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Ano VI - Número 117 21 de fevereiro a 13 de março/2011 www.puc-campinas.edu.br Alunos e professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas participaram do Concurso Morar Carioca – Conceituação e Prática em Urbanização de Favelas. O projeto ficou entre os 5 melhores. Para as alunas do 3º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo, Kamilla Elizeu e Gabriella Rizzo (foto), que também participaram dos trabalhos, esse reconhecimento foi motivo de orgulho e alegria. “Acreditamos que o sucesso do projeto se deu justamente por essa diversidade e experiência profissional de todos. O resultado foi um projeto visionário e viável, de acordo com a proposta do edital do concurso”, comentou Kamilla. PÁGINA 07 Qualidade e aprendizado Países do norte da África e Oriente Médio vêm passando por um período de manifestações populares contra governos ditatoriais. O principal exemplo pela busca da democracia é o Egito. Após quase 30 anos de regime ditatorial, a população egípcia conse- guiu a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak. Na tentativa de conter os manifestantes, o governo tentou estabelecer o toque de recolher, censura à imprensa, interrupção de sistemas de comunicação como telefonia e internet e, como último esforço, a criação de um comitê de reforma constitucional. O Jornal da PUC-Campinas conversou com professores de diferentes cursos que deram sua opinião sobre o conflito. PÁGINAS 04 E 05 Conflito no Egito No dia 16 de março, às 9h, no Auditório Dom Gilberto, Campus I ocorre a Aula Magna 2011. Os interessados em participar podem se inscrever no site da Universidade. PÁGINA 02 ATENÇÃO - A PUC-Campinas não realiza festas, shows ou quaisquer outras atividades que não tenham caráter acadêmico e não autoriza empresas e instituições a promoverem ou realizarem eventos usando marcas ou signos da Instituição. Em entrevista, a Reitora da PUC-Campinas, Angela de Mendonça Engelbrecht (foto) fala das principais metas para 2011 e a importância de recepcionar os novos alunos. Leia! PÁGINA 06 Aula Magna 2011 Para desejar boas-vindas aos novos alunos, a PUC-Campinas realizou, na primeira semana de aula, a Programação de Acolhida aos Calouros, que contou com palestras referentes a cada Faculdade, atividades de integração, apresentação de projeto pedagógico, além de explicações sobre os serviços oferecidos. Os ingressantes (foto), do Curso de Ciências Biológicas, promoveram a implantação de hortas hidropônicas verticais no Campus II. O trabalho de moni- toramento ficou a cargo dos estudantes que participam do Programa de Educação Tutorial (PET). Para também facilitar a integração dos novos alunos, o Jornal da PUC-Campinas preparou um roteiro com dicas dos principais projetos e serviços oferecidos. Confira! Acolhida aos Calouros Fotos: Ricardo Lima ENTREVISTA

Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

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Page 1: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

Ano VI - Número 11721 de fevereiro a 13 de março/2011

www.puc-campinas.edu.br

Alunos e professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas participaram do Concurso Morar Carioca –Conceituação e Prática em Urbanização de Favelas. O projeto ficou entre os 5 melhores. Para as alunas do 3º ano do curso deArquitetura e Urbanismo, Kamilla Elizeu e Gabriella Rizzo (foto), quetambém participaram dos trabalhos, esse reconhecimento foi motivode orgulho e alegria. “Acreditamos que o sucesso do projeto se deujustamente por essa diversidade e experiência profissional de todos.O resultado foi um projeto visionário e viável, de acordo com a proposta do edital do concurso”, comentou Kamilla. PÁGINA 07

Qualidade eaprendizado

Países do norte da África e Oriente Médio vêm passando por umperíodo de manifestações populares contra governos ditatoriais. O principal exemplo pela busca da democracia é o Egito. Apósquase 30 anos de regime ditatorial, a população egípcia conse-guiu a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak. Na tentativa deconter os manifestantes, o governo tentou estabelecer o toque de recolher, censura à imprensa, interrupção de sistemas decomunicação como telefonia e internet e, como último esforço, a criação de um comitê de reforma constitucional. O Jornal daPUC-Campinas conversou com professores de diferentes cursosque deram sua opinião sobre o conflito. PÁGINAS 04 E 05

Conflito no Egito

No dia 16 de março, às 9h,no Auditório Dom Gilberto,

Campus I ocorre a Aula Magna 2011. Os interessados em participar podem se inscrever no site da Universidade. PÁGINA 02

ATENÇÃO - A PUC-Campinas não realiza festas, shows ou quaisquer outras atividades que não tenham caráter acadêmico e não autoriza empresas e instituições a promoveremou realizarem eventos usando marcas ou signos da Instituição.

Em entrevista, a Reitora da PUC-Campinas,Angela de MendonçaEngelbrecht (foto) fala das principaismetas para 2011 e a importância de recepcionar os novos alunos. Leia! PÁGINA 06

Aula Magna 2011

Para desejar boas-vindas aos novos alunos, a PUC-Campinas realizou, na primeira semana de aula, aProgramação de Acolhida aosCalouros, que contou compalestras referentes a cadaFaculdade, atividades de integração, apresentação deprojeto pedagógico, além deexplicações sobre os serviçosoferecidos. Os ingressantes(foto), do Curso de CiênciasBiológicas, promoveram a implantação de hortas hidropônicas verticais noCampus II. O trabalho de moni-toramento ficou a cargo dosestudantes que participam doPrograma de Educação Tutorial(PET). Para também facilitar aintegração dos novos alunos, oJornal da PUC-Campinaspreparou um roteiro com dicasdos principais projetos e serviços oferecidos. Confira!

Acolhida aos CalourosFotos: Ricardo Lima

ENTREVISTA

Page 2: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

RREEIITTOORRAA -- Angela de Mendonça Engelbrecht; VVIICCEE--RREEIITTOORR -- Eduard Prancic;

CCOONNSSEELLHHOO EEDDIITTOORRIIAALL-- Wagner José Geribello, CelsoPedroso Campos Filho e Lindolfo Alexandre de Souza;

EEDDIITTOORRAA -- Ana Paula Moreira (MTb. 48.963); RREEPPÓÓRRTTEERREESS -- Amanda Artioli, Ana Paula Moreira, Du

Paulino, Henderson Arsênio e Leila Mattiaso; RREEVVIISSÃÃOO -- Marly Teresa G. de Paiva;

FFOOTTOOGGRRAAFFIIAA -- Ricardo Lima; TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE FFOOTTOOSS -- Marcelo Toni;

PPRROOJJEETTOO GGRRÁÁFFIICCOO EE EEDDIITTOORRAAÇÇÃÃOO

EELLEETTRRÔÔNNIICCAA -- Neo Arte; IIMMPPRREESSSSÃÃOO -- Grafcorp;

RREEDDAAÇÇÃÃOO -- Campus I da PUC-Campinas, RodoviaD.Pedro I, km 136, Parque das Universidades.

TTEELLEEFFOONNEESS:: (19) 3343-7147 e 3343-7674. EE--MMAAIILL:: [email protected]

Boas-vindasRito de passagem é o termo que a antropologia usa para

classificar as cerimônias e celebrações criadas pelos grupossociais para marcar mudanças de posição do indivíduo nasociedade.

Sociedades indígenas, por exemplo, celebram a passa-gem para a condição de guerreiro ou caçador, que marca,por assim dizer, o fim da adolescência e a “entrada” na vidaadulta.

Da mesma forma que acontece com os rapazes, tambémexistem ritos de passagem que definem mudanças sociais dasmulheres.

Na sociedade ocidental contemporânea a condição deuniversitário define um status muito específico e valoriza-do, legitimando comportamentos e celebrações que marcamessa passagem.

Desde cumprimentos e parabéns, até a tosa dos cabelos,pelo mundo afora, são muitas e diferentes as formas que osingressantes são saudados e reconhecidos como novos uni-versitários.

Aqui na PUC-Campinas cultivamos e cultuamos aacolhida fraternal como forma mais expressiva de saudar onovo universitário. Para nós, a essência do rito da passa-gem à condição de acadêmico é representada pelo estímuloao envolvimento e à apropriação do que chamamos de “espa-ço universitário”.

O espaço universitário tem, evidentemente, um viés físi-co, representado pelos campi e a estrutura neles edificada paradar suporte ao aprendizado. São as salas de aula, os labo-ratórios, as áreas de apoio e suporte, em que o aluno vive

sua experiência universitária. No período de chegada, esti-mulamos e apoiamos o conhecimento desse espaço-físico,para que a familiarização seja rápida, suave e positiva.

O espaço universitário também compreende uma ins-tância comportamental, levando o ingressante a ser uni-versitário além de estar na universidade.

Essa instância comportamental implica direitos, sen-do o acesso ao conhecimento o primeiro e o mais impor-tante deles, como significa, também, incorporar deveres,estando, à frente de todos, o compromisso com a cidadaniae a responsabilidade social.

O acesso ao conhecimento, a possibilidade de estar àfrente do desenvolvimento científico, intelectual, cultural ecivilizatório, faz aumentar, proporcionalmente, a respon-sabilidade do universitário com a construção de uma socie-dade cada vez mais justa, fraterna, pacífica e civilizada,baseada na liberdade, na integração, no respeito ao indi-víduo e na tolerância irrestrita à pluralidade.

Nós acreditamos e praticamos esses valores e, por isso,nesta Universidade, banimos, de vez, o trote, que não acei-tamos nem como tradição, nem como ritual legítimo depassagem. Não nos parece lógico, nem admissível, que aviolência, a coerção e o constrangimento sejam praticadosem nome da ritualização da passagem. Ao contrário, paratodos nós, alunos, professores, gestores e funcionários, ritua-lizar a (nova) condição de universitário significa acolher ocalouro com respeito e fraternidade, confirmando que aPUC-Campinas é a Sua Melhor Escolha.

Bem-vindo.

25/02> Data-limite para o aluno de Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu requerer correção dosresultados escolares do 2º. semestre de 2010.

> Data-limite para o aluno de Pós-GraduaçãoStricto Sensu solicitar alteração/inclusão na gradede matrícula.

> Data-limite para entrega de relatório parcial deIniciação Científica e de Iniciação emDesenvolvimento Tecnológico e Inovação aosNúcleos de Pesquisa e Extensão, referente aoperíodo de agosto/2010 a julho/2011.

> Data-limite para inscrição como Aluno Especialem disciplina da Graduação – 1º. semestre.

03/03Reunião das Câmaras e Comissão do ConselhoUniversitário (CONSUN).

04/03> Data-limite para envio à Secretaria Geral de cor-reção de nota e/ou frequência relativa ao 2ºsemestre de 2010 de aluno da Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu.

> Data-limite para a Secretaria Geral processaralteração na grade de matrícula de aluno da Pós-Graduação Stricto Sensu.

07/03> Recesso acadêmico e administrativo, exceto ematividades que não podem sofrer interrupção.

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A volta às aulas nas universidades é o começo de uma nova fase na vidados jovens ingressantes. O início de uma vida acadêmica, em uma instituição de ensino pode ser marcado, infelizmente, pela violência e odesrespeito. O docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)Antônio Alvaro Soares Zuin autor do livro O Trote naUniversidade - Passagens de um Rito de Iniciação comenta os atosdesenvolvidos pelos estudantes universitários. No livro, Zuin descreve otrote atual como uma etapa sadomasoquista de integração.

Jornal da PUC-Campinas - Como o senhorvê a acolhida feita aos calouros, muitasvezes, voltadas para a violência e açõespejorativas?

Antônio Alvaro Soares Zuin - Infelizmente,essa tem sido a tradição referente ao processode integração do calouro na vida universitária.Penso que a forma como o veterano recebe seucalouro tem muita relação com o modo comoimpera, entre os alunos, uma cultura autoritá-rio na qual o veterano se julga, na condição deportador da “cultura”, no direito de “domesticar”o calouro, não por acaso chamado de bicho.

Qual o limite da violência ao se tratar deum trote?

A própria palavra trote já alude à violência apli-cada por aquele que se julga no “direito” domes-ticar o novato. Os limites para a aplicação dostrotes são superados todos os anos por novida-des que, cada vez mais, humilham. Portanto,qualquer trote porta consigo alguma violência,

seja ela simbólica, física ou mesmo ambas.

Como acabar com a cultura da violência ediferenciação?

A universidade ter instâncias que poderiam serutilizadas para a promoção de debates e pales-tras sobre a origem e perpetuação do trote.Talvez essa fosse uma boa alternativa para com-bater tal barbárie.

Qual a proposta do livro “O trote naUniversidade: passagens de um rito de ini-ciação”? Como foi feita a produção do livro?

Foram feitas pesquisas que puderam compro-var, empiricamente, a característica do trotecomo rito de integração sadomasoquista na vidauniversitária. A dor que o calouro masoquista-mente precisa suportar por ocasião de sua entra-da na universidade poderá ser sadicamente vin-gada nos novatos do próximo ano, ou seja,quando se tornar um veterano. Porém, ficam asquestões: será que novas tradições de ingres-so na vida universitária não poderiam ser cria-das? Será que tal inserção deverá ser feita sem-pre por meio do emprego de violências física esimbólica?

Para o senhor, qual a melhor solução paraacabar com essa ‘tradição’?

Seria a construção de outras novas tradições,que não fossem balizadas na recepção violentae humilhante dos calouros.

Como as universidades podem contribuirpara mudar essa cultura de recepção atuale quais seriam os exemplos?

As universidades não podem se furtar de seucompromisso de discutir as razões pelas quaisos calouros não denunciam os trotes recebidos.Esse seria o primeiro passo. Logo em seguida,essas instituições deveriam promover debatescontínuos sobre as razões das práticas dos tro-tes e, num esforço conjunto, imaginar a criaçãode novos ritos de passagem balizados no res-peito mútuo e na celebração concernente à entra-da do calouro na vida universitária.

Novas tradições

Antônio Alvaro Soares Zuin

Docente da UniversidadeFederal de São Carlos

(UFSCar)

Siga a PUC-Campinas no twitterwww.twitter.com/puccampinas

A PUC-Campinas realiza no dia 16 de março, às 9h, no Auditório Dom Gilberto,Campus I, a Aula Magna de 2011, marcando, assim, o início do ano letivo. O evento terácomo convidado o coordenador do Escritório de Análise de Imagens e Monitoramentopor Satélite da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais da Presidênciada República, Evaristo de Miranda. O tema da aula será a Campanha da Fraternidade2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Os interessados em participar podem se inscrever e enviar perguntas ao convidado pelo site www.puc-campinas.edu.br. As perguntas selecionadas serão respondidas após a palestra.

Aula Magna 2011

O Centro de Cultura e Arte (CCA) está com inscrições abertas para os grupos artísticos até dia 18 de março.As inscrições podem ser feitas pela internet ou, pessoalmente, em uma das bibliotecas da Universidade. O CCAconta com cinco grupos artísticos: Coral Universitário, Grupo de Teatro, Grupo de Dança, Big Band e Grupo deMúsica de Câmara. As vagas são destinadas à comunidade interna (alunos, professores e funcionários) e tambémpara a comunidade externa. No caso dos alunos, é concedida uma bolsa-estímulo parcial (12 horas por semana)descontada do boleto bancário, após assinatura de Termo de Compromisso de Bolsa-Estímulo (Contrato).

Inscrições abertas para grupos artísticos do CCA Confira os destaques da programação da TV PUC-Campinas, exibidos no Canal 10 da Net

A TV PUC-Campinas apresenta, em sua programação, um tema que está mais próximo denossas vidas do que podemos imaginar. A psicopatiae a alta incidência de psicopatas na população mundial, 1% em mulheres e 3% em homens, deacordo com uma pesquisa americana. Amplamentedivulgado e mantido pelos meios de comunicação, o tema desperta a curiosidade e o interesse dasociedade. O programa “Campinas – Os Desafios da Metrópole” exibe essa discussão com o tema“Psicopatia e as Relações de Convívio”.

Outro destaque é o programa “Diálogos” quemostra peculiaridades do mercado de ações. Umeconomista e um estatístico falam sobre os riscos eas formas adequadas de investimento na bolsa devalores. Você confere, também, o documentário“Templos Desconhecidos” que resgata a importânciados museus históricos de Campinas e mostra a faltade incentivos e investimentos nessa área. NaRevista Eletrônica “Espelho Urbano”, você acompanha as principais notícias de Campinas, com destaque para a reportagem que mostra oabandono do kartódromo do Taquaral. As produçõesforam realizadas pelos alunos do Curso deJornalismo da PUC-Campinas.

A PROGRAMAÇÃO COMPLETA ESTÁ DISPONÍVEL EM:www.puc-campinas.edu.br

Prog

ram

ação

21 de fevereiro a 13 de março/2011 Jornal da PUC-Campinas2 21 de fevereiro a 13 de março/2011Jornal da PUC-Campinas 3

Informativo quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Arquivo pessoal

FALE COM A REDAÇÃO >>70Envie suas sugestões e críticas para [email protected]

Fotos: Ricardo Lima

ggaalleerriiaaO que você

espera da sua

vida universitária?

“... construção de outras novas tradições, que não fossem balizadas na recepção violenta ehumilhante dos calouros.”

“Meu principal objetivo é

focar nos estudos e nasatividades acadêmicas,além de fazer amigos”

Bruno Arruda -ALUNO DO 1º DO CURSO

DE FISIOTERAPIA

“Ter um futuro legal, que a

Universidade contribuapara essa nova rotina

que se inicia.” Maira Almeida -ALUNA DO 1º ANO

DO CURSO DECIÊNCIAS

FARMACEUTICAS

“Que me garantaoportunidades e

que eu ganheexperiência, além

de conhecer pessoas legais”

Bianca Conti -ALUNA DO 1º

ANO DERELAÇÕESPÚBLICAS

“Ter um bom currículo pedagógico, ter atividades práticas, que é fundamen-

tal no campo da medicina.” Laura Paraguai - ALUNA DO 1º ANO

DO CURSO DE MEDICINA

“Sou de Itapira e memudei para Campinasporque procuro umauniversidade de alto

nível e bem conceitua-da, que garanta oportu-

nidades de estágio eminha inserção no mer-

cado de trabalho.” Lucas Isac Bazan –ALUNO DO 1º NO DO

CURSO DEPUBLICIDADE EPROPAGANDA

“Vim de Amparo paramorar sozinha. Espero

conseguir um bomemprego e maturidadepessoal e profissional.” Marcela Gozzoli -ALUNA DO 1º ANO

DO CURSO DEPSICOLOGIA

“Gosto da área deBiologia e espero me desenvolver

profissionalmente eespero conhecernovos amigos.” Felipe Levy -

ALUNO DO 1º ANODO CURSO DE

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

“Conseguir sucesso

profissional, porque a

Universidade temum bom nome, efazer amigos. É na

faculdade que se fazamigos para a vida

toda.” Rafaela Amade

- ALUNA DO1º ANO DEMEDICINA

Page 3: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

21 de fevereiro a 13 de março/2011 Jornal da PUC-Campinas 21 de fevereiro a 13 de março/2011

Depois de quase 30 anos de regime ditatorial, a populaçãodo Egito conseguiu a renúncia do ex-presidente HosniMubarak, em 11 de fevereiro deste ano. O governoMubarak foi marcado pela alta rigidez, com pouquíssimoespaço para a oposição, além de restrição aos direitos básicos e à liberdade da população. Os protestos foram iniciados em 25 de janeiro e se concentraram na PraçaTahir, no Cairo. Ao longo de dezesseis dias, foram muitosmortos e feridos devido à violenta repressão da políciaegípcia. Na tentativa de conter a população, o governotentou estabelecer o toque de recolher, censura à imprensa, interrupção de sistemas de comunicação como telefonia e internet e, como última tentativa,

a criação de um comitê de reforma constitucional. A mobilização da população egípcia foi inspirada nasmanifestações ocorridas na Tunísia, em dezembro passado, e que culminaram no fim do governo de Zine el-Abidine Ben Ali. Desde então, o mundo árabevive um verdadeiro “efeito dominó”, com outros movimentos populares atuando no norte da África e noOriente Médio. Sudão, Jordânia, Líbia e Iêmen são algunsdos países em que os cidadãos saíram às ruas para exigirmelhores condições sociais, econômicas e políticas.Acompanhe o ponto de vista de alguns docentes, de diferentes áreas do conhecimento, sobre o cenário relatado acima. (Colaborou Henderson Arsênio)

Busca daDEMOCRACIA

Muito temos ouvido falar na mídia sobreesse conjunto de manifestações contra o dita-dor egípcio Hosni Mubarak, que vem ocor-rendo numa região já tão tumultuada, maspouco entendemos seu significado. Doisaspectos, relacionados à sua origem, são impor-tantes elementos de reflexão: a presença dosjovens e da internet (redes sociais) como meiode propagação dos manifestos. Como sabe-mos, a origem está relacionada ao desconten-tamento em relação às péssimas condiçõessociais que o país apresenta: 40% da popula-ção abaixo da linha de pobreza, elevado desem-prego, altos preços de alimentos e elevada cor-rupção. Diante desse quadro, jovens que bus-cavam uma inserção no mercado de trabalhoe não conseguiram, se mobilizaram da formaque essa geração conhece: via internet.

O que nos preocupa é que, como o movimento não foi orquestrado pornenhuma liderança política, não se sabe como as lideranças irão se compor numaeventual eleição.

Que lições tirar dessa sucessão de fatos? A mais importante é perceber queesses processos políticos, ditaduras ou democracias, não se sustentam numambiente de forte exclusão social. Ou seja, fica evidente que não é possível gover-nar política e economicamente para uma minoria. A solução desse conflito nãocaminha para o adiamento da recomposição do processo democrático, pois os egíp-cios nos ensinam que sempre vale a pena lutar para construir um mundo melhor.Sentimento típico dos jovens, que contaminou toda a sociedade.

EGITO

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Amanda Artioli [email protected]

ECONOMIAProfessora do Curso de Ciências EconômicasEliane Navarro Rosandiski

Os fatos que vêm ocorrendo no Egito desde o início deste ano, indicam um novo fator sociopo-lítico que ameaça a hegemonia de regimes autoritários do Norte da África e do Oriente Médio,sejam estes seculares ou teocráticos, muçulmanos radicais ou moderados. Entretanto, por mais quealguns insistam nos fatores endógenos, culturais, de longa duração, como determinantes para a per-manência de tais tipos de regimes políticos nesta parte do mundo, desde, por exemplo, a Antiguidade,não se pode ignorar os fatores externos contemporâneos. Entre estes se destacam a política milita-rista do Estado de Israel ante os palestinos, bem como a dominação política dos EUA na região.

Desde o final da II Guerra Mundial, os EUA têm apoiado todo e qualquer regime contrário, primeiro ao nacionalismo árabe (criação deEstados nacionais livres dos mandatos e do domínio colonial de potências europeias), depois ao pan-arabismo (proposta de unificação políticadas nações árabes, livres do domínio político e econômico do Ocidente) e, mais recente e genericamente, ao islamismo. Os atuais movimentossociais de massa contra o governo de Hosni Mubarak não têm a característica religiosa como aquela da Revolução Xiita Iraniana de 1979 e, porisso, indicam um ressurgimento do pan-arabismo de tipo nasserista, isto é, a instauração de um regime semelhante ao do presidente Gamal AbdelNasser (1956-1970), responsável pela Revolução egípcia de 1952, a qual provocou a derrocada da monarquia absolutista e a instauração de umaRepública popular nacionalista não apenas no Egito, mas em boa parte do mundo árabe nos anos 50 e 60.

HISTÓRIA Professor do Curso de História Vicente Contador

Há silêncios que se impõem e outros que sãoimpostos. Alguns expressam sabedoria, outrosperplexidade e certos silêncios traduzem a violên-cia e o desespero de sistemas moribundos. A dita-dura do Egito fez do silêncio uma arma para neu-tralizar a revolta nas ruas, quando interrompeutemporariamente as conexões telefônicas e digitais. Foi uma luta contra os ventos da mudança,movida por um regime enfraquecido pelos desmandos de uma elite há muito desconectada dopovo. A “Revolução de Jasmim”, que floresce no mundo árabe, brota em rizomas, de que nos

falavam Guattari e Deleuze, auxiliada pelas redes digitais. É bom lembrar: “uma sociedade sedefine por seus amálgamas, e não por suas ferramentas”, e o amálgama que incitava a mudança

se manteve vivo, mesmo quando as ferramentas, as conexões digitais, foram neutralizadas. A comunicação alimentou a revolta, mas o silêncio não a deteve.

COMUNICAÇÃOProfessor do Curso de Jornalismo Artur Araújo

De acordo com a religiãodominante no antigo Egito,os mortos deveriam ter seuscorpos conservados, assim,quando retornassem, pode-riam aproveitar seus refle-xos terrestres. A expectativaera a de que os faraós vol-tassem para comandar omundo todo.

A profecia não se reali-zou, ao menos fisicamente.Porém, os acontecimentosdos últimos dias demons-tram que o despertar dosegípcios está acontecendo. As ruas tomadas. A manifestação intensa contra ogoverno, que, apesar de ter sido levado ao poder com apoio ocidental, há muitose distanciava dos padrões democráticos difundidos pelas outrora potências dooeste, é ampliada pelos modernos meios de comunicação.

De fato, o movimento, mais do que impulsionado pelas idéias políticas, acon-tece por motivação econômica. O povo egípcio também enfrenta dificuldadesfinanceiras imensas, que levaram à mobilização, alicerçada na força das palavras“liberdade” e “escolha”, pauta dos países que sustentam a ditadura no poder des-de a década de 80.

A grande questão agora é saber por quanto tempo ficarão despertos os egíp-cios, impedindo que o rumo do país seja ditado por radicais (de todas as formas).Por quanto tempo conseguirão resistir em mobilizações gigantescas. Penso quea força virá não do despertar, mas do tempo em que conseguirão ficar acordadose alertas, especialmente contra movimentos que poderão levar ao isolamentomaior do país e à restrição completa da liberdade.

DIREITOProfessor do Curso de DireitoLuiz Renato Vedovato

O olhar crítico de especialistas, de diferentes áreas do conhecimento, proporciona melhor compreensão de um momento

tenso como este, vivido no mundo árabe

Fotos: Ricardo Lima

Page 4: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

21 de fevereiro a 13 de março/2011 Jornal da PUC-Campinas 21 de fevereiro a 13 de março/2011Jornal da PUC-Campinas 76

Jornal da PUC-Campinas - Quais avan-ços ocorreram na Graduação, no primei-ro ano desta gestão?

Angela de Mendonça Engelbrecht - Doponto de vista pedagógico, tivemos avançosna qualificação dos componentes curricula-res – estágio – pesquisa no mundo do traba-lho, Trabalho de Conclusão de Curso – con-solidação dos indicadores de avaliação pro-cessual, Enade – ampliação das discussões nosCentros. Pudemos verificar avanços tambémnos projetos desenvolvidos pela Pró-Reitoriaem parceria com os centros e faculdades, comopesquisa com egressos, Projeto Acompanha-mento Acadêmico do Aluno (PAAA) – abran-gência de 4.150 alunos nas três etapas, estu-dos sobre Permanência, Programa de Apoioà Aprendizagem (PROAP) e no ProgramaPermanente de Capacitação dos Professores(PPCP), que contou com o módulo Gestores,além dos professores, com 1.605 participa-ções de docentes nas várias atividades.Do ponto de vista organizacional, os avançospodem ser percebidos na atuação e amplia-ção da participação dos Integradores Acadê-micos da Graduação, no apoio acadêmico-pedagógico junto aos gestores.

Quais são as metas para 2011 nas áreas dePesquisa e Extensão?

Na área de Pesquisa, está a ampliação da pro-dução científica qualificada da Universidadepela inserção de novos docentes pesquisado-res nos Grupos de Pesquisa certificados jun-to ao Diretório de Grupos do ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq); submeter duas pro-postas de cursos novos de pós-graduação stric-to sensu à Coordenação de Aperfeiçoamentode Pessoal de Nível Superior (CAPES);ampliar o número de planos de trabalho deinovação tecnológica a serem submetidos àavaliação dos pareceristas do CNPq; da mes-ma forma em relação ao Programa de IniciaçãoCientífica para o Ensino Médio, além deimplementar o Núcleo de InovaçãoTecnológica (NIT) na PUC-Campinas.Na Extensão, implementar a inserção de ati-vidades de extensão aos planos de trabalho

dos docentes pesquisadores a serem subme-tidos para o próximo biênio, potencializan-do a dimensão de inserção social à pesquisana Universidade de forma a atender a indi-cadores de qualidade do Ministério daEducação (MEC) e da CAPES. Assim como,implementar o desenvolvimento de novaspropostas de atividades de extensão deriva-das do ensino de graduação, visando atendera indicadores de qualidade presentes no PlanoNacional de Educação.

Há metas, a longo prazo, para o desen-volvimento da Universidade?

As metas a longo prazo estão estabelecidasnos compromissos de gestão assumidos paraa Universidade. No caso da Graduação, envol-vem também ações a curto e médio prazo,em especial, a consolidação da qualidade doscursos, o crescimento seletivo do seu ofere-cimento.Estão inclusas, também, a consolidação dapós-graduação stricto e lato sensu pela criação denovos cursos em ambas as esferas. Em rela-ção à pós-graduação stricto sensu, almeja-secriar pelo menos um Programa de Pós-Graduação Acadêmico para cada uma dasgrandes áreas do conhecimento, na pós-gra-duação lato sensu, objetiva-se a oferta de umconjunto consolidado e estável de cursos deespecialização com seus respectivos módu-los de cursos de extensão.Para atender ao seu Planejamento Estratégico,no que se refere ao número de alunos e àexpansão da Graduação e Pós-Graduação, aUniversidade estabeleceu um Planejamento

de Infraestrutura que atenda os próximos 10anos. Esse planejamento consiste desde atransferência da Faculdade de Direito para oCampus I até a edificação de novos espaçosde serviços para melhor atender à comunida-de, como, por exemplo, uma nova bibliote-ca central. Essas novas edificações disponibi-lizarão os espaços necessários para as novaspropostas da graduação e da pós-graduação.Outra meta é a busca constante na qualidadede ensino, por meio da modernização doslaboratórios e salas de aulas tanto do CampusI, como do Campus II.

Com o início do ano letivo, a Univer-sidade recebe cerca de 6 mil novos estu-dantes. Como a PUC-Campinas recep-ciona e garante a integração dos alunoscom a comunidade acadêmica?

A PUC-Campinas está sempre preocupadaem garantir o acolhimento dos novos mem-bros de sua comunidade durante o início e odesenrolar do ano. Criou, em 2009, o ComitêPermanente de Acolhida aos Calouros, res-ponsável pela articulação das diversas frentesde recepção aos estudantes implementadasna Instituição. As atividades garantem a inte-gração e maior domínio dos espaços físicos econtato próximo com os docentes que acom-panharão o ingressante durante o seu percur-so. É um momento festivo e alegre com mui-ta arte e cultura, no qual diversos setores deapoio se apresentam ao estudante informaçõesfundamentais.

Em 2011, a PUC-Campinas comemoraos 70 anos de fundação. Qual a impor-tância dessa data?

Mudar e melhorar continuamente a manei-ra como atua ao longo de toda a sua existên-cia pode ser a preposição de uma instituição.Seu caráter, no entanto, é imutável. O cará-ter da PUC-Campinas é moldado por suahistória de sucesso ao longo de setenta anos;pela solidez de propósitos de seus fundado-res, de seus mantenedores e de seus direto-res, pela postura de seus gestores, professo-res e colaboradores, por suas contribuições efacilidades à vida da comunidade onde se inse-re. E mais, ao desenvolvimento, progresso ebem-estar da sociedade como um todo, atra-vés do Ensino, Pesquisa e Extensão, respei-tando, incentivando e praticando em sua ple-nitude a cidadania institucional.Por tudo isso e pelo valor que agrega à cida-de de Campinas e toda macro-região admi-nistrativa, a PUC-Campinas sempre buscoue sempre buscará agir não apenas para cum-prir sua missão institucional, mas principal-mente, para ser reconhecida como um valo-roso e indispensável ativo socioeconômico eeducacional.Com essas reflexões, quero enfatizar que aimportância dos setenta anos, a meu ver, nãoestá apenas na longevidade, na tradição e norenome, mais do que isso, ela reside no com-prometimento com a causa do saber, alicer-çado no humanismo e iluminado pela fé emDeus.

ENTREVISTA

AVANÇO gradual

projeto de urbanismocoordenado pelo pro-fessor do Curso deArquitetura e Urbanis-mo, Jonathas Maga-

lhães Pereira da Silva, foi um dos melhorescolocados no Concurso Morar Carioca –Conceituação e Prática em Urbanização deFavelas, uma iniciativa do Instituto deArquitetos do Brasil (IAB-RJ) e a prefeiturado Rio de Janeiro (RJ). “A vantagem desseconcurso foi a metodologia adotada, em queos projetos eram construídos coletivamente,com a presença de profissionais de váriasáreas”, comentou o professor. Além dele, esti-veram envolvidas no projeto as professorasLaura de Mello Bueno e Maria AméliaD’Azevedo Leite. O concurso ocorreu no anopassado e premiou as melhores soluções urba-nísticas para o desafio das favelas cariocas.

O resultado do concurso foidivulgado em dezembro. E o pro-jeto coordenado pelo professorJonathas Silva ficou entre os 5 esco-lhidos por unanimidade entre o júri.Para as alunas do 3º ano do curso deArquitetura e Urbanismo, KamillaElizeu e Gabriella Rizzo, que tam-bém participaram dos trabalhos,esse resultado foi motivo de orgu-lho e alegria. “Acreditamos que osucesso do projeto se deu justamen-te por essa diversidade e experiên-cia profissional de todos. O resul-tado foi um projeto visionário e viá-vel, de acordo com a proposta doedital do concurso”, comentou Kamilla.Segundo Gabriella, o concurso contribuiuenormemente para a sua formação comoarquiteta. “Obtivemos, por meio do grupo,uma diversidade de informações e visõesdiferenciadas que nos fazem refletir sobre opapel do arquiteto na sociedade. Acreditamosque essa experiência enriqueceu o nossorepertório em relação ao campo de atuaçãoque podemos seguir e a responsabilidade do

nosso trabalho”, afirmou.Esse concurso foi a primeira ação do con-

vênio estabelecido entre o IAB-RJ e a pre-feitura carioca e integra uma série de açõesde acordo com o Plano Municipal deIntegração de Assentamentos PrecáriosInformais que busca, até 2020, urbanizartodas as favelas da cidade. “A questão dasfavelas é um problema presente em todas asmetrópoles mundiais. No Rio de Janeiro,

um quarto da sua população vive nessas con-dições”, informou a professora Laura.Segundo ela, a iniciativa do plano é inova-dora. Por meio de palestras, seminários, cur-sos e outros eventos que envolvem o con-vênio. “Os resultados desse plano poderãoser aplicados também em outras cidades e ser-virão de base para outras iniciativas de urba-nização desse tipo de moradia”, comentou.

Para a professora Maria Amélia D’AzevedoLeite, estudar a questão urbanística dentro doCurso de Arquitetura e Urbanismo é funda-mental. “Segundo os resultados do mais recen-te censo, a população urbana já representa85% da sociedade brasileira; e, destas, meta-de está em grandes aglomerações. E mesmoas regiões rurais ou áreas de proteção ambien-tal são extremamente influenciadas pela dinâ-mica urbana”, comentou. Um exemplo dis-so é a produção no meio rural de grande par-te dos insumos que mantêm a população urba-na. “O entendimento dessa inter-relação, por-tanto, é fundamental e exige domínio técni-co por parte do futuro arquiteto”, apontouMaria Amélia.

Projeto de professores e alunos da PUC-Campinas é reconhecidopelo grau de qualidade em concurso da prefeitura do Rio de Janeiro

“A PUC-CAMPINASESTÁ SEMPREPREOCUPADA EM GARANTIRO ACOLHIMEN-TO DOS NOVOS

MEMBROS DE SUA

COMUNIDADEDURANTE

O INÍCIO E ODESENROLAR

DO ANO”.

O

URBANISMO

ConcursoMORAR CARIOCA

No alto, os docentes Laura Bueno, Jonathas

Magalhães e MariaAmélia D’Azevedo.Acima, as alunasKamilla Elizeu eGabriella Rizzo, que também participaram do projeto

Fotos: Ricardo LimaHenderson Arsênio

[email protected]

Reitora da PUC-Campinas, Angelade Mendonça

Engelbrecht conversa com oJornal da PUC-Campinassobre os projetos para 2011 emetas para os próximos anos.Dando início ao seu segundo ano de gestão, a Reitora explica aimportância da Universidaderecepcionar seus novos alunos e fala sobre as comemorações dos 70 anos de fundação daPUC-Campinas.

A

Da redaçã[email protected]

Ricardo Lima

Page 5: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

OP

Jornal da PUC-Campinas Jornal da PUC-Campinas

Ana Paula [email protected]

Ana Paula [email protected]

Confira as principais linhas de ônibus que atendem aoscampi da PUC-Campinas.

Campus IPUC I - Centro3.57 - PUCC - Santana3.51 - PUCC - Primavera

PUC I - Terminal Barão Geraldo3.32 - T.B.G. / via Primavera

Campus IIPUC II - Centro2.30 - Jd. Ipaussurama / Carrefour2.25 - Jd. Rossin2.22 - Jardim Florence I2.29 - Jardim Florence II / Circular Rótula2.15 - Term. Campo Grande / Circular Rótula

PUC II - Terminal Ouro Verde1.96 - Term. Ouro Verde / PUCC II - Enxuto1.16 - Term. Ouro Verde / Shopping D. Pedro

PUC II - Shopping Iguatemi2.11 - Term. Campo Grande / Shopping Iguatemi

PUC II - Terminal Barão Geraldo1.34 - Term. Barão Geraldo (Inclusivo)

FONTE: EMDEC. Itinerários e horários: (19) 3232-1517

Para a segurança de todos, o trote é proibido na PUC-Campinas. O veterano que praticar atos agressivos aos calourosserá punido, conforme ResoluçãoNormativa PUC nº 18/05 (disponível em: www.puc-campinas.edu.br/ingressantes).Em caso de constrangimento, denuncie.Fone-Trote: 3343-7241.

Pronto! Após o período dedicado aos estudos e provas, o calouro dá início a uma nova eta-pa de sua vida e confirma a PUC-Campinas como Sua Melhor Escolha, tema da campa-nha publicitária deste ano. Para tornar o início da sua vida universitária mais tranquila,além da recepção de Acolhida promovida pela Universidade, o Jornal da PUC-Campinaspreparou um roteiro com as atividades e os principais serviços disponibilizados pela PUC-Campinas, que têm por objetivo oferecer o mais completo acolhimento aos calouros.

No ar desde abril de 2000 pelo Canal Universitário Campinas (canal 10 da NETCampinas), a TV PUC-Campinas exibe quatro horas diárias de uma progra-mação compromissada com a informação de qualidade, com a promoção da edu-cação, da diversidade cultural e da divulgação científica. Sua grade de progra-mação conta com produções e participações de jornalistas, professores e alunosda Universidade. Presente também na internet, a TV PUC-Campinas dispo-nibiliza seus programas em um canal no YouTube. Apoio às atividades de Ensino,Pesquisa e Extensão complementam as ações da TV PUC-Campinas. Consultea programação no Portal da PUC-Campinas.NO YOUTUBE: www.youtube.com/tvpuccampinasCONTATO: (19) 3343-7455/6798 /732, [email protected]

SERVIÇOS

INFORMAÇÕES importantes

TTRROOTTEE

LLiinnhhaass ddee ÔÔNNIIBBUUSS

TTVV PPUUCC--CCAAMMPPIINNAASS

Para aqueles que se interessam por intercâmbio, a PUC-Campinas oferecevagas em instituições de ensino de váriospaíses. O Departamento de RelaçõesExternas e Internacional (DRE) disponibiliza os editais completos dosProgramas de Intercâmbio AcadêmicoInternacional. Informações em: www.puc-campinas.edu.br.

IINNTTEERRCCÂÂMMBBIIOO

CCeennttrroo ddee CCuullttuurraa ee AArrttee ((CCCCAA))

No Sistema de Bibliotecas e Informação (SBI)da PUC-Campinas, o aluno tem acesso ao material impresso (livros, revistas científicas,dissertações e teses, relatórios, entre outros) eàs informações digitais. Informações em:www.puc-campinas.edu.br/biblioteca e www.bibliotecadigital.puccampinas.edu.br

BBIIBBLLIIOOTTEECCAASS

AS ATIVIDADES DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIOREALIZAM-SE POR MEIO DE PARCERIAS COM INÚMERAS EMPRESAS E ÓRGÃOS PÚBLICOS, OFERECENDO AO ALUNO O CONTATO COM O SEUFUTURO AMBIENTE PROFISSIONAL. OS ESTÁGIOSOBRIGATÓRIOS FAZEM PARTE DO CURRÍCULO DO CURSO, PROPICIANDO ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA, DESENVOLVENDOCOMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA PROFISSÃO E CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA.

EESSTTÁÁGGIIOO

O Projeto de AcompanhamentoAcadêmico do Aluno (PAAA) con-tribui para a inserção do aluno naPUC-Campinas na vida acadêmi-ca, seu desempenho no curso, suasnecessidades e expectativas; e cola-borar na transição segura daUniversidade para o mundo do tra-balho. O PAAA é dividido em três etapas – cada uma com seus objetivosespecíficos –, todos visando a formação integral dos alunos.

PPrroojjeettoo ddee AAccoommppaannhhaammeennttooAAccaaddêêmmiiccoo ddoo AAlluunnoo ((PPAAAAAA))

O PROAP consiste em uma série de oficinas des-tinadas aos ingressantes de todos os anos, que neces-sitam de reforço nas áreas de Matemática, LínguaPortuguesa e Biologia. Por adotar o formato de oficina e seusconteúdos serem aplicados por alunos veteranos dos cursos de licencia-tura, a metodologia é mais dinâmica.

O Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID/PUC-Campinas) reflete a preocupação da Universidade com a formação doprofessor que seja compatível com as exigências que recaem sobre a esco-la de formação básica do estado de São Paulo. O projeto da PUC-Campinasparte da concepção de que a formação inicial do professor ocorre no meioacadêmico, mas se concretiza quando o aluno da licenciatura inicia suaexperiência pessoal nas escolas.

Nas Práticas de Formação o estudan-te tem a oportunidade de fazer ativi-dades como aulas de photoshop, coreldraw, seminários de cinema, oficinasde arte, práticas esportivas e até viagensàs cidades históricas, as Práticas deFormação são parte integrante do cur-rículo de todos os cursos de Graduaçãoda PUC-Campinas e são obrigatórias, como as demais disciplinas dos cur-sos. O aluno pode escolher a atividade que considerar mais interessante eno horário de sua conveniência.

AS ATIVIDADES DE MONITORIA TÊM COMO PROPOSTA APRIMORAR O ENSINO DEGRADUAÇÃO. ESSE PROGRAMA ESTIMULA OS ALUNOS VETERANOS A ATUAREMCOMO MONITORES DOS SEUS COLEGAS, BUSCANDO AUXILIÁ-LOS NAS DISCIPLI-NAS QUE TEM DIFICULDADES. ASSIM, OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZA-GEM FICAM MAIS DINÂMICOS, COM O INCENTIVO À DISCUSSÃO E À PROMOÇÃODE NOVAS FORMAS DE PARTILHAR O CONHECIMENTO. AS INSCRIÇÕES SÃO SEMES-TRAIS E OS MONITORES PODEM SER VOLUNTÁRIOS OU REMUNERADOS.

MMOONNIITTOORRIIAA

GUARDEESTEGUIA !

O calouro do Curso de Medicina, Victor Andrade, veio de São Paulocom os pais para conhecer a Faculdade que irá estudar nos próximosanos e encontrar um lugar para morar com o amigo que conheceu nocurso pré-vestibular, Caio Queiroga Bastos, que também irá cursarMedicina e trouxe seus pais. Os dois participaram da Acolhida daPUC-Campinas, que teve início no último dia 14, para recepcionarseus novos alunos. Para Andrade, as atividades foram importantespara conhecer o Campus II e esclarecer dúvidas sobre o funciona-mento administrativo da Universidade. “Gostei da estrutura do Campuse da divulgação que está sendo feita para recepcionar os calouros”,afirmou Victor.

Segundo Laura Queiroga Bastos, mãe de Caio, a Acolhida é inte-ressante para os pais e alunos conhecerem a Universidade. “A entradana faculdade é um momento de transição para o jovem. Acho impor-tante acompanhá-los, assim eles se sentem mais seguros”, disse Laura.

A programação de Acolhida aos Calouros contou com palestrasreferentes a cada Faculdade, atividades de integração, apresentação deprojeto pedagógico, além de explicações sobre os serviços oferecidos.De acordo com o presidente do Comitê Permanente de Acolhida aosCalouros (CPAC), José Donizeti de Souza, o Comitê organiza asações de recepção com o objetivo de receber os calouros. “É ummomento de conversa dos alunos com seus professores sobre o cur-so, a recepção, as atividades de cunho acadêmico e para conhecer aAdministração Superior”, explicou o representante do Comitê.

Vindos de Mato Grosso, do município de Sinop, o estudante do1º ano de Engenharia de Computação, Eduardo Donadelli Pinto, e seu

pai, José Eduardo Pinto, vieram para conhecer aUniversidade e encontrar um local para o estu-dante morar. “Foi importante para entender o fun-cionamento da faculdade e conhecer o Campus eaproveitar para descobrir qual região da cidade émelhor para morar”, contou o aluno. Para o pai deEduardo, as ações de Acolhida são importantespara o aluno se entrosar na vida acadêmica.

A estudante do 1° ano do Curso de JornalismoInayara Vanegas, participou das atividades de recep-ção e aproveitou para conhecer os amigos que fezpela Internet. “Nos conhecemos pela comunida-de do Orkut que criamos para o Curso”, explicoua caloura.

Como primeira ação solidária, realizada pelo curso de Ciências Biológicas, ingressantes eveteranos promoveram, no campus II da Universidade, a implantação de hortas hidropônicasverticais. Além da facilidade de poder ser instalado nas áreas mais reduzidas de apartamentos ecasas, essas hortas têm a vantagem de serem econômicas e ecologicamente corretas. “Utilizamosgarrafas PET para a construção dos vasos e solução hidropônica – o que livra as plantas do con-tato com solo e, por consequência, de pragas e agrotóxicos”, explicou a professora do Curso deCiências Biológicas, Luciane Kern Junqueira.

A ação serviu também para integrar alunos veteranos e calouros. O trabalho de monitoraçãoficou a cargo dos estudantes que participam do Programa de Educação Tutorial (PET). “As ofi-cinas funcionam como uma maneira prática e dinâmica de trocarmos conhecimento”, opinoua veterana Amanda Loyolla, que ajudou a coordenar os trabalhos. Para os ingressantes, o dia ser-viu como uma pequena amostra de como são aplicadas as disciplinas curriculares. “Contribuiupara eu compreender melhor o que é o curso e certificar a minha escolha pela PUC-Campinas”,afirmou a ingressante Stefania Cabib.

O projeto das hortas é baseado no trabalho de conclusão de curso da ex-aluna, Rosana BarbarotoPiovesan. A proposta é utilizar materiais recicláveis, facilmente encontrados, para cultivar plantascomuns como alface, agrião, pimentão, tomates, couve etc. No caso da oficina promovida entreos alunos, foram escolhidas ervas aromáticas, como orégano, alho-poró, salsinha e cheiro-verde.“Nossa intenção é levar essa solução também para escolas públicas, contribuindo para a reduçãode lixo nos ambientes urbanos”, informou a professora. (Colaborou Henderson Arsênio)

Atividades de Acolhida aos Calouros movimentaram a primeira semana de aula da Universidade

RECEPÇÃO

Hora de COMEÇAR

Alunos de Ciências Biológicas constroem horta hidropônica vertical

Na ação de integração do Curso

de Ciências Biológicas, ingressantes e veteranos

participaram da implantação de hortas hidropônicas verticais,

no Campus II

Acima, durante a recepção do CCV,

os alunos Caio Queiroga e Victor Andrade

vieram acompanhadosdos pais. Ao lado,

alunos do CEA durante atividade; à esquerda José

Eduardo Pinto também,veio acompanhado dos pais; abaixo

alunos do CLC que se conheceram pela

internet

Fotos: Ricardo Lima

PPrrááttiiccaass ddee FFOORRMMAAÇÇÃÃOO

FFoorrmmaaççããoo ddee PPRROOFFEESSSSOORREESS Mediante aprovação em processo seletivo, osalunos poderão participar de atividades vinculadas aos Projetos de Extensão desenvolvidos por professores nas diversas áreasdo conhecimento. Essas atividades possibilitam ocontato direto do aluno extensionista com diferentes grupos sociais de Campinas e região.

BBOOLLSSAASS ddee EExxtteennssããoo ee VVoolluunnttáárriioo eemm EExxtteennssããoo

ATIVIDADE ACADÊMICA, SOB A SUPERVISÃO DIRETADE UM PROFESSOR DOUTOR PESQUISADOR, QUECONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO, INSERINDO-O EM ATIVIDADES DE PESQUISA DURANTEA GRADUAÇÃO, NO CONTEXTO DOS GRUPOS DEPESQUISA DA UNIVERSIDADE.

IInniicciiaaççããoo CCIIEENNTTÍÍFFIICCAA

PPrrooggrraammaa ddee AAppooiioo ààAApprreennddiizzaaggeemm ((PPRROOAAPP))

O Núcleo de Atenção Solidária (NAS) ope-racionaliza o programa ProUni, com bene-fício integral, além de prestar serviço de aten-dimento continuado para negociação dedébito no tocante à avaliação do perfil socioe-conômico do candidato. Informações: 3343-7253 e 3343-7219 ou em: [email protected]

AAtteennddiimmeennttoo SSOOCCIIAALL

Fotos: Ricardo Lima

AS INFORMAÇÕES SOBRE AS ATIVIDADES DE RECEPÇÃO PODEM SER ENCONTRADAS EM: www.puc-campinas.edu.br/ingressantes

A APRESENTAÇÃO DE ESPETÁCULOS E RÁPIDAS PERFORMANCES DE TODOS OS GRUPOS DO CCA TÊM ESTIMULADO A CONVIVÊNCIA ACADÊMICA E

UNIVERSITÁRIA. O MOMENTO ARTÍSTICO POSSIBILITAAOS AMANTES DA ARTE UM ESPETÁCULO COM

APRESENTAÇÕES DE TEATRO, CORAL, DANÇA, MÚSICAINSTRUMENTAL E MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (MPB).

INFORMAÇÕES EM: www.puc-campinas.edu.br.

Page 6: Jornal da PUC-Campinas_edição Especial

ano começa e Campinas é sede dediversos festivais, exposições, mostrase cursos voltados aos apreciadores dasartes. Além das capitais, nossa cidade

é uma das que mais investem em entidades comomuseus, bibliotecas e monumentos, além de progra-mas de incentivo à cultura. Alguns dos eventos já fazemparte do calendário cultural do município e é umaoportunidade para aprender e se divertir.

Conheça as principaisatrações culturais de Campinas para este mês nas áreas de música, teatro, cinema e artes plásticas

O

MUSEU DE ARTECONTEMPORÂNEA DE CAMPINAS Até o dia 6 de março, os apreciadores das artesplásticas terão a oportunidade de visitar peçasexclusivas do Museu de Arte Contemporânea deCampinas (MACC). Ao todo, são 650 obras dediversas técnicas, criadas por artistas reconhecidos internacionalmente. Segundoinformações da curadoria, museus como oMACC têm a missão de preservar, catalogar,documentar e expor essas obras, construindo ahistória da arte contemporânea e o patrimôniocultural da cidade. O Museu fica localizado naRua Benjamin Constant, 1633, no centro deCampinas. Está aberto para visitação de terça asexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 9h às16h; e aos domingos, das 9h às 13h. INFORMAÇÕES EM: (19) 3236-4716 e 2116-0346.

FEVERESTIVALO Festival Internacional de Teatro de Campinas(Feverestival) já é uma tradição na cidade. Eleocorre sempre em fevereiro e está em sua nonaedição. “É nessa época que recebemos estudan-tes de artes de várias cidades que buscam atua-lizar seus conhecimentos, não apenas pelo festi-val, mas também pelas oficinas promovidas poroutros grupos de teatro”, informou uma dascoordenadoras do Feverestival, CynthiaMargareth. Este ano, o evento traz uma novida-de: a versão [ENTRE] Feverestival, com projetoscoletivos a céu aberto, com a presença deimportantes nomes do teatro e da música campineira. No próximo dia 19, a partir das 11h,ocorrerá o Cabaret de Rua: uma intervençãourbana que reunirá palhaços, mágicos e outrasperformances que agitarão o centro da cidade. INFORMAÇÕES EM: www.feverestival.com.br

artesplásticas

CURSO DE HISTÓRIA DE CINEMAO Museu da Imagem e do Som (MIS) deCampinas promoverá, de março a dezembro,um curso livre de história de cinema. A ideia érefletir a linguagem do cinema a partir de aulasteóricas e exibição de filmes, além de oferecersuporte para o desenvolvimento de um olhar crí-tico. Cinema marginal, Cinema Novo,Neorrealismo italiano e Nouvelle Vague sãoalgumas das escolas dessa arte a serem apre-sentadas, além dos primórdios do cinema, comos Irmãos Lumière. As aulas ocorrerão todas asterças-feiras, das 19h às 22h. INFORMAÇÕES EM: www.miscampinas.com.br

cinemateatro

GRITO ROCK Entre os dias 26 e 27 de março, ocorrerá a primeira edição do Grito Rock em Campinas.Segundo o Coletivo Ajuntaê, que promove oevento, o objetivo é apresentar a sonoridade debandas da cidade e dos arredores e tambémestimular outras iniciativas culturais, como a distribuição de fanzines, instalações literárias efeiras de artesanato. A expectativa dos organizadores é chegar a 500 pessoas dançandoao som de diversos estilos musicais. “Queremospropor uma alternativa no mês do carnaval,para que outras pessoas que não são fãs dessafolia também possam se divertir”, afirmou a responsável pela comunicação do Coletivo, ClaraMancuso. Na primeira noite, as apresentaçõesmusicais ocorrerão em três lugares diferentes da cidade, com oficinas, mostras de curtas e apresentação de grupos dedança. Na segunda noite, haverá shows gratuitos no Espaço de Convivência Artística eCultural, além da feira de artesanato e cultura. O festival surgiu em 2003, em Cuiabá (MT), mas foi crescendo a cada ano e, em 2011, ocorrerá em mais de 130 cidades de toda aAmérica do Sul. INFORMAÇÕES EM: www.toquenobrasil.com.br.

música

CULTURApara todos os gostos

21 de fevereiro a 13 de março/2011 8

Henderson Arsênio [email protected]

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Fotos: Ricardo Lima