82
1 CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL: CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS

Apresentação 02out2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

green building in Brazil

Citation preview

Page 1: Apresentação 02out2012

1

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL:CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS

Page 2: Apresentação 02out2012

2

TEMAS

1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil

2. Tendências da Construção Sustentável

3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)

4. Saúde e Segurança

5. Gestão de Riscos na Subcontratação

Page 3: Apresentação 02out2012

3

PARTICIPAÇÃO NA ECONOMIA

Setor representa mais de 5% do PIB e mais de 7% do número total de empregos no Brasil

Page 4: Apresentação 02out2012

4

CRESCIMENTO

Setor continua crescendo à frente do PIB

Page 5: Apresentação 02out2012

5

FORMALIDADE

Formalidade e produtividade vem crescendo no setor da construção civil

Page 6: Apresentação 02out2012

6

DEMANDAS

Grandes programas demandam grande volume de obras para os próximos anos

Copa 2014

Olimpíadas 2016

Minha Casa Minha Vida

PAC

Pré Sal

Fonte: ENIC 2011

Page 7: Apresentação 02out2012

7

DEMANDAS NÃO ATENDIDAS

Com todo este crescimento, o Brasil ainda apresenta os seguintes indicadores:

Apenas 46,2% da população é atendida por coleta de esgoto

Apenas 37,9% do esgoto gerado recebe algum tratamento

12,3 milhões de brasileiros vive em moradias precárias

Fonte: SNIS 2010 e Ministério das Cidades 2007

Page 8: Apresentação 02out2012

8

IMPACTOS

Mundialmente os edifícios são responsáveis pelo consumo de:

50% das matérias-primas (e geram 50% dos resíduos sólidos)

40% da energia gerada

20% da água utilizada

70% dos produtos de madeira

Page 9: Apresentação 02out2012

9

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

You see, we should make use of the forces of nature and should obtain all our power in this way. Sunshine is a form of energy, wind and sea currents are manifestations of this energy. Do we make use of them? Oh no! We burn forests and coal, like tenants burning down our front door for heating. We live like wild settlers and not as though these resources belong to us.

Thomas A.Edison, inventor of the tungsten lightbulb, quoted in 1916

Page 10: Apresentação 02out2012

10

3R - REDUZIR

...E recusar, não usar nem descartar sacolinha plástica

REDUZIR a demanda por recursos naturais: Economizar água e energia

Combater o desperdício

Consumo consciente

Page 11: Apresentação 02out2012

11

REUTILIZAR Aproveitar edifícios, sistemas e componentes existentes

Projetar para o desmonte

RECICLAR Implica no aporte de energia para transformação do material

Depende de viabilidade econômica

Pode haver perda de valor de uso em cada reciclagem: de papel branco a papel reciclado a papelão. No final fica sempre um resíduo = lixo

3R - REUTILIZAR E RECICLAR

Page 12: Apresentação 02out2012

12

DO BERÇO AO BERÇO

Na natureza não há lixo; todo resíduo é alimento. A abordagem do berço ao berço elimina o conceito de resíduo e a desvalorização do item reciclado

Page 13: Apresentação 02out2012

13

CONCLUSÃO DO CENÁRIO ATUAL

A atividade da construção civil convencional não é sustentável;

Existe necessidade de mudança do modelo;

Precisamos definir e implantar cidades e edifícios verdes.

Page 14: Apresentação 02out2012

14

1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil

2.Tendências da Construção Sustentável3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)

4. Saúde e Segurança

5. Gestão de Riscos na Subcontratação

Page 15: Apresentação 02out2012

15

Uma edificação sustentável, ou edifício verde, atende ao CONJUNTO dos objetivos abaixo:

✔ Menor impacto ambiental✔ Economia da energia✔ Economia de água✔ Reduzir a emissão de CO2

✔ Menor custo operacional✔ Valorização e durabilidade✔ Retorno financeiro

✔ Saúde e conforto✔ Beleza

O QUE CARACTERIZA UM EDIFÍCIO VERDE

Page 16: Apresentação 02out2012

16

MENOR IMPACTO AMBIENTAL

ENERGIA30%

EmissõesCO235%

Uso de ÁGUA

30-50%

Resíduos50-60%

FONTE GBC BRASIL

Page 17: Apresentação 02out2012

17

MENOR CUSTO OPERACIONAL

Na vida útil de um edifício: 20% dos custos são referentes à construção

80% são referentes à operação.

O menor impacto ambiental de um edifício verde resulta em economia na operação ao longo da vida útil, e deve ser verificado / melhorado através de:

Monitoração do consumo de energia e água

Avaliação pós ocupação / campanhas motivacionais

Page 18: Apresentação 02out2012

18

MAIOR RETORNO FINANCEIRO

Comparativamente, edifícios verdes proporcionam: Maior velocidade de venda

Maior taxa de ocupação

Maiores aluguéis

FONTE: Doing Well by Doing Good2008, University of California, Berkeley

Page 19: Apresentação 02out2012

19

MAIOR BEM ESTAR E CONFORTO

Fonte: USGBC

20% DE MELHORA

NAS PROVAS

ESCOLAS

AUMENTO NA

PRODUÇÃO

MANUFATURAS

AUMENTO DE PRODU-

TIVIDADE DE 2-16%

ESCRITÓRIOS

AUMENTO DE VENDAS POR METRO QUADRADO

COMÉRCIO

PACIENTES DEIXAM O HOSPITAL

MAIS CEDO

HOSPITAIS

Page 20: Apresentação 02out2012

20

BELEZA

Page 21: Apresentação 02out2012

21

CONJUNTO PRUITT IGOE EM SAINT LOUIS

Page 22: Apresentação 02out2012

22

CENTRO MAX FEFFER EM PARDINHO

Page 23: Apresentação 02out2012

23

QUANDO SE DEFINE UM EDIFÍCIO VERDE

A decisão e os objetivos devem ser definidos no programa para início do projeto

Page 24: Apresentação 02out2012

24

Page 25: Apresentação 02out2012

25

QUAL O VALOR DA DECISÃO

Page 26: Apresentação 02out2012

26

QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE

Autodeclaração Declaração de Terceira Parte - Certificação

✔ Vantagens• Referências claras e previamente conhecidas• Respostas categorizadas e isentas• Permite comparar desempenho de edificações

✔ Desvantagens• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios• Exigências podem ser superadas por novas normas legais

Norma Legal

Page 27: Apresentação 02out2012

27

QUEM DEFINE O QUE É UM EDIFÍCIO VERDE

Autodeclaração Declaração de Terceira Parte - Certificação

✔ Vantagens• Referências claras e previamente conhecidas• Respostas categorizadas e isentas• Permite comparar desempenho de edificações

✔ Desvantagens• Abrange hoje apenas uma parcela pequena dos edifícios• Exigências podem ser superadas por novas normas legais

Norma Legal

Page 28: Apresentação 02out2012

28

BREEAM Grã Bretanha / Holanda

CASBEE Japão

DGNB Alemanha / Austria / Bulgaria / Dinamarca / Suiça

Green Star Australia / Nova Zelandia / Africa do Sul

HQE França

IGBC India

LEED EUA / Canada / India

SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO MUNDO

Page 29: Apresentação 02out2012

29

SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO NO BRASIL

LEED (63 edifícios certificados) Sistema norte-americano de âmbito global;

admite créditos regionais

AQUA (10 edifícios certificados) Sistema adaptado para o Brasil a partir do HQE francês

SELO PROCEL EDIFICA (3 edifícios certificados) Selo nacional desenvolvido pelo LABEE UFSC / ELETROBRÁS

BREEAM (em implantação)

DGNB (em estudo)

Page 30: Apresentação 02out2012

30

A agência Granja Viana foi o primeiro edifício a ser certificado pelo LEED na América do SulO LEED é uma metodologia baseada em pré-requisitos e créditos nas seguintes categorias:

Sustentabilidade da implantação Racionalização do uso da água Eficiência energética Materiais e recursos Qualidade ambiental interna Inovação e processos

PRIMEIRO GREEN BUILDING NO BRASIL

Page 31: Apresentação 02out2012

31

AGÊNCIA GRANJA VIANA BANCO REAL

Page 32: Apresentação 02out2012

32

SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO

ESCOLHA DE TERRENO COM ALTA CONECTIVIDADE COM A COMUNIDADE

OFERTA DE TRANSPORTES COM 5 PONTOS DE ÔNIBUS A MENOS DE 400M.

23 TIPOS DE SERVIÇOS NO RAIO DE 800M COMO: POSTO DE GASOLINA, SUPERMERCADO, RESTAURANTE, FARMÁCIA, LOCADORA DE VIDEO

25,5% DE ÁREA VERDE NO TERRENO

Page 33: Apresentação 02out2012

33

SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA :

REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL

REDUÇÃO DO RISCO DE ENCHENTES

Page 34: Apresentação 02out2012

34

SUSTENTABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO

PLANO DE CONTROLE PARA SEDIMENTAÇÃO E EROSÃO

REDUÇÃO DE ILHAS DE CALOR (TELHADO VERDE)

Page 35: Apresentação 02out2012

35

RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA

BACIAS SANITÁRIAS COM DUPLO FLUXO DE ACIONAMENTO

TORNEIRAS DE FECHAMENTO AUTOMÁTICA

REDUÇÃO DO CONSUMO DA ÁGUA

ESTES DISPOSITIVOS PROPORCIONAM O ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SISTEMA EVAPORATIVO

Page 36: Apresentação 02out2012

36

RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA

PAISAGISMO COM NECESSIDADE REDUZIDA DE IRRIGAÇÃO

USO DE ÁGUA NÃO POTÁVEL PARA REGA

Page 37: Apresentação 02out2012

37

RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA

TECNOLOGIAS INOVADORAS COMO O SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO E REUSO DA ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DOS JARDINS

Page 38: Apresentação 02out2012

38

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

APROVEITAMENTO DE LUZ NATURAL

CORRETA ORIENTAÇÃO SOLAR DO PROJETO

SETORIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO

Page 39: Apresentação 02out2012

39

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA ILUMINAÇÃO DO AUTO ATENDIMENTO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

UTILIZAÇÃO DE LUMINÁRIAS LED COM BAIXO CONSUMO DE ENERGIA

Page 40: Apresentação 02out2012

40

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DO CONSUMOREDUÇÃO DE 30% EM RELAÇÃO À MÉDIA DE EDIFÍCIOS CONVENCIONAIS

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro

Granja Viana

Page 41: Apresentação 02out2012

41

SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS

USO DE MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADOBLOCOS CERAMICOS

FORMAS DE POLIETILENO REAPROVEITÁVEIS

USO DE MATERIAIS FABRICADOS NA REGIÃO

USO DE MADEIRA CERTIFICADA EM PORTAS, RODAPES E ESCADAS

Page 42: Apresentação 02out2012

42

SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO

COLETA SELETIVA APÓS A OCUPAÇÃO

MATERIAIS COM CONTEÚDO RECICLADO: BRITAS, AREIA E PISO INTERTRAVADO

Page 43: Apresentação 02out2012

43

SUSTENTABILIDADE DOS MATERIAIS

PISO TÁTIL COM BORRACHA RECICLADA

CONCRETO E CIMENTO CP III

MADEIRA RAPIDAMENTE RENOVÁVEL

MOBILIÁRIO COM MADEIRA CERTIFICADA

Page 44: Apresentação 02out2012

44

QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA

SISTEMA DE AR CONDICIONADO EVAPORATIVO, SEM UTILIZAÇÃO DE GASES NOCIVOS E COM RENOVAÇÃO DE 100% DO AR INTERNO

PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO AR DURANTE A OBRA E ANTES DA OCUPAÇÃO

Page 45: Apresentação 02out2012

45

QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA

USO DE MATERIAIS COM BAIXA EMISSÃO DE COV:TINTAS MINERAIS E À BASE DE ÁGUA

UTILIZAÇÃO DE MASSA CORRIDA DE BASE MINERAL

UTILIZAÇÃO DE TEXTURA MINERAL

UTILIZAÇÃO DE COLAS COM BAIXA EMISSÃO

Page 46: Apresentação 02out2012

46

QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA

NÃO USO DE PVC PARA TUBULAÇÕES DE ÁGUA

USO DE TUBULAÇÃO PET PARA ESGOTO

USO DE TUBULAÇÃO EM POLIPROPILENO

FIOS ELÉTRICOS SEM METAIS PESADOS NA PIGMENTAÇÃO

Page 47: Apresentação 02out2012

47

PURIFICAÇÃO E DESCONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DE REUSO

MATERIAIS ATÓXICOS E BIOCOMPATÍVEIS

MATERIAIS NATURAIS RENOVÁVEIS E DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL

INOVAÇÃO

Page 48: Apresentação 02out2012

48

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro

Granja Viana

RESULTADOS

O Consumo de energia da agência Granja Viana ficou 30% abaixo da média de outras agências

Page 49: Apresentação 02out2012

49

Segundo dados de 2007, o fornecimento de piso intertravado para o Banco Real desviou 50 T de areia de fundição do processo de descarte, com 50% de redução na emissão de CO²

RESULTADOS

Page 50: Apresentação 02out2012

50

MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL

Número de empreendimentos que buscam selo verde já chega a 588 no Brasil, o equivalente a 24 milhões de m², com valor estimado de mercado de mais de R$ 70 bilhões.

Em 2.011, a construção sustentável representou, aproximadamente, 7% do PIB relativo ao setor de Edificações (aproximadamente 3,5% do PIB Total). Projeções indicam que devemos encerrar o ano de 2012 com participação superior a 10% e, em 2016, teremos uma participação superior a 15%.

Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012

Page 51: Apresentação 02out2012

51

MERCADO DE EDIFÍCIOS VERDES NO BRASIL

Se nos focarmos no mercado de “Edifícios para Escritórios”, em 2.011 tivemos uma participação próximo de 30% do PIB deste subsetor e encerraremos 2.012 com participação superior a 50%, alinhado com os números da pesquisa da Cushman & Wakefield, onde quase metade dos lançamentos de imóveis comerciais no Rio de Janeiro nos próximos dois anos será de edifícios verdes. Devem responder a 40,8% das novas salas comerciais no Rio, 47,2% em São Paulo e 48,3% em Curitiba até 2013.

Fonte: Nelson Kawakami, C2KR, no Greenbuilding 2012

Page 52: Apresentação 02out2012

52

MERCADO DE MATERIAIS VERDES NO BRASIL

A indústria da construção incorporou o tema e vem apresentando novos produtos e conceitos:

Tinta com baixa emissão de COV comprovada

Soluções de iluminação com tecnologia LED

Ar condicionado com gás refrigerante R 407 ou R 410

Madeira de manejo sustentável certificada pelo FSC

Aço Gerdau certificado pelo Selo Ecológico Falcão Bauer

Selo Sustentax de produtos e materiais

Page 53: Apresentação 02out2012

53

PROTÓTIPOS E MODELOS

Duas grandes indústrias químicas – BASF e BAYER - estão executando cada qual sua casa modelo, para demonstração de produtos e tecnologias verdes.

Page 54: Apresentação 02out2012

54

DESAFIOS

Apesar dos avanços, ainda é preciso: Fomentar a utilização da Análise de Ciclo de Vida para

avaliação de materiais

Vencer resistências culturais em relação a produtos reciclados ou que tenham conteúdo reciclado

Garantir e normatizar a qualidade de novos materiais

Treinar a mão de obra para aplicação correta de novos materiais

Page 55: Apresentação 02out2012

55

LEGISLAÇÃO

Cresce o número de instrumentos legais relacionados à sustentabilidade na construção civil:

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Lei Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil em São Paulo, Curitiba, Recife

Política Municipal Sobre Mudança de Clima (São Paulo) – Seção V

Compras Sustentáveis x lei 8666

Page 56: Apresentação 02out2012

56

POLÍTICA MUNICIPAL SOBRE MUDANÇA DE CLIMA

Seção V

Construção

Art. 14. As edificações novas a serem construídas no Município deverão obedecer critérios de eficiência energética, sustentabilidade ambiental, qualidade e eficiência de materiais, conforme definição em regulamentos específicos.

Art. 15. As construções existentes, quando submetidas a projetos de reforma e ampliação, deverão obedecer critérios de eficiência energética, arquitetura sustentável e sustentabilidade de materiais, conforme definições em regulamentos específicos.

Page 57: Apresentação 02out2012

57

LEIS E PROGRAMAS DE INCENTIVO

Programas que oferecem benefícios edílicos e/ou fiscais às construções verdes

IPTU verde Guarulhos

Qualiverde RJ

Page 58: Apresentação 02out2012

58

INCLUSÃO SOCIAL

Agência na Comunidade

Page 59: Apresentação 02out2012

59

1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil

2. Tendências da Construção Sustentável

3.Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)4. Saúde e Segurança

5. Gestão de Riscos na Subcontratação

Page 60: Apresentação 02out2012

60

TENDÊNCIAS

Pelos dados do censo 2010, a população brasileira cresce a uma taxa de 1,17% ao ano

Geração de lixo aumenta em 6,8%

Coleta seletiva cresce 1,6%

O que fazer? Como reverteresta tendência?

Dados sobre lixo e coleta seletiva - Fonte: O Estado de São Paulo, 26/04/2011

Page 61: Apresentação 02out2012

61

VOLUME DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO

Os resíduos de construção representam mais da metade dos resíduos urbanos em volume

Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005

Page 62: Apresentação 02out2012

62

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e leis municipais sobre resíduos de construção civil em São Paulo, Curitiba, Recife, entre outros

Regulamentado pela resolução 307 (2002), 431(2011) e 448(2012) do CONAMA

Estas normas objetivam reduzir a geração de resíduos, mas não fixam metas para reutilização ou reciclagem

Elas diferenciam grandes geradores de pequenos geradores de resíduos

Page 63: Apresentação 02out2012

63

PLANO DE GERENCIAMENTO

A norma obriga o grande gerador a elaborar em cada obra um plano de gerenciamento de Resíduos de Construção e Demolição (PGRCD)

Etapas do plano que devem ser gerenciadas: Caracterização

Triagem

Acondicionamento

Transporte

Destinação

Page 64: Apresentação 02out2012

64

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como componentes cerâmicos (blocos, telhas, placas de revestimento), argamassa e concreto, pré-moldados em concreto.

Classe B – resíduos recicláveis para outras destinações, como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso

Classe C – resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem

Classe D – resíduos perigosos, como tintas, solventes, óleos e outros, resíduos contaminados oriundos de demolições e reformas em clínicas radiológicas, instalações industriais e outros

Page 65: Apresentação 02out2012

65

RESULTADOS

Em 2008 implantamos no Banco Real a obrigatoriedade do PGRCD para as grandes obras.

Volume médio de resíduos por obra: 125 m³ Reuso / reciclagem de resíduos classe A: 7,5%

(concreto, alvenaria, cerâmica, terra)

Reuso / reciclagem de resíduos classe B: 43,1% (madeira, aço, plástico, papel, gesso)

Page 66: Apresentação 02out2012

66

RESULTADOS

Tabulação dos dados do PGRCD 2008

Page 67: Apresentação 02out2012

67

RESULTADOS

Vantagens Ferramenta de produtividade

Mitigação de risco

Dificuldades Não adequação dos municípios às exigências legais

Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Sinduscon, 2005

Page 68: Apresentação 02out2012

68

NÃO GERAÇÃO DE RESÍDUOS

O melhor resíduo é aquele que nunca foi gerado.Algumas estratégias para conservação de recursos materiais e não geração de resíduos:

Projetar para o desmonte

BIM (Building Integrated Management)

Coordenação modular

Componentes industrializados ou pré-fabricados

Fôrmas e escoras reutilizáveis

Concreto com dosagem otimizada

Treinamento da mão de obra (inclusive o engenheiro)

Page 69: Apresentação 02out2012

69

1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil

2. Tendências da Construção Sustentável

3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)

4.Saúde e Segurança5. Gestão de Riscos na Subcontratação

Page 70: Apresentação 02out2012

70

SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE

Fatores de risco: Ambientes com temperaturas extremas

Atmosfera com muitas partículas

Atopia

Troca de ar insatisfatória

Prédio com mais de 15 anos ou menos de 1 ano de uso

Áreas grandes cobertas com carpete ou tecidos

Sistemas de Climatização Artificial

Passamos 90% do nosso tempo dentro de edifícios.

Page 71: Apresentação 02out2012

71

BEM ESTAR E CONFORTO

Um edifício verde visa o bem estar de seus ocupantes e do entorno, abrangendo:

Conforto ambiental – térmico, luminoso e acústico

Qualidade do ar

Toxicidade de materiais

Page 72: Apresentação 02out2012

72

CONFORTO AMBIENTAL

Integrar no projeto soluções que garantam níveis adequados de:

Iluminação

Temperatura

Acústica

Prever ainda: Recursos para controle das

condições de conforto pelo usuário

Janelas para contato visual com o ambiente externo

Masdar City – Foster + Partners

Page 73: Apresentação 02out2012

73

QUALIDADE DO AR

Procedimento para controle da qualidade do ar durante a obra

Procedimento para limpeza de dutos na entrega de obra, com troca de filtros

Monitoração e controle de poluentes, níveis de CO² e fumaça de cigarro

Utilização de gás refrigerante R 407 ou R 410 nos equipamentos de ar condicionado, visando:

Menor potencial de depleção da camada de ozônio

Menor potencial de aquecimento global

Page 74: Apresentação 02out2012

74

TOXICIDADE DE MATERIAIS

Utilizar nos acabamentos internos materiais com baixa emissão de COV

Tintas com baixa emissão de COV e à base de água

Adesivos e selantes à base de água

Carpetes com baixa emissão de COV

Produtos de madeira isentos de formaldeídoCompostos orgânicos voláteis (COV) são compostos que contêm carbono, facilmente vaporizados em condições de temperatura e pressão ambiente e que reagem fotoquimicamente na atmosfera.

Afetam a saúde humana em função da toxicidade e efeito cancerígeno; formam o ozônio troposférico, que fica concentrado nas baixas camadas da atmosfera.

Page 75: Apresentação 02out2012

75

SEGURANÇA DO TRABALHO

A construção civil responde por 50% dos acidentes de trabalho fatais no Brasil

Fonte – IGT 2007

Page 76: Apresentação 02out2012

76

PREVENÇÃOA NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização para implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT)

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

NR-4: Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

NR-5: CIPA

NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

NR-7: Controle Médico de Saúde Ocupacional

NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Page 77: Apresentação 02out2012

77

GESTÃO DE SEGURANÇA

Planejamento Organização Comunicação Treinamento

Page 78: Apresentação 02out2012

78

1. Cenário Atual do Mercado da Construção Civil

2. Tendências da Construção Sustentável

3. Ecoeficiência (Gestão de Resíduos)

4. Saúde e Segurança

5.Gestão de Riscos na Subcontratação

Page 79: Apresentação 02out2012

79

RISCOS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção civil representa 7,8% dos ocupados no Brasil, abrigando 6,8 milhões de trabalhadores em 2009

É o setor com a segunda menor participação na educação profissional, depois da agricultura

É o setor de maior risco ocupacional

Muitas atividades em obra são terceirizadas devido à especialidade ou por motivos organizacionais

A responsabilidade é solidária em questões trabalhistas, mesmo em se tratando de terceiros subcontratados

Danos à imagem do contratanteFonte – fgv.br/cps/construcao 2011

Page 80: Apresentação 02out2012

80

RISCOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Responsabilidade cível em crimes ambientais Não depende da definição de dolo ou culpa

Princípio do poluidor pagador

Valor econômico x recurso natural O dano pode ser irreversível do ponto de vista natural

Page 81: Apresentação 02out2012

81

CONTRATOS E CONTROLES

Ferramentas para gestão de risco: Avaliação de Risco Socioambiental

Gestão de fornecedores

Contratos

Controles documentais

Fiscalização

Formar parcerias e prevenir riscos

Page 82: Apresentação 02out2012

82

CONTATO

ROBERTO ORANJEArquiteto e consultor LEED AP

FONE (11) 99103-1832

EMAIL [email protected]