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Projeto InterdisciplinarDisciplina: Estudo das Ciências SociaisPedagogia - AVM - Quarto Período15/09/2010
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PROJETO INTERDISCIPLINAR
DISCIPLINA: ENSINO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
PROFESSORA: MARIA ANGÉLICA DA GAMA CABRAL COUTINHO
CURSO: PEDAGOGIA
QUARTO PERÍODO
Integrantes do grupo: Alessandra Cordeiro Pitanga Claudia Moraes Janaina da Costa Melo Monica Torres Kaltenecker Paula Jardim Roberta Salgado W. Tavares
Estudos de História e de Geografia
Tempo + Sustentabilidade
Existe algo mais fascinante do que observar crianças de seis a nove anos? A turma 103, do primeiro, segundo e terceiro ano, do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental I, da Aldeia experimental Montessoriana, no Rio de Janeiro, é composta por vinte e cinco crianças de seis a nove anos e tem como regente a professora Rosana. Os alunos da turma 103 são unidos, animados, interessados, participantes e falantes. Nesta idade, onde a criança pensa que já não é mais criança, mas ainda se encontra distante de ser efetivamente adulto, o ser humano ganha aspectos de uma singularidade ímpar. Maria Montessori chama este período de metamorfose devido as transformações vividas nesta fase.
INTRODUÇÃO
Rio, 6/9/10 – dia 1Iniciamos o nosso projeto observando a rotina diária da classe.
As crianças iniciam o dia escolhendo uma atividade a ser realizada no final da aula usando um marcador na roda da responsabilidade.
Em seguida a professora começa a Trabalhar a construção do conceito tempo, buscando os indícios da marca do tempo na natureza. Para isso, se utiliza do movimento da terra, nos dias e nas noites, no sol, nas estrelas e na vida do homem, através dos seus costumes, suas atividades e trabalho.
A atividade é realizada com uma conversa informal sobre o dia a dia das crianças (o que fazem ao acordar, à tarde e a noite). E quais são as atividades realizadas pelos pais no tempo em que elas estão na escola.
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Os materiais (relógio, linha do tempo e ilustrações),, usados para o trabalho depois da conversa ficam expostos aos alunos em estantes. Os mesmos pegam e praticam atividades em grupos de mais ou menos três alunos, revezando os materiais à medida que os grupos vão acabando de trabalhar.
As atividades do relógio e linha da vida fortalecem a noção de tempo cronológico e histórico e dá noção de simultaneidade, permanência e mudança
Rio, 6/9/10 – dia 1 – continuação
Rio, 08/09/10 – dia 2
No segundo dia de observação a sala se dividiu em dois grupos onde duas atividades diferentes foram propostas pela professora. Enquanto um grupo foi ao quintal plantar algumas mudas o outro ficou em sala fazendo uma atividade de artesanato, logo depois os grupos trocaram a rotina, e ao chegarem ao ambiente de troca perceberam que os fatos ocorrem em diferentes locais e ao mesmo tempo. Desta forma foi discutido o conceito de tempo. O tempo de duração das atividades foram marcados pelos alunos no final de cada atividade por relógios feitos de cartolina.
Rio, 09/09/10 – dia 3
APRENDIZADO TAMBÉM FORA DA SALA DE AULA
Neste dia, iniciamos o passeio pela escola.A atividade proposta neste dia é conhecer a escola, rotina de funcionários e as outras classes através da observação do cotidiano e da observação das características sociais locais.
Ao se iniciar o estudo geográfico da escola, lugar vivido e percebido pelos alunos, a criança cria novos vínculos afetivos que fortalecerão a sua identidade com a escola e com o local onde ela está inserida.
Rio, 10/09/10 – dia 4
O ensino de geografia é realizados na prática de materiais bem ilustrativos e divertidos, onde os alunos fizeram o estudo dos contrastes geográficos montando o material, realizando seu estudo e depois fazendo a correção do mesmo através do livro de correção.
Rio, 13/09/10 – dia 5
O último dia de observação foi exatamente uma aula aberta, de livre escolha de atividades geográficas e históricas, onde o aluno pôde mostrar todo seu aprendizado durante a semana e seu interesse em se aprofundar nas pesquisas.
Foram propostas atividades nas quais se desenvolveram as habilidades de descrever, comparar, analisar, representar, criar, socializar, sintetizar, distinguir, identificar e pesquisar.
Ensinar História e introduzir a noção de tempo é muito mais do que falar sobre os acontecimentos do passado, decorar datas importantes e conhecer personagens que marcaram época. Existem outros atrativos, como debates para conhecer a infinidade de temas que podem ser escolhidos, levando em consideração o momento que o mundo atravessa e a realidade dos alunos.
Na escola que observamos o conceito de tempo é inserido através da vivência e do conhecimento das crianças. A professora desenvolve esta noção de forma experimental, fazendo com que a criança perceba e sinta as transformações do tempo. Ainda, as atividades realizadas ficam, a todo momento, na escola aldeia, a disposição dos alunos para abusarem da criatividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A noção de sustentabilidade aparece na medida que as crianças se entendem como responsáveis por tudo que fazem e estudam.
Através deste valor o docente introduz os noções de cuidado com o planeta e todos os seres vivos de forma plena e entendível pelas crianças.
O próprio ensino da Geografia que poderia ser fragmentado é introduzido como um todo, de forma ativa e participativa. As crianças não só pesquisam sobre o que querem aprender como corrigem seus trabalhos de forma independente.
Para Montessori, o ensino deve ser ativo. A criança desenvolve um senso de responsabilidade por seu próprio aprendizado. Esta pedagogia enfatiza a concentração individual por meio da manipulação de objetos. Na sala de aula, a atenção do aluno é desviada do professor para as tarefas a serem cumpridas. O professor é um "guia" que remove obstáculos à aprendizagem e isola as dificuldades da criança.
A escola Aldeia explora bem o espaço geográfico com os alunos. Eles fazem aulas passeios para conhecerem e se familiarizarem com cada ambiente da escola, e o que cada funcionário exerce ali.
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