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Antropologia 3.0:
Compra do livro:antrocogclube.nepo.com.br
Artigos:bit.ly/antro30articles
English articles:antro30artigos.nepo.com.br
“A primeira etapa de uma Revolução Civilizacional
permite que se possa mais adiante assumir a responsabilidade pela
tomada de decisões mais distribuída.”
“De tempos em tempos, Tecnoespécies precisam
promover upgrades civilizacionais, pois
aumentamos a complexidade e precisamos novas ferramentas para lidar
com ela.”
“Tecnoespécies crescem demograficamente, pois conseguem alterar o seu ambiente, criando novas
tecnologias que permitem lidar, ao longo do tempo, com o
fenômeno da Complexidade Demográfica Progressiva.”
“Nesta primeira etapa de uma Revolução
Civilizacional, o cachorro acorda e
começa a perceber que está sendo balançado
pelo rabo.”
“O Sapiens faz algo que não sabíamos. De
tempos em tempos dá uma guinada
civilizacional e cria um novo modelo
administrativo.”
“O objetivo é um só: permitir que a espécie
lide melhor com a Complexidade Demográfica Progressiva.”
“Uma Revolução Civilizacional tem duas
fases: a descentralização das
trocas e depois a distribuição das
decisões.”
“Uma Revolução Civilizacional tem duas
etapas: a inconsciente, da forma, quando a mídia se massifica (a que vivemos
hoje). E a consciente, quando as novas
possibilidades viram regras e hábitos (a que virá).”
“A Antropologia (estudo do Sapiens) nestes
momentos de crise passa a ser o campo de reflexão
principal, pois temos que voltar a Macro-História e procurar sinais para saber
o que passou desapercebido.”
“A Revolução Civilizacional da Escrita Impressa
permitiu novas formas de trocas e de
decisão, como da república e do livre
mercado.”
“Depois da Revolução Civilizacional da Escrita Impressa, tivemos todo
o aparato legal para que esse novo modelo
se consolidasse e transformasse latências
em hábitos.”
“A Revolução Civilizacional Digital, introduz a Curadoria,
novo modelo de administração, que
permite novas formas de decisão.”
“Nossa característica de de demografia progressiva nos
faz ser escravos da inovação e nos cria a latência de
promover, de tempos em tempos, Revoluções
Civilizacionais para ajustar a sociedade ao novo patamar
de complexidade.”
“Uma Revolução Civilizacional tem duas
etapas: primeiro mudamos o modelos das trocas e depois da forma como
tomamos decisões.”
“Eras Civilizacionais também são duas:
primeiro mudamos a forma e depois recheamos
de normas e hábitos o conteúdo.”
“Os historiados de plantão estão longe de entender
que a Macro-História humana é profundamente marcada pelas mudanças
de mídias.”
“Quando temos fenômeno como uma
Revolução Cognitiva que modifica bastante a
sociedade, é evidente que havia algo da
essência humana que não estava no nosso
radar.”
“Quando temos novas Tecnologias Cognitivas o ser humano abre nova
etapa civilizacional, quebrando velhos e
falsos muros Tecnoculturais.”
“A base da Antropologia 3.0 parte do princípio de que as tecnologias são extensões dos nossos
corpos, almas e mentes. E quando mudam,
levam junto o Sapiens.”
“Chegou a hora de não dar mais mole para os
antropólogos: precisam assumir que sem McLuhan não vão
entender o Sapiens 3.0.”
“Não faz mais sentido, aqui do meu laboratório, pensar a Macro-História humana, papel dos antropólogos,
sem incorporar nas análises as mudanças de
mídia.”
“Somos uma Tecnoespécie Cognitiva, que muda
completamente quando criamos novos Ambientes
de Mídia. Se a Antropologia não
incorpora isso, não é mais Antropologia.”
“Se encontrarmos marcianos que
desenvolvem tecnologias e se alimentam todos os
dias, veremos que viverão também sob as regras da
Inovação Civilizacional Progressiva.”
“Tentativas de centralização esbarram e
fatores objetivos, tais como abastecimento. E subjetivos, sensação de falta de liberdade, que
acabarão por implodir os projetos centralizadores no
tempo.”
“Existe um movimento contínuo Macro-Histórico da humanidade, conforme
vamos aumentando a Complexidade
Demográfica em direção à descentralização da
informação e à distribuição das decisões.”
“Há um novo continente a ser desbravado com a
chegada de uma Revolução Cognitiva. O
principal problema deixa de ser tecnológico e passa
a ser psicológico: a incapacidade que temos
de ver que os limites antigos não existem mais.”
“Quando mudamos o Ambiente Cognitivo passamos a poder fazer algo que não
podíamos e pensar de forma diferente do que pensávamos.”
“Vivemos, assim, em falsas paredes
tecnológicas. Acreditamos em
limites para a sociedade que são
falsos limites.”
“McLuhan é o Darwin do século
XX. Sem ele, o novo milênio fica muito
mais nebuloso para ser compreendido.”
“Principalmente, as organizações que querem
lideram o mercado precisam de McLuhan
para criar cenários mais realistas.”
“Muito do combate à McLuhan se deve ao
questionamento central que essa proposição "o
meio é a mensagem" tem e teve sobre o conceito
marxista da luta de classes.”
“McLuhan disse algo relevante na década de 60
que só agora se mostra muito mais útil para a
compreensão das mudanças humanas, tal
como a chegada da Revolução Digital.”
“McLuhan é uma pessoa chave do novo milênio e tem, de certa forma, a
importância de Darwin.Temos o mundo antes e
depois dele.”
“As tecnologias expandem nossos limites e nesse
vácuo que se abre avançam aqueles que
percebem que as falsas paredes do antigo planeta
já não existem mais.”
“O Sapiens altera a sua vida se novas tecnologias surgirem, pois a relação possível com a natureza, com outros seres vivos e
outros Sapiens se modifica.”
“Tecnologias e Sapiens formam uma moeda de
duas faces. Quando mudam determinadas tecnologias, o Sapiens
muda com elas.”
“Tal campo não é melhor do que os outros, mas
conjunturalmente é chave, pois consegue entender
melhor a natureza do fenômeno que acaba por
impactar todos os outros.”
“É como se tivéssemos uma epidemia de zumbis
no mundo, no qual os especialistas em epidemia
de zumbis terão mais facilidade de prever o
futuro.”
“Hoje, é preciso repensar o ser humano e depois
começar a repensar suas diferentes atividades. Se
começamos a repensar as diferentes atividades sem repensar o ser humano, o
caminho se torna nebuloso.”
“A Antropologia 3.0 se dedica justamente a
entender estas mudanças de mídia na história e, por causa disso, consegue ter
mais facilidade e consistência nas projeções.”
“Vivemos hoje a chegada de uma nova Revolução Cognitiva,
que provoca uma mutação no Sapiens e, por sua vez, em toda a
sociedade futura.”
“Tenho dito que a Antropologia 3.0 é o
único campo de estudos que pode fazer
prognósticos mais consistentes sobre o
futuro.”
“A única Revolução que pode superar a Cognitiva é uma
Revolução Genética, se isso for possível, em larga escala de forma
descentralizada.”
“Revoluções Cognitivas não têm um líder, alteram individualmente a plástica
cerebral das pessoas, alterando a própria tecno-
natureza humana.”
“As verdadeiras revoluções do Sapiens, entretanto, são as
Tecnológicas Cognitivas, pois permitem a expansão radical
da Tecnocultura, de forma silenciosa, descentralizada e
massificada.”
“Revoluções Cognitivas são os fenômenos mais
disruptivos do Sapiens. Nestes momentos há uma expansão da Tecnocultura
que não ocorre em nenhum outro momento da macro-
história humana.”
“As pessoas, quando pensam sobre a desumanização humana, imaginam logo
nossos antepassados com menos tecnologias, pois
sempre tivemos tecnologias, que hoje pelo uso ficaram
invisíveis.”
“Tecnologias não inventam demandas, mas vêm atender
as demandas humanas seculares. Aquelas que
procuram criar demandas são justamente as que são
deixadas de lado e esquecidas.”
“Diria que a diferença entre o reativo crítico e o
melancólico está na maneira que se encara o papel da tecnologia na
sociedade.”
“Podemos dizer, assim, que toda tecnologia não vem por que se quer, mas por
que vêm resolver problemas, que antes não
existiam. Ou que não tínhamos legado para
inventá-las.”
“O reativo melancólico é aquele
que olha para a tecnologia como se fosse algo opcional
para o Sapiens e não obrigatório.”
“Um fator que todo reativo melancólico ignora
é o crescimento populacional. Um mundo
de 7 bilhões tem problemas que um de um
bilhão não tem.”
“Reativos Melancólicos são pessoas que colaboram
negativamente para pensar o futuro, pois querem que as soluções tecnológicas não
venham, como se os problemas que estão sendo
resolvidos por elas não existissem.”
“Tem perfis de pessoas que têm a tendência de olhar as perdas e esquecer os ganhos
com as tecnologias. E há aqueles que só veem os
ganhos e não as perdas. Seria o reativo melancólico versus o empolgado desenfreado.”
“O aumento demográfico tornou a decisão baseada em ruídos obsoleta, pois
um gestor tem capacidade específica de poder atender
uma determinada quantidade de sons.”
“A palavra foi a ferramenta principal durante os últimos 70 mil anos, desde a oral, escrita
manuscrita e depois a impressa. Estruturou a gestão e seus respectivos gestores, que
interpretavam sons e ruídos, processavam e despachavam
novos sons e ruídos.”
“O que contribui para a obsolescência das
linguagens é a Complexidade
Demográfica Progressiva. Uma linguagem que era
funcional, pode deixar de ser no futuro.”
“Há um jogo, conforme avançamos na Complexidade Demográfica Progressiva de passar linguagens principais
em secundárias. A palavra fez isso com o gesto e os cliques está fazendo o mesmo com
as palavras.”
“Os cliques, assim, tornam a palavra
obsoleta, colocando-a da linguagem
principal para a secundária.”
“Os cliques permitem o uso intenso de
Inteligência Artificial, pois são mais simples
de serem interpretados.”
“Toda a civilização 2.0 foi baseada na
palavra e chegou ao seu limitem na casa
dos 7 bilhões de habitantes.”
“Continuaremos falando, gesticulando e
lendo, mas tais linguagens estão
entrando num aspecto secundário, não mais
preferencial para a tomada de decisões.”
“Quando chegaram as mídias eletrônicas houve
intensificação da linguagem oral sobre a escrita, de forma
vertical. O que acabou influenciando o século
passado, mais centralizado, mais emocional, menos
lógico.”
“As linguagens mudam no tempo. Quando
novas tecnologias de informação e
comunicação surgem há um rearranjo nas
linguagens.”
“A teoria da obsolescência das linguagens consegue, com certa
lógica, explicar as crises do século passado e as mudanças que ocorrem já no novo século. E conseguem apontar um norte das mudanças necessárias para
que superemos tais problemas.”
“Talvez, essa percepção da obsolescência da linguagem e da cultura diante do aumento
da Complexidade Demográfica Progressiva seja
a principal descoberta das ciências sociais no novo
milênio.”
“Toda a cultura é baseada nas linguagens
disponíveis. Quando aumentamos a população,
podemos dizer também que as linguagens e a própria cultura ficam
obsoletas.”
“As linguagens, diante do aumento da Complexidade Demográfica
Progressiva vão ficando obsoletas no tempo.”
“Muitos tentam fazer o diagnóstico das crises do
novo milênio. Vou arriscar meu palpite: as linguagens
humanas ficaram obsoletas!.”
“Nossa demanda, diante desse mundo dos 7 bilhões interdependentes, é criar sociedades que permitam
resolver o problema da liberdade-sobrevivência da melhor maneira possível. E isso nos OBRIGA a apostar
tudo na inovação.”
“Hoje é possível personalizar muito mais a oferta das demandas, pois se conhece melhor,
via cliques, o que se quer, quando se quer e
onde se quer.”
“As linguagens dos gestos e das palavras (oral e escrita) tinham
limitações. Muito do que as pessoas faziam ou
pensavam não podia ser registrado e utilizado
para se tomar decisões.”
“Estamos vivendo a passagem do líder sólido para o líder líquido. Você será líder ou estará líder,
dependendo da capacidade de manter a influência
sobre seus liderados, via cliques.”
“E a Macro-Inovação Civilizacional, que, de
tempos em tempos, nos faz criar novas Tecnologias de Trocas, a sofisticação das linguagens existentes e,
algumas vezes, raramente, o surgimento de nova
linguagem - como agora.”
“Hoje, além da quantidade dos sete bilhões de
habitantes, podemos somar a interdependência das regiões, o que faz com que o Sapiens
seja cada vez mais uma espécie planetária.”
“Os cliques são uma nova linguagem, pois permitem que
tomemos decisões a partir deles, pois são mais
participativas e próximas do que realmente as pessoas
fazem e pensam, algo que não era possível com as linguagens
anteriores.”
“Estamos aprendendo que o Sapiens criará a sociedade de plantão,
a partir das possibilidades das
linguagens disponíveis.”
“Quando o Google principalmente lançou seu motor de busca e passou a
decidir o que ficava em cima ou embaixo das
pesquisas, a partir dos cliques, iniciamos o uso de uma nova linguagem para
decisões coletivas.”
“É em torno das linguagens disponíveis que criamos a cultura. E é em torno da cultura que criamos as organizações. Quando
temos novas linguagens, teremos nova cultura e novas organizações.”
“Até a chegada do aparato digital, todas as decisões humanas eram
feitas, a partir das linguagens disponíveis:
gestos e palavra.”
“Se revoluções Cognitivas marcam
mudanças de etapas civilizacionais,
Revoluções Cognitivas Descentralizadoras marcam rupturas civilizacionais.”
“Somos a primeira geração ainda engatinhando na nova Civilização 3.0, por
isso tudo parece tão novo, interessante, assustador,
confuso.”
“O Sapiens terá que fazer o que sempre fez na Macro-
História: se reinventar, através da criação de novas
tecnologias, que nos permitem sofisticar a cultura
e poder resolver estes problemas, via inovação.”
“A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver
num mundo superpovoado,
interdependente, hiper transparente e conectado, com grande disparidade
entre regiões.”
“A Civilização 3.0 tem como difícil missão viver num
planeta que cada vez mais sente a presença do Sapiens,
que se expandiu de forma muito rápida, sem
planejamento e sem o cuidado devido com as outras espécies vivas.”
“Quando surgem novas linguagem há
readequação das anteriores e o espaço
para a recriação cultural, a partir da
nova.”
“A linguagem humana é uma ferramenta que permite que possamos
nos comunicar, aprender, trocar,
imaginar. Linguagens formam a base da
cultura do Sapiens.”
“A quarta linguagem é a linguagem dos cliques.
Cliques em links, em ícones, em estrelas, em produtos, em serviços. Cliques são linguagem, pois permitem que haja trocas, decisões sejam
tomadas.”
“Toda a cultura de uma sociedade é feita nos limites das linguagens disponíveis.
Somos aquilo que as linguagens nos deixam ser.
Quando mudamos a linguagem, começamos a
alterar a estrutura básica da humanidade.”
“Não existe nada mais impactante para a vida
do Sapiens do que a chegada de novas
linguagens, pois tudo que existe na sociedade será
readequado a esta.”
“Chegada de nova linguagem é prenúncio
de mudanças radiciais na sociedade, pois o
epicentro da cultura entra em mutação.”
“Sem essa visão geral e macro da Antropologia 3.0, que
estuda a chegada de novas linguagens no mundo, fica mais
difícil compreender as mudanças que temos pela
frente no novo século.”
“Toda linguagem que chega precisa de um conjunto de novas tecnologias que a
viabilizem. É um aparato completo que podemos
chamar de ambiente cognitivo.”
“As duas primeiras linguagens do Sapiens
foram a gestual e oral. Eram linguagens biológicas, que demandaram mudanças no
nosso corpo para que pudessem ser criadas e
difundidas.”
“Novas linguagens incorporam as anteriores, se mesclam, as alteram, para que tenhamos uma cultura mais sofisticada
para que possamos enfrentar desafios mais
complexos.”
“Novas linguagens surgem, pois o ser
humano é a única espécie social e viva que vivi sob a égide da Complexidade
Demográfica Progressiva.”
“Linguagens e, por sua vez, a cultura que praticamos ficam obsoletas, pois se
tornam incapazes de lidar com patamar de
complexidade demográfica mais elevado.”
“Quando atingimos determinado patamar de
complexidade demográfica a cultura e
as linguagens disponíveis vão chegando ao seu
limite.”
“Toda vez que uma civilização em particular ou o Sapiens de maneira geral aumentar em muito a sua população haverá
demanda para a chegada de novas linguagens.”
“Quando aumentamos a população e não
conseguimos criar novas linguagens, a civilização entra em colapso, ou em
crises profundas.”
“Podemos dizer que estamos iniciando jornada em direção a
um planeta cada vez mais superpovoado, hiperconectado e interdependente. E para que possamos sobreviver com mais
qualidade foi preciso criar linguagem humana mais
sofisticada.”
“A principal mudança do século XXI é a chegada da Linguagem dos Ícones, a quarta do ser humano
(Gestos, Oralidade, Escrita).”
“A Linguagem dos Ícones permite que possamos
tomar decisões mais rápidas, baseada na
experiência de muito mais gente.”
“Não foi assim a cultura que criou a sociedade
moderna, mas a linguagem da escrita que se massificou e fez com
que passássemos todos a viver à sua imagem e
semelhança.”
“Quando temos a chegada de nova
linguagem, já podemos prever que viveremos guinada civilizacional, pois toda a sociedade terá a "cara" da nova "forma linguística".”
“Se me perguntarem ou te perguntarem como
será o futuro, pode responder: será filho da influência da Linguagem
dos Ícones.”
“Desde a escrita manuscrita, passando pela escrita impressa,
rádio e televisão e depois a Internet, baseamos
toda a cultura em plataformas
Tecnolinguísticas.”
“Assim, quando chegam novas tecnologias, que permitem a criação de nova linguagem, toda a
cultura da sociedade migra lentamente para que se adapte ao novo ambiente linguístico.”
“Não existe teoria sobre um determinado
problema, que não seja baseada em
comparativo histórico com outros fenômenos
similares.”
“Impressões são sentimentos,
observações, intuições sobre determinado fenômeno de forma
não científica, mas não teorias.”
“A Antropologia 3.0 é a tentativa de análise
científica baseada no passado. É abordagem
bem superior a qualquer tentativa impressionista
não científica.”
“Organizações que querem pensar e agir de forma mais eficaz diante
da Revolução Digital devem contar com a
Antropologia 3.0 como ferramenta.”
“O que move as rodas da história, antes de qualquer coisa, a é a demografia, que gera demandas objetivas e
subjetivas, que pressiona todo o resto
para atendê-las.”
“Somos os únicos mamíferos sociais do
planeta, principalmente entre os mamíferos,
que crescem demograficamente sem
pedir licença.”
“Novas linguagens são raras na
Macro-História, tivemos os gestos,
a oralidade e a escrita e suas
variantes.”
“Novas Linguagens nos permitem
resolver problemas objetivos e
subjetivos, através da sofisticação da
cultura.”
“O aumento demográfico pressiona o Aparato de Trocas a
se sofisticar. Em alguns momentos, como o atual, há o surgimento de nova linguagem, que nos permite recapacitar a cultura a solucionar de forma
nova velhos problemas.”
“Há uma espécie de rompimento dos
limites das linguagens que tínhamos, que
impediam a cultura de se expandir.”
“Temos um descontrole da
sociedade sobre as organizações, gerando crise
civilizacional de grandes proporções.”
“O problema não é da vontade de se resolver
problemas, mas da impossibilidade de
solucioná-los com o atual aparato de trocas, das linguagens existentes e do modelo cultural que
temos hoje.”
“Batemos numa espécie de parede cultural, na qual a
forma como resolvemos
problemas se tornou obsoleta.”
“Tais crises civilizacionais só são resolvidas com a
chegada de nova linguagem que permite Macro-descentralização, pulverizando a tomada de decisões para muito
mais gente.”
“O que assistiremos de inovação no Século XXI é a expansão cada vez
mais acelerada da implantação da Quarta
Linguagem, que nos permitirá recriar toda a
cultura do Sapiens.”
“O principal problema do século XXI é profunda dicotomia entre nova
complexidade demográfica progressiva
e uma cada vez maior incapacidade das
organizações de plantão decidir adequadamente.”
“O que o ser humano quer é sair do impasse civilizacional que nos
metemos quando crescemos demais
demograficamente e perdemos a capacidade
de decidir de forma mais participativa.”
“Muitos falam em big data, gestão de conhecimento,
internet das coisas. São apenas metodologias que giram em torno
dos falsos problemas.”
“Estamos tomando decisões de forma muito centralizada, baseada nos interesses e incapacidade dos poderes centrais, que não conseguem atender
às latências da sociedade.”
“O problema principal é: usar todo o novo aparato
para decidir melhor. E decidir melhor,
historicamente falando, é aumentar a capacidade
das pessoas em participar das decisões.”
“De maneira geral, todo o aparato tecnológico que
estamos construindo vai nessa direção. Essa é a macro-tendência e
o resto é penduricalho.”
“A Administração 3.0, a Curadoria, vem
substituir a gestão e é nova forma de tomada
de decisões mais participativa.”
“Na Curadoria, vamos gradualmente abandonando
gestores e passando aos curadores, adotamos para isso a quarta linguagem e contamos, pela primeira vez, com a Inteligência
Artificial para nos ajudar a decidir.”
“O Sapiens 3.0 sabe mais, decide melhor, é mais próximo
dos demais, tem mais informação, conta com robôs
de todos os tipos para lhe ajudar cada vez mais. E inicia o
processo de mutação genética.”
“Vivemos hoje como os medievais, que
viviam crises econômicas, mas não havia economia para
poder auxiliá-los.”
“Mudanças de mídia na história demoram, mas são recorrentes. E tudo que é
recorrente necessita de uma teoria para analisar causas,
consequências e comparações entre
fenômenos distintos.”
“A chegada da Quarta Linguagem
humana, dos cliques e ícones, é a grande novidade que temos
pela frente.”
“O modelo de qualquer administração de
qualquer espécie viva e social é baseada no
gerenciamento e controle de processos. Tal modelo
tem como objetivo principal manter espécies
vivas.”
“Todo modelo de administração é baseado
em uma determinada linguagem de
comunicação e informação que permite
que as trocas sejam feitas entre os membros de
qualquer espécie.”
“Todos os animais, bem ou mal, tem modus
operandi que estabelece um triângulo entre tamanho do bando,
administração do mesmo e modelos de
comunicação existentes.”
“No caso do Sapiens, as linguagens de trocas avançam no tempo, se modificam e permitem
que alteremos o Modelo de
Administração.”
“Até a chegada da Quarta Linguagem, todo o modelo administrativo necessitava
de gestor que tinha o objetivo de processar as linguagens existentes:
gestos, oralidade e escrita e, a partir disso, decidir.”
“Podemos dizer que o aumento demográfico
tornou as atuais linguagens humanas obsoletas. E por isso
tivemos a necessidade de criar uma nova.”
“Na Quarta Linguagem muito mais gente pode
apontar as suas necessidades, avaliações,
desejos e se atendido, sem que isso gere um
caos econômico.”
“Quando falamos da segunda fase da Revolução Digital não falamos mais de
digitalização, que foi a primeira, mas de
Uberização, quando vamos iniciar o processo, para valer, de alteração do
modelo administrativo.”
“Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de carne e osso para controlar
e gerenciar, mas uma inteligência artificial.”
“O novo administrador não é mais alguém que
controla processos diretamente. Ele
transfere o poder para o cidadão e o consumidor, através da programação de Agentes Artificiais.”
“Na uberização, uma quantidade muito maior de pessoas pode interferir nos processos, pois não temos mais um administrador de
carne e osso para controlar e gerenciar, mas uma
inteligência artificial.”
“Os Agentes Artificiais recebem os “inputs” dos
cliques e consegue, de forma dinâmica,
compreender, como nunca, o real desejo e
interesse do cidadão/consumidor.”
“A Quarta Linguagem viabiliza, assim o
surgimento do Terceiro Modelo de
Administração do Sapiens: o pré-oral, o oral
e agora o pós-oral.”
“Pela primeira vez, desde que nos tornamos
Sapiens, começamos a sair do modelo
dominante das espécies mamíferas, que necessita
de líderes-alfas para tomar decisões.”
“Com a Quarta Linguagem, adentramos no mundo dos
insetos, em redes muito mais complexas, com demanda-oferta feita de forma muito
mais distribuída e descentralizada.”
“Nosso grande problema é que tal mudança Macro-Histórica
disruptiva tem ocorrido de forma muito veloz e ainda não é compreendida por 99% dos
estudiosos dos fenômenos sociais.”
“As organizações não têm ferramentas para entender e agir, o que
está criando um verdadeiro fosso entre o Mundo 2.0 e o 3.0.”
“O resultado da falta de compreensão da Revolução
Digital é medo, inação, resistência, que muitas
vezes pode descambar para a violência política, na
tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
“O resultado da falta de compreensão da Revolução
Digital é medo, inação, resistência, que muitas
vezes pode descambar para a violência política, na
tentativa de preservar o antigo modelo, mesmo que
seja obsoleto.”
“O exemplo mais gritante disso na política é o
movimento radical dos taxistas, o estado islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem destruir algo que
não entendem.”
“O exemplo mais gritante da falta de compreensão da Revolução
Digital na política é o movimento radical dos taxistas, o estado
islâmico e mesmo o bolivarianismo na América Latina. As pessoas querem
destruir o que não entendem.”
“Na área de negócios, vemos empresas tomando atitude
completamente infantis e irracionais diante da Revolução Digital, mesmo com perdas graduais e acentuada de valor de mercado. Querem fingir que se ficarem debaixo da cama, a bruxa 3.0 vai sumir num passe de mágica.”
“Quanto mais complexa demograficamente é uma sociedade, mais sofisticadas terão que ser as organizações.”
“As relações do Organização-Sociedade
são reguladas por Tecnologias de Trocas.
Quando mudam as Tecnologias das Trocas,
muda-se a relação Organização-Sociedade.”
“A relação Organização-Sociedade também é fortemente
influenciada pelo fator demográfico. Quanto mais
houver rápido crescimento, mais as organizações terão que
centralizar a produção para poder atender à galopante
demanda.”
“O que gera centralização das organizações é o
crescimento demográfico. O que gera
descentralização das organizações é a chegada de novas Tecnologias das
Trocas descentralizadoras.”
“Quando temos aumentos demográficos significativos as
organizações tendem a aumentar a taxa de controle sobre a sociedade.
E vice-versa. Quando temos a chegada de Tecnologias
Descentralizadoras a taxa de controle da sociedade sobre as
organizações aumenta.”
“Após a massificação de Tecnologias de Trocas Descentralizadoras,
gradualmente a sociedade viverá forte movimento de
recontrole das organizações por parte da sociedade.”
“O controle das organizações sobre a
sociedade e da sociedade sobre as
organizações dependerá, portanto, fortemente do aparato das Tecnologias
das Trocas.”
“Quando vivemos Revoluções Cognitivas Descentralizadoras, a
sociedade entra em profundo processo de recontrole das
organizações. Novos modelos de controle serão criados que
permitam que se possa fiscalizar melhor as organizações.”
“Organizações que passam muito tempo sem controle
desenvolvem espécie de Corporativismo Tóxico, que se caracteriza por alta taxa de pensamento e ação de
interesses internos em detrimento dos externos.”
“Quando temos aumentos demográficos
e não temos novas Tecnologias de Trocas
Descentralizadoras haverá crise na relação
Organização-Sociedade.”
“A crise Organização-Sociedade só é superada quando há o
surgimento de novos modelos organizacionais, que incorporam as novas Tecnologias de Trocas Descentralizadoras, fazendo-as mais compatíveis com o novo
estágio de Complexidade Demográfica.”
“A legitimidade ao final de ciclos cognitivos não é mais conquistada por narrativas, argumentos,
mas apenas pelo controle das ideias.”
“O primeiro ciclo pós-Revolução Cognitiva,
quando há um boom de transparência, tende a
ser fortemente emocional de revolta de não mais aceitação do
modus operandi.”
“A crise que está colocada é macro-civilizacional.
Aumentamos demais a população e precisamos
recriar as organizações para que passem a ser compatíveis
com o novo patamar de complexidade.”
“Filósofos, teóricos, metodólogos, tecnólogos e empreendedores têm como
missão recriar, já baseado na lógica, na reflexão, as novas
organizações a partir das novas possibilidades das
Tecnologias de Trocas Descentralizadoras.”
“Não é simples, pois passa superar um modelo
cultural construído ao longo de décadas, ou séculos, ou mesmo
milênios e colocar outro no lugar. Preservar valores,
mais alterar os métodos de fiscalização e controle.”
“Isso é uma missão para muita gente, para cabeças
fora da curva, para inovadores disruptivos, que precisam apontar
saídas filosóficas, teóricas e práticas. Leva tempo,
mas vai.”
“Organizações têm que ter medo do
cidadão/consumidor, por isso passam a
respeitá-lo. Quando perdem o medo, as
organizações vão virar de costas para ele.”
“O final de Eras Cognitivas se caracteriza pelo esgotamento de um determinado ambiente cultural na sociedade. Há um
aumento de complexidade demográfica e a
obsolescência dos modelos civilizacionais disponíveis.”
“Nesses períodos da Macro-História, no final de Eras Cognitivas, há
aumento radical da taxa de Corporativismo
Tóxico de TODAS AS ORGANIZAÇÕES da
sociedade.”
“As organizações precisaram, de certa forma, se tornar
monopolistas, pois precisaram atender as demandas
rapidamente, o que as fez centralizar a produção. O
corporativismo tóxico é o lado negativo desse processo
necessário.”
“A Revolução Cognitiva é o primeiro passo da uma grande
Revolução Cultural Civilizacional, vindo de baixo
para cima, na qual se combaterá o Corporativismo
Tóxico, através de novos modelos organizacionais e
formas inovadoras de fiscalização.”
“Há hoje resistência às tecnologias, como se fossem responsáveis
pelas crises que temos, mas são a única saída para superá-las sem
violência.”
Limites culturais diantedo aumento da ComplexidadeDemográfica Progressiva
CapacidadeCultural
(Linguagens disponíveis)
IncapacidadeCultural
AUM
ENTO
DEM
OGR
ÁFIC
O
Superação de limites culturais a partir da chegada denova linguagem.
CapacidadeCultural
(Nova linguagem)
Re-capacidadeCultural
AUM
ENTO
DEM
OGR
ÁFIC
O
McLuhan
Economia? Luta de classe?
Política?
Mudançasde mídia
Como a história do Sapiens se modifica de
forma mais radical?
55-21- 9960806422 21- 22461323
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cnepomuceno1
Dedico este livro ao meu querido amigo
Jack London, que me deu o insight de
abordar o tema a partir das
linguagens.
“The historians are far from understanding that human Macro-History is profoundly marked by
media changes.”
“The Digital Civilizational Revolution introduces the Curatorship, a new management model, which allows for new
forms of decision making."