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de Andre Durflo O porteiro Ezequiel chorou o tempo todo e se

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Foto de Andre Durflo

O porteiro Ezequiel chorou o tempo todo e se recusou a falar

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Foto de Dilmar Cavalher

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Frio de 18 erraiis reaaueceu as casas de chd do ^io. (iU ^ina 9)

JORNAL DO BRASIL

©jornal do brasil sa 1986 Rio de Janeiro -- Terça-feira, 8 de julho de 19S6 Ano XCVI — N° 91 Preço: Cz$ 4,0(1

TempoEncoberto, com chu-vas esparsas. Perío-dos de melhoria.Ventos fracos. Máxi-ma de ontem: 23,1°,em Bangu. Mínima:14,6°, no Alto daBoa Vista. Foto dosatélite e tempono mundo, página 16.

LotoDois apostadores doRio, um de Sào Pau-lo, um de Minas e umdo Paraná acerta-ram as dezenas 21,25, 39, 50 e 95. Cadaum receberá Cz$ 1milhão 738 mil 741.(Página 16)

Novo poderAs urnas de novem-bro poderão mudara distribuição do po-der regional e in-fluir na formação dogoverno federal,principalmente nacomposição da Cons-tituinte. (Coluna doCastéllò, página 2)

PerigoLentes de contatocausaram infecçáo ra-ra e perigosa, que po-de provocar cegueira,em pelo menos 20pessoas, nos EstadosUnidos. (Página 15)

PopulaçãoUma criança nasci-da ontem no Tercei-ro Mundo levou oplaneta à marca dos5 bilhões de habitan-tes. (Página 14)

PesquisasDepois de 25 de outu-bro não será permiti-do divulgar pesqui-sas de opinião sobreas eleições de 15 denovembro. (Página 2)

No BrasilO ministro da Mari-nha, Henrique Sa-bóia, decidiu que oprimeiro navio polarbrasileiro será fa-bricado em estalei-ros nacionais, aindaque vá custar 19 mi-lhões de dólares amais do que se fosseimportado. (Pág. 12)

GreenpeaceA França indenizoue desculpou-se coma Nova Zelândia pe-lo afundamento doRainbpw Warrior,da organização eco-lógica Greenpeace.(Página 15)

DesarmamentoGorbachev propôsao Ocidente a redu-ção das armas a ní-veis mínimos em re-giões como a Euro-pa. (Página 15)

Brasil-CubaNa briga pelo restri-to mercado cubanode importações doOcidente, o Brasillevará vantagem so-bre a Europa e a Ar-gentina. (Página 14)

MandelaA África do Sul sus-pendeu todas as res-trições que pesavamsobre as atividadesde Winnie Mandeladesde 1962. A violén-cia matou 27 pessoasno fim de semana.(Página 15)

CotaçõesCruzado: 1.768,65(hoje), 1.776,61 (ama-nhã) e 1.784,61 (quin-ta-feira). Dólar: Cz$13,77 (compra) e Cz$13,84 (venda). No pa-ralelo: Cz$ 20,90 eCz$ 21,50. UNIF: Cz$199,41 para IPTU eCz$ 248,55 para ISS etaxa de expediente.UFERJ: Cz$ 186,99.MVR: Cz$ 328.38.OTN: 106,40. Saláriomínimo: Cz$ 804,00.

Vestibular-87 Dieese verifica

baixa a média que cesta básica

na eliminatória está mais barata

O vestibular unificado de 87, comprovas em dezembro e janeiro, será emduas etapas e para passar na primeira ocandidato terá de acertar apenas 40 das160 questões de múltipla escolha. Opatamar da eliminação, estabelecido pe-lo Ministério da Educação, é considera-do baixo pelos reitores das universidadespúblicas, que queriam um índice mínimode acerto de 40%.

Na fase eliminatória, em dois dias, oaluno, em cada um deles, fará provas dequatro disciplinas com 30 questões. Nasegunda etapa, também em dois dias,haverá provas de quatro disciplinas,de acordo com o grupo da carreira doestudante. A novidade é que a metadedo valor de cada prova nesta fase seráem questões discursivas. (Página 7)

Os assalariados cariocas e paulistastrabalharam 74 horas a menos em junhopara comprar a cesta básica de alimen-tos, em comparação com fevereiro, indi-cou pesquisa do Dieese, constatandoainda que o salário mínimo vale hoje ametade do de 1940. Pesquisas do Dieesee da Fiesp apontaram crescimento daoferta de emprego e da massa de saláriosem S. Paulo.

As financeiras vão subir os juros dosempréstimos. O Banco Central permitiuque as taxas flutuem "até

que encontremnovo ponto de equilíbrio", anunciou, emSão Paulo, o diretor da Área de Mer-cado de Capitais, Luís Carlos Mendon-ça de Barros. Os juros estão contidos,num acordo entre governo e financeiras,em até 55% ao ano. (Páginas 18 e 22)

Consumo aumenta e falta

álcool em postos

do Rio

Falta álcool em diversos postos deabastecimento do Rio. De acordo com opresidente do Sindicato do ComércioVarejista de Derivados de Petróleo, GilSiuffo, 20% dos 1 mil 500 postos doestado não receberam álcool e todostiveram cortes nas encomendas. Comisso, quem não tinha estoque ficou semo combustível.

Por enquanto, apenas o Rio estácom falta de álcool, mas Siuffo prevêdificuldades maiores: "A demanda es-tá extremamente aquecida com o con-gelamento de preços". No primeirosemestre foram consumidos quase 12bilhões de litros de álcool. No mesmoperíodo, em 1985, o consumo ficou cm8 bilhões de litros.

O presidente da Fiesp, Luís Euiáliode Bueno Vidigal, pediu o descongela-mento imediato de tudo. Levantamentoda Fiesp aponta que a falta de matérias-primas, as pressões por aumento de salá-rios e os preços abaixo dos custos de pro-dução podem comprometer o Plano Cru-zado. "Não revisar os preços", diz Vidi-gal,

"seria adotar a política do avestruz".Na opinião dos produtores, a que-

da de temperatura no Sul e no Sudes-te poderá agravar ainda mais os pro-blemas de abastecimento do leite.No Rio, os supermercados temem fi-car sem frango e carne de porco. Osabatedouros só aceitam vender os pro-dutos a preços muito próximos dostabelados para o varejo. (Página 22)

Brizola reconhece que

a violência é dolorosa

O governador Leonel Brizola reco-nheceu "os dolorosos efeitos da violên-cia urbana" e, em nota oficial dirigida àpopulação, afirmou que o estado exige omáximo empenho dos serviços policiaisno combate ao crime. Acrescentou que"fracassarão os planos daqueles que seaproveitam da comoção popular paratentar ressuscitar prática da ditadura".

Em mais uma nota oficial, os dele-gados de polícia contestarão amanhãos números apresentados pelo gover-nador sobre a renovação da frota poli-ciai e a contratação de pessoal. Sex-ta-feira, os policiais oficializarão,em assembléia no Clube Municipal, orompimento do acordo com o governo,aue estabelece o transporte da comi-da dos presos e serviços de carceragem.

O porteiro Ezequicl Luís de Sousa,orientado por seus advogados, nada disseem juízo sobre a morte da estudanteDenise Benoliel. O faxineiro Gilmar LuísSá acusou a polícia de espancá-lo parainduzi-lo a dar uma versão que coincidissecom a de Ezequiel. Os dois rapazes acusa-dos da morte do estudante Eduardo Au-gusto negaram participação no crime.

Os dois soldados da PM mortosdomingo em tiroteio em Caxias estavamnum carro roubado e um deles foi reco-nhecido como assaltante. A Polícia Civiltem dificuldades para apurar a morte deRoberto Carlos, em Manguinhos, por-que as testemunhas não falam com medode represálias. Com o defeito no únicorabecão que serve à Baixada, 17 corposdeixaram de ser recolhidos. (Página 8)

Foto de André Durão

O porteiro Ezequiel chorou o tempo todo e se recusou a falar

Zico não assume

culpa e aposta

na nova geração

Na primeira entrevista longa depoisda Copa, Zico fala de sua geração decraques — brilhante, mas marcada pornão ter ganho nenhum título mundial —e rebate a idéia de que ele, Júnior,Sócrates, Falcão, Oscar, Edinho sãoperdedores por vocação. Acha que odestino lhes pregou uma peça e apostano sucesso da geração que chega.

Müller, Silas, Valdo, Mauricinho,Romário, Ricardo são alguns dos nomesque aponta para ganharem em 90 o queele não conseguiu em três Copas. Tran-qüilo, sem queixas, lembrou o pênaltiperdido sem se considerar responsávelpela eliminação brasileira. (Página 28) Zico só lamenta sorte

DPF liberta 63

de escravidão em

fazenda do Pará

A Polícia Federal, durante a Ope-raçào-Desarmamento no Sul do Pará,libertou 63 trabalhadores mantidos emregime de escravidão pelo fazendeiroAntônio Inácio da Silva. A servidão eragarantida por três pistoleiros contratadospelo fazendeiro. Foram presos em fia-grante e libertados contra pagamento defiança de Cz$ 60 mil.

Os 63 não recebiam salário. Quandoadoeciam, eram obrigados a comprar naprópria fazenda medicamentos receitadospelos pistoleiros. Como não tinham di-nheiro, pagavam os remédios com au-mento da carga de trabalho. A PolíciaFederal obrigou o gerente da fazenda,conhecido como Luís Bang-Bang, a pagaraos 63 seus direitos trabalhistas. (Pág. 13)

Vaticano aprova

papel da CNBB na

reforma agrária

O papa João Paulo II apóia integral-mente a participação da CNBB na questãoagrária, afirmou no Vaticano Dom Sebastia-no Baggio, segundo homem na hierarquiada Igreja. Segundo ele, o não envolvimentodos bispos seria omissão. O cardeal confir-mou que a reforma agrária no Brasil será otema central da conversa entre o papa e opresidente José Sarney.

Em Brasília, um grupo de agricultoressem terra foi expulso da Nunciatura Apos-tólica e alojado pela CNBB. Pretendemfazer jejum de dois dias em protesto con-tra a reforma agrária do governo. EmFeira de Santana, BA, a instalação doprimeiro núcleo da UDR no estado foitransferida de um hotel para uma boatepor causa das ameaças de bomba. (Pág. 13)

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caderno ? terça-feira. 8/7/862 ? 1° Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

: Panorama a partir

de São Paulo

A sucessão governamental nos estados vai-se acomodando num quadro nada orto-

doxo. As urnas de novembro poderão alte-rár a distribuição de poder regional e influirna formação do governo federal e sobretudona composição da Assembléia Constituinte.A ascensão do sr Paulo Maluf, por exemplo,produzirá, se chegar ao desfecho esperadopelo candidato, um deslocamento da repre-sentação federal de centro-esquerda para adireita. No Rio de Janeiro, a vitória docandidato brizolista manteria no poder umaesquerda populista e dirigida por liderançacarismática inassimilável pela esquerda difu-sa em diversos partidos. Minas Gerais conti-nuará ao centro, mas situada na sua tradicio-nal vertente conservadora quando se trata dereforma agrária. Mesmo o Rio Grande doSul, indefinido, pode dar espaços maiores àdireita do que seria presumível, graças aopoder de aliança do PDS.

Nessas quatro unidades-chaves da políti-ca brasileira não se pode dizer que o governodo presidente José Sarney sofra, em substân-cia, uma derrota que afete seu programafundado no Plano Cruzado. Mas sem ter oapoio de governadores como os de SãoPaulo e do Rio de Janeiro, que fariamoposições embora divergentes, terminariapor beneficiar-se pela quebra do teor ideoló-gico da representação que, através da atua-çào parlamentar na Constituinte, aspira aexercer sobre seu governo um certo tipo depressão e obter acordos que assegurassem atônica socializante e nacionalista da futuraConstituição. Hoje a esquerda já deveráarrepender-se da ofensiva que desencadeoucontra a comissão Afonso Arinos, de cujobojo emergem projetos com os quais nãosonhara nos seus momentos mais delirantes.

Os pequenos estados não deverão alte-rar substancialmente a composição da Cons-tituinte que será definida nos grandes esta-dos. Em primeiro lugar, porque, tradicional-mente, o poder eleitoral nessas áreas traduz-se reforço de feudos econômicos. Haverá oterço esquerdista das capitais e das áreasinfluenciadas pelas comissões pastorais, maso grosso dos governos e das representaçõeslegislativas não oferece sintomas de queproduziriam mudanças substanciais.

Ao contrário do que temiam os articula-dores de uma transição pacífica, os riscos deuma influência excessiva das esquerdas nosistema de poder que emergirá da Consti-tuinte são bastante reduzidos. A composiçãoda Assembléia, instigada inclusive pela mo-bilização dos terratenientes, deverá ter umcompacto núcleo conservador, embora aesquerda, mais animosa no combate, dispo-nha de experiência e de táticas para compeliro adversário a acordos e a fórmulas aproxi-mativas dos seus objetivos práticos e ideoló-gicos.

O rumo das sucessões governamentais,das quais se prevê a eleição apenas de umgovernador de esquerda, o sr Miguel Arraes,não favorece o esquema de governo armadopelo presidente José Sarney, mas induz àexpectativa da formação de frentes que seconfrontem para defender as linhas gerais deuma nova Constituição. Uma frente de cen-tro-liberal ou conservadora tenderia a sepropor como base do governo Sarney, muitoembora isso implicasse no desmantelamentoda estrutura montada em 1984 e herdada dasarticulações comandadas por Tancredo Ne-ves sob a denominação de Aliança Democrá-tica.

Essa aliança, que tem candidatos em^apenas três estados, está praticamente des-feita. O PMDB, se perder São Paulo e não;ganhar o Rio de Janeiro, entraria em parafu-:so. O PDS cresceria com a eleição do srPaulo Maluf e a conseqüente formação deuma bancada que procuraria o pólo de poderpaulista independentemente de compromis-;sos eleitorais. O panorama que se desenha éconfuso, mas algumas previsões já podem•Ser feitas: 1) os partidos deverão sofrer^modificações no seu tamanho e na sua com-,-posição; 2) o governo federal perderá mo-:mentaneamente sua maioria parlamentar; 3)tá esquerda parece distante do seu objetivode fazer a sua própria república mediante odomínio da Assembléia Constituinte.

Sobre tudo isso, há uma outra realidadenacional inarredável: a ausência de lideran-Ças no Congresso e no país. A eleição de1982 devolveu-nos o governador Leonel Bri-zola e a eleição de 1984 o sr Jânio Quadros.Para atualizar o quadro, 1986 promete de-volver-nos o sr Paulo Maluf, o que acontece-ria com o eclipse do grande líder da resistên-cia democrática, o deputado Ulysses Guima-rães. O governador Montoro tem sua sobre-vivência pendente dos frágeis cordéis quesustentam o sr Orestes Quércia e em Minasainda não se divisa luz no fundo do túnel. NoRio Grande do Sul, a força do destinoameaça a reclusão de outra liderança, a do srPedro Simon. No mais, será a devastação

;;pue de quatro em quatro anos modifica em- 50% a composição da Câmara e eleva uma:^>lêiade de anônimos aos governos dos es-

HS•¦"lados.O presidente José Sarney, que está"•tendo um brilhante ano. com 95% de índice

de popularidade, terá de navegar em águasque não se desenham muito claras. Ele e seuPlano Cruzado, fonte da estabilidade econô-mica do país e do seu governo, devemesperar até o próximo ano^para ter certezanão da sagração, mas da consagração.

Carlos Castello Branco

PT recorre ao STF paramudar lei da propaganda

gratuita em rádio e TVCuritiba — Com base na igualdade de direitos entre

os cidadãos, estabelecida pela Constituição, o PT entrarácom recurso no Supremo Tribunal Federal, pedindoanulação da lei da propaganda eleitoral gratuita no rádio ena televisão.

Segundo o presidente nacional do PT, Luís InácioLula da Silva, que esteve em Curitiba participando decomício, o recurso será apresentado assim que a lei forsancionada.

Afirmou que o Poder Judiciário "sempre votou comos interesses da classe dominante", mas acha que orecurso ao STF "servirá ao menos como denúncia doabuso de poder na Nova República, pelos partidos quecompõem a Aliança Democrática (PMDB e PFL)". Luladisse que os 40 minutos que o PMDB recebeu na divisãodo horário gratuito reverterão contra o próprio partido:

Os pemedebistas vão ter que explicar ao eleitoradopor que ficam com 40 minutos e dão apenas cinco minutosaos outros partidos. A democracia deles é igual à dosmilitares.

CUTLula veio a Curitiba para participar do lançamento

das candidaturas do PT, em comício que reuniu 1 mi] 500pessoas, sob um frio de 13 graus, ontem à tarde. Ele disseque, no Rio de Janeiro, a candidatura de FernandoGabeira, através da coligação PT-Partido Verde, é a únicaem condição de enfrentar o governador Leonel Brizola."O Gabeira pode fazer críticas a Brizola com embasamen-to e sua candidatura trará o crescimento do nosso partidono Rio", previu.

Para, o presidente do PT, a resolução da CUT(Central Única dos Trabalhadores) tomada em São Paulono final da semana, de apoio às invasões de terras ociosas,"é apenas a fala de qualquer indivíduo menos hipócrita".Lula acrescentou que todas as terras não produtivas"deveriam ser ocupadas pelos 11 milhões de trabalhadoressem terras do país, pois isto beneficiaria os 135 milhões debrasileiros."

EspancamentoO candidato a deputado federal pelo PCB (Partido

Comunista Brasileiro), Francisco Hardy, denunciou quena madrugada de quarta-feira passada, quando faziapichação, foi agredido com socos no rosto e estômago pordois homens que ocupavam um Fiat escuro. Hardy pediugarantia de vida ao secretário de Segurança, Jesus Serrão,e disse ter sido vítima de extremistas da direita.

O presidente regional do PCB, Expedito Rocha,revelou que, através de telefonemas, pessoas não identifi-cadas vêm ameaçando incendiar a sede do partido, locali-zada na Avenida Mariano Torres, Centro de Curitiba.

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- CIDADE DA CRIANÇA -

Comício de

Max festeja

a vitóriaO candidato do PMDB

ao governo do Espírito San-to, Max Mauro, comemo-rou com um comício na ci-dade de Fundão, a 4(1 minu-tos da capital, a vitória desua chapa — integrada porSérgio Ceotto (vice), Cami-lo Cola e João Calmon (se-nadores) — na convençãodo partido Realizada sábadono Clube Alvares Cabral.

A escolha de Fundão foisignificativa pois nesse mu-nicípio da Grande Vitória ocandidato derrotado, sena-dor José Ignacio Ferreira,teve a maior votação em1982. Fundão, no entanto,recebeu Max e seus compa-nheiros com uma festa quese prolongou até o início damadrugada.

A vitória de Max é vistacomo a vitória do municipa-lismo no Espírito Santo poisele conseguiu arregimentaro apoio dos prefeitos, inclu-sive de Hermes Laranja,eleito em 1985 para a Pre-feitura de Vitória com oapoio do ex-governadorGerson Camata.

Camata, candidato auma das vagas para o sena-do na chapa derrotada, foihostilizado na convenção e,irritado, retirou-se em com-panhia do governador JoséMoraes. Os dois apoiavama dupla José Ignacio e Ny-der Barbosa (vice). O ex-governador deverá concor-rer a uma cadeira da Câma-ra dos Deputados.

Nyder Barbosa anunciouontem seu desligamento doPMDB, denunciando que aconvenção de sábado foi"um verdadeiro mercadopersa" e acusando o empre-sário Camilo Cola (candida-to ao Senado na chapa ven-cedora) de "comprar votosdos convencionais".

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Após 25 de outubro prévia

não poderá ser divulgada

Brasília — Prévias, pesquisas ou lestes pré-eleitorais sobre às eleições de novembro sópoderão ser divulgados até o dia 25 dc ouiubro,ou seja, 21 dias antes do pleito. A determinaçãoesta na lei sobre a propaganda eleitoral, aprova-da pelo Congresso e sancionada, com dois vetos,pelo presidente José Sarney.

Os dois artigos vetados referiam-se à propa-ganda nas emissoras de rádio e televisão. Umdeles determinava que. nos 120 dias anterioresao pleito, as emissoras deveriam evitar que suaprogramação, inclusive o noticiário, favorecessequalquer candidato, sob pena de serem suspen-sas até por dez dias. O outro artigo vetadoprevia que as transmissões de propaganda elei-toral não podenam ser feitas via satélite.

0 Tribunal Superior Eleitoral, que, na se-mana passada, havia baixado uma regulamenta-çâo sobre o assunto com base na lei anterior —que proibia a divulgação de pesquisas apenasnos 15 dias antes do pleito —, terá gora queencaminhar novas instruções. O TSE terá tam-bem que regulamentar a lei sobre a propagandaeleitoral.

Pela lei, de 14 de setembro a 14 de novem-bro, todas as emissoras de rádio e televisãoreserv arão duas horas diárias para a propagandagratuita, sendo uma hora à noite, entre 20 e 23horas. Terão direito ao espaço publicitário todosos partidos habilitados pelo TSE que tenhamcandidatos às eleições majoritárias, às eleiçõesproporcionais ou a ambas. Se o partido só tivercandidato a eleição proporcional, deve preen-cher pelo menos um terço das cadeiras emdisputa para a Câmara dos Deputados c aAssembléia Legislativa.

Ficou mantida a divisão dos 120 minutosdiários em três blocos. O primeiro, de 50minutos, será repartido na proporção do nume-ro de representantes de cada partido no Con-gresso Nacional. O segundo, de 40 minutos, serádividido igualmente entre todos os partidos comcandidatos e que tenham representação no con-gresso, observando-se o limite máximo de 5minutos.

Os restantes 30 minutos serão distribuídosentre os partidos de acordo com as bancadasestaduais nas assembléias. Quando houver sobrade tempo no bloco de 40 minutos, ela seráacrescida ao bloco de 50 minutos. Os partidoscoligados poderão usar, no bloco de 40 minutos,o tempo limite de dois partidos, ou seja, 10minutos.

Também ficou estabelecido que cada parti-do deverá utilizar pelo menos a metadè dc sentempo para a propaganda de candidatos à As-sembléia Nacional Constituinte. Mesmo no pe-riodo da propaganda eleitoral — ()0 dias antes,do pleito —, as emissoras de rádio e televisãopoderão promover debates entre candidatos.

A única forma de propaganda paga permiti-da é nos jornais e, mesmo assim, o candidato sópoderá divulgar seu currículo, o numero, a lótoe o partido. No rádio e na televisão esta proibidaqualquer tipo de propaganda paga.

Os dois artigos vetados eram relativos àsemissoras. Um deles determinava que. a partirde 120 dias antes das eleições, as emissorasdeveriam evitar que sua programação, inclusivenoticiário, não favorecesse nenhum candidatoou partido, sob pena dc suspensão por 10 dias daemissora. O outro artigo vetado previa que astransmissões da propaganda eleitoral não pode-nam ser feitas via satélite.

Quem pagaBrasília Todas as entidades ou empf^s^s

que realizarem prévias, pesquisas ou lestes pre-eleitorais vão revelar quem está financiapyo otrabalho. Esta é a maior novidade da lei sobrepropaganda eleitoral sancionada pelo presidenteSamey que, em seu artigo 52, disciplinou tam-bèm a questão das pesquisas. O resultado dasprévias só podem ser divulgados ate 21 diasantes do pleito.

Outra determinação da lei é que as enipre-sas coloquem à disposição dos candidatos epartidos todos os resultados obtidos e publica-dos, bem como os métodos utilizados no traba-lho. Até hoje não havia legislação sobre oassunto. No ano passado, quando houve eleiçãopara prefeitos de capitais e municípios dé áreade segurança, foi feita uma legislação-paradisciplinar as prév ias, mas a única determiftaçâbera de que os resultados só podiam ser divulga-dos até 15 dias antes do pleito. * « IO projeto original sobre o assunto, apresen-tado à Câmara dos Deputados, este ano, diz queos candidatos teriam acesso até mesmo àquelasinformações das pesquisas que não tivessem sidodivulgadas. O Senado Federal modificou o to\tóoriginal da Câmara e determinou que o acessodos candidatos será restrito apenas às informa-ções publicadas.

Coligação, a novidade do pleitoBrasília — A semelhança da eleição deste

ano com a de 1982 está na escolha dos governa-dores pelo voto direto. A principal diferençaentre os dois pleitos é que, em novembro, oseleitores não escolherão apenas deputados fede-rais e senadores para uma nova legislatura.Estarão indicando os constituintes que se reuni-rão em assembléia com a responsabilidade deredigir a nova Constituição brasileira.

Também a escolha do governador, este ano,será como em 1982. Os dois turnos não foraminstituídos. Isso significa que um governadorserá eleito simplesmente porque receberá maisvotos, sem que isso represente, obrigatoriamen-te, apoio da maioria absoluta do eleitorado, aexemplo do que ocorreu com o Governador JairSoares, no Rio Grande do Sul, que em 1982 seelegeu com apenas 30% dos votos dos gaúchos.Mas, ao irem às umas este ano, os eleitoressentirão grandes diferenças, como conseqüênciade um estado democrático mais amplo. Acabouo voto vinculado, estão permitidas as coligações,os analfabetos votarão e acabou a Lei Falcão.

Nova cédulaEm 1982, 60 milhões de eleitores votaram

para governador, um senador, deputado fede-ral, deputado estadual, vereador e prefeito, àexceção dos prefeitos das capitais e municípiosconsiderados áreas dc segurança, que tinhamprefeitos nomeados. A eleição nesses municí-pios ocorreu no ano passado.

Este ano, o eleitor vai votar para governa-dor, dois senadores e deputado federal e depu-tado estadual. Não haverá eleição para vereadore prefeito porque os eleitos em 1982 têm manda-to de seis anos. As eleições municipais serão emnovembro de 1988. Este ano, só se elegeráprefeito e vereador em município criado depoisda eleição do ano passado.

Os eleitores encontrarão este ano uma cédu-la de votação bem diferente da que foi utilizadaem 1982. Com a permissão para os analfabetosvotarem, foi aprovada uma lei eleitoral queprevê que os candidatos a governador e senado-res serão identificados na cédula. Poderão serutilizados fotos, nomes, números ou cores. Adecisão será do Tribunal Superior Eleitoral. Aordem para colocação dos partidos na cédulaserá sorteada pela Justiça Eleitoral. Os candida-tos a deputado federal e estadual serão identifi-cados apenas pelo nome ou número.

Em 1982, apenas cinco partidos concorre-ram às eleições: PMDB. PDS, PDT, PTB e PT.

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Os candidatos a governador receberam númerosde 1 a 5, sorteados pelo TSE. Agora, estãohabilitados para esta eleição 30 partido$"e"ò$candidatos a governador receberão dois algaris-mos, a dezena dc identificação do partidò'vai dc 11 a 40. Os candidatos a senador serãoidentificados por três algarismos, a depygjjofederal por quatro e a deputado estadual porcinco, sempre mantendo a dezena ídentificadpfado partido.

ColigaçãoA Emenda Consliiucional n° 22, que,- apro-

vada em 1981, possibilitou a eleição direta paragovernador no ano seguinte, era cheia de casuis-mos. Um deles foi a proibição das coligaçõespartidárias. O Governo temia a união das oposi-ções para derrotar os candidatos do PDS. Tan-credo Neves e Ulysses Guimarães responderama esta proibição e fizeram a incorporação do PPao PMDB.

Cada partido era obrigado a registrar achapa completa, desde governador até verea<dor. Este ano, o eleitor vai encontrar muitascoligações, que foram permitidas já no anopassado no pleito municipal. A nova lei foiadaptada para a eleição deste ano. O eleitor vaiencontrar determinadas chapas com o candidatoao governo de um partido e candidatos aoSenado, Câmara dos Deputados e AssembléiaLegislativa de outros.

Voto vinculadoAlém de proibir a coligação, a eleição dé

1982 proibia também que o eleitor votasse emcandidatos dc partidos diferentes. Foi o conheci-do voto vinculado. Quem votou em candidatosde partidos diferentes. leve o voto anulado.

Agora, o eleitor poderá votar como bementender. Cada um de seus candidatos poderáser de partido diferente. Poderá votar para ocandidato a governador de um partido, um dossenadores de oulro partido e outro senador deuma legenda diferente das anteriores, e aindapara deputado federal e estadual de partidosdiferentes. Vale ludo.

Duas vagasPela primeira vez os eleitores escolherão

dois senadores por estado com o sistema dasublegcnda. Por isso, é preciso ter cuidado nahora do voto. O eleitor não pode marcar doissenadores que estejam na mesma lista, ou seja,dois candidatos em sublegenda para a mesmavaga. Vai votar em um dos trés nomes de umalista e em outro candidato de outra lista.

Consultor

passa a ter

mais poderBrasília — Decreto assinado

pelo presidente Sarney aumen-tou os poderes e as alribuiçõesda Consultoria Geral da kepú-blica. Além de assessorar dire-tamente o presidente em mate-nas jurídicas, caberá à Cônsul-tona interpretar a Constitui-çáo. as leis e os atos do governopara que sejam uniformementeseguidos pela administraçãopublica.

Com isso, cresce ainda maiso poder de influência do con-sultor-geral, Saulo Ramos,amigo pessoal do presidente,que se tem destacado cogjgjjjjndos pnncipais conselheiros deSarney.

A Consuliona poderá agorasugerir ao presidente e aovministros de estado "a ad*.>çáo demedidas, de carater disciplinarou não. destinadas a apurarresponsabilidade pelo desçam-primento de diretrizes jürídicáspresidenciais". Pelo decreto, aConsultoria poderá ainda pro-por ao procurador -geral d.i República representação por m-

JORNAL DO BRASIL Política terça-feira, 8/7/86 ? 1 caderno ? 3

Brasilia — Foto de Wilson Pedrosa

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INFORME DA LIDERANÇA DO PDS"DIZENDO

A VERDADE"

Brasília — O líder do PDS naCâmara, deputado Amaral Neto(RJ), criticou ontem as declara-ções feitas na última quarta-feirapelo governador Leonel Brizolasobre a violência no Rio. Comera-tando a afirmação de Brizola d©que não iria usar as forças poli-ciais contra o povo, Amaral Netüídisse que

"um governador que

diz que não vai botar a polícia narua devia ser posto na rua pelajustiça". Para o deputado o Rioestá em estado de calamidadepública e sendo atingido pela faltade planejamento e pelo desperdí-cio de dinheiro. Ele qualificou ogovernador de

"mentiroso e cíni-

co" por ter afirmado que noassassinato de Denise GarsoriBenoliel o poder público não tevenenhuma responsabilidade.

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Globo"de 04.07.86 ':

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Moreira Alves na PresidênciaBrasília — Pouco antes de embarcar para Roma. o presiden-te José Samey transmitiu o cargo ao presidente do Supremo

Tribunal Federal, ministro Moreira Alves, na Base Aérea deBrasília. A cerimônia, às 16h50, foi simples e rápida, com umaperto de mãos e um curto diálogo entre Sarney e Moreira Alves.Assistiram ao ato quase todos os ministros, muitos deles acompa-nhàdos pelas mulheres.

Em seguida, o presidente Sarney e sua mulher, d. Marly, e opresidente da República interino, ministro Moreira Alves, comsua mulher d Evany, cumprimentaram as autoridades, queformaram uma longa fila ao lado do tapete vermelho sobre apista.a-. r.tNc final da despedida, quando Sarney já havia embarcado,um vento forte virou o longo tapete vermelho sobre as autorida-des,i provocando constrangimento geral. Até que os soldadoschegassem ao local e revirassem o tapete, os ministros e suasmulheres, além de altos assessores da Presidência, já se haviam setfaátMo, limpando da roupa a poeira atirada pela passarela.Além de d Marly, viajam com Sarney o genro e assessor,JoV^ Murad, o assessor para assuntos culturais, Virgílio Costa, oministro das Relações Exteriores, Abreu Sodré e sua mulher, onjiriisjro-chefe do Gabinete Militar, Bayma Denys, o embaixadorSouza Alves, o embaixador Rubem Ricúpero, o capelão doPlanalto, Raphael Gutierrez Dias e o porta-voz do presidente,Fernando César Mesquita.

O presidente Samey chegará hoje, às llh da manhã (horalocal) no aeroporto militar de Cianpino, em Roma, seguindodiretamente para o hotel, onde almoçará. Às 15hl5 receberá avisita'dos parlamentares que formam a sessão italiana do Grupode Amizade Interparlamentar Ítalo-Brasileiro e às 20h30 jantarána Embaixada do Brasil junto ao Vaticano, com dom AgneloRossi.

O avião do presidente aterrissou em Recife às 19h55 paraunia çscala técnica de 55 minutos. Samey foi recebido na sala VIPdo aeroporto pelo governador Gustavo Krause e outras autori-dades.

Ele saiu da sala para ir ao encontro de manifestantes que oesperavam no aeroporto. Eram funcionários desempregados.

Sarney em Roma, página 13

Após o fracasso de 85,

PDI lança 198 nomes nas

eleições proporcionaisauü Horizonte — Depois do último lugar obtido nas eleiçõespara prefeito da capital — seu candidato e presidente nacional.Sebastião Martins Gonçalves, obteve apenas 1 mil 395 votos — oPDI-(Partido Democrático Independente), fundado em BeloHorizonte há um ano, disputará com chapa completa vagas naAssembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados."'""O número de candidatos — 198 — às eleições proporcionaisrepresenta 16,5% do efetivo do pequeno e desconhecido PDI,integrado por 1 mil 200 filiados, e é três vezes maior do que ocontingente de 64 convencionais que decidiram a formação dachapa. A meta do PDI é eleger três ou quatro deputadosestaduais e dois federais e obter cerca de 240 mil votos.ni.t..O PDI tem apenas 64 diretórios registrados em todo oestado, dos quais 14 na capital c 50 no interior, a maioria eraciçiatfçs próximas à capital. O vice-presidente nacional, AntônioMartins Gonçalves (irmão do presidente e também candidato àConstituinte) disse que a formação de chapa completa para aAssembléia e a Câmara visa a "criar maior probabilidade para aobtenção de boa votação nas eleições".

A maioria dos candidatos do PDI se concentra em BeloHorizonte e sâo, em geral, profissionais liberais e comerciantes;todos, sem exceção, são iniciantes em política. "Não temospolíticos profissionais", disse o vice-presidente do PDI. Porconsiderar que "ainda é muito cedo" para lançar candidatos aogoverno e ao Senado, o PDI decidiu não formar chapa paradisputar as eleições majoritárias.

PDS e PDT

negociam

no SulPorto Alegre — O deputadoNélson Marchezan (PDS) disseque seu partido continua ementendimentos com o PDT pa-ra a coligação partidária, masainda náo surgiu "uma propos-ta concreta de qualquer daspartes."

Marchezan anunciou a in-tensificaçáo das conversas, nospróximos dias, e confimou que"a idéia de aliança global"(PDS, PMDB-PDT) nio temmais consistência nem viabili-dade após a reaçào contrária àproposta, manifestada pelasbases pemedebistas.

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Brasília — Foto de Wilson Pedrosa

Prefeito verde — O prefeito de Ibirama (SC), LuizAlexandre Muller, anunciou que vai aderir ao Partido Verde."Estou desiludido com a Nova República", disse Muller, quedeixou o PMDB em abril. Ibirama, município situado a 200 km deFlorianópolis, no Vale do Itajaí, tem na extração da madeira suamais importante atividade econômica. O prefeito irritou-se com ainação do IBDF e do Incra na proteção à natureza, apesar de suasdenúncias. "Estou farto desses tecnocratas. Não vou apoiarninguém nas próximas eleições, dedicando-me apenas à lutaecológica", disse.

Campanha — Além do ex-prefeito de Contagem, NewtonCardoso, que está anunciando pela TV sua disposição de concor-rer à indicação a candidato ao governo de Minas pelo PMDB, odeputado federal Carlos Cotta, outro postulante à candidatura,espalhou mais de 100 outdoors em diversos locais da capitalmineira. Os demais candidatos a candidato do partido — depu-tados federais Ronan Tito e Leopoldo Bessone — estão preferin-do o contato direto com convencionais, que escolherão no dia 27o candidato ao governo do estado.

"Invasão" — 0 governador do Ceará, Gonzaga Mota,advertiu que o PMDB deve evitar o ingresso de malufistas eraseus quadros, sob pena de se descaracterizar e sofrer reveses naseleições. Gonzaga lembrou que o partido que tem figurashistóricas, como o deputado Ulysses Guimarães e o presidenteSamey, e teve Tancredo Neves, não pode aceitar "essa invasão".

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JORNAL DO BRASIL Política Clichê ? terça-feira, 8/7/86 ? 1 caderno ?

Moreira Alves na Presidência ?PDT

Brasília — Pouco antes de embarcar para Roma, o presiden-le José Sarney transmitiu o cargo ao presidente do SupremoTribunal Federal, ministro Moreira Alves, na Base Aérea deBrasília. A cerimônia, às 16h50, foi simples e rápida, com umaperto de máos e um curto diálogo entre Sarney e Moreira Alves.Assistiram ao ato quase todos os ministros, muitos deles acompa-nhados pelas mulheres.

Em seguida, o presidente Sarney e sua mulher, d. Marly, e opresidente da República interino, ministro Moreira Alves, comsua mulher d Evany, cumprimentaram as autoridades, queformaram uma longa fila ao lado do tapete vermelho sobre apista.

No final da despedida, quando Samey já havia embarcado,um vento forte virou o longo tapete vermelho sobre as autorida-des, provocando constrangimento geral. Até que os soldadoschegassem ao local e revirassem o tapete, os ministros e suasmulheres, além de altos assessores da Presidência, já se haviamafastado, limpando da roupa a poeira atirada pela passarela.

Além de d Marly, viajam com Sarney o genro e assessor,Jorge Murad, o assessor para assuntos culturais, Virgílio Costa, oministro das Relações Exteriores, Abreu Sodré e sua mulher, oministro-chefe do Gabinete Militar, Bayma Denys, o embaixadorSouza Alves, o embaixador Rubem Ricúpero, o capelão doPlanalto, Raphael Gutierrez Dias e o porta-voz do presidente,Fernando César Mesquita.

O presidente Sarney chegará hoje, às llh da manhã (horalocal) no aeroporto militar de Cianpino, çm Roma, seguindodiretamente para o hotel, onde almoçará. Às 15hl5 receberá avisita dos parlamentares que formam a sessão italiana do Grupode Amizade Interparlamentar Ítalo-Brasileiro e às 20h30 jantarána'Embaixada do Brasil junto ao Vaticano, com dom AgneloRossi.

O avião do presidente aterrissou em Recife às 19h55 parauma escala técnica de 55 minutos. Sarney foi recebido na sala VIPdo aeroporto pelo governador Gustavo Krause e outras autori-dades.

Apenas os repórteres fotográficos que acompanharam oembarque testemunharam o aceno de despedida do presidente, jáà porta do avião. Os demais jornalistas presentes à Base Aérea deBrasília — embora estivessem ali a trabalho, o que não recomen-dá atitudes do gênero — viraram as costas a Sarney, em protestocontra o veto presidencial ao projeto de lei que criava novo piso.salarial para a categoria.

Sarney em Roma, página 13

Após o fracasso de 85,

PDI lança 198 nomes nas

eleições proporcionaisBelo Horizonte — Depois do último lugar obtido nas eleições

para prefeito da capital — seu candidato e presidente nacional.Sebastião Martins Gonçalves, obteve apenas 1 mil 395 votos — oPDI (Partido Democrático Independente), fundado em BeloHorizonte há um ano, disputará com chapa completa vagas naAssembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

O número de candidatos —198 — às eleições proporcionaisrepresenta 16,5% do efetivo do pequeno e desconhecido PDI,integrado por 1 mil 200 filiados, e é três vezes maior do que ocontingente de 64 convencionais que decidiram a formação dachapa. A meta do PDI é eleger três ou quatro deputadosestaduais e dois federais e obter cerca de 240 mil votos.

O PDI tem apenas 64 diretórios registrados em todo oestado, dos quais 14 na capital e 50 no interior, a maioria emcidades próximas à capital. O vice-presidente nacional, AntônioMartins Gonçalves (irmão do presidente e também candidato àConstituinte) disse que a formação de chapa completa para aAssembléia e a Câmara visa a "criar maior probabilidade para aobtenção de boa votação nas eleições".

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Globo"de 04.07.86

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Maluf quer apoiar Aureliano porque "ele

foi leal"

4 a 1" caderno ? terça-feira, 8/7/86Política JORNAL IX) BRASIL

Grupo de Moreira rejeita proposta

feita por Nélson

Os pemcdebistas que apóiam a candi- J_Hatnro Hrt nv.«r«fni»A A^ Klitn.X! \\/„ 11: MWro*tWOTWXfsmtr>~o«^<««»»*<<<wv,w<<^x..^w^-^^»^™^ Cntn Ar> An< .in^U» Os pemcdebistas que apóiam a candi-

datiira do ex-prefeito de Niterói Welling-ton Moreira Franco ao governo do esta-do, rejeitaram, por unanimidade, comoera previsto, a proposta do senador Nél-son Carneiro de que ele integre sua chapacomo candidato a vice, sugerindo que opróprio Nélson desista da sucessão esta-dual c dispute o Senado como candidatonato. Nélson, no entanto, começou arecolher assinaturas para registrar dia 16no TRE sua candidatura à convenção doPMDB, que será realizada dois dias de-pois. São necessárias as assinaturas de10%, dos 558 delegados.

Reunidos no Hotel Glória, cerca de200 adeptos da candidatura Moreira qua-lificaram como "uma barganha de car-gos' a proposta de Nelson, que incluía odireito de nomear todos os titulares daadministração fluminense, exceto o presi-dente do Banerj e o secretário de Fazen-da. ''Unidade do partido" e"boa-fé" fo-ram os termos mais usados durante oencóntro.

0 presidente do PMDB do Rio,depytado Jorge Leite, que tem delegaçãode Moreira e de Nélson para negociar,abrip a reunião fazendo um resumo dosencontros que manteve em todas as re-giões do Estado com delegados do parti-do. Dessas conversas resultaram sete do-cumfentos, todos de apoio a um candidato

| único ao Palácio Guanabara,j Jorge Leite fez questão de elogiar a

postura de Moreira Franco em relação àsponderações de Nélson Carneiro sobre asrazões que tem o senador para desejar sero candidato do PMDB. Para ele, o ex-prefeito de Niterói "teve uma atitudemuito boa porque levou a sério a posiçãode um companheiro que também postulaser iandidato".

j J^eite frisou que o escolhido será oi candidato do PMDB — "e não de fac-• ÇÕeS" — e, ao alertar para a necessidade! de o partido chegar à convenção comI apenas um candidato, "e unido", lem-broH as dificuldades que ele próprio en-frerftou na campanha para a Prefeitura doRio! "O PMDB é tão forte que até nadiviSão faz estrago", disse.

Para Jorge Leite, se o PMDB nãoconseguir chegar a um acordo antes daconvenção "haverá um suicídio coletivodo partido, um desastre total". Disse queestá:vendo "o mesmo filme de 85, com oPMDB vindo para a rota da colisão", eafinttou que o partido perdeu naqueleanojas eleições "por incompetência".

Unidade"Não temos dúvida de que vamos

ganhar a eleição, sem medo e sem ódio"— garantiu Moreira Franco que dissepretender governar o estado do Rio deJaneiro com um programa para combatera "decadência econômica e a degradaçãosocipl". A unidade do partido, para ele, éa posição correta capaz de levar à vitória:'Nos dias 18 e 19 devemos estar de mãosdadas pelo povo, principalmente pelopovo trabalhador, para acabar com essamiséria que anda por aí", afirmou.

D ex-prefeito de Niterói é otimistasobfe suas chances de vir a ser o escolhi-do pelo PMDB, mas não gosta de falarem números. Limita-se a dizer que nãoquer fazer a "guerra dos números", e queirá Com boa-fé, "até o fim".'Moreira Franco negou que, caso nãovenha a ser o candidato do PMDB,poderá fazer uma aliança com LeonelBriaala. Para ele, notícias nesse sentidoparlou "daqueles

que estão em desespe-ro e que não querem ver a unidade dopartido". Em seguida, disse que tem umprograma de governo para "resgatar opovo do Rio de Janeiro da miséria e dadegradação social"

Foto do Aguinaldo Ramos

"fc- ...Moreira faz as contas e afirma:

Leite negocia

trégua a RaphaelO presidente interino do PMDB,

deputado Jorge Leite, conseguiu levara maioria dos adeptos das candidaturasdo senador Nélson Carneiro e do ex-prefeito Moreira Franco a aceitar ostermos de uma trégua com o ministroda Previdência Social, Raphael de Al-meida Magalhães.

Na última quinta-feira, Leite foi aRaphael para lhe dizer, no final dasobremesa de um almoço onde foramfeitas as avaliações das queixas e recla-mações do partido contra o ministro,que ele precisava parar de falar, pelomenos até a convenção regional dospróximos dias 18 e 19. O ministro daPrevidência quis saber se os seus críti-cos no PMDB adotariam uma trégua erecebeu o compromisso de Leite deque iria negociá-la.

EntendimentoOntem, Leite participou de uma

reunião do grupo de seguidores deMoreira, no Hotel Glória, a tempo deevitar que Gilberto Rodrigues, tesou-reiro da executiva regional pemedebis-ta e principal crítico do ministro entreos coordenadores da campanha do ex-prefeito de Niterói ao Palácio Guana-bara, fizesse novas acusações a Ra-phael.

Antes, por telefone, o presidenteinterino do PMDB solicitou tambémao jornalista Artur da Távola, quevinha liderando as críticas a Raphaeldentro do grupo de apoio à candidatu-ra Nélson Carneiro, para suspender ofogo até a convenção.

Arquivo

Nelson convenção

Senador colhe

apoio e votosAlém de colher assinaturas para se

lançar candidato, Nélson Carneiro inten-sifica os seus contatos com os convencio-nais. No último domingo ele acordou às6h da manhã e viajou para o Centro-Norte do estado, onde visitou seis muni-dpios, só voltando para casa, em Copaca-bana, no começo da madrugada de on-tem. O saldo foi considerado positivo:Nélson trouxe garantidos 17 votos deItaboraí, Cachoeira de Macacu, NovaFriburgo, Bom Jardim e Cordeiro. Só emCantagalo encontrou dúvida, por partedo vice-prefeito Geraldo Guimarães, queestá brigado com o prefeito Nilo Guzzo,eleitor de Moreira Franco.

Por não fazer parte do seu estilo, osenador não saiu com lista pedindo ade-sóes. Além disso, só depois MoreiraFranco surgiu como concorrente, usandoesse recurso, para demonstrar força den-tro do partido. Como a convenção — serános dias 18 e 19 — está próxima, o altocomando da campanha de Nélson começaa fazer suas contas. Ontem, o ex-deputado Paulo César Gomes, da execu-tiva regional, contestou dados divulgadospelo vice-presidente do partido, Ecil Ba-tista, segundo os quais, no Norte Flumi-nense, Moreira tem os votos de 46 dele-gados, contra 29 de Nélson.D O senador Nélson Carneiro decidiuromper com o JORNAL DO BRASIL,negando-lhe quaisquer declarações, apartir de ontem. Alegou que tem recebi-do muitos ataques, segundo ele "injustos,desleais", primeiro através de editoriais,depois com notícias fornecidas por parti-dários de Moreira Franco. "Suportei to-do o tipo de maldade durante três meses.Agora chega. Estou enojado. OJORNAL DO BRASIL não merece maisminha confiança", disse o senador.

Resultado jáera esperado

Rogério Coelho Neto

Foi uma reunião sem grande emoçãoporque todos já sabiam do seu resultado:a rejeição pelos seguidores de Moreira deuma proposta pela qual eles deveriamaceitar a candidatura a governador dosenador Nelson Carneiro e se contenta-rem em ver o ex-prefeito de Niterói comovice.

O compromisso de levar o nome deNelson às suas bases foi tomado porMoreira, numa espécie de concilio decardeais, no apartamento do presidenteinterino do PMDB, deputado Jorge Lei-te, ha uma semana, Valeu, na oportuni-dade, para que a convenção pemedebis-ta. que estava marcada para o domingoque passou, fosse adiada.

A resposta das bases de Moreira, deque não abrem mão da candidatura agovernador, mantém o PMDB numa es-pécie de beco sem saída. Ela não precisa-va, na verdade, consumir duas horas dereunião e de discursos. Poderia ter sidooperada por telefone. Moreira, do seuescritório, ligaria para Nélson pelo 262-9559, que atenderia no 220-8689 ou no220-5139, e diria ao senador que fez opossível mas não deu.

O grande problema do PMDB cõnli-nua a ser o do encontro de uma fórmulaque afaste o senador Nélson Carneiro dàdisputa pelo governo do estado, semtraumas. Ulysses tentou no último fim desemana, sem êxito. Voltará a tentar,sexta-feira, ao retornar de Buenos Aires!A inflexibilidade do senador não deixa,no entanto, grandes perspectivas para umacordo no qual ele não seja o cabeça-de-chapa.

No fundo, como explicava a crisepemedebista um partidário do próprioMoreira, na reunião de ontem do HotelGlória, Nelson está na posição do meninopobre que ganha um brinquedo caro deum vizinho rico. Um outro menino, nftotão pobre como ele, rouba o brinquedo cdepois sugere uma troca que ele concluinão ser vantajosa. É briga na certa.

Timóteo se lança

em churrascariaCom um discurso em que se declarou

o único político "em condições de assu-mir, sem lenço e sem documento, abandeira do antibrizolismo no estado", odeputado Agnaldo Timóteo (503 mil vo-tos. em 1982), dissidente do PDS, lançou-se ontem, no Churrascão da Colina, nokm 4 da Presidente Dutra, candidato aoPalácio Guanabara pela legenda do PDS.

O PDS, praticamente dizimado peloPDT, PMDB e PFL, está em fase dereorganização na capital e interior flumi-nense. Seu novo presidente, deputadoSaramago Pinheiro, espera fazer a con-vençâo regional do partido no próximodia 27. Na oportunidade, Saramago colo-cará para os convencionais duas propos-tas: a do candidato próprio e a do apoio aum nome de fora.

— E claro que, se os convencionaispreferiram a candidatura única, o nomenatural será o do deputado AgnaldoTimóteo — explicou Saramago.

O deputado Eduardo Galil, que foium dos líderes da campanha de PauloMaluf à Presidência da República, come-çou a examinar a possibilidade de concor-rer a uma das duas cadeiras de senador.o uma uns uud> cducirai» ue senauor.

Ermírio acusa cúpula do PFL e Maluf elogia Aureliano7JLra;.dií;!L.d° ---&m-"„KpSSSdC ". -

São Paulo — O candidato wvPTB,- Antônio Ermírio de Moraes,acusou de traição os ministros doPFfc — Marco Maciel (Gabinete Ci-vil)-, Antônio Carlos Magalhães (Co-mufiicações) e Aureliano Chaves(Minas e Energia) — que, num pri-niefro momento, o incentivaram adisputar o governo paulista e, de-pois, não trabalharam "com firme-za'v sobre os liberais de São Paulo,

3ue acabaram apoiando o candidato

o PDS, deputado Paulo Maluf. Er-mino assegurou que manterá a can-didãtura, nem que seja para evitar adebandada de seus votos para Maluf.

•O candidato do PDS, por seulado, elogiou o ministro das Minas eEnergia, Aureliano Chaves — "elefoi fcàl comigo no episódio do PFL"— e se revelou disposto a apoiá-lo,em„1988, na disputa pela presidênciada República, se o PDS não lançarcandidato próprio. Maluf acredita

3ue Antônio Ermírio continuará naisputa pelo governo do estado, masobsfervou: "Se ele desistir, 60% dosseus votos virão para mim".

Com os,partido envocandidato Orestes Quercia — quecomeçou uma operação varredurapela região Noroeste de São Paulo— PMDB paulista desistiu de buscaroutro nome para a sucessão. O go-vernador Franco Montoro, porém,está pessimista e chegou a comentarcom assessores que não adianta mu-dar candidato, porque o PMDB difi-cilmente vai conseguir recuperar oterreno conquistado por Maluf.

O PCB — irritado com as mano-bras de Quercia para evitar a coliga-ção majoritária com os comunistaspor temor de perder o apoiodireita do PMDB — reuniu-seanunciará hoje uma mudança

istura. O presidente regional, Jar>as de Holanda, considera que oquadro de candidaturas não é defini-tivo. "Nós vamos continuar a traba-lhar pela unificação do centro demo-crático mas, agora, não mais na linhade uma coligação com o PMDB".

Antônio Ermírio retornou demadrugada de Brasília e negou que

dae

de

tivesse conversado com o presidenteJosé Sarney. "Fui resolver um pro-blema interno e sério de Votoran-tim, em Criciúma", disse, sem expli-car a ida ao Ministério das Minas eEnergia, para resolver um problemado departamento de produção e pes-quisa mineral, na noite de domingo,e a permanência lá até a madrugadade ontem.

Adiantou que, durante o encon-tro com o ministro da Fazenda, Dü-son Funaro, no domingo, os doisconcluíram que a retirada de suacandidatura só favorecerá o Maluf."Ajudar o Maluf, eu não farei emhipótese alguma", assegurou Ermí-rio, deixando claro que continuarácandidato.

O sr. se considera traído pelosministros do PFL, Antônio CarlosMagalhães e Aureliano Chaves?

Claro, eles são todos presi-denciáveis.E o ministro Marco Maciel?O que você acha?

Sarney evita renúncia de candidato«Brasília — O candidato do PTB

ao governo de São Paulo, AntônioErÇürio de Moraes, reuniu-se nodomingo à noite, no Palácio do Pia-nalto, com o presidente José Sarney,paíã"discutir a sucessão paulista. Òencontro foi articulado pelo ministroda «Fazenda, Dilson Funaro, velhoamigo de Antônio Ermírio.

¦ Os dois chegaram a Brasília numjatkiho da Líder e Antônio Ermíriovoftflu a São Paulo dizendo que acoçversa com o presidente Sarneyfoi- "animadora". Funaro decidiupromover o encontro após ter sidoinijòrmado. na sexta-feira, que Ermí-rio ia abandonar a candidatura.

Nos últimos 40 dias, Ermírioameaçou renunciar à candidatura emquetro oportunidades diferentes. Elealegou que o fato de não ter conse-

guido o apoio do PFL paulista e doprefeito Jânio Quadros é, pelo me-nos, um gesto de simpatia do presi-dente Sarney, tudo isso somado, tor-nava sua candidatura inviável.

Ao longo da conversa com opresidente Sarney, Ermírio expôssuas dificuldades. Ele está decepcio-nado com a atuação da cúpula doPFL que, na sua avaliação, poderiater entrado numa batalha judicialcom o PFL paulista, para impedir acoligação com o candidato do PDS,deputado Paulo Maluf. Além disso,Ermírio percebe dificuldades até nahomologação de seu nome pela con-venção do PTB.

Tudo indica que, mesmo consi-derando animadora a conversa como presidente, Ermírio acabara mes-mo deixando o páreo. Para o empre-sário, muno tempo já foi perdido e

temao

não há mais como recuperá-lo. Apreocupação do candidato e sua as-sessoria agora é quanto ao momentoda renúncia.

Convencido de que aindacontribuição importante a darprocesso sucessório paulista, Ermí-rio quer que sua saída gere um fatopolítico de impacto igual ao quecriou no momento em que entrou nadisputa. Ele não quer sair com umaimagem de derrotado.

Tudo isso foi transmitido ao pre-sidente Sarney. No Gabinete Civilda Presidência da República, a re-núncia de Ermírio é vista agora co-mo um caminho para unir as forçaspolíticas que o apóiam no PMDB.As avaliações não são otimistas, masesta é considerada a única opçãopara evitar a vitória de Paulo Maluf

Aureliano não comenta apoioBrasília — "As coisas podemevoluir de muitas maneiras, mas o

único propósito que tenho no mo-mento é dar minha modesta colabo-ração para que o presidente JoséSarney tenha êxito em sua missão".Assim o ministro das Minas e Ener-gia, Aureliano Chaves, reagiu à afir-mação do deputado Paulo Maluf deque é seu candidato a presidente daRepública. Sem aceitar ou descartaresse apoio, Aureliano foi lacônico:

"Estamos muito distantes da suces-são presidencial".— Sobre isso não faço nenhumcomentário, mesmo porque nuncaestive preocupado com sucessão pre-sidencial. Estou preocupado é com oêxito do presidente Sarnev e com oBrasil. Daqui até 199(3 oú 1991, ascoisas podem evoluir de muitas ma-neiras. Como a Constituinte é quemvai definir a duração do mandatopresidencial, não há comentários afazer — acrescentou AurelianoChaves.

Jânio divulga

telegramaSão Paulo — Jânio Quadros cumpriu

a promessa feita ao candidato do 1TB,Antônio Ermírio de Moraes, e divulgou otexto do telegrama enviado há uma sema-na ao presidente José Sarney, quandofracassou sua tentativa de evitar que oPFL paulista apoiasse a candidatura dodeputado Paulo Maluf.

O telegrama, que motivou o desen-tendimento entre o prefeito e AntônioErmírio, é o seguinte:"Deseejo comunicar, ilustre amigo,que o governador Marin e o vice-prefeitoArthur Alves Pinto declararam, hoje, serirreversível a posição dos mesmos a favorda candidatura Paulo Salim Maluf.

Em conseqüência, perde a candidatu-ra Antônio Ermíno de Moraes poderososustentáculo, o que a torna inviável, nomeu entender. Decidi manter a prefcitu-ra neutra nessas eleições, não autonzan*do simpatia ou favores a qualquer candi*datura.

Permanecerei apenas na administra-ção, contando sempre com o apoio decisi-vo do patriótico chefe da nação. Recebaas expressões do meu respeito.

J. Quadros, prefeito"Faxina

Irritado com a sujeira deixada pelosparticipantes da convenção do PMDI), oprefeito Jânio Quadros adiou a inaugura-çâo da praça pública localizada ao'ladodo prédio da Assembléia Legislativa. Jà-nio acusou os convencionais de realizar"atos de vandalismo", afirmando que aconvenção do PMDB foi uma "supostafesta cívica", e mandou recuperar a praça"às custa dos dinheiros públicos".Em ofício enviado ao presidente daAssembléia, deputado Luís Carlos Santos(PMDB), o prefeito considera que a"ímundicie e os danos ao patrimôniopublico" foram "indescritíveis" e pedeque o fato não se repila Anexo ao oficio,Jânio enviou fotos de garis da prefeitura,limpando a avenida em frente a Assem-bléia.

Em resposta a Jânio, Santos manifes-tou a intenção de continuar a ceder oprédio da Assembléia "para manifesta-S'òes populares", afirmando não , rer que

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JORNAL DO BRASIL CidadeFoto de José Roberto Serra

terga-feira, 8/7/86 ? Io caderno a

' K' * **Noronha falou ladeado polo superintendente Serra e o diretor Glauber Milack

Assinante receberá

daqui a um ano novo

Inamps só pagará a 120

médicos se assinarem o" M/ff* U/IW HUl/U ,-r _

catáloeo telefônico Ponto em Wova 'guaÇu

VULULUgU leiejonicO o supenntendente reg.onal do Inamps. João Carlos SDentro de um ano — em julho de 1987 — mais de 1milhão de assinantes do município do Rio de Janeiro

começarão finalmente a receber as novas listas telefôni-cas, depois de um intervalo de quatro anos em que quase50% dos números do último catálogo ficaram desatuaii-zados, causando transtornos aos usuários e sobrecarga detrabalho às telefonistas de auxílio,

ii, A Telelistas Editora S. A., vencedora da licitação da.Xejerj e Cetel, que assinará o contrato para a produção

j .,40[catál°g°s ate o próximo dia 17, promete entregar em....-julho do próximo ano a lista de assinantes, dividida emdqis volumes, em setembro a lista classificada e emdezembro o catálogo de endereços,"todas orientadaspara facilitar a consulta pelos usuários", garante o"presidente da Telelistas, Eduardo Gosling. "Elas serão

, distribuídas gratuitamente e com um padrão de qualida-" de internacional"..«nKi-r, Facilidades

O presidente da Telelistas explicou que o prazo de1 42imeses para preparação das novas listas é indispensávelpára que elas tenham absoluta precisão nas informações."Agora, tanto as pessoas físicas quanto as empresaspoderão escolher como querem aparecer nas listas, afonna que for mais conveniente ou pela qual sejam maisconhecidos".

Eduardo Gosling disse que essa facilidade é muito¦'•"importante para as empresas, que em geral são conheci-¦h das comercialmente por nomes diferentes de sua razãosocial. Para isso, a Telelistas fará um extenso trabalho deConsulta às 100 mil empresas loçalizadas no Rio deJaneiro para que figurem corretamente nos catálogos,facilitando aos usuários sua localização nas listas. Para a preparação e atualização do cadastro deassinantes, a Telelistas vai contratar 300 pessoas. As" "'títfípresas serão consultadas por meio de visitas, portelefone ou por mala direta, enquanto as pessoas físicasaue quiserem alterar a forma como aparecem nas listasdeverão entrar em contato com a Telelistas ou com aTelerj para um procedimento que ainda vai ser ajustadoentre as empresas. O número de assinantes cresce cercad©.20% ao ano, calcula Gosling.

A Telelistas Editora S.A. foi criada em janeiro de-¦1984 especificamente para participar das licitações pro-movidas pela Telebrás e tem um capital inicial de Cz$110 milhões: A Telelistas é controlada pela StratosAdministração e Participações Ltda., com participaçãomajoritária de 60%, associada à Ameritech Publishing-Jn»., que detém os 40% restantes e que foi escolhida por"sin experiência nessa área para fornecer a tecnologia demarketing e vendas na área de listas telefônicas.O presidente da empresa, Eduardo Gosling, calculaum custo de Cz$ 163 milhões com capital próprio eempréstimos bancários — para a preparação de 1,1milhão de exemplares de cada um dos três catálogos de—assinantes, lista classificada e lista de endereços, fora ocusto do papel.¦<- O contrato que a Telelistas vai assinar é de cincoanos - com edição anual das listas —, podendo serrenovado por mais cinco anos. Segundo o contrato, a..Telelistas se obriga a publicar os catálogos sem nenhumcusto para a Telerj, Cetel ou para os usuários. Toda areceita será gerada pela venda dos anúncios, principal-mente da lista classificada, e sobre esse faturamento a1Telerj e a Cetel receberão em conjunto uma participaçãode 19%.

.'.'"'l','* Eduardo Gosling afirma que esse percentual repre-sentará uma grande melhoria financeira para as compa-Jhias telefônicas.

. — Antes, o percentual era de 10,5% e agora serápraticamente dobrado, permitindo que as companhiasampliem seus investimentos na rede telefônica.

Fim de briga. A Telelistas cuidará diretamente da parte de mar-

keting, venda de anúncios e editoração, e pretendesubcontratar empresas que ficarão encarregadas da im-

Êressão das listas e da distribuição. A Telelistas tem o¦anco do Brasil como fiador junto à Telerj e à Cetel

com uma carta de fiança de Cz$ 25,2 milhões.Com a assinatura do contrato entre a Telelistas e asempresas telefônicas, chega ao fim uma briga judicial de

quase um ano e que deixou a população do Rio comlistas velhas e desatualizadas. Em julho do ano passadoquando saiu o resultado da licitação dando a TelelistasCQtno vencedora, uma ação popular impetrada na IaVara Federal por Rosires de Seixas Franco, ex-secretáriado presidente da LTB. ganhou uma liminar, cassada em

Pesado pelo Tribunal Federal de Recursos.Em junho a GTB (Guias Telefônicas do Brasil),

^ ^desclassificada na licitação, entrou na Justiça com um. -..mandado de segurança pedindo a anulação da licitação eojt>.SU3 reclassificaçáo em 2° lugar. A licitação não foianulada, mas a empresa foi classificada em segundolugar, seguida da OESP Gráfica S.A. e da Editora Abril-"¦'-S.A.O presidente da Telelistas disse ainda que a primeiraedição do novo catálogo, em julho do próximo ano, traráum formulário dentro de cada exemplar para que todoassinante possa pedir as alterações que julgar necessárias._ quanto à sua forma de aparecer na lista. Algumasempresas grandes, aue apareciam tios catálogos anterio-res com uma série de números de telefone sem especifi-caçao dos setores ou departamentos, serão consultadas

para que incluam nas novas listas os números uuerealmente interessam ao publico, como é o caso da RedeFerroviária Federal, que tera discriminado, por exem-pio, o telefone que serve para resena de passagens uuinformações sobre os preços.

U superintendente regional do Inamps, João Carlos Serra,remeteu para o Hospital Geral de Nova Iguaçu a folha de pontode 120 médicos, lotados no Rio, que se recusam a trabalhar naBaixada. Com isso, os médicos só receberão o salário de julhose comparecerem ao trabalho no hospital. A medida foianunciada dianle de representantes de associações de morado-res da Baixada.Classificando os médicos de "corporativistas e rebeldes".Serra afirmou que não pretende alimentar polêmica com oConselho Regional de Medicina e com o Sindicato dos Médicos.Embora reconheça o desgaste que sofreu com a crise, garanteque não vai recuar nem mais um passo, "porque

quem estáresistindo é uma pequena parcela da categoria".Ausências

Contrários ao remanejamento dos médicos para a Baixa-da, o sindicato da categoria e o Conselho Regional de Medicinanão mandaram representantes à cerimônia de assinatura de umprotocolo de intenções que pretende assegurar em 30 dias opleno funcionamento do Hospital Gera] de Nova Iguaçu emtermos de recursos humanos e materiais. O protocolo foiresultado de mais de 65 horas de negociações entre a Famerj, oConselho Regional de Medicina, o Sindicato dos Médicos e oInamps.

A ausência das entidades repercutiu negativamente noauditório quando moradores da Baixada e a associação defuncionários do hospital condenaram a atitude dos médicos.Azuleika Sampaio, presidente do MAB (Movimento de Asso-ciações de Bairros de Nova Iguaçu), lamentou o desencontro:"E necessário que os médicos se sensibilizem com a saúde dapopulação".

Consideramos uma atitude muito grave essa ausênciaporque se trata da saúde do povo da Baixada. Quando umapolítica não serve à vida e à saúde, é uma política nociva — disseAzuleika, que pediu ao sindicato e ao conselho que reavaliemsuas posições.

O presidente interino do Inamps, José de Noronha, disse:"Só encontramos resistência de uma minoria, não estamoscontrariando grandes interesses". Noronha insinuou que oInamps deveria radicalizar com os médicos insubmissos econsiderou "maluquice"

pacientes terem que se deslocar daBaixada para serem atendidos no Rio. João Carlos Serragarantiu que o remanejamento dos 120 médicos para NovaIguaçu, por três meses, não afeta nem em 2% o índice deatendimento das unidades do Rio.

CorporativismoA simples transferência de profissionais para Nova Iguaçu

não resolve os problemas, segundo a associação de funcionáriosdo hospital que constatou um déficit de 1 mil médicos e deoutros 4 mil profissionais de saúde na Baixada. Daniel Coelhodo Nascimento, vice-presidente da associação, explicou que osprofissionais de Nova Iguaçu, após três meses de impasse, jánão acreditam numa solução conciliatória. Esse impasse, segun-do ele, deve-se ao corporativismo dos médicos.Quem é mais corporativista que os metalúrgicos doABC? — pergunta o médico David Spichlex, diretor do centrode estudos do hospital. Mas argumenta:

Só que o corporativismo dos médicos tem algumas facetas,pois eles preferem ser explorados pelos empresários da saúde doque pelo Estado".

Para Spichlex, o retorno dos colegas implica uma reavalia-ção do sistema de saúde da Baixada (dominado por empresasprivadas e conveniadas com o Inamps). A estrutura da redepública, afirmou, é complicada, cheia de sobreposições: "Com-paro a um carro para 10 motoristas e E se todos os motoristasquiserem dirigir o carro ao mesmo tempo?".

Os representantes de associações de moradores gostaramdo protocolo de intenções assinado ontem, entre eles RaslanAbbas, do conselho comunitário de saúde de Duque de Caxias,onde há sete subpostos estaduais praticamente desativados. Òprotocolo, entre outras propostas, assegura a participação dosconselhos comunitários de saúde no Plano de Emergência daBaixada Fluminense. João Carlos Serra informou que já liberouCz$ 50 milhões para a construção de um hospital (adaptado paraPAM e Posto de Urgência) em São João do Meriti e que napróxima sexta-feira vai reunir-se com os conselhos comunitáriospara ampliar o projeto.

O diretor do Hospital Glauber Milach afirmou: "Sozinhosnão temos condições de atender toda a Baixada", explicandoque só se apresentaram ao hospital 10 médicos da lista e seis quevieram transferidos de outros estados. As alegações dos medi-cos continuam as mesmas: distância, desconhecimento daBaixada e compromissos profissionais no Rio.

Uma médica da secretaria de medicina social do Inampsrevelou que até os pais dos médicos temem pelo destino dosfilhos na Baixada. Um desses profissionais conversou com ela"de crucifixo na mão", mostrando seu receio com a famosaviolência da região.

HSE explica falta dematerial com cruzado

A situação deste hospital é a mesma do Brasil, depoisdo Plano Cruzado, em que há problemas de abastecimento,como o da carne e até de peças de automóveis. Apesar da faltamomentânea de alguns materiais, contudo, o hospital não deixade funcionar.

A declaração é do diretor Walter da Costa Vaz, a respeitoda maior e mais completa unidade do Inamps no Rio: o Hospitaldos Servidores do Estado (HSE), no Centro, que. nas últimassemanas, tem apresentado sintomas de precariedade no atendi-mento em conseqüência da falta constante de materiais comogaze e esparadrapo, além de pessoal e de aparelhos de raios Xtotalmente desativados.

Há oito meses na direção do complexo hospitalar que jáinternou até presidente da República, o médico Cosia Vaz apelaà compreensão dos pacientes em virtude da ausênciacircunstan-ciai de materiais, como ocorreu no setor de hemodinàmica quefaz exames sofisticados, como o de cateterismo Nesse serviço, a(alta de filme provocou ontem a suspensão do atendimento e

INCQS cria

sistema de

informática

O primeiro passo para acriação dc um banco de da-dos com todas as informaçõessobre medicamentos, iniuno-biológicos, alimentos, sanguec hemoderivados, saneantes.cosméticos e tóxicos foi dadoontem com a criação de umsistema dc informática doINCQS (Instituto Nacionaldc Controle de Qualidade emSaúde), órgào ligado à Fun-dação Oswaldo Cruz.

Através do sistema serápossível dinamizar os traba-íhos no Instituto e o resulta-do das análises feitas poderãoser emitidos rapidamente pa-ra um terminal que será ins-talado em Brasília, na Secrc-taria Nacional de Ações Bási-cas cm Saúde. Antes, asamostras eram encaminhadaspara os laboratórios c os re-sultados eram emitidos atéum mês depois.

Segundo o responsável pe-lo setor de informática e do-cumentaçáo do INCQS,Glauco Villas Boas, ocomputador será utilizadopara recolher os resultadosdos exames e elaborar umlaudo final, que contcrá in-formações de cadastro, pro-duto, fabricante.

— Qualquer entidade po-derá obter informações sobrea qualidade de vacinas e sa-berá automaticamente quan-tas vacinas se encontram emanálise, quais os produtores eem que laboratório elas seencontram — exemplificouele.

Até o final do ano, o pro-grama será estendido paratoda a Fundação OswaldoCruz. Através de um super-minicomputador será possí-vel comunicação com todasas unidades da Fiocruz, emoutros estados. Serão instala-dos sete terminais e o projetoestá orçado em Cz$ 8 mi-Ihões.

Propaganda começa no metrôOs passageiros do metrô encontrarão hojen.is estações os 10 primeiros módulos de

publicidade — cada um com 1.20m por 1,50 m— do filme Com Licença eu vou À Luta. da RFarias Produções Cinematográficas. O contra-to tem uni ano dc duração, a Cz$ 3.700,00 pormês. cada módulo.Os contratos têm duração mínima dc um

mes c máxima de 12 meses, para um mínimode cinco módulos e um máximo de 8?. No casoda.produtora dc filmes, poderá mudar a men-sagem de seus módulos no decorrer do contra-to. Ate o dia .VI há desconto de 20% na tabela;a quantidade de módulos e freqüência tambémdão direito a descontos.

"Quebra a monotonia"Nesta primeira etapa, só as estações ga-nharào módulos dc publicidade, com molduras

de alumínio anodizado A empresa Foco, há

20 anos no mercado dc publicidade', ganhou alicitação e criou a divisão Midi Promocionalpara cuidar do metrô, da qual Moacir Correiac o diretor. Como ele informou, a empresaestuda as dimensões dos módulos para ointerior das composições.

Segundo explicações do metrô, uma pes-quisa dc opinião apontou a aprovação dopassageiro para a instalação de publicidade nasestações e vagões. Os recursos extras serãoaplicados na redução do déficit — superior aC /$ l.S milhões —, os primeiros módulos serãocolocados nas estações de Botafogo, Largo doMachado, tatete, C inelàndia, Urugüàiana,Central. Saens Pena, Estácio, Afonso Pena eSão Cristóvão. Cada estação recebe 500 nulpassageiros por dia De acordo com MoacirCorrêa, como o passageiro entra e sai, cadaestação recebe 1 milhão dc impactos por dia.

ifmf r

SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL

A ADEPOL E A CRISE DA POLÍCIA CIVIL

TSTa class^^irial^8 "^i?33w^ÍC'a Clvl10 ,razer aos seus associadosetoda a classe policial a sua solidariedade, em nível elevado o programático

Hnrs ° aument0 ,alarmante de criminalidade e a desproporção também assusta-tZL °S me'0S de rePressà0 Policial estáo deixando a população em 332bora as causas mediatas sejam inegavelmente sociais e econômicas

Mas não será mais possível ocultar do publico que a Polícia Civil não temrecebido nos últimos anos o apoio material necessário ao exercício normal dosuas atribuições, até as mais comezinhas.As verbas são escassas, as instalações, na sua maioria precárias as

HfifbfnJ"1 pes!jirno estad,° de consorvaçào. os quadros de pessoal grandementedesfalcados, o desestimulo \à atingindo a todos, indistintamente.Nada obstante esse quadro desolador, os Delegados e todos os demarservidores da Policia Civil, sem exceção, se desdobram, até o sacnffcloemmanter como de fato mantém, uma Policia Civil vigilante altiva competente ededicada, à serviço da população do Rio de Janeiro, om todos osVecanK aindaque com o holocausto de muitos de seus melhores homens

r9Cant0S' ainda

Anconiexaustao; P°rém, está nos últimos limites de resistência pelo que aADEPOL se sente no dever de conclamar a todos que têm uma parcela deresponsabilidade a tomarem consciência da gravidade da situação em defesa dasegurança do cidadão e da coletividade.

p^wd kPEP°.L s®ntjr"se"á reconhecida se este seu apelo for atendido DelaPoder Publico, através de medidas práticas e urgentes que tragam sem demora aestauraçáo de uma Polícia Civil capaz de cumprir, som fraqueza a^ua missãolegal de defender a sociedade e o cidadão missãoRio de Janeiro. 07 de julho de 1986(a.(Gilberto Dantas — Pres. ADEPOL

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"'"S.Sg.TJS £££¦£»£ t ^ I ,•

(Ocorre que, dos 50 milhoes 280 ,s cscnt6nos da emprcsa em Nova BlU J.|L||"l.] 1. J LldltlStaS

mil da populagao economicamente orc1ue c Paris, alem da criaqao de mais FUNDACAO CURSOS DE 1ativa, 6 milhoes 190 mil ganham

s rePrcsenlaSoes, em T6quio e Bue- GETULIO VARGAS JULHO Hlei'taill par.flmenos que meio salario minimo e nosr^'res- ____ 1 •

Sri"*'1 1 ADMINISTRACAO hkxo 110 mar

¦ *«-*—««- ESfBBSBSISBBBMWM nr cuddccacA situagao esta exigindo um .vnu mdOsparaumsimposiosobfeoenorme esfon;o adicional de quern O BB nao esta „n«anHn Coordena?ao do Prof. NEWTON TORNAGHI S"1?

d"s ^ea"os,nf ""Kfc

I nao tern confiirop<; Hp ahrirmi mon j . k ^ostando ncm um I " * - iiritAn*A luadt dc Rhode Island, dc-ter umTcontfconi a cobran^ de"

P°UC° • MERCADO DE CAPITAIS 5?"**servigos bancarios. AbllSO (^T(0)T§1

TW'JP\ TFn TT ^ TKVCiT (pft Inicio: 14.07.86 Termino: 07.08.86 la descarga dc lixo nos mares,A realidade e uma s6: filas e Decolou hs 5h da madrunada dc ^ • ADMINISTRACAO DE TRFINAMFNTfl Os oceanOgrafosalertaram aue

mais fi.as nas agendas do Banerj e hoje um voo espccial da Pan Am levan- I[(0)lT TO) M TfT)TS° tINAMENTO d preciso tomar providencias

Banco do Brasil, os unicos aue do para Miami mais de 300 turistas OTnJ TPT? m =rp T^J Inicio: 14.07.86 Termino: 07.08.86 amos nu mio os'n?

fl,q"c," ,no

^eenSsS8rrrenmis?aV0ntaS hSre"resaXno Ri?^ C°mpanhia ^ W 1 | I WK © • PLANEJAMENTO, PR0GRAMAQA0 E J

ditam lamt^ni que os sonin>s-

Maconha A Am andara abusando do HH§]Iqo CONTROLE DA PRODUQAO ^""rfdofm^crvfedemS... . over-booking, aproveitando a greve da Inicio: 14.07.86 Termino -07 08 XX mais tempo para sc tornaremMais um politico paulista confessa Aerolineas Argentinas. . . _ uatcu«tio» riu.iin

' mo-u/ u°-86 realidade.que ja fumou maconha. Femillismo fi't Vestihulpir • MAitMAiicA financeira aplicada Outra prcocupa^ao coletivaO deputado Eduardo Suplicy, can- BIIUI11SmO eaitOIial VCOLIUUIdT lid Inicio-2107 RR „ fo, com 0 aqucomenio daat'didato do PT ao governo de Sao Paulo, . Foi por dgua abaixo 0 machismo que HFI IH Al HMCH .

¦ ¦¦"¦¦¦¦-¦¦¦¦Termino. 07.08.86 mosfcra provocado pelos gasesdisse numa entrevista a revista Playboy, impcrava na Wall Disney Productions. IL,LIV MLUIMOU • bAKANIlA DA QUALIDADE liberados pelas industrias. Oque vai as bancas quinta-feira, que ja Estara nas bancas brasileiras ainda ' _ tnirin-01 m oc T, aquec!®cnto. refletindo-SMtosexperimentou maconha duas vezes: em j"'ho a primeira revista da turma de INSCRIQOES ATE 17/07/86 1,,~ T^rmmo: 07.08.86 mares, podcria altcrar sua fau-

- Deixei porque percebi que, para Disney com um personagem central • ANALISE E RACIONALIZACAO DE FOR- a^m^rtMr^f'f' mUnmdo>

mim, nao faz bem. femimno. Wn Mm 7-7- Mill ADinc •¦«*»" a tempra urada dgUa e diluin-

Suplicy conta ainda que no dia 15 Jl/iifN Informagoes: MULARIDS ^0 icor de sal por causa da

de novembro passado, o compositor A escolhida foi Margarida, a namorada ¦ 551-5645 Inicio: 28.07.86 Termino' 07 08 86 polarcs. No que sc refcre^iChico Buarque de Hollanda deixou um do Pato Donald. 551-5695 HORARin- , 11 l-luKao prolada pda ^srecado desaforado na sua secretaria Fraude R. Mumz Barreto 51 HORARIO. 18h45min. as 21h30min. carga dc lixo dos paises indus-eletronica, culpando o PT pela vitdria Botafoqo INSCRIQOES: 8h30min. 20h30min. trializados, houve discord,-it\cia

de Janio Quadros nas eleigoes para A legitimidade na nova diretoria da . . . (, ETIIkiriAP ACI PTTin in iiannan quanto ao que podena scr c<m-prefeito de Sao Paulo. UNE — controlada pelo PC do B —- -4 Me/horFacu/dade de Comun/cacao lOHUAyAU utlULIU VARGAS sidcradocomopoluiqao,embo-

ser^ testada em outubro. e Turismo do Rio de Janeiro Praia de Botafogo, 190 — Sala 311 ra todos os confcrcncistas- foj-

O deputado rcsolvcu guardar a fita J222L <8 '°d» ' TelefonesSS^ a 55,-4349 (dire,os) ecomo uma recordagao. universiaades do Brasil. -„ 551-1542 Ramais: 112, 115 e 259 tciras. - ¦Em cartaz da mi!2^^¦~l ¦ I I I I Ml INSCRI^ES

ABERT^ s,s„do c«i,,I r\r>- fraude Si I I A cx-cxecutivo dc uma cmnresa®.Rj" vai ganhar mais tres cinemas i ^ i ^ ^ 3 3 3 3 3 33 3 33 3 3 311 ^ 11petrolffera e agorajdclegado naa partir de setembro. Gripe polltica I * J H ' i r * 1 kA Confcrcncia das Na^ocs Um-As novas salas ocuparao o lugar da „ l'J ¦ H tl L*J k J "J das para a Lei Mariiima. aiu eioja Sandiz no Sao Conrado Fashion JJ"ten| foi um dia estranho na capi- FUNDACAO M possivcl cspcrar ate que a

Mall. ta' federal. Pela primeira vez, desde I l F ' » T * 1 ' I ® W |T, ¦ M GETUUO VARnAG M <'ao dos marcs scJa a mrtitia—Com as duas salas de projecao que P°sse de Jose Linhares, na decada de ^ dos dos. Para Willard Bascont;-

jd existem la, o Fashion Mall passa a ter ^0,um presidente do Supremo Tribunal III [ Ofn M P°squis,ad"r da Instftutd^a maior concentracao de cinemas da federal assumiu a presidencia da Repu- H ^ Pf1s de Occanografia, toda-cidade- Art Fashinn I IT in r\; „ \r blica. ^ H via parte dos esgotos c do lixo"

Mau exemplo' ' '

do ,,oi 0 —•»»

« • aoministracao financeira g SS^S^SSSSf

U - n 7 , p do AJnistro Marco Maciel, que estava E • ADMINISTRAQAO E GERENCIA H da mannha, inclusive as

, P consorao Good way esta extrapo- , e 8nPado por causa de uma CrCQT 9|> 2 • ADMINISTRACAO DE MATERIAL M cies consumidas pclos homem.^Mdo. E o candidato a recordista das „ UY? 9ue 0 pegou desprevenido no JMllI 6 ^ * ADMINISTRACAO DE PESSOAL ^ ,.l . r „ I, _ '

:pichaS6es que emporcalham a cidade. Recife,no finalde semana. SS3«'» MB$W 5 • ANALISE E AVALIACAO ECONOMICO U de T^oiorif^hS&H™:JK O chefe do Gabinete Civil nao apa- i«BP H FINANCEIRA DE EMPRESAS U ^JScXcc f «Li*w,. . receu pela manha no Planalto — o que H

• ANALISE E JNTERPRETACAO DE BALANCOS U achTquc a S, fu.i^sta de:, O livrinho de cabeceira dos econo- assustou toda a sua equipe, pois ele LETRas: Poriugufis - ingi§s ^ *

aImaI!^^0 EM IPI E ICM ^ fazendas de aquacultura c aI do Ministdrio do Planejamento 6 nunca faltou ao trabalho em toda a sua Portugu§s - Frances ^ * ATUALIZACAO EM MATEMATICA FINANCEIRA M minera$o intensiva dos marcsI ^Plano de Metas do governo Juscelino a' pedagogia- AriIrtnk£~sL"crat7a ^ *

?aPIJ0RIA U air,da vaiconiinuarsendo futu-I Kibitschek — o do bindmio "Energia e . Mais tarde, materializou-se no Pala- ' Orienta?/o idueado^l ^ I rAc rn Rc C0NTABILIDADE U nsta — "Existe um grande fu-

Transporte" ou "50 anos em 5". ao ?a Alvorada despachando com Supervise Escoiar H " ° PE FINANCAS y turo para a aquacultura emO secretirio-geral da Seplan Henrv presidente Sarney, antes do embaraue MaglsMrio na Escola de 1«Graf! H E LIDERANCA va agua doce, mas no mar nao se

I Philippe Reichstul e o cruzado Thirn para a Europa. NtagisMriodas Mattrias Pedagtfgicasdo^Girau. H * COMERCIO EXTERIOR-IMPORTACAO HA esPera grande dcsenvolvimen-Lopes estao entre os leitores da cartilha Ha, contudo, uma forte susDeita de T°D°sos cursos sao reconhecidos fl EXPORTACAO ^ jo nessc campo. Outro cicntis-do presidente JK. que a gnpe de Maciel tenha um nome INSCRIQOES ABERTAS (Das 15 as 21 hs.) h

* redacAO^mS^CN'CA^E U SidSteOs dois andam i cata de subsi'dios definido: chama-se Antonio Ermirio de [ Iot^ooo: SVGene^s,cas;2603"Tel :325"4743 H • CONTABILID/Se FMpSSarK?A U nao utilizada no mundo pan!I para fazer o Piano de Metas do governo Moraes, que ontem esteve em Brasilia, ^panema: r. Barao da iTrl.^oa'-Tei.^ey^o099 J R • CUSTOS U ser aproveitada antes que seSarney- ¦ £lualcl"er contato publico H • ELABORACAO E ANALISE DE PRO iFTnc; — l0mc necessaria 3 cultura nos

I t-»_ ostensivo com o Governo Federal • FSPFflAi i7irAn p ApRriri |MnAPirr®S Li oceanos. No caso dos minerais.KaZOeS TPT=tKT nnnrinAnPA 1MBkl ^ n em CONTABILIDAnF

^UNDAMENTO JJ ainda e mais barato extrai-losAindustriafarmaceuticadizterum P0RTAD0RES DE DIPLOMAS ^ • EspECIALIZACAO EM VENDAS U ^^^cdoquedofundocanunhaoderazoesparaestaremcrise. O jomahsta Rui Lopes sera mesmo TIE niUnmnAP H • iMPOSTO DE RENDA-PESSOA JURIDICA &O ultimo aumento no prego dos 0 novopresidente da Empresa Brasilei- lit ll AM BRIDGE Mllallin AM H • LEGiSLACAO TRABALHISTA E FGTS idremddios concedido pelo CIP foi no dia ra de Notfcias. « '

™llvlllU#l™| m • MARKETING23 de dezembro. Para o cargo de diretor- flKPHRll C IIA IIPV H * MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS U

Os vidros para remddios e o PVC s«perintendente foi escolhido o presi- WAIWIlll C IIAnil K-^ • ORGANIZACAO E METODOS u * CESGRANRfOpara o p^stico das embalagens andam dente era exercicioda Federa?ao Nacio- h E C0NTR°LE DA PRODUCAO S TFMTRn p phdaescassos. nal dos Jornalistas, Luis Recena Grassi. SESflT^'a n S£NT0 E ADMINISTRACAO DE S CENTRO E COPA

A Cacex nao est£ liberando a impor- at mih £ ^ n RECURSOS HUMANOS ¦¦ 220-4476 235-3686I ta?ao dos intermedianos da industria AlegTia STS UMbP Z

' 00 TRABALHO . pucquimica fina que entram na composi?ao O meio musical est£ em festa n —ADMINISTRATIVQ RnTAFnrndemedicamentos, por exemplo, como a A prefeitura liberou os produtores Av.

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S r\„ j • ... de shows musicais do pagamento de Acertamos matrfculaE de alunos portadores de Dioloma rip M . . v

•®sestp1ues de msumos dos labora- 10% da bilheteria a titulo de ISS e de n^m98'!Wl^li9a;n"0xford 6 Nancy para compiementagaodo n va PRIINCESAt6nos mais previdentes - que duram 5% sobre as cotas de patroefnio <*>*> (Resoiuggo 9/69 do Consetho Federal de Educate). ScCCCCCCC&ScCtStCCC. ISABEL =

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I * Q Pa?0 Imperial, na Pra^a em operacao-tartaruca nor ^li ^ I i i I B f ¦ W M3QUill3 dG GSC T GV6T15, esti consolidado como o causa^sSorb8^" ra^o^ri^vai

romeT ARffffpM eletrdnica. A maior IiTN|TT3 hc mesacf/mais novo espago cultural da Enquanto isso os onihns pnmeiro aniversii- IlLNiTifiTll mpmrtria rin morraHn "lfc!:>d. C/ impreSSOra |jfriuiiiiKai«iTiE^BM>Uir» '»! l-i«cidade. S6 neste final de se- chegam a des^r o vaotn- ™ 'esta hoje, j°' VISOr de 12 ISHttHRBMmana, 10 mil 92 pessoas visi- tral a 120km/h, superlotados H^rwi. d ? u 4 X Cz$ 4.074,00 I 4 y C7S fi?fl DOU a.re,rTcliva Pi- . do 0^, HoteJ. jl Jj ¦ Kt JI = CzS 16.296.00 U1IMJ =casso. Foi um verdadeiro tes- pedalidade t£m agora um no- A Assembldia Permanente

I te de afluenda e 0 Pago Im- vo centro de estudos, que vai em ^efesa da Vida promoveI penal se saiu muito bem. fundonar no Hospital Sao um 3,0 ecumenico pelas vfti-Candidato do PMDB k As- Lucas, em Copacabana, com mas d? "o'encia no Rio, TO"R AT A -

I sembkia do Rio Grande do reunides sempre is quinta- amar|ha, as 18h30min, no 1-J\J OltAoiij S A.Sul, 0 deputado federal Erani fei™s. 19h, no auditfrio. A P.'en^no da Assembl6ia Le-Muller fez constar nos "santi- dire^ao cientffica 6 do medico 6islativa- Avenida Brasil. 500 — CEP 20949 o, nh^'quedistribuiosegum- e profe^or Irineu Rubstein. • O Especial com 0 grupo ?aixa Postal 23100-s. Cris.6vao-CEP AP iPT ««-w.I te dado de sua biografia poU- • O Encontro pela Inde- inglfe The Cure aue a Rede tT r

~ Jane,ro unli/ados. reprtidu/idos. dpropn.u1os<iiu>eMoc!ldoI *ZZT S^,n * T^S™" ^ °PA' Tnm""* OS R„ Mtka: "Ex-diretor do pendencia da Namibia e Li- 111!^ . V.!efone ,T, °2''1 :w-44:- «»»,«««»deb.a»de«tod««,pro««aMn,a«. " v'" Pro" LPI ^INCRA (demitido por querer bertagao da Africa do Sul" ^ ^ 1° kT &r'

"" °fazer a reforms agraria)". vai acontecer hoje, ^s 18h na , . , Pr°*o- *m auioiiiatto ocriu dos MuUm dm diteiios m s«» yo$ Times SrmeMrai c,%

? OIV Enconoo Brasileiro MB-RJ »a Mmchal Q. Vic^Pr„id(„cia de M„k,,i„g Sup,ri„,™denci. d, Cir™la5J„; Atendlmono . B.„™, Ag,n,«&%!S1SSS£ • O oMnaidanlc Jost CaHos 2™*-—- T" """

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sionais, vai acontecer a nartir Ran8el Urrutigaray, presi- "nas Rravadas no Maracana. Telefone — (021) "8-0973 BKvo K ¦ Edihco iwj an.tir -111> Atendimento a A.ssinantes: IVw;os de \ enda Avulsa cm Bancade amanha at6 o dia 11 nn dente das Docas do Rio, esU |sso. ja estao em contato * icitfone: (061) 223-JS88-— telex.- (osipoii Coordrnafio: Maria Alice Rodrigues "" d' J'""™Qube deEngenharia^ empenhado no sanea^ento « para Areas de Comerdaliza^ao

^Um grande balao foi cokv SH^^aS dTmT' • A r h p ^

das Assinaturas ^ ^ - p""° os 4Wcado no Parque Moinhos de a ' *J° P®553"0* demuitos • A Casa de Rui Barbosa Jos* Carlos Rodrigues " R»o d* jan«-.ro n»>m.ngm C/S 71>).

Vento, em Porto Aleere com ,e^an,d.os- . promove a partir de hoje at* Telefone — (021) 2b4-2732 ^ rA> AhmM p®. i son. t andar « i:t.«i A1" BA' Nrr'NIS'o nome do senadoTc'arios *

^ 35 anos do Tablado odia 10 um seminirio sobre Superiniendem. d. Vendw: („_m, mJ,, "xTn^'i

>j ""'ele,one Semesiral . erf ss; M) Dias illeis CzS *.!#)" I

Alberto Chiarelli, como can- comemorados com a Marketing de Produtos Lu.z Fernando p,nIo Veiga * vinas r,mh &¦<: cis 8,«odidato a governador oelo

eXP?S1Sa0 de Pai^is que Culturais. Telefone - (021) 234-4539 *• G- ~ Tenem^Smmel Coneia w'„al 0< \ltfn SPFL. ^ contam a hist6na do teatro- % Supenmendenle Comemal ,Sao Paulol Uim. ' »«• T»y»a - CEP WOOD - Ser.rsHji c* 673 ^ R,JSU,c,i Cj$ Alfr.' , escola e com o lan^amento Cade a hsta dos investido- Sylvian Mifano ipb\) — fetex (osti/i on™ (9?,2) 33-37U BpMo samo — sao Paulo C*s 9 iSTAbordado ontem por um da revista Dionysos, assinada res brasileiros que enterra- Telefone - (oii) 284-8133 S? rl ' Ul"Crow do Su' 1H^pr3 meflciencia por Flora Sussekind dedicada ram 6 milhoes de ddlares nas Gtrenii de \endas (Classificadosi nrtN's;R"V»dtP"tl"Ca,n""'^

" ST^p, ca wj^da Pohaa Rodomna que * vida e obra de Maria Clara «»«. cdarfaho branco Nelson Sou,o m ~ L~' os ,r.4o ol£ n f' PE

transformou a Ponte Rio— Machado Hoie k multinacional Tony Ge- Telefone - vih (ml) ""-3133 Sem«.rai c,s „> :o DommaosNiter6i numa aventura, o pa- 18h30min. na Avenida Ru bauer? clrL ^ rnmes„a, (So^-me sabado e do^o,trulheiro disparou: "Estamos Branco 179 9 R . , ... 04 p0r ,e'efone (021) 284-3737 Acre. Alajuas A.na/.»nas.reaia. E^nioSamo. Semesiial (Wnia sabad., c * -mem ' D;^t™,s ™

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f esquiadores do Centro deAnálise C limãticü do Departa-mento de Meteorologia dos Es-tados In idos acreditam agoraque existe pouca probabilidadede ocorrência do fenômeno ElNino este ano Depois do dc-sastre climático dc 1982-83, osmodelos matemáticos proces-sados pelos computadores pre-viam a ocorrência do El Ninocm 1986-87, nias as previsõesnão se concretizaram: O fenó-

meno, caracterizado por cxccs-sivo aquecimento das águas doPacífico nas costas do Peru,costuma provocar mudançasclimáticas cm todo o mundo."E muito tarde agora paraque aconteça alguma coisa ain-da este ano", explicou à revistaScience o cientista Eugene Ras-musson. Segundo ele, o aqueci-mento registrado nas águas doPacifico tropical, no mês defevereiro, dissipou-se inteira-

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O Paço Imperial, na Praça15, está consolidado como omais novo espaço cultural dacidade. Só neste final de se-mana, 10 mil 92 pessoas visi-taram a retrospectiva Pi-casso. Foi um verdadeiro tes-te de afluência e o Paço Im-penal se saiu muito bem.

Candidato do PMDB à As-sembléia do Rio Grande doSul, o deputado federal EraniMuller fez constar nos "santi-nhos" que distribui o seguin-te dado de sua biografia poli-tfca: "Ex-diretor doINCRA (demitido por quererfazer a reforma agrária)".

O IV Encontro Brasileirode Engenheiros Florestais,com a presença de 700 profis-sionais, vai acontecer a partirde amanhã até o dia 11 noClube de Engenharia.

Um grande balão foi colo-cado no Parque Moinhos deVento, em Porto Alegre, como nome do senador CarlosAlberto Chiarelli, como can-didato a governador peloPFL.

Abordado ontem por umjornalista sobre a ineficiênciada Polícia Rodoviária, quetransformou a Ponte Rio—Niterói numa aventura, o pa-trulheiro disparou: "Estamos

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em operação-tartaruga porcausa dos salários baixos."Enquanto isso, os ônibuschegam a descer o vão cen-trai a 120km/h, superlotados.

Os médicos de qualquer es-pecialidade têm agora um no-vo centro de estudos, que vaifuncionar no Hospital SãoLucas, em Copacabana, comreuniões sempre às quinta-feiras, 19h, no auditório. Adireção científica é do médicoe professor Irineu Rubstein.

O "Encontro pela Inde-

pendência da Namíbia e Li-beilação da África do Sul"vai acontecer hoje, às 18h, naOAB-RJ, na Marechal Câ-mara, 210.

O comandante José CarlosRangel Urrutigara)', presi-dente das Docas do Rio, estáempenhado no saneamentoadministrativo da empresa,vítima, iio passado, de muitosdesmandos.

Os 35 anos do Tabladoserão comemorados com aexposição de painéis quecontam a história do teatro-escola e com o lançamentoda revista Dionysos, assinadapor Flora Sussekind dedicadaà vida e obra de Maria ClaraMachado. Hoje, às18h30min, na Avenida RioBranco, 179.

A revista Bizz vai comemo-rar o seu primeiro aniversá-rio com uma festa hoje, apartir das 19h, no Studio Cdo Otbon Palace Hotel.

A Assembléia Permanenteem Defesa da Vida promoveum ato ecumênico pelas víti-mas da violência no Rio,amanhã, às 18h30min, noplenário da Assembléia Le-gislativa.

O Especial com o grupoinglês The Cure, que a RedeManchete vai exibir no próxi-mo domingo, às 19h, provo-cou euforia na Inglaterra. Ogrupo assistiu ao Especial enão se conteve quando viu ascenas gravadas no Maracanã.Por isso, já estão em contatocom dois empresários paratocar no estádio.

A Casa de Rui Barbosapromove a partir de hoje atéo dia 10 um seminário sobreMarketing de ProdutosCulturais.

Cadê a lista dos investido-res brasileiros que enterra-ram 6 milhões de dólares nasmãos do colarinho brancomultinacional Tony Ge-bauer?

Basta de violência.

JORNAL DO BRASIL S A

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C/S 121 oTnmcMrjl ç/S *SemeMral os 653.8Minas GeraisMensal C/S 125 1Trimestral C/SSemestral C/S (171 3tspirito Santo — Sao PauloTrimestral C/S jiSemestral X/S fs7l aBrasíliaTnme>tra! QS 4?"'4íSemestral C/S s>.;iTnmesirai (Somente sjhádo e domingo)

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RondôniaTrimestral CiS RISemestral C/S I ff)F.ntrr^a postal rm todo o território nacionalTrimestral C/S S2Semestral C/S

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JORNAL DO BRASIL Cidadeterça-feira,

8/7/86 ? 1" caderno ? T

vestibular unificado vai ser dividido em duas etapasO vestibular unificado de 87 — que serão realizadas cm duas semanas prova- O 17TT • /* / /» ». iolVÍ

/ L jara fiscalização r

de equipamentos nos 500

ônibus escolares do Rio

O vestibular unificado de 87 — quedeverá ter 110 mil candidatos para 28 milvagas — será realizado em duas etapas e,.inrtt» , rpara passar na primeira, o estudante teraque acertar apenas 40 das 160 questões demúltipla escolha. A novidade fica por contada segunda etapa, com quatro provas, todascom questões de múltipla escolha e discursi-vas. Às provas serão cm dezembro c ja-neiro.

O modelo do concurso foi decidido cmreunião entre os reitores das universidadesque participaram do unificado, na UERJUniye/sidade do Estado do Rio de Janeiro.O nove modelo, no entender do reitor daUFRJ, professor Horácio Macedo, melho-rará a Qualidade do ensino de 2" grau, poisas escolas terão que levar seus alunos aescrevír ao invés de apenas adestrá-los parao exame.

O vestibular unificado em duas etapas,como já ocorreu em 83 e 84, terá um índicede eliminação mais baixo do que nos anosanteriores (25% contra 30%) e obrigará oilunoa escrever bem mais pois, além daredação, ele terá questões discursivas emquatro,provas de disciplinas afins à carreiraescolhida. Até este ano, o unificado só tinhauma,questão discursiva, que variava deacorde-com o curso do candidato.

¦A,primeira etapa, eliminatória, terádoisilias de prova. Em cada dia o estudantefará provas de Português, Língua Estrangei-ra (Inglês, Francês ou Espanhol), História,Geografia (e OSPB), Física, Química eBiologia.

'•ô candidato terá que acertar apenas 40das/160 questões, o que significa que poderátcr^Kro em uma ou outra matéria. Opatamar da eliminação estabelecido peloMifíiíTério da Educação é considerado bai-xo çelbs reitores de universidades públicas,que qíjeriam um índice mínimo de acerto de40% para o aluno chegar à segunda etapado unificado.

Na segunda fase, o candidato fará, emdois dias, provas de quatro disciplinas deacordo com seu grupo de carreira. Forammantidos os quatro grupos dos vestibularesanteriores e a novidade é que metade dovalor de cada prova será em questões dis-cursivas. O estudante que escolher Informá-tica, por exemplo, fará provas de Portu-guês, Matemática, Física e Química. Alémda'redação, terá que responder, dissertan-do, questões de cada uma destas matérias.

-iAí incrições para o vestibular unificado

serão realizadas cm duas semanas, prova-velmcntc a partir da primeira semana deagosto. O Ccsgranrio decidirá sobre asdatas ainda esta semana. As provas daprimeira etapa devem começar no dia 12 dedezembro, a menos que as escolas da redepública de 2" grau ainda estejam em aula.As provas da segunda etapa começam nodia 4 dc janeiro.

Sào os seguintes os grupos de carreirapara o vestibular unificado de 87:Grupo 1: Ciências Biológicas, Enfermagem,Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia eTerapia Ocupacional, Educação Física, Me-dicina, Veterinária, Nutrição, Odontologiae Psicologia.Grupo 2: Arquitetura, Agronomia, Astro-nomia, Desenho Industrial, Engenharia (to-das as especialidades), Estatística, Física,Geologia, Licenciatura em Ciências, Mate-mática. Informática, Meteorologia, Ocea-nografia, Química e Zootecnia.Grupo 3: Administração, Ciências Contá-beis. Economia e oficial da PM/RJ.Grupo 4: Arquivologia, Artes, Biblioteco-nomia, Ciências Sociais, Comunicação So-ciai, Direito, Educação, Educação Artísti-ca. Filosofia, Geografia, História, Letras,Música, Musicoterapia, Serviço Social eTurismo.

Na segunda etapa, o Gmpo 1 faráprovas de Português, Física, Química eBiologia; o Grupo 2, de Português, Mate-mática, Física e Química; o Grupo 3 dePortuguês, Matemática, História e Geogra-fia e o Grupo 4, de Português, LíneuaEstrangeira, História e Geografia.

Uma comissão de estudantes secunda-ristas foi à UERJ reivindicar pela terceiravez, a manutenção do modelo do vestibularunificado deste ano, sob o argumento deque mudanças agora poderiam ser prejudi-ciais a eles, uma vez que os colégios estãodando aulas e testes com base no modelo doúltimo vestibular.

O modelo mudou, mas duas das reivin-dicações do grupo foram contempladas: arealização das provas em quatro dias e amanutenção dos quatro grupos de carreira.

o alto custo do vestibular, estimado emCz$ 19 milhões, que era usado pelo Ces-granrio como justificativa para não aplicar omodelo de prova idealizado pelos reitores,não é mais problema, pois as própriasuniversidades absorverão os custos que pas-sarem do total a ser arrecadado com a taxade inscrição.

Extintor de incêndio, cinto de segurança em todos osassentos e porta dos dois lados do veículo, para facilitar a saídade estudantes e atender a situações de emergência. Paraverificar a presença destes equipamentos — obrigatórios notransporte de crianças — a SMTU (Superintendência Municipalde Transportes Urbanos) iniciou a vistoria dos 500 ônibusescolares que operam no Rio. Também estáo sendo examinadasas condições da pintura externa, pois é obrigatória uma faixahorizontal amarela, a inscrição hscolar c o logotipo do colcgioem local bem visível.

O maior problema enfrentado pela SMTU para realizartrabalhos desse tipo é a falta de funcionários em numerosuficiente para atender à demanda. Atualmente, apenas seisfiscais estão disponíveis no órgão, controlando, além do trans-porte escolar, os 6 mil ônibus urbanos e os 18 mil táxis queoperam no município. Para tentar minimizar as deficiências,mais 60 fiscais deverão ser contratados em concurso públicomarcado para o dia 13. Dois mil candidatos estão inscritos,disputando um salário de Cz$ 9 mil 800 por oito horas diárias detrabalho.

Os 500 ônibus escolares que atendem aos estudantes doRio estão divididos entre colégios particulares e empresasprivadas, especializadas nesse tipo de serviço. Quem nãocomparecer à vistoria, no Departamento de Fiscalização daSMTU. em Jacarepaguá, está sujeito a multa de Cz$ 700, alémda apreensão do veículo para regularização do processo. Oprazo concedido pelo órgão termina no fim deste mês, quandose reinicia o período de aulas.

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S Esclarecimento à Opinião Pública

Produtos Dietéticos

. Conclusão do Ministério da Saúde, contido no Relatório do Grupo

Interministerial de Trabalho sobre Bebidas de baixa caloria no BrasilyJKJ U4J.

^MINISTÉRIO

DA SAÚDE

. Face aos estudos toxicológicos disponíveis estão mantidas as posições;

restnt(vas quanto a liberação dos refrigerantes dietéticos no que refere às. questões pertinentes à saúde pública, pois que não são reconhecidos e nem; comprovados benefícios que possam advir da sua liberação.»:L_ Defronta-se o Ministério da Saúde com a peculiar e incômoda situação de-Haver autorizado a concessão de registro para produtos (em sua composição

pimentos), sob a denominação de

"produtos dietéticos" e que se encontram à-^enda, expostos, indiscriminadamente, em estabelecimentos que nenhuma

^Correlaçao guardam com aqueles que comercializam produtos dietéticos quaisSejam farmácias e drogarias. '

M

~r: . ,9 posicionamento defendido e assumido pelo Ministério da Saúde, face à^fflaterm em exame, implica na adoção de medidas tendentes à correção das-oistorçoes constatadas em relação aos produtos dietéticos, sendo inadiável adeterminação da RETIRADA destes pseudo produtos dietéticos das pratelei-ras ^os supermercados, regularizando seu consumo e garantindo o cumpri-

. mento da Lei 6360/76 e seu cancelamento de registro, junto à DIMED, pois. que se constituem tecnicamente em produtos dietéticos, e, se tal o fossem

teriam seu uso e venda dependentes de prescrição médica.: Em síntese, a liberação para fabricar e comercializar no Brasil Refriqeran-: te dietético (baixa caloria) em que pese a viabilidade tecnológica, defronta-se; Gorn um elenco de restrições decorrentes dos riscos identificados, condicio-i ^anc,0"3

a x adoção das medidas de controle sugeridas neste Relatório

; agregadas as que venham a ser estabelecidas pelo Ministério da Saúde corri¦ eaçao a ingestão de edulcorantes sintéticos como adoçantes em alimentos

I fc!a+l?a calona (dietéticos). Mostra-se necessário, um tratamento coerente eigualitario para a fabricaçao, comercialização e consumo de bebidas e

; alimentos dietéticos no Brasil.Por derradeiro, recomenda-se que a autoridade decisória deverá colocar

foTriof tV? a

f^paçâo de total segurança à população consumidora dereingerantes dietetico, no aspecto de sua saúde.

Brasília, 17 de abril de 1986

Violência policial e

desigualdade social

Ricardo Bueno

do financeiro. Acontece que nãosào moradores das favelas que dãopropinas a policiais para que fe-chem os olhos à irregularidade detodos os tipos. É muito simples en-tender o que acontece neste país: ospoliciais podem invadir todas as fa-velas e em nenhuma delas êncon-trarão o empresário Mário Carne-ro. Aliás, certos delegados jamaisenquadrariam o presidente do Bra-silinvest em coisa nenhuma. Eles otratariam com todo respeito e pedi-riam que contribuísse financeira-mente para ampliar a escalada con-tra a violência, dando dinheiro acertos senhores de respeitabilidadeacima de "qualquer suspeita".

Respaldados por órgãos dagrande imprensa, esses assassinosquerem se tornar heróis nacionais—- certamente reproduzindo o queI izeram na época das ditaduras mi-litares. O fato de que a violência éconseqüência do consumismo de-senfreado (acessível a poucos), dafalta de oportunidade de emprego,da não realização da reforma agrá-ria, do crescimento explosivo doscentros urbanos, da brutal concen-tração de renda etc. não passa por— - suas cabeças de minhoca. Contradireito de matar em qualquer lugar tudo isso, só há uma solução: ma-do Rio de Janeiro e serem elogia- tar, sem dó nem piedade, os deser-dos por isso. Eles querem carta dados da sorte. Uma postura que òbranca para invadir favelas e matar Sr. Souza Pinto (leia-se Paulo

pessoas pobres, de maneira fulmi- Brossard) está estimulando acinto-nante. Atirar primeiro e perguntar samente. Mas qualquer cidadãouepois. decente perguntaria estupefato: se-Acontece que nao foram mo- rá esse o papel do ministro da Justpíradores das favelas que mataram ça de um Governo que se pretendeMônica e Denise. Acontece que democrático? A resposta é óbvianao sao moradores das favelas que demais para ser dada. Voltaremosderam os grandes golpes no merca- ao assunto, na semana que vem.(Transcrito do Jornal do Commerçio, edição de 7/7/8to)

Promotores, delegados dc po-lícia pertencentes ao Esquadrão daMorte, famílias de classe média e oSr. Souza Pinto (leia-se PauloBrossard, ministro da Justiça) es-tão fazendo uma violenta campa-nha para que o Governo federal in-tervenha no Rio de Janeiro. Essessenhores alegam que o Estado estáentregue aos bandidos e que o Go-verno estadual não tem condiçõesde controlar a situação. Um apeloque une pais de família conserva-dores a delegados de polícia que sejulgam no direito de executar pes-soas sem julgamento. Verdadeirosassassinos remunerados pelo Esta-do, que acham que podem ignorara Justiça, como Sivuca e Hélio Vi-gio. Figuras da Velha Repúblicaque, num Governo democrático, jádeveriam ter desaparecido.

Esses senhores certamente nãoignoram que a pena de morte, quetanto defendem, já existe no Brasil.O Esquadrão da Morte "desova"milhares de "presuntos" anual-mente na Baixada Fluminense.Apesar disso, a violência não dimi-nui. Mas os assassinos de plantãonão estão satisfeitos. Eles querem irmais longe. Eles acham que têm o

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8 ? 1° caderno ? terça-feira, 8/7/86Cidade

ip|, JORNAL DO BRASIL

Brizola reconhece a violência e promete combatê-la

. o governador Leonel Bnzola declarou que o Estado está * rtHA Cl tV" I Cl

fiX"l(tinnA r» mávimA Amnnnkn j .... yjsííixi.v « OtO QG AnHró Diirãr» ^ fEsperteza de porteiro.

O governador Leonel Brizola declarou que o Estado estáexigindo o máximo empenho e eficiência dos serviços policiaisno combate ao crime e que está trabalhando com todas as suasforças para 'amenizar os dolorosos efeitos da violência urba-na . E garantiu: "Enquanto estivermos aqui fracassarão osplanos daqueles que se aproveitam da comoção popular paratentar ressuscitar as práticas da ditadura, a violência policial e osEsquadrões da Morte, de triste memória".

As afirmações estão em nota oficial dirigida "ao povo doEstado do Rio de Janeiro para repelir energicamente asacusações que determinados órgãos de imprensa e grupospolíticos irresponsáveis vêm lançando contra o governo estadualno que diz respeito à segurança pública". O governadorreafirmou que "a situação de miséria de milhões de nossosirmãos brasileiros, esta sim, é a grande raiz da violência queatinge não só o Rio mas todas as grandes cidades do país".Brizola não acusou ninguém pessoalmente, mas disse quealguns por desinformação e a maioria por má fé acusam estegoverno de deixar desassistidas as corporações policiais civil emilitar, encobrindo propositadamente o fato de ser este oEstado que emprega maiores recursos de seu orçamento na áreade segurança pública. Mais do que São Paulo, Minas, Paraná ouRio Grande do Sul."

Sempre impessoalmente, diz que "omitem, deliberada-mente, que este governo já admitiu mais policiais do que aadministração anterior, o mesmo ocorrendo com a incorporaçãode novas viaturas, cabines e postos de policiamento". E cita queos que se aproveitam desavergonhadamente de crimes quechocaram toda a população para fazer sua sórdida exploraçãopolítica dispõem de espaço nos jornais, de câmeras e microfonespara mentir e caluniar, mas perdem o seu tempo."Para o governador, "o povo carioca e fluminense não sedeixará levar pela ladainha dos que reclamando o puro e simplesuso da força calam sobre a situação de miséria de milhões denossos irmãos brasileiros."

PM morto em tiroteiousava carro roubado

Os dois soldados da Polícia Militar mortos em tiroteiodomingo à noite, em Caxias, por integrantes de um Patamo do15 Batalhão, estavam num carro roubado, no qual duasmulheres foram seqüestradas. O PM Jamil Gabriel Ribeiro foireconhecido como assaltante por um guarda da ECT e os doissegundo um policial da 59a DP (Caxias), podem ser os soldadosfardados que mes passado assaltaram o Motel Safari, naKodovia Washington Luis, com dois cúmplices¦ °S"ut™s ocupantes do Chevette, também mortos, são osprimos Diarley Guimarães Veríssimo e Pedro Veríssimo Gou-veia. O segundo respondia a inquérito na delegacia de Caxias,como suspeito de ter furtado em janeiro a pistola calibre 7 65 deseu cunhado, o sargento da Marinha Noé Bernardo da Silva. Odelegado Samt-Clair Raposo investiga ainda a versão de que osquatro eram seguranças do traficante de tóxicos Aroldo Rodri-gues de Oliveira, o Aroldo Fera.

EnterradosOs soldados Jorge Luís Forny Filho, 25, do 19" Batalhão(Copacabana), e Jamil Gabriel Ribeiro, 25, da 4a CompanhiaIndependente (Ilha Grande), mais Diarley e Pedro, foram

perseguidos por ruas de Caxias pelos integrantes do Patamo 52-U153^ comandado pelo sargento Jorge Luís Augusto Fernandes,«a Kua do Dique foram encurralados e mortos. Às 12h JorceLuís Forny foi enterrado no Cemitério de Ricardo de Albuquer-que; Jamil Gabriel Ribeiro no de Irajá; e Diarley e Pedro noCemitério 25 de Agosto, em Caxias. Nenhum parente quis falara reportagem.

Ontem pela manhã, o chefe da segurança da ECT naCidade Nova chegou à 59a DP acompanhado do vigilante LuísCarlos da Silva Macedo, que reconheceu por fotografia emjornal o soldado Jamil como sendo o ladrão que, em 27 dejunho, o rendeu no prédio dos Correios para roubar umrevólver calibre 38. O chefe da segurança informou ao delegadoque o registro foi feito na 6a DP (Cidade Nova) e que oChevette prata metálico UP-1338 (placa fria) foi o mesmoutilizado pelo PM e por seus três cúmplices para roubar oguarda.

A placa UP. 1338 é do carro de Maria das Dores Lopes, umChevette de 1985 que estava na garagem há mais de 15 dias. Apolicia recorreu então novamente ao CCOS (Centro de Contra-le de Operações de Segurança, da Polícia Civil) para identificaro cano pelo número do chassis, 5C11AKC162425Verificou-se que o chassis 5C11AKC162425 é'do Chevette

Pa_c_a BW-5477, roubado de Fernando Simão (Rua Mazela,2157, Petrópolis) em 4 de maio, na jurisdição da 60a DP(Campos Elíseos). Dois homens renderam Fernando e seuamigo Mauro César Câmara Kalil para seqüestrar as duasmulheres que estavam no carro e que moram em Capivari(Caxias). Mauro, por telefone, disse que não sabe o nome dasmulheres e que nunca mais teve notícias dela.Fernando e Mauro irão hoje à 59a DP para depor e tentarreconhecer os quatro mortos. Também irá depor hoje o guarda

l u in Carlos, que reconheceu como seu o revólvercalibre 38 apreendido pela polícia com um dos mortos: apesardo numero raspado, uma das placas da coronha é segura por umparafuso que não é original da arma.Traficantes

O delegado Saint-Clair Raposo não tem nenhuma dúvidade que houve resistência à prisão. Ele encaminhou as trêsmetralhadoras e o revólver calibre 38 para exames no Institutode Criminalística Carlos Eboli, para saber se foram disparadasrecentemente. Os peritos não terão muito trabalho para saber aquem pertencem as metralhadoras, que estão com os númerosraspados, mas podem ser identificadas pelos números das peças.O capitão Getúlio do Brasil Queiroz, comandante daCompanhia Especial de Patamos, criada há um mês no 15°Batalhao, revelou que há pelo menos 15 dias os policiaismilitares de Caxias estavam atrás dos quatro. Ele disse que osdois PMs e os outros dois civis são responsáveis pelo forneci-mento de tóxicos e arrecadação do dinheiro das bocas-de-fumodo traficante Aroldo Fera, da Favela Ideal.O capitão disse ainda que chegou dois minutos depois determinado o tiroteio e pode garantir que houve perseguição porparte dos integrantes do Patamo 52-0153. que pediram auxílio

pelo radio. Ele só nao pode garantir se os quatro mortos eramhomens de Aroldo Fera ou do fornecedor do traficante.

Delegado ouvirá doissobre crime no Opala

Manoel Acioly Bastos Neto e o detetive Leônidas dePaulo, da 15 Delegacia Policial, primeiros a chegar junto aoOpala da 32 DP em que estavam o detetive Roberto Moreirade Abreu e o sargento PM Carlos Daniel dos Reis Figueiredoassassinados pelo sargento do Exército Carlos Miguel DiasGrossi. que se matou em seguida, serão chamados a depor noinquérito instaurado pelo delegado Hélio Vigio, titular da 32aDelegacia Policial, para apurar o fato.• i ^ sargento do Exército fora detido para averiguaçãotinha uma identidade militar de sargento e outra de soldado,além de portar um revólver com a numeração rasurada eestava sendo levado para a delegacia quando, na versão policial,

| matou os policiais que o conduziam no Opala e se matou. Poucodepois, na delegacia, o militar foi reconhecido pela empresáriaVera Lúcia Silva Pereira como sendo um dos dois homens que ahaviam assaltado horas antes. A identificação foi feita primeiroatravés de uma fotografia e, na manhã seguinte, no IMLoficialmente, diante do cadáver.Hélio Vigio disse não ter dúvida de que o sargento CarlosGrossi era mesmo assaltante e adiantou que espera, naspróximas horas, prender o seu companheiro no assalto aempresaria. Mas quer. de qualquer forma, esclarecer comorealmente ocorreu o duplo homicídio e o suicídio, para que nãopaire qualquer duvida sobre a atuação da polícia no caso. Odelegado lembrou que foi com o sargento Grossi que a políciaencontrou jóias e outros pertences da empresária. Com eletoram encontradas também outras jóias que ela não reconheceue que, a polícia supõe, seriam de outras pessoas possivelmenteassaltadas pela dupla.

Espoliado, Gilmar chega ao Fórum, onde negaria tudo o que confessou na

Medo dificulta ação da polícia

polícia

A Polícia Civil está com dificuldadespara apurar a morte de Roberto Carlosde Assis, principal testemunha do tiroteioque feriu Helen Cristina, 13 anos, há umasemana, na Favela de Manguinhos. Astestemunhas se calam com medo de re-presálias por parte dos acusados: os sol-dados da PM Jorge Turquês, seu irmãoPiá, Jacinto e Scoobidoo.

Ontem, vizinhos do rapaz prestaramdepoimento na 21a DP (Bonsucesso) eexigiram não ter seus nomes divulgadosna imprensa, embora negassem ter pre-senciado o tiroteio durante o qual, segun-do a PM, morreu Roberto Carlos. AoJORNAL DO BRASIL, no entanto, ga-rantiram que, na ocasião, não houvenenhuma troca de tiros na favela: "A PMchegou atirando, Roberto foi baleado, eagora estao arranjando uma desculpapara justificar a morte dele" — disse umamoradora.

RepressãoA presença de agentes do Nucoe

(Núcleo de Operações Especiais da PM)não deixou ainda que voltasse a rotina dafavela. Para justificar o policiamento os-tensivo, os PM revistam todas as pessoas— homens, mulheres e crianças — queencontram e reprimem o jogo do bicho.Mais de 300 pules (anotações de apostas)e carimbos já foram destruídos numapequena fogueira armada no centro dafavela, evitando que a Polícia Civil tives-se de saber, oficialmente, da contraven-ção e instaurasse mais um inquérito naárea. O banqueiro que explora o jogo nafavela, segundo anotadores, é LuizinhoDrumond.

O clima em Manguinhos é de apreen-são. Ninguém fala sobre a violência daPM, nem os pais de Roberto Carlos, Josée Maria de Oliveira, que também presta-ram depoimento ontem ao inspetor Cláu-<j'°. — encarregado das investigações:limitaram-se a dizer que o filho não tinhavícios, nem andava em más companhias."Só soubemos de sua morte através doIML e agora a PM está dizendo que ele

Foto de Mabel Arthou

Ronaldo, irmão de Roberto, foi com a família à 21a UPera bandido e andava armado, dandotiros por aí afirmou o pai do rapaz.

O inspetor Cláudio disse ter prazo de30 dias para concluir os inquéritos damorte de Roberto Carlos e do ferimentode Helen Cristina, e mandá-los para ?Justiça. Afirmou que tem muita difieul

dade em apurar as autorias, "porque astestemunhas da favela jamais revelam oque realmente sabem: é a velha lei dosilêncio".

O policial acredita que o inquéritonão vai dar em nada, apesar de existiremquatro acusados. a uincui- ijuuiiu auusaaos.

Havia 17 corpos para remoção.mas o único rabecão da Baixada quebrou

Baixada só conta com um rabecãonm H nilpKr-i rlrt ii>»nn ...i : n

Editorial "Crime Orquestrado" na pagina 10

Com a quebra do único rabecão que serve a BaixadaFluminense, 17 corpos deixaram de ser recolhidos nas ruas ehospitais da região no último domingo. A denúncia é depoliciais da 64a DP (São João de Meriti), que tiveram de pedirauxílio a Funerária São João Batista, concessionária darreteitura, para transportar três mortos.Um funcionário disse que ele e os colegas não gostam detazer esse serviço porque muitas vezes os corpos são desconhe-cidos e ninguém aparece para tratar o enterro A G-5garagem da polícia que fica ao lado da 64a DP. é responsávelsegundo policiais, pelo recolhimento de cadáveres na área de

polis Cias da Baixada e Itaguaí até a divisa com Teresó-

Calço do MotorO responsável pela G-5. policial Antônio Carlos confir-mou que no domingo recebeu 17 pedidos para remoçãogarante que só deixou de atender dois: um em Caxiasem Nova Iquaçu. Segundo ele. o carro 13.2189 parou às6h30min por um defeito no calço do motor - uma pequenapeça que custa tz$ 30 e pode ser colocada em 15 minutos. Noentanto, a ocorrência 2850/86 dá conta de que o como deJorge Carlos da Silva Pinto foi encontrado ao meio-dia dedomingo na Praça da Bandeira, naquele municípioNa mesma.ocorrência esta registrado que a G-5 recebeuo pedido para recolher o cadáver 45 minutos depois, atravésde um funcionário chamado Orlando, matricula 94185-6 miso carro estava com defeito. "O corpo foi. após perícia.

eoutro

removido para o necrotério local pelo auto Kombi FL 3283 daFunerária São João Batista, uma vez que na G-5 não haviaraoecao disponível para fazer o transporte", diz o registro.— Esse corpo só foi removido depois das 20h, quandodeixei a funerária. Essa é a segunda vez em 15 dias que somossolicitados para esse serviço — declarou o funcionário Sidnei.Segundo o agente funerário, só é possível fazer a remoção comuma autorização por escrito da autoridade policial.As 22h45min de domingo um corpo de um negro, decalça azul e camisa clara, foi localizado na rua GessvrGonçalves da Fonte. Ao funcionário Orlando é solicitado oraoecao as 23h30min, conforme consta do RO 2855/86 Hatambém neste registro a ressalva de que o rabecão está'inoperante .^sse corP° foi removido de manhã, mas antes tambémtizemos a remoção do cadáver de uma mulher que morreu emcasa — disse Sidney.

Reclamando da falta de insalubridade e equipamentostais como luvas e botas, os motoristas e ajudantes de rabecão- a maioria com mais de 20 anos de serv iço - denunciam queha um mes a Go opera apenas com um rabecão velho, uuandoantes trabalhavam com dois. "Nem sei de que ano é essecarro . diz o mecânico, enquanto aguarda o calço do motorConta que o veiculo •'roda ' diariamente 300 a 501) quilômetrospara recolher em media. 20 corpos. Muitas vezes todos elesva.° amontoados:, pois o carro só tem capacidade para conduzirue caua vez.

nao impressiona juíza

Seguindo orientação de seus advogados, o porteiro l:/e-quiel Luís de Souza nada disse ontem, em juízo, sobre a morteda estudante Denise Garson Bcnoliel. Para negar sua participa*çao no crime, o outro acusado, o faxineiro Gilmar I ui7 Sá. aocontrário de Ezequiel, deu um depoimento tão detalhado edistinto do anterior, que fez a juíza Nilza Bit.tr, ela 27J Varatnminal, comentar: "Mas, você e muito esperto, hein?'Voudeixar consignado que você é muito inteligente e tem umraciocínio muno rápido."

Ezequiel chegou ao cartório usando um colete decouro.no lugar do gesso, e se queixava das algemas que prendiam soasmãos para trás. Os policiais resolveram prender as mãos para afrente e quando retiraram as algemas para o início do denoí-mento, Ezequiel permaneceu de pé, com as mãos postas comose estivesse rezando. A juíza insistiu para que ele falasse mas oporteiro so repetia que não estava em condições listas dedepor, e chorava.Gilmar demonstrou tranqüilidade ao depor, mas çiuu cmmuitas contradições, ao negar todo o depoimento prestado naDelegacia de Roubos e Furtos. Ele disse que foi espancado einduzido pelos policiais a dar uma versão que coincidisse com ade ezequiel. sem saber que o porteiro ainda não tinha sidointerrogado, na ocasião. Protegido por 15 policiais, Ezequieldeixou o cartório cercado pela multidão que pedia linchamentoe castraçao.

Sem condiçõesOs advogados de Ezequiel, Luiz Guilherme VieTrn' eWanderley de Oliveira Filho, juntaram ao processo petiçãoexplicando que o porteiro permaneceria calado por não estarem condições físicas, nem psicológicas, de falar. Além disso, diza petição, "vários movimentos populares de pressão foram eestão sendo organizados com a intenção de exigir da Justiça o

justiçamento dos réus, o que, à evidência, não se coaduna comos princípios que governam o direito publico".A juíza Nilza Bitar alertou que o silencio poderá prejudi-car a defesa de Ezequiel, mas este continuava insistindo:"'Nãotenho condições físicas, estou muito doente, não quero falarnada, por favor . O advogado Luiz Guilherme protestou tótitraa persistência da juíza e ela argumentou que estava exercendoseu dever de dar o réu o direito de defesa: "Não vou levar emconsideração suas palavras e o Sr., por favor, não me aparteiemais" — disse, aborrecida.Depois de ouvir o faxineiro Gilmar por quase duas horas, ajuíza mandou que levassem Ezequiel novamente à sua presençamas ele manteve o silêncio, falando monossílabos em voz baixae derramando lágrimas. A juíza recomendou que o porteirofosse bem escoltado pelos policiais, mas isso não impediu queele percorresse os corredores do fórum cercado pnr "intui

multidão que o chamava de "monstro", "safado", "cadáverambulante e malcheiroso". Causava espanto sua posturahumilde, sempre com as mãos postas, os olhos baixos como serezasse.

CoincidênciaO faxineiro Gilmar negou todo o depoimento prestado aodelegado Pedro Paulo de Abreu, em 17 de junho, um diadepoisde ser preso. Contou que, ao ser detido, foi espadado,colocado no pau-de-arara levou socos no estômago e no.rostoifoi ameaçado de morte: "Eu estava no sufoco, para sair daquelaaflição eu inventava coisas, mas eles queriam uma versão quecoincidisse com a de Ezequiel".A juíza Nilza Bitar lembrou, então, que Ezequiel só

prestou depoimento dois dias depois de Gilmar, mas- estegarantiu que não sabia disto e, com medo, inventou 'umahistória baseando-se nos comentários que ouviu dos policiais. Odepoimento de Gilmar na polícia foi tomado na presença' fiorepresentante e presidente da OAB-RJ. Nilo Batista quetambém é advogado da família de Denise.

Gilmar admitiu que seu depoimento foi prestado sempressões, mas reafirmou que estava com medo, inclusive pouiueo delegado Pedro Paulo tinha assistido ao seu espancamentosem fazer nada. A juíza confessou que estava surpresa com ariqueza de detalhes contida no primeiro depoimento e Gilmarexplicou: "Imaginei um depoimento que, por coincidênciacasou com o depoimento do Ezequiel". Em sua nova versão, ofaxineiro disse que nada sabia do crime até ser preso, mas haviareparado os arranhões no pescoço de Ezequiel.Gilmar acha que Ezequiel resolveu confessar o crime, nãopor causa do depoimento dele, mas sim porque "está com aconsciência pesada e nem quis olhar para a minha cara .quandome encontrou aqui". Citou os policiais Zacharias, NclioMendonça e Sidney como seus espancadores. depois acresceu-tou mais um nome: Waldir de Oliveira Andrade, que "estavapresente, mas não bateu". Ao final, voltou a se détldrarinocente, mas caiu em diversas contradições ao responder aperguntas armadas para que se confundisse.

O delegado Elso Campeio, que presidiu o inquérito nadelegacia, assistiu a toda a audiência e até brmcôii cómfczequiel, ao encontrá-lo no cartório: "Você emagreceu bastan-te, hein? Como é que é, estão te tratando bem?". SobYe asacusações de Gilmar, o delegado disse: "Isso é brincadeira! Sónndo do doutor Celso (referindo-se ao advogado do fiixineirqCelso Nascimento Filho, que deseja um processo contra ospoliciais acusados).

No corredor do fórum, Campeio encontrou o advogado ccomentou: Doutor Celso, será um prazer ser processado pelosenhor . Quanto ao depoimento de Gilmar, ele achou que ascontradições reforçam o depoimento anterior e, em relaÇíUi ãsalegações de Ezequiel, afirmou: "Essa desculpa da doença sópoderá levá-lo ao Manicômio Judiciário".

A promotora Lúcia Glória de Araújo também achou uueos depoimentos ajudam a acusação, principalmente as mentirasde Gilmar, com o que concordou o assistente da promotona,Nilo Batista Na próxima segunda-feira, serão ouvidas astestemunhas de acusação, entre elas, o pai de Denise.

Acusados afirmam queconfessaram coagidos

Os dois rapazes que são acusados de terem assaltado ematado o estudante de medicina Eduardo Augusto de LacerdaFranco, em 16 de junho, na Tijuca, negaram o crime ao sereminterrogados pelo Juiz do 3" Tribunal do Júri, Gérson SilveiraíiM^nn ^''rmaram 'erem assinado sem ler os depoimentos na

. ' • on"e estao presos, porque foram coagidos pelospoliciais. 1( nstiano José da Silva, 23, que no último dia 26 confessouo assassinato e apontou Aramis Firmo Coutinho, 1^ comoautor do disparo que matou Eduardo, de 1S. afirmou que nuncaviu o colega armado e que. depois do jogo Brasil-Polõnia, nãopassou pela Iijuca. Aramis disse o mesmo A única cnntradi-çao. durante o interrogatório, foi em relaçao ao leu,. , 0sdois se conhecem, mas. na acareação, Cnstianò ccdeclaração para concordar com AramisAramis Firmo Coutmho e Cnstianò José da Silva, ccmloime a denúncia da promotona, por volta das 2lh de ln de mnhousando uma motocicleta roubada, assaltaram e mataram comum tiro no pescoço o estudante de medicina Eduardo Autntsm

Ml x-1 ?<?' na Kua José Higino perto do número 261fatos

lnbunal do Jun' umbos afirmaram desconhecer taisAramis. estudante de informática que se prepara narafazer concurso para a Escola de Sargentos Especialistas daAeronáutica, disse que. no dia do crime, assistiu ao jogo entreBrasil e Poloma na casa de uma tia, onde ficou ate as 23h30minDepois foi para sua casa. distante uns Í0Õ metros, junÚLcom amae e um irmão. De lá não saiu mais.Contou que conhece Cristiano José da Silva ha cinco ano.nTca andou em sua moto Yamaha, vermelha, tipo

: ( ¦ também negou possuir arma ou ter visto, alguntó vez ocolega armado. Ao ser interrogado pelo iuiz Gérson •SilveiraArraes, contou que foi preso uma semana depois da morte doestudante de Medicina e levado para i I1)4 DP >«¦espancaram.Por fim. reconheceu mu iswn

Ma

orrijgifTsiia

JORNAL DO BRASEL , „Ci dade

Vtyi| Kennedy

faz campanha

por estátuaUma campanha financeira

capaz de sensibilizar até o povonorte-americano foi lançadapela Associação de Moradoresde, Vila,Kennedy para restaurare manter no bairro a Estátua daLiberdade, criada pelo mesmoescultor do monumento de No-va Iorque, o francês FredericAugusie Bartholdi. O maiortemor dos moradores de VilaKennedy, agora, é que o reco-nlieeimento do valor históricoda estátua motive sua transfe-rència para outra praça da ci-dade,.

O Departamento Municipalde Parques e Jardins recebeuontem o laudo do engenheiroEmílnjGiannelli indicando asprtwictèhcias que devem ser to-nadas para restaurar a estátua,mars"só hoje o diretor do depar-wmemo; Sérgio Tabet, vai exa-minar o documento. Ele tam-bem não estava informado domovimento dos moradores deVila Kennedy.

Em reunião de diretoria, aAssociação dos Moradores,neste final de semana, definiualgumas linhas da campanha dedoaç.òpij, mas haverá nova reu-niâo.para estudar as iniciativas9 Orn. de que o movimentochegue aos Estados Unidos,possivelmente através do Con-sulaiio norte-americano noRio. Os moradores de VilaKennedy ainda não sabem exa-tamente como dirigir a campa-nha. e alguns deles contam quejú houve, no passado, outrastentativas para conseguir apoiofe norte-americanos para pro-gramas, (le assistência social notyMÜPsjnas sem sucesso.

•Aproveitando as comemora-ções dó centenário da Estátuada-fciberdade de Nova Iorque,os moradores de Vila Kenne-dv, lembrando que o patronodo bairro também é americano,voltarão a apelar para o auxí-lio, começando pela restaura-çáo do monumento e estenden-do os pedidos a outros projetos,como-abertura de creches, as-sistência à infância e formaçãoprofissional dos jovens.

feitura

recebe CUT

em congressoA Prefeitura se comprome-

teu a ceder alojamentos, refei-çõés e ttütros detalhes de infra-estrutura para receber os cercadè"7"Hiil delegados da CUT(Central Única dos Trabalha-dore.Vj/que participarão doCongresso Nacional da entida-de nõ'"Rio, nos próximos dias3(1 de julho, 1, 2 e 3 de agosto.O apoio da administração mu-nicipalfoi formalizado ontemdurante'visita que dirigentes eo presidente da CUT, Jair Me-negutílli, fizeram ao prefeitoSaturnino Braga.*:»/ kmm

A entidade já obteve o apoiodo .Goxerno Estadual que ce-deu os estádios do Maracanã,Maracanãzinho e as dependên-cias da UERJ, para receber asdelegações de trabalhadores.Segundo Jair Meneguelli, serápromovido um grande show demúsica popular no Maracanãzi-nhp,3ia,25, para arrecadar fun-dos com o objetivo de ajudar a

delegações do Nortee Nordeste, a maioria de traba-%9/?ÍW rurais. Além da Cons-tituinte. o congresso da CUTdeverá, debater a reforma agrá-ria para formalizar a propostados.trahalhadores a ser encami-nhada ao Governo Federal.

A grande novidade do Con-gressoiserá um tribunal simula-do que julgará a violência nocampo. O julgamento será rea-lizado na noite do dia Io deagosto e já foram convidadosadvogados e as famílias do Pa-dre Josimo — assassinado noMaranhão por jagunços de lati-fundiários — e do sindicalistagoiano Nativo da Natividade,tambefn morto em emboscadade usineiros da cidade de Car-niç> .(JcTRio Verde. No bancodos réus, segundo o dirigenteda,,Ç,UX, estarão sentados oGoverno Federal, as multina-cionais.e os latifundiários.

espint- ivir.i tMiCailrrnndf K»p»rtrvn» I W)ü¦' tm 1'mm tm< .idri m.

terça-feira. 8 7/86 b i» ca dorno

O excesso de passageiros vem provocando colapso nas resenhas

Demanda excessiva ameaça

reserva de passagem aérea

Mandar de Nova Iorque um Jumbo vazio,somente com a tripulação americana, foi asolução encontrada pela empresa norte-americana Pan-American para desafogar aprocura de passagens que vem provocandocolapso nas reservas e a hospedagem de quase100 passageiros diariamente no Hotel Shera-ton, custeadas pala companhia. O Jumboestava sendo aguardado esta madrugada às3h com previsão de sair do Rio às 5h, levando415 passageiros excedentes do Rio, de SãoPaulo e de Buenos Aires."O Jumbo virá para desafogar toda aAmerica do Sul", disse o gerente de passagensda 1 anAm no Aeroporto Internacional do Riode Janeiro, Theo José dos Santos, explicando

que vôos de conexão de São Paulo e deBuenos Aires chegariam às 21h, para o embar-que no Jumbo às 5h. Os excedentes da compa-nhia americana cresceram desde Io de julho,com a greve dos funcionários da AerolíneasArgentinas, com o começo do verão no He-misfério Norte e com o início das fériasescolares por aqui.

Demanda excessivaSe a PanAm assumiu o custo operacionalde um Jumbo vazio para buscar passageiros noRio, outras empresas não estão conseguindodar conta da demanda de passageiros, como aIbéria, que ontem tentava acomodar 50 passa-geiros que sobraram do vôo das 18h de domin-

go para Madri. Eles for hospedados no HotelGlória, onde aguardam lugar em outros vôosA Ibéria, a própria PanAm a Varig e a Tap(transportes Aéreos Portugueses) vinham

confirmando reservas de passagens acima dacapacidade de lotação das aeronaves.Ontem, no Aeroporto Internacional, umafamília de nove pessoas, sendo cinco crianças,chegou às 19h, com seis horas de antecedên-cia, tentando um lugar no vôo de lh25min

para Madri, da Ibéria. José Barreto dos San-tos, a mulher, três filhos e o cunhado JoãoBatista Ribeiro Soares, mulher e dois filhos,chegaram de Anápolis domingo com passagemmarcada para o vôo das 18h e acabaramficando no Rio, no Hotel Glória, por conta daempresa: "Sobramos 50. Nós soubemos queaté tripulantes foram desembarcados para ce-der lugar a passageiros", disse José dos San-tos cujo sogro saiu da cidade espanhola deValença no domingo, para aguardar a filha e orestante da família em Madri de carro. AIbéria está realizando hoje três vôos porsemana para Madri, já incluindo vôos extrasde junho para cá.A Varig vinha hospedando seus passagei-ros excedentes no Othon Palace, enquanto nosbalcões 14 e 15 formava-se uma longa fila deespera para os seus vôos internacionais: "Tí-

nhamos pelo menos 10 passageiros extras porvôo', confidenciou uma recepcionista, en-quanto a supervisora negava a prática deoverbooking (confirmação de reservas acimada lotação das aeronaves). A empresa brasilei-ra mantém oito vôos internacionais por dia,sendo cinco para os Estados Unidos e três paraa Europa, levando em média 220 passageirosem cada um e ontem eliminou a fila de espera,deixando de fazer reservas extras.

O porquê do "overbooking"

Mário José SampaioO "overbooking" consiste basicamente emreservar uma quantidade de assentos acima dareal capacidade do avião.Esta prática decorre da existência de pas-sageiros que efetuam reservas (às vezes emmais de uma empresa) e não aparecem noembarque, os chamados "no show". Paraimpedir que os aviões decolem com lugaresvazios as empresas procuram contrabalançaros no show" (desistências) com o "overboo-

King (excesso de reserva). Isto porque o vôoé um produto altamente perecível, a oferta sóexiste até sua efetiva realização.Para se entender a razão do "overboo-

ming e necessário saber que um avião, paracobnr os custos e começar a dar lucro, precisapreencher cerca de 60% dos lugares a bordo.Em nosso país, como em outras partes domundo, a demanda por viagens aéreas é alta-mente sazonal. Em determinadas épocas doano existe uma grande concentração de inte-ressados em viajar enquanto em outras osaviões voam vazios. Para alcançar a média

anual de 60% e cobrir os custos é necessáriovoar muitas vezes com aeronaves lotadas paracompensar os períodos de baixa demanda.Assim, nos meses de dezembro, janeiro efevereiro os vôos no Brasil costumam estarcheios. Em março a demanda começa a cairaté iniciar uma recuperação em meados dejunho e atingir o pico máximo em julho.

O período compreendido entre agosto eoutubro corresponde a outra queda de procu-ra, em geral menos acentuada do que doprimeiro semestre. Em novembro a demandacomeça a reagir e reinicia o ciclo.

Em 1986, após o Plano Cruzado, a deman-da por viagens aéreas nacionais e internado-nais sofreu um impulso extraordinário. Operíodo de baixa estação (de março a junho)na° existiu. As taxas de crescimento do tráfe-go doméstico alcançaram níveis muito eleva-dos, chegando a 40% em maio último. Comeste crescimento acentuado da demanda osaviões passaram a voar mais cheios, a práticado overbooking" tornou-se constante e aqualidade dos serviços caiu para o usuário.

.Foto de Custódio Coimhra

O mar agitado encontrou o Dodge Dartno Praia de Ipanema e começou a puxá-r

"'nta"0 de verde e amarelo, estavaabandonado na areia do posto 10 desde odia em que a seleção brasileira deu adeus àcopa: depois da derrota para a França —naquele jogo em que Zico perdeu umpênalti-, seu dono botou fogo no carro ejoi embora. Ontem o mar o reivindicoumas uma equipe do Corpo de Bombeiros

"my, _

ÉÉL*«

~j— ........-------- 'v íT flr lifyililil n ,de Copacabana discordou, pois poderiaacabar ferindo algum surfista, como disseo capião Aladim, que comandou o resga-te. Os bombeiros deram duro por mais deires horas, mas venceram, com a inestimá-vel colaboração de um guincho da Guar-mçao do Grupo de Buscas e Salvamentoda Barra. Não consta nenhuma multa porestacionamento proibido

Beneficiados com um au-mento de tarifas às vésperas docongelamento de preços e salá-rios, os motoristas de táxis doRio ainda levaram quatro me-ses ganhando nas imprecisões enos equívocos na conversão deuma corrida registrada no taxi-metro para uma tabela difícilde consultar. Hoje, porém, sa-berão quando seus taximetrostambém serão congelados naprática.

O diretor do Instituto dePesos e Medidas, Flávio Duar-te Silva, convocou os diretoresdo Sindicato dos Motoristas deTáxis para uma reunião em quedeverá ser definido o calendá-rio de atualização e aferiçãodos relógios (taximetros) deacordo com os valores reais,abolindo em definitivo a tabelaimpresas, que, consultada pe-los motoristas, às vezes geradesconfianças, atritos e suspei-tas dos passageiros.

No dia 26 de fevereiro desteano, os motoristas de táxis re-ceberam da Prefeitura um au-mento de tarifas que quase do-brou os valores anteriormentecobrados. Dois dias depois, ogoverno federal decretava a re-forma monetária e o congela-mento de preços, salários etarifas. Para os taxis do Rio,elas ainda não estavam em vi-gor porque somente no dia 3 demarço viria a ser publicada noDiário Oficial. Mas o governoreconheceu o impasse entre oaumento concedido e não pu-blicado, determinando que va-lia o que já estava escrito, em-bora não publicado.

Durante todos esses meses,os táxis rodaram usando umatabela impressa com os preçosatualizados e fazendo a conver-são dos valores registrados notaxímetro, que ainda apresen-tam preços anteriores ao cruza-da Mas a tabela é minúscula,difícil de ser consultada, comlinhas e colunas se intereruzan-do para dar o valor real eatualizado na corrida. Nessamanobra segundo muitos usuá-rios, os motoristas usam algunsexpedientes equívocos e presti-digitação: correndo o dedo ra-pidamente, é possível pularuma linha, de má-fé ou inci-dentalmente e ganhar assim al-guns cruzados a mais.

Essa situação será eliminadacom a atualização dos relógios.Segundo o diretor do Ipem,essa providência poderia ter si-do tomada bem antes, mas ostaximetros precisam ser altera-dos com peças novas nas engre-nagens e essas peças são fabri-cadas apenas em São Paulo,cujas fábricas estão atrasadasem sua produção. Os relojoei-ros do Rio e as oficinas respon-saveis pela alteração nos taxi-metros fazem a encomenda e oIpem elabora um calendáriopara o atendimento dos táxisde acordo com o final da placa.

O Ipem garante ser capaz deatender de 800 a 900 veículospor dia em seu posto na Pieda-de, permitindo que, em menosde um mês, todos os 20 miltáxis do Rio possam voitar acobrar apenas o que estiverregistrado no relógio. No mo-mento. o Ipem vem atendendoaos táxis em casos de revenda,aquisição de veículo novo outransferências.

Funcionários da Conerj se

reúnem hoje em assembléiaA decisão de manter a greve |os 1,300funcionários da Conerj foi anunciada as 21h deontem a aproximadamente 500 trabalhadores,

que aguardavam a realização de uma assem-bléia no salão do Sindicato dos Operários daConstrução Naval, em Barreto, em clima deexpectativa, depois de um telefonema entre oSecretário de Transportes. Carlos Menezes, eo presidente da Comissão de Greve, Dorivalde Oliveira.A greve completa uma semana e há umaassembléia marcada para lOh de hoje. quepoderá definir os destinos do movimento.

Neste período, ficaram sem o transporte debarcas os moradores de Niterói, Rio, Paquetá,Ilha Grande e Mangaratiba, preiudicando 180mil passageiros por dia.Depois do telefonema de ontem, pelaprimeira vez os líderes do movimento grev ista

acreditam na possibilidade de acordo poíshouve o primeiro sinal para o começo danegociação, ficando marcada uma meia-redonda entre os representantes dos trabalha*dores e do Governo estadual na DelegaciaRegional de TrabalhoDorival de Oliveira, no entanto, expliéàu

que não se pode abrir mao de alguns pontos»Se existe interesse em acordo, e bomlembrar que ele deve ocorrer em duas lasesídistintas. Inicialmente, é preciso disçíítir aspropostas dos funcionários da Conerj Se "rigoverno quer acabar com a greve, basta paearaquilo que nos deve. Queremos uma propostaconcreta, com equiparação salarial imediata, opagamento dos salários dos trabalhadores du-rante o período de greve e a certeza de quenenhum participante do movimento será puni-do — declarou.

as grandes empresas

T axímetro

também será

congelado

Na tarde fria só angolana

vai à praia. Para oração

O frio de 18 graus não impediu que CatySusan Deeikg, 15, filha de angolanos,cumprisse suas obrigações religiosas. Ela era aúnica pessoa na praia de Ipanema ontem àtarde, por volta das 17h. Espírita convicta, elamolhou os pés na água fria e durante 20minutos fez suas orações. "Pedi licença aopovo das águas, lemanjá, lansã, Oxum eOgum, me benzi e pedi a proteção deles".Uma rotina na vida de Caty. moradora emCopacabana, que o inverno carioca não conse-guiu quebrar.

Mais ninguém quis arriscar um resfriadoindo à praia na tarde fria de ontem. Nocalçadão, só os mais fiéis adeptos do Cooperpodiam ser vistos. "A maratona do JORNALDO BRASIL está próxima, não quero descui-dar da forma", justificou o engenheiro ÁlvaroVlado, que corria de calção e camiseta, igno-rando a temperatura baixa e o vento fino. Porvolta das 17h30min começou a chover forte eÁlvaro foi obrigado a dar uma paradinha noPosto 10 para torcer a camiseta, ensopada deágua e suor. Pouco depois escureceu c oscarros tiveram de acender os faróis.

Novos HábitosMas o frio pouco a pouco começa a mudaros hábitos dos cariocas, mesmo daqueles quedesconfiam de um inverno que chega semprealgumas semanas atrasado. "Este ano não vaiter inverno não, você vai ver. É só parar dechover que esquenta e ninguém se lembra maisde que estamos no inverno", dizia DonaOdete enquanto esperava com duas amigas nalojinha Bolo Inglês, no Shopping CassinoAtlântico, que lhe servissem um chá completo.

Para a proprietária da loja, porém, o invernotrouxe freguesia em dobro e bons lucros.

— Isso aqui está sempre cheio desde queesfriou. No sábado teve fila na porta, tive atéde distribuir senha — explicou Maria TeresaCarvalho, enquanto uma de suas mais assíduasfreguesas, Gláucia Torres, reclamava: "Friosem neve não tem graça nenhuma".

O músico Ari de Assis, mineiro, ficoulongo tempo contemplando o mar agitado deIpanema, "fazendo hora" antes de ir para oHotel Caesar Park, onde toca no piano-bar.Ah, esse frio vai passar logo", previa. Apoucos metros dali, Ubaldo Pereira fechavasua barraquinha. Ainda não eram 17h, mas elejá tinha desistido de esperar pelos fregueses.

Vendo refrigerante, mas. com esse frio.quem é que vai comprar?", perguntava l liai-do. bem-humorado, apesar de tudo.

Ubaldo atribui o que Chamou de "falsoinverno" às viagens dos astronautas à 1 ua e asexperiências com bombas."Antes, no invernofazia Irio e no verão fazia calor A noite maisfria do ano era sempre a de São João. Agoraparece que é a de São Pedro. Está tudomudado . brincou Mais persistente que eleEdson Pedro da Silva manteve sua barraqui^nha aberta até mais tarde Mas. com o polegai»para baixo, indicava o movimento fraco dodia. "Não vendi nem uma latinha de cerveja".'

No CentroMas foi no Centro da cidade que se podianotar o despreparo do carioca para enfrentaruma temperatura mais baixa Roupas de teci-1dos leves como molettons, plush o malha dealgodão misturavam-se a casacos de lã grossa,"veludo e couro. Esperando uma amiga na'calçada da Avenida Rio Branco, a estudante'Cristiane Portela reconheceu que escolheramal a jaqueta de nylon branca que vestia. "|:,

isso aqui não esquenta nada", disse, os braçoscruzados, tremendo de frio.Idalina de Oliveira, dona-de*casa, mora-'dora na Ilha do Governador, também usaVaum agasalho de nylon. "Mas foi só paraproteger da chuva. Do frio mesmo, não tenhomedo, não . explicou. O continuo Artur Sil-veira também reclamou do frio "Não deviater saído de casa de jaqueta de jeans. Mas eununca acredito no frio do Rio", justificou-se^

Se trouxe para as calçadas do Centro e daZona Sul novos camelôs - qUc oferecem'guarda-chuvas, toucas de plástico, boinas cgalochas —, o frio espantou muitos mendigosque tradicionalmente fazem ponto debaixo demarquises da Avenida Rio Branco e das RuasUruguaiana, Carioca e Rosário, no Centro edas avenidas Princesa Isabel e Nossa Senhoracie Copacabana, em Copacabana.

Nas casas de chá e leiterias. só as criançasse lembram de pedir sorvetes e milk-shakes

Nós servimos, mas esses pedidos são raros",diz Mana Teresa, do Bolo Inglês. Na LeiteriaMineira, no Centro, um dos sócios. João da.Silva Costa, diz que a freguesia não aumentou.."Só mudou o tipo de pedido. Agora servimosmais torradas, chás e chocolate quente".

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10 ? ln caderno ? terça-feira, 8/7/86

JORNAL DO BRASIL

Fundado em 1891M F DO NASCIMENTO BRITO - Dimír VrtudM,

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor

I \ DO SASCIMI NTO BRITO - Dimju$EmMM RO CiUIMARÁLS — Dirrlor

rLRNANDO PI URI IRA K,Jü,n, ChrfJ•marcos sa CORRÊA — Edmr

Fl AVIO PIMII IRO - tdilnr AstulenleJOS{ Sll VI IRA — Secrrtario litecutivo

Lan

j\ RTICULA-SE uma "revolução agrária" no Brasil;e a presença de setores da Igreja nessa mobilização

não poderia ser mais conspícua. Seguindo o conselho defrei Leonardo Boff, tenta-se transformar a questãoagrária numa questão religiosa. É nesse contexto queestão reunidas 15 mil pessoas na "segunda romaria daterra" em Laranjeiras do Sul, Paraná. Os bispos presen-tes declararam seu apoio aos trabalhadores que invadi-ram e instalaram em áreas do Governo 26 acampamentos

para exigir a agilização das desapropriações de terras noEstado . Um ativista que participa da romaria informaque "o

povo está revoltado; tem que se fazer algourgente para contê-lo, porque daqui a pouco nenhumlíder vai segurar essa revolta".

Os eclesiásticos envolvidos nesse projeto não seimportam com a revolta; tratam, antes, de alimentá-la.A "motivação" é perfeitamente organizada: no pátio damatriz de Laranjeiras, pediu-se aos presentes que er-guessem faixas e cartazes para as filmagens que aComissão Pastoral da Terra enviará a todos os Estados; epediu-se que cada família entregasse uma espiga demilho que é a colheita de três grãos distribuídos há umano na Primeira Romaria da Terra, e plantados pelossem-terra como símbolo do movimento.

Nas discussões que agora se processam no interiorda própria Igreja Católica, os "progressistas" acusam os''conservadores" de terem sido, durante longo tempo,ingênuos face ao jogo do poder. Se houve ingenuida-de, tudo indica que ela não chegou aos extremos deagora. A Igreja "antiga" não ignoraria, como é feitoagora, os dados primários da realidade social; e tinhauma razoável noção da complexidade que existe narelação entre poder temporal e poder espiritual.

A Igreja "nova" revela um desembaraço absolutoem relação a tudo isso. Comentando a visita que seráfei.ta amanhã pelo Presidente Sarney ao Papa João PauloII, frei Leonardo Boff declarou não ver nela "significadoalgum, a não ser uma devoção particular do presidente,Çomo católico que é". Isto é, na opinião da Igreja"nova", nem o Presidente da República nem o Papa têm

Pregação Obscura

lá muita coisa a ver com o modo como o "povobrasileiro resolve "na

prática" a questão agrária.A "romaria" de Laranjeiras, por onde passa, vairealizando encenações da realidade brasileira. Na pri-meira delas, caracteriza-se a postura do Governo como

morosa e intolerante"; na segunda, mostra-se que osfazendeiros são "exploradores e criminosos"; na tercei-ra, fica evidenciada a atitude (da Igreja) de "coragem eluta pela conquista da terra". Um líder dos "sem-terra"acaba de ser assassinado no Paraná. É de estranhar queas mortes não sejam bem mais numerosas, num climaalimentado pela mencionada "catequese".

A catequese ', aliás, não é propriedade dessaromaria: é a mesma que pode ser encontrada em folhetose ^cartilhas distribuídos aos milhões pela Igreja "no-va . Em todas, a mesma descrição esquemática dasociedade brasileira. Que entendimento pode ser possí-vel, a partir daí, entre os participantes do jogo social? Aseparação com sentido de antagonismo entre as classessociais só pode resultar na confrontação direta quesegundo o marxismo, precede a "libertação" do proleta-nado. Em que é que a pregação dessas correntes daIgreja difere, afinal, da pregação marxista? Parece nãohaver diferença; o que explicaria o entusiasmo dessesmesmos eclesiásticos pela revolução sandinista da Nica-rágua.

l( - se c!uer a Igrcja fechada num terreno que seriasó seu , limitado aos templos e sacristias; deseja-se queela traga para a vida social brasileira a luz que está noEvangelho, e não a luta de classes recomendada em OCapital. Quando comandava o movimento que resultouna independência da índia, o Mahatma Gandhi nãopregou apenas a não-violência: pediu também que osseus seguidores não odiassem os ingleses, pois se osodiassem, toda a luta de "libertação" estaria contamina-da pelo mesmo fermento de violência que ela denunciavanos opressores. Terá sido o Mahatma Gandhi maiscnstão do que os "religiosos"

que em folhetos, teatri-nhos, discursos e panfletos elaboram uma raivosa carica-tura da sociedade brasileira?

;,í»Sfí

CJ. E em matéria de violência existe algo orquestrado no^ Rio é a própria violência criminal. Há certamenteuqa violência secundária e difusa, praticada pela peque-na marginalidade. Mas o que realmente dissemina omado e a desesperança entre a população é a consciênciade que o crime organizado age no vazio das atividadespreventivas, repressivas e punitivas, exercidas em índicesclamorosamente baixos.

• Pode-se dizer em contrapartida — e neste caso atéco^ii modesta dose de satisfação — que a reação àviolência começa também ela a orquestrar-se. Nãoporque assim tenham decidido maquiavelicamente ospolíticos da oposição e os meios de comunicação dem^ssa, como quer o governador Leonel Brizola, sempreàs voltas com os fantasmas da teoria conspirativa.

£!;É espontaneamente que a sociedade se organizacontra a violência. Não há nada de surpreendente nemde. misterioso em tal fato. Afinal, da população de umacidade de tradições cordiais seria ilusório esperar que secomportasse como um rebanho a caminho do matadou-ro.i Diante das ameaças cada vez mais concretas à suavida os habitantes do Rio reclamam, protestam e tendema unir-se para que as suas exigências acabem porprovocar da parte dos responsáveis alguma reação posi-tiva. r

Quando o que está em causa é o direito decontinuar vivo, as pessoas não se dividem em facções.Fazem frente única contra aquilo que direta e insistente-mente as ameaça. Este é um ponto em relação ao qual sees{á formando rapidamente um consenso. É instintivo.Ninguém o orienta. Tanto assim, que entre os cidadãosha divergências às vezes profundas quanto às causas doproblema e também quanto ao que fazer para resolvê-lo.

O consenso que as autoridades não podem ignorarrefere-se à necessidade de ação. Diante de fatos concre-tairiente perturbadores como o aumento de 175% nosíndices de crimes contra a pessoa nos últimos cinco anos— e de 49% só nos cinco primeiros meses de 1985 —, ateorização sobre as causas da violência vai forçosamentepara o segundo plano. Postergar a ação contra o crime

Crime Orquestrado

para um futuro utópico em que ele tenha deixado deexistir, juntamente com os problemas sociais, é umacontradição. Na prática, é propor à sociedade que secure da violência ingerindo doses diárias de violência.Esta é uma cura que sempre mata o paciente.

Tão degradante quanto rebaixar-se ao hábito daviolência seria aceitar que a violência fosse combatidacom uma violência maior. Também repugna à populaçãoo espetáculo de policiais militares retaliando na calada danoite, em um tipo de ação parecido àquilo que emlinguagem criminal dá-se o nome de queimã de arquivo.O que a sociedade pretende é ação às claras. Açãotransparente e competente, que envolva todas as etapasdo combate à delinqüência, sem esquecer o acompanha-mento diário dos grupos criminosos.

Esta é a ação praticada nos países civilizados pelapolícia civil e judiciária. É esta a ação que a polícia civildo Rio de Janeiro poderia realizar, estimulada e vigiadapela opinião pública. Poderia, se fosse aperfeiçoada, serecebesse os 10 mil homens de que está desfalcada," setivesse veículos para movimentar-se, instalações físicasdecentes, equipamento que lhe permitisse o uso demétodos científicos de investigação.

Também a justiça e o sistema carcerário necessitamde urgente reforço, pois depois da omissão o segundomaior estímulo ao crime é o que vem da impunidade.Como se não bastassem as largas malhas da lei pelasquais os criminosos fogem ao castigo, temos um sistemajudiciário emperrado, que no momento deixa 60 milcondenados à solta nas ruas da cidade.

Por uma ação imediata contra tantas deficiências,contra a omissão eleitoralmente suspeita e as prioridadesadotadas à revelia do interesse da sociedade, esta dámostras de que realmente pretende orquestrar-se. Todosserão bem-vindos, não importam os instrumentos quesaibam tocar. E é uma satisfação constatar que, enquan-to na esfera estadual predomina a tergiversação, emBrasília há um ministro da Justiça solidário com os quequerem conter, já, o crescimento da violência.

presidente do Banco Central, Fernão Bracher, estáV acenando com relações mais fáceis para os bancosbrasileiros com os estrangeiros, mas esse é um quadroque somente poderá evoluir de forma consistente quan-do o Governo tiver uma política definida para a dívida alongo prazo.

É preciso uma moldura urgente que permita oretorno dos investimentos de longo prazo e embarque opaís na maré favorável da redução das taxas externas dejuros e dos fluxos de capitais em busca de novasoportunidades para investimentos produtivos. Enquantodeixarmos pendentes na prateleira os problemas relacio-n^dos com o principal da dívida e enquanto insistirmosem ignorar as limitações que os bancos estrangeiros têmpara negociar taxas efetivas de juros, o quadro dosinvestimentos externos continuará confuso.

O apelo recentemente feito pelo diretor do FundoMonetário, Jacques de Laroisiére, aos bancos comerciaise governos dos países industrializados, para oue restabe-leçam o fluxo de crédito aos países em desenvolvimento,não deve ser considerado no vácuo.

É verdade que uma redução de taxas de juros temum impacto maior para os países devedores que a ajudabilateral, ou multilateral, que implica aumentar a dívida.H igualmente verdadeiro que o Federal Reserve Systempode promover uma queda consistente nas taxas de jurosamericanas, atendendo também ao interesse em estimu-

Moldura Necessária

lar a economia dos Estados Unidos. Como isso estárelacionado com outros bancos centrais, principalmenteda Alemanha Federal e do Japão, somente uma açãoconcatenada, partindo da compreensão de que devemestimular os países endividados e mais pobres, surtiráefeitos equilibrados e harmônicos a longo prazo.Para que todas as engrenagens do endividamento

externo dêem certo, não podemos continuar sem a nossaprópria equação definida, bem montada e acertadaquanto ao que queremos e quanto queremos do sistemafinanceiro internacional. Na medida em que o Brasilcultive a hostilidade ao investimento externo, ou super-dimensione posições radicais, como tem acontecido coma reserva de mercado na informática, será difícil chamarcapital sob quaisquer pretextos.

A queda nas taxas de juros internacionais nos doisúltimos anos representou uma economia de cerca de 16bilhões de dólares para os países endividados. Mas issoso não basta, porque se aplica apenas às empresas que seendividaram, com alta concentração de recursos no setorestata . O Brasil precisa criar mecanismos ágeis para acapitalizaçao das empresas privadas, a longo prazo e aatraçao do capital externo para o mercado de ações poderetirar os pontos de estrangulamento com os quais nosdebatemos para os lançamentos de ações novas. Nãopodemos esperar pela formação de um clube de devedo-res para dinamizar o fluxo de capitais rumo ao país.

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n p I j ii P . '

— Teje preso!...

Cartas

Venda de combustíveisA Federação Nacional do ComércioVarejista de Derivados de Petróleo, con-

gregando 25 sindicatos e 19 mil 500postos de abastecimento, faz o mais vee-mente protesto contra matéria estampadano JB na edição de Io de julho, página 20,com o título postos defendem uso docartão. Apresentando a opinião isoladade um revendedor que absolutamentenão representa a categoria econômica, areportagem do JORNAL DO BRASIL:1. Apresentou um título inverdadeiro,uma vez que os postos de abastecimento,através de seus sindicatos e desta Federa-çáo Nacional, já se manifestaram reitera-das vezes contra o uso do cartão decrédito na compra de combustíveis.2. Apresentou um texto que não corres-ponde ao título, fazendo menção a umasuposta lista que estaria sendo assinadapor automobilistas em favor do uso docartão de crédito na compra de eombustí-veis. Além disso não havia uma únicamanifestação favorável ao uso do cartãopor qualquer representante dos revende-dores, o que por si só invalidaria amanchete.3. Deu voz a um indivíduo que, sem amaturidade que se exige de um empresá-rio, referiu-se pejorativamente a homenscomo Sérgio Quintella — empresário elíder político —, Gil Siuffo Pereira —empresário e líder sindical —, FranciscoDornelles — ex-ministro e político — eDilson Funaro — ministro da Fazenda —

além de ter levantado suspeita sobre asdecisões do Conselho Monetário Nacio-nal e a clara intenção de arrastá-lo parauma corte de justiça, assim como já haviafeito com o Conselho Nacional de Pe-tróleo.4. A matéria não incluiu a opinião daslideranças da classe para poder apresen-tar aos leitores os dois lados da questão.A Federação Nacional entende que oConselho Monetário Nacional tomou po-sições em defesa do plano de estabiliza-çáo econômica do presidente Sarney,preocupado com o excesso de consumode combustível e entende também quechegamos a um tempo em que todos ossegmentos da sociedade devem assumirsua parcela de responsabilidade dentrodos projetos deste governo, que é semdúvida bem intencionado. Os eombustí-veis foram, em parte ponderável, respon-sáveis pela aceleração da inflação nosgovernos anteriores. Os revendedores,que viveram 12 anos da mais dura criseque se abateu sobre o setor e o país,preferem um crescimento de consumafirme e sólido, sem risco de retrocessos enovas elevações de preços. Assim, avenda de combustíveis por cartão e tam-bém a abertura ininterrupta dos postos,só interessa aos radicais e mercantilistasde curto prazo. E ao indivíduo a quem oJB deu voz na referida matéria, parafazer acusações e lançar suspeitas sobreorganismos que zelam pelos interessesnacionais, falta autoridade moral, empre-sarial e sindical para fazê-las. Ao JOR-NAL DO BRASIL agradeceríamos aretificação da notícia publicada, na certe-za de que é seu interesse informar corre-tamente a opinião pública sobre assuntosque aborda em suas excelentes páginas.Roberto Montanhini, Presidente da Fede-raçao Nacional do Comércio Varejista deDerivados de Petróleo e das Empresas deGaragens, Estacionamento e de Limpeza eConservação de Veículos — Rio de Ja-neiro.

BaleiasRegressando, na última semana, dasreuniões da Comissão Internacional daBaleia, deparei-me, na seção Cartas, comuma correspondência de Luiz AntonioPereira da Fonseca, que reflete o nível dedesinformação que ele e, provavelmente,outros leitores, repetidamente demons-tram.A suspensão da captura comerciai debaleias, no Brasil, foi objeto de umdecreto presidencial de n° 92.185 de20/12/85, ratificando decisão do plenárioda C1B em 1982. Ressalte-se. aliás, queessa decisão desrespeitou o Artigo 5o daConvenção Internacional uma vez quenenhuma votação plenária deveria ocor-rer sem que estivesse integralmente res-

paldada por recomendação do ComitêCientífico da própria comissão. A mora-tóna foi aprovada sem a prévia análisedeste comitê.A proteção das baleias está pois, facea adesão do país à Convenção Internacio-nal administrada pela CIB, sob a respon-sabilidade daquele organismo e como oBrasil, ao contrário do que procedeu aNoruega, o Japão, a União Soviética e oPeru. não ofereceu tempestivamente umaobjeção a emenda aprovada naquela oca-sião. obrigou-se a cumprir a interdirãotemporária, enquanto se procedem aosmais amplos estudos dos estoques até oano de 1989.

O sr. Presidente da República apenas

transformou em decreto o texto de umcompromisso internacional do país.A minha presença na delegação brasi-leira que compareceu às reuniões doComitê Científico, do Comitê Técnico c à38" Reunião Plenária Anual, foi objetode solicitação do Centro das Indústrias doEstado da Paraíba, respaldado pelo Go-verno do Estado, ao Ministério das Rela-ções Exteriores!

Já faz 27 anos que me dedico aoassunto c tenho acompanhado e colabo-rado com inúmeros estudos e pesquisasque são desenvolvidos sobre todos osaspectos estatísticos e técnicos dos cetá-ceos em mares brasileiros. Dentro daslimitações existentes temos, eu e todos osque fazem a Copesbra, atendido a todosos tipos de pedidos de informações daimprensa e dos estudiosos do assunto,proporcionando a retirada de amostrasbiológicas. Nenhum técnico ou cientistado mundo inteiro, nenhuma autoridadeou mesmo curiosos, pode dizer que nossaempresa tenha sonegado informações oudificultado o acesso, desses pesquisado-res. a fonte de suas investigações.

O fato da Sudepe não ter enviado umcientista ou técnico dos seus quadros àreunião é um problema interno do órgãoque não me cabe julgar. No entantoposso informar que, além de dois repre-sentantes do Ministério das Relações Ex-teriores. sendo um o ministro-conselheiroT. Ouintela e o encarregado do Depurta-mento do Mar. Antártica c Espaço Aé-reo, também estiveram presentes um ofi-cial-técnico da Comissão ínterministerialpara os Recursos do Mar, do Ministérioda Marinha e o presidenle da FundaçãoBrasileira para a Conservação da Nature-za. além de um outro assessor do Gover-no do Estado da Paraíba.

premente, e portanto é incabível o c.noi-me risco de vidas humanas que ele repre-senta.Após o desastre de Chernobil, l heNe» \ork Times publicou uma listai de 17acidentes em reatores nucleares em oito

países diferentes desde 1957. Estes aci-dentes são apenas aqueles de que se temalgum conhecimento. Outros desastrestem acontecido, por exemplo, n.i UniãoSoviética, que nunca foram ou"scr^odivulgados. Sabe-se que três pequenascidades na União Soviética foram ftítftVmente abandonadas e apagadas do mapapor caiisa de acidentes cm reatores nu-clcares.

Em Angra, até hoje não se sabe o quefazei com o lixo atômico; ele está sendoacumulado ao lado do reator. Este e umproblema que nenhum país soube aindacomo resolver. Será que nós não póflíif;V-'mos ter a humildade de aprender com oserros destes outros países que vêmacumulando um lixo atômico há 30 anossem saber se o enterram, jogam no fundodo mar, ou enviam ao espaço? Será quenós não poderíamos ter a humildade deaprender com acidentes dramáticos cõmõo de Chernobil?

Como mulher, sinto-me profynda-,mente sensibilizada com a atitude das-mulheres da Finlândia que decidiram fiãoter mais filhos por um período de seisanos até poder se ter uma avaliaçãodefinitiva dos efeitos radioativos ,,deCheknobil. Afinal, este inimigo hkwuiIinvisível, que é a radiação, não lemcheiro, corpo, ruído ou forma visual...quando sentido, é tarde demais! Angra éuma questão que impõe um plebiscitonacional. Jocy de Oliveira — Rk» deJaneiro.

1Imposto de Renda

Oue tal esse jornal iniciar um movi-mento para que os desempregadOs"quetêm restituição de Imposto de Rendaexercício 86, ano base-85, recebam inte-gralmente este ano? Creio que ,qu,emperdeu o emprego não pode se dar o luxode receber parceladamente (e que pjirçelamento) sua restituição para "não com-primir o Tesouro Nacional, enquanto seuorçamento, planos, compromissos vãopara o espaço pela perda de sua rendasalarial. Milton Santana Lima — RecifeINPS

A captura de baleias, enquanto auto-rizada, é uma atividade regular, regula-mentada e disciplinada. Não se trata deum esporte diletante ou de uma atividadeclandestina. Sugerir punição ao baicoque pesca baleias demonstra, adicional-mente, o total desconhecimento do autorà legislação vigente.

Desejo informar que, de posse detodos os registros que se relacionam àsoperações de avistagem (plotação) e cap-tura dos últimos 20 anos (1966/1986),vários cientistas que participaram dasanálises do Sub-Comitê para a BaleiaMinke do Hemisfério-Sul concluíram queas capturas brasileiras, efetivadas discipli-nada e moderadamente, nenhum efeitonebativo provocaram às populações daArea II, por nós explorada. Ao contrá-rio, todas as pesquisas e avaliações de-monstram uma tendência de crescimentodos cardumes que migram sazonalmenteao Nordeste do Brasil. A FBCN dispõedos relatórios tanto do referido sub-comitê como do plenário do ComitêCientífico e poderá esclarecer melhor oassunto.

Quanto à afirmação do senador Hum-berto Lucena que mais de 3 mil pessoasdependem da atividade, ela foi conserva-dora em números pois os efeitos sócio-econômicos são muito mais amplos quan-do se inferem todos os benefícios diretose indiretos dela advindos. Ciuilherme C.Rabay, |VCopesbra — Cia de Pesca Nortedo Brasil — João Pessoa.

Programa nuclearE imprescindível que a comunidade semanifeste em relação ao programa nu-clear de Angra. Este programa foi desen-volvido na década de 70 sem a participa-

çáo dos vários segmentos da sociedade.Não houve participação, muito menosconsentimento desta sociedade. A pró-pna comunidade científica foi alienadadesta decisão. Chegou o momento paracada um de nós trazer a publico a nossavoz de protesto. Um dos mais abalizadosjornalistas pesquisadores da questão nu-clear, Jonathan Shell, disse já há váriosanos que os reatores nucleares são bom-bas atômicas latentes

Num país como o nosso, que tempossibilidade de outras fontes energiacomo a hidroelétrica, energia solar, fo-tossintese, um programa nuclear não é

A propósito da reclamação da srn,Adalia Maria Barros dos Santos, pufeüca-da nessa Seção no dia 17/5/86, informa-mos que saiu seu benefício. Encontra-se àsua disposição à rua Salvatori, 18, SãoGonçalo (RJ). Joel Lima, Superintenden-te Regional do INPS — Rio de Janeiro.

Vitória argentinaTorci pela Argentina porque, lí.Ttè'

generais da ditadura corrupta e assassinaforam mandados para a cadeia. Lá, acorrupção dos civis está sendo objejtq deinvestigação e processo criminal A Argentina mereceu a vitória Jorge Luiz. daSUva Santos — Rio de Janeiro.

Média de vidaA média de vida do ser humano noBrasil, segundo alguns autores, é de 60 a62 anos. Entretanto, em algumas regiõesde determinados países, como o Cáucaso,na Rússia, nos chega através do noticiáriointernacional, pessoas com até 120 anos.Em nosso país, segundo as últimas esta-tísticas, existem registrados, entre váriasformas de apresentação, 24 mil medica-mentos. Todavia, a classe médica supõe

que 20% desta cifra seria suficiente parao emprego na medicina. Alegam que umaboa parte são fórmulas semelhantes, 1stOsem levar em conta a nossa inesgoftveTvanedade de plantas medicinais que anatureza nos proporcionou. Se houvesseuma certa coerência no uso dos medicamentos e plantas medicinais certamentepoderíamos alcançar uma média íemmaior de vida (...). José Carvalho — Riode Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçooprévia.

CorreçõesO JORNAL IX) BRASIL errou aoidentificar, na fotografia do enterro de umdetetive, publicada na primeira pagina daedição de 04 07. a bandeira do Kstado doRio como sendo a da Coligação do» Poli-ciais. Na primeira pagina drf edição de 07,07, a fotografia du jogo Fluminense eBotafogo e do segundo gol tricolor, e náodo primeiro.

JORNAL DO BRASIL Opinião

Porque "S.

E." não cai

terça-feira, 8/7/86

Brucc Hancller

SANTIAGO. Fias de 1983. Estou no Parque 0'Higgins com

mais dc meio milhão de chilenos ostentando cartazeschamando o presidente Augusto Pinochet de "assassino",gritando "Y va a caer" ("E vai cair").

Santiago. Meados dc 1986. A chamada "Assembléia daCivilidade' , dizendo possuir "tremenda representatividade" dapopulação chilena, coordena uma tentativa de greve geraldurante dois dias, com a finalidade dc forçar Pinochet aabandonar o Palácio de La Moneda e ceder o poder a umgoverno civil.

Mas o homem não cai. Por que?Por que é que depois dos exemplos do Peru, Equador,Bolívia, Argentina, Uruguai c Brasil, ainda não há o menorsinal da possibilidade de uma transição para um governodemocrático no Chile?

Como é possível que depois das quedas dos presidentesDuválíôr, no Haiti, e Marcos, nas Filipinas, o general Pinochctesteja contemplando mais um mandato constitucional (Consti-tuiçío de 1980, escrita pelos militares e aprovada num plebiscitonacional) que o manterá no poder até 1997?Nao há respostas fáceis. Mas é possível fazer algumascomparações entre o que aconteceu no campo político brasileiroem 1984-1985 e o que está acontecendo — ou melhor o que nãoestá acontecendo — no Chile.Em primeiro lugar, a oposição chilena não consegue unir-se. Os mesmos políticos e grupos que se opunham nos temposdo governo do presidente Eduardo Frei, há 20 anos, continuamhoje brigando entre si. Embora suspensos por um decreto dePinochet, depois de seu golpe contra Salvador Allende em 1973,os partidos políticos chilenos agem nos bastidores e (com aexceção do Partido Comunista e outros grupos marxistas) sãomais ou menos tolerados pelo regime. Mas simplesmente nãoconseguem chegar a uma fórmula, um plano unificado, quepossaJe.Y3r à formação, por meios nào-violentos, de um

governo civil.O Chile tem quatro ou cinco partidos socialistas. Quasediariamente formam-se novas alianças e facções. Emitem-senotas oficiais c comunicados de imprensa com esse ou aquele

grupo criticando um outro. O presidente Pinochet, exímiomanjfrtfládor em questões de poder, deve estar sorrindo bas-tante.Em minhas entrevistas com políticos chilenos tenho faladosobre o processo eleitoral que presenciei no Brasil. Contocomo, mesmo derrotados na campanha das "diretas já", os

principais grupos de centro (e com certo apoio de áreas dadireita e da esquerda) souberam unir-se em torno de TancredoNeves para — mesmo de acordo com as regras impostas peloregime. militar ganhar no Colégio Eleitoral e assegurar,pacificamente, a posse de José Sarney.

E verdade que o Brasil hoje tem 30 partidos políticos, comtrocas de fidelidade partidária que parecem uma porta giratória.Mas isso não tem importância. O importante é que quando foipreciso a unidade para chegar a um governo que refletisse avontade da maioria do povo, os brasileiros se uniram.

Quando Tancredo e até o governador Brizola pediram aosPartí^.s'clandes,ÍB0S — estes, hoje, legais — que não fizessemdistúrbios nos comícios das diretas, de um modo geral obedece-ran&'.'níí? 'Chile' os grupos de esquerda colocam bombas nocentro de Santiago e fazem voar torres de transmissão elétrica.Sem embargo, os políticos chilenos me responderam.

quase que unanimemente: "O Brasü foi um caso à nane. Nósnao temos nada a aprender com o que se passou lá".E curioso A primeira vista os chilenos parecem muitomais organizados' do que os brasileiros. Lá ninguém estacionasobre a calçada. Nao tem problema de ingressos falsificadospara a opera, porque a bilheteria do Teatro Municipal deSantiago funciona com computador. Mas na política...L aí, S.E. (Su Excelencia, como Pinochet é semprechamado nas manchetes dos jornais chilenos) continua tão fortec >mo sempre. As Forças Armadas, principalmente o Exércitopermanecem unidas em torno dele. D,z-se que os comandantesda Marinha e da Aeronautica não gostariam que Pinochct fosseo candidato oficial para o mandato 1989-1997, mas estamostalando de agora, e não de 1989.

ranH »n» .Es,a(!os c.5táo criticando em termos maiscandentes os abusos dos direitos humanos e a falta de liberdadeno Chile. Mas quem espera um desfecho "a Ias Filipinas" está ameu ver. sonhando. Não existe uma Corazón Aquino chilena aquem entregar o poder.¦ Outro fator que pode ser descartado no caso chileno é aopinião publica internacional". Pinochct simplesmente não dabola para o que dizem sobre ele no exterior (embora fique umafera quando os estrangeiros o |riticam dentro de seu país comoaconteceu durante uma Assembléia Parlamentar Internacionalem Santiago, em maio).Naquela ocasião Pinochet fechou o centro da capital comtropas de combate do Exército e tanques. Depois explicoureferindo-se aos deputados europeus e latino-americanos (inclu-sive brasileiros) que ali estavam, "desafiaram-me".(Não esqueçam que até Ferduiand Marcos, por aparentesmotivos de opinião pública, alguns anos atrás retirou seuconvite para uma visita oficial de Pinochet às Filipinas, com omandatano chileno em pleno vôo rumo a Manila).A Assembléia da Civilidade afirma que ela, sim, podepressionar Pinochet porque representa "o povo", diretamente,sem a interferência dos partidos políticos, cujos esforços pararealizar mudanças — a Assembléia reconhece — não têm dadocerto.Mas a Assembléia, composta por profissionais liberais

pequenos e médios comerciantes, donas-de-casa, estudantesartistas, etc., ainda precisa recrutar outros importantes setoresda populaçao. Por exemplo, os camioneiros independentes,cujas atividades sáo vitais à economia e cujas greves contra asmedidas socializantes do governo Allende facilitaram o golpemilitar, estão divididos. Uma parte está com a Assembléiaporem a facção mais ativa, não.

As revistas chilenas de oposição, que são legais devido aum aparente "lapso liberal" na Constituição, batem constante-mente na tecla da saída de Pinochet. (O presidente chama-as detraidoras e pasquins' , mas salvo pela decretação de estadode sitio não tem como silenciá-las). Estas revistas, de pequenatiragem, dizem que o país não agüenta mais.Mas na grande imprensa, ligada ao establishnient e mais oumenos autocensurada, e na televisão, comercial mas diretamen-te controlada pelo governo, aí está, todo dia, "S.E " em seuuniforme cinza, cara séria, recebendo visitas em Paláciorevistando a tropa nos quartéis, cortando fitas nas inauguraçõesde obras públicas, e até passando a mão na cabeça de criançasquando (com forte segurança) resolve "dar uma volta"Os chilenos gritam "Y va a caer". Mas ele não cai.Bruce Handler, diretor no Brasil da agência noticiosa norle-amencanajtie Associated Press, cobre eventos no Chile, como pane daequipe da AP , desdo 1970. Acabou de passar seis semanas lá.

O vazio na Áustria

Flora Lewis

Waldheim, o ex-Secretário-Geral da Organiza-Am. çao das Nações Unidas (ONU), toma posse hoje napreswpnçia da Áustria.

A 'questão de lidar com a presidência da Áustriadurante-G mandato de Waldheim será algo difícil e umclue simplesmente não vai desaparecer. A respon-, «a.Íe., P6'3 C(!mPreensão da ampla revulsão à suaelciçatTe dos austríacos, de sua imprensa, dos seus intelec-tuais e dos seus líderes.

....Também há a responsabilidade dos que criticaramwaldheim mostrar que tudo não foi apenas uma questão decampanha eleitoral, uma curta e grosseira tentativa deinfluenciar a política austríaca, ou alguma espécie deconspiraçao judaica ou da imprensa estrangeira — comoafirmara muitos austríacos.¦Há poucos dias, em Viena, um grande debate numpopular programa de televisão mostrou que a questão nãoestáresoWida. Houve muito exagero, alegações de que

r^r,naC0S eSta°sendo acusados de serem nazistas,que os norte-americanos procuraram se vingar de Waldheimpor causa de seus preconceitos contra os Estados Unidosque os alemaes ocidentais acusam-nos porque têm ciúmes daneutralidade austríaca.

Como participante deste debate, fiquei surpresa com agrande indignação dos participantes austríacos. Pergunta-ram por que, quando a Áustria tem sido tão elogiada peloauxílio que presta a refugiados políticos, por seu sucessoP°r suas maravilhosas paisagens e por suamusítíà, ttouve uma repentina e inexplicável mudança para a

íniE"530'001110 se acreditassem que haviam con-Quistíwo,..imunidade as criticas.

nii«r^MU S^-'vIÍt0u0 "Dr0VÜ corm;Ço" depois da SegundaGuerra Mundial e sobre o fato de ser "um

pequeno país" —como se isso devesse garantir absolvição. Havia um senti-mento de que, tendo lavado suas mãos do passado, as mãosda Áustria estariam para sempre limpas.Houve muito pouco reconhecimento de que as críticasforam exatamente pela falta de lembrança, não mais sobre oque quem fez exatamente na época do nazismo, mas se o

fc^o desaparecer113 S°mbra ou se SLraP'esmente pode ser

O argumento de Waldheim, de que apenas cumpriuseM.,"F.y,Çr corao soldado durante a guerra e que nada tema lamentar, está em contradição moral com a afirmação deRue. ,a„Áustria foi a primeira vítima dos nazistas. Esta

caracterização foi uma tática dos aliados durante a guerraque esperavam provocar a deserção austríaca do camponazista e não uma bênção capaz de apagar tudo o que haviaacontecido.Peter Jankowitsch, o ministro de Relações Exterioressocialista, ressaltou que os austríacos tendiam a achar quecom os Estados Unidos estava tudo resolvido, acreditando

que tudo estava esquecido e perdoado. Mas, lembra ele, osEstados Unidos fizeram um enorme sacrifício de vidas edinheiro para libertar a Europa do nazismo e os norte-americanos lembram de tudo.Na Áustria, há pessoas que percebem que a preocupa-çao internacional era mais do que com a eleição ou a

personalidade de Waldheim — que ainda há a necessidadede seu país "aceitar o passado". Numa piada de humornegro, lapsos de memória altamente seletivos passaram a serchamados de doença de Waldheimer pelos austríacos.Mas existem poucos austríacos dispostos e capazes deexaminar o passado e colocá-lo ante seus patrícios de umatorma emocionalmente eficiente. Quando se olha de pertoo vazio é o silêncio dos intelectuais, ainda mais importantedo que o dos políticos. Na Alemanha, foram os escritorescineastas e artistas que deram o salto sobre o muro daignorancia, abstrato ou real, de tal forma que o passadopode assumir seu lugar. 'Tais vozes estão faltando na Áustria. Parece estranhodiante da muito impressionante exibição vienense Sonho eRealidade, que acaba de ser enviada para Nova Iorque. Estae uma mostra da grande criatividade, sensibilidade e atéobsessão que tornou Viena uma capital tão rica e excitanteda cultura mundial.Parece estranho, até, que a memória também observacomo íoi grande a colaboração da comunidade judaica deViena para toda aquela criatividade. Agora só restamvestígios. Ainda há o bom humor, o bem-estar, um senti-mento de diversão no país. Mas a sociedade parece separadadas grandes imaginações do mundo, apesar de sua alegaçãode ser uma ponte entre o Leste e o Oeste e ura centrointernacional.Só os austríacos, olhando bem para dentro delesmesmos, e ficando menos defensivos, poderão superar ovazio a sua volta. Isto não é ura motivo para discriminá-losmas também não é motivo para aumentar o silêncio queWaldheim passou a simbolizar. E uma razão para lembrá-losde que os outros se lembram, e esperam que eles seimportem.

Flora Lewis é colunista do The New York Times

—Ajjltfa

ca dorno

Voando sobre o Planalto e pensando

RIMAS VORAZES

Podem ser incapazes

Mas como são rapazes

Esses nossos rapazes!

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O legado de Borges

Josué Montello

Paris, 16 de junho de 1986

Ih"1 MBORA eu soubesse que Jorge Luís Borges, gravementecnicrmo, tinha decidido morar em Genebra, com intençãode que a vida se lhe fechasse na mesma cidade onde transcorrerauma parte de sua juventude, não deixei de espantar-me ao lernos jornais desta manhã que o grande escritor faleceu no útlimosábado, ali mesmo, como se a vida houvesse sido para ele até oseu termo, um ato de vontade.Por alguns momentos fico a interrogar-me, repassando-lhea obra vasta e surpreendente, se Borges, como personalidadehumana, nao obstante as limitações ae sua cegueira, não terásido mais importante do que essa obra, filha dileta de suasleituras e de suas meditações, quer em prosa, quer em poesia.A cegueira tende a limitar o cego, isolando-o a um canto,com sua escuridão e os seus pensamentos. No caso de Borges!nao foi assim. Em vez de prendê-lo a um canto, fc-lo andarmover-se, mudar de lugar, escolher o lugar para morrer, comose os olhos ainda o guiassem, já inúteis para o gosto e a reflexãoda leitura.Que era Genebra para o mestre argentino? Ali viveu naadolescência, estudando no mesmo colégio cm que estudouCalvino freqüentando a mesma igreja protestante onde vai servelado Ao que suponho, Borges nâo se limitou a comprar, naVelha Genebra, tão grata às suas emoções de juventude, a casaonde iria morar, na companhia de Maria Kodama, amiga, olhose secretaria — também teria escolhido o cemitério do Plainna-lais como chão eletivo, dentro da cidade antiga, entre velhasárvores, na luz da Primavera.Sempre a vontade firme do escritor comandando-lhe osatos da vida e alongando essa vontade além da morte. Nuncative qualquer contato pessoal com ele, náo obstante as muitasvezes em que se cruzaram nossos caminhos. Sempre preferi, àsua figura humana, por mais singular que esta fosse, a obra emque essa figura se projetou. Um livro de Borges era o próprioBorges, na singularidade de seu modo de ser e de existir.A morte, no seu caso, não altera, assim, meu relaciona-mento com ele, senào na medida cm que o silêncio da figurahumana passa a corresponder ao silêncio dos livros que náopoderá mais escrever.Poucos escritores, como homem, como figura, comopersonalidade, se transferiram de modo tão autêntico para afotografia quanto Jorge Luís Borges. Mesmo os instantâneosmais fugazes, ou as fotografias mais sofisticadas, sempre tive-ram o poder imediato de nos obrigar a olhar Borges, parareconhecer que, na sua pessoa, havia sempre um elemento

propno. que ajudaria à comunhão de seus livros.Agora mesmo, sem ter qualquer retrato seu diante dosolhos estou a ver Borges, com uma nálpebra levemente caída aoutra levantada, enquanto as mãos linas se cruzam sobre o cabo

da bengala. Vi a fotografia dc Pcrcz Galdós, já cego, acompa-nhado por um grande cão que o levava pelas ruas de MadndMas náo lhe vi na figura o traço forte da individualidadelucraria. Um cego como os outros cegos, debaixo de seu boné.Borges era diferente Olhem de novo os seus retratos: temuma expressão loquaz o seu rosto, náo há indiferença pelomundo no seu semblante afirmativo. Pelo contrário: de seusretratos não se poderá dizer que só faltam falar. Eles falam,realmente, transmitindo-nos algo que os livros nâo disseram éque exprimem uma visáo pessoal.

17 de junho de 1986Quantos escritores terão tido, no mundo, a cobertura deimpressa com que os jornais de Paris nanaram e comentaram avida ca obra de Borges, nos dois últimos dias? Dir-se-ia tratar-se, nao dc um escritor sul-americano, mas de um mestreeuropeu autenticamente europeu, com o duplo mento — o dauniversalidade da língua e o da universalidade da cultura.

.. A meu ver há que destacar na obra de Borges trêsindividualidades harmônicas: a do intérprete dc m mesmonotadamente nos seus poemas intimistas; a do intérprete dascontradições de seu país. nas crises de que foi testemunhanotadamente na busca da expressão literária dessas contradi-çoes, e a do mestre universal, que soube conciliar as vertentesciassicas e contemporâneas, como uma das mais altas e perfeitasexpressões da cultura ocidental. ^A meu ver. se circuscrevemos Borges à condição dcescritor europeu, ignoramos a totalidade da obra que realmentenos legou. No que concerne à sua condição dc escritorargentino, profundamente marcado pelos problemas dc seumeio convém atentar para as reações desse meio à personalida-a.ffrm.at,va d" escritor. Essas reações náo se dirigiam aocidadao do mundo, e sim ao argentino autêntico, tão autênticoquanto Guiraldes ou José Hernandez.Como vi Bcrnanos no Rio dc Janeiro, ao tempo daSegunda Guerra Mundial, firmado à sua bengala, veemente

quase a desfechar bcngaladas quando escrevia os seus artigospolíticos e os seus romances, aproximo-o de Borges nestemomento pela concordância da índole combativa. Em Borges,navena algo de dionisíaco, e mesmo anárquico, enquantobcrnanos seria mais apolínco na sua natureza impetuosa. Um eoutro identificados com o vulcão humano, em permanenteebulição, que se chamou Léon Blov.De Léon Bloy derivam vários escritores importantes, comesta característica comum: sem que qualquer deles, em contatocom a obra do mestre de L« desespere, houvesse extraído dessauenvaçao um traço qualquer de subordinação intelectual. Porisso Bcrnanos nunca deixou de ser Bcrnanos, como Borgesnunca deixou de ser Borges. A obra de Blov teria sido para elesnao o sangue ou a substância, mas o reativo, que lhes aguçou àprópria genuinidade. na comunhão da mesma família literária.

18.6.86. pela manhãConvém dar atenção especial, por parte de brasileiros eportugueses, a dedicatória de Borges, à sua mãe, LeonorAzevedo de Borges, a entrada da Obra poética do mestreargentino, em 197.. Vale a pena transcrevê-la: "Quero deixarescrita uma confissão, que a um tempo será íntima e geral iáque as coisas que ocorrem a um homem ocorrem a todos Estoutalando de algo já remoto e perdido, os dias de meu santo osmais antigos. Eu recebia os mimos e pensava que náo era maisque um garoto e que náo havia feito nada para merecé-los. Esiáclaro, nunca o disse: a infância é tímida. Desde então me destetantas coisas e são tantos os anos e as recordações Pai Norahos avós, tua memória e com ela a memória dos maiores - ospanos, os escravos, o aguadeiro, os hussaros do Peru e ooprobio de Rosas — uma prisão valorosa, quando tantoshomens nos calávamos, as manhãs do Passo do Moinho deüenebra e de Austin, as compartidas clandades e sombras' mafresca anciamdade. teu amor a Dickcns e a Eça de QueirozMae, tu-mesma."

a Eça de Queiroz. Agora, pergunto: teria sidotambém por intermedio de Leonor Azevedo de Borges uucJorge Luís ouviu a Cançáo do Exílio. d<? nosso Gonçalves Dias ede que se recordaria, já octogenário0 E bem possível Tanto queguardou os versos e a toada, náo guardou o nome do poeta.

——————— ..

Rogério Coelho NetoA democracia de Nélson

I S episódios recentes da disputa acirrada quetravam o senador Nélson Carneiro e o ex-prefeitoWellington Moreira Franco pelo direito de representaro PMDB na eleição de

o

Coisas da politica

governador do Estadodo Rio de Janeiro, emnovembro próximo,mostram que a demo-ÇtüiáíL com suas sutile-zasjimas com sua perma-nonte-festa de liberdade,nem sempre é bem en-tendida pelos homenspúblicos.——Na permanente rota democrática geralmente mu-danrpessoas. partidos e até instituições. Parece queesse está sendo o problema do senador Nélson Carnei-ro, .que resolveu ontem, repentinamente, romper com9..-ÍQRNAL DO BRASIL e negar entrevistas e infor-mações que lhe forem solicitadas, daqui em dianterepórteres do JB e da RÁDIO JB.

° senador ficou irritado com avaliações sobre oprocesso sucessório fluminense, nos limites do PMDBfeitas pelo presidente nacional do partido, Ulvsses

por

Guimarães. Com seu senso atilado e sua larga expe-riéncia no trato da articulação político-eleitoral. Ulvs-ses concluiu que a candidatura do ex-prefeito Moreirarranço, no momento, é a que melhor atende aosinteresses pemedebistas, depois das derrotas acacha-pantes de 1982 (com Miro Teixeira para o governo doestado) e 1985 (com Jorge Leite para a Prefeitura doRio).

Fiel aos seus compromissos de bem informar aosseus leitores, o JORNAL DO BRASIL limitou-se. nanoticia que tanto abalou os alicerces democráticos quepareciam sustentar o senador Nélson Carneiro ao longodos anos. a revelar, na reprodução de informantesinsuspeitos, o que Ulysses viu no Estado do Rio deJaneiro, depois de dois dias de exaustivas rodadas deconversas e de tentativas de negociação.O presidente nacional do PMDB chegou à conclu-sa° de que uma chapa com Moreira candidato ao

governo do Estado e Nélson concorrendo à reeleiçãopara o Senado deixa o seu partido mais perto da vitoriaSe Ulysses está certo ou errado, só as urnas dirão.Quanto ao jornal e aos jornalistas que o fazem. eles vãocontinuar a cobrir a campanha do senador, ate o seuioíc'nCl ?fal' da mesma maneira como procedeu emi . A diferença e que, ha oito anos. a cobertura dapasseata proibida que o sr Nélson Carneiro realizoupelas ruas do Rio ganhou dele rasgados elogios.

A cobertura dada pelo JB à sua passeata, dissolvi-da várias vezes por uma Polícia Militar violenta ereorganizada à frente pelos populares, lhe valeu avitória nas urnas. Eu cobri a passeata e ganhei bordoa-das da polícia. Mas a democracia venceu.

Em MinasPolíticos mineiros mais relacionados com o gover-nador Hélio Garcia nâo escondiam, ontem, que o líderdo PMDB na Câmara dos Deputados, Pimenta daVeiga, é quem melhor vem fazendo o gênero de que oocupante do Palácio da Liberdade tanto gosta. Comoocorreu, no ano passado, com o deputado federalSérgio Ferrara, que fazia de conta que não queria sercandidato, mas acabou sendo. Pimenta da Veiga parecequerer percorrer a mesma rota cumprida pelo atual

prefeito de Belo Horizonte.Em recente reunião com um grupo de depu-tados

federais e estaduais. Hélio Garcia revelou somente umdado do perfil do candidato que está dentro da suacabeça: ele sera um político com mandato. Dentro deuma linha natural de raciocínio, o governador deMinas, com o recado, tirou do páreo o ex-prefeito deContagem. Newton Cardoso.Newton Cardoso é. justamente, entre os quatrointegrantes de unia lista de candidatos remanescentesda primeira hora da campanha sucessória em Minas, o

único que promete ir, de qualquer maneira, à conven-çao, recebendo ou não o apoio do Palácio da Liherda-e. O governador, no caso, segundo pemedebistasacostumados a decifrar suas mensagens em código, quisdizer ao ex-prefeito de Contagem que esta pronto parauma batalha convencional, se necessário.

Hélio Garcia baliza até aqui suas tendências porpesquisas de opinião e hoje recebe aquela que poderáser a ultima de uma série de quatro Há da pane dogovernador a disposição, ainda, de anunciar dia 20ou um pouco menos, na dependência de pequenascircunstancias —, a chapa que mais lhe agrada paragovernador e v ice-governador.Alem de P.menta da Veiga, que corre por fora, osdeputados Carlos Cotta e Leopoldo Bessone tambémmantém alguma chance dentro desse imprevisível jogode xadrez em que se converteu a sucessáo mineira Ãschances do deputado Ronan Tito já são menores, sem°,fat°r SUrpreSa' «W» nas pesquisasfiguram também alguns amigos pessoais do governa-dor. como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Rui Lagee o ex-secretário de Estado. Jose Geraldo Ribeiro.Lma decisão parece já ter sido tomada por Héliooarcia: a de que o vice na chapa do PMDB sera umpolítico de suas mais profundas relações de amizade,caso o candidato a governador seja uma figuro acima de

12 ? Io caderno ? terça-feira, S/7/86 IManinna.l_______ IVddUHAA JORNAL DO BRASIL

Saudeprotests TSjavio polar

sera feito Sergipe """*

F°'°d0 lsa,aTr

Ti2PrZ2 na industria brasileira investiga #"^4

a a, . ..... . , Brasilia — "Quem quer adquirir tec- estaleiros nacionais, anunciada nalema- fnffl I Vdt P$l Ok-IbBBrasilia A revcliado Mimstcno da nnlogia. tem que pagar por ela", com na passada pelo ministrolSabdia faz os L(J I Lli/I U' h. i Wf JSaudec dcsconsidcrando normas tecnicas este argumento, o ministro da MarinhaJ custossubirem para algoem torno "de 40 Ararai„ A morte rfn mn WM- MtJEtL A!Proib.t.vas, o M.mstro da Agncultura. Almirante Henrique Sab6ia, encerrou a 50 milhoes de dolares, fora os equ.pa- tonsta^mTro LourLco de,™

Rfcnde.teo" portana libcrando o Uma discussao de mate de dois anos sobre memos", segundo o prbprio ministVo E &Iin anoscm con?. 1 i^o generahzado de hormdmos em am- uma questao em tomo da qual navegam esta ancorada em outro argument nuencia de lo'rtura's nas miosla h i produtos de engorda artificials centistas, militates e t&nicos da trea "Num memento em que o parque naval 3o delenado RodolfoFrl™ * ~

T T Pm" fi"anCeira °minis,r0- Prcsidcn,e da Co" brasiieiro atravessa uma tremenda ociosi- Neto de lio^no do Catefe /^ .: ~ priediidcs de cfeitos reconhecidamente missao Interministerial dos Recursos do dadc nao se tustifica uma encomenda tn, ' j , atete, I\.cancerigenos no homcm e podendo ilea,- SiS&TSJSSS WS&ffSJSB! ft

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Ss P'cscn^a brasileira na Amanita. decidiu A questao da caparilaqao dos esialci- jos< Aurelmo R™ns™dt° I Ij j . r i «• j p. - 1uc 0 Pnmeir0 navio polar brasileiro ros do Brasil para uma empreitada desse terminacao do cnmindintp oi> 11 HR - J '

i-;;^y^%sts°iss. ;^:fMi,itar,coronci I . fbOsvaldo, responsavel pelo exame toxictv ° ™ *

l?oT"vSfi^ $ ^aro Louren?o de Olivei- V

ff . .

jainda°naVhTeCstudlUde°nUficosn0soSeSJ expSgTot AmdiS anos^'entS ^ran^iros

com "P0"6"013 n0 ramo s° tonKTfurtoTdnroC Wk VjMJ&f- /

ttrfode ™on™2o™SaLS"

^ fa'' perto^Rosario. A famf- : jfe*

*1 vSfc ¦ V- ^'do Mimsteno da Agncultura Jose Magno milhoes de dolares, boa pane dos quais Lstmir'embarcacoes nara a nTeoacao

lw ncea que ele tenha comendo j&Sg&V » - • fff||g|ti|| V % „. t,syrjz&'t'GSL't wyesrs •. X

corrio a proj.tstr;ron:i. ,ip^a;is com finnh- Brasilia --Tecnobpi^ |a disponivcis prdprio pais^ nao t exdusivo do Brasil: Hospital Sao Joaodc Dcus. j

tesestfi.liberado^^iritK anos.d^^ ^^^rdo^^n^or^oTroerf — mas sao instrunientos capazes de J&VCMTl tdpCiS ^ JKmShB^

r,esada a Associagao Brasileira da Indus- Nac?onal°de^e^nCv^ ^o^t^^se^rM^ftorres^rifoam 6TTI pClldLCio - \

junho. Mas nao foi so essa entidade que almMrtacScfde ^^cnob'ria6

peki"^^ "Nosso

problema i que a economia 50 integrantes do Movimento ,manifestou, nos (iltimos tempos, sua diminuiu nos iSltLmos 5 anos

' brasileira nao reage da mesma forma que de Defesa dos Favelados de s ^ '.^V - S V *-^

preocupagao com o assunto. A Sociedade _ ^ . . . . outras economias, e isto e uma questao penetrar no saguao do predioBrasileira de Ciencia e Tecnologia de . ,nst|tuiu em cerca de 15 estrutural", diz o assessor especial da da Governadoria no Centra ^ ?$*$&£&'¦ «"£ f ¦Alimentos, sediada em Sao Paulo, tam- universidades nucleos de Inova^ao Tec- presidencia do CNPq, Pedro Leitao. Se- Administrativo da Bahia. on- .e MMjb6m jd enviou telex ao ministro da Agri- nologica — NITS modestos, o que impe- gundo ele, os NITS devem ser vistos ,em a tarde, resultou em tres ^•»-?J* -cultura e. em comunicado a opiniao pu- . 0 PaLS dewar de importar tecnolo- dentro de um contexto em que as univer- minutos de correrias e panca- •'>% x"% 'blica, ontem. informou que esta consti- gias dispomveis — ou sendo desenvolvi- sidades sao deficitarias e o setor produti- daria, envolvendo agentcs dc * <"•>" .* ' - i¥R,-> /«• " " •»tuindo umgrupo ctc trabaiho — compos- daSq—^nas umversidades e centros de vo muito intemacionalizado, tendendo a dasTaToli? MTr'0' f^'f" ^para, no prazo de 60 dias. apresentar um Peregrino observa que o probelma de NITS sfouma ex^rilncia^mbnonaria! ^0Sl.um Padrf e um fotdgrafo Gabrielle e Katharina dLsseram que cvitararn ex^orU^o^m>h(Ksparecer. importagao de tecnologia disponfvel no mas de grande potential" jornal Tribuna da Bahia,

que acabou com a boca san- nyr* • / 1

tUil MINISTER DOS TRANSPORTES I BJH MINISTERS DOS TRANSPORTES I ^EEsH^' ^1SS1011ar.iaS aCUSadaS Policiris

{ A DEPARTAMENTO NflCIONAL A DEPARTAMENTO NACIONAL Governador a, pretendendo CiC 3^I*CSS30 denunciam queixam-se! DE ESTRADAS DERODAGEM Jf^j de Estradas de rodagem &um®SSi2o o Juizado de Menores de delegada

AVISO EDITAL N° 37/86 Sao Paul° - As missionarias da Comunidade Leao de Salvador - A d.retoria daO DNER (Departamento Nacional de Estra- AVISO DE TRANSFERENCE sao chamadas as favelas em Juds ,e Cordeiro Imolado, acusadas de torturarf s crian?as que Associa?ao

^Benefwenre edas de Rodagem) atrav6s de sua Diretoria de De ordem do Senhor Diretor Geral do Departamen- Salvador- canegavam cana- gT&\ h-

°n,Cm "a ^af a d.u eSminh,??CoSedori';Administragao/ Divisao de Material comunica t0 Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) comuni- zes Pedindo sg"a- 'uz, aterro ' ^ i r w s 'ra'ns e dlsserjm 1u| sao y1'1" Gera| j., C0rDOraCaO uma re

que sera(ao) realizada(s) a(s) Tomadas de Preco camos a°s mteressados que por razoes administSj °bras ou servigos. «a%adlJUpia ° t.r'

" SaHt0 ^

"'\ Z°na Sul presel%oTS^btondoahaixo relarinnaria(=;) • a CONCORR^NCIA para execucao de Obras de Restau- 0 governador estava no Rio Sao Paulo Elas admittram que recebiam doa?oes de irmaos da P n.dl'luj,nd0

relaconada(s). raQao nas BRs - 020/CE, 304/RN 110/PE 101/FS de Janeiro e o chefe da Casa '&reJa da Alemanha e SuiSa". ^elegadrMana^a^mfica-EoruT DATA HORA MAriAL f[5/RJ' 381/SP e 153/GO' marca^ inicialmente para o Civil instruiu pelo radio ao ca- . ~

,As acusa?oes contra "6s sao injustas e feitas com "«• ™ (r*

5 ^legac

adia 17/07/86, its 10:00 horas, fica transfenda para o dia pitao Sanches para que expli- ^P1."10 dc ™gan?a, porque havfamos denunciado as pressoes dLSla. 4®aP?a.lu;P^,0r ^^ntc

0020400 i?0786 1000 rASCULA COM PORTA FSTFPF 31/07/86, mantidos o mesmo horario e local anterior- casse as ausencias aos favela- do Julzado de Menores sobre os pais das crian?as que viviam na ocornuo no ultimo tinai ae se-8 0 CARROCARIA DE 2^FR M PF mente fixados dos ^ 'hes dissessem que nao n°ssa comunidade. O Ju.zado queria que as crian^as fossem mana em 1™". d™

ZZ,' 'Z CARROQARIA DE MADEIRA EM IPE v nrecisavam fazer manifestacnes adotadas por casais estrangeiros e ameacava retirar o patrio aSenICS CIVIS ~ Edvaldo Jose4

0.020.150 16,07.86 11.00 CAMI0NETA COM MOTOR A AIC00L Rio de Janeiro (RJ), 04 de julho de 1986. para entregar um documento P°der de 1uem ^ negasse a entr gar os filhos para adoi^io — dos ^antos e Eremiltom dc AnTnriot :nfnrm^.Anc. T"^ ou obter uma audiencia afirmou Katarina Hardv Workmany, de 23 anos. drade. Um terceiro — Elson

nhtirLc i Awin-Tp1 J ? \?3flaS f/no0 Sof (a) ENG" SALVAN BORBOREMA DA SUVA O grupo de favelados- me- Katanna citou o caso do menino Efraim Emanuel, de dois Caldas dos, Santos ~ Sravc'obtidas a Avenida Presidente Vargas n° 409 — 9° CHEFE DO GRUPO .EXECUTIVO DE tade coniposto de mulheres anos- que tena sido abandonado na pona da Comunidade, mas mcnte fer,do- contmj! cm es"andar Servigo de Compras. CONCORRENCIAS avancou critando nalavras de 1ue 0 ¦'u'zado preferiu entregar a um casal de alemaes a !ado dc, f0™1 '"'eniado no

7————^—I —————— ordem. deixando a area do es- concordat; com a sua adogao legal pelas missionarias. Hospital do Pronto Spcorni. ^ tacionamento e marchando em — Ouando 0 Juizado voltou a interfenr, no final do ano u presiuente da AOL PL.AMI IM/-IC direclo a porta de vidro do Passado, para retirar da comunidade duascrian?ase entregd-las Alcinito Ua Anunciaqao,

CLASSIQS64a?S JB AINUlNUt OQ A Tm saguao. A 30 metres do objeti- aum casal italiano, constatamos que a mae verdadeira, Carolina ™:us°u a deleBaida 1™na daPPIOTELEFONF COH-3737 vo. os manifestantes foram in- Mana de Jesus, estava sendo pressionada.e denunciamos essas Concei?ao de ter obrigado os

CLCr^INt terceptados nelos acentes e Pr«s6es. A partir dai, come?aram as represalias contra nos — agentes a colocar quatro pneusL_ „uar(5a da p^j

explicou Katanna. completamente carecas emSegundo ela, as marcas de maus tratos nas manias '~

Eil , < So"-'tnformonuamen,° ^ documenta«iio cs,S com 0 veXavam

I '.V; ^ Urnominapeifeita um vetdodeiro temo detemsamDamgo desntctoldeTOptnl 407 Ouanto aos manuscritos com expresses licando essas [ora" f'if5 W au"

.^UBhHmSP^^ • n. to femos tmjmoimoopotoanjtm mil pertencemos classes A/D' cnan<,-as a Satanas. apreendidos por oficiais de justiqa, a Ao^x.hTr ornem8 18vnORWto Dommo.quondoquetemosotingir Freciosa bnlhonte Domingo vole cm. missionaria disse tratar-sc de um "di4rio espiritual que naopode 0 nneu micpctonrnn-Ln nrPii118consumiooies A/B no Riodeloneiro:Morplan Anunoe voce tomoem em Domingo ser inlerpretado apenas por algumas frases escolhidas". Hente <h arppp pua >

« '' ftea$odeom} Edeixequendsonunciomososeusucesso Os depoimentos de 10 das 19 crian?as ouvidas pelo Juizado ameacado de innudriio mr' » ^ o t ossim que 6eidMocinski Dim Vice nosvendos de menores, que descrevem minuaosamente as torturas pratica- apropriacio indebita — Alan; -PresidentedoHStem.setefetedDomingo fbiqueele das pelas missionarias, foram considerados "forjados" pelas jj, Anunciacao afirmoii aue,<N "'O tTtOM I fonto no que os numetos de pesquisc duem E ossim T^OlVrTlVm-O acusadas.

"Temos de ver quem as insinnu a contar essas entidade auer "uma intirartSn. It 9!CKRl .I w»caKegumdoexcelentes/esultodos UU1Vllii¥H hjs«6rias. Uma delas me disse que foi o"«io da Kombi" - rigo^ IcL^ v 'n "

> AUnol ncoequoiqueri&isto alirmou Mana Mardy Workmany, 28 anos, irma de Katarina. doria da Policia Civil pois tra-que tern umpeifil ^Usando habitos — saias compridas. lenqos na cabe?a. ta-se de um acidente'de traba-manias e crucifixos — as duas irmas compareceram ao 25° lho que poderia ter sido evita-istnto dt Parelheiros, na Zona Sul de Sao Paulo., acompanha- do cujas causas e responsabi-

das da terceira missions™, a alema Gabnele Heindl, de 26 lidades tem de ser estabele-1 anos. e do advogado Carlos Rolo. Estavam assustadas cidas".

Vf A 1^ agressivas com os fotografos. mas concordaram em conversar ao Alcindo da Anunciacao de-¦| 1 agente°da

PdV3'!^™ 1° q"a' partlciparam tamhcm a|guns ainda, que 9 De-

Gabnele — que foi convertida pelas duas irmas e entrou ni/ada nova unlPde diana-no tiT™\ e"1 Junho de 1^85 - esta com 0 visto de tunsta fria que servem exclusis-amente

\. vencido desde outubro passado e foi notificada a regulanzar a delegada titular E acrescen-

E'as informaram que a Comunidade Leao de Jud3 e colocaqao dos pneus velhos naCordeiro Imolado — 0 NLMK. segundo Katanna. t uma alusao viatura X-74. que estava "en-

***•• a Deus e a Jesus Cristo — reeebe doaqoes de "irmaos da igreja" costada", os policial's "ficaram

no Brasil e no Exterior, identificando como remetentes uma contrariados e protestaram,par6quia cat'5lica de Munique e a Escola de Hotelaria de mas tiveram de obedecer 4 or-

Lausanne, na Suiga, onde Gabnele estudou. dem superior"

*•. A A A. UlNISTERiO DO D€S£NVOtviUf N'CH */ III unawo e Mtio *m»ente

NACIONAL OA

O BANCO NACIONAL DA HABITACAO I8NH) torna publico, para conhecimento dos interessaoos/ i/ r\ •, que fa'a realizar as licitagoes abaixo indicadas na Avenida Republica do Cnile n° 230—1' anoar — saia 03

¦ — Bid de Janeiro (RJ), onde podetao ser oDtidos exempiares dos respectivos editais e demats mformagCesno horario de 14 00 as 18 00 horas. o dia 21/07 86

¦A tomada DE

W preqos

IB a^B 14/86 CONTRATAQAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAQAO DE SERVIQ0S DE, fB ^B MANUTENCA0 E ASSI§TENCIA TECNICA EM MAQUtNAS DE FABRICAQA0 "EACH" 15.00 24.0?'S5? vlpl ^B ib 86 C0NTRATAQA0 DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAQAO DE SERVIQ0S DEb: pp / MANirrENQAO E ASStSiENCIA TECNICA EM MAQUINA DE FABRICAQA0 OLrvrTTI 16.30 24 07 865 B J HRBjBHn is.-se coiarataqao de empresa especializada para prestaqao de serviqos de

mdi jM HBBQflA Bb MANUTENgAO E ASStSiENCIA rtCNICA EM MAQUINA 0E FABRICAgAO "SHARP 15.00 25/07 86

Saúde protesta

contra portaria

de íris Rezende

Navio polar

será feito

11a indústria brasileira

Foto de Isaias FeitosaSergipe

investiga

torturaBrasília — "Quem quer adquirir tec-

nologia, tem que pagar por ela", comeste argumento, o ministro da Marinha,Almirante Henrique Sabóia, encerrouuma discussão de mais de dois anos sobreuma questão em torno da qual navegamcientistas, militares c técnicos da áreafinanceira. O ministro, presidente da Co-missão Interministerial dos Recursos doMar (CIRM), encanegada de organizar apresença brasileira na Antártica, decidiuque o primeiro navio polar brasileirodigno do nome será construído cm esta-leiros nacionais, mesmo que a um custo19 milhões de dólares a mais do que sefosse importado.

Quando o Brasil fez sua primeiraexpedição à Antártica, ha 4 anos, o entãoministro da Marinha. Maximiano da Fon-seca, deixou-se embalar pelo canto desereia: encomendar a estaleiros polone-ses a construção do navio, ao custo de 34milhões de dólares, boa parte dos quaisdeduzidos da dívida da Polônia com oBrasil.

Técnicos poloneses chegaram a cru-zar o oceano e, se tivessem encontradoporto seguro no Brasil, o navio polarestaria atracado em nossa costa em se-tembro. Mas a idéia naufragou com amudança de governo, e já fazia águadesde que a dívida polonesa foi estacio-nada pelo Brasil em outro porto: o Clubede Paris, como parte da renegociação danossa própria dívida externa,

A opção de encomenda do navio a

Brasília — A revelia do Ministério daSaúde e desconsiderando normas técnicasproibitivas, o Ministro da Agricultura,íris Rezende, baixou portaria liberando ouso generalizado de hormônios em ani-mais e de produtos de engorda artificiais(anabolizantes), estes últimos com pro-priedades de efeitos reconhecidamentecancerígenos no homem e podendo acar-retar também problemas endocrinoló-gicos.

A denúncia é do diretor da DivisãoNacional de Vigilância Sanitária de Ali-mentos do Ministério da Saúde, AntônioOsvaldo, responsável pelo exame toxico-lógico da carne. Segundo ele, no Brasilainda não há estudos científicos sobre orisco do emprego de hormônios e anabo-lizantes em animais.

Segundo Antônio Osvaldo, o Secre-tário Nacional de Defesa Agropecuáriado Ministério da Agricultura José MagnoPato, já foi avisado pelo Secretário Na-cional de Vigilância do Ministério daSaúde, Luís Felipe Moreira Lima, sobreas conseqüências que podem advir docomportamento do ministro íris Rezen-de. Para Antônio Osvaldo, o ministropassou por cima de um grupo de estudosinterministerial, composto por 15 pessoas— inclusive representantes de universida-des —, ao baixar portaria a respeito deum tema que ainda estava sendo anali-sado.— O Ministério da Saúde, desde aprimeira reunião interministerial, posi-cionou-se contra o uso indiscriminado dehormônios. Somos a favor de sua aplica-ção, e mesmo assim só dos naturais,como a progesterona, apenas com finali-dade terapêutica — explicou AntônioOsvaldo.

Sob a alegação de que em váriospaíses o uso de hormônios e anabòlizan-tes está liberado há vários anos, o minis-tro íris Rezende explicou, em carta ende-reçada à Associação Brasileira da Indús-tria de Alimentos, os motivos de terbaixado a portaria n° 268/86, de 11 dejunho. Mas não foi só essa entidade quemanifestou, nos últimos tempos, suapreocupação com o assunto. A SociedadeBrasileira de Ciência e Tecnologia deAlimentos, sediada em São Paulo, tam-bém já enviou telex ao ministro da Agri-cultura e, em comunicado à opinião pú-blica, ontem, informou que está consti-tuindo um grupo de trabalho — compos-to por destacado cientistas e técnicos —para, no prazo de 60 dias, apresentar umparecer.

Aracaju — A morte do mo-torista Amaro Lourenço deOliveira , 33 anos, em conse-qúência de torturas nas mãosdo delegado Rodolfo FrançaNeto, de Rosáno do Catete, a50 km de Aracaju, começou aser investigada pelo delegadoJosé Aurelino Ramos, por de-terminação do comandante gc-ral da Polícia Militar, coronelJoão Batista.

Amaro Lourenço de Olivei-ra foi preso e torturado paraconfessar o furto de cinco má-quinas agrícolas, dois fechos demolas e três rodas de uma car-reta que pegou fogo na BR-101. peno de Rosário. A famí-lia nega que ele tenha cometidoqualquer crime, e pede justiça.A prática de torturas nasdelegacias policiais sergipanasé fato conhecido há muito tem-po por todo o Nordeste, masagora o comandante da PMquer providências enérgicas pa-ra evitar a repetição de cnmescomo o de Rosário do Catete.

Natural de Ribeirão Preto(SP). Amaro de Oliveira mor-reu no Centro de Terapia In-tensiva do Hospital das Clíni-cas de Sergipe, no sábado, dehemorragia interna e choquehipovolêmico. Os primeiros so-corros lhe foram prestados noHospital São João de Deus.

Favelados

levam tapas

em palácioSalvador — A tentativa de

50 integrantes do Movimentode Defesa dos Favelados depenetrar no saguão do prédioda Governadoria no CentroAdministrativo da Bahia, on-tem à tarde, resultou em trêsminutos de correrias e pança-daria, envolvendo agentes desegurança, do palácio, solda-dos da Polícia Militar, favela-dos, um padre e um fotógrafodo jornal Tribuna da Bahia,que acabou com a boca san-grando por causa de um soco.

Os manifestantes concentra-ram-se no estacionamento daGovernadoria, pretendendoentregar ao governador JoãoDurval um abaixo-assinadocontendo reivindicações de me-lhoria para as invasões — comosão chamadas as favelas emSalvador— carregavam carta-zes pedindo água, luz, aterro coutras obras ou serviços.

O governador estava no Riode Janeiro e o chefe da CasaCivil instruiu pelo rádio ao ca-pitão Sanches para que expli-casse as ausências aos favela-dos e lhes dissessem que nãoprecisavam fazer manifestaçõespara entregar um documentoou obter uma audiência.

O grupo de favelados — me-tade composto de mulheres —avançou gritando palavras deordem, deixando a área do es-tacionamento e marchando emdireção à porta de vidro dosaguão. A 30 metros do objeti-vo, os manifestantes foram in-terceptados pelos agentes e aguarda da PM.

haonelle e Kathanna disseram que evitaram exportação de bobós

Missionárias acusadas

de agressão denunciam

o Juizado de MenoresSào Paulo — As missionárias da Comunidade Leão de

Judá e Cordeiro Imolado, acusadas de torturar as crianças quemantinham sob sua guarda, negaram ontem na policia aresponsabilidade pelos maus tratos e disseram que são "víti-mas" do Juizado de Menores de Santo Amaro, na Zona Sul deSão Paulo. Elas admitiram que recebiam doações de "irmãos daigreja da Alemanha e Suíça".

As acusações contra nós são injustas c feitas comespírito de vingança, porque haviamos denunciado as pressõesdo Juizado de Menores sobre os pais das crianças que viviam nanossa comunidade. O Juizado queria que as crianças fossemadotadas por casais estrangeiros e ameaçava retirar o pátriopoder de quem se negasse a entregar os filhos para adoção —afirmou Katarina Hardy Workmany, de 23 anos.

Katanna citou o caso do menino Efraim Emanuel, de doisanos, que tena sido abandonado na porta da Comunidade, masque o Juizado preferiu entregar a um casal de alemães aconcordar com a sua adoção legal pelas missionárias.Quando o Juizado voltou a interfenr, no final do anopassado, para retirar da comunidade duas crianças e entregá-lasa um casal italiano, constatamos que a mãe verdadeira, CàrolinaMaria de Jesus, estava sendo pressionada e denunciamos essaspressões. A partir daí, começaram as represálias contra nós —explicou Katarina.

Segundo ela, as marcas de maus tratos nas criançasmantidas pela sua instituição foram feitas por seus própnos pais."Temos declarações de todos eles se responsabilizando poresses sinais de espancamento. Essa documentação está com oJuizado" — informou.

Quanto aos manuscritos com expressões ligando essasenanças a Satanás, apreendidos por oficiais de justiça, amissionária disse tratar-se de um "diário espiritual que não podeser interpretado apenas por algumas frases escolhidas".

Os depoimentos de 10 das 19 crianças ouvidas pelo Juizadode menores, que descrevem minuciosamente as torturas pratica-das pelas missionárias, foram considerados "forjados" pelasacusadas. "Temos de ver quem as instruiu a contar essashistórias. Uma delas me disse que foi o"tio da Kombi" —afirmou Mana Mardy Workmany. 28 anos. irmá de Katarina.

Usando hábitos — saias compridas, lenços na cabeça,mantas e crucifixos — as duas irmãs compareceram ao 25°Distrito de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo., acompanha-das da terceira missionária, a alemã Gabriele Heindl, de 26anos, e do advogado Carlos Rolo. Estavam assustadas eagressivas com os fotógrafos, mas concordaram em conversar aofinal do interrogatório, do qual participaram também algunsagentes da Polícia Federal.

Gabriele — que foi convertida pelas duas irmãs e entrouno Brasil em junho de 1985 — está com o visto de tunstavencido desde outubro passado e foi notificada a regularizar asua situação em oito dias.

Elas informaram que a Comunidade Leão de Judá eCordeiro Imolado — o NLME, segundo Katarina, é uma alusãoa Deus e a Jesus Cnsto — recebe doações de "irmãos da igreja"no Brasil e no Exterior, identificando como remetentes umaparóquia católica de Munique e a Escola de Hotelaria deLausanne, na Suíça, onde Gabriele estudou.

Policiais

queixam-sede delegada

Salvador — A diretoria daAssociação Beneficente eCultural da Polícia Civil deci-diu encaminhar à ConegedoriaGeral da corporação, uma re-presentaçáo responsabilizandoa delegada Maria da Purifica-ção Lira, da — 5a Delegaciadesta capital pelo acidenteocorrido no último final de se-mana em que morreram doisagentes civis — Edvaldo Josédos Santos e Eremiltom de An-drade. Um terceiro — ElsonCaldas dos Santos — grave-mente ferido, continua em es-tado de coma, internado nóHospital do Pronto Spcorro.

O presidente da ABCPC,Alcindo da Anunciação,acusou a delegada Maria daConceição de ter obrigado osagentes a colocar quatro pneuscompletamente carecas emuma viatura da Polícia Civil,para fazer uma blitz na cidade.Durante a diligência um pneuestourou e, quando of policiaisverificavam o defeito na pista,foram atropelados por ^im au-tomóvel em alta velocidade.

Ao exibir ontem à imprensao pneu que estourou — o presi-dente da ABCPC está sendoameaçado de inquérito porapropriação indébita Alcin-do Anunciação afirmou ¦ queentidade quer "uma apuraçãorigorosa do caso pela Correge-dona da Polícia Civil, pois tra-ta-se de um acidente de traba-lho que poderia ter sido evita-do e cujas causas e responsabi-lidades têm de ser estabele-cidas".

Alcindo da Anunciação de-nunciou, ainda, que na 53 De-legacia "há uma viatura, padro-nizada nova e uma de chapa-fria que servem exclusivamentea delegada titular. E acresceu-tou: "Quando ela determinou acolocação dos pneus velhos naviatura X-74, que estava "en-costada", os policiais ficaramcontrariados e protestaram,mas tiveram de obedecer à or-dem superior"

rhHíl MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

A DEPARTAMENTO NACIONALMmv DE ESTRADAS DE RODAGEM

AVISOO DNER (Departamento Nacional de Estra-

das de Rodagem) através de sua Diretoria deAdministração/ Divisão de Material comunicaque será(ão) realizada(s) a(s) Tomadas de Preçoabaixo relacionada(s):

iNtHil MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

A DEPARTAMENTO NACIONALl /Mm,] DE ESTRADAS DE RODAGEM

EDITAL N° 37/86AVISO DE TRANSFERÊNCIA

De ordem do Senhor Diretor Geral do Departamen-to Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), comum-camos aos interessados que por razões administrativas,a CONCORRÊNCIA para execução de Obras de Restau-ração nas BRs — 020/CE, 304/RN, 110/PE, 101/ES,465/RJ, 381/SP e 153/GO, marcada inicialmente para odia 17/07/86, às 10:00 horas, fica transferida para o dia31/07/86, mantidos o mesmo horário e local anterior-mente fixados.

vRio de Janeiro (RJ), 04 de julho de 1986.

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Brasília — Foto de Ana Carolina Fernandes

JOHN AL DO BRASIL Nacional

Vaticano anuncia que papa

apóia ação da CNBB no campo. Irnrin "nnnrlrs niif nrrfrndrm manter r\ cnrnnc ^ir, d-,.,1-, ti « -*-

Márcio Braga

ROMA A reforma agrária noBrasil será o rema principal da conversaentre o papa João Paulo II c o presidenteJosé Sarney, durante o encontro de umahora que manterão, quinta-feira no Palá-cio Apostólico. A afirmação c do cardealSebastiano Baggio, camerlengo do Vati-cano (o segundo na hierarquia católica),acrescentando que isto não se constituiem nenhum tipo de ingerência nas ques-toes internas brasileiras "já que é umdireito e um dever da Igreja c do própriopapa tratar da questão agrária em todo omundo".

Ele garantiu que o papa João PauloII apoia "integralmente, a participaçãoda CNBB — Conferência Nacional dosBispos do Brasil na questão agrária, afir-mando que seria considerado "omissão"dos bispos brasileiros se eles não estives-sem envolvidos "neste tema fundamen-tal". Núncio apostólico no Brasil no pc-ríodo de 1064 a 1069, dom SebastianoBaggio clissc que seu sucessor, dom CarioFúrmr; tem enviado relatórios diários aoVaticano sobre o problema agrário brasi-'" Violência

A violência no campo e os assassina-tos de padres e freiras no trabalho pasto-ral junto aos lavradores são temas quepie.ocupam a Santa Sé segundo domSebastiano Baggio. Ele atribui esta vio-

lência "àqueles que pretendem manter odomínio sobre a terra" e reconhece que ogoverno vem adotando medidas "efica-zes" de repressão. "O Brasil é um paísmuito grande e, portanto, difícil um con-trole mais rígido do governo. Não acredi-to que esteja havendo falta de interesse.O presidente Sarney é um homem muitoresponsável", frisou.

Profundo conhecedor dos problemasbrasileiros, dom Sebastiano Baggio, doseu pequeno mas imponente escritóriodentro dos muros do Vaticano, localizadoao lado da Basílica de Sáo Pedro (de suajanela se avista toda a parte da Basílicaconstruída por Miguel Ângelo), lembraque desde seu período no Brasil, a ques-tão agrária era fundamental no país.Castelo Branco foi o melhor dos presi-dentes militares. Usava farda, mas nãoparecia um soldado. Senti muito suamorte trágica e misteriosa", disse, acres-centando que desde que ele deixou ogoverno "a situação piorou muito".

O cardeal Sebastiano Baggio acreditaque o relacionamento entre a Igreja e oEstado, no Brasil, tende a um acordo,embora admita que com um episcopadotão grande (o Brasil tem 350 bispos)possam existir "dificuldades momentã-neas"."São cabeças que pensam diferen-te, mas tudo acaba chegando a um deno-minador comum", acrescentou.

Apesar das afirmações de dom Se-bastiano Baggio sobre o tema das conver-

sações entre o papa João Paulo II e opresidente Sarney, o Vaticano, oficial-mente, insiste em dizer que não existeuma agenda fixada. Ele próprio concordacom essa versão, mas diz que "certamen-te não vão conversar sobre as belezas doBrasil". Do lado do governo brasileiro, ainformação coincide com a do Vaticanode que o tema será livre, mas que caberáao papa a iniciativa dos assuntos uma vezque foi ele quem formulou o convite parao encontro.

A conversa entre o papa e o presi-dente Sarney será travada em português enáo haverá, portanto, nenhuma testemu-nha. O encontro está previsto para duraruma hora e será realizado na bibliotecaprivada do papa. O presidente Sameyvisitará, em seguida, o cardeal AgostinoCasaroli, secretário de Estado da SantaSé. Neste encontro, ele estará acompa-nhado pelo embaixador do Brasil noVaticano, Afonso Arinos Filho, e doassessor internacional do Palácio do Pia-nalto, embaixador Rubens Ricupero. Ocardeal Casaroli estará acompanhado domonsenhor Luigi Silvestrini, subsecretá-rio de Estado do Vaticano.

O presidente José Sarney assistirá,depois, a uma missa celebrada pelo papae, antes de embarcar de regresso a Brasi-lia, participará de um almoço com opresidente do Senado italiano, AmintoreFanfani, que não estava previsto no pro-grama original.

Cidade do Vaticano — Foto de Joso Varálía

-Encontro com 66Premier99

é incerto¦—_Jtoma — O encontro do presidente• •"JB!^'Sarnev com o primeiro-ministro da>JEaEL Bettino Craxi, previsto paraamanhã às 17 horas, não foi ainda^awfirmado e agora só deverá ocorrer~-*e-€raxi receber do presidente Francês-««ctUàossiga o encargo para a formação

novo gabinete. O governo de"Xrãxi caiu e o presidente do Senado,"'Amintore Fanfani, recebeu a in-" cufnBência de ouvir os partidos políti-¦"rw^para a indicação do Primeiro-TEilstro.Os funcionários da Presidência da

l.KIpyblica e os membros da embaixadabrasileira na Itália aguardaram até o

da noite de ontem os resultados-~<lasnegociações de Fanfani, para deci-jfet*sta parte da programação. Como oResidente Sarney desembarca hoje, às

11 horas, no aeroporto de Ciampino, oprograma manteve seu encontro com oPrimeiro-Ministro no Palácio Chigi coma ressalva a confirmar

RecepçãoPor se tratar de uma visita privada,o presidente José Sarney será recebido

no aeroporto pela deputada SusanaAgnelli, subsecretária de Estado doMinistério dos Negócios Estrangeiros.Ela e o então senador Francesco Cossi-ga estiveram no Brasil em março de1985, na qualidade de representantesdo governo para as cerimônias de possedo presidente José Sarney.

O presidente segue depois para oHotel Excelsior, onde ficará hospedadona mesma suíte ocupada em janeiro doano passado pelo presidente Tancredo

Neves. Hoje ele recebe apenas umgrupo de parlamentares do grupo inter-parlamentar ítalo-brasileirò e, à noite,janta com o cardeal Agnelo Rossi edom Lucas Moreira Neves.

Ao contrário de Tancredo Neves, opresidente Sarney incluiu em seus en-contros em Roma a deputada do Parti-do Comunista Nilde Jotti, presidente daCâmara, em seu gabinete, no palácioMontecitorio. Amanhã ele almoça como presidente Francesco Cossiga, e, naquinta-feira, após a audiência com opapa João Paulo II, com o senadorAmintore Fanfani.

O presidente Sarney deverá daruma entrevista à rádio do Vaticanopara ser transmitida em sua programa-ção em português.

,11".?¦ ,?&m terra Joram expulsos da Nunciatura e estão alojados na sede da CNBB

Agricultores fazem jejum em Brasília

T Im 1. 1 nn « „u: iBrasília — Um grupo de 100 repre-sentantes de trabalhadores rurais semterra de todo o Brasil desembarcou emBrasília disposto a mais uma vez registraro seii" protesto contra a reforma agráriaprojlosta pelo governo.

Divididos, eles seguiram para aCNBBw a Nunciatura Apostólica e oMinistério de Desenvolvimento Agrário,masfwiim expulsos da Nunciatura, aloja-despeja CNBB, e apoiados pelo ministroDnntcde Oliveira para o jejum e a vigíliaqliè'7Sráo durante dois dias.' "^Nos vamos acompanhar a viagemíó presidente José Sarney ao Vaticano.E*?'i visita faz parte de uma tática dogoverno de usar a demagogia perante aopinião pública", criticam os sem terraem documento entregue ao governo e àígreja"".,u„PLhomens e 35 mulheres, usandoroupas.Ieves para o frio que faz na cidade

e chinelos de borracha, voltaram a lembrar as promessas que o governo fez enáo cumpriu: em 1985, segundo os planosdo ministério, seriam assentadas 100 milfamílias e, cm 1986, outras 150 mil. "Atéagora, nesses 18 meses de governo, sócinco mil famílias foram beneficiadas",denunciam os agricultores.

Desconfiando do governo, acreditan-do na CNBB, mas informados de que oPapa Joáo Paulo II tem posições maismoderadas do que seus representantes noBrasil, os trabalhadores rurais elabora-ram com a ajuda do bispo de Chapecó(SC), Dom José Gomes, duas cartas:uma ao papa e outra ao secretário deestado do Vaticano, Cardeal AgostinhoCasarolli. "Só em 1985 e 86 foram assas-sinados em conseqüência de conflitos deterra 184 camponeses, 13 líderes sindi-cais, 17 índios e cinco religiosos", denun-ciaram na carta enviada a João Paulo II.

A Nunciatura Apostólica, embaixadado Vaticano no Brasil, não encampou omovimento. "Por que vocês náo ficaramtodos na CNBB? Eles são mais livres doque nós", argumentou o padre polonês eauditor Julivsz Janusz. "Essa é a embai-xada da Igreja. Nós queremos ficaraqui', disse um dos líderes do movimen-to. Seguiu-se um dialogo tenso durante40 minutos, mas os 25 homens foramobrigados a se retirar com suas mochilas,cuias de chirnarrao e um violão. Perma-neceram na calçada em frente.

Na CNBB, onde concedeu entrevistacoletiva, o grupo que ali ficou para ojejum e a vigília que se estenderão até às16 horas de quinta-feira, quando o presi-dente retomar de Roma. teve mais sorte:colchões e cobertores. No ministério, aante-sala do ministro Dante de Oliveiraacabou se transformando num alojamen-to provisório.

::: Ameaça de bomba muda festa da UDRSalvador — A cerimônia de instala-

ção .do. primeiro núcleo baiano da UDR— União Democrática Ruralista —. on-tem em Feira de Santana, foi transferidado Feira Palace Hotel para uma boatedepois que a gerência do hotel recebeutelefonemas com ameaças de atentado abomba contra suas instalações e canceloua concessão do auditório para a solenida-de. Ao chegar à cidade para participar dafesta, o presidente nacional da UDR.Ronaldo Caiado, estranhou "o compor-taYffòrfft) dos radicais e comunistas quetanto defendiam as liberdades democráti-cas e agora ameaçam ate colocarbombas".

Além das ameaças, a instalação domicleoda UDR na segunda maior cidadeda Bahia provocou uma passeata de pro-testo que reuniu cerca de 4 mil pessoasmobilizadas pelos partidos de oposiçãono listado (PMDB. PT, PC do B e PCB)e vinte entidades civis. Embora conside-rada a maior manifestação realizada emFeira nos últimos dois anos. o protesto,qtir-reun:u sobretudo trabalhadores ru-rais. transcorreu sem ineident-s e sem aintervenção da polícia

Numa boateSomente depois da> I4'n de ontem.

rrrTK-rr cancelamento da concessão do

auditório do Feira Palace, os membros doprimeiro núcleo baiano da UDR, presidi-do pelo fazendeiro Gileno Calheira. con-seguiram assegurar um local para a insta-lação da sociedade civil dos fazendeiros:uma grande casa noturna — a boateCabaré — alugada pelos proprietários.Antes, os membros da UDR tentaramconseguir as instalações do Feira TênisClube, que foram negadas. A tentativade obter o plenário da Câmara Municipaltambém náo teve êxito.

De passagem para Feira de Santana,o presidente nacional da UDR. RonaldoCaiado, repetiu em Salvador que a socie-dade civil dos proprietários rurais está emcampanha para eleger candidatos à As-sembléia Nacional Constituinte e queseus membros não são contrários à im-plantação da reforma agrária no país.— A UDR é uma entidade civil,porque as outras entidades representati-vas do produtor rural — federações,sindicatos e associações — por questõesestatutárias estão vinculadas ao Ministe-rio do Trabalho e não podem lazer estamesma campanha que a UDR vem fazen-do. Veja você, quando esta entidadesurgiu em Goiás quiseram nos imputar apecha de que éramos contra ^ reformaagrária, mas nunea nos posicionamos

contra a reforma agrária — disse Ronal-do Caiado.

Sobre a atividade dos integrantes daUDR. o presidente da entidade civilexplicou: "Nós somos homens, cidadãosbrasileiros, temos nossas famílias, nossosfilhos, temos nossas profissões, somoshomens que queremos que se cumpra aConstituição Federal, o Codigo Civil, oCódigo Penal. Será que a sociedade acre-dita nessas mentiras, nessas assacaçõesque vêm sendo feitas no momento emque nós estamos nos constituindo emuma entidade única e exclusivamentepara que a gente possa ser escutada eorganizar esta classe profissionalmente?"Perguntou Ronaldo Caiado.

Sobre as manifestações da manhá deontem em Feira de Santana, em protestocontra a instalação do primeiro núcleo daUDR na Bahia, Ronaldo Caiado afirmouque os promotores do ato "certamentenáo estão querendo democracia. Estãoquerendo é tumultuar. Esta é uma manei-ra de escandalizar, de orquestrar umacampanha contra o produtor rural, nessahora em que ele começa a se unir", disseo presidente da UDR

Para d. Baggio, discutir a questão agrária é uni direito e uni dever da Igreja

CUT assusta

Brossard e

a FetaespBrasília — O ministro da Justiça,

Paulo Brossard, considerou "ilícita" euma "agressão à ordem jurídica" a pro-posta de abolição da propriedade privadano campo elaborada pela executiva na-cional da CUT — Central Única dosTrabalhadores. A idéia, que será apre-sentada ao plenário do 2o CongressoNacional da entidade no fim deste mês,foi considerada por Brossard um estímuloà violência.

— Milhões de pessoas que vivem etrabalham no campo e lá enfrentam difi-culdades grandes, não podem ser enxota-dos por qualquer grupo que se arvore cmcondutor do país. Talvez nenhuma inicia-tiva de caráter coletivo como esta conte-nha tamanha dose de violência potencial— criticou o ministro.

Em São Paulo, o presidente cm excr-cício da Fetaesp — Federação dos Traba-lhadores na Agricultura do Estado, Or-lando Izkue Birrer, condenou a radicali-zação no encaminhamento da questãoagrária. "Não temos euforia em relaçãoao plano da reforma agrária, mas precisa-mos cobrar do governo o cumprimentodas promessas feitas. Qualquer radicali-zaçáo maior pode atrapalhar o processo",disse.

Sem ter lido a tese da executivanacional da CUT, o presidente da Fe-taesp argumentou que as formas de luta,como a ocupação, devem ser decididaspelos próprios trabalhadores interessa-dos. Cabe a eles também opinar sobre aforma jurídica de administrar as terrasconquistadas.

Em Olinda, denúncias de cadastrosfalsos, medições incorretas e avaliaçõesfraudulentas feitas por técnicos do Incramarcaram o seminário organizado pelaFederação dos Trabalhadores na Agrieul-tura de Pernambuco (Fetape) para ava-liar o andamento dos processos de desa-propriação das 63 áreas de conflito exis-tentes no estado.

A reunião — que termina hoje àtarde — foi acompanhada pelo presiden-te da Contag, José Francisco da Silva, eincluiu uma assembléia onde o diretorregional interino do Incra no Nordeste,Francisco de Castro, que ouviu as denún-cias de envolvimento dos funcionárioscom os proprietários das terras a seremdesapropriadas e as queixas de que oIncra não tem cumprido o acordo ceie-brado com os trabalhadores rurais haquase dois meses.

Decididos a apressar a desapropria-ção das terras que ocupam, os represen-tantes das 63 áreas anunciaram sua inten-ção de pressionar os ministérios da Justi-ça e da Reforma Agrária.

DPF libera 63 escravos

de fazendeiro 110 Pará

Belém — Ao encerrar a segundaetapa da Operação-Desarmamento noSul do Pará, a Policia Federal liberou 63trabalhadores que eram mantidos cmregime de escravidão pelo fazendeirogoiano Antônio Inácio da Silva. Há qua-tro meses, eles foram contratados paratrabalhar no desmatamento da fazendaSanto Antônio, no município de SãoFélix do Xingu, a 200 quilômetros dacidade de Redenção. Para mantê-los naárea. o fazendeiro contratou três pistolei-ros, presos em flagrante enquanto o ge-rente da fazenda, conhecido por LuísBatig-Bang. era intimado, por fiscais daDelegacia do Trabalho que acompanha-vam os agentes federais, a pagar todos osdireitos trabalhistas dos trabalhadores.No sábado, os três pistoleiros foram libe-rados mediante o pagamento de Cz$ Mlmil de fiança.

A maioria dos braçais é da cidade dePorto Nacional, Goiás, onde o recruta-mento foi realizado por Francisco deAndrade Chagas, popularmente conheci-do por Chico. Mas havia, também, baia-nos. mineiros e maranhenses, entre os ò3peões escravos brancos, incluindo umamulher. YVilma Machado dos Santos, de43 anos. Treze já foram admitidos emoutras fazendas e os demais pretendiamretornar a Porto Nacional

Os trabalhadores, que foram transfe-ridos para Conceição do Araguaia, conta-ram às autoridades que eram submetidosa trabalhos forçados durante o dia. sob a

dos rifles dos pistoleiros. A noite,mal alimentados, eram confinados numbarracão de palha, sem nenhum conior-to. dormindo muitas vezes no chão! Scalguém adoecia, tinha de comprar medicamentos receitados pelos pistoleiros, nacantina da fazenda. Eram os jagunçosque decidiam também sobre a volta dosdoentes ao trabalho, e quando as vítimasrelutavam em cumprir as determinações,por não se encontrarem realmente résla-jbelccidas, eram invariavelmente sur-radas. '

Os pistoleiros, de acordo com rcUtodos trabalhadores, se divertiam bastantecom a situação. Uma das diversões prcíe-ridas era mandar abater porcos-do-mato,que vendiam aos trabalhadores ate porC zS ISQípO a cabeça. Mas o requinteestava no fato de os animais ficarem nolocal onde eram mortos pára posterior-mente serem encontrados pelos que- m-gassem o preço cobrado, seguindo pistasfornecidas pelos pistoleiros. Caso ' njoencontrassem a caça, ficavam com fomaeperdiam o dinheiro para a fazenda. Cotionada recebiam, em verdade, tinham qúcpagar a dívida com mais trabalho

A fazenda Santo Antônio fica emplena mata, em local de difícil acesso Óstrabalhadores foram para Ia transporta-dos em avião e. por isso. náo tinhamsequer condições de escapar. A uniraestrada de chão estava sempre muitovigiada e eles mal sabiam onde se encon-travam.

Servidão é comum no NortePorto Velho — O combate á es-

cravidáo branca em Rondônia é muitodifícil, porque os órgãos responsáveispela repressão à exploração do traba-iho humano, recentemente denuncia-da à Organização Internacional doTrabalho — OIT. pela ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores na Agri-cultura, estão completamente desapa-relhados. Essa a conclusão a quechegaram as autoridades que debate-ram o problema no final da semanaem Vilhena. sob a coordenação dotitular da Delegacia Regional doTra-balhoem Rondônia. Rubens Cândidoda Silva

Com base cm informações colhi-das no decorrer dos debates, a DRTelaborou um documento. |á encami-nhado ao Ministro do Trabalho. Al-nnr gazzianoto. denunciando que cer-ca de 4 mil peões estão trabalhandoem Rondônia em regime de escravi-dão branca ou em situação ilegal, pois

nem carteira assinada têm Recente- ímente, durante uma blitz realizada ipela Polícia Federal, a Delegacia Re-,gional do Trabalho e o Ministério'Público, foram localizados e liberta-dos cerca de 150 peões, cujo trabalhoera explorado por fazendeiros de Ce-rejeiras.

Apesar das medidas sugeridas pe-los participantes da reunião, o Dele-gado Regional do Trabalho admiteque se os órgãos envolvidos no pro-blcma — as Polícias Federal, Militar eCivil, IBDF. INCRA e outros — naoforem devidamente aparelhados, náoha como combater a escravidão bran-ca no estado. Sobretudo porque, se-©indo Rubens Cândido da Silva, osfazendeiros contam com aviões, heli-cópteros. viaturas e ate eficiente ser-viço de radio e oferecem todas asrondições para os gatos recrutarempeões para trabalhar cm suas propric-dades. vm a menor fiscalização dasautoridades.

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14 ? l° caacrno u icrça-feira, 8/7/86 Internacional JORNAL 1X1 BRASIL.

Brasil leva vantagem

nos mercados cubanos

Manila - Foto da AFP

Rpsental Calmon Alves

Havana — Numa reunião social, ai-guns dias atrás, dos conselheiros comer-ciais das embaixadas de nações capitalis-ias em Cuba, o assunto predominante foio reatamento de relações entre o Brasil eeste país. Segundo um diplomata, sófaltou que se fizesse um bolo para verquem previa qual dos países presentesseria o mais prejudicado com a aberturado mercado cubano aos produtos brasilei-ros. Pelo menos de uma coisa, porém,todos estavam certos: o Brasil já entra nabriga com vantagens e vai disputar feroz-mente uma boa fatia do restrito mercadocubano de importações do Ocidente.

Dois vice-chanceleres confirmaramque haverá uma certa prioridade para aimportação de produtos brasileiros, se-guindo a linha de dar preferência aocomércio com a América Latina. Rcfe-rindo-se aos países europeus, certamenteos maiores concorrentes do Brasil emmanufaturados, o vice-chanceler RicardoAlarcón comentou: "Eles são nossoscompetidores desleais no mercado doaçúcar, não nos oferecem vantagens co-merciais e, apesar de amigos, não sãonossos irmãos".

Nenhum funcionário cubano, entre-tanto, quis arriscar um prognóstico sobreo volume de exportações brasileiras paraCuba.

— Não creio numa cifra exageradaque surja por milagre de uma hora paraoutra, pois já existem compromissos comoutros países, como a Argentina. Mas, dequalquer forma, haverá um crescimentogradual do pequeno comércio que jáexiste — disse o vice-chanceler José RaulVieira Linares, que chefiou a delegaçãocubana na negociação do acordo de rea-tamento.

A Argentina, de fato, é o país daAmérica Latina que ocupa melhor posi-ção atualmente no mercado cubano, ex-portando inclusive veículos e serviços deconstrução civil — duas áreas em que oBrasil é bastante forte. Os argentinosvenderam a Cuba, no ano passado, 160milhões de dólares, tornando-se o quartomaior fornecedor de Cuba, depois daUnião Soviética, Alemanha Oriental eChina.

Os cálculos preliminares em meiosdiplomáticos de Havana indicam que aArgentina deverá perder pelo menos uns50 milhões de dólares em suas exporta-ções para Cuba, com a entrada do Brasil.Não será maior a perda porque os argen-tinos já estão há 12 anos aqui e a maiorparte de suas exportações são de produ-tos agropecuários. Em matéria de manu-faturados, dificilmente a Argentina con-seguirá oferecer melhores condições queo Brasil.

Hoje em dia, já se pode comprar

sapatos e outros produtos brasileiros naslojas especiais para turistas que existemem Cuba. Mas vários produtos tambémchegaram nos últimos anos ao mercadodestinado aos cubanos, através de opera-ções triangulares, especialmente via Pa-namá, que podem ter alcançado três ouquatro milhões de dólares no ano passa-do. Segundo um representante comercialinstalado em Havana, essas triangulaçõesencareciam os produtos entre 20% e25%.

— Se com esse sobrepreço e com aobrigatoriedade de negócios à vista, alémde outras complicações, os produtos bra-sileiros já eram atraentes, imagine agoracom o comércio direto e a possibilidadede financiamento — dizia com entusias-mo o representante comercial de firmasestrangeiras em Cuba, Raúl Bobes.

No mesmo dia em que saiu a notíciado reatamento de relações diplomáticas,Bobes foi à cabine pública de telex doHotel Habana Libre, no centro da cida-de, enviar mensagens a empresas expor-tadoras do Rio. Raúl Bobes é um dospoucos cubanos que atuam como inter-mediários em negócios de comércio exte-rior, entre as empresas estatais de seupaís e companhias estrangeiras. Desdeque uma missão comercial do Brasil foi aCuba, há uns quatro anos, ele esperavaansiosamente a normalização dos negó-cios com o Brasil, pois está convencido deque serão muitos.

Mas a verdade é que há muitas pe-dras no caminho de um florescente inter-câmbio comercial entre o Brasil e Cuba, acomeçar pela falta de produtos cubanosque possam interessar ao mercado brasi-leiro. Além disso, Cuba está passandopor uma grave crise econômica e umacrítica situação cm matéria de dívidaexterna. Suas possibilidades de negócioscom o mundo capitalista têm decrescidobastante, na medida em que aumenta suadependência da União Soviética e dosoutros países do bloco socialista.

Há 10 anos, a União Soviética parti-cipava de apenas 48% do intercâmbiocomercial de Cuba, os outros países so-cialistas entravam com 11% e os paísesnão socialistas com 41%. Hoje, a UniãoSoviética entra com 70%, os outros sócia-listas com 17% e os países capitalistascom apenas 13%. O total do comércioexterior cubano está em torno de 8 bi-lhões de dólares.

Recentemente, os países europeuscortaram quase todas as facilidades decrédito para as vendas a Cuba, devido acrise nos entendimentos entre este país eo Clube de Paris na questão da renegocia-ção da dívida externa. Para o Brasil, queenviará agora seus vendedores, a ausên-cia dos concorrentes europeus não deixade ser uma vantagem. Mas ao mesmotempo mostra o alto risco que Cubaoferece em matéria de inadimplência.

EUA pedem que Chile

investigue assassínioS, Washington e Santiago do Chile — O

Departamento de Estado americano pe-diu ao governo do Chile que investigue amorte, no domingo, do fotógrafo free-lance chileno Rodrigo Rojas (19 anos),que morava em Washington e participou,na quarta-feira, das manifestações emSantiago do Chile contra o regime dogeneral Augusto Pinochet. Rojas foi es-pancado por soldados, que depois o em-béberam em gasolina e o incendiaram.

O fotógrafo morava em Washingtoncom sua mãe, Verônica Denegri, exiladapolítica que só conseguiu voltar ao Chilepara ver o filho no hospital graças àinterferência da embaixada dos EstadosUnidos em Santiago do Chile. Verônicaexigiu que o governo militar puna osassassinos de seu filho. "Esse crime não

tem nome, mas temos provas de que foicometido por soldados", ela afirmou.

Rojas e a estudante Carmen Gloria,esta ainda em estado grave, foram espan-cados e tiveram seus corpos encharcadosde gasolina antes que soldados, com osrostos pintados, lhes ateassem fogo, se-gundo denunciou a Comissão de DireitosHumanos do Chile. Rojas morreu poucodepois da chegada a Santiago do médicoJohn Constable, cirurgião plástico ameri-cano da Universidade de Harvard.

O porta-voz do Departamento deEstado, Bernard Kalb, indicou que asautoridades chilenas designaram um in-vestigador especial para averiguar o caso."Os Estados Unidos esperam que sejaconduzida uma completa e cuidadosainvestigação em torno desse trágico aci-dente", disse Kalb.

RIPASAS.A. CELULOSE E PAPELC.G.C/MF n? 51.468.791/0001-10

ÍÜftCompanhia Aberta

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AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas que, a partir de 14.07.86poderão retirar os Certificados de Ações resultantes do aumento docapital social de Cz$ 240.000.000,00 autorizado pela A.C.E. de14.04.1986 e homologado pela A.G.E. de 26.06.86, bem comopoderão se habilitar ao recebimento das ações correspondentes aodesdobramento aprovado na A.C.E. de 30.04.1986.1. Proporção do Desdobramento

q ,rinrní nm,as ações para 2 (duas) ações possuídas, totalizando5 (cinco) novas,7 (sete) ações.

2. Locais de atendimento e horários2.1 Entrega dos novos certificados

Exclusivamente nos mesmos locais onde foi feita a subscri-ção, no horário das 10:00 às 16:30 horas, diretamente, ouatravés de seu representante legal.São Paulo: Largo de São Bento n° 64 — 15° andar — sala157Rio de Janeiro: Av. Rio Branco, 103 — térreo

2.2 Desdobramento das AçõesDiretamente nos locais acima indicados ou nas mesmasagências do Banco Itaú S/A onde estão sendo atendidos osacionistas, para efeito de pagamento dos dividendos, nohorário das 10:00 às 16:30 horas.

3. Documentos a serem apresentados3.1 Boletim de subscrição, para os casos de entrega dos novos

certificados.3.2 Cartão do CIC (Pessoa Física) e Documento de Identidade.3.3 Cartão do CGC (Pessoa jurídica) e instrumento de pro-curação, conforme modelo já padronizado pela empresa.3.4 Cupom 03 dos títulos múltiplos para o caso de desdobra-

mento.

São Paulo, 04 de julho de 1986.

DIRETORIA DE RELAÇÕES COM O MERCADO

Confiante, Corazón posa com os militares, que Ihe manifestaram apoio durante a c rise

Corazón faz acordo e golpe

nas

Filipinas termina sem violência

Manila — A tentativa de golpe contra a presidentaCorazón Aquino terminou ontem no começo da noite, semderramamento de sangue, depois que o governo filipino e olíder rebelado, o advogado e ex-chanceler Arturo Tolentino,chegaram a um acordo: os cerca de 1 mil civis partidários dodeposto ditador Ferdinand Marcos poderiam deixar ao amanhe-cer de hoje, sem sofrer qualquer represália, o luxuoso HotelManila, onde estavam entrincheirados. E os cerca de 180soldados que ainda permaneciam no prédio regressariam, semsofrer qualquer penalidade e conservando suas armas, a seusquartéis pela manhã.

As duas partes concordaram em não usar a palavrarendição ou qualquer outra que pudesse humilhar os revoltosos.O acordo foi conseguido depois que Tolentino deixou o hotel àtarde para se encontrar com as autoridades no Clube doExército e da Marinha. Afirmou que a intenção das duas partesera evitar a violência.

— Temos que mostrar a todos que somos um povocivilizado — disse.Pela manhã, a revolta de opereta de Tolentino sofrerá um

duro revés, quando cerca de 20() soldados rebelados deixaram ohotel, reclamando da "triste aventura" cm que se meteram eafirmando que tinham sido enganados, por lhes terem garantidoque a revolta era apoiada pelo comandante do Exército, generalFidel Ramos, e pelo ministro da Defesa, Juan Ponce Enrile.

Corazón Aquino regressou a Manila (estava em visita aointerior) e deu prazo até o fim da tarde para que os soldados

Bucaramanga, Colômbia — Foto da AFP

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João Paula 11 voltou a condenar a tortura,os seqüestros e "o crime do narcotráfico"

Papa despede-se dos

colombianos pedindo o

término da guerrilhaBarranquilla, Colômbia — O papa João Paulo II despediu-

se da Colômbia com nova exortação à paz, à reconciliação e àdeposição de armas, falando a uma multidão reunida em frenteà catedral de Barranquilla. Ele concluiu sua viagem de umasemana com breve escala na ilha de Santa Lúcia, na costavenezuelana, antes de retornar ao Vaticano.Antes de deixar esta amada Colômbia, proclamar emvoz alta que esta paz tão querida e desejada por todos exigem areconciliação, um renovado abraço entre homem e Deus. entreo homem e seu irmão, entre o homem e toda a Criação — disseo papa, evocando a aspiração dos colombianos 4,de que calem asarmas" da guerrilha, "depois de tantos anos de violência que sódeixaram luto e feridas dolorosas e difíceis de cicatrizar".

João Paulo II falou também da necessidade de superar "osconfrontos surgidos nesta época de desenvolvimento industrialentre o mundo do capital e do trabalho", e novamenteinvectivou as manifestações da injustiça social:Em vosso país, como em outras nações da AméricaLatina, em meio a tantas riquezas de humanidade e de fépermanecem tantos problemas por resolver. A injusta distribui-ção da riqueza, a insuficiente proteção dos direitos dos maisfracos, a desigualdade de oportunidades, o desemprego e outrasquestões graves pedem um imenso esforço solidário de todos,na promoção da justiça social.

Mas o papa deteve-se também sobre "outros males" comoa violência terrorista e guerrilheira, a tortura e os seqüestres, oabuso de poder e a impunidade dos delitos, além do uso dadroga e do "abominável crime do narcotráfico", que na vésperamotivara, em Cartagena, uma de suas condenações maiseloqüentes.

Dirigindo-se a sacerdotes reunidos em torno do tumulo deSão Pedro Claver. um missionário espanhol do século XVII quese dedicou a confortar e converter escravos negros em Cartage-na, hoje um centro importante do tráfico de entorpecentes,João Paulo II lamentou que "a cobiça de dinheiro se apoderedos corações de muitas pessoas e as transforme, através docomércio de drogas, em traficantes da liberdade de seus irmãos,que submetem a uma escravidão às vezes mais temível que a dosescravos negros":

Os traficantes de escravos privavam suas vítimas doexercício da liberdade. Os traticantes de drogas levam as suas àprópria destruição da personalidade.No inicio da noite de domingo, quando falava a cerca demil pessoas no Campo de Chambacu. ao pé das muralhascoloniais de Cartagena, sobre a evangelização da América, opapa toi interrompido por um blecaute que durou algunsmmutos, e toi provocado por sabotagem, segundo informaramontem as autoridades municipais.

rebelados ainda no interior do prédio saíssem, garantindo quenão seriam castigados se obedecessem ao ultimato. Corazóngarantiu que a situação estava sob controle e que esgotariatodos os meios para uma solução sem violência.

A Casa Branca reafirmou seu apoio ao governo filipino ese manifestou contra a tentativa de desestabilização. O porta-voz Larry Speakes declarou ter chegado à conclusão de queMarcos, atualmente exilado no Havaí, tinha instigado a revolta.Informou que o governo amencano manifestará ao ex-ditadorsua veemente desaprovação à tentativa de golpe. Marcos, emdeclarações à imprensa por telefone, disse acompanhar atenta-mente os acontecimentos mas negou qualquer envolvimento nogolpe, em que Tolentino, de 75 anos, chegou a se proclamarpresidente provisório, até a volta de Marcos ao poder.As autoridades filipinas fecharam temporariamente quatroemissoras de rádio que, segundo elas, estimulavam atos desedição, mas disseram que as rádios serão reabertas assim que acrise termine.

O ex-prefeito do distrito de San Juan de Manila, JosephEstrada, foi preso à tarde juntamente com 10 partidários,quando tentava ocupar os estúdios da televisão estatal paratransmitir uma mensagem golpista.Empresário e banqueiros filipinos declararam temer que atentativa de golpe desencoraje os investidores estrangeiros, aoreforçar as suspeitas de instabilidade do governo. Embora ogolpe estivesse todo o tempo sob controle, o nervosismo fez asações caírem na Bolsa.

Toquio — Foto da AFP

Nakasone colore o olho que faltava noboneco "Dharma", um símbolo da vitória

Conservadores obtêm

maioria absoluta em

eleições japonesasTóquio — O Partido Democrático Liberal (conservador)do primeiro-ministro Yasuhiro Nakasone. que governa o Japão

desde 1955, obteve sua mais expressiva vitória por todo esteperiodo na eleição do domingo, recuperando na câmara baixa amaioria absoluta perdida em 1983, após o escândalo de subornoque afastou o então primeiro-ministro Kakuei Tanaka. ehabilítando-se novamente a governar sozinho.

O PDL conseguiu 300 cadeiras, mais quatro de deputadosindependentes que a ele se filiaram, e deverá obter o mesmo nacâmara alta, quando se divulgarem os resultados finais, hojeDesde 1983. para ler a maioria de 257 na Câmara dosDeputados de 512 cadeiras, o PDL — que então obteve apenasw50 vinha governando com o apoio do pequeno Novo ClubeLiberal, com seus oito deputados.O grande dorrotado foi o Partido Socialista do Japão, omaior da oposição, que perdeu 27 de suas 112 cadeiras. Seulíder, Masashi lshibashi. falou ontem da possibilidade derenunciar, advertindo para os "planos perigosos", que Nakaso-ne deverá levar adiante, entre eles o aumento dos gastos comdefesa para acima de 1% do PNB. a aprovação de unia dura leiantiespionagem e a adesão à Iniciativa de Detesa Estratégica

(Guerra nas Estrelas) do governo americano.A categórica vitória de Nakasone leva a crer que eleconseguira apoio para alterar as regras internas de seu partido,que impedem a permanência do líder partidário no governo pormais de quatro anos. Outra conseqüência imediata da vitóriaconservadora foi a queda do dólar para seu nível mais baixodesde o fim da II Guerra Mundial: 158,90 vens na manhã desegunda-feira, 159,25 ao fechar o mercado de câmbio à noite.Nakasone e seus assessores de economia se apressaram a

garantir, conhecidos os resultados, que a tendência é contingen-ciai, e que o governo tratara de estabilizar as taxas de câmbioem níveis satisfatórios para o Japão e para os Estados Unidos "alongo prazo". Especialistas econômicos acreditam, no entanto,que o dólar pode cair ainda mais. para menos de 150 vens, o queseria perigoso para a economia interna, com eventual aumentodo desemprego e falências entre pequenos exportadores.

A valorização do yen. que vem sendo fomentada pelogoverno, é do interesse dos Estados L!nidos. pois dificulta asexportações em que se baseia a economia japonesa; e que sãoresponsáveis por um déficit de 56 milhões de dólares (1985) porparte dos Estados Unidos, nas trocas bilaterais; Este encareci-mento dos produtos japoneses no exterior pode levar mesespara concretizar o objetivo governamental de redirecionar ¦esforço produtivo para o mercado interno mas corrt 1 <ísct* kafetar negativamente, em prazo mais curto, jv ius empr<.sas. donde a resistência da oposição não conservadora

População tio

mundo chega a

cinco bilhõesWashington — Com ,is crianças nas-

cuias no dia de ontem, o mundo passou ater 5 bilhões de habitantes, mas a cifraredonda não anima nenhuma comemora-ção, segundo vários institutos de estudoda população consultados em Washing-ton por Randolph Schimd, da agênciaAssociated Press.

O presidente do Instituto de Popula-ção, Wemer Fornos, afirmou que o bebênúmero 5 bilhões quase certamente veioa luz no I erceiro Mundo, onde nascemnove entre 10 novos habitantes do plane-ta e onde a pobreza, as doenças, a fome,

analfabetismo e o desemprego transfor-mam o cotidiano numa luta diária pelasobrevivência

Ele assinalou que a expectativa devida de uma criança nascida no mundosubdesenvolvido e 15 anos menor do quea de um bebe dos países desenvolvidos, eque as esperanças de melhorar esta situa-ção residem no planejamento familiarOs governos das nações mais pobres nãopodem atender a crescente populaçãocom serviços básicos de educação, saúdee emprego, resultando numa situação quealimenta os índices de pobreza e vio-lência.

Fornos e vários outros especialistasem população disseram que 5 bilhões dehabitantes colocam o planeta nos limitesde sua capacidade de fornecer meios desobrevivência, principalmente levandoem conta a má distribuição dessas popu-ações.

Cubano mata 2

numa barca em

Nova IorqueNova Iorque — Um exilado cubano

armado com uma espada atacou os passa-geiros de uma barca que fazia o trajetoentre Manhattan e a Staien Island, ma-íando duas pessoas e ferindo nove. Ocrime aconteceu no momento em que abarca, cheia de turistas, passava pelaEstatua da Liberdade — o símbolo ame-ricano de boas-vindas aos imigrantes,reaberta ao público 110 fim de semanapassado. Os mortos foram uma mulherde cerca de 5(1 e um homem de 61 anos.

A polícia identificou o cubano comoJuan González, de 43 anos, um dosmilhares de marielitos que chegaram aMiami de barco em 1980, vindos do portocubano de Manei. Ele provocou terror nabarca ao percorrer os três andares, ata-cando indiscriminadamente os passagei-ros nas costas, braços e estômago. Gon-zález foi contido por um policial aposen-tado, Edward Delpino. que voltava doplantão noturno como guarda de segu-rança.

Depois de ser preso, o cubano gritoupara os repórteres: "O pai, o filho e oespírito santo me guiaram". Segundo apolícia, ele foi retirado de um abrigomunicipal há cinco dias, por ameaçar seuscolegas de quarto, e levado ao hospitalpresbiteriano de Columbia. Os médicosdiagnosticaram um colapso nervoso, masGonzález recebeu alta depois de concor-dar em continuar o tratamento sem inter-nação.

URSS arrenda satélites — ogoverno soviético criou uma empresa deleasing para arrendar satélites e foguetesa qualquer país interessado na utilizaçãopacífica do espaço, "em condições mu-tuamente aceitáveis", anunciou a agênciade notícias Novosti. A empresa, chamadaCosmos, ja está pronta para receberpedidos. A China também entrou nomercado espacial, oferecendo os mesmoserviços por preços inferiores em 15%aos cobrados pelo Ocidente.

Monopólio do PRI — O PartidoRevolucionário Institucional (PRI), go-vernista, proclamou vitória na eleição dedomingo para escolha dos governadoresdos Estados de Chihuahua, Durango,Michoacan e Zacateeas. Se os resultadosse confirmarem, estara mantido o mono-pólio que detém nos 31 Estados. Desde1929. quando chegou ao poder, o PRImantém um rígido controle de todos ospostos de mando importantes, emboraocasionalmente tenha perdido algumasprefeituras e cadeiras no Congresso, paraa oposição de direita ou a esquerda.

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Carta atrasada — É assim que oex-recruta de um cargueiro militar ameri-cano durante a II Guerra e hoje geólogodo Departamento de Estradas da Caroli-na do Norte. J. Ford Deitz. está sesentindo desde que o correio lhe devol-veu as cartas que ele escreveu para suanamorada de 42 anos atrás. Eula BelleLemond, e nunca chegaram ao seu desti-no. As cartas foram encontradas numamochila no sótáo de uma casa da cidadede Raleigh, onde foram aparentementeescondidas, não se sabe por que motivo,por um antigo carteiro. Elas foram escri-tas quando Deitz fazia uma viagem para aÁfrica, logo depois de conhecer Eula.Ela, hoje casada com filhos e netos, nãoquis receber as cartas. Para Deitz, tam-bém casado e com sete filhos, elas trouxe-ram lembranças que pareciam esqueci-dav "Eula era uma mulher especial, emuito estranho que isso. tenha acontecidocom a gente. Ma- nãi> se pode seguir unuestrada que ficou para tra^ quando pega-

JORNAL DO BRASIL Internacional

França paga

indenização

pelo

"Rainbow Warrior"

terça-feira, 8/7/86 1" iMdcrnoMoscou ~~ Foto da AFP

Paris e Wellington — A França concordouem pagar 7 milhões de dólares de indenizaçãoc desculpar-se, por escrito, com a Nova Zelân-dia pela ação de dois agentes secretos france-ses no afundamento do navio Rainbow War-rior, da organização ecológica Greenpeace, noporto neozelandês de Auckland há um ano.

Em troca, os agentes franceses, majorAlain Mafarr, 35 anos, e capitão DominiquePrieur, 37, serão transferidos dia 25 para abase militar francesa na ilha de Hao, PacíficoSul, por um período de três anos. O porta-vozfrancês, Denis Baudoin, afirmou que elesestarão cumprindo este período como se fosseuma missão normal no exterior.

Mas o comunicado das Nações Unidas,cuja mediação levou ao acordo, afirma que osdois vão cumprir uma "sentença reduzida" detrês anos, ficando presos um total de quatroanos, um a menos que o mínimo para querecebessem liberdade condicional da justiçaneozelandesa.

Eles foram condenados em novembro doano passado a 10 anos de prisão pelo afunda-mento do navio e morte de um dos tripulantes,o fotógrafo português naturalizado holandês,Fernando Pereira, 35 anos. Ele não conseguiusalvar-se quando duas minas colocadas poragentes franceses no casco do Warrior expio-diram pouco antes da meia-noite de 10 dejulho de 1985.

O navio estava no porto de Aucklanddesde o dia 7 para liderar uma frota da paznum protesto contra os testes nucleares france-ses no atol de Mururoa, com total apoio dogoverno neozelandês, que, ao lado da Austrá-lia, deseja acabar com as provas atômicas noPacífico Sul. O afundamento foi imediatamen-te explorado pelo primeiro-ministro neozelan-dês, David Lange, e acabou provocando umacrise na França, com a demissão do ministroda Defesa, Charles Hernu. Um inquérito ofi-ciai provou que eles cumpriam ordens e aquestão arranhou o prestígio do presidenteFrançois Miterrand.

Mitterrand e o primeiro-ministro JacquesChirac manifestaram satisfação com o acordo.O porta-voz francês, Baudoin, afirmou que os

dois países diferem na intepretação do statusdos agentes: para a França eles serão designa-dos a um novo posto, para a Nova Zelândiairão cumprir uma sentença.

Ainda como parte do acordo, a Françadeixará de fazer restrições na ComunidadeEconômica Européia à exportação de produ-tos neozelandeses para integrantes da CEE,especialmente no que diz respeito à venda de77 mil e 75 mil toneladas de manteiga em 86 e87 respectivamente.

Na guerra de desgaste que os dois paísestravavam sobre o assunto, a França vinhafazendo pressões comerciais enquanto a NovaZelândia exigia uma indenização de 11 mi-Ihões de dólares, além de não abrir mão dasentença contra os dois agentes, escoradanuma pesquisa que dava apoio de 76% dapopulação a essa decisão. Nas negociações, osneozelandeses desceram a quantia para 9 mi-Ihões de dólares, a França ofereceu 4 milhõese o secretário-geral da ONU, Javier Perez deCuellar, servindo de mediador, acabou che-gando aos acertados 7 milhões de dólares.

O dirigente neozelandês, David Lange,afirmou que o acordo foi "correto e justo" masnão dispensou a ironia ao lembrar os três anosque os agentes vão passar na inóspita ilha daHao, com direito apenas a visitas rcgulares dafamília:

— É um lugar onde eles poderão pensarna vida, na natureza da radioatividade (Haofica a 600 Km de Mururoa). Eu não queromenosprezar Hao, mas o lugar certamente nãoé a Broadway: não há hotéis turísticos, bares enem restaurantes.

Hao é um depósito de suprimentos milita-res que funciona como ponto de apoio paraMururoa e também como local de pouso emcaso de emergência para as naves recuperáveisamericanas. E um pequeno atol de coral noarquipélago Tuamotu da Polinésia francesacom uma população de 1 mil pessoas, a grandemaioria militares franceses. No ano passado, aFrança deteve vários militantes da Greenpeacena ilha depois de interceptar o iate Vega que sedirigia para Mururoa.

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África do Sul suspende

restrições contra WinnieJohannesburgo — O governo sul-africano

anunciou haver levantado todas as restriçõesque pesavam sobre a ativista Winnie Mandela,desde 1962. Durante muitos anos a mulher deNelson Mandela (condenado à prisão perpé-tua) esteve confinada na remota localidade deBrandfort, na província de Orange, até queem 1985 ela desafiou as autoridades e voltoupara sua casa em Soweto. Winnie não podia selocomover livremente e nem dar entrevistas.

Cerca de 13 mil mineiros negros, inclusivedas minas de ouro e diamantes, estão em grevedesde ontem, exigindo a libertação de mais de200 líderes sindicais detidos sob o estado deemergência.

A África do Sul viveu mais um sangrentofim de semana: nove pessoas foram mortas emincidentes sábado, três supostos guerrilheirosforam abatidos a tiros pela polícia na provínciade Natal e 15 mineiros negros morreram numabatalha tribal domingo, totalizando 27 mortos.

A luta entre mineiros ocorreu na mina deSanta Helena, em Welkom, na província deOrange, depois que um homem morreu esfa-queado. Guerreiros das tribos Xhosa e Sothose engalfinharam com facas, porretes e armasimprovisadas. As forças de segurança usaramgás para separar os contendores. Além dosmortos, 13 homens ficaram gravemente fe-ridos.

A polícia matou três negros em Natal,afirmando que eram guerrilheiros, dois delestreinados no exterior. Disse ter apreendido umarsenal, que incluía minas, granadas de mão,fuzis soviéticos AK-47 e munição.

Das nove pessoas mortas sábado perto deJohannesburgo, cinco eram autoridades ne-gras locais (apoiadas pelo regime branco),fuziladas por um comando atacante negro.

O chanceler britânico, Geoffrey Howe,adiou sua visita à África do Sul, marcada paraesta semana, mas um porta-voz do ForeignOffice disse que ele ainda pretende ir a Pretó-ria em missão de paz. O presidente sul-africano Pieter Botha e outras autoridadeshaviam declarado que esta semana estavammuito ocupados para poder ver Howe.

O Sínodo Geral (órgão dirigente) da Igre-ja da Inglaterra, depois de três horas de

Tropa síria em

Beirute reforça

controle militarBeirute e Tel Aviv — Forças sírias junta-ram-se às tropas regulares do Exército libanês

para reforçar o controle de Beirute Ocidental(lado muçulmano). Soldados sírios também seuniram a milicianos muçulmanos drusos exiitas na interseção Khalde, o portão de entra-da na parte Sul a capital libanesa. A presençados sírios em Khaide é interpretada comomedida para evitar que libaneses não autoriza-dos ou pistoleiros palestinos entrem em Beira-te Ocidental.

A maior participação das forças sírias naCapital agravou as divergências entre a lide-rança da comunidade muçulmana e o presi-dente do Líbano, o cristão Amin Gemayel.Dirigentes drusos e xiitas apóiam as forçassírias, mas fontes ligadas à presidência afir-mam que Gemayel considera "ilegítima" suapresença em Beirute. As relações do presiden-te com a Síria pioraram desde que Gemayel serecusou a acatar um acordo mediado pelogoverno de Damasco, em dezembro de 1985,para tentar pôr fim às lutas sectárias libanesas.

Em Israel, o ministro das Relações Exte-riores, Yitzhak Shamir, voltou a negar quetenha encoberto a morte de dois guerrilheirospalestinos que seqüestraram um ônibus pertode Tel Aviv, em 1984. Shamir, que na ocasiãoera primeiro-ministro, alegou que os doispalestinos "morreram por acidente". Ambosforam presos vivos, mas logo depois morre-ram. A polícia antiterrorista israelense ShinBet foi acusada de tê-los assassinado. Ochefe do Shin Bet. Avraham Shalom, renun-ciou ao cárgo em junho último, depois que opresidente de Israel. Chaim Herzog, o indul-tou da acusação de que ordenara o assassiniodos dois guerrilheiros palestinos.

Johannesburgo — Foto da AP

i < 4 :Winnie Mandela

apaixonados debates na histórica catedral dacidade de York, lançou um veemente desafio àprimeira-ministra Margaret Thatcher, paraque adote sanções econômicas imediatas con-tra a África do Sul. Em telefonema ao Sínodo,o bispo Desmond Tutu apelou:— Por favor, nos ajudem. A repressãovoltou, estamos regressando aos tempos deescuridão.

Em Bruxelas, a Confederação Internado-nal dos Sindicatos Livres denunciou que AlexMahalaagje, presidente do Sindicato dos Tra-balhadores no Transporte da África do Sul,pediu para ser hospitalizado, depois de sofrermaus tratos na prisão a que foi recolhido apósa decretação do estado de emergência.

O operador de som da equipe de televisãobritânica NWTN, o sul-africano negro Theo-philus Mashiani, foi libertado depois que umtribunal de Johannesburgo declarou que suadetenção sob o estado de emergência erailegal. Theophilus fora preso dia 15 de junho,quando a polícia revistava o quarto de suanamorada.

Malásia enforca

australianos e

ignora ThatcherKuala Lumpur — Os australianos Brian

Chambers, 29 anos, e Kevin Barlow, 28,acusados de tráfico de drogas, foram enforca-dos ao amanhecer na prisão de Pudu, nacapital da Malásia, apesar dos pedidos declemência da Anistia Internacional, do primei-ro-ministro australiano Bob Hawke e da pri-meira-ministra britânica Margaret Thatcher.Chambers e Barlow — que nasceu na Inglater-ra e tinha dupla cidadania — foram presos nofinal de 1983 no aeroporto internacional doestado de Penang, com 179 gramas de heroína.

Os dois australianos foram os primeirosestrangeiros condenados à forca por uma lei de1975, que prevê pena de morte pelo tráfico demais de 15 gramas de heroína. Nesses 11 anos,a Malásia já enforcou 36 pessoas pelo crime e120 prisioneiros, entre eles 18 estrangeiros,esperam a execução. O ministro do Exterior,Tengku Ahmad Rithauddeen, disse esperarque o incidente não prejudique as relaçõescom a Austrália e Grã-Bretanha e afirmou queo enforcamento "servirá de advertência aosestrangeiros".

Durante os quase três anos que estiverampresos no estado de Penang, Barlow sempresustentou que não sabia que Chambers, seucompanheiro de viagem, levava a droga. Emsua última entrevista, ao jornal inelês DailyMail, ele qualificou a pena de morte de mortede "homicídio oficial, legalizado" e disse queestava sendo utilizado como bode expiatório.

Horas antes da execução, os dois recebe-ram a última visita das tamílias e fizeram suaúltima refeição — satay. um prato típico daMalásia feito com carne e molho de amendoimapimentado A primeira-ministra MargaretThatcher externou sua solidariedade com asfamílias dos condenados.

Gorbachev recebe Miterrand no Kremlin, onde reuniram-se antes do banquete

Gorbachev propõe

desarme

no encontro com MitterrandMoscou — O secretário geral do Partido Comunista

da União Soviética, Mikhail Gorbachev, propôs que oOcidente "elimine todas as armas desnecessárias" e pro-mova reduções "em todos os armamentos que tem emexcesso", em determinadas regiões (referência à Europa),para que a União Soviética faça o mesmo, falando embanquete oferecido ao presidente francês, François Mitter-rand, que chegou para visita de três dias.

Gorbachev estendeu-se em seu discurso sobre anecessidade da détente, lembrando que "os europeus estãocansados do confronto e da tensão". Convocou-os, então,a se valer de seu peso político e econômico para "falar mais

categoricamente em seu próprio nome, para pressionar porprogressos em todas as negociações em andamento".

O líder soviético aproveitou a presença do presidentefrancês para ferir ainda mais sensivelmente a corda dosinteresses europeus, afirmando que o continente "devedeixar de ser um potencial teatro de operações bélicas".Lembrou que "a situação internacional toma caminhoscada vez mais perigosos, e resta pouco tempo para evitarsituações irreversíveis", e contabilizou em mais de 150 ascentrais nucleares e em centenas as fabricas químicas eoutras, de material bélico, que na Europa poderiam serbombardeadas com armas convencionais ou não, causandouma catástrofe mundial.

-Na agenda, paz e direitos humanos

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — O presidente francês terá no total trêsencontros e um jantar de trabalho com Mikhail Gorba-chev até a próxima quinta-feira.

Mitterrand mal teve tempo de parar em Paris,vindo de sua visita a Nova Iorque para participar dasfestividades do centenário da Estátua da Liberdade eencontrar-se com Ronald Reagan. Ontem à tarde,desembarcou em Moscou e foi recebido por seu homó-logo soviético, o antigo chanceler Andrei Gromyko.

Mitterrand, nos três dias de contatos com Gorba-chev, discutirá os problemas de limitação de armamen-to, não apenas nucleares, terreno em que a URSS temfeito várias propostas desde a chegada do atual secretá-rio-geral do PC ao poder, mas também sobre osarmamentos convencionais e químicos nos quais ossoviéticos têm uma grande vantagem, segundo osocidentais.

Em troca da abertura dessas discussões, o presi-dente francês colocará sobre a mesa a possibilidade deincluir a .discussão do papel dos arsenais, atômicos ounão, da França nas negociações com os soviéticos.Estes sempre insistiram em que as forças de dissuasãoinglesas e francesas sejam somadas às dos EUA e daOTAN nas contas para determinar futuras limitaçõesde armamentos.

Gorbachev está cada vez mais decidido a audáciasem suas ofertas de paz, e o Eliseu já entendeu, a alguintempo, que é preciso elevar essas iniciativas a sério, jáque, ao contrário de seus antecessores, Gorbachev é onegociador mais viável, por ter imaginação, iniciativa evigor.

Durante um jantar em Nova Iorque com ElieWeisel, um líder judeu de grande prestigio nos EUA,Mitterrand disse-lhe que Gorbachev é o primeiro"homem moderno" que a URSS tem a sua frente, por— a seu ver — desejar de fato negociar a redução dearmamentos, preocupado não apenas com os aspectosde superioridade militar da URSS, mas com o desem-penho da economia de seu país.Essa visão Mitterrand certamente a repetiu aRonald Reagan. Mas a estratégia do presidente ameri-cano é justamente a de tentar quebrar a URSS econo-micamente, engajando-a em custosos projetos militarescomo a Iniciativa de Defesa Estratégica (IDS), a"Guerra nas Estrelas". Com um PNB equivalente a um

terço do americano, com a mesma população e umaestrutura industrial e agrícola mais atrasada, é fácil verque a URSS terá grandes dificuldades para acompa-nhar o passo dos EUA. O problema da estratégia deReagan é que, ao buscar a superioridade, ele põe omundo em perigo, já que não é possível ver como ossoviéticos possam aceitar a perspectiva de um rompi-mento no equilíbrio estratégico sem partir para ainiciativa militar, enquanto tiverem meios para isso.

Além de discutir armas convencionais e arsenaiscomo a Force de Frappe francesa. Gorbachev gostariade ver uma condenação explícita do governo de Parisao projeto Guerra nas Estrelas. Mas nisso é pratica-mente impossível que a França ultrapasse a sua posiçãoatual, seja a de dizer "não" ao projeto, mas liberar asfirmas francesas que quiserem participar dele.

Além disso, cabe não esquecer que o primeiro-ministro francês Jacques Chirac (que não tem represen-tantes no encontro de Moscou) revelou-se recentemen-te favorável à IDS, uma curiosa mudança de posiçõesem política exterior, já que, como herdeiro dos gauliis-tas, ele quebrou a tradição de neutralidade francesa(leia-se gaullista) nesse setor. (Mitterrand já o fizeraantes, ao alinhar as forças de dissuasão francesas aoOcidente). Os soviéticos acompanham de perto asnuances da posição francesa, e o Pravda, sem citarChirac pelo nome, condenou recentemente "certaspersonalidades francesas que acham que a IDS éinofensiva".

Mitterrand deverá ainda, segundo os franceses,observar quase certamente que o respeito ao tratadoABM, sobre os anti-mísseis, é hoje mais importanteque a observaçao do tratado Sali II assinado em Vienapor Carter e Brejnev, mas jamais regulamentado ouobservado pela URSS. segundo acusam os EUA, quetampouco o ratificaram.

O presidente francês, como faz habitualmente emseus encontros com os soviéticos, devera abordar aquestão dos direitos do homem na URSS Mas osdiplomatas esperam que o faça com discrição. Não seesperam citações de nomes de dissidentes, como ofísico Andrei Sakharov — citações que fez em suaúltima visita a Moscou, em junho de 1984 —. mas équase certo que Mitterrand entregará ao secretário doPC soviético uma longa lista com cerca de 50 nomes depessoas que desejam abandonar a URSS, e que ossoviéticos consideram seus cidadãos, enquanto os fran-ceses sustentam que são franceses.

Lente ocnlai

causa doença

rara nos EUA!Atlanta, 1 l \ Uma infecçãõ

oçujar rara e perigosa atingiu pelo menos20 pessoas que usam lente dé Contato nosEstados Unidos, nos últimos nove meses,aumentando o risco potencial de ceguei-ra, advertiram funcionários govemamen-tais.

Estamos vendo provavelmente aponta de um iceberg — afirmou o doutorGÒvindo Visvesvera, pesquisador do se-tor de enfermidades causadas por proto-zoários do Centro de Controle de Doen-ças. "Esses casos representam um au-mento importante em relação aos anosanteriores e a ínfecção está claramenteassociada às lentes de contato, mas aindanão conseguimos entender a naturezadessa relação".

Dos 42 casos da doença registradosem 14 estados americanos, desde novem-bro do ano passado. 24 foram investiga-dos até agora pelo Centro e, entre esses,20 pacientes usavam lentes — duras ougelatinosas, de vários tipos. Em doiscasos, o globo ocular teve que ser retira-do. Doze requereram transplante decómea.

UnicelularA infecção é causada por um organis-

mo unicelular chamado acanthameba,protozoário encontrado na água correntee na terra, mas que também se desenvol-ve no esgoto, água do mar, poeira e tubosde calefaçáo. Ele ja foi identificado cmamostras recolhidas do nariz e da gargan-ta humanos, indicando que é tambémcomumente inalado. A acanthameba re-siste a temperaturas abaixo de zero, aocalor e a uma variedade de agentes,inclusive o cloro.

Antes do ano passado, a maioria doscasos da doença atingia pessoas que ha-viam sofrido ferimentos nos olhos outinham sido expostas a águ.i contamina-da. Só recentemente surgiu a especulaçãode que usar lentes de contato ou soluçõespara a limpeza das lentes que estejamcontaminadas pode predispor à infecção.

Segundo o relatório semanal do Cetj-tro de Controle de Doenças,"não é desurpreender que a Acanthameba possacontaminar lentes de contato". A infec-.çao causada pelo protozoário — conheci-da como Acanthameba keratite — e difícilde diagnosticar e tratar Grande partedos casos investigados pelo Centro ha-viam sido originalmente (ratados comoherpes ou doenças correlatas.

E tinia doença muito grave c acura depende de um rápido diagnostico— advertiu o doutor Visvesvera.

Ferver as lentesSegundo ele, os aparelhos utilizados

para ferver as lentes numa solução désin-fetante são mais eficazes do que a d esc ou-taminação a frio. "Infelizmente, no mo-mento não podemos dar outro conselhosenão recomendar que as pessoas respei-tem os padrões de colocação, uso elimpeza das lentes de contato", disseVisvesvera.

A infecçàò causada pela Aeanlhame-ba e mais um dos diversos problemasoculares que se tornaram comuns com oadvento das lentes de contato. Nos Esta-dos Unidos, o numero de usuários subiude 14 milhões 500 mil em 1980 para 23milhões KN) mil ano passado. Semanapassada, por exemplo, os médicos regis-traram um surto de conjuntivite. uma,reação alérgica geralmente inócua, asso-ciada ao acumulo de minerais nos olhosdas pessoas que usam lentes Segundoestimativas, um em cada 20 usuáriosterão conjuntivite.

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HOJE 3DA NC17E, "ASREPÓRTERES"

DE

MELHOR

CANAL 2

46 ? 1" caderno ? terça-feira. 8/7/86Foto de Vivianne Rocha JORNAL DO BRASIL

Obituário

Rio ílc[VVrmando Pego de Aniorim, 82,dc câncer, no Hospital São Lu-ças. Carioca, medico aposenta-do. Trabalhou durante 40 anosno Hospital Escola São Fran--•cisco dc Assis. Casado com"Dalva Santos Pego de Amo-

-rim, tinha dois filhos, Ângela eRicardo, c três netos. Moravana Gávea.Álvaro da Costa Teixeira, 73,dc embolia pulmonar, no Hos-"ifljtal Scmeg. Carioca, casadocom Odite Fontes da Costa

."Teixeira, tinha uma filha. Vil-ma, dois netos e tres bisnetos.Morava no Centro.Benedito Alexandre, 54, de in-suficiência respiratória, no

"Hospital da Beneficiência Es-panhola. Carioca, casado com¦Zclita Coelho Alexandre, tinhaSCis filhos e seis netos. Moravano Centro.Erich Brunkow, 68, dc infarto,cm casa, no Centro. Catarinen-se, trabalhou na Caixa Econô-mica. Casado com Adirayldade Figueiredo Brankow, tinhaum filho, Paulo Roberto c dois

..netos.-Bcrnardina Comes Ramos, 90,de insuficiência respiratória, naClinica Nossa Senhora Apare-

,,rida. Carioca, solteira, morava„em Botafogo.

„,Ífjjsja Volochov Skacel. 64, decâncer, em casa, em Ipanema.Polonesa, casada com BohumilSkacel, tinha um filho.

•«£ioiy Henuion, 74, de infarto,""•na Casa dc Saúde Mac Dowell.Amazonense, viúva de Wilson¦^ Nova da Costa, tinha uma fi-"T.lha, Isolda, dois netos c quatro^bisnetos. Morava em Copaca-

.batia.^.Jamile Elan Tahach, 77, de_..,pmbolia pulmonar, no Hospital

Ipanema. Síria, veio para o-. Brasil no final da década de 20.

JaneiroViúva ric João Tabach, tinhaum filho, Jorge, dois netos cum bisneto. Morava no RioComprido.Herly Gomes dc Araújo, 70, deinfarto, no Hospital SouzaAguiar. Mineira, viúva de Lau-delino Carneiro de Araújo, ti-nha dois filhos, Roosevelt Ta-deu c Marco César e seis netos.Morava no Centro.Waldir da Silva Pacheco, 45. dehemorragia, na rua São Cie-mente. Carioca, solteiro, mo-rava em Botafogo.Edina Albcrnaz Abreu, 70, decâncer, no Hospital Fabiano deCristo. Carioca, viúva de Moa-cyr Gomes de Abreu, tinhadois filhos, morava em Conso-laçáo.Edgard Braga, 78, de câncer,no Hospital da Ordem do Car-mo. Carioca, casado com Dja-nira dos Santos Braga, tinhaum filho, morava no Fia-mengo.Rita Borges Mendonça da Cos-ta, 73. de insuficiência cardía-ca, no Hospital Casa de Portu-gal. Portuguesa, viúva de Ma-theus Borges da Costa, moravaem Copacabana.Maria Rosália Salgado dos San-tos StafTa. 70, de câncer, noHospital Ordem 3a da Penitên-cia. Carioca, viúva morava cmCopacabana.Washington Cardoso Filho, 42,de insuficiência cardíaca, naCasa Nossa Senhora de Fáti-ma. Carioca, casado.Jesuína Almeida de Sousa, 92,dc septeemia, no Hospital doInamps, Portuguesa, viúva deAntônio de Sousa, tinha trêsfilhos, morava na Tijuca.José Severino Soares. 67, deinfarto, em casa no Centro.Paulista, militar reformado.Divorciado.

~v Estados"!Alarlcne

Therezinha Meirelles,"ai, no Hospital de Pronto So-Repilo de Porto Alegre. Nascida

,_em Caçapava do Sul, era pro-.«ifcfsora da Creche CcbolinhaPorto Alegre. Solteira.

Guilherme Kaemps, 62,H»fc*''ü)suficiência cardíaca, du--SEfiite campanha eleitoral no""Wlinicípio de Candelária, no

Grande do Sul. Nascido~s»cm Santa Cruz do Sul, eraZ candidato a deputado estadual

r.pclo PMDB c foi vice-prefcito" da cidade, de 1973 a 76. Dire-tor-proprictário do Sanatório

_ Vida Nova, de Santa Cruz do- Sul, era casado com Neli

^Kaemps, tinha filhos.Madre Maria de Sáo FranciscoXavier, 82. de insuficiência car-díaca, em Divinópolis, no oeste

[ dc Minas, onde morava. Nasci-da em Curvclo, estudou no

Colégio Sagrado Coração deJesus, cm Belo Horizonte. Aos21 anos, ingressou na vida reli-giosa, abandonando o nome defamília Barbara MascarenhasMartins, e passando a perten-cer à Congregação de NossaSenhora da Caridade do BomPastor, no Rio de Janeiro. Foifundadora do presídio de mu-lheres, onde desempenhou afunção de supervisora durantevários anos. Permaneceu du-rante 35 anos no Sul do país,dedicando-se a atividades so-ciais, especialmente na regene-ração de presas e amparo amenores. Ocupou durante 12anos o cargo de provincial daProvíncia do Sul do país. Re-presentou sua congregação emdiversos conselhos na França eItália.

Exterior

Jagjivan Ram, 78, de proble-mas respiratórios, em NovaDéli. Líndcr da casta indiana

. .dos intocáveis, dc mais de 100, milhões de pessoas, lutou ao

lado de Gandhi pela indepen-dência da índia e ocupou oscargos mais importantes da ad-"tninistração nacional, exceto o¦ dcprimeiro-mministro, que ten-

; • tou sem sucesso em 1977 e1979. Acusou políticos das cas-

\ tas superiores de bloquearemsuas chances por preconceito,pois não podiam tolerar que o

-- primeiro posto do governo fos-se ocupado por um integranteda camada mais baixa do ilegalmas persistente sistema de cas-

. tas — pela tradição hindu, os' intocáveis são párias que po-luem quem os toca. Nascido; em Io de abril de 1908, na

aldeia de Chandwa, estado de; Bihar, Jagjivan Ram foi um. dos primeiros intocáveis a fre-. qiientar escolas na índia, che-. gando às universidades de Be-. nares e Calcutá. Em 1931 fi-

liou-se ao Partido do Congres-so, liderado por Gandhi e Ja-waharlal Nehru e a principal" força política na luta para liber--. tar o país da Gra-Bretanha.' Quatro anos depois, ajudou afundar a Liga Panindiana das

l Classes Inferiorizadas, que de-fendia a igualdade para os into-

; cáveis. Foi preso duas vezes, na» década de 40, por defender o. fitp da dominação britânica.

Depois da independência, cm. 1947, ocupou no governo deNehru, sucessivamente, os mi-

niStérios do Trabalho, dosTransportes, das Ferrovias edas Comunicações. Em 1963,após uma derrota eleitoral doPartido do Congresso, voltou-se integralmente para o traba-

I lho partidário. Em 1967 retor-nou ao governo como ministro

» da Agricultura de Indira Gan-dhi, filha de Nehru. A ele são. atribuídos esforços para au-mentar a produção de cereais ereduzir a importação de ali-mentos, após um grave período

Arquivoy *1 "mil.

4 33B|tjp£'-

jagjivan Ramde fome. Quando ministro daDefesa (1970-1974), a índia in-vadiu o Paquistão Oriental, emapoio ao movimento de auto-nomia bengali. A derrota pa-quistanesa resultou na criaçãode um novo país: Bangladesh.Em 1977. rompeu com IndiraGandhi, deixou o ministério efundou seu próprio partido, oCongresso pela Democracia,dizendo que ia lutar contra o"governo de uma pessoa emeia", referência a Indira e seufilho Sanjay. O afastamento deRam foi considerado fator de-cisivo na esmagadora derrotaeleitoral do Partido do Con-gresso em 1977. A frente deoposição a Indira resolveuapoiar Morarji Desai, o octo-genário líder do Partido Jana-ta, em detrimento de JagjivanRam, na disputa para primeiro-ministro. Ram denunciou quehavia sido traído, mas contraele pesaram alguns escândalos,como a constatação de que dei-xara de pagar impostos duranteseis anos na década de 60.Acabou ministro da Defesa dogoverno de coalizão de Desai efundiu seu partido ao Janata. Ogoverno caiu em 1979, pordisputas políticas internas, e oPartido Janata perdeu as elei-ções. Ram deixou logo depoiso partido e fundou outro, prati-camente sem seguidores, e foio único eleito pela nova legen-da no pleito geral de 1984, quecolocou na chefia do governoRajiv Gandhi. filho de Indira.

ALACYR DE ARAÚJO(MISSA DE 7o DIA)

Lucy Pacheco de Araújo e família agrade-¦ cem as manifestações de pesar e solida-l riedade recebidas por ocasião do faleci-

mento de seu querido ALACYR e convi-dam parentes e amigos para a Missa de 7o Diaque sera celebrada amanhã, dia 8 de julho, às11:30 horas, na Igreja da Ordem do Carmo, àrua 1o de Março, Centro.

As vítimas da radiação se cobriram de musgo e lama esver'

t

ATAIR BOKEL PEREIRA DAS NEVES(MISSA DE 7" DIA)

Maria do Carmo. Noiva e Luiz (ausentes) Gilda e Paulo, Beatriz e José MascarenhasAurélia e Fernando, Regina e Francisco Bolonha, filhas, filhos, noras e genrosagradecem as demonstrações de pesar recebidas por ocasião do falecimento de suaquerida cunhada e tia ATAIR e convidam para a Missa por sua alma hoie, às 18 horas naIgreja S. José da Lagoa

MARIA LUIZA WERNECKMISSA DE 7o DIA

ÍTonia

Carrero — Cel. Heraldo Portocarrerofilhos e netos, Cecil Thiré, Luisa, Carlos, Mi-guel, Norma e Kico convidam para a Missa de

7o Dia de sua querida Babá LUIZA, que mandamcelebrar amanhã, dia 09-07-86, quarta-feira, às10:30h., na Igreja de São Paulo Apóstolo, na RuaBarão de Ipanema. Copacabana.

MARCELO IBRAHIM(MISSA DE 7o DIA)

•L Salomão Ibrahim Filho, Celso Ibrahim, Maria Silvia Ibrahim

| e filhos, na impossibilidade de agradecer as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de

seu querido sobrinho MARCELO, convidam para a Missa de 7oDia que será celebrada HOJE, 3a Feira, dia 8, às 11:00 horas,na Igreja da Candelária.

Parati faz

manifestação

anti-AngraPela primeira vez, a histórica

cidade de Parati —caracteriza-da pela arquitetura do períodocolonial — reuniu fluminensese paulistas numa manifestarãode repúdio as usinas nuclearesde Angra, que estão a cerca deHJ quilômetros de Parati O atoreuniu, na tarde c noite deanteontem, entidades ccológi-cas. políticos e cientistas queapoiam o movimento munia-pai Ilaorna-pedra podre, queluta pelo fechamento definitivodas usinas através dc ação po-pular a ser apresentada nascomarcas de Angra e Parati.Alguns de vocês sabem oque fazer no caso dc um aci-dente nuclear? Ou pelo menoscomo se informar sobre isso?— indagou o jornalista Fernan-do Gabcira, candidato da coli-gaçào PT-PV ao governo doEstado. Em coro, cerca de 500pessoas que lotavam a IgrejaMatriz de Nossa Senhora dosRemédios — onde foi realizadoo ato — responderam que não.

Em conseqüência do aci-dente nuclear de Chcrnobyl. naUnião Soviética, a gente estáprotestando contra a total faltadc segurança nas usinas daqui.Agora, a gente acordou e aordem geral é despertar, já —afirma Abílio Alapenha. mora-dor dc Parati c um dos organi-zadores do protesto do grupoItaorna-pcdra podre, expressãotupi-guarani que significa o es-tado do solo da região ondeforam construídas as usinas.

A alegria e o susto da crian-çada que compareceu à mani-festação ficou por conta do gru-po Bloco da Lama, trio de para-tienses fantasiados de vítimasda radiação nuclear Dc sunga.Lúcio, Nilton e Ogg tinham ocorpo coberto por uma lamaesverdeada, coletada na praiade Jabaquara — em Parati —,além de musgos sobre a cabeçae os braços.

Também participaram damanifestação representantes deentidades como o Movimentode Defesa de Ubatuba (SP) e oColetivo Hiroshima NuncaMais, de Angra, além de parla-mentares e militantes do PT,PV, PDT e PMDB. O diretordo Conselho Brasileiro de De-fesa da Paz, o cx-deputado Mo-desto da Silveira — candidato àConstituinte pelo PCB — con-denou a opção nuclear, pois"há outras formas, infinitas, deenergia no país que não ofere-cem risco de vida à popu-lação".

EUGENIOGUDIN

100 ANOS DE VIDAMISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS

Convidam-se os amigos e admiradores do grande brasileiro EUGÊNIOGUDIN para a missa de ação de graças pelo centenário do seu nascimento,que será celebrada no dia 9 do corrente, quarta-feira, às 11,30 horas, na

Igreja da Candelária.

Presidente José Sarney, Presidente do Senado Federal José Manoel FontaniliFragelli, Presidente da Câmara dos Deputados Ulysses Guimarães, Ministro PauloBrossard, Ministro Henrique Saboia, Ministro Leonidas Pires Gonçalves, MinistroRoberto Costa de Abreu Sodré, Ministro Dilson Domingos Funaro, Ministro JoséReinaldo Carneiro Tavares, Ministro Iris Resende Machado, Ministro Almir Pazzia-notto Pinto, Ministro Jorge Bornhausen, Ministro Octávio Júlio Moreira Lima,Ministro Roberto Figueira Santos, Ministro José Hugo Castello Branco, MinistroAntonio Aureliano Chaves de Mendonça, Ministro João Sayad, Ministro RonaldoCosta Couto, Ministro Antonio Carlos Peixoto de Magalhães, Ministro Raphael deAlmeida Magalhães, Ministro Rubens Bayma Denys, Ministro Marco Antonio deO iveira Maciel, Ministro Ivan de Souza Mendes, Ministro José Maria do AmaralOliveira, Ministro Aluizio Alves, Ministro Renato Bayma Archer da Silva, MinistroCelso Furtado, Ministro Deni Lineu Schwartz, Ministro Dante Martins de OliveiraMinistro Oscar Dias Corrêa, Ministro Luiz Octávio Gallotti, Octávio Gouvêa deBulhões, Afonso Arinos de Melo Franco, Roberto Campos, José de MagalhãesPinto, Mário Henrique Simonsen, Francisco Oswaldo Neves Dornelles, AntonioDelfim Netto, Emane Galvêas, Eliezer Batista da Silva, Luiz Vianna Filho, JoséEduardo do Prado Kelly, Mem de Sá, Raimundo Moniz de Aragão, Abgar RenaultWa ter Moreira Salles, Miguel Seabra Fagundes, Oswaldo Trigueiro de AlbuquerqueMello, Antonio Chagas Freitas, Raymundo Padilha, Nelson Carneiro, Álvaro Valle,Luiz Simões Lopes, Roberto Marinho, Dario de Almeida Magalhães, AntonioGallotti, Israel Klabin, Cândido Guinle de Paula Machado, Manoel de Azevedo LeãoMiguel Lins, Aldo Baptista Franco, Edmundo Penna Barbosa da Silva, João PedroGouveia Vieira, Jorge Oscar de Mello Flôres, Manoel Francisco do NascimentoBnto, Henrique Sérgio Gregori, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, César de Mello Cunha,Manoel Fernando Thompson Motta, José Thomaz Nabuco, Dahas Chade ZarurRobert H. Selig, Alberto Pires Amarante, Alexandre Kafka, Arízio de Viana, CarlosAlberto Pires Carvalho Albuquerque, Celina do Amaral Peixoto Moreira Franco,Eugênio L. de Carvalho Décourt, Irene Estevão de Oliveira, Luiz Fernando da SilvaPinto, Maria Portinari, Antonio Carlos da Silva Muricy, Domingos Marques GrélIo,Mareio César Leal Coqueiro, Carlos Castelo Branco, Raul Simonsen, Paulo EgrejaMario Rolla, Julian Chacel, Gerardo Barreto Goes, Carlos Osmar Bertero, AfonsoCruvinel Ratto, Casimiro Antonio Ribeiro, Glycon de Paiva, Joaquim Faria GóesFilho, Leonardo Bordheiser, Margareth Hanson Costa, Osmar Alonso, SenhoraHermes Lima, Cláudio Lacombe, Solange Bordalo Fernandes Couto, Luiz AranhaCorrêa do Lago Manoel Pio Corrêa Jr„ Paulo Rabello de Castro, Robison Roubach,Vanderley Guilherme dos Santos, Fernando Pedreira, Pamphilo de Carvalho, NellyHantrey Laport, Paulo V. Castello Branco, Newton Tornaghi, Ney Coe de oliveira,Marcos Carneiro de Mendonça, Mario Pinto, Mariuccia lacovino Estrella, NelsonBorba de Araújo, Flávio Penteado Sampaio, Carlos Alves de Souza, NenetteWeinschenck Ângelo Jorge de Souza, Afránio de Carvalho, Antônio GuedesBarbosa, Carlos Geraldo Langoni, Daniel Klabin, Clara Mariani, Franco Lo PrestiSeminério, John R. Cotrim, José Maria Gouveia Vieira, Marcos Pereira Vianna,Maria José Carneiro,

^ Athyr Guimarães, Armando Klabin, Aluysio Guimarães!

Antonio Carlos Braga Lemgruber, Antônio Manoel de Siqueira Cavalcanti, BianorScelza Cavalcanti, Benedicto Silva e José Domingos de Araúio Dias.

Loto

Brasília ( inco apostadores — dois do \ stado doRio (capital), um de Sao Paulo (capital), um de MinasGerais (Divinópòjis) c outro do Paraná (Palotina) —acertaram ;i quina do concurso 334 da Loto e receberão oprêmio individual dc CV$ 1 milhão 738 nni 741 e 7centavos, ja descontado o Imposto de Renda Dezenassorteadas: 21; 25.39, 50 e os. quadra será dmdida entre270 ganhadores — Cli 32 mil 198 e 01 centavos para cadaum e o rateio do terno e de C/S (>40 e 53 centavos para18 mil 07 acertadores. Qualquer filial da Caixa EconômicaFederal pagará a partir das lOh de hoje os prêmios daquina e da quadra. O terno pode ser recebido na lojalotenca onde o apostador fez o jogo.

Tempo

Salfililo GOES INPE Cachoeira Paulista. SP 07-07 86 IBh

A frente fria que esta no litoral da feahia influencia otempo neste estado, causando nebulosidade e chuvasesparsas. O restante da região' Nordeste poderá ter 'chuvasisoladas 110 litoral.

A massa de ar polar marítima que acompanha estesistema frontal continua causando ao longo do litoral dasregiões Sul e Sudeste nebulosidade e chuvas esparsas.No restante do pais predomina bom tempo, apenasem algumas áreas da região Norte poderão ter chuvasocasionais.

No Rio e em Niterói

Encoberto coro chuvas cspanu.s Pcnododc melhoria Ventos Lstc Norte fracos amoderados com rajadas ocasionais Vis»-büjdade moderada Máxima dc ontem23,1° em Banpu Mínima de 14.6o, noAlto da Boa Vista

Precipitação das chuvas cm mmUltimas 24 horasAcumulada no mesNormal mensalAcumulada no anoNormal anual:

48.058.442.5

MS.fc1 0TS.8

Nasceraas 0f>h34rainO Sol Oca-was 17h21min

O Mar Prcamar Bai&amar03h04minl.3m I0hl9min1),«>mRioI5h49mm'l ,3m 22h40min/l).4m02h22minl,lm I0hl3mtnli.2mAngra 14h5t»min l ,2m 23h05min1).5m

C'abo 02h53minl.2m I0h24min'0.1mFrio j 16h31min ,2m 122h33min ).5m{

O Salvamar informa que o ma; esti aptado com,aguas a 21° Banho dc mai pmihidoA Lua

aCrwrenteAte 13/07 14 07

? DCheia21/07 Minguante28/07

Nos Estados

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No MundoAmsterdãVvvunçaoAtrnasBrrtimBogouBru iriasBueot» AiresCaraça*(iuatrmalaHavanaIa Pail.imaLisboaI-ondrr*MadriMíikoMiamiMontevidéuMoscouNo»a IorquePanamáParisQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

nubladoclaroclaronubladonubladonubladoclaroclaronubladochuvosoclaronubladoclaroclaroclaronubladochuvosoclaroclaroclaronubladonubladoclaronubladonubladonubladonubladoclaro

ALFREDO CAMBEIRO CORRÊA(MISSA DE 7° DIA)

t

Euláha Pinto Cambeiro, Filhos, Noras e netos convi .dam para missa do sufrágio de sua aima que sera;realizada ás 11 h do dia 9/7, 4* feira, na Igreja Santa'Rita de Cassia, à Rua Marechal Floriano — Centro 1

ANTONIO LOOS(MISSA DE 30° DIA)

t

Maria Magdalena Bresson Loos, Milton Sal-les Santos, Família Duilio Loos, Família,Esposa Filhos, Genro. Nora, Netos e Bisne"tos, convidam, para a Missa em intenção de

sua boníssima alma, a ser realizada na quintaifeira, dia 10 de julho, as 9,30 horas, na Paroquia doSanta Rita, Largo de Santa Rita, Centro.

ATAIR BOKEL PEREIRA

DAS NEVES7° DIA

tSeus

IRMÃOS, CUNHADAS E SOBRINHOS agrade-cem as manifGstsçòes de pesar peic falecimento aenossa Querida irmã. cunhada e tia ATAIR e convidampara a Missa na Igreja Sao José — - Avenida Borges_ , Medeiros n° 2735 — Lagoa, às 18 00 horas do d>a-8 de julho — terça-feira

DIOGO CABRAL OE MELLO(MISSA 7o DIA)

JL Zelia, filhos, genro, nora e netos| convidam para a Missa de 7° D ,íI por seu querido DIOGO, amanhã 9

de julho às 10;30h, na Igreja N.Sra, da Conceição, Matriz da Tijuca, RuaConde de Bonfim, 987, e agradecem ocarinno que têm recebido ne • i p :rentes e amigos.

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JQRKfAL DO BRASIL Economia terya-fcira, 8/7/86 ? 1° cadcrno ? 17^waiiHMiWiwmwniwgBaKBiatwiiiii n coisas do mercado

Governo está esperando informaçõesmais precisas sobre decisões de investi-

mento das empresas, argumentando que oaumento da oferta de produtos é o jeito maisseguro de acabar com a inflação.

As empresas estão esperando informaçõesmais precisas do Governo sobre até que pontovai conter a demanda, sobre os números do seudéficit, e suas decisões de investimento.

Cada um está esperando que o outro dê oprimeiro passo.

Vai longeDois senadores americanos anunciaram

nos últimos dias novos planos para resolver acrise da dívida. As propostas — isto é oimportante — incluem esquemas de perdãoparcial dos débitos, pelo menos no caso dospaíses mais pobres do mundo.

Essa idéia era considerada verdadeiroanátema no Congresso americano até bempouco tempo. Mas ganha visivelmente novosadeptos. Um deles, o senador democrata JohnKerry, de Massachusetts, elaborou seu planocom ajuda também do economista brasileiroEduardo Dutra Aydos, que termina em breveum estágio no Congresso.

Sua permanência nos EUA foi patrocina-da pelo PDT.

ExemploA recuperação da Brastel inspirou os

principais acionistas do estaleiro Emaq, quedesejam tirar a empresa da falência para admi-nistrar um processo de concordata suspensiva,provavelmente com a venda a compradores empotencial, como os estaleiros MacLaren e Ve-rolme. O advogado do grupo controlador doEmaq, Sérgio Bermudes, acha que o estaleiroda Ilha do Governador, com dívida de Cz$ 2bilhões 500 milhões, tem chances de sobreviverse o seu patrimônio não for retalhado para opagamento dos credores.

Sai baratoUm almoço de negócios nos Estados Uni-

dos está custanto, em média, 38,45 dólares porpessoa (uns Cz$ 800,00, no mercado paralelo). Éo resultado de uma pesquisa de agência especia-lizada em executivos e viagens de negócios.

No Rio, um almoço de negócios normalcostuma sair ao redor dos Cz$ 300,00.

Ser ou não serDe uma qualificada autoridade da área

econômica:A decisão de criar a holding foi pôster-

gada.Indiferente a isto, o chefe da assessoria

econômica do Ministério da Fazenda, LuizGonzaga Belluzzo, continua trabalhando noprojeto da holding.

EstímuloUma nova redução (desta vez, de meio

por cento) na taxa de desconto do FederalReserve é considerada como certa nos EstadosUnidos. Teria efeitos imediatos sobre a primee a Libor. Mas os analistas ouvidos ontem peloThe New York Times questionam os efeitosdesse novo estímulo para a economia america-na, que alguns consideram razoavelmente de-bilitada.

Sinais vitaisReação do Secretário do Tesouro Andréa

Calabi às declaraçéos de Mario Henrique Si-monsen de que se sente um médico semequipamentos examinando um paciente nopós-operatório, por não ter as informações dodéficit público:Nós temos apenas informações par-ciais, mas pelos sintomas podemos afirmar queo paciente esta'bem.

Balanço de horasOs Ministros José Hugo Castelo Branco e

Dilson Funaro ficaram ontem bem umas cincohoras juntos. O Ministro da Indústria e Comér-cio foi às dez horas para o Ministério daFazenda e os dois fizeram o que as assessoriaschamaram de "limpeza de área", ou seja,analisaram juntos itens de uma extensa pautade assuntos pendentes.

Castelo Branco acabou ficando para oalmoço em que tradicionalmente reúne a suaequipe para um balanço de começo de semana.E os despachos seguiram até a sobremesa.

Entre um prato e outro, Castelo Brancoficou sabendo, por exemplo, que não há possi-bilidade de o Governo autorizar o aumento dopreço da cana. Ficou sabendo também que oBanco do Brasil continua sem qualquer inte-resse de aprovar a idéia do uso de sua infra-estrutura no exterior para instalação de postosde venda de turismo da Embratur.

Fatia do boloCuriosa disputa no mercado automobilísti-

co americano, sobre o qual também a Volks-wagem do Brasil está lançando olhos. A Pors-che acaba de enviar para lá seus primeirosmodelos populares, os 924s, que custam apenas19.900 dólares. É uma forma de atrair públicojovem, que mais tarde se engajaria nos Porschemais caros (o top of the line, o 928s, custa uns53 mil dólares).

Enquanto isto, o carro coreano Hyundai,lançado na faixa de baixo preço no início desteano, faz sucesso colossal. Os compradoresesperam até 30 dias para entrega, e nãodesanimam (só mesmo nos Estados Unidos).Já foram vendidos 52 mil 396 carros desse tipo.

carros estrangeiros detêm 26,5% do mer-cado americano, embora os europeus tivessemmajorado era 5% seus preços e os japonesesem 10%. E bom a Volkswagen se apressar.

Banco Mundial pede

reforma agrícola e

estímulo ao comércio

Roberto GarciaCorrespondente

Washington Se os governos de todo o planeta quiseremdesfrutar de altas taxas de crescimento, precisarão reformarprofundamente suas economias e reduzir as barreiras ao comér-cio, afirma um relatório publicado ontem pelo Banco Mundial.Num exame tanto das políticas agrícolas dos países industrializa-dos quanto dos subdesenvolvidos, o Banco cham a atenção paraseus resultados práticos, que em geral vêm perpetuando a fomee transferindo renda dos mais pobres para os mais ricos.Tendo em vista que nas próximas décadas a agriculturacontinuará a desempenhar papel importante nas economias dospaíses em desenvolvimento, o Banco Mundial ressalta quereformas nesse setor serão críticas para o contínuo crescimentoeconômico.

Exemplo brasileiroEntre todos os países do mundo, o Brasil dá um dosmelhores exemplos de reforma na agricultura, afirmam especia-listas no setor. Em fins da década passada, vários tipos deintervenção governamental desestimulavam a produção agríco-Ia, impedindo aumentos de preços e as exportações, a fim deevitar a inflação. Para compensar esses desincentivos, mais de5% do PIB — quase 7 bilhões de dólares em 1979 — eram

gastos em subsídios agrícolas, grande parte dos quais foramdesviados para vários tipos de especulação financeira e imobiliá-ria. Graças às reformas profundas introduzidas na políticaagrícola nos últimos cinco anos, esses subsídios caíram paramenos de 0,5% do PIB. E deverão cair ainda mais, de 600milhões de dólares no ano passado para apenas 100 milhões dedólares este ano. Os poucos subsídios agrícolas que permenece-rão são justificáveis, segundo o Banco Mundial, pois serãocanalizados principalmente para pequenos agricultores da re-gião mais pobre do Brasil, o Nordeste.

Surpreendentemente, a maior parte dos governos dospaíses subdesenvolvidos discrimina contra seus próprios fazen-deiros, embora eles sejam os responsáveis pela maior parte dasriquezas geradas em seus territórios, bem como das divisas deexportação. E por causa disso que a fome continua sendo umdos maiores problemas desses países.Em geral isso é feito para subsidiar os consumidores mascom freqüência acaba provocando maior dependência de ali-mentos importados. Politícos são imediatistas, respondem àspressões dos centros urbanos, pensam que impedindo aumentodos preços de alimentos vão proteger os consumidores masacabam desestimulando a produção e o país inteiro perde,explica um especialista internacional de agricultura.

Culpa dos desenvolvidosOs países desenvolvidos são igualmente culpados pelasituação, diz o relatório do Banco Mundial, porque dãosubsídios excessivos à produção agrícola. Embora os fazendei-

ros sejam responsáveis por uma parcela cada vez menor dosrespectivos produtos nacionais e do emprego nos países indus-trializados estão recebendo mais de 100 bilhões de dólares desubsídios, só este ano. Tanto nos Estados Unidos quanto naComunidade Econômica Européia e no Japão, os governosprocuram estabilizar a renda dos fazendeiros, o custo dosalimentos e preservar a auto-suficiência dessas mercadorias deprimeira necessidade. Os subsídios nos países industriais levamos fazendeiros a usar insumos insuficientes. Os preços, artificial-mente altos, induzem os produtores a usar recursos excessivos,além de desestimularem o consumo. Os principais beneficiáriosde todo o sistema acabam sendo os donos de terras e fazendei-ros com altas cotas de produção. Como os pobres gastam maiorproporção de sua renda em alimentos, eles arcam com uma fatiadesproporcional dos estímulos de produção aos agricultores nospaíses ricos.

O Banco Mundial dá três receitas básicas para o crescimen-to na próxima década:A primeira delas é a mobilização de recursos internos,estimulando a poupança, desestimulando a fuga de capitais eatraindo capitais estrangeiros, na forma de investimentos e deempréstimos.

FunaroBrasília — O melhor momento para a normalização dasrelações com o mercado internacional é agora, pois o país nãoestá precisando de recursos para fechar as contas externas, disseontem o ministro da Fazenda, Dilson Funaro, confirmando queo Brasil vai procurar novos recursos externos, com o lançamen-to de bônus e commercial pape rs no segundo semestre.Funaro disse que o país caminha para a normalização desuas relações com o mercado financeiro internacional e que asagências governamentais de financiamento do comércio exterior

já dão sinais de que reabrirão suas linhas de crédito ao Brasil,após dois anos de suspensão.

Leia Editorial Moldura Necessária

Reagan pode vetar corte

nos gastos públicos mas

sem desequilibrar contasWashington — Fontes oficiais americanas garantiram que adecisão da Suprema Corte de dar ao presidente da República

poder de veto sobre os cortes de gastos públicos decididos peloCongresso não ameaça o objetivo da lei Gramm-Rudman depromover o equilíbrio orçamentário nos Estados Unidos até1991.

A lei Gramm-Rudman foi aprovada pelo Congresso com afinalidade de tornar mandatória a redação do déficit públicoamericano. Ela estabeleceu metas progressivas de contenção dodéficit até equilibrar o orçamento em 1991 e deu ao controlador-geral (que obedece ao Congresso) poderes para cortar automa-ticamente os orçamentos das agências do governo, se as metasestiverem ameaçadas.

A Suprema Corte considerou esse dispositivo inconstitu-cional, pois dá ao Congresso poderes que a Constituição reservaao presidente. Agora, o Congresso deverá votar os cortesnecessários nos gastos públicos e ao presidente fica reservado odireito de veto. O restante da lei ficou intacto, inclusive odispositivo que manda os cortes tomarem a forma de umaresolução conjunta, que precisa de aprovação das duas casaslegislativas e assinatura pelo presidente.A amplitude dos cortes no orçamento público dependeráde estimativas preparadas pelo Escritório de Orçamento doCongresso (CBÒ) e pelo Escritório de Administração e Orça-mento da Casa Branca (OMB). O objetivo da Lei Gramm-Rudman para o ano-fiscal de 1987 é baixar o déficit público para144 bilhões de dólares.

Bolsa bate recordede queda em N. Iorque

Nova Iorque Depois de bater recordes sucessivos nasemana passada, a Bolsa de Valores de Nova Iorque despencouontem e o índice industrial Dow Jones teve sua maior queda detodos os tempos num único pregão. Ele perdeu nada menos de61,87 pontos e fechou a 1.839 pontos. O recorde anterior foiuma queda de 45.75 pontos no dia 9 de junho.Corretores opinaram que o pessimismo a respeito daeconomia e das taxas de juros nos EUA contribuiu para a baixa.Citaram também uma circular da grande corretora Dean WitterReynolds alertando os clientes sobre a possibilidade de umaqueda de 15^r a 20% no mercado acionário, o que corresponde-ria a 380 pontos. Essa previsão acabou influenciando o mercadoonttm. Desde setembro, a Bolsa de Nova Iorque tem mantidouma tendência fortemente altista e o Dow Jones subiu 600pontos no período.

As ações que mais subiram na semana passada foram asque levaram a pior ontem, incluindo os setores de fumo,alimentação, varejo e bebidas. Analistas esperam uma aberturatraça hoje, mas acham que a tendência subjacente ainda é dealta.

SEI prometeimportações

para breveSão Paulo — A Secretaria

Especial de Informática (SEI)se comprometeu a liberar asimportações dos componentespara os equipamentos destina-dos à automação do comércio,enquanto as empresas nacio-nais não sc capacitarem a pro-duzi-los no país. O titular daSEI, professor José RubensDória Porto, assegurou ontem,durante a abertura do 3o Con-gresso Nacional de AutomaçãoComercial e 3" Feira Interna-cional, no Parque Anhembi,que "toda a vez que haja neces-sidade de partes e peças, asguias de importação serão libe-radas".

O componente em questão,necessário à fabricação dos lei-tores ópticos (scanners) parauso nas lojas de departamentose, sobretudo, nos supermerca-dos, é o tubo laser, cuja tecno-logia de projeto e fabricaçãoainda não é dominada no país.Até ontem, a SEI defendia quese esperasse pelo momento emque a indústria nacional se ca-pacitasse, ao invés de importar.Esta espera, contudo, contribuipara o atraso da implantaçãoda informática nos pontos decomércio.TESTES

Reunido ontem com fabri-cantes de equipamentos e usuá-rios da automação comercial(supermercados e lojas de de-partamentos), representadospela Associação Brasileira deAutomação Comercial (Abac),o secretário Doria Porto apro-vou a proposta desta entidade,de que sejam feitos testes comlojas associadas aos fabricantesde máquinas. Estes testes te-riam por objetivo avaliar o be-nefício do lojista, o desempe-nho das máquinas e os impac-tos sociais resultantes da auto-maçáo, além da melhoria doserviço ao consumidor final.

Dentro de 10 dias, represen-tantes da Abras (AssociaçãoBrasileira de Supermercados),da Abac, do Ministério da In-dústria e do Comércio (MIC)da própria SEI se reunirão emBrasília para começar a deta-lhar a proposta. Três cadeiasde lojas já são candidatas aestes testes, de acordo com opresidente da Abac, AntônioG. Galváo Vasconcelos. Sãoelas as lojas Mappin e o grupoPão de Açúcar, de São Paulo, eos supermercados Real, dePorto Alegre, que já aguarda aliberação de 30 scanners.

O presidente da Abac afir-mou que, de acordo com asestimativas que ele próprio co-lheu com os fabricantes, serãocomercializados ainda este ano10 milhões de dólares em má-quinas e programas para a au-tomaçáo comercial, o que re-presenta um crescimento de30% sobre 1985. Galvão Vas-concelos assegurou tambémque, com a liberação das im-portações dos tubos laser paraos scanners por parte da SEI, ovalor desta demanda irá do-brar.

Encontro de Paris livrou

Brasil de pressões dos EUA

Brasília — "Os Estados Unidos reconhecemo direito do Brasil de dispor de uma lei deinformática nos moldes da brasileira, não que-rem alterá-la, nem fazem ameaças de retaliaçãode qualquer espécie", garante o presidente doServiço Federal de Processamento de Dados —Serpro — Ricardo Saur. Ele diz que teve certezada posição norte-americana ao participar dosdebates da reunião de Paris, na semana passada,quando brasileiros e norte-americanos discuti-ram a Lei Nacional de Informática.

Saur revelou estar "absolutamente surpre-so' com o teor das nóticias brasileiras sobre oencontro. Afirmou que "as matérias publicadassobre o assunto não têm fundamento e que ahipótese de negociação da lei de informática nãofoi cogitada' Ele disse que o embaixador PauloTarso Flexa de Lima, chefe da delegação brasi-leira, "foi muito claro quanto a questão, aoreafirmar que a lei é inegociável".

EsclarecimentoO encontro de Paris, na opinião de Ricardo

Saur, "foi bastante produtivo" em face do quese propôs: esclarecer as dívidas existentes emrelação à Lei de Informática do Brasil. O níveldo diálogo foi muito bom, ainda segundo Saur, e"não houve qualquer tipo de pressão ou ameaçapor parte dos americanos que reconheceram,inclusive, o direito brasileiro de fixar a reservade mercado para sua indústria nascente deinformática", acrescentou.

Basicamente, o encontro tratou das relaçõescomerciais entre Brasil e Estados Unidos nosetor de informática, dos investimentos estran-

geiros nesta área e do tratamento jurídico quepoderá ser dado aos programas de compu-tadores — software — no Brasil Quanto a esteúltimo item, os brasileiros deixaram claro queesta é uma questão a ser decidida pelo Congres-so Nacional.

Existem três correntes no pais sob» adefinição do software: a que defende a adoçãode um sistema que trate o software como umdireito autoral; a que prefere tratá-lo comopatente industrial; e um outro segmento queentende serem os programas de oomputadordefinidos por um regime híbrido,- misto dedireito autoral e patente industrial.

Ricardo Saur afirmou que a reunião de Parisfoi um desdobramento da visita do sub-secretário norte-americano, John Whitehead,cujo objetivo foi, fundamentalmente, esclarecerdúvidas quanto a legislação sobre informática.Durante o encontro, segundo ele, várias dúvidasforam esclarecidas, como por exemplo, a reda-maçáo infundada da Scania — esta empresaqueixou-se ao governo americano de que aSecretaria Especial de Informática — SEI —estava dificultando seus investimentos no Brasil.

— Mas — acrescentou Saur — compròVa-mos que a reclamação da Scania era infundada.Durante o ano passado ele encaminhou à SFf*22pedidos para importação de peças e componen-tes de computação. Este ano, mais 22. Destes"44pedidos, 22 foram aprovados em 1985 e 20 esteano. Restam apenas dois para serem despacha-dos pela Secretaria porque foram solicitados •hámuito pouco tempo c ainda estão sendo anali-sados.

FUNDAÇÃOQETÚUO VARQAS NH-CATfSPI

COMPORTAMENTO DA GERÊNCIA — TÉCNICA E CONVIVÊNCIAOs problemas de administração da convivência gerencial sào extremamente importantesa quem pretende exercer plenamente a função executivaEsses problemas e sua importância foram agravados agora pelas profundas modificaçòes impostas pelo Programa de Reestruturação EconômicaNeste contexto, a Fundação Getúlio Vargas preparou e aprosontarã. pela 1' \io: oPrograma Especial de Comportamento da Gerência — Técnica e Convivência no Rio'doJaneiro, nos dias 14, 15 e 16 de julho Informações e reservas na sede do IRH FGV a AvIreze de Maio. 23/ 11° andar ou pelos telefones (021) 240-7024 e 262-3591.

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(Companhia Aberta)C.G.C. 25.869.736/0001-21

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

O Conselho de Administração convida os Senhores Acionistas a reunirem-se em Assembléia GorálExlraordlnária, no dia 14 de julho de 1986, às 15:00 horas, em primeira convocação, e, em segunda,com qualquer número, às 16:00 horas, na sede social, nesta cidade de Varginha, Estado do MinasGerais, à Fazenda do Penedo, s/n9, para deliberarem sobre o seguinte: a) Ratificação e homologaçãoda deliberação constante da AGO/AGE de 30/04/86, pertinente ao aumento do Capital Social de Cz$188.212.967,67 para Cz$ 304.721.863,82, mediante subscrição pública, em dinheiro, de58.254.448.077 ações, sendo 19.418.149.359 ordinárias e 38.836.298.718 preferenciais, b) Alteraçãodo Art. 5? do Estatuto Social, em conseqüência do aumento de capital social, c) Outros assuntos dointeresse geral.Varginha (MG), 03 de julho de 1986

RUY BARRETOPresidente

j NOSSAS AÇO€SI SÃO NfcGOCtADAS

! NAS BOLSAS DE VALORES

VOOS AEROLINEAS ARGENTINAS

COMUNICADO

ADr5!Ím*5eJcancelament0 diário de todos os vôos da AEROLINEASAHCjtNTINAS, decorrente da greve geral deflagrada no dia 1o deste mês pelaAssociaçao de Pilotos de Linhas Aéreas Argentinas, temos a esclarecer:

AERSonWFASÂ'DE AGÊNÇIAS de VIAGENS - ABAV - Rio eAEROLINEAS ARGENTINAS vem envidando esforços para minimizar oscontratempos que está causando aos seus clientes e usuários a paralizaçãoem questão; YAEROLINEAS ARGENTINAS autorizou, de imediato, o reembolso do importedas passagens nos locais de sua emissão. A opção dos passageiros, todavia,poderá proceder-se ao seu endosso ou ainda, a prorrogar a sua validade parautilização em futuro próximo;A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS — RIO — Estágestionando junto às empresas transportadoras operando no Brasil o atendi-mento dos passageiros impedidos de viajar pelas AEROLINEAS ARGENTI-NAS. A solidariedade e o apoio demonstrados são dignos de registro,devendo-se imputar a eventual impossibilidade de transportar os passageirosa falta de disponibilidade de lugares própria da época de férias em que ocorreeste episódio;A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS — RIO — Estátratando com a pertinente permissão das autoridades aeronáuticas nacionaisda contratação de vôos "Charter"

com outras transportadoras, encontran-i

"5e, as na*ura's dificuldades em face da época de intenso movimento jáaludida; JEnquanto não forem superadas as causas dos cancelamentos de vôos emquestão A ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS — RIOe AEROLINEAS ARGENTINAS continuarão, com renovados esforços adispensar o melhor atendimento possível ao público usuário, em salvaquardado seu interesse e o das entidades que representam.

Rio de Janeiro, 8 de julho de 1986.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS AEROLINEAS ARGENTINAS

—RIO— Representante GeralPresidente

para o Brasi

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18 ? ln caderno ? terça-feira, 8/7/86 Economia JORNAL DO RRASTL

Assalariado trabalha menos para

comprar alimentoSão Paulo — Os assalariados paulistas c cariocas traba-

lharam 74 horas a menos cm junho, cm comparação comfevereiro deste ano, para comprarem a cesta básica dcalimentos. Esse é um resultado "altamente positivo" do PlanoCruzado, segundo o Departamento Intersindical dc Estatísticac Estudos Sócio-Econòmicos (DIEESE). Os dados revelamque o salário mínimo decretado — CzS 804 a partir de 1" demarço — vale quase a metade do que o salário em 1940.

Em junho, os trabalhadores paulistas trabalharam 168horas c 41 minutos para comprarem a ração básica, ou seja, omínimo de alimentos para uma pessoa sobreviver. Essenúmero representou uma redução de 74 horas e 14 minutos amonos do que em fevereiro, quando eles precisaram trabalhar242 horas e 55 minutos. Igual comportamento também foiobservado no Rio de Janeiro: cm junho, os cariocas trabalha-ram 160 horas e 46 minutos contra 234 horas e 13 minutos cmfevereiro. Isso representa uma redução dc 74 horas e 7minutos.

Dc acordo com o DIEESE, os trabalhadores cariocasnecessitam de CzS 538,57 para comprar a ração essencial e ospaulistas CzS 565,00, o que representa 67% e 70% respectiva-mente do salário mínimo. Os cálculos indicam que, para umafamília — dois adultos e duas crianças — seria necessáriogastar, somente com alimentação, Cz$ 1.615,71 no Rio deJaneiro e CzS 1.695,18 em São Paulo. A alimentação para otrabalhador que ganha salário mínimo tem peso de 48,1% noseu orçamento mensal.

Embora os resultados do Plano Cruzado sejam muitoposjtivos sobre as horas que os trabalhadores precisam traba-ihar para comprar a ração essencial, os técnicos do DIEESEapqntaram que o salário mínimo no país vale quase a metadedo que o salário mínimo fixado cm 1940. Partindo-se de umíadicc 100 em julho de 1940, chega-se cm março de 1986 —flâo existem dados mais atualizados — com um índice de

04, ou seja, em valores reais o salário mínimo representa aifj$:tade do seu valor quando foi criado. Para recuperar seufjodcr de compra, o trabalhador necessitaria em junho, de umsSiário mínimo dc CzS 3.692,12, cm São Paulo c de CzS3;359,06 no Rio dc Janeiro.

Emprego e salário

aumentam em S. PauloSào Paulo — Ao mesmo tempo em que cresce a oferta dc

emprego cm São Paulo, elevando a massa total de salários, osalário médio real também tem crescido, devido á falta de máo-de-obra em todos os setores, de acordo com as pesquisas daFederação das Indústrias do Estado dc São Paulo (FIESP) c doDepartamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DÍEESE).

Só a indústria paulista recuperou 96 mil 900 empregos noprimeiro semestre, elevando para 163 mil 800 o numero dc novosempregos nos últimos 12 meses. Desde janeiro, o nível deemprego industrial vem apresentando taxas positivas, acumulando4,96% até junho, quando o crescimento foi de 1.09%, correspon-dendo a 21 mil 400 pessoas contratadas. Dos 42 setores pesquisa-dos, junto a 867 estabelecimentos industriais, 34 setores aumenta-ram a oferta de emprego, sendo o mais significativo de proteção,tratamento e transformação de superfície, com 13,18%. Somentesete apresentaram queda e um permaneceu estável.

Também o DIEESE, que entrevista todo mês 3 mil famílias,constatou um aumento real dos salários. A pesquisa do próximomes, disse o diretor do órgão, Waltcr Barelli, deverá mostrar queestá havendo um reajuste de salários espontâneo das empresas,em torno de 10% a 15%.

O fenômeno mais interessante levantado na 18" pesquisamensal de emprego da SEAD/DIEESE, explicou Barelli, foi que,no mês de abril, ouve um aumento no salário real das pessoas queganham mais de cinco mínimos. Isso ocorreu, em sua opinião,devido à escassez de mão-de-obra qualificada c à manutenção dosalário mínimo congelado, o que provoca "uma abertura do lequedc diferenciação salarial". Para evitar essa tendência, ele sugereum aumento do salário mínimo.

O aumento real dos salários — que segundo Barelli benefi-ciou apenas os 25% da população que ganham mais — contribuiucom 6,7% para o aumento da massa salarial do primeiro trimestre,cm comparação ao mesmo período do ano passado. Nesseperíodo, a massa salarial cresceu 20,3%. O maior resnposávcl foio aumento do número de emprego, que pesou com 12,6%.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEl Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico

à Educação — CedatePROGRAMA MEC/BID IIIAviso de Edital

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I Recebimento de propostas: 11 de agosto de1986, às 14 horas.Local: Escritório Técnico do Campusftua São Pedro, n° 24 — Sala 202 — CentroEditais e informações: Mesmo endereço, de13 às 17 horas.

Niterói, 24 de junho de 1986A Comissão de Licitação

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DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

AVISO DE LICITAÇÃOA ETC, através de seu Departamento de Suprimento,

avisa aos interessados que realizará a seguinte licitação:

UCITACAO DATAEHORA OBJETO

Tomada do 28.07.86Prs^os n° As Sato de Segtiranpa 60.000,00

431 86 15:00 horas Branco e VarmclhoA Licitação será realizada pela Comissão Permanente

de Licitação, no Departamento de Suprimento, situado noSetor Bancário Norte, Conjunto 03 — Bloco "A" — 4oandar, Brasllia/DF

Os interessados poderão adquirir o Edital em nossasDiretorias Regionais do Rio de Janeiro, São Paulo e noendereço acima.

Brasília-DF, 02 de julho de 1986.(a.) MARCO ANTONIO RINCON SILVA

Presidente da ComissãoPermanente de Licitação de Compras

CORREIOS, VOCÊ USA VOCÊ CONF IA

Metalúrgicos

estão em greveSão Paulo — Ccrca de 9 mil

e 400 metalúrgicos de 12 indus-trias da Grande Sào Paulo es-tão em greve por aumento realde salario, melhores condiçõesdc trabalho e equiparação sala-rial. Em média, reivindicam20% de aumento real.

Os 1 mil e 200 trabalhadoresda Weber do Brasil retornaramontem ao trabalho após cincodias dc paralisação, conseguin-do aumento real de 10% paraos que ganham até três saláriosmínimos; de 8% para a faixa detrês a cinco salários mínimos; c6% para quem ganha acimadesse valor. Alem disso, consc-guiram reduzir a jornada detrabalho de 45 para 43 horas,estabilidade no emprego por t>0dias c criação de comissão defábrica.

Sarney veta pisopara jornalistas

Brasília — O presidente JoséSarney vetou totalmente, on-tem, o projeto de lei, aprovadopelo Congresso, que instituía opiso salarial para os jornalistas.O veto foi defendido pelo pre-sidente por considerar a pro-posta "inconstitucional e fatorque se confrontaria com o pro-grama de estabilização econò-mica".

Segundo a exposição de mo-tivos da Secretaria de Planeja-mento da Presidência da Repú-blica, "o salário mínimo, porprincípio, é a remuneração me-nor possível que qualquer tra-balhador formal deve receber.A política do governo tem sidoa de elevar, gradativamente, ovalor real do salário mínimo dcforma a obter cada vez umamaior justiça social e esta temsido um das medidas sociais dcmaior alcance."

Com base da opinião da Se-plan, o veto é justificado aindacomo "a indexação dc pisossalariais com o salário mínimoimplicaria inibir a possibilidadede manutenção da política queo governo vem adotando".

ESPRTEfeira no Caderno de Esportes

De .V a domingo no Pnmeiro Caderno

Foto rie Custódio Coimbr^

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A publicação de um balanço deve Iir além do cumprimento da lei. A partir Hde uma melhor seleção de veículos, ele I

pode se transformar numa importante BDeça de comunicação de sua empresa.Jm meio eficiente de captação deinvestidores. I

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¦P,os jornais apresentamde leitores tag adequado

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um perpara este fim como o Jornal do Brasil.

Diariamente o JB é lido por pessoasque, além do seu poder aquisitivo, têm

poder para decidir como empregar o seudinheiro.-

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JORNAL DO BRASIL

o movimento grevista paralisou todo sistema portuário no

Greve paralisa

oito dos

principais portos do

paísBrasília — Pelo menos oito portos foram

paralisados ontem no país durante a greve dcadvertência dos portuários cm campanha sala-rial, mas em apenas quatro as companhias docasestaduais pediram à justiça trabalhista a decreta-ção da ilegalidade do movimento: Rio, Santos,Vitória e Salvador. "Deixei a cada estado adecisão de pedir a ilegalidade", informou opresidente da Portobrás, Carlos Thcophilo deSouza e Mello. Ele informou que não pensa cmpunir os grevistas.

Os portuários e a Portobrás negociam hoje,com a mediação do ministro do Trabalho, AlmirPazzianotto, a solução para o impasse, com aameaça dos sindicalistas de entrarem cm grevenovamente, desta vez por tempo indeterminado;caso não sejam atendidas as reivindicações sala-riais da categoria. Segundo o ministro dosTransportes, Reinaldo Tavares, através dc suaassessoria de imprensa, a Portobrás admiteconceder a redução de jornada dc trabalho para40 horas semanais, mas não há como dar aumen-tos dc salario.

Antes da reunião do Ministério do Traba-lho, prevista para as 16 horas, o ministro dosTransportes terá reunião às 8h30min com osministros da Fazenda, Dilson Funaro, c doPlanejamento, João Savad, e apresentará obalanço da Portobrás, com um déficit dc CzS 800milhões. O déficit, segundo Reinaldo Tavares,inviabiliza quaisquer aumentos salariais sem quehaja repasse nas tarifas.

Os sindicatos dc portuários defendem adestinação, à Portobrás, da taxa de melhoria dosportos, atualmente incorporada ao Tesouro Na-cional. A medida, acreditam, tornaria a empresasuperavitána. Segundo o secretário da Federa-ção Nacional dos Portuários, Arlindo Pereira,pararam ontem 25 mil portuários (a categoriatem 30 mil) cm 10 portos do país. Para CatlosThcophilo, foram oito os portos parados, e 13

mil 500 os trabalhadores em greve, afetando35% da capacidade portuária.

Permaneceram funcionando portos impor-tantes como Rio Grande (RS). Paranaguá (PR),Tubarão (CS) c Fortaleza (CE).

Rio e SPA chuva ajudou os portuários a parar os

portos do Rio e de Angra dos Reis, ontem, massegundo avaliação da Companhia Docas do Riodc Janeiro os portos de Niterói, Sepctiba eArraial do Cabo operaram normalmente OCentro Nacional dc Navegação Transatlânticacalcula cm ccrca dc CzS 35 milhões o prciui/odos armadores dos 17 navios que deixaram demovimentar carga, no Rio, ao qual deve-sosomar mais CzS 4(X) mil de perda de receita d»Companhia Docas.

O presidente da Companhia Docas, coman-dante Josc Carlos Rangel Urrutigaray, esperaque o Tribunal Regional do Trabalho decidaamanhã o dissídio dos portuários, que podem,entre outras rcivindicaçõs, reposição salarial de28,2%.

Sc as reivindicações dos portuários forematendidas, a Companhia Docas do Rio dc Janci-ro ficará inviável, financeiramente, porque suafolha dc pagamento saltará dc CzS 22 milhões400 mil mensais para CzS 66 milhões 500 mil,ultrapassando a média mensal de arrecadação,""dc CzS 60 milhões — afirmou o comandante!Urrutigaray.

A greve cm Santos atingiu ccrca dc 15 miltrabalhadores do porto, c impediu a movimenta-ção de carga dos 32 navios atracados, mas não-chegou a causar maiores transtornos econômicos;porque choveu o dia todo c quando isso aconte-ce o porto fica, naturalmente, paralisado. Os-trabalhadores pretendem realizar novas mani-fcstaçôes sexta-feira, cm todos os portos br.isi-'leiros c caso suas reivindicações não scj.im'atendidas podem voltar á greve.

Foto de Custodio Coimbra

Na posse, Edgard dos Santos (E), Estevam Magro e Braulio Café

Funaro garante que tabela do

Imposto de Renda não mudará

Brasília — O ministro da Fazenda, DilsonFunaro, garantiu ontem que o governo não vaialterar a tabela do Imposto de Renda na fonte,que seria mudada em julho, se a inflação conti-nuasse. Mas como a inflação foi residual, ela nãoserá corrigida, enfatizou o ministro Funaro. Eleafastou, ainda, qualquer estudo ou intenção dogoverno, agora, de aumentar o desconto doImposto de Renda na fonte para inibir o con-sumo.

Hoje, a Secretaria da Receita Federal enca-

minha aos bancos o terceiro lote de restituiçõesdo Imposto de Renda, contendo 306 mil 35$cheques, no valor global de CzS 378 milhões ftmil. Do total dos cheques desse lote, 5 mil Ui6pertencem a contribuintes com mais de 65 anosque, de acordo com a lei, têm direito a receberintegralmente a restituição. A partir do qu.irto'lote, na terça-feira, a Receita pretende aumen-tar para mais de 600 mil os cheques dc devolu-,ção, de modo a concluir no dia 15 de agosto todaa restituição do Imposto de Renda.

Profissional liberal na mira

i;

I

Fonte Ibope - Pesquisa sebre Mercado cie A^ces-

Os contribuintes que se cuidem: ontem, aoassumir o cargo de delegado da Receita Federalno Rio de Janeiro. Braulio Ribeiro Caie prome-teu intensificar a fiscalização do Imposto deRenda, principalmente no que se refere àsatividades dos profissionais liberais, dos "sóciosricos de empresas pobres" e dos executivos querecebem salanos indiretos na sua composição derenda. A economia invisível também entrara naalça de mua.

— Lugar de fiscal é no campo e não emgabinetes — afirmou Braulio Café. em entrevis-ta, apos a solenidade de posse que lotou oauditório do Ministério da Fazenda e contoucom a presença de aproximadamente 700 pes-soas. Na mesma ocasião, foi também empossadoEstevam Magro como superintendente da Re-ccita Federal, em substituição a Sérgio Santiagoda Rosa. Em seu discurso, Magro fez referênciaao controle da economia invisível; "que em nadacontribui para os cofres públicos".

O novo delegado da Receita Federal no Riofoi indicado para o cargo pelo propno ministroda Fazenda, Dilson Funaro. Ele enfatizou quedispõe dus instrumentos para reduzir a sonega-ção e a evasão de receita dos cofres públicos, eque esse trabalho está na dependência direta doreforço do quadro de fiscais da delegacia.

Por isso, entre seus planos mais imediatosesta o de pleitear um maior contingente depessoal para a fiscalização do Imposto de Ren-"da, através de um programa integrado com tsuperintendência da Receita Federal. A delega-cia da Receita no Rio, segundo informou, estácom mais de inil fiscais, "mas deveria ter umnumero cinco vezes maior Parte de suas neces-sidades de pessoal ele acredita que poderá suprircom o remanejamento do efetivo de outrasregiões do país.

Braulio Café disse ser contrário a qualquerredução das taxações que hoje incidem sobre acomercialização de cigarros, porque a tributaçãoé indireta "Quem paga os impostos não é aempresa fabricante do cigarro, mas o consumi'dor. Não vejo sentido em algum pleito ligado àredução dos tributos".

Presente à solenidade, o diretor da agênciadc publicidade MPM, Luiz Macedo, revelouque, junto com dirigentes de outras três empre-sas do ramo, foi avisado pela Souza Cru/ dpcone temporário, a partir de agosto, na verbadestinada à propaganda de cigarros A MPNLque tem a conta das marcas Hollywood. Plaza £Belmonte, em principio poder», se adaptar a essecorte transitóri- . acreditando em um acordo

JORNAL DO BRASIL Economia terça-feira, 8/7/86 ? Io caderno ?

Madeirit comemora os <•<*

40 anos com problema

das dívidas resolvidoSão Paulo — A Madeirit, líder de mercado de

chapas plastificadas (formas de compensado para concre-to usadas na construção civil) comemora 40 anos deexistência em boa fase: equacionou o problema deendividamento — que chegou a 9 milhões de dólares — eaumentou sua participação nas vendas no mercadointerno e externo.

O programa de saneamento financeiro inclui adesmobilização de ativos, substituição de linhas decrédito de curto prazo por financiamento de longo prazoa juros inferiores aos cobrados no mercado e o aumento

ordo capital social da empresa para Cz$ 205 milhões, pimeio de reavaliações dos ativos e da subscrição públicade Cz$ 45 milhões.Para este ano, a empresa estima atingir 6 milhões de

dólares em exportações, o que representa 40% dovolume total de produção, contra 5% há quatro anos,qtiando iniciou as vendas externas. O crescimento dasexportações determinou uma melhoria na qualidade dosprodutos para atender a exigentes especificações interna-cionais, o que foi possível por meio de investimentos emmodernização do parque industrial, e com o acordotécnico — comercial firmado, em outubro de 1984, como grupo finlandês Schauman.

Como conseqüência do reaquecimento da constru — is a w t w uill (iliillClIl V-/ li Cl ti v U1 luuo

internas e está estudando a ampliação de sua capacidadede produção, além do desenvolvimento de novos produ-tos. Aliás o nascimento da empresa, em 9 de julho de1946, foi marcado pela instalaçao da primeira fábrica dechapas plastificadas no país.

O engenheiro Ruben de Mello, antevendo a crisede abastecimento de madeira para construção, desenvol-veu o compensado a prova d'água: no mínimo trêslâminas de madeira coladas com resina fenólica, prensa-dá perpendicularmente umas às outras e revestidas defilme fenólico impermeabilizante. Com isso, reduziu oconsumo de tábuas de madeira de 10 para uma.

Além do uso em formas para concreto na constru-ção civil, tem ocorrido uma diversificação de aplicaçãodo compensado. Ele está sendo usado na construção desilos, na fabricação de carrocerias de caminhões, decontainers e de vagões de carga, para pisos de altaresistência e embalagens.

Nas três fábricas, em São Paulo e Paraná, aMadeirit produz também telhas feitas do mesmo mate-rial, compensados industriais e dois produtos recentes: aFormapronta (chapas sob medida) e o Prat Kit (sistemamodular para obras, galpões e alojamentos).

A empresa está desenvolvendo agora o projeto decasa pré-fabricada para habitações populares. A primei-ra casa de 25 metros quadrados, faz parte do projetomodelar, da Prefeitura de São Paulo.

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MATEMATICA FINANCEIRA APLICADA IITécnica» Opwdoml»: Renda Fixa,díreçAoh^rofumÂrioTIInrkÍSÊ^símonsen

Coordenação: Prof. Moyaés Glat- • Rápida revisão dos conceitos fundamentaisde Matemática financeira.Negociação e alavancagem de taxas nas aplica-çõesde CDB's e Debuntures.Análise das alternativas de aplicações.Fluxos de caixa alternativos.Conceitos básicos do mercado acionário.Os mercados a prazo nas bolsas de valoresPROGRAMA • Financiamento com utilização do mercado a termoCustos das operações a termo1 Compra e venda de opções de compra.1 Rentabilidade e custo nas operaçõesCom opções de compra.1 Fluxos financeiros do mercado de opções.Financiamento em séries diversas.Reversões com alavancagem de taxas. Hedges.Rentabilidade e risco de posições opostasL* Vendas cobertas e a descobertoProfessor do Curso: LUIS CARLOS EWALDObs.: Para executivos e operadores com conhecimentode matemática Financeira Básica, usuáriosde máquinas financeira.Período: 19 de agosto a 19 de setembro de 1986Turmas: MANHA — 4°.s e 6a.s feiras, das 7:30 às 9 30hNOITE — 3°.s e 5".s feiras, das 18:30 às 20:30 hInscrições e Informações: Boba de Valores do RJ.Núcleo Educacional — Pça. XV de Novembro, 20 — 3o and.Tels.: 222-1971 (Direito) e 291-5354 R. 1459 e 1768

LOJAS AMERICANAS S.A.CGC/MF. N° 33.014.556.0001/96

: 77a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

1. — São convidados os Srs. Acionistas paraa 77a Assembléia Geral Extraordinária, a reali-zar-se em primeira convocação, no anexo àsede da companhia, localizado na Rua Coelhoe Castro n° 38, nesta cidade, às 14:00 horasno dia 11 de julho de 1986, a fim de delibera-rem sobre a seguinte ORDEM DO DIA:a) Proposta da Administração de alteração

do número de ações da companhia atra-vés de desdobramento e mediante distri-buição proporcional ao número de açõesde cada acionista, na ordem de 5 (cinco)ações para cada 1 (uma) ação possuída, naforma permitida pelo artigo 12 da lei n°6404/76;

b) Proposta para reforma dos Capítulos II, IIIe VI do Estatuto Social, e Consolidaçãodeste, com mudaça do exercício social;

c) Eleição de novos membros do Conselhode Administração e fixação dos honoráriosda Administração.

d) Assuntos de interesse geral.2. — Os acionistas, seus representanteslegais ou procuradores, para participarem daAssembléia convocada, deverão observar asdisposições previstas no artigo 126 da Lei n°6404/76.

Rio de Janeiro, 3 de julho de 1986.

Presidente doConselho de Administração

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Mais por

Menos" busca classe média urbanaAproveitando a atual tcndència das lojas de

departamento (como C&A, Mesbla e Mappin) deatender preferencialmente à clientela de classe médiaalta, está surgindo no Rio de Janeiro c São Paulo umanova cadeia de lojas, cuja estratégia consiste exata-mente em vender para a classe média urbana. É a"Mais por Menos", produto da associação do grupofinanceiro Garantia (que já controla a Lojas Ameri-canas) com três executivos que saíram da Mesbla paraabrir seu próprio negócio.

— Somos vendedores de vantagens, porquenossas mercadorias tdm a qualidade das lojas dedepartamento, a preços no mínimo 30% inferiores,afirma o diretor-superintendente da "Mais por Me-nos", José Paulo Ferraz do Amaral. A empresa, quejá possui quatro lojas, inclusive na Ilha do Governa-dor (RJ) e rua Augusta (SP), inaugura mais três atéfinal de agosto. Para 1987, a prioridade será montarpontos de venda nas áreas de maior renda do Rio eSão Paulo: a Zona Sul carioca e a região dos Jardinsda capital paulista.

Para Amaral, que trabalhou 14 anos na Mesbla ese afastou da empresa o ano passado ocupando ocargo de diretor comercial, o desafio do novo em-preendimento está em tomar a decisão certa nomomento exato. "O timing é essencial, para estar

com a roupa de inverno logo no início da estação, aomesmo tempo que as butiques e lojas de departamen-to." De fato, acompanhar a entrada da moda de cadatemporada constitui-se na chave do sucesso. Lie ficade olho nas tendências anunciadas pelas principaisempresas do mercado e pesquisa também diretamen-te nas fábricas têxteis — depois de estar configurada amoda, ele entra comprando diretamente dos fabri-cantes de roupas prontas e de tecidos. "Compramosoportunidades, porque a produçáo está concluídaantes do início da estação" e os empresários queremvender tudo o que fabricam. Assim, entramos juntocom os concorrentes."

Amaral compra de tudo: pontas de exportaçõesde roupa pronta, saldos de tecidos da moda paraconfecção por terceiros e revenda na rede Mais porMenos, e estoques de lançamentos. Fatia importantedas vendas tem origem nas etiquetas como Levi's,Cartier, Gucci, Speedo, Adidas e Tip-Top, masAmaral não revela o ponto de equilíbrio entreetiquetas famosas e as confecções pouco conhecidas.Tirar clientes de magazines e butiques já se configuracomo uma especialidade da empresa, acredita Ama-ral. "Os clientes estão aprendendo a esperar oslançamentos das grandes lojas e depois procurarmercadorias mais baratas na Mais por Menos. Desse

jeito, a classe media pode acompanhar as novidadesde butiques pagando menos."

Para vender mais barato, entretanto, a empresaoptou pela redução de custos. A nível interno, oscontroles são mais simples do que nas lojas dedepartamentos, que trabalham também com maisitens. "Voltamos aos métodos antigos de ter oescritório de controle e administração em cima daloja, sem luxos desnecessários", exemplifica Amaral.Evitar estoques é outra forma de reduzir os custosoperacionais. O publico sente essa filosofia ao entrarnuma loja da cadeia — ela não tem tapetes nem arcondicionado e está localizada em pontos de afluênciada classe média. Este é um contraste com seusconcorrentes, que estão instalados em shopping cen-ters, têm custos relativamente elevados devido àdecoração high-tech ou clássica fina, e altas despesasadministrativas. "Menores investimentos e baixoscustos operacionais compensam nossos preços meno-res", explica Amaral.

Criada dois meses antes do Plano Cruzado, aMais por Menos acabou ganhando com a redução dainflação, embora o grupo Garantia (um dos sócios)tenha sofrido com o fim da correção monetária. "Ocliente pôde comparar nossos preços com os das lojasde departamentos e viu a diferença."

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(Anúncio de início de distribuição de ações)Registro CVM nP SEP/GER/REM-86/068Data: 07/07/86

Emissão Autorizada pela AGE de 16 05 86

GLASSLITE S.A.INDUSTRIA DE PLÁSTICOS

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CO-LIDERANÇABanco Bamerindus de Investimento S/ABanco Denasa de Investimento S/ABanco Inter-Atlântico de Investimento S/ABanorte Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio S/A.Celtec S/A Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosDestak S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosDimarco Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/AEconômico S/A Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosFidesa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S/A

Geraldo Corrêa Corretora de Valores Mobiliários S/AInvesplan S/A Corretora de Valores, Títulos e CâmbioMulti-Banco Internacional de Investimentos S.A.Multiplic Banco de Investimento S/ANovo Norte S/A Corretora de ValoresPactuai S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosSovalores S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosTerramar Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda.

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Ação S/A Corretora de Valores CambiaisAdvalor Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaAgrogest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/AAtiva S/A Corretora de Títulos e ValoresBaluarte S/A Corretora de Títulos e Valores MobiliáriosBanco Aymoré de Investimentos S/ABanco Noroeste de Investimento S/ABanco da Bahia de Investimentos S/ABancorp Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaBarty Corretora de Câmbio e Títulos Mobiliários S/ABeta Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.Bittencourt S/A Corretora de Títulos e Valores CambiaisBroker S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosCambial S/A Corretora de Câmbio, Títulos e Valores MobiliáriosCash S/A Corretora de Câmbio, Títulos e Valores MobiliáriosCedisval Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaCidade de São Paulo Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio LtdaCorretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.Elite Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda • RioEmbracor S/A Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosEscritório Levy Corretora de Valores Mobiliários Ltda.Ética Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaExata S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosF. Barreto Corretora de Câmbio e Títulos LtdaFibrasa Corretora de Câmbio e Valores Ltda

Fininvest S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosFonte S/A Corretora de Câmbio, Valores e TítulosGeral do Comércio S/A. Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosGrande Rio S.A. Corretora de Câmbio, Títulos e Valores MobiliáriosGraphus S/A Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosIndiana Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaInvestor S/A Corretora de Câmbio e Títulos MobiliáriosL. F. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaLecca Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/ALiberal Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários LtdaMagliano S/A Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários ¦ RioMaxima Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários LtdaMerimpex S/A Corretora de Câmbio e ValoresMesbla S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosPentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosPlanibanc Corretora de Valores S/APorto Seguro Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaReceita Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaRenascença Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaReserva Corretora de Valores Cambiais S/ARoma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaSchahim Cury Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S/ASpinelli S/A Corretora de Valores Mobiliários e CâmbioSupra S/A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosTecnicorp Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda

Comunicam;oinício de distribuição pública de 5.500.000.000 ações preferenciais ao portador, de emissão da GLASSLITE S.A. - Indústria de Plásticos de caracterís-ticas abaixo indicadas, para aumento de capital por subscrição pública de CzS 110.000.000,00.Denominação Social: GLASSLITE S.A. — Indústria de Plásticos - CGC/MF nP 61.338.042/0001 -21Sede Social: Rua Borges de Figueiredo, 828 - Alto da Moóca - São Paulo - SP

Característica da EmissSò:Aumento do Capital Social: CzS 110.000.000,00, passando seu Capital de

Cz$ 28.057.500,00 para 138.057.500,00.Preço da Ação: CzS 20,00 por lote de 1000 açõesAções sem valor nominalForma: ao portadorTotal de Ações Emitidas: 5.500.000.000 ações preferenciais ao portadorSobras destinadas ao público: 2.822.404.874Assembléia que deliberou sobre a emissão: AGE de 16.05.86Procedimento Previsto para Distribuição: Será adotado o procedimento di-ferenciado, nos termos da Instrução CVM n? 13 de 30.09.80. Os interessadosna subscrição das sobras remanescentes deverão se dirigir a qualquer insti-tuição financeira pertencente ao consórcio. Não haverá reserva antecipada

Quaisquer informações complementares sobre a presente emissão poderão ser obtidasde Valores Mobiliários.

de ações, nem lotes mínimos ou máximos, e os pedidos serão atendidos emordem cronológica.Forma de Integralização: À vista em moeda corrente, no ato da subscrição.Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Emitidas: As ações farão jus adividendos "pró-rata temporis" do exercício social iniciado em 01.01.86, acontar da data da realização da Assembléia Geral que autorizou a emissão.Incentivos Fiscais: As pessoas físicas, subscritoras de ações deste lançamentopoderão deduzir do imposto de renda devido o equivalente a 10% do quanto,aplicarem observados os limites e condicões previstos na legislação.Atendimento aos Acionistas: Os serviços de atendimento aos acionistas serãoexecutados pelo Departamento de Serviços a Acionistas (DSA) do BancoItaú.Data de Início de Distribuição: 08 / 07 / 86

nas instituições financeiras que participam da distribuição ou na CVM - Comissão

SüSSl? di"ríuição "So impUca. por parte da CVM - Comissão de Valores Mobiliários, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julga-mento sopre a qualidade da Companhia Emissora, bem como sobre as ações a serem distribu idas.COORDENAÇÃO

BANCO DE INVESTIMENTOS

GARANTIA S. A. Banco B o avistade Investimentos 5 -V

20 ? 1" caderno ? terça-feira, 8/7/S6 Economia

Volume de negócios cai 24% na Bolsa do Rio

.JORNAL DO BRASTT,

A Bolsa de Valores do Rio fechou em baixaontem com queda de 24% no volume de negócios,em relaão ao pregão da última sexta-feira. Nototal, foram negociadas 15 bilhões de ações, novalor de Cz$ 568 milhões 330 mil. O IBV médioregistrou alta de 0,4%, mas caiu no fechamentopara -0,6%.

Apesar do fraco movimento do mercadoontem, os papéis preferenciais ao portador dePetrobrás continuaram firmes, marcando alta de0,82%, mas com preço de fechamento (Cz$1.950,00), inferior ao do pregão anterior (Cz$1.970,00 para o lote de mil). A novidade nopregão de ontem foram as ações da Verolme, queacaba de abrir capital, e tiveram seu primeiro diade negociação. O preço de lançamento foi de Cz$

mil. mas Verolme PPR foiÜ, em dois negócios envolven-

1,40 cada lote denegociada a Cz$ 2,0do 6.000 ações.

São PauloA bolsa paulista fechou estável, ontem,com uma queda no movimento que não chegou a

preocupar os analistas e operadores. O índiceBovespa fechou em 15 mil 510 pontos, variação de0,35% sobre o fechamento anterior. Já o volumegeral negociado —de Cz$ 1 bilhão 329 milhões —caiu 10%.

A sustentação do índice e um volume denegócios definido como "razoável" pelos especia-listas seriam sinais de que a bolsa estaria a pontode reverter a tendência de baixa. Porém, o con-

senso é que ela continua "andando de lado" aindapor algum tempo.

As ações do mercado que ontem mais subi-ram foram Motorádio PP (24,1%, elevadoresSUR PP C21 (22%, Atma PP C02 (20,8%),Frigobrás ON (18%) e Invesplan PN (17,6%). Asque mais baixaram Madef PNA (16,9%), Pana-tlãntica ON (14.2%), Arthur Lange PP SUB(13%), Bradesco DIR. ORD. (13%) e PirâmidesBrasília PPA (9%).

As ações do índice Bovespa que mais subiramontem foram Ferro Bras. PP (14,9%), Ferbasa PP(14,1%), Magnesita PPA COS (11.1%), ManbelsPP (10,4%) e Cim. Cauê PPA (10%). As que maiscaíram Azevedo PP (6,6%), Luma PP DIV (6,%),Caemi OP C05 (5,5%) Prometal PP (5,2%) eMannesman OP (4,7%).

Fundo de Ações üSlí do Banco Boavista.

osto de Renda.

fencofoarés INVISTA EM AÇÕES COM QUEM ENTENDE. FALE COM O GERENTE. SaÜZZ

Ayoes do IBV

Maiorw atlas (VAiovedo Travassos 7 50 7 14Muller PP 12 00 6 20Mendes Junior P0 18 60 b 50Menfles Junior PA 16.bl h ?¦'lochoe PP 39 90 431

Maiore* baixas (%)130 00 12 J6UHb Ind Com PP 6 50 8 28Dcva PP j to g M

™ 2 70 b 88Cerrng PP 1 27 b 88

A^oes fora do IBV

Maiores attas$0OrPP 2.70 ... 18:2Moioradio l»P 3 70 1J1>9Grsdifinte PS .... 16 00 m '9F-orro ligas PP 13.00 1168

Matortt« balxatNacionai Cfl PN . lbO.OO 00Meridional PP 3 60Cacique Cale PP 117 36 fl .16Piramides Brasilia PA 1 10 8.11PacaemBu PP . .. 3 02 ... 6 23

Empresas

Cambuii S A — Informou as series correspondentesàs conversõcs de debentures cm a<ões, ocorridas no 1°semestre deste ano-

dc .*>5 debentures 4* emissão, ZA serie, ceradiis~ti 621 1Tações pfefeçfenciais: séries de30.341.532.258 a 3(1.418.153.435-• de 402 debentures 4880.048.93*3

emissão, 2J seriei geradasações preferenciais séries de30.430.956.64S a 31.311.005.58ti;de debêntures 4a emissão. !•' série; e ^1 debêntu-res 44 emissão, 2'1 série, geradas I 512 720.937 ações

preferenciais, series" de 11 *2$ s.Sh ¦.32.835,246.522.

Essas ações não farão jus aos dividendos doexercício encerrado a 30.6 86, mas participarão doexercício iniciado em 1.7.86.Inbrac S/A — Comuniçõu a entrada em negociaçãodas ações preferenciais a partir de hoje. Naa,50.854.484.690 ações preferenciais, parte do capital-social de C /$ 199 1)08.179,84, que e integrado também*

por 76.603,634.240 ações ordinárias;

Bols^

Resumo das Operações

Qtde (mil) Vol (CrS mil)

LoteMete. Futuro de índiceMercado a TermoMercado de Opções-Opções de Compra:Exercício de Opções:FUturo cl liberação:Futuro cl retenção:TOTAL GERALIBV MédioIBV no Fechamento:

8.721 331(Nao houve Negociagoesl

1.926 374408 199

(Nao houve NegociagoesO(Nao houve Negociagoes)(Nao houve Negociagoes)

15.057 5685.503,06 ( + 0,4%)5.490,13 (-0,6%)

permaneceram estáveis e cinco não foram negociadas.

Mercados a VistaQtdMil

AOtóttaPPAcoAltorviPPAccsViilaror.PPAdubos Cra PPAdubbs Trevo PPAçroceros PPAracrwPUArthur LangoPP—CAZívtJdo 7 ravassos PPB.Bahia Invest ONB.BrwlONB.BrasilPPB.Roallnv.PSBReallnv Prt.OSB.RealPrtOSBaoerjONBanesoPP-E-BanespaPPBarbar.) PPBarretto Araújo PBBbm Pa rticipacoes ONB«looMinotraOPBeJgoMinoiraPPBeigoMineira Prt. PPBocetas Caloi PBBredescoPSE- -BredoscoInvPSE-BrahmaOPíkahma PPCacique CafoPPCafo Brasília PPC-Cale Brasília PP E —Cataguases Leop OPCateguases Loop. PACfaw-inds.Mocantcaa PPCemiQPPColdexFngorPPConcretox PPCorrôo Ribeiro PPCoeiguaPSCartrvi PP - - R

D.F.Vosconcelos PBDhblnd.Com PPDistr.lpiranga PPDocas PPC- -DmmPPE-ÓovaPPEtobraPPElumaPPC —EJumaPPE- •Engomix PPBngevtx PPFèbhcn Bangu PPPítttisaPPWôrroltgasPPFertibras PSFerlitulPPFibem Prt PPFinorCI-veículos PAGradiente PS»nvQ3tecPStochpfPPItapPPHaufiecPSJ.H.Santos PPJoão Fortes OPJoseSifvaPPKapler.weber PPi*' i í.ü»bôEletrônica PSümas.)PP —HIpjaaAmencanasOSLojas Amencanas PSLbiaaHenngPrt PPLuxmaPPMaripels PPMannesmann OPMannosmannPPMilvinPPC- -Kfendes Júnior PARflèodes Júnior PBMeridional PPMesòiiPPC-MÉcheWttoPPMjcrotabPPtyoádataPPMoinho Recite OPMontreal PPMotorbdio PPMuelier irmãos PPMuUerPPMuterNov.PPMuHiWPSNacional ONNtoonalPNNtóonalCfiPNNqgamPPHçiiTJonOPOfvebraPPOm»í*PNPacaemtxiPPPapel Simao Prt PPParaiburyjPP

.ÇyjU^panenvi PPPers Columto»a PPiRetrobrasONl^trobrasPP^Petróleo lp>rai\)j PPPettenati PPPwelii OPP>reiitPP.Pokürogikeno PA

113 02012 00035019000157 95013270

17.5010,0024.0010.002.5040.00

ü 620 1.705550 7.50

5 055 525.0012012 750.0060 18.0029 17.0075 14.50100 13.00200000 4,0028 950 5.50268 150 11.506770 18,2027 210,0070 660 114,9910 540 92.00159 82,99985 205.0026 481 14.5067 19.70122 28.0078 880 34.5010 117.3690 680 3.406000 3.40'2 400 5.00497 930 11.502020 65.00149500 1.45

50 000 13.002000 200.008.800 31.50900 4.65340 122 8.802 070 20.0010.800 7.505000 4.70200 31.00000 29.005 400 3.70

18600 11.0048 950 3.20127.094 3.40739 7.9922000 3.823.210 4.855460 12.0052 473 14.0010.000 6.00

207 112 3.00500 5.00430 10.4198.200 5.50

000 16.0026 200 4.7067 380 40.0081 500 4.707 145 16.00

500 3.4624 334 74.0028 416 9.0048 000 16.3058 900 2.0056 729 2.05

7 590.0051 600.0029 650 14,2048 900 5.00

Min. Mad. Ma* Fach.

16.50 17.17 17.50 16.5010.00 10,46 10.50 10.5024.00 24.00 24.00 24.009.80 10.01 11.00 11.002.40 2.48 7.50 2.4538.50 39.15 40.00 39.001 640.00 I 644.St 1 644.99 1 640.00'•70 1.71 1.90 1.907.50 7.50 7.50 7.50700.00 700.00 700.00 700.00520.00 538,68 550.00 550.00750.00 755.54 780.00 770.0018.00 18.00 18.00 18,0017.00 17.00 17.00 17.0014.50 14,50 14.50 14.5013,00 13.00 13.00 13.004.00 4.15 4.30 4.305.10 5.50 5.60 5.1011.50 11,86 12.50 11.5017.99 18.36 18.50 17,99

210.00 210.00 210.00 210.00105.00 113.16 120.00 114.9990.00 91.91 93.00 92.0082.00 82.97 83.01 83.01190.00 200.99 205.00 199.9914.00 14,46 14.50 14.0019.70 19.69 19.70 19.7028.00 28.00 28.00 28.0033.00 33.79 35.00 34.00

117.36 117.30 117.36 117.363.00 3.29 3.40 3.113.40 3.40 3.40 3.40b.OO 5.27 5.50 5.403.00 11.16 12.00 11.2066.00 65.89 67.00 65.001.20 1.28 1.45 1.2212.50 12.80 13.01 12.51200.00 200,00 200.00 200 0031.00 32.28 33.00 33.004.65 4.65 4.65 4.658.51 10.13 10.50 10.50

19.99 19.99 20.00 19,996.50 6.87 7.50 6.504.70 4.70 4.70 4.70

29.00 29.33 31.00 29,0029.00 29.00 29.00 29.003.70 3.92 4.00 4.0010.99 11.28 12.00 11.503.20 3.30 3.50 3.253.40 3.46 3.50 3.497.99 7.99 8.00 8.003.82 3.82 3.82 3.824.60 4.84 4.&5 4.6012.00 12.01 12.01 12.0113,00 13.96 14.00 13.006.00 6.00 6.00 6.002.91 2.99 3.20 2.915.00 5.00 5.00 5.0010.41 10.41 10.41 10.415.50 5.93 6.00 5.51

16.00 16.00 16.00 16.004.70 4.84 5.00 5.00

38-80 39.72 41.00 39.904.50 4.61 4.71 4.7015.50 15.87 16.00 15.503.46 3.68 3.70 3.7074.00 8041 81.00 79.999.00 9.00 9.00 9.00

16.30 16.50 17.00 17.001 81 2.05 2.09 2.002.05 2.19 2.20 2.20590.00 590.00 590.00 590 00600.00 600,00 600,00 600.0014.20 14.42 14.50 14.204.80 4.85 5.50 4.90

0*c% I.LAno N°Neg.

2.63 373.261.36 124.521.44 279.07-5.66 625.630.81 275.560.26 254.22-0.33 211.902.40 213.75

220.59EST0.73-0.25 80.1782.82

24551826

142127

34,39 1-3.49 2-0.90 41.35 153.67 164.72 1042.00 510.00 9EST i1.19 339.82 531.32 307.39 27-0.04 -• 73.62 336.67 16-1.03 89.26 9-0.05 122.30 1EST 329.41 2-0.53 450.53 44

192.61 1-4.36 365.56 31377.78 1-1.13 585.56 53.24 1 014.55 84-0.30 387.59 7-5.88 256.00 20-3.62 457.14 12628.93 11.35 717.33 7-1.06 332.14 214.33 39

-0.05 227.16 2-8.28 105.69 6313.33 1-<90 109.85 3-3.33 109.85 1-6.00 280.00 4-2.76 111.68 187.14 366.67 103.59 384.44 213.36 307.31 4

1EST 484.00 40.76 174.06 511.68 208.36 2

1-2.61 299.00 2811.07 189.27 1423.57 5

200.00 11.26 134.44 114.31 522.63 252.22 419.09 320.44 45.34 12

11.52 334.55 3582.68 3250.00 21.91 173.68 82.50 30.15 13i.e

EST 105.30132.60105.26-2.61 692.86

116000320 951124 369350153 390325 52842 000

6578 00022 34010 5003 10025 400115 76612 000402 27718 3788000032238124 10010000

19.00014 74056 700

28092560 200377 6773.2202105 722 19546250 686840069500

10.007.005.10800.0016.5019.003,991 200.0019.005.706.4085.007.602.982,8012.1911,406.006.716.71150.003.9019.505.404.403.006.507.8017.502.00900,00980.00 14,306,5011.5010,10

13.01

8.996.005.10800.0016,5018493.501 200.00 119.005.506.40

85.007.602.982,8012.0010,805,806.716.70150.003.7019.505.204.403.006.007.0016.901.99900.00930.00 14,306.5011.5010.1013.01

9.616.365.19834.2816.6018.623.55.200.0019.005,646.4587.048.003.222.8212.3411.405.886.716.71150.003.8319.505.764.403.016.327.4217.131.99

10.407.005.28849.9917.0019.003.991.200,0019.005.706,5290.008.503.702.9012.8011.506.006.716.71150.003,9019.506.004.403.206.617.8017502.00908.33 910.009»6b 1 990 004.507.0011.5110,1013.01

4.386,7511.51

10.0913.01

9.106.105.15849.9916.5118.603.601 200.0019,005.506.5285 998.503.702,9012.0011.505,806716.70150.003,8019.505.404.403.026.107.5017.022.00910.001 950 004.316.6011.51

10.1013.01

-1.032.581.965.205.50-9.21

-2.572.17-0.771.65

14.59-5.056.207.45

10,940.150.15

282.65227.14235.9195.54319.23315.59104.41286.40463.41176.25124.04133.3356.40881.43

100.15100.15119.69195.00

8.07 640 00

6.235.861.500.122.450.960.822.104.010.09

68.41134.47255.86128 80142.14274.92316.59243.33375.00396.90373.70276.81

512820351112138011972184

121222215612

131021912036152

3218?

QtdMilI LAno N°Nag

RealConsorcioDSRocrusulPPRefnparPPRheemPPRiograndenso PSRipasa PPSamitriQPSansuyNordestu PASoguros Bahia ONSharp PPSharp PPSkI Informatica PPSondotecnica PPSoumCOJ/OPSupergastxasOPSupergasbfas PPSuwnoPATeler) ONTelerj PNToxteis Barfcoro PPTransbfasil PPTransparanaPrt PPC-Tncnes PPliniparONUmparPAUniparPBVale Rio Doce OPVale Rio Doce PPVangPPC- -Verolme PP — RVigor PPVotecPPWhíteMartmsOPZanini PAZiviPPCC-

185 15.00 15.00 15.00 15 00 15.0013 031 10.50 10.20 10.50 11.00 10.502 600 9.75 9,70 9.83 10,00 9.7054 500 2.40 2.30 2.41 2.50 2.3524 000 8.00 7,50 7 58 8 00 7 50200 20.99 20.99 20.99 20,99 20,99

20 505 480.00 450.00 470.95 500.00 450,0133301 17.00 16.50 17.24 18.00 18 0027 176.00 176.00 176.00 176.00 176.00171 080 52.50 52.50 54.57 56.01 55.0021 525 46.00 46,00 50.25 51.50 51.506 050 21,90 21.80 22.31 23 00 22.0011300 17.50 17.00 17.48 17.50 17 4922 1 320.00 1 299.00 1 318.09 1 320.00 1 299.0011933 5.00 5.00 5.50 6.00 6 0085 930 7 00 6.40 6.65 7 00 6.61920 50.50 50.50 50.50 50.50 50.5075.50 75.50 75.50 75.50 75.50130.00 130.00 130.00 130.00 130.00500 6.30 6.30 6,30 6.30 6.3022 780 3.30 3.15 3.23 3.30 3,15000 24,00 24.00 24.00 24.00 24.0026449 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00

33 2.41 2.41 2.39 2.41 2.411 000 3.50 3.50 3.50 3.50 3.50485 467 3.90 3.90 4.00 4.05 4,00735 070.00 051 00 1 057.41 1 080.00 1 080.00112 260 1 700.00 679.00 1 702.84 1 715.00 1 705 00339 095 36.00 35.00 36.37 37.00 36.50000 2.00 2.00 2.00 2.00 2 0038 000 3.00 2.70 3.05 3.25 2.7043200 2.35 2.35 2.35 2.40 2.35

604737 6.70 6.50 6.65 6.82 6.50000 2.70 2.70 2.72 2.80 2.70800 29.00 29.00 29.00 29.00 29.00

077 50.00 66 04 393 20 4-1.63 14-5.25 398 95 20.05 207 82 12.64 226.96 282.07 7EST ,3.59 419.77 1083.72 142.95 13201 6-091 218.50 130.49 193.04 4305.56 32.31 289 13 391.00 202,00 2EST 167.41 1-12,46 166.03 2-3.08 252.00 1

-2.12 29364 161348.84 4

8.64 i0.2$ 318.18 12.56 307 69 96-3 43 169 02 9-0.91 178,38 108

2.28 303.08 92?18,22 254 17 30.43 293 75 16

1.37 415.63 172-5.88 90.67 4EST 6

Concordatárias

CatfatPPCalfatPrt.PPCicaPPImcosulPPPwamidcsBrajiNaPA

90500357 6801.000

82.500

4.504.507.5010.001.10

4.504.207.5010.000.90

4.524.497.5010.001.02

4.894.507.5010.001.10

4.504.307.5010.001.10

-3.83 301.330.677.14 375.00142.86-8,11 255.00Opções de compra

ELUMA PPECATAG LEOPOIDINAPFTROBRÀS PPVALE RIO DOCE PP

VARIG PPEWHITE MARTINS OP

Pt»$o Quant.Sarie Vane. Exerc. (mil)CHA AGO 3.19 400CHC AGO 9,00 190CHC AGO 1 800.00 62CHA AGO 1 400.00 110CHB AGO 1 600.00 1 400CHC AGO 1800.00 5 860CHF AGO 2 000,00 17 630CKJ AGO 2 400.00 17 410CHK AGO 1.200.00 170CHC AGO 35.00 100CHC AGO 7.00 650CHF AGO 8.00 100OTDE TOTAL4.408.200

PrêmioUlt Madio0,623,00318.00385.00230.00105.0036.0010.00580.501.500.650.30

0.623.00318,00387.12233,43105.2240.4?10.26573.081.500.640.30

24 800.0057 000.001 971 600,004265.000.0032 681 000.0061 662 000.0071 272 000.0017 872 500.009742 500.0015 000.0041 750.003 000.00VOLUME TOTAL199 608 150.00

Mercado a Termo

AcesitaAriufos CraAgroceresAracnj;B BrasilB BrasilB BrasilBarturaBetgo MineiraBiocietas CatoiCafe BrasíliaCataguases LeooD F VasconcelosDocasDocasEteoraElumaE'umaEngevixFertisulFNV—VeicutosGradienteGuara rapes

J H SantosJoáo FoitesJose SilvaKeCer WebcrLabo EletrônicaMangeisMannesmannMannesmannMarvtnMendes Jun«orMenOes JúniorMontrealMotorad<oMuikMNoroonOfvebraPacaembuPape' S»rnao PrtParaibu naParana panemaPetrobrásPetroieo it>rangaPettenatiPirei»»RecrusuiSamitnSansuy NordesteSrwDS<5 InformáticaSonootecnicdSuoergasorasSuoergasbrasUrvpj'Vale R-o DoceVa>e R>o DoceVangV^gorVotecWhite Martins

Tipo Pra/o Quant Fecha. MA* Min(mil)

PP 030 24 000 17.94 17 94 17 40PP 030 18 000 10.06 10,24 10 05PP 030 6 200 39.89 41.00 39 89PB 030 100 1 684.47 1 684.47 1 684.47ON 030 1 200 562.65 56? 65 537 60PP 030 5 390 768.01 788.25 767,25PP 060 100 796,50 796.50 796 50PP 030 73 000 12.28 12.80 12 28OP 030 4 000 117.64 122.76 117 64PB 030 1 000 209.92 209,92 209.92PP 030 6 000 3.48 349 348PA 030 127 000 11.29 12.32 11.29PB 030 2 000 20.47 20 47 20 47PP 030 1 000 29 70 29 70 2970PP 030 2 000 29.70 29.70 2970PP 030 12 500 11,80 1181 11.38PP 030 36 000 3.38 3 38 3 32PP 030 65 000 3.53 3.58 3 53PP 030 22 000 3.92 3.92 3.91PP 030 53 460 3.07 3.07 3 07PA 030 13 200 5 64 564 5.64PS 030 5 000 16.39 16.39 16.39OP 030 1000 102 40 102.40 102.40PP 030 30 500 40 96 4101 40 96PP 030 5 000 3.79 3.79 379OP 030 23 000 81 91 82,94 81 91PP 030 28 416 9,22 9.22 9.21PP 030 1 000 16.89 16.89 16 89PS 030 37800 2 14 2.14 2.14PP 030 76 400 9.22 1065 9 10OP 030 52 500 6.35 7 17 6 35PP 030 85 000 5.33 5 34 5 33PP 030 200 870 39 870,39 870.39PA 030 86000 17.10 17.21 1688PB 030 83 500 19.56 19.56 18.93PP 030 8 000 8.20 8.20 8.19OP 030 10 000 3 79 3 79 3 78PP 030 109 000 12.29 13.11 12.29OP 030 10000 19.97 19.97 19.97PP 030 15 000 6 15 6 15 5.74PP 030 31 700 3.10 3 10 307PP 030 8 000 6 15 6 70 6 15PP 030 15 000 7.98 7.98 7^8PP 030 138 500 17 61 17.94 17.40PP 030 533 2 010.96 2 039,75 2 007.04PP 030 30000 4 46 4.4fc 4 46PP 030 7 000 6,97 6.97 666OP 030 8 400 1179 11.79 11.76PP 030 8 990 1075 10.75 10.75OP 030 4 200 511.00 511.00 491 52PA 030 10 000 18.0.' 18 03 1802PP 030 25 500 5530 5638 55 29PP 030 5 500 227 23.55 22.4jPP 030 4 000 17 91 17.91 17 91OP C30 10 000 5.63 5 63 563PP 030 49 500 6 96 7 17 6 55PB 030 194 000 4.11 4 16 4 09PP 030 300 1 739.78 1 *39.78 1 730 56PP 060 2 000 1 811.20 1 811.20 1 811.203PP C-G3G 80 847 37.37 37.38 36.86PP COO 36 000 3 32 3.33 3 07PP 030 20 000 24 241 2 41OP 030 91500 6.76 6 92 6 65

N°neg

17.67 424 083 0010.21 183 765 0040.10 248 622 00

552.98 663 573.00779 904 203 667.60796 50 79 650 0012 39 904 780.00120 24 480956.00209,92 209 920.003.49 20 910.0011.88 509 126.00

?0 47 40 940.002970 29 700.002970 59 400.0011.67 145 884.083 34 120 120.003.56 231 700 003.92 86 141,003.07 164 122.205 64 74 44fí 00

16.39 81 950.00102.40 102 400.0040.97 249 440.003.79 18 950.0082 721 902 4>0 009.22 261.881.85

16.89 16890.002.14 80 892.009.98 762 724,006.80 357 245.005 34 453 492.00870.39 174 078 0016,97 459 226 0019.31 1 612 557.008.20 65 576.003 79 37 888.0C12.651 378823.20

19.97 199 700.00601 90 140 003.07649

6 7511 79

97 409.0051 950 007 98 119 700.0017 472420 172 80021 52 1 077 470 32446 133800.0047 240 0099 026 001075 96 642,50

506.71 2 128 164.0018.02 180 224.0055 83 1 423 538.0023 02 126 625 0017.91 71 640.005.63 56 300 006.88 340 705.604 10 795324.761 733 63 520 090 00622 400.0036 99 2 990 198.423.14 113 150.002.4i 48 200 006 80 622 234 00

Mercados a Vista Mercados Futuros

Bolsa de Metais de LondresCompra VondaAlumlmo ?34 734 50Chumbo 2b4.b0 ?5bCobro (Cathodes) 900 901Estanho(Standard) susponso suspenseEslanholHrflhgradol suspenso suspensoN'Quel 2 blO 2 bibPraia 326 326 bOZrnco (Standard) 460 46bZinco (Highgradol 517,b0 blS

Cotaçòos emlb/t. com oxceçAoda praia poncepor onça troy(31.103 gr)

Câmbio Banco Central do Brasil

MoadaaDólarCoroa DinamarquesaCoroa NorueguesaCoroa SuecaDólar AustralianoDólar CanadenseEscudoFlorimFranco BelgaFranco FrancêsFranco SuíçoIeneLibraLiraMarcoPesetaXelim

Em ddlarea EmcruzadosU.S.A.Compra Venda Compra Vanda1.0000 1 0000 13,770 13 8408.1192 8 1 b63 1,6883 1.70467.4b26 7 4874 1,8391 1,8b717,0858 7.1192 1.9342 195321.5720 1.5640 8.7595 8.84901.3777 1.3838 9.9509 10 046147.21 148.80 0.092540 0.0940152 4626 2.4734 5.5672 5 620144 b71 44 4734 0.307bl 0 310527.0010 7,0340 1,9576 1 97691.7824 1.7916 7.6859 7 764816128 162,07 0.084963 00858140.6555 0 6524 21 005 21 2111499 1507 8 0 0091325 0 00922852.1856 2.1954 6.2/22 6 3324138 32 138.98 0.099079 0,1000615.359 15,431 0.89236 0 90110palo BC ontem no lr»chamento — 16h30mln.

BBF

Bolsa de Cereais de São Paulo

ARROZ - 60 KGGRAOS LONGOS IAMARELAO EST CENTRAIS)TIPO 1 (EXTRA) nnnn/mnnnTIPO 2 (ESPECIAL) £5 2S 2®TIPO 3 (SUPERIOR) mS'mGRAOS LONGOS FINOS - AGULHINHA .4000 .61 0(.TIPO 1 (EXTRA) 130 001^0 00TIPO 2 (ESPECIAL) 305 0032000OUEBRADOS DE GRAOS 305.°0/320.00GRAUDOS TIPO 2 (3/4 ARROZ ESPECIAL) ... 180.00 200,00Amendoimcm casca. especial HPS-2bkgCabola-p/kgDo estado. p6ra (piedade) tnnBatata-60kglisa. especial 300.00'370,00Faijao p/60 kgCarioqmnha Tipo 2 (especial) -i7n m ion nnFeuao-preto T,p0 2 (espec.ai) SoamooMilho Nactonal 60 kgS3o Paulo CIF GRL (isonto de ICM) Q2 00'84 00

.Oleo de SojaDegomado. a granel-P/kg 4 95.4 g0Rofinado-20latas 90 ml. . 124 00 12b!()0Soja-60 kg — CIFSa° Paul° . 137,00/141 00

Indicadores

Inflação

marçoabrilmaio

IPCAmensal Acum.no ano-0,110.781.4

FGVmensal Acum.no ano-0.55-0.870.32

42.942.0842.54

FIPEmensal Acum.no ano1.83 —2.31 —1.92

De janeiro a dezembro de 1985 223 6bDe |aneiro de 1986 ' ^ 6 23De fevereirod) 14 32De fevereiro(2) 1123

(1) inllaçào media do período que vai de 15 de laneiro a 15 de fevereiroem relação â de 15 de dezembro a 15 de laneiro* (2) inflação môdia de 31 de laneiro a 27 de março.

OTN (pontos)Aoosto Setempro99 500 9>45b flbjfvl

OURO iCi$)Agosto Fevereiro ,\pni233,00 268.50 278,50

TAXA DE JURQS (% etetiva dial27^0 IT Su'^t"°

BMEFOURO iq$»

Soiembro228.80 237.00 237 00OTN Iponios)

Julho Aqomo StMomhio99 478 9? 397 95 367IBOVESPA (pontos)

Outubro Dozombro16 700 18 700 19 600CAMBIO IOS mi US$1

Setembrp Diwmbro Janeiro Abni13.97 14.52 1480 16.65

BMSPOURO ios)

Aoosto Outubro Dezempro233.50 242.50 254.10ALGODAO leg /IS kg)

,J,u-5*> Outubro Dtwmcro237.00 257.00BOI GORDO (Czs/i5 kg)

^99^*° Oi.iubro Diuombro317,00 318.00 321 80SOJA (Cz$'60 kg)

,J.U,"!S, Setombro Novombro14b,00 —CAFE (Cz£ miL60 kg)

2 420<00 fs ^iT

NOVA YORKOURO ( 1

Aqosto Setembro344 40 345.00 34£l.90ALGODAO (C'ibi

Julho Agosto Oulubro69-50 32.36 31 86CACAU (USVT)

Julho Setembro De/ompro18.03 18,58 19, iaCAFE (OLb)

Julho Selembro Duiernoro164.00 164.31 168 89ACUCAR iQLb)

Soiembro Outubro Janeiro5-60 5.85 5.yy

CHICAGOSOJA cb)

Julho5.17 Agosto5.02 SetrrrtbfO4 86

Produção Industrial

1985JanFevMarAürMaiJun.Jul.AgoSetOut.NovDe*JanFevMarAbr

Brasilmensal 12meses Rio de JaneiroMensal12meses Sé o PauloMensa!12 meses14.841.7910 87-3.142.362.789.358.4712 3513.0110 1712.10

11 6313.233.8719.63

7.927.1118

8.097 667.106,897.057.707.878088.508.30158.599.80

10.8- 6,492.721.970.21•0.63

6.42,878 7611.0912 3514.491986118917.3

5.36107

2.671.572.292.342.592 733.173.914 544.615.326366.528 168026 66

18.522.3913.540.581.072.0911.258.7712.6913.479.2613.74

11,1414.272.2626.99

7.546.918 478.42967,457.657.438.02138.28.838.45

9.38.3510.23

Cotações

Overnig-ht

Taxa da Andima (bruta)Reno acumulado da semanaRend acumulado ao mesFonte Andima2.50%0,08%0.38%

Taxa referencial de CDB

60 dias26.50

(% ao ano)90 dias 180 diasFonte Banco Centra»

OuroTaxas de Juros

Mercado ã vista (Cz&g para lingotes de mil'g)Bolsa de Mercadorias de Sáo PauloBolsa Mercantil de Futuros 232,50 230.50

Fundidorasno Rio de JaneiroInvest D or..OunnvestNew GoldOurobrasGokjmine.Em Sio PauloSafra .Real Metais

.228.50

compra

229,00229.00229.00233.00234,50

229,00228.00

venda

236.00235.00237,00242,00

236.00236.00

liborc'Eurodolar 6 meses)

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CHASE

JORNAL DO BRASIL Economia

Petrohrâs simplifica entrega de ações

terça-feira, 8/7/86 ? Io caderno

A divisão de títulos e valores da Petrobráspromove amanhã uma reunião com todas as insti-tuições financeiras que participaram da venda deações da empresa, efetuada pelo Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social no finaldo ano passado. Diante da reclamação de diversosinvestidores, que não conseguiram ainda resgataras cautelas, a Petrobrás resolveu simplificar oprocedimento e poderá entregar diretamente àsinstituições os títulos, eliminando uma etapa eintermediação das bolsas de valores do Rio e SãoPaulo.

Atualmente, os compradores das ações daPetrobrás do lote do BNDES têm que requerer ascautelas junto à instituição financeira que interme-diou a operação. Esta, por sua vez, envia asolicitação à Bolsa do Rio ou à de São Paulo, que

são as custodiantes de todas as cautelas. Como asbolsas geralmente não dispõem de cautelas querepresentem o exato valor da compra individuali-zada por acionista, elas emitem apenas um certifi-cado de propriedade.

Se a pessoa optar pela posse direta dascautelas, tem que se dirigir novamente à instituiçãofinanceira intermediária, que solicita o resgate àbolsa. Caso a bolsa não tenha cautelas disponíveis,o pedido é encaminhado à Petrobrás. Após provi-denciar as cautelas, a Petrobrás as envia de volta àbolsa, que encaminha para a instituição financeira,para finalmente chegar aos acionistas.

Todo esse trâmite burocrático tem impedidoaos acionistas tomarem posse das cautelas. O chefe

da divisão de títulos e valores da Petrobrás,Adelino Patrocínio, informa, no entanto, quenenhum acionista deixará de receber bonificaçãoou dividendo, pois eles serão depositados direta-mente em conta pelas instituições subeustodiantes.A Bolsa do Rio também informa que o certificadotem o mesmo valor das cautelas, a não ser paraefeito de exercício de direitos. De qualquer forma,para atender aos acionistas que moram fora do Rioou São Paulo, a Petrobrás pretende encaminhar ascautelas diretamente às instituições financeiras,com os pedidos passando nelas bolsas apenas pararecebimento de visto. O acionista que quiservender suas ações e não tem as cautelas nem ocertificado pode encaminhar o pedido, inclusivecom preço de venda, diretamente à instituição queefetuou a operação.

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288-4492

Arbi quer que

entre no campoAtuar no nascente campo da optrônica —

neologismo cjue une a ótica à eletrônica — c oprincipal objetivo do planejamento estratégicoda Corretora Arbi, o novo sócio controlador daempresa 01- Vasconcelos, que produz de teles-cópios a miras noturnas para uso militar.

Vamos entrar na tecnologia de ponta,fabricando impressoras e instrumentos que usamraio laser — afirmou o presidente da Arbi,Daniel Birmann

A divisão de produtos bélicos (o periscópiodo tanque Cascavel, da Engesa, por exemplo, éde sua fabricação) perderá o segundo lugar noperfil das áreas de maior importância na empre-sa. concedido pelo ex-acionista majoritário De-cio Fernandes Vasconcellos. Ele vendeu suaparticipação de 50,9% no capital votante porCz$ 20 milhões 800 mil, ficando com apenas0,5%. lambem participam acionariamente oBndespar (18,5%) e a Imbe!( 15,5%). estando os16,6% restantes em poder do público.Vender para o mercado é melhor, por-que os negócios não dependem de verba oficial,o pagamento não demora e as margens de lucrosão bem maiores — garantiu Birmann. Segundo

O9?

DF Vasconcelos

da "optrônica

ele, os problemas financeiros da DF Vasconeel-los tiveram início com a entrada dá empresa,com recursos próprios, no projeto da Acron.iuu.-ca de produzir o míssil Piranha.

Em outubro próximo, se materializará anova área de produção da firma, com a entregado primeiro robô brasileiro à Mercedes Benz,'que receberá mais um. além da Volkswagen(quatro encomendas) e da General Motors(nove)..— E a única associação com estrangeiros — 'a sueca ASEA — aprovada pela SEI paraproduzir robôs para a indústria automobilística— disse Birmann, informando que este novosegmento também será prioritário para a novadireção.

No momento, a fase é a de resolver prbble-mas gerenciais, como o desencontro entre osetor de vendas e o de produção. Serão feitos,investimentos de Cz$ 20 milhões para reestruttf**rar a empresa e implantar novos métodos clé~trabalho. A partir de setembro, comentoumann, haverá uma economia anual de C/S '20"milhões graças ao aumento da produtividade;"'Ele pretende também produzir para exportação*peças óticas no valor de USS 500 mil.

Vol.(Cit mil)

Resumo das OperaçõesQuant.(mil)

Lote Padrão: 28 786 210Concordatárias: 900 733.Direitos e Recibos 14.059.Fundos Inc. Fiscais DL.1376: 178.Execução de opções de compra: 25.000Mercado a Termo: 8.755.457.Mercado Fracionário: 212.Mercado de Opções-Opç. Compra:... 9.775.400TOTAL GERAL 48.257.250 1índice Bovespa Médio 15.510índice Bovespa Fechamento: 15.510Das 131 ações componentes do Bovespa. 51 subiram,ficaram estáveis e seis não foram negociadas.

Mercados a Vista

QtdMil. Min. MM Ma, Fech OneInvestimentos Fundos de Ações

QtdMil Ml» Fech Osc

935 711.132.7.554.692.

28.118.1.870.

500.00203.205.539.

95.741.182.526.398.

.329.623.492.1 + 0.3%)

40 caíram, 34

Qtd.Mil. Max. Fech. Osc.

Acosita PP C03Aco Alton.» OPÀco Altorvi PPAcos Vill PP C39Adubos Cra PP C30Adut»s Trevo OP ClAdubos Trovo PP ClAflralo PPAgroceres PP C01Alpargatas ONAlpargatas PNAmadeo Rossi PPAmelco PNAmenca Sul PN INAnd Clayton OP C2Anhanguera OPAquatcc PP C02Aracnjí PPBAíthur Lange PP SUAtma PP C02Avipal ONAiovodo PPBamenrxl Br ONBandeirantos ONBandeirantes PPBanespa ONBanespa PNBanespa PP C33Baptista Sil ONBarretto PPBBates Brasil OP C3Bolgo Mineir OPBolgo Mineir PP INBelgo Mineir PP PB"c Caloi PPBB«obras OPBobras PPABombnl PNBorella PNBradosco ONBradesco PNBradesco Fm PNBradesco Inv ONBradosco Inv PNBrahma PP C15Brasil ONBrasil PP C32Brasilit OPBrastnca PP BONBrasmotor OP C18Brasmotor PP C18Bnnq Mimo PP C22Buottner PNt Fabnm PP SUBCacique PPCaemi OP C05Caf Brasília PP DlÇambuci PP INTCasa Anglo OP C44Casa Anglo PP C44Casa J Silva PPtasa Masson PPCbv Ind Mec PP C4Cedro PPBColul Iram OP C2Cesp PNCevai ONCevai PNChapeco Avtc PNCw Henng PP C59Cim Aratu PPCCtm Caue PPACim Itau PP DIVCimepar PNACitropectina PP INCitropectina PP PCobrasma PP B/SCoest Const PPColap PP B/DCokJex PPConcrote* PPConfab PPConst A lind PP

§onst Beter PPBonsul PPBCepas PNCopas PPCOpene PPACor Ribeiro PPCortwtta PNCosigua PNCredito Nac PN 18Cfemer OPCremer PPCruieiro Sul PPCurt PNCurt PPD F Vasconc PPA CD F Vasconc PPB CD H B PPOist Ipirang PP C2Qocas OP DIVDocas PP DIVDona Isabel OP C2Doai Isabel PP C2Dova PPDuratex PP C81Çberle PNÉcononuco PNEdisa PN5dn PNAEiebra PP C03glekeiroí PN§ievad Sur PP C21Eluma PP DIVElunvi PPEngemi* PPEngesa PPA C35Eogevix PPEncsson OPEncsson PPCEstrela PP SUBEtemit OP C40Eucato* PPf Cataguazes PPA Cf N V PPA C03Fator PP Cl5Fertvisd PPFerro Bras PPFerro Ligas PPFertibras PNFertisul PP C19Fertua PPF.bam PP 185

33 0005226 500526 73358 4005 26724220050251 6288858 2043 000110 0005001501085819 0001 77573 5001 800100 00052 2990006530829 7036 692250.26350018.9001450 16210419453.325208 118650052.000400021 872283 009234035 4931351822468.274354.09312972921 0722535

14 56810 72385735 9001076570040299618020560020 000250461135211 53052 500147 8229 5203001 7201 07316 88029 0001829450014 08313 500714156426100 00019 16010 000150001 00048 1631 00020001106891 000103288652 52240 20920940050001200045 86310025 575582912000375 309

378 13733 087101 56028301164784 5002000726 92630 00021 90035810 65414 78810800140 7512526 698

17.005,5010.5023.5010.003002.504990.038.021000,0900,0024,001.271,00358,0033,0017.001900.01.69150.003.707.207.004.504.363.455.105.602.0015.502880.0120.0085.0080.01200.0010.008.5012.506.5014.5014.50660.0021.7020.0034.00540.00765.001950.011.00350,00300.0032.0090,00

12.00106.002550.03.508.01160,00170.008.001.7064,0011,0062.0040.005.005.409.9020.0028.99220,00175,00240.003.402.90105.008.00100.0013.00190.0038.002.1011.002200,08.008.5068,0033,503.504.402.11120.00152.006.505.756.1017.0021.007.004.3025.0026.50150.00165.003.6014.009.504.004.014.0011 0011.5130.513.453.227.701400.030068,0049.0024.003000,0130.00

23 400 1100763 915 5 8056 200 1.65200 320 12.0115900 21.00507 040 14.00100 6.0080 167 3.1028984 17.0086 900 6.29

16.905.5010.5022.509.993.002.404990.037.501000.0880.0021.951.201.00358.0032.0016.791650.01.60150.003.706.607.004.504.363.405.105,402.0015.502880.0110.0085.0080.01200.0010.008.2012.006.5014.5013.B0660.00 •

21.7020.0033.00510.00760.001940,09,80350,00290.0031.9990.0012.00101.112549.93.257.60160.00170.007.991.5064.0011.0062.0037.005.005.309.8919.4528.50220.00175.00240.003.202.90100.007.50100.0013.00190.0036.502.1011.002200.08.008.5068.0033.503.504.302.11120.00152.006.005.756.10

17.0020.007.004.3025.0026.50150.00'65.003.6013.709.504.003.804.0010.6011.5030.513.203.227.501400.03.0067.9948.0023.002999.9120.00

11.005.50

16.995.5010.5024.1010.003.002.484990.238,481002.9884.3623.551.241.00358.0033.4316.941857 71.69150.333.817.077.004.504.383,615.495.592.0015.502894.2116.7992.8880.01200,0010.008.4312.026.5014.5014.20660.0021.7020.0033.99537.70763.641942,810.70350,00299.8831.9990.00

13,10105.052581.43.377.98160,00172.208.481.7065.2211,0062.0037.565.005.349.8919.8128.74220,00175.29240.003.302.90105.027.83101.6813.00190.0037.742.1011.272200.08.008.5071.9433.503.504.402.11120.00152.006.515.756.1017.0020,807.004.3025.0027,093.8613.869.954.003.954.0011.2311.5030.513.423.227.561434,63,0268.5948.9424.273000.0128.07

17.005.5010.5025.0010.013.002.555000.039.001006.Q900.0024.501.271.00358.0034.0017.001900.01.80151.004.007.497.004.504.393.705.506.002.0015.502900.0120.0095.0080.01200.0010.008.5012.506.5014.5014.80660.0021.7020.5034,00540.00770.001950,011.00350,00300.0032.0090.00

+ 0.0+ 0.0-2.2+ 8.8+ 2.5+ 0.5+ 3.1-1.2

16,995.5010.5024.009.993.CQ2.404990.038.001006.0880.0024.501.231,00358.0033.0016,801650,01,60 -13.0151.00 + 20.83.90 +5,47.00 «6.67.004,504.383.705.505,502.0015,502900.0115.0092.5080.01200,0010.008,2012.006.5014,5014.00660.0021.7020.0134.00520.00760.001940.09.80350,00300,0031.9990.00

?•1.8?-8.5F 1.8-1.7

•-4.5? 2.7i-O.O?5.2/

-3.5

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13.50 13.50 + 12.5110.00 104.99 +0.22699,9 2549.9 -5.53.50 3.35 -1.48.01 8.01160.00 160.00175.00 170.00 --2.88.50 8.50 - 3.41.70 1.70 -2.866.00 65.00 +1.511.00 11,0062.00 62.0040.00 37.005.00 5.00 + 13.65.50 5,409.90 9.89 +0.121.00 20.0029.00 29,00220,00 220.00 + 10.0180,00 175,00240.00 240,00 +2.13.40 3.30 -5.72.90 2.90 + 3.5110.00 105.008.00 7.50 - 6.2102.00 102.00 +1.913.00 13.00190.00 190.0039.00 37,50 -1.32.10 2,10 -8.611.99 11.99 +9.02200.0 2200.0 +10.08.00 8,008.50 8.5072.01 70.01 -1.333.50 33.50 +1.53.50 3.50 -6.64.70 4,70 *-6.82.11 2.11 +5.5120.00 120.00 /152.00 152.00 /7.00 6.50 +0.15.80 5.80 +0.16.10 6.10 +0.1'7.00 17.0021.00 20,00 +11.17.00 7.00 + 1.44.30 4,30 + 0.225.00 25.0029.00 27.00 + 3.8150.00 150.00165.00 165.00 + 3.14,00 4,00 * 14.214.00 13.80 -1.310.20 10.00 + 5.24.00 4.004.01 3.84 4-0.24.00 4.001150 11.49 *0.011.51 11,5030.51 30.51 -*-22 03.55 3.20 -6 13.22 3.22 +11.07.70 7.50 - 2.41440.0 1440,0 + 4 33.10 3.0069,99 67.99 - 2.849.00 49.00 *-2 026.00 25.00 * 4.13000.0 2999.9130.00 125.00 + 4.111.00 11.00 *005.90 5.80169 1.6013.70 13.70 + 14 122.99 22.99 * 14 915.00 14.006.00 6,003.10 3,0018.01 18, CO +9.06.29 6.00 + 3.4

Fibam PP P85Flewdisk PNFord Brasil ONFoga Taurus PP DlFrancês Bras ONFrangosul PNFras-lo PP C35Frtg Ideal PNFngobras ONFngobras PNGazola PPGradiente PNGranoleo PNGraatotin PPGuararapes OP C33Gurgel PPBHercules PP B/Plap ONlap PNItema PPIguaçu Cale PPAIguaçu Cale PPBInd Villaros PN INInvés pia n PNInvestec PNlochpo OPlochpe PPItap PPItaubanco ONItaubanco PNItaunense PPftausa PNItautec PN

J B Duarte PP DIVJ B Duarto PP PJ H Santos PPJaragua Fabr PP SUKalil Sehbe PPKeptor Weber PPKJabm OP C03KJabin PP C03La Fonto Fec PNLa Fonto Ind PNLabo PNLabca PNLa ml Sehbo PPLar* Maqs PP B/Dümasa PPLmh Circulo PNLjx DA Cunha PPA DLojas Amonc ONLojas Amenc PNLojas Henng PP COLojas Renner PP INLuxma PP C12Madeint PNMagnesrta PPA C08Ma» Gallo PPManah ONManah PNManasa PNMangels Indl PPMannosmann OPMannesmann PPMarcopolo OPMarcopoto PPMarvin PP DIVMassey Pork PNAMastor PNAMec Posada PPMendes Jr PPAMendes Jr PPB 185More S Paulo PNMeridional PPMesbto PP DIVMosWa PPMet Barbara PPMet Douat PP CQ3Met Duque PP C45Mot Gerdau PNMet Wotxel PPMetal Levo PP C34Mettsa PP C28Metisa PP PMichotetto PP C14Microiab PP C04Minuano PNMo»nho Flum OP ClMoinho Lapa PNMoinho Roctf OP COMoinho Sant OP C6Momho Sant PP COMontreal PPMotoradio PPMuller PP C16Muller PP Cl 7Multrtel PNMultrtextil PP CONacional ONNacional PNNakata PP C01Nogam PPNord Brasil ONNoidon Met OP C26Noroeste ONNoroeste PNNovadata PP SUBOfvebra PP C36Onon PP

14 00024 600124011 84929 00011596477 200187 048130 19360 00018 400127 49964 0005 26029 150

540 5.30 5.397.00 6.90 6.972900 0 2900,0 2900 0375.00 375,00 375,0038.006,2011.001,207.0811.99

39 006.2012.001.257.0812.00

38.836.3811.761.247.0811.99

5 40 b 407.00 6902900 2900,0375.00 375.00

4.0014,001,9011,0087.0010.70

3.9014,001.8511.0087.0010.70

3.9414.971.9711.0007.9410,97

39,006,4112,001.3070812.004.1016.002.0011,0090.0011.00

38.006.4112.001,207.0812.004.1015.001.9511.0088.0011.00

20.50 20.5026.00 25.508,50 8.00249,99 249,99250.00 250.006.30 6.30

2 000 10.10 10.10 10.10 10 10 10.1020,50 20.50 20.5025.98 26.00 26.008.08 8.50 8.00249,99 249 99 249 99250,00 250.00 250.006.72 7.00 6.592.00 2.00 2,00 2,00 2.004,90 4.7b 4.85 5.00 5 0026.10 26.10 26.10 26 10 26 1037.00 37.00 38,97 39,01 39 004.50 4,50 4.55 5.00 5 0012.50 12.50 12.50 12.60 12 5013.00 12.01 12.72 13.00 13.0014.80 14.80 14.96 15.00 15.0028.50 28.00 2B.65 29.00 28.0016.50 15.99 16.75 18.00 16.00

7.60 7.00 7 40 7,50 7 507.20 7.20 7.64 7,99 7 603.40 3.20 3.33 3,50 3 306.00 G.OO 6,48 b.5l 6 51

62013 92430 6008 4006 00078 15571 80069 8453 25244 72490 8003 031312 50137 90029 59691 44552 600352 215329 60138 000

146 884369 8001 30018 15942 00029 293359 1681 07561 00050013 90029 9003 3803501442003 000116 60087 48528 2031400020030 682268 500164 990189 43429 63237 000700100154 94228 70010 391147 296403 60011 20832 0003 09069234.52852.65075.22033 8314.29429711 15074036 234450010 00070057 70039 065173392 08117301217000118 95829399 43187 375

- 2,5?6.8

+ 2.5+ 7.1+ 1.1+ 2,8

-5.8-3 4? 9,817,62.0+ 0.3

2.49 2.30 2.43 2.50 2.4016.00 15.90 16.70 17.50 17.0095.00 95.00 95.00 95,00 95.0085,00 85,00 85.67 B6.0I 86 016.802.702.1020.001.5041.002.0035,0045.00610.00580.0014.007.504.902.1019.0015,0028.0028.508.5010.006.305.2845.0062.51800.0019,006.00115,0016.7018.905.404.001100,01090.011,007.004.118,0026,50205,005.004.3018.005.605.20195.0013.0090,00435.00380.007.803.0012.5012.505.514.50

20 6.603 034 6.6050 55.00127 400 3.90

6.802.702.0020.001.4541.002.0034.0043.00610.00580.0014.007.504.901.9018.0015.0028.0028.508.009.006.005.0045.0062.51800.0018.995.80110.0116.4918,005.403,801100.01090,011.006.504.108.0026.50202,005.004.3918.005.605.20195.0012.5081,00420.00370.007.803,0012.0010.995.204.30

6.606.60

6.802.702,0820,001.4941.002.0034.2044.82610.00597.2314.007.504.961.9919.2015.1828.0028.608.499.996.275.0745.0062.51800.0019.535,92112.9116.6818.855.403,841197.41090.011.626,804.198.0026.51210.495.004.3019.015,605.36199.0713.1387.61422.26374,867.923.4812.5011.045.374.49

6.606.6055.00 55.003.60 3.61

6.802.702.4020.001.5041.002.0035.0045,00610.00600.0114.007.505.002.1020.0015.5028.0029,008.6010.506.805.2845.0062.51800.0020,006.00120,0017.0019.505,404.001200.01090.012.207.014.308.0026.51221.005.004.3019.505.706.00200.0013.5090.00440.00380.008.003.7013.0012.505.70

6.606,6055,003.90

6.802.702,4020,001.4541.002.0035.0043,00610.00600.0114.007.505.001,9620.0015.5028.0029.008.2010496.005.0045.0062.51800.0019.516.00111.0016.5018.305.403,901200,01090.012.006.704.308.0026.51210.005.004.3019.005.705.20200.0013,5083.00420,00370.007.993,6012.2011.005.404.50

6.606.6055.003.89187 250.00 250.00 250.00 250.00 250 0025 666 17.3Í3 325 75.0010 240 6.003 500 2.30

17.0075.006.002.20

17.9879.406.002.29

19.0080.006,002.30

18.5080.006.002.30605 770 5.20 5.00 5.23 5.30 5.3011 632 28.00 27.50 27.9B 28.00 27.99

+ 5.55.7*8.3-3.6? 6.21.0

+ 1.11.3

-? 14,2-3.3

I+ 0.4-2.2+ 3,4+ 4.1-?2.0-2.0

+ 11.1+ 3.3

+ 2.5+ 10.4-4.7I-? 1.6

? 0,8+ 3.1+ 1.6-2.5+ 9.0+ 4.3+ 1,3+ 4.8

+ 2.5+ 3.8-7.7-1.1-2.6+ 0.1? 24.1+ 1.5-8.3+ 1.8+ 4.6

*0.2? 0.4* 2.8

* 2.9? 0.0Pacaembu PP 96 600 3.20Panatlantica ON 109 1.20Panatlantca PN 49 670 2^00Panvel ON 80 000 2.50Papel Simao PP 1396 700 6.10Para Dermnas PP CO 278 885.00Paraibuna PP 371 891 7.00Paranapanema PP C5 805 686 17.00Pw*e PP C03 80 620 8.00Per Cdumbw PP 5 000 1.9bPerdigao PNA 311 000 7.30Perdigao PPA 236 000 7.01Perdigao Agr PNA 107 800 15.00Perdigao Agr PPA 200 13.50Persico PN 68 600 4,90Pet Ipranga OP C2 1 87b 4.60Pet Ipiranga PP C2 172 550 4.05Petrobras ON 30b 810.00Petrobras PP C34 224 b92 1970.0Pettenati ON 254 426 b.40Pettenati PP 81 700 7.00phet» ON 600 20.00Pirelli OP C61 179 97b 12.00Pirelli PP C61 90 903 12.00Poll prop ton PPA 296 70b 13.50Po<yma* PN 324 700 3.50Pro metal PP 160 650 3.99Procaso PP INT 67 000 6.10Profusa PP 33 964 5.40Quirmc Geral PN 10 000 5.30Ouimismos ON 130 301 4,10Quirmrnos PN INT 39 800 5,00Quimtsinos PN 600 000 4.30Randon PP 235 944 24.00Real ON 186 361 15.50Real ON P86 267 M.bOReal PN 186 5 743 ib.bOReal PN P86 b61 14.50Real Cia Inv PN 3 700 47.00Real Cons PNB W6 67 Ib.OOReal Cons PND (86 62 Ib.OOReal Cons PNE 186 500 Ib.OO

3.10 3.17 3.2b 3.14 -1.81.20 1.20 1.20 1.20 -14.22.00 2.00 2.00 2.00 +11.12.50 2.50 2,50 2.505.90 6.02 6.20 5.90 -3.2885.00 888,69 899,99 889.00 *0.66.00 6.97 7.20 6.50 - 8.516.50 17.09 18.00 17.00 -1.18.00 8.15 8,30 8.30 + 3.41.95 1.95 1,95 1.95 - 2.57.20 7.33 7.39 7.20 - 1 37.01 7.01 7.01 7.01 -2.615.00 16.28 16.50 16.00 *6.613.50 13.50 13.50 13.50 - 3,54.80 5.10 6.01 4.80 -1.84.60 4.60 4,60 4.604.00 4 09 4.20 4,00 + 0.2810.00 81344 820.00 820,00 *1.71950.0 1966.6 1980,0 1970,0 * 0.55.40 5,40 5.40 5,406.49 6.59 7.00 6,51 -2 818.00 18.33 20.00 18.00 * 12.511.00 11.73 12.00 12.00 * 4.311 10 12.00 12.00 11 99 *4,213.50 13.92 14 00 14 00 * 3.73.20 3,49 3.50 3.49 * 0.23.70 3.81 3.99 3.79 -5.26.00 6.08 6.10 6 105.30 5,39 5.50 5.40

Real Cons PNF 186Real Cons ON 186Real DE Inv ON 18Real DE Inv ON P8Real DE Inv PN 18Real Part PNA 186Real Part PNB 186Real Part ON 186Recrusul PPRei Ipiranga PP C2Relnpar PPRheem PPRiposa PP C03Rodoviana PNSadia Avicol PNSadia Concor ONSadia Concor PNSadia Oeste PNCSamitn OPSarouy PP INTSansuy Nord PPASantaconstan PP 18Santanense PPSao Brju PPSchlosser PPScopus PNSeara Indl PNSecunt PPSemp OP C12Sharp OP INTSharp PP INTSharp PP PRTSo Inlomwt PP COSkJ Aconorte PNASid Guaira PNS«1 Rogrand PNSifco PP DIV&fco PPSouza Cruz OP C05Spnnger PNStaroup PPSudamons ONSupergasbras PPSuzano PPA

Teba PPTecei S Jose PPlectinos Rei ONTecnosolo PPToka OP C39Teka PP C39Telesp OEletosp ONTelesp PETetosp PNTe* Ronaux PP C13Tibras PPATrato PNTransbrasil ONTransbrasil PP C3Tnches PPTrol PN 185Trol PN P85Tupy PNUmbonco PNAUnibanco PNBUmbanco ONUmpai PPB C30Usm C Pinto PP S/Usin C Pinto PP S/Vacchi PNVale R Doce OP INValo R Doce PP INVarga Freios PNVang ONVang PP DIVVang PP PV.basa PPA Cl9Vibasa PPB C19Vdr Smanna OPVigor PP C05Votec PPVta Amaronia PP B/Vulcabras PNWeg PP C35Wembtoy PPWhit Martins OPZamm PPAZrvi PP B/OZ/vi PP B/P

3791484451777761102 4074 500136 37023 00064 95029 3711 00030 000104 68688 87564804 880137 717228 9443 0001 10842 05056 90034 7002004179 2001 920 2067 989289 38066 96174 000106 OÍ673 90000042200215 39018 319114 90029 812

135 39527 930101 1005125 13021361140 0001 00033 000261450 94817 93045 200101 60011 35659 84218 60441 596160 44892 731262 73933 5006757 01929 618756289 8025 2363 18100055 985191 5501 00030022 585

17,0017.0018 0117.01180114001400140010 205.009.502 4922.0014.9011 0014 0012,00399500.0068.0017 508.0012 0025.009.007.505.0060.002000 033.5054.0046.50220010.003.217.5038 0038,501300.062 0024.002.106.5050.996.7024,001850,021.00120.00160.00420.00401.01478.00478.017.80250.0013.501.703.3014.507,006,5014.004.505.004.133.991.851.907.001040.01700.025.5014.0036.5034.006.009,3040.003.302,3030.001649

17.0017.0018011701180114.00140014.0010 105,009 2024021 0014,9011.00140012.003.90470.0067.5017008.0012.0025.009.007.005 0060 001500,033.0053,9946.5021.0010.003.217,4038.0038,501290.062.0023.502.106.5050.006.7023.501850.021.00120,00160.00420 00401.01478.00478.017.60250.0013.501.603,1013.997.006,2013.704.504.104.133.801.851.757,001040.01690.025.0014,0035,3933.006.009,3040.002.902.3030.0016.00

17 0017.00180217 0118.0214 00140014,0010585009 4824921 4315 6511.0014.0012 753.97499 9167.8317888,0012 0025 199.0074750062,501625,033 8955.5550.2822,5410.703.217.4338,0938 501290.962.0024.012.106.8650,526.8723 991850,021,00120,00165,39424,76401.97478.00478.017.6825G.0013.851.693.3214.367,966.4413.714.524.294 443.981.981.827,001044 41708.225.9614,0436.4033.706.009.3040.003.132,3030.0016.20

17 0017 00180217 0118 0214.0014 0014 00109950096025023 0016.0011 00140013.004.00500.0068 001800800120027.009 017.505.0065 002000 035 0056 5051.0024 0011,003.217.5038.5138 501300 062.0025,002,107,0051.007.0025 001850,021 00120 00170.00425.00402 00478.00478017 80250 0014.001.703.4914.508.016.5014,004.805.004.504.002.011,907.001050.01720,027.5015,0037,0036,006009,3041 003,302.3030 001649

170017 0018 0217.0118.0214 0014 0014 0010 505009502 5023 00160011 0014 0013,003.98470 0067.5018 008.0012 0027 009017.505.0065 001500 035 0056,0051.0022.5010 803.217 4838 5138 501290 062 0024.002.107.0050.5068023 501850.021 00120 00165.00425.00402 00478.00478.017 60250 0013.991.603.2014 00B.016.2013.704.804.504.503.902.001.907.001040 01690 026 0015,0036 5034.006 009,3040.003 302,3030.0016.00

? 0 1? 0.1

?29? 6,3-3.0*4 5?3 2

*83» 0.5*0 7? 2.9

*80•0.1> 5 6

*60? 2,76,22.3

0.20.0

+ 7,8*09? 4.6-6.0*8.8

+ 3 1+ 6.2+ 8.6+ 06+ 0.6

+ 3.6-58-3.0-3.3• 14 J-8.8-2.1

'0,2? 2.2* 8 1? 5.5

+ 0.5-3.7

*3.3*0.0*3 1*4.5

1 704 200,00 200.00 202.38 240.00 200 0020 050 50.00 50.00 50 8.1 51 00 50 00149 246 6.60 6.4010 000 2,9529 000 26.5015 800 25.00

6.40 6.54 7,00 6.40 -3.02.95 2,95 2.95 2.9526.50 2656 27.00 26 5025,00 25.68 26.00 26 00

Concordatárias'3 20° 435 436 442 "¦*> 4 49 .44

228 6W 4'3" 4 00 4 30 4 40 4 30Ccn PP C57 63 550 7.90 7,60 7.75 7 90 7.76 -.3.0t"OIPN '2.00 17.00 17.91 18.U0 18.00 -5.8Imcosul PP C23 33 102 10.25 10 00 10.24 11.00 11.00 . 8.BMaa,"PNA 31 220.00 220 00 220 00 220 00 220 00 -16 92™".*! 2b 000 4 40 4.30 4.35 4 40 4.10 - 22H"*6" PP 3 000 4 70 4 70 4 70 4 JO 4 '0 J 4R-Br,s,l«OP 70 0U0 0.55 0 52 0 55 0 5 0 55 - 8 3Pl» Brasilia PPA 167 000 110 0 95 1 04 1 10 1 00 - 90Sotomoo PP 16 500 19.99 18.80 19.04 1999 18,80 -59

Opgoes de compraTtolo. Old. AM M„ M«d M., F«h Ov:

BB PP C32ICP PP DIVITP PPMEN PAPET PP C34PET PP C34PET PP C34PÇT PP C34PET PP C34PET PP C34PET PP C34PET PP C34PET PP C34PMA Pv> C59PMA PP C59PMA PP C59PMA PP C59PMA PP C59PSI PP PSAG PP C01SHA PP INTSHA PP INTSHA PP INTSHA PP INTSHA PP INTSHA PP INTSHA PP INTSNS PASTR PP BONVAG PP DIVVAG PP DIVVAL PP INIVAI PP INT

AGOAGOAGOOUTAGOAGOAGOAGOOUTOUTAGOAGOAGOAGOOUTAGODEZDEZOUTAGOAGOOUTAGOAGOAGOOUTOUTAGOAGOAGOAGOAGOOUT

Bolsa do RioVa^a^k) monsai 00 IBV fec^amento I%I

1985Ma. 32 05Jun 37Ju» 24 69*9° 2983

28 83Out ji 66^ov 12 41Do/ - 10 46

1906Jan -7 10Md' 54 65

19 81Ma. -3.12Jun 0?6

3olsa de S.PauloVaruM^o mensai do irxKe Bovespa modo1%)

1906Mar 4b3,Jun b2 05J"! 18 35'V>° 23,98S«* 31 10Out 24 lbNov 12,13

13 b81906

Jan , ^24017"' 90 91fj* 23 46M">' —1101Jun —9.56

Over,Letra e CDBMm OvernightJan 14.90Pei/ 1300Miir 0 65Abr 0 69Mai 0.67Jun 0 78

L«r« CDB8.72 17,1411.20 14.280,73 1.2b0 08 -O.bO0.42 0.860,42

Dólar

Ontmm Compra VandaOficial 13.77 1384Paralelo 20.90 21 50Diferon^a bl 77 bb.34CotagOes Oe venoa no pa'atato no pnmeiTrtta Oe cada mftb

19856 500J"' 7 4009 200S«t g 450Out io 100Nov n 00013 350

1900Jan 15 800Fev if, BOOMar 17Q0*5 17 50Ma. 20 00Jun 20.50

Conversão

Todos os carnès de prestaçáo e as dividas em cnjjoiros de-vem ser convertidos em cruzadosPara fazer a conversão, procure natabela o d« em que a conta tem queser paga Divida o valor da conta (emcruze«rosl pelo numero que vocôencontra na tar»ela O resultado dadivisào é o valor a ser pagoJulho/86

Agosto/86

Alfa Unibanc©America óo Sul AçOesArt» {quilibnoAyTTXVt* Ac,IV>NBamunndus AçòesBandeirantes A^-OesBCA Bane»|Banespa AsVw>*>Bant>stado AçOesBanorte Ai;iV»sBanri*ui f ARBanrtsul CABBPi BradescoBBM - B BahiaBCN AçõesBI SCBMG AçíwsB."»avista AçvVsBoavista CSABonançaBoston SodnlBo/ano AçNtsBo/ano CantaraBradesco AçòesChase He* Pa'Cidade de SAo PauloCitibankCityCoodomin»o BanoneCiPdibanco AçOosCi»«d4»anco I BiCmlisul lt* lf>7)Crulisul Blue ChipOpKuI Man Aç»y»sOofisul MúltiplaCiescinco UntbancoDulap«ove InvestidelDenasa AçOesCVmasa Mmer o MotalDlG Açfmsl conOm<coElituLstructuraI AN N.»c»ona!f 'C BradescoFidepf Klttsa NMB Bankf inasa AçCkh,hmnvest AçOesFMALBGarantiaGeral do ComercioIncisaIndustrialInter AtlânticoInvospian Clllochpe AçõesItauçOesItau Capital Mariotloiicred AçOesMercantil AçõesMflrcantil do BrasilMercaplanMwndional AçõesMontríialUm*Montrealhanà AçõesMoradaMult. BancoMultiplicMultiplic 751Noroesto CNANoroeste f NAOmega AçõesPaulo WillemsensPillamveüt AçõesPillainvest CondomínioPonmvestPrimeRealRi«oSaíra Açõ«sScrvthin Cury f ASCSeguridadeSouja BarrouTorromilinosUnitwnco

¦- »Vakx Rontab Rantabda cot a (onho no anaC*t M»l %12.148621 15 621 130^k— (3 88) 1.18 H '

Ih 281 1H9 611 929299 15.691 U*6J6 61223 2 80 184 M(4.22) 163 10P 12) 1703.211134 -4( 126 <40.609149 (7.611 1.U,U0 '34.'t0H 16 07) 1HH -l 19 8095 (4 31) 222.71

6 901 <2 i>6) ?;l > >4 *9 64'7 |S 44.(7 81) 124 831 65226 (9 42) lin n:4*tvvU (4 4;i »3.0614S9 (9.77) 144 Vi14 J0b643 (4 96) 13218986 63 (5 ."V) 103 01(2 891 1 ,'0 H91 * 35 '8 ' * 19 98) l>w3 64M:W i ' ¦ tj i if. K.J12.077 (3 7t) ! /' t«

56 4J9634 i-Mi I'll*008563 (9 78) 12'1'!0 433 (2,40) w516 678 (6 (Mi 148 ?3(7 H?) 135 426 3432*19 (3 8M ? *9!J70018 I4 t^{r1 f•12114;' (113' 101460210677 (12 841 95 83•1 711477 (10 27) 102 386.235598 (6 06)

(8 42)7%'k<4b (.•,?>))55.693232 3 86 177 16'(3.81)0 880 (3 821 116.58,0 04M4O 0.38 262 21342 28 0.32 16 718929 10 60) 136 00(2 05)0 O'.i '4W0 (6 40) 203119 4 749 17 51! 134 2H(6 08) 15308939776 (4 70)(5 55i 185 61

1 3tt 202. i*(3 30) 1/150103 36 '48ti 4 '1 «». .(3 97) 164.3J-16.38! 132,5)9(3.8913.46968 (5 611 157 04(2 67) 145 96"(6 08) 140. IB

(9,58! 9910(3 20) 103 17'(7.25) 13' 3«12.36)3,02731 (6.32) 166.2.125 292 (9 02) Id'4 2S6 *10 85) 148/ '

(10 66) 103V607 203 (2 54) 1?H is980 029 (3 471 14 7 38

(4 86) 147 m(0 64) 1 b». 792.662092 0.01 145160314809 (8 46) 191 7916 489 (5.4Klfl.lS(0 09) 121526 443 83 134 1'1/M0 51965 (98.90) 1^4

15 35) I32.W(7 S4i 188,921.18 176,36!6 76) 2tiQ.581702 (2 791 220 36(1 11) -

4 8 73399 (4 72) 146.9J

Renda Fixa

Amenca do SulArt> Pai nmõn«AyrrtorôBamenndusBancortxftsBandeirantesBanortinvostBanespaBanostadoBani o( BostonBanonmvestBCN PTD RondaBMCBMG InvestBoavista CRSBonançaBoston SodnlBoeino CondomínioBradesooBrasil CanadíBR.)Chase FteunvesiCtíade de Sáo PautoClN NaoorwlCitinwestCta Rda fi*a FinmvestOwMwxxjCrehsui Ma*i R f-i*aCSC7Det«>eve CtoeiOervisaDlGEslructuraf Barretof«atFIC BradescoFtonsaNMB BankFmanceiroF inasaf m»ovestF«v UrvtMncoFm BaneiGera ri 11Hotoinvestlnvest*an CEIInvest Rendatochpe•tau Monev Mar\etLtovdsLotoedNAagUanoMarvaMencionaiMontreatoan* Condom*A?'aclaMortJt*cNotwste F^lNovo NorteOmegaOcwnPatentePauto WWemsensP<tia«nvestPnme Prefi*Rentv R*»a<RuralSafra

Va*o» Rarnab Rantabda cota funho no arv>Ci% MM %0.80 4nflt0,87 40 423 576110 0 78 37 4015314 7 0 80 MAJ0.103570 0 73 36.9110 60 39.600 282020604619 081 4/1400.070304 1 00 41 16244 78b 0 760.282020 1 09 4|1690 80 37 580.92724167 0 70 37 93088 39 !0470 59 1 14 .oaa0.58 39360 594828 0 61 38 9579 160 0H4 39 4?"1137723 0 84 .«*»34 159430 0 41 940 841178 0 85 38 530 010727 070 38.264W641 0 81 40 081U8648 0 791640674 0 56 43 91244243 0 63 38 4393 4176 102199 0 93 34^.'2.715H57 086 " 39 20X3&HS3 1 93 45 184209191 18 0 41 44 0918 ,39.090.78 jyiib1.11319 1889 0.83 p0 76 38 S0 334760 0 8 79.352 U4 0t>i .18 860.933406 0 73 4 •0 3099 0 39 40. kj0 89 37.790 83 34 280 72 26 7«0 64 34.890ts4 99500 81 3d.500 91 37,910 73 35 9638 492520 0.77 36 94147 723 0 62 404,"0 122210 0 69 34i>b42 027 3 74 *3 3126,7915957 1 14 39 170 74 73 830 142043 0 82 3'^36 305722 0 92 37 6240237319 107 4106

0 96 40 >)3 306638 0 60 35 651.443768 0.91 41 71268 607700 0 99 39 670 77 38681.63177 38 37140 4?7«02 37 620.82 39 46

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JORNAL DO BRASIL

iTrabalho permite que financeira aumente mrd

OSccrctariado Nacional »•! .. _ P diretor da area de As financeiras. numa reuniaoem Sao 1 Arauivo

dos Trabalhadores das . crcado de Capitals do Banco Central, Paulo, na semana passada, pediram aoEmpresas Estatais vai entrar dou ontcm a noU^"^r telefo^ d3™"'

BC 'hes permitisse subir o Hmite de

governo defina um l'ndice dc AntpnmQnnoo pelas financeiras estao litieradas ate se- com o contingenciamento do'credmu* s". ¦

produtividade para OS cm- xlIlu6Cip3>Q06S gundaordem. \amosobservar,veroque eleva^ao de suas taxas de captacao (os IhHHk,pregados, capaz de nortear No dia 17, em Brasilia, os acontece, reservando-nos o dircito de juros das letras de cambio). estavam IhBI- mr ^as negociagoes coletivas. presidentes do Sindicato dos J° a interv,r quando tivermos nosSo praticamente impossibilitadas de operar l^BI W 'MbI

Antes da demtasao do do Rj°VLf Z "7 T°,dC De B„!». no e„,„i!Ir0 K ilBI

piano cruzado adirecaodas & Machado._e da Federatfo Segundo Mendonsa de Barros. "o da Fazenda. Dilson Funaro. e o presides WBm Ml -aMlestatnis p ns sinHiralietoc tr. nOS ^rbanitarios, Mauricio 9ue haua era um acordo de cavalheiros te do Banco Central, Fernao Bracher &J«sL 9|9HHwShSm^ - ? Raneel, reunem-se com o minis- entre o BC e as empresas do setor. Como nao quiseram confirmar a liberacao das H wJfr k; iHHioainavam com um tndice de tro do Trabalho, Almir Pazzia- as taxas de captasao vmham subindoiem taxas de juros do credito ao consumidor i J^B f ¦ a9H|K axHo,,0 em no"®, para discutir a questao consequent do contingenciamento do "E preciso dar um mmimo de tempo para I B 14,7%. Ap6s 28 de fevereiro, das antecipagoes salariais, sus- credito decidido recentemente pelo Cbn- decidir isso. Se eu verificar que as finan- & 1P^#| •-nao ha mais parametro al- pensas com a decretagao do pla- 5°rS^f™ ^C?' ceiras podem agflentar mais um pouco & IB ¦ 4 ' ,S;gum para negociagao. No no cruzado. ?.?9 com as taxas atuais. nao muda nada". Wk ^ -j/ •

MdnJd1"feEPl°' °S-emPre"

que? 5KK encontrem um novo ptJnto'd'eTquilf- disse Funaro. A questao sera decidida B .j^B- #*$6** J, . £[Vgados da Light conqutstaram ?„,!,• yecreto 2284 nao pode brio". hoje. numa reumao de Funaro com B^ ' < • stMLv. Jr,4 * A* ,3,8% de produtividade. Mas alcangadas diretoria do Banco Central. "A liberacao IByf^^B. : ^ * , MMIfos da Nuclebras, nao recebe- SfcS'SI'S <S.°SS« ^'eSSETS f<»"

"f; «»«» BHP ' ? Hram um tostao por .sto. das antecipagoes SSs nov" ,et0 ^ os juros dos finandamen- ^^"^"nVofunaro ?°r'afirmou ' yHHl

Para este ano, os sindica- ,os- SePu"do o vice-presidente da Asso- ,Brathtr'Segundo f unar°.as financeiras ^ -Jt B^£^«r M

listas prometem botar foeo TTniPin pfptnoro Cia?ao das Empresas de Credito, Finan- t'veram um aumemo do custo ,de-<apta- |na camnanha salarial Hac £ 1 . Gieiliera ciamento e Investimento. Lvdiberto Vil- ?a°. provocado pela expectativa inflacio- s}<.»!>• k i Ouando se trata da reforma lar. "o parametro sera de responsabilida- nana, mas que deve renuir com o anun- ! f % ^ HHFlatais, mesmo sabendo que o agraria, ate as divergencias poll- de de cada financeira". Os dirigentes de c'°de uma taxa menorem junho Funaro I v \ ? «»»piano cruzado hmita o folego ticas sao superadas dentro do financeiras disseram que as instituicoes reiterou que o govemo nao tem intengao ». | 1das reivindicagoes, especial- movimento sindical. No dia 25, atuarao^sob uma especie de "liberdade de provocar uma elevacao das taxas de # * Is Ikmente no campo economico. Por exemplo, a Central Unica vigiada": se houver exageros; o BC in- juros, principalmente no segmento ligado ^ IDuas grandes linhas ja foram dos Trabalhadores promove um tervem. ao financiamento do setor produtivo. <tragadas: os sindicatos irao at° publico cm Sao Paulo pela p#

Demanda aquecida deixa . I ? § z h' zilagao (o Decreto 2284 prcve res na Agricultura do Estado dc r W/ ,u''

pela conquista da produtivi- CGT. que eslao ligados pOStOS SClll alC00l nO Rio vM. J*"* / W

dade. Ao todo, serao envoi- V0ca^soinnaflmr <*'b.^etins,(Je con" Est4 faltando fool em vinos postos Siuffo. fazendo questao de lembrar que I M^SW 4k fvidos nas negociagoes 280 J ? Dpr0t

"r'lt.<'PJjJ'^IC0 do Rio. Muitas companhias.'nao estio Slcool, atualmente, e um produto alta- | ^-sindicatos, representando 1 ?n o nhn^™n<! cntregando a quantidade pedida pelos mentesubsidiadopeloGovernoe"quan- I m *•.

milhao 300 mil trabalha- LTl'Ti0 q^m ^ temLesl0,que t?Tai?fS°nsumir,m aior sera a necessi- r - "dores n r ° '¦ c sendo obngado a fechar as bombas. dade de produgao e maior sera o dispen- unplora

"para nao esc,md,'rvm a nu,li<l<ulo'nicnto dos Sem Terra. Segundo o presidente do Sindjato do dio que o Governo tera. E quem pacara ,I Com6rcio Varejista de Derivados de Pe- o povo, nao apenas os proprietaries de I/iriinrMl w

Pai P'estanfp trdleo, Gil Siuffo, 2^ dos 700 postos do carros movidos a alcool". V Idl£ZCll (11Z QUG QOVPVll Ct^WbldllLe „,o(e dos 1 mil 500^ em todo o Gil Siuffo explicou que sempre to- ^ I HU

Os 24 mil funcionarios da rccehera^mnmiHaH« .p u,° C lodoS mou posi(;ao contraria ao uso do cartao fom Ad /JSt f? n 1 ^Serpro e Datamec entram pa- receberam quantidades bem menores. de credito nos postos e "o Governo ja ISJll CIS CLSSCOIl^GiCLr DVSCO1 ra a histdria do dnHSralicmn S0HF Para Gil Siuffo, a principal causa da '°mou a pnmeira medida, proibindo que c- „ , . . , i 3

hrasilpirn no nanit T » /«P escassez do alcool se deve "a demanda seJa utilizado no abastecimento de veicu- 0 Paul° ~ A falta de catenas- tos, como vetennarios, farmacfiuticosrasileiro no capitulo das con- extremamente aquecida, por causa do los"- E|e tamWm nao e favoravel ao P"mas- pressoes para aumento de embalagens e sucata dc cobre alunnmo e' quistas sociais. Na convengao / —, congelamento dos pre?os". Por enquanto funcionamento dos postos 24 horas por salanos_ e pregos abaixo do custo de ferro.coletiva a ser assinada hoje / M , o problema sd atingiu o Rio mas esta dia' como vem acontecendo com os da (ir°. "S30^80 fa'ores que podem compro- O empresano Salvador Arena d'icom a diregao da Serpro e nas situasao

"ji 6 o premindo do que poderf emP«sa "'aipava. S

o^8"?* ^"nomccanica. m que suspendednegociagoes com a Datamec / IL aconteccr, se continuarmos com essa an- Gil Siuffo afirmou estar havendo este da Federacao Ink F.Twiin SUn

todo o fornecimcnto de laminados e so ¦2ESSS sSEr-

SSSHSEbem terao direito a estabilida- I Vf. deniedosind.cTto ' p 1985, o produto permaneceu |2% mais ^ao revisar os pregos agora seria 'a'ta dc sucata no mercado, porque scm-' de no emprego, assim que for 1 /

"i barato 'do que em '1984. "E-o congela- aJ»'ar posigSo do avestniz pondo a cabe- Pre que h£i aumento de produgao, au^-

comnrovada a uraviHp? A I / Siuffo d'sse ter tomado conheci- mento de fevereiro contribuiu ainda ?a embaixo da terra para nao ver a menta a oferta de sucata.suae miilh ferdvlaez ae ment0 de um aciden,e n0 desembarque mais". Lembrou que nos ultimos 10 anos realidade. O governo precisa assumir a ~ 0 problema d serio. A falta dc'muineres.

emorecados do do alcool nas refinanas da Petrobras", na houve uma redu?ao da demanda, porque coragem de descongelar. Mas ai infeliz- mercadorias tende a seagravar-pros.se-'

A estabilidade estende-se nr.^ ocrpro. a em- semana passada, devido a "um problema

"vivemos um regime de racionamento mente atmgira produtos que afetam mais guiu Lufs Eulalio, ao lembrar que impor- 'ate 60 dias apos O parto Alem 5

sa comprometeu-se a nao de vazamento ou de contaminagao", o disfargado atraves do aumento dos 0 c°nsumidor, como leite e remedios— tar nao resolve, mesmo porque nao li.idisto auando a rriinrp aemitir em massa, mesmo por que contribuiu para o atraso na entrega PreSOs". diz Luis Eulalio. produto sobrando no mercado interna.cer n nai tPFQ H- t

aS" motivos de avango tecnologi- do produto, gerando tambem a falta em Segundo ele, o consumo medio de O problema de pregos baixos, secun- c|onai e o processo de imponat;ao a. .. ' V, . Qlreit0 a uma CO, alteragao no processo pro- varios postos. Mas garante que a pnnci- gasolina em 1474 (nao havia alcool) era do o presidente da FIESP. e o elo uncial ucmorado, "(1 governo quer estitar o

licenga de cinco dias, embora dutivo ou razoes comerciais Pal causa da escassez se deve ao aumento 2 mi1 905 litros Por vjfculo/ano. Em da cadeia, porque os empresarios consta- C!'12" congelamento, mas nao d,1a legislagao preveja apenas como o cancelamento de con- do consumo. ja tendo havido uma eleva- consumo foi reduzido para^l tam-que nao to para fabricate vender kJZl f,,., , ,folga por um dia. Foi amplia- tratos. «a0 de 40%. em relaSao ao ano passado.

™i' ^r0,Ia' naTela P0'05 Prefs a»"ais. Ningudm do setor CscassS de enerda PrJ ^ 3

j„ „ , ...V Pm ,UUr f . o epoca, era de 3 milh6es 800 mil vefculos privado, hoie, estS mas diseutindn a t-ncrgia. lara este ano, »da, tambem, a estabilidade E mais: todo e qualquer bilhoesde litros e esTe^no^eimi hoje, atinge quase 14 milhoes. "E se questao de deflatores, pois sd as estatais JJESP esti consdente de que a radonaliv

para a mulher gestante; agora, funcionario demitirln Hn Spr uerto He 1? hilh^c « • ja estamos esses 14 milhoes voltassemfajconsumir OS segundo Luis EulAlio, nao acertaram ain- ° °U racionamenio e mevuavel, mas "

ela nao podera ser dispensada ?¦ demitldr° do Ser" n?

.• " eXpanSa°COntl" 2 mil 905 iitros- nem a nossa econtimia da os descontos. tiucr.ev,,ar a JWSo do problema no

ate 180 diac annc n t^rinin.T Pro tera direito a fazer uma n»ar neste ntmo at.ngiremos um consu- suportaria, nem haveria estrutura de dis- Comn < I proximo ano. Por isto. defende a alterna¬te 1«U dias apos otermmo da defesa pessoal, por escrito ate mo de cerca de 20 bilhoes de litros, entre tribuicao. O pais simolesmente nao cons<-quencia do pre^o e do tiva de importasao rSpida de gds, jd qu6 "licenga matern.dade, cin alcool e gasolina, em 1986, afirmou Gil aguentaria" P s™P'"mente, nao "Per queomento da economia esta se s6um milagresupririaas nccessidateda

Outra conquista dos 20 mil Smento 3 de Pr°dU' indliStria com energia hidrocl^Hca.

Carne s°be e ayoiigues ameagam fechar. balhadores da America Lati- em recursos humanos farao um nP d° abastecimf;nl0 de car- sez maior de carne do que a que vive nona, com uma base de 350 mil tour pela Europa para conhecer acoueues 08 momcnto- Precisamos saber ao certo C n mi nh si n ^ QfiCr/ 1operarios e um orgamento de de perto o sindicalismo e anali- SSSS £<Sd«o'JTf 1ua,?do che8a esta came do govemo ^ (WUnhaO V611(16 SO 30% ClOS 1)61X6$

SS5S 55SS .asissto dos {fetaWrgfcos0 de S?0 pa 87 foi organizada pela em- C^4^So°«& toteiSoje! nes <lSS^)^23Sid?^c2^£ ASSS^SS. LS-S SSpeTm^^Paulo Joaquim dos Santos jlton.a.<^hveira os supermercados de todo o pals se comerciantes do ramo de todo pafs tam- no cntanto, de colocar poslos de venda dos mais procurados foram a pescadinhaAndrade, O Joaquinzao, anun- fw!?? . " Associados, pela reunem em Brasilia, com o ministro da bdm tem encontro marcadocom o minis- em a cidade, por considerar que a e ocamarao miudo. O assessor da Sccre-

I cia hoje O seu afastamento } ^^ei"n^c,onale Fonds Fazenda, Dilson Funaro, solicitando-lhe tro Funaro. populagao ficard bem servida no corner- taria, Sergio Gramatico, atribuiu a baixaCumorindo o sen «;ptimn * Bekaert' fundagao bel- solugoes urgentes em rela?ao ao forneci- Ppnf_.n CI°- Apenas foi colocado um caminhao de procura a greve das barcas que fazem o

mandTo-ffrente do sS f patrocinada pelas empresas mentodealgunsalimentosqueamea?am c Protesto Pe.xe, na Praga XV, ao lado do Pa,o Iransporte R.o-NiterdL Hoje confo^

fitn HmHp iq« I • do pais. No roteiro, encontros faltar. Alem da carne. estao desaparecen- Em sinal de protesto contra o agio de Imperal, que funaonaii aK o dia ,5, de garantiu, o fcaminhao esiari na Praca' ° ~ Joaqum" com a Organizagao do Trabalho do das Prateleiras do varejo o frango, os ate Cz$ 5,00 para a carne do trazeiro 8 as 17 horas- XV, novamente a partir das 8:00 horaszao passa agora a ocupar ape- e com as vSrias correntes sindi- derivados de suino, os laticinios, leite em (elevando para CzS 24.00 o quilo), e denas a Presidencia da Central cais da Franca, Alemanha Bel- P° e in nature e ate alimentos industriali- Cz$ 5,20, para o dianteiro (cz$ 19.(K)), C1,,' . J 7 - II*

N^enX~eS K^taSTT^ " ^"5°° ^ ^

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JPClTprrinR^n^MDc ? fende

8 se aproximar do vamos ao ministro Funaro. Vamos pro- adesao de cerca de 70% deles. "O a?ou- Sc1oTVar a,nfa Ta'.S a ,a Precana Cafe :-rCB, PC do B, PMDB, MR-8 modelo europeu e a absorver as por-lhe que nos de "sinal verde" para gueiro sera obrigado a por o dedo na sl|.ua?a° do mercado de leite, previram e se dos conservadores. ideologias de la. importar o que for possfvel na nossa Srea balanga e roubar no peso, caso contririo proautores rurais e usineiros. A ense de — O pre?o do cafe ao consumidor sI —disse o presidente da Associagao dos nao podera cobrir as despesas" Declarou escassez, observaram os usineiros, so di- pode cair no mercado interno, em virtudc *

Curto nirmilto Supermercados do Estado do Rio de o diretor da associacao dos acoueueiros I""1 mtensidade nos grandes cen- da queda das cota^oes no mercado inter- !UKJ ^ U-"L UU Janeiro (Asserj), Joaquim de Oliveira Alvimar Costa. r?s se o governo aumentar as quotas de nacional, disse ontem o ministro da'In- "

I Impossibilitadas de atender Junior. O movimento dos acoueueiros - cue a!ualmen,e dlsIribui dlls,!ria e dojConfdo. Josd Hugo Caste- "a demanda excessivamente Ontem, a Cobal-RJ liberou apenas ameacaram "fiscalizar" os acoueues dm d , i ' I 'oneladas por dia. e no lo Branco. O ministro da Fazenda. Dil- -

• aquecida, as montadoras cor- \ 390 toneladas de carne para agougues e frigorificos para saber se estao cumorindo R,°de Janeiro, 52 toneladas. son Funaro, descartou, porem. que a ;rem o nsco de ter mais dor de supermercados locais. volume "infimo" a tabela e pesando corretamente a carne vtmos "ulra soluS'>''o a curto queda do preqo interno se de na mesma ;; cabega pela frente. A/ para as necessidades do comercio, segun- — foi deflagrado por volta das lOh Os Prd20'P°ls 0 au8e da entressafra ocorre- proporqao da baixa das cotagfcs interna- !

Os eletricistas da Volkswa- JlkSk do avalia?ao do Sindicato Varejista de piquetes sairam do mercado central e' em p!;esid®nIe do C10nais'gen, Mercedes Benz, Ford e Carne do Munidpio do Riode Janeiro. O alguns a^ougues. os grevistas invadiam DeSos hofITI 5 J p"K

""r * - Precisamos encontrar um preco*uCun,a' 3 exe"11Pl0 dos que tra- (J? f, Fr L8Pih f 0swaldo Cos- em bloco os estabelecimentos, assustan- [os Mendes de Carvalho Sepnndn' ^ mddl0' L)uc Pcrn,lta uma queda pequeda "

, balham nas demais industrias \ k\ ta Frias Filho, informou que recebeu do os fregueses. auota de Sin P-,nin f no mercado interno, mas nao prejudique 1metaiurgicas de Sao Bernardo V|\ autonzasao da Sunab para liberar apenas _ A situasao tende a se agravar. Se da para 95 tonelad^HbHn nUmenta" a nossa balansa comercial - disse Funa-"do Campo, ameagam entrar em \ quantidade refenda. Nas duas ultimas o governo nao conseguir realizar o abas- 7S pard ro. Ele deixou claro que a redusao' greve a partir do dia 14. Se isto \\ semanas. anas a Lobai-KJ - que ainda tecimento com a carne importada. s6 Nemm™.ii»n»,™,in,„i,.:j' pre^o interno "nSo sera muita coisa". olacontecer, podera, por exem- l rfP . , f

loneladas,de c'ar"e conee- restara confiscar o boi gordo dos pecua- •,,« Kctun-ir d ! cafe ja esteve cotado no mercado interna-; plo, nao ter ninguem para re™

Uda eMocada nos armaz^ns da Cibrazem ristas com a Lei delegada n° 4 - previa Sp^de revert^ l °

h cional 2 9 d61ar« a Bbra-peso, e agora o i

ftr'rt'R Chave el'trica

Tu caia 0s eletricistas querem o pa- toneladas/semana^ara8'W0 fonel£sS vtaemo^mereadT,-nt d° m°* da produsao nacional de leile nesm en° reSde'ilf

^ I lfa*pCS°'nun,a '

I • (acidtntc comum na hnha de gamento de '

um adicional '".na, atingindo agora apenas "S Vime"t0 n°

1^° C°ntra1' 'ressa[ra ~ Perfodo ma.s grave vai

Kdf° , |3'i*I proauqao) ou mesmo para fazer 30% a titulo de produtividade das/semana. As liberates da came con- Ferias coletivas de juiho a setembro — porque, conforme Castelo Branco entregou a Funaro a '

operar o setor de pintura de Ate agora, as negociacoes nao gelada em dose homeopaticas ao varejo O Gruno Sadia Oesie nne nn ,,i 0 propno Mendes de Canalho, "ainda ha preyisao da proxima safra de cafe, esti- '

. veiculos' sairam da estaca zero. fa* Pa«e da estrategia ofidal de manter frigorificoX VtoaSe BiS U-ma

defasagem enUe os c««os de produ- ^'da em 14 milhoes de sacas - 55% a

em desova seu pequeno estoque ate a Garcas no Mata firS? .Wr7 9ao e o pre^o pago pelas usinas". menos que na safra anterior, em.decor-77 chegada da carne adquirida na Comuni- ferias 0 Preslden|e da comissao da pecua- rencla da. Contando com os atuaisj bonia Carvalho, de Sao Paulo dade Economica Eurooeia (PFFI , r r!"1 -00 mnciona- na do leite da Federacao da Aericultura estoques internos, o pais podera exportart===— Alguns supermercados do Rio como oferta" 6 do Estado de Sao Paul° (FAESP), Bene- ale 14 P^'hoes de sacas na safra que agora.^— o Disco, estao com o fornecmento de toTJ!e^Tr?JTP

en,iTt dlt0 Vie,ra Pereira- garanIlu essa «inicia- d'^ Castelo Branco.' TOgaay- came garantido por toda a semana, mas Canale disse ontem em CuiabT°uueo defasagem e de CzS 0,25 por litro, que — — O governo estuda algumas medi-seu diretor comercial, Manuel Ramalho, preco da arroba do boi esia s'ubindo on>

o subsidio — pa«ou a Cz$ 2,31 — das para sustentar o preso no mercado.A nao

ere que seja suficiente para atender gradativamente semquesepossacontro- Pre^retroativo a 1 de junho internacional, mas nao haverS aumento'aos consumidores. ja que a demanda vai [ar nas fazendas e em contraDartida h • ^g°ra Vam0S rezar Para 4Ut' nao do Pre<^° interno, nem faltara cafe para o

'

t W W^tO esquemar pela falta do produto nos asou- oferta de^fpara aba^ tem se red m.ln haJa 8eadas. pois a meteorologia mforma consumo dos brasileiros - garantk Cas-'6 - gues. Nas Sendas, comesaram a chegar na mesma! a que a temperatura pode cair ainda mais telo Branco.

~:!E=^ss

meS"liK"'°SPa,a?°li'0s"pe'" Cniabi|vai pmrocS'lidemaaisSS Tabelnmenlo de que(jn 'JJ1."1""- 'I"' l«*.; 0

recebltnemo ^0wSda?compra- SciTaSterei2S;m C°hT A

,-Unab tabelou a margem de a> Pau,°e chega a 60'; e"algumas recioe'

/ - das no Paraeuai. q encia, aumentar ainda mais o abate mercializasao entre o varejo e a indiistria do Nordeste — podera se auravar ainda.XV® - A importasao resolve em parte o sSfnlr,0^.

Capi,aL laud.mOS ou atacadistas de ,odas mais com a intensificaqao do inverno i

,™p prazo e o Rio pode ficar com um i ese-is. parIe do hab"° alimentar do comerciantes varejistas margem minima tiacao Brasileira do Atac ido dc Firmcuiabano. de conicrcialka^ao de 15%, caleulada cia, Joao Franco dc Ci«> loi

JORNAL DO BRASIL

BC permite que

financeira aumente jure!

Trabalho

Brasília — O diretor da área deMercado de Capitais do Banco Central,Luís Carlos Mendonça de Barros, anun-ciou ontem à noite, por telefone, de SãoPaulo, que as taxas de juros cobradaspelas financeiras estão liberadas até se-gunda ordem. Vamos observar, ver o queacontece, reservando-nos o direito devoltar a intervir quando tivermos nosãode um novo ponto de equilíbrio".

Segundo Mendonça de Barros, "oque havia era um acordo de cavalheirosentre o BC e as empresas do setor. Comoas taxas de càptaçáo vinham subindo, emconseqüência do contingenciamento docrédito decidido recentemente pelo Con-selho Monetário Nacional, o Banco Cen-trai resolveu permitir a flutuasáo dastaxas de juros das financeiras até que elasencontrem um novo ponto de equilí-brio".

O diretor do BC e os representantesdas financeiras não estabeleceram umnovo teto para os juros dos financiamen-tos. Segundo o vice-presidente da Asso-ciasáo das Empresas de Crédito, Finan-ciamento e Investimento, Lvdiberto Vil-lar, "o parâmetro será de responsabilida-de de cada financeira". Os dirigentes definanceiras disseram que as instituiçõesatuarão sob uma espécie de "liberdadevigiada": se houver exageros, o BC in-tervém.

O Secretariado Nacionaldos Trabalhadores das

Empresas Estatais vai entrarna Justiça exigindo que ogoverno defina um índice deprodutividade para os em-pregados, capaz de nortearas negociações coletivas.

Antes da decretação doplano cruzado, a direção dasestatais e os sindicalistas tra-balhavam com um índice deprodutividade fixado em4,7%. Após 28 de fevereiro,não há mais parâmetro al-gum para negociação. NoRio, por exemplo, os empre-gados da Light conquistaram3,8% de produtividade. Masos da Nuclebrás, não recebe-ram um tostão por isto.

Para este ano, os sindica-listas prometem botar fogona campanha salarial das es-tatais, mesmo sabendo que oplano cruzado limita o fôlegodas reivindicações, especial-

-mente no campo econômico.Duas grandes linhas já foramtraçadas: os sindicatos irãolutar pela reposição integraldas perdas causadas pela in-fiação (o Decreto 2284 prevêuma reposição de 60%) epela conquista da produtivi-dade. Ao todo, serão envol-vidos nas negociações 280sindicatos, representando 1milhão 300 mil trabalha-dores.

Arquivo

AntecipaçõesNo dia 17, em Brasília, os

presidentes do Sindicato dosUrbanitários do Rio, Luís Car-los Machado, e da Federaçãodos Urbanitários, MaurícioRangel, reúnem-se com o minis-tro do Trabalho, Almir Pazzia-notto, para discutir a questãodas antecipações salariais, sus-pensas com a decretação do pia-no cruzado.

Os sindicalistas entendemque o Decreto 2284 não podesuprimir conquistas alcançadasem acordos coletivos anterioresa 28 de fevereiro, como é o casodas antecipações salariais.

União efêmeraQuando se trata da reforma

agrária, até as divergências poli-ticas são superadas dentro domovimento sindical. No dia 25,por exemplo, a Central Únicados Trabalhadores promove umato público em São Paulo pelareforma e contra a violência nocampo, ao lado dos dirigentesda Federação dos Trabalhado-res na Agricultura do Estado deSão Paulo, que estão ligados àCGT.

Assinam os boletins de con-vocação para o ato público —que vai protestar também con-tra o plano cruzado — a Comis-são Pastoral da Terra e o Movi-mento dos Sem Terra.

Demanda aquecida deixa

postos sem álcool no RioEstá faltando álcool em vários postosdo Rio. Muitas companhias não estão

entregando a quantidade pedida pelosproprietários c quem não tem estoqueestá sendo obrigado a fechar as bombas.Segundo o presidente do Sindicato doComércio Varejista de Derivados de Pe-tróleo, Gil Siuffo, 20% dos 700 postos domunicípio (e dos 1 mil 500, em todo oEstado) ficaram sem o produto e todosreceberam quantidades bem menores.

Para Gil Siuffo, a principal causa daescassez do álcool se deve "à demandaextremamente aquecida, por causa docongelamento dos presos". Por enquanto, o problema só atingiu o Rio, mas estasituasão "já é o prenúncio do que poderáacontecer, se continuarmos com essa ân-sia consumidora. E enquanto os presosestiverem congelados, a tendência é a deaumentar o consumo", garantiu o presi-dente do sindicato.

Gil Siuffo disse ter tomado conheci-mento "de um acidente no desembarquedo álcool nas refinarias da Petrobrás", nasemana passada, devido a "um problemade vazamento ou de contaminasão", oque contribuiu para o atraso na entregado produto, gerando também a falta emvários postos. Mas garante que a princi-pai causa da escassez se deve ao aumentodo consumo, já tendo havido uma eleva-São de 40%, em relasão ao ano passado.

f§ Em 1985, foram consumidos 8bilhões de litros e, este ano, já estamosperto de 12 bilhões. Se a expansão conti-nuar neste ritmo, atingiremos um consu-mo de cerca de 20 bilhões de litros, entreálcool e gasolina, em 1986, afirmou Gil

Siuffo, fazendo questão de lembrar que oálcool, atualmente, é um produto alta-mente subsidiado pelo Governo e "quan-to mais se consumir, maior será a necessi-dade de produsão e maior será o dispên-dio que o Governo terá. E quem pagará éo povo, não apenas os proprietários decarros movidos a álcool".

Gil Siuffo explicou que sempre to-mou posisào contrária ao uso do cartãode crédito nos postos e "o Governo játomou a primeira medida, proibindo queseja utilizado no abastecimento de veicu-los". Ele também não é favorável aofuncionamento dos postos 24 horas pordia, como vem acontecendo com os daempresa Itaipava.

Gil Siuffo afirmou estar havendo esteaquecimento do consumo porque o presodo álcool, no ano passado, ficou 52%abaixo da inflasào. significando que, em1985, o produto permaneceu 52% maisbarato do que em 1984. 4,E o congela-mento de fevereiro contribuiu aindamais". Lembrou que nos últimos 10 anoshouve uma redução da demanda, porquevivemos um regime de racionamentodisfarçado através do aumento dospreços".

Segundo ele, o consumo médio degasolina em 1974 (não havia álcool) erade 2 mil 905 litros por veículo/ano. Em1984, este consumo foi reduzido para 1mil 100 litros por carro. A frota, naquelaépoca, era de 3 milhões 800 mil veículos ehoje, atinge quase 14 milhões. "E seesses 14 milhões voltassem a consumir os2 mil 905 litros, nem a nossa economiasuportaria, nem haveria estrutura de dis-tribuição. O país, simplesmente, nãoagüentaria".

Eulálio im. 'para não esconderem a realidade

V taigai aiz que governo

tem de descongelar preço

Os 24 mil funcionários daSerpro e Datamec entram pa-

! ra a história do sindicalismobrasileiro no capítulo das con-

> quistas sociais. Na convençãocoletiva a ser assinada hojecom a direção da Serpro e nasnegociações com a Datamec,ainda em andamento, ficouacertado que os homens tam-bém terão direito à estabilida-' de no emprego, assim que forcomprovada a gravidez desuas mulheres.

A estabilidade estende-seaté 60 dias após o parto. Alémdisto, quando a criança nas-cer, o pai terá direito a umalicença de cinco dias, emboraa legislação preveja apenasfolga por um dia. Foi amplia-da, também, a estabilidadepara a mulher gestante; agora,ela não poderá ser dispensadaaté 180 dias após o término dalicença maternidade.

Outra conquista dos 20 mil

Sai JoaquinzãoO maior sindicato de tra-

balhadores da América Lati-na, com uma base de 350 miloperários e um orçamento deCz$ 100 milhões para esteano, finalmente muda demãos: o presidente do Sindica-to dos Metalúrgicos de SãoPaulo, Joaquim dos SantosAndrade, o Joaquinzão, anun-cia hoje o seu afastamento.

Cumprindo o seu sétimomandato — à frente do sindi-cato desde 1965 —, Joaquin-zão passa agora a ocupar ape-nas a Presidência da CentralGeral dos Trabalhadores(CGT). No seu lugar, assumeo vice-presidente Luís Anto-nio Medeiros, com o apoio doPCB, PC do B, PMDB, MR-8e dos conservadores.

São Paulo — A falta de matérias-primas, as pressões para aumento desalários e presos abaixo do custo deprodução são fatores que podem compro-meter o Plano Cruzado, segundo avalia-São da Diretoria da FIESP. O presidenteda Federasão, Luís Eulálio de BuenoVidigal Filho, disse que a única solusãoimediata é o descongelamento.

— Não revisar os presos agora seriaadotar posisào do avestruz pondo a cabe-Sa embaixo da terra para não ver arealidade. O governo precisa assumir acoragem de descongelar. Mas aí infeliz-mente atingirá produtos que afetam maiso consumidor, como leite e remédios —diz Luís Eulálio.

O problema de presos baixos, segun-do o presidente da FIESP, é o elo inicialda cadeia, porque os empresários consta-tam que não dá para fabricar e venderpelos presos atuais. Ninguém do setorprivado, hoje, está mais discutindo aquestão de deflatores, pois só as estataissegundo Luís Eulálio, não acertaram ain-da os descontos.

Como conseqüência do preso e dosuperaquecimento da economia, está seagravando o problema de falta de produ-

empregados do Serpro: a em-presa comprometeu-se a nãodemitir em massa, mesmo pormotivos de avanço tecnológi-co, alteração no processo pro-dutivo ou razões comerciais,como o cancelamento de con-tratos.

E mais: todo e qualquerfuncionário demitido do Ser-pro terá direito a fazer umadefesa pessoal, por escrito, atécinco dias após a data do afas-tamento.

iour europeuTrinta e cinco especialistas

em recursos humanos farão umtour pela Europa para conhecerde perto o sindicalismo e anali-sar o impacto das novas tecnolo-gias nas relações entre o capitale o trabalho. A excursão Euro-pa 87 foi organizada pela em-

Êresa de consultoria Oliveira e

ernhoeft Associados, pelaIMC Internacional e pela FondsLeon A. Bekaert, fundação bel-ga patrocinada pelas empresasdo país. No roteiro, encontroscom a Organização do Trabalhoe com as várias correntes sindi-cais da França, Alemanha, Bél-gica e Holanda. Os patrocinado-res da viagem acham que, cadavez mais, o sindicalismo brasi-leiro tende a se aproximar domodelo europeu e a absorver asideologias de lá.

A tabela do pescado comesou a vigo-rar ontem, no Rio, cm feiras, peixarias esupermercados. A Secretaria Municipalde Agricultura e Abastecimento desistiu,no entanto, de colocar postos de vendaem toda a cidade, por considerar que apopulação ficará bem servida no coinér-cio. Apenas foi colocado um caminhão depeixe, na Praça XV, ao lado do PasoImperial, que funcionará até o dia 15, de8 às 17 horas.

No dia de ontem, o caminhão dispu-nha de 430 quilos de pescado para vendaao publico, sendo comercializados 130quilos — ou seja, apenas 30%, Os pescá-dos mais procurados foram a pescadinhae o camarão miúdo. O assessor da Secre-taria, Sérgio Gramático, atribuiu a baixaprocura à greve das barcas que fazem otransporte Rio-Niterói. Hoje, conformegarantiu, o caminhão estará na PraçaXV, novamente a partir das 8:0(1 horas.

sobre o prèço máximo da tabelasumidor.

O preso do café ao consumidor :pode cair no mercado interno, em viriudeda queda das cotasões no mercado inter- :nacional, disse ontem o ministro da In- ':dustria e do Comércio. José Hugo Caste- "Io Branco. O ministro da Fazenda. Dií- 3son Funaro, descartou, porém, que a :queda do preso interno se dé na mesma «proporção da baixa das cotasões interna- «cionais. ¦ *¦? *

Precisamos encontrar um preço *médio, que permita uma queda pequeiia "no mercado interno, mas não prejudique *a nossa balança comercial — disse Funâ-"ro. Ele deixou claro que a redusáo Jopreço interno "não será muita coisa".café já esteve cotado no mercado interna-cional 2,9 dólares a libra-peso, e agora o .preço caiu a 1,65 dólar a libra-peso, numa ,redusáo de 43%.

Castelo Branco entregou a Funaro a 'previsão da próxima safra de café, esti- 'mada em 14 milhões de sacas — 55% amenos que na safra anterior, em decor-rência da seca. Contando com os atuaisestoques internos, o país poderá exportaraté 14 milhões de sacas na safra que agora ,se inicia, disse Castelo Branco.

O governo estuda algumas medi-das para sustentar o preso no mercado"internacional, mas não haverá aumentodo preso interno, nem faltará café para o "consumo dos brasileiros — garantiu Cas-telo Branco.

RemédioEscassez de remédios — que hoje,

esta em torno de 30% no eixo Rio^-São,Paulo e chega a 60fí em algumas recioi ¦do Nordote — poderá se ,igr,i\ar amdamais com a intensificação do invernoquando são consumidos m us mnaripaisi

Curto circuitoImpossibilitadas de atender

a demanda excessivamenteaquecida, as montadoras cor-rem o risco de ter mais dor decabeça pela frente.

Os eletricistas da Volkswa-gen, Mercedes Benz. Ford eScania, a exemplo dos que tra-balham nas demais indústriasmetalúrgicas de São Bernardodo Campo, ameaçam entrar emgreve a partir do dia 14. Se istoacontecer, poderá, por exem-pio, não ter ninguém para reli-gar uma chave elétrica que caia(acidente comum na linha deprodução) ou mesmo para fazeroperar o setor de pintura deveículos.

Os eletricistas querem o pa-gamento de um adicional de30% a título de produtividade.Até agora, as negociações nãosaíram da estaca zero.

Sônia Carvalho, de São Paulo

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Petrohrás mergulha ainda

Wilson Timótheo

A Petrohrás já iniciou ospreparativos para passar à eta-pa da produção de petróleo emáguas profundas, cm lâminasd/água que oscilam entre 250metros e 1000 metros, atravésdos campos de Marlin e Alba-cora, com reservas inicialmen-te estimadas em cerca de 2bilhões de barris.

A segunda etapa da estratégia de produção em águasprofundas será executada, provisoriamente, através de umpetroleiro adaptado para funcionar como base de escoamentode produção de petróleo em alto-mar, na área do campo deAlbacora. O navio Presidente Prudente de Moraes será ancora-do em lâmina dágua de 400 metros e através dele o petróleoretirado do fundo do mar será bombeado para a Plataforma deGaroupa.

Os trabalhos serão iniciados pela parte mais rasa docampo, cujas profundidades oscilam entre 300 e 400 metros (aprofundidade máxima de Albacora chega a 800 metros). AlfeuValença disse acreditar que, em meados do próximo ano, o paísjá esteja retirando deste campo cerca de 5 mil barris diários depetróleo.— Não existe forma de copiar tecnologia de produção depetróleo em águas profundas — sentenciou Alfeu Valença, quecomandou durante os últimos anos toda a atividade desenvolvi-da pela Petrobrás na Bacia de Campos.

Ainda está em estudo o uso de plataformas fixas, seme-lhantes às que são usadas em Campos, em águas de menorprofundidade, e de plataformas flutuantes, sustentadas porcabos presos ao fundo do mar. Os diferentes tipos de estruturacontinuam em processo de avaliação pelo Centro de Pesquisa daPetrobrás. O próprio departamento de produção da Petrobrásestá envolvido na pesquisa de novos equipamentos de produ-Ção, adaptáveis às condições de operação que dispensem otrabalho humano. Um convênio de cooperação tecnológica foiassinado, semana passada, entre a Petrobrás e a Hughes-WK.Mdo Brasil para produção de novos modelos das árvores de natalmolhadas, que possam ser manipuladas pelas "mãos" dosrobôs.

BANCO CENTRAL DO BRASIL

OFERTA PÚBLICA DE TÍTULOSLETRAS DO BANCO CENTRALÒ DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS — DEMOB <az saber às institui-ções financeiras e ao público em geral que se encontra à dis-posição dos interessados, na Associação Nacional das Institui-ções do Mercado Aberto (ANDlMA), localizada na Rua doCarmo n? 7, 3P andar, no Rio de Janeiro e nos Departamen-tos Regionais do Banco Central, nas demais praças, o seguinteábmunicado: COMUNICADO DEMOB n? 619, de 07.07.86:oferta pública de LBC, cujas propostas serSo recebidas no dia08.07.86, na forma e nas condições ali estabelecidas.Rio de Janeiro, 07 de julho de 1986.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS E VA-LORES MOBILIÁRIOS

MINISTÉRIO DO INTERIORDEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

DIVISÃO DE MATERIAL

TOMADA DE PREÇOS N° 005/86AVISO

OBJETOAquisição de instalação de 04 (quatro) sirenes, paraserem instaladas na área circunvizinha à Usina Nu-clear Álvaro Alberto, em Angra dos Reis — RJ.DATA22 de junho de 1986, às 09:00 horas.LOCALSala 378, 3o andar do Edifício-Sede do MINTER, sitona Esplanada dos Ministérios — Bloco "A"INSCRIÇÃOFirmas previamente inscritas em qualquer órgão daAdministração Federal direta ou indireta e Fundaçõescriadas, instituídas ou mantidas pela União, median-te à apresentação do Certificado de RegularidadeJurídico — Fiscal/CRJF.EDITALÀ disposição dos interessados no endereço acima,na sala 367, no período de 07 a 15 de julho.

Brasília. 07 de julho de 1986.(a.) GERALDO MARTINS DE MEDEIROS

Presidente

Caderneta de Poupança

R resposta certa.

*-w» A partir de agora,

gffptjb quando será feito o

lir ^ crédito de rendimen-

|H tos da Caderneta™ Ksa de Poupança?

Os rendimentos estarão na sua conta, aofinal do seu trimestre, no 4o dia depois da pu-blicação pelo Governo do índice de Preçosao Consumidor-o IPC. Esse índice, quepermite atualizar o valor do seu dinheiroem Caderneta de Poupança, será divulgado,no máximo, até o dia 16 de cada mês.E eu tenho algum .«-wprejuízo com isso?

Claro que não. Seus appBÊJBírrendimentos serão sem- /.Jjf pa* *pre contados a partir da V"?data de aniversário da !w laBÉsua conta, ou seja, o dia em que vocêabriu sua Caderneta de Poupança.

Quer dizer que è0 ,PC ciue determina° seguro contra a

a \ lir ' inflação?Íf§ V J

' Isso mesmo! Um se--5» JbsL.; guro que só a sua Cader-

neta de Poupança possui.E além desse seguro, ela ainda rende

juros de 1,5% ao trimestre.

Como possocalcular meusrendimentos?

A \ U" T Você sabe que a

ÊÉ ixjr '

Caderneta de Poupança-5* ÊLSZ.Í voltou a ser trimestral.

Assim, os rendimentos voltam tam-bém a ser trimestrais, calculados sobre amédia aritmética dos seus menores saldosmensais, quando não houver retiraqas.

Por exemplo:Se o seu menor saldo do 10 mês do

seu trimestre, for Cz$ 100,00, e do 2° mêsCz$ 200,00 e o do 3o mês Cz$ 300,00, bas-ta somar esses valores e dividir por 3, pa-ra achar a média aritmética: Cz$ 200,00.

E é sobre este valor que seus rendi-mentos serão calculados.

E se eu precisar fa-zer alguma retirada? mflk.

Aí tem uma grandenovidade: se essa retira- ^ f pyfda ocorrer durante o pri- ||É V r •meiro mês corrido do seutrimestre, o cálculo de seus rendimentoscontinua a ser feito pela média dosmenores saldos, como já falamos.

Mas se a retirada ocorrer depois des-se período, aí os rendimentos serão cal-culados sobre o menor saldo do trimestre.

Explica melhor!Vamos supor que sua

Caderneta de Poupança

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IW ' aniversarie dia 19, porV, I exemplo, e que seu próxi-Il=_: mo trimestre comece

em junho. Se você, precisar fazer algumaretirada, deve fazê-lo, nesse caso, até18 de julho - isto é, durante o primeiro mêscorrido do seu trimestre.

Isso é muito bom,n^°

E verdade. Se vocêWF 'lzer ai9uma retirada, no

¦¦ IX* ' PrirT|eiro mês, pode conti-™ asüLí nuar a depositar normal-

mente na mesma Caderneta de Poupança,nos meses seguintes, mantendo todasas vantagens no cálculo dos rendimentos.

A Caderneta dePoupança continuasendo a melhor op-ção para o futuro?Mas é claro! Você sabeque vai ganhar sempre, com toda a garantia.

Tem também o incentivo fiscal noImposto de Renda e além do mais, é o únicoinvestimento com seguro contra a inflação1

ÉÉ

Caderneta de Poupança

traz o futura ate você

FESTASCLASSIFICADOS JB

JORNAL DO BRASIL Economia terça-feira, 8/7/86 ? 1" cad

Albacora

mais em busca do petróleo

Reparos e trabalhos que a Petrobrás pretende fazer agoraem poços perfurados em regiões de grandes profundidadesno mar utilizarão uma avançada tecnologia. Ela inclui umtipo de sino sofisticado que permite ao mergulhador operara grande profundidade suportando apenas o equivalente auma pressão atmosférica, o que reduz consideravelmente otempo de adaptação e recuperação após o trabalho. O sonarde busca, equipado com cãmera de televisão, é operado porcontrole remoto desde o navio base. O operador responso-vel maneja uma alavanca e o manipulador acoplado aosonar de busca executa no final da linha os mesmosmovimentos simulados acima. Essa técnica permite executartarefas (solda, colocação de tubos, limpeza) sob uma

lâmina d água de até mil metros

O supcrintcndentc-geralde produção da empresa, Al-feu Valença, definiu a estraté-gia de exploração gradual dasreservas descobertas em águasprofundas — que praticamenteduplicaram as reservas desço-hertas ao longo da existênciada Petrobrás — como uma"política de estímulo c respos-ta". Em outras palavras, signi-fica dizer que nada será feitoem lâmina d'água (distânciaentre o fundo e a superfície domar) de 1 mil metros, semantes concluir as atividades emprofundidades de 500 metros.

Mergulho inéditoUm mergulho em profun-didade de 420 metros já está

sendo preparado por duas empresas especializadas, neste quasenascente setor de atividade. A Tecnosub S/A Engenharia eServiços Submarinos e a ComexTenenge estão montando umaequipe de mergulhadores para realizar uma verdadeira proezaneste ramo de atividade: executar atividades de reparos em doispoços do campo de Marimbá, na B Bacia de Campos, emprofundidade de 410 metros.

Trata-se da primeira etapa da estratégia de "estímulo eresposta". O campo de Marimbá, com reserva comprovada de45 milhões de barris de petróleo, ja conta com o poço maisprofundo do mundo em operação, em lâmina d'água de 383metros, que vem produzindo para o sitema de Piraúna, localiza-do em águas de 300 metros de profundidade.Ainda este ano, segundo Alfeu Valença, estarão concluí-dos dois outros poços: o Rio de Janeiro Submarino (RJS) 293 eo 294, em lâmina d'água de 410 metros. Os dois tambémproduzirão através do sistema de Piraúna.

Os dois poços juntos têm um potencial de produçãoavaliado em 15 mil barris diários. As dificuldades, porém, sãomuitas. A necessidade do mergulho, por exemplo, surgiu apartir de um problema com um poste-guia, que costuma servirpara auxiliar a instalação das válvulas especiais responsáveispelo acionamento, por meio de controles elétricos, de poços demaior profundidade. Até o momento, as operações de instala-ção das chamadas "árvores de natal molhadas" (conjunto deválvulas que permite controlar a abertura e o fechamento dospoços) estão sendo realizadas através de robôs controladosdesde embarcações especializadas.

— Se fosse possível sempre completar a estrutura e ainstalação dos poços com robôs não seria preciso utilizar ohomem por motivos de segurança e economia — comentou,através de imagens que expressam os avanços tecnológicos jáalcançados no mundo, o superintendente de produção daPetrobrás.

Alfeu Valença explicou também que os equipamentosconvencionais de produção podem ser empregados até lâminasdágua de 400 metros, a partir da qual a tecnologia atual deixa deservir.

Mergulhador seSó o gás (mistura de Hélio e Oxigê-

nio) utilizado pelos mergulhadores quedesceráo a uma profundidade de 420metros terá um custo total de Cz$ 500mil. A embarcação de apoio tem umcusto diário de 20 mil dólares. Cadajornada de duas horas, nesta profundida-de, corresponde a uma de oito horas nasuperfície. Para chegar lá, o mergulhadorprecisa de um período de quatro dias deadaptação às condições de pressão dofundo do mar, em câmaras especiais.Trata-se de um novo mundo aberto com aexploração off-shore do petróleo.

O início da produção em águas pro-fundas, que data de abril do ano passado,quando entrou em operações o poço Riode Janeiro Submarino 284, no campo deMarimbá, na Bacia de Campos, em pro-fundidade de 383 metros, ampliou aindamais o mercado das empresas especiala-zadas em serviços submarinos.

A preparação de um mergulho destetipo requer equipamentos sofisticados euma preparação física e psicológica espe-ciai. Mergulhos em profundidades seme-lhantes já foram realizados em caráterapenas experimental, na França, masnunca no mundo o homem desceu aprofundidades superiores aos 400 metrospara realizar um trabalho mais demora-do, como o requerido pela Petrobrás aduas empresas especializadas que atuamno mercado brasileiro: a Tecnosub S/AEngenharia e Serviços Submarinos (60%de capital nacional e 40% de capitalitaliano) e a Comex-Tcnenge (associaçãoentre o grupo francês e a Tenenge).

No terreno experimental, a máximaprofundidade atingida pelo homem — emsituações simuladas cm câmaras adapta-das às condições existentes em altas pro-dutividades — foi de 650 metros, segundoo comandante Zampatti — um especialis-

prepara 4 diasta italiano que presta serviço de consulto-na à Tecnosub para este mergulho.

Os efeitos fisiológicos da permanên-cia por períodos prolongados cm condi-ções de pressão elevada ainda são poucoconhecidos.

Na Itália, por exemplo, as mulheresestão proibidas por lei de desenvolvereste tipo de atividade, já que são desço-nhceidos os efeitos negativos que pode-nam ocorrer no primeiro més de gravi-dez, quando a fecundação não foi aindapercebida.

O comandante Zampatti esclareceque a idade não tem tanta importânciacomo o estado físico do mergulhador.

Um mergulhador de 20 anos quebeba e fume pode ter o mesmo desempe-nho do que outro de 40 anos que nãobeba nem fume — garante o especialista.

Para chegar ao momento do mergu-lho cm condições ideais, o profissionalpassa tantos dias quanto necessário fe-chado em câmaras especiais que reprodu-zem as condições que serão encontradasno fundo do mar. O sino — um equipa-mento usado na descida do mergulhador— permanece acoplado à câmara, instala-da em navios especialmente preparadospara esta atividade. Após descer ao fun-do do mar, o mergulhador realiza aatividade requerida, dentro do tempoprevisto, e retorna ao sino, permaneceu-do enclausurado na câmara, durante operíodo necessário à realização do tra-balho.

Não há risco. É como viajar numavião —garante o comandante Zampatti,que assegura desconhecer a existência deacidentes sérios nesta atividade.

CNEN passaráà Presidência

O ministério das Minas e I nergíaestá concluindo os estudos destinados .1orientar, .1 curto prazo. a transferência dat omissão Nacional de Energia Nuclear(CNEN) da órbita do ministério para aPresidência da Republica. Assim, ficariacontornado o problema criado com oveto do Serviço Nacional de Informações(S\l) à proposta inicial contida no relato-rio da comissão de reavaliação do progra-ma nuclear.

No documento, elaborado sob .1coordenação do ex-secretário de Tecno-logia Industrial, Israel Vargas, a conus-são propôs a criação, 110 âmbito da Ptesi-dência da República, da "Comissão Na-cional de Radioproteção e SegurançaNuclear, que se encarregaria das funçõesnormativas, íicenciadipras e fiscalizado-ras" Seu presidente seria nomeado pelopresidente da República, com aprovaçãodo Senado Federal e com mandato nãocoincidente com os dos dirigentes doPoder Executivo.

O mesmo documento também sügc-rui, para aprovação do presidente JoséSarney, a criação da Comissão Nationalde Pesquisa e Desenvolvimento Nuclear,sob a forma de fundação subordinada noministério das Minas e Energia, "queassumiria as atividades de pesquisa edesenvolvimento atualmente de respon-sabilidade da CNEN".

Na prática, de acordo com entendi-mento de alguns dos altos funcionários dosetor, isso representaria um esvaziamçn-10 quase completo das principais atribui-ções da CNEN.

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ml/24 o 1" caderno terça-feira. S 7'86 Economia

Cruzado acabou com a festa para

operador do

Cfíóília Costa

A festa acabou. Foi logo após o Plano Cruzado,jf .Agora, passados quatro meses, o Banco Central apaga[.: as luzes do salão. O clima só não é dc tristeza porque os

lucros foram tão altos no período da bonança que os^'desempregados do mercado financeiro dificilmente

caem na rua da amargura. Muitos compraram fazendas,íiutros montaram seus próprios negócios ou partirampara outro trabalho.

Os bancos foram os primeiros a sentirem o impactodo novo plano econômico. As operações de open sereduziram a um terço, quando as taxas dc juros doovernight caíram de 20% ao dia para 20% ao ano.Quem operava Cz$ 600 milhões está operando Cz$ -200

; milhões. Com isso. bancos, que tinham 34 mesas deopen em todo o país, estão só com 12. Essas mesas

I caríssimas (custavam Cz$ 20 milhões) viraram sucata.Além das mesas, máquinas de calcular HP e

I telefones especiais estão nos depósitos, à espera detempos melhores. Sem falar nos próprios operadores.

1 Rapazes de no máximo 30 a 35 anos com salários dc Cz$L.25 mil a CzS 40 mil tornam-se supérfluos. E nem todos

os bancos ou instituições financeiras podem colocá-loscm outras atividades, como operações de bolsa de

, valores.Na época da "ciranda" financeira, as ruas do Rio' ficaram cheias de rapazes arrogantes, bem vestidos —

por algum tempo imperou a moda mafioso, calça| listrada c suspensórios, brilhantina no cabelo — de altos| salários e até participação nos lucros. Eram os operado-

res de open. Os que tinham fôlego para barganharcotações de papéis e de dinheiro, num pregão invisível etelefônico, todas as manhãs. Para estes rapazes, sóexistia a linguagem do tri (um bilhão no mercado-úaberto).

Nesse período de vacas gordas, que foi de 1980 aas 20 instituições independentes mais ativas do

mercado aberto tiveram seu patrimônio líquido aumen-tado em nada menos do que 22 mil por cento. Descon-tada a correção monetária (9 mil 892 por cento) o

.«aumento real do patrimônio foi de 125%. Uma inflaçãodc três dígitos em apenas um setor da economia.

O melhor dos negóciosNestes cinco anos, juntar dois ou três sócios e abrir

uma corretora ou distribuidora independente era o„!pelhor dos negócios. Tanto que o número de institui-çòcs linancciras habilitadas a atuarem no open simples-¦ mente dobrou: de 221 para 405, de acordo com Revistada Associação Nacional das Instituições de MercadoAberto (Andima).

O inchaço ocorreu, é claro, porque valia à pena,í,auxiliar o governo a financiar o déficit público, carre-gando títulos federais em carteira ou simplesmente¦participando das operações de compra e venda comcarta de compra. Tudo ficava no melhor dos mundos

, quando, além disso, ocorria uma maxidesvalorizaçãocambial. Aí, então, os lucros eram de perder de vista.

Nem só os bancos enriqueceram. Empresas do

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Um clube fechadoO open foi durante muito tempo uma espécie dc clubctechado. Os homens do mercado freqüentavam os mesmosbares, boates, locais de lazer No mínimo, era preciso sersoeiável para dirigir uma mesa com mais de 1 (M) canaistelefônicos. Mas ate a amizade cm algum momento terá

que ser testada.O presidente interino da Andima, Marco Jacobscn,acredita que o numero de instituições vai se reduzir nos

próximos meses. E provável que volte as 21X1 de antiga-mente, ou seja, um corte pela metade. Ele lamenta essaredução, pois acha importante o papel das pequenasempresas na formação de preços.O departamento técnico da Andima estima que 75%da dívida no mercado devem vencer este ano. Como ogoverno não pode apenas arcar com esse vencimentoapenas monetizando a dívida, terá que vender papéis. Evender mais papéis significa precisar do mercado. E é porisso que muita gente ainda quer ficar. Ficar e esperar paraver o que vai acontecer. Grandes lucros, nunca mais. Masos novos papéis oferecidos pela autoridade monetáriaprecisarão ser rentáveis para conseguir compradores.

Há um consenso nesse mercado de que está ocorrcn-do uma verdadeira reforma do sistema financeiro. Novostítulos vão surgir assim como a Letra do Tesouro Nacionalcom taxas flutuantes. A margem de lucro se estreitou, jáque acabou a grande ilusão que era a correção monetária eo giro diário já não rende tanto. A especulação permanen-te terminou. O mercado agora terá que ser mais técnico cvencerão não mais os espertos, mas os que realmenteentendem do riscado.

JORNAL, DO BRASIL

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opeu

setor produtivo conseguiram ganhar muito mais com asaplicações financeiras do que com a venda de seusprodutos. E as corretoras e distribuidoras independen-tes também tiveram lucros fabulosos nos últimos cincoanos.

Mas o sonho acabou e os bancos, que chegavam ater uma mesa com 60 operadores, agora têm no máximoli. As pequenas instituições, que tinham 10 operado-res, funcionam agora só com os donos. Muitos apare-cem apenas para dar uma olhadela no negócio, mantê-lo ativo e não fechar as portas. Já as médias instituiçõesmantêm seus homens de confiança, operadores queparticiparam dos grandes negócios e não podem sersubstituídos. Antes de mais nada esse operador é umamigo.

A amizade, aliás, é uma característica desse merca-do. Uma amizade barulhenta mas não necessariamentesuperficial. Tanto que mesmo após o primeiro baque demarço e agora com o prejuízo causado pelo superleilàode trocas de OTN por LBCs há quem esteja resistindodemitir seus operadores. Tentam mantê-los a qualquercusto, porque são grandes amigos.

Todos os dias no Caderno B.

CVM impede Naji Nahas de

vender ações do Noroeste

e poderá abrir inquéritoA Comissão dc Valores Mobiliários cancelou ontc^i a

operação de vendi de ] bilhão n*i mil ações do RjjicoNoroeste, realizada pelo empresário Naji Nahiís no último dia1 . cm leilão na Bolsa de \ alores de São Paulo A decisão foitomada em reunião extraordinária do Colegiado da CVM. queresolveu prosseguir com as investigações sem determinar aindaa abertura de inquérito.

O cancelamento da operação de Nahas foi comunicadopela assessoria de imprensa da C\ M e o presidente ViemnoCabral viajou logo após a reunião para Brasília sem t.iverdeclarações O Colegiado baseou-se na Instrução da CVM.que prevê a suspensão ou cancelamento de operações em botsa,que envolvam bloco significativo de ações, que não otereçamcondições de participaçao equitativa «1 todos os acionistas, ouque os preços praticados sejam muito superiores media dosúltimos pregões,

A operação com as ações do Banco Noroeste envolveram 1bilhão e MHI milhões de papéis de propriedade de Naji Nahas, ACompanhia Internacional de Seguros — cujo controle tambémpertence a Nahas — comprou I bilhão 5lXl milhões ações, porl z$ 8(1,0(1 o lote de mil t inco dias antes tio leilão {25 de junho),o papel estava colado a (/$ 11.OÕ o lote de mil na aberturlí dopregão da Bolsa dc São Paulo, tendo chegado a t /$. 1 30.00 olote no fechamento

Inicialmente, .i i \ M resolveu suspender a liquidação daoperação, pois o presidente \ ictorio Cabral achou esffanho^mpapel dc pouca liquidez como o do Banco Noroeste ter 4donegociado cm volume tão grande e a preços altòs Ontem aocancelar a operação tornando o leilão de 1" de junho sem efeito,a ( \ M enviou telex: confidencial a Bovespa e não divulgou otcoi do texto.

Agora a C \ M espera apurar todas as condições ijucenvolveram negociação d.iv ações do Noroeste e só vc decidiiapela abertura de inquérito caso constate ,\ ocorrência de fraujeO cancelamento dc operação foi todo feito com base naInstrução 35. que também possibilita ainda à CVM caso nãoseja constatada nenhuma irregularidade, a fixação dc novoscritérios para que o lote de açóe| Volte a ser vendido em bols.i

BANCOS ESTATAIS

Melhora a situação do sistemaO alívio trazido pelo programa de saneamento do governofoi completado pelos ganhos com depósitos à vista

Nem todos, porém, conseguiramresolver seus problemas O Bancodo Estado de Minas Gerais (Bem-ge), é um deles. Saiu de pre|uízopara um lucro líquido (4 1,8 mi-Ihões de cruzados). Mas tem umprejuízo sobre empréstimos de0,3%. Na verdade, para manteras contas em dia, o banco preci-sou captar 270 milhões de cruza-dos no mercado, a juros elevados,como justifica Sandoval Soares deAzevedo, seu presidente. Esteano, porém, o governo mineiro ea iniciativa privada, via subscri-ção de ações, deverão capitalizar300 milhões de cruzados para obanco. Pior é a situação de outromineiro, o Credireal, que fechou1985 no vermelho e, hoje, amaga um prejuízo mensal demilhões de cruzados.

Outros, como os bancosPará e Santa Catarina, |a nãovinham cumprindo o programade saneamento do Banco Central.A situação se complicou depois doPlano Cruzado, que modificou aexpectativa de lucros do sistemafinanceiro. O secretário da Fazen-da do Amazonas, Ozias Monteiro,por exemplo, garante que nãoserá possível continuar pagandoos 83 milhões de cruzados pormês prometidos ao Banco Central.O presidente da Associação Brasi-leira dos Bancos Comerciais Esta-duais (Asbace), Fernando Terrapor seu lodo, diz que nãoresistência em se cumprir o com-binado mas, apenas, dificuldadesem relação a alguns itens Asautoridades, segundo ele, têmmostrado boa vontade para discu-tir o ajustamento em face do nova

r-70

do

OS 20 MAIORES

(classificação pelo saldo do depositos em 31-12-1985 em Ci$ mil|

1985(D(2)(3)(5)(4)(6)(7)(9)(14)

10 (8)11 (10)12 (15)13 (13)14 (12)15 (11)16 —17 (20)18 (19)19 (17)20 (16)

lucroDepositos , , Liquido . .

Brasil 47 063 770 8 536 322Banespa 11940 092 667 171Ban«ri 8 072.875 52.356Est. Minas Gerois 4.144 568 41 819Banrisul 3 517 516 303 109Cred Real M Gorais 2 442 956 —201 967Est. do Parana 2 067 468 94 336Est. da Bahia 1.477.887 —105 140Est. do Ceara 1102.777 75 936Est. Pernambuco 1 061 072 8 508Est. Santa Calarina 898 086 10 134Region, de Brasilia 743 448 89 126Est. do Esp. Santo 743 421 84 391Est. de Alagoas** 610.000Amaionia 581986 28 463Est de Rondonio 409 538 35 100Est. do Para 370 260 2 425Est. do Amaionas 346 625 98 922Est. de Goids** 305 000 —Est de Sergipe 274 218 38 298

Entre parênteses a colocação no ano anteriorValor estimado

Crescimentodos Depósitos

realidade Em alguns casos, pelomenos, prevê Terra, sera inevitá-vel o rescalonamento das dívidas,ampliando os prazos e, conse-quentemente, reduzindo o valordas prestações

O Banco Central reage comcautela à pretensão dos bancosestaduais. Como se comento nosgabinetes oficiais, programa desaneamento foi generoso, conce-dendo moratória, escalonamentoe, mesmo, perdão de dividas. Osefeitos do pacote econômico po-dem justificar o reexame de aí-guns casos, mas nada que carac-terize privilegio Afinal, os bancosestaduais são comerciais e devem

Desempenho

global

(os que mais cresceram em 1985, jádescontada a inflação, em %)

— Est. de Rondônia 217.7— Est. do Para 177 4— Est. do Ceará 131.4— Est. do Amazonas 120 5— Banerj 115 8— Region. de Brasília 113.1— Est.doParono 66 7— Est do Esp Santo 62 3— Est. da Bahia. 58 4

10 — Banospa 52 6MEDIA DO SETOR 55,5

^soma de pontos obtidos pelos bancos nas demais tabelas de desempenho •'— Est de Rondônia 38— Brasil 38— Est do Amazonas 27— Est de Sergipo 26— Region de Brasília 24— Est do Coara 23— Banor| 22— Est do Pará 2 I— Bannsul 2010 — Est do Parano 20

Critérios 10 pontos para i onmeiia colocação novepontos oara a segunda e assim sucessivamente ate a 10'colocação. Que vale um ponto ím case de empate.prevalece o mais rentável pelo patrimônio

agir e ser tratados como tal Oobjetivo principal é evitar que,mais uma vez, os bancos seiamusados como instrumentos dos go-vernadores, tendo em vista aseleições de novembro A preocú-'poção tem razão de ser, pois foidurante o processo eleitoral de

1 982 que os bancos foram usadoscom fins políticos, dando origemaos atuais problemas, seguidospelo programa de recuperaçãqainda em marcha Por isso mes-mo, em maio último, o governodeterminou o congelamento dosempréstimos dos bancos estaduais ao setor publico nos níveisde 30 de abril deste ano

i

Crescimentodos empréstimos

ios que iruis desceram em 1985. iadescontada a infbyo, em St— Est de Rondônia

— Est do Parana— Baneri— Est Minas Gerais— Est do Paro— Brasil— Est da Bahia

_8 — Esl—do Sorgipe— Region de Brasília

10 — Est do CearaMEDIA DO SETOR

77 433 279 627 321 719 418 216 6

8 14 9to 5

Rentabilidadedo patrimônio

Rentabilidadedas operações

(lucro liquido sobre o patrimônioliquido: em %)t • Est. do Amazonas 102.3

¦ Est. de Rondônia 40.0- Est do Ceará 37.7- Bannsul 35 0- Est de Sergipe 26 8- Est do Esp Santo 23 5- Banespa 22 9- Brasil 18 8- Region de Brasília !8 1

10 Est do Parana 13 6MEDIA OO SETOR 15 9

Custodas operações

(lucro operacional - menos resultado dacorrerão monetaru -sobre emprestimos. em V- Brasil 25.4

— Est de Rondônia 22 0— Est de Sergipe 12 2— Region de Brasília 1 1 7— Est do Esp Santo 8 3— Est do Amazonas 8 0— Bannsul 7 ]— Est dc Ceora 3 3— Est do Parano 2 510 — Banespa 2 5

lAS MENORES DESPESASOPERACIONAIS SOBKE

EMPRÉSTIMOS MÉDIOS: EM t)BrasilEst de Sergtp«Region de BrasíliaEst de PernambucoFst do Pa'aEst do AmazonasAmazón-aBanrisulEst do Esp SantoEs» do Ceara

82 097 t

1 14 2I 14 9115 6117 5120 2127 9128 ;no 5

MEDIA DO SETOR MEDIA DO SETOR'Meteria publicada na Revista Exame edição 354 de 25 Junho B6

10

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JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe terça-feira, 8/7/Sh I" caderno

Cateto entusiasma no

trabalho de distância

Arquivo

Voltando a sc exercitar forte na Gávea,depois de breve campanha em CidadeJardim, Cateto, vencedor do primeiro clás-sico da geração mais nova — agora comtrês anos — impressionou bastante noúltimo sábado pela manhã. Na direção deJorge Pinto, o pensionista de AlbertoNahid passou 1 mil metros na marca de•"'1 min 02s3/5, com ótima ação cm raia"muito

pesada.Gloreen, que estreou no prado carioca

recentemente e teve problemas de estri-bos, entusiasmou ao registrar 1 min 30s3/5nos 1 mil 40() metros, na condução deJoelson Pessanha, ganhando do três-anos

•.íl Nigro, este com Edson Ferreira. Benedi-ni, que será inscrito provavelmente nasemana do Grande Prêmio Brasil, anotou50s, escassos, nos 800 metros, com JorgeRicardo.

Quem surpreendeu foi Junino, voltan-do aos cuidados de Alexandre Silva, quena direção de José Ferreira Reis marcou

•1 min 24sl/5 nos 1 mil 300 metros, arrema-

tando com reservas. Inflame, égua quesempre trabalha bem c não confirma cmcarreira, passou 1 mil 200 metros em 1 min77s2/5, com boa ação, na condução deJorge Ricardo.

Bowling

Um dos principais candidatos ao Gran-de Prêmio Brasil do próximo dia 3 deagosto, Bowling trabalhou o quilômetro namarca de 1 min 03s2/5, com ótima desen-voltura, na direção de Jorge Ricardo. Ha-milton, com Joelson Pessanha, agradou aopassar 1 mil 400 metros em 1 mm35s, emestilo moderado.

Outro que impressionou favoravel-mente foi Jotaerre que, mesmo sofrendorebate com a pista pesada, registrou 1 min19s nos 1 mil 200 metros, com JuarezGarcia, finalizando com disposição. Habi-tual Leader fechou 1 mil 300 metros em 1min 30s, praticamente num meio correr,com Jorge Ricardo.

Jóquei Clube reabre páreos

para melhorar a programação

Com nove páreos reabertos, na tentati-va de melhorar a programação, a Comissãode Corridas do Jóquei Clube Brasileiro sódeverá conseguir formar programas de no-"ve provas cada para as corridas de sábado,"'domingo e segunda-feira. O número deinscrições nos dois clássicos do final desemana refletem as dificuldades de se for-marem programas normais. No sábado,será disputado o Grande Prêmio Onze deJulho, na milha, em pista de grama, com

r-flpenas seis éguas e o Grande Prêmio; Dezesseis de Julho, em 2 mil 400 metros,* tradicionalmente a preparatória para o? Grande Prêmio Brasil, a ser corrido no

domingo, recebeu o mesmo número deinscritos.

Com dotação de Cz$ 40 mil para oproprietário da ganhadora, o Grande Prê-mio Onze de Julho, teste final para oGrande Prêmio OSAF, o Brasil das éguasdo dia 2 de agosto, tem o seguinte campo:Douce Chris 55 quilos; Angela Maria 60;Angelical 60; Quiche Loraine 58; Jut Bay58 e Banana Split 58. O Grande PrêmioDezesseis de Julho, com uma dotação deCz$ 50 mil ao proprietário do vencedor,será disputado por Gianpietro 62; Relin-cho 62; Queribus 58; Bowling 58; Auc-kland 62 e Crisanthemo 62.

Inscrições da semana

Sábado30) — REABERTO — (grama) — 1.000 - Cz$

5 14.000,00 — Éguas de 5 anos e mais até Cz$5 21.000,00

1) — REABERTO — (grama) —1.600 — Cz$a 25.000,00 — Potros/potrancas de 3 anos, sem'¦ vitória.í '53) — (grama) — 1.400 — Cz$ 25.000,00 —< 'Jayam 58, Gate 56, Habitual Leader 58, Volo' '56, Nice Good 56, Ditinho 57 e Oahaca 58.í '64) — 1.100 — Cz$ 15.000,00 — Charter Party! '56, Guyz Belzacq 56, Eye Bali 56, Ali Heaven! 156, Guaco 56, Cartógrafo 56, Espalho 56 e Jouer" Vitte 56.: i A) — (grama) — GRANDE PRÊMIO ONZE5 OE JULHO — 1.600 metros — Cz$ 40.000,00

I— Douce Chris 55, Angela Maria 60, AngelicalÍ60, Quiche Loraine 58, Jut Bay 58 e Banana

" Split 58.23) — 1.400 — Cz$ 14.000,00 — Hidramático'58, Demian 58, Escapei Por Pouco 58, Juca

" 'Flores 58, Billion 58,1 Bclieve You 58, Quixote58 e Karjola 56.' 29) — REABERTO — (grama) — 1.000 — Cz$11 14.000,00 — Cavalos/éguas de 5 anos e mais atéCz$ 21.000,00 em Io lugar no País — Peso: 58! quilos com descarga.

Il5) — 1.100 — Cz$ 20.000,00 — Maestro Chinêsj |57, Ivory King 57, Bravo Vitória 57, Tene 57,; íCambuí 57, Calchaqui 57, Parnak 53, LordS iXaves 57 e Expresso de Ferro 57.; :74) — 1.200 — Cz$ 12.000,00 — Rupert 58, Mi" "Panchito 58, Tangueiro 57, Soteca 58, Tio Tuffy' 58, Laurento 58, Luster 54, Enjoleur 58, Verbal' 57, Estuário 58, Kurukere 58 e Itanhandú 58.

ODomingo

2 71) — (grama) — 1.400 — CzS 20.000,00 —„ RÇABERTO — Cavalos/éguas de 4 anos, sem„ qrvais de uma vitória no Rio e em São Paulo —s Pesos da tabela (I).„ 7) —(grama) —REABERTO —1.400 —CzS, 25.100,00 — Potros/potrancas de 3 anos, semi vitória, dos LEILÕES, sem vitória no Rio e em« São Paulo — Pesos da tabela (I).i 13) —1.400 —CzS 20.000,00 —DockReef 57,f L'Amoroso 57, Lodato 57, Hydarius 57, Bom da" Barra 57, Lutador 57, Patacon 57, Ofeltes 57,¦ Hoje Sim 55 e Tina Bay 55.

-3) - (grama) — 1.600 — CzS 15.000,00 —" Cônscrito 56, Quidum 56, Blanquito 56, chalais1 56, Ipuaçú 56, Ibirajá 56, Magnum Colt 56,

Nueva Tiena 54, Ennery 54 e Rage Of Angels54.

B) — (grama) — GRANDE PRÊMIO DE-ZESSEIS DE JULHO — 2.400 metros — CzS50.000,00 — Gianpietro 62, Relincho 62, Queri-bus 58, Bowling 58, Auckland 62 e Crisanthemo62.70) — (grama) — 1.000 — CzS 20.000,00 —Dencel 57, Layza Real 57, Braveness 57, DuasLágrimas 57, Vignette 57, Hekia 57, BeautySpot 57, High Girl 57 e Disc 57.69) — (grama) — 1.000 — CzS 25.000,00 —(REABERTO) — Potrancas de 3 anos, semvitória.17) — 1.100 — CzS 20.000,00 — Hunter OfVictory 57, Keep Time 57, Popeye 57, Al-Djezair 55, Makaria 55 e Liloise 55.16) — 1.100—CzS 20.000,00 — Carmem Fierro57, Graviana 57, Hello Miss 57, L'Henriette 57,Pura Prata 57, Hamaca 57, Wait For Me 57,Hayphong 57, Pacification 57, Kamerad 57 eDeliana 57.

Segunda66) — 1.600 — CzS 20.000,00 — REABERTO

Cavalos/éguas de 4 anos, sem mais de uma (1)vitória.68) — 1.300 — CzS 12.000,00 — REABERTO

Cavalos/éguas de 6 anos e mais até CzS24.000,00.25) — 1.300 — CzS 14.000,00 — Columball 58,Pietro 58, Danger Paddy 58, Durbilon 57, Gua-dal 58, Tejo 58, Escandal 57 e Polvo 58.67) — 1.300 — CzS 14.000,00 — Hastil 58,Ulster 57, Marvell 57, Armandinho 58, Polaqui-nho 57, Zabrina 55, Gunfire 57, Chiasso 56,Stirling Moss 58 e Sucarno 56.47) — 2.000 — CzS 12.000,00 — REABERTO

Cavalos/éguas de 6 anos até CzS 24.000,00.73) — 1.200 — CzS 14.000,00 — Hamec 58,Herel 58, Evilak 58, Junino 58, Haakon 58,Durbilon 58, Paddock Queen 56, Carinho 56,Ollex 56, Bravado 58 e Empyre Stile 58.26) — 1.300 — CzS 14.000,00 — REABERTO

Éguas de 5 anos e mais até CzS 7.000,00.27) — 1.300—CzS 14.000,00—Leotü 58, PaoloMio 57, Irinclad Horse 56, Aknot 58, Iskandara-ni 58, Escambo 58, Rey Del Charro 58, Gogol58, Thriller 58, Chiasso 58 e Kicolombo 58.72) — 1.100 — CzS 14.000,00 — Acordeão 58,Nenuska 56, Pingo 58, Obeixe 58, Luster 58,Red Peter 58, Gainidra 56, Dioscórides 58, BlueTorpedo 58, Ibo-Flete 58 e Paquibaquigrafo 58.

-O N"! •Cânter

: ConcursoO concurso de sete pontos do; último domingo teve apenas um acertadorque vai receber CzS 93 mil 600,29.t Nada definidoAdail Oliveira ainda nãos definiu a participação de Adoçada e Best"• Choice no Grande Prêmio OrganizaçãoJ Sul-Americana de Fomento ao Puro-Sangue de Corrida, no dia 2 de agosto, o

tradicional Brasil das éguas. O Haras SantaAna do Rio Grande, como todos os outrosstuds, só pode inscrever dois representai]-tes e portanto Adail está na dependênciade Belle Valley correr o OSAF ou oGrande Prêmio Brasil para poder colocarsuas duas éguas na prova internacional deagosto.

• '.y Programa de quinta-feira1° Fòno — Ai l%30min. - 1.300 - Mata»CiS U.OOO.OO _ (DUPtAíXATA) - HIPÓOROMO Kg.1—1 Red fcter.R. Ferreiro

2—2 ZriiÒM,A.Souro3 Joger, R. freire3—4 biftbly.J. Pinto5 BÍW0ÍA.J. VieiraAaxdeòo.J.Gorckj

Ever Victory, E. SanfosPCò»—ia 20M» —1.3QQ — mefroí -

4 582 58.3 581 56.7 566 58.5 56Ci$ 11000,00 (DUPU-aATAl-HIPÓOROMO Ks.1—1 GotditooeJ. Pinto2—2 JockK/omer.LS.Goaiej3 Nerium.J.Pessanha3—4 RiajRjCDrdo.C.Penjobem5 Fojcinodxo, J.l Marins 4—6 PAnnuntio. Juo. Goitia7 Incontevoie. R. Macedo

3° Páreo — Às 20H3Omin - 1.100-mrfrwCã 20.000,00 (DUPIA-EXATA) — AGÉfJCIAS-HIPODROMO (INICIODO CONCURSO DE 7 PONTOS)

1—1 loorençD Flores J.C.CosMho2 MofgonE.S.Roòrtgues

583 57582 581 567 56.6 56

2—3 DodurR.Frei»e....4 TelemoooJ.Freire..3—5 CotadoP.Cardoso6 PupiLuzA.P.Souxa4—7 Pomok R. AAocpòo8 Vitograd E.Barbosa4° Póreo — Às 21H00 - 1.100-metms

Cx5 20.000,00 (TOEXATA) - DUPlA-EXATA-HIPODROMO1—1 Comi ssáno Alegre RFreireErmmianJ.Pinto2—3 Red ThunderR.AfoguesZoHJ.Freire3—5 locinonteF.fVweiroPBnght Word M Monteiro4—7 Deor J.LMartia»8 Vo)up*asoA.LSampoio

5o Por» — As 21K30 — 1.600 m«n»Cz5 14.000,00 (EXJPU-fXATA) - HIPODROMO Kg1—1 SvwJt.F Pereira F°2—2 As dos Pampos. J.PintoUlegor.C.Votgaj3—4 Cuftock. J.FreirePrimordial. E.Barcuso4—ó Socorro, A. LSomcoioKtogyr. V.Guimaroes

457.757157.857557357657255

6572577571578 57357457557

M23 57545 58.1 55

6° Pó»o - 22SOO - 1.300 mrtn»Cd 12.000,00 (DUPUUXATA) - AG&CUS HH>ÒOK>MO1—1 Doufat.J.PintoT Monty,J.R.Silvo

2—3 KingBird.G.F.AhneidoNobilie.J.RedroP3—5 8atovo.J F.RetsUydBynan.J bcoto'6 Voliinfono.EBofboio *^7_OnWõfTÍnco.Clovor

Emoi,R.FreifeKomoLF.PereiroP57° IW> — À» 22h30mm - 1.300 - mto»Cli 11000,00 (IXJPIA—EXATA) - HIFÓOROMO K»1—1 Furioso, A. L Sampok)2—2 Esfoieno.DiF.GáiçoGe«òn»o.U.M»ife<es3—4 EISouce.M, A/idrodeünd SóWeiner.R Freire4—6 Goleon[Xjfe>,J Gorc»a" Ew Victory, E. Santos

8° Póreo — Às 23H00 — 1.100 - MetrosCzS 20.000,00 mOEXATA)—0UP1A4XATA—HIPÔOfiOWO1—l Do»eJon,R.Fteire

2 FortylaveJ.Queiroí2—3 Dencel,J.F. Reislololia.MANunes3—5 Epocondnaca.E.BorbosoTineoALSompoio4—7 bp»reo,E-S. Roòrrgues

BokiLodi.C.A. MartinsCbnyBell,J.LMonns9o Poreo - Às 23K30mtn — 1.300 - Cx$ 1ZOOO.OO

lEXJPtA—EXATA)—AGÊNCIAS—HIPOOfiOMO1—l Gsmodor.R.FreireTroveisóo, A.CompcaEl Gme*e.A.l Sampaio2—4 Fre<burg. LbrevesVerbete. MA NunesApó.J.Malto3—6 tonimomoo. D F GroçaTenenie,C.la«yFiniooc, j.RSilvc4—I Gü(C,C.AMartins

la(.oe'uf.C Voigosf Higb'^,J.Frçirc

571 57...2 573 58...4 5710 577 57588 5757

585858.6 587 5658.5 56

.1 57.5 57. 3 57.4 5757.6 57577 572 57

11 588 58

¦¦

Lendl perdeu em Wimbledon, mas ainda é o melhor tenista do mundo

Saiu a classificação do

triathlon. Com mudanças

A classificação oficial daprimeira etapa do CircuitoCompany de Triathlon foi di-vulgada ontem com várias al-terações, em conseqüência deirregularidades na prova de ci-clismo. Os organizadoresconstataram que alguns atletasse aproveitaram do vácuo deoutras bicicletas para cumpriro percurso, o que é proibidopelo regulamento. Não houvedesclassificações, mas a maio-ria foi punida com descontosde um a cinco minutos.

Na disputa entre as mulhe-res a punição foi mais rígida.Uma das triatletas usou umcapacete irregular — também

conhecido por capacete moleou de tiras — e foi descontadaem 10 minutos. Segundo osorganizadores, ficou provado

ue ela desconhecia as regraso circuito por disputar provas

em outro Estado. Com isso, amudança mais importante naclassificação feminina fo a pas-sagem de Rosana Braga do

fuarto para o terceiro lugar,

odos os resultados estarãoafixados a partir de hoje naloja Company de Ipanema. Asegunda etapa do circuito estáprevista para o dia 27.

O presidente da Federaçãode Triathlon, Paulo SérgioValle, justificou sua ausênciano Simpósio do I Short Tria-

thlon, realizado na última sex-ta-feira, como uma forma deprotesto contra a organizaçãoda prova. Aürmou que os res-ponsáveis pela competiçãodesrespeitaram um alvará es-portivo e uma resolução doCND que delegam poderes àFederação de Triathlons parao controle de todas as compe-tições do gênero:

— Os promotores não po-deriam entregar à Federaçãode Ciclismo o controle dessaprova dentro do triathlon. Étotalmente ilegal e por essemotivo decidi não apoiar acompetição — afirmou PauloSérgio.

CLASSIFICAÇAO FINALHOMENS1—Alexandre Ribeiro: Ih54min04seg 5.000 pontos2—Gustavo Garzon: Ih54min22seg 4984 pontos3—CarlosGaglianone: Ih54min48seg —3.309 pontos4—Carlos Dolabella: Ih55min21seg — 2468 pontos5—Gustavo Zampien Ih57minl0se? —1936 pontos6—Roberto Deleage: lh57min 18seg —1611 pontos7—Luiz Eduardo Tizzano: Ih58minl4seg —1368 pontos8—Joáo Carlos Dias: Ih58minl9seg — 1196 pontos9—Antonio Nepomusemo: Ih58min30seg — 1061 pontos10—Marcelo Teixeira: Ih58min55seg —950 pontosmulheres1—MonikaLucena 2hl3min51seg — 5000 pontos2—DawnWebb 2hl5minl8seg—4905 pontos3—Rosana Braga. 2hl8min35seg—3127pontos4—Andréia Fernandes: 2h21 min 26seg—2252 pontos5— Criatinalzetti: 2h22min42seg—1769 pontos6—Margareth Dias: 2h29rain02seg—1335 pontos

CAMPO NEUTRO

12 57575710 58

.3 57

f \ Short Triathlon disputado anteontemM W teve muitos pontos positivos e é de se

esperar que cumpra o seu papel deatrair novos praticantes para o esporte. Mashouve pontos negativos e um já havia sidoantecipado pelo Diretor de Engenharia deTrânsito do Detran: a inconveniência de fazerdisputar a etapa de bicicleta em uma área delazer, aberta ao público em geral — crianças,babás, senhoras passeando, gente jogando vo-leibol e, sim, até bêbados. Bêbado não éproibido em área de lazer.

Por sorte, o tempo estava encoberto e foipequena a afluência de habituais freqüentado-res do Aterro do Flamengo. Com sol forte, eaquele horário de oito e meia, os transeuntesdescuidados teriam aumentado e a possibilida-de de acidentes teria sido bem maior.

Os principais problemas da competiçãoporém ocorreram em outra esfera. Estão sendoapreciados pela Federação de Tria-thlon do Rio de janeiro e serão encaminhadosa quem de direito. Deles, dois são mais sérios,sendo que um envolve a presença ostensiva daFederação de Ciclismo em uma prova da esferada Federação^de^Triathlon:

¦ ¦ ¦A vitória de Gustavo Garzon estava dentro

do retrospecto, como mostrou seu segun-do lugar no Circuito Company de Triat-

hlon, uma semana antes, para Alexandre Ribeiro.Não foi também surpresa a primeira colocação deFernanda Keller e a segunda de Andréa Zippin.Eu mesmo, há pouco, afirmara que elas eram asfavoritas das atuais provas de Triathlon no Brasil(com exceção do Campeonato Brasileiro de Triat-hlon. a ser disputado em setembro), por seremmoças, estarem em boa forma e. mais do que emboa forma, com forma ern ascensão.

Para o Campeonato Brasileiro, em setembro,com distâncias maiores, eu diria que o favoritismoainda é de Dawn Webb. apesar de já ter mais de40 anos e, entre os homens, eu arrisco no momen-to um palpite em Carlos Gaglianone Por sinalque Dawn Webb. que vai sc aposentar das compe-tiçóes em setembro e depois se dedicar principal-mente a corridas de rua, apenas como "curtiçáo",foi domingo a terceira colocada da Meia-Mara-tona dos V erdes, ja com novo patrocínio da Red

Hot/Vansport. A propósito deste e outros tópicos,eu gostaria de ressaltar que esporte é uma coisaque se faz, náo se compra. Se faz às cinco horas damanhã, com muito treino e muita dedicação. Náose compra escravizando atletas, tirando-lhes odireito de escolher o evento que preferem dispu-tar ou proibindo-os de entrar em competiçõespara as quais longamente se prepararam.

Conheço os atletas que fazem os eventos derua no Rio e em outras cidades, mas algunspatrocinadores náo os conhecem e por isto náo osrespeitam nem como atletas nem como sereshumanos. O esporte não se faz com ódio, náo sefaz com imposições e náo se compra esperandoatletas estrangeiros no Galeão para enfiar-lhescamisas de fábricas ou lojas. O que se compraassim o mais das vezes é o direito de ser considera-do curiboca terceiromundista e pagar jantarescaros pelo duvidoso privilégio de arranhar o seuinglês.

O esporte de rua no Brasil vem sendo peno-samente construído por uma geração que existecomo praticantes e/ou organizadores desde1978/79. Parabéns ao Gustavo Garzon. à Feman-da Keller e à Andréa Zippin, em especial estaultima, que tanto tem se frustrado com uma sériede segundos lugares mas que estará cm brevesubindo ao pódio em primeiro.

¦ ¦ ¦DE PRIMEIRA: a partir deste sába-do, 12 de julho, começam os treinos da Clínicada Maratona no Leme, com concentração às 15horas e largada às 15h30min. Eles serão dirigi-dos pelo professor César Couto, que progra-mou para este sábado uma distância de 28quilômetros /// Quando sábado falei na popula-ção mundial, falei em 4 bilhões e oitocentosmilhões de pessoas. Se náo saiu o "quatro" nãofoi por culta minha /// O novo e improrrogávelprazo de inscrições para a Maratona de NovaIorque vai até o dia 20 de julho. Só há 30 vagase maiores informações devem ser pedidas naCorja (247-4979) /// Estão abertas na Corja asinscrições para a Corrida das Crianças, domin-go. no estádio Celio de Barros

José Inácio fX ernech

Lendl ainda c

o primeiro

do "ranking"

Paris — Mesmo após a derrota paraBoris Beckcr na final do Torneio deWimbledon, domingo, o tcheco IvanLendl continua na liderança do rankingda Associação dos Tenistas Profissionais(ATP). O bicampeonato valeu a Beckcrmais duas colocações: da sexta, o alemãoocidental pulou para a quarta, atrás'deMats Wilander e Yannick Noah. O brasi-leiro mais bem colocado é Cassio Motta,de São Paulo, que ocupa a b?'1 posição.

Os premios desteano1. Ivan Lendl 672 mil 675 ddlares

Joakim Nystrom 424 mil 609 dolaresBons Becker 413 mil 952 dOlares

4. Mats Wilander.. . 363 mil 255 dOlares5. Anders Jarryd 345 mil 651 ddlaros6 Yannick Noah 250 mil 660 dOlares

Os primeiros do "ranking"

1. Ivan Lendl (Tcheco-Eslovaquia)2 Mats Wilander (Suécia)3. Yannick Noah (França)4. Bons Becker (Alemanha Ocidental)5. Jimmy Connors (EUA)6. Stetan Edberg (Suécia)

Taça Davis

São Paulo — A equipe brasileira quevai enfrentar o Chile pela zona sul-americana da Copa Davis começou atreinar ontem no Centro Paulista de Té-nis. Os jogos serão dias 18, 19 c ,20próximos, cm quadra especial que estásendo construída no Hotel Transamérica.Sob orientação do técnico e capitão Car-los Alberto Kirmayr, a equipe conta comCássio Motta, Luís Mattar, Nelson Aerts,Dácio Campos, José Amin Daher e Ri-cardo Camargo.

— Esta é a maior equipe que o Brasiliá formou. Acho que esse é o caminho evamos ter uma grande atuação contra oChile — comentou Kirmayr, explicandoque antes de definir os que realmenteentrarão em quadra seu objetivo é entro-sar os mais experientes com os maisnovos.

Os chilenos Pedro Reboiledo e Ge-rardo Vacarezza, que integrarão a equipechilena, confirmaram presença tambémno 11 Fiat Open, que começará dia 21próximo em Campos do Jordão, contan-do pontos para o ranking mundial.

Hoje, a empresa organizadora dotorneio, a Tavares Kowarick, divulgará arelação completa dos tenistas que forma-rào a chave principal. Haverá quatro wildcards (convidados), cujos nomes estãosendo estudados e serão revelados nospróximos dias. Entre cies poderá estar oaustraliano Kim Warwick, vigésimo domundo no ranking de duplas.

Arquivo

fltel

Patrícia Amorim

Patrícia — O Flamengo con-firmou sua hegemonia na nata-çáo brasileira e sagrou-se cam-peáo do Troféu Jose Finkel —campeonato brasileiro de in\cr-

no —. encerrado domingo à noile na piscinado Pinheiros, cm São Paulo. O clube cariocasomou 1 mil 069,5 pontos na contagem geral,seguido do Golfinho, do Paraná, com 862.5 Aseguir, vieram Pinheiros, com 731: Curitibano.com 613; e Vasco da Gama. com 421 pontos.O destaque individual da competição foi Patn-cia Amorim, do Flamengo, que estabeleceuquatro novas marcas individuais (200. 400, 800e 1 mil 500 metros nado livre) e duas partifci-pando da equipe de revezamento (4x200 e4x100 livre). A prova de 1 mil 500 metros soagora começou a ser disputada na categoriafeminina, e o tempo de Patrícia, 17min9s87,deverá ser homologado como recorde sul-americano.

Frade — As presenças dolegendário Mário Gonzalez e dopríncipe- Pom F,u<k"> de Qrteanse Bragança estão confirmadaspara o Torneio Banerj InMtatio-

nal de Golfe, no próximo final de semana, noHotel do Frade, em Angra dos Reis. quereunirá alguns dos melhores jogadores do paíse presidentes e diretores de empresas nacio-nais e multinacionais. Perto de 90 jogadores'jáconfirmaram presença para os dois dias decompetição. Este campo teve realizado cmmaio seu primeiro torneio aberto oficializadopela Federação de Golfe do Rio de Janeiro. OBanerj Invitational será disputado em 36 bura-cos na modalidade par point. Alguns doslíderes do ranking brasileiro estão inscritos:Mário Gonzalez Filho, Roberto Gomes. Mar-ceio Stanone. Ricardo Rossi e J J Barbosa.Ballesteros líder — O espanhol Se\erianoBallesteros, após sua vitória no Aberto daFrança, domingo, manteve a liderança doranking mundial com 1 mil 116 pontos, Foi asua quarta conquista na atual temporada e lhedeu a diferença de 113 pontos sobre o segundocolocado, o alemão Bernhard Ljnger (1 mil009) Em terceiro esta o dustraliano (ires

JORNAL DO BRASIL Esportes Turfe2° Cliche ? ter^a-fcira. 8/7/S6 ? 1" cadcrno ? 25

^*8bs&\ # i:

mas o melhor do mundo

Cateio entusiasma no

trabalho de distânciaVoltando a se exercitar forte ria Gávea,

depois de breve campanha em CidadeJardim, Cateto, vencedor do primeiro clás-sico da geraçáo mais nova — agora comtrês anos — impressionou bastante noúltimo sábado pela manhà. Na direção deJorge Pinto, o pensionista de AlbertoNahid passou 1 mil metros na marca de

min 02s3/5, com ótima ação cm raiamuito pesada.

Gloreen, que estreou no prado cariocarecentemente e teve problemas de estri-bos, entusiasmou ao registrar 1 min 30s3/5nos 1 mil 400 metros, na condução deJoelson Pessanha, ganhando do tres-anosII Nigro, este com Edson Ferreira. Bencdi-ni,."que será inscrito provavelmente nasemana do Grande Prêmio Brasil, anotou5Os, escassos, nos 800 metros, com JorgeRicardo.

-Quem surpreendeu foi Junino, voltan-da aos cuidados de Alexandre Silva, quena-direção de José Ferreira Reis marcou1 min 24sl/5 nos 1 mil 300 metros, arrema-

tando com reservas. Inflame, égua quesempre trabalha bem e não confirma cmcarreira, passou 1 mil 200 metros em 1 min77s2/5, com boa ação, na condução deJorge Ricardo.

Bowling

Um dos principais candidatos ao Gran-de Prêmio Brasil do próximo dia 3 deagosto, Bowling trabalhou o quilômetro namarca de 1 min 03s2/5, com ótima desen-voltura, na direção de Jorge Ricardo. Ha-milton, com Joelson Pessanha, agradou aopassar 1 mil 400 metros em 1 min35s, emestilo moderado.

Outro que impressionou favoravel-mente foi Jotacrre que, mesmo sofrendorebate com a pista pesada, registrou 1 min19s nos 1 mil 200 metros, com JuarezGarcia, finalizando com disposição. Habi-tual Leader fechou 1 mil 300 metros em 1min 30s, praticamente num meio correr,com Jorge Ricardo.

Jóquei Clube reabre páreos

para melhorar a programação

. Com nove páreos reabertos, na tentati-va,de melhorar a programação, a Comissãode Corridas do Jóquei Clube Brasileiro sódeverá conseguir formar programas de no-ve provas cada para as corridas de sábado,domingo e segunda-feira. O número deinscrições nos dois clássicos do final desemana refletem as dificuldades de se for-marem programas normais. No sábado,será disputado o Grande Prêmio Onze deJulho, na milha, em pista de grama, comapenas seis éguas e o Grande PrêmioDezesseis de Julho, em 2 mil 400 metros,tradicionalmente a preparatória para oGrande Prêmio Brasil, a ser corrido no

domingo, recebeu o mesmo número deinscritos.

Com dotação de Cz$ 40 mil para oproprietário da ganhadora, o Grande Prê-mio Onze de Julho, teste final para oGrande Prêmio OSAF, o Brasil das éguasdo dia 2 de agosto, tem o seguinte campo:Douce Chris 55 quilos; Angela Maria 60;Angelical 60; Quiche Loraine 58; Jut Bay58 e Banana Split 58. O Grande PrêmioDezesseis de Julho, com uma dotação deCz$ 50 mil ao proprietário do vencedor,será disputado por Gianpietro 62; Relin-cho 62; Queribus 58; Bowling 58; Auc-kland 62 e Crisanthemo 62.

Resultado da Gávea5° páreo 1 mil 300 metros — Io BigApple A.L. Sampaio 2o Kris Darling J.F.Reis 3o Be Good J.Ricardo vencedor (5)6,20 dupla (14) 2,20 place (5) 2,20 (1) 1,30

i 1 min 22s exata (5-1) 12,60.

q Babaloo (Kuryakin em Sea Crow),criação de Ipê Avícola e Pastoril e proprie-dade do stud Shangri-Lá, treinamento deLÀiis Guilherme Ulloa, ganhou com firme- ~, v4 à melhor prova do programa de ontem tempo 1 minnápávea, um Handicap em 1 mil 300 6o nárwi _ i mil «ia m»*™. i°,, ,•mptmc Kr*a aÍ \/„„^„® P8™0 — l mil 3U0 metros — r Ventisca

A.L.Sampaio 2o Flexa Prateada L.S. Sana. "»0 t • ¦ ¦meíros com boa direção de Vanderlei Gon-çflJyes. Estes foram os resultados dos novepéleos disputados em pista de areia en-charcada: Io páreo — l mil 300 metros

ce L.S. Sanlj Greece L.S. Santos 2o Paddock QuennJ.Pinto 3o Bex A. Ramos vencedor (2) 1,90djipla (23) 2,60 place (2) 1,10 (3) 1,10tempo 1 min 23s2/5 exata (2-3) 3,50.21 páreo — 1 mil 100 metros — Io Best BenA.P. Souza 2o Ranzal A. Ramos 3o Dajran'V. 'Gonçalves vencedor (5) 5,80 dupla (34)tfJÜO place (5) 2,10 (4) 2,00 tempo 1 min0j}s4/5 exata (5-4) 13,10.3? páreo — 1 mü 100 metros — Io SotecaUS. Santos 2° Vincitanzo J. Ricardo 3oIliáh Doca G.F. Almeida vencedor (1) 2,90dupla (14) 3,50 place (1) 1,40 (6) 1,50tômpo 1 min 09sl/5 exata (1-6) 7,80 — nãoc^rç-eu — Clyde Hill.4* páreo — 1 mil 300 metros — Io Ardoro-sojl.F. Reis 2o Parry J. Ricardo 3o Jeu deraume C. Bitencurt vencedor (6) 4 20djipla (34) 6,80 place (6) 2,30 (4) 33tempo 1 min 21s4/5 exata (6-4) 24,10 —"íriexata

(6-4-2) — Cz$ 76,00.lí ' ¦ j

Inscrições da semana

tos 3o Leofam J.Malta vencedor (4) 2 90dupla (24) 4,10 place (4) 1,70 (8) 4,30tempo 1 min 23sl/5 exata (4-8) 55,30Tnexata (4-8-7) — Cz$ 475,00 — Nãocorreu — Danfleet.7o páreo — 1 mil 300 metros — Io BabalooV. Gonçalves 2o Lubango G.F. Almeida 3oHereu J. Ricardo vencedor (3) 6,40 dupla(23) 9,20 place (3) 3,50 (2) 1,90 tempo 1min 21s exata 19,90 — Não correu — PlayKing.8o páreo — 1 mil 300 metros — Io IncomeJ. Pinto 2o Backmann J. Ricardo 3o Zú-Juan A.P. Souza vencedor (8) 2,30 dupla(14) 2,60 place (8) 1,50 (1) 1,30 tempo 1min 21s exata (8-1) 12,80 — Triexata (8-1-7) — Cz$ 41,00 — Não correu — Brin-quedo.9o páreo — 1 mil 200 metros — Io LayoutMan E. Ferrreira 2o Estuário J. Ricardo 3oKi Samba J. Queiroz vencedor (3) 5,60dupla (23) 4,00 place (3) 2,20 (7) 1,90tempo 1 minl6s3/5 exata (3-7) 17,60 —Não correu — Amania.

Sábado3$ — REABERTO — (grama) — 1.000 — Cz$14-000,00 — Éguas de 5 anos e mais até Cz$2k0Q0,00

í) — REABERTO — (grama) — 1.600 — Cz$2S.000.00 — Potros/potrancas de 3 anos, semvitória.53i) — (grama) — 1.400 — Cz$ 25.000,00 —Jdjram 58, Gate 56, Habitual Leader 58, Volo56, Nice Good 56, Ditinho 57 e Oahaca 58.64) — 1.100 - Cz$ 25.000,00 - Charter Party5o, Guyz Belzacq 56, Eye Bali 56, Ali Heaven56, Guaco 56, Cartógrafo 56, Espalho 56 e JouerVitte.56.

A) — (grama) — GRANDE PRÊMIO ONZEDE JULHO — 1.600 metros — Cz$ 40.000,00—i Douce Chris 55, Angela Maria 60, Angelical60, Quiche Loraine 58, Jut Bay 58 e BananaSplit 58.23) — 1.400 — Cz$ 14.000,00 — Hidramático58, Demian 58, Escapei Por Pouco 58, JucaFlores 58, Billion 58,1 Believe You 58, Quixote58 e Karjola 56.29) — REABERTO — (grama) — 1.000 — Cz$14.000,00 — Cavalos/éguas de 5 anos e mais atéCi$ 21.000,00 em Io lugar no País — Peso: 58q&ilos com descarga.15) — 1.100 — Czf 20.000,00 — Maestro Chinês57, Ivory King 57, Bravo Vitória 57, Tene 57,Carabuí 57, Calchaqui 57. Pamak 53, LordX£ves 57 e Expresso de Ferro 57.74) — 1.200 — Cz$ 12.000,00 — Rupert 58, MiPpnqhito 58, Tangueiro 57, Soteca 58, Tio Tuffy58, Laurento 58, Luster 54, Enjoleur 58, Verbal57, Estuário 58, Kurukere 58 e Itanhandú 58.tf I.

\ Domingo7JÕ — (grama) — 1.400 — Cz$ 20.000,00 —REABERTO — Cavalos/éguas de 4 anos, semnrairde uma vitória no Rio e em Sào Paulo —P|so,s da tabela (I).

7) — (grama) — REABERTO — 1.400 — Cz$2}.lt)0,00 — Potros/potrancas de 3 anos, semvtfória, dos LEILÕES, sem vitória no Rio e emS|o,Paulo — Pesos da tabela (I).13) - 1.400 - Cz$ 20.000,00 — Dock Reef 57.14Amoroso 57, Lodato 57, Hvdarius 57. Bom daBarra 57, Lutador 57, Patacon 57, Ofeltes 57,Hojfe Sim 55 e Tina Bay 55.

3) — (grama) — 1.6Ó0 — Cz$ 25.000.00 —Cfenscrito 56, Quidum 56, Blanquito 56, chalais56, Ipuaçú 56, Ibirajá 56, Magnum Colt 56,

Nueva Tierra 54, Ennery 54 e Rage Of AngelsB) — (grama) — GRANDE PRÊMIO DE-ZESSEIS DE JULHO — 2.400 metros — Czí50.000,00 — Gianpietro 62, Relincho 62, Queri-bus 58, Bowling 58, Auckland 62 e Crisanthemo

62.70) — (grama) — 1.000 — Cz$ 20.000,00 —Dencel 57, Layza Real 57, Braveness 57, DuasLágrimas 57, Vignette 57, Hekia 57, BeautySpot 57, High Girl 57 e Disc 57.69) — (grama) — 1.000 — Cz$ 25.000,00 —(REABERTO) — Potrancas de 3 anos, semvitória.17) — 1.100 — Cz$ 20.000,00 - Hunter OfVictory 57, Keep Time 57, Popeye 57, Al-Djezair 55, Makaria 55 e Liloise 55.16) 1 • 100 Cz$ 20.000,00 — Carmem Fierro57, Graviana 57, HeUo Miss 57, L'Henriette 57,Pura Prata 57, Hamaca 57, Wait For Me 57,Hayphong 57, Pacification 57, Kamerad 57 èDeliana 57.

Segunda66) — 1.600 — Cz$ 20.000,00 — REABERTO

Cavalos/éguas de 4 anos, sem mais de uma (1)vitória.68) — 1.300 — Cz$ 12.000,00 — REABERTOCavalos/éguas de 6 anos e mais até Cz$24.000,00.25) 1.300 — Cz$ 14.000,00 — Columball 58Pietro 58, Danger Paddy 58, Durbilon 57, Gua-dal 58, Tejo 58, Escandal 57 e Polvo 58.67) — 1.300 — Czí 14.000,00 - Hastü 58,Ulster 57, Marvell 57, Armandinho 58, Polaqui-nho 57. Zabrina 55, Gunfire 57, Chiasso 56,Stirling Moss 58 e Sucarno 56.47) — 2.000 — Czí 12.000,00 — REABERTOCavalos/éguas de 6 anos até Czí 24.000,00.73) — 1.200 — Czí 14.000.00 — Hamec 58,Herel 58, Evilak 58, Junino 58, Haakon 58Durbilon 58, Paddock Queen 56, Carinho 56,Ollex 56, Bravado 58 e Empyre Stile 58.26) — 1.300 — Czí 14.000,00 — REABERTOÉguas de 5 anos e mais até Czí 7.000,00.27)- 1.300-Czí 14.000,00-Leotil 58, PaoloMio 57. Irinclad Horse 56, Aknot 58, Iskandara-m 58, Escambo 58, Rey Del Charro 58, Gogol58. Thriller 58, Chiasso 58 e Kicolombo 58.72) — 1.100 - Czí 14.000,00 - Acordeão 58,Nenuska 56, Pingo 58, Obeixe 58, Luster 58,Red Peter 58. Gainidra 56, Dioscórides 58, BluèTorpedo 58, Ibo-Flete 58 e Paquibaquigrafo 58.

ss.*K I Cânter ia

tíoncursoO concurso de sete pontos doúitimo domingo teve apenas um acertadorque*vai receber Cz$ 93 mil 600.29.I>iada defmidoAdai! Oliveira ainda nãodefiniu a participação de Adoçada e BestChoice no Grande Prêmio OrganizaçãoSul-Americana de Fomento ao Puro-Sangue de Corrida, no dia 2 de agosto, o

tradicional Brasil das éguas. O Haras SantaAna do Rio Grande, como todos os outrosstuds. só pode inscrever dois representan-tes e portanto Adail está na dependênciade Bçlle Vallev correr o OSAF ou oGrande Prêmio Brasil para poder colocarsuas duas éguas na pro\a internacional deagosto.

Saiu a classificação do

triathlon. Com mudanças

A classificação oficial daprimeira etapa do CircuitoCompany de Triathlon foi di-vulgada ontem com várias al-terações, em conseqüência deirregularidades na prova de ci-clismo. Os organizadoresconstataram que alguns atletasse aproveitaram do vácuo deoutras bicicletas para cumpriro percurso, o que é proibidopelo regulamento. Não houvedesclassificações, mas a maio-ria foi punida com descontosde um a cinco minutos.

Na disputa entre as mulhe-res a punição foi mais rígida.Uma das triatletas usou umcapacete irregular — também

conhecido por capacete moleou de tiras — e foi descontadacm 10 minutos. Segundo osorganizadores, ficou provado

3ue ela desconhecia as regras

o circuito por disputar provasem outro Estado. Com isso, amudança mais importante naclassificação feminina fo a pas-sagem de Rosana Braga doquarto para o terceiro lugar.Todos os resultados estarãoafixados a partir de hoje naloja Company de Ipanema. Asegunda etapa do circuito estáprevista para o dia 27.

O presidente da Federaçãode Triathlon, Paulo SérgioValle, justificou sua ausênciano Simpósio do I Short Tria-

thlon, realizado na última sex-ta-feira, como uma forma deprotesto contra a organizaçãoda prova. Afirmou que os res-ponsáveis pela competiçãodesrespeitaram um alvará cs-portivo e uma resolução doCND que delegam poderes àFederação de friathlons parao controle de todas as compe-tições do gênero:

— Os promotores não po-deriam entregar à Federaçãode Ciclismo o controle dessaprova dentro do triathlon. Étotalmente ilegal e por essemotivo decidi não apoiar acompetição — afirmou PauloSérgio.

CLASSIFICAÇÃO FINALHOMENS1 —Alexandre Ribeiro: Ih54min04seg 5 OOO pontos2—GustavoGarzon: Ih54min22seg ...4084 pontos3—CarlosQaglianone: Ih54min488eg —3.309 pontos4—CarlosDolabella: Ih55min21seg —2468 pontos5—GustavoZampier. Ih57minl0seg —1936 pontos6—RobertoDeleage: Ih57minl8seg ^ — 1611 pontos7—Luiz Eduardo Tizzano: Ih58minl4seg _ i3g8 pontos8—JoáoCarlos Dias: lh58minl9Beg —1196 pontos9—AntonioNepomusemo: Ih58min30seg _ 1001 pontos10—Marcelo Teixeira: Ih58min55aeg

— 050 DontosMULHERES

1 —MonikaLucena: 2hl3min51seg — 5000 pontos2—Dawn Webb: 2hl5minl8seg—4905 pontos3—RcsanaBraga 2hl8min35seg—3127 pontosAndré ia Fernandes: 2h21min 26seg—2252 pontosCristinaIzetti: 2h22min42seg—1769 pontosMargareth Dias: 2h29mln02seg:—1335 pontos

Campo Neutro

Short Triathlon disputado anteontem\ J teve muitos pontos positivos e é de se

esperar que cumpra o seu papel deatrair novos praticantes para o esporte. Mashouve pontos negativos e um já havia sidoantecipado pelo Diretor de Engenharia deTrânsito do Detran: a inconveniência de fazerdisputar a etapa de bicicleta em uma área delazer, aberta ao público em geral — crianças,babás, senhoras passeando, gente jogando vo-leibol e, sim, até bêbados. Bêbado não éproibido em área de lazer.

Por sorte, o tempo estava encoberto e foipequena a afluência de habituais freqüentado-res do Aterro do Flamengo. Com sol forte, eaquele horário de oito e meia, os transeuntesdescuidados teriam aumentado e a possibiiida-de de acidentes teria sido bem maior.

Os principais problemas da competiçãoporém ocorreram em outra esfera. Estão sendoapreciados pela Federação de Tria-thlon do Rio de janeiro e serão encaminhadosa quem de direito. Deles, dois são mais sérios,sendo que um envolve a presença ostensiva daFederação de Ciclismo era uma prova da esferada Federação de Triathlon.

¦ ¦ ¦vitória de Gustavo Garzon estava dentro

/ % retrospecto, como mostrou seu segun-do lugar no Circuito Company de Triat-

hlon, uma semana antes, para Alexandre Ribeiro.Não foi também surpresa a primeira colocação deFernanda Keller e a segunda de Andréa Zippin.Eu mesmo, há pouco, afirmara que elas eram asfavoritas das atuais provas de Triathlon no Brasil(com exceção do Campeonato Brasileiro de Triat-hlon, a ser disputado em setembro), por seremmoças, estarem cm boa forma e, mais do que emboa forma, com forma em ascensão.

Para o Campeonato Brasileiro, em setembro,com distâncias maiores, eu diria que o favoritismoainda é de Dawn Webb, apesar de já ter mais de40 anos e, entre os homens, eu arrisco no momen-to um palpite em Carlos Gaglianone. Por sinalque Dawn Webb, que vai se aposentar das compe-tições em setembro e depois se dedicar principal-mente a corndas de rua. apenas como "curtição",foi domingo a terceira colocada da Meia-Mara-tona dos Verdes, já com novo patrocínio da Red

Hot/Vansport. A propósito deste c outros tópicos,eu gostaria de ressaltar que esporte é uma coisaque se faz, não se compra. Se faz às cinco horas damanhá, com muito treino e muita dedicação. Nãose compra escravizando atletas, tirando-lhes odireito de escolher o evento que preferem dispu-tar ou proibindo-os de entrar em competiçõespara as quais longamente se prepararam.

Conheço os atletas que fazem os eventos derua no Rio e em outras cidades, mas algunspatrocinadores não os conhecem e por isto não osrespeitam nem como atletas nem como sereshumanos. O esporte não se faz com ódio, não sefaz com imposições e não se compra esperandoatletas estrangeiros no Galeáo para enfiar-lhescamisas de fábricas ou lojas. O que se compraassim o mais das vezes é o direito de ser considera-do curiboca terceiromundista e pagar jantarescaros pelo duvidoso privilégio de arranhar o seuinglês.

O esporte de rua no Brasil vem sendo peno-samente construído por uma geraçáo que existecomo praticantes e/ou organizadores desde-4978^79. Parabéns ao Gustavo Garzon, à Fcman-da Keller e à Andréa Zippin, em especial estaúltima, que tanto tem se frustrado com uma sériede segundos lugares mas que estará em brevesubindo ao pódio em primeiro.

¦ ¦ ¦D® Primeira: A partir deste sábado. 12de julho, começam os treinos da Clínica daMaratona no Leme, com concentração às 15horas e largada às 15h30min. Eles serão dingi-dos pelo professor César Couto, que progra-mou para este sábado uma distância de 28quilômetros /// Quando sábado falei na popula-çáo mundial, falei em 4 bilhões e oitocentosmilhões de pessoas. Se não saiu o "quatro" nãofoi por culta minha III O novo e improrrogávelprazo de inscrições para a Maratona de NovaIorque vai até o dia 20 de julho. Só há 30 vagase maiores informações devem ser pedidas naCorja (247-4979) III Estão abertas na Corja asinscrições para a Corrida das Crianças, donun-go, no estádio Célio de Barres.

José Inácio l? erneck

o primeiro

do "ranking"

Paris — Mesmo após a derrota paraBoris Becker na final do Torneio dcWimbledon. domingo, o tchcco IvanLendl continua na liderança do rankingda Associação dos Tenistas Profissionais(ATP). O bicampeonatò valeu a Beckermais duas colocações: da sexta, o alemãoocidental pulou para a quarta, atras deMats Wilander e Yannick Noah. O hrasi-leiro mais bem colocado é Cassio Motta,dc São Paulo, que ocupa a 65* posição.

Os prêmios deste ano1 Ivan Londl 672 mil Ó75 dólares2. Joakim Nystrom ... 424 mil 609 dólares3. Bons Bockor 413 mil 952 dólares

Mais Wilander 363 mil 255 dólaresAnders Jarryd 345 mil 651 dólares

6. Yannick Noah 250 mil 660 dólares

Os primeiros do "ranking"1. Ivan londl (Tcheco-Eslováquia)2 Mais Wilander (Suécia)3. Yannick Noah {França)4. Bons Becker (Alemanha Ocidental)5. Jimmy Connors (EUA)6 Stetan Edborg (SuOcia)

Taça Davis

Sáo Paulo — A equipe brasileira quevai enfrentar o Chile pela zona sul-americana da Copa Davis começou atreinar ontem no Centro Paulista de Tc-nis. Os jogos serão dias 1S, 19 e 20próximos, em quadra especial que estásendo construída no Hotel TransaméricaVSob orientação do técnico e capitão Car-los Alberto Kirmayr, a equipe conta comCássio Motta, Luís Mattar, Nelson Aerts,Dácio Campos, José Amin Daher c Ri-cardo Camargo.

— Esta é a maior equipe que o Brasiljá formou. Acho que esse é o caminho cvamos ter uma grande atuação contra oChile — comentou Kirmayr, explicandoque antes de definir os que realmenteentrarão cm quadra seu objetivo é entn>sar os mais experientes com os maisnovos.

Os chilenos Pedro Rebolledo e Gc-rardo Vacarezza, que integrarão a equipechilena, confirmaram presença tambémno II Fiat Open, que começará dia 21próximo em Campos do Jordão, contan-1do pontos para o ranking mundial.

Hoje, a empresa organizadora dotorneio, a 1 avares Kowarick, divulgará arelação completa dos tenistas que forma-rão a chave principal. Haverá quatro wildcards (convidados), cujos nomes estãosendo estudados e serão revelados nospróximos dias. Entre eles poderá estar oaustraliano Kim Warwick, vigésimo domundo no ranking de duplas.

Arquivo

-X.

Patrícia Amorini

Patrícia — O Flamengo con-firmou sua hegemonia na inata-ção brasileira e sagrou-se cam-peáo do Troféu Josc Finkel —campeonato brasileiro dc inver-

no —, encerrado domingo à noite na piscinado Pinheiros, cm São Paulo. O clube cariocasomou 1 mil 069,5 pontos na contagem geral,seguido do Golfinho, do Paraná, com K62.5 Aseguir, vieram Pinheiros, com 731; Curitibano,com 613; e Vasco da Gama, com 421 pontos.O destaque individual da competição foi Patrí-cia Amorim, do Flamengo, que eslabeleccuquatro novas marcas individuais (200, 41K). SOOe 1 mil 500 metros nado livre) e duas partia-pando da equipe de revezamento (4x2!X) e4x100 livre). A prova de 1 mil 500 metros sóagora começou a ser disputada n,i categoriafeminina, e o tempo de Patrícia, 17min9s87,deverá ser homologado como recorde sul-americano.

UA Frade — As presenças do% legendário Máno Gonzalez e doj\ príncipe Dom Iiudes de Orleans

r \ e Bragança estão Confirmadaspara o Torneio Banerj Invitatio-nal de Golfe, no próximo final de semana, noHotel do Frade, em Angra dos Reis, quereunirá alguns dos melhores jogadores do paíse presidentes e diretores de empresas nacio-nais e multinacionais. Perto de 90 jogadores jáconfirmaram presença para os doii> dias decompetição. Este campo teve realizado emmaio seu primeiro torneio aberto oficializadopela Federação de Golfe do Rio de Janeiro. OBanerj Invitationa! será disputado em 36 bura-cos na modalidade par point. Alguns doslíderes do ranking brasileiro estão inscritos:Mário Gonzalez Filho, Roberto Gomes, Mar-ceio Stanone. Ricardo Rossi e J. J. Barbosa.Ballesteros líder — O espanhol SeverianoBallesteros, após sua vitória no Aherto daFrança, domingo, manteve a liderança doranking mundial com 1 mil 116 pontos Foi asua quarta conquista na atual temporada e lhedeu a diferença de 113 pontos sobre o segundocolocado, o alemão Bernhard Langc r ii mil009) um lercciro iNorman, com 852; ernmv Sakajime com "icano Mal Sutton, com

ia o .quarte

anancipone;

26 ? 1" cadcmo ? terça-feira, 8/7/86 Esportes .JORNAL IX) BRASIL,

França

J idal já vaiescalar Mareei

Um pouco preocupado com '<Y

que viu na quadra, mas aliviadocom a vitória do Brasil, o técnicoAri Vidal está disposto a escalar 0ala Mareei hoje, contra a Fran&Cpara garantir logo a passagem aoBrasil para a segunda fase do Mun->dial com uma vitória convincente.Mareei ainda sente dores na pernadireita, mas Ari necessita do jo-gador.— Não sei qual será o rendt-mento dele. Mas acho que vou ser-obrigado a coloca-lo contra a Franüça porque necessitamos da vitóíia;'para garantir nossa classificação.Na vitória sobre o Panamá, a parti-da foi difícil porque o adversáriotambém complicou o jogo. O Bra-sil errou na defesa e no ataque',' òque não pode mais acontecer.

Ari quer um Brasil mais fortedefensivamente, para ter melhorescondições de atacar de forma ocjuv-nizada. No primeiro jogo, o Braçjjpassou pela Coréia do Sul (104, u74) com facilidade, mas sem aprtssentar bom basquete. Mas, se vemccr a França hoje, garante a tercei-ra vaga do grupo A, antes deenfrentar Grécia e Espanha, .adiversários mais fortes.

RESULTADOS. f ILU

Grupo A Espanha 87 x 86 Grécia ;*oBrasil 88 < 85 Panamá a

6nipo B U Soviética 114 x 77 IsraelAustrália 74 x 77 Uruguai

Grupo C Est Unidos 81 x 68 Alemanha OeItália 78 x 5b Porto Rico

Grupo 0 Argentina 82 x !)6 Canadálugoslavia 95 x 74 Holanda

'l ?-

Recorde do

novo dardo é

de Petranof

Helsinque — O americano TomPetranof deu o toque de classe.aodecepcionante Mceting de HelsitS|que, válido para o Grand Pri.VdeAtletismo, ao estabelecer o recordemundial do novo dardo, com a mar-ca de 85,38 metros. O novo modelodo dardo, cujo centro de gravidadefoi deslocado para evitar lançamen"tos superiores a 100 metros, como jáocorria, começou a ser utilizado noinício deste ano.

O primeiro recorde da modalida-de foi estabelecido pelo soviéticoViktor Yevsyukov, com 83,68 me-tros. Este ano, Petranof, que já forârecordista mundial com o antigo mo-delo, ultrapassara por duas vezes os80 metros. Na prova de ontem* o*atleta americano conseguiu o recor-de no seu segundo lançamento, e surtsupremacia não foi ameaçada emnenhum momento. O recorde mun-dial do antigo dardo pertence aoalemão oriental Uwc Hohn, com104,80 metros.

Com os Jogos da Amizade dom!-nando o calendário atlético, poucosastros das pistas tem comparecidoaos meetings. Algumas provas Hãotem sequer preenchido sua cota "dç

participantes, c os melhores atletasvencem suas modalidades com facili-dade. Foi o caso da romena MaricicaPuica, campeã olímpica dos 3 milmetros, que chegou sete segundos àfrente da segunda colocada, e"doamericano Danny Harris, medalhade prata em Los Angeles, que ven-ceu os 400 metros com barreiras cm49s07, contra 49s82 do grego Atha-nassios Kalogiannis, o segundo colo-cado- M.u

No lançamento do martelo, umadas poucas provas que reuniram vá-rios atletas de alto nível, o bicam-peão olímpico e recordista mundialYuri Scdikh, da União Soviética,venceu, com 84,14 metros, mas seumaior rival, o também soviético Ser-gei Litvinov, campeão mundial''^modalidade, não estava num dia fe-liz. . ¦

Mundial juvenil :rrA atleta Luiza Nascimento, do

Brasil F. C., de Santos, obteve omelhor resultado da equipe brasilet1ra que participou dos Jogos Pan-Americanos de Atletismo Juvenil,no último final de semana em Orlajj,-do, Flórida (EUA). Ela chegou emquarto lugar na prova dos 800 metrosrasos, com a mesma marca da terçe^-ra colocada, estabelecendo novo re-corde brasileiro para a categoria:2m07s92.

O recorde anterior era da nOHf-rio-grandense Marilene Dantas, comos 2m08s06 que marcou em novem-bro do ano passado. Hoje, a eqóipètreinada pelo pernambucano Vartirt-do Carneiro viaja para a Grécia,onde participa do Mundial juverul,de 16 a 20 deste mês. Além de LuizaNascimento, viajam Washington Ro-drigues, Rita de Cássia Gomes, Pau-lo Sérgio Oliveira, Maria Auxiliado-ra Lune, Jupiara Graça, ClodoaldoCarme e Antônio ('arlos Oliveira.

Saragoza, Espanha / Foto da Reuter

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Paulinho Villas Boas marca dots pontos no ritoria do Brusd ,sohrr <^^

Saragoza, Espanha Foto da Reuter

Paulinho Villas Boas marca dois pontos na vitória do Brasil sobre o Panamá

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Basquete do Bras

Saragoza. Espanha — O Brasilobteve ontem sua segunda vitória noCampeonato Mundial de Basquete(masculino), derrotando, na prorro-gaçâo, o Panamá, por 88 a 85 (80 a 80no tempo normal). Para a partida dehoje, contra a França, o técnico AriVidal deverá escalar o ala Mareei,para melhorar a marcação e o setorofensivo do Brasil. Se vencer, o Brasilgarante sua passagem à segunda faseda competição.

O time ontem esteve mal no iníciodo jogo, permitindo que o Panamámandasse no marcador, a ponto deconseguir uma diferença de 11 pontos(44 a 33). No final do primeiro tem-po, os brasileiros reagiram e a faseinicial terminou com uma vantagemde apenas cinco pontos em favor dospanamenhos (50 a 45). O cestinha foiPaulinho Vilas Boas, com 31 pontos.Para o Panamá, quem mais marcoufoi Rivas: 15 pontosGérson: na defesa e no ataque

Paulinho Vilas Boas foi o jogadorque mais fez pontos, mas o pivôGérson (jogador do Coríntians, de2,06m) se destacou pelo empenho eprecisão nas jogadas de marcação. OBrasil foi envolvido pela precipitaçãodos arremessos e passou dois terçosdo jogo procurando empatar e assu-mir o controle da partida.

Isso só foi acontecer na segundaparte da fase final, depois que apartida caiu de rendimento e as duasequipes ficaram quase quatro minutossem marcar. Por várias vezes os brasi-leiros poderiam ter empatado e per-diam a bola, para desespero do técni-co Ari Vidal. Finalmente Paulinhofez a cesta e o Brasil fez seu 55°ponto, chegando à igualdade.

Aí, Gérson cresceu na quadra e oBrasil chegou até a ter certa folga nojogo. Tanto na defesa como no ata-que, Gérson passou a ter um grandeaproveitamento e o Brasil livrou cin-co pontos (72 a 67). Mas continuavaapresentando falhas em não trabalhara bola para as jogadas com os pivôs.O Panamá recuperou a vantagem e oBrasil teve de conseguir o empate (80a 80) no último segundo, para provo-car a prorrogação.

O apoiador Nilo tinha a bola do-minada, faltando 28 segundos paraterminar o jogo, que estava 80 a 78para o Panamá. Gastou o tempo e foipara o arremesso de três pontos, queacabou não convertendo. Para a sortedo Brasil, Paulinho Vilas Boas garan-tiu o rebote e completou a jogada,empatando o jogo. Na prorrogação, oBrasil esteve melhor na marcação efez mais pontos do que o adversário,que errou bastante.

Jogaram e marcaram: Brasil —Nilo, Maury (2), Gérson (14), Pipoca(5), Paulinho Vilas Boas (31), Oscar(26) e Israel (10). Técnico: Ari Vidal.Panamá — Malcon (11), EnriqueGrenald (4), Rinaldo Grenald (13),Rivas (15), Gill (4), Galvez (10),Frazer (12), Pinillo (4) e Butler (12).Técnico: Frankin Holnes.

CLASSIFICAGAOSARAG02A — FASE ELIMINATtiRIA

J V D 'CP

CC PEspanha 3 291 239 6Grtcia 3 2 1 283 252 5Brasil 2 2 — 192 159 4Franga 2 — 2 164 171 2PanamS 2 — 2 166 198 2Cor6ia do Sul. 2 — 2 147 224 2

MARCO POLO

(A História Como Ela É)

' Hoje - 9:20 da Noite"Massacre

no Horto"

Outra marca mundial cai em Moscou

ComKen Marshall escolhido entre200 atore*. para o papel de Mano PoloBurt l.ancaster como o Capa Gregorio XAnn Bani rol t i nmo mae de Marco Poloiohn Gielgud • como Dodge de VenezaF Murra\ Abraham(o Salieri de Amadeus' como lacopor 't ing Kuo Chenj; c orno oVeneravel Imperador kublai klanDireção de C iiuliano MontaldoEm lOiüpitulos

Moscou — Anorte-americanaJackie Joyner esta-beleceu ontem osegundo recordemundial durante osjogos da Boa Von-tade, na prova de heptatlon. O primeiro foido nadador soviético Vladimir Salnikov,que melhorou sua própria marca nos 800metros livres. Joyner foi uma das cincoatletas dos Estados Unidos a ganhar meda-lhas de ouro no quarto dia da competição.

Jackie Joyner, de 24 anos, medalha deprata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles,somou 7 mil 148 pontos nos dois dias deprova, superando em 281 o recorde ante-rior, da alemã ocidental Sabine Paetz, de 6

mil 867, estabelecido em Potsdam, em maiode 84. Joyner, que precisava correr os 800metros, última etapa da prova, em 2min20s, para superar o recorde anterior,cobriu a distância em 2minl0s02, tornando-se a atual recordista.

Treinada pelo marido, Bob Percy, anorte-americana disse após a prova quetreinou muito durante o ano e se progra-mou para um bom resultado:

— Eu sabia que se estabelecesse algu-mas metas e treinasse para isso, os resulta-dos viriam. Percebi que bateria o recordeno segundo dia de competição, quandopulei 7,1 metros no salto em distância.

A marcha feminina dos 10 quilômetrosdeu à Austrália e à China suas primeirasmedalhas nos Jogos da Amizade. Kerry

Saxby bateu o recorde australiano, com otempo de 45min08sl3 e levou a medalha deouro, enquanto Gun Ping, da China, recor-dista mundial juvenil, ficou com a prata.

Na natação, o norte-americano SeanKillion não só ganhou os 400 metros livres,nadando em 3min51s91, como venceu osoviético Vladimir Salnikov, que ficou emsegundo, com 3min52s. Competindo pelaprimeira vez fora de seu país, Killion nãoconseguiu acreditar que tinha vencido seuídolo Salnikov:

— Mesmo com esta vitória sei quepara ser um nadador como Salnikov aindapreciso treinar muito.

Os Estados Unidos dominaram a nata-ção mas sofreram uma derrota para aCoréia do Norte no vôlei feminino. A

equipe norte-americana perdeu po 3 sets a 1enquanto as japonesas venceram as tchc-cas, por 3 a 0.

A grande expectativa é para o dia deamanhã, quando as estrelas do atle-tismoestarão aparecendo pela primeira vez. CarlLewis, ganhador de quatro medalhas deouro em Los Angeles, correrá os 100metros rasos, Willie Banks, recordista mun-dial de salto triplo, também estreará nosJogos da Amizade e Edwin Moses dispu-tará os 400 metros com barreiras.

Os Estados Unidos lideram a competi-ção, com 10 medalhas de ouro, seis de pratae oito de bronze, seguidos pela UniãoSoviética, com seis de ouro, oito de prata eseis de bronze. Em terceiro lugar aparece aBulgária e a Austrália é a quarta colocada.

As fantásticas e fascinantes aventurasde Marco Polo no Oriente um viaiantevenezianode 17 anos que ao retornaià Italia. 25 anos depois, trouxe em suabagagem a bússola, a polvora o papel eo macarrão

Super-produção da Televisão Italiana(RAI). o00 mil pes de negativo. 4 anospara ser teilo 247 atores de variasnacionalidades e 1500 tigurantes comorçamento de 30 milhões de dólares quepossibilitou a reconstruçãode Veneza do Século 13 da CidadeProibida de Pequim, a capital doImpério de Kublai Khan, e locações naGrande Muralha da China, planícies daMongólia e nos desertos da África.

F

JORNAL 1X3 BRASIL Esportes terça-feira, 8/7/86 ? If cadcrno ? 27

América — Já sem possibilidades deconquistar a Taça Rio, o America sópensa agora em se preparar adequada-mente para o Campeonato Brasileiro,que começa dia 30 de agosto. De início, ovice-presidente de futebol, Antônio Ta-vares, terá dois problemas: renovar ocontrato do ponteiro Luís Carlos, queterminou ontem, e estudar uma propostapara Maurício, cujo contrato termina nofinal do mês.A partida com o Botafogo, no final desemana, pode ser realizada sábado, napreliminar de Vasco e Bangu, ou domin-go, à tarde, nas Laranjeiras ou em SáoJanuário.Arrecadação — Em 10 dias, oMilan vendeu a seus torcedores 33 milingressos para suas partidas pelo Cam-peonato Italiano, que se inicia em setem-bro. A mais de um mês da competição, jáarrecadou cerca de 5 milhões de dólares.E não lidera as vendas antecipadas: olíder é o Nápoles que, ajudado pelobrilho de seu astro Maradona na Copa doMundo, já vendeu à sua torcida 42 milentradas para os seus jogos da próximatemporada.Loteria — Noventa e oito apostado-res fizeram 13 pontos no teste 812 daLoteria Esportiva. Cada um vai receber,jâ descontado o Imposto de Renda, Cz$ÍÕ4 mil 813,81. Por Estado, o número deganhadores é o seguinte: São Paulo, 34;Rio de Janeiro, 16; Minas Gerais, 10;Bahia, 9; Rio Grande do Sul, 7; SantaCatarina, 5; Mato Grosso do Sul, 3;Paraná, 3; Distrito Federal, 2; Goiás, 2;Sergipe, 2; Pará, 1; Paraíba, 1; e Pernam-buco, 1.Falência — Apenas 4 mil 404 torce-dores compraram ingressos para as cincopartidas da primeira rodada do Campeo-nato Uruguaio de futebol, domingo emMontevidéu. Os dois principais clubes dopaís, Nacional e Penarol, recusaram-se ajogar: eles insistem em que o campeonatosó deveria ter início em setembro. OPenarol perdeu os pontos do jogo quedeveria ter feito contra o Huracan Buceo.O Nacional folgava na rodada. Os dois,juntas, acumulam uma dívida de cerca de$ milhões de dólares. Em sua edição depntem, o jornal EI País comentou: "UmCampeonato Uruguaio sem Penarol eNacional não exerce nenhuma atração e ésem dúvida o caminho mais rápido edireto para o suicídio econômico".Despedida — O treinador Jair Picer-ni vai ao Canindé hoje despedir-se dosjogadores da Portuguesa, com quem con-viveu mais de um ano. Ele vai viajar paraos Emirados Árabes, onde assumirá ocomando técnico da equipe do Al-Ain.Em lugar de Picerni está entrando RenêSimões, que fez um bom trabalho noMesquita, do Rio. A última partida diri-gida por Jair Picerni, na Portuguesa, foicom o XV de Jaú, quando seu timevenceu por 1 a 0.Sugestões — Telê teve pouco mais detrês meses para preparar a Seleção Brasi-leira para a Copa do México, mas nãoquer sorte igual para seu substituto. Ele éfavorável à idéia de treinador e Seleçãopermanentes.

Foto de Carlos ftosa

Sandro Moreyra

Jair Pereira acerta plarws com Otávio Pinto Guimarães. Ele está otimista para os Jogos de Seul

CBF se diz aberta a Botafogo leva

sugestões para

1990

U - •)•)nao

A CBF não quer mais errarsozinha. O diretor de futebol. Pe-dro Lopes, está disposto a aceitarsugestões de todos os torcedoressobre o plano que deve ser execu-tado para a Copa de 90, na Itália.

— Quem tiver boas idéias de-ve escrever para a Rua da Alfân-dega 70,7o andar, aos cuidados doDepartamento de Futebol daCBF, que vamos analisar as cartase pode ser que muita coisa seja útilao nosso plano definitivo. O im-portante é aceitar todas as colabo-rações, pois a finalidade principalé encontrar o que for melhor paraa Seleção — comentou o diri-gente.

O certo é que a eliminação do

Brasil na Copa do Mundo deixouvários presidentes de federaçõesrevoltados com o comando de Na-bi Abi Chedid durante a Copa.Por isso, estão se reunindo a fimde montarem um esquema capazde forçar o presidente Otávio Pin-to Guimarães a criar novo grupopara cuidar da Seleção. Tudo issoestá sendo feito em encontros forada CBF, mas o próprio Otávio jásabe do movimento e está dispostoa dialogar com as federações.

Sobre a contratação de JairPereira tudo ficou acertado ontemà tarde. Jair será o treinador dosnovos que irão defender a Seleçãonos Jogos Olímpicos de Seul, em88. O técnico acredita em armar

grande equipe e ontem mesmo jádisse: "Gosto muito de pontas,pois Mauricinho e Paulinho ajuda-ram sempre o meu time a chegar acampeão".

Com respeito ao CampeonatoNacional, a CBF vai mesmo reali-zá-lo entre os dias 30 de agosto e21 de dezembro, com a participa-ção de 44 clubes, divididos emquatro chaves de onze. Os cincoprimeiros de cada chave serão osfinalistas. A CBF acredita quequando iniciar o Campeonato, oseu técnico principal já estará indi-cado, em condições de começar aobservar os jogadores para a futu-ra Seleção.

Um da segunda pode ter vez

Florianópolis — No futebolbrasileiro, onde tudo é possível,até um clube da segunda divisãopode participar do CampeonatoNacional, do qual, teoricamente,participariam somente os princi-pais clubes do país. É o caso doFigueirense, rebaixado para a se-gunda divisão do futebol catari-nense no último domingo ao per-der de 3 a 0 para o Hercílio Luz,mas que poderá ser incluído noCampeonato Brasileiro de 1987 sevencer o torneio de acesso previs-to pela CBF.

O Figueirense, de maior torci-da de Santa Catarina, 63 anos detradição, oito títulos de campeãoestadual, estádio com capacidadepara 30 mil pessoas e folha depagamento mensal de Cz$ 300 mi-l,era o clube mais forte do Estadoaté o final da década de 70 (con-quistou seu último título em 1974).Quando o Joinville se fortaleceu,o Figueirense enfraqueceu — atécair para a segunda divisão.

Os empresários de Joinville, a

maior e mais rica cidade de SantaCatarina, unidos, uniram tambémtodos os clubes num só e surgiu oJoinville Esporte Clube — JEC.Enquanto o Joinville crescia — éheptacampeão o Figueirensetransformou-se em clube perdedore fornecedor de revelações para osclubes de outros Estados — Vai-do, do Grêmio e convocado para aSeleção Brasileira, Gersinho, doSantos, e Albeneir, também doSantos, são os exemplos mais re-centes.

Carpegiani Dólares, carro, lancha.

crê em dupla

classificação- • Quando os jogadores do Ban-gü se reapresentarem esta manhãem Moça Bonita, em vez derepreensão pelo novo empate (1a 1 com o Campo Grande) ouvi-rãò palavras de incentivo do téc-oíco Paulo César Carpegiani,que ainda não perdeu as esperan-ças nas duas competições parale-l£s: o Campeonato Carioca e aTaça Libertadores.

Carpegiani vai tentar motivá-jos para as últimas rodadas daTaça Rio por achar que o Banguainda tem possibilidades de sercampeão carioca (e diz ser preci-sq que todos acreditem) e tam-bém para o jogo da próximaterça-feira em Moça Bonita con-tra o Barcelona, do Equador,quando o Bangu pode totalizarsete pontos e ainda conseguirclassificar-se para a segunda faseda Libertadores.

E no treino de hoje Carpegia-rii vai promover o reaparecimen-to de Jair, que estava fora dotime em conseqüência do excessodê quatro quilos. Jair substitui oex-júnior Évandro, que estavaimprovisado na zaga.

, „ A outra mudança é de ordemdisciplinar: Israel levou o tercei-ro cartão amarelo no jogo contrao Campo Grande e, em seu lu-gar, vai entrar Toby. Para o jogode sábado contra o Vasco, emprincípio, as mudanças no timedo Bangu, segundo Carpegiani,serão somente estas.

Segundo ainda Carpegiani, otime do Bangu precisa trabalharmais com bola e durante a sema-

vários treinos coletivos serãorealizados. Ele quer adaptar osjogadores a um esquema de jo-go, atualmente inexistente.

— Tenho observado que en-tre as várias linhas existem mui-tos espaços. Há jogadores quenão sabem como ocupá-los. Nostreinos da semana vou corrigir odefeito e. contra o Vasco, vamosjogar mais em bloco.

dois

no mesmo diaO vice-presidente de futebol

do Botafogo. Aurito Ferreira, foiontem à CBF com dois propósi-tos: renovar o contrato de Josi-mar e contratar Jair Pereira paratécnico. As 17hl5min, entretan-to, ele saiu aborrecido e semsolução para os dois problemas.Josimar faltou ao encontro comOtávio Pinto Guimarães — quetinha prometido convencê-lo aacertar a renovação — e Jairaceitou o convite ae Otávio paratreinar a Seleção de novos doBrasil.

Sem técnico e sem renovarcom Josimar, Aurito deixou aCBF e foi para o Mourisco, dis-posto a convencer o presidente doBotafogo, Alternar Dutra de Cas-tilho, a aceitar Paulo Emílio co-mo técnico para o CampeonatoBrasileiro e procurar novas fór-mulas para garantir a permanên-cia de Josimar.

O nome de Zagalo continuacogitado, mas ele só chega dosEstados Unidos quinta-feira. Au-rito acha que o Botafogo tem quese preparar para o caso de ele nãoaceitar.

Nos planos do Botafogo parao Campeonato Brasileiro estão ascontratações de um meio-campoe um centroavante, que serãoescolhidos pelo novo técnico. E,para o mês de agosto, já estãoacertados oito jogos no exterior,cada um por uma cota de 7 mildólares.

Lopes não

teme escrita

Branco ganha

o que quer

contra Bangu

Branco acertou, finalmente,sua transferência para o Brescia,ontem à tarde no apartamento doempresário Lamberto Mazza, naLagoa Rodrigo de Freitas. Ele vaireceber em torno de 100% a maisdo que o Brescia lhe tinha ofereci-do no primeiro contato — agoraserão 200 mil dólares na mão e 520mil dólares parcelados em trêsanos de contrato — e ainda doiscarros, um BMW e um Alfa Ro-meo, uma casa no Lago Garda,uma lancha e seis passagens de idae volta ao Brasil por ano. Brancopediu ao presidente do Fluminen-se, Manoel Schwartz, para jogarno Fla-Flu, quando se despediriado Maracanã, mas Nelsinho é con-tra, por entender que seria um

risco não só para os dois clubes,como para o próprio Branco.

Depois de consultar vários jo-gadores em atividade no futebolitaliano, entre eles Pedrinho, Edi-nho e Batista, Branco decidiu fa-zer uma segunda contraproposta,por constar que lhe tinham feitooferta abaixo do nível de jogadorda Seleção Brasileira. E ele estavacerto; os dirigentes do Bresciaconcordaram com todas as suasexigências. Sorridente, Branco sólamenta deixar o Brasil:

— E claro que a proposta erairrecusável. Estou triste por deixaro Fluminense, onde tenho muitosamigos. Aqui, passei momentosinesquecíveis, mas não posso pen-

sar duas vezes. Há dois grandesjogadores para minha posição etenho certeza de que a torcida nãosentirá muito a minha falta. Eu,sim, é que vou me lembrar sempredo apoio que me deu desde quecheguei aqui em 1983.

Branco confirmou que seu pri-meiro investimento é uma grandefazenda em Bagé, onde moramseus pais, que a administrarão.Feliz com a proposta milionária,mas com uma ponta de tristeza,fez um último comentário bem-humorado:

— Mordomia é mordomia.Pedi tudo a que tinha direito equando chegar lá vou querer atéroupa de graça.

Flu, líder, despreza a folgaA motivação do Fluminense

para conquistar o tetracampeona-to é tanta que ontem à tarde, diade folga, Delei e Renê estiveramnas Laranjeiras para um treina-mento especial, visando ao jogode domingo com o Flamengo. Oobjetivo do técnico Nelsinho écolocar em campo, pela primeiravez este ano, a força máxima.Delei admitiu que tem sentidoinveja de quem tem jogado e lem-brou que só participou de cincojogos em 1986:

— Pior do que esta têmpora-da nunca vi. Estou otimista por-que a situação só pode melhorar.

Vou treinar durante toda a sema-na e espero estar à disposição deNelsinho no Fla-Flu.

As chances de Renê são bemmelhores do que as de Delei. En-quanto Delei está parado desde ojogo com o Goitacás, Renê, ape-sar de náo treinar com bola, temfeito corridas e está em boa formafísica. Seu único problema é nahora de chutar. Motivado com aliderança, Renê, quer jogar dequalquer maneira:

— Chegou a hora de todoscolaborarem para chegarmos aotítulo. Tenho quase uma semana

pela frente para Ficar em perfeitascondições e ajudar o Fluminenseno jogo de domingo, que vai sermuito difícil. De qualquer manei-ra. se houver um imprevisto e eunão puder participar, os jogadoresque enfrentaram o Botafogo jáprovaram que merecem a confian-ça da torcida.

O recurso do Fluminense noSTJD para recuperar os pontosperdidos para o Americano edisputar novo jogo deve ser julga-do esta semana. Os contratos deVica e Ricardo podem ser renova-dos hoje, depois de uma conversacom a diretoria.

Leandro e Jorginho reforçam Fia

Os bons ventos começam a soprar na Gávea. Para oFla-Flu de domingo, o Flamengo não entrará em campotão desfalcado. A escalação de Leandro é consideradacerta, como também a de Jorginho, que, mesmo semcontrato, jogará garantido por um seguro. Lazarone sónão deve contar com Adflio. que, assim mesmo, fazquestão de se submeter a teste amanhã.

Se no futebol as coisas vão bem. na política vai mal.Embora as eleições estejam marcadas para o final doano, já é grande a agitação na Gávea. Candidatosaparecem por todos os lados. Todos fazem promessasmirabolantes. As criticas lambem fazem pane da polmcae ontem o candidato Gilberto Cardoso Filho abriu suasbaterias contra a atual diretoria, principalmente contra opresidente George Helal. a quem considera omisso e semcomando.

Outro problema que tera de ser resolvido é emrelação a Zico. O Flamengo pagou de luvas a ele os Cr$

790 milhões conforme determinava o contrato, sem fazera conversão para o cruzado. A Estrutural fez valer a Lei esó admite pagar com a moeda corrigida, o que faz Zicoperder mais de Cr$ 300 milhões. O impasse está criado,mas Helal assegura que não impedira a participação deZico no Fla-Flu.

Por várias horas, ficaram reunidos na Gávea repre-sentantes de Zico, o funcionário José Maurício Farah e odiretor da Estrutural Propaganda. José Alfredo, além dovice-presidente do Flamengo, Joel Teppet. Nada ficoudefinido.

O caso é tratado ale com muito sigilo. Tanto que oprocurador de Zico. João Batista, indagado, assim expli-cou a reunião:

— Não ha nada. Estamos reunidos aqui para resol-ver a venda de um apartamento. Nada alem disso —disseJoão Batista, sem saber que o assunto já havia extrapo-lado.

O fato de não vencer o Ban-gu nos últimos quatro anos náoatemoriza o técnico do Vasco,Antônio Lopes. Ele já alertou otime para não pensar em qual-quer tipo de escrita e se concen-trar apenas na vitória.

O único jogador a voltar deCampos com problemas de con-tusáo foi Mauricinho. Escaladopara o jogo com o Goitacás semparticipar dos treinos por causade uma pancada na coxa. poucoacima do joelho, Mauricinhoacabou poupado no fim do jogopor ter sido atingido na mesmacoxa, mas um pouco acima daoutra contusão.

Mauricinho foi o único joga-dor a aparecer ontem em SãoJanuário, quando intensificou otratamento e recebeu do medi-co Alexandre Campeio a notíciade que vai poder participar dostreinos desta semana para me-lhorar a condição física. Sobre aronovação de seu contrato, elese limita a informar que seu paivem ao Rio para assistir ao jogode sábado e aproveita para co-meçar a conversar com a dire-toria.

O caso de Santos, que estásem contrato e impedido peladiretoria de jogar enquanto nãorenovar, é mais complicado.Ele recebeu uma proposta e fezoutra, com uma diferença entreas duas de pouco mais de Cz$ 50mil. A diretoria, entretanto,não abre mão da oferta inicial.

Em São Januário, dirigentese associados continuavam per-plexos ontem com a insistênciacom que se constatam casos deevasão de renda nos jogos emCampos. O Vasco não quer dei-xar que fique só no registro aprisão de Robson Xavier daSilva, 22 anos, no momento emque vendia três ingressos falsos.A lld Delegacia Policial (Cam-pos) instaurou inquérito, masna cidade todos dizem sabertratar-se de uma quadrilha or-ganizada que opera basicamen-te nos jogos no campo do Goi-tacás.

Os colarinhos

brancos

DEPOIS de se saber que o doutor

Sócrates jogou toda a Copa mal dor-mido, atormentado por uma dolorosa

hérnia de disco, vem de Campinas a declara-ção do zagueiro Júlio César de que tambémpassou o tempo todo escondendo, de médi-cos c preparadores, uma contusão muscularque lhe provocava dores na perna.

E possível que aconteçam novos depoi-mentos de jogadores que disputaram a Copasem condições físicas normais. Enquantoeles não surgem, bastam estas duas confis-sões, somadas à situação especial de Zico,que só entrava nos 20 minutos finais daspartidas, para se ter uma idéia de que aSeleção Brasileira, realmente, não podia terido mais longe do que foi nesta Copa doMundo.

Com um time não lá muito brilhante, etendo vários jogadores perturbados por pro-blemas físicos, não havia mesmo como ga-nhar a Copa. Uma vitória brasileira seria atéa negação de todo trabalho planificado,organizado, bem conduzido. Seria um prè-mio à improvisação.

Em qualquer outro país, um descalabrodesses provocaria certamente a abertura deum inquérito. Afinal se gastaram rios dedinheiro com a aventura mexicana, pagan-do-se uma centena de passagens, estadias caproveitadores e caronas, gastando-se umdinheirão em propinas para homologar deci-sões fajutas, numa orgia que orçou acima de700 mil dólares, para no fim se tomarconhecimento de que a derrota não foiapenas a contingência normal de uma dispu-ta, mas o resultado da omissão e do desleixode todo um comando técnico e administra-tivo.

Como se trata de Brasil, claro, não vaiacontecer nada. Ninguém pedirá sindicân-cias, abertura de inquéritos, ouvirá testemu-nhas. Os colarinhos brancos do esporte,como todos os colarinhos brancos, gozam desegura proteção e imunidade. Sabem quepodem, fazer o que bem entenderem com odinheiro do futebol, porque não precisamprestar contas a ninguém.

A impunidade é tão certa que, maltermina a farra de uma Copa, todos eles jáse movimentam no sentido de garantir umavaga na próxima. Ainda mais desta vez, queem 90 será na Itália, com sedes em Roma,Florença, Nápoles, Milão, Veneza c outrasbelezas iguais.

Depois da derrota na Copa do México,muitos dos torcedores que, inadvertidamen-te, botaram suas economias nos pacotes deexcursões para ver a Copa, vinham a nós enum misto de revolta, desânimo e amargu-ra, perguntavam: — E agora?

Infelizmente só podíamos respondercom aquela velha história de outras Copas:— Agora, meu caro, você tem 24 mesespara pagar.

E duro, eu sei, mas quem mandouacreditar numa Seleção errada desde o iní-cio? Foi uma Seleção em que os dirigentesnão gostavam do técnico e este lhes dava otroco na mesma moeda. Uma Seleção cmque o preparador físico era um tarado pelaginástica, um fanático do músculo e se odeixassem solto daria sessão de exercíciosde meia em meia hora. Uma Seleção onde onúmero quatro ou cinco vezes maior do queo dos jogadores, viajava regiamente fornidode dólares, locupletando-se do bom e domelhor.

Uma turma do oba-oba, dividida entreos que simplesmente olham a Copa comoum meio de faturar alto e douram aomáximo a pílula e os que pensam que nossofutebol é ainda o melhor do mundo ouaqueles patrioteiros, vazios, que acreditamque conosco ninguém pode. Esses, coitados,se deixaram embrulhar pelos pacotes dasviagens e se espalharam pelo México, viven-do de ilusões até a tarde em que Zicoprimeiro e depois Sócrates e Júlio César,justamente os três contundidos, chutaramfora os pênaltis da nossa classificação.

Na história do futebol brasileiro, essadelegação que se formou para a Copa doMéxico ficará como um exemplo de prima-rismo e de retrocesso. Foi como se voltásse-mos aos tempos em que o profissionalismono Brasil engatinhava e o nosso futebol iapara as Copas sem saber nem mesmo osregulamentos da competição.

Jogávamos nossa sorte na superstição.O dirigente Luis Vinhais ficou famoso pelabandeira brasileira que levava e fazia osjogadores beijar antes de entrar em campocom apelos para que pensassem na pátriadistante e sempre amada.

Depois seria o que Deus quisesse. MasDeus, como não deve gostar de improvisa-ção ou de bagunça, nunca quis nos ajudar.

A esse ponto é que retrocedemos.

HISTÓRIAS: Tempos atrás, o Bota-fogo foi convidado para um amistoso com oSão Paulo, por bom preço. Tinha, porém delevar o Ririba. seu cão-mascote, que tantosucesso fizera no campeonato. No embar-que, a companhia decidiu obrigar o Biriba aviajar num compartimento especial, masCarlito Rocha recusou. Para ele, o Biribaera como um do time e só viajaria comopassageiro.

Depois de muita discussão, a compa-nhia concordou, contanto que Biriba pagas-se uma passagem inteira como outro qual-quer. Carlito aceitou. Mas, não querendogastar dinheiro, resolveu colocar o Biriba nolugar do atacante Baduca, que teve sua malaretirada de bordo e seu cartão de embarquecedido ao cáozinho.

Barrado por um cachorro, Baduca dei-xou o aeroporto com o rabo entre as pernase dele nunca mais se soube.

C

E

Zico

defende sua

geração

sem sorte

e aposta

na geração

que chega

Entrevista a Antonio Maria Filho, Armando Calvano eJoão Máximo. Texto final de Armando Calvano. Fotode Vidal da Trindade.

D

sábado 21 de junho de1986 entrou para ahistória da última Co-pa do Mundo como

____ um dos dias mais in-gratos na carreira de um craque brasi-leiro: Arthur Antunes Coimbra. OZico que meses a fio esteve lado a ladocom os aparelhos de musculação, lu-tando contra a dor e a incerteza, naesperança de concretizar o sonho deum jogador — ser campeão do mundo.Ele perdeu um pênalti no segundotempo do jogo contra a França, minu-tos após ter entrado em campo. OBrasil, assim, acabou saindo da Copa,derrotado que foi, após o empate de 1a 1 no tempo regulamentar e na pror-rogação, na cobrança de uma série decinco pênaltis.

O pênalti perdido, contudo, é ape-nas um capítulo desta história, uma

Eeça que o destino caprichosamente

le pregou, algo que Zico sabe terdoído no coração de milhões de brasi-leiros.

— O destino foi cruel comigo —desabafou.

Segunda-feira cinzenta de julho,bem diferente daqueies dias ensolara-dos de Guadalajara. O cenário é umachurrascaria r:a Barra da Tijuca. Atemperatura gira em torno dos 16 graus— muito pouco para os calorentoscariocas. Zico aparece impecável: umpulôver cborindo a camisa amarela —"Não me acostumo mesmo com o frio,embora tivesse passado tanto tempo naItália" — e a fisionomia tranqüila. Issomesmo: o Zico que tantos amaldiçoa-ram por aquela bola chutada sobre ocorpo do francês Joel Bats é um ho-mem tranqüilo quando fala não só dopênalti perdido, mas de tudo que assi-nalou a passagem da Seleção Brasileirapela Copa do México — os erros e osacertos, o que foi e o que poderia tersido, a participação dos companheirose a sua própria.

O objetivo inicial da entrevista se-ria uma reflexão sobre as dificuldadesde uma geração de jogadores brasilei-ros que ora começa a se extinguir, pelomenos em termos de Seleção. Umageração de grandes jogadores — Zico,Falcão, Sócrates, Júnior e Edinho, porexemplo — que não conseguiu subir aoandar mais alto do futebol: faltou otítulo mundial. Uma entrevista, por-fanto, que não se propunha a repisarcoisas da última Copa, especialmente opênalti perdido. Mas foi o próprio Zicoquem conduziu o assunto para este

caminho, a sua entrada em campo nosegundo tempo contra a França, a bolapassada a ele por Alemão, o passe comque deixou Branco quase na cara dogol, o pênalti.

Peguei logo a bola para bater.Tinha de ser eu mesmo. Se não bato, mechamariam de covarde. Só não bateria seTelê mandasse uma ordem do bancomandando que cobrasse outro. Perdi,mas não foi por causa deste pênalti que oBrasil saiu da Copa. Isso foi um acidentede jogo...

Um acidente de jogo que, aos 33anos, deixou uma profunda marca nacarreira de Zico:

O problema é que entrei e fuilogo cobrar o pênalti. Não estava concen-trado como deveria. Meu coração nãopulsava como os dos outros companhei-ros. Quando você está no banco, agemais como torcedor, fica um pouco forada realidade da partida. Se tivesse entra-do no intervalo, por exemplo, tenhocerteza de que teria sido diferente.

Pronto para entrar no time, Zicosempre esteve. Desde o jogo contra aIrlanda — quando entrou no segundotempo, com a vantagem brasileira de 2 a ü— sentia-se em perfeitas condições:

Para mim, era tudo ou nada. Nãosou um jogador de ficar no banco dereservas. Contra a Irlanda, tudo bem.Mas no jogo seguinte, contra a Polônia,já me sentia muito bem. Eu não precisavamais de preparação física, mas de ritmode jogo. Fiquei no banco de novo, e issofoi desestimulante. Contra a França, en-tão, nem se fala. E aí entrei e fui bater opênalti. Nos dois jogos anteriores, a equi-pe ganhava de 2 a 0 e tocava a bola. Euqueria jogo, o time não queria nada. Aífoi duro de jogar. Contra a França,aconteceu justamente o contrário: entreifrio num jogo quente. Veio o pênalti e,infelizmente...

Entrou-se, enfim, no assunto princi-pai da entrevista: a geração brilhante queficará marcada pelo dissabor de três Co-pas perdidas:

Jogaram em cima da minha gera-ção quase que a obrigação de ter queganhar a Copa. Fomos muito mais exigi-dos e cobrados por isso. Aliás, esse é ogrande problema do futebol brasileiro:tudo muito imediatista. As pessoas têmde trabalhar para o momento, não pen-sam no ano seguinte. Jogador e técnicosão obrigados a ganhar todas as partidas.

Fez uma pausa e prosseguiu:

A minha geração está com a ima-gem de perdedora. Isso é uma deforma-ção. Eu, por exemplo, só não fui cam-peão do mundo pela Seleção. Tenhotodos os outros títulos. No Brasil, ascoisas são assim mesmo: um erro apagatudo. Na Europa, você faz alguma coisa efica para o resto da vida. No Brasil, não:o ídolo tem de ser perfeito. Ninguém éperfeito. Essa geração, na verdade, per-deu três Copas do Mundo, mas não énecessariamente uma geração de perde-dores.

Zico, aliás, faz questão de se dizervitorioso. Apenas por uma dessas iro-nias do futebol, não lhe foi dada agraça de um título mundial. Para ele, amaior derrota não foi neste, recém-terminado. Ficou mais marcado em 82,na Espanha: — E bom dizer logo que,nas três Copas que disputei, só sofriuma derrota, exatamente aqueles 3 a 2para a Itália em 82. Naquele Mundialnão jogamos de acordo com o regula-mento. E tínhamos o melhor time.Essa geração que alguns criticam esta-va tinindo. Não fomos campeões porcausa de uma dessas fatalidades dofutebol.

Fatalidade que, segundo Zico, serepetiu agora contra a França. O Brasilacabou saindo nos pênaltis, emborativesse jogado melhor que o adversá-rio. Coisas do regulamento, diz.

Não é possível que não se tenhauma fórmula para arrumar a Copa, deforma a que vença realmente o melhor.Veja o caso da Alemanha. Chegou àdecisão, mas ninguém tem dúvidas deque jogou para perder da Dinamarca,na última partida da primeira fase. Oque era menor: enfrentar a Espanhaou Marrocos? Também a Dinamarca éum bom exemplo: vinha apresentandoum futebol maravilhoso e, por culpado regulamento, dos jogos eliminató-rios, teve de se abrir contra a Espanha.Perdeu de cinco.

Por tudo isso, Zico entende que éhora de a FIFA olhar com maiscarinhooregulamento da Copa. Sugere um nú-mero menor de participantes, comuma série eliminatória na qual sobremrealmente os melhores. Mas acha tam-bém que a Copa é de tal forma umempreendimento comercial que difícil-mente sofrerá alterações.

A decisão por pênaltis, para ele,não deveria existir. Talvez um outrojogo para apontar o classificado — nãosabe bem o que sugerir. O fato é queser eliminado nos pênaltis — comoaconteceu com o Brasil — é, segundoZico, um grande sofrimento.

ZICO

encara tudo serena-mente, sem queixas. Re-vela-se um homem de for-te fé, religioso à sua ma-neira, capaz de passaruma noite inteira rezando para o joelho

parar de doer. Nos últimos seis meses,travou uma terrível batalha para superarum problema que parecia insuperável.Venceu. Outro homem com menos fé,menos determinação, menos capacidadede sacrifício (passou quase 500 horassentado numa bicicleta ergométrica ten-tando dar aos músculos condições dejogar a Copa), não teria vencido.

Só lamento não ter entrado desaída nas partidas decisivas. Isso me doeumais que o pênalti perdido.

Zico, porém, teve momentos cm quepensou em desistir desta luta. Obstinado,começou o seu trabalho de preparaçãocm fevereiro, diariamente freqüentandoa sala de musculação da Toca da Raposa.Viajou para o México ainda sem saber sepoderia ser inscrito no Mundial:

Eu queria jogar a Copa. Era issoque me dava forças. Eu tinha duas op-ções: ou alcançava a glória com o títuloou serviria de exemplo para os jovens. Elutei com todas as minhas forças. Masuma semana antes de Telê definir a lista,fui treinar na Cidade do México e sentiuma dor quase insuportável no joelho.Procurei o medico e disse que não davamais. Fui para o meu quarto e adormecicom uma dor forte. Mas rezava muito.No outro dia acordei com o joelho enxu-to. Não sentia nada. Parecia um milagre.Aí fiz a barba, para aparecer com umaboa cara, e fui à luta. Começava tudo denovo.

Na verdade, esta luta de Zico paraser campeão do mundo começara muitoantes, ainda em 78, quando, bem jovem,acabou sendo afastado do time pelo fale-cido técnico Cláudio Coutinho. Contouter ficado magoado com Coutinho, quenão teve forças para bancar sua escala-ção, trocando-o por Jorge Mendonça.Dali em diante, tratou de se prepararpara 82, onde chegou no auge de suaforma física e técnica.

Outro fracasso. Desta vez, falou maisalto o que ele chamou de "ironia dofutebol":

Não merecíamos aquela derrotapara a Itália.

Como, segundo ele, o Brasil nãomerecia perder agora para a França. Sóevitou críticas. Disse que Telê provou,mais uma vez, ser uma pessoa coerente,honesta com seus princípios. Daí ter a suaadmiração, embora náo concordasse comparte da escalação. Repetiu que, a partirdo jogo contra a Irlanda, estava prontopara entrar de início. E não gostou de verFalcão de fora até mesmo do banco dereservas. Acha que Falcão, certamente.

Ele reconhece que ficará marcado parasempre. Perdeu um pênalti contra a

França. Lamenta que o brasileiro, emgeral, não absorva os erros, transformando o

herói em anti-herói. As coisas boas, diz ocraque, são logo esquecidas. Durante mais de

três horas, Zico abordou com a mesmalucidez que mostra no campo vários aspectos

do futebol, com ênfase em Copas do Mundo.Esta do México, as duas outras que perdeu e

a que o Brasil sonha em ganhar em 1990.Considera-se um vitorioso — '"Só não fuicampeão mundial, tenho todos os outros

títulos — e disse que sua geração não podeser considerada de perdedores. Citou um

exemplo: nas três Copas que disputou,perdeu apenas um jogo — aqueles 3 a 2 para

a Itália, em 82 — e a Seleção, por força deum regulamento que ele critica, saiu sem

chegar sequer às semifinais. Para 1990, muitasesperanças nos pés de Silas, Müller,

Mauricinho, Careca, Ricardo, Bebeto, Dida,Valdo e Romário, jogadores que aponta

como sucessores da atual geração. Zico sónão pensa em parar:

4,Só faço isso quandoperder a alegria de jogar."

teria desenvolvido com mais brilhantismoa tarefa que foi conferida a Elzo:Veja bem: não lenho nada contraele. É um bom jogador e ótimo compa-nheiro. O fato é que Falcão, indiscutível-mente, renderia mais para o time. nãoficaria limitado àquela função de cortar ajogada do adversário. Faria isso com amesma eficiência de Elzo e ainda acres-centaria mais alguma coisa ao time. Eminha opinião, mas náo estou chorandomágoas. Acho que Telê fez o que para eleera correto. Telê sempre foi assim: muitoconvicto de suas decisões mesmo que nãofossem as mais acertadas.

Agora, é olhar em frente. Zico não sesente um herói derrotado. Sequer é umhomem triste. Na verdade, continua sen-do um apaixonado pela bola, que nãopretende abandonar tão cedo.

Enquanto eu sentir alegria de en-trar cm campo, vou continuar jogando.O problema, então, passa a ser ojoelho esquerdo, que também já não oassusta tanto quanto antes.

Quando terminei a operação dojoelho, no ano passado, o médico foi bemclaro. "Zico, você perdeu uma parte doligamento cruzado. Agora, para jogar,tem de reforçar a musculatura da coxa,de forma a diminuir a instabilidade". Erafácil prever que a musculação seria minhacompanheira inseparável a partir dali.Aliás, todos aqueles aparelhos já me sãomuito familiares desde o tempo dos ju-niores. Eu era um garoto e precisavadesenvolver o corpo. Tinha de acelerar odesenvolvimento dos músculos. Foi issoque fiz a minha vida toda como jogador.

Zico, na verdade, já está adquirindoalguma malandragem em relação a seujoelho esquerdo. Sabe que se for na bolade uma determinada maneira correrá orisco de torção. Aí, evita a jogada:Contra o Olaria, por exemplo,vinha uma bola pelo alto. Fui com tudo.No meio do caminho, senti que teria deapoiar o corpo na perna esquerda parapoder dominá-la. Parei. Isso é uma auto-defesa. Estou criando isso dentro demim. Certas coisas não faço. Mas possojogar tranqüilamente. Acho que a fasemais difícil já passou, mesmo na partepsicológica. Eslou muito bem.

Nova operação, como chegou a sersugerido pelo médico da Seleção, NeilorLasmar, nem pensar:Esta segunda operação teria sidonecessária se eu náo tivesse conseguidome recuperar daquela torsão que sofri naSeleção. Neilor achava que eu poderia teruma pequena lesão de menisco, o queestava provocando a instabilidade do joe-lho. Eu sentia que não era isso. Quando agente tem uma lesão de menisco, nãoencontra força para se movimentar emcampo. O meu caso era mesmo de refor-çar a musculatura.

Só que não dá mais para pensar cm

Seleção Brasileira. Zico acha que o fute-boi brasileiro tem uma nova geração paraaproveitar. Citou vários nomes: Careca,Bebeto, Silas, Valdo, Muíler, Dida,Mauricinho, Ricardo, Romano. Mas fezum alerta:

Essa garotada precisa ser truba-lhada desde já. Nosso time para a Copade 90 tem de ser formado agora. Amelhor solução, e aí concordo com osplanos da CBF. seria colocar essa garota-da em ação pelo menos uma vez por mês.

E explicou o motivo:E muito importante o jogadorviver a Seleção. Ainda mais o jovem. Ele

se acostuma com a camisa, ganha maturi-dade. Um calendário para a Seleção seriaimportantíssimo. Como na Europa,quando, anualmente, por várias vezes asSeleções se reúnem. Lá, o Campeonaiopára 15 dias só para a Seleção jogar. Porque náo fazer isso aqui?

O calendário do futebol brasileiro,aliás, é um lema que Zico consideraimportante. Para o bem do próprio io-gador: Não há jogador que agüente essarotina de jogar na quarta e no domingo.Ninguém treina. Veja o meu caso: tenhoo dom de cobrar faltas com precisão. Seestivesse treinando esta jogada o rendi-mento não seria muito melhor?. Os limesnão treinam mais a parte técnica, não hátempo. A gente joga, faz uma revisãomedica no dia seguinte e no outro já estáconcentrado. A técnica é aprimoradadentro do jogo, quando acho que umtime deve refletir cm campo o que ele faznos treinos. Exatamente o que não estásendo feito. Ninguém treina como de-veria.

O Campeonato Estadual é umbom exemplo:

E já vão colocar mais dois clubesno ano que vem. O Flamengo parece quevai ler de jogar em Itaperuna. Náo estoudiscriminando ninguém. O fato é que esleCampeonato deveria ser eliminatório.Náo se pode mais gastar seis meses narealização de uma compeliçáo estadual.O Brasileiro, ano que vem, vai ser dispu-tado por apenas 20 clubes. Isso é bom. Etomara que os jogos sejam só aos fins desemana. Vão ganhar o publico e o pró-prio futebol brasileiro. Será uma compe-tiçáo com mais qualidade. O jogador leráoportunidade de se preparar convenien-temente. E ganhará também a Seleção,que receberá o jogador em bom estadofísico e técnico.

Fim de entrevista. O garçom chegacom um bilhete que alguém de outramesa mandou a Zico. Ele lê: "Obrigadopelo seu esforço...", dizia o desconheci-do, um torcedor como tantos, cujo cora-ção também doeu naquele 21 de junho eque agora, mais frio, sabe compreender.Zico murmura:

De tudo, é isso que vai ficar.

João Saldanha

T) OIS bem, mas como foi a Copa doJL México? Positiva ou negativa? A resposta

acho que é fácil. A Copa do México foivítima de excessiva comercialização, da incrívelexploração a que foram submetidos os homensde comunicação ou os torcedores dos diferentespaíses que se animaram a ir lá. E posso dizerque a exploração foi brutal e bem consentida.Dizem até que os homens da hotelaria sãointimamente ligados à turma que comandava aCopa. Pode ser. Eles foram impunes. Paraterem uma idéia, um hotel custava, até o dia 15de maio, 30 dólares. Depois, o mesmo hotelcobrava 120 dólares. A comida dobrou depreço em todos os restaurantes de três estrelaspara cima. Táxis, preços e tudo. O prefeito deGuadalajara estava triste porque os torcedoresapenas compravam pequenas lembranças e.lógico, o "sombrero". Assim como quem vai àBahia e volta com um berimbau. Neste aspec-to, e mesmo nas comunicações, a organizaçãofoi muito falha e eu até considero exagerada-

Avanços e recuosir\ monto C*1 . imente econômica. Gastaram o menos possível.Claro que as condições em 1970 eram muito

melhores para o México. Também é certo queo mexicano, antes tão amável, tornou-se amar-go e por vezes agressivo com os estrangeiros daCopa. Passam pelo mesmo problema do povobrasileiro, também antes tão amável. Agora,todo mundo tem medo de assalto.

No México assaltam um pouco menos. Mascomo é que o homem de Guadalajara queriaque os turistas comprassem outra classe demercadorias, se os preços estão absurdos?Neste lado, a Copa não foi das melhores. Nemno aspecto das comunicações.

Mas a Copa foi altamente positiva em doisaspectos: no avanço da técnica, com os sistemasmodernos sendo postos em prática, e na ques-tão da violência que, nós esperamos, tenhasofrido um rude golpe. Os bons jogadorespuderam jogar bem.

Houve um outro problema íncontornávelpara alguns países: o da altitude. Nem todos

puderam parar a vida esportiva de seus países ecompareceram sem nenhuma condição física.Todos eram europeus. As temporadas queatrasaram por causa da neve espremeram apreparação dos times à altitude. E até queapareça algo muito novo, o único jeito é o deadaptar-se no mínimo 20 a 25 dias. Nestesentido a Dinamarca, Alemanha, Inglaterra,que tiveram de jogar embaixo e em cima,foram altamente prejudicadas.

A outra questão altamente positiva foi oavanço da técnica e das táticas. É certo queainda nenhum foi primoroso na complementa-ção das jogadas. A questão da rápida inversãodas posições dos jogadores por vezes foi lentaou malfeita. Não raro o momento em que atroca de posições acontecia era tão errado queum deles não aparecia onde deveria. Uma coisaficou clara e é bom repetir verdades: no futebolmoderno o jogador tem de saber jogar em 10posições, no mínimo. Esta Copa permitiu cran-des avanços neste sentido.

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rei '57-ÜS90 • Niterói- •Tijuca:-.

Classificação

PG J V E D GP GC TPG1-Fluminense 13 8 6 1 1 13 282-Vasc 12 8 6 0 2 18 303-Flameng 12 8 5 2 1 17 284-Bang 10 8 3 4 1 12 215-Americ 9833278 176-Botafog 7 8 3 1 4 227-Amencano. .. 7 8 2 3 3 11 138-C Grande 6 8 1 4 3 11189-Goitaca 6822479 15

10-0lana 5 8 2 1 5 12 1411 - Mesquita 5 8 1 3 4 10 1312-Portuguesa . 4 8 1 2 5 11 9

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O forro fez Paris dancarmodas 3

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quem já viu tudo, dizia-lhe que ela erauma estrela e que nada poderia darerrado.

E não deu mesmo. Com sua exube-rãncia, Fafâ de Belem começou a demo-lir um pouco o "cartesianismo" da salacantando "Estrela radiante", "Mam-bembe" e "Raça", acrescentando o to-que político ao interpretar o Hino Na-cional e falando sobre a "intensidade eriqueza" do processo de redemocratiza-çào do Brasil. Moraes Moreira e Arman-dinho, com uma seleção alucinadaabrangendo do frevo ao rock baiano,foram o caminho natural para o grandetriunfo da noite: Luís Gonzaga.

Com sua sanfona legendaria, ele aca-bou de vez com o que ainda restava deDescartes na sala: "Forró número um","Sanfona choradeira" e "Forró de caboa rabo" puseram (quase) todo mundopulando e mesmo quem náo pulou davamostras de divertir-se muito, como JackLang, ou lamentava-se por não poderfazè-lo, como o embaixador Corrêa doLago. Devido à idade (73 anos), "Lua"poupou-se um pouco, sendo acompa-nhado pelos sobrinhos (sanfona e za-bumba), José Pereira, Joquinha Gonza-ga. "Vida de viajante", "Riacho do na-vio" e "Hora do adeus" provocaramuma emoção enorme e repetidos pedi-dos de bis.

Sob palmas entrou Alceu Valença e aanimação de sua banda levou o forró atéa madrugada. Muitos brasileiros nogrande salão, mas também franceses,que conhecem e gostam de música po-pular brasileira, aliás razoavelmentebem recebida na França. A divulgaçãoda semana foi extremamente fraca eteve pouca repercussão na cidade, prtn-cipalmente pela coincidência com a fes-

ta de "miss Liberty" Apenas o "LpFigaro" fez uma critica ide ma vontade)ao espetáculo de abertura do "Zenith".ao qual compareceram 6 mil 50ü pessoas — nos dois espetáculos seguintes ocomparecimento fixou-se em torno de 3mil Só Chico Buarque escapou da ma-lhação. Em compensação, a temporadade Gilberto Gil no Olympia foi um su-cesso, lotando o "Music Hall" quatrovezes.

Gil é muito popular na França e "LeMonde" chegou a dizer que ele "tem umanjo na cabeça" Seu critico, ClaudeFleoter, declarou "Atento ás manifes-taçóes puras das forças da natureza namUsica do Nordeste, ele deixou-se levar,mais do que qualquer outro compositordo Rio ou de Salvador, pelo jogo sutil detrocas, conjugando modernidade e tra-diçáo, guardando a pulsáo brasileiraatravés de todas as experiências africa-nas, jamaicanas e amencanas. toman-do se ao mesmo tempo sambista e "ro-queiro", transformando cada um deseus concertos numa festa delirante,"A critica também tem sido generosacom o filme de Rui Guerra "A Opera doMalandro", uma co-produçào franco-brasileira que estreou em praça publicacom 3 mil 500 pessoas e muita gente noscinemas. A revista "Le Polnt" destasemana dá o tom: "Efervescente." R111Guerra não faz por menos: a "Ópera dosDois Vinténs", mais a música brasileira(de Chico Buarque), mais a comediamusical como nos melhores tempos deHollywood. Tal mistura nao parece fá-cil, mas foi possível com rara habilida-de. "Vão, dancem: os fantasmas de Ge-ne Kelly, das favelas, de Kurt Weil e deHoward Hawks participarão, de cora-ção alegre, do coro desse samba toni-truante."

PARIS

— Luis Gonzaga, o ve-lho "rei do baião", foi o pontoalto do forró que agitou maisde três mil pessoas, no grandesalão de exposições da cidade das cién-

cias de "la vilette", em Paris, no encer-ramento do "coleurs brésil", uma sema-na de müsica brasileira que marcou aabertura do projeto França-Brasil. Do-mingo à noite, além de André Levin, ocoordenador francês do projeto, nenhu-ma autoridade francesa foi à festa. Ape-nas o ex-ministro da Cultura Jack Lang,em cuja gestão nasceu o projeto, assis-tiu à festa, divertido, mas sem cair nofrevo.

Do lado brasileiro, o ministro daCultura Celso Furtado esteve presente eo forró, aberto às 18h, continuou até amadrugada de ontem, animado pelamúsica de Moraes Moreira. Do ponto devista de quem esteve na festa, foi umsucesso. Visto como evento através dosjornais e da TV franceses, a manifesta-çáo "cores do Brasil" náo conseguiudecolar. Nos mesmos dias em que oBrasil lançou o seu projeto na França,em Nova Iorque a estátua da Liberdadefestejou 100 anos e os franceses nãotiveram olhos para outra festa que aamericana.

Mas quem deu a partida, domingo,foram três rapazes do Maranhão: ChicoMaranhão, Cláudio Valente e ArlindoJosé, que, com um repertório regional,começaram a animar uma sala aindafria, "cartesiana", conforme comentavaJack Lang. Nos camarins Fafá de Belémpreparava-se para enfrentar o público e,nervosa, era tranqüilizada pelo velhoLuís Gonzaga, que, com a certeza de

EU ERA GORDA!O velho Luís Gonzaga foigrande triunfo da noite q\encerrou a semana

brasileira em ParisAntes

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JORNAL DO BRASIL

Rio dc Janeiro — Terça-feira, 8 de julho de 1986

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2 o CADERNO B o terça-feira, 8/7/S6

Flávio Rangel

.TORNAI, DO BRASIL

Rumo às

olimpíadas

TODA

a sociedade brasileira pa-rece estar sendo forçada a mu-dar sua conduta, ir para a luta ese aprumar — com o objetivo

de se transformar numa raça enxuta enum exemplo de eugenia.

A mudança nos hábitos alimentaresparece ser o primeiro passo. Aqueles en-tre nós que estão acostumados a comer —hábito que se realiza três vezes por dia emregiões mais adiantadas do planeta —estào sendo conduzidos à experiência ve-getariana, dada a ausência de carne nossupermercados. Opera-se no câmbio ne-gro e muitos açougueiros estào pensandoem mudar de ramo, dedicando-se às aca-

demias de ginástica ou ao comércio deroupas finas. O superintendente da Su-nab falou que "a única solução para aca-bar com isso, ou pelo menos diminuir ocâmbio negro, é aumentar a oferta com acarne importada". Puxa vida. Quando agente dá uma espiada no mapa do Brasil,tem sempre a ingenuidade de pensar quea solução do problema estaria na maiorprodução de bois aqui mesmo, que a terraé grande e dadivosa, e em nela, se plan-tando capim, dá. Mas como somos muitoIngênuos, percebemos logo que a soluçãoestá na importação de alimentos de pai-ses ridiculamente pequenos perto do nos-so, mas que resolveram suas questõesagrárias ainda no século passado e cujasseleções de futebol batem pênalti muitobem.

A única solução para os apreciadoresde carne parece ser a manifestação desimpatia pela União Democrática Rura-lista, entidade de fazendeiros absoluta-mente convencida que Abraham Lincoln

era comunista da pesada. O senador JoséFragelli, por exemplo, que se declarousimpático à entidade, vai ganhar de pre-sente vinte mil bois que lhe sustentam acampanha pela reeleição. E boi e dinheiroque não acaba mais. Ou toda a sociedadebrasileira se manifesta simpática à enti-dade e se candidata ao Senado, ou o boiserá uma brisa e prosseguirá o movimen-to vegetariano.

Mas não é apenas no setor alimentarque a sociedade brasileira busca a elegàn-cia e a política do corpo. Depois de umagreve de ônibus em Niterói, o que obrigouseus usuários ao exercício do cooper,estabeleceu-se uma greve de barcas, oque obriga a operosa comunidade a sedeslocar para o Rio de Janeiro a nado. Anatação, como se sabe, é o esporte quemelhor desenvolve o físico, pois mexecom quase tudo. É coisa tão Importantepara o equilíbrio do corpo e da alma, queos gregos antigos, quando queriam mani-festar seu mais profundo desprezo a um

ignorantaço, diziam que o sujeito nãosabia leçr nem nadar A humanidade temprogredido muito. Aqui no Rio de Janel-ro, basta umn chuvinha dessas de quinzeminutos, que inundam tudo, para se verlogo a destreza dos nossos compatriotasnos ramos da natação e do remo.

As pessoas mais ortodoxas, que prefe-riram o transporte pela ponte, através deônibus, têm muitas queixas. Diz aqui oJB que "uma moça que não quis se iden-tiflcar passou mal depois de ter sido "bo-linada" na fila e um PM a colocou noônibus pela porta da frente" A bollnaçàoé um esporte de grande tradição nacio-nal, perfeitamente cafajeste quando nãoautorizado, mas gerador de excelentepassatempo quando praticado por mútuoconsentimento. De qualquer modo, me-nos perigoso que o terrível esporte dejogar moça pela janela.

O esporte do tiro ao alvo tem crescidoassustadoramente por aqui. E esportechancelado pelo Comitê Olímpico, masna verdade seriam necessárias providên-cias para que o treinamento fosse realiza-do com mais prudência e morigeraçôo.Há anúncios na televisão e nos jornais deuma publicação chamada "Armas Eamo-sas" e pelo jeito as vendas vão bem Aindustria de couros ja esta vendendo boi-sas capangas com cartucheira dentro.Ouvido sobre a violência na cidade, ogovernador do estado declarou à posteri-dade que a culpa é do plano cruzado.Desvendou-se, assim, o mistério da paternidade do plano, cheio de progenitores,pois, como se sabe, a vitória tem muitospais e a derrota e Orfa O verdadeiro paido plano e a CIA

De qualquer modo, deveremos fazerboa figura nas Olimpíadas.

CARTAS

| | Caiçaras e racismo

Neste momento, em que todos os seg-mentos da sociedade brasileira dão inequívo-cas demonstrações de participação e amadu-recimento na luta por um Brasil melhor,apesar de todas as crises e de todas asdificuldades sociais que a nação atravessa, éque aproveitamos a reportagem sobre Racis-mo no Brasil para esclarecer alguns pontos,suscitados pela postura ignorante do ilustrecomodoro do Clube dos Caiçaras do Rio deJaneiro.

Nós judeus, que nascemos no Brasil ouque aqui chegamos e optamos por esta nacio-nalidade, somos brasileiros de qualidadeequivalente a quaisquer outros grupos. Ape-nas, guardamos algumas características co-muns a nós, do ponto de vista histórico,tradicional e religioso da mesma forma comoo fazem outros tantos grupos que apresentamcaracterísticas comuns. A condição judaica,como bem explicou o ex-Presidente da Fede-ração Iaraelita, Paulo Goldrajch, em sua cor-respondência publicada em 24 de junho, nãocolide com a nossa brasilidade; ao contrário,a reforça. Portanto não é verdade que o ClubeIsraelita Brasileiro (CIB) não permita a entza-da de sócios brasileiros.

O Clube Israelita Brasileiro, fúndado pormeu avô, Salomon Hazan, deu-me a possibili-dade de crescer e me desenvolver no esportejunto de muitos não judeus que, sócios da-quele clube como eu, defendiam sua camisa ea estrela de David, com dose de amor igual ãnossa. O maior exemplo disso é Sérgio PariaLemos, de quem tenho orgulho de ser amigo,atual presidente da Federação Carioca deVolley-BalL Não há atividade no Clube Isabe-lita Brasileiro que náo conte com sócios nãojudeus. Quanto a clubes que rejeitam a entra-da de judeus, japoneses ou membros de ou-tros grupos de características próprias, en-tendo que não se deva acusar a instituição.Tenho certeza que o estatuto do Caiçaras nãoveda a entrada de judeus. Precisamos estaratentos ao avanço de grupos extremistas queocupam o poder em determinadas institui-ções causando fissuras no relacionamentoentre seres humanos de diversas característi-cas, o que para nós é realmente odioso. Quemveda a entrada de Judeus são alguns mausbrasileiros que efemeramente detêm o poder,em suas mãos, naquela instituição, e o utüi-zam de forma discricionária- o Brasil será realmente grande em ter-mos do avanço de sua sociedade quandotodos nós, judeus, negros, índios, japoneses,pudermos compartilhar nossas experiênciase nos respeitar mutuamente, sem ódio, semrancores, sem preconceito, todos trabalhandopara manter o regime democrático.(...) Ron-aldo Gomlevsky — Rio de Janeiro.

EU Escravo em casaLi entre incrédulo e estarrecido a reporta-

gem de André Ervilha publicada no BEspe-ciai de Io de junho intitulada "Tenha umescravo em casa". A reportagem lembra umlinchamento por motivo fütil como aquelesem que negros eram espancados por umpunhado de brancos racistas nas cidades dosul dos Estados Unidos no começo do século.Somente que no artigo de Ervilha as vítimassomos eu e o publicitário Fernando Barros eos linchadores um grupo de negros iracundosbem posicionados nos meios de comunicaçãodo Rio de Janeiro. Nunca tinha visto umadeformação mais grosseira da verdade parajustificar um ataque tão virulento contra doisbrasileiros que por acaso não são negros, masque cometeram o "crime" de promover oplanejamento familiar na Bahia. A manifesta-çâo cheia de ódio que se propõe a condenar oracismo é na realidade a mais óbvia demons-tração do que condenam os entrevistados,autonomeados defensores dos negros daBahia cujos destinos julgam decidir. A peçajornalística é uma amostra da política sepa-ratista que o grupo deseja implantar no Bra-sil, particularmente na Bahia onde nasci,estudei e trabalho há 50 anos em perfeitaharmonia com mestres, colegas e alunos ne-gros. As acusações dos entrevistados, que.

Astronomia

para vergonha e azar daqueles que dizemrepresentar, são negros, náo tiveram eco sim-plesmente porque são tão obviamente falsasque não resistem à mais simples verificação.Mas a linguagem e as intenções do grupo sãoclaras nas palavras da senhora Maria doEspirito Santo, uma das pessoas entrevista-das que paradoxalmente é coordenadora doplanejamento familiar do Inamps. Condena-me à morte sem rodeios. "Ele precisa morrer",sentencia a Hltler do Inamps. E sabem porquê? Porque faço exatamente o que faz a sra.Espirito Santo: coordeno um programa deplanejamento familiar, que atende a brancos,negros e sobretudo mulatos que representama maioria absoluta da população da cidadede Salvador, a quem sempre servimos semdistinção de cor.

A Justificativa para o linchamento verbale a condenação à morte de que fui objeto naameaçadora e intraqúillzadora entrevista doAndré Ervilha foi uma campanha a favor doCentro de Pesquisas e Assistência em Plane-jamento Familiar (C.PA.R.H.) que todos osquatro grandes jornais da Bahia publicaramgratuitamente a titulo de colaboração e quevisava angariar recursos da comunidade parao planejamento familiar na Bahia A partejornalística da campanha era constituída decinco cartazes ilustrando conseqüências fre-qüentes da falta de planejamento familiar apromiscuidade, a doença o crime, o aborto ea morte. Dos cinco cartazes, dois são ilustra-dos por mulatos, dois por brancos e o últimopor uma cova rasa. Em nenhum cartaz apare-cem os "negrinhos" do Ervilha. A reportagemcomeça portanto por falsear a verdade, omi-tindo os cartazes onde aparecem brancos,transforma os mulatos em negros e dá aentender que a campanha apresentou apenasdois cartazes, ambos exibindo negros. Assima peça acusatória foi deformada deliberada emaldosamente para atender a necessidadedos linchadores de uma justificativa pararealizar o linchamento. (...)

O mais curioso é que preocupados emdemolir a reputação daquele que elegeramcomo bode expiatório do seu ódio particularacumulado durante anos em razão das restri-ções que certamente têm sofrido como profls-sionais negros, esqueceram-se de explicar co-mo se pode fazer planejamento familiar emSalvador sem incluir os negros e mulatos queconstituem a quase totalidade da sua popula-ção. Como seria classificada a nossa clínicade planejamento familiar se só atendessebrancos e deixasse de atender aos milharesde mulheres e homens negros que nos pro-curam em busca de anticoncepcionais? Seráque seriamos considerados radstas?(...) Elsi-mar Coutinho, presidente do Centro de Pes-quisas e Assistência em Reprodução Huma-na — Salvador (Bahia)

D Dona do narizCom referência à matéria publicada no

Caderno B do dia 30 de junho com o titulo —Eliane Maciel — Agora sou dona do meunariz gostaríamos de prestar um esclareci-mento a respeito da declaração, por parte daentrevistada, de que esta a editora Roccoestaria sendo processada por falta de paga-

mento dos direitos autorais de um de seuslivros.

Ao contrário do que a escritora afirma,esse pagamento está rigorosamente em dia.conforme recibos em nosso poder, assinadospor ela mesma.

Parece-nos que a autora náo se conformaque um de seus livros venda mais que o outro.Acreditamos ser esse um processo seletivopor parte dos leitores, sem embargo dos esfor-ços que a editora despende na promoção ecomercialização de todas as suas edições.Paulo Roberto Rocco, diretor — Rio de Ja-neiro.

O Síndrome de

Modig-lianiNa maior oportunidade já oferecida ao

público carioca de apreciar a obra gráfica dogênio Pablo Picasso, o próprio século XX dasartes plásticas, percorri a atual mostra noPaço Imperial com um sentimento de êxtasee tristeza

Sal dali me perguntando: "Até quando,meus Deus, os artistas padecerão da Slndro-me de Modigjiani, ou melhor, até quando nós,artistas gráficos, noe imolaremos em holo-causto a nossas obras?"

O que está realmente acontecendo comas artes sobre papel? Hostilidade do sistemacontra o artista? Utilitarismo capitalista?Pretensa Idéia do frágil e perecível em relaçãoà pintura em tela?

Absolutamente não é isso. É burrice deli-berada, mesmo, sabotagem, preconceito arti-ficial e criminosamente difundido pelo mer-cado de arte. Competição egoísta

Já ouvi da dona de uma galeria há anos,uma frase que até hoje sangra nos meusouvidos: "Você trouxe desenhos? Meu caro,papel, para mim, só para uso sanitário"... edesapareceu teatralmente entre as laterais dagaleria deixando-me de pires na mão, comoum maidlgo cultural

Até 64, tínhamos cinco periódicos comcolunas de artes plásticas. Multas vezes ummesmo evento merecia cinco diferentes enfo-ques. Havia polêmica viva mais informativae enriquecedora menos venenosa e debocha-da do que a atual

É claro que já existiam críticos identifica-dos com grupos ou tendências de comprome-timento mercadológico, mas também exis-üam outros, neutros, abertos e honestos.

Era a época de Mário Pedrosa, Clarivaldo Prado Valadares, Carmem Portlnho, Má-rio Barata Teixeira Leite, Campofiorito,Marc Berkowitz, Harry Laus, Carlos Cavai-cante, Jayme Maurício e muitos outros.

Vinte e dois ano6 se passaram. O conttn-gente artístico triplicou e a crítica especlali-zada e seus espaços drasticamente se redu-zlram.

Apesar de o artista náo depender essen-cialmente da crítica para produzir suas obras,tanto a opinião do crítico como o seu espaçosão Imprescindíveis para a divulgação dostrabalhos e a interpretação dos conceitos.

Atualmente só dois órgãos da dita grandeimprensa no Rio, mantêm os tradicionaisespaços, usados na maioria das vezes parabeneficiar grupos, unilateral e antldemocratl-camente. Uma malha de interesses garanteum pacto maçônlco para a exaltação dedeterminados nomes com finalidades merca-dológlcas, garantia de polpudos prêmios nossalões oficiais (que sempre foram motivo deescárnio desses mesmos grupos), em detri-mento de um enorme contingente de artistassérios com hlstorlcidade e de toda uma gera-ção emergente.

Para o agravamento da situação, o artis-ta não dispõe de uma tribuna para reivlndi-car e se defender. Tudo acontece na maiordas impunldades. É claro que grande parteda culpa é do próprio artista Não se organiza,não luta pela regulamentação de sua profls-são, não tem consciência nem solidariedadede classe. Iludido numa perspectiva de suces-so individual que só ocorrerá se unir suasenergias e vontade de luta com os outrosartistas, para gerar força suficiente a fim detransformar a situação atual.(...) GermanoBlum — Rio de Janeiro.

O quasi stellar object ou quasar: dez vezes mais visível do qnc asgaláxias

Um novo quasar amplia as

fronteiras do universo

Ronaldo Rogériode Freitas Mourão

EM

1963, quando procurava des-cobrir se uma fonte de rádiomuito possante, catalogada co-mo 3C 273 (ou seja, a 273" fonte

do Terceiro Catálogo de Cambridge), serelacionava com um objeto visível óptica-mente, o astrônomo holandês MaarteenSchmidt, que trabalhava em Monte Paio-mar, conseguiu localizar uma estrela rela-tivamente brilhante que se encontravanaquela região. Ao efetuar a análise es-pectral dessa estrela, que emitia ondas derádio muito mais intensas, verificou queas suas raias espectrais apresentavamum enorme desvio para o vermelho, o quesignificava estar essa estrela se afastandocom uma velocidade de 50 mil quilôme-tros por segundo, valor equivalente aodas galáxias mais afastadas então conhe-cidas. No máximo, as estrelas de nossaGaláxia possuem velocidades da ordemde algumas centenas de quilômetros porsegundo. A primeira e mais lógica expli-cação para um tal deslocamento seria ade que se tratava de um objeto exterior ànossa Galáxia, situado talvez a uma dis-tància de mais de 2 bilhões de anos-luz.Não teria mais sentido falar de uma sim-pies estrela, mas de um objeto de aparên-cia estelóide, donde a origem da expres-são inglesa quasi stellar object, da qualse originou o vocábulo quasar.

Se considerarmos o afastamento des-ses astros, o seu brilho aparente, o seubrilho intrínseco que deve ser equivalen-te a cem vezes ao da galáxia mais próxi-ma a nós — a grande nebulosa de Andró-meda —, seria impossível qualquer asso-ciaçáo a uma estrela. Por outro lado, apósa descoberta de Schmidt, iniciou-se oestudo de diversos outros objetos ópticosidênticos a fontes de rádio, descobrindo-se um enorme número de quasares.

Com os quasares foi possível ampliaros limites do universo observável, tantono tempo como no espaço. Assim, conse-guiu-se observar além de 10 bilhões deanos-luz, valor atingido pela observaçãodas galáxias mais afastadas. Agora, as

velocidades de recessão chegavam a atin-gir a metade da velocidade da luz. comastros cem vezes mais poderosos, que nospermitiam mergulhar multo mais longeno infinito. Segundo um cálculo simples-mente baseado na lei do quadrado dasdistâncias, os quasares seriam visíveis 10vezes mais longe que as galáxias. Assimatingiríamos distâncias de 600 bilhões deanos-luz e velocidades de fuga de cincovezes à da luz.

Ora, pela teoria da relatividade, taisvelocidades são proibitivas. Aplicando ateoria de Elnsteln, conclulu-se que sepoderia explorar, com os quasares, quasetodo o espaço acessível, atlngindo-se ospróprios confins do universo.

Com efeito, nos anos seguintes, desço-briram-se quasares com velocidades derecessão fantásticas. Em 1963, verificou-se que o quasar 3C 273 possuía umavelocidade de fuga de 45 mil quilômetrospor segundo, ou seja, 0,158 da velocidadeda luz. Pela lei de Hubble, segundo a qualquanto maior a velocidade de recessãomaior a distância, o quasar 3C 273 deve-ria estar situado a 3 bilhões de anos luz.Logo em seguida, constatou-se que o qua-sar 3C 48 mostrava um desvio para overmelho que conduzia a uma velocidadede recessão de 123 mil quilômetros porsegundo, isto é, 41% da velocidade da luz.Sua distância, de acordo com a lei deHubble, seria de 7 bilhões de anos-luz.Agora na semana passada, constatou-seque quasar Q 1208 N 1011 descoberto, nadireção da constelação de Vlrgo, por Wll-liam Sargent do Instituto de Tecnologiada Califórnia, está a 12,4 bilhões de anos-luz.

Se aceitarmos a idade do universocomo cerca de 20 bilhões anos, conclulre-mos que esse quasar acha-se no estado noqual se encontrava quando o universoainda jovem só tinha 7,6 bilhões de anos.Essa é talvez a mais prodigiosa máquinado tempo, inimaginável pela própria fie-ção científica, pois ela nos permite acom-panhar a criaçào das galáxias. Dai arazão de afirmar que os quasares recuamos limites do universo observável no tem-po e no espaço. Poderíamos considerá-loscomo únicos testemunhos do mais priml-tivo estágio de evolução do universo.

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Festival

de

bobagensMk versão nacional

do quadro Isto£ Incrível.apresentado no

Show do Silvio Santos,aos domingos, costumaser imbatlvel na coleçãode bobagens que ofereceao público. Por lâ jâ pas-saram pessoas que bei-jam boca de cobra, deste-mldos engolidores de lâ-minas e vidro e um hábilrapaz que enche a bocade linha e agulhas paracuspi-las enfiadas, pron-tas para costurar. No úl-timo domingo, uma dasatrações era um senhorde 110 quilos que supor-tava sobre a barriga opeso de dois rapazes, aotodo 127 quilos. A outra,era um rapaz que come-tia a proeza de parar aspas de um ventiladorcom a língua. E duro vercomo o programa se utili-Và do mundo cáo paraobter audiência. O talquadro da língua que pa-

rava um ventilador foiabrilhantado com co-mentârios de mau gostodisparados por todos, dojúri ao próprio SilvioSantos. O mínimo que di-ziam era a pérola: "quempensa no futuro nâo ar-risca perder a língua"

Enquanto isso, noFantástico, a Globoapresentava um quadrode bom gosto: interior doNordeste, o menino Da-nlel, 15 anos, montou emsua casa uma escola dedesenho, ensinando a ou-tros meninos da mesmaidade a arte de desenharheróis de história emquadrinhos. Assim quecomeçam a dominar ostraços, os meninos rabís-cam as calçadas da cida-de com carvão e ganhamuns trocados, levados pa-ra dentro de casa Daniel,por exemplo, jâ criou he-róis — um deles é Daniar-do — e sonha em ser de-senhista de quadrinhos.Entre ura desenho inían-til e a língua no ventila-dor, ganha o primeiroFantástico abandonou o"pauo dos milagres" enem por isso perdeu au-diência.

Amor sem anestesia

HOJE

é o último dia para quemquer ouvir — e falar — de amorem publico. No restaurante Bo-

tanic (Rua Pacheco Leão, 70. Jardim Bo-tánico). os poetas Débora Guimarães,Glória Perez. Mario Lago Filho, TanussiCardoso e Geraldo Aives Pinto estaráofalando de amor às 22h, num espetáculoque tem a participação de Gloria Horta,Tânia Scher. Marilda Pedroso, Mano Me-lo, Neide Archanjo e Lulsa Viana Depois,debates com Paulo Jose, Joana Fomm,Rosane GofiTnpn e a psicanalista HalmaGrinberg — alem, e claro, do público, quenas apresentações anteriores lavou a al-ma e a roupa suja.

ií>Tu

E como falar é fácil — fazer é que sâoelas, não é Tutty? — o amor também étema de mesa-redonda promovida pelaLivre Associação Psicanalitica no Colé-gio Brasileiro de Cirurgiões iRua Viscon-de Silva, 52, Botafogo) O debate preten-de ser uma "nova reflexão" i?) sobre oamor — na poesia, no cinema, no teatro,na psicanálise Adivinhe quem estará nomicrofone? Quem falou em Tânia Srher eGlória Horta ganhou um boinbom Sonhode Valsa Elas estarao ao iado ti. Muni/.Sodrê e Lea LenuTUber Sem anestesi.i(Paiadaris)

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JORNAL DO BRASILterça-feira. 8/7/86 CADERNO R

ExceçãoAté ontem, dia da viagem do Presidente Sarney

para a Itália, a imprensa italiana não tinha sedignado a dedicar uma única linha á visita dodirigente brasileiro a Roma.

Houve uma exceção, mais ou menos dois diasatrás, aberta pelo Corriere delia Sera. Dizia:

"Em julho o Presidente José Sarney virá aRoma falar com o Papa sobre a luta da Igreja edos fazendeiros. No faroeste do Brasil se da umarecompensa de Cz$ 3 milhões a quem matar ospadres favoráveis à reforma agrária de Sarney."

PORTAS FECHADASDurante o jantar com

que o jornalista e Sra Pau-lo César de Oliveira ofere-ceram no fim de semanaem Belo Horizonte em tor-no do Ministro e Sra JoséHugo Castelo Brancoocorreu um fato políticoque chamou a atenção dosconvidados.

A certa altura, o Gover-

nador Hélio Garcia tran-cou-se no escritório doapartamento do anfitriãocom o Senador Murilo Ba-daró, e ali ficaram conver-sando por quase umahora.• Quando se sabe da indc-finição até hoje no Quadroda sucessão mineira, ima-gina-se qual tenha sido oteor da conversa.

Presente de aniversárioO melhor presente recebido pelo Embaixador PauloTarso Flecha de Lima pela passagem de seu 53° aniver-sário, hoje, foi dado pelo Chanceler Abreu Sodré.O comando, embora interino, do Itamarati.O aniversariante vai passar o dia como ele gosta.

"Casual-chic"

A Sra Elizinha Gonçalves está reto-mando a olhos vistos sua antiga tradi-ção de grande anfitriã do Rio.

Depois de receber para um jantar sui-generis em sua casa, semana passada,volta a abrir suas portas.Está convidando um pequeno grupode amigos para um jantar de lugaresmarcados no dia 16 a ser servido, como oanterior, na cozinha.

Duas famíliasExcetuados os partida-rios de Antônio Ermírio de

Moraes, os paulistas divi-dem-se hoje em duas gran-des famílias eleitorais.

"Corrupto por corrupto,por que não ficar logo como mais vivo?", perguntam-se os da família mais nu-merosa.

A outra família é maisconservadora: "Corruptopor corrupto, fiquemoscom o nosso, que pelo me-nos é cria da casa."

* * ?Antônio Ermírio que se

cuide. Os paulistas, ao queparece, continuam os mes-mos. Vem aí outroAdhemar.

Em altaO que mais surpreendeuna recente sessão soleneda Academia Nacional deMedicina em homenagem

ao centenário do poetaManoel Bandeira, não foio discurso de improvisonem o recital de poemasdo homenageado feito peloprofessor Aloisio de Paula.Curioso mesmo foi o fatode, logo em seguida, nadamenos que oito outros aca-dêmicos terem se prontifi-cado a recitar Bandeiratambém de cor — o Quefizeram sob os aplausosdos demais presentes.* * *

O Ibope de Bandeira naAcademia Nacional de Me-dicina anda surpreendeu-temente alto.

Mês de

fériasO deputado Amaral Ne-

to circulava ontem atônitopor Brasília depois deconstatar, com o auxíliodo Diário Oficial, que sónos primeiros seis dias des-te mês foram concedidaspelo Governo 131 autoriza-ções de afastamento dopaís para funcionários pú-blicos.

O que deve ter de gentena Disneylándia não énormal.

Datamarcada

Já tem data certa, fínalmen-te, a chegada ao Rio, a caminhode Brasília, do novo Embaixa-dor dos Estados Unidos noBrasil, Harry Schlaudemann.

Desembarca aqui dia 22 eseífue no dia seguinte para aCapital.

No cabideNão está sendo pedido

para a grande festa dos 89anos de filndação da Aca-demia Brasileira de Le-tras, no próximo dia 17, ouso dofardão de gala.

Os acadêmicos, aliás,podem ir guardando-oscom naftalina, bem emba-ladinhos, porque só os vol-tarão a envergar no dia 12de maio do ano que vem,data marcada pela imor-tal eleita Ligia FagundesTelles para sua posse.

Zózimo

, Sí . . í fH,As Sras Maitê Quatroni, Sueli Stambowsky e MadcleineSaade no aniversário de Paulinho Klabin, que recebeusábado, com Wanda, um grande grupo de amigos em suacasa do Largo do Boticário

Muro a muroNão é novidade que o Governa-

dor Leonel Brizola só mandaconstruir seus brizolóes em locaisbem à vista de quem passe poreles, mesmo que não sejam na-queles espaços as prioridades ouas maiores concentrações de alu-nos sem escola do Estado.

Afinal, para o Sr Brizola. umbrizolão eqüivale em termos pu-blicitános, a mil outdoors.Mas construir um brizolão cola-do em outra escola pública é um

pouco de falta de imaginação —ou alguma coisa mais grave. É ocaso da praça do Leblon atrás doClube do Flamengo: ao lado deuma escola pública está subindooutra.

Se bobear, aproveitam o mesmomuro.

Pormenores• Diálogo pinçado na con-

versa de dois aficionados de Ai-da, nos corredores do Munici-pai, domingo à noite:

Os cenários estão lindos,o espetáculo está uma beleza.

É. Mas pena que os hieró-glifos contenham erros imper-doáveis de gramática.

"Big- business"

Devem se estreitar esta se-mana mais ainda as relaçõescomerciais e afetivas que ligamo empresário Matias Machline

leia-se Sharp e SID — e oMinistro Dilson Funaro.

A Sharp, que ja detem maisde 10% do controle acionario daTrol em operações de bolsa, es-tá negociando com a empresa

leia-se Ministro Funaro —para aumentar essa partici-pação.

¦ ¦ ¦

Spielberg-

e o RioMais recente produção de Steven

Spielberg, Um Dia a Casa Cai, cmcartaz no Rio, tem provocado gar-galhadas do público nos dois pri-meiros minutos de projeção.A primeira cena mostra umaimagem típica do Rio dc Janeiro —uma baiana a carater oficiando umcasamento em língua espanhola.

A segunda mostra um cidadãoafirmando em alto e bom som queno Rio não ha policia nem leis.

* * *No caso do filme, pode-se dizer aomesmo tempo que Spielberg estamuito mal e muito bem-informado.

Maxi-AídaA estreia dc /Vida, domingo, no Municipal, assu-miu proporções gigantescas não so no palco rua*principalmente, na duraçãoEm lugar das habituais trcs horas, o espetáculolevou cirwo, com intervalos de ate 40 minutos paraque os pesadíssimos cenários fossem trocadosO publico agiientou ate oruic pôde, mas depoisirrompeu numa estrepitosa vaia.Demoras a parte, o espetáculo esta magnífico oelenco soberbo e a orquestra-o maestro'Karabit-chewsky ã frente — muito boaFãs mais ardorosos da opera, poucos e verdade nao chegaram sequer a se dar conta daextensão da montagem.

NOVO HORÁRIOEm reunião marcada para a próximaterça-feira, dia 15, a Associação Comercialdo Rio vai discutir um novo horário defuncionamento do comércio.Não será surpresa se for aprovada aabertura dos estabelecimentos comerciaisaos domingos.Como compensação, só abririam suas

portas na segunda-feira à tarde.

ExclusividadeA manequim Luiza Brunet assina na quinta-feira umcontrato de exclusividade com uma nova pri fie que vaientrar de sola no mundo da moda. a Rone Martin.La Brunet, que sera contratadaanunciar óculos.A assinatura do contrato será rememorada na própriaquinta-feira com um cocktail no Equinox

a peso de ouro, vai

Roda-VivaApenas o Embaixador

Rubens Rlcupero vai par-ticipar. alôm do PresidenteSarney, da conversa priva-da que o Presidente teracom o Cardeal AgostinoCasaroll, Secretario de Es-tado do VaUcanoMuito concorrida a pos-se, ontem, do Sr RraulioCafé na Delegacia da Re-ceita Federal no Rio.

•AM. Chandon do Brasiltem novo gerente de opera-çôes, o Sr Francisco SoaresBrandão. Indicado pelosSrs Pedro Alberto Ouima-ráes (Monteiro Aranha) eCarlos de Laet (MoetChandon).

Sandra e Alex Hargltrchegaram ontem de umatemporada em Paris.O Ministro das Relações

Exteriores de Portugal, Pi-res Miranda, estara emBrasília de 18 a 20 deagostoE hoje o leilão de noiteúnica da Galeria Ipanema,

que tem como carro-chefede seu acervo dois Di Ca-valcanti, um Oacosta, umBernardelli e diversosBrigas.

O Chanceler Abreu So-

dró estará dia 16 de agostoem Sáo Domingos repre-sentmido o Presidente Sar-ney na posse do presidenteeleito da Republica Domi-rvicana. Joaquin BalaguerO professor e Sra TcOfl-lo de Azeredo Santos serãohomenageados hoje comum jantar oferecido cmBogotá pelo Embaixador eSra Álvaro da CostaFranco.Donnha Tapajós e Ed-son Frederico estreiam ho-

Je uma curta temporada noPeople.Trinta e um artistas

plásticos assinarão proje-tos dc moveis e objetos namostra que o Bazar Brasilinaugura dia 24, a partirdas S{1 horas.Foi prorrogada ate o dia27 a bonita mostra Ima-

gens do Passado e do Pre-sente que a Galeria Acervomontou sobre a Lagoa Ro-drigo de FreitasEduardo Conde esticasua temporada no Alrt Alôaté 2 de agosto, apresen-tando-se sempre de quartaa sábado.Chega ao Rio no dia 13 oex-Embaixador AnthonyMoUey.

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corpo dc Denise Stokios éo elemento unificador dorecital performance Ha-

beas-Corpus. O próprio título de-nuncia que a atriz não tem medo deseu corpo, e dele se utiliza parasint-etizar uma ou várias perplexi-dades em relação ao teatro, à vidaameaçada pela urgência do tempo,à miséria, à fome, à auto-repressào,à condenação ao silêncio solitário!à morte, ao insuportável. A monta-gem dirigida por Antonio Abuja-mra procura a unidade através docorpo de Denise. No mais, a; ostano esfacelamento de todo e qual-quer sentido linear ou realista denarrativa. O que o espetáculo pro-põe é fixar impressões (em absolutose pretende sentencioso), levar oespectador a; ercorrer um la' irintode frases, estágios de compreensão,sentimentos e a aparente ilogicida-de da memória, sem ;ue a principioa platéia seja fustigada pelaemoção.

A primeira imagem em cena é ade d is aparelhos de televisão queprojetam um video no qual Denisee um grupo de pessoas marcham,garbosamente, atrás de policiaiscavalariços em plena rua de SãoPaulo. A imagem em si já é descon-certante, inesperada, e quando sur-ge a atriz, vestida com um macacáode trabalhador que ela vai atandoenquanto explica o sentido da pala-vra habeas-corpus. estabelece umacontradição. Fala em liberdade, ese amarra. É o inicio de uma sériede jogos contraditórios, que se ne-

TEATRO "Habeas-Corpus'

Soltar o

corpo, abrir

o coração

K-' . Xg&fr' .jf, 4*v.ft

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Denise Stokios explora emHabeas-Corpus (Teatro

Glaucio Gill) os labirintosda modernidade

• gam, como se pretendesse mostrarqur- em absoluto é possível a unici-dade ("o essencial não muda") Oteatro, por exemplo, aparece comouma grande dúvida: "o que fazerem teatro? Tudo, menos teatro."Mas na verdade. Denise e Abujam-ra nada mais fazem, todo o tempo,senão teatro. É a mentira, essagrande aliada da representação domundo, que é usada para nos con-duzir através das formas fragmen-tadas das diversas categorias exis-tenciais desse final de século.

Se a bondade não é possível("não dá"), a crueldade uma tenta-çào e a vida uma impossibilidade,náo ha nada a fazer, apenas seentregar ao insuportável. Se estaparece ser a idéia do espetáculo éao mesmo tempo a sua tática. Mi-nando a lógica da moral, o bomsenso das ordenações e provocandoa revisão de conceitos ("vocêsacham que eu sou ; erigosa"), esserecital anárquico-ingênuo-provocativo coloca no palco ques-toes que azucrinam nossas existén-cias e que, nem sempre, nossa capa-cidade de verbalizá-las ou até mes-mo de vivenciá-las, para além deum plano meramente superficial,consegue transformar em materialreflexivo.

Habeas-Corpus é um rascunhode uma linha de pesquisa que Deni-se Stokios está propondo desde UmOrgasmo Adulto Escapa do Zooló-gico. Um universo de gestos, cadavez mais depurados e incorporadosà linguagem de um espetáculo dra-mático, e não apenas de mímica,repõe a; reocu; ação com uma cenadividida, repleta de sugestões vi-

suais, auditivas, que surpreende pe-lo inesperado. Náo ha emoção numvídeo, e essa linguagem é exausti-vãmente usada para buscar, justa-mente, a emoção. No corpo habi-tam as emoções, mas ele sabe semanter frio para demonstrar oanestesiamento a que estamos con-denados. Mas tanto Denise quantoAbujamra cometem o generoso ím-pulso do excesso. Ha muito, de-mais, em todo o espetáculo. Aomesmo tempo que se ouve umafrase populista de difícil absorção,perdida no meio de tantos estimu-los ("o povo ê muito bonito"), fasci-na a estrutura do espetáculo que,deliberadamente, manipula a emo-çào da platéia. A seqüência final, naqual Denise instiga o público a saire desenvolve movimentos quase su-tocantes, reforça muito mais umvirtuosismo da atriz do que serve àevolução do espetáculo. Mas poroutro lado, sabe trabalhar a ambi-güidade, a fronteira entre os opos-tos — Denise nunca cristaliza ossentimentos no humor e no drama-tico, circula entre os dois como pa-ra demonstrar que há uma seme-Ihança entre eles. É apenas umaquestão de sintonia.

No despojamento da rotunda ne-gra do palco, com uma iluminaçãosuavemente teatral, na direção de-liberadamente excessiva, ou na in-terpretaçáo de tócnica amadureci-da e indisfarçavelmente sincera.Habeas-Corpus deseja polemizar.As vezes procura chocar pela exte-rioridade. Outras, ajuda a soltar ocorpo e a abrir o coração, remexen-do na acomodação do teatro.

Tablado, 35 anos:

O tempo e

Maria Clara

Machado

OJE, às 18h30min. quando es-H tiver sendo inaugurada a ex-

JLJL poslçào Tablado, 35 anos,com 200 fotografias, posters ecartazes na Sala Memória Aloísio Ma-

galhâes, o grupo teatral que, sob o tetodo Patronato da Gávea forma gera-Çòes de atores, cenógrafos, flgurinistase tecnicos estará cumprindo mais umciclo na sua vocação educativa. Alemda festa, a ensaísta Flora Susekindautografará a revista Dionysos dedica-da, exatamente, à criação de MariaClara Machado. Nesta publicação doInstituto Nacional de Artes Cênicas ahistória do Tablado ê analisada comose o tempo fosse um elemento, a partirdo qual, as transformações, a sedimen-taçào estilística e a perspectiva histò-rica se expressam. No excelente artigode abertura. Flora Sussekind introduzesse conceito de tempo na sua avalia-çào:" (...) Maria Clara Machado a cadanovo movimento neste seu jogo inin-terrupto com a memória, que transfor-ma o Tablado numa espécie de tabu-leiro de xadrez para estes dois jogado-res que medem forças há mais de trin-ta anos. E ciyo prazer parece estarbem mais no próprio jogo, na encena-çào desta luta, do que em resultadosparciais."

Na leitura dessa revista-livro perce-

JORNAL DO BRASIL

be-se na trajetória do Tablado umacoerência que raros grupos teatraisconseguiram manter A grande res-ponsável por esse caminhar por rumosbastante definidos è Maria Clara Ma-chado, a quem se atribui ainda centra-lismo, vontade férrea e determinação.A própria Clara não nega nenhumadessas características, mas fica evi-dente que esse temperamento foi es-sencial para que o Tablado sobrevivesse tanto tempo Nos depoimentos dostabladlanos históricos permanecem ostraços de disciplina, da "visão do tea-tro como um todo" e o caráter deaprendizado da arte como um valorextremamente relevante A habilidadeaa coordenadora permite que a revistase concentre no substantivo. São, porexemplo, lúcidos, pertinentes e atuaisos conceitos emitidos por Clara nocapítulo Maria Clara: Um Denomina-dor Comum Ao acaso, e possível reco-lher idéias como "talvez a tão desejadaliberdade que se reclama para a edu-cação moderna seja apenas isto res-peitar o mundo misterioso do menino.Ele possui dentro de si mesmo o futuroe cabe ao adulto abrir o caminho ape-nas, deixando que a vida faça o resto"' E que para produzir muito bem enecessário uma perfeita harmonizaçãode técnica e de vida, enfim, de aprendi-zado artístico e humano, e isto seobtêm com o tempo."Desde que em 1951 esses lncansá-veis amadores montaram, numa pre-cána sala de danças, em meio a favelasnum Jardim Botânico ainda operáriotres peças curtas, o Tablado faz histo-na. Ao contá-la, Maria Clara Machadoe seus companheiros escreveram umasignificativa parcela do teatro brasilei-ro contemporâneo. A exposição ò umaamostra, a publicação de Dionysos umdocumento, às vezes polêmico, quasesempre revelador. (Màckscn Luiz)

CINEMA

ESTRÉIASUM DIA A CASA CAI (The Money Pit), deRiohard Benjamin. Com Tom Hanks, SholloyLong-, Aloxander Godunov, Maureen Stapleton,Joe Mantegna e Philip Bosco Metro Boa vista(Rua do Paaaoio. ez — 240-1291). Baronesa(Rua Cândido Benício, 1.747 — 30O-5745): i4h,15h50min. 17h40min. 19h30min. 21h20min.Condor Copacabana (Rua Figueiredo Maga-lhaoe. 286 — 255-2610), Largo do Maohado 1(Largo do Machado. 20 — 205-6848):14h30min, 16h20min, lShlOmin, 20h21h50min Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422— 284-5240): de 2a a 6a. ás 14h50min.18h30min, lBhlOrain, 19h50rain, 21h30minSábado e domingo, às 13hl0min. 14h50miníehaomm, lShlOmin. 19h50min. 2ih30minLeblon-i (Av. Ataulfo de Paiva, 301 230-5048): dB 2» a 6», às l&somin. 16h30min.18hl0min. I9h50min, 2lh30min. Sábado edomingo, àa 13h40min, 15h20min. I7h.18h40min. 20h20min, 22h. Barra-1 (Av dasAméricaa, 4 606 — 325-0487): I3h40min.15h20min, I7h, 18h40min, 20h20min. 22h.Art-Méler (Rua Silva Rabelo, 20 — 240-4544);14h30min, lShlOmin. 17h50min, 19h30min!21hlOmin. (Livre). Com som dolby-stereo emtodos OB cinemas exceto no Baronesa (Livre).Comedia com a marca registrada de StevenSpielberg. Um advogado de grupos de rook euma violista de orquestra sinfônica vivem pro-visoriamente na caaa do ex-marido dela Pen-sando em morar juntos, eles compram umacaaa por uma verdadeira pechincha, mas logocomeçam os problemas porque estácheia de defeitos e ameaça desabar sobre eles.Produção americana de 1985.

ESSA LODCA, LOtJCA GENTE (Funny People)de Jamie UyB. Briatol (Av. Ministro Edgar Romero, 480 — 391-»822), Brunl-Méler (Av Ama-ro Cavalcante, ÍOB — 591-2746). Bruni-Tijuoa(Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975), Bris-tol (Av. Ministro Edg-ard Romero, 480 — 301-4822): 14h30min. lShlOmin, I7h50min,10h3Omin, 21hl0min. Bruni-Ipanema (RuaVisconde de Plrsja, 371 — 521-4690), Brunl-Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502 — 250-4588): I5h, 10h4Omin, 18h20min, aoh,21h40mln. Lido-i (Praia do Flamenga, 72);14h30mln, íehaomln, lBhlOmin, aoh!21h40mln. Art- Caaaahopplng 3 (Av. AlvoradaVia 11, 2.150 — 326-0748): 15h30min17h20min. lBhlOmin, 21h. Art-São Conrado i(Estrada da Gávea, 890 — 322-1258):14h40min, 16h30min, 18h20mln, aohiomln22h. (Livre)..Filme dirigido pelo mesmo direitor de OsDetiaea Devem Estar Loucos. Sem usar atores,apenas as pessoas das ruas. o fUme mostrasituações engraçadas através de uma câmaraindiscreta, cuidadosamente escondida. As pe-quenas loucuras urbanas aparecem em umestacionamento, um bar, um supermercado ouura ginásio de esportes, sempre em oenas rápi-das e engraçadas. Produção da África do Sul.

ÁOUIA DE AÇO (Iron Eagle), de Sldney J.Furie. Com Louis Qossett Jr., Jason OedrickDavid Suchet, Tim Thomeraon. Lai-ry B. Scott aCaroLine Lagerfelt. Art-Copaosbana (Av. Copa-cabana, 759 — 235-1895). Art-Sào Conrado 8(Estrada da Qávea, 899 — 322-1258):13"h50min, 15h55min, I8h, 20h05min,22hlOmln. Art-Tijuoa (Rua Conde de Bonfim400 — 254-9578), Art-Madumlra (ShoppingCenter de Madureira — 300-1827), Art-Caaaahopplng 8 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150325-0748): 14h30min, 18h40min, 18h50min,21h. Pathé (praça de Floriano, 45 — 220-3135)de 2a a 6", ás 12h, I4h, 10h. I8h. 20h, 22h.Sábado e domingo, a partir das 14h Paratodo»(Rua Arqulaa Cordeiro. 300 — 281 3828) 15h17h. 19h, 21b. (Livre)Filme de aventuras. Um jovem que apren-deu a pilotar jatos com seu pai parte para umamissáo perigosa Junto com um coronel aposen-tado da Força Aérea Eles conseguem retirar dohangar um aparelho F-16 e vão salvar o pai dorapaz, que foi feito prisioneiro em um pais doOriente Médio. Produção americana de 1085.VAMOS GOZAR DE NOVO EM PARIS? (Jaime»Danolae» au Pari), de Patrick Aubin Com An-nie Munier. Marianne Aubert, Albon e PatrickAubert. Orly (Rua AJcindo Guanabara, 21)- de2* a 6», ás lOh, llh30m. 13h, 14h30m, lflh17h30m. 19h, 20h30m Sábado e domingo apartir das 14h30m. Scala (Praia de Botafogo320 — 288-2545): 14h. 15h30m, 17h. 18h30m.20h. 21h30m Tijuoa-Palaoe 8 (Rua Conde deBonfim. 214 — 228-401O). Amor (Av MinistroEdgar Romero. 230 _ 380-2036) 15híehSOmin, lBh, 19h30m. 21h. (18 anos).Filme pornô.JOVENB MENINAS (Brasileiro), com Kelly Sil-veira. Carol Bernard e Sarah Croas Rei "(RuaÁlvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 2* a 8a, às12h. 14h45m. i7h30m, 20hl5min. Sábado edomingo, àa I4h. 10h45m. I9h30m (18 anos)Filme pornô.COMANDO EXPLICITO (Brasileiro), de AlfredoSternheim. Cora Antony Rody, Zuleide Souza ePatrícia Dias Vitória (Rua Senador Vergueiro45 - 220-1783): de 2* a 6». às 12h. 13h20m'14h40m, Í6h. 17h20m. 18h40m. 20h.'21h20m Sábado e domingo, a partir das14h40m Botafogo (Rua Voluntários da Pátria- 286-4481) 14h. 16h26m. 18h50m!20h05m. (18 anos).Filme pornô.

CONTINUAÇÕES[N^AN (Ran), de Akira Kurosawa. Com Tat-suya Nakadai. Akira Terão, Jinpachi Ne-zu, Ryu Daisuke. Mieko Harada. Yoshiko Mya-zaki e Masayuki Yui. Tijuoa Palace 1 (RuaConde de Bonfim. 214 - 228-4610). Gaumont-Catete (Rua do Catete. 228 — 205-7194) Qau.montCopocabana (Rua Raul Pompeia. 102 _247-8900): 15h. 18h, 2lh. (14 anos)Ran. que significa cuoe ou desordem éuma adaptação livre do Rei Lear. de Shakes-pearea Situado no século XVI. no Japão medie-vai submetido ás continuas gruerras entre oaclãs, conta a história de um grande Senhor quevelho e cansado, decide ceder o poder a seustres filhos. indicando o mais velho para sucede-lo á frente do clã. A inveja, a rivalidade e o ódioentre os irmãos ucabam em luta aangrunta efratncida. o que leva o velho pai ao desespero eloucura. Produção japonesa de 1085 Oscar deMeLhor Vestuário.¦ Aprofundando a experiência de seu filmeanterior — Kagemueha H Sombra do Samurai— Akiru Kurosawa volta ao Japao Medievalpelo qual tem tanta paixão e realiza um filmeplasticamente impecável, com as imagens maisbelamente orquestradas que ae possa compor

HOJE NO RIO

Como o velho Hidetora lchimonji. trafegandoentre o desespero s a loucura. Tatsuya Nakadaitem notável desempenhoO FIO DA SUSPEITA (Jagged Edge). de Ri-chard Marquand Com Olenn Close. Jeff Brid-gos. Peter Coyote, Robort Loggia, John Dehner,Leigh-Taylor Young e Michael Dorn Art-Caaaahopplng' l (Av Alvorada, Via 11. 2.150325-0746): íah. 17h. 19h, 21h Coral (Praia deBotafogo, 318): 14h. 16h. 18h, 20h. 22h (14anos).

A bonita e rica herdeira de um jornal éencontrada brutalmente assassinada em suacasa de praia, juntamente com o marido que ólevado para o hospital em estado de choque e»e mi consciente Uma advogada, que abando-nou a pro moto ria, aceita defendê-lo mas antesPr»cisa ter certeza de que ele náo e culpado.Produção americana de 1085.rNEU SEI QUE VOU TE AMAR (Brasileiro),r de Arnaldo Jabor. Com Fernanda Torres eThales Pan Chacon Palácio-1 (Rua do Passeio,40 — 240-8541), América (Rua Conde de Bon-fim. 334 — 284-4248): 21h30min. (18 anos).Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória de um casal que se casou muito jovem,teve um filho e se separou dois anos depois. Aação se desenrola quando, numa tarde, a mu-lher vai ao encontro do ex-companheiro paradiscutirem o amor, a paixão e a separação, semno entanto oonseg^uirem explicar por que é tãofácil oomeçar uma paixão e tão difícil terminarcom ela. Prêmio de melhor atriz em Cannespara Fernanda Torres.

domingo, as I4h. 15h40min. 17h20min, I0h(Livre).Longa-metragem com a conhecida historiado Super-Herói dos desenhos da televisão OPríncipe Adam. através dos poderes de umaespada mágica, transforma-se em He-Man paralutar contra a Horda, um grupo de rebeldes.Nesta aventura ele conta com a sjuda de suairma gêmea Adora, que. também tem super-

poderes e se transforma na corajosa She-Ra.Produção americana de 1085.OS TRAPALHÕES E O REI DO FUTEBOL (Brasileiro), de Carlos Manga. Com Renato Aragáo.Dedé Santana, Mussum. Zacarias, Peló, JoséLewgoy, Milton Moraes e Luiza Brunet. Pala-cio-1 (Rua do Passeio. 40 — 240-8541),Luiz 2 (Rua do Catete. 307 — 285-2206). Am*.rica (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-4248),Copacabana (Av. Copacabana. 801 — 255-0053). Barra-£ (Av. das Am a noas. 4 666 325-0487): 14h. 15h30min. 17h. 18h30min. 20hOlaria (Rua Uranos. 1 474 — 230-2006) Palácio(Campo Orande): 15h. I6h30min. lBh.19h30min. 21h Madureira-1 (Rua Dagmar daFonseca. 54 — 390-2338): i4h, 15h30min I7h18h30min, 20h. 21h30min Ôpera-8 (Praia deBotafogo. 340 — 552-4945): 14h. 15h30min17h, 18h30min. (Livre).

As aventuras dos quatro trapalhões ás vol-tas com os bastidores do futebol. Um dos diri-gentes faz o possível para que o time perca ocampeonato para desacreditar o presidente doclube. Mas oom a ajuda de um repórter esporti-vo. que assume o lugar do artilheiro oontundl-do. o clube acaba campeao para desespero dos

£!r??f e JeffBrid^es em O Fio da Suspeita deMarquand: ojüme esta semana está em novocircuito, que inclui Art-Casashopping 1 e Coral¦ Realizando um filme para seu ouvido, tantoquanto visto, Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os impasses e desenlan-oes da relação amorosa A bela fotografia, amúsica de Ravel. os cenários, tudo valoriza apalavra que sai da boca de Fernanda Torres eThales Pan Chacon.OS 7 SUSPEITOS (Clue), de Jonathan Lynn.Com Eileen Brennan, Tim Curry, MadelineKalm. Christopher Lloyd, Michael McKean eMartin Mull Largo do Machado 2 (Largo doMachado, 28 _ 2O5-0842): 14h30min,18h20mln. íahiomln. 20h, 21h50min Atéamanha (10 anos).Numa velha e imponente mansão, em 1054,começam a chegar os convidados para urajantar e são recebidos pelo mordomo. Nenhumdeles sabe por que está ali. mas logo descobremque estão sendo chantageadoB pelo anfitrião,que conhece um segredo comprometedor sobrecada um deles Para aumentar a surpresa cadaum recebe uma caixa contendo uma arma e.apôs a luz se apagar, começara a aparecervárias pessoas mortas e todos passam a seríaee""08 Comédia americana. Produção deUM SONHO DE DOMINGO (Un Diamanohe a LaCampagne). de Bertrand Tavernier. Com LouisDucreaux, Sabine Aza ma. Michel Aumont. Ge-nevieve Mnich e Monique Claumette Cinema-1(Av. Prado Júnior. 281): l5h, 17h, l©h 2ih(Livre).

Baseado no livro Monaleur Ladmirai vaBlentôt Mourir. de Pierre Bost. A ação se passaem um único dia. um domingo de verão, quan-do um velho pintor de 75 anos recebe a visita deseus dois filhos, em sua casa no campo. Produ-çáo francesa de 1085.A TRAIÇÃO DO FALCÃO (The Falcon and theSnowman), de John Schlesinger Com TimothyHutton e Sean Penn Jóia (Av. Copacabana.880): 14h30min. 16h50min, íehlOmin]21h30min. 8ão Luiz 2 (Rua do Catete. 307 285-2290). L«blon-2 (Av Ataulfo de Paiva. 381230-5O48): 21h30min. Até amanhã no BáoLulz-2. (14 sinos).

Filme de espionagem baseado no livro deRobert Lindsey. Um rapaz abandona o se mina-rio e vai trabalhar no setor de Informaçõesconfidenciais do Departamento de Defesa Seumelhor amigo e viciado em heroina e pressio-nado a tomar-se informante da policia paraescapar a prisão Os dois passam a trabalharjuntos vendendo informações aos russos. Pro-duçáo americana de 1085

HE-MAN - O SEGREDO DA ESPADA MAGICA(He-Man — Socret of the Swordj. desenho ar.:mado de Ed Friedman. Lou Kachivas. MarshLaraore. Bill Reed e Gwen Wetzler Lebion-2(Av Ataulfo de Paiva, 391 — 230-5O481. Veneza(Av Pasteur, 184 —295-8349) 14h 15h40min.17h20min, 10h Comodoro {Rua Haddock Lo-bo, 145 - 264-2025): de 2a a 6". a.« 15hI6h40min. I8h20min. 20h Sábadoe domingo'às I4h. 15h40min. I7h20min. I9h, 20h40mmPalacio-8 (Rua doPasseio. 40 — 240-65410 de2a a 6a as I4h, 15h40min, 17h20min Sábado e

cartolas que nada faturam politicamente. Pro-duçao de 1086.LOUCADEMIA DE POLÍCIA 3 — DE VOLTA AOTREINAMENTO (Polioc Academy 3: Back inTralnlng). de Jerry Paris Com Steve Qutten-berg, Bubba Semith. David Oraf. Michael Wins-low, Marion Ramsey e Lealie Eaaterbrook 8*0Luiz l (Rua do Catete. 307 — 285-2206), Roxy(Av. Copacabana. 945 — 230-0245): de 2* a 0"ás 14h50min. 10h3Omin. lShlOmin!l0h5Omin, 2lh30min. Sábado e domingo, ás13h40min, 15h20min, 17h, 18h40min.20h20min. 22h Carioca (Rua Conde de Bon-fim, 338 — 228-8178): de 2a a 6a, ás 14h50min,16h30min. 18hl0mln. 18h50min. 2ih30mln.Sábado e domingo, a partir das 13hl0min Rio-Sul (Rua Marquês de<Sáo Vicente, 52 274-4532), Barra-3 (Av. das Américas. 4 666 — 325-6487): 14h50min. 16h30min. 18hl0min.10h5Omin, 21h30min Opera-1 (Praia de Bota-fogo. 340 — 552-4045). Odoon (Praça MahatmaOandhi. 2 _ 220-3835): 14h, 15h40min17h20min. 18h, 20h40min Madurelra-e (RuáDagmar da Fonseca. 54 — 30O-2338): de 2a a 6a.às 14h20min. 10h, I7h40min, 19h20min. 21h'Sábado e domingo, às 13hl0min. 14h50min!16h30min. 18hl0min, 10h5Omin, 21h30min(Livre).Terceira comédia da sene com os mesmospersonagens agora as voltas com um problemaadministrativo Por falta de verbas, o Governa-dor ameaça fechar a Academia de Policia e oprimeiro grupo de treinamento volta á escolapara sjudar os novos recrutas num teste finalde competência, do qual depende o futuro daAcademia. Produção americana de 1085.

A HORA DO ESPANTO (Fright Nlght). de TomHolland Cora Chns Saranaon. Wüliam Ragadale. Amanda Bearse. Roddy McDowall. Sie-Phen Geoffre.V8 e Jonathan Stark Coper-Tljuoa(Rua Conde de Bonfim. 015): 15h. I7h, lBh2lh Ate amanhã. (16 anos).Um rapaz de 17 anos leva uma vida normalate o dia em que descobre que um vampiro seinstalou na casa ao lado Nem sua mãe. nem3ua namorada, nem seus amigos querem leva-lo a seno até que ele resolve investigar porTOnta propna Filme de terror bem-humoradoProdução americana.BRADDOCK — O 3UPERCOMANDO (Mlsslngln Aotloo). de Joseph Zito Com Chuck NorrisM Emmett Walsh. David Tress. Lenore Kasdorfe James Hong Palacio-8 CRua do Pasaeio 40-240-6541): de 2* a 0«, as lBhlOmm. 21h Saba-do e domingo, às 21h. (14 anos).Um coronel americano continua como pn-sionelro de guerra no Vietnam. muito tempodepois da ruerra ler terminado Ele conseguefugir e tenta convencer as autoridades de queainda existem prisioneiros nos campos de con-centraçau. mas ninguém toma providências eele resolve íazer tudo por conta propna. voltan-doao Vietnam e recapturando os prisioneirosrroduçao americana de 1085

Teruhik° Ao, Yoshlko Kayama. Kyutaro Ohto-Waka>'ama Clneclube Esu-rfl^?'rriRUa VOIUntAr!°« d" Pátria, 88 _288-6140): 16h. 18h. 20h. 22h

Estranhos acontecimentos envolvem umescritor de histórias policiais quando conheceuma bela mulher. que se diz ameaçada de mortepor um ex-namorado Baseado no conto deEdogawa Rampo (uma corruptela de EdgarAlan Poe), considerado o precursor do contopolicial japonês. Produção japonesa de 1077.r*S O BEIJO DA MULHER-ARANHA (BrasileiSr ro). de Hector Babenco Com William Hurt.Raul Julia, Sônia Braga, José Lewgoy, MiltonGonçalves, Minam Pires, Nuno Leal Maia, Fer-nando Torres e Denise Dumont Barra-fi (Avdas Américas. 4.600 — 325-0487): 21h30min(16 anos).

A difícil convivência entre dois prisionei-ros num presídio de um piais latino-americanonão especificado Um deles, homossexual, foioondenaao por corrupção de menores, e o ou-tro, militante político, foi torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo, Molina (o homossexual)conta para Valentira (o preso político) historiasde velhos filmes melodramáticos e duranteessas conversas eles descobrem a solidariedade, o respeito mútuo e a amizade que os une.Filme baseado na obra homônima de ManuelPuig Vencedor do Oscar de Melhor Ator paraWiliam Hurt¦ Dois mundos em conflito — o real de umativista político, machão, e a fantasia de umvitrinista, homossexual — encontram, atravésdo cinema, em um filme dentro do filme, suasíntese nesta brilhante versão do best sellerhomônimo de Manuel Puig. No elenco, WilliamHurt é uma presença catai isadora de todas asatenções, ma» O Beijo da Mulher-Aranha valepelo» valores conjuntos da produção — a seremcurtidos em sua plenitude.UM DIA NAS CORRIDAS (A Day at the Raoe».de Sam Wood Com oa Irmãos Marx (Qroucho]Chioo e Harpo). Allan Jones, Maureen 0'Sulli-van. Margaret Dumont. Leonard Ceeley e Dou-glas Dumbrille Paiaaandu (Rua Senador Ver-guelro. 35 — 205-4053): 14h. 10h. 18h. 20h,22h. (Livre).Comédia maluca tendo como centro da açãoa tentativa de salvar um sanatório da falência.O namorado da proprietária tenta salvá-loapostando nos cavalos mas náo leva muitasorte até que, oom a sjuda dos irmãos Marx.oonsegue desmascarar o chefe de uma gangque atua no prado roubando e enganando osapostadores Produção americana de 1037r*V MISHJMA: UMA VIDA EM QUATRO CAPl-' TU LOS (Mlshlma A Life in Four Chap-íer»), de Paul 8chrader Com Ken Ogata. KenjiSawada. Yasosuke Bando e Toahiyuki Na^a-shima Copacabana (Av. Copacabana. 801 —255-O053): 2lh30m. Com som dolby-stéreo (IOanos).

O filme é dividido em quatro partes Beleza,Arte, e A Harmonia da Pena e da Espada Cadauma dessas partes apresenta trechos dos ro-manoes e da vida do escritor japonês YukioMlshlma, que praticou supuku em 1070, den-tro de todo o ritual samurai. Produção ameri-cano-japonesa¦ O espectador que espera da tela algo além dediversão tem, aqui. um dos mais representa-tivos momentos do cinema moderno Para re-- montar a vida do romancista, ensaísta, drama-turgo e ator Yukio Mishima, o diretor PaulSchrader monta um diabólico quebra-cabeçasonde as inilmeras peças — aparentemente dis-persas — formam o formidável mosaico de umapersonalidade tão oonturbada quanto fasci nan-te. Teatro-filmado, cinema-teatralizado. Schra-der, bem apoiado na foto de John Bailey e namúsica de Philip Olass. realiza um filme paraser visto e revistoO SOL DA MEIA-NOITE (Whlte Nlght»), deTaylor Hackford. Com Mikhail Baryahnlkov.Gregory Himes. Jerzy Skolimowski. Helen Mir-ren e Oeraldine Page Udo-8 (Praia do Flamen-go. 72): 14h. 10h3Omin. 19h, 21h30min (10anos).

Um bailarino russo dissidente nos EstadosUnidos fez uma viagem ao Japão, quando oavião e obrigado a um pouso de emergêncianuma base secreta da Sibéria. Imediatamentedescoberto pelas autoridades russas, é obriga-do a permanecer no pais s voltar ao bale Kirov.de onde saíra Arquitetando um plano de fuga!ele consegue a sjuda de um americano quedesertara da guerra e estava casado com umarussa Produção americana d« 1985 Vencedordo Oscar de Melhor Canção (8ay You. 8ay Me).COTTON CLUB (Cotton Club), de Francis FordCoppola Com Ric hard Gere, Grego ry Himes,Lonette McKee. James Remar e Diane Lane.Complemento Suite Bala RloamariAv Copa-cabana. 300 - 237-8832) de 2» a 6* as16h30min, 18h.21h30min Sábadoedomingo,ás 14h, íehSOmin. I9h, 21h30min (14 anos)Na década de 20. Cotton Club era um dosmais famosos nlght clubs do Harlem. e o filmemostra algumas histórias dessa época, sempreao som do Jasi Um trompetista acaba vendo-seenvolvido por um bando de gangsters. ao sal-var a vida do chefe da gang e apaixonar-se porsua namorada Produção americana.

°° AMANHECER (Les Voleursde U Nuit). de Samuel Fuller Com Bobby devZZ' yer°nlque Jannot' Stephania Audmn.1fn°ux' Michellne. Claude Cliabrol eCamille de Casablanca Lido-2 (Praia de Botafo-go. 340 - 552-4845): 20h. 22h (14 anos)Doib jovens procuram trabalho numa a*en-cia de empregos e não oonseguem Porvmgan-ça. resolvem assaltar a residência dos respon-sáveis pela agência e. embora na primeiratentativa tenham obtido êxito, na segunda pasam a ser perseguidos pela policia e fogempara as montanhas Produçáo francesaO EXTERMINADOR DO FUTURO (The Termi-nator). de James Cameron. Com ArnoldSchwarzenegger. Michael Biehn. Unda Hamil-ton e Paul Winfleld. Veneza (Av Pasteur. 184 —205-8340): 2lh30mm (16 anos)Ficção cientifica ambientada em Los Ange-les A luta entre um cyborg (um ser que emetade homem e metade maquina), aparente-mente indestrutível, e um guerreiro do futuroque tenta salvar a vida de uma garota perseo- i.da pelo cyborg Produção americana

REAPRESENTAÇÕESCINEMA JAPONÊS CONTEMPORÂNEO — Ho-je Anatomia do Crime (Inju), de Ta. Kato Com

DRIVE-ENMOMENTOS DE PRAZER E AOONIA fBraslle' ¦ro). de Adnor Pltar.g-a Com Rossar.a OftessaAntony Sieíen. Rinaldo Genes. Elena Andreia eFatima Leite Lagoa Drive-Ln (Av Borges deMedeiros, 1 426 _ 274-7969, 20h30min.22h30min. Ate amanha (16 anoa;Filme pornô

VIDEOVTDEO NO VATICANO Exibição de A ChorusLlne. filme medito de Richaixi Attenboroughcom Michael Douglas Hoje, a* 22h. no Vatica-no. Rua da Matriz. 62VÍDEO-BAR — As 20h30min Nabucco, óperade Verdi com Renato Rruson e Ohena Dunjtrova Às 23h30min Linda Suza. show produzidopela TV Portuguesa (%ara a Eurovlsào Hoje. noTV Bar Club. Rua Teresa Guimanut», 92VÍDEO-EDUCATIVO Exibição de Os OceanosVisto, do Espaço e O Mundo da Ciência Hoje eamanhã, ãs 17h. no Museu da Imagem e doSom. Praça Rui Barbosa, l Entrada francaVTDBO-8HOW — Exibição do vídeo World WldeLlve. com Scorpions Lie 2a a domingo, as uh,16h, I8h. 20h. 22h 6* e sabado. sessót*s tambem á meia-noite, na Sala de Vídeo CândidoMendes, Rua Joana Angélica. 63EXTRASAPENAS UM GIQOLÔ (Just a Gigolò), de DavidHemmings Com David Bowie. Sydney Rome.Kim Novak. Mana Schell Participação espe-ciai de Marlene Dietrich Hoje. Ás I4h. 16h,18h. 20h, 22h, no Cândido Mendes Rua JoanaAngélica. 63 (14 anos)A história de um jovem de descendênciaprussiana que. ao retornar ferido da guerra — aI Guerra Mundial — encontra a Alemanhaarrasada e. sem outra alternativa de vida, começaa viver como um gigolô de luxo Produçãoinglesa do 1078ESCOLA NO CINEMA — Exibição de Meow eAnimando, desenhos animados de Marcos Ma-

galhaen Hoje, Ah 14h, no Clneclube EnütçitoIlotafogo Rua Voluntários da Patna, hh Aposs H«»H»ão haverã debaU^H com o diretorNITERÓIARTE-UFF Cinema Japonês ContemporâneoFala» Síilldarlinlade com Totsuya WatariHoje. As 15h. 17h. 10h, 21h (1H anos)NITERÓI (7 17 0322) Loucademia de PoliciaJ — De Volta ao Treinamento, oom Steve Gnt-enberg As 14h20mln, ulh. 17h40niin10h20min. 2ih (Uvre) Aui domingaICARA1 (717 O120)-Um Dia . Casa Cal comTom Hanks As i4h50min, Hih.íOminlShlOmin, íohsomm. aihSOmin Com somdolby stereo (Lavre) Ate domingo

CINEMA-1 (7 11 0330) Águia de Aço, comLouis Oossett Jr As I3h50mm. 15hõômin.I8h: s»2hl0min (Livre) Ate domingoWINDSOR (717-ti2801 Essa Louca. LoucaOent«. de Jamie Uys As 14h30min. 16hl0min.i7hftOmin. 10h30min. BÍhlOmln (Livre) AtédomingoCENTER(711 6000) He-Man - O Segredo d»Espada Magica. desenho animado As I4h,1 r>h40min. 17hB0mln. lOh (Livrei A Tralijaodo Falcao, Com Timothy Hutton As2lh30niin(14 anos). Ate domingoCENTRAL (717-0367) Os Trapalhões e o Reido Futebol, com Renato Aragoo Ah I4h.15h30min. 1 7h. 18h30min.2üh (Uvre) Eu SeiQue Vou Te Amar, com Fernanda Torres As2ih30min. (16 anos) Ate domingo.

MUSICABEATRIZ MAQALHÀE8 CASTRO E MARIATEREZA MADEIRA — Recital das flautistasinterpretando Prokofieff. Bach, Jolivet e COuarnieri Hoje, as 21h, no Teatro do Ibam.Lgo do Ibam. 1 Entrada francaEDUARDO KAZAN — Recital do pianista interpretando Bartok, Chopm. Carmen Silvia deVasconcelos e Mussorgsky Quarta feira, as21 h. na Sala Cecília Meireles. Lgo da Lapa, 47.Entrada franca.AÍDA — Ópera de Oiuseppe Vordi Libreto doAntonio Ghislanzoni Com o Coro e Orquestrado Teatro Municipal, sob as regências do IsaacKarabtchevsky e Romano Oandoifi Diroçáo

cênica de Sonja Frisell Cenários de OinannlQuarunta FigunnoB do Dada tk-alig,.n CoriH>grafia de Gilberto MotLa Elenco Aprile MilloMarion Vemett Moore. Áurea Gomes, BrunoSehaatlan. Jesus Pinto, Mana Lulsa Nave. Alteoius<> Vaugh. Fernando Teixeira. VladimirdeKanol e outros Teatro Municip^il Cinelãndm(220-7S841 Hoje. amanhã (noite de gala)edlas12.18 e IO de julho, ãs ülh Dias 13 e ao dejulho, as l7h Dias 11.15 e 17. aa lBhSOminIngressos a Cz$ HHO.OO. platéia e balcno nobre,a Cz$ 280.OO. balcão simples, a Cz$ 140.00.balcão lau»ral e galeria, a Cz$ 70.OO. gíilonalateml e estudante e C?,$ 4 mil. frisa o camarotede seis lugares Temporada suspensa

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Acerte os ponteiroscom a música certa.

17h45min"WHAT IS THIS

THING CALLED LOVE", com BERT KAEMPFERT

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Na noite do Hippo

terça-feira. 8/7/06 o CADERNO B

ATÉ

quinta-feira, o Hippo-potamus está de decora-

¦ çáo, comida e show ligadosnos 100 anos da Miss Liberty. Ricar-do Amaral nâo féz por menos: trou-xe de Nova Iorque uma réplica daestátua, enfeitou o restaurante deazul, branco e vermelho, e determi-nou ao chef Claude Lepeyre ummenu a caráter.

Com a ajuda de Diana e KateWatkins, respectivamente a mulhere a filha do cônsul norte-americano(Kate é chef cinco estrelas diploma-da), Claude Lepeyre inventou umcardápio fantasiado de americano,traindo-se nos toques franceses dosmolhos e visual dos pratos. Afinal,foi a França quem presenteou osEstados Unidos com Miss Liberty.

O jantar pode começar com tor-radas de salmão com Philadelphiacream cheese e salsa; ou então comuma salada muito divertida, comfrutas, alface e cottage cheese. Hátambém sopa de tomate e, é claro,milho verde para roer in its cob.

O lado da seafood fica por contade um siri mole à meunière comarroz e aspargos, ou de um filé devermelho com molho de manteigacremoso e espinafre, tomates e ba-tatas. As cames incluem contra-filégrelhado, com batata assada namanteiga e creme azedo, e as coste-letas de porco grelhadas, com sala-da de repolho, cenouras ou feijão

doce, à moda de Boston. Hã aindafrango frito com molho especial efatias de peru assado sobre recheio,molho e batata doce caramelizada.

Nas sobremesas há um cheesecake, uma apple pie com chantily,um baked alaska (bolo, sorvete eclara de ovos, num iglu recheado)ou brownies com sorvete de bauni-lha. Para encerrar a noite, o showna discoteca com uma Miss Libertyfazendo strip-tease. mas sem soltarbeijinhos porque a última decisãoda Suprema Corte proibe coisas deliberdades por ai, com todos esteslábios pintados em carmim. (Danu-sia Barbara)

Filmes da TV

Máquina

do tempo

Paulo A. Fortes

ECENTES notícias publica-das nos jornais nos dão con-ta da permanência, numa

estação orbital durante um ano, deum astronauta russo. Fatos comoeste, quase corriqueiros, não nos cha-mam mais tanta atenção. Há quinzeanos. porém, tudo isto não passavade um sonho. E o cinema, no seupapel de máquina de criar sonhosreais, já abordava o assunto em di-versos filmes. Um deles é Terra II (TvGlobo, 14hl5min), produção corri-queira, feita para a TV, que ganhamaior interesse com o passar do tem-po. Agora, podemos comprar as fan-tasias dos roteiristas, em 1971, com arealidade plantada hoje nos céus,logo ali, sobre nossas cabeças.

Se o cinema pode lançar luzessobre o futuro, é também uma má-quina do tempo que nos leva a sertestemunha de fatos acontecidos nopassado. Fatos nem sempre agradá-veis, como o Massacre do Dia de SãoValentim, triste página da históriada criminalidade nos Estados Uni-dos. Um dia de festa nacional, o 14 desetembro de 1928, quando capangasde Al Capone invadiram uma gara-

Os velhos tempos dos gângsteres:O Massacre de Chicago (no 4, à OhlOmin)

gem e metralharam vários gangstersde um bando rival. O massacre foi opasso final para Capone se tornar onúmero um no mundo do crime orga-nizado em Chicago. Este episódio,abordado com farsa por Billy Wilderem Quanto Mais Quente Melhor, é

tratado de forma séria e crua porRoger Corman em O Massacre deChicago (Tv Globo, OhlOmin). Noelenco, Jason Robards criou um con-vincente Al Capone. e também Geor-ge Segai e Bruce Dern estão bem emseus papéis. E o primeiro filme dirigi-

do por Roger Corman para um gran-de estúdio e. apesar de algumas desi-gualdades de narrativa, conseguepassar o clima tenso e selvagem da-queles negros dias.

terra liTv Globo - 14hl5min

(Earth II) produçiio americana do1971. dirigida por Tom Qries Elenco:Gary Lockwood, Tony Fran ciosa,Soott Hylands, Hari Rhodes, Low Ay-res Colorido (B6 min) Feito para a TV

Ficção cientifica O cotidiano naestação espacial Terra II, primeira eo-lôma habitada no espaço, com mais dedois mil moradores Em Terra II exia-te um laboratório de pesquisas e umposto de observação,

MEDUSATv Record — 2 1 h30min

(Medusa) produção americana, dirigi-da |>or Gordon Hessler Elenco Gt-or-

Hamilton, Luciana Paluzzi, Carne-ron Mitchell Colorido

Mistério Rapaz (Hamilton) o suairmá (Paluzzi) morrem, mas ole acredi-ta em reencarnaçào, o vé provada suateoria após £rés horas de morto, eleressuscita, pois sua alma 6 imortal

O MASSACRE DE CHICAGOTv Globo — OhlOmin

(The St. Valentine'8 Day Massacre)produção americana de 1907, dirigidapor Roger Corman Elenco: Jason Ro-bards, George S<>gal. Ralph MeekerColorido (00 min)

Qangstorlsmo. Na Chicago violen-ta de 1 929. a quadrilha de Uugs Mo-ran (Meeker) invade os domínios de AlCapone (Robards) Moran mata umaliado de Capone que, como resposta,massacra um grupo do gangsters dobando rival numa garagem, durante oDia de Sdo Valentim

SHOWHOJE NO RIO

PAULO RUSSO CONVIDA TOMAS IMPROTA— Show do contrabaxiHta e do baixista Sala81dney Miller, Rua Araújo Porto Alegro. 80 De3a a sáb, àfl 21h. Ingressos a Cz$ 20.00. Ate dia10.RICARDO VIU,AS — Apresentação do cantor einstrumentista. Hoje. às 21 h. no Teatro daCidade, Av. Epitácío Pessoa, 1004 (287-1145).Ingressos a Cz$ 30,00.ORQUEifrRA TABAJARA — Baile-show com aparticipação da Cia Aérea de Teatro. Hoje. às21 h. no Clroo Voador. Lapa IngTessoa a Cz$20,00.METRO MÚSICA — Programação: 3a, João Boa-oo; 4*ZeoaPagodinho. PundodeQulntal, JorgeAraffào, Jovelina do Império e Luiz Carlos daVila homenageiam Beth Carvalho; 5a, Cida Mo-reira; 0a, Wilson Moreira e Nelson Sargento..Sempre, às 18h30min, no mezanino do Metrôda Carioca. Entrada franca.PROJETO TODOS OS SONS — Apresentação dabanda Cao Sem Dono. formada por Paulo Baia-no (teclados). Marcos Sacramento (voz). Pau li-nho Roberto (baixo) Bernardo Quadros (bate-ria). Teatro Nelson Rodrigues, Av. Chile. 230.De 2a a 0a, às 18h30min. Ingressos a Cz$ 25,00.OS MENESTRÉ3B — Espetáculo de música,dança e teatro com texto de Oawaldo Montene-gro. Com Oswaldo Monte negro, José Alexan-dre. Roney Villela. Dedina Bernardelli e ou-troe. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos.143 (835-5348). 2* e 3a, às 21h30min. lnfrres-soe a Czt 70,OO.Wh>iB E MEIA BR — Apresentação de Leci Bran-dão e Almir Guiné to. De segunda a sexta-feira,às I8h30min, no Teatro Carlos Gomes, Pça.Tiradentes (222-7581). Ingressos a Cz$ 25,00.Até dia 11TELMA COSTA E TITE DE LEMOS — Show dacantora e do poeta. Sala Sidney Miller, RuaAraújo Porto Alegre, 80. De 3a a sáb, às18h30min. Ingressos a Cz$ 20,00. Até dia 12.REVISTA.DESSE JEITO A COISA ENTORTA — Texto deAldo Calvet e Francisco José Falcão Direção deFranoisoo José Faloáo Com Carvalhinho, LedaLuola, Cleydes Pamplona, Marcelo Caridade,Oina Teixeira e outros. Teatro Rival. Rua Álva-ro Alvim. 33 (240-1135). De 3a a 6", às 21 h; sáb.às 20h e 22h e dom, às lBh e 20h30min.Ingressos a Czí 40,00 (de 3a a 5a) e Cz$ 50,00(0a a dom.).TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatuai e o ator Grande Otelo à frente de umelenoo de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orques-tra do maestro Guio de Moraes. Scala-Rio, Av.Afrânio de Melo Franco, 290 (239-4448). De 2a'a dom, às 23h. Couvert a Cz$ 200,00.OBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoSargentelll, Glória CriBtal, Iracema com a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEatáo no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir das 20h30min, com serviço de restau-mnte. Shoir. às 23h. Oba Oba. Rua Humaitã,110 (280-9848). Couvert a Cz$ lS0tQ0.INFANTIL08 GOLFINHOS DE MTAMT — Espetáculo comgolfinhos e focas amestrados. Barraahopping,Av. das Américas, 4868. De 2a a 6a, às íeh èlBh. Sáb., às 14h. 16h, 18e 19h30min. Dom. às1 lhsoniin, I4h, 16h. 18he 18h30min. Ingres-aos a Czt 25,00 e Cz» 20.00, crianças.

POESIAFALANDO DE AMOR — Apresentação de poe-sias de Débora Guimarães. Glória Perez. MarioLago Filho, Tanussi Cardoso, e Geraldo AlvesPinto, e convidados especiais Após o espetácu-lo, debate com Paulo José, Joana Fomm, Rosa-ne Goffman e Halina Grinberg. Hoje. às 22h, noBotanio. Rua Pacheco Leão, 70 Couvert a Cz$40,00. Último dia.KARAOKÊKARAOKÊ DO VOGUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaokê com musica ao vivo apreaen-tado por Rinaldo. Genes e Mano Jorge. Todasas 4as. Festival da Karaokê. Couvert e consu-mação a Cz$ 40,00 (de dom. a 5a)e Cz$ 50.00 (0ae sãb). Rua Cupertino Durão, 173 (274-4145).CANJA — De dom a 5a. às 20h30min, fl* e sáb,as 20h, Karaokê. onde o cliente canta acompa-nhado de 950 play-backs (músicas nacionais einternacionais, alem de uma coleção de tangose boleros) ou de Armando Marti nez (orgào).Apresentação dos cantores Ernesto Pires e Ma-rio Jorge. De dom 15'a CzS 50.00 (consuma-Çào); 0a e sãb. a Cz$ 70.OO (consumação) Av.Ataulfo de Paiva. 375 (511-0484).BAMBENO D'ORO — Programação: 2a a 4a, às2lh. Pagode do Karaokê animado por AlceuMaia. 5a a sãb, Manuel da Conceição, • AlceuMaia. Sã Moraes e Marcelo Miranda. Sempre, às21h30min. Sem oouvert, Rua Real Grandeza238.CASAS NOTURNASJAZZMANIA — Programação: de 2a a 4a, osaxofonista Zé Luiz; de 5a a sãb, lançamento do1° Lp do guitarrista Victor Biglione De 4a asãb, após o show, apresentação do quarteto dosaxofonista Sávio Araújo. A casa abre às 20h.Show de 2a a 4a, às 22h30min e de 5a a sãb. às23h Couvert de 2a a 4a a Czí 70,00 e de 5a a saba Cz$ 90,00. Av. Rainha Elizabeth, 709 (227-2447).Sr U Dl O MISTURA FINA — Programação' 2aJam aeaaion com apresentação de Vts e partici-paçáo de Tavinha Paz e Jorge Salomão; de 5" asãb, o cantor e compositor José Alexandre edom, performances de Fausto Fawcett. Sempre,às 23h. Couvert 2a e 0a e sãb a Cz$ 80,OO; 5a aCz$ 50.00 e dom a Cz$ 30.00. Consumação 2a,0a e sáb a Cz$ 45,00 e 5a e dom a Cz$ 30.00. RuaGarcia D'Ávila, 15 (259-9394).8 ET'MA COSTA — Show da cantora e do grupoMensagem, 2a e 3a, às 21h30min. no CabeçaFeita, Rua Barão da Torre, 005 (239-3045).Couvert a Cz$ 20,00.BECO DA PIMENTA — Programação: 2a rodade samba com Qeorgette, grupo Chega Maia eFlávio Miranda; 3a grupo Raiz de Galo; 4a showPedaços Demais; 5a, Geraldo Amaral (voz) ePaulo Rebelo (guitarra); 6a e sáb. o cantorFranco Sattamini e Marco Lobo (percussão). 2ae 3a, às 21h; 4a e 5a, às 21h30min e 0a e sáb, às22h30mln. Couvert 2a a CzS 20.00; de 3a a 5a aCz$ 25,OO, e 0a e sáb a Cz$ 30,OO. Rua RealGrandeza, 170 (200-5740).HAPFY HOUR — Programação: 2a, NivaldoOrnellas; 3a, Edson Frederico; 4a, Don Harris;5a. Billy Blanco; 6a, grupo Quanta. Sempre, te18h e 19h. Área de Alimentação do Rio-SulEntrada franca.CHAMPAONE — Programação: 3a, pagode como grupo Samba Tur; 4a conjunto Asa Delta; 5akaraokê e música para dançar; 6a e aáb. grupo4° Crescente e karaokê; dom, grupo Billy Blue.Couvert 3a a Cz$ 40,00, homens e Cz$ 20,00,mulher; 4a e 5a a CzS 30.00; 6a e sáb a Czí 40,00

HOJE NA

NÊtÜft

TV RECORDCanal 9

A EMISSORA DO RIO

12=00 HSRECORD

em noticiasDe segunda a sexta, ao meio-dia,Hélio Ansaldo e grande equipe dejornalistas comentando e analisandoas principais notícias no jornal maiscomentado do país.

2125 HSINFORME

economico

Os comentários sobre Economia eMercado Financeiro estão no ar comNelson Priori. De segunda a sexta, apartir das 21:25 h.

23=30 HSn APRESENTAÇÃO:

CARLOS EDUARDO NOVAESCONVIDADOS:

LEILOCA

GERALDINHO CARNEIRO

e dom a Cz$ 35.00 Rua Siqueira Campos, 225(255-7341),EQUINOX — Programação De 2a a 4a, ãs22h30min. a cantora Wanda Sa Couvert a Cz$30.00 De 5a n sab, as 22h, jazz com PauloMattar (piano), Alberto Rodrig-ues (sax) e Ever-ton Pires (baixo). Couvert a Cz$ 40,OO Semconsumação. Rua Prudente de Morais 729(247-0580).O V1RO DO IPIRANGA — Programação: 2a. às22h, chorinho com Dirceu Leite. regional Cho-roSôeo convidado Deo Rian (bandolin), 3a às22h Suite Fora de Si. 4a e 5", às 22h, Bolla deCristal; 6a e sab. ãs 22h. a cantora Letícia, as23h João Alfredo (guitarra) e ãs 23h40minManasses (violão) e Ife (ovation); doin. as21h30min, jazz com o grupo Avesso. Couvert2a. 4a. 5a e dom a Cz$ 30,00. 3aaCz$ 25,00. 6a esãb a Cz$ 40,00. Rua da Ipiranga, 54 (225-4702).8IEMPRE Aprooentação do cantor ManoioOtero acompanhado de Edio Marcos de Souza(gruitarraa), Roberto Lazarini e Júlio VicenteCosentino (teclados). Leandro Oliveira (baixo).Edson Qhulardi (bateria). Irupè Rodrig-ues(sax) e Rosana Pimentel (vocal). Gafieira Asa

O cantor e compositor JoãoBosco faz hoje show gratuito noMetrô da CariocaBranca. Av. Men de Sá, 17 (252-4428) De 3a a5a e dom, às 23h e 6a e sáb, as 24h Ingressos de3a a 5a e dom a Cz$ 150,00 e 0a e sab a Cz$200.00.BOTECOTECO — Diariamente, a partir das21 h. música ao vivo para dançar com o conjun-to da casa 0a e sáb. às 23h30mln. o cantorElymar Santos e oouvert de Cz$ ÍOO.OO Dom.das 20h às 24h, baile-show com Zeca do Trom-bone e banda e oouvert a Cz$ 30,OO. Av. 28 deSetembro. 205 (228-1087).PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às20h30min, piano-bar com Athie Bell; 8a às22h30m, João Donato e Sexteto; 3a, às22h30min, grupo FYiende; 4a a sãb., ãs22h30m, a cantora Dorlnha Tapajós. EdsonFrederico (piano) e conjunto; dom. Terra Mo-lhada; dom e 2a, à lh da manhã Billy John(violão e voz); 3a à lh da manhã, BillinhoBlanco (piano e voz) De 4a a sáb, à lh damanhã. Bruce Henry Quarteto. Av, BartolomeuMitre. 370 (204-0547). Couvert a partir das22h30min, de dom. a 3a, a Cz$ 75.OO; 4a e 5a. aCz$ 100,00; 0a e sáb., a Cz$ 120,00.VINÍCIUS — Diariamente, às 21 h. a orquestrade Celinho do Piston e os cantores Vitor Hugo,Roberto Santos. Leona. Av. Copacabana, 1 144(207-1497). Couvert: de dom. a 5a a Cz$ 25,00 e0a e sáb. e vesp. de feriado, a Cz$ 40,00.CHIKO"8 BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 2lh. Programação 2a e 3a. o violo-nista Nonato Luiz; de dom. a 2a às 21h30 minWilson Nunes (plano), Tibério (contrabaixo) eFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir das 18h. com musica de fita. Sem cou-vert, sem consumação mínima. Av. EpitácíoPessoa. 1.500 (207-0113 e 287-3514).C AU GO LA — Diariamente, às I9h, conjunto deFrancisco Botelho (piano) e a cantora Ana Isau-ra; de 3a a sáb. conjunto de Ubiratan Mendes(piano) e a cantora Ligia Drummond. 4a. 0a esáb o cantor Fred Sol aro e o pianista SérgioScollo. Couvert a Cz$ 50,OO e consumação aCz$ 150,00 Anexo discoteca diariamente, ãs22h, comandada por Bernard de Castejá. Con-sumação de dom a 5a a Cz$ 150.00 e 0a. sab evesp de feriado a Czí 200,00 Rua Prudente deMorais. 129 (287-1309).BIBLOS — De 2a a sáb, música ao vivo com ocantor Luiz Carlos e grupo, alem de discoteca.3a, Marcos Szpilman e a Rio Jazz Orchestra.Couvert de dom a 3a a Czí 40.00; Consumaçãode 4a a sab a Czí 120.00 Av Epitácío Pessoa1484 (521-2045).SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir das20h. o pianista Mig~uel Nobre e a cantora Con-suelo Depois o conjunto de Osmar Milito e oscantores Nethy e Beto Couvert 0a. sáb. e vespde feriado, a Czí 50,OO Av. Atlântica, a 432(521-1290)RTVE GAÚCHE — Piano-bar de 2a a sab as 2 lhcom os conjuntos dos pianistas Erasmo e Gil-berto Alban e Lygia Drummond e Julie Janeiro

(vozes). Couvort a Cz$ 20,00 Av Epitácío Pes-soa. 1484 (521-2045).CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o conjun-to de Dora e Carinhoso Couvert de dom a 5a, aCz$ 30.OO; 0a e sáb . e vôspora de feriado a Cz$50.OO, Rua Vise de Pirojá. 22 (287-0302).ONE-TWENTY-ONE — Programação de 2a asáb. às 18h, Helcio Brenha e regional ChoraBaixinho e às 21hl5min. Beto Quartin (piano)e maestro Nelsinho. de 4a a sab. às 24 h o cantorTito Madi. dom. às 20h30min Afonso KoxQuartel. Hotel Sheraton. Av. Niemeyer, 121(274-1122).ROND POINT — De 2a a sáb, ãs 18h, conjuntode Yta Moreno (violão). De 2a a sáb, às 22h.conjunto Fogueira Trés De 3a a sâb, dasllh30min ãs 14h30mín, Fats Elpidío (piano).Dom, às 17h, Ramblers Traditional jazz. Cou-vert Czí 40.00 Rond Polnt Hotel Merldlen, AvAtlântica, 1020 (275-1122)NELDA APARECIDA — Apresentação da canto-ra e pianista Diariamente, a partir das 19h. norestaurante Ceu, Hotel Nacional. Av, Nie-meyer, 709 (322-1000).BCRADOR — Programação 2a. às 1 Bh Noite do8paghetti, com os Violinos de Varsôvia. 5a. as19h, Noites de Frutos do Mar. e dom. às 13h,Brunoh com Sosô e Bahia e quarteto, sáb. às13h, feijoada com conjunto Helcio Brenha eregional Chora Baixinho Hotel 8heraton. Av.Niemeyer, 121 (274-1122).LOBBY BAR — Programação de 2a a sáb. às 19,Claudia Perrota (piano) e de 5a a 3a. às l0h[D'Ângelo Hotel Interoontlnental. Av. PrefeitoMendes de Morais. 222 (322-2200).VALEN i iN0*8 — De 3a a dom. às 20h. SidneyMarzulo e piano. Hotel Sheraton, Av. Nie-meyer. 121 (274-1122).DE8GARRADA — De 2a a sáb. às 22h30min,fados e guitarradas com os cantores AntônioCampos e Maria Alclna Às 23h30mln. a canto-ra Franca Fenatti. Couvert a Cz$ 25,00. RuaBarão da Torre, 007 (239-5740).CAFÉ NICE — Música para dançar cora a bandada casa, de 2a a sáb.. a partir das 1 Bh. Couvertde 2a a 8a e sáb a Czí 30,OO; 0a e véspera deferiado a Cz$ 40,OO. Av. Rio Branco, 277 (240-0499).O CASARÃO — ProgTamaçáo: 2a e sáb. e domàa 21h, Trio Art-Som; de 3a a sáb, às 12h o àa19h, Grupo Arte e Som; Hotel Sheraton, AvNiemeyer. 121 (274-1122),NOBILI — De 3a a 5a, àa 20h e dom. às 12h, abanda Retorno. 0a. às 20h e sáb, às 12h, chori-nho oom o grupo Primas e Bordões Sem oou-vert. Av. Ataulfo de Paiva. 270/ssi08 (274-5799).PORTOBELLO — De 3a a dom. às 20h, o violo-nista Noberto Santos Sem oouvert, Av Ser-nambetiba, 4700 (385-2663).POKER — Do 2a a sãb , música instrumentalcom o maestro José Neto e Alfredo Valença(baixo). Elisio Costa (flauta) e Vanise (voz)Couvert a Cz$ 20,00. Sem consumação. RuaAlmte. Gonçalves, 50 (521-4999).BACO — Diariamente, a partir das 21h. Jarbas(violão) e San Severino (piano). Couvert a Czí20,OO. Av. Ataulfo de Paiva, 1235 (294-0047).BUFFALO GRILL — De 2a a sab , às 22h. opianista Alberto Arantes. De 3a a dom, RogérioSampaio (violão) 4a e 5a. a cantora Ana Caram.Couvert 2a,3a e 0a e sáb. a Cz$ 25.OO, 4a e 5a aCz$ 35,00. Rua Rita Ludolf, 47 (274-4848)A88YRIUB — Apresentação do pianista Eras-mo e o baixista Eriston. De 2a a sáb. das 17 ãs21h. Av. Rio Branco, 257 (220-1B98).LAJOTAS — De 3a a dom, as 20h, Calazans(órgão) Barra Palaoe Apart Hotel. Av Sernambetlba, 2918 (399 3306) Sem oouvertJAKUI — Programação: 0a e sáb. ãs 23h. acantora Doris Monteiro De dom a 5a. as21 h30m e 6a e sáb. ãs 22h30m, Emi de Oliveirae conjunto e a pianista Ligia Campos Couvertda Doris a Cz$ 80.OO e nos outros dias a Cz$50,00 Hotel Intercontinental. Av. PrefeitoMendes de Morais, 222 (322-2200)DANCETERIASPAPELLON — De 2a a sáb. às 22h. cora odiscotecário Rómulo Ingressos de 2a a 5a a Cz$40.OO (dama acompanhada não paga); 0a e sãb aCz$ 70.00. Hotel Intercontinental. Av. PrefeitoMendes de Morais, 222 (322-2200).HELP — Música de discoteca a partir das2lh30min Ingressos a Cz$ 35.00. homem eCz$ 30,OO. mulher, vesperal às 10h Cz$ 15.00.Av Atlântica, 3432 (521-1296)CIRCU8 — Discoteca com a presença do dlsk-jóquei Tonny Decarlo Diariamente a partir das21 h. Ingressos de dom a 5a a Czí 40.00. homeme Cz$ 25.OO. mulher, 0a e sãb a Cz$ 00.00.homem e Cz$ 35,00. mulher, cora direito a uradnnk nacional Matinês dom. às 10h, a CzS15.OO. com direito a um refrigerante Rua GalUrquiza, 102 (274-7980)MIK0N08 — Discoteca a partir das 21 h commúsica de fita. Consumação de dom a 5a a Cz$50.OO e 6a e sáb aCr«70,00 Sem oouvert RuaCupertino Durão. 17 (294-2298)DANCE7TERIA MISTURA FINA — Programa-çáo 3a. show de Hojenzah, Spermogramix eBrasil Palace e a performance Angelus Novos0a. Cinema a Dois. sáb , Espiral, dom . som evídeos De 3a a sáb., ãs 23h e dom , as 22hIngressos 3a a Czí 30,00. de 0a a dom a Czí45.00, homem e Cz$ 30,00, mulher Estrada daBarra da Tijuca. 1.030 (399-3400).

TEATROO SISTEMA DO DR. GOUDRON E DO PROFES-SOR PLUME — Texto de Edgard Allan PoeTradução e direção de Luiz Antônio MartinezCorroa Centro de Letras e Arte'; da Uni Rio. AvPasteur. 430. Diariamente, as 21h30min. En-trada franca.AMIZADE DE RUA — Texto de Fausto Fawcette Hamilton Vaz Pereira. Direção de HamiltonVaz Pereira. Com Lena Britto. Cristina Aché.Patrícia Pillar, Luiz Nicolau. Rodolfo Bottino eoutros Teatro Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica. 63 2»e 3a. às 21h30min. 6a e sab. as24h Ingressos a Cz$ 00.OOO A LIE NISTA — Texto de Machado de Assis.Adaptação de Renato Icarahy e Cláudio Bojun-gu Direção de Renato Icarahy Direção musi-cal de Jose Lourenço Com o grupo TAPATeatro Ipanema, Hua Prudente de Morais, 824(247-9794). 2a e 3a. as 21h e de 4a a 0a, as 17h.Ingressos a Cz$ 50,00TKEATRO MUSICAL BRAZILEIRO 1680 —1914 — Espetáculo com musicas de ArthurAzevedo Com Vera Holtz, Fábio Pilar. AnnabelAlbernaz, Nelson Careg^i e Marshall Netherland Músicos Lena Horta flauta) é AndereenViana (violai 2» e 3». &.1 8tb30min. no Teatro

Olauolo OU. Pça Cardeal Arcoverde. a'n° In-greasos a Czí 60,00A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca a venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio. com entrega a domicílio, semacréscimo no preço. As ag-encias funcionam noRioSul (de 2a a sab . das lOh as 22h), na Pça NSa da Paz (de 3a a dom , das lOh às 22h) e noLgo da Canoca (de 2a a 6a das lOh as 16h). e otelefone para informações é 542-44 77r*V IDÉIAS E REPETIÇÔE8 — UM MUSICALDE GESTOS — Roteiro e direção de BiaLessa Músicas de Calque Botkay Teatro doSesc da Tijuoa, Rua Barão de Mesquita, 536Hoje. às 2lh30min. espetáculo para público,convidados e classe artística. 54 a sãb, às21h30mln e dom as lBh e ílh Ingressos aCzS 40,00, CzS 30,00 estudantes e Cz$ 20,00,classe Duração lhSOmln. (Livre)¦ ¦ Captando o que há de fugaz entre o encon-tro e a separação, essa montagem de Bis Lessautiliza líng-uagem não linear e concepção vi-suai sempre de muito impacto A emoção, nempor isso. deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto

TELEVISÃOCANAL a

8:00 Teleourso Io Grau8:15 Telecurso 2o Grau8:29 TVE na Escola — Para profoBsorea9:00 TVE na Escola — Prô-<íHcolar A 4*série do Io grau10:40 TVE na Escola — Da 5" á 8* sorie do1° grau12:00 Telecurso Io Grau12:15 Telecurso 2o Grau12:30 TVE na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — Do prô-escolar ã 4*série do Io grau14:40 TVE na Esoola — Da 5* à 8* sôrie do1° grau15:40 TVE na Esoola — Para professores16:00 sem Censura — Jornalístico18:30 Os Médicos — Hoje Diabetes19:30 Reino Selvagem — Um Paraíso dePássaros Marinhos20:00 Eu Sou o Show — TrajotOria do umartista. Hoje: Golden Boys80:30 Enciclopédia BrttAnloa — Hojo Mis-te rios das Profundezas21:00 Os Repórteres — Programa de entre-vistas22:00 Jornal das De» — Noticiário23:00 1980 — Jornalístico

0:00 Eu Sou o Show — Trajetória de umartista. Hoje: Ribamar0:30 Boa-Noite de Jonas RezendeCANAL "

6:306:457:007:308:00

18:2012:3513:0013:2514:1016:1017:1017:0018:4019:4010:0020:2021:2022:1023:1023:4023:000:10

Telecurso Io GrauTelecurso 2o GrauBom-Dia, Brasil — Programa de en-trevistasBom-Dia, Brasil — RepriseXou da Xuxa — InfantilRJ TV — Noticiário localGlobo Esporte — Noticiário esportivoHoje — Programa JornalísticoVale a Pena Ver de Novo — Repriseda novela ParaísoFestival de Férias — Filmo: Terra nSessão Aventura — Fug-a MalucaTeletema — Episódio da semana. OSeqüestro de Lauro CoronaSinhá Moça — Novela de BeneditoBuy BarbosaCambalacho — Novela do Silvio deAbreuRJ TV — Noticiário localJornal Nacional — Noticiário nacio-nal e internacionalSeiva de Pedra — Novela de JaneteClairTerça NobrePedro, o Orande — MinissérioJornal da Globo — JornalísticoRJ TV — Noticiário localJoffoa da AmizadeCódigo Penal—Filme: O Massacre deChicago

23:20 Momento Eoonòmico — Comentárioseconômicos23:25 Jornal da Manchete — 2a Edição —

Jornalístico

CANAL ~~6:48 Programa Jtinmy 8waggar< — Pm-grama religioso7:15 Cafô Espiritual — Religioso7:30 O Despertar da Fé— ReligiosoS OO TV Fofão — Infantili0:00 Ela — Programa feminino11:55 Boa Vontade— Programa religioso18:00 Esporte Total — Noticiário esportivo13:00 Fórmula Única — Musical13:45 Basquete Masculino—Jogo Brasil xFrança

10:30 TV Criança —Programa infantil commúsica e desenhos animados18:00 Fim do Tarde Chlp s — Seriado19:00 Olhar do Marusl» — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal da Bandeirantes — Noticiárionacional o internacional20:00 Dinheiro — Indicadores econômicos20:05 Oito 8how — Programa apresentadopor Luiz Vioira e Sérgio Reis21:80 Marco Polo — MinissOn»22:30 Jogos da Amizade — Rosumo dascompetições do dia0:00 Jornal de Amanhã — Noticiário0:30 O Oordo e o Magro — Seriado humoristico

CANAL "9:00 Qualificação Profisaional — Educa-tivo9:15 A Hora da Eucaristia — Religioso9:30 IgTeJa da Graça — Religioso10:00 Posso Crer no Amanha — lloligioso10:18 Milagres da Fé — Buligioso10:30 Aventura aos Quatro Vontou — Do-cumentário

11:00 Rsoord nos Esportes — Noticiárioesportivo11:30 Em Tempo — Programa do entre-vistas12:00 Record em Noticias — Noticiário13:30 À Moda da Casa — Culinária13:45 Comer Bem — Culinária14:00 Sessão Desenho

17:00 Assim E a Vida17:30 Vibração — Programa jovom18:00 Ultraman — Desenho18:30 O Regresso de Ultraman —Desenho19:00 Jornal da Rooord —NotíciArio19:30 Vídeo-Clip — Musical20:30 Cristina Baaan — Novola21:25 Informe Econômico — ComNelson Priori21:30 Poltrona R — Filme Medusa23:30 Encontro Marcado — Programa doentrevistas

CANAL 6 CANAL 11

10:3011:0012:00

12:30

13:0014:0015:0010:3016:3019:0019:3019:4020:0021:2022:20

Programação EducativaSessão AnimadaManchete Esportiva — Io Tempo —Resenha esportiva nacional e inter-nacionalJornal da Manchete — Edição daTarde — Noticiário, agenda culturale entrevistasSessão Animada — DesenhoMulher de Hoje — FemininoDe Mulher Para Mulher — FemininoCl ne-Ação — Seriado: O HomemAranhaClube da Criança — DesenhosClô Para os íntimos — VariedadesRio em Manchete — Noticiário localManchete Esportiva — 2" tempoJornal da Manchete — 1a EdiçãoD. Beija — NovelaDlzzl Gülesple — Musical

6:457:007:308:00

14:3015:2516:2518:3019:Oõ19:1519:4520:1521:152 1 2021:2523:50

0:40

Patati Pata tá — EducativoFollow me — Aula do inglêsPa pai éguas — DesenhoSessão Desenho — Seleção do deso-nhos animados o brincadeiras comBozoVida Roubada — NovolaSoledad — NovelaSessão Passatempo — VariedadesSessão Carrossel — DesenhoJornal da Cidade — Noticiário localJornal Notlocntro — Noticiário na-cional o internacionalShow da Lucy — SenadoHospital — SeriadoA Pantera Cor-de-Kosa — DosonhoCaldeirão da Sorte — SorteioSessão Premiada — Filme O Esoar-late o o NegroVooé E Constituinte — Jornalístico24 Horas — Noticiário

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

ARTES PLASTICASJANTRMAL — Esculturas Rio Desígn Conter.Av Ataulfo de Paiva, 270 De 2a a sábado, das10has22h Domingo, daa l 2h ãs 20h Inaugu-ração. hoje. ãs 21h Até dia 23TA TI AN A ORINBERO E MA RIAN A MASSARANI — Gravuras. Galeria Contemporânea.Rua General Urquiza. 07 — loja 5 De 2a a 0a.das 9h às í8h Sábados. da« 9h ãs I3h Inaugu-raçao. hoje. as 2lh Ate dia 20LUÍS FERNANDO COUTO — Relevo» EupaçoCultural J.O.. Rua Marquês de Olinda, 12 De2a a 0a, das 9h as I8h Inauguração, hoje as17li Até dia 1°O TABLADO — 35 ANOS — Exposição de pai-néis. fotos e posters Sala Memória AlomloMagalhães. Av Rio Branco. 179 De 2a a 0*. daalOh ãs 21 h Sábado e domingo, das 10h às 21 hInauguração, hoje, as 18h30m. com o lança-mento do livro de Flora Sussekind Ate dia IOde agostoORANDE LEILÃO DE JULHO — Coleção dequadros, tapetes, móveis e porcelanas Oaleriado Arte Ipanema. Rua Aníbal de Mendonça. 27Hoje. a partir das 21hí5m.RAYMUNDO CO LARES — Pinturas Oaleria deArte do Centro Empresarial Rio, I>ruia de Boui-fogo, 228 de 2a a 0a. das 13h as l9h Sabados edomingos, daa l3h as 18h Ale dia 31O CONTO DO COMETA NO TRAÇO DASCRIANÇAS — Painéia enadus por crianças.Centro Cultural Municipal de Santa TeréaaRua Monte Alegre. 308 De 2* a <3" daa I4h aa18h Na sexta haverá manhã de criatividade,das 9h as l2h Ate sextaMARIA ZILDA — Pinturas Centro CulturalPascoal Cario» Magno Rua Lopes Trovão —learal De 2" a 8". das 12h as I8h Sabados edomingos, das 9h as 12h Até domingo.MOSTRA DE ARTE — Coletiva com dez artis-tas Rio Othon Palace, Av Atlântica. 3 284Diariamente, das lOh às 23h. Ate domingoNI8ETE SAMPAIO—!>>senho Centro CulturalCândido Mendes Rua Joana Angeiica, 03 De2a a 0". das 15h as 22h Sabados, das 10h as20h Ultimo dia.LAGOA RODRIGO DE FREITAS — Pinturas efotografias Acerbo Oaleria de Arv> Rua daaPalmeiras, 19. De 3a a 6a. das I4h as 21 hSabados e domingos, das ltíh as 2ih. AtecniBrtJi.

ÍHLTON KAUFFMANN — Pinturas EspaçoPetlte Oalerle, Rua Barão da Torre, 220 Du 2a a0a. das I5h às 21h Sábados, das l0h às 20h.Até sextaRAUL LODY — Trajes afro-brasileiros CaixaEoonòmioa Federal. Av Rio Branco, 174 —hall De 2» a a\ das lOh ãs 18h30min AtesextaAO MUNDO DOS NEOOCIO8 —¦ Utilitários fiaraescritórios assinados por Claudia Heraz, BazarBrasil, The reza SirmSes e outros Espaço Ex-preaaao, Rua Marquês de São Vicente. 188 —loja 10a De 2* a 8*. daa Bh ãs 1 7h Ate sextaCARLA AMARAL — Pinturas Vllla Riso. Es-Irada da Oavea, 72H De 2* a sábado, das 1 -lh as19h Ate sábadoALDIR MENDES DE SOUZA — Pinturas Qalo-ria Bonino. Rua Barata Ribeiro. 578 De 2* asábado, das lOh ãs 12h e das 18h as 22h AtesabadoLU2, CÀMERA, AMSTERDAM — FotografiasSolar Orandjoan de Montlgny Rua Marquês deSão Vicente. 225 De 2» a 8", das Bh as 21hSábados, das 9h ãs 13h Ate sábadoRAIMUNDO COLLARE8 — Pinturas Galeriade Arte IBEU. Av Copacabana. 090 — 2o andarDe 2a a 8a. das 12h ãs 2íh Atê dia 15COLETIVA — Exposição corn obras de Mazere-do. Suelly Kretzmann e Verônica Halkal Oalo-ria de Arte do Hotel Nacional. Av Niemeyer,709 Diariamente, das 9h Ss 22h Ate dia 15.FARNESE DE ANDRADE — Objetos e escultu-ras AM Niemeyer Hua Marquês de Sao Vicen-te. 52 — loja 205 De 2» a 8". das lOh as 22h.Sábados, das lOh ae I8h Ate dia 17ORSINDA — Fhnturas Sala de Exposições Can-dido Portlnari da UERJ. Rua Sao FranciscoXavier. 52-J De 2" a 8". das ah ao 22h AU- dia17DANIEL SENISE — Pinturas Thomaa CohnArte Couujmporánea, Rua Barão da Torre. 185De 2a a 0a, daa i4h as 2lh. Sabados, das I8h aa20h Ate dia 18PICASSO — Exposição de 15 gravuras da sérieerótica pertencentes a teluçáo particular d ,marchand José Octãvl., Montêéants (lajcruMontesanti. Av. Ataulfo d»,* Paiva, 270 — loja.! i-t. De 2" a li", üas lOh 22h Sabido»

6 O CADERNO B o terça-feira, 8/7/S6 Foto de Mozart Trindade

A fotografia

entra

no MAM

Reynaldo Roels Jr.

O

Museu de Arte Modema do Rio deJaneiro está fechado para o públi-co, mas não está parado. AJém de

dar continuidade às obras de recuperaçãodo prédio, o MAM acaba de criar o Depar-tamento de Fotografia, sob a direção dePedro Vasquez, 32 anos, que já foi respon-sável pelo Instituto Nacional de Fotogra-fia da FUNARTE. Já a partir desta sema-na, o Departamento deverá começar a semovimentar, com a apresentação de umtrabalho sobre fotojomalismo brasileirono 16° Festival Internacional de Fotogra-fia de Artes e com o inicio do levantamen-to do acervo da fotógrafa Hermínia deMello Nogueira Borges, a ser doado aoMuseu assim que todas as peças estive-rem listadas e identificadas.

Para Pedro Vasquez, o Departamentopoderá ser o inicio de algo inteiramentenovo no Brasil, diferente de todas as ou-tras instituições dedicadas à fotografia ede acordo com as quais ela é sempretratada como meio de documentação, enão como um meio artístico autônomo.— Sempre se pensa em fotografia co-mo um documento — afirma Pedro . As

pessoas sempre querem ver algo atravésda fotografia, como o Pão de Açúcar antesou depois do bondinho, ou um retratoqualquer. Quem tira uma foto e vè depois,sempre olha para saber se ficou maisgordo ou mais magro ou se a pose estavainteressante, e se esquece de ver a compo-siçáo, aquilo que caracteriza um trabalhofotográfico específico.

Pedro sabe que, para mudar esta vi-sâo da fotografia, serão necessários anos.Mas ele está preparado para enfrentar asdificuldades. As exposições náo são seuobjetivo prioritário, e acha que o maisimportante é constituir um acervo signifi-cativo da produção contemporânea brasi-leira, organizá-lo de acordo com padrõesmodelares e colocá-lo à disposição dospesquisadores.

Há uma produção nacional consi-derável — ele diz —, comparável à dequalquer outro país. Mas, ao contrário doQue ocorre com a música e com o cinema,a fotografia não consegue entrar no circui-to internacional, em parte porque nósmesmos não nos interessamos por nossaprodução. Os fotógrafos não se interes-sam em conhecer a história da fotografiano Brasil e desprezam o que foi feito. Oresultado é que, no futuro, a obra delestambém será desprezada. No exterior, to-do fotógrafo internacional tem a sua Mo-na Lisa, a imagem fotográfica que o iden-tifica. Isso náo existe aqui, a não ser paraum pequeno círculo de iniciados.

A doação do acervo de Hermínia deMello Nogueira Borges será o primeiropasso para a constituição de um arquivosobre história da fotografia no Departa-mento. Ela e seu marido, José Nogueira

JORNAL DO BRASIL

PedroVasquez.responsa-vel pelonovoDeparta-mento deFotogra-fia doMAM

Para acabar com o "bon

sauvage'

HOJE,

um público deprofissionais e espe-cialistas em fotogra-

ssistir a uma projeçãosobre o fotojomalismo brasi-leiro que o Museu de ArteModema do Rio de Janeiroenviou para o 16° Festival In-temacional de Fotografia deAries, na França, um doseventos mais importantes nomundo no gênero. Em umatela de 130 metros quadrados,montada no teatro romano deAries, serào projetadas 50 fo-tos de nove de nossos fotógra-fos: José Medeiros, FlávioDamm, David Zingg, walterFirmo, Orlando Brito, JucaMartins, Nair Benedicto,Américo Vermelho e SérgioZalis. Elas poderão ajudar areverter um habito muito co-mum entre os habitante dohemisfério norte: o de nos vercomo espécimes do bon sau-

vage idealizado pelos coloni-zadores.Pedro Vasquez, que dirige oDepartamento de Fotografiado MAM, concebeu a projeçãotendo em vista esta questãoespecifica. Em boa parte, ointeresse que o Brasil desper-ta e o espaço aberto para nósno circuito internacional ain-da são fruto de uma curiosida-de quase mórbida pelo foielo-re. Pedro Vasquez procurouevitar, no trabalho a ser mos-trado em Aries, toda referèn-cia ao folclore ou ao terceiro-mundismo.

— Acho que encontrei umequilíbrio bastante satisfató-rio — diz ele. — Tentei mos-trar apenas nossa realidade, enào dramatizar ou tornar idl-lica a visão de Brasil que serãapresentada na mostra.Esta è a segunda vez que

Pedro trabalha para mostrarna França uma imagem dopais diferente daquela a queestào acostumados os euro-peus. Hâ alguns anos, ele as-sistiu em Paris a uma exposl-çáo de fotografias com o tituloLe Bresil des bresiliens que,segundo ele, parecia mais oKresil des français, pelos cli-chós despejados sobre o pú-blico. Para neutralizar o efei-to, ele e Roberto Pontual or-ganizaram a mostra Corpo eAlma, apresentada inicial-mente em Paris, depois trazi-da para o Brasil e que os ca-riocas puderam ver no anopassado, na FUNARTE. Ago-ra, com O fotojomalismo noBrasil, ele pretende levaradiante esse esforço e desesü-mular o preconceito (contraou a favor) com que nossaprodução cultural e recebidano exterior.

Borges, foram dos mais ativos participai!-tes dos Photo-Clubs que agitaram o Bra-sil na primeira metade do século, e JoséNogueira tinha ainda um programa radio-fônico onde falava sobre o assunto PedroVasquez espera encontrar, em meio aomaterial que serã doado, os textos que elepossivelmente utilizava em seus programas. Além de fotografias tiradas por Her-mínia e José Nogueira, a coleção incluiainda revistas, material de laboratório ecàmeras antigas que irão servir para for-mar um pequeno museu da fotografia

Pedro lembra ainda que, apesar denào haver muito o que inventar em ter-mos de um departamento deste tipo, poisos modelos jâ estão dados no exterior,haverá muito a fazer para empregá-losaqui, "tropicalizá-los" e ajustá-los ao nos-so clima cultural. Apesar disto, os recursos de que precisa nào são tão grandesquanto para a constituição de um acervode pintura, por exemplo. O dinheiro ne-cessário à compra de um magnífico acer-vo de fotografias seria suficiente apenaspara a aquisição de umas poucas telarazoáveis. E a lei Sameu pode ser umestímulo para o aparecimento de patroci-nadores que auxiliem nu constituição doDepartamento, que devera contar comoficinas, uma biblioteca eapecializada e apublicação de um boletim semestral quedivulgue as atividades e as aquisiçõesrecentes.

— Se estruturarmos o projeto correta-mente — diz Pedro —, estaremos dandoum grande passo em favor da fotografiano Brasil, e o setor será tao importantedentro do Museu quantoa a coleção Cha-teaubriand ou a cinemateca.

AS COBRAS

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SEBOLD^A __ MAURIC^ESOUSA

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CARLOS DA SILVA LOGOQRIFO JERÔNIMO FERREIRAHORIZONTAIS — 1 — peça saliente, reentrante ou simples-mente auarnecida por filete, moldura ou ranhura, geralmenteretangular, em obras de madeira, pedra ou outro material;artiçjo firme e elástico, plano ou conformado, comumente nâómuito grosso, de um material denso ou espessamente condi-cionado. tal como borracha ou feltro, usado como apoioelástico para suavizar o contato entre duas superfícies, ou paraevitar ou diminuir fricção, pressão ou choques; nas estradasde ferro, peça de ferro fundido que assenta sobre o dormentee recebe o trilho de dupla cabeça numa cavidade adredepreparada: 9 — soltar som que lembra um miado 10 — papade consistência cremosa feita com milho verde ralado, a quese acrescenta açúcar, leite de vaca ou de coco, e polvilhadacom canela, animal ceíenterado. antozoério. de corpo emforma de pólipo com tentáculos orais e tubo digestivo divididoem septos e com sifonóglifo, provido de endoesqueleto ouexosqueleto calcário, que vive nos mares quentes, a poucaprofundidade, responsável pela formação de recifes e atôis12 pequeno tubo de vidro, ou de plástico, em geral dotadode gargalo, hermeticamente fechado, e destinado a conter umliquido, medicamentoso ou não; corpúsculos globulosos ecôncavos que se desenvolvem nas raízes de certas plantasaquáticas e lhes dão a faculdade de sobrenadarem. 13 batráquio de pele verde mosqueada de preto, com trés traçosamarelos no dorso e o ventre amarelo; transição entre oselementos terra e água, e inversamente, 14 — estágio inicialcegamente impelido para uma nova ordem de fenômenos ede significações, nome atribuído a Jano por Ovfdio, na épocaem que os quatro elementos formavam uma massa informe15 — estilete de grafita envolvido em madeira cilinorico ouoitavado, para escrever ou desenhar: 18 — solo ou mistura desolos que âs vezes contêm fragmentos de rochas; o fio neutrode uma instalação elétrica; espaço nâo construído de umapropriedade. 19 — diz-se de uma radiação eletromaqnéticaconstituída por trens de onda que satisfazem as condições decoerência em que ha coesão, ligação ou adesão reciproca; 23— peça curva, geralmente montada com tijolos ou aduelas aepedra, segundo o sistema de construção das dpobaoas. e que

se emprega para vencer vãos de portas, janelas ou outrasaberturas; descarga elétrica de baixa tensão e alta correnteobtida entre dois eletrodos metálicos ou de carvão, 24 —gênero poético dos trovadoresprovençais; 26 — jornal que sepublica todos os dias, 28 — ente, pessoa amada; 29 — para o.30 — elemento de composição que significa ouvido 31 —pequena enseada entre rochedos; 32 — o sétimo mês docalendário israelita, com 30 dias; 33 — instrumento hebreuantigo, semelhante à citara.VERTICAIS — 1 — imitada, plagiada; 2 — tudo aquilo quegasta; 3 — coleção de mapas e cartas geográficas. 4 — ervalenhosa e trepadeira, da família das leguminosas (pi.). cantiga para adormecer crianças, 6 — comiseração. 7 —graça. 8 — conjunto de famílias que tem ou acreditam terdescendência comum (pl); 11 — peça de musica para uma sóvoz; parte que exprime o sentimento inspirado pelo assuntoda cantata; 16 — atividade que se supóe a criaçáo desensações ou de estados de espirito, em geral de caráterestético, mas carregados de vivência íntima e profunda,podendo suscitar em outrem o deseio de prolongar ourenovar; 17 — trave de madeira, grossa e larga, colocadahorizontalmente ao arrocho das casas de farinha, ficando-lhena parte superior o cocho, que recebe a massa e é perfuradoembaixo a fim de deixar vazar a mampueira (pl.). instrumentomanual ou mecânico destinado a comprimir ou achatar umacoisa entre as suas duas placas ou outras peças apropriadas(pl ), 18 — tubo simples ou duplo em ângulo reto. 20 constelação equatorial, a O do Un-córnio. a E do Touro e doE rida no, ao S do Touro e ao M da Lebre, formada de seteestrelas brilhantes, três das quais sáo popularmente chama-^sTrês Manas; 21 — onomatopéia do som do pião rodando(pi ), 22 — jogar o ás sobre a carta sete, no jogo de bisca, tocarde leve em alguma coisa: 25 — |ogo de cartas de andamentosemelhante ao do voltarete e. quanto ao valor das cartas, àmanilha, 27 — designação comum a certos ornatos de pedrapolida que se encontram nas urnas funerárias de antiqospovos aborigines. 31 — em nosso pais Laxicov Mor;Molhoramonto», Aurélio o Casanovas.

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SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS — acantonado; roca, rani. rua abuto arretx-tada; pontica, om; angu; asa; ze, »oles; armada, par. dauarcada; ornar, usoVERTICAIS — arrapazado, couro, acarna; na, oròicular,nauta; anta, diodos; abigodar, etnia; amarra; aspas, erarmun, ado; cuCorrespondência para Rua das Palmeiras, 57 ap Botafogo — CEP 22270

PROBLEMAN° 2283

R D N - G

N

T R N - R

Abertura cJo nari/(6)Aquele que narra (8)Criança de coio lb)Fedorento (8)

Lodo na margem dosrios (7)Lu^idio (5)Molecoie (7)Natrâo (5)Ninfa do rridr (7)10 Ponto do céu oposto aozénite (5)11 Preto (7)12 Que nega (9)13 Relativo a negros (8)14 Relativo ao nardo (7)15 Salitroso (7)16 Sectário oe Nestano(10)17 Sono prooüiKjo por nar-CO tico (7)18 TdO«i,âo 17)19 Trena (6)20 1/driedMe d« wbro Í6lP>Uvra-ch«va:17 iMru

Consiste o LOGOGRlFO em encontrar-sedeterminado vocáDuio. cujas consoantes jaestão inscritas no quadro acima Ao lado. ádireita, e dada uma relação de vinte concei-tos. devendo ser encontrado um sinônimopara cada um, com o numero de letras entreparênteses, todos começados pela letrainicial da palavra-chave As letras de todosos sinônimos estáo contidas no termo enco-berto, respeitando-se as ietras repetidas

Soluções do problema n° 2282 Pelavrs-chave: SROMATOLOGISTA Parcial» Dra-gai. Digamo, baiastro. oairoa. Dolota. botim,brsgas. brioso, bóstal boiar. Darato balaioPasiiar, briga, barita, Ditoia, Da'samo. Dromo-so. boato, biíoto

ARIES — 21 do março a 20 doabrilProcuro hojo centrar sua alonç.loom pequonos o irresolvidos problo-mas de sua rotina Assim fa/ondovocô evitará problemas quo podoriam desviá-lo do curso do açãoimportante. Sáo positivas as in-fluôncias sobro sous intorossos ato-tivos. Compensações novas noamor.

TOURO — 21 de abril a 20 demaioSua terça-foira mostra um bom qua-dro para mudanças o alteraçóosque visem ampliar ou modificar arotina de trabalho Vocô poderá re-tomar ho|o antigos contatos compessoas de sou relacionamentomais íntimo Surpresas agradáveis,reencontro bastante motivador

GÊMEOS — 21 de maio a 20 delunhoIndicaçôos de um quadro do equilibrio para sous interosso.s. com boadisposição de Mercúrio. Você pode-rá, com êxito, se dar a negócios docomércio, assinar contratos o tratardo cartas ou oscritos. Afotividadedestacada em quadro de muito ro-mantismo.

CÂNCER — 21 de junho a 21 dolulhoVocê podorá ho|o ser surpreendidopor alguns fatos inesperados quolhe darão positiva motivação emtodo o dia O canceriano quo |aanivorsanou, ingressa om faso alta-monte positiva om relação a todosos sous interosses Dedicação depossoa intima

LEÃO — 22 de |ulho a 22 doagostoSeu dia será muito positivo o com-pensador, principalmente por pequenas o significativas conquistasom sou trabalho e nos negóciosEvite seu envolvimento em problo-mas com parentes mais próximos omostro-se mais afável o disposto ao¦carinho, no amor.• VTRGEM — 23 de agosto a 22de setembroHoje é aconselhada a maior prudôn-cia possível ao virgiano, om relaçãoao trato com dinheiro e nas assina-turas de favor. Vocô vive um mo-mento em que toda a cooporaçãodas pessoas próximas poderá aju-dá-lo a solucionar problemas, Exce-lente disposição para o amor

LIBRA — 23 de setembro a 22de outubroVocê poderá ho|e ser surpreendidopela atitude de cooperação e a|udaem seu ambiente de trabalho Issolhe dará suficiente motivação parase dedicar com mais ânimo a algu-mas tarefas esquecidas Bom mo-mento afetivo, com possibilidadede mudanças favoraveis.

ESCORPIÃO - 23 do outubroa 21 de novembroEsta terça-fena, o seu dia da sema-na. lhe reserva um quadro excelen-te para mudanças e alterações omsua rotina Siga a intuição e verárealizadas algumas aspirações maisimediatas. Carência de maior equili-brio em suas reçôes diante daspessoas mais intimas

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembroDia em que o sagitariano poderáconcluir, com boa chance de êxito,negociações para novas empresase associações com o fim de lucro.Seu comportamento em família ono amor poderá levá-lo a desentendimentos que deixarao magoa ointranqüilidade Acautele-se

CAPRICÓRNIO 22 de de-zembro a 20 de |aneiroTerça-feira do positivos momentospara o capricorniano em rolação aotrabalho e interesses afetivos Persiste a influência que o faz sonha-dor e esperançoso por dias melho-res Tudo tenderá a lhe dar razão e ofará buscar seus interesses em pro-funda mudança de atitudes

AQUARIO — 21 de janeiro a 19de fevereiroVocê conta hoje com boa possibilidade de ampliar seus ganhos oufontes de renda, com êxito na pro-cura de novas atividades na partici-pação em concursos e provas e nospedidos relacionados a rotina Expo-nha suas idéias com clareza e nãoreceie negativas.

PEIXJE8 — 20 de fevereiro a 20de marçoO nativo de Peixes atravessa umperíodo em que seus interessesmateriais estão bem condicionadose o farão valorizar antigas decisõesApego ao passado e s i idosi n oBom momento para atividades rr -ticas ou re .- : i j.jtacada Novidaües no ir u;

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JORNAL- TO BRASIL terça-feira, 8/7/86 o caderno B o 7

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Mãia, o Pintor

Roberto Pontual

¦ Foi na casa do pintor AntônioMaia que passei a maior parte des-sa minha última temporada no Rio,agora se encerrando. Nossa convi-véncia não é de hoje: há quase 20anos eu o conhecia e logo o escolhiapara ter um quadro seu ilustrandoa capa do Dicionário das ArtesPlásticas no Brasil, que publiqueiem 1969. Na época, a escolha deu oque falar, com gente a reclamarsobretudo do privilégio conferido aum artista só, em obra tão geral —e, pior ainda, a um artista que pare-cia "primitivo" por suas composi-ções com os ex-votos da religiosida-de popular do Nordeste. Viram peri-go de eu estar querendo resumir aarte brasileira a um simples exerci-cio de espontaneidade ou lngenui-dade.

Mas não era nada disso. Sempreacreditei que Maia representa oacordo perfeito dos dois impulsosbãsicos que compõem uma das fa-ces melhores da nossa arte: aqueleque vem da fonte popular com oque deriva da vontade de refiná-lana transcendência do símbolo e dametáfora. Seus usos dos ex-votos,mais do que um aproveitamentoestilizador e decorativo, são umpretexto para criar personagens,histórias, reinvenções do mundo,explicações sutis de coisas que vi-bram e levitam no ar do um pouco

além da realidade. Claro que outrosartistas chegam também a esseacordo, cada qual a seu modo pró-prio. Era preciso, no entanto, esco-lher um e, como toda escolha ésubjetiva, escolhi então o que metocava mais forte nas cordas daemoção. Deu sorte: os 10 mil exem-plares do Dicionário saíram comgostosa rapidez, quem sabe graçasaos Lamentadores da Morte quelhe ilustram a capa. E só muitosanos à Crente eu descobriria queMaia faz aniversário no mesmo diaque eu. A Intuição da coincidência.¦ Telefonemas, encontros, cartas,viagens juntos: houve sempre ma-neira de conservarmos a nossa pro-ximidade nesses anos todos de co-nhecimento. Agora, pensando nopatrimônio de amizade acumulado,eu me dei conta de sua raridade. Otrabalho do critico de arte tem cer-tamente momentos de entusiasmo,prazer e recompensa, porém esbar-ra com muita freqüência numa ter-rível frustração. Por definição, eledeveria poder gostar de arte e doartista que a faz, já que é disto queretira todo o seu combustível.Acontece que as trocas verdadeirase profundas entre o artista e o crltl-co existem só por milagre. Há umaparede grossa e alta os separando,dentro da mesma casa. Parede queeu acho ter sido posta ali pelasarmadilhas do mercado, que obrigaa um e ao outro se entreolharemcomo se fossem apenas peças de

que cie faz, pela verdade de seucomportamento e de sua fala Ele,simplesmente, trabalha. Passa odia inteiro (e quantos dias já terápassado assim.) diante da pranche-ta, armando mais uma cena da vas-ta história infinita que não cessa decontar, da tela branca à tela risca-da. da tela riscada à tela pintada.Pinta e pinta: como artista, suatarefa se completa al, enquantotantos outros confundem as coisase aceleram justo onde deviam frear.Claro que Maia também administraa carreira, mas sem ansiedade, numtremendo fairplay.¦ Como entender certos desvãos emistérios da obra de arte sem acentelha dessa convivência? No ca-so de Antônio Mala, tudo o que ocerca é significativo, serve de chavepara as profundezas do que pinta.De um lado, a simplicidade extre-ma, resíduo nordestino de ensimes-mamento e ascese, passando paraas figuras simples, resumidas, eco-nômicas dos seus ex-votos, anos afio habitantes dali. Mas todo sim-pies por fora esconde uma enormecomplexidade lá dentro. Maia vivebasicamente de seus personagens ehistórias Interiores, gente buliçosa,cheia de surpresas e de coisas acontar. Contam-nas através dospersonagens em que cada ex-votose transforma ao virar figura natela, sozinho ou entre companhei-ros de história.

Isto, no que se refere ao conteú-do. Pois com a técnica a coisa éoutra. Ninguém negará o refina-mento do Maia pintor, sua extremasabedoria nos ajustes dos elemen-

tos no espaço e nos encaixes dascores. Mais preciso e perfeccionista,impossível. E, quando se convivecom ele, a gente descobre que esselado "matemático" se transfere P»ra a sua divertida paixão pela ele 'trônica e a informática. Disse diver-tida porque não se trata de umaatitude fria. embasbacada e fútlldiante das chamadas maravilhasdo progresso Se ele tem dezenas derádios mm para cada estação queouve, algumas televisões, dois outrês videocassetes, outros tantosdisco-laser, um computador compreparador de texto e, muito recen-te, uma aparelhagem para o fantás-tico videodisco, sem considerar to-da a para fernália de eletrodoméstl-cos, a face tecnológica dessa cole-çâo se esquenta nas histórias riso-'nhas que ele faz nascer em tornodela, impondo a tudo uma alma euma aura. Como com os seus perso-nagens.

¦ Ontem, ele me chamou paraver como a Sônia Braga tinha cres-cido. "Sônia Braga?", eu disse. Sim,era o nome que ele acabara deencontrar para a lagarta que estácriando perto da Janela de seu ate-liê: "Ela é feia, mas fica esplendoro-sa." Depois, me mostrou como fazpara alimentá-la Sai regularmenteem busca de folhas de jasmineiro,pendura-a numa delas e guarda oresto da provisão na geladeira. Dls-se-me que a lagarta já mudou umavez de casca, coisa estranha de ver.Acabo de pegá-lo falando com ela.Como fala com os seus persona-gens, antes, durante e depois detrazé-los para morar na pintura.

Veráo/87

Adoração, tela de Antonio Maia, de 1982, e o artista notraço do caricaturista Jimmy Scott

um Jogo perverso de mercadorias,valores, especulações e rasteiras.

Como lastimo que assim seja.Pois que melhor maneira de com-preender a arte por dentro — aomenos para quem tem como tarefade vida a reflexão cotidiana emtorno dela — senão a convivênciaestreita, amiga, cúmplice, comquem a produz? De minha parte,conto nos dedos de uma mão osartistas amigos de sangue. Depoisde tanto tempo atuando no campo,me parece pouco. Defeito meu, tal-vez, mas vejo a mesma reclamaçãose fazendo na boca e no jeito damaioria dos colegas. Um certo dia,

Maria Bonomi teve a honestidadede me dizer, a queima-roupa: "Vo-cês, críticos, estão al para seremveículos nossos". Assim não dá. Di-ficil aceitar virar cavalo de dili-gência.¦ Dal a alegria do mês e meio re-cém-passado ao lado de AntônioMaia. Com ele, nada impede a tro-ca, simplesmente porque não sesente de sua parte o menor gestoreivindicatlvo. Nesses anos todos,jamais ele me pediu para entrarnuma exposição que eu organizas-se, num livro que eu editasse, numaatividade que eu Inventasse. Tudopartiu de mim, de meu gosto pelo

Um estilo pessoal

em destaque¦Jm Fotos de Evandro Teixeira JL,

Na linha dos azul: marinhos, a saia e tcorpete com barra godè. df-bruada debranco. Usável com o bolero branco

Os panos se movimentam mostrando os efeitosdo camisão de listras desiguais, usado com a

calça larga, abotoada na lateral

Uma mulher alongada, de saia justa ecasaco com pespontos contornando odecote, a barra e o abotoamento. O tecidoe o linho branco

Os jeans, sempre forrados com tecidos depois, ganham ares menos esportivos e

mais estilo com a assinatura Biza Vianna

lesa RodriguesNTRE os lançamentos cariocas, uma

¦ das coleções destacou-se das demais.Atraindo seu público até o show-roomna R. da Alfândega, no centro da

^I cidade, a estilista Biza Vianna mos-trou um verdadeiro desfile, com passarela, pisobranco, luzes montadas, som de acordo e as me-lhores manequins disponíveis. E o que foi mostra-do, conquistou a platéia de jornalistas de todo opais. assim como já havia feito sucesso de vendasna 32a FENIT/(Felra Nacional da Indústria Têxtil)realizada em junho, em São Paulo. O destaque ficaexatamente por isto: Biza evolui em direção a umcobiçado estágio de estilista criadora, em umprazo de trabalho curtíssimo: apenas um ano emeio. Esta é sua quarta coleção, e já existe umaexpectativa de uma roupa diferente das tendén-cias gerais, com um certo corte meio original, umamistura de nostalgia e astronauta.

Toda esta combinação pode vir da fase profis-sional anterior de Biza, que fazia figurinos parateatro e cinema, antes de abrir a confecção pró-pria. Entre uma ajuda na coleção da Blu-Blu,etiqueta da mãe, Marllia Vais, e uma produção dedesfile, onde sempre fez descobertas como Debo-rah Bloch, a Femandinha do conjunto Blitz, Bizaacabou desenvolvendo uma maneira pessoal defazer os paletós cinturadinhos, as saias mais lon-gas, uma roupa feminino-masculina que é a basede sua atual atividade. Sem deixar de lado oteatro, sua paixào (um exemplo: o figurino de"Pedra").

Para o próximo verão, elegeu cores que sem-pre foram desprezadas pelas brasileiras como to-nalidades de temporada quente, marinho e bran-co. "Mas têm tudo a ver, lembram marinheirasantigas." Assim aparecem as saias debruadas,justas nos quadris, com laçadas brancas e ilhoses,mais um leve godezinho na barra. Usadas com

corpetinhos tomara-que-caia. Muitas listras de-sencontradas, calças largas e abotoadas nos lados."Não quis fazer os cáuis, porque acho que é umacor que deixa a mulher abatida, depois de bron-zeada. Não queria repetir o vermelho-preto-brancodo verão passado. Nem aderir às estampas africa-nas, que todo mundo tem. Nada melhor do que omarinho e branco, não é? Para quem quer (ouprecisa) uma referência internacional, é só lembrarque a francesa Chantal Thomass sempre temumas marinheirinhas no estilo de verão."

Em matéria de tecido, a novidade é o jeans.Náo os modelos básicos, com pespontos indus-triais, e sim lances de moda, corpetes, saias roda-das, bolerinhos, vestidos, tudo multo pespontado,forrado de pois, cheio de fechos. Justos, divertidos,femininos, formando a linha Sensual Jeans by BV."Sabe por que sào sensuais? Porque são fáceis detirar, além de serem todos decotados, esbura-cados."

Zip, zip, abre-se todo o vestidinho curto, justode ciré amarelo, azul. verde, laranja, preto oubranco. É a parte jovem de coleção, que tem omesmo colorido dos modelos de lastex, feitos emjérsei, "perfeitos para dançar, sair à noite". Outrotecido inovador é o seersucker — ou a nossaconhecida anarruga — que náo foi bem compreen-dido pela clientela da FENIT. Todo cresplnho,também em cores fortes, é uma opção leve e fácilde usar, em conjuntos de calça larga e pregueada ecamisão. "Este modelo de calça já está na coleçãohá um ano e meio. "Isto é bom. porque faz parte da"cara" do meu estilo".

Quanto aos preços, uma camisa está 20r7r maiscara do que no inverno. Uma saia godè custa Cz$497; uma saia reta, pespontada, Cz$ 330 e uma saiade gabardine com laçadas. Cz$ 420 Estes preçossão de atacado. Agora. Biza deve participar da RioFashion Fair. em setembro, com uma pequena eobjetiva coleçào de alto-verâo "Só para não dei-xar de prestigiar uma promoção do Rio. que estaprecisando agitar com novas Feiras "

O best-seller da coleção: spencer curto ede transpasse em bicos e a mini-saia

envelope, com debrum listrado

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"Aida"

traz de volta as divasU Depois de duas récitas adiadas, estréia no Municipal a ópera de Verdi

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estréia de Aida, quem diria, aca-bou acontecendo sem gaia, nu-ma vesperai de domingo, assisti-da por publico em sua maioria

hahitué de tais espetáculos e pagante.Tanto melhor para quem apostou, comantecedência, que Aprile Millo não seriauma decepção à altura de Sylvia Sass eque as glórias faraônicas do antigo Egitopoderiam ressurgir da Central Técnica deInhaúma. "Surpreendente", "impressio-nante , "grandiloqüente", "produção es-plendorosa — Quem assistiu não poupouelogios e restrições à concepção de GianniQuaranta e Dada Saligeri. Os elogios, porconta da parafernália posta em cena, comcenários que se deslocam e uma marchatriunfal que inclui cavalos. As criticas, porconta da visào tradicional do espetáculo,"com um pouco de escola de samba", mui-to excesso, mas conseguindo, afinal, "evi-

tar o mau gosto". No tocante a AprileMillo, no entanto, a platéia foi unânime:uma diva. Ousada o suficiente para termi-nar o conccrtato do segundo ato com ummi bemol superagudo, antes só executadopela insubstituível Maria Callas, natural-mente.... ® a nielhor voz que ouvi nosúltimos 10 anos — afirmou o melómanoJose Lewgoy, para quem a Aída do Munici-pai foi, acima de tudo, uma montagemhonesta. Entusiasmo semelhante manifes-tou o ator Carlos Kroeber, administradordo Teatro João Caetano e atualmente umfa incondicional de ópera — prazer que nãoadmitia na juventude, por achar poucosofisticado. Envolvido não tanto pela ence-nação — seu gosto volta-se mais para obrascomo Peter Grimes, de Britten, e Saloméde Richard Strauss —, Kroeber não hesi-tou em classificar Aprile Millo de fenòme-no: a estrela de um elenco de bom nível, emQue pontificaram, também, Maria Luísa

Nave, como Amnéris, e Fernando Teixeiracomo o guerreiro Amonasro.— Fiquei de queixo caído — declaravaontem, o editor Pedro Paulo Sena Madu-reira mal refeito da sensação de que amontagem do Teatro Municipal é em tudosuperior à que viu em Frankfurt, na Alemã-n ia em 1983. Para Aprile. a jovem america-

fift.frl í -?unos' prevé' sem ser c'Ran°. umfuturo brilhante: "será, com o tempo, umanova Leontyne Price." Maria Luisa Navetoi responsável por um "shouw vocal ecênico, no quarto ato". Fernando Teixeira,impecável". Ja o tenor Bruno Sebastiannao lhe dispensou tantos bons augúrios.Achou-o medíocre. Opinião exatamentecontraria a do autor de novelas Gilbertooiaga, satisfeito com o desempenho debebastian, certo de que Aprile e "um dosmaiores sopranos que já ouvi", que nãovoltara, por isso mesmo, "a fazer têmpora-das no Brasil" e solidário com FernandoBicudo a quem atribui o "crescimento daopera no Rio". Impressionado com as ova-

çòes, gritos, pedidos de bis depois dasarias. o calor do público propriamente ditoGilberto se sentiu a vontade para teceruma teoria sobre a relação do brasileirocom a opera:Adora. Se nao gostasse não acompa-nhava novela que e uma ópera simplifica-da, sem sofisticação

Numa platéia que reunia gente como oantropólogo Oilberto Velho, o empresárioCirilo Fernandes, Edgar Flexa Ribeiro,atrizes como Maria Fernanda e Eva Todor!Marina Colassanti se sentiu de volta àinfância, Quando a tia Gabriela HezanzoneLage elegia as saisons de ópera como mo-mento importante da vida de família. Lon-ge do Teatro Municipal enquanto acredi-tou nas montagens menores, Marina voltaem grande estilo, receptiva aos verdadei-ros uivos da platéia. E. poética, ao definiro clima que encontrou nos corredores:Havia alegria e contentamento naspessoas. Uma sensação de "que bom queisso pode acontecer"

Majestosa e musical

Luiz Paulo HortaOI com um certo alívio, misturado

JH a muita emoção, que o Municipallotado, na tarde chuvosa de domin-

go, viu fecharem-se as portas do Templosobre a última cena de Aida. Duas récitastinham sido adiadas; e no momento deiniciar-se a terceira, ainda havia bastantepreocupação no ar. Depois de cada ato(foram três intervalos), renovava-se a per-gunta: chegaremos ao fim sem sobressai-tos? Chegou-se; e a qualidade do espetácu-lo compensou a espera.

A Aida que está em cartaz até o dia 20só terá tido rival, em sua monumentalida-de, na Turandot montada há mais de 10anos, quando o Municipal parecia começaruma vida nova como centro operístico.Também da Turandot vem a lembrança dasoprano (Ghena Dimitrova) que possa sercomparada à exuberante Aprile Millo queo Municipal ovacionou. Nos seus 28 anos,esta soprano ítalo-americana ainda pro-duz, às vezes, uma impressão de juvenilida-de, na cena e na voz. Fica-se tentado a crerque ela ainda pode evoluir mais, tirar ain-da maior proveito do seu fabuloso instru-mento (mesmo se, no plano do canto, issocostuma eqüivaler a um certo "escureci-mento" da voz, na direção das notas maisgraves).

Mas a realidade de agora já é empol-gante, e devolveu ao Municipal uma sensa-ção de que ele andava esquecido: a dapresença eletrizante da "diva". A voz deAprile Millo não é o veludo da Tebaldi (maspor que deveríamos ficar sempre citandoos "monstros sagrados"?). É uma voz dra-mática, levemente metálica, mesmo quan-do não submetida a esforço. O que talvezseja mais notável é a facilidade com queela sobe para os agudos — numa transiçãotáo leve e natural que só na nota mais alta,lá em cima, é que temos a vertigem da

Rio, 08/07/1386

altura. Assim ela chegou a um famoso mibemol, no final do segundo ato, pairandosobre as forças desencadeadas da orques-tra, do coro, dos outros solistas.

A qualidade desse primeiro elenco daAída, entretanto, apoiou-se tanto na juve-nilidade de Aprile Millo (Aída) quanto naexperiência de Maria Luisa Nave (Amneris,a filha do faraó). Nos intervalos entre osprimeiros atos, alguns "especialistas" oufanáticos do gênero faziam pouco da pro-duçào carioca porque ela "só tem a AprileMillo". Reconhecendo a imponência damontagem, referiam-se à falta de flexibili-dade do Radamés de Bruno Sebastian e,sobretudo, ao "pouco volume" da Amnerisde Maria Luísa Nave.

Se a Amneris estava se poupando parao quarto ato, é uma questão a discutir. Ofato é que nesse último ato, a meio-sopranoitaliana arrancou do público o mesmo tipode adesão entusiasmada que já pousarasobre a Millo. A Aída tem dois atos "espe-taculares" — os dois primeiros — e outrosdois de músicas "concentrada" e cada vezmais dramática. O terceiro ate — em queRadamés, Aída e Amonasro decidem osseus destinos, num fluxo ininterrupto demúsica —, chegou a lembrar, pela densida-de musical, o segundo ato do famoso Tris-táo de 1981. Mas o quarto pertence virtual-mente a Amneris. Entre as colunas dotemplo, a filha do faraó assiste — sem ver- ao julgamento de Radamés (um dosbelos achados operísticos de Verdi, quecria a ilusão de planos sucessivos). Passapor todas as oscilações de sentimento, doódio à escrava que lhe roubou o ser amadoà fúria contra os sacerdotes que o estãocondenando e dal à pequenez de quem sesente esmagada pelos deuses — no minutoseguinte novamente altiva, ameaçadora.Essa "Fedra" de Verdi exige uma grandeartista e uma grande personalidade; e Ma-

A voz de Aprile Millo e a Central Técnica deinhaúma fizeram ressurgir as glórias faraônicas do antigo Egito

ria Luisa, que é as duas coisas, foi buscar avoz de que necessitava para os seus gritoscontra o destino.

Em torno dessas duas grandes figurasfemininas girou todo o resto. FernandoTeixeira, o magnífico barítono brasileiroque fez Amonasro (o rei etiope, pai deAida), entrou nesse "dialogo" no mesmonível: fez um terceiro ato consagrador. ORadamés de Bruno Sebastian velo de umnivel mais baixo: voz ampla e generosa, eleparecia "duro", no inicio, para a "CelesteAida" que faz lembrar todos os grandestenores do presente e do passado Foisendo "carregado", aos poucos, pelos ou-tros, e no terceiro ato ja estava bastantebem. Da maior competência é o Ranfis deVladimir de Kanel (o sumo-sacerdote); e ofaraó de Dimi ter Petkov dá para o gasto.

Cenários iGianni Quaranta) realmentemagníficos: essa Aída é, antes de tudo, umprazer para os olhos. A orquestra estevepujante sob a direção de Isaac Karabt-chevsky (talvez pudesse ate, aqui e ali,economizar o volume, para poupar umpouco os cantores). Karabtchevsky perse-guia, há tempos, essa grande oportunidadena ópera que ele já tivera em Sáo Paulo,com o Wozzeck e o Navio Fantasma; e seutrabalho em Aida é uma afirmação vito-riosa.

Cenicamente, tudo funcionou bastantebem, fora um ou outro detalhe. O templodo primeiro ato já oferece uma visão mag-nífica, e a famosa Marcha Triunfal ocorreutambém dentro de uma visualidade eficaze majestosa (os cavalinhos muito bem-comportados). Detalhe importante seriadiminuir a altura do estrado do maestro:muito alto, Karabtchevsky acaba proje-tando-se na cena, com a sua gesticulaçáo; eisso pode ser fatal numa ópera onde a"ilusão de realidade" já é multo tênue.Coros magníficos, agracedendo a superiorpreparação do maestro Romano Gandolfi,apoiado no trabalho "de base" de ManuelCellario. Tudo resumido, uma Aida paraficar na memória por muitos e muitos anos.

A primeira sessão de cinema

? Uma série de eventos comemora os 90 anos de "vistas animadas" no Brasil

erguer do leito às 6 da manhã parar aoBoqueirão do Passeio (...) é bastante irvisitar o elegante Salão Paris no Rio ondeo Animatógrafo Super Lumière, entre mui-tos outros, exibe um quadro deste gênero;e, tal é a perfeição do extraordinário apare-lho que a ilusáo é completa; quase que sesente medo de que as ondas do mar ultra-passando os limites do quadro, invadam oelegante saião." E em dezembro, em OPaís, Arthur Azevedo afirmava: "Estivepela primeira vez no Salão Paris e nãoperdi meu tempo; é realmente divertidíssi-mo o Animatógrafo Super Lumiêre (...)Aquilo é bom e é barato. Compete aopúblico agora animar o animatógrapho."

Desde então as relações dos espectado-res com o cinema tem sido cheia de düvi-das, problemas, dificuldades. A comemora-Çáo dos 90 anos de cinema no Brasil, acomeçar hoje na Casa de Rui Barbosa,encontra este cinema em condições franca^mente favoráveis. Cercado de prêmios in-ternacionais, favorecido pela afluência depúblico — de janeiro a maio deste ano, ogrupo Luis Severiano Ribeiro registra umcrescimento de 14,56% — três filmes brasi-leiros — O Beijo da Mulher Aranha, Eu Seique vou Te Amar, Rock Estrela — figuramentre as 10 maiores bilheterias do primeirosemestre de 86, segundo apuração da Re-vista de Domingo do JORNAL DO BRA-SIL, e com uma nova produção digna domaior interesse, o cinema brasileiro temtudo para tomar o definitivo caminho desua expressão. Pois, paralelamente, algunsdos problemas clássicos de seu estrangula-mento — as más condições das salas deexibição — estão sendo atacadas. Exibiçàode boa qualidade, agora, também terá di-reito a prêmio, Este e outros incentivoscom que se procura reverter as estatísticasmais recentes indicando grande queda nonúmero de salas no país.

É neste quadro de otimismo que apartir de hoje na Casa de Rui Barbosaabre-se um Seminário, com entrada franca,com o objetivo de retraçar uma parte doscaminhos que o cinema percorreu desde odia 8 de julho de 1896". Hoje, e sempre às18h30min, Lumière e a Invenção do Cine-ma, com exibiçào de filmes dos IrmãosLumière e palestras de Cosme Alves Neto(A Invenção do Cinema) e Isabel Lustosa(O Omniographo e da Visa Cultural do Riode Janeiro), em uma programação que seprolonga até o dia 23.

Mas não se encerrarão ai as comemora-çoes. A partir do dia 15, entre as diversasmanifestações do Rio-Cíne-Festival que serealizara ate 23 de agosto, estaremos vendona Mostra 90 Anos de Cinema no Brasi]uma das grandes motivações para o Rio-Cine — 10 filmes que foram sucesso depublico nesses 90 anos. No mais, cornodiria Arthur de Azevedo, "é bom e é baratoCompete ao publico agora animar o animatógrafo." Vamos lâ?

Wilson Cunha

UDO começou na sessão das¦ " duas de uma quarta-feira, 8 delf Julho de 1896, na Rua do Ouvi-mb dor, 57, seis meses depois que asimagens de um trem em movimento fasci-naram Paris. E no jornal A Notícia, comorevela Alex Viany em seu precioso Introdu-

ção ao Cinema Brasileiro, "o noticiáriosobre aquela quarta-feira chegou a tomarares de crítica cinematográfica; e o critico,extasiado, não hesitou em ser profeta: "6omniógrapho deve ter o maior êxito. Osleitores que hão de ter a curiosidade de láir, terão que concordar conosco em que aphotographia é o vivo demônio..."

Detalhista, o encarregado da cobertu-ra da primeira sessão de cinema no Brasilpara o Jornal do Commercio teve maisespaço. Vicente de Paula Araújo, no ex-traordinário A Bela Época do Cinema Bra-sileiro, transcreve: "Omniógrapho — Comeste nome tão hidridamente compostoinaugurou-se ontem às duas horas da tar-de, em uma sala à rua do Ouvidor, umaparelho que projeta sobre uma tela colo-cada ao fundo da sala diversos espetáculose cenas animadas, por meio de uma sérieenorme de fotografias. Mais desenvolvidodo que o Kinetoscópio, do qual é umaampliação, que tem a vantagem de ofere-cer a visão, não a um só espectador, mas acentenas de espectadores, cremos ser esteo mesmo aparelho a que se dá o nome decinematógrapho.

(...) No fundo da sala se acha a telarefletora que deve medir dois metros delargura aproximadamente, O aparelho seacha por detrás dos espectadores em umpequeno gabinete fechado, colocado entreas duas portas de entrada.

Apaga-se a luz elétrica, fica a sala emtrevas e na tela dos fundos aparece aprojeção luminosa, a princípio fixa e ape-nas esboçada, mas vai pouco a pouco sedestacando. Entrando em funções o apare-lho, a cena anima-se e as figuras movem-se."

E começava, desde então, a via crucisdo espectador em uma sala de projeções:"Talvez por defeito das fotografias que sesucedem rapidamente, ou por inexperién-cia de quem trabalhe com o aparelho,algumas cenas movem-se indistintamente

vibrações confusas; outras, porém, res-saltavam nítidas, firmes, acusando-se emum relevo extraordinário, dando magníficaimpressão da vida real. Entre estas citare-mos: a cena emocionante de um incidentede incêndio, quando os bombeiros salvamdas chamas algumas pessoas; a da dançada serpentina; a da dança do ventre etc.

Vimos também um briga de gatos, umaoutra de gaios, uma banda de música mili-tar, um trecho de boulevard parisiense, achegada de um trem, a oficina de ferreiro,uma praia de mar, uma evolução espetácu-losa de teatro, um acrobata no trapézio euma cena íntima."Aqui o articulista, igualmente, deixavasua impressão pessoal e uma valiosa dicaao público: "O espetáculo é curioso e mere-ce ser visto, mas aconselhamos aos visitan-tes a se acautelarem contra os gatunos. Naescundáo negra em que fica a sala durantea visão, é muito fácil aos amigos do alheio oseu trabalho de colher o que não lhes

pertence. A policia que táo os conhecepoderia providenciar no sentido de impe-dir-lhe a entrada naquele recinto."

Começaram as projeções e, também, osproblemas e — as dúvidas. Estas primeiro:por que se chamaria omniographo, o apa-relho utilizado? Seria algum derivado dainvenção de Lumière? Por que não se di-vulgava o nome do empresário que promo-via a sessão? No lado das dificuldades,havia problemas com a energia elétrica —de precário abastecimento — e o que acar-retava, inclusive, interrupções nas apre-sentações. Como é possível deduzir de umanuncio publicado a 21 de julho: O Omnio-grapho abre novamente suas portas" (...)Dúvidas, problemas, dificuldades. Na-da disso, entretanto, conseguia arrefecer acuriosidade dos espectadores que "no

curto prazo de dois meses" como afirmavaO País de 11 de abril de 1897 somaram umtotal de 52.000 pessoas. E a 31 de julho domesmo ano e na mesma rua do OuvidorPascoal Segreto e José Roberto CunhaSalles, abriam a primeira sala fixa, apesarde não exclusiva, parao cinema. Pequenascrises surgiam também nos horizontes, co-mo assinala, ainda Vicente de Paula: "Pou-co a pouco, dia a dia, ia diminuindo afreqúencia do cinematógrafo (...) Perderaseu caráter de novidade. Às vistas ou qua-dros eram sempre os mesmos. No dia 5 demaio apareceu em um jornal este anúncio:Fortuna certa. Vende-se e muito barato ogrande e maravilhoso CinematógraphoEdison (...) O motivo desta venda é por terque seguir o seu dono para a Europa, porassuntos de família." Mas aponta-se umoutro motivo possível: o incêndio, em Pa-ris, do Bazar de la Charitê, acarretando amorte de quase 200 pessoas, e causado pelaexplosão de uma lâmpada de éter de umasala de projeções.

Se, por um lado, o cinematógrafo pas-sava a ser considerado uma invenção peri-gosa, por outro, era preciso reconquistar aatenção dos espectadores. E em A Noticiade 15 de novembro de 1897, publicava-seesta deliciosa nota: "Quem não tiver tido adita de assistir a um banho de mar comtodas as suas peripecias e todos os seusatrativos nào precisa ter o incômodo de se err^nnÜtZ pa7,'a -ncar- ,E- atraindo a curiosidade do públicoem pouco tempo acabou ganhando edifícios próprios

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