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Auditoria de Processos para Controle de Estoque PROF. Ms. DELANO GURGEL DO AMARAL maio - 2014

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... Os Processos, necessariamente, devem ser desenhados de forma que sejam ágeis, flexíveis e de baixo custo. Assim sendo, desperdício zero, sem atividades não conformidade. As empresas precisam necessariamente concentrar esforços na busca de seu aprimoramento e melhoria nos Processos. Não basta apenas implantar inovação tecnológica, mas também eliminar (zero) de desperdícios, (Filosofia JIT), que consiste de todo insumo consumido na produção de forma eficiente e eficaz. Pode-se elencar uma infinidade de tipos de desperdícios nos Estoques; desde a falta de Treinamento do Operacional até a não observância da validade de alguns dos itens no Estoque.

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  • 1. Define-se Auditoria, quanto a origem, como uma palavra advinda da lngua latina audire, que significa ouvir. A palavra Auditoria provm da lngua inglesa, mais precisamente do verbo ingls to audit, que significa examinar, ajustar, corrigir, e/ou certificar. A Auditoria est atrelada historicamente atuao sobre resultados da rea Contbil- Financeira, por esta razo muitas conceituaes de Auditoria at pouco tempo atrs detinha-se neste foco. Ao longo dos anos, o conceito e definio de Auditoria sofreu, e ainda vem sofrendo, evolues, desprendendo-se de uma atuao com foco Contbil, e passando para uma abordagem global e sistmica da organizao. Hoje a Auditoria se aplica aos mais diversos tipos de Processos e atividades dentro de uma organizao. E para que serve a Auditoria Interna?
  • 2. Primeiro: aconselhvel a necessidade das empresas em possuir uma unidade de Auditoria Interna para assegurar que os Controles e procedimentos internos adotados nos Processos sejam executados. Segundo: para garantir eficincia e eficcia das reas organizacionais, Estoques por exemplo, como tambm, para que estas (reas) possam fornecer informaes crveis e em tempo hbil. Terceiro: subsidiar os gestores da empresa nas tomadas de decises em prol do cumprimento de misses, objetivos e metas individuais (viso funcional, por setor ou rea) e gerais (viso sistmica, o todo).
  • 3. A Auditoria Interna uma atividade independente e objetiva que presta servios de avaliao (assurance) e de Consultoria que tem como objetivo adicionar valor e melhorar as Operaes (Treinamento) de uma organizao. A Auditoria auxilia, tambm, a organizao a alcanar seus objetivos adotando uma abordagem sistemtica e disciplinada para a avaliao e melhoria da eficcia dos Processos de Controle. De acordo com o presente conceito, a Auditoria Interna tem como funo principal avaliar o Processo de Gesto, no que se refere aos seus diversos aspectos referentes a melhoria das Operaes e Controles, apontando eventuais desvios e vulnerabilidade s quais a organizao est sujeita.
  • 4. Mas, qual a definio de Auditoria Interna de Processos?. Consiste em um Processo contnuo de avaliao das aes, procedimentos e mtodos inseridos em categorias de Processos Organizacionais previamente Desenhados, a nvel Operacional, Ttico e Estratgico, com o intuito de informar Administrao se as diretrizes Planejadas esto efetivamente e adequadamente implantadas, bem como da existncia de fatores indesejveis que interfira de alguma forma na eficincia e eficcia da organizao. Tais conceitos sugeridos de Auditoria Interna de Processos foram desenvolvidos na viso de poderem ser aplicveis em organizaes de qualquer porte e segmento, entretanto, pode-se e deve-se adotar o que melhor reflete e/ou enquadra-se realidade organizacional.
  • 5. O posicionamento da Auditoria Interna, numa viso atual do seu funcionamento, centra a sua ateno, no na Auditoria aos rgos da empresa, mas s atividades / Processos que esta exerce. Nesta concepo, a Auditoria Interna constitui uma funo de apoio Gesto e, alm de importante, tornou-se imprescindvel no mundo empresarial atual, visto que Assessora as empresas na obteno de eficincia e eficcia dos Processos e recursos internos. Os Estoques constituem um dos principais Ativos de toda e qualquer organizao. Por constituir Ativos importantes, se faz necessrio uma ao eficaz de Auditoria para determinar as quantidades e a qualidade dos mesmos, assim como conferir a exatido dos clculos referentes a seus valores. Recomenda-se que a empresa deva buscar uma organizao em seus Processos internos no sentido de controlar e fazer vigilncia permanente de seus Estoques, sua guarda, manuseio e movimentao. O Controle de Estoque, portanto, deve ser racionalmente dimensionado, no podendo ser maior do que o necessrio para que a empresa no comprometa o seu Capital de Giro nem muito pequeno para que no comprometa o suprimento das necessidades da empresa.
  • 6. O descontrole dos Estoques pode ocasionar srias consequncias , empresa, como o aumento de custos e de despesas financeiras, ociosidade de recursos e reduo da lucratividade. Outro aspecto que dever ser mensurado nos Estoques so perdas, provocadas pelas rupturas, furtos, erros operacionais, avarias e alguns outros tipos de desperdcios. Tambm devero ser consideradas as normas contbeis, cujas Operaes precisam est em conformidade com a legislao vigente. Uma das principais diferenas entre a empresa atual e a antiga a constante procura de melhoria nos desenhos dos Processos, eliminando atividades que no agregam valor.
  • 7. Os Processos, necessariamente, devem ser desenhados de forma que sejam geis, flexveis e de baixo custo. Assim sendo, desperdcio zero, sem atividades no conformidade. As empresas precisam necessariamente concentrar esforos na busca de seu aprimoramento e melhoria nos Processos. No basta apenas implantar inovao tecnolgica, mas tambm eliminar (zero) de desperdcios, (Filosofia JIT), que consiste de todo insumo consumido na produo de forma eficiente e eficaz. Pode-se elencar uma infinidade de tipos de desperdcios nos Estoques; desde a falta de Treinamento do Operacional at a no observncia da validade de alguns dos itens no Estoque. As atividades envolvendo a rea de Estoques oferecem ao Auditor excelentes oportunidades para ele desenvolver recomendaes construtivas, visando ao aprimoramento dos Controles e Reduo de Custos da empresa que estar sendo Auditada.
  • 8. Em virtude da grande concorrncia existente em qualquer setor da economia e da necessidade que as empresas tm em controlar os seus Ativos, a Auditoria de Estoques passou tambm a ser utilizada como uma ferramenta Estratgica de Gesto. Nos mais variados tipos de negcios, a Gesto de Estoques foi por muito tempo relegada a um segundo plano. Roubo, furtos, desvios, avarias, cadastro irregular de produtos, erro de digitao, negligncia no recebimento (entrada e sada de mercadorias) e a displicncia na Operao de caixa so fatores que dia-a-dia comprometem o Controle de Estoque resultando consequentemente em perdas econmicas e financeiras. Esses aspectos tambm tem sido objeto alvo da Auditoria e da Controladoria interna principalmente de Negcios varejista.
  • 9. Ainda no tocante ao Negcio varejista o Estoque se destaca como sendo um item alvo para Reduo de Custos, no apenas pela sua relevncia dentro do Custo Total frente margem das empresas, mas principalmente, pelo valor imobilizado nesta conta do Ativo pois afeta diretamente o retorno sobre o capital (ROI) dos cotistas/acionistas. Outro fator importante para evidncia do custo financeiro do Estoque o mercado global dos ltimos anos do sculo XX, que foram marcados pelas taxas recordes de juros reais. No Brasil, a situao tem sido ainda mais difcil, pois o governo por inmeras vezes vem recorrendo ao aumento da taxa bsica de juros, como forma de frear o consumo para impedir a volta da inflao. No entanto, esta medida tambm aumenta os juros do mercado em geral e torna o custo de Estoque caro em comparao aos pases desenvolvidos.
  • 10. A forma pela qual o Auditor se satisfaz quanto existncia efetiva dos Estoques a contagem fsica. No importa quo eficiente o sistema de registro contbil dos Estoques empregado pela organizao, a contagem fsica faz-se necessria para assegurar que o registro contbil reflita com propriedade exata a existncia fsica. O inventrio fsico refere-se contagem de materiais de um determinado grupo ou mesmo todos os itens em estoque para confronto com a contabilidade. Ele tem dois objetivos especficos, sendo o levantamento real da situao do Estoque para ser levado ao balano da empresa e uma Auditoria da situao do Estoque, procedimentos e Processos desenvolvidos no Almoxarifado. O inventrio fsico, tem sua relevncia pois essa atividade est presente e uma preocupao em todos os tipos de empresa. Ele representa um procedimento de Controle que visa apurar as responsabilidades das pessoas que custodiam os bens da empresa. Da recomendvel que os participantes da contagem no sejam as pessoas responsveis pela custdia dos Estoques.
  • 11. Um bom sistema de Controle interno, as empresas utilizam o Processo de inventrios permanentes rotativos, objetivando reduzir custos e evitar a paralisao durante o balano geral. Porm, existem algumas outras empresas que fazem inventrios fsicos de todos os bens do Estoque apenas no final ou prximo do final do exerccio social. O Estoque normalmente se configura como um dos maiores itens do Ativo do balano e, sendo constitudo de grande variedade de itens, diversificados quanto sua natureza e tamanho, exigir muito trabalho, demandando boa organizao e grande ateno para o bom xito do servio. Nesse sentido, cabe ao Auditor observar o desenvolvimento do inventrio fsico do Estoque, determinando com exatido as classificaes desse inventrio. Para concluir, esse artigo revela a importncia da Auditoria de Estoques, bem como as principais tcnicas utilizadas para comprovar as veracidades dessas informaes.
  • 12. So apresentados conceitos sob a tica de alguns autores para compreender a importncia da Auditoria dos Estoques, pois representa uma ao importante para aferir os investimentos, na formao do capital de giro e no impacto da determinao do lucro real das empresas. O levantamento especfico de produtos/mercadorias o valioso instrumento, utilizado na Auditoria fiscal-contbil, que envolve no apenas as mercadorias existentes nos estoques, mas tambm o fluxo de entradas e sadas. Segundo LIMA, (1988, p.29) a frmula que consiste no acompanhamento fsico da circulao de mercadorias, criteriosamente especificados, a fim de que o fisco possa concluir pela regularidade ou no do lanamento tributrio. A aplicao desse procedimento, se faz necessrio que o contribuinte auditado, esteja obrigado a cumprir a obrigao acessria de emitir notas fiscais sempre que promover sadas de mercadorias, a qualquer ttulo.