o fluido é rico em sais, muitas vezes metálicos, que
se vão depositando em torno da abertura, formando uma estrutura a que se dá o nome de
chaminé.
Dela emanam, sem cessar, inúmeros gases ricos em metano e compostos de enxofre, criando à
sua volta um ambiente único.
Nesses locais, a água circula a temperaturas que podem atingir os 400 ºC, mantendo-se no estado
líquido, devido às elevadas pressões a que está submetida. No entanto, a três centímetros do fluxo
principal de água quente, a temperatura é a normal para essas profundidades, de apenas 2 ºC.
Associadas às fontes hidrotermais profundas, desenvolvem-se bactérias quimioautotróficas, que
produzem compostos orgânicos a partir de carbono inorgânico e da oxidação de compostos de
enxofre libertados pelas chaminés. Estes seres vivem em simbiose com organismos mais
desenvolvidos. Neste ecossistema invulgar, crescem também vermes tubulares (poliquetas
tubulares), moluscos bivalves e espécies estranhas de caranguejos e de camarões.
GAVE
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Na cordilheira dos Himalaias, encontram-se mármores com cristais de rubi, tendo o movimento das
placas litosféricas contribuído para a sua formação. Há cerca de 50 milhões de anos, entre a placa
indiana e a placa euroasiática existia um mar, o Mar de Tétis. À medida que a placa indiana se
movimentou em direcção à placa euroasiática, o Mar de Tétis foi-se fechando e, devido a intrusões
magmáticas, ocorreu metamorfismo das rochas carbonatadas do fundo marinho. A presença de
numerosos fósseis de animais marinhos nos estratos superiores dos Himalaias constitui uma prova da
existência do Mar de Tétis. Não se encontram cristais de rubi em todos os mármores da crosta
terrestre. Os geólogos têm investigado os mecanismos envolvidos na sua formação e propuseram o
seguinte modelo: na evolução orogénica, representada na Figura 1, grande parte do fundo do Mar de
Tétis continha os elementos necessários à formação daquelas pedras preciosas e o mar era tão
superficial, em determinados locais, que secou e se formaram camadas de sais, os evaporitos. Os
sais, ao serem aquecidos, originaram um fluxo, que permitiu que alguns átomos da rede
cristalina do corindo, presente nos mármores, pudessem ser substituídos, originando
mineralizações de rubi. Segundo este modelo, os evaporitos são a chave para explicar a
formação de cristais de rubi.
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(…) Há cerca de 1 a 2 M.a., forças tectónicas deram origem a fissuras e a fracturas relacionadas
com as três principais falhas que ainda hoje controlam a ascensão dos fluidos termais. Estes
fluidos, altamente mineralizados, conduziram ao desenvolvimento de grutas. A Figura 1 representa
esquematicamente um corte da serra de Naica, estando assinaladas as grutas, os corpos de minérios
e as falhas. Durante um período de cerca de 500 mil anos, à medida que a temperatura baixava e
ocorria a dissolução lenta da anidrite – mineral semelhante ao gesso, mas desprovido de moléculas
de água, ou seja, um sulfato de cálcio anidro –, foram-se formando grandes cristais de selenite, uma
variedade de gesso. O desenvolvimento destes cristais no interior das grutas foi possível devido a um
mecanismo baseado na diferença de solubilidade entre o gesso e a anidrite a uma temperatura
estável de 58 ºC, como está esquematizado na Figura 2.
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Ardósia Filito Micaxisto Gnaisse
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