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green building in Brazil
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL:CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS
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TEMAS
1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
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PARTICIPAÇÃO NA ECONOMIA
Setor representa mais de 5% do PIB e mais de 7% do número total de empregos no Brasil
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CRESCIMENTO
Setor continua crescendo à frente do PIB
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FORMALIDADE
Formalidade e produtividade vem crescendo no setor da construção civil
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DEMANDAS
Grandes programas demandam grande volume de obras para os próximos anos
Copa 2014
Olimpíadas 2016
Minha Casa Minha Vida
PAC
Pré Sal
Fonte: ENIC 2011
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DEMANDAS NÃO ATENDIDAS
Com todo este crescimento, o Brasil ainda apresenta os seguintes indicadores:
Apenas 46,2% da população é atendida por coleta de esgoto
Apenas 37,9% do esgoto gerado recebe algum tratamento
12,3 milhões de brasileiros vive em moradias precárias
Fonte: SNIS 2010 e Ministério das Cidades 2007
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IMPACTOS
Mundialmente os edifícios são responsáveis pelo consumo de:
50% das matérias-primas (e geram 50% dos resíduos sólidos)
40% da energia gerada
20% da água utilizada
70% dos produtos de madeira
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UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
You see, we should make use of the forces of nature and should obtain all our power in this way. Sunshine is a form of energy, wind and sea currents are manifestations of this energy. Do we make use of them? Oh no! We burn forests and coal, like tenants burning down our front door for heating. We live like wild settlers and not as though these resources belong to us.
Thomas A.Edison, inventor of the tungsten lightbulb, quoted in 1916
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3R - REDUZIR
...E recusar, não usar nem descartar sacolinha plástica
REDUZIR a demanda por recursos naturais: Economizar água e energia
Combater o desperdício
Consumo consciente
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REUTILIZAR Aproveitar edifícios, sistemas e componentes existentes
Projetar para o desmonte
RECICLAR Implica no aporte de energia para transformação do material
Depende de viabilidade econômica
Pode haver perda de valor de uso em cada reciclagem: de papel branco a papel reciclado a papelão. No final fica sempre um resíduo = lixo
3R - REUTILIZAR E RECICLAR
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DO BERÇO AO BERÇO
Na natureza não há lixo; todo resíduo é alimento. A abordagem do berço ao berço elimina o conceito de resíduo e a desvalorização do item reciclado
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CONCLUSÃO DO CENÁRIO ATUAL
A atividade da construção civil convencional não é sustentável;
Existe necessidade de mudança do modelo;
Precisamos definir e implantar cidades e edifícios verdes.
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1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2.Tendências da Construção Sustentável3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
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Uma edificação sustentável, ou edifício verde, atende ao CONJUNTO dos objetivos abaixo:
✔ Menor impacto ambiental✔ Economia da energia✔ Economia de água✔ Reduzir a emissão de CO2
✔ Menor custo operacional✔ Valorização e durabilidade✔ Retorno financeiro
✔ Saúde e conforto✔ Beleza
O QUE CARACTERIZA UM EDIFÍCIO VERDE
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MENOR IMPACTO AMBIENTAL
ENERGIA30%
EmissõesCO235%
Uso de ÁGUA
30-50%
Resíduos50-60%
FONTE GBC BRASIL
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MENOR CUSTO OPERACIONAL
Na vida útil de um edifício: 20% dos custos são referentes à construção
80% são referentes à operação.
O menor impacto ambiental de um edifício verde resulta em economia na operação ao longo da vida útil, e deve ser verificado / melhorado através de:
Monitoração do consumo de energia e água
Avaliação pós ocupação / campanhas motivacionais
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MAIOR RETORNO FINANCEIRO
Comparativamente, edifícios verdes proporcionam: Maior velocidade de venda
Maior taxa de ocupação
Maiores aluguéis
FONTE: Doing Well by Doing Good2008, University of California, Berkeley
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MAIOR BEM ESTAR E CONFORTO
Fonte: USGBC
20% DE MELHORA
NAS PROVAS
ESCOLAS
AUMENTO NA
PRODUÇÃO
MANUFATURAS
AUMENTO DE PRODU-
TIVIDADE DE 2-16%
ESCRITÓRIOS
AUMENTO DE VENDAS POR METRO QUADRADO
COMÉRCIO
PACIENTES DEIXAM O HOSPITAL
MAIS CEDO
HOSPITAIS
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BELEZA
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CONJUNTO PRUITT IGOE EM SAINT LOUIS
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CENTRO MAX FEFFER EM PARDINHO
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QUANDO SE DEFINE UM EDIFÍCIO VERDE
A decisão e os objetivos devem ser definidos no programa para início do projeto
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25
QUAL O VALOR DA DECISÃO
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QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE
Autodeclaração Declaração de Terceira Parte - Certificação
✔ Vantagens• Referências claras e previamente conhecidas• Respostas categorizadas e isentas• Permite comparar desempenho de edificações
✔ Desvantagens• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios• Exigências podem ser superadas por novas normas legais
Norma Legal
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QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE
Autodeclaração Declaração de Terceira Parte - Certificação
✔ Vantagens• Referências claras e previamente conhecidas• Respostas categorizadas e isentas• Permite comparar desempenho de edificações
✔ Desvantagens• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios• Exigências podem ser superadas por novas normas legais
Norma Legal
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BREEAM Grã Bretanha / Holanda
CASBEE Japão
DGNB Alemanha / Austria / Bulgaria / Dinamarca / Suiça
Green Star Australia / Nova Zelandia / Africa do Sul
HQE França
IGBC India
LEED EUA / Canada / India
SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO MUNDO
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SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO BRASIL
LEED (63 edifícios certificados) Sistema norte-americano de âmbito global;
admite créditos regionais
AQUA (10 edifícios certificados) Sistema adaptado para o Brasil a partir do HQE francês
SELO PROCEL EDIFICA (3 edifícios certificados) Selo nacional desenvolvido pelo LABEE UFSC / ELETROBRÁS
BREEAM (em implantação)
DGNB (em estudo)
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A agência Granja Viana foi o primeiro edifício a ser certificado pelo LEED na América do SulO LEED é uma metodologia baseada em pré-requisitos e créditos nas seguintes categorias:
Sustentabilidade da implantação Racionalização do uso da água Eficiência energética Materiais e recursos Qualidade ambiental interna Inovação e processos
PRIMEIRO GREEN BUILDING NO BRASIL
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AGÊNCIA GRANJA VIANA BANCO REAL
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SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO
ESCOLHA DE TERRENO COM ALTA CONECTIVIDADE COM A COMUNIDADE
OFERTA DE TRANSPORTES COM 5 PONTOS DE ÔNIBUS A MENOS DE 400M.
23 TIPOS DE SERVIÇOS NO RAIO DE 800M COMO: POSTO DE GASOLINA, SUPERMERCADO, RESTAURANTE, FARMÁCIA, LOCADORA DE VIDEO
25,5% DE ÁREA VERDE NO TERRENO
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SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA :
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL
REDUÇÃO DO RISCO DE ENCHENTES
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SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO
PLANO DE CONTROLE PARA SEDIMENTAÇÃO E EROSÃO
REDUÇÃO DE ILHAS DE CALOR (TELHADO VERDE)
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RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
BACIAS SANITÁRIAS COM DUPLO FLUXO DE ACIONAMENTO
TORNEIRAS DE FECHAMENTO AUTOMÁTICA
REDUÇÃO DO CONSUMO DA ÁGUA
ESTES DISPOSITIVOS PROPORCIONAM O ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SISTEMA EVAPORATIVO
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RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
PAISAGISMO COM NECESSIDADE REDUZIDA DE IRRIGAÇÃO
USO DE ÁGUA NÃO POTÁVEL PARA REGA
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RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
TECNOLOGIAS INOVADORAS COMO O SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO E REUSO DA ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DOS JARDINS
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
APROVEITAMENTO DE LUZ NATURAL
CORRETA ORIENTAÇÃO SOLAR DO PROJETO
SETORIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA ILUMINAÇÃO DO AUTO ATENDIMENTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
UTILIZAÇÃO DE LUMINÁRIAS LED COM BAIXO CONSUMO DE ENERGIA
40
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DO CONSUMOREDUÇÃO DE 30% EM RELAÇÃO À MÉDIA DE EDIFÍCIOS CONVENCIONAIS
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
Granja Viana
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SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
USO DE MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADOBLOCOS CERAMICOS
FORMAS DE POLIETILENO REAPROVEITÁVEIS
USO DE MATERIAIS FABRICADOS NA REGIÃO
USO DE MADEIRA CERTIFICADA EM PORTAS, RODAPES E ESCADAS
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SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO
COLETA SELETIVA APÓS A OCUPAÇÃO
MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADO: BRITAS, AREIA E PISO INTERTRAVADO
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SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS
PISO TÁTIL COM BORRACHA RECICLADA
CONCRETO E CIMENTO CP III
MADEIRA RAPIDAMENTE RENOVÁVEL
MOBILIÁRIO COM MADEIRA CERTIFICADA
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QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
SISTEMA DE AR CONDICIONADO EVAPORATIVO, SEM UTILIZAÇÃO DE GASES NOCIVOS E COM RENOVAÇÃO DE 100% DO AR INTERNO
PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO AR DURANTE A OBRA E ANTES DA OCUPAÇÃO
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QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
USO DE MATERIAIS COM BAIXA EMISSÃO DE COV:TINTAS MINERAIS E À BASE DE ÁGUA
UTILIZAÇÃO DE MASSA CORRIDA DE BASE MINERAL
UTILIZAÇÃO DE TEXTURA MINERAL
UTILIZAÇÃO DE COLAS COM BAIXA EMISSÃO
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QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
NÃO USO DE PVC PARA TUBULAÇÕES DE ÁGUA
USO DE TUBULAÇÃO PET PARA ESGOTO
USO DE TUBULAÇÃO EM POLIPROPILENO
FIOS ELÉTRICOS SEM METAIS PESADOS NA PIGMENTAÇÃO
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PURIFICAÇÃO E DESCONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DE REUSO
MATERIAIS ATÓXICOS E BIOCOMPATÍVEIS
MATERIAIS NATURAIS RENOVÁVEIS E DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
INOVAÇÃO
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0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro
Granja Viana
RESULTADOS
O Consumo de energia da agência Granja Viana ficou 30% abaixo da média de outras agências
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Segundo dados de 2007, o fornecimento de piso intertravado para o Banco Real desviou 50 T de areia de fundição do processo de descarte, com 50% de redução na emissão de CO²
RESULTADOS
50
MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL
Número de empreendimentos que buscam selo verde já chega a 588 no Brasil, o equivalente a 24 milhões de m², com valor estimado de mercado de mais de R$ 70 bilhões.
Em 2.011, a construção sustentável representou, aproximadamente, 7% do PIB relativo ao setor de Edificações (aproximadamente 3,5% do PIB Total). Projeções indicam que devemos encerrar o ano de 2012 com participação superior a 10% e, em 2016, teremos uma participação superior a 15%.
Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012
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MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL
Se nos focarmos no mercado de “Edifícios para Escritórios”, em 2.011 tivemos uma participação próximo de 30% do PIB deste subsetor e encerraremos 2.012 com participação superior a 50%, alinhado com os números da pesquisa da Cushman & Wakefield, onde quase metade dos lançamentos de imóveis comerciais no Rio de Janeiro nos próximos dois anos será de edifícios verdes. Devem responder a 40,8% das novas salas comerciais no Rio, 47,2% em São Paulo e 48,3% em Curitiba até 2013.
Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012
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MERCADO DE MATERIAIS VERDES NO BRASIL
A indústria da construção incorporou o tema e vem apresentando novos produtos e conceitos:
Tinta com baixa emissão de COV comprovada
Soluções de iluminação com tecnologia LED
Ar condicionado com gás refrigerante R 407 ou R 410
Madeira de manejo sustentável certificada pelo FSC
Aço Gerdau certificado pelo Selo Ecológico Falcão Bauer
Selo Sustentax de produtos e materiais
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PROTÓTIPOS E MODELOS
Duas grandes indústrias químicas – BASF e BAYER - estão executando cada qual sua casa modelo, para demonstração de produtos e tecnologias verdes.
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DESAFIOS
Apesar dos avanços, ainda é preciso: Fomentar a utilização da Análise de Ciclo de Vida para
avaliação de materiais
Vencer resistências culturais em relação a produtos reciclados ou que tenham conteúdo reciclado
Garantir e normatizar a qualidade de novos materiais
Treinar a mão de obra para aplicação correta de novos materiais
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LEGISLAÇÃO
Cresce o número de instrumentos legais relacionados à sustentabilidade na construção civil:
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil em São Paulo, Curitiba, Recife
Política Municipal Sobre Mudança de Clima (São Paulo) – Seção V
Compras Sustentáveis x lei 8666
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POLÍTICA MUNICIPAL SOBRE MUDANÇA DE CLIMA
Seção V
Construção
Art. 14. As edificações novas a serem construídas no Município deverão obedecer critérios de eficiência energética, sustentabilidade ambiental, qualidade e eficiência de materiais, conforme definição em regulamentos específicos.
Art. 15. As construções existentes, quando submetidas a projetos de reforma e ampliação, deverão obedecer critérios de eficiência energética, arquitetura sustentável e sustentabilidade de materiais, conforme definições em regulamentos específicos.
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LEIS E PROGRAMAS DE INCENTIVO
Programas que oferecem benefícios edílicos e/ou fiscais às construções verdes
IPTU verde Guarulhos
Qualiverde RJ
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INCLUSÃO SOCIAL
Agência na Comunidade
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1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3.Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)4. Saúde e Segurança
5. Gestão de Riscos na Subcontratação
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TENDÊNCIAS
Pelos dados do censo 2010, a população brasileira cresce a uma taxa de 1,17% ao ano
Geração de lixo aumenta em 6,8%
Coleta seletiva cresce 1,6%
O que fazer? Como reverteresta tendência?
Dados sobre lixo e coleta seletiva - Fonte: O Estado de São Paulo, 26/04/2011
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VOLUME DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO
Os resíduos de construção representam mais da metade dos resíduos urbanos em volume
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e leis municipais sobre resíduos de construção civil em São Paulo, Curitiba, Recife, entre outros
Regulamentado pela resolução 307 (2002), 431(2011) e 448(2012) do CONAMA
Estas normas objetivam reduzir a geração de resíduos, mas não fixam metas para reutilização ou reciclagem
Elas diferenciam grandes geradores de pequenos geradores de resíduos
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PLANO DE GERENCIAMENTO
A norma obriga o grande gerador a elaborar em cada obra um plano de gerenciamento de Resíduos de Construção e Demolição (PGRCD)
Etapas do plano que devem ser gerenciadas: Caracterização
Triagem
Acondicionamento
Transporte
Destinação
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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como componentes cerâmicos (blocos, telhas, placas de revestimento), argamassa e concreto, pré-moldados em concreto.
Classe B – resíduos recicláveis para outras destinações, como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso
Classe C – resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem
Classe D – resíduos perigosos, como tintas, solventes, óleos e outros, resíduos contaminados oriundos de demolições e reformas em clínicas radiológicas, instalações industriais e outros
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RESULTADOS
Em 2008 implantamos no Banco Real a obrigatoriedade do PGRCD para as grandes obras.
Volume médio de resíduos por obra: 125 m³ Reuso / reciclagem de resíduos classe A: 7,5%
(concreto, alvenaria, cerâmica, terra)
Reuso / reciclagem de resíduos classe B: 43,1% (madeira, aço, plástico, papel, gesso)
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RESULTADOS
Tabulação dos dados do PGRCD 2008
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RESULTADOS
Vantagens Ferramenta de produtividade
Mitigação de risco
Dificuldades Não adequação dos municípios às exigências legais
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005
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NÃO GERAÇÃO DE RESÍDUOS
O melhor resíduo é aquele que nunca foi gerado.Algumas estratégias para conservação de recursos materiais e não geração de resíduos:
Projetar para o desmonte
BIM (Building Integrated Management)
Coordenação modular
Componentes industrializados ou pré-fabricados
Fôrmas e escoras reutilizáveis
Concreto com dosagem otimizada
Treinamento da mão de obra (inclusive o engenheiro)
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1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4.Saúde e Segurança5. Gestão de Riscos na Subcontratação
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SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE
Fatores de risco: Ambientes com temperaturas extremas
Atmosfera com muitas partículas
Atopia
Troca de ar insatisfatória
Prédio com mais de 15 anos ou menos de 1 ano de uso
Áreas grandes cobertas com carpete ou tecidos
Sistemas de Climatização Artificial
Passamos 90% do nosso tempo dentro de edifícios.
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BEM ESTAR E CONFORTO
Um edifício verde visa o bem estar de seus ocupantes e do entorno, abrangendo:
Conforto ambiental – térmico, luminoso e acústico
Qualidade do ar
Toxicidade de materiais
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CONFORTO AMBIENTAL
Integrar no projeto soluções que garantam níveis adequados de:
Iluminação
Temperatura
Acústica
Prever ainda: Recursos para controle das
condições de conforto pelo usuário
Janelas para contato visual com o ambiente externo
Masdar City – Foster + Partners
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QUALIDADE DO AR
Procedimento para controle da qualidade do ar durante a obra
Procedimento para limpeza de dutos na entrega de obra, com troca de filtros
Monitoração e controle de poluentes, níveis de CO² e fumaça de cigarro
Utilização de gás refrigerante R 407 ou R 410 nos equipamentos de ar condicionado, visando:
Menor potencial de depleção da camada de ozônio
Menor potencial de aquecimento global
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TOXICIDADE DE MATERIAIS
Utilizar nos acabamentos internos materiais com baixa emissão de COV
Tintas com baixa emissão de COV e à base de água
Adesivos e selantes à base de água
Carpetes com baixa emissão de COV
Produtos de madeira isentos de formaldeídoCompostos orgânicos voláteis (COV) são compostos que contêm carbono, facilmente vaporizados em condições de temperatura e pressão ambiente e que reagem fotoquimicamente na atmosfera.
Afetam a saúde humana em função da toxicidade e efeito cancerígeno; formam o ozônio troposférico, que fica concentrado nas baixas camadas da atmosfera.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
A construção civil responde por 50% dos acidentes de trabalho fatais no Brasil
Fonte – IGT 2007
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PREVENÇÃOA NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização para implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT)
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
NR-4: Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
NR-5: CIPA
NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
NR-7: Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
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GESTÃO DE SEGURANÇA
Planejamento Organização Comunicação Treinamento
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1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil
2. Tendências da Construção Sustentável
3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)
4. Saúde e Segurança
5.Gestão de Riscos na Subcontratação
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RISCOS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil representa 7,8% dos ocupados no Brasil, abrigando 6,8 milhões de trabalhadores em 2009
É o setor com a segunda menor participação na educação profissional, depois da agricultura
É o setor de maior risco ocupacional
Muitas atividades em obra são terceirizadas devido à especialidade ou por motivos organizacionais
A responsabilidade é solidária em questões trabalhistas, mesmo em se tratando de terceiros subcontratados
Danos à imagem do contratanteFonte – fgv.br/cps/construcao 2011
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RISCOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Responsabilidade cível em crimes ambientais Não depende da definição de dolo ou culpa
Princípio do poluidor pagador
Valor econômico x recurso natural O dano pode ser irreversível do ponto de vista natural
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CONTRATOS E CONTROLES
Ferramentas para gestão de risco: Avaliação de Risco Socioambiental
Gestão de fornecedores
Contratos
Controles documentais
Fiscalização
Formar parcerias e prevenir riscos