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Arte PopularXilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
1725
Primeiras tentativas de impressão
Linha do Tempo
1747 Tentativa de Antônio Isidoro da Fonseca(interrompida por carta régia)
1801 Padre José Viegas Menezes (1778-1841)Publica a tradução, ainda em Portugal, do Tratado de Gravura do Arco do Cego ‘ Tratado da gravura a água forte, e a buril, em maneira negra com o modo de construir as prensas modernas, e de imprimir em talho doce
É considerado o primeiro gravador (talho doce) do Brasil
Ano das primeiras gravuras que Conhece-se do Padre José Viegas Menezes - Três gravuras de 1806 (todos de santos)
1806
Edição de livros didáticos para uso provado dos padres no Colégio dos Jesuitas, RJ
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
1807 Padre José Viegas Menezesretrato do casal Ataíde de Melo, governador de Minas Gerais, e sua esposa, 1807Frontispício e Texto de um folheto de 15 páginas
Governador coloca sua vaidade acima da proibição do ato de imprimir
http://sterlingnumismatic.blogspot.com.br/2010/10/tipografia-no-brasil-parte-iii-pe-jose.html
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
1808 A imprensa chega ao Brasil Frei Mariano da Conceição traz ao Brasil dois gravadores em metal:. Romão Eloy de Almeida, o Casado . Paulo dos Santos Ferreira Solto Ambos fugitivos de Napoleão
Surgem mais tarde nomes como. João Caetano Rivara (1788-1824). João José Ferreira de Souza . Braz Sinibalti . Joaquim José Marques
Instituições criadas. Imprensa Régia. Arquivo Militar. Fábricas de Cartas de Jogar. Estamparias de Chitas (tecidos)
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
1817 Braz Sinibaldi, considerado o primeiro xilógrafo do Brasil(segundo Orlando Ferreira da Silva)
1875 Modesto Brocos y Gomes, publica seus primeiro trabalhos em ‘O Mequetrefe’Faz com que a técnica atingisse um nível estimável de Desenvolvimento (segundo J R Teixeira Leite)
1863 Criação da Escola de Gravura em Madeira - primeira obra de xilógrafos do país
Xilogravura
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
Literatura de CordelLeandro Gomes de Barros (1865-1918)Primeiro gravador a utilizar um clichê para ilustrar seu texto(uma foto de uma barco de guerra, velhos clichês conseguidos facilmente nas oficinas das tipografias dos jornais) - 1893
João Martins de Athayde São atribuídas à ele algumas das padronizações gráficasFormato: 10,5x15,5 cm Quantidade de páginas 8, 16,24 ou 32Uso de imagens na capa a ponto de ser referencia quando o assunto é ilustraçãoTermo gravura aparece como sinônimo de estampa, uma vez que na época os poetas não costumavam utilizar xilogravuras
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
Os primeiros cordéis não possuíam
imagens apenas recursos decorativos:
. Vinhetas na parte superior (orlas)
. Composição com títulos e informações
necessárias
http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/CordeldasFeiras.htm
As Orphãs do Collegio da Jaqueira no Recife e o Boi Misterioso (continuação)
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
A xilogravura era o recurso principal para a reprodução
da imagem até o surgimento do clichê (que reduziria os preços de produção devido sua durabilidade)
Há nesta época ilustrações de xilogravuras nas capas dos folhetos
com resquícios de uma atividade profissional em processo de
substituição
Brasil – Arte Popular
Os cordéis seguintes, já possuíam imagens,
Eram apropriações de ilustrações produzidas
para outros fins como anúncios, vinhetas de
caracterização humana ou animal, fotografias
para cartões postais, e fotografias de cenas de
cinema utilizadas nas propagandas
As imagens passam a ter significância de acordo
com o vínculo estabelecido com o texto
Discussão do autor com a velha de Sergipe
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
cartões-postais, os clichês
produzidos para propaganda
de cinema passaram a ser
largamente aproveitados para
"dar presença" ao folheto.
Brasil – Arte PopularLinha do Tempo
Folheteria AthaydeAbandono do uso da xilogravura em função da facilidade de conseguir os clichês de metal
Tipografia São Francisco de José Bernardo da Silva (iniciada na década de 1920)Distante do Recife, aquisição dos clichês era mais difícilJosé Bernardo da Silva é considerado o mentor de uma escola de Xilogravura Nordestina (segundo Liêdo Maranhão)
As tipografias tornavam-se obsoletes e os clichês entravam e desusoEm 1948 Athayde vende seu acervo à José Bernardo mas os clichês estavam muito gastos necessitando de substituição, os custos seriam muito grandesA xilogravura torna-se a alternativa de substituição mais próxima aquela realidade
Brasil – Arte Popular
Percebe-se forte comparação com a fotografia com o objetivo de manter o sentido da imagemTroca-se a matriz mas não a imagem Permanecia da associação com o personagem da historia da publicação anterior
Brasil – Arte Popular
As imagens xilográficas, por representarem uma tentativa de imitar o "clichê bom" , ou seja, uma imagem reproduzida em técnica que apresenta um grau de detalhamento maior, teriam causado ao matuto a impressão de tentativa de falsificação de folheto
Brasil – Arte Popular
1925Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PEJosé Bernardo da Silva teria convidado mestre Noza para a produção de um clichê para ilustrar um de seus folhetosNoza era um artesão acostumado a trabalhar com a madeira mas não tinha contato com a produção gráfica de xilogravuras
Construção gráfica mais simplesComposição em grandes áreas de contraste Cuidadoso tratamento com o fundo que destaca as figura
Xilogravura - Os grandes mestres
Brasil – Arte Popular
Estilo marcante, corte seco, suas via sacras o tornaram célebre por toda a vida
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
1935Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CEtrabalhava como tipógrafo na gráfica da Livraria Ramiro produz uma matriz e toma gosto pelo ofício
Composição rica e complexaElaboração de linhas de contorno e caprichada descrição dos elementos
A Chegada de Lampião no Céu
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Walder%C3%AAdo+Gon%C3%A7alves<r=w&id_perso=1084
Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE
Brasil – Arte Popular
Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE
Brasil – Arte Popular
Séries: Apocalipse e apóstolos
Brasil – Arte PopularNascimento da xilogravura nordestina
1948/1953Antônio Relojoeiro Também trabalhou com José BernardoComeça a gravar por conta própria e dedica-se ao ofício até 1953 quando passa a dedicar-se a consertos de relógios (daí o nome)
Preocupa-se com as linhas de contorno e mantém o fundo branco o que o aproxima da maioria das xilogravuras estampadas nas capas dos folhetos
Brasil – Arte PopularNascimento da xilogravura nordestina
1950J BorgesComeça a produzir xilogravuras na década de 1960Tem um lugar de destaque na história da xilogravura brasileiraRecriou e ampliou, em suas matrizes de impressão, o imaginário do cordel com forte sentido expressivo e de originalidade
Seu primeiro cordel: o encontro de dois vaqueiros no sertão de pretrolina foi ilustrado por Dila
Com dificuldade de conseguir clichês para suas capas, principalmente por economia, resolve ele mesmo a produzi-las
1ª Matriz feita de uma colher de madeira de jenipapo cortada e aplainada
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
A partir da década de 1960, com o reconhecimento do valor da
literatura de cordel veio, também, o reconhecimento do valor
da xilogravura popular pelas instituições acadêmicas – inclusive
no exterior – e pelo mercado de arte, e a partir de então ela começou a adquirir
autonomia e, em novos formatos e suportes, obteve status artístico.
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
1950 Pesquisador Theo Brandão publica um artigo: as cheias de Alagoas e a literatura de Cordel destacando a alta qualidade da xilogravura da capa
1950 Brandão divulga os cordéis como técnica representativa da expressividade Popular
1952 Organiza exposição xilogravuras, com as capas dos cordéis, na IV Semana Nacional de folclore
1962 Mestre Noza é convidado por Sérvulo Esmeraldo , do museu de arte da Universidade do Ceará à fazer um conjunto de obras (álbum) representando a via Sacra, publicada exposta em Paris em 1965Estas imagens não estão mais a serviço da literatura, são 14 obras e estrofes de textos produzidos para acompanhá-las
Período de interesse entre os pesquisadores
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
Os temas, os assuntos talhados na madeira
continuavam sendo retirados da experiência do
cotidiano e do imaginário ancestral que se reafirmava
se renovando. Desta forma, essa produção artística teve novo
impulso nas últimas décadas e representa, hoje, uma das contribuições
mais ricas e originais da cultura brasileira.
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte PopularAbraão Batista
1935, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte PopularAbraão Batista
1935, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte PopularJosé Costa Leite
1927, Sape, PA - vive em Condado, PE
Francorli1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Francorli1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Francorli1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte PopularStênio Diniz - 1953, Juazeiro do Norte, Ceará
“Jerônimo é um dos mais notáveis gravadores
populares do Brasil (...) suas madeiras para capas de
folhetos de cordel são de real beleza, poderosas e
poéticas (...) refletem a identidade do artista com a
vida sofrida e a imaginação invencível do povo”
Jorge Amado
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
1. O artista em visita à França, onde participou da exposição Accrochage Printemps, em Montreuil, 20092. Jerônimo Soares em exposição no MAP, Ofício Arte, 20113 . Jerônimo Soares, na década de 1970 quando vendia suas xilogravuras na Praça da República
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Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
1. Pai de Jerônimo Soares, 2 . Jerônimo Soares em exposição no MAP, Operários da Ate, junho de 20103. Cordéis da década de 1950, de autoria do artista
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Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Série de gravuras executadas para os cordéis de Severino José: Acidentes de Trabalho no Ramo da Construção, 1966
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Se ela se constituiu como arte na condição de afirmação da
identidade cultural do povo de uma região do país, hoje é um
patrimônio vivo - e em permanente transformação –
que marca profundamente os valores do povo brasileiro
A cor, por exemplo, é um fenômeno recente
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Jerônimo Soares em encontro com os professores da rede municipal promovido pelo MAP, 28-06-2011
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Casa de Farinha, 2011
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularMarcelo Soares
1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
Brasil – Arte PopularMarcelo Soares
1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
Brasil – Arte PopularMarcelo Soares
1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
A Magia do Papangu48x66 cm , 2007, XilogravuraAcervo Museu de Arte Popular de Diadema -MAP
Brasil – Arte PopularGivanildo -1962, Ribeirão, Pernambuco
Vive em Bezerros, Pernambuco
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
http://www.cultura.pe.gov.br/wp-content/uploads/2015/02/matriz-J-Borges-4.jpg
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Brasil – Arte PopularJ. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularJeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte PopularMarcelo Soares
1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco