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FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ
MATEMÁTICA FINANCEIRA
PROFº DAMIÃO FELIPE CLEMENTE FILHO
ALINE MARIA MENDES BARBOSA RA: 9911151343
ANA PAULA BRITTO CORRÊA RA: 1299101323
HENRIQUE ALVES DE OLIVEIRA RA: 8490233978
VANESSA LOPES PEREIRA FERREIRA RA: 8087855958
VIVIANE REGINA PAZ RA: 9025442642
JUNDIAÍ
20151
FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Trabalho apresentado ao Prof° Damião
Felipe Clemente Filho à disciplina de
Matemática Financeira, na Faculdade
Anhanguera de Jundiaí coma finalidade de
compor a nota da ATPS.
JUNDIAÍ
2015
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
Etapa 1 - Fundamentos de Matemática Financeira. A calculadora financeira HP-12C.
Matemática Financeira - Conceitos.......................................................................3Capitalização: Simples e Compostas....................................................................3
Caso A.................................................................................................................10
Caso B.................................................................................................................11
CONCLUSÃO......................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................13
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INTRODUÇÃO
A seguir iremos estudar um pouco sobre Matemática Financeira.
A presente ATPS tem como objetivo inicial aprofundar nossos conhecimentos
individuais e teoria da matemática.
No 1° período momento procuramos o máximo de informação sobre o tema, depois
seguimos os passos para montar a 1° etapa.
Nos aprofundamos na elaboração do mesmo afim de aprendermos, e possibilitando
assim um conhecimento mais profundo sobre o assunto.
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Etapa 1 - Fundamentos de Matemática Financeira. A calculadora financeira HP-12C.
Matemática Financeira - Conceitos
Como se sabe, usamos em Matemática o chamado linguajar matemático para nos
expressar de forma inconfundível e compreensível para todos. Em Matemática
Financeira também usamos este linguajar matemático. Os conceitos fundamentais da
matemática financeira são: juros, regimes de capitalização, diversos tipos de taxas,
operações de desconto, equivalência financeira, anuidades, amortização de débitos,
correção monetária e avaliação e seleção de projetos.
Capitalização: Simples e Compostas
Entende-se por capitalização a incorporação ou incidência de juros sobre o capital,
onde os juros são determinados por dois regimes de capitalização: a simples e a
composta.
Segundo Dutra, a capitalização simples é aquela em que a taxa de juros incide
somente sobre o capital inicial; não incide, pois, sobre os juros acumulados. Já a
capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial,
acrescido dos juros acumulados até o período anterior. (VIEIRA SOBRINHO, 2010).
É muito importante fixar esses conceitos, pois são os responsáveis acerca de toda
polemica criada nos conflitos judiciais. O Anatocismo é realizado quando acontece a
capitalização composta dos juros, ou simplesmente, contar juros dos juros.
Para melhor entendimento, veremos o exemplo a seguir:
Exemplo- Qual o valor a ser resgatado, em uma aplicação financeira de R$ 10.000,00,
a taxa de 1% a.m., por um período de 12 meses? O resgate é único no final do período
contratado:
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Onde, PV é o valor presente, i é a taxa de juros e n o período. O valor futuro será
determinado pelos dois regimes de capitalização.
Vejamos que na capitalização composta os juros do período anterior são acumulados
no capital e, como não são pagos acaba ocorrendo o anatocismo.
Agora veremos que na capitalização simples os juros são cobrados apenas sobre o
capital inicial.
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Usando os dois regimes de capitalização, encontramos dois valores distintos. Na
capitalização composta o valor do resgate encontrado foi de R$ 11.268,25 ;enquanto
que na capitalização simples foi de R$ 11.200,00.
Para melhor entendermos os dois regimes, iremos fazer uma análise, utilizando-se o
VPL à taxa contratada. Vejamos sua fórmula.
Onde: FCj é o fluxo de caixa do período (entrada ou saída de caixa) no nosso caso ó o
valor futuro, o FC0 é o fluxo de caixa inicial, no nosso caso é o valor da aplicação, o i é
a taxa de juros (1% a.m) e o n é o período (12 meses).
Substituindo os valores encontrados no regime de capitalização composta:
Substituindo os valores encontrados no regime de capitalização simples:
No regime de capitalização composta o valor do VPL encontrado foi de R$ 0,00 (zero)
e no regime de capitalização simples o VPL encontrado foi de R$ - 60,57 (sessenta
reais e cinqüenta e sete centavos negativos). Isso quer dizer que, na capitalização
composta, embora ocorresse o anatocismo, a taxa utilizada foi cumprida e no regime
de capitalização simples, não.
Nas operações financeiras os dois sistemas são utilizados. A questão principal é usá-
los nas operações certas. Nesse exemplo demonstrado, idêntico ao que acontece na
poupança, o correto é utilizar o regime de capitalização composta; tanto o é que, é o
modelo realmente utilizado nessas operações. Caso o regime utilizado fosse o de
capitalização simples, o tratamento correto do valor do dinheiro no tempo não seria
aplicado e isso foi comprovado no exemplo estudado, pois resultou em um VPL
negativo.
Agora veremos os dados dos exemplos anteriores em outras operações financeiras.
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Nesse exemplo, como não tem pagamentos intermediários, os juros vão se
acumulando, evitando assim distorções provenientes do tempo e da taxa de juros no
capital. Como já sabemos que o VPL desse exemplo é zero, quer dizer que tal
operação respeitou a taxa contratada de 1% a.m.
Agora veremos os mesmos dados em outro exemplo, onde o valor principal será
devolvido no final do contrato e os juros serão pagos periodicamente. Este exemplo é
idêntico ao que acontece nas "contas garantidas", largamente utilizadas no Mercado
Financeiro Brasileiro.
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Vejamos que, embora os valores fossem diferentes, a taxa encontrada foi à mesma,
como isso pode acontecer?
Aconteceu por causa do conceito principal da matemática financeira, que é o valor do
dinheiro no tempo. Embora, no exemplo da tabela 4 o valor do pagamento foi menor e
como os pagamentos dos juros ocorreram periodicamente, resultou-se em menos juros
no final, embora a taxa fosse a mesma. No exemplo da tabela 3, como não houve
pagamento intermediário, ocorreu o anatocismo, onde valor dos juros foi maior para
premiar o tempo de espera, mas a taxa permaneceu a mesma.
Assim sendo, pode-se concluir que o não pagamento dos juros implica no anatocismo;
ou seja, quando os juros não são pagos, eles são contabilizados na base de cálculo
dos juros do período seguinte, e assim sucessivamente até a quitação da operação
financeira, ocorrendo o anatocismo ou capitalização dos juros.
Utilização da Calculadora Financeira HP-12C
HP 12C é uma calculadora financeira programável utilizada na execução de cálculos
financeiros envolvendo juros compostos, taxas de retorno, amortização. A HP 12C
utiliza método RPN e introduziu o conceito de fluxo de caixa nas calculadoras,
utilizando sinais distintos para entrada e saída de recursos.
Foi lançada pela empresa de informática e tecnologia esta dunidense Hewlett-Packard
em 1981, em substituição às calculadoras HP 38E e 38C. Para oferecer uma
alternativa com menor custo, a empresa brasileira BrtC lançou a calculadora FC-12, o
seu segundo modelo de calculadora financeira e uma calculadora similar à HP 12C
Platinum (incluindo as funções financeiras e o método RPN e algébrico).
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Passo 2
Caso A - Casamento Marcelo e Ana –Gastos
1- Vestido, terno e sapatos de Marcelo:
R$256,25 (ENTER)
12X
Total: R$3.075,000
2- Buffet:Total:R$10,586,000
(-)R$2.646,500 à vista
R$10.000,000 (FV)
R$7.939,500 (PV)
10(n)
(i) =2.3342%
3 - Cheque Especial
R$ 6.983,1700 (CHS)(PV)
1(n)
7,81 (i)
(FV) =R$7.431,5266
(-) R$6.893,1700
7,81% a.a = R$38,3566
Total de gastos para o casamento= R$23.153,0300
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Caso A
I - O valor pago por Marcelo e Ana para o casamento foi de R$19.968,17
II - A taxa efetiva de remuneração do empréstimo concedido pelo amigo de Ana e Marcelo foi de 2,3342% ao mês.
III - O juro pelo cheque especial cobrado pelo banco dentre dos 10 dias, referente ao valor emprestado, foi de R$358,91
Associado ao número 3, se as afirmações I, II e III estiverem respectivamente: errada, certa e errada..
Caso B
Ana e Marcelo pagariam mais juros se ao invés de usar o cheque disponibilizado pelo
banco, tivessem escolhido pelo empréstimo de seu amigo, à uma taxa de juros de
7,81% ao mês pelo mesmo período de 10 dias
Associado ao número 3, se as afirmações I, II e III estiverem respectivamente: errada,
certa e errada.
FV)= R$7.072,6222
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CONCLUSÃO
Neste trabalho definimos o conceito de Matemática Financeira e notamos que ela esta
mais presente no dia-dia do que possamos imaginar, tornando a matéria abordada
muita mais interessante uma vez que a tornamos mais fácil e saímos do ambiente
teórico, chegamos ao prático ainda que de uma forma modesta, pensamos ter atingido
os objetivos e as metas traçadas no inicio da atividade que era de aprofundar o
conhecimento do grupo e da matéria abordada em sala de aula.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL E-GOVhttp://www.egov.ufsc.br/portal/
SARAIVAhttp://www.saraiva.com.br/
PLT 623MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCELGIMENES, Cristiano MarchiEditora: Pearson
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