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TransporteO transporte é uma das principais funções logísticas. Além
de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente.
TransporteSegundo o ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain,
“a alta complexidade gerencial, intensa utilização de ativos e a gestão sob um grande fluxo físico de produtos torna o transporte a maior conta individual de custos logísticos, que varia entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços) do total dos custos logísticos das empresas”.
Transporte
Fonte: ILOS
TransporteAs funções do transporte estão ligadas às dimensões de
tempo e utilidade de lugar.
TransporteAs estratégias e decisões operacionais usadas no
gerenciamento da função de transporte devem dar suporte às estratégias e objetivos da função logística e da empresa;
As decisões de transporte são tomadas a fim de beneficiar a logística e a empresa, e não apenas o departamento de transporte.
Transporte
Transporte LogísticoÉ o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede
logística, respeitando as restrições de integridade da carga e de confiabilidade de prazos;
É fundamental para que os produtos cheguem ao seu ponto de aplicação, de forma a garantir o melhor desempenho dos investimentos dos diversos agentes econômicos envolvidos no processo.
Transporte Logístico
“A logística de transporte agrega valor quando entrega o material ou produto para o cliente no momento combinado. No tempo certo! Nem antes e nem depois, e sim no prazo ajustado entre a área comercial e cliente”.
ModaisExistem cinco modais de
transporte de carga, cada um com suas características, finalidades próprias, custos, vantagens e desvantagens;
Adequando-se ao tipo de carga a ser transportada, avaliada pela capacidade, rapidez, segurança, enfim toda a versatilidade do meio.
Qual escolher?Cabe ao profissional do setor logístico da organização
empresarial escolher o modal de transporte mais conveniente e eficaz para resolver o problema da empresa.
Participação dos modais no Brasil em 2010
Propriedade da frotaA decisão sobre ter frota própria, ou utilizar ativos de
terceiros, é a segunda mais importante decisão estratégica no transporte;
Neste caso, o processo decisório deve considerar além do custo e da qualidade do serviço, a rentabilidade financeira das alternativas.
DecisãoCaracterísticas da operação:
Tamanho da operação;
Competência gerencial interna;
Competência e competitividade do setor;
Carga de retorno;
Modais a serem utilizados.
DecisãoQuanto maior o tamanho da operação de transporte, maior
a possibilidade de que a utilização de frota própria seja mais atraente do que a utilização de terceiros;
Economia de escala;
Altos custos de tecnologia.
Competências
Competência interna X Desenvolvimento do setor.
Carga de retorno
Custos de transporte X Carga de retorno.
Modal utilizadoO modal utilizado também influencia a decisão de
propriedade da frota;
Quanto mais intensivo em capital for o modal, como por exemplo, ferrovia ou dutovia, maior a possibilidade de utilização de um terceiro;
Modais intensivos em capital dependem de escala para serem eficientes, o que na maioria das vezes tornam inviáveis a um embarcador operar tais modais.
Modal utilizado
Já no caso de veículos rodoviários, existe grande flexibilidade de volume, o que aumenta a atratividade de frota própria.
O Brasil e a terceirizaçãoSegundo Fleury (2002), cerca de 83% das 500 maiores
empresas privadas no Brasil não possuem frota própria;
Mesmo nos casos onde isto não se verifica, a tendência é combinar frota própria com frota de terceiros.
O Brasil e a terceirizaçãoCerca de 90% das empresas que possuem frota própria,
também utilizam frota de terceiros para completar sua capacidade;
Tal tendência é fortemente influenciada pelos baixos preços cobrados pelos transportadores autônomos, o que torna muito baixa a atratividade de investimentos em frota própria.
O Brasil e a terceirizaçãoDe acordo com Valente (2008, p.111), no Brasil, as
empresas de maior porte que se especializam no transporte/distribuição de carga fracionada normalmente têm se utilizado, além da frota própria, de carros agregados;
São veículos de terceiros que trabalham exclusivamente com cargas da empresa, sob contratos de longo prazo.
O Brasil e a terceirizaçãoValente (2008, p.111) também ressalta que, no caso do
transporte de uma forma geral, em que as exigências de nível de serviço não sejam prioritárias, é comum, no Brasil, a utilização de caminhoneiros autônomos (carros de mercado).
O Brasil e a terceirizaçãoO custo fixo de um veículo tipo truck, de 12 toneladas de
carga, é aproximadamente 17% menor, quando operado por um carreteiro, em relação à operação correspondente com frota própria;
O custo variável, por sua vez, é 21% menor.
Valente (2008, p.112).
Seleção de transportadoresUma vez decidida à utilização de terceiros, torna-se
necessário estabelecer critérios para seleção de transportadores.
Seleção de transportadoresSão sete os principais critérios utilizados na seleção dos
prestadores de serviços de transporte:
Confiabilidade;Preço;Flexibilidade operacional;Flexibilidade comercial;Saúde financeira;Qualidade do pessoal operacional; Informações de desempenho.
Seleção de transportadoresO processo de negociação deve ser visto como uma tarefa
contínua e estruturada, cujo objetivo é a melhoria permanente, voltada para redução de custos e melhoria da qualidade dos serviços;
Para tanto, torna-se necessário desenvolver um relacionamento cooperativo, com base na confiança e intercâmbio sistemático de informações.
Seleção de transportadoresUm planejamento conjunto entre embarcador,
destinatário e transportador permite:
A escolha do veículo mais adequado à operação, dado o tipo de carga, os volumes típicos do pedidos, e as rotas a serem cobertas;
O tempo gasto com as atividades de carregamento e descarregamento.
A maximização das horas trabalhadas por mês ou por ano.
Referênciashttp://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=1100&Itemid=74
. 10 de abril de 2002. Acessado em 04/08/2013.
http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=1104&Itemid=74. 10 de setembro de 2002. Acessado em 06/08/2013.
http://clubedalogistica.blogspot.com.br/2011/04/como-logistica-de-transporte-agrega.html. 22 de abril de 2011. Acessado em: 13/08/2013.
Referências bibliográficas NOVAES, ANTONIO GALVÃO. Logística e
gerenciamento da cadeia de distribuição, 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
VALENTE, AMIR M; NOVAES, ANTONIO G.; PASSAGLIA, E.; VIEIRA, H.; Gerenciamento de transporte e frotas, 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
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