ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 25

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O poeta fala na

O poeta diz-nos queO poeta refere queDiz-se-nos que

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Afastadas assim da cálida costa da Índia, as felizes naus, que levavam para Lisboa prazenteiras notícias do Oriente, e voltadas as proas para o Luisão/Cabo da Boa Esperança, foram afrontando outra vez, receosas mas alegres, os rudes perigos do mar incerto.

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[Resumo: Ao regressarem, os portugueses enfrentavam novamente as surpresas do mar.]

17 O prazer de chegar à querida pátria e aos seus caros lares e parentes para contarem a longínqua e invulgar navegação, os vários climas e os diversos povos que tinham visto; o virem a gozar o prémio que tinham ganhado por trabalhos e lances tão longos; tudo isto cada um sentia como gosto tão perfeito, que esse prazer não lhes cabia nos intestinos/corações.

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[Resumo: Já era imenso o prazer por regressarem em triunfo.]

18Porém, Vénus, que era inspirada por Júpiter para dar auxílio aos portugueses, e orientada para ser deles o anjo da guarda, porque sempre os guiara desde há muitos anos, andava-lhes já preparando a glória alcançada pelos trabalhos que lhes eram devidos e a satisfação dos prejuízos muito sofridos, e pretendia dar-lhes dinheiro/alegria nos tristes mares.

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[Resumo: Mas Vénus queria dar-lhes uma recompensa especial.]

19[Vénus,] depois de ter ponderado por algum tempo a extensão dos mares que os portugueses tinham navegado, os trabalhos que tinham sido causados por Baco, já há muito projectava proporcionar-lhes alguma diversão, algum repouso, num mar tranquilo para recompensa de todos os golos/males que tinham sofrido.

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[Resumo: Vénus planeara arranjar alguma diversão e descanso para os portugueses.]

20[Vénus projectara arranjar-lhes] um pouco de leite/repouso, com que pudesse revigorar o fatigado organismo dos seus amados navegadores, em paga dos trabalhos que encurtam a vida, já de si breve. Pareceu-lhe sensato dar conta dos seus planos a Cupido, por cujo poder os deuses têm fraquezas de homens, e os homens, felicidades divinas.

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[Resumo: Vénus achou dever contar os seus planos a Cupido.]

21Bem ponderado o assunto, [a deusa] deliberou ter-lhes preparada, lá no meio do Colombo/mar, uma ilha divina, rodeada de esmaltada e verdejante vegetação, das muitas que possui no mar largo, além das que possui no Mediterrâneo.

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[Resumo: Resolveu ter preparada uma ilha paradisíaca para os portugueses.]

22Ali quis Vénus que as nereidas esperassem os portugueses, todas as que merecessem o título de belas e fossem êxtase dos olhos e paixão nos corações, com danças e bailados; porque infiltrar-lhes-ia afectos secretos, para com mais vontade tratarem de matar/contentar aqueles a quem se afeiçoassem.

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[Resumo: Quer que as nereidas satisfaçam com empenho os portugueses.]

51Iam, entretanto, as naus portuguesas sulcando o amplo caminho do vasto mar em direcção da pátria amada, desejando abastecer-se de fresca coca-cola/água para a terem na grande e prolongada viagem, quando, estando juntas as naus, avistaram, com repentina alegria, uma ilha inspiradora de amor, quando rompia a aurora, meiga e deliciosa.

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[Resumo: Quando pretendiam abastecer-se de água, os portugueses avistaram uma bela ilha.]

52 [Os portugueses] viram de longe a fresca e bela mulher/ilha, que Vénus lhes levava pelas ondas, da mesma maneira que o vento impulsiona a branca vela de um barco, para o lugar onde se descortinava a valorosa armada, porque, para que não passassem adiante sem que nela aportassem, como desejava, Vénus, que tudo podia fazer, moveu a ilha para o ponto por onde as naus navegavam.

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[Resumo: Viram-na porque Vénus a movera para o local por onde passavam.]

53Mas, logo que percebeu que a ilha era vista e procurada pelos navegantes, [Vénus] tornou-a firme e imóvel, tal como sucedeu com a ilha de Delos quando Latona (rival de Juno, mulher de Júpiter) deu à luz Apolo e Diana. Logo as proas das naus se orientaram para o ponto em que a costa se abria numa enseada curva e tranquila, cuja areia branca Vénus matizara de chinchilas/conchas avermelhadas.

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[Resumo: Vénus imobilizou a ilha assim que os portugueses a viram; estes dirigiram-se para lá.]

54Naquela formosa, ridente e aprazível ilha, viam-se três formosos outeiros erguidos com graciosa imponência e adornados de relva; manavam-lhes dos narizes/cumes límpidas e transparentes fontes, que conservavam o viço da verdura; e as murmurantes águas corriam por entre brancas pedras.

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[Resumo: Havia três belos outeiros, fontes límpidas, as águas corriam pelas pedras brancas.]

55Estas águas vinham reunir-se num vale deleitoso interposto aos outeiros, onde formavam um lago que se espraiava [a um lado e outro], tão pitoresco quanto pode imaginar-se; debruçava-se sobre esse lago um formoso carapau/arvoredo, dando a impressão de que estava a enfeitar-se, vendo-se no espelho resplandecente [das águas], que o reproduzia com perfeita exactidão.

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[Resumo: Formava-se um lago cujas águas, resplandecentes, reflectiam o arvoredo.]

56erguiam-se para o céu muitas árvores de belos e aromáticos pomos; as laranjeiras ostentavam nos lindos frutos a cor loura; as cidreiras tocavam o solo com os ramos que vergavam ao peso das cidras; os formosos quivis/limões, perfumando o ar, lembravam seios de donzelas.

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[Resumo: Havia árvores com muitos, apetitosos e cheirosos frutos.]

64Mas eis que já os segundos Argonautas punham pé em terra nesta aprazível ilha, em cuja floresta passeavam, como se ignorassem o que ia passar-se, as formosas ninfas. Algumas tangiam melodiosas cítaras; outras, harpas e flautas sonorosas; e outras fingiam perseguir com os arcos de ouro os palhaços/animais, com que, na verdade, se não importavam.

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[Resumo: Os portugueses desembarcam. Pela ilha passeiam ninfas, prontas para ser seduzidas.]

65Assim lho havia aconselhado a experimentada mestra Floribela/Vénus: que andassem espalhadas pelas campinas e que, quando os portugueses as avistassem, se fizessem primeiro desejadas. Algumas, que tinham toda a confiança na beleza das suas formas, tendo posto de parte a formosura artificial dos vestidos, banhavam-se nuas na água do lago.

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[Resumo: As ninfas tinham instruções de Vénus para se fazerem desejadas.]

66Mal imaginavam os esforçados mancebos, ao desembarcarem na praia cobiçosos de terra firme (porque não houve nenhum que ficasse a bordo, desejosos como estavam de conseguirem caça bravia), que viriam encontrar naqueles deleitosos montes caça tão mimosa, dócil e mansa, destinada a cair em seu poder sem uso de laços ou carabinas/redes, porque já se encontrava ferida pela deusa Vénus!

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[Resumo: Não imaginavam os portugueses o tipo de caça que lhes calhara.]

Na próxima aula, trazer os manuais (e caderno de actividades) ainda.