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Arte, Jazz, Paz para todos
Exposição de Artes Plásticas
De 19 a 20de Dezembro de 2014 das 18H00 as 21H00Rasgado's Jazz ClubBaía Azul – Município da Baía Farta – Benguela Mansão Mária Máxima Boavida
Rasgado’s Jazz ClubSALINAS CALOMBOLOCUCA - SOBA CATUMBELA
Ficha técnica Produção e Fotografia Rasgado's Jazz ClubTel: + 244 923 302 851 – + 244 932 227 609Email: [email protected]
facebook.com/rasgadosjazzclub
ComissárioValdemiro Saturnino e OliveiraJosé António Tavares
Textos Adérito AreiasCristóvão KajibangaFrancisco Rasgado Paula Russa Joaquim Pedro Teixeira “Tshombé”
Designer e paginação Oliveira &Ligeiro Lda
Apoio TécnicoPedro Chitunguila
Impressão Oliveira & Ligeiro Lda
- Emancil- Repinta, Lda- Benguela Construções, Lda- Nexia, Lda- Restaurante Bar Tropical - A Tasca - Jornal ChelaPress- Jornal de Angola- T.P.A – Benguela - R.N.A – Emissora de Benguela - Angop- T.VZimbo- Rádio Mais - Rádio Morena Núcleo de Jovens PintoresNa eventualidade de ter sido omitido alguma das entidades ou organismos que de algum modo tenham dado o seu contributo, manifesto as minhas sinceras desculpas.Os meus melhores agradecimentos pela compreensão.
Abias Ukuma
Mensagem Aos meus filhos e esposa, amigos,fãs e admiradores das artes.Um kandando do tamanho de Benguela
Abias Ukuma
Agradecimentos
O artista plástico Abias Ukuma, agradece a todas entidades singulares e
particulares, pública e estatais e a todos quantos directa ou indiretamente
contribuíram para a realização e êxito desta exposição.
Exmo. Engº Isaac Maria dos Anjos
Governador da Província de Benguela
Exmo. Sr. Aderito Saramago Areias Pereira
Presidente do Grupo Aderito Areias
Exmo. Sr. Henrique Calenga
Presidente do Concelho de Administração da Empresa de Aguas e Saneamento
do Lobito
- Administração Municipal da Baía Farta
- Administração Municipal de Benguela
- Cuca – Soba Catumbela
- G.B – Consultores Reunidos
- Carlos Freitas
- Grupo C.A.B
- Restaurante Tudo na Brasa
- Grupo O Escondidinho
- Sulcarnes
- Restaurante Ferro Velho
- Kalu - Car
Nota de Abertura
Adérito Areias
Arte Jazz
Coube-me o privilégio de tecer algumas palavras alusivas a esta iniciativa, o que faço com todo o gosto.A arte sempre teve a importância devida em cada uma das épocas da história da humanidade. E hoje não é diferente. Em nossos dias ela tem o seu papel fundamental para expressar sentimentos sejam eles quais forem, através do teatro, da TV, do cinema e da literatura.A arte pode ter muitos papeis: pode fortalecer a identidade cultural, pode ampliar a visão do mundo, pode e deve integrar-se com outras áreas de conhecimento. A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe.Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.A emoção geradora da arte ou a que esta nos transmite é tanto mais funda, mais universal, quanto mais artista for o homem, seu criador, seu intérprete ou espectador.Cada forma de arte deve-nos comover pelos seus meios directos de expressão e neles e por eles arrebatar-nos até ao limite do infinito. E isto só é possível conseguir se não houver barreiras, se não houver fundamentalismos, nem ideologias redutoras do pensamento e da criatividade, deixando a arte mergulhar profundo no inconsciente da
humanidade.por isso, na construção desse caminho há que saber estar sempre do lado da construção, da edificação do desenvolvimento humano.Que a arte seja fiel a si mesma, renunciando ao particular e fazendo cessar por instantes a dolorosa tragédia do espírito humano desvairado do grande exílio da separação do Todo, e nos transporta pelos sentimentos vagos das formas, das cores, dos sons, dos tactos e dos sabores à nossa gloriosa fusão no Universo.Deixo aqui expresso o meu voto a que outra iniciativas se sigam a esta com a mesma vivacidade e harmonia com que as cores do arco iris nos apelam a contemplar a magia deste lugar a que chamamos Terra.
Desejo a todos um interessante e prazeroso encontro com a pintura de Abias.
Inspirando-se nas figuras internacionais e nacionais do mundo do jazz pintadas por si, Abias
Kayenga Ukuma vai inaugurar a sua primeira exposição individual de originais em ambiente de
festa. O espaço escolhido foi o Rasgado's Jazz Club, na Baía Azul, município da Baía Farta –
Benguela, onde certamente irá receber artistas e amigos, entre eles Dumilde Rangel e Armando
da Cruz Neto, ex- governadores da província de
Benguela, e Carlos Freitas, ex-director do
P.R.U.A.L.B e ex-vice-governador de Benguela,
Henrique Calenga, ex-director do Plano do
governo de Benguela, ex-vice-governador de
Benguela e actualmente Presidente do Conselho
de Administração da Empresa de Águas e
Saneamento do Lobito, Zacarias Camwenho, ex-
director do Urbanismo e Ordenamento do Território, Paula Russa, escritora, docente e
investigadora cientifica, Tshombé, pintor, Mário Kajibanga, Director Provincial da Cultura em
Benguela. Adérito Areias, rei do sal, Rosário de Fátima Borrego, Sérgio Rasgado, Aurora Carlos,
Jorge Arrulo, Jorge Gabriel, Carlos Flora Ramos, Paulo Flora, João Cortês, Galvão Branco, General
N'Zumbi, Álvaro Eugénio, Dudu Peres, Brigadeiro Pascoal, Túlio Lopes Cordeiro, Belito Xavier,
Miguel Maquina, José António Tavares, jornalista, Alberto Jorge Leitão Lopes, procurador, Ana
Filomena Ferreira, Aladino Correia Palege Jasse, Feliciano Rasgado, João José Bernardo, Maria
Dulce Adelina, Valdemiro Saturnino e Oliveira, José Alberto da Silva Alves e outras mais
individualidades. Francisco RasgadoPresidente do Rasgado's Jazz Club
Abias, o pintor da Galeria do Jazz do Rasgado's Jazz Club
PREÇOS DOS QUADROS
1-Paz agarrada ------------------------------------------------------ 200.000,00 AKZ2-Festas das Caviyulas --------------------------------------------- 200.000,00 AKZ3-Pensando no futuro ---------------------------------------------- 150.000,00 AKZ4-No Kimbo ----------------------------------------------------------- 150.000,00 AKZ5-Paz no namoro ----------------------------------------------------- 100.000,00 AKZ6-Mulher do Kimbo -------------------------------------------------- 100.000,00 AKZ7-Água é vida ----------------------------------------------------------- 100.000,00 AKZ8-Moscar partida ------------------------------------------------------ 100.000,00 AKZ9-Lua de mel ------------------------------------------------------------ 100.000,00 AKZ10-Longa caminhada -------------------------------------------------- 100.000,00 AKZ11-Havemos de voltar ------------------------------------------------ 140.000,00 AKZ12-O banho de Sol (Baía Azul) -------------------------------------- 100.000,00 AKZ13-Libertem África ---------------------------------------------------- 130.000,00 AKZ14-A fonte da vida ----------------------------------------------------- 140.000,00 AKZ15-A jovem mucubal (Namibe) ------------------------------------- 100.000,00 AKZ16-Angola ontem, Angola hoje ------------------------------------- 100.000,00 AKZ17-Ikulyovaso ---------------------------------------------------------- 100.000,00 AKZ18-Jazz art --------------------------------------------------------------- 500.000,00 AKZ
A exposição do pintor Abias Kayenga Ukuma, conhecido pela
sua versatilidade no mundo artístico, há muito esperada pelo
público de Benguela será integrada na inauguração do Rasgado's
Jazz Club. Abias Kayenga Ukuma nasceu na aldeia de Kassareia, município de Bailundo, Província do Huambo, em 1969.Fez os estudos primários e secundários em Benguela.Pintor autodidacta, é membro fundador do Núcleo de Jovens Pintores de Benguela. Em 1986 participou na execução de alguns painéis publicitários na antiga secção de desenho e propaganda do Comité Provincial do MPLA em Benguela e na UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos).Desde 1990 que expõe em Angola e Portugal as suas obras, tendo realizado 5 mostras individuais e 20 colectivas.Prémios
1990: 2º Lugar do prémio alusivo ao 17 de Setembro 1995: 1º e 2º Lugares do Prémio Prualb, no concurso sobre o meio ambiente.1997: 2º Lugar do Prémio Pruarb, no concurso sobre o meio ambiente. Tem obras representadas em colecções particulares em Angola, Portugal, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, Suécia e Alemanha.A exposição de pintura em óleo sobre tela de Abias, retrata a realidade social e o amor. Abias, revelando-se um pintor com verdadeiro labor na arte de pintar a vida, consegue, com esta obra, romper com algumas normas tradicionais. Abias disse que esta foi a melhor forma que encontrou para mostrar algumas das suas melhores obras, com uma “Vernisage” algo diferente do habitual.E mais, segundo Abias, com esta exposição vê os seus créditos reconfirmados e o seu trabalho valorizado, desta feita, pelas mãos do Rasgado's Jazz Cub.Os quadros reunidos para esta exposição são de uma importância extrema, pois acompanham todo percurso artístico de Abias, dono de uma vasta e plurifacetada obra em óleo sobre tela.
Francisco Rasgado Director do Jornal ChelaPress
O Pintor Das Acácias Rubras
Nesse esforço de mostrar a
sua poesia na tela já fez duas
ex p o s i ç õ e s i n d i v i d u a i s , 1 5
colectivas nacionais e 2 colectivas
internacionais (Palácio de Valência,
Sintra – Portugal, Pousada da
J u v e n t u d e e M o v i m e n t o –
Portugal). Já ganhou 3 prémios: 2º lugar concurso alusivo ao 17 de Setembro, 19901º e 2º lugares no concurso sobre o meio ambiente, PRUALB19952º lugar concurso sobre meio ambiente 1997
É dessa figura que hoje recebemos a proposta de Paz para Todos, um desejo expresso na tela para que cada um a seu jeito, no seu recanto, possa influenciar o seu próximo na preservação desse bem maior para o ser humano e assim conseguir restituir as fogueiras “roubadas” a muitos de nós, certos de que desta forma o aprendizado sobre “as coisas de sonho e liberdade” se efectuarão em Paz!
Bem Haja Abias
Mário KajibangaDirector Provincial da Cultura –
Benguela
A arte nada mais é senão a interpretação de uma realidade
experimentada através dos órgãos dos sentidos por alguém,
ora por si mesmo como ser singular, ora por outros. Uma
realidade boa, ruim, bonita e até mesmo feia, absorvida por
um simples olhar, ou um simples e singelo tocar de dedos, ou
ainda um simples escutar de sussurros... que para a maioria
pode não significar absolutamente nada, mas que para uns e
outros pode ser fonte de inspiração do belo, do impossível imaginário, após processada de forma
inteligente no intelecto do artista.
Todos os homens, como seres racionais que são, experimentam realidades diversas ao
longo da sua vida, porém, apenas muito poucos possuem a sabedoria e a destreza de discernir
tais realidades práticas e transportá-las do abstracto ao concreto permitindo a muitos viverem
internamente misturas inexplicáveis de emoções e sentimentos que nos levam para além do
imaginário.
Abias Cayenga Ucuma, humilde e simples cidadão de Benguela, embora não tenha
nascido nesta cidade, nela aprendeu a aperfeiçoar o seu dom nato, aos olhos de muitos não é
senão um “pobre homem” da periferia, que virou agente policial por necessidade de
sobrevivência. Para os que profundamente o conhecem e com ele convivem todos os dias, como
eu, desde tenra idade, desde os primeiros momentos, 1986, em que com sua mão “canhota” de
artista começou a traçar esboços e a misturar cores quentes, frias, neutras, primárias e
secundárias, ele é dos poucos que teve a sorte de lhe ser dado, ainda quando embrião, o exercício
das pinceladas, tornando-o muito para além de um simples artista, ou como muitos dizem, um
simples pintor de rostos, paisagens, animais, plantas...
Com dupla personalidade, uma como agente da Polícia Nacional Angolana, na qual Abias
se entrega diariamente fora do mundo das cores, com profissionalismo, disciplina e rigor, por
hábito adquirido nos anos de incorporação; outra na qual ele se identifica como verdadeiro
artista, um dos membros das Artes Plásticas da província de Benguela e quiçá do país, que tenta
buscar, no que há à sua volta, inspirações que sejam a razão do seu real e imaginário mundo de
cores.
ABIAS CAYENGAO ARTISTA DAS MULTICORES
O aprendizado seja sobre o que for pode ser feito de várias
maneiras. Em África, na maioria das vezes, é pela pratica. Os filhos
acompanham e observam o fazer dos pais e assim mesmo adquirem
a habilidade almejada por eles ou pelos pais. Nos tempos que
correm isso se faz sob forma dual, pois existe um sistema formal de
ensino, que amiúde vai suprindo as necessidades de instrução e
educação da sociedade angolana em cooperação com outras
instituições.Os poetas vaticinam muitas coisas, são mestres nos discursos
do amor, da amargura, do trabalho, da coragem, dos sonhos e também do patriotismo, pois já disseram que é a volta da fogueira que se aprendem “as coisas de sonho e de liberdade” mas uns por
vezes “não conheceram” a fogueira, porque a guerra ceifou os seus e em consequência cresceram e temperaram-se sozinhos e nem por isso deixaram de saber sobre os sonhos e a liberdade...
E nisso de sonhos e liberdade vem a tona a figura do Abias Kayenga Ukuma, um nome como um outro qualquer, assim só de ouvir falar ou mesmo de o ver calado, mas que cala quando o vemos fazer. Ele não veio despropositado. Ele é artista plástico e faz poesia na tela tal como definiu o grande artista Leonardo de Vinci: “poesia é pintura que se vê”. Ele tem muitos poemas assim e que nasceram de si mesmo.
Nasceu a 20 de Setembro de 1969, na aldeia de Kassareia, município do Bailundo, província do Huambo. Fez os estudos primários e secundários em Benguela. Começou a estar “à volta da fogueira” em 1986 na secção de desenho e propaganda do Comité Provincial do M.P.L.A, onde entendeu que podia também contribuir para a formação do homem novo através do despertar das emoções com aquilo que lhe vinha na alma, pintar, tendo para isso aperfeiçoado as técnicas inerentes à pintura, com as quais participou na elaboração de painéis publicitários e também na execução de suas obras que já andaram pelo mundo fora, a exemplo de Portugal, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, Suécia e em coleções particulares.
Paz Para Todos
As obras de Abias Kayenga Ukuma, jovem pintor autodidacta, são interessantes e multifacetadas; com paisagens cheias de vida, retratos bem como pinturas abstractas inspiradas pela nostalgia da cultura da região.
O pintor não procura imitar a maneira dos grandes pintores, nem precisa de o fazer. Ele possui o seu próprio caminho, o seu próprio estilo, diferente na destreza, que atrai, ficando gravado na memória e não deixa ninguém impassível...
Uma das obras mais salientes é «A dança na aldeia a madrugada”, interessante na expressão da luz da madrugada e o esbater do branco junto dos chocalhos amarrados nas canelas ao deslizar da dança dos caviúlas.
Estes quadros contêm em si a simbiose dialéctica entre o mundo (in concreto) e o mundo artístico... entre o real e o fantástico e quero acreditar que este gesto constitui um passo seguro rumo à descoberta da “fisionomia artístico-cultural” da urbe em que vivemos...
Tudo isso são símbolos, fazem pensar e até crer que os talentos da actual geração incrementarão esforços de forma a influenciar o gosto para executar as mais importantes encomendas culturais.
Assim, a mestria do pintor reside precisamente em obrigar-nos a parar e observar os valores que identificam a sua actual fase de desenvolvimento como reflexo da vitalidade, combinação e harmonia na procura de perfeição.
Neste contexto, parafraseamos o camarada Presidente da República quando dizia: “Sendo a diversidade a grande riqueza da nossa cultura, é talvez no campo da criação, mais do que em qualquer outro sector de actividade, que os actores e os agentes da cultura se distinguem uns dos outros por méritos próprios, isto é pela qualidade e importância que a sociedade reconhece na sua obra”.
Neste sentido todas as imagens são reais. Elas têm vidas, nas nossas vidas e parecem estar a gritar!
Joaquim Pedro Teixeira “Tshombé”– Representante da U.N.A.P.- Benguela
Com a alma, movido pelo sentimento profundo de amor, de paixão e de entrega, vindos do
mais recôndito si, ao que melhor sabe fazer, Abias Cayanga, pinta e repinta nas telas, na mente e
no coração de quem consome a sua arte, o reflexo de si mesmo: a sua humildade e simplicidade,
a capacidade, a sua destreza e sapiência, a sua facilidade de transformar o imaginário negro no
real colorido e luzidio, que o tornam
único e exclusivo no seu estilo peculiar.
Um estilo perfeito que o identifica,
onde mesmo o esborratado, com o
pincel, é transformado e modificado
para belo.S u a a r t e m u l t i f a c e t a d a ,
espalhada pelo mundo, pois Abias é um artista de mão cheia, procurado mesmo por desconhecidos, pelo que faz e muito bem feito, demonstram a sua preferência por telas de tamanho “gigante”, como a sua alma de homem digno, nas quais, como “poemas visuais”, ele destaca de forma colorida e duma beleza perfeita, de entre muitos temas, elementos da cultura do seu próprio povo, os seus hábitos e costumes que, talvez, os seus olhos e ouvidos atentos de angolano/africano experimentem no seu dia-a-dia.
Sem dúvida, nem medo de errar, e, pelo que conheço da trajetória artística e do “eu” de Abias Cayenga, que, como ser humano que é, teve momentos de altos e baixos, quer na vida profissional, quer na artística e na pessoal e os superou, ele é, com seus defeitos e suas qualidades, um poeta, um sonhador, um transformador dos sonhos alheios... que, com o cavalete, o pincel, as tintas e uma simples tela de pano dá vida e beleza até mesmo ao impossível. Ele é o artista das multicores.
Paula Russa(Escritora, Docente e Investigadora Científica)
Parem, Meditem, Lembrem, Admirem! Isto é Vida