Catálogo de la sección de México

E X P O S IC IÓ N H IS T Ó R IC O -A M E R IC A N AD E M A D R I D

C A T Á L O G OD E L A

S E C C I Ó N D E M É X I C O

T O M O I I

M A D R I DEST. T IP . * SUCESORES DE RIVADENEYRA»

IM PRESORES DE LA REAL CASAPaseo de San Vicente, 20

1 8 9 3

E X P O S IC IÓ N H IS T Ó R IC O -A M E R IC A N AD E M A D R I D

C A T Á L O G OD E L A

S E C C I Ó N D E M É X I C O

T O M O I I

M A D R I DE S T . T IP . « SU C E S O R E S D E R IV A D E N E Y R A »

IM PRESORES DE LA REAL CASAPaseo de San Vicente, 20

1 8 9 3

C A T Á L O G O

OBJETOS QUE PRESENTA

L A R E P Ú B L I C A D E M É X I C OE N L A

E X P O S IC IÓ N H IS T Ó R IC O -A M E R IC A N A

D E M A D R I D

S A L A I V.

E n e s ta S a la , q u e fo r m a u n o d e lo s á n g u lo s d e l e d if ic io (co n

f r e n t e s á la s c a lle s d e S e r r a n o y d e J o r g e J u a n ), e s tá n c o lo c a

d o s d ie z esca p a ra te s s im p le s , m u r a le s , y c u a tr o a p a ra d o res c o n

la fo r m a d e d o b le p u p itr e . L o s esca p a ra te s , n u m e r a d o s d e l 17

a l 2 6 , c o n t ie n e n c o p io sa s c o le c c io n e s d e o b je to s , e x p u e s to s

a is la d a m e n te ca si to d o s , y c o r r e sp o n d ie n te s á la c iv i l iz a c ió n

M ix te c o -z a p o te c a : lo s a p a r a d o r e s , q u e l le v a n la s le tra s L , M,

N y 0 , e n c ie r r a n e je m p la r e s d is p u e s to s e n c a r to n e s , y q u e c o

r r e sp o n d e n á la c iv i l iz a c ió n d e lo s p u e b lo s N a h u a s , T o to n a c o s

M a tla tz in c a s , T a r a sc o s y T e c o s . C o lo c a d o s lo s d ie z esca p a ra tes

c o n tr a la p a red , d e ja n e sp a c io m u y a m p lio e n e l c e n tr o d e la

p ie z a , y a l l í s e h a lla e x p u e s to , so b re u n p e d e s ta l d e g r a n d e s d i

m e n s io n e s , e l m o d e lo e n r e l ie v e d e l t e m p lo m a y o r d e C em p o a la .

O tr o s o n c e p e d e s ta le s , p e q u e ñ o s y d e c o r ta e le v a c ió n , se h a n

c o lo c a d o d e la s ig u ie n te m a n e r a : d ie z so b re o tr o s ta n to s e sca

p a ra te s d e la S a la , y e l o n c e n o e n e l h u e c o d e la p u e r ta co rres

p o n d ie n te a l c e n tr a l d e lo s tre s b a lc o n e s q u e t ie n e n v is ta p ara

la c a lle d e S e r r a n o ; so b re a q u e llo s d ie z se h a n p u e s to c in c o

m o d e lo s d e a s ie n to s m e x ic a n o s , d o s tr íp o d e s c o n tro feo s a z te

c a s , tr e s e je m p la r e s a r q u e o ló g ic o s d e p ie d r a y u n o d e b arro;

e l o n c e n o p e d e s ta l l le v a ta m b ié n u n a tr íp o d e c o n tro feo d e

a r m a s a z teca s . D e sc a n sa n d o so b re la s co r n isa s d e lo s e sca p a

r a te s ó c o lg a d o s d e la s p a red es, e s tá n r e p a r tid o s p o r la S a la

c u a r e n ta y se is c u a d r o s c o n r e p r o d u c c io n e s m o d e r n a s , u n a s

p in ta d a s , o tra s d ib u ja d a s y la s d e m á s fo to g r á fic a s , d e a su n to s

a r q u e o ló g ic o s é h is tó r ic o s . L o s cu a d ro s v a n n u m e r a d o s d e l

L ll a l XCVII, y lo s d ie z p e d e s ta le s q u e d a n se ñ a la d o s c o n o tra s

ta n t a s le tr a s d o b le s d e sd e ( c c ) h a s ta (oo ).

6 SALA IV.— DECORADO.

D E C O R A D O .

F o r m a n p a r te d e l o r n a to d e la S a la lo s m o d e lo s d e a s ie n to s

y d e tro feo s m e x ic a n o s a rr ib a c ita d o s , q u e o p o r tu n a m e n te

q u ed a rá n d e sc r ito s . R e v is t e n la s p a red es o c h o m o d e lo s d é

esc u d o s c o n e m b le m a s za p o teco s , y e l d eco ra d o se c o m p le ta

e n p u er ta s , v e n ta n a s y b a lc o n e s c o n la s g a le r ía s d e lo s c o r t i

n a jes a l l í c o lo ca d o s . S e h ic ie r o n lo s m o d e lo s y tro feo s e n M é

x ic o , bajo la d ir e c c ió n d e l a r q u e ó lo g o m e x ic a n o D r . D . A n t o

n io P e ñ a f i e l ; lo s e sc u d o s y g a le r ía s fu e r o n d is p u e s to s e n

B a r c e lo n a p o r e l d eco ra d o r D . A n t o n io V i l a n o v a , c o n d a to s

é in d ic a c io n e s q u e le h a c o m u n ic a d o e l q u e su scr ib e .

L o s o c h o e sc u d o s z a p o te c o s e s tá n s im é tr ic a m e n te p u e s to s á

lo s la d o s d e la s p u er ta s d e c o m u n ic a c ió n y e n lo s in te r m e d io s

d e la s v e n ta n a s y b a lc o n e s . C u b ren e l p e c h o d e o tra s ta n ta s a v e s

s im b ó lic a s q u e v u e la n h a c ia a b a jo , ig u a le s e n te r a m e n te á la s

q u e se h a n d e sc r ito e n la s sa las a n te r io r e s . L o s e m b le m a s c o

lo c a d o s d e n tr o d e lo s e sc u d o s so n c r o n o g r á iic o s . E n se n t id o

g e n é r ic o ex p r e sa n u n p e r ío d o d e d ía s , y c o n s ta n d e d o s s ig n o s

q u e p a recen m a rca d e c ifra p o r e n la c e d e la A c o n la 0 , a q u é

lla v e r t ic a l y é s ta h o r iz o n ta lm e n te d isp u e sta s . E l s ig n o q u e

p a rece A es b ie n c o n o c id o c o m o je r o g líf ic o d e l r a y o so lar , y ,

u sa d o c r o n o ló g ic a m e n te c o m o a q u í p a sa , d e b e rep r e se n ta r a l

d ía . E l s ig n o p a rec id o á la 0 , u n a s v e c e s e l íp t ic o y o tr a s fo r

m a d o p o r lín e a s r e c ta s , ex p resa , en m i c o n c e p to , e l e n la c e ó

a ta d o d e lo q u e e l o tr o s ig n o r e p r e se n ta ; e s d ec ir , u n p e r ío d o

d e d ía s ó u n a ta d o d e d ía s , c o m o e n m e x ic a n o se d ir ía , su je

tá n d o s e á la ín d o le d e l id io m a . P o r l im ita c ió n h a lle g a d o á

ser s ím b o lo d e l a ñ o (q u e ta m b ié n e s u n a ta d o d e d ía s), b ie n

q u e p ara e l lo sea n ec e sa r io q u e a lg ú n s ím b o lo c r o n o g r á fic o d e

lo s a ñ o s q u e d e in s c r ito e n e l e m b le m a g e n é r ic o . T a l c o m o

a q u í se h a r e p r e se n ta d o e x p r e s a , d e c o n s ig u ie n t e , la id e a g e

n e r a l d e u n a ta d o d e d ía s .

SALA IV.— PEDESTALES. 7

L a s g a le r ía s d e lo s c o r t in a je s r e p r e se n ta n la m a n d íb u la d e l

to d o a b ie r ta , y te n d id a h o r iz o n t a lm e n t e , d e l a n im a l fa n tá s

t ic o q u e lla m a b a n lo s m e x ic a n o s C ip a c t l i , ta l c o m o e n lo s C ó

d ic e s p ic tó r ic o s v ie n e rep ro d u c id a . C a d a g a le r ía t ie n e so b re

la p a r te m e d ia u n e sc u d o r e d o n d o , e n c u y o c e n tr o f ig u r a u n o

d e lo s s ím b o lo s c r o n o g rá fico s d e lo s a ñ o s : C o n e jo , C a ñ a , P e

d e r n a l y C a s a , r e p e tid o s d o s v e c e s , p o r ser o c h o la s p ie z a s

q u e se d e sc r ib e n ; lo s e sc u d o s q u e d a n co r o n a d o s p o r u n a e s

p e c ie d e c o p e te q u e t ie n e fig u r a s d is p u e s ta s e n fo rm a ra d ia d a ,

s im b o liz a n d o a l P e d e r n a l, q u e a lte r n a c o n s im p le s la zo s .

O B J E T O S C O L O C A D O S E N P E D E S T A L E S .

( c c ) .— T e m p l o m a y o r d e C e m p o a l a (E s t a d o d e V e r a c r u z ) ,

d o n d e v e n c ió H e r n á n C o r té s á P á n f ilo d e N a r v á e z d u r a n te

la n o c h e d e l 2 8 a l 2 9 d e M a y o d e 1 5 2 0 . M o d e lo en r e lie v e ,

d ir ig id o p o r e l T e n ie n t e d e in g e n ie r o s F e r n a n d o d e l

C a s t i l l o , b ajo la in s p e c c ió n d e l D ir e c to r d e l M u se o N a

c io n a l d e M é x ic o F r a n c i s c o d e l P a s o y T r o n c o s o , t o

m a n d o c o m o g u ía e l p la n o d e la c iu d a d a n t ig u a d e C e m

p o a la , le v a n ta d o e n e l a ñ o 1 8 9 1 p o r lo s O fic ia le s d e in g e

n ie r o s , C a p itá n P e d r o P . R o m e r o y T e n ie n t e C a s t i l l o .

V ig i la n t e d e la o b ra , M a n u e l S . T a p i a , C o n ser je d e l

M u se o N a c io n a l d e M é x ic o . A r te s a n o c o n s tr u c to r , M a

n u e l M e d i n i l l a . E s c a la e n m e tr o s , 1 : 7 5 ( 1 ) .

S e h a c o lo c a d o e l m o d e lo e n ta l d is p o s ic ió n , q u e re

s u l t e n lo s e d if ic io s d e su r e c in to e x a c ta m e n te o r ie n ta d o s , c o m o e n e l p la n o e s t á n , para lo c u a l se h a p r e s ta d o m u y

b ie n la d is p o s ic ió n y o r ie n ta c ió n d e la S a la m ism a . D e

( 1 ) E sta es Ia jn scrip c ió n p u esta en el m odelo.

8 SALA XV.— PEDESTALES.

c o n s ig u ie n te , s ie n d o la p a r te m á s a m p lia d e la s c o n s tr u c

c io n e s la d e l N o r t e , h a c ia e s e la d o d e la S a la se h a c o lo

ca d o la p o r c ió n c o r r e sp o n d ie n te d e l m o d e lo . V is ita n d o ,

p u e s , la in s ta la c ió n m e x ic a n a d e la m a n e r a in d ic a d a e n la

a d v e r te n c ia p r e lim in a r d e l C a tá lo g o , t ie n e q u e lle g a r se

a n te la c o n s tr u c c ió n v in ie n d o p o r e l S u r , y a v is tá n d o la

p o r e l p r o p io la d o q u e h a n d e b id o r e c o n o c e r , p r im era

m e n te , lo s p a r tid a r io s d e H e r n á n C o r té s a n te s d e lib rar,

d u r a n te la m e m o r a b le n o c h e , a q u e l s in g u la r c o m b a te

q u e c o n s t itu y e , s in d is p u t a , e l m a y o r t im b r e d e l a fo r tu

n a d o c a u d il lo . H a b ía cru za d o la fa la n g e a v e n tu r e r a e l r ío

d e C e m p o a la p o c o a n te s , y e se cu r so d e a g u a q u ed a c o lo

ca d o , c o n r e la c ió n á lo s e d if ic io s , p o r la p a r te d e l S u r ,

c o m o se p u e d e c o m p r o b a r c o n e l p la n o g e n e r a l d e la c iu

d a d a n t ig u a q u e l le v a e l n ú m e r o L ili e n tr e lo s cu a d ro s d e

la S a la . L le g a n d o a n te lo s m u r o s d e l te m p lo p o r e se lad o ,

t u v ie r o n q u e d esp e ja r la en tr a d a d e l M e d io d ía , u n a d e la s

d o s q u e d a n a c c e so a l v a s to r e c in t o , s e g ú n lo m a n if ie s ta n

e l m o d e lo m ism o y e l p la n o e sp e c ia l d e l te m p lo m a y o r

q u e se h a lla c o n e l n ú m e r o LIV e n la se r ie d e cu a d ro s .

P a r a m a y o r c o m o d id a d d e lo s v is ita n te s , q u e d a n d is p u e s

to s lo s d o s p la n o s e n c a b a lle te s , d e m o d o q u e se le s p u ed a

c o n su lta r fá c i lm e n te , y o c u p a n lo s h u e c o s d e la s p u er ta s

c o r r e sp o n d ie n te s á lo s d o s b a lc o n e s la te r a le s , d e lo s tres

q u e t i e n e n v is ta s p a ra la c a lle d e S e r r a n o .

E n e l m o d e lo d e b e n ser o b je to d e e s tu d io d o s co sa s p r in

c ip a lm e n te : la s m u r a lla s y la s c o n s tr u c c io n e s in te r io r e s .

A q u é lla s so n d e p o ca e le v a c ió n y d e m e d ia n o e sp eso r ; lo s

p a r a m e n to s e x te r io r e s , o b lic u o s , y v e r t ic a le s lo s in te r io r e s ;

so b re la p a r te su p e r io r d e l m u r o h a y u n a e sp e c ie d e c a

m in o d e r o n d a l im ita d o a l e x te r io r p o r u n a lm e n a je c o r r i

d o , ca d a u n a d e c u y a s p ieza s t ie n e fo r m a d e e sc a ló n d o b le .

L o s in g u la r d e la m u r a lla so n su s d e sa g ü e s , c o lo c a d o s á

tr e c h o s e n to d a la e x te n s ió n d e l r e c in to . P a j t e n e so s d e s


a g ü e s d e la b a se d e la s a lm e n a s , e n c u y a c ita r il la u n c o n

d u c to d e s e c c ió n r e c ta n g u la r p e r m ite q u e p a se n la s a g u a s

d e l in te r io r a l e x te r io r , y a q u í q u e d a en ca u za d a la c o

r r ie n te p o r u n c a ñ o d e s c u b ie r to , d e d ir e c c ió n o b lic u a y

rá p id a p e n d ie n t e , c o n s tr u id o e n e l e sp eso r d e u n m a c iz o

q u e , b ajo fo rm a d e e s t r ib o , se d e sp r e n d e p e r p e n d ic u la r

m e n te d e lo s p a r a m e n to s e x te r io r e s . E l c o n ju n to r e su lta

m u y a g ra d a b le á la v is t a , y su e fe c to e s e x c e le n te , d a n d o

á la c o n s tr u c c ió n u n s e l lo in d is c u t ib le d e o r ig in a lid a d .

P a r a q u e se t e n g a u n a id ea m á s e x a c ta d e lo s d e sa g ü e s

y d e la v e r d a d c o n q u e h a n s id o r e p r o d u c id o s en e l m o

d e lo , d eb e c o n su lta r se la c o p ia fo to g r á fic a d e l p r im e r o

q u e se d e sc u b r ió : q u e d a e x p u e s ta b ajo e l n ú m e r o 35 en

e l tercer fa c is to l d e la S a la V, cu a d ro CCIV. L a m u r a lla

n o t ie n e s ie m p r e la m ism a a n c h u r a ; o frece d ila ta c io n e s

p r o v is ta s a l in te r io r d e e sc a lin a ta s q u e d a n a cceso á la

p a r te su p er io r y p e r m ite n u tiliz a r e l c a m in o d e ro n d a :

e l e n s a n c h a m ie n to se h a c e tan c o n s id e r a b le h a c ia e l á n

g u lo S E . , q u e c o n s t itu y e a ll í u n a v e r d a d e r a p la za d e

a rm a s . E n o tra s p a r te s d e l r e c in to a s ie n t a n , so b re la m u

ra lla , g r a n d e s te m p lo s , c o m o se o b se r v a e n e l la d o d e l P o

n ie n t e , y to d o e s to h a c e q u e se r o m p a la m o n o to n ía q u e

h a b r ía d e r e su lta r s i la e s tr u c tu r a d e l r e c in to fu e se u n i

fo rm e . P e r m ite ta m b ié n e l e x a m e n d e la m u r a lla r e c t i f i

ca r la s id e a s te ó r ic a s q u e , acerca d e lo s r e c in to s d e lo s

te m p lo s , se h a b ía n forjad o lo s a u to r e s , q u e r ie n d o a d a p ta r

á to d o s lo s ca so s la d e sc r ip c ió n m á s ó m e n o s d e fic ie n te

q u e n o s h a q u ed a d o d e l d e M é x ic o . Id e á b a n se m u r o s

e x a c ta m e n te o r ie n t a d o s , c o n en tra d a s á ca d a u n o d e lo s

p u n to s c a r d in a le s , y la e x p lo r a c ió n d e C e m p o a la v ie n e á

tra s to r n a r e s ta s id ea s . A q u í n o h a y o r ie n ta c ió n e x a c ta

s in o e n la m u r a lla d e l N o r t e ; la d e l P o n ie n te se d e sv ía

fo r m a n d o á n g u lo o b tu so co n a q u e lla ; d e te r m in a la d e l S u r

o tr o á n g u lo o b tu so c o n la a n te r io r , y su fre a d em á s d o s i n

10 SALA. IV.— PEDESTALES.

f le x io n e s a n te s d e u n ir se c o n e l m u ro d e l O r ie n te ; a s í e s

q u e e l p o líg o n o fo rm a d o p o r la p la n ta d e l r e c in to n o e s

u n c u a d r ilá te r o , s in o u n e x á g o n o . L a s c u a tr o en tr a d a s

te ó r ic a s q u e d a n red u c id a s á d o s , y n i e s tá n e n la p a r te

m e d ia d e la s m u r a lla s , n i co rr e sp o n d e n c o n lo s fr e n te s

d e l m a c izo p r in c ip a l; se h a n p u e s to d o n d e la d e fen sa d e

e lla s r e su lta b a m á s f á c i l , c o m o q u iera q u e e s to s r e c in to s

era n ta m b ié n fo r ta leza s .

D e lo s e d if ic io s in te r io r e s h a b r ía m u c h o q u e decir; p e r o

m á s e lo c u e n te q u e la d e sc r ip c ió n , y g a r a n te d e la e x a c t i

tu d c o n q u e se le s h a r e p r o d u c id o , e s la c o le c c ió n d e c o p ia s

fo to g rá fica s e x p u e s ta e n e l te r c e r fa c is to l d e la S a la s i

g u ie n te : A e lla m e refiero para d e ta lle s , y a q u í m e l im i t o

á e n u m e r a r la s c o n s tr u c c io n e s p r in c ip a le s y á e x p lic a r la s

r e sta u r a c io n e s q u e se h a n h e c h o e n e l m o d e lo . L a g r a n

p l a z a d e l o s T e m p l o s e s u n v a sto r e c in to cerca d o c o m

p le ta m e n te p o r d o s la d o s y p a r c ia lm e n te p o r lo s o tr o s

d o s . P la ta fo r m a v a sta y a m p l ia , q u e o s te n ta la fig u ra d e

u n a F in v e r t id a (c o m o e n e l d ib u jo lito g r á fic o r e su lta r ía )

h a c e d o s in f le x io n e s para lim ita r la* p la za p o r tr e s la d o s .

C orre p r im e r o d e P o n ie n t e á O r ie n te p o r e l la d o d e l N o r te -

y m u y cerca d e la m u r a lla ; se d e sv ía e n á n g u lo c a s i r e c to

d e sp u é s p ara s e g u ir la d ir e c c ió n d e N o r te á S u r p o r e l

la d o d e l O r ie n te ; y la ú lt im a in f le x ió n e n á n g u lo r e c to

ta m b ié n , p r o d u c e u n a ra m a m á s c o r ta q u e la s o tr a s , d i

r ig id a d e O r ie n te á P o n ie n t e , y q u e n o c ierra la p la za

d e l la d o d e l S u r , s in o d e u n m o d o p a rc ia l. E n la b a n d a

d e l P o n ie n t e u n a p e q u e ñ a p la ta fo r m a es c o m ú n á d o s

t e m p lil lo s , y la p la za ta m p o c o p or e se la d o q u e d a l im ita

d a , s in o d e u n m o d o in c o m p le to . H a y , p u e s , u n á n g u lo ,

e l d e l S u d o e s t e , a m p lia m e n te a b ie r to , y e s to se a c o m o

d a b a m u y b ie n c o n c ie r to s r ito s q u e h a b ía n d e ce le b r a rse

d e n tr o d e a q u e l g ra n r e c in to a m u r a lla d o , p u e s p a r t ie n d o

d e l p ie d e Ia F , q u e c ier ra in c o m p le ta m e n te la p la za p o r

SALA IV.— PEDESTALES. i r

e l S u r , y y e n d o e n d i r e c c i ó n a l P o n i e n t e , s e h a l l a e s c a l o

n a d a u n a s e r ie d e c i n c o h u m i l l a d e r o s , e l ú l t i m o d e l o s

c u a l e s q u e d a f r e n t e a l g r a n T e m p l o , d e t r e s c u e r p o s , c u y a

p a r t e p o s t e r i o r a s i e n t a s o b r e l a m u r a l l a o c c i d e n t a l . E n l o s

d o s la d o s c e r r a d o s d e l a p l a z a h a y d o s g r a n d e s m a c i z o s

f o r m a d o s d e g r a d a s ó c u e r p o s s u p e r p u e s t o s . E n l a b a n d a

d e l N o r t e s e h a l l a e l d e m a y o r m a g n i t u d , q u e p o r e s t a

c a u s a d e n o m i n a m o s Templo mayor: e n l a b a n d a d e l E s t e

s e e n c u e n t r a e l Templo de las Chimeneas, a s i l l a m a d o p o r

l o s c a m p e s i n o s , q u e r e p u t a n c h i m e n e a s u n a s c o l u m n a s

h u e c a s , h e m i c i l í n d r i c a s , q u e h a y d e l a n t e d e l t e m p l o . E n

la s m e s e t a s s u p e r i o r e s d e a m b o s m a c i z o s h a l l a m o s , c o n

í m p r o b o t r a b a j o , d e s p u é s d e t a l a r u n a s e l v a q u e e n c i m a

d e e l l a s s e h a b í a f o r m a d o , y d e q u i t a r e n o r m e s c a n t i d a d e s

d e t i e r r a v e g e t a l a g l o m e r a d a e n e s e s i t i o ; h a l l a m o s , d i g o ,

la s p l a n t a s d e l o s e d i f i c i o s a l l í c o n s t r u i d o s . D a n d o á lo s

m u r o s a l t u r a m o d e r a d a p o r r a z o n e s q u e s e r í a l a r g o e n u

m e r a r ( i ) , h i c e r e c o n s t r u i r lo s t e c h o s c o n e l a s p e c t o d e c a

b a l l e t e y l a n a t u r a l e z a p a j i z a q u e l o s C ó d i c e s n o s in d ic a n ^

E l p i e d e l a F d e b e h a b e r t e n i d o c o n s t r u c c i o n e s , p e r o n o

h u b o t i e m p o d e d e s c u b r i r s u p l a n t a ; e n c u a n t o á lo s d o s

t e m p l i l l o s d e l l a d o d e l P o n i e n t e , r e p r e s e n t a n h a b e r s i d o

s i e m p r e d e s c u b i e r t o s .

E n e l c e n t r o d e la p la z a o b s é r v a n s e v a r i a s c o n s t r u c c i o

n e s s e c u n d a r i a s q u e s o n : e n p r i m e r l u g a r , u n p e q u e ñ o h u

m i l l a d e r o c o n c u a t r o f r e n t e s b i e n o r i e n t a d o s y o t r a s t a n t a s

e s c a l i n a t a s : t i e n e t o d o e l a s p e c t o d e lo s m o n u m e n t o s v o

t i v o s a l S o l q u e s e r e p r o d u c e n e n e l a t l a s d e l a o b r a d e l

P . D u r á n . A l S u r d e é s t e h a y o t r o s d o s , a m b o s r e d o n d o s

M a c i z o e l d e l P o n i e n t e , p r o v i s t o d e t r e s e s c a l i n a t a s , c o n

( i ) E n la rota de N a rv áez por C ortés, M artín López, hom bre corpulento, p ren dió las pajas del techo del tem plo y determ inó la rendición de sus d efensores: es indicio p ara la altura de los m uros, y lo he tenido en cuenta.

1 2 SALA IV.— PEDESTALES.

a l m e n a s e n s u m e s e t a y a b e r t u r a s r e c t a n g u l a r e s p a r a d e s

a g ü e , t i e n e l o s c a r a c t e r e s d e lo s r e c i n t o s q u e s e u s a r o n

p a r a e l s a c r i f i c i o g l a d i a t o r i o . E l m o n u m e n t o r e d o n d o d e l

l a d o d e l O r i e n t e e s u n s i m p l e p r e t i l , t a m b i é n a lm e n a d o »

c o n e s c a l e r a d e u n s o lo l a d o y s i n p is o a r t i f i c i a l , l o q u e

i n d i c a q u e l a t i e r r a s i m p l e m e n t e a p i s o n a d a l e s e r v i r í a d e

s u e l o ; e s t a e s s e ñ a l d e q u e s u r e c i n t o p u d o h a b e r c o n t e

n i d o a l g ú n á r b o l , c o m o e l q u e v e m o s e n e l l i e n z o d e J u -

c u t á c a t o , d i v i s i ó n d e X i u h q u i l a , d e n t r o d e o t r o c e r c a d o

s e m e j a n t e . R e c i n t o s d e l a m i s m a f o r m a s e r v í a n t a m b i é n

p a r a l a s d a n z a s y c a n t o s s a g r a d o s , c o m o s e d e s p r e n d e d e

la s p i n t u r a s t a r a s c a s p o r e l P . B e a u m o n t c o l e c c i o n a d a s y

q u e h o y s e c o n s e r v a n e n n u e s t r o A r c h i v o g e n e r a l .

D e la s o t r a s c o n s t r u c c i o n e s e n c e r r a d a s d e n t r o d e ló 's

m u r o s , n o m e r e c e n d e s c r i p c i ó n e s p e c i a l m á s q u e la s d e

l a m u r a l l a o c c i d e n t a l . S o n t r e s : u n a m a y o r q u e t i e n e t r e s

c u e r p o s y o t r a s t a n t a s e s c a l i n a t a s ; d e s c a n s a s o b r e l a m u

r a l l a , y d i j e y a c ó m o s e e n l a z a b a c o n lo s e d i f ic io s d e la

p l a z a . A l N o r t e d e e l l a , y á c o r t a d i s t a n c i a , h a y u n t e m

p l o r e d o n d o q u e d e s c a n s a t a m b i é n s o b r e l a m u r a l l a p o r

l a p a r t e p o s t e r i o r : e s t a r í a d e d i c a d o a l d io s d e l A i r e Quetzalcóatl, i n d u d a b l e m e n t e , y t i e n e s u f a c h a d a p r i n c i p a l h a

c i a e l O r i e n t e , p r o p i e d a d c o m ú n á t o d o s l o s t e m p l o s r e

d o n d o s q u e h a s t a h o y l l e v o r e c o n o c i d o s . D e é s t e s a c a m o s

t a m b i é n m u y ú t i l e n s e ñ a n z a , p o r q u e v e m o s q u e lo s t e m -

p l o s 'd e Quetzalcóatl n o e r a n r e d o n d o s e n t o d o s u r e c i n t o ,

s i n o e n l a p a r t e p o s t e r i o r s o l a m e n t e , y q u e l a e s c a l i n a t a

d e s c a n s a s i e m p r e s o b r e u n a p o r c i ó n r e c t a n g u l a r m á s ó m e

n o s a m p l i a , t a n g e n t e a l c i l i n d r o s o b r e e l c u a l a s i e n t a e l

s a n t u a r i o : n a d a d e e s t o n o s e n s e ñ a b a n l o s a u t o r e s c o n s u s

d e f i c i e n t e s d e s c r i p c i o n e s . E n lo s d o s m a c i z o s q u e a c a b o d e

c i t a r s e h a n r e c o n s t r u i d o e l d o b l e s a n t u a r i o s u p e r i o r d e l

T e m p l o g r a n d e y l a c a s a c i l i n d r o - c ó n i c a d e Q u e t z a l c ó a t l

e n e l t e m p l o r e d o n d o : a m b a s c o n a r r e g l o á l o s c ó d i c e s .


A l S u r d e l t e m p l o d e t r e s c u e r p o s h a y o t r o p e q u e ñ o , r e c

t a n g u l a r , y c e r c a n o á l a m u r a l l a , p e r o s in t o c a r e n e l l a .

T a l e s e l v a s t o r e c i n t o d o n d e s e l i b r ó l a b a t a l l a e n t r e

C o r t é s y s u d e s g r a c i a d o c o m p e t i d o r . M a y o r e s p a c i o y m á s

c a l m a s e n e c e s i t a p a r a e x p o n e r la s i d e a s q u e a c e r c a d e l

c o m b a t e y s u s p e r i p e c i a s t e n g o f o r m a d a s .

( d d ) — P r i m e r t r o f e o .— C o n t i e n e d i e z p ie z a s , q u e s o n : e s c u d o

c h i c h i m e c o , d i b u j o d e l C ó d i c e p u b l i c a d o p o r M r . Q u a r i t c h ,

e n L o n d r e s ; h a c h a d e l S r . B a r ó n d e H u m b o l d t , d e l M u

s e o d e B e r l í n ; m a z a d e p i e d r a e x i s t e n t e e n H a m b u r g o ;

e s p a d a d e m a d e r a g r a b a d a e n l a h a c h a , d e B e r l í n ; h o n d a

d e f i l a m e n t o d e m a g u e y , u s a d a e n t r e l o s o t o m i l e s ; f le c h a s

d e l l i e n z o d e T l a s c a l a ; a r c o d e l r e l i e v e m o n u m e n t a l d e

l a i g l e s i a d e S a n H i p ó l i t o ; c a r c a x d e p i e l , c o n a r r e g l o á

u n C ó d i c e d e la B i b l i o t e c a R e a l d e B e r l í n .

( e e ) — S e g u n d o t r o f e o .— F o r m a d o p o r s e is e j e m p l a r e s , q u e

s o n : e s c u d o r e c t a n g u l a r d e lo s Tlahuicas ( 1 ) , d e l m o n u

m e n t o d e X o c h i c a l c o ; l a n z a m o l d a d a d e u n o r i g i n a l d e l

M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o ; e s t a n d a r t e ocelo-pantli d e l

l i e n z o d e T l a s c a l a ; m a z a d e p i e d r a e x i s t e n t e e n H a m b u r

g o , e n l a c o l e c c i ó n d e l S r . H . S t r e b e l ; m a z a d e m a d e r a d e l

a t l a s d e l a o b r a d e l P . D u r á n ; e s p a d a t a m b i é n d e m a d e r a

g r a b a d a e n l a h a c h a d e l B a r ó n d e H u m b o l d t .

( f f ) — T e r c e r t r o f e o .— E n é l f i g u r a n c u a t r o p ie z a s , á s a b e r :

e s c u d o cuexteca-chimalli., d e c a m p o a z u l , s e g ú n e l C ó d i c e

M o t e c z u m a ; i n s t r u m e n t o p a r a l a n z a r lo s d a r d o s , ó á tla tl m e x i c a n o ; t a m b o r d o r a d o d e A x a y á c a t l ; e s t a n d a r t e ocelo p a n tli d e l l i e n z o d e T l a s c a l a .

( 9 9 ) — P r i m e r a s i e n t o . — S i l l ó n a z t e c a d e r e s p a l d o i n c l i n a d o

( icp a lli) , c o n b o r d e s s a l i e n t e s ; d e s c a n s a s o b r e o c h o p i e s

(1) H abitaban el actu al Estado de M orelos, quedando lim itados a N . por los Nahuas del v a lle de M éxico; a l S . por los Cohuixcos, al W . por los Afa- tlatzincas, y a l E . por los Totomihuacas.

14 SALA IV.— PEDESTALES.

q u e f o r m a n g r e c a s . E n l o s t a b l e r o s d e l a s i e n t o , a s í c o m o

e n l o s l a t e r a l e s d e l r e s p a l d o , h a y c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s

q u e c o r r e s p o n d e n : s e is a l r e s p a l d o , d e d i v e r s a s d i m e n s i o

n e s , y c a t o r c e a l a s i e n t o . P i n t a d o d e r o j o , a z u l , v e r d e ,

a m a r i l l o y n e g r o .

( h h ) — S e g u n d o a s i e n t o .— B a n q u e t a d e d o s b r a z o s d i s p u e s t o s

á m o d o d e v o l u t a s . D e s c a n s a s o b r e c u a t r o p i e s q u e l l e v a n

f i g u r a s e s c u l p i d a s . P i n t a d a d e r o j o , a m a r i l l o , v e r d e y

b l a n c o .

( M ) — T e r c e r a s i e n t o .— T a b u r e t e ó b a n q u e t a d e f o r m a c u a

d r a d a , d i s p u e s t o s o b r e c u a t r o p i e s , c u y o b o r d e i n t e r i o r

f o r m a g r e c a . E s l i s o , p i n t a d o d e r o j o y n e g r o . D e m a d e r a .

( J j ) — C u a r t o a s i e n t o . — T a b u r e t e ó b a n q u e t a d e l a m i s m a

f o r m a q u e e l a n t e r i o r . T i e n e b o r d e s s a l i e n t e s . E n c a d a

t a b l e r o s u p e r i o r h a y d o s c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s , o c h o e n

j u n t o , y c a d a u n o c o r r e s p o n d e á u n c o l o r d i s t i n t o e n s u

t a b l e r o ( r o j o - a z u l ) . P i n t a d o d e n e g r o , v e r d e , a m a r i l l o y

r o j o .

( I I ) — Q u i n t o a s i e n t o .— T a b u r e t e d e p o c a a l t u r a , a s i e n t o

c i r c u l a r . A f e c t a l a f o r m a c i l i n d r i c a , c o n d o s g r u e s o s d is c o s

e n a m b a s b a s e s , q u e s i r v e n , u n o p a r a s e n t a r s e y o t r o p a r a

h a c e r d e s c a n s a r e l t a b u r e t e . L a s u p e r f i c i e t i e n e v a r i o s

c í r c u l o s e s c u l p i d o s . F i g u r a s e r d e p i e d r a d e g r a n i t o .

( m m ) — U n a o l l a g r a n d e d e b a r r o r o j o p u l i d o , a s i e n t o p l a n o ,

v i e n t r e a m p l i o , g l o b o s o , c o n d o s a s a s c o r t a s i n s e r t a d a s

h o r i z o n t a l m e n t e ; g a r g a n t a p r o n u n c i a d a ; c u e l l o c o r t o ,

i n v e r t i d o p a r a a f u e r a y d e f o r m a c ó n i c a ; b o c a a n c h a . D e

2 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 28 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

( D e u n a e x c a v a c i ó n e n T l a t e l o l c o . C e d i d a a l M u s e o N a

c i o n a l p o r D . A l f r e d o C h a v e r o . )

( n n ) — D o s c a b e z a s d e c o y o t e , d e p i e d r a b a s á l t i c a : a b r e n l o s

a n i m a l e s l a b o c a c o n n a t u r a l i d a d , e n a c t i t u d d e a u l l a r ;

l a l e n g u a d e s c a n s a s o b r e l a m a n d í b u l a i n f e r i o r y e s t á

b i e n r e p r e s e n t a d a . U n o d e l o s c o y o t e s , m e j o r c o n s e r v a d o ,


t i e n e o r e ja s d e f o r m a r e c t a n g u l a r , y d e l a p a r t e l a t e r a l

d e s u m a n d í b u l a i n f e r i o r s e d e s p r e n d e n d o s p r o l o n g a

c i o n e s c o r t a s e n f o r m a d e a r c o . E l p r i m e r o p r o c e d e d e

S a n t a A n a M a y a , y m i d e 3 2 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d

p o r 28 d e l a t i t u d ; e l s e g u n d o , d e T z i n t z ú n t z a n , m i d e 3 1

c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 3 0 d e l a t i t u d . ( D e l M u s e o

M i c h o a c a n o . )

(0 0 ) .— H e r m o s o í d o l o d e b a s a l t o . R e p r e s e n t a á u n h o m b r e

s e n t a d o e n c u c l i l l a s s o b r e a s i e n t o b a j o r e c t a n g u l a r , a n á

l o g o á l o s q u e l l a m a S a h a g ú n ( I I - 2 9 3 ) tolicpalli. A p o y a

e l s u j e t o lo s ú l t i m o s d e d o s d e c a d a m a n o s o b r e l a r o d i l l a

c o r r e s p o n d i e n t e , y c o n e l í n d i c e y p u l g a r , q u e s e l e s o

b r e p o n e , f o r m a p e q u e ñ a o q u e d a d e n c i m a d e l a r o d i l l a .

P o r t o d o v e s t i d o t i e n e s u mastate ó c e ñ i d o r a t a d o p o r

d e l a n t e c o n m o ñ o e l e g a n t e , d e l c u a l p e n d e n a r t í s t i c a

m e n t e l a s d o s p u n t a s e n f o r m a d e l i s t ó n . S u c a b e l l o e s t á

i n d i c a d o p o r s i m p l e l í n e a q u e r e a l z a l i g e r a m e n t e l a s u

p e r f i c i e q u e l i m i t a . N o s e l e n o t a n a d o r n o s , p e r o s í d o s

o q u e d a d e s q u e s e r v i r í a n p a r a e n g a s t a r l e s : u n a s o b r e e l

p e c h o , d e 3 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o , q u e s e a n g o s t a c u a n d o

•se p r o f u n d i z a , y q u e s e r v i r í a p a r a e l m e d a l l ó n ó p i n j a n t e

d e l a g a r g a n t i l l a ; o t r a e n l a r e g i ó n i n t e r e s c a p u l a r , s o b r e

l a e s p a l d a , e n s e n t i d o v e r t i c a l , d e u n c e n t í m e t r o e n s u

d i á m e t r o e x t e r i o r , y q u e s e r v i r í a p a r a s u j e t a r lo s p l u m a

j e s d e s u t o c a d o . ( P r o c e d e n t e d e T e t z c u c o . ) D e 4 4 c e n

t í m e t r o s d e a l t u r a . S u p e r f i c i e d e l a b a s e , 1 5 c e n t í m e

t r o s d e l o n g i t u d p o r 1 5 d e l a t i t u d . ( D e l a c o l e c c i ó n

P l a n e a r t e . )

i6 SALA IV.— CUADROS.

CUADROS.

L I I . — G e n e a l o g í a o a x a q u e ñ a .

C o p i a m o d e r n a , a l ó l e o , s a c a d a e n M é x i c o p o r e l a l u m n o d e

l a E s c u e l a N a c i o n a l d e B e l l a s A r t e s R a f a e l A g u i r r e , d e l

o r i g i n a l q u e p r o p o r c i o n ó e l P r e s i d e n t e d e l a R e p ú b l i c a , G e n e

r a l D. P o r f i r i o D ía z . E s e o r i g i n a l e s t a b a t a m b i é n a l ó l e o , l o

c u a l p r u e b a q u e s e h i z o d e s p u é s d e l a C o n q u i s t a , p o r q u e l o s

i n d i o s n o c o n o c i e r o n e n s u g e n t i l i s m o a q u e l g é n e r o d e p i n t u r a .

P a r é c e m e d e l a c l a s e d e lo s g e n e a l ó g i c o s e s t e c ó d i c e , c u y a d e s

c r i p c i ó n m i n u c i o s a q u e d a r á h e c h a e n e l C a t á l o g o r a z o n a d o . M e

p e r m i t o l l a m a r l a a t e n c i ó n ú n i c a m e n t e h a c i a l o s t o c a d o s d e

f o r m a c ó n i c a q u e s e o b s e r v a n e n l o s p e r s o n a j e s a l l í r e p r e s e n

t a d o s ; t o c a d o s q u e b a s t a n t e s e m e j a n z a o f r e c e n c o n e l g o r r o d e l

d io s Totee. P r e s e n t a e n e s t o a n a l o g í a n u e s t r a p i n t u r a c o n e l

c u a d r o II e x p u e s t o e n l a S a l a I, q u e a l l í d i j e t e n í a c o m o a s u n t o

u n a G e n e a l o g í a d e s e ñ o r e s z a p o t e c o s .

L U I . — P l a n o d e l a s r u i n a s d e C e m p o a l a .

L e v a n t a d o d e o r d e n d e l a S e c r e t a r í a d e J u s t i c i a é I n s

t r u c c i ó n P ú b l i c a p o r l o s O f i c i a l e s d e i n g e n i e r o s C a p i t á n s e

g u n d o P e d r o P a b l o R o m e r o y T e n i e n t e F e r n a n d o d e l

C a s t i l l o , c o n l a c o o p e r a c i ó n d e l D i r e c t o r d e l M u s e o N a c i o n a l

d e M é x i c o F r a n c i s c o d e l P a s o y T r o n c o s o . E s c a l a e n m e t r o s

1 : 3 . 0 0 0 . — 1 8 9 1 ( 1 ) .

E l e j e m p l a r q u e p r e s e n t a m o s e s r e p r o d u c c i ó n c r o m o l i t o g r á

f i c a d i b u j a d a e n M é x i c o p o r e l a r t i s t a D . J e n a r o L ó p e z é i m

p r e s a e n l a O f i c i n a l i t o g r à f i c a d e l T i m b r e : m i d e 8 9 c e n t í m e t r o s

( 1 ) E sta inscripción es la que figura en el plano m ismo.

SALA IV.— CUADROS. 17

d e a l t u r a p o r 1 m e t r o 1 4 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d , y e s t á e n d o s '

h o ja s . P a r a c o m o d i d a d d e l p ú b l i c o s e h a n d i s p u e s t o e s t e c u a d r o

y e l q u e v i e n e d e s p u é s , e n d o s c a b a l l e t e s c o l o c a d o s e n e l h u e c o

d e l a s p u e r t a s c o r r e s p o n d i e n t e s á lo s d o s b a l c o n e s l a t e r a l e s d e

lo s t r e s q u e d a n v i s t a , p a r a - l a c a l l e d e S e r r a n o , p u e s q u e d a n d o

e n p a r t e b a ja , y c e r c a d e l m o d e l o e n r e l i e v e , p u e d e n c o n s u l t a r

l o s e s t u d i o s o s e s t o s d o s p l a n o s , c o t e j a r u n o c o n o t r o , y a m b o s

c o n e l m o d e l o .

L o p r i m e r o q u e d e s p i e r t a e n e l p l a n o l a a t e n c i o n e s e l c u r s o

d e a g u a c e r c a d e l c u a l e s t a b a d i s p u e s t a l a c i u d a d a n t i g u a : l l á

m a s e h o y R í o d e A c t ó p a n e n s u n a c i m i e n t o , R í o G r a n d e c e r c a

d e la s r u i n a s ; R í o d e S a n C a r l o s a l p a s a r p o r e s t a p o b l a c i ó n ,

y l a b a r r a q u e f o r m a d e s a g u a n d o e n e l m a r l l á m a s e d e C h a

c h a l a c a s , p o r l o c u a l e s d e s i g n a d o t a m b i é n e l r í o c o n e s t e ú l t i m o

n o m b r e . S u m a r g e n i z q u i e r d a d i s t a d e l a s p r i m e r a s c o n s t r u c

c i o n e s d e l a c i u d a d a n t i g u a p r ó x i m a m e n t e u n k i l ó m e t r o , l o

c u a l n o s s i g n i f i c a q u e n o h a b r á c a m b i a d o m u c h o s u c a u c e . L o s

d o s v a d o s p r i n c i p a l e s c e r c a n o s á la s r u i n a s s o n e l d e l B o b o ,

i n d i c a d o p o r e l c a s e r í o d e e s t e n o m b r e , y e l d e l a V e g a , s i t u a d o

e n l a i n f l e x i ó n m á s m e r i d i o n a l d e l a c u r v a q u e f o r m a e l r í o

p o r e s t a p a r t e . L o s e x p u g n a d o r e s d e l a c i u d a d p u d i e r o n p a s a r

p o r c u a l q u i e r a d e lo s d o s d u r a n t e l a m e m o r a b l e n o c h e d e la

b a t a l l a e n t r e C o r t é s y N a r v á e z ; p e r o , p o r u n o ú o t r o , l a d i s

t a n c i a d e l r í o a l G r a n T e m p l o e s t o d a v í a b i e n c o n s i d e r a b l e ,

p o r l o c u a l n o e s c r e í b l e q u e l o s a s a l t a n t e s e x p u g n a r a n e l r e

c i n t o p o r la e n t r a d a d e l a p a r t e d e l N o r t e , q u e le s h u b i e r a

o c u p a d o m a y o r t i e m p o e n f l a n q u e a r l a y q u e s e d e f e n d í a f á c i l

m e n t e p o r d o m i n a r l a e l a l m e n a j e d e la g r a n p i r á m i d e ; s ir io

q u e h a b r á n a t a c a d o m á s b i e n p o r la b a n d a d e l S u r y p e n e t r a d o

p o r l a ú n i c a e n t r a d a q u e a l l í e x i s t e .

S e n t a d o e s t o , y d e j a n d o p a r a e l c u a d r o s i g u i e n t e la d i s c u

s i ó n d e l c o m b a t e , p a s o á t r a t a r d e l o s d e t a l l e s d e l p l a n o q u e

n o s o c u p a . E l t e r r e n o d o n d e s e h a l l a n la s r u i n a s e s u n b o s q u e

t u p i d o , p r e d o m i n a n d o e n é l d o s á r b o l e s : e l ojite q u e e s d e l a fa -

T O M O 1 1 . 2

SALA. IV.— CUADROS.1 8

m i l i a d e la s L e g u m i n o s a s , y la habilia , d e l a s E u f o r b i á c e a s .

E l ú l t i m o e s e l m á s a b u n d a n t e p o r q u e , á c a u s a d e s e r c r e p i

t a n t e s u f r u t o , e s p a r c e á l a r g a s d i s t a n c i a s , e n t o d a s d i r e c c i o n e s ,

y h a s t a s o b r e la s p a r t e s e l e v a d a s , s u s s e m i l l a s , d e s p e d i d a s c o n

f u e r z a e n e l a c t o d e l a dehiescencia ; e s t o h a o c a s i o n a d o e l q u e ,

h a s t a s o b r e la s a l t a s m e s e t a s d e l o s t e m p l o s , h a y a m o s e n c o n

t r a d o s e l v a s d e h a b i l l a s ; y p o r l a m i s m a c a u s a , e l s i t i o d o n d e s e

h a l l a n u b i c a d a s l a s r u i n a s , e s l l a m a d o e n l a c o m a r c a E l H a - billar. C o m o t o d a s la s E u f o r b i á c e a s d e p r i n c i p i o a c t i v o , c o n

t i e n e l a h a b i l i a u n j u g o l e c h o s o m u y a c r e , q u e i n f l a m a l a p ie l

c u a n d o c a e s o b r e e l l a , y e s t o h a c e q u e s e a p e n o s o e l d e s m o n t e :

t u v i m o s , s in e m b a r g o , q u e p r a c t i c a r l o , y d a n m u e s t r a d e e l lo

l o s m u c h o s c l a r o s q u e s e o b s e r v a n e n l a s e l v a y q u e m a r c a n la s

b r e c h a s d i s p u e s t a s p o r m í p a r a i r r e c o n o c i e n d o la s r u i n a s , y

q u e d e s p u é s a p r o v e c h a r o n l o s i n g e n i e r o s p a r a l e v a n t a r s u p l a

n o . Á f a v o r d e e s o s c l a r o s p u e d e n d i s t i n g u i r s e m e j o r la s r u i n a s

e n m e d i o d e l a s e l v a q u e la s r o d e a .

L a s c o n s t r u c c i o n e s s o n d e d o s c la s e s : r e c i n t o s a m u r a l l a d o s y

t e r r a p l e n e s . L l e g a m o s á e n c o n t r a r e n m e d i o d e l b o s q u e d i e z d e

a q u e l l o s r e c i n t o s p r o v i s t o s d e m u r a l l a s : e n c e r r a b a n t o d o s c o n s

t r u c c i o n e s m á s ó m e n o s e l e v a d a s , u n a s v e c e s d e s c a n s a n d o s o b r e

la s m u r a l l a s m i s m a s , s e p a r á n d o s e o t r a s v e c e s d e e l l a s , y q u e

p a r e c e n h a b e r d e s e m p e ñ a d o l a d o b l e f u n c i ó n d e t e m p l o s y d e

f o r t a l e z a s . L o q u e p r u e b a q u e a q u e l l o s r e c i n t o s e r a n l u g a r e s

p a r a d e f e n d e r s e , e s q u e s i lo s c e r c a d o s p a r e c í a n d é b i l e s , r e f o r

z á b a n l o s , ó c o n t e m p l o s c o l o c a d o s s o b r e l o s r e c i n t o s , ó c o n

s i m p l e s d i l a t a c i o n e s d e la s m u r a l l a s p a r a f o r m a r p l a z a d e a r m a s ,

ó 5c o n t e r r a p l e n e s e x t e r i o r e s q u e d e f e n d í a n e l a c c e s o á la s p a r

t e s d é b i l e s . A l c o n j u n t o d e t o d a s e s a s c o n s t r u c c i o n e s e s á lo

q u e h e m o s i m p u e s t o e l n o m b r e d e sistema. P a r a l o s m e d i o s

d e a t a q u e d e q u e d i s p o n í a n l o s i n d i o s , e r a n m á s q u e s u f i c i e n t e s

lo s r e c u r s o s i n v e n t a d o s p o r e l l o s m i s m o s p a r a l a d e f e n s a : lo s

d i e z s i s t e m a s a m u r a l l a d o s d e l a c i u d a d a n t i g u a d e C e m p o a l a

d á b a n l e , d e c o n s i g u i e n t e , a s p e c t o d e p l a z a m i l i t a r . C o n s i d e -

SALA IV.— CUADROS. 19

r a n d o a l T e m p l o m a y o r ( n ú m . I V d e l p l a n o ) c o m o c e n t r o d e

d e f e n s a , e l s i s t e m a d e l a V e g a ( I X ) d e f e n d í a á l a c i u d a d d e lo s

a p r o c h e s q u e s e h i c i e r a n p o r l a p a r t e d e l r í o ; e l d e lo s C u a t e s

( V ) r e f o r z a b a e l á n g u l o S u d o e s t e d e l s i s t e m a p r i n c i p a l , y e l d e l

d i o s d e l A i r e ( V I ) l e d e f e n d í a p o r e l S u r ; e l s i s t e m a d e l a s C a

r i t a s ( I I I ) e r a u n o b s t á c u l o p o r l a b a n d a d e l O r i e n t e , y e l s i s

t e m a e l e v a d o d e lo s P a r e d o n e s ( X I I ) h a c í a d i f í c i l e l a c c e s o p o r

e l l a d o d e l N o r t e . Y t o d a v í a lo s s i s t e m a s a n e x o s a l t e m p l o

m a y o r , q u e h e v e n i d o c i t a n d o , t e n í a n c o m o f u e r t e s a v a n z a d o s

a l s i s t e m a d e l B o b o ( V I I ) p o r l a b a n d a d e l S u r ; a l d e M o n t e

g r a n d e ( V I I I ) p o r l a b a n d a d e l S u d e s t e , y a l d e l a C a s a d e

M o c t e z u m a ( I I ) p o r e l O r i e n t e . C o r t é s , q u e n o h a l l ó d e f e n d i d o s

l o s s i s t e m a s s e c u n d a r i o s , p u d o p a s a r s in o b s t á c u l o , c o m o c o n o

c e d o r d e a q u e l i n t r i n c a d o l a b e r i n t o , h a s t a la s m u r a l l a s d e l

T e m p l o m a y o r , d o n d e s u t o r p e c o n t e n d i e n t e s e h a b í a e n c e r r a d o ,

y l l e v ó á c a b o l a e m p r e s a q u e e l e x a m e n d e l a l o c a l i d a d h a r í a

p a r e c e r i m p o s i b l e si l a h i s t o r i a n o l o c o n s i g n a r a .

L o s r e c i n t o s a m u r a l l a d o s e r a n , p u e s , f o r t a l e z a s y t e m p l o s ,

y n o s f a l t a e n u m e r a r lo s t e r r a p l e n e s p a r a d e c i r l o q u e s e r í a n .

F á b r i c a s h e c h a s d e t i e r r a q u e s e e c h a b a s o b r e e l t e r r e n o y s e

a p i s o n a b a d e s p u é s , l o s t e r r a p l e n e s q u e d a b a n d e f e n d i d o s d e l

d e s m o r o n a m i e n t o , y p r o t e g i d o s d e l a s d e s l a v a d u r a s y o t r a s c a u

s a s d e s t r u c t o r a s , p o r m e d i o d e r e v e s t i m i e n t o s d e m a m p o s t e r í a

h e c h o s c o n l i g e r o t a l u d , y d e lo s c u a l e s d a r á i d e a c u m p l i d a l a

r e p r o d u c c i ó n d e u n o d e e l lo s q u e s e p u e d e v e r e n e l n ú m e r o

9 8 d e l t e r c e r f a c i s t o l d e l a q u i n t a S a l a , c u a d r o C C X V . S e n o t a

r á n a l l í a b e r t u r a s r e c t a n g u l a r e s , d i s p u e s t a s e n la c i t a r i l l a d e l

a l m e n a j e , q u e s e r v í a n p a r a q u e l a s a g u a s t u v i e r a n s a l i d a n a

t u r a l ; y á f in d e q u e c o r r i e s e n s i n d e s t r u i r e l t e r r a p l é n n i p e

n e t r a r l e h u m e d e c i é n d o l o c o n 'e x t r e m o , e s t a b a l a f á b r i c a p r o

v i s t a d e u n f u e r t e p i s o d e h o r m i g ó n , y a f e c t a b a e l r e v e s t i

m i e n t o e x t e r i o r y p e r i f é r i c o l a f o r m a d e t a l u d : d e o r n a t o

s e r v í a n , a d e m á s , la s a l m e n a s , c u y a c i t a r i l l a e s p e r c e p t i b l e a l

e x a m i n a r l a c o p i a f o t o g r á f i c a q u e m e n c i o n o . N o e r a n d e m u

2 0 SALA IV.— CUADROS.

c h a e l e v a c i ó n l o s t e r r a p l e n e s : e l q u e p r e s e n t o c o m o e j e m p l a r

t i e n e s o b r e m e t r o y m e d i o d e a l t u r a , y h a y o t r o s d e m a y o r

e l e v a c i ó n h a s t a l l e g a r á m á s d e l d o b l e , m i e n t r a s q u e o t r o s m á s

l e v a n t a n d e l s u e l o m e n o s d e u n m e t r o . E n e s a s f á b r i c a s e s

d o n d e p r i n c i p a l m e n t e s e h a l l a n lo s u t e n s i l i o s d o m é s t i c o s , l o

q u e y a n o s i n d i c a q u e s e r v i r í a n d e a s i e n t o á la s h a b i t a c i o n e s , ,

y l a c i r c u n s t a n c i a d e l e v a n t a r s e s o b r e e l t e r r e n o q u e le s r o

d e a b a y d e o f r e c e r s e c o n c i e r t a m a j e s t a d á la v i s t a , e s in d ic io -

t a m b i é n d e q u e r e s i d i r í a n e n a q u e l l a s h a b i t a c i o n e s p e r s o n a s

p r i n c i p a l e s . A s í e r a , e n e f e c t o , y lo s a u t o r e s n o s d a n c o m o c a

r á c t e r d e la s c a s a s d e la n o b l e z a e n A n á h u a c , e l h a l l a r s e c o n s

t r u i d a s s o b r e t e r r a p l e n e s . E n la s c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s d e l

t e r r e n o d e C e m p o a l a , e x p u e s t o á la s i n u n d a c i o n e s , lo s t e r r a

p l e n e s t e n í a n t a m b i é n l a m i s i ó n d e p r o t e g e r la s c a s a s p r i n c i

p a l e s c o n t r a e s e a z o t e .

S i n g u l a r e s la f o r m a q u e a f e c t a n y , v i s t o u n o , s e d e r e c o n o c e

y d i s t i n g u e a l p u n t o d e l a s e l e v a c i o n e s n a t u r a l e s d e l te r r e n o -

p o r s u s c a r a c t é r e s . C o m u n m e n t e s o n p o l i g o n a l e s , y lo s á n g u

l o s i n v a r i a b l e m e n t e s o n r e c t o s ; la s f o r m a s e n t e r a m e n t e c a p r i

c h o s a s : y a t o m a n la f i g u r a d e e s c u a d r a s , y a l a d e g r e c a s ; o t r a s

v e c e s p a r e c e n t e n e r f i g u r a s d e s e r e s v i v i e n t e s , c o m o u n o c e r

c a n o a l s i s t e m a d e la s C a r i t a s , q u e p a r e c e u n d i o s h i n c a d o e n

l a p o s t u r a , t a n c o n o c i d a , d e lo s c a l e n d a r i o s r i t u a l e s ; o t r o e n

e l s i s t e m a d e l a V e g a , q u e p a r e c e u n a c a r a d e m o n o , e t c . N o

e s t á n c o l o c a d o s f o r m a n d o s i s t e m a s r e g u l a r e s , s i n o c o n c i e r t o

a b a n d o n o y e x t r a v a g a n c i a , q u e h a c e n t o d a v í a m á s c a p r i c h o s a

l a r e l a c i ó n m u t u a q u e e n t r e e l l o s e x i s t e : p a r e c e n s e m b r a d o s

a l a c a s o e n e l t e r r e n o m á s b ie n q u e c o n s t r u i d o s o b e d e c i e n d o

á u n p l a n , y c o m o e s t o ú l t i m o s e o b s e r v a t o d a v í a e n l o s p u e

b l o s i n d í g e n a s q u e h a n t e n i d o m e n o s c o n t a c t o c o n l a m o

d e r n a c i v i l i z a c i ó n , s e d e b e c r e e r q u e f u e r a e n s u g e n t i l i s m o

e l d e s a l i ñ o e n l a d i s t r i b u c i ó n d e la s h a b i t a c i o n e s r e g l a e s t a

b l e c i d a . C e m p o a l a , d i c e n lo s e s p a ñ o le s q u e l a d e s c r i b e n , e r a

u n v e r g e l , y a q u e l l a s h a b i t a c i o n e s e s t a r í a n d e s t i n a d a s t a l v e z

SALA IV.— CUADROS. 2 1

á q u e d a r r o d e a d a s d e a r b o l e d a s q u e l a s o c u l t a r a n á l a v i s t a ( i ) ,

y n o s a b e m o s s i c o n c a l l e s d ¿ á r b o l e s , m á s b i e n q u e c o n h a b i

t a c i o n e s a l i n e a d a s , t o m a r í a l a c i u d a d u n a s p e c t o d e r e g u l a r i

d a d . L a s h a b i t a c i o n e s d e lo s p r o l e t a r i o s , r e g u l a r e s q u e s e h a

l l a r a n ó e n lo s s u b u r b i o s d e l a p o b l a c i ó n ó e n l o s i n t e r m e d i o s

d e lo s t e r r a p l e n e s : s e r í a n c a b a ñ a s c o m o la s a c t u a l e s , y n o e s

e x t r a ñ o q u e d e e l l a s n o q u e d e v e s t i g i o .

L I V . — P l a n o d e l t e m p l o m a y o r d e C e m p o a l a .

C o r r e s p o n d e a l s i s t e m a a m u r a l l a d o q u e l l e v a e l n ú m e r o IV

e n e l p l a n o g e n e r a l d e la s r u i n a s . F u é l e v a n t a d o p o r l o s o f i

c i a l e s d e i n g e n i e r o s R o m e r o y C a s t i l l o , y d i b u j a d o p o r e l

s e g u n d o p a r a p r e s e n t a r l o a l f r e n t e d e l m o d e l o e n r e l i e v e y

c o m o p l a n t a d e e s t e ú l t i m o e n m e n o r e s c a la . D e s c r i t a s y a s u s

d i v e r s a s c o n s t r u c c i o n e s e n e l m o d e l o , p a r e c e i n ú t i l r e p e t i r

a q u í l o q u e a l l á s e d i jo , y s ó lo p a s a r e m o s l a v i s t a p o r e l p l a n o

p a r a s e g u i r l a s p e r i p e c i a s d e l c o m b a t e l i b r a d o e n t r e l o s d o s

c a u d i l l o s e s p a ñ o l e s q u e s e d i s p u t a b a n e l p r e d o m i n i o e n l a n a

c i e n t e c o l o n i a , n o s o m e t i d a t o d a v í a . E l r e l i g i o s o f r a n c i s c a n o

F r . F r a n c i s c o d e A g u i l a r , a n t i g u o c o n q u i s t a d o r , d e q u i e n h a y

e n l a b i b l i o t e c a d e E l E s c o r i a l « R e l a c i ó n » i n é d i t a d e l a c o n

q u i s t a , d i c e q u e t e n í a e l p a t i o d e l o s t e m p l o s d e C e m p o a l a

u n a s o la e n t r a d a , l o c u a l h e m o s v i s t o n o s e r c i e r t o , y p o r e s t a

c a u s a h e d i s c u t i d o a n t e s c u á l f u é la e n t r a d a q u e d i ó a c c e s o á

l o s a s a l t a n t e s . S e n t a d o y a q u e l a d e l S u r , s í r v o m e d e l o s d a t o s

d e l f r a i l e f r a n c i s c o p a r a h a c e r c o n s t a r q u e s o b r e a q u e l l a e n

t r a d a s e h a b í a d i s p u e s t o la a r t i l l e r í a t o d a ; l a c u a l , p o r q u e d a r

e n p u n t o a l g o e m i n e n t e , f u é f á c i l e v i t a r s u e f e c t o e c h á n d o s e

( i ) T a l es to davía la disposición de las pequeñas rancherías ó c o n g re g a ciones totonacas que rodean á Pap an tla, y cuyas cab añ as, m u y cercanas al cam ino, quedan ocultas por tupidas arboledas á la v ista del pasajero , que no sospecharía la proxim idad de las habitaciones si los anim ales dom ésticos con sus ruidos, no las denunciaran.

2 2 SALA IV.— CUADROS.

á t i e r r a , c o m o l o h i c i e r o n lo s e x p u g n a d o r e s , s e g ú n e l P a d r e

A g u i l a r d i c e ( i ) . S e a q u e l a a r t i l l e r í a e s t u v i e s e d i s p u e s t a e n

e l e n s a n c h a m i e n t o d e l a m u r a l l a c e r c a n o á l a e n t r a d a , s e a q u e

la c o l o c a r a n e n lo s p e q u e ñ o s t e m p l o s q u e s e h a l l a n e n e l e s

p a c i o q u e s e p a r a e l r e c i n t o d e l p i e d e la F , ó s e a q u e e n e s t e

ú l t i m o t e r r a p l é n h a y a q u e d a d o , e s l o c i e r t o q u e , i n u t i l i z a d o

s u e f e c t o , la s p r o b a b i l i d a d e s d e l t r i u n f o e s t a b a n d e p a r t e d e

l o s a s a l t a n t e s s i l a c a b a l l e r í a d e N a r v á e z n o i n t e r v e n í a e n e l

c o m b a t e ; y a u n e s t o h a b r í a r e s u l t a d o d i f í c i l e n e l i n t e r i o r d e l

r e c i n t o a m u r a l l a d o , p o r q u e lo s c a b a l l o s r e s b a l a r a n y c a y e r a n

e n a q u e l p i s o d e h o r m i g ó n t e r s o y p u l i d o , c o n e l c u a l e s t a b a

c o m p l e t a m e n t e c u b i e r t o e l t e r r e n o d e n t r o d e lo s m u r o s . V e n

c i d a t a m b i é n l a r e s i s t e n c i a d e N a r v á e z e n e l t e m p l o m a y o r ,

q u e d a b a n a ú n , c o m o d i c e n lo s h i s t o r i a d o r e s , a l g u n o s d e s u s

c a p i t a n e s f o r t i f i c a d o s e n o t r o s t e m p l o s y t o r r e s , á lo s c u a l e s

f u é f o r z o s o a t a c a r p a r a q u e l a p e le a s e d i e r a p o r c o n c l u i d a .

N o p o d í a n s e r e s o s t e m p l o s m á s q u e l o s q u e s e h a l l a n s i t u a

d o s e n la c e r c a n í a d e l a m u r a l l a o c c i d e n t a l , a l g o r e t i r a d o s d e l

t e m p l o m a y o r , p e r o b a s t a n t e c e r c a d e l s i t i o d o n d e s e l i b r a b a

e l c o m b a t e p r i n c i p a l , p a r a q u e m e d i t a r a n lo s j e f e s d e a q u e l l o s

r e d u c t o s e n l a p r o p i a d e f e n s a y e n s u s e g u r i d a d a n t e s d e i r á

d a r a u x i l i o á q u i e n t a n t o lo n e c e s i t a b a . E n lo s t e m p l o s d e . la

m u r a l l a o c c i d e n t a l , u n o d e lo s c u a l e s t i e n e a s p e c t o d e t o r r e

p o r s u r e d o n d e z , y e s t a b a d e d i c a d o á Q uetzalcóatl, c e r r ó c o n

b r o c h e d e o r o l a c o n t i e n d a , y s e p u e d e d e c i r q u e s e n t a r o n

( i ) H abland o de la gen te de N arváez, d ic e : «E stavan aposentados en aquel gran pueblo de cempitaly a dicho, donde se les hazia todo buen tratam iento, aposentados en un patio cercado todo de cúes, iglesias de los indios.» T ratan d o luego de la m archa de C ortés sobre C em poala, dice de N arváez: « E l estava m etido en el dicho patio con su artillería , y sólo avia en el p atio u n a puerta por donde avian de entrar, y en ella estava puesta toda la artillería .» F in alm en te refiere cómo ganaron los tiros: « L legam os, pues, á la p u erta donde estava el artillería , y antes que pusiesen fuego todos nos he- cham os en el suelo, y com o el a rtille ría estava un poco a lta , no pudo herir á n ingun o sino fué á uno que se descuidó en abaxarse a l tirar de los tiros.»

SALA IV,— CUADROS. 23

a q u e l l o s a v e n t u r e r o s l e v a n t i s c o s l o s p r i n c i p i o s y l a d o c t r i n a

d e n u e s t r a e m a n c i p a c i ó n f u t u r a , r e c h a z a n d o d e s d e t a n t e m

p r a n o la s i n f l u e n c i a s p e n i n s u l a r e s ó a n t i l l a n a s , p u e s l a g e s t i ó n

d e l o s c o n q u i s t a d o r e s y s u c o n d u c t a p o s t e r i o r p r u e b a n m u y

b i e n lo s a l i e n t o s d e i n d e p e n d e n c i a c o n q u e c o m b a t í a n p o r la

d e f e n s a y c o n s e r v a c i ó n d e l o q u e j u z g a b a n s e r m á s b i e n d e

e l l o s q u e d e l a m a d r e p a t r i a .

L V y L V I . — P i r á m i d e s d e T e o t i h u a c á n .

D o s c u a d r i t o s a l ó l e o , q u e s e d e b e n a l p i n c e l d e l r e p u t a d o

p a i s a j i s t a m e x i c a n o , P r o f e s o r D . J o s é M a r í a V e l a s c o . L a s

d o s p i r á m i d e s r e p r o d u c i d a s e n e l l o s l l á m a n s e v u l g a r m e n t e d e l

S o l y d e l a L u n a : e l g r a n c a m i n o d e a n t i g u a f á b r i c a t e n d i d o

e n la d i r e c c i ó n d e a m b a s , l l e v a t a m b i é n e l n o m b r e p o p u l a r d e

« C a m i n o d e lo s m u e r t o s » . D e s d e G e m e l l i C a r r e r i , q u e v i s i t ó

la s p i r á m i d e s á f in e s d e l s i g l o x v n , h a s t a l a é p o c a p r e s e n t e ,

m u c h o s e h a e s c r i t o a c e r c a d e e l la s . E n e l v o l u m e n p r i m e r o

d e n u e s t r o s A na les p u b l i c ó D . G u m e r s i n d o M e n d o z a , d i r e c

t o r e n t o n c e s d e l M u s e o N a c i o n a l , u n e x t e n s o a r t í c u l o a c e r c a

d e l a l o c a l i d a d e n q u e s e h a l l a n u b i c a d a s 'a q u e l l a s i n t e r e s a n t e s

c o n s t r u c c i o n e s , y a l l í m i s m o s e p u b l i c a r o n , p o r m e d i o d e l a

l i t o g r a f í a , l o s d o s c u a d r o s q u e a h o r a h e m o s e x p u e s t o e n n u e s

t r a s e c c i ó n .

L V I I á L X X . — E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a .

C a t o r c e d i b u j o s d e l á p i z e j e c u t a d o s p o r e l P r o f e s o r D . J o s é

M a r í a V e l a s c o , t o m a n d o d e m o d e l o la s p e q u e ñ a s r e p r o d u c

c i o n e s h e c h a s p o r e l f o t ó g r a f o D . R a f a e l G a r c í a , d u r a n t e l a

E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a , la s c u a l e s m i d e n 1 9 c e n t í m e t r o s d e

l a t i t u d p o r 1 1 d e a l t u r a , a m p l i f i c a n d o é s t a s h a s t a l a d i m e n s i ó n

d e 3 4 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d p o r 22 d e a l t u r a . S e h a n p u e s t o

d o c e c u a d r o s e n la s j a m b a s ó h u e c o s d e l a s s e is v e n t a n a s y

24 SALA IV.— CUADROS.

b a l c o n e s d e la S a l a , y lo s d o s r e s t a n t e s e n e l l i e n z o d e p a r e d

c e r c a n o a l d u o d é c i m o c u a d r o . H e a q u í l a e s p e c i f i c a c i ó n d e l o s

a s u n t o s s a c a d o s d e l o s m o n u m e n t o s q u e l o s T o t o n a c o s c o n s

t r u y e r o n ó d e l a n a t u r a l e z a q u e le s r o d e a b a e n e l t e r r i t o r i a

q u e h a b i t a r o n .

N ú m . L V I I . — B o s q u e d e C e m p o a la .

E l v a s t o p e r í m e t r o d e la s r u i n a s e s t á c u b i e r t o e n t e r a m e n t e

d e b o s q u e t u p i d o , i m p e n e t r a b l e c a s i p o r e l g r a n n ú m e r o d e

b e j u c o s q u e c r u z a n d e u n á r b o l á o t r o e n l a z á n d o l o s . S e h a

f o r m a d o l a s e l v a d e s p u é s d e l a b a n d o n o d e l a p o b l a c i ó n , y s u

a n t i g ü e d a d n o p a s a , c o n s i g u i e n t e m e n t e , d e t r e s s i g l o s y m e

d i o . L a v i s t a s e t o m ó á l a e n t r a d a d e l b o s q u e , p o r e l l a d o d e l

N o r o e s t e , y e l d i b u j o e s a m p l i f i c a c i ó n d e l e j e m p l a r n ú m . 3 0

q u e e s t á e n e l t e r c e r f a c i s t o l d e l a S a l a V , c u a d r o C D III.

N ú m L V I I I . — C h o r r o s de A c tó p a n .

E l r í o q u e p a s a c e r c a d e l a s r u i n a s d e l a c i u d a d a n t i g u a ,

d i s t a u n k i l ó m e t r o d e l b o s q u e d e C e m p o a l a , y n o s e c o n o c e n

s u s m a n a n t i a l e s , p u e s á u n a s v e i n t e l e g u a s d e s u d e s e m b o

c a d u r a b r o t a s ú b i t a m e n t e y e n t o d a la a n c h u r a d e s u c a u c e ,

q u e b a s t a n t e a m p l i o e s a l l í , d e la m i t a d d e l a a l t u r a d e u n

a c a n t i l a d o e l e v a d í s i m o , q u e s e h a l l a á l a e n t r a d a d e l s i t i o

c o n o c i d o c o n e l n o m b r e d e « L a C a ñ a d a d e A c t ó p a n » , E s a

c a ñ a d a t i e n e a l g u n a s l e g u a s d e l o n g i t u d y s u s u e lo e s t á c u

b i e r t o p o r c a p a s m u y d e n s a s d e l a v a , d e b a j o d e l a c u a l e s t á

e l t e r r e n o v e g e t a l á m á s ó m e n o s p r o f u n d i d a d . E l c a u c e d e l r í o

q u e d ó c u b i e r t o c o m o l o d e m á s , y c r é e s e q u e s u s m a n a n t i a l e s

d e b e n e s t a r e n la s la d e r a s d e l C o f r e d e P e r o t e ( r ) . E l d i b u j o d e

( i ) E l m anuscrito de las «O rdenanzas de la V illa de Jalapa», expuesto en el aparador P de la S ala q u in ta , tiene una inscripción, en sitio donde desaparece un curso de a g u a , la cual inscripción dice así: Aqui se anden los ríos de Cedeño y Naolinco y caminan por debaxo de tierra hasta Chicuace

SALA IV,— CUADROS- 25

l o s c h o r r o s e s a m p l i f i c a c i ó n d e l e j e m p l a r n ú m . ' 130 , e x p u e s t o

e n e l t e r c e r f a c i s t o l d e l a S a l a V , c u a d r o C C X X .

N ú m . L I X .— T e m p lo d e l a s C a r it a s ( fr e n te ) .

E s t a f a c h a d a m i r a a l O r i e n t e . L a v i s t a s e t o m ó d e s p u é s d e

h a b e r d e s m o n t a d o l a s i n m e d i a c i o n e s y d e h a b e r q u i t a d o l o s

t e r r o m o n t e r o s , á r b o l e s y m a l e z a s q u e c u b r í a n l a f a c h a d a y e s

c a l i n a t a s . E l m o n u m e n t o e s t á c o n s t i t u i d o p o r d o s t r o n c o s d e

p i r á m i d e s o b r e p u e s t o s y f o r m a n d o e s c a ló n . E n l a m e s e t a s u

p e r i o r h a y u n a .p a r e d d e u n o s d o s m e t r o s d e a l t u r a q u e c o r r e

p o r l a p a r t e p o s t e r i o r y p o r lo s c o s t a d o s d e l m o n u m e n t o , p e r o

q u e f a l t a d e l t o d o e n l a p a r t e a n t e r i o r ; e s t á d i v i d i d a , c o m o á

l a m i t a d d e s u a l t u r a e n d o s s e c c i o n e s s e p a r a d a s e n t r e s í p o r

u n a f a j a r e a l z a d a ; e n l a s e c c i ó n s u p e r i o r e s t a b a n i n c r u s t a d a s

l a s c a l a v e r a s d e b a r r o e x h i b i d a s c o n lo s n ú m e r o s 21 á 4 2 e n

e l e s c a p a r a t e n ú m . 10 d e l a S a l a II. E l m o n u m e n t o d e b e á

e l l a s s u n o m b r e , p u e s l o s c a m p e s i n o s l e l l a m a r o n , c o n t a l m o

t i v o , e l F ortín de las Caritas. C o n e s t e d i b u j o q u e d a a m p l i

f i c a d o e l e j e m p l a r n ú m . 3 8 d e l f a c i s t o l t e r c e r o e n l a S a l a V ,

c u a d r o C C V .

N ú m . L X . — T e m p lo de la s C a r it a s ( fa c h a d a p o s te r io r ) .

V i s t a t o m a d a d e s p u é s d e m u c h o s d e s m o n t e s y d e t r a b a j o s

d e z a p a m u y p r o l i j o s ; p u e s l a p a r t e p o s t e r i o r d e l t e m p l o s e

h a l l a b a c u b i e r t a d e v e g e t a c i ó n c o m p l e t a m e n t e . N ó t a n s e a q u í

m u y b i e n lo s d o s m a c i z o s p i r a m i d a l e s y e l p a r e d ó n p o s t e r i o r

d e l a m e s e t a . E n l a b a s e d e l m a c i z o s u p e r i o r , y e n s u p a r t e

m e d i a , s e v e u n n i c h o d e f o r m a c u a d r a d a ; e s t á m i r a n d o a l P o -

C e rca de C hicuace se hallan justam ente los Chorros de A ctóp an , y parece, ■ según esta opinión, que el río de C em p oala se form aría de la unión de aquellos otros dos que se hunden, el prim ero de los cuales procede del C ofre

d e P erote.

2 Ó S A L A I V .— C U A D R O S .

n i e n t e , l o m i s m o q u e l a f a c h a d a r e p r o d u c i d a e n e s t e d i b u j o ,

c o n e l . c u a l s e a m p l i f i c a l a c o p i a f o t o g r á f i c a n ú m . 42, c o l o c a d a

e n e l t e r c e r f a c i s t o l d e l a S a l a V , c u a d r o C 6 V .

N ú m . L X I.— C a sa de M o c te z u m a , fren te.

T e m p l o r e c t a n g u l a r p a r e a d o c o n o t r o r e d o n d o q u e s e d i s

t i n g u e á l a i z q u i e r d a d e l o b s e r v a d o r , y a l c u a l e s t á u n i d o p o r

m e d i o d e u n t e r r a p l é n d e c o r t a e l e v a c i ó n : a m b o s m o n u m e n

t o s m i r a n a l O r i e n t e . E l t e m p l o r e c t a n g u l a r e s t á f o r m a d o d e

d o s m a c i z o s p i r a m i d a l e s t r u n c a d o s , y o c u p a s u f a c h a d a o r i e n

t a l u n a e s c a l i n a t a q u e c o n d u c e á l a m e s e t a s u p e r i o r , d o n d e s e

l e v a n t a u n a p e q u e ñ a c o n s t r u c c i ó n d e f o r m a d e c a s a a z t e c a , q u e

h a d a d o n o m b r e a l e d i f i c i o , y d e la c u a l q u e d a n la s p a r e d e s

m e d i o d e r r u i d a s , y la s j a m b a s c o r r e s p o n d i e n t e s á l a p u e r t a d e

e n t r a d a . D e l a n t e d e l a e s c a l i n a t a s e v e n o t r o s d o s m a c iz o s : u n o

c o n f o r m a d e p i l a r c ó n i c o , y o t r o a n t e r i o r , q u e t i e n e f o r m a

p a r a l e l i p í p e d a , s i e n d o s u a l t u r a s u m a m e n t e c o r t a , y t e n i e n d o

e n l a c a r a s u p e r i o r u n a o q u e d a d r e d o n d a , c e n t r a l , d e l a q u e

s e e x t r a j o e l o b j e t o e x p u e s t o c o n e l n ú m . 5 e n e l E s c a p a r a t e

n ú m . 10 d e l a S a l a s e g u n d a . E s a m p l i f i c a c i ó n e s t e d i b u j o d e l

e j e m p l a r n ú m . 112 c o l o c a d o e n e l t e r c e r f a c i s t o l d é l a S a l a

q u i n t a , c u a d r o C C X V II. L a v i s t a s e t o m ó d e s p u é s d e t e r m i n a

d o s lo s t r a b a j o s d e z a p a y d e q u i t a d o s l o s t e r r o m o n t e r o s y á r

b o le s q u e c u b r í a n e l e d i f i c i o .

N ú m . L X I I .— T em p lo de la s C h im en eas.

A m p l i f i c a c i ó n d e l a c o p i a f o t o g r á f i c a n ú m . 76 q u e s e h a l l a

e n e l t e r c e r f a c i s t o l d e l a S a l a q u i n t a , c u a d r o C C X I. L a v i s t a

s e h a t o m a d o d e s d e l a m e s e t a s u p e r i o r d e l t e m p l o p r i n c i p a l ;

s e s a c ó d e s p u é s d e lo s t r a b a j o s d e z a p a , y e s p a n o r á m i c a , p u e s

n o s ó lo a b r a z a e l T e m p l o d e la s C h i m e n e a s c o n s u s e x p l a n a

d a s ó g l o r i e t a s a n t e r i o r y p o s t e r i o r , s i n o á la v e z e l t e r r a p l é n

SALA IV,—CUADROS. 27

con figura de F, encima del cual descansa la construcción, y al que se sube por medio de varios escalones que se extienden á toda su inmensa longitud. Los campesinos han dado al templo el nombre que lleva por haber tomado como chimeneas las cuatro columnas huecas, hemicilíndricas, que se ven en la explanada anterior: estas columnas quedan delante de la escalera del edificio cuya fachada mira al Poniente. Véase también el modelo del monumento en el gran pedestal que ocupa el centro de la Sala.

N ú m . L X II I .— Idolo del tem p lo de la s Chim eneas.

Vista tomada de frente, amplificando la còpia fotográfica, número 73, que se puede ver en el tercer facistol de la Sala quinta, cuadro CGXI. Fué hallado por excavación á dos metros y medio de profundidad, y representa á un hombre de dimensión colosal, tendido, con las piernas encogidas, y el cuerpo, de la cintura para arriba, ligeramente reclinado hacia atrás: las manos quedan apoyadas encima del vientre, y sostienen allí un objeto de forma cilindrica que asienta sobre la región umbilical del sujeto. Este deja ver la punta de la lengua por la boca entreabierta.

N úm . L X I V ,— Idolo del tem p lo de la s Chim eneas.

Vista tomada de perfil y que permite apreciar mejor el conjunto de las facciones del individuo. La cara es ancha y redondo su contorno; la frente poco amplia, y en la raíz de la nariz fórmase un caballete muy exagerado; el cuello.es corto, los brazos y piernas robustos: estas últimas, demasiado gruesas, vienen adornadas de ajorcas. E l cuerpo, que tiene restos de pintura roja, queda tendido en la línea meridiana, con los pies para el Sur; el rostro se vuelve para un lado, mirando al Poniente, y estaba pintado de rojo y amarillo. Es amplifica

38 SALA IV.-CUADROS.

ción este dibujo de la positiva núm. 74 que figura en el facistol tercero de la Sala quinta, cuadro G€XI.

N ú m . L X V .— T em p lo del T a jín (fachada p rin cip al.)

Está en las cercanías de Papantla: la fachada principal mira para el Oriente. Este dibujo es amplificación de la copia fotográfica núm. 139 , que figura en el tercer facistol de la Sala quinta, cuadro CCXXII, y se le puede comparar también con la reproducción fototípica que se halla en el cuadro CCXCI del sexto facistol, en la misma Sala nombrada. Cotejando este dibujo con el modelo en relieve que ocupa el pedestal w de la tercera Sala, se aprecia perfectamente la dificultad de los trabajos emprendidos para restaurar el monumento, que se ha ido arruinando, no sólo por obra del tiempo, sino por la mano de hombres destructores, algunos de los cuales se consideran ilustrados, y que han explotado en provecho propio aquel edificio, único en su especie, como si de una cantera se tratase. La parte izquierda y superior de la escalera es la que ha sufrido más, como también los nichos del cuerpo inferior, más accesibles á la destrucción.

N ú m . L X V I .— Tem plo d sl T a jín (fachada p osterior).

Mira para el Poniente, y relativamente se halla en mejor estado de conservación esta fachada que la del Oriente, á causa de haber tenido menos acceso por aquella banda las manos vandálicas que han tomado á su cargo la destrucción del monumento; puede comprobarse lo que digo cotejando el dibujo con el modelo de la tercera sala. Es la primera vez que se reproduce la fachada posterior, porque los exploradores poco se han cuidado de hacer desmontes por ese lado. La vista de conjunto es imponente, y ha sido amplificada tomando de modelo la copia fotográfica número 140, que figura en el ter

SALA IV,—CUADROS. 29

cer facistol de la Sala quinta, cuadro CCXXil. Véase también la copia fototípica del cuadro CCXCI en el sexto facistol de la misma sala.

N ú m . L X V II .— R io de la C alera.

Dibujo amplificando la copia fotográfica número 7 que se puede ver en el cuarto facistol de la Sala quinta, cuadro CCXXIV. Este ‘río es el mismo que pasa debajo del Puente Nacional, y baña después las riberas de la Antigua Veracruz para desembocar en el mar unas cinco leguas al Sur de la barra de Chachalacas, que corresponde al río de Cempoala. E l de la Antigua Veracruz llevaba en los tiempos gentílicos el nombre de H uitzilápan, río del colibrí: servía de lindero natural entre los territorios del Totonacápan, habitados por los indios totonacos, y la provincia mexicana de Cuetláchtlan ó Cotastla, ocupando aquellos habitantes la margen izquierda y los mexicanos la derecha.

N ú m . L X V I I I .— P a n ora m a del tem p lo de la C a lera .

En este dibujo, y todavía mejor en el precedente, se observa la estructura diversa de las dos márgenes del río : la ribera mexicana, baja y formando playa; la ribera totonaca, escarpada y aun acantilada, ofreciendo así una defensa natural por esa parte á las irrupciones de vecinos tan peligrosos como eran los aztecas. E l templo, que debió ser al mismo tiempo fortaleza, levántase bastante cerca del cantil, y hace todavía más difícil el acceso por allí desde la opuesta playa, sirviendo al mismo tiempo de atalaya que vigilaba los movimientos del enemigo. Es amplificación esta vista de la que figura con el número 8 en el cuarto facistol de la quinta Sala.

30 SALA IV. —CUADROS.

N ú m . L X IX .— T em p lo de la C alera.

Vista escorzada del monumento, amplificación del ejemplar número 10 que figura en el cuarto facistol de la quinta Sala, cuadro CCXXIV. La escalera mira para el Oriente y la fachada posterior hace frente al río. En la parte vertical de los machones ó estribos de la escalinata, nótase la existencia de un nicho de cada lado, carácter constante de todos los monumentos totonacos que he reconocido, salvo los de Cempoala, donde los nichos faltan. La porción rectangular del templo está constituida por siete paralelipípedos, superponiéndose los unos á los otros, y dispuestos como escalones: el conjunto de todos constituye un estribo. Tres estribos idénticos hay en el monumento, dos á los lados de los machones de la escalinata y uno en la parte media de la porción posterior.

N úm . L X X .— V is ta la te ra l del tem plo de la C alera.

E l tercer estribo de que acabo de hablar, y que se halla en la parte posterior del monumento, se hace más perceptible por medio de la vista lateral. Nótase allí además, con toda claridad, que el monumento es redondo en la parte posterior, constituido por tantos cilindros superpuestos en forma de gradas, cuantos son los paralelipípedos délos estribos. Consta, pues, de siete cuerpos el monumento, y se halla todavía en muy regular estado de conservación, estando construido con los mismos materiales y del mismo modo que los de Cempoala, y revestido de argamasa bruñida. Dista de la metrópoli totonaca unas ocho leguas. Este dibujo es amplificación del ejemplar núm. II, correspondiente al cuarto facistol de la Sala V, cuadro CGXXIV.

SALA IV.—CUADROS. 3i

L X X I á X C V .— Ruinas de Yucatán.

Veinticinco vistas fotográficas amplificadas que remitió el Gobierno del Estado de Yucatán á la Exposición Histórico Americana de Madrid por excitativa de la Junta Colombina de México. Quedan dispuestos en otros tantos cuadros, y éstos colocados en la Sala de la siguiente manera : veinte sobre las cornisas de los diez escaparates murales, ó sean dos en cada mueble, y de los cinco cuadros restantes, dos se han colgado en el lienzo de pared contiguo al escaparate 23 y los tres últimos en el otro lienzo contiguo al.escaparate 24 . Cada una de las amplificaciones mide 42 milímetros de altura por 54 de latitud, siendo esta última la dimensión mayor por ser apaisadas casi todas las vistas, con excepción de dos, una de Uxmal y otra de Kabah, en las cuales quedan invertidas las dimensiones. Se han reproducido en la colección los monumentos más grandiosos de la Península (1): diez vistas son de Chichón Itzá; nueve de Uxm al; tres de Kabah; dos de Labná, y con una del edificio de Sabacché se completa el número de las veinticinco. Los asuntos á que cada una de ellas hace referencia, venían señalados desde Yucatán en la parte inferior de los cuadros, pero comose han hecho las inscripciones con mucho descuido, tendré que rectificar algunas de ellas.

N úm . L X X I ,— C a sa de la s M on jas (Chichón Itzá ).

La vista es panorámica y compréndelas construcciones que se hallan al extremo meridional de las ruinas, según el plano publicado en la obra México á través de los siglos (1-322), que

(1 ) C o n sú lte n s e ta m b ié n los cu ad ro s C L X X X V I I á C X C , e x p u e sto s en e l se g u n d o fa c is to l d e la S a l a V .

32 SALA IV,— CUADROS.

me servirá de guía en la descripción. Se ven tres edificios: I. L a Casa de M onjas, presenta su fachada general por la parte del Norte, y es la construcción colocada frente al observador.— II. L a Lglesia, es el pequeño edificio de la izquierda; situado casi junto al ángulo Nordeste de L as M onjas; presenta su fachada occidental escorzada, y su costado Norte.— III. E l tercer edificio no ha recibido nombre particular, queda en plano posterior y es el que está situado más á la izquierda.

La Casa de Monjas, á lo que se ve, consta de dos clases de construcciones, unas altas y otras bajas. Aquéllas forman la parte principal del edificio, y descansan sobre dos terrados,, habiendo piezas sobre el primer terrado y sobre el segundo, á las cuales se llega por medio de una escalera elevada. Las- piezas bajas principalmente se hallan en una ala de menor dimensión, en el sentido de Norte á Sur, que los terrados, y aplicada contra éstos en la extremidad oriental de la construcción común.

N ú m . L X X II.— C a sa de M on jas, fach ada princip al (C hichénj.

Pequeña fachada del Oriente ó de la ala de las piezas bajas. Se ven dos edificios.— I. E l que está á la derecha del observador llámase L a Iglesia ; presenta su ángulo Sudeste,-y se ven el costado Sur y parte de la fachada posterior ú oriental.— II. E l otro edificio, que da frente al observador, es la pequeña fachada de la Casa de M onjas; de uno y otro lado se ven los ángulos salientes de las fachadas Sur y Norte de la misma construcción; el ángulo del Sur á la izquierda y el del Norte á la derecha, en el espacio que separa la pequeña fachada del edificio, de L a Iglesia ; observándose también en el mismo espacio el talud que forma la escalera en la fachada Norte de las Monjas.

Mide la pequeña fachada 22 pies de altura y 35 de latitud, según Stephens. La descripción de los relieves que adornan

SALA IV. —CUADROS. 33

su frente se puede ver en la Historia antigua, de Oroz- co (11-407): á esto hay que agregar que las paredes están cubiertas de doce mascarones con apéndice nasal en forma de trompa de elefante, seis de los cuales se ostentan sobre los ángulos del edificio.

N úm . L X X I I I .— C a sa de M on jas, a la izq u ierd a (Chichén.)

Así la inscripción. Mas propio es decir: F ach ad a occident a l de l a ig lesia . En realidad se ven tres edificios.— I. E l de L a Iglesia , de mayor altura que los otros ; presenta su fachada Oeste y el costado septentrional escorzado.— II. De la Casa de Monjas se ve el angulo Nordeste situado al extremo de la fachada Norte: queda ála derecha del observador.— III. En el espacio que separa los dos edificios se distingue un ángulo, el Nordeste, de la construcción citada ya en el núm. LXXI.

La iglesia mide 26 pies de frente, 14 de costado y 31 de altura. A la descripción transcrita por Orozco (11-408), puede agregarse que la fachada ostenta seis mascarones con apéndice nasal, en forma de trompa de elefante, erguida: tres de ellos en la pared de ornato situada encima de la segunda cornisa; y de los restantes, dos en las esquinas del edificio y uno sobre la puerta. Á los lados de este último están los cuadriláteros que encierran figuras sentadas, contándose dos en el de la derecha, y estando el de la izquierda tan destruido, que no es posible describirlo acertadamente. Sobre la segunda cornisa, y en la esquina Sudoeste del edificio, se ve un adorno en forma de anillo, que debe representar la cabeza de algún animal fantástico, semejante al descrito en el pedestal u de la

"Sala segunda.

N úm . L X X IV .— E l C a ra c o l. (Chichén Itzá.)

Edificio situado al Norte de las Monjas. La persona que sacó la vista mandó hacer el desmonte, pero no tuvo cuidado de

T omo ii. 3

34 SALA IV.—CUADROS.

separar los ramajes, y no se ve si la fachada que da frente al observador tiene ó no escaleras: en el primer caso sería la del Oeste, según el plano ya mencionado. Se ven los dos terrados, y en el macizo del superior, de uno y otro lado, jambas y dinteles de dos puertas ó nichos. Mas arriba, y oculta casi por la maleza, se distingue una puerta, de la cual se perciben muy bien el dintel y la parte superior de una de las jam bas: parece ser una de las puertas que dan entrada al Caracol por el segundo terrado. Véase la descripción del edificio en la H istoria, de Orozco (11-408) para mayores detalles. En la fotografía se nota que el Caracol tendría más de un cuerpo, pues en el coronamiento del edificio hay dos puertas bien conservadas todavía, que parecen estar colocadas en una especie de linternilla ó cúpula, que sería el remate de la construcción.

N úm . L X X V .— U n edificio (C híchén Itzá.)

Así dice la inscripción; pero en realidad es panorámica la vista, y en ella se ven cuatro monumentos: I. Chickan Chob, ó la Casa Colorada, edificio situado al Noroeste del Caracol: está en primer término y á la izquierda del observador; presenta su fachada Oeste, viéndose allí el terrado, la escalinata y el edificio con sus tres puertas.— II. Detrás de esta primera construcción se distinguen los terrados del Caracol, quedando la torre oculta por la interposición de la Casa Colorada.— III. En el fondo, sobre la derecha, queda la gran fachada Norte de la Casa de M onjas.— IV. Junto á ella, sobre la izquierda, se alza el pequeño edificio de L a Iglesia.

La Casa Colorada, según Orozco (11-410), mide 43 pies de frente y 23 al costado: á su descripción hay que agregar que1 la fachada tiene dos cornisas, y sobre la de arriba se levanta una pared de ornato con tres mascarones, que tienen apéndice nasal en forma de trompa de elefante.

SALA IV.—CUADROS. 35

N ú m . L X X V I.— L u g a r donde ju g a b a n á la p elota (Chichén.)

Es vista de conjunto que abraza dos construcciones.— i E l Juego de pelota.— II E l edificio de dos columnas, que es el monumento más septentrional indicado en el plano de las ruinas. E n general, representa la vista el interior de los grandes paredones paralelos, que constituían el palenque ó sitio donde se jugaba á la pelota. El muro de la izquierda está del lado del Oeste, y el de la derecha del lado del Este; á la distancia media entre ambas extremidades de esta misma pared, y muy cerca de su parte superior, se halla la piedra cilindrica, perforada en forma de círculo, colocada perpendicularmente al muro y que servía para la suerte más estimada entre los jugadores, la cual consistía en pasar por ella la pelota. Entre ambos muros, ocupando en la vista un plano posterior á sus extremos septentrionales, y en el centro del cuadro, se alza un edificio medio arruinado, construido sobre un terrado, y en medio del cual se levantan dos columnas rodeadas de escombros.

En el extremo Sur del muro E. del Juego de pelota (que es el más cercano al observador) se nota un ensanchamiento, donde se halla el Edificio de los Relieves, llamado por los mayas Xtol, y que otros denominan Palaciode los tigres, porque tiene relieves en su cornisa superior que representan á estos animales en actitud de marcha: son aquí perfectamente visibles, quedando colocadas las fieras entre rodelas cubiertas de círculos concéntricos. La fachada que se distingue en el X tol es la que mira al interior del Juego de pelota, y por lo tanto al Poniente; su pared anterior está caída : el interior es un cuarto rectangular con bóveda en forma de trapecio y sobre cuyo piso descansan dos columnas truncas que tienen por bases dos cabezas de reptil: les llaman las Columnas del Dragón, y su detalle se verá en el número siguiente. Parece que corresponden á la entrada del departamento, y se llega hasta ellas por medio de una


escalinata que mira también al Oeste y que, aunque destruida en parte, deja ver en la fotografía los peldaños superiores.

N úm . L X X V II.— C olum n a del d ragón. U xm a l (sic.)

Dice así la leyenda, con lo cual resulta omisión en el título- y error craso en la ubicación, pues las columnas son dos, y el sitio en que se hallan es el mismo de que se habló en el cuadro anterior. Así es que la inscripción se debe restablecer del modo siguiente: L as dos columnas serpentinas. D e t a l l e de la

F A C H A D A O C C I D E N T A L Ó I N T E R I O R D E L P A L A C I O D E L O S T I

G R E S ( C h i c h é n I t z á ) . Las dos columnas parece que formaban las jambas de la entrada central que conduce al interior del piso alto del edificio. Descubre la vista un cuarto rectangular que ha perdido los muros anteriores, pero que conserva todavía su bóveda triangular y los muros posteriores: no es en realidad sino el cuarto anterior, ó sea el vestíbulo de aquel piso. A l cuarto posterior, da acceso una entrada, que mencionan los autores, y cuyo dintel, según ellos dicen, es una viga de zapote con relieves: se la ve muy bien hacia el fondo del aposento- en la fotografía, pero no se distingue la parte tallada. Hay que pasar debajo de ese dintel, cuyas jambas están cubiertas por los escombros, para entrar en la segunda pieza de aquel piso, que no se ve ya en la fotografía, pero cuya profundidad puede calcularse por la anchura de la fachada Sur del Xtol, en la copia fotográfica que está en el cuadro núm. LXXVI; en esta segunda pieza existen estucos con profusión de pinturas, una pequeña parte de las cuales, así como el tallado del dintel, vienen reproducidos en la obra México á través de los siglos

(1-347 y 348).Las columnas tienen alguna separación entre s í , quedando

colocadas de modo que forman tres entradas, una central intercolumnaria, y dos laterales, entre cada una de las columnas y el muro lateral correspondiente. Debió tener esta fachada el


mismo aspecto que la del Castillo, tal como se presenta en la obra que acabo de citar (1-335). Las jambas correspondientes á los muros estaban cubiertas de relieves, viéndose muy bien en la fotografía una figura que se destaca detrás de la segunda columna y que representa á un personaje de perfil, adornado de vistoso penacho. Las basas de las dos columnas se prolongan hacia adelante y figuran cabezas de reptil, con la boca abierta, lengua bífida saliente y dentadura muy aparente, siendo globosos los colmillos: los fustes de las columnas son cilindricos, se alzan sobre la parte posterior de las cabezas y están cubiertos de figuras de bajo relieve que representan plumas.

-Num. L X X V III .— E stru ctu ra al costad o derecho del « J u ego de la p elo ta» , encontrándose debajo la cá m a ra de los bajo re lieves en ru in a s (C h ich én I trá ) .

Más claro y comprensivo sería este otro título: F a c h a d a

O R IE N T A L Ó E X T E R I O R D E L X t O L ( C H I C H É N I t Z Á ) . El edificio forma parte del Juego de pelota, y le llaman también Palacio de los tigres por los bajo relieves que representan á esos animales: esculpidos y alternados con rodelas en la cornisa superior, se les ve caminando, la mitad hacia la izquierda y la otra mitad hacia la derecha, para convergir hacia la rodela central. E l edificio consta de dos pisos, separados entre sí por un macizo: el piso superior mira para el interior del Juego de pe~ Iota, ó sea para el Poniente, quedando ya descrita su fachada en el número anterior; y el piso inferior mira para el exterior, ó sea para el Oriente. Esta última fachada es la que ahora se describe, pudiendo verse también escorzado en la fotografía el ■ costado meridional del edificio.

E l piso superior está constituido por muros verticales, en cuyos paramentos hay tableros y fajas, construidos aquéllos con sillares lisos y éstas cubiertas casi todas de relieves, entre las cuales obsérvanse los tigres y rodelas de que hablé ya. Debajo del piso superior queda el macizo intermedio, cuyos

3» SALA IV.—CUADROS.

paramentos son inclinados en forma de talud. E l piso inferior de la construcción, abierto para el Oriente, tiene derrumbados sus muros anteriores, sin que sea fácil decir por la fotografía misma cuál sería la estructura de la fachada, aunque puede conjeturarse que habrá sido semejante á la de los otros templos conocidos. E l aposento que ha quedado descubierto, á consecuencia de los derrumbes, es rectangular, con bóveda en forma de trapecio, como la del piso superior, y sus paredes están cubiertas de bajo relieves, que representan figuras humanas en pie, las cuales caminan para venir á encontrarse hacia la parte media de la pieza. No parece que haya tenido este aposento su vestíbulo, como en el piso alto se observa; pero sería preciso examinar las ruinas para pronunciarse

acerca del asunto.

N ú m . L X X IX .— L a cá m a ra a rru in a d a de loa bajo re lieves (C h ichén ).

Es en realidad un detalle de la vista precedente, y pudiera llamársele también Piso inferior del X t o l . E l nombre de Cámara de los bajo relieves le conviene, por hallarse cubiertas de ellos sus paredes; pero la designación de Xtol es más especial en este caso, porque suponen los indios que representan los relieves el baile llamado así en lo antiguo. Es un cuarto rectangular con bóveda en forma de trapecio. Mira para el Oriente y se halla abierto de ese lado. Sus paredes, y hasta sus bóvedas, están cubiertas de bajo relieves que forman cinco zonas, dos en la bóveda y tres en el muro, separadas entre sí por medio de cuatro fajas, en forma de cintas entrelazadas. Las figuras allí esculpidas son humanas, están en pie y caminan en direcciones contrarias, para venir á encontrarse hacia el centro de la pieza. Son vistosos los adornos, y las actitudes reverentes unas veces, otras arrogantes, y cambian de una zona para la inmediata: algunas de las figuras que se hallan delante de la parte céntrica del aposento vénse coronadas por


el copilli ó diadema, que era signo del señorío. Es aventurado dar una interpretación de lo que los relieves pueden significar, por sernos casi desconocida la historia del pueblo que los formó. Entre las piedras derrumbadas de la pieza nótase una que procede del piso superior, donde formaba con otras iguales una especie de balaustrada empotrada en el muro.

N ú m . L X X X .— Tem plo (C hichén Itzá.J

Monumento situado al Sudeste del Juego de pelota. En el país llaman al edificio E l Castillo, y podemos decir con más propiedad ser ésta la V ista occidental del C astillo . E s una vasta construcción en forma de pirámide trunca constituida por nueve cuerpos que presentan alguna semejanza con los de la pirámide de Papantla, como lo ba indicado ya el Sr. Cha- vero, con la diferencia de que hay en Chichén depresiones rectangulares, poco profundas y cerradas, en lugar de los nichos que se observan en Papantla; y que las cornisas no son tan pronunciadas ni salientes. Esta fachada occidental presenta una escalera bien alta, cuyos machones ó estribos están destruidos. Sobre la plataforma superior de la pirámide se alza el edificio del' Castillo, que ofrece por ese lado una puerta cuyo dintel parece de madera, siendo las jambas verticales primero y después en forma de talud. Dos cornisas adornan á la fachada en toda su altura, y en medio de ambas hay tres depresiones rectangulares, semejantes á las que se notan en los cuerpos de la pirámide, pero la del centro está ocupada por un mascarón, mientras que las de los lados parecen nichos cerrados. E l escorzamiento del edificio deja ver también la fachada septentrional del mismo, que es la principal de todas, observándose allí las columnas que la adornan y que pueden examinarse con más claridad en la obra México d través de los siglos (tomo i, páginas 333-35).


N ú m . L X X X I.— U x m a l á v is t a de p á ja r o .

Guiándome por el plano de las ruinas que se publicó en la obra México á través de los siglos (1-424) indicaré que la vista es panorámica, tomada desde algún sitio elevado del lado del Norte, y permite ver las construcciones que siguen: I. L a s M o n j a s , fachada interior de la ala meridional, con el arco de entrada.— II. En segundo término la C a s a d e l a s

T o r t u g a s , arriba, y á la izquierda del arco (fachada septentrional), así llamada por los relieves con figura de tortugas que adornan su cornisa.— III. Arriba, y á la izquierda de esta última, la C a s a d e l G o b e r n a d o r , costado Norte y fachada occidental escorzada.— IV. Arriba, y á la derecha de las Tortugas, la G r a n P ir á m id e contigua á la Casa del Gobernador.— V. Á la derecha de esta gran pirámide, la o t r a P i r á m id e , situada al Sur de las Palomas.— VI. Delante de esta última pirámide, la fachada Norte de L a s P a l o m a s .— Vil. En el límite izquierdo y superior de la vista, una pirámide que parece L a V ie j a ( i ) .

( I ) E l c a p itá n L o re n z o d e E v ia s o lic itó en 1663 d e l G o b e rn a d o r d e la

p r o v in c ia d e Y u c a tá n q u e le h ic ie s e m erced d e lo s te rre n o s d e U x m a l p a ra e v ita r , p o b lá n d o lo s , d e c ía en su so lic itu d , q u e «en lo s d ic h o s p a ra je s a s is t ie

s e n lo s in d io s en lo s e d ific io s a n tig u o s q u e en e llo s h a y , á d a r a d o ra ció n a l

D e m o n io , te n ie n d o en e llo s su s íd o lo s , q u e m á n d o le s co p a l y h a c ie n d o otros d e te s ta b le s sa c r ific io s , co m o c a d a d ía se e s ta b a e x p e r im e n ta n d o d e su s id o la tr ía s , q u e e ra p ú b lic o y n o to rio .» E l d o cu m e n to d e d o n d e e x tra c to lo a n te r io r es u n o d e lo s q u e f ig u ra n en e l to m o III de la co le cc ió n fo rm a d a p o r d on J o sé F e rn a n d o R a m ír e z con los E x tr a c to s y n o ticia s de m an uscritos rela cionados con la h isto ria de M é x ic o , la c u a l c o le c c ió n q u e d a e x p u e s ta en e l e n tr e p a ñ o in fe r io r d e l E s c a p a r a te n ú m . 3 8 , co lo c a d o e n la S a la V . A l l í m ism o co n sta q u e , a l co n firm a rse la p o s e s ió n d e l te r re n o á E v ia en 1687, é s t e «se p a s e ó p o r to d o e l d ic h o s it io d e U x m a l en co n to rn o y su s e d ific io s

a n t ig u o s d e ca t y ca n to , en lo s c u a le s a b r ió y c e rró a lg u n a s p u e rta s q u e t i e

n e n d ife r e n t e s c u a it o s d e v iv ie n d a , etc .» V a la n o tic ia t a l co m o se d a en e l t í t u lo de d o m in io q u e D . S im ó n P e ó n p re s e n tó á D . J o sé F e rn a n d o R a m í

rez, y n a d a a firm o a c e rc a de lo q u e a l l í c o n sta , p o rq u e se ría n e ce sa rio u n e x a m e n d e te n id o d e la s ru in a s p a ra ju z g a r a c e rc a d e l a s u n to .— L o q u e s i


E l edificio que se ve más cerca del observador pertenece al monumento llamado Casa de las Monjas, compuesto de cuatro alas construidas á cada uno de los puntos cardinales y que circunscriben un gran patio. E l alaque se distingue es la que limita el edificio por la parte del Sur: es larga, bastante angosta, y ofrece dos fachadas, una exterior, que tiene vista para el Sur, y otra interior, que da frente al Norte dentro del patio (1): esta última fachada es la que podemos observar en todos sus detalles. Podríamos llamarla, por el cerramiento de las entradas, Fachada de arco y nichos, aquél con bóveda de forma de trapecio, éstos con la figura especial que daban á las casas los mexicanos en sus Códices. Sobre cada nicho hay un mascarón; á los lados de los nichos, y entre dos cornisas que adornan el edificio por la parte superior y la inferior, existe aquel ornato especial que da carácter á estas ruinas, y consiste en relieves de fajas que se cruzan y circunscriben rombos: parece celosía.

N u m . L X X X I I .— C a s a d e la s M o n ja s á v i s t a d e p á ja r o ( U x m a l) .

La vista debe haberse tomado desde la Casa del Adivino, al Este de las Monjas. Se divisan las cuatro alas de este último

co n sta , p o r d e sg ra c ia , es q u e lo s m o n u m e n to s v a n d e stru y é n d o se , m ás q u e po

o b r a d e l tie m p o , p o r la m an o d e l h o m b re . D e e llo r in d e p ru e b a s e l m ism o S r . R a m ír e z en la c ita q u e se h a lla e n la o b ra M éxico á tra vés de los s ig lo s (I-445), d o n d e d a c u e n ta d e l d estro zo q u e h ic ie ro n en v a r io s o b je to s los a c o m p a ñ a n te s d e la A r c h id u q u e s a C a r lo ta en la v is ita q u e h izo á la s ru in a s e l añ o 1865. A q u í m ism o , en M a d r id , h e h a lla d o p ru e b a s d e la d e stru c ció n e n v a r ia s p ie z a s d e r e lie v e a rra n c a d a s d e lo s ed ific io s y q u e h o y se c o n se rv a n e n e l M u se o A r q u e o ló g ic o d e e s ta c iu d a d : p ro v ie n e n d e la C asa de M on jas y d e la Casa d e l G obernador , y se d a n o tic ia d e su s a n te ce d e n te s , en lo s n ú m e ro s 230 y 231 d e la S e c c ió n p r im e ra d e l Catálogo de la E xp osición A m e r ic a

n ista c e le b ra d a en M a d rid e l a ñ o 188 1.( 1 ) S e g ú n e l S r . D . J o sé F e rn a n d o R a m íre z , q u e v is itó las ru in a s en 1865,

o fre c e n lo s m ism o s d e ta lle s : a rco c e n tra l y cu a tro p u e rta s d e ca d a la d o , con c e rra m ie n to en fo rm a d e n ich o so b re c a d a u n a d e la s o ch o p u e rta s .


edificio, que circunscriben un patio de 214 pies de ancho y 258 de largo, según Orozco (Historia, tomo 11-420), en medio se nota una elevación del terreno, que ha de ser el macizo, encima del cual se levantaba, según los autores, la piedra cilindrica de regular altura, que los indios llaman Picota, y de la que vi un buen ejemplar en las ruinas totonacas de Brazo Seco, como lo diré en la obra que acerca de la expedición de Cempoala voy escribiendo. Esos cilindros se relacionaban con el culto solar, como allí lo explicaré también.

La fachada doble inferior es el ala oriental; la superior á ésta el ala occidental, que presenta la Fachada de Culebras; á la derecha del observador queda la doble ala del Norte, con la Fachada de áticos y nichos; á la izquierda del observador se ve muy escorzada el ala meridional, cuyos frentes iguales he llamado Fachadas de arco y nichos. Del ala oriental se ve la fachada externa, que es la que da frente al Este, y se distinguen, de consiguiente, delante de ella, las construcciones exteriores señaladas en la obra México á través de los siglos (1-424), notándose que son abovedadas y formadas de piedras pequeñas en la bóveda misma.

E l ala oriental presenta la fachada que da frente al Este y que carece de entradas, quedando constituida simplemente por una pared con dos cornisas ampliamente separadas, entre las cuales hay tableros alternados de sillares lisos y de rombos formados por relieves entrecruzados. Los ángulos ó esquinas tienen tres mascarones superpuestos, con apéndices nasales que parecen trompas de elefante: se ven perfectamente los del ángulo Sudeste. La fachada opuesta es la que se describirá en el próximo número, y que por el ornato rico y especial de los cerramientos de sus entradas pudiera llamarse Fachada de rectángulos sobrepuestos y escalonados.

S A L A IV . — CUADROS. 43

N úm . LXXXIIX—C asa de M onjas. V ista del E s te (U xm al).

La vista corresponde á la F a c h a d a i n t e r i o r d e l a l a

o r i e n t a l , fachada que da frente al Oeste en el interior del patio de la Casa de las Monjas: no es vista completa de la fachada, sino sólo de su ángulo Nordeste, observándose allí también el costado septentrional escorzado, y detrás, y á la izquierda, las construcciones exteriores de esa ala, que es doble. Esta es la que he llamado Fachada de rectángulos sobrepuestos y escalonados, porque con ese carácter se presentan los adornos que coronan las dos puertas laterales que en cada extremo del ala existen, y de las cuales puertas están visibles tan sólo las del extremo Nordeste, como dije. Son ocho los rectángulos y van creciendo en longitud desde el inferior hasta el superior, de manera que forman escalones invertidos, sobre los ángulos de los cuales descansa una cabeza de reptil, dirigida para afuera y boquiabierta; así es que de cada lado hay ocho cabezas y en junto diez y seis: el conjunto representa un trapecio, cuya base menor es al mismo tiempo la base común de la figura de ornato. Cada rectángulo consta de dos partes, una periférica en forma de marco, constituida por sillares, y otra interior, en la cual figuran fajas de relieve y entrecruzadas que circunscriben rombos: este mismo adorno de fajas y rombos es general y ocupa el espacio situado entre las dos cornisas de la fachada oriental y del costado Norte, como en la copia fotográfica se puede ver. Sobre los rectángulos superiores segundo y tercero descansa una cabeza humana, fantástica, con la lengua de fuera y adornada de círculos concéntricos sobre la frente y de un cerco de plumas alrededor de la cara. Las dos esquinas del edificio, visibles á

los lados del costado Norte, tienen como adorno tres mascarones sobrepuestos, con apéndice nasal en forma de trompa invertida; los cuales mascarones ocupan el espacio situado

44 S A L A IV .— CUADROS.

entre las dos cornisas. Adorno igual de tres mascarenes sobrepuestos existe también, según el Sr. Ramírez (i), en la fachada que se describe como cerramiento de la puerta central, que sería la quinta puerta de ese frente, pero que no se distingue sobre nuestra copia.

N úm . LXXXIV.—C asa de M onjas. V ís ta tom ada del fren te N orte . (U xm al).

Así dice la inscripción que se halla en la copia fotográfica. Para expresarnos con más claridad podríamos enunciar el asunto de este m odo: F a c h a d a i n t e r i o r d e l a l a N o r t e ,

f r a c c i ó n P o n i e n t e . Esta fachada es la que da frente al Sur en el interior del patio, y la vista se ha tomado del Sur. Es laque he llamado Fachada de áticos y nichos, porque los cerramientos de varias puertas están constituidos por nichos en forma de casas, semejantes á los que se citaron en el ala meridional (cuadro LXXXI1) , alternados esos nichos con áticos que coronan también otras puertas, y están formados por una fila de mascarones. Digo ser la fracción occidental, porque el ala septentrional está casi destruida en su parte media, y se forman, de tal modo, dos fracciones en su fachada, una que corresponde á la extremidad oriental, y que apenas en la vista se distingue, y la fracción occidental, que es la que se ha reproducido. Aquí se ven sólo cinco puertas, pero el Sr. Ramírez contó en la fachada once visibles. Lo característico de este frente son los áticos, formado cada uno de cuatro mascarones por lo menos, superpuestos en el sentido vertical y coronados de otra figura que no permite distinguir el estado de destrucción del edificio si es un quinto mascarón ú otro objeto. Los nichos intermedios á los áticos dije ya que tenían forma de casas, y agregaré ahora que de uno y otro lado de su techumbre distínguense

( i ) V é a s e M é x ico á tra vés de los sig los (1-446) y la lá m in a en d ic h o tom o, p á g in a 449.

SA LA IV .— CUADROS. 45

cabezas de reptil en número de seis, tres por lado, semejantes por su aspecto á las que mencioné ya en la Fachada de rectángulos sobrepuestos (cuadro LXXXIII). Corre á lo largo de la fachada doble cornisa, superior é inferior, bastante separada una de otra; esta última continua, la superior interrumpida por los áticos. Entre ambas cornisas, y de uno y otro lado de los nichos, hay tableros cubiertos de relieves; cada tablero dividido en cuarteles (como los escudos de blasón), que ostentan dos figuras repetidas en los espacios que corresponden á los ángulos opuestos por el vértice, exactamente como en el escudo español de leones y castillos. Una de las figuras es la greca espiral constituida por líneas rectas quebradas; la otra figura es la característica de las ruinas; rombos circunscritos por relieves que se cruzan; pero hay aquí riqueza de ornato, porque las fajas cruzadas tienen por dentro y por fuera una orla de pequeños escalones, y el espacio rombal queda lleno casi por el relieve de un rombo formado de tres fajas concéntricas. En el cruzamiento de los cuarteles había idolillos que faltan de su sitio casi por completo. Uno queda entre las puertas segunda y tercera, partiendo desde la izquierda; por su aspecto parece que se halla empotrado en el muro por medio de una espiga posterior, la figura se ve como sentada en cuclillas, en la posición azteca bien conocida.

N Ú M . LXXXV.—C asa de la s M onjas, costado O este (U xm al).

Es la fachada interior del ala occidental, que da frente al Este en el interior del patio, á la cual he llamado Fachada de las Culebras, porque corren dos grandes serpientes enlazadas por todo ese frente, que mide, según Orozco (11-421), ciento setenta y tres pies de largo; sirviendo de orla unas veces á los adornos, y otras interrumpiéndose como para pasar debajo de ellos y continuar más adelante, sobre todo en los mascarones sobrepuestos que sirven á las puertas de cerramientos. Ste-

46 S A L A IV .— CUADROS.

phens vió que las colas de los reptiles terminaban como las de las víboras de cascabel y que sus cabezas dejaban asomar, entre las mandíbulas muy separadas, rostros humanos: no aparecen muy claramente tales figuras en la copia fotográfica, y se explica esto muy bien por el estado de destrucción que la fachada guarda.

Lo poco que del ornato queda en pie permite concluir: i. Que las puertas quedarían coronadas con mascarones sobrepuestos que ocuparían el espacio situado entre las dos cornisas del edificio.— II. Que los tableros colocados entre dos puertas quedaban ocupados por grecas y rombos guardando la misma disposición de cuarteles opuestos que señalé ya en el ala septentrional; pero con la circunstancia de quedar aquí verticalmente separados los cuarteles de dos en dos por las culebras colosales entrelazadas.— III. Á consecuencia de esto, no corresponden ya las figuras sobrepuestas y empotradas en la pared al cruzamiento de los cuarteles, sino á la parte media de cada uno de ellos, y en los tableros de esta fachada habría, de consiguiente, cuatro figuras para cada una de las existentes en la fachada del ala Norte: vénse algunas en los pocos cuarteles que se han conservado, y consisten en cuerpos enteros ó en simples cabezas.

N Ú M . LXXXVI.—C asa del A div ino (U xm al).

La fachada que se distingue es la occidental. E l monumento está situado al Oriente de la Casa de Monjas y se compone de un terraplén alto y de una construcción que lo corona. E l terraplén, que es de sección elíptica y afecta en lo general la figura de un conoide, según Orozco (11-422), mide 235 pies de longitud, 155 de latitud y 88 de altura: la fotografía parece indicar que estaba formado de varios cuerpos ó gradas, y á su meseta se subía por dos escaleras, ancha una y con vista para el Oriente; angosta la otra, dando frente para el Oeste, y que hoy está casi destruida: ésta es la parte del terraplén que ve

SA LA IV .— CU AD RO S. 47

mos en la copia fotográfica. La construcción que descansa sobre la meseta del terraplén tiene 17 pies de altura, según Orozco, y se compone de dos departamentos que los autores llaman cámaras: una, dirigida según la mayor dimensión de la meseta, es la que llaman cámara alta/_ y otra perpendicular á la primera, mucho más angosta, de modo que se extiende apenas á la parte media de aquella, y que sólo se halla en la fachada que mira para el Occidente, es la cámara baja.

Se distinguen' las dos en la fotografía. De la cámara alta se ven los paramentos inferiores del m uro, formados de simples sillares ; la cornisa inferior, adornada de pequeños cilindros empotrados, y tocándose unos con otros ; la cornisa superior, de sillares, en la cual hay repisas ó ménsulas sobre las que descansarían esculturas que hoy no existen; el paramento situado entre ambas cornisas, que tiene tableros lisos, y otros adornados con fajas de relieve cuyos bordes forman escalones y que circunscriben rombos, teniendo casi el mismo aspecto que las fajas descritas en el cuadro LXXXIV. La cámara baja es bastante angosta, saliente, de ángulos romos y formados por mascarones superpuestos, cuyo apéndice nasal es la trompa invertida, típica: la puerta de la entrada tiene como cerramiento un mascarón enorme, fantástico, cuyos ojos son grecas espirales de líneas quebradas: los párpados forman cuadrículas de seis tableros entre cuyos relieves deja ver la fotografía barras entrecruzadas: en el sitio de la nariz hay una repisa, sobre la cual descansarían esculturas que ya no existen, y debajo de esa repisa se distinguen dos figurillas que pueden ser muy bien las que dicen los autores están á gatas y tocándose por las nalgas (1).

N úm , LXXX V II.—C asa del G obernado r (U xm al).

A l Sur de Las Monjas y E l Adivino. Precisando más,

(1) Véase el dibujo en México á través de los siglos (1-453).

4 8 S A L A IV .— CUADROS.

podríamos decir que la copia representa la F a c h a d a o c c i

d e n t a l d e l a C a s a d e l G o b e r n a d o r y e l c o s t a d o s e p t e n

t r i o n a l e s c o r z a d o ; fachada que viene á ser, en realidad, la espalda de la construcción. La fotografía nos permite ver todas las fracciones y adornos de esta fachada, que los autores han descrito con cierta minuciosidad. Antes de describirla diré algo del monumento en general.

La Casa del Gobernador, que descansa sobre tres terraplenes de divesas anchuras y de mediana elevación, con sus escalinatas respectivas, es un edificio rectangular de 320 pies de longitud por 40 de latitud y 26 de altura, presentando dos fachadas, Este y Oeste; y dos costados, Norte y Sur. Estos últimos son enteramente iguales, cada uno con su puerta, mas no así las fachadas, pues la occidental ó posterior, que es la que á la vista tenemos, carece de entradas, mientras que la oriental ó anterior tiene once puertas.y dos arcos inmensos, triangulares, que se hallan en el fondo de dos recodos y ocupan toda la altura del edificio, desde la cornisa superior; se puede ver ese frente consultando la obra México á través de los siglos (1-426.)

En cuanto á la fachada posterior ú occidental, queda bien reproducida en la copia fotográfica, y podemos hallar en ella todos los detalles que los autores señalan. Se observa muy bien, en primer lugar, que los paramentos del muro no siguen siempre la misma línea recta, sino que forman dos recodos en cuyo fondo se hallan los arcos cerrados, triangulares, que guardan simetría con los mencionados en la fachada oriental, y dan acceso, según los autores, á pequeñas cámaras cerradas, únicas entradas que la fachada presentará, bien que no se observan en la vista. El ornato de los paramentos consiste en lo siguiente: una cenefa ó zócalo formada de sillares en la parte inferior, que aquí no se ven por cubrirlos la vegetación. H ay en esta cenefa cilindros cortos empotrados y dispuestos en series de cuatro, separadas por silla

SA LA IV .— CUADROS. 4 9

res también; se ven perfectamente cerca del. límite de la vegetación. Después viene la parte del paramento que media entre la cenefa y la primera cornisa del edificio;'es de simples sillares. Entre la primera cornisa, bastante saliente, y la segunda, que viene á ser el coronamiento del muro, está la faja de pared revestida de relieves que representan grecas espirales de líneas quebradas, alternando con aspas cruzadas, formadas por agregación de piececillas cuadrangulares: tienen como fondo esas aspas el ornato con aspecto de celosía, tan común en estos monumentos; ornato constituido por fajas rectangulares entrecruzadas, que circunscriben rombos. Grecas y aspas son adornos dispuestos de uno y otro lado de pilas, formada cada una de cinco mascarones iguales á los descritos en otras partes, con la única diferencia de tener el apéndice nasal invertido para abajo, pero siempre con aspecto de trompa. La cornisa superior corre por todo el edificio sin interrupción, y tiene como adorno una faja ondeada, á la cual cruza otra faja horizontal.

Tal es la estructura de los paramentos en la parte saliente de los muros, pero en los recodos hay algunas modificaciones que señalar, y que se apreciarán mejor en el cuadro siguiente. En cuánto al costado Norte, su estructura es bastante sencilla: las esquinas son romas, y tienen como adornos los cinco mascarones consabidos, con trompas para abajo; en los muros hay las mismas grecas y mascarones ya descriptos en la fachada Oeste, y la entrada es única y asimétrica, situada más cerca de la fachada posterior.

N úm . JLfXXXVIII.—A rco tr ia n g u la r (U xm al).

Es un detalle de la fachada posterior de la Casa del Gobernador, y sería más propio ponerle como inscripción la que sigue: A r c o t r i a n g u l a r m e r i d i o n a l d e l a f a c h a d a o c c i

d e n t a l . Ocupa ese arco el fondo del recodo meridional de laTOMO II . 4

SO SA LA IV .— CUADROS.

fachada, y sus paramentos inclinados no se distinguen bien sino hasta la altura de la cornisa, por hallarse obstruidos con escombros. Á ‘los lados del vértice del triángulo hay dos mascarones, uno á la derecha y otro á la izquierda, y debajo grecas; los mismos mascarones y grecas se observan en las paredes laterales del recodo, y los ángulos que unen este recodo con los paramentos salientes del muro posterior son romos, y constituidos por cinco mascarones superpuestos, formando pila. Todos los mascarones tienen apéndice nasal en forma de trompa dirigida para abajo.

E l mascarón inferior de la pila queda contiguo á otro que se halla descansando sobre la cornisa de la parte saliente de la fachada. Series verticales de símbolos jeroglíficos limitan de uno y otro lado á todos los mascarones mencionados, correspondiendo dos por lado á cada mascarón, lo que me hace creer que pudieran ser adornos de aquellas fantásticas figuras. Sobre la cornisa inferior del recodo debo señalar otros dos detalles: en el ángulo entrante, una repisa por cada lado que serviría para sostener esculturas que hoy faltan; en el ángulo saliente, una cabeza de reptil en cada lado, asemejándose á la del cipactli mexicano, según el Sr. Ramírez. E l conjunto resulta imponente.

N úm . LXXXIX.—C asa de la s P a lo m a s (U xm alJ.

A l Sudoeste de la Casa del Gobernador. La hermosa pared que descuella en la copia fotográfica, queda frente al Norte, y es la que da nombre á la construcción, por constar, según los autores, de nueve coronamientos con aberturas, presentando así el aspecto de un conjunto de palomares (i). La relación del Sr. Ramírez, que figura en la obra México á través de los siglos (1-453), dice que es una pared medianera, y allí men-

( 1 ) E n la v is ta no se d is tin g u e n m ás q u e ocho.

SA L A IV .— -CUADROS. SI

ciona él una doble crujía de bóvedas arruinadas, presentándosenos en la fotografía los restos de la crujía exterior, de la cual quedan á la vista las bóvedas triangulares y los paramentos verticales interiores. Mide la pared de las Palomas 240 pies de largo, y sus coronamientos, que tienen sobrada elevación y un espesor de tres pies, constan de seis cuerpos, cuya latitud disminuye á medida que van siendo más altos, de modo que cada uno de ellos tiene apariencia de una pared gruesa, terminada en punta y con escalones laterales. Las aberturas que se observan en esos coronamientos son rectangulares, más altas que anchas, y va disminuyendo el número de abajo para arriba. En la pared de los llamados palomares, se conservan todavía varias piedras empotradas, dispuestas en series verticales, y con todo el aspecto de repisas ó ménsulas, lo que parece indicar que sostendrían antaño esculturas que ya hoy no se conservan. E l Sr. Ramírez juzga que los coronamientos ó palomares pueden haber tenido las funciones de tzoinpantli (op. cit., pág. 454), para exponer cráneos de víctimas humanas; pero su opinión, simplemente conjetural, requiere nuevo examen.

N úm . XC.—F ac h ad a del palacio núm . i , Cotzpop (K abah .)

Grandiosa construcción recargada de adornos iguales desde la cenefa hasta la cornisa superior del edificio; consistentes tales adornos en mascarones cuadrangulares que se tocan por sus bordes y que forman seis hileras horizontales, tres abajo y tres arriba de la cornisa inferior del edificio; hileras que corren á lo largo enteramente de la pared, revistiendo todos sus paramentos, con excepción de la cenefa ó zócalo que es de sillares, aunque no se puede decir de qué modo estaría constituida, porque la vegetación cubre la parte inferior del edificio casi por completo. La primera cornisa consta de tres partes: dos fajas lisas, superior é inferior, de simples sillares, y una faja

52 S A L A IV .— CUADRO S.

ntermedia, en la cual hay relieves enteramente iguales á los que se describieron en la fachada interior del ala septentrional de la Casa de Monjas en Uxmal; con la diferencia de que aquí son medias figuras, es decir, medios rombos con orlas de pequeños escalones (i). La cornisa superior del edificio está destruida, lo mismo que la hilera superior de mascarones de las tres que dije se encontraban allí, pues apenas se ve la parte inferior de dos de esos mascarones, y de las otras dos hileras queda también muy poca cosa, pero lo poco que se conserva es bastante para formar concepto de lo que sería el ornato.

E l edificio en general se nos presenta con tres puertas en la fachada, cuyos dinteles, y aun parte de las jambas, están destruidos: los mascarones de las tres hileras inferiores del edificio están completos, y se nota que sus prolongaciones nasales se dirigen hacia abajo. Los muros de la fachada vénse destruidos á derecha é izquierda del observador, y esto permite reconocer las bóvedas de la construcción, existentes en la misma línea, lo cual prueba que la fachada continuaba de ambos lados.

N úm . X C I.—P alac io núm ero 2 (K ab ah ).

Resulta más sencilla la estructura de este segundo palacio si solamente lo consideramos colocándonos en el punto de vista del ornato, porque no está recargado de relieves como el anterior; pero en cambio presenta más originalidad y conjunto más agradable á la vista. Consta, por lo que la copia fotográfica nos muestra, de cuatro pisos: los dos más bajos coinciden con la fachada exterior, y los otros dos más altos son interiores y de construcción más sencilla.

(1) Examínese tal ornato en el cuadro LXXXIV, viendo los cuarteles que se hallan á los lados de los nichos ó casas, y entre las dos cornisas del edificio.

S A L A IV .— CUADRO S. S3

Los dos pisos principales vienen á reproducir en grande la estructura de la fachada Oeste de la Casa del Adivino en Ux- mal, descrita ya en el cuadro LXXXVI. Como allá, tenemos aquí una especie de cámara baja ó pórtico, destacándose del edificio en plano anterior á las demás construcciones, y situado también en plano más bajo que todas ellas, lo que justifica su equivalencia con la cámara baja del Adivino. Los muros exteriores no se conservan sino en pequeña porción, al centro, viéndose á los lados las bóvedas y muros interiores descubiertos. Esta cámara ó pórtico tendría varias entradas; pero la vegetación no permite ver más que una. La fachada estaba más adornada que la del edificio en general, porque no sólo tenía series de columnas empotradas en las cornisas, como en aquélla veremos, sino también á los lados de las jam bas de las puertas y probablemente en toda la extensión de los muros, quedando allí alternadas como las de arriba.

La fachada del piso principal está en plano posterior, levantada sobre un terraplén y más elevada que la cámara baja, de modo que el techo de ésta pueda considerarse como un terrado de aquél. En ella se ven siete entradas: tres sencillas al centro del edificio, otras dos de igual clase á los extremos, y las dos restantes, que tienen doble anchura de las otras y vienen á resultar dobles también por llevar en el medio una columna de fuste cilindrico, capitel y basa paralelipípedos, todo liso y sin adornos, lo mismo que los paramentos anteriores situados en la parte inferior de la cornisa. En ésta, que tiene bastante elevación, se ven columnas empotradas, dispuestas de tres en tres, cada una de las cuales queda ceñida en los extremos y en la parte media por tres relieves anulares que tienen el aspecto de las obras torneadas y le dan al conjunto el aspecto de balaustres: otros balaustres de corta elevación quedan en la faja superior de la cornisa. La fachada, donde se ven alternadas estas columnas empotradas y simples sillares, resulta imponente por el mismo carácter de sencillez que reviste.

;54 S A L A IV .— CUADROS.

Los dos pisos superiores están en plano posterior todavía respecto de la fachada principal, parecen construidos á plomo uno sobre otro, y quedan constituidos por un gran número de entradas, á lo que la vista se extiende.

N úm . X C IL —Arco de triun fo (K abah).

Es construcción aislada, dispuesta en lo alto de uno de los macizos ó pirámides de la ciudad antigua, sin tener conexión con otra obra. Según Orozco en su Historia (11— 416) mide 14 pies su abertura, descansa sobre dos gruesas pilastras formadas de piedras talladas á escuadra, y no se atina con el impulso qne determinó su construcción , ni con el objeto á que la destinarían; pero queda como testigo mudo de la vigorosa civilización que levantó los monumentos tan grandiosos como atrevidos que admiramos todavía en la comarca yucateca.

N ú m . X C I I I .— L a p orta d a (L a b n á).

Lo que tenemos á la vista es la fachada exterior, en la cual no hay más abertura que el arco de entrada. E l Sr. Chavero, en la obra México á través de los siglos (1-193), dice que conduce el pórtico á un gran patio, y que á él dan las puertas del edificio: un dibujo de la porción interior se puede ver en la misma bbra (1-195). La portada que voy á estudiar es grandiosa, seria, majestuosa, imponente y severa; ella nos presenta en combinación armoniosa los estilos arquitectónico y de ornato de varias construcciones yucatecas, como lo iré haciendo notar en la descripción.

Los muros del pórtico hacen dos inflexiones formando así doble recodo, de modo que se nos presentan en tres planos, anterior, mediano y posterior (1). Los paramentos constan á

(1) No se distingue bien en la fotografía si el muro posterior corresponde á otra construcción arrimada á la principal más bien que formando parte con ella.

S A L A IV .— CUADROS. 55

los lados del arco. I. De una porción inferior lisa, formada de sillares y que presenta como único adorno en los ángulos columnas de fuste cilindrico, capiteles y basas paralelipípedas, semejantes á las del Palacio núm. 2 de Kabah (cuadro XCI), pero que aquí están empotradas mientras que allá quedan aisladas y constituyen verdaderos soportes.— \\. Una cornisa inferior, lisa en los recodos posteriores, adornada en los lados del arco, viene inmediatamente después : su ornato, de medios rombos y de medias grecas con orlas de escalones, es idéntico al respectivo de la fachada del Palacio núm. 1 en Kabah (cuadro XC). — III. E l espacio que media entre ambas cornisas es rico en ornatos; el fondo lo forman columnas empotradas, juntas yen hilera no interrumpida, lisas hacia la parte media; iguales á los balaustres del Palacio núm. 2 de Kabah, en las esquinas. Sobre ese fondo descansan adornos de dos géneros: grecas enteras, espirales, de líneas quebradas como las de la fachada posterior de la Casa del Gobernador en Uxmal (cuadro LXXXII), y medias aspas de piezas cuadranglares, semejantes á las de la misma fachada. La cornisa superior tiene como relieves medias grecas de escalón invertidas. En cuanto al arco de entrada, es muy semejante al del ala meridional de la Casa de Monjas en Uxmal (cuadro LXXXI), pero las claves son más anchas y el arco más abierto de arriba. La entrada tiene lo pies de ancho.

N úm . XCIV .—F ach ad a de la s cab ezas de D rag ó n (P a lac io de L ab n á ).

Así llamada, sin duda, por los mascarones empotrados en la parte alta de su cornisa. La construcción hace también varias inflexiones, presentando en lo que tenemos á la vista un ángulo entrante y otro saliente; aquel ángulo que se continúa con un arco semejante al que se describió en el cuadro anterio r: el ángulo saliente, con esquina roma y dos ídolos empotrados, uno sobre la cornisa, y otro en el zócalo. Además

56 S A L A IV .--- CUADRO S.

del arco, que parece cerrado ú obstruido en el fondo, se ofrecen á la vista tres puertas, una por cada una de las inflexiones señaladas; nada tienen de particular.

La fachada consta, de la parte inferior á la superior, de todas estas porciones: I. Cenefa ó zócalo de columnitas cilindricas, empotradas, juntas y en línea no interrumpida, como las de la fachada posterior de la Casa del Gobernador en Uxmal (cuadro LXXXVII): en una de las esquinas de esta cenefa está empotrada la cabeza de un ídolo.— II. Los paramentos de los muros, formados en general de sillares, pero alternando con columnas empotradas en forma de balaustres y reunidas de tres en tres: en las esquinas esas columnas corresponden, una con el ángulo y las otras dos con cada una de las paredes que lo forman ; alternando con las columnas hay otro adorno que se ve muy bien á la izquierda del arco : es una especie de marco extendiéndose de arriba para abajo átodo lo alto del muro, y dentro del cual marco hay un relieve que representa la orla de la estera ó petate, característica del resplandecimiento en el simbolismo de los Mexicanos.—III. La cornisa inferior está formada en un lado de columnillas empotradas y en el otro de grecas de escalón, invertidas, como las descritas en el cuadro precedente. - I V . E l espacio enire las dos cornisas es el más rico en ornato: alternan los mascarones de trompa invertida para arriba (unas veces aislados y otras en pilas de dos) con las grecas espirales de líneas quebradas y con las pilastras de balaustre. De jas dos esquinas que se ven, una tiene dos mascarones, otra uno solo, colosal, de gran riqueza de ornato, y sobre el cual descansa un ídolo.— V. La cornisa superior, en la parte que se ve, también es de columnitas cilindricas, y empotradas como el zócalo.

N úm . XCV.—Edificio de Sabacché.

Es pequeño en longitud, pero de bastante elevación por las paredes que le coronan. Representa tener las mismas dimen

S A L A IV.— CUADRO S. 5'7

siones próximamente del edificio llamado L a Iglesia en Chichón (cuadro LXXIII), aunque en estilo y ornato son bien diferentes. Presenta una sola puerta de entrada. Los paramentos en la parte inferior son de piedras sin tallar y sin pulir. Sobre esta parte vienen las dos cornisas características de todos estos edificios, en medio de -las cuales hay una faja revestida de sillares. Como coronamiento del monumento existe una pared alta, constituida por dos porciones iguales, sobrepuestas y entre sí separadas por una cornisa mediana: consta cada una de seis tableros, ostentando relieves á modo de celosía, formados de fajas entrecruzadas que circunscriben rombos: entre los seis tableros hay cinco aberturas rectangulares que corren de una cornisa á otra en altura y que relativamente son angostas. Consta, según esto, la pared superior de doce tableros y diez aberturas, y queda coronada en lo alto por la última cornisa.

X CV I.— Estatua de Cristóbal Colón.

Reproducción fotográfica, de 44 centímetros de latitud por 53 de altura, sacada en México del monumento dedicado á Colón al conmemorar el cuarto centenario del descubrimiento de América, é inaugurado en la plaza de Buenavista de la misma ciudad, el 12 de Octubre de 1892, costeado de los fondos que el Gobierno de la República destinó á la Junta Colombina de México para la celebración del Centenario. La estatua fué esculpida por el artista español D. M a n u e l V i l a r ,

profesor de escultura en la antigua Academia de San Carlos de México, hoy Escuela Nacional de Bellas Artes, y por muchos años se conservó en los salones de la Academia, hasta que por acuerdo de la Junta se determinó fundirla en los talleres de D. M i g u e l N o r e ñ a , discípulo y sucesor de Vilar, para colocarla en sitio público; designándose con tal objeto la plaza de Buenavista, limitada en uno de sus frentes por la Estación del ferrocarril de Veracruz (edificio que se destaca

58 SA L A IV .— CUADROS.

en el fondo del cuadro), y que se halla también en las cercanías de otras estaciones de ferrocarriles de la ciudad, por lo cual es el sitio de los más concurridos y tránsito preciso de los forasteros. En el pedestal se puso una inscripción sencilla quediceasí:Á || C r i s t ó b a l C o l ó n || i 2 d e O c t u b r e || d e 1892. Para conmemorar el suceso de la inauguración, acto presidido por el Presidente de la República, se acuñó la medalla que figura en la Sección de Numismática de la Sala quinta. En la Sección de Bibliografía de la misma Sala se ha colocado el cuaderno con el Discurso y poesia leídos en la inauguración del monumento, aquél por el Sr. Ministro de Justicia é Instrucción pública, L i c e n c i a d o D. J o a q u í n B a r a n d a , y la poesía por el Sr. Diputado L i c e n c i a d o D. J u s t o S i e r r a .

X CV II.— Descendientes de Cosijoeza, rey de Zaachila.

Tres copias fotográficas, apaisada la primera y las otras dos verticales; con.dimensiones, aquélla de 0,24 centímetros de latitud por 0,185 milímetros de altura, y las otras dos con dimensiones invertidas.

La primera copia trae por la parte posterior la inscripción siguiente, que tiene números relacionados con otros colocados en la misma fotografía. Dice así: «Ci) Mónica Gabriela Ve- lasco, con sus hijos, (2) José María Álvarez Velasco, (3) Manuel Luis Álvarez Velasco, (5) su sobrino Pedro Gabriel Ve- lasco, y (6) su 'yerno Tiburcio Severo *. Esta Mónica es la que representaría el cacicazgo, si subsistiera, pues es la descendiente más directa de D. Jerónimo Carlos Cortés Zúñigay Velasco de Austria, rey de Teotzapótlan. Tiene setenta años.»

La segunda copia tiene esta inscripción: «Descendientes de Cosijoeza, rey de Zaachila. (1) José Antonio Pérez Velasco,

* E l n úra . 4 es u n a m u je r , e sp o sa d e este ú lt im o , sin d u d a , é h ija d e la cacica. N o v ie n e m e n c io n a d a en la in s c r ip c ió n .

SALA IV.---APARADOR ( l). 59

(2 ) L e o n a r d o P é r e z V e l a s c o , ( 3 ) P a b l o P é r e z V e l a s c o , (4) M a

n u e l P é r e z V e l a s c o , (5) E u l a l i o P é r e z V e l a s c o , (6 ) V i c t o r i a n o

P é r e z V e l a s c o . »

L a t e r c e r a c o p i a , c o n e l m i s m o t í t u l o d e « D e s c e n d i e n t e s d e

C o s i jo e z a » , t r a e o t r a i n s c r i p c i ó n q u e d i c e : « M a r í a I s a b e l R o

b le s V e l a s c o , F é l i x A l e j o R o b l e s V e l a s c o y P e t r o n i l a R o b l e s

V e l a s c o . »

A P A R A D O R E S .

S o n c u a t r o e n l a S a l a , m a r c a d o s c o n la,s l e t r a s L , M , N, 0 , y

c o n t i e n e n e n t r e t o d o s sesen ta y un cartones , d i s p u e s t o s e n

s e r i e d e s d e e l n ú m . 107 a l n ú m . 167. L o s o b j e t o s e x p u e s t o s e n

e s o s c a r t o n e s c o r r e s p o n d e n p r i n c i p a l m e n t e á l a s c i v i l i z a c i o n e s

tarasca , iotonaca y nahua; u n c a r t ó n e n t e r o p r e s e n t a o b j e t o s

d e l a n a c i ó n M a tla tz in c a , y e n o t r o c a r t ó n h a y a l g u n o s

e j e m p l a r e s p e r t e n e c i e n t e s á l a n a c i ó n Teca. L a s f r a c c i o n e s

n a h u a s r e p r e s e n t a d a s e n l o s c a r t o n e s s o n é s t a s : tepaneca, ila - telolca , cohuisca y acolhúa , e n t r e s c a r t o n e s n o s e h a l l e g a d o á

l a c l a s i f i c a c i ó n d e t r i b u , p o r f a l t a d e p r o c é d e n c i a , c o n o c i é n

d o s e t a n s ó lo q u e p e r t e n e c e n a q u e l l o s e j e m p l a r e s á l o s nahuas e n g e n e r a l . D e u s o s y m a t e r i a s h a b l a r é a l d e s c r i b i r c a d a

c a r t ó n .

A P A R A D O R L .

Totonacos.

E l a p a r a d o r c o n t i e n e doscientos ca to rce tiestos e x p u e s

t o s e n diez y seis carton es, y h a l l a d o s p o r e x c a v a c i ó n e n

c i e r t o s s i t i o s d e l a c i u d a d a n t i g u a d e C e m p o a l a , q u e lo s h a b i

t a n t e s d e l a r e g i ó n l l a m a n a c t u a l m e n t e fiesteros, p o r l a a b u n

d a n c i a d e f r a g m e n t o s d e v a s i j a s d e b a r r o q u e a l l í s e e n c u e n

6 o SALA IV.---APARADOR (ij).

t r a n . P o r m á s d i l i g e n c i a q u e s e p o n g a , e s m u y d i f í c i l c o m p l e

t a r c o n a q u e l l o s f r a g m e n t o s u n o b j e t o ; p e r o e s d e m u c h o i n

t e r é s r e u n i r l o s , t a n t o p a r a e s t u d i a r l o s p r o c e d i m i e n t o s d e

f a b r i c a c i ó n y c o c i m i e n t o d e l b a r r o , d e a p l i c a c i ó n d e la p i n

t u r a , d e f o r m a c i ó n d e l m o d e l a d o , e t c . , c u a n t o p a r a p o d e r

a p r e c i a r e n t o d o s s u s d e t a l l e s e l a r t e d e c o r a t i v o d e a q u e l l a s

p r i m i t i v a s n a c i o n e s . L o s fiesteros d e C e m p o a l a p r o c e d e n , á

m i m o d o d e v e r , d e l d e p ó s i t o q u e s e h a r í a e n l u g a r e s d e t e r

m i n a d o s d e l o s f r a g m e n t o s d e l a s v a s i ja s r o t a s e n l a é p o c a d e

l a f ie s t a s e c u l a r , y a s í m e e x p l i c o q u e s e a i m p o s i b l e c a s i , c o m

p l e t a r u n a p i e z a c o n a q u e l l o s t i e s t o s ( i ) . P e r t e n e c e n t o d o s lo s

e j e m p l a r e s á la s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l , p r o c e d e n d e

l a c i v i l i z a c i ó n totonaca , y s e o b t u v i e r o n d u r a n t e l a E x p e d i c i ó n

d e C e m p o a l a . V a n n u m e r a d o s lo s c a r t o n e s d e s d e e l 1 0 7 h a s t a

e l 1 2 2 .

C a r t ó n n ú m . 1 0 7 .

D iez tiestos p o l í c r o m o s n ú m e r o s 5 2 4 á 5 3 3 d e l a c o l e c c i ó n

d e C e m p o a l a , a l g u n o ( n ú m . 5 3 1 ) c o n i m p r e s i o n e s , lo s d e

m á s c o n p i n t u r a s d e v a r i o s c o l o r e s y f i g u r a s v a r i a d a s .

N ú m e r o 1 0 8

D iez y ocho tiestos p o l í c r o m o s , n ú m e r o s 4 6 0 á 4 7 6 d e la

c o l e c c i ó n ( h a l l á n d o s e r e p e t i d o e l n ú m . 4 7 1 ) . P r e d o m i n a n

a l l í lo s c o lo r e s b l a n c o , t i e r r a d e S i e n a , r o jo , a n a r a n j a d o

y n e g r o .

N ú m e r o 1 0 » .

T rece tiestos p o l í c r o m o s , n ú m e r o s 4 1 4 á 4 2 6 , l a m a y o r

p a r t e c o n im p r e s i o n e s . D e b e n h a b e r c o r r e s p o n d i d o á v a -

(1) Acostumbraban los indios de Anáhuac renovar cada cincuenta y dos años el pacto que decían tener con los dioses, y en virtud de esto rompían los utensilios domésticos para poner otros nuevos en el ciclo siguiente.

SALA IV.— APARADOR ( l). 6 i

s i ja s ( c a je t e s ó m o l c a j e t e s ) , e m p l e a d a s p a r a s e r v i r ó p r e

p a r a r s a ls a s .

N ú m e r o l l O .

D i e z y o c h o t i e s t o s , n ú m e r o s 3 8 3 á 4 0 0 , p r o c e d e n t e s t o d o s

d e v a s i j a s d e b a r r o b l a n c o p u l i d o y c o n a d o r n o s n e g r o s ó

r o jo s .

N ú m e r o 1 1 1 .

N u eve tiesto s, n ú m e r o s 3 4 0 á 3 4 8 . S i n g u l a r e s : N ú m . 3 4 1 ,

f r a g m e n t o d e j a r r a d e p i c o , p i n t a d a f i n a m e n t e d e r o j o

c o n l í n e a s e s p i r a le s n e g r a s , y q u e d e b i ó t e n e r s e m e j a n z a

c o n u n a s j a r r a s tarascas d e l a c o l e c c i ó n P l a n e a r t e , y c o n

o t r a s nahuas d e l a c o l e c c i ó n C o l o m b i n a ( 1 ) . — N ú m . 3 4 7 :

m a n g o h u e c o d e i n c e n s a r i o ; e s t u b o c e r r a d o p o r u n e x

t r e m o y q u e t e n d r í a n ú c l e o , c o m o e l q u e s e d e s c r i b i r á e n

e n e l e s c a p a r a t e 18, n ú m . 30 d e e s t a m i s m a S a l a . L a s

d e m á s p i e z a s t i e n e n h o n d a s i m p r e s i o n e s q u e e n a l g u n a s

p a r e c e n d e s i m p l e a d o r n o y e n o t r a s f a v o r e c í a n l a s e p a

r a c i ó n d e l a p e l í c u l a ú h o l l e j o d e l m a í z , d e s p u é s d e c o c i d o

e n a g u a d e c a l , p u e s l a s e m i l l a , r e b l a n d e c i d a y c o m p r i

m i d a c o n t r a la s p a r e d e s d e l v a s o , s e a c o m o d a b a e n a q u e

l l a s i m p r e s i o n e s q u e c o n s t i t u y e n o q u e d a d e s c o n f o r m a

i g u a l c a s i á l a d e l m a í z , y p o r m e d i o d e l r o z a m i e n t o d e s

p r e n d í a s e l a p e l í c u l a m á s f á c i l m e n t e .

N ú m e r o 1 1 2 »

O nce tiesto s, números 543 á 553: unos calados, con agujeros

redondos; otros con oquedades en forma de sem illa; és

tos, para favorecer el desprendimiento de la película del

(1; Véase la pieza descrita con el núm. 1 4 1 en el escaparate núm. 6; y en el Catálogo de la colección de Planearte, consúltense los números 3 4 4 á 3 4 6 , 1 .4 5 8 á 1 .4 6 1 .

62 SALA IV.---APARADOR (l ).

maíz, según se dijo en el cartón anterior; aquéllos para dar salida á las aguas de cal empleadas en el cocimiento, desempeñando así las vasijas el papel de coladeras dentro

de las cuales quedaba el maíz reblandecido, y preparado para la segunda operación antes descrita.

N ú m e r o « 1 3 .

N ueve tiestos polícromos, números 566 á 573 (repetido el

núm. 567): tienen impresiones en el fondo y proceden de molcajetes.

N ú m e r o « 1 4 .

T rece tiestos polícromos, números 401 á 413: son de barro blanco, y tienen líneas ó tableros rojizos y negros.

N ú m e r o 1 1 5 .

N u e v e t i e s t o s p o l í c r o m o s ; p r o c e d e n d e v a s o s d i f e r e n t e s , y

o f r e c e n h e r m o s a s c o m b i n a c i o n e s d e c o l o r e s c o n f o n d o

a n a r a n j a d o y f i g u r a s b l a n c a s , r o j a s y n e g r a s p r i n c i p a l

m e n t e .

N ú m e r o I I O.

D i e z y s e i s t i e s t o s p o l í c r o m o s ; p r o c e d e n d e v a s o s q u e t e n í a n

la s m i s m a s c o m b i n a c i o n e s d e c o l o r e s m e n c i o n a d a s e n e l

c a r t ó n p r e c e d e n t e . S i n g u l a r : u n o , q u e e s e l a s a c o r r e s

p o n d i e n t e a l t i e s t o d e j a r r a n ú m . 3 4 1 , d e s c r i t o e n e l c a r

t ó n n ú m . I I I .

N ú m e r o I V7.

D i e z y o c h o t i e s t o s p o l í c r o m o s , c o l o r e s c o m b i n a d o s c o m o

e n l o s p r e c e d e n t e s . S i n g u l a r : u n o p e q u e ñ o , q u e t i e n e

c e r c a d e l b o r d e u n a o r l a d e a l m e n a s c o n f i g u r a d e e s c a

l ó n , s e m e j a n t e s á l a s d e lo s t e m p l o s d e C e m p o a l a .

SALA IV ---APARADOR (l). 63

N ú m e r o 1 1 8 .

D o c e t i e s t o s p o l í c r o m o s , n ú m e r o s 50 8 á 5 1 9 , c o n lo s m i s m o s

c o l o r e s y a m e n c i o n a d o s . S i n g u l a r : n ú m . 5 0 8 , q u e e s f r a g

m e n t o d e c o p a d e f o r m a e t r u s c a , e n e l c u a l p r e d o m i n a

u n h e r m o s o c o l o r a m a r i l l o , y q u e t i e n e c o m o a d o r n o s

v a r i a s c l a s e s d e v í r g u l a s ; u n a s p a r e a d a s , p a r a l e l a s , c o n l a

p a r t e c u r v a v u e l t a e n d i r e c c i o n e s o p u e s t a s ; o t r a s m a y o

r e s , c o n u n a p a r t e c u r v a y o t r a r e c t a , q u e f o r m a n e n t r e

s í á n g u l o d e 9 0 o ; e s t a s ú l t i m a s q u e d a n d i s p u e s t a s a l d e r r e

d o r d e u n a e s t r e l l a c o n f i g u r a d e o jo . E l v a s o d e b i ó t e n e r

e m p l e o e n c i e r t a s c e r e m o n i a s l i g a d a s c o n e l S a b e i s m o

p r o b a b l e m e n t e .

N ú m e r o 1 1 9 .

V e i n t e t i e s t o s p o l í c r o m o s , c o n l o s m i s m o s c o l o r e s a n t e s

e n u n c i a d o s .

N ú m e r o 1 2 0 .

D o c e t i e s t o s p o l í c r o m o s , c a s i t o d o s d e b a r r o a m a r i l l e n t o ,

c o n a d o r n o s b l a n c o s p r i n c i p a l m e t e . S i n g u l a r : u n p i e d e

v a s o a p l a s t a d o y t a l a d r a d o .

I V ú m e r o 1 *1.

D i e z t i e s t o s p o l í c r o m o s , c o n l o s c o l o r e s e s p e c i f i c a d o s e n e l

c a r t ó n n ú m . 115.

N ú m e r o 1 2 2 . '

D i e z y s e i s t i e s t o s , c o n l o s c o l o r e s d e l c a r t ó n a n t e r i o r .

Objetos contenidos en el aparador, 214.

6 4 SALA IV.— APARADOR (m).

A P A R A D O R ( M ) .

Tarascos, Matlatzincas y Nahuas.

E n c i e r r a e l a p a r a d o r t r e s c i e n t o s t r e i n t a y o c h o e j e m

p l a r e s , r e p a r t i d o s e n c a t o r c e c a r t o n e s , n u m e r a d o s d e l

1 2 3 a l 1 3 6 : d o c e p e q u e ñ o s y d o s g r a n d e s . E s t o s ú l t i m o s ,

n ú m e r o s 1 2 6 y 1 3 3 , e x p o n e n c i n c u e n t a y n u e v e o b j e t o s

d e l a c i v i l i z a c i ó n N a h u a , p r o c e d e n t e s d e l a c o l e c c i ó n C o

l o m b i n a : e n lo s d o c e c a r t o n e s p e q u e ñ o s e s t á n d i s t r i b u i d o s

d o s c i e n t o s s e t e n t a y n u e v e o b j e t o s p e r t e n e c i e n t e s á l a c o

l e c c i ó n P l a n e a r t e , y d e l o s c u a l e s d ie z y s i e t e c o r r e s p o n

d e n á l a n a c i ó n M atla tzinca , y l o s d o s c i e n t o s s e s e n t a y d o s

r e s t a n t e s á l a n a c i ó n Tarasca. D e la s p i e z a s e n u m e r a d a s e n

e l a p a r a d o r , s o n c i e n d e p i e d r a y la s o t r a s d o s c i e n t a s t r e i n t a

y o c h o , d e b a r r o . U s o s d i v e r s o s .

C a r t ó n n ú m e r o 1 2 3 .

M atla tzincas .— C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . — D i e z y s i e t e n a v a j a s d e

o b s i d i a n a , p r o c e d e n t e s d e T e n a n t z i n c o , u n a s o l a d e c o l o r

n e g r o , c o m o la s d e A í i c h o a c á n , y la s d e m á s d e c o l o r

a m a r i l l o v e r d o s o , p r o p i o d e l a o b s i d i a n a , d e lo s M a t l a

t z i n c a s : c a s i t o d a s t i e n e n d i r e c c i ó n r e c t a , y p r e s e n

t a n d o s b o r d e s f i l o s o s , u n a c a r a l i s a y la o t r a c o n a r i s t a s

( n ú m e r o s 1.621 á 1.634); p e r o h a y t r e s q u e r e q u i e r e n

m e n c i ó n e s p e c i a l . S i n g u l a r e s : t r e s n a v a j a s d e o b s i d i a n a ,

d e c o l o r a m a r i l l o v e r d o s o , m a r c a d a s c o n lo s n ú m e r o s

* •6 3 5 á * - 6 3 7 ; s u f o r m a e s e x t r a v a g a n t e p o r e s t a r o n d u

la d a s d e u n m o d o m u y p r o n u n c i a d o , s in q u e p u e d a e x

p l i c a r s e f á c i l m e n t e c ó m o p u d i e r o n s a c a r s e d e l n ú c l e o a s í ,

ó c ó m o , s i s a l i e r o n . r e c t i l í n e a s , p u d i e r o n c a m b i a r d e d i

r e c c i ó n p a r a o n d u l a r s e .

SALA IV,— APARADOR (m). 6 5

lX l i m e r o l < 4 .

Tarascos .— C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . — V e i n t e p i e z a s d e b a r r o ,

p r o c e d e n t e s d e C o p á n d a r o : D o c e s o n c a b e c i t a s d e i d o -

l i l l o s y l l e v a n lo s n ú m e r o s 1 .0 8 1 á 1 .0 9 2 ; l a s o t r a s o c h o

s o n t o r s o s , y t o d a s e s t á n n ú m e r a d a s d e l 1 . 1 0 9 b is a l 1 . 1 1 6 :

t o d a s la s p i e z a s t i e n e n f i g u r a h u m a n a . C u a t r o d e la s c a b e -

c i t a s s o n d e m u j e r , l o q u e s e c o n o c e p o r q u e t i e n e n c a b e l l o ,

p u e s l o s h o m b r e s t a r a s c o s l l e v a b a n l a c a b e z a r a p a d a , y

e s t o le s v a l i ó e l n o m b r e d e quaochpanme , « l o s d e c a b e z a

b a r r i d a » , q u e le s d a b a n lo s m e x i c a n o s ( 1 ) . D e lo s t o r s o s

t a m b i é n s o n t r e s d e m u j e r , l o q u e s e c o n o c e e n u n o ( n ú

m e r o i . i i i ) p o r l a p a r t e p u d e n d a , y e n lo s o t r o s d o s

( n ú m e r o s i . x 1 3 y 1 . 1 1 4 ) p o r l a s a y a l a r g a . O f r e c e n a l g u n a

s i n g u l a r i d a d la s p i e z a s q u e s i g u e n : n ú m . 1 . 0 8 1 , p o r su

t o c a d o c ó n i c o , q u e p u e d e s e r e l d e u n Tótec t a r a s c o , s i n o

e s u n g l a n d e d e l f a lo m í t i c o ; n ú m . 1 .0 8 3 , q u e l l e v a g a r

g a n t i l l a t a n g r u e s a q u e p a r e c e y u g o ; n ú m . 1 .0 8 8 , q u e e s

u n p i e d e v a s o ; n ú m . 1 . 1 0 9 b is , t o r s o d e h o m b r e c o n lo s

ó r g a n o s g e n i t a l e s d e s c u b i e r t o s ; n ú m . i . i i i , t o r s o q u e

t i e n e lo s m u s l o s c o m o a b u l t a d o s , á s e m e j a n z a d e lo s

í d o l o s ulmecas (2)] n ú m . 1 . 1 1 2 , t o r s o q u e r e p r e s e n t a e s t a r

s e n t a d o c o n la s p i e r n a s e n s e m i f l e x i ó n y la s m a n o s s o b r e

l a s r o d i l l a s .

N ú m e r o 1 2 5 .

Tarascos .— C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . — V e i n t i c i n c o c a b e c i t a s d e

i d o l i l l o s d e b a r r o , p r o c e d e n t e s d e T a r í m b a r o y s e ñ a la d a s

c o n l o s n ú m e r o s 9 5 0 á 9 7 4 . P o r e l p e lo p a r e c e n d i e z y s e is

d e m u j e r , y p o r c a r e c e r d e . é l , s e r á n d e h o m b r e la s n u e v e

(1) Véase la Historia del P. Sahagún (edición mex., 111, 137).(2) Consúltese la descripción de los ejemplares 1 5 á 4 2 del escaparate

10; en la nota.TOMO II. 5

6 6 SALA IV.---APARADOR (m).

r e s t a n t e s . S i n g u l a r : n ú m . 9 5 3 , q u e t i e n e s o b r e l a p a r t e

m e d i a d e l c u e r p o , l a p u n t a c o l g a n t e d e l a d i a d e m a .

N ú m e r o 1 1 6 .

N a h u a s en genera l . — C o l e c c i ó n C o l o m b i n a . — C u a r e n t a y

t r e s m a l a c a t e s p a r a h i l a r ; d e b a r r o , d e d i v e r s a s d i m e n

s i o n e s y f o r m a s , d e s d e la d e c a s q u e t e e s f é r i c o , q u e e s la

m á s c o m u n m e n t e u s a d a , h a s t a l a d e t r o n c o d e c o n o y

d i s c o , m á s r a r a s ; c a s i t o d a s c o n i m p r e s i o n e s e n l a s u p e r

f i c i e e x t e r n a . H a y d o s d e g r a n t a m a ñ o , l o s d e m á s s o n

m e d i a n o s y p e q u e ñ o s .

N ú m e r o 1 2 7 .

Tarascos . — C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . — D i e z y n u e v e c u e r p o s d e

i d o l i l l o s d e b a r r o , n u m e r a d o s d e l 1 . 1 6 2 a l 1 . 1 8 0 , y p r o c e

d e n t e s d e T a r í m b a r o . S o n t o d o s d e m u j e r e s d e s n u d a s ,

m e n o s t r e s n ú m e r o s , q u e s o n ; 1 . 1 6 6 , 1 . 1 7 3 y 1 . 1 7 8 . S i n

g u l a r e s : 1 . 1 7 0 y 1 . 1 7 6 , p o r e l d o b l e p i n j a n t e r e d o n d o

q u e c u e l g a d e l c u e l l o y a f e c t a l a f o r m a d e u n 8 . N ú

m e r o 1 . 1 7 3 : t o r s o d e h o m b r e , q u e l l e v a p e n d i e n t e d e la

g a r g a n t i l l a u n a t e n a c i l l a c o m o l a s q u e s e u s a b a n e n

M i c h o a c á n ; n ú m . 1 . 1 7 4 , q u e r e p r e s e n t a á u n a m u j e r

c a r g a n d o á u n n i ñ o e n p ie ; n ú m . 1 . 1 7 5 , u n a m u j e r d a n d o

d e m a m a r á u n n i ñ o .

N ú m e r o 1 2 8 .

Tarascos .— C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . — V e i n t i u n a p i e z a s d e b a r r o ,

p r o c e d e n t e s d e T a r í m b a r o c a s i t o d a s , c o n e x c e p c i ó n d e

c i n c o , s a c a d a s d e d i v e r s o s p u n t o s , q u e s e i r á n e s p e c i f i

c a n d o : t i e n e n t o d a s f i g u r a h u m a n a . Q u i n c e s o n c a b e c i t a s ,

b u s t o s y c u e r p o s ; l l e v a n l o s n ú m e r o s 1 .0 6 6 á 8 0 , y t r e s

d e e l l a s s o n d e m u j e r e s , r e c o n o c i b l e s p o r t e n e r p e l o : la s

p i e z a s r e s t a n t e s s o n t o r s o s , t i e n e n lo s n ú m e r o s 1 . 1 0 5 á

! . I 0 9 , y e s e l ú l t i m o d e m u j e r , p o r t e n e r s a y a h a s t a - l o s

SALA IV.— APARADOR (m). 67

pies, procedente de Tzacapu. Singulares: números 1.072, 1.073 y 1.078, que afectan forma prismática y proceden de Purépero: el primero es un cuerpo de mujer, sin piernas ni brazos; el segundo tiene tronco, que presenta la forma de falo; el último es un cuerpecillo entero é informe casi; números 1.079 y 1 .°8°, sacados de Tarétan: son cabezas, al parecer con barbas, modeladas en pies de vasos; núm. 1.105, torso sentado: tiene brazalete que cubre casi todo el antebrazo; núm. 1.107, torso, cuyo ceñidor ó mastate tiene una especie de onda inferior.

N ú m e r o f ? 9 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i s é i s p u n t a s d e f l e

c h a de obsidiana, marcadas con los números 1.314 á I.339.

N ú m e r o 1 3 0 .

Tarascos.— Colección Planearte.— C u a r e n t a y d o s p u n t a s d e

f l e c h a s de obsidiana, más pequeñas que las anteriores: llevan los números 1.340 á 1.381.

I V ú m e r o 1 3 1 .

Tarascos. — Colección Planearte. — V e i n t i d ó s c a b e c i t a s de idolillos de barro, procedentes de Tarímbaro y señaladas con los números 928 á 949. De ellas parecen de hombre cinco solamente (números 928, 935, 940 á 42), por carecer de cabellos; las demás son de mujer: todas tienen diademas. Singulares: números 933 y 939, por sus orejeras anulares; núm. 936, por la diadema doble superpuesta, que tiene aspecto de gorro kalm uko; núm. 944, por la finura del trabajo y las grecas de la diadema.

N ú m e r o 1 3 8 .

Tarascos.— Colección Planearte. — V e i n t i c i n c o c a b e c i t a s de idolillos de barro, procedentes de Tarímbaro: llevan los

6 8 SALA IV.— APARADOR (m).

números 903 á 927. Doce parecen de mujer, por tener pelo; las demás son de hombre: todas tienen diadema. Singulares: núm. 903, con adorno central, rectangular y aspado en la diadema; núm. 914, con orejera en forma de cuernito hueco; núm. 915, por sus ojos triangulares; número 916, por sus ojos chinescos; núm. 917, por su tocado alto, con elegante trenzado, y por el bezote redondo que lleva en el labio superior, característico, al parecer, de los tarascos; núm. 918, por tener en su diadema un adorno parecido al signo ólin, específico del movimiento; número 920, por tener en su diadema un adorno lateral, rectangular y por estar trabajado al parecer con molde; número 927, que parece cabeza de animal.

N ú m e r o 1 3 3 .

Nahuas en general. — Colección Colombina.— D i e c i s é i s p i e

z a s de barro; nueve son pies de vaso, y siete piezas de ornato de grandes vasos.

N ú m e r o 1 3 4 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i d ó s t o r s o s d e i d o -

l i l l o s de barro, señalados con los números 1.117 á 1.138 y procedentes de Tarímbaro ; corresponden todos á mujeres. Son notables por tener gargantillas imitando plumas, trabajadas con primor, sobre todo en la pieza número 1.132. En el torso núm. 1.131 la gargantilla tiene forma de pañoleta ó quesquémil.

N ú m e r o 1 3 5 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i c i n c o c a b e c i t a s d e

i d o l i l l o s de barro; llevan los números 975 á999 y proceden de Tarímbaro. Por carecer de pelo deben ser ocho de hombre, y las restantes que tienen cabellos, de mujer. Singulares: núm. 976, por la orejera estriada, que pa

SALA IV.— APARADOR (n). 69

rece una concha grande; núm. 977, boquiabierta, dejando ver dos hileras de dientes'; núm. 980; que tiene orejera redonda con impresiones circulares; núm. 988, cuyo cabello está formado de líneas quebradas, como si fuera ondeado, cosa rara en los indios ípie tienen el cabello lacio.

N ú m e r o 1 3 6 ,

Tarascos.— Colección Planearte.— Q u i n c e p u n t a s d e f l e c h a

procedentes de Jacona, marcadas con los números 1.410 á 1.434, todas con escotadura doble y parte más angosta y de bordes paralelos en la base para engastarlas y atarlas. Tres son de sílex (1.427 á 29); una de pórfido (1.430); dos de obsidiana roja (1.421 y 22); cuatro de piedra pez (1.423 á 2é); las restantes de obsidiana común, pero notándose que algunas piezas tienen aspecto mate, que parece señal de vetustez. Singulares: números 1.431 á 1.434, por sus bordes serrados.

Objetos contenidos en el aparador, 338.

A P A R A D O R N.

Tarascos, Tecos y Cohuiscos.

En el aparador quedan contenidas t r e s c i e n t a s c i n c u e n t a

v c u a t r o p i e z a s , repartidas en q u i n c e c a r t o n e s (con numeración corrida desde el 137 hasta el 151), uno grande y catorce pequeños. Aquél expone setenta y cinco ejemplares de la civilización nahua,.correspondientes á la tribu de los Cohuiscos y procedentes de las colecciones del Museo Nacional: en los catorce cartones pequeños quedan distribuidos doscientos setenta y nueve objetos pertenecientes á la colección Planearte, nueve de los cuales corresponden al grupo étnico de los Tecos y los

70 SALA XV.— APARADOR (n).

doscientos setenta restantes al de los Tarascos. De los ejemplares expresados son ciento setenta y cuatro de barro, ciento cincuenta y ocho de piedra, diez y siete de cobre y cinco de concha. Iré hablando en cada cartón de los usos á que se destinaban.

C a r t ó n n ú m . 1 3 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i c i n c o n a v a j a s de obsidiana de diversas dimensiones, procedentes de Jacona y marcadas con los números 424 á 448. Casi todas de obsidiana negra (dos transparentes por delgadez de la lámina), y una sola de obsidiana verdosa.

N ú m e r o 1 3 8 .

Tarascos. — Colección Planearte.— V e i n t i s é i s c a b e c i t a s de idolillos de barro con figura humana, procedentes de Ta- rímbaro y señaladas con los números 999 bis á 1.024. Aunque se hallan bastante destruidas, claramente se ve que son de mujer los números 1.008 y 1.009, por el cabello; los números 1.015 y 1.017, por los pechos, y el número 1.022 por estar hincada la figurilla al estilo de la mujer mexicana. Singulares: núm. 1.005, q̂ue parece formar parte de la pared lateral de un vaso; núm. 1.009, que es amuleto, por tener perforada la cabeza como para colgarse; núm. 1.014, que tiene caracoles por orejeras; núm. 1.019, que tiene la cabeza cubierta por un gran caracol; núm. 1.022, por su postura, mexicana y no tarasca.

N ú m e r o 1 3 0 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i t r é s c a b e c i t a s de barro, de animales, marcadas con los números 1.139 á 1.161. De Pajacuarán son diez y seis y las siete restantes de otros puntos, que son: de Jacona, el núm. 1.141; de Purépero, núm. 1.148; de Tarímbaro, números 1.149

SALA IV.— APARADOR (n). 7 1

á 1.153. Son nueve de aves y las demás de cuadrúpedos, todos al parecer mamíferos, aunque algunos fantásticos. Singulares: núm. 1.139, cabeza de águila, grande y bien hecha, números 1.158 y 1.159, dos cabecitas de loro.

N ú m e r o 1 4 0 . '

Cokuiscos (iialmas),— Colecciones del Museo Nacional.— Set e n t a y c i n c o p i e z a s diversas procedentes del distrito de Sultepec; dos para las artes y las demás de adorno. De ellas son diez y siete de cobre, cinco de barro, cinco de concha y cuarenta y ocho de piedra, á saber:

Dos m a l a c a t e s p a r a h i l a r , d e b a r r o , p e q u e ñ o s , e n f o r m a d e

c a s q u e t e e s f é r i c o ; u n o c o n i m p r e s i o n e s e n l a s u p e r f i c i e

D i e z y s i e t e c a s c a b e l i t o s de cobre, bastante pequeños, de dos valvas interiormente, y arriba formados por alambre arrollado del cual sale una asilla. Procedentes del Naranjo grande, distrito de Sultepec; se hallaron en lo alto de una peña tajada donde hay una cueva : juntamente con ellos estaba la cabecita humana de piedra verde muy brillante, que se describirá en el Soporte núm. 2 4 del aparador central, Sala V.

C i n c o c a r a c o l e s c o n l a c o l u m n i l l a r e c o r t a d a y u n a i n c i s i ó n

c e r c a d e l a e x t r e m i d a d l i b r e , p a r a c o l g a r l o s c o m o p i n

j a n t e s .

C u a r e n t a y c u a t r o c u e n t a s de piedra fina, hermosamente pulidas; las hay de diversas dimensiones; la mayor parte son globosas, algunas alargadas, triangulares, etc. Hay una que tiene impresiones en forma de facciones humanas. (Del Guayabal, Tejupilco.)

U n a c u e n t a g r a n d e , fusiforme, de piedra verde veteada y de finísimo pulimento. (Del Guayabal, Tejupilco.)

T r e s c u e n t e c i l l a s p e q u e ñ í s i m a s , d o s t r i a n g u l a r e s y u n a

s u b c i l í n d r i c a ; d e p i e d r a v e r d e p u l i d a u n a , o t r a d e l i t o -

73 SALA IV.— APARADOR f.V).

marga y la tercera de piedra gris sin pulimento. (Del Guayabal.)

T r e s c u e n t e c i l l a s cilindricas de barro, con impresiones en la superficie exterior. (Del Guayabal.)

N ú m e r o 1 4 1 .

Tarascos.— Colección Planearte.— T r e i n t a y n u e v e p u n t a s

d e f l e c h a de obsidiana; llevan los números 1.275 á I -3 I 3 y provienen de diversas .localidades de Michoa- cán. Algunas tienen tono mate, que indica vetustez.

N ú m e r o 1 4 * .

Tarascos. — Colección Planearte.— V e i n t i o c h o p u n t a s d e

f l e c h a de obsidiana, señaladas con los números 1.382 á 1.409. Como las anteriores.

N ú m e r o 1 4 3 ,

Tarascos.— Colección Planearte.— D i e z y o c h o p u n t a s d e

f l e c h a de obsidiana. Forman dos series, con los números 1.268 á 1.274 y i-4 10 á 1.420. Como las anteriores.

N ú m e r o 1 4 4 .

Tarascos.— Colección Planearte.— O c h o t i e s t o s polícromos procedentes de Jacona; con los números 1.450 á 1.457. E l último es un asa: los demás formaban parte de las paredes de los vasos respectivos. La pintura del fondo' es roja en todos los tiestos; los adornos, blancos y negros, ya alternados, ya sobrepuestos.

■ N ú m e r o 1 4 5 .

Tarascos.— Colección Planearte.— D o c e f r a g m e n t o s d e p i

p a s de barro, números 1.471 á 1.482, procedentes de Jacona: cuatro conservan las boquillas; los otros son porciones de los tubos. Singulares; núm. 1.471, que es de

SALA IV.— APARADOR (n). 73

barro fino y tiene boquilla, tubo y parte de la chimenea; número 1.472, cuya superficie se halla realzada y tiene impresiones; números 1.475 y 1.480, con boquillas que forman bisel.

N ú m e r o 1 4 6 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i s é i s p i e z a s d e b a

r r o procedentes de Tarímbaro todas, menos dos: números 1.064, de Tenhuecho, y 1.065 de Jacona. Diez y seis son cabecitas humanas de idolillos y llevan los números I.050 á 1.065, siendo nueve de mujer, que se conocen por el pelo y por los pechos. Diez son cuerpos de idolillos marcados con los números 1.096 á i.lo 4 b is , todos de mujeres probablemente. Singulares: núm. 1.050, por la pintura roja que la cubre totalmente, y parece bermellón; núm. 1.052, por tener pelo muy levantado sobre el vértice, como acojinado; núm. 1.101, que tiene hombrera formada de cuatro á cinco circuidlos; núm. 1.104 bis, que es un simple brazo.

I V ú m e r o 1 4 1 .

Tarascos.— Colección Planearte.— V e i n t i o c h o p i e z a s d e b a

r r o procedentes de Tarímbaro. Son veinticinco cabecitas humanas, señaladas con los números 1.025 á. 1.049; y otros tres objetos sin número, que son dos bracitos, y un símbolo cordiforme con impresiones circulares: diez de las cabecitas son de mujer porque tienen cabellera. Singulares: núm. 1.037, que parece formar parte de la pared de un vaso; números 1.038 á 1.040, que son pies de vaso.

N ú m e r o 1 4 8 .

Tarascos.— Colección Planearte.— C inco tiestos; números 1.445 á 1.449; procedentes el núm. 1.447 del Valle de Santiago, el núm. 1.449 de Copándaro, y los otros tres de

74 SALA IV.— APARADOR (n).

Jacona. Las tres primeras piezas son polícromas: la primera tiene fondo rojo, fajas blancas y adornos fantásticos negros sobre lo blanco; la segunda fondo rojo, fajas blancas y adornos fantásticos rojos, humanos al parecer, sobre lo blanco; la tercera, dobles volutas de color rosado sobre fondo negro. La cuarta tiene adornos realzados sobrepuestos, y la quinta impresiones de líneas paralelas formando triángulos.

I V ú m e r o * 4 9 .

Tarascos y Tecos.— Colección Planearte.— V e i n t e p i e c e c i t a s

de barro: nueve del grupo Teco\ números io i á 109, y once del grupo Tarasco, números 895 á 902 y 1.093 á 1.095. (De diversas localidades.)

T a c o s .

N u e v e c a b e c i t a s de barro, figura humana; sacadas en los alrededores de Zamora. Cinco de las piezas, números 102 á IC4, 106 y 107, son del sexo femenino: las dos últimas cabezas, números 108 y 109, tienen superpuestos los ojos: la primera, núm. 101, los labios. Esta última tiene también barba gruesa y prominente.

T a r a s c o s .

O c h o c a b e c i t a s de idolillos de barro, números 895 á 902, procedentes de Pajacuarán: dos parecen de mujer, por tener pelo ; las demás de hombre, por carecer de él. Singulares: núm. 896, mujer con pelo tendido á la europea; núm. 901, que tiene diadema levantada y adornada con doble hilera de discos ; núm. 902, en cuya diadema se ve como adorno un objeto rectangular.

T r e s t o r s o s de idolillos, números 1.093 á 1.095: el primero de Purépero, los otros dos de Pajacuarán. E l núm. 1.094 carece de cabeza y piernas y puede ser de mujer, por las te-

SA LA IV .----A PARA D O R (n ) . 75

tillas; los números 1.093 Y 1.095 carecen únicamente de la cabeza y parecen de hombres desnudos.

Número 150.

Tarascos.— Colección Planearte. — O c h o t i e s t o s polícromos números 1.437 á 1.444, procedentes los números 1.437, 38 41 y 42 del Valle de Santiago; los números 1.439, 4° Y 43 de Copándaro y el núm. 1.444 de Tarímbaro. Los números 1.441, 42 y 44 tienen pintura bruñida y son los adornos blancos y rojos; en los dos primeros representando animales fantásticos y grecas. En los otros números se nota que hay dos géneros de pintura, una bruñida y otra poniendo tal vez (como en Uruápan y Peribán) la pintura por capas, y dándole después el pulimento con la mano: así pueden superponerse varias capas de diversos colores y formar labores de un color sobre fondo de otro. Aquí parece que se hicieron las labores recortando las capas superiores con cuidado para dejar ver el fondo, y se nota que el instrumento ha dejado dentellones en el borde de las labores, lo que prueba que su filo era tosco. En los dos primeros números hay dos capas, verde sobre rojo; en el 1.440, amarillo sobre rojo; en los números 1.439 Y 43 verde sobre amarillo y éste sobre rojo. Levantándose estas capas con la humedad, los objetos no habrán servido para usos domésticos, sino para el culto más bien.

Número 151.

Tarascos.—-Colección Planearte.— T r e c e p i e z a s d e b a r r o procedentes de Jacona. Cinco son tiestos y llevan los números 1.458 á 1.462: ocho son fragmentos de pipa y están numerados desde el 1.463 hasta el 1.470. Los cuatro primeros tiestos parecen picos de las vasijas ó botellones en

76 SA LA IV .— A PA R A D O R (o).

otro lugar descritos ( i ) : el último parece fragmento de un vaso singular y semejante por su forma al que se describió con el número 16 en el Escaparate núm. 7 (2). De los ocho fragmentos de pipas, tres conservan las boquillas, siendo los demás, porciones de tubos tan sólo. Singulares: núm. 1.468, que tiene bordes encarrujados y alados; número 1.469, cuya superficie tiene adornos que forman línea espiral.

O b je to s c o n t e n id o s e n e l a p a r a d o r , 3 5 4 .

APARADOR (O ).

N a h u a s y T o t o n a c o s .

E l aparador contiene t r e s c i e n t a s s e t e n t a p i e z a s de barro distribuidas en d i e z y s e i s c a r t o n e s pequeños, numerados desde el 152 hasta el 167. Este último expone seis ejemplares de la civilización Totonaca y en los quince cartones restantes van repartidas trescientas sesenta y cuatro piezas de la civilización Nalmay correspondientes á las agrupaciones que siguen: 189 á la tribu de los Tepanecas, 106 á la de los Tlatelolcas, 54 á la de los Acolhtcas y 15 que, por falta de procedencia cierta, quedaron en el grupo genérico de los Nahuas. Los objetos tepanecas provienen de la colección Planearte; los tlatelolcas, de las excavaciones practicadas por el Sr. Diputado D. Manuel Tico; los acolhúas, de las antiguas colecciones del Museo Nacional; los Nahuas en general, de la colección Colombina; los totonacos, de la Expedición de Cempoála. Usos diversos.

(1) Véanse los números 2 1 8 del Escaparate 1 4 ; 2 7 y 2 8 del Escaparate 1 5 .

(2) Este tiesto y aquel vaso merecen especial estudio por ser probablemente de procedencia ulmeca.

SA LA IV .---APAR A D O R (o). 77

Cartón núm. IS t.

Tepanecas.— Colección Planearte.— V e i n t i d ó s p i e z a s de barro correspondientes en su mayor parte al cuerpo humano : llevan los números 2.448 á 2.467, y proceden de Azcapotzalco, Tlacupan y sus contornos. Números 2.448 á 2.455 : ocho torsos humanos (sin cabeza), forma de prisma exagonal, que comprende cuello, tórax y abdomen aguzado: en las articulaciones de los brazos y muslos tienen cuatro taladros transversales que se corresponden dos á dos y que servían para articular otras piececillas de que se hablará despues; pertenecieron, pues, á figuras humanas de movimiento. Número 2.455, fragmento indefinido. Números 2.456 á 2.459, cuatro miembros humanos que se articulaban con los torsos arriba descritos. Números 2.460 á 2.462, tres miembros de animal; lo que se conoce por el taladro transversal cercano á la base de sustentación (1). Números 2.463 á 2,467, torsos de mujeres vestidas de saya y huípil ondeado; salvo el 2.466, en que la mujer está sola, cargan las otras piezas figurillas humanas que se abrazan con sus costados, ya por la derecha, ya por la izquierda.

IVúmero 158.

Tepanecas.— Colección Planearte.— Q u i n c e p i e z a s de barro, números 2.554 á 68, procedentes de Azcapotzalco, T lacupan y sus contornos. Todas son figurillas humanas menos tres: núm. 2.562, que tiene forma de cola de pescado; núm. 2.565, fragmento de vaso con dos cabezas de mono, simétricas y de relieve; núm. 2.567, fondo de vaso con modelado de ave fantástica, ó tal vez de tzitzimitl,

(1) Un ejemplar completo queda expuesto en el escaparate núm. 0 , piezas 4 9 á 5 2 .

78 S A L A IV .— A PA R A D O R (o).

demonio; tal como lo describe Sahagún (vol. ii, p . 295-6). Las figurillas humanas son interesantes casi todas. Número 2.554, sonaja y amuleto; sin cabeza, con taladros en los sobacos; es mujer, con pechos bien formados, manos enclavijadas, collar de dos sartales y pulseras de cuatro, saya con tejido de malla y orla que representa grecas escalonadas por un lado, y por el otro volutas de líneas quebradas y contrapuestas con las grecas inmediatas (1). Número 2.555, torso de mujer con saya de tejido de malla, cuyos espacios quedan ocupados por elegantes rosetones de cuatro gajos. Número 2.556, figura de hombre, cuyo principal adorno es collar larguísimo con orla de glifos, y colgante hasta la parte inferior del abdomen. Números 2.557 y 2.558, dos cuerpos de mujer: la primera con saya de fajas horizontales; la segunda con saya lisa y ceñidor, cuyas puntas rematan por ensanchamiento circular. N úmeros 2.559 y 2.561, parte inferiordel cuerpo de dos hombres sentados en actitud propia de la civilización del Sur, con las piernas cruzadas. Número 2.560, figura de mujer con huípil largo. Número 2.562, figurilla humana igual á las que se ven cargadas por figuras mayores en el cartón 152. Número 2.564, torso humano sembrado de impresiones redondas, como imitando las escamas del pescado, atavío que se usaba en la guerra, según Gomara (edición Iberia, 11-306). Número 2.466, figura humana con una especie de barboquejo en la cara. Número 2.568, cabeza humana informe.

Número 154.

Tepanecas. — Colección Planearte.— V e i n t i c i n c o c a b e c i t a s

humanas de barro, números 2.134 a 2.158, procedentes

(1) S irv ió la figura de m odelo para el adorno de las galerías de los cortinajes en la S a la I II .

SALA IV .— A PA R A D O R (o). 79

de Azcapotzalco, Tlacupan y sus comarcas. Tienen diademas y proceden de la rotura de piezas mayores; en casi todas los ojos están semicerrados, como si se tratara de difuntos. Singulares : núm. 2.134, con adorno que parece caña en la diadema: núm. 2.144, cuya diadema tiene seis discos imbricados como adorno: núm. 2.154, con diadema de cinco series verticales de glifos imbricados; número 2.157, revela ser mujer por su tocado.

JVúmero 155.

Tepanecas.— Colección Planearte.— T r e c e c a b e z a s humanas de barro, fragmentos de piezas mayores: llevan los números 2.397 á 2.409, y provienen de Azcapotzalco, T lacupan y sus contornos: todas tienen sobre los ojos discos perforados á manera de espejuelos. Números 2.397 á 2.401: limitan sus rostros tres hileras de piececillas rectangulares, dispuestas en escuadra doble y continuándose al parecer con diadema y tocado, como la máscara de turquesas enviada por Moteczuma á Cortés, y descrita por Sahagún (lib. x i i , cap. iv). Números 2.402 á 2.404, con cabellera cubierta de pequeños discos, que deben ser conchitas. Número 2.405, con triple gargantilla de conchitas. Núm. 2.408, con tocado que adorna una vírgula doble.

IVúmcro 156.

Tepanecas.— Colección Planearte.— D i e z y s e i s p i e z a s de barro, números 2.221 á 2.236; procedentes de Azcapotzalco y Tlacupan. Catorce son cabecitas y dos figurillas humanas enteras; todas, tienen los ojos como de difunto, semicerrados. De las cabecitas son seis de mujer, lo que se conoce por su peinado de malaca, ó por el tocado de cuernos. Singulares: 2.230, cabeza de hombre que tiene mechón de cabellos caídos sobre la parte media de la

8 o SA LA IV .— APAR A D O R (o).

frente, y adornos en forma de resplandor formados sobre las sienes, de los mismos cabellos. Números 2.231 y 2.236, figurillas de cuerpo entero que representan mujeres hincadas y sentadas sobre los talones.

IVúmero 15?.

Tepanecas.— Colección Planearte.— T r e i n t a y c u a t r o p i e z a s

de barro números 2.314 á 2.347, procedentes de la comarca de Azcapotzalco y Tlacupan. Dos son cuerpos humanos hasta la pelvis; y las demás, cabecitas, tres de mono y las otras humanas. Singulares: números 2.314 á 2.322, tienen escotadura media sobre la frente, y parecen cabezas rapadas, como lo están casi todas las del cartón: proceden del molino de Sotelo, cerca de San Joaquín Ca- calco. Números 2.323 á 2.326: proceden de la huerta de San Joaquín, y tienen tipo tarasco, cara muy alargada, frente altísima, cabello rapado; en una de ellas se ve el asentadero propio de los tarascos. Número 2.327, cuerpo de hombre hasta la pelvis, con cabeza de animal carnicero; aunque faltan las piernas, su actitud es semejante á la de las figuras tarascas; también procede de la huerta de San Joaquín.

IVúmero fl 58.

Tepanecas. — Colección Planearte.— V e i n t i t r é s c a b e c i t a s

h u m a n a s de barro, de diversas dimensiones: algunas con restos de pintura roja. Números 2.237 á 2.259, procedentes de Azcapotzalco y Tlacupan. Son de mujer, con seguridad, diez, por el peinado de malaca. Singulares: número 2.242, por su sartal con pinjantes que parecen plumas; núm. 2.253, por su tocado puntiagudo, como el gorro de Totee; núm. 2.258, por su trenzado transversal, que pasa de la región temporal derecha para la izquierda, rematando aquí en punta.

SA LA I V .— A PARAD O R ( o ) . 8 1

IV'úruero <59.

Tepanecas.— Colección Planearte.— O n c e c a b e c i t a s de barro, las siete primeras humanas, y las cuatro restantes de cuadrumanos, números 2.410 á 2.420: provienen de las comarcas de Azcapotzalco y Tlacupan. De las caras humanas sólo la última es de mujer; las demás de hombres, generalmente viejos; casi todas han formado parte de las paredes de diversos vasos. Singulares: núm. 2.414, cabeza de hombre con tocado, que parece gorro, pintada de dos colores: la parte superior del rostro, de blanco ; la inferior y el gorro, de amarillo: forma límite para los dos colores una línea quebrada, con figura de escalón doble, que parte de la nariz y remata en el maxilar inferior; número 2.416, cabeza de mujer, con tocado que parece ja ponés, y facciones de tipo asiático también: su rostro tiene impresiones de pintura ó tatuaje, notándose que en los carrillos sólo está labrada la parte izquierda; núm. 2.420, cabeza de cuadrumano colocada sobre un tubo subcilín- drico.

Número fGO.

Tlatelolcas.— Colección del Museo Nacional.— T r e i n t a y o c h o

Ca b e c i t a s de barro, figura humana, procedentes de las excavaciones hechas en la plaza de Santiago Tlatelolco, por el Sr. Diputado D. Manuel Tico. Llevan los números 317 á 354. Singulares: números 332 á 342, con espejuelos como los de Tláloc; núm. 348, que tiene tipo ulmeca; número 318, con el signo dos cañas, Orne acatl, y el rayo solar, en la diadema.

Número 161.

Tlatelolcas.— Museo Nacional.— T r e i n t a y u n a c a b e c i t a s de barro, figura humana, de la misma procedencia que las

TOMO II . 6

82 SA LA IV .— A PA R A D O R ( o ) .

del cartón anterior. Casi todas llevan ancha diadema de bordes paralelos, y bastante saliente á los lados en algunas figuras.

I V ú m e r o 1 6 2 .

Tlatelolcas.— Museo Nacional.— T r e i n t a y s i e t e c a b e c i t a s

de barro, figura humana, casi todas de la misma procedencia; numeradas del 540 al 576. Singulares : las nueve primeras, menos los números 543 y 544, son cabezas de animal; números 552 á 557, cabezas rapadas y con resplandor muy pronunciado, semejantes á las de procedencia totonaca, esculpidas en piedra, que tienen asiento parecido á la planta del pie humano (1); números 558 á 564, cabezas que tienen barboquejo, como en algunos barros totonacos se observa; números 566 á 570, cabezas que tienen gorro puntiagudo, como el de Totee.

Número 163.

Alcolhúas.— Museo Nacional.— V e i n t i s é i s c a b e c i t a s de barro, figura humana, casi todas con escotadura en la parte media y superior de la frente. (De las antiguas colecciones del establecimiento.)

Número 164.

Alcolhúas. — Museo Nacional. — V e i n t i o c h o c a b e c i t a s de barro, figura humana, numeradas del 512 al 539. Singulares: números 516, 520 y 530, con mechón sobre la parte media de la frente, como los idolillos procedentes de los Tuztlas; núm. 526, con cimera que parece pico de ave. (De la misma procedencia que las anteriores.)

(1) Véanse los números 5 1 á 6 3 , 1 1 0 y 111 en el Escaparate núm. 9 de la Sala II.

SA LA XV.— APAR A D O R (o). 83

Número 1G5.

Tepanecas. — Colección Planearte.— T r e i n t a c a b e c i t a s de barro, figura humana; llevan los números 2.071 á 2.100 y provienen de Azcapotzalco, Tlacupan y sus comarcas. Casi todas son fragmentos de piezas mayores: sus ojos quedan reducidos á ranuras, como si fueran de difuntos. Singulares: núm. 2.071, con ojos excavados y elípticos: como adornos tiene dos bandas, una que hace veces de barboquejo y otra que la sujeta en forma de diadema; número 2.078, cuyas orejeras tienen piezas colgantes corniformes; núm. 2.084, que lleva sobre la frente un disco, probablemente como amuleto; núm. 2.098, con ojos sobrepuestos como las cabecitas de Michoacán. (Proceden de San Joaquín Cacalco, como las otras de tipo tarasco, señaladas ya en el cartón núm. 157.)

Número 1 6 6 .

Nalmas en general.— Colección Colombina.— Q u i n c e p i e z a s

de barro, que son todas pies de vasos, rematando en cabezas de animales: culebras, monos, aves, etc.

Número 167.

Totonacos.— Museo Nacional.— S e i s t i e s t o s polícromos, que formaron parte de la pared de vasos de diversas formas, pero en general cajetes y lebrillos, dos de barro blanco y cuatro de barro rojo : aquéllos con adornos de color obscuro , éstos pintados de rojo y con adornos blancos.

O b je to s c o n te n id o s e n e l a p a r a d o r , 3 7 0 .

84 SA LA IV .— E S C A P A R A T E 1 7 . •

ESCAPARATES.

Son diez en la sala, simples, murales, y contienen objetos que corresponden casi exclusivamente á los pueblos más importantes del Estado de Oaxaca, que son los dos que siguen:

Mixtéeos y Zapotecos.

Naciones vecinas que ocupan la mayor parte de la región oaxaque- ña, teniendo entre sí afinidad tan estrecha, que los autores han llegado á considerarlas como pertenecientes á la misma familia etnológica: habitan los primeros al Poniente de los segundos. Buen número de naciones pequeñas quedan envueltas en el territorio de los dos pueblos afines, y, para no.hacer de ellas omisión, las iré mencionando, según el rumbo que ocupan, al dar los límites con otras naciones mayores y que viven generalmente fuera del Estado de Oaxaca. Diré, según esto, que por el Norte lindan los Mixtéeos y Zapotecos con Popolocos y Nahuas, quedando por ese mismo rumbo las pequeñas naciones de los Chochos, Mazatecos, Cuicatecos y Chinantecos; el Océano Pacifico forma limite natural por el Sur, y allí quedan envueltas por Mixtéeos y Zapotecos las pequeñas naciones costeñas de los Amusgos y los Cha- tinos. Hacia el Oriente lindan los Zapotecos con Mixes, Zoques y Hua- ves; y por el Occidente son limítrofes los Mixtéeos de los Yopis ó Tlapanecos y de los Nahuas. El territorio de los Mixtéeos y Zapotecos quedaba comprendido entre los paralelos 15o 45' y 18o 30' de latitud Norte, y los meridianos o° 15' de longitud occidental y 40 30' de longitud oriental del meridiano de México.

ESCAPARATE NÚM. 17 .

Pertenecen al Museo Oaxaqueño todos los objetos contenidos en el mueble, con excepción de dos ejemplares que señalaré á su tiempo como procedentes de las colecciones del Museo Michoacano.

SALA. IV.— ESCAPARATE 17. 85

Entrepaño superior.

Cerámica mixteco-zapoteca.

C ato rce pie za s , once destinadas al culto y tres objetos de transición, procedentes de las colecciones del Museo Oaxa- queflo.

OBJETOS D E CU LTO .

I— U n ídolo de barro gris pulido, modelado por la cara anterior, liso por la posterior, y afectando en esta última la forma de un vaso cilindrico de sección elíptica. Eepresenta á una figura humana sentada á la oriental, cuyos codos descansan sobre las rodillas y que con las dos manos empuña una olla y la presenta como ofrenda. Tiene como adornos: gran diadema con tres joyeles en forma de recipiente, dos laterales de fondo dispuesto verticalmente, y uno anterior de fondo horizontal, coronado este último por un penacho de plumas. Lleva medio antifaz que le cubre la nariz, formando allí lazo protuberante ; orejeras perforantes y perforadas, de las cuales penden adornos semejantes al rayo solar; gargantilla de gruesas cuentas y ancho mastate. Dimensiones: 30 centímetros de altura y 18 de latitud. Como sólo se perciben las puntas de los pies, y la figura lleva dos porciones colgantes que salen debajo de la diadema, caen sobre los hombros y pueden representar los cabellos tendidos, pudiera creerse que el ídolo era m ujeril, pero debe pertenecer más bien á la clase sacerdotal.

2 — U n ídolo de barro gris pulido y con restos de pintura, blanca, modelado anteriormente, liso posteriormente y afectando la forma de un vaso cónico. Es figura humana, sentada como la anterior, y con las manos apoyadas sobre las rodillas. Tiene como adornos: tocado, alto,

8 6 S A L A IV .— E S C A P A R A T E V J .

con los cabellos partidos de uno y otro lado y atados sobre el copete por un lazo; sobre el tocado descansan dos recipientes como flores ó cañas, y el conjunto está coronado de un penacho de plumas, del cual penden de uno y otro lado dos listones que caen sobre los hombros, y llevan arriba y abajo rosetones semejantes á los de Chal- chihuitlicue y de Chicomecóatl. E l rostro está cubierto por medio antifaz, de la nariz para la barba; lleva orejeras perforantes y perforadas, y sobre el pecho amplísimo pinjante, constituido por un listón, del cual penden cuatro borlas; cayendo debajo de las borlas una faja ancha, que puede ser la punta del mastate. De 27 centímetros de altura y 29 de latitud.

3 — U n ídolo de barro gris pulido, modelado por la cara anterior y liso por la posterior, formando allí un vaso he- micilíndrico. Representa una figura humana sentada á la oriental, con las manos apoyadas sobre las rodillas. Como adornos tiene ancha diadema, muy saliente para adelante, con joyel en forma de recipiente y dos fajas, una delante de la otra, y ambas adornadas de grecas y círculos. Sobre el rostro medio antifaz con adorno de nariz en forma de flor ó lazo de tres gajos; lleva al cuello ancha gargantilla ó tal vez quesquémil con joyel mediano redondo. Cruza de una rodilla para otra una faja, que puede ser orla de traje. De 26 centímetros de altura y 21 de latitud.

4— U n ídolo de barro blanquizco, pulido, modelado por delante y liso por detrás, y convertido allí en vaso cónico de sección elíptica. La figura humana está bastante deprimida en altura y muy recargada de adornos. Lleva diadema con pinjantes laterales muy anchos y formando zonas de gajos; en el cuello, gargantilla con joyel de cabeza humana; sobre los hombros tiene dos adornos, como mantas pequeñas, que parecen alas de pañoleta ó quesqué~

SA L A IV .— E S C A P A R A T E 1 7 . 87

mil. Está la figura sentada, con las piernas cruzadas y las manos apoyadas sobre las rodillas. De 22 centímetros de altura y 33 de latitud.

5— U na cabeza hum ana, fragmento de pieza mayor; anteriormente modelada, posteriormente lisa, cóncava. Está coronada de ancha diadema, que forma sobre la parte superior cuenca ó recipiente propio para contener líquidos. La diadema tiene listas cruzadas formando mallas rombales con mota central. Lleva la figura medio antifaz, con adorno nasal en forma de volutas. De 21 centímetros de altura y 26 de latitud.

6 — U n ídolo de barro negro, pulido; en realidad es un vaso

de forma cilindrica, que en una parte de su contorno representa una figura humana con cabeza de tigre, en pie, con las manos en ademán de hacer presa, como se representa al dios de los muertos. Por todo vestido tiene mas- tale de rama colgante, ancha y cuadrada; al cuello, gar. gantilla en forma de soga, con lazo mediano. Tiene perforados los ojos, ampliamente abierta la boca, de la cual sale larga lengua bífida; y en la comisura de los labios como adornos, un círculo concéntrico tocándose con un rombo. De 31 centímetros de altura y 12 de diámetro en la boca.

7 — U n id o lillo , que viene á ser modelo en pequeño del an.terior, pues concuerda con él en todas sus circunstancias y adornos. Difiere sólo en que tiene sobre la parte media del vértex un adorno en forma de cresta. De 18 centímetros de altura y 7 de diámetro en la boca.

8 —U n idolillo de barro gris negruzco pulido, cuya parte posterior es un vaso cilindrico. Está sentado con piernas cruzadas y manos sobre las rodillas, quedando el rostro en actitud contemplativa. Su traje y adornos son éstos: cimera de cabeza de cipactli (reptil), orejeras perforantes y perforadas, gargantilla de cuentas gruesas y mastate

8 8 SA LA IV . — E S C A P A R A T E 1 7 .

de ancha rama colgante, adornada de grecas. De 17 centímetros de altura y 15 de latitud.

9 — U n idolillo de barro negro pulido, con restos de pintura blanca. Está sentado en la actitud expresada y tiene como adornos y vestidos los que siguen: tocado en forma de mitra.que puede ser disposición especial de los cabellos en la clase teocrática, pues se ve que caen ellos para atrás, quedando tendidos de uno y otro lado, y sin trenzar; medio antifaz que cubre hasta el labio inferior, en la cual careta las cej as son grecas de doble escalón y la piedra de nariz doble greca simétricamente dispuesta de uno y otro lado. Lleva también orejeras perforantes y perforadas, y como vestido un mastate de ancha extremidad colgante 'sobre la parte media; pero el principal adorno consiste en amplio joyel de cuatro puntas que parece aspa ó naólin y que tiene como relieve central un cuadrado con tres círculos inscritos. De 19 centímetros de altura y 12 de latitud.

1 0 y II— Dos IDOLILLOS de barro negro con restos de pintura blanca: la cara anterior de ambos está finamente modelada y es de forma laminar, aplicándose tanto en uno como en otro ídolo á un doble vaso no comunicante, de figura cónica y asiento plano, cuyas paredes sólo llegan á la mitad de la altura de la figura humana: ésta, si atendemos al cruzamiento y disposición de los cabellos y al quesquémil que cubre su cuello, parece de mujer; pero en la parte anterior cuelga una extremidad ancha que puede ser la del mastate masculino, y la figura pertenecer entonces á la clase teocrática. La cabeza está cubierta por una toca, de la cual se desprenden los cabellos dispuestos en doble trenza enlazada en la primera figura; y en rodetes trenzados, de los cuales salen los cabellos tendidos hacia los lados, en la segunda figura: aquélla tiene, además, trenzado mediano y anteroposterior sobre el vértice:

S A L A IV .----E S C A P A R A T E 1 7 . 8 9

la segunda, guedeja de cabellos con rodete superior, sobre la parte media de la frente. Las gargantillas tienen forma de cuerda en ambas, y cada quesquémil parece formado de plumas: las orejeras de las dos son redondas, pero con pinjantes puntiagudos y alargados. Dimensiones: de la primera figura, 14 milímetros de altura y 15 de latitud; de la segunda, 14 milímetros de altura y 14 de latitud.

OBJETOS D E T R A N S IC IÓ N .

í 2 y 13— Dos vasos cilindricos de barro gris pulido, con restos de pintura blanca, los que representan patas y garras de dos animales carniceros. E l primero, que tiene J35 milímetros de altura y 6 de diámetro en la boca, representa una pata de tigre con uñas retráctiles. El segundo, cuyas dimensiones son 11 milímetros en altura y 65 de diámetro en la boca, tiene su pared cubierta de impresiones arabescas, desprendiéndose de ella cuatro garras largas de águila.

14 — U n vaso de barro negro pulido, procedente de Cima- tlán, forma subcilíndrica de bordes ligeramente invertidos, y que mide 95 milímetros de altura por 75 de diámetro en la boca. Por la parte anterior tiene de altorelieve la cabeza de un ser fantástico con narices humanas, orejas de liebre y ojos de rana.

Entrepaño medio.

Cerám ica m ix teco - zapo teca.

Q u i n c e p i e z a s que son todas objetos dedicados- al culto, procedentes de las colecciones del Museo Oaxaqueño.( 5 — U n ídolo de barro negro pulido, con restos de pintura

blanca, modelado por la cara anterior y convertido en

9 ° S A L A IV .----E S C A P A R A T E 1 7 .

vaso cilindrico de sección elíptica en la posterior: la actitud es idéntica, sentado á la oriental con las manos sobre las rodillas. Como adornos y vestidos tiene: alta diadema con joyel en forma de recipiente; antifaz entero con ojos perforados, anteojos en ellos y lengua bífida saliente: sobre los hombros esclavina ó quesquémil, y gran medallón sobre el pecho en forma de cuadro, con ocho aspas en los ángulos, y pinjante que simula escalón doble: el mastate viene también adornado de grecas. De 28 milímetros de altura y 21 de latitud.

|6 —U n v a s o de barro gris, forma cilindrica, con una figura de mujer modelada en una porción del contorno. Como vestidos y adornos tiene diadema de joyel en forma de recipiente, coronada con símbolo semejante al pedernal, Técpatl, y con dos borlas laterales; orejeras, gargantilla y manto, debajo del cual aparece la punta anterior del quesquémil ó pañoleta. De 32 centímetros de altura y 12 de diámetro en la boca.

17— U n í d o l o de barro gris pulido y con restos de pintura blanca; la cara anterior está modelada, la posterior lisa y convertida en vaso cilindrico. Queda sentado á la oriental con las manos sobre las rodillas, y su cabello está partido en dos guedejas y tendido de modo que caiga sobre los hombros, lo que indica que el sujeto pertenece á la clase sacerdotal. Por adornos y vestidos tiene alta diadema con escotadura superior y joyel en forma de recipiente; antifaz con ojos que figuran estrellas; nariz en forma de lazo y lengua bífida saliente como la de Que- tzalcóatl. A l pecho joyel cuadrado de ángulos arredondados y prolongaciones aspadas, del cual se desprende pinjante que parece flor; la extremidad del mastate es amplia y lisa. De 28 centímetros de altura y 19 de latitud.

18— U n ídolo de barro blanquizco, toscamente pulido, de forma m uy deprimida, con las piernas cruzadas y las ma-

S A L A IV .— E S C A P A R A T E 1 7 . 9 1

n o s s o b r e la s r o d i l l a s : q u e d a m o d e l a d o s ó lo e n l a c a r a a n

t e r i o r , y l a p o s t e r i o r l i s a s e h a l l a c o n v e r t i d a e n v a s o h e -

m i c i l í n d r i c o ; e l m o d e l a d o t i e n e l í n e a s m u y p o c o a c e n t u a

d a s , c o m o s u c e d e c o n l o s b a r r o s d e s la v a d o s . S u s a d o r n o s y

v e s t i d o s s o n : d i a d e m a q u e s e p r o y e c t a m u c h o h a c i a a d e

l a n t e ; t i e n e a s p e c t o d e f a j a , c o n d o b l e v í r g u l a e n f o r m a

d e S h o r i z o n t a l d e c a d a l a d o , y e n m e d i o j o y e l d e f i g u r a

d e r e c i p i e n t e , t o d o c o r o n a d o p o r d e n s o p e n a c h o d e p l u

m a s ; m e d i o a n t i f a z d e g r u e s a n a r i z p r i s m á t i c a y a d o r n o s

l a t e r a l e s q u e p a r e c e n v o l u t a s ; g a r g a n t i l l a d e p l u m a s c o n

a s p e c t o d e quesquémil ó p a ñ o l e t a , y j o y e l c o r d i f o r m e e n

c o n j u n t o , p e r o q u e a r r i b a e s c u a d r i l á t e r o y a b a jo c o n

f i g u r a d e f l o r ; m u ñ e q u e r a s d e d o b l e l i s t ó n y m a s t a t e l i s o

d e r a m a c o l g a n t e . D e 2 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 9 d e

l a t i t u d .

19— U n í d o l o d e b a r r o n e g r o c o n t o s c o p u l i m e n t o , m o d e l a d o

p o r l a p a r t e i n t e r i o r , l i s o y c o n v e r t i d o e n v a s o h e m i c i l í n -

d r i c o e n l a c a r a p o s t e r i o r . R e p r e s e n t a á u n h o m b r e s e n

t a d o e n u n a e s p e c i e d e e s t e r a . L l e v a p o r v e s t i d o s y a d o r

n o s lo s q u e s i g u e n : d i a d e m a p r o y e c t a d a p a r a a d e l a n t e ,

c o r o n a d a p o r u n p e n a c h o d e p l u m a s , e x o r n a d a d e r o s a s

q u e f o r m a n s a r t a l , y e n m e d i o u n j o y e l e n f o r m a d e r e

c i p i e n t e , c o r o n a d o p o r s í m b o l o q u e p a r e c e Omacatl, d o s

c a ñ a s ; s o b r e e l r o s t r o , c u y o s o jo s e s t á n p e r f o r a d o s , l l e v a

a n t i f a z e n t e r o , c o n c e ja s d e d o b l e a l m e n a , n a r i z p r i s m á

t i c a y l e n g u a b í f id a ; t i e n e o r e j e r a s p e r f o r a n t e s y p e r f o r a

d a s ; m u ñ e q u e r a s y g a r g a n t i l l a d e p l u m a s l a r g a s c o n a p a

r i e n c i a d e quesquémil^ c u y o j o y e l e s u n c u a d r a d o c o n

c u a t r o v o l u t a s e x t e r i o r e s s a l i e n t e s d e c a d a á n g u l o , y p i n

j a n t e q u e p a r e c e f l o r . E l m a s t a t e , d e a n c h a r a m a c o l g a n t e ,

t i e n e d o s c í r c u l o s y d o s r a y o s s o la r e s P o r e l p e l o q u e c a e

t e n d i d o l a t e r a l m e n t e s o b r e u n o y o t r o h o m b r o , p a r e c e

q u e e s s a c e r d o t e . D e 3 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 7 d e l a

t i t u d .

9 2 S A L A I V .— E S C A P A R A T E 17 -

2 0 — U n í d o l o d e b a r r o n e g r o , p u l i d o y c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a ; m o d e l a d o p o r l a c a r a a n t e r i o r y c o n v e r t i d o p o r

l a p o s t e r i o r e n a n c h o v a s o d e f o r m a c ó n i c a , y c o n a s i e n t o

c ó n i c o d e b o r d e a l t o . E s t á v e s t i d o y a d o r n a d o c o m o s i

g u e : d i a d e m a q u e s u j e t a d o s l i s t o n e s a n g o s t o s , lo s c u a le s

c a e n d e u n o y o t r o l a d o ( p a s a n d o s o b r e l a f r e n t e y la s s i e

n e s ) p a r a a t r á s , c a y e n d o d e l a r e g i ó n t e m p o r a l s o b r e lo s

h o m b r o s ; e s t o , y l a d i s p o s i c i ó n d e lo s c a b e l l o s , q u e t a m

b i é n c a e n s o b r e lo s h o m b r o s e n d o s m e c h o n e s d i v i d i d o s

p o r u n a r a y a d e s d e l a l í n e a m e d ia , h a c e c r e e r q u e s e t r a t a

d e u n a m u j e r ó d e u n s a c e r d o t e ; a u n q u e la s p i e r n a s d e s

p r e n d i d a s d e l c u e r p o d a n á e n t e n d e r q u e s e r á l a f i g u r a

d e la ú l t i m a c la s e . L a e x p r e s i ó n d e l r o s t r o , d e s p r o v i s t a

d e a n t i f a z , e s m o d e s t a ; p o r t o d o a d o r n o l l e v a g r a n d e s

o r e j e r a s , a l c u e l l o quesquémil y s a r t a l d e c u e n t a s r e

d o n d a s , c o n p i n j a n t e s e n f o r m a d e a l m e n d r a s ; s ó b r e l a

p a r t e m e d i a d e l c u e r p o c a e u n m a s t a t e d e a n c h a r a m a .

D e 2 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 3 d e d i á m e t r o e n la

b o c a .

2 1 — U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

r o j a ; m o d e l a d o p o r l a p a r t e a n t e r i o r y l i s o p o r la p o s t e

r i o r , e s t a n d o a l l í c o n v e r t i d o e n v a s o a l t o y a n g o s t o d e s e c

c i ó n e l í p t i c a . E l i n d i v i d u o p a r e c e p e r t e n e c e r a l s a c e r d o c io ,

si n o s a t e n e m o s a l t o c a d o a l t o c o n f o r m a d e m i t r a y á lo s

c a b e l l o s t e n d i d o s e n d o s g u e d e j a s q u e c a e n d e u n o y o t r o

la d o s o b r e lo s h o m b r o s : e s t á s e n t a d o á la o r i e n t a l y c o n

la s m a n o s s o b r e la s r o d i l l a s . S u s v e s t i d o s y a d o r n o s s o n :

d i a d e m a a l t a c o n j o y e l e n f o r m a d e r e c i p i e n t e , d e l c u a l

s e l e v a n t a u n s í m b o l o q u e á lo s la d o s l l e v a d o s c í r c u l o s

c o n c é n t r i c o s , y q u e p r o b a b l e m e n t e s e r á u n o d e l o s d e l

c ó m p u t o . L l e v a t a m b i é n b e z o t e d e l a b i o s u p e r i o r q u e t i e n e

f o r m a d e e s f e r i t a d o b l e s u p e r p u e s t a : s e c o n o c e q u e e s t a l

a d o r n o p o r l a d e f o r m a c i ó n q u e s e n o t a e n e l l a b i o , c u y a

o n d a m e d i a n a s e v e a l g o c o l g a n t e y m u y p r o y e c t a d a p a r a


a d e l a n t e ( i ) ; la s o r e j e r a s s o n p e r f o r a n t e s , p e r f o r a d a s y s a l e n

d e e l l a s v i s t o s o s a d o r n o s q u e p a r e c e n r a y o s s o la r e s : n o t i e

n e a n t i f a z y s í p e r f o r a d o s lo s o j o s , s i n d u d a p a r a d e j a r s a l i r

h u m o s , s i d e s e m p e ñ a b a o f i c i o d e p e b e t e r o . L l e v a g a r g a n

t i l l a d e c u e n t a s e s f é r i c a s , d e l a c u a l p e n d e u n j o y e l g r a n d e ,

l a m i n a r , c u y a p a r t e s u p e r i o r p a r e c e h e v i l l a ( c o m o lo s

a d o r n o s d e s c r i t o s e n e l c a t á l o g o d e la c o l e c c i ó n P l a n e a r t e

c o n l o s n ú m e r o s 6 2 4 á 6 5 7 ) ( 2 ) , y l a p a r t e i n f e r i o r r e p r e

s e n t a u n a l a r g a v í r g u l a r o d e a d a d e l í n e a s q u e t i e n e n s e

m e j a n z a c o n u n ó r g a n o f l o r a l ; e l m a s t a t e e s a n c h o y l i s o .

D e 3 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 2 6 d e l a t i t u d y 1 4 d e d i á m e

t r o e n l a b o c a .

22— U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a ; l a c a r a a n t e r i o r e s t á m o d e l a d a y l a p o s t e r i o r l is a

y c o n v e r t i d a e n v a s o c i l i n d r i c o d e a l t u r a c o r t a : e l i n d i v i

d u o e s t á s e n t a d o á l a o r i e n t a l c o n la s m a n o s s o b r e la s r o

d i l l a s . S u s v e s t i d o s y a d o r n o s s o n : d i a d e m a c o n j o y e l e n

f o r m a d e r e c i p i e n t e , s o b r e e l c u a l d e s c a n s a s í m b o l o d e t r i

p l e r a m a c o n d o s c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s a l l a d o , y q u e d e b e

s e r u n o d e lo s d e l c ó m p u t o ; a n t i f a z c o n c e ja s d e d o b l e e s

c a l ó n , o jo s e s t e l a r e s , n a r i z p r i s m á t i c a y l e n g u a b í f i d a s a

l i e n t e , o r e j e r a s r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s , p e r f o r a d a s y c o n

r e s t o s d e p i n t u r a r o j a ; g a r g a n t i l l a c o n j o y e l d e e s c a ló n

d o b l e i m b r i c a d o y z o n a c o l g a n t e y e n c a r r u j a d a ; m a s t a t e d e

a n c h a r a m a . D e 2 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 1 4 d e l a t i t u d y

7 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

23— U n í d o l o d e b a r r o n e g r o c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , m o

d e l a d o e n l a c a r a a n t e r i o r , l i s o e n l a p o s t e r i o r y c o n v e r

t i d o a l l í e n v a s o c i l i n d r i c o . E s t á v e s t i d o y a d o r n a d o a s í :

(1) E n el A p arad or (M ) de esta m ism a S ala h a y una p iececilla que lleva el núm ero 917 y está expuesta en el cartón núm. /1 3 2 , en la cual se verá el m ism o bezote de labio superior.

(2 ) F ig u ra n en el A p arad or central de la S a la V .

94 SA LA IV .— E S C A P A R A T E 1 J .

d i a d e m a p r o y e c t a d a p a r a a d e l a n t e , c o n j o y e l q u e r e p r e

s e n t a u n a s e m i l l a d e f r i j o l ; a n t i f a z c o n b a r b a s p o s t iz a s ,

o r e j e r a s c o n c l a v o g r u e s o p e r f o r a n t e d e c a b e z a g r a n d e y

s a l i e n t e ; g a r g a n t i l l a d e c u e n t a s r e d o n d a s y c e ñ i d o r ó m a s -

t a t e d e r a m a c o l g a n t e , a n c h a . L a s p i e r n a s d e l s u j e t o e s t á n

c o n v e r t i d a s e n s i m p l e s f a ja s d e b a r r o , o n d e a d a s , e n t r e c r u

z á n d o s e s o b r e l a p a r t e m e d i a p a r a e x p r e s a r l a p o s t u r a

o r i e n t a l : s u s m a n o s s e a p o y a n s o b r e la s r o d i l l a s . D e 1 9

c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 1 5 d e l a t i t u d y 6 d e d i á m e t r o e n la

b o c a d e l v a s o .

24— U n a c a b e z a h u m a n a d e b a r r o n e g r o p i n t a d o d e r o jo ,

f r a g m e n t o d e p i e z a m a y o r ; e s t á h u e c a , m o d e l a d a e n la

c a r a a n t e r i o r , l i s a y c o n v e r t i d a e n t u b o d e s e c c i ó n e l í p t i c a

e n l a c a r a p o s t e r i o r . S u s a d o r n o s s o n : t o c a d o a l t o á e s t i l o

s a c e r d o t a l , c o n d o s g r u e s o s m e c h o n e s d e c a b e l l o s q u e

c a e n l a t e r a l m e n t e , y s i m p l e m e n t e t e n d i d o s , s o b r e lo s

h o m b r o s ; d i a d e m a c o n j o y e l e n f o r m a d e r e c i p i e n t e s o b r e

e l c u a l s e l e v a n t a s í m b o l o d e t r e s r a m a s , a c o m p a ñ a d o

c o m o e n l a p i e z a a n t e r i o r d e d o s c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s ;

o r e j e r a s p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ; a n t i f a z r e d u c i d o á la

n a r i z , s o b r e la c u a l d e s c a n s a u n la z o d e m o ñ o g r u e s o . E l

s u j e t o t i e n e p e r f o r a d a s la s p u p i l a s . D e 1 6 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a , 1 5 d e l a t i t u d y 1 1 e l e je m a y o r d e l t u b o .

25— U n a c a b e z a h u m a n a d e b a r r o r o j o p u l i d o ; l a c u a l , c u

b r i é n d o l e c a s i d e l t o d o , d e s c a n s a s o b r e u n v a s o d o b le ,

s u b c ó n i c o , n o c o m u n i c a n t e , d e 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a

p o r 6 d e d i á m e t r o e n l a b o c a . L a c a b e z a v i e n e a d o r n a d a

d e c i m e r a e n f o r m a d e a n i m a l f a n t á s t i c o q u e p a r e c e Ci- p a c tli; l l e v a o r e j e r a s m a c i z a s , s i m p l e m e n t e p e r f o r a n t e s y

g a r g a n t i l l a q u e p a r e c e g o r g u e r a . E s a c a b e z a t i e n e f o r m a

d e a r c o d e c o n v e x i d a d p o s t e r i o r y d e s c a n s a s o l a m e n t e

p o r lo s e x t r e m o s s o b r e e l v a s o d o b l e .

26— U n i d o l i l l o d e b arro n e g r o p u lid o , c o n r e sto s d e p in

tu r a ro ja en cara y b razos; só lo e s tá m o d e la d o e n la p a rte


a n t e r i o r , y e n e l c u e r p o q u e d a c o n v e r t i d o e n v a s o c i l i n

d r i c o d e l m i s m o a l t o q u e l a f i g u r a y d e 4 c e n t í m e t r o s d e

d i á m e t r o . E l s u j e t o , q u e p a r e c e d e l a c l a s e s a c e r d o t a l ,

e s t á s e n t a d o á l a o r i e n t a l y c o n la s m a n o s s o b r e la s r o d i

l l a s . V i s t e y s e a d o r n a d e l m o d o s i g u i e n t e : c a b e l l o d i v i

d i d o s o b r e l a l í n e a m e d i a p o r u n a r a y a , y c a y e n d o s o b r e

la s s i e n e s e n d o s m e c h o n e s c o r t o s ; o r e j e r a s r e d o n d a s p e r

f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ; g a r g a n t i l l a e n f o r m a d e s o g a c o n

j o y e l q u e p a r e c e d o b l e e s c a l ó n i m b r i c a d o y c o n d o s p u n

t a s c o l g a n t e s , t e n i e n d o e n c o n j u n t o l a f i g u r a d e u n tau ; m a s t a t e d e e x t r e m i d a d a n c h a y c o l g a n t e c u b r i e n d o la

p o r c i ó n a n t e r i o r d e la s p i e r n a s ; n o t i e n e a n t i f a z . D e

1 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 0 d e l a t i t u d .

27—U n i d o l i l l o h u m a n o d e b a r r o b l a n c o p i n t a d o d e b l a n c o

y r o j o . E s e n r e a l i d a d u n tecomate d e 7 5 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a p o r 8 d e d i á m e t r o e n la b o c a ; q u e e n u n a p a r t e d e

s u c o n t o r n o t i e n e m o d e l a d a ó a d h e r i d a m á s b i e n u n a f i

g u r a h u m a n a d e r o s t r o m u y g r a n d e y c u e r p o d e s m e d r a d o ,

l a c u a l e s t á e n la p o s t u r a m e x i c a n a ; e s t o e s , e n c u c l i l l a s

y a b r a z a n d o s u s r o d i l l a s , d e m o d o q u e l a s m a n o s q u e d a n

a p l i c a d a s s o b r e é s t a s . E l c u e r p o d e l i n d i v i d u o e s t á p i n

t a d o d e b l a n c o a m a r i l l e n t o ; p e r o e n s u r o s t r o ( q u e e s l a

m i n a r , c i r c u l a r c a s i , y c u y a f r e n t e q u e d a r o d e a d a p o r u n a

s e r i e d e d i e n t e s ) h a y d o s c o l o r e s : r o j o e n c a r r i l l o s , l a b i o s ,

b a r b a , p á r p a d o s s u p e r i o r e s , e n u n a r c o q u e l i m i t a l a f r e n t e ,

y e n l a m i t a d d e l a s p u n t a s d e n t a d a s d e a q u e l l a m is m a

r e g i ó n ; c o l o r b l a n c o a m a r i l l e n t o e n l a f r e n t e m i s m a , o jo s

y n a r i z ; l a l í n e a d e s e p a r a c i ó n e n t r e a m b o s c o l o r e s f o r m a

e s c a l ó n d o b l e , c u y a h u e l l a c o m ú n c o r r e s p o n d e a l l a b i o

s u p e r i o r , y l a s l í n e a s d e p e r a l t e á lo s c a r r i l l o s . A s í s e

p i n t a e n lo s C ó d i c e s n a h u a s á Ixcozauhqui , « e l d e f r e n t e

a m a r i l l a , » n o m b r e d e l S o l , á q u i e n s u p o n g o e s t á c o n s a

g r a d o e s t e v a s o r i t u a l . P o r l a a c t i t u d y e l m o d o d e f a b r i

c a c i ó n , m á s t o s c o q u e lo s m o d e l a d o s z a p o t e c o s , p r e s u m o

9 6 S A L A IV .— E S C A P A R A T E 1 7 .

q u e p r o c e d e r á d e l a M i x t e c a . A l t u r a d e l í d o l o : 1 5 c e n t í

m e t r o s .

28— U n í d o l o d e b a r r o c o n d o s c a p a s d e p i n t u r a s u p e r p u e s

t a s e n t o d o s u c u e r p o ; u n a b l a n c a i n f e r i o r y o t r a r o j a s u

p e r i o r , v i s i b l e s p o r h a b e r c a í d o e n p a r t e s ; m o d e l a d o s ó l o

e n l a c a r a a n t e r i o r , l i s o y c o n v e r t i d o e n l a p o s t e r i o r e n

u n v a s o c i l i n d r i c o d e c o r t o d i á m e t r o p a r a s u a l t u r a ; e l

i n d i v i d u o e s t á s e n t a d o c o n la s p i e r n a s c r u z a d a s á la o r i e n

t a l y la s m a n o s d e s c a n s a n d o s o b r e la s r o d i l l a s . S u s v e s t i

d o s y a d o r n o s s o n : t o c a d o a l t o f o r m a d o s i m p l e m e n t e p o r

l o s c a b e l l o s , p a r t i d o s e n l a l í n e a m e d i a p o r u n a r a y a ,

e l e v a d o s á m o d o d e c o p e t e s o b r e e l v é r t i c e , y c a y e n d o

s o b r e lo s h o m b r o s e n d o s m e c h o n e s l a r g o s ; p i e d r a d e

n a r i z e n f o r m a d e d o b l e v o l u t a ; o r e j e r a r e d o n d a , p e r f o

r a n t e y p e r f o r a d a ; g a r g a n t i l l a e n f o r m a d e s o g a , d e l a

c u a l p e n d e j o y e l g r a n d e , l a m i n a r , c u a d r i l á t e r o ( p e r o c o n

á n g u l o s p r o l o n g a d o s e n f o r m a d e d o b l e a l m e n a ) , e n e l

c e n t r o d e l c u a l h a y o t r o c u a d r i l á t e r o d e á n g u l o s a r r e d o n

d a d o s d e l o s q u e s a le n c u a t r o a s p a s . E n la p a r t e m e d i a

d e l j o y e l h a y d o s c í r c u l o s y d e a l l í m i s m o s e d e s p r e n d e

u n a f l o r m u y g r a n d e c o l g a n d o h a c i a a b a jo , h a s t a e l s u e l o

c a s i , d e m o d o q u e d e s c a n s a s o b r e la e x t r e m i d a d d e l m a s -

t a t e , c o l g a n t e t a m b i é n . D e 18 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y

1 5 d e l a t i t u d .

29— U n i d o l i l l o d e b a r r o , p i n t a d o d e r o j o , m á s t o s c a m e n t e

l a b r a d o q u e e l a n t e r i o r , p e r o c o n s e r v a n d o l a m i s m a a c t i

t u d y c o n t o c a d o d i s p u e s t o d e l m i s m o m o d o , l o q u e i n

d i c a q u e h a d e s e r s a c e r d o t e t a m b i é n : l e f a l t a n l a g a r

g a n t i l l a y e l j o y e l , y e s m u c h o m á s p e q u e ñ o . D e 1 3

c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , y 9 d e l a t i t u d ; d i á m e t r o d e l v a s o ,

3 5 m i l í m e t r o s .

S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 1 7 . 9 7

E n t r e p a ñ o i n f e r i o r .

Civilización mixteco-zapotcca.

D i e z y s e i s p i e z a s d i v e r s a s , ç a t o r c e d e la s c u a l e s p r o c e d e n

d e l M u s e o O a x a q u e ñ o y l a s d o s r e s t a n t e s d e l M u s e o M i c h o a -

c a n o . S o n t r e c e d e b a r r o , u n a d e p i e d r a y a d e m á s d o s c o p i a s

f o t o g r á f i c a s d e l o s o b j e t o s c o r r e s p o n d i e n t e s a l M u s e o O a x a

q u e ñ o ; d e s c r i t o s e n e s t e C a t á l o g o c a s i t o d o s lo s r e p r o d u c i d o s .

U s o s : u n u t e n s i l i o d o m é s t i c o y t r e c e o b j e t o s d e s t i n a d o s a l c u l t o .

30— U n í d o l o d e b a r r o r o j o , p i n t a d o e n p a r t e s d e r o j o y e n

p a r t e s d e a m a r i l l o y d e c o l o r a z u l a d o . E s f i g u r a h u m a n a ,

e n p i e y e n a c t i t u d d e c a r g a r s o b r e la s e s p a l d a s u n f a r d o

v o l u m i n o s o , q u e e s u n a o l l a g r a n d e , c u y a b o c a e l í p t i c a

e s t á d i r i g i d a p a r a a t r á s , d e s c a n s a n d o e l f o n d o d e la m i s

m a s o b r e u n r o d e t e ó y a h u a l a n c h o , g r u e s o , r o l l i z o y q u e

r o d e a l a c i n t u r a d e l i n d i v i d u o , d e s p r e n d i é n d o s e d e b a j o

d e é l , y p o r la p a r t e a n t e r i o r , u n a f i g u r a l a m i n a r , o n d e a d a ,

c u y a f o r m a s e a p r o x i m a b a s t a n t e á l a d e l t r a p e c i o , y q u e

a q u í d e b e r e p r e s e n t a r l a r a m a c o l g a n t e d e l m a s t a t e , c o m o

e l r o d e t e h a c e la s v e c e s d e l c e ñ i d o r a l m i s m o m a s t a t e c o

r r e s p o n d i e n t e . S e n o t a q u e h a c e la f i g u r a h u m a n a u n

e s f u e r z o p a r a s o s t e n e r e l b u l t o , y a ú n p a r e c e q u e s u a c t i

t u d e s l a d e l q u e l e v a n t a u n f a r d o d e l s u e l o y e s t á p r ó

x i m o á q u e d a r e r g u i d o p a r a c o m e n z a r s u m a r c h a c o n e l

p e s o . P o r ú n i c o s v e s t i d o s l l e v a e l c e ñ i d o r y m a s t a t e d e

q u e h a b l é y a , p e r o s u s a d o r n o s s o n a b u n d a n t e s y v i s t o

s o s . S o b r e la c a b e z a l l e v a c i m e r a ó d i a d e m a q u e á s u v e z

r e p r e s e n t a l a c a b e z a d e u n a n i m a l f a n t á s t i c o , e l cipactli s i n d u d a : t i e n e n a r i z p u n t i a g u d a , l e n g u a b í f i d a c o m o lo s

r e p t i l e s , y o j o s e l í p t i c o s , p e r f o r a d o s e n l a m i t a d i n f e r i o r

y c o m u n i c a n t e s c o n l a c a v i d a d d e l a c i m e r a ( q u e e s la

d e l c r á n e o d e l s u j e t o ) y c o n l a d e l a o l l a q u e á l a e s p a l d a

t o m o 11 . 7

98 SA L A I V .— E S C A P A R A T E 1 7 .

c a r g a : c o m u n i c a t a m b i é n l a c a v i d a d c r a n e a n a c o n e l e x

t e r i o r , p o r m e d i o d e d o s a b e r t u r a s l a t e r a l e s q u e v i e n e n á

c o r r e s p o n d e r á l o s d o s p i c o s a b i e r t o s d e d o s p á ja r o s , p i ie s

l a c i m e r a o f r e c e d e c a d a l a d o d o s e x t r e m i d a d e s p u n t i a

g u d a s , s e p a r a d a s e n t r e s í p o r u n a e s c o t a d u r a , q u e d a n

m u y b i e n la f o r m a d e u n p i c o a b i e r t o , c o r r e s p o n d i e n d o á

c a d a a v e u n o d e lo s o jo s d e l r e p t i l , y f o r m a n d o l a l e n g u a

b í f i d a d e é s t e , e l c o n t o r n o o c c i p i t a l d e c a d a u n a d e la s

a v e s ; l a s c u a l e s q u e d a r í a n e n t o n c e s p e r f i l a d a s y e l r e p t i l

d e f r e n t e : s o b r e l a c i m e r a , q u e s e h a l l a p i n t a d a d e r o jo ,

s e d e s p r e n d e y y e r g u e v e r t i c a l m e n t e u n p e n a c h o d e c i n c o

g a j o s p i n t a d o s e n l a b a s e d e a m a r i l l o , y e n t o d o e l r e s t o

d e c o l o r b l a n c o a z u l a d o . L o s c a b e l l o s q u e d a n r e c o r t a d o s

s o b r e l a f r e n t e y f o r m a n d o d o s g u e d e ja s s o b r e l a s s i e n e s

y d e l a n t e d e la s o r e ja s : s u c o l o r e s a m a r i l l o . E l r o s t r o , e n

t i n t a d o d e r o j o y s i n a n t i f a z , e x p r e s a e l e s f u e r z o y o f r e c e

d o s d e t a l l e s i m p o r t a n t e s : e l a d o r n o d e l a r a í z d e l a n a r i z

c o n d o s p i n j a n t e s a d h e r i d o s a l l í p o r a l g ú n p e g a m e n t o , y

l a p e r f o r a c i ó n d e l a s p u p i l a s , q u e d a p a s o á l a l u z r e c i b i d a

e n l a c a r a p o s t e r i o r , p o r l a b o c a d e l a o l l a . E l s u j e t o l l e v a

o r e j e r a s g r u e s a s , g l o b o s a s , s i m p l e m e n t e p e r f o r a n t e s , y e n

t i n t a d a s d e c o l o r a z u l a d o , d e la s c u a l e s p e n d e n d o s p i n j a n

t e s e n f o r m a d e a l m e n d r a , d e e j e t o r c i d o y d e c o l o r r o j o .

T i e n e s u c u e l l o a d o r n a d o c o n g a r g a n t i l l a d e n u e v e c u e n

t a s , g l o b o s a s y a z u l a d a s , c u y o j o y e l e s u n a c a b e z a d e a v e ,

q u e l l e v a c r e s t a y e s t á e n t i n t a d a d e r o jo , m e n o s e l p i c o ,

q u e t i e n e c o l o r a m a r i l l o : p u e d e s e r e l quecholli. L a o l l a q u e

c a r g a e l s u j e t o e s t á e n t i n t a d a d e a m a r i l l o ; e s e l í p t i c a y

e n l a b o c a t i e n e l a m i s m a f o r m a : s o b r e s u v i e n t r e d e s

c a n s a n v e i n t e e s f e r i t a s d e c o l o r a z u l a d o . Q u e d a s u s p e n

d i d a l a v a s i j a p o r d o s s a r t a l e s d e c u e n t a s q u e h a c e n a q u í

la s v e c e s d e mecapale , s o g a u s a d a p o r lo s i n d i o s p a r a

c a r g a r : c r u z a u n o d e l o s s a r t a l e s s o b r e e l p e c h o d e l s u j e t o

y c o n s t a d e v e i n t e c u e n t a s a z u l a d a s , g r u e s a s y g l o b o s a s :

SA L A IV .— E S C A P A R A T E 1 7 . 99

e l s e g u n d o s a r t a l s e u n e c o n e l p r i m e r o y c o n d o s c o r r e a s

d e l g a d a s p o r la p a r t e p o s t e r i o r d e l a o l l a , y c o n s t a d e d o c e

c u e n t a s i g u a l e s á l a s d e s c r i t a s , y r e p a r t i d a s e n d o s s e r ie s

d e s e is . T r e s s i g n o s e n f o r m a d e v o l u t a , r o d e a d a c a d a u n a

d e s i e t e e s f e r i t a s a z u la d a s , v é n s e h a c i a l a p a r t e a n t e r i o r

d e l a f i g u r a , d e s c a n s a n d o e n c i m a d e l c e ñ i d o r ó ya h u a l y u n o s o b r e l a r a m a d e l m a s t a t e . E l b r a z o i z q u i e r d o d e l

s u j e t o , a d o r n a d o d e m u ñ e q u e r a , c o n e s f e r a d e c o l o r a z u

l a d o , s e a p o y a e n e l c e ñ i d o r y p a r e c e s u j e t a r l o : e l o t r o

b r a z o e s t á r o t o , p e r o p o r l a d i r e c c i ó n d e l c o d o y p o r u n a

i m p r e s i ó n q u e h a q u e d a d o e n c i m a d e l h o m b r o d e r e c h o ,

s e c o n o c e q u e e l a n t e b r a z o e s t a b a d i r i g i d o h a c i a e l h o m

b r o y q u e l a m a n o s e a p o y a b a e n é l , s u j e t a n d o e l s a r t a l

d e c u e n t a s , q u e h a c e la s v e c e s d e mecapale. E n lo s t o b i

l l o s t i e n e a jo r c a s d e o c h o c a s c a b e le s a p l a s t a d o s c a d a u n a ,

y e n l o s p i e s cacles ó s a n d a l i a s d e f o r m a c o m ú n . N ú

m e r o 1 5 . D i m e n s i o n e s : 5 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 0 d e

l a t i t u d . U s o i d o l á t r i c o , p r o b a b l e m e n t e c o m o b r a s e r i l l o ,

i n t r o d u c i é n d o s e c o p a l p o r l a b o c a d e l a o l l a , y d e s p r e n

d i é n d o s e lo s h u m o s p o r l a s p u p i l a s d e l s u j e t o , lo s o jo s y

p i c o s d e la s a v e s q u e s e h a l l a n e n l a c i m e r a . L a f i g u r a

r e s p o n d e á u n s i m b o l i s m o s o l a r p r o b a b l e m e n t e y n o d e b e

s e r e x t r a ñ a t a m p o c o á l a s c o m b i n a c i o n e s d e l c ó m p u t o :

u n a o l l a a m a r i l l a c o r p o l a q u e c a r g a e l s u j e t o r e p r e s e n t a

a l S o l , e n lo s c ó d i c e s ; e l n ú m e r o d e c u e n t a s d e l a g a r g a n

t i l l a e s i g u a l a l d e l o s a c o m p a ñ a d o s d e l a n o c h e , y t o d a

v í a s e h a l l a n e n l o s a d o r n o s d e l s u j e t o n u e v a s r e l a c i o n e s

c o n e l c ó m p u t o q u e r e q u i e r e n e x p o s i c i ó n e s p e c i a l .

3 1 — U n b u s t o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a y r o j a e n l a s u p e r f i c i e : d e s c a n s a s o b r e u n a e s p e c ie

d e p e a n a e l í p t i c a , y e s t á m o d e l a d o e n l a p o r c i ó n a n t e r i o r

d e u n v a s o c ó n i c o d e 1 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , c o n s e c c ió n

e l í p t i c a t a m b i é n , q u e m i d e 1 7 c e n t í m e t r o s p o r s u m a y o r

e j e . E l b u s t o p a r e c e d e m u j e r , y t i e n e v i s t o s í s i m o s a d o r

1 0 0 S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 1 7 .

n o s . S u t o c a d o e s v e r d a d e r a m e n t e m o n u m e n t a l , y t ie n e -

c o r n o j o y e l e s c u a t r o r e c i p i e n t e s e n c i m a d o s d o s á d o s , s e

p a r a d o s e n t r e s í p o r o t r o s í m b o l o r o t o , c u y a f o r m a no-

p u e d e d e f i n i r s e b i e n , c o r o n a d o t o d o d e t r e s g r a n d e s g l i f o s ,

e n c i m a d e l o s c u a l e s d e s t á c a s e v i s t o s o p e n a c h o : d e u n o

y o t r o l a d o d e é s t e p e n d e n a d o r n o s q u e c a e n s o b r e lo s

h o m b r o s y q u e s i m u l a n p l u m a s t a m b i é n , c e ñ i d a s p o r u n

la z o e n f o r m a d e g r e c a , y c o r o n a d a s d e u n g r a n f l o r ó n ,

c u y o s p é t a l o s q u e d a n d i r i g i d o s l a t e r a l m e n t e . E l r o s t r o ,

q u e t i e n e r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , e s t á d e s c u b i e r t o , a d o r

n a d o d e g r a n d e s o r e je r a s p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s , y c e

ñ i d o d e u n a e s p e c i e d e t o c a , q u e f o r m a t r e s e s c a l o n e s

á lo s l a d o s . L a g a r g a n t i l l a p a r e c e c u e r d a : e l j o y e l e s

e l í p t i c o y t i e n e m e d a l l ó n c o n r e l i e v e s , q u e f o r m a n e n

c o n j u n t o u n a c r u z . D e 3 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 3 d e

l a t i t u d .

32— U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , m o d e l a d o p o r l a p a r t e

a n c e r i c r y c o n v e r t i d o p o r l a p o s t e r i o r e n u n v a s o c i l i n

d r i c o , d e s e c c i ó n e l í p t i c a . E l s u j e t o q u e d a s e n t a d o e n la

p o s i c i ó n o r i e n t a l , c o n la s m a n o s a p o y a d a s s o b r e l a s r o d i

l l a s . C o m o a d o r n o s y v e s t i d o s , t i e n e : d i a d e m a a n u l a r

a d o r n a d a c o n o c h o e s f e r i t a s y c o n j o y e l c e n t r a l e n f o r m a

d e r e c i p i e n t e s o b r e e l c u a l d e s c a n s a e l ó r g a n o d e t r e s r a

m a s v a r i a s v e c e s d e s c r i t o . E n e l r o s t r o , a n t i f a z c o m p l e t o

c o n e s p e j u e l o s y a d o r n o s p o s t i z o s e n n a r i z y b o c a ; o r e j e

r a s g r a n d e s r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ; g a r g a n t i

l l a q u e s e r e d u c e á s i m p l e c o r d e l , d e l c u a l p e n d e v i s t o s o

p i n j a n t e , c o n l a f o r m a d e l ólin c e r r a d o a r r i b a , y c o n r e

l i e v e s a b a jo q u e p u d i e r a n r e p r e s e n t a r v i e n t r e y a la s d e.

a l g ú n i n s e c t o : e l m a s t a t e , e s d e a n c h a r a m a c o l g a n t e s o

b r e l a p a r t e a n t e r i o r d e la s p i e r n a s . D e 2 2 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 1 6 d e l a t i t u d .

33— U n b u s t o h u m a n o , d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e

p i n t u r a r o j a y b l a n c a ; t i e n e f o r m a d e p r i m i d a y d e p o c a

S A L A I V .— E S C A P A R A T E 1 7 . IO I

e l e v a c i ó n c o m p a r a d a c o n s u l a t i t u d , q u e d a n d o c o n v e r t i d o ,

p o r l a p a r t e p o s t e r i o r , e n v a s o c i l i n d r i c o e s t r e c h o , d e l a

m i s m a a l t u r a q u e e l í d o l o . S u s a d o r n o s s o n : d i a d e m a

a n u l a r , m u y p r o y e c t a d a p a r a a d e l a n t e , q u e p o r l a p a r t e

e x t r e m a s e c o n t i n ú a c o n a n c h a l á m i n a , q u e h a c e v e c e s d e

r e s p l a n d o r : e n e l c e n t r o d e l a d i a d e m a , s e v e u n j o y e l á

m o d o d e r e c i p i e n t e , c o r o n a d o d e s í m b o lo s q u e p a r e c e n

v e g e t a l e s ( t a l v e z l a c a ñ a s i m b ó l i c a ) , y e n c i m a d e lo s

c u a l e s s e d e s t a c a n e s p i g a s y f l o r o n c i l l o s . E l r o s t r o c ju e d a

c u b i e r t o p o r a n t i f a z c o m p l e t o c o n e s p e j u e l o s , a d o r n o

p r i s m á t i c o e n la n a r i z y l e n g u a b í f i d a , q u e d e l a b o c a s e

d e s p r e n d e . D e la s o r e j e r a s , q u e s o n r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s

y p e r f o r a d a s , p e n d e n a d o r n o s , e n t r e lo s c u a l e s p e r c í b e n s e

o jo s y n a r i z d e a l g ú n a n i m a l f a n t á s t i c o . L a g a r g a n t i l l a

t i e n e l a r g a s p l u m a s , q u e l e d a n e l a s p e c t o d e u n a g o r -

g u e r a , y s o b r e e l l a s e d e s t a c a u n g r a n j o y e l , c o n m e d a l l ó n

r e c t a n g u l a r y c u a t r o a s p a s c o m o la s d e l naólin , c o l g a n d o

d e é l u n a g r u e s a f l o r . L a s m a n o s p a r e c e q u e s a le n d e b a jo

d e l a g o r g u e r a , y l l e v a n p u l s e r a s q u e s i m u l a n u n e s c a ló n

d o b l e . D e 2 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 4 2 d e l a t i t u d .

■ 34— U n íd o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a y r o j a m u y a n t i g u a , y m a n c h a s a z u l e s , v i v a s , r e

c i e n t e s . E n c o n j u n t o e s b a s t a n t e p a r e c i d o a l a n t e r i o r p o r

s u s a d o r n o s , p e r o e l c u e r p o d e l s u j e t o e s t á c o m p l e t o a q u í ,

q u e d a n d o é l s e n t a d o c o n l a s p i e r n a s c r u z a d a s y a p o y a n d o

la s m a n o s s o b r e la s r o d i l l a s ; l a p a r t e p o s t e r i o r e s u n v a s o

s u b c ó n i c o d e 1 5 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a p o r 7 d e d i á m e t r o

e n la b o c a . C o m o v e s t i d o s y a d o r n o s t i e n e d i a d e m a c o r o

n a d a d e p e n a c h o s d e p l u m a s , c o n r e s p l a n d o r a n á l o g o a l

d e l a f i g u r a p r e c e d e n t e y j o y e l e n t e r a m e n t e i g u a l , c o m o

lo s o n t a m b i é n la s o r e j e r a s , la s p u ls e r a s , la g a r g a n t i l l a y

y e l j o y e l d e l a ú l t i m a . L a r a m a c o l g a n t e d e l m a s t a t e e s

r e c t a n g u l a r , y t i e n e c o m o a d o r n o e n l a o r l a c i n c o r e l i e

v e s á m o d o d e f l o r o n c i l l o s l a r g o s . T a l v e z s e a e l íd o l o

1 0 2 SA L A X V — E S C A P A R A T E 1 7 .

i m a g e n d e M a c u i l x ó c h i t l . D e 2 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y

2 5 d e l a t i t u d .

3 5 — U n í d o l o d e p i e d r a , q u e r e p r e s e n t a á u n h o m b r e c o n

c a b e z a ó a n t i f a z d e a n i m a l q u e p a r e c e c a r n i c e r o : q u e d a

s e n t a d o e n c u c l i l l a s c o n l o s b r a z o s c o n t r a í d o s y la s m a n o s

a p o y a d a s s o b r e e l p e c h o . E s t á t o s c a m e n t e l a b r a d o , y

c o m o a d o r n o s t i e n e : g o r r o c ó n i c o , s e m e j a n t e a l d e Q u e -

t z a l c ó a t l ; o r e j e r a s m a c i z a s p e r f o r a n t e s , a n t i f a z d e h o c i c o

p r i s m á t i c o y q u e d e j a s a l i r g r u e s o s c o l m i l l o s ; m u ñ e q u e

r a s y a jo r c a s c o n a d o r n o s , c a d a u n a d e t r e s g l i f o s , q u e

t a m b i é n p u e d e n s e r c a s c a b e l e s ; m a s t a t e d e a n c h a r a m a

c o l g a n t e . L a p i e z a e s t á p i n t a d a d e b l a n c o , y f u é h a l l a d a e n

u n a l o m a s i n n o m b r e d e la j u r i s d i c c i ó n d e T e o t i t l a n d e l

C a m i n o , C e d ié n d o l a D . P e d r o V á z q u e z a l M u s e o d e

O a x a c a . D e 4 3 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 0 d e l a t i t u d .

3 6 — U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , m o d e l a d o p o r l a p a r t e

a n t e r i o r , a u n q u e t o s c a m e n t e , y c o n v e r t i d o e n l a p a r t e

p o s t e r i o r e n v a s o c i l i n d r i c o e s t r e c h o , d e l a m i s m a a l t u r a

q u e l a p i e z a y d e 7 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

F i g u r a d e h o m b r e c o n h o c i c o d e p a q u i d e r m o , p o r s u p e r

p o s i c i ó n d e u n m e d i o a n t i f a z p r o b a b l e m e n t e : q u e d a s e n

t a d o , c o n la s p i e r n a s c r u z a d a s y la s m a n o s a p o y a d a s s o b r e

la s r o d i l l a s , s i e n d o d e a d v e r t i r q u e lo s a p é n d i c e s d í g i t o s

d e b r a z o s y p i e r n a s , d i r í a s e q u e s o n p e z u ñ a s h e n d i d a s

P o r t o d o a d o r n o l l e v a t o c a d o a l t o , s e m e ja n L e a l d e s c r i t o

e n lo s i n d i v i d u o s d e la c la s e s a c e r d o t a l . D e 2 0 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 1 7 d e l a t i t u d .

3 7 . — U n i d o l i l l o d e b a r r o g r i s p u l i d o , m o d e l a d o p o r la p a r t e

a n t e r i o r , l i s o y c o n v e r t i d o e n v a s o c i l i n d r i c o d e s e c c i ó n

o b l i c u a e n l a p o s t e r i o r . R e p r e s e n t a á u n s u j e t o s e n t a d o ,

c o n la s p i e r n a s c r u z a d a s , p e r o e n a c t i t u d d i v e r s a d e c a s i

t o d a s la s d e m á s f i g u r a s , p u e s c r u z a lo s b r a z o s s o b r e e l p e

c h o , d e m o d o q u e l a m a n o d e r e c h a s e a p l i c a s o b r e e l

h o m b r o i z q u i e r d o , y v i c e v e r s a . C o m o a d o r n o s t i e n e : t o

S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 1 J . 103

c a d o a l t o s a c e r d o t a l e n f o r m a d e m i t r a , c a y e n d o lo s c a

b e l lo s , e n d o s g r a n d e s g u e d e j a s d e p e l o t e n d i d o , s o b r e la

p a r t e p o s t e r i o r d e l o s h o m b r o s ; s o b r e l a p a r t e m e d i a d e l

t o c a d o t i e n e u n j o y e l g r a n d e , c u a d r i l á t e r o , d e á n g u l o s

a r r e d o n d a d o s , a d o r n a d o d e c i n c o c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s ,

c u a t r o d e lo s c u a l e s o c u p a n lo s á n g u l o s y e l ú l t i m o e l

c e n t r o d e l a f i g u r a ; d e l a p a r t e s u p e r i o r d e l j o y e l s e d e s

t a c a e l s í m b o l o q u e h e j u z g a d o s e a u n á c a t l s i m b ó l i c o , y

e n c i m a d e l c u a l d e s c a n s a n o t r o s d o s c í r c u l o s q u e p u e d e n

d a r e l n o m b r e O m á c a t l . E n e l r o s t r o t i e n e a n t i f a z n o t a b l e

p o r e l p o s t i z o p r i s m á t i c o y a b u l t a d o q u e s o b r e l a n a r i z

d e s c a n s a ; l l e v a t a m b i é n o r e j e r a s p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ,

g a r g a n t i l l a d e s i e t e c u e n t a s , m u ñ e q u e r a s d e u n a c u e n t a ,

y m a s t a t e c u y a r a m a c a e s o b r e l a p a r t e a n t e r i o r d e la s

p i e r n a s . D e 1 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 2 d e l a t i t u d . E l

e je m a y o r d e l a b o c a d e l v a s o t i e n e 8 c e n t í m e t r o s .

3 8 — U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a e n la s u p e r f i c i e . C o m o t o d o s l o s a n t e r i o r e s , e s t á

m o d e l a d o s ó lo p o r l a c a r a a n t e r i o r , y q u e d a l i s o y c o n

v e r t i d o e n v a s o c i l i n d r i c o p o r l a c a r a p o s t e r i o r . F i g u r a

h u m a n a s e n t a d a c o n la s p i e r n a s c r u z a d a s , y c u y o s b r a z o s

q u e d a n c u b i e r t o s p o r u n l a r g o a d o r n o d e c u e l l o , e n

f o r m a d e q u e s q u é m i l ó p a ñ o l e t a , q u e c a e p o r d e l a n t e d e

s u c u e r p o . S o b r e l a f r e n t e l l e v a d i a d e m a a l t a , c o n a d o r

n o s l a t e r a l e s q u e le f o r m a n u n a e s p e c i e d e a la s , y o t r o s

s u p e r i o r e s c o n f i g u r a d e l i s t o n e s : e n l a p a r t e m e d i a d e s

c a n s a u n g r a n j o y e l á m o d o d e r e c i p i e n t e , d e l c u a l s e

d e s p r e n d e u n s í m b o l o a n á l o g o a l á c a t l . L a s o r e j e r a s s o n

g r a n d e s , r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s . L a g a r g a n

t i l l a e s t á c o n s t i t u i d a p o r c i n c o c u e n t a s a l a r g a d a s , d e la s

c u a l e s s e d e s p r e n d e u n a e s p e c i e d e q u e s q u é m i l ó p a ñ o

l e t a , a d o r n a d a d e d o b le s v í r g u l a s q u e p a r e c e n S S : c a e

t a l r o p a j e h a s t a c u b r i r l a s r o d i l l a s . D e 2 4 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a y 1 9 d e l a t i t u d ; d i á m e t r o d e l v a s o , 5 c e n t í m e t r o s .

SA LA IV .— E S C A P A R A T E 1 7 .IG4

3 9 — U n i d o l i l l o d e b a r r o g r i s n e g r u z c o , q u e p o r l a p a r t e

p o s t e r i o r e s u n s i m p l e v a s o c i l i n d r i c o d e 7 c e n t í m e t r o s

d e d i á m e t r o e n l a b o c a . Q u e d a s e n t a d a l a f i g u r a c o n l a s

p i e r n a s c r u z a d a s y m a n o s s o b r e l a s r o d i l l a s . S u c a b e l l o

c a e s o b r e l a p a r t e p o s t e r i o r d e l o s h o m b r o s e n d o s g u e

d e j a s á e s t i l o s a c e r d o t a l : e l j o y e l d e l a d i a d e m a e s u n

r e c i p i e n t e c o n s í m b o l o p a r e c i d o a l á c a i l s i m b ó l i c o y

a d o r n a d o d e d o s c í r c u l o s ; l a s o r e j e r a s t i e n e n l a f i g u r a

c o m ú n ; e l j o y e l d e l a g a r g a n t i l l a v i e n e a f e c t a n d o l a f o r m a

d e u n r e c i p i e n t e i n v e r t i d o , d e l c u a l s e d e s p r e n d e u n s í m

b o l o q u e f o r m a t r e s g a j o s ; e l m a s t a t e c a e s o b r e l a p a r t e

a n t e r i o r d e l a s p i e r n a s . D e 2 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 7

d e l a t i t u d .

4 0 — U n i d o l i l l o d e b a r r o g r i s n e g r u z c o , c o n r e s t o s d e p i n

t u r a r o j i z a s o b r e l a s u p e r f i c i e ; c o m o l o s a n t e r i o r e s t i e n e

f i g u r a h u m a n a p o r l a p a r t e a n t e r i o r , y e s u n s i m p l e v a s o

c i l i n d r i c o d e s e c c i ó n e l í p t i c a p o r l a p a r t e p o s t e r i o r . T i e n e

l a p o s i c i ó n c o m ú n , s e n t a d o á l a o r i e n t a l . E l t o c a d o e s

s a c e r d o t a l , c a y e n d o e l c a b e l l o s o b r e l o s h o m b r o s d e l

m o d o y a i n d i c a d o : e l j o y e l q u e s o b r e l a c a b e l l e r a d e s

c a n s a , e s u n m a s c a r ó n f a n t á s t i c o c o r o n a d o d e t r e s g l i f o s .

E n e l r o s t r o l l e v a l a f i g u r a m e d i o a n t i f a z c o n g r u e s o p o s

t i z o p r i s m á t i c o s o b r e l a n a r i z ; l a s o r e j e r a s s o n p e r f o r a n

t e s y p e r f o r a d a s ; l a g a r g a n t i l l a p a r e c e s o g a , y p o r j o y e l

t i e n e u n s i m p l e m o ñ o ; e l m a s t a t e e s a n c h o , l i s o , y c a e

p o r d e l a n t e f o r m a n d o a n c h a r a m a . D e 2 2 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 1 6 d e l a t i t u d ; e j e m a y o r d e l v a s o e n l a b o c a ,

8 c e n t í m e t r o s .

4 1 — U n í d o l o d e b a r r o g r i s n e g r u z c o c o n r e s t o s d e p i n t u r a

r o j i z a e n l a s u p e r f i c i e ; f i g u r a h u m a n a p o r d e l a n t e y s i m

p l e v a s o c i l i n d r i c o p o r d e t r á s , m u y p a r e c i d o a l a n t e r i o r

a u n q u e p o c o r e c a r g a d o d e a d o r n o s . E s t a m b i é n s a c e r

d o t e c o n c a b e l l o c a y e n d o e n d o s m e c h o n e s t e n d i d o s ;

q u e d a s e n t a d o c o m o a q u é l , m á s n o t i e n e a n t i f a z ; s u s

SA L A IV .— E S C A P A R A T E I 7 . 105

o r e je r a s s o n g r a n d e s , r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ;

la g a r g a n t i l l a q u e d a c o n s t i t u i d a p o r c u e n t a s g r u e s a s ,

g l o b o s a s ; e n la s m u ñ e c a s l l e v a p u l s e r a s d e t r e s c u e n t a s ,

y e l c e ñ i d o r ó m a s t a t e t i e n e m o ñ o m u y e l e g a n t e , h a

c i e n d o la f i g u r a d e l a g r e c a i m b r i c a d a , y c a y e n d o e n d o s

f a j a s a d o r n a d a s d e z o n a s c u a d r i c u l a d a s . D e 1 9 c e n t í m e

t r o s d e a l t u r a y 1 5 d e l a t i t u d ( 1 ).

4 2 — U n v a s o d e b a r r o , c i l i n d r i c o , f o r m a n d o l a p a r e d p o s t e

r i o r d e u n b u s t o h u m a n o , c u y o r o s t r o e s t á c u b i e r t o p o r

a n t i f a z c o n o j o s e n f o r m a d e e s t r e l l a , n a r i z p r i s m á t i c a y

l e n g u a b i f i d a , s e r p e n t i n a , c o m o l a d e Q u e t z a l c ó a t l y s a

l i e n t e d e l a b o c a , c o n a m p l i t u d a b i e r t a ; o r e j e r a s p e r f o

r a n t e s y p e r f o r a d a s , d e l a s c u a l e s p e n d e a d o r n o d e t r e s

p u n t a s , c o m o m e d i a e s t r e l l a ; d i a d e m a a l t a , e n l a p a r t e

s u p e r i o r d e l o s á n g u l o s a d o r n a d a d e m a z o r c a s d e m a í z ,

y e n l a p a r t e m e d i a d e l r e c i p i e n t e , q u e h a c e v e c e s d e

j o y e l , c o r o n a d a d e u n s í m b o l o q u e p a r e c e e l á c a t l s i m

b ó l i c o . D e 3 3 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 3 8 d e l a t i t u d y 1 0

d e d i á m e t r o d e l a b o c a .

4 3 — U n t r a s t o d e b a r r o s i n p u l i r , a s i e n t o c o n v e x o y b o r d e s

e l e v a d o s , d e l a c l a s e d e l o s l l a m a d o s z a c u a l e s .

C O P I A S F O T O G R Á F I C A S .

4 4 — U n a p o s i t i v a , d e 2 4 c e n t í m e t r o s p o r 1 7 5 m i l í m e t r o s ,

c o n r e p r o d u c c i ó n d e d i e z y o c h o p i e z a s a r q u e o l ó g i c a s ,

n u m e r a d a s d e l 1 a l 1 8 , y q u e c o r r e s p o n d e n a i e s c a p a r a t e

n ú m e r o 1 . d e l M u s e o O a x a q u e ñ o . T o d a s e l la s f i g u r a n e n

t r e la s d e s c r i t a s e n e s t e c a t á l o g o .

4 5 — U n a p o s i t i v a , d e l a s m i s m a s d i m e n s i o n e s , c o n r e p r o d u c

c i ó n d e l a s v e i n t i s i e t e p i e z a s a r q u e o l ó g i c a s q u e c o r r e s -

( i ) T od as las piezas del entrepaño, hasta la presente, pertenecen al M u seo O axaqueño: las dos restantes corresponden a l M useo M ichoacano.

io6 S A L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 .

p o n d e a a l e s c a p a r a t e n ú m . 2 d e l M u s e o O a x a q u e ñ o . D e

e l la s v i n i e r o n v e i n t i s é i s , n u m e r a d a s d e l 1 9 a l 4 4 , q u e s e

d e s c r i b e n e n e l c a t á l o g o , y d e jó d e v e n i r la p i e z a c e n t r a l

d e l a n a q u e l i n f e r i o r , q u e t i e n e a s p e c t o p a l e n c a n o , y d e l a

c u a l h e h a b l a d o a l d e s c r i b i r e l e j e m p l a r 1 5 9 d e l e s c a p a

r a t e n ú m . 1 6 e n l a S a l a I I I . V é a s e l o q u e a c e r c a d e e l l a

d i g o a l l í .

O b j e t o s c o n t e n i d o s e n e l e s c a p a r a t e , 4 5 .

E S C A P A R A T E N Ú M . l 8 .

D e lo s c i n c u e n t a y t r e s e j e m p l a r e s c o n t e n i d o s e n e l m u e b l e ,

t r e i n t a y s e is p r o c e d e n d e la s c o le c c i o n e s d e l M u s e o O a x a

q u e ñ o , d i e z y n u e v e p e r t e n e c e n a l M u s e o M i c h o a c a n o y d o s

a l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o .

E n t r e p a ñ o s u p e r i o r .

Cera mica mixteco - zapo teca .

D i e z y s e i s p i e z a s d i v e r s a s d e s t i n a d a s á u s o s d o m é s t i c o s

y p r o c e d e n t e s d e la s c o le c c i o n e s d e l M u s e o O a x a q u e ñ o .

I y 2 — D o s l e b r i l l o s d e b a r r o g r i s t o s c a m e n t e p u l i d o ; a s i e n t o

p l a n o y r e c i p i e n t e d e f o r m a c ó n i c a c o n b o r d e s a l t o s . E l

p r i m e r o p r o c e d e n t e d e l d i s t r i t o d e V i l l a Á l v a r e z y e l s e

g u n d o d e p r o c e d e n c i a d e s c o n o c i d a . D e 8 5 m i l í m e t r o s d e

a l t u r a p o r 2 8 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o ; 8 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a p o r 2 7 d e d i á m e t r o .

3 — U n l e b r i l l o d e b a r r o g r i s p u l i d o ; a s i e n t o p l a n o , r e c i

p i e n t e c ó n i c o ; b o r d e p l a n o , a n c h o , h o r i z o n t a l y c o n d o s

i m p r e s i o n e s c i r c u l a r e s e n s u c o n t o r n o . D e 6 5 m i l í m e t r o s

d e a l t u r a y 2 1 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o d e l a b o c a .

S A L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 . 1 0 7

4 y 5 — D o s cajetes d e b a r r o g r i s t o s c a m e n t e p u l i d o : e l p r i

m e r o y m a y o r d e a s i e n t o p l a n o ; e l s e g u n d o y m á s p e

q u e ñ o d e a s i e n t o c o n v e x o ; a m b o s c o n r e c e p t á c u l o e n

f o r m a d e c a s q u e t e e s f é r i c o . E l p r i m e r o p r o c e d e n t e d e

Z a a c h i l a m i d e 6 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a p o r 2 6 c e n t í m e

t r o s d e d i á m e t r o ; e l s e g u n d o d e p r o c e d e n c i a d e s c o n o c i d a ,

t i e n e 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 2 d e d i á m e t r o .

6 — U n m olcajete de tres pies cilindricos m uy altos; es deb a r r o r o j i z o p u l i d o c o n a d o r n o s d e p i n t u r a n e g r a y b l a n c a

q u e f o r m a n a l e x t e r i o r u n a z o n a b l a n c a c e r c a d e l b o r d e ,

y a l i n t e r i o r f i g u r a s e n f o r m a d e v í r g u l a s , g r e c a s y l í n e a s

c i r c u l a r e s , e t c . , d e c o l o r n e g r o ; s u f o n d o e s l i s o . D e 1 4 c e n

t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 9 d e d i á m e t r o .

7 — U n m olcajete pequeño de tres pies cónicos; es de barron e g r o p u l i d o ; t i e n e f o n d o l i s o . P r o c e d e n t e d e C o a i x t l a -

h u a c a . D e 7 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3 5 d e d i á m e t r o .

8 — U n cajete de barro rojo pulido y pintado de varios color e s ; t i e n e a s i e n t o p l a n o , b o r d e a l t o y l a s u p e r f i c i e e x t e r i o r

f o r m a d o s i n f l e x i o n e s q u e d e t e r m i n a n u n á n g u l o a r r e

d o n d a d o , m e d i a n o y s a l i e n t e ; e s t a m i s m a s u p e r f i c i e t i e n e

d o s f a j a s r o j a s a n g o s t a s y u n a z o n a p i n t a d a d e c o l o r n e g r o ,

a n c h a , y q u e l l e v a i m p r e s i o n e s h e c h a s c o n i n s t r u m e n t o

p u n z a n t e y e n f o r m a d e c í r c u l o s , t r i á n g u l o s , e s c a l o n e s ,

m a z a s , r a y a s p a r a l e l a s , e t c . ; a l g u n a s t i e n e n e l a s p e c t o d e

l o s s í m b o l o s c r o n o g r á f i c o s m a y a s . D e 1 2 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a y 1 3 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o .

9 — U n cajete d e b a r r o r o j i z o c o n l a m i s m a f o r m a d e l a n

t e r i o r , p e r o m á s b a j o d e b o r d e : t i e n e a s i m i s m o a s i e n t o

p l a n o y s u p e r f i c i e e x t e r i o r q u e f o r m a d o s i n f l e x i o n e s y

q u e s e h a l l a t a m b i é n p i n t a d a d e d o s c o l o r e s , r o j o y

b l a n c o , f o r m a n d o v í r g u l a s , v o l u t a s , e s c a l o n e s , t r i á n g u l o s ,

l í n e a s p a r a l e l a s , e t c . D e 1 0 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3

c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o .

1 0— U n vaso en forma de barril, de barro negro pulido,

io8 S A L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 .

a s i e n t o p l a n o , p a r e d e s a l t a s y l i g e r a m e n t e c o n v e x a s ,

b o r d e r o m o y l i s o . D e 2 0 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3 5 d e

d i á m e t r o .

II á 13 — 'T res vasos e n f o r m a d e b a r r i l , d e b a r r o b l a n c o p u

l i d o y c o n a d o r n o s d e p i n t u r a r o j a ; l o s t r e s d e a s i e n t o

p l a n o , p e r o e l ú l t i m o d e p a r e d e s m e n o s a l t a s q u e l o s

o t r o s d o s : a q u e l l o s t i e n e n c o m o a d o r n o s t r e s g r a n d e s

c í r c u l o s r o j o s e n l a s u p e r f i c i e e x t e r n a ; e l ú l t i m o t i e n e d o s

z o n a s p i n t a d a s d e r o j o : u n a d e e l l a s m á s a n c h a , l i m í t r o f e

d e l b o r d e , y a d o r n a d a c o n i m p r e s i o n e s h e c h a s c o n i n s

t r u m e n t o p u n z a n t e y q u e f o r m a n c u a d r í c u l a s , o n d a s ,

c í r c u l o s , e t c . D i m e n s i o n e s : 2 4 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a p o r

1 3 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o e l p r i m e r o ; 2 0 5 m i l í m e t r o s

d e a l t u r a p o r 1 2 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e l s e g u n d o , y

1 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a p o r 1 2 d e d i á m e t r o e l t e r c e r o .

1 4 y 1 5 — D o s vasos e n f o r m a d e r e d o m a , s i n a s a ; a l t o s , e s t r e

c h o s , d e v i e n t r e p o c o d i l a t a d o y b o c a d e c o r t o d i á m e t r o ,

E l p r i m e r o , s i m p l e m e n t e p u l i d o , d e b a r r o n e g r o c o n

a s i e n t o p l a n o y c u e l l o l a r g o , q u e p r i m e r o v a e x t e n d i é n d o s e

p a r a e n s a n c h a r s e d e s p u é s l i g e r a m e n t e : e l s e g u n d o d e

a s i e n t o d e b o r d e p o c o e l e v a d o y v i e n t r e a l t o d e f o r m a c ó

n i c a i n v e r t i d a , c o n g a r g a n t a p o c o a p r e c i a b l e y c u e l l o c a s i

r o m o ; e s t e ú l t i m o v a s o t i e n e a d o r n o s t r i a n g u l a r e s h e c h o s

c o n p i n t u r a r o j a , é i m p r e s i o n e s t a m b i é n t r i a n g u l a r e s y e n f o r m a d e g l i f o s . D i m e n s i o n e s : 1 6 c e n t í m e t r o s d e a l

t u r a p o r 5 d e d i á m e t r o e l p r i m e r o , y 165 m i l í m e t r o s d e

a l t u r a p o r 5 5 d e d i á m e t r o e l s e g u n d o .

16— ,U na redoma d e b a r r o n e g r o p u l i d o y c o n r e s t o s d e p i n

t u r a s r o j a y v e r d o s a e n l a s u p e r f i c i e : e s i g u a l e n t e r a

m e n t e p o r l a f o r m a a l q u e s e a c a b a d e d e s c r i b i r c o n e l

n ú m e r o 1 5 ; p e r o l a s i m p r e s i o n e s s o n m á s a n c h a s y p r o

f u n d a s , y d e t e r m i n a n g r e c a s y e s c a l o n e s d e a s p e c t o m u y

e l e g a n t e . D e 2 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 7 5 m i l í m e t r o s

d e d i á m e t r o .

SA LA IV . — E S C A P A R A T E l 8 . 1 0 9

E n t r e p a ñ o m e d i o .

Cerám ica mixteco-zapoteca.

D iez y nueve piezas d i v e r s a s , d e l a s c u a l e s d i e z y s i e t e

s o n d e l M u s e o O a x a q u e ñ o , y l a s d o s r e s t a n t e s , q u e o p o r t u n a

m e n t e s e ñ a l a r é , d e l M u s e o M i c h o a c a n o . C a t o r c e d e l o s e j e m

p l a r e s s o n o b j e t o s d e t r a n s i c i ó n , y c i n c o d e s t i n a d o s a l c u l t o ,

á s a b e r :

OBJETOS DE TRANSICIÓN.

1 7 — U na o lla d e b a r r o n e g r o p u l i d o ; t i e n e f o r m a s i n g u l a r ,

s u b e l í p t i c a y a l a r g a d a , c o n d o s p r o m i n e n c i a s p u n t i a g u d a s

e n l a s d o s e x t r e m i d a d e s d e l m a y o r e j e , y u n a a s a c o r t a

c e r c a d e l a a b e r t u r a , q u e t a m b i é n e s e l í p t i c a : e l a s i e n t o

e s c o n v e x o . D e 1 3 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 4 d e l a t i t u d ;

e j e m a y o r d e l a a b e r t u r a , 1 0 c e n t í m e t r o s .

i 8— U n m olcajete p e q u e ñ o d e t r e s p i e s c o r t í s i m o s : e s de b a r r o b l a n c o t o s c a m e n t e p u l i d o , y s e u s a r í a e n l o s r i t o s

f u n e r a r i o s p a r a p o n e r e n l a s s e p u l t u r a s ( 1 ) . D e 2 c e n t í

m e t r o s d e a l t u r a y 6 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o .

19 y 2 0 — D o s molcajetes d e t r e s p i e s d e c a s c a b e l , g l o b o s o s

e n e l p r i m e r o y a l a r g a d o s e n e l s e g u n d o . A q u e l l a p i e z a

e s d e b a r r o r o j o p u l i d o , d e p a r e d e s p o c o e l e v a d a s , y t i e n e

b o r d e d i s p u e s t o h o r i z o n t a l m e n t e : l a s e g u n d a p i e z a e s d e

b a r r o r o j o t a m b i é n , p e r o p u l i d o y p i n t a d o á l a v e z , c o n

a d o r n o s n e g r o s q u e f o r m a n S S a l e x t e r i o r : e l f o n d o e s

l i s o e n a m b o s y v i e n e a d o r n a d o e n e l s e g u n d o c o n u n a

g r e c a g r a n d e d e b o r d e s o n d e a d o s . D e 7 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a p o r 2 2 d e d i á m e t r o e l p r i m e r o , y 1 0 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a p o r 2 2 d e d i á m e t r o e l s e g u n d o .

( 1 ) V é a s e la n o ta q u e se p u so a l d e s c r ib ir los e je m p la re s 7 4 y s ig u ie n te s d e l E s c a p a r a te n ú m . 1 0 .

I I O SA L A I V .— E S C A P A R A T E l 8 »

2 1— U na olla d e b a r r o b l a n c o c o n r e s t o s e n l a s u p e r f i c i e

d e p i n t u r a s d e v a r i o s c o l o r e s q u e h a n i d o c a y e n d o p o r

e f e c t o d e l t i e m p o : a s i é n t a s e s o b r e t r e s p i e s l a r g o s d e c a s

c a b e l ; s u v i e n t r e e s a n c h o , g l o b o s o e l c u e l l o , d i l a t a d o y d e

p a r e d e s v e r t i c a l e s : e n l a s u p e r f i c i e h a y r e s t o s d e c o l o r e s

a n a r a n j a d o y r o j o . D e 2 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 4 d e

d i á m e t r o .

2 2 — U na o lla d e b a r r o n e g r o p u l i d o , s e m e j a n t e á l a a n t e

r i o r , p e r o d e m e n o r a l t u r a ; l o s t r e s p i e s d e c a s c a b e l e s t á n

r o t o s , e l v i e n t r e e s d e p r i m i d o , y e l c u e l l o d e f o r m a c ó

n i c a , e l e v á n d o s e l a s p a r e d e s h a c i a a d e n t r o . D o n a c i ó n a l

M u s e o O a x a q u e ñ o d e l p r e c e p t o r d e l p u e b l o d e S a n t o

D o m i n g o T o m a l t e p e c , D . M a n u e l A l b i n o M a r t í n e z . D e

it> c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

23— U n vaso p e q u e ñ o d e b a r r o n e g r o p u l i d o ; l a f i g u r a g e n e

r a l e s c ó n i c a , y r e p r e s e n t a l a p a t a d e u n a n i m a l c a r n i

c e r o , p r o v i s t o d e c i n c o g a r r a s s a l i e n t e s , p e r o q u e h a n d e

s e r r e t r á c t i l e s . D e 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 8 5 m i l í m e

t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

24— U n vaso d e b a r r o r o j o p u l i d o , c o n f o r m a d e o l l a , q u e s e

a s i e n t a s o b r e t r e s p i e s g l o b o s o s d e c a s c a b e l : e n s u p e r f i c i e s

d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t a s d e l v i e n t r e d e l v a s o , q u e d a n

m o d e l a d a s c a b e z a , c u a t r o p a t a s y c o l a d e a n i m a l , q u e p a

r e c e c o y o t e ; l a c a b e z a d e a l t o r e l i e v e y l o s m i e m b r o s r e s

t a n t e s d e b a j o r e l i e v e . ( D e Z a a c h i l a ) . D e 1 5 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 7 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

2 5 — U n a o lla d e b a r r o g r i s p u l i d o , a s i e n t o p l a n o , c u e l l o a l t o

y v i e n t r e g l o b o s o , s o b r e l a s u p e r f i c i e d e l c u a l y e n l u g a r e s

d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o s , q u e d a n m o d e l a d a s p a t a s y c a

b e z a d e u n b a t r a c i o ; é s t a d e a l t o r e l i e v e y a q u é l l a s d e

b a j o r e l i e v e . D e 1 4 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 9 c e n t í m e t r o s

d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

2 6 — U n vaso d e b a r r o g r i s t o s c a m e n t e p u l i d o . T i e n e f o r m a

d e o l l a y e s d e a s i e n t o p l a n o ; c u e l l o c o r t o , d e b o r d e s d i

SA L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 . III

r í g i d o s h a c i a a f u e r a y v i e n t r e g l o b o s o ; e n é s t e s e h a l l a n

m o d e l a d a s c a b e z a , p a t a s d e l a n t e r a s y e x t r e m i d a d e s d e l a s

p a t a s t r a s e r a s d e u n a n i m a l a d o r n a d o d e c o l l a r d e t r e s

c u e n t a s ; e n l a s u p e r f i c i e o p u e s t a h á l l a s e u n t u b o c o m u

n i c a n t e c o n e l r e c e p t á c u l o d e l v a s o , y u n i d o a l c u e l l o d e

é s t e p o r m e d i o d e u n a e s p e c i e d e p u e n t e ; t i e n e a s p e c t o

d e p i c o d e t e t e r a . D e 1 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 0 d e

d i á m e t r o e n l a b o c a .

2 7 — U n vaso d e b a r r o r o j i z o p u l i d o . S u f o r m a e s s i n g u l a r ,

p u e s c o n s t a d e d o s r e c i p i e n t e s c o m u n i c a n t e s : u n o c e r r a d o ,

d e f o r m a d e t a z a , y o t r o a b i e r t o , q u e e s u n v e r d a d e r o c a

j e t e c o n a b e r t u r a c i r c u l a r l a t e r a l . E l r e c e p t á c u l o c e r r a d o

r e m a t a p o r u n a c a b e z a h u m a n a d e l a r g a n a r i z , y q u e

t i e n e c o m o a d o r n o s d i a d e m a , o r e j e r a s y p e n a c h o e n e l

v é r t i c e , d e p u n t a c o l g a n t e ; s u v i e n t r e t i e n e m o d e l a d o s

e l m a s t a t e y l a s p i e r n a s d e u n s u j e t o q u e e s t á e n c u c l i l l a s ;

d e l o s h o m b r o s d e l a f i g u r a h u m a n a s e d e s p r e n d e n d o s

b r a z o s c o r t o s , q u e r e p r e s e n t a n a q u í l a s d o s a s a s d e l v a s o ,

y q u e , d i r i g i é n d o s e h a c i a a d e l a n t e , p a r e c e q u e s o s t i e n e n

e l c a j e t e , q u e s e h a l l a d i s p u e s t o h o r i z o n t a l m e n t e . ( D e l a

v i l l a d e Z a a c h i l a ; d o n a c i ó n d e D . M a n u e l C r u z P e r a l t a ) .

D e 2 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 2 d e d i á m e t r o a n t e r o -

p o s t e r i o r .

2 8 — U n vaso d e b a r r o g r i s p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a e n l a s u p e r f i c i e ; e s t á p r o v i s t o e n l a p a r t e p o s t e r i o r

d e u n t u b o c o m u n i c a n t e c o n e l r e c e p t á c u l o d e l v a s o , y

u n i d o a l c u e l l o d e é s t e p o r u n p u e n t e , c o m o s i f u e s e t u b o

d e t e t e r a . L a a b e r t u r a d e l v a s o e s t r i a n g u l a r , y s e h a l l a

s o b r e e l v é r t i c e d e u n a c a b e z a d e a n i m a l f a n t á s t i c o , á

m o d o d e l e ó n , q u e v i e n e á c o n s t i t u i r e l c u e l l o d e l m i s m o

v a s o : e s e a n i m a l t i e n e c u e r p o d e h o m b r e , y o f r e c e u n a

a c t i t u d e s p e c i a l , q u e e s l a q u e á l o s d i o s e s d e A n á h u a c s e

d a e n l o s C ó d i c e s r i t u a l e s ; e s d e c i r , q u e d a h i n c a d o s o b r e

u n a s o l a r o d i l l a , e s t a n d o l a p i e r n a o p u e s t a e n s e m i f l e -

I 1 2 S A L A IV .--- E S C A P A R A T E i S

x i ó n s o b r e e l m u s l o y c o n l a p l a n t a d e l p i e a p o y a d a e n

t i e r r a . E l b r a z o d e r e c h o s e d o b l a d e m o d o q u e l a m a n o

q u e d e a p l i c a d a s o b r e e l p e c h o ; d e l b r a z o i z q u i e r d o n o s e

v e m á s q u e l a m a n o , q u e f o r m a e n c i m a d e l v i e n t r e d e l a

v a s i j a u n a p e q u e ñ a p r o t u b e r a n c i a . D e 1 8 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a , 1 6 d e d i m e n s i ó n a n t e r o p o s t e r i o r y 7 5 m i l í m e t r o s

d e b a s e d e l t r i á n g u l o q u e f o r m a l a a b e r t u r a .

2 9 — U n incensario d e b a r r o r o j i z o p u l i d o , d e f o r m a s i n g u l a r .

E l r e c e p t á c u l o e s u n a o l l a d e v i e n t r e c a l a d o y g l o b o s o ,

q u e l l e v a , e n p u n t o s d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t o s d e l a s u

p e r f i c i e , d o s p e q u e ñ a s p r o t u b e r a n c i a s t a l a d r a d a s , q u e

s e r v i r í a n p a r a c o l g a r l a p i e z a ; e l c u e l l o d e l r e c e p t á c u l o e s

l l e n o , c o r t o , d e b o r d e s l i g e r a m e n t e i n v e r t i d o s , y l l e v a

i m p r e s i o n e s e n f o r m a d e t r i á n g u l o s y v o l u t a s e n l a s u p e r

f i c i e e x t e r i o r : l a s i m p r e s i o n e s d e l v i e n t r e q u e s e h a l l a n

e n t r e l o s c a l a d o s a f e c t a n p r i n c i p a l m e n t e l a f o r m a d e l

s í m b o l o c r o n o g r á f i c o t a n c o m ú n e n l o s d i s c o s q u e r e p r e

s e n t a n a l S o l . E l r e c e p t á c u l o d i c h o d e s c a n s a s o b r e t r e s

p r o l o n g a c i o n e s : d o s q u e s o n p i e s h u e c o s , d e c a s c a b e l , y l a

o t r a , q u e e s u n t u b o l a r g o , d e e x t r e m i d a d r e t o r c i d a , h u e c o

t a m b i é n , p e r o n o c o m u n i c a n t e c o n e l r e c i p i e n t e . ( Q e l d i s

t r i t o d e V i l l a A l v a r e z ) . D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 2?.

d e l o n g i t u d y 9 d e d i á m e t r o e n l a b o c a d e l r e c e p t á c u l o .

3 0 — U n incensario c o n f o r m a d e c u c h a r ó n . E s d e b a r r o g r i s

p i n t a d o d e b l a n c o e n t e r a m e n t e , y c o n a d o r n o s s e n c i l l o s

d e p i n t u r a r o j a , q u e f o r m a n u n a z o n a p e r i f é r i c a e n e l

c u c h a r ó n , y l í n e a s l o n g i t u d i n a l e s y t r a n s v e r s a l e s e n e l

m a n g o . É s t e e s h u e c o , l a r g o , c e r r a d o e n l o s d o s e x t r e m o s ,

p e r o p r o v i s t o d e d o s a b e r t u r a s r e c t a n g u l a r e s e n l a p a r t e

i n f e r i o r , y l l e v a n d o e n s u i n t e r i o r n ú c l e o s q u e s e d e s l i z a n

y h a c e n e l e f e c t o d e u n c a s c a b e l c u a n d o s e l e v a n t a e l i n

c e n s a r i o , s i g u i e n d o l a c o s t u m b r e d e l o s i n d i o s ( 1 ) . ( H a -

( 1 ) E l m od o d e in c e n s a r e ra b ien e x tra ñ o , p u es c o n s is tía el p ro c e d im ie n to

S A L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 . ” 3

l i a d o e n I c h c a t l a n , d i s t r i t o d e T e o t i t l a n , e n u n a l o m a s i n

n o m b r e d e l a j u r i s d i c c i ó n d e d i c h o p u e b l o . D e 3 8 c e n t í

m e t r o s d e l o n g i t u d t o t a l , y 1 5 d e d i á m e t r o e n l a c a z o l e t a .

OBJETOS DESTINADOS AL CULTO.

31— U n a m á s c a r a d e b a r r o r o j o s i n p u l i r y t o s c a m e n t e m o

d e l a d a : r e p r e s e n t a u n a c a l a v e r a h u m a n a , p e r o c o n l a c i r

c u n s t a n c i a d e t e n e r o j o s g l o b o s o s . F ó r m a n l e d i a d e m a

c u a t r o p i n j a n t e s á m o d o d e c a s c a b e l , y a l g u n o s r e l i e v e s

q u e p a r e c e n m o ñ o s ó l a z o s . D e 1 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a

y 1 8 5 m i l í m e t r o s d e l a t i t u d .

32— U n í d o l o h u m a n o d e b a r r o r o j o , p i n t a d o d e b l a n c o , r o j o

y a z u l . E s h u e c o , y l a s p e r f o r a c i o n e s y a b e r t u r a s q u e

t i e n e i n d i c a n q u e h a d e h a b e r s e r v i d o d e i n c e n s a r i o , s i

n o e s q u e s i m p l e m e n t e d e t a p a d e r a d e u n g r a n v a s o q u e

t u v i e r a i g u a l d e s t i n o . L a f o r m a g e n e r a l e s c ó n i c a , y a b a j o

t e r m i n a l a p i e z a p o r u n b o r d e r e c o r t a d o , s o b r e e l c u a l

s e a s i e n t a p a r a q u e d a r e r g u i d a . R e p r e s e n t a á u n h o m b r e

s e n t a d o e n c u c l i l l a s , p e r o d e m o d o a n o r m a l , p o r q u e l a s

p i e r n a s q u e d a n d e m a s i a d o e l e v a d a s , h a l l á n d o s e l a s r o

d i l l a s u n p o c o m á s a b a j o d e l a s a x i l a s , y c o l o c a d a s e n

p l a n o m u y p o s t e r i o r a l q u e n a t u r a l m e n t e d e b i e r a n o c u

p a r . L o s b r a z o s e s t á n d i s p u e s t o s d e m o d o q u e l o s c o d o s

en e x te n d e r e l b ra zo m e d ia n a m e n te co n e l in c e n sa rio e m p u ñ a d o p o r el m a n g o , y en h a c e r u n m o v im ie n to re p o sa d o p a ra le v a n t a r e l in s tru m e n to

h a s ta la a ltu r a de la c a b e z a , c o n s e rv á n d o le s ie m p re la d ire c c ió n h o r iz o n ta l. E n la c a z o le ta d e l cu ch a ró n se c o lo c a b a n p re v ia m e n te lo s g ra n o s d e c o p a l ó in c ie n so , e n c e n d id o s , co n lo s c u a le s se h a c ía r e v e r e n c ia á la s d iv in id a d e s , y , en los m o v im ie n to s q u e se e je c u ta b a n y re p e tía n , so n a b a n lo s n ú cleo s , d a n d o

á la ce re m o n ia u n c a rá cte r m ás im p o n e n te a l a s o c ia r esa m ú sic a m o n ó to n a

co n e l r ito id o lá tr ic o . L o s u te n s il io s d e p ie s g lo b o s o s y co n n ú cle o d eb en h a b e r se rv id o p a ra o frecer , p o r ig u a le s m o v im ie n to s y a n te lo s a lta re s d e lo s

íd o lo s, los co n d im e n to s q u e se le s p re se n ta b a n . C o n e s te e je m p la r q u ed a n

e x p lic a d a s y a la s p ie z a s d e s c r ita s co n lo s n ú m ero s 5 6 y 5 7 en e l e sc a p a ra te

n ú m . 5 , q u e a l l í ju z g u é se r ía n m a n g o s d e in c e n s a r io :

TOMO II . 8

I T4 SA LA IV .— E S C A P A R A T E l 8 .

q u e d e n a p o y a d o s e n c i m a d e l a s r o d i l l a s , l o s p u ñ o s s o b r e

l o s h i p o c o n d r i o s , y l a s p u n t a s d e l o s d e d o s d i r i g i d a s h a c i a

a d e l a n t e . C o m o v e s t i d o s y a d o r n o s t i e n e : c i m e r a ó c a s c o

f o r m a d o p o r l a s f a u c e s a b i e r t a s d e u n a n i m a l f a n t á s t i c o ,

c u y a m a n d í b u l a i n f e r i o r y s a l i e n t e f o r m a u n a e s p e c i e d e

b a r b o q u e j o , y l a s u p e r i o r v i e n e á r e p r e s e n t a r u n a d i a

d e m a a d o r n a d a d e r o s e t o n e s d e c o l o r a z u l , y c o r o n a d a

d e p e n a c h o s c o n p l u m a s a z u l e s t a m b i é n . T i e n e e l i n d i v i

d u o l a b o c a a b i e r t a , e l r o s t r o e n t i n t a d o d e r o j o , y l l e v a

p i e d r a d e n a r i z y o r e j e r a s d e c o l o r a z u l , s i e n d o e s t a s ú l t i

m a s g r u e s a s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s . E n e l c u e l l o t i e n e

a n c h a g a r g a n t i l l a d e c o l o r a z u l , l a c u a l p a r e c e c a s i q u e s

q u é m i l , d e c u y a o r l a p e n d e n p i n j a n t e s r o j o s y a z u l e s d e

f o r m a d e a l m e n d r a ; l o s p u ñ o s q u e d a n c e ñ i d o s p o r a n c h a s

p u l s e r a s a z u l e s , d e o r l a y c o n p i n j a n t e s r o j o s . S o b r e e l

p e c h o h a y u n a z o n a r o j a , a n c h a , e n l a c u a l s e v e n d o s

p e r f o r a c i o n e s . B r a z o s , m a n o s y p i e r n a s e s t á n t e ñ i d o s d e

r o j o . D e 3 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 1 d e l a t i t u d .

33— U n ídolo d e b a r r o r o j o p u l i d o , m o d e l a d o e n l a c a r a a n t e

r i o r y c o n v e r t i d o p o r l a p o s t e r i o r e n v a s o d e f o r m a c i l i n

d r i c a . E s f i g u r a d e h o m b r e s e n t a d o á l a o r i e n t a l y c o n l a s

m a n o s a p o y a d a s s o b r e l a s r o d i l l a s . C o m o v e s t i d o s y a d o r

n o s t i e n e : t o c a d o a l t o c o n s t i t u i d o p o r d i a d e m a e n f o r m a

d e c i n t a , c o n p i n j a n t e s ó c a s c a b e l e s e n l a o r l a : c o r ó n a l a

u n g r a n j o y e l á m o d o d e r e c i p i e n t e d e l c u a l s e l e v a n t a

s í m b o l o p a r e c i d o a l c a r r i z o s i m b ó l i c o (á c a t l ) , y e n c i m a d e

é s t e a p a r e c e n l o s c u e r p o s d e d o s s e r p i e n t e s á c u y o r e s p a l d o

s e h a l l a u n p e n a c h o d e p l u m a s m u y a n c h o . E n e l r o s t r o

t i e n e a n t i f a z e n t e r o c o n s t i t u i d o p o r e s p e j u e l o s ; p o s t i z o

p r i s m á t i c o s o b r e l a n a r i z , d e l c u a l p e n d e u n p i n j a n t e q u e

p a r e c e c r u z d e M a l t a , y l e n g u a b í f i d a c o l g a n t e f u e r a d e l a

b o c a . O r e j e r a s g r a n d e s , r e d o n d a s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s

c o m p l e t a n e l a d o r n o d e s u r o s t r o . D e j a g a r g a n t i l l a , q u e

p a r e c e c o r d e l , p e n d e u n a e s p e c i e d e e s c l a v i n a ó m a n t o

SA L A IV ,— E S C A P A R A T E l 8 . US

l a r g o q u e c u b r e e l c u e r p o d e u n o y o t r o l a d o ; n o p u e d e

v e r s e s i t i e n e m a s t a t e p o r e s t a r r o t a l a p i e z a e n l a p a r t e

a n t e r i o r . D e 3 5 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 4 d e l a t i t u d .

34— U n pebetero e n f o r m a d e t u b o c o n c a r a h u m a n a q u e

l l e v a c o m o a d o r n o u n a g r a n p i e d r a d e n a r i z c o n f i g u r a d e

d o b l e v o l u t a q u e c r u z a l a t e r n i l l a d e u n l a d o á o t r o . C o m o

a d o r n o s t i e n e : d i a d e m a y g a r g a n t i l l a u n i d a s e n t r e s í p o r

m e d i o d e t i r a n t e s o b l i c u o s y l a t e r a l e s ; l a g a r g a n t i l l a e s

r í g i d a , c o n a s p e c t o d e m e d i a g o r g u e r a q u e c u b r i e s e l a

p a r t e a n t e r i o r d e l c u e l l o s o l a m e n t e . L a d i a d e m a l l e v a c o m o

j o y e l m e d i a n o u n r e c i p i e n t e , d e l c u a l s a l e n l a s d o s c a b e z a s

d e c u l e b r a ( c o c o a ) , p r o p i a s d e l s í m b o l o g e n é r i c o d e l o s

m e l l i z o s . ( D e l M u s e o M i c h o a c a n o . )

3 5 — U n gran vaso s a g r a d o d e b a r r o g r i s p l o m i z o . L l e v a b a

u n a f i g u r a h u m a n a c u y a p a r t e i n f e r i o r e s t á e n t e r a m e n t e

d e s t r u i d a , q u e d a n d o s ó l o l a p a r t e s u p e r i o r , q u e e s u n r o s t r o

c o n a n t i f a z c u y o t o c a d o f o r m a l a b o c a e l í p t i c a d e l v a s o :

e n l a o r e j a i z q u i e r d a s e v e n l o s r e s t o s d e u n a g r a n d e o r e j e r a .

D e 3 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 5 e l e j e m a y o r d e l a b o c a

d e l v a s o . ( D e Z i m a t l a n . C o l e c c i o n e s d e l M u s e o M i c h o a

c a n o . )


C i v i l i z a c i ó n m i s t e c o - z a p o t e c a .

D iez y ocho piezas d i v e r s a s , t r e c e d e l a s c u a l e s p e r t e n e c e n

a l M u s e o M i c h o a c a n o , t r e s a l M u s e o O a x a q u e ñ o y d o s a l M u

s e o N a c i o n a l d e M é x i c o . D e e l l a s s o n d i e z y s e i s d e b a r r o , u n a

d e p i e d r a , y u n a c o p i a f o t o g r á f i c a . O b j e t o s d e s t i n a d o s a l c u l t o .

36— U na cabeza h u m a n a d e b a r r o , m o d e l a d a e n e l c o n t o r n o

d e l a p a r e d d e u n g r a n v a s o d e f o r m a e l í p t i c a , c u y o f o n d o

e s t á d e s t r u i d o . L a c a b e z a , q u e s a l e d e l p i c o d e u n b u h o ,

t i e n e t o c a d o y a d o r n o s s i m b ó l i c o s : s u d i a d e m a f o r m a e l

i i 6 SA LA IV .----E S C A P A R A T E l 8 .

b o r d e d e l v a s o , q u e f i g u r a u n a c u e r d a : o t r a s d o s c u e r d a s

p e n d e n á c a d a l a d o . D e 3 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 9 e l

e j e m a y o r d e l a b o c a d e l v a s o . ( D e l M u s e o M i c h o a c a n o . )

3 7 — U n ídolo d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n g r a n

v a s o s a g r a d o . E s t á s e n t a d o c o n l o s p i e s c r u z a d o s y l a s

m a n o s s o b r e l a s r o d i l l a s ; o c u l t a s u r o s t r o u n a m á s c a r a y

s u t o c a d o e s t á c u b i e r t o d e a d o r n o s s i m b ó l i c o s . L l e v a g a r

g a n t i l l a d e c u e n t a s c o n g r a n j o y e l ; u n a e s p e c i e d e q u e s

q u é m i l ó e s c l a v i n a , y m a s t a t e a d o r n a d o . L a s p u p i l a s d e s u s

o j o s e s t á n p e r f o r a d a s . D e Z a a c h i l a . D e 3 0 5 m i l í m e t r o s d e

a l t u r a y 2 6 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d . ( P e r t e n e c e a l M u s e o


3 8 — U n ped estal d e b a r r o e n f o r m a d e u r n a , ó d e c a p i t e l d e

c o l u m n a : l l e v a e n u n o d e l o s l a d o s u n a f i g u r a h u m a n a ,

m u y d e s f i g u r a d a p o r l o s a d o r n o s s i m b ó l i c o s : d e s c a n s a l a

p i e z a s o b r e c u a t r o p i e s c i l i n d r i c o s . D e 2 8 c e n t í m e t r o s d e

l o n g i t u d , 2 3 d e l a t i t u d y 1 9 d e a l t u r a . ( D e X o x o . C o l e c

c i ó n d e l M u s e o M i c h o a c a n o . ) E l D r . D . N i c o l á s L e ó n

a s e g u r ó a l D r . P l a n e a r t e h a b e r s e h a l l a d o , e n l o s c u a t r o

á n g u l o s d e l s e p u l c r o q u e s e e x c a v ó e n X o x o , o t r o s t a n t o s

p e d e s t a l e s d e b a r r o q u e s o s t e n í a n v a s o s s a g r a d o s , c a d a

u n o c o n s u c o r r e s p o n d i e n t e f i g u r a h u m a n a .

3 9 — U n ídolo d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

s a g r a d o . L l e v a m á s c a r a ; s u t o c a d o c o n s i s t e e n d o s a n c h a s

g u e d e j a s d e c a b e l l o s . L a g a r g a n t i l l a e s d e c u e r d a , y c u e l g a

s o b r e e l m a s t a t e d e s p u é s d e h a b e r p a s a d o p o r u n a n i l l o .

D e 1 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 1 4 d e l o n g i t u d y 1 0 d e l a

t i t u d . ( D e Z i m a t l á n . C o l e c c i ó n d e l M u s e o M i c h o a c a n o . )

4 0 — U n ídolo d e b a r r o r o j o m uy o b s c u r o , m o d e l a d o en e l

c o n t o r n o d e u n v a s o : e n e l t o c a d o l l e v a u n a c a b e z a h u

m a n a y a d o r n o s á m o d o d e í n f u l a s , c o n c o l g a n t e s . D e 15 .

c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 10 d e l o n g i t u d y 95 m i l í m e t r o s

d e l a t i t u d . ( M u s e o M i c h o a c a n o . )

41 — U n ídolo de barro modelado en el contorno de un vaso,

S A L A IV .— E S C A P A R A T E l 8 . 1 1 7

N o t i e n e m á s c a r a ; l a s g u e d e j a s d e s u c a b e l l e r a b a j a n p o r

a m b o s l a d o s h a s t a l o s c o d o s . L a g a r g a n t i l l a e s d e c u e n t a s ,

p e r o s i n j o y e l ; t i e n e m a s t a t e . . D e 1 4 c e n t í m e t r o s d e a l

t u r a , 1 3 d e l o n g i t u d y 1 0 d e l a t i t u d . ( D e C u i l a p a . M u s e o


4 2 — U n ídolo d e b a r r o c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , m o d e l a d o

e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o s a g r a d o ; t o c a d o s e n c i l l o , g a r

g a n t i l l a f o r m a d a d e u n a c u e r d a , c u y a s p u n t a s c u e l g a n d e s

p u é s d e h a b e r p a s a d o p o r u n a n i l l o . D e 1 1 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a , 9 3 m i l í m e t r o s d e l o n g i t u d y 9 c e n t í m e t r o s d e

l a t i t u d . ( M u s e o M i c h o a c a n o . )

4 3 — U n ídolo d e b a r r o c o n f i g u r a h u m a n a s e n t a d a , m o d e

l a d a e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o s a g r a d o . D e 1 3 c e n t í m e

t r o s d e a l t u r a y 3 3 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o .

4 4 — U n ídolo d e b a r r o o b s c u r o s i n p u l i r y t o s c a m e n t e t r a b a

j a d o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o s a g r a d o . R e

p r e s e n t a u n b u s t o h u m a n o c o n l o s b r a z o s p u e s t o s e n

c r u z s o b r e e l p e c h o . T i e n e a l t o t o c a d o s i m b ó l i c o , c u y a

p a r t e s u p e r i o r e s u n a c r u z ; e l p i e d e é s t a t i e n e a n a l o g í a

m a r c a d a c o n e l s í m b o l o m e x i c a n o d e l p e d e r n a l . L l e v a

o r e j e r a s y g a r g a n t i l l a , f o r m a d a l a ú l t i m a d e c u e n t e c i t a s

y c a n u t i l l o s . D e 1 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 1 0 d e l o n g i t u d

y 9 d e l a t i t u d . ( Z a a c h i l a . M u s e o M i c h o a c a n o . )

4 5 — U n ídolo d e b a r r o c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a y a p l o m a d a ,

m o d e l a d o e n u n v a s o q u e t i e n e f o r m a d e b o t e l l ó n . T i e n e

m á s c a r a ; t o c a d o a l t o c o n a d o r n o s s i m b ó l i c o s y o t r o s á

m o d o d e í n f u l a s q u e d e s c i e n d e n á l a s o r e j a s d e s d e l a p a r t e

s u p e r i o r d e l t o c a d o . L l e v a o r e j e r a s , y s e l e n o t a n v e s t i

g i o s d e e s c l a v i n a . E l v a s o t i e n e d o s p e r f o r a c i o n e s e n e l

b o r d e p a r a s u s p e n d e r l o . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 7

d e d i á m e t r o e n l a b o c a . ( M u s e o M i c h o a c a n o . )

4 6 — U n ídolo d e b a r r o c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , m o d e l a d o

e n u n v a s o s a g r a d o . L a p a r t e i n f e r i o r d e l a f i g u r a e s t á

d e s t r u i d a . T i e n e d i a d e m a s u j e t a p o r u n a s c i n t a s q u e d e

i i 8 SA LA IV .— E S C A P A R A T E l 8 .

t r e c h o e n t r e c h o s e c r u z a n ; l a g a r g a n t i l l a e s d o b l e y f o r

m a d a d e c u e n t a s g l o b o s a s , c o n u n a a t a d u r a e n e l c e n t r o

p o r t o d o p i n j a n t e ; c o n u n a s o l a o r e j e r a . D e 1 4 5 m i l í m e

t r o s d e a l t u r a y 6 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a . ( D e

O c o t l á n . )

4 7— U n ídolo d e b a r r o n e g r o , m o d e l a d o e n u n v a s o s a g r a d o ;

s e n t a d o e n l a a c t i t u d c o m ú n . T o c a d o c i l i n d r i c o q u e f o r m a

l a b o c a d e l v a s o ; n o l l e v a m á s c a r a , s ó l o t i e n e o r e j e r a s y

m a s t a t e . D e 1 3 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 8 d e l a t i t u d y 7 d e

l o n g i t u d .

48— U n ídolo d e b a r r o m o d e l a d o e n u n v a s o s a g r a d o m u y

g r a n d e . L a f i g u r a e s h u m a n a ; e s t á s e n t a d a e n b a s e c u a

d r a d a , c o n l a s p i e r n a s c r u z a d a s y l a s m a n o s s o b r e l a s r o

d i l l a s . T i e n e m á s c a r a y t o c a d o s i m b ó l i c o , y d e u n a c u e r d a

q u e l l e v a a t a d a a l c u e l l o p e n d e u n s a r t a l d e p i n j a n t e s

c o m p u e s t o s d e s í m b o l o s . E n l a p a r t e p o s t e r i o r l l e v a u n

a d o r n o e n ' f o r m a d e h e r r a d u r a ( y u g o ? ) , q u e p a r t e d e l o

a l t o y l l e g a h a s t a l a b a s e ( 1 ) . D e 3 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a

2 3 d e l o n g i t u d y 1 6 d e l a t i t u d . ( M u s e o M i c h o a c a n o . )

4 9 — U na cabeza d e b a r r o e n f o r m a d e c a l a v e r a , c o n t u b o

g r u e s o e n e l v é r t i c e ; p i n t a d a d e r o j o y c o n d i a d e m a q u e

l l e v a a s p a s y c í r c u l o s ; r o t a e n l a p a r t e i n f e r i o r . S u s o j o s

s o n p r o m i n e n t e s ; l a c a v i d a d n a s a l t i e n e a b e r t u r a t r i a n

g u l a r y l a b o c a e s t á a b i e r t a . E l t u b o d e l a c a b e z a f o r m a

u n v a s o n o c o m u n i c a n t e c o n l a c a v i d a d d e l c r á n e o . E n

c o n t r a d o e n u n a l o m a s i n n o m b r e d e l a j u r i s d i c c i ó n d e

T e o t i t l á n d e l C a m i n o , y c e d i d a a l M u s e o O a x a q u e ñ o p o r

e l S r . D . T o r i b i o D u r á n . D e 3 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 0

d e d i á m e t r o e l t u b o .

50— U n a pieza de piedra q u e r e p r e s e n t a l a c a s a ó t e m p l o

i n d i a n o . A s i é n t a s e s o b r e u n a b a s e ó z ó c a l o q u e t i e n e t r e s

( 1 ) V é a s e lo q u e , a l te r m in a r la d e sc rip c ió n d e l « C ó d ic e C o lo m b in o » , d ig oa c e rc a d e .lo s y u g o s q u e s e rv ía n d e re sp a ld o á lo s p e n ite n te s . C u a d ro X I X ,S a l a I I .

SA LA IV .— E S C A P A R A T E l 8 . I I 9

e s c a l o n e s c o n s u s m a c h o n e s ó e s t r i b o s á l o s l a d o s , y s o

b r e l a b a s e s e l e v a n t a n l a s p a r e d e s d e l a c a s a ó t e m p l o ;

é s t a s q u e d a n á s u v e z c o r o n a d a s p o r e l t e c h o q u e f o r m a

u n a l e r o c o n s u c o b e r t i z o a l t o e n c i m a . M u s e o O a x a q u e ñ o -

D e 3 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a ; 1 8 d e l a t i t u d y 8 5 m i l í m e

t r o s d e e s p e s o r .

5 1 — U n ídolo d e b a r r o n e g r o , p u l i d o y p i n t a d o d e r o j o e n l a

s u p e r f i c i e ; e s t á m o d e l a d o p o r l a s c a r a s a n t e r i o r y p o s t e

r i o r y s u c u e r p o e s h u e c o . R e p r e s e n t a á u n s u j e t o s e n

t a d o á l a o r i e n t a l , q u e a p o y a l o s c o d o s s o b r e l a s r o d i l l a s

y s o s t i e n e c o n l a s m a n o s u n a o l l a s o b r e l a p a r t e a n t e r i o r

d e l a c u a l d e s c a n s a u n s í m b o l o c o n a p a r i e n c i a s d e e s c u

d e t e y d e t r á s d e é l a p a r e c e n o t r o s d o s s í m b o l o s q u e s e a r

q u e a n d e u n o y o t r o l a d o y p u e d e n s e r ó r g a n o s v e g e t a l e s

ó c u e r p o s d e s e r p i e n t e s , p u e s l a f o r m a n o s e d e f i n e b i e n .

F a l t a l a p a r t e s u p e r i o r d e l a f i g u r a , c o n s e r v á n d o s e ú n i

c a m e n t e u n a p o r c i ó n d e l a c a r a e n la c u a . 1 s e o b s e r v a n d o s

m e c h o n e s d e c a b e l l o s t e n d i d o s , c a y e n d o h a c i a a t r á s s o b r e

l o s h o m b r o s , l o q u e i n d i c a q u e e l s u j e t o e r a d e l a c l a s e

s a c e r d o t a l ; t i e n e m e d i a c a r e t a s u p e r i o r e n c i m a d e l r o s t r o ;

o r e j e r a s r e d o n d a s , g r a n d e s , p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s ; g a r

g a n t i l l a d e c u e n t a s c i l i n d r i c a s y e s f é r i c a s , a l t e r n a d a s . E l

m a s t a t e c a e f o r m a n d o a n c h a r a m a s o b r e l a p a r t e m e d i a

d e l a s p i e r n a s , y q u e d a m o d e l a d o c o m o c e ñ i d o r e n l a

p a r t e p o s t e r i o r d e l c u e r p o , n o t á n d o s e a l l í t i r a n t e s c r u z a

d o s q u e s e d i r i g e n h a c i a a b a j o y q u e s o n u n a e n s e ñ a n z a

e n e l m o d o c o n q u e s e s u j e t a b a e s a p i e z a i m p o r t a n t e d e l

v e s t i d o i n d i a n o . D e 3 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 2 7 d e l a t i

t u d y 2 3 d e d i s t a n c i a a n t e r o p o s t e r i o r . ( D e l M u s e o N a

c i o n a l . )

5 2 — U n ídolo d e b a r r o g r i s c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a ;

m o d e l a d o f i n a m e n t e p o r l a c a r a a n t e r i o r y m á ,s t o s c a

m e n t e p o r l a p o s t e r i o r , q u e d a n d o a l l í c o n v e r t i d o e n v a s o

h e m i c i l í n d r i c o . E s t á s e n t a d o á l a o r i e n t a l s o b r e u n a p e a n a

1 2 0 SA LA IV .— E S C A P A R A T E IÇ .

p a r a l e l i p í p e d a y s o s t i e n e c o n a m b a s m a n o s p o r d e l a n t e

d e l p e c h o u n a o l l a d e v i e n t r e y c u e l l o i g u a l e s e n a l t u r a ,

y é s t e d e b o r d e t e n d i d o e n e l s e n t i d o h o r i z o n t a l y m u y

a n c h o e n e s a d i r e c c i ó n . C o m o a d o r n o s y v e s t i d o s t i e n e :

a n c h a d i a d e m a c o n j o y e l e n f o r m a d e r e c i p i e n t e , d e l c u a l

s a l e n d o s c a b e z a s d e c u l e b r a y q u e c o r o n a u n p e n a c h o

d e p l u m a s a n c h a s y c o r t o e n a l t u r a ; s í m b o l o s d e Q u e -

t z a l c ó a t l . E l a n t i f a z t i e n e n a r i z d e p i c o d e á g u i l a , y e n

p a r t e d e l r o s t r o q u e s e d e s c u b r e v i e n e i n d i c a n d o q u e s e

t r a t a d e u n v i e j o p o r l a s a r r u g a s q u e l e s u r c a n . A l c u e l l o

l l e v a g a r g a n t i l l a d e c u e n t a s c i l i n d r i c a s y e s f é r i c a s , a l t e r

n a d a s ; p u l s e r a s s i m p l e s e n l a s m u ñ e c a s ; m a s t a t e a n c h o

c o n e x t r e m i d a d a n t e r i o r q u e f o r m a o n d a y c u b r e l a p a r t e

a n t e r i o r d e l a s p i e r n a s . E s t e s u j e t o , l o m i s m o q u e e l p r e

c e d e n t e , h a c e u n a o f r e n d a é i n c l i n a s u c u e r p o p a r a a d e

l a n t e , l o q u e s e r e p r e s e n t a e n e l m o d e l a d o p o s t e r i o r p o r

u n s a l i e n t e a n u y p r o n u n c i a d o d e l a s v é r t e b r a s l u m b a r e s .

D e 4 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 2 6 d e l a t i t u d y 1 9 d e d i m e n

s i ó n a n t e r o p o s t e r i o r . ( M u s e o N a c i o n a l . )

53 — U n a c o p i a f o t o g r á f i c a d e 2 4 p o r 1 7 */2 c e n t í m e t r o s ,

c o n r e p r o d u c c i ó n d e t r e i n t a y u n a p i e z a s d e b a r r o p e r t e

n e c i e n t e s a l M u s e o O a x a q u e ñ o y d e s c r i t a s a n t e r i o r m e n t e .

Objetos contenidos en el escaparate, 53.

E S C A P A R A T E N Ú M . 1 9 -

C o n t i e n e doscientas ochenta y tr es piezas c o r r e s p o n

d i e n t e s á l a c i v i l i z a c i ó n m i x t e c o - z a p o t e c a , c i e n t o o n c e d e l a s

c u a l e s p e r t e n e c e n a l M u s e o M i c h o a c a n o , u n a e s d e l a C o l e c

c i ó n P l a n e a r t e y l a s c i e n t o s e t e n t a y u n a r e s t a n t e s d e l M u s e o

N a c i o n a l d e M é x i c o . D e e l l a s , d o s c i e n t a s t r e i n t a y u n a s o n d e

b a r r o , c u a r e n t a y n u e v e d e p i e d r a , d o s d e c o n c h a y u n a d e

c o b r e .

SA LA t V .— E S C A P A R A T E 1 9 . i2r

E n t r e p a ñ o s u p e r i o r .

E s t á n d i s t r i b u i d o s e n é l c u a r e n t a t t r e s p i e z a s , p e r t e n e

c i e n t e s a l M u s e o M i c h o a c a n o : t r e i n t a y u n a d e b a r r o , o n c e

d e p i e d r a y u n a d e c o b r e . D e l a s c u a l e s s o n : u t e n s i l i o s d o m é s

t i c o s , d i e z y o c h o ; i n s t r u m e n t o s p a r a l a s a r t e s , d o c e ; o b j e t o s

d e t r a n s i c i ó n , o c h o ; o b j e t o s d e s t i n a d o s a l c u l t o , c i n c o .

U TEN SILIO S DOM ÉSTICO S.

I y 2 — D o s ollas d e b a r r o e n e s t a d o d e f r a g m e n t o ; l a b o c a e s

a n c h a y p r o l o n g a d a e n f o r m a d e p i c o d e t e t e r a , p e r o a l

m i s m o t i e m p o c u b i e r t a e n p a r t e p o r u n a e s p e c i e d e p u e n t e

q u e c o n v i e r t e e l p i c o d e t e t e r a e n t u b o d e f o r m a c ó n i c a .

3— U n lebrillo g r a n d e d e b a r r o p u l i d o , f o n d o p l a n o c o n

a s i e n t o d e b o r d e c o r t í s i m o ; r e c i p i e n c e d e p a r e d e s p o c o

e l e v a d a s ; y c o n b o r d e a m p l i o , i n v e r t i d o h a c i a a f u e r a y

d i r i g i d o h a c i a a b a j o . D e 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 5 d e


4 — U na o lla de barro á medio pulir, pintada de amarillo, con asa, de fondo estrecho y casi plano. D e 1 5 centím etros de altura y 15 de diámetro en la boca.

5 — U na jarra d e b a r r o n e g r o p u l i d o , r o t a d e l a b o c a ; v i e n

t r e c i l i n d r i c o , f o n d o p l a n o , c u e l l o a l t o y t r e s a s a s e n e l

v i e n t r e , u n a g r a n d e y d o s m u y p e q u e ñ a s . D e 1 7 c e n t í

m e t r o s d e a l t u r a . ( D e N o c h i z t l a n . )

6 — U n c u b i l e t e d e b a r r o n e g r o , t o s c a m e n t e p u l i d o , f o r m a

s u b c i l í n d r i c a ; b o r d e r o m o l i g e r a m e n t e i n v e r t i d o p a r a

a f u e r a . D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 0 3 m i l í m e t r o s d e


7 y 8 — D o s c a z u e l a s d e b a r r o s i n p u l i r : l a p r i m e r a e n t e r a

y c o n a s p e c t o d e l e b r i l l o ; l a s e g u n d a e n f r a g m e n t o s - y c o n

a p a r i e n c i a s d e c a j e t e .

9 — U na o lla d e b a r r o g r i s s i n p u l i r ; l e f a l t a e l fondo; v i e n

1 2 2 SA L A IV .— E S C A P A R A T E 1 9 .

t r e c o r t o y d e d o b l e i n f l e x i ó n c o n a r i s t a m e d i a n a ; c u e l l o

a l t o ; b o r d e r o m o y l i s o ; t u b o l a t e r a l d e l g a d o e n f o r m a d e

p i c o d e t e t e r a , c o m u n i c a n t e c o n e l r e c i p i e n t e y u n i d o

c o n e l c u e l l o p o r m e d i o d e u n p u e n t e . D e 1 1 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 8 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

10 — U n cajete pequeño de barro, en estado de fragmento.I I y 1 2 — D o s vasos d e b a r r o , c u y o s r e c i p i e n t e s c o m u n i c a n

c o n e l e x t e r i o r p o r l a b o c a y p o r u n t u b o l a t e r a l e n f o r m a

d e p i c o d e t e t e r a . E l p r i m e r o p r o c e d e d e O a x a c a , t i e n e

f o r m a d e j a r r a y m i d e 1 4 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 8 d e

d i á m e t r o e n l a b o c a . E l s e g u n d o p r o v i e n e d e Z a a c h i l a ,

t i e n e f o r m a d e c a j e t e y m i d e 7 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 6

d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

13 y 14— D o s cajetes d e b a r r o s i n p u l i r , u n o m e d i a n o y o t r o

p e q u e ñ o .

1 5 — U n a escudilla d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r , c o n a s i e n t o

p l a n o , d e b o r d e : t i e n e f o r m a d e l e b r i l l o . D e 6 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 1 4 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

I 6 — U n a o l l a d e b a r r o a m a r i l l o r o j i z o s i n p u l i r ; t i e n e f o r m a d e

h u a j e ó c a l a b a c i n o , c o n d o s a s a s p e q u e ñ a s . D e 1 0 c e n t í m e

t r o s d e a l t u r a y 4 d e d i á m e t r o e n l a b o c a . ( D e N o c h i z t l a n . )

1 7 — U n m olcajete d e b a r r o p u l i d o , d e t r e s p i e s c o r t o s . D e

7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 5 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

1 8 — U na o lla d e b a r r o n e g r o s i n p u l i r ; l e d a n e l e g a n t e

a s p e c t o t r e s a d o r n o s s o b r e p u e s t o s q u e t i e n e n f o r m a d e

m o ñ o . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 9 5 m i l í m e t r o s d e

d i á m e t r o e n l a b o c a . ( D e Z a a c h i l a . )

IN STR U M EN TO S P A R A L A S A R T E S .

19 á 2 5 — S ie te pulidores d e p i e d r a d e d i v e r s a s f o r m a s y

d i m e n s i o n e s : a l g u n o s p a r e c e n f r a g m e n t o s d e a p l a n a d o r e s

ó r a s p a d o r e s ; d o s t i e n e n f o r m a o v o i d e : u n o m e d i a n o d e

p i e d r a b l a n c a y o t r o p e q u e ñ o d e p i e d r a n e g r a .

SA L A IV .— E S C A P A R A T E 1 9 . I23

26 á 29 C u a t r o h a c h a s ó c u ñ a s d e p i e d r a n e g r a , d e v a r i a s

d i m e n s i o n e s .

30 U n c i n c e l ó h a c h a d e c o b r e , c o n e s p i g a g r u e s a , f i lo de la e x t r e m i d a d c o n v e x o y a m p l i o e n f o r m a d e a r c o d e c í r c u l o .

D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d ; l a t i t u d d e l f i lo , 6 .


31— U n a v a s i j a d e b a r r o e n e s t a d o d e f r a g m e n t o , c o n h u e l l a s

d e u n a f i g u r a h u m a n a . D e 5 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e n

l a b o c a .

32— U n a o l l a d e b a r r o s in p u l i r : t i e n e d o s f i g u r a s e n a l t o

r e l i e v e , é i m p r e s i o n e s l i n e a l e s : e n e l f o n d o c o n s e r v a la s

i m p r e s i o n e s d e u n t e j i d o . ( D e S a n J u a n d e l E s t a d o .) D e

1 9 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 9 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o

d e l a b o c a .

33— U n f r a g m e n t o d e p i p a d e b a r r o .

34 á 38— C i n c o i n c e n s a r i o s d e b a r r o s in p u l i r : e s t á n e n e s

t a d o d e f r a g m e n t o y t i e n e n f o r m a d e c u c h a r ó n c o n m a n g o

g r u e s o y h u e c o ; e n a l g u n o s s e o b s e r v a n p e r f o r a c i o n e s e n

e l f o n d o , o t r o s t i e n e n i m p r e s i o n e s s i m p l e m e n t e .

OBJETOS DE CULTO.

39 á 41— T r e s c a b e c i t a s d e i d o l i l l o s d e b a r r o , f r a g m e n t o s

d e p ie z a s m a y o r e s .

42— U n a m a n o d e b a r r o b l a n c o , d e s p o r t i l l a d a ; f r a g m e n t o d e

p i e z a m a y o r .

43— U n a c a r i t a h u m a n a d e b a r r o , t o s c a m e n t e m o d e la d a .

Entrepaño medio.

C o n t i e n e s e s e n t a y n u e v e p i e z a s , t o d a s d e l M u s e o M i c h o a -

c a n o , m e n o s u n a q u e p e r t e n e c e á l a c o l e c c i ó n P l a n e a r t e : t r e i n t a

y s e is s o n d e b a r r o , t r e i n t a y u n a d e p i e d r a y d o s d e c o n c h a .

U s o s d i v e r s o s .

1 2 4 S A L A I V .--- E S C A P A R A T E 1 9 .

UTENSILIOS DOMÉSTICOS.

44 á 47— C u a t r o c a j e t i t o s d e b a r r o , d e l a c l a s e d e lo s q u e

l l a m a n zacuales: p o r s e r t a n d i m i n u t o s p a r e c e q u e s e r v i

r í a n d e j u e g o á lo s n i ñ o s : lo s t r e s ú l t i m o s t i e n e n t r e s p r o

t u b e r a n c i a s e n l a p a r t e e x t e r i o r . D i m e n s i o n e s : 3 c e n t í

m e t r o s d e a l t u r a p o r 3 d e d i á m e t r o e l m a y o r ; y 2 5

m i l í m e t r o s d e a l t u r a p o r 2 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e l

m e n o r .

48 á 50— T r e s o l l i t a s d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r , t o d a s c o n

a s a s p e q u e ñ a s , y a l g u n a s c o n a d o r n o s d e i m p r e s i o n e s c i r

c u l a r e s ; d i v e r s a s d i m e n s i o n e s .

51— U n m o l c a j e t e d e b a r r o c o n t r e s p i e s l a r g o s d e s o n a ja ; p i n

t a d o d e c o l o r r o j i z o c o n a d o r n o s n e g r o s i n t e r i o r y e x t e -

r i o r m e n t e , y b i e n p u l i d o . D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 18

d e d i á m e t r o .

52— U n c a j e t i t o d e b a r r o c o r r i e n t e s i n p u l i r .

53— U n c a j e t e p e q u e ñ o , d e l a c l a s e d e lo s zacuales: e s d e

b a r r o p i n t a d o d e n e g r o y c o n a d o r n o s d e i m p r e s i o n e s c a

p r i c h o s a s e n e l e x t e r i o r . D e 4 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 5 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o . ( D e T l a p a c ó y a n . )

54— U n a e s c u d i l l a d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r ; c o n a s i e n t o

p l a n o , d e b o r d e : t i e n e a s p e c t o d e l e b r i l l o t o s c o . D e 6 c e n

t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3 d e d i á m e t r o .

55— U n a o l l a d e b a r r o e n e s t a d o d e f r a g m e n t o : t i e n e a n c h a

b o c a c e r r a d a p o r u n l a d o , f o r m a n d o c o n o t r u n c a d o q u e

t e r m i n a e n u n a a b e r t u r a e s t r e c h a .

56— U n a o l l i t a d e b a r r o b l a n c o á m o d o d e j u g u e t e , c o n a s a ;

a d o r n a d a c o n i m p r e s i o n e s c i r c u l a r e s e n l a s u p e r f i c i e p o s

t e r i o r y d o s e n e l b o r d e c e r c a d e l a s a ; s u v i e n t r e t i e n e

u n a p r o l o n g a c i ó n l a t e r a l a s i m é t r i c a . D e 4 5 m i l í m e t r o s d e

a l t u r a y 3 5 d e d i á m e t r o .

57— U n v a s o d e b a r r o c a s i c i l i n d r i c o , a b u l t a d o e n e l f o n d o ,

f o r m a n d o u n a e s p e c i e d e p i e . ( D e S a n t a A n a Z e g a c h e . )

S A L A I V .— E S C A P A R A T E IÇ)* 125

58— U n v a s o d e b a r r o b l a n q u i z c o s i n p u l i r , t o s c o , s i n c u e l l o

p o r r o t u r a ; a s i e n t o p l a n o .

INSTRUMENTOS PARA LAS ARTES.

5 9 — U n m o l d e d e b a r r o r e f r a c t a r i o e n f o r m a d e a r t e s a : e s u n a

m e d i a c a ñ a e m p l e a d a p r o b a b l e m e n t e p a r a l a f u n d i c i ó n d e

lo s c i n c e l e s ó h a c h a s d e c o b r e . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e I o n -

g i t u d y 7 d e l a t i t u d . ( D e S a n J u a n d e l E s t a d o .)

ADORNOS.

60— U n c a r a c o l f i n o d i s p u e s t o p a r a p i n j a n t e ; c o n t a l a d r o

c ó n i c o e n s u e x t r e m i d a d l i b r e , y r a n u r a l o n g i t u d i n a l

p e r p e n d i c u l a r a l e j e d e l c a r a c o l , c e r c a d e l a c o r o n i l l a .

D e 9 5 m i l í m e t r o s d e l o n g i t u d y 1 3 c e n t í m e t r o s d e c i r

c u n f e r e n c i a . ( D e C i m a t l á n ) .

61— U n a c o n c h a , c o n t a l a d r o c i r c u l a r c e r c a d e l a v a l v a . P i n

j a n t e .

INSTRUMENTOS MÚSICOS.

62— U n p i t o d e b a r r o , e n f o r m a d e c l a r i n e t e ; e n l a e x t r e m i

d a d , y c e r c a d e l a b o q u i l l a , t i e n e u n a c a b e z a h u m a n a c o n

a c t i t u d r i s u e ñ a . E l t u b o s o n o r o e s c i l i n d r i c o y t i e n e c u a

t r o p e r f o r a c i o n e s m o d i f i c a d o r a s d e l s o n i d o . D e 1 8 c e n t í

m e t r o s d e l o n g i t u d y 9 5 m i l í m e t r o s d e c i r c u n f e r e n c i a

d e l t u b o . ( D e O a x a c a . )

ARMAS.

63 á 6 6 — C u a t r o n a v a j o n e s d e o b s i d i a n a , d e d i v e r s a s d i

m e n s i o n e s .

67 á 74— O c h o p u n t a s d e f l e c h a d e o b s i d i a n a , d e v a r i o s

t a m a ñ o s .

I2Ó S A L A I V .— E S C A P A R A T E 1 9 .


75 á 77— T r e s v a s o s d e b a r r o , c ó n i c o s , s i m u l a n d o p a t a s d e

a n i m a l c a r n i c e r o , p r o v i s t a s d e g a r r a s ; l o s d o s p r i m e r o s

s o n d e b a r r o n e g r o p u l i d o , e l ú l t i m o d e b a r r o a m a r i l lo ,

t a m b i é n p u l i d o ; l o s t r e s d e l a s m i s m a s d i m e n s i o n e s c a s i .

D e 7 c e n t í m e t r o s d e a l t a r a , 8 d e d i á m e t r o e n l a b o c a y

1 5 d e l o n g i t u d d e l a b a s e . ( D e S a n t a A n a Z e g a c h e . )


78— U n a c a b e z a h u m a n a , m o d e l a d a e n u n a f i g u r a d e b a r r o ,

d e f o r m a d e p e r a , h u e c a , c o n d o s a n c h a s p e r f o r a c i o n e s ;

t i e n e e n l a c a b e z a t o c a d o a l t o y e l e g a n t e . ( D e Z a a c h i l a . )

I n s t r u m e n t o m ú s i c o (?). D e 1 6 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d

y 7 d e l a t i t u d .

79— U n a p i e z a d e o r n a t o , l a m i n a r , p l a n a , d e b a r r o g r i s ;

t i e n e f o r m a d e a n c h a c i n t a , d i v i d i d a e n t r e s z o n a s

s u p e r p u e s t a s p o r d o s i m p r e s i o n e s p a r a l e l a s ; s e c o n o c e

q u e f o r m a b a u n m a r c o ó u n a e s c u a d r a , p u e s t i e n e u n a

r o t u r a e n á n g u l o r e c t o ; l l e v a c o m o a d o r n o s v a r i a s v o l u

t a s d o b le s , e n l a z a d a s , y u n m e d i o m e d a l l ó n . D e 2 5 c e n t í

m e t r o s d e l o n g i t u d y 8 d e l a t i t u d .

80— U n f r a g m e n t o d e í d o l o d e b a r r o , r e p r e s e n t a u n p i e . D e

1 7 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 1 0 d e l a t i t u d . ( D e O a x a c a . )

8 1 — U n í d o l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

s a g r a d o ; q u e d a s e n t a d o c o n la s p i e r n a s c r u z a d a s y la s

m a n o s s o b r e la s r o d i l l a s . L l e v a t o c a d o d e a d o r n o s s i m b ó

l i c o s q u e c a e n ; e s t á p i n t a d o d e b l a n c o d e s d e l a p a r t e s u

p e r i o r d e l a c a b e z a h a s t a lo s h o m b r o s . A d e m á s t i e n e

m á s c a r a , o r e j e r a s c o n p i n j a n t e , g a r g a n t i l l a , p u ls e r a s ,

e s c l a v i n a y m a s t a t e m u y a d o r n a d o . ( D e Z a a c h i l a . ) D e

2 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 2 0 d e l o n g i t u d y 1 9 d e l a t i t u d .

SALA IV.— ESCAPARATE IÇ. 127

82— U n í d o l o d e b a r r o r o j o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n

v a s o , q u e p a r e c e c a r g a r á s u s e s p a ld a s p o r e s t a r l a c a b e z a

a l g o d e s t a c a d a d e é l . E s t á s e n t a d o , c o n b r a z o s y p i e r n a s

c r u z a d a s ; l a c a b e z a e s t á h u e c a y t i e n e lo s o jo s p e r f o r a d o s .

P a r e c e e s t a r d e s n u d o , p u e s n o s e l e v e m a s t a t e ; c a r e c e d e

t o c a d o , y p o r ú n i c o s a d o r n o s l l e v a o r e j e r a s y g a r g a n t i l l a ,

c o n j o y e l c o r t í s i m o . ( D e O a x a c a . ) D e . 1 2 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a , 6 d e l o n g i t u d y 1 0 5 m i l í m e t r o s d e l a t i t u d .

83— U n v a s o d e b a r r o , e n e s t a d o d e f r a g m e n t o . T i e n e m o d e

l a d a u n a c a b e z a h u m a n a , s in m á s c a r a , d e t o c a d o s e n c i l l o

y c o n o r e j e r a s . ( D e Z a a c h i l a . ) D e 1 7 c e n t í m e t r o s d e a l

t u r a .

84— U n v a s o d e b a r r o , p i n t a d o d e r o jo . T i e n e m o d e l a d o e n

s u c o n t o r n o u n b u s t o h u m a n o , c u y a p a r t e i n f e r i o r e s t á

d e s t r u i d a ; l a c a r a s i n m á s c a r a , e l t o c a d o s i n a d o r n o s y e n

p a r t e d e s t r u i d o ; d i a d e m a s i m p l e , g a r g a n t i l l a d e c u e n t e -

c i l l a s g l o b o s a s , p u l s e r a i g u a l e n l a m a n o d e r e c h a q u e

t i e n e c o l o c a d a s o b r e l a i z q u i e r d a . D e 1 7 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a y 9 d e l o n g i t u d . ( D e C u i l a p a . )

85— U n v a s o s a g r a d o d e b a r r o , t o s c a m e n t e f a b r i c a d o y s in

p u l i r . M o d e l a d a e n s u c o n t o r n o l l e v a u n a f i g u r a d e a n i

m a l , c o n h o c i c o q u e p a r e c e d e p a q u i d e r m o ; a d o r n a d a d e

t o c a d o s i m b ó l i c o y o r e j e r a s ; l a p a r t e i n f e r i o r d e l a f i g u r a

e s t á d e s t r u i d a . ( D e O a x a c a . ) D e 1 4 c e n t í m e t r o s d e l o n g i

t u d y 5 d e d i á m e t r o e n l a b a s e .

8 6 — U n í d o l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

s a g r a d o . P a r e c e f i g u r a d e m u j e r , p u e s la s g u e d e ja s d e l

c a b e l l o p a s a n p e g a d a s a l c r á n e o p o r d e t r á s d e la s o r e ja s ;

m á s c a r a d e h o c i c o . L l e v a e s c l a v i n a y g r a n p i n j a n t e a s p a d o ,

r o t o d e l a p u n t a y c o n f i g u r a d e en d i s p u e s t a e n s e n t i d o

h o r i z o n t a l . E s t á s e n t a d a á l a o r i e n t a l c o n la s m a n o s s o

b r e l a s r o d i l l a s . D e 1 6 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 3 d e l a

t i t u d .

87— U n í d o l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

1 2 8 SALA IV.---ESCAPARATE 19.

s a g r a d o ; s e n t a d o á l a o r i e n t a l c o n l a s m a n o s s o b r e l a s

r o d i l l a s ; d i a d e m a c o n a d o r n o s d e m a z o r c a s d e m a í z y

a n t i f a z e p i g r a m á t i c o q u e c u b r e l a n a r i z . D e 1 7 c e n t í m e

t r o s d e a l t u r a , 1 2 d e l a t i t u d y 1 1 d e l o n g i t u d . ( D e

Z a a c h i l a . )

8 8 — U n í d o l o h u m a n o , d e b a r r o , m o d e l a d o s o b r e u n v a s o ;

s e n t a d o á l a o r i e n t a l : s u t o c a d o e s t á r o t o y q u e d a n s ó l o

u n a g u i r n a l d a c o n s i e t e c u e n t e c i l l a s p e r f o r a d a s q u e d e

e l l a p e n d e n . N o t i e n e m á s c a r a ; p e r o s í o r e j e r a s y g r a n

p i n j a n t e a s p a d o , r o d e a d o d e u n m a r c o y c o n t r e s c í r c u l o s

c e n t r a l e s ; m a s t a t e d e a n c h a p u n t a . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a , 1 0 5 m i l í m e t r o s d e l a t i t u d y 12 c e n t í m e t r o s d e

l o n g i t u d . ( D e C i m a t l á n . )

89— U n v a s o d e b a r r o p i n t a d o d e n e g r o y r o j o ; e n f o r m a d e

b o t e l l a y c o n g r a n d e a s a r e t o r c i d a . T i e n e m o d e l a d o u n

r o s t r o h u m a n o c o n g r a n d e s o r e j e r a s . E s t á e n e s t a d o d e

f r a g m e n t o . D e 9 5 m i l í m e t r o s d e l o n g i t u d y 8 c e n t í m e t r o s

d e d i á m e t r o d e la b o c a .

90— U n a c a r a d e v i e j o , f r a g m e n t o d e l a p a r e d d e u n v a s o

d e b a r r o c o n h u e l l a s d e p i n t u r a r o j a ; l l e v a m e d i o a n t i f a z

y d i a d e m a r e c a r g a d a d e a d o r n o s , c a s i t o d o s s i m b ó l i c o s .

D e 1 9 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d . ( D e C i m a t l á n . )

91— U n v a s o s a g r a d o d e b a r r o p l o m i z o . T i e n e m o d e l a d o u n

b u s t o h u m a n o , c o n la s m a n o s e n c l a v i j a d a s e n a c t i t u d d e

p r e c a t i v a y d e s t r u i d o d e l a p a r t e i n f e r i o r . S u t o c a d o e s

i g u a l a l d e l a f i g u r a p r e c e d e n t e : l l e v a o r e je r a s y g a r g a n

t i l l a c o n t r e s d is c o s . D e 2 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 5 d e

d i á m e t r o d e l a b a s e . ( D e O c o t l á n . )

92— U n í d o l o d e b a r r o s e n t a d o á l a o r i e n t a l c o n la s m a n o s

s o b r e la s r o d i l l a s ; m o d e l a d o s o b r e u n v a s o . S u g a r g a n t i

l l a e s u n a c u e r d a d e l a c u a l p e n d e g r a n p i n j a n t e a s p a d o :

a d e m á s d e l m astate , q u e n o t i e n e a d o r n o s , l l e v a c i n t u r ó n .

D e 2 4 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a , 1 8 d e l a t i t u d y 1 3 d e l o n

g i t u d .

S A L A IV.— E S C A P A R A T E 1 9 . 1 2 9

9 3 — U n í d o l o d e b a r r o , r e s t a u r a d o c o n y e s o , d o r a d o y p i n

t u r a e n é p o c a m o d e r n a : l a p i n t u r a e s d e v a r i o s c o l o r e s :

a m a r i l l o , v e r d e , r o j o , p l o m o , n e g r o , r o s a d o y o r o . E s t á

s e n t a d a la f i g u r a á l a o r i e n t a l , c o n la s m a n o s s o b r e la s

r o d i l l a s . L l e v a d i a d e m a a d o r n a d a c o n c a b e z a d e a n i m a l

f a n t á s t i c o y c o r o n a d a d e p e n a c h o d e p l u m a s ; g r a n d e s

o r e j e r a s : g a r g a n t i l l a d o b l e c o n j o y e l d e c a r a h u m a n a , d e l

c u a l s e d e s p r e n d e n t r e s g r u e s o s p i n j a n t e s e n f o r m a d e

b o r l a s . D e 2 4 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 9 c e n t í m e t r o s d e

l a t i t u d ( D e Z a a c h i l a . )

94— U n í d o l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o .

E s t á s e n t a d o e n l a a c t i t u d d e lo s p r e c e d e n t e s . L l e v a a n

t i f a z c o m p l e t o c o n la l e n g u a b í f i d a d e Q uctzalcóatl/ g a r

g a n t i l l a e n f o r m a d e c u e r d a ; m e d a l l ó n c u a d r i l á t e r o a s p a d o

y c o n d o s c í r c u l o s c e n t r a l e s , d e s p r e n d i é n d o s e d e é l u n p i n

j a n t e q u e p a r e c e f l o r c o n la c o r o l a p a r a a b a jo . D e 3 0 c e n

t í m e t r o s d e a l t u r a y 29 d e l a t i t u d .

95— U n í d o l o d e p i e d r a q u e p a r e c e t e n e r u n a c a b e z a d e c u

l e b r a s e m i d e s t r u í d a s o b r e la f r e n t e : l l e v a lo s b r a z o s c r u

z a d o s y n o s e n o t a b i e n la a c t i t u d d e la s p i e r n a s : t i e n e

m a s t a t e . D e 1 3 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 6 c e n t í m e t r o s d e

l a t i t u d . E l í d o l o t i e n e d o s p e n a c h o s c o l g a n t e s d e c a b e l l o s ,

l a t e r a l e s . ( D e S a n t a I n é s Y a z e c h i . )

9 6 — U n í d o l o d e p i e d r a v e r d o s a : e s t á s e n t a d o y s a le s u c a

b e z a p o r l a b o c a d e u n a n i m a l q u e p a r e c e f e l i a n o . D e 1 3 5

m i l í m e t r o s d e a l t u r a , 8 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 4 5 m i

l í m e t r o s d e l a t i t u d . ( D e X o x o . )

97— U n a c a b e z a i d o l á t r i c a d e p i e d r a : t i e n e lo s a t r i b u t o s d e l

d i o s T l á l o c J e l o s m e x i c a n o s . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e a l

t u r a y 1 4 d e l a t i t u d .

98— U n í d o l o d e p i e d r a p i n t a d o d e r o jo , c o n b r a z o s y p i e r

n a s c r u z a d a s á l a o r i e n t a l ; p a r e c e q u e l l e v a u n a c i m e r a d e

c o y o t e . D e 2 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 9 d e l a t i t u d . '

99— U n í d o l o d e p i e d r a t o s c a , p i n t a d o d e r o j o e n l a p a r t e a n -

TOMO ti. 9

1 3 0 SALA. I V . — E S C AP A R A T E I Ç .

t e r i o r y e n la p o s t e r i o r , c o n h u e l l a s d e h a b e r e s t a d o e m

p o t r a d o e n a l g ú n m u r o : t i e n e l o s b r a z o s s o b r e e l p e c h o

e n f o r m a d e c r u z , y la s p i e r n a s c r u z a d a s á l a o r i e n t a l . P a

r e c e d e s n u d o e n t e r a m e n t e . D e 20 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a

y 8 d e l a t i t u d . ( D e O a x a c a . )

100- U n í d o l o d e p ie d r a . R e p r e s e n t a á u n h o m b r e s e n t a d o

e n u n t a b u r e t e r e c t a n g u l a r . S o b r e la c a b e z a l l e v a d i a

d e m a c o n s i e t e c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s c o m o a d o r n o , y s u

t o c a d o c o n s i s t e e n d o s p e n a c h o s d e c a b e l l o s q u e c a e n d e

t r á s d e la s o r e ja s . D e 1 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 2 5 m i

l í m e t r o s d e l a t i t u d .

101— U n í d o l o d e p ie d r a v e r d o s a , m u y b i e n p u l i d a : t i e n e a s

p e c t o d e j o r o b a d o , y e l c o n t o r n o d e s u c u e r p o e s i n f o r m e .

E s t á s e n t a d o ; la s f a c c i o n e s d e l r o s t r o y lo s b r a z o s e s t á n

s e ñ a l a d o s p o r s i m p le s c o n t o r n o s ; s o n s e m i l u n a r e s s u s

o jo s y la b o c a s e m i c i r c u l a r . D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a ,

7 d e l o n g i t u d y 6 5 m i l í m e t r o s d e l a t i t u d . ( D e X o x o . )

102 á III — D i e z a m u l e t o s c o n f i g u r a h u m a n a , p r o c e d e n t e s

d e la M i x t e c a : s o n d e p i e d r a b l a n c a y p e q u e ñ o s , e s t á n

u n o s e n p ie , o t r o s e n c u c l i l l a s , y t o d o s c o n s u s c o n t o r n o s

f o r m a d o s p o r s i m p l e s l í n e a s , c o n la s m a n o s q u e s e t o c a n

s o b r e la p a r t e m e d i a d e l c u e r p o . D i m e n s i o n e s : 6 c e n t í

m e t r o s d e l o n g i t u d p o r 2 d e l a t i t u d , e l m a y o r , y 1 5 m i l í

m e t r o s d e l a t i t u d p o r 3 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d e l m e n o r .

112 — U n í d o l o d e c l o r i t a e n e s t a d o d e f r a g m e n t o ; f r e n t e m u y

l e v a n t a d a , b o c a g r a n d e , c e ja s y a r r u g a s m a r c a d a s p o r i m

p r e s i o n e s . D o s a p é n d i c e s ( r o t o s ) e n la s r e g i o n e s a u r i c u l a

r e s . S u s m a n o s s e a p o y a n s o b r e e l v i e n t r e , y c o n e l l a s e m

p u ñ a u n ó r g a n o s e m i e l í p t i c o c o n d o s a p é n d i c e s c l a v i f o r

m e s . E n l a p a r t e p o s t e r i o r d e la c a b e z a t i e n e i m p r e s i o n e s

f o r m a d a s p o r l í n e a s r e c t a s q u e d e t e r m i n a n r e c t á n g u l o s y

t r a p e c i o s . E l í d o l o p a r e c e s e n t a d o . D e 1 5 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a y 8 d e l a t i t u d . ( D e O a x a c a — C o l e c c i ó n P l a n e a r t e . )

E n t r e p a ñ o i n f e r i o r

D i s p u e s t o e n g r a d a s , c o n t i e n e c i e n t o s e t e n t a y u n a p i e

z a s , d e l a s c u a l e s c i e n t o s e s e n t a y c u a t r o s o n d e b a r r o y s i e t e

d e p ie d r a . P e r t e n e c e n t o d a s á la s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a

c i o n a l d e M é x i c o , y e s t á n d i s t r i b u i d a s d e l m o d o s i g u i e n t e :

c u a r e n t a y s i e t e e n la p r i m e r a g r a d a i n f e r i o r ; .c u a r e n t a y c u a

t r o e n la s e g u n d a g r a d a ; t r e i n t a y n u e v e e n l a t e r c e r a ; t r e i n t a

y c u a t r o e n la c u a r t a , y s i e t e d e p i e d r a e n la m e s e t a s u p e r i o r

d e la g r a d e r í a . U s o s d i v e r s o s .

ARMAS.

113— U n a m a z a d e p i e d r a b a s á l t i c a , f o r m a d a p o r u n a p a r t e

g l o b o s a y o t r a p i r t e q u e r e p r e s e n t a u n a a s a . L a p ie z a

d e b i ó s e r p r i m i t i v a m e n t e - u n a e s f e r a , y u n a p a r t e d e e l l a

s e e n h u e c a r í a p a r a f o r m a r e l a s a . M i d e 12 c e n t í m e t r o s d e

d i á m e t r o p o r 38 d e c i r c u n f e r e r e n c i a . ( D e T e o t i t l á n . )


f 14 - U n a c a r e c i t a h u m a n a d e p i e d r a b l a n q u i z c a , p u l i d a y

la b r a d a p o r l a c a r a a n t e r i o r , l i s a y s i n p u l i r p o r l a p o s t e

r i o r ; la s f a c c i o n e s q u e d a n f o r m a d a s p o r s i m p l e s l í n e a s y

p r o t u b e r a n c i a s , e s t a n d o c a s i d e s t r u i d a s s o b r e la l í n e a m e

d ia . C o m o a d o r n o s t i e n e d i a d e m a e n f o r m a d e l i s t ó n , c o n

j o y e l c i r c u l a r y o r e j e r a s r e d o n d a s . D e 7 c e n t í m e t r o s d e

a l t u r a y 6 d e l a t i t u d . ( D e S a n t o D o m i n g o d e l V a l l e . )

ÍI5 — U n a c a b e z a h u m a n a d e p i e d r a n e g r a b a s á l t i c a , p l a n a y

l i s a p o r l a c a r a p o s t e r i o r , c o n v e x a y la b r a d a p o r la a n t e

r i o r : r e p r e s e n t a á u n h o m b r e c o n f a c c i o n e s z a p o t e c a s

m u y a c e n t u a d a s : n a r i z a g u i l e ñ a y la b io s g r u e s o s e n t r e

a b i e r t o s ; l a s o r e j a s q u e d a n c o n v e r t i d a s e n d o s p r i s m a s .

133 SALA IV,— ESCAPARATE 19.

D e 1 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 1 5 d e l a t i t u d . ( D e S a n P e

d r o I x t l a h u a c a . )

116 —U n idolillo humano d e l a v a b a s á l t i c a , m u y t o s c a m e n t e

l a b r a d o : e s t á e n c u c l i l l a s , c o n la s m a n o s a p o y a d a s s o b r e

e l p e c h o ; s u c a r a e s a r r e d o n d a d a , l a n a r i z a c h a t a d a y

t i e n e lo s o jo s c e r r a d o s , c o m o si s e t r a t a r a d e u n d i f u n t o .

P a r e c e d e p r o c e d e n c i a m i x t e c a . D e 1 6 c e n t í m e t r o s d e a l

t u r a y 9 d e l a t i t u d ,

117 — U na CABECiTA de tig r e , d e p i e d r a v e r d i n e g r a j a s p e a d a

d e b l a n c o y d e p u l i m e n t o f i n o : a b i e r t a s la s m a n d í b u l a s ,

d e j a s a l i r l a l e n g u a , q u e c u e l g a f u e r a d e l a b o c a , c o m o

c u a n d o e l a n i m a l r e p r e s e n t a e l s i m b o l i s m o s o la r . ( D e l

E s t a d o d e O a x a c a , l o c a l i d a d i n c i e r t a . )

118— U n c o n e j o l a b r a d o e n l a v a b a s á l t i c a : s u c u e r p o , t o s c a

j n e n t e r e p r e s e n t a d o , q u e d a e n c o g i d o y e s d e f o r m a p r i s

m á t i c a : l a c a b e z a e s t á m e j o r e s c u l p i d a y s e c a r a c t e r i z a

c o n e l l a m u y b i e n a l a n i m a l . D e 1 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a

y 2 5 d e c i r c u n f e r e n c i a . ( H a l l a d o e n l o s c i m i e n t o s d e l

p a l a c i o o b i s p a l d e O a x a c a . )

1 1 9 — U n insecto f a n t á s t i c o l a b r a d o e n p i e d r a b a s á l t i c a : l a

c a b e z a e s e x t r a v a g a n t e y s i n g u l a r , p u e s t i e n e f o r m a

a r r e d o n d a d a y o jo s d e c a l a v e r a : s o b r e la p a r t e m e d i a

d e la f r e n t e s e v e u n a p r o t u b e r a n c i a q u e p a r e c e m e

c h ó n , y a l g o m á s a r r i b a v a r i a s z o n a s h o r i z o n t a l e s c r u

z a d a s p o r l í n e a s p a r a l e l a s , q u e d a n id e a d e u n a d i a d e m a

e x i s t e n t e a l l í : n o t i e n e m á s q u e c u a t r o p a t a s , c o m o e l

c h a p u l í n r o j o d e l M u s e o ( 1 ) . D e 2 0 c e n t í m e t r o s d e l o n

g i t u d y 3 1 d e c i r c u n f e r e n c i a . D e S a n J u a n Y u c u i t a

( M i x t e c a ) .

1 2 0 á 2 8 3 — Ciento sesenta y cuatro cabecitas d e b a r r o ,

f r a g m e n t o s d e i d o l i l l o s r o t o s , d e d i v e r s a s d i m e n s i o n e s y

c o n a d o r n o s m u y d i f e r e n t e s . P r o v i e n e n t o d a s d e l E s t a d o

(1) Vease la pieza en el álbum de fototipias. Aparador P, Sala V.

SALA IV, — ESCAPARATE 20. 1 3 3

d e O a x a c a . p e r o la m a y o r p a r t e n o t i e n e n p r o c e d e n c i a

d e t e r m i n a d a . ( A l g u n a s p r o c e d e n d e M o n t e A l v á n , X o x o ,

T l a c o l u l a , S a n P e d r o I x t l a h u a c a , E j u t l a , C u i l a p a , S a n

t i a g o H u i t z o y S a n A n d r é s . )

O b je to s c o n t e n id o s e n e l e s c a p a r a te , 2 8 3 .

ESCAPARATE NÚM. 2 0 .

C o n t i e n e doscientas once piezas d e b a r r o , c o r r e s p o n d i e n

t e s á l a c i v i l i z a c i ó n m i x t e c o - z a p o t e c a . T o d a s e l l a s p r o c e d e n d e

l a s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o , m e n o s d o s q u e

p e r t e n e c e n a l M u s e o M i c h o a c a n o .


Ce rárnica mixteco-zapoteca.

D iez y seis piezas d i v e r s a s , q u e p r o c e d e n de la s c o l e c c i o n e s

•del M u s e o N a c i o n a l . P a r a u s o s d o m é s t i c o s t o d a s , m e n o s d o s

•que s o n o b j e t o s d e t r a n s i c i ó n .

U T E N S I L I O S D O M É S T I C O S .

I y 2— D o s ollas d e b a r r o , c u e l l o l a r g o , b o r d e t e n d i d o , v i e n

t r e c o r t o . ( D e I x t l a h u a c a . )

3— U na o lla d e b a r r o b l a n c o , c o n a d o r n o s d e g r e c a s r o j a s ;

t i e n e a s i e n t o c o n v e x o y v i e n t r e p o c o d i l a t a d o . ( D e

H u i t z o . )

4— U n jarro d e b a r r o r o jo , p i n t a d o d e r o j o , y c o n a d o r n o s

d e p i n t u r a b l a n c a , q u e f o r m a n g l i f o s . ( D e X a l p a n , c e r c a

d e C i m a t l á n . )

-5—U na jarra d e b a r r o g r i s , s i n p i n t a r , c o n i m p r e s i o n e s e n

1 3 4 SALA IV. — ESCAPARATE 20.

e l v i e n t r e ; t i e n e p i c o l a t e r a l c o m o d e t e t e r a . ( D e Z a a -

c h i l a .)

6 — U na olla d e b a r r o b l a n c o s in p u l i r , c o n b o r d e más l e v a n

t a d o d e u n l a d o q u e d e o t r o , y a s a q u e c r u z a d e u n l a d o

d e l b o r d e a l o p u e s t o , p e r p e n d i c u l a r m e n t e . ( D e S a n L o

r e n z o .)

7— U n m olcajete d e b a r r o g r i s , s i m p l e m e n t e p u l i m e n t a d o , ,

c o n t r e s p ie s d e c a s c a b e l . ( D e S a n F r a n c i s c o . )

8— U n molcajete de barro, más grande, de tres p i e s retorcidos en forma de cabeza de culebra.

9 y 10— D o s cajetes m á s p e q u e ñ o s , d e b a r r o g r i s s i m p l e

m e n t e p u l i m e n t a d o . ( U n o d e M o n t e A l v á n , y e l o t r o s i n

p r o c e d e n c i a . )

11— U n teco m ate grande, de barro, con asiento plano y doblei n f l e x i ó n e n e l b o r d e . ( S in p r o c e d e n c i a . )

12— U n cajete grande, de barro, en varios fragmentos.13— U n cajete de barro gris, cilindrico, de fondo plano, que

descansa sobre tres pies cilindricos y huecos, uno roto; es grande, con paredes regularmente altas y revestidas de mazorcas de maíz bien modeladas.

1 4 — U na o lla d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c u e l l o c o r t o . ( D e

H u i t z o . )

O B J E T O S D E T R A N S I C I O N .

15— U n a o lla de cuello largo, borde rom o, vientre corto; en el cuello tiene modelada una cara humana con lengua

bifida colgante.1 6 — U n cubilete con impresiones en forma de cara humana,

con lengua bífida colgante.

PALA IV — ESCAPARATE 20. 1 3 5

Entrepaño m edio.

Ccrárnica m ixtcco-zapoteca.

T rein ta y cuatro piezas d i v e r s a s , d o s d e la s c u a l e s p e r t e

n e c e n á la s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o M i c h o a c a n o , y la s r e s t a n t e s

a l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o . U s o s v a r i a d o s q u e s e i r á n i n

d i c a n d o .

I N S T R U M E N T O S P A R A L A S A R T E S .

17—Un molde d e b a r r o p a r a s a c a r íd o lo s . D i m e n s i o n e s : d e

1 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 7 d e l a t i t u d . ( D e E j u t l a . )

O B J E T O S D E T R A N S I C I Ó N .

1 8 y 19 — D o s OLLiTAS, d e b a r r o b l a n c o u n a , y o t r a a l g o m a

y o r d e b a r r o n e g r o ; t i e n e n a s a s e n f o r m a d e p r o t u b e r a n

c ia s , c o n p e r f o r a c i o n e s p a r a c o l g a r la s p ie z a s . ( L a p r i m e r a

e s d e M o n t e A l v á n y m i d e 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 4 d e

d i á m e t r o e n la b o c a . L a s e g u n d a , d e S a n F r a n c i s c o

H u i t z o , d é 9 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 6 5 m i l í m e t r o s d e

d i á m e t r o . )

20— U n cajetito m u y p e q u e ñ o , d e b a r r o n e g r o s in p u l i r . D e

2 0 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 2 5 d e d i á m e t r o e n la b o c a . ( D e

X o x o . )

2 1— U n vasito d e b a r r o g r i s s in p u l i r , e n f o r m a d e p i e d e

h o m b r e . ( D e X o x o ) . D e 4 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 5 m i

l í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

22 y 23— D o s vasos d e b a r r o n e g r o s i m p l e m e n t e p u l i d o , e n

f o r m a d e p i e s d e a n i m a l c o n g a r r a s . E l p r i m e r o , m á s p e

q u e ñ o , d e Z a a c h i l a ; d e 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 8 d e

d i á m e t r o e n la b o c a . E l s e g u n d o , m a y o r , s in p r o c e d e n c i a ;

1 3 6 SALA IV.— ESCAPARATE 20.

t i e n e u ñ a s c o n r o d e t e e n l a b a s e , i n d i c a n d o q u e s o n r e

t r á c t i l e s y p e r t e n e c i e n t e s á u n f e l i a n o . D e 1 0 5 m i l í m e t r o s

d e a l t u r a y 7 5 d e d i á m e t r o .

24— U n vasito d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n f i g u r a d e a n i m a l

d e c a r a p a c h o , d e c u a t r o p a t a s , p e r o c o n c a b e z a q u e p a

r e c e d e i n s e c t o ; e l c u e l l o d e l v a s o e s t á s o b r e e l d o r s o , y e l

a s a p a r t e d e l m i s m o d o r s o p a r a a t r á s , i n s e r t á n d o s e e n e l

c a r a p a c h o . D e 1 0 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 6 d e l a t i t u d .

( S i n p r o c e d e n c i a . )

2 5 — U n vaso d e b a r r o g r i s p u l i d o ; t i e n e m o d e l a d a u n a c a r a

h u m a n a c o n a n t i f a z y d e l e n g u a b í f id a ; v i e n t r e p o c o e l e

v a d o , c u e l l o m u y a l t o . D e 8 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 d e

d i á m e t r o e n la b o c a . ( D e T e o t i t l á n . )

26 y 27— D o s cubiletes d e b a r r o b l a n c o , c o n i m p r e s i o n e s e n

u n a p a r t e d e l a s u p e r f i c i e c e r c a d e l b o r d e ; e n e l p r i m e r o

e s a s i m p r e s i o n e s t i e n e n f o r m a d e r e c i p i e n t e ; e n e l s e

g u n d o d e a r a b e s c o s . ( D e Z o l a ) . D i m e n s i o n e s i g u a l e s : 1 0

c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 6 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a

b o c a .

O B J E T O S D E S T I N A D O S A L C U L T O .

28— U na pieza de barro, en forma d e penacho de ídolo, d iv idida e n varios fragmentos.

29 y 30—D o s vasos d e b a r r o c o n f i g u r a d e t i g r e , e r g u i d o

s o b r e s u s p a t a s t r a s e r a s e n a d e m á n d e a t a c a r . E l p r i

m e r o , m á s p e q u e ñ o , e s v a s o c a s i c e r r a d o , c o n a s a m u y

c o r t a y o b t u r a n t e , q u e c u b r e g r a n p a r t e d e l a a b e r t u r a

s u p e r i o r ; t i e n e r e s t o s d e p i n t u r a b l a n c a ; e s d e X o x o , y

m i d e 1 0 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 6 5 m i l í m e t r o s d e l a t i

t u d . E l s e g u n d o , m á s g r a n d e , s i n p r o c e d e n c i a , c o n r e s t o s

d e p i n t u r a a z u l q u e p a r e c e r e c i e n t e ; t i e n e f o r m a c ó n i c a ,

y m i d e 1 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 6 5 m i l í m e t r o s d e d i á

m e t r o e n la b o c a .

SALA IV.— ESCAPARATE 20. 1 3 7

31 y 32— D o s vasos d e b a r r o g r i s p u l i d o y c o n r e s t o s d e p i n

t u r a b l a n c a y r o j a : s o n d o b l e s , n o c o m u n i c a n t e s , u n i d o s

p o r u n p u e n t e t r a n s v e r s a l , y t i e n e n m o d e l a d a c a d a u n o

e n la c a r a a n t e r i o r u n a f i g u r a h u m a n a s e n t a d a á la o r i e n

t a l c o n la s m a n o s s o b r e la s r o d i l l a s , r o s t r o d e s c u b i e r t o y a d o r n o s q u e la s h a c e p a r e c e r m u j e r e s , a u n q u e e l m a s t a t e

i n d i c a q u e s o n h o m b r e s . E l p r i m e r o m á s g r a n d e , d e S a n t a

M a r í a A z u m p a , m i d e 1 3 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 6 c e n

t í m e t r o s d e l a t i t u d . E l s e g u n d o d e S a n P e d r o I x t l a h u a c a ,

m i d e 1 2 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 1 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d .

33—U n vaso d e b a r r o g r i s c o n r e s t o s d e p i n t u r a b l a n c a y a z u l :

e n l a p a r t e a n t e r i o r e s f i g u r a d e m u j e r e n p i e , v e s t i d a d e

p a ñ o l e t a y s a y a , a q u e l l a c o n d o s e s c o t a d u r a s e n l a o r l a :

t i e n e c o m o a d o r n o s d o s o r e j e r a s . D e U 5 m i l í m e t r o s d e

a l t u r a y 6 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o d e la b o c a . S i n p r o

c e d e n c i a .

34 y 35— D o s vasos d e b a r r o g r i s p u l i d o , s u b c ó n i c o s : t i e n e n

a m b o s m o d e l a d a e n s u c o n t o r n o u n a f i g u r a h u m a n a s e n

t a d a á la o r i e n t a l y c o n la s m a n o s s o b r e la s r o d i l l a s ; la

m á s p e q u e ñ a v a v e s t i d a d e tilm a q u e c a e á l o s l a d o s ; la

m a y o r , d e quesquémil ó p a ñ o l e t a q u e l a h a c e p a r e c e r m u

j e r ; p e r o e l m a s t a t e q u e a m b a s t i e n e n i n d i c a q u e s o n

h o m b r e s . L a p r i m e r a d e V i l l a A l t a , m i d e 1 2 c e n t í m e t r o s

d e a l t u r a y 7 d e d i á m e t r o . L a s e g u n d a d e C u i l á p a n , d e 2 0

c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 7 d e d i á m e t r o .

36 - U n vaso d e b a r r o g r i s p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a r o j a

y b l a n c a : e n su c o n t o r n o t i e n e m o d e l a d a u n a f i g u r a h u

m a n a s e n t a d a á l a o r i e n t a l y c o n la s m a n o s s o b r e l a s r o

d i l l a s ; s u g a r g a n t i l l a d e c o r d e l c a e s o b r e e l m a s t a t e f o r

m a n d o t r e s p u n t a s . ( D e S a n J u a n Z o l a . )

37— U n vaso de barro gris pulido con restos de pintura roja: tiene modelada una figura humana, sentada, con las manos sobre las rodillas y que lleva mastate adornado. (De Tlalixtaca.)

1 3 8 SALA IV — ESCAPARATE 20.

3 8 — U n v a s o que tiene casi l a figura de una olla, con un guerrero modelado en su contorno: es de barro negro pulido y tiene restos de pintura roja que parece reciente. La figura queda sentada en la posición zapoteca y empuña una arma con la mano derecha, su gargantilla tiene

adornos de plumas.3 9 — U n v a s o de barro rojizo con una figura deprimida mode

lada en su contorno: de ella se ve solo el busto. Tiene diadema con penacho y joyel en forma de recipiente; antifaz con lengua bífida; gargantilla con plumas largas, pulseras con adornos de escalón doble.

4 0 — U n v a s o g r a n d e , de barro gris con restos de pintura amarillenta, lleva figura con alta diadema como la de los sacerdotes; orejeras grandes con pinjante en forma de teja doble ; largo mastate : séntada en la posición zapoteca, es decir con las piernas cruzadas y las manos sobre las ro

dillas.41 á 4 3 — T res f i g u r a s s a c e r d o t a l e s modeladas en vasos de

barro, de sección elíptica: las tres sentadas en la posición zapoteca; con cabello alto en forma de mitra, partido por raya mediana y cayendo en dos guedejas sobre los hombros: las dos primeras con antifaz de lengua bífida. La segunda de S a n ju a n Teticpac; las otras dos sin proce

dencia.4 4 y 4 5 — Dos í d o l o s de barro negro con restos de pintura en

la superficie y convertidos por la parte posterior en vasos, de sección elíptica el ptimero y cilindrica el segundo. Este también es sacerdote á juzgar por las dos guedejas laterales que caen sobre los hombros: aquél debe representar al dios de los panes, por tener dos mazorcas á los lados de la diadema. Ambos con antifaz de postizo nasal prismático. E l primero sin procedencia, el segundo de Zola.

4 6 — U n í d o l o s a c e r d o t a l , á j u z g a r t a m b i é n p o r l a s g u e d e j a s

q u e c a e n s o b r e l o s h o m b r o s ; m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e

S A L A IV .--- E SC A PA R A T E 20. 139

un vaso de barro de sección elíptica, tiene joyel en forma de recipiente sobre su tocado; antifaz de postizo nasal prismático y lengua bífida; y otro joyel rectangular, con aspas que salen de los ángulos, como adorno de gargantilla. (De San Andrés, Oaxaca.)

47 y 48— Dos í d o l o s , ambos eon antifaz: el segundo, más pequeño, de Santa María Azumpa, con pinjante rectangular de ángulos prolongados en la gargantilla. E l primero, sin procedencia, con pinjante cuadrado: es más grande y tiene gargantilla con adornos de plumas.

49— U na cabeza pequeña de barro, hueca: es de ídolo con figura humana y cuyo tocado es una especie de capacete. (Del Museo Michoacano.)

50— U na cabeza de ídolo, de barro, que debe haber formado parte de la pared de un vaso sagrado: su tocado es alto, y tiene como adorno un joyel en forma de recipiente sobre el cual descansa un símbolo semejante al Tccpatl ó pedernal. (Del Museo Michoacano.)

Entrepaño inferior.

Barros mixteco-zapotecos.

C i e n t o s e s e n t a y u n a p i e z a s de las colecciones del Museo Nacional de México, distribuidas en las gradas del entrepaño, del modo siguiente: cuarenta en la primera grada inferior ; treinta y seis en la segunda; treinta y cuatro en la tercera; veintinueve en la cuarta y veintidós en la meseta superior de la gradería. De estos ejemplares, son seis de uso doméstico; dos, instrumentos músicos; cuatro, objetos de transición entre el hogar y el templo, y los restantes destinados al culto.

1 4 0 SA LA IV .— E S C A P A R A T E 20.


51— U n c a j e t e de barro gris con restos de pintura blanca: e n

su vientre tiene tres protuberancias perforadas, por asas. (De Ixtlahuaca.)

52 y 53— Dos c a j e t i t o s de barro rojizo, casi sin pulir, con tres pies cortísimos en el asiento. (De Xoxo y Monte Alvan.)

54— U n c a j e t e d e barro gris pulido, asiento convexo, b o r d e

poco alto. (De San Francisco Ixtlahuaca.)55— U n c a j e t e pequeño de barro, cuya superficie está cu

bierta de puntas cónicas. (De Teotitlán.) ,56— U na p i e z a d e b a r r o q u e p a r e c e c u e l l o d e v a s o : t i e n e

f o r m a d e t u b o c i l i n d r i c o y e s t á r o t a e n l a p a r t e i n f e

r i o r .

i n s t r u m e n t o s M USICOS.

57 y 58—Dos p i t o s d e b a r r o : e n l a c a r a a n t e r i o r t i e n e m o

d e l a d a c a d a u n o , u n a f i g u r a q u e n o s e p u e d e d e c i r s i s e r á

h u m a n a ó d e a n i m a l p o r e s t a r s i n c a b e z a y t e n e r p i e s

q u e p a r e c e n g a r r a s : l a b o q u i l l a e s t á e n l a p a r t e p o s t e r i o r

s i m u l a n d o u n a c o l a , y e s t o p u e d e h a c e r c r e e r q u e s e a n

a n i m a l e s ; p e r o c o m p a r a n d o c o n o t r a s p i e z a s c o m p l e t a s

d e l a c o l e c c i ó n s e v e r á q u e l a s f i g u r a s s o n h u m a n a s .


59 y 60— Dos p i e z a s d e o r n a t o : una en forma de hoja y la segunda que tiene un batracio en el borde: esta última tiene forma rectangular casi, y procede de Monte A lván.

61 y 62— Dos f r a g m e n t o s d e v a s o : e l p r i m e r o c o n c u a t r o

m a z o r c a s m o d e l a d a s y s o b r e p u e s t a s , y e l s e g u n d o , que e s

u n a d e e s a s m a z o r c a s , d e s p r e n d i d a d e l v a s o .

SA L A IV .— E S C A P A R A T E 21. I 4I


6 3 — U n F R A G M E n T O d e í d o l o : e s l a m a n o q u e s e a p l i c a s o

b r e l a r o d i l l a e n l a a c t i t u d t a n c o n o c i d a y d e s c r i t a y a

e n l a s f i g u r a s z a p o t e c a s .

6 4 .— U na c a b e z a d e í d o l o , h u e c a , q u e s e c o n o c e e s t u v o a p l i

c a d a s o b r e l a p a r e d d e u n v a s o : t i e n e p e r f o r a d a s l a s p u

p i l a s .

6 5 — U n í d o l o d e b a r r o g r i s t o s c a m e n t e p u l i d o y c o n r e s t o s

d e p i n t u r a a z u l : l a c a v i d a d e s l e n t i c u l a r c o n a b e r t u r a

p o s t e r i o r r e d o n d a : p o r l a p a r t e a n t e r i o r t i e n e m o d e l a d a l a

f i g u r a d e u n a m u j e r c o r o n a d a d e a l t o p e n a c h o , e n e l c u a l

p a r e c e v e r s e l a c a ñ a s i m b ó l i c a ; l l e v a q u e s q u é m i l ó e s c l a

v i n a p l u m í f e r a , y S a y a c o n p u n t a c o l g a n t e d e l a n t e r a , d e

u n c e ñ i d o r .

66 á 2 1 1 — Ciento c u a r e n t a y seis cabecitas de barro, figura humana, fragmentos de ídolos: varían en su apariencia y en sus tocados, y requieren detenido examen para hacer de ellas especiales agrupaciones, que han de dar mucha luz en el estudio de la Mitología regional de Oaxaca. Por sus procedencias, corresponden 29 á Cui- lapa, 6 á Ejutla, 7 á Monte A lván, 2 á San Pedro Ixtla- huaca, á San Andrés una y á San Jacinto otra, 3 á San Juanito, 4 á Tlacolula, 33 á Xoxo, 2 á Zaachila y 58 que provienen de lugares desconocidos, ó cuyas localidades no se ha tenido cuidado de anotar.

O b je to s c o n t e n id o s en e l e s c a p a r a t e , 2 1 1 .


Están distribuidas e n é l d o s c i e n t a s c u a r e n t a y s e i s

p i e z a s , v e i n t e d e l a s c u a l e s s o n d e p i e d r a y l a s r e s t a n t e s d e

142 S A L A IV .— E S C A P A R A T E 21.

barro. A l Museo Michoacano pertenecen veintinueve y doscientas diez y siete al Museo Nacional de México. Todas corresponden á la civilización mixteco-zapoteca. Usos diversos.


C erá m ica m ix teco-zapotee a .

V e i n t i t r é s p i e z a s diversas, de las cuales diez y ocho son de uso doméstico y las cinco restantes son objetos de transición entre el hogar y el templo. (De las colecciones del Museo Nacional de México.)

U TEN SILIO S DOM ESTICOS.

1— U n v a s o c i l í n d r i c o de barro gris pulido, de gran dimensión. (De San Juan. Teticpac.)

2 — U n v a s o de fondo plano y paredes ligeramente cóncavas, con abertura de igual diámetro al del fondo.

3 — U n v a s o de fondo convexo y paredes ligeramente cóncavas, con abertura algo más estrecha que el fondo. (De Santiago Huitzo.)

4 y 5 — Dos v a s o s de asiento plano, paredes ligeramente cóncavas y borde algo invertido; abertura de diámetro igual al fondo. E l primero más alto, sin procedencia; el segundo de San Juan Teticpac.

6 — U n a o l l a estrecha y alta, con asiento de borde; barro blanco con adornos de grecas rojas. (De Cuilápan.)

7 á 10— C u a t r o c a j e t e s con asiento convexo y paredes poco elevadas: el segundo y el último con adornos de listas rojas; los otros de barro sin pulir. Estos de Monte Alván, los pintados de Santiago y San Francisco de Huitzo.

II— U n t e c o m a t e polícromo de barro blanco, pulido interiormente y al exterior pintado de rayas rojas y negras, formando grecas. (De Monte Alván.)

S A L A I V .— E SC A PA R A TE 21. 143

12 y 13 — Dos m o l c a j e t e s de pies largos y torcidos en la extremidad, terminando en el segando ejemplar en cabezas de culebra. (El primero de Mitla; el otro de Monte Alván.)

14 y 15— Dos molcajetes de tres pies globosos, ambos de barro gris pulido: el primero sin procedencia , con pies que serían de cascabel por la perforación que en ellos existe; el segundo de San Juan Teticpac, con pies en forma de pera, pero sin perforación.

1 6 — U n molcajete con receptáculo en forma de jarra sin asa, con tres pies divergentes, curvos, globosos, de cascabel y terminados en punta. (De Santa María Azumpa.)

1 7 — U na olla de barro rojo pulido y adornada al exterior de líneas negras: en el vientre tiene tres protuberancias de forma cónica, y descansa sobre tres pies huecos, de cascabel.

1 8 — U n a o l l a de barro blanco plomizo, asiento plano, vientre con doble inflexión ; cuello alto cubierto de puntas piramidales y borde ligeramente invertido. Lleva dos tubos laterales que suben algo más que el borde, comunican con la cavidad del vaso y quedan unidos al cuello por una especie de puente.-

o b j e t o s d e t r a n s i c i ó n .

1 9 — U n a o l l a d e barro negro pulido, asiento plano, vientre con dos inflexiones que forman arista, arriba de la cual hay impresiones que determinan figuras arabescas caprichosas: sobre el vientre se destacan por bajorelieve los cuatro miembros, y por altorelieve la cabeza de un cuadrumano, hueca esta última y provistá de núcleo. En el punto diametralmente opuesto hay un tubo comunicante con la cavidad del vaso: queda unido con éste por un puente y tiene dirección oblicua. (De Totolapa.)

144 S A L A I V .— E S C A P A R A T E 21.

20 y 21— Dos v a s o s cilindricos de barro blanco sin pulir: el asiento es plano y de él se desprende una porción sobrepuesta que representa las garras de un animal carnicero de uñas retráctiles, á juzgar por el rodete que hay en la base de ellas. Sin procedencia.

2 2 — U n f r a g m e n t o d e b a r r o , q u e e s l a p o r c i ó n c o r r e s p o n

d i e n t e á l a s g a r r a s , d e s p r e n d i d a p o r r o t u r a d e a l g ú n v a s o

s e m e j a n t e .

23— U n v a s o en forma de olla, de asiento plano: es de barro gris pulido, y en la parte anterior tiene modelados rostro y los cuatro miembros de un cuadrumano. (De Coyo- tepec.)

Kntrepaíio medio

Cerám ica mixteco-zapoteca.

V e i n t i n u e v e p i e z a s destinadas al culto, menos dos, que son de transición. De las colecciones del Museo Nacional de México.


2 4 — U n v a s o pequeño, cilindrico, de barro gris pulido, con asiento plano que figura la planta de un animal carnicero, cuyas cuatro garras se destacan sobre la parte anterior del asiento. (Sin procedencia.)

25 — U n v a s o d e b a r r o g r i s a r e n o s o y c o n f i g u r a s i n g u l a r ,

p u e s f o r m a d o s c i l i n d r o s s u p e r p u e s t o s y c o m u n i c a n t e s : e l

s u p e r i o r d e m e n o s d i á m e t r o q u e e l i n f e r i o r : l a c a r a e x t e r

na l l e v a c o m o a d o r n o , y d e r e l i e v e , u n a e s p e c i e d e l i s t ó n .


26—U n í d o l o d e b a r r o g r i s p u l i d o , m o d e l a d o p o r l a c a r a a n

t e r i o r , l i s o p o r l a p o s t e r i o r y c o n v e r t i d o a l l í e n v a s o c i -

S A L A IV .— E S C A P A R A T E 21. 145

líndrico: está sentado á la oriental con las manos sobre las rodillas (i). El modelado es más tosco que en los barros finos zapotecos, y como circunstancia especial diré que lleva el sugeto dos impresiones, una por lado, de forma de escuadra, sobre los hombros. Mastate bordado, pulseras, piedra de nariz, orejeras y diadema completan el adorno de la pieza. (De Monte Alván.)

2 7 — U n ídolo sentado en la actitud precedente y modelado en el contorno de un vaso cilindrico. No lleva antifaz y sus adornos son: diadema de altura corta; orejeras redondas perforantes y perforadas, y gargantilla funicular con puntas colgantes largas y anchas, que caen sobre las piernas: se nota sobre éstas la impresión del mastate, pero no habiendo espacio entre las piernas de la persona y la pared anterior del vaso, puede tratarse de un traje talar, sobre todo porque no se ven sino las puntas de los pies (2).

2 8 y 2 9 — Dos vasos sagrados con figuras humanas modeladas en su contorno, pero en los dos ejemplares casi destruidas por rotura. Una tiene antifaz de lengua bifida, y la otra no: aunque sí restos de pintura roja en rostro y cuerpo; las señales de las roturas indican que se hallaban las personas sentadas á la oriental y con las manos sobre las rodillas. La primera de Tlacolula, la segunda sin procedencia.

3 0 — U n ídolo en estado de fragmento también, modelado en el contorno de un vaso cilindrico; por la dirección de

(1) Examinando su tipo se ve que los ojos tienen el eje mayor inclinado hacia abajo y hacia adentro, como en el tipo que he llamado tilmeca, lo que conduce á admitir que la postura oriental para sentarse era propia también de aquel grupo étnico.

(2) Hay aquí dos asuntos para estudio: el del traje talar, como determinativo del sexo, y el de la gargantilla funicular como explicación del acto realizado, si se prueba que la usaran de un modo exclusivo los que hacían penitencia.

TOMO IT. I O

14 6 SA L A I V .— E S C A P A R A T E 21.

los miembros se conoce que guardaban la posición zapoteca. Su principal adorno es un joyel en forma de recipiente (del cual salen dos cabezas de culebra), coronado por otro símbolo roto adelante, pero que atrás viene á ser una esfera. A lto penacho vertical sobre el vértex, y otros dos horizontales que forman resplandor á los lados de las sienes, completan el ornato.. La pieza- tiene rastros de fuego en la parte anterior.

31 y 32— Dos í d o l o s de barro gris pulido, convertidos por l a

parte posterior en vasos cilindricos, pero con la circunstancia de que sus cuellos tienen aspecto de redomas con borde tendido y horizontal. E l primero parece de mujer, por tener quesquémil, y no presentar vestigios de masía te] el segundo es de hombre, con antifaz y lengua bifida. Aquél de procedencia desconocida, éste de Tlacolula.

33— U n vaso cilindrico de barro gris pulido: tiene modelada en la parte anterior la figura de una mujer en pie con altísimo penacho, que lleva joyel en forma de recipiente, sobre el cual descansa un símbolo formado por rectángulos inscritos, cruzados por dos líneas oblicuas. E l quesquémil (que tiene dos escotaduras en la orla) y la saya llevan cenefas de greca. (De Zaachila.)

3 4 — U n ídolo de barro, cuya parte posterior es un receptáculo lenticular de abertura redonda y colocada en plano vertical; lleva manto plumífero y ceñidor, pero parece que tiene saya también (x).

35— U n idolillo de barro, de tipo sacerdotal, á juzgar por las melenas que caen sobre süs hombros: está sentado en la posición zapoteca, pero además con el cuerpo inclinado hacia adelante. Como adornos tiene orejeras enormes,

(1) Estos objetos de barro con receptáculo lenticular y abertura redonda posterior son, en mi concepto, pitos: á veces no puede reconocerse la boquilla, que se halla detrás de la figura, por estar rota.

S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 21. 147

que serán de las perforadas simplemente y aplicadas debajo del lóbulo. Diadema en forma de cinta, muñequeras, gargantilla de cuentas esféricas con adornos de plumas, y mastate con anchísima porción colgante, que ofrece relieves solares, completan los adornos. El modelo es muy tosco. (De Cuitla, cerca de Miahuatlán.)

36—U n ídolo de gran dimensión (32 centímetros de altura), de barro rojizo, con restos de pintura amarilla sobre el cuerpo; es de tipo sacerdotal, á juzgar por los mechones largos de pelo tendido que sobre sus hombros caen. Está modelado por la cara anterior, y tiene la posterior convertida en vaso de sección elíptica, cuyo borde corresponde á la parte alta del tocado del sujeto ; éste parece que tiene atados los cabellos sobre el vértex, en forma de copete, y lleva sobre la frente un joyel enorme á modo de recipiente, que tiene un símbolo análogo á la caña, ácatl, y del cual se desprenden dos ramas dirigidas horizontalmente á los lados, cada una de las cuales lleva un círculo concéntrico. Las orejeras son redondas, grandes y al parecer de la tercera clase ; en el pinjante que de las mismas se desprende, nótase como adorno el símbolo solar; las muñequeras son simples listones.

37 á 39—T res ídolos con el cabello partido sobre la línea media por una raya, y cayendo á los lados en largas guedejas, como se ha observado en el tipo sacerdotal. Sin embargo, nótase que debajo de ese tocado caen los cabellos sobre la frente formando fleco, y dúdase si serán los sujetos sacerdotes ó mujeres, con mayor razón por no llevar antifaz. Los tres son de barro gris, y uno de ellos tiene sobre la superficie restos de pintura roja; llevan grandes orejeras los dos primeros, gargantilla con lazo transversal en forma de tenacilla, á modo de pinjante: el último con gargantilla funicular. E l primero de San Marcos, cerca de Tlacolula, los otros dos sin procedencia.

1 4 8 S A L A IV .— E S C A P A R A T E 21.

40 y 41— Dos ídolos de tipo sacerdotal, por la disposición de sus cabellos, que caen sobre los hombros en dos guedejas; quedan modelados en el contorno de vasos cilindricos, y aunque casi todos sus miembros están rotos, conócese que la actitud era sentada, en la posición zapoteca. Ambas figuras llevan cubierto el rostro; la primera por medio antifaz con nariz en forma de hocico de animal; la segunda por antifaz completo con postizo nasal voluminoso, y ambas tienen lengua bífida saliente. La primera es de Zola, la segunda de Cimatlán.

42 á 4 4 — Tu es ídolos de tipo sacerdotal, si juzgamos por el tocado en forma de mitras altas de que vienen adornados. Sus cuerpos descansan sobre vasos de sección elíptica y ofrecen restos de pintura roja. Los tres son notables por su actitud diversa de la común : pues tienen los brazos cruzados sobre el pecho, de modo que las manos quedan apoyadas sobre los hombros. E l joyel del tocado en los tres ídolos tiene forma de receptáculo, del cual sale verticalmente aquel símbolo semejante á la caña simbólica ya descrito: en el antifaz hay grueso postizo nasal prismático, y de la boca del segundo ejemplar sale una lengua bífida. Orejeras grandes, redondas, perforantes y perforadas, y gargantilla de cuentas esféricas completan el adorno de los personajes. La primera pieza es de M itla; la segunda no tiene procedencia; la tercera proviene de Tla- colula.

4 5 —U n vaso de barro rojo sin pulir, con restos de pintura amarilla y huellas de fuego en la superficie exterior; es de gran diámetro con relación á la altura, que no es muy considerable : en una porción de su contorno tiene modelada una figura idolátrica, con los brazos cruzados como las tres anteriores; pero está hecha la figura tan toscamente, que desdice de los barros zapotecos; su tipo es sacerdotal. (De San Francisco de Huitzo.)

S A L A IV .— E S C A P A R A T E 21. 1 4 9

4 6 — U n ídolo de barro blanco, con restos de pintura negra, roja, y amarilla en la superficie: su cuerpo está hueco, y forma un vaso de sección elíptica. E l modelado es correcto y los contornos muy acentuados, aunque faltan, por desgracia, la parte superior del rostro y el tocado. Lleva la figura los brazos sobre el pecho, de modo que una mano se apoye en el codo y la otra debajo de la axila; no tiene antifaz, ni más adorno que orejeras redondas atravesadas por grueso pinjante.

4 7 — U na media figura humana que debe haber sido tapadera de vaso, incensario tal vez : es de barro blanco arenoso, sin pulimento, semejante al de las figuras totonacas. Está hueca y tiene borde inferior liso y plano; por la parte occipital puede haber tenido abertura como las figuras totonacas, lo que no se puede asegurar por estar comprendida toda esa parte en una gran rotura. Su actitud expresa el recogimiento, y los brazos quedan aplicados sobre el pecho, de modo que las manos descansen sobre la línea media, tocándose los bordes interno de la una y externo de la otra. Como adornos tiene: tocado en forma de casquete, del cual se desprende ñeco de cabellos, corto, sobre la frente; orejeras redondas perforantes y perforadas, y gargantilla de cuentas gruesas esféricas, que por la parte posterior forman dos gruesos hilos colgantes que cubren la porción media del dorso de la figura.

4 8 — U n objeto de barro en estado de fragmento, pues tiene roto el fondo. Aseméjase bastante al que se describirá con el núm. 5 2 en este mismo escaparate. Le faltan los brazos, y ciertas turgencias del pecho parecen indicar que se trata de una mujer; la dirección de los ojos es oblicua como en las figuras uhnecas; sobre el rostro lleva medio antifaz en forma de hocico de animal. Es de barro gris sin pulir.

4 9 y 5 0 — Dos ídolos con figura de tigre, en pie sobre sus

15° S A L A IV .— E S C A P A R A T E 21.

patas traseras y con las delanteras contraídas de modo que simulen el ataque. Modelado el primero sobre un vaso cilindrico de gran diámetro con relación á la altura, y el segundo sobre un vaso doble no comunicante y de figura cónica. E l primero sin procedencia, el segundo de Zola.

5 1 — U n vaso en forma de redoma, de vientre corto, globoso y comprimido, cuello largo y estrecho y borde tendido en el sentido horizontal: se asienta sobre fondo plano y sobre dos apéndices en forma de pies. Sobre una porción del cuello queda modelada, en pieza separada, una cabeza de ídolo con joyel de receptáculo encima del tocado, antifaz de lengua bífida y postizo nasal grueso. (De Tlaco- lula.)

5 2 — U n vaso de barro gris toscamente pulido, de abertura circular. Sobre una porción del cuello queda modelada, en pieza separada, una cabeza de ídolo con rostro de animal y lengua colgante. (De Mitla.)


Contiene ciento noventa y cuatro ejemplares de la civilización mixteco-zapoteca, veinte de los cuales son de piedra y los restantes de barro: pertenecen al Museo Michoa- cano veintinueve, y al Museo Nacional de México ciento sesenta y cinco. Quedan distribuidos en gradas, del modo siguiente: cuarenta y ocho piezas en la primera grada inferior, treinta y ocho en la segunda, treinta y tres en la tercera, treinta y una en la cuarta y cuarenta y cuatro en la meseta superior de la gradería. Usos diversos.

U TEN SILIO S D OM ÉSTICO S.

53— U n molcajete de barro gris pulido, de tres pies cilindricos y recipiente cilindrico también, de paredes altas y borde romo y liso. (De Santa María Azumpa.)

SA LA IV .— E S C A P A R A T E 21. I5I

5 4 — Un molcajete pequeño de barro gris pulido, tres pies cortísimos y receptáculo en forma de lebrillo. (De Monte Alván.)

5 5 — U n cajete de asiento convexo y borde romo y liso: es de barro rojizo simplemente pulido. (De Huitzo.)

5 6 — U n lebrillo de barro gris sin pulir, asiento plano circular, paredes poco elevadas y borde también circular de diámetro mayor.

5 7 — U n comal pequeño de barro rojizo sin pulir. (De Monte Alván.)

5 8 — U na olla pequeña de barro blanquizco pulido, vientre globoso, garganta ceñida, cuello corto de paredes oblicuas hacia afuera: no tiene asas. (De Santa María Azumpa.)

IN STR UM EN TO S PA*RA LA S A R T E S .

5 9 — U n disco de barro perforado en el centro, de superficie convexa en un lado y cóncava en el otro: puede ser malacate para hilar.

6 0 y 61— D os pulidores de piedra, forma alargada con extre midades arredondadas ; uno de piedra blanca pulida y otro de piedra negra. (De Mitla.)

6 2 — U n fragmento de navaja de obsidiana verde.6 3 á 7 4 —D oce núcleos de obsidiana, de los que servían para

sacar las navajas; tan pequeños, que representan sin duda la dimensión á que se les reducía cuando no podía obtenerse ya de ellos ningún rendimiento. Los cuatro primeros son de Mitla, los demás no tienen procedencia.

7 5 — U na hacha grande y larga de diorita, con filo biselado en un extremo y plano en el otro, lo que indica doble uso de hacha ó cuña, y mazo. (De San Andrés Sinaxtla, en la Mixteca.) De 325 milímetros de longitud, 65 de latitud y 35 de espesor.

7 6 á 7 8 — T res hachas de piedra fina, pulida, con un extremo

152 S A L A I V .— E S C A P A R A T E 21.

filoso y el otro romo, denotando el doble uso cortante y contundente. (La primera de San Pablo de Huitzo; las otras dos sin procedencia.)

OBJETOS D E TRAN SICIÓN .

7 9 — U na olla de barro negro pulido, vientre globoso y cuello de paredes oblicuas para afuera; dos protuberancias en la parte superior del vientre, perforadas, lo cual indica que la pieza se colgaba. (De Monte Alván.)

8 0 y 8 1 — Dos vasos pequeñísimos de barro blanco sin pulir, ambos con dos protuberancias perforadas en la parte superior del vientre, lo que indica eran amuletos, y su pequenez que servirían en ritos funerarios para poner en las tumbas. E l primero, de Nochiztlan, tiene impresiones circulares sobre el vientre. E l segundo, sin procedencia, tiene cuello en forma de redoma.

8 2 — U na olla muy pequeña, de barro blanco sin pulir, con cuello y borde de redoma; tiene asa. (De N ochiztlan) Uso, como las anteriores.

8 3 — U n chochocol ó jarro para agua, pequeñísimo, de barro amarillento, arenoso, sin pulir y tres asas cerca del borde. (De Monte Alván.) Uso igual.

8 4 — Un cajete de barro gris, pulido, con restos de pintura blanca, paredes poco elevadas con relación al diámetro, y asiento plano. En el fondo del vaso, y por la parte interna, tiene una elevación céntrica en forma de pabellón de corneta, cuyo uso no se atina, pues parece arandela decandelero, pero que no tendría, sin duda, tal empleo (i). (De Santa María Azumpa.)

(i) Sospecho que habrá servido para el sortilegio del maíz en el agua, del cual se dá ligera idea en el Tratado de supersticiones del Br. Hernando de Alarcón (Anales del Museo vi-194 y 219). Las explicaciones que se ob-

S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 21. 153

8 5 — U n cajete pequeñísimo de barro, asiento plano y borde con forma de pico de jarra. (De Santa María Azumpa.)

86— U n cajete más pequeño aún, asiento convexo, paredes de cortísima elevación y abertura amplia: tiene sobre el vientre cuatro protuberancias sin perforar.

8 7 — U n cajetito como el anterior, pero de paredes algo más elevadas, con modelados simbólicos delrito solar. (De Mitla.)

88— U n cajetito , el más pequeño de todos, de barro rojizo sin pulir.

8 9 — U n fragmento de vaso que representa una mazorca de ^relieve.

9 0 — U n incensario de barro pequeñísimo, de forma de cuchara; mango plano. (De Teotitlán.)

91— U n animalillo de barro, cuadrúpedo, de patas cortas como los vivérrides. Sin procedencia. Amuleto.

9 2 — U n animalillo sin cabeza, de barro rojizo, modelado de un lado y hueco del otro: parece coyote echado.

9 3 — U na cabecita de mamífero en estado de fragmento. (De

Xoxo.)9 4 — U na avecita de barro: parece polluelo. (De Cuilapa.)9 5 — U n fragmento de barro, que es postizo nasal de algún

ídolo.9 6 — U n torso humano, pequeñísimo, con grande oquedad en

el vientre, miembros superiores é inferiores abultados

como en el tipo ulmeca.9 7 á 2 1 7 — Ciento veintiuna cabecitas de barro, figura hu

mana, fragmentos de idolillos, con aspecto y adornos diversos y procedentes de varios puntos del Estado de Oaxaca: 29 de Cuilápan, cinco de Ejutla, una de Huitzo, tres de San Pedro Ixtlahuaca, una de San Jacinto, cinco de San Juanito, tres de Monte Alván, 39 de Xoxo, dos

tienen por medio de la obra no son completas, y se debe continuar el estudio del asunto en objetos y en libros, por el interés que ofrece su esclarecimiento.

1 5 4 S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 22.

de Zaachila y 33 de lugares no señalados. (De las colecciones del Museo Nacional de México.)

2 1 8 á 2 4 5 — V eintiocho cabecitas de barro, todas con figura humana y diversamente adornadas, menos una que representa la cabeza de un feliano. (Proceden de las colecciones del Museo Michoacano y son todas de Oaxaca , con excepción de dos que provienen de Cimatlán.)

2 4 6 — U na figurilla humana de barro, de alto tocado: por estar muy deteriorada no se puede determinar si sería pito, sonaja ó idolillo simple. (De Oaxaca.) De las colecciones del Museo Michoacano.

O b je to s c o n t e n id o s e n e l e s c a p a r a t e , 2 4 6 .


Contiene doscientos treinta y seis ejemplares de la civilización mixteco-zapoteca, de los cuales son ciento ochenta y siete de barro, doce de piedra y treinta y siete de concha. Á las colecciones del Museo Nacional corresponden doscientos seis ejemplares, veintiséis al Museo Michoacano, tres á la Colección Colombina y uno á la colección Planearte.


Están distribuidas en él diez y nueve piezas (diez y siete de barro y dos de piedra), todas las cuales pertenecen al Museo Nacional de México, menos una, que corresponde á la colección Colombina. Usos diversos.

SALA IV.— ESCAPARATE 22. 155


|—Un c a j e t e d e b a r r o g r i s s i n p u l i r , e n f o r m a d e l e b r i l l o ;

a s i e n t o p l a n o .

2— Un c a j e t e d e b a r r o b l a n c o p u l i d o , p i n t a d o i n t e r i o r m e n t e

c o n o r l a d e l í n e a s n e g r a s y r o j a s , y e n e l f o n d o c o n v í r

g u l a s o r l a d a s d e o n d a s c o n b o r d e s c ó n c a v o s : l a o r l a d e

c a d a v í r g u l a e s t á d i v i d i d a e n s e c c i o n e s , c a d a u n a d e l a s

c u a l e s c o n t i e n e c i n c o p u n t o s . L a d e c o r a c i ó n e s i n t e r e

s a n t e y s e p a r e c e n m u c h o l a s v í r g u l a s á l a s q u e f i g u r a n

e n l a s p á g i n a s x x i i y x x m d e l C ó d ic e C o lo m b in o , y t i e n e n

a l l í l a d i r e c c i ó n v e r t i c a l . ( D e S a n F r a n c i s c o H u i t z o . )

3— -Un t e c o m a t e d e b a r r o s i n p u l i r : e s p e q u e ñ o y p r o c e d e

d e S a n t a M a r í a A z u m p a .

4 — Un m o l c a j e t e d e b a r r o s i n p u l i r , c o n r e c e p t á c u l o e n

f o r m a d e l e b r i l l o y t r e s p i e s c o r t í s i m o s . ( D e M o n t e

A l v á n . )


5 — u n a r e d o m a d e b a r r o ' n e g r o p u l i d o , c o n i m p r e s i o n e s

t o s c a s d e c a r a s , r a y a s y v o l u t a s ; f o n d o p l a n o ; v i e n t r e c o n

i n f l e x i ó n t r i p l e q u e f o r m a d o s z o n a s c o n v e x a s , , y u n a

p l a n a , s e p a r a d a s e n t r e s í p o r d o s a r i s t a s ; c u e l l o c i l i n d r i c o

d e r e g u l a r a l t u r a . ( D e l a c o l e c c i ó n C o l o m b i n a . )

6 - — U n a c a z u e l a d e b a r r o g r i s , f o r m a p a r a l e l i p í p e d a : e s t á

c u b i e r t a d e i m p r e s i o n e s q u e d e t e r m i n a n f i g u r a s a r a b e s

c a s m u y e l e g a n t e s , y e n c a s i t o d a l a s u p e r f i c i e e x t e r n a

s e n o t a n r e s t o s d e p i n t u r a b l a n c a . E l b o r d e d e l a c a z u e l a

t i e n e u n r e b a j o c o m o p a r a q u e a j u s t a s e u n a t a p a d e r a ,

y e l r e c e p t á c u l o q u e d a d i v i d i d o p o r u n t a b i q u e v e r t i c a l

e n d o s s e c c i o n e s , a l g o m e n o r u n a q u e o t r a , n o c o m u n i

SALA IV.---ESCAPARATE 22.IS6

c a n t e s e n t r e s í , á m o d o d e l o s v a s o s d o b l e s d e T e o t i -

h u a c á n .

7— U n a o l l i t a d e b a r r o n e g r o i m i t a n d o á l a s d e p i c o d e

t e t e r a ; p e r o a q u í l o q u e d e b í a f o r m a r e l t u b o l a t e r a l e s

m a c i z o : e l v i e n t r e d e l v a s o f o r m a d o s i n f l e x i o n e s , e s d e

p r i m i d o y t i e n e t r e s p r o t u b e r a n c i a s q u e p a r e c e n b o c a d e

a n i m a l : e l c u e l l o e s a l t o y d e l b o r d e s e d e s p r e n d e p a r a

a b a j o y a f u e r a u n a e s p e c i e d e f l e c o c o n s t i t u i d o p o r d o b l e s

a l m e n a s .

8 — Un v a s o c ó n i c o d e b a r r o g r i s p u l i d o ; s u a s i e n t o e s p l a n o :

e n e l b o r d e d e l a s i e n t o l l e v a u n a p r o t u b e r a n c i a a s t r i -

f o r m e , q u e r e p r e s e n t a p r o b a b l e m e n t e l a p a t a d e u n a n i

m a l . ( D e S a n J u a n i t o . )

9— Un v a s o d e b a r r o r o j o p i n t a d o d e r o j o y c o n a d o r n o s

d e r a y a s n e g r a s : t i e n e f o r m a d e o l l a y d e s c a n s a s o b r e t r e s

p i e s d e c a s c a b e l : e l c u e l l o d e l v a s o e s c ó n i c o , e l v i e n t r e

g l o b o s o , y s o b r e é l s e d e s t a c a , d e a l t o r e l i e v e , u n a c a b e z a

d e a n i m a l f a n t á s t i c o , c o n h o c i c o p r o l o n g a d o , c o m o d e

c a i m á n : l o s d o s b r a z o s s e d e s p r e n d e n t a m b i é n d e l v i e n

t r e , y c o n l a s m a n o s s e s u j e t a e l v é r t e x y e l h o c i c o . E s

s í m b o l o s o l a r r e f e r e n t e a l S o l s t i c i o y t i e n e p a r e c i d o c o n

e l v a s o q u e s e r e p r o d u j o e n l o s A n a le s d e l M u s e o N a c i o

n a l d e M é x ic o ( v o l . i i i , p á g . 2 7 5 ) , a r t í c u l o L o s C a b e z a s -

C h a ta s . ( D e S a n P e d r o I x t l a h u a c a . )

1 0 y I I — D o s p i e s h u m a n o s , u n o m a c i z o y o t r o h u e c o . A q u é l

e s f r a g m e n t o d e p i e z a m a y o r , s e a s i e n t a s o b r e u n a s u e l a d e

c a c le ó s a n d a l i a , y t r a e s o b r e s u e m p e i n e l o s c o r d e l e s q u e

s e r v í a n p a r a s u j e t a r e l c a l z a d o . E l s e g u n d o s e a s i e n t a s o b r e

e l s u e l o y e s s i g n o d e a l g u n a m o n s t r u o s i d a d , p u e s s ó l o

t i e n e c u a t r o d e d o s . E s t e ú l t i m o n o t i e n e p r o c e d e n c i a ;

a q u e l e s d e T o t o l a p a .



1 2 — U n v a s o d e b a r r o n e g r o s i n p u l i r , f i g u r a c ó n i c a : e n s u

c o n t o r n o t i e n e m o d e l a d a l a f i g u r a d e u n a m u j e r e n p i e ,

a d o r n a d a d e a l t a d i a d e m a c o n j o y e l e n f o r m a d e r e c i

p i e n t e . T i e n e t o c a d o d e m e c h o n e s l a t e r a l e s , h o r i z o n t a l

m e n t e d i r i g i d o s ; y a t a d o s e n s u b a s e , p e r p e n d i c u l a r m e n t e

á l a s s i e n e s ; s u s o r e j e r a s s o n r e d o n d a s , y l a g a r g a n t i l l a d e

c u e n t a s g r u e s a s y g l o b o s a s . V i s t e p a ñ o l e t a l a r g a ó q u e s

q u é m i l , c u y a p u n t a c a e h a s t a l a s p i e r n a s , y l l e v a t a m b i é n

s a y a , t e n i e n d o a m b a s p i e z a s v i s t o s o s f l e c o s . ( D e Z a a c h i l a . )

U s o : e l d e s a h u m a d o r , l o q u e v i e n e r e v e l a d o p o r l a e s

t r u c t u r a m i s m a d e l v a s o , c u y o r e c i p i e n t e c o m u n i c a p o r

a b e r t u r a s e m i e l í p t i c a c o n l a c a v i d a d d e l a c a b e z a d e l a

f i g u r a , y d e a q u í c o n e l e x t e r i o r p o r d o s a b e r t u r a s q u e s e

h a l l a n e n t r e e l m o d e l a d o y l a p a r e d d e l v a s o , e n l a p a r t e

a l t a d e l a s s i e n e s .

1 3 — U n í d o l o d e m u j e r m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

c i l i n d r i c o d e b a r r o n e g r o : s o b r e l a s u p e r f i c i e n ó t a n s e r e s

t o s d e p i n t u r a b l a n c a y r o j a . L a f i g u r a e s t á h i n c a d a y

s e n t a d a s o b r e l o s t a l o n e s ( i ) , a p o y a l a s m a n o s s o b r e l a s

r o d i l l a s , c a r e c e d e a n t i f a z y t i e n e c o m o a d o r n o s y v e s t i

d o s l o s q u e s i g u e n : t o c a d o q u e f o r m a m i t r a b a j a , c o n c a

b e l l o p a r t i d o p o r r a y a m e d i a n a y q u e c a e s o b r e l a f r e n t e

f o r m a n d o f l e c o : e s e t o c a d o v i e n e a d o r n a d o c o n e s f e r i t a s ,

q u e t i e n e c a d a u n a c o m o p i n j a n t e u n a f i g u r i l l a a m i g d a -

l o i d e c o n i m p r e s i ó n á e s c u a d r a y q u e p u e d e s e r s e m i l l a

d e m a í z , c a s c a b e l ú o t r o o b j e t o p a r e c i d o . L l e v a t a m b i é n

o r e j e r a s p e r f o r a n t e s y p e r f o r a d a s d e f o r m a r e d o n d a ; g a r

g a n t i l l a d e n u e v e c u e n t a s g r u e s a s ; q u e s q u é m i l c o n f l e c o

(1) Esto viene á determinar, en cierto modo, que las figuras sentadas á la oriental han de ser más bien de hombres que de mujeres.

SALA IV.---ESCAPARATE 22.158

d e a l m e n a s , y c e ñ i d o r d e p u n t a c o l g a n t e d o b l e p o r d e

l a n t e , l o q u e t a m b i é n d i s t i n g u e a l m a s t a t e d e l c e ñ i d o r

m u j e r i l ; p u e s a q u é l n o t i e n e m á s q u e u n a p u n t a y e s a

b i e n a n c h a . ( D e S a n t a M a r í a A z u m p a . )

14— Un í d o l o d e m u j e r m o d e l a d o c o m o e l a n t e r i o r y c o l o

c a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o d e b a r r o n e g r u z c o : t i e n e

t a m b i é n r e s t o s d e p i n t u r a b l a n c a y r o j a s o b r e l a f i g u r a

m u j e r i l , y é s t a s e p r e s e n t a c o n i g u a l a c t i t u d , a u n q u e v a

r í a e n a l g u n o s d e s u s a d o r n o s . N o t r a e d i a d e m a : e l c a

b e l l o c a e p o r d e l a n t e s o b r e l a f r e n t e f o r m a n d o f l e c o , p e r o

s e d i v i d e e n m e c h o n e s l a t e r a l e s p o r r a y a m e d i a n a y c a e

t a m b i é n t e n d i d o s o b r e l o s h o m b r o s á e s t i l o s a c e r d o t a l ;

l a s o r e j e r a s s o n r e d o n d a s , p e r o m u c h o m á s g r a n d e s ;

l a g a r g a n t i l l a d o b l e , d e e s f e r i t a s y d e f i g u r a s a m i g d a l o i -

d e s q u e p a r e c e n a q u í v e r d a d e r o s c a s c a b e l e s ; e l q u e s q u é

m i l t i e n e o r l a d e a l m e n a s ; e l c e ñ i d o r , d o b l e p u n t a c o l

g a n t e y a n g o s t a . L o s p i e s d e l a f i g u r a p a r e c e q u e d e s c a n

s a n s o b r e e l s u e l o p o r l a p u n t a d e l o s d e d o s . ( D e S a n t a

M a r í a A z u m p a . )

15— Un í d o l o d e m u j e r , m u y p a r e c i d o a l a n t e r i o r , t a m b i é n

m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o c i l i n d r i c o y p r e s e n

t a n d o l a m i s m a a c t i t u d q u e e l d e a r r i b a ; p e r o c o n a l g u n a

v a r i a n t e p a r a l o s a d o r n o s , s o b r e t o d o d e l t o c a d o , p u e s

e n e s t e s e n o t a j o y e l d e r e c i p i e n t e , s o b r e e l c u a l d e s c a n s a

s í m b o l o e l í p t i c o c r u z a d o p o r l í n e a o b l i c u a , c o n i m p r e s i ó n

l o n g i t u d i n a l a r r i b a y l l e n o a b a j o : t a l v e z s e a r e p r e s e n t a

c i ó n d e l a c a ñ a s i m b ó l i c a , c u y a c o n j e t u r a s e r e f u e r z a c o n

e l a d o r n o e n f o r m a d e r o s e t ó n q u e l l e v a i m p r e s i ó n c r u c i

f o r m e y d e s c a n s a s o b r e l a p a r t e a l t a d e l a s s i e n e s á u n o

y o t r o l a d o d e l j o y e l ; J a g a r g a n t i l l a t i e n e s i e t e c u e n t a s ;

e l q u e s q u é m i l , f l e c o d e a l m e n a s , y e l c e ñ i d o r d o s p u n t a s

c o l g a n t e s . D e u n o y o t r o l a d o c a e n s o b r e l o s h o m b r o s

a d o r n o s q u e p a r e c e n c i n t a s a n c h a s . ( D e S a n J a c i n t o . )

16— Un í d o l o m u j e r i l m u c h o m a y o r q u e l o s a n t e r i o r e s y m o

SALA IV.---ESCAPARATE 22. 159

d e l a d o c o m o e l l o s e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o c i l i n d r i c o d e

b a r r o n e g r u z c o : l a f i g u r a e s t á h i n c a d a y s e n t a d a s o b r e l o s

t a l o n e s , a p o y a n d o l a s p u n t a s d e l o s p i e s e n t i e r r a : s u c a

b e l l o c a r e c e d e a d o r n o s , q u e d a s i m p l e m e n t e p a r t i d o s o b r e

l a f r e n t e y c a e d e l a n t e y d e t r á s d e l a s o r e j a s e n l a r g o s m e

c h o n e s d e p e l o t e n d i d o . E s t o y l a a c t i t u d r e s p e t u o s a d e l a

f i g u r a p a r e c e n i n d i c a r q u e s e t r a t a d e u n a v i r g e n . L a g a r

g a n t i l l a t i e n e c i n c o c u e n t a s , c u a t r o e s f é r i c a s y u n a c i l i n

d r i c a ; e l r e s t o d e l v e s t i d o y a d o r n o s f a l t a n p o r r o t u r a . ( D e

S a n F r a n c i s c o d e H u i t z o . )

17—U n i d o l i l l o d e b a s a l t o a l t e r a d o , f i g u r a d e m u j e r h i n c a d a ,

a r r o d i l l a d a y c o n l a s m a n o s c r u z a d a s s o b r e e l t ó r a x , c o m o

c u b r i e n d o l o s p e c h o s , d e m o d o q u e l a m a n o i z q u i e r d a

c u b r e l a m a m a d e r e c h a y v i c e v e r s a . S u c a b e l l o c a e t e n

d i d o s o b r e l a e s p a l d a e n a n c h a m a t a , y á l o s l a d o s d e l a s

o r e j a s e n l a r g o s m e c h o n e s . ( D e M i t l a . )

S8—Un i d o l i l l o d e b a s a l t o a l t e r a d o : p a r e c e d e m u j e r h i n c a d a

y s e n t a d a , c o n l a s m a n o s s o b r e l a s r o d i l l a s : s e h a l l a l a

b r a d o c o n t a l t o s q u e d a d q u e n o p u e d e a s e g u r a r s e e s t o ;

s o b r e l a d i a d e m a l l e v a c i n c o c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s . ( D e

S a n B a r t o l o , c e r c a d e T l a c o l u l a . )

19—Un i d o l i l l o d e b a r r o b l a n c o f i n a m e n t e m o d e l a d o e n e l

c o n t o r n o d e u n v a s o d e s e c c i ó n e l í p t i c a . F i g u r a d e v i e j o ,

e l f u e g o t a l v e z ; e s t á s e n t a d o e n l a a c t i t u d z a p o t e c a . S u s

a d o r n o s s o n a l g o e x t r a v a g a n t e s : g r u e s a d i a d e m a , c o m o

r o d e t e , c o n i m p r e s i o n e s c i r c u l a r e s y u n a e s p e c i e d e p e n a

c h o c e n t r a l d i r i g i d o a r r i b a y a d e l a n t e y q u e r e m a t a e n

d o b l e p u n t a c o r n i f o r m e ; á l o s l a d o s d e l a d i a d e m a v e n s e

d o s a d o r n o s l a m i n a r e s q u e l l e v a n v o l u t a s d e r e l i e v e , y

c o l g a n t e s q u e s i m u l a n a n c h o s l i s t o n e s , c a d a u n o c o n t r e s

c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s ; o r e j e r a s r e d o n d a s y g a r g a n t i l l a c o m

p l e t a n e l o r n a t o , p e r o n o s e p u e d e d e s c r i b r i r l a p a r t e i n f e

r i o r d e l c u e r p o q u e f a l t a p o r r o t u r a . E n m e d i o d e l a f r e n t e

t i e n e u n e s p o l ó n q u e f o r m a p a r t e d e u n m e d i o a n t i f a z .

l6o SALA IV.— ESCAPARATE 22.


C o n t i e n e v e i n t i c u a t r o p i e z a s , d o s d e l a s c u a l e s c o r r e s p o n

d e n á l a c o l e c c i ó n C o l o m b i n a y l a s r e s t a n t e s a l M u s e o N a c i o

n a l d e M é x i c o . T o d a s d e s t i n a d a s a l c u l t o , m e n o s t r e s q u e s o n

m a t e r i a l e s d e c o n s t r u c c i ó n .


2 0 — U n i n c e n s a r i o d e b a r r o s e m e j a n t e a l q u e s e d e s c r i b i ó y a

c o n e l n ú m . 29 e n e l E s c a p a r a t e n ú m . 18 : e l r e c i p i e n t e

t i e n e f o r m a d e o l l a y e s t á c a l a d o , d e s c a n s a n d o s o b r e d o s

p i e s g l o b o s o s , h u e c o s y c o n n ú c l e o s : e l m a n g o t a m b i é n e s

h u e c o p e r o n o c o m u n i c a c o n e l r e c i p i e n t e . L a p i e z a e s d e

b a r r o n e g r u z c o , p u l i d o a l e x t e r i o r y c o n e l b o r d e d e l a

o l l a p i n t a d o d e r o j o . L o n g i t u d d e l a p i e z a c o n m a n g o , 1 6

c e n t í m e t r o s ; a l t u r a d e l i n c e n s a r i o 1 1 c e n t í m e t r o s ; d i á m e

t r o d e l a b o c a 8 5 m i l í m e t r o s . ( D e l a c o l e c c i ó n C o l o m b i n a . )


2 1 — U n a p i e z a d e d i o r i t a , p r i s m á t i c a , c u a d r a n g u l a r , e n u n a

d e c u y a s c a r a s e s t á l a b r a d o e l r o s t r o d e u n í d o l o h e c h o

m u y t o s c a m e n t e : t i e n e d i a d e m a d e p u n t a s y e n e l l a t r e c e

c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s : e n l a c a r a s u p e r i o r h a y g r e c a s y

c í r c u l o s , y l a i n f e r i o r s e v e r o t a , l o q u e d e m u e s t r a q u e

l a p i e z a e s f r a g m e n t o d e o t r a m a y o r . ( D e l a c o l e c c i ó n C o

l o m b i n a . )

22— Un i d o l i l l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n

v a s o c i l i n d r i c o , ú n i c a p o r c i ó n d e l a p i e z a q u e s e c o n s e r v a

i n t a c t a , p u e s e l í d o l o e s t á m u y d e s t r u i d o ; p e r o s e l e n o t a n

SALA IV.---ESCAPARATE 22. l6 l

a r r u g a s e n l a c a r a , y q u e l a d i a d e m a e s e n f o r m a d e r o

d e t e , c o n i m p r e s i o n e s . ( D e C u i l á p a n . )

23— U n í d o l o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , p e r o c o n m o d e l a d o

t o s c o , q u e d e s d i c e d e l a f i n u r a o b s e r v a d a e n l o s o t r o s .

T i e n e a n t i f a z d e g r u e s o p o s t i z o n a s a l , y c o m o p r i n c i p a l

a d o r n o l l e v a e n s u d i a d e m a u n j o y e l d e m a s c a r ó n , c o r o

n a d o d e p l u m a s , d i s p u e s t a s e n p e n a c h o ; y e n e l r e s p l a n

d o r l a t e r a l q u e á l a d i a d e m a c i r c u n d a , s e d e s t a c a n d o s

g r a n d e s m a z o r c a s d e m a í z . E s t á s e n t a d o á l a o r i e n t a l , c o n

l a s m a n o s s o b r e l a s r o d i l l a s ( a c t i t u d z a p o t e c a ) . ( D e

Z a a c h i l a . )

24— Un í d o l o c o n e l m i s m o m o d e l a d o t o s c o , y d e b a j o c a r á c

t e r : e n l a s u p e r f i c i e l l e v a p i n t u r a a z u l r e c i e n t e . J o y e l d e

r e c i p i e n t e , a n t i f a z d e p o s t i z o n a s a l y l e n g u a b í f i d a , o r e

j e r a s r e d o n d a s , a n c h a g a r g a n t i l l a c o n a d o r n o s s o l a r e s

s i m b ó l i c o s y m a s t a t e i g u a l m e n t e a d o r n a d o , c o m p l e t a n

e l v e s t i d o d e l a f i g u r a ; é s t a e s d e a n t e c e d e n c i a d u d o s a .

( D e T o t o l a p a . )

25— Un í d o l o d e b a r r o , c o m o l o s a n t e r i o r e s , p e r o f i n a m e n t e

m o d e l a d o ; e l v a s o e s c i l i n d r i c o ; l a f i g u r a h u m a n a t i e n e

r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , y e s t á s e n t a d a e n l a a c t i t u d z a p o -

t e c a . T i e n e t i p o s a c e r d o t a l , j o y e l d e r e c i p i e n t e , a n t i f a z

d e p o s t i z o n a s a l y l e n g u a b í f i d a ; g a r g a n t i l l a c o n j o y e l d e

c u a t r o a s p a s y f i g u r a e l í p t i c a c e n t r a l ; m a s t a t e d e a n c h a

r a m a c o l g a n t e . ( D e S a n P e d r o I x t l a h u a c a . )

26 á 28— T r e s i d o l i l l o s , d e t i p o s a c e r d o t a l , m o d e l a d o s e n

e l c o n t o r n o d e v a s o s c i l i n d r i c o s ; t i e n e n l o s t r e s a n t i f a z d e

p o s t i z o n a s a l y l e n g u a b í f i d a ; e s t á n e n e s t a d o d e f r a g

m e n t o . ( D e S a n t a M a r í a A z u m p a , C u i l á p a n y Ç i m a t l à n ,

r e s p e c t i v a m e n t e . )

29 y 30— D o s i d o l i l l o s d e t i p o s a c e r d o t a l ó m u j e r i l ( l o q u e

n o s e p u e d e d i s t i n g u i r p o r e s t a r r o t a l a p a r t e i n f e r i o r d e

e l l o s ) , m o d e l a d o s e n e l c o n t o r n o d e v a s o s c i l i n d r i c o s d e

b a r r o . S u c a b e l l o , l e v a n t a d o e n f o r m a d e m i t r a , q u e d a

TOMO II. i i


p a r t i d o p o r r a y a m e d i a n a , c a e d e t r á s d e l a s o r e j a s t e n

d i d o , y e n f l e c o s o b r e l a f r e n t e . ( D e Z o l a . )

3 1 y 3 2 — D o s i d o l i l l o s d e b a r r o , m o d e l a d o s e n e l c o n t o r n o

d e v a s o s c i l i n d r i c o s . A m b o s s i n a n t i f a z y s e n t a d o s e n a c

t i t u d z a p o t e c a ; l o s d o s c o n m a s t a t e d e a n c h a r a m a c o l

g a n t e . E l p r i m e r o t i e n e r e s t o s d e p i n t u r a r o j a , d i a d e m a

e n f o r m a d e c i n t a , j o y e l d e r e c i p i e n t e y c o n f i g u r a d e

d o b l e a l m e n a . E l s e g u n d o c o n j o y e l d e c a b e z a d e á g u i l a

e n l a d i a d e m a , l i s t o n e s c o l g a n t e s d e l a d i a d e m a á l o s

l a d o s d e l c u e r p o , s o b r e l o s h o m b r o s ; y j o y e l e n l a g a r

g a n t i l l a , q u e t i e n e a s p e c t o d e l a z o g r u e s o , d o b l e . ( E l p r i

m e r o d e S a n J u a n T e t í c p a c , y e l s e g u n d o d e S a n L o

r e n z o . )

3 3 y 3 4 — D o s i d o l i l l o s m o d e l a d o s e n v a s o s c i l i n d r i c o s ; c o n -

c u e r d a n l o s d o s e n t e n e r g r a n d e s m a n t o s ó t i l m a s q u e s e

d i v i d e n d e u n l a d o y o t r o , y c u b r e n h o m b r o s y b r a z o s .

E n e l p r i m e r o h a y g r a n j o y e l a s p a d o , p e n d i e n t e d e g a r

g a n t i l l a ; e l s e g u n d o t i e n e r o t o e l j o y e l . ( A q u é l d e S a n

B a r t o l o , c e r c a d e T l a c o l u l a ; é s t e d e C h a c h o a p a , M i x -

t e c a . )

3 5 — Un i d o l i l l o d e p i e d r a a l a b a s t r i n a : e s d e h o m b r e s e n t a d o

y c o n b r a z o s c r u z a d o s s o b r e e l p e c h o ; t i e n e r o t a s l a s

p i e r n a s . E s t á e n a c t i t u d d e p r e c a t i v a . ( D e S a n J u a n T e

t í c p a c . )

3 6 y 3 7 — D o s í d o l o s d e b a r r o g r i s s i n p u l i r , m o d e l a d o s e n

e l c o n t o r n o d e d o s v a s o s : c i l i n d r i c o e l d e l p r i m e r o y

c ó n i c o e l d e l s e g u n d o . A m b o s c o n c u e r d a n e n t e n e r

c u e r p o h u m a n o y r o s t r o d e a n i m a l , c o n l e n g u a c o l g a n t e

y h o c i c o p r o l o n g a d o . ( E l p r i m e r o d e S a n J u a n T e t í c p a c

y e l s e g u n d o s i n p r o c e d e n c i a . )

3 8 — Un i d o l i l l o c o n f i g u r a d e t i g r e , e n p i e ; e s t á h u e c o , y

p r e s u m o s e r í a s o n a j a . ( D e C u i l á p a n . )

3 9 — Un i d o l i l l o d e p i e d r a c o n f i g u r a d e a n i m a l e c h a d o

s o b r e e l v i e n t r e : e s t á c a s i d e s t r u i d o e n l a p a r t e p o s t e r i o r ,

SALA IV.---ESCAPARATE 2 2. 163

y p o r l a p a r t e a n t e r i o r s e l e v e s ó l o l a c a b e z a , r e g u l a r

m e n t e m o d e l a d a y q u e p a r e c e d e c a r n i c e r o .

40 - U n b a j o r e l i e v e q u e r e p r e s e n t a l a a d o r a c i ó n d e u n

í d o l o . E s t á e s c u l p i d o e n p i e d r a d e f o r m a d e l o s a r e c t a n

g u l a r y c i r c u n d a d a p o r u n s a l i e n t e á m o d o d e m a r c o :

p o r d e s g r a c i a , l a p i e z a t i e n e r o t a l a p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e

a l á n g u l o i n f e r i o r d e r e c h o h a s t a c a s i l a m i t a d d e l a a l

t u r a . E l í d o l o s e v e d e p e q u e ñ a d i m e n s i ó n , s e n t a d o s o b r e

u n a e s p e c i e d e r e p i s a , e n a l t o , y c o n t i g u o a l á n g u l o s u

p e r i o r i z q u i e r d o d e l a l o s a . D e b a j o d e l a m é n s u l a d e l

í d o l o q u e d a u n s í m b o l o c i r c u l a r , d i v i d i d o e n c u a d r a n t e s

p o r d o s r a y a s d o b l e s p e r p e n d i c u l a r e s . E l í d o l o e s t á s e n

t a d o e n c u c l i l l a s y s a l e d e s u b o c a e l s í m b o l o d e l a p a l a

b r a : s u m a n o i z q u i e r d a s e a p o y a s o b r e e l p e c h o y c o n l a

d e r e c h a o f r e c e a l g ú n d o n : e s t á v e s t i d o d e t i l m a y a d o r

n a d o d e d i a d e m a . Q u e d a l a f i g u r a d e p e r f i l , y l o m i s m o

l a d e l s a c e r d o t e ó p e n i t e n t e q u e l e a d o r a y q u e d e l a n t e

q u e d a e n t o n a n d o c á n t i c o s , l o q u e s e c o n o c e p o r q u e e l

s í m b o l o q u e d e s u b o c a s a l e e s m á s l a r g o q u e e l d e l a

p a l a b r a y t i e n e f i g u r a m á s c a p r i c h o s a . F a l t a p o r r o t u r a

l a p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e a l c u e r p o d e l a d o r a d o r , y d e é l

s e v e n s ó l o l a c a r a y u n a m a n o : l a s f a c c i o n e s e x p r e s a n e l

r e c o g i m i e n t o y s u c a b e z a q u e d a c o r o n a d a p o r a l t a c i m e r a

r e t o r c i d a p a r a a d e l a n t e , c o m o l a d e l C i p a c t l i : e n c i m a d e l

t o c a d o l l e v a t a m b i é n u n p e n a c h o d e p l u m a s . L a m a n o

e m p u ñ a e l z u r r ó n p a r a e l c o p a l ó i n c i e n s o , c o n e l c u a l

v i e n e á r e n d i r a d o r a c i ó n y á d a r p r u e b a s d e p i e d a d , q u e

r e c o m p e n s a e l í d o l o d i r i g i é n d o l e l a p a l a b r a , c o m o y a s e

h a d i c h o y e n e l r e l i e v e s e o b s e r v a . ( D e S a n t a M a r í a d e

E j u t l a . )

M A T E R I A L E S D E C O N S T R U C C I Ó N .

41 á 43—T r e s f r a g m e n t o s d e l m a t e r i á l c o n e l c u a l e s t á n

h e c h a s l a s g r e c a s d e l o s p a l a c i o s d e M i t l a , c o l e c c i o n a d o s

SALA IV.— ESCAPARATE 2 2.164

p o r e l S r . D . P e d r o L a r r e a y C o r d e r o . D e 3 5 c e n t í m e t r o s

d e e s p e s o r .


E n l a s g r a d a s q u e d a n d i s t r i b u i d a s ciento n o venta y tres piezas , u n a p e r t e n e c i e n t e á l a c o l e c c i ó n P l a n e a r t e , v e i n t i s é i s

a l M u s e o M i c h o a c a n o y l a s r e s t a n t e s a l M u s e o N a c i o n a l d e

M é x i c o : d e e l l a s s o n c i e n t o c i n c u e n t a y t r e s d e b a r r o , t r e s d e

p i e d r a y t r e i n t a y s i e t e d e c o n c h a . S e h a n c o l o c a d o c u a r e n t a

y c u a t r o e j e m p l a r e s e n l a p r i m e r a g r a d a i n f e r i o r , t r e i n t a y

s e i s e n l a s e g u n d a g r a d a , t r e i n t a y c i n c o e n l a t e r c e r a y

t r e i n t a e n l a c u a r t a , f o r m a n d o e n j u n t o c i e n t o c u a r e n t a y

c i n c o p i e z a s , q u e s o n c a b e c i t a s d e í d o l o s d e b a r r o , d e v a r i a s

p r o c e d e n c i a s y d e s t i n a d a s t o d a s a l c u l t o . L a s c u a r e n t a y o c h o

p i e z a s r e s t a n t e s s e h a n p u e s t o e n l a m e s e t a d e l a s g r a d a s y

p r o v i e n e n d e l a e x p e d i c i ó n a r q u e o l ó g i c a q u e h i z o a l c e r r o d e

T e g u i e n g a n j ó ( T e o t i t l a n ) e l S r . D r . D. D emetrio M ejía (i ):

h o y p e r t e n e c e n a l M u s e o N a c i o n a l . U s o s d i v e r s o s .

u t e n s i l i o s d o m é s t i c o s .

44— U n m olcajete g r a n d e d e b a r r o n e g r u z c o , p u l i d o , d e t r e s

p i e s p r i s m á t i c o s y a l t o s , h u e c o s y c o n n ú c l e o s ; l a s p a r e

d e s s o n a l t a s y e l r e c i p i e n t e h o n d o : s o b r e l a s u p e r f i c i e

e x t e r n a t i e n e i m p r e s i o n e s q u e f o r m a n g r e c a s , c í r c u l o s ,

o n d u l a c i o n e s , e t c . , y e n c u y a p a r t e m e d i a f i g u r a n c o m o

p i n j a n t e s c i n c o c a r a c o l e s : d i c h a s i m p r e s i o n e s e s t á n r e p e

t i d a s d o s v e c e s . D e 1 7 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 2 4 d e

d i á m e t r o e n l a b o c a . ( D e l c e r r o d e T e g u i e n g a n j ó , T e o t i

t l a n , c o l e c c i o n a d o p o r e l D r . D . D e m e t r i o M e j í a . )

(1) Véanselos Anales del Museo Nacional, vol. IV, pág. Vj á 23.


45— Un v a s o d e b a r r o r o j i z o s i n p u l i r y c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a ; a s i e n t o c ó n i c o d e b o r d e a l t o , i g u a l e n f o r m a c o n

e l c u e l l o d e l v a s o y u n i d o c o n é s t e p o r m e d i o d e u n

v i e n t r e g l o b o s o , s o b r e e l c u a l h a y f i g u r a s m o d e l a d a s

a p a r t e y a d h e r i d a s s o b r e e l m i s m o v i e n t r e , f o r m a n d o

e s t a s f i g u r a s d i s c o s y ó v a l o s s o b r e p u e s t o s á a q u é l l o s . D e

1 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y 3 5 m i l í m e t r o s d e d i á m e t r o e n

l a b o c a . ( D e l a m i s m a p r o c e d e n c i a . )

46— U n a o l l a d e b a r r o r o j o s i n p u l i r , e j e t o r c i d o , a s i e n t o

p l a n o y v i e n t r e t e r m i n a d o e n p u n t a l a t e r a l m e n t e . ( D e

T e g u i e n g a n j ó t a m b i é n . ) D e 2 0 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d ,

1 7 d e a l t u r a y 1 1 d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

47— U n c a i e t e d e b a r r o g r i s p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a ; a s i e n t o c o n v e x o , b o r d e a l t o , r e c i p i e n t e c i l i n d r i c o .

( L a m i s m a p r o c e d e n c i a . ) D e 6 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y

1 0 c e n t í m e t r o s d e d i á m e t r o e n l a b o c a .

48— U n M o r . C A i E T E d e b a r r o r o j o p u l i d o , c o n r e s t o s d e p i n

t u r a a n a r a n j a d a y a d o r n o s r o j o s y n e g r o s ; t i e n e t r e s p i e s

e n f o r m a d e p i c o d e a v e . D e 1 1 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a y

1 8 d e d i á m e t r o e n l a b o c a . ( L a m i s m a p r o c e d e n c i a . )


4 9 — U n m a l a c a t e d e b a r r o p a r a h i l a r , f i g u r a c ó n i c a , c o n

i m p r e s i o n e s e n l a c a r a s u p e r i o r , q u e f o r m a n r a y a s . ( D e

l a m i s m a p r o c e d e n c i a . )

ADORNOS.

50 á 74 ----------- V e i n t i c i n c o c u e n t a s d e c o n c h a , p r o c e d e n t e s d e

T e g u i e n g a n j ó . D o s d e e l l a s e n f o r m a d e t u b o a l a r g a d o ;

d o s a p l a s t a d a s y c o n d o s p e r f o r a c i o n e s l a t e r a l e s , a d e m á s

d e l t a l a d r o p r i n c i p a l ; l a s d e m á s , c o m u n e s y m u y d e s g a s

t a d a s p o r s u a n t i g ü e d a d .

1 66 SALA IV.— ESCAPARATE 2 2.

75 y 76 — D o s d i s c o s d e c o n c h a c ó n c a v o - c o n v e x o s , r e d o n d o s y

p e r f o r a d o s e n e l c e n t r o : l a p a r t e c o n v e x a t i e n e i m p r e s i o

n e s d e l í n e a s q u e f o r m a n z o n a s d e g r e c a s i m b r i c a d a s ; l a

z o n a c é n t r i c a e s l i s a y t i e n e r e s t o s d e p i n t u r a r o s a d a ;

d i á m e t r o d e c a d a u n a , 5 5 m i l í m e t r o s . ( L a m i s m a p r o c e

d e n c i a . )

77 y 78 — D o s P I E c e c i l l a s a n u l a r e s d e c o n c h a , q u e f o r m a n

t u b o c ó n i c o , d e b o r d e s l i s o s l a m á s p e q u e ñ a , y c o n u n o

d e l o s b o r d e s o n d e a d o s l a m a y o r . ( D e 2 c e n t í m e t r o s d e

d e d i á m e t r o y 1 d e a l t u r a l a m e n o r , y 3 5 m i l í m e t r o s d e

d i á m e t r o y 2 c e n t í m e t r o s d e a l t u r a l a m a y o r . ( L a m i s m a

p r o c e d e n c i a . )

79— U n a c a b e c i t a h u m a n a d e c l o r i t a , c o n f a c c i o n e s s e ñ a l a d a s

p o r s i m p l e s l í n e a s ; n o t i e n e p e r f o r a c i ó n y d e b i ó s e r v i r d e

a m u l e t o ó a d o r n o . ( D e C u i c a t l á n , r e c o g i d a p o r e l d o c t o r

M e j í a . ) D e 2 5 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 1 8 d e l a t i t u d .

80— U n a c a b e c i t a h u m a n a d e p i e d r a c a l i z a p u l i d a ; l a s f a c

c i o n e s e s t á n f o r m a d a s p o r m e d i a s l u n a s , y e n l a c a r a s u

p e r i o r t i e n e d o s t a l a d r o s , f o r m a n d o c o d o , p a r a c o l g a r l a

p i e z a c o m o a d o r n o ó a m u l e t o . ( D e T e g u i e n g a n j ó . ) D e 3 5

m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 2 8 d e l a t i t u d .

81— Una p i e z a d e c o n c h a e n f o r m a d e c u l e b r a . ( L a m i s m a

p r o c e d e n c i a . ) D e 1 c e n t í m e t r o d e a l t u r a y 8 $ m i l í m e t r o s

d e l o n g i t u d .

82— U n a p i e c e c i l i .a d e c o n c h a , c u a d r a d a , c o n i n c i s i ó n e n

f o r m a d e c o d o . ( L a m i s m a p r o c e d e n c i a . ) D i m e n s i ó n , 2 5

m i l í m e t r o s p o r l a d o .

83— Una c o n c h a c o n d o s t a l a d r o s , p a r a p i n j a n t e . ( L a m i s m a

p r o c e d e n c i a . ) D i á m e t r o , 4 5 m i l í m e t r o s .

84 á 87—C u a t r o c a r a c o l e s r e c o r t a d o s , d i s p u e s t o s d e l m i s m o

m o d o , d o s d e e l l o s e n f r a g m e n t o s . ( L a m i s m a p r o c e

d e n c i a . )

8 8 — Un l o t e d e p i e c e c i l l a s d e c o n c h a , c a s i t o d a s e n e s t a d o

d e f r a g m e n t o .

SALA XV.— ESCAPARATE 22. 167

89— U na p ie ce cilla d e p i e d r a g r i s , e n f o r m a d e d o b l e a l

m e n a e s c a l o n a d a , c o n e s c o t a d u r a s u p e r i o r y d o s t a l a d r o s

c e r c a d e e l l a p a r a c o l g a r l a . ( L a m i s m a p r o c e d e n c i a . ) D e

3 2 m i l í m e t r o s d e l o n g i t u d y 2 3 d e a l t u r a .


90— U n c a j e t e d e b a r r o r o j i z o s i n p u l i r , f o r m a e l í p t i c a y

a s i e n t o p l a n o ; a f e c t a l a f i g u r a d e u n c u a d r ú p e d o f a n t á s

t i c o , d e c o l a c o r t a , e l c u a l e s t á e c h a d o ; l a b o c a d e l v a s o

c o r r e s p o n d e a l d o r s o d e l a n i m a l ; p a t a s y c o l a e s t á n m o

d e l a d a s d e b a j o r e l i e v e e n l a p a r e d d e l v a s o ; l a c a b e z a e s

d e a l t o r e l i e v e . D e 1 6 c e n t í m e t r o s d e l o n g i t u d y 9 d e

a l f u r a . ( D e l a s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l . )

9 !—Un c a j e t e d e b a r r o n e g r o , c o n p i n t u r a b l a n c a e n c i m a ;

t i e n e a s i e n t o d e b o r d e p o c o e l e v a d o y c o n d i e z p e r f o r a

c i o n e s e n s u c o n t o r n o . D e 73 m i l í m e t r o s d e a l t u r a y 17

d e d i á m e t r o e n l a b o c a . ( D e T e g u i e n g a n j ó . )


92 á 209— C i e n t o d i e z y o c h o c a b e c i t a s d e í d o l o s d e b a

r r o , f r a g m e n t o s d e p i e z a s m a y o r e s : t r e s d e e l l a s s o n d e

a n i m a l ( d o s d e t i g r e y u n a d e m o n o ) , y l a s r e s t a n t e s h u

m a n a s , c o n t á n d o s e e n t r e l a s ú l t i m a s u n a p o r c i ó n q u e ,

p o r l a s a r r u g a s , r e p r e s e n t a n s e r d e p e r s o n a s a n c i a n a s .

P r o c e d e n t e s d e v a r i a s l o c a l i d a d e s : D i e z y s i e t e d e C u i l -

á p a n , u n a d e E t l a , t r e s d e E j u t l a , d o s d e S a n t i a g o H u i t z o

s e i s d e S a n P e d r o I x t l a h u a c a , d o s d e S a n J a c i n t o , d o s d e

S a n J u a n i t o , c i n c o d e M o n t e A l v á n , d o s d e T l a c o l u l a ,

t r e i n t a d e X o x o , t r e s d e Z a a c h i l a y c u a r e n t a y c i n c o d e

p r o c e d e n c i a d e s c o n o c i d a .

210 á 235— V e i n t i s é i s c a b e c i t a s d e i d o l i l l o s d e b a r r o , d o s

d e l a s c u a l e s s o n d e t i g r e y l a s r e s t a n t e s h u m a n a s ; s o n

i68 SALA IV.— ESCAPARATE 2¡.

t o d a s f r a g m e n t o s d e p i e z a s m a y o r e s , y p r o c e d e n d e v a r i a s

l o c a l i d a d e s d e l E s t a d o d e O a x a c a . ( P e r t e n e c e n á l a s c o

l e c c i o n e s d e l M u s e o M i c h o a c a n o . )

236— U na cabeza humana, f r a g m e n t o d e u r n a c i n e r a r i a ó d e

v a s o d e b a r r o g r i s , p i n t a d o d e n e g r o . L a f i g u r a e s t á e l e -

. g a n t e m e n t e t o c a d a y a t a v i a d a c o n o n d a s y o t r o s a d o r n o s

d e l í n e a s c a p r i c h o s a s , c o m o c a s i s i e m p r e s e o b s e r v a e n

l o s v a s o s o a x a q u e ñ o s ; t i e n e o r e j e r a s d e f o r m a d e a n i l l o y

g a r g a n t i l l a c o m p u e s t a d e c i n c o c u e n t a s , t r e s e s f é r i c a s e n

m e d i o y d o s d e f o r m a e l í p t i c a e n l o s e x t r e m o s . ( D e

O a x a c a , c o l e c c i ó n P l a n e a r t e . )

Objetos contenidos en el Escaparate, 236.

E S C A P A R A T E N Ú M . 2 3 .

Q u e d a n r e p a r t i d o s e n é l doscientas cuarenta y tres piezas d e l a c i v i l i z a c i ó n m i x t e c o - z a p o t e c a , p r o c e d e n t e s t o d a s d e

l a s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o . V e i n t i t r é s d e

e l l a s s o n d e p i e d r a y d o s c i e n t a s v e i n t e d e b a r r o . U s o s v a r i a

d o s , q u e s e i r á n e s p e c i f i c a n d o a l h a c e r l a d e s c r i p c i ó n .

I £ n t r e i » a ñ o s u p e r i o r .

C e r á m ic a m ixteco -za p o teca .

T r e i n t a y u n a p i e z a s d e s t i n a d a s p a r a u s o s d o m é s t i c o s , á

s a b e r :

I y 2 — D o s c a j e t e s d e b a r r o b l a n c o , s i m p l e m e n t e p u l i d o ,

f o n d o c o n v e x o , p a r e d e s d e m e d i a n a e l e v a c i ó n . ( E l p r i - ,

m e r o d e M o n t e A l v á n , e l s e g u n d o s i n p r o c e d e n c i a . )

3 á 6— C u a t r o c a j e t e s d e b a r r o s i n p u l i r , d e f o r m a d e l e

SALA IV. — ESCAPARATE 23. 169

b r i l l o ; a s i e n t o p l a n o y p a r e d e s d e m e d i a n a e l e v a c i ó n . ( E l

p r i m e r o d e Z a a c h i l a , e l s e g u n d o d e T e t í c p a c , e l t e r c e r o

s i n p r o c e d e n c i a , y e l ú l t i m o d e S a n P e d r o I x t l a h u a c a . )

7 — U n c a j e t e c o n f o r m a d e l e b r i l l o , a s i e n t o p l a n o ; e s d e b a

r r o g r i s s i n p u l i r y c o n i m p r e s i o n e s c u a d r i l á t e r a s e n l a

s u p e r f i c i e e x t e r n a .

8 — Un cajete de barro r o j o sin pulir, asiento plano, fondoc o n t o s c a i m p r e s i ó n e n f o r m a d e r o s e t ó n , b o r d e t e n d i d o

y h o r i z o n t a l . ( D e S a n J u a n i t o . )

9 y 1 0 — D o s m o l c a je t e s d e b a r r o g r i s s i n p u l i r . E l p r i m e r o

c o n f o r m a d e l e b r i l l o y p i e s c o r t í s i m o s , p r o c e d e n t e - d e

M o n t e A l v á n ; e l s e g u n d o c o n p i e s l a r g o s y p u n t i a g u d o s ,

y s u p e r f i c i e c o n d o s i n f l e x i o n e s a l e x t e r i o r .

11— Un m o l c a j e t e b a s t a n t e p e q u e ñ o , d e b a r r o g r i s s i n p u l i r

y p i e s c o r t í s i m o s . ( D e S a n P e d r o I x t l a h u a c a . )

12 y 1 3 — D o s v a s o s e n f o r m a d e t e c o m a t e , v i e n t r e g l o b o s o ,

c u e l l o c o r t o y a n c h o , c o n l i g e r o r e b o r d e a l r e d e d o r . ( D e

M i t l a . )

1 4 y 1 5 — D o s o l l a s d e b a r r o s i n a s a , u n a p u l i d a y o t r a s i n

p u l i r ; a q u é l l a d e S a n t i a g o d e H u i t z o y é s t a s i n p r o c e

d e n c i a .

1 6 — U n a o l l a d e b a r r o r o j o s i n p u l i r : t i e n e f o r m a d e t i n a j a

c o n a s i e n t o p l a n o . ( D e T o t o l a p a . )

1 7 y 1 8 - - D o s o l l a s d e b a r r o b l a n c o p u l i d o , a m b a s d e b o r d e

t e n d i d o . L a p r i m e r a d e c u e l l o l a r g o y v i e n t r e g l o b o s o , á

m o d o d e r e d o m a ; l a s e g u n d a d e c u e l l o c o r t o y v i e n t r e

c o m p r i m i d o , q u e f o r m a d o s i n f l e x i o n e s , c o n a r i s t a m u y

p r o n u n c i a d a .

1 9 — U n a o l l it a d e b a r r o n e g r o p u l i d o , v i e n t r e y c u e l l o i g u a

l e s e n a l t u r a ; a s a s e n f o r m a d e p r o t u b e r a n c i a s p e r f o r a d a s ,

c o m o p a r a c o l g a r l a p i e z a . ( D e S a n L o r e n z o . )

2 0 á 2 2 — T r e s v a s o s d e f o n d o p la n o c ir c u la r y d iá m e tr o

c o r to , c o n p a red es e le v a d a s fo r m a n d o in f le x io n e s : e n e l

p r im e r o para a fec ta r la fo r m a g e n e r a l d e c u b ile te ; e n lo s

J7° SALA IV.---ESCAPARATE 23.

o t r o s d o s a f e c t a n d o l a f o r m a d e c o n o i n v e r t i d o e n c a s i

t o d a l a a l t u r a , y s u b i e n d o d e s p u é s e n s e n t i d o c o n t r a r i o

p a r a c o n s t i t u i r u n c u e l l o b a s t a n t e c o r t o .

23— Un: v a so d e b a r r o r o j o , s i n p u l i r , c i l i n d r i c o , c o n t r e s a s a s

c o r t a s á d i s t a n c i a s i g u a l e s c e r c a d e l b o r d e , q u e e s r o m o .

( D e S a n P e d r o I x t l a h u a c a . )

24— U n a o l l a d e b a r r o , e j e t o r c i d o ; t e r m i n a e n p u n t a d e u n

l a d o : e s t á p i n t a d a d e r o j o , u s á b a n s e l a s p i e z a s d e e s t a

c l a s e p a r a p o n e r e s a p u n t a ¡ l a t e r a l e n e l f u e g o . ( D e S a n

J u a n T e t í c p a c . )

25 á 27— T r e s o l l a s d e b a r r o g r i s p u l i d o , c o n c u e l l o d e

b o r d e t e n d i d o : e n e l v i e n t r e l l e v a n u n t u b o l a t e r a l c o m u

n i c a n t e c o n e l r e c e p t á c u l o d e l v a s o , y u n i d o á s u c u e l l o

p o r u n p u e n t e m a c i z o . L a ú l t i m a t i e n e i m p r e s i o n e s d e l í

n e a s c u r v a s e n e l v i e n t r e . ( L a p r i m e r a s i n p r o c e d e n c i a

l a s o t r a s d o s d e S a n M a r t í n E j u t l a . )

28 á 31 — C u a t r o o l l a s d e b a r r o p u l i d o , s i n a s a ; v i e n t r e g l o

b o s o y c u e l l o c o r t o ; d e l b o r d e s e l e v a n t a u n a e s p e c i e d e

b ó v e d a t e r m i n a d a e n u n p i c o q u e s e d i r i g e h a c i a a r r i b a

o b l i c u a m e n t e . ( D e Z a a c h i l a . )


C o n t i e n e t r e i n t a y c u a t r o p ie z a s , d e l a s c u a l e s u n a s o l a

e s d e p i e d r a y l a s d e m á s d e b a r r o . U s o s d i v e r s o s .

UTENSILIOS DOMÉSTICOS.

32 á 34— T r e s c a j e t e s d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r : e l p r i m e r o

d e a s i e n t o c o n v e x o , y l o s o t r o s d o s d e a s i e n t o p l a n o .

35— U n a o l l a d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n u n a a s a d e s d e e l

b o r d e d e l c u e l l o a l v i e n t r e . ( D e S a n L o r e n z o . )

36 y 37.— D o s o l l a s d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n p e q u e ñ a s p r o -

S A L A IV .— E S C A P A R A T E 2 3. I 7 I

t u b e r a n c i a s p e r f o r a d a s e n l a p a r t e s u p e r i o r d e l v i e n t r e .

( D e S a n F r a n c i s c o d e H u i t z o . )

38 y 39— D o s m o l c a j e t e s m u y p e q u e ñ o s ; a m b o s d e t r e s p ie s :

e n e l p r i m e r o s i m p le s , e n e l s e g u n d o d e a s a .

40 — U n a o l l a d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r , c o n v i e n t r e g l o b o s o ,

c u e l l o c o r t í s i m o y s e p a r a d o d e l v i e n t r e p o r g a r g a n t a i n

a p r e c i a b l e : e l b o r d e f o r m a u n a e s p e c i e d e p i c o d e t e t e r a ,

y s o b r e e l m i s m o b o r d e c r u z a p e r p e n d i c u l a r m e n t e u n a

a s a d e f o r m a r e t o r c i d a .

41 y 4 2 —D o s o l l a s d e c u e l l o c o r t o y v i e n t r e c o n t r e s p r o

l o n g a c i o n e s q u e l e d a n e l a s p e c t o t r i a n g u l a r . ( L a p r i m e r a

d e S a n t a M a r í a A z u m p a , l a s e g u n d a s in p r o c e d e n c i a . )

43—U n v a s o d e b a r r o s i n p u l i r , f o r m a c i l i n d r i c a , q u e s e e n

c o r v a p a r a n a d e n t r o a l g o c e r c a d e l b o r d e : e n l a p r o x i m i

d a d d e é s t e t i e n e t r e s a s a s c o r t í s i m a s , f o r m a d a s p o r s i m

p l e s p r o t u b e r a n c i a s p e r f o r a d a s . ( D e Z a a c h i l a . )


44 á 46— T r e s m o l c a j e t e s d e t r e s p ie s p u n t i a g u d o s , d e c a s

c a b e l ; d e b a r r o s i m p l e m e n t e p u l i d o e n l o s d o s p r i m e r o s ,

y p i n t a d o d e r o j o e n e l ú l t i m o . ( A q u e l l o s d e S a n F r a n

c i s c o y S a n t i a g o H u i t z o , e l t e r c e r o d e M o n t e A l v á n . )

47— U n a o l l a d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n r e l i e v e q u e f o r m a

c i n t a s ó b r e l a s u p e r f i c i e e x t e r i o r , y d o s t a l a d r o s r e d o n d o s ,

g r a n d e s , c e r c a d e l b o r d e , p a r a c o l g a r la p i e z a : n o t i e n e

a s a . U s o i d o l á t r i c o . ( D e S a n t i a g o d e H u i t z o . )

48— U n v a s o d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c ó n i c o y c o n a s i e n t o

p l a n o , d e l c u a l s e f o r m a u n a p a t a d e c i n c o g a r r a s d e

a l g ú n a n i m a l c a r n i c e r o . ( D e Z a a c h i l a . )

49— U n i n c e n s a r i o d e b a r r o n e g r o , f o r m a d e c u c h a r ó n , c a r

z o l e t a c o n f i g u r a d e l e b r i l l o y m a n g o c o r t o , h u e c o ,

a b i e r t o , n o c o m u n i c a n t e c o n d i c h a c a z o l e t a . ( D e Z a a

c h i l a . )

1 7 2 S A L A IV .— E S C A P A R A T E 23 .

50— U n a c a z o l e t a d e b a r r o n e g r o p u l i d o ; t i e n e f o r m a d e

o l l a c o m p r i m i d a : e n e l v i e n t r e l l e v a d o s p r o l o n g a c i o n e s

r o t a s , q u e p a r e c e n h a b e r c o r r e s p o n d i d o á d o s m a n g o s

h u e c o s . ( D e T o t o l a p a . )

51— U n a o l l i t a d e b a r r o g r i s s i n p u l i m e n t o : e l b o r d e f o r m a

u n p i c o p o c o a g u z a d o , y e n e l v i e n t r e t i e n e m o d e l a d a

u n a c a b e z a h u m a n a . ( D e M i t l a . )


52— U n í d o l o d e b a r r o d e g r a n d i m e n s i ó n ( 3 9 c e n t í m e t r o s

d e a l t o p o r 2 7 d e l a t i t u d ) , c o n f i g u r a d e m u j e r e n p i e , l a

c u a l t i e n e u n g r a n r e s p l a n d o r f o r m a d o d e i m p r e s i o n e s

r a d i a d a s s o b r e u n a s u p e r f i c i e p l a n a , l a m i n a r : e n l a p a r t e

i n f e r i o r t i e n e , d e u n o y o t r o l a d o , u n a s e r i e d e c i r c u i d l o s

( n u e v e d e u n la d o y o c h o d e l o t r o , d o n d e u n a r o t u r a

p a r e c e i n d i c a r q u e h a b í a n u e v e t a m b i é n ) . L a m u j e r t i e n e

p e lo p a r t i d o d e u n l a d o y o t r o , y f o r m a n d o a l l a d o d e la s

o r e j a s d o s l a r g o s m e c h o n e s q u e c a e n s o b r e l o s h o m b r o s :

a l c u e l l o l l e v a g a r g a n t i l l a g r u e s a c o n i m p r e s i o n e s y d e

f o r m a q u e s e a p r o x i m a á l a d e l c r e c i e n t e . E n la c i n t u r a

t i e n e c e ñ i d o r c o n j o y e l d e c a l a v e r a , y d e é l p e n d e n t r e s

r a m a s c o l g a n t e s y r e c t a n g u l a r e s q u e c a e n s o b r e l a s a y a ,

u n a e n e l c e n t r o y d o s á l o s c o s t a d o s : la s a y a c u b r e lo s

t o b i l l o s : l a m u j e r v a d e s c a l z a .

53— U n í d o l o d e b a r r o , m o d e l a d o e n e l c o n t o r n o d e u n v a s o

c i l i n d r i c o : l e f a l t a l a p a r t e i n f e r i o r p o r r o t u r a ; e s d e la

c l a s e d e l o s q u e l l e v a n a n t i f a z y d i a d e m a c o n j o y e l d e

r e c i p i e n t e . ( D e C o y o t e p e c . )

54— U n í d o l o d e b a r r o e n e s t a d o d e f r a g m e n t o , p u e s s ó l o

e x i s t e d e é l l a c a b e z a y u n l a d o d e l c u e r p o : s e v e q u e

e s t á s e n t a d o e n l a a c t i t u d z a p o t e c a : n o t i e n e a n t i f a z .

55— U n í d o l o d e b a r r o s e n t a d o á l a o r i e n t a l y c o n l a s m a n o s

SA L A XV.— E S C A P A R A T E 2 3 . 173

s o b r e l a s r o d i l l a s : t i e n e a n t i f a z y j o y e l d e r e c i p i e n t e s o b r e

l a d i a d e m a . ( D e A y a c a t l a n , c e r c a d e C u i c a t l a n . )

5 6 — U n f r a g m e n t o d e í d o l o r e d u c i d o á u n r o s t r o h u m a n o

c o n a n t i f a z : b a r r o n e g r o .

5 7 — U n ídolo d e b a r r o g r i s p i n t a d o de a m a r i l l o : le f a l t a la

m i t a d d e l c u e r p o . E s t á s e n t a d o en l a a c t i t u d z a p o t e c a y

v i s t o s a m e n t e a d o r n a d o .

5 8 — U n a c a b e z a d e b a r r o g r i s , c o n r e s t o s d e p i n t u r a b l a n c a

e n l a s u p e r f i c i e : r e p r e s e n t a á utx v i e j o q u e l l e v a s o b r e la

c a b e z a u n t u b o c u r v o c o n e je ' i n c l i n a d o h a c i a a d e l a n t e ,

d e m o d o q u e l a a b e r t u r a s e a a n t e r i o r y e l e je a n t e r o -

p o s t e r i o r . L l e v a p i e d r a d e n a r i z ó b e z o t e d e l a b i o s u p e

r i o r , f o r m a d o d e d o s e s f e r i t a s s u p e r p u e s t a s v e r t i c a l m e n t e

y c o l g a n t e s : d e l a b a r b a p a r e c e d e s p r e n d e r s e u n a m a t a

d e p e l o s e n f o r m a d e v e r d a d e r a s b a r b a s . A s e m é j a s e a l

q u e , p r o c e d e n t e d e l Totonacápan, s e d e s c r i b i ó e n u n o d e

lo s e s c a p a r a t e s d e l a S a l a 11; p e r o a q u é l t e n í a e l t u b o

t o r c i d o y d i r i g i d o á u n l a d o ( i ) . ( S i n p r o c e d e n c i a . )

5 9 — U n í d o l o d e p i e d r a q u e r e p r e s e n t a á u n t i g r e e c h a d o

s o b r e s u s p a t a s t r a s e r a s y c o n l a s d e l a n t e r a s e r g u i d a s :

l l e v a g a r g a n t i l l a ' c o n g r u e s o p i n j a n t e a l c u e l l o . ( D e S a n

J u a n Y u c u i t a , M i x t e c a . )

6 0 — U n f r a g m e n t o d e c a r e t a d e b a r r o b l a n c o c o n l a s f a c

c i o n e s d e Tláloc, d i o s d e l a s l l u v i a s ( 2 ) . ( S i n p r o c e

d e n c i a . )

(1) Véase el ejemplar núm. 88 del escaparate núm. 9 .(2) Era T lá lo c uná de las divinidades más antiguas del Anáhuac y con su

máscara sagrada, tan especial, se le halla entre naciones de lengua y origen muy diferentes. Como dios de las lluvias era quien mandaba los rayos sobre la tierra según los mexicanos, y el numen equivalente de los zapotecas era L o c iy o , dios también de los rayos, en opinión de Balsalobre. Véase la obra de éste sobre idolatrías de los indios del Obispado de Oaxaca en el tomo VI de los Anales del Museo Nacional de México, pág. 238.

174 S A L A I V . --- E S C A P A R A T E 23.

6 1 — U n fragmento de ornato , de barro.6 2 á 6 4 — T res pies humanos, fragmentos de piezas mayores.

(Las dos primeras piezas, sin procedencia ; la tercera de

X o x o . )

6 5 — U n idolillo de barro, que es un rostro laminar asentado sobre un receptáculo globoso con abertura circular detrás:

descansando sobre tres pies.


E s t á n r e p a r t i d o s e n s u g r a d e r í a ciento seten ta .y ocho ejem plar es, d e l o s c u a l e s v e i n t i d ó s s o n d e p i e d r a y c i e n t o

c i n c u e n t a y s e is d e b a r r o , q u e d a n d o c o l o c a d o s e n l a p r i m e r a

g r a d a i n f e r i o r c u a r e n t a y s i e t e ; c u a r e n t a y c u a t r o e n l a s e

g u n d a g r a d a ; t r e i n t a y c i n c o e n l a t e r c e r a y e n l a c u a r t a t r e i n t a ,

c o n lo s c u a l e s s e c o m p l e t a n l o s c i e n t o c i n c u e n t a y s e is e j e m

p l a r e s d e b a r r o , d e s t i n a d o s t o d o s a l c u l t o . E n l a m e s e t a d e la

g r a d e r í a s e h a l l a n l o s v e i n t i d ó s e j e m p l a r e s d e p i e d r a , q u e u n o

e s i n s i g n i a ó a r m a , y l o s d e m á s i n s t r u m e n t o s p a r a la s a r t e s .

ARMAS É INSIGNIAS.

66— U n anillo d e b a s a l t o q u e t i e n e f o r m a d e r o d e t e g r u e s o :

p u e d e s e r i n s i g n i a p a r a e n g a s t a r e n b a s t o n e s , c o m o l a q u e

s e v e e n l a p á g . i * d e l C ó d i c e P o r f i r i o D í a z , ó a r m a

c o n t u n d e n t e , a u n q u e n o t i e n e l a f o r m a c o m ú n d e la s m a

z a s .


6 7 á 6 9 — T res pulidores d e p i e d r a : e l ú l t i m o l l e v a i m p r e

s i o n e s q u e f i g u r a n u n a c a r a h u m a n a , y e s t á p e r f o r a d o

t r a n s v e r s a l m e n t e , c o n l o c u a l q u e d a c o n v e r t i d a l a p i e z a

e n í d o l o ó a m u l e t o , y p i n j a n t e ó a d o r n o á l a v e z , l o q u e

S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 23 . 175

r a t i f i c a l a s a p r e c i a c i o n e s q u e d i á c o n o c e r e n o t r o l u g a r

a c e r c a d e la s f u n c i o n e s d o b l e s y a l t e r n a t i v a s d e c i e r t o s

o b j e t o s (1 ) . ( E l t e r c e r e j e m p l a r e s d e S a n t i a g o d e H u i t z o ,

lo s o t r o s d o s n o t i e n e n p r o c e d e n c i a d e t e r m i n a d a . )

7 0 á 7 5 — S e i s a p l a n a d o r e s d e p i e d r a d e d i v e r s a s d i m e n s i o n e s ,

p r o c e d e n t e s d e M i t l a , A z u m p a , H u i t z o y M o n t e A l v á n :

d o s d e e l l o s d e o r i g e n d e s c o n o c i d o .

7 6 á 8 5 — D i e z h a c h a s d e p i e d r a d e v a r i a s d i m e n s i o n e s , q u e

d e b e n h a b e r s e r v i d o t a m b i é n d e c u ñ a s . L a p r i m e r a c o n

d o s e s c o t a d u r a s q u e s e r v i r í a n p a r a l i g a r l a e n e l m a n g o ;

la s d e m á s c o n u n e x t r e m o f i lo s o y e l o t r o p l a n o ú r o m o .

( P r o c e d e n : u n a d e M o n t e A l v á n , d o s d e T e o t i t l á n , u n a

d e M i t l a , u n a d e C u i l á p a n y la s d e m á s d e o r i g e n i n c i e r t o . )

8 6 — U n i n s t r u m e n t o d e p i e d r a b l a n c a e n f o r m a d e m a n o d e

a l m i r e z , c o n m a n g o a l a r g a d o y s u p e r f i c i e t r i t u r a n t e m á s

a b u l t a d a .

8 7 — U n a a r t e s a p e q u e ñ a d e b a s a l t o , c u y a s u p e r f i c i e i n t e r n a

t i e n e i m p r e s i o n e s d e l í n e a s q u e b r a d a s p a r a l e l a s . ( D e S a n

J u a n Y u c u i t a , c e r c a d e N o c h i z t l a n , M i x t e c a .)

o b j e t o s d e s t i n a d o s a l c u l t o .

88 á 2 4 3 — C i e n t o c i n c u e n t a y s e i s c a b e c i t a s d e i d o l i l l o s d e

b a r r o , t o d a s s o n f r a g m e n t o s d e p i e z a s m a y o r e s . D e e l la s

t i e n e n f i g u r a h u m a n a c i e n t o c i n c u e n t a y d o s , y c u a t r o s o n

d e a n i m a l e s : u n a d e t i g r e y t r e s d e a n i m a l f a n t á s t i c o ; e n

t r e a q u e l l a s h a y m u c h a s c o n f a c c i o n e s d e v i e j o . V e i n t i

c u a t r o p r o c e d e n d e C u i l á p a n , t r e s d e S a n P e d r o I x t l a -

h u a c a , u n a d e S a n J u a n i t o , u n a d e M i t l a , o c h o d e M o n t e

A l v á n , c u a r e n t a y d o s d e X o x o y s e t e n t a y s i e t e d e o r i g e n

(I) Consúltese lo que digo al describir el ejemplar 5 8 del Escaparate número 6.

1 7 6 S A L A IV .--- E S C A P A R A T E 24.

i n c i e r t o . L a d e M i t l a t i e n e a l t í s i m o p e n a c h o c o n j o y e l e n

f o r m a d e r e c i p i e n t e , c o r o n a d o p o r u n p e d e r n a l ó técpatl.

O b j e t o s c o n t e n i d o s e n e l e s c a p a r a t e , 2 4 3 .

ESCAPARATE NTJM. 24.

E n c i e r r a doscientos noventa ejemplares c o r r e s p o n d i e n

t e s á l a c i v i l i z a c i ó n m i x t e c o - z a p o t e c a , d e l o s c u a l e s p e r t e n e

c e n a l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o d o s c i e n t o s c i n c u e n t a y

u n o ; a l M u s e o M i c h o a c a n o t r e i n t a y o c h o , y á l a C o l e c c i ó n

C o l o m b i n a u n o . D o s c i e n t a s s e s e n t a y c u a t r o s o n p i e z a s d e

b a r r o , v e i n t i c i n c o d e p i e d r a y u n a d e t e l a . U s o s d i v e r s o s .


Cerámica mixteco-zapoteca.

V eintiséis ejemplares p e r t e n e c i e n t e s a l M u s e o N a c i o n a l

d e M é x i c o , c a s i t o d o s d e u s o d o m é s t i c o , á s a b e r :

utensilios domésticos.

I á. 6 — S eis cajetes d e b a r r o c o n a s i e n t o c o n v e x o , e l p r i m e r o

y e l ú l t i m o p o l í c r o m o s : a q u é l l l e v a e n s u f o n d o e l d i b u j o

h e c h o c o n l í n e a s r o j a s d e u n a a v e f a n t á s t i c a d e l a r g a s

p a t a s y p l u m a s l a r g a s e n l a c o l a . ( É s t e d e H u i t z o , o t r o s

d o s d e X a l p a n é I x t l a h u a c a . )

7 á 10— Cuatro cajetes d e b a r r o , a s i e n t o p l a n o : e l p r i m e r o

d e p a r e d e s c i l i n d r i c a s , e l s e g u n d o c o n d o s i n f l e x i o n e s e n

l a s u p e r f i c i e e x t e r n a , l o s d o s ú l t i m o s d e f o r m a d e l e

b r i l l o .

f I á 14 — Cuatro molcajetes d e b a r r o s in p u l i r , d e t r e s p ie s

S A L A IV .--- E S C AP A R A T E 24. 177

c o i t í s i m o s . ( D e M o n t e A l v á n , Z a a c h i l a y lo s d o s ú l t i m o s

d e I x t l a h u a c a . )

I 5 — U n a c a z u e l a p e q u e ñ a c o n t r e s a s a s , q u e s o n s i m p l e s

p r o t u b e r a n c i a s p e r f o r a d a s ; d e b a r r o s i n p u l i r .

1 6 — U n a o l l a s i n a s a , c o n a s i e n t o p l a n o y v i e n t r e q u e t i e n e

p r o l o n g a c i ó n l a t e r a l p o r s e r d e e j e t o r c i d o : e s d e b a r r o

n e g r o s i n p u l i r .

1 7 — U na olla de barro gris pulido, con tubo lateral en forma de pico de tetera, comunicante con el recipiente y enlazado al borde del vaso por medio de un puente. (De Zaachila.)

1 8 — U n a o l l a d e b a r r o , t a m b i é n c o n t u b o l a t e r a l ; p e r o e l

p u e n t e q u e e n l a z a e l b o r d e c o n e l t u b o t i e n e f o r m a d e

p i c o d e j a r r a . ( D e M o n t e A l v á n . )

1 9 — U n a o l l i t a d e b a r r o n e g r o p u l i d o , c o n d o s p r o t u b e r a n

c i a s p e r f o r a d a s , c o m o a s a s ; a s i e n t o c o n v e x o . ( D e M o n t e

A l v á n . )

2 0 y 2 1 — D o s t e c o m a t e s d e b a r r o , e l p r i m e r o p u l i d o c o n

a d o r n o s d e p i n t u r a r o j a , e l s e g u n d o s i m p l e m e n t e p u l i d o .

( É s t e d e M i t l a . )


2 2 — U n m o l c a j e t e d e b a r r o g r a n d e , c o n b o r d e l i s o y r e c o r

t a d o , p a r e d e s p o c o e l e v a d a s , d e s c a n s a s o b r e t r e s p i e s d e

c a s c a b e l .

2 3 — U n p i e d e m o l c a j e t e , h u e c o y d e c a s c a b e l , d e b a r r o .

2 4 — U n i n c e n s a r i o d e b a r r o s i n p u l i r , f o r m a d e c u c h a r ó n ,

m a n g o h u e c o q u e c o m u n i c a c o n l a c a z o l e t a p o r m e d i o d e

u n t a l a d r o y a b i e r t o e n e l o t r o e x t r e m o ; l a c a z o l e t a t i e n e

s e i s t a l a d r o s e n e l b o r d e .

2 5 — U n a c a z o l e t a d e b a r r o p u l i d o y p i n t a d o : p a r e c e h a b e r

s i d o d e i n c e n s a r i o ó d e o t r a p i e z a q u e n o s e a t i n a c u á l

TOMO 11. 12

178 SA L A IV.--- E S C A P A R A T E 24.

f u e r a , p u e s e n e l f o n d o c o n v e x o t i e n e d o s i m p r e s i o n e s q u e

p a r e c e n d e p i e , y e n e l b o r d e o t r a q u e p a r e c e d e a s a .

I N S T R U M E N T O M Ú S I C O .

2 6 - U n c a r a c o l g r a n d e q u e d e b i ó s e r v i r a l m i s m o t i e m p o

d e i n s t r u m e n t o m ú s i c o y d e p i n j a n t e , p u e s t i e n e l a c o r o

n i l l a r e c o r t a d a p a r a e l p r i m e r u s o , y u n t a l a d r o e n e l e x

t r e m o l i b r e i n d i c a q u e s e r v i r í a p a r a e l s e g u n d o o b j e t o .

Kntrepaiío medio.

Contiene s e s e n t a y n u e v e p i e z a s de la civilización mixteco-zapoteca, cuarenta y cuatro de las cuales quedan expuestas aisladamente y las veinticinco restantes dispuestas en el cartón número 168. Treinta de los ejemplares pertenecen al Museo Nacional de México, treinta y ocho al Museo Michoacano y uno á la Colección Colombina. Materias y usos diversos.

I N D U M E N T A R I A .

27— U n f r a g m e n t o d e t e l a , hecha con fibras textiles sacadas de la corteza de la palmera ó de otra substancia vegetal análoga. Su color es blanco sucio; mide 62 centímetros de longitud y formaría parte de alguna pieza de ropa ó tal vez de una bolsa. Hallóse en Tlaxiaco, en un sepulcro, y se encontraron dentro de la pieza varios amuletos , dijes y otros objetos de igual naturaleza. ( Del Museo Michoacano.)

a d o r n o s .

28 á 37 — D i e z p i n j a n t e s pequeñísimos de piedras finas pulidas, dispuestos en el cartón número 168. (Del Museo Michoacano.)

S A L A I V . — E S C A P A R A T E 24. 179

38— U n a o r e j e r a de piedra, perforante y perforada, de corta elevación, en forma de pabellón de corneta de un lado y cilindrica del otro: aquí, cerca del' borde, tiene dos perforaciones para atarla por detrás tal vez. Dispuesta en el cartón número 168. (Del Museo Michoacano.)


39— U n m o l d e de barro para fabricar objetos pequeños, de metal probablemente. De 4 centímetros de longitud y 3 de latitud. (De Oaxaca. Perteneciente al Museo M ichoacano.)

4 0 — U n r a s p a d o r de piedra verde pulida en estado de fragmento: tiene aspecto también de cincel. Dispuesto en el cartón número 168. Del Museo Michoacano.


41 á 50—D i e z i d o l i l l o s de piedra blanquizca, sentados todos y sujetándose las rodillas con las manos, menos el mayor, que cruza los brazos y apoya las manos sobre los brazos opuestos. Dispuestos en el cartón número IS8. (Del Museo Michoacano.)

51 y 52 —Dos c a r i t a s de piedra, labradas en planchitas. Una blanca de forma cuadrilátera con perforación en las sienes, que atraviesa transversalmente la piedra; la segunda triangular, sin perforación. Ambas colocadas en el.cartón número 168. (Del Museo Michoacano.)

53— U n a c a b e z a de ídolo, d e piedra verde negruzca, pulida; tiene forma de medio huso y representa á un sujeto con gorro subcónico. Colocada en el mismo cartón número 168. (D el Museo Michoacano.)

5 4 - U n f r a g m e n t o d e í d o l o , de barro negro. Es de figura humana y corresponde á la mano izquierda con parte del

i 8 o SA L A IV.— E S C A P A R A T E 24.

antebrazo del sujeto. De 24 centímetros de longitud y 8 de latitud. (De Oaxaca. Colección del Museo Michoa-

cano.)55 á 57— T r e s í d o l o s de barro, modelados en el contorno de

vasos: los tres sujetos están sentados en la posición zapoteca, y llevan antifaz de grueso postizo nasal. El primero, sin procedencia, tiene penacho con joyel abultado y de forma de recipiente, y de su boca sale una lengua bífida: lleva gargantilla, y de ella pende otro grueso joyel en forma de flor invertida; el ídolo tiene aspecto deprimido. E l segundo y tercero son idénticos al anterior casi: en ellos el postizo nasal se junta con el joyel de la diadema, y los pinjantes de la gargantilla con el mastate, sobre el cual se insertan formando puente: ambos tienen muñequeras de relieve vertical ondeado. (El primero es de Santa Inés, cerca de Cimatlán. Del Museo Nacional de

México.)58 y 59— Dos í d o l o s en estado de fragmento, con figura hu

mana, y reducidos á la cabeza, con antifaz los dos. El primero con gran diadema de joyel en figura de recipiente; el segundo con postizo nasal grueso, que se yergue y forma tres gajos arriba, dos de ellos con figura de voluta. (El primero de Zaachila y el segundo sin procedencia; pertenecen ambos al Museo Nacional.)

60— U n a c a b e z a humana de barro, hueca; parece haber sido ella sola la que formase los modelados de otra pieza de mayores dimensiones; en el vértice tiene abertura elíptica; lleva máscara de anteojos.

61— U n í d o l o de barro, modelado en el contorno de u n vaso, con restos de pintura roja en toda la superficie del cuerpo; tiene rostro de viejo y diadema de rodete, con impresiones circulares. Lleva medio antifaz solamente, penacho vistosísimo y tilma que se abre sobre el pecho para caer como manto de uno y otro lado del cuerpo; encima

del manió (que lleva orla de malla) y de los pinjantes de la cabeza, tiene círculos concéntricos. La gargantilla es funicular. (De la Hacienda de la Compañía, Ejutla. Colección del Museo Nacional.) Por el rostro y diadema presumo que representa el ídolo al Fuego.

62— U n ídolo de barro, reducido al modelado del rostro; es de viejo, como el anterior, mas no lleva careta; en su penacho tiene rodete, de donde sale adorno funicular, que le forma una especie de ribete superior á la diadema. (Del Museo Nacional.)

63— U n í d o l o , modelado en el contorno de un vaso de barro muy grande; del vaso quedan fragmentos de la pared, y del ídolo sólo el rostro, sin antifaz. Cae su cabello sobre la frente, formando fleco; lleva diadema y copetes de glifos imbricados; dos grandes joyeles laterales, que parecen pabellones de corneta; dos atados de cabellos en forma de copetes, que se destacan sobre toda la altura del tocado, y dos grandes flores polipétalas cayendo hacia abajo por delante de las sienes. Por faltar las partes inferiores no se puede asegurar que la figura fuese de mujer: pero bien puede presumirse. (De Santa María Azumpa. Colección del Museo Nacional.)

64 y 65— Dos c a b e z a s de ídolos, de barro rojo una y otra de barro gris, fragmentos modelados en el contorno de vasos. No tienen careta, y llevan ambos vistosos tocados: el del primero, formado de cuatro recipientes encimados dos á dos', y coronados por un gran glifo; el del segundo, de recipiente que corona un símbolo vegetal. (Aquél sin procedencia; éste de Santo Domingo del Valle. Colección del Museo Nacional.)

66— U n a c a b e z a grande, de barro rojo sin pulir, en estado de fragmento. Representa la cara de una mujer, y se conoce que el modelado no abrazaba el resto del cuerpo, porque ■ el borde inferior que corresponde al cuello está bien liso.

I 82 SA L A IV .— E S C AP A R A T E 24.

Debió formar parte de la pared de un vaso, y le falta la mitad izquierda de la cara. (D é Santo Domingo de Huitzo.) De 23 centímetros de altura. (Colección del Museo Nacional.)

6 7 — U n f r a g m e n t o d e í d o l o de barro. Representa la cara de un viejo, sobre la cual hay una media careta con pico de águila. Es de gran dimensión (22 centímetros de altura), y debió formar parte de la pared de un vaso. (Colección del Museo N acional)

6 8 — U n a c a r e t a de barro, que se caracteriza por tener una gran piedra de nariz que atraviesa los lóbulos, y pasa, encorvándose, á cierta distancia de las comisuras, para venir á apoyarse contra el borde del labio inferior. (Colección del Museo Nacional.)

6 9 — U n v a s o cilindrico, en cuyo contorno está modelado el cuerpo de una mujer en pie, vestida de quesquémil y saya, y adornada de gargantilla , orejeras y copetes laterales de cabellos. (De Zaachila. Colección del Museo Na- c:onal.)

7 0 — U n v a s o d o b l e no comunicante, de barro gris sin pulir; delante de cada uno de cuyos recipientes estaba modelada una figura, pero ya no queda más que la del lado izquierdo, que es un tigre echado: la del lado derecho hay indicios de que fuera de mujer, y este vaso sefía entonces emblema de. alguna dualidad. (De Ejutla. Colección del Museo Nacional.)

71— U n a c a b e z a de tigre, fragmento de pieza mayor: es de barro gris, sin pulir. (DeXoxo. Colección del Museo Nacional.)

7 2 — U n í d o l o de barro en estado de fragmento. Queda completo el vaso cilindrico, y del ídolo la cabeza. Lleva antifaz y joyel de recipiente sobre la diadema. (De Tlaco- lula. Colección del Museo Nacional.)

S A L A I V .— E S C A P A R A T E 24. i 83

I N S T R U M E N T O S M Ú S I C O S .

73 á 7 6 — C u a t r o í d o l o s de barro, cuyo cuerpo es un recipiente lenticular que se apoya en tres pies cortísimos, uno posterior y dos anteriores, y la cabeza se alza encima del receptáculo bajo forma laminar, con facciones de mujer, rodeadas de un resplandor ó coronadas de una diadema. Por uno que está completo, y cuyo apéndice posterior es una boquilla, se ve que los demás son pitos: el receptáculo lenticular viene á ser la caja sonora, cuya abertura es circular, posterior y dispuesta .verticalmente. (El primero es de Zaachila, el tercero de Cuilápan y el cuarto de Ixtlahuaca. Del Museo Nacional.)

77 á 81— C i n c o p i t o s semejantes á los anteriores en forma, estructura y adornos, los dos primeros completos, con su boquilla que es el apéndice posterior, y los otros tres con la boquilla rota; el agujero productor del sonido, como en los anteriores, es redondo, posterior y dispuesto verticalmente. (Del Museo Nacional.) '

8 2 — U n p i t o , que es una cabeza d e barro rojo, hueca, que representa á nn hombre rapado y con resplandores como los d e las figuras de piedra totonacas; tiene sobre la frente un mechón mediano, como las figuras tuztecas. (Del Museo Nacional.)

8 3 — U n p i t o pequeño de barro sin pulir; la caja de aire es globosa y la boquilla está en la parte superior de una cabeza de animal fantástico. (Del Museo Nacional.)


8 4 — U n v a s o grande de barro blanco pulido y pintado de rojo. Su recipiente mide 22 centímetros de altura por 23 el eje mayor elíptico de la boca. El asiento es de borde,

1.84 S A L A IV. — E S C A P A R A T E 24.

y forma con el receptáculo un doble conoide, trunco y unido por el vértice. En el conoide superior está modelada una diadema, y en el inferior debió haber un rostro humano, que falta por rotura, pero queda cómo vestigio una orejera. (Colección del Museo Nacional.)

8 5 — U n a o l l a de barro gris pulido, asiento plano, vientre poco amplio cuello de igual altura que el vientre En su contorno tiene modelada una cara de mujer ó de sacerdote, con cabellera que cae de uno y otro lado del cuerpo sobre los hombros, y en ella colocado un lazo elegante que afecta la figura de dos cañas: Orne Acatl. Cubre su rostro un antifaz fantástico: lleva como adornos orejeras redondas y gargantilla funicular. (De Mitla.) Altura, 20 centímetros por 85 milímetros de diámetro de la boca. (Colección Colombina.)

86— U n vaso de barro gris sin pulir : afecta forma de animal, al que falta la cabeza; pero, por tener la cola enroscada, parece ardilla: el vaso es de sección elíptica y la boca está en el dorso del animal: éste lleva dos taladros, uno en la cola y otro en el cuello para colgarlo. De 11 centímetros de longitud por 5 de latitud. (Del Museo Michoa- cano.)

87— U ña pieza de barro blanco sin pulir; parece tapadera de vaso, braserillo tal vez; tiene figura de animal fantástico, que sujeta con las dos patas delanteras una especie de barra ó bastón. De 11 milímetros de longitud. (De Ci- matlán. Colección del Museo Michoacano.

88— U n r e c i p i e n t e de barro de forma cónica: interiormente tiene una especie de tabique con el cual queda dividido en dos secciones iguales. De 6 centímetros de altura y 5 de diámetro en la boca. (De Oaxaca. Colección del Museo Michoacano.)

89 á 94 — S e i s o l l i t a s d e b a r r o b l a n c o s i n p u l i r , c o n a s a s

p e q u e ñ a s , y a l g u n a s c o n i m p r e s i o n e s c i r c u l a r e s e n e l

S A L A I V . — E S C A P A R A T E 24. 1 8 5

vientre. Dispuestas todas para colgarse, unas por perforaciones en el cuello, y otras por taladro de las protuberancias que les sirven de asas. (De Oaxaca. Colección del Museo Michoacano.)

95— U n f r a g m e n t o de ornato, correspondiente al tocado de la figura de un vaso sagrado. (De Oaxaca. Colección del Museo Michoacano.)

lünircpnño iuferior.

Cerámica mixteco-zapotcca.

Dispuesto en forma de gradería, se han distribuido en él c i e n t o n o v e n t a y c i n c o r i E Z A S de barro mixteco zapotecas, todas pertenecientes á las colecciones del Museo Nacional de México. Usos diversos.


96 á 103— O c h o v a s i j a s pequeñísimas: tres tienen figura de tecomate, dos de cazuela; dos vasos son gruesos, á modo de almirez, y la última pieza es una ollita de tres pies, Uso probable, para poner en las tumbas. (Una es de Mitla; las demás no tienen procedencia.)

104 y 105.— Dos v a s o s cónicos de barro con apéndices en forma de garra de animal carnicero. (Uno, mediano, de Zaachila; otro, pequeñísimo, sin procedencia.)

106— U n a o l l i t a de barro gris pulido, en cuyo contorno se destaca como á modo de asa una cabeza humana, que descansa sobre dos soportes, y con ellos forma un ángulo agudo de vértice posterior. (De Tlacolula.)

107 y 108— Dos piezas de barro (disco y esfera). La segunda de Mitla y la primera sin procedencia; las dos pequeñísimas: amuletos para tumbas tal vez.

1 86 SA L A IV .— E S C A P A R A T E 24.


I 0 9 —U na pieza de ornato de un penacho de ídolo.110— U na pieza, que puede ser pie de vaso hueco ó penacho

de ídolo tal vez: representa una mazorca.111— U na cabecita de ídolo, fragmento de pieza mayor. (De

Ixtlahuaca.)1 1 2 — U n idolillo mujeril en pie, laminar, vestido de huí

pil y saya. (De Cuilápan.)11 3 — U na cabeza de ídolo con tubo posterior curvo, que se

dirige para arriba y para atrás oblicuamente: tiene aspecto de cenicero de pipa, pero no se puede asegurar que lo sea.

1 1 4 — U n idolillo humano, laminar, en pie, en fragmento. (De Coyotepec.)

115 á 2 9 0 — C iento setenta y seis piezas de barro, fragmentos de ídolos. De ellas son ciento cincuenta y nueve cabezas humanas, un cuerpo humano con cabeza de pato, y diez y seis cabezas de animales (ocho de tigre, una de pato y siete de animal fantástico). Provienen de las siguientes localidades; una de Coyotepec, veinte de Cuilápan, seis de Ejutla, tres de Santiago de Huitzo, seis de San Pedro Ixtlahuaca, ocho de San Juanito, once de Mitla, una de Miahuatlan , seis de Monte A lván, dos de Oaxaca, una de Quiechapa, una de San Pablo de Tehuan- tepec, una de Totolapa, dos de Tlacolula, veintiséis de Xoxo, una de Zaachila, una de Santa Inés de Zimatlán y setenta y nueve sin procedencia determinada.


SALA IV.— ESCAPARATE 25. 18-7

ESCAPARATE NÚM. 25.

De los trescientos setenta y ocho ejemplares contenidos en el escaparate, una parte se ha distribuido en cartones, fijándolos en el fondo del mueble, y el resto se ha colocado en las gradas de la parte inferior. Pertenecen todos al Museo Nacional de México, con excepción de cuarenta y cuatro, que corresponden á la Colección Colombina. De ellos, ciento sesenta y siete son de barro, ciento cuarenta y uno de piedra y setenta de cobre. Usos diversos.

F o n ilo d e l e s ca p a ra te .

En él se han fijado diez cartones rectangulares, unos forrados de azul y otros de rojo (formando grecas al estilo mexicano) y un tablero cordiforme más abajo. Están numerados desde el 169 hasta el 179.

IVúm ero I €59 (ta b le ro co rd ifo rm e ).

Mixtéeos y Cohuixcos 6 Yopis t i) .— Colección Colombina.— Cuarenta y cuatro piezas de piedra. Son ídolos con figura humana, menos uno que representa una ave. Casi todos tienen tipo mixteco, bien que algunos parezcan cohuixcos, ó mejor, yopis.

(1) Los Cohuiscos y Yopis eran vecinos de los Mixtéeos por la parte det Poniente. Los primeros de filiación nahua; los segundos, que llaman hoy Tlapanecos, pertenecientes A la gran familia de los Popolocos, una de las que habitaban nuestro país en tiempo? remotos y que después vióse diseminada por las invasiones posteriores de otras naciones. Vivían los Yopis en la costa del Pacífico, entre los Mixtéeos y los Cohuixcos.

188 SALA IV,— ESCAPARATE 25.

C i n c o í d o l o s d e p i e d r a v e r d e , t i p o y o p i ó c o h u ix c o , r o l l i z o s , y

t e r m i n a n d o c u a t r o d e e l l o s e n e x t r e m i d a d m á s ó m e n o s

a g u z a d a d o n d e v a n s e ñ a l a d o s l o s p i e s : c u a t r o j u n t a n l a

m a n o s s o b r e e l p e c h o c o m o e n a c t i t u d d e p r e c a t o r i a , c a

r a c t e r í s t i c a d e l g r u p o . T o d o s s o n a m u l e t o s p r o v i s t o s d e

r a n u r a s e n l o s b o r d e s , p a r a c o l g a r l o s ; p e r o u n o t i e n e

a d e m á s , p e r f o r a d a s l a s a x i l a s .

U n í d o l o , a l q u e l e f a l t a p o r r o t u r a l a p a r t e i n f e r i o r d e l

c u e r p o : e s i g u a l á l o s a n t e r i o r e s .

U n í d o l o d e p i e d r a g r i s v e r d o s a , b a s t a n t e g r a n d e ; t a m b i é n

l e f a l t a p o r r o t u r a l a p a r t e i n f e r i o r d e l c u e r p o . T i e n e

d i a d e m a e n f o r m a d e a n c h a c i n t a , y l a s m a n o s s e d i r i g e n

o b l i c u a m e n t e s o b r e l a l í n e a m e d i a , p e r o s i n t o c a r s e ; l a s

o r e j a s e s t á n p e r f o r a d a s . E s t e y e l a n t e r i o r s o n d e h o m b r e .

U n í d o l o d e h o m b r e , t i p o y o p i ó c o h u i x c o , p i e d r a b l a n q u i z

c a , p l a n o p o r l a p a r t e p o s t e r i o r : j u n t a l a s m a n o s s o b r e e l

e p i g a s t r i o .

T r e s í d o l o s d e h o m b r e s e n t a d o s e n c u c l i l l a s : s e c o n o c e q u e

s o n d e t i p o y o p i ó c o h u i x c o p o r q u e j u n t a n l a s m a n o s

s o b r e e l p e c h o , p o n i e n d o l o s b r a z o s o b l i c u a m e n t e . U n o

g r a n d e , d e p i e d r a r u g o s a y s i n p u l i r ; d o s p e q u e ñ o s , d e

p i e d r a v e r d o s a f i n a m e n t e p u l i d a , y e l s e g u n d o c o n d o s

c a l a v e r a s p e r f i l a d a s c o m o t o c a d o .

U n í d o l o c o n f i g u r a d e m u j e r , t i p o y o p i ó c o h u i x c o : j u n t a

l a f i g u r a l a s m a n o s s o b r e l a l í n e a m e d i a , q u e d a n d o l o s

a n t e b r a z o s o b l i c u a m e n t e .

U n b u s t o d e í d o l o d e t i p o y o p i ó c o h u i x c o : n o s e l e v e n s i

q u i e r a l a s m a n o s , p o r s e r f r a g m e n t o d e p i e z a m a y o r .

Dos í d o l o s d e m u j e r e n p i e , t i p o m i x t e c o : u n o r o l l i z o , d e

p i e d r a m a r m ó r e a b l a n c a y v e r d e , e l c u a l j u n t a l a s m a n o s

s o b r e e l e p i g a s t r i o , t o c á n d o s e l a s c o n l a p u n t a d e l o s d e

d o s ; e l o t r o l a m i n a r , c o n d i a d e m a , p a ñ o l e t a , c e ñ i d o r y

s a y a .

T r e s i d o l i l l o s d e p i e d r a v e r d e , f o r m a p a r a l e l i p í p e d a y t i p o

mixteco: uno es busto; los otros dos, de cuerpo entero^ parecen hombres por la postura, en cuclillas, y mujeres por el tocado: estos dos últimos tienen perforaciones para colgarlos.

C u a t r o c a b e c i t a s de ídolo, tipo mixteco: son de piedra finamente pulida y de color verdoso. Las dos primeras son cordiformes (una laminar y otra rolliza), con taladro transversal de sien á sien. La tercera es laminar, con el tipo de Tldloc, y la cuarta tiene las facciones señaladas por

simples líneas.U n idolillo humano en pie, de tipo mixteco: es singular por

tener la parte media del cuerpo mucho más ancha que el

resto, y llevar en esa parte impresiones más ó menos profundas, de forma radiada que, partiendo cerca del centro,

se dirigen á los bordes.D i e z y n u e v e i d o l i l l o s b a s t a n t e p e q u e ñ o s , d e p i e d r a f i n a p u

l i d a , d e v a r i o s c o l o r e s : t o d o s s o n d e t i p o m i x t e c o y s e

c a r a c t e r i z a n p o r t e n e r l a s f a c c i o n e s d e l r o s t r o y l a s d i v e r

s a s p a r t e s d e l c u e r p o f o r m a d a s p o r s i m p l e s l í n e a s : q u e d a n

t o d o s s e n t a d o s e n c u c l i l l a s y a p u ñ a n d o l a s r o d i l l a s .

U n i d o l i l l o d e o b s i d i a n a , e l m á s p e q u e ñ o d e t o d o s : e s t á e n

p i e , t i e n e l a s p i e r n a s s e p a r a d a s y l o s b r a z o s r e d u c i d o s á

s i m p l e s a p é n d i c e s .

U n a a v e c i t a de piedra verde finamente pulida : está en actitud de volar: le falta el pico por rotura.

C a rtón nú m ero l'ï© .

Mixtéeos.— Museo Nacional.— C i n c u e n t a i d o l i l l o s de piedras finas pulidas. Casi todos son hombres en la posición com ú n ; es decir, sentados en cuclillas y con las manos abrazando las rodillas. Hay una sola mujer en pie para todo el grupo. Dos. figurillas de hombre se caracterizan por tener los brazos cruzados sobre el pecho, de modo que cada una de las manos

SALA IV.— ESCAPARATE 25.I90

queda aplicada sobre el hombro opuesto. Las figuras son prismáticas en su mayor parte.

N ú m e ro 171.

Mixtéeos.— Museo Nacional.— C uarenta y siete idolillos labrados en piedras finas pulidas. Casi todos de forma prismática, con excepción de uno que es laminar. Todos se hallan en la posición común: en cuclillas, apoyando sus manos en las rodillas, y se caracterizan, como todos los mixtéeos, por tener los contornos del cueí*po hechos con simples líneas.

N ú m ero l ’ï 8 .

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— Once piezas laminares de cobre; de forma de tajadera, cuyo uso se desconoce, y que se caracterizan por ser muy delgadas, é inútiles de consiguiente para la agricultura (i), como algunos habían creído. Su rama recta tiene el borde ligeramente invertido para arriba, lo que indica que han circunscrito algo por aquella parte. Son

-de diversas dimensiones, pero de forma idéntica. No falta quien crea que sirvieron para trabajar el papel ó el cuero, pero no expresan el modo con que se pudo hacer esto. Opinan otros que son monedas, y se fundan en sus diversas dimensiones, para admitir que irían representando valores fraccionarios unas de otras según disminuyera su tamaño. El uso de estos objetos debe ser asunto de investigación prolija. Uno de los que describo proviene de Teotitlan del V a lle ; los demás, sita procedencia.

(i) Suelen hallarse piezas de esta clase, gruesas, que pueden haber tenido tal empleo; pero la generalidad son inútiles para el caso por su delgadez.

N ú m c r o 193.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional. — N u e v e p i e z a s l a

m i n a r e s de igual materia y forma, pero algo más grandes.

Xúmct'D 194.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— N u e v e p i e z a s l a

m i n a r e s de igual materia, forma y dimensión.

N ú m ero 195.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— - O c h o p i e z a s l a m i

n a r e s d e igual materia y forma, pero algo más grandes. Una d e Coyotepec.

IV úm cro 176.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— N u e v e p i e z a s l a m i

n a r e s de igual materia, forma y dimensión.

N ú m ero 1*59.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— N u e v e p i e z a s l a

m i n a r e s de igual materia, forma y dimensión. (Una de Teo- titlán del Valle.)

N ú m e ro 198.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— S i e t e p i e z a s l a m i

n a r e s de igual materia y forma, pero mayores que las demás y de rama vertical más larga.

IQ2 SALA IV.— ESCAPARATE 2C

N ú m e r o I

Mixteen-zapotecos.— Museo Nacional.— O c h o piezas laminares de igual materia y forma. Uso desconocido.

G r a d a s d e l e s c a p a r a t e .

Están distribuidos en ellas c i e n t o s e s e n t a y s i e t e o b j e

t o s , todos de barro, y destinados al culto, con excepción de. cuatro, que son:


I á 4 — C u a t r o p i t o s de barro. El primero, figura de hombre en pie, con gorro cónico: la caja de aire se halla en el espesor del cuerpo mismo, y aunque falta por rotura la bo

quilla, que se hallaría en la parte inferior, quedan tres agujeros modificadores en la cara posterior de la figura, que es lisa. De San Pedro Ixtlahuaca. Los otros tres pitos tienen caja de aire lenticular coronada por un copete laminar donde se halla modelada la parte superior de la figura: el primero, de Xoxo, representa á un personaje con una especie de mosqueador en la mano; el segundo, sin procedencia, tiene gran penacho y diadema que sujeta con las manos; el tercero es mujer en pie.


5 y 6 — Dos í d o l o s g r a n d e s d e b a r r o g r i s p u l i d o , m o d e l a d o s

e n e l c o n t o r n o d e v a s o s c i l i n d r i c o s : t i e n e n g r a n t o c a d o

d e d i a d e m a , c o n j o y e l d e r e c i p i e n t e ; p i e d r a d e n a r i z c o n

f i g u r a d e g r e c a , q u e f o r m a d o s e s c u a d r a s , g a r g a n t i l l a d e

c u e n t a s e s f é r i c a s c o n a d o r n o p l u m í f e r o , y g r a n j o y e l , c u y o

SALA IV.— ESCAPARATE 2 5. 193

remate viene á ser una flor invertida, y el medallón un relieve á modo de marco con cuatro aspas que parten de los ángulos. Ambas figuras están comprimidas de arriba para abajo. La primera de Zaachila; la segunda sin procedencia.

7 y 8 Dos ídolos modelados en el contorno de vasos cilindricos; sentados en la posición zapoteca; ambos con restos de pintura roja en el cuerpo. El primero de San Jacinto, sin antifaz. El segundo sin procedencia, tiene tipo sacerdotal.

9 — U n ídolo de barro gris pulido, con restos de pintura roja y blanca en la superficie: está modelado en el con- l̂ >rno de un gran vaso de sección elíptica. Representa á un sujeto sentado en la posición zapoteca, con antifaz, y recargado de adornos simbólicos y expresivos. En la diadema siete círculos y tres joyeles, dos de ellos con cañas modeladas: el tercero en forma de mascarón. Hombreras á modo de resplandor; gargantilla funicular; joyel cuadrilátero, aspado, de flor colgante; tilma que se abre á modo de manto. (De Santa María Azumpa.)

10— U n idolillo de barro, forma laminar: debió formar parte de la pared de un vaso. Es hombre, colocado en pie: lleva sobre su cabeza gorro cónico que está en actitud de sujetar con las manos levantadas: dos anchas fajas cruzan su rostro verticalmente, partiendo de lo alto de la frente para cruzar los ojos y venir á rematar en la parte baja del maxilar inferior, con lo cual queda la cara dividida en tres zonas verticales. A l cuello lleva gargantilla plumífera, y con orejeras de doble rodaja vertical - mente superpuesta, muñequeras y mastate adornado se completa el traje. (De Cuilápan.)

1 1 U n i d o l i l l o q u e e s h o m b r e e n p i e c o n l a c a r a d i v i d i d a

e n l a s t r e s m i s m a s z o n a s v e r t i c a l e s a n t e s s e ñ a l a d a s ; t i e n e

c o m o c i m e r a l a c a b e z a d e u n a n i m a l f a n t á s t i c o , y t a m b i é n

tomo 11. 13

194 SALA IV.— ESCAPARATE 26.

la sujeta con las manos. Gargantilla plumífera, mastate y muñequeras completan el vestido y adornos.

1 2 á 22— O n c e i d o l i l l o s de barro de forma laminar y que representan mujeres en pie vestidas casi del mismo modo, con pañoleta y saya; menos una de las figuras que es hombre adornado de ciertos emblemas guerreros. Las mujeres tienen unas diadema y otras no.

23 á 167—C i e n t o c u a r e n t a y c i n c o p i e z a s de barro, fragmentos de ídolos. De ellas siete corresponden á animales, cinco cabezas de feliano, una de ave fantástica, y un cuerpo de ave acuática con pico largo. Las ciento treinta y ocho restantes tienen figura humana, y son: tres cuer- pecillos (dos de mujer y uno de guerrero); tres bustos (dos de mujer y uno de guerrero tigre), y ciento treinta y dos cabecitas humanas. Provienen: siete de Cuilápan, seis de Ejutla, tres de San Pablo de Huitzo, siete de San Pedro Ixtlahuaca, una de San Juanito, una de Macuilxo- chil, una de Miahuatlán, cuatro de Mitla, ocho de Monte Alván, una de Teotitlán, tres de Tlacolula, diez y seis de Xoxo , dos de Zaachila, una de San Andrés Zavachi, y ochenta y cuatro de procedencia desconocida. Uso idolátrico.

Objetos contenidos en el Escaparate, 378.

ESCAPAR ATE NüM. 2 Ó.

E l mueble contiene s e i s c i e n t o s s e s e n t a y s i e t e e j e m

p l a r e s , que se han distribuido lo mismo que en el Escaparate anterior: unos en cartones, fijados en el fondo del mueble, y otros en las gradas de la parte inferior. La mayor parte pertenecen á las colecciones del Museo Nacional.de México, con excepción de treinta y cuatro que corresponden á la Colección

SALA IV. ■ ESCAPARATE 2Í>. IC15

Colombina, y de otros trece que son del Museo Michoacano. De ellos son doscientos dos de barro, trescientos sesenta y seis ■ de piedra, noventa y ocho de cobre y uno de hueso. Usos diversos. Proceden todos los ejemplares de la civilización mixteco-zapoteca, menos treinta que corresponden á los Nahuns en general.

F o n d o d e l e s ca p a ra te .

En él se han fijado trece cartones rectangulares y un tablero cordiforme; aquéllos forman grecas al estilo mexicano, •quedando forrados unos de azul y otros de rojo. Todos forman serie numérica del 180 al 193.

I V u m c r o 2 8 0 ( c a r t ó n r e c t a n g u l a r ; .

Mixteco-zapotecos. — Museo Michoacano. — T rece piezas laminares de cobre, de forma de tajadera, y que se caracterizan por ser muy delgadas: dos de ellas son muy pequeñas. Uso desconocido. Véase lo que acerca del asunto digo al describir el Cartón núm. 172, en el Escaparate 25.

N itm s ro Ï 8 I (ta b le ro c o rd ifo rm e ).

Nahuns en general.— Colección Colombina.— T r e i n t a h a

c h a s de piedra fina pulida, de diversas dimensiones, pero en lo general con una extremidad en forma de filo, y la otra plana ó roma, denotando el doble uso que tenían estos instrumentos para cortar ó rajar, como cortantes, y para percutir como contundentes; pueden haber hecho también el oficio de cuñas. Dos ejemplares más pequeños y estrechos tienen más bien el aspecto de cinceles.

196 SALA IV,— ESCAPARATE j6.

Ca tón mim. 1 8 ?.

Mixteco-zapotecos.— Museo nacional.— O cho piezas laminares de cobre, delgadas y de forma de tajadera, como las descriptas en el Cartón núm. 1 8 0 .

I V limero ISS.

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional. — D iez piezas laminares de cobre, delgadas y de forma igual á las precedentes Algunas tienen ramas verticales muy cortas. Uno de los ejemplares es de Santo Domingo Tlacolula.

IVlimero 1 8 4 .

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— N ueve piezas laminares de igual materia y forma. Uso desconocido.

¡Vúuicro 1 8 5 .

Mixteco-zapotecos. — Museo Nacional de México. — Ocho piezas laminares de igual materia y forma. Dimensiones comunes. Uso desconocido.

IV limero 1 8 G,

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— N ueve piezas laminares de igual materia y forma. Dimensiones comunes.

I V ú m c r o I 8 T

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— D iez piezas iam i- ' nares de igual materia, forma y dimensiones. Una procedente de Monte Alván.

SALA IV.— ESCAPARATE 26. I??

IN'lim ero 188'

Mixteco-zapotecos.— Museo Nacional.— O c h o p i e z a s l a m i

n a r e s de igual materia y forma. Dimensiones comunes.

N ú m e r o I N f ) .

Mixteco-zapotccos.— Museo Nacional.— C i e n t o o c h e n t a y

d o s p i e z a s diversas (adornos é instrumentos para las artes), todas de piedra, menos ocho que son de barro, á saber:

S i e t e m a l a c a t e s de barro para hilar, de diversas formas. Dos de ellos singulares, porque representan una doble figura; cono inferior y esfera superior.

U n a c a l a v e r i t á de barro, en forma de cuenta.U n n ú c l e o d e o b s i d i a n a , p r o c e d e n t e d e Mitla.C u a t r o p i e c e c i l l a s i n f o r m e s , d e p i e d r a .

Dos p u l i d o r e s g r a n d e s , d e p i e d r a .

T r e s c a b e c i t a s de piedra verde, sin perforación.Dos p i n j a n t e s d e p i e d r a , d e f o r m a d e a l m e n d r a .

U n a p i e c e c i l l a depiedra verde, forma globosa, algoaplastada. U n d i s c o g r a n d e , de piedra verde clara, con perforación cerca

del borde.U n a p i e c e c i l l a g l o b o s a d e ó p a l o .

U n a c u e n t e c i l l a d e ó p a l o .

C i e n t o c i n c u e n t a y o c h o c u e n t a s d e p i e d r a v e r d e , d e d i

v e r s a s f o r m a s y d i m e n s i o n e s .

N ú m e r o 1 9 1 > .

Mixlcco-zapoiecos.— Museo Nacional. — T r e i n t a y o c h o

p i e z a s diversas, tres de cobre y las demás de piedra. Usos div e r s o s .

198 SALA IV.— ESCAPARATE 26.

INSTR UM EN TO S PA R A L A S A R T E S .

U n c i n c e l a n g o s t o d e c o b r e , p e q u e ñ o .

U n i n s t r u m e n t o d e c o b r e , p e q u e ñ o y a n g o s t o , á m o d o d e

m e d i o m o l d e .

U n a p i e z a l a m i n a r d e c o b r e , p e q u e ñ í s i m a , d e f o r m a d e t a

j a d e r a .

C i n c o p u l i d o r e s d e p i e d r a f i n a , u n o d e c o r n e r i n a .

U n a h a c h i t a d e p i e d r a , q u e a l m i s m o t i e m p o e s c u ñ a y

m a z o , f i n a m e n t e p u l i d a .

D i e z p u n t a s d f . f l e c h a , de silex blanco, pequeñas todas Una de San Juanito, otra de Ejutla, otra de Xoxo, y las demás sin procedencia.

U n n a v a j ó n g r a n d e , de silex gris, instrumento para el sacrificio.

ADORNOS.

S e i s d i s c o s g r a n d e s de piedra blanca, verdosa, pulida. Uno con dos perforaciones contiguas, otro con los dos taladros diametralmente opuestos, y los cuatro restantes con una. sola perforación.

U n a p i e z a d e p i e d r a b l a n c a , l e n t i c u l a r , c o n d e p r e s i ó n e n

f o r m a d e z o n a c i r c u l a r y r e l i e v e c i r c u l a r t a m b i é n e n l a

p a r t e c é n t r i c a .

O n c e p i n j a n t e s de piedra blanca verdosa, con una sola perforación, para colgarlos, todos redondos, menos dos que tienen forma de almendra.

SALA IV.— ESCAPARATE 2Ó. 199

IVi'imcro 191.

M ix tc c o - z a p o te c o s . — Museo Nacional.— C u a r e n t a y d o s

p i e z a s diversas, todas de piedra, menos una que es de hueso. Usos variados.

IN STR UM EN TO S PA R A LA S A R T E S .

Dos p u l i d o r e s de piedra fina, uno roto p o r la mitad.

ADORNOS.

N u e v e p i n j a n t e s r e d o n d o s d e p i e d r a b l a n c a v e r d o s a , s i e t e c o n

u n a s o l a p e r f o r a c i ó n , l o s r e s t a n t e s c o n d o s t a l a d r o s . *

Dos c u e n t a s l a r g a s p a r a l e l i p í p e d a s , d e p i e d r a b l a n c a v e r d o s a

u n a y l a s d e m á s d e p i e d r a v e r d e o b s c u r a .

OBJETOS DESTIN AD O S A L CU LTO .

S e i s i d o l i l l o s d e t i p o m i x t e c o , c o m p l e t o s , s e n t a d o s e n c u

c l i l l a s y a b r a z á n d o s e l a s r o d i l l a s .

D i e z y o c h o c a b e c i t a s d e í d o l o d e t i p o m i x t e c o , u n a s l a m i

n a r e s , o t r a s p r i s m á t i c a s t r i a n g u l a r e s y o t r a s g l o b o s a s .

U n a c a b e c i t a d e m o n o p e r f o r a d a p o r l a s s i e n e s ; e s a m u l e t o ,

d e p i e d r a .

U n a c a l a v e r i t a d e h u e s o , p e r f o r a d a p o r l a s s i e n e s ; a m u l e t o

t a m b i é n .

U n í d o l o m i x t e c o d e t a m a ñ o r e g u l a r , e n f o r m a d e p l a n c h a

p a r a l e l i p í p e d a , p e r f o r a d o a l n i v e l d e l o s h o m b r o s : e s m u j e r

v e s t i d a d e s a y a , c o n l a s m a n o s s o b r e e l e p i g a s t r i o , y l o s

c o n t o r n o s d e s u c u e r p o v i e n e n s e ñ a l a d o s p o r s i m p l e s l í

n e a s .

U n i d o l i l l o d e p i e d r a , h e r m o s a m e n t e m o d e l a d o y p u l i d o , q u e


r e p r e s e n t a á u n m o n o e c h a d o ó n a d a n d o : l a c o l a q u e d a

a p l i c a d a c o n t r a e l d o r s o y l a p u n t a t o c a e n e l o c c i p u c i o .

T i e n e t r e s p e r f o r a c i o n e s p a r a c o l g a r l o .

U n a p i e z a d e p i e d r a v e r d e , f o r m a t r a p e z o i d e c o n a l g u n o s c o n

t o r n o s r e a l z a d o s ; p e r o s i n d a r f o r m a e s t i m a b l e . E s a m u

l e t o , p o r l a s t r e s p e r f o r a c i o n e s c e r c a n a s a l b o r d e s u p e r i o r

q u e e n é l e x i s t e n .

IMúniero 192,

Mixleco-zapotecos. — Museo Nacional.— C i n c u e n t a y s i e t e

p i e z a s diversas, cuatro de barro y las demás de piedra. Usos diferentes.

ADORNOS.

S e i s g r a n d e s d i s c o s d e p : e d r a v e r d o s a , p i n j a n t e s , c o n u n a p e r

f o r a c i ó n .

Dos d i s c o s d e b a r r o , p e r f o r a d o s en e l c e n t r o .

U n a c u e n t a d e b a r r o .

O n c e , c u e n t a s a l a r g a d a s , d e p i e d r a , c a s i t o d a s c i l i n d r i c a s .

S e i s p i n j a n t e s l a m i n a r e s d e p i e d r a , c o n u n a y d o s p e r f o r a

c i o n e s .

U n p i n j a n t e d e p i e d r a b l a n c a , c o n c u a t r o p e r f o r a c i o n e s .

D o s p i n j a n t e s d e p i e d r a , u n o c i r c u l a r n e g r o y o t r o b l a n c o e n

f o r m a d e c u a d r a n t e .

U n p i n j a n t e r e c t a n g u l a r d e p i e d r a b l a n c a .

S i e t e c u e n t a s g l o b o s a s d e p i e d r a .

OBJETOS PA R A L A S A R T E S .

C i n c o p l a n c h a s g r a n d e s , c u a d r i l á t e r a s , d e p i e d r a v e r d o s a : m a

t e r i a l p a r a l a s a r t e s .

D i e z p u l i d o r e s d e d i v e r s a s m a t e r i a s , f o r m a s y - d i m e n s i o n e s ,

SALA IV.— ESCAPARATE 26. 2 0 1

todos de piedra. Singulares P tres que tienen figura de bastón.

Dos m a l a c a t e s pequeños de b a r r o .

U n a h a c h a de piedra verde convertida en pinjante por una perforación.

U n f r a g m e n t o de pinjante de piedra gris, rota ó desportillada la perforación.


U n a m u l e t o pequeño, de piedra negra, con forma de cabeza de coyote.

I V ú u i c r o l» 3 .

Mixtcco-zapotecos. — Museo Nacional.— V e i n t i c u a t r o p i e

z a s , tres de cobre para las artes y las restantes de piedra, que son adornos.Dos i n s t r u m e n t o s de cobre de tamaño mediano, í i n á s pe

queño que el normal; tienen forma de tajadera.U n i n s t r u m e n t o de cobre, laminar, bordes ligeramente cón

cavos, una extremidad angosta, y otra ancha de borde oblicuo. Tendría aplicación en las artes.

D i e z y s i e t e p i n j a n t e s c i r c u l a r e s d e p i e d r a , c o n u n a s o l a p e r

f o r a c i ó n .

C u a t r o p i n j a n t e s de piedra: uno rombal-, otro triangular, otro semielíptico y el último en forma de almendra.

G r a d a s d e l e s c a p a r a t e .

En ellas están repartidos d o s c i e n t o s d i e z y n u e v e o b j e t o s :

ciento noventa de barro, doce de piedra y diez y siete de cobre. Procedentes todos del Museo Nacional, excepto cuatro que pertenecen á la Colección Colombina. Usos diversos.

2 0 2 SALA IV.— ESCAPARATE 2 6.


I— U n c i n c e l de cobre, filo recto. De i i centimetros de longitud y 27 milímetros de latitud. (De la Colección Colombina.)

2 á 4 — T res cinceles de cobre, filo curvo como de hacha, uno roto. E l primero tiene 15 centímetros de longitud, 55 milímetros de latitud el filo y 18 de espesor. E l segundo, 12 centímetros de longitud, 45 milímetros de latitud el filo y 1 de espesor. El roto, 8 centímetros de longitud, 5 de cuerda el filo y 1 de espesor. (De la Colección Colombina.)

5 á 1 6 - D o c e h a c h a s d e p i e d r a p u l i d a , d e d i v e r s a s f o r m a s

d i m e n s i o n e s y c o m p o s i c i o n e s ; c o n un e x t r e m o f i l o s o p a r a

c o r t a r ó r a j a r , y o t r o r o m o p a r a p e r c u t i r c o m o m a z o ó

g o l p e a r s o b r e é l e n e l a c t o d e r a j a r .

1 7 — U n i n s t r u m e n t o d e c o b r e e n f o r m a d e h a c h u e l a a n c h a ;

e s f r a g m e n t o d e p i e z a m a y o r .

1 8 á 2 9 — D o c e c i n c e l e s de cobre, con una extremidad filosa más ó menos amplia, y una rama vertical más ó menos gruesa. Singular: uno que tiene forma de tajadera, como las piezas laminares ya descritas; pero que, por su espesor y su filo, debe haber servido para usos bien definidos en las artes..


3 0 y 3 1— Dos p i t o s de barro. E l primero con caja de aire lenticular y copete laminar, bien conocidos y descritos en tantos otros anteriores. E l segundo, con figura de animal, tiene la boquilla en el vértice. Este de Chachoápan,. en la Mixteca; aquél sin procedencia.

SA LA IV .— E SC A PA R A T E 26. 203


3 2 — U n v a s o m u y g r a n d e d e b a r r o g r i s p u l i d o , c u a d r a d o ,

q u e s e a s i e n t a s o b r e c u a t r o p i e s c i l i n d r i c o s h u e c o s , u n o

d e e l l o s r o t o ; c a d a á n g u l o t i e n e u n a p r o l o n g a c i ó n e n

f o r m a d e a s p a , p r i s m á t i c a . P e d e s t a l p a r a í d o l o , p r o b a b l e

m e n t e ( 1 ) .

3 3 — U n v a s o d e b a r r o , q u e t i e n e m o d e l a d o e n u n a p a r t e d e

s u c o n t o r n o u n t i g r e e n p i e , c o n l e n g u a c o l g a n t e .

3 4 — U n a o l l a c o n d o s t u b o s l a t e r a l e s , c o m u n i c a n t e s c o n e l

r e c i p i e n t e ; e n u n a p a r t e d g l c o n t o r n o d e l c u e l l o t i e n e

m o d e l a d a u n a c a b e z a h u m a n a c o n c a r e t a . ( D e Z a a c h i l a . )

3 5 — U n í d o l o s i n a n t i f a z ; p a r e c e d e m u j e r , a u n q u e n o s e l e

v e n p e c h o s . E s t á s e n t a d o , c o n l o s b r a z o s t e n d i d o s , d e '

m o d o q u e l a s m a n o s s e a p o y a n e n l a s r o d i l l a s , y d e l a

c i n t u r a p a r a a b a j o q u e d a c u b i e r t o d e n a g ü i l l a , s u j e t a

p o r c e ñ i d o r a n c h o d e d o s p u n t a s c o l g a n t e s a d o r n a d a s ;

t i e n e r e s t o s d e p i n t u r a r o j a s o b r e s u c u e r p o . ( D e M o n t e

A l v á n . )

3 6 — U n f r a g m e n t o d e b a r r o g r i s , c o n r e s t o s d e p i n t u r a

b l a n c a . E s u n a c a l a v e r a c o n d o s r e s p l a n d o r e s l a t e r a l e s d e

r a y o s , y u n c o r o n a m i e n t o s u p e r i o r , q u e e s e l d o b l e s í m

b o l o e n f o r m a d e m a r c a d e c i f r a , e m b l e m a c r o n o g r á f i c o

d e u n p e r í o d o d e d í a s y p o r e x t e n s i ó n d e l a ñ o . S e r á s i g n o

d e u n a ñ o , q u e p o r l a f i g u r a M iq u izili, ó m u e r t e , c o

m e n z a b a .

3 7 á 2 0 9 — C i e n t o o c h e n t a y t r e s p i e z a s d e b a r r o , f r a g

m e n t o s d e í d o l o s . C i e n t o s e t e n t a y d o s d e e l l a s t i e n e n

f i g u r a h u m a n a , y o n c e c o r r e s p o n d e n á a n i m a l e s , q u e s o n :

(1) Véase lo que acerca de esto digo al describir el ejemplar 3 8 del Ksca- parate número 1 8 .

304 SA LA IV .— E S C A P A R A T E 26.

u n a c a b e z a d e p a q u i d e r m o , e n b u s t o h u m a n o ; u n a c a b e z a

d e t i g r e c o n p e n a c h o , e n b u s t o d e h o m b r e ; u n b u s t o d e

t i g r e ; s e i s c a b e z a s d e f e l i a n o y d o s c a b e z a s d e m o n o . D e

l a s q u e t i e n e n f i g u r a h u m a n a , c i n c o s o n c u e r p e c i l l o s d e

m u j e r e s ; d o s , b u s t o s d e m u j e r ; t r e s , b u s t o s d e g u e r r e r o , y

l a s c i e n t o s e s e n t a y d o s r e s t a n t e s , c a b e c i t a s h u m a n a s . E n

t r e e s t a s ú l t i m a s s o n s i n g u l a r e s : u n a d e m u j e r c o n c a b e

l l o f o r m a n d o t r e n z a d o g r u e s o , q u e r o d e a l a c a b e z a h o r i

z o n t a l m e n t e , y l u e g o se e n t r e l a z a e n c i m a d e l a f r e n t e ,

c o m o si f u e r a d i a d e m a ; u n a c a b e z a d e h o m b r e b a r b a d o ;

u n a c a b e z a c o n e l g o r r o c ó n i c o d e l d i o s Tótcc; d o s c a b e z a s

c o n t o c a d o q u e p a r e c e f r i p l e c a r r e t e y e n c i m a u n c o p e t e

v e r t i c a l d e c a b e l l o s ; d o s c a b e z a s c o n c a b e l l o s d i s p u e s t o s

e n f o r m a g l o b o s a , á m o d o d e c a l a b a z a . T o d a s l a s p i e z a s

p e r t e n e c e n á l a s c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l , y p r o

v i e n e n : n u e v e d e C u i l á p a n , s e i s d e E j u t l a , d o s d e E t l a ,

d o s d e S a n t i a g o d e H u i t z o , s i e t e d e S a n P e d r o I x t l a -

h u a c a , c u a t r o d e S a n J u a n i t o , c e r c a d e O a x a c a ; u n a d e

S a n L o r e n z o , u n a d e M i a h u a t l á n , n u e v e d e M i t l a , s i e t e

d e M o n t e A l v á n , d o s d e T e o t i t l á n , t r e s d e T l a c o l u l a , u n a

d e S a n P a b l o , c e r c a d e T e h u a n t e p e c ; d i e z y n u e v e d e

X o x o , c u a t r o d e Z a a c h i l a , u n a d e S a n t a I n é s Z i m a t l á n , y

c i e n t o c i n c o d e p r o c e d e n c i a d e s c o n o c i d a .


SALA IV .— R ESU M EN . 205

R E S U M E N .

E l n ú m e r o d e o b j e t o s c o n t e n i d o s e n e s t a S a l a , e s d e c u a t r o -

m i l se is , á s a b e r :

M o d e l o d e m a d e r a ................................... xM o d e l o s d e o b j e t o s g u e r r e r o s . . . . 2 0

» » a s i e n t o s ................................. 5C u a d r o s p i n t a d o s ..................................... 3

» d i b u j a d o s ................................................ 1 4

P l a n o s ................................................................. 2C o p i a s f o t o g r á f i c a s ................................... 3 2O b j e t o s d e b a r r o ......................................... 2 . 7 9 8

» » d e p i e d r a .............................. 8 9 9» » d e c o b r e ....................... 1 8 6» » d e c o n c h a ............................. 4 4» » d e h u e s o ................................ 1» » d e t e l a .................. 1

T o t a l ....................... 4 . 0 0 6

2o 5 S A L A V .— PR E LIM IN A R E S

S A L A V .

L o s o b j e t o s e x p u e s t o s e n l a s c u a t r o s a l a s a n t e r i o r e s p e r t e

n e c e n c a s i t o d o s á l a c i v i l i z a c i ó n p r e h i s p á n i c a d e n u e s t r o p a í s ,

p u e s a u n q u e a l g u n o s m u y c o n t a d o s c o r r e s p o n d e n á l o s p r i

m e r o s t i e m p o s d e l a C o l o n i a , s e a m o l d a n e n t e r a m e n t e a l e s

t i l o e m p l e a d o p o r l o s i n d i o s e n l a é p o c a g e n t í l i c a , c o m o q u i e r a

q u e l o s c o n q u i s t a d o s s i g u i e r o n u s a n d o l o s p r o c e d i m i e n t o s a n

t i g u o s m u c h o s a ñ o s d e s p u é s d e h a b e r p e r d i d o s u a u t o n o m í a .

N o s e p u e d e h a c e r i g u a l a f i r m a c i ó n a l t r a t a r d e l o s e j e m

p l a r e s q u e v o y á d e s c r i b i r e n l a q u i n t a y ú l t i m a S a l a d e l a

i n s t a l a c i ó n m e x i c a n a . T e n e m o s e n e l l a t o d a v í a u n n ú c l e o r e s

p e t a b l e d e o b j e t o s p r e h i s p á n i c o s , p e r o m a y o r n ú m e r o , s i n

d u d a , d e o t r o s e j e m p l a r e s q u e c o r r e s p o n d e n á é p o c a s p o s t e

r i o r e s y l l e v a n e l s e l l o d e l a c i v i l i z a c i ó n e u r o p e a . E s t a s d o s

g r a n d e s a g r u p a c i o n e s q u e d a n c o l o c a d a s , c o n l a c o n v e n i e n t e

s e p a r a c i ó n , e n a p a r a d o r e s y e s c a p a r a t e s , p e r o s e c o n f u n d e n a l

g u n a s v e c e s e n l o s c u a d r o s d e l a S a l a , m e z c l á n d o s e , c o m o l o

i r é d a n d o á c o n o c e r e n s u s p r o p i o s l u g a r e s , y a l h a c e r l a d e s

c r i p c i ó n d e l o s o b j e t o s .

C o n t :e n e l a S a l a d o c e e s c a p a r a t e s y d i e z a p a r a d o r e s . A q u é

l l o s s o n s i m p l e s , m u r a l e s , n u m e r a d o s d e l 2 7 a l 3 8 , y e n c i e

r r a n e j e m p l a r e s e t n o l ó g i c o s p e r t e n e c i e n t e s c a s i p o r c o m

p l e t o á l a é p o c a m o d e r n a . D e l o s a p a r a d o r e s n u e v e p r e s e n t a n

l a f o r m a d e m e s a d e d o b l e p u p i t r e t a n t a s v e c e s m e n c i o n a d a ,

y s o n d e u n c u e r p o , c o n d o s v i s t a s : e l ú l t i m o a p a r a d o r , c o l o

c a d o e n e l c e n t r o d e l a S a l a , t i e n e c u a t r o v i s t a s y d o s c u e r

p o s . L o s d i e z m u e b l e s v a n s e ñ a l a d o s c o n l e t r a s y e x p o n e n o b

j e t o s d e d i v e r s a s a g r u p a c i o n e s : l a s l e t r a s P y Q c o r r e s p o n d e n

á d o s a p a r a d o r e s e n l o s c u a l e s e s t á l á s e c c i ó n d e B i b l i o g r a

f í a , q u e t i e n e t a m b i é n e j e m p l a r e s e n e l e s c a p a r a t e n ú m . 3 8 :

c o n la R y l a S , q u e d a s e ñ a l a d a l a s e c c i ó n d e N u m i s m á t i c a

SA LA V .— TRO FEOS M EXICANOS. 2 0 7

c o n t e n i d a e n o t r o s d o s a p a r a d o r e s ; y l a s s e i s l e t r a s r e s t a n t e s ,

T , U , V , X , Y y Z , s e h a n p u e s t o e n o t r o s t a n t o s a p a r a d o r e s

q u e e n c i e r r a n c o l e c c i o n e s d e A r q u e o l o g í a , y p u e d e n r e p u

t a r s e c o m o e l c o m p l e m e n t o d e l o s e j e m p l a r e s q u e s e h a n d e s

c r i t o e n l a s c u a t r o s a l a s p r e c e d e n t e s .

L o s c u a d r o s d e l a S a l a s o n m u y n u m e r o s o s , y q u e d a n d i s

p u e s t o s e n d o s s e r i e s , m u r a l y c e n t r a l . A b r a z a l a p r i m e r a c i n

c u e n t a y t r e s c u a d r o s c o l g a d o s d e l o s m u r o s y c u y a n u m e r a

c i ó n c o m i e n z a e n e l X C V I I I p a r a t e r m i n a r e n e l C L . L a s e r i e

c e n t r a l e s m á s c o p i o s a , p u e s c o m p r e n d e c i e n t o c u a r e n t a y

c u a t r o c u a d r o s , n u m e r a d o s d e l G LI a l G S X C I V , y d i s p u e s t o s e n

s e i s f a c i s t o l e s q u e c a d a u n o s o s t i e n e d o c e m a r c o s d e d o s v i s t a s ,

ó s e a n v e i n t i c u a t r o c u a d r o s : e s t á n d i s p u e s t o s l o s s e i s m u e b l e s

e n l u g a r e s a d e c u a d o s d e l a p i e z a y r e p a r t i d o s c o n s i m e t r í a .

L a s e c c i ó n d e N u m i s m á t i c a e s t á p r e s i d i d a p o r e l b u s t o d e

D . J e r ó n i m o A n t o n i o G i l , q u e d e s c a n s a s o b r e u n p e d e s t a l

s e ñ a l a d o c o n l a l e t r a d o b l e p p . P o r ú l t i m o , h a y e n l a S a l a

d o c e t r í p o d e s c o n t r o f e o s m e x i c a n o s , q u e s e h a n c o l o c a d o e n

c i m a d e l o s e s c a p a r a t e s y h a c e n e l e f e c t o d e u n b u e n d e c o

r a d o .

t r o f e o s m e x i c a n o s .

S o n d o c e , y f o r m a n s e r i e c o n l o s t r e s q u e s e d e s c r i b i e r o n y a

e n l a S a l a IV, y q u e a l l á s e p u s i e r o n e n l o s p e d e s t a l e s d d , 86 y f f .

A s í e s q u e e l p r i m e r t r o f e o d e l a S a l a V v i e n e á s e r e l c u a r t o

d e l a s e r i e . Q u e d a n c o l o c a d o s e n t r í p o d e s , y d e s c a n s a n é s t o s

d i r e c t a m e n t e s o b r e l o s d o c e e s c a p a r a t e s d e la , s a l a . F u e r o n

d i s p u e s t o s y c l a s i f i c a d o s l o s t r o f e o s e n M é x i c o p o r e l a r q u e ó

l o g o D r . D . A n t o n i o P e ñ a k i e l , s i r v i é n d o l e d e a u x i l i a r s u

h i j o , e l j o v e n J u l i o . C o n s t a n d e l o s e j e m p l a r e s q u e s i g u e n :

I — C u a r t o t r o f e o . — - F o r m a d o p o r s i e t e p i e z a s , q u e s o n : e s

c u d o cucxieca a z u l , d e l L i e n z o d e T l a x c a f a . C u c h i l l o d e

2 o 8 SAI-A V .— TRO FEOS M EXICANOS.

m o s a i c o r e s t a u r a d o d e l e j e m p l a r d e l M u s e o p r e h i s t ó r i c o

d e R o m a , c o n m a n g o e n f o r m a d e e s f i n g e e g i p c i a . A tla t l d e l a C o l e c c i ó n C o l o m b i n a , a n t i g u a d e D o r e n b e r g . L a n

z a s m o l d a d a s d e o r i g i n a l e s d e l M u s e o d e M é x i c o , y l o s

cimientos z a p o t e c o s d e c o l o r r o j o y v e r d e d e l M u s e o d e

B e r l í n .

2— Q u i n t o t r o f e o . — C o n s t a d e o c h o p i e z a s , á s a b e r : e s c u d o

cuexteca-chim alli, r o j o , d e l C ó d i c e M o t e c z u m a . L a n z a s

m o l d a d a s d e o r i g i n a l e s d e l M u s e o N a c i o n a l . M a c a n a ó

m acuáhuitl d e l L i e n z o d e T l a s c a l a . M a z a c h i c h i m e c a , d e

m a d e r a , y f l e c h a d e l m i s m o L i e n z o . A r c o d e l r e l i e v e d e

l a i g l e s i a d e S a n H i p ó l i t o , d e M é x i c o , y á tla tl ó i n s t r u

m e n t o p a r a d i s p a r a r l o s d a r d o s , s e g ú n e l D r . S e l e r ( d e

B e r l í n ) .

3 — S e x t o t r o f e o . — C o n t i e n e l a s o c h o p i e z a s q u e s i g u e n : e s

c u d o cuexteca d e l L i e n z o d e T l a x c a l a . D o s m o d e l o s d e

l a s m a z a s d e l S r . H . S t r e b e l , d e H a m b u r g o . O t r o s d o s d e

d o s h a c h a s d e d i o r i t a , d e l o s M u s e o s d e D r e s d e y d e B e r

l í n . D o s h a c h a s d e c o b r e , i m i t a c i ó n d e l o r i g i n a l , d e l a

c o l e c c i ó n p a r t i c u l a r d e l D r . P e ñ a f i e l . U n e s t a n d a r t e p á palo-patzactli, d e l C ó d i c e M o t e c z u m a .

4 — S éptimo trofeo. — E n t r a n e n s u c o m p o s i c i ó n e s t a s s e i s

p i e z a s : e s c u d o cuexteca, c o n c a m p o d e p l a t a y l o s s i g n o s

d e l a g u a , d e l C ó d i c e d e M e n d o z a . M a c a n a d e f o r m a c o

m ú n . T e p o n a z t l e d e T u l a y s u s b o l i l l o s d e g o m a e l á s t i c a .

U n a c o r n e t a d e c a r a c o l .

5 — O c t a v o t r o f e o .— E s t á f o r m a d o d e c i n c o p i e z a s , q u e s o n :

e s c u d o Quetzal-cuexyo-chimalli, r e s t a u r a c i ó n d e l e j e m

p l a r o r i g i n a l d e l M u s e o d e M é x i c o . S o n a j a g u e r r e r a y a r c o d e l m o n u m e n t o d e S a n H i p ó l i t o . H a c h a d e B e r l í n ;

y m a z a d e m a d e r a , s e g ú n e l a t l a s d e l P . D u r á n .

6 — N o v e n o t r o f e o . — F ó r m a s e c o n l a s s e i s p i e z a s q u e p a s o á

e n u m e r a r . E s c u d o d e m o s a i c o d e p l u m a s , cuauh-tetcpanyo- ch im a lli , d e l C ó d i c e M e n d o c i n o . M a z a e s f é r i c a c h i c h i -

SA LA V .— TRO FEOS M EXICANO S. 20Ç

m e c a , d e m a d e r a . O t r a m a z a d e l a t l a s d e l P . D u r a n

F l e c h a s c o m u n e s y e s t a n d a r t e , tlahu iz-m atla -xop illi , d e l

C ó d i c e M o t e c z u m a .

7 — D é c i m o t r o f e o .— E n e l f i g u r a n s i e t e p i e z a s , q u e s o n :

E s c u d o d e p i e l d e t i g r e , texaxacallo-chim alli, d e l L i e n z o

d e T l a x c a l a . M a z a d e p i e d r a , d e l a c o l e c c i ó n d e l s e ñ o r

S t r e b e l , d e H a m b u r g o . L a n z a s d e l M u s e o N a c i o n a l d e

M é x i c o . H a c h a d e c o b r e d e M i c h o a c á n . M á s c a r a d e l a

c o l e c c i ó n p a r t i c u l a r d e l D r . P e ñ a f i e l , y p u ñ a l d e m o s a i c o

d e l a c o l e c c i ó n C h r i s t y , d e L o n d r e s .

8— U n d é c i m o t r o f e o . — C o n s t i t u i d o p o r e s t a s c i n c o p i e z a s .

E s c u d o Q uctzal-xical-coliuhqui-chim alli r e s t a u r a d o , d e l

M u s e o d e V i e n a . H o n d a , m a c a n a , a r c o y f l e c h a .

9 — D u o d é c i m o t r o f e o . — C i n c o p i e z a s e n t r a n e n s u c o m p o

s i c i ó n , y s o n é s t a s : E s c u d o d e l L i e n z o d e T l a x c a l a , c o m

b i n a c i ó n d e l a f o r m a m acpallo-chimalli y texaxacallo- chimalli. D o s p i t o s y u n a c h i r i m í a , r e p r o d u c c i ó n d e

o r i g i n a l e s . U n chicahuaztli l a b r a d o e n u n a c o s t i l l a

f ó s i l d e B os am ericanas , f i g u r a n d o u n a s e r p i e n t e :

m o l d a d o d e l o r i g i n a l q u e p e r t e n e c e a l M u s e o N a c i o n a l

d e M é x i c o .

1 0 — D e c i m o t e r c i o t r o f e o . — C o n s t a d e s e i s p i e z a s , á s a b e r :

E s c u d o d e X ip e , d i o s d e l o s p l a t e r o s , c o n r u e d a s d e o r o

e n c a m p o a z u l . D o s s o n a j a s d e j e f e d e l e j é r c i t o , s e g ú n e l

a t l a s d e l P . D u r á n y e l M a n u s c r i t o d e l P . S a h a g ú n e n F l o

r e n c i a . M á s c a r a d e l a c o l e c c i ó n p a r t i c u l a r d e l D r . P e ñ a -

f i e l . U n á tla tl t a l l a d o e n m a d e r a , r e p r o d u c c i ó n d e l e j e m

p l a r d e l A l u s e o E t n o g r á f i c o d e B e r l í n . U n p u ñ a l d e

m o s a i c o , r e s t a u r a d o , d e l q u e e x i s t e e n e l A l u s e o p r e h i s

t ó r i c o d e R o m a .

11— D e c i m o c u a r t o t r o f e o . — E n é l f i g u r a n l a s s e i s p i e z a s q u e

s i g u e n : E s c u d o d e l M a n u s c r i t o d e X o c h i p i l l a , teocuitla- teteyo-chimalli. A t la t l d e B e r l í n , f r e n t e y d o r s o . A r c o y

f l e c h a . T e p o n a z t l e d e T l a x c a l a , m o l d a d o e n e l o r i g i n a l

TOMO II. 14

2 1 0 S A L A V .— CUADRO S.

d e l M u s e o d e M é x i c o . B a n d e r a Q uetzal-tonatiuk , s e g ú n

e l L i e n z o d e T l a x c a l a .

I 2 — D e c i m o q u i n t o t r o f e o .— C u a t r o p i e z a s l o c o m p o n e n y

s o n é s t a s : C him al d e m o s a i c o d e p l u m a , e s c u d o d e a r m a s

d e l a c i u d a d a n t i g u a d e M é x i c o . A r c o y f l e c h a , d e l r e l i e v e

d e l a i g l e s i a d e S a n H i p ó l i t o y d e l L i e n z o d e T l a x c a l a .

H a c h a d e l M u s e o d e D r e s d e .

O B J E T O C O L O C A D O E N P E D E S T A L .

(P P ) — B u s t o d e D . J e r ó n i m o A n t o n i o G i l .— O r i g i n a l e s c u l

p i d o e n m á r m o l p o r e l p r o f e s o r B a r r a g á n , d e l a E s c u e l a

N a c i o n a l d e B e l l a s A r t e s d e M é x i c o , y e n v i a d o g a l a n t e

m e n t e á l a E x p o s i c i ó n d e M a d r i d p o r l a D i r e c c i ó n d e l a

m i s m a E s c u e l a , p a r a q u e p r e s i d i e r a , e n l a s e c c i ó n d e N u

m i s m á t i c a , á l a s o b r a s d e g r a b a d o a l l í e x p u e s t a s , t a n

n u m e r o s a s c o m o d e b e l l a e j e c u c i ó n , y q u e s a l i e r o n d e

l a s m a n o s d e l i n s p i r a d o G i l m i e n t r a s v i v i ó e n M é x i c o .

A r t i s t a e s p a ñ o l d e m é r i t o i n d i s c u t i b l e , p u e d e c o n s i d e

r á r s e l e c o m o e l i m p u l s o r d e l n o b l e a r t e d e l g r a b a d o e n

M é x i c o , d o n d e l o s t r a b a j o s d e l r a m o y a c í a n a b a t i d o s a n

t e s d e s u l l e g a d a . E n n u e s t r o p a í s f l o r e c i ó d u r a n t e e l ú l

t i m o c u a r t o d e l s i g l o x v m , y a l l í e j e r c i ó c o n a l t o s v u e l o s

s u p r o f e s i ó n , e s p a r c i e n d o p o r l a C o l o n i a l a s o b r a s m a e s

t r a s q u e a d m i r a m o s t o d a v í a , y q u e c i t a r é p r o n t o a l d e s

c r i b i r l a s m e d a l l a s d e l a S e c c i ó n d e N u m i s m á t i c a d o n d e

h a y u n a c o l e c c i ó n , s i n o c o m p l e t a , n u m e r o s í s i m a p o r l o

m e n o s , d e s u s t r a b a j o s e n e l g r a b a d o .

C U A D R O S

( S e r i e m u r a l ) .

X C V I I I . — M a p a d e T e h u a n t e p e c .

P i n t u r a s o b r e l i e n z o ; c o p i a d e l o r i g i n a l q u e r e m i t i e r o n d e l

E s t a d o d e O a x a c a a l P r e s i d e n t e d e l a R e p ú b l i c a , g e n e r a l

S A L A V .— CUADROS. 2 i r

D . P o r f i r i o D í a z . H i z o l a r e p r o d u c c i ó n e n M é x i c o e l a l u m n o

d e l a E s c u e l a d e B e l l a s A r t e s I s i d r o M a r t í n e z , b a j o l a i n s

p e c c i ó n d e l S r . P r o f e s o r D . J o s é M a r í a V e l a s c o . E l m a p a

c o m p r e n d e l a s l a g u n a s d e T e h u a n t e p e c y l o s r í o s q u e e n e l l a s

d e s e m b o c a n . A u n q u e s i n f e c h a , n o p u e d e r e m o n t a r s e m á s

a l l á d e l s i g l o x v n á j u z g a r p o r s u s c a r a c t e r e s , y m u y p r o b a

b l e m e n t e c o r r e s p o n d e a l s i g l o p r ó x i m o p a s a d o . D e b e o f r e c e r

i n t e r é s e n e l e s t u d i o d e l a h i s t o r i a r e g i o n a l , y e s t r i b a e n e s t o

l a m a y o r p a r t e d e s u m é r i t o , p u e s c o l o c á n d o n o s e n e l p u n t o

d e v i s t a c i e n t í f i c o m e r a m e n t e , r e b a j a m u c h í s i m o s u i m p o r

t a n c i a p e r l o s p r o g r e s o s i n t r o d u c i d o s e n e l l e v a n t a m i e n t o d e

p l a n o s y f o r m a c i ó n d e c a r t a s g e o g r á f i c a s ; p e r o d e t o d o s m o d o s

e s u n b u e n e j e m p l a r p a r a e l e s t u d i o d e l a H i s t o r i a d e l a r t e e n

M é x i c o .

X C I X . — C a r t a e t n o g r á f i c a é h i s t ó r i c a d e M é x i c o .

O r i g i n a l d e l S r . I n g e n i e r o D . A n t o n i o G a r c í a C u b a s ,

q u i e n l o i d e ó y d i b u j ó p o r e n c a r g o r e c i b i d o d e l a J u n t a C o

l o m b i n a . C o r r e s p o n d e á l a é p o c a d e l s i g l o x v i , e n q u e s e d e s

a r r o l l a r o n l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e d e t e r m i n a r o n l a c o n q u i s t a

p o r l o s e s p a ñ o l e s d e l a s n a c i o n e s i n d í g e n a s q u e h a b i t a b a n

n u e s t r o p a í s . E l S r . G a r c í a C u b a s e s c r i b i ó a c e r c a d e e s t a c a r t a

u n a M e m o r i a q u e n o h a l l e g a d o á v e n i r , p o r l o c u a l t e n d r é

q u e s u p l i r l a s a m p l i a s n o t i c i a s q u e d a r í a é l , c o n a l g u n a s a p u n

t a c i o n e s m u y c o m p e n d i a d a s a c e r c a d e l o s p u n t o s m á s c u l m i

n a n t e s , y c o n e l o b j e t o ú n i c o d e n o d e j a r á l o s l e c t o r e s p r i v a

d o s d e t o d a r e f e r e n c i a . P r o c e d i e n d o c o n m é t o d o , h e m o s d e

c o n s i d e r a r e n l a c a r t a c o m o a s u n t o s p r i n c i p a l e s d e e s t u d i o l o s

d o s s i g u i e n t e s : d i v i s i o n e s t e r r i t o r i a l e s é i t i n e r a r i o s .

D e e s t o s ú l t i m o s d e b e m o s e x a m i n a r a n t e t o d o l o s d e l o s

p r i m e r o s d e s c u b r i d o r e s : F r a n c i s c o H e r n á n d e z d e C ó r d o b a ,

q u e c o s t e ó e n 1 5 1 7 l a s p l a y a s s e p t e n t r i o n a l e s y o c c i d e n t a l e s

d e Y u c a t á n , d e s d e e l c a b o C o t o c h e ó C a t o c h e , c o m o d i c e n l o s

2 1 2 S A L A V .— CUADROS.

m o d e r n o s , h a s t a P o t o n c h á n , h o y C h a m p o t ó n ; y J u a n d e G r i -

j a l v a , s e g u n d o d e s c u b r i d o r , q u e p e r f e c c i o n ó l a e x p l o r a c i ó n

m a r í t i m a e n 1 5 1 8 , a b o r d a n d o p r i m e r o á l a i s l a d e C o z u m e l ,

a n t e s n o c o n o c i d a , p a r a g a n a r a c t o s e g u i d o l a t i t u d e s m á s .

b a j a s , c o s t e a n d o a l o r i e n t e d e Y u c a t á n , h a s t a l a g r a n b a h í a

d e l E s p í r i t u S a n t o , c u y a n o t a b l e a n c h u r a h i z o s o s p e c h a r a l n a

v e g a n t e q u e a q u e l l a e r a l a b o c a d e u n e s t r e c h o . S i n i r m á s a l

S u r , v o l v i ó p o r e l c a m i n o r e c o r r i d o h a s t a C o t o c h e , c a m i n ó

s o b r e l a h u e l l a d e H e r n á n d e z d e C ó r d o b a , y e n P o t o n c h á n

i n i c i ó n u e v o s d e s c u b r i m i e n t o s , c o n t i n u a n d o s u r u t a p a r a e l

P o n i e n t e , y l l e g a n d o á p o c o á u n m a r i n t e r i o r q u e l l a m a m o s

h o y L a g u n a d e T é r m i n o s , y c u y a s v a r i a s b o c a s ó e n t r a d a s

c r e y ó G r i j a l v a q u e e r a n l o s términos p o r l a b a n d a d e l P o

n i e n t e d e l e s t r e c h o q u e se h a b í a f i g u r a d o r e c o n o c e r e n l a b a

h í a d e l E s p í r i t u S a n t o ; l o q u e o c a s i o n ó e l q u e , d e s d e e n t o n

c e s y p o r m u c h o s a ñ o s , c o r r i e s e c o m o c i e r t a l a e s p e c i e d e q u e

Y u c a t á n e r a i s l a . S i g u i ó l a e x p l o r a c i ó n d e G r i j a l v a p o r l a s

c o s t a s d e T a b a s c o ( d o n d e q u e d ó s u n o m b r e á u n r í o ) y V e r a -

c r u z , s i n l l e g a r h a s t a P á n u c o , y r e g r e s ó e l f e l i z n a v e g a n t e

d e j a n d o d e s c u b i e r t o e l v a s t o i m p e r i o d e M o t e c z u m a .

N o s l l e v a e s t o d e l a m a n o á t r a t a r d e l o s t e r r i t o r i o s e x p l o

r a d o s , c o n a r r e g l o á l o s d a t o s q u e l a c a r t a n o s p r o p o r c i o n a .

Q u e d a n s e ñ a l a d a s e n e l l a l a s d i v i s i o n e s g e o g r á f i c a s d e l a s n a

c i o n a l i d a d e s p r e h i s p á n i c a s , s i n e x c l u i r á n i n g u n a p o r i n s i g n i

f i c a n t e q u e p u e d a p a r e c e r . D e s c u e l l a n e n t r e t o d a s l o s d o s i m

p e r i o s a z t e c a y t a r a s c o , v e c i n o s , r i v a l e s e n p o d e r í o , y q u e e n

s a n c h a b a n d í a c o n d í a s u s d o m i n i o s p o r c o n q u i s t a d e l a s

p e q u e ñ a s a g r u p a c i o n e s é t n i c a s q u e c o n e l l o s c o l i n d a b a n ; q u e

h a b í a n m e d i d o y a s u s f u e r z a s u n o c o n o t r o , y q u e t e n í a n

a p l a z a d a s n u e v a s c o n t i e n d a s c u a n d o f u e r o n s o r p r e n d i d o s p o r

u n p o d e r a v a s a l l a d o r e x t r a ñ o á l o s d o s E s t a d o s ; p o d e r i r r e

s i s t i b l e p o r l o s e l e m e n t o s d e c o m b a t e d e q u e d i s p o n í a y p o r

e l n ú m e r o d e a u x i l i a r e s c o n q u e c o n t a b a . D o m i n a d o s l o s d o s

i m p e r i o s , e l u n o á v i v a f u e r z a y e l o t r o p o r l a p e r s u a s i ó n , d e s

SA LA V .— CU AD RO S. 2 1 3

b o r d á r o n s e p a r t i d a s d e a v e n t u r e r o s , o r g a n i z a d a s p o r e l c a u

d i l l o c o m ú n , q u e i b a n l l e v a n d o á t o d o s l o s á m b i t o s d e A n á -

h u a c , e n p o c o t i e m p o , e l g e r m e n d e l a p o b l a c i ó n b l a n c a . R e

c o r r e r l o s t e r r i t o r i o s d i v e r s o s d e l p a í s , r e p a r t i r s e l o s p u e b l o s

i n d í g e n a s e n e n c o m i e n d a s , y f u n d a r e n m e d i o d e e l l o s u n a

v i l l a e s p a ñ o l a e r a s u d e s i d e r á t u m ; y p o r e s t e c a m i n o se f u é

h a c i e n d o e f e c t i v a l a d o m i n a c i ó n d e l o s c o n q u i s t a d o r e s .

L a ’ V i l l a R i c a d e l a V e r a c r u z , e n t r e l o s Totonacos, f u é

l a p r i m e r a p o b l a c i ó n a s í f u n d a d a ( 1 5 1 9 ) ; u n a ñ o d e s p u é s

- c r e á b a s e a y u n t a m i e n t o e n S e g u r a d e l a F r o n t e r a e n t r e

l o s Tcpeaqucños ( 1 ) , y a l q u e d a r s o m e t i d a l a g r a n c i u d a d d e

M é x i c o e n 1 5 2 1 , f u é s u a y u n t a m i e n t o e l t e r c e r o q u e s e c r e ó .

P r e c i p i t a d a m e n t e , y á f i n e s d e l m i s m o a ñ o , s e f u n d ó l a v i l l a

d e M e d e l l í n e n t r e l o s Cnetlastecos, p o r G o n z a l o d e S a n d o v a l ,

p a r a c o n t r a r r e s t a r c o n c u a t r o a y u n t a m i e n t o s e s p a ñ o l e s l o s p o

d e r e s d e C r i s t ó b a l d e T a p i a , y a r r o j a r l e d e l p a í s . L o g r a d o e s t o ,

e l m i s m o S a n d o v a l , d e s p u é s d e r e c o r r e r l a s r e g i o n e s tuztccas y coatzacoalcas , f u n d a b a , e n 1 5 2 2 , á o r i l l a s d e l r í o Coatza- coalco, l a q u i n t a v i l l a e s p a ñ o l a q u e , p o r l a f e c h a e n q u e f u é

i n s t i t u i d a , s e l l a m ó d e l E s p í r i t u S a n t o . P e r s o n a l m e n t e f u n d ó

■ Cortés e n t r e l o s Cucxtecos, á q u i e n e s c o n q u i s t ó , n u e v a v i l l a

e n l a s r i b e r a s d e l P a n u c o , á l a c u a l i n t i t u l ó S a n t i s t é b a n

d e l P u e r t o , c o n l o c u a l t u v i e r o n y a l o s e s p a ñ o l e s e n l a s

■ costas d e l G o l f o d e M é x i c o c u a t r o p u e r t o s p o b l a d o s p o r g e n t e

d e s u n a c i ó n . L a s a c t i v i d a d e s m a r í t i m a s c o n v e r g í a n e n t o n c e s

h a c i a l a b a n d a d e l P a c í f i c o , y e s t o j u s t i f i c a l a f u n d a c i ó n d e l a

s é p t i m a v i l l a p o r u n l u g a r t e n i e n t e d e l c o n q u i s t a d o r e n Z a -

c a t u l a . O t r o l u g a r t e n i e n t e , q u e a l m i s m o t i e m p o e r a d e u d o d e

C o r t é s , f u n d ó l a v i l l a d e C o l i m a , m i e n t r a s e l a u d a z P e d r o d e

( 1 ) T a l es el nombre genti licio que se da en México á los naturales de Tepeaca, pues el de Tepeaqués, que inventó D , Antonio de Solís y consigna el vocabulario de la lengua, es allá inusitado.

214 S A L A V .— CUADROS.

A l v a r a d o , d e s p u é s d e p o n e r e n t e r r i t o r i o mixteco e l s e g u n d o

a s i e n t o d e S e g u r a d e l a F r o n t e r a , c r u z a c o n e l e m e n t o s

q u e s a c ó d e M é x i c o l a c o m a r c a zapoteen , i n v a d e l o s r e i n o s d e l

Quiche , c o n q u í s t a l o s á m a n o a r m a d a , y e c h a l o s c i m i e n t o s d e

l a p o b l a c i ó n d e S a n t i a g o d e l o s C a b a l l e r o s .

A s e g u r a d a c o n l a e m p r e s a d e A l v a r a d o l a s u p r e m a c í a d e

C o r t é s e n C e n t r o A m é r i c a p o r l a p a r t e d e l P a c í f i c o , q u i s o

a f i r m a r l a t a m b i é n p o r l a b a n d a d e l A t l á n t i c o , y d e s p a c h ó á

H o n d u r a s , l a c é l e b r e e x p e d i c i ó n m a r í t i m a d e C r i s t ó b a l d e O l i d , ,

c u y a r e b e l i ó n m o t i v ó l a e m p r e s a m á s g r a n d i o s a d e D . H e r

n a n d o , m i n u c i o s a m e n t e t r a z a d a e n l a c a r t a d e l S r . G a r c í a

C u b a s , y e n l a h i s t o r i a l l a m a d a Expedición de las H ibueras. S e p u e d e s e g u i r l a r u t a d e s d e M é x i c o á C o a t z a c u a l c o ; p e n e t r a

d e s p u é s p o r T a b a s c o , y a l l í l a n a t u r a l e z a d e l t e r r e n o b a j o ,

p a n t a n o s o , c u b i e r t o d e r í o s , e x p l i c a l a s t i t á n i c a s t a r e a s d e l

c a u d i l l o d e l a c o n q u i s t a , l u c h a n d o , n o y a c o n l o s h o m b r e s ,

s i n o c o n l o s e l e m e n t o s , p a r a a b r i r s e p a s o y c r u z a r , o r a u n r í o

c a u d a l o s o , o r a u n b r a z o d e m a r , o r a u n p a n t a n o , e c h a n d o

s o b r e e l l o s a q u e l l o s f a m o s o s p u e n t e s , c u y o s v e s t i g i o s p o r m u

c h o t i e m p o l l e v a r o n e l n o m b r e d e las puentes de Cortes e n l a s

c o m a r c a s p o r é l r e c o r r i d a s . D e T a b a s c o á l o q u e h o y e s d i s

t r i t o d e l C a r m e n , d e a l l í á T e n o s i q u e , a l P e t é n , á l a V e r a p a z

y a l G o l f o D u l c e , s e s i g u e c o n i n t e r é s e l t r a z o d e c a m i n o q u e

r e c o r r i e r o n a q u e l l o s a v e n t u r e r o s a u d a c e s , y q u e n i n g ú n o t r o

e x p l o r a d o r h a s e g u i d o d e s d e e n t o n c e s .

P o d r í a c e r r a r a q u í c o n b r o c h e d e o r o l a s e r i e d e l o s i t i n e r a

r i o s , s i e l S r . G a r c í a C u b a s n o s e h u b i e r a p r o p u e s t o t a m b i é n

d a r n o s á c o n o c e r l o s d e l a s g r a n d e s e x p e d i c i o n e s t e r r e s t r e s y

m a r í t i m a s d e l P o n i e n t e y N o r t e . N u e v o s h o m b r e s l a s e m p r e n

d e n : Ñ u ñ o d e G u z m á n y s u s l u g a r t e n i e n t e s , q u e c r u z a n p o r

M i c h o a c á n , c o n q u i s t a n á J a l i s c o y S i n a l o a , y e x p l o r a n l a s v e r

t i e n t e s o r i e n t a l e s d e l a S i e r r a M a d r e . V á z q u e z d e C o r o n a d o ,

q u e p o r S o n o r a y A r i z o n a p e n e t r a e n N u e v o M é x i c o , p a s a p o r

l a s l l a n u r a s d e l o s B i s o n t e s y l l e g a h a s t a e l c o r a z ó n d e l o q u e

S A L A V .— CUADRO S. 2 1 5

h o y e s g r a n R e p ú b l i c a N o r t e a m e r i c a n a ; l o s l u g a r t e n i e n t e s m a

r í t i m o s d e C o r t é s , q u e c r u z a n e n v a r i a s d i r e c c i o n e s a n t e s d e

l l e g a r a l m a r B e r m e j o , q u e d e b í a e x p l o r a r s u m i s m o j e f e n o

m u c h o d e s p u é s ; l o s d e l e g a d o s d e l v i r r e y M e n d o z a , A l a r c ó n

y L ó p e z d e V i l l a l o b o s , e x p l o r a d o r e l p r i m e r o d e l G o l f o d e

C a l i f o r n i a h a s t a l a d e s e m b o c a d u r a d e l r í o C o l o r a d o , y e l s e

g u n d o d e l a s i s l a s d e l P o n i e n t e , c o m o e n t o n c e s s e d e c í a , q u e

h o y c o n s t i t u y e n e l A r c h i p i é l a g o F i l i p i n o ; p o r ú l t i m o , L ó p e z

d e L e g a z p i y e l P . U r d a n e t a , a f o r t u n a d o c o n q u i s t a d o r e l p r i

m e r o d e l m i s m o A r c h i p i é l a g o , p i l o t o d e l a ' e x p e d i c i ó n y f e l i z

d e s c u b r i d o r e l s e g u n d o d e l c a m i n o d e v u e l t a p a r a l a N u e v a

E s p a ñ a , n o h a l l a d o h a s t a e n t o n c e s , c o n t i n ú a n l a s e r i e d e l o s

e x p l o r a d o r e s m a r í t i m o s y a b i e n e n t r a d a l a s e g u n d a m i t a d d e l

s i g l o x v i .

C . — M a p a d e l a c i u d a d d e M é x i c o e n e l s i g l o X V I I I .

P i n t u r a a l ó l e o , c o p i a m o d e r n a d e l o r i g i n a l q u e s e c o n s e r v a

e n e l M u s e o d e M é x i c o , p o r d o n a c i ó n q u e l e h i z o e l A y u n t a

m i e n t o d e l a C i u d a d , e n c u y a s o f i c i n a s s e h a b í a g u a r d a d o d e s d e

s u f o r m a c i ó n h a s t a q u e p a s ó a l M u s e o . E n r e a l i d a d e s u n p a n o

r a m a y p e r t e n e c e á l a c l a s e d e l o s q u e se d i c e n t o m a d o s á v i s t a

d e p á j a r o : l o s e d i f i c i o s a p a r e c e n c o m o d e r e l i e v e , y l a o r i e n

t a c i ó n e s d i f e r e n t e d e l a q u e h o y u s a m o s , p u e s q u e d a e l N o r t e

á l a i z q u i e r d a d e l o b s e r v a d o r , y e l O r i e n t e s e v e s o b r e l a

p a r t e s u p e r i o r d e l c u a d r o . L a f e c h a e x a c t a e n q u e s e h i z o l a

p i n t u r a e s l a d e 1 7 3 7 , y c o n s t a e n l a t a r j e t a q u e s e h a c o l o c a d o

e n e l á n g u l o s u p e r i o r i z q u i e r d o d e l c u a d r o : s i n o s e h u b i e r a

p u e s t o e s a f e c h a , l a p o d r í a m o s i n f e r i r c o n a p r o x i m a c i ó n p o r

l o s v a r i o s e d i f i c i o s p ú b l i c o s q u e a l l í s e n o t a n e n c o n s t r u c c i ó n ;

c o m o e l d e l a i g l e s i a d e S a n F e r n a n d o , q u e s e v e r o d e a d o d e

u n a a n d a m i a d a ; l a f á b r i c a d e l C o l e g i o d e l a P a z , r o t u l a d a

e n l a p i n t u r a de los V izcaynos , y q u e s e n o t a s i n c o n c l u i r ; l a s

t o r r e s d e l a C a t e d r a l , d e l a s c u a l e s n o e x i s t e n m á s q u e l a s p a

2 IÓ SA LA V , — CUADROS.

r e d e s h a s t a l a a l t u r a d e l a s b ó v e d a s d e l a i g l e s i a , e t c , , e t c . L a

v i s t a e s , p u e s , i n t e r e s a n t í s i m a p a r a l a h i s t o r i a d e l a c i u d a d d e

M é x i c o , p o r q u e n o s p r e s e n t a e l e s t a d o q u e g u a r d a b a l a p o b l a

c i ó n e n a q u e l l a - é p o c a , y a d e m á s n o s p o n e á l a v i s t a m u c h o s

n o m b r e s d e s i t i o s q u e c o n f r e c u e n c i a m e n c i o n a n l o s a u t o r e s ,

p e r o d e l o s c u a l e s n o s e h a c o n s e r v a d o l a t r a d i c i ó n o r a l .

P a r a e s t a b l e c e r t é r m i n o s d e c o m p a r a c i ó n c o n e l e s t a d o a c

t u a l d e l a c i u d a d , s e p u e d e e s c o g e r u n s i t i o c u a l q u i e r a d e l

p a n o r a m a , l a A l a m e d a , p o r e j e m p l o . L o p r i m e r o q u e s e n o t a

e s q u e e l p a s e o t i e n e a p e n a s l a m i t a d d e l a s u p e r f i c i e q u e h o y

o c u p a . Q u e d a u n e s p a c i o v a c í o f r e n t e á l a i g l e s i a d e S . D i e g o ,

d o n d e s e f o r m a u n a p l a z a m u y a m p l i a , y e n e l l a d e s c u e l l a e l

m a c i z o d e m a n i p o s t e r í a q u e l l a m a b a n e l quemadero, p o r q u e e n

c i m a d e é l e r a n p e n i t e n c i a d o s l o s r e o s q u e c o n d e n a b a l a I n

q u i s i c i ó n a l ú l t i m o s u p l i c i o . P o r l a c a l l e q u e s e f o r m a e n e l

c o s t a d o s e p t e n t r i o n a l d e l a A l a m e d a , c o r r e n l a s a g u a s d e l

m a n a n t i a l d e C h a p u l t e p e c , s o b r e a r q u e r í a v i s t o s a q u e r e

m a t a e n l a e n c r u c i j a d a d e l a M a r i s c a l a p o r l a c a j a d e l a g u a ,

f á b r i c a s q u e d u r a r o n h a s t a m e d i a d o s d e e s t e s i g l o . E n c u a n t o

á l a c a l l e q u e s e f o r m a e n e l c o s t a d o m e r i d i o n a l , s e v e o c u

p a d a e n p a r t e p o r u n a s e r i e d e p e q u e ñ a s c a p i l l a s q u e f o r m a

b a n u n C a l v a r i o p a r a l o s r e z o s p ú b l i c o s , y q u e d a b a n n o m b r e

á l a c a l l e , q u e h a s t a h o y e s c o n o c i d a b a j o l a m i s m a d e n o m i

n a c i ó n p o r m u c h o s .

L a t a r j e t a c i t a d a t i e n e u n a l a r g a i n s c r i p c i ó n q u e , n o o b s t a n t e

s e r t a n d i f u s a , t r a s l a d o í n t e g r a , p o r q u e n o s i m p o n e d e l o q u e m o

t i v ó l a f o r m a c i ó n d e l a p i n t u r a , y n o s c o n s e r v a o t r a s n o t i c i a s

e s t i m a b l e s . D i c e a s í : « L o s m a e s t r o s d e e l A r t e d e A r c h i t e c

t u r a D . P e d r o d e A r r i e t a , q u e l o e s d e t o d o e l || R e y n o R e a l

P a l a c i o y F á b r i c a m a t e r i a l d e l a S a n t a I g l e s i a C a t h e d r a l d e

e s t a C o r t e , D . M i g u e l C u s t o d i o D u r á n , D . M i g u (sic) || I o -

s e p h d e R i v e r a , D . I o s e p h E d u a r d o d e H e r r e r a , D . M a n u e l A l -

b a r e z , A l a r i f e m a y o r d e e s t a c i u d a d , y D . F r a n c i s c o V a l d e n a , ||

a c t u a l V e e d o r d e d i c h o A r t e p o r v a r i a s y r e p e t i d a s J u n t a s q u e

S A L A V .— CUADROS. 2 1 7

t i e n e n h e c h a s p a r a c o n f e r i r y t r a t a r m a t e r i a s c o n s e r n i e n t e s á

e l m a y o r l u s t r e y p e r || f e c c i o n d e d i c h o A r t e , a s i d o v n a d e l a s

m a s p r i n c i p a l e s , y l a q u e t i e n e n p u e s t a e n p u n t o d e O r d e n a n z a

e l q u e r e s p e c t o a q u e l a s M a p a s , p o r l a s q u e || h a s t a e l p r e s e n t e ,

■ s e h a n g o u e r n a d o d i c h o s e x a m i n a d o s e s t a n m u y d i m i n u t a s , y

m a l r e g u l a d a s e n l o s p r e c i o s q u e d e u a n t e n e r l o s s i t i o s s e g ú n

l o s p a r a j e s || d e m a s , ó m e n o s C o m e r c i o s i n h a u e r p u e s t o p r e

c i o á l o s V a r r i o s p o r l a f a l t a q u e t u b i e r o n d e c o n o z i m i e n t o e n

a q u e l e n t o n c e s , q u e a m a s d e 1 4 0 a ñ o s ; s i e n d o m a t e r i a || d e

t a n t a G r a u e d a (sic) d e l a p r e c i o d e d i c h o s z i t i o s q u e e n e l l o

c o n s i s t e e l d a r l e a c a d a u n o l o q u e l e g í t i m a m e n t e l e t o c a , p o r

e s t a r e n t o d o s l o s m a s d e e l l o s Y m p u e s t a s C a p e l l || a n i a s y

o b r a s , p i a s d o n d e S e h a n o r i g i n a d o e l p e r d e r s e a l g u n a s p o r f a l t a

d e R e g l a y n o r m a , n o d e j a n d o a d u i t r i o a q u e c a d a v n o ( s e g ú n

s u A l c a n z e ) p o n g a p r e c i o s ; || h a n d e t a r m i n a d o (sic) d i c h o s

M a e s t r o s ( p o r p u n t o d e O r d e n a n z a d e l a s q u e t i e n e n p r e s e n

t a d a s , y p e d i d a s C o n f i r m a c i ó n ) s e h a g a v n M a p a O r i g i n a l y

p e r f e c t o s u || p e r f i c i a l , c o n t a d o (sic) l o q u e e s c i u d a d , l a q u e s e

ñ a l a m o s p o r t a l p o r t o d o s q v a t r o u i e n t o s d e s d e e l p u e n t e q u e

l l a m a n d e l S a c a t e h a s t a l a c a x a q u e l l a m a n d e l s a l t o d e l A g u a ,

e s t o e s II d e N o r t e à Z u r , q u e c o n s t a d e [ 6 4 0 v a r a s , y d e s d e d i

c h o S a l t o d e l a g u a l i g n i a r e c t a p o r l a c a l l e d e r e c h a q u e b a a

m o n s a r r a t e h a s t a l a p u e n t e q u e l l a m a n d e l o s C u r t i || d o r e s d e

l a Z e q u i a R e a l , q u e v i e n e d e M e x i c a l z i n g o , q u e e s d e P o n i e n t e

á O r i e n t e , c o n s t a s u d i s t a n c i a d e 1 5 2 8 v a r a s , d e s d e c u y a p u e n t e

l i g n e a r e c t a a l || N o r t e s i r u i e n d o d e l i n d e r o l a Z e q u i a R e a l c a

l l e d e r e c h a q u e v a p o r l a S a n t í s i m a T r i n i d a d h a s t a e l p u e n t e

q u e e s t a d e t r a s d e S a n S e b a s t i a n q u e s i r b e a l a Z e q u i a q u e

s a l e ¡I d e l a p u e n t e d e l Z a c a t e y b a l i g n e a r e c t a h a s t a d i c h a

p u e n t e , q u e c o n s t a d e l a s m i s m a s v a r a s q u e t u b o p o r s u l a d o ,

q u e d a n d o z i t u a d a d i c h a C i u d a d y d a d a p o r t a l e n e l p l a n o ¡| d e

1 6 4 0 v a r a s d e N o r t e a Z u r y 1 5 2 8 d e O r i e n t e a P o n i e n t e , q u e

r e d u c i d a s à v a r a s q u a d r a d a s s u p e r f i c i a l e s h a z e n 2 . 5 0 5 . 9 2 0 v a

r a s R e p u t a d o s p o r V a r r i o s d e t o t l o l o q u e e s f u e r a || d e e s t o s

2 l8 S A L A V .— CUADROS.

l i n d e r o s p o r t o d o s 4 v i e n t o s ; m e d i d o p o r l a p a r t e d e l N o r t e

d e s d e l a G a r i t a q u e l l a m a n d e l P u l q u e h a s t a l a Z e q u i a q u e

s a l e d e l a P u e n t e d e l S a c a t e p a r a e l O r i e n t e , c o n s t a |] d e 1 . 6 0 8

v a r a s , y d e s d e l a e s q u i n a q u e v a a l C o l e g i o d e S a n P a b l o , q u e

b i e n e l i g n e a r e c t a a l S a l t o d e l a g u a h a s t a S a n A n t o n i o à C a -

t l a n , c a l l e d e r e c h a d e l R a s t r o , d e 1 . 2 6 0 v a r a s , |] y d e s d e l a p u e n t e

d e S a n F r a n c i s c o a l a u l t i m a c a s a d e s p u e s d e l C a l v a r i o , c o n s t a

d e 1 . 2 8 0 v a r a s , y d e s d e l a e s q u i n a d e l a P i l a d e l a S a n t í s i m a

T r i n i d a d a l H o s p i t a l || d e S a n L a z a r o , c o n s t a d e 1 . 0 6 2 v a r a s ;

D e m a n e r a q u e d e s d e l a G a r i t a q u e l l a m a n d e l P u l q u e h a s t a

S a n A n t o n i o A c a t l a n , a y 4 . 5 0 8 v a r a s , y d e s d e e l H o s p i || t a l d e

S a n L a z a r o , a l a p u e n t e d e A l b a r a d o , c o n s t a d e 3 . 8 5 0 v a r a s q u e

e s t o d o e l r e s i n t o q u e s e h a l l a p o b l a d o e n d i c h a C i u d a d , a l a q u e

t e n e m o s p u e s t o s p r e || s i o s s e g ú n e l C o m e r c i o , c o m o d i d a d y u t i

l i d a d e s q u e o f r e z e , d e l q u a l s e s a c a r a n C o p i a s , p a r a q u e c a d a

u n o d e l o s e x a m i n a d o s t e n g a , s i n q u e p u e d a || v a r i a r , d i s m i n u i r

n i a l t e r a r s u s p r e c i o s ; n o p e r m i t i e n d o q u e o t r o q u e n o l o s e a

s a q u e c o p i a h a l g u n a . P e n a d e l a q u e p r e v i e n e n u e s t r a O r d e

n a n z a , y II l o f i r m a m o s e n M é x i c o a 1 5 d e J u l l i o d e 1 7 3 7 A ñ o s . » -

C I . — E l á r b o l d e l a N o c h e t r i s t e .

A s í l l a m a d o p o r q u e h a d a d o l a l e y e n d a p o p u l a r i d a d a l i n c i

d e n t e q u e s e s u p o n e o c u r r i ó d e b a j o d e e s t e á r b o l d u r a n t e l a

n o c h e d e l 3 0 d e J u n i o a l 1 . " d e J u l i o d e 1 5 2 0 , c u a n d o , d e r r o

t a d o p o r l o s m e x i c a n o s e n s u r e t i r a d a , y d e s p u é s d e h a b e r v i s t o

p e r e c e r á l a m a y o r p a r t e d e s u e j é r c i t o e n l a c a l z a d a d e Tla- cúpan á m a n o s d e l o s g u e r r e r o s a c a u d i l l a d o s p o r Cuitlahuá- tz in , h e r m a n o d e M otcczum a , s e d i c e q u e , a p e á n d o s e d e l c a b a l l o

H e r n á n C o r t é s , d e s c a n s ó d e b a j o d e l á r b o l y l l o r ó a l l í s u d e s

v e n t u r a y l a d e s u s c o m p a ñ e r o s . C o n s i g n a n e l h e c h o , e n e l

f o n d o , h i s t o r i a d o r e s d e n o t a y c o n t e m p o r á n e o s , á q u i e n e s

O r o z c o y B e r r a s i g u i ó e n s u H istoria ( i v - 4 5 1); p e r o e n l a f o r m a

n o t i e n e m á s f u n d a m e n t o q u e l a t r a d i c i ó n p o p u l a r , p u e s a q u e -

SALA V.— CUADROS. 2I9

l i a s a u t o r i d a d e s d i c e n q u e C o r t é s l l o r ó , s e n t a d o e n l a s g r a d a s

d e l t e m p l o d e T l a c ú p a n , y e l á r b o l e s t á s i t u a d o e n P o p o t la .

P e r o , p o r m á s q u e l e d e s a u t o r i c e l a H i s t o r i a , t i e n e g a n a d a s u

c a u s a e n e l t r i b u n a l d e l p u e b l o e s e á r b o l , q u e e s u n A h u e -

h u e te ( C u p r e s s u s ) y q u e , a ñ o s o y v u l n e r a d o p o r e l t i e m p o , n o

s e h a v i s t o l i b r e t a m p o c o d e l s a l v a j i s m o d e l o s h o m b r e s , p a r a

q u e s e a s e m e j e d e l t o d o l a r u i n a v e g e t a l q u e r e p r e s e n t a é l , á

e s a s o t r a s r u i n a s d e c o n s t r u c c i o n e s l e v a n t a d a s a n t a ñ o p o r l o s

i n d i o s p a r a g l o r i a d e s u r a z a , y q u e o g a ñ o s u s d e s c e n d i e n t e s

m a l t r a t a n y l a c e r a n c a d a v e z q u e l a o c a s i ó n s e l e s p r e s e n t a .

H a b r á v e i n t e a ñ o s q u e t o r p e s m a n o s q u i s i e r o n d e s t r u i r p o r e l

f u e g o a q u e l l a r e l i q u i a v e g e t a l , m u d o t e s t i g o d e l d e s a s t r e d e

C o r t é s ; y f u é d e v e r e n t o n c e s c ó m o u n i d o s m e x i c a n o s y e s p a

ñ o l e s p o r e l m i s m o s e n t i m i e n t o d e v e n e r a c i ó n y d e a f e c t o h a

c i a l o q u e c o n s i d e r a e l p u e b l o c o m o p r e s e a d e l a H i s t o r i a , l u

c h a r o n p o r s a l v a r l e d e l a s l l a m a s , y l o c o n s i g u i e r o n . E s t u v o

e n u n t i e m p o d e n t r o d e l a t r i o d e l a i g l e s i a d e P o p o t la , p e r o s e

l e a i s l ó d e s p u é s y s é l e r o d e ó d e u n a v e r j a , q u e d a n d o a h o r a e n

e l c e n t r o d e u n a p l a c e t a d e l p u e b l o . E l p r o f e s o r D . J o s é M a

r í a V e l a s c o d e b e h a b e r l e r e p r o d u c i d o p o r a q u e l t i e m p o , y s u

e x c e l e n t e c u a d r o a l ó l e o , q u e h o y p r e s e n t a m o s o r i g i n a l , s e h a

c o n s e r v a d o c o n e s t i m a c i ó n d e s d e h a c e a l g u n o s a ñ o s e n n u e s t r o

M u s e o , p o r s u m é r i t o a r t í s t i c o y p o r l o s r e c u e r d o s l e g e n d a r i o s

q u e d e s p i e r t a .

C U . — F e r r o c a r r i l e s d e M é x i c o .

M a p a d e l o s f e r r o c a r r i l e s d e l o s E s t a d o s U n i d o s M e x i c a n o s

m a n d a d o l e v a n t a r p o r l a S e c r e t a r í a d e C o m u n i c a c i o n e s y

O b r a s p ú b l i c a s e n e l a ñ o 1 8 9 2 . A p a r e c e n e n l a c a r t a l a s l í n e a s

c o n c l u i d a s y a , q u e l i g a n á l a s p o b l a c i o n e s m á s i m p o r t a n t e s

d e l p a í s e n t r e s í , ó c o n l a c a p i t a l d e l a R e p ú b l i c a : v a r i a s l í

n e a s s o n a l m i s m o t i e m p o i n t e r n a c i o n a l e s y e n l a z a n á n u e s

t r o p a í s c o n l a g r a n R e p ú b l i c a n o r t e - a m e r i c a n a . E n t r e l a s q u e

2 2 0 SALA V.—CUADROS.

s e h a l l a n e n c o n s t r u c c i ó n h a y a l g u n a s i n t e r o c e á n i c a s , y o t r a

q u e l l e g a r á á s e r i n t e r n a c i o n a l c o n e l t i e m p o y n o s p o n d r á e n

c o m u n i c a c i ó n c o n l a R e p ú b l i c a v e c i n a y h e r m a n a d e l S u r .

E l c o n j u n t o d e t o d a s l a s l í n e a s f o r m a u n a r e d m u y e x t e n s a y

d e v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a p o r e l t r á f i c o q u e g r a c i a s á e l l a s e

h a c e .

C I I I . — E s t a n d a r t e d e l a C o n q u i s t a .

C o p i a m o d e r n a , a l ó l e o , h e c h a e n M é x i c o p o r e l a l u m n o d e

l a E s c u e l a d e B e l l a s A r t e s I s i d r o M a r t í n e z , b a j o l a d i r e c c i ó n

d e l s e ñ o r p r o f e s o r D . J o s é M a r í a V e l a s c o , s a c á n d o l a d e l o r i

g i n a l q u e s e c o n s e r v a e n e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o . S e

h a c o p i a d o u n a s o l a d e s u s d o s v i s t a s , l a q u e r e p r o d u c e á l a

V i r g e n M a r í a e n a c t i t u d d e o r a r . B o t u r i n i h a d e j a d o d e s c r i t o e l

o r i g i n a l e n e l C a t á lo g o d e l M u s e o I n d i a n o ( § X X X I , n ú m . 4 ) ,

d e d i c á n d o l e p á r r a f o e s p e c i a l q u e t r a n s c r i b o í n t e g r o . D i c e a s í :

« A s s i m i s m o p u d e c o n s e g u i r e l E s t a n d a r t e O r i g i n a l d e D a m a s

c o c o l o r a d o , q u e e l I n v i c t o C o r t è s d i ò à e l C a p i t á n G e n e r a l d e

l o s T l a x c a l t e c o s , s u p o n g o q u e e n l a s e g u n d a E x p e d i c i ó n , q u e

s e h i z o c o n t r a e l E m p e r a d o r M o t e u c h z u m a , y d e m á s R e y e s

c o n f e d e r a d o s . E n l a p r i m e r a h a z d e d i c h o e s t a n d a r t e s e v é

p i n t a d a u n a h e r n i o s i s s i m a E f i g i e d e M a r i a S a n t í s s i m a , c o r o

n a d a c o n C o r o n a d e o r o , y q u e t i e n e l a s m a n o s j u n t a s , c o m o

q u e r u e g a á s u H i j o S a n t i s s i m o p r o t e x a , y e s f u e r c e á l o s E s

p a ñ o l e s à s u b 3 ' u g a r e l I m p e r i o I d o l á t r i c o á l a F é C a t h o l i c a ; y

n o d e x a d e a s e m e j a r s e e n a l g u n a s c o s a s á l a q u e d e s p u e s s e

a p a r e c i ó , d e G u a d a lu p e . E n l a s e g u n d a h a z a s s i m i s m o s e v e n

p i n t a d a s l a s A r m a s R e a l e s d e C a s t i l l a y L e ó n . R e s e r v o p a r a

d a r e n l a H i s t o r i a G e n e r a l l o s f u n d a m e n t o s i n d i s p u t a b l e s d e

s e r d i c h o E s t a n d a r t e e l s o l o O r i g i n a l q u e h o y d í a s u b s i s t e . » ( 1 )

( 1 ) S e h a r e p r o d u c i d o e l o b j e t o e n l a o b r a M é x ico á tra vé s de los s ig lo s ; v o l u m e n i , p á g . 8 4 3 .

SALA V.—CUADROS. 2 2 Í

E l m i s m o B o t u r i n i , e n l a Idea de una nueva H istoria gen eral

de la A m érica Septentrional ( § X X V I I , n ú m . 4 ) , a p a r e n t a n d o

h a b l a r c o n e l r e y F e r n a n d o V I , á q u i e n d e d i c ó l a o b r a , s e r e

f i e r e t a m b i é n a l o b j e t o , y , a l e n u m e r a r v a r i o s m o n u m e n t o s

h i s t ó r i c o s q u e h a b í a l o g r a d o r e u n i r , h á c e l o e n e s t o s t é r m i n o s :

« E n e l p r e c i o s o M usco historico , q u e h e j u n t a d o , s e h a l l a n ,

( e n t r e o t r o s e j e m p l a r e s q u e a l l í c i t a ) : E l E s t a n d a r t e O r i g i n a l ,

c o n q u e s e g a n ó M é x i c o , q u e t i e n e d e u n l a d o u n a h e r n i o

s i s s i m a I m a g e n d e i a P u r i s s i m a C o n c e p c i ó n , a d o r n a d a d e E s

t r e l l a s , y c o n C o r o n a d e O r o , t e n i e n d o l a s m a n o s j u n t a s , c o n

a l g u n a s e m e j a n z a à l a q u e s e a p a r e c i ó d e s p u e s d e G u a d a l u p e ,

y d e e l o t r o l a s A r m a s d e V . M a g . a s s i m i s m o c o n C o r o n a d e

O r o , p o r q u e l a C o r o n a d e l a V i r g e n e s l a b a s a m á s f i r m e d e

l a C o r o n a d e V . M a g . »

L a i n s i s t e n c i a c o n q u e a f i r m a l a s e m e j a n z a y a n t e l a c i ó n d e

l a i m a g e n d e l a C o n q u i s t a , n o s e a t i n a b i e n s i h a b r á s i d o e f e c t o

d e c a n d o r ó d e s u t i l e z a ; p e r o b a s t a t e n e r á l a v i s t a l a s d o s

i m á g e n e s p a r a c e r c i o r a r s e d e q u e h a y t a n p o c o p a r e c i d o , q u e

n o v a l í a l a p e n a h a c e r m é r i t o d e é l . L o s c o m e n t a d o r e s d e l a s

c a r t a s d e C o r t é s q u e p u b l i c ó e l E m m o . L o r e n z a n a , d i c e n e n

u n a n o t a ( p . 1 3 8 ) , q u e l a i m a g e n p u e s t a p o r H e r n á n C o r t é s

e n - e l t e m p l o m a y o r d e M é x i c o , y q u e l o s i n d i o s , r e b e l a d o s

d e s p u é s c o n t r a l o s e s p a ñ o l e s , q u i t a r o n d e a l l í , e s e n o p i n i ó n

d e a l g u n o s « l a p i n t a d a e n u n D a m a s c o d e u n a b a n d e r a , q u e

r e c o g i ó e l S r . B o t u r i n i , y e s t á e n l a S e c r e t a r í a d e l V i r r e i n a t o » ,

o p i n i ó n q u e t i e n e t a n p o c o a s i e n t o c o m o l a p r e c e d e n t e , y q u e

s e h a b r á f u n d a d o t a l v e z e n l a r e m o t a s e m e j a n z a q u e , p o r l a

i n c l i n a c i ó n d e l r o s t r o y p o s i c i ó n d e l a s m a n o s , t i e n e l a i m a

g e n r e c o g i d a p o r B o t u r i n i c o n l a q u e p i n t a r o n l o s i n d i o s e n

l a l á m i n a 1 5 d e l L i e n z o d e T l a x c a l a .

T a m p o c o s e e x p l i c a n c o n f r a n q u e z a l a a d q u i s i c i ó n d e l

l i e n z o , n i s u s a n t e c e d e n t e s , n i s u o r i g i n a l i d a d , p o r q u e r e s e r

v a b a e l a u t o r t a l e s e x p l i c a c i o n e s p a r a o t r o l u g a r , y n o h a n

l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s . I n f e r i r c ó m o p u d o l a p r e n d a v e n i r á

2 2 2 SALA V.-CUADROS.

m a n o s d e B o t u r i n i , n o e s d i f í c i l s a b i e n d o q u e e l a c t i v o m i

l a n è s e j e r c i ó l a s f u n c i o n e s d e T e n i e n t e d e G o b e r n a d o r e n l a

c i u d a d y p r o v i n c i a d e T l a x c a l a d u r a n t e s u r e s i d e n c i a e n l a

N u e v a E s p a ñ a , c o m o s e p r u e b a c o n u n d o c u m e n t o c o p i a d o

e n e l t o m o p r i m e r o d e l a C o le c c ió n d e M e m o r i a s d e N u e v a

E s p a ñ a , q u e s e c o n s e r v a e n l a B i b l i o t e c a d e l a R e a l A c a

d e m i a d e l a H i s t o r i a d e M a d r i d ( i ) ; p o r e l c u a l d o c u m e n t o

a p a r e c e q u e B o t u r i n i d i c t a b a p r o v i d e n c i a s d e p o l i c í a e n d e s

e m p e ñ o d e l c a r g o d e g o b i e r n o q u e s e h a c i t a d o . F e n ó

m e n o i n e x p l i c a b l e c u a n d o s e t r a t a b a d e u n e x t r a n j e r o r e c i é n

a d m i t i d o e n l a c o l o n i a y s i n c o n d i c i o n e s l e g a l e s p a r a e j e r c e r

e l c a r g o , q u e h a b r á o b t e n i d o g r a c i a s á s u h a b i l i d a d y p e r s i

g u i e n d o s u i d e a c o n s t a n t e d e r e u n i r u n M u s e o i n d i a n o , l o c u a l

s e a l l a n a b a p a r a q u i e n e j e r c i e s e a c t o s d e a u t o r i d a d : e s d e

c r e e r s e q u e a p r o v e c h a r a s u p o s i c i ó n p a r a o b t e n e r d e l o s t l a x -

c a l t e c o s c u a n t o a p e t e c í a e n e s a l í n e a ( 2 ) .

D i s c u t i r l a a u t e n t i c i d a d d e l o b j e t o s e r í a m a t e r i a l a r g a y a j e

n a d e u n s i m p l e c a t á l o g o , p o r l o c u a l m e l i m i t a r é á d e c i r q u e

n u e s t r o e j e m p l a r e s t á r o d e a d o d e u n a i n s c r i p c i ó n p u e s t a c o n

c a r a c t e r e s m o d e r n o s y q u e d i c e a s í : « E s t e e s t a n d a r t e f u é e l

q u e t r a j o D . F e r n a n d o C o r t é s e n l a c o n q u i s t a d e M é x i

c o . » I n d u d a b l e m e n t e q u e n o e s e l q u e s a c ó d e C u b a y b a j o c u y a

e n s e ñ a s e a l i s t ó l a f a l a n g e d e l a C o n q u i s t a ; p o r q u e a q u é l , s e g ú n

l a s n o t i c i a s q u e n o s h a n c o n s e r v a d o l o s c o n t e m p o r á n e o s y q u e

O r o z c o y B e r r a c o n s i g n a e n s u H i s t o r i a ( i v - 6 2 ) , c i e r t o e s q u e

t e n í a l a s a r m a s r e a l e s c o m o e l n u e s t r o , p e r o a d e m á s l l e v a b a ,

s e g ú n B e r n a l D í a z , u n a c r u z d e a m b a s p a r t e s , c u y o l e m a d i c e

( 1 ) \ i e n e c i t a d a l a o b r a e n l a B ib lio te c a V a lenc iana d e F u s t e r ( v o l . 11, p á

g i n a 2 2 9 , c o l . i . “) e n t r e l o s p a p e l e s d e D . J u a n B a u t i s t a M u ñ o z , q u e h o y

s e g u a r d a n e n l a b i b l i o t e c a d e l a R e a l A c a d e m i a .( 2 j A s í s e e x p l i c a q u e j u n t a r a t a n t o s m o n u m e n t o s d e a q u e l l a l o c a l i d a d .

H a l a g a n d o e n l o s i n d i o s d e o t r a s c o m a r c a s e l a m o r á s u r a z a , l a p i e d a d d e

c a r á c t e r r e g i o n a l i s t a q u e l e s h a e m b a r g a d o s i e m p r e , y o t r o s s e n t i m i e n t o s y

a f e c c i o n e s , f u é h a c i é n d o s e d e d o c u m e n t o s q u e o t r o c o l e c t o r m e n o s h á b i l n o

h u b i e r a l o g r a d o r e u n i r e n t a n p o c o t i e m p o .

SALA V,—CUADROS. 223

A n d r é s d e T a p i a q u e e r a é s t e : « A m i c i , s e q u a m u r c r u c e m , e t

s i n o s f i d e m h a b e m u s , i n h o c s i g n o v i n c e m u s . » T a m p o c o a s e

g u r a B o t u r i n i q u e s e a e l d e C u b a , p o r l o c u a l n o n e g a r é a b

s o l u t a m e n t e q u e h a y a p o d i d o s e r v i r n u e s t r o e j e m p l a r d u r a n t e

l a c o n q u i s t a , p e r o h a l l o e n l a s n o t i c i a s q u e e l a n t i c u a r i o m i l a

n è s n o s h a d e j a d o s o b r a d a c o n f u s i ó n , p a r a j u s t i f i c a r l a r e s e r

v a q u e m e p r o p o n g o g u a r d a r e n e s t e a s u n t o m i e n t r a s n o e x a

m i n e y o l o s p a p e l e s d e D . L o r e n z o q u e a u n s e c o n s e r v a n e n

E s p a ñ a ; e s p e r a n d o e n c o n t r a r e n e l l o s a l g u n a p r u e b a d e s u s

a f i r m a c i o n e s .

C I V . — H e r n á n C o r t é s e n l a V e r a c r u z .

P e q u e ñ o c u a d r o a l ó l e o , a p a i s a d o , q u e f o r m a p a r t e d e l a s

c o l e c c i o n e s d e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o , y s e t r a j o á l a E x

p o s i c i ó n , o r i g i n a l , p o r e l a s u n t o q u e r e p r e s e n t a . S e v e a l l í á

H e r n á n C o r t é s , r o d e a d o d e l o s c a p i t a n e s y s o l d a d o s d e s u

p e q u e ñ o e j é r c i t o , r e c i b i e n d o e n l a p l a y a d e C h a lc h iu h c u c y é c a n

ó l a V e r a c r u z , l o s p r e s e n t e s q u e l e e n v i a b a e l e m p e r a d o r d e

M é x i c o M o t e c z u m a X o c o y ó t z in , p o r m e d i o d e u n a e m b a j a d a

e n l a c u a l f i g u r a n n o b l e s p e r s o n a j e s . E l c u a d r o p a r e c e p i n

t a d o e n e l s i g l o p r ó x i m o a n t e r i o r , ó c u a n d o m á s á f i n e s d e l

s i g l o X V I I . S e h a r e p r o d u c i d o e n e l v o l u m e n p r i m e r o d e l a

o b r a M é x ic o d t r a v é s d e lo s s ig lo s , p á g i n a 8 3 3 .

C V á C X V J I I . — V i s t a s d e G u a d a l a j a r a .

C o l e c c i ó n d e v e i n t i o c h o v i s t a s d e l a c i u d a d y d e l o s a l r e d e

d o r e s d e G u a d a l a j a r a , r e m i t i d a p o r e l G o b i e r n o d e l E s t a d o d e

J a l i s c o á l a J u n t a C o l o m b i n a d e M é x i c o p a r a l a E x p o s i c i ó n

h i s t ó r i c o - a m e r i c a n a d e M a d r i d . S o n r e p r o d u c c i o n e s f o t o g r á f i

224 SALA V. — CUADROS.

c a s , u n a s a p a i s a d a s y o t r a s v e r t i c a l e s , h e c h a s p o r e l f o t ó g r a f o

d e G u a d a l a j a r a D o n O . d e l a M o r a ; c o n l a s d i m e n s i o n e s d e

2 7 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d p o r 2 2 d e a l t u r a l a s a p a i s a d a s , y c o n

l a s d i m e n s i o n e s i n v e r t i d a s l a s v e r t i c a l e s . G u a d a l a j a r a , l a s e

g u n d a c i u d a d d e l a R e p ú b l i c a e n i l u s t r a c i ó n , c o m p i t e c o n l a

c a p i t a l d e l p a í s , y a l g u n a s v e c e s l a s u p e r a , p o r l a g r a n d i o s i

d a d y b e l l e z a d e l o s e d i f i c i o s q u e e n c i e r r a . C o m o m o d e l o s d e

n u e s t r a a r q u i t e c t u r a m o d e r n a s e h a n p r e s e n t a d o , d e c o n s i

g u i e n t e , l a s v i s t a s d e a q u e l l a s c o n s t r u c c i o n e s , a c o m p a ñ a d a s

d e a l g u n o s p a i s a j e s d e l a r e g i ó n .

N ú m e r o C V .

( — P a n o r a m a d e G u a d a l a j a r a ( J a l i s c o ) . D i s t í n g u e n s e l a

C a t e d r a l , S a n J o s é , S a n F r a n c i s c o , e l S a n t u a r i o y o t r a s

i g l e s i a s .

2 — P l a z a p r i n c i p a l d e G u a d a l a j a r a , c o n e l P a l a c i o d e l

G o b i e r n o d e l E s t a d o , a l f r e n t e , y l a f a c h a d a l a t e r a l d e l

S a g r a r i o M e t r o p o l i t a n o , a l c o s t a d o .

N ú m e r o C V I .

3— P a l a c i o d e G o b i e r n o d e l E s t a d o d e J a l i s c o , c u y a f a

c h a d a p r e s e n t a u n a c o m b i n a c i ó n d e e s t i l o s q u e p r u e b a

s e h a n h e c h o m o d i f i c a c i o n e s e n e l l a s e g ú n e l g u s t o m o

d e r n o ; l o c u a l s e c o n f i r m a c o n s u l t a n d o l a l á m i n a 1 7 d e

l a o b r a d e l v i a j e r o N e b e l , e x p u e s t a e n e l E s c a p a r a t e n ú

m e r o 38 d e e s t a m i s m a S a l a , p u e s a l l í s e v e l a f a c h a d a ,

d e l P a l a c i o , r e p r o d u c i d a p o r e l a ñ o 1 8 3 5 , y s e n o t a q u e l a

a r q u i t e c t u r a c o r r e s p o n d e c o m p l e t a m e n t e a l e s t i l o c h u r r i

g u e r e s c o , t e n i e n d o e l e d i f i c i o b a l u a r t e s e n l a s d o s e s q u i

n a s , c o m o e l P a l a c i o N a c i o n a l d e M é x i c o .

4 — L a C a t e d r a l d e G u a d a l a j a r a c o n s u s d o s t o r r e s d e

SALA V.—CUADROS. 225

a g u j a s , y l a f a c h a d a p r i n c i p a l d e l S a g r a r i o e n l a m i s m a

l í n e a . E s l a s e g u n d a S e d e a r q u i e p i s c o p a l d e l a R e p ú b l i c a .

N ú m e r o C V I I .

5— C a t e d r a l d e G u a d a l a j a r a . S e g u n d a v i s t a , s a c a d a c o n

m a y o r a p r o x i m a c i ó n , l o q u e n o p e r m i t e v e r y a s i n o u n a

p a r t e d e l S a g r a r i o m e t r o p o l i t a n o .

6 — I n t e r i o r d e l a C a t e d r a l , c o n l a v i s t a d e l a n a v e p r i n

c i p a l y l a d e l a E p í s t o l a : e n e l f o n d o e l a l t a r m a y o r .

N ú m e r o C V I I I .

7— E l S a g r a r i o m e t r o p o l i t a n o . V i s t a d e l a f a c h a d a l a t e

r a l , q u e d a f r e n t e á l a p l a z a d e l P a l a c i o d e G o b i e r n o ; c o n

l a u n i ó n d e l a s d o s p l a z a s .

8 — E l A r z o b i s p a d o d e G u a d a l a j a r a . E d i f i c i o s i t u a d o e n

l a s c e r c a n í a s d e l a C a t e d r a l , c u y a v e r j a s e d i s t i n g u e á l a

d e r e c h a .

N ú m e r o C I X .

9— I g l e s i a d e S a n J o s é , v i s t a e x t e r i o r : e s t i l o d e l R e n a c i

m i e n t o . L a t o r r e ú n i c a d e l a i g l e s i a c o r o n a e l m e d i o

p u n t o d e l a f a c h a d a .

10— I n t e r i o r d e l a i g l e s i a d e S a n J o s é . N o t i e n e m á s

q u e u n a n a v e , y s u a l t a r m a y o r e s d e m u y b u e n g u s t o .

N ú m e r o C X .

1 1 — S a n F r a n c i s c o , i g l e s i a d e s ó l i d a c o n s t r u c c i ó n , c o n t o r r e

a l t a , d e a n c h o c u b o . V i s t a e x t e r i o r : d i s t í n g u e n s e l a f a -

1511

2 2 Ó SALA V.—CUADROS*

c h a d a p r i n c i p a l s e m i o c u l t a p o r l a v e g e t a c i ó n d e u n p e

q u e ñ o j a r d í n , y e l c o s t a d o d e l a i g l e s i a .

1 2 — E l Santuario ( G u a d a l a j a r a ) . I g l e s i a d e s e n c i l l a c o n s

t r u c c i ó n : e n v e z d e t o r r e s t i e n e á c a d a e x t r e m o d e l a f a

c h a d a d o s p a r e d o n e s , e n f o r m a d e á t i c o s , c o n a b e r t u r a s

r e c t a n g u l a r e s ( a r q u e a d a s p o r a r r i b a ) d o n d e q u e d a n c o l o

c a d a s l a s c a m p a n a s .

N ú m e r o C X I .

13— U niversidad de G uadalaiara. E d i f i c i o c o n e l e g a n t e

p ó r t i c o d e e s t i l o g r i e g o , y v i s t o s a c o l u m n a t a . L a i n s t i t u

c i ó n s e f u n d ó e n e l s i g l o p r ó x i m o p a s a d o .

14— T eatro Degollado ( G u a d a l a j a r a ) . C o n s t r u c c i ó n m u y

r e c i e n t e : s u p ó r t i c o t i e n e f r o n t ó n s e n c i l l o y o c h o c o

l u m n a s .

N ú m e r o C X I I .

15— E l Hospicio ( G u a d a l a j a r a ) . E l s o p o r t a l d e l e d i f i c i o e s t á

d i s p u e s t o e n f o r m a d e p ó r t i c o , e n e l c u a l h a y s e i s c o l u m

n a s y u n f r o n t ó n a n c h o , s e n c i l l o : l a c ú p u l a t i e n e c o l u m

n a t a y b a l a u s t r a d a e x t e r i o r e s .

16— H ospital de B elén ( G u a d a l a j a r a ) . V i s t a i n t e r i o r . F u n

d a c i ó n d e l v e n e r a b l e O b i s p o F r . A n t o n i o A l c a l d e , f r a n

c i s c a n o , á q u i e n d e b e l a c i u d a d g r a n d e s b e n e f i c i o s p o r s u

i n m e n s a c a r i d a d é i n a g o t a b l e a m o r a l p r ó j i m o .

N ú m e r o C X I I I .

17— L a P enitenciaria ( G u a d a l a j a r a ) . F u n d a c i ó n d e l s i g l o ,

y r e c i e n t e . P ó r t i c o s e n c i l l o , c o n s e i s c o l u m n a s .

18- —Barranca de T equila. E s abrupto el paisaje, pedregoso

SALA V.-CUADROS. 227

e l t e r r e n o ; r á p i d a l a c o r r i e n t e d e l r í o , c e ñ i d o p o r l a s p a

r e d e s d e l a b a r r a n c a , m u y e s c a r p a d a s .

N ú m e r o C X I V .

19 y 2 0 — Salto de Juanacatlán ( X o n a c d t l a n ) . D o s v i s t a s

t o m a d a s d e d i v e r s o s i t i o . H e r m o s a c a í d a f o r m a d a p o r e l

R í o G r a n d e .

N ú m e ro C X V .

21— Paso de Ibarra. S o m b r a d o p o r t u p i d a v e g e t a c i ó n ; e l r í o ,

d e r e g u l a r a n c h u r a e n a q u e l s i t i o , t i e n e u n a c u e r d a q u e

c r u z a d e u n a m a r g e n á l a o p u e s t a , p a r a s e r v i r á l a s e m

b a r c a c i o n e s d e g u í a .

;22— Monumento á Pío I X , l e v a n t a d o e n T o n a l á . Q u e d a c o

r o n a d o p o r l a e s t a t u a d e l S u m o P o n t í f i c e .

N ú m e r o C X V I .

2 3 y 2 4 — Inavguración del F errocarril Central e n t r e l a

C a p i t a l d e l a R e p ú b l i c a y G u a d a l a j a r a e n 1 8 8 8 . D o s v i s

t a s t o m a d a s a n t e s d e c l a v a r e l ú l t i m o r i e l , y d e s p u é s d e

e s e a c t o , d i v i s á n d o s e á l o l e j o s e l p r i m e r t r e n d e b a l a s t e .

A l f o n d o , h e r m o s o p a n o r a m a d e l a c i u d a d d e G u a d a l a j a r a .

N ú m e r o s C X V I I y C X V I I I .

25 á 28 —Inauguración del F errocarril central ( 1 8 8 8 ) .

C u a t r o v i s t a s c o n l a l l e g a d a d e l t r e n d e r e c o n o c i m i e n t o y

c o n e l t r e n i n a u g u r a l d e f i n i t i v o .

228 SALA V.—CUADROS.

C X I X á C X X V I . — H e r á l d i c a M e x i c a n a ( i ) .

P e q u e ñ a c o l e c c i ó n d e o c h o a c u a r e l a s q u e t r a j e á l a E x p o s i

c i ó n h i s t ó r i c o - a m e r i c a n a d e M a d r i d c o m o m u e s t r a d e l o s e j e m

p l a r e s q u e v o y a c o p i a n d o e n e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o ,

p a r a q u e s i r v a n d e a u x i l i a r e s e n e l e s t u d i o d e n u e s t r a H i s t o

r i a y c o n e s p e c i a l i d a d e n e l d e l o s m o n u m e n t o s p ú b l i c o s , q u e

o s t e n t a n c o n f r e c u e n c i a b l a s o n e s c u y a d e t e r m i n a c i ó n n o e s

s i e m p r e f á c i l . C o m p r e n d e r á l a c l a s i f i c a c i ó n d e n u e s t r a H e r á l

d i c a l o s c a p í t u l o s s i g u i e n t e s :

I — B l a s ó n p o l í t i c o . — G o b e r n a n t e s d e M é x i c o ^ G o b e r n a

d o r e s , V i r r e y e s , P r e s i d e n t e s d e l a s A u d i e n c i a s g o b e r n a

d o r a s , O i d o r e s , e t c .

I I — B l a s ó n e c l e s i á s t i c o . — A r z o b i s p o s , O b i s p o s , D i g n i

d a d e s , T r i b u n a l e s e c l e s i á s t i c o s , O r d e n e s r e g u l a r e s , e t c .

I I I — B l a s ó n d e l a n o b l e z a .— T í t u l o s d e C a s t i l l a c r e a d o s

p a r a M é x i c o , C o n q u i s t a d o r e s y p r i m e r o s p o b l a d o r e s -

h i d a l g o s , C a c i q u e s é i n d i o s n o b l e s .

I V — B l a s ó n m u n i c i p a l . — A r m a s c o n c e d i d a s p o r l o s r e y e s -

e s p a ñ o l e s á l a s c i u d a d e s y v i l l a s d e l a N u e v a E s p a ñ a .

D e c a d a u n o d e e s t o s g r u p o s h a n v e n i d o e j e m p l a r e s á l a

E x p o s i s i ó n , p u e s a l p r i m e r o p e r t e n e c e n l o s b l a s o n e s d e

l o s c u a d r o s C X I X y C X X ; a l s e g u n d o e l d e l c u a d r o C X X I ;

a l t e r c e r o l o s b l a s o n e s d e l o s c u a d r o s C X X I I á C X X V , y

e n e l ú l t i m o g r u p o e n t r a e l b l a s ó n d e l c u a d r o C X X V I .

( i ) . E n e s t a m i s m a S a l a s e p u e d e n e s t u d i a r v a r i o s o t r o s e j e m p l a r e s d e -

n n e s t r a H e r á l d i c a e n l o s n ú m e r o s 1 9 á 2 4 d e l p r i m e r f a c i s t o l c u a d r o s

C L X I X y C L X X ; e n e l n ú m e r o 1 0 4 d e l s e x t o F a c i s t o l , c u a d r o C C X C I I I ;

e n l o s t r e s ú l t i m o s n ú m e r o s d e l e s c a p a r a t e 3 5 ; y e n l a p á g i n a 3 1 6 d e l v o

l u m e n V I d e l o s Opúsculos h is tó ricos r e u n i d o s p o r D . J o s é F e r n a n d o R a m í

r e z , l a c u a l c o l e c c i ó n q u e d a e x p u e s t a e n e l e s c a p a r a t e 3 8 .

SALA V.—CUADROS. 229

M u y ú t i l s e r í a t a m b i é n e l e s t u d i o d e l o q u e p o d r í a m o s l l a

m a r n u e s t r a H e r á l d i c a r e t r o s p e c t i v a ó p r e h i s p á n i c a ; c o m o l o s

■ e m b l e m a s d e l o s r e y e s m e x i c a n o s , l o s d e l a s d i g n i d a d e s e j e r

c i d a s e n l a m a g i s t r a t u r a , e l s a c e r d o c i o , l a m i l i c i a , e t c ; y p o r

ú l t i m o l o s e m b l e m a s d e l a s p o b l a c i o n e s . A l a p r i m e r a c l a s e

c o r r e s p o n d e n l o s e s c u d o s d e l o s m o n a r c a s a z t e c a s q u e f i g u r a n

e n e l d e c o r a d o d e l a s S a l a s I I y I I I ; á l a s e g u n d a , l o s e m b l e m a s

d e l o s s e ñ o r e s d e l a s c u a t r o c a b e c e r a s d e T l a x c a l a , r e g i s t r a d o s

c o n l o s n ú m e r o s 20 á 23 e n e l p r i m e r f a c i s t o l d e e s t a S a l a ; á

l a ú l t i m a c l a s e , e l e s c u d o d e l a c i u d a d d e M é x i c o d e s c r i t o e n t r e

l o s a d o r n o s d e l a e s t a t u a d e C u a u h t e m ó t z in e n l a S a l a I I I .

N ú m e r o C X 1 X .

.1— E s c u d o d e a r m a s d e D . H e r n a n d o C o r t é s , p r i m e r M a r

q u é s d e l V a l l e d e O a x a c a , p r i m e r G o b e r n a d o r y C a p i t á n

. g e n e r a l d e l a N u e v a E s p a ñ a ; s a c a d o d e l q u e f i g u r a e n e l

r e t r a t o d e l m i s m o p e r s o n a j e q u e s e c o n s e r v a e n l a S e c

c i ó n d e H i s t o r i a d e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o .

N ú m e r o C X X .

2 — E s c u d o d e a r m a s d e l F a c t o r G o n z a l o d e S a l a z a r , G o

b e r n a d o r d e l a N u e v a E s p a ñ a d u r a n t e l a e x p e d i c i ó n

d e D . H e r n a n d o C o r t é s á l a s H i b u e r a s . S a c a d o d e l q u e f i

g u r a e n u n r e t r a t o d e s u d e s c e n d i e n t e , e l l i m o S r . d o n

F r a y G o n z a l o d e S a l a z a r , a g u s t i n o , O b i s p o d e Y u c a t á n

e n 1 6 0 8 (► £< 1 6 3 6 ) ; r e t r a t o q u e f a c i l i t ó p a r a l a c o p i a e l s e

ñ o r P b r o . D . F r a n c i s c o P l a n e a r t e . E s d e p r e s u m i r s e q u e

h a y a u s a d o e l O b i s p o l a s a r m a s d e s u a s c e n d i e n t e , p u e s

l a c o s t u m b r e a l c o n c e d e r l a s P r e l a c i a s e s q u e á l o s s e ñ o

r e s O b i s p o s s e l e s d e b l a s ó n c u a n d o n o l e t e n g a n p o r s u s

m a y o r e s ; p e r o q u e a d o p t e n l a s a r m a s d e s u s a n t e p a s a d o s

s i é s t o s l a s t u v i e r e n . Y e s d e c r e e r s e q u e e l F a c t o r , s u j e t o


d e n o t o r i a n o b l e z a , h a y a t r a n s m i t i d o á s u d e s c e n d i e n t e -

l a s a r m a s q u e l e c o r r e s p o n d í a n .

N ú m e r o C X X I .

3 — E s c u d o d e a r m a s d e l I l m o . S r . D . F r . P e d r o d e A g u r t o -

a g u s t i n o , O b i s p o e n 1 5 9 5 d e l S a n t í s i m o N o m b r e d e J e s ú s

( C e b ú ) e n l a s i s l a s F i l i p i n a s 1 6 0 8 ) ; s a c a d o d e u n r e

t r a t o q u e f a c i l i t ó p a r a l a c o p i a d e l b l a s ó n e l m i s m o s e

ñ o r P b r o . P l a n e a r t e . E l l i m o . P r e l a d o e r a h i j o d e S a n c h o -

L ó p e z d e A g u r t o , q u e d e s e m p e ñ ó l a s f u n c i o n e s d e S e c r e

t a r i o e n e l V i r r e i n a t o d u r a n t e e l s i g l o x v i .

N ú m e r o C X X I I .

4— E s c u d o d e a r m a s d e l M a r q u é s d e S a n C l e m e n t e , t í t u l o

d e C a s t i l l a c r e a d o e n e l s i g l o p r ó x i m o a n t e r i o r y v i n c u

l a d o e n l a N u e v a E s p a ñ a . S e s a c ó d e u n e x p e d i e n t e q u e

p r o p o r c i o n ó á l a J u n t a C o l o m b i n a e l S r . D . T e l e s f o r o

G a r c í a , P r e s i d e n t e d e l a C á m a r a e s p a ñ o l a d e C o m e r c i o d e

M é x i c o .

N ú m e r o C X X I I I .

5 — E s c u d o d e a r m a s d e l M a r q u é s d e S e l v a N e v a d a , t í t u l o

d e C a s t i l l a c r e a d o p a r a M é x i c o e n e l s i g l o p r ó x i m o p a s a d o .

S e s a c ó d e l d o c u m e n t o o r i g i n a l q u e f a c i l i t ó á l a J u n t a C o

l o m b i n a d e M é x i c o e l l i m o . S r . D o c t o r D . E u l o g i o M . G i -

l l o w , A r z o b i s p o d e A n t e q u e r a d e O a x a c a . E n M a d r i d m e

h a n i n f o r m a d o q u e s e a c a b a d e r e v a l i d a r e l t í t u l o á f a v o r

d e l S r . D . D o n a t o A l c a l d e , d e l a f a m i l i a d e l p r i m e r

M a r q u é s .


N ú m e r o C X X I V .

6 — E s c u d o d e a r m a s d e l C o n d e d e l a C o r t i n a , t í t u l o d e

C a s t i l l a c r e a d o p a r a M é x i c o . S e s a c ó d e l r e t r a t o d e l p r i m e r

C o n d e q u e s e c o n s e r v a e n l a S e c c i ó n d e H i s t o r i a d e l M u

s e o N a c i o n a l d e M é x i c o .

N ú m e r o C X X V .

7 — E s c u d o d e a r m a s d e J e r ó n i m o L ó p e z , d e l o s p r i m e r o s

p o b l a d o r e s d e l a N u e v a E s p a ñ a , a n t e p a s a d o d e l o s M a r

q u e s e s d e S a l v a t i e r r a . S a c a d o d e l N o b i l i a r i o d e P i f e r r e r

( 111- 1 0 5 ) . A l l í c o n s t a q u e s e l e c o n c e d i e r o n l a s a r m a s p o r

R e a l p r i v i l e g i o e x p e d i d o e n M a d r i d á 2 6 d e J u n i o d e 1 5 3 0 , y

f i r m a d o p o r l a E m p e r a t r i z D . a I s a b e l . E n d i c h o d o c u m e n t o

s e c o n c e d e á L ó p e z l a s i n g u l a r g r a c i a d e h a c e r s e p i n t a r é l

m i s m o e n s u s a r m a s , m o n t a d o á c a b a l l o , a r m a d o y t e n i e n d o

á s u s p i e s t r e s c a c i q u e s m u e r t o s , c o m o e f e c t i v a m e n t e a s í

e s t á e n e l c u a r t e l s u p e r i o r d e r e c h o d e l b l a s ó n , t o d o e n

m e m o r i a d e h a z a ñ a s c u m p l i d a s e n l a c o n q u i s t a y p a c i f i c a

c i ó n d e l a N u e v a E s p a ñ a . J e r ó n i m o L ó p e z , d i c e P i f e r r e r

( lo e . c i t ) , e r a e x t r e m e ñ o y n a t i v o d e C á c e r e s , o r i g i n a r i o

p o r s u f a m i l i a d e l a v i l l a d e l P e d r o s o , j u r i s d i c c i ó n d e S e

v i l l a . S u h i j o , d e l m i s m o n o m b r e y a p e l l i d o , l l a m a d o e l

M o z o , c a s ó e n M é x i c o c o n D . a A n a C a r r i l l o d e P e r a l t a ,

d e l a c a s a d e l o s M a r q u e s e s d e F a l c e s , y a m b o s f u n d a r o n

e n d i c h a c i u d a d c o n l o s a p e l l i d o s u n i d o s L ó p e z d e P e r a l t a ,

t r e s m a y o r a z g o s q u e e n e s t e s i g l o p o s e í a n t r e s d e s u s d e s

c e n d i e n t e s : e l M a r q u é s d e S a l v a t i e r r a , e l c o r o n e l D . J e

r ó n i m o V i l l a m i l y l a C o n d e s a d e R e g l a .

N ú m e r o C X X V I .

8 — E s c u d o d e a r m a s d e l a c i u d a d d e T e t z c o c o . S a c a d o

232 SALA. V.—CUADROS.

d e l c u a d r o q u e s e c o n s e r v a ' e n e l M u s e o N a c i o n a l d e

M é x i c o . E s c u r i o s o p o r q u e a c o m o d a l o s e m b l e m a s i n d í

g e n a s á l a s r e g l a s d e l b l a s ó n e u r o p e o , s e g ú n i r e m o s v i é n

d o l o . O c u l t a e l e s c u d o e l c u e r p o d e u n c o y o te ó l o b o , d e l

c u a l n o s e d i s t i n g u e n s i n o l a c a b e z a q u e f o r m a p a r t e d e

l a c i m e r a , y l a s u ñ a s d e l a s c u a t r o p a t a s q u e a f e r r a n e l

e s c u d o : a l m i s m o t i e m p o e l c o y o t e , c o n l a p a t a d e l a n

t e r a d e l l a d o d e r e c h o , e m p u ñ a u n a f l e c h a c u y a p u n t a e s t á

d i r i g i d a h a c i a a b a j o , l o c u a l e r a e n t r e l o s i n d i o s e m b l e m a

d e a u t o r i d a d ; y c o n l a p a t a d e l a n t e r a d e l l a d o i z q u i e r d o ,

e m b r a z a u n c h im a l ó e s c u d o , s í m b o l o d e l a g u e r r a . L a o r l a

d e l e s c u d o d e l a c i u d a d e s t á f o r m a d a p o r d o s f a j a s q u e s e

c r u z a n y e n l a z a n h a c i a l a p a r t e i n f e r i o r : l a d e l l a d o d e r e

c h o d e l o b s e r v a d o r e s e m b l e m á t i c a d e l f u e g o , c u y o s a t r i

b u t o s d e l l a m a s y h u m o s s e d e s p r e n d e n d e u n o y o t r o l a d o

d e l a f a j a ( i ) : l a d e l l a d o i z q u i e r d o e s c a r a c t e r í s t i c a d e l

a g u a , y s u s a t r i b u t o s s e c u n d a r i o s s o n g o t a s d e a g u a y c a

r a c o l e s . N o q u e d a c o r o n a d o e l e s c u d o e x c l u s i v a m e n t e c o n

l a c a b e z a d e l c o y o t e , s i n o t a m b i é n p o r u n a c i m e r a ó c a s c o

i n d i a n o q u e l l e v a d o s a p é n d i c e s á m o d o d e o r e j a s : e s e

o b j e t o y e l a n i m a l m i s m o s o n d i s t i n t i v o s d e l r e y d e T e t z -

c o c o l l a m a d o N e z a h u a l c ó y o t l , y c o n e l l o s s e h a q u e r i d o

p e r p e t u a r s i n d u d a l a m e m o r i a d e a q u e l m o n a r c a e n e l

n u e v o b l a s ó n t e t z c o c a n o . — E l c o n t o r n o d e l e s c u d o d e a r

m a s e s d o b l e , q u e d a n d o e n t r e a m b a s l í n e a s u n a z o n a d e

f o n d o b l a n c o , q u e f o r m a s e g u n d a o r l a , y s o b r e l a c u a l s e

d e s t a c a e l v e r d a d e r o e s c u d o c u y o c a m p o e s a z u l . E n e l

c a m p o b l a n c o d e l a o r l a f i g u r a n , á l a i z q u i e r d a , d o s r a

m a s f l o r í f e r a s , y á l a d e r e c h a s i e t e c a b e z a s h u m a n a s c o n

e l t o c a d o i n d í g e n a q u e l l a m a n h a s t a h o y b a l c a r r o t a s . E l

( i ) L a s l l a m a s s o n i d é n t i c a s á l a s q u e s o b r e s a l e n d e l c u e r p o d e l a s c u l e

b r a s p e r i f é r i c a s e n e l c é l e b r e C a l e n d a r i o a z t e c a .


e s c u d o a z u l e s t á d i v i d i d o p o r u n a l í n e a v e r t i c a l e n d o s

s e c c i o n e s d e i g u a l d i m e n s i ó n , c a d a u n a d e l a s c u a l e s o s

t e n t a d i v e r s o s e m b l e m a s , s i e n d o a l u s i v o s á l o c a l i d a d e s

l o s d e l a d e r e c h a , y á d i s t i n t i v o s i n d i v i d u a l e s l o s d e l a

i z q u i e r d a : a l l á e l c e r r o a b r u p t o d e T e tz c o c o s e n c i m a d e l

c u a l d e s c a n s a e l h o m b r o d e A c o lJ m á c a n , v i e n e a c o m p a

ñ a d o d e l s í m b o l o d e l a c a s a ó t e m p l o y d e o t r o s a t r i b u

t o s ; a c á , s e c o m p l e t a e l t r a j e d e l m o n a r c a f i l ó s o f o y g u e

r r e r o : e s c a u p i l ó p e t o , c h i m a l ó e s c u d o , y m a c a n a ó

e s p a d a i n d í g e n a , v i e n e n a u n a d o s c o n e l t a m b o r v e r t i c a l

d e p i e , h u e h u e t l ; a d v i r t i é n d o s e q u e l a s p i e z a s d e v e s t i d o

h a c e n j u e g o c o n l a c i m e r a y a d e s c r i t a .

C X X V I I á C L . — - A n t i g ü e d a d e s d e l M u s e o N a c i o n a l .

C o l e c c i ó n d e v e i n t i c u a t r o d i b u j o s d e l á p i z , d e p l u m a y á l a

a c u a r e l a , h e c h o s p o r e l p r o f e s o r d i b u j a n t e d e l M u s e o N a c i o n a l

d e M é x i c o D on José María V elasco, d e l a s p r i n c i p a l e s p i e z a s

a r q u e o l ó g i c a s q u e e n e l e s t a b l e c i m i e n t o s e c o n s e r v a n . E s t o s

c u a d r o s s e h a n p u e s t o , p a r e a d o s , s o b r e l a s c o r n i s a s d e l o s d o c e

e s c a p a r a t e s c o n t e n i d o s e n l a S a l a . N o s e r e d u c e á l o s v e i n t i

c u a t r o c u a d r o s l a c o l e c c i ó n c o m p l e t a , s i n o q u e a l c a n z a e l n ú

m e r o d e c u a r e n t a y d o s , e s t a n d o l o s r e s t a n t e s c o l o c a d o s e n e l

f a c i s t o l n ú m . I d e e s t a m i s m a S a l a . P r o l i j o e s t u d i o d e l o s

a s u n t o s , c o n o c i m i e n t o p r o f u n d o d e l a m a t e r i a y u n a d e d i c a

c i ó n c o n s t a n t e d e v a r i o s a ñ o s h a c o s t a d o l a f o r m a c i ó n d e l a

s e r i e a l P r o f e s o r q u e l a p r e s e n t a c o m o f r u t o d e s u s t r a b a j o s

e n e l M u s e o N a c i o n a l . P a r a l a d e s c r i p c i ó n d e l o s d i b u j o s c o n

s e r v o l a s i n s c r i p c i o n e s p u e s t a s e n l a s m i s m a s l á m i n a s , y e x

p o n g o s e g u i d a m e n t e m i p a r e c e r a c e r c a d e l o s a s u n t o s , s i m i

o p i n i ó n n o v a c o n f o r m e c o n e l t í t u l o .


N ú m e r o C X X V I Í .

I— Cabeza colosal de culebra. ( A t r i o d e l a C a t e d r a l d e

M e ' x i c o . ) D i b u j o f i r m a d o « J o s é M . V e l a s c o , 1 8 8 7 » . E s a c a

b e z a , q u e m á s b i e n e s d e u n r e p t i l f a n t á s t i c o c o n l o s c a

r a c t e r e s d e l C i p a c t l i ( c u y a c i m e r a r e t o r c i d a l l e v a ) , d e b e

h a b e r f o r m a d o p a r t e , p o r e l s i t i o d o n d e s e h a l l ó , d e l a l

m e n a j e d e l o s m u r o s d e l t e m p l o m a y o r d e M é x i c o . S e

c o n s e r v a e n e l p r i m e r s a l ó n d e A r q u e o l o g í a d e l M u s e o

N a c i o n a l .

N ú m e r o C X X V I I I .

2 — Calendario azteca. E s u n a a c u a r e l a ( ó l a v a d o ) h e c h a

c o n t i n t a d e C h i n a y f i r m a d a « J o s é M . V e l a s c o , d i b . , 1 8 8 9 » .

S e h i z o p a r a p r e s e n t a r l a e n l a E x p o s i c i ó n U n i v e r s a l d e

P a r í s c e l e b r a d a e n e l m i s m o a ñ o . F a l t a l a i n s c r i p c i ó n e n

e l c u a d r o , p e r o l a r e p o n g o c o n e l n o m b r e b i e n c o n o c i d o -

d e l a p i e z a m o n u m e n t a l m á s i m p o r t a n t e q u e o s t e n t a e l

p r i m e r s a l ó n d e A r q u e o l o g í a d e l M u s e o . S e v u e l v e á r e

p r o d u c i r c o m o f o t o t i p i a e n e l n ú m . I d e l f a c i s t o l s e x t o

d e l a S a l a , c u a d r o C C L X X I , y s u g r a n m o d e l o h e c h o d e

y e s o , y d e t a m a ñ o n a t u r a l , q u e d a e x p u e s t o e n e l s a l ó n

d e d e s c a n s o c o n t i g u o á l a S a l a , y á s u t i e m p o s e d e s

c r i b i r á .

N ú m e r o C X X I X .

3 —U no de los quince grupos esculpidos en la piedra de T í z o c ( l l a m a d a v u l g a r m e n t e d e l o s s a c r i f i c i o s ' ) . D i b u j o d e

l á p i z f i r m a d o « J o s é M . V e l a s c o , J u n i o 1 8 8 3 » . R e p r o d u

c i d o e n l o s A n a l e s d e l M u s e o N a c i o n a l d e M é x i c o ; v o l u

m e n n i , p á g 1 3 1 . D e t a l l e i n t e r e s a n t e d e l a p i e d r a n o n a -

SA L A V . — CUADROS. 235

brada, que representa el vencimiento de una mujer guerrera por uno de los caballeros consagrados al Sol ó al Fuego, cuyo emblema lleva sobre su pecho, siendo idéntico al que ofrece la imagen del dios pintada en el calendario ritual del Códice Telleriano-, aquí se trata sin duda de algún simbolismo astronómico más bien que de un combate real. También se ha traído el modelo hecho de cartón y queda expuesto en el pedestal f de la Sala I de nuestra instalación: el original se conserva en el primer salón de Arqueología del Museo Nacional de México.

Número CXXX.

4 — T e o y a o m i q u i ó C o a t l i c u e , vista de frente. La primera denominación fué impuesta por D. Antonio de León y Gama: la segunda, que parece más racional, por el señor licenciado D. Alfredo Chavero. La estatua colosal de la diosa se conserva en el primer salón de Arqueología del Museo Nacional de México, y su modelo se ha traído á Madrid, quedando expuesto en el pedestal a de la Sala I. La copia es una litografía hecha con lápiz, en la cual hay una inscripción que dice: «José M. Velasco, lit. De fotografía y rectificada con la piedra original, Julio 1881.» Tal como aquí figura se publicó en los Anales del Museo Nacional de México; vol. ir, pág. 294.

Número CXXXI.

5 — T e o y a o m i q u i ó C o a t l i c u e . {Parte posterior; Ciudad de México.)’ Dibujo á dos lápices de la misma estatua colosal vista por la espalda. Viene firmada: «José M. Ve- lasco, dib.. 1885», y se ha reproducido con algún escorzamiento para que los relieves resalten mejor.

2 3 6 S A L A V .— CUADROS.

Número GXXXII.

6 — M i c t l a n t e c u t l i , s e ñ o r d e l o s m u e r t o s . (Bajo relieve esculpido en un vaso de piedra por la parte exterior del

fondo) Dibujo hecho á pluma y firmado «José M. Ve- lasco. 1884.» Vino su modelo hecho de yeso y se ha colocado en el pedestal b de la Sala 1. A llí se ha descrito con el nombre más genérico de Tzontémoc , «el que bajó de cabeza», que conviene tanto á Mictlanteuctli como á otras divinidades. La piedra donde está esculpido el dios se conoce que fué excavada con intento de destinarla paçaotro uso que no era el que tenía primitivamente: cuando estaba entera debió ser cilindrica y estar esculpida tanto en la superficie (donde todavía se conservan relieves estelares'), como en las dos bases, una de las cuales es la que se ve. La otra base tiene también relieves, que son los del disco solar, en las partes no destruidas por la excavación. Estaban esculpidos en el cilindro completo, según esto, el sol, Tonatiuh, padre de la luz, en una de las bases, el dios de las tinieblas, Tzontémoc, en la otra base (como creían, los indios que se hallaban las dos entidades), y el firmamento en el intermedio. En cuanto á la perforación que se nota en la base que voy examinando, claramente se ve que destruye ciertos detalles de la figura, lo cual confirma mi opinión. Véase también la reproducción fototípica que se halla registrada bajo el núm. 9 en el facistol VI, cuadro CCLXXII. Se conserva la pieza original en el primer salón de Arqueología del Museo Nacional de México.

Número CXXX1II.

7 — V a s o d e p i e d r a {cuyo fondo por la parte externa presenta el bajo relieve del dibujo anterior). Así la inscripción. Ya

SA LA V .— CUADRO S. 237

dije que no se trata de un vaso sino de un cilindro, pero como vaso fué descrito y publicado tanto este dibujo como el del cuadro anterior en el cuerpo de los Anales del Museo Nacional, volumen ni, pág. 298. Lo que tenemos á la vista es la superficie astrífera del cilindro. E l dibujo que examino está hecho á pluma y firmado por el autor, con la fecha «1884».

Número CXXXIV.

8 — M i c t l a n t e c u t l i , s e ñ o r d e l o s m u e r t o s ( Pintón del Olimpo azteca: diámetro 120 centímetros.) Dibujo á dos lápices, firmado por «José M. Velasco, 1888». Representa no á Mictlanteuctli, sino á Tlalteuctli, señor de la Tierra. Para que fuera Mictlanteuctli, debía estar esculpido bajando de cabeza, por ser aquella divinidad uno de los Tzontemoque, y quedaría entonces la barba del sujeto del lado de la periferia del círculo, y el vértice de su cabeza del lado del centro, mientras que aquí guardan esas partes la posición inversa, siendo el vértice de la cabeza periférico y mirando para el centro la barba; así es, que la figura no baja de cabeza, sino que está echada de espaldas. De tal modo representaban ellos al dios de la Tierra, como se puede ver en el Calendario ritual del Códice Telle- riano. Se conserva la pieza original en el primer Salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional de México. Véase también el número 12 del facistol VI, cuadro CCLXXII, donde se ha reproducido esta pieza entre las demás fototipias.

Número CXXXV.

9 — ¿ I x c o z a u h q u i ? (Tlalmanalco, Estado de México), Dibujo á dos lápices, firmado por «José M. Velasco, 1888», de la

S A L A V . — CUADRO S.238

preciosa escultura cuyo modelo en yeso.se trajo á la E xposición, y queda colocado en el pedestal ñ de la Sala If. Por las figuras que adornan su cuerpo, he juzgado que se le pueden aplicar los dos nombres de Xochipilli, señor de las flores, y Nahui ácatl., «cuatro cañas», señor del fuego. Dentro de la última función entra el nombre de Ixco- zauhqui, «el del rostro amarillo», aunque sólo por extensión, por ser este último nombre característico del sol, y aquél de nuestro padre, Totátzin, como llamaban al fuego, que muy especialmente juzgaban ser ascendiente del sol. Se conserva el original en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional de México. Véase también el álbum de fototipias colocado en el aparador P, donde la pieza queda expuesta bajo el número 3 1 .

Número CXXXV1.

10— L o s a s e p u l c r a l . (Xoxo. Estado de Oaxaca.) Pintura á la acuarela, firmada por «JoséM. Velasco, 1888». El original es una gran losa de piedra amarilla y grano muy grueso, por lo cual aparece tosco el relieve: se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional. Su principal figura representa la cabeza de un animal de contornos extravagantes; pero con la cual parece que quisieron reproducir á un tigre con la boca abierta, y que lleva al cuello un medallón grueso, arredondado y perforado en el centro. También hay reproducción fototí- pica de la pieza, que se puede ver bajo el núm. 2 8 en el facistol VI, cuadro CCLXXVI.

Número CXXXVII.

1 1 — C r u z d e l P a l e n q u e . (Tablero central de los tres que forman este bajo relieve.) Dibujo de lápiz, firmado, «JoséM.

S A L A V .— CUADROS. 239

Velasco. México» (sin fecha), sacado del original que se conserva en el primer Salón de Arqueología de nuestro Museo de México, y del cual se trajo un vaciado que se ha expuesto en el pedestal h de la Sala 1 de nuestra instalación, donde hago del ejemplar una corta reseña. También se ha hecho reproducción fototípica, que se puede consultar en el núm. 3 5 del facistol VI, cuadro CCLXXVII.

Número CXXXVIII.

12— C r u z d e l P a l e n q u e . (Tablero á la derecha del observador}) Dibujo de lápiz, firmado, «José M. Velasco. México» (sin fecha). E l original se conserva en el Museo Nacional de Washington, y representa varias series de símbolos calculiformes, propios de la escritura de nuestra civilización meridional.

Número CXXXIX.

1 3 — C r u z d e ; . P a l e n q u e . {Tablero á la izquierda del observador}) Dibujo de lápiz, firmado, «José M. Velasco» (sin fecha). E l original se conserva en las ruinas de Palenque todavía, y la figura en pie que allí está es complementaria de la que se halla en el tablero central, arriba descrito.

Números CXL y CXLI.

1 4 y 15 — O l l a d e S a n J u a n T e o t i h u a c á n , vista por dos lados. Dos acuarelas muy bien acabadas, que llevan la firma «José M. Velasco, 1886». Representan el mismo objeto, que es una olla de barro, polícroma, de asiento ¿daño, vientre amplio y cuello corto, cónico. Los colores son: rosado, verde, blanco, negro y tierra de Siena muy suave: todos tienen tonos mates, y su combinación es de

24 0 S A L A V .--- CUADROS.

muy buen efecto. En uno de los lados se ve la figura de un insecto fantástico, mariposa probablemente, que despliega las alas en medio de dos varas floríferas; en el otro lado, con el mismo contraste de colores, hay cinco glifos triangulares, imbricados y superpuestos, de modo que formen juntamente otra figura triangular; se completa el ornato con grecas en ambos lados. E l objeto se conserva en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional de México.

Números CXLII y CXLTil.

1 6 y 1 7 — B raserillo de barro polícromo, visto también por dos lados. Son dos acuarelas de muy buena ejecución, por la propiedad con que reproducen sus asuntos y por la exactitud del colorido. Rosado, negro y tierra de Siena, son los tres colores que, combinados, el uno para formar el fondo, los otros dos para dibujar las figuras, dan su verdadero carácter á la pieza. Esta es un vaso en forma de molcajete cilindrico, de tres pies cilindricos también, y cuya tapadeta está perforada en la parte alta, para dejar salir los humos del copal ó incienso, que probablemente se depositaría en el fondo del vaso. La figura principal es astriforme de un lado, ovoide del otro, y está en ambos coronada de vistoso penacho de plumas. Consérvase la pieza en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional.

Número CXI.IV.

1 8 — V a s i j a d e S a n J u a n T e o t i h u a c á n . N o tiene inscripción,, pero hay tal parecido entre la pieza representada en, esta acuarela y la que se describió en los números 1 4 y 15,. que la procedencia no se puede poner en duda. Los mis-

S A L A V ,— CUADROS. 241

mos colores, el mismo tono, y hasta la misma figura principal que, aquí como allá, es un insecto fantástico en igual actitud. E l vaso es un cajete de bordes poco elevados y de asiento convexo: se halla en estado de fragmento. La .firma dice: «José M. Velasco. México.» Se conserva el objeto en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional.

Números CXLV y CXLVI.

1 9 y 2 0 — La doble inscripción dice: V a s i j a d r b a r r o (¿Cho- lula?) En el primer dibujo, y P a r t e i n f e r i o r d e l a m i s m a

V A S I J A R E P R E S E N T A D A E N L A P I N T U R A A N T E R I O R e n e l

segundo dibujo. Ambas traen la siguiente firma: «José M. Velasco. 1886.» Son dos acuarelas tan bien dibujadas y acabadas como las anteriores, y reproducen el fondo y

asiento de un molcajete polícromo de tres pies globosos y huecos. Puede asegurarse que es de Cholula el barro, y sus colores los mismos que en aquella localidad eran empleados, con los tonos propios y mates, tan conocidos: almagre, sepia natural y blanco gris; las figuras son arabescas y caprichosas; círculos concéntricos, rayas paralelas, volutas de muchos contornos espirales, etc. Hay en la primera pintura un rostro humano que habla ó canta, lo que se conoce por las vírgulas ó signos de la palabra que de su boca se desprenden. Se conserva la pieza en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo Nacional.

Número CXLVII.

2 1 — O l l a d e b a r r o {Cholula).— Es también acuarela, y en la pieza se notan los mismos tres colores que en la anterior, y dados con el mismo tono. La pieza es calada,

tomo 11. 16

242 S A L A V .— CUADRO S.

formando figuras triangulares que, combinadas, forman cruces de Malta; descansa la vasija sobre tres pies planos. Viene firmada: «José M. Velasco. 1886.» Conservada en el segundo sal ón de Arqueología de nuestro Museo.

Número CXLVIII.

2 2 — F o n d o d e u n a v a s i j a d e b a r r o , r o t a . ( Cajete. Cholula.) Es acuarela también y tiene los mismos colores, dados con tonos idénticos. La figura principal y central es una cabeza de mono que da gritos: está representada la cabeza de un modo fantástico, y se expresan los gritos del animal con los símbolos de la palabra humana. En la orla tiene tableros ajedrezados, cuadriculados y de rayas y círculos, alternados todos los tableros entre sí. La firma dice: «José M. Velasco, 1886. Anverso», lo que prueba que hay otra acuarela relacionada con ésta, pero que no ha venido. Se conserva el ejemplar en el segundo salón de Arqueología del Museo de México.

Número CXLIX.

2 3 — Q u e t z a i . c ó a t l . B a r r o (Tlatelolco). Acuarela firmada: «José M. Velasco, 1886.» Los colores son almagre, blanco, azul, amarillo y sepia. Representa un rostro humano con ojos cerrados, boquiabierto y encerrado dentro de un relieve ó marco periférico hecho del mismo barro. Se ha creído que la figura está soplando, y con tal motivo se le ha impuesto el nombre de Quetzalcóatl; pero se debe estudiar tal circunstancia con más atención. Caracterizan á la figura una diadema en forma de cinta, con orla funicular arriba y abajo: sobre ella descansan dos rosetones encima de las sienes; y llevados por espigas planas y rectangulares hay otros florones, á semejanza de los que se

SA LA V .— F A C ISTO L I. 2 4 3

notan en las coronas condales, cuyo número parece llegar á cinco, para formar siete con los dos de abajo; mas no se puede asegurar esto por estar rotos varios de los superiores. De las sienes y de las orejeras parten cuatro ranuras longitudinales caladas en el barro. E l ejemplar se conserva en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo de México.

Número CL.

24— E l s u e ñ o d e M o t e c u h z o m a . Bajo relieve esculpido en piedra, y que ocupa la esquina de la tapia que cierra el atrio de la iglesia de San Hipólito, México. Dibujo de lápiz, firmado: «José M. Velasco, 1884.» Se ha publicado en los Anales del Museo Nacional de México, con artículo del antiguo director del Establecimiento, Dr. D. Jesús Sánchez.

FACISTOLES.

( c u a d r o s c e n t r a l e s . )

Los cuadros restantes de la Sala quedan expuestos en seis facistoles, colocados con simetría en el centro de la pieza, y que sostiene cada uno doce marcos dobles, ó sean veinticuatro cuadros por facistol, y las seis armazones ciento cuarenta y cuatro cuadros, distribuidos como sigue:

P r i m e r f a c i s t o l .

Los d i e z y o c h o c u a d r o s primeros exponen otras tantas copias, resto de la colección de A n t i g ü e d a d e s d e l M u s e o Na c i o n a l , dibujada por el profesor D. J o s é M a r í a V e l a s c o ; dos cuadros que siguen contienen seis ejemplares de la H e r á l -

244 SA LA V .— FA CISTO L I.

d i c a T L A S C A L T E C A , hechos á la acuarela; y los otros cuatro cuadros presentan en veinticinco reproducciones fotográficas, T i p o s d e i n d i o s y d e c a m p e s i n o s de los territorios de la Baja California y Tepic, y de los Estados de Zacatecas, Colima y

Tabasco. E l facistol expone, de consiguiente, c u a r e n t a y

n u e v e p i e z a s diversas en cuadros numerados desde el CLt hasta el CLXXIV.

CLI á C L X V I1L — Antigüedades del M useo Nacional.

D i e z y o c h o d i b u i o s hechos por el profesor Velasco, á pluma, de lápiz y á la acuarela.

Número CLI.

1 — C a b e z a c o l o s a l . Vista de frente. Dibujo á dos lápices,firmado! «José IVTaria Velasco. Julio de 1880.» Se publicó este dibujo en los Anales del Musco Nacional, tomo 11, página 42b. El modelo, hecho de cartón, descansa en el pedestal ch de la Sala I de nuestra instalación, y al hablar de él se ha dicho ya lo que juzgan los arqueólogos que representa. Se reproduce también la pieza como fototipia en el núm. 31 del facistol VI, cuadro CCLXXVI de esta misma Sala. Consérvase la pieza en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México.

Números CLII y CLIII.

2 y 3 — C a b e z a c o l o s a l . Vistas lateral y posterior. Dos dibujos á dos lápices, firmados «José María Velasco. Agosto de 1880 » E l primero permite ver un adorno, en forma de rosetón triple, colocado sobre el vértice de la figura; en el segundo se observa claramente un adorno colgante que, desprendiéndose del rosetón superior, cae sobre las

SA L A V .— FA CISTO L I. 2 4 5

espaldas, teniendo glifos como principal ornato. Ambos dibujos se publicaron juntamente con el anterior.

Número CL1V.

4 — B a j o r e l i e v e e n l a s u p e r f i c i e i n f e r i o r d e l a c a b e z a

c o l o s a l . Dibujo hecho á dos lápices, y firmado «Septiembre 13 de 1880. José María Velasco.» Representa dos culebras enroscadas y enlazadas entre s í : su cuerpo se ve sembrado de conchas, glifos, caracoles y gotas de agua. Está esculpido en la base de la pieza nombrada en los tres números anteriores.

Número CLV.

5 — I n d i o t r i s t e . (Ciudad de México?) Nombre popular aplicado á la escultura, y que hasta hoy se le ha conservado. La copia es un dibujo hecho á lápiz, y firmado «José María Velasco», sin fecha. Se publicó en el volumen ni de los Anales del Museo Nacional de México, página 300, con una nota arqueológica del antiguo director del establecimiento, D r, D. J e s ú s S á n c h e z . Se hace muy de notar la diferencia que hay en el calzado de la figura, pues mientras que la pierna derecha viene adornada hasta muy cerca de la rodilla, con ajorcas ligadas á la sandalia, la pierna izquierda no presenta sino la sandalia común, que sólo sube hasta el tobillo. Se conserva la pieza en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México.

Número CLVI.

6— D i o s a d e l a g u a . {La piedra original fu e donación del Sr. Lie. D . Alfredo Chavero) Tal es la inscripción que

246 S A L A V .— FA CISTO L I.

se ha puesto al pie de la copia, que es un dibujo á lápiz, firmado «José M. Velasco. 1887.* Vino á la Exposición modelo de la deidad, y se ha expuesto en el pedestal c de la Sala I de nuestra instalación. A llí, al tratar de él, expongo que la figura tiene algunos de los atributos de Chicomecóatl, diosa de los mantenimientos. Procede la escultura de Tlalmanalco: se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México. Puede consultarse también una reproducción fototípica de la misma deidad en el núm. 19 del facistol VI, cuadro CCLXXIV.

Número CI.VII.

7 — E s t a t u a d e p i e d r a . ¿ S a c e r d o t e ? ( Procedente de Comi- tdn , Estado de Chiapas. Remitida por la Secretaria de Fomento.) Dibujo á dos lápices, firmado «JoséM. Velasco. 1887.» Se conserva el original en el primer salón de A r queología de nuestro Museo de México. E l modelo hecho de yeso se trajo á la Exposición y lo hemos presentado en el pedestal k de la Sala I. Viene registrado también el objeto bajo el núm. 3 4 en el álbum de fototipias expuesto en el aparador P

Número CLVIII.

8— S e r p i e n t e e n r o s c a d a ( ¿ C i h u a c ó A t l ? ) Altura: 5 0 centímetros; diámetro de la base: 34. Acuarela (ó lavado) hecha con tinta de China y firmada «José M. Velasco. México.» Bien visto, el animal es un reptil fantástico: su cola termina en triángulo, y está provisto de dos patas delanteras armadas de garras, en las cuales propiedades coincide con los reptiles que se hallan en la zona periférica del calendario azteca. Como éstos, tiene nuestra figura una cara humana que sale por las mandíbulas abiertas

SA LA V .— F A C ISTO L I. 2 4 7

del reptil, pero estando casi destruida esa parte, no podemos asegurar que sea el rostro de Cihuacóatl. Paréceme que la escultura envuelve una idea cronológica revelada en los círculos y en otros atributos de que está sembrada. Se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México.

Número CLIN.

9— O u e t z a l c ó a t l , dios del a ir e . (Serpiente emplumada.) Vista de perfil. Dibujo de lápiz, firmado «José M. Velasco, dib. 1885.» El original se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México. Se trajo á Madrid el modelo hecho de yeso y se ha colocado en el pedestal p de la Sala II, donde hago del ejemplar somera descripción. Está reproducido también bajo el núm 5 6 en el álbum de fototipias, aparador P.

Número CLX.

1 0 — S e r p i e n t e e m p l u m a d a (O u e t z a l c ó a t l ). El mismo ejemplar del número anterior visto de frente para poder estudiar el rostro humano que sale por las mandíbulas de la serpiente, rodeado de varios atributos, entre los cuales ob- sérvanse un pedernal, que puede representar la lengua del reptil, y varias gotas de agua que aluden tal vez al medio en que vivía.

Número CLXI.

II— C ruz. N o dice más la inscripción, y la firma es «José M. Velasco. 1887.» Se trata de un dibujo á dos lápices, hecho de una Cruz de piedra que se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México, y cuya

2 ^ 8 SA L A V .— F A C ISTO L I.

rama horizontal está formada por una serpiente de dos cabezas, símbolo de los mellizos, cocoa en plural y coatí ó culebra, en singular, á cada uno de los cuales está consagrado, entre nuestros mexicanismos, el vocablo cuate, derivado del azteca, y que significa «gemelo, mellizo.» Se ha ocupado en el estudio de esta pieza mi buen amigo Mr. E. T. Hamy, conservador del Museo de Etnología del Trocadero, en París, y su juicio es el que aquí emito.

Número CLX1Í

1 2— P ed esta l? de pie d r a . (Altura: 34 centímetros. Diámetro de la parte superior: 65 centímetros. Diámetro de la base: 67 centímetros.) Tal es la inscripción del dibujo, en el cual ha puesto el autor, al firmar, la fecha de «1888.» Lo más importante de los relieves que la pieza ostenta es una cabeza humana con cabellera que parece flamígera, y orejeras de pinjantes corniformes, simbolismo del sol ó del fuego, á los lados, dos brazos que tienen descubierto el hueso del hombro, dan el sonido acolhua, el dueño del hombro. E l objeto se conserva en el primer salón de A rqueología de nuestro Museo de México.

Número CLXIII.

13— U r n a f u n e r a r i a . Objeto de piedra que se conserva en el primer salón de Arqueología de nuestro Museo de México, y cuyo modelo, hecho de yeso, se trajo á Madrid, quedando, expuesto en el pedestal o de la Sala II de nuestra instalación. A l describirlo allá, he dicho lo que me parece que es, una p i e d r a c r o n o l ó g i c a de forma paralelipípeda. E l ejemplar que tenemos á la vista es un dibujo á lápiz, hecho en 1887, y firmado, como los anteriores, por el señor Velasco. No consta que tuviera el uso que se le impone

S A L A V .--- FA CISTO L I. 2 4 9

por medio de la inscripción puesta en la copia, pues la parte excavada es de fecha posterior á los relieves.

Número CLXIV.

1 4 — C ü a u h x i c a l l i . ( Vaso de piedra para contenerlos corazones de las victimas humanas i) Es un dibujo á pluma firmado por el Sr. Velasco, con la fecha «1883.» El objeto es cilindrico: sobre la base visible que está excavada en el centro, con forma de recipiente, se notan los relieves del disco solar, y en la superficie del cilindro relieves estelares. Aquí hubo también un intento de destrucción , observándose una mediacaña vertical, que viene á ser la mejor prueba de lo que se pretendió hacer. Presumo que la excavación central es otro conato destructivo, y llamaría yo al objeto sencillamente p i e d r a c i l í n d r i c a con r e l i e

ve s a s t r o n ó m ic o s . Procedente de Cuernavaca., fué adquirido el ejemplar por el Museo Nacional, y se conserva en México en nuestro primer salón de Arqueología.

Número CLXV.

i 5 — C u a u h x i c a l l i , e t c . Lleva la misma inscripción y representa el mismo ejemplar que acabo de describir, pero con dimensión más reducida, sin duda como ensayo para la publicación de él, que se hizo al fin en los «Anales del Museo Nacional» (11— 129),aunque con dimensión intermedia entre las dos que aquí se exponen. Es un dibujo de pluma, también firmado por el Sr. Velasco, sin fecha.

Número CLXVI.

J6 — C r u z d e T e o t i h u a c á n . Dibujo á lápiz de una losa hallada en Teotihuacán, y transportada al Museo Nacional

S A L A V .— FACISTO L I.

de México, donde hoy se conserva en el primer salón de Arqueología. El dibujo viene firmado por «José M. Ve- lasco, 1884.» Mi buen amigo Mr. E, T. Hamy, en estudio que revela mucho ingenio, juzga que se trata de una cruz; el Sr. Chavero cree ver en ella los dientes de Tláloc, dios de las lluvias ; lo que nada tendría de extraño si la losa es realmente una cruz, por ser símbolo.esa figura del dios de las lluvias entre los mayas.

Número CLXV1I.

17— Disco d e c o b r e , (Jalisco). Dibujo á dos lápices , firmado por el Sr. Velasco con la fecha de «1879:» el objeto secón- serva en el segundo salón de Arqueología del Museo Nacional y se compone de dos partes: una periférica, entera, que representa los rayos del disco solar, y los ocho círculos de las ocho divisiones horarias. La segunda parte, que es central, está destruida casi por completo; aunque, por haberla dibujado invertida, se necesita voltearla para verla recta y poderla estudiar. Así colocado, se puede reconstruir en el disco una figura humana que, con toda probabilidad, estaba sentada ó hincada. Del lado izquierdo del observador, se vé una mano que empuña un objeto coronado, al parecer, de plumas: esa mano se liga con un brazo adornado de muñequera; y de ese mismo lado hay otro objeto que parece un mazo de cuatro flechas con las puntas para abajo. El penacho del sujeto arriba, los colgantes de plumas que sobre sus espaldas caían, han quedado cerca de la periferia ; pero de la figura nada se ve, salvo la mano y tal vez la rodilla en la parte inferior,, aunque de modo muy obscuro esto último.

SA LA V .--- FACISTO L I. 2 5 1

Número CLXVIII.

1 8 — A nillo de oro . Dibujo á la pluma de un dije que se conserva en el segundo salón de Arqueología de nuestro Museo. Está firmado «José M. Velasco, dib. 1882.» Como los anillos indígenas, tiene éste una parte que forma copete,-y otra más angosta, de lados paralelos, que constituye la sortija. Esta es de trabajo de filigrana y representa una cabeza humana que sale de las fauces de un reptil fantástico, cuyas partes laterales son á su vez las dos cabezas invertidas de dos serpientes ; teniendo analogía esta figura, por semejante disposición, con la cimera del ídolo descrito en el Escaparate 17 con el número 3 0 . E l busto humano extiende sus dos brazos para empuñar un arco que viene orlado de florones y glifos.

C LX IX y C LX X .— H eráldica mexicana.

S eis copias modernas á la acuarela, hechas en Tlaxcala por el alumno de la Escuela Nacional de Bellas Artes Basilio

Argil.

Número CLXIX.

19— E scudo de armas de la ciudad de T l a x c a l a . Sacado de la cédula original que se conserva en el Ayuntamiento de aquella ciudad. La concesión se hizo por Carlos V, y en la orla del escudo están las iniciales I, K, F, de la reina Juan a , el emperador C arlos y su hijo el príncipe de Asturias, que fué después F elipe II.

2 0 — D ivisa de la fam ilia de M axixcátzin , señor de Ocotelolco, una de las cuatro cabeceras de la antigua Tlaxcala; sacada del retrato de aquel personaje, que se

252 SA LA V .— F A C ISTO L I.

conserva en el sitio citado. Dentro de un óvalo está la casa colocada sobre terraplén, señal de señorío, y frente á ella la troje ó cuescomate, como símbolo del mercado; pues á Maxixcátzin le llamaban también Tiánqmz-tlato- hudtzin, el señor del mercado.

2 1 — D ivisa de la fam ilia de X ic o t é n c a t l , señor de Ti- zátlan, otra cabecera de Tlaxcala; sacada del retrato de aquel personaje que se guarda en el mismo sitio. La divisa queda encerrada en óvalo también; es una colmena pendiente de la rama de un árbol, y junto á la cual está una mano armada de cucharón para caparla. E l nombre xicoténcatl se resuelve aquí de este modo : el que cuida la boca ó entrada tén-catl de las abejas ó jicotes, xicó-tli.

Número CLXX.

2 2 — D ivisa de la fam ilia de C itlalpo po cátzin , señor de Quiahuíztlan, en Tlaxcala. Pintando lo que significa el nombre, que quiere decir « el señor de la estrella que humea, ó del cometa», han representado dentro del óvalo una estrella despidiendo humo. Sacóse también el escudo, del que figura en el retrato de aquel personaje, que se guarda en la sala de cabildos del Ayuntamiento de Tlax

cala.2 3 — D ivisa de la fam ilia de T lehuexolótzim , señor de

Tepetícpac, en Tlaxcala. Es la más curiosa de todas por la metáfora que encierra. Traduciendo literalmente la palabra, significa «el señor del pavo (huexolo-tl) de fuego (tlc-il)»; el pavo de Indias ó guajolote queda pintado haciendo la rueda, y pisando unas macanas, armas ofensivas en la guerra: y es que la ira y el coraje y el ardimiento expresados por el acto de pisar las armas, se acomodan al sentido traslaticio del vocablo tletj que rectamente sólo quiere decir fuego; en este sentido, el nom-

SAL^. V , — FA CISTO L I. 253

bre Tlehucxolótzin significa «el señor del pavo animoso.» Se tomó de un. retrato de aquel personaje, que se conserva donde se hallan los anteriores.

24— D ivisa del pueblo de S an P edro T la c o tépec . Ideada sin duda por aquellos indígenas, que, juzgando ser su pueblo tan digno de tener blasón como la cabecera de la provincia (favorecida por los reyes españoles con armas y títulos de ciudad), forjaron un escudo, acomodándole, según presumo, los emblemas de cada uno de los cuatro barrios en que primitivamente se vieron divididos estos pueblos; repartidos los emblemas en cuarteles como las armas comunes.

C L X X I á C L X X IV .— Tipos etnológicos, etc.

Los últimos cuatro cuadros del facistol contienen copias fotográficas en número de veinticinco. Las veintidós primeras reproducen tipos etnológicos correspondientes á los territorios de la Baja California y de Tepic, y á los Estados de Zacatecas, Colima y Tabasco : los tres números finales son vistas del pueblo de Comalcalco, en Tabasco, y de sus ruinas.

Números CLXXI y CLXXII.

IN D IO S DE LAS C A L IFO R N IA S.

Colección de doce copias fotográficas, repartidas á razón de seis por cuadro. Mide cada una 11 centímetros de latitud por 17 de altura. Fueron remitidas á la Junta Colombina de México por la Jefatura política del territorio de la Baja California, y la colección se completa con otras once copias

254 SA LA V .--- F A C ISTQ L I.

expuestas en los cuadros CCXXVI y CCXXVII del facistol IV,como á su tiempo se verá (i).

2 5 — Dos parejas de indios, hombres y m ujeres: ellas cubiertas únicamente de la cintura hasta media pierna; ellos medio vestidos á la europea, pero descalzos: parecen de la clase de jefes.

2 6 — T res hom bres: parecen de la clase común, pues llevan sólo taparrabo y ningún adorno ni tatuaje.

2 7 — Dos indios ta t u a d o s: uno desde el pecho hasta los pies, parece j e fe, y se le ve armado de arco y flecha, y con gargantilla y pañuelo al cuello; otro, desarmado y con tatuaje sólo en las piernas, parece de condición más humilde.

2 8 — P areja de un guerrero acompañado de una mujer; aquél armado de arco y flechas; ésta con simple saya, y pechos descubiertos.

2 9 — G uerrero en a c ec h o ; hincado, empuñando arco y flechas, y con ancho cuchillo de monte al cinto, coloca la

mano derecha sobre los ojos formándoles visera.3 0 — T res guerreros en grupo, uno sólo tatuado de la cara.3 1 — C uatro niñas de varias edades formando grupo, con pin

tura en el rostro; algunas con sus juguetes, y una de ellas

con enagüilla formada de fibras vegetales á medio preparar, y ceñidor de lo mismo.

3 2 — T res mujeres en grupo, cubiertas sólo de la cintura para abajo, pelo tendido, gargantilla ó q u e s q u é m i l ; pintura en la barba.

3 3 — P ar eja de indios, hombre y mujer vestidos á la europea; ella con mantón y q t i e s q t i c m i l abigarrados, y enagua hasta media pierna.

(i) Habitan la Baja California los indios Cochimis y Guatearas: éstos, desde el extremo meridional de la península, hasta el paralelo 26o de latitud N.; aquéllos, desde aquí hasta la frontera con los Estados Unidos de Norte América.

S A L A V .— FACISTO L I. 255

3 4 — Dos i n d i o s con traje europeo: pantalones y camisa; calzado de sandalia ó cacle.

3 5 — C riatura de pecho colocada en su cunita, para transportarla sobre la espalda. La cuna es de cuero; tiene correas para suspenderla y para sujetar á la criatura, y está adornada con objetos propios para que jueguen los niños.

3 6 — M ujer que ha criado ya, vestida lo mismo que las anteriores.

Número CLXX1II.

t r a b a j a d o r e s d e l e s t a d o d e z a c a t e c a s .

Pequeña colección de cuatro copias fotográficas enviadas por el Gobierno del Estado á la Junta Colombina; sacadas por los S res. H ierro y B o n il l a . De 12 centímetros de latitud y 18 de altura. Son tipos de raza mixta.

3 7 á 4 0 —C uatro trabajado res vestidos de sombrero de palma, camisa y calzoncillos de tela de algodón, calzones de cuero, y cacles ó sandalias por calzado: tienen todos una manta de abrigo, que llamamos en México zarape. Además, el primero lleva mandil de cuero; el segundo y tercero, cananas de cuero, que son ceñidores anchos con bolsitas para contener objetos pequeños; el último carga un costal fabricado con iztle ó con jenequén, textiles que se sacan de algunos agaves.

INDIOS DEL ESTADO DE COLIMA.

Pequeña colección de tres copias fotográficas enviadas por el Gobierno del Estado á la Junta Colombina. Miden las dos primeras 12 centímetros de latitud y 18 de altura; la última, 10 y 14 centímetros respectivamente. Los tipos etnológicos

2 5 6 SA LA V .— F A C ISTO L I.

pertenecen á una rama de la gran familia de los Nahuas, que habita el Estado exclusivamente.

4 1 y 4 2 — I ndígenas de S uch itlan . D os grupos de tipos procedentes del mismo pueblo: el primero de hombres y el segundo de mujeres. Aquéllos con el traje común de sombrero de palma; camisa corta, abierta y sin mangas; calzoncillos y pantalón; cacle por calzado. Las mujeres, de rebozo, que es una especie de chal; camisa ó huípil y saya de refajo, que se enreda alrededor del cuerpo, y llaman en muchas partes de nuestro país chincuete. Una de las mujeres conserva la pieza rectangular, sobrepuesta ó bordada sobre el pecho y la espalda de la camisa, cerca del cuello, que caracteriza en los Códices á las personas del sexo femenino. Cada uno de los individuos, con los objetos que vende ó utensilios con que trabaja.

4 3 — I ndígena de za cu á lpa n . Cargando un costal y envuelto en el zarape : lleva las demás piezas de ropa nombradas.

INDIOS DEL TERRITORIO DE TEPIC.

Positiva hecha por el fotógrafo D. F. H e r r e r a , remitida por la Jefatura política del territorio á la Junta Colombina, La colección se completa con otras varias copias, también de tipos etnológicos, expuestas en el Escaparate número 3 2 ( 1 ) .

4 4 . — F am ilia de la raza in d íg e n a , que habita en las ciudades. E l rem itente cree que presenta caracteres de haberse mezclado con otras razas. E l aspecto de los individuos, es

(i) Los indios del territorio son Nahuas ó Coras. Estos últimos, pertenecientes á la familia ópata-pima-tarahumar, habitan la sierra, quedando comprendidos entre los paralelos 23® 30' y 21o de latitud N., y los meridianos 5o y 6o 15' de longitud occidental de México.

SA LA V .— FA C IS T O L I. 257

de raza indígena casi pura. Se compone la familia del padre, que tiene el uniforme del Ejército Federal, la madre y cuatro pequeñuelos vestidos con el traje del pueblo, ya descrito. Las fisonomías son inteligentes y reflexivas. Uno de los muchachos empuña el calabacino para el agua, que llamamos en México linaje ó calabazo, de dos vientres, una cintura que los separa, y cuello angosto; fruto de una Bignonidcea, con el cual he comparado á muchos trastos descritos.

Número CLXXIV.

TIPOS ETNOLÓGICOS Y VISTAS DEL ESTADO DE TABASCO.

Sacados por el auxiliar de nuestra Comisión, D. F rancisco R ío de l a L oza, durante la expedición que con el capitán R omero hizo á Tabasco y Chiapas. Complétase la colección con otros ejemplares de monumentos y tipos, exhibidos en la Sala III (cuadros L y Ll) y en el facistol V de ésta misma Sala, números 54 á 83 .

Las cinco fotografías que se exponen aquí, fueron sacadas •en la región de Comalcalco. Dos de las copias reproducen tipos etnológicos de la comarca; otra es reproducción de un edificio moderno, y las dos restantes revelan el estado que actualmente guardan las antiguas .construcciones que se levantan cuatro kilómetros al Nordeste de la población moderna •de Comalcalco.

Tanto las dos fotografías del cuadro Ll, que se halla en la Sala III, como las otras dos de ruinas que aquí aparecen, reproducen los restos de antiguos edificios que coronan la planicie de uno de los montículos artificiales que llaman cuyos en el país. Esos edificios, según informe que me ha rendido el capitán D. P edro P ablo R o m er o , son tres: I. Una doble ■ galería abovedada que corre de N. á S., derruida en su mayor parte, cuyos cimientos y muros se ven muy bien en varios

TOMO II. I 7

258 S A L A V .— FA C IS T O L I.

tramos: únicamente se conserva completa en una longitud de 9 metros. II. Una especie de torre cuadrangular al S. E . de esta galería, con vista para el W ., existiendo en ese frente la puerta de una pequeña cripta abovedada, de 2 metros por lado, y en cuyo centro hay una meseta de manipostería que descansa sobre cuatro pies del mismo material: hay á los lados de la puerta, y al exterior, dos graderías que conducen á la parte alta de la torre. III. A l Poniente de la doble galería, y á 12 metros de su extremo Sur, hay otra torre semejante, pero con la entrada y vista para el Norte.

4 5 — M arimberos de C om alcalco . Mestizos de filiación chontal. Tocan el instrumento llamado marimba, ejecutando tres al mismo tiempo en el mismo aparato sonoro.

4 6 — I ndios de C o m a lcalco , de nación chontal. Tamborileros, mujeres trabajadoras del campo y muchachos. Aquéllos, en el acto de tocar los instrumentos, que tienen doble longitud que un tambor común ; vestidos de camisa suelta y calzoncillo arrollado hasta el muslo, traje de la tierra caliente ; con el indispensable sombrero de palma. Las mujeres, desnudas de la cintura para arriba, como andan en muchos de aquellos pueblos las de cualquiera edad ; y asombrándose con grandes canastas tendidas, puestas sobre la cabeza. E l grupo está en pie delante de la casa, que tiene por muros un cercado de cañas de otate, especie de bambú americano; el techo está revestido de hojas de palmera: es de dos aguas, con caballete y cuatro taludes, dos de ellos cortos para las cabecera's.

4 7 — V ista del pueblo de C o m a lcalco . Se distinguen la iglesia y una columna de ornato en la plaza. Aquella, en lugar de torre, tiene por campanario una especie de ático, con aberturas rectangulares que forman arco por la parte superior, en cuyos huecos quedan colocadas las campanas.

SA L A V .— FA CISTO L II. 25 ?

4 8 — R uinas de Com alcalco . Entrada de una de las galerías de los edificios antiguos. Aparece la bóveda triangular y pueden estudiarse hasta los materiales de la construcción, que se ve formada por grandes ladrillos.

4 9 — R uinas de antiguos edificios (Comalcalco). N o se ven sino los paramentos de los muros: estos últimos se levantan apenas un poco arriba de los cimientos. Parecen tener un enjarre ó revestimiento de hormigón.

S e g u n d o f a c i s t o l .

En los veinticuatro cuadros quedan expuestas 98 copias fotográficas de varias dimensiones, y que tienen relación con asuntos muy diversos. En el primer cuadro hay tipos y vistas ■ de la región que habitan los Tarahumares en el Estado de Chihuahua; en el segundo se han puesto tipos de las naciones indígenas que habitan en Sonora; los dos cuadros que siguen presentan tipos étnicos del Estado de Guanajuato; se han dedicado al Estado de Michoacán ocho cuadros con tipos indígenas, paisajes, vistas de edificios y reproducciones de cuadros pictóricos; en cuanto á los cuadros restantes, que son doce, quedan ocupados con reproducciones de monumentos antiguos de la civilización maya, con tipos de los actuales habitantes del Estado de Yucatán y con vistas de construcciones modernas de la misma región.

C LX X V . —Indios de Chihuahua (Tarahum ares) (1).

Quince copias fotográficas de 12 centímetros de latitud por 9 Vs de altura las apaisadas, y con dimensiones invertidas las

(1) Habitan los T a r a h u m a r e s principalmente la parte montuosa y occidental del Estado, la cual, de los habitantes, lleva el nombre de Sierra de la 'Tarahumara. Se les pueden asignar como límites antiguos de Norte á Sur,

56 0 S A L A V .— FACISTO L II.

verticales; sacadas personalmente por el Rdo. P. D. A quíles

G erste durante su expedición á la Sierra Madre, á saber:

I y 2 — I ndios tarah um ares de los pueblos cristianos: traje común. Uno con faja bordada y escapulario al cuello.

3 — J oven t a r a h u m a r , g e n t il , con taparrabo por único vestido.

4 , 6 y 1 2 — V istas y paisajes de la Tarahumara y de Casas Grandes.

5 — Indios tarah um ares cristianos en dos grupos, aparte las mujeres de los hombres; aquéllas con saya y manto que les cubre cabeza y parte del rostro; éstos con el traje común de la clase pobre mexicana.

7 — I ndio tr o g l o d it a , tarahum ar, gentil, cubierto con tapa

rrabo solamente, recostado en la entrada de la gruta.8 — F am ilia tarah um ar cristian a , de la Sierra; al fondo el

bosque; en primer término una mujer vestida de saya y

huípil, rodeada de tres pequeñuelos, cargando su criatura y con el. telar á sus plantas.

9 y 1 0 — T arahum ares gentiles en consejo. Son dos copias en que una continúa el asunto de la otra. Quedan los' indios sentados formando semicírculo.

I I - C asa tarah um ar dispuesta en alto, sobre postes.1 3 — O sam enta y objetos de uso, tarahumares, hallados en

exploración.1 4 — T res tarah um ares cristianos en grupo. Son de condi

ción paupérrima: su traje se compone solamente de m as. tate ó taparrabo. Revelan su creencia por la cruz, escapulario y rosario que llevan.

los paralelos 30" y 26o 30' de latitud septentrional, y de Oriente á Poniente los meridianos 7 'y g° de longitud occidental de México. Pertenecen estos indios, según los lingüistas, á la gran familia pima-ópata.

•SALA V .— FA C IS T O L II. 26 r

,1 5 — S ierra de la T arahumara. Hermoso paisaje de sus fragosidades.

C L X X V I.— Indios de Sonora (Séris, Y aquis y Pápagos).

Tres copias fotográficas de 22 centímetros de latitud y 16 V„ de altura, enviadas por el Gobierno del Estado de Sonora á la Junta Colombina: se hicieron en el establecimiento fotográfico del S r . B ern al, de Hermosillo. Complétase la colección de Sonora con otras dos copias de indios Pimas y Pápagos, que se exponen dentro del Escaparate núm. 37 , en el entrepaño inferior (1).

1 6 — G rupo de seis indios séris, nación que habita en la costa del golfo de California (también llamado Mar Bermejo y de Cortés) y en la isla del Tiburón, que-se halla no muy distante de la costa, y á lg, cual se pasaban en sus embarcaciones cuando eran perseguidos en la guerra que, durante mucho tiempo, sostuvieron con los colonos, y en la cual llegaron á ser' temibles por el uso que hicieron de flechas envenenadas.

1 7 — G rupo de indios yaq u is. Habitan en las márgenes de los ríos Mayo y Yaqui, al Sur del Estado de Sonora. Son de filiación cahita. Entre ellos está el alcalde, con su bastón de autoridad.

(1) Con excepción de los SÉRIS, que forman familia étnica separada, los demás indios de Sonora nombrados aquí corresponden, según los lingüistas, á la familia Opata-pima-TAR ahumar. Al Mediodía de todos quedan los YAQUIS: son de filiación Caiiita, y por sus afines ocupan una parte de Sinaloa, llegando hasta el paralelo 25o 45' septentrional; al N. de ellos viven los Pimas bajos, Opatas y Pimas altos,respectivamente al N. unos de otros, hasta los últimos que llegan á la frontera de los Estados Unidos y pasan de ■ ella; los Pápagos viven en el distrito del Aliar. En cuanto á los SÉRIS, ha- •bitaban la cosl¿i entre los paralelos 28o y 30o de latitud N., llegando por el .Poniente hasta el meridiano 11° 30' de longitud occidental de México.

SA LA V .— FA CISTO L II.2( 2

1 8 — G rupo de indios pApagos. Habitan el distrito del A ltar r en el Estado de Sonora, y el territorio de Arizona, en los- Estados Unidos de Norte América.

C L X X V II y C LX X V III.— Indios de Guanajuato.

(Otomites, P ames, Chichimecos y T arascos.)

Colección de ocjio positivas fotográficas que se envió á la. Junta Colombina por el Gobierno del Estado: las cuatro- primeras hechas por el fotógrafo D. E milio L ea l . Reproducen t'pos etnológicos de cuatro naciones diferentes: Otomites,. Pames, Tarascos y Chichimtcos (i).

1 9 á 2 2 — Cuatro copias que representan indios Otomites deraza pura, de los que habitan en la hacienda de la Quemada, perteneciente al distrito de Ciudad González. Fotógrafo, D. Emilio Leal; dimensiones: 19 centímetros de latitud y 23 de altura. Las dos primeras son tipos de hombres, uno en cada copia; las otras des de mujer y niño en cada una. De los dos cacharros que están al pie de la última figura, uno tiene forma de jarra, con boca, semiobturada y que remata en pico; semejante á las piezas I y 2 descritas en el Escaparate 1 9 .

(O He dado ya la ubicación de las tres primeras naciones; pero no es tarea ficil señalar la región que habitaban los CHICHIMECOS aquí nombrados. Sabiendo los puntos donde residen los que actualmente siguen siendo designados con ese nombre, debe investigarse ante todo si hablan todavía la lengua de sus antepasados, y estudiar ésta; además de hacer en ellos también estudios antropológicos. Chichimecos,y por contracción M ecos, llamaban en las comarcas interiores de nuestro país á todos los que llevaban vida salvaje y salteaban por los caminos ó en las poblaciones á los habitantes pacíficos y civilizados ya. No por esto hemos de decir que los Chichimecos aquí citados pertenezcan á la nación Jo n á z , cuyo idioma se llamaba meco, y se juzga pudo ser el que hablaron los antiguos Chichimecos; pero deben tenerse á la vista éste y otros datos para resolver el problema.

S A L A V .— F A C ISTO L II. 263

2 3 —-Grupo de indios P ames, residentes en la misión de A rnedo, perteneciente al distrito de Victoria. Son de filiación otomite; hombre y mujer. En el traje de la segunda es muy singular el modo de llevar el huípil, que hace las veces de camisa larga, exterior á la saya, y cayendo sobre ella. .La mujer parné tiene puesto ese huipil de modo que pase por debajo de la axila el descote, dejando ver así un hombro descubierto y un brazo enteramente desnudo. Esa desnudez está cubierta con el zarape ó manto de abrigo que, puesto en la cabeza y cayendo sobre la espalda, queda desviado hacia el lado desnudo, para cubrirlo y abrigarlo. Dimensiones: 19 centímetros de latitud y 23 de altura.

2 4 y 2 6 — Indios Chichimecos en dos grupos. El primero residente en la misión de ese nombre, del Mineral de Pozos, perteneciente al distrito de San Luis de la Paz: nótase que uno de los indios lleva la pieza de vestido que llaman

jorongo, y es de género de lana con abertura central, que sirve para pasar la cabeza. Dimensiones de la copia fotográfica: 14 centímetros de latitud y 22 de altura. E l segundo grupo de indios habita en las Toyas, perteneciente al distrito del Valle de Santiago. La fotografía tiene 10 centímetros de latitud y 14 de altura.

2 5 — F amilia de indios T arascos, de raza pura, residentes en el pueblo de Piñícuaro, distrito de Moroleón. Los Tarascos dominaron una parte del Estado en la época gentílica y han dejado, como reminiscencia de su dominio, varios nombres geográficos, por ejemplo: Guanajuato, Irapuato, Acámbaro y otros, que son de la lengua de Michoacán.

C LX X IX á C L X X X V L — Tipos y vistas de M ichoacán.

Colección de 43 positivas remitidas por el Gobierno delEstado de Michoacán á la Junta Colombina de México para

2 6 4 ' SA LA V .— FA CISTO L II.

la Exposición de Madrid. Cinco reproducen varios antiguos monumentos llamados en el país yácatas, diez y nueve son de tipos etnológicos, cinco de paisajes, cinco de edificios y nueve de reproducciones de cuadros. Desentendiéndome de la ordenación general, enumeraré las copias fotográficas metódicamente y por series, con arreglo á los asuntos, aun guando la numeración resulte salteada.

ARQUEOLOGÍA.

Las cinco copias de esta Sección están en el cuadro clxxix. Miden 13 centímetros de longitud por 20 de altura, las rectangulares; las apaisadas tienen dimensiones invertidas.

2 7 — Y ácata de la C rucita , Z a ca pu . Sobre la meseta se distingue una cruz. El monumento es un montículo artificial con estructura particular que se verá mejor en una de las copias que siguen.

2 8 y 2 9 — Y ácatas de T zintzúntzan. La segunda copia reproduce lo que llaman Palacio de Caltzontzí, en la ciudad de Tzintzúntzan, que los españoles nombraban Ghincicila\ se notan grandes aglomeraciones de piedra en la parte baja. En cuanto á la primera vista, revela la estructura interior de las yácatas, dispuestas en forma de escalones ó gradas, de altísimo peralte y huella insignificante, lo que da mayor solidez á la construcción por la parte interior, que aparece hueca.

3 0 y 3 2 — Y ácatas de I huatzio. Son dos, la que llaman «del Aguila,» y la segunda que se conoce con el nombre de «la Plaza de Armas;» en ambas se ve la construcción artificial por hiladas de piedras, aún cuando los monumentos aparezcan á primera vista como simples montículos naturales.

SA LA V . — FA CISTO L II. 2 6 5

ETNOLOGÍA.

(tarascos, otomites, tecos.)

3 3 á 3 5 , 3 7 á 3 9 — (Cuadro C LX X X ).— I ndios tarascos de Santa Fe de la Laguna, pueblo del distrito de Morelia. Las cuatro primeras copias son de otras tantas mujeres, en cuyos trajes hay que notar dos cosas: las fajas ó ceñidores bordados que pronto se describirán en los escaparates de la Sala, y el bordado especial en el descote de la camisa que rodea todo el cuello en forma rectangular, y se extiende después en lista por los hombros y en orla por el borde de la manga corta de la camisa. E11 las dos últimas copias hay hombres con traje común. Miden 10 centímetros de latitud por 15 de altura.

4 1 á 4 3 — (Cuadro CLX X X I).— Indios tarascos de Acuitzio (distrito de Morelia), y de Tacámbaro. Salvo la saya de la mujer de Acuitzio, tan común en México, cuya parte superior es de color claro, y la inferior, desde poco abajo de la cintura hasta la orla, de color obscuro, nada ofrecen de particular estos ejemplares, á no ser el tipo etnológico. Las dos copias mayores miden 11 centímetros de latitud y 15 de altura, la pequeña 7 de latitud y 9 de altura.

4 5 á 4 8 —(Cuadro CLX X X II).— Indios tarascos y otomites.■ Los dos primeros ejemplares, hombre y mujer, son in

dios tarascos del distrito de Huetamo, al Sur de Michoa- cán y en la tierra caliente. Los dos ejemplares que siguen son de indios otomites del mismo distrito. Trajes iguales: se diferencian sólo en el tipo. Dimensiones: 7 centímetros de latitud y 9 de altura.

51 y 5 2 — (Cuadro CLX X X III).— Indios tarascos. Dos copias fotográficas, de 15 centímetros de altura por 10 de latitud. La primera es de hombre, habitante del distrito de Za

2 6 6 SA LA V .— FA CISTO L II.

mora, en la parte N. del Estado. La segunda de un® mujer bellísima del distrito de Uruápan, en el centro del Estado: lleva ésta el traje común, y sobre su cabeza carga una olla con agua, que descansa inmediatamente sobre un yahiiál ó rodete vistoso.

5 6 — (Cuadro CLX X X IV ).— Indios tecos del distrito de Zamora, y niños mestizos, hijos de blanco y teca. Ya dije que los tecos eran de filiación dudosa: se cree que sean más antiguos que los tarascos en Michoacán. Dimensiones: 13 centímetros de latitud y 19 de altura.

5 7 á 5 9 — (En el mismo cuadro).— Indios tarascos del distrito de Uruápan, al centro del Estado; con los trajes comunes del pueblo.

ARTES.

( v i s t a s y p a i s a j e s .)

3 f— (Cuadro CLX X IX ).— P anorama de Zacapu , distrito de Pátzcuaro, lugar donde existe una de las yácatas mencionadas ya; latitud, 20 centímetros; altura, 13.

3 6 (cuadro CLXXX) — L a T zaráracua, célebre catarata formada por el río Cupatitzio, distrito de Uruápan: latitud 21 centímetros; altura, 26.

5 0 — (Cuadro CLX X X II).— L a R odilla del D iablo, paisaje; nacimiento del mismo río Cupatitzio, distrito de Uruápan; latitud, 27 centímetros; altura, 20.

6 4 y 6 5 — (Cuadro C LX X X V ). — Des vistasdelsalto de Camela, formado por el río Cupatitzio, y de la célebre cascada. «La Tzaráracua» (2.0 vista); ambas en el distrito de Uruápan; latitud, 20 centímetros; altura, 13.

SALA V.— FACISTOL II. j6;r

P I N T U R A .

40 y 44— ( C u a d r o C L X X X I ) . — A lrededores de México Y

alrededores de M o r elia . C o p i a s f o t o g r á f i c a s d e d o s c u a

d r o s o r i g i n a l e s d e G . D u m a i n e , m e x i c a n o . E x i s t e n t e s e n

p o d e r d e l a S r a . D . a D o l o r e s G o n z á l e z d e O r t í z , M o r e l i a ; .

l a t i t u d , 2 0 c e n t í m e t r o s ; a l t u r a , 1 4 .

53— ( C u a d r o C L X X X I I I ) — R etrato de D . M elchor O cam

p o , r e p r o d u c c i ó n f o t o g r á f i c a d e 14 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d

y 2 1 d e a l t u r a . E l o r i g i n a l e s o b r a d e D . S a l o m é P i n a , y

e x i s t e e n e l G a b i n e t e d e G o b i e r n o , M o r e l i a .

54 y 55— ( E n e l m i s m o c u a d r o ) .— D o s cuadros de Juan R o

dríguez J u á r ez , p i n t o r m e x i c a n o d e l s i g l o xvn . R e p r o

d u c c i o n e s f o t o g r á f i c a s d e 1 4 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d y 2 1

d e a l t u r a . U n o d e lo s c u a d r o s e s r e p r e s e n t a c i ó n d e l a

V i r g e n d e l C a r m e n ; e l o t r o , r e t r a t o d e l O b i s p o D . J u a n

d e P a l a f o x . E x i s t e n lo s o r i g i n a l e s e n p o d e r d e l s e ñ o r

L i e . D . E s t e b a n M é n d e z , d e M o r e l i a .

66 á 69—( C u a d r o C L X X X V I ) . — C uatro pinturas e x i s t e n t e s

e n p o d e r d e l S r . L i e . D . E s t e b a n M é n d e z , M o r e l i a . E l p r i

m e r c u a d r o , d e la P u r í s i m a , p o r F r a n c i s c o R i c i , 1 6 5 2 ; e l

t e r c e r o , d e S a n E l i a s , p o r L u i s J u á r e z , p i n t o r m e x i c a n o

d e l s i g l o x v n , s in f e c h a ; e l s e g u n d o y e l c u a r t o , d e S a n

G a b r i e l y S a n M i g u e l , d e a u t o r d e s c o n o c i d o . C o p i a s f o t o

g r á f i c a s d e 13 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d y 2 0 d e a l t u r a .

A R Q U I T E C T U R A .

4 9 — ( C u a d r o C L X X X I I ) . — C a p il l a del S anto S epulcro e n

U r u á p a n ; c o n p o r t a d a d e e s t i l o r o m á n i c o . C o p i a f o t o g r á

f ic a d e 2 0 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d y 2 7 d e a l t u r a .

6 3 á 6 3 — ( C u a d r o C L X X X V ) . — C uatro vistas fo to g ráficas

d e o t r o s t a n t o s e d i f ic io s d e M o r e l i a , d e r e c u e r d o s h i s t ó r i c o s .

368 SALA V.— FACISTOL II.

E l p r i m e r o , l a E s c u e l a d e A r t e s , c o l e g i o d e S a n N i c o l á s ,

e s t a b l e c i m i e n t o d e e d u c a c i ó n d e lo s m á s a n t i g u o s d e l p a í s .

E l s e g u n d o , e l M o n t e d e P i e d a d , e d i f i c i o d o n d e s e a l o j ó

e l c a u d i l l o d e l a I n d e p e n d e n c i a , D . M i g u e l H i d a l g o , a l

o c u p a r l a c i u d a d d e V a l l a d o l i d e n 1 8 1 0 . E l t e r c e r o , l a

c a s a d o n d e v i v i ó e l c a u d i l l o D . J o s é M a r í a M o r e l o s , e n

l a c u a l s e c o n s e r v a s u r e t r a t o y u n f r a g m e n t o d e l p a ñ u e l o

c o n q u e l e v e n d a r o n a l f u s i l a r l e . E l c u a r t o , l a a n t i g u a

C á r c e l c o r r e c c i o n a l , e n c u y o e d i f i c i o e s t u v o p r e s o e l c a u

d i l l o D . M a r i a n o M a t a m o r o s a n t e s d e s e r f u s i l a d o .

C L X X X V I I á C X C V I I L — T i p o s y v i s t a s d e Y u c a t á n . .

C o l e c c i ó n d e v e i n t i n u e v e p o s i t i v a s f o t o g r á f i c a s r e m i t i d a s á

l a J u n t a C o l o m b i n a p o r e l G o b i e r n o d e l E s t a d o d e Y u c a t á n

p a r a la E x p o s i c i ó n d e M a d r i d . L o s c u a t r o p r i m e r o s c u a d r o s

c o n t i e n e n t r e c e c o p i a s f o t o g r á f i c a s d e d i v e r s o s m o n u m e n t o s

d e l a a n t i g u a c i v i l i z a c i ó n m a y a ; e n lo s c u a d r o s r e s t a n t e s h a y

s i e t e t i p o s e t n o l ó g i c o s y n u e v e v i s t a s d e c o n s t r u c c i o n e s m o

d e r n a s . S i n a t e n d e r á l a o r d e n a c i ó n n u m é r i c a , l a s h e d i s

p u e s t o m e t ó d i c a m e n t e c o n a r r e g l o á lo s a s u n t o s , e n s e r ie s d e

n ú m e r o s s a l t e a d o s . L a s d e l g r u p o a r q u e o l ó g i c o m i d e n 2 1 c e n

t í m e t r o s d e l a t i t u d p o r 1 6 d e a l t u r a , la s a p a i s a d a s , y l a s v e r

t i c a l e s t i e n e n d i m e n s i o n e s i n v e r t i d a s . L a s d e l g r u p o e t n o l ó

g i c o m i d e n 2 6 c e n t í m e t r o s d e l a t i t u d p o r 3 4 d e a l t u r a .

A R Q U E O L O G Í A .

E s t a c o l e c c i ó n s e d e b e a l e x p l o r a d o r D . T eoberto M a l e r ̂q u i e n v i s i t ó a q u e l l o s s i t i o s e n lo s a ñ o s 1 8 9 1 y 9 2 , y h a h e c h o

e n la s t a r j e t a s f o t o g r á f i c a s a n o t a c i o n e s q u e c u i d a r é d e t r a n s

c r i b i r , a u n q u e s u s p e n d o m i j u i c i o s o b r e t a l e s a p r e c i a c i o n e s

h a s t a p o d e r e m i t i r l o c o n m e j o r e s d a t o s .

SALA V.— FACISTOL IL 269-

70— ( C u a d r o C L X X X V I I . ) — M ausoleo número uno ( Chichón). Elementos de decoración. O b j e t o s p r o c e d e n t e s d e

e s e m a u s o l e o . C a b e z a s d e r e p t i l p o r e l e s t i l o d e la s q u e

f i g u r a n e n e l j u e g o d e p e l o t a ( c u a d r o L X X V I I ) p e r o m á s

p e q u e ñ a s , y r e l i e v e s e n f a ja s a n g o s t a s , c o n s t i t u i d o s p o r

c a l a v e r a s : u n a s , e n s e r ie s h o r i z o n t a l e s , s e p a r a d a s ; o t r a s

e n s e r ie s v e r t i c a l e s , e s p e t a d a s d o s á d o s e n e s p ig a s , c o m o

e s t a r í a n e n e l tzom pantli ú o s a r i o d e c a l a v e r a s .

72— ( E n e l m i s m o c u a d r o ) . — M ausoleo núm. i ( Chichea). E le mentos de decoración. « O b s é r v e s e , d i c e e l S r . M a l e r , q u e

c a d a t i g r e y c a d a á g u i l a t i e n e u n h u e v o g r a n d e e n u n a

d e s u s g a r r a s .» L a p i e z a p r i n c i p a l e s u n t i g r e e c h a d o s o

b r e s u s p a t a s t r a s e r a s y c o n u n a d e la s p a t a s d e l a n t e r a s

a p o y a d a e n t i e r r a , m i e n t r a s q u e l e v a n t a la o t r a , e n l a c u a l

e m p u ñ a e l o b j e t o d e f o r m a o v a l .

73— ( C u a d r o C L X X X V 1I I ) . — M ausoleos núms. i y 2 ( Chi- chcn). Obictosprocedentes de esos mausoleos. « E l g u e r r e r o

( h a b l a e l S r . M a l e r ) , p r o v i e n e d e l m a u s o l e o n ú m . 2 . L a s

d e m á s p i e d r a s s o n d e l m a u s o l e o n ú m . 1 . » E n t r e e s a s

p i e d r a s d e l p r i m e r m a u s o l e o h a y c a l a v e r a s c o m o la s y a

d e s c r i t a s , y u n a á g u i l a q u e a p u ñ a u n h u e v o . E l g u e r r e r o

d e l m a u s o l e o n ú m . 2 e s h o m b r e e n p ie , e n a c t i t u d d e

m a r c h a , c o n e l r e c a r g o d e a d o r n o s p r o p i o d e e s t a c i v i l i

z a c i ó n , y a p u ñ a n d o v a r i o s d a r d o s .

79 — ( C u a d r o C L X X X I X ) . — M ausoleo núm. 2 ( Chichón) .

« E l e m e n t o s d e d e c o r a c i ó n d e s e n t e r r a d o s p o r T . M a le r .-

O b s é r v e s e q u e c a d a á g u i l a t i e n e u n h u e v o e n u n a d e s u s

g a r r a s .» L a f o t o g r a f í a d e b í a e s t a r a p a i s a d a y n o v e r t i c a l ,

c o m o lo i n d i c a la i n s c r i p c i ó n p u e s t a e n Y u c a t á n . L a s

c u a t r o p i e d r a s c o lo c a d a s j u n t a s f o r m a n s e r ie , e n l a c u a l

u n g u e r r e r o e n p ie , q u e a p u ñ a v a r i o s d a r d o s , q u e d a c o l o

c a d o e n t r e d o s á g u i l a s q u e l l e v a n e n u n a d e s u s g a r r a s

u n h u e v o c a d a u n a .

71— ( C u a d r o C L X X X V I I ) . — M ausoleo núm. 3 {Chichón).

270 SALA V.---FACISTOL II.

« Q u e t z a l c o a t l , C h a c m o l ( d ic e e l S r . M a l e r ) . H u b o p r o b a

b l e m e n t e c u a t r o f i g u r a s i g u a l e s e n la s c u a t r o e s q u i n a s : t r e s

d e e l l a s e n c o n t r é . M u e s t r a n c a r a d e h o m b r e ( c o n la b o c a

c e r r a d a p a r a s i e m p r e ) e n la b o c a d e u n a c u l e b r a , i m a g e n

d e Q u e t z a l c o a t l . L a s d o s m a n o s d e l p e r s o n a j e a c a b a n e n

g a r r a s d e t i g r e ( C h a c m o l ) . P o r e s t a r a z ó n c o m b i n é e l

n o m b r e Q u e t z a l c o a t l , C h a c m o l . A q u í s a c ó L e P l o n g e o n

s u C h a c m o l . » P a r é c e m e q u e se t r a t a d e u n a g r a n c i m e r a

c o n f i g u r a d e a n i m a l , q u e s e r v i r í a d e a d o r n o p e r s o n a l

p a r a la c e l e b r a c i ó n d e a l g u n a c e r e m o n i a . E l r o s t r o h u

m a n o t i e n e p i e d r a d e n a r i z , f o r m a n d o a l m e n a d o b l e ,

c o m o l a q u e s e p o n e á Tlazoltéotl, d i v i n i d a d s e n s u a l , e n

lo s C ó d i c e s . L a s d o s p ie d r a s e n f o r m a d e p i l ó n d e a z ú c a r ,

s o n s í m b o l o s d e l c u l t o f á l i c o .

7 5 — ( C u a d r o C L X X X V I I I ) . — E l tem plo de los Cocomes,

d e s e n t e r r a d o p o r T . M a l e r . V i s t a d e c o n j u n t o e n q u e s e

d e s c u b r e n la s p i l a s t r a s d e l t e m p l o y s u s i t u a c i ó n r e l a t i v a ;

l o s p a r a m e n t o s d e lo s m u r o s , e l p is o , l a e n t r a d a c o n s u s

j a m b a s , lo s d e t a l l e s d e o r n a t o , e t c . H a e m p l e a d o e l s e ñ o r

M a l e r , p a r a d e s i g n a r e l t e m p l o , u n v o c a b l o e q u í v o c o q u e

t r a e á l a m e m o r i a e l n o m b r e d e l a d i n a s t í a y u c a t e c a de los Cocomes, q u e r e i n ó e n M a y a p á n , c u a n d o l o q u e q u i s o

é l d e c i r f u é T emplo de las tó r to las, s a c a n d o l a d e n o

m i n a c i ó n d e l v o c a b l o cocóíli, p l u r a l cocome ó cocolín, q u e

t a l c o s a s i g n i f i c a e n la l e n g u a m e x i c a n a . ■

7 7 — ( C u a d r o C L X X X I X ) . — E l tem plo de los C ocomes (Chi- chén). « M u e s t r a d e la s f i g u r a s e n l o s p i l a r e s ( d ic e e l s e ñ o r

M a l e r ) , v e i n t i d ó s e n t o d o . E l t e m p l o e s t a b a s i e m p r e d e

d i c a d o a l c u l t o d e Q u e t z a l c o a t l , p e r o p a r a d i s t i n g u i r l o d e

lo s d e m á s t e m p l o s l e d i e l n o m b r e de los Cocomes (d e l a s

P a l o m a s , cocotli, p l u r a l ; cocomé, p a lo m a ) , p o r q u e l a s m á s

d e la s f i g u r a s t i e n e n l a p a l o m a e n l a p a r t e f r o n t a l d e l

y e l m o . » L a c o p i a f o t o g r á f i c a e s u n d e t a l l e d e la s p i l a s t r a s ,

y s e v e a l l í e f e c t i v a m e n t e á u n a v e , c o n e l p i c o p a r a a b a jo

SALA V.— FACISTOL II. 271

y l a c o l a h a c i a a r r i b a , q u e d a n d o e l d o r s o p a r a a d e l a n t e :

d e s c a n s a e l a v e s o b r e l a p a r t e a n t e r i o r d e l a d i a d e m a d e

lo s p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s .

76 y 78— ( C u a d r o C L X X X I X ) . — E l t e m p l o d e l o s C o c o m e s .

M uestra de las figuras en los p ilares ( Cinchen). O t r a s

d o s c o p i a s f o t o g r á f i c a s m o s t r a n d o , c o m o la a n t e r i o r , l a

e s t r u c t u r a d e la s p i l a s t r a s , f o r m a d a s d e s i l l a r e s p a r a l e l i -

p í p e d o s s u p e r p u e s t o s e n q u e la s f i g u r a s e s t á n l a b r a d a s á

t r o z o s p a r a q u e d e la s u p e r p o s i c i ó n r e s u l t e s u e n l a c e . S o n

t r e s la s f i g u r a s s u p e r p u e s t a s , y c a d a u n a v i e n e r o d e a d a

d e u n b o r d e q u e l e f o r m a s u m a r c ó . S o n d i f e r e n t e s la s

d im e n s i o n e s , l o q u e d e p e n d e d e l n ú m e r o d e s i l l a r e s q u e

o c u p a n , p u e s l a s u p e r i o r é i n f e r i o r ( q u e v i e n e n á s e r v i r

t u a l m e n t e c a p i t e l y b a s a ) o c u p a n d o s s i l l a r e s c a d a u n a , y

l a f i g u r a m e d i a n a , ó f u s t e , c u a t r o . L o s r e l i e v e s o c u p a n , á

lo q u e s e v e , v a r i a s d e la s c a r a s d e la s p i l a s t r a s ó j a m b a s .

7 4 —( C u a d r o C L X X X V I I I ) . — T e m p l o d e l d i o s r e c o s t a d o

( Chichón). « L a m e s a d e lo s d io s e s , d e s e n t e r r a d a p o r T . M a -

l e r . C a t o r c e f i g u r a s ( c a r i á t i d e s ) y c o s a d e d i e z c o l u m n i t a s

s o s t e n í a n la s l a ja s d e l a m e s a , s i t u a d a e n l a ú l t i m a p i e z a

d e l t e m p l o . » L a s c o l u m n a s s o n b i e n s e n c i l l a s , d e f u s t e

c i l i n d r i c o y c a p i t e l p a r a l e l i p í p e d o , y d e a l t u r a m á s c o r t a

q u e la s f i g u r a s h u m a n a s . E s t a s s o n v a r o n i l e s , e s t á n e n

p ie ; s u s b r a z o s q u e d a n e n c r u z , y lo s a n t e b r a z o s p e r p e n

d i c u l a r e s á lo s b r a z o s ; d e s u e r t e q u e c o n la s m a n o s y e l

v é r t i c e f o r m a n a m p l i a b a s e d e s u s t e n t a c i ó n s o b r e l a c u a l

d e s c a n s a b a n lo s p e s o s . C a s i t o d a s t i e n e n e s t a s p i e z a s d e

v e s t i d o y a d o r n o : d i a d e m a , o r e j e r a s , g a r g a n t i l l a , p u l s e

r a s , m a s t a t e ó c e ñ i d o r d e f a l d i l l a s ( c o m o la s p i e r n a s c o l o

s a le s d e T u l a ) ( i ) , a jo r c a s y s a n d a l i a s .

( i) Se pueden ver en el núm. 16 del Facistol V I , cuadro C C L X X I V : la fald illa del ceñidor queda colgan do aquí por delante bajo form a trian gu lar.

i 73 SALA V.— FACISTOL II.

8 0 — ( C o a d r o C X C ) . — E l tem plo de los C ocomes ( Chichón)„

M esa de los Dioses. P r e s e n t a la s m i s m a s f i g u r a s q u e e l

n ú m . 74 p r e c e d e n t e , s i n o q u e e n l a p r e s e n t e c o p i a e s t á n

d e s o r d e n a d a s , y t a l , s e g ú n p a r e c e , c o m o a c a b a b a n d e s a

c a r s e d e l a e x c a v a c i ó n . H a d i s p u e s t o e l a r t i s t a j u n t o á

e l l a s u n t i p o m a y a m o d e r n o , y la c o m p a r a c i ó n p e r m i t e

r e c o n o c e r q u e l a s e s c u l t u r a s n o s e s e p a r a n m u c h o , p o r

s u s f a c c i o n e s , d e l t i p o a c t u a l . C o m o s o n a q u í d e m a y o r

d i m e n s i ó n l a s f i g u r a s q u e e n e l n ú m . 7 4 , p u e d e n e s t u

d i a r s e m e j o r s u s d e t a l l e s . A s í s e v e q u e la s o r e j e r a s d e

u n a d e e l l a s t i e n e n c o m o c a b e z u e l a ó e s p i g a e n s u p a r t e

m e d i a u n a s c a r i t a s i d o l á t r i c a s .

81— ( C u a d r o C X C ) . — Chichón. E l P a la c io . « T e m p l o d e la s

i n s c r i p c i o n e s . F a c h a d a E . d e l p r i m e r p is o ( c o n e l n i c h o d e

O u e t z a l c o a t l ) . » L o q u e l l a m a e l S r . M a l e r d e e s t e m o d o

e s lo q u e y a d e s c r i b í e n e l c u a d r o LXXII d e la S a l a IV, l a

P equeña fa ch ad a oriental de la C a s a de M onjas. L g .

c o p i a e s e x c e l e n t e , y p e r m i t e v e r c i e r t o s d e t a l l e s q u e h a n

q u e d a d o c o n f u s o s e n l a a m p l i f i c a c i ó n ; e s u n o d e e l lo s q u e

c a d a m a s c a r ó n t i e n e l a p r o t u b e r a n c i a n a s a l f o r m a d a p o r

u n i d o l i l l o . E n e s t a c o p i a , c o m o e n l a d e l a S a l a IV, s e

d i v i s a e l c o s t a d o m e r i d i o n a l d e l p r i m o r o s o e d i f i c i o l l a

m a d o L a Iglesia.8 2 — ( E n e l m i s m o c u a d r o ) . — K o b á . E l S r . M a l e r d e s c r i b e a s í

l a c o p i a : « E l t e m p l o d e lo s t r e s n ic h o s , q u e c o r o n a l a

p l a t a f o r m a d e u n a p i r á m i d e d e u n o s 8 o p ie s d e a l t u r a . .

E s t e t e m p l o , j u n t o á c t r o d e r r u m b a d o , q u e d a e n l a p a r t e

o r i e n t a l d e K o b á , c a s i m e d i a l e g u a d e d i s t a n c i a d e lo s

p r i m e r o s e d i f ic io s , s i t u a d o s e n l a o r i l l a d e la l a g u n a K o b á . »

D e lo s t r e s n i c h o s v é n s e d o s e n la c o r n i s a d e l e d i f i c i o ; e n

e l f o n d o d e e l l o s n ó t a n s e r e l i e v e s , q u e e n u n o s e v e c l a

r a m e n t e r e p r e s e n t a n á u n a f i g u r a h u m a n a .

SALA V ,— FACISTOL II. 273

E T N O L O G Í A .

L o s t i p o s y e d i f i c i o s m o d e r n o s d e Y u c a t á n s e h a n h e c h o e n

l a F o to gr afía a r t íst ic a d el S r . G uerra. A q u e l l o s e j e m

p l a r e s s o n s i e t e , y l o s e n u m e r o e n s e g u i d a .

83— ( C u a d r o C X C I ) . — M estiza y u c a t e c a c o n su t r a j e p r o p i o

d e t e l a b l a n c a d e l g a d a , c o m p u e s t o d e hu íp il ó c a m i s a e x

t e r i o r , l a r g a , b o r d a d a e n d e s c o t e y o r l a ; s a y a o r l a d a d e

p u n t a s , y c o n s u c e n e f a b o r d a d a ; d e b a j o d e l a c a m i s a e x

t e r i o r , s e v e o t r a i n t e r i o r c o n l a m a n g a t a m b i é n b o r d a d a .

E l m a n i q u í d e l a m u j e r y u c a t e c a e x p u e s t o e n e l E s c a p a

r a t e 2 8 , p r e s e n t a l a s m i s m a s p i e z a s , y s u b u s t o s e h a

s a c a d o t o m a n d o d e m o d e l o e s t a c o p i a f o t o g r á f i c a .

85— ( C u a d r o C X C I I ) . — India m a y a . A n c i a n a , c o n e l t r a j e d e la

c l a s e c o m ú n : huíp il l a r g o y s a y a ; c h a l ó rebozo t e n d i d o

s o b r e l a f r e n t e , y c u y a s p u n t a s c u e l g a n s o b r e l a e s p a l d a ;

p o r c a l z a d o , cacles ó s a n d a l i a s . U n r o d e t e ó y a h u a l q u e

l l e v a s o b r e s u c a b e z a , s i r v e d e a s i e n t o á u n a c a n a s t a .

87— ( C u a d r o Ò X C I I I ) . — S oldado de G u ar dia N a c io n a l ,

M é r i d a d e Y u c a t á n . S u t i p o e s e s p a ñ o l ; d e t e l a b l a n c a e l

t r a j e , q u e s e c o m p o n e d e b l u s a y p a n t a l ó n ; c a c l e ó s a n d a

l i a p o r c a l z a d o ; s o m b r e r o d e p a l m a , y p o r d i s t i n t i v o u n

t a h a l í c o n l o s c o l o r e s d e l a b a n d e r a n a c i o n a l .

89— ( C u a d r o C X C I V ) . — M estizo y u c a t e c o : e l m i s m o t r a j e ,

s i n l o s d i s t i n t i v o s g u e r r e r o s .

9 1 — ( C u a d r o C X C V ) . — F a m ilia de indios m a ya s . E l t r a j e d e

h o m b r e s y m u j e r e s e s e l q u e u s a e l p u e b l o . U n o d e l o s

h o m b r e s l l e v a u n p a ñ u e l o d o b l a d o t r i a n g u l a r m e n t e y

a t a d o á l a c i n t u r a , d e m o d o q u e la s d o s p u n t a s l i b r e s y

s o b r e p u e s t a s c a i g a n h a c i a a t r a s , e x a c t a m e n t e c o m o e s t á n

la s f a l d i l l a s d e lo s c e ñ i d o r e s e n l a s f i g u r a s d e r e l i e v e d e

tomo 11. 18

274 SALA V.— FACISTOL II.

l a a n t i g ü e d a d m a y a , d e s c r i t a s b a jo e l n ú m . 74 e n e s t e

m i s m o f a c i s t o l .

8 3 — ( C u a d r o C X C V I ) . — I ndio m a y a del cam po. S u t r a j e se c o m p o n e d e c a m i s a l a r g a a b i e r t a , c a l z o n c i l l o a r r o l l a d o ,

c a c l e p o r c a l z a d o y s o m b r e r o d e p e t a t e .

9 5 — ( C u a d r o C X C V I I ) . — G endarme del E stado de Y u catán . U n i f o r m e d e g a l a , i g u a l e n t e r a m e n t e a l q u e u s a n e n a l

g u n o s p a ís e s d e E u r o p a c i e r t a s c la s e s d e l e j é r c i t o . '

B E L L A S A R T E S .

( a r q u i t e c t u r a .)

84— ( C u a d r o C X C I ) . — C a ted r al de M érida. F a c h a d a s e n

c i l l a , s e v e r a , i m p o n e n t e , c u y a p a r t e c é n t r i c a r e p r e s e n t a u n

a r c o a l t í s i m o , c e r r a d o ; y e l m e d i o p u n t o d e e s t e a r c o h a c e

la s v e c e s d e á t i c o , c o r o n a d o e n l a p a r t e s u p e r i o r , c o m o l a

f a c h a d a t o d a , d e b a l a u s t r a d a e l e g a n t e . D o s t o r r e s e s b e l t a s ,

c o n p i e z a s c u r i o s a s d e o r n a t o e n l o s á n g u l o s d e c a d a u n o

d e l o s c u e r p o s , d a n a l c o n j u n t o a g r a d a b l e a s p e c t o .

8 6 — ( C u a d r o C X C I I ) . — P a la cio de G obierno, M ér id a . E d i

f i c i o d e a r q u i t e c t u r a m o d e r n a , e s t i l o R e n a c i m i e n t o , c o n

s o p o r t a l e n s u p r i n c i p a l f r e n t e .

9 8 — ( C u a d r o C X C I I I ) . — P alacio d el A yuntam ien to , M é

rid a . F a c h a d a c a r a c t e r í s t i c a , c o n s t i t u i d a e n l a p a r t e i n f e

r i o r p o r u n s o p o r t a l y e n e l p i s o a l t o p o r u n c o r r e d o r c u

b i e r t o , d e a r q u e r í a i d é n t i c a c o n la d e l s o p o r t a l .

90—( C u a d r o C X C I V ) . — Casa pa r tic u la r , d e c o n s t r u c c i ó n

m o d e r n a . E s t i l o R e n a c i m i e n t o .

9 2 ( C u a d r o C X C V j . — C asa p a r t ic u la r , d e c o n s t r u c c i ó n c o

r r e s p o n d i e n t e á l a é p o c a c o l o n i a l . C a s a b a j a , d e f a c h a d a

m u y s e n c i l l a , y c a r a c t e r i z a d a s o l a m e n t e p o r d o s c o s a s : la

c r u z q u e c o r o n a e l d i n t e l d e l a p u e r t a d e e n t r a d a , y lo s

b a l a u s t r e s d e l i c a d a m e n t e t o r n e a d o s d e l a v e n t a n a .

SALA V.— FACISTOL III. 275

9 4 — ( C u a d r o C X C V I ) . — C a b a ñ a , h a b i t a c i ó n d e l i n d i o m a y a .

T e c h o d e h o j a d e p a l m a ó g u a n o : l e l l a m a n de dos aguas p o r s e r d e c a b a l l e t e ; l o s m u r o s , r e v o c a d o s d e m e z c l a : n o

t i e n e v e n t a n a s , c i r c u n s t a n c i a q u e c a r a c t e r i z a á l a s c o n s

t r u c c i o n e s i n d í g e n a s a n t i g u a s , y d e l a c u a l p a r t i c i p a n a l

g u n a s m o d e r n a s .

96— ( C u a d r o C X C V I I ) . — P e n i t e n c i a r í a J u á r e z . E d i f i c i o c o

r r e s p o n d i e n t e p o r s u a r q u i t e c t u r a á l a é p o c a c o l o n i a l ,

y a d a p t a d o a l m o d e r n o u s o . N o t a b l e p o r s u a l m e n a j e y

p o r s u s t o r r e o n c i l l o s ó b a l u a r t e s .

97— ( C u a d r o C X C V I I I ) . — C a s a d e D . F r a n c i s c o d e M q n t e j o ,

q u e h a b i t ó e n M é r i d a l a f a m i l i a d e l a d e l a n t a d o d e Y u c a

t á n y c o n q u i s t a d o r d e l a P e n í n s u l a . H e r m o s a f a c h a d a ó

f r o n t i s d e e s t i l o r o m á n i c o p r i n c i p a l m e n t e , c o n a l g u n a s

r e m i n i s c e n c i a s a r á b i g a s . B e l l a m u e s t r a d e l a a r q u i t e c t u r a

c o l o n i a l .

9 8 — ( E n e l m i s m o c u a d r o ) . — C a s a d e c a m p o , a l r e d e d o r e s d e

M é r i d a . D i s p u e s t a , c o m o la s c o n s t r u c c i o n e s l i g e r a s d e la

t i e r r a c á l i d a , p a r a t e n e r g r a n c i r c u l a c i ó n d e a ir e .

F a c i s t o l I I I .

( E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a .)

S u s v e i n t i c u a t r o c u a d r o s , n u m e r a d o s d e l C X C IX a l G 6 X X II,

e x p o n e n 1 4 4 c o p i a s f o t o g r á f i c a s d e m o n u m e n t o s a n t i g u o s , t i

p o s e t n o l ó g i c o s m o d e r n o s , p a i s a je s y v i s t a s d e p o b l a c i o n e s ,

s a c a d a s d u r a n t e l a E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a p o r e l f o t ó g r a f o

d e l a C o m i s i ó n c i e n t í f i c a D . R a f a e l G a r c í a . L a s c o p i a s f o t o

g r á f i c a s s o n a p a i s a d a s y d e i g u a l d i m e n s i ó n : 1 9 c e n t í m e t r o s

d e l a t i t u d y 1 1 d e a l t u r a .

27Ó SALA V.— FACISTOL III.

N ú m . C X C I X .

1 — L a p l a y a d e l a V i l l a R i c a ( p r i m e r a v i s t a ) . — R e p r e

s e n t a e l a c t o d e s a l t a r e n t i e r r a l o s e x p e d i c i o n a r i o s : d is -

t í n g u e n s e l o s m é d a n o s d e l a p l a y a , y e n e l f o n d o d e l c u a

d r o e l c e r r o l l a m a d o « B e r n a l g r a n d e » , c u y o v é r t i c e p e r

c í b e s e t a j a d o á p i c o . E m b a r c a d o s e n V e r a c r u z d u r a n t e la

n o c h e d e l 2 2 d e A g o s t o d e 1 8 9 0 e n e l c a ñ o n e r o Independencia ■ , c o m o e n l a i n t r o d u c c i ó n d e l C a t á l o g o ( p á g . 2 1 )

d i j e , z a r p a m o s á l a s d o c e y d e s c u b r i m o s la s a l t u r a s d e

B e r n a l y p l a y a s d e l a V i l l a R i c a e l d í a 2 3 á l a s s e is d e la

m a ñ a n a , b a j a n d o á t i e r r a , c o n e l s u s c r i t o , e l C o m a n d a n t e

d e l b u q u e D . C a s i m i r o P é r e z , e l o f i c i a l d e M a r i n a O c h o a ,

l o s o f i c i a le s d e I n g e n i e r o s R o m e r o y C a s t i l l o , l o s a u x i

l i a r e s F i g u e r o a y M e l é n d e z , y e l p r á c t i c o G u e r r e r o , c o

n o c e d o r d e l a c o s t a , c u y o a c c e s o n o e s m u y f á c i l p o r e s t a r

l l e n a d e a l f a q u e s .

2 — L a p l a y a d e l a V i l l a R i c a ( s e g u n d a v i s t a ) . — E l m i s m o

p a n o r a m a , p e r o a u m e n t a d o e l p e r s o n a l c o n j i n e t e s . M o

m e n t o s d e s p u é s d e s a l t a r e n t i e r r a s e i n c o r p o r ó c o n n u e s

t r a p a r t i d a u n a c a r a v a n a d e j i n e t e s , e n l a c u a l v e n í a n

D . F e r m í n Z á r a t e , d u e ñ o d e l o s t e r r e n o s d e C e m p o a l a ;

s u m a y o r d o m o D . A n t o n i o D o m í n g u e z ; D . U r b a n o P é

r e z , p r o p i e t a r i o r u r a l , v e c i n o d e T o l o m e ; D . J o s é d e l

C a r m e n D o m í n g u e z , c o m e r c i a n t e d e l a A n t i g u a V e r a -

c r u z , y v a r i o s m o z o s d e c a b a l l o s ( q u e l l a m a m o s e n M é x i c o

caballerangos) , d e s p a c h a d o s d e V e r a c r u z p o r D . T e o d o r o

D e h e s a p a r a v e n i r á r e c i b i r n o s e n a q u e l l a s p l a y a s d e s h a

b i t a d a s . J u n t o s e m p r e n d i m o s l a m a r c h a p a r a e l r a n c h o

d e L a g u n a V e r d e , d o n d e p e r n o c t a m o s ; p u n t o s i t u a d o á

c o r t a d i s t a n c i a d e l m a r y u n o s 7 k i l ó m e t r o s a l N o r t e d e

l a V i l l a R i c a .

3 — P e ñ ó n d e V i l l a R i c a .— E s u n f a r a l l ó n . L a v i s t a s e t o m ó


d e s d e e l m a r , y r e p r e s e n t a lo s c a n t i l e s o c c i d e n t a l e s d e l

i s l o t e , q u e d a n f r e n t e á l a p l a y a : t i e n e a c c e s o f á c i l p o r

a q u e l l a p a r t e y e l m a r e s a l l í m u c h o m á s t r a n q u i l o q u e

p o r l a b a n d a o r i e n t a l . E l P e ñ ó n q u e d a s i t u a d o a l S E . p r ó

x i m a m e n t e d e l a p u n t a q u e f o r m a e l c e r r o d e l a C a n t e r a ,

e n t r a n d o e n e l m a r , y c o n e s a p u n t a d e t e r m i n a p o r a q u e

l l a p a r t e u n a e s p e c i e d e c a n a l . E n l a c e r c a n í a d e l a P u n t a

d e B e r n a l ó c e r r o d e l a C a n t e r a e l m a r t i e n e b a s t a n t e

p r o f u n d i d a d p a r a p e r m i t i r e l a n c l a j e , y a l l í d i ó f o n d o e l

c a ñ o n e r o ; p o r l o c u a l d e b e i n f e r i r s e q u e la s n a v e s d e

C o r t é s h a y a n b u s c a d o e l m i s m o f o n d e a d e r o p a r a q u e d a r

m á s c e r c a d e l a p l a y a y h a c e r s u a l i j o c o n m a y o r f a c i l i d a d .

4 — P e ñ ó n d e V i l l a R i c a .— S e g u n d a v i s t a t o m a d a e n l a p l a y a

d e l C o r c h a l y á l a r g a d i s t a n c i a , d e s d e e l s i t i o m i s m o e n

q u e s e l e d e s c u b r e p o r p r i m e r a v e z , v i n i e n d o d e V e

r a c r u z y a l s a l i r á l a p l a y a p o r lo s c a l l e j o n e s d e L a

M a n c h a . E l f a r a l l ó n e s c o n o c i d o c o n d i v e r s o s n o m b r e s .

L o s m a r i n o s l e l l a m a n e l P e ñ ó n d e B e r n a l ó e l B e r n a l

C h i c o ( i ) , p o r c o n t r a p o s i c i ó n a l n o m b r e d e l a n t i g u o c e r r o

d e Q uiahuiztla , h o y l l a m a d o B e r n a l G r a n d e . L o s c a m

p e s i n o s d e l a c o m a r c a , m á s a m i g o s d e l a r e a l i d a d y m e n o s

p u l c r o s q u e lo s m a r i n o s e n e l h a b l a , d a n a l f a r a l l ó n d o s

d e n o m i n a c i o n e s q u e u n a s e r e l a c i o n a c o n l a c a u s a y o t r a

c o n e l e f e c t o d e f e n ó m e n o s p o r e l l o s o b s e r v a d o s á d i a r i o :

I s l a d e c a g a - p á j a r o s e s e l p r i m e r n o m b r e q u e l e h a n

i m p u e s t o , p o r l a m u l t i t u d d e a v e s m a r i n a s q u e a l l í v ie -

(1) E se nom bre lleva en el D e r r o t e r o d e l a s i s l a s A n t i l l a s y S e n o m e x ic a n o ,

edición de M éxico , 1825, pág. 473; siendo de ad vertir que con este vocablo B e r n a l son conocidos en nuestra R ep ú b lica varios cerros abruptos coronados de peñas tajadas á p ico; y que, adem ás de los tres B ernales y a c itados, h a y otro en la región de V illa R ica, que es un cerro situado al S u r del B ern al G rande y llam ado B e r n a l i l l o , ta l vez porque la peña que le corona es m ucho más pequeña que la del otro B ernal. E s preciso no confundir á este B ern alillo , que es un cerro d istan te de la p la y a , con el B ernal C hico, qu e es un farallón ó islote.

278 SALA V.— FACISTOL III.

n e n á p o s a r y d e j a n s u s e x c r e m e n t o s ; l l á m a n l e t a m b i é n e l

P e ñ ó n c a g a d o p o r e l a s p e c t o p a r t i c u l a r d e l a s r o c a s ,

m a n c h a d a s y t e ñ i d a s c o n a q u e l l o s e x c r e m e n t o s . B e r n a l

D í a z d e l C a s t i l l o , e n e l c a p í t u l o x l d e s u Verdadera historia d i c e q u e l e p u s i e r o n s u s d e s c u b r i d o r e s u n n o m b r e

f e o : s o s p e c h o q u e n o h a d e s e r e l m i s m o i m p u e s t o p o r lo s

c a m p e s i n o s c u a n d o é l n o s e a t r e v e á d a r l o , d i c i e n d o t a n

s ó l o q u e l e l l a m a r o n e l « t a l d e B e r n a l , q u e p a r e c í a á

o t r o p u e r t o q u e h a y e n E s p a ñ a q u e t i e n e a q u e l p r o p i o

n o m b r e f e o .»

5 — B u c e o s e n V i l l a R i c a .— P r i m e r a v i s t a t o m a d a d e s d e e l

f a r a l l ó n : e n t r a d a d e l b u z o e n e l m a r . E l 2 4 d e A g o s t o

d e 1 8 9 0 , s e g u n d o d í a d e n u e s t r a l l e g a d a , v o l v i m o s á

b o r d o y e n e l b o t e d e l c a ñ o n e r o b o j e a m o s e l i s l o t e . A c e r

c á n d o n o s á l a r o c a e n e l b o j e o c u a n t o f u é p o s i b l e , h a l l a

m o s q u e , d u r a n t e l a b r i s a , e s t a b a m u c h o m á s t r a n q u i l o

e l m a r e n l a b a n d a d e l P o n i e n t e , f r o n t e r a d e l a p l a y a ,

q u e e n l a d e l O r i e n t e . D e a n t e m a n o s a b ía m o s q u e n o

q u e d a b a e n lo s c a n t i l e s d e l i s l o t e v e s t i g i o a l g u n o d e l a s

a r g o l l a s q u e r a n c h e r o s y m a r i n o s a s e g u r a b a n h a b e r v i s t o

v a r i o s a ñ o s a n t e s , e x i s t i e n d o e n l a c o m a r c a l a t r a d i c i ó n

d e q u e h a b í a n s e r v i d o p a r a a m a r r a r l a s e m b a r c a c i o n e s e n

l o s r e m o t o s t i e m p o s c e r c a n o s a l d e s c u b r i m i e n t o y c o n

q u i s t a d e M é x i c o . U n m e s a n t e s d e n u e s t r a e x p e d i c i ó n

h a b í a d e s p a c h a d o e l S r . D e h e s a d e s d e V e r a c r u z , p o r e n

c a r g o m í o , á D . U r b a n o P é r e z , q u e s a l i ó e n b o t e d e l a

b a r r a d e C h a c h a l a c a s , y d i r i g i é n d o s e a l P e ñ ó n d e V i l l a

R i c a l o b o j e ó t a m b i é n s i n h a l l a r a q u e l l o s v e s t i g i o s ; p e r o

r e c o g i e n d o p o r la s r a n c h e r í a s l a n o t i c i a d e h a b e r s e d e s

p r e n d i d o n o m u c h o a n t e s , c o m o c o n s e c u e n c i a d e u n t e m

p o r a l , u n a p a r t e d e l a r o c a q u e s e c r e y ó e x i s t i e r a t o d a v í a

e n e l f o n d o d e l m a r , e n t r e e l f a r a l l ó n y l a c o s t a , p o r l o

c u a l v i n i m o s p r o v i s t o s d e t o d o l o n e c e s a r i o p a r a p r a c t i c a r

l o s b u c e o s , y e n a q u e l l a z o n a s e c o m e n z a r o n á h a c e r .


6 — B u c e o s e n V i l l a R i c a .— S e g u n d a v i s t a , t o m a d a t a m b i é n

d e s d e e l f a r a l l ó n : e l b u z o s a l i e n d o d e l m a r . L a o p e r a c i ó n

r e a l i z a d a e s t e d í a 2 4 f u é u n s i m p l e r e c o n o c i m i e n t o p a r a

j u z g a r d e l e s t a d o d e lo s a p a r a t o s y p r o b a r s i f u n c i o n a b a n

b i e n . E n lo s d o s ó t r e s d ía s s i g u i e n t e s h i c i é r o n s e y a f o r

m a le s b u c e o s p o r l a b a n d a o c c i d e n t a l d e l P e ñ ó n s i n q u e

d i e r a n e l r e s u l t a d # a p e t e c i d o . P r o p o n í a m e q u e s e r e p i t i e

r a n la s m i s m a s o p e r a c i o n e s e n la s c e r c a n í a s d e l c e r r o d e l a

C a n t e r a ó P u n t a d e B e r n a l , p o r la s s o s p e c h a s q u e h a b í a

c o n c e b i d o y a d e q u e a l l í f o n d e a r a n la s n a v e s d e C o r t é s

p a r a s u a l i j o , á c a u s a d e l b u e n a n c l a j e y l a i n m e d i a c i ó n d e

l a c o s t a ; p e r o la s e x p l o r a c i o n e s m a r í t i m a s n o p u d i e r o n

c o n t i n u a r y a p o r h a b e r s e r e t i r a d o á V e r a c r u z d e o r d e n s u

p e r i o r l a s e m b a r c a c i o n e s q u e t r a j e c o n m o t i v o d e u n c i c l ó n

q u e s e a n u n c i a b a . A d e m á s d e l c a ñ o n e r o e n q u e v i n i m o s

e m b a r c a d o s , t r a j i m o s á r e m o l q u e d e s d e V e r a c r u z u n a la n

c h a q u e f a c i l i t ó g r a t u i t a m e n t e D . J o s é M a r a b o t o , y e s

l a q u e h a q u e d a d o r e p r o d u c i d a e n la s f o t o g r a f í a s .

N úm . C C ,

7— L o s e x p e d i c i o n a r i o s .— P r i m e r g r u p o , e n e l c u a l f i g u r a n

e l J e f e d e l a C o m i s i ó n , l o s o f i c i a l e s d e I n g e n i e r o s R o m e r o

y C a s t i l l o , y s e is i n d i v i d u o s d e l a c l a s e d e t r o p a d e l B a

t a l l ó n d e I n g e n i e r o s , q u e s o n : e l s a r g e n t o s e g u n d o N a v a ,

l o s z a p a d o r e s d e p r i m e r a R o c h a y R e i n a , y lo s z a p a d o r e s

G o n z á l e z , R a m í r e z y P i n e d a . L o s d o s c a b a l l e r a n g o s y e l

a r r i e r o d e l a C o m i s i ó n c o m p l e t a n e l g r u p o . E l p a n o r a m a

r e p r e s e n t a e l r a n c h o d e L a g u n a V e r d e , d o n d e n o s a l o j a

m o s d u r a n t e l a e x p e d i c i ó n d e V i l l a R i c a , y e n e l f o n d o

d e l c u a d r o s e d e s t a c a e l c e r r o d e M a r í a A n d r e a , c u y o s ú l

t i m o s e s t r i b o s l l e g a n h a s t a e l m a r , f o r m a n d o p u n t a ; e s e

m i s m o c e r r o f u é e x p l o r a d o p o r n o s o t r o s e n a q u e l l o s d í a s ,

c o m o l u e g o l o d i r é .

28o SALA V.— FACISTOL III.

8 — L o s e x p e d i c i o n a r i o s . — V i s t a s a c a d a c o n e l m i s m o p a n o

r a m a . S e g u n d o g r u p o m á s n u m e r o s o , c o n a u m e n t o y

m o d i f i c a c i ó n d e l p e r s o n a l ; f o r m a d o d e l J e f e d e l a C o m i

s i ó n , lo s o f i c i a l e s d e I n g e n i e r o s R o m e r o y C a s t i l l o , lo s

o f i c i a l e s d e M a r i n a C a r r i ó n y Z i á u r r i z , y e l p r o v e e d o r

D . L u i s M e l é n d e z , h i j o : e s t o s s e is i n d i v i d u o s á p ie , y

m o n t a d o s l o s o t r o s o c h o q u e s i g u e n : e l h a c e n d a d o d o n

F e r m í n Z á r a t e , s u m a y o r d o m o D . A n t o n i o D o m í n g u e z ,

D . U r b a n o P é r e z , D . J o s é d e l C a r m e n D o m í n g u e z , D . F e

l i p e F i g u e r o a , p a g a d o r d e l a C o m i s i ó n ; d o s c a b a l l e r a n g o s

d e é s t a y u n m o z o d e Z á r a t e ( i ) .

9 — L a g u n a d e l V i e j ó n .— H e r m o s o p a is a je , c u y o s u e l o t i e n e

r i s u e ñ o a s p e c t o , d e b i d o a l r e f l e j o d.e lo s o b j e t o s e n la s

a g u a s : e l h o r i z o n t e q u e d a l i m i t a d o p o r l a c a d e n a d e

c e r r o s q u e c o r r e d e s d e l a m o n t a n a d e M a r í a A n d r e a h a s t a

l a d e l B e r n a l G r a n d e . A l a m e d i a d i s t a n c i a e n t r e e l c e r r o

d e l a C a n t e r a y e l r a n c h o d e L a g u n a V e r d e q u e d a s i t u a d a

la l a g u n a d e l V i e j ó n , n o m u y le j o s d e l m a r y e n l a i n m e

d i a c i ó n d e u n a s s a l i n a s q u e h o y e s t á n c a s i a g o t a d a s , p e r o

q u e h a n s i d o n o t a b l e s h a s t a h a c e p o c o t i e m p o p o r l a c a l i

d a d y a b u n d a n c i a d e s u p r o d u c c i ó n . H e t r a í d o á l a m e

m o r i a t o d o e s t o , p o r q u e lo s a u t o r e s c o e t á n e o s á l a f u n d a

c i ó n d e l a V i l l a R i c a , c o m p i l a d o s p o r O r o z c o y B e r r a

( i v - i 6 o ) , d i c e n q u e , p a r a e l a s i e n t o d e l a v i l l a , « e l l u g a r

e s c o g i d o f u é á m e d i a l e g u a d e Q u i a h u i z t l a y m e d i a d e l

p u e r t o d e l n o m b r e f e o d e B e r n a l , e n u n o s l l a n o s a b u n d o

s o s e n a g u a , c e r c a d e u n a s s a l in a s » . L a s c o n d i c i o n e s t o p o

g r á f i c a s e n u m e r a d a s c o n v i e n e n á la s p r a d e r í a s q u e á lo

l a r g o d e l a c o s t a s e e x t i e n d e n , t e n i e n d o p o r l i n d e r o s e p -

(i) Los Sres, D . F e lip e F igu ero a y D. L u is M elén d ez, hijo, al servir g ra tu itam ente los cargos que se les confirieron en la Com isión, d u ran te un mes que de ella form aron parte; así com o el Sr. D. José M arab oto , al facilitar sin estipen dio su lancha p ara los b u c eo s, cedieron á p atrió ticos im pulsos, y son acreedores á la m em oria que aq u í les dedico.

SALA V ,— FACISTOL III. 28i

t e n t r i o n a l e l c e r r o d e M a r í a A n d r e a , y q u e d a n d o l i m i t a

d a s a l S u r p o r e l B e r n a l i l l o : a l l í e x i s t e n d e N o r t e á S u r

l o s s i g u i e n t e s d e p ó s i t o s d e a g u a s : la L a g u n a V e r d e , l a d e l

V i e j ó n y l a d e l F a r a l l ó n , m á s e x t e n s a q u e la s o t r a s .

F e r t i l i z a n t a m b i é n e l t e r r e n o v a r i a s c o r r i e n t e s n a c id a s

d e l a c e r c a n a s e r r a n í a , u n a d e la s c u a l e s l l e v a e l n o m b r e

d e Arroyo A grio p o r t e n e r a g u a s a c i d u l a d a s , q u e s e r ía

c o n v e n i e n t e a n a l i z a r .

1 0 — R a n c h o d e L a g u n a V e r d e .— D e b e s u n o m b r e a l d e la

l a g u n a i n m e d i a t a , y á é s t a s e l e h a i m p u e s t o p o r l a c o

l o r a c i ó n v e r d o s a d e s u s a g u a s : e l r a n c h o e s d e p e n d e n c i a

d e l a g r a n d e h a c i e n d a d e T o r t u g a s , q u e t i e n e d e c o s t a

u n a s 1 5 l e g u a s . E n l a v i s t a s e d i s t i n g u e n : á l a i z q u i e r d a

u n c o b e r t i z o , l l a m a d o garitón e n la s c o s t a s , q u e s e r v í a

d e c u a r t e l á l o s z a p a d o r e s ; á l a d e r e c h a v a r i o s ja ca les ó

c h o z a s d o n d e s e a l o j a b a n e l p e r s o n a l d e l a C o m i s i ó n y

s u s a c o m p a ñ a n t e s : a l f o n d o d e l c u a d r o e l c e r r o d e M a r í a

A n d r e a . I n f o r m a d o d e q u e e x i s t í a n e n la c u m b r e d e e s a

m o n t a ñ a v a r i a s c o n s t r u c c i o n e s a n t i g u a s , d i s p u s e q u e s e

o r g a n i z a r a e l d í a 2 5 n u e s t r o p e r s o n a l e n d o s s e c c i o n e s , l a

m á s n u m e r o s a d e la s c u a l e s p a s ó c o n m i g o á e x p l o r a r e l

c e r r o , m i e n t r a s q u e l a o t r a , e n q u e i b a n l o s S r e s . M e -

l é n d e z , P é r e z , D o m í n g u e z y d o s m o z o s , f u é á p r a c t i c a r

u n r e c o n o c i m i e n t o e n l a p r a d e r a d e V i l l a R i c a . T o m a n d o

l a s e g u n d a p a r t i d a e l c e r r o d e l a C a n t e r a c o m o b a s e d e

s u e x p l o r a c i ó n , y e x t e n d i e n d o é s t a e n d i r e c c i ó n á la

f a l d a d e l B e r n a l G r a n d e , t r a j o d e s u r e c o n o c i m i e n t o u n a

p e q u e ñ a c o l e c c i ó n d e o b j e t o s , e n t r e lo s c u a l e s d e b o s e

ñ a l a r u n a m o n e d a d e c o b r e d e lo s R e y e s C a t ó l i c o s , la

c o n t e r a d e u n a d a g a y v a r i o s e j e m p l a r e s d e c e r á m i c a

t o t o n a c a ( 1 ) . L o s e x p l o r a d o r e s d e l c e r r o d e M a r í a A n -

( 1 ) L a m oneda está en el A p arad or S de esta S a la , y es e l ejem plar número 1 del m onetario d e l M useo N acio n al de M éx ico ; la contera queda ex-


d r e a , e x t r a v i a d o s p a r c i a l m e n t e p o r la s f r a g o s i d a d e s d e l

m o n t e , d e b i d o á l a m a l a d i r e c c i ó n d e lo s g u í a s , l o g r a r o n

e n c o r t o n ú m e r o l l e g a r h a s t a l a c u m b r e , y a l l í d e s c u

b r i e r o n l a s s i n g u l a r e s c o n s t r u c c i o n e s q u e l l a m a n e n e l

p a ís L a s Boveditas p o r s u p e q u e ñ e z : t i e n e n t o d a s e l a s

p e c t o d e la s c a s a s a z t e c a s , e s t á n c o n s t r u i d a s d e l a ja s y

r e v e s t i d a s d e m e z c l a ( c o m o l o i n d i c a n la s ú l t i m a s c u a t r o

p i e z a s e x p u e s t a s e n e l E s c a p a r a t e n ú m e r o 9 , q u e d e a l l í

s e t r a j e r o n ) , y o f r e c e n l a c i r c u n s t a n c i a , c o m ú n á t o d a s ,

d e t e n e r s u s e n t r a d a s f r o n t e r a s a l m a r , y p o r l o t a n t o

c o n v i s t a e n l o g e n e r a l p a r a e l O r i e n t e . S o n c e r r a d a s p o r

t o d o s l a d o s , c o n u n a s o l a e n t r a d a , q u e l e s d a e l a s p e c t o

d e n i c h o s : f u e r o n d i b u j a d a s f i e l m e n t e p o r e l s e g u n d o C o

m a n d a n t e d e l c a ñ o n e r o Independencia , D . F r a n c i s c o C a

r r i ó n , y s e r e p r o d u c i r á n e n l a m o n o g r a f í a d e l o s T o t o

n a c o s q u e p r e p a r o p a r a l o s A n a les del Museo N acio n a l de México. E l o b j e t o e n t i e n d o q u e h a b r á s i d o r e l i g i o s o ,

c o m b i n á n d o s e a q u í , s i n d u d a , e l c u l t o d e l S o l n a c i e n t e

c o n e l d e « l a s a g u a s d e l c i e l o » {ilhu ica-a tl) , c o m o l l a

m a b a n e s t o s i n d i o s a l O c é a n o ; e n e l i n t e r i o r d e l a s b o

v e d i t a s p u d i e r o n c o l o c a r a q u e l l o s g e n t i l e s l o s í d o l o s d e

s u n a c i ó n , c u y o s m o d e l o s m á s a c a b a d o s s e h a n e x p u e s t o

e n e l e n t r e p a ñ o i n f e r i o r d e l E s c a p a r a t e n ú m e r o 9. P r o

b a b l e m e n t e s e c o l o c a r í a n t a m b i é n a l l í e n lo s t i e m p o s g e n

t í l i c o s lo s d e s p o jo s d e l o s n iñ o s s a c r i f i c a d o s á h o n r a d e

l o s m o n t e s y d i o s e s d e la s l l u v i a s e n v a r i a s é p o c a s d e l

a ñ o ( i ) , s e g ú n lo s a u t o r e s c o m p i l a d o s p o r O r o z c o y B e r r a

puesta en el E scaparate 3 5 bajo el núm ero 1 9 , y los objetos de barro en el E scap arate 9 con el núm ero 8 3 y en el Escaparate 1 0 , núm eros 3 ,1 0 y 1 3 .

( i ) T e n g o la con vicción de que el sacrificio de niños duró hasta bien entrada la conversión aparente de los indios al C ristianism o , com o quiera que la cruenta cerem onia recaía sobre seres débiles, más fáciles de secuestrar, y cu ya desaparición se h acía m enos notoria. A l rem over con cuidado los te rrom onteros que cubrían la parte superior de los tem plos en C e m p o a la , ha-

SA L A V .— FA C IS T O L III. 2 8 j

en su Historia antigua (1-159). Si no es que allí se depositaran los despojos de los 18 indios totonacos ofrecidos en sacrificio anualmente al Dios Todopoderoso, esposo de Tonacayohua ó Centeotl, para que enviase á su hijo el Sol como redentor de aquella raza, oprimida por el tributo de sangre; del cual suceso nos habla Torquemada en su Monarquia indiana (tomos 11 y n i, pág. 134), siendo en realidad esta ceremonia conmemorativa del año y de sus diez y ocho meses. De todos modos se hace necesaria una exploración más detenida de aquella localidad para esclarecer los detalles del culto que se daba en la cumbre de los montes á varias divinidades.

I I — L a g u n a d e l F a r a l l ó n . — Primera vista, en cuyo campo se descubre la montaña de Quiahuiztla ó del Bernal Grande. La laguna del Farallón, como ya dije, limita pór la parte del Sur á las praderías donde se fundó la primera población que los conquistadores establecieron en la Nueva España, siendo el nombre de aquél depósito de aguas, repetición del que conviene genéricamente al islote situado en la ensenada que presenció los brillantes episodios antecedentes y consecuentes al barreno y varada de las naves de Cortés, empresa que tuvo efecto salteada en tres turnos y con separación de varios días, dando al traves primero cinco embarcaciones, cuatro después y á la postre una. E l primer nombre que se impuso á la puebla, según documentos de la época, fué L a V i l l a R i c a d é l a V e r a C r u z

d e l p u e r t o d e A r c h i d o n a , como si dijéramos, del puerto de Quiahuiztla; que á esta población totonaca llamaron los españoles Archidona por estar situada en una pendiente como la ciudad así nombrada en la provincia de Málaga.

llamos allí osamentas, la mayor parte de niños, conociéndose que habían sido depositadas después de la ruina de los edificios, porque no estaban cubiertas por los escombros, sino encima de ellos y yacentes en medio de las capas de tierra.

38 4 S A L A V .— F A C ISTO L III.

Bajando de Quiahuiztla para unos prados en la banda de la mar, dice Bernal Díaz (cap. XLVII) que determinaron los pobladores establecer allí la villa. Antes vimos que Orozco y Berra fija su situación á media legua del Bernal Grande, y á igual distancia de la costa, lo que parece no avenirse con los vestigios hallados cerca del cerro de la Cantera en objetos de procedencia española; pero todo se concierta con la lección de Gomara, quien especifica los edificios públicos que se construyeron, y formalmente dice: «traçose assi mismo vna fortaleza sobre el puerto en sitio que pareció conuiniente»; con lo cual puede asegurarse que, si la villa y su caserío distaban media legua de la mar, la fortaleza se fundó en el puerto mismo. Además, ciertos edificios, como las atarazanas y el descargadero, expresamente señalados por Gomara, no podían quedar apartados de la costa, y debieron fabricarse uno sobre la playa, entrando en la mar el otro, y ambos al amparo de la fortaleza, que regularmente se habrá dispuesto en el cerro de la Cantera ó P u n t a d e B e r n a l como sitio más fuerte y elevado en tre todos los que al puerto rodean (1).

1 2 — L a g u n a d e l F a r a l l ó n , nombre que los rancheros han adulterado llamándola hoy L a g u n a d e F a r a ñ ó n . Segunda vista ofreciendo en su campo la serranía que limita la pradera por la parte del Poniente: esta reproducción y la precedente se sacaron á nuestro paso por la orilla de la laguna, con el motivo que voy á exponer. Habían conti-

(1) Dice Orozco en su Historia (lv-149), que la Villa Rica se mantuvo en este sitio hasta que la trasladó en 1523 ó 24 D. Hernando Cortés al río de Canoas, hoy de la Antigua Veradruz. No íué D. Hernando, sino sus enemigos los Oficiales Reales quienes hicieron la traslación en Diciembre de 1525, con el intento bien aparente de perjudicar á la Villa de Medellín, fundada en 1521 por Cortés; como se deduce de la noticia comunicada por el Contador Albornoz á Carlos V, en carta que le dirige con fecha del 25 de Diciembre de 1525, y cuyo texto se puede consultaren los «Documentos para la historia de México», publicados por el Sr. García lcazbalceta (1-495).

SA LA V .— F A C IS T O L III. * 8 5

nuado el día 2 6 los buceos, y nos disponíamos para proseguir nuestras exploraciones en la ensenada y en las praderas el siguiente día, cuando un accidente imprevisto vino á trastornar nuestro plan. Durante la noche del 2 6 al 2 7 llegó al puerto de la Villa Rica el cañonero L ibertad procedente de Veracruz, para donde se volvió en el acto, dejando pliegos del Departamento de Marina dirigidos al comandante Pérez, en que se le ordenaba regresase á Veracruz brevemente para evitar los efectos de un ciclón que se anunciaba. En tal virtud, zarpó el cañonero Independencia del puerto de Bernal á las 6 de la mañana del 2 7 , y , no contando ya con 1<j s recursos que del buque podíamos obtener, determiné salir de aquella zona en que los mantenimientos eran escasos, para trasladarme á Cempoala. Formé al efecto dos partidas con nuestro personal: una, en que iban conmigo los oficiales de Ingenieros con la tropa y los jinetes, salió de Laguna Verde á las ocho de la mañana; mientras que la segunda, compuesta del proveedor, el pagador, el fotógrafo, los arrieros con las bestias de carga, y los caballerangos, se puso en marcha dos horas después. Para llegar hasta la laguna del Farallón recorrimos larga distancia por la playa con sol recio, en dirección al Sur, hasta los callejones del Corchal, pasando antes por la falda del cerro de la Cantera y á la vista de la ensenada de V illa Rica; del Corchal hasta la laguna es corta la distancia, y está sombreado el camino por tupidas arboledas. La laguna misma forma una gran superficie de aguas tranquilas, rodeadas de rica vegetación, y ofreciendo en su horizonte dilatado una cadena de cerros, desde la inmensa mole del Bernal Grande, peñascosa, tajada y de forma de pilón en su vértice, por el Noroeste, hasta la montaña del Ber- nalillo que demora por el Sudoeste y cuya cum bre, coronada de riscos caprichosos, ofrece agradable aspecto

2 8 6 S A L A V .— F A C ISTO L III.

por las arboledas que la cubren, formando hermosos festones (i).

Número CCÍ.

1 3 — L a M a n c h a , es un pequeño rancho al cual se llega, v iniendo de la Villa Rica ó del rumbo del Norte, por unos callejones bien sombreados de arboleda, serpenteantes unas veces por la falda de médanos encumbrados que les separan de la mar, y dispuestos otras veces y á trechos por la pendiente de los mismos médanos; de tal m odo, que lleva el caminante de un lado la cumbre del médano, y del otro su ladera escarpada : esos callejones tienen principio en la orilla septentrional de la laguna, y sin interrupción siguen hasta La Mancha, donde vuelveádescubrirse la playa que se había perdido de vista en el Corchal. E l rancho corresponde también á la grande hacienda de Tortugas, y es límite meridional de la misma; su posición es ventajosa, situado como está en medio de dos recodos formados por otras tantas elevaciones del terreno dispuestas en escarpa sobre la costa; una de las cuales, constituida por grandes médanos, forma la rinconada de los Ojites al Norte; y la segunda elevación, peñascosa y abrupta, entra en la mar por la banda del Sur y limita por ese lado á la laguna ó criadero natural de ostras, que ha dado renombre á esta pequeña localidad en las grandes poblaciones de nuestra República. La primera partida, de las dos en que dividí á nuestro personal, sesteó en el rancho para dar descanso á la tropa, bastante fatigada por el penoso tránsito de la playa; pero siguió su camino en la

(i) En la obra de Humboldt intitulada Essaipolitique, etc., se fijan las posiciones geográficas de tres parajes reconocidos en nuestra expedición: Bernal Chico, 19* 37' 45" lat. N. y 98o 47' 5" long. W. de París; Bernal Grande, 19» 29' 42" y 98o 45' 93", María Andrea, 19o 43' 13" y 98“ 45' 43".

S A L A V .— F A C ISTO L III. Í87

tarde; en cuanto á la segunda partida, pernoctó en aquél sitio y se reunió con nosotros hasta el siguiente día.

14— R a n c h e r o s d e L a M a n c h a .— Grupo de habitantes del rancho, pertenecientes á la clase de los jarochos, nombre que damos en Veracruz á los campesinos (cualquiera que sea su raza ó casta) radicados dentro de cierto radio en las costas de Sotavento y Barlovento. Han reemplazado allí por completo á la raza indigena, que se extinguió agobiada por los fuertes trabajos que se le imponían, y cuyos restos, mezclándose con los individuos de raza negra traídos por los españoles, llegaron á constituir con el tiempo una casta en que se revelan los caracteres de las dos razas africana y americana, más ó menos aparentes, según la graduación de la mezcla. Los rancheros aquí reproducidos participan de esos caracteres, atenuados indudablemente por enlaces con la raza blanca. Las mujeres visten enaguas, camisa de manga corta, y cubren el cuello con un pañuelo, doblado diagonalmente, de modo que los dos ángulos encimados caigan para atras y el doblez quede prendido por delante con alfileres; por peinado usan el zorongo, que es un rodete de diámetro moderado hecho con las trenzas y aplicado contra la región occipital: es diferente del peinado de malaca usado por las indias, que tiene diámetro mayor, cruzándose las trenzas unas veces por el vértice de la cabeza y otras por la parte alta de la frente; como adorno, y para sujetar el tocado, usan las jarochas el cachirulo, ancha peineta de carey cuyo arco es muy extenso. E l traje de los hombres se compone de pantalón, camisa y sombrero ligero, de alas anchas.

1 5 — Los O j i t e s , e n L a M a n c h a .— E l sitio reproducido es un espacio claro en medio del ojital ó pequeño bosque de ojites, nacido al abrigo de los grandes médanos que forman el recodo septentrional de La Mancha, y en el te

288 S A L A V .--- F A C IS T O L III.

rreno llano que resulta libre. Aquel bosquecillo sirvió de asilo á los generales D. Porfirio Díaz y D. Pedro Galván cuando,perseguidos en 1872, salieron de Mozomboa,donde se habían refugiado, con intención de pasar á Papantla, y se resguardaron por algunos días en aquel paraje, hasta que amigos fieles vinieron á buscarles desde Veracruz. Apacible y ameno es el sitio, bien sombreado y retirado de: tránsito, por lo cual se acomoda muy bien para refugiol no le visité al pasar para Cempoala, en Agosto de 1890, por falta de tiempo; pero la tercera vez que pasé por este mismo camino en Marzo del año siguiente para ir á Papantla, me mostró aquel paraje D. Cruz Acosta, que acompañó á los dos caudillos como guía en la época citada. Se tomó entonces la vista, que muestra la frondosidad del sitio.

1 6 — R o c a s d e L a M a n c h a .— Nuestra partida, viniendo de la Villa Rica el 27 de Agosto de 1890, pasó por aquellos riscos en la tarde con alguna premura, por el mal tiempo que se anunciaba, prosiguiendo con toda diligencia su camino en dirección á la barra del río de Juan Ángel. No se sacó la vista en esta ocasión por apremiar mucho el tiempo, pero la hice tomar en Enero del año siguiente cuando visité La Mancha por segunda vez, acompañado del Dr. D. Manuel Villada y del Capitán segundo del Batallón de Ingenieros D. Julián Pacheco. Tránsito necesario y peligroso es el de aquellas rocas, que, azotadas por las olas en las altas mareas y durante los vendavales, ofrecen entonces mayores riesgos todavía para el caminante, por lo resbaladizo que resulta el angosto sendero dispuesto sobre los peñascos, tajados casi á pico por la parte superior, y con escarpa muy pronunciada por la parte que baña la mar : la copia fotográfica muestra bien lo dificultoso del paso. Los linderos meridionales de la hacienda de Tortugas quedan á la mitad del sendero trazado sobre aquellos peñascos.

SA LA V .— F A C ISTO L III. 5 89

17— B a r r a d e J u a n Á n g e l . — Se puede decir que es una barra casi ciega; demora unos 20 kilómetros al N. de la de Chachalacas. Las aguas del río de Juan Ángel, que presentan allí un cauce bastante ámplio, detenidas por las arenas aglomeradas en la barra, forman un remanso extenso y profundo, reproducido en la vista fotográfica. Nuestra partida que, desde Laguna Verde á la barra, llevaba recorridos hasta ese momento unos 30 kilómetros, llegó al sitio á la puesta del sol, y, sin hacer parada, pasó por allí con alguna premura por haber anuncios claros de tempestad. No se hizo la vista en esa ocasión por esta causa, pero la mandé sacar en Enero del año siguiente, durante la misma exploración que hice por aquellos parajes con el Dr. Villada y el capitán Pacheco. Desde La Mancha vinimos constantemente por la playa, aunque hubiéramos podido abreviar internándonos á la media distancia por los médanos de la costa para salir directamente al Paso de Doña Juana; pero el camino, por lo movedizo y accidentado del terreno, habría resultado muy penoso para la tropa, bastante fatigada ya.

18— P a s o d e D o ñ a J u a n a .— Siguiendo nuestro camino subimos desde la barra por la margen izquierda del río, y sin perderle casi de vista, entrando á poco en una selva muy tupida que hizo la travesía más agradable. A más de una legua de la barra llégase al rancho llamado «El Paso de Doña Juana» por tener allí el río muy poco fondo y ser perfectamente vadeable; tanto, que pudo pasarlo á pie la tropa. E l rancho está formado por unas cuantas chozas, y fué teatro en nuestras últimas contiendas civiles de un combate, á consecuencia del cual perdió la vida el Comandante Dakin. Hicimos alto por un cuarto de hora para que los soldados tomasen algún refrigerio, y, no habiendo en aquellas chozas proporción para el alojamiento de nuestra partida, resolvimos pernoctar en San Isidro,

t o m o 11. 19

29 0 SA LA V .— F A C ISTO L III.

ranchería distante de aquel paraje unos dos kilómetros. Partimos cuando la noche había cerrado ya, y, aguijados por la tempestad, cuya descarga se anunciaba por momentos, acabamos la jornada en San Isidro, al tiempo de caer los primeros goterones. Nuestra pequeña fuerza se condujo admirablemente durante aquella penosa marcha de cerca de 40 kilómetros. Por lo avanzado de la hora no se sacó entonces la vista; pero mandé hacer ésta y la de San Isidro algunos días después, al practicar con los zapadores un reconocimiento por aquellos parajes.

Núm. CCIÍ.

( 9 — R a n c h e r í a d e S a n I s i d r o . — E l poblado queda unos ocho kilómetros distante de la ciudad antigua de Cem- poala. Prospera rápidamente, merced á la buena organización que le han dado los Sres. Domínguez, propietarios de aquellos terrenos, y debido también á la laboriosidad de sus vecinos, casi todos dedicados á los trabajos del campo. La calle formada por su caserío es amplísima y recta; las habitaciones están dispuestas con regularidad en ambos lados: al fondo de la calle se alza un árbol frondosísimo á cuya sombra puede resguardarse gran número de personas, siendo hábito del gentilismo tener un árbol semejante cada poblado. En aquella ranchería pernoctamos el 27 de Agosto de 1890: la tormenta que se desató á nuestra llegada calmó al amanecer, y fué la consecuencia única del ciclón anunciado. E l día siguiente, á las ocho de la mañana, salimos para Cempoala, ya con tiempo sereno; pasamos por el rancho de «Agua fría», dependiente de San Isidro, y momentos después pisábamos los linderos de la hacienda de San Rafael, en cuyos terrenos quedan enclavadas, las ruinas. Llegamos á la ranchería del Agostadero de Cempoala como á las once

S A L A V .----FA C IS T O L III. 29I

de la mañana del 28: la segunda partida se nos incorporó

en la tarde.2 0 — H a c i e n d a d e S a n R a f a e l .— Vista de la casa principal,

residencia de D. Fermín Zárate, actual propietario de los predios de Cempoala. La casa está construida sobre una elevación del terreno que llaman L a Loma en el país; queda situada en la margen izquierda del río de San Carlos y dista unos tres kilómetros de la barra de Chachalacas, desembocadura del mismo río. Tanto los predios de San Rafael, como los demás terrenos que desde la ensenada de Cempoala se extienden hasta el pueblo del Puente Nacional, formaron parte de la grande hacienda de Manga de Clavo, que poseyó la familia del difunto general D. Antonio López de Santa Anna, y desde la cual gobernó éste á la República en varias de las ocasiones que ocupó la Presidencia de nuestra nación. Las ruinas de Cempoala estaban enclavadas dentro de aquella vasta heredad, y por terrenos que le pertenecieron transitó Cortés con su falange conquistadora cuando fué desde la playa de Ulúa en busca de los Totonacos, para celebrar con ellos el primer pacto contra Moteczuma y su poderoso imperio (1). A lo largo del histórico río de Cempoala, caminando contra su corriente, y más ó menos próximas á su margen izquierda, se hallan cinco rancherías, ubicadas en los predios de la hacienda de San Rafael, y que se van alejando sucesivamente de la casa del propietario. Llámanse: Arenal de Abajo, Arenal de Arriba, Bo-

(1) Apóyase la noticia en el valioso testimonio de D. Lucas Alamán, recogido aquí en edición para mí desconocida, de su obra intitulada Disertaciones sobre la historia de la República mexicana; publicación que se hizo en la imprenta del periódico La Voz de Cuba, y como su folletín probablemente, si juzgamos por la forma del ejemplar (Habana, 1873? 8.°): se hallará la noticia en la página 50 del tomo 1, único que conozco.

292. S A L A V .— F A C ISTO L III.

bo, Agostadero y Zapote: su población total debe pasar de 1.500 habitantes.

21— E l A g o s t a d e r o .— La ranchería principal de la hacienda de San Rafael lleva ese nombre, y está colocada sobre las ruinas mismas de Cempoala, ocupando en ellas la porción SW ., como luego lo haré notar. Pasa de cien el número de casas del poblado, y se le estiman unos 800 habitantes, dedicados á la agricultura y cría de ganados principalmente. Su crecimiento ha sido muy rápido, pues por noticias que recogí de uno de los primeros colonos, estaba reducido por los años de 1840 ó 50 el rancho á dos casas, entre sí muy distantes y situadas á la orilla del camino que conduce de Actópan para San Carlos. Las franquicias de que comenzaron á gozar los colonos en tiempos ulteriores, y las que les ha concedido sobre todo el actual propietario de los predios, atraen cada día mayor número de vecinos; de tal modo, que será preciso erigir muy pronto en municipalidad aquel poblado. Por desgracia no han ido pareados el crecimiento de la ranchería con el arreglo de su caserío, en el cual se nota gran desorden, como se puede comprobar consultando el plano de las ruinas en el Cuadro Lili de nuestra instalación. Haciendo nueva traza y reparto equitativo de solares, tendríase una población de agradable aspecto, por ser el paraje amenísimo. Desde nuestra llegada comenzó á generalizarse la denominación de C e m p o a l a , que impusimos á la ranchería, y que concluirá por adjudicársele cuando llegue á pueblo, por ser la que legítimamente le corresponde (1). Reproduce la

(1) Hoy, por decreto de la Legislatura veracruzana, expedido en 1867 ó 68, se conoce con el mismo nombre al pueblo de « Paso de Ovejas», titulado en el decreto Cempoala de Paso de Ovejas, por haberse creído sin duda que unas ruinas existentes en sus inmediaciones eran las de la metrópoli

SA L A V .— FA C IS T O L III. 293

vista fotográfica una de las principales avenidas del poblado. Á la derecha se ve la casa que habitó la Comisión científica por cuatro meses que duraron propiamente los trabajos más importantes de zapa y levantamiento del plano, pues en los de exploración invertimos unos dos meses más.

22— M u j e r e s d e l A g o s t a d e r o . — Numeroso grupo de jarochas de la ranchería, dispuestas para la faena diaria de acarrear agua valiéndose de los chockocoles ó cántaros de asas ventrales y cortas. Ejecutan la operación las mujeres y los hombres de diversa manera: éstos pasan una cuerda por las asas y cargan el chochocol á la espalda; pero aquéllas ponen el cántaro sobre la cabeza y no se sirven de las asas más que para cargarlo, descargarlo y asirlo al tiempo de sacar el agua: encima de la cabeza descansa por medio de un rodete ó yahua! hecho de tela; y tal es la destreza de aquellas mujeres, que no necesitan sujetar el cántaro con la mano cuando caminan, resultando así muy vistosa la faena del acarreo, que se hace á horas determinadas y en la que toman parte casi todas las mu

jeres del poblado, á las cuales ve uno cruzar por distintos lados, llevando con gracia el cántaro sobre la cabeza, libres las manos, y caminando con garbo y desenvoltura propios de las jarochas. Describo el acto con alguna minuciosidad , por parecerme costumbre de la época gentílica (1). E l traje de las mujeres de la ranchería es idéntico al que se describió en las rancheras de La Mancha; pero el tipo más bien es el que resulta de la mezcla de indios con blancos, porque se debe advertir que una buena parte de los vecinos del Agostadero provienen del pueblo

antigua délos Totonacos. Ha quedado falseada la historia con esta denominación, y sería conveniente anular esa providencia.

(1) Véase lo que digo en el ejemplar 88 del Facistol IV.

2 9 4 S A L A V .— FA C IS T O L III.

de Actópan, donde predomina el elemento indígena puro y mestizo.

23— Río d e l A g o s t a d e r o .— Primera vista sacada en la ranchería, pues la corriente pasa muy cerca de las casas. Asombran el terreno arboledas frondosas, cuyos menores accidentes quedan reflejados en las aguas del río, amenizando el paisaje y dando interés á la copia. E l caserío queda en la margen izquierda de la corriente, de cuya verdadera naturaleza luego trataré, y todo el terreno situado en la margen derecha se llama L a Vega, por estar abundantemente regado.

2 4 — Río d e l A g o s t a d e r o .— Segunda vista, igualmente sacada en la ranchería; pero cambiando el panorama, que ofrece, sin embargo, análogos accidentes á los que señalé ya en la precedente copia. Este río sirve para fertilizar la comarca, pues de su corriente se hacen varias derivaciones, que llaman allá «zanjas madres», una de las cuales queda río arriba del poblado y se utiliza para L a Vega, donde los vecinos de la ranchería tienen sus labranzas; y otra, denominada la Toma del Bobo, es un verdadero dique, construido al SE. del caserío del Agostadero, y á favor del cual deriva la corriente que sirve para convertir en terrenos de regadío todos los de sembradura que cultivan los vecinos de los tres ranchos del Bobo y los Arenales, cuya situación es río abajo.

Núm. CCIII.

25— Río d e l A g o s t a d e r o . — Tercera vista sacada por las chorreras, con cuyo nombre se conocen los parajes en que la corriente, venciendo los obstáculos que le opone un lecho pedregoso y desigual, produce agradables murmurios al pasar y caer ligeramente, tomando á la vista un aspecto espumoso y resultando después más límpida.


Hállanse las chorreras principalmente cerca del sitio donde se bifurca la corriente para formar una isletilla río arriba del poblado y á la orilla de las casas, antes de llegar á los terrenos del rancho del Zapote.

2 6 — Río de C empoala.— E l Cantilito: así llaman á la margen derecha del río grande, bastante arriba del vado que conduce para Jareros, á la izquierda del camino que se sigue yendo del Agostadero para el rancho de Santa Rosa. La margen derecha es allí acantilada, y el camino de Jareros, después de cruzar el vado, sigue por esa margen sobre aquellos cantiles, costeando la corriente y dominando por muy largo trecho el bellísimo panorama de la margen izquierda, cubierta de bosques, y del cauce del río, que viene á constituir por aquellos parajes una serie no interrumpida de chorreras, por estar cubierto su lecho,enteramente de piedras con diversas dimensiones, y que las aguas han ido puliendo para darles gran lisura. Los antiguos Totonacos utilizaron estas piedras lisas del río para sus grandes construcciones, donde las colocaban por hiladas, como lo veremos al tratar de los templos de Cempoala.

2 7 — Junta de los ríos ( Cempoala).— Se da este nombre á lo que no es en realidad más que una bifurcación de la corriente, que se divide formando dos brazos: el principal conserva la anchura del río y sigue su curso á la derecha, mientras que el otro brazo, mucho más angosto, tira para la izquierda y forma el río del Agostadero. E l brazo principal, á corta distancia de la bifurcación, divide también su corriente para formar una isleta de alguna extensión; de manera que, desde un sitio determinado, parece que se ha dividido el río en tres brazos. No puede ser más ameno el paraje, y es forzoso tránsito para tomar en la margen derecha del río el camino de Jareros, por existir allí el vado: hay que cruzar la corriente á la

2 9 6 SALA V.— FACISTOL III.

vista de sus tres brazos para seguir costeando del otro lado, río arriba, por la senda trazada sobre los cantiles de que acabo de hablar en el número anterior. Frente á la isleta que se halla en el brazo principal, he visto practicar la pesca de un modo singular, que sin duda ninguna es procedimiento propio de los indios, heredado de sus mayores. En cierta época del año vienen al Agostadero en cuadrillas indios de raza pura, que hacen su pesquería con permiso de las autoridades en el sitio designado, cortando el río entre la isleta y la margen izquierda de la corriente'-principal, lo cual ejecutan á fuerza de brazos y valiéndose de las numerosas piedras de su lecho. La corriente cortada por allí sigue su curso natural entre la margen derecha del río y la isleta, quedando en seco un buen trecho del cauce pedregoso, donde hacen los indios abundante provisión, entre las piedras, de peces pequeños y medianos allí detenidos, los cuales ahúman ó salan al punto, llevándolos como repuesto á los pueblos donde viven, río arriba, para la época de la cuaresma.

2 8 — Junta de los ríos ( Cempoala).— Segunda vista con otro panorama.— El brazo angosto de la bifurcación forma el río del Agostadero, que nace aquí de la corriente madre y á ella devuelve su caudal cerca de la ranchería del Bobo, constituyendo así una derivación, entre cuya margen derecha y la izquierda del Río Grande se forma la isla de L a Vega, donde los vecinos del Agostadero tienen sus labranzas, y que abundantemente regada por la zanja madre y sus ramificaciones (como en el núm. 2 4

dije), puede ,’producir dos ó más cosechas en el año; tal es la’ fertilidad del terreno. La corriente del Agostadero se une, antes de descargar en el Río Grande, con un arroyo que llaman del Nacimiento, y que tiene su manantial en el centro de la isla de la Vega, sirviendo también para el riego por haber sido enlazado con las acequias. La cana

SALA V ,— FACISTOL III. 297

lización de que goza la heredad de San Rafael, hace que sus terrenos tengan mayor estimación que los vecinos, y le dan á la moderna Cempoala el mismo carácter que reconocieron en la metrópoli antigua los españoles de la conquista, cuando decían por boca de Gomara, «que todo era un verjel.» Ni es remoto que sea también esta canalización reminiscencia de la que antaño practicaban los Totonacos, cuando el mismo autor dice que Cempoala era una población «toda de jardines y frescura, y muy buenas huertas de regadío.»

2 9 — Río de C empoala ( Paso para el Despoblado'). — El principal brazo del río corre desde la bifurcación para el S-E. por largo trecho; forma después una asa, cuya situación es al S. exactamente de la ciudad antigua, y con inflexión brusca para el N-E. sigue corriendo hasta reunirse, muy cerca de la ranchería del Bobo, con el río del Agostadero. Este último no se sabe que haya existido en la época del gentilismo: sin duda es de formación muy posterior, tal vez reciente, y resultado de la derivación, durante alguna fuerte avenida, de la corriente principal, que habrá formado cauce abriéndose paso para seguir las bajuras del terreno. Reunidos los dos brazos, sigue la corriente con rumbo general para el E . , pasa por el pueblo de San Carlos y desagua en el mar, formando la barra de Chachalacas. Tal es el río de Cempoala. En la vista se ha reproducido uno de los vados que se cruzan, yendo de la ciudad antigua para el Puente Nacional, y pasando antes por el rancho que llaman E l Despoblado, por haberlo estado aquellos contornos tal vez en alguna época- La región es interesante, porque el tránsito de Cortés tuvo lugar por estos parajes con toda probabilidad. Sábese por Gomara que, viniendo del arenal de Veracruz, pasaron los españoles tres corrientes: la primera á volapié, en una reventazón que hace al entrar en la mar; cru

2 9 8 SALA V .— FACISTOL III.

zaron la segunda para ir á una aldea que estaba de la otra parte del río, donde pernoctaron; de la tercera corriente dice Gomara: «desde que pasaron aquel río hasta llegar á otro, caminaron por muy gentil camino. Pasáronle también á vado, y luego vieron á Cempoallan, que estaría lexos una milla.» La primera corriente no cabe duda que es la del río de la Antigua Veracruz, el Huitzilapa de los antiguos; la tercera es la del río de San Carlos y la segunda debe ser alguna corriente secundaria de las que existen entre ambos ríos. Explorando la localidad con los datos del autor, que es el más explícito en esta parte, debe ser fácil reconstituir el itinerario.

3 0 — B osque de Cempoala. — Descrito ya en el cuadro LVII colocado en la Sala IV; allí puede verse lo que acerca de él hay que decir.

Número CCIV.

31— Casa sobre un templo (frente).— Varias casas del Agostadero están colocadas sobre terraplenes de construcciones antiguas para salvarlas de las anegaciones.

3 2 — Casa sobre un templo ( espalda).— En esta vista se ve con claridad que el terraplén antiguo constaba de dos cuerpos.

3 3 — V igía de C empoala.— Casa de fábrica española colocada sobre un médano muy alto de arena, en la parte que los derroteros marítimos llaman la Punta de Cempoala: demora seis millas marinas de la barra de Chachalacas y tres de la de Juan Angel. Servía para vigilar toda la costa desde la Punta de Bernal hasta Ulúa, evitando así las irrupciones de piratas y corsarios en la época de la dominación española.

3 4 — T emplo de las Caritas.— Vista del exterior de un desagüe del muro, tal como se descubrió: descríbense es-

SALA V.— FACISTOL III. 29%

tos desagües en el modelo que se ha expuesto sobre el pedestal ( cc), Sala IV.

35— T e m p l o d e l a s C a r i t a s — Interior de un desagüe del muro antes de las excavaciones. Véase la descripcción en el lugar que se cita en el número anterior: estaba enterrado como metro y medio.

36— T e m p l o d e l a s C a r i t a s .— Interior de un desagüe del muro después de las excavaciones. A llí mismo está la descripción, y á ella me refiero.

N ú m e r o C C V .

37— T e m p l o d e l a s C a r i t a s ( f r e n t e ) a n t e s d e l a e x c a

v a c i ó n . — Presenta el estado que guardaba en el momento de descubrirlo. Este fué el único edificio que exploré en el mes de Abril del año 1890 cuando practiqué un reconocimiento en Cempoala, juntamente con los Sres. Don Felipe Figueroa y D. Luis Meléndez, hijo.

38— T e m p l o d é l a s C a r i t a s ( f r e n t e ) d e s p u é s d e l a s e x c a

v a c i o n e s .— Ha quedado bien descrito ya cuando hablé del cuadro LIX en la Sala ¡V : supongo dedicado el templo á Mictlanteuctli, por las calaveras de barro que revestían la sección superior del paredón que se levanta sobre la meseta del monumento: en cuanto á la sección inferior del mismo paredón, estuvo cubierta de frescos, hoy casi borrados; pero logró dibujar algunos D, Francisco Carrión, segundo Comandante del cañonero Independencia, y oportunamente se publicarán. En el piso de la meseta se halló un pozo poco profundo, asimétrico, hecho de manipostería, de cuyo fondo se sacó el objeto descrito en el Escaparate 10 con el número 213.

39— T e m p l o d e l a s c a r i t a s a n t e s d e l a s e x c a v a c i o n e s

( v i s t a e s c o r z a d a ) . — Deja ver perfectamente los cuerpos

3 ° ° l__

SALA V,— FACISTOL III.

del monumento y el paredón lateral de la construcción superior.

40— T e m p l o d e l a s C a r i t a s .— Fachada posterior en el momento de descubrir la fábrica y antes de los desmontes, por lo cual ha resultado la vista bastante confusa; pero quise que se sacara de este modo para dar exacta idea del estado natural que guardaban los monumentos.

41— T e m p l o d e l a s C a r i t a s .— Fachada posterior antes délas excavaciones, pero después del primer desmonte, por lo cual pudo sacarse la vista con más detalles y á mayor distancia.

42— T e m p l o d e l a s C a r i t a s .— Fachada posterior después de las excavaciones. Esta reproducción fotográfica sirvió para la amplificación que se ha expuesto en la Sala IV, cuadro LX, y allá puede verse lo que acerca de ella digo.

N ú m . C C V I .

43— R a n c h o d e M o z o m b ó a . — Propiedad de los Sres. Domínguez. Está situado el rancho al W . de Cempoala, en dirección á la sierra, entre cuyas eminencias descuella el cerro llamado « Manuel Díaz». Sirvió de refugio á los generales Díaz y Galván, perseguidos en 1872, quienes permanecieron en una de las dependencias del rancho por algunos días, mientras pasaban á La Mancha, como en el número 15 dije.

44— R a n c h o v i e j o d e M o z o m b ó a .— E l cercado de piedras, única señal que se conserva del rancho, rodeaba el cobertizo que sirvió de albergue á los dos caudillos en la época citada.

45— P u e b l o d e S a n C a r l o s . — Cabecera de la municipalidad, dentro de cuya jurisdicción se hallan las ruinas de la ciudad antigua de Cempoala. E l pueblo queda dividido

SALA V.—FACISTOL III. 301

en dos barrios por el río de su nombre, siendo más populoso el de la margen izquierda.

46 -L a v a n d e r a s d e S a n C a r l o s , — Para lavar entran en el río recogiéndose las enaguas hasta la rodilla: estregan la ropa sobre una batea ó sencillamente sobre una de las piedras.lisas de que está lleno el cauce del río.

47 — C a s a n u e v a d e M e n d o z a (San Carlos).— En el barrio de la margen izquierda: se reprodujo para modelo del género de construcción usado en la comarca.

4 8 — C a s a v i e j a d e M e n d o z a (San Carlos).— En ella estuvieron alojados durante una noche los generales Díaz y Gal- ván en el año 1872, yendo de La Mancha para Veracruz, como ya se dijo en el núm.'!5.

N ú m e r o C C V I I .

49 — Los DOS T E M P L O S c h i c o s d e l a p l a z a (Cempoala).— Hablé someramente de ellos al describrir el modelo expuesto en el pedestal (cc), Sala IV. Descansan sobre una explanada común y cierran incompletamente la plaza por la banda del Poniente; sus frentes están dirigidos al Oriente.

5 0 — T e m p l o c h i c o s e p t e n t r i o n a l . — E s el mayor de los dos que acabo de citar. Vista de su frente antes de las excavaciones. Es idéntico al templo de las Caritas (núm. 38), pero mucho más pequeño; tiene la misma orientación, consta de dos cuerpos también, y su meseta está coronada por un paredón bajo que cubre tres lados.

51— T e m p l o c h i c o s e p t e n t r i o n a l . — Segunda vista de su frente, sacada después de las excavaciones. Se distinguen con más claridad las partes que le componen.

52— T e m p l o c h i c o s e p t e n t r i o n a l .— Vista de su parte posterior; difiere del templo de las Caritas por tener taludes más pronunciados y carecer del nicho.

53— M o m o z t l i d e l c e n t r o d e l a p l a z a .— Tiene todos los


caractéres de los monumentos votivos dedicados al Sol: cuatro lados de altura corta y escalinata en cada uno de ellos; bastante bien orientado.

54— M o m o z t l i r e d o n d o d e l a p l a z a .— Compendiosamente le describí ya cuando hablé del modelo expuesto en el pedestal (cc) de la IV Sala; supóngole dedicado al sacrificio gladiatorio.

N ú m e r o C C V I I I .

55— T e m p l o m a y o r c o n e l m o m o z t l i .— Vista de conjunto en la que se han reproducido el momoztli cuadrado y una parte de la fachada principal de la gran pirámide. Lo tupido de la vegetación prueba que se estaba al principio de los trabaj os.

56— T e m p l o m a y o r ( f a c h a d a p r i n c i p a l e x p u e s t a a l S.).— Vista sacada en los primeros días de la exploración, y medio velada de consiguiente por las arboledas y brozas, que revestían el monumento casi del todo.

57— T e m p l o m a y o r ( á n g u l o N-E.).— Por su frente, que mira al N., descansa sobre la plataforma posterior del templo, rodeada de pretiles bajos; recinto que existe en este templo y en el de las Chimeneas, y que indudablemente se destinaría para algunas ceremonias especiales, como bailes sagrados, división en cuartos de las víctimas sacrificadas, etc., sirviendo también, en caso de guerra, para la defensa de la parte baja.

58— T e m p l o m a y o r (á n g u l o S-E. a l p r i n c i p i o d e l o s t r a

b a j o s ) . — No se perciben más que los once cuerpos ó gradas que descansan sobre la explanada lateral, y ésta se presenta bajo forma de montones de tierra.

59— T e m p l o m a y o r ( á n g u l o S-E., m u y a v a n z a d o s l o s t r a

b a j o s ) . — Se distinguen ya el pretil de la explanada lateral y los paramentos de la parte baja.

SALA V.-- FACISTOL III. 3°3

6 0 — T e m p l o m a y o r ( á n g u l o S-E. a l t e r m i n a r l o s t r a

b a j o s ) . — En los paramentos de la explanada que miran al S. se notan escalinatas, estribos ó machones, y la base de una columnilla subcónica. Las gradas, ó más bien cuerpos del tem plo, se ve que son once por la parte oriental y trece por la meridional, lo que depende de que por esta última parte no descansa el macizo sobre la explanada, sino directamente sobre el piso del atrio; así es que la altura de la explanada equivale con exactitud á la de dos cuerpos. E l número 13 era simbólico en estos pueblos y se aplicaba en todas las combinaciones del cómputo.

N ú m . C C I X .

61— M e s e t a d e l t e m p l o m a y o r . — Vista de la parte alta del mismo al concluir los trabajos. Descúbrese la planta de los edificios que coronaban esa construcción: pilastras, repisas, escalinatas, paredes exteriores, tabiques divisorios de los departamentos, etc. Es notable la pequeña escalinata del santuario, con sus indispensables estribos.

6 2 — T e m p l o m a y o r c o n e l d e l a s C h i m e n e a s ( v i s t a d e

c o n j u n t o ) . — De aquél distínguese la fachada principal, que mira para el S ., y del segundo templo, su costado Sur también.

63— T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s ( c o s t a d o N .).— Vista que se sacó al principiar los trabajos y deja ver los seis cuerpos ó gradas de que está formada la fábrica.

64— T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s . — Segunda vista del costado N., haciéndose aparente la escala de guerra, por la cual suben varios zapadores y de la que hablo en el número 15 del Facistol IV.

65— T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s . — Fachada W . ó principal, algo avanzados los trabajos de excavación, lo que permite

3°4 SALA V.— FACISTOL III.

ver las columnas hemicilíndricas ya despejadas, en parte, de los escombros y tierra, y la escalera de ese frente en buen estado de conservación.

6 6 — T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s . — Fachada W. ó principal, muy avanzados los trabajos, percibiéndose mucho mejor todos los detalles de la explanada anterior.

N ú m . C C X .

67— G l o r i e t a d e l a s C h i m e n e a s .— Doy ese nombre al terraplén que adorna la parte anterior del templo así llamado. Queda delante de la escalera que mira para el W . y la vista se sacó antes de las excavaciones, por lo cual aparece la explanada llena de bosque y maleza, y las columnas cubiertas en gran parte por tierra y escombros.

6 8 — G l o r i e t a d e l a s C h i m e n e a s , d u r a n t e l a s e x c a v a c i o

n e s . — Quitada en gran parte la tierra y escombros, distín- guense las cuatro columnas hemicilíndricas hasta su base; también los asientos que, bajo forma de escuadra doble, quedan dispuestos al N. y S. de la glorieta, sin cerrarla por el E. y W . para dejar entrada entre esa especie de asientos y las columnas.

69 — G l o r i e t a d e l a s C h i m e n e a s ( d e t a l l e d e l a l a g a r -

t i j a ) . — Formada ésta de relieve y con mezcla, reviste la cara plana de la columna que mira para el W .: al pie de la columna hay una repisa que se desprende también de la cara plana.

70— G l o r i e t a d e l a s C h i m e n e a s ( d e t a l l e d e l a l a g a r -

t i i a ) . — Otro de estos animales estaba representado de relieve sobre la columna compañera de la precedente, pero ya no quedaba más que la oquedad, dejando ver los espacios que debieron ocupar cabeza, cuerpo, patas y cola; ésta última en la porción inferior, así es que la lagartija se representó subiendo. A l pie de esta columna se hizo una


excavación, y á unos 80 centímetros, descubrióse un segundo piso del terraplén, revestido de hormigón y pintado de rojo, semejante al que rodeaba al ídolo hallado sobre la meseta del mismo templo. Esto prueba que la construcción tuvo dos épocas: la primera, en que era más baja y presentaba descubierto el ídolo, siendo el terraplén anterior más bajo también.

71— G l o r i e t a d e l a s C h i m e n e a s ( A v i s t a d e p á j a r o ) , sacada desde la meseta del templo que lleva su nombre. Distín- guense las cuatro columnas hemicilíndricas cuyas caras planas son fronteras; pero las columnas anteriores no tienen relieves ni repisas. De cada lado hay tres entradas, una intercolumnaria y dos entre columnas y asientos. En la escalinata del frente queda encasada una columna subcónica, que tuvo dos metros de altura.

72— A l m e n a j e d e l t e m p l o d e l a s C h i m e n e a s . — Detalle interesante en el cual se descubre cómo se correspondían las almenas en los ángulos, quedando la parte alta del escalón para atrás en las almenas laterales y para afuera en las almenas posteriores.

N ú m . C C X I .

7 3 — Í d o l o d e l t e m p l o d e l a s C h i m e n e a s {Visto de frente'). Descrito ya en el cuadro LX1II, Sala IV, sólo añadiré aquí que el ídolo estaba adherido al piso de hormigón sobre el cual descansaba, y este piso colocado á unos dos metros de profundidad.

74— Í d o l o d e l t e m p l o d e l a s C h i m e n e a s ( Visto de perfil). También se describió ya en la Sala IV, cuadro LXIV, y á ese lugar me refiero para detalles, rectificando que los pies del ídolo quedan para el N. y su cuerpo reclinado para el S., pues allá se puso lo contrario. E l asiento del ídolo se levantaba un poco encima del piso subterráneo:

TOMO II. 2 0


aquel zócalo tenía una prolongación anterior en la parte media, y en ella una oquedad de forma especial, que se puede ver en la copia.

75— T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s ( p i s o s u b t e r r á n e o ) . — Continuando la excavación que hizo descubrir al ídolo, encontramos que el piso se prolongaba en la misma profundidad, demostrando que había sido general en toda la meseta del monumento, y que éste había tenido dos épocas. Halláronse allí restos de un cráneo dentro de un agujero redondo situado detrás del ídolo, como á dos metros de él: los huesos estaban empotrados en mezcla; y ésta, bruñida y pintada de rojo, revestía las paredes de aquella cavidad cilindrica, cuyo diámetro era de unos 30 centímetros.

76— T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s a l terminar los trabajos.— De esta copia fotográfica se sacó la amplificación que figura en la Sala IV, cuadro LXI1: á ella me refiero.

77— G r a n t e r r a p l é n d e l o s t e m p l o s .— Ya dije al describir el modelo del pedestal (cc) en la Sala IV, que tenía forma de F. Se ha reproducido aquí una de las escuadras que forma para cerrar la plaza de los templos parcialmente.

78— M o m o z t l i c e r c a n o a l .g r a n t e r r a p l é n . — Está situado por la parte exterior de éste, al S. y á corta distancia del ángulo SW . del pie de la F. Antes de excavarlo se presentaba con la forma de los montones de tierra que llaman tía teles, pero excavado se vió ser igual enteramente al que se mencionó en el número 53.

N ú m . C C X I I .

7 9 — L a p l a z a d e l o s t e m p l o s .— Primera vista tomada desde la meseta de la pirámide mayor. Es un panorama de los monumentos en ella contenidos.

80— P l a z a d e l o s t e m p l o s .— Segunda vista sacada del mismo

SALA V.— FACISTOL III. 3°7

sitio. De la parte E. no se ve más que la glorieta de las Chimeneas y el ángulo entrante del pie de la F, todoá la izquierda: á la derecha los dos templos chicos que ven al oriente; al centro los humilladeros cuadrado y cilindrico, y el pretil del cercado redondo, inmediato al ángulo SW . de la glorieta de las Chimeneas.

81— T e m p l o d e l m u r o m e r i d i o n a l .— No queda precisamente sobre el muro, sino contiguo á él y á la entrada que hay por esa parte: su escalinata mira para el N. Hoy se presenta con el aspecto informe de un montículo natural.

82— M u r o d e l t e m p l o m a y o r . — Angulo N W ., el cual se presenta con apariencias de un montón de piedras. En todo el muro quedan restos de las almenas que le coronaban, y su estado primitivo se puede restablecer con este pasaje de Gomara, en el cual dice que los españoles «passando por vna muy gran plaça vieron a mano derecha vn gran cercado de cal y canto con sus almenas, y muy blanqueado de yeso de espejuelo, y muy bien bruñido, que con el sol reluzia mucho y parecia plata».

83— T e m p l o d e q u e t z a l c ó a t l e n e l m u r o W . d e l t e m p l o

m a y o r . — La parte posterior del monumento es redonda y descansa directamente sobre el muro.

84— T e m p l o d e q u e t z a l c ó a t l e n e l m u r o W .— Segunda vista, en la cual se distingue la unión de la parte redonda y posterior con la parte rectangular y anterior. Es muy semejante al que se citará en los números 117 y siguientes.

N ú m . C C X I I I .

85 — M u r a l l a o c c i d e n t a l y g r a n t e m p l o a d y a c e n t e .—

En la copia se distingue la fachada posterior de ese gran templo, que consta de tres cuerpos y mira para el Oriente


hacia el interior del atrio, y para el Poniente del lado de la muralla (i).

86— Cardo de Cem poala.— E l ejemplar que se reproduce crecía cerca del templo almenado de que se habla en el número siguiente, y cuyos paramentos quedan allí visibles: el bohordo de la planta está cargado de frutos. Las ruinas están literalmente cubiertas de cardonales espinosísimos é impenetrables, por encontrarse muy apiñadas las plantas que los forman.

8 7 — T emplo almenado.— Vista de la fachada oriental, donde está la escalinata, y del costado meridional: sus almenas están bien conservadas; el frente destruido. Pertenece la construcción al sistema llamado de los Paredones, que es el número XII del plano general.

88— T emplo almenado.— Segunda vista del mismo, reproduciendo el costado meridional y su almenaje.

89— T emplo del B año.— Es un monumento pequeño, así llamado por los rancheros: su escalinata mira para el Sur. Tiene semejanza con la Casa de Moctezuma, descrita en el cuadro LXI, sala IV, notándose aquí también delante del templo los dos macizos cónico y paralelipípedo. Está en el mismo sistema de los Paredones, ó sea el XII del plano general de las ruinas.

9 0 — T emplo del B año. — Segunda vista, que reproduce la parte posterior del monumento. Este consta de dos cuerpos y se notan en sus paramentos restos de pintura roja.

N ú m . C C X I V .

91— T e m p l o s c u a t e s .— Los dos monumentos principales del

( i ) T o d o s l o s n ú m e r o s c o m p r e n d i d o s d e s d e e l 4 9 h a s t a é s t e , c o r r e s p o n

d e n a l s i s t e m a a m u r a l l a d o d e l t e m p l o m a y o r , q u e e s e l I V e n e l p l a n o g e

n e r a l d e l a s r u i n a s .


sistema V en el plano general de las ruinas. Así llamados por los rancheros que los comparan con los gemelos ó cuates. Descansan sobre la muralla oriental del sistema y los separa un callejón estrecho.

92— T e m p l o c u a t e g r a n d e . — 'De los dos el mayor y más elevado es el que se halla al N.: las escaleras de los dos, hoy derruidas, miran para el Poniente. A 1 N. del templo hay un terraplén elevado.

9 3 — P l a z a d e l o s c u a t e s . — Los templos cuates quedan fronteros á otro monumento de planta rectangular, dispuesto en dos cuerpos y cuya escalera mira para el Oriente. E ntre los templos gemelos y éste tercero hay varios humilladeros, como en la plaza mayor.

9 4 — P l a z a d e l o s c u a t e s . — Detalle de los humilladeros centrales, que son dos en ese lado; tienen planta cuadrilátera y conservan restos de un almenaje vistosísimo.

95— S i s t e m a d e l o s c u a t e s .— Muralla oriental y parte posterior del templo cuate mayor. E l perímetro forma un trapecio, siendo de corta elevación el muro en los costados E. y S., mas en los otros dos lados ofrece dilataciones y queda más elevado: los ensanchamientos tienen escalinatas en los frentes que miran al interior del sistema.

96— T e m p l o c u a t e g r a n d e . — -Vista exterior, en la cual se distinguen perfectamente dos cuerpos, cuyos paramentos destruidos dejan ver las hiladas de piedras de que está revestida la construcción: el conjunto resulta imponente.

N ú m . C C X V .

9 7 — H u m i l l a d e r o d e l o j i t e , así llamado porque ha nacido sobre su meseta un árbol de esa clase: queda muy cerca del terraplén del edificio llamado «Palacio», que mira para el Oriente. Delante del humilladero hay un pilar subcónico: las dos pequeñas construcciones miran al Este,

3io SALA V.— FACISTOL III.

y quedan fronteras á la entrada del sistema núm. VI ó de Quetzalcóatl.

9 8 — E l P a l a c i o (Paramento de la parte de su terraplén que mira para el Oriente).— Queda muy cerca este detalle, del Humilladero del Ojite, y le describí ya cuando hablé de los terraplenes en el cuadro LUI, sala I /. En este terraplén y cerca del sitio descrito hay un pretil cuadrilátero con entradas, planta sin duda de alguna construcción que no hubo tiempo de reconocer minuciosamente.

9 9 — T e m p l o d e l P i m i e n t o ( Vista de su frente).— Está en el sistema designado en el plano con el núm. I, y es el más septentrional de todos los reproducidos allí. Su escalera mira para el Poniente: consta el edificio de tres cuerpos y tiene delante dos pretiles con forma de doble escuadra, fronteros, dispuestos al N. y al S., y que probablemente formarán una glorieta con asientos como la descrita en el núm. 68 de este facistol; pero no hay aquí, como en el templo de las Chimeneas, columnas hemicilíndricas intermedias.

«1 0 0 — T e m p l o d e l P i m i e n t o . — Segunda vista, escorzada:

percíbense mucho mejor los tres cuerpos de la construcción; el tercero enterrado casi.

101 — O b j e t o s a r q u e o l ó g i c o s d e C e m p o a l a .— Mosaico que se hizo con los principales hallados en las excavaciones. Casi todos vinieron y se hallan expuestos en los escaparates 9 y 10

de la sala II; pero algunos de mezcla, bastante grandes, se dejaron en México por ser demasiado frágiles. Entre ellos llamo la atención sobre las dos piezas que representan garras de águila, que se hallaron enterradas de uno y otro lado de la escalinata que en el terraplén con forma de F queda frontera á la parte interna del muro septentrional en el Templo mayor. Esa escalinata es la más inmediata al ángulo NE. mencionado en el núm. 5 7 del facistol. Juntamente con las garras descubriéronse varias

SALA V.— FACISTOL IIL 311

piezas del cuerpo y plumas de las águilas, también hechas de mezcla; así es que las dos aves rapaces servían de ornato á la escalera, desempeñando aquí las mismas funciones que las esfinges ú otras piezas análogas con que se adornan las escalinatas de nuestros modernos palacios.

102— S i S T E M A d e M o n t e g r a n d e . — Lleva en el plano general de las ruinas el núm. VIH, y es el más pequeño de todos los amurallados. La vista reproduce su edificio principal.

N ú m . C C X V I .

1 0 3 — L l e g a d a d e l o s z a p a d o r e s .— Hechas las primeras exploraciones y reconociéndose que las ruinas tenían verdadera importancia y gran extensión, solicité que se mandara mayor número de zapadores, hasta completar 40 individuos de la clase de tropa, con los ocho que teníamos y que eran insuficientes para proseguir los trabajos con actividad. Vinieron 32 bajo el mando del capitán 2° D. Julián Pacheco, divididos en dos grupos á cargo cada uno de los sargentos segundos Castañeda y Vázquez. Fueron despachados para Veracruz en la segunda quincena de Octubre del año 1890; pero hasta el último día de ese mes no se les envió del puerto, embarcándolos en el cañonero Libertad, que los echó en tierra durante la noche, cerca de la barra de Chachalacas y en la margen izquierda del río, con algún peligro por estar algo agitada la mar y anunciarse mal tiempo. Estuvieron al vivac en la playa; pero el hacendado D. Fermín Zárate, propietario de los predios, pasó á buscarles, y en su hacienda pernoctaron. E l día siguiente, l.° de Noviembre, hicieron su entrada en Cempoala, cerca de las doce, y quedaron alojados en la casa que se les había dispuesto como cuartel.


104— C u a r t e l d e l o s z a p a d o r e s (Segunda vista de la casa en que se alojaron los zapadores cuando llegaron á Cem-

poald).— Dióseles un día de descanso, y desde el 3 de Noviembre reanudáronse los trabajos, distribuyendo á la tropa en tres grupos ó cuadrillas, cada uno á cargo de un sargento 2° Destinóseles respectivamente al templo del dios del A ire, sistema VI del plano, y á las dos pirá- midfes de la plaza mayor en el sistema núm. IV. Fueron pasando á otros parajes según la exploración lo fue requiriendo.

1 0 5 — T e m p l o d e l s i s t e m a d e l a V e g a ( Vista lateral donde se halla la escalera qite 7nira para el Orienté).— Es la parte mejor conservada del monumento Este pertenece al sistema señalado en el plano con el núm. IX.

1 0 6 — T e m p l o d e l a V e g a (Segunda vista de la parte lateral).— Este monumento tiene un perímetro de aspecto caprichoso, primero redondo á modo de un cráneo, y prolongado después como si fuera el hocico de un mono. La parte prolongada es un terraplén bajo, de un solo cuerpo, mientras que la parte redonda mucho más elevada, tiene tres cuerpos por lo menos.

1 0 7 — T e m p l o d e l a V e g a ( Vista de la porción que mira para el Norte).— Este templo nos sirvió para reconocer la estructura de los demás, pues en la parte redonda de la meseta practicamos una excavación en forma de pozo, la cual nos reveló que el relleno de los monumentos era de tierra, el piso superior de hormigón y los diversos pisos de los cuerpos, de piedra menuda y junta, dispuesta lo mismo que la calzada de una carretera.

1 0 8 — R a n c h o d e S a n t a R o s a . — E s el primero que se encuentra yendo del Agostadero por el camino de Actópan. Antes de llegar á él y á tres kilómetros de las ruinas, reconocimos á la mano derecha del camino construcciones españolas: un caño descubierto en que la piedra está par


tida ya por instrumento de hierro y un tanque elevado de la forma del baño de Nezahualcóyotl (cuadro XXVIII) lo que revela ser construido por indios, pero cuyo destino, según peritos, fué para depósito de caldos, con forma semejante á la que se usó en los antiguos ingenios de azúcar. Esta construcción explica, con otras causas, la despoblación de Cempoala, pues adjudicada la ciudad á Rodrigo de Albornoz como encomienda, y según se sabe por papeles antiguos, éste, que desempeñó en la Nueva España el oficio de Contador, puso cerca un ingenio y cargó la mano sin duda sobre los indios que irían poco á poco desertando de su antigua residencia.

N ú m . C C X V I I .

109— E n t r a d a d e l s i s t e m a d e M o c t e z u m a . — Este sistema es el que figura con el núm. II en el plano general de las ruinas. La entrada queda frente á la casa de Moctezuma y en la muralla oriental del sistema, de consiguiente.

1( 0 . — C a s a d e M o c t e z u m a . ( Fachadas posterior y lateral antes de las excavaciones').— Se ofrecen á la vista los dos cuerpos de que está formado el monumento, su almenaje y las paredes medio derruidas de la casa construida sobre la meseta.

1 1 1 . — C a s a d e M o c t e z u m a {Frente).— Vista sacada con anterioridad á las excavaciones. E l macizo anterior, de forma paralelipípeda, aparece allí como si fuera un tlatel.

112. — C a s a d e M o c t e z u m a . — Vista sacada de su frente después de las excavaciones. Sirvió esta fotografía para la amplificación'á lápiz, expuesta en la Sala IV bajo el número LXI, en la serie de cuadros. Véase lo que allá digo.

113. — D e t a l l e s d e l a c a s a d e M o c t e z u m a .— Se reproducenaquí, con mayor amplitud que en el número anterior, el


pilar cónico y el macizo paralelipípedo, que se hallan delante de la escalinata del templo.

114.— T emplo redondo en el sistema de la Casa de Moctezuma. Como todos los de esta forma, reconocidos en la región totonaca, tiene su fachada principal con vista hacia el Oriente. Su aspecto, antes de hacer las excavaciones, era el de un montículo sin forma determinada.

N ú m . C C X V I I I .

115. — T emplo con figura de arcón, colocado á la entradadel sistema del «Dios del Aire», que lleva en el plano general de las ruinas el número VI. Parece un arcón cerrado viéndole por uno de sus costados: consta de dos cuerpos y forma parte de la muralla occidental.

116. — M u r a l l a d e l s i s t e m a d e l A i r e . — La parte reproducida corresponde á los paramentos interiores del muro, que cierra este sistema por la parte del Oriente: esos paramentos son verticales, formados de piedras dispuestas por hiladas y revestidas de mezcla.

117. — T e m p l o d e l A i r e ( Vista tomada de su frente antes delas excavaciones').— Esta parte, que tiene restos de la escalera, mira para el Oriente, como en todos los templos redondos pasa, pues, por estar dedicados á Quetzalcóatl, dios del Aire, cuyo símbolo era el del Oriente Ce acatl, quedan sus templos expuestos invariablemente hacia ese punto cardinal. El que describo descansa, por su porción redonda, sobre un terraplén de planta rectangular, pero con dos pequeñas prolongaciones anteriores en las esquinas. Delante de la escalera otro terraplén, igualmente rectangular, y varios pequeños humilla'deros y pilares cónicos sirven pira dar al templo cierta majestad; pero lo que principalmente le singulariza es la casilla colocada en ese mismo terraplén anterior, que ocupa una buena

S A L A V .— FA C IS T O L III. 3T 5

parte del frente de la escalera, y está empotrada en ella. A pesar del estado de destrucción en que el monumento se halla, se puede restaurar esta parte por comparación con los nichos empotrados en la escalera de la pirámide de Papantla, citados al describir el modelo que descansa sobre el pedestal W, Sala III. E l techo de la casilla y sus paredes laterales debían formar un saliente sobre la escalera; y los escalones inferiores, interrumpidos por esta construcción central, no darían acceso á la meseta del templo sino por las partes laterales de la casilla, hasta llegar á la altura de su techo, pues entonces podrían pasar sin interrupción de uno á otro estribo de la escalera, como en el Tajín sucede. La casilla tenía tres entradas y delante de la central había un pilar de corta elevación, cuya superficie tenía ondas de concavidad externa por su contorno.

118. — T e m p l o d e l A i r e .— Vista de la parte posterior que estáformada por varios cuerpos cilindricos superpuestos, y sobre la cual descansaba el santuario de la meseta.

119. — T e m p l o d e l A i r e . — Vista escorzada, en la cual se distinguen las dos porciones, rectangular y redonda, y el ángulo determinado por la unión de ambas.

1 2 0 . — M e s e t a d e l t e m p l o d e l A i r e .— Las excavaciones descubrieron una especie de pretil circular que debió ser la parte inferior del muro redondo del santuario: tenía una sola entrada dispuesta para el Oriente.

Núm. CCXIX.

121. — T e m p l o -r e c t a n g u l a r en el sistema del dios del Aire.Está situado al N del anterior, y su fachada principal también mira para el Oriente. Consta de dos cuerpos, y sobre su meseta se ven restos de una construcción.

1 2 2 . — T e m p l o a l t o e n e l s i s t e m a d e l B o b o .— Lleva este

3 16 S A L A V .— FA C IS T O L III.

sistema en el plano general de las ruinas el número Vil, y es amurallado como los demás, muy prolongado en el sentido de N á S. y estrecho de Oriente á Poniente. Se reproduce aquí el templo mayor y más alto, colocado sobre un terraplén elevado, de forma de almena, teniendo el templo mismo aspecto de un gran humilladero: es el único templo situado dentro de las murallas, pues los demás descansan sobre el cercado. De estos últimos, uno hay que, siendo casi redondo por la parte posterior, mira como todos los de su clase, para el Oriente.

123 .— L a l o m a p i c u d a . — Llaman así los rancheros á un gran montículo situado al Oriente del sistema del Bobo y que lleva en el plano general de las ruinas el número XI. Tiene bastante elevación y es de difícil acceso por lo empinada.

124.— L a l o m a p i c u d a , segunda vista. Examinando con atención el montículo se tiene que llegar á cualquiera de estas dos conclusiones: ó es artificial, ó si es natural ha sido arreglado á mano para darle una forma determinada, que es la de un conoide con eje mayor de N. á S. Encumbrándola con mucho trabajo descubrimos en el vértice una excavación que se había hecho no mucho antes, destruyendo un humilladero hermosísimo construido con grandes piedras basálticas perfectamente labradas y traídas indudablemente de grandes distancias por no haber ese material en aquellos contornos: el momoztli estaba orientado. A l pie de la loma, y exactamente al Oriente, se apoya contra ella un terraplén rectangular, por el cual se hace la subida con más facilidad.

125 .— L a l o m a p i c u d a .— Tercera vista sacada - después de los desmontes que en aquel sitio se hicieron y por medio de los cuales descubrimos en aquellos contornos varios terraplenes que vienen á enlazar el sistema de la Loma picuda con el del Bobo. E l más notable de todos forma una

S A L A V .— F A C IS T O L III. 317

explanada de cierta elevación, cuya planta tiene figura de greca: las ramas de esta última cierran tres lados por el Norte, Oriente y Sur, y en la parte del Poniente, que permanece abierta, dos pequeños monumentos independientes del terraplén principal completan por ese lado el recinto de una plaza que tiene su m o m o ztli central. En la meseta del terraplén grande y en el costado meridional de la plaza, pero mirando al Norte, existen las paredes de un santuario en forma de casa azteca.

1 2 6 .— R a n c h o d e J a r e r o s .— La casa que se reproduce pertenece á D. Manuel Caraza, y es la mejor del poblado. Jareros está situado, como en el número 2 6 dije, á bastante distancia de la margen derecha del río de Cempoala. Están sembrados todos aquellos contornos de monumentos antiguos ya derruidos ó con aspecto de simples montículos: los más conocidos quedan á unos 3 kilómetros de allí, en un rancho que se llama de L o s Idolos.

Núm. CCXX.

127. —P a n o r a m a d e A c t ó p a n (V ista sa ca d a desde la torre

de la p a r r o q u ia ') . — E l pueblo de Actópan dista de Cempoala unos 35 kilómetros, y está colocado en la margen izquierda del río que lleva en aquel sitio su nombre. Visité su comarca en Enero de 1891, acompañado del doctor D. Manuel Villada.

128. —P a r r o q u i a d e A c t ó p a n (V ista d e l in terio r de la ig le

s ia , sa ca d a desde e l coro).

129 .— Río d e A c t ó p a n .— Como lo hace patente la fotografía, el río forma verdaderas rá p id a s y es impetuosa su corriente. En el sitio donde se pasa por vado, yendo de Cempoala, corre con mucha rapidez: allí se ha construido para los pedestres lo que llaman en la comarca p u e n te , que no es más que un tramo de cerca construido con es

318 SA L A V .— F A C ISTO L III.

tacas gruesas clavadas en el lecho del río: pisando sobre los palos horizontales de la cerca y aferrándose á los más altos, pasan los vadeantes.

1 3 0 .— C h o r r o s d e A c t ó p a n .— Me refiero á lo que dije con relación al sitio cuando describí el cuadro LVÜI en la Sala IV: sirvió esta fotografía para aquella amplificación.

131 — R u i n a s d e E l C o l o r a d o .— Lleva este nombre un rancho dependiente de la grande hacienda de Tortugas; dista de Laguna Verde 20 kilómetros en dirección al N. y 8 de la costa. Visité sus ruinas en Marzo del año 1891 con el motivo que voy á decir. Habiendo terminado los trabajos de zapa más importantes en Cempoala, regresaron para México, á mediados de Febrero, el capitán Pacheco y los individuos de tropa que con él vinieron, quedando en el Agostadero solamente los zapadores que yo mismo traje, como cuadrilla de trabajo para las operaciones de campo que practicaban los ingenieros Romero y Castillo, á fin de ultimar el plano general de las ruinas. Determiné, mientras ellos concluían, hacer un viaje de exploración por la comarca de los Totonacos, y salí al efecto de Cempoala el 4 de Marzo, rumbo al Norte, acompañado solamente del fotógrafo García, de D. Cruz Acosta, como práctico, y escoltado por el cabo Reina y un mozo de caballos', armados (1). Pernoctamos en Laguna Verde recorriendo el camino conocido, y el 5 llegamos al rancho del Colorado, caminando en parte por la costa y en parte por las praderas cuando tuvimos que internarnos. Fuimos á reconocer las ruinas, distantes del rancho unos 4 kilómetros, en la tarde del mismo día. E l edificio re-

(1) Tres comunicaciones que acerca de este viaje dirigí al Sr. Secretario de Justicia é Instrucción pública desde Santa Bárbara, Nautla y ¡Vlizantla, fueron publicadas á fines de Abril en el Diario OJiciaí de la Federación y reproducidas por la prensa de México. A ellas me refiero para muchos detalles que aquí no es posible dar.

SA LA V .--- FA C IS T O L III. 319

producido en la fotografía es el templo principal y ofrece caracteres muy semejantes á los de Cempoala, aunque los templos de Colorado tienen constantemente un nicho en la porción vertical de los estribos de las escalinatas, cosa que falta en Cempoala. Tampoco se emplean los mismos materiales: en Colorado y los Atlixcos se usaron para construcciones los tepcciles, que son piedras de laja dispuestas bajo forma de losas: las de Colorado son rojizas y abundan en el terreno geológico de la región, quedando expuestos modelos de ellas en los ejemplares 66 y 6 7 del escaparate 1 0 , Sala 11.

( 3 2 — R u i n a s d e E l C o l o r a d o . — En esta segunda vista se reproduce una fábrica muy común por aquellos sitios y en Cempoala desconocida: la de templos en fila. Varios edificios dispuestos en ala sobre terraplenes que se tocan ó quedan muy próximos aparecen en la fotografía. Las ruinas se hallan sobre una meseta ó altiplanicie, donde se reúnen dos grandes barrancos formando recado, paraje

' que llaman el R i n c ó n d e M o c t p z u m a en la comarca. Las casas de la población antigua están ubicadas en el recodo mismo; pero antes de llegar á éste queda interceptado el terreno, de barranco á barranco, por tres muros, á conveniente distancia uno de otro, y que resultan ser otros tantos recintos fortificados para defender el acceso al poblado: el último muro es de grande altura, pero de menos longitud que los otros dos, porque el terreno se va estrechando cerca del recodo. Perdida la última defensa, los combatientes expugnados podían escapar al fondo del anchuroso barranco por un sendero estrecho tallado en la roca, y buscar refugio en las selvas que pueblan aquella hondonada. Detrás del tercer muro quedan las construcciones que llaman corrales en la comarca y son los cimientos de las casas; en el espacio que separa el tercer muro del segundo está la fábrica, de que hablo en este número; y

320 S A L A V .— F A C IS T O L III.

el edificio antiguo, citado en el número anterior, queda en el terreno que media entre el segundo muro y el recinto anterior. Nos detuvieron las exploraciones en Colorado tres días, y el 8 por la tarde salimos para la hacienda de Tortugas, donde pernoctamos.

Núm. CCXXÍ.

133— R u i n a s d e l o s A t l i x c o s ( Prim er ejemplar).— Vista general de los templos en fila, situados á la izquierda del camino que' conduce de la hacienda de Tortugas para la barra del Morro. Tienen el mismo aspecto que los que dejo descritos ya en el Rincón de Moctezuma: nichos en la parte vertical de los estribos de las escalinatas: cuando son éstas muy amplias hay, además de los estribos laterales, otros medianos que mucho hermosean la fábrica, y esto mismo se observa en Colorado; los terraplenes de la fila quedan, como allá, unidos ó muy próximos entre sí; las plantas de los edificios que sobre los terraplenes descansan tienen, aquí como en Colorado, una propiedad común: constan de dos departamentos, uno anterior como vestíbulo y otro posterior que es el santuario: éste más angosto, y sin otra luz que la que recibe por la puerta que comunica con el vestíbulo, que á su vez tiene tres entradas, una mediana entre dos pilastras y dos laterales, limitadas de un lado por la pilastra correspondiente y del otro por la jamba que forma parte de la pared anterior del recinto. Los tepeciles empleados aquí como materiales de construcción tienen color gris y menor consistencia que los de Colorado, ofreciendo también el aspecto de losas: parécenme de formación neptuniana.

134— R u i n a s d e l o s A t l i x c o s (Segundo ejemplar).— Detalle de la vista precedente. Es reproducción del edificio que

S A L A V .— FA C IS T O L III. 321

se levanta en uno de los extremos de la fila de templos : en ella se observan con más amplitud varios de los accidentes enumerados. La fila de templos aquí mencionada forma parte de un sistema de construcciones tendido en la falda de uno de los Atlixcos y dispuesto en forma de anfiteatro. Detrás de esta fila se reconocen otras fabricadas en los estribos del cerro y á diversas alturas, bajo el siguiente plan: las filas de templos ocupan las desigualdades de la montaña cuando ésta se va levantando en escalones, y las planicies intermedias contienen los llamados corrales, ó sean los cimientos de las casas del poblado antiguo. Los Atlixcos son dos cerros conoides de igual aspecto, situados en las cercanías de la hacienda: llevan ese nombre por los manantiales que en ellos existen, pues atlixco en mexicano significa «ojo de agua». Desde la población antigua se divisa el mar, que dista dos leguas.

1 3 5— R u i n a s d e l o s A t l i x c o s (Tercer grupo).— Vista general de los templos en fila colocados á la derecha del camino que va de la hacienda de Tortugas para la barra del Morro. Sistema situado á la vista del anterior, pero del otro lado del camino, y á distancia de unos 150 metros. Dispuesto bajo el mismo plan, pero con mayores proporciones y teniendo accesorios de que el otro carece, como son: un humilladero grande colocado delante de los templos, algo retirado de ellos y á la media distancia de una muralla que corre por el frente y los dos costados del sistema, interrumpiéndose por la parte posterior en razón de presentar allí el terreno fuerte declive. Los templos tienen mayores proporciones; los terraplenes son más elevados; pero en lo demás poco se apartan de los caracteres que señalé á los del primer sistema.

1 3 6— R u i n a s d e l o s A t l i x c o s ( Cuarto grupo).— Reproduce, como detalle de la vista precedente, uno de los edificios

TOMO 11. 21

3 2 2 S A L A V .— F A C IS T O L III.

que se levantan en el extremo mejor conservado de la fila de templos: descansa sobre un macizo que tiene dos cuerpos con sus respectivas escalinatas, y éstas hermoseadas con estribos laterales y medianos. Explorando la parte posterior del sistema de templos, llegamos por una rampa bien pendiente á un sitio plano cuajado de construcciones antiguas: no hubo tiempo de reconocerlas m inuciosamente por haber hecho el descubrimiento en el mismo día que tenía dispuesta ya mi salida. E n ellos consérvanse detalles de ornato característicos de los Totonacos, como son los relieves hechos de mezcla: recogimos allí una cabeza de tigre ( océlotl) de regulares dimensiones que con trabajo transportamos y que hoy se conserva en México; también reconocimos un relieve colosal, hecho de mezcla, representando al reptil fantástico que los aztecas llamaban cipactli. En aquel paraje y entre los corrales ó cimientos de las casas, recogí el metate que figura con el número 7 3 en el escaparate 10 de la Sala II.

137— H a c i e n d a d e T o r t u g a s .— Quedan reproducidas en la vista la casa principal de la hacienda y su iglesia, pequeña fábrica sencilla, pero sólida, provista con aseo y decencia de todo lo necesario para el culto católico por los dueños de la heredad, que son los Sres. Lascuráin, de México. Sus propiedades tienen, como en otro lugar dije, unas 15 leguas de costa, desde las rocas de La Mancha hasta la barrilla que llaman «Boca Agustín». En aquella hacienda nos detuvieron tres días las exploraciones y dos los temporales, que no dejaron de castigarnos en todo el mes que duró esta expedición, asaltándonos principalmente por los caminos. Serenado el tiempo, nos pusimos en marcha el 14 de Marzo, pasando primero por praderas y callejones para salir á la playa un poco al N. del Morro, y seguimos por la costa sufriendo de frente recio

S A L A V .— F A C ISTO L III. 323

viento del Norte hasta que, algo al S. de Boca Agustín, volvimos á internarnos; á poco se cruza un río, que es el de Santa Bárbara, por lo cual los rancheros de la región que dejábamos al Sur llaman á la población y á su comarca L a otra banda. A llí pernoctamos, y detenidos por temporales dos días mas, salimos el 17 é hicimos dos jornadas cortas, á La Vega de Alatorre (1) aquel día y el siguiente á Rancho de Palmas, en la margen izquierda del río de su nombre. Con mejor tiempo el 19, pudimos hacer larga jornada pasando á la vista de Nautla, cruzando en la barra su anchuroso río para tomar descanso y corto refrigerio en el rancho de Las Casitas; siguiendo después á trechos por callejones, y á trechos por la playa, para llegar ya de noche á la barra de Xecolutla, pasada la cual, en la población que demora sobre la margen izquierda del caudaloso río, acabamos esta penosa jornada de unos 50 kilómetros. Con temporal deshecho hicimos las dos últimas jornadas, que hubieron de ser cortas: al pueblo de Gutiérrez Zamora la primera, y á Papantla la segunda, adonde llegamos el 21 por la tarde con aguaceros todavía.

1 3 8 — P a n o r a m a d e P a p a n t l a .— Sacado desde la torre de la parroquia, limitando su horizonte la serranía cerca de la cual se halla el gran monumento del Tajín. Cuatro días nos detuvimos en Papantla, y fueron bien aprovechados en el desmonte de la pirámide y su medición, si se considera que dista el monumento de la población unos 8 kilómetros de malos caminos, y que diariamente íbamos allá y volvíamos. D. Marcelino Sánchez, veracruzano,

(1) E n este lu g a r obtu ve la p ieza 6 3 del escaparate 9 . E l aspecto c la v iforme de las otras doce piezas con e lla expuestas en aquel s itio , queda bien representado p or m edio de la figura que se puede v e r en la obra «M éxico á través de los siglos» (I— 208).

324 SAI .A V ,— F A C ISTO L III.

Jefe político del Cantón, dispuso que la congregación de indios del Tajín desmontase el terreno cercano á la pirámide en extensión suficiente para sacar la vista, quitando asimismo la maleza y broza que la cubría, lo cual abrevió mucho nuestra faena: el secretario de aquellas congregaciones, Juan Pérez, también nos ayudó bastante, allanando con los indios las dificultades que se presentaban, y que nosotros no hubiéramos zanjado, desconociendo el idioma totonaco, único que allí se habla.

Núm. CCXX11.

(3 9 — P i r á m i d e d e P a p a n t l a (frente).— E s el mismo Templo del Tajin, cuyo modelo en relieve descansa sobre el pedestal w en la Sala l!I: esta fotografía sirvió para la amplificación de lápiz, que ocupa en la Sala IV el cuadro LXV, y aquí me refiero á lo que digo en ambos lugares. E l T a jín no es una construcción aislada, sino que forma parte de un gran sistema. Viniendo de Papantla, y llegando á la pirámide por la banda del Sur, se pasa un arroyuelo en el fondo de una barranquilla, y á poco se comienzan á distinguir montículos de uno y otro lado del camino, formando así una especie de carrera, qué remata en la fachada meridional del Tajín. Entrando en el bosque para reconocer uno de ellos, vimos que la parte superior se.presentaba informe, por haber sido despojada de sus paramentos, pero que en el revestimiento inferior se conservaban todavía piedras labradas á escuadra y talladas, ofreciendo relieves cuyas figuras propias no pudimos determinar por estar las piedras cubiertas de limo, pero que presentan la circunstancia de haberse tallado á trozos, pasando así una figura sobre dos ó más piedras para quedar completa.

| 4 0 — P i r á m i d e d e P a p a n t l a (parte posterior).— Sirvió esta


fotografía para la amplificación de lápiz que ocupa el cuadro LXVI en la Sala IV, y me refiero á lo que allá digo. Examinando con cuidado el terreno en los alrededores de la pirámide, nótase que la rodean construcciones secundarias, unas bastante cerca y otras algo más distantes: por los rumbos N. y S. llegan hasta corto trecho del monumento principal, de modo que con ól forman una calle angosta, mientras que por el E . y W . se interrumpen á mayor distancia, dejando por esos rumbos dos espacios libres á modo de placetas. No reconocí de un modo especial aquellas construcciones por estos dos últimos rumbos, pero examiné alguna de la banda meridional, como en el número anterior dije, y penetrando en el bosque por la parte del N., hallé también una construcción singular que los indios llaman E l T a j í n c h i c o . Consta de dos macizos revestidos de piedras labradas: dejan entre sí una calle, que será tal vez la entrada del sistema por aquel paraje, y las paredes que forman esta calle son precisamente las mejor conservadas en ambos macizos. En el que pude más de cerca examinar por estar menos lleno de escombros, reconocí que los paramentos constituían dos fajas: una inferior de sillares simplemente labrados, y otra superior, cubierta de grandes grecas muy elegantes, formando de un lado espirales de líneas quebradas, y del otro escalones: cuéntanse 13 de un extremo del muro al otro. Nueva exploración se necesita para determinar mejor los caracteres del T a j í n c h i c o .

141— G r u p o d e i n d i o s t o t o n a c o s . — Compuesto de varios hombres y una muchacha, cuyos tipos son muy acentuados: pertenecen todos á la congregación del Tajín que hizo el desmonte de la pirámide. En brazos de uno de los indios figura un ídolo bien singular por él recogido en una excavación y que no quiso venderme: es un dios Totee, muy bien tallado, con gorro cónico, y cargando á

32t> SALA V.— FACISTOL III.

las espaldas en una chita (i) siete objetos con la forma de pilones de azúcar: agobiado por el peso, inclina el dios para adelante su cuerpo y lleva las manos á la frente, sujetando con ellas el mecapal ó cuerda que le sirve para suspender la carga: representa la escultura un simbolismo solar enlazado con el septenario de los indios.

1 4 2 — O b j e t o s a r q u e o l ó g i c o s d e P a p a n t l a . — Colección de los principales ejemplares que se conservan en la Escuela cantonal y que han sido sacados de varias construcciones hechas por los antiguos totonacos. Vinieron algunos de barro; pero la mayor parte, por ser de piedra y pesados, quedaron allá, como digo en la Introducción del Catálogo (pág. 28).

143— P i e d r a d e T u z á p a n .— E s una de las que se conservan en la Escuela cantonal de Papantla: tiene grandes dimensiones, forma de losa, y sólo se talló en la superficie anterior. E l relieve representa á un personaje colocado en pie, con una insignia en la mano, y recargado de adornos, como las figuras de estilo palencano: está el rostro de perfil, pero el cuerpo de frente; las puntas de los pies en direcciones casi opuestas, y uno de los talones ligeramente levantado; conjunto de insignias y posturas muy propias de los relieves palencanos (2).

Í44— L o s a d e « E l P a s o d e l C o r r e o » . — Representada en esta fotografía juntamente con la piedra del número an-

(1) Es vocablo introducido del mexicano al castellano: viene del azteca chitátlix equivalente á mochila, talega ó red en que se lleva la comida, ropa de uso ú otros objetos para el camino. La comida que así se carga llámase ITACATE, del mexicano itdcatl: hacer itacate viene á ser lo mismo que hacer mochila. Cuando la provisión es abundante y de peso, cárgase la CHITA por medio del mecapal á las espaldas. Véase una chita de red en la obra México á través de los siglos (r-705): ésta es de la clase que llamaban matla- huacalli.

(2) Véanse las figuras que están en la obra México á través de los siglos (1-223 y 307).

SALA V.— FACISTOL IV. 327

terior para comparar sus dimensiones. Tiene también forma de losa y proviene de unas ruinas de antiguas construcciones que se hallan á un lado del camino que conduce de Teziutlán á Papantla. La actitud del sujeto allí representado es bien singular: colocado en cuclillas, con las piernas abiertas y los brazos cruzados sobre el pecho, se hace digno de reparo por el inmenso penacho que adorna su cabeza, y que se reparte, al caer de uno y otro lado, en dos grandes ramas.

CUARTO FACISTOL.

Sostiene, como los anteriores, veinticuatro cuadros, numerados del CCXXIII alCCXLVI, y en ellos quedan expuestas ¡136 copias fotográficas, repartidas del modo siguiente, según el orden de los cuadros: 17 positivas de vistas y monumentos correspondientes á la expedición de Cempoala; 11 de tipos etnológicos de las Californias; un tipo etnológico del Estado de Chihuahua; 3 copias de otros tantos grupos de tipos del Estado de Ouerétaro; 19 de tipos y vistas del Estado de Guerrero; 39 de tipos del Estado de Chiapas; 38 reproducciones de otras tantas páginas del «Códice de Santa Catarina Texú- pan»; una de un relieve de Chiapas, y 7, por último, de igual número de fojas del «Códice de Yancuitlán». Pongo salteada la serie numérica correspondiente al facistol cuando así conviene á la buena exposición de los asuntos.

CCX X III á C C X X V .— Expedición de Cempoala.

D i e z y s i e t e f o t o g r a f í a s (de 1 9 centímetros por 1 1 , ó v iceversa, si son verticales), hechas durante la expedición de Cempoala por el fotógrafo de la Comisión científica, D. R a f a e l G a r c í a , completan la colección expuesta en el tercer facistol.

328 SALA V.— FACISTOL IV.

Núm. CCXXIII.

1— P u e b l o d e G u t i é r r e z Z a m o r a .— Llegamos allí el día 26 de Mayo del año 1891, de paso para Tecolutla, donde pernoctamos, y viniendo de Papantla, de donde habíamos salido aquel mismo día muy temprano con temporal deshecho. Gutiérrez Zamora es pueblo de reciente creación y que rápidamente prospera, pues siendo hace poco una ranchería pobre, hoy cuenta con numeroso y bien construido caserío: está situado en la margen izquierda del río de Tecolutla, por otro nombre llamado río de San Pedro y San Pablo, sin duda por haberle descubierto Grijalva en esa misma fecha, pues el 29 de Junio de 1520 debe haberse hallado á la altura de él. La margen derecha del río baña los terrenos de la hacienda del general Lalanne, dentro de los cuales se hallan las antiguas construcciones de Mapilca, visitadas por el viajero Carlos Ne- bel, y á las cuales no pudimos nosotros llegar por falta de tiempo, pues tuvimos que salir de Tecolutla el 27 para ir á pernoctar en Nautla, de paso para Mizantla, yantes de regresar á Veracruz.

2— C a l l e d e N a u t l a .— Fué muy nombrada la población en los tiempos de Moctezuma como asiento de la colonia militar mexicana, cuyo jefe Cuauhpopoca osó combatir el primero con los españoles; éstos llamaron al pueblo y á su río, de A l m e r í a , nombre que les quedó por mucho tiempo: la población actual está en la margen derecha del río. Detuvímonos allí la noche del 27, y pasando en la siguiente jornada el río de Palmas, pernoctamos en el rancho de «El Diamante», propiedad de D. Mauricio R odríguez Ortega, de donde salimos el 29 para Mizantla, y allí dormimos ese día, ocupando los dos restantes del mes en la exploración de la comarca. E l i.° de Abril nos pusimos en camino para pernoctar de nuevo en «El Dia


mante», pasando antes por Brazo Seco, cuyas ruinas visitamos: los terrenos pertenecen á los Sres. Levet. En «El Diamante» nos asaltó nuevo temporal, y con él continuamos para pernoctar en La Vega de Alatorre, haciendo muy corta jornada el día 2; el día 3 salimos de allí para Laguna Verde, donde dormimos; pero llevamos distinto camino del que habíamos traído, pues de La Vega salimos á la playa por la Barreta, é invariablemente proseguimos por la orilla del mar, pasando por el Morro y por Boquilla de piedras, ya en terrenos de la hacienda de Tortugas. La jornada del 4, de Laguna Verde á San Isidro, era camino conocido; la del 5 se extendió hasta el Puente Nacional, pasando antes por Santa Rosa, Jareros y la Calera, cuyas ruinas reconocimos rápidamente. E l día 6, por último, después de visitar en el Puente la casa matriz de la hacienda de Manga de Clavo, donde el general Santa Anna residió por muchos años, gobernando desde allí el país en varias épocas, fuimos á hacer noche en Veracruz. Desde San Isidro mandé retirar la corta fuerza que había quedado en Cempoala, que llegó á Veracruz dos días después con el teniente Castillo, regresando á México el 9 por el ferrocarril, con lo cual se dió por terminada la E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a . A nuestro paso por el cantón de Mizantla reconocimos dos ruinas importantes:

(a)— P a x i l i l a , en las cercanías de Mizantla, donde nos llamaron la atención dos edificios fronteros: el i.° de macizo reducido, y cuya meseta está coronada de cuatro columnas; el 2.0, cuyo cuerpo es amplísimo, y á cuya meseta se puede entrar por una galería obscura, recta, angosta, baja, de paredes bruñidas y con restos de pintura; de bóveda ó techo formado de anchas losas, galería en cuyo fondo hay una escalera de diez y siete peí-

33° SALA V.— FACISTOL IV.

daños, por la cual se sube á la extensísima meseta, en uno de cuyos lados se ve un gran edificio, hoy derruido, pero cuyo vestíbulo debió ser amplísimo por el número de columnas que allí contamos: no pudimos ver aquello sino muy de paso, y las ruinas reclaman nueva exploración.

(b)— B razo S eco, en la falda de un cerro cuya llanura está sembrada de ruinas, hoy cubiertas de bosque y formando-calles; en la ladera reconocimos lo más interesante, que es un humilladero ó momoztli, grande, arredondado y más elevado que los de Cempoala, en cuya parte superior hallamos caída una especie de columna, dedicada tal vez á un culto sabeista complejo, y que ya he comparado con la picota de Uxmal cuando describí aquellas ruinas. Véase lo que digo al hablar del cuadro LXXXII, Sala IV.

3— P a n o r a m a d e C o t a s t l a .— Para que comenzaran los trabajos que debían asegurar la participación de nuestra R epública en la celebración del IV Centenario del descubrimiento de América, fui llamado á México por el Gobierno; pero habiéndome detenido en Veracruz dos semanas para hacer el embalaje de los objetos recogidos en la expedición de Cempoala, hice nueva exploración que duró tres días, y en la cual reconocí las ruinas de Cotastla y la Calera, de las cuales me había dado anteriormente algunos informes el Jefe político de Veracruz, D. G u i l l e r m o

V é l e z . Salí de Veracruz para la Soledad en ferrocarril, con el fotógrafo García; de allí continuamos á caballo hasta Cotastla, donde pernoctamos. E l panorama de la población se sacó en la misma tarde de nuestra llegada, desde el cerro contiguo que la domina: en lontananza se divisa el río, cuya corriente fertiliza después los terrenos de «El Paso del Toro», se une más adelante con la del

SALA V. —FACISTOL IV. 331

río de Medellín, en el punto llamado «Las dos Bocas», y después de haber recibido por su margen derecha el pequeño río nombrado «Arroyo Moreno», desagua en el mar por el sitio llamado «La Boca del Río»; siendo su corriente la misma que Grijalva denominó «Río de Ban

deras» (1).4— P l a z a d e C o t a s t l a .— Vista sacada desde uno de sus án

gulos: el edificio principal es la iglesia parroquial, bien pobre ciertamente; en el centro de la plaza se ha plantado una cruz de madera sobre un pedestal de mampostería, y empotrada en este último, distínguese la piedra tallada que motivó nuestro viaje y que D. Guillermo Vélez, no sin razón, comparaba con el Calendario azteca de México, lo que me determinó á venir para reconocerla.

5— M o n o l i t o d e C o t a s t l a .— Resultó ser una piedra de las que usaban los nahuas para el juego de pelota, estando perforada en el centro, de consiguiente, y teniendo forma cilindrica; pero no se puede reconocer en toda ella más que una de las dos bases, porque la otra y la superficie

( 1 ) E n A b r il d e l a ñ o 1890 re c o n o c í la co m a r c a d e M e d e llín p a ra d e te r m in a r e l s itio d e M ella n g u tia y O spichan , p u e b lo s a n tig u o s re g is tra d o s en e l p la n o d e A lv a r o d e P a tin o , q u e c ita e l S r . O ro zc o en su « H isto ria » (IV -4 4 )- E l i . ° , b ien in te r p re ta d o p or é l co n e l n o m b re d e M ictlan c:iauhtla , m e p a re c e

q u e se p u e d e re fe r ir a l p ara je d o n d e h o y e s tá e l ce rr illo a r t if ic ia l d e M a r tin G arabato , co m o ú ltim o v e s t ig io de la p o b la c ió n a n t ig u a ; en cu a n to a l p u e b lo d e O s p ic h a n , creo q u e se d e b e lo c a liz a r en lo q u e a c tu a lm e n te lla m a n E l P la n de E z p ic h a , a l E . de M e d e llín . A m b o s p u e b lo s p ro b a b le m e n te m arcan

e l it in e ra r io q u e s ig u ió P e d ro d e A lv a r a d o c u a n d o , d esp a ch a d o al in te r io r d e l

p a ís d e sd e lo s a r e n a le s d e V e r a c r u z , p or C o rté s , re c o rrió v a r io s p u e b lo s d e la

p r o v in c ia d e C o ta s t la en b u sc a de m a n te n im ie n to s , p o r e l m es d e M a y o d e 15 19 . P o r a q u e llo s m ism o s p a ra je s a n d u v e s o lic ita n d o e l se g u n d o s itio d e la V i l l a d e M e d e l l ín , p u e s e l p rim e ro se sa b e q u e fu é p ro v is io n a l, á u n a s

v e in te le g u a s d e l m a r y en p a ra je lla m a d o Tataltetelco. C o n D . A n g e l N ú ñ e z O r t e g a c o n v e n g o en q u e ese se g u n d o s itio e ra d is tin to d e l a c tu a l, en la m a r

g e n iz q u ie rd a d e l r ío X a tn a p a , m ás p ró x im o á la co sta , y p ro b a b le m e n te c e r c a d e la c o n flu e n c ia co n e l A r r o y o M o re n o , a s í n o m b ra d o t a l v e z p o r te n e r a l l í p u e b lo s en co m e n d a d o s u n v e c in o d e la v i l la q u e se lla m a b a P e d ro

M o re n o d e M e d ra n o .

332 SALA V.---FACISTOL IV.

quedan empotradas en el pedestal de manipostería. R odean el agujero central 18 círculos, dobles concéntricos, esculpidos en zona especial, y que son emblemáticos de los diez y ocho meses del año; la zona periférica deja ver cuatro símbolos en forma de A, cuyas ramas oblicuas constituyen una doble voluta, emblema del día y del sol, repetido cuatro veces, y alternado con el otro símbolo romo, que parece determinativo de la noche.

6 —R u i n a s d e C o t a s t l a V i e j o . — Vista del «Cerro de la Campana», llamado así porque hoy su aspecto es de “un montículo natural, pero bien se conoce por su estructura que se trata de un monumento de la antigüedad cubierto de vegetación actualmente. Infiero que le llamarían de la Campana por haber existido en su meseta campanas que congregarían á los neófitos para los ritos del culto cristiano, pues en el Estado de Veracruz no es raro hallar cerros que llaman del Campanario, y que han tenido aquel destino. Cotastla viejo está en la margen izquierda del río de su nombre, mientras que el pueblo nuevo está en la margen derecha; durante el período colonial formó parte del Marquesado del Valle, por haber sido encomendado en Hernán Cortés y sus herederos. Visité rápidamente aquellas ruinas, y entre los muchos fragmentos de ídolos y de esculturas regados por el suelo, algunos de los cuales se han traído á Madrid (i), descubrí un torso del d i o s r e c o s t a d o (vulgo Chacmool), emblema de Tezcatli- floca, símbolo solar, cuyo culto fué tan general en todo nuestro país, desde la meseta de Anáhuac hasta la región délos Totonacos y la península maya. Hecha nuestra exploración en Cotastla, nos separamos de aquella localidad en la tarde del segundo día de expedición, efectuando una marcha muy acelerada para venir á tomar el tren de la

( i ) V é a n se d os en e l p e d e s ta l u d e la S a la I I .


noche á la Soledad é ir á pernoctar á la Tejería, como lo efectuamos. En este último paraje tomamos durante las primeras horas del tercer día el tren de Jalapa, que nos dejó en la Calera, y de allí regresamos á Veracruz en la misma jornada.

N ú m . C C X X I V .

7 — R ío d e l a C a l e r a . — He hablado de él cuando describí en la Sala IV el cuadro LXVII: véase allí lo que dije acerca del sitio. E l Jefe político de Veracruz, D. Guillermo V élez, dióme noticia del monumento que está situado á la orilla de este río, y, con tal motivo, exploré aquel paraje volviendo de Papantla para Veracruz, pero de un modo muy pasajero, por lo cual repetí la exploración más detenidamente, á mi vuelta de Cotastla y antes de regresar á México, por la vía de Veracruz.

8 - P a n o r a m a d e l t e m p l o d e l a C a l e r a .— Esta vista sirvió para la amplificación por dibujo de lápiz que hizo el profesor D. José María Velasco, y queda expuesta en el cuadro LXVIII de la Sala IV. Hago allí una exposición de la naturaleza del terreno y de sus condiciones de defensa, que se debe tener presente al seguir la narración compendiada de los sucesos de la expedición que me he propuesto hacer en este catálogo. E l monumento que en el fondo del cuadro se descubre, pertenece á la clase de los templos redondos, y debió estar dedicado á Quetzalcóatl, dios del aire. Consta, como los de Cempoala, consagrados al mismo dios, de dos porciones: una redonda, posterior, sobre la cual se levantaba el santuario, y otra, rectangular, anterior, tangente á la primera, que servía de ornato y de sostén á la escalera para subir á lo alto (i).

( i ) D o n J o sé M . E s te v a , v e ra c ru z a n o , r e c to r de la E s c u e la P r e p a r a to r ia d e


9 — T e m p l o d e l a C a l e r a {frente).— De orden del Jefe político de Veracruz, D. Guillermo Vélez, se hizo el desmonte de la vegetación que cubría el monumento y sus alrededores, y pudo entonces admirarse la imponente fachada que ostenta escalera bien amplia, limitada de uno y otro lado por estribos ó machones, en cuya parte vertical hay pequeños nichos; los escalones, como todos los de la región, tienen huella reducida y peralte considerable. Da frente al Este la escalera, y lo mismo se observa en todos los templos redondos de la región totonaca.

10— T e m p l o d e l a C a l e r a (escorzado).— De esta fotografía se sacó la amplificación de lápiz que dibujó el profesor Velasco, y se ha expuesto ya en el cuadro LXIX de la Sala IV. Hago allí algunas consideraciones que convendrá recordar cuando se siga la historia de la exploración.

11 — V i s t a l a t e r a l d e l t e m p l o d e l a C a l e r a . — He dadosomera descripción de la parte que se deja ver aquí, al hablar del cuadro LXX en la Sala IV, pues aquél es amplificación de esta fotografía. A lo que allí digo, debo agregar, que las avenidas del río van minando el cantil y se teme que todo el edificio se desplome (si la destrucción del cantil se acentúa más, como es probable), por quedar tan cerca el último estribo de la orilla del barranco. E l monumento está rodeado por la parte de tierra de un muro parecido al de Cempoala, y con almenas iguales á las descritas en el modelo del Templo mayor de aquella ciudad, que descansa en el pedestal cc de la Sala IV (i).

J a la p a , y b ie n co n o cid o en e l m u n d o d e la s le tr a s , v is itó e l m o n u m e n to h a c e

m u ch o s a ñ o s, y p u b lic ó e l re su lta d o d e su e x p e d ic ió n en u n p e rió d ico l i t e ra rio de M é x ic o : a t in ó d ic ie n d o q u e e sta b a d e d ic a d o á Q u elza lcó a tl, co m o es la v e r d a d . U n a p la n ta m u y d e fe ctu o sa d e la p irá m id e se p u e d e v e r en la o b ra

M é x ico á través de los s ig lo s ( I -1 6 6 ) .

( i ) D e b ía s e g u ir e l n ú m e ro 1 3 ; p e ro , p o r p e rte n e c e r a l E s t a d o d e G u e

rrero , se p o n d rá co n la s v is ta s d e a q u e lla re g ió n . E s u n a fo to g r a fía d e la

c iu d a d d e C h ilp a n c in g o ; m id e l 6 p o r i o >/* c e n tím e tro s .


N ú m . C C X X V .

En este cuadro se han puesto seis vistas verticales que se pueden considerar como apéndice de las otras 155, que ya se han descrito, y entre las cuales no tenían cabida, por estar invertidas sus dimensiones, que son: once centímetros de latitud por diez y nueve de altura.

1 3 — A b r a e n l a P u n t a d e B e r n a l ( V i l l a R i c a ) . — Una gran hendidura en las peñas que forman el Cerro de la Cantera, ó Punta de Bernal, permite la entrada del mar, que allí determina un pequeño seno de bordes elevados y acantilados, á modo de ciertos golfos en Noruega.

1 4 — T e m p l o m a y o r d e C e m p o a l a (Angiclo N -W de la gran pirámide).— Se ofrecen á la vista las gradas ó cuerpos del templo, la meseta del mismo y la plataforma elevada sobre la cual descansa el monumento, cuyos paramentos inclinados y revestidos de hormigón, se perciben claramente.

1 5 — T e m p l o d e l a s C h i m e n e a s , C e m p o a l a .— Detalle de la fachada septentrional, con la escala de guerra, formada por oquedades hemisféricas, que tienen un borde saliente hacia la porción inferior, para que el extremo del pie, introducido en el hueco, tenga mayor base de sustentación. Nótase que no se hallan las oquedadades en línea vertical, sino más bien oblicua hacia arriba y hacia adelante. Como detalle señalo el de la almena en forma de escalón doble que se halla en la parte media de cada uno de los almenajes laterales.

1 6 — P i l a r i n m e d i a t o a l P a l a c i o ( C e m p o a l a ) . — He hablado ya del Palacio en los números 9 7 y 9 8 del facistol III; es un terraplén vastísimo que tiende á ser cuadrilátero, pero que resulta octogonal por una prolongación rectangular y angosta que tiene cerca de uno de sus ángulos. Inme


diato á esa prolongación está el pilar, que es un macizo subcónico, esbelto, de algo más de un metro de altura, pero que debió ser más elevado todavía; está destruido por la vegetación y colocado como á la cuarta parte de la distancia que hay entre la explanada del Palacio y la muralla occidental del sistema del «Dios del Aire», cuyas hiladas de piedras distínguense no muy lejos del pilar. E l terraplén del Palacio queda situado entre el ángulo SE. del sistema de «Los Cuates», número V del plano, y el ángulo N -W del sistema del «Aire», ó número IV; mucho más retirado de éste que del primero.

17— O l l a e n c o n t r a d a e n e l P a l a c i o . — Practicando el desmonte dióse con ella, casi á flor de tierra, en la explanada del Palacio que mira para el Poniente, como á la mitad de la altura del declive ó talud: compréndese que las deslavaduras del terreno con las lluvias fueron descubriéndola en el transcurso de los años. Era de gran dimensión, algo mayor que la expuesta con el número 110 en el escaparate 14 ; de vientre más amplio, asiento convexo, dos asas gruesas y cuello de altura muy corta. Estaba llena de cenizas, astillas insignificantes de huesos, y por encima tiestos perforados, pintados, con impresiones, y de otras clases. Presumo provendría de alguna cremación múltiple, como las que hacían en la gentilidad al morir un personaje con los individuos que mandaban matar los indios para que le fueran acompañando y sirviendo. La olla era de barro rojo, grueso y sin pulir; estaba perforada por la acción lenta de la raíz de un vegetal, detalle que le daba mayor importancia.

18— T e m p l o d e l D i o s d e l A i r e . — El principal del sistema .que lleva en el plano general de las ruinas el núm. VI.— La fotografía reproduce un detalle de interés: el ángulo de unión entre la parte circular y la rectangular. Se ven los cuatro cuerpos, ó gradas, ó cilindros más bien, de la


parte redonda, y los cuatro macizos ó troncos de pirámide que forman el estribo de los machones de la escalera, ó sea la porción rectangular del templo. Las hiladas de piedras aparecen á trechos, revocadas de hormigón (i).

C CX X V I y CCX X VII.— Indios de las Californias.

O n c e f o t o g r a f í a s de tipos indígenas de la frontera de las Californias, enviadas á la Junta Colombina de México por la Jefatura política del territorio de la Baja California. Son el complemento de las que se exponen en los cuadros CLXXI y CLXXil del facistol I. Cada positiva mide 12 centímetros de latitud por 19 de altura, menos el ejemplar ,núm. 21, que es apaisado, y tiene 18 centímetros por 12.

19— Dos j ó v e n e s d e s n u d a s d e l a c i n t u r a p a r a a r r i b a , p e l o t e n

d i d o ; p o r t o d o t r a j e t i e n e n u n a s a y a ; r o s t r o p i n t a d o .

2 0 — U n a a n c i a n a d e c o n d i c i ó n p a u p é r r i m a , s i n t a t u a r ; c o n

e l m i s m o t r a j e .

21— G r u p o d e v a r i a s p a r e j a s i n d í g e n a s delante de sus chozas, que constituyen una sola cabaña, á modo de soportal ó cobertizo; abierta por la parte anterior y en la cual son las casas piezas simples, cubiertas por un techo común y separadas por tabiques: la parte anterior de cada casa ó vivienda queda cubierta por una gran manta. Es el modelo más sencillo de la habitación característica de la vida común; como si dijéramos, el boceto de la Casa Grande.

22 y 23— Dos g u e r r e r o s , u n o e n c a d a c o p i a : e l s e g u n d o t a -

(1 ) E l re la to d e la E x p e d i c i ó n d e C e m p o a l a , q u e te r m in a en e s te n ú m e ro , h e id o h a c ié n d o lo con lo s re c u e rd o s q u e h e p o d id o re u n ir; p ero lo

p u b lic a r é co n m a y o re s d e ta lle s cu a n d o d is p o n g a d e lo s a p u n te s q u e fu i s a ca n d o á m e d id a q u e lo s a c o n te c im ie n to s o c u rr ía n ; d e jé to d o s esos p a p e le s en M é x ic o y a l lá lo s u t i liz a r é m á s ta rd e .

TOMO II. 23


tuado de las piernas; el primero en actitud de armar su arco para disparar.

24— M a d r e c o n s u c r i a t u r a .— La mujer con una especie de manto que cae sobre los hombros y cubre la parte superior: el niño, desnudo y montado á horcajadas en la cintura de la madre, sobre la parte lateral del cuerpo.

25 y 26— Dos j ó v e n e s , una en cada copia: ambas con el rostro pintado. E l tipo del segundo ejemplar tiene una especie de quesquémil corto al cuello.

27— G r u p o d e d o s m u j e r e s ; r o s t r o s p i n t a d o s : a m b a s c o n t u

p i d a s g a r g a n t i l l a s d e s a r t a l e s m ú l t i p l e s .

28— G r u p o d e c u a t r o m u j e r e s y n i ñ a s ; t o d a s p i n t a d a s y

d e s n u d a s d e l a c i n t u r a p a r a a r r i b a : u n a s o l a c o n q u e s

q u é m i l .

29— F a m i l i a , c o m p u e s t a d e p a d r e , m a d r e y u n a h i j a : t o d o s

p i n t a d o s .

CCX X V III.— Tipos de Chihuahua, Querétaro, Guerrero y Chiapas.

In d io s Z o q u e s ( C h ia p a s ) .

3 0 — I n d i a e n t r a j e d e p a s e o (i ).— Su vestido y adornos son: I. Iscahuipi!, ó camisa, que se usa sobre la cabeza, unas veces doblada, otras formando toca, como aquí; esto último cuando van á la iglesia ó de paseo.— II. Huipil, ó camisa corta.— III. Chincuey, ó costal, es la saya, que merece descripción especial: está formado de dos lienzos que se unen por medio de costura, primero á lo largo, y luego á lo ancho, de modo que la costura forme una cruz, quedando los dos extremos abiertos, que es lo que llaman

( i ) D e b o lo s c u rio so s in fo rm e s d e lo s in d io s d e C h ia p a s a l a r t is ta D . J e

n aro L ó p e z , n a tiv o d e a l lí .

SAXA V.— FACISTOL IV. 339

costal. Sirve la cruz para guiar á las indias en la colocación de la pieza, pues poniendo esa cruz de modo que coincida con las vértebras lumbares (quedando la tela doble), traen hacia adelante simultáneamente los dos dobleces del saco por las orillas superiores, ciñen el cuerpo con un doblez y el otro lo sujetan á la cintura, de modo que se forme un pliegue colgante, cuya punta, recogida para arriba, constituye una bolsa en la cual pueden cargar y conducir objetos. E l chincuey se tiñe de azul con añil, y las costuras se hacen á trechos de un color y á trechos de otro, que es lo característico de las costuras zoques. (De Tuztla.)

3 1— India en tr aje de mercado.— Las mismas piezas de ropa, pero el iscahuipíl doblado en varios dobleces para cargar objetos sobre la cabeza, en la cual lleva un jicalpestle, que es un medio calabacino para contener líquidos; á modo

de jicara. (Del mismo lugar.)3 2 — L eñador, que en el país llaman leñatero; vestido con el

traje común del pueblo: sombrero de palma, camisa y calzoncillos. (Del distrito de Pichucalco.)

Indios Zendales ( Chiapas).

3 3 — H ombre y mujer, indios del pueblo de San Andrés: sus trajes son de lana. E l hombre lleva jorongo sujeto á la cintura, tan largo que le cubre los calzoncillos: son éstos cortos y dejan descubierta toda la pierna, porque se recogen sus orillas en la cintura. Usan los hombres un pañuelo atado en la cabeza. L a mujer trae huipil sujeto en la cintura y faja muy ancha. La fotografía mide io¿ centímetros de latitud por 15.

Indios Tarahumares ( Chihuahua).

3 4 — Indio jorobado.— No lleva más vestido que un mastate; bastón echado al hombro, y del que cuelga el hato envuelto


en ún lienzo; morral de cuero pendiente por delante y que sirve para provisiones; por calzado lleva cacles. Fotógrafo B. Velarde: io | centímetros de latitud por 15.

Tipos de Guerrero.

3 5 —H ermosa mestiza de la ciudad de Chilpancingo, comarca de los Cohuiscos. Usa pañuelo como toca en la cabeza; huipíl de género blanco, hasta media pierna; saya de color obscuro, con franjas y listas horizontales.

Indios de Qiierétaro.

3 6 y 3 7 — P areja de mestizos en dos posiciones distintas. E l hombre tiene jorongo doble con una especie de esclavina en la parte superior, calzonera de cuero abierta desde media pierna. La mujer, chal ó rebozo de bolas muy gruesas en la malla; pañoleta de jerguilla co n listas y franjas; sortijas en las manos con chapetones gruesos. (De Tolimán, filiación otomite.)

3 8 — M estizos de T olim án.— Hombre con la misma calzonera, pero sin jorongo; mujer con rebozo y pañoleta como la de arriba. Todos éstos llevan cacles.

CCX X IX y CCX X X .— Tipos y vistas del Estado de Guerrero.

Estos dos cuadros contienen diez y siete fo to g r a fía s (ocho el primero y el segundo nueve) que, con otras dos en los cuadros CCXXiV y CCXXVIII, y la última en el Escaparate número 3 7 (1), completan el número de vein te que mandó el

( 1 ) L a s d o s fo to g r a fía s d e e s te fa c is to l, a q u í c ita d a s , tie n e n lo s n ú m e ro s 1 2 y 3 5 , e s ta ú lt im a d e s c r ita en su lu g a r , y la o tra , q u e es u n a v is ta de C h ilp a n c in g o , m e n cio n a d a y a en la n o ta q u e se p u so a l e je m p la r n ú m . 1 1 d e l fa c is to l. E n c u a n to á- la fo to g r a fía d e l E s c a p a ra te n ú m . 3 7 , p a n o ra m a

d e l p u e rto d e A c a p u lc o , e stá e n e l e n tre p a ñ o in fe r io r a llá .


Gobierno del Estado á la Junta Colombina de México para laExposición de Madrid. Las de tipos miden 10 centímetrosde latitud por 15; las de vistas son apaisadas y con dimensiones invertidas.3 9 — Indias de C h il a p a .— Son dos, de huipíl y enagua; es

notable su peinado, que parece gorro kalmuko, pues el trenzado de malaca cruza sobre las sienes y da á la cabeza el aspecto de montera. Téngase presente que los Y opis usaban tocado cónico.

4 0 y 4 1 — T ipo s de A lc a ld es, todos de bastón. En la primera copia está el sujeto con mujer é hija; en la segunda están los tres Alcaldes atacados de la lepra, que llaman mal del pinto.

4 2 y 4 3 — Dos vistas de la plaza de la ciudad de Chilapá, distrito de Álvarez; población de 12.000 almas.

4 4 y 4 5 — T rabajadores del cam po, atacados del mal del pinto (distrito de Alvarez, municipio de Chilapa). Camisa larga, por fuera, y calzón, por todo traje.

4 6 — A rtesanos de A capulco .— Blusa, pantalón, zapatos y sombrero de palma por traje.

4 7 , 4 9 y 5 2 — H ombres del p u e b l o .— E l primero y último, artesanos de Acapulco, tienen el traje ya descrito; el segundo parece de la milicia local: lleva hombreras y canana de cartuchos al cinto.

4 8 y 5 1— M ujeres d el pu e b lo (A capulco); de rebozo, caracol y enaguas.

5 0 — C lase media de A capulco .— Individuo con el traje común á las ciudades europeas: americana (ó saco, como allá se dice) y pantalón, sin chaleco, por el calor.

5 3 á 5 5 — M estizas de Chilpancingo , notables por su hermosura.— Son copias las dos primeras del mismo tipo en dos posiciones distintas. Tienen una especie de toca sujeta en el trenzado y que cae sobre la espalda; huípiles largos, blancos, de mangas bordadas; enaguas obscuras, de rayas


y franjas horizontales; hermosas jicaras de vivos colores en las manos.

CCX X X I á C CX X X IV .— Tipos del Estado de Chiapas.

Contienen estos cuatro cuadros tr ein ta y cinco fo to g rafías

de indios de Chiapas, y llegan á tr ein ta y n ueve con las cuatro expuestas y descritas ya en el cuadro GGXXVIII. E l Gobierno del Estado envió esta pequeña colección á la Junta Colombina de México para que figurara en la Exposición de Madrid. Las 35 positivas que voy á enumerar, están repartidas en los tres primeros cuadros, á razón de 9 para cada uno, quedando solamente 8 en el último cuadro. Miden 10 centímetros de latitud por 15.

Indios Zoques.

5 6 _(Cuadro CCXXXI.)— C argador de P ich ucalco .— Traje común á los proletarios en la zona cálida: camisa larga y calzoncillo recogido ó arrollado. Mecapale para sostener la carga, y huacal para guardarla.

5 7 á 6 0 — (En el mismo cuadro.)— M ujeres de P ich ucalco .— I. A guad o ras, mujer y niña, con el indispensable chochocol: por traje llevan huípil y chincuey ó saco, á modo de las de Tuztla, mencionadas ya en los números 3 0 y 31

del facistol; pero la cruz no es posterior ni el saco pendiente, sino recogido y corto: en él se ve'que llevan objetos por el bulto que les hace.— II. L avad o r a de ca ca o : lleva el cesto para transportar los frutos del cacao, y carga en el saco algún objeto, que puede ser uno de los frutos.— III. M ujer con su cr iatu ra , enteramente desnuda la última y á horcajadas montada en la cintura de la madre.— IV . Criada, con traje ya de ranchera: camisa descotada de manga corta, y enagua de pretina.


61— (En el mismo cuadro.)— R ancheros r iber eñ o s, más bien de la clase de los mestizos.— Hombre de blusa, pantalón y zapatos; mujer de rebozo y enaguas.

6 2 y 6 3 — (En el mismo cuadro.)— Dos fam ilias indígenas de la clase del pueblo en Pichucalco.— Las mujeres de chincuey con saco recogido y corto; los hombres, de camisa larga por fuera, y calzoncillos.

Indios Zendales.

6 4 - ( E n el mismo cuadro.)— I ndios de S an P edro C h e-

n a l ó .— Hombre con jorongo corto delante y largo detrás; por todo abrigo lleva en la cabeza un pañuelo doblado, y con las puntas cayendo á los lados; acostumbran ellos muchas veces tener ese pañuelo sólo, y no sombrero. La mujer lleva sobre los hombros una especie de manto.

6 5 y 66— (Cuadro CCXXXII).— I ndios de H uistán .— Mujer con traje como la precedente; pero el peinado es de trenza, muy abundante de cabello y gruesísima: cruzando de un lado para el otro, sobre las regiones parietales, forma una especie de resplandor. Hombre notable por un sombrero pequeñísimo que apenas descansa sobre la coronilla de la cabeza: ésta queda cubierta por un pañuelo; en él se observa muy bien el modo de recoger en la cintura la orilla del calzoncillo corto. Lleva cacle ó sandalia de talón.

6 7 — (En el mismo cuadro.)— I ndios de T zinacantán .— Mujer y hombre-: éste notable por el cacle de altísimo talón, que le cubre hasta media pierna (i).

( i ) E l ta ló n d e la sa n d a lia , en la fig u ra d e scrita , es ig u a l á lo s ta lo n e s q u e lle v a n en su s ca c le s lo s p e rso n a je s d e lo s « R e lie v e s d e C h ia p a s» , q u e tie n e n la s in s ig n ia s d e Q u ia h u it l y T o c h t l i , s e g ú n se le s p u e d e v e r en la s lá m i

n as I V y V d e l cu a d ro X I X , S a la I I : o tro s v a r io s p e rso n a je s re p re se n ta d o s

en lo s e stu c o s d e l P a le n q u e , tie n e n ta m b ié n ca lz a d o m u y p a r e c id o , d e m a n era q u e la s sa n d a lia s e s p e c ia le s d e lo s in d io s de T z in a c a n tá n p u e d e n c o n s i

d e ra rse co m o r e m in is c e n c ia s d e a q u e lla s m o d a s p re h is tó r ic a s .


6 8— (En el mismo.)— I ndios de T en eja pa . — Mujer con peinado como la del número 6 5 . Hombre de jorongo largo y sin sombrero.

6 9 y 7 0 — (En dicho cuadro.)— I ndios de P inola y A m a te- nango.— Aquél, hombre; éstos, hombre y mujer: trajes comunes que poco discrepan de los descritos.

7 1 y 7 2 — (En el mismo.)— Indios del pueblo de San F elip e .— Hombres de jorongo; mujeres de manto y chincuey; éstas descalzas, los hombres calzados.

7 4 — (Cuadro CCXXXIII.)— G uardias del S anto E ntierro en la Semana Santa (Tuztla).— Es notable su traje por los pantalones, que llaman de orejera; son de gamuza de color amarillo, pero el fondo es de género negro bordado; la orejera es una especie de postizo colocado delante de la pretina.

7 5 y 7 0 — (En el mismo cuadro.)— Indios de T u ztla .— E l primer tipo es de india en traje de casa; lleva ya la enagua de pretina, y sólo es característico en ella el manto que cubre su vértice y cae para atrás de uno y otro lado del cuello. E l hombre tiene traje común: calzoncillo y camisa larga de falda por fuera.

7 7 y 7 8 — (E n el mismo.)— C eremonias entre compadres (T u ztla).— Cuando se ven en la iglesia, se arrodillan dándose la mano y bajando los ojos compuestamente. Si es en la calle, se descubren, emplean la misma ceremonia de darse las manos y bajan modestamente los ojos.

7 9 y 8 2 — (En dicho cuadro.)— T ipos de T u ztla .— E l primero es un matrimonio en que lleva el hombre pantalón de orejera. En el segundo hay una india muy obesa que lleva un rosario adornado de monedas.

8 0 — (En el mismo.)— I ndios en tr aje de boda (T uztla).— La novia cubre su cabeza con una especie de toalla calada, que por delante parece toca de monja y cae por detrás hasta abajo de la cintura. E l novio tiene una toalla


parecida, pero la lleva sobre los hombros como manto y atada por delante: sobre los pantalones comunes tiene otros de sarga, recogidos.

8 1— (En el mismo.)— I ndias en traje de g a l a .— Semejante al que se describió en el número 3 0 ; pero el iscahuipil no queda sujeto, sino que después de cubrir el vértice cae sobre la espalda.

8 4 , 8 9 y 9 0 — (Cuadro CCX X X IV .)— D iversiones en T uz- t l a .— Representa el primer ejemplar un baile público: mujeres y hombres, unos y otras con sombreros de ala ancha, quedan fronteros, de un lado aquéllas y del otro los hombres; bailan aproximando los pies unos á otros cuanto más pueden. E l segundo, que describe gráficamente un baile, llamado de la M alinche, deja ver á los protagonistas, hombre y mujer, que se caracterizan por tener tocado alto en forma de mitra (reminiscencia prehistórica sin duda); adornados el del hombre con espejos y el de la mujer con grandes monedas; llevan sonajas, plumas, flores y otros adornos en las manos. E l tercer número representa una serenata de jóvenes del pueblo; ejecutante uno y cantantes los otros dos.

Indios Mames, Pocomanes y Nahuas.

Habitantes del departamento de Soconusco, donde predominan los indios del último grupo; pero tienen representación importante los otros, y aun los Q uichés.

7 3 — (Cuadro CCXXXII.)— T ipos de S oconusco.— Dos hombres y una joven: ésta es la única que merece atención por su traje: la saya es de color obscuro con motas amarillas, y sobre la camisa tiene un huípil corto, de color, con descote bastante bajo y de mangas; pelo reunido en una sola trenza que cae por delante.

8 3 y 8 7 — (Cuadro C C X X X IV .)— T ipos de hombres.— No se


singularizan más que por el pañuelo de colores vivos que usan atado en la cabeza.

8 5 , 8 6 y 88— (En el mismo cuadro.)— T ipos de mujeres.— Las piezas del vestido hacen agradable contraste por la diferencia de sus coloridos. Usan todas chincuey ó saya, como la descrita en el número 7 3 ; algunas con huípil de corte igual; pero lo común es que tenga descote alto. Con el rebozo casi siempre cubren el vértice, pero cae después de uno y otro lado del cuello para atrás sin cubrir los hombros. Nótase la generalidad con que llevan sobre la cabeza objetos, aun pequeños, como por donaire: son algunas veces de gran dimensión los objetos, como el chochocol que lleva lajoven representada en el número 88 y cuyo equilibrio' mantiene un yahual ó rodete puesto sobre la cabeza (i); los utensilios van sostenidos con garbo, comprendiéndose que no agobian con el peso á las que los cargan.

C CX X X V á C C X L IV .— Códice de Santa Catarina Texúpan.

Reproducción fotográfica reducida (15 cm. lat. por 22), hecha por nuestro auxiliar D. F rancisco R ío de la L oza, de 38 páginas de ese Códice, escrito en náhuatl y acompañado de figuras en gran número. E l original se conserva en la Academia de pintura de Puebla y se halla en un cuaderno muy estropeado, sin principio ni fin, escrito en forma de folio, con letra del siglo xv i y en papel europeo; las figuras son de contornos hechos con la pluma, é iluminadas. Los asuntos que allí se tratan son bastante triviales, y lo escrito apenas tendrá valor lingüístico. Pero á vueltas de muchas noticias inútiles,

( 1 ) V é a s e lo q u e d ig o en e l n ú m e ro 2 2 d e l fa c is to l I I I , a l d e s c r ib ir la

fa e n a q u e la s m u je re s d e l A g o s ta d e ro e je c u ta n a c a rre a n d o a g u a .

S A L A V .— F A C IS T O L IV . 347

hállase alguna referencia curiosa, ciertos jeroglíficos nuevos, varias formas raras de utensilios, etc., pudiendo decirse con toda verdad, que la Cronografía, la Geografía, la Indumentaria, la Escritura figurativa y otros varios ramos del humano saber ganarían con la publicación de ese Códice, que no por ser humilde libro de cuentas de un pueblo sin importancia deja de ofrecer interés al estudioso. Las noticias allí consignadas, bajo forma de anales, comienzan con el año 1550 y parece que terminan con el año 1564, aunque tal vez se extiendan algo más. Si tan sólo juzgáramos por las leyendas escritas en lengua mexicana, filiaríamos al Códice de Texúpan entre los nahuas; pero si atendemos á que la localidad en que se escribió pertenece al Estado de Oaxaca y estuvo habitada en lo antiguo por los C huchones ó P opolocos, mezclados con M ixtecos, es permitido dudar á cuál de las tres ramas étnicas pertenecerá realmente. Me inclino á creer que los pintores hayan sido más bien chuchones que mixtecos (por la rareza de ciertas formas), y el intérprete mexicano; pero será necesario un examen más detenido del original mismo para resolver el asunto, porque sospecho que no hemos traído la reproducción completa del MS. (1).

(1) AI describir el Códice Dehesa en la Sala II, cuadro X, juzgué por las leyendas que debía ser de filiación nahua el de Texúpan, lo cual rectifico en este lugar; pero siempre dejando subsistente mi afirmación de que el símbolo cronográfico que parece marca de cifra por enlace de la A con la O, no es exclusivo de los mixteco-zapotecos, puesto que lo vemos en Códices nahuas, como el BORGIANO, donde aparece con toda claridad en las láminas II, 12 y 63 á 65 (Kingaborough, vol. IIl).

Los Popolocos, según los autores, recibían nombres diversos en las locali, dades donde habitaban como tribus aisladas, llamándose PüPULUCOS en Guatemala, CHOCHOS y CHUCHONES en Oaxaca, POPOLOCOS en Puebla, Pinomes en Tlascala, YOPis ó Tlapanecos, y también Tenimes y Chin- quimes en Guerrero, Tecoquines ó Tecoxines en Jalisco, y Tecos en Michoacan. Habría que agregar al grupo en este último caso la nación de los CuiTLATECOS, que algunos autores consideran como afines de los Tecos: habitan los Cuitlatecos en los confines de Michoacán, México y Guerrero, lindando con los Matlatzincas, Tarascos y Nahuas.

348 SA L A V .— F A C IS T O L IV .

Haciendo una exposición del Códice diré primeramente cómo está distribuido por años y páginas, indicando el número de orden que tiene cada una de estas últimas en la serie de fotografías, correspondiente al facistol. Después reuniré, bajo denominaciones comunes, los asuntos que se podrán entresacar del Códice para estudios especiales, poniendo los lugares donde se les ha de hallar, según la primera exposición.

(A).—Distribución del Códice.

91 (Cuadro CCX X X V.)— U n a pá g in a con dos partidas de gastos del año 1550.

92 á 94 (En el mismo.)— T res pág in as con varias partidasdel año 1551.

95 á 97 (Cuadro CCX X X VI.)— T res pág in as correspondientes al año 1552.

98 (En dicho cuadro.)— U na pág in a correspondiente alaño 1553.

99 á 102 (Cuadro CCXXXVII.)— C uatro pág in as con partidas del año 1558.

(03 á 106 (Cuadro CCX X X V III.)— C uatro pág in as que corresponden al año 1561.

107 á 109 (Cuadro CCXXXIX.)— T res pág in as con partidas

del mismo año 1561.III á 114 (Cuadro C C X L .)— C uatro pá g in a s , también con par

tidas del año 1561.110 (Cuadro C C X X X IX .)— U na pág in a correspondiente al

año 1562.115 á 118 (Cuadro C C X L I.)— C uatro pág in as con partidas

del mismo año 1562.119 y 120 (Cuadro CCX LII.)— Dos pá g in a s , también con par

tidas del año 1562.121 y 122 (En dicho cuadro.)— Dos pág inas correspondientes

al año 1563.

S A L A V .— F A C ISTO L IV . 349

1 2 3 (Cuadro C CX LIII.)— U na p á g i n a con partidas del mismo año 1563.

1 2 5 y 1 2 6 (En dicho cuadro.) — Dos p á g i n a s con partidas del año 1564.

1 2 4 (En el mismo.)— U na p á g i n a cuyo año romano no se sabe cual será por estar cortada la parte superior de la hoja; pero allí se observa el símbolo Calli que corresponde á un año mexicano, aunque por faltar los numerales que debían acompañarle no se puede dar con exactitud la fecha de la Era vulgar, que, para quedar en los límites del Códice, debe ser uno de los dos años que siguen: 1557ó 1 5 6 5 -

1 2 7 y 1 2 8 (Cuadro C C X L IV .)— Dos p á g i n a s sin fecha; pero la segunda, que no afirmo sea la última del M S., al mismo tiempo que declara la población donde se hizo el Códice, nos da indirectamente la fecha del año, pues refiriéndose á unas cuentas rendidas por la Comunidad, dice que se tomaron nican altepetli (aquí en el pueblo) sancta catherina texupan miércoles 20 abril, y la concurrencia de los dos cómputos de semana y mes arrojaría, en los límites del Códice, las fechas de 1552 ó 1538 para el año, como no se admita que pueda llegar el MS. hasta el año 1569, faltando fojas intermedias.

(B).—Asuntos especiales del Códice.

CRONOGRAFÍA.

E l signo absoluto del año queda bien referido en e) número 9 3 á la figura que parece marca de cifra por enlace de la A con la O , pues expresando lo escrito que se habían gastado en el año cinco duros en mandamientos de alcaldes y alguaciles, pone la parte gráfica estas figuras: una mano que sostiene un papel escrito para expresar mandamiento; cinco

350 SA L A V .— F A C IS T O L IV .

círculos con cruz en el centro para el valor cinco duros, y un signo en forma de marca de cifra que no tiene otra representación que la del tiempo en que se gastó la cantidad, un año: adviértase que la figura tal como aparece aquí es genérica y aplicable solamente á la medida del tiempo, pues no viene con ningún otro signo que la determine ó especifique. Del mismo modo y con caracteres tan seguros para la apreciación como los que acabo de señalar, viene repetido el signo genérico en los números 96 y 99 (1).

E l núm. 9 2 , dando cuenta en una partida del año 1551, de haberse creado en el pueblo vicaría, encargándolo á un clérigo (dato curioso para la secularización de curatos en Oaxaca), registra el mismo signo de marca de cifra; pero asociado con cierto detalle nuevo que no es más que la hoja de hierba, xihuitl, que significa en mexicano hierba y año á la vez. E l enlace de la marca de cifra con la hierba nos indica una de dos cosas: redundancia de la escritura figurad va juntando dos signos que tienen la misma significación, ó vaguedad en uno de ellos que requiere su determinación por medio del otro: me inclino al segundo dictamen porque los componentes del signo en forma de marca de cifra le dan cierta indeterminación.

E n el núm. 9 5 que corresponde al año 1552, viene como encabezamiento de la página el mismo signo de marca de cifra combinado con la hoja de hierba {xihuitl), con la figura del pedernal ( técpatl) y con siete círculos que representan otros tantos numerales {chicóme)-, simbolismo complexo que nos da la siguiente lectura para un acontecimiento cualquiera: «En el atado de días ( m arca de c if r a ) que dura una hierba (h oja) y lleva el signo ped ern al con el número

(1) Al describir el decorado de la Sala IV he dicho que á mi entender expresaba ese signo una idea todavía más genérica, la de un atado de días, y parece confirmar esta opinión la circunstancia de ir el símbolo fuecuente- mente acompañado de la hoja de hierba, expresión fónica del año, como arriba lo digo en el párrafo que viene después del que ha motivado esta nota.

S A L A V .— FA C IS T O L IV . 35 1

s ie t e , sucedió tal ó cual cosa;» ahora bien, el año siete P e

dernales (chicóme técpatl) concuerda con el 1564 de la Era vulgar, y el señalado en la página es el 1552 , como antes dije, lo que da una discordancia de doce años en la Era cristiana, difícil de admitir en este último cómputo cuando se trata de acontecimientos coetáneos; así es que la diferencia parece natural buscarla en el cómputo indiano, que da para el año 1552 la fecha correlativa ocho P edernales (chicuei técpatl) en que los numerales del símbolo P edernal superan en una unidad á los que señala el manuscrito.— La diferencia no se presenta de un modo aislado, pues recorriendo el Códice vemos concertado en el núm. 92 al año 1551 con seis Cañas cuando su correlativo es siete Ca ñ a s , el año 1553 (número 9 8 ) tiene ocho C asas debiendo ser n u e v e , el año 1561 (núm. 103) tiene tr es Casas por c u a t r o , 1562 (número 118) cuatro C onejos por cinco, 1563 (núm. 121) cinco C añas por seis, y finalmente 1564 (núm. 125) viene concertado con seis P edernales cuando su año correlativo es siete P e

d er n a les , arrojando así el manuscrito una unidad menos en los numerales del cómputo indiano, lo que da la diferencia en el cómputo cristiano de 12 años menos, que también resulta del MS. mismo.

En qué consista la discordancia no es fácil decirlo sin detenido estudio de documentos que hoy no tengo á la mano. Puede provenir de ignorancia de los indios, y esto resulta de las leyendas escritas, una de las cuales, correspondiente á 1562, hace coincidir este año con navi tochi, cuatro C onejos, según se puede ver en el número 118, cuando el año que le corresponde lleva la denominación cinco C onejos; pero esta ignorancia puede ser imputable al intérprete mexicano y no tal vez al pintor chuchón, si admitimos que sean obra ¡os dibujos y la escritura de dos diversas naciones, como es lo más probable; porque parece menos verosímil que hubiera perdido el pintor computista la memoria de la cuenta de los años en tan

352 S A L A V .— FA C IS T O L IV .

poco tiempo como había transcurrido desde la conquista, cuando está probado que los indios continuaron celebrando su fiesta secular por algún tiempo, prueba de que no habían olvidado en qué año de su cómputo vivían.

Sin desechar, de consiguiente, la hipótesis de la discordancia por error de los indios, debemos examinar si se puede dar otra explicación admitiendo que los pintores no se hayan equivocado. En este último caso, dos explicaciones ocurren: ó que no coincidieran los años chuchones con los mexicanos (i), ó que la lectura de los signos monográficos no se haga del modo común. Parece difícil de admitir lo primero, porque los autores concuerdan en afirmar que, si bien el ciclo de los indios comenzaba en diversos años y su año en diferentes días, el año invariablemente llevaba nombre igual en todas las naciones de Anáhuac; así es que, por ejemplo, el año 1519 en que llegó Cortés á Nueva España se computó con el nombre Ce Acatl, una Caña, de un confín al otro .de aquella vasta comarca.

Más fácil es admitir que la lectura no se haga del modo común. E n el caso particular del año 1552 coincidiendo con el signo Pedernal y el número siete, podemos admitir que se cuente por una unidad el Pedernal y se sume con las otras siete unidades para formar qsí el número ocho, que es el que corresponde al año citado. No sería nuevo este procedimiento de lectura, puesto que le hallamos establecido en el Códice Borgia, lámina 59, donde los días iniciales de los trecenarios quedan representados por signos diversos en dos h ileras verticales, de uno y otro lado de la página, y los doce 1

(1) Podríamos tener indicio de tal discordancia por otro Códice C H U C H Ó N

ó P 0 P 0 L 0 C 0 (también escrito en mexicano), intitulado «Anales de Quechó- lac», que figura con el núm. XXIII en el ejemplar 2 del Aparador Q; pues en ese Códice, según el índice que á la vista tengo, viene pareado el cómputo mexicano con otro escrito en lengua extraña que parece popoloca; pero por desgracia no dispongo ya del ejemplar.

S A L A V . — F A C ISTO L IV . 353'

días intermedios por otros tantos círculos. Nada prejuzgo, sin embargo, acerca de un punto que necesita nuevas investigaciones para quedar determinado.

ESCRITURA FIGURATIVA.

Llamo la atención acerca de los signos más raros representados en el Códice:

(a) — Jeroglífico de l a comida. — Correspondiendo con leyendas en que se habla de comidas que proporcionaba el pueblo, se pone como signo determinativo en los números 94 y 95 la copa de forma elegante cuyo receptáculo parece jicara, siendo el pie cónico: dentro de ella se ve una figura cilindrica, sin duda la tortilla de maíz arrollada. En los números 93 y 97 la copa viene acompañada del molcajete de tres pies largos y cilindricos , encima del cual se alza un rimero de tortillas de maíz (i).

( b ) — Jeroglífico del via je .— Cuando en lo escrito se da cuenta del viaje de alguna persona principal, aparece como determinativo un signo que tiene aspecto de silla , de manos, con asiento amplio y respaldo: parece fabricado de tablas, y en él se viajaría probablemente sobre laS espaldas de los indios. Véanse los números 9 4 , 102, III y 114.

(c) — Jeroglíficos del tr ibu to .— E l del trabajo personal ó tequio, como le llaman castellanizando el vocablo,, se representa en el núm. 109 por un brazo. En los núme- (i)

(i) La copa es igual enterairtente á los ejemplares 9 3 y 9 4 del Escaparate núm. 3 . Véase lo que digo,adelante, acerca del uso de ésta y otras piezas de. loza, en el párrafo intitulado. U t e n s i l i o s , d o m é s t i c o s . Usada como jeroglífico genérico dé la comida en la obra «México á través de los siglos»(I-591).

TOMO II. 23

354 SA LA V .— FA C IS T O L IV .

ros 121 y 1 2 5 , correspondientes á los años 1563 y 64, aparece otro signo, dedicado al tributo sin duda : es una mano sobre cuyo dedo índice descansa una cabecita humana: el vocablo azteca que lo explica es tequi- tçoncavalli, y su significación entiendo se liga,'por los componentes lingüísticos, con el recargo de tributos á los indios, que por aquella época iba iniciándose ya.

( d ) — F i e s t a s c r i s t i a n a s . — Las más notables tienen cada una su jeroglífico propio. En el núm. 118 está el de la Pascua de Espíritu Santo expresado por una paloma; en otros números el de la Pascua Florida por una flor; en otros el de la Pascua de Navidad por un templete rústico, como soportal abierto de nacimiento; la solemnidad del Jueves Santo por una gradería con candelas, que figura el monumento; Santiago con un estandarte; San Pedro y San Pablo con una llave y una espada; la fiesta de Santa Catarina Mártir, patrona del pueblo, con una rueda de tormento, etc.

EPIDEMIOLOGÍA.

Impusieron los frailes á los pueblos de su doctrina la costumbre de destinar una fábrica para hospital, y más tarde hubo cierta coacción civil que generalizó el hábito y le dio carácter obligatorio, sobre todo cuando se declaraban epidemias entre los naturales. En nuestro Códice hay variate partidas de gastos relacionadas con el hospital, pero en el año 1561 exclusivamente, lo que sin duda enseña que se padecería por aquel tiempo alguna enfermedad epidémica en el pueblo. Se pueden consultar esas partidas en los números 1 0 8 , III, 112

y 114: principalmente registran compras de objetos para la casa; pero hay dos en que se habla de honorarios á los médicos: uno de éstos era español; el otro parece indio: uno de ellos viene representado tomando el pulso á una mujer paciente.

SALA. V .— F A C IS T O L IV. 355

INDUSTRIA PECUARIA.

A medida que las necesidades de los pueblos recién convertidos iban creciendo, recurrían á nuevas industrias que aumentaran sus entradas. En el núm. 9 8 , las partidas, del año 1 SS3i que registran compras de ovejas y de chivos, prueban que la industria pecuaria iba extendiéndose á las comunidades de indios como recurso social: eso mismo nos dicen otras noticias de la época, siendo de observar que se dedicaron los naturales más especialmente á la cría de ganado menor. La primera partida que se compró en Texúpan este año fué de ovejas, y el vendedor J u a n J u á r e z , de Tamazulapa, bien conocido en la historia como cuñado de D. Hernando Cortés: tenía encomendado aquel pueblo, y la noticia nos demuestra que vivía por ese tiempo.

NOMBRES GEOGRÁFICOS.

Citaré dos únicamente, describiendo las figuras que los representan:

(a)— T e x ú p a n , nombre del pueblo en que se hizo el Códice: está en el núm. 9 4 . Probablemente quiere decir «piedra azul», lo que no puedo certificar por carecer del dato de los colores; pero con el símbolo del poblado , que es el cerro manando agua, se combina el de la piedra preciosa, representada por un círculo en medio de otros cuatro más pequeños, tangentes á él y diametralmente opuestos dos á dos (i).

(i) El manuscrito intitulado «Encomiendas de la Nueva España», que se conserva en la Biblioteca Nacional de Madrid, y del cual tengo copia, describe someramente la localidad del modo quesigue:«TEXUPA (En su mag.)

356 SA LA V .— FA C IS T O L IV .

(b) — M é x i c o . — Aparece por primera vez en el núm. 1 0 2

y está repetido en los números 1 0 3 , III, 114 y 1 2 2 . Viene representado de un modo singular y hasta hoy desconocido. La figura del maguey (me-tl), con bohordos en que hay porciones abultadas (xic-tli, ombligo, y mejor xi-otl, lepra), descansa sobre un rectángulo con marco y en cuyo campo hay varias grecas, que debe ser el símbolo genérico de los poblados y arrojará la desinencia geográfica común (co). Todo junto da el nombre de México, que si bien resulta por un procedimiento fonético, no creo indique necesariamente que los que lo dibujaron hayan sido nahuas, aunque lo fuera el jeroglífico, que puede haberse reproducido por im itación.

N U M E R A C I Ó N .

Entre los signos empleados por los indios para su numeración escrita, sólo uno es digno de estudio en el Códice: el determinativo del núm. 400. Se ve por primera vez en el número 9 9 , pero viene muy repetido y también se le puede hallar en los números 1 0 0 , 1 0 3 , 1 0 7 , 1 0 9 ,1 1 0 y 1 2 5 . En la numeración hablada esa cantidad se expresa con el nombre centzontli y se escribe con; una pluma; pero aquí descansa la pluma invariablemente sobre una linea espiral. Creo que se puede explicar esto del mismo modo que se hizo con el signo complejo del año, considerando que uno de los componentes gráficos es

En guaxaca. li. Este pueblo esta asentado en vna ladera al pie de una sierra alta, tiene por sugeto el barrio agueguetlan y capultongo y petalcingo y acala y caltepetongo y maçatlany en todo ay mili y diez y siete personas, dan cada vn año ciento y ochenta y tres pesos de oro en poluo. Es tierra fragosa y en parte llana, alcança monte, danse bien todas las frutas y semillas de la tierra y de Castilla, cógese mucha seda. Es tierra fría y sana, esta de México cin- quenta y quatro leguas y de los angeles treinta y dos y de guaxaca veinte, confina con- tamaçulapa y tapazcolula y cuestlauaca.)') Este manuscrito y el • del Códice sqn coetáneos. - . ‘ •

S A L A V .— FA C IS T O L IV . 357

genérico y el otro específico; explicación más racional que si admitiésemos una redundancia de los signos. En el primer caso, la pluma paréceme signo genérico por la significación común que se le da en los léxicos al nombre que arroja ella cuando viene sola, centzontli, pues esta denominación es aplicable á una mata en general: el determinativo será la línea espiral, que presumo representará un cabello, ó mejor tal vez la inserción espiral del principio de la cabellera en la coronilla. Todo junto dirá «una mata de cabellos.»

S E R I C I C U L T U R A .

Adquirió el beneficio de la seda grán impulso en la Nueva España, y bien lo han demostrado ciertos estudios muy eruditos que personas competentes, como D. Joaquín García Icaz- balceta y D. Angel Núñez Ortega, oportunamente han publicado. E l Códice de Texúpan hubiera proporcionado á esos autores nuevos datos curiosos. Voy á señalarlos rápidamente.

La primera partida que se relaciona con la seda corresponde al año 1552 y viene registrada en el núm. 9 6 : es una compra de semillas que se hizo en Tepozcolula, lo cual prueba que tendría la industria mayor desarrollo en ese lugar. En Texupa también se debe haber desarrollado con buen éxito, cuando vemos en partidas posteriores que la seda tenía casa especial (núm. 1 0 9 ), donde guardaban las semillas en bolsas (114); había en ella tornos para hilar la seda (111), y contaba con personal suficiente de cuidadores, criadores (113, 115), y personas entendidas y de confianza que llevaban á México la seda para su venta (120, 122), después de pagar los diezmos (1 0 6 , 121).

Las partidas que tratan del comercio, negociación ó trato que con la seda se hacía son numerosas; pero sólo citaré dos. Está la primera en el núm. 121 y corresponde al año 1562: el rendimiento de la seda en el año, después de sacado el diezmo, fué de 120 libras, y se vendieron á razón de 2 pesos 7 tomines

358 S A L A V .— F A C ISTO L IV .

cada una: el intérprete agrega que no hubo mucha seda’ese año por haberse muerto bastantes gusanos. La segunda noticia es del año siguiente, 1563; viene registrada en el núm. 125: dice que se sacaron unas 220 libras en el año, que, vendidas á 5 unas y otras á 4 pesos, rindieron 1 .068 pesos: probablemente fué de mejor calidad la seda que la del año anterior, ó había llegado á mejor precio en esa época.


E l molcajete de pies largos y cilindricos (93), por el rimero de tortillas de maiz que sostiene, bien indica que servía para ponerlas al rescoldo y mantenerlas calientes, que es como se comen; los tres pies hacen aquí las veces de trébedes ó te- namastles, que también eran tres piedras usadas en el hogar para poner encima de ellas los trastos de cocina cuyos contenidos querían condimentarse al fuego; por eso sin duda se habían fijado en el número 3 los indios para' los pies de los molcajetes.

La copa elegante de asiento cónico (94), por su forma se ve que serviría para tomar líquidos, probablemente poleadas de maiz ó atoles que se hacían de muchas clases; por la tortilla de maiz arrollada, que dentro lleva, indica se tomaban esos líquidos con ésta, que haría las veces de bollo, mollete ó panecillo.

Las escudillas ó cajetes de que hacían uso los indios, como platos para tomar la comida, eran de dos clases: unos sin orejas, equivalentes á nuestros trincheros, y otros con orejas, que son los que llaman hasta hoy soperos en Chiapas (donde los hay aún) porque para eso se usaban. En una partida que lleva el número 118 se habla de las dos clases de platos ó cajetes.

SA L A V .— F A C IS T O L IV . 359

C C X L IV .— R elieve de Chiapas.

E l cuadro CCXLIV donde quedan expuestas las dos páginas que se han puesto como finales del C ó d i c e d e T e x ú p a n ;

aparte de esas dos fotografías, tiene dos más: una con un R e

l i e v e d e C h i a p a s , y la última, que corresponde al C ó d i c e

d e Y a n c u i t l á n y se describirá en el artículo siguiente. La de Chiapas lleva el número

129— Es l a C o a t l i c u e c h i a p a n e c a .— Fotografía que mide 13 centímetros de latitud por 22 de altura; obtenida directamente por nuestro auxiliar D. Francisco Río de la Loza, del original que se conserva en el Museo Nacional de México. Es el anverso de la L á m i n a p r i m e r a que figura en el cuadro XIX de la Sala II, y á ese lugar me refiero para detalles.

C C X L IV á C C X L V I.— Códice de Yancuitlán.

Reproducción fotográfica reducida, hecha por nuestro auxiliar D. Francisco Río de la Loza, de 15 páginas de ese Códice, que original se conserva en la Academia de pintura de Puebla. Está cubierto de figuras toscamente dibujadas con simples rasgos de pluma, sin colores, y algunas inscripciones que trae son de lengua misteca; en su primera hoja se lee el nombre de Yancuitlán, que parece referirse á la iglesia de aquel pueblo de la Misteca. Las hojas del original están muy estropeadas, y la letra de lo escrito es del siglo x v i, como se confirma con la correspondencia de los cómputos indiano y romano que resulta de una de las páginas reproducidas en el número 132, y qué arroja la fecha de 1585. Los asuntos tratados en el Códice parecen locales, sin embargo de lo cual, deben ofrecer interés en más de un ramo científico, siquiera

3 6 ó SA L A V .----F A C IS T O L IV .

sea por el carácter de las figuras allí representadas, que se conoce son de mano de los humildes cuanto rudos mistecos. Todas las páginas del Códice han sido reproducidas, pero sólo 13 figuran en este facistol, y las dos restantes en el cuadro CCXLVII del facistol V. Mide cada página reducida, 9 centímetros de latitud por 12 de altura.

Núm. CCXLIV.

1 3 0 — U n a p á g i n a del Códice con la iglesia de Yancuitlán, como dice una leyenda muy borrada del original, que no salió en la fotografía; en cambio distínguese al pie de la iglesia la siguiente inscripción en misteco: huey ñuhnyucu ndaa. La página es un plano topográfico del pueblo de Yancuitlán, simbolizado en su espléndida iglesia. Alrededor se notan los jeroglíficos de otros pueblos ó sitios colindantes, tal como se ponían, en los dibujos topográficos de los indios; aquí tienen todas las bases vueltas hacia el centro del cuadro, siendo el más notable uno que se halla en la parte superior y que representa á una ave que se rasca las alas con el pico, volviendo la cabeza para atrás; el animal, que vuelve los pies para el centro del cuadro, queda encerrado dentro de un anillo dividido en dos campos por una línea vertical.

Núm. CCXLV.

131— Dos páginas del Códice.— La primera deja ver á un Obispo sentado en silla de tijera. Lleva en la mano un gran sartal de cuentas, terminado en una cruz (rosario), que se parece al que luego se citará en el número 1 3 3 , lo que indicará tal vez que sería dominico el Prelado. Habla con dos indios, colocados delante de él, á los cuales transmite órdenes; los indios, por su parte, hacen una

S A L A V .— F A C ISTO L IV . 3 6 1

operación aritmética contando con los dedos, como era y es habitual entre ellos (1). Detrás del Obispo hay otro indio, que también habla; y es que los Prelados, cuando ignoraban el idioma de sus ovejas, llevaban indios en clase de intérpretes. Detrás del indio hay una inscripción misteca, medio borrada, en la cual con dificultad se lee:yya toniñe huiya y u .... yuta ndaa. En la segunda página,dos hombres, armados de hachas, están derribando un árbol, que parece frutal, á juzgar por el objeto que descansa sobre su tronco. A l pie del árbol hay dos rimeros de vasijas, sobre cada uno de los cuales está el símbolo del número 4 0 0 , expresado por una pluma: es cuenta, sin duda, de tributos ó derramas que los indios habrían de satisfacer.

132— Otras dos páginas del Códice.— En la primera se ve á dos indios, hombre y mujer, cargados con fardos á la espalda, y caminando para la derecha: debajo camina en la misma dirección otro indio, que debe ser principal, porque nada carga, el cual conduce tal vez á los de arriba. En la segunda página, otros dos indios cargados, pero que llevan los objetos en brazos, caminan para la izquierda, en dirección á una gran casa de almenas: vienen de otra casa ó pueblo situado entre cerros, y del cual se desprende un camino bifurcado: parece que los despacha de allí un señor sentado en equipal (icpalli), ó silla de respaldo. En la parte inferior de la foja los personajes caminan para la derecha: son cuatro, pareados, sin carga, y de consiguiente principales. E l símbolo de marca de cifra que representa el año viene aquí compendiado, pues la rama horizontal resulta de la inversión para arriba de las

(1) La numeración hablada es la mejor prueba de que hacían sus cuentas con los dedos, primero de las manos, y luego de los pies, hasta completar el número V E I N T E , cempohualli, «una cuenta», que resultaba la base aritmética, por ser V I G E S I M A L s u sistema numérico.

362 S A L A V .— FA CISTO L IV.

volutas en que termina por lo común la doble rama oblicua. E l año que registra la página es el Orne Calli, dos Casas, que, á estar bien relacionado con el romano, debe ser el año 1585 de la Era vulgar.

133— O t r a s d o s p á g i n a s del Códice.— La primera, enteramente ocupada con un sartal que remata en una cruz (rosario), semejante al del número 131, pero de mayores dimensiones. Lo singular en esta prenda es que las cuentas están labradas con figuras de círculos, volutas, almenas, grecas, etc., por el estilo de las que usaban los indios en su gentilismo como adornos. La segunda página está llena con 48 círculos, tangentes unos á otros y dispuestos en 8 series de á 6, cuya significación no alcanzo.

Núm. CCXLVI.

134— Dos p á g i n a s del Códice.— La primera contiene 18 utensilios á modo de cestones, uno mayor que los demás: llama la atención que coincida su número con el de los meses del año entre los indios. En la segunda página, cuatro compartimientos, que parecen casas ó templos, están llenos de granos de maíz, del tributo sin duda; debajo de cada uno de ellos distínguese la inscripción misteca y tu huiyo.

135— Dos p á g i n a s del Códice.— En la primera se ve á un fraile sentado y escribiendo sobre una mesa de tijera: á la izquierda dos indios vienen caminando-en dirección á él; y debajo de aquéllos una hacha de mango curvo, sobre un cerro, parece que da el jeroglífico de Tepozcolula. La segunda página deja ver á dos españoles, sentados frente uno de otro en sendas sillas de tijera, y haciendo probablemente operaciones aritméticas, puesto que cuentan con los dedos: el año del suceso está detrás: es una cabecita de conejo que descansa encima del símbolo genérico

SALA V.— FACISTOL V. 363

del año, representado como en el número 132; lleva debajo una serie de círculos, pero no se ve bien á qué número llega.

136— Otras dos páginas del Códice.— En la prim era, tres compartimientos á modo de casas ó templos encierran, uno espuertas ó tenates, cuyo contenido no es fácil determinar; el segundo chile, y el tercero fríjol: serán también trojes como las mencionadas en el número 134. La segunda página deja ver á un obispo y á un fraile sentados á la misma mesa y escribiendo.

Q U I N T O F A C I S T O L .

Como todos los anteriores, también tiene veinticuatro cuadros numerados del CCXLVII al CLXX, y en ellos se exponen 83 fotografías, distribuidas del modo siguiente, según el orden de su colocación: una, complemento del C ódice de Y an- cuitlán; dos reproducciones de los Relieves de Chiapas; cinco tipos de Indios tlascaltecos, habitantes del Estado de Nuevo León; treinta y tres fotografías obtenidas durante la expedición de T lascala, con tipos de indios nahuas, ídolos, edificios, detalles arquitectónicos y vestiduras sagradas; doce sacadas en la E xpedición de Hueyápan, con paisajes, vistas de poblaciones y antigüedades de la comarca; por último, treinta reproducciones que se sacaron durante la E xpedición d eT abasco y Chiapas, con tipos y edificios modernos, ídolos y ruinas de los tiempos prehispánicos.

C C X L V II.— Paleografía y Arqueología.

Este cuadro contiene tres fotografías hechas por D. Francisco Río de la Loza, nuestro auxiliar : la primera con la terminación del Códice de Yancuitlán, y las otras dos con otros tantos relieves de Chiapas.

364 SALA V.— FACISTOL V.

CÓDICE DE YANCUITLÁN (CONCLUSIÓN).

I— L as dos últimas páginas del Códice: miden juntas 24 centímetros de latitud por 30 de altura. La primera contiene una nómina de pueblos, cada uno con su correspondiente jeroglífico, y encima una fecha del cómputo indiano, que supongo se relaciona con alguna derrama, imposición, trabajo personal ó gravamen de algún género que se iba trasmitiendo por turno, y á plazos determinados, entre los repetidos pueblos.— En la segunda página se ve numerosa congregación de indios de la clase popular que parecen atentos á una plática: no se distingue al que les dirigía la palabra por estar destruida en parte la hoja, pues aunque al frente de la reunión aparece un indio noble, éste no habla. Supongo será la figura que falta de un eclesiástico, y el asunto de doctrina.

RELIEVES DE CHIAPAS.

2 y 3 — Dos r e l i e v e s d e C h i a p a s , ya señalados en las láminas IV y V del cuadro XIX, Sala II. Tienen como distintivos, uno el símbolo Quidhuiíl, lluvia, y otro el símbolo Tochtli, conejo, signos diversos los dos del Calendario de los indios, y el último característico también del año. En los personajes allí representados vense los mismos talones altos observados en el indio del pueblo de Tzina- cantán, cuyo tipo apunté con el núm. 6 7 del facistol IV. Mide cada fotografía 23 centímetros de latitud por 18 de altura.


C C X L V IIL — Etnología.

Indios tlasçaltecos de Nuevo León.

Colección de doce fotografías que remitió á la Junta Colombina de México el Gobierno del Estado de Nuevo León para que se presentara en el certámen histórico-americano de Madrid. La causa de haber T lascaltecos en nuestra frontera septentrional, es muy sencilla: los indios de Tlascala fueron acompañando á los españoles en todas sus conquistas, y se iban estableciendo en las nuevas villas que se fundaban, poblando allí barrios que todavía conservan á veces el nombre de la procedencia primitiva, como el de T lascalilla en San Luis Potosí. Fueron los tlascaltecos á San Luis, á Zacatecas, á Durango, á Nuevo León y Coahuila, llegando á radicarse hasta Santa Fe de Nuevo México; por la banda del Sur se les ha encontrado hasta Guatemala.

4 — Grupo de cuatro indios nahuas, descendientes de familias tlascaltecas establecidas en la Villa de Bustamante, del Estado de Nuevo León. La fotografía mide 36 cen- metros de latitud por 27 de altura.

5 á 8—Los mismos cuatro sujetos puestos en el grupo, presentados aisladamente. Mide cada copia 10 centímetros

de latitud por 15 de altura.

C C X LIX á C C L V L — Expedición de Tlascala.

Acompañado del capitán Don Hilario O laguíbel, empleado en los talleres fotográficos de la Secretaría de Guerra; de un auxiliar de aquel empleado, y del joven alumno de la Escuela Nacional de Bellas Artes de México, Basilio A rgil, pasé á la capital del Estado de Tlascala, donde su gobernador,


Coronel D. Próspero Cahuantzi, dio toda clase de facilidades para que los trabajos que íbamos á emprender tuvieran completo éxito. E l joven A rgil se dedicó á reproducir por medio de acuarelas varios códices pictóricos que se han ido coleccionando en el Museo del Estado ( i ) ; mientras tanto, el capitán Olaguíbel formaba colección fotográfica de tipos indígenas, edificios, esculturas é indumentaria sagrada.

Esta última colección es la que se presenta en la serie de cuadros del facistol: paso á describirla. En ocho cuadros quedan contenidas 33 fotografías, que se clasifican del modo siguiente: 20 con tipos casi todos de indios nahuas de la tribu teochichimeca que habita el Estado de Tlascala; una de un ídolo del mismo Estado; diez de edificios y varios detalles arquitectónicos reproducidos en la capital del Estado; y finalmente dos de vestiduras sagradas que tienen la misma procedencia y corresponden al período colonial. La serie numérica va salteada para que las fotografías resulten metódicamente descritas en el grupo.


Indios del Estado de Tlascala.

9 á 14— (Cuadros C CX LIX y CCL.)— S e i s g r u p o s d e i n d i o s

n a h u a s habitantes del Estado y procedentes de varias localidades del mismo. Mucha variedad en los trajes. Los hombres, unos con zapatos y otros con sandalias ó descalzos; vestidos aquéllos casi á la europea, de chaqueta y pantalón; éstos de camisa y calzoncillos; unos cuantos de pantalón de cuero, y contado número de jorongo. Las

( I ) F ig u r a n en la s e r ie d e c u a d ro s d e la s S a la s I I y I I I : ta m b ié n c o p ió

e n to n ce s e l jo v e n A r g i l v a r io s e je m p la re s d e la H e r á d ic a re g io n a l, los c u a le s q u e d a ro n d e sc rito s y a en e s ta S a la V , fa c is to l I .


mujeres con el traje común del pueblo: camisa de manga corta, cubierta ó no con pañoleta ó con chal de rebozo; saya ó enaguas de dos matices, uno claro correspondiente á las caderas y parte superior de los muslos; el otro más obscuro, desde allí hasta la orla. Los dos últimos grupos son de escobeteros ó fabricantes de escobetas, practicando en el taller las múltiples operaciones de su oficio. Mide cada fotografía 26 centímetros de latitud por 21 de altura.

15 á 20— (Cuadro CCLI.)— Seis tipos de indios del Estado de Tlascala, cuatro de mujer y dos de hombre: todos de indios nahuas, menos el núm. 18, que parece de india otomite por su traje. E l de aquéllos no discrepa del que se ha mencionado en la partida precedente; mas la india nombrada lleva pobres vestiduras de jerga, que consisten en saya ó refajo tan corto, que apenas cubre las piernas hasta las rodillas; huípil á modo de jorongo corto, sin mangas; y mantón de jerga colocado de manera que cubra un hombro sólo, y caiga sobre la cintura quedando allí cruzado y con las puntas colgantes (1). Dimensiones: 12 centímetros de latitud por 18 de altura.

21 á 24—(Cuadro CCLII.)— Cuatro tipos de indios del Estado de Tlascala, dos ancianos y dos adolescentes, con trajes análogos á los descritos: pertenecen todos á la nación nahna. Dimensiones, 12 centímetros latitud y 18 altura..

29 á 32— (Cuadro CCLIII.)— Otros cuatro tipos de indios del Estado de Tlascala, tres de mujer y uno de hombre, todos de la nación nahua y con las mismas circunstancias señaladas en el traje. Dimensiones, 12 por 18 centímetros.

( 1 ) V é a s e u n m od o a n á lo g o d e l l e v a r e l tr a je la s in d ia s PA M E S, d e sc rito

en e l n ú m . 2 3 , fa c is to l I I .



2 6 — (Cuadro CCLII.)— E statua de un dios nahua.— Se halla en el atrio del antiguo convento de San Francisco, puesta sobre un pedestal, y lleva una inscripción que dice así: E ncontrado en una de las ruinas de la antigua T laxcala. Está en pie y debió aparecer con los dos brazos rotos, puesto que se han restaurado éstos: sostiene con ambas manos encima de la región umbilical un disco grande semejante al que se observa en el dios recostado Tczcatzóncatl; lo cual me hace creer que la divinidad es representante de Tezcatlipoca ( i); como cimera tiene un animal fantástico, de hocico largo, invertido para arriba como si fuera trompa de elefante, y en cuya parte inferior se observan las impresiones de la bóveda palatina: puede representar al Cipactli, origen del cómputo. D imensiones, 12 por 18 centímetros.

B E L L A S A R T E S .

CONVENTO DE SAN FRANCISCO.

2 5 — (Cuadro CCLII.)— E scultura que representa á un león echado sobre las patas traseras y sujetando con las garras de las delanteras un escudo donde se lee por toda inscripción: 1629 años. Fué hallada en uno de los patios de la antigua fábrica del convento .de San Francisco, y señalará sin duda la fecha en que se construyó esa parte'ó se reparó. Actualmente se conserva en el patio del cuartel

' ( i ) A n á lo g o es e l íd o lo d e scrito con .el n ú m e ro 7 6 en e l e s c a p a ra te 1 4 , p o r la a c titu d d e la s m an o s e n c im a d e l v ie n tr e .


que se ha formado con antiguas dependencias del mismo convento. Dimensiones, 12 por 18 centímetros.

CAPILLA REAL DE LOS INDIOS.

Quedó arruinada por un terremoto antes de abrirse al culto. Son interesantes los detalles arquitectónicos que sirven de ornato á la fábrica; y, como todo amenaza ruina, creí conveniente la reproducción fotográfica de varios relieves y esculturas, opinando que sería de más provecho para conservarlos el moldado de todos ellos.

3 3 — (Cuadro CCLVI.)— Estatua del rey C arlos III.— Fotografía de 21 centímetros de latitud por 26 de altura. Está el monarca en pie, peinado de coleta, y es de tamaño mayor que el natural. Coronaba la escultura el ático de la Capilla Real, y como ese coronamiento amenazaba ruina, se mandó bajar la estatua, y hoy se conserva en el Museo del Estado. Como todo lo de la Capilla Real, es obra de indios, tosca, pero legítima.

2 8 y 3 7 — (Cuadros C CLIII y CCLIV.)— Dos escudos con emblemas pontificios, esculpidos de bajo relieve y colocados en la parte alta de la fachada de la capilla: en uno de ellos vense libro y tiara, en otro llaves y cruz de tres brazos; ambos están rodeados de relieves de ornato, de mal gusto, propio de la época. Dimensiones de la fotografía, 12 centímetros latitud por 18 de altura.

3 8 y 4 1 — (Cuadros C C L V y CCLV I.)— Dos escudos con las armas reales de Castilla esculpidas de bajo relieve: quedan colocados en el cubo de cada una de las dos torres que adornan la Capilla Real. Ambos descansan sobre el águila de dos cabezas de la casa de Austria. En el primero se ven las dos columnas del plus ultra, pero bajas y en forma de pilastra: en el segundo, queda el escudo

Tomo ii. 24

37° SALA V.— FACISTOL V.

sostenido por dos hombres desnudos y en cuclillas, que llevan barbas, pero con apariencia de ser postizas. Las plumas de las águilas están esculpidas exactamente como las de las esculturas prehispánicas; por ejemplo, las de la Culebra con plumas que descansa en el pedestal p, Sala II. Se ve, pues, que todos estos relieves son obra de indios. La primera fotografía mide 12 por 18 centímetros; la segunda 16 por 12.

36— (Cuadro C CLV .)— Interior de la Capilla R eal.— Los relieves que ofrece son de primoroso efecto. Se ha reproducido toda la parte de ornato de los arcos y cornisas, estriados aquéllos y éstas adornadas de rosetones, rombos y conchas de relieve. Dimensiones, 21 centímetros de la

titud por 26 de altura.

PALACIO DE GOBIERNO.

39—(Cuadro CCLV I.)— Detalle de la parte central de la fachada , donde se halla la sala del cabildo. La parte inferior está constituida por un soportal de tres arcos, cerrados por una verja antigua de madera: las columnas de los arcos, bastante sencillas, tienen adornadas sus basas y capiteles con relieves de carácter indígena puro, los cuales relieves representan una planta como la dibujan simbólicamente los códices, con raíz, hojas y frutos: representa ser de la clase de las Salsoláceas. Sobre los capiteles de las columnas del arco central están empotradas dos lápidas con inscripciones que se transcribirán en otro sitio. En el piso alto corresponden á los tres arcos de la planta baja tres relieves que forman fajas; limitado el central por dos curvas sencillas, y los laterales formados de ondas paralelas con puntas dirigidas hacia arriba: el centro de las fajas lleva como adornos hojas y flores. Coronando el dintel de la puerta central, están de relieve


las armas de la ciudad, concedidas por el Emperador Carlos V. Se puede comparar el escudo con el que se halla expuesto en esta misma Sala bajo el núm. 19 del facistol I, cuadro CLXfX.

2 7 — (Cuadro CCLIII.)— L ápidas de la fachada con inscripciones alusivas á la jura en Tlascala de la Constitución española expedida por las Cortes de Cádiz en el año 1812. La que está en la parte derecha puede leerse bien, y dice así: A la Constitución Q justa y equitativa || honor y

G L O R IA D E L A N A C IÓ N || M A S E S F O R Z A D A Y G E N E R O S A ||

C O N S A G R A I] E L P R IM E R A Y U N T A M I E N T O || C O N S T IT U C IO N A L

D E T r .A S C A L A [| E S T A S L ÍN E A S || Q U E H IZ O G R A B A R J D E O R

D E N S O B E R A N A || P A R A IN M O R T A L IZ A R L A M E M O R IA || D E

S E R E S T E E L L U G A R || E N Q U E L A P R O M U L G O Y JU R O || Y

Q U E SU P L A Z A P R I N C I P A L || P O R T A N F E L IZ A C A E C IM IE N T O

II S E D E N O M IN A R Á E N L O S U C E S IV O || D E L A C O N S T I T U

C IO N II Su a u t o r II e l Lie. D. J o s é D a z a y A r t a z o . || La segunda inscripción, que corresponde á la parte izquierda, comienza de la siguiente manera: L a i n s i g n e y l e a l

c i u d a d II d e T l a x c a l a . || Después hay algún concepto que no se puede leer en la fotografía, pero que alude á la misma C O N STITU C IÓ N , y la leyenda continúa, más adelante, así: f u e n t e y o r i g e n d e f e l i c i d a d (?) || p u b l i

c a II C U Y A O B S E R V A N C IA J U R Ó II E N 3 0 D E O C T U B R E D E

I 8 2 O II A N T E SU B E N IG N IS IM O G E F E [| E L S E Ñ O R C O R O N E L

Don A u g u s - || tin González del Campillo || Caballero del Orden de Calatra- || ba Gobernador mili- || tar y político de esta provincia. || Las dimensiones de la fotografía son 12 centímetros de latitud por 18 de altura.

4 0 — (Cuadro CCLV I.)— Ornato de la puerta lateral que conduce á las oficinas del Gobierno del Estado. Las jam bas de la puerta son dos pilastras triples recargadas de adornos representando vegetales, como los que se han descrito en el núm. 3 9 . E l dintel es un arco de figura ca

372 |SALA V .— FACISTOL V..

prichosa, formando varias ondas con picos dirigidos para arriba; otras ondas paralelas en les paramentos del muro dejan como intermedia una faja que tiene flores de grandes dimensiones por ornato. Dimensiones de la fotografía: 26 centímetros de latitud por 22 de altura.

I N D U M E N T A R I A .

3 4 y 3 5 — (Cuadro CCLIV .)— Ca s u l l a d e l c o n v e n t o d e S a n '

F r a n c is c o .— La parte posterior que se halla en el primer número, representa por su bordado al Seráfico Padre, y la anterior á la Virgen con el niño Jesús en brazos. Se conservaba la pieza en el Convento de San Francisco de Tlascala, y por el despojo que mercaderes de mala ley han hecho en los últimos tiempos de casi todas las vestiduras sagradas que se conservaban en las iglesias del país, receló el Sr. Cahuantzi, Gobernador del Estado, que desapareciera de allí tan estimable prenda, y la pasó al Museo local, donde hoy se conserva con el mayor decoro.

C C L V II á C C L X .— Expedición de H ueyápan.

Doce fotografías que se sacaron por el auxiliar de nuestra Comisión, D. F r a n c isc o Río d e l a L o z a , durante la expedición que por la costa de Sotavento del Estado de Veracruz hice, según he dicho en la I n t r o d u c c ió n del Ca t á l o g o

(pág. 22): seis vistas son panorámicas y de paisaje; otras tantas, reproducciones de antigüedades, y se hallan distribuidas las doce, de tres en tres, en los cuatro cuadros que se citan. Las fotografías apaisadas miden 24 centímetros de latitud por 18 de altura, y tienen dimensiones inversas las verticales.

SALA V .— FACISTOL V. 373

V I S T A S Y P A I S A J E S .

S e is f o t o g r a f ía s r ep a r tid a s e n d o s cu a d ro s, c o n v is ta s de

la s p o b la c io n e s im p o r ta n te s en q u e to c ó la e x p e d ic ió n y p a i

sajes d e lo s s it io s m á s a m e n o s p o r la m ism a v is ita d o s en la

r e g ió n ex p lo ra d a .

N ú m . C C L V I I .

42— V is t a d e ) T l a c o t á l p a n , población situada á orillas del río Papaloápan; sacada desde la margen derecha. Puede considerarse la ciudad como emporio y metrópoli de toda la costa de Sotavento del Estado de Veracruz.

43— V is t a d e l a p a r r o q u ia d e C o s a m a l o á p a n y de la plaza principal d éla población; sacada desde la misma plaza. Es cabecera de cantón en el Estado de Veracruz, y está situada en la orilla del mismo río Papaloápan.

44— V is t a p a n o r á m ic a d e S a n A n d r é s T u z t l a , tomada desde el barrio de Belén que domina la población. También es cabecera de cantón en el Estado de Veracruz, y su distrito agrícola es tal vez uno de los más ricos del Estado, produciendo tabaco de clase superior.

N ú m . C C L V Í I I .

45— V is t a d e Ca t e m a c o y d e s u l a g o . E s municipio del Cantón de los Tuztlas, poco distante de San Andrés, y en sus alrededores hállanse varios cerrillos artificiales, uno de los cuales, llamado Xoxigueza, se puede asegurar que sería templo de Xochiquétzal, diosa de los amores entre los nahuas; quedando el vocablo ligeramente modificado por alteraciones fonéticas propias del dialecto mexicano que se habla en la comarca. Todo indica la

374 SALA V .— FACISTOL V.

existencia por allí de una población prehispánica: por falta de tiempo no exploré las cercanías, donde me dicen haberse hallado restos de una especie de mesa de altar, de piedra. La región es interesante.

4 6 — S a l t o d e T e p e t a f a , formado en las cercanías de Cate- maco por las aguas del lago que caen de corta elevación, pero con latitud considerable, constituyendo un curso de agua que más adelante ha de precipitarse de mayor altura en E y i p a n t l a .

4 7 — S a l t o d e E y i p a n t l a , formado por el mismo curso de agua que el precedente: la masa líquida, que proviene de la laguna de Catemaco, se precipita de grande altura, y formaba en otro tiempo, según dicen, tres chorros, que es lo que significa el nombre mexicano. Este va escrito como lo pronuncian en la com arca: no falta quien escribe Ellipantla, pero malamente, por no existir en mexicano el sonido de la elle; otros quieren que se altere la ortografía escribiendo Yeipantla, como en México se pronunciaría, sin atender á que puede modificarse aquel vocablo numérico yei, que significa tres, unas veces por yeísmo, otras por supresión; pasando por todos los estados que siguen: e,ye, ei)yei, eyi)yeyi; significando siempre t r e s ,

y siendo entonces eyi una dislocación por yeísmo del otro vocablo ei, más simple.


S e is f o t o g r a f ía s en que se reproducen los dos monolitos de Hueyápan, cada uno sacado desde tres puntos diferentes para poder estimar todos sus detalles y aspectos. Están distribuidas en los dos cuadros que siguen, tres en cada cuadro.

N ú m . C C L I X .

4 8 — C a b e z a c o l o sa l d e H u e y á p a n (parte posterior'). Del


borde inferior del capacete que sirve de tocado á la gran cabeza, despréndense cabellos lacios, expresados por esas líneas longitudinales y dispuestas en sentido vertical, que se observan en la fotografía. Lo cual nos dice que, si los labios eran gruesos y chata la nariz como en la raza etiópica, no estaban encrespados los cabellos como los de los negros.

49— C a b e z a c o l o sa l d e H u e y á p a n (escorzada); lo que permite ver el capacete y una cinta que de él pende por delante de la oreja. Hallamos este monolito, según las desigualdades del terreno lo indican, cubierto de tierra hasta la mitad de la altura. Cavamos alderredor para descubrir enteramente las facciones, y después debajo para investigar si era una cabeza aislada ó estaba unida debajo de tierra con algún cuerpo de grandes dimensiones, como muchos creían, pero resultó ser únicamente lo primero.

50— C a b e z a c o l o sa l d e H u e y á p a n {frente).— En la posición que actualmente guarda, mira el rostro para el Norte. Hallábase cubierta la cabeza de tierra hasta la nariz: al quitar la tierra se vió que una parte del labio superior, la punta de la nariz y el ojo izquierdo estaban rotos. En el vértice de la cabeza descubriéronse también algunos taladros que se habían hecho por,personas creyentes en la existencia de un tesoro escondido dentro de la gran mole de piedra. Cavando debajo de la barba, encontramos dos cacharros pequeños enterrados allí debajo de la escultura, sin duda con algún fin supersticioso.

N ú m . C C L X .

51—L o sa d e H u e y á p a n {frente).— Se halló tendida en medio del bosque, y fué preciso levantarla para sacar la fotografía. Por su frente forma una especie de cuadro con peana, marco y copete. La piedra tiene forma de losa y sírvele


de asiento la peana, por medio de la cual puede quedar asentada verticalmente. Por copete tiene una cabeza de tig re , y dentro del marco que le forman estas dos partes y los relieves laterales, destácanse tres figuras de bajorelieve. La primera de la izquierda está hincada con ambas rodillas, como en actitud de súplica, delante de un segundo personaje que avanza con majestad hacia el humillado; por último, detrás de la segunda figura está la tercera, de mayores proporciones, empuñando con la diestra mano asta larga, y que parece venía escoltando á la segunda. E l conjunto representa un acto de sumisión, que no debe ser extraño á la prehistoria de la comarca (i).

5 2 — L o sa d e H u e y á p a n (escorzada) . — Acentúanse mejor las actitudes de las figuras por medio de las sombras que forman los relieves, y el acto aparece como más grandioso. Aquí se nota mejor que los marcos del cuadro están formados de grecas. Se distingue más claramente la cabeza del tigre que forma el copete de la losa.

5 3 — L o sa d e H u e y á p a n [perfil). —No se distinguen ya las figuras de los personajes; pero destácase muy bien el perfil de la cabeza del tigre, cuyas narices, ojos y boca son perfectamente visibles. En el canto de la losa se ven varias figuras de ornato, principalmente bajo forma de volutas.

C CLX I á C CLX X .— Expedición de Tabasco y Chiapas.

Los últimos diez cuadros del facistol quedan ocupados con una colección de fotografías obtenida durante la expedición por nuestro auxiliar D o n F r a n c isc o R ío d e l a L o z a . Son

( i ) D o s r e l ie v e s co n f ig u r a s a n á lo g a s v ie n e n r e p re se n ta d o s en la o b ra M é x i c o á t r a v é s d e l o s s i g l o s (1 -2 3 2 ,4 1 2 ) .

SALA V .— FACISTOL V. 37 7

treinta positivas distribuidas á razón de tres en cada cuadro y todas con las mismas dimensiones, teniendo 18 centímetros de latitud por 24 de altura cuando son verticales, y las dimensiones invertidas cuando son apaisadas (1). Aunque se refieran casi todas á la Arqueología prehistórica de la región de Palenque, por haber algunas que tienen relación con otros ramos, las he ordenado en serie salteada cuando ha sido preciso, para que las materias homogéneas queden reunidas en grupos especiales. En la I n t r o d u c c ió n del Catálogo (pág. 25) he hablado ya de la expedición: en sus propios lugares iré agregando aquí algunos detalles tomados del informe que me rindió el capitán D o n P e d r o P a b l o R o m e r o , del cual documento he tratado en otro lugar (cuadro C LX X IV ) y que más tarde publicaré íntegro en el cuerpo de los «Anales del Museo Nacional de México».


5 5 — (Cuadro CCLXI.) — F a m il ia d e a l b in o s d e l P a l e n

q u e .— Lo característico de la copia es la cabaña delante de la cual se halla la familia, pues da idea de la habitación pobre de aquella localidad. Tiene techo de palma y las paredes son de varejones no unidos entre sí, de modo que el aire circule con libertad del exterior al interior por todos los ámbitos de la casa. Del informe rendido por el capitán Rom ero, resulta que los indios de Palenque tienen juez de su raza que los gobierna, elegido por ellos mismos anualmente durante la noche del 31 de Diciembre, lo cual es resabio que proviene de las prerro-

( 1 ) L a s fo to g r a fía s o b te n id a s en e s ta e x p e d ic ió n no h a n v e n id o to d a s á M a d rid ; las q u e tra jim o s y q u e d a n e x p u e s ta s , l le g a n a l n ú m ero d e 40:

CINCO en lo s cu a d ro s X L I X á L I , S a la I I I ; o tra s CINCO e x p u e sta s d e n tro

d e l cu a d ro C L X X I V , en e s ta m ism a S a l a , fa c is to l I , y la s T R E IN T A d e

q u e d o y c u e n ta * e n e s te lu g a r .


gativas concedidas á la clase por las leyes de Indias durante la dominación colonial. No sólo este gobierno temporal, sino el vitalicio, y aún hereditario del cacicazgo, existe aun en varias regiones, siendo esta otra jerarquía reminiscencia del gentilismo; así es que las instituciones libérrimas de la moderna época descansan en muchas partes de un modo latente sobre las antiguas armazones gentílicas y coloniales.

A R T E S .

VISTAS Y PAISAJES.

61—(Cuadro C C L X I1I).— S e l v a e n e l d is t r it o d e T e n o s i-

q u e (Tabasco).— Se afirma en el país que por estos sitios fué ahorcado el último emperador de México, Cuauhte- mótzin, cuando iba en compañía de Cortés para las Hi- bueras. Asegúrase aun ser la ceiba que se destaca en el centro del cuadro la misma que tuvo pendiente de sus ramas al infortunado monarca, pero no pasa esto de mera conjetura sin fundamento y que ni siquiera tiene justificación en la edad del árbol. Según el capitán Romero, se llama ese sitio «El Paso de la Cruz», y por eso pretenden hallar sin duda la señal de una cruz en la corteza del árbol citado: cerca está un arroyo que se llama también de la Cruz. Los terrenos pertenecen á la hacienda de San Francisco, distante ocho kilómetros al W . del rancho de P u e r t o C a b a l l o sobre el río Chiquito, que es una de las varias bifurcaciones del Usumacinta y confluente del

• de San Antonio, bifurcación á su vez del río principal, con el que forma la grande isla del Chinal y en la margen izquierda del cual desagua, unido ya con el Chiquito, unos ocho kilómetros río abajo de la confluencia con este

S A L A V .— F A C IS ÏO L V. 379

último (i). Describo con algún detalle todos estos accidentes por los recuerdos históricos que aquellos sitios evocan, pues el rancho de Puerto Caballo toma su nom bre de la tradición que conservan los habitantes de haber pasado por allí sus caballos Cortés en la expedición de

las Hibueras.5 4 — (Cuadro C C L X I.)— I g lesia d el pueblo de S anto D o

mingo del P alen q u e .— E dificio moderno construido de ladrillos. A los lados de la p u erta , según me informa el profesor R ío de la L oza, y en la misma situación relativa

que guardaban á los lados de la entr ada del santuario en el templo de la Cruz (2), se hallan dos losas quitadas an

taño de aquel sitio y empotradas hoy en la fachada del modesto templo. Separadamente se mencionarán en los

números 5 8 y 5 9 .6 2 — (Cuadro C C L X III.)— A rroyo del P alen q u e .— E s el

mismo que cruza por el terreno de las ruinas y lo divide en dos secciones. E l capitán Rom ero lo describe diciendo

estar en una pequeña cañada situada entre el Palacio y los tres templos del S o l, la A ta laya y la Cruz enramada.

E stá descubierto en p arte, pero á largos trechos cubierto por enormes piedras ingeniosamente aparejadas sin mor

tero alguno y obrando sólo por su gran peso: la bóveda que así se forma queda interrum pida á unos 800 metros

del P alacio, cortada por un plano vertical a ll í , que le da el aspecto de un puente. N a ce , dice, de las montañas que

(1) Antes de seguir la comente del río de San Antonio hicieron parada los expedicionarios en Jonuta, pueblo situado á orillas del Usumacinta, y

.allí sacaron dos vistas, que tampoco vinieron: una del playón del río y otrade un cuyo y cerro artificial hecho de tierra y situado al Sur de la población.

( 2) El capitán Romero lo llama en su informe T emplo de l a A t a l a y a . Los dos tableros de que voy á hablar fueron referidos por Stephens al templo del Sol; pero ya él no los vió en su lugar, sino en la sala de una casa que habia pertenecido al diputado Bravo. Dupaix y Galindo, que los vieron en su sitio, los refieren al Templo de la Cruz ó de la Atalaya.

3 8 o S A L A V .— FA C IS T O L V.

dos leguas más al S. van á formar las vertientes del río Chacamás: las aguas de aquel arroyo son m uy frescas y calcáreas: es afluente del río M ichol, el cual, á su vez, va á aumentar las aguas del río T u lijá , tres y media leguas al Norte del Salto. Bastante profundo en la parte donde parece formar puente, por hacer allí un remanso, por lo

común se desliza entre las piedras con poco fondo.

ARQUEOLOGÍA.

En este grupo hay asuntos correspondientes á las dos naciones de los C hontales y de los P alencanos.

CHONTALES.

5 7 (Cuadro CG LX II).— D iosa del C ac ao .— E scultura de piedra, propiedad del gobernador de Tabasco D r . D on

S imón S a r l a t . Representa á una mujer en pie, vestida de nagüilla corta con orla de cascabeles. A l cuello lleva gargantilla ancha, y con la mano derecha empuña el fruto del cacao, perfectamente modelado.

PALENCANOS.

Asentada su principal población al N E . del actual Estado de Chiapas, debió extender á largas distancias su acción civili

zadora, como ya lo dije al tratar de Comalcalco. Nuestra

Comisión, volviendo de Palenque, adonde fué desde la hacienda de San Francisco, visitó á Tecolpá é hizo algunas exploraciones, de las cuales daré cuenta rápidamente para tratar enseguida de las de Palenque.

S A L A V .— F A C ISTO L V. 331

ANTIGÜEDADES DE TECOLPÁ ,

Está el poblado al N . N. E . de Palenque, y dista de allí 15 leguas: es una hacienda situada cuatro leguas al Noroeste de Montecristo, en la margen izquierda del río Usumacinta y en la demarcación del Estado de Chiapas; su propietario es el Sr. D. Sebastián Alam ina, quien posee algunos objetos antiguos reproducidos en la fotografía que lleva el núm. 5 6 en

este facistol y de la cual trato adelante: entre aquellos objetos vió el capitán Rom ero «dos dientes incisivos con piedras de colores incrustadas en su parte media, y limados en sus esquinas en ángulo recto, dejando en su parte central una pequeña espiga». E n la hacienda, agrega el mismo, «se encuen

tran algunos c u y o s ó cerros artificiales, pero sin ningún vestigio de construcciones. Periódicamente, en los derrumbes del río producidos por las crecientes, aparecen en el barranco objetos de barro, restos humanos y otras antigüedades». A sí

se ha ido formando la colección que sigue:

5 6 — (Cuadro C C LX I.) C olección palen can a del S eñor A lam in a .— E s un mosaico de objetos fotografiados en las márgenes del Usumacinta, cuya corriente se distingue m uy bien á la izquierda del cuadro. Entre los ejemplares antiguos hay grandes vasijas, un objeto enorme con

forma de hongo, varios animales, ídolos humanos de cuerpo entero, y una primorosa cabeza de tipo palencano, con cimera m uy adornada simulando al C i p a c t l i (1).

(1) La Comisión practicó allí algunas excavaciones, hallando, con varios huesos del cráneo que figuran en el escaparate 3 7 , el cacharro expuesto en la Sala III, escaparate 1 6 , bajo el número 1 4 6 .

38 2 S A L A V .— F A C ISTO L V .

ANTIGÜEDADES DE PALENQUE.

Nuestra Comisión visitó los edificios antiguos allí existentes y que descansan sobre montículos artificiales; sacó fotografías de cinco de ellos y levantó algunos planos, de los cuales han venido tres correspondientes á los edificios situados al E . del

arroyo que cruza las ruinas en la dirección de S. á N. y las divide en dos secciones: quedan expuestos esos planos en el entrepaño inferior del Escaparate 37. E l informe del capitán Rom ero trata, con más ó menos extensión, de las cinco cons

trucciones que siguen, cuyos nombrés tomo del mismo docu

mento:

I. — E l palacio pr in c ipa l , que es el mayor y más suntuoso de los edificios, situado al W . del arroyo, está des

crito con minuciosidad, pero no es posible transcribir

aquí lo que acerca de él dice aquel informe: en su oportunidad se verá cuando quede publicado el documento

que se cita.II. — E l P alacio de las L e y e s , al S W . del Palacio

principal: es rectangular, con frente para el N . L e llaman otros T emplo de los ta b le r o s , y con este nom

bre viene citado en la obra «México á través de los siglos» (I-296). Queda expuesta su planta en el Escaparate 37, lugar citado.

III. — T emplo de l a A t a l a y a .— S in duda debe su nom

bre á la pared que descansa sobre la parte alta del techo abovedado: se puede subir hasta la parte superior

de esa pared por medio de las repisas ó canes en ella dispuestos, y desde arriba se abarca un horizonte m uy

extenso. Véase su dibujo en la misma obra que acabo de citar (I-288), y la planta del edificio en el Escapa

rate 37. E s el tem plo que se ha llamado siempre de

S A L A V .— F A C ISTO L V . 383

l a C ruz, y que probablemente perdió su nombre ya en la localidad por no hallarse allí la losa que le recor

daba; pieza que hoy posee nuestro Museo Nacional y de la que se ha expuesto un modelo en el pedestal h de la Sala I. E stá situado el edificio al SE . del Palacio principal y al E . del arroyo.

IV . — T emplo de la C ruz enram ada. Queda un poco más

al S. que el de la A talaya y conserva sus tres piedras, estando rota la del centro á 63 centímetros de altura (1).

Tiene vista para el W . y la dirección de su edificio es de N . á S. Igual al de la A talaya , excepto (dice Romero) el departamento N. de la galería. Este tiene una puerta oculta, al parecer, para disponer de un cuarto menos alumbrado que los demás.

V . — T em plo d el S ol. E l capitán Rom ero dice de él: «Situado enfrente de este anterior (el de la Cruz enramada),

como 150 metros al W ., es el mejor conservado y tiene también sus tres piedras bajo su cripta. Su situación es

de N . á S. con frente al E . Como los otros, tiene sus dos galerías abovedadas.» La planta está en el mismo escaparate 37 que las otras.

De los cinco edificios que acabo de mencionar, y de los detalles que les sirven ó han servido de adorno, quedan expuestas en este facistol las 24 fotografías que siguen.

58 y 59 (Cuadro C C L X II.)— T ableros del templo d e la Cruz , que arriba lleva el nombre de l a A t a l a y a . E sta

ban antiguamente á la entrada de la cripta ó santuario de ese templo, y h oy pueden verse á los lados de la puerta

de la iglesia en el pueblo de Santo Dom ingo de Palen-

(1) Véase la lámina que en la obra M é x ic o á t r a v é s de lo s s ig lo s (vol. I, página XVIII), lleva la inscripción siguiente: Nueva Cruz del Palemke.

384 SA LA V .— FACISTO L V .

que, guardando la misma situación relativa que tenían en la construcción antigua; de modo que miran para la puerta de entrada, y se dan el frente, uno á otro, los dos personajes allí reproducidos. Representa el primer nú

mero, colocado á la derecha de la puerta, á un viejo en pie, con un tubo en la boca por el cual sopla y del que

salen vírgulas m uy largas; en su cimera tiene una cabeza

de águila. E l personaje de la izquierda, representado en el segundo número, es un joven en pie, revestido de visto

sísimos adornos y llevando sandalias con talón alto y bandas cruzadas que le llegan hasta la rodilla. Véanse los

dos tableros en la obra M é x i c o d t r a v é s d e l o s s i g l o s (1-289).60 (Cuadro C C L X III.)— T o r r e d e l P a l a c i o p r i n c i p a l , con

las construcciones adyacentes y en el estado de destrucción que actualmente guarda.

63 y 64 (Cuadro C C L X IV .)— Dos v i s t a s p a n o r á m i c a s d e

l a s r u i n a s situadas al Oriente del arroyo. E n el primer

número se ven dos de los edificios y en el segundo los tres.

65 (En el m i s m o c u a d r o . ) — F a c h a d a d e l t e m p l o d e l S o l

en el estado que actualmente guarda; ofrece tres entradas y tiene restos de relieves á los lados de ellas.

66 á 68 (Cuadro C C L X V ).— T r e s v i s t a s d e l h e r m o s o t e m

p l o situado entre los de la Cruz y del Sol, presentando

las aberturas ojivales de su corredor; en el primer número

m uy escorzada, en el segundo de frente y en el tercero con pequeño escorzamiento.

69 y 70 (Cuadro C C L X V L )— D os v i s t a s d e l t e m p l o d e ' l a

C r u z . E n el segundo número está el templo aisladamente,

rodeado sólo de vegetación; el primer número es un pa

norama que comprende á este templo juntam ente con el del Sol.

71 (En el mismo cuadro.)— T e m p l o d e l o s t a b l e r o s , llamado

arriba P a l a c i o d e l a s L e y e s , al " W . del arroyo. Se hace

S A L A V .— FA C IS T O L VI. 3»S

notable por las cinco entradas que ofrece su vestíbulo y por la escalinata revestida de machones ó estribos latera

les , que da acceso á la entrada principal. Véase su aspecto en la obra M é x i c o á t r a v é s d e l o s s i g l o s (1-21 1).

72 y 74 (Cuadro C C L X V II.)— D eta lles del P alacio princ i p a l .— E l primer número representa los nichos que encerraban osamentas, en el estado que quedaron después de las excavaciones allí practicadas por varios exploradores de las ruinas. E l segundo número reproduce la fachada oriental del patio de las esculturas colosales. En los estribos de la escalinata están esas esculturas de las

cuales da idea la obra citada (1-301). Son notables aquí las claraboyas en forma de t a u .

73 (En el mismo cuadro.)— O t r a v ist a de ruinas situadas al

Oriente del arroyo que atraviesa de S. á N. la ciudad antigua.

75 á 77 (Cuadro C C L X V III.)— D eta lles del P alacio princ ip a l . Tres vistas de pórticos y dependencias del mismo

en su estado actual.7 8 (Cuadro C C L X IX ).— V ista panorám ica de los templos de

la Cruz y del Sol, por sus fachadas posteriores.7 9 y 8 0 (En el mismo cuadro.)— K atunes ó cartuchos del

P alen q u e . D os reproducciones de los que revisten las

paredes de las galerías en el Palacio principal.81 á 8 3 (Cuadro C C L X X .)— T res vistas del P alacio princi

p a l . Nótanse las claraboyas grandes en forma de t a u , características de estos edificios.

SEXTO FACISTOL.

Sus veinticuatro cuadros, numerados del C C L X X I al C C X C IV , exponen ciento once copias fo totípicas, las cuales hacen parte d é la colección que mandó formar la Junta

Colombina de México por contrato celebrado con el artista tomo n. 25

386 S A L A V .— -FACISTOL V I.

fotógrafo D. M an uel B uenabad , y á la muerte de éste, renovado con D. F ernando F errari P érez, como detalladamente lo digo en la Introducción del Catálogo (página 13). Se debían haber entregado 300 reproducciones diferentes

para presentarlas en la Exposición histórico-americana de Madrid; pero hasta la fecha sólo se han hecho y remitido ciento o ch en ta , que se completan con sesen ta y nueve copias del mismo género, expuestas en una cartera que se ha colocado en esta misma Sala dentro del aparador P. Las piezas reproducidas, con excepción de unas cuantas, corresponden

á las colecciones del Museo Nacional de México.

Núm. CCLXXI.

I— C alendario a z t e c a .— Y a le cité al describir el cuadro

CXXVIII colocado en esta Sala. Para otros detalles acerca de él me refiero á la descripción que daré cuando hable del gran modelo hecho de yeso y expuesto en el Salón

de descanso que comunica con nuestra Sala V. A q u í

sólo transcribiré la inscripción que se mandó poner en el pedestal del monolito, sobre una lápida de mármol, por orden del Dr. D. Jesús Sánchez, director entonces de

nuestro Museo, cuando el Calendario fué transportado al primer salón de Arqueología del establecimiento donde

hoy se conserva (1). Dice así: Calendario azteca ó P ie dra del S ol. ¡I E n e l mes de D iciembre del año

DE 1790, II AL PRACTICARSE LA NIVELACION PARA EL

NUEVO II EMPEDRADO EN LA PLAZA MAYOR DE ESTA CAPITAL, ¡I FUÉ DESCUBIERTO ESTE MONOLITO Y COLOCADO [| DESPUES AL PIE DE LA TORRE OCCIDENTAL DE LA || CATE

DRAL POR EL LADO QUE VE AL PONIENTE, DE CUYO LUGAR

(1) Cuando expresamente no se indique sitio, entiéndase que el objeto se conserva en el Museo Nacional de México.

S A L A V .— FA C IS T O L V I . 387

SE TRASLADÓ Á ESTE MUSEO || NACIONAL EN AGOSTO de 1885. La fototipia mide 19 cm. lat. por 24 alt.

2— E l S ol en sus cuatro movimientos, ó sea el N a ó lin solar

(de na-hui, cuatro y óün, movimiento), símbolo He las 4 estaciones del añó. E l disco del Sol, rodeado de 8 rayos y de 8 haces de g lifos , lleva en el medio la aspa característica de los movimientos o/zzz, cuyo centro es úna estrella: tres círculos á la izquierda y uno á la derecha, dan el número cuatro, 7iahui. Ese disco descansa sobre un haz de 8 (Cañas, chicu ei A c a tl , que puede representar aquí, no sólo el año que tal nombre llevaba, sino tam

bién el período de 8 años en que combinaban los indios, á lo que parece, los m ovimientos del Sol, de la Luna y del planeta Venus, como lo he dicho ya en otro lugar

(Anales del Museo. 11-375). L a figura es igual casi á las que aparecen en la obra «México á través de los siglos» (1-282 y 460), pero en estas últimas el haz es de 12 Cañas.

Mide la fototipia 16 cm . lat. y 22 alt.3 — Ídolo con los emblemas de la g uer ra , que son rodela

embrazada por el individuo Y cruzada por tres fl ec h a s.

La piedra se ha reproducido invertida, y h ay que ponerla recta para poderla estudiar. E l sujeto está represen

tado de perfil, y al parecer hincado sobre una rodilla, lo que no se puede determinar bien por estar la piedra rota

en el extremo correspondiente á la parte baja del cuerpo del sujeto. L a forma del monolito es subcónica. Mide la

fototipia 16 '/2 cm. lat. Por 20 alt., y la piedra tiene 50 centímetros de latitud por 53 de altura.

4 — T zontémoc, «el que bajó de cabeza».— Piedra en forma dedisco, con periferia ondeada. E l relieve representa á un

reptil fantástico que baja de cabeza, con brazos y piernas en semiflexión y una calavera en ambos codos y rodillas:

los miembros terminan por medio de garras iguales á las

que se ven á los lados de la cara del sol en el Calendario

388 SA L A V .— FA CISTO L V I.

azteca. L a cabeza es de reptil, monstruosa, con gruesos colmillos y dientes, y un pedernal por lengua. D im ensiones de la fototipia: 17 cm. lat. por 18 alt., de la pieza 47 cm. diámetro.

5 y 6— C abeza humana de tamaño natural.— Escultura de piedra exquisitamente modelada; proviene del Estado de Veracruz. E n el primer número está representada de

frente, y en el segundo de perfil. Su modelo de yeso se trajo á la Exposición y figura en el pedestal s de la Sala II.

Dimensiones de la fototipia: 15 cm. lat. por 17 alt., de la pieza 23 lat. y 25 alt.

Núm. CCLXXII.

7— D ivinidad a zte c a .— E sculpida de bajo relieve sobre una losa de 34 centímetros de latitud por 46 de altura. Está

en pie, de frente, lleva penacho de plumas, resplandores laterales, dibujos astriformes en el rostro, grandes oreje

ras con pinjantes de glifos, gargantilla doble de cuentas

gruesas y medallón en forma de espejo; ceñidor funicular, nagüilla y mastate, brazaletes, ajorcas con cascabeles y cacles; con la mano derecha empuña el oztopilin ó bastón hecho de un junco grueso, largo, redondo y adornado con dos objetos á modo de recipientes; en la mano izquierda lleva un objeto que tiene alguna semejanza con

el á tlatl, ó instrumento para disparar los dardos, m uy adornado también. Por el bastón, la nagüilla y los dibu

jos del rostro puede ser indistintamente T láloc ó Nappa-

teiicth. Si la nagüilla fuera exclusiva de la mujer, el bastón ú oztopilin nos daría el nombre de H uixtocihuatl,

diosa de la sal; pero aquel vestido era usado también por

los hombres en la guerra, juntam ente con el c s c a u p íljj la gargantilla con espejo en medallón era igualm ente dis

tintivo de los señores en la guerra. La semejanza de esta

SA L A V .— F A C ISTO L V I. 389

figura con la del mes E t z a l c u a l i z t l i en la obra M é x i c o d

t r a v é s d e l o s s i g l o s (1-692) hace creer que se trate de la misma. (Dim . fot. 15 ‘ /a cm. lat. por 23 alt.)

8— L osa cronográfica.— De 32 cm. latitud y 38 altura, en

la cual se hallan esculpidos dentro de un marco de relieve dos signos cronográficos: el pedernal, símbolo del año, y la lagartija del día. A quél tiene ojos y dientes como T l d l o c , y se halla engastado en una asta, como si de un fierro de lanza se tratara, debe aludir aquí al sacrificio del

corazón. Con este signo vienen combinados 3 círculos ó unidades, y con la lagartija 12, lo que significa que el suceso recordado por esta losa ocurriría en el año 3 Pedernales, y e i t é c p a t l , día 12 Lagartijas, m a t l a c t l o m o m e c u c t z -

p á l i n . E l año más inmediato á la conquista correspon

diente á 3 Pedernales fué 1508, y por restas sucesivas de 52 en 52 años pueden reproducirse fechas idénticas en el

cómputo nahua. (Dim. fot.: 16 */2 cm. lat. y 21 */a a lt-)9— T z o n t é m o c .— E l que bajó de cabeza, cuyo modelo de yeso

figura ya en el pedestal b de la Sala I, y el dibujo de lápiz en la colección de antigüedades hecha por el profesor Ve-

lasco, y expuesto en esta Sala con el núm. CXXXII en la serie de cuadros. (Véase su dibujo en la obra M é x i c o á

t r a v é s d e l o s s i g l o s , 1-750.) Dim . fot.: 17 l/2 cm. lat. y 21

altura.10— D ios a zt e c a , que por alguno de los adornos de su tocado

parece ser H u i t z i l o p o c h t l i . Está en pie, de perfil, y va caminando para la izquierda. Su rostro está cruzado por una raya horizontalmente y sembrado de puntos. Su brazo

izquierdo está levantado y dirigido para atrás, y la mano de ese lado empuña un instrumento que parece sonaja,

pero cuya verdadera forma no puede darse por estar rota la piedra en aquel lugar: la mano derecha, dirigida para

adelante, empuña un bastón adornado con distintos emblemas, unos del cómputo, otros de figuras caprichosas, y

39° S A L A V .— F A C ISTO L V I.

que pueden ser anillos engastados en él. Parece vestido con el escaupil y nagüilla de combate: como adorno lleva grandes orejeras de rosetón, brazaletes con grandes colgantes como manípulos, vistosas ajorcas y cacles, pero su

tocado es lo más notable, pues tiene 3 cabezas de reptil, semejantes á las del c ip a c t l i y M X iZ . de ellas con las mandí

bulas abiertas, á semejanza de la que figura en el Ms. del padre Sahagún, como distintivo de H u i t z i l o p o c h t l i . L a parte superior del tocado fantástico proyecta para adelante un adorno en forma de rostro humano, tangentes al cual se ven dobles volutas en forma de S y puntas de

flecha. E l conjunto es abigarrado por el gran número de objetos que adornan al personaje sin orden aparente. Pro

cede la piedra de Chapultepec. (Dim. fot.: 13 */a cm. lati- titud y 22 alt.)

11— Q u etzalcó atl .— L osa de 28 cm. lat. por 40 a lt ., donde

está esculpido el dios en cuclillas, vistosamente vestido y adornado con penacho de plumas, grandes orejeras, gar

gantilla, mastate, brazaletes, ajorcas y cacles. Con la mano derecha empuña el báculo característico y embraza del lado izquierdo la rodela con el distintivo de la cruz, y un estandarte m uy adornado que sobresale del escudo. Dim . fot.: 15 cm. lat. y 20 alt.

1 2 — E l dios T l a l t e u c t l i, según expliqué ya en el cua

dro CXXXIV, expuesto en esta misma Sala. E n el pedestal respectivo han puesto el nombre M i c t l a n t e u l i t l i .

Dim . fot.: 18 cm. lat. y 23 alt.

Nóm. CCLXXIII.

1 3 — Q u etzalcó atl ó «culebra emplumada.» Piedra escul

pida de 38 cm. long. y 22 alt.; el ejemplar es de la clase de los crótalos tiene su cuerpo cubierto de plumas, os

tenta gruesos colmillos, lengua bífida, colgante, y en parte

S A L A V .----F A C ISTO L V I. 391

cubierta por un pedernal. Está el reptil acostado y en posición deprimida. Dim . fot.: 20 cm. lat. y 14 alt.

1 4— C abeza de r e p t il fa n tástico .— Es colosal; se halló con otros varios ejemplares más completos en el atrio de la catedral de México. Dan idea de esta pieza los diseños que se pueden ver en la obra M é x i c o á t r a v é s d e l o s s i g l o s

(1-786 y 87). E l reptil está cubierto de plumas y ostenta grandes colm illos, pero no tiene lengua bífida. Unos creen que formarían parte tales reptiles de la m uralla del templo mayor, llamada c o a t e p a n t l i , y otros afirman

que se hallarían sobre la meseta superior, constituyendo allí el almenaje. Dim. fot.: 21 cm. lat. y 15 alt.

15— C ulebra de pied r a , de 32 cm. long. y 16 alt. Es también crótalo, tiene su cuerpo cubierto de escamas, lleva largos colmillos y lengua bífida colgante. Su actitud es la misma

descrita en el otro ejemplar número 13 . Dim . fot.: 20 cm.lat. y 13 alt.

Núm. CCLXXIV.

16.— P iern as colosales de T ula { p r i m e r e j e m p l a r ).— E l se

ñor Chavero estima que son la parte inferior del cuerpo de grandes cariátides. E n este primer ejemplar está el cuerpo desde las caderas abajo; las piernas quedan juntas

y las puntas de los pies para adelante. Como piezas de vestido y adorno tiene: I. Mastate de faldillas, cuya punta

cae triangularm ente para adelante, y que está sujeto por

su correspondiente ceñidor. II. Jarreteras de te la , ribeteadas y formadas por una cinta que termina en dos pun

tas, por medio de las cuales queda sujeta y atada la prenda con elegante moño. III. Especie de ajorcas iguales á las jarreteras y que ciñen los tobillos. IV . Cacles

compuestos de las piezas comunes, suela, talón y correas que pasan entre los dedos de los pies y se atan en la gar-

392 SA L A V .--- FA C IS T O L VI.

ganta de los mismos. U n dibujo de la pieza se puede ver en la obra citada (1-360). Dim . fot.: 19 cm. lat. y 24 alt.

17— P iernas colosales de T u l a . ( S e g u n d o e j e m p l a r .)— L legan por la parte superior solamente hasta la mitad del

muslo, faltando, de consiguiente, la pieza de vestido correspondiente á las caderas: en lo demás igual á la precedente. Dim. fot.: 12 cm. lat. y 21 alt.

18— D iosa del a g u a , según el Sr. C h avero: tiene atributos

comunes á ésta y á Chicomecoatl, y no puede resolverse cuál será de las dos por tener rotas las manos con las cua

les sostendría los emblemas característicos. Su tocado es m uy parecido al del modelo que está en el pedestal c de la Sala I; pero lleva 4 rosetones en lugar de 2, y adorno superior de 2 eslabones triangulares que falta en el otro

ejemplar de la diosa. Esta que describo resulta completamente vestida con quesquémil y chincuey sujeto por

ceñidor, cuyas dos puntas cuelgan por delante, y lleva como adorno gargantilla de 4 sartales con pinjantes.

Dim. fot., 10 cm. lat. y 21 alt. Escultura de piedra.19— D iosa del a g u a , según el mismo Sr. Chavero.— Es otro

ejem plar, ya descrito en el pedestal c de la Sala I. L a diosa está desnuda de la cintura para arriba y tiene diadema de 7 puntas. Dim . fot.: 12 cm. lat. y 22 alt.

2 0 — D iosa a zt e c a .— Está en pie. Concuerda con la anterior en los dos rosetones que lleva sobre su tocado; pero en ésta la diadema es de 5 puntas, tiene orejeras, nagüilla

corta, y la diosa oprime sus pechos con las manos en actitud lúbrica, revelada todavía por la lengua que apunta

entre sus labios. La creo imagen de la diosa de la lubricidad. Escultura de piedra de 16 cm. lat. en base y 36 alt. Dim. fot.: 13 cm. lat. por 23 alt.

2 1— D iosa azteca , hincada y sentada sobre los talones.— E s

cultura de piedra que tiene 24 cm. lat. en base por 33 alt.

Su tocado es análogo al de la anterior; pero además lleva

S A L A V .— F A C ISTO L V I.

un grueso florón en el centro de la diadema. E stá como aquélla, desnuda de la cintura para arriba, y lleva na-

güilla corta, pero no tiene actitud lúbrica y apuña en. una de sus manos un símbolo m uy parecido al de C h ic o m e -

c ó a t l . Dim . fot., 15 cm. lat. y 22 alt:

Núm. CCLXXV.

22— P ilastra t o l t e c a , piedra de forma subcilíndrica cubierta de relieves que representan plum as, grecas y círculos: la parte inferior ofrece una cintura poco mar

cada que le da el aspecto de una base. Los relieves tienen el mismo carácter que los de la pieza que sigue. Dim. fot.: 11 cm. lat. y 21 alt.

23— Columna t o l t e c a ; fuste formado de varias piezas de

piedra embonantes unas en otras por medio de oqueda

des cilindricas y espigas salientes: enseña el mecanismo del engaste la lámina que se puede ver en «México á través de los siglos» (I-371). E l ejemplar consta de 3

piezas cilindricas, casi del mismo diámetro en las bases, cubiertas por completo de relieves que representan plu

mas, glifos y grecas. Obsérvase que los relieves, tal como

están dispuestos, no se corresponden entre sí, lo que demuestra que, ó no se ha hecho bien el engaste, ó las pie

zas no corresponden al mismo fuste, ó faltan piezas inter

medias. La pieza superior es de doble altura que las otras y es la única que tiene grecas y glifos; 1a. inferior ofrece un saliente anterior en que la piedra se ve rota: paréce- me que habrá tenido esta columna igual apariencia que

las descritas en el cuadro LXXVII, Sala IV, como correspondientes á un edificio de Chichén. Dim. fot.: 12 cm. lat. por 23 alt.

2 4 — D isco d e p i e d r a rojiza, estilo palencano, de 32 centím etros de diámetro. Trájose á la Exposición su modelo, y

394 SA LA V .--- FA C IS T O L V I.

queda expuesto bajo el número 160 en el escaparate 16, Sala III, donde se ha descrito. Dim. fot.: 17 cm. Iat. por

igual altura.25— C abeza hum ana de pied ra (32 cm. Iat. base y 27 alt.)

Aparece como saliendo de la boca de una serpiente, la cual en realidad sírvele de cimera. Tiene la figura cerrados los ojos; lleva n a r i g u e r a larga y angosta, y está boquiabierta. Dim. fot.: 16 cm. Iat. y 1 5 -alt.

26— P iedra cónica de vértice trunco: tiene 26 cm. de diámetro en la base y 25 de altura.. Ofrece arriba y abajo dos cinturas cerca de las superficies planas, y en la superficie convexa tiene un elegante relieve que representa la piedra preciosa (c h a l c h i h u i t l ), rodeada de glifos, con cuatro círculos tangentes (como en el jeroglífico del día ó en el

de Chalco) y además perforada y dejando salir por su centro un adorno pendiente que también remata por medio de glifos: le convendría según esto el nombre de

C h a l c h i u l i x a p o , piedra preciosa perforada. Queda repro

ducida en M é x i c o á t r a v é s d e l o s s i g l o s (i-loo). Dim. fot.: 15 cm. Iat. y 2 1 alt.

27— C u lebra de p ie d r a : tiene de base 17 cm. y 37 de altura,

lo que explica bien la situación que guarda el reptil, cuyos anillos están enroscados desordenadamente, de modo que ofrezcan diámetro estrecho; y esto hace que la figura resulte de regular elevación. La forma general es de huso,

y el cuerpo queda comprimido en el sentido v e rtica l: cabeza y cola están casi juntas hacia arriba; esta última revela que la culebra es un crótalo: el cuerpo está cubierto de escamas. Dim. fot.: 15 cm. Iat. y 19 alt.

Núm. CCLXXVI.

28— L osa sepu lcr al de X oxo . Me refiero enteramente á lo

que acerca de ella dije al describir el cuadro C X X X V I de esta Sala. Dim. fot.: 17 cm. Iat. y 24 alt.

SALA V.— FACISTOL VI. 395

29— C ruz de pie d r a con rama horizontal formada de dos cabezas de serpiente.— Es la misma que ya describí en el cuadro CLXI de esta Sala: está reproducida en México á través de los siglos (1-401). Dim. fot., 15 cm. lat y 21 alt.

30— D iosa monolítica d e T eotih uacán .— Véase también su reproducción parcial en la misma obra (1-366). Por la semejanza que tiene con el ejemplar 116 del escaparate 8, Sala II, puede ser imagen de Omecihuatl. Dim. fot.: 15 centímetros lat. y 23 alt.

3 1 — C abeza de d io r ita , cuyo modelo figura en el pedestal ch, Sala I, y su dibujo de lápiz en los cuadros GLI á CLIV, expuestos en el facistol I de esta misma Sala.— Está representada la pieza en tres lugares de la obra citada (páginas xx, 391 y 709): en la segunda página se ven muy bien los discos con el jeroglífico del oro, que forma cruz y lleva en cada uno de sus ángulos un círculo concéntrico; las orejeras y nariguera son emblemáticas, según el Ms. de Sahagún, de Ixcozauhqid «el de frente amarilla», símbolo solar. Dim. fot.: 16 cm. lat. y 21 alt.

32— T orso humano colosal de piedra, procedente de Tetz- coco, también reproducido en la obra citada (1-667).— Su modelo está en el pedestal d, Sala I, y allí dije lo que opinaba respecto de la figura. Dim. fot.: 16 cm. lat. y 20 alt.

33— P ied ra cilíndrica con figura de capitel, igualmente dibujada en la obra que se cita (1-360).— Los relieves forman zonas anulares salientes respecto de la superficie del cilindro: esos relieves constituyen un serie de ondas enlazadas á modo de arquería, que dan á la pieza un aspecto muy especial. Sin negar precisamente que su destino haya sido el que se supone, debo advertir que la parte superior presenta una oquedad en forma de recipiente, aunque también hay que hacer constar que muchas pie

396 SALA V.— FACISTOL VI.

dras gentílicas fueron excavadas en la edad cristiana para dedicarlas á usos que antes no tenían. Dim. fot., 14 cm. lat. y 20 alt.

Núm. CCLXXVII.

34 y 39— Dos ídolos de piedra del dios Ehécatl, una de las personificaciones de Quetzalcóatl como numen del aire según los aztecas.— En el primer número están ambas figuras de frente: una en pie con las manos apoyadas en el vientre, otra sentada en cuclillas y abrazándose las rodillas: aquélla con gorro cónico, ésta con diadema. En el segundo número las dos figuras están de perfil y dejan ver el hocico fantástico en forma de pico de pájaro, propio de la máscara sagrada que servía para representar á la divinidad. Dimensiones de la primera figura 15 cm. por 20 en la base y 43 altura; de la segunda, base cuadrada de 15 cm. por lado y 44 de altura. Dimensiones d éla primera fototipia: 14 cm. lat. y 19 alt.; de la segunda fototipia 18 cm. lat. y 21 alt.

35— C ruz del P alen q u e .— Losa central (que se conserva en nuestro Museo) del gran tablero así llamado. Vino su modelo y queda expuesto en el pedestal h de la Sala I. También se ha exhibido en esta Sala V su dibujo de lápiz: figura en el cuadro CXXXVII. Véase una reproducción de ella en México á través de los siglos (1-2 91). Dimensión fot.: 14 cm. lat. y 22 alt.

36— C hicom ecóatl «la de las siete culebras», diosa de los mantenimientos, ó C ih uacóatls.— Escultura de piedra que mide 17 centímetros lat. en la base y 40 de altura. Estudios comparativos con otras esculturas del Museo Nacional dan como determinativa de Chicomecóatl esa diadema de glifos horizontales é imbricados que se observa en la copia. En el MS. de Sahagún, sin embargo, la dia-

SALA V.— FACISTOL VI. 39 7

dema es propia de C ih uacóatl La diosa está hincada y sentada sobre los talones, y, además de la diadema dicha, tiene orejeras perforantes y perforadas, á través de las cuales aparece un adorno colgante y terminado en punta; viste saya y quesquémil con círculos en la cenefa y flocadura de borlas. Dim. fot.: io cm. lat. y 22 alt.

3 7 — D iosa a zt e c a .— Escultura de piedra que mide 16 centímetros latitud en la base y 28 de altura. Está la diosa hincada y sentada sobre los talones, desnuda de pechos y con las manos apoyadas debajo de ellos. Por su vestido y adornos aseméjase á la que se describió en el núm. 20. Dim. fot.: 15 cm. lat. y 21 alt.

3 8 — D iosa esculpida de bajo-relieve sobre una losa rectangular que mide 25 cm. lat. por 60 de alt., y que se halla limitada en su perímetro por un marco realzado.— Camina cantando hacia la izquierda (lo que se conoce por el símbolo especial del canto que de su boca sale), teniendo el rostro de perfil y de frente su cuerpo: en la mano derecha lleva un objeto cordiforme que levanta con el brazo semi- extendido, mientras que su brazo izquierdo en semifle- xión, y dirigido el codo para afuera, apoya la mano de ese lado sobre el pecho. Sus vestidos y adornos son: diadema con la. caña simbólica y largo penacho de plumas, pelo tendido; quesquémil y gargantilla, brazaletes con largos manípulos, chincuey de cenefa y desnudos los pies como en lo general van las mujeres: al pecho, como adorno, lleva un gran círculo con raya horizontal á modo de estrella y grandes puntas, que parecen pétalos, desprendiéndose de su contorno (1). Dim. fot.: 9 cm. lat. y 21 altura.

(1) Tiene alguna semejanza este objeto con el que ostenta encima de su pecho Tescatlipoca en la lámina correspondiente al mes Miccailhuitl del ca lendario publicado como apéndice á la obra del P. Fr. Diego Duran. Este

39» SALA V.— FACISTOL VI.

Núm. CCLXXV1II.

40— L osa de T eo tih u acá n , también conocida con el nombre de C ruz de T eotihuacán .— Hablo de ella en la descripción del cuadro CLXVI que se halla expuesto en esta misma Sala. Dim. fot.: 16 cm. lat. y 22 alt. Está su dibujo en México á través de los siglos (1-401).

41— Iztaccih u atl ó C o a t licu e .— Escultura de piedra, característica de la diosa mencionada por el ceñidor en forma de culebra que sujeta su nagüilla y que cae (como en lo general los ceñidores de las mujeres) formando dos puntas, que una es la cola y otra la cabeza del reptil. Está la divinidad en pie y no se le notan pechos, por lo cual pudiera ser imagen de alguno de sus sacerdotes, vestido como la diosa. Por tocado tiene una diadema que á los lados cae formando como un par de borlas cuyos flecos tocan los lados del cuello. Con las dos manos sujeta y aplica delante de su pecho, un gran recipiente ó jicara cuyo contenido parece ofrecer como don, ó está en actitud de transportar. En las ceremonias que se hacían durante el mes Atemozili, dice Sahagún (11, cap. 35), que se daba á beber pulque á los asistentes en honra de los montes, uno de los cuales era la Sierra nevada ó Iztaccihuatl. Dimensión fot. 9 cm. lat. y 20 alt.

42 y 43— O bjeto de culto (15 cm. lat. en base, y 40 al-

mismo calendario es el que utilizó D. Mariano Veitia y que hoy se conserva en Madrid, manuscrito, en la biblioteca particular del Rey, donde lleva este título: «Modos que tenían los Indios para celebrar sus fiestas en tpo. de la Gentilidad, y figuras ridiculas de que usavan. Recopiladas á expensas y solicitud del Licdo. d“ Mariano Feraz, de echeberriay Veitia Cavallero profeso de la Ora de Santiago, que es vna de las partes, que deve adornar la Historia gral. de la Nueva España que escrivió el mismo Autor.» Tengo copia de las ilustraciones, en número de 21, entre las cuales hay una de gran tamaño, de Huitzilopochtli, que falta en la edición mexicana.

SALA V.---FACISTOL VI. 399

tura).— Es de basalto compacto y pertenece á la clase de los descritos con los números 51 y siguientes en el entrepaño inferior del escaparate 9, Sala II; descansa, de consiguiente, sobre una especie de bóveda como la del pie y su cara posterior es claviforme. En el primer número aparece la cara posterior cubierta de grecas y volutas caprichosas, notándose que la pieza tiene seis taladros, pareados, y á tres diversas alturas, para suspenderlo sin duda. En el segundo número, que corresponde á la cara anterior, se ve una figura humana hincada, destacándose sobre un gran resplandor, encima del cual hay un penacho de larguísimas plumas, erguidas. E l sujeto tiene las manos aplicadas contra los costados; viste con escaupil y mastate. bordado, adornándole grandes orejeras redondas y gargantilla con medallón rectangular. Piezas semejantes á ésta se han clasificado por lo§. conservadores del Museo en tiempos anteriores como tetzcocanas y así figuran en nuestras colecciones; en realidad corresponden á la región totonaca. Dim. fot.: T i cm. lat. y 24 alt.

44— Í dolo de pied ra de 23 cm. lat. en base, y 46 alt.— Sentado en cuclillas, con las manos sobre las rodillas y la cabeza echada para atrás, preséntase con el aspecto y en la situación que colocaban á sus difuntos; pero nótase que tiene abiertos los ojos. Salvo los cacles muy adornados, y el mastate, no se le notan otras vestiduras. Dimensión fot.: 12 cm. lat. y 20 alt.

45— O t r o ídolo de pied ra (10 cm. lat. base y 32 alt.)— Está sentado como el anterior pero con la cabeza recta, y las rodillas parecen sujetas y forzadas hacia adentro. Por las arrugas que surcan su rostro y el copilli ó diadema que le corona, se ve que representa á un señor ó tlàtoani de alguna edad. Dim. fot.: 9 cm. lat. y 20 alt.


Núm. CCLXXIX.

4 6 — M ictecacihuatl, la diosa de los muertos, — Escultura, de piedra basáltica, muy acabada en su ejecución Está la diosa hincada y sentada sobre los talones; con los brazos encogidos, pegados contra el cuerpo y dirigidas las palmas de las manos hacia adelante con la actitud en que la representaban haciendo presa en los difuntos, por cuya, causa sus manos resultaban encallecidas (i). La cabeza es una calavera boquiabierta; su diadema se forma también con una serie de calaveras más pequeñas cuyo número debe tenerse presente para la sinonimia de la diosa. Adornante orejeras redondas y su gargantilla tiene como medallón otra calavera , y como pinjantes laterales dos manos con las^palmas vueltas para adelante y los dedos dirigidos hacia abajo. Brazaletes con largos manípulos adornan sus muñecas y viste quesquémil, huípil con cenefa de plumas y grecas, y chincuey liso. Dim. fot. io

centímetros lat. y 20 alt.47— Dios de los mantenimientos. — Escultura de piedra po

rosa y amarillenta, procedente de Oaxaca: mide 38 centímetros lat. en la base y 4$ de alt. Está sentado en actitud zapoteca, cruzadas las piernas á la oriental: las manos faltan. Tiene ojos cerrados, rostro de viejo y media máscara sagrada con postizo nasal prismático. La diadema es ancha, saliente, unida con la máscara como nos dice Sahagún (lib. x ii, cap. iv) que eran las diademas de ciertos númenes principaies: en ella se notan como adornos un joyel en forma de recipiente, sobre la parte media, y en las partes laterales varias mazorcas de maíz; arriba, pe-

(1) En el ejemplar faltan los dedos de las manos por rotura.

SALA V,— FACISTOL VI. 401

nacho tupido de plumas. Del traje se ven la esclavina de plumas y algo del mastate; de adornos, las orejeras redondas, gargantilla de cuentas, medallón en forma de disco, que tiene un lazo sobrepuesto; jarreteras y ajorcas cubiertas de grecas. Dim. fot.: 16 cm. lat. y 21 .alt.

4 8 — C acto del género C ereus. — Escultura de piedra: mide 30 cm. de lat. en la base y 94 de alt. En él preténdese ver al jeroglífico de la ciudad de Tenochtitlan, lo cual no es exacto, porque se deriva este nombre del te- nochtli ó tuna de piedra, que es un vegetal del género Cactus llamado nopal en México, mientras que el reproducido aquí se llama órgano vulgarmente. Dim. fot., 8 centímetros lat. y 23 alt. Véase su dibujo en México á través de los siglos (1-751).

4 9 — D iosa m ex ican a .— Hermosa escultura de piedra, muy bien tallada y de bellas facciones. E l original no está completo, pues llega sólo hasta la parte alta de los muslos, faltando el resto del cuerpo hasta los pies: está pintada de colores varios, en fecha reciente sin duda. A juzgar por los dos eslabones triangulares que coronan su diadema, será una diosa con atribuciones semejantes á la que describí ya en el núm. 18. Viste quesquémil y saya, adornándole grandes orejeras redondas y muñequeras de 9 tableros. Dim. fot.: 9 cm. lat. y 21 alt.

50 y 51— C o yo te de p ie d r a , de frente y de perfil. — Mide 40 centímetros por 45 en la base y 55 de alt. E l animal está echado sobre las patas traseras y erguido sobre las delanteras. Las fototipias miden 15 cm. lat. y 20 alt.

Núm. CCLXXX.

52— P eniten te a n te C ip a c t l i. — Bajo relieve que figura en una caja de piedra que fué propiedad del general D. V icente Riva Palacio, y éste regaló al Museo. La cara donde

tomo 11. 26

402 SALA V. — FACISTOL VI-

se halla esculpido mide 31 cm, lat. por 20 alt., y su dibujo se puede ver en México á través de los siglos (1-813). Los Sres. Chavero y Peñafiel opinan, que la caja servía para guardar la sangre del autosacrificio, y que el dueño de ella fué Ahuítzotl, emperador azteca, cuyo je roglífico creen ver en el relieve de que se trata. Examinándolo con atención vemos que no es el animal ahuítzotl el que allí aparece, sino la imagen del símbolo Cipactli con su copete característico en forma de voluta invertida, semejante á la de los reptiles que figuran en el Calendario azteca, y teniendo como éstos varios círculos tangentes;- no son gotas de agua las que rodean su cuerpo, sino llamas, como en el mismo Calendario, y, para que sea la semejanza más completa, el reptil, cuya cabeza y patas delanteras vense á la izquierda del penitente, desarrolla su cuerpo en múltiples anillos, parcialmente ocultos detrás del sujeto, pero que aparecen después formando inflexiones á la derecha, y rematan como en la piedra del Calendario con una punta de flecha triangular, que aquí tiene los caracteres del símbolo dedicado especialmente á Ixcozauhqui, y mencionado ya en el núm. 31 de este facistol. E l penitente queda sentado con las piernas cruzadas, en actitud idéntica á la que toman los sujetos que aparecen en los relieves de Xochicalco.< sacrifícase de las orejas con un largo punzón, y tiene su cuerpo rayado verticalmente, como nos representan á Camaxtle. Dimensión fot.: 23 cm. lat. y 15 alt.

5 3 — D O S P E N IT E N T E S A N T E L A M U E R T E (.Miquiztli), esculpidos toscamente sobre una caja de piedra dentro de un marco realzado que parece la orla de un petate: tiene la cara correspondiente 31 cm. long. y 20 alt. Los dos sujetos están sentados á la oriental, como en el ejemplar precedente, y se ve que uno de ellos perfora su oreja: en medio dedos dos una gran calavera queda colocada como provocando

SALA V. — FACISTOL VI. 4°3

las manifestaciones piadosas de los penitentes. Dim. fot. 21 cm. lat. y 14 alt.

54—E l símbolo de l a M u erte {Miquiztli) representado por una calavera esculpida, según parece, sobre la pequeña cara de-la misma caja de piedra, cuyas dimensiones por ese lado son 2Ó| cm. lat. y 20 alt. Se observa el mismo relieve de forma de marco, que parece la orla del petate, y dentro de su campo la calavera, de mayores dimensiones aquí. Dim. fot.: 20 cm. lat. y 15 alt.

Núm. CCLXXX1.

5 5 — S ímbolo del fuego esculpido en otra de las caras de la caja de piedra, mencionada en el núm. 52, que mide aquí 31 cm. lat. y 20 alt.: se puede ver su dibujo en la misma obra y lugar citados, yes el inferior de los tres dibujos que aparecen á la izquierda. Humos y llamas despréndense de una superficie cóncava de forma de arco abajo y de ondas arriba, y en cuyo contorno se notan líneas cruzadas parecidas á las del petate (1): á los lados de la figura principal hay otras dos bajo forma de discos, cuya parte central es el símbolo de la pupila, propio de la estrella, y el contorno una serie de glifos. Dim. fot.: 22 cm. lat. y 14 alt.

56— C a la ba za de d iorita, de 28 cm. long. y 18 de alt. Pieza de muy fina ejecución, y que imita perfectamente por su forma, dimensión y color al fruto que representa. Dimensión fot.: 23 cm. lat. y 15 alt.

5 7 — V aso de pied r a en la cabeza hueca de un ídolo de cuerpo deprimido, que mide 35 cm. de lat. en la base, y 27 de

altura; la piedra es m uy porosa y el ídolo bastante tosco

(i) El petate representa en muchos casos los destellos y resplandores de los"rayos de luz. Pellatl es la estera en azteca; petlaua¡ verbo derivado, significa ya bruñir ó enlucir algo;pepetlaca, quiere decir resplandecer.

404 SALA V. — FACISTOL VI.

en su escultura. Tiene la misma actitud de los barros de Oaxaca, piernas cruzadas á la oriental con las manos apoyadas en las rodillas, la cabeza proyectada para adelante y el cuerpo arqueado y comprimido, de modo que la barba resulta poco distante de las piernas. Dim. fot.: 19 centímetros lat. y 15 alt.

Núm. CCLXXXII.

5 8 — D io sa d e l o s m a n t e n im ie n t o s , ídolo de piedra de 2 1 centímetros lat. en la base, y 39 alt. La diosa, desnuda de la cintura para arriba, lleva en cada mano un recipiente con dos objetos en forma de mazorcas. Su diadema está sembrada de círculos, ofrece varias rayas horizontales y termina en dos resplandores. Falta en el ejemplar la parte inferior del cuerpo. Dim. fot.: 16 cm. lat. y 21 alt.

5 9 — I do lo m u j e r il de piedra. Escultura de 15 cm. lat. en base y 38 alt. Está la diosa hincada y sentada sobre los talones, con las manos apoyadas en las rodillas. La diadema es igual á la del ejemplar anterior, pero en vez de resplandores tiene á los lados dos grandes borlas que caen sobre los hombros, como la divinidad del ejemplar 4 1 , por lo cual juzgo que será Iztaccíhuatl ó Coatlicne. Dimensión fot.: 13 cm. lat. y 22 alt.

6 0 y 61— D iosa najiua, ídolo de piedra. Está representada en el primer número de frente y en el segundo de perfil, quedando hincada y sentada sobre los talones. La diadema remata en borlas también, por lo cual juzgo que será la misma diosa del número precedente. Lleva largo quesquémil con flocadura de borlas y pinjantes, y el resto de su cuerpo queda cubierto por la saya. Le faltan los brazos. Dim. fot.: i i cm. lat. una y otra, la primera 20 centímetros alt. y la segunda 23.

6 2 — O tr a diosa de piedra, que mide 17 cm. lat. en base, y

SALA V — FACISTOL VI. 405

39 alt.— Preséntase con los ojos cerrados, hincada y sentada sobre los talones y con las manos apoyadas sobre el vientre. Viste saya de fajas oblicuas, quesquémil bastante largo y con flecos, y adórnase con diadema de borlas, orejeras redondas, pulseras de tableros y gargantilla triple , de la cual pende grueso medallón redondo con aspecto de rosetón. Por las pulseras aseméjase á la diosa del núm. 4 9 ; por el medallón tiene remota semejanza con la del núm. 3 8 , y por la diadema de borlas, con las de los tres números anteriores. Dim. fot.: 11 lat. y 22 alt.

63— Í do lo d e d i o r i t a , de la Academia de Puebla.—-Tiene figura humana y está en pie y descalzo. Viste nagüilla sujeta con ceñidor, cubiertas ambas piezas de curiosos dibujos representando grecas, cascabeles y otros objetos: el resto de su cuerpo está desnudo: los brazos pendientes á lo largo del cuerpo, las piernas ligeramente separadas, las orejas perforadas para colocar allí pinjantes. Por las facciones de su rostro y la ligera inclinación del eje mayor de sus ojos, para abajo y para adentro, se le puede clasificar de origen misteco ó ulmeco. Dim. fot.: 9 cm. latitud y 21 alt.

Núm. CCLXXXIII.

64 — E l a u t o s a c r if ic io d e s a n g r e . — Bajo-relieve esculpido en una piedra, de 30 cm. long. y 17 alt. Está destruida en la parte inferior, pero el penitente se halla completo, salvo algunos adornos de la parte superior. Está sentado con las piernas cruzadas y pasa por una de sus orejas un grueso punzón. El rostro queda de perfil. Por todo vestido lleva un mastate, pero adórnale vistoso penacho de plumas. A su izquierda queda el jeroglífico de la piedra preciosa, que es el mismo de Chalco, y que se halla en este lugar circundado de .18 glifos, lo que sin

4 o6 SALA V.— FACISTOL VI.

duda tiene referencia con el año, y de consiguiente, con el Sol. Dim. fot.: 20 cm. lat., y 14 alt.

65— L e ó n d e p i e d r a : mide 42 centimetros long. y 23 altura. Es león sin melena: está echado y con la boca entreabierta, mostrando su poderosa dentadura: las patas traseras tienen retraídas las uñas, pero en las delanteras aparecen salientes, como correspondiendo á la actitud de amenaza. Todo su cuerpo está surcado por líneas onduladas, que corresponden al encrespamiento de los pelos que revisten su piel, en la cola se notan anillos. Dim. fot.: 22 centímetros lat. y 15 alt.

6 6 — Disco d e p i e d r a , roto en la parte inferior: mide 33 centímetros diámetro. En la zona central está la aspa del naólin, ó los 4 movimientos del Sol, ó las 4 estaciones: la zona siguiente ostenta 15 círculos concéntricos, número de símbolos que concuerda con el que rodea al relieve de Palenque, que se halla en el número 24 de este facistol. En las zonas siguientes del disco, semidestruídas ya , obsérvanse glifos, rayos solares y otros emblemas. Dim. fot.: 21 cm.lat. y 18 alt.

67— R e p t il e s p a r e a d o s .— Figuras esculpidas en una piedra de 42 cm. long., y 15 alt. En primer término aparece Cipactli con las mandíbulas abiertas, cuyo cuerpo está formado por un gran navajón para el sacrificio, terminado en punt£ y adornado con los dientes de Tláloc. Haciendo varias inflexiones unas por delante y otras por detrás del primer reptil, se deja ver el segundo, de cuerpo más esbelto, sembrado de escamas y con círculos exteriores tangentes: el ojo de este reptil percíbese dentro del campo de las mandíbulas del primero, y allí mismo se nota la cruz de brazos iguales; una cara y brazo humanos, empuñando éste último el talego del copal para incensar á los dioses, atributos todos propios de Quetzalcóatl. E l conjunto simboliza probablemente al numen llamado


M ixcóatl, ó la culebra de nubes, ó la Vía láctea, pues una tradición de que hablo en los «Anales del Museo» (II-360) coloca á Quetzalcóatl en la Vía láctea. Dimensiones fot.: 23 cm. lat., y 11 alt.

6 8 — Co n e jo e s t r a n g u l a d o p o r u n a c u l e b r a . Escultura de piedra que mide 19 cm. en su mayor lat. y 27 alt. E l reptil se yergue por medio de sus anillos para oprimir á su presa, cuya actitud es muy natural y expresa la angustia. Está el grupo tomado de dos lados para dar mejor idea de las actitudes respectivas. Dim.fot.: 24 cm. latitud

y 15 alt.69— C u l e b r a d e p i e d r a p u l id a en actitud de reposo: mide 42

centímetros long. y 29 alt. Descansa la cabeza sobre sus anillos y tiene cerrada la boca. Dim. fot.: 20 cm. latitud

y 15 alt.

Núm. CCLXXXIV.

70— Sapo d e p i e d r a : m id e 4 2 cm . lo n g . y 2 0 a lt .: e s tá ec h a d o

y e n rep o so .7 1 y 7 2 — T ig r e d e p i e d r a , visto de frente y de espaldas. Está

en actitud de ataque, echado, pero rugiendo y con las uñas delanteras salientes. Su cuerpo está cubierto por la parte anterior de impresiones circulares para expresar las manchas de la piel; por la parte posterior se ven perfectamente las costillas, lo que indica que se halla el animal haciendo un esfuerzo y con el tórax dilatado. Dim. fot.: 22 cm. latitud una y otra, la primera 15 alt., la segunda 13.

Núm. CCLXXXV.

73— L a c l a s e g u e r r e r a . Losa en la cual están esculpidos de bajo relieve, á la izquierda una águila y un tigre á la derecha, erguido este último sobre sus patas traseras en

4 o8 SALA V — FACISTOL VI.

actitud de ataque: también el águila contrae sus garras como si pretendiese atacar, y ambos animales quedan coronados con vistosos penachos de plumas, saliendo del pico de la una y del hocico del otro las vírgulas que indican la facultad de hablar. Ambos representan, con arreglo á la «Historia» de Sahagún (edición mexicana II io i y 248), á los hombres diestros en la guerra llamados Cuauhtli Ocelotl, águilas-tigres, y á quienes corresponden aquí con más propiedad los nombres Cuauh- pctlatl Ocelopetlatl, águilas y tigres esterados, en sentido recto, y resplandecientes, en sentido traslaticio (1). Sale la última parte del nombre del marco ú orla que rodea la losa, en el cual se nota el tejido del petate, por lo que la. losa merecía más bien el nombre de cuauhtlocelopetlatl, estera de tigres y águilas. Dim.fot.: 23 cm. lat. y 18 alt.

7 4 — E l s í m b o l o d e l f u e g o bajo la denominación especial de N ahui A catl ó cuatro cañas. Bajo relieve esculpido en una de las caras de una caja de piedra que mide por esa parte 30 cm. lat. y 20 alt. La caña simbólica descansa sobre un recipiente que parece concha, y á los lados, pareados dos á dos, hállanse los cuatro círculos concéntricos determinativos del número. E n cuanto á la representación simbólica del fuego por el signo N ahui A ca tl, hállase consultando el Tratado de supersticiones del Br. Hernando Ruiz de Alarcón {Anales del Museo v i-168), donde se ve que así llamaban los indios al fuego, invocándole de este modo: Nota nahui ácatl milintica, expresión traducida por el autor así: «mi padre, las quatro cañas que echan llamas»; del verbo se deriva el nombre Milintoc que se da también á Xiuhteuctli, dios del fuego, en la «Historia» de Sahagún (1-186). Dim. fot.: 22 cm. lat. y 14 alt.

(1) Véase la nota que se puso al núm. 5 5 de este facistol.


75— Dos c o m b a t ie n t e s esculpidos en una de las caras de una caja de piedra (1). Vistosamente adornados los dos, tiene uno de ellos diadema ó copili, que indica su dignidad señoril. Ambos embrazan sus rodelas y levantan sus armas ofensivas en actitud de atacarse mutuamente. Es muy posible que sea este combate un simbolismo astronómico, pues por luchas y vencimientos y aun muertes, explicaban la aproximación y ocultación de l'os cuerpos celestes errantes. Dim. fot.: 22 cm. lat. y 16 alt.

Núm. CCLXXXVI.

76— P ie d r a l a b r a d a , que mide 25 cm. de latitud en la base y 27 de altura.'— Tiene forma de cono trunco y está cubierta de relieves astronómicos, siendo muy de notar las estrellas que se observan en la parte inferior de la superficie del cono. Arriba y cerca de la superficie truncada, en una especie de recipiente que mucho recuerda el adorno especial de los barros oaxaqueños, aparecen dos pedernales ( técpatl) pareados, teniendo los ojos y dientes de Tldloc, tan comunes en aquellos instrumentos de sacrificio. Dim. fot.: 17 cm. lat. y 20 alt.

77— Copia fototípica de 16 cm. latitud y 23 altura, que contiene los dos ejemplares siguientes:

(a) C h icom ecóatl.— Losa de 31 cm. lat. por 29 alt., en la cual se halla esculpido el cuerpo de una serpiente que, por medio de dos inflexiones, entra por un anillo y sale de él, formando asa en la parte media: de la cabeza del reptil sale una cabeza de mujer que profiere palabras, lo que se conoce por las vírgulas que de su

'(i) Desempeñaban estas cajas de piedra la función de urnas funerarias según Orozco en su «Historia antigua» (n-357 y 359).

410 BALA V.— FACISTOL VI.

boca salen. De un lado cuatro círculos concéntricos y tres del otro nos indican que se trata de Chicomecóatl ó «siete culebras». Por ser el anillo insignia de autoridad, creo que la losa se refiera más bien á un personaje que á la divinidad misma. Véase su dibujo en «México á través délos siglos» (1-650).

(b) L o sa b a s á l t ic a con símbolos astronómicos. Mide 50 centímetros longitud por 25 latitud y ha sido descrita ya en el núm. 273 del escaparate 6 , Sala II, donde queda expuesto su modelo de yeso.

78— Otra copia fototípica de 15 cm. latitud por 23 altura, con los dos ejemplares que siguen:

(a) — Cabeza de piedra con 26 cm. lat. y 20 alt., represen tando á.un viejo por las arrugas que surcan su rostro: adórnanle orejeras redondas y su labio superior aparece colgante hacia la parte m edia, como acostumbraban los indios dibujar en sus códices al dios Tonacateuctli y á su compañera Tonacacihua.

(b) — Conejo de piedra: mide 22 cm. long. y 12 alt. Está echado, y sus patas delanteras dirigidas hacia la boca habrán llevado á ella probablemente algún objeto alimenticio.

Núm. CCLXXXVII.

79 — C i c l o m e x i c a n o .— Cilindro de piedra con superficie estriada, y cerca de las bases dos relieves que simulan las ataduras con que estaban ligados los años, pues ciclo, en mexicano tlalpilli, quiere decir atadura. En la parte media de la superficie del cilindro está esculpida una calavera dentro de un marco realzado que la limita: sin duda que alude á una época fija del ciclo que no se podrá de-

SALA V.— FACISTOL VI. 4 II

t e r m i n a r a n t e s d e h a b e r e x a m i n a d o t o d o e l c o n t o r n o d e

l a s u p e r f i c i e , p o r s i e n e l l a h u b i e s e a l g ú n o t r o s í m b o l o .

D i m . f o t . 2 1 c m . l a t . y 1 0 a l t .

8 0 — C a j a d e p i e d r a c u b i e r t a d e r e l i e v e s c r o n o l ó g i c o s s e m e

j a n t e s á lo s q u e s e h a l l a n e n e l c u e r p o d e l a s d o s c u l e b r a s

q u e r o d e a n a l C a l e n d a r i o a z t e c a , V é a s e s u d i b u j o e n

« M é x i c o á t r a v é s d e lo s s i g l o s » ( 1 - 7 4 6 ) . D i m . f o t . : 1 9 c e n

t í m e t r o s l a t . y 7 a l t .

81— C a b e z a d e p i e d r a : m i d e 1 4 c m . l a t . y 1 6 a l t . E s t á d e

f r e n t e y d e p e r f i l , y l a e s c u l t u r a r e s u l t a d e t a n f in a e j e c u

c i ó n c o m o l a d e l a c a b e z a , c u y o m o d e l o t r a j i m o s á l a E x

p o s i c i ó n , y e s t á e x p u e s t a e n e l p e d e s t a l s d e la S a l a II.

T i e n e p e r f o r a d a s la s d o s o r e ja s , s in d u d a p a r a p o n e r d i je s ,

y s u b o c a e s t á e n t r e a b i e r t a c o n e x c e s i v a n a t u r a l i d a d .

D i m . f o t , : 2 2 c m . l a t . y 1 3 a l t .

N úm . C C L X X X V I I L

8 2 á 8 4 — E l d i o s T l á l o c .— V a s o d e b a r r o , s u b c i l í n d r i c o , r e

p r o d u c i d o e n t r e s c o p ia s f o t o t í p i c a s y e n t r e s p o s i c i o n e s ,

f r e n t e , p e r f i l y p a r t e p o s t e r i o r : e s t á f i n a m e n t e m o d e l a d o .

T i e n e t o c a d o s u b c ó n i c o , m á s c a r a s a g r a d a , c o n l a b o l a d e l

o jo s i n p u p i l a ; e s p e j u e l o s l is o s , n a r i g u e r a c i l i n d r i c a , o r e

j e r a s r e d o n d a s y g r a n d e s d i e n t e s ; g a r g a n t i l l a d e d is c o s y

p l u m a s , c o n u n g r a n m e d a l l ó n c e n t r a l r e d o n d o ( 1 ) . S u

d i b u j o e s t á e n l a o b r a México á través de los siglos ( 1 - 1 5 2 )

y e s e l i n f e r i o r d e lo s d o s q u e a l l i e s t á n .

8 5 á 8 7 — E l m i s m o d i o s T l á l o c , c u y o d i b u j o s e p u e d e v e r e n

l a o b r a y l u g a r c i t a d o s . O t r o v a s o d e b a r r o , d e i g u a l f o r -

( I ) E ste barro nos enseña cómo se fijaban y sujetaban las piezas perforadas, tan com unes entre los adornos prehispánicos de los indios. Vem os que todas ellas, orejeras, joye les de la d iadem a, discos y m edallón de la g a rg a n t il la , quedan fijadas por una cabezuela que parece de ig u a l m ateria que las piezas, y que se su jetaría por detrás de a lgún modo.

4 1 2 SALA V.---FACISTOL VI.

m a y c o n e l m o d e l a d o t a n f in o c o m o e l a n t e r i o r . L a m a

y o r p a r t e d e lo s a d o r n o s s o n i g u a l e s ; p e r o lo s o jo s t i e n e n

p u p i l a , lo s e s p e j u e l o s c í r c u l o s c r o n o l ó g i c o s , y e n l a g a r

g a n t i l l a e l p i n j a n t e p r i n c i p a l e s la f i g u r a d e u n a m e d i a

m a r ip o s a . S e h a r e p r o d u c i d o e n t r e s c o p i a s f o t o t í p i c a s y

e n t r e s p o s i c i o n e s : f r e n t e , p e r f i l y p a r t e p o s t e r i o r .

N ú m . C C L X X X I X .

8 3 — C e n t e o t l , d i v i n i d a d d e la s m a z o r c a s .— V a s o d e b a r r o

e n f o r m a d e d o b l e c o n o t r u n c o , c o n l a s g r a n d e s b a s e s e n

lo s e x t r e m o s ; u n a d e e l l a s f o r m a e l r e c i p i e n t e y o t r a e l

p i e : m i d e 3 2 c m . d i á m e t r o b a s e y 5 4 a l t . S o b r e l a p a r t e

a n t e r i o r d e l v a s o q u e d a m o d e l a d a l a d i v i n i d a d , c u y a c a

b e z a , c o r o n a d a d e d i a d e m a c o n r i b e t e s f u n i c u l a r e s , s e r e

p a r t e á lo s la d o s f o r m a n d o r e s p l a n d o r e s . E l c a b e l l o f o r m a

d o s l a r g a s g u e d e ja s t e n d id a á á lo s la d o s d e l r o s t r o y c a

y e n d o s o b r e lo s h o m b r o s , c o m o e l d e la s m u j e r e s . L l e v a

s o b r e e l p e c h o u n g r a n d i s c o , q u e p a r e c e a d h e r i d o a l

v e s t i d o q u e c u b r e s u c u e l l o , y c u y a o r l a e s t á f o r m a d a

p o r f r u t o s e n m a z o r c a , u n o s e s f e r o id e s y o t r o s c ó n i c o s :

e s t o s ú l t i m o s , q u e r e p r e s e n t a n la e s p i g a d e l m a íz , s e c a y

e n g r a n o , q u e e s lo q u e l l a m a n centli lo s i n d i o s , q u e d a n

p e r f e c t a m e n t e m o d e l a d o s , t e n i e n d o e n l a b a s e s u s toto- mostlas ó c a m i s i l l a s , c o m o le s l l a m a b a n lo s e s p a ñ o l e s .

D i m . f o t . 1 8 c m . l a t . y 2 2 a l t .

8 9 — L a m i s m a d i v i n i d a d C e n t e o t l .— O t r o v a s o d e b a r r o c o n

l a f o r m a d e l a n t e r i o r : m i d e 38 c m . l a t . b a s e y 3 6 a l t . , p u -

d i e n d o v e r s e s u d i b u j o e n « M é x i c o á t r a v é s d e lo s s i g l o s »

(1 -4 0 5 ) . A s e m é j a s e a l e j e m p l a r a n t e r i o r e n e l d i s c o d e l

p e c h o , v e s t i d o d e c u e l l o y f r u t o s q u e o s t e n t a e n s u o r l a

é s t e ; p e r o a d e m á s t i e n e á l a d ç r e c h a , c o m o s i l a t e r a l

m e n t e l o s o s t u v i e r a p o r e s e la d o , u n s í m b o l o e x t r a ñ o e n

e l c u a l s e n o t a l a d o b l e v o l u t a d e l r a y o s o l a r ; p u e d e s e r

SALA V,— FACISTOL VI. 413

a l u s i v o á la g e r m i n a c i ó n d e lo s f r u t o s . D i f e r é n c i a s e t a m

b i é n e n q u e s u c a b e l l o n o f o r m a g u e d e ja s á lo s la d o s , e l

t o c a d o e s c ó n i c o y lo s r e s p l a n d o r e s s e v e n p e r f e c t a m e n t e

s u j e t o s e n c i m a d e é l , t o d o l o c u a l e s i n d i c i o d e s e r a q u í

m a s c u l i n o e l n u m e n , y n o r e s u l t a r í a e s t o e x t r a ñ o s a b ie n d o

q u e u n o s a u t o r e s c o m o T o r q u e m a d a y l o s q u e l e s i g u e n ,

c i t a d o s p o r O r o z c o e n s u H i s t o r i a (1 -4 2 ) , h a c e n á C e n -

t e o t l m u j e r , m i e n t r a s q u e e l i n t é r p r e t e d e l C ó d i c e T e l l e -

r i a n o ( P a r t e 11, l á m i n a 3 0 ) , y e l m is m o S a h a g ú n ( 1 - 1 5 1 ) ,

l e h a c e n v a r ó n . A q u í s e d e b e v e r ú n i c a m e n t e l a t e n d e n

c i a d e l a r e l i g i ó n d e lo s n a h u a s á l a d u a l i d a d d e s u s n ú

m e n e s , c o n c e d i é n d o l e s la s m i s m a s a t r i b u c i o n e s y a u n á

v e c e s n o m b r e s i d é n t i c o s . D i m . f o t . , 1 9 c m . l a t . y 2 3 a l t .

9 0 — C a b e z a h u m a n a d e p i e d r a , a p l a s t a d a e n e l s e n t i d o d e l

e je t r a n s v e r s o , y p r e s e n t á n d o s e d e p e r f i l e n f i g u r a c a s i l a

m i n a r : s u b o r d e p o s t e r i o r f o r m a e s c a ló n i n v e r t i d o , d e

m o d o q u e e s m á s a n g o s t o d e a b a jo q u e d e a r r i b a . M i d e

2 1 c m . e n s u m a y o r l a t . y 28 a l t . T i e n e f r e n t e a b u l t a d a y

s e ñ a l a d a c o n u n g r a n c í r c u l o c o n c é n t r i c o , n a r i z a g u i l e ñ a

y a b i e r t a la b o c a . D i m . f o t : 1 6 c m . l a t . y 2 1 a l t .

N úm . C C X C .

9 1 — V a s i j a d e b a r r o d e 1 7 c m . e n s u m a y o r l a t . y 1 9 a l t .

T i e n e m o d e l a d a u n a c a r a d e v i e j o b o q u i a b i e r t a . E l v i e n

t r e d e l v a s o s e e n s a n c h a p r i m e r o y l u e g o s e e s t r e c h a , l l e

g a n d o a l f o n d o : l a p a r t e m á s a n c h a p a r e c e q u e s i r v e p a r a

a p o y a r l a s m a n o s , y c o r r e s p o n d e á l a s r o d i l l a s p r o b a b l e

m e n t e ; a s í e s q u e e l i n d i v i d u o d e b e r í a e s t a r e n c u c l i l l a s y

c o n l a s p i e r n a s s e p a r a d a s . D i m . f o t . : 1 5 c m . l a t . y 1 9 a l t .

9 2 y 9 3 — D i v i n i d a d d e l o s m u e r t o s .— D o s v i s t a s d e f r e n t e

y d e p e r f i l d e l m i s m o v a s o d e b a r r o q u e t i e n e f o r m a c i l i n

d r o - c ó n i c a , y m i d e 4 5 c m . e n l a b a s e c ó n i c a , y 8 5 d e a l

t u r a : s u d i b u j o q u e d a p u b l i c a d o e n M é x i c o d t r a v é s d e


los siglos ( 1 - 7 3 9 ) , o p i n a n d o e l S r . C h a v e r o q u e e s e l

b r a s e r o d e l f u e g o n u e v o , p e r o s i n a l u d i r a l n u m e n a l l í

m o d e l a d o . P o r c o m p a r a c i ó n s e v e q u e e s la d i v i n i d a d d e

lo s m u e r t o s . E s t á e l n u m e n e n p ie , c o n la s p i e r n a s b a s

t a n t e s e p a r a d a s , y n a d a s e p u e d e d e c i r a c e r c a d e lo s b r a

z o s p o r e s t a r r o t o s . L o p r i n c i p a l d e l v e s t i d o e s l a m a n t a

d e l c u e l l o , a d o r n a d a c o n u n a n i l l o p l a n o e n . e l c e n t r o , y

e n l a o r l a c o n c i n c o m a n o s , c u y a s p a l m a s q u e d a n v u e l t a s

p a r a a d e l a n t e . D e a q u í s a c a m o s e l n o m b r e p o r c o m p a r a

c i ó n c o n l a d io s a d e l n ú m . 4 6 e n e s t e f a c i s t o l , y c o n la

Coatlicue q u e t e n e m o s e n e l p e d e s t a l a , S a l a 1, c u y o d i

b u j o r e g i s t r a l a o b r a c i t a d a ( 1 -1 0 3 ) . A d e m á s , s u r o s t r o e s

m a c i l e n t o , lo s o jo s h u n d i d o s , y a u n la s b o l a s d e e l l o s le

d a n a b s o l u t a s e m e j a n z a c o n la s c a l a v e r a s d e C e m p o a l a , e x

p u e s t a s e n e l e s c a p a r a t e 1 0 b a j o lo s n ú m e r o s 2 1 á 4 2 .

D i m . f o t . : l a p r i m e r a 1 4 c m . l a t . p o r 2 1 ; la s e g u n d a 1 1 la t .

p o r 20 .

N úm . C C X C I .

9 4 — T e z c a t z ó n c a t l , e l d i o s r e c o s t a d o , í d o l o d e p i e d r a p r o

c e d e n t e d e T l a s c a l a y a c e r c a d e l c u a l h a p u b l i c a d o u n e s

t u d i o e n lo s A na les del Museo (1 -2 7 0 ) su a n t i g u o D i r e c t o r

D . J e s ú s S á n c h e z : e l d i b u j o s e p u e d e v e r e n México á través.de los siglos ( 1 - 3 1 4 ) . D i m . f o t . : 2 1 c m . l a t . y 1 4 a l t .

9 5 y 9 6 — T e m p l o d e l T a j í n .— D o s v i s t a s : u n a d e l a f a c h a d a

o r i e n t a l c o n l a e s c a le r a , y o t r a d e l a p a r t e p o s t e r i o r , s a c a

d a s p o r n u e s t r o a u x i l i a r D . F r a n c i s c o R í o d e la L o z a . D e

e s t e t e m p l o h e m o s e x p u e s t o c o n la p r e s e n t e c u a t r o r e p r o

d u c c i o n e s q u e c i t o a l d e s c r i b i r e l m o d e l o d e l p e d e s t a l w ,

S a l a 111. D i m . f o t . : d e l a p r i m e r a 2 4 c m . la t '. p o r 1 7 , d e l a

s e g u n d a 2 3 c m . l a t . p o r 1 7 .

SALA. V.— FACISTOL VI. 415

N úm . C C X C I I .

9 7 — E l D i o s r e c o s t a d o , ídolo maya equivalente al dios Tez- catzóncatl de los nahuas, como ya queda dicho en la descripción del modelo que figura en el pedestal I, Sala I. Dimensión fot.: 2 3 cm. lat. y 17 alt.

9 8 — T r e s b a r r o s z a p o t e c o s d i s p u e s t o s e n l a m i s m a c o p i a

f o t o t í p i c a q u e m i d e 2 2 c m . l a t . y 1 3 a l t .

( a ) — P e r s o n a j e s e n t a d o á l a o r i e n t a l , c o n la s m a n o s s o b r e

l a s r o d i l l a s y e l c u e r p o c o m p r i m i d o d e a r r i b a h a c i a a b a jo ;

p o r c i m e r a u n a c a b e z a d e t i g r e c o n g r a n p e n a c h o : a d o r

n a n a l s u j e t o m á s c a r a s a g r a d a c o n l e n g u a b í f i d a y p o s t iz o

n a s a l p r i s m á t i c o , o r e je r a s r e d o n d a s , g a r g a n t i l l a d e p l u

m a s y i n a s t a t e b o r d a d o . M i d e 1 0 c m . l a t . b a s e y 18 a l t .

( b ) — M u j e r e n p i e c o n d i a d e m a s e n c i l l a , t o c a d o c o m ú n d e l

s e x o c o n d o s c u e r n o s s o b r e la s s i e n e s , o r e je r a s r e d o n d a s

y g a r g a n t i l l a d e c u e n t a s c i l i n d r i c a s . V i s t e d e c h i n c u e t e y

q u e s q u é m i l , p e r o e s t e ú l t i m o e s e s p e c i a l , p o r q u e a d e m á s

d e l a p u n t a m e d i a n a c o l g a n t e c r u z a o b l i c u a m e n t e d e u n

l a d o y o t r o c o m o e l m a n t ó n d e la s e u r o p e a s . M i d e 7 c m . l a

t i t u d b a s e y 1 7 a l t .

( c ) — O t r o s u j e t o s e n t a d o e n l a p o s i c i ó n d e l p r i m e r o . E s

j o v e n y s i n m á s c a r a , su d i a d e m a t i e n e f o r m a d e c a s c o

m u y p r o l o n g a d o h a c i a a d e l a n t e : l l e v a g r a n d e s o r e je r a s

r e d o n d a s , g a r g a n t i l l a d e c u e n t a s e s f é r ic a s y m a s t a t e s e n

c i l l o . S u a c t i t u d e s d e p r e c a t i v a . M i d e 1 1 c m . l a t . b a s e

y 2 1 a l t .

9 9 y 1 0 0 — T e p o n a z t l e d e l C u a u h t l i O c é l o t l , v i s t o p o r

s u s d o s c a r a s l a b r a d a s , p o r s u f o n d o y p o r s u c a r a s u p e

r i o r d o n d e e s t á n l a s d o s l e n g ü e t a s s o n o r a s : e s t a s d o s ú l t i

m a s c a r a s n a d a o f r e c e n d e p a r t i c u l a r , p e r o s í l a p a r t e

l a b r a d a q u e s e p u e d e d i v i d i r e n c u a t r o s e c c i o n e s : d o s a n u

l a r e s c e r c a n a s á l a s b a s e s y q u e a b r a z a n t o d o e l c o n t o r n o

4 i 6 SALA V,— FACISTOL VI.

c i l i n d r i c o d e l t e p o n a z t l e , y d o s r e c t a n g u l a r e s c o lo c a d a s

d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t a s e n e l m i s m o c i l i n d r o . M i d e e l

i n s t r u m e n t o 3 4 c m . l o n g . y 1 0 a l t . , y e s d e m a d e r a .

( a ) — Cara rectangular del C uauhtli Océlotl. D e j a v e r á la

á g u i l a y a l t i g r e c o m b a t i e n d o e n d i r e c c i o n e s o p u e s t a s y

c o m o g u a r d á n d o s e la s e s p a l d a s : á la i z q u i e r d a d e l á g u i l a

y c e r c a d e s u c a b e z a e s t á e l s í m b o l o b i e n c o n o c i d o d e l a

g u e r r a : r o d e l a c r u z a d a p o r f l e c h a s . E l t i g r e c a e c o m b a

t i e n d o s o b r e o t r o a n i m a l d e s u e s p e c i e d e r r i b a d o e n t i e r r a .

U n b o c e t o d e e s t o s r e l i e v e s e s t á e n « M é x i c o á t r a v é s d e

lo s s i g l o s » ( 1 - 5 9 5 ) .

( b ) — C a r a r e c t a n g u l a r d e l s o l y s u s a c o m p a ñ a n t e s ,

d i v i d i d a e n t r e s z o n a s , u n a c e n t r a l y s u p e r i o r , y d o s l a t e

r a l e s i n f e r i o r e s . L a p r i m e r a z o n a ( d o n d e e s t á e n m e d i o e l

S o l q u e o c u p a t o d a la a l t u r a d e l a c a r a , y d e c a d a l a d o

d o s a c o m p a ñ a n t e s ) r e p r e s e n t a e l c a m i n o d e l a s t r o d e l

d ía y d e s u e s c o l t a d e g u e r r e r o s : e l S o l e s t á r e p r e s e n t a d o

c o m o d e c o s t u m b r e , r o d e a d o d e r a y o s , y l l e v a e n e l c e n t r o

u n a f i g u r a h u m a n a e n c u c l i l l a s , p e r s o n i f i c a c i ó n d e l a s t r o

ó f i g u r a d e a l g ú n g u e r r e r o q u e l e h a b i t a : l o s a c o m p a ñ a n t e s

g u a r d a n l a m i s m a a c t i t u d y e s t á n v u e l t o s h a c i a e l a s t r o .

E n la s d o s z o n a s l a t e r a l e s s e v e n a r r i b a la s e s t r e l l a s d e l

f i r m a m e n t o , y a b a jo u n n ú m e n e n c a d a u n a ; n o s e v e b i e n

s u a c t i t u d s i n o á la d e r e c h a , d o n d e a p a r e c e la f i g u r a h u

m a n a h i n c a d a s o b r e u n a r o d i l l a : p a r é c e m e q u e s o n lo s

d io s e s d e lo s p u n t o s c a r d i n a l e s q u e t i e n e n p o r m i s i ó n

s o s t e n e r e l f i r m a m e n t o . O t r o b o c e t o d e l a c a r a f i g u r a e n

l a o b r a c i t a d a (1 -5 9 8 ).

( c ) — S e c c i o n e s a n u l a r e s . S e g ú n s e p u e d e v e r e n l a c a r a (a )

e s t á n o c u p a d o s e s t o s a n i l l o s p o r p e r s o n a j e s h i n c a d o s s o b r e

u n a r o d i l l a , c o n la c a r a v u e l t a p a r a a r r i b a y l e v a n t a n d o

e n a l t o l o s b r a z o s , e n a c t i t u d d e p r e c a t i v a . — E l i n s t r u

m e n t o r e s u l t a i n t e r e s a n t í s i m o p a r a e l e s t u d i o d e la m i

t o l o g í a n a h u a .


101 y 1 0 2 — C u l e b r a d e h u e s o , la b r a d a e n u n a c o s t i l l a f ó s i l :

c u a t r o v i s t a s d e l m i s m o o b j e t o e n o t r a s t a n t a s p o s i c i o n e s

p a r a o b s e r v a r t o d o s s u s a s p e c t o s . E l m o d e l o d e e s t e o b j e t o

e s t á e n t r e lo s d e l d u o d é c i m o t r o f e o m e x i c a n o , q u e l l e v a

e l n ú m . 9 e n t r e lo s e x p u e s t o s e n e s t a m i s m a S a l a : e l

D r . P e ñ a f i e l c r e e q u e e s u n chicahuaztli. D e b o a d v e r t i r

q u e e l o b j e t o t i e n e d o s p e r f o r a c i o n e s , u n a e n e l c u e l l o y

o t r a e n la c o l a , l o q u e i n d i c a q u e s e u s a r í a c o l g a d o . E s

d e e je t o r c i d o y e s t á c u b i e r t o d e i m p r e s i o n e s y r e l i e v e s

v i s t o s o s . E n t r e l o s c h i c a h u a z t l e s l l e v a d o s p o r lo s d io s e s

c o m o i n s i g n i a s e n e l M s . d e S a h a g ú n , n i n g u n o v e o q u e

t e n g a l a f o r m a d e s e r p i e n t e , p u e s t o d o s e l lo s t e r m i n a n e n

p u n t a d e l a n z a q u e á v e c e s t i e n e e l a s p e c t o d e f i s g a . I n s

t r u m e n t o p a r e c i d o a l q u e s e d e s c r i b e , f i g u r a c o n e l n o m

b r e d e coatopilli, ó b a s t ó n d e c u l e b r a , e n m a n o s d e

H uitzilopochtli y a l g u n a v e z d e Ixcozauhqui.

N úm . C C X C I I I .

103— L o s a d e C i t l a l i n i c u e , « l a d e l a s a y a d e e s t r e l l a s » , r e

p r e s e n t a d a p o r s u s d o s c a r a s e n l a m i s m a c o p i a f o t o t í p i -

c a . M i d e e l o b j e t o 4 0 c m . l a t . y 1 m . 0 5 a l t . , y l a c o p i a

1 9 l a t . p o r 2 2 . E n l a c a r a a n t e r i o r , l a d i o s a ( c o n d i a d e m a

d e p l u m a s ó l l a m a s , c u y o j o y e l e s u n a e s p e c i e d e momoz- íl i c o r o n a d o p o r u n a p i l a s t r a ) l l e v a s u s a y a c o n o r l a d e

e s t r e l l a s ; q u e s q u é m i l , p u ls e r a s y o r e je r a s d e p i n j a n t e .

A p l i c a la s d o s m a n o s s o b r e s u p e c h o y o s t e n t a u n a e s p e

c i e d e b e z o t e . E n la c a r a p o s t e r i o r d e la lo s a , c u a t r o s u

j e t o s h i n c a d o s s o b r e u n a r o d i l l a l e v a n t a n s u s r o s t r o s h a c i a

e l c i e l o e n a c t i t u d d e p r e c a t i v a .

1 0 4 — E s c u d o d e l a i g l e s i a d e S a n c t o r u m e n la s c e r c a n í a s

d e M é x i c o : e s c u a r t e l a d o y n o s e h a e s t u d i a d o t o d a v í a s u

b l a s ó n . E s t á e m p o t r a d o f o r m a n d o p a r t e d e lo s p a r a m e n

t o s e x t e r i o r e s d e l m u r o d e l a i g l e s i a d e e s e p u e b l o , c e r -

T o m o i i . ¿ 7

SALA V.— FACISTOL VI.4 1 8

c a n o á S a n J o a q u í n , e n l a j u r i s d i c c i ó n d e T a c u b a . L a

o r l a i n d i c a q u e e s d e m a n o s d e i n d i o s l a o b r a .

105 — Y u g o d e p i e d r a c u b i e r t o d e h e r m o s o s r e l i e v e s q u e r e

p r e s e n t a n g r e c a s . E n la d e s c r i p c i ó n , d e l c u a d r o X II,

S a l a II, h e d i c h o y a q u e , á m i e n t e n d e r , e r a n e s t o s o b j e

t o s p i e d r a s p e n i t e n c i a l e s . D i m . f o t . , 1 8 c m . l a t . y 2 1 a l t .

106 — C a b e z a d e t i g r e .— H e r m o s í s i m o b a r r o z a p o t e c o d e 22

c e n t í m e t r o s l a t . e n l a b a s e y 2 1 a l t . A b r e l a b o c a m o s

t r a n d o s u s c a n i n o s é i n c i s i v o s y d e j a n d o s a l i r l a p u n t a d e

l a l e n g u a . S u c r o m o l i t o g r a f í a e s t á e n México á través de los siglos (1 -4 6 0 ) . D i m . f o t . : 2 1 c m . l a t . y 1 6 a l t .

107 — A g u a d o r t a r a s c o .— P i e z a d e b a r r o d e 1 0 c m . l a t . e n l a

b a s e y 1 9 a l t . E s t á r e p r e s e n t a d o e n d o s p o s i c i o n e s , f r e n t e

y p e r f i l , p e r m i t i e n d o l a s e g u n d a v e r b i e n e l c h o c h o c o l ,

e l m e c a p a l y u n g o r r o c ó n i c o , c a r a c t e r í s t i c o d e Totee, q u e

l l e v a p u e s t o . S u m a s t a t e t a m b i é n e s s i n g u l a r , p u e s c i ñ e

l a c i n t u r a y p a s a e n t r e la s p i e r n a s , o f r e c i e n d o a l l í i m p r e

s i o n e s m ú l t i p l e s ; p e r o la s d o s p u n t a s c a e n s o b r e l a p a r t e

e x t e r n a d e l o s m u s l o s y n o p o r d e l a n t e . L a b a s e d e s u s

t e n t a c i ó n s e v e b i e n , f o r m a n d o e x a c t a m e n t e d o s p r o l o n

g a c i o n e s , u n a a n t e r i o r y o t r a p o s t e r i o r . E l o b j e t o p r o c e d e

d e O m e t e p e c . D i m . f o t . : 2 1 c m . l a t . y 1 5 a l t .

1 0 8 — C u a d r ú p e d o c o n c a r e t a h u m a n a . — B a r r o , d e 3 1 c m .

l o n g . y 1 9 a l t . S u p r i m e r a s p e c t o e s d e u n a e s f i n g e ; p e r o

b i e n e x a m i n a d o , r e s u l t a l o q u e a c u s a l a d e n o m i n a c i ó n .

D i m . f o t . : 2 0 c m . l a t . y 1 6 a l t .

N ú m . C C X C I V .

>09 — T e p o n a z t l e c h a l c a . — I n s t r u m e n t o d e m a d e r a q u e

m i d e 8 2 c m . l o n g . y 2 2 a l t . R e p r e s e n t a á u n a n i m a l a n

f i b i o p o r s u a c t i t u d , q u e e s l a d e l a n a t a c i ó n ; y p o r la

d e n t a d u r a y g a r r a s e n l a s c u a t r o p a t a s r e p r e s e n t a s e r u n

m a m í f e r o a n f i b i o d e l a c l a s e d e lo s c a r n i c e r o s . D i m . f o t . :


2 2 c m . l a t . y 1 5 a l t . E s t á r e p r o d u c i d o d e c o s t a d o y p o r l a

p a r t e s u p e r i o r .

NO y III— T e p o n a z t l e d e T l a s c a l a .— I n s t r u m e n t o d e m a

d e r a d e 58 c m . l o n g . y 1 6 a l t . , r e p r o d u c i d o e n c u a t r o p o

s i c i o n e s p a r a v e r s u s d o s c o s t a d o s , p a r t e s u p e r i o r é i n f e

r i o r . R e p r e s e n t a t a m b i é n á u n n a d a d o r , p e r o d e l a e s p e c i e

h u m a n a , v i s t o s a m e n t e a d o r n a d o y f i n í s i m a m e n t e t a l l a d o ,

d e m o d o q u e r e s u l t a v e r d a d e r a o b r a d e a r t e . D e é l d a n

i d e a lo s d o s d i b u j o s q u e e s t á n e n México á través de los siglos ( 1 - 7 9 6 ) . D i m . f o t . : 2 2 c m . l a t . y 1 6 a l t .

A D V E R T E M C J A .

El tomo tercero, último de la obra, comprenderá principalmente los catálogos de Etnología, Bibliografía y Numismática, correspondientes á la edad hispánica por sus materias, y el último de algún interés, porque describe colecciones copiosas de monedas y medallas, acuñadas desde los primeros tiempos coloniales hasta la época presente;

Madrid, Diciembre de i8 qj¡.

F r a n c i s c o d e l P a s o y T r o n c o s o .

Documents

Catálogo de la sección de México