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VI CONCQ[c:60 ENTOMOLOCIL\

ENTOMOLOCIL\ - Sociedade Entomológica do Brasil

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VI CONCQ[c:60 5Q!\8ILEIQOD~ ENTOMOLOCIL\

VI CONl~QL<:~)\J I)QA(~lLt]QO De ENTC )M( ')LC)( ~IA

03 a 09 de fevereirol1980 CAMPINAS - SAO PAULO promoção: Sociedade Entomol6gica do Brasil patroc í n io : Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI Instituto Biol6gico de São Paulo

Q E 6 U M ()

PROMOÇÃO:

PATROCINIO:

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE

ENTOMOLOGIA

Sociedade Brasileira de Entomologia

Coordenadoria de Assistência Técnica ·integral Instituto Biológico de São Paulo

LOCAL: Campinas, 3/9 de fevereiro de 1980 Centro de Convivéncia de Campinas Coordenadoria de A11istência Técnica Integral

Autuori Fischer Nakano Azevedo Marques Fonseca Ribeiro Bondar Gallo Sauer Borgmeier Goeldi S. Azevedo Campos Novaes Hempel Sinval Carvalho Luederwaldt Travassos Costa Lima Magalhães Vellard C. Pinto Mello Leitão Von lhering d'Almeida Moreira Zikan Dutra Monte Wiendl

A nossa homenagem a todos aqueles que contribuiram e continuam contribuindo para

o desenvolvimento da Entomologia . E com isso, tem possibilitado à CNDA oferecer

produtos cada vez mais eficientes, seguros biodegradáveis e que preservam o

equilíbrio biológico e a ecologia.

Cni)A eia. Nacional de Defensivos Agrícolas.

Fabrican te / Distribuidor de Ceratix, Decis, Ethion, Ethio/ , Furadan 5G, Furadan 35FW, Kilua/ , Omite, Toxa/one , Z%ne.

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA

RESUMOS

CAMPINAS-5P 03 8 09 de fevereiro de 19BO

2.a FEIRA, 04 de feverairo de 1980

BIOECOLOGIA

AVALIAÇAO DE DANOS

TOXICOLOGIA E RESISTI:NCIA

OCORRI:NCIA DE PRAGAS E INIMIGOS NATURAIS

R. 1

BIOLOGIA E NUTRIÇÃO DE S podo pt e l"afl" ugipel"da (J.E. Smith, 1797)

EM DIETAS ARTIFICIAIS CONST I TUíDAS DE SETE VARIEDADES DE

FE I J ÃO

Parra, J.R.P. (ESALQ - Piracicaba) Carvalho, S.M. de (IAPAR - Londrina)

Estudou-se o c rescimento e nutrição de Spodopte l" a

f l"ug ipe l"da numa dieta artificial composta de levedura, acido ascorbico, metil para-hidro xibenzoato (nipagin), ãcido sorbi­co, formald e ído, agar e feijão (cozido). Este ultimo componen­te, que ê a principal fonte proteica do meio foi a variãvel da pesquisa. As variedades de feijão testadas foram: Rosinha,

Aroana, Moruna, Carioca, Jalo, Branco de Uberlandia e Goiano Precoce.

A di eta foi colo c ada em tubos de vi dro de 2 ,3cm de di a­

metro por 8 ,5cm de altura, sendo o experimento conduzido a temperatura de 25 ± 1 °c, umi dade rel ativa de 70 ± 10 % e foto­peri odo de 14 hora s . Devi do ao cani ba 1 i smo de S . fl"ugipel"da ,

apó s perfei ta adaptação às dietas, dei xou-se apenas uma 1 agar­

ta por tubo de criação. No 14. 0 dia avaliou-se o peso fresco e seco das lagar­

tas, o instar em que se encontravam as 1agartas nos diferentes tratamentos, bem como alguns índices nutricionais (digestibi­lidade, eficiência de convers ão do ingerido e eficiência de convers ã o do digerido). Determinou-se a duração e viabilidade do e s tãgi o 1 arval e duração, vi abi 1 i da de e peso da fase pupal. No final da experimentação de termin ou-se o peso s eco das fe­

zes e o alimento total con sumido, avaliando-se a digestibili­dade total nos diferentes tratamentos.

Observou-se uma grande diferença entre os tratamentos, por exemplo, uma variação de 16,57 dias para a fase larval de

S . fl"ugipel"da , criada na dieta feita com a variedade Branco de Uberlãndia ( casc a branca) a 35,26 dia s para o in s eto criado

naquela formulada com Moruna (casca preta) . Entretanto, o pe­

ríodo de incubação e a duração da fase pupal não foram afeta­dos pelas variedades testadas.

1.

Embora os insetos criados na dieta, tendo como fonte proteica Branco de Uberlândia, tenham apresentado um cresci­mento larva1 mais rápido, nao diferiram estatisti c am ent e da­queles criados nas dietas com Aroana e Cario ca , inc lus i ve,

nesta Gltima obtendo-se pupas mais pesadas. Em termos gerais, o alimento consumido foi semelhante nas variedades Branco de

Uberlândia, Goiano Precoce, Carioca e Rosinha (testemunha). A digestibilidade total foi maior na dieta com Branco

de Uberlãndia, provavelmente devido ao menor teor de tanino existente nas variedades de casca branca. As variedades com maior teor de protelnas não foram as mais eficientes, talvez em função da diferença de disponibilidade das mesmas.

2.

R. 2

EFEITOS COMPARATIVOS DE DUAS DIETAS NATURAIS NO DESENVOLVIMENTO

DE Spodopte l" a latifascia \~a1ker, 1856

Fagnani. M.A. Paleari. L.M. Habib. M.E.M.

(UNICAMP Campinas)

Nos ul t imos anos , Sp odopte l"a lati fasc ia representou ser

de alta importân cia co mo praga em plantações de soja, algodão

e batata doce. O s urgimento de surtos populacionais de s te in­seto resultou de aplicações exageradas de defensivos qu;micos na lavoura, reduzindo assim a eficiência dos se us inimigos na­

turais. Assim, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o

potencial nutritivo de dois hospedeiros naturais deste noctu;­deo. Os parâmetros usados na avaliação foram:

L Tempo de duração do estágio 1 arval. 2. Tempo de duração do estágio de pupa .

3 . Peso de pupas. 4. Longevidade de adul tos.

5 . Capacidade reprodutiva.

6. Mortal idade natural durante os estágios imaturos.

7 . Oigestibilidade aproximada.

As folhas de algodoeiros demonstraram mais adequação e potencial nutritivo maior do que as de soja.

3.

R. 3 BIOLOGIA DE Spod o p te l'a Za tifas c ia (Wa1ker, 1856) (LEP., NOCTUIDAE)

SOBRE FOLHAS DE EUCALIPTO

Santos, G.P . Cosenza, G.W. Albino, J.C.

(EMBRAPA-CPAC - Brasília)

o estabele c imento de e xtensas ãreas com eucalipto, no

Brasi 1, t em a traído mui tas pragas a essa cul tura. Depoi s das sauvas, os lep i dõpteros desfolhadores têm sido os mais pro­blemãticos.

S . Zatifascia , praga tradicional em hortaliças, foi co-1 e t a d a e m v iJ e i r o d e e u c a 1 i P to, no DF. P o r s e t r a t a r d e i n s e t o de biologia " pouco conheciçla e de ocorrência novaemeucalipto, seu estado foi desenvolvido.

Lagartas coletadas em vi veiro foram cri adas sobre mu da s e galhos de eucalipto. Da postura de uma fêmea obteve-se ma­t~rlal para começar o trabalho. Separou-se um lote de 30 lagar­tas, individualmente em placas de petri para se determinar o

perlodo 1 arval. Paral el amente manteve-se uma cri ação mai or pa­ra a obtenção dos demais dados.

Os resultados mêdios obtidos foram os seguintes:

postura por fêmea (2.016 ovos); período embrionãrio (5 dias); fase larval (29 dias apresentando de 6 a 7 instares e com ma­

nifestação de canibalismo quando faltava alimento); periodo de pupa (16,6 dias para macho e 14,8 dias para fê­me a) ; proporç ão de macho para fêmea (l:l); longevidade de adultos (6,4 dias para macho e 8,7 dias para fêmea); atividades de locomoção (võo);

alimentaç ão, acasalamento e emergência de adultos (ocorrem ã noite) .

4.

R. 4

COMPARAÇÃO DE CORANTES PARA MEDIR CONSUMO E UTILIZAÇÃO DE

ALIMENTO POR Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) EM DIETA

ARTIFI CIAL

Susi, R.M.* Parra, J.R.P. * Crôcomo, W.B.**

* ESALQ - Pi raci caba ** UNESP - Botucatu

Entre os métodos indiretos utilizados para medir co n­sumo e utilizaç"ão de alimentos, os colorimetricos têm sido

utilizad os , através da adição de coran tes, como o Calco Oil Red N - 1700 (DAUM et alii, 1969).

Pesquisou-se a possibilidade da substituição de Calco Óil Red, que é um produto importado, por corantes de fãc il

aquisi ção em nosso meio, co mo a cantaxa ntina, (Carophyl l ver­melho para canãrios).

Foram estudados os seguintes tratamentos:

A. dieta artificial a base de feijão (varied ade Rosinha) (Bowling, 1967).

B. tra tamento A - mais canta xant ina da Roche (2.000 ppm). C. tra tame nto A - mais ca nta xa ntina da Ro che (4.000 ppm) . Ó. tra tamento A - mais Calco O i 1 Red N 17 00 R da Keysto ne A n i -

1 i ne and Chem i ca l Co, Chicago (500 ppm) .

Após a adição destes corantes às dietas estudou-se o crescimento e nutrição de S . frugiperda ,

efe itos dos produtos e das concentrações.

para verificar os

A pesqu i sa foi con-duzida em câmar a climatizada FANEM modo 095 E, no Departamento de Entomologia da ESALQ-USP ã temperat ura de 25 0 C, 60 ! 5% de

umidade relativa e fotoperlodo de 14 horas. Determinou-se o peso fres co e seco das lagartas no ma ­

ximo desenvolvimento, bem como o peso seco da s fezes e do al i­mento consumido para aval iação da razão c res c iment o , 'índi ce de

consumo, di gesti bi 1 idade, efi ci ênci a de conversão do i ngeri do

e eficiên cia de conversão do digerido. Par alelamente . deter­minou-se a duraç ã o e viabilidade do estâgio larval e duração, Viabilid ade e peso da fase pupal.

5.

Em termos de marcaçao dos insetos, observou-se que os insetos e mesmo os ovos produzidos ficaram acentuadamente mar­

cados com o Ca 1 co Oi 1 Red e com a cantaxanti na na concentração

de 4.000 ppm. Entretanto, o Calco Oil Red teve, na concentra­

ção utilizada, um efeito deleterio na biologia do inseto,

alongando a fase larval em cerca de 10 dias com relação ã tes­

temunha e produzindo insetos, cuja postura era infertil.

A cantaxantina na concentração de 4.000 ppm encurtou a fase

larval, alem de favorecer o desenvolvimento de lagartas e a

ingestão do alimento. Os indices nutricionais tambem

menores nas dietas com Calco Oil Red.

6.

fo ram

R. 5 ASPECTOS BIOLOGICOS DE Hedy Ze p t a indi ca t a (Fabr., 1775)

(LEP., PYRALIDAE) EM SOJA (CZ y cine max (L.) Merri11), SOB

CONDIÇÕES DE LABORATORIO

Borto1i, S.A. de* Parra, J.R.P. ** lara, F.M.*

* UNESP - Jaboti caba 1 ** ESAlQ - Piracicaba

A população de Hedylept a indi ca t a (Fabricius, 1775)(lEP., PYRA lI DAE ) vem aumentando signifi cativamente nos u1timos anos em cultu ra s de soja na região de Jaboticaba1, SP, provocando, juntamente com outros 1epidópteros que atacam a citada cultu­ra, grande s desfo1has, fato este que concorre para a diminui­çao da produtividade desta leguminosa.

Ape sar de He dy le pta indi cata infestar uma gama enorme de e s pec ies vegetais, principalmente leguminosas, poucos sao os est udos s obre este inseto, principalmente no to cante a sua bi o l ogia .

No pre s ente trabalho propos-se estudar aspe ctos bioló­

gi cos des te inseto, em laboratório, sob condições controladas de t emperatura e umidade relativa (23 ± 30 C e 75 ± 10%) tendo

sido utili zado como substrato folhas de soja da variedade UFV-1 . Ne ss as condições, os principaiS resultados obtidos fo-

ra m os s eg uintes: a ovipo sição de H. i ndicata somente foi obtida em au s ência

de luz; o pe d odo de in cuba ção f oi de 4, 36 ± 0,16 dias; o num e ro de ovo s por fêmea foi de 320,25 ± 61,6 2 ; o estág i o l a rval teve a duraç ão de 18 ,61 ± O,58 dia s ; a s l agart as pass a ram por 5 ln s tares e a viabili da de l a rv a l foi de 36,0 %; a du ra çã o do perlodo pupal foi de 7 , 67 ± 0,32 dias, sendo a

vi abilid ade de pupas de 82 ,41 %; o pe d odo de pre-oviposi çã o foi de 1,60 ± O,16 dias e o de

ov i pos i ção 4, 80 ± 0,78 dias ; o pa rasitismo em lI. i ndicata foi de 8 ,7 %. sendo 2,0 % devido

a Nemo riZ Za angus t ip ennis (Townsend, 1927) e 6,7 % de vido

a dua s e s pe cie s de Hymen optera-Chal cididae.

7.

R. 6

EFEITO DA FENOLOGIA DA SOJA NO CONSUMO FOLIAR, DESENVOLVIMENTO

E OVIPOSIÇÃO DE Anticarsia gemmataZis HUb ner (LEP ., NOC TUID AE )

Moscardi , F. (EMBRA PA-CNPS - Londrina )

o pre se nt e tr aba lh o foi desenvo lvido durant e o ano agr;cola de 197 8, em Quincy, Fl ôrida (E UA), co m o objetivo de verificar os efeito s da fenolog ia da soja no consumo fo liar,

no desenvolvimento e na oviposi ção de Anticarsia gemmata Zis .

Usaram-se fol1010s retir ado s em c in co estidios s ucess ivo s de desenvolvimento da soja, cv . Bragg, design a dos como :

1) inicio do estidio vegetativ o (V2 - V5); 2) final do estãdio vegetativ o (V5 - V8) ;

3) florescimento (Rl - R2 ); 4) final de de se nvolvimento - enchimento de graos (R4 - R6 );

5) senescência (R7 - R8 ). O peso fres co co ns umid o por lagartas de 4 . 0 e 5 . 0 es­

tidios foi maior para os estãdios iniciai s da cul t ura , decres­cendo ã medida que a soja progrediu em se u de senvo lvimento . Entretanto, o consumo foliar, em peso seco , foi prat i ca mente uniforme para os difer entes estãd i os da soja.

O de s envolvimen to larval medio vari ou de 12,6 dias (fi­nal do estãdio vegetativo) a 14, 3 dias (senescência).A varia­ção no peso mêdio das pupa s , proveni entes de lagartas a limen­tando-se dos diferentes est ãd i os da soja, foi de O,228 g (senes ce ncia) a O,265g (f in a l do estãdio vegetat ivo).

O numero médio de ovos co l ocado s por fêmea fo i maio r para fêmeas originadas de lag artas aliment adas com folhas dos

estãdios iniciai s da cul tura , decrescendo para os estádi os posteri o res. A oviposiç ão variou de 515 (sen escê ncia) a

963 ovos/fê mea ( ini c io do est ãdio vegetat ivo ) . A longevi dad e das fêmeas vari ou de 14,06 di as (senescê nc ia) a. 17,55 dias ( f 1 ore s c i me n to) .

8.

R. 7 BIOLOGIA DE Eu s chis tus he r os (Fabricius, 1798) (HEM., PENTATO­

MIDAE) EM SOJA (GZ ycine ma:r (L.) Merril)

Villas Bôas, G.L. Panizzi, A. R. (EMBRAPA-CNPS - Londrina)

Com o objetivo de conhecer a biologia do percevejo

Eusch i stus heros (Fabricius, 1798), co nduziram- s e estudos a campo (ao natural e em gaiolas), em casa de vegetaçã o e em laboratório, em Londrina, PR, de janeiro a outubro de 1979 .

Os números medi os de ovos/postura foram de 4,6 em 110 posturas observadas em gaiolas de campo, 8,5 em 1.042 pos­turas obtidas em casa de vegetação, e 7 em 71 posturas obti­das no laboratório. A amplitude de variação foi de 1 a 34 ovos

por postura. Em 31 fêmeas observadas em casa de vegetação, o numero medio de posturas/fêmea foi de 33,6.

As percentagens de eclosão do s ovos foram 93 no l abo­ratório e 83 em casa de vegetação. Nas gaiolas, a eclosão foi de apenas 49,5 %, devido ã alta incidência (40,7 %) do parasita

de ovos TeZenom us mo r mideae Costa Lima, 1935 (Hym:S celionidae). As duraçôes medias do período de ovo a adulto foram

25,3 d i as em 124 insetos, criados a temperatura media de o 29,2 C, e 34,2 dias em 247 insetos, a tempe ra tu ra de 24 • 2°C.

As razoes sexuais foram de um macho pa ra duas fêmeas

em 647 adul tos col etados no campo , e de 1 : 1 em 404 adul tos cr iados em lab orató rio.

As longevidades medias dos adultos foram de 118, 8 dias

para 34 machos e de 71,8 dias para 35 fêmeas, criados em casa de vegetação.

9.

R. 8 OBSERVAÇOES BIOLOGICAS EM ADULTOS ACASALADOS E NÃO ACASALADOS

DE UM COREIDEO PRAGA

Amaral Filho, B.F. do (UNICAMP - Campinas)

A cultura do tomateiro ~yeopersieum eseuZentum Mill e atacada por várias pragas, entre elas l'ilthia pie ta (Drury, 1770)

(Hemiptera, Coreidae), que causa danos nessa lavoura picando o fruto, sugando sua seiva e deixando-o s uscep tive l ao ataque de outros insetos, além de fungos que apressam sua deteriora­ção. No municipio de Campinas, SP ., na época de setembro a outubro de 1973 e 1974, coletamos adultos e ninfas desse in­

sato em culturas de tomateiro e aboboreira Cueurbita pepo L .. '. evados ao laborat5rio, foram mantidos e criados em uma cria­çao geral de individuos agrupados, recebendo al imentaçao de frutos de tomateiro e aboboreira, assim como folhas de abobo­reira. Dessa criação obtivemos 76 adultos dos quais sepa ramos 26 casais e 24 individuos não acasalados, sendo estes últimos

17 fêmeas e 7 machos. Observamos a longevidade que foi de 57,23 dias (acasalados) e de 40,58 dias (não acasalados), as­sim como os períodos (em dias) de prê-oviposiçao, 24,69 (aca­sal.) e 37,87 (não acasalo); oviposiçao , 24,61 (acasalo) e 17,50 (nao acasal.); põs-oviposição, 10,88 (acasal.) e 5,50

(não acasalo). Anotamos tambem o numero de oviposições por fê­mea sendo 3,65 (acasal.) e 4,0 (nao acasal.); números de ovos por oviposição, 18,10 (acasal.) e 8,09 (não acasal.); numero de ovos por fêmea 66,15 (acasal.) e 32,37 (nao acasal.) e tem­

po mêdio entre oviposição 9,04 dias (acasal.) e 5,86 dias (nao

acasal.). Supomos que os fatos observados: a) as femeas nao acasaladas co m um tempo de prê -oviposiçao maior, b) as fêmeas nao acasaladas co m um perlodo menor de oV lp osiç ao,

c) as fêmeas nao acasalads desovando várias vezes, por em co m número de ovo s produzidos por desovas menor e

d) as fêmeas não acasaladas colocando um numero menor de ovos , sejam devidos a distúrbios fisiologicos consequentes ã falta de c6pula que desregulariam o equilTbrio das fêmeas virge ns.

10.

R. 9

NATALIDADE E MORTALIDADE EM S par toeera Zativen t r is

(HET., COREIDAE) NO ESTAGIO DE OVO

S tal

Becker, M. Prato, M. L. (UFRGS - Porto Alegre)

A maioria dos estudos sobre populações de insetos fit ô­

fagos no Brasil vem sendo realizados em habitats grandem ente alterados pelo homem, tais como agroecossistemas, e tr a tam de

pragas da agricultura. r escassa a literatura sobre os pro ce s ­sos que ocor rem em populações naturais na ausência de pertur­ba ções de porte feitas pelo homem. O presente trabalho trata da estimativa da natalidade e da mortalidade do percevejo

S . Zativentri s em SoZanu m sisymb r i f oZi um L. numa ãrea preser­vada, nos arredores de Porto Alegre, RS.

A natalidade foi estimada por contagem di reta das pos­

o período de turas em plantas selecionadas aleatoriamente; oviposi çã o foi a compan hado em sua totalidade. A mortalidade em camro foi obtida por observações sucessivas das posturas. Em 1aborat6ri o obteve-se os parasitas deste estãgio. Uti1izou­-se tê c nicas de exclusão de predadores em campo . Os ' traba1h os não inc1uiram a identificação dos predadores, somente a dos pa rasitas.

O perio do de oviposição extendeu-se por dois mese s e meio. A densidade de posturas foi bai xa durante todo o períod o. A distribuição espacial das posturas ê a1eat6ria. Os orga os

internos de reprodução das fêmeas foram e s tudados . Os ov os f o­ram parasitados por Gryo n gaZZardoi (Brethes) (Sce1ionidae) e

Ne or i Zeya ash me a di Crawford (Eurytomidae) . Em todo o peri odo , ovos foram retirados das posturas por predadores.

1. Nesta geração, a mortalidade total no est ági o de ovo atingiu 93,7 %.

2. A predação por remoça0 foi a maior causa da mor t a­

lidade (83,6 %).

3 . Tanto ovos parasi ta dos quanto nao parasi tad os so fre­ram predação por remoção (80,7 e 86,0 % respectivamente).

4. Somente 14,2 % dos ovos parasitados resu1 ta r am na

11.

emergência de microhimenÔpteros. 5. Somente 11,5% dos ovos nao parasitados eclodiram

ninfas. 6. Mortalidade por predação "in situ" foi negligenciã­

vel: 3,3% do total de ovos estudados. 7. Idem em relação ã mortalidade

são (0,4%). natural pré-eclo-

8. As taxas de parasitismo flutuaram pouco durante o perfodo total de oviposição; as de predaçio por remoça0 foram variãveis.

9. As técnicas de exclusão de predadores sugerem que a remoça0 dos ovos deveu-se a artrôpodes.

12.

R.10

BIOLOGIA DE GLena unipenaria, Guénée , 1857 (·LEP., GEOMBTRIDAE)

DESFOLHADOR DE EuaaLiptu8 sp.

Soares, L.A. Moraes, G.W.G. (UFMG - Belo Horizonte)

A criação em 1aboratõrio (20±2 0 C; 70 ±10% UR) desta es­

pécie foi inici ada com ovos colhidos em Euaa~iptu8 gran di s em Bom Oespacho (MG). Eles apresentam as seguintes cara cteris ti­cas: fusiforme e de colo ração verde claro, sendo encontrados

isoladamente nas frestas do ritidoma. O períOdo de incubação dos ovos, cujas posturas foram feitas por femeas criadas e acasal adas em 1 aboratõrio, é de 9 ,S± l,8 dias.

As larvas fazem 4 mudas, embora em um grupo de S9, 4 delas (2 cf e 2 Q) fizeram uma quinta muda. As larvas foram mantidas em frascos de vidro com 8cm de diâmetro e SOOm1 de capacidade e alimentadas com folhas de eucalipto . O acasala­mento dos adultos foi feito em vasilhas de p1ãstico de 27cm de diâme tro e 13 de altura, tampadas com placas de vidro separa­das com fi1õ.

As durações médias em dias e seus respectivos desvios

padrão dos diversos períodos do ciclo bio1õgico são os seguintes: L a r v a s Ô: 1. o e s t â g i o, S, 3 ± 1., O; 2 . o, 4, O ± 1 ,4 ; 3 . o 4,2 ± O ,8 ; 4. 0 6,S ±2,l e S. o 6±0;

período 1arval total: 30 ±1,7. La rvas Q: 1. 0

, S,4 ±O,9; 2. 0, 4,l ±l , S. 3.° 4,4 ±O,9; 4. 0

,

6,l ! l,7; S.o 6,OO ±2,83;

perí odo larva1 total: 31,3 ±2,2. Período pupa l Ô: lS,8 ±l,4. Q 14,O ±l,1. Longevidade dos adultos: cf 15,6 ±8,3 e Q 15,6 ±O,5.

Alem desses dados foi determinada a ârea foliar (cm 2 ) consumida pelas larvas durante todo o perlodo larval: Ô 54,l ± ±11,O ; Q 71,2±13.0 .

As difere nças entre os dois sexos foram significativas

ao nivel de U (teste t) para a duração do período pupal, lon­gevidade dos adultos e ãrea foliar co ns umida. A identifi cação

desta espécie foi feit a por Victor Becker da Embrapa .

* Subvencionado por FINEP, CNPq' Vale, Belgo, Ara cruz, Acesita, Cimetal

13.

R. 11

BIOLOGIA DE Eupseudosoma aberrans Schaus, 1905 (LEP .,ARCTIIDAl:.)

Ohashi, O.S. Berti Filho, E.

(EPAMIG - Sete Lagoas) (ESALQ - Piracicaba)

A finalidade deste trabalho foi determinar o ciclo bio­lógico de E. aberrans, importante praga de EuaaZiptuB spp. nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

O experimento foi conduzido em laboratõrio com tempe­ratura de 2So± 20 C e U.R. de 70% :il10%.

Os adultos foram obtidos de lagartas coletadas no mu­nicipio de A1tinõpolis (SP) em abril de 197B, as quais foram alimentadas com folhas de EuaaZiptuB sp. Apõs a emergência dos adultos, os casais foram aprisionados em gaiolas onde foram alimentados com mel e água, e a partir dai foram observados e registrados o desenvolvimento e a duração de cada estágio. o, resultados médios obtidos foram os seguintes:

Ovo: n. o por fêmea = 407,1 periodo de incubação = 7,4 dias

Lagarta: duração = 45 dias n. o de instares = B à 10 consumo fo1iar = 197,7cm2

Crisalida: duração = 12,8 dias

Adulto: longevidade = 7,4 dias inicio da cõpu1a • 24h 30m da emergência da fêmea

duração da cõpu1a = 2h 53m horario da cópula = 2h 14m as 5h 7m

Ciclo total = 72,6 dias

14.

R. 12

ESTUDOS PRELIMINARES DE CRIAÇÃO DO ACARO Brevipalpu8 ob o v a tu8

Donnadieu, 1875 (ACARI, TENUIPALPIDAE) EM CONDrçOES DE

LABORATORIO *

Rinaldi. I.M.P Vieira, M.R. · Chiavegato. L.G .

(UNESP - Botucatu)

. O ãcaro Br e vipa lp uB obo vatu8 Donnadi eu. 1875 é apontado pela literatura estrangeira como de ocorrência freqUente em plantas ornamentais e tambêm em plantas cltricas. nas quais vem causando serios problemas. Com o objetivo de manter em laboratório a citada espécie para posteriores estudos de sua biologia foram utilizados frutos de diversas variedades ci­tricas. Para cada variedade selecionada foram utilizados cer­ca de 25 frutos. nos quais. após limpeza e impermeabilização com parafina. fazia-se uma barreira. com "tanglefoot" e uma fê­mea do ácaro B. obovatuB Donn. coletada em Bignoneaceae era ai inoculada. Em seguida os frutos juntamente com as fêmeas eram deixadas em laboratório por vãrios dias ate que os resultados fossem observados. Através dos resultados ate agora obtidos pode-se considerar os frutos dàs varied~des utilizadas como pouco favorãveis a criação do referido ácaro tendo em vista o pequeno numero de ovos deixados pelas femeas e o elevado nu­mero de femeas mortas no "tanglefoot" principalmente nas va­riedades: Champagne, Piralima, Baianinha,Serra d'ãgua Dorinha, Pero Rio e Rubi.

"Subvenci onado pelo CNPq

15 .

R. 13 BIOLOGIA DE Bymenomima extensaria (LEP., GEOMETRI DAE) EM

Coffea al'abica L., DANOS CAUSADOS E CON'I'ROLE BIOLllGICO NATURAL

Pizzamiglio, M.A. Vi 11 acorta, A. (rAPAR - Londrina)

Hymenomima extensaria, juntamente com outras lagartas

da familia Geometridae, pela primeira vez sao registradas pro­

duzindo danos de importância econômica em cafeeiros do Estado

do Parana.

Conhecimentos sobre a biol ogi a de B. extenaaria nao

foram encontrados em literatura, razão pela qual iniciou-se o

presente estudo, a fim de se obter subsldios para um melhor ma­

nejo da praga.

O trabalho foi realizado em labora,tôrio ã T. de 28± 10C,

U.R. de 80% e fotoperiodo de 12 horas, sendo a criação inicia-

da com pupas e adultos coletados em campo. Para se observar

parasitismo natural, lagartas e pupas foram coletadas semanal­

mente e mantidas no laboratôrio, registrando-se quais parasitas

ocorrem e em que percentagem. Realizaram-se observações dia­

rias sobre o numero, viabilidade e perlodo de incubação de ovos,

duração e viabil idade das fase~ larval ~ pupal, razão sexual,

longevidade de adultos bem como medições da capsula cefãlica

para se detectar numero de instares e razão de crescimento. Da­

nos causados foram avaliados medindo-se o consumo foliar em

cada instar. Constatou-se a presença dos seguintes inimigos na­

turais: Euphorocera fl oridensiB (Diptera-Tachinidae)e ApantewB

sp. (Hymenoptera-Braconidae) em lagartas de 3. 0 e 4. 0 lnstar.

1.°-0ciclo biolôgico de H. extensaria de ovo a adulto

esteve em torno de 34,47± 0,62 dias para machos e 34 ,05± 0,39 dias

para as fêmeas, sendo que a maioria dos i nsetos apresentou 5 lns­

tares, e 24% com 6 instares.

2.°_ O dano maior causado ã planta ocorre a partir dos

últimos lnstares larvais onde o consumo foliar aumenta conside­

ravelmente. o 1 - d . 3. - O contro e atraves e parasl tas se apresentou ra -

zoavel. com possi bi 1 idade de ser incrementado, j a que os mesmos

podem ser criados em laboratôrio e liberados em campo .

16.

R .14

CRIAÇ~O DO BESOURO Diabrotica bivittula (COL., CHRYSOMELI DAE)

EM LABORAT(')RIO

Batista, M.F. Costa, C.L. (UnB - Brasília)

A Diabroticabivittula (Kirk.), besouro veto r domosa ic o da abóbora, foi criado em laboratório através de um método bastante simples, baseado naqueles usados para a criação de

outros insetos do mesmo grupo . Para a obtenção de ovos, adultos coletados no campo fo­

ram confinados em placas de Petri (4 insetos/placa), forradas

com papel de filtro umedecido, as quais eram supridas com f o­lha s destacadas de abóbora . Três vezes por seman a os besouros foram transferidos para novas placas, preparadas do mesmo mo­

do. Os ovos depositados foram transferidos com um pincel para 6. pl acas de Petri (50 ovos/pl ac a ) forradas 'com papel de fi 1 tro

umedecido diariamente com ãgua destilada, as quais foram man­tidas no ambiente do laboratório (24-26 0 C) com luz normal .

As larvas eclodidas foram transferidas, em num e ro de lO/recipiente, com o auxllio de um pincel para a regiã o radi­cular de plãntulas de abóbora ( 3-5cm de .altura) que se desen­volveram numa mistura de solo e ve r miculite (1:1) conti da em recipi entes de plãsti co (6,0 x 6 ,8 cm).

Foram usadas 5 sementes por recipiente, colocadas a uma profundidade de 2cm . Duas vezes por semana, f or am introduz i ­das, com auxllio de uma pinça, algum a s sementes pa r a obtenção

de novas plãntulas para suprir as la r vas com aliment o . As pupas formadas e observadas em numero de 30, foram

tr ans fe r ida s para novos recipientes (6 em ca da), contendo ape­nas a mistura de solo e vermi cu1ite e co bertos com uma gaiola de vidro de tampa te1ada, atê o fim do ciclo .

A ec lo sã o dos ovos, ocorrida de 6 a 8 dia s após a ovi­

posição foi de 100%. Das 80 larvas transferidas para as ralze s das plãn t u1as, entre 50 e 60 mo s trar am de s envolvimento, mas

~em todas empuparam. O de senvolviment o larval completou- se

17 .

entre 13 e 15 dias. A emergência do 1. 0 adulto ocorreu 28 dias apos a eclosão dos ovos, tendo-se obtido um total de 12 adul­tos, os quais foram usados em testes de transmissão do virus do mosaico da abõbora.

Tratando-se de uma primeira tentativa, ' os resultados

aqui obtidos foram considerados satisfatõrios e indicam a pos­sibilidade de criação desta especie em 1aboratõrio,asseguran­do um suprimento de insetos sabidamente livres de virus para estudo de suas relações com os virus que eles transmitem .

18.

R. 15

OBTENÇÃO E ARMAZENAMENTO DE OVOS E DIAPAUSA DA CIGARRINHA DAS

PASTAGENS Deoia flavopicta (Stal) (HOM., CERCOPIDAE)

Naves, M.A. (EMBRAPA-CNPAC - Brasi1ia)

Para o desenvolvimento de um programa de controle ê ne­

cessãria a criação da cigarrinha das pastagens em laboratório,

durante o ano todo, para pesquisa sobre resistência, parasi­tos, microorganismos, biologia e comportamento. Os resultados obtidos neste trabalho dão informações concernentes a: a) obtenção massa1 de ovos;

b) armazenamento dos ovos; c) diapausa dos ovos.

Os ovos foram co1etados, em laboratório, de adultos provenientes do campo, utilizando-se a seguinte têcnica: pla­ca de petri de 14cm de diâmetro com O,5cm de espessura, de um meio sô1 ido preparado com 20g de agar por 1 i tro de ãgua e O,4g de sulfato de zinco. Dentro da placa de petri, colocou-se, em pê, um tubo de acr,lico transparente de 13cm de diâmetro e

40cm de altura, com a parte superior te1ada. Dentro do tubo, colocou-se um er1emeyer de 125m1, com p.1antas de 81'aehial'ia

deeumbena mantidas em solução nutritiva (SoluçãodeHoagland). As cigarrinhas em mêdia 50 adultos, eram mantidas dentro do tubo por um periodo de 48 horas. As cigarrinhas punham ovos no meio sólido, os quais eram removidos com um estilete. Esse

processo permitiu coleta de atê 400 ovos por tubo. Os ovos foram armazenados em refrigeradores a tempera­

tura de 50C, 100C e em dissecadores, ã temperatura ambiente,

contendo "sil ica ge1". Mel hores resultados foram obtidos com

" s i 1 i c a 9 e 1 '~

Estudo sobre a influência da umidade relativa, tempe­ratura e fotoperlodo na diapausa dos ovos demonstraram que a umidade relativa acima de 70% ê o fator mais importante.

Estes estudos demonstram que hã viabilidade para a criação deste inseto em 1aboratorio, necessitando entretanto

de se desenvolver pesquisas complementares.

1 g.

R. 16

INFLU~NCIA DO CLORETO DE COLINA APLICADO EM 3 CULTIVARES DE

AMOREIRA (Moru8 alba L., 1755)

mori L., 1758 (LEP., BOMBYCIDAE).

Zanl orenzi, G. Alves, S.B.

NO DESENVOLVIMENTO DE Bombyx

(Sec. Obras Meio Amb. - são Paulo) (ESALQ - Piracicaba)

O aumento da produtividade de casulos no Brasil é pos­sivel através da utilização dos melhores cultivares deM.alba,

que segundo recentes pesquisas, não são conhecidos pela maio­ria dos sericu1tores. Portanto, se esse material botânico for cultivado com a tecnologia moderna, e aplicado na alimentação de sirgos hibridos tecnicamente manejados, as condições levam a crer nas possibilidades de elevar essa produtividade.Traba­

lhos de Fomento ou de Extensão precisam ser feitos nesse sen­tido, para demonstrar quais os melhores cultivares para o Estado de São Paulo.

Nesta pesquisa, foram estudados os cultivares Ca1abresa,

Hlbrida Natural 64 e Miura, em cujas folhas se pulverizou so­lução aquosa de cloreto de colina a 0,5% e 1%. Assimtratadas, as folhas foram fornecidas para a raça hibrida N 533 x C 544

de B. mori, em condições de laboratório, durante o 4. 0 e 5. 0

instares. O numero diirio de tratos foi de 6, sendo 3 no pe­

riodo da manhã e 3 no periodo da tarde.' O experimento foi realizado obedecendo a um esquema

fatorial com 9 tratamentos e 3 repetições, havendo 50 lagartas em cada lote ou tratamento .

Os resultados estatisticos demonstraram que houve di­ferenças significativas entre as doses do cloreto de colina e também entre os cultivares de M. a lba.

Tais efeitos foram verificados em termos de peso das

lagartas no 4. 0 e 5. 0 instares e dos casulos. Os três cultivares de M. a l ba cresceram em eficiência

nutritiva, ã medida que se aumentaram as doses do cloreto de

colina. O cultivar que se destacou, em a ssociação com o clo­reto de colina, foi o H1'brido Natural 64.

Em nenhuma dose, o cloreto de cú 1i na i nflulU na '~Udll­

dade dos fios de seda, porém afetou positi vane nte d sua quan­tidade.

20 .

R. 17

DANOS ACARRETADOS POR Diatraea 8acchara~i8, (Fabr . , 1794), EM

CULTURA DE SORGO (Sorghum bico ~or L . Moench).

o Barbosa F. , S.C. , Lara, F.M. Barbosa, J.C.

(UNESP - Jaboti ca ba 1)

o experimento foi conduzi do nos cam pos exper imentais da Faculdade de Ciências Agrãrias e Veterinãrias de Jaboticaba1,

UNESP 'em 1979, numa ãrea de 262m 2 subdividida em 5 blocos ca­sua1izados, sendo cada bloco composto de 5 tratamentos que se

seguem: a) uma ap1 i cação de carbary1 (Sevin 80PM) 15 dias após a emer--gencia das plantas;

b) du as ap1 i cações de carbary1 (Sevin 80PM) 15 e 30 dias apos

a emerg enc ia das pl an tas;

c) t res aplicações de car bary1 (Sevin 80PM), 15 , 30, 45 dias apôs a emergência das plantas ;

d) quatro aplicações de carbary1 (Sevin 80PM), 15, 30, 45 e 55 dias após a emergência das plantas.

e) testemunha . Avaliou-se a infestação . da praga atravis de contagens

do numero de i nternôdi os totai s da p1 ant'a e do número de i nter­nódios broqueados , obtendo-se as porcentagens e in tens idades

de infestação em 30 pl antas por parcela. O da no ã produção foi verificado através da pesagem das

produções, nos diferentes nlvei s de infestação obtidos pelo controle co m ca rbary1 nos tratamentos.

As intensidades médias de infestação observadas foram:

1,81 (4 aplicações de carbary1); 5,03 (3 apli cações); 4,19 ( 2

aplicações); 6,58 (1 aplicação); 13,30 (Testemunha); sendoque as respectivas produções, em gramas/panrcu1a, foram: 65,18; 61,65; 55,90; 48,82 e 43,24 .

A anã1ise estatlstica suger e que compensa efetuar 2 ap1 i cações de defensivos, e que os danos da praga são si gn i ­

ficativos acima de 4% de i nt ens idade de infestação .

21.

R. 18

EFEITOS DO ÁCARO Tetl'anychuB (Tetl'anychus) ul'ticae (Koch, 1836)

(ACARI., TETRANYCHIDAE) NA PRODUÇÃO DO MORANGUEIRO (Fl'agal'ia

spp.) CV. "CAMPINAS"

Chiavegato, L.G. Mischan, M.M. Crócomo, W.B.

(UNESP - Botucatu)

Com a finalidade de estabelecer a importância do acaro

rajado T. ul'ticae (Koch, 1836) na cultura do morangueiro, ins­talou-se ensaio na E.E. Presidente Medici, Botucatu, constan­

do de quatro blocos e dez tratamentos; sete deles consistiram

de plantas infestadas artificialmente com o acaro emsete epo­

cas diferentes (T5, T6, n, T8, T9, TlO, e Tll) iniciando-se

em mai o e termi nando-se em novembro. Cerca de tri nta dias após

as infestações procedia-se o controle dos acaros; os

mentos restantes foram os seguintes: t ra ta-

(TA) representando as parcelas infestadas

no início de maio e deixadas sem tratamento

todo o ci c1 o da p1 anta;

artificialmente

qul'mico durante

(TN) correspondendo as infestações naturais, e finalmente

(TO) tratamento padrão teoriGamente isento de icaros, por­tanto, pulverizado sempre que necessarlo.

Os resultados obtidos nos permitem informar que, em re­

lação ao número de frutos nos primeiros meses de colheita não

foram estatisticamente diferentes e esse fato ocorreu justa­

mente na epoca de maior incidência de acaros. As diferença

estatísticas começaram a aparecer nas colheitas efetuadas em

agosto e setembro, principalmente nos tratamentos (TA) e (TN)

que apresentaram reduções de 81,68% e 75,06% respectivamente.

Considerando-se o período total de produção a redução nesses tratamentos foi respectivamente de 46,92% e 51,98%. Quanto ao

• efeito na produçao em peso houve reduções principalmente nos

tratamentos em que os icaros nio foram controlados Assim sen­

do, os tratamentos (TA) e (TN) tiveram as menores med, as de

produti vi dade em setembro, apresentando reduções em gram.as

de frutos de 83,74% e 81,22% respecti vamente; consi derando-se

22.

a produção total, as reduções nesses tratamentos foram res­

pectivamente de 51,22% e 46,87 %. As infestações mensais afe­taram a produtividade das plantas em nl'veis pouco signifi cativos

tanto em relação ã produção em número como em peso de frutos.

23 .

R. 19

DANOS CAUSADOS POR EacZes imperiaZis magnifica Walker, 18~~

(LEP., ATTACIDAE) EM CAFEEIROS DA VARIEDADE MUN DO NOVO

Crócomo, W.B. P a rra, J. P . R •

(UNESP - Botucatu) (ESAlQ - Piracicaba)

o presente trabalho visa a determinação dos danos cau­sados por cada um dos instares larvais de E. imperiaZis

magnifica, numa tentativa de se estimar o nível de controle desta praga, evitando-se o uso indiscriminado de inseticidas na cul tura .

A pesquisa foi conduzida nos laboratórios do mento de Entomologia da ESAlQ-USP, ã temperatura de

Departa-25 ± 20 C,

80±10% de umidade relativa e fotoperiodo de 12 horas. Para a avaliação dos danos calculou-se a área fol1ar

consumida em cada instar, individual izando-se 15 lagartas até o 3. o instar, em gaiolas construídas com uma manga de vidro de O,IOm de altura por 0,08m de diâmetro, fechadas na extremida­de inferior assentada sobre uma superfície lisa revestida com papel de filtro, que era mantida umida através de frascos

cheios de água e emborcados na 'extremidade do papel. Quando as lagartas atingiam o 3. 0 instar eram transferidas para gaiolas cilíndricas de 0,20m de altura por 0,15m de diâmetro, consti­tuidas de uma armação de arame revestida por uma tela de "nylon". Estas gaiolas foram colocadas sobre placas de Petri revestidas por areia umida, conforme as lagartas atlngiam a fase de prê-pupa.

O aI imento foi fornecido às lagartas em circulos de fo­I has de cafeei ro da vari edade Mundo Novo, com 8,55cm 2 de área, obtidos através de um vasador. A área foliar consumida foi determinada pelo método de pesagem, utilizando-se uma balança METTLER H 7.

Os'danos, com as respectiva s por ce nt agens por instar,

foram as seguintes: 1. 0 ínstar: 10,993cm2 (0 , 37 %); 2. o instar: 42,55cm 2 (1,43 %);

24 ,

"

3. 0 lnstar : 112, 289cm 2 (3,7 8%) ;

4. 0 instar : 449,611cm 2 (15,1 3%) ; 5 . 0 instar: 2.522,672cm 2 (84, 87%).

Com os resultados obtidos estabeleceu-se uma corre1a­

çao entre o numero de lagartas por planta e a % de redução na produção, tomando - se por base a ãrea fo1iar media de um cafe­

eiro da variedade Mundo Novo determinada por MONACO et a1ii (1972), e a relaç ão entre a ãrea fo1iar destrulda e a redução na produ çã o, estabel ecida por PARRA (1975), estimando-se o

nlve1 de controle desta praga.

R. 20

AVALIAÇÃO DE DANOS DE LARVA-ARAME E LAGARTA-ROSCA, A';"ot is

ipsiZon (Hufnagel) EM BATATINHA

* Cavichiolli, C. sã, M.E.** Carvalho, R.P.L.** Braz, A.J.B.P.*

* UNESP - Jaboti cabal **UNESP - Ilha Solteira

Neste, analisou-se os danos causados pelas pragas de solo que danificam os tuberculos de batatinha. destacando-se dentre as pragas a lagar t a-r osc a, a larva-arame e a larva-al­fi nete, pragas es tas que di mi nuem o va 1 or comerei a 1 do produto.

Aproveitou-se tambem para avaliar a eficiêcia de al­guns inseticidas indicados contra essas pragas e de um novo defensivo ethoprophos (Mocap-10G).

Aplicou-se os produtos no sulco de plantio, sendo que os tratamentos foram os seguintes: ethoprophos (Mocap 10G) 30kg/ha e, 45kg/ha, aldicarb (Temik 10G) 15kg/ha, carbofuran (Furadan 5G) 40kg/ha, parathion (Rhodiatox 5G) 60kg/ha, e a

testemunha, sendo que as dosagens são do produto comercial. A densidade foi de 6 tUbérculos-sementes por metro li­

near e foram feitos todos os tratos culturais para a boa con­dução do ensaio.

Após a colheita foram retiradas amostras por parcela de lOkg de tuberculos e fez-se a contagem de numero de lesões, tanto para a lagarta-rosca como para larva-arame, sendo que nao se fez contagem para larva-alfinete devido tratar-se de ataque generalizado e de diflcil avaliação.

Observou-se que 27,75% dos tubérculos são atacados por lagarta-rosca, apresentando de 1 a 5 lesões e que 92,68% dos tuberculos são atacados por larva-arame, sendo que o numero de les ões foi agrupado numa distribuição de freqOência para

melhor avaliação dos produtos aplicados. Pode-se concluir que:

1. o melhor produto para controlar larva-arame e lagarta-rosca

(A . ipsiZon ), na cultura da batatinha foi o Ca r bofuram na dos agem de 40kg/ha seguido pelo Ethoprophos.

26.

2. O peso dos tubérculos nao é afetado pelas pragas lagarta­-rosca e larva-arame. mas sim a qualidade do produto.

3. A dosagem de Ethoprophos a ser usada deve ser de 30kg/ha. 4 . Os danos qualitativos nos tuberculos são muito importantes.

pois 92.68% dos tubérculos foram atacados pel'a larva-arame. sendo que 51,63 % dos tubérculos apresentaram mais de 6 le­sões e 17.72% mais de 16 lesões; 27.75 % dos tubérculos fo­ram ata cados por lagarta-rosca, com l esões variando de 1 a 5. sendo que as les ões de lagarta-rosca são maiores e con­tribuem para maior depreciação dos tubérculos.

27.

R. 21

TrichopZUBia ni (Hueb., 1802) (LEP., NOCTUIDAE)

TOMATE RASTEIRO NO ESTADO DE SÂO PAULO

DANIFICANDO

Campos, A. R. Lara, F.M. 8arbieri. J.

(UNESP - Jaboticabal)

A Trichoplusia ni ê citada no Brasil como praga em di­versas culturas especialmente de cruclferas e soja, sendo qlJ" em tomate, encontra-se apenas citações de sua ocorrência, po­rem, sem constituir problemas.

A presente comunicação tem por finalidade divulgar a

ocorrência de altas infestações verificadas em agosto e setem­bro de 1979, em tomate rasteiro, no Estado de São Paulo, es­pecificamente nas regiões de Monte Alto, ~aborandi e Irapuã, onde se concentram grandes ãreas produtoras de tomate para indústria.

Com o intuito de avaliar sua infestação, efetuaram-se 3 levantamentos, naquelas local idades, contando-se o número de lagartas por metro de cultura. Observam-se 05 seguintes níveis de infestação: 16,8; 30,8 e 41,5 lagartas por metro, para re-

• gião de Irapuã, Jaborandi e Monte Alto respectivamente, sendo que, em Irapuã o metro linear· era constituído de 2 linhas de plantas.

Nas observações feitas ficou constatado que as lagartas atacam as folhas e frutos pequenos principalmente as primei­ras, deixando as plantas sõ com ramos e nervuras.

Durante as aval iações constatou-se um elevado número de lagartas parasitadas, provavelmente por Litomastix(CopidoBoma)

truncatelluB (Dalman, 1820). Em levantamentos efetuados nas parcelas que receberam

tratamento com BacilluB thuringienBis (Dipe1), em campos de experimentação existentes naqueles locais, não se nenhuma lagarta.

28.

encontrou

R. 22

EFEITOS DE INFESTAÇÃO DO Acantho8ceZide8 obtectu8 (Say,1831) COM DIFERENTES N!VEIS, EM FEIJÃO ARMAZENADO

Celestino Filho, P. Almeida, A.A.

(EMBRAPA-CNPSeringueira - Manaus/AM) (UFPARANA)

Estima-se que 20% a 30 % da produção total de feijão no

Brasil sejam perdidos por ataque de insetos durante o armaze­namento. Com o objetivo de determinar esses preju;zos provo­cados por uma geração do A. obtectuB, desenvol veu-se o presente trabalho, envolvendo a perda de peso, o numero de grãos fura­dos, o numero de furos por grãos e o numero de adultos emer­gidos.

o experimento foi conduzido numa sala climatizada com

temperatura de 25± 10C e umidade relativa de 70± 51 . Colocou­

-se inicialmente 250 gramas de feijão (Piratã I) em frascos de vidro (6cm de diâmetro, 14cm de altura), considerando cada frasco uma repetição. O delineamento utilizado foi o inteira­mente casualizado, com 5 niveis de infestação: DO, 05, 10 e

20 casais. Apôs 124 dias de armazenado, observou-se que os graos

infestado com 20 casais apresentaram a m~ior perda de peso

(7,26%), diferindo significativamente de todos os demais. As perdas provocadas pela infestação de 10 e 5 casais não dife­riram significativamente entre si (4,82% e 3,59%), mas foram significativamente superiores às perdas do feijão armazenado não infestado (1,32%).

Verificou-se que, para todos os niveis de infestação, os grãos com furo apresentaram-se em maior numero que os grãos com dois furos, estes em maior numero que os de três furos e assim sucessivamente, atê o maior numero de'furos observados (dez). Foi constatado ainda uma relação entre o numero de adul­tos emergidos e a perda de peso, que ê expressa pela seguinte

equação de regressao:

y = 5.567 + O,015x.

29 .

Conclui-se que: a) ã medida que aumenta o nivel de infestação o A. obtectua no

feijão armazenado, verifica-se um acréscimo da perda, che­gando a 7,56% de prejuizo quando a infestação é de 20 ca­sais.

b) O armazenamento do feijão por si sõ, nas condições em que foi real izada a experiência, provocou um prejuizo de 1,32%.

c) Hã uma tendência das larvas do A. ob t ectu8 penetrarem em n~mero min ~ mo em cada grao, evitando assim a competi çã o pelo alimento.

30.

R. 23

AVALIAÇÃO DE DANOS DE 8eLi othis zea (Bod.) EM MILHO

Carvalho, R.P.L. Martinelli, N.M. sã, M.E. Constant, E.V.

(UNESP - Ilha Solteira)

A lagarta da espiga HeZiothis zea (Bod.) constitui-se numa das principais pragas da cultura do milho,encontrando--se largamente disseminada e aparecendo danificando espigas na maioria das culturas no pals.

Para avaliar os danos ocasionados por 8. zea utllizou­-se de dois ensaios: ensaio com medição dos grãos danifi cad os por 8. aea e ensaio com contagem dos grãos danificados.

Utilizou-se do hlbrido HMD 7974, numa ãrea de 3Dha on­de se coletou no perlodo de 4 a 12/05/1971, 1.486 espigas, as quais foram separadas em laboratórios conforme apresentavam sintomas dos danos da praga .

Contou-se o numero de grãos por fileira com dano e me­diu -s e em centlmetros a ãrea de grãos danificados.

Dividiu-se os danos da lagarta em grãos comidos, grãos podres e falhas. No ensaio com contagem dos grãos danificados coletou-se 368 espigas escolhendo-se espigas que apresentas­sem na palha orifl cio de salda de H. zea e que apresentassem falhas na fileira de grãos.

O dano de H. z ea que mai s ocorreram foram o de graos co­midos, ocorrendo em 12,30% das espigas, 11,25 % de graos com falhas e 8,Bl% com grãos podres e falhas.

Os resultados obtidos mostraram que a 8. z eq

produtividade do milho em 8,38%, pois se alimenta reduz a

de 2,09 %, provoca apodrecimento de 1,99% e impede a formação de 4,30 %.

Obteve-se que 6,78% das espigas infestadas não foram danificadas. Com os resultados obtidos pode-s~ concluir que: 1. A H. zea reduz a produtividade do milho em 8,3B%. 2 . Os danos i ndiretos ocasionados por falhas e grãos podres

foram maiores que os danos diretos ocasionados pela ali-menta ção ue grãos leitosos pela praga.

3. E importante fazer distinção entre espigas infestadas eda­nificadas uma vez que 6,78% das espigas infestadas não fo­ram danificadas.

31

R. 24

EFEITO DO DESFOLHAMENTO NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇOCAR

Degaspari, N. Macedo, N. Botelho, P.S. M. Mendes, A.C.

( lAA- Pl ana 1 s uca r - Ara ras)

Este experimento teve por objetivo avaliar o dano que

lagartas desfolhadoras podem causar ã produção da cana-de--açucaro

As desfolhas foram feitas artificialmente e o mento foi instalado em dezembro/78 e janeiro/79, em da variedade NA56-79, plantada em fevereiro de 1978 .

Foram realizados dois lndices de desfolha:

experi­talhões

50% - obtido retirando-se toda lâmina foliar, de um dos la ­dos da nervura principal; 100% - obtido retirando-se toda lâmina foliar de ambos os lados da nervura principal.

Em dois tratamentos o dano artificial foi produzido duas vezes, simulando o ataque de gerações subseqüentes da praga.

Para avaliação dos resultados f04 colhida e pesada a rua principal de cada parcela.

Com base nas condições em que foram conduzidas o expe­rimento, concluiu-se que não se justifica a adoção de contro­

le qUlmico, para conter as infestações de lagartas desfolhadoras em cana-de-açúcar.

32.

R. 25 OCORRtNCIA ESTACIONAL E DANOS DE Epinotia apol"'ema (Wa1singham,

1914) (LEP., TORTRICIDAE) EMSOJA NO CENTRO-SUL DO PARANÂ

Foerster, L.A. Santos, B.B. (UFPR - Curitiba)

Foram realizados levantamentos populacionais de larvas de Epinotia apOl"'ema em três campos experimentais, para se ve­rificar sua ocorrência estaciona1 e danos em soja no Centro­-Sul do Paranã, durante a safra 1975/76.

Em todos os campos a soja foi semeada no mes de dezem­bro, sendo utilizados os cultivares Mineira, em Ponta Grossa,

Viçoja em Tibaj; e IAS-1 em Castro.

As amostragens foram feitas semanalmente, de ate inicio de abril, utilizando-se o exame individual

tas como metodo de amostragem.

janeiro de plan-

Em todos os campos, o mãximo de larvas ocorreu em fe­vereiro, durante o periodo vegetativo (Tibaji) e inicio da floração (Ponta Grossa e Castrb). Após ~ inicio da floração , o numero de larvas decresceu acentuadamente, assim

cendo até a maturação.

permane-

O ataque foi maior nos brotos durante o estãgio vegetati­vo e nas hastes durante o desenvolvimento e enchimento das va-gens, enquanto que nas vagens, o ataque foi maior durante o

enchimento. A maior porcentagem de plantas danificadas ocorreu no

período vegetativo (V7) em Ponta Grossa (22,4%), e na flora­ção (R1) em Tibag; (49,5%) e Castro (2B,2%). O maior numero de larvas e a elevada porcentagem de plantas danificadas no cultivar Viçoja, pode sugerir certa preferência de E. apol"'ema

pelo mesmo, em relação aos cultivares Mineira e IAS-1.

33.

R. 26

INFLU~NCIA DA DESFOLHA NO DANO DE HBZiothis aBa (Bod.)

Fazolin, M. Carvalho, R.P.L. (UNESP - Ilha Solteira) Martine1li, N.M.

No presente trabalho estudou-se a influencia da desfo­lha artificial e da desfolha provocadaporSpodoptel'afl'ugipBl'­

da (J.E. Smith) no dano de HBZiothis aBa (Bod.). Na desfol ha arti fi ci a 1 cortou-se as pl antas de 2 manei­

ras' de cima para baixo e vice-versa, realizando a desfo1ha em 3 estãgios de desenvolvimento: plantas com 12 folhas, 16 e 20 folhas, e a intensidade de desfolha foi 25, 50, 75 e 100% das folhas existentes no estãgio de desenvolvimento, no hibri­do H. 6999.

Na desfo1ha provocada por S. fl'ugipBl'da, utilizou-se dos ensaios de mi 1 ho normal, precoce e opaco onde os danos fo­liares foram avaliados através da escala visual de notas pro­posta por CARVALHO (1970) em 2 avaliações.

O dano de H. aBa foi avaliado através da escala adap­

tada por Carvalho (1977), a partir da escala de WIDSTROM (1967). A produção por pl anta com o dano de H. aBa foi corre­

lacionada atraves de correlaçãp linear simples. Analisou-se o numero de espigas ~ormais e a produção.

Os resultados mostraram que a desfolha artificial afe­tou a produtividade da cultura, sendo que quando houve maior

desfolha ocorreu menor produtividade. A desfolha simulando o dano de s. fl'ugipBl'da diminuiu a produtividade, reduziu o nu­mero de espiga~ normais e aumentou os danos de H. aBa signi­ficativamente.

A uma maior intensidade de desfolha correspondeu a menores produções e maiores danos de H. aea.

No ensaio com dedfolha provocada por s. fl'ugipel'da nao se pode fazer uma discriminação entre genõtipos devido ao fa­

to não se ter uma infestação adequada . . Pode-se concluir que a desfo1ha do milho tanto artifi­

cial como pela S. fl'ugipel'da aumenta significativamente os da­nos de H. aea no milho.

34

R. 27

PERCEVEJOS CAUSANDO DANOS A CULTURA DA SOJA (G ~ycine max (L)

Merril) CULTIVADA NOS CERRADOS DO DF ( HEM., PENTATOMIDAE . LY­

GAEIDAE)

Kishino, K. Naves, M.A. (EMBRAPA-CPAC)

A soja cultivada em ca mpo está

rias espécies de insetos. Geralmente,

e xp osta ao ataque de vã­as pragas desfoliadoras

Anticarsi a gemmata~is Hubner, P~usia spp . e Diabrotica spe ­

ciosa (Germar) são as mais conhecidas. Mas o problema mais se­rio são os insetos sugadores, prin cipalmente os que se alimentam dos grãos de soja . Na reg iã o dos Cerrados, estes sugadores são as pragas mais importantes para a cultura da soja.

Os adultos, ovos e ninfas foram coletados periodica-mente em campo e criados em grãos de soja em laboratõrio. To­das as espécies completaram o ciclo em laboratõrio.

Foi coletado um total de 15 espécies, pertencentes a

duas famTlias, sendo que 10 delas foram observadas causando danos a grãos de soja,

Pentatomidae -

em campo e laboratõrio, são elas:

1 . Nezara viridu~a (Linne) 2. Pi ezodo rus gui~dinii (Westwood) 3. Eusc'histus heros ( Fabricius) 4. Dic h e~ops (N) me~acontus Dallas 5. Edessa meditabunda (Fabricius) 6 . Acrosternum impictico rnis (Stal) 7 . Ac r osternum sp. 8. Thyanta p e rdito r Fabricius

9. Podis us s P .

Lygaeidae - 10 . Ainda não identifi ca do .

Os percevejos que causaram mais danos foram N. viridu ~a ,

P. gui ~din i i e E. he r o s .

Nos ul timos dois anos, a população de N. viridula e P. guildinii tem aumentado consideravelmente.

Estes resúl tados dem onstram que hã outros sugadores 1n­teragindo, aumentando os pr ejuTzos na cultura da so ja, o que evidencia a necessidade de pesquisa sobre a dinâmica da popu­

lação em culturas de soja na região dos cerrados .

35.

R. 28 INFLutNCIA DE SILIcIO , APLICADO AO SOLO, SOBRE O ATAQUE DE

Dia t r aea 8a aaharaZ is EM CULTURA DE CANA-DE-AÇOCAR

Ma cedo, N. Botelho, P.S .M. ROdella, A.A.

(IAA-P1ana1sucar - Araras)

As 1 arvas re cem ec1 odi das da Di a t r aea sa aa haraZ is , quan­

do iniciam seu ataque em planta de cana - de - açucar. o f aze m alimentando-se dos te c idos epidermicos da bainha das folhas e

dos entrenõs em formação (palmi t o da planta). A presença de cristais de si1ica nestes tecidos deve se constituir num fa­tor prejudicial ao processo de alimentação do inseto. que nes­ta fase apresenta mandibu1as muito delicadas. Assim. e de se esperar que plantas com maior porcentagem de si1ica nos seus tecidos, apresentem um maior grau de resistencia ã infestação da praga.

Este experimento objetivou aval i ar a influencia de di­ferentes niveis de si1icio. apli cados ao solo, sobre a quan ­tidade de si1icio absorvido pela planta. sua depos ição no

palmito (região vu1nerãve1 ao ataque do inseto) e a infe sta ­ção da praga. Foi instalado na' Us; na de . Santa Bãrbara. em so­

lo PVLs. com as va riedades NA 56-79 e I AC 48/Q5. O delineamento experimental foi em parcela subdividida ("sp1it p10t"), com 3 tratamentos e 4 repetições.

Usou-se como fonte de silicio o meta-si1icato de cã1cio

(cimento "Port1and"). aplicado nos nive;s O. 1 e 2. junta men­te com adubação normal de cultura, por ocasião do plantio.

Analisaram-se os t eore s de si1icio em amostras de pa l ­mitos co1etados aos lO, 12 e 14 meses de idade da planta e si-1ic;0 no caldo, por oca s ião de co lhe i tas . As Intensidade s de Infestação da praga foram fei tas aos 11, 13 meses e na co 1 hei­ta.

36 .

R. 29

DETE~IINAÇÃO DE epOCAS E NIvEIS CRITICOS DE DESFOLHA EM

ALGODOEIRO CGo ssypium hi r sutum L.)

Marur, C.J. Santos, W.J. (JAPAR - Londri na)

Para o estabelecimento de um manejo de pragas de s f 0-

lhadoras . do algodoeiro, se faz necessi~io conhecer os niveis apro ximados de desfolhamento em diferentes estágios de desen­

volvimento das plantas que nio condicionam prejuízos na pro­dução . A área foliar tem importância relativa nos diferentes estágios da planta, e para identificar a capacidade de supor­

tar uma reduçâo de superficie foliar e necessârio relacionar a fisiologia da planta com a biologia e os hábitos da praga.

Para determinar estes niveis de desfolha, os trabalhos (que devem ser continuados por mais um ano) foram desenvol~i­dos com a variedade ICA-17, em três ensaios conduzidos nos anos agricolas de 1977/78 e 1978/79, nos municípios de Cambarã

e Londrina, Estado do Paraná . As lagartas desfolhadoras, as-sim como outros insetos mentares reduzem a ãrea estágios da planta . Foi

níveis de 33, 66 e 100%

e ácaros, atraves de seus hábi tos al i­

afetando a foto~sintese em diversos realizado um desfolhamento manual em

de desfolha; o metodo se baseia na

desfolha ao longo dos ramos, de baixo para cima, sendo que no nível de 33 % tira-se uma folha e deixam-se duas, enquanto no

nivel de 66 % são tiradas duas folhas e se deixa uma. As des­folhas se realizaram a partir da primeira semana de floresci­

mento, tendo continuidade de 15 em 15 dias, ate a formação do primeiro capulho.

Os resultados indicam ser de importância significativa o estágio em que se encontra a planta ao ser desfolhada . Ate 90 dias após a emergência, a produção e reduzida somente em níveis superiores a 3j%, enquanto que para o perlodo compre­endido entre 90 e 110 dias as reduções na produção foram sjg­

nificativas para os tres níveis estudados . Entre 110 e 130 dias hã reduções somente para níveis de desfolha superiores a 66%.

37.

R. 30

AVALIAÇÃO DE DANOS CAUSADOS PELA Spodoptera frugiperda (J.E.

Smith, 1797) (LEP., NOCTUIDAE) EM CULTURA DE TRIGO

Nakano, O. Takahashi, ,.,. K. Orsi Jr., F. Conceição, A.S.

são praticamente inexistentes dados

(ESALQ - Piracicaba)

sobre o desfo1ha-mento das plantas de trigo na sua fase inicial de desenvolvi­

mento e seus efeitos na produção. Devido a ocorrência da

S podo pte r a fr'ug i p er'da logo no i ni ci o da cu1 tura no an o de 1979, um ensaio foi instalado na região de Piracicaba, na da t a ·

de 07/5/79, a fim de verificar os prejuizos causados por essa . praga em função do desfo1hamento em p1~ntas com 20 dias de

idade. A cultivar empregada foi a IAC-5 semeada na proporçao

de 150kg/ha. Os tratamentos consistiram das seguintes porcen­tagens de desfo1hamento por planta:

I - 33%

I I - 66 %

III- 100%

IV - 0% (testemunha). As plantas nesta fase tinham 4 folhas.

O delineamento experimental adotado foi de blocos aó

acaso com 4 tratamentos e 4 repetições; cada parcela constou

de 1 linha de 1 ,20m de comprimento. Para avaliar a sua produ­

ção, colheram-se 20 das melhores espigas' de cada parcela. O pe­

so dos grãos foi obtido secando-se em estufa a 60°C atê peso constante. O total em gramas por tratamento foi: I - 23,78 II - 20,52

III- 16,56 e

IV - 23,79 com redução de 13,75% e 30,39 para os tratamentos

com 66 % e 100% de desfo1ha respectivamente. Concluiu-se que

33% de desfo1hamento provocado ã cultura do trigo IAC-5 aos

20 dias de idade, nao causou redução na sua produção desde

que seja assegurada ã cultura uma certa umidade no solo , pois

as chuvas foram freqUentes nesse periodo. Acredita-se que e m

condições de seca a reação da planta não seja a mesma .

O nivel de controle desta praga, nas condiç ões em que

foram realizados este ensaio estã acima de 33% de des f olhamento .

38.

R. 31

EFEITOS DE DIFERENTES NIVEIS DE DESFOLHA ARTIFICIAL, PARA

AVALIAÇÃO DE DANOS CAUSADOS POR SAÚVAS (Atta spp.) EM ÂRVORES

DE Gme l ina al'bol'ea e PinuB cal'ibaea

Ri be i ro, G. T . Woessner, R.A. (Jari Florestal e Agropec. Ltda.)

Estudo desenvolvido em ãreas de P. cal'ibae eGo al'borea,

pertencentes ã Jari Florestal e Agropecuâria Ltda., sediada no Estado do Parã, cuja finalidade ê verificar qual a intensida­de de danos sofrido por tais culturas, devido a desfolha (si­milar a saúvas) com auxilio de tesouras de poda. Marcou-se no campo 480 ãrvores sendo, 240 como testemunhas e 240 nas quais ministrou-se para cada lote de 20 ârvores, um dos doze trata­mentos como segue:

com uma desfolha - intensidades de: a.25 %; b.50%; c.75% e

d.100 %; com duas desfol has consecuti vas: - i ntensi dades de: e.25%+25%;

f.50 %+50 %; g.75 %+75 % e h.100 %+100% e com três desfolhas co nsecutivas - intensidadesde:i.25%+25%+25%;

k.75 %+75 %+75 % e 1. 100%+100+100%. As medidas e observações foram individuais para cada

ãrvore e avaliou-se os parâmetros: -Altura; - Diâmetro; -Mor­te e Desenvolvimento Anormal "das Arvores. Como resultado, te­mos forte indicação que: 1. Desfolhamentos intensos e consecutivos podem causar a morte

principalmente em ãrvores de P. cal'ibaea.

2. O crescimento tanto em diâmetro quanto em altura (atê mes­

mo com uma so desfolha) pode ser afetado. 3. O surgimento de anormalidades indesejâveis no desenvolvi­

mento das ãrvores pode ocorrer [lrincipalmente emG.al'bOl'ea.

39.

R. 32

DETERMINAÇÃO DE EpOCAS E N!VEIS CR!TICOS DE DESTRUIÇAo DE

ESTRUTURAS FRUT!FERAS EM ALGODOEIROS (G o Bs y p i um hiPButum L . )

Santos, W.J. Marur, C.J. (IAPAR - Londrina)

Para est abe l e cer métodos de manejo de pragas de est r u­

turas frutlferas, além do conhecimento da biologia e hábit os dos insetos, é ne ces s ário conhecer o comportamento f is i ológi­co da planta, desde o flo r e s cimento até a maturaçã o. Di versos trabalhos demonstram a capacidade de compensação do alg odoei­ro, e indicam a ocorr~ncia de ·shedding" natural em torno de

70%, mas a relação entre os vãrios nlveis e a epoca em que os danos são ocasionados é que darão suporte para a racionaliza­ção do controle das pragas.

Para determinação dos níveis e épocas de destruição de estruturas frutlferas qu~ ocasionam redução na produção,foram conduzidos três ensaios nos anos agrícolas 1977/78 e 1978/79, nos municípios de Cambarã e Londrina, Estado do Paraná . Os es­tudos estão sendo desenvolvidos simulando-se o ataque de la­gartas em níveis de 33, 66 e 100%, através da retirada de estruturas frutíferas ao longo dos ramos, de baixo para cima; assim, no nível de 33 % tira-se uma estrutura e deixam- se duas, enquanto no nível de 66 % são retiradas duas e se deixa uma. As simulações tiveram início aos 50 dias após a emerg e ncia, sendo continuadas a cada 10 dias até a formação do prime i r o capu1ho.

Os resultados parecem indicar a importância da e poca de plantio. pois quando plantadas tardiamente hã di minu iç ão do período de frutificação e conseqOentemente menores condi çõe s de re cup e ração . Em um ensaio com plantio dentro da épo ca r e­

comendada, observou-se reduções significativas na produ çao a partir dos 85 dias para os tris nlveis de simulaçã o estu d ado~

enquanto que num ensaio plantado tardiamente notou -se que es­sas reduções na produção se deram a pa r tir dos 60 , 70 e 85 dias nos níveis de 100, 66 e 33 %, respectivamente .

40.

Assim, há indicação de que em níveis de destruição de

estruturas frutíferas superiores a 33 % a partir dos 85 dias após a emergência, diminui-se sensivelmente a capacidade de

recuperação do algodoeiro.

Os ensaios devem ser continuados por mais um ano para

confirmação dos resultados.

41.

R. 33

M~TODO PARA ANALI SE DE RESIDUOS DE FENTOATO EM TOMATE*

Rome i ro, C. F . M . Batista, G.C. de (ESALQ - Piracicaba)

Foram devolvidos estudos de recuperaçao de fentoato de

amo s tra s de tomate fortificadas usando-se um método modifi ca ­do de MOLLHOFF (1 967) .

As amostras sao extraídas com acetona. Apó s filt ra gem

a vá cuo, metade do e xtrato é submetido ã partição c om c1o r o­fõrmio, evaporado, e feita nova partiçãoem acetonitri10 eé te r

de petrõ1eo. A camada de acetonitri10 é evaporada, e o e xtr a ­

to é s ubmetido ã limpeza em coluna de f1orisi1 que tenha sido

de sa t ivado co m 10% de ãgua destilada no dia anterior. A e1ui­

çã o da coluna é procedida com benzeno e o extrato é novamente

evaporado e lavado com acetona . A1íqu6tas são,

tada s em cromatógrafo equipado com detector de c hama alcalina.

a segui r i nje­

ionização de

As porcentagens de recuperação em cada nível de forti-

ficação (ppm) (media de duas repetições) são dadas a seguir: 1,0-114%;

0,5 - 92 %;

0,2 - 107%;

0,1 - 81 %;

0,05 - 113%; 0,02 - 118% e

0,01 - 120%.

Ob serva-se que o método mostrou- se altamente sati s fa­tório com recuperações acima de 81 %.

' Subve ncionado pela Montedison do Brasil Ltda .

42.

R. 34

ESTUDO GE:NCTICO DA RESISTÊNCIA AO DDT E RELAÇÃO COM

CARACTERES EM Apis meZZifera L. *

OUTROS

Malaspina, O. Stort, A.C. (UNESP - Rio Claro)

Os inseticidas vem-se tornando um problema muito sério

para as abelhas e o objetivo deste trabalho foi de verificar

se há diferenças de resistência ao OOT entre abelhas africa­

nizadas e italianas, bem como o de pesquisar a existência de

relação entre resistência e outros caracteres comportamentais.

Para isto, estudamos amostras de populações de abelhas

italianas e africanizadas, utilizando a metodologia de apli­

CaÇa0 tõpica e analisando os resultados através da prova U de

Mann-Whitney e dos coeficientes de correlações r de Pearson e

rs de Spearman. Nossos resultados foram nao significantes, quando com­

paramos as 2 popul ações como um todo. Entretanto, para as com­

parações de linhagens individuais, verificamos que algumas

linhagens italianas se mostraram mais resistentes do que cer­

tas 1 i nhagens afri cani zadas. Por outro 1 ado, outras 1 i nhagens

africanizadas se mostraram mais resistentes do que algumas

italianas, explicando assim o nao aparecimento de diferenças entre as 2 populações.

A análise de 11 colmeias hlbridas Fl' filhas da linhagem

africanizada resistente n. o 64 com a linhagem italiana sus­

ceptivel n. o 72, i ndi ca que as médi as desses descendentes sao

maiores do que a do pai italiano, sugerindo um efeito de so­

bredominância dos genes que controlam esse carater. Para ou­

tro cruzamento, africanizada resistente n. o ·64 com italiana

susceptivel n . o 46, os descendentes Fl aparesentaram segrega­

ç ao 1: 1 .

Nao foram obtidas correlações significantes entre com­

portamento de resistência, comportamento agressivo e compor­

tamento de higiene na colmeia. A temperatura pode influir no

comportamento de resistência ao OOT, onde o aumento determina

*Subvencionado pela FAESP/CNPq 43.

uma maior toxicidade para as abelhas africanizadas. A idade também influi sendo que as abelhas mais velhas são mais resis­t entes .

Na comparação do comportamento de resistência ao OOT entre abelhas do gênero Api8 e Meliponideo8. estes ultimos se mostraram mais resistentes.

44 .

R. 35

TOXICIDADE DE INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS PARA

Atta bisphaerioa Farel, 1908 (HYM., FORMICIDAE)

Hebling Beraldo, M.J.A. Ribeiro Jr., W.Q. Ramos, M.L.

(UNESP - Rio Claro)

o controle químico de sauvas no campo ê baseado prin­cipalmente na aplicação de inseticidas ciclodienos que no entanto, são considerados nocivos ao meio ambiente devido a sua grande persistência no solo. Com o objetivo de se pesqui­sar a toxicidade de outros tipos de inseticidas menos persis­tentes, foram determinados os valores de DLSO por aplicação t6xica, em laborat6rio, de cinco organofosforados e dois car­bamatos, para operãrias de A. bisphaeriaa. Os insetos, previa­

mente anestesiados com CO 2 , foram tratados topicamente com doses crescentes de inseticidas diluídos em acetona e com ace­tona pura (testemunha) Apõs o tratamento, as formigas foram colocadas em placas de Petri contendo algodão umedecido em ãgua, em numero de 20 para cada placa (duas repetições para cada tratamento) e mantidas em temperatura de 27 0 C. As leitu­

ras de mortalidade doram feitas 24 horas'apõs a instalação dos experimentos e as mortalidades observadas, corrigidas pela f6rmula de Abbott, com base na mortalidade das testemunhas.

Os valores de DL 50 calculados pelo método de Bliss (Ann.Appl. Si 01. 1935) foram os segui ntes:

(em ug/sauva) - malathion: 0,005 parathion: 0,001 diazinon: 0,007 mevi nphos: 0,002

bidrin: 0,001 carbaryl: 0,004

methomyl: O ,DOI

De acordo com a classificação de Anderson & Atkins (Ann.Rev. Ent. 1968) usada para abelhas, os inseticidas testados pod!!m

ser considerados altamente t6xicos para essa espécie de for-miga, sendo os mais tõxicos: methomil, parathion e bidrin.

45.

Comparando-se os dados aqui apresentados com dados relatados para os mesmos inseticidas em A. Zaevigata A.88xdena rubro­

piZosa (Vicelli & Beraldo, no prelo), observou-se que A. bis­

phaerica foi bem mais susceptível que as outras especies de sauvas.

46.

R. 36

ESTUDO ELETROFISIOLCGICO DA FIXAÇÃO DO DDT NO CORDÃO ABDOMINAL

DE Periplaneta americana L. POR MEIO DE MISTURA

Ho 1 zhacker. E. L. Giannoti. O.

DE SOLVENTES

(IB - São Paulo)

Foi adaptada ao nosso laboratõrio a técnica eletrofi­

siolõgica "sucrase gape" aperfeiçoada por pesquisadores fran­ceses usando o cordão e o se xto gãnglio abdominal da barata.

Essa preparação permite o estudo de variações do poten ci al de repouso e de potencial de ação induzidos por agentes neurotõ-

xicos ou mudanças em concentrações iônicas. no meio externo ao nervo.

llqui do

A fixação do DDT nos compone ntes do nervo foi estudada

usando como veículo os so lventes acetona e éter de petrõleo como também a solução dos dois. aceto na (A) e éter de petró ­leo (EP) em diferentes proporções (A:EP res pectivamente 1:1. 3:7. 2:8) aplicados diretamente no nervo emquantidade de lm 3j mm3 .

O éter de petrôleo é inócuo nessas condições. enquanto

a acetona altera profundamente as caracterlsticas eletrofi-siolõgicas do nervo. Concentra ,ões decrescentes de acetona

(50 % e 20 %) em solução no éter de petrõleo foram estudadas a fim de estabelecer o 1 imite de co ncentração de acetona que não fosse prejudicial ao

20-30 %. Verificou-se nervo. que foi determinado como sendo

3 -que o DDT (5u gjmm ) em eter de petrõleo afet ou algumas caracter lsticas eletrofisiolõgicas do nervo jã descritas por Narakashi e col. (V Physiol. ~.131) tais como elevação do post potencial negativo e instabilidade do nervo. não tendo efeito sobre o potencial de ação. Entretanto. usan­do-se a mesma quantidade de DDT em uma solução de 30% de ace­tona em eter de petrõleo. verifi cou-se que alem das alterações jã descritas ocorreu uma inibição do potencial de ação bem co­mo uma instabilidade no potencial da membrana sem que se

observe alteração da permeabilidade da membrana. Entre outras interpretações que poderiam ser dadas ao

fenômeno observado. parece-nos que a presença da aceton a co mo

47.

solvente mais polar do Que o éter de petrõleo e capaz de levar o OOT a sitios do nervo cuja face polar é predominante e tam­

bem responsável pelo estabelecimento do potencial d~ ação. A l nibição deste. pOderia significar um efeito do OOT sobre a permebilidade da membrana aos ions sõdio.

48.

R. 37

ESTUDO DA PERSISTtNCIA DE DIMETOATO (ROGOR) EM GRÃos DE SOJA,

POR CROMATOGRAFIA GASOSA

Guindani, C.M~ LL i s tõ, A. 14. S. W,"* Pigatti, P. * Souza, L.G. de** Marcondes, D.A.S.**

* IB - São Paulo **FCA-UNESP - Botucatu

o presente trabalho de pesquisa tem por Objetivo veri­

ficar a persistência de residuo de DJt~ETOATO (Rogor)utilizado para controle de percevejos Nezara viriduLa, PiezodoruB guiL­

dinii, mosca branca Bemisia tabaoi e vaqui nhas Epioauta atoma­

ria em cultura de soja. Instalou-se um experimento de campo constituido de

4 tratamentos com 3 repetições, 3 dosagens do inseticida e 3 aplicações, sendo 30 dias o intervalo entre a 1. a e a 2. a

aplicação e de 44 dias o intervalo entre a 2. a e a 3. a

As amostras foram colhidas aos lO, 15, 20, 25 e 30 dias após a u1 tima ap1 i cação. Os métodos de traba1 hos observados durante a pesquisa. assim se r~sumem: moagem dos grãos,extra­ção, purificação e anã1ise por cromatografia gasosa.

Não se verificou a presença de residuos de dimetoato, em nenhuma das amostras analisadas.

49.

R. 38

EFEITOS DO LORAZEPAN E DO DIAZEPAN SOBRE O COMPORTAMENTO DE

TECER DE Argiope argentata (Fabricius, 1775) (ARA. ARANEIDAE)

Vianna, P.T.G. Ri na 1 di, I. P. Gomes, M.C.G. Bauab-Vianna, M.J.

(UNESP - Botucatu)

Apõs o estudo do ritmo de construção e parâmetros da teia de Argiope argentata estudamos as alterações provocadas pelos efeitos de drogas, sobre os mesmos. Para tanto, foram colocados 10 animais em quadrados de madeira de 30cm de lado,

e apõs tecerem normalmente no espaço livre, recebendo alimen­tação diária (6-8 moscas) sofreram jejum de 7 dias. Receberam então o alimento (Musca domestica) com admlnistração de ben­zodlazepínicos: Lorax (4mg) e Valium (lOmg). Foram registra­dos di ri amente antes e apos a i njestão das drogas os segui ntes parâmetros: diâmetro da teia, raio central, maior e me no r distância entre os raios, ângulo superior, ângulo lateral, ân­

gulo inferior, n. o de raios e aneis. Aplicou-se o teste t pa­ra populações dependentes para ,um farmaco, antes e depois do tratamento. Utilizou-se o teste t para populações independen­tes quando eram comparadas as duas populações antes e depois

do tratamento. No 1. 0 caso, os resultados foram não signifi­cativos (aos níveis de 1% e 5%) para as variãveis estudadas. No 2. 0 caso, os resultados significativos foram: n. o de aneis

e maior distância entre os raios, antes do tratamento. Resul­tados significativos, depois do tratamento: n. o de raios, an-gu10 inferior, raio central. Com ção foi detectada significância populações dependentes, ao nivel

relação ao ritmo de constru­atraves do teste t para

de 5% de probabilidade, com Lorax. Todos os testes utilizados tinham hipõteses alternati­vas bilaterais.

50.

R. 39

TOXICIDADE DE INSETICIDAS PARA CaZoBobruchua macuZatua

(Fabr. 1775), Zabrotea BubfaBciatuB (Boh., 1833) e Acan-

thoBceZideB obtectuB (Say, 1831) (COL., BRUCHIDAE)

Oliveira, J.V. Batista, G.C. de

(URPE - Recife) (ESALQ - Pi raci caba)

No presente trabalho, utilizou-se atécnica de impregna­

çao de papel de filtro, descrita pela FAO, com algumas adap­tações. Vol umes de O ,5ml de sol uções dos i nseti ci das tecni cos, malation, tetraclorvinfos, diclorvos, clorpirifos metil elin­dane, em acetona pura, foram distribuídos em papeis de filtro Whatman n. o 1 de 7cm de diâmetro. Apõs a secagem, cada papel recebia 40 adultos de C. macuZatuB, Z. BubfaBciatu8 e A. 'ob­

tectu8, com 0-72 horas de idade, confinados em anéis de PVC. Os aneis foram tratados com Fluon GP.l e tampados com tecido transparente. Cada experimento constou, no mínimo, de 4 con­

centrações de inseticidas, 1 testemunha, impregnada com ace­tona pura e 3 repetições. Após 24 horas de confinamento,

determinavam-se as percentagens de mortalidade. A temperatura e umidade relativa apresentaram uma vari~ção de 28oC± 20 C e 70%1 10%, respectivamente. Os dados foram analisados no Centro

de Computaçâo Eletrônica da USP, pelo metodo de próbite do Or. Richard J. Oaum do USOA. Os valores CL 50 , em mg/ml, dos inseticidas malation, tetraclorvinfos, diclorvos, cloropirifos meti 1 e 1 i ndane, foram os segui ntes:

C. macuLatuB - 5,695, 0,377, 0,043, 0,030 e 0,177;

Z. BubfaBoiatuB - 1,057, 4,816, 0,068, 0,013 e 0,586; A. obteotuB - 3,685, 0,653, 0,253, 0,053 e 0,225.

Com exceção do tetraclorvinfos em Z. BubfaBoiatuB, to­dos os inseticidas foram mais tóxicos que o malation. Os re­sul tados também evi denci am a possi bi 1 i dade do uso de i nseti ci das

alternativos no controle de populações de bruquldeos do fei­

jão resistentes ao malation.

51.

R. 40

DETERMINAÇÃO DA TOXICIDADE DE INSETICIDAS CARBAMATOS E DE SEUS

EFE ITOS SOBRE O CONSur·10 DE OX IGÊNIO DE Atta Zaevigata (F.

Smith, 1858) e Atto. [l(>xdens ruhY'opilosa Forel, 1908 *

Vicel1 i, R.C. Hebling Beraldo, M.J.A. (UNESP - Rio Claro)

Foi determi nada a toxi ci dade de carbary1 e meth omy1 pa­

ra operárias de A. lapvigata eA. sexdens Y'ubY'opi7osa porap1i­

caça0 tópi ca e, posteriormente os efei tos dos mesmos compostos

sobre o co nsu mo de oxigênio dessas sauvas. Para determinaçao da toxicidade, os insetos foram tratados com inseticidas di­luídos em aceto na e co m acetona pura (testemunhas) e, mantidos

em pla cas de Petri (20 para cada placa, em 2 repetiçóes) com

algodao ~mldo, em temperatura de 27 0C. As mortalidades obser­

va das após 24 horas, foram corrigidas pela fórmula de Abbott,

com base na mortalidade das testemunhas. Os valores de DL 50 , ca l culad os pelo método de Bl iss (Ann.App1.Biol.-1935) foram:

para ,1. loe1li!Jata - carbaryl: 0,017 pg/saúva e methomyl: 0,009 pg/sa üva;

para A . se.1:dens I'!lhI'opiZosa - carbaryl :0,39 llg/saúva e metho­

my1: 0,036 llg/s aúva. Esses inseticidas foram considerado, al­

tamente tóxicos para as operirias das duas espécies conforme

classificação feita para abelhas (Anderson e Atkins - Ann .Rev.

Ent., 1968).

Comparando-se interespecificamente, as operárias de A.

Zaevigata foram mai s susceptíveis aos doi s i nseti ci das. Para

estudar a ação dos inseticidas sobre o consumo de oxigênio, as

saúvas foram tratadas topicamente com

aos valores de DL 50 citados . As medidas

nio foram realizadas em respirômetro de o ~ ra de 27 C, durante perlodo de 8 horas,

doses correspondentes

de consumo de oxige­

Warburg na tempera tu-

com intervalos de

30 minut os para cad a leitura. Mediu-se também o consumo de

oxigênio de sauvas tratadas com acetona (solvente) e em con ­

diçoes normais, co mo testemunhas. Os inseti cida s provocaramum

grande aumento no consumo de oxigênio logo apôs o ini cio do

experimento, indi ca nd o uma açao rãpida do s compostos no organlsmo desses insetos. --_._-

* Sunvencionado pela FAPESP

52.

R. 41

ESTUDO DE ATPases NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DA BARATA

(PeripLaneta americana L.): SUA DISTRIBUIÇÂO INTRACECULAR E

PROPRIEDADES

Plut, D.L. Holzhacker, E.L. Giannoti, O.

(IB - São Paulo)

Diversas ATPases estão envolvidas no transporte ativo de cãtions atraves da membrana celular, fenômeno essencial pa­

ra a transmissão dos impulsos nervosos ao longo dos axônios. Estudos bioQuimicos demonstraram efeito inibidor do DDT e ou­tros organoclorados sobre vãrias ATPases. No presente traba­lho foi feito estudo bãsico destas enzimas, em tecido nervoso

de barata. Foram utilizados gânglios subesofageanos e torãcico s

com seus conectivos; após homogeneização, foi efetuado fra­cionamento celular , obtendo-se a fração nucl-H (600g- Rl)' a mitocondrial (10.000g-R 2 ) e a microsomal "densa"(40.000g-R 3), alem do sobrenadante (5). As atividades ATPãsicas foram de­terminadas pela dosagem do fosfato inorgânico liberado pela incubaçao do material com ATP ~m meio tamponado para pH 7, 6,

t d . d -. M ++ N + K+ C ++ con en o um ou malS os catlons 9 , a, e a ,na au-sência ou presença de ouabaina.

Foram obtidas as seguintes atividades específicas me­dias (~moles ATP hidrolisados/h/mg proteina) em gânglios to-

- ++ + + rãcicos (4 preparaçoes)-(Mg -Na -K )- ATPase:R I -30,9, R2-44,7, ++ e 5-10,6; Mg -ATPase: RI -18,l, R2-2l,4, R3-22,6 e

(Na+-K+)-ATPase (inibida pela ouabaina): dada pelas ++ di ferença s entre as duas pri mei ras; Ca -ATPase: Rr5 ,8,

R2-24,2, R3-l7,2 e 5-1,8. As relações mêdias (Mg++-Na -K+)­-Mg ++ -ATPases, logo após a col eta foram: Rl-l ,66, R2-1,49 e R3-l,03. Após 10 dias de conservação a -20 0 C, as mesmas pas­saram a 2,68, 1,41 e 1,80, continuando a crescer com o tempo

(inclusive a da R2), o Que indica ser a Mg++-ATPase a men9s estãvel. O Ca++ inibiu fortemente a (Na++-K+)-ATPase:55-100%.

++ ++ -As medias das relações Mg -Ca -ATPases (2 preparaçoes) fo-

53.

R. 40

DETERMINAÇAO DA TOXICIDADE DE INSETICIDAS CARBAMATOS E DE SEUS

EFEITOS SOBRE O CONSUr·10 DE OXIGÊNIO DE Atta ~aevigata (F.

Smith, 1858) e Atta ,,,"xd'?ns Y'uhY'opi~osa Fore1, 1908 *

Vicelli, R.C. Hebling Beraldo, M.J.A. (UNESP - Rio Claro)

Foi determi nada a toxi ci dade de carbaryl e meth omyl pa­

ra operárias de A . lap.vigata eA. sexdens Y'ubY'opiZosa porapli­

caça0 tópi ca e, posteri ormente os efei tos dos mesmos compostos

sobre o cons umo de oxigênio dessas sauvas. Para determinaçao da toxicidade, os insetos foram tratados com inseticidas di­

luídos em aceto na e co m acetona pura (testemunhas) e, mantidos

em pl acas de Petri (20 para cada pl aca, em 2 repeti çóes) com algodao ~nlldo, em temperatura de 27 0 C. As mortalidades obser­

vadas após 24 horas, foram corrigidas pela fórmula de Abbott,

com base na mortalidade das testemunhas. Os valores de DL 50 ,

ca l culados pelo mitodo de Bliss (Ann.Appl .8iol .-1935) foram:

para A. lo"Ji"ata - carbaryl: 0,017 Ilg/sauva e meth omyl: 0,0091 I g/ s aúva; para A . r;e .rdens l'ubl'opilasa - carbaryl :0,39 )Jg/sauva e metho­

myl: 0 ,036 ~ g/sauva. Esses inseticidas foram considerados al­

tamente tóxicos para as operirias das duas espicies conforme

c la ss ifi caç ao feita para abelhas (Anderson e Atkins - Ann.Rev.

Ent., 1968).

Comparando-se i nterespecifi camente, as operárias de A.

lae v I:ga ta

estudar a

foram mais susceptíveis aos dois inseticidas. Para

ação dos inseticidas sobre o consumo de oxigênio, as

sauvas foram tratadas topicamente com

aos valores de DL 50 citados. As medidas

nio foram real izadas em respi rômetro de

ra de 27 0 C, durante período de 8 horas,

doses correspondentes

de consumo de oxige­

Warburg na tempera t u-

com i nterva los de

30 minutos para cad a leitura. Mediu-se tambem o consumo de

oxigên io de sauvas tratadas com acetona (solvente) e em con ­dIções normais, co mo testemunhas . Os inseti c idas provocaramum

grande aumento no consu mo de oxigênio logo apôs o ini cio do

ex perimento, indicando uma açao ripida do s compostos no organIsmo desses insetos. --~--

* Suhvencionado pela FAPESP

52.

R. 41

ESTUDO DE ATPases NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DA BARATA

(peripLaneta americana L.): SUA DISTRIBUIÇÂO INTRACECULAR E

PROPRIEDADES

Plut, D.L. Holzhacker, E.L. Giannoti, O.

(IS - 5ão Paulo)

Diversas ATPases estão envolvidas no transporte ativo d e c â t i o n s a t r a v e s da me m b r a n a c e 1 u 1 a r, f e n õ me n o e s se n c i a 1 p a­ra a transmissão dos impulsos nervosos ao longo dos axõnios. Estudos bioquímicos demonstraram efeito inibidor do DDT e ou­tros organoclorados sobre várias ATPases. No presente traba­lho foi feito estudo bãsico destas enzimas, em tecido nervoso de barata.

Foram uti 1 i zados gãngl i os subes ofageanos e t orãci cos

com seus conectivos; após homogeneização, foi efetuado fra­cionamento celular, obtendo-se a fração nucl ~i\r (600g-Rl)' a mitocondrial (lO.000g-R 2 ) e a microsomal "densa"(40.000g-R 3), alem do sobrenadante (5). As atividades ATPâsicas foram de­terminadas pela dosagem do fosfato inorgânico liberado pela incubação do material com ATP ~m meio tamponado para pH 7, 6,

contendo um ou mais dos câtions Mg++, Na+, K+ e Ca++, na au­

sência ou presença de ouabaína. Foram obtidas as seguintes atividades específicas me­

d i as ( )J mo 1 e s A T P h i d r o 1 i s a dos / h / m g p r o t e i na) em 9 â n 9 1 i os to-- ++ + + rãcicos (4 preparaçoes)-(Mg -Na -K )- ATPase:R l -30,9, R2-44,7,

++ R3-40,8 e 5-10,6; Mg -ATPase: Rl -18,l, R2-21,4, R3-22,6 e 5-7,0; (Na+-K+)-ATPase (inibida pela ouabaina): dada pelas di ferenças entre as duas pri mei ras; Ca ++ -ATPase: Rr 5,8, R2-24,2, R3-17,2 e 5-1,8. As relações mêdias (Mg++-Na -K+)­-Mg ++ -ATPases, logo após a col eta foram: Rl-l ,66, R2-1 ,49 e R3-1,03. Após 10 dias de conservação a -20 0 C, as mesmas pas­saram a 2,68, 1,41 e 1,80, continuando a crescer com o tempo (inclusive a da R2), o que indica ser a Mg++-ATPase a men?s estãvel. O Ca++ inibiu fortemente a (Na++-K+)-ATPase:55-100%.

++ ++ -As médias das relações Mg -Ca -ATPases (2 preparaçoes) fo-

53.

ram: Rl-2,42, R2-1,03, R3-1,50 e 5-1,72; portanto, R2 apre­sentou maior proporção em C++-ATPase. Foi constatada ativação da Ca++-ATPase pelo Mg++. O deoxicolato produziu inibição e o

2,4-dinitrofenol não teve efeito sobre a (Na+-K+)-ATPase, em

gânglios subesofageanos . ~ ++ + + As caracterlsticas das Mg - e (Na -K )-ATPases no te-

cido nervoso estudado são semelhantes às das que ocorrem no 1 i teratura mesmo tecido em vertebrados . Por outro lado, a

-1'+ apresenta poucos estudos sobre a C -ATPase em tecido nervos~ não sendo ainda bem conhecidas suas funções no mesmo.

54 .

R. 42

PE SQUISAS DE RES íDU OS EM GRÃos DE SOJA PROVENIENTE DE CULTURA

TRATADA COM INSETICIDAS CLORADOS

Pi gatti, P Rami ro, Z. A. Ma ssariol, A.A. Guindani, C.M.A. Ferrei ra M.S. Ungaro, M.T.S .

(IB - São Paul o)

For am desenvolvidos durante os anos agrlcolas de 1977 /78

e 1978 / 79 em duas regiões diferentes do Estado de São Paulo, pe sq ui sas vi s ando a determi na çã o de reslduos de i nseti ci das

clorados em se mentes de soja .

Os inseticidas us ado s em pulverizações no decorrer do

desenvo l vime nto da cul t ura, s ua s co ncentrações e dosagens em

ingredientes ativos por he c tare foram os seguintes: A- canfe­

c lor 60CE - 2 .40 0g; B-OOT 50 PM - 1.000g;C- endrin 20CE -300g;

0- endosu l fan 35CE - 525g; E - Testemunha (sem aplicações de

inset i cidas). Os ensaios não obedeceram delineamento estatís­t i co , poré m, para cada inseticida foram delimitadas sete (7)

2 parce las co m 100m de área ca da uma, correspondentes aos di-

ferentes numeros e à s vária s épocas de aplicações, que foram :

90 , 60 , 30; 90, 60; 90, 30; 60, 30; 90; 60; 30 dias antes da

co lheita. Foi utilizad o um pulverizador para cada inseticida,

e a colheita das sementes de s tinadas à análi s e dos

foi exec utada manualmente.

resíduos

As anãlises dos resldu os foram feitas através de c ro-

matogrãf ia a gãs, obtendo-se limites de sensibilidade de:

0 , 001 ppm para o endosulfan, OOT e endrin, e de 0,01 ppm para

o ca nfeclor. Os resultados obtidos variaram de: n.d. (Não de­

tectado) a O,24ppm para o ca nfeclor; de 0,002 a 0,054 ppm para

o OOT (so ma do s i sômeros op' e p' p' OOT); O ,056 a O ,480ppm

para o endrin, e n.d . a 0,597ppm para o endosulfan (soma de

alfa en dos ulfan, beta endosulfan e sulfato de endosulfan).Con­

forme era de se esperar os maiores níveis de resíduos foram

e nco ntra dos nas amostras que sof reram maior numero de trata­

me ntos, e a men ores i nte rval os entre as apl i cações e a col hei­ta.

55. , , .

Com exceção dos reslduos de endrin encontrados, todos os demais situaram-se abaixo da tolerância permitida pela le­gislação brasileira, isto ê, 2,Oppm para o canfeclor , l,5ppm para o DDT e l,Oppm para o endosulfan em soja . Para o caso do endrin, em todas as amostras os resultados ultrapassaram a to­lerância que é de O,02ppm .

56 .

R. 43

ESTUDO DA PERSISTÊNCIA DE FENTOATO (CIDIAL) EM GRÃos DE SOJA,

POR CROMATOGRAFIA GASOSA

Llistõ, A.M.S.M .* Pigatti, P.** Guindani, C.M.** Souza, L.G. de* Marcondes, D.A.S.*

* UNESP - Botucatu **IB - São Paulo

o presente trabalho de pesquisa tem por objetivo veri­ficar a persistência de residuo de fentoato (Cidial)utilizado

para controle de 1 agartas ( Antical'B ia g emmata ZiB e PZ uB i a spp) e brocas Epi n o tia apo l' ema , em cultura de soja.

Instalou-se um experimento de campo constituído de 4 tratamentos com 3 repetições, 3 dosagens do inseticida e 3 apli­cações, sendo 30 dias o intervalo entre a l.a e a 2. a aplica-

44 d . 1 . 2 a a çao e de ias o lnterva o entre a . e a 3 .. As amostras foram colhidas aos 10, 15, 20, 25 e 30 dias

apõs a ultima aplicação. Os métodos de trabalho observados du­rante a pesquisa, assim se resumem: moagem dos grãos, extração, puri fi cação e anãl i se por cromatografi a gasosa.

Verificou-se a presença de traços de fentoato apenas nas amostras colhidas 10 dias apõs a ultfma aplicação, a iden­

tificação qualitativa e quantitativa foram feitas por compa­ração dos cromatogramas do padrão, amostra e testemunha.

57.

R. 44

RESIST~NCIA (ANTIBIOSE) DE GENOTIPOS DE ALGODOEIRO AO CURUQUER~,

AZabama argiZZacea (HObner, 1818)

Bleicher, E. (CNPA - Campina Grande)

Uma das metas do CE'ntro Nacional de Pesquisa do Algodão e a criação de variedades resistentes às pragas. Assim sendo, fez-se triagem de 20 genótipos de algodoeiro sendo 19 arbó­reos e 1 herbáceo, com o intuito de detectar fatores de resis­tência (neste caso a antibiose) ao curuquerê do algodoeiro.

O método usado para a avaliação da antibiose foi des­crito por Parrot et a1il 1978. Neste método as larvas recem

ec10didas (5 por folha; 20 por tratamento) são colocadas so­bre as folhas no interior de placas de Petri. As folhas sao trocadas diariamente, e ao final de 5 dias as larvas são pe­

sadas. O peso mêdio (em mg) das larvas ao final de 5 dias pa­

ra os diferentes genótipos foram: CNPA 78/3B-4,2; BR-l (her­

báceo) - 5,2; CNPA 78/2B-6,5; CNPA 79/6BR-7,1; C-75 - 7,3; CNPA 79/5BR-7 ,6; Quebradi nho A-8,S, CNPA 7817B-8, 5, CNPA 79/1 B­

-8,5, CNPA 78/8B-9,1; CNPA 78/6B-9,2, C-71-9,7; CNPA 79/7BR--10,2; Quebradinho B-11,2, Quebradinho 0-12,1; Rim de Boi da Bahia-12,9; Quebradinho C-14,l; Firmino de Moça-14,2; Mocozi­nho-15,4; Rim de Boi da Paraíba-16,6. Portanto podemos con­cluir que:

1. existe fator de antibiose por parte de alguns genótipos es­

tudados. 2. Várias linhagens que estao sendo desenvolvidas no CNP-Al­

godao têm maior efeito de antibiose quando comparadas com

genótipos usados por alguns agricultores (Quebradinho, Rim de 80i, Firmino de MD~a, Mocozinho,

58.

R. 45

RESIST~NCIA DE VARIEDADES DE COUVE AO Brevicoryne

(L., 175 8) (HOM., APHIDIDAE) - ANTIBIOSE

b r as sicae

Mayor Jr., J. Coelho, A. Lara, F.M. 8arbosa, J.C.

(UNESP - Jaboticaba1)

Prosseguindo os trabalhos visando a constatação de re­

sistê nci a de variedades de couve ao pulgão Brevico ryne bras ­

s icae (L. 1758) iniciados em 1977 na FCAV-UNESP, Jaboticaba1, pro curo u- se observar a reprodução desse afídeo em diversas var ied ade s, com a finalidade de se detectar a existência de antibiose nas mesmas. O ensaio foi conduzido em condições de ca mp o, com as seguintes variedades: Manteiga Usina Ester; M. Jundial; M. Tupi, M. Mococ a; M. são Josê; M. 916;M. 1811;Man­

teiga de Ribeirão Pires 2620; M.R.P . 2620 (obtida por semen­te); M.R.P. 2446; Crespa 918 e Roxa.

Nessas variedades, distri buídas em 4 blocos ao acaso, nas fo1 has dos pontei ros, fo1 ha s novas e fo1 has ve1 has, i ns­ta l aram-se gaiolas de p1ã stico , dentro das quais foram colo­

cadas 5 f êmeas adultas, ãpt e ras, do · pulgão, e deixadas

reproduzindo por 5 dias, após o que efetuou-se a contagem dos des cendentes. Essa operação foi repetida por 4 vezes, as fêmeas s ido criadas na variedade Manteiga 1812.

tendo

Constato u- se que a reprodução do afldeo foi bem menor

nas variedades MRP 2446, M. Jundiaí; Roxa e M. Mococa (16,38; 18 ,41 ; 18,61 e 19,03 indivíduos / 5 fêmeas/5 dias, respectiva­

mente ) em relação às variedades M. 916, Crespa 918 e M.1811 (25 , 59 ; 26,78 e 27,04 re s pe ctivamente), sugerindo a presença de certo gr au de antibio se naquelas variedades.

No to u-se tambêm que, no geral, maior reprodução se ve-rifica quando as f êmeas são cr iadas nas folhas de ponteiro, se guindo- se as folhas velhas e folhas novas.

59.

R. 46

COMPORTAMENTO DE CULT I VARES DE TOMATE RASTEIRO EM RELAÇ ÃO AO

ATAQUE DE NeoZeuainodes eZegan t aZ 'i s Guén., 1854 (LEP. ,P YRAUS ­

TIDAE) •

Barbieri,J. Lara, F.M . (UNESP - Jaboticabal) Churata Masca, G.C.

o ensaio foi realizado em condições de campo na 'dcul­

dade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Ja bo ti raba l em

du a s épo ca s di s tint as , de mar ç o a agosto e ago st o a dezembro ,

tendo como objetivo selecionar entre as cultivares utili zadas

de tomate, aquelas que apresentam caracterlticas de resistên­

cia a Neoleuainodes eZegan taZ is.

O delineamento experimental seguido par~ 2 epocas foi

o de blocos casualizados com 6 repetiçoes, sendo que cada

parcela constou de uma linha com 6 grupos de plantas.

As cul tivares util i zadas no experimento, pertencentes

ao Grupo Roma foram: Ronita-N, Red-River, Rossol - N, H-324 - 1.

Royal Chicu, Europeel. Roma VF (ASGROW), Roma VF Peta e per­

ten centes ao Grupo Santa Cruz; Petomech, Eurome ch, Cal-J e do

Grupo Caqui foi utilizada a cultivar H-2274.

Pelos resultados de aval iações da incidência da bro ca

pequena e produção de frutos con c lui - se que as cul tival'e s co m­

portam-se diferentemente em relação ao ataque da N . eleganta -

li so Em ambos os ensaios a cultivar Roma VF (ASGROW) se

apresentou COffiO a mais resistente, enquanto que nas cultiva­

res que se comportaram como mais sus cetlveis foram: H-2274,

no 1. 0 ensaio, e H-2274, Pet ome c h, Europeel, Cal-J, Eurome ch,

no 2. 0 en s a i o.

Qu anto a produtividad e no 1. 0 e ns aio, as

Ronita-N e H- 324-1 sobressairam da s demais, e no

a Ronita-N e Roma VF (ASGROW).

60.

cultivares o 2. ensaio

R. 47

COMPORTAMENTO DA BROCA GRANDE DOS FRUTOS DO TOMATE, HeZi o thi8

zea (Bod.) , EM LINHAGENS RESISTENTES E SUSCETtVEIS DE TOMATES*

Cosenza, G.W. Green, H.S. (EMBRAPA)

Foi estudado o comportamento de larvas em 1. 0 e 2. 0

lnstar de HeZiothis z ea sobre plantas de tomate, em condições de ca mpo. Verificou-se que as folhas de uma linhagem de toma­te (Lyc oper s icum eseu Ze n t um Mill) denominada "Linhagem 38" e que em te s tes anteriores demonstrou qualidades de resistência ã br oca grande dos frutos, Heliothi s z ea , eram menos pr iados para alimentaç ão das larvas que as folhas dos

apro­

culti -vares "Campbell-28" e "Ch i co 111" embora isso nao tivesse influên cia sobre o numero de larvas chegando aos respectivos f r utos. Um numero signifi cativamente menor de larvas penetrou nos f r uto s da "Linhagem 38" em relaç ão aos frutos dos culti­vares , indi cando que o principal local de resistência estava na ca s ca ou próximo dela.

Sob condições de laboratório, os frutos da "Linhagem •

38" mostraram um grau significativo de a~tixenose em relação aos frutos dos cultivares quando foi dada às larvas chance de es co lha entre frutos.

Te s tes poste riores mostraram que existe uma relação

direta ,ntre numero de pelos glandulares na casca d~ frutos verde s pequenos e a aç ão de anti xenose do tomate à bro ca do

fruto.

·Subvencionado pela EM8RAPA 61.

R. 47A

SUSCETIBILIDADE DE GRAMINEAS FORRAGEIRAS A

(Fabricius) EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇAO

Veoia aahaah

Ruiz , M . A.~I. Menezes, M. de Orchard , J.E.

(CEPLAC - Ilheus - BA)

Dez gramí ne as forrageiras submeti~as a i nf p ,t'ção for­

çada de Veois sa hach adultas, confinadas indivldualmente ã area

central de 20 folhas (sempre a primeira folha completamente ex-

pandida de perfi 1 ho, durante 48 horas. Outras 20 fol has foram

mantidas como testemunhas e 24 horas apôs a infestação, as cigar­

rinhas mortas foram substituídas por vivas. Tres dias apôs a re­

tirada dos insetos, as folhas foram cortadas ã altura do pulvi­

nulo, pesadas e anal i sadas quanto ao teor de cl orofi 1 a .Paral el d­

mente, a ãrea foliar media de 50 folhas sadias de cada gramí­

nea foi medida. A suscetibilidade das forrageiras foi avaliada

em termos

garrinha,

da ãrea media da lesão clorôtica provocada pela ci­

calculada pela fôrmula:

AL = AF (1 _ Tei x PFi ) onde: t TetxPF t .

= a rea foliar media de 50 folhas sadias (cm 2 );

= teores medios de clorofila (m9/g PF) das folhas

infestadas e não infestadas, respectivamente;

PFi e PF t = pesos frescos medios (g) das folhas infestadas e

não i nfestadas, respectivamente.

Os resul tados foram os segui ntes, em ordem decrescente da area

da lesão clorôtica:

Pan ' aum maximum CV. c olonião (2.53cm2 ),

P . I;aximum cv. s em p r e verde (1.70),

[j ' ·fJ.ahim-í., deaumbe rL s (0.95),

Andlopogon "ayan us (0 . 93),

P . maximum cv . green panic (0.75),

Hema rthria aft{ssima (0 . 60),

B . mu t ica ( 0.56),

Mel.i nis milL,_,Ulloh! ( 0.42),

B. humidl:,, ~la (0. 36) e Cynodo n n lemfuensis (0.23).

62.

R. 47B

NIVEIS DE INFESTAÇÃO DE CIGARRINHAS DAS PASTAGENS EM DIFERENTES

GRAMINEAS FORRAGEIRAS *

Menezes, M. de Ruiz, M.A.M. (CEPLAC-Ilheus - BA)

Foram realizadas amostragens da população de ZuZia en­

te~iana (Berg) e Deois Bchach (Fabricius) em canteiros de 10 x 10m de 39 gramíneas forrageiras, no Campo de Multiplica­ção de Forrageiras do CEPEC em Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia. Essas especies representaram respectivamente, 88.77 e 11.23 % das cigarrinhas adultas amostradas nas 26 ob­

servações realizadas de janeiro a outubro de 1979. Os ' resul­tados mostraram que oito gramíneas do genero Digita~ia (pan­golas) tiveram níveis medios de infestação superiores a 15 massas de espuma/2,5m 2 e 3,6 adultos/3D passadas de rede, enquanto que, para D. unfoZosi, esses numeros foram de 1.19 e 1.13, respecti vamente. Das oi to gramíneas do gênero B!'achia~ia,

o maior nível de infestação foi o de B. decumbena (6.53 e

2.11) e, o menor, para B. decumbens cv. Shape grass (0 . 23 e 0.80). Nas demais forrageiras, os níveis medios mais altos

foram para MeZinis minutifZo~a (2.88 e 1 .45), Seta~ia sphace­

Zata cv. Nandi (2.69 e 1.17) e Panicum maximum cv. colonião

(1.96 e 1.07) enquanto que, os mais baixos, foram para P. ma­

ximum cv. green panic, P. maximum cv. gaton pdnic, T~ipsacum

dactyZoides, PaspaZum diZatatum, ChZo~is gayana e Hema~th~ia

aZtissima, nos quais nenhuma massa de espuma foi observada e, apenas 0.70 adultas, em media, por 30 redadas.

*Subvencionado pelo Convênio CEPLAC-SUOENE

63.

R. 48

SeneZapidu8 apticulatus (Morgan), NOVA PRAGA

CITRICAS NO RIO DE JANEIRO (HOM. DIASPIDIDAE)

DE PLANTAS

Gonçalves, C.R. L i ma, A. F . (UFRRJ - Rio de Janeiro)

Selenaspidus ar;;iculatu8 (~Iorgan, 1889), uma cochoni 1 ha

de escama hem conhe~ida no Mexico, em Costa Rica, no Panamá,

na Venezuela e nas Guianas e no Peru, onde ataca o coqueiro, a seringueira, o aguano (caoba), Citrus spp., oliveira, aba­

cateiro e tamarindeiro, era referido no Brasil, apenas no Parâ,

onde ataca fol has de cafeei ro, Citrus spp., Dictyosperma, Fi­

CU8, Garden7:a, Lonchocarpus e Pondanu8 sp. Ate alguns anos atrâs, pelo menos ate 1963, nao era conhecido nem referido nos pomares cítricos do Rio de Janeiro. Recentemente, examinando

folhas de laranjeira apanhadas em Santa Cruz, Rio de Janeiro,

verificamos com surpresa estarem fortemente infestadas pela

cochonilha em causa, que se apresentava desacompanhada de ou-

tras cochoni 1 has; exami nando então 1 aranjai s situados em Seropedi ca, muni cípio de Itagual - RJ, e de Itaboral - RJ, pu-

demos verificar o mesmo fato. Este caso, alem de constituir

uma novidade na distribuição geogrifica de Selenaspidus arti­

culatus, antes conhecido no Brasil apenas no Pari, apresenta

ainda um interesse ecologico, porque ele estã substi tui ndo, nesses pomares, do Rio de Janeiro, as cochonilhas Chrysompha­

lus ficus (Ashmead) e MytiZococcus beckii (Newman), antigamen­te freq~entes e agora ausentes. Trata-se pois de uma sucessio

de fauna, aparentemente devida ã ocupação de um nicho vazio

que foi aprovei tado pelo SeZenaspidus, em conseqtlênci a da i n­trodução deste Coccideo nesta região.

A escama de Senelaspidus articulatus e medindo cerca de 2mm de diâmetro e com escamas

sub-ci rcul ar,

dos doi s pri -

meiros estidios centrais, e tem cor variivel, castanha clara

ou cinzenta O corpo da fêmea e castanho claro, oval e apre­

senta uma forte constriçio transversal, formando uma cintura.

64.

R. 49

OCORRENCIA DE DIASPID!DEOS EM POMARES CITR!COLAS DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO (HOM., DIASPIDIDAE)

o Racca F. , F. Cassino, P.C.R. (UFRRJ - RJ)

Após o 1 evantamento de homópteros associ ados às pl antas cltricas, nos pomares dos municípios citrícolas do Estado do Rio de Janeiro, além de aleirodídeos e ortheziideos, foramob­

servados dois diaspidldeos: Pinnaspis aspidistrae(Sign., 1896)

(Hom., Diaspididae, Aspidiotini) e Selenaspidus articulatu8

(MORGAN, 1889) (Hom., Diaspididae, Diaspidini).

o referido levantamento abrangeu os seguintes munici­pios: Araruama, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Ita­boraí, Maricâ, Rio Bonito, Sao Gonçalo, são Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim, incluindo 170 arvores, em que foram

observadas ou não a presença dos insetos citados, sendo P.as­

pi di s t rae encontrado em 60 ãr Vfl rf''i, enquanto S . aY'ticulatus em 107 arvores.

Considerando as observações realizadas, verificou-se que além de ser a primeira referência de S. articulatuB emci­

trus nos municípios citrícolas do Estado do Rio de Janeiro, acredita-se, tendo em vista o grande numero de exemplares en­contrados por pl anta, que em breve este di aspi dídeo possa tor­nar-se um inseto muito prejudicial ã citricultura do Estado do

Rio de Janeiro, podendo se disseminar para outros centros ci­trícolas do País.

65.

R. 50

OCORRtNCIA DE Naupactus spp. EM VIVEIROS E

-PLANTADOS DE CITROS

Santos, J.A. Prates, H.S. Greve, A.

, POMARES RECEM-

(CATI - Campinas)

A ocorrência de severas infestações em mudas em fase

de formação e pomarE:S recém plantados de Ci tros, por larvas do curculionídeo Naupactus spp. foi verificada em várias regiões citrícolas do Estado de são Paulo: Limeira, Aguaí, Artur No­gueira, Mogi Guaçu, Araraquara e Bebedouro, durante os meses de junho, julho e agosto de 1976, 1977, 1978 e 1979. Em pomar da variedade pera recém-plantado (S meses), verificou-se em agosto/1976, no município de Aguai, em 20.000 plantas, cerca de 5.000 replantas devido aos danos causados pelas larvas, de hãbito subterrâneo, que alimentando-se das raízes novas, caSGa das raízes mais grossas e do pião provocaram o amarelecimento e queda de folhas, com posterior seca e morte das plantas, pe­la interrupçao da circulação da seiva. No município de Mogi

Guaçú-julho/1977, constatou-seelll pomar recém-plantado cerca de 6.000 mudas mortas devi do a severa infestação pel as 1 arvas,

constatadas abaixo da região do colo (Scm), corroendo e cir­cundando o tronco das plantas.

Em 1978 foi verificada intensa infestação em viveiros das regiões de Limeira e Araraquara (julho/agosto), comidades

de aproximadamente 18 a 20 meses, causando galerias externas no pião e raízes grossas, com o conseqUente amarelecimento, seca e morte das plantas. No município de Bebedouro foi cons­tatado, em pomar recém-plantado da variedade pera, causando

severos danos. Em 1979. julho/agosto foi verificada severa infestação

dessa praga, em mudas em fase final de formação, nos ~unici­

pios de Limeira e Artur Nogueira com amarelecimento total. SE­

ca e morte das plantas. Verificou-se em todos os casos que apos chuvas intensas,

cessou a infestação.

66.

Para o controle das infestações recomendou-se a apli­caça0 de Endrin 20E, em mistura com âgua, na forma de irriga­çao na base das plantas, na dose de SOOml do produto comer c ial / 100 1 de ãgua (GAllO e colaboradores, 1970); obten­do - se bons resultados.

No surto ocorrido em reboleiras, no munidpio de limei-ra (julho / 79), em mudas no viveiro, recomendou-se a do inseticida granulado sistêmico (aldicarb 10G) na 3g / planta, aplicando-o em 2 furos com cerca de 10cm

aplicação dose de de

fundidade, nos lados correspondentes ã linha das plantas. pro­

Os furos foram fechados apõs a aplicação do produto, e o viveiro irrigado . Após 2 dias da aplicação verificou-se uma mortali­dade total das larvas. Segundo GAllO e colaboradores, 1978, pode - se também, tentar a utilização da fosfina na forma de pastilha para controle desta praga.

67.

R. 51

CONSTATAÇÃO DA COCHONILHA Orthezia praelonga (Doug1as, 1891)

(HOM., ORTHEZTIDAE) E~l POMARES CíTRICOS DOS MUNICípIOS DE

SEVERfNEA, MONTE AZUL PAULISTA, ARARAQUARA, BEBEDOURO E

PITANGUEIRAS, ESTADO DE SÃO PAULO

Cabrita, J.R.M.* Pinto, W.B. de S.* Prates, H.S.** Novo, J.P.S.**

* DA - Bebedouro ** CAlI - Camplnas

Esta e a primeira constatação da cochoni1ha Orthezia

praelonga em regiões citrlco1as do Estado de São Paulo. Em agosto de 1978, foi constatada nos munidpios de Se­

verínea e Monte Azul Paulista; em fevereiro de 1979, no muni­

cípio de Araraquara; em abri 1 de 1979, no munidpio de Bebedouro e maio de 1979 no munidpio de Pitangueiras, em pomares dtri­cos das variedades Cravo, Ponkan, Pera, Valência e Natal. in­festando intensamente folhas, ramos e troncos das plantas focos, com grande desenvolvimento da "fumagina", e lento, mas crescente desfo1hamento.

Nas referidas regiões citríco1as. foi constatada a pre­

sença da Orthezia praelonga. infestando ' p1antas ornamentais (Cactus e Croton); plantas invasoras (capim colchão. marmela­da. co10niao, beldroega, caruru) e, árvores de coqueiro e spathodea.

Esta praga vem-se desenvolvendo favoravelmente nas

condições climáticas das referidas regioes citrlco1as, ocor­rendo reinfestações nos focos pulverizados com inseticidas fosforados, com ou sem a adição de õ1eo mineral emu1sionãve1.

Em pomares permanentemente 1 impos de plantas invasoras. tem-se obtido bons resultados com a aplicação do inseticida granulado sistêmico a1dicarb 10G, via solo nas doses de 60 a

120g do produto comercial/planta, com percentagem de controle

de 100 %, aos 60 dias de aplicação. Med'das de Defesa Sanitir ia Vegetal estão sendo toma­

das, no sentido de localizar e erradicar novos focos das re­giões citrlcl1as do E~tddo de São Paulo.

68.

R. 52

NOVA OCORR~NCIA DA CIGARRINHA Metcal fiella peptusa, EM POMARES

CITRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tannuri, F. * Prates, H.S.* Rodriguez, 0 .**

As primeiras constatações da cigarrinha

* CATI - Campi nas **IAC - Campinas

Metca lfiella

peptusa , em pomares citricos da região de Araraquara se veri­ficaram nos anos de 1976 e 1977, em intensa infestação sugan­do a seiva de ramos novos, causando queda acentuada de folhas

e frutos, 1 esões e secamento de ramos, pontei ros e conseqaente depauperamento das plantas (Rodriguez & Tannuri, 1979) . No pe­

r l odo de maio a agosto de 197 8 e abril a julho de 1979 veri­ficou-se novos focos em pomares citricos com idades de 4 a 6 anos, das regiões de Monte Azul Paulista, Bebedouro e Ara­raquara, vizinhos a ca naviais e cerrados, constatando-se nes­tes i ntensa i nfestação de adul tos. Não se constatou essa praga em plantas invasoras do s pomares. Em plantas silves tres ela foi anteriormente assinalada (Rodr iguez & Tannuri), infestan­do especia lmente: Angico, Faveiro, Guapuruvu e Sibipiruna.

Grandes infestações foram observadas nos .meses de julho-agos­to, com estimativas de prejulzos da ordem de 20 a 25 % da pro­dução e severa redu ção do desenvolvimento das plantas.

A infestação da cigarrinha em pomares da região de Araraquara foi verificada após derrubada de áreas de cerra do limltrofes, s ugerindo uma migração devido ã eliminação do seu

provável habitat natural . Em Bebedouro ela foi constatada in­festando intensamente soqueiras de canaviais vizinhos a poma­res cltricos, nos quais constatou -se a praga causando intensos prejulzos . Foi verificada nas seg uintes variedades dtricas: Laranja pera, Lima verde, Murcote, Limão Taiti e Valência.

Rodriguez e Tannuri (1979) sugeriram que a ocorrência dessa praga em pomares foi devido provavelmente a condições climáticas desfavorãveis, que provocaram o desequillbrio bio­

lógico no agroecosistema citros. Nas plantas focos, em situa-

69.

çao de emergencia devido ãs intensas infestações, foram tes­

tados os prudutos Trithion 4E i 0,15% + 61eo mineral a 0,5%;

Malatol SOE a 0,1%; c õleo mineral a 1%, em ãgua. O melhor

tratamento foi com o Malatol SOE, com mortalidade de aproxi­

madamente 100% de adultos, apõs 2 horas da aplicação.O trata­

mento com Trithion 4E proporcionou uma mortalidade de adultos

da ordem de 80%. somente ap6s 24 horas da aplicação. O õleo

mineral a 1%, não proporcionou um controle eficiente, com mor­

talidade da ordem de 30% após 24 horas da aplicação. Para a

aplicaçao dos produtos, utilizou-se pulverizador nebulizador

JACTO, gastando-se em media cerc a de 2,5 1 calda/planta.

Rodriguez & Tannuri (1979) testaram Ometoato a 0,075%

de i .a. em ãgua e Ma1ation 0,08% de i .a. + õ1eo mineral a 1%

em agua, com excelente resultado ap6s 3 aplicações necessa­

rias, devido ã ocorrência de reinfestações.

70.

R. 53

NOTAS PRELIMINARES SOBRE A OCORR~NCIA DE Gonipteru8 gibberuB

(Boisd., 1835) e GonipteruB pLatensis (Mar., 1926) ATACANDO

EUCALIPTOS NA CIDADE DE CURITIBA

Freitas, S. Rosado Neto, G.H. (UFPR - PR)

o eucalipto assume cada vez mais grande importância econômi ca, tanto no setor madei rei ro como no setor energeti co. Este trabalho visa acrescentar dados que favoreça o controle populacional desta praga que causou danos aos eucaliptos do Rio Grande do Sul, em 1955.

Estes insetos, tanto na fase de larvas como na fase de adul tos, atacam vorazmente as fol has de eucal i ptos na Argen­

tina (MARELLI, 1928) e segundo Navarro de Andrade (1928) "nem por mi 1 agre escaparemos de sua vi si ta". Navarro estava certo. Em 1955, Barbiell ini notifi cava a presença de Gonipteru.9 gib­

berus em Pelotas-RS. Hoje notificamos a presença deste inseto

nos eucaliptos da cidade de Curitiba, e registramos a presença de Gonipterus pLatensis pela primeira vez no Brasil.

O presente trabalho, consta de experimentos de labora­

tõrio e algumas observações de campo, sobre a biologia de Gonipterus gibberus, e algumas notas sobre Gonipterus pZaten­

sis.

Para o estudo da biologia de Gonipterus gibheruR, os experimentos foram realizados em câmara climatizada com tem­peratura media de 20 ± 20 C e 70 ± 5 de umidade relativa. Todas coletas de material e observaçoes de campo foram nas imediações do km 403 da Br 116 (arredores de

real i zadas Curitiba).

Foi observado, doi s ti pos de 1 arvas, conforme referen­cia MARELLI (1926 e 1928), com ou sem listras laterais. Os

adultos provenientes de larvas com listras, possuíam as mesmas características que G. pZatensiR, citadas por MARELLI (1926).

A partir destes resultados, conclu i-se que as larvas co m lis­tras não pertencem â especie G. gibberu8, como cita MARELLI (1926,1927 e 1930), e sim a G. pZatensiB.

71.

R. 54

LEPIOOPTEROS ASSOCIADOS A E,' uaaZiptus spp.

Berti Filho, E. (ESALQ - Pi raci caba )

-As lagartas des folhadoras de Eu aaZ i ptu s spp . sao um pro-blemd de importância cre sc ente para a Silvicultura. A deter­minaçao das espec i es de l e pidõpteros de interesse florestal e

o primeiro passo para a esquematização dos estudos de biolo­gl a, danos e controle.

Os insetos for am coletados em eucaliptais de diversas regioes do Estado de São Paulo, trazidos para o laboratõrio e criados ati a emer gi ncia dos adultos, os quais foram mo ntados e etiquetados. As identi f ica ções foram feitas por comparação com a coleçao do Muse u Nacional de Washington, com a colabo­

raçao dos pesquisadores da c itada Instituição. Foram iden t i ­ficados os seguintes le pidõpteros:

Família Apatelo dida e

Apat elod28 seriaa Scha us Olaealostera nina Cr amer

Família Lasiocampi dae

Euglyphis sp . T.lype sp.

Filmllia t1 i mallo nida e

Trogoptera althera Schaus

Trog.ptera salvita Schaus Van.ng~ mera Oog n .

Famílla Notodo ntidae

Cllle1em'l Rara Schau s

Dia r ~ "U 9 : B S P .

Mel'agiaa sp. NY8~alea nyseus (Crame r)

Família Saturniidae

Dirphia ros,avrdts Walker

72.

R. 55

OCORRENCIA DE DIPTEROS EM CULTURAS DE SOJA NO ESTADO DE SÃO

PAULO*

Arruda V.L.V.* Rami ro, Z. A. * Beleze, R.M.** Bonan. B.**

* IB - são Paulo **CATI - Campinas

No presente trabalho sao apresentados os resultados de amostragens semanais das popula~oes de dipteros ocorrentes em culturas de soja no Estado de são Paulo. Os levantamentos fo­ram efetuados, com rede entomolõgica, em Aguai e Morro Agudo, no ano agrico1a de 1977/78 e no ano seguinte, em Ipauçu e As­sis, além das anteriores. As famílias mais freqUentes no ano

de 1977/78 foram: Chloropidae, Do1ichopodidae, Empididae,Lau­xaniidae, Sarcophagidae, Agromyzidae, Phoridae e Drosophilidae. O diptero mais freqUente pertence ao gênero HippeZates o qual apresenta importância medica e veterinãria.

Observou-se uma alta freqUência de dípteros da subor­dem Nematocera, sendo detectadas as famí1 ias: Ceratopogonidae,

Cecidomidae, Cu1icidae, Simu1id?e, Chironomidae e Sciaridae. As outras fami1ias encontradas, embora em menor freqUencia,

Syrphidae, foram: Asi1idae, Ephidridae, Muscidae, Tachinidae e Tephritidae. No ano 78/79

Otitidae, observou-se as mesmas

famílias do ano anterior, ocorrendo na seguinte ordem decres­cente: Ch10ropidae, Empididae, Do1ichopodidae, Agromyzidae, Lauxaniidae, Phoridae, Sarcophagidae, Tachinidae e Drosophi-1idae. O gênero HippeZates também representou o maior numero e os Nematocera apresentaram uma alta freqUência. As fami1ias encontradas em menor freqUência foram: ASilidae, Asteiidae, Dixidae, Ephydeidae, Lonchaeidae, Mi1ichidae, Muscidae,Otiti­dae, Sepsidae, Stratiomydae, Syrphidae, Tabanidae e Tephriti­

dae. Entre as famílias detectadas, Agromyzidae, Lauxaniidae e Tephritidae apresentam espécies com larvas minadores; Asi1i­dae, Cecidomyiidae, Chloropidae, Cu1icidae, Do1ichopodida~,

Sirphidae, Tabanidae com larvas predadoras; Ch10ropidae, Oti-

*Subvencionado pelo Convênio SA/EMBRAPA/IB

73.

R. 56

OCOR~NCIA DE Anomala testaceipennis B1anchard, 1856 (COL.,

SCARABAEIDAE), EM SOJA (Glycine max (L.)) Merri1, EM MINAS

GERAIS

Barcelos, A.C. (EPAMIG)

Em 1976/77, observou-se a ocorrência de Anomala testa­

ceipennis B1anchard 1856, numa lavoura de soja, no municlpio de Conquista, na região do Triãngu10 Mineiro, MG. Nos dois anos agrícolas seguintes, as populações do co1eóptero cresce-ram e ampliou-se sua ãrea de ataque, pois em 1978/79 foi encontrado no municlpio de Uberaba.

tambêm

o adulto, com cerca de l,4cm de comprimento, tem a ca­beça e o tórax de cor verde, escura e metâ1 i ca. Os ê1 itros são transparentes, castanho-claros, apresentando a parte superior do abdomem esta mesma cor.

O adulto alimenta-se de folhas de soja, deixando-as com aspecto rendilhado. Tem hãbitos noturnos; durante o dia per­manece no solo, a poucos centímetros de profundidade. Ataca em faixas, danificando preferencialmente as plantas localizadas próximo às curvas de nlve1.

Vãrios indivíduos foram co1etados e observados em la­boratório; constatou-se estar um deles parasitado por dlptero.

Na revisão bib1iogrâfica realizada para este trabalho, nao se encontrou referências sobre a ocorrência do referido inseto em soja, no Brasil.

75.

R. 57

OCORRENCIA DE Dinoderu8 bifoveoZatu8 Wollaston, 1858 (COL.,

BOSTRICHIDAE) ATACANDO COCO BABAÇU

Chagas E. F. das Coelho, I.P.

(EMAPA - Maranhão) (EAMA - Maranhão)

E: i ndiscutivel a importãncia do babaçu (Orbignya spp.)

para o Nordeste Ocidental - Maranhão e Piaul - e outras re­giões produtoras como os Estados de Goiás e Mato Grosso.

O babaçu hoje ê visto como um novo potencial energéti­co, sem contar com a possibilidade de industrialização inte­gral do cõco, o que resul tarã numa série de subprodutos aproveitâveis economicamente.

O côco babaçu em condições de armazenamento i severa­

mente dani ficado pel a espiei e Dinoàel'UB bifove Zatus Woll as­ton, 1858 (Col. Bostrichidae). Constatou-se a presença desse bostriquldeo em diversos frutos coletados aleatoriamente em depósitos da Carioca Agro-Industrial do Maranhão S/A-CAlMA.

Os danos provocados por essa espécie se faz sentir mais acentuadamente no mesocarpo do fruto, ficando destruído

por completo. O sintoma inicial' de ataqu~ ê evidenciado pela presença de um pó fino, resultante da atividade alimentar das larvas.

A importância desse inseto como praga, reside no fato do mesmo atacar o mesocarpo que constitui 231 do fruto, fonte produtora de amido e âlcool etilico.

Essa espécie é referi da na 1 iteratura como praga de fa­rinha e raizes de mandioca, farinha de banana, além de atacar bambu.

76.

R. 58

OCORRJ;!NC I A DO

COCC I NELIDAE ) EM

PREDADOR Curi nus coe r u Zeus Muls. (COL.,

CULTURAS OLERIcOLAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cruz, C.A.* Oliveira, A.M. de* Gonçalves , C. R.**

* PESAGRO - Rio - EEI - RJ **UFRRJ - RJ

Na Estaçã o Expe r i men t al de It aguaí ( PE SAGRO-RIO) vem s e ndo dese nvolvi das , des de mai o de 1979, trabalhos referentes ao combate às pr aga s do quiab ei ro (A beZ mo s ch us escu Zatum L. )e comb ate de af íd eo s em pi mentão ( Cap s icum annuum L.), através de inset i c i das gra nul ados si s t êm i co s de solo.

Nos mes e s de set emb ro e out ubro de 1979, foi veri fi cada a oco rrê nc ia de Curi nus coeruZeus Muls, (Co!. Coccinelidae ),

pr e dando colônias d e afide os : Myzus pe r s icae (Sulze r ) em pi­

mentão e Aphis gossypii L. em qui abo. A ide nt i fi caçã o da e s péc i e fo i feita com ma terial das

col eç ões da Est açã o Expe rimen t al de Itaguaí e da Universidade

Fe deral Rur a l do Rio de J an e iro . Will e (19 26 ) , cita do por Hodek (1973), men ciona a es ­

pécie Curinus (Orcus ) zonatus como o mais importante predador de Co cc i deos em Citrus , no Sul do Br asi 1:

Este me s mo auto r ( 194 3 ) cit a Curi nuB sp. como predador de A. gOBsypii no Pe ru .

No pr es en t e t ra ba lh o , not ifi ca- se a ocorrênc i a da e s­pé c ie pe l a pr ime ir a vez no Br asil .

77 .

R. 59

NOVA OCOR~NCIA DE SynbY'otica bY'uchi (Bowditch, 1911) (COL.,

CHRYSOMELIDAE), EM PIMENTÃO (Capsicum annum. L.)

Guajarã, M. da S. Alves, R.C.P. (UFRRJ - RJ)

Durante observaç~es realizadas no Campo Experimental da

UFRRJ (Itagual-RJ), foram coletados diversos exemplares de SynbY'otica bY'uchi que, na ocas i ão, a 1 i mentavam-se de fol has de pimentão (Capsicum annum, L.), perfurando-as e causando pre­jUlzos, principalmente, às mudas recêm transplantadas.

Este crisomelldeo ê apenas citado como inseto prejudi-

cial à cucurbitãceas (SILVA et alii, 1968), de acordo com MARQUES (1941), que registrou a ocorrência do mesmo, sobre estes hospedeiros, na Estação Fitossanitãria de São Bento (Caxias-RJ), quando de sua revisão sobre o gênero DiabY'otica.

78.

R. 60

OCORR1l:NCIA DE PARASITOS DE Sy Ze pta pl'ol'ogata Hampson, 1912 (LEP.,

PYRAUSTIDAE), PRAGA DO CACAUEIRO

Ferraz, E.C .A. Smi th. F., G. E. Abreu, J . M.

(CEPlAC - Itabuna)

dos As larvas da mariposa SyZepta pl'ol'ogata

problemas entomo1ôgicos da cac auicu1tura nos constituem um

Estados da Bahia e Espir it o Santo. Conhecidas vulgarmente como lagartas "enrola folha", esses insetos causam estragos as folhas nov as , bi1ros e renovos.

considerãveis

Em coletas de exemplares da mariposa. efetuadas em areas de cacaueiros s afre iros. no periodo de fevereiro a ju­nho de 1978, foi regi strada a ocorrênci a de três mi crohi menôp­teros par as itos de larv as: Leul'us cael'uZivent l'is(Cresson, 1868) (Ichneumonidae), em Camacã (BA), Sa nto Amaro (BA) e linhares (ES); Pe l'i Zampus sp. (Peri1ampidae), em I1hêu (BA) e Micl'o­

p Zitia sp. (B ra co nidae). em linhares (ES).

Este e o primeiro registro de ocorrência de parasitis­

mo de lar vas de S. pl'ol'ogata e,' assim, s4gere a perspectiva de medidas ecologicamente racionais de co ntrole da praga, atraves de uma adequada manipulação das populações dos seus inimigos

naturais.

79.

R. 61

ATAQUE DE Astaena tenella,Burmeister, 1855, EM FOLHAS, BROTOS

NOVOS DE CAFEEIRO (COL., SCARABEIDAE, MELLOLONTHINAE)

tlendonça, N. T. de Muniz, J.P. Abrahão, J.

(IB - são Paulo)

Durante o mes de janeiro de 1979, constatamos a pre­

sença de um co1eõptero da espécie Astaena tenella, Burmeis­ter, 1855, atacando severamente folhas e brotos novos de cafeeiros.

Tal fato foi verificado, principalmente, nos ponteiros de cafê, cultivar Mundo Novo, com idade de 1,5 8 3,0 anos,

cultivados na Fazenda União, Município de Cravinhos, SP.

Provavelmente, o ataque deste inseto, que ocorria nos ponteiros em brotação e na página superior das folhas mais ve­lhas, ocorre devido a predileção por partes-novas de vegetais e que vema se constituir num atrativo para o inseto praga.

Em presença da infestação, que foi considerado por nós esporãdico, os insetos provocaram a depredação geral destes brotos novos e roeram parte da pãgi na superior das fol has mai s velhas das plantas atacadas.

Por ocasião do levantamento, efetuado em aproximadamen­te 8.000 plantas, pudemos constatar os seguintes hãbitos deste inseto-praga: - movimento no sentido leste-oeste, obedecendo a direção dos

ventos predominantes na região; - abertura em leque na sua movimentação; - ataca as plantas nestas partes descritas, somente ã noite,

depoi s do por do sol; - durante o dia acomoda-se no solo, onde fica em dormência, a

uma profundidade que variou de 2 a 10cm.

Em se tratando de inseto que ataca macissamente, reco-mendamos o po1vilhamento com fosforado não sistêmico, Mala-

thion - 4%, que funcionou efetivamente.

80.

R. 62

OCORRENCIA DA "BICHEIRA DO ARROZ" (Ory zophagu8 oryaae) (COL.,

CURCULIONIDAE) NO RIO DE JANEIRO

Pe re i ra, R. P . Oliveira A.B. Amorim Neto, S.

(PESAGRO - RJ)

A partir da implanta ção das culturas de arroz no norte

flu min en se , emnovemb r o de1978, foramrealizadas coletasquinze­nais, durante todo o ciclo da cultura, em campos de produção loca­

lizados nos municípios de Campos, ltaperuna, Miracema, Santo

Antônio de Pâdua e ltaocara . Examinou-se o sistema radicular das plantas em laboratôrio, em numero nunca inferior a quinze t oucei ras por col eta. Constatou-se a presença de O. o riaae nos muni cípios de ltaocara, ltaperuna, Santo Antonio de Pâdua e em amostras de plantas provenientes de Laje do Muriae. Os pe­ríodos de infestação ocorreram da segunda quinzena do mês de dezembro ã primeira quinzena de março. Anteriormente, não ha­via sido ainda relatada a ocorrência desta praga no Estado do

Rio de Janeiro .

81.

R. 63

INCIDtNCIA DE PULGÕES (HOM., APHIDIDAE) EM CULTURAS DE TRIGO,

NOS MUN I CIpIOS DE STA. CRUZ DO RIO PARDO E s1\o PEDRO 00 TURVO,

ESTADO DE SÃO PAULO

Moreti, A.C.e.C . Rami ro, Z. A . Conalter, A.A. Buzolin Filho, R.

(IB-SEG.- SP) (IB-SCB~ - SP) (CA-St. Cruz do R. Pardo- SP) (CA-São Pedro do Turvo-SP)

Um dos fatore s limitantes da cultura do trigo,noBrasil, sao os pulgões. Estes encontram-se disseminados por todas as regiões produtoras deste cereal, independente de condições ecológi cas. Vãrias espécies desta praga ocorrem na cultura, causando danos econômicos ã produção, tanto pela sucçao da seiva como pela transmissão de doenças.

Com o objetivo de se determinar as principais espécies de pulgões, assim como, época de ocorrên cia nas prin c ipais re­gi ões produtoras de trigo no Estado de São Paulo, fo ra m ini ­ciados, na safra de 1979, levantamentos quinzenais em duas propriedades no muni cí pio de são Pedro do Turvo e, em uma

propriedade em Sta . Cruz do Rio Pardo, na qual foram instala­das duas ãreas. Nas ãreas delimitadas para os levantamentos nao foram utilizados tratamentos químicos, duranre todo o ci­

clo da cultura .

Utilizou - se rede entomológica, tendo sido estipulado, co mo amostragem, 50 redadas/ha, distribuídas em 05 pontos de 10 redadas.

Dos levantamentos realizados coletou-se 6.000 pulgõ es, os qua i s ocorre ram duran te todo o c i clo, apresentando o pri­meiro pico populacional em julho, um mes após o plant io .

Apro veit ou-s e os materiais co letados para observações da ent omo fau na gera l nos dois municípiOs. Foram separ ad os cer ­ca de 8.000 insetos, além dos pulgóes, sendo mais fre q ~ e nte

os per tencentes às Ordens: Thysanoptera, Homoptera, Oip t e ra e Hy menoptera. Constatou - se a presença de diversos inimig os na­turais .

82.

3.8 FEIRA, 05 de fevereiro de 1980

CONTROLE aUIMICO

BIOECOLOGIA

RESISTeNCIA

CONTROLE INTEGRADO E BIOLOGICO

R. 63-A

CAPTURA DE Eph est i a oau te LLa (LEP., PYRALIDAE) EM ARMADILHAS

PROVIDAS COM FEROM6NIO SEXUAL, EM ARMAZ~M DE CACAU

Abreu J.M. (CEPLAC - Itabuna-BA)

Fo r am realizados três experimentos com a finalidadede :

1) de termi nar a influe ncia do feromonio se xual na captura de

E. oau t eLLa em armadilhas de sucçio com e sem limpadas fl uo re scentes ;

2) determ i nar o efe i t o de diferentes ta xas de liberação do fer omonio se xual na captu r a de E. oau teLLa em armadilhas

adesi va s ;

3) determ i na r o efeito da altura na captura de E. oau teLLa em a rmadilhas com feromôni o se xual .

Os resultados mostraram que as armadilhas de su cção providas com cis-9, trans-1 2-tetradecadienil acetato coleta­ram significativamente maior numero de adultos da traça do ca­cau do qu e as armadilh as de s providas do feromonio se xual .

Nã o foram en contradas diferenças significativas nas co­

letas de E. oaute LLa , em armadilhas ad~sivas providas com dife r entes taxas de l i be r ação do fer omonio se xual. Alem dis­t o, f i cou demonstrado qu e o ma io r numero de adultos da tra ç a do ca ca u fo i captu r ado nas armadilhas adesiva s co lo cadas a 6m

de al tura no arm az em de ca cau.

83.

R.64

CONTROLE QUIMICO DA

(BUSCK) E DO PULGÃO

AMEIXEIRA

MARIPOSA ORIENTAL, Grapholita molesta

DA FALSA CRESPEIRA, Anuraphis sp.EM

Fagundes, A.C.* Azambuja, M.D .* Campos, J. **

* IPAGRO - Seco Agric. - Porto Alegre ** Seco Agric. - Porto Alegre

No município de Farroupilha, RS, foi conduzido, durante

3 anos, um ensaio visando o controle da mariposa orienta1-Grapholita molesta (8usck) e do pulgão da falsa crespeira-Anuraphis sp., em ameixeira. Foram utilizados os seguintes inseticidas nas respectivas dosagens para 100 litros de agua: Azinfõs etílico 40 CE-300m1; Fentoato 50 CE-300ml; Clorpirifõs 48 CE-300ml; Paration metí1ico 60 CE-250ml e mais testemunha, repetidos 5 vezes num delineamento de blocos completos ao aca­so, sendo cada unidade experimental representada por uma arvo­re. Em cada ano de realização do ensaio, foi efetuado um total de 4 aplicações espaçadas em 30 dias, sendo a primeira reali­zada na primeira semana de setembro antes do início da brotação

e a observação, 30 dias apõs a última aplicação dos inseticidas. Os resultados alcançados mostrarám:

1. Maior eficiência do Azinfõs etílico no controle a G.mole sta;

2. Todos os inseticidas controlaram o pulgão da falsa c re s-peira-Anuraphia sp., com pequena superioridade do Fentoato e

3. Plantas tratadas com Paratiom meti1ico e Clorpirifõs apre­sentaram sintomas de fitoxicidade.

84.

R.65

CONTROLE DA "BROCA DA BANANEIRA"-CoamopoZitea

1824 (COL., CURCULIONIDAE), RESISTENTE AOS

COM NOVOS PRODUTOS

Sampaio, A.S Myazaki, I. Sup 1 i cy F. o, ti.

aordidus Germar , ORGANO-CLORADOS,

IB - São Paulo

A "broca da bananeira", tem sido combatida tradicional­

mente com inseticidas c10rados. Osistemãtico emprego desses dfi!­fensivos, em vãrios munic'ípios paulistas da ãrea produtora deba­

nana, resultou na senslve1 redução da eficãcia dos c10rados cic10dienos, em virtude do aparecimento de população tentes da praga.

re s i 5 -

Em razão disso, foi montado campo experimental em Mira­catú, SP, com a finalidade de se conhecer a eficiencia de in­seticidas sistêmicos de solo, fosforados e carbamatos.

Os tratamentos foram os seguintes:

mephospho1an (Cytro1ane) 5g;

a1dicarb (Temik) 10g;

carbofuran (Furadan) 5g;

a1drin (A1drex 4) E40 (padrão); e testemunha.

Os coeficientes de infestação medios obtidos segundo o método de VILARDEBO (1973), foram:

mephospho1an 9,13;

a1dicarb 18,20; carbofuran 24,85; a1drin 47,68 e testemunha 56,01.

O tratamento mephospho1an apresentou maior peso médio nos cachos colhidos, entretanto, não houve correspondência entre peso médio de cachos e coeficientes de infestação, o que pode ser atribuido a problemas ligados ã nutrição.

85.

R. 66

DESINFESTAÇAo DE MUDAS DE ABACAXI PELA FOSFINA (PH 3 ).

Nogueira, S. B. V'l 1 E F UF Viçosa - MG 1 e a, . .

A de s infestação de r,ludas de abacaxi, e prãti ca das mais

t r abalhosas e grande ê o perigo de exposição dos operad ores. Devido a isso, tentou-se racionalizar esta operação pelo uso da fosfina.

Usou-se 5, 10 e 20 comprimidos de 0,6g por metro cubico e tempos de exposição aos gazes de 12, 24 e 36 horas por tra­tamento .

Observou-se morte total das espêcimes de Dys micoccuB

bl'evi pes , Dias pi s sp. e SoZeno psis sp. Entretanto, o ãcaro pla­no do aba c axi ( Dolic hote tl'anyc hu s fZ o l' idanus (Banks.1900)) per­

maneceram vivos em todos os tratamentos sem exceção. Constatou-se tambem mortalidade de mudas nos tratamen­

tos com dosagens maiores e um "forçamento· na emissão de in­

florescência em outros tratamentos.

86.

R.67

EFICACIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE INSETOS

(CRISOMELIDEOS), PRAGAS DO CACAUEIRO NA BAHIA FILOFAGOS

Cruz, P.F.N. CEPLAC - Itabuna

Os cri somel i deos Maecolaspis Ol'nata Germar e Taimbezinhia

theobl'omae Bryant, vulgarmente conhecidos como ·vaquinhas", são os principais responsáveis pelos danos causados ao sistema fo­liar do cacaueiro na Bahia. Seus ataques são mais acentuados nos períodos de renovação, quando os adultos se alimentam da folha nova e do broto, ficando a primeira completamente renda­da e o segundo lesionado e murcho.

No experimento foi observada a eficãcia do polvilhamen-to, utilizando-se os inseticidas:

Carbaryl 7,5%

Etrofolan 4,0% BHC 1,5%

Trich10rfon 2,5%

e Fenitrothion 1,5% no controle das referidas pragas.

O ensai o foi real i zado sob condi ções de campo no período setembr%utubro de 1977, empregando-se. cacauei ros em fase de renovação fo1iar.

safreiros

Os resu1 tados da anã1 i se estatísti ca revel aram nao haver diferença significativa ao nível de 5% de probabilidade, entre os tratamentos, ã exceçao do inseticida Etrofo1an 4,0%. No en­tanto, o inseticida carbamato Carbary1 7,5% apresentou maior

percentagem de mortalidade em relação aos insetos considerados.

87.

R.6B

CONTROLE DA MOSCA BRANCA A leup odi c us c ocois EM SERINGUEIRA

DO ESTADO DO PARÁ

Rodri gues, M.G.* Silva, M.N.C.** Viêgas, R.M.F.**

*FLAPA Belêm **CNP - Seringueira Belêm

o "aleirodideo da seringueira" ou "mosca branca" da

seri nguei ra A eupodicu" c 'coi a estã se tornando praga grave nos últimos anos em seringais em formação (1 a 5 anos) no

Estado do Pari. Esses insetos instalam-se na face inferior das folhas, onde permanecem mais protegidos, formando colô­nias que ficam repletas de ovos, formas jovens, "pupãr i os" e adultos. Tanto os adultos como as formas jovens sugam grande quantidade de seiva, provocando o envelhecimento precoce das folhas que ficam clorõticas, secam e caem.

Visando o controle desta praga, instalou-se na locali­dade de Bala do Sol, Ilha do Mosqueiro, no municlpio de Belêm em plantação de seringueiras com um ano de idade, um experi­

mento de eficiência entre 7 inseticidas em diferentes concen­trações, em blocos casualizados com 10 tratamentos e 4 repe­ti ç õ e s, c o n t e n d o a q u a d r a e x p e r i me n tal 4,B O s e r i n g u e i r as (c 1 0-

ne IAN 717), abrangendo cada parcela 12 seringueiras. As aplicações foram feitas no dia 15/0B/7B, usando-se

atomizador costal motorizado "Hatsuta" e os tratamentos e suas respectivas dosagens por ha foram:

1. OMETHOATE 100 SC: 0,40l;

2. OMETHOATE 100 SC: O,BOl; 3. MALATHION 50 CE: O,BOl; 4. MALATHION 50 CE: l,20 l ; 5. METHIDATHION 40 CE: O,BOl; 6 . MONOCROTOPHOS 40 CE: O,48 l ;

7. DIA ZINON 60 CE: 0,40l;

8. PH OS PHAM I DON 50 CE: 0,80 l ;

9. D I C H L O R V O S 1 O O S C: 0,4 Dl ;

10. TEST EMUNHA: aplicação de agua sem defensivo.

88.

Para as avaliações foram procedidas contagens das "ninfas"

em circulos previamente marcados com caneta esferogrãfica em 10 folhas por parcelas, antes e 72 horas apos a aplicação dos tratamentos.

Para anãlise da eficiência os dados

transformados em arco seno V%" mortal id"ade, coletados foram a partir dos quais

processaram-se as anãlises estatisticas, constatando-se os seguintes resultados:

a ) Os tratamentos quando comparados com a testemunha apre-sentaram os seguintes percentuais de mortalidade media em ângulo: ( 2 ) 71,92; ( 4 ) 69 ,80 ; ( 1 ) 68,64; ( 5 ) 64,26 ; (7) 63,99; ( 3 ) 63,65; ( 8) 60,04; ( 6 ) 56,55 ; ( 9 ) 47,27; e ( 1 O ) 20,53.

b) O teste de Tukei mostra que ao nivel de 5% os tratamentos mais eficientes foram (1), (2), (3), (4), (5) e (7). O ex­perimento apresentou um C. V. de 11,15%.

c) Verifica-se que o aumento da dosagem dos tratamentos (2) e (4) não apresentava maior eficiência, sendo portanto desa­conselhãvel o uso de concentrações mais elevadas .

d) Devido a existência de predadores e parasitas do A. cocais

na região deverão ser desenvolvidos ensaios objetivando verificar os efeitos desses defensivos sobre os inimigos naturais da praga.

89.

R.69

MtTODOS DE APLICAÇÃO NO SOLO DE INSETICIDAS SIST~MICOS

GRANULADOS E LIQUIDO PARA O CONTROLE DO BICHO-MINEIRO DO CAFt

(PeriLeucoptel'a coffeeU a (GUtR.-MtN., 1842»

Barros, A.L. de C.* Rosa, C.R.* Oliveira, A.M.A.* Calafiori, M.H.* Franco, J.F.**

*FAZMCG E.S. Pinhal

**Union Carbide - SP

- SP

Visando conhecer melhor a eficiência de uma nova for­mulação liquida e metodos mais simples de aplicação de granu­lados, instalou-se na Faculdade de Agronomia e Zootecnia "Manoel Carlos Gonçalves" - Esp. Santo do Pinhal-SP. ,um ensaio em cafezal da variedade Mundo Novo, com 3 anos.

O delineamento estatlstico foi o de blocos ao acaso, com sete tratamentos e 6 repetições, sendo cada parcela cons­titulda de 5 covas. As amostragens foram feitas em galhos mar­cados na parte superior da planta, num total de 29 galhos por parcela, observando-se o numero total de minas existentes.

Os tratamentos foram os seguintes:

1) carbofurano (12,09 de "Furadan 5~ em sulco). 2) aldoxicarbe (12,09 de Standak 75PM, pulverizado no

solo debaixo da copa).

3 ) aldoxicarbe (6 ,Og de Standak 75PM, pulverizado no solo debaixo da copa) .

4) aldicarbe (6 ,Og de Temik 10G em sulco). 5) aldicarbe ( 6 ,09 de Temik 10G, 4 ma tracadas) .

6 } aldicarbe (6,Og de Temik 10G, a matracadas).

7) Testemunha. Foram real i zadas duas apl i cações: a primei ra em 01/12/78

e a segunda em 24/03/1979. Os dados obtidos foram analisados pelos testes F e de

Tukey, permitindo as seguintes concl~sões:

90.

a -1. aplicaçao:

42 dias apos: todos os tratamentos diferiram da tes­temunha, sendo igualmente eficientes;

92 dias apos: todos os tratamentos ainda permaneceram

eficientes, exceto o tratamento com o aldicarbe aplicado em sulco, que não di­feriu da testemunha;

a 1 . -2. ap lcaçao:

47 dias após: os tratamentos com carbof urano e aldicarbe aplicados em sulco não deferiram da tes­temunha, os demais foram igualmente efi­cientes .

90 dias após: idem ã co ntagem anterior. 143 dias após : apenas o tratamento com car bofurano nao

diferiu da testemunha, os demais foram

eficientes, destacando-se os tratamen­

tos com aldicarbe 4 e 8 matracadas e a dosagem de 12g/cova do aldoxicarbe, apl i­cados em pulverização.

91.

R.70

EFEITO BIOLCGICO DO OXICLORETO DE COBRE SOBRE Ceratiti a

~apitata (Wied., 1824) (DIP.,TEPHRITIDAE) em dieta artificial

Salgado, L.O. * Nakano, 0.**

*ESAL - Lavras **ESALQ - Piracicaba

Neste traba lh o pr ocur ou-se avaliar a açao do oxiclo­reto de cob re sobre as fa ses de desenvolvimento de Ce r atiti a

~apitata (Wied., 182 4) em condi ções de laboratório . Os estud os f o ram realizados adicionando-se doses cres­

centes de ox i cloreto de cobre em ppm na dieta das larvas (O,~ 14; 26; 38; 50; 61;70; 80 e 90) e concentrações em percentagem, (0,0 0; 0,05; 0,07; 0,09; 0,11 e 0,14) dos adultos que nã o foram tratado s com o produto mente.

crescentes na dieta anterior-

Obse rvou- s e que houve influencia do oxicloreto de co­bre para as fases de desenvolvimento da mosca a medida em que as doses era m aumentadas na dieta para larvas.

O período larval foi aumentado progressivamente, ate alcançar a dose letal para as mesmas que foi de 100ppm.

A s v i a b i 1 i da d e s 1 a r v a 1 e· pu p a 1 f o r a m r e d u z i das de 84,56% e 81,65 % para 24,88 % e 38,18 % (90ppm oxicloreto de cobre na

dieta) respect iv amente. Da me s ma forma de pup as e diminui ção da postura media

A longevidade media de adultos quando a sua fase larval se desenvolveu ox icloreto de cobre.

houve redução dos pesos por fêmea.

tambem foi alterada em dieta co ntendo

Para adultos alimentados com oxicloreto de cobre, ob­se rvou-se um prolongamento do período pre-ovip osi ção e uma dimin ui ção na sua longevidade. Para a geração FI desses adul­tos houve a ltera ção co m aumento nos períodos larval e pu pa l e diminuiçaõ no que tange as suas viabilidades.

Para as conce ntrações crescentes de cobre na dieta do adu lto ver if i co u-se tambem um a tro fiamento progressiv o nos ová rios de C .~apitata. A partir da co nce ntração de 0,09% nã o ho uve postura, ape s ar de ter ocor r id o a có~ula no r malmente.

92 .

Nas concentrações de 0,05 % e 0,07 % houve

numero médiode ovos por fêmea muito baixo temunha.

postura, mas com o

em relação ã tes-

A viabilidade do ovo também sofreu a influência do

produto, sendo reduzida ã medida em que foi aumentada a s ua concentração.

As concentra ções letai s (CL50) do cobre e ma lathion para C. capitata foram respe c tivamente 0,476 e 0,004 79 %.

, ; .>

R.71

ESTUDO DA FLUTUAÇÃO E CONTROLE DAS MOSCAS DAS FRUTAS EM POMAR

DE AMEIXA (Pl"Unue rai.icina [irJdl) E NECTARINA (Pl"UnUB pel"Bica

Varo nucipo's~ea) COMO PIRETR(jIDE DECAMETHRINEM PULVERIZAÇÃO

Perez, C A Nakano, O Zucchi, R.A. Amorim Neto, L.A.

(ESALQ - SP)

Dentre as pragas das frutíferas destacam-se as moscas das frutas pelos prejuízos que causam. A instalação de frascos caça-moscas em um ensaio lnstalado em 20/09/79 em pomar de Ameixa e em 10/08/79 em pomar de Nectarina (município de Va-1 i n h o s - 5 P ), p e rm i ti u a c o 1 e t a d e i n f o rm a ç õ e s sob re a s e s p é c i e s

presentes e sua flutuação, Foram constatadas as espécies: Ce­

Y'atitis capitata (Wied., 1824 ), Anastl"epha fl"atel"culus(W1ed.,

1830), A. gl"andis (Macquart, 1846) e A. dissimilis(Stone,1942) . Os frascos caça-moscas foram confeccionados a partir de gar­rafas de plástico (embalagem para vinagre), devidamente per­furadas para a entrada dos dípteros, atraídos pela isca

(melaço) colocada no seu interior. No pomar de Ameixa a aplicação d~s inseticidas teve

início quando os frutos tinham 2,5cm de diâmetro e no de Nec­tarina logo apõs a queda das estruturas florais e a partir dessa l.a aplicação houveram outras a intervalos de 15 dias; nesse intervalo os inseticidas eram aplicados em forma de is­ca (melaço 10kg) sendo 6 aplicações para Ameixa e 10 para Nectarina. Antes de cada aplicação fazia-se o levantamento das moscas capturadas nos frascos, ocasião em que se renovava a

isca. O numero de frascos caça-moscas colocado por tratamento correspondeu a 10% do total de plantas/tratamento , pois foi

variável em função da tados para comparação

na5 dosagens para 100

disposiçao do pomar. Os inseticidas tes-com o Oecamethrin foram os

litros de calda: I e 11 - Decamethrin NH 2,5 EC-50 e 75ml,

seguintes

111 - Ceratix (Ethion 75g/1itro + Proteína hidrolizada)-800ml

94.

IV - Ceratix + Fenthion 50 EC (800 + 200ml).

A avaliação da eficiência de cada tratamento foi feita

em função das moscas capturadas em cada tratamento. O teste

de Tukey mostrou haver diferença significativa ao nível de 5%

entre os tratamentos I e II com os outros dois. Os frutos, no

caso da Nectarina, oriundos dos tratamentos com Oecamethrin

tiveram maturação precoce, com melhores preços no mercado de­

vido a época e foram também mais preferidos pelo consumidor por adquirirem brilho diferente dos demais tratamentos.

95.

R. 72

CONTROLE DA At t a spp, Aaromyrmex spp. COM DIFERENTES FORMULAÇÕES

DE ISCAS FORMICIDAS

Milan Neto, A. {IB - São Paulo) Araújo, A.T. (Esc.Sup.Agron . -Paraguaçu Paulis ta) Mendonça, N.T. (IB - são Paulo)

Apesar dos grandes avanços tecnológicos na ãrea de de­fensivos agricolas, no que se refere a novos produtos e meto­dos de controle, as especies Atta spp, Aaromyrmex spp conti­nuam a causar problemas ã agricultura no Brasil.

O uso de 'iscas granuladas no controle das chamadas fo r­migas "cor tadeiras" tem sido adotado de uma maneira extensiva em todo território nacional devido a sua praticabilidade por

dispensar aparelhos e minimisar mão-de-obra. No entanto, a ação tóxica comparativa de alguns produ ­

tos, encontrados no comercio não se acha bem definida.Por es­sa razão, foi conduzido um novo experimento na região da Alta Sorocabana, com o objetivo de verificar a ação de diferentes formulações de iscas formicidas.

Foram levados a campo os formicidas iscas . 2

Oinagro-Oodecacloro (5,0 e 10,Og/m ); •

Oinagro-Heptac l oro (5,0 e 10,Og/m2); Fertza-Oodecacloro (5,0 e 10,Og/m2); Tatuzinho-Aldrin (5,0 e 10,Og/m2); Sete 8elo-Dodecacloro (5,0 e 10,Og/m2);

considerando-se como padrão o Mirex nas mesmas dosagens, por

ser a única a apresentar um indice de 100~ de eficiência con­

tra a sa,uva comum e a saúva de pastagens , As observações foram levadas a efeito em n formiguei­

ros em pl ena atividade, distribuidos em ri municipios. Os res ultados mostraram a seguinte escala de eficiência

de contr o l e: 1. 0 Mirex -100~ 2. 0 Fertiza-90~ 3. 0 Oinagro (Oode cacloro) - 79~

96 .

4. 0 Sete-Belo (Oodecacloro) - 75 % 5. 0 Oinagro (Heptacloro) - 37 % 6. 0 Rosinha (Aldrin) - 35 % 7. 0 Tatuzinho (Aldrin) - 33 %

As iscas formicidas ã base de Aldrin e Heptacloro, não revelam eficiência superior a 40 %. Este nivel baixo prende-se

ao fato de a ação letal se iniciar 3 a 4 horas após o momento em que as formigas começaram a carregar os granulos para a colonia. Quando surgem os primeiros individuos intoxicados(por

contato), hi um "alarme" no formigueiro, o qual se defenderi paralisando a sua atividade externa.

97.

R.73

VEtCULOS ATRATIVOS PARA A PREPARAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE

ISCAS. VISANDO O COMBATE DE FORMIGAS CORTADEIRAS

Barreto. H.B.F. Milan Neto. A. Amante, E.*

(IB-Centro Piloto de Formulações)

(IB-Seção de Entomologia Geral)

Em razao do alto custo e possibilidade de uso para ou­tros fins da polpa cítrica, ingrediente presente nas formula­

çoes de iscas para formigas, iniciaram-se os trabalhos em escala de laboratório e a nível de campo, visando a substi­tuição desse ingrediente por outros inertes de menor custo.

O experimento de campo foi realizado por Amante, E. (1976), na Fazenda Olaria, município de Borã, Estado de são

Paulo. Escolheram-se ãreas com pastagens altamente infestadas com sauveiros de At ta ca piguare , totalmente livres de aplica­ções anteriores de formicidas, assegurando-se ass i m, a ine­xistência de formigueiros amuados .

Como padrão foi estabelecido a polpa cítrica de três diferentes procedências (Cutrale, Centro Piloto de Formula­çoes e Sucorrico), comparando-se aos seguintes ingredientes:

farelo de trigo; farelo de arroz, farelo .de milho (Minasa), farelo de algodão, farelo de arroz desengordurado, farelo de

milho (resíduo industrial " folha de gergilim, folha de euca­lipto, óleo de soja, õleo de arroz, óleo de eucalipto citro­dora, óleo de eucalipto Staigeriana, õleo de gergilim Istam­bul (molho), polvilho doce, óleo de milho e óleo mineral.

Concluindo. pode-se afirmar que os resultados demons­

traram que a polpa cítrica, mesmo sendo um bom atrativo, po­derã ser melhorada pela adição de óleo de soja, e que podem ser usados materiais alternativos, com substituição total ou parcial para os mesmos resultados. Esses materiais seriam:

- farelo de arroz ou trigo e óleos de eucalipto Staig€ -riana, gergilim ou arroz. Observou-se também que o óleo de eucalipto citrodora e

repelente, conforme resultados obtidos ate agora.

* In memo r ian de Dr. Eupidio Amante.

98.

R. 74

ENSAIO VISANDO O CONTROLE DAS PRAGAS SUBTERRÂNEAS DA BATATINHA

COM CARBOFURAM

Santos, H.R.* Rocha, M.A.L.* Koehler, H.S.* Zanon, J. J. ** Perri, A. R. * Silva, C.B.*

* UFPR - Curi ti ba **FMC do Brasil - RS

No munclpio de Castro-PR, em 1979, foram montados 2 e xperimentos de campo para testar a eficiência doinseticida Carbofuran (Furadan 5G FMC) para o controle das pragas sub­terrâneas da batatinha (formas imaturas de: Di abro tica spp; Phthorimaea ope r auZeZa ; Conoderu s spp; Agrot is spp; e tõides (MeZoidogyne sp e PratyZenahus sp).

Nema-

O delineamento estatístico adotado, foi de blocos ao a cas o co m 6 tratamentos e 5 repetições. Foram feitas 2 apli­cações do produto: a 1. a no sul co de pl anti o nas segui ntes quantidades: A-60; B-80; C-40; 0-100; E-40kg/ha e F-testemu­nha (sem apli caçâo). A 2. a aplicação foi na amontoa (45 dias apõs) nos tratamentos C e E-40 e 60kg/ha respectivamente. Fo­ram feitas 5 avaliações com intervalos médios de 18 dias e amostragens em tubérculos de 5 plantas por parcela colhida ao

acaso. Para determinar a eficiência do produto foi feita a

anãl i se estatlsti ca com os dados transformados em fX+T e apl i­cando os testes F e Tukey. Todos os tratamentos diferiram sig­nifi cativamente da testemunha ao nlvel 1% de probabilidade. Os tratamentos O, B e A foram os

das pragas dá parte subterrânea cação do produto.

Conclusões:

mais eficientes no controle até 110 dias após a La apli-

1) Em t odos os tratamentos as médi as de danos foram i nferi ores

a da testemunha.

2) A Escala de eficiência do produto foi: A>O>B>C>E >F. 3) A produção de tubérculos, em peso, por tratamento foi:

A>O>B>E>C>F.

99.

R. 75

ENSAIO VISANDO O CONTROLE DAS PRAGAS DA PARTE A~REA DA BATAT INHA

COM CARBOFURAN

Rocha, M.A.L.* Santos, H.R.* Koehler, H.S.* Zanon, J . I. ** Perri, A. R. * Si lva, C.B.*

* UFPR - Curitiba **FMC do Brasil - RS

No ano de 1979 for am montados 2 ensaios de campo no

munic1pio de Castro-PR, para testar a eficiência do i nse tici­da Carbofuran (F urad an 5G FM C), para controle das pra9as da parte aérea da batatinha (Myzussp;Maarosiphum sp; Epitrix spp; Di abro t i aa spp e Epiaauta sp) .

Ad oto u-se o delineamento estatlstico de blocos ao aca­s o com 6 tratamentos e 5 repetições . O produto foi apl i cado em 2 vezes. A 1. a no sul co de pl anti o nas quanti dades de: A-60;

B-80; C-40 ; D-100; E-40kg/ha e F-testemunha (sem aplicação) . ~a amontoa (45 dias após) foi feita uma segunda aplicação nos tr atamentos C e E de 40 e 60kg/ha respectivamente. As avalia-ções foram em n. o

amost ra gens foram de 5 com intervalos médio de 7 dias e as de 5 pl antas por parcel as, sortead as ao aca-

so. Determinou-se a eficiência do produto atravês de anãlise estatlstica transformando os dOados em li+1 com apli cação dos

testes F e Tukey. Todos os tratrmentos apresentaram dife r e n­ças significativas da testemunha ao nlvel de 1% de probabi li -dade. Os tratamentos B, D e A, foram os mais eficientes no cdntroJe das pragas da parte aerea ati aos 45 dias apõs a 1 . a apl i cação do produto .

Conclusões:

1) Em todos os ' tratamento s as po pula çõe s de insetos apresen ­taram uma media inferior a da testemunha .

2) A e s cala de eficiênc ia do produto por tratamento foi a se­guinte: B; D>A>E>C>F.

3) A prod uç ão, em pe so, de tuberculos foi: A>D>B>E>C>F.

100.

R.76

ENSAIO COM INSETICIDAS VISANDO O CONTROLE DA PZuteZZa

macu lipennis (Curtis, 1839) (LEP., PLUTELLIDAE) EM COUVE-FLOR

Brassica olel'acea L. var.Botrytis

Melo, A.M.L.T. de Wanderley, L.J.G. Melo, P.C.T. de

(IPA - PE)

o presente trabalho foi iniciado em novembro de 1978 e teve por objetivo avaliar a eficiência de 7 inseticidas no

controle da traça das crucíferas Plutella maculipennis em couve-flor, a mais importante praga da crucífera.

A cultivar utilizada foi a Piracicaba Precoce de verao, sendo plantada no espaçamento de 1,0 x O,Sm. Empregou-se o de­lineamento de blocos ao acaso com 8 tratamentos e 4 repeti­ções incluindo uma testemunha. A eficiência dos produtos foi

obtida atraves de uma ava1iaçao final feita mediante a conta­gem do numero de larvas existentes em 2 plantas úteis de cada parcela.

Os tratamentos e dosagens dos produtos por 100 litros de âgua foram;

a) Ambush (Permetrin 50 CE SOm1); b) Dipterex (trichlorfon 80 PS, 200g); c) Carvin (carbaril 85 P11, 200g);

d)Lannate (Metomi1 90 PS, 609);

e) Ortho-hamidop (Metamidophôs 50 CE, BOm1); f) Malatol (malathion 50 CE, 250m1); g) Phosdrin (nevinfôs 24 CE, 250m1); h) testemunha.

De acordo com os resultados, concluiu-se que apenas o

Permetrin e o Trichlorfon diferenciaram da testemunha apre­sentando uma eficiência de 94% e 75%, respectivamente, sendo

o Permetrin o inseticida de maior eficiência ate o final so ensaio.

101 .

Os demais produtos, no entanto, foram semelhantes, es­tatisticamente, ao Trichlorfon e as suas eficiências variaram

de 44 a 56%. O coeficiente de variação do experimento foi de 29,1 %.

102.

R.77

CONTROLE DA Plutella BPp (LEP.,YPONOMEUTIDAE) COM ALGUNS

PlRETROIDES E SUA AÇ!i.O REPELENTE EM COUVE - FLOR (Bl'aBBiaa

olel'aaea varo bl'otytisJ

NAKANO, J.A. PEREZ, C.A. KUABARA, M.Y. NAKANO, O.

ESALQ - Piracicaba

O objetivo deste trabalho foi o de verificar o efeito de alguns piritroides sobre a praga das cruciferas Plutella

spp. O ensaio foi instalado no Departamento de Entomo1ogia da

ESALQ - USP - Piracicaba - SP, em condições de campo, dentro de um te1ado de 1,90 x 1,90 x 2,BOm, na data de 29/09/79.

Foram utilizadas 12 plantas de couve-flor (com 30 dias de idade) plantadas em vasos e distribuídas de maneira alea­tória dentro do telado. Após a aplicação dos inseticidas fo­ram feitas três infestações (20 adultos cada)espaçadas de oito dias. As avaliações foram em numero de cinco e realizadas em

intervalos de 6 dias anotando-se o numero de ovos e lagartas. Os piritroides testados foram os seguintes nas dosa-

gens/ha. 1- Oecamethrin NH 2,5 EC 10 g.i.a.;

11- Fenvalerate 20 EC 80 g.i .a; 111- Permethrin 50 EC 150 g.i.a e

IV- testemunha. Cada tratamento constou de 3 repetições. Os resultados

sao fornecidos em percentagens de ovos colocados nos 4 trata­mentos:

1- 13,25%; I1- 13,B7%;

111- 25,10% e IV- 47,77%.

Em relação às lagartas encontradas obtiveram-se as se­guintes percentagens

103.

1- 2,65%; I 1- 1,66 %;

II l- 1 ,32% e

IV- 94,35 %.

Fazendo uma anãli 'se separada de , cada tratamento verifi­cou-se que a percentagem de lagartas eclodidas em relação aos ovos colocados foi de: 12,12%; 7,24%; 3,20% e 100% para ostra­tamentos r. 11, III e IV respectivamente. O teste de Tukeymos­trou que houve diferença significativa ao nivel de 5% entre o tratamento IV e os demais.

Em vista dos dados obtidos concluiu-se que os piritroi-des possuem ação repelente ã oviposição e excelente ação la-garticida, para a praga em questão .

104.

R.78

CONTROLE DE PZutelZa xyZoBtelZa (L.) EM REPOLHO ATRAV~S DE

INSETICIDAS ORGANOSSINT~TICOS E BaailZus thuringienBis

Barbosa, S. França, F.H. EMBRAPA - UEPAE - Bras{lia

A traça das cruciferas, plutella xylosteZla (L.) e a

praga mais seria do repolho no Brasil. No Distrito Federal, o sistema fundiirio constituido por pequenas glebas concentra­das em nucleos rurais e o plantio de brãssicas durante o ano todo têm tornado esta praga uma das mais importantes da re­gião. Os inseticidas organofosforados e carbamatos, ate então recomendados, já nao apresentam os resultados esperados pelos 01 eri cul tores.

Em um ensaio instalado no campo experimental da UEPAE de Brasilia - EMBRAPA, testaram-se 13 tratamentos em quatro repetições, visando o controle da referida praga. Foram uti­lizados os inseticidas methomyl, fenitrothion, fenvarelato,

decamethrin, permethrin e Baaillus thuringienaia em diferen­tes dosagens e combinações.

Fenitrothion e methomyl a 250g e 500g do p.a. por ha

nao apresentaram bom controle. O nivel de controle ocasionado por ambos os inseticidas em sua dosagem menor, quando adicio­nados a 250 da formulação comercial tle B. thuringiensi8, foi

igual ao nivel alcançado pela dosagem maior. jenvarelato (lOg), decamethrin (lOg), permethrin(lOOy),

B. thuringiensis(500g p.c.) e os três piritroides na metade da dosagem mencionada e misturados com 250g p.C. por hectare de B. thuringienais apresentaram 100% de controle de P.xylos­

telZa, quando utilizados em pulverizações semanais em cultivo de repolho no Distrito Federal.

Avaliaram-se, tambem, os efeitos dos diferentes trata­mentos sobre outras pragas de repolho e sobre inimigos natu­ra i s .

105.

R.79

EFEITO DE DEFENSIVOS ORGANOSSINT~TICOS SOBRE A NODULAÇÃO E A

FIXAÇÃO DE NITROG~NIO ATMOSF~RICO EM JIQUITlRANA,CaZopogonium

muC!uno7:df'B DESV. (1)

Vasconcelos, J.I.P. Sales, F.J.M. Almeida, R.T.

(CCA - UFCE)

Os estudos relativos aos efeitos de defensivos -herbi­cidas, inseticidas, fungicidas e nematicidas - sobre o cres­

cimento de bacterias do gênero Rhizobium e os processos de nodulação e fixação do nitrogênio atmosfêrico em leguminosas, vêm se intensificando nos ultimos anos, sendo, entretanto bas­tante escassos no Brasil. A literatura relata efeitos favorá­veis ou desafavorãveis, ou ainda,ausência de açao de diferentes defensivos sobre o desenvolvimento de rizôbios e/ou a nodula­

ção e fixação em leguminosas associadas a bacterias do gê nero Rhi"obium,conforme as dosagens empregadas e outras circunstâncias.

O presente trabalho objetivou a determinação dos efei­

tos de alguns inseticidas e um herbicida, largamente usados na agricultura sobre a formação de nôdulos e fixação do ni­trogênio em jiquitirana, Ca/"opogoniwn mucunoidee Desv.

O ensaio foi instalado em sacos plãsticos descartãvei~ supridos com a solução nutritiva de Norris. isenta de nitro­gênio e dispostos em câmara de crescimento. A unidade experi­mental consistiu de 7 plantas/saco plástico, inoculadas com a

estirpe UFC - 762.13 de Rhizobium sp .• 9 dias apôs a germina­ção. O teste constou de 11 tratamentos. discriminados a se­guir, com as respectivas doses para lOml de ãgua destilada: ometoato. 150ul; monocrotofos JOOul; vamidothion, lOOul; fen­thion, JOOul; diazinon, 100ul; parathion met11ico, 100ul, al­

drin, 19,heptacloro,SOuJ; dodecacloro,lg. pi(loram (herbicida).

JOOul e agua destilada. Três aplicações foram conduzidas co m intervalo semanal e a parte aêrea e n6dulos no sistema rad,­cular foram colhidos para determinaçâo do peso seco.

(1) Subvencionado pelo BID/CNPq

l06.

A anãlise de variâncla para o peso seco da parte aerea e dos nódulos de jiquitirana revelaram valores de F iguais a

25,55 e 13,91, respectivamente. Resultados altamente signifi­

cativos aos nlveis de 5 e 1%. Observou-se que o vamidothion, parathion metllico e o

ometoato, reduziram o peso seco da parte aérea da planta em 6,97, 4,15 e 2,17 vezes em relação a testemunha, respectiva­mente. Ademais. causaram redução no peso seco dos nódulos, enquanto que o aldrin, foi responsãvel por um acréscimo del,24 vezes em comparaçao a testemunha. O picloram foi letal ao

rizóbio e a planta em estudo.

107.

R.80

CONTROLE QUIMICO DAS CIGARRINHAS DAS PASTAGENS, TRIAGEM DE

INSETICIDAS NO CAMPO*

El-Kadi, M.K. (CEPLAC - Itabuna)

Neste traLalho procurou-se selecionar inseticidas com efeito persistente sobre as populações de cigarrinhas das pas­tagens e definir a época adequada para o seu controle.

No perlodo de novembro de 1976 a abril de 1979, foram conduzidos seis experimentos nos Estados de São Paulo e da Bahia e, as espécies de cigarrinhas perdominantes nos campos experimentais de São Paulo foram: Deois fLavopicta (75-80%) e ZuZia entreriana (19-23%) e na Bahia:ZuLia entreriana (50-7~)

Deois schach (30-39%) e AenoZamia seZecta (9-l0%). Os produtos i base de carbamatos e fosforados, foram

testados i razão de 1.000g p.a./ha e as suas formulações fo­ram: FURADAM 5G, TEMIK 10G, SOLVIREX 5 G, CYTROLANE 10 G, DACAMOX 10 G, LORSBAN 10G, ETROFOLAN 5G e PM 3%, CARBARVL 5G e PM 7,5%, ABATE 5G, FOLIMAT EC 100%,FOLITHION PM 3%,GRANUTOX

5G, MALATHION 5G, ORTHENE PM 75%, PERMETHRIN EC 50%, PIRIMOR PM 50%, TERRACUR 5G, TSUMACIDE 5G, VYDATE 10G e NEMACUR lOGo

A eficiencia dos produtos foi det~rminada atraves de contagens semanai s de ni nfas, por um perlodo mlnimo de 90 di as, e os inseticidas de menor toxicidade para vertebrados e maior eficiencia no controle das cigarrinhas foram CARBARYL, ETRO­FOLAN e LORSBAN, sendo que o ETROFOLAN 5G foi superi oro Alguns tratamentos que envolveram misturas de inseticidas não apre­presentaram efeito sinerglstico e, portanto, não ê recomen­dãvel a sua utilização.

O ETROFOLAN pode ser recomendado em areas extensas oe pastagens,ap6s a retirada de animais, e o pastejo somente deveri ser permitido depois de um prazo mlnimo de carência de

tres semanas. Em vlveiros de gramlneas forrageiras nos campos de multiplicação de mudas, recomenda-se o uso de FURADAN e

*Subvenci onado pelo COrlveni o CEPLAC/SUDENE

108.

TEMIK, os quais oferecem maior perigo de intoxicação. Os produtos não tiveram controle satisfatório das po­

pulações de ninfas em dec1inio, ou seja, quando estas se en­contram na fase de transformação em adultos e cobertas com densas camadas espumosas. Por outro lado, a epoca mais ade­quada para o controle foi quando a maioria das ninfas se encontravam entre o 1. 0 e 3.° estãgio ninfa1. Sugere-se,por­tanto, que as medidas de combate devam ser efetuadas no in; -cio das chuvas da primavera, sempre e quando os levantamentos comprovarem o inicio de novas eclosões de ninfas jovens. Es­pera-se, desse modo, que o controle oportuno da primeira ge­ração anual possa ter um impacto positivo na redução das po­pulações seguintes.

109.

R. 81

LEVANTAMENTOS DE LAGARTAS E PERCEVEJOS, EM CULTURAS DE SOJA,

NO MUNIC!PIO DE FLOR!NEA-SP*

Gervazioni, V. Ramiro, Z.A. Massariol, A.A.

(C.A. (IB -(IB -

- Flori nea) S~o Paulo) S,!o Paulo)

No municlpio de Florínea, Estado de são Paulo, a soja

e a principal cultura, sendo cultivada em rotação com o trigo. Ati a presente data nao foram realizados, neste' municipio, trabalhos visando reconhecimento, flutuação e controle das principais pragas que ocorrem na região. De uma maneira gerdl os lavradores fazem uma média de 4 aplicações de inseticidas, as qua i s nao sao baseadas no indi ce de i nci dênci a de prag3S e

sim , no desenvolvimento da cultura.

Com o objetivo de implantar o sistema de manejo, ini­ciou-se na safra de 1978/79 levantamentos de pragas durante todo o ciclo da cultura, utilizando-se para este fim a mesmrl

metodologia recomendada para o manejo, isto i, levantamen tos semanais com o pano de batidas, em 10 pontos/ha.

Os trabal hos foram desenvol vi dos ·em quatro propri eda-des nas variedades: Davis (2 propriedades), ~lissões (1 pro-priedade) e Bragg (1 propriedade).

Dos dados obtidos observou-se uma Antiearsia em todas as áreas. A incidência

predominância de

de 1 agartas (Ant i -

carsia e Plusia) iniciou-se no final de do os maiores picos no mês de janeiro. propriedades foi detectado um novo pico

dezembro, apresentan­

Somente em uma das de Anticarsia no mes

de fevereiro. Os percevejos começaram a ser detectados no mes de março, em populações inferiores das recomendadas para o

controle.

O trabalho despertou grande interesse, por parte dos lavradores, os quais prontificaram-se em adotar, na pr6xima safra, o sistema de manejo de pragas, tendo em vista princi-

* Subvencionado ~elo ConvÊnio SA/EMBRAPA/I B

110.

palmente, nao se observar diferenças de produção nas áreas de levantamentos em relação as demais, nas qua1s foram rea­lizados os tratamentos convencionais.

111.

R. 82

LEVANTAMENTO DE INSETOS PRAGAS E PREDADORES EM QUATRO CULTIVARES

DE SOJA POR DOIS MeTODOS DE AMOSTRAGEM, NA REGIAO

SOLTEIRA-SP

DE ILHA

Ma rt i ne 11 i, N. M. sã, M.E. Panizzi, R.C. Vieira, R.D.

(UNESP - Ilha Solteira - SP)

Neste trabalho, procurou-se detectar quais as especies pragas e predadores que ocorrem nos cultivares de soja Santa Rosa, UFV-l, Andrews e IAC-5, instalados em solos sob vegeta­ção de cerrado na região de Ilha Solteira.

Visou-se tambem observar se algum destes cultivares estaria sendo mais infestado pelas pragas e se haveria algum outro inseto praga presente, atacando a soja.

Para tal, utilizou-se de dois metodos de amostragens: usou-se a rede de varredura em oito pontos de cada cultivar e pano entomolõgico em dezesseis pontos de cada cultivar.

Os insetos coletados nestas amostragens foram separados por especie e realizou-se a contagem dos mesmos.

Os resultados obtidos evidenciaram uma grande inciden­

cia de lagartas com predominância para Anticarsia gemmatalis

(Huerb.), vindo a seguir a Pseudoplusia includens (Walk). Ou­tro inseto praga que teve grande intensidade de freq~encia foi a vaqui nha Diabrotica speciosa(Germ.). Hã de se frisar que ou­tras pragas ocorreram, mas em numero bem reduzidos.

No que se diz respeito aos predadores, destaca-se a

presença da joaninha Cycloneda sanguinea (L.), que apresentou uma boa freq~encia nos quatro cultivares. Outros predadores, como Nabis sp. Ceocoris sp e Lebia concina foram encontrados mas em menor freq~encia que a joaninha. Deve-se destacar tam­bêm a freq~encla de aranha, que apareceram em bom numero.

No que diz respeito ã freq~ência por cultivares, pode­

-se destacar que no cul tivar Andrews teve-se uma maior infes­taçao de lagartas, ocorre ndo tambem uma maior quantidade de

-joaninhas no mesmo. Nos outros cultivares a ocorrenCla tanto

112.

de pragas como de predadores foi aproximadamente semelhante, não se podendo destacar a maior freqaêncfa de um outro lnse­to em determinado cultivar.

113.

R. 83

LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA EM CULTURAS DE TRIGO NO MUNIC!PIO

DE ASSIS, ESTADO DE SÃO PAULO

Bonan, B. SChmidt, A.A. Moreti, A.C.C.C. Ramiro, Z.A.

(CA -(CA (IB -(IB -

ASSiS/SPl Assis/SP SEG/SP) SEBP/SP)

A cu ltura do tri go, no município de Assis, Estado de são Paulo, ocupa atualmente uma área de 18 . 000ha, co m uma pro ­

dução média de 12 sacos/ha. Esta mesma area ê utiliza da com soja, sendo estas cu lturas (trigo e soja) as principais cultu ­ras anuais do muni cípio.

Para o Estado de São Paulo, o trigo ê uma cultura re-1 at i vame nte nova e, como conseqOênci a, poucos dados são en con ­

t rados a respeito de pragas, controle e ocorrência de inimigos naturais, nas condições eco1õgicas da região. A ma i oria das observações são referentes ao Rio Grande do Sul, principal produtor deste cereal. Com o aumento de áreas e o aparecimen­to de pragas, tornam-se necessárias pesquisas que nos dêem subsídios para um futuro programa de manejo, nas nossas con­di ções, a exemplo do que vem sendo fei to. no Ri o Grande do Sul.

Com este objetivo iniciou-se na safra de 1979,levant a­mentos da entomofauna em diversos municípios e e nt re est es em Ass; s. Para este fim foram de1 imitadas 4 área s de 1 ha cada, em três propriedades, sendo que, em duas das áreas foram efe­tuado s tratamentos na ocasião do plantio.

Foram realizados levantamentos quinzenais, ,uti1izando­

-se para este fim rede entomo1õgica. Estipulou-se, como amos ­tragem, 50 redadas por área, distribuídas em 5 pontos to mados ao acaso . Os mat eri ais co1etados foram acondicionado s em vi­dros contendo ál cool e transportados para o 1aboratõr i o no

qual pro cesso u-se a separação e identificação dos inset os. Foram cont ado s aproximadamente 6.000 inseto s sen do es­

tes, princip a lmente , pertencentes ãs Ordens: Ho mopter a, Thy­sa moptera, Hymenoptera, Dipte ra, Co1e optera . Virios i nimig os

114.

naturais foram observados. alguns comuns ã cultura de soja.

como as espécies Cicloneda sanguinea. Nabis sp. e Da mesma forma do que ocorre no Rio Grande

pulgões predominaram entre os insetos pragas. Na

OriuB sp. do Sul. os safra em

questão. devido às condições climâticas. não ocorreu Elasmo.

115.

R. 84

LEVANTAMENTO DA FAUNA DA RESERVA ECOLOGICA DO IBGE - DISTRITO

FEDERAL: INSETOS ORDEM ODONATA.

Simões, M.C.B. (IBGE - Brasília - DF)

Levantamento das libêlulas de uma área típica de Ce r ­

rado do Planalto Central, representada pela Reserva Ecol ógica do IBGE , com 1.263ha, localizada a 30km ao sul de Bra sllia , a uma a lt i tu de d e a p r o x i ma d a me n te ' 1 . 1 O O m .

Foram realizad~ coletas no período de agosto de 197 8 a agosto de 1979 em todos os tipos de ambientes aquáticos da Re­serva, in c luindo cõrregos, riachos, nascentes, brejos, poças

d'água, etc. Foram usadas para as coletas redes entomológicas e de imersão. As formas jovens foram criadas 1n loco em vi­veiros especiais para obtenção de adultos.

Uma série de adultos representativos da quase totali­d~ de da Odonatofauna da area estudada (aproximadamente 70 es­p ê c i e s j ã i de n t i f i c a das p e 1 o D r . N i lt o n S a n tos doM use uNa c i ona 1

do Ri o de Janeiro) se encontra incorporada ã Coleção de Refe­rencia da Reserva. As três famílias dominantes são:Libelluli­dae com 11 gêneros, Coenagrionidae com & gêneros e Aeschnidae

com 4 gêneros . As espêcies dominantes pertencem aos Ery t hr odi ­

plax (Libellulidae) e Argia (Coenagrionidae).

Conclus ões:

1) O grande numero de espécies encontradas confirma a diver­sidade da fauna entomolõgica da região;

2) A dominãncia de um grupo restrito representado por apenas 25 espécies (35,7 % do total);

3) A presença' de espécies oportunistas que se criam em poças d'água tempo r árias;

4) Maior numero de espêcies durante a epoca chuvosa(novemb r o­

-mar ço ).

Pesqui sador responsáve l : Prof. Domiciano Dias 116.

R. 85

LEVANTAMENTO FAUNISTICO DE COLEOPTEROS. HEMlpTEROSE HOMOPTEROS

ASSOCIADOS AO CACAUEIRO NOS POLOS DE RONDONIA E AMAZONAS

Mendes, A.C. de B. Rosário, A.F. da S. (CEPLAC - Itabuna)

Coleoptera, Hemiptera e Homoptera sao as ordens que apresentam um grande numero de espécies associadas aocacauei­ro na Amaz~nia, merecendo especial atenção por parte dos pes­quisadores, por compreender espécies nocivas de expressa0 econômica para a cacauicultura.

Objetivando identificar as principais espécies dessas três ordens associadas ã cultura nos polos cacaueiros de Ron-dônia e Amazonas, realizou-se amostragens quinzenais em la-vouras das duas regiões, através de choque com BHC 12%, no periodo de setembro de 1978 a agosto de 1979.

Com os dados dos levantamentos, procedeu-se a anãlise faunistica entre as duas localidades. estimando-se a freqaên­cia, constância, indice de diversidade e o quociente de simi­laridade entre as espécies.

No polo cacaueiro de Rondônia fo~am coletados 3.712 in­dividuos distribuídos entre 203 espécies, sendo 6 constantes, 14 acessôrias e 183 acidentais, enquanto no Amazonas, o numero de individuos foi de 1.043 com 114 espécies, em que 3 foram const antes. 7 acessôrias e 104 acidentais.

A fauna de Rondônia foi mais numerosa e diversificada que a do Amazonas, sendo observado entre as duas regiões, um coeficiente de similaridade de 14,5% o que evidencia uma nao semelhança em termos de espécies para aquelas regiões.

MaecoZaspis ornata (Germ.) e um Eumolpinae indet. (Co­leoptera-Chrysomelidae) foram respectivamente, as especies de maior freqaência em Rondônia e no Amazonas.

JaZysua sp . (Hemiptera, Neididae). Antiteuchua tripte­

rus(Fabr.) (Hemiptera, Pentatomidae), cZastoptera ochroapiZa

Jacobi (Homoptera. Cercopidae), MaecoZaapis ornata (Germ.), Metachroma sp. (Coleotera, Chrisomelidae) e um Curculionidae-

117.

-Brachyderinae - Barynotini (Co1eoptera) foram as espécies

constantes em Rondônia. enquanto que Nodonota sp. Rhabdopteru8

sp . e um Eumo1pinae indet. (Co1eoptera. Chrysome1idae) foram constantes no Amazonas.

118.

R. 86

ESTUDOS COMPLEMENTARES SOBRE A BIOLOGIA DO BICHO MINEIRO

Pe rileucopte ra coffeella (Guer. Menev. 1842) ,ATACANDO CAFEEIRO

Marchese, P.F.F.S.* Carvalho, R.P.l.* *FCAV - Jaboticabal Pitelli, R.A.* **UNESP - Ilha Solteira Marti ne11 i, N .M. **

Neste trabalho estudou-se a flutuação da população do

bicho mimeiro em diferentes genótipos de café, visando deter­minar os picos popula ci onais e correlacionar a flutuação com temperatura e precipitação; avaliar a suscetibilidade de ge­nótipos de café ã praga; determinar o numero de lagartas ~vas

por lesão e avaliar a porcentagem de ãrea foliar destruída pe­lo inseto.

Foram utilizados os seguintes genótipos de café: 7 ge-nótipos Catuaí, sendo 4 amarelos e 3 vermelhos, 1.

e 1 Caturra: genótipos estes que fazem parte da Mundo Novo coleção do

Instituto Agronómico do Estado de são Paulo, Estação Experi­

mental de Ma caca. O ensaio foi instalado em blocos ao acaso com 9 trata­

mentos e 5 repetições, sendo cada repet~ção 1 cova com 3 plan­tas, e no levantamento foram amostradas 30 folhas por parcela, co letadas quinzenalmente de 15/07/76 a 26/03/77, sendo que as mesmas foram colhidas nos 4 quadrantes da cova, assim como em todas as alturas, tomando-se o cuidado de apanhar folhas com

sintomas do ataque para estudar a susceti bi 1 i dade dos genóti poso

Para estudar a flutuação da população pro curou-se re­lacionar o numero de lagartas vivas no interior das minas com a precipitação e correlacionar os dados com os dos meses an­teriores.

Considerou-se como lagarta viva apenas aquelas que apresentavam movimentos, o que foi observado pel a abertura das minas.

Os resultados obtidos mostram que o teste de correlação nao foi significativo quando se relacionou precipitação ou temp eratura com numero de lagartas vivas .

119.

Os r es ultados obtidos mostraram que nas condições do ensaio, a ma i or freqUência de redução da ãrea foliar por P.

coffeena em cafeeiro situa - se entre la a 15 % da ãrea folia r da planta.

Pode-se concluir através dos resultados que:

1 . Os diversos genótipos de Catuaí e Mundo Novo aval i ados nao se diferiram em relação ao numero de lagartas vivas no in­terior das minas e na area foliar reduzida pelo ataque da prag a .

2 . A reduçã o da area fo 1 i a r provocada pelo P. co ffee lta situa--se entre 10-15% da area to ta 1 .

3 . Em méd i a encontra-se 0,1 2 lagarta viva por mina . 4. O material LC 476 (Caturra) apresentou menor numero de la-

gartas vivas no interior de suas minas.

120.

R. 87

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA (ZONEAMENTO)

Op ogo na sacc ari (LEP ., TINEIDAE )*

DA TRAÇA DA BANANEIRA

A1cãntara, V.B. Mendonça, N. T. Bergmann, E.C.

(IB - SP)

A presente pe s qui s a co nstitui-se num programa do pro­

jeto , ESTUDOS TAXÔNOMICOS, BIOECOUlGICOS E ENSAIOS PARA O CON­TROLE DA TRAÇA DA BANAN EIRA , Opo g o na sp (LEPIDOPTERA) . Depois de constatado o aparecimento desta 1epidoptera 1epido broca no ano de 1972, esta propagou-se rapidamente no mun ic ipio de Guarujã­-SP, em demanda ã região sul do 1 itora1 do Estado de são Pau­lo. Obedecendo um cro nograma pr é-estabelecido , com a finalidade de con s tatar- se a presença de inse tos adultos no Ecossistema bananal, o programa foi iniciado em agosto de 1978. Destacamos que o cronograma es tabe le c ido f oi dividido em 7 (sete) eta­pas . A primeira etapa abrang eu os municípios de Peruibe, Ita­nhaem , Pr aia Grande e Guarujã . A segunda o muni cípio de

Guar ujã. A terce ira os município s de Eldorado Paulista e Gua­rujã. A quarta etapa o muni cípi o de Itanhaem. A quinta etapa

o município de Gua r ujã . A se xta etapa Pariquera-Açu, Iguape,

Sete Barras, Eldorado Paulis ta, Ja cupiranga e Registro.Na sé­tima e ultima etapa, Registro, Miracatu, Juquiã, Pedr0 de To-1edo e I tar iri, An a Dias . Ao final do zonemaneto, levando em

conta o numero de ãreas lev anta das, estabelecemos um quadro, de acor do com a infesta ção encontrada, classificando-as em :

nenhuma infestação, bai xa , media e alta. Estes resultados po­dem ser verificados pelo quadro de transparência. Os municí­pios lev anta dos, apenas o de Peruibe e Registro nao se aprese nta ram infestados pel a Traça-da-Bananeira. O zoneamento tota l foi realizado em 5 ( ci nco) meses.

*Subvenclonado pela FINEP

121 .

R. 88

CONHECIMENTO BAsICO PARA ESTUDOS QUE ENVOLVA~1 LEVANTAMENTOS

DA POPULAçÃO DO ACARO Phyllocoptruta oleivora NA CULTURA DO

CITRUS

Oliveira,C.!.L.* *UNESP - Ilha Solteira Mauro, A.O. **UNESP _ Jaboticabal Kronka, S.N.**

o presente trabalho vi,ou comparar metodos de levanta­mento da população do ácaro da falsa ferrugem e esclarecer as exposições preferenciais, em relação aos pontos cardeais, pa­ra fins de levantamento populacional.

Foi desenvolvido na FCAV, Campus de Jaboticabal,varie­da de Natal, 9 anos de idade. Adotou-se delineamento estatls­tico de parcelas sub-d ivididas em blocos ao acaso, com 5 repetições, constituído de 20 parcelas e amostrou-se la fo­lhas de cada planta. Estabeleceu-se os seguintes tratamentos: a) Tratamento principal, (pontos caerdeais); b) Tratamento secundário (metodos de levantamen to);

bl ) metodo Padrão; b2) metodo da area delimitada; b3 ) metodo da máquina varredora.

Com base nos estudos desenvolvidos durante o período experimental compreendido entre maio de 1978 a abril de 1979,

foi possível estabelecer-se as seguintes conclusões: 1) A ocorrência do ácaro P. oleivora , em altas infestações,

se verifica em ambas as superfícies das folhas consta-tando-se uma maior ocorrência na superfície adaxial.

2) A di stribui ção da popul ação do ácaro, na parte medi a da planta, independente de sua exposição em relação aos pon­tos cardeais.

3) O metodo da área delimitada se equivale ao padrao qualquer nível de infestação.

em

4) O metodo da mãqui na varredora, nao expressa exatamell te o numero de ácaros presentes em uma amostra, quando há va­riações nos níveis de infestação.

122.

5 ) Em estudos que envolvam o estabelecimento da flutuação

populacional do ãcaro, deve-se dar preferência ao metodo da ãrea delimitada.

6) Para estudos comparativos que envolvam estimativas da po­pulação, qualquer dos metodos pode ser empregado.

123.

R. 89

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA GraphoLita molesta (Busck) COMO USO

DE FEROMONIO SEXUAL

Precetti, A.A.C.M.** Silveira Neto, S. ** * UNESP-Ilha Solteira-SP Braz, A. J .. B. P. * **ESALQ - Pi raci caba

o presente trabalho foi realizado no município de Va­linhos-SP, em pomares de pêssego das variedades Talismã (para

mesa) e Rei da Conserva, entre novembro de 1977 e novembro de 1979, empregando-se o feromônio sexual cis-8-dodecen-l-ol acetato para atração de machos de Grapholita molesta

Olethreutidae).

( L e p . ,

A captura dos adultos era efetuada por armadilha ade­siva amarela impermeãvel de 20xlOcm que forma um losango apos montagem e que continha, em seu interior, uma cápsula de fe­romônio Niutrap, sintetizado pela Cia. Montedison SpA. Empre­garam-se 3 armadi 1 has por vari edade (2 campos de 1 ha cada), alem da testemunha sem atraente. As contagens eram semanais, trocando-se a cãpsula e o fundo adesivo a cada 5 semanas.

Nos dois anos de observação, coletaram-se cerca de 32.832 adultos da especie, apenas 6% dos quais pelas tes-

temunhas. indicando a eficiencia do feromônio sintetico tudos de dinâmica populacional e controle integrado da A variedade Rei da Conserva apresentou apenas 35% do capturado.

em es-praga.

total

o estudo de correlaçâo da temperatura e pluviosidade mensais com a coleta de adultos forneceu os valores r= 0,75** e r = 0,42 n.s. (Talismã) e r = 0,49* e r = 0,38 n.s. (Rei da Conserva) respectivamente, indicando maior influencia da tem­

peratura em ambos os campos. Para ambas as variedades, as maiores populações foram

verificadas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, en­quanto as menores ocorreram nos meses de agosto, setembro e outubro.

124.

R. 90

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA BROCA-DO-CAFt, Hyp othenemU8 hampei

(COL., SCOLYTIDAE) NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Reis, P.R. Souza, J.C. de (EPAMIG) Melo, L.A. da S.

Este trabalho, iniciado em 1972, tem por finalidade

obter informações sobre as épo ca s de ocorrência da broca-do­- café, Hyp o the nemU8 hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera-Sco-

lytidae), nas diferentes ãr~as cafeeiras do Estado de Minas Gerais; determinar as épocas para o inicio de controlei co-nhecer o grau de infestação e condições climáticas que in-

fluenciam a ocorrência da broca . As amostragens foram feitas mensalmente, durante a

época de frutificação em 50 plantas de um talhão, sendo 25 de cqda fa ce. Com a contagem dos frutos broqueados enão broquea ­

dos, determinou-se a porcentagem de frutos atacados. Os ensaios foram instalados nos municipios de Lavras,

de Machado e de São Sebasti ão do Paraiso, na zona Sul do Es­tado de Minas Gerais; em Viçosa e Ponte Nova na Zona da Mata e em Carati nga na Zona do Rio Doce.

Os resultados até agora obtidos mostram que de 1972/73 a 1978/79 houve uma tendência para a diminuição da infestação da broca nos cafezais, sendo este fato bem evidenciado nos locais em estudo no Sul de Minas e em Caratinga na Zona do Rio Doce. Embora havendo também esta tendência em Viçosa e em

Ponte Nova, ali a ocorrência de broca tem sido bem maior, atingindo, em quase todos os anoS, alta incidência por oca­

sião da col heita. Ocor reu grande variaç ão na infestação de broca entre

as regiões e dentro das regiões cafeeiras, o que mostra a im­portâ ncia das amostragens periõdicas para determinação do ini­

ci o do controle da broca, medida que evita o uso desne.cessãrio

de defensivos . Normalmente a época para inicio de controle no periodo estudado foi em janeiro para a zona Sul e para a Zon a da Mata.

125 .

novembro

R. 91

INFLUt:NCIA DE FATORES METEOROLOGICOS NA FLUTUAÇÃO E DINÂMICA

DE POPULAÇÃO DE Anas tl'epha spp. (DIP., TEPHRITIDAE) NA REGIÃO

DA SERRA DO SUDESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Fehn, L.M. (EMBRAPA-UEPAE - Pelotas-RS)

Foi estudada a influência de fatores meteorológicos (temperaturas mixima, mfnima e mêdia; umidade relativa; pre­ci pi tação e velocidade do vento) na fl utuação e dinâmi ca da

população de Anastrepha spp. (Diptera:Tephritidae) em pomares de pessegueiro dos municípios de Pelotas, Canguçu e Piratini­-RS. O levantamento foi efetuado de setembro a janeiro, nos anos agrícolas de 1977/78 e 1978/79. Foram utilizados frascos caça-moscas tipo Valenciano, contendo melado de cana, suco na­tural de pêssego e hidro1izado de proteína como iscas atrati­vas. Houve diferença de flutuação deAnastrepha spp. entre os dois anos estudados com uma dinâmica maior para os municípios de Pelotas com 55,0% e de Pi rati ni com 39,6% do tota 1 de i n­divíduos obtidos (1.131) no ano de 1977/78; no período de 1978/79 foi Piratini que apresentou um porcentual maior de captura com 80,7% seguido de Pelotas com 13,4% também em re-

1 açao ao total capturado (1.131). Canguçu apresentou uma por­centagem mínima da praga em relação ao total capturado devido a aplicação de inseticidas pelo produtor. A anã1ise de regres­

sao 1 i near mul ti pl a i ndi cou para os três muni cípi os es tudados, correlaçáo com o número de indivlduos capturados. Para o pe­ríodo 1977/78 uma tendência da influência das temperaturas máxima e mínima; umidade relativa e precipitação p1uviometrl­ca para Canguçu; temperaturas máxima e mínima para Piratini e

nenhuma corre1açao para Pelotas. Para o ano de 1978/79 houve cort'elacionamento da umidade relativa para Canguçu; tempera­tura máxima e velocidade do vento para Pelotas e nenhuma cor­relaçao para Piratini. A falta de uniformidade da correlação dos fatores meteorol6gicos com o numero de indivíduos captu­rados para cada município indica que:

1) não hã dependência constante entre a população dos tefritl­deos e os fatores climãticos estudados; e

126.

2) observações paralelas sugl!rem que a disponibilidade de ali­

mento em hospedeiras alternativas é oprincipa1 fatoratuan-

te sobre a flutuação e dinâmica

regiâo estudada.

127.

de Ana8trepha spp. na

R. 92

LEVANTAMENTOS DA ENTOMOFAUNA DAS

MUNICIpIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO·

PASTAGENS EM DIVERSOS

Bergmann, E. C. Mendonça, N.T. de Ramiro, Z.A. Cottas, M.P. Amante, E.

(IB - SP)

Em vários municipios do Estado de Sao Paulo, tais como: Campinas, Caconde, Brotas, Iepê, Rancharia e Borã, em pasta­gens de diversas espécies, onde a incidência de insetos pra­gas vem se agravando ano a ano, a Seção de Entomologia Geral

em colaboração com a Seção de Controle Biológico de Pragas desenvolveu nos anos agricolas de 1976/77 e 1977/78 um levan­

tamento de Entomofauna do Ecossi stema das pastagens. As pasta­gens levantadas pertenciam ãs espécies seguintes: Paniaum ma­

ximum (Colonião) Braahiaria d e aumb e ns .

Quinzenalmente, coletavam-se insetos, utilizando-se rede-entomolõgica, medindo 38cm de diâmetro e 50cm de compri­mento. Em cada área levantada, foram demarcadas 10 parcelas. As amostras consistiam em 100 redadas por parcela, distribui­das em doi s pontos de 50 redadas.

O material coletado era acondicionado em vidros con­tendo ãlcool, devidamente etiquetados e transportados para o laboratório da Seção de Entomologia Geral. Neste laboratório processou-se a contagem e a separação dos insetos adultos ninfas e larvas ou lagartas pela ordem a que pertenciam, e

também na medida do possivel a sua Familia. Dentro des te método foram separados 111.762 exempl ares,

entre insetos ácaros e aracnideos. As ordens predominantes foramem seqaência decrescente:

Homoptera; Diptera; Orthoptera; Hymenoptera; Coleoptera; Thy­sanoptera; Hemyptera; Collembola; Odonata; Lepidoptera; Aca­

rina; Isoptera; Neuroptera; Corrodentia; Blattariae; Oermap­tera; Psocoptera e Siphonap t era.

Notou-se a presença de aproximadamente 6.672 aracn;'deos.

• In memoria Eng.o-Agr. o Elpidi o Aman t e 12B .

R. 93

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE CIGARRINHAS (HOM.,

DUAS VARIEDADES DE Braahia r ia , NA

PARANAPANEMA, ESTADO DE SÃO PAULO

REGIÃO

Cottas, M.P. Ramiro, Z.A.

CERCOPIDAE)

DO PONTAL

EM

DO

(IB - SP)

A região do Pontal do Paranapanema, no Estado de são

Paulo, na qual predomina pastagens, é considerada a região do

Estado, onde a incidin c ia de cigarrinhas vem se agravando ano a ano . A Seção de Controle Biológico das Pragas, do Instituto

Biológi co SP, vem desenvolvendo pesquisas no sentido de intro-. duzir na quela região, o controle biológico das cigarrinhas

através da utilização do fungo M. an iso p Ziae . Para este fim são necessãrios dados a respeito da praga, os quais envolvem

desde a biologia ã sua flutuação. Pro curou-se determinar as épocas de ocorrências e a

flutuação das cigarrinhas, naquela região, em duas especies de Brachiarias: Braahia ri a dea umbens e Brac hiaria hum i dia oZa , em campos instalados no municipio de Teodoro Sampaio, durante os

anos de 1977 e 1978. Coletou-se, quinzenal'mente, insetos adultos, utilizan­

do- s e rede entomológica, medindo 38cm de diâmetro e 50cm de

comprimento . Em cada ârea foram demarcadas 10 parcelas . As amostragens consistiram em 100 redadas por parcela, distri­buidas em dois pontos de 50 redadas. O material coletado era acondicionado em vidros, contendo âlcool, devidamente etique­

tados e transportados para o laboratório, no qual processou­

-se a contagem e separação por espécie de cigarrinhas. Verificou-se que a B. deaum bens foi mais suscetivel ao

ataque de cigarrinhas, embora o maior indice das pragas tenha

oc orrido em B. humidiaoZa. Constatou-se duas especies de ci­garrinhas: ZuZi a en t r e ri ana e Deoi s f Za vopi c ta, com predomi­nância da primeira. Ambas apresentaram maiores picos popula­cionai s , na região, de dezembro a fevereiro.A Zu Zi a ent r e r i ana

iniciou suas atividades em setembro, algumas semanas antes do apare c imento da Deois fZav opicta .

R. 94

LEVANTAMENTO DE CIGARRINHAS DAS PASTAGENS EM PINHEIRAL,

MUNICtPIO DE PIRA! , ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cruz Jr . , F.G . da* Cruz, C.A . da** Oliveira, A.M. de**

*UF Fluminense - Colegio Agrícola **PESAGRO/EEI - Rio de Janeiro

-O pre se nt e trabalho foi realiz ado em area do Colégio Agríc ola Nilo Pe ça nha, Pinh e iral, Município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro, vi s ando levantar as especies de cigarrinhas ocorrentes em pastagens de capim Angola (8 rachiar ia mutica )

(Forsk.) Stapf e estabelecer suas curvas de abundancia e de­clínio de popula ção como subsldio ao estabelecimento de epo­cas mais adequadas para o controle integrado .

Desde fevereiro de 1979, mensalmente, c om a técnica de 40 redadas por hectare, em diagonal, com rede entomolõgi ca,

são coletados adultos de cigarrinhas col ocados em vidro com ãlcool a 70 0 ,

sexa dos e contados.

das pastagens; estes são separados por espécies,

De acordo com as coletas realizadas observou-se que:

1) as espécies ocorrentes foram: ZuZia entreriana (Berg.1879),

Deoi s s chach (Fabr. 1787); De ois f Zavopicta (Stal 1854) e Deois sc hac h s o Zita (R.G. FENNAH); (Hom.: Cercopidae).

2) os meses de ma iores populações das cigarrinhas das pasta­gens foram maio e outubro, com 21 fêmeas e 46 machos e 27 f ~m e a s e 40 ma chos, respectivament~ . O m~s de menor ocorrência foi julho, com 3 machos.

3) durante o per íodo, a espécie que predominou 'foi a De ois

schach , com 14 fêmeas e 42 machos no mês de maio e 24 f ê­meas e 37 ma chos no més de outubro.

130.

R. 95

FL UTUAÇÃO POPULACIONAL DE ESCARABEtDEOS COLETADOS EM TR~S

REG I ÕES CANAVIEIRAS DE SÃO PAULO

Cividanes, F.J. Silveira Neto, S. Botelho, P.S.M .

(FUA - Manaus) (ESALQ - Piracicaba) (IAA - Araras)

Vi r ias espê c ies de coleõpteros da família Scarabaeidae

são co nh ec idas co mo prejudiciai s ã cultura da cana-de-açúcar, se nd o que as info r maç ões sobre o comportamento das populações de coleõ pt eros dess a família e que vivem em região da referida cultura são poucas . Desta maneira foi feito um levantamento da f auna de es carabeideos ' para se conhecer as espécies exis­t ent es, s uas flutua ções populacionais e se verificar a in-fluên cia de fatores meteorolõgicos na captura de algumas esp e c ie s . As coletas foram feitas com armadilhas luminosas mode l o "Luiz de Queiroz", -equipadas com limpadas fluores cen­tes ul travi 01 etas F 15 T8 BL, in s taladas nos muni cipi os de As s is, Barra Bonita e Pradõpolis, sendo verifi cada a influen­

c ia dos f a tores meteorológi cos na s seguintes espec i es :

Cy clocephala melanocephala (Fabr . 1775);

Discynetus dubius (Oliv., 17 89);

Eu t heo l a humilis (Burm. , 1747);

Ligyr'us f oss o r' (Latreille, 1833);

Ligyr'u s gyas (Eri chson, 1848).

Em Barra Bonita capturou-se 46 especies e 4.026 indi­ví duos , em Assis 43 es pécies e 3 . 524 indivíduos e em Pradõpo­l i s 43 e s pécies e 3 . 375 indivíduos, totalizando 60 espécies

dife rentes e 10.925 indivíduos; observando-se que em Assis e Pradõ polis coletou-se um numero maior de indivíduos prejudi­

ci a i s ã cultura da cana-de-açúcar. As espécies C. melanocepha­

l a e D. dubius apresentaram correl ação posi ti va com a tempera­t ur a en quanto que L . gyas apresentou-se negativa: C • . melan o­

ce ph aZa mos trou correl aç ão po s i ti va com a pre c i pi tação enquanto que par a E. humiZia e L. gyas esta foi negativa .

131.

R. 96

ESTRUTURA DA POPULAçÃO DE Dactynotus ambrosiae (Thomas, 1878)

(HOM., APHIDIDAE)

Freire, J.A.H. (UFV - Viçosa - MG)

o pulgão Dactynotus ambrOBiae (Thomas, 1878) registra­

do na America do Norte e do Sul, ocorre na maioria das vezes em plantas da família Compositae. Em West Lafayette, Indiana,

USA, e encontrado de maio a novembro, principalmente em SoZi­

dago missouriensis, bem como em SoZidago spp., Ambrosia sp. e Ve rnonia s p.

Esta especie foi obervada diariamente em Solidago spp. de maio a novembro em 1975 e 1976, e ainda de maio a julho de 1977, oportunidade em que as flutuações da especie foram ob­servadas e, na medida do possível, relacionadas com fatores

c1imãticos. o ciclo de vida em condições ideais de

22 a 24 0 C, variou de 8 a 12 dias. Temperaturas tempera tu ra,

abaixo de 13 0 C ou acima de 24 0 C influenciaram na extensão deste ciclo.

A proporção de fêmeas aladas foi de 12,81% em media,

variando de menos de 1% na primavera a 48% nas epocas de gran­des populações, no verão.

Larvas de especie não identificadas de Syrphidae e

adultos de Chrysopa sp. (Chrysopidae), PodabruB T'uguZosus

(Cantharidae), CoccineZZa novemnotata, CycZoneda sanguinea,

Hippodamia convergenB alem de outras especies não identifica­das de Coccine11idae foram observadas predando pulgões de di­ferentes idades.

Duas especies de Formica foram registradas exercendo o

fenômeno de mutua1ismo com os pulgões. Em condi ções de campo, foram desenvo1 vi das tabe1 as par­

ciais de vida. Em media, foram registrados os seguintes índi­ces:

Sobrevivência por geração = 10,27% rndi ce de tendênci a popu1 aci ona1 = 0,60 Fecundidade = 6,38 ninfas/femea/dia Taxa de mortalidade constante = 84,33%.

132 .

R. 97

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA CIGARRINHA DAS PASTAGENS E TESTE DA

PATOGENICIDADE DO FUNGO Metarhizium ani8 0 pliae NO CONTROLE DA

CIGARRINHA

Oliveira, M.A.S. Curi, W.J. (Er·lBRAPA - Porto Velho)

Este trabalho foi executado em área experimental da

UEPAT - Porto Velho, no km 5 da BR 364, com início em 1977, co nstando de 6 piquetes de ha cada um, com pastagens de 8 r aah ia r i a de aumb en8. Dos 6 pi quetes de 1 ha cada um, três fo­ram adubados co m fósforo na dosagem de 100kg/ha e três nao adubados. Cada piquete comportou três garrotes de dois anos .

A co ntagem de ninfas foi feita através de um quadrado de madeira medindo O,25m de lado, jogado 10 vezes ao acaso. O processo de contagem dos adultos foi feito através de uma r ede entomolõgica. As co letas foram mensais com o objetivo de pre cisar as melhores épocas para aplicação dos métodos de con­trole.

O teste de patogenicidade do fungo foi aplicado emduas areas, em 2 formulações, pó molhãvel e põ seco, em uma única epoca de aplicação em dezembro de 1977 ..

Notou-se estreitas correlações entre fatores climãti­cos e oscilação de população de cigarrinha . Nos meses demaior precipitação, houve uma quantidade maior de insetos. (janei­ro-maio).

Co m relação a espécie dominante - De oi8 inaompleta - tem grande i nfestação nos meses (janei ro-maio).

Com rel ação ao efei to do Metarhizium ani8 o pliae, obser­vou-se uma rápida recuperação da pastagem, com acentuada mor­talidade de cigarrinha, após a aplicação.

133 .

R. 98

HABILIDADE DO SitophiZUB zeamais Motschulsky (COL., CURCULIO­

NIDAE) EM DISTINGUIR GRÃo DE MILHO SUSCEPTIVEIS MISTURADOS COM

GRÃos RESIS'rENTES

Santos, J.P. F os ter, J. E .

(CNPMS-EMBRAPA) (USDA-Purdue University - USA)

Vãrios autores têm demonstrado Que o gorgul ho do mi 1 ho,

SitophiZus zeamais, Motschulsky, 1855, distingue um material (linhagem, híbrido, população) resistente de um susceptlvel, se lhe for dado livre escolha. Entretanto, a capacidade do gorgulho de identificar grãos susceptíveis e rejeitar os grãos resistentes dentro de uma mistura de grãos tem sido pouco ex­plorada. Como por exemplo numa população de milho, ondeexiste variabilidade genêtica para resistência no grão ao gorgulho, seria desejável identificar e multiplicar os grãos resisten­tes. Portanto, precisa-se de uma têcnica de seleção onde os graos resistentes sejam favorecidos em relação aos grãos sus­ceptíveis.

Objetivando definir uma têcnica de seleção desta natu­reza, foi montado um experimento em laboratório. Vinte mate­riais diferentes, incluindo linhagens epopulações resistentes e susceptíveis, foram individualmente marcados e misturados em 4 repetições. Esta mistura de grãos foi infestada com gor­

gulhos por 15 dias. Após este período os gorgulhos foram re­tirados e os diversos materiais separados de acordo com a

marca fei ta nos grãos. Esperou-se pel a emergência da 1. a ge­ração de gorgulhos, e, contou-se o n. o de gorgulhos nascidos e o n. o de grãos sadios remanescentes da mistura. Considerou-

-se como sadios os grãos que não sofreram possibilidade de germinar e produzir nova

nenhum dano, com planta. Verificou-

-se que os gorgulhos localizaram os grãos susceptíveis e uti­lizaram a maioria deles para alimentação e oviposição,danifi­cando-os. Grande parte dos grãos resistentes permaneceram intactos e viãveis. Portanto, na mistura, a freqUência de grãos resistentes aumentou, e a de grãos susceptlveis decres­ce u. O teste de germinação, após a infestação, indicou que o material resistente produziu maior n . o de plantas de que o

134.

material susceptivel. Baseado nos resultados deste experimento as seguintes

conclusões podem ser tiradas:

a) o gorgulho do milho ê capaz de distinguir graos resisten­

tes de grãos susceptiveis, mesmo quando misturados;

b) o gorgulho pode ser usado como agente de seleção para re­sistência, ã própria espécie, numa população de milho onde existe variabilidade genética para resistência aogorgulho. Plantando-se os grãos infestados da população original po­

de-se esperar na nova população uma maior freqaência de plantas provenientes de grãos resistentes do que de graos

suscept;veis.

135.

R. 99

RESIST~NCIA DE GENOTIPOS E CONTROLE BIOLOGICO DE ALGUNS

LEPIDÕPTEROS DO MILHO

Si lva, M.C.R.* Cruz, M.A.P.** Sã, M.E. ** Carvalho, R.P.L.**

*UNESP - Jaboticabal **UNESP - Ilha Solteira

No presente trabalho procurou-se estudar o me nto de alguns gen õt ipos de milho em relação ao

lag arta da espiga (HeZi o this zea ) (Bod.), da broca D. sacchal'aZis, (Fabr.) lagarta militar Spodoptel'a

(J. E. Smi th) e 1 ag arta rosca Agl'o tis ipsiZon (Huf.),

comporta­ataque da do colmo fl'ugip el' da

além de

veri fi car o efei to de Ba c iZZus thul'ingiens is sobre as 1 agartas no controle de sta s.

O ensaio foi instalado em blocos ao acaso com 9 trata­mentos e 10 repeti çõ es, com 75 pl antas por parcel a, com pl an­tio em 2/11/77, sen do que foram instalados 2 ensaios e em um

deles aplic ou-se OIPEL. Para avaliar os danos de A. ipsiZon utilizou-se dos

sintomas des crito s por LUSVARGHI (1975) ou seja perfilhame nto, coraçao morto e estri as fol i ares cloróti cas semel hantes a si n­toma de defi ci ênci a mi nera 1, sendo que as pl antas que apresen-tavam um desses si ntomas eram arrancadas e contadas, zan do-se 2 contagens .

re a 1 i -

Para av aliar os danos de S. fl'ugiperda utilizou-se da esca l a visual de not as proposta por CARVALHO (1970), dand o-se notas para todas as plantas da parcela e considerando - se ape­nas as 6 folhas ce ntrais de cada planta, fazendo-se 2 avalia­

ço es . Para aval i ação dos danos ocasionados por D. sac c ha l'a Zis

foram co ntadas as plantas quebradas e caídas que apresentav am perf uraç ão da broca.

Para avaliar os danos de H. zea utilizou-se de atr i bui­

çao de notas às espigas segunda a escala revisada de notas de WIDSTRON (1976) com adaptação de CARVALHO (1977).

Os resultados mostraram que alguns genõtipos foram

po uco danificados e que o controle biológico com Baci LZ uB th u­

ri n g i e n s i s não apresentou redução si gni fi cati va quando se com-

136 .

parou com o ensaio onde nao se fez controle.

Através dos resultados concluiu-se que:

1) Os genótipos AgM301, Ag762 e Ag761 foram os ~enos danifi­

cados por D. sacchal'aZis; enquanto que os genóti pos Ag761, Ag762, Az teca RPE VI I, AgM301 e Maya x Zapalote Chi co Fl

foram menos danificados por H. zea, para A. ipsiZon os me­nos dani fi cados foram 1 i nhagem MP496 e AgM301 e para os danos

de S . fl'ugipel'da a Linhagem MP486 foi a que foi menos da­nifi c ada.

2) A todas as pragas houveram genótipos que apresentaram bai-

xas porcentagens de plantas danificadas de forma plantio destas deve ser estimulado.

137.

que o

R 100

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DE SitophUus ol'yzae (L., 1763) (COL.,

CURCULIONIDAE) EM DIFERENTES CULTIVARES DE MILHO

Ma t i o 1 i, J. C. (EMCAPA - V1tôria)

Alguns fatores como a dureza, o tamanho, a composiçao

quimi ca dos graos e os efei tos das variedades de certos ce­

reais sobre os insetos do gênero SitophiLus tem sido pesqui­

sados, pelo interesse na utilização de variedades resistentes

como método de controle destas pragas.

Como estes estudos são esparsos, procurou-se determi­

nar o efeito de cultivares de milho sobre populações de Si-

to phi Lus Jl'yzae. Utilizou-se um de l ineamento experi men ta 1

inteiramente casualizado, em esquema fatorial com 3 repetiçoes,

sendo cada parcela constituída por um frasco contendo qU1-

nhe~tos graos de milho. Determinou-se o efeito das cultivares Flint Composto, Piranão e híbrido C-lll sobre populaçoes in1-

ciais de 0,5,10 e 20 casais do S. ol'yzae, mantidos em arma­

zenamento durante 60, 105 e 150 dias. O ensaio foi conduzido

no Departamento de Zoologia da UFPr, em condições controladas

de temperatura (25±1°C), umidade (75±5%) , fotoperíodo (12 ho­

ras) e idade dos insetos (0-24 horas de vida adulta na montagem do experimento). Todas as cultivares foram analisadas broma­tologicamente para a determinação de sua composição química.

Constatou-se que o numero mé dio de insetos emergidos no

híbrido C-l11 foi significativamente maior que na Flint Com ­

posto, que nao diferiu da Piranão. Alem disto, a população

do S. ol'yzae aumentou com o período de armazenamento, exceto

no híbrido C-lll, que com maiores infestações inic1ais apre-

sentou um decréscimo no numero total de adultos

150 dias e a maior população observada durante o

Piranao, também aos 150 dias do armazenamento.

vi vos aos

ensaio foi na

Concluiu-se que não somente a dureza dos grãos foi res­

ponsável pelas diferenças no crescimento das populações do S.

o l'yzae, uma vez que a Flint Composto e a Piranão, de durezas

138.

diferentes, apresentaram um cre s c imento populacional seme-lhante. Entretanto, como o teor de carboidratos nestas duas

cultivares era menor que no hlbrido C-111 e como este ultimo apresentou um maior crescimento populacional, atribuiu-se al­

guma importãncia destes compostos no crescimento populacional

do S . oryzae.

O menor tamanho dos grãos foi responsãve1 pelo decres­

c imo da população do s . oryz ae no hlbrido C-111 aos 150 dias de armazenamento, pois con s tato u-se grande competição alimen­tar, que reduziu a sobrevivên ci a dos insetos, fato que nao

ocor reu co m a variedade Piranão, de grãos maiores,

oferecer maior suporte alimentar aos insetos.

139.

podendo

R. 101

LOCALIZAÇÃO DOS ORIFlcIOS DE E~lERG~NCIA DOS ADULTOS DO

Sif:ophiluB ol"yzae (L., 1763) (COL., CURCULIONIDAE), NOS GRÃos

DE MILHO

Matioli, C.H. t'latioli, J.C. Almeida, A.A.

o fato de as fêmeas de Sitophilus spp.

(EMBRAPA) (H1CAPA) (UFPr - Curitiba)

apresentarem

preferência para ovipositarem em certas regiões dos grãos dos cereais tem sido estudado por diversos pesqu i sadores . Entre­tanto. poucas pesquisas tem sido realizadas visando determi -nar a preferênci a para a emergênci a dos adultos em alguma regiao dos graos.

No caso específico do milho em espiga ê natural que os

orifícios de emergência se localizem na extremidade distal dos graos (em relação ã sua inserção na espiga), pois este e o unico local em contacto com o meio exterior, onde os inse­tos se encontrarao para o acasalamento.

Para verificar se o milho debulhado pode influenciar sobre este comportamento dos insetos, estabeleceu-se um rimento em blocos casualizados com dezoito tratamentos cultivares de milho e seis regiões nos grãos), em três

expe­

(três repe -

tiçoes. Efetuaram-se infestações iniciais com cinco , dez e

vinte casais de Sitophilus ol"yzae , considerando-se cada bloco como a media dos graos com perfurações em cada posição, por nível de infestação. Apõs 150 dias de armazenamento os graos

foram examinados, individualmente, em parcelas de quinhentas

sementes por tratamento. Constatou-se que o numero de graos que apresentavam

orifíclos na extremidade distal foi significativamente nlaior que nas demais regiões, ale~ de o híbrido C-lll apresentar maior numero de perfurações nesta posiçao que as variedódes Flint Composto e Piranão. Concluiu-se que mesmo em se tratan-do de milho em grãos, em que todos os lados oferecem condi-ções de os insetos adultos emergirem do grao pdra o meio

140.

exterior, a ponta dos grãos foi sempre preferida. Co mo ê co nhe c i da a prefe rê nc i a de as fêmeas de Si t o phi l u8

spp. em efetuarem a postura na reg i ão pro xi ma l dos graos e

como suas larvas se nutrem, principalmente, de carboidratos,

acredita-se que após a eclosão, ao se alimentarem dentro das

sementes, prefiram fazê-lo do endosperma, o que tende rã a co nduzi-las para a ponta do s grãos . Assim, ao chegarem a este local, jã estarão próximas ã pu pação , que se darã nesta re­gião e, após a emergê ncia dos adultos, est es romperiam o pe­ri carpo e sai ri am pel a ponta do s grã os, possi velmente recebe ndo um est ím ulo de contacto pelo próprio formato da semente.

141.

R. 102

RESISTtNCIA DE CULTIVARES DE MILHO A

(J. E. Smith, 1797) (LEP., NOCTUIDAE).

Spodoptera frugiperda

Fornasieri F. o, D. Casagrande, A.A. (UNESP - Jaboticabal) Lara, F.M.

o trabalho teve por finalidade observar os danos acar­

retados por Spodoptera frugiperda nas seguintes cultivares de milho: Hmd 7974, Hmd 6999 B, Pioneer309 B, Pioneer X-307, Com­

posto Planta Baixa, Flint Composto, FlintComposto Branco, Den­tado Composto, Dentado Composto Branco, CompostoA,Composto B, IAC Phoenix Normal, Centralmex, Pérola Piracicaba, Piranão,

IAC Maya XIII, IAC l-XII, Doce Cuba, IAC O2 VII, O2 e IAC Maya O2 VII.

IAC Phoenix

Os danos foram avaliados através de uma escala visual

de notas, vari ando de O a 5, atri buidas ao ataque nas foI has, e, através da porcentagem de redução da produção entre parce­las atacadas e parcelas tratadas. Observou-se também o efeito dos danos sobre a porcentagem de sabugo.

Os resultados mostraram, para as condições do experi­mento, que:

- As cultivares Hmd 7974, Fllnt Composto, Centralmex, Piranao e IAC O2 VII, sob mesma intensidade de danos, são mais to­lerantes que Pioneer 309 B, Pioneer X-307, Dentado Composto Branco, Perola Piracicaba e IAC l-XII.

- A porcentagem de sabu90 por planta foi afetada pelo ataque da praga apenas nas cul ti vares Pi oneer X-307 e Pi oneer 309-B.

- O controle da S. frugipe!'da com 3 aplicações de carbaryl 85PM, aos 15, 30 e 45 dias, reduz significativamente danos

causados sobre a produção de grãos.

142.

R. 103

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENCTIPOS DE MILHO EM RELAÇÃO A LAGARTA ROSCA, Agrotis ipsiZon (Hufnage1, 1776)

Sã, M.E. * Carvalho, R.P.L .** Constant, E.A.*

*UNESP - Jaboticabal **UNESP - Ilha Solteira

o uso de v ari edades resi stentes alem de ser Ullld carac­terística agronômica desejável apresenta muitas outras vanta­gens como a proteção do ambiente, menor gasto com defensivos agrícolas e proteção ao agricultor, e como a lagarta rosca consti tui-se numa das princi pai s pragas dessa cul tura, estu­dou-se o comportamento de diversos genõtipos de milho, em r e­lação ã mesma .

Para tal, usou-se dos ensaios nacionais de Milho Nor-

mal, Precoce e Opaco, fornecidos pela EMBRAPA

CARGILL. e genótipos

Para avaliaçao dos danos ocasionados por utilizou-se dos sintomas descritos por LUSVARGHI

A. ipa iL on

(1973) , ou

seja, plantas que apresentavam sintomas como coração mo r to,

perfilhamento ou estr i as clorõticas semelhantes a sintomas de

deficiincia mineral; as quais eram arrancadas e contadas para posterior anãlise .

O pl anti o foi real i zado em 2211 0/1976 e foram duas aval i açoes para os danos.

Considerou-se conlo resistentes os genõtipos nao ficados ou poucos danificados em relação aos demais e

tíveis os genõtipos que apresentavam porcentagem de danificadas superior ã media do ensaio .

fei tas

dani-

suscep­plantas

Para os ensaios realizados encontrou-se 6,59 :1: de plan­tas danificadas em media para o milho Normal; 10,90% para o Opaco; 17,20% para o Precoce e 13 , 36% para os genõtipos for­neci dos pel a CARGI LL.

Dentre os ensaios, os genõtipos que foram menos dani­

ficados foram: HV gen 200, Composto A, Composto B, Ag 162-5, Sintetico Op ac o 60, CMS-XM · 901, CMS-XM - 902, Composto Plant.a

143.

Baixa. Ag 259. C. 451002 e Ag 65. Com os resultados. concluiu-se que:

1 . A lagarta rosca (A. ipsilon) constitui-se em importante praga da cultura e pode causar redução no "stand". chegan­do a afetar até 30% de plantas em genótipos susceptív e i s.

2. Existem genótipos que são muito pouco danificados pela pra­ga. podendo estes genótipos serem utilizados como alterna­tiva de controle.

3 . Ataque em rebo1eiras.

144.

R. 104

RESIST~NCIA RELATIVA DE DIVERSOS GENOTIPOS DE MILHO As PRAGAS

DE CAMPO

Constant, E.A. Braz, A.J.B.P. sã, M.E. Carvalho, R.P.L.

(UNESP - Ilha Solteira)

Procurou-se neste, avaliar a resistência de alguns ge­

nótipos aos danos de A. ipsilon (Huf.), D. saccharaLia (Fabr.), S. frugiperda (J.E.Smith) e Heliothis zea (Bod.).

O ensaio foi instalado em Jaboticabal, com plantio em

22/10/76 e utilizou-se de 21 genótipos para as avaliações, com delineamento em blocos ao acaso e 5 repetições com 50 plantas

por parcela.

Para os danos de A. ipsilon fez-se 2 avaliações arran­cando as plantas que apresentavam coração morto, perfilhamen­to ou estrias semelhantes a deficiência mineral. Para avaliar os danos de D. saccharalis contou-se as plantas quebradas e

caidas que apresentavam perfuração da broca.

Para avaliar os danos de S. frugiperda usou-se da es­cala visual de notas proposta por CARVALKO (1970) e para ava-

liar os danos de H. zea usou-se da escala de notas revisada por WIDSTRON (1967) com adaptações de CARVALHO (1977).

Os resultados evidenciaram que alguns genótipos se so-bressairam em relação ã resistência aos danos pelas pragas, sendo menos danificados.

ocasionados

A porcentagem média de plantas danificadas por A. ipsi-

ton foi de 7,55% e por D. saccharalis 7,85%. Os genótipos que se apresentaram menos danificados por

A. ipsilon foram C. -111 Cargill, Dentado Composto, Flint Com­posto e Azteca selecionado.

Os genótipos menos danificados por D. aaccharatis fo­

ram C. 111 X-Cargill, Dentado Composto Opaco, Piranão e Flint

Composto. Os genótipos menos danificados por S. frugiperda foram

145.

Flint Composto e C. 111 Cargill.

O genótipo que se apresentou menos danificado porH.zea

foi Aztecd selecionado. Com os resultados pode-se concluir que:

1. As pragas podem causar consideráveis reduções na produção

de forma que o uso de material resistente deve ser indica­

do. 2. Existem genótipos que sao menos danificados os quais devem

ser indicados em programas de melhoramento.

3. As pragas A. ipsiZon e D. saccharaZis parecem ser as que

causaram uma maior redução na produtividade nas condições

do ensaio.

146.

R. 105

AVALIAÇÃO DE RESIST~NCIA DE DIFERENTES GENOTIPOS DE MILHO EM

RELAÇÃO Â BROCA DO COLMO, Diatpaea sacchapaLis (Fabr.)

Vertuan, W.J.B. Mauro, A.O. Carvalho, R.P.L. Sã, M.E.

(UNESP - Ilha Solteira)

No presente, avaliou-se a resistência de diversos ge­

nóti pos de mi 1 ho, ã broca do col mo, D. sacchapaZis (Fabr.). As avalicações foram realizadas nos ensaios nacionais

de milho Normal, Precoce e Planta Baixa, sendo que usou-se um

ensaio co m controle químico usando-se Parathion

(R hodi atox), ã razão de 2g/m, ou 20kg/ha no sul co

granulado

de plantio

e os me s mos ensaios sem o controle químico, visando apenas

avaliar a resistência, sendo que os genótipos foram forneci­

dos pela EMBRAPA.

Para avaliar os danos de D. sacchapaZis foi feita uma

co ntagem na ocasião da cal hei ta, considerando-se somente as

plantas tombadas que apresentavam perfuradas pela broca, uma

vez que estas plantas nao são colhidas mecanicamente, resul­

tando em perdas na cul tura.

Para o mi lho Normal, a porcentagem média de plantas da­

nifi ca das foi de 8,88% no ensaio sem controle e 3,08% no en­

saio co m controle químico; no milho Precoce foi de 12% no en­saio sem controle e 7,90 % no en s aio com controle químico,

enquanto que no mi 1 ho Pl anta Bai xa não houve vari ação com por­

centagens ao redor de 6% de plantas danificadas, tanto no en­

saio com co ntrole químico como no ensaio sem controle.

O controle Químico de uma maneira geral não apresentou

grandes reduções no numero de plantas danificadas, só se mos­trando eficiente Quando os cultivares erammuito susceptíveis.

Pode-se concluir Que:

1. A broca do col mo, D. sacchapaZis pode causar el evada redu­

ção na produção devido a quebra pelo vento das plantas bro­

Queadas, Quando se trata do plantio de genótipos susceptí-

147.

veis, chegando estes danos a 30 %. ~ . Alguns genótipos se apresentaram como pouco

devendo s er estimulado o plantio dos mesmos,

destacar: Ex 7601, ESALQ VD-2, GO-06, GO-05, Ag Ag 3058 e Ag 7712.

danificados,

podendo-se

773,DK001,

3 . O uso de vanedades resi stentes parece ser o metodo de con-

tro1e malS eficiente, uma vez que o controle químico nao apresenta grandes reduções nos danos a não ser quando se trata de variedades muito susceptíveis.

148.

R. 106

COMPORTAMENTO DE GERAÇOES Fi DE SOJA EM RELAÇÃO A CoZaspie sp.

E Diab r otica spe ci osa (Germar, 1824)*

Rezende, J.A.M. Rossetto, C.J. Miranda, M.A.C.

(I AC - Campi nas)

A cultura da soja, durante o seu ciclo, é atacada por

vãrias espécies de insetos que, de acordo com seus hãbitos alimentares, irão causar danos nas folhas, vagens etc., com reduçao na produção e qualidade dos grãos. Entre essas espé­cies, encontram-se os besourinhos da fami1ia Chrysome1idae,

CoZaspú sp. (possivelmente C. occide nta Zis L., conforme iden­tificaçao feita pelo Dr. R. White, Insect Identification and Beneficia1 Insect Introduction Institute, Beltsvi11e, USA) e

Di ab r otica spec i osa , que se alimentam das folhas da soja. Neste trabalho, realiz ado em casa de vegetação, ava-

liou-se em testes de livre chance de escolha para alimentação

dos adul tos, o comportamento das gerações F1' dos cruzamentos Santa Rosa x PI 227687, Paranã x PI 227687, juntamente com os respecti vos pai s, em re1 ação ao dano fo1 i ar causado por C. oc­

c i de n taZi s e D. s pec i o sa.

Os resultados obtidos evidenciaram alta resistência do PI 227687 para os dois insetos, quando comparado com os cu1-

ti vares comerci ai s Santa Rosa e Paraná. As popu1 ações F 1 so­freram danos semelhantes ao pai resistente, tanto para C. o c­

cidentaZis como para D. Bpecio A ~ , mostrando que a resistincia

do PI 227687 em relação a esses insetos ê dominante. O número de pedo10s cortados pela D. specio sa, também

foi uma forma de comparar a resistência e o comportamento dos cinco tratamentos que foram s emelhantes aos encontrados para

a porcentagem de ãrea fo1iar danificada.

* Subvenc ionado pelo CNPq-PIPA e Convênio IAC-FINEP

149.

R. 107

OVIPOSIÇÃO DE Bemis'Ía tabaci (Genn. 1889) (HOM., ALEYRODIDAE)

EM PLANTAS DE GERAÇÃO F1 DE CRUZAMENTOS DA PI 229358 COM

CULTIVARES DE SOJA*

L ou ren ço, A. L . Yuki, V.A. (IAC - Campi nas)

Surtos populacionais da mosca branca Bemisia tabaci tem sido assinalados em nosso país. O aumento no numero de indi­víduos, além de sua introdução em novas áreas, foram atribuí­dos ã expansão da cul tura da soja, consi derada ótima hospedeira do inseto.

O controle deste aleurodídeo é bastante desejável, uma vez que funciona como vetor de diversas viroses de plantas de

expressa0 econômica, como feijao, tomate, algodão, etc. O em­prego de variedades de soja resistentes poderia reduzir as populações do inseto, favorecendo esta e outras culturas pre­judicadas com seu ataque.

O presente trabalho procurou estudar o

das progênies F, dos cruzamentos da PI 229358 tência) com as cultivares Santa Rosa, Paraná,

comportamento

{ f o n te de re s i s­IAC-4 e IAC-7

frente ã oviposiçao de B. tabaci. O ensa10 constou de nove tratamentos, del i neados em blocos ao acaso, com dez repeti ções. A infestação artificial, tipo livre chance de escolha,ocorreu aos vinte e um dias após o plantio quando os vasos foram dispostos em insetãrio. Depois de quatro dias de exposição foram recolhidos

dois foliolos superiores de cada uma das duas plantas de cada par­cela para determinação do numero de ovos/cm2 de área foliar.

Os resultados mostraram, como era esperado, baixa ovi­posiçao na PI 229358 e um grande numero de ovos nas variedades comerciais; ainda, indicaram um comportamento intermediário das plantas F, resultantes dos cruzamentos com relação ã fon­

te de resistência e aos pais comercials susceptlveis.

*Subvencionado pelo CNPq - PIPA e IAC-FINEP

150.

R. 108

COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE SORGO SACARINO EM RELAÇÃO Â

BROCA DA CANA-DE-AÇOCAR, Diatraea saccharalis (Fabricius,1794),

EM CONDIÇÕES DE CAMPO

Waquil, J.M. Santos, J.P. Lorde 11 o, A. I. L. Schaffert, R.E. Giacomini dos, S.R . Vencovsky, R. Oliveira, A.C.

(EMBRAPA)

A broca da cana -de-a çúc ar, Diatraea saccha ral is(Fabri­

c ius, 1 794), ataca as cultura·s de milho, cana-de-açucar,arroz

e tambem de sorgo.

Na cultura de sorgo s acarino, com a utilização do col­

mo da pl anta, os danos são semel hantes aos causados ã cul tura

da ca na-de-açucar.

Com o objetivo de estudar a reaçao de cultivares de

sorgo sac arino ã broca da cana-de-açucar, levantou-se o índice

de infestaç ã o, índi ce de inten s idade de infestação e o numero

de lagartas em dois ensaios instalados na Estação Experimen­

tal do IAC, em Ribeir ão Preto-SP, no ano agrícola de 1978/79.

Num dos ensaio s avaliaram-se dez cultivares sendo to-

madas amostras de 10 plantas, ao acaso, ~a bordadura e 10 plan­

tas, ao aca s o, na par ce la util com o objetivo adicional de se

detectar o efeito do local da amostragem. Os dados mostraram

um lndi ce de infestação significativamente maior na bordadura,

com um acrescimo de 25,83 % em relação ã parcela útil. Por ou­

tro 1 ado, houve i ndi caçã o de que os dados da parcel a uti 1,

tendem a discriminar melhor a cultivares.

No outro ensaio foram avaliadas 27 cultivares de sor-

go sacar ino e os dado s obtidos de 30 amostras,

acaso na par cela util, permitiram distinguir 8

colhidas ao

classes de ma-

teriais quanto ao índi ce de infestação, que variou de 9,22 % na

cultivar Brandes a 48,87 % na cultivar Mn 4508.

No confronto dos dados obtidos nos dois ensaios, foi

posslvel verificar inicialmente que as variedades Brandes e

Dale foram superiores às demais quanto ao nível de resistência

ã broca da cana-de-açucar.

151.

R. 109

OBSERVAÇÕES PRELIMINARES PARA A BUSCA DE FONTES DE RESIST~NCIA

DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇOCAR Â Ca8tni~iaus Drury (LEP.,

CASTNIlDAE) NU ES'fADO DE ALAGOAS

Sampaio F. o, F. Moreno, J.A. (IAA-PLANALSUCAR - Maceiõ) Mendonça, A.F.

Instalaram-se em duas regiões canavieiras do Estado de

Alagoas (Centro: Uso Utinga Leão - Municipio de Rio Largo;

Sul: USo Caete - Municipio de são Miguel dos Campos) experi­

mentos com 573 variedades de cana-de-açücar para obtençao de

fontes de resistência, ã Broca Gigante, Castnia Licus Drury,

(Lepi doptera, Castni i dae). Foram feitas duas avaliações, aos 5 e 10 meses de ida­

de, com o objetivo de se fazer uma seleçao previa para escolha

das variedades de cana a serem utilizadas nos estudos de re­sistência de variedades ã C. Zicus ora em realização pelo

PLANALSUCAR no Estado de Alagoas.

Dentre as 573 variedades plantadas, 438 apresentaram uma intensidade de infestação media abaixo de 5%; 114 entre

5-10 ~ ; 19 entre 10-15%; 2 entre 15-20%.

A parti r desses resul tados uti 1 i zando-se de vari edades

previamente selecionadas, será dada continuidade aos trabalhos

de resistencia de variedades de cana com relação a esta praga

em Alagoas.

152.

R. 110

OBSERVAÇÕES PRELIMINARES PARA A

DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇOCAR

LIDAE) NO ESTADO DE ALAGOAS

BUSCA DE FONTES DE RESIST~NCIA

 Diatl'aea spp. (LEP., PYRA-

Moreno, J.A. Sampaio F. o, F. Mendonça, A. F.

(IAA-PLANALSUCAR - Maceiõ)

Foram plantadas 573 variedades de cana-de-açúcar em

3 regioes canavieiras do Estado de Alagoas (Centro : Uso

Utinga Leao - Município de Rio Largo; Sul: Uso Caetê - Muni­cipio de Sao Miguel dos Campos; Litoral Sul: Oestilaria Autô­

noma PAISA - Municipio de Penedo), com a finalidade de reali­

zar uma seleção inicial de fontes de resistência de cana-de­

açucar aos ataques de Diat ~aea spp.

Efetuaram-se 2 levantamentos aos 5 e 10 meses de idade.

Dentre as 573 variedades plantadas, 3 apresentaram uma inten­

sidade de infestação mêdia abaixo de 5%; 79, entre 5-10 i ;161, entre 10-15%; 184, entre 15-20% e 146, acima de 20 %.

Baseado nestes resu1 ta dos , serao el ei tas as vari edades

que serao utilizadas nos trabalhos de resistência de varieda­

des de cana ã Diatl'ae a spp. pelo PLANALSUCAR no Estado de

Alagoas a partir do prõximo ano.

153.

R. 111

OCORR~NCIA PROVÂVEL DO BIOTIPO C DO Schizaphis grami num EM SÃO

PAULO

Yuki, V.A. Rossetto, C.J. Costa, A.S.

(IAC - Campinas )

o pulgão verde do trigo (Schizaph is graminum (Rond . ), foi re conhe ci do como se ria praga em sorgo (Sorghum bi coZ o r

(L .) Moen ch) no s E.U.A., em 1968, quando se observou pela pri­meira vez popula çõ es extremamente altas do afldeo afetando cultura dessa gramínea. Esse afídeo jã foi verificado ocorrer tambem em altas populaç ões em sorgo na Argentina e, no Estado

de são Paulo e conhe c ido desde 1972. Além de praga o pulgã o verde é vetor de diversos vírus em gramíneas cultivadas ou mesm o de pl antas de outros grupos.

Alguns tes t es biolôgi co s visando determinar se o biô ­tipo pre sente em são Paulo, corresponderia ao norte ameri cano foram realizados, utilizando as s eguintes variedade s de sorgo

diferenciais: Deer 8-10, resistente ao biôtipo A e B e extr e­mame nte s uscet ível ao C e PI 264453 e IS 809 consideradas re­s i s tentes ao biôtipo C. Foram feitas in~estações em pl anta s envasadas com 15 a 20cm de altura e colocando cerca de 50 afl­deo s por planta. Vinte e oito dias apôs o Deer 8-10, mostr ou­-se bastante afe tad a, quase mor ta , enquanto que o PI 264453 e o IS 809, mo straram-se resistentes. Irspeções feitas sema­nalmente apôs a infestação mostraram que as colônias do afídeo em var i edades resistentes eram menor em número e aparentemen­te no tamanho. A resi s tência do IS 809 parece ter sido maio r que do PI 264453 .

A pop ulação de alados em voo vem sendo determinad o em Ca mpinas -S P, desde abril de 1975, através da coleta em . a rma­

dilhas amarela de ã gua e de sucção. Os resultados permi tiram ve rifi car que embora o afídeo ocorra durante o ano todo, o pe­r í odo de maior rev oada ocorr e nos me ses mais quente s do ano,

ou seja, durante o verão até meados de outono.

154 .

A reaçao das variedades indicadoras ao sorgo ã coloni­zaç ão do pulgão verde em São Paulo e a ocorrência de altas populaç ões tanto aladas como ãpteras em plantas de sorgo em campo nos perlodos quentes do ano, são sugestivas de que esse biõtipo deve corresponder ao tipo C, como descrito nos E.U.A .

155.

R. 112

RESIST~NCIA (E TIPOS ENVOLVIDOS) DE GENCTIPOS DE SORGO A

Schizaphis gpaminum (Rondani, 1852)

Lara, F.M. Galli, A.J.B.

(HOM., APHIDIDAE)

(UNE5P - Jaboticabal)

Instalaram-se diversos ensaios na Faculdade de Ciências

Agrãri as e Veteri nãri as de Jaboti cabal, UNE5P, vi sando consta­

tar a ocorrencia de resistência ã S. gpaminum em genótipos de sorgo, bem como os tipos de resistência envolvidos, no período

correspondente ao ano agricola 1977/78.

Os testes foram realizados com plantas no estãgio de "seedlings", plantadas em caixas de madeira.

Num teste inicial, com 47 genótipos de sorgo, foram le­vantados dados sobre: numeros de pulgões/planta; dias de so­

brevi vencia dos genóti pos i nfestados e danos causados as

plantas.

Com as plantas selecionadas, realizaram-se, a seguir,

testes de atratividade, de antibiose (verificando-se a repro­

duçao do pulgao e peso das ninfas) e tolerância (verificando­

-se o crescimento d~ planta). Atraves dos resultados obti dos, constatou-se a existên­

cia de virias fontes de resistência ao S. gpaminum sendo que

os genótipos EA-266 e EA 71, apresentaram resistencia ao tipo

nao-preferência e tolerância, respectivamente, o 15-809 apre­

sentou antibiose e tolerância e os genótipos PI 302178 e

PI 302236 apresentaram os 3 tipos de resistência.

156.

R. 113

INFESTAÇÃO DE SORGO COM INSETOS ADULTOS DE Spodoptem fl'ugiper'da

(J .E. Smith, 1797) (LEP., NOCTUIDAE), EM CONDIÇÕES DE

LABORATÓRIO, VISANDO OBSERVAR A PREFER~NCIA PARA OVIPOSIÇÃO

Lordello, A.I.L. La ra, F. f1.

(CNPMS - Sete Lagoas) (UNESP - Jaboticabal)

No presente trabalho procurou-se detectar a preferên­

c ia para oviposição da lagarta do cartucho, S po do pte l'a fr'ugi­

pp r' ia, a certos genótipos de sorgo de 40 dias, sob ambiente de tempo 25±2 0 C, UR 80 , 10 ~ e fotoperiodo 12 horas.

Foram instalados 2 experimentos em blocos ao acaso

constando cada um de 10 tratamentos e 5 repetições tendo em

comum a cultivar de milho Mescla Amarila como testemunha. Ca­

da tratamento constou de 4 folhas por cultivar postas em copo

plástico contendo ãgua destilada e coberto com isopor deixan­

do-se apenas um ori ficio central para saida das fol has e as­

sim os 10 copos foram confinados em gaiolas quadradas(blocos)

de tela de nylon com 60x60x60cm. Cada bloco (gaiola) foi in­

festado com 20 casais de crisãlidas prestes a emergir.

Cinco dias após a colocação das crisálidas nas gaiolas,

quando as mariposas já haviam ovipositado, foram feitas as se-. - o o gUlntes observaçoes: n. de posturas, n. de ovos por postu-

ra, largura da folha no local de postura, localização das

posturas nas folhas (face superior ou inferior). Os resultados desses experimentos mostraram

lizaçao de folhas para teste de preferência para

náo foi satisfatória para selecionar os materiais.

pode-se concluir que:

que a u t i'­

oviposição

Entretanto

1. O i nseto possui marcante preferenci a para ovi posi ção na fa­

ce inferior da folha em comparação ã superior.

2. A cultivar SC 599-6-3 revelou-se como a menos preferida

para oviposição, porêm ê necessãrio verificar seu compor­

tamento em condições de campo.

157.

R. 114

COMPORTAMENTO DE LINHAS F 3 DO CRUZAMENTO DAS VARIEDADES AF-28 ,

RESISTENTE, E SARTE, SUSCETíVEL, EM RELAÇÃO A Contarinia 80r­

Ui, ie') la

Rossetto, C.J. (IAC - Campinas)

A vari edade AF- 28 de éiOl'(lhum bicolor (L) Moench tem se

mostrado a1 tamente resistente ã mosquinha Contal'inia sOl'(lhicola

Coqui11et em todas as regiões onde jã foi testada.

Cruzamentos dessa variedade com a variedade comercial

SARTE foram feitos em 1974. Obteve-se 16 plantas F1 do cruza­

mento AF-28 x SARTE e 33 plantas do cruzamento SARTE x AF-28.

Em 1975 foi feito teste de campo para comparar o comportamen­

to dos pais resistente (AF-28) e suscetível (SARTE) com o

F 1 •

O F1 mostrou-se tão suscetível quanto o pai suscetível

SARTE, mostrando que a resistência ê governada por fatores

recessivos e nao se manifesta no F1 .

Plantou-se uma linha de cada planta F1' tota1izando

49 linhas e colheu-se 20 panícu1as ao acaso de cada linha F2 .

Em janeiro de 1977 plantou-se uma linha F3 de cada pa­

nícula F2 colhida, totalizando 320 linhas do cruzamento

AF-28 x SARTE e 528 linhas do cruzamento SARTE x AF-28. Cada

4 linhas F3 recebeu intercaladamente uma linha do pai resis­

ten te e uma 1 i nha do pai suscetível , Quando os graos se for­

maram foram atribuídas notas de dano de mosca a 10 panículas

de cada linha F3' Foi posslvel atribuir notas a 148 linhas do

cruzamento AF-28 x SARTE e a 254 linhas do cruzamento

SARTE x AF-28. Grande nGmero de linhas nio germinaram

A observaçao do comportamento das linhas F3 comparado

ao comportamento dos pai s resi stente e suscetível, sugere a

presença de 2 ou 3 pares de gens recessivos com efeitos ddi­

tivos,

A resistência nao se mostrou ligada a características

agronomi cas i ndesejavei s e pode ser transferi da para 1 i nhagens

ou variedades comercials.

158.

R.115

CONTROLE BIOLOGICO DE Metamasius hemipte rus L. 1764 (COL.,

CURCULIONIDAE) COM O FUNGO Meta"hizium anisopliae

Sorok.

(Metsch.)

Ventura, J.A. Arleu, R.J. Ribeiro, S.R.

(EMCAPA - Vitória)

o MetamasiuB hemipteruR L. 1764 apresenta uma ampla distribuição geogrâfica, sendo registrada sua ocorrência em

vãrias culturas, entre elas a bananeira. Apesar de contradi­

tória a opinião de diferentes pesquisadores sobre sua impor­

tância econômica como praga nesta cultura ê, no entanto, e x tremamente importante como agente disseminador da bacter1o­

se da bananeira (MOKO).

Durante inspeções de campo a bananais da cultivar Pra­

ta nos municipios de Alfredo Chaves e Iconha no Estado de Es-pirita Santo, foram encontrados insetos adultos e larvas naturalmente infectadas por Meta r hisium anisopliae (Metsch.) Sorok.

Em testes de laboratôrio usaram-se insetos adultos,

nao parasitados, capturados atravês de iscas atrativas em ba­

nanais onde não fora detectada a presença do fungo. sendo co-lo cados em placas de Petri de 20 x 150mm, na base das quais

se colocou papel de filtro umedecido e, sobre este, pedaços

de pseudocaule, recebendo cada placa 23 insetos previamnete

inoculados com uma suspensão de 1 x 10 7 conidios/ml de M.

anisopliae . Foram feitas quatro repetições, sendo que a tes­

temunha recebeu como inoculante, água destilada esterllizada.

A patogenicidade do fungo foi avaliada atravês da por­centagem de mortalidade e infecçao dos insetos, 10 dias apos

a inoculação. caracterizando-se a infecção pela emergência de

estruturas fungicas sobre o corpo dos insetos, a partir das articulações.

Nas condições do experimento obteve-se uma porcentagem de infecção nos insetos inoculados de 97,7%, enquanto que a

159.

tes temunha apresentou 0%. Pelos resultados nota-se

anisopliae ê altamente patogênico para adultos de

pUS ; eviden c iando a pos s ibilidade do seu control e

160.

que M.

M. hemipte ­

biolõgi co.

R. 1 1 6

BIOLOGICAL CONTROL OF WATWERWEEDS

Forno, I. W (C.S.I.R.O. )

There plants, Sa l vinia molesta D.S .Mit c he l, Eichho l'nia

c l' assip e s ( Mart.) Solms. (watwe hya ci nth), and Alte l'nanthe l' a

phil oxiro ides (Mart.) Griseb. (a lligator weed) which are na­tive to South Ameri ca, have been introduced to Australia whe­re they cause serious prob l ems to water management. Biolog i ca l control st u9ies on two of these plants have resulted in the introdu c tion of several successful organisms . Spectactular

co ntrol of alligator weed has oc curred with the Ha1ticine, Agasicles higl'ophila Selman and Vogt, and on water hyacinth, a Cur cu lionid, Neochetina eichhol'niae Warner and a Pyralid,

Sameodes albiguttalis (Warren) are having an effect. For S . mo lesta , an exploratory program was initiated

ih South America in 1978 and has in c luded studies on:

I) the distributions of S . molesta and closely related species.

11) the identifi cations and the roles of organisms asso­

ciated with the planto 111) the selection and assessment of agents for the bio-

1 ogi ca 1 control of S . molesta .

Current results indicate that three inse ct s, a Curcu­

lionid, Cyl'toba go us singulal'is Husta c he, a Pyralid Samea mul­

tipl ica lis Guenêe and Acridid Paulinia ac uminata DeGeer, can severely damage S. mole sta in its native range and each is a possible ca ndidate biologi ca l control agent.

161 .

R. 11 7

EFIClt!NCIA DE Bacillus thuringiens-is Berliner e FENITROTHION

+ FENVARELATE NO CONTROLE DE LAGARTA DE MARACUJÂ Dione juno

juno Crilmer.

Villani, H.C. Campos, A.R. Gravena, S.

*FCAV UNESP de Jaboticabal

o principal objetivo deste estudo foi comparar a efi­ciência de três formulações de BaciZlus thuringienBis com fe­nitrothion + fenvarelate e parathion etllico como padrão

contra a lagarta do maracujã Dione juno juno. Paralelamente

efetuou-se uma bioanãlise de 8.th. formulado em õleo mineral para determinação da curva log dosagem-mortalidade pelo meto­do de Bliss. No ensaio de campo testou-se:

1) 8. th. (Dipel PM, Dipel Flowable e Thuricide PM) na base de 3,2g de i.a.nOOl;

2) fenitrothion + fenvarelate e parathion etllico a 5+25 e 24g de i.a./100E respectivamente. A contagem do nümero de lagartas vivas na parcela de três dias apõs mostrou que todos os tratamentos diferiram significativamente da testemu­

nha pelo teste de TUkey a 5% mas nao diferiram entre si .Pelas porcentagens de eficiência aos 3 e 6 dias apos observou-se acima de 60% de reduçao na praga por todos os produtos em re­lação ã testemunha. Pelo ensaio de laboratõrio, no qual la­gartas coletadas no campo foram tratadas com folhas pulveri­zadas, determinou-se a equação de regressão Y= 0,631 + 1,693X para 8 . th. flowable. Os valores de LC 5 , LC 50 e LC 95 encontra­dos foram 41, 380 e 34561 ppm calculados pela equação. Com os

resul tados obtidos verificou-se que B. th. na formulaçao flo­wable (õleo mineral + adjuvantes) ê menos ativo em condiçoes de campo quando comparado com o valor de LC 95 , ou seJa, para 95% de mortalidade em condições de laboratório foi necessário apenas 35,6g de PM/100Z enquanto que para alcançar cerca de 70% no campo foi exigido 1009 de PM. Por outro lado, 8.

162.

thuringiensis mostrou-se satisfatório para controle de Dione

juno juno em maracujá como controle biológico com a vantagem de não afetar a fauna benéfica e não deixar res;duos tóxicos

na frut;fera estudada.

163.

R.118

EFEITO DE AMITRAZ, AMITRAZ + Baci ll us thuringi e nsis E AMITRAZ

+ INSETICIDAS NO CONTROLE DE Heli o this spp EM ALGODÃO

Assunção, M. Campos, A.R. Gravena, S.

(UNESP Jaboticabal)

Foram reall zados dois ensaios na região de Guaira,SP, visando testar a eficiência de amistraz (MITAC 20 EC) aplica­

do isoladamente e em mistura com Bacillus thuringi e nsis (THU­

RICIDE HP) SAN 6538 25 EC, thiometon + endrin (EKADRIN 7-20) e parathion (EKATOX 50) contra Hel i o this spp. em algodão. As dosagens em kg de p.c. / ha foram:

MITAC, 1,5 e 2,5;

MlTAC +8 . th ., 1,5 + 0,5; MlTAC + SAN 6538,1,5 + 1,0; M lT A C + E KA D R IN, 1, 5 + 1, O ; MlTAC + EKATOX, 1,5 + 1,0 e NUVACRON a 1,5kg/ha.

As avaliações se basearam no numero de botões florais danifi­cados, número de larvas vivas e % de eficiência por 50 ôrgãos examinados aos 7 dias apôs a terceira aplicação. Dos resulta­dos obtidos, apesar de não ter havido diferença estatlstica entre os tratamentos verificou-se equivalência entre amitraz

+ 8 .th., amistraz + SAN 6538 e monocrotofôs na redução de bo­tões danificados; quanto ao número de larvas vivas observou-

se que todos os tratamentos foram eficientes com exceçao de

amitraz na menor dosagem e amitraz + thiometon + endrin. No segundo ensaio confirmou-se o efeito da associação de ami­traz +8. th . diferindo significativamente da testemunha e igualando-se ao monocrotofos quanto ao número de botões dani­

ficados; a redução no numero ,de larvas pela mistura foi menor do que pel o monocrotofos aos 7 dias após a 3. a aplicação mas conta com a vantagem

de HeLiothi~ s pp. Há

de não afetar aos predadores e parasitos

ne cessidade de novos testes em grande

164.

escala para tornar a mistura amitraz + B. thu r ingienaia re­come ndável para controle da lagarta da maçã do algodoeiro.

165.

R. 1 19

PERSPECTIVAS DE COMBATE INTEGRADO Â Oy,t he da prae Zanga

Doug1as, 1891 (HOM., ORTHEZIDAE) CONSIDERANDO A MOBILIDADE E

DISPERSÃO DESTA COCHONILHA EM POMARES C!TRICOS(l)

Ca s s i no. P. C . R . Lima. A.F. Azevedo. R.G.B. Gomes. A.R.

(UFRRJ - Rio de Janeiro)

A reinfestação de plantas citricas por o. praeZonga,

apos o combate qUlmico convencional. tem sido o maior proble­

ma de técnicos e citricultores. Apõs diversas tentativas com novos métodos e inumeros

defensivos, foi testado um método simples. que consiste em

colocar em torno do tronco da planta cltrica uma fita plãsti­

ca recoberta por uma substância adesiva ou simplesmente pin­

celar diretamente sobre o tronco a respectiva cola. em uma

faixa de aproximadamente lOcm.

Com a mobilidade natural ou provocada (repeléncia)pelo

uso de defensivos qulmicos. as neãmides tanto de macho como

de f~mea e os adultos de o. praelonga, b~m como outros inse­

tos considerados transportadores de coccldeos. ficam impossi­bilitados de se deslocar. diminuindo assim consideravelmente

a reinfestaçao e disseminação desta cochonilha e de outros

coccldeos. Foram utilizados nesta fase experimental. diversas fur­

mulaçoes adesivas, incluindo o visgo para formigas e o "Ortho

Spray Sticker".

(1) Subvencionado pelo CNPq-PIPPA

166.

R.120

EFEITOS DA RADIAÇÃO GAMA EM Mahantlt'va posticata (Sta1. , 1855)

(HOM., CERCOPIDAE) NAS CONDIÇÕES BIOECOLCGICAS DA REGIÃO

Rodrigues, Z.A. Rego, A.M . Oliveira, M.L. Silva, D.F.

(UFPE - Recife)

O experimento aqui apresentado, foi conduzido com o objetivo de determinar a dose de radiação gama esterilizante

para Mahanat'va posticata - Cigarrinha da cana-de-açúcar, nas condições bioecolõgicas do Nordeste brasileiro. Para isto os insetos foram irradiados com 5 doses ou tratamentos, cada uma com 5 repetições. Foram empregadas as doses: O (testemunha ). 10, 12, 14 e 16 Krad., utilizando-se o inseto no ültimo esti­gio ninfal.

Os resultados encontrados dão conta de que as posturas

obtidas dos acasalamentos dos insetos irradiados com outros

normais, apresentaram 100% de ovos infêrteis quando:

- Os machos emergidos de ninfas irradiadas haviam re­

cebido a dose de 16 Krad .

- As fêmeas emergi das de ninfas irradiadas haviam re­

cebido a dose de 14 Krad.

Pelas doses esterilizantes determinadas nota-se que as

fêmeas da Cigarrinha são mais sensiveis ãs irradiações.

Subvenci onado pel a UFPE/CNEN

167.

R.121

ESTERILIZAÇÃO E EFEITOS LETAIS DA RADIAÇÃO GAMA EM OVOS DE

ADULTOS DE Callosobruehus

BRUCHIDAE)

maeula tus (Fabr.,1775) (COL. ,

Rego, A.M. Rodrigues, Z.A. Oliveira. M.L. Silva. O.F.

(UFER - Recife)

O objetivo do no sso tr a balho foi a obtenção de do se s

l eta is e ester iliz a ntes para o C.mac u latus. visto s er este

inseto a principal praga do feijão mais consumido na alimen­

tação humana do Norde s te brasileiro. o do gênero Vi gna . cau ­

sa ndo redu ção comercial do produto de atê 50 % (Santos. 1971) .

Verificou-se a influência das radiações gama. proveni­ente s de uma fonte de cobalto-60, sobre a fertilidade de

adultos. como tambem o se u efeito letal para ovos adultos do

C. ma " uLat u s na s condições de laboratõrio .

Dos re s ultados obtidos verificamos que as posturas de-

correntes do acasalamento de insetos irradiados com outros

normais. ap re se ntaram 100% de ovos inferteis. quando os ma­

chos haviam rec e bido dose de 12 Krad. e as fêmeas de 10 Kra d.

Os ovos apre se ntaram 100% de mortalidade de seus embriões a

partir das se guint es do ses:

1 Krad. para ovos com O a 24 horas.

- 10 Krad. para ovos co m 96 horas. ou seja. 4 dias .

Quanto a dose letal para adultos. notou-se que com 140

Krad. houve 100% de mortalidade em 9 dias. apos a irradiaç ão

e 100% de mortalid ade a 200K rad . em apenas 6 dias.

168 .

R.122

CONTROLE DE CIGARRINHA DAS PASTAGENS Deois incompLeta Walk

Sil va, A de B. Magalhães, B.P . (EMBRAPA - CPATU)

A cigarrinha das pastagens (Deois incompLeta Walk.)tem limitado a expansão da pecuãria na Amazônia, causando preju;-

zos incalculãveis às pastagens, principalmente a 8rachiaria

decumbpns . Sua população eleva-se muito no perlodo chuvoso e

possui poucos inimigos naturais. Visando seu controle integrado fizeram - se três experi-

mentos:

Exp. 1. 0 - Resistência de capins à cigarrinha -testaram-se 22

gramlneas em delineamento de blocos ao acaso com quatro repe ­tiçôes. As avaliaçôes de danos e de infestação foram feitas dando-se notas de O a 5 onde O: si dano; 1: cerca de 10%; 2: cerca de 30%; 3: cerca de 50%; 4: cerca de 70% e 5: cerca de 90% de dano e contagem de ninfas por canteiro, respectivamen­

te. As espécies dos gêneros 8rachiaria e Digitaria foram as mai s infestadas e danificadas, sendo que a 8rachiaria humidi ­

c o La , apesar de ter sido mais infestada apresentou alto grau

de tolerância à cigarrinha; as espécies dos generos Panicum,

S e taria e PaspaLum foram pouco infestadas e danificadas. Con­

cluiu-se que as espécies Setaria sphaceLata (Congo 3), Paspa ­

Lum pLicatuLum (Pasto Negro), 8rachiaria humidicoLa e algumas espécies do gênero Panicum (Colonião, Sempre Verde e Búfalo ) , atualmente devem os mais aconselhados aos pecuaristas por se­

rem resistentes à cigarrinha e apresentarem boas qualidades

agrostológicas. Exp. 2. 0 - Controle biológico da cigarrinha - testou-se a efi-

ciência do fungo Metarrhizium anisopLiae em experimento de parcelas inteiramente casualizadas. Usaram-se duas cepas

(CEPLAC e local) em três concentrações: 1000g, 500g e 250g/ha de Massa Fúngica na formulação po seco. A avaliação dos re­sultado s baseou-se na contagem de ninfas e adultos mortos

169.

pe lo fungo . Os re s ultados mostraram a ineficiência das cepas do fungo, pois em todos os tratamentos o lndice de mortandade f o i 0%.

Exp. 3. 0 - Controle qUlmico da cigarrinha - testaram-se 7 in­

set i ci da s em delineamento de blocos ao acaso com quatro repe­

t i ções. A avaliaç ão dos resultados baseou-se na contagem de ninfas a ntes (24h) e após (24h e 7 dias) às aplicações e de­termin ou-se a per ce ntagem de eficiência de cada produto at ra ­vês da fórmula de Henderson e Tilton . Os resultados foram os seg uin tes:

Isop r oca rb lkg p.a/ha (75 e 100%); Endrin 0,3 1 L. p.a./ha (14 e 98% ); Cytrolane 0,375 L. p.a ./ ha (52 e 81%); Carbaryl 1, 87kg p.a./ha (46 e 51% );

Monocrotophos 0,2 L.p.a . /ha (28 e 22%); Parathion etllico 0,3 L. p.a ./ ha (37 e 4%); Fe nitrothion 0,75 kg p.a./ha (34 e 7%) .

Daq ui co ncluiu- se que o I so pro ca rb foi o produto mais eficaz

no contro le.

170 .

R.123

PLANO DE AMOSTRAGEM SEQUENCIAL DO DANO DO BICHO MINEIRO NO

PARANÂ

Villacorta, A. Tornero, M.T.T. * IAPAR

A fim de que inseticidas possam ser

Londrina/Paraná

integrados com

êxito junto a certas medidas de controle no combate ao bicho

mineiro, é muito importante se conhecerem estimativas preci­

sas das populações, através de amostragens rápidas. Com este

objetivo desenvolveu-se um plano de amostragem sequencial pa­

ra dano. Considerou-se como medida de dano, o numero de lesões

por folha. Para construção do plano de amostragem foi necessário

1. 0 _ Determinar a distribuição de probabilidade de dano. Esta

foi determinada baseando-se em amostragem ao acaso de 25, 50,

75 e 100 folhas por cova, sendo ajustada a binomial negativa.

Determinou-se a seguir o fator K comum.

2. 0 _ Baseado em dados de área foliar total e foliar danifi­

cada, determinou-se a porcentagem de área foliar danificada.

Resultou que poderlamos aceitar até 1 lesão/folha como nlvel

de dano econômico e duas lesões ou mais causariam dano econô­

mico.

3. 0_ Foi fixado em 10 % a probabilidade de erros aceitáveis na

decisão final. Um dos planos é apresentado a seguir.

171.

PLANO DE AMOSTRAGEM SEQUENCIAL DO DANO

PARANÂ

DO BICHO MINEIRO NO

Limites de numero de lesões acumuladas e decisões, consideran-

do amostra de uma cova ao acaso e 50 folhas

talhão

Amostra

2

3 4

5

6

7

8

9 10

11

1 2

13

14

15

o n.

o f-z: w ~ cC f-cC

"" f-

o i« z:

L imite inferior

o O

O

55 o o

125 z: cC

194 "" f-VI

263 o ~

333 cC

w 402 :::>

z: 471 -I-

z: 541 o

u

610

679

749

818

172.

ao acaso por

Limite superior

210

279

348

418

487 o 556 f-

z: w

626 ~ cC

695 f-cC

"" 765 f-

834 903

973 1042

1111

1181

R.124

PLANEJAMENTO DE PROGRAMAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS, UMA

APLICAÇÂO DE TEORIA DE SISTEMAS

Zaffaroni, E. Gu ev ara, L. A . C . ( UFPb - CCA Arei a )

A uti li zação de pr aguic idas qUlmicos, como solução unilateral do co ntrole das pragas, tem sido empregado na pro­

teção vegetal durante mai s de 30 a nos. Estes mêtodos tem oca­

sionado sêr i os problem as de resistência das pragas aos produ­tos qU lmi cos e a contaminação do ambiente. O manejo integrado

de pr agas tem vindo a co l aborar na solução deste problema, jã que, se trata de um amplo enfoque ecolôgico que combina com tê c nicas para manejar as pragas e mantê-las abai xo do nlvel

de dano econôm ico . Revisaram-se os princlpios de contro le int egrado de

pragas que cinsidera o sistema agro e co lôgic o e o nlvel de da­no eco nômi co.

Conside ra- se que, a de f iniç ão teôrica de sistema (dis­pos i ção de compone ntes flsicos, que estão co ne c tados entre si, de ta l f or ma que atuam como um to do ) pode adapta r-s e ao ambi­ente da produção de cultivos.

Dão - se as etapas que tem que seg uir o planejamento de progr amas de man ejo in tegrado de pragas, definição e ju st ifi­

cativa de ob jetiv os, diagnóstico, estud o e se leç ão de alter­nativas, est ud o de posslveis usuãr ios, taman ho , l oca liz ação, a s pe c tos tê c ni cos do programa, req uerimentos do programa, cã l cu l o de i nver sões, custos e ingre ssos, inversõe s e fontes de f i nanciamento, ava li açã o.

173.

R.125

MANEJO DE PRAGAS EM CULTURAS DE SOJA, NO MUNICíPIO DE

MARACAí/sp'

Caça0, E.C.* Ramiro, Z.A.** Massariol, A.A.**

* CATI - Campinas

** 18 - São Paulo

Na safra de 1978/79 foram instalados campos de demons­

traçào, em duas propriedades do municlpio de Maracal, Estado

de Sao Paulo, com o objetivo de se implantar o sistema de ma­

nejo de pragas em culturas de soja. A ocorrência de seca na regiao levou os autores a considerar importante a divulgação

dos dados obtidos, tendo em vista os problemas que ocorreram

em relação aos parâmetros recomendados para controle de la­

gartas. Nas duas propriedades não se observou, durante toda a

safra, incidência de lagartas em populações consideradas den­

tro dos niveis de danos econõmicos. No entanto, apesar do

baixo nlvel de incidência, os danos causados pelas lagartas

somaram-se aos da seca, observando-se altos indices de desfo­

lhamento. Como medida de segurança adotou-se a porcentagem

de desfolha como parâmetro de controle. Hã, necessidades de

se avaliar, para o sistema adotado, niveis populacionais, in­

feriores aos que sao recomendados para condições normais que

deverao ser adotados em casos em que surgirem outros fatores

que provoquem perdas de ãrea folhear, como a ocorrência de

seca.

As lagartas ocorreram, em maiores lndices, no mês de

janeiro, com predominância de Anticarsia. A incidência deper­cevejos foi insignificante.

Foram realizadas dua~ aplicações de inseticidas em uma

propriedade e uma aplicaçao na outra. A mêdia de tratamentos

no municipio, i de 03 aplicações. Nao houve diferença na produção das areas de manejo em

relaçao a obtida pelos lavradores das propriedades, ndS qUdis

os trabalhos foram desenvolvidos.

. -Subvencionado ~elo Convenio SA/EMBRAPA/IB 174.

R.126

EMPREGO DO Meta :r hizium anisopliae (METCHN) SOROK, ASSOCIADO AO

MALATHION SOE NO CONTROLE DA CIGARRINHA DAS PASTAGENS

Correia, J.S. Ferraz, M.C.V.O. Costa, J .A. Matta, E.A.F. da

(EPABA Salvador)

As cigarr i nhas tem se constituldo num dos mais serios

obstáculos ao bom aproveitamento das pasta gens pelo gado bo­vino. Na tentativa de diminuir o nlvel populacional da praga

instalou-se o experimento em pastagem de capim sempre verde-Pa ni o um max i mum (Jacq.) na Fazenda Que imadas, municlpio de Itapetinga, Bahia, testando-se a associaçã o do fungo M.

aniso pl iae com o inseticida Malathion SOE. O delineamento ex-perimental foi de quadrado latino 5 x 5, sendo as parce-

las de 200m 2 com uma área util de 20m 2 . As apli caçõ es foram feitas em pulverizaçao a alto volume e as amostragens consta­ram de coletas semanais de adultos atraves de rede ent omo­lógi c a e de ninfas e espumas usando-se um quadrado de madeira

de 1m 2 de área. Os tratamentos foram:

a ) 1 .000g do fungo;

b) 1 . 000g do fu ngo com o inseticid a a 0,1 5 % p. a. ;

c ) 1 . 000g do fu ngo com o inseticida a 0,1 0% p . a . i

d) inseticida a O, 1 5% p.a.jha;

e) testemunha, adicionado s ao espa 1 hante adesivo C i ti -

wett a 0,025 % p.a.

A análise estatlstica demonstrou que houve um decres­cimo do nlvel de infestação da contagem previa para as cole ­tas posteriores, sendo que, os menores nlveis de infestação foram mantidos pelos tratamentos O,C e A para todas as cole­

tas de adultos, ninfas e espumas. Com base nos resultados, e para as cond iç ões do ensaio,

conc lu iu-se que o tratamento O poderá ser usado em áreas fo­cos e o C e A em outras áreas c om qualquer nlvel de infesta­

çao, apesar da ne ce s sidade de repetiçao em outras regiões pas­toris do Es t ado.

175.

R. 1 27

EFEITO DE DIFERENTES TRATOS CULTURAIS NA DINÂMICA POPU­

LACIONAL DA "ESCAMA FARINHA" Pinnaspis a$pidistl"ae (SIG., 1869)

(HOM., DIASPIDAE) E~I LARANJEIRA "BAIANINHA" - Citl'U8 8inensi8

(L.) Osbeck.

Nascimento, A.S. Zem, A. C.

(EMBRAPA - CNPMF Cruz das Almas) (FMC do Brasil - São Paulo)

Foram efetuadas amostragens

nha" em troncos de laranjeiras na

Mandioca e Fruticultura, EMBRAPA

quinzenais da "e,cama fari­

area experimental de CNP -

municlpio de Cruz das Almas, BA. Com um vasador coletava-se dois discos de casca por planta nos pontos de maior concentração da praga.

A área do ensaio foi de 3ha, sendo consti tUldo dos se-

guintes tratamentos:

a) Capina qUlmica;

b) Capina qUlmica mais tratamento fitossanitário;

c) Grade no verao/ceifadeira no inverno;

d) Grade permanente e

e) Ceifadeira permanente.

As maiores populaçoes do inseto ocorreram no tra ta-

mento A, seguidos pelos tratamentos D, C, E e B.

Atribuiu-se a maior ocorrência da praga no tratamento

A ao fato da área ter permanecido totalmente livre de ervas

daninhas, condiçao esta que nao favorece o desenvolvimento

de inimigos naturais.

O tratamento D apresentou, nos meses de maior infes t a­

ção, uma população de cochonilhas menor do que o tratamento ~

A densidade populacional no tratamento C foi menor do que nos

tratamentos A e D. Estas diferenças deve-se, provavelmente. i presença de cobertura vegetal nas áreas o que favorece o de­

senvolvimento de inimigos naturais. O tratamento E apresentou a menor densidade depois do

tratamento B.

Naquela area os troncos das plantas apresentavam den-

sa cobertura de fungos e liquens. impossilitando um melhor

176.

desenvolvimento das colônias de cochonilhas. Em todos os tratamentos o maior pico populacional

ocorreu nos meses de junho a setembro quando se verificaram as maiores umidades relativas a precipitações pluviométricas.

A nlvel prático, o trato cultural que poderia ser re­

comendado seria o do tratamento C combinado com um tratamen­to fitossanitário em maio/junho.

177.

R.128

OCORR~NCIAS DE PRAGAS E PREDADORES EM CULTURA DE SOJA E

SEU CONTROLE

Panizzi, P.C. Sa, M. E. Martinell i, N.M. Vieira, R.O.

(UNESP Ilha Solteira)

Objetivou-se neste, determinar quais as pragas que es­

tariam ocorrendo, infestando a cultura de soja na região de

Ilha Solteira, quais os prin c ipais predadores presentes e a

eficiência do 13aciZlus thuY'ingipndis , (OIFEL) e Metollil

(LANNATE) no controle das pragas e preservação dos predadores.

° cultivar plantado foi o Santa Rosa, e utiliz ou -se de

amostragens com a rede de varredura e com o pano entomológico.

Foram instalados 10 pontos de amostragens, sendo que a amos­

tragem com o pano foi feita em 1m 2 por ponto e com a rede 10

redadas por ponto.

Realizou-se um levantamento previo na area para se ter

uma ideia da infestaçao ~e pragas e da ocorrência de preda­

dores e então fez-se a aplicação de Meto~il na dosagem de

100g/100 l de H20, na area de controle qUlmico, BaeiZlu8 thu­

ringi~nsis na dosagem de 100g/100 l na area de controle bioló­

gico e nao se fez nenhuma aplicaçao na area tertemunha.

Fez-se levantamentos 24 horas, 48 horas e 10 dias apos

a apl icação.

Encontrou-se as seguintes pragas:

- lagarta de soja, Anti'a1'sia gemmatalis (Hueb.);

- lagarta mede-palmo, Pseuduplusia incZudeno,(Walker);

- lagarta cabeça de fósforo, U1'banos p1'ut p us (L.); - vaquinha, Dinbrotica .. peeiosa (Germar);

- peraevejo verde pequeno, Piezodo 1'us guildini (West-

wood), percevejo verde,Neaora vi1'idula (L.);

- percevejo marrom, Ui~h 70pa fU1'catus (Fabr.);

- cigarrinha 1 istrada e tripes.

178.

Os predadores encontrados foram:

- Geo~oris sp, - Nahis sp,

- Cycloneda Ranguinea (L.),

- &ebia con~ina e aranhas.

Observou-se pelos dois métodos de levantamento que o controle qUlmico das lagartas foi bem efetivo, enquanto que o

biolõgico não mostrou o resultado almejado, o que poderia ser

atribUldo a uma provãvel desativação do produto devido ã ele­

vada temperatura reinante.

O inseto praga de maior incidência foi a lagarta A.

J mmataZiR , enquanto que os predadores CicZoneda Rangulnea(L)

e aranhas apresentaram uma maior freqUência.

179.

R.129

OCORRENCIA DE INIMIGOS NATURAIS DE 7'richop Zusia ni (Hubner,

1802) EM ALGODOEIRO, NOS MUNIClpIOS DE URAI e LONDRINA (PR),

NO ANO Dl:. 1979

Silva, S.M.T. Santos, W.J. (lAPAR PR)

A ocorrência e ininigos naturais, patõgenos principal­

mente e narasitos, efetuando controle natural de Tr i~h npluRia

,,,: (HObner, 1802)' em algodoeiro, foi observada nos munic'í­

pios de Uraí e Londrina no Estado do Paranã.

Durante os meses de fevereiro e março, surgiram os

primeiros sintomas de mortalidade natural de T. ni, ocaSlaO

em que foram coletadas lagartas de diferentes estãdios de de­senvolvimento, que transferidas ao laboratório fordm acondi­

c lonadas individualmente em frascos previamente esterilizados

e alimentadas com folhas de algodao desinfetadas.

O índice de mortalidade, bem como seus agentes ca~ais,

foram observados diariamente atê a mortalidade total ou emer­

gência de adultos.

O fungo entomõgeno Nomura eu rileyi (Farlow) Samson foi o mais importante agente de controle em Uraí, sendo respon-

sãvel por uma reduçao de 76 % do material coletado. No muni-clpio de Londrina a enfermidade causada por vírus, proporcionou

mortalidade da ordem de 35 % na fazenda do IAPAR e 47% na Fa­

zenda de Maravilha.

Outros agentes de dontrole como os parasitos Lit ,'m uat i x

(Copidosoma) trun cat e l Zum (Dalman), Mi~rochar o ps sp e o fungo

tntumop htho ra sp tambêm foram observados porem em índices

relativamente menores.

180.

R. 130 OCORR~NCIA DE Chop/nspila elegans Westwood, 1874

PTEROMALIDAE) COMO PARASITO DE Sitophilus or yzae

(COL ., CURCULIONIDAE)

(HYM ••

(L .• 1763)

Almeida, A.A. Ma t i o 1 i, J. C .

(UFPr (EMCAPA)

Curi ti ba)

Durante o desenvolvimento de pesquisas com Sitophilu8

ory?ae no ano de 1977, em Curitiba (PR), constatou-se grande

ocorrência natural de um microhimenôptero, identificado pelo

Dr. L. De Sant is, da Universidad de La P1ata, Argentina, como

Choptospila Rlegana Westwood, 1874 (Hym., Pteroma1idae). Esta espêcie ê cosmopolita e relacionada como parasito

de estágios imaturos de diversas pragas dos produtos armaze­nados e como sua efetividade como agente de controle bio1ôgi­

co ê controverti da, procurou-se determinar algumas relações

entre esta especie e o s . oryzaR .

Foi conduz ido no Departamento de Zoologia da UFPr, sob

condiçoes co ntroladas (temperatura de 25±1 0 C, umidade de 75±5%

e fotoperiodo de 12 horas) um experimento inteiramente casua-

1izado, em esquema fatorial, com três repetições.Cada Parcela

foi consti tuida por um frasco contendo qui nhentos graos de

milho, submetidas aos segui ntes tratamentos: - três cultivares de milho (F1int Composto, Piranao e

hlbrido C-111), - três perlodos de armazenamento (60, 105 e 150 dias)

e quatro infestações iniciais pelo S . oryzop (O, 5,

10 e 20 casais). A análise de variância mostrou que a população do C .

e7 pgons foi afetada pela infe stação inicial do S . oryzoe e

pelo periodo de armazenamento, embora não se constatassem di­

ferenças s ignificativas aos 105 e 150 dias, dentro das infes­

tações iniciais de 5, 10 e 20 casais. O efeito dos cultivares

de milho não foi significativo e determinou-se uma relação

entre o numero de S . o r yzoe e a população de C. elegon s re-

181.

presentada por uma equa çao de regressao linear para0 hlbrido

C-lll e por equações de r egres são cubica para as demais variedades .

Constatou-se a influên c ia da população do S . o pyzae

sob r e o C. eleg an s pois o seu crescimento popula ci onal foi

devido, principalmente, a maior ou menor quantidade de estã­

gios imatu ros da praga no interior dos grãos. Embora nao s e verifi ca ssem diferenças significativas

entre a s variedades, as equações de regressao indi cara m um

comporta mento difer e nte entre elas. Observando-se um decres-

c imo no numero de C. elega n s com o aumento da popul açã o

do S . oryza e nas variedades Flint Composto e Pi r a não, mo s ­

trando que maiores populações do ho s pedeiro pr ovoc am uma di­

minuição na efetividade parasitãria desta espe cie, torna ndo­

a ineficiente co mo agente de controle bio16gico do S . o pyza e .

l H2 .

R. l30A

FATORES ABIOTICOS E BIOTICOS NO CONTROLE NATURAL DE PRAGAS DA

MANDIOCA

Ciociola, A.1. (Departamento de Fitossanidade ESAL - Lavras - Minas Gerais)

o comp lexo de pragas que ocorre na cultura da mandioca

e normalmente mantido sob controle natural pela ação de um

numero varia do de parasitas e predadores,

climãticas ad versas.

e por condições

Contagens periõdicas co nduzidas durante o ano de 1978

em mandio ca l localizado em terrenos da Escola Superior de

Agricultura de Lavras, demonstraram c laramente que a ocorren­cia de ch uvas pesadas e orvalho, reduziu substancialmente as

populações de Scirtothrips manihot ( Sondar, 1924), vatiga

ilZudens (Drak e, 1922 ) e Mononychellus tanajoa (Bondar,1938), sendo que este sofreu ainda o ataque dos predadores Typhlo ­

dromalus limonicus (Garman & McGregor, 1956) e Oligota minuta

(Came ron, 1931). O serio defoliador Erinnyis ello (L., 1758) por outro

lado, não foi afetado pelas co ndições de clima, mas foi con­

trolado eficazmente por parasitas ( Trichogramma fasciatum

(Perkins, 1912) - parasita gregãrio de ovos; Cryptophionn . sp.

_ parasita so litãrio da larva; Euplectrus sp. - parasita gre­

gãrio da larva; Chetogpna floridensis (Townsend, 1916) - en­doparasita gregário da larva) e predadores (perce~ejos vãrios da família Reduviidae e Alcaerrhynchus grandis (Dallas,185l).

Outras pragas e respectivos inimigos natura is consta­

tados foram: - Tetranychus urticae Koch, 1836 - Phytoseiulu8

(Sanks, 1905);

macropi liR

- 8emisia tuberculata Sondar, 1923 - Aphelinidae, genero des-

co nhe c ido; Alpurothrixus aepim (Goe ldi, 188 6) - nao constatado;

183.

- Neoaílba perezi Romero & Ruppel, Phaenoaarpa sp. Torna-se imperioso, a vista dos resultados experimen­

tais, proceder-se com toda a cautela antes de se estabelecer um programa de controle dessas pragas, principalmente quando se tratar de áreas extensas.

184.

5.a FEIRA, 07 de fevereiro de 1980

CONTROLE QUIMICO

BIOECOLOGIA

ENTOMOLOGIA M~DICA E FISIOLOGIA

CONTROLE BIOLÓGICO

R. 131

COMBATE QU IMICO Â "LAGARTA ELASMO" - Ela s mo pal pu8 lig nose H u8

(Ze11er, 1848) (LEP., PYRILIDAE) EM CULTURA DE MILHO

Mattos, A.O. Trevi sol i, D. Gravena, S.

(FMC do Brasil - SP) (UNESP - Jaboticaba1) (UNESP - Jaboticaba1)

A "lagarta e1asmo" - Elasmopal pus l i gnos ellus e uma

das principais pragas das gramlneas e leguminosas, causando

anualmente sérios prejulzos ã estas culturas. Quando ocorrem

altas icfestações, as quais estão associadas com perlodo de

estiagem 10~0 após a emergência das plantas, hã uma redução dristica do "stand" havendo em muitos casos necessidade de se

fazer uma gradagem e novo plantio da ãrea, como no caso da

cultura de milho. As lagartas atacam a região do colo das

plantas novas, perfurando uma galeria ascendente, que provoca

a morte das folhas centrais causando o sintoma tlpico da "co­raçao morto". Devido a esse seu hãbito alimentar torna-se di­

flci1 o controle com inseticidas por aplicação fo1iar; assim

neste estudo procuramos testar produtos qUlmicos de ação sis­

temi ca de solo e em tratamento da semente de milho . O ensaio

foi delineado estatlsticamente em b10co~ ao acaso com 5 tra­

tamentos e 4 repetições, medindo cada parcela 10x4m = 40m2

.

O espaçamento foi de 1m entre linhas e 20cm entre plantas. a

densidade de semeadura de 5 sem. / m.1 .. Parcela útil conside­rada; 2 linhas centrais por 8m de comprimento . Os tratamentos

constaram em A-Furadan 5G a 30kg / ha e O-Temik 10G a 10kg/ha

apli cados no sulco de plantio, B-Furadan 350F a 51/100/kg se­

mente e C-Furadan 350F a 31 / 100kg sem. aplicado em tratamento

de semente e E-testemunha. O campo foi instalado em terreno da

UNESP-Jaboti cabal no di a 9/11/78 e as amostragens da % de ger­minaç ã o segundo ABBOTT, foi realizada 12 dias após o plantio.

resultando 22, 1% ,13,9 %,11,8% e 10,5 % respectivamente para

tratamentos A, B, C e O, a mais que a testemunha. Quanto ã eficiência, ficou estabelecido diferen~a es­

tatisti ca entre os tratamentos ao nive1 de 5% de probabi1ida-

185.

de, sendo que aos 12 dias apos plantio as t Ef para A, B, C e

O foram respectivamente 66,6 %, 50,0 %, 33,3%, 33,3% e 27 dias

ap6s plantio, 52,2%, 17,4 %, 34,8% e I respectivamente. Os da­

dos após 27 dias ap6s plantio foram prejudicados pelas condi­

ções pluviométricas da época na região a qual influenciou na

populaçao da praga.

186.

R. 132

CONTROLE DE Spodopte r a f r ugipe r da (J. E. Smith, 1797) COM

INSETICIDAS GRANULADOS

Coelho, A. o Barbosa F. , G.C. Mayor, J.R. Lara,F.M.

(UNESP-Jaboticabal)

O presente ensaio foi conduzido na ãrea experimental da

Faculdade de Ciências Agrãrias e veterinãrias de Jaboticabal,

UNESP. Procedeu-se o plantio do milho em 16/11/1978 numa ãrea

de 960m2 , sobre o qual efetuaram-se os seguintes tratamentos

nas respectivas doses : oxamyl (Vidate 10G): 10kg/ha;

oxamyl (Vidate 10G): 20kg / ha;

oxamyl (Vidate 10G): 30kg / ha;

parathion (Rodiatox 5G): 20kg/ha;

parathion (Rodiatox 5G): 40kg / ha; carbaryl (Sevin 5G) : 40kg/ha e uma testemunha nao tratada.

A apl i cação foi rea 1 i zada di retamente no cartucho

40 dias após a emergência das plantas.

Os resultados foram obtidos através de três levanta-

mento s baseados numa escala visual de notas variando de O a

4, de acordo com os danos nas folhas; sendo, O

1 = folha raspada, 2 = folha furada, 3 = folha

4 = cartucho destruido, realizados 10, 20, 30

apli caç ão dos produtos.

= nenhum dano,

lesionada e dias apos a

No geral os resultados obtidos mostraram que todos os

pr odutos controlaram a praga, com exceção do Vidate na dose

de 10kg / ha; destacando-se o Rodiatox 5G na dose de 40kg/ha,

embora, nessa dose, esse produto tenha

acentuadas nas folhas.

187.

causado queimaduras

R. 133

COMBATE EXPERIMENTAL Â LAGARTA DO CARTUCHO DO MILHO S podo p te r'Ol

/""gipel'da (J.E.Smith, 1797) COM GRANULADOS SISTIO:MICOS NO SOLO

* H1C Zem, A.C. * Franco, J.F.** Godoy, O. P. * * *

*** Tavares, S.o ** Union Carbide ***ESALQ-USP-Piraciaba

Oliveira F. , J.C.*** Carvalho, J.C.*** Mariconi, F.A.M.*** Marconato, J.R. *** Brunell i Jr., H.C.*** Fagan, R. ***

A lagarta do cartucho do mi lho e uma das principais

pragas da cultura do milho: em alguns anos os danos sâo seve­

ros (quando as folhas se desenrolam, mostram ireas devoradas).

Este trabalho teve como objetivo combater a lagarta e verifi­

rdr seus efeitos.

Campo experimental em Plracicaba, Sao Paulo. Apõs a

colocaçao das sementes de milho hlbrido nos sulcos, os granu­

lados sistêmicos foram acrescentados (14 de novembro de 1978).

Tratamentos e quantidades por hectare:

A: aldicarbe (Temik G 10%, 20kg);

B: aldicarbe (Temik G 10 %, 40kg);

C: carbofurano (Furadan G 5%, 40kg);

D: carbofurano (Furadan G 5%, 80kg) ;

E: testemunha.

Nove repetiçoes (45 cantei ros, cada um destes com 5 fi­

leiras e medindo 5,5mxlOm) foram estabelecidas.

Avaliações feitas em 20 de dezembro de 1978 (em plan­

mi lho). tas verdes) e, em 30 e 31 de julho de 1979

No primeiro caso, cortaram-se perto do solo (peso

10

de plantas po r

canteiro que, foram a seguir, levadas para o laboratõri~ onde

se fez cUldadoso exame (ausência ou presença de lagartas, nes­

te caso vivas ou mortas). Em 30 e 31 de julho debulharam-se

20 espigas coletadas, ao acaso, em cada canteiro.

Foram seguintes os resultados:

188.

Lagartas vivas - hã diferença significativa entre os tratamen­

tratamentos a 1% de probabilidade. O melhor tratamento foi O, mas não diferi u de C e A, mas foi diferente de B e E (teste­

munha) a 5%.

Plantas sem lagartas B foi o tratamento cujas plantas ti­

nham lagartas em menor numer o. Hã diferença significativa en­tre os tratame ntos a 1% de pr obab ilidade. Pelo teste Tukey, B diferiu de D e C, e e stes dois nao diferiram entre si .

E (testemunha), A e B nao dife r ir am entre si .

Danos na parte aérea - O diferiu dos demais a 5%.c d i feriu de B e A. Estes dois nao diferiram entre si e nem da testemunha.

Produção de milho - A melhor produção foi de C, mas não houve difer ença si gnificativa entre os tratame ntos nem ao nive1 de

5%.

1119.

R.134

TRATAMENTO DE SEMENTE DE TRIGO X ARMAZENAMENTO

Razera, L.F. Mattos, A.O.

(JAC - Campi na s) (FMC do Bras il - SP)

Oas pr ag as que ocorrem na cultura do trigo, no inlcio da cultura, desta c a-se a "lagarta elasmo", EZas mopa Zpus Zi g n o ­

sel Zus (Zeller, 1848) . Sabemos que a umidade afeta bastante a intens i dad e do ataque desta praga, de tal forma que uma dife­rença de 10 ou 20 dias na época do plantio pode resultar numa grande diferen ça dos danos causados.

Co mo em regiões onde se cultivam o trigo tem ocorrido

fortes es tiagen s na época do plantio (Região Centro-Sul e Nor-te), e a presença desta praga tem sido um dos fatores 1 i mi -tantes, o presente trabalho visou verificar se as sementes tratadas co m produtos altamente eficientes no cont r ole da " Elasmo", nio seriam prejudicados em seu poder germinativo e vigo r quando armazenados por um certo periodo de tempo.

Assim, instalou-se no s laboratõrios do JAC, um de linea -mento es t at l s tico em blocos ao acaso 4 repetiç ões, sendo que cada repetiçio

de 5 tratamentos por continha 50 sementes.

O en saio observou as técnicas de germinação da S.A. a tempera­

tura de 20 0 C e Umidade Relativa de 95 %. Foram tratados 5k g de semente de cada tratamento e pos-

tos ao armazem em sacos A-20 0g i . a . de Furadan

6-400g i . a . de Furadan

C-600g i . a . de Furadan

D-Testemunha e E-200g p.e. TMTD.

de tecido. Os tratamentos const a ram de 350F,

350F, 350F,

O ensaio foi instalado em novembro de 1978 e mensalmen­

te foi aval ia do a % de germinaç i o ; sendo que nos 11 te s tes rea lizados nio houve diferença estatistica que evid e nc iassem os tratament os , e também nio houve diferença no vigor de se­mentes trat adas.

190 .

R. 135

TESTES COM "LUPROSIL" EM GRÃos DE SOJA ARMAZENADA, APLICADO

EM DIFERENTES DOSES

Cunha, M.L.V. (EMBRAPA-UEPAE-Pelotas) Bertels, A.M.

Fo i testado o produto "Luprosil" (ãc. propionico), es­

tabele cendo-se doses, visando o combate de fungos, ãcaros, Si­

tophiZUB sp. e também a viabilidade do poder germinativo da

semente .

A soja usada foi da variedade Bragg com umidade d'E!

15,7 %. Sendo feito no esquema experimental de "blocos ao aca-50. 1 com concentrações O; 0,31g; 0,62g; 0,93g e 1249 e 4 repe­

tições, colocadas em caixas de madeira com 5kg se soja.

Apõs 6 horas da aplicação foi colocado 30 Sito ph iZ UBSp.

em .cada parcela. As observações foram em numero de três. A primeira observação foi em 7 dias, aumentando depois o prazo

para 15 dias.

A maior porcentagem de SitophiZu s sp. mortos, ocorreu

na segunda observação, crescendo proporcionalmente as con-

centrações usadas.

Não foi constatada a presença de ácaros.

No período de teste houve uma tendência de diminuição

nas populaç ões de fungos.

Com o aumento da concentração houve um aumento da % de

gorgu1hos mortos, não prejudicando o poder germinativo da se­

mente nas concentrações mais baixas.

Com o aumento da concentração houve um desaparecimento

de determinados fungos o que não ocorreu nas concentrações

mais baixas. a Na 1. observação a % de mortos foi de 1/4 da popu1 a-

ção, na 2. a observação foi de 80 %, sendo que na última obser­

vação foi de 100 %.

191.

R. 136

ESTUDO DOS METODOS DE ARMAZENAMENTO DA SOJA E SORGO

Bertels, A.M . (EMBRAPA-UEPAE - Pelotas)

o problema de organi zação e armazenamento das safras de lavouras do RS torna-se de importância crescente por causa do

aumento da superficie plantada em detrimento principalmente de

pastagens naturais.

Para a soja e sorgo que devem ser armazenados por longo

praz o , de vem ser aplicados metodos de proteção contra ataque

das pragas. Somente para soja destinada ã exportação ou indus­trializaç ão imediata nas fãbricas, se aplicam metodos de pro­

te ção a curto e medio prazo.

Neste trabalho foram estudados os métodos de armazena­

mento de dois produtos: soja e sorgo, aplicando-se o mesmo

esquema experimental de blocos ao acaso com 4 repetições. Uti­

lizou-se dois metodos de embalagem: sacos de estopa e caixas

abertas, e 5 tratamentos: gas-fosfina (Phostoxin); inseticida

no e s tado liquido (Mal atol 50E) e tres inseticidas em po

( Shellvin 7,5 e duas doses de Reldan 2 E).

Foram fei tos 1 evantamentos de: u(11i dade, peso dos graos,

numero de gorgulhos vivos e mortos e numero de grãos estraga­

dos após 3, 6 e 9 meses de armazenamento.

A soja armazenada sem tratamentos previos, após 9 me­

ses perdeu cerca de 5% de seu peso devi do ao ataque 'das pra -

gas, enquanto que a submetida a qualquer dos

dos no experimento, perdeu somente 2% (media

tratamentos) .

tratamen t os us a -

entre t odos os

O sorgo mostrou ainda maiores alterações; as par cela s sem tratamentos, após 9 mese s de armazenamento, perderam 30 %

do seu peso, enquanto que o sorgo nas parcelas tratadas per­

deu somente 5% de seu peso, em media .

A diferença de umidade de grãos de soja armazen ada no

galp ã o de alvenaria e do sorgo armazenado no galpão pré - fab r i­cado de metal, ocorreu devido as diferenças de temperatura , o

que influiu na avaliação da perda de peso final.

192.

R. 137

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA AÇÃO DO PIRETRÓIDE DECAMETHRIN NO

TRATAMENTO E CONSERVAÇÃO DE MILHO NÃO BENEFICIADO EM PAIOL

Bitran, E.A. Campos, T.B. Oliveira, D.A. Araujo, J.B.M.

(IB - São Paulo)

Considerando a eficiência demonstrada por alguns pire­

tróides no controle de pragas de grãos armazenados, dentro da

programação de estudos de proteção de milho não beneficiado a

nivel de fazenda foi incluido um ensaio com o piretróide de­

camethrin comparativamente ao malathion, sendo os tratamentos

precedidos ou não da fumigação com fosfina. O ensaio foi rea­

l izado em paiol da Estação Experimental do Instituto Biológi­

co em Campi nas, SP, no periodo de junho de 1978 a feverei ro de

1979, tendo-se em vista o controle do gorgulho do milho Sito ­

phi~us 2e ama is Motschulsky e da traça dos cereais Sitotroga

ce rea~ena (Olivier). Defensivos, dosagens e forma de aplicação:

a) fosfina: 5 comprimidos de Phostoxin/m3/72 horas, sob co-

bertura de lençóis plásticos (antes do armazenamento);

b) decamethrin a 0,05 % (pó), ã razão de 1 ppm;

c) malathion a 2% (pó), ã razão de 8 ppm. O decamethrin e o malathion foram aplicados por ocasião

do armazenamento das parcelas experimentais e mensalmente (em

cobertura). Adotado o delineamento de blocos ao acaso com 6 trata­

mentos e 5 repetições, sendo as parcelas subdivididas para

epocas (2 periodos distintos). Os tratamentos foram avaliados

aos 4 e aos 8 meses de conformidade com a perda de peso das

parcelas de milho e o grau de infestção de s . 2eamai s S . c e ­

rea~e~~a . Na análise estatlstica dos resultados utilizaram-se

os testes F, Tukey e correlaçao, ao nlvel de

de 5%.

signi fi cãncia

Os niveis medios dos danos observados nas parcelas de

milho situaram-se nos seguintes limites (os valores minimos

193.

correspondem ao tratamento fumigação + decamethrin e os máxi­mos ao tratamento testemunha): a) Perda de peso: 1,0 % - 5,7 % (4 meses); 1,7% - 17,6 % (8 me­

ses) .

b) Infestação de S . zeamais : 3,0% - 22,6 % (4 meses);4,5 -54,1% (8 meses) .

c) Infe s tação de S . ceI'eaZelLa: 1,3 % - 11,9% (4 meses);3,6 % ­- 21,7 % (8 me s e s ) .

A preci são do ensa io foi boa, tendo-se verificado efei-tos significativos para os tratamentos, épocas e interação tratamentos x épocas. Verificou-se, ainda, uma correlação signifi cativa entre os indices de perda de peso e de infesta­ção das pragas.

A fumigação com fosfina acrescida do Decamethrin foi o melhor dos tratamentos, mostrando ser altamente eficiente na conservação do cereal. Outrossim, nas dosagens compara da s,

o decamethrin foi superior ao malathion.

194.

R. 138

PULVERIZAÇÕES EXPERIMENTAIS CONTRA O "!l.CARO DA LEPROSE"

Bl"evipalpus phoe nicis (Geijskes. 1939) EM CITROS

Mariconi, F.A.M.* Minotti, D. ** Goba ra, H. ** Franco, J.F.***

* ESALQ - Piracicaba ** Bayer do Brasil ***Union Carbide

o acaro da 1eprose e uma das principais pragas dos citros. Neste trabalho, procura-se combatê-lo com defensivos diversos.

Campo experimental em Bebedouro, São Paulo, com 1aran­Jelras "Pera Rio", de cer ca de 20 anos. Foram feitas duas pul­

verizações (01 junho e 24 setembro de 1979), com pulverizadores costais motorizados Hatsuta, ã razão de 5 litros de calda por planta . Tratamentos com 4 repetições e 2 plantas por repetição.

l.a pulverização:feitas avaliações 1 dia antes da aplicação e após 26 e 55 dias; a se9uir, os trabalhos foram suspensos até que a população do ãcaro subisse novamente . Em cada contagem, 8 laranjas amareladas a amarelas foram apanhadas: contaram-se os ãcaros com lupas de bolso, de 10 x, em 3 áreas com verru­gose, de 1 ,5x1 ,Sem (24 contagens por planta).

2. a pulve rização: feitas avaliações no ?ia da aplicação e após 09, 22, e 31 dias. Coletaram-se 10 laranjas por pé, de cada vez: os acaros foram contados em 4 áreas (40 contagens por planta).

Tratamentos e quantidades por hectare: l.a pulve rização:

A: neorom (CE 50 %, 0,770 l );

8: azocic10tim (Peropa1 PM 25 %, 0,825 %); C: c1orobenzi1ato (Akar CE 50 %, 1,H); D: oxitioquinox (Morestan PM 25 %, 1,H); E: UC-55304 íCE 50 %, 0,660 l );

F: oxitioquinox (0,825kg); G: azocic1otim (l,lkg);

H: enxofre (Kumu1us PM 80 %, 5,5kg); I: testemunha.

195.

2 . a pulverização:

B, C, G, H nao foram aumentados;

A: passou pa ra 1 , 1 L ;

D: 1 ,375kg ;

E: 1 , H;

1<' : 1 , 1 kg .

Mortalidades re ais.

a -1. pulverizaçao - Aos 26 dias

A: 0,0 %;

B: 90,1 %;

C: ' 83,2 %;

D: 12,4%;

E: 82,6 %;

F: 84 , 3%;

G: 90, 7%;

H: 60,7 %;

Após 5 5 d ias todos os tratamentos deram 0,0%, exceto B=85,8%.

a - -2 . pulverizaçao - Apos 09, 22 e 31 dias

A: .71,5 %,69,3% e 29, 1% ;

B: 91,5 %, 50 ,9 % e 81,5%;

C: ° , O % , 0,0 % e 4 ,7 % ;

D: 69, 1% , 3 ,3 % e ° ,0 % ; E: 91,8 % , 32,7 % e 6 ,5 % ;

F : 93,9 % , 85 ,6 % e 31,6 %;

G: 93 , 9 %, 99,2 % e 100,0%;

H: 50,4 %, 24, 9 % e 0,0 %.

Sa li entou-se, com seus õtimos resultados, o azociclotim

G (1,1 kg Peropal lha); a O ,825kg/ha esse produto foi mui to

promiss or .

196 .

R. 139

GRANULADOS SlSTE:MICOS NO SOLO CONTRA O "fiCARa DA FALSA FERRUGEM"

I'hyllocoptru t a ole i vo r a (Ashm ., 1879) EM LARANJEIRAS

Carvalho, J.C. Tavares, S. Marconato, d.R. Oliveira F. , J.C. Brunelli Jr . , H.C. Fagan, R. Mariconi, F.A.M.

(ESALQ - USP)

Dentre as pragas dos citros sobressa i-se o acaro da

falsa ferrugem. Todos os anos, em todos os locais, esse acaro

causa danos de importância, quando não combatido. Este traba­

lho tem o objetivo de estudar granulados do solo, de enorme

interesse atual (o unico produto ã venda, jã conhecido

eficaz, é o aldicarbe).

como

Pomar experimental em Piracicaba, São Paul~ formado de

"Laranjeiras Lima", de 8 a 10 anos. Aplicação: 8 de dezembro

de 1978. Tratamentos (4 repetições e 2 plantas por repetição) e

quantidades por laranjeira.

A: Nemacur 10 %, 40g;

B: carbofurano (Furadan 5%, 1009);

C: Nemacur 10%, 70g;

D: oxamil (Vydate 10%, 50g);

E: aldicarbe (Temik 10%, 40g);

F: carbofurano (Furadan 5%, 50g);

G : Miral 10 %, 50g

H: aldicarbe (Temik 10%, 20g) ;

l: oxamil (Vydate 10 %, 80g);

J: testemunha . Avaliações feitas 1 dia antes da aplicação e apõs 08, 33, 45,

60, 92 e 112 dias, em 20 folhas de cada laranjeira. Usaram-se

lupas de mesa e aumento de 25 x; todos os icaros vivos loca­

lizados num Clrcu lo da pigina inferior, cujo diâmetro era de

18mm, foram contados.

197 .

Mortalidades reais, res pec tiv amente, aos 08, 33,45 e

60 dias.

A: 52,2%, 17,1 %, 18,8% e 91,0% .

B: 45,5 %, 0,0 %, O ,0 % , e 0,0% .

C: l5,0 :t , O ,0 % , 0,0 % e 46 , 6%.

O: 85 ,8 %, O ,0 % , 72,7 % e 0 , 0%.

E: 94,6%, 98 , 7%, 98,9 % e 99 , 6%.

F: 0,0% , 0,0%, 0,0 % e 0,0 %.

G: 66,3% , O, O, 0,0 % e 73,8%.

H: 82,5%, 99,4 %, 91 ,5 % e 85 ,7 %.

I: 54,4%. 84,3%, 95,8 % e 62 , 4%.

Aos 92 e 112 dias o icaro prat i camente desapareceu .

O aldicarbe (40g/pê) confirmou resultados alcançados em

trabalhos anteriores. O a l dicarb e (20g/pê) atingiu tambêm 6timos resultados, mostra ndo que tambêm poderi ser Gtil nessa

quant,dade. O oxam,1 (80g/pê) mostrou-se promissor , o qu e nao

aconteceu com o "Nemac ur" , ca rbofurano, oxamil (50g/planta) e "Miral ll

198.

R. 140

ENSAIO DE COMBATE AO "ÂCARO DA FALSA FERRUGEM" PhyZloco pt'f'u ta

o Zeivora (Ashm., 1879) COM GRANULADOS NO SOLO

Oliveira F. o , J.C. Carvalho, J.C. Tavares, S. Marconato, J.R. Fagan, R. Brunelli Jr., H.C. Mariconi, F.A.M.

(ESALQ - Piracicaba)

O ácaro da falsa ferrugem é praga muito importante dos

c itros. Todos os anos, há a necessidade de pulverizações para que os danos se restrinjam a um baixo nlvel. Recentemente, o

aldicarbe granulado, in cor porado ao solo, vem tendo ótima

aceitação, pois conduz a resultados espetaculares. Devido ao interesse para que outros defensivos também

possam ser usados no solo , instalou-se este trabalho. O laranjal experimental localizava-se em Limeira, São

Paulo e era constituldo de "Bahianinha" de 15 a 18 anos. Cada

laranjeira recebeu, em 18 de dezembro de 1978, quantidade de

granulado pesada em laboratório, aplicada em dois sulcos ra­sos e paralelos, feitos na projeção da copa (um de cada lado

das" ruas" internas). Tratamentos e quantidades por arvore:

A: etoprope (Mocap 10G, 80g); B: FMC 5G, 80g; C: Miral 10G, 70g;

D: FMC 5G, 50g; E: fensulfotiom (Terracur 5G, 400g);

F : fensulfotiom (Terracur 5G, 250g); G : testemunha. Os granulados são a 5%, exceto A e C, que sao a 10%.Cada tra­tamento teve 4 repetições e cada uma destas, 2 plantas. As contagens do ácaro tiveram lugar no dia da aplicação e após

22,36, 50 e 88 dias, em 20 folhas coletadas de cada laranjei­ra; em laboratório, com lupas de mesa e aumento de 25 x, con­taram-se os ácaros vivos em área circular de 18mm de diâmetro,

199.

na página inferior. Mortalidades reais (eficiências). Aos 22 dias da apli­

caç a0 tod os os tratamentos deram 0,0%. Aos 36 dias,A = 3,9%;

C = 6,7 % e os demais, 0,0 %. Aos 50 dias, novamente todos deram

0,0%. Aos 88 dias, E = 6,3 % e, os demais O,O%.Suspenderam-se,

a seg uir, os trabalhos devido aos resultados negativos.

O etoprope, "FMC 5G", "Miral lOGo e fensulfotion nao

oferecem possibilidade de uso em citros, quando se visa o com­

bate ao ácaro da falsa ferrugem.

200.

R. 141

COMBATE QUIMICO AO "ÂCARO DA FALSA FERRUGEM" PhylZocopt"l'uta

ole ivo "l'a (Ashm., 1879)

Marconato, J.R. Tavares, S. Brunelli ,Ir., H.C. Fagan, R. Oliveira F. o , J.C. Carvalho, J.C. Mariconi, F.A.M.

(ESALQ - Piracicaba)

Devid o a enorme importância do icaro da falsa ferrugem

dos citros, procuram-se novos defensivos eficazes, dosagens

mais convenientes etc. Este trabalho visa o combate com sis­

têmicos granulados, incorporados ao solo, e também em pulve­

rização (nesta, um dos 2 produtos era inibidor de formação de

quitina em artrÓpodos). Laranjal experimental em Limeira, São Paulo, variedade

"Bahianinha", de 15 e 18 anos. Aplicação em 17 de março de

1979.

Tratamentos (4 repetições e 2 plantas por repetição) e

quantidades(em A, C, E são por hectare; em B, D, F sao por

planta). Em B, o granulado foi aplicado em circulo, sob a co­

pa, em 8 locais, com matraca; em D, F foi aplicado em dois

sulcos rasos e paralelos, feitos sob a projeção da copa.

A: SIR (CE 6,5 %, H);

B: aldicarbe (Temik 10 % 40g);

C: Pl ictran PM 50 %, l,5kg;

D: aldicarbe (Temik 10% 40g);

E: SIR (CE 6,5 %, 2l);

F: oxamil (Vydate 10%, 609); G: testemunha.

Avaliações feitas 1 dia antes da aplicação e apos 06,21 e 33

(aos 42 dias, o ácaro havia desaparecido e não mais surgiu). Usaram-se 20 folhas por laranjeira; num circulo na página in­

ferior das folhas, de 18mm de diâmetro, os acaros vivos foram

contados com o auxilio de lupas de mesa e aumento de 25 x. Mortalidades reais,respectivamente, aos 06, 21 e 33 dias.

201.

A: 41,2%,76,2% e 71,3 %;

B : O,l X, 82 ,4 % e 97,2 %;

C : 96,2%, 88,6%, e 71,3 %;

D: 18 ,8%, 89,6 e 96,5 %;

E: 63,0'%, 93,2% e 88,6 %

F' : 32,0%, 39,2% e 81,9%,

Os resultados são muito bons em B, C, D, E (o aldicarbe

aplicado co m matraca em 8 locais, o "Plictran", o aldicarbe

em dois sulcos e, finalmente o SIR inibidor de formação de

quitina, ã razão de 2 litros por hectare),

202.

R. 142

CONTROLE DO ÂCARO DA F E RRUGEM DOS CITROS Phyllocoptruta oleivora

(Ashm. 187 9 ) COM ATOMIZADOR TRATORIZADO OSCILANTE A BAIXO VO LUME

Honda, A. I .

Sartori, S. (Jacto S/A - SPI

A verificação da nova tec nica de pulverizaç ão em bai xo volume em cit ros foi feita com o controle do ãca ro da ferrugem.

Os ensa i os foram realizados em pomares de Po nkan co m 8 an os de ida de e Pera Ri o co m 6 ano s.

tangerina

Adotou-se o delineamen to em blocos cas ua li za dos com 4 repeti ções e 32 plan­

tas por parcela. Ut ilizou-se o ato mizador tratorizado c om bocais osci­

l antes mode lo AJ-400 OS, co m volume de 0,5 a 2,0 litros/plan­ta e o pulverizad or de pistola co m 7 e 10 litros /p lanta. Rea­lizaram-se 4 apli cações de clorobenzi lato durante o desenvol­vimento dos fruto s.

A ava l iação da ef i c iên c i a dos tratamentos foi feita

pela porcentage m de frutos com man chas de ãcaro e pela conta­gem de ãcaros no s frutos. O recobr imento das folhas foi medi ­

do pe l o metodo do traçante fl uore sc ente sendo atri buídas notas de O a 8. De acordo com as notas recebidas as folhas foram

agrup adas em nívei s de depos i ção alto (notas 8 e 7},medio(6 e 5) e fraco. A anãlise quantitativa da deposi çã o foi feita com o uso de cartões co l etores , calc ulando-se o diâmetro mediano

volumetrico ( VMO), a amp li tude do esp ectro (0 16 % e 084 %) e a densidade de gotas.

Na epoca da co l hei ta a por ce ntagem de frutos com mancha causada pelo ãcaro da ferrugem eram: 1) Variedade ponkan: 1,O l/ planta - 29 ,4 %,1,5 -15,0 %,2,0-6,9%,

10,0 - 17,5 %, testemunha - 73,8%; 2) Variedade Pera Rio : O, 5l /planta - 17 ,5 %, 1,0 - 6 ,9 %, 1,5 -

- 3,8%, 7,0 - 13 ,1 %, testemunha - 70,6 %.

Na ava lia ção qualitativa co m traçante fluorescente, os melhores resultados do atomizador AJ-400 OS f oram obtidos co m o volume de 2 ,O l / pl anta. Para o se gmento externo da copa da

203.

planta obteve-se 72% de folhas com n;vel alto de deposição e

28% com n;vel meaio. Na parte interna da copa esses valores foram de 64% e 35%. Pela leitura das gotas depositadas em car­

toes coletores obteve-se para o volume de 2,0 /planta o VMD de

122 m;crons, D16 de 52 m;crons e D84 de 305 m;crons, e densi-2 dade de 225 gotas/cm .

Os resultados mostram que o uso de baixos volumes e a técnica empregada podem substituir com vantagens o processo convencional. Além de equipararem com o controle obtido nos tratamentos padrões, mostram n;tida tendência de superá-los.

204.

R. 143

CONTROLE DA MOSCA-DOS-F RUTOS Ceratitis capitata (Wied., 1824)

EM POMAR CíTRICO, COM NOVOS INSETICIDAS

Caetano, A.A. Prates, H.S.

(IAC - Campinas) (CATI - Campinas)

A mo sca -dos-frutos Ceratitis capitata (Wied . , 1824)

co nstitui praga de importância econômica para os pomares c1-

tricos do Esta do de Sã o Paulo e demais estados brasileiros produtores de citros . Quando não controladas acarretam danos irreparãveis e prati camente totai s ã produção, pois as larvas

destr oem a polpa dos frutos, tornando-os imprestãveis ao con­

sumo. Vi sa ndo o co ntrole desta praga instalou-se no Muni c1pio de Araraquara-SP, experimento com o objetivo de testar novos

inseti c ida s em um talhão de c itros da variedade Pe ra , co m 6 anos de ida de, s endo o delinemaneto em blocos cas ualizados, co m 8 tratame nto s e 4 repetições .

Fo ram realizadas 5 aplicações no per10do de 10/12/78 a

07/2/79 , espaçadas 20 dias, apro ximadamente . As avaliaç õe s no peri odo de tambe m em numero s imilar foram realizadas

25/ 12 / 78 a 27/ 2/ 79. Os tratamentos iscas ensaiados e as res­pectivas doses do produto comercial foram os seguintes:

1) d e c a m e t h r i n E C 2,5 (D e c i s) O, 03 + p r o t e i n a h i d r o 1 i z a d a 0,5%;

2) de ca methrin EC 2,5 - 0,05 % + prote1na hidrolizada 0,5 %;

3) de camet hrin EC 2,5 - 0,1 + prote1na hidrolizada 0,5 %;

4) Ceratix 0,8%;

5) diazin on 60 % E - 0,15 % + prote1na hidrolizada 0,5 %;

6) dibron 58% E (OrthoNaled 8 E) 0,075 % + prote1na hidroli­zada 0,5 %;

7 ) tr i c l orfon 80 % PS ( Diptere x) 0,4 % + prote1na

0,5 %;

8) Te ste munha .

hidrol izada

Os resultados obtidos da aval iaç ã o dos frutos infes­

tados em 5 co ntagens e anali sa dos estatisticamente permitiram

os segui ntes resul tad os: todos os tratamentos i scas foram efi­cientes no co ntr ole dos adultos da mosca, apresentando as se-

205.

guintes percentagens de eficiência quando comparados com o tratamento testemunha:

1 ) 6 2 ,7;

2 ) 69 ,5 ;

3 ) 67 , O;

4 ) 80 ,5 ;

5 ) 45 ,7 ;

6 ) 82,2;

7 ) 78,8.

Pode-se concluir que as maiores po rcentagen s de ef i c i ência fo­

ram obtidas para os tratamentos 6,7,4,2 e que todos os trata­

mentos iscas diferiram significativamente da testemunha.

206.

R. 144

EFICI~NCIA DE INSETICIDAS GRANULADOS SIST~MICOS E VAMIDOTHION

NO CONTROLE DE Orth e z ia praelonga Doug1as, 1891 EM CITROS

(CAT! - SP) (IAC - SP)

Negri, J.D. de Caetano, A.A. Gravena, S. (UNESP - Jaboticabal)

'0 ensaio foi instalado em pomar de tangerina Ponci de

5 anos de idade situado na Fazenda São Josê, municipio de Se­

verinea-SP. Os tratamentos testados foram:

aldicarb na base de 7,5 e 15,Og i.a./planta;

oxami 1 e carbofuran a 15,Og i. a. /pl anta;

vamidothion pincelado no tronco na base de 0,4ml i .a. /cm de

diãmetro de tronco;

vamidothion em pulverizaçao foliar a 0,06% de i.a.

A aplicaçao foi feita em 06/9/78 e as contagens foram feitas

a 15, 30, 60 e 137 dias após. Foram coletadas 5 folhas por

planta que após conduzidas ao laboratório da FCAV-UNESP, pro­

cessaram-se as contagens de ninfas e adultos vivos e/ou mor­

tos presentes. Aos dados obtidos aplicou-se o teste F e Tukey

a 5% e a seguir a fórmula Abbott para o cãlculo de percenta­

gens de eficiência. Pelos resultados ob!idos verificou-se que

somente aldicarbe mostrou eficiência acima de 80 % de mortali­

dade de ninfas e adultos aos 30 dias após, nas duas dosagens.

Os demais tratamentos foram ineficientes. Vamidothion pince­

lado no tronco foi superior ao pulverizado aos 137 dias após,

com 6S ro de eficiência contra 26 %, indicando possivel seleti-

vidade ecológica, pois a esse tempo o inseticida nao te r i a

mais efeito direto sobre a cochonilha, devido a provãvel per­

da do efeito residual.

207.

1<. 145

ENSAIO DE CONTROLE Â COCHONILHA Orthezia praeZonga Doug l a s,

1891 (HOM., ORTHEZIIDAE) EM CITROS, COM PRODUTOS SIST~MICOS

APLICADOS NO SOLO

Franco, J.F. Prates, H.S. Caetano, A.A. Cabrita, J.R.M.

(U ni on Ca rbide - SP) (CAT! - Campi na s) (I AC-Camp i nas) (CAT! - Campinas)

Após a constatação dessa importante praga de citros da

Baixada Fluminense em alguns pomares cltricos do Estado de

Sáo Paulo, foi instalado um ensaio de contro l e qUlm i co em Be­bedou ro .

O delineamento experimenta l foi o de bl oc os cas ua liza­

dos , com 9 tratamentos e 3 repetiçoes: ca da pa rc ela constou de

planta da variedade "Pera" , com 10 anos de i da de.

Os tratame ntos e doses dos produtos come r cia i s por plan­

ta foram:

a) aldicarbe (Temik 10G - 100g);

b) carbofurano (Furadan

c) oxamil (Vydate 10G­5G - 80g);

100 9 ) ;

d ) tiofanox (Oacamox 10G - 100g);

e) forato (Granutox 5G - 1009);

f)

9 )

mefosfolam (Cytro l ane 5G - 100g);

dissulfotom (Afigran 5G - 609); h) aldoxicarbe (Standak 75PM - 30g) ;

i) testemunha .

Todos os produtos foram aplicados em 2 s ul co s raso s ,

retos e paralelos, feitos na projeção da copa em 22 de abril

de 1979.

Na ocasiao, antes da apllcaçao, houve uma 1 i mpeza to ­

tal das ervas daninhas no talhao do experimento, que foi man ­

tido limpo ate a ultima avaliação.

As avaliações foram feitas com o auxílio d .. lupas de

bolso de 10 aumentos, tomando-se 20 folhas ao acaso, ao redor de cada pl anta, contando-se o numero de femeas adu 1 tas e for­

mas jovens em toda a superfície das folhas.

208.

Os resultados obtidos foram transformados em IX+O,5 e submetidos aos testes "F e Tukey", ao nlvel de 5% de proba­bilidade.

ApÓS 32 dias: apenas os tratamentos com aldicarbe emefosfolam diferiram estatisticamente da testemunha.

ApÓS 62 dias: os tratamentos com o aldicarbe, mefosfolam, al­

doxicarbe e forato foram eficientes, diferindo da testemunha, mas não entre si.

Após 91 dias: destacaram-se os tratamentos com o aldicarbe e mefosfolam.

209.

R. 146

ENSAIO COM NOVOS INSETICIDAS PARA CONTROLE DA COCHONILHA

Or·thez·/:a pl'aelonga Doug1as, 1891 (HOM., ORTHEZIIDAE) EM POMAR

DE VARIEDADE PONKAN

Prates, H.S. Caetano, A.A. Gu irado, N.

(CATI - Campinas) (IAC - Campinas) (Hokko do Brasil)

A cochonilha Orthezia pr'aeZonga Douglas, 1891, recen­

temente constatada em pomares citricos do Estado de Sao Paulo,

é praga de grande importância econômica para a Citricultura

da Baixada Fluminense. Devido ao seu dificil controle, a "or­

tizia" tem constituido motivo de grande preocupação entre os

ticni cos e produtores.

Com o objetivo de avaliar a eficiência de novos inse­

ticidas, foi instalado o presente experimento, em pomar da

variedade ponkan, no municipio de Conchal com 5 anos de idade,

sendo o delineamento inteiramente casualizado, com 8 trata-

mentos e 3 repetições.

Foi real izada uma ap1 icaçao em maio de 1979 e 4 aval ia­

çoes espaçadas de 20 dias, aproximadamente.Os tratamentos rea­

lizados e respectivas doses do produto comercial/planta foram

os segui ntes:

1) triazophos AVD 25'% (hostation) - 25ml;

2) Ethiol 10 (ethion + oleo mineral) - 37 ,5ml;

3) Kilval (vamiaothion) - 7,5ml;

4) Folimat 1000 (ometoato) - 10ml;

5) Ortho Orthene PS + Triona B 2% (acefato + oleo mineral)

-lOg+lOml;

6) Decis OL 0,25 CE (decamethtin + õleo mineral) - 17,5ml;

7) Supracid 40 CE (metidathion) - 10ml; 8) Testemunha.

Os resultados obtidos da avaliaçao de 20 folhas cole­

tadas ao acaso por tratamento, e analisados estatisticamente

permitiram os seguintes resultados: todos os tratamentos foram

eficientes no controle da "ortizia", apresentando aos 60 dias

210.

as seguintes percentagens de eficiência, quando comparados com

o tratamento testemunha:

1 ) 92 %;

2 ) 89%;

3 ) 80% ;

4 ) 75 %;

5 ) 87 % ;

6 ) 90 %;

7 ) 88% .

Pode-se concluir que as maiores percentagens

foram obtidas para os tratamentos 1, 6, 2 e 7, sent aram menor reinfestação de formas jovens e

60 dias de aplicação.

211.

de eficiência

os quais apre­adul tos, aos

R. 147

CONTHOLE QUIMICO DO CARACOL BRANCO, AUT'is ilabiata PRAGA DOS

CITROS*

Vieira, G. Fontes, H.R. Tri ndade, J.

(SUOAP - SE)

o caracol branco A«I·is ilabiata vem se constituindo nu­

ma importante praga dos citros em certas ireas produtoras do

EQado de Sergipe, tendo aumentado de interesse durante os u1-

timos anos. Caracteriza-se pela sua voracidade, destruindo

principalmente folhas maduras, pOdendo ainda ser encontrado

no tronco ou sobre frutos. Testaram-se cinco produtos, sendo

o experimento instalado em delineamento interiamente casuali­

zado com seis tratamentos e cinco repetições. Os produtos usa­

das em gramas ou litro do p.a. por 100 litros de água, foram

os segui ntes:

A - Carbaryl 85 PM - 127,5g;

B - Tric10rfom 80 PS - 160,09;

C - Methomy1 90 PS - 90,Og;

O - Azinfos etil 40 EM - 60,Oml;

E - Ethion 50 CE - 75,0 ml; F - Testemunha.

Procedeu-se uma uni ca apl icaçao dos produtos sobre as pl antilS.

e em seguida coletou-se caracóis e folhas em numero de vinte

por repetiçao, colocados em bacias plãsticas, sendo em segui­

da transferidos para casa de vegetação. Efetuaram-se quatro

leituras com intervalo de 24 horas entre cada uma delas. Me­

thomyl apresentou-se inicialmente como melhor tratamento na

primeira leitura efetuada. Todos os produtos ã exceçao do Ethion, mostraram maior efeito de controle 48 horas após sua

aplicaçao. Carbary1 destacou-se entre os demais alcançando

100i de eficiência 96 horas após a instalação do experimento.

* SubvenclOnado pelo POLONORDESTE

212.

R. 148

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE REPRODUÇÃO DE Orthezia praelonga

Douglas, EM AMBIENTE DE LABORATÓRIO

Vasconcelos, H.O. Cruz, C.A. (EMBRAPA-PESAGRO-EEI - RJ) Oliveira, A.M. de

No presente trabalho avaliou-se a capacidade de repro­

duçao de f~meas de o. ~rae >Iga em ambiente de laborat6rio,

utilizando-se plantas de A~alyp~a sp. como hospedeira. Fimeas de o . praelQn]a foram colocadas na pigina ven­

tral de folhas de Aealyp~a sp. fixadas por fita adesiva. As plantas de Aealyp~a sp. foram conduzidas em vasos de barro,

mantidas com irrigação e aplicaçao de adubo solúvel. As fi­meas foram coletadas em folhas de laranja Natal, com o ovis­saco ji desenvolvido e em franca produção de neinides. Proce­

deu-se ã contagem de neinides produzidas individualmente por fimeas, diariamente, no periodo de 9 ãs 15 horas.

Cons tatou-se uma produçao por fimea de o . pl'aelo>l1a com

média de 6,8 neânides em 24 horas e uma media de produçao to­tal por fimea, em 30 dias, na ordem de 210 neânides. Todas as

fimeas de o. praelonga em estudo apresentaram um periodo va­riável de dias de repouso na produção de neânides.

213.

R. 149

ESTUDOS BIOLOGICOS EM Pseudohypoaera kertes3i (DIP. ,PllORIDAEl

Chaud-Netto, J. Zanon, A.M. (UNESP - Rio Claro)

Machos e fêmeas de P. kertes3i foram separados aos pa-

res, sendo cada casal introduzido em um tubo de ensaiQ con-

tendo meio de cultura (ração para peixes). Observamos 10 acasalamentos e pudemos pela l.a vez

acompanhar o comportamento de machos e fêmeas antes, durante e depois da cópula.

A cópula ocorre entre 12 e 48 horas apos o 1. 0 contato

entre macho e fêmea. Durante este periodo o macho repete va­

rias vezes o ritual da corte, que consiste de batimentos rit­

micos das asas, ficando posteriormente em posiçã~ ~~ cõ~ula,

isto ê, curva o abdomen pari a frente apOiando-se A~ ~ar de pernas médio e no posterior.

A aceitação da corte pela fêmea e manifestaea atravê6

de movimentos ritmicos do abdomen para cima e pira baixo.~es-

mo manifestando aceitar a corte, a fêmea executa movi m·entes

que parecem de recusa ao macho, afastando-se rapidilm-ente ã sua

aproximação. Este comportamento se repete várias vezas até que

finalmente ocorre õ cópula.

Durante a cópula o macho fica sobre a fêmea num ãngulo de aproximadamente 450. O casal separa-se com um m,(i}vim.ento

brusco da fêmea e 01 guns mi nutos após a separação o lJ}iC~. ti!n­ta novamente copular; ilte o momento não registraR1i1s ltof1l.II 2 a

cópula para as fêmeas, ffias em duas oportunidades verificamos

que um mesmo macho copulou com 3 fêmeas virgens.

Registramos a duraçao de 10 cópulas a sa~er: 20", 2~",

32", 35", 40", 42", 46", 62", 76" e 90" (i( - 48, 100":t2l ,0€i4).

Quinze fêmeas fecundadas produziram de 25 a 93 descenden­tes (i{ ; 57 ± 21,48); nos 15 tubos obtivemos um total de 432 fê­

meas e 423 machos (aproximadamente 1:1, x2 ; 0,09, nio signi­

ficante ao nivel de 5%). A viabilidade relativa dos descen-dentes, de ovo a imago, foi determinada em 8 dos 15 tubos

214.

utilizados no experimento. As 8 fêmeas fecundadas produziram 531 ovos; o n. o de ovos depositados por cada fêmea variou de 31 a 102 (x = 66,37±22,11 ovos). A viabilidade média de ovo a imago, considerando os 8 tubos experimentais, foi de aproxi­

madamente 59%. A menor viabilidade foi observada no tubo 4

(40,32%) e a máxima no tubo 3 (76,19%).

215.

R. 150

ASPECTOS BIOECOLOGICOS DE Lagria viLLosa Fabricius, 1781 (COL.,

LAGRIIDAE)

Pierozzi Jr., l. Garcia, M.A. (UNICAMP - Campinas)

&auria viLlosa e uma esp~cie de cole6ptero introduzida acidentalmente no Brasil, sendo que a primeira nota de sua

ocorrência aqui data de 1976.

A a 1 ta capaci da de de di spersão desse inseto àssoci ada a sua ocorrência em elevada densidade populacional em muitos

lugares do pais tem despertado a atençao de muitos entomolo­

gistas.

Embora se tenha constatado no presente trabalho o há­bito alimentar detritivoro do inseto, L. viLLosu foi conside­

rada por alguns autores como uma praga de plantas cultivadas.

Porém, pouco se sabe sobre a sua biologia e ecologia.

Alguns ensaios no sentido de se estudar a biologia de

L,'yriu viLLosa foram feitos durante 1978.

Simultaneamente fez-se observaç6es de campo procuran­

do-se avaliar a variaçao da densidade populacional durante o

ano e a ocorrência de agentes naturais de controle cional.

popula-

Foi observado tanto no campo como no laborat6rio, a

ocorrência de uma micose em larvas de adultos de Lagria viZ-

rosa.

216.

R. 151

BIOLOGIA DE Chrysopa lanata Banks (NEUR., CHRYSOPIDAE)

Arce, J.~.C. Lopes F. o' M.R. Berti F. , E.

(ESALQ - Piracicaba)

Estudou-se a biologia de Chrysopa lanata em laboraLõ­rio, usando-se dietas artificiais e naturais. As dietas arti-

ficiais usadas foram: dieta de gluten, dieta de

fõrmula 57. Pulgões e ovos de Galleria mellonella

figado e (L.) foram

usados como dieta natural. As dietas artificiais não foram sa­tisfatõrias, uma vez que as larvas morriam no 1. 0 rnstar. Em

dieta natural os resultados foram os seguintes:

Perrodo medio de incubação dos ovos: 5 dias. Duração media dos rnstares - 4 dias (1. 0

), 3 dias (2.0

) e

3,5 dias (3. 0).

Duração media do perrodo de pupa - 11 dias.

Foram separados 20 casais para a verificação do pedodo

de pre-oviposição, numero de ovos por fêmea e longevidade dos

adultos, com os seguintes resultados:

Perrodo medio de pre-oviposição - 11 dias Longevidade media dos adultos: 19 dias (machos)

35 dias (fêmeas)

Numero medio de ovos/fêmea - 225

217.

R.152

BIOLOGIA EM CONDIÇÕES DE LABORATORIO E DESCRIÇÃO MORFOLOGICA

DOS ESTAGIOS IMATUROS DE Cycloneda sanguinea L. (COL. ,

COCCINELLIDAE)

Guevara, l.A.C. Zaffaroni, E. (UFPb-CCA - Areia)

Foi estudada a biologia de CycLoneda sanguineu L. em

cond i ções de 1 aboratôri o a uma tempera tura de 24 0C + 2. Os adul­

tos coletados em campo, foram colocados em copos de pape l ao

de 100cc, dois casais por copo, fornecendo como alimento fi­

gado de boi moido, misturado com uma soluça0 em partes iguais

de Inel de abelha e igua. A duraçao de cada fase foi: pdra ovo

4 a 5 dias; larva 15 a 16 dias e pupa 8 a lO d1Bs, com um ci­

c I o to tal de 27 a 3 I d i as. O s o vos são d e c o I o r a ç a o J 111 d 'e I a ,

fusiformes, comprimento 1,22 a 1,30mm; larguradeO,53d 0,5601111,

curioliso e brilhante. As larvas sao fusiformes, subcilindri­

cas com maior diâmetro no metatôrax, de coloração marrom es­

curo a preto com manchas de cor amarelo claro, atingem após

4 mudas 3,8 a 6,Omm de comprimento por 1,5 a 2,21010 de largura.

No pronoto apresenta chalazas na região anterior , lateral e

ireas pigmentadas, mesa e metanoto com um par de strumas por

segmento. Abdomem do 1. 0 ao 8. 0 segmentos providos de 3 pa­

res de strumas: subdorsal, supraespiracular e subespiracular.

Esternitos de 1. 0 a 4.0 com dois verrucas localizadas late­

rdlmerlte e 5. 0 a 8. 0 com filas transversais de 6 verruca •. pu­

pa e subc i I indri ca de cor marrom com 4,2 a 5 ,5mm de compro imen­

to e 2,0 a 2,5mm de largura, não apresentam estruturas exter­

nas diferenciadas.

218.

R. 1 53

COMPETIÇÃO NATURAL ENTRE MACHOS DE Apis mellifera ligustica E

Apis mellifera adansonii (HYM., APIDAE).

Martinho, M,R. (UFV - Viçosa)

Devido ã expansao tão rãpida da abelha africana (Apis

"lRlZ1:fera adanHonii) no Brasil e na America do Sul, foi rea­

lizado um experimento para tentar explicar o porquê desta ex­

pansão. Estapesquisa foi desenvolvida na Fazenda de São Martinho em Pradõpolis, SP. Foi encontrada uma ãreade, pelomenos, 14km

de diâmetro de plantação ininterrupta de cana-de-açucar. No

centro desta ãrea, foram real izadas as competições de vôos dos

zangoes para fecundar as rainhas.

Foram levadas para este campo de acasalamento natural

500 machos selvage ns filhos de rainhas africanizadas (adanso­

nii), 500 machos selvagens filhos de rainhas italianas (lin­

gUHtica) e 10 rainhas virgens italianas com o marcador gene­

tico cõrdovão.

Realizou-se o controle levando 250 machos

italianos e 5 rainhas italianas cõrdovão.

selvagens

Foi rea 1 i zada a anãl i se fenotlpi ca dos descendentes pe­

la coloração das operãrias para se verificar a igualdade ou não

de compet ição de vôo para fecundar as rainhas das subespecies

ora em estudo.

No controle, foi conseguido 96,4% de sucesso, apenas

3,6% de zangões estranhos fecundaram as rainhas que nos per­

mite sugerir o uso desta cultura nas condições utilizadas para

a instalação de Estações de acasalamentos naturais controla­

dos de rainhas de Apia mellifera.

Com respeito ao valor competitivo de zangoes filhos de

rainhas de Apis mellifera ligustica e Ap·is menif,'ra ajanAo­

~ii pudemos concluir que os zangões africanizados filhos de

rainhas tem maior capacidade para fecundar rainhas em acasa­

lamento ao ar livre, do que zangões italianos filhos de rai­nhas.

219.

R. 154

I\SPECTOS ~10RFOLÓGICOS E BIONOMICOS DO MACHO DE

p " "" lon g 'l Douglas, 1891 (HOM., ORTHEZ IIDAE) *

Rodrigues F.o, I.L. L i ma, A. F. de Cassino, P.C.R.

Orthezia

(UFRRJ - RJ)

Vlsando esclarecer aspectos bionômicos da O. pr>aeLonga,

estao sendo realizados vários estudos sobre o comportamento

desse inseto, a fim de reunir subsidios para serem utilizados

no combate racional e integrado desta cochonilha.

Durante os estudos realizados no laboratôrio e no cam­

po observou-se que nos primeiros instares os machos e fêmeas

sao semelhantes. Entretanto, constatou-se que os machos apre­

sentam diferenças marcantes durante o desenvolvimento pôs-eln­

brionário. Enquanto as fêmeas têm 3 instares, e se desenvolvem

sobre folhas, os machos apresentam 4 instares e no 2. 0 instar,

dirigem-se para o solo ou tronco, localizando-se elll fendas,

reentrâncias ou depressoes, passando o ültimo instar envolvi­

do por i números fi lamentos de cera, formando grandes grupos ou

colônias.

Alem dessas diferenças, o numero de segmentos das ante­

nas tambem e variável, sendo que nos dois primeiros instares

s ao em numero de seis, tanto na fêmea quanto no macho;

instar o macho apresenta 8, enquanto a fêmea 7; no 4. 0

o no 3.

instar

o macho apresenta 9 segmentos e na fase adulta a fêmea tem 8.

enquanto o macho apresenta 9 segmentos nas antenas.

*Subvencionado pelo CNPq-PIPPA

220.

R. 155

INSETOS NOCIVOS A CULTURA DO FEIJOEIRO (Phaseo~us vu ~ ga~i8 L.)

NO ESTADO DO RIO GRANDE O SUL. LEVANTAMENTO PRELIMINAR

Barreto , B.A. Teixeira, R.M.C . Silva, T.L. da

(IPAGRO - Por to Al egre)

o feijão no Estado do Rio Grande do Sul, é a principal

fonte de protelna vegetal para a maior parte de sua população,

constituindo-se numa cultura de grande importância econôm i ca

e social . O conhecimento das pragas que vivem nessas plantas e de

grande interesse para os ôrgãos de pesquisa, para os técnicos

extencionistas e para os agricultores, tendo em vista que e a partir desses estudos que sao elaboradas medidas mais racio­

nais, econômicas e eficiente s de controle . Com o objetivo de identifi car a fauna nociva dessa cul­

tura nos anos agrlcolas de 1977/78 e 1978/79, efetuou-se um levantamento das pragas do feijoeiro, abrangendo as principais

zonas do Estado produtoras de feijão. Para fins de coleta do material entomolôgico, foram escolhidas 3 lavouras por muni­clpio e inspecionadas por ocasião da emergencia das plântulas,

25-30 dias depois, na floração e formação das vagens e duran­

te a maturação dos frutos. Como resultados, foram identificadas 58 espécies que

vivem nessa cultura. Dentre os insetos coletados, predominaram: CaZio th~ipB

phaseo~i (Hood, 1912) (THYSANOPTERA : THRIPIDAE), Empoasca km p­

me ri Ross & Moore, 1957 (HOMOPTERA: CICADELLlDAE). Ag~ot i " ip ­

s ilon (Hufnagel, 1776) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE), Ep i no t ia

ap o ~ema Walsingham (LEPIDOPTERA: GRAPHOLITIDAE), Diab~ o ti('a

speciosa (Germar, 1824) (COLEOPTERA: CHRYSOMELlDAE) e And~ecto ~

hibri dus (Bechyné, 1956) (COLEOPTERA: CHRYSOMELlDAE). 00 total das espécies identificadas, 12 foram consta­

tadas pela primeira vez no Estado.

221.

R.156

OBSERVAÇÕES SOBRE ALGUMAS PRAGAS DO FE IJÃO-ALADO EM P I RACI CABA.

SÃO PAULO*

Flechtmann, C.H.W . Rosa, A. E.

(ESALQ - Piraci caba) (UNIMEP - Piracicaba)

o feijao-alado r~opho~arpus tetragonolobus (L.) DC . e uma leguminosa tradicio na l do Sude s te da .sia e Papua Nova

Guine o seu valor para o co ns umo humano, principalmente como fonte de protelna, foi r eco nh ec ido hã poucos anos; pes quis as pertinentes estao sendo r ea li za da s em vãrias partes do mun do. W.E.Kerr introduziu-o rece ntem ente no Amazona s . Muito pouco s e conhece acerca dos nematô ide s , inseto s e ãcar os que atacam es ­ta cultura. Em plantas ma nt id as em Piraci caba puderam ser ob­servados os seguintes:

1. Nematõide de ga l has, Meloidogyne ineognita (Kofoid & White. 1919) determina o apa re ci mento de galhas, de diâmetro igual

a quatro vezes a es pes sur a da raiz. 2. Nematõide de ga l has, Meloidogyne Javanica (Treub, 1885) in­

duz a formaçao de galh a s bem menores.

3 . Lagartas urticantes , Podalia sp ( Lepidoptera,Megalopy~da~

destroem a fo l hage m. 4. Trips , Ca17' othrips phaseoli (Hood, 1912) e Echinoth!'ips me ­

xicanus Mou l to n , 1911 (Thysanoptera, Thripidae ) causam pon­tuaçoes clorõticas nas f olhas.

5. Vaquinhas, Diabrotica speciosa (Germar, 1824) ( Col eoptera, Chrysomelidae) per f uram as folhas.

6. Percevejo, Aerosternum sp (H emiptera , Pentatomida~ ali men­ta-se dos brotos; nao f oram ob servados danos.

7 .• Laro branco, polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904)(Pro­

stigmata, Tarsonemida e ) ca usa intenso brozeamento e distor­çoes nos brotos e fo lh as novas, em tempo ümido .

8 . Acaro rajado , Tetranychus urticae Koch, 1844 (Pr os ti gmata Tetranychidae) ataca fo lh as medias e velhas, de t e r minando sua queda prematura; pre va le ce em te mpo seco.

*Subvenclonado pelo CNPq 222.

9. Acaro vermelho, Tetranychus deserto r um Banks, 1900 desen­volve-se em folhas mais velhas; danos reduzidos.

O feijão-alado cresce sati s fatoriamente no periodo de

novembro a abril no Estado de São Paulo, produzindo vagens, sementes e tuberas. Sua produção pode, no entanto, ser compro-

metida pelo ataque de várias pragas, destacando-se o branco quando prevalecem periodos umidos prolongados.

223 .

acaro

R. 157

ÁCAROS FlTOFAGOS DO NORDESTE DO BRASIL

Moraes, G.J. (EMBRAPA-CPATSA-Petrolina) Flechtmann, C.H.W.(ESALQ - Piracicaba)

Acaros fitõfagos foram coletados em plantas cultivadas

e silvestres de diversas localidades nos estados da Bahia,

Cearã, Paralba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Estes aca­

ros foram montados em meio de Hoyer e identificados. Encontra­

rdm-se representantes das famllias: Tetranychidae (18 espe­

cies), Tenuipalpidae (2 especies), Eriophyidae (3 especies),

Rhyncaphytoptidae (1 especie) e Tarsonemidae (1 especie).Nes­

te tt"aba 1 ho, apresentam-se chaves para a separação dos gêneros

de Tetranychidae, Tenuipalpidae e Eriophyidae encontrados e

dados sobre distribuição e hospedeiros.

224.

R. 158

PRAGAS DA GRAVIOLEIRA (Annona mUr'icata L.) NO ESTADO DF:

PERNAMBUCO

Wa rumby, J. F. Araújo, A.D. de Moura, R.J.M. de

(IPA - PE)

A cultura da gravioleira (Annona mUr'icata L.) em Per­

nambuco e atacada por um complexo de pragas que reduzem o de-

senvolvimento normal das plantas, diminuem a frutificação, chegando a produzir a morte das plantas e principalmente afe­

tam as qualidades comerciais dos frutos. Tendo emvista a im-

portância que assume esta frutifera tropical e a escassa

literatura principalmente quanto ao aspecto fitossanitãrio,

visamos neste trabalho agrupar as pragas da cultura descre­

vendo-se aspectos ligados a biologia dos insetos envolvidos e

os meios que podemos usar no seu controle.

Entre as pragas dessa cultura destacam-se a da folha-

gem Coleoptera curculionidae - Pr'ionomer'us anonicola

1939. São i nsetos pequenos que fazem suas posturas nas

A larva mina o tecido foliar, causando a morte dos

Bondar,

folhas.

mesmos,

brocas do caule Coleoptera, curculionidae Cr'atosomus bombinuR

bombinus, a fêmea deposita os ovos em orificios feitos na cas­

ca da base do caule, nascida a larva, esta se lo ca liza dentro

da casca onde abre galerias, prejudicando os tecidos subcor­

ticais. Lepidoptera, Stenomidae, Timocr'atica albella (Zeller.

1839) as lagartas destroem os ramos e cascas fazendo galeria;

nos ramos. Pragas de inflorescência, Lepidoptera, Lycaenidae­

- Thecla or'tygnus, as lagartas danificam as inflorescências

impedindo a formação dos frutos e causando a queda das flores

Coleoptera, Scarabeidae (espéc{e ainda não identificada) cau­

sa danos semelhantes ao descrito acima. Brocas dos frutos,Le­

pidoptera, Stenomidae, Cer'conota anonella (SEPP 1830). As la­

gartas roem a casca dos frutos e vão penetrando na polpa; che­

gando a destruir até a semente. Hymenoptera, Eurytomidae - IJe -

phratelloides macuZicolis broca do graviola perfuradores do fruto,

225.

fruto da semente, vespa da

os adultos depositam

seus ovos sob a ep iderme dos frutos pequenos.

Insetos sugadores

11omoptera, Membracidae - Enchenopa sp.

Iiomoptera Membrac idae - Membr'acis foZiata

Jlomoptera Cocei dae - Saissetia sp fol has, ramas e frutos,

\ugando-lhes a se iva. Quando atacam o fruto em grande numero

podem prejud i ca r a sua aparência e qualidade .

226.

R. 159

PSEUDO-MOSAICO-DAS-NERVURAS DA VIDEIRA ASSOCIADO A INFESTAÇÃO

POR COCHONILHA

Kuniyuki, H. Yuki,V.A. (IAC - Campinas)

Em 1976, foi observada uma anomal ia com sintomas de mo­

saico das nervuras em plantas de estaca das videiras Itália,

LN-33, Rupestris du Lot, e Seibe1 2, cultivadas em vasos na

Seçao de Viro10gia do Instituto A9ronômico de Campinas . Os sin­

tomas eram do mesmo tipo induzido pelo virus do mosaico das

nervuras em algumas videiras (Kuniyuki, 1976. Rev. Soco Bras. Fitopatol. 9:39).

As tentativas de transmissão da anomalia por inocula­

çao mecânica em plantas-teste comumente utilizadas em Virolo-

9ia Vegetal e por uniao de tecidos em videiras sadias deram resultados negativos, indicando que a anomalia não ê induzida por virus.

Nas observaçôes feitas em plantas com sintomas, notou­

-se a existência de uma correlaçao entre presença de formas

jovens de uma cochoni1ha de carapaça nas folhas e sintomas de

palidez das nervuras, pois muitas delas éstavam fixadas no la­

do inferior do limbo, justamente nas ãreas correspondentes aos

sintomas. Nao foram vistas cochoni1has em plantas sem sintomas dessas variedades.

Em testes feitos a partir de 1977, sob condições de es­

tufa, foi conseguida a reprodução da anomalia mediante co10-

nizaçao das plantas sadias das variedades de videira Carigna­

ne, Itã1ia, LN-33, Pinot Noir, Seibe1 2, Rupestris du Lot e

Traviu, através de contato com plantas de uva Itã1ia infesta­

das pela cochoni1ha. Plantas infestadas das variedades Isabel ,

Niagara Rosada e Niagara Branca não mostraram sintomas . A e1i­

minaçao das cochoni1has em plantas atacadas promoveu a recupe-

raçao i .e . , não aparecimento dos sintomas da an omalia nas

folhas das brotaçôes posteriormente formadas. A cochoni1ha

em estudo foi i denti fi cada, em 1977, como sendo Pal'assais s e tia

227.

n ig ra (Nietner, 1861) (Homoptera: Lecaniidae) por Jose Pinto da Fonseca, Instituto Biológico, SP.

Os resultados obtidos permitem afirmar que a anomalia

observada e uma toxemia resultante de alimentação dessa espe­

cie de cochonilha nas folhas. Isso contitui, pois, mais um

fator a ser analisado durante os estudos de reconhecimento

das anomalias da videira causadas por virus.

228.

R. 160

ASPECTOS BIOLOGICOS DAS COLONIAS INICIAIS DE Atta e~pigua~a

Gonçalves, 1964 (HYM., FORMICIDAE)

Pereira da Silva, V. Forti, L.C. Curi, P.R. Jesus, W.R.

(UNESP - Botucatu)

No presente trabalho objetivou-se pesquisar em condi­

çoes de campo, durante dois anos, os aspectos biolõgicos re­ferentes ã estrutura dos ninhos e o desenvolvimento das colo-nias iniciais da "saúva", Atta ('ap':guQ~a, na

Botucatu-SP. regiao de

Na epoca do voo nupcial, anualmente, marcou-se 500 ni­nhos, após a sua fundaçao pelas rainhas. Para estudos da es­trutura, 37 colônias foram escavadas a fim de pesquisar as dimensóes das câmaras (comprimento, largura e altura, bem co­mo a profundi~ade da câmara real). A pesquisa do desenvolvi­mento foi efetuada com base em 108 ninhos iniciais, os quais foram escavados periodicamente. As dimensões medias, em em, obtidas na faixa etária de 4 a 67 dias, foram:

profundidade - 22,5; comprimento - 5,0;

largura - 3,42; altura - 2,37.

Verificou-se que o periDdo de pre-oviposiçâo foi de 4 dias, o larval de 21 dias e o pupal de 39 dias; o aparecimento das

primeiras operãrias deu-se aos 58 dias. Na regiao estudada, o solo e do tipo Regossol "intergrade" para Podzõlico Vermelho Amarelo e "intergrade" para Latossol Vermelho Amarelo (RPV­- RLV). Como informaçao complementar efetuou-se, tambem, aná­lises granulometricas do solo das imediações dos ninhos, se­gundo o metodo de KILMER & ALEXANDER (1949), utilizando-se Na OH lN como dispersante. Os resultados da análise textural

apresentaram-se como areia e areia barrenta.

229.

R. 161

OBSERVAÇOES SOBRE A FORMAÇÃO DE FORMIGUEIROS DE SAOVA

sexdens piriventris Santschi, 1919 (HYM., FORMICIDAE)*

A tta

Entre as formigas do Sul, destaca-se, pela

~~~~~~~~c~~~~z, L.M. (Sec.Agric.-IPAGRO-RS)

cortadeiras que ocorrem no Rio Grande

sua ãrea de distribuição e pelos da-

nos que pode causar, a formiga sauva Atta sexdens piriventris

Santschi , 1919.

Para a execução deste trabalho foram assinalados com

estacas o local de penetração das içãs, depois da revoada.

Periodicamente estes formigueiros foram escavados, pa­

ra a verificação de seu desenvolvimento.

Com este estudo observou-se a instalação, o desenvol-

vimento e a estrutura interna do sauveiro inicial desta es-

pécie.

A profundidade da panela inicial de ate 40cm, o tempo

decorrido para a reabertura do primeiro olheiro em 60 dias e

a abertura do segundo olheiro em torno de um ano, foram os re ­sultados mais expressivos.

*Subvencionado pela FAPERGS

230.

R. 162

MOSQUINHAS CERATOPOGONIDEAS (DIP., NEMATOCERA) COLETADAS DE

FLORES DO CACAUEIRO EM PALMIRA, COLOMBIA: COMENTÂRIOS SOBRE O

SEU PAPEL COMO POLINIZADORAS

Sori a, S. de J. (CEPLAC - BA) Wirth, W.W. (USDA, c/o U.S. National Museum, \~ashington)

Este trabalho descreve uma lista de mosquinhas cerato­

pogonides (Diptera, Nematocera) coletadas em flores do cacau­

eiro em Palmira, Colombia. A mosquinha Foroipomyia (Eupr'ojoan­

nisia) blantoni Soria e Bystrak foi considerada a especie mais

importante que poliniza cacau nessa região. Esta conclusão ba­

seou-se na determinaçao dos hábitos desse inseto que se aJus­

tam com a biologia floral de The broma oaoao L. Outras espe­

cies identificadas foram F. (F,rcipomyia) genualiP (Loew), F.

(F.) argenteola Macfie, F.

len) fuliqinosa (Meigen),

(F.) cinot':pes Macfie, F. (!1icr?he­

F.(Lasiohelea) stylifera Lutz, Da-

syhelea vice grisea. CuZicoides insignis (Lutz), Culiooides

pUAi llus (Lutz), Stilobezzia pruino8a Wirth e um pequeno nu-

mero de especies novas ainda não descritas.

231.

R. 163

POLINIZAÇÃO DE Cereus sp. (CACTACEAE) POR SPHINGIDAE

Uieda, W. Silva, W.R. Uieda, V.S. Silva, P.M.

(UNICAMP)

A maioria dos esfingideos é de hábitos noturnos e ali­

menta-se de néctar de flores, sendo poucos os estudos sobre

seu papel na polinizaçao de plantas. Duas especies de esfin­

gideos, (Manduca rustica, llcm de envergadura e 12cm de espi­

rotromba, e Agrius sp., pouco menor que a anterior), foram ob­

servadas visitando flores de Cereus sp., em outubro de 1979,

na serra do Japi, Jundiai-SP. As observações foram feitas das

18 às 23h e das 24 às 06h, em três noites não-consecutivas,

com auxilio de luz artificial ou ao luar. Cereus sp. e um cacto comum na região estudada, florescendo principalmente em

outubl"o. Cada planta apresentava em media 12 flores por noite. As flores sao tubu10sas, medindo aproximadamente 23cm de compri­

mento e 20cm de diâmetro. O tubo e longo medindo cerca de 12crn.

As peta1as sao brancas e os numerosos e~tames estâo dispostos

em circulo. O estigma e digitado e se localiza central ou la­

teralmente na flor. A ântese ocorre por volta das 19h. As vi­

sitas de Agrius sp. começavam por volta das 20h, sendo obser­

vadas ate as 22h. A mariposa, inicialmente, aproximava-se da

planta, pairando defronte à flor. Em seguida, pousava sobre

os estames, deslocando-se em direção ao tubo, permanecendo em

sua entrada cerCd de 10 segundos. Nesta posição, apenas parte

de suas asas ficava visive1. Posteriormente, afastava-se da

flor. Em duas ocasioes, observamos mais de um individuo visi­

tando as flores da mesma planta. As visitas de Manduua "usti­

-,a foram observctdas entre 1 e 3h. O comportamento de visita ãs

flores era semelhante ao de Agrius sp. Contudo. os movimentos

e deslocamentos de M. rustiua eram mais lentos, sendo possi­

ve1 observar a espirotrom ba estendida durante a aproxima~ão à

flor. O tempo de permanência na flor era em torno de 60 segun-

232.

gundos. As duas especies de Sphingidae visitavam consecutiva­mente várias flores de uma mesma planta ou se deslocavam para plantas próximas. As mariposas possivelmente recebem o pólen nd região inferior do corpo e na espirotromba. Pelas caracte­risticas da flor e pelo comportamento dos visitantes, con­

cluimos que esfingideos são os polinizadores mais prováveis desta especie de Cereus, na região estudada.

233.

R. 164

COMPORTAMENTO PREDATÓRIO DA FORMIGA Dinoponera gigantea

(FORM., PONERINE)*

Overal, W.L. (r1useu Paraense Eml1 io Goeldi - Belém)

Formigas constituem o grupo mais comum e diverso de

predadores em matas tropicais. ocupando a mata do solo ate as

copas de ãrvores e alimentando-se de mui tos grupos de i nverte­

brados. Entre as formi gas da mata amazôni ca Dinoponero gl1Jantea

e a maior, com um tamanho total de mais de 30mm, e e relati­

vamente rara exceto nos arredores de Belem e nas margens dos

rios Amazonas e Solimões. Observações feitas em Belem mostra­

ram que D. gigantea tem um ãmbi to grande em volta do ni nho q\je

se faz no chão. Formigas forregeiras marcada, foram encontra­

das ate 22m fora do ninho. Elas caçam s6s e parecem nao usar

caminhos. Não se sabe como elas conseguem se orientar. O pe­

rlodo de atividade de forregeiras in~lui a noite mas as horas

de luz (6:00 às lB:OOh) tem um nlvel de atividade significa­

tivamente maior. As presas mais comuns são cupins (55%) . mas

outras incluem larvas de d;pteros (12%), larvas de besouros

(10%), aranhas (7%). minhocas (5%), besouros (3%), baratas (2%)

e outros invertebrados. Presas de ate 24mm são carrega das nas

mandibulas, sem ser cortadas. Seis ninhos foram escavados,

cada um com ovos, larvas e formigas adultas. Uma colôn ia ti­

nha um sã macho que foi carregado como uma larva ou pupa. A

população media foi de 26.3 ± 7,88 formigas. Cada colônia pos­

suia uma sã rainha ãptera ergotoida. Não se sabe se a rainha

busca alimentos fora do ninho. As larvas são alimentadas de

presas intatas e restos de presas são guardadas nos fundos do

ninho. A profundidade dos ninhos (ate 75cm) e 1 ixo nos ninhos

indicam uma permanência longa de colônias no mesmo lugar. Con­

clui-se que D. gigantea supera a competição de outras formi­

gas pela escolha de presas de maior tamanho num âmbito exte n­

so. As formi gas forregam sãs e não a tacam cupi nzei ros'- A ba i xa

densidade de população pode ser por causa de competição. mas

*Subvenclonado pelo CNPq

234.

a ausência desta espécie de grandes areas (como por exemplo,

o território do Amapá) é provavelmente por causa de razoes históricas, a formiga ainda náo tendo chegado de centros de

dispersâo (refugios) a essas áreas remotas.

235.

R.165

DURAÇÃO DA FASE DE NINFA DO Triatoma sordida , ALIMENTADO EM

AVE OU ROEDOR, EM CONDIÇÕES DE LABORATCRIO

Rodrigues, V.L.C.C.* Souza, J.M.P. de** Rocha e Silva, E.O. da*

*SUCEN - Sao Pau lo **F.S.P - USP - são Paulo

*SUCEN - São Paulo

Estudos relativos a aspectos do ciclo de vida dos tria­

tomineos que invadem e procriam nas casas são de interesse ge­

ral. Os autores, em publicação anterior teceram considerações

sobre o tempo de vida das formas aladas do Triat oma s ordida e

salientaram que apesar da ampla distribuição da especie sao

escassos os trabalhos referentes ao ciclo de vida.Agora, apre­

sentam um estudo comparativo da sua evolução de ovo ã alado.

Um total de 296 ovos do T. s o rdida, ovipostos por di-

versas fêmeas no decorrer de sete dias consecutivos, foram

aleatoriamente distribuidos em dois grupos iguais. Após ec lo­sao, as ninfas de um grupo passaram a ser alimentadas, exclu-

sivamente em pombos e as do outro grupo, somente com camun-

dongos. Tanto ovos como

28 0 C e umidade relativa

do tempo de duração, na

seguimento por tãbua de

ninfas, foram mantidos em estufa a

do ar entre 60 e 70%. Para descrição

forma de ninfa, adotou-se o metodo de

vida do tipo atuarial. Os resultados

observados foram os seguintes:

tipo de alimentação

em ave em camundongo

- n. o de ovos do grupo 148 148

- n. o de ovos eclodidos 98 108

- tempo mediano na fase de ninfa 3 O 1 ,8 dias 109,5 d i as

- desvi o padrão 1 5,6 dias 2 , 1 dias

- porcentagem total de óbitos 45,92% 39,19 ,

236.

R.166

T~CNICA DE INCLUSÃO DE TRIATOM!NEOS EM RESINA DE POLI ESTIRENO

Luz, F.C.O. (SUCAM M. SAODE)

o preparo de coleções entomolõgicas pelo metodo clãssi­

co de MONTAGEM EM ALFINETE e prãtico e o mais usado. Mas o

fornecimento de exemplares nestas condições e orenoso, bem co­

mo mais difTcil a remessa, manuseio, etc.

Assim sendo, estou apresentando uma maneira de INCLUSAO de trialonídeos que tem dado bons resultados, com vistas as observações ate o presente.

A tecnica consiste na inclusão do artõprode

de poliestireno com um suporte.

1- Preparo da resina;

2- Preparo do suporte;

3- Inclusão.

na resina

1.1- Dissolver "espuma de poliestireno" (isopor) em mono­

metilbenzeno ou dimetilbenzeno; deixar a resina em

repouso ate completa transparência (longe de calor

ou chamas);

2.1- Cortar quadrados de 5 x 5cm de "acetato de polivi-nil"; colocar um pedaço sobre a "matriz" para molda­gem do suporte;

2.2- Com um dispositivo esferico de vidro ou madeira aquecido em ãgua em ebulição; fazer pressão sobre o

plãsticO colocado na "matriz" (base para encaixe do

dispositivo) - a pressao manual regula a concavidade no suporte;

3.1- Colocar um pouco de resina no suporte, ate a metade da parte côncava; deixar secar;

3.2- Colocar o triatomTneo, previamente tratado por um

dos dissolventes acima (tolueno), com a parte ven­

tral para cima, patas e antenas em posição adequada sobre o suporte; despejar resina e deixar secar;

237.

repetir a operaçao até completa inclusão ( evitar bolhas de a r) ;

3.3- Deixar em repouso até completa sol i di fi cação da re-si na;

Coloração de fundo - Pode-se deixar transparente ou

adicionar um pouco de resina com a

cor desejada para maior contraste.

Pode-se preparar vários suportes, distribul-los... e fazer inclusões em série, visando maior rendimento.

A inclusão de ninfas é facilitada com uma lupa e um pouco de habilidade no manejo de estiletes.

Para a recuperação do artropode, basta redissolver a resina.

238.

R. 167

COMPROVAÇÃO EXPERIMENTAL DE ECOTOPOS ARTIFICIAIS COMO ABRIGO

DE ,.·il · "!':rue ú,tprmpdius (DIP . , PSICHODIDAE,PHLEBOTOMINAE)

Gomes, A.C . Galati, E.A. B. (Esp - USP - São Paulo) Rabello, E.X.

Vários foram os relatos sobre o encontro de Psyehodo -

pig" ." intr'Y'mp.dius em habitações humanas ou anexos domiciliares,

prin cipa lmente no Estado de São Paulo . Entretanto, dada as

difi c uldades que envolvem as pesquisas nesses ambientes, nunca

foi posslvel medi r com efi cáci a a i ntensidade dessa relação.

Consequentemente, a assertiva segura de algumas caracterlsti­cas biolõgicas da população acima, ficaram no campo hipotetico.

A partir do primeiro encontro ocasional de Ps.i.nti?rme ­

diuA em galinheiros experimentais (GE), destinados primaria­

mente a observações ecolôgicas de Triato"li>lae silvestrp. (FORAT­

TINI e cals., 1978 e GOMES e cals., 1978), descobrimos a opor­

tunidade de estudar, de maneira mais prática, feições particu­

lares do comportamento de flebotomlneos a ele relacionado.

Nesse relato, abordaremos a utilização do galinheiro experi -

mental como abrigo a citada especie, cujo interesse epidemio­

l ôgico maior reside em conhecermos sua capacidade adaptativa

aos ecõtopos artificiais, representado por um modelo que jul­gamos poder inferir os resultados ao ambiente domiciliar.l\ssim

sendo, os conhecimentos adquiridos

palmente. por explicar em parte a

leishmaniose tegumentar no Estado

poderão ser uteis, princi-

persistência endêmica da

de São Paulo.

O modele experimental que utilizamos constituiu no

aproveitamento de galinheiros experimentais (GE),com dimensões

de 1,Om 2 . O local da pesquisa foi em área pertencente a Esta­

çao Experimental do Instituto Agronômico de Campinas em

Pariquera-Açu. O metodo de coleta selecionado correspondeu a

cap tura total dos Ps . intermpdius abrigados, atraves de uma

rede de tecido. A pesquisa teve duração de 18 meses.

O resultado de 36 capturas totalizou 44.125 exemplares.

Subvencionado pelo CENTEP 239.

Deste, 17.095 (38,2%) eram fêmeas e 27.030 machos (61,8 %).

Alêm disso, 10.730 (62,8%) das fêmeas foram consideradas como recem

chegadas ao galineiro, isto ê, antes de praticar a hematofagia

ou logo apõs a mesma; 834 (4,9%) das fêmeas abrigadas, ficaram

no ecõtopo ate completa digestão do repasto sanguíneo. Final­

mente, foi expressiva a freqUência do sexo masculino.

Face ao exposto, conclui-se que os galinheiros experi­

nlentais demonstraram servir de abrigo ao Ps. int e rm e diuH, con­

sequentemente, torna-se licito admitir-se sua capacidade endofÍ­

lica, bem como, a presença dos dois sexos, de forma expressiv~

revela ainda o preenchimento de importante pre-requlsito no

pro cesso da domiciliação.

240.

R.168

COMPORTAMENTO DE OVOPOSIÇÃO, OVOS E ESTÂGIOS LARVAIS DE

S"m1Jl7'um [ulvinotum Cerq. & Mello, 1968 (DIP ., NEMATOCERA)

Gorayeb, 1.5. (Museu Paraense Emilio Goeldi - 8elém)

O Simulium fulvinotum nunca foi encontrado sob forma

adulta na natureza, foi descrito em 1968 por Cerqueira & Mello

que obtiveram adultos criados de pupas no laboratÕrio. Gorayeb

& Pinger (1978) detectaram os predadores naturais das larvas

de ; . f«lv ' natum e Dellome (1978) descreveu as condições flsico-

químicas dos criadouros em que as pupas desta

Alem destes trabalhos não hã mais informações

cie e sua biologia é desconhecida.

espécie vivem.

sobre esta espe-

Observações nos criadouros, dissecação das fêmeas gra­

vidas que procuram ovipor, criação de ovos até eclosão no la­

boratõrio e medidas do apõdema cefãlico e do comprimento da

pos-genae das larvas de S . fulvinotum possibilitaram respecti-

vamente:

que as

a) estudo do comportamento de ovoposição; b) determinação do numero de ovos maduros nas femeas;

c) forma, tamanho e cor dos ovos, disposição em que são

depositados e tempo de incubação e

d) determinação dos estãg i os larvais de S .

O horãrio diãrio e as condições ambientais

femeas ovipõem foram determinadas por 120

fuLvinotum.

espedfi cas

horas de ob-

servações no campo e por medidas de temperatura, umidade e

luz, sendo esta informação de real importância por possibili ­

tar fumigações de fémeas no momento da postura em um certo pe­

ríodo de tempo. O estudo do comportamento de ovoposição das

fêmeas, dos ovos e dos estãdios larvais de [ukvinotum tem im­

portância porque além de iniciar estudos da biologia dos simu­

lídeos na Amazônia, acrescenta informações sobre um grupo de

insetos de importância médica na regiao.

241.

R. 169

PESQUISA ECOLOGICA DOS AGENTES NOSOLOGICOS ASSOCIADOS A

ARTROPODES EM ZONAS DE BAIXO NtVEL SOCIO-ECONOMICO DE REGIÕES

URBANAS E RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Figueiredo, L.R. Oliveira, S.L.N. Carvalho, T.T.R. Almeida, E.H.G. Carvalho, I.C. Silva. J.A.

Os aglomerados populacionais de baixo nlvel sôcio-eco­

nomico reunem condiçoes ideais para a proliferação de vetores

e ocorrência de doenças transmitidas por artrôpodes.

Um estudo mais detalhado da Favela de Rio das Pedras,

situada no Bairro de Jacarepaguá, Municlpio do Rio de Janeiro.

pretende demonstrar que a área estudada apresenta condições

ecolôgicas proplcias ã ocorrência de antropozoonoses e definir

a ilnportãncia epidemiolôgica dos artrôpodes potencialmente ve­

tores de enfermidades.

O estudo obedeceu as seguintes etapas:

reconhecimento e divisa0 da área em setores de pesquisa,

- aplicação de questionários ã população local,

- determinaçao da ocorrência.

- prevalência e densidade dos vetores presentes,

- estudo do comportamento dos vetores em relação a população humana e ã populaçao animal.

determinaçao da longevidade das especies vetoras,

- determinaçao da presença e circulação de vlrus na area

finalmente

- influenria de urbanizacao na proliferação de mosquitos.

e

Pesquisas extra, intra e peridomiciliares em abrigos de

animais domesticos e abrigos naturais demonstraram ser a espe­

cie Cule x pipiens jatiJans Wiedemann. 1828 a especie prevalen­

te, registrando-se a ocorrência de AnorheZes aquasalia Curry,

1932.

242.

A identificação dos hâbitos alimentares dos insetos

hematõfagos foi determinada pela técnica de imunodifusão em gel de agar, demonstrando que uma mesma espécie de mosquito

apresenta hâbitos antropofilicos e ornitõfilos, o que leva o grau de importância do estudo devido ã presença de aves

migratõrias e perenes na area. A longevidade dos mosquitos, associada aos seus hãbitos

alimentares oferece condições para a multiplicação e circula­çao de virus na ãrea, tendo-se detectado a ocorrência de vi­

rus em algumas espécies. Beneficiamentos resultantes de urbanização perifêrica

ã favela interferiram na proliferação de vetores, causando um acrêscimo na percentagem de ocorrência de algumas espécies e

o decréscimo ou atê mesmo desaparecimento de outras.

243.

~. 170

LIMIARES DE REJEIÇÃO A ALGUNS SAIS POR QUIMIO-RECEPTORES

TARSAIS DE [,ixophaga diatraea (Townsend, 1916) (DIP. ,TACHINIDAE)"

Batista, G.C. de (ESALQ - Piracicaba ) Me 11 o F i 1 ho, A. de T. (Elanco QUlmica Ltda. - Sao Paulo)

Procurou-se estudar os limiares de rejeição a alguns

sais por quimio-receptores tarsais de machos e fêmeas de

['ixophaga diatraea )Townsend, 1916). Inicialmente, os insetos foram anestesiados com CO 2 e

fixados pelas asas em fita adesiva presa a um estilete de ma­deira.Foram apresentadas a seguir, em ordem decrescente de

concentraçao, aos tarsos de 25 moscas de cada sexo, soluçoes de NaCl e MgS0 4 , diluldos em 0,3 M de sacarose. 1 M de dextro­se, 1 M de frutose e 10% de mel, tenso sido tomado como res­posta a extensão da probõscida de moscas previamente saciadas

com ãgua destilada e como limiar de rejeição a concentraçao imediatamente superior a que primeiro causou a sua completa extensao. A partir das concentrações molares versus porcenta­

gens acumuladas de respostas foram traçadas curvas através de

regressão linear, determinando-se os val~res T50 . Os limiares de rejeição ao NaCl para machos foram:

- 0,3878 M de sacarose; - 0,304 M de dextrose; - 0,2013 M de frutose e

- 0,2179 M de mel - e para fêmeas foram: - 0,2501 M; - 0,1896 M;

- 0,1331 M e - 0,2086 M, respectivamente. Os limiares de rejeição ao MgS04 para machos foram: - 0,0313 M em sacarose; - 0,0385 M em dextrose: - 0,1045 M em frutose e

- 0,044 M em mel - e ~ara femeas foram: - 0,0614 i~;

'Subvencionado pela EMBRAPA 244.

- 0,0961 M;

- 0,0549 M e - 0,0579 M, respectivamente.

O M9S04 ê mais repelente do que o NaCl para os quimio­

-re cepto res tarsais de Lixophaga para ambos os sexos.

245.

R.171

LI MIARES DE ACEITAÇÃO A ALGUNS CARBO IDRATOS POR QUIMIO-

RECEPTORES TARSAIS DE Lixophaga diat paea (Townsend,1916) (DIP.,

TACHINIDAEr

Mello Filho A. de T. Batista, G.C . de

(E1 anco QUlmi ca Ltda. ( ESALQ - Piracicaba)

São Paulo)

Procuro u- s e est udar os li mi a re s de aceitaç ão a a lguns carbo idratos por qui mi o- re cept ores tarsais de machos e fêmeas de Lixophaga diat paea ( Tow nsend , 1916) .

Procedeu - se , ini c i a l ment e, a a nestesia dos insetos com

CO 2 e sua pos t e ri or f ix açã o pela s asas em fita adesiva presa a extrem i dade de um es ti l et e de mad e ira. A seguir, for am apre­senta das soluçõ es de sac arose , dex trose, frutose, mel e 1acto­se em ordem cre sc ente de con centra çã o aos tarsos de 25 mos cas

de cada sexo, toman do-se como pad rã o de re sposta i e xtens ão da probôscida de mo s cas previamente sa c iadas com ãgua destilada, anotando-se co mo lim iar de aceit ação , a concentração imediata­mente inferio r a que pr i meiro causou a sua completa extens ão. A partir da s conce nt raç ões molares versus porcentlge"s aCUMU­

l adas de r e spo stas for am traç adas curvas atraves de regresslo linear , det ermi nand o- s e os valores T50 .

Os li mia r es de a ceitação para machos foram: - 0,01 17 M pa r a sa caro se ; - 0,0 199 M para de xtrose; - 0,007 5 M pa ra frutose e

- 0 , 85 34 % pa r a mel - e para femeas foram: - 0,0 147 M;

- 0,022 M; - 0,0154 M e - 0,5 132%, r esp ecti vame nte . Obteve - se par a machos a seguinte escala de sensibi1ida-

de de a ce itação:frut ose > sacarose > dextrose -fêmeas: sa caro se > f ru t ose > dextrose.

·Subvencionado pela EMBRAPA 246 .

e par a as

As fêmeas apresentaram qui mio-receptores tarsais mais ~ senSl-

veis ao mel do que os machos. A lactose demonstrou ser nao

estimulante para ambos os se xos.

247.

R 172

EFEITOS DO ENDOCRUZAMENTO EM LINHAGENS DE

k",·teszi (DIP., PHORIDAE)

Zanon , A.M. Chaud - Netto, J.

Pr;f:; 14 .. dohypoeel>Q

(UNESP - Rio Claro)

Tres linhagens de P. k~rtes3i (T 6 • T30 e Cl ) estio sen­

do utilizadas nest.e projeto. Seis casais de cada linhagem foram

separados, ao acaso, e introduzidos em tubos individuais con-

tendo meio de cultura. Pupas de machos (menores) e de fêmeas

(maiores) descendentes dos 18 casais iniciais foram transferi­

das individualmente para vidros de 10ml vazios. Após o nasci­

mento. machos e fêmeas irmãos entre si foram separados aos pa­

res. de tal modo que dos 6 casais iniciais de cada linhagem foram separados 2 casais. perfazendo um total de 12 casais de cada

linhagem. No grupo controle foram utilizadas em cada gera­

çao, 4 fêmeas T 30' 4T 6 e 4Cl, formando 3 grupos. No 1. o grupo duas das 4 fêmeas T30 foram cruzadas individualmente com machos

Cl , ao passo que as outras se acasalaram com machos T6. No 2. 0

grupo duas fêmeas T6 foram cruzadas individualmente com machos

Cle duas se acasalaram com machos T30 . No 3. 0 grupo duas fêmeas

Cl foram cruzadas cada uma com um macho T30 , ao passo que as

outras duas se acasalaram com machos T6. Este procedimento foi

repetido em cada geração. As freqüências de machos e fêmeas de~

cendentes de cada casal foram registradas em todas as geraçoes,

para verificar possíveis diferenças de viabilidade nos 2 grupos.

Neste trabalho apresentaremos os dados obtidos com a

T6'

linhagem

o numero mêdio de descendentes por tubo na linhagem en­docruzadq variou de 23,9 alO,O para machos e de 23,1 a 7,0 para

fêmeas, nas 6 primeiras gerações, caindo para zero na sêtima

geração. Na linhagem exocruzada, o nümero médio de descendentes variou de 30,7 a 17,0 para machos e de 37,2 a 14,6 para fêmeas

nas sete gerações. Na 5. a geração observamos um brusco aumento na freqüên-

248.

c ia me dia de de sc enden t e s na linhag em ex oc ru za da (30,7 para ma c hos e 37 ,2 par a fêmeas) . I s to ocorreu porque uma das femeas

fe cundadas ( tubo 3) pr odu ziu 73 fêmeas e 64 machos. A r a zão se xual t anto na linhagem e ndo cr uzada quanto no

gru po co ntrole, foi sempre apro ximadamente 1 : 1,

to s e mortes, não havendo portanto mortalidade

relação ao s e xo.

249 .

para nas c imen­diferen c ial em

R.173

RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO AGRESSIVO; TAMJ\NHO DO CORDÃO

NERVOSO E NOMERO DE ESTRUTURAS SENSORIAIS EM Apis meZtifepa

Stort, A.C. * Malaspina, 0.* Ca ru so, M. **

* UNESP - Rio Claro

* * UNESP Araraquara

As abelhas africanizadas sao mais agressivas do que as

abelhas europeias. Diversas pesquisas tem mostrado a existen­

cia de correlaçoes entre vãrios caracteres morfolõgicos e 5

caracteres de agressividade. O objetivo desse trabalho e veri­ficar se hã relação entre os caracteres do comportamento agres­

sivo e estruturas do sistema nervoso (n. o de discos olfativos

antenares, n. o de omatideos e tamanho do cordao nervoso

t ra 1 ) .

ven-

Para obtenção dos dados dos caracteres do comportamento

agressivo foi utilizado o "teste de agressividade" que permite analisar 5 variãveis conjuntamente. Para a contagem do numero

de estruturas olfativas, cada segmento da antena e aberto,dis­

tendido em uma lâmina e fotografado. Pela projeção do filme em

uma tela de papel os discos olfativos são facilmente contados.

Da mesma maneira uma ãrea da região central do olho composto é retirada, montada em lâmina e fotografada. Tambem pela proje­

çao do filme os omatideos que são estruturas hexagonais sao

contados sem maiores dificuldades. Para se determinar o tama­

nho do cordao nervoso cada abelha operãria e dissecada, o cor-

dao nervoso ventral e desenhado com o auxilio de uma camara

clara. Em seguida com a utilização de um planimetro obtem-se o

tamanho e a ârea da estrutura nervosa. Para comparação dos da­

dos obtidos foi utilizado o câlculo do coeficiente de correla­

çao de Spearman (rs) e do coeficiente de correlação de Pearson

( r ) .

Os valores obtidos no cãlculo do rs foram todos nao

significantes (5%). Os valores obtidos no cãlculo do r foram

slgnificantes (5%). Os dados sugerem que o tamanho do cordão

nervoso nao tem influencia, pelo menos agindo isoladamente

250.

sobre o comportamento agressivo das abelhas; sugerem

que nao hã ligação entre os genes que foram descritos

também

para o

controle da agressividade com os genes que controlam o tamanho

do cordão nervoso ventral. Por outro lado, os dados indicam

que a agressividade da abelha africanizada estã diretamente

correlacionada com o n. o de estruturas sensoriais, onde as di­

ferenças de agressividade são caracterizadas pelas diferenças

mar cantes do sistema de receptores sensoriais.

251.

R.174

VESP !DEOS SOCIAIS: A REABSORÇÃO DE OVOCITOS

SOCIAL DE Polistes versicoLor (Olivier)

Rodrigues, V.M.

E A ESTRU'I'URA

(UNESP - Rio Claro)

A reabsorção de ovôcitos e um fenômeno frequente nos

insetos, particularmente naqueles de estrutura social. Na ten­

tativa de estabelecer a dinâmica das colônias de P.versicoZor,

fOi cons tatada a ocorrência de reabsorção ovodtica. Foi estuda­

da a situação dos ovarlolos de fêmeas de colônias de P. versi­

co ,r' dos tipos fêmeo-produtora, macho-produtora e macho-fêmeo

-produtora, em várias fases de desenvolvimento. Os ovarlolos

desenvolvidos estão em 2 condições: normais ou com reabsorção

ovodtica. As fêmeas de colônias em fase de fundição e em fase

inicial de desenvolvimento (antes da emergência dos primeiros

imagos) não apresentaram reabsorção; fêmeas de colônias madu­

ras (apõs a emergência dos primeiros imagos) apresentam alta

freqUência de reabsorção, quer estejam fecundadas ou nao; nao

foi constatada reabsorção entre as fêmeas de colônias em fase

reprodutiva ou final. Os dados permitem concluir que a reab-

sorção ovocltica, ê o mecanismo pelo qual a dominância de uma

dada fêmea (fecundada ou não) se faz sentir. Do ponto de visti adaptativo, conclui-se que o mecanismo estabelecido controla

a manutenção de muitas poedeiras no inlcio do desenvolvimento

do ciclo de uma colônia e a desativação das mesmas na fase

intermediária do ciclo.

252.

R.175

IDENTIFICAÇÃO DE RAINHAS DE Mel i pona

di ( 'I' riPA Lep. (APIDAE) COM FENL>TIPO DE

GLÂNDULAS TERGAIS

Cruz-Landim, C.

quad pi f a s ciata anthi ­

OPERÂRIA PELO ESTUDO DE

Santos, S.M.F. (UNESP - Rio Claro) Hllfl in. M. C. A

As castas femininas em Meli pona sao determinadas geneti­camente (Kerr, 1948). Serão rainhas as abelhas heterozigotas para dois pares de genes sendo, portanto, esperadas na colônia na porcentagem de 25 %. Esta porcentagem nem sempre se verific~

como, por exemplo em epoca de escassez de alimento. Como as rainhas diferem das operãrias por carãteres da

morfologia interna, e posslvel verificar que na realidade a porcentagem esperada estã sempre presente (Kerr e Nielsen,196~, mas mascarada pelo fato de parte dos indivlduos com genótipo de rainha se apresentarem fenotipicamente como operãrias.

As operãrias e rainha diferem por glândulas produtoras de feromônios ligadas aos lI, 111, IV. V e VI tergitos abdomi­

na i s .

Foi feito um estudo em populações de operãrias de vãrias colõnias de Me lipona atraves de cortes de abdomes inclui dos em parafina, afim de separar as duas castas por essas glândulas.

As operãrias apresentam apenas glândulas do 11 tergito,

enquanto as rainhas apresentam todas. Em abelhas jovens verifi­cou-se a presença de 20 % de ·operãrias·· com o tipo glandular

de rainha na população. Em abelhas com idade entre 15 e 20 dias a porcentagem foi de apenas 6%, que parece indicar a degenera­ção das glândulas da rainha, com o avanço da idade. Provavel-mente a degeneração ocorre porque esses indivlduos não estão

exercendo a função de rainha na colônia. Como alguns machos apareceram na col eta.

verificar que estes possuem as glândulas tergais

Subvencionado pelo CNPq (PIG - SIP 04 - 007) 253.

Foi posslvel

do 11 tergito.

R.176

ESTUDIO CITOGEN~TICO, MORFOLOGICOY BIOETOLOGICO DE Ae thal i on

l'eU"ulatum L., 1767 (HOM. , AETHALIONIDAE) PARA EL URUGUAY

More 11 i, E. (FHC - Montevldeo)

En es te trabajo se hace un estudio c itogeneti c n, se

desc riben lo s cara c teres morfolõgicos y se realizan

cio ne s sobre la biologla.

ob serva -

Los ejemplares fueron re cogidos en la c iudad de

Mon t e vid eo sobre todo en las zonas balnearias en que resulta

un a plaga de la Acacia (Trinervata, Lieb . ). Este material se

l leva aI lnsectario deI Departamento de Artrõpodos de 1 a

Fac ultad de Humanidades y Ciencias y es acondicionado en reci­

pie nt e s es pecialies a una temperatura entre los 24 y 30 0 C, a

una hu medad relativa del 75 % y a un fotoperlodo adecuado aI de

s u habitat natural. Se hicieron ademis observaciones dire c ta­

me nt e en el habitat. En el estudio morfolõgico se fijaron los

ejem pl a re s en alcohol isopropllico y otros fueron ac larados co n e l me t odo c lissico de la potasa al 10%.

En el e s tudio citogenetico se procediõ de la siguiente

mdne ra : s e estudiaron los cromosomas mitõticos y meiõticos de

un a po bl ac iõn A . retieulatum .Se extirparon los testlculos, los

que s e fijaron en alcohol-ac. acetico 3;1. Las hembras fueron

i nyect adas con colchicina aI 0,05 % en soluciõn Ringer, aI cabo de 8 horas se extirparon los ovariolos que fueron fijados tam­

bien en ácido acetico 3:l.Una vez ablandado el material en áci­

do aceti co 45% se realizõ su aplastado. Las preparaciones se

co l orearon en orcelna acetoli c tica.

De ac uerdo a las observacione s realizadas re su lt a que

e l comp l e me nto cromosõmi co diploide en A.retiaul~tum , e s de 22

cro mo s oma s holocentricos en la hembra y de 21 en el maLho. con

un mecani smo de determinaciõn deI sexo XX para la hem br a y XO

pa ra el ma c ho. El cromosoma sexual presenta menor tamano . En

~e neral todos los cromosomas presentam pequenas constricciones

y zo na s heteropicnõticas que permitem identificar los homõlo-

254.

90S de cada par. Estudiando la Metafase I y lI, comprovamos

como los cromosomas de esta especie responden a los criterios

clãssicos que caracterizan a los cromosomas holocêntricos. En nuestro pafs A. reti~ulatum es plaga de Acacia

" , /',> /I I L i eb . ), de 1 a hi guera (Fi,-.us cari~a L.), del cei bo

(Er''-Ihr·ina 'dsta-galZi L. ) y de la glicina(l,Jista",,:a simensis

D.C.). Sobre estas especies vegetales se alimenta, desova y

lleva una vida 9regaria, conviviendo individuos de todos los

estadios. Las hembras presentam un comportamiento maternal ma­

nifestado por su perma nen cia sobre el desove hasta la eclosiõn

de las larvas.

255.

R.l77

SEROLOGIA APLICADA AO ESTUDO DE

.' I .: 1 ~I ' ,: 8 ( F ab r ., 1794)

Sousa Silva, C.R. Oliveira, A R. Sgrillo, R .8.

PREDADORES

(UFSC São Carlo,) (UNICAMP Campinas) (CENA - Plra ci cahrl )

O controle biológico das pragas, em geral, vem mereç~n­

do grande atençao por parte dos especialistas. No caso esperí­

fico da broca da cana-se-aç~car, D. R a~chara l iR ( Lepidoptera,

Crambidae), as pesquisas de seus predadores e parasitos vem

alcançando grande relevância devido a importância economica

que a cultura canavieira representa para o pals em termos de

produção de aç~car e, m ais recentemente de álcool como com­

bustível alternativo.

Lagartas de D. s a" C'hal'a li s no 5. o instar, foram uti I i ­zadas como antígeno no preparo de antissoros específicos. As

lagartas foram deixadas em jejum por 48h e, porteriormente,ma­

ceradas em solução salina fisiológica (NaCl 0,85%). O macerado

(1 lagarta/O,5ml salina) foi submetido a dois ciclos de cen­

trifugação (2 min a 15000g) e o líquido sobrenadante, emulsio­

nado com adjuvante Freund completo (v/v) foi utilizado como antígeno. Coelhos, pesando em media 3kg, foram imunizados pela

técnica do linfonódulo. Antes da primeira injeção de antígeno

foi feita sangria para obtençao de soro normal. Após a injeçào

do antígeno foram feitas sangrias diárias até o 30 , 0 dia. No

15. 0 dia, após a primeira dose de antígeno, foi feita uma s e­

gunda injeçao. ~s antissoros obtidos foram conservados em Lo n­

gelador ( -20 0 C). Testes serológicos homólogos e hetprolog0 §

f or am feitos pela técnica de dupla difusão em ãg ar .

Os testes homólogos apresentaram um tItulo de 1 : 4 ~ a r .

os an t issoros obtidos sete dias após a primeira injeçao de

antígeno . Após a segunda injeção os títulos máximos do s antl s ­

soros foram I :32. Os antissoros reagi rim especificamerlte c on ­

tr a ed ratos rle ovos, iagartas (1.0 15. 0 instar), pupas e

adultos de D. s ac<! ha r alis.

256.

Predadores (Aracnideos. Dermapteros e Hemipteros) cole­tados no canavial foram utilizados em testes heterólogos. Rea­ções altamente positivas e especificas foram obtidas para

alguns dos predadores analisados a partir de material de campo

e de laboratório.

Predadores alimentados com D. saccharaZie (5. 0 instar) e testados até 96h após. deram reações serológicas positivas e especificas.

257.

R.1 79

ESTUDOS CROMOSSÔMICOS DE 4 ESptCIES DE ODONATA (LIBtLULAS )

Bueno, A.M.S. Ferreira, A.

(UF - SantA catarina) (UNESP - Rio Claro)

A ordem Odonata até o momento recebeu pouca atenção por parte dos genetici sta s brasileiros apesar da sua riqueza de

espécies e dos int er essantes problemas de citologia bãsica, tai s como cr omos somas m, pôs-redução meiôtica e mecanis mos

evo lutivos em c romossomas policéntricos. Segundo Kiauta (1975) cerca de 400 espécies foram estu­

dadas citologicamente, o que representa mais do que 7% do nu­

mero total de ~spécies descritas. ,Do Brasil , existen 54 espécies estudadas, das quais 32

foram recentemente descritas por Ferreira e cols. que representa uma fração bastante pequena da rica

li~élulas da nossa região .

(1979). o fauna de

O material por nõs estudado foi vivissecado e prepara­

do para o estudo citolôgico pelo método de esmagamento utili­zand o-se orcelna-lacto-acética como corante fixador.

Neste trabalho foram estudados os lotes cromossômicos

asslm como os mecani smos envol i dos na evol ução das segui ntes es­péc ies :- Trap e z o zvigma c ophysa Selys. l857-mater ia l de Bona ce ia - SP. abril de 1979 - Esta espécie apresenta n~ 12.2 no' ; 23

sen do o seu mecanismo de determinação sexual do tipo XO. Foi desc r ita anteriormente por Cumming (1964). com material da Bo­livia, como n=13,m.;

- Oxyagri on evan e sc ens Calvert, 1909.Material de Bora ­ce ia - SP - abril de 1979. Esta espécie apresenta n~14 com

um par de autossomos apresentando segregação precoce, det ermi ­nação sex ual do tipo XO sendo o cromossomo sexual um dos meno­

res do lote; - Mi crathyria hyp odidyma Calvert, 1906. Material, do

Hort o Florestal de Rio Claro - SP - abril de 1979 . Esta e spe ­

c i e apresenta n~=12, com mecanismo sexual do t ip o XO , send o o

258.

cromossomo sex ual um dos menores do lote, e um par de c ro­

mossomo s m; - E'taul'ophZebia reti'ulata reticulata (Brum., 1839)

Kirby, 1890. Material do Horto Florestal de Rio Claro, - SP

a b r i 1 deI 979. E s t a e s p é c i e c o m 2 n cf= 2 7 e no = 1 4 a p r e s e n ta um

par de cromosso mos m sendo o seu mecanismo sexual do tipo XO.

259.

R.180

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO PERCEVEJO DE PLANTA LygU8

I.ineolaris (Palisot de Bauvois) EM CINCO PLANTAS HOSPEDEIRAS

Ferreira, J.M.S. Frazier, J.L.

(EMBRAPA - UEPAE - Aracaju) (MISSISSIPPI STATE UNIVERSITY)

o ato alimentar nos insetos fitõfagos i composto de um numero de diferentes componentes, os quais são iniciados e regulados por estimulos específicos operados unicamente atra­vés de seu sistema neural. As atividades associadas ao com­portamento do percevejo de planta, Lygus lineolaris no conta­to inseto/planta foram descritas e analisadas quantitativa­mente em laboratõrio usando como plantas hospedeiras, mostarda.

alfafa e três linhagens de algodão. Supõem-se que durante esse contato, o inseto discrimina a planta hospedeira da plan­

ta não hospedeira, ao tocã-la repetidas vezes com a extremi­dade' inferior do rostro, onde sensilas químicas de contato

(receptores do gosto) encontram-se presentes. A freqtlência cH!

duração dessa fase foi determinada para cada hospedeiro, ob­

jetivando confirmar a hipõtese de que esses receptores forne­cem ao inseto informações importantes na escolha adequada do mesmo.

Os percevejos adultos foram coletados em campo de mos­tarda, mantidos e aI imentados no laboratório com feijilo vcr<k

(P~aseolUB vulgaris)e usados a partir da fêmeas de um dia de idade foram isoladas

a " 1. g~I'"i;.t;.J - . ", ... G ero 2~ huras antes do

teste, e com acesso somemte ã agua. A seguir cada uma foi transferida para uma gaiola de acrilico e observada durante 15 minutos (1 hora/planta/dia), por um perlodo de 20 dias (80 insetos/planta).

O tempo gasto pelo percevejo na exploração da superfí­

cie da planta com a extremidade do rastro foi inverso da pe­ríodo de ingestão da seiva. Na mostarda, por exem~lo, 0 inse­

to explorou menos a superfície com o rostro, e se allmentou por um período maior. O tempo requerido para a primeira pene­

tração dos estiletes nos tecidos foi consideravelme~te menor na mostarda do que nos demais hospedeiros. As atividades ocor-

260.

ridas com maior freqüência antes da ingestão da seiva foram os

contatos rítmicos realizados pelo percevejo com a extremidade inferior do rostro e antena. A freqüência de ocorrência das atividades, variou com os hospedeiros estudados.

De acordo com os resultados obtidos , confirmou-se a

ideia de que o percevejo de planta, LygU8 ~ineo~ari8 obtem in-formações químicas atraves do sofisticado sistema sensorial, presente na extremidade inferior do rostro e antena, as quais o levam a comportar-se de maneira diferente quando em contato com diferentes hospedeiros. Essas informações quimo-sensoriais tambem são fundamentais na aceitação ou rejeição do hospedeiro,

no processo de relacionamento inseto/planta. Comprender o co m­portamento alimentar de um inseto com base nessas informaçóes , pode ser ~til num sistema de'manejo de pragas envolvido com variedades resistentes ou hospedeiros alternados.

261.

R.181

ESTUDIO CITOGENtTICO Y ALGUNAS OBSERVACIONES BIOECOLCGICAS EN

CUATRO ESPECIES DE LA SUBFAMILIA LEPTYSMINAE (ORTH.,ACRIDIDAE)

Amoedo Taboada, D. (FHC - Montivideo - Uruguai)

Se realizaron observaciones bioecologicas y estudio ci­togenetico de las siguientes especies pertenecientes a la sub­famíl i a Leptysmi nae: Cornops aquaticum (2nô~16+X, 2n~= 16+XX),

Leptysma argentina 2n~=18+X/lg+X, 2n~=22+XX), Cilindrotettix

santarosae (primera cita para Urugauy), (2n~=22+X/24+X, 2n~ ~

22+XX/24+XX) .

Se ha observado que salvo C. santarosae, estas especies pertenecem a un habitat acuãtico o sUbaquãtico. Compartamiento alimenticio, exceptuando C.aquaticum, se alimentan de gram1-neas. Tamano. Otras particularidades, coloracion con respecto al media (son cripticas) fauna relacionada en el medio,compor­

tamiento defensivo en el momento de la captura, etc. En la meiosis y mitosis se estudiaron individuos machos

y hembras. Para el estudio de la meiosis y mitosis gonial se les extirpo los testlculos y se fijaron en Carnoy (alcohol ac.

acetico 3;1). Se efectuõ la tecnica del aplastado, ablandando previamente el material en acido acetico al 45%. Se colereõ con orcelna acetolãctica. Para el estudio de las mitosis somá­ticas, tanto en machos como hembras, se utilizõ tejido de cie­

gos gastricos pre-tratados eon colchieina al 0,05% en Ringer para invertebrados, siendo extraídos despues de ocho horas y fijados en Carnoy 3:1.

Observãndose: cariotipos. Caracter telocentrico de los cromosomas. Variaciõn en el numero cromosomico debido a fusio­

nes centricas y eromosomas supernumerarios. Se describen cons­tricciones secundarias, elásticas y asociaciones heterologas que involucran tanto autosomas como el cromosoma sexual.

Analizando todo 10 expuesto desde los puntos de vista

bioecolõgico y citogenetico, se puede inferir que estamos ante especies que presentan un alto grado de especializaciõn y que

262.

se encuentran en franca evoluciõn mostrando una gran variaciõn del cariotipo 2no=23 y 2n~=24 considerado como la fõrmula an­

ces tral para la familia Acrididae.

263.

R.182

OBSERVACIONES BIO-ECOLOGICAS , MORFOLOGICAS Y

Discodon sp. (COL., CANTARIDAE)

CARIOLOGICAS DE

Gambardella, L.A. de Vaio, E.S de (FHC - Montevldeo- Uruguai)

En el estudio realizado se hacen observaciones de ha­bitat, cõpula, oviposiciõn, morfología y cario10gía de Disao­

don sp. Se 1e compara con ChauLiognathus scriptU8 (Germ.).

E1 material se obtuvo en e1 ãrea de influencia de"Sa1to

Grande" y Be11a Uniõn, Artigas, em octubre de 1978/79, epoca

en que comienzan a aparecer estos cantãridos.

Se co1etõ e1 materia l sobre flores de compuestas. Se hi­

cieron observaciones de cõp ula, posiciones, desplazamientos y

oviposiciõn. Para el estudio anatõmico se usaron como fijado­

res a1cohol 700 y Bouin y se aclarõ con potasa al 10% para el

estudio de piezas bucales y comp1ejo fã1ico. En el estudio morfolõgico se puso enfasis en pie~as bu­

cales y genitalias de macho y henbra.

Como conclusiones deben destacarse: 1.°) Las galeas evagjnab1es cubiertas de pelos muy abundantes

probab1emente sensoriales muy parecidos a'los observados en

Chauliognathu8 Bcriptu8.

2.°) Con respecto a la genitalia del macho, el complejo fãlico es irregular con el edeago de tipo trilobado.En 1ahembralaar­

madura genital está dada por la modificaciõn del IX esternito,

constituido por dos hemiesternitos que presentan dos estilos

biarticu1ados dejando entre e110s la vulva.

Para e1 estudio cario1õgico se fijõ e1 material en Car­

noy y se uti1izõ la tecnica clássica de1 aplastado, tinendo

con orceína acetica lãctica. Di8codon sp. posee 9 biva1entes

autosõmicos y un sistema XO de determinaciõn del sexo en el

macho, con un cromosoma X post - reduccional.

264.

R. 183

CONTROLE DAS CIGARRINHAS

PELA GALINHA D'ANGOLA

DAS PASTAGENS (HOM., CERCOPIDAE)

Melo, L.A.S. (EPAMIG)

Para o controle das cigarrinhas das pastagens pesqu i ­

sa-se métodos, sendo o biológico um dos que vem mer ec endo maiores estudos. Em Campo Belo, Minds Gerais, chamou a aten­

çao a diminuição de adultos de cigarrinhas em uma area pasto­ril de 8rac hiaria decumbena, sendo que posteriormente verifi­cou-se que galinhas d'angola, Numida meleagris, freqUentemen­te visitavam aquela ãrea. Com a finalidade de constatar se

essas aves se alimentavam das cigarrinhas, em abril de 1979 instalou-se na pastagem cinco gaiolas de 0.8m3 onde se co lo­cou determinado número de cigarrinhas Deoia flav o picta de um tot~l de 316 e outros insetos coletados. Após 19 horas foi

colocada uma ave por gaiola. Depois de 1 hora uma das aves foi abatida e abriu-se o papo e a moela para verificar o con­

teúdo. As outras aves permaneceram nas gaiolas ainda por 2

horas e 30 minutos sendo depois soltas. Os resultados. dados em porcentagem de redução das ci­

garrinhas, foram obtidos através da contagem das cigarrinhas

antes de serem colocadas nas gaiolas. deduzidas das vivas e/ou mortas que restaram. A redução pela ave abatida. apos 1 hora de contato. foi de 91.84%, enquanto que as redu ções pelas outras aves, após 3 horas e 30 minutos foram de 96,45 %;

75,00%; 48,33% e 34.29%. Em média. a redução do número de c i ­

garrinhas foi de 69,30%. No papo da ave abatida havia 4 cigarrinhas inteiras,

outros insetos, pedaços de capim e ração; a · moela continha parte de uma cigarrinha e inumeros fragmentos de asas e patas

desse inseto, misturados ã ração. Conclue-se que a galinha d'angola se alimenta tambem

de adultos da cigarrinha das pastagens, contribuindo sobrema­

neira para oseu controle.

265.

R. 184

OCORRtNCIA DE SaZpingogaster nigra Schiner (DIP., SYRPHIDAE)

PREDANDO NINFAS DE CIGARRINHAS DAS PASTAGENS (HOM.CERCOP IDAE)

E ALGUNS DADOS BIOLOGICOS OBSERVADOS

Bote1 ho, W. (EPAMIG)

o emprego de inimigos naturais no programa de co nt role

integrado das cigarrinhas das pastagens pare ce se r uma das alternativas mais viâveis. O genero Satpingogaeter ê ci t ado

como predador de diversas especies de cigarrinhas que a tacam a cana-de-acucar e as pastagens. Segundo Gonça lves (19 76) existe uma farta literatura proveniente de Trin idad, relativa

a utilizaçãode SaZpingogaeter nigra no controle di ci ç/ilrrinlu

AeneoZamio varia (F.). Guag1iumi (1973) refere que o S. " i ira

e um dos inimigos naturais mais efi~ientes e comu ns de ninfas de MahanarvafimbrioZata, quer em cana ou gramí ne as expanti­neas. No Estado de Minas Gerais, a ocorrência de mosca S.

nigra jâ fora constatada em anos anteriores, porém so~e"te

alguns exemplares. Em fevereiro de 1979 na prop riedade Fazen­da Riacho Fundo, município de Inhauma (MG), ve rifi cou-se em pastagem de "green-panic" (Panicum maxim~m) um consi derivel numero de larvas destruindo ninfas de cigarrinhas. Foram fei­tas observações semanais no periodo de 02/02/7 9 a 30/ 04/79,

atraves de contagem no interior das espumas, do nume r o 4e larvas predadoras, ninfas vivas e mo r tas, pupâ rl os da mosca formados nas hastes do capim . A medi da que as 1 arvas tt pupi­rios eramcoletados, eram levados ao laboratõrio pa r a criação sobre ninfas de cigarrinhas. Na primeira semana de fevereiro encontrou-se um número medio de quatro larvas de S . nigrQ por

m2 de pastagem, enquanto que o numero media de ninfas wivas de cigarrinhas foi de 26 por m2 e verificou-s e ate c i nco ni n­

fas destruídas pelas larvas por m2 de pastagem. A partir da segunda semana de fevereiro houve decrescimo na populaç ão de

ninfas, exuvi as

enquanto que pupais de S.

houve aumento no numero de pupâ r io s e nigra, decrescendo posteriormen t e a par-

266.

tir do mes de março. Ocorreram três espécies de cigarrinhas no período

tudado: a espécie Deois fLavopicta Stal (85%), a cie ZuZia entreriana Berg (14%) e Mahanarva fimbrioLata

ca de 1%).

es-espe­

(cer-

Trinta larvas foram criadas em laboratório (temperatu­ra 22 a 2S oC), que destruiram um total de 76 ninfas de cigar­rinhas. Obteve-se 12 pupârios, dos quais 9 deram origem a adultos da mosca. O perlodo pupal foi de 9,2 dias. O prosse­guimento desses estudos e de suma importância na contribuição para o controle das cigarrinhas das pastagens.

267.

R 185

CONTROLE BIOLOGICO DA CONCHONILHA DOS CAPINS Antonina @~amini8

'1askel, PELO INIMIGO NATURAL .~eodU8metia eanglJanii Rao

Nuti, P. Ramiro, Z.A.

(SUPERAGRO S.A - Sao Paulo) (IB - São Paulo)

Por volta de 1964, a cochonilha A. gramini •• tornou-se grave ameaça as pastagens brasileiras, aniquilando em breve espaço de tempo extensas areas. em todo o território Nacional. Como varios testes com produtos qulmicos. mostraraM-se dis­pendiosos e pouco eficazes, tentou-se o controle biológico.Foi

estudado no Instituto de Zootecnia de Nova ndessa. a criação em grande escal a do mi crohimenoptero Neodusmetia sGnçwanii !til

condições de laboratório . Após a definição do método 05 para­sitas foram liberados em parcelas de 5mx5m. repetidas qwatrG vezes e espaçadas 100m uma das outras. 0 numero de parasí tu

'nicialmente foi ao redor de 300 fêmeas em cada parcela.Ouran­te um perlodo de 142 dias, avaliou-se o parasitismo •• condi­ções de campo. (publicado no 1. B. A. 26-ns. 1969), apôs ins­talou-se termômetros de maxima e mlnima ao nível do pasto.

mais ou menos a 10cm do solo e, iniciou-se a amostrlge~ a ca­da 15 dias, retirando-se 4 touceiras de capim ao IeUO, díg -

tanci adas 5m da cabecei ra das parcelas e nas 4 dí reções. de

maneira tal que, cada parcela compunha-se de 16 sub a~ostr.s

em cada epoca. Após a coleta. contava- s e o n.o de parl,itis emergidos de ambos os sexos, o n. o de cochonilhas par.litaGas e marcava-se o perlodo de emergência. Procurou-se correlações entre os dados colhidos e iS temperaturas maximis e Ml"i.d5 tomadas no campo e no posto meteorológico. Houve correlaçao

negativa ao nivel de 5% para ~ N. sangwanii/A. gramin'8 e a

temperatura mínima tomada no posto meteorológico, encontrando­-se y= O,0521X-O,3017. Apesar dos dados mostrarem tendência

para a diminuição do parasitismo durante os ~eses de IDaio. ju­

nho julho, setembro outubro e novembro, não houve significân­

cia quando se estudou as correlações com as temperatwras. Con-

268.

c lu i -se que nas condições de temperatura de ~ova Odessa o pa­ras itismo de A. graminis pela N. sangwanii não foi afetado signif ic ativamente pelas temperaturas mãximas e mlnimas to­

madas no campo e no posto metereolõgico no perlodo de 10/4/71 a 05/1 / 72.

269.

R. 186

CICLO BIOLL>CICO . E CAPACIDADE DE PREDAÇÃO DE Podisus sp . (HEM . •

PENTATOMIDAE) *

Diniz, E.X. Pimenta, H.R. Moraes, G.W.G .

(UFMG - Belo Horizonte)

Para conhecer o seu ciclo biológico e a valiar sua ca-

pdc id ade de predação este hemiptero coletado em focos de Eu-

se/asia eupZoe a e u ee rua (Erycenidae) e

(Geom etridae) foi criado em laboratório S abuZodea C! a be rata

alimentado com larvas

de Ephestia ku e hn i e ZZa. Após a eclosão dos ovos cada ninfa

er a t r ansferida para um frasco de 8cm de diâmetro com 500ml

de capacidade contendo fo l has de eucalipto. No primeiro estã­

di a as ninfa s são fitófagas. Após a primeira muda elas er am

tr ansferidas individualmente para placas de Petri onde pe rma-

nec ~am ate a morte. Diariamente de 2 a 4 larv a s de F-.

~uehnielZa eram colocadas em cada placa após a retirada das

' arvas pr edadas que eram computadas.

Esta especie faz 5 mudas. A duração dos estádios nin-

f a is e a longevidade dos adultos nos dois sexos e a seguinte

(med ia ~ desvio padrâo em dias): o + o + ° + femeas: 1. ) 3,9 - 1,2; 2. ) 5,7 - 1,2; 3. ) 4,4 - 0,81

4.°) 4,3 ~ 0,7; 5. 0) 7,2 ~ 0,9 e longevidade do adu l to: 106,2

+ 45 , 3. ° + ma c hos: 1. ) 4,2 -

4. 0) 4,5 + 0,6; 5 . 0

) 7,0

38 ,3 .

° + o 1.2; 2. ) 5,4 - 1,1; 3. ) 4,6 ~ 1,0 e longevidade do adulto

+ - 0,7, 61 3 ~ ,

O n~mero medio de l a rvas predadas em cada estágio po r

linf a foi o s eguinte: 2. 0) 3,1; 3 . 0

) 5,3; 4.0

) 11 ,1; 5. °) 11 , 4

'dLe ndo UIl1 total de 31,0 l a rvas para o perlodo ninfa I . Na f a­

se adul t a a media foi de 51,6 la r vas por predador.

• Subvencionado por FINEP, CNPq, VALE, BEL GO, ARACRUZ, ACESITA, CIMETAL.

270.

R. 187

NORMALIDADE DE REAÇÕES DE F~MEAS DO PARASIT6IDE,

"'~Hol ·.' (Wollaston) (HYM., SCELIONIDAE) AO EXTRATO

TrisB o lcUB

QUEROMO-

NAL DE OVOS DO HOSPEDEIRO !lp 2,., r a v i'f'idula (L.) (HEM., PENTA-

TOMIDAE)

Sales, F. J. M. (UFCE - Fortaleza)

Os mediadores de comportamento entre os insetos tem

merecido atenção especial como instrumentos potenciais para

a manipulação de insetos nocivos. Não obstante o grande nu-

mero de trabalhos sobre queromônios na atual década, poucas

são as investigações sobre o carãter normal destes estimula­

dores de comportamento interespeclfico na Classe Insecta. A presente pesquisa, objetivou a verificaçao da norma­

lidade de reações da fêmea parasitõide, Tri8Bolcus basaZis

(Wollaston) ao extrato queromonal de ovos do percevejo verde,

Nez,.,'f'u vi r idu Za (L.), utilizando-se a estereotipia do tempo

gasto na palpação antenal do parasitõide, ao primeiro contato

com a massa de ovos do hospedeiro. O extrato foi obtido com diclorometano, a partir de ovos

do percevejo, os quais, apresentavam idade igualou inferior

a 12 horas. Os ensaios foram conduzidos com massas de 6 ovos,

operculados, eclodidos, intensamente lavados e isentos de odo­

res. A unidade experimental consistiu de fêmeas parasitõides

com 3 dias de idade e sem prévia experiência no processo de

oviposiçao. Estas eram submetidas aos 6 ovos referidos, tra-- 3 -tados com 10 ml da soluça0 queromonal contendo 0,1 equiva-

lente-ovo no interior de uma placa de Petri. Em ,eguida, cro­

nometrava-se o tempo gasto na palpação. O mesmo procedimento

era repetido para massas com 6 ovos de N. vir i du la com idade

igualou inferior a 12 horas e femeas T. baBa l iB em idênticas

condições, sem aplicação do extrato. Os tratamentos foram re­

petidos trinta vezes.

Constatou-se que a fêmea parasitõide

99,53 e 100,36 segundos no contato antenal

271.

levou em média,

das massas de ovos

normais e as massas de ovos formados de "corium", tratadas co m o extrato, respectlvamente . Considerando que os programas

dos parasitõides são essencialmente restritos, o teste t in­

dlCO U que o extrato isolado estã fora dos l imites de super­

n" , li' d i i da de.

272.

R. 188

CONTROLE NATURAL DOS LEPIOÓPTEROS DESFOLHADORES DE EUCALIPTO

EM MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO·

Moraes, G.W.G. Brun, P.G. Soares, L.A. Te i xe ira, V. S.

(UFMG - Belo Hori zonte)

Com o objetivo de se conhecer o numero de lepidópteros desfolhadores de eucalipto e o nível de contrõle natura l exi s­tente. temos desde de 1976 feito um levantamento sistemãt i co de entomofauna deste agroecossistema.

De maio de 1978 a junho de 1979 foram feitas 40 co l e­tas em 14 municipios nas seguintes regiões fisiogeogrã f i cas : Metalúrgica. Rio Doce. Alto Jequitinhonha, Alto São Francisc o em MG e ~orte do E. Santo. Nestas regiões se concentram os maiores povoamentos desta essência no Brasil.

O estudo do material recolhido inclui identificação do s lepidópteros e de seus parasitas. hiperparasitas e preda do re s. além da criação e estudo do ciclo biológico de algum dele s. ~este período foram identificados 15 espécies de 1epidóptero s (8 faml1ias) 17 espécies d. himenópteros parasitas (8 fa mí ­lias) 4 espécies de d(pteros parasitos (1 família) e 14 espe­cies de htmenópteros hiperparasitas (9 famílias) sen do 9 de himenõpteros e 5 de d{pteros. Foi feita a criação e de t ermi na ­ção do ciclo biológico de 8 espécies de 1epidõpteros (EueeLa­

aia hygeniue . Saroina violasoens, Glena unnipenaria, Oloeoloe ­

tera sp FupsedoBoma sp. uma espécie de Geometridae e dua s de Notodontidae ainda não identificadas de 2 espécies de hemí pte­ros predadores (PodiBUS sp e um reduvidae) e 6 espécies de Trichogrammatidae. Baseados nesses levantamentos e nos í ndi ces de parasitismo e predação. podemos afirmar que do mesm o modo que os 1epidõpteros desfo1hadores estão se adaptando ao eu ca­lipto o mesmo acontece com seus predadores e parasita s . Algu­mas espêcies jã estão sob controle natural como e o cas o de Saroina violasoen8 e Eupseudosoma spp. O emprego de inseti ci ­das poderã interromper irreversive1mente este processo. *Trabalho subvencionado por FINEP. CNPq. VALE. BELGO, ARACRUZ. ACESI TA .

CIMETAL . 273.

R. 189

RELAÇÃO DOS INIMIGOS NATURAIS DOS AF!DEOS DO TRIGO

Züiíiga. E. (EMBRAPA-CNPT - Passo Fundo)

Uma lista de inimigos naturais das diferentes regiões do mundo, agrupadas por familia, hospedeiro e por regiões e aprese ntada co mo uma contribuição para o contro le bi olõgico

dos afideos do trigo. Na revisão, consideraram-se somente as c itdçoes da literatura que ofereceram maior certeza na sua identi ficação.

D tota l de especies assinaladas na literatura para o Brasil e 32, sendo 3 parasitõides, 21 predadores o l igôfa gos e 6 polifagos; sendo que os entomopatõgenos são 2.

No Chile de 37 especies, 9 são parasitõides (3 impor-

tadas pelo INIA) 16 predadores 01 igõfagos (1 importado), 8 predadores polifagos e 4 entomopatõgenos.

Embor a as especies apresentem dif erenças de uma região para outra do mundo, os parasitõides: ApheZinus asychia Wal­

ker, Ap hidiuB coZemani Vier., AphidiuB rhopaZosiphi De Stefa­ni, A . uzbekistanicus Luzh., Ephedru 8 pZagiator (Nees), Lys i­

plpbu8 testaceipes (Cress.), Prao n voZucre (Hal.), Praon ga-

lZirum Stary; os predadores: CoccinelideOs Adonia variegata

(Goe ze), Cocrinella septempunctata L .• CheiZompnes propinqua

(Muls.). Cycloneda sanguinea (L.). Eriopis connpxa (Germ.), Híppodamia convergens Guer., Scymnus moreZetti Muls.; os Syr­phideos: AZl o grapta exotica (Wied.), A.puZchra Shann., Epis ­

trophe balteata (De Geer.), Mp80grapta philippi, Mplanostoma

mellinum (L.) e a Chamaemyiidae Leucopis sp.; os fungos: En ­

tomophtho ra aphi diR Hoffm., E. plancho n iana Cornu, E. thaxte­

riana Petch são os de maior importância econõmica. Anali sa -se ainda, a potencialidade destes biorregu lado~es para serem in­

troduzidos nas difer entes regiões do mundo .

274.

R. 190

PARASITAS DE Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (LEP.,

NOCTUIDAE), "LAGARTA DO CARTUCHO DO MILHO", ENCONTRADOS EM

PONTA GROSSA, PR

Lucchini, F. (EMBRAPA-CNPMF - Cruz das Almas) Almeida, A.A. (UFPR - Curitiba)

Em ensaio realizado na Estação Experimental do IAPAR (ex- UEPAE/EMBRAPA). Ponta Grossa - PRo com o objetivo de ve­r i ficar o parasitismo que ocorre sobre a Spodoptera frugiper­

da (J.E. Smith) através de coletas de larvas no campo. em milho. e criação em laboratório. foram encontradas as seguin­tes espécies de parasitas: CompoLetie grioti (Blanchard.l939) (Hym .• Inchneumonidae). ApanteLee marginiventrie (Cresson. 1865) (Hym .• Braconidae). Archytae incertue (Macquart. 1851) e Lespesi a sp(Dipt .• Tachinidae). O C. grioti. também. foi constatado em Mogi-das-Cruzes-SP.

Uma nova espécie de EupLectrue (Hym .• Eulophidae) foi encontrada parasitando larvas de s. frugiperda em Curitiba PRo

O C. grioti foi o mais importante parasita encontrado. apresentando 95% de parasitismo durante à primeira infestação da S . frugiperda, no campo.

O hiperparasita SpiLoahaZaie ruffineZZi (Blanchard. 1947) (Hym .• Braconidae) foi encontrado em casulos C. grioti

apresentando 5.2% de hiperparasitismo. em Ponta Grossa - PRo

275.

R. 191

INIMIGOS NATURAIS DA MOSCA BRANCA, Bemisia tabaci (Gennadius,

1889) NA CULTURA DA SOJA

Link, D. Costa, E.C.

(UFSM - Santa Maria)

Um levantamento de inimigos naturais da mosca branca,

foi realizado em Santa Maria, na cultura da soja, nas safras de 1977/78 e 1978/79.

Larvas e adultos de Chrysopa sp. (Neuroptera, Chrysopi­dae), Coleomegilla maculata (DeGeer, 1775), Cycloneda sangui­

nea (Linnaeus, 1763) e Eriopis connexa (Germar, 1824) (Co-leoptera, Coccinellidae) foram observados alimentando-se da mosca branca, Bemisia tabaci (Gennadius, 1889) Aleyrodidae).

276.

(Homoptera,

R. 192

LEVANTAMENTO, IDENTIFICAÇÃO E EFICI~NCIA DOS PARASITOS E PRE­

DADORES DO "BICHO-MINEIRO" DAS FOLHAS DO CAFEEIRO, Perilllu­

aoptera aoffeeLZa (Guérin-Menevi11e, 1842) (LEP. ,LYONETIIDAE)

NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Souza, J.C. Berti Filho , E. Reis, P.R.

(ESALQ -(EPAMIG)

Pi racicaba) (EPAMIG)

Objetivou-se no presente estudo, levantar, elaborar chaves para a identificação, mapear e descrever alguns hãbi­tos das espécies de parasitos e predadores do bicho-mineiro, Pe:l'iZeuaoptera aoffeeLZa (Lepidoptera-Lyonetiidae) que ocor­rem no Estado de Minas Gerais. Baseado nos dados coletados sobre os parasi tos e predadores, objetivou-se também indicar uma época de controle da praga onde se procurou preservar es­ses inimigos naturais.

O levantamento dos inimigos naturais foi todas as regiões cafeeiras do Estado, através de

realizado em coletas de

folhas minadas cojos totais de minas variaram em função do assunto estudado. Apõs e para cada coleta, as folhas minadas eram embaladas em saquinho plãstico furado com alfinete ento­molõgico numero zero, etiquetado e levado para o laboratório para observações posteriores.

Obteve- se dentre outras as segUintes conclusões: ,

1. Closteroaerus aoffeellae, Horismen us sp., Cirrospilus sp. (Eulophida e}, Colastes letifer, Mi rax sp. (Braconidae) e Proaarias sp. (Entedontidae), são as espéCies de Hymenop­tera parasit os levantados no Estado de Minas Gerais, sendo todos parasitos primãrios.

2 . Protoneatarina sylveirae, Braahygastra leaheguana, Synoe­

aa Burinama ayanea, polyóia sautellaris e Eumenes sp. (Hy­menoptera-V espidae) são as espéCies de predadores levanta­das no Estado de Minas Gerais.

3. Para o Estado de Minas Gerais, o controle da praga deve ser preventivo e iniciado em julho.

277 .

R. 193

INIMIGOS NATURAIS DA CONCHONILHA Orthezia praelonga Douglas

1891, EM PO~RES CíTRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pinto, W.B.S. Prates, H.S.

(CATI - Campinas)

A cochonilha ·ortizia" tem se constitufdo em praga de

importâ ncia econ6mica para a citricultura do Estado do Rio

de Janeiro desde 1954. No Estado de São Paulo foi constatada

em 1978, em plantas cítricas nos municípios de Monte Azul Paulista e Severinia, e em 1979 em Bebedouro, Pitangueiras,

Barretos e ~raraquara. Esta praga hospeda-se em plantas de

importãncia agríCOla como Citrus spp., Capsiaum sp., ManihoL

utilissima, Anaaardium oaaidentale L. e, principalmente em plantas ornamentais e invasoras.

Observando focos de "ortizia" em pomar cítrico do mu­

nicfpio de Bebedouro, no período de abril a agosto de 1979

co nstatamos a ocorrência de i nim igos naturais predando e pa­

rasitando formas jovens e adultos (fimeas) da cochonilha.

Foram coletados e identificados em laboratório:

Predadores: Heaa insignis Stal, 1898 (Hemiptera, Redu­

viidae); PentiLia egena (Coleoptera, Cotcinelidae); Chrysopa

sp. (Neuroptera, Chrysopidae); Saymnus sp. (Coleoptera, Co c­

cinelidae); Gitona sp. (Diptera. Drosophilidae).

Fungos parasitos: Asaherson'ia sp.; Verticillium leaa­

ni (Zimm) Viegas; Cladosporium sp.

Durante o períOdo observado verificou-se que os inimi­

gos naturais constatados não influiram significativamente na

redução da população de "ortizia", nas plantas focos.Em fins

do mês de agosto constatou-se uma mortalidade quase total da praga tanto nas plantas tratadas como nas testemunhas, tal­

vez devido a fatores climãticos desfavorãveis ou a manuten­

ção do talhão permanentemente limpo de ervas invasoras hos­pedeiras da praga.

Nio verifi~ou-se parasitismo

casse a quase total mortalidade da

278.

por fungos que justifi-

praga, em fins do mis de

agosto. Durante o perlodo de observação. o talhão contendo os

focos não recebeu pulverização com qualquer fungicida.

279.

K. 194

SITUAÇÃO DA BROCA DA CANA-DE-AÇOCAR, Diatraea saccharaZi8

(Fabr., 1794), NA USINA MALVINA, MUNICíPIO DE BOCAIOVA, MG

Lima Filho, M. Riscado, G.M. (IAA-PLANALSUCAR-Campos) Barbosa, J.T.

Levantamentos realizados em 1977, em canas no pátio da Usina Malvina, acusaram uma media de intensidade de infesta­ção de 7,3% devido a Diatraea spp. Com a implantação, nesta região, do "Programa Nacional de Controle Bio16gico da Broca da Cana-de-AçGcar, Diatraea spp., no Brasil", pelo Planalsu­car em 1978, pode-se acompanhar desde abril desta ano a mar­ço de 1979 a situação desta praga nos canaviais através de levantamentos mensais em campos representativos previamente

demarcados. Observaram-se neste perlodo a infestação, a intensida­

de de infestação, a % de canas mortas, o Tndice Populacio­nal, o Parasitismo Natural e o Hiperparasitismo referente a

praga. Com os dados preliminares obtidos. foi iniciado a in-

tradução de ApanteZe8 fZavipes Cameron, ~891 estudos de adaptação e de seus efeitos no

na região, para

controle da D.

saccharaZis unica espécie até então encontrada na ãrea cana­vieira .

280.

R. 195

A EFICI~NCIA DE Apanteles flavipes Caro. SUPERA A ATUAÇÃO DOS

CONTROLADORES BIOLÓGICOS NATIVOS DE Diatraea NA BAHIA

Souza, H.D. (IAA-PLANALSUCAR-Salvador)

o presente trabalho informa os resultados de 4 anos de pesquisas durante a execução do Programa Nacional de Contro­le Biológico de Diatraea spp., desenvolvido pelo Planalsucar na região do Reconcavo da Bahia, no período 1975 - 1978.

As lavouras de cana-de-açúcar no Reconcavo foram gru­padas em 3 diferentes regiões ecolõgicas, onde se situam "campos de levantamento", para contagem mensais, que forne­cem informações sobre as populações da praga, percentagem e intensidade de infestação, presença de inimigos naturais nativos ou introduzidos. Esses dados pemitem a avaliação do parasitismo natural e da efici~ncia dos controladores bio­lógicos.

Em 1975 quando foram iniciadas essas pesquisas na Ba­hia, a região ecológica do Taboleiro apresentava uma inten­sidade de infestação por Diatraea 'Spp., de 7,28%, caindo gradativamente para 3,52% em 1976, 2,24% em 1977 e 2,10% em 1978 a media anual da intensidade de infestação.

A ação do parasi to Apanteles fZavipes Cam ., procedente da India e introduzido na Bahia a partir de 1975 vem apre­sentando uma perfeita correlação com a redução da intensi da­de de infestação por Diatraea. A partir de 1977 o parasi­tismo por ApanteZes superou a atuação dos parasitos nativos MetagonistyZum minense Townsend e Hipobracom spp., apresen­tando em 1977 um índice de 56,27% e em 1978 o de 52,23% so­bre o total do material parasitado.

Os resultados promissores de A. fZavipes, notadamente nas ãreas de Tabuleiro, com a l iberação periódica desses pa­rasitos nas ãreas mais atingidas por Diatraea tornou possi­vel reduzir a infestação a níveis abaixo dos danos económi­coso

281.

R. 196

CONTROLE BIOLOGICO DE Diatraea saccharalis F. e D. f/avipenneL­

la Box (LEP., PYRALIDAE) NO ESTADO DE ALAGOAS DURANTE O

PER!ODO DE 1974-1979

Mendonça, F.A. Moreno, J.A. Oliveira, I.C.R. Silva, C.M.L.

(IAA-PLANALSUCAR-Maceiõ)

O controle biológico de Diatraea saaaharalis F. e D.fla­

v'penneZZa Box (Lepidoptera: Pyralidae) no Estado de Alagoas teve inicio em princlpio de 1973 com a utilização dos parasi-tos nativos Paratheresia alaripaZpis Wulp nenBe Towns, e do parasito introduzido Towns. (Diptera: Tachinidae).

e MetagoniBtyZum mi­

Lixophaga diatraea

Oesde meados de 1974 foi introduzidO do Commonwealte Institute of 8iological ContraI - Trinidad. para Alagoas o pa-rasito ApanteZeB fl.avipes Cam. (Hymenoptera: Braconidae). o qual se apresentou com grande capacidade de adaptação não só

nas regiões canavieiras do Nordeste do Brasi 1. como também nas do Rio de Janeiro e são Paulo.

Nos canaviais do Nordeste e ~specialmente no Estado de Alagoas, A. fZavipes se apresenta com alta eficiência de con­trole de Diatraea spp., superando inclusive a ação controlado-ra dos parasitos nativos.

Desde sua introdução no Estado de Alagoas em Abril/74 ate Agosto/79, foram prOduzidos neste Estado um total de 12.399.336 casulos; liberados 11.408.692 adultos e recupera-dos 5.397.688 casulos nos canaviais. significando isto um con­trole i"eal de 107.954 brocas no campo.

Foram enviados de Alagoas para criação em outros Estados do Brasil (São Paulo. Rio de Janeiro. Bahia. Sergipe. Pernam­buco e Território Federal do Amapá) durante aquele mesmo pe­rfodo. um total de 1.385.267 casulos da criaçio de laboratõ­rio. fazendo-se tambem a remessa de 1.000 casulos para a Esta­çao Experimental Agrícola de Tucuman na Argentina.

282.

.,

R. 197

CONTROLE BIOLCGICO DA BROCA DA CANA-DE-AÇOCAR, Diatraea eao­

oharaZie (Fabr.) NA USINA SÃO LUIZ, PIRASSUNUNGA, SP

Mendes. A.C.* Matthiesen. L.A.** Degaspari. N.* Botelho. P.S.M.*

* IAA-PLANALSUCAR - Araras **Usina São Luiz - Pirassununga

o presente trabalho tem por objetivo apresentar os re-

sultados. de campo e laboratôrio. da introdução. índices de parasitismo e eficiência do parasito Apantelee flavipee (Cam.)

(Hym.: Braconidae) no controle da broca da cana-de-açucar.Dia­

traea saooharaZis (Fabr.) (Lep.: Pyralidae). na Usina São Luiz

Pirassununga-SP.

O trabalho demonstra ainda os resultados econômicos. ob­tidos no ano de 1979. no controle da D. eaooh araliB . por meio

de Controle Biolôgico .

Entre as conclusões apresentadas. a principal delas des­

taca a viabilidade econômica do Controle Biolôgico da broca da

cana-de-açucar. através da utilização do parasito ApanteleB

fZavipeB.

283.

R. 198

COMPETIÇÃO INTERESPEC!FICA ENTRE PARASITOS DA BROCA, Diatraea

Botelho, P.S.M. Macedo, N. (IAA-PLANALSUCAR-Araras) Degaspari, N. Mendes, A.C.

Este traba lho fOl conduzido no laboratório de Controle Biolôg'co da Coordenadoria Regional - Sul do PLANALSUCAR,Ara­

ras-SP e teve por objetivo avaliar a competição interespec1-

f<ca dos parasit os Metagonistylum minense, Paratheresia ala­

ripalpis e Apanteleo flavipea sobre o hospedeiro Diatraea

$J.c,:r.<.l'al is.

Foram feitas três combinaçoes posslveis de competição sobre o hospedeiro, ou sejam:

M. ~inense x A. flavipes

M. minenae x P. alaripalpis

P. alaripalpia x A. flavipes

Para tanto, em cada uma das combinações foram selecio­

nados 10 lotes de 20 lagartas de 5. 0 instar, criadas em labo­

ratório sobre dieta artificial. Após aS ' inoculações dos dois parasitos, as lagartas foram acondicionadas em caixas plãs-

ti cas e real imentadas. Num outro experimento semelhante, escolheram-se 150 la­

gartas de 5. 0 instar, inoculando-as com A. flavipes e, poste­riormente, nos 10 dias subsequentes foram retiradas 15 lagar­

tas para as inoculações com larvas de M. minenae ou P. alari­

p<11pis.

Os r~su1tados obtidos permitiram concluir que:

d. Inocu1açoes simultâneas:

a 1. P. aZaripalpis exerce dominância tanto sobre M. minen-

8e como sobre A. flavipes;

a.2. M. minenee exerce dominância sobre A. flavipea.

b. Inocu1açoes em dias subsequentes (moscas x A. flavipes):

a dominância do A. flavipes aumenta i medida que acresce

o inter~a10 entre as inoculações destes e a das mosca s.

284.

6.a FEIRA, 08 de fevereiro de 1980

CONTROLE QU~ICO

BIOECOLOGIA

TAXONOMIA

PATOLOGIA

R. 199

MULTIPARASITISMO EM LAGARTAS DE Di atrae a eaaa har aLi e (LEP.,

PY RA LI DAE)

Sa raceni, N.G. Magro, J.A .

(U.F. de Viçosa-MG) (Usina da Pedra-Serrana -SP)

Par athe resia a Laripa Lpi e e Metagoni sty Lum minenS9 ( Di p­te r a : Tach i nidae) são paras i tas natura i s da fase larval da D.

saaahara Li s em áreas canavie i ras do Brasil . Ne stas mesmas a­reas tem sido i ntroduzi do o parasita exõt íc o Apante Le e fLa vi­

pee \ Hymenoptera : Braconidae) que em algumas regiões já pode ser encontrado no cam po.

O presente trabalho realizado na Est . Exp. CO PER SUCA R (S ertã ozi nho) e Usina da Pe dra (Serr ana), teve a final i dade de obse r var competição en tre as espécies ci tadas, com çao ao mesmo hospede ir o.

re 1 a-

F o r a m f e i t os doi s e x p e r 1 me n tos P r i n c i p a 1 5 , u t 111 z a n d 0-

-se em um deles uma das espécies nat i vas e a importada como pa r as i tas de um a mesma lagarta . No segundo, i nve rteu-s e a or­dem das espécies . Entre um parasitismo e outro, esperou-se i nt ervalos de tempo que variaram de al~uns minutos a cinco d i as.

P . aLa r ip a Lpis e A. f Lavipee parasitaram 1.092 lagar­tas e obteve-se o seguinte resultado: 66,76% das la gartas f o­ram parasitadas pela mosc a, 6,78 % pela vespa, 1,56 % pelos dois parasitas, 19, 59 % morreram e 5,31% transforma ram-se em cr i sãlidas.

M. mi nense e A. f Lavipee parasitaram 874 lagartas e ob­teve-se o seg uinte resultado: 30,20% das lagartas foram para ­sitadas pela mosca, 23,23% pela vespa, 1,48% apresen t aram os dois parasit as, 42,57 % morreram e 2,52 % transfo rm a ram-se em crisálidas .

Pelos dados, verifica-se que, pelo menos nas condições em que 05 experime ntos foram realizados, os paras itas nativos prevale cem sobre o impo rtado quando ambos compete m por um un i co ho s pedeiro. P. a Zarip a Zpi s supera M. mi nenee nesta com­petição .

285.

R. 200

AÇÃO D~ BAIXAS DOSAGENS DE INSETICIDAS SOBRE LAGARTAS DA SOJA

EM ALTOS INDICES POPULACIONAIS

Santos, 8.8. Foerster, L.A. (UFPR - Curitiba)

Os seguintes inseticidas e respectivas dosagens em 9 de

p.a./ha foram utilizados em quatro experimentos de campo, vi­

sando determinar seus efeitos sobre larvas de Anticapsia gem­

matalis em elevados niveis populacionais em 90ja na safra

1978179: endosulfan (175g), clorpirifos (144, 192 e . 240g),

c1orpirifos + paration metl1ico (100 + 100g), clorpirifos + TH6040 (100 + 259), monocrotofos (160 e 200g), profofenofos (200, 300 e 5009), tric10rfon (345g), decametrin (9, 10 e 12g), permetrin (50, 75 e 1009) e

8acillus thupingiensis (500g - 16000 Ul/mg).

Os experimentos foram de1 ineados em blocos ao acaso uti­lizando-se equipamento a baixo volume acoplado a trator, com vazão de 65llha, em um dos experimentos e com pulverizador manual costal com vazão de 150llha, nos demais experimentos. As amostragens foram feitas em intervalos variando entre seis horas e cinco dias após a aplicação, através do método do pano.

Os resultados demonstram que os inseticidas pire-trõides apresentaram os melhores resultados, com taxas de controle entre 85 e 100%; no entanto os demais, apresenta­

ram indices de controle altamente satisfatórios, levando-se em consideração as baixas dosagens utilizadas e a elevada incidência de larvas no campo.

Pelos resultados obtidos, conclui-se que, mesmo em condições de altas densidades populacionais, o uso de inseti-

286.

cidas recomendados para o controle de lagartas das soja, em

baixas dosagens, permite a manutenção de populações em niveis abaixo dos limites de dano econômico.

287.

R. 201

AVALIAÇÃO DO EFEITO DE INSETICIDAS SOBRE LARGARTA DA SOJA

(Anticarsia gemmataLis Hübner, 1818)

PREDADORES

E SEUS PRINCIPAIS

Gazzoni,D.L. Oliveira, E.a. (EMBARAPA-CNPsoja - Londrina)

Durante as safras 1976/77, 77/78 e 78/79 foram reali­zados 22 ensaios de campo para verificar o efeito de 57 inse­ticidas sobre Anticarsia gemmatalis e 45 ensaios para estudar o impacto dos mesmos inseticidas sobre diferentes especies de Nabis, Geocoris e Aracnidae, considerados os principais pre­dadores da lagarta da soja no Brasil.

Todos os ensaios obedeceram ã mesma metodologia geral,

sendo os trabalhos com A. gemmatalis instalados em lavouras de agricultor e os estudos com predadores realizados no campo

experimental do Centro Nacional de Pesquisa de Soja. As par­celas mediram entre 8 e 10m de comprimento, com 8 linhas de soja de espaçamento variável entre 51 e 80cm. Considerou-se como area útil 6-8m das 4 linhas centrais de cada parcela.

Os tratamentos foram aplicados atrayes de pulverizador costal manual Jacto equipado com bico X-2, com vazões varia­

veis entre 66 e 95L/ha, sobre todo o comprimento das 6 linhas centrais de cada parcela.

A avaliação foi efetuada pelo meto do do pano, com 4-6 amostragens na área útil de cada parcela, em diversas da­tas após a aplicação dos tratamentos.

Através desta série de ensaios foi posslvel concluir que A. gemmatalis é senslvel ã maior parte dos inseticidas testados, mesmo em doses baixas, ã exceção de cartap, fosmet, malation, tsumaticide, tiometon e vamidotion. Foi verificada uma diferença de suscetibilidade das espécies de predadores presentes nas ãreas experimentais aos inseticidas testados. Normalmente, o'impacto dos produtos qUlmicos foi proporcional

ã dose utilizada. com as menores doses causando baixas morta-

288

lidades, ã exceção de diflubenzuron, BaaiHus [" ul"ingiensis,

carbaril, endosulfan, triclorfon e fosalone, que demonstraram

alta seletividade mesmo nas doses mais elevadas.

289.

R. 202

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES INSETICIDAS NO CONTROLE DA "LAGARTA

DA SOJA" Anticar'sia gemmatalis*

Morosini, S. Bertoldo, N.G.

(IPAGRO-Sec.Agr. - RS)

Visando a comparaçao de diversos inseticidas no contro­

le da "lagarta da soja", foi conduzido em condições de campo,

um experimento tendo por local a Estação Experimental Agronô­

mica, no município de Guaíba, durante o ano agrícola 197B/79.

Utilizou-se um delineamento de blocos ao acaso, constando de 12 tratamentos e quatro repetições. Os inseticidas eram di­

luídos em água e aplicados numa vazão equivalente a 250 li­

tros por hectare, com um pulverizador com capacidade de cinco

litros. Os tratamentos utilizados foram:

decametrim 2,5%, 5g p.a./ha;

p~rmetrim 50 %, 100g p.a./ha;

cipermetrim 50%, 100g p.a./ha;

Bacillus thur'ingiensis 16.000 Ul/mg, 5009;

testemunha constituído de ãgua;

tamarom 60%, 250g p.a./ha;

clorpirifos 48%; 480g p.a./ha; carbaril 75%, 225g p.a./ha;

bromofos etílico 80%, 800g p.a./ha;

tiano fosfato 25%, 125g p.a./ha;

triclorfom 50%, 250g p.a./ha; e

fentoato 50%, 750g p.a./ha.

Antes das apl icações, real izou-se uma amostragem e foi

constatado uma media de 30 a 40 lagartas para cada 2m de fi­

leira de plantas de soja. As observações constaram da contagem

de lagartas vivas após 4 e 7 dias das aplicações. Todos os

tratamentos diferiram de testemunha apresentando um controle

satisfatório, nas respectivas dosagens utilizadas.

*Subvenclonado pelo Convenio S.A./Supervisão de Pesquisa/EMBRAPA

290.

R. 203

COMPARAÇÃO DA EFICIENCIA DE INSET ICIDAS PIRETROIDES E FOSFORADOS

SISTEMICOS NO CONT ROLE DO PERCEVEJO DA SOJA, Nea ara v iridu La *

Bert oldo. N.G. Moros ini. S. (IPAGRO-Sec. Agr . - RS)

Este experimento f oi rea li zad o na Es t ação Experimental

de Guaiba. RS, no an o agr i co l a 1978 /79, tendo como objetivo com parar a e f ici ên cia de ins e t ic idas pi retroides com fosfora­

dos sistêmicos no contro l e de adul t os da espécie Neaa r a vi r i ­

duLa. O de l i neam en t o uti li zad o foi o de blocos ao acaso com quatro rep e tiçõ e s tend o os seguintes t ratamentos :

vamidotiom 400g p.a . / ha ;

decametrim 109 p . a./ ha ; permetrim 100g . p.a./ha;

formotiom 32 0g p. a ./ha e testemunha con stit uid a de trat ament o com agua .

Cada unidade ex perimental consis ti u de ·uma ga i ola cujas dimen-•

sões eram 1 ,00 x 1,20 x l , SOm co ntendo duas fi 1eiras de soja

da cultivar Santa Rosa. Foi utili zado 20 adultos por gaiola, da re f erida esp éc ie. Os tratamentos foram real izado s quando as

plantas de soj a s e en cont rav am no estãdfo R6 (FEHR et a1ii. 1971) de dese nv olvi me nto ; sendo util i zado um pulverizador de marca Jacto, co m ca pac id ade de c inco l i tros , com vazao de 200 litro s por hecta r e. As obser va ções consist i r am na conta­

gem de inse t os mor to s apõs um , três sete e qua to rze dias da aplicação dos tratamen t os. Em f unç ão destes valores obtidos

fo i realizada a análise da vari ân cia com os dados transforma­dos segun do a relaç ã o:

X o = I x + O, S

Fora m agrupadas as médias para classificação dos tra­tamentos em f unçã o da aplic açã o do teste de Duncan ao nive1 de 5% de prob abilidade. Pe los resultados obtidos nas diferen­

tes observaçõ es, fi cou constatado a grande eficiência ~os pi­

retroides dec am e t r im e pe r me t r im, sendo equivalentes est at is­ticamente entr e s i. O vamid otiom e formo.tiom nas dosa gens uti­lizadas, não dif e ri ra m est at ist ic amente da testemunha . * Subvencionado pelo Convên io SA/ Su pervisão de Pesquisa/EMBRAPA

291.

R. 204

CONTROLE DA LAGARTA DA SOJA, Anticarsia gemmataZis,Hftbner,18l8*

Amaral, J.F. do (Fund.Univ.Est.Londrina - PR)

Objetivo

Verificar a eficiência do inseticida Toxaphene e da mistura Toxaphene/Pounce, sobre a principal lagarta da soja.

Metodologia

Experimento em blocos ao acaso. Foi feita uma aplica­çao de defensivo quando a soja tinha 106 dias e apresentava sintomas de ataque e numero de individuos que justificavam o

controle. O campo era em Cândido Mota-SP, safra 78/79. A amos­tragem foi no pano e para câlculo da porcentagem de eficiência seguiu-se Abbott (1925).

Res~ltados

Os resultados se referem a quatro tratamentos de inte-, resse, uma vez que os demais precisam de estudos.Justifica-se o resultado' parcial em face da necessidade de divulgar-se dados de pesquisa.

Porcentagem de eficiência após 24 horas e 6 dias da aplicação

Produto g.i.a/ha 24h 6d

Toxaphene BOCE (Camphechlor) 800 50,46

Toxaphene 80CE (Camphechlor) 1.200 55,42 86,21 Toxaphene BOCE/Pounce (Camphechlor/Permetrine) 1.000/20 82,30 93,85 Toxaphene 80CE/Pounce (Camphechlor/Permetrine) 1.000/25 92,81 98,51

Conclusões

Pela observação do campo, cremos que os resultados fo­ram inferiores ao esperado, pois no período ocorreram bruscas

mudanças climãticas, porém, excessão feita ao Toxaphene na dosagem de 800 gramas de ingrediente ativo por hectare, os de­mais estão dentro da faixa aceitãvel para recomendação:A mis­tura apresentou boa ação de choque. Salientamos que a infesta­ção era altíssima na lavoura . * Subvencionado pela CPG/FUEL

292

R.205

COMPARAÇÃO DE MtTODOS DE AVALIAÇÃO DE ENSAIOS DE

QUtMICO DE PENTATOMtDEOS EM SOJA

CONTROLE

Oliveira, E.B. Gazzoni, D.L. (CNPSoja-EMBRAPA - Londrina)

Com o objetivo de correlacionar os resultados obtidos

em ensaios de controle qUlmico e em lavouras comerciais,foram realizados estudos envolvendo diferentes métodos de avaliação de ensaios, comparados com levantamentos efetuados após tra­tamentos quimicos realizados em ãreas extensivas. Estes tra­balhos foram efetuados na região de Londrina-PR, nas safras

1976 /77, 77/78 e 78/79.

Nos estudos experimentais foram utilizadas parcelas de 6,4 x 8m, contendo 8 fileiras de soja, sendo os inseticidas

aplicados sobre as 6 fileiras centrais. Os métodos avaliados

foram os seguintes: a) pano de batidas, com 4 amostras por parcela, totalizando 8m ,

amostrados; b) rede entomológica, amostrando 12m lineares de cada parcela; c) gaiolas de tela de nylon, com 1m2 de "b ase, contendo 10 per­

cevejos em seu interior; d) s a c o s d e f i 1 ó me d i n d o 4 O x 8 O c m, c o n t e n d o p 1 a n tas recém pu 1-

verizadas e 10 percevejos; e) sacos de filó medindo 20 x 40cm, contendo 10 percevejos e

colocados sobre fileiras de soja no momento da pulveriza­

çao.

O método que apresentou a maior correlação com os re­sultados obtidos em lavoura foi o do pano de batidas, seguido da rede entomológica. O método da gaiola mostrou tendéncia de superestimar o efeito dos inseticidas, não discriminando su­fi ci entemente as di ferentes doses de cada produto. O ensacamento

de plantas apresentou resultados muito variãveis. O metodo do saco sobre fileiras de soja, para quase a totalidade dos inseti­cidas testados, acusou mortalidade de 100% dos insetos, discre­

pando dos demais métodos e dos resultados obtidos em lavouras.

293.

R. 206

TESTE LABORATORIAL DE INSETICIDAS SOBRE ADULTOS DE

v i r i du La (L., 1758) (HEM., PENTATOMIDAE)

Nezara

Corseui 1, E. Lorenza to, D.

Ensaio laboratorial realizado

(Faculdade de Agronomia - UFRS, Porto

(UFRGS - Porto Alegre) (IPAGRO - Porto Alegre)

no Setor de Entomologia

Alegre) em abril de

1979, vi sando aval iar o efei to de contato de alguns insetici­

das sobre adultos do "percevejo da soja".

Em delineamento completamente casualizado, com quatro

repetições, foram comparados 9 tratamentos, sendo 7 insetici­

das jã em uso e um em fase experimental, com doses em g p.a./ha

entre parêntesis: 1) acefato (375); 2) carbaril (800);3)clor­

pirifos etllico (720); 4) dimetoato (400); 5) endossulfam (350);

6) monocrotofos (200); 7) triclorfom (800); 8) BAS 268 01 J

(400) e 9) testemunha (apenas ãgua).

As unidadps experimentais foram representadas por dez

adultos, tratados na torre de pulverização Burkard ST-4 a pres­são de 10 lb/po12, e, depois, mantidos em gaiolas de tela, com

vagens de soja recêm colhidas para alimentação.

As observações constaram do regis~ro do numero de in­

setos intoxicados ou mortos apos 5, 18, 24 e 48 horas.

A anãlise estatlstica permitiu as seguintes conclusões:

1) clorpirifos etllico, triclorfom, carbaril, monocrotofõs e

dimetoato, em igualdade. foram os inseticidas mais efi­cientes ao final do ensa,o, sem proporcionar, entretanto.

mortalidade total;

2) monocr~tofõs, triclorfom e dimetoato foram os que eviden­

ciaram maior rapidez de atuação.

3) endossulfam e acefato constitulram grupo · intermediário, de

menor eficiência;

4) o produto experimental do tratamento 8 foi ineficiente.

294.

R. 207

EFEITO DE INSETICIDAS QUíMICOS SOBRE PREDADORES

Ceocoria (HEM., LYGAEIDAE)

DO Gt::NERO

Corso, I. C. Gazzoni, D. L.

(CNPSoja/EMBRAPA)

Durante a safra de soja 1978/79, foram desenvolvidos

8 trabalhos de campo, com o objetivo de verificar o efeito de

vários inseticidas, em diversas doses, sobre espécies do ge-nero Ceoco ris, importantes predadores de algumas pragas da so­ja. Os produtos testados foram: UC 51762, San 6538, Bas 26B,

Cipermetrin, Decametrin NH, Permetrin, Diflubenzuron, Endosul­fan, Metilparation, Dimetoate, Ometoate, Monocrotof6s, Fen­tion, Piridafention, Fenitrotion, Clorpirifôs etil. Etrinfõs,

Metamidofôs, Clortiofôs, Triazofôs, Bromofôs etil, Metomi 1,

Fenvarelato, Curacron, Nexion, Talcor, Triclorfon,Fosfamidon, Carbari 1, Metilparation + {;arbari 1, Dimetoate + Carbaril.

Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados,

~om 4 repetições. As unidades experimentais mediram 6,4 x 8m, tendo 8 linhas de soja. Os inseticidas foram aplicados com

pulverizador costal manual "Jacto", com .vazão variável entre 75 e 96L/ha, sendo pulverizadas apenas 6 linhas centrais de

cada parcela. A avaliação dos tratamentos foi efetuada em diferentes

datas para cada ensaio, utilizando-se o método do pano, com 4 amostragens aleatoriamente localizadas na área ütil de cada

parcela. Com base nos resultados obtidos, foi possivel con­cluir que os inseticidas Endosulfan, Fenvarelato, Diflubenzu­ron, Bas 268, Talcor. Carbaril, Metomil e Clorpirifôs etil pos­suem seletividade intrlnseca para espécies ~este genero, in­dependentemente da dose estudada. Para os demais produtos.os menores lndices de mortalidade de Ceocoris spp. estiveram as­

sociados com as menores doses estudadas.

295.

R.208

CONTROLE QUIMICO DA LAGARTA DA MAÇÃ DO ALGODOEIRO, HeLiothiB

vil'esC!enB (Fabr. 1781) (LEP., NOCTUIDAE) COM PARATHION ME'rILICO

MICROENCAPSULADO

Takahashi, M. K. Perez, C.A. Va1entini, W.J. Nakano, O.

(ESALQ - Piracicaba)

Dos inseticidas comumente empregados na lavoura algo­

doeira, destaca-se o Parathion metilico, pelo seu baixo custo

e eficiência.

VáriOS autores confirmam o emprego desse produto tais

como VAGLER (1961); CDWAN & DAVIS (1967); GARCIA (1971); com

ótimos resultados no controle de HeLiothis spp.

Apesar de seu uso generalizado, apresenta o inconvenien­

te de ser altamente tóxico para o homem. Para evitar esse in­

conveniente o produto foi reformulado na forma microencapsu­

lada; reduzindo em cerca de 32 vezes (LO 50 dermal) a sua to­

xicidade.

Assim sendo,

lidade de estudar o

instalou-se o presente ensaio com a fina-

comportamento dessa nova formulaçao no

controle da praga em questão, comparando-a com inseticidas

normalmente empregados na cultura algodoeira, bem como a sua

economicidade.

o número medio de aplicação com Para thion metil ico

microencapsulado no controle da lagarta da maçã foi de 4,5,

durante o ciclo da cultura, com intervalo entre aplicações de 14,4 dias em media, proporcionando um aumento da or'dem de 13 "1';

quando campa rado ao trataméll ' ) ~,d r'ao.

296.

R. 209

RESULTADOS PRELIMINARES DA APLICAÇÃO DE CANFENO

+ PERMETRIN

CLORADO +

Nakamoto, J.* Nakano, 0.** Oongo, J.A.*** Mac Carken, A.***

* Hercules- SA -SP **ESALQ - Piracicaba

***FMC do Brasil - SP

A finalidade do presente trabalho f oi verificar o com-portamento da mistura do Canfeno clorado mais o Piretroide

Permetrin, nas nossas condições, visando o contro le das la­

gartas das maçãs do algodoeiro (HeLiothis vi~e8cenB ) devido aos resultados promissores obtidos nos testes realizados nos

EEUU. Foram realizados dois metodos diferentes de aplicação:

1. o) Ap1 i cação aerea em UBV. 2. 0 ) Aplicação com pulverizador de barra tratorizado em emu1-

sao. Estes ensaios foram conduzidos nas Fazendas Invernada

e Bela Vista, nos munic;pios de Ribeirão Preto e Cravinhos

respectivamente. Os tratamentos utilizados e as reipectivas dosagens do

produto foram as seguintes:

a) Aplicação aérea em UBV

1 . Permetrin + melaço - 120g/ha 2 . Permetrin + õleo mineral - 120g/ha

3. Monocrotofos + õ1eo mineral - 1.000g/ha

4. Canfeno clorado + OOT (2.400g + 1.200g)/ha 5. Canfeno clorado + Permetrin (120g + 2.000g)/ha

b) Aplicação com pulverizador de barra em emulsão

1. Canfeno clorado + Permetrin (2.000g + 72g)/ha 2. Canfeno clorado + Permetrin (2.000g + 100g)/ha

3. Canfeno clorado + Permetrin (2.000g + 128g)/ha

4. Canfeno clorado + NH-250445 (2.000g + 60g)/ha

5. Permetrin 125g/ha 6. Permetrin 150g / ha

297.

foram realizadas as No primeiro ensaio,

24 horas - 4 dias e 8 dias - 48 horas e 8 dias.

as contagens

e no segundo ensaio às 24 horas

Todos os tratamentos tiveram eficiência f atõria pelo teste de Abbott. Ressaltando que

muito satis­apesar de di-

minuir as dosagens de Permetrin, não.diminuiram a eficiência

em mjstura com o Canfeno clorado.

298.

R. 210

USO DE INSETICIDAS QUIMICOS NO CONTROLE DA BROCA DA RAIZ DO

ALGODOEIRO (Eutinobothru8 brasi Liensi s Hambl., 1937) NO TRJ1.NGULO

MINEIRO

Ferrei ra, L. (EPAMIG)

Com o objetivo de avaliar a eficiência de alguns inse­

ticidas no controle da Broca da Raiz do Algodoeiro (Eutinobo­

thrus brasiLiensis, Hambleton, 1937) foi instalado um ensaio em Capinõpolis, com delineamento experimental de Blocos ao Acaso, com 4 repetições dos seguintes tratamentos:

1 . Testemunha;

2. Aldicarb; 3. Dacamox; 4. AC 92.100;

5. Carbofura n;

6. Endrin 20 C E ;

7. EPN; 8 . VCS 238.

Os tratamentos 2, 3 e 4 foram aplicados por ocasião do

pl antio. Dos demais, foram feitas 2 apl icações no coleto das plantas, aos 15 e 30 dias após a germinação. As parcelas eram constituldas por 5 fileiras de 6m de comprimento e espaçadas

de 1m entre si. As 3 fileiras centrais foram consideradas como ãrea util e as laterais, bordaduras. A avaliação dos resulta­dos foi feita através de amostras colhidas dentro da ãrea útil de cada parcela. Cada amostragem constou de 18 plantas toma­

das ao acaso (6 em cada fileira). A contagem de plantas brocadas feita aos 60 dias apos

a germinação mostrou o Carbofuran como o mais eficiente, di­ferindo estatisticamente de todos os outros tratamentos, se­guido pelo AC 92.100, Aldicarb e VCS 238, que não se diferen­

ciaram da testemunha.

299.

R. 211

CONTROLE DA LAGARTA Pl usia n 'í (Hueb., 1802) EM ALGODÃO COM O

INSETICIDA PERMETHRIN

Vieira, l.R. Vedoato, R.A. Soares, J.E.

(reI do Brasil)

A lagarta plusia tem aparecido nesses últimos anos,

alimentando-se de folhas do algodoeiro e, quando a população

da praga ê grande, pode provocar serio desfolhamento às plan­tas.

Para se avaliar o efei to do inseticida pi retrói de Permethri n

no controle dessa lagarta, instalou-se um ensaio experimental no

munidpio de Urai-Paranã em cultura de algodão variedade IAC-17

em fevereiro de 1979. O delineamento experimental foi de blo­

cos ao acaso com 6 tratamentos e 4 repetições utilizando-se parcelas de 100m 2 . Os tratamentos foram os seguintes: Ambush

50 CE (Permethrin) a 75ml, 100ml, 125ml, 150ml, 200ml por

hectare e testemunha.

O produto foi aplicado com pulverizador de pressao

constdnte (C0 2 ) com barra manual, bicos D-2, caracol 25, pres­

são 60 libras/po12, sendo o volume correspondente a 170l/ha. As ava 1 i ações foram rea 1 i zadas 24 horas, 48 horas, 7 dias

e 9 dias após a aplicação, contando-se o número de lagartas

em 6 plantas por parcela.

A avaliação de 24 horas após a aplicação, as doses de

Ambush 50 CE, 150ml e 200ml/ha, foram significativamente su­

periores às demais doses e testemunha. Jã na contagem de 48ho­

ras, a dose de 200ml/ha foi significativamente superior as demais doses e testemunha, mantendo-se essa superioridade nas

contagens de 7 dias e 9 dias. Apõs 7 dias da apliação, as doses de 125ml, 100ml e

75ml/ha não diferiram da testemunha.

Nas condições do ensaio podemos concluir que Ambush

50 CE, na dose de 200ml / ha foi altamente eficiente no contro­le da lagarta plusia do algodoeiro.

300.

R. 212

AVALIAÇÃO DE ATOMIZADOR MULTIDISCOS NA CULTURA DO ALGODÃO

Sartori, S. Honda, A. I. (Jacto S/A - SP)

A determinação de caracter;sticas de funcionamento de

atomizadores, em especifico a distãncia entre passadas e o vo­lume de pulverização, ê inicialmente feita pela avaliação da deposição em cartões coletores. A correlação entre esses re­sultados e a deposição efetiva nas plantas necessita ser ve­

rifi cada para as diferentes culturas. Para tal são uti Hzados testes de controle de pragas e ervas daninhas.

No presente trabalho são apresentados os estudos de de-terminação de faixa e volume de pulverização na cultura do

algodão. O ensaio foi realizado em algodoeiro de variedade IAC-17

plantado no espaçamento de 1 metro. Utilizando-se um atomiza­dor tipo canhão de ar modelo AJ-400 Multi foram aplicados vo­

lumes de 50 e 100 l /ha. Os produtos qu;micos utilizados foram:

Endri n (Endrex 20 - 1 ,Ol/ha),

Endossulfan (Thiodan - 1,0),

DDVP (Nuvan - 0,5), Monocrotophós (Nuvacron e Azodrin - 0,5) e Me t o my 1 (L a n n a te - 0,4 k g / h a ) .

Durante o desenvolvimento da cultura foram realizadas 5 apli­

cações, utilizando-se em cada aplicação a mistura de 2 pro­

dutos. A diferença nas populações de Costalimaita ferruginea

vu l ga ta (vaquinha) e Aphis gossypii (pulgão) antes e após as pulverizações serviram como indicadores do grau de eficiência dos tratamentos. As ocorrências de infestações do ãcaro rajado, lagarta da maçã, lagarta rosada e percevejos foram em pontos

localizados, não servindo como indicadores. A avaliação quantitativa da deposição foi feitá com o

uso de cartões coletores. Calculou - se o diâmetro mediano vo­

lumêtri co (VMD), a amplitude do espectro (D 16 % e D84%) e a

301.

densidade de gotas. Os resultados obtidos mostram bom controle das 2 pragas

com volumes de 50 ,e 100l/ha, faixas de pulverização de 40m, com gotas de 80 a 150 microns. Essa variação do VMD ocorre ao longo da faixa, com os menores valores nos pontos mais dis­

tantes. Por outro lado, a densidade de gotas mantem-se alta, mesmo no extremo da faixa onde apresenta-se com 100 a 120 go­tas/cm 2. Para Aphis gossypii obteve-se 50% de controle com 50 gotas/cm 2 de 100 microns; 75% com 100 gotas e 120 microns e 100% com 150 gotas de 120 microns. Para Coatalimaita fer­

ruginea vulgata obteve-se 80% de controle com 50 gotasjcm 2 de 100 microns, 90% com 100 gotas de 120 microns e 95% com 150 gotas de 120 microns.

302

R. 213

EFEITOS DE PRODUTOS QUíMICOS EM TRATAMENTOS DE SEMENTE DE

ALGODÃO COM LINTER

Maeda, A.J. Mattos, A.O.

(IAC - Campinas) (FMC do Brasil - SP)

Há muito tempo inseti c idas sistêmicos vêm sendo usados com bastante eficiência no controle das pragas iniciais do al­godoeiro. As principais pragas controladas por esses sistêmi­

cos têm sido a broca-da-raiz ( Eutinobothpus bpasiliensis), o

pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii Glover) e tripes (Fpan­

kZinieLla sp). Devido aos bons resultados e segurança oferec1-

dos pelo metodo de tratamento de sementes do algodão com lin­ter, foi estabelecido este ensaio em laboratório, visando tam­bem a qualidade flsica e biológica das sementes tratadas após um certo perlodo de armazenamento. Assim, instalou-se nos la­boratórios do IAC, em delineamento estatlstico, em blocos ao acaso de 5 tratamentos por 4 repetições, sendo que cada repe­tição continha 50 sementes. O ensaio observou as tecnicas de germinação da SA ã temperatura de 20 0 C e Umidade Relativa de

95%. Foram tratados 5kg de semente de cada tratamento e postos . ao armazem em sacos de tecidos. Os tratamentos constaram de: A) 350g i.a. de Furadan 350F, B) 700g La. de Furadan 350F, C) 1. 050g L a. de Furadan 350F e D) testemunha e

E) Disyston a 4% do peso das sementes.

O ensaio foi instalado em janeiro de 1979 e mensalmente foi

avaliado a % de germinação; sendo que nos 10 testes realiza­dos não houve diferença estatlstica que evidenciassem os tra­tamentos, e t~mbem não houve diferença no vigor das sementes tratadas. Todos os tratamentos foram tratados com fungicida PCNB, para evitar contaminação no germinador.

303.

R. 214

CONTROLE DA LAGARTA DO TRIGO Pseuda Zetia aduZtera (Schaus,1894)

COM INSETICIDAS PIRETROIDES

Vedoato, R.A. Menendez, R. M. Vieira, I.R .

(ICI do Bras i1 )

A l agarta do trig o é uma pr ag a que quando aparece na cultura pode oc asion ar s everos danos sobre as folhas, hastes e espig as das pla nt as . Apresenta hãbi t o no tur no, ficando du­rante o dia e s cond ida no solo sob palhas seca s e torrões.

O cont r ol e dessa praga tem sido feito com inseticidas com aç ão de ingestão devido ao prõprio hãbito das lagartas .

Para se ava l iar o efeito de do i s novos inseticidas pi-retrõ id e s no controle des s a lagarta. instalou-se um ensaio ex pe rimental no mun i c;pio de Ro1ândi a-Paranã, em cultura de

trigo variedade IAC-5 em agosto de 1979. O delineamento expe­riment al fo i de blocos ao acaso , com 8 tratament os e 4 repe­

tições, uti l izando-se parcela de 20m 2. Os tratamentos foram os seguintes:

Cymbush 25 CE (Cy.permethrin) 50m1, 60m1 e 100m1; Ambush 50 CE (Permethri n) 25m1, 50m1 e- 1 00m1 ; Endosulfan 35 CE 1,51 e testemunha.

Todas as doses foram determinadas em produto comercial por hectare.

Os produtos foram aplicado s constante ( C0 2) com barra manual press ão de 60 1ibras/po1 2 • sendo o 20OZ/ha .

I

com pu1 veri zador de pressão

bicos 0-2 . caracol 25, volume correspondente a

As avaliações foram realizadas an tes da aplicação.

24 horas , 48 horas e 7 dias a põs a áp1icação, utilizando-se um qu adrado de 0 , 5 x O, 5m (O,25m 2) e contando-se o numero de lagartas no solo co rres pondente a esse quadrado . Foram utili­

zados 5 qu adr ado s po r pa rc e la ao acaso . O Ambu sh 50 CE nas doses de 50ml e 100m1 apresentou uma

304.

eficiência maior do que 80 % apõs 48 horas da aplicação. per­

manecendo essa eficiência atê a ultima contagem (7 dias). O Cymbush 25 CE somente na dose de 60ml apresentou uma

eficiência de 75 % apõs 7 dias da aplicação. sendo que o Endo­

su1fan apresentou apenas. na contagem de 48 horas. uma efi­ciência mãxima de 50% declinando-se essa eficiência para 25%

apõs 7 dias. Na ultima avaliação. o tratamento testemunha apresen­

tou um total de 40 lagartas . Nas condições do ensaio podemos concluir que. nas do­

ses testadas. somente Ambush 50 CE a 50 e 100m1 apresentou uma eficiência superior a 80 % no controle da lagarta do trigo.

305.

R. 215

CONTROLE QuIMICO DE ELa~mopaLpus LignoselLuB (Ze11er, 1848)

(LEP., PYRALIDAE) EM CULTURA DE TRIGO

Valim, O. * Nakano, 0.** Mattos, A.O.*

* FMC do Bras il - SP **ESALQ - Piracicaba

Das pragas que ocorrem na cultura do trigo, tem sido a "lagarta elasmo" uma das mais importantes, chegand o mesmo a

ser um dos fatores limitantes quando da ocorrênci a de seca prolongada, o que ê propicio para o seu rãpido desenvolvimen­to. Nestas epocas de estiagem foi observado que a umidade re­lativa do solo afeta bastante a intensidade do ataque desta praga, de tal forma que uma diferença de 10 ou 20 dias na epo­ca de plantio pode resultar numa grande diferença de danos

causados. As lagartas dessa mariposa atacam a região do colo das

plantas novas perfurando uma galeria ascendente, a qual pro­

voca a morte das folhas centrais. Estas apresentam-se ini­cialmente murchas e depois amareladas e secas, sintoma conhe­

cido como coraçao morto, sobrevindo posteriormente a morte total da planta.

Com o objetivo de estudar novas formulações e novo me­todo de aplicação de inseticida, foi montado um ensaio visan­do a eficiência no controle da praga. Foi instalado na Fazenda Itamarati-Ponta Para, em delineamentos estatisticos em bloco

ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetições, com parcelas de

10 x 200m lineares e variedade BH = 11-46 no dia 19 de maio

de 1979. Os tratamentos constaram em:

A) Furadan 350SL a ll/ ha, B) Furadan 350SL a 2l/ha,

C) Furadan 350SL a Hjha e D) Tes temu'nha

O referido produto foi apl icado no sulco de plantio atraves de uma pequera adaptação às semeadei ras em uso. A ava-

306.

liação foi realizada vinte dias apos a germinação e devido ã parcela ser grande, pode-se tomar como referência o numero de falhas causadas, nas linhas de plantio pelo ataque da "lagarta elasmo". A % de infestação nesta época chegou a 65,2% em mi­dia, sendo que os resultados de eficiência segundo ABBOTT fo­

ram de 31,9; 72,1 e 77,6% para tratamento A, B e C respecti­

vamente, no controle da praga.

307.

R. 216

FITOTOXICIDADE EM CANA-DE-AÇOCAR CAUSADA PELA INTERAÇÃO DO

INSETICIDA CARBOFURAN COM O HERBICIDA TEBUTHIURON

Blanco, H.G. Mattos, A.O.

(IB - SP) (FMC do Brasil)

Em razão da ocorrência de fitotoxicidade intensa, de origem desconhecida, em plantação de cana-de-açúcar da Usina São Jose, municipio de São Jose de Macatuba - SP, foi insta­lado em 9 de outubro de 1979, um experimento para verificar a possibilidade daquela ocorrência ter sido provocada pela in­teração de inseticida no sulco de plantio, e herbicida apli­cado após o plantio, na superficie do solo.

O experimento foi conduzido em caixas de amianto de 30cm x 48cm x 34cm de profundidade, com percolação, utilizan­do-se um solo de textura arenosa, plantado com um tolete de 3 gemas por caixa, da variedade C8. 41-76. Os tratamentos, com 3 repetições, se constituiram das combinações provenientes do fatorial carbofuran x tebuthiuron (3 x 3 doses) e do fatorial

carbofuran x ametrine (3 x 3 doses). Os tratamentos comuns a ambos fatoriais foram utilizados uma única vez. As doses em­

pregadas foram: carbofuran (O, 50 e 70kg/ha do produto Furadan 5G); tebuthiuron (O, 1,5 e 2,Okg/ha do produto Perflan 80) e ametrine (O, 2 e 4L/ha do produto Gesapax 80).

A partir de 10 de novembro de 1979, isto e, 20 dias apos a brotação da cana, as plantas começaram a demonstrar

sinais evidentes de fitotoxicidade. Essa se caracterizou pela redução no desenvolvimento das plantas; ausência de perfilha-mento; intensa clorose foliar; pigmentação escura, purpura-

cea, sobre a lâmina foliar, de tamanho e intensidade variãveis; secamento das folhas a partir do ãpice e da margem do limbo,

evoluindo com o passar dos dias ate o secamento total da plan­

ta. Ate 30 de novembro (data desta comunlcaçao) o

sintomatológico descrito se apresentava em todas as

308.

quadro caixas

que receberam tratamentos de carbofuran mais tebuthiuron, in­dependente da dose empregada. Os tratamentos com esses pro­dutos isolados, ou com os que receberam ametrine, com ou sem carbofuran, não apresentavam qualquer sinal de fitotoxicidade.

309.

R. 2l7

ADAPTAÇÃO DE Orthezia pra eZ onga DOUGLAS, 1891 (HOM., ORTHE-

ZII DAE) PRAGA DE Citru8 ~pp., A NOVOS HOSPEDEIROS(l)

Junger, C.M.* Cassino, P.C.R.* Viegas, E.C .**

Tendo em vista a grande fa c ilidad e de

* UFRRJ - RJ

** Seco Agric . - RJ

dispersão e disse-min açã o de O.pr aeZonga, foram realizados diversos ensaios no ca mpo exp e r imental da área de Horticul t ur a da UFRRJ , com di­

ver sas pl a ntas, assinaladas ou nã o como hospedeiros desta co­choni l ha , visando constatar a capa c idade de adaptação deste in seto.

Ini ci almente, algumas fêmeas adultas de O. prae Zo n ga

sem ovissaco , foram coletadas de Citru8 sp. e transferidas p~

ra a o rnamental Tri pZaris surinamensis e após seis observa-çõ es , semanais , ficou constatada a adapta çã o deste i nseto ao

n9 vo hospedeiro . Po s teriormente, utilizando - se a mesma me t odologia fo­

ram transferidos de Ci tru8 ·sp. para "quebra-ped ra " ( phi nan­

thus c or covadensi s ) e pa r a AcaZ ypha sp. vários exemplares de

fêm ea s adultas dest ~s insetos ãs plan t as F i t adas . Cabe ainda ressaltar que foi testad o a reinfestação de

Çitrus sp . com e xemplares da referida conch 9nilha oriundas dos hosp ede i ros adaptados , redundando também em readaptações

normais. Outras pl antas estão sendo testadas, a fi m 'de se co­

nhecer o maior numero possivel de hospedeiros int erme diá r ios que pos s am se r vir de refug i o ou transporte ocas i ona l desta coch oni l ha.

(1) Subven cio nado pelo CNPq-P I PPA

31 0.

R.218

CONSIDERAÇOES SOBRE A PROPAGAÇÃO E DISSEIUNAÇÃO DE Ol'thezia

pl'aelortga DOUGLAS, 1891 (HOM., ORTHEZIIDAE),

C!TRICOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (1)

Lima, A.F. Cassino, P.C.R. Rodrigues F.o, I.L.

EM

Após vários anos de estudo sobre a bionomia

POMARES

(UFRRJ - RJ )

de O.

pl'aalong a, verificou-se que a reinfestação consistia no maior problema dos pomares tratados com defensivos qu;micos.

Assim sendo, foi intensificado o estudo e as observa-çóes de campo, a fim de constatar quais os fatores que in-flu;am direta ou indiretamente nessa reinfestação.

Dentre estes, destacam-se:

a- caixaria de colheita,

b- trator (tratos culturais). c- hospedeiros intermediários (refugio).

d- vento (neámides de 1. 0 ou 2. 0 instar). e- foresia (principalmente d;pteros).

f- mobilidade própria natural por repelência

neámides oriundas de fêmeas mortas.

A partir dessas observaçoes. vários sub-projetos estão em desenvolvimento. tendo em vista eliminar ou destes fatores na disseminação da o. pl'aelonga

citri cos.

dimi nui r a ação em pomares

(1) Subvencionado pelo CNPq-PIPPA

311.

R.219

INIMIGOS NATURAIS DO "BICHO CESTO" Oiketi('us kirbyi E "BICHO

CIGARRO" 0 . gpyeri NO AGROECOSSISTEMA CITRIcOLA

A 1 me i da, J. C. V. Gravena, S. (UNESP - Jaboticabal )

o "bicho cigarro" Oiketicus geyeri Berg e o "bicho

cesto" O. kerbyi Guild (Lepidoptera, Psychidae) foram estuda­

dos em relaçao ã dinãmica populacional para maior compreensão

do agroecossistema citricola, visando evitar a repetição dos surtos ocorridos em 1976/77 na região de Bebedouro, SP. As

areas de estudo foram os pomares citricolas da FCAV-UNESP,

Jaboticabal em duas repetições: "pomar velho" e "pomar novo " ,

com cerca de 1000 árvores cada. Os abrigos foram

mensalmente na base de lO/espécie/repetição, no coletados

perlodo de 13/10/78 a 11/07/1979. Efetuou-se também a amostragem de nú­

mero de abrigos/árvore para observar a flutuaçao e comparar

com os inimigos naturais. Os abrigos foram abertos e cuidado­

samente observados ate a emergência de poss;veis parasitos,

em condições de laboratório. Os inimigos naturais observados

e seu comportamento face as pragas foram:

1 ) - parasitos: Iphiau lax psychidophagum 81 anchard (Hyme no p te ra,

Braconidae) e Tetrastichu8 pseudoeceticola Blanchard (Hyme-

noptera, Eulophidae), sendo o primeiro mais abundante e no

seu maior pico (nov. e dez. )reduziu eficientemente os psiqul­

deos;

2)- predadores:Solenopsis sp. (Hymenoptera, Formicidae) foi

observada predando larvas e utilizando o abrigo como ninho

sendo que sua maior densidade ocorreu em dezembro e janeiro

corresnondendo com a baixa população dos psiqu;deos;

- notou-se também Doru lineare Eschs. (Dermaptera,Forficulidae)

predando ovos e larvas de praga:

3)- pat6genos: somente Beauvprin bOBsiana foi identificada

embora em baixa porcentagem.

312.

R.220

ANÂLISES POPULACIONAIS E A SAZONAL IDADE

Po l ybia (MyrapetraJ paulista Ihering, 1896

Machado, V.L.L.

DAS COL~NIAS DE

(UNESP - Rio Claro/SP)

Determinou-se a composição da população enxameante e de

colônias em diferentes estagios de desenvolvimento,existência de hapl o ou pl eometrose, época de reprodução das operari as e das

formas reprodutivas, duração do ciclo da colônia,o polifonnismo en­tre as castas femininas e o numero de mudas larvais (atraves de

regra de Dyar) de colônias de P. pau l ista, espécie muito co­

mum no Brasil (São Paulo, Goiãs, Mato Grosso, Paranã e Minas Gerais) com registro tambem no Paraguai e Argentina.

As colônias analisadas foram coletadas em vãrias re­

giões do Estado d~ São Paulo e o procedimento para a captura e conservação das populações em laboratõrio foi o mesmo indi­cado por RICHARDS & RICHARDS (1951) e RODRIGUES (1968) para

Polistini e Polybiini. Evidenciou-se uma pleometrose perma-

nente nas colônias de Pol y b ia (My rap et raJ paulista sendo es­tas fundadas por um grupo de fêmeas fecundadas (rainhas)acom­

panhadas de varias fêmeas não fecundadas e com ovarlolos nao desenvolvidos (operarias) e raras vezes tambem, por fêmeas não fecundadas com ovarlolos potencialmente desenvolvidos

(intermediãrias). As en xameações desta especi e ocorrem gera lmente nos me-

ses chuvosos de fim ou começo de ano, ocasião em produzidas as formas reprodutivas. A produção das

que sao operarias

ocorre nos perlodos intermediarios. As colônias de P.paulista

permanecem no local por 2 a 3 anos embora enxames anuais se­jam emitidos. Foi cinco o n~mero de estagios larvais, cres­cendo as capsulas cefalicas das larvas numa razão media cons­

tante de 1,41. As analises dos dados morfometricos demonstraram haver

diferenciações estruturais significativas entre as ca~tas fe­mininas no tocante a razao olho/tempora e comprimento da asa anterior, sendo que, a primeira variavel apresentou-se menor

e a segunda maior nas rainhas. 313..

R.221

ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES DA VESPA BRASILEIRA Zet.a argi l Zacea

Rocha, I.R.D. (Univ. Brasi1ia - DF)

Um dos meios mais usados no estudo da dinâmica de po­pulação de insetos são as tabelas de vida ecológica que des­crevem mudanças na população no ambiente natural. A vespa so-

1itãria Zeta argiZlacea (L.) Brasil. Elas constroem ninhos

e amplamente distribuida no de barros com numero variado de

unidades, denominadas celulas e o exame desses permitiu cons­truir tabelas de vida de gerações passadas.

Foi feita a dissecção de 2023 ce1ulas e o exame cui­dadoso do conteudo interno . e dos caracteres da celula indica­ram que 1704 ovos foram colocados e 1500 (881) adultos emer­giram. Esta taxa e bem alta comparada com outros acu1eatas

estudados. Hã um maior numero de celu1as nao usadas por Z. argiHacea

e uma mortalidade tambem maior em ninhos de uma a duas celu-las. Cerca de onze especies de organismos

pelos 204 (12 %) mortes.

sao responsãveis

A competição com Amobia (Calliphornidae) e responsãvel . por 56 das mortes e e maior nos ninhos menores.

Existem diversos inquilinos que utilizam as celu1as vazias de Z . argillacea, sendo os mais comuns as vespas TrypoxyZon sp. e pachodynerus nasidens (Latr.).

Z. argillacea e uma especie bem eficiente ~ especia li­zada, possuindo uma estrategia de vida que compreende, procura

de local bastante protegido para a construção do ninho colo­ca poucos ovos e tem uma mortalidade bem reduzida.

Possui vãripS estrategias para evitar a predação co mo locais protegidos e abandono de ninhos quando o predador aproxima, isto e evidenciado pela maior mortalidade

nhos menores.

nos ni-

Uma vespa adulta pode colocar em torno de sete ovos. Sendo especialista, tendo uma taxa de reprodução baixa e ten­do cerca de 88% de sobrevivência nos ninhos, pode-se dizer

que Z . argiUacea e uma especie de K.

314.

R. 222

SUBS!DIOS Â DETERMINAÇÃO DA ~POCA DE CONTROLE DE HeZi o this

CULTURA DE v>i l"e s cen s (Fabr., 1781) (LEP., NOCTUIDAE)

ALGODÃO DA REGIÃO DE ITUVERAVA, SP

Nakayama. K. * Nakamura. G.** Silveira Neto. 5.* Nakano. 0.*

NA

* (Ciba Geyge Quimica S.A) *ESALQ Piracicaba

São relativamente escassas as pesquisas que recomendam a avalia ção da população de adultos para determinação do mo­

mento e xato para o controle da especie HeZiothie vil" e scens em algodão. Trabalhos com armadilhas luminosas mostram. a sua

utilidade como indicador de H. v i r e s c ens (GARCIA etalii. 1972); (LARA. 1976). Emprego de atraentes sexuais para essa praga

ainda não permitiu um monitoramento satisfatório. No presente procurou-se com auxilio de armadilhas luminosas a obtenção de dados que possibilitassem o controle da lagarta da maçã, de­terminando primeiros picos populacionais do adulto na cultura

de algodão da região de Ituverava (SP). Acredita-se que este seja um processo de grande utilidade na racionalização do uso de inseticidas. pois com a eliminação das primeiras gerações.

seriam interrompidos os surtos posteriores. reduzindo o custo

dos tratamentos sem perdas na produção. Os resultados conseguidos mostram que para a região em

questão. esta praga atinge os dois "picos" populacionais de

adultos mais importantes entre 21 de janeiro a 21 de feve­reiro. Em relação a fase 1arva1. o periodo considerado signi­ficativo foi entre 21 de dezembro a 21 de janeiro. poi as la­gartas que se formam desse periodo e que são capturadas como

adultas entre 21/01 a 21 / 02. Assim sendo. o controle dos adultos e das lagartas deve s er realizado nos perlodos cor-

respondentes.

315.

R.223

PARASITOSE DE PERCEVEJOS MANCHADORES DE ALGODÃO EM CONDIÇÕES

NATU RA I S

** (USU) Gonçalves, L. ** Almeida , J.R.* Mizuguchi, Y.* Silva, G.M.*

* UFRRJ - RJ

Dese nv ol vemos estudos correlacionan do t r ês es pêc ies de percevejos man c hadores de algodão, Dysdercus mauru s,Dysde r cu 8

ruficoZZis e Dysde r cus mendesi (Hem i ptera - Pyrr hocoridae), que potenci alm e nte podem representar uma sêria pr aga a . cu1 tura

algodoeira , como vetores de microrganismos, qu e cau sam a po­

dridão dos ca pu1hos (GONÇALVES, 1936) e qu e em condi çõ es na-turais, para s i tam outras ma1vãceas silve s tres. Ta i s foram dese nvolvidos em região de pa stágem (Faze nda

estudos,

Oriente-

Vassouras), oc upada por populaç ões silves tre s de Sida micran­

tha, Sida rhombifoZia e Sida carpini f oZZia (Ma1va ceae), no peri odo de ag osto/1978 a setembro/1979 . A metodologia util i ­zada foi de so rteio · de 30 plantas por es cursão me nsal em area de 1200m 2. Estes per cevejo s são hiperparàsitados por acaros

( ERYTHRAEID AE e OTOPHEIDOMENIDAE), que se hospedam na base de suas asas menbranosas . Observou-se que as vari açõ es na den s i­dade de s uas populações acompanham, como r espo s ta s home os-

tã t icas, as variações na densidade das po pul ações dos tera s (AL MEIDA e co1 . , 1979) . Podemos conc lu ir a través r esultados, que estes hemipteras a pre s e nta m preferênc ia

mentar, pe l a planta hospede i ra Sida micrantha, is t o ocor rend o em f un çã o do alto teor nutritivo das seme nte s

hem i p­

dos a 1 i -

talvez des-

ta ma1vãcea, po nt o de maior pro cura aliment ar. Estes perc eve­

jos não entra m em competiç ão por a l i mento ou e s pa ço flSi co por haver r e1 a c ham e nto da compet içã o, na me di da em que a pr e ­

ferênci a alime nt ar de Dysdercus rufi coUis e Dysdercus ml!ndesi ,

pel a planta hospedei ra Sida rhombi f o Zia é mij i or do que a pre f e-rê ncia apresentada por Dysdercus mauru8 , sendo que Dysde r cus

316 ,

mendesi , espêcie vicariente, adaptativo ao ser a espêcie

apresenta aumento deste recurso de maior preferência alimentar

por Sida carpino f oLia co m relação aos ãcaros, observamos exis­tir incidência gradual em hiperparasitar Dysde r cuB maurua e Dyadercus ruficoLLis, certamente por serem especies perma-

nentes na região de estudo onde Dysde r cus mendesi é espêcie

vicariante, bem como que hã ocorrência destes ãcaros em ambos os segos, sem preferência estabelecida.

317.

R.224

DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA DE Oxycarenus hyalinipennis ( COSTA,

1847) (HEM., LYGAEIDAE), NO CEARÂ E SEUS HÂBITOS ALIMENTARES

Vieira, F.V. Batista, G.C. de

(CCA-UFCR) (ESALQ Piracicaba)

Realizou-se um estudo sobre o "percevejo do capulho" ,

)~iaarenus hyalinipenni8, inseto de ocorrincia anual e siste­

mitica no algodoeiro "Moco", GOBsypium hirsutum marie-galante

Hutch., demonstrando-se a di stribuição da referida especie nas

principais regiões. algodoeiras do Estado e deflniu-se-lhe os

hãbitos alimentares. O levantamento da ocorrência do O,hyali ­

nipennis, que tem o hãbito de agregar-se no capulho, durante o dia, foi efetuado em 42 propriedades agrlcolas, abrangendo

21 municipios, tradicionalmente produtores de algodão "Moco"

no Cearão Em cada municipio, selecionou-se duas Fazendas pos­

suidoras de cultura do algodoeiro arbdreo com dois ou três

anos de idade e, de cada uma dessas

coleta, ao acaso, de 30 capulhos de

unidades, procedia-se a

algodão, com as cipsulas ,

inclusive; portanto, duas amostras por municipio.O teste per­

tinente ao hãbito e preferência alimentares do inseto,em meio

a estruturas diversas de algodoeiro, comO alimento, foi exe­

cutado com especimes adultos, de idade conhecida (5 individuos

por parcela), em corldições de laboratõrio, havendo-se adotado

o delineamento de blocos inteiramente casualizados, com 6

tratamentos e 4 repetições, em regime de confinamento, assim:

A, insetos sem alimento; B, insetos e fibras; C, insetos e

folhas frescas; D. insetos mais fibras e caroços; E, insetos

e caroços inteiros e, F, insetos em caroços abertos. Os re­sultados revelaram que:

a) o "percevejo do capulho", o. hyalinipenni., ocorre de ma­

neira generalizada na cultura d8 algosoeiro "Moco", no Ceari;

b) o O. hyalinipennis alimenta-se da seiva sugada a folha de' algodoeiro;

c) o O. hyalinipennia nao se alimenta do conteudo do de algodão.

318.

caroço

R.225

OB SERVAÇÕES SOBRE O HÂBITO DO PERCEVEJO 1·1ARROM DA SOJA

EUB ' histuH he r as (Fabr .• 1794) (HEM .• PENTATOMIDAE)

Dodo, S. Nakayama, K.* Nakano, 0 .* Santos, J.C.C.*

(Union Carbide - SP )

*ESALQ - Piracicaba)

Diversos sao os trabalhos referentes aos percevejqs da

soja. Entretanto, poucos tratam do hãbito que eles possuem. Com a finalidade de obter subsTdios para um sistema de amos­

tragem de sua população no campo mais adequado ã sua distri­buição natural, instalou-se o presente trabalho que consistiu

na colo cação de panos em diferentes situações e horas do dia para coleta dos insetos. A metodologia constou do seguinte: 1- colocação de um pano branco de l,Om x O,60m no sistema convencional na entre linha e agitação das plantas, para que­

da dos percevejos sobre os mesmos; 2- colocação de pano idêntico sobre as plantas e 3- colocação do pano impreganado com açucaro Com exceção do tratamento 1, nos demais, o pano foi deixado

sobre as plantas durante 1 hora para cada ,levantamento, em n~­mero de 7, distribuidos ao longo do dia. Cada tratamento foi

repetido 3 vezes e para cada levantamento anotou-se a tempe­ratura do local. O ensaio foi instalado numa ãrea de soja

cultivar Viçoja abrangendo aproximadamente 7,0 ha. Os resultados são expressos em número de percevejos,

adultos e ninfas de Eus chis t us her a s coletados por tratamento:

1- 240; 2- 537; 3- 1.194 com as respectivas mê-

dias por pano: 11,42; 25,5 e 56,86.

O teste Tukey aplicado aos dados obtidos mostrou dife­

rença significativa do tratamento 3 sobre o 1 e 2 ao nTve1 de 5%, não havendo diferença entre es~es dois ~ltimos, donde se conclui que o pano ' impregnado com aç~car foi mais atraente.

Aparentemente a captura foi maior no perTodo compreen­

dido entre 14 e 16 horas.

319.

R.226

OBSERVAÇÕES BIOLCGICAS E ECOLCGICAS

BRASILEIROS (ORT., TETT IGONIIDAE)

Otero, S. L.

SOBRE TETIGONtDEOS

(Museu Nacional - RJ)

Biologi a, eco logia e eto l ogia das e sp êcies brasileiras

de Tetigo nldeos, pri ncipalment e P han e ~opte~inae e Ps e udo phyl ­

l i nae . Descrição de espécies novas. Interpretação das varia­bilidades mo rfol óg icas e cromãticas.

Observações em campo e em diferentes biotas do compor­

tamento das espécies, sobretudo ã noite, quando a maio ria des­tes insetos entra em atividade. Forma çã o. e Manuten ção de co­

lônias em l a boratório para expe rimentações relativa s a prefe­renci ais a limentares. tipos de postura . duração do c i cl o

evo lutivo, etc . Obtenção de conhecimentos s obre a biologia das espécies

mais comuns de Tet tigoniida e assim como daquelas de interesse eco nômico, imprescin dTvel par a a utilização de qualquer método

de controle das pop ula ções que se tornem prejudiciais . Dad o o des co nhecimento quase total da Biologia e Ecologia

dos tetigonideos bras ileiros e se ndo nosso pais ri co em espe­cies. algumas pragas em poten c ial, parece-nos relevante um traba lh o s i stemã tico qu e in c lu a pe squisas detalhadas e meto­do l ogicame nte corret as sobre o comportamneto da s espécies jã

descritas ass im co mo formação e manutenção de coleções repre­sentativ as e apropriadamente montadas de todo material cole­

tado ou prove niente das c ria ções em cat iveiro.

Subvencionado pe lo CNPq.

320.

R.227

FENOLOGIA DE COLE6PTEROS E HEMIpTEROS NOCIVOS AO

NO PARÂ

CACAUEIRO

Garcia, J.J. da S. Silveira Neto, S.

(CEPLAC - Itabuna) (ESALQ - Piracicaba )

De n t r e o s i n se tos n o c i vos a o c a c a u e i r o no P a rã, Cos ta li­

mlÍtu f 1·(' li,p· , .• a Fabr., 1801 (Coleoptera-Chrysomelidae); Plea­

troph. ru~ incertus Vosso (Coleoptera-Curculionidae); Ant i t e u­

chus spp . (He miptera-Pentatomidae) e Mac r o pygium r et i cula r e

( Fabr., 18 03) ( Hemiptera-Pentatomidae) são as espécies de

maior constância entre as duas ordens estudadas. Pr ocurou-se estabelecer as correlaç~es existentes en-

tre os maiores picos populacionais (acmes) dessas os fatores cl imãticos, bem como com as épocas de

de folhas novas e frutificação do cacaueiro.

e s p é c i e s com

lançamento

amostragem dos i nsetos foi A metodologia

a de c hoques mensais

durante 18 meses.

empregada para com BHC 12% em duas regiões do Estado,

Os lançamentos de folhas novas e épocas de frutifica -

çao do ca caueiro foram observados através de marcação de ra­mos escolhidos ao acaso e contagem de frutos. Os fatores cli ­mãticos foram registrados nos postos meteorologicos existen tes

nas regioes. No estudo da flutuação populacional das espécies, ob ­

servou-se que C. f e rru gi n pa e Ephy ra ea sp. ocorreram regular­

mente durante o ano, enquanto P. ince rtus foi mais abundante

entre os meses de janeiro a abril . An t it e uchus spp. e M.r e ti ­

aulare ocorreram o ano todo com picos ocasionais. Quanto ãs variãveis climãticas. lançamento de folhas

e frutificação do cacaueiro, não houve nenhuma correlação

significativa que pudesse explicar o evento, concluindo-se

que, outros fatores não pesquisados, estejam exercendo maior

influência na flutuação das espécies estudadas.

32l.

R.228

THE OETECTION ANO CHARACTERISATION OF OIFFERENT STAGES OF THE

COTTON LEAF WORN Spodoptppa ~ittopa~is BY REMOTE

TP.CHNIQUES

SENSING

1 Gawaad, A.A.W.A. Abdel-Hady, M.2 Khodair, M.3 Ayoub, A.4

(1) FAS - Moshtohor-Egypt. (2) RSC - Cairo - Egypt. (3) NIS - Cairo - Egypt. (4) RSC - Cairo - Egypt.

One of major cotton pests in Egypt is the cotton leaf

worn Spodoptera littoraZis (Boisd.). The control of thi 5

insect pest includs complex problems which are major preocu­pation of agriculture research workers throghout the country.

Thermal IR imagery techniQue was used for the detection

of vario us stages of Spodoptera ~ittora~is in the laboratory. Adult moths were detectable at rest and in activity from both sides of leaves. Larvae from 2nd. to 6th instar were

likewise detectable, feading and pre-ecdysis conditions were also identifiable. Egg masses and their age could be deter­mined, while pupae burried in the soil were not detectable. These are encouraging results a"d which would warrant further seme-field and field trials, with the objective of elucidating

many of the unk nown facts about the behaviour of the in~ect

pest. If sucessful, such field tests would lead to devising a more comprehensive control programe.

- FAS

- RSC

- NIS

,322.

R. 229

DENSIDADE LARVAL DE Diatraea saccha r ali s E SEU ~LE ~

EM MILHO

Terãn, F.O. (Copersucar - CTAG-1)

Para responder algumas duvidas surgidas sobre a possi-

bilidade de criar moscas parasitas da broca na prõpria cana

ou em milho de campo, efetuaram-se estudos que visam tambem

avaliar o controle natural da broca em milharais plantados no

meio de canaviais. Plantou-se milho entre canaviais da Usina são Jose,

Macatuba, SP, em 3 datas de 1976, e com 2 espaçamentos dife-

rentes. As parcelas foram divididas em 4 sub-parcelas onde

foram feitas coletas de broca e de seus parasitos em 4 etapas de crescimento do milho. A segunda foi feita sem adubação al­guma, enquanto as outras receberam adubação nitrogenada e fos­

fatada. O material coletado foi condicionado e processado segundo a metodologia aplicada, pela Copersucar, nos levanta­

mentos populacionais da broca em cana. A popu1a~ão 1arva1 da broca foi maior no milho planta­

do a O,5m; sem diferenças significativas de parasitismo quan­

do comparadas com milho plantado a 1 ,Om de espaçamento. Com­parando as plantações de fevereiro e setembro, não houve di­f e ranças significativas na densidade 1arva1, e o parasitismo

foi maior na plantação de setembro, especialmente aqueles por

Bra conideos; mas o parasitismo por foi maior na plantação de fevereiro.

Par athe r es ia cla ripa l p i a

Nas plantações de feve-

reiro determinou-se maior densidade 1arva1 no lote adubado,

sendo o parasitismo tambem um pouco maior

aquele por Metagonistylum minense .A densidade

espe c ialmente populacional da

broca aumenta com o crescimento do milho, acontecendo o con­trário com o parasitismo por moscas tachinideas e por micro­organismos entomopatõgenos; no entanto, os braconideos parecem

mais ativos nos estãgios intermediários do milho.

323.

Da an á li s e global e integrada dos re s ultados concluiu-se que:

o pa r as itismo por vespas braconídeas e maior no milho que

na ca na, co mparãvel ao da Pa~ath e ~ es ia , s endo ainda domi-

na nt e a M~ t u g onistyZum .

() pa r a s i t ismo c ombinado e mais bai xo em milho que em cana­

vi a i s vi z inhos.

Nos milharais, os microorganlsmo s e ntomopatogenos sao mais

impor tantes que os insetos parasi t õides, como agentes de

contr ol e natural.

A de ns idade larval da broca e maior em milharal mais denso,

adu bad o e em e s tãgios mais avançados do c resicmento do milh~

324.

R.2 30

TABELA DE VIDA DE Groynus a s s imiZi a (Fabr.,1775) (ORI' ., GRl'LLIDAE)

EM LABORATORIO

Silveira Neto, S.* Melo, A.M.L.T. Parra, J.R.P.*

( IPA - PE) *ESALQ -Piracicaba

Determinou-se a taxa reprodutiva, razao de aumento e

esperan ça de vida media de G. assimiZis, atravês de tabelas

etárias conduzidas a partir de 100 ovos, provenientes da

criação mantida, pelo Departamento de Entomologia da ESALQ,

com dieta a base de reação de coelho e folhas de couve . Foram feitas contagens a cada dois dias e anotados os

dados de mortalidade, sobrevivência, razão sexual, numero de

fêmeas e numero de ovos por fêmea, sendo estes dados, para

efeito de análise, reunidos semanalmente . Para a tabela de fertilidade, foram calculados os va­

lores da taxa llquida de reprodução (Ro)' razão infinitesina l (r

m) e razão finita de aumento ( X), e para a tabela de espe­

rança de vida, os valores de estrutura etária (Ex), idade

etária (T x), esperança de vida (ex) e porcentagem de risco

(lOOqx), alem da esperaça de vida media para metade da popu­

lação (e x50 ) avaliada pela análise de "probit". Os resultados mostraram que o grilo tem um aumento de

uma geraçao para outra (Ro) de 575 vezes, uma razao

aumento {À } de 1,091 fêmeas / fêmea / dia, uma duração

geraçao (T) de 73 dias e uma mêdia de postura de

fêmea. ... :

finita de

media por

120 ovos/

Pela tabela de esperança de vida, observou-se uma lon­

gevidade máxima de 108 dias. Durante o perlodo de observação

a esperança de vida variou de 8,4 a 0,5 semara, sendo a espe ­

rança de vida media (e x50) de 5,5 semanas. Pelo s dados obtidos concluiu-se que o perlodo chave de

aumento de população ocorre entre a 9. a e ll.a semana e o pe­

riodo mais indicado para reduzir sua população, atraves de

In e d i das d e c o n t r o 1 e, d e v e - se s i tua r e n t r e aS. a e a 8 . a sema na.

325.

R .231

FLUTUAÇÃO POPULJlCIONAL DE ALGU/1AS PRAGAS Er1

E INFLU~NCIA DOS FATORES METEOROLCGICOS.

Busoll, A.C.* Lara, F .M. * Silveira Neto, S.**

JABOTICABAL ,SP,

*UNESP - Jaboticabal **ESALQ - Piracicaba

Realizou-se o presente trabalho com o objetivo de efe­tuar-se alguns estudos bãsicos, tais como flutuações popula­cionais e respectivos nlveis de equillbrio, assim como as

posslveis influências dos fatores meteorológicos sobre as co­letas e populações de 17 pragas na região de Jaboticabal,SP, utilizando-se uma armadilha luminosa Modelo "Luiz de Queiroz: equi pada com uma 1 âmpada fl uorescente ul travi 01 eta (F15 T8BL­GEl, e lnstalada na ãrea experimental da FCAV/UNESP, efetuan­do-se levantamentos semanais sucessivos a partir de julho de

1972 a junho de 1975. A influência dos fatores meteorolõgicos sobre as cole­

tas e populaçóes dos insetos foram observados atraves de tes­

tes de correlação linear simples, entre dados quinzenais de coletas e os dados meteorológicos registrados nas quinzenas

de coletas, e a uma e duas quinzenas que antecederam âquelas.

As pragas estudadas foram: C. scalaris, C. ferruginea

t't<'glt'l, C. mirabilis, D. flavopicta,D.speciosa, D.hyah:nata ,

D. >litidalis, D. saccharalis, E. lignosellus, E. grammica, E.

~inck 'nella, H. indica ta, M. testulalis,

gosRypiella e V. ornatrix.

N. viridula, P .

As curvas de flutuações foram especlficas para cada

especie e de uma maneira geral, todos os fatores meteorológi­

cos estudados atuaram sobre a coleta e população da maioria das pragos referida, apresentando, entretanto, variações com relaçao às espécies e os próprios fatores, destacando-se a temperatura mlnima, como fator que mais correlacionou positi­

va e significativamente com os dados de coleta.

326.

R.232

MÂQUINA PARA LAVAR CAIXAS PLÂSTICAS E TUBOS DE ENSAIO USADOS

EM LABORAT6RIO DE CONTROLE BIOL6GICO

Araújo, J.R. Araújo, S.M.S.S. Macedo, N.

(IAA - PLANALSUCAR - Araras)

o trabalho em questão tem por objetivo solucionar um

dos grandes problemas dos laboratórios de criação de parasi­

tos da Diatrae2 sacchar aZi s, que é o tempo gasto nas opera­ções de lavagem de tubos de ensaio e caixas p1âsticas, utili­

zados nesses laboratórios.

o apare1 ho consi ste basicamente de 1 cavalete de ma -

deira, onde sao fixados 1 motor de 1/4 HP, 1 .700 RPM, CA 1 1 O

vo 1 t s e um eixo de 3/8" acoplado ao motor, através de uma

correia em V , n. o 275H1053. Na ponta do eixo, prende-se um

mandril de 3/ 8" , onde fixam-se as escovas para lavagem de tu-

bos de ensaio ou caixas p1âsticas. As escovas para a lavagem de tubos sao feitas utili-

zando-se pinos de 3/16" de diâmetro por 6cm de comprimento, envolvidos por esponias sintéticas, amarradas aos pinos com

arames ou fios de ny10n. As escovas para lavagem de caixas p1ãsticas sao feitas

usando-se escovas da "Monofi1", com cabos cortados e substi­tUldos por pinos iguais aos utilizados nas escovas para lava­

gens de tubos. As cerdas destas escovas sao cortadas com o comprimento aproximado de 5cm e envolvidas, na parte superior com fita isolante, evitando-se desta forma que, com o movi­

mento de rotação, as cerdas se abram. A mãquina,a1ém de melhorar as condições de trabalho

para o operador, reduz em aproximadamente, 4 vezes o

gasto nas tarefas.

tempo

327.

R.232A

CRIAÇÃO DE 3te noma deco r a (LEP., STENOMIDAE) EM CONDIÇÕES DE

LABORATCRIO

Benton. F.P. (CEPLAC - Ilhéus - Bahia)

A larva de Stenoma d eco ra é uma praga regular do ca-caue iro no municlpio de Colatina. Esplrito Santo e, ocasio ­

nalmente. se constitui praga do cacau em algumas faixas do

Sul da Bahia. A larva se alimenta da casca da planta e anéis

da casca de pequenos ramos podem ser removidos. causando a

sua morte. O pericarpo do fruto é comumente alimentação dessas

larvas.

O metodo de criação foi estabelecido pela geraçao

co ntlnua de S. decora no insetario da CEPLAC. com o objetivo

de avaliações futuras da toxicidade de inseticidas. Pretende­

-se. também. que as culturas possam servir para investigações

sob re a criaçao massal de insetos parasitos e predadores de S . 1 ,·ora .

As larvas foram criadas em dieta na qual o principal

const ituinte e o epicarpo de frutos de cacau. Os outros cons­titu intes adicionados ã dieta serviram, principalmente. como

preser vativos.

Os dados foram obtidos registrando-se o tempo total

para completar as fases do ovo, larva e pupa de S.decora. A

fenolo gia desse inseto no campo e discutida com relação aos dados bionômicos obtidos no insetario.

32B.

R.2:l3

ESTUDO MORFOLOGICO DAS GENITÂLIAS DE Dy sdercus

Linnaeus, 1764 e Dysdercus hon.stud B18te ,

PYRRHOCORIDAE)

1931.

,'ufiC'o L Li a

(HEM . ,

Jurberg, J. Ra nge 1, E. F. Gonçalves, T.C.M. (Instituto Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro)

O trabalho sobre morfologia comparada das genitãlias

de [I . Y>"fieolZi.s e D. honestu .• , de ambos os sexos, tem o obje­

tivo de acrescentar dados que possam servir como um novo ins­

trumento aplicado a taxionomia.

Estas duas espécies são encontradas nos Estados de são

Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. atacando, principalmen­

te o algodoeiro. D. ruficullis também foi assinalado atacando

plantas silvestres das famllias: Bombacãceas e Sterculiãceas .

Os adultos e ninfas sugam os capulhos causando a "Podridão

i nterna dos capul hos".

Os exemplares trabalhados sao provenientes do Estado

do Rio de Janeiro, municlpio de São João de Meriti e, estão

sendo criados no laboratõrio de Entomo l ogi a (I.O.C.), alimen­

tando-se em sementes de Ste r culiacea fe t~a .

As peças em estudo são diafanizadas , desenhadas em ca­

mara clara e interpretadas comparativamente.

Exemplares desta espécie, machos e fêmeas, foram di s-

secados e verificamos o encontro de diferenças morfolõgicas

nas genitãlias, quando estudadas comparativamente.

Em machos as principais diferenças são relacionadas -com os parameros (Pa), suporte do falosoma (SPh) e processos

do endosoma (PrEn) 3 e 4. Nas fêmeas as principais diferenças

sao evidenciadas no gonocoxito do 8. 0 segmento (Gc8), gonoco­

xito do 9. 0 segmento (Gc9) e bulbo da espermateca.

Subvencionado pelo CNPq.

329.

R.734

NOVA ESP~CIE DE ChLoropepla Stal, COLETADA EM

(IIET. , PENTATOMIDAE) * TUCURUI, PA

*Grazia, J. Teradaira, C.T. (UNICAMP - Campinas)

o gênero Chloropepla Stal, 1867 foi revi sado por GRAZIA (1967) que nesse trabalho e subsequentes (GRAZIA, 1969) GRAZIA -VIEIRA, 1971 e 1973 estabeleceu caracteres diagnósticos para disti nçao das espécies, principalmente focalizando a estrutu­ra da genitã lia de ambos os sexos. Chloropepla tem distribui­çao exclus iva na Região Neotropical e conta hoje com cinco espécies conhec idas.

Recentemente a primeira autora recebeu para identifi­caça0 uma significativa amostra de pentatomideos coletados em

Tucur ui, PAi esta amostra incluia 8 exemplares de Chloropepla

que àpós serem examinados provaram pertencer a uma nova espê­c i e .

*Bolsista do CNPq

330.

R.235

P.STUDO DAS NINFAS DE PENTATOM!DEOS (HETEROPTERA) QUE VIVEM EM

SOJA (; /Y ' . 11 i? max (L.) Merr.): I - E"us 'h i stu B he r' o R (Fabr.,

1798) e Pi,? ,dr, r'us giâLdin i ' (Westwood, 1837)*

Vecchio, M.C. Oel* Grazia, J.** Balestieri, F.M.P.** Ramiro, Z.A . *

* IB - Sao Paulo ** UNICAMP C all1~inas

o estudo dos cinco estadios de desenvolvimento de ~U8-

."i ., t, ,"o, i,~" s (Fabricius, 1798) e Pie z odo rus gu ildirdi (West­

wood, 1837) foi realizado tendo em vista oferecer mais um

recurso ã identificaçao destes insetos. A morfologia externa

de todos os estadios ê descrita e ilustrada. Foram coletados, no campo, adultos e posturas, em di­

ferentes locais: 1- Fazenda da Estação Experimental do Instituto Bo16gico em

Campinas, 2- Morro Aggudo, SP,

3- Aguai, SP. Para o desenvolvimento em laborat6rio, utilizou-se co­

mo substrato, soja da variedade "Santa Rosa" e mamona.

Paralelamente foram feitas observ~ções sobre o tempo

de duração dos diferentes estadios nos distintos substratos. Por ocasião de cada muda eram retirados alguns exem-

plares (em diferentes dias. durdnte o mesmo estadio) e fixa­

dos em alcool 70 % para os estudos morfológicos.

-----*Sbvencionado EMBRAPA / J.B / CNPq

331.

R.236

ESTUDIO DE LA GENITALIA Y CROMOSOMAS DEL MACHO DE On co p eZ tu8

"tflUi Berg (HEM., LYGAEIDAE)

Vaio, E.S.

Casini, C. E. (FHC - Montevideo)

d. o aLii es un ligeido encontra do f re cuent emente en nuestro pais, sobre arbustos de la fam ilia Asclepiadacea. Se

efectu6 el estudio de las estructuras ge nitales del macho~om­

ra randol as con O. fa.qciatull.

Los testiculos fueron obtenidos a partir de vivisec-(iones de machos adultos bajo suero salin o . Se fijaron en una soluciõn de tres partes de alcohol absol uto y un a pa rte de

ãcido dcetico. Se rea l izõ la tecnica c l âs ica deI aplastado,

teniendose con orce i na acetico l âctica. La genitalia de l ma­

cho fue obtenida de l os mismos ejemp l are s que se usaron para

el estudio citolõgico, sien do la conj untiva

major problema mediante la ayuda de pinza s.

e s tirada sin

O.staZii posee diez bivalentes a utosõmico s y cromoso-

mas sexuales X e Y en el macho. Todos los c romo somas son ho­

locentricos y de tamano similar, siendo e l Y l i ge ramento menor que el resto del complemento. Esta espec ie se separa facil-

mente de O.fa~riatus ya que esta posee s i e te pare s de biva-

lentes autosõmicos.

El falo presenta una conjunti va co n dos sa cos y una vesica espiralada. La câmara

e s t r u c tu r a a 1 a r 9 a d a Y' c o n 1 a conducto r a e stâ formada po r entrada de l du c to semi nal

forma acodada, teni~ndo a sus lados do s piezas si mét r i cas.

lFrlC - Facultad de Humanidades y Ciencias

332.

una en

R. 237

EL G~NERO &ybindus Y SU POSICION SISTEMÁTICA (HEM., CO REIDAE )

Casini, C.E. (FHC - Montevideo - Uruguay)

El genero &ybindus fue c reado por Stal en 1858 y ubi­

cad o e ntre los corei do s am e ri cano s , pr6 ximo al g~nero Ugn iu &

Au to res po s teriores lo ubi can en diferentes lugares, pero casi

s ie mp re en la tribu Coreini. A nuestro entend er el g~nero Lybindu6 debe ser trasla­

dado a la tribu Acantho cerini. Para esto examinamos las espe­

c ies de este gênero y la s comparamos con los representantes de 1 a s tri bus Acantho ceri ni, Ne matopodi ni y Coreini. Se estu­diaron en detalle las e s tru cturas genitales masculinas y fe­

min i na s de casi todos los generos de dichas tribus, ademãs de

la morfologia general. En base a que la conjuntiva, v~sica y camara conduc­

t ora del macho y estructuras genitales de la hembra del g~ne­

r o Lybindus , como asi mismo su morfologia, coinciden con el patr6n de la tribu Acanthocerini, se traslada este genero a

dicha tribu.

*FHC - Facultad de Humanidades y Ciencias

333.

R.23 fl

DESCRIÇÃO DA LARVA DE Diasta to ps ob scura

Erichson, 1848 E INTERRELAÇêíES GENt:RICAS

(Fabr. , 1775 )

(ODO., LIBILULIDAE)

Santos, N.D. (Museu Nacional - Rio de Janeiro)

a) Identificação da larva de Diastato ps o bscura pelo

imago eclodido e posição do gênero face ao conhecimento da

larva.

b) Cinco emergências foram obtidas de larvas coletadas

no rio São Joao, RJ., nas imediações da barragem da CEDAE e

mantidas em cativeiro.

c) Foram verificados os seguintes caracteres nos ima­

gos masculinos para sua classificação generica: olhos separa ­

dos dorsalmente, asas negras e opacas, asa anterior com con­

cavidade na nervura costal antes do nodus, suplemento anal da alça anal mais ou menos reto, triângulos e sUbtriângulos com

mui fas nervuras transversas, assim como toda a asa. Quanto as larvas, pela primeira vez descritas no genero, considerou-se

os seguintes caracteres: - olhos prolongando-se em eminências cônicas, espinhos pre­

sentes no dorso do 3. 0 ao 9. 0 segmentos abdominais longos e

encurvados, espinhos laterais no 8. 0 e 9. 0 ' segmentos, estes cer­

ca de tres vezes o comprimento do 9. 0 medido na linha mediana

dorsal, mento com 11 cerdas, lobo lateral com 7 cerdas e bor­

do distal com 4 crenulações digjtiformes.

d) Pelos caracteres do imago trata-se de Diastato pe obscura

especie frequente na costa atlântica sendo a unica do genero

ate agora conhecida em seu estado larval. Esta difere muito

das do gênero Perithemis incluido na mesma tribo ( Palpopleu­

rini) por Ris (1909) e excluido por Montgomery (1940). Sur­

preendentemente esta larva mostra muitas afinidades com a de

C~lithem i s e ponina, inclusive na forma do olho, justificando

dessa maneira o ponto de vista de Needham e Broughton ( 1927) -que aniram a tribo Palpopleurini com Ce!it h e mis e outrqs ge-

neros na tribo Celithemini.

334.

De passagem assinale-se a estranha semelhança dessa

larva com as por Gelgskes

de Aeshnos oma a ur ipe nn is e A. rustica

(1970) da qual diferem pela ausência nhos dorsais do abdômem e também camuflando-se no

descritas dos espi-

ambiente

cobrindo o corpo de finos detritos como também

Orthemi s f e rruginea.

ocorre com

335.

R.239

DESCRIÇÃO DA EXOVIA DE Oxyagri o n impun c tatum

(ODO., COENAGRIONIDAE)

Ca1vert, 1909

Costa, J.M. (Museu Nacional - Rio de Janeiro)

Em ex cursa0 realizada na região

numa altitude media de 800m, foram

de São João Del Rei MG, coletadas larvas de

coe nagrionideos,

d Ciência, o que

algumas das quais ainda desconhecidas pa ra

sõ nos foi possivel identificã- la

eme rgên c ia, através do imago, como pertencente a

~mpun~tat um Calvert, 1909.

apos a

Oxyagrion

A presente espécie foi descrita por Calvert (1909) ba-

seada em nove exemplares de Chapada (MG), um de São Paulo e

c inco de Sapucay (Paraguai), todos pertencentes ao sexo mas­

culino.

Das dezoito espécies do gênero Oxyagri o n contamos com

ap e nas sete especies das quais se conhecem as larvas, sendo

pobre o conhecimento dessas formas não sõ no gênero como tam­

bem em toda familia coenagrionidae.

No presente trabalho descreve-se a exuvia

proveniente da larva coletada na Serra dos lenheiros

mascul i na

(MG) a

900m, em 3/12/1969 e eclodida em laboratõrio, no Rio de Ja­

Neiro em 10/12/1969. O material foi transportado em recipien­te de i s opor e criado em laboratõrio, alimentado com larvas

de coenagrionideos em estãgio inicial e em temperatura am­

biente. Apõs a emergencia, foi possivel identificar o material

como perten cente a Ox y agrion i mpunetat um pelos caracteres do

i ma go abaixo relacionados:

1- apendice anal superior um pou co menor qu e o 10 . 0 segmento.

336.

2- s egmento terminal do pênis mais estreito que o 2.0

segmen­

t o. 3- 10 . 0 segmento com cornos lãtero-dorsais.

4- a pê ndi ce superior afilando-se na metade apical.

A exuvia apresenta os seguintes caracteres :

1- se is cerdas dispostas no palpo labial.

2- nov e cerdas dispostas na margem lateral e dez

dorsal do pre-mentum.

na região

3- brânquia respiratõria com filamentos traquiais espersos.

4 - e s pinhos laterais da brânquia distribuindo-se ate a sua

met ade basa 1.

5- brânquia com sutura transversal evidenciada.

Com base nesses caracteres conclui-se que~

1- trata-se de Oxyagrion impunctatum face aos resultados ob ­tidos com relação a estrutura do pênis e apêndices genitais.

2- as larvas atê então conhecidas apresentam diferenças mar­

ca n te s principalmente na estrutura do l ãbio.

3- da s se te espécies jã conhecidas, três possuem brânquias

co m sutura transversal evidenciada. Oxyag r io n

Oxiagrion hempeZi e Oxyagl'i on micl'ostigma , sendo

em Oxyagrion impunctatum .

337 .

l'ubidum,

au sen te

R.240

REVISÃO DAS ESP~CIES DE Hephphocerus Schoenherr ( COL., BREN­

TIDAE)

Sci vi ttaro, A. (UNESP - Botucatu)

Desde 1840 quando Schoenherr criou Hephehoc'''Y'u s para

receber Rrentus nanus Boheman, o g~nero foi acrescido de al­

,umas espécies ao mesmo tempo que sofreu mudanças de posicio­

namento dentro da taxonomia da familia.

De posse de vultuoso material indeterminado procedente

de coleções nacionais e estrangeiras, e de quase todos os ti­

pos, coseguimos rever, comparar e estudar i luz da morfologia

externa e dos caracteres fornecidos pela genitãlia e chegamos

aos seguintes resultados:

1- Hephehocerus nanus (Boheman, 1833) • H. lilloi Haedo Rossi,

1961· fi . dufaui Denier, 1922· Paratrachelizus oscilla tor

(Sharp,1895).

2- Uma espécie que por ser inédita estã a exigir descrição.

338.

R.241

FACTORES MECÂNICOS EN LA AISLACI6N REPRODUCTIVA DE

chium (HYM., ANDRENIDAE)

Calloni-

Toro, H. Cabezas, V. Herrera, M.

(Univ. Cato de Va1paraiso - Chile)

Los factores mecânicos pre côpu1a en la ais1aciõn re­

productiva de Apoidea, han sido en general poco estudiados y en la mayoria de los casos no considerados hasta ahora. Las observaciones de terreno, hechas en una nueva especie de Ca -, lZonichium ( Par1uginae-Andrenidae) y el anâlisis de ciertas estructuras presentes en machos y hembras, han permitido re­conocer la importancia y el papel que e1 las juegan para la co­

pu 1 a . En e1 presente trabajo se describe una nueva especie

chi lena de este género y se hace un anâlisis de estructuras relacionados con la aislaciõn reproductiva. Los ma chos fijam a la hembra con sus mandibu1as que agarran el peciolo femeni-

no. Este primer punto de contacto premite una

hace posib1e una acciõn de1 abdomen del macho

posiciõn tal que que empujaria

ventralmente a1 de la hembra. Los ultimos segmentos metasômico s del macho, sobrenasan el extremo de1 abdomen de 1 a hembra ,dis­

poniéndose por debajo de éste. La placa pigidial de la hembra presenta e1 ãpice bi-

furcado mientras que e1 macho posee en su sexto esterno meta­

sômico una débil depresiôn media; probablemente, gracias a la

acciôn de1 macho, e1 mente hasta que la placa

abdomen de la hembra se incurva ventra1-

pigidial encaja en la depresiôn . E1 pri -

mer esterno metasômico del macho presenta también un tubércu­lo a ca da lado de la 1inea média muy prôximos entre si. La posiciôn estâtica se logra de tal manera que e1 quinto tergo de la hembra se apoya por suporte posterior contra los tubérculos

de1 primer esterno de1 macho. La presiôn generada por la in­

troducciôn de las piezas genita1es es transmitida por e1 ul­timo tergo de la hembra y resistida por los tubérculos ester-

339.

nales del macho, de modo que evita la dislocaciõn del ajuste.

La comparaciõn con especies vecinas de estas estructu­

ras permite apreciar diferencias de tal magnitud que hacem

evi dente su rol como factor importante en la aislacion repro­

ductiva.

340.

R.242

CONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DO G~NERO Ha l i ctox enos Pierce,

1908 (STREP., STYLOPIDAE) *

Trois, C.A.C. (PUC - RS)

o genero Halicto x e nos foi criado por Pierce, em 1908,

para agrupar as espé c ies de Strepsiptera que estilopizam abe­

lhas selvagens da familia Halictidae. O gênero e formado atualmente por 17 espécies de ampla distribuição; embora,ain­

da, não tenham sido registradas na região australiana e nao

houvessem sido registradas na regiao noetropical. Na Coleção de Strepsiptera da Fundação Oswaldo Cruz,

Rio de Janeiro, estão depositadas algumas abelhas da familia Halictidae, duas das quais e s tavam estilopizadas por fémeas de Strepsiptera. Os abdomens dos hospedeiros foram dissecados

para a extração das fêmeas e, essas, preparadas (periodos va­riáveis em álcool etilico 96 0 G.L.,fenol puro, fenol - xilol 1:1 e em xilol puro) e montadas em laminas para microscopia.

O material examinado está assim constituido:

- uma fêmea (n. o 136-F.0.C.) sobre Augo chlo r ops is cupe o la,

coletados em Itatiaia (Rio de Janeiro), e duas fêmeas (n. o

137 e 138-F.O.C.) sobre Aug ochlor opsis sp, coletados em Salo­bra (Mato Grosso do Sul). As três fêmeas pertencem ao genero

Halictox~nos , com o que concluiu-se: 1.0) Que as espécies de Augochlo r op sis (Hymenoptera, Halictidae)

sao registradas pela primeira vez como hospedeiros de

Strepsiptera.

2. 0 ) Que o gênero Ha licto x enos e registrado pela primeira vez

para a região neotropical.

*Subvencionado pelo CNPq

341.

R 243

AS EspEcIES BRASILEIRA DE Anastrepha DO COMPLEXO fraterou!uB

(DIP., TEPHRITIDAE)

Zucchi, R.A. (ESALQ - Piracicaba)

Sao consideradas pertencentes ao complexo fratp.rculud,

as espécies de Anustrcpha com a seguinte combinação de carac ­te re s :

- espécies pequenas (mesonoto: 2,27 - 2,30mm)

- Coloração geral amarelada

- faixas alares nitidas (marrom amarela das)

- metanoto, em geral, enegrecido lateralmente

- bainha do ovopositor com 1,45 a 2,50mm de comprimento

- ovoposi tor com 1,30 a 2, 50mm de comprimento

- apice, em geral, com constrição antes da serra

- serra com dentps agudos ou arredondados

As seguintes espécies pertencem a esse complexo:

- A. fraterauluB (Wied., 1830); - A. obliqua (Marcquart, 1835):

- A. distinota Greene, 1934 - A. bahiensis Lima, 1937 ,

- A. minensis L i ma , 1937 - A. perdita Stone, 1942

- A. amita Zucchi, 1979 ,

A. matertela Zucchi, 1979

- A. dororau la Zucchi, 1979

- A. t6nt'lla Zucchi, 1979 e - A .. "C'nildae Zucchi,1979

O formato do ãpice do ovopositor e o principal carãter

para a separaçao dessas espécies. Os machos de A.frater~uluR.

A. bliqua, A. ~oraraula e A. zenildae nao apresentam carac­

teres (morfologia externa e genitali~) que possibilitam a sua identif icaçao especifica.

342.

R.244

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL.VII

Bauab-Vianna, M.J. Soares, B.A.M. (UNESP - Botucatu)

Ao estudarmos Salticidae pertencentes a coleção do

Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, encontramos macho e fêmea de espécie inédita,

-do Brasil, de Tu~pius Peckham & Peckham, 1896, genero mono-

típico, cuja espécie-tipo Tu~pius hi~arus Peckham & Peckham,

1896 ocorre na Guatemala. Julgamos desejãvel redescrever o

genero, porque foi ele apenas definido por caracteres compara­

ti vo s

343.

R.245

IDENTI FICAÇÃO DAS DIFERENTES ESP~CI ES DE CI GARRI NHAS DAS

PASTAGENS E SEUS HOS PEDEIROS , NO ESTADO DA BAHIA

San tos , Z. F.A. F. Correia, J . S. (EPABA - Bahia )

A açao da ci ga rrinha das pa s tagen s constitui um sério

probl ema pa ra a econ omi a pe cuâ r ia em diversos Estad os do Pals, pr ej ud i can do os cap in s cult i vados e/ ou espontâneos r edu z indo a produ çã o de forr age m da qu a l dep e nde a manutenção do gado, o que i ndiretame nte pro voca uma l enta diminiução do l e ite e

da ca rn e, j â que a s pa s tagen s infest ada s pe la ci ga r ri nh a sa o rejei ta da s pe lo a ni mal.

Em 22 muni Clpios perten centes a 12 diferentes Micror­

r egiões Homogê nea s do Estad o da Bahia, foram coletados e iden­ti f i cados ad ul to s da c i ga rrinha da s pas t agens e seus ho s pede~

ro ~ · co m a fi nal idad e de se de t e rminar a pr evalên c ia das espé­c ie s nas ãr ea s se l ec i onadas.

O traba l ho f oi conduz i do du ra nte o pe ri odo de outubro

de 1975 a agosto de 197 9 , em prop ri edad e s si t uadas no s prin­c i pa i s muni c ipios para a pe cuâ ri a do Esta do e onde a c igarri­

nha ocorre em gr and e quan t id ade . Dentre os mun ic i pi os vis i tados for am sel ec ionadas as

pr opriedades que s e e nco ntrav am com alto índi ce de infestaç ão

e ne stas faziam -s e as ~mo s tr a gens para cada grami ne a . Os in­s etos adul t os f o ram capturado s utilizando-se uma r ed e entomo­logi ca .

At ra vés da s co l eta s pod e - se afirmar que a ma io ria das gra mín ea s são s us cep t Tveis de i nf es tação po r quase todas as

e s pé c ies de c i ga rri nh a , se ndo o 8r a chiaria d ec umb e n s (Staff) e o Panic um ma x i mum (J ac q.) - Sempre ve r de, ' os mais atacados .

A Zu lia e nt r e r iana (Be r g . , l B79). foi encontrada em to dos os munic í pi os vis i tad os, se ndo esta e s pé cies dominante na Regi ão Sudoeste. na qual se encontram cer ca de 40% da pe­

c uã r ia do Es tado e ond e oc orre ta mbém com abundân c ia a espe­c ie De ais s p .

A Ae n e a lamia s elec t a se l ec ta ( Walker ) e pr edominante

no Re côn cavo Ba i ano. 344 .

R.246

PRIMER APORTE AL CONOCIMIENTO DE LOS AFIDOS

HORTI COLAS DE LA ARGENTINA

EM COMPUESTAS

(Univ. Nac. de Córdoba -Delfino, M.A. Fac. Cienc. Ex. Fls. y Nat. -

Córdoba Argentina)

El cono c imiento de lo s ãf i dos de la huerta es ~rãcti­

came nte nulo en l a Argentina . La inc idencia de los mismos en los cultivos atacados es notoria aunque todavia no fue cuan­

tifi cada, pou lo que de jo planteada esta necesidad a ci enti­ficos y técn icos abocados a este tipo de estudios o

En esta primera entr ega do y a conoce r aquell os que vi-ven en cul ti vos de Ciohol'ium intybuB L. , Cynal'a

L. y Laotuoa sativa L. oal'dunoulu B

Los ãfidos tratados son: Capito p ho l'us oal'duinUB ( Wl k.), Capitop hOl'UB elaeagni (del Guercio), Hypel'omyzue l aotuoae (L.~

Mao l' ozip hum e uph ol'bia e ( lhomas ), My z us pel'oioae (S ulz. ), NaBo ­

no via l'ibieni gl'i (Mosley), Ul'oleuo on li z e l' ianum ( Blanchard) y Ul'oleuoo n sonohi (L.). De cada uno detallo las caracterlsti­cas morfológ icas necesarias para su identificación, como as;

tamb ién comentar ios sobre comportamiento, biologia, danos, e nemigos naturales, distintas plantas hos?edadoras, distribu­c ión geogrãfica y otras observaciones de interes.

345 .

R. 247

VARIABI L IDADE EM LINHAGENS HAPLÓIDES E DIPLÓI DES DE Metarh i " 7:um

aniRo p liae

Vale, T.L.* Frigo, S.M.* Azevedo, J.L . * Messias, C. L.**

* ESALQ - Pi racicaba **UNICAMP - Campinas

Linhagens haplõides proveniente s de várias regioes do

Bra s il e também linhagens diplõides do fung o entomopatogénico Metu r hi"ium a ni s oplia e , foram estudadas com relaçá o a diver­s as cara c terlsticas com O intuito de avaliar a variab i lidade genética que ocorre entre elas. Caracteres tais como produção de esporos, taxa de c r escimento e resisténcia ã luz -violeta foram avalia das.

ult r a-

Foi encontrado uma alta variabilidade entre as li nh a-ge ns, especialmente quanto ã caracterlstica produção de espo­ros , onde diferenças de até dez vezes foram obtidas. Esta va ­ri a bilidade encontrada para os caracteres estudados é então, pote nc ialmente utilizá vel, em programas de melhoramento gené­tico, visando combinar caracterlsticas favorávei s de diferen­tes linhagens em uma unica, através de um proces s o pa r asse­

xua l, recentemente descrito para esse fungo po r MESSI AS e AZEVEDO (Ciência e Cultura, 31 : 597, 1979).

346.

R. 248

SOBREVIVt:NCIA DO "", t l"~ '" 'U>11 )'[JZ~a(> (Metsch) Sorokin EM

RIZOSFERA DE GRAM1NEAS 'O~RAGEIRAS

Oliveira, D.P.* Chaves, G.M. ** Lou r"s, E. G. **

*CEPLAC-CEPEC - Itabuna **UFV - Viçosa

No presente trabalho fo' rs'ud~da a sobrevivência de "e''ll''hini1<m ani[<or; 1-' I em cinco ama~tras de solo. na presença

de três diferentes forrage'ras, em condições de casa-de-vege­tação.

Os solos utilizados for-am coletados das regiôes de Uber­lândia, Governador Valadares, Pirapora e Viçosa (I e 11), es­tado de Minas Gerais, sendo todos testados na forma esteril e

n a tu r a 1. Os solos 1 a tu r a i s t i v €' r a n a p opu 1 a ç a o d eM. anisop Z iae

reduzidas no decorrer do tenpo, v mesmo nao ocorrendo com os

solos estereis. Constato'l-sr tanbem que o solo Viçosa (I) se destacou entre os dema's, ap 'esen'ando maior numero de propã­guloso

A exceçao dos solos plart das com Capim Coloniao, cujo numero de propâgulos nao diferIu da testemunha, as populações de M. anisopliae na rizosfera apresentaram uma quantidade de propãgulos inferior, quando cn~r~rddos com os solos sem gra­mrneas. Os efeitos da rilc fEra das .orrageiras sobre a popu­laça0 de ~. anisoplia. e out.,os nicroorganismos se fizeram sentir quase que unIcamente nos solos cujas plantas apresen­tavam-se em perlodo de flor"çar

347

R. 249

EFEITO DE ALGUNS HERBICIDAS SOBRE O FUNGO ENTOMOPATOG~NICO

~pturhi~ium anisopliae (Metsch) Sorokin, 1833

Camargo, L.M.P.C.A. Gabriel, O. (IB - SP)

Sabe-se que a utilização de herbicidas para o controle

das hervas daninhas das pastagens ê de uso corrente em nosso

meio. Um problema que vem se agravando ultimamente e o das

cigarrinhas que atacam as gramíneas utilizadas na alimentação

do gado bovino. O fungo M. anisopliae vem sendo utilizadocon­

tra essa praga, com resultados promissores, em nossas condi­

çoes. Surgiu então a necessidade de estudar a sensibilidade do

fungo em relação aos herbicidas mais comumente usados nas

pastagens. O presente trabalho foi programado para preencher esta finalidade.

Foram realizados testes "in vitro" com os seguintes

produtos:

L 2,40),

Banvel (Dicamba +

Herbamina (2,40).

2,40), Tordon 101 (Picloran +

O delineamento estatístico foi o

de experimento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e

4 repetições. Os produtos foram adicionados ao meio de batata­

-dextrose-agar (BOA) nas concentrações de 0,25; 0,5; 1,0; e

4,0% de princípio ativo, distribuídos em placas de petri . Es­

tas placas foram inoculadas e incubadas a 28 0 C, com luz al­

ternada. Para a avaliação dos resultados, mediu-se os diâme­

tros da culturas diariamente.

Pelos dados obtidos verificou-se que o Banvel foi o

mais tóxico dos tres produtos, não havendo crescimento do

fungo em nenhuma das concentrações utilizadas. Quanto a Her­

bami na, esta reduziu o tamanho da cultura do fungo, de quase

cinco vezes em relação a Testemunha, na menor concentração

0 , 25%; nas demais concentrações não houve crescimento. O Tor­

don provocou uma diminuição drãstica do crescimento e esporu­

lação do M. anis()pliae, onde o tamanho das culturas f 01 inver­

sament e proporcional âs concentrações do produto.

348.

Todos os produtos testados foram altamente tóxicos ao M. anisopliae . O Banvel foi o mais tóxico, depois a Herbamina e finalmente o Tordon, em ordem decrescente de toxicidade.

349.

R. 250

EFEITO DE ALGUNS DEFENSIVOS "IN VITRO" SOBRE MetaI'hizium

anisopliae (Metsch.) Sorokin e BeauveI'ia bassiana(Bals) Wuill

Carneiro, J.S.* Silva, L.A.T . *~ Alves, S.B.**

* EMBRAPA - Manaus **ESALQ - Piracicaba

Nesta pesquisa avaliou-se os efeitos tõxicos de formu­lações de defensivos sobre M. anisopliae e B. bassiana.

As formulações empregadas foram: Gesatop (simazina), DMA-6 (2,4,amina) Ronstar (oxadiazon), Carbari1 BOPM (Carbaril), Ambush (permethrin), Furadan (carbofuran), nas doses de 1%, 21, e 3% para os herbicidas. Os inseticidas foram testados na

dose minima, midia e mixima recomendada pelos fabricantes. Foram feitas 6 repetiçoes por tratamento sendo que ca­

da repetiçao constou de uma placa de Petri com 4 pontos de

ino~u1ação do fungo. O meio de cultura empregado foi o BDA +

+ antibiótico, no qual adicionou-se os defensivos nas doses men­cionadas. As p1 acas foram ~antidas sob a temperatura de 2B+2 0C por um periodo de 13 dias. As observaçoes sobre crescimento rad1a1 das colônias, esporu1açao e tempo de esporu1açao foram feitas aos 5, 7, 9,11 e 13 dias.

Os defensivos apresentaram praticamente os mesmos efei­tos sobre os dois fungos, sendo que para B. bassiana a espo­ru1ação teve inicio somente aos 7 dias nos tratamentos:teste­munha; Ambush 1%, 2% e 3%; e Ronstar 1%, enquanto que para o

M .. ,nisopliae aos 5 dias, os tratamentos: testemunha; Furadan 1%, 2% e 3%; Ambush 1%, 2%, 3%. jã haviam esporu1ado.

Os defensi vos que menos afetaram o crescimento dos fun­gos foram Ambush, Furadan e Gesatop. Ronstar e Carbari1 in1-

biram a esporu1açao, enquanto o DMA-6 não perm1tiu o cresci­mento das co10nias.

Para os produtos que inibiram o creSC1mento ou a espo­ru1açao dos fungos fez-se a repicagem dos patógen05 para os

mei os de cu1 turas sem os defensi vos. Observou-se que os fungos provenientes dos tratamentos Carbari1 e Ron~tar tiveram cres-

350.

c imento normal, demonstrando o efeito esporostãtico des se s prod utos. Os fungos provenientes dos tratamentos co m DMA-6 nao c re sc eram demonstrando a ação fungicida do referido her­bi c ida.

351 .

R. 251

OBSERVAÇÕES , EM LABORATORIO, SOBRE PATOGENICIDADE DO FUNGO

Metarhizium anisopliae (Metsch.l Sorokin, 1883 EM LAGARTAS DE

Automeris spp

Rami ro, Z. A. Camargo, L.M.P.C.C.

Em Minas Gerais ocorreu, no inicio de 1979, um

(18 - SP)

surto

de lagartas de Automeris spp. em culturas de café com prejui­

zos considerãveis. As lagartas foram trazidas para o labora­

tório e submetidas a testes com a aplicação do fungo M. ani­

sophae, com o objetivo de se observar sua patogenicidade sobre as mesmas, a qual não se encontra reg;"strada na I iteratura es­

pecializada.

Para a real i zação dos testes, uti I i zou-se 100 lagartas,

em dois lotes, separadas em numero de 10 por tratamento, em

mangas de vidros contendo ramos de cafe. Em um dos lotes (10

mangas) foram realizados tratamentos em pulverizações dire-

folhas de cafe e as lagartas. No segundo

põ, foi apl i cada di retamente sobre as 1 agar­

o mesmo numero de mangas, sem tratamentos,

Os dois testes foram constituidos de quatro

tratamentos, nos quais as dosagens variaram em função do nu­

tas, atingindo as

lote o produto em

ta s . Ut1lizou-se

como testemunha.

mero de esporos.

Processou-se observações periódicas, nas quais as la­

gartas mortas eram separadas e colocadas em placas de petri,

para se observar a causa da morte. Esta era confi rmada ser de­

vido ao fungo com o aparecimento de esporos do mesmo.

Observou-se uma alta porcentagem de mortalidade dévido

a açao do fungo, sendo que o maior lndice ocorreu nas lagartas

tratadas diretamente com o pã. Não se registrou lagartas mor­

tas, na testemunha, devido ã ação do fungo e, as dos trata­

men tos que chegaram ã fase de pupa não ecl odi ram adultos. Atra­

vés de dissecção destas foi observado a presença de M.aniso­

pLiae .

Dos dados preliminares pode-se concluir que:

352.

1. 0 - As lagartas de Autome r i s spp. sao altamente suscetlveis

ao fungo Metarhizium ani s opZiae ;

2. 0 - Os tratamentos com o fungo aplicado em po, foi o mais

eficiente.

353.

R. 252

ESTUDO DA EFICIENCIA DO FUNGO Meta r hi zium a ni so p li a e lMetsch . J

So r okin, NO CONTROLE DAS CIGARRINHAS DAS PASTAGENS

Ferraz, M.C.V.D. Correia, J.S. Matta, E.A.F. da Costa, J.A.

(EPABA - Salvador)

As cigarrinhas das pastagens se constituem num dos fa­

tores limitantes da produção e produtividade dos pastos e no

Es tado da Bahia, as regiões pastoris formadas por diferentes

espécies de gramíneas forrageiras são freqUentemente atacadas

por esses insetos.

No munidpio de Itapetinga, Bahia, foi instaladoumen ­

s aio experimental, em campos de 8 r ach iaria de cumb e ns (Staff),

com o objetivo de avaliar a eficácia do M. an i s o p l iae no con­

trole das cigarrinhas. O delineamento experimental foi em blo-

cos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições

a unidade experimental representada por uma área total

200m 2 e parcela útil de 20m 2 . As dosagens testadas de

fúngica foram 600, 90Q, 1.200 e 1.500g/ha, diluídas em

sendo

de

massa

250l

de água, adicionadas ao espalhante adesivo CITOWETT a 0,025 %

p. a. lha, e apl i cadas em pul veri zação a alto vol ume com um pul­

ve rizador costal motorizado.

As amostragens das cigarrinhas foram efetuadas a in-

tervalos semanais durante 65 dias, e para as contagens de

adultos no perlodo experimental, foi util izada a rede entomo­

lõgica na área total da parcela e, para ninfas e espumas, fo­

ram efetuadas as amostragens aleatoriamente na área útil da

pa rcela, com o auxílio de um quadrado de madeira.

Embora o ensaio não tenha comprovado significação es­

ta tí s tica entre as dosagens do fungo, foi observada diferença

entre a testemunha e os dema i s tratamentos, em rel ação às con­

t agens da cigarrinha adulta. Por outro lado, para espumas e

ninfas não foram registradas diferenças entre os tratamentos

em todas as coletas.

354.

R. 253

EFEITO TÓXICO DE DEFENS1VOS "IN VITRO" SOBRE

anis op l iae (Metsch.) Sorokin

O Metal'hizium

Alves, 5,B. Nakano, O. (E5ALQ - Piracicaba)

Estudou-se a açao de diversas formulações de defensivos sobre o fungo

Os defensivos testados foram: oxicloreto de cobre,

triazophos, permethrin, dimethoate, pirimiphos methyl, phen­

thoate, vamidothion, monocrotophos e omethoate.

A pesquisa foi realizada adicionando-se os defensivos

nas doses de lO, 100 e 1.000 ppm, no meio de cultura agar sim­

pl es. Colocou-se, no centro de cada pl aca, um di sco de 3mm de

diâmetro, proveniente de uma cultura do M. anisopliae,

8 dias de incubação. As observações foram realizadas 12 dias medindo-se o diâmetro das colanias do fungo.

com

apos

A analise estatistica seguiu o esquema fatorial em de-

lineamento inteiramente ao acaso, com 27 tratamentos, sendo

os dados transportados em

Ix + 0,5

Com relaçao ã dose de 10 ppm o fungo nao foi afetado pelo oxicloreto de cobre, vamidothion, monocrotophos, dime­

thoate e omethoate. Na dose de 100 ppm o oxicloreto de cobre, dimethoate, vamidothion e omethoate nao prejudicaram o desen­

volvimento do fungo. Na dose de 1.000 ppm apenas o oxicloreto

de cobre e o omethoate nao afetaram o patõgeno.

Nos tratamentos onde o fungo teve um desenvolvimento

menor que a testemunha a açao dos produtos foi apenas fungis­

tãtica, ja que o fungo, quando repicado para um meio de cul­

tura sem os produtos, apresentou crescimento normal.

355.

R.254

ISOLAMENTO, PURIFICAÇÃO E BIOENSAIOS DE

Banillus thuringiensis VAR. Kurstaki

LINHAGEM DE

Paleari, L.M. Habib, M.E.M. Garcia, M.A.

(UNICAMP - Campinas)

Em junho de 1978, na região de Campinas-SP, a partir de

ocorrência de uma epizootia em populações de Anagasta kuhniel­

la, praga da farinha de trigo, foi detectada uma bacteriose

nas larvas desta espécie.

Após estudos de sintomatologia procedeu-se ao isola-

mento e a purificação, em meio artificial, do agente causador

da doença. O patógeno é uma linhagem de Bacillus thuringien­

sis varo kurstaki.

~ partir de amostra industrializada desta linhagem

brasileira foram aplicados os postulados de Koch e posterior­

mente testes para avaliação da viruléncia deste patógeno.

A linhagem em formulação de pó molhãvel mostrou alta

virulência e provocou alta mortalidade nas larvas de A. kuh­

niella .

Este trabalho revela a elevada possibilidade de encon­

trar microorganismos entomopatogénicos no ambiente brasileiro

que possam participar efetivamente nos programas de

microbiano de insetos praga.

356.

controle

R. 255

COMPATIBILIDADE E SINERGISMO ENTRE BaciLL us thur ingien s i s VAR .

kurstaki E DOIS INSETICIDAS QU IMICOS

Habib, M.E.M. Garcia, M.A. (UNICAMP - Campinas)

A germinação e a ta xa de reprodução de Baci llus t hu-

rin(7iensi s var. ku r staki , em mo parâmetros para avaliar a

meio artificial foram usadas co-

compatibilidade deste patõgeno

co m dois inseticidas quimicos.

Paratiom metilico demonstrou ser altamente compatlvel

com a ba c téria.As concentrações mais elevadas deste inseticida

(1, 88 e 3,75 ppm) aceleraram tanto a germinação como a repro­

duçã o de B. thu r ingiensis .

O piretrõide também, demon s trou grau de compatibil idade

com o patõgeno e tanto concentraçoes de 1,44 ppm, em nivel de

pH 6,5, como 2,89 ppm, a pH 8,6, estimularam a germinação da

bactérii.

Larvas de Spodoptera fr ugipe r da , uma das principais

pragas de gramineas no Novo Mundo, foram utilizadas como in­

seto teste nos e xperimentos de sinergismo.

Combinações de B. thuringie ns is , tanto com paratiom

metilico como com piretrõide, resultaram em antagonismo ina­

parente.

Desta forma,.

tre a bactéria e os

e apesar da evidente compatibilidade

dois inseticidas, evidencia-se que,

vivo ", no caso em questão, ocorre antagonismo.

en-

"in

As combinações entre dose subletal de paratiom metili­

co com dosagens de piretrõide, sem a participação do patõgeno.

demonstraram ter maior efeito tõ xico em larvas de S . fr ugipe r­

da do que qualquer dos dois inseticidas isoladamente.

357.

R. 256

POSS íVEIS RAZOES DA RESIST~NCIA DE LARVAS DE

f~ugiperda (J.E.Smith) A BaaiZZus t huringiensis

Sp odoptera

Garcia, M. A. Simões, M. Habib, M.E .M.

(UNICAMP - Campinas)

o nive1 de sus ceptibilidade de larvas de S po do p t era

fru gipe ~da a Baai ZZ us thurin gie ns is foi avaliado em la borató­rio.

Tnd ices significativos de mort a lidade ocorreram apenas

em niveis elevados de dosagens, correspondendo a valores entre 105 e 10 7 esporos viiveis por mg de larva.

Essa espécie, assim como outros noctuideos principal­

mente do gênero S podoptera foi considerada como resis tente, desde que as dosagens recomendadas para o controle de outras pragas não causaram mortalidade em todos os testes.

Em busca das possiveis razões desta resistência. foram

aval iad os os efeitos de quatro fatores intrinsecos a S. frugi­

perda em meios artificiais de B. thuringiens is.

Tanto extrato de folhas de milho como a hemo1infa de

larvas de s . frugi perda não mostraram qualquer efei to negati­vo na germinação ou na taxa de reprodução da bacteria.Por ou­tro lado , tan to o regurgitado da larva como o macerado do in­testi no médio provocaram efeito negativo sobre o patõgeno. O efeito do regurgitado foi muito mais dristico do que o mace­

r ado intestinal, inibindo significativamente a germinação e a re pli caçã o de B. thuringi e n sis.

Acredita-se, portanto , que deve exi sti r um fator ini­bidor relacionado com o suco dig est ivo das larvas de S. fru­

giperda, responsive1 pela resistência detectada.

358 .

R. 257

CONTROLE BIOLOGICO DE LEPIDOPTEROS PRAGAS DO TOMATEIRO COM

BaciHus thu r' ing i ens is E B. thur'ingiensi s + METHOMYL*

Gravena, 5.* Campos, A.R.* Maia, 0.5.** Paula-Neto, G.T. de***

*UNE5P-Jaboticaba1 **AGROCICA - 5P ***PAOLETTI - 5P

Foram realizados 4 ensaios de campo em tomate visando

o co ntrole de 1epidópteros que atacam a cultura por meio de

BaciZZusthur' i n giens is Ber1iner isoladamente e em mistura com

methomy1. No ensaio de Irapuã-5P, o B. t hu r' i ngi ens i s (DIPEL)

foi testado nas dosagens de 0,016; 0,024 e 0,032kg/ha de i.a.

e B.th + metomy1 a 0,015 + 0,18 em pulverizações semanais. As

espécies visadas foram Phthor'imaea ope r' cu Ze ZZa (Ze11er), He­

Zi o thi s spp. e Tr' ic hopZusia ni HOebn. A avaliação dos danos

da ~raça e da broca grande s e basearam na coleta de 60 frutos

ao acaso por parcelas 6 dias após a última aplicação e T. ni

foi feita na base de número de lagartas por um metro linear

por parcela um dia após a última aplicação. Nos ensaios de

Jaborandi, Monte Alto e Jaboticaba1 B.th. foi testado a 0,16 e

O,032kg / ha de i .a . e B.th + methomy1 a n,016 + 0,18 contra He­

Ziothi s spp. e T. n i , exceção feita a esta última em Jaboti­

cabal, em 7 aplicações semanais. A avaliação do efeito sobre

HeZiothi s se baseou na porcentagem do dano em 20 frutos co-

1etados ao acaso e T . ni em número de lagartas / metro 1inear /

I parce1a, 8-11 dias apõs a última aplicação. Os resultadosre­

su1tados relativos a P. oper'culelZa mostraram que B.th.iso1a­

damente ou em mistura foram satisfatórios pelo teste DUNCAN a 5% diferindo estatisticamente da testemunha apresentando 52,

45, 56 e 62 % de eficiéncia, respectivamente. Todos os trata ­

mentos foram altamente eficientes contra Heliothis spp. e T.

ni em todos os ensaios.

*5ubvencionado pela AGROCICA, PAOLETTI e ABBOTT Laboratório

359.

R. 258

INFLU~NCIA DO TIPO DE LUZ NA ESPORULAÇÃO DE Beauvel'ia bassiana

(SaIs) Vuill

Negreiros, J. Alves, S.B. Ferreira, M.J.M. Menten, L.A.S.

(ESAM - Mossorõ) (ESALQ - Piracicaba) (UFGO - Goiânia) (CENA - Piracicaba)

Avallou-se a capacidade de esporulaçao e a patogenici­da de de uma cepa do fungo B. bassiana, proveniente da Zona da Mata - Pernambuco - Brasi 1, em meio de cultura BOA e submeti­da a açao de lampadas fluorescentes modelo F15T8 da GE das

s e g u i n t e s c o r e s: n e g r a (B L O), a z u 1 (B), ver de (G), ama re 1 a ( Go ) , vermel ha (R), branca (W), luz do dla (DL), verde frio (CG), ultra violeta (BL) e luz de planta (PL).

o experimento foi desenvolvido a uma temperatura que variou de 30 ± 3 0 C, por um periodo continuo de 264 horas de exposiçao, sendo a distância da fonte de emissao de 50cm.

Os resultados mostraram que dS luzes amarela e negra foram as que induziram maior esporulação, embora nao tenham

diferido estatisticamente (Duncan 5%) das luzes vermelha,ver­de e azul. As demais foram estatisticamente diferentes sendo que sob a influência da luz do dia se constatou uma menor es­

porul ação de B. bassiana.

Por outro lado, observou-se grande variação na morfo­

logia das colônias do fungo, submetidas aos diferentes trata­mentos.

A patogenicidade do fungo nao foi afetada pela açao das luzes, conforme foi demonstrada através dos testes efetuados ~obre lagartas do 3. 0 instar de GaLLel'ia meLLoneLZa (L.), on­de se obteve mortalidade de 1001 em todos os tratamentos.

360.

R. 259

COMPATIBILIDADE DE Beauve"f'ia bassiana (Bals .) Vuill COM QUATRO

DEFENSIVOS QU!MICOS

Castro, M.A. Andrade, C.F.S. Wa 1 ker, A. L. Habib, M.E.M.

(UNICAMP - Campinas)

Atualmente salienta-se a importância de estudos so­

bre a ação conjunta de combinações de defensivos qui­

micos e biolõgicos. Com essa finalidade, Beauve"f'ia bae-

siana, isolado de larvas

Brassol i dae), foi estudado

a sua compatibilidade com

de B"f'aS80Li8 8opho"f'ae, (Lep.,

no laboratõrio, avaliando-se

três herbicidas e um fungi-

cida. Estes produtos sao de uso comum na lavoura bra­

sileira.

Os testes foram realizados em meio de cultura de fari­

nha de milho (Habib & Andrade, 1977). Dois dos herbicidas,

Herbiflan e Round-up, em três dosagens de cada, demonstraram

ser altamente compativeis com o fungo. O grau de compatibili ­

dade do segundo produto foi maior nas três dosagens.

O herbicida Laço e o fungicida Daconil mostraram efei­

to inibidor tanto na germinaçao como no crescimento do fungo,

sem diferença significativa entre os dois nas dosagens expe­

rimentadas.

Assim, em condições de campo, B. bassiana seria preju­

dicada pelas dosagens recomendadas de Laço e Daconil enquanto

que o fungo seria beneficiado ou no minimo não afetado por

Herbiflan ou Round-up.

361.

R. 260

OCORR~NCIA DO FUNGO ENTOM6GENO Aschersonia aLeyrodis Webber,

1897 NO ESTADO DE PERNAMBUCO E O EFEITO INIBIDOR "IN VITRO"

DE INSETICIDAS, SOBRE SEU CRESCIMENTO E ESPORULAÇÃO

Veiga, A.F. de S.L. Alves, S.B. Chagas, E.F. das

(UFRPE - Recife) (ESALQ-USP - Piracicaba) (EAM - São Luiz)

Registrou-se a ocorrência de parasitismo da "mosca

branca" - Aleyrothrixus flocosus (Maskell, 1895) (Homoptera,

Aleyrodidae) pelo fungo "r6seo" Aschersonia aZeyrodis. nas condições de pomares cítricos (Citrus sp.) da Subunidade de

Pesquisas de Itambê, I P A, município de Itambê. Pernambuco,

Brasil. Constatou-se ocorrência de epizootia e fatores climi­

ticos foram correlacionados com o evento. Foram avaliados os

efeitos de inibição "in vitro", dos inseticidas fosforados

emul,ioniveis paratiom metilico, diazinom, vamidotionl e mono­

çrotof6s, nas concentrações de 0.05 e 0,2% do ingrediente ati­vo.

A percentagem de germinaçao foi avaliada a partir dos

esporos obtidos em meio de cultura com os inseticidas. O va­

midotiom, na concentração mais alta ,(0,2%), provocou inibição

total do fungo. Todos os tratamentos apresentaram efeitos ne­

gativos, na maior dosagem, sobre o crescimento do fungo. O

diazinom inibiu parcialmente a esporulaçao e totalmente a ger­

minação; o paratiom metilico proporcionou maior produçao e

germinaçao de esporos, nas duas concentrações, o mesmo ocor­

rendo com o vamidotiom na concentração mais baixa (0,05 %).

Todos os inseticidas apresentaram ação funglstatica I'as

duas concentrações, com excessao do vamidothiom, na concen­

traça0 de 0,2%, que produziu efeito fungit6x~co. Observou-se

induçao de alterações morfo16gicas reversíveis nas colonias

de A. aZeyrodis, provocada pelo diazinom, nas duas concentra­

çoes testadas.

362.

R. 261

OCORR~NCIA DE POLIEDROSE NUCLEAR EM ESptCIES DE HELICONINAE

(LEP., NYMPHALIDAE) ECOM ESTUDOS DE HISTOPATOLOGIA

Andrade. C.F.S. Habib, M.E.M. (UNICAMP - Campinas)

As espécies da subfamilia Heliconinae. constituem um grupo principalmente tropical de borboletas, que compõe com-plexos miméticos de alta conveniência a estudos ecológicos e evolutivos.

. . genetlcos,

Foi observado no presente trabalho, em condições natu­

rais. a ocorrência de Poliedrose Nuclear em Dione juno juno

(Cramer, 1779); e em outros heliconines, no laboratório,quan­

do sujeitos ao mesmo alimento. Quando criada em insetirio. es­sa espécie sofreu alta mortalidade, acompanhada dos sintomas caracterlsticos da virose.

Estudos histopatológicos em Hel iconius hecale vetustu8

Butler, 1873, evidenciaram os efeitos patológicos e a presença

dos corpos de inclusão nos diversos tecidos susceptiveis. Tamanho e morfologia do nucleocapsideo viral, puderam

ser analisados em preparações usuai~ par~ a microscopia ele­trônica.

Além de considerar a virose nesse grupo como fator sig­nificativo de mortalidade, tais estudos ajudarão a elucidar aspectos de especificidade.

363.

R. 262

PROTOZOOSE EM LARVAS DE Spodoptel'a fl'ugipel'da

1797) COM OBSERVAÇÕES HISTOPATOLOGICAS

Patel, P. N. Habib, M.LM.

(J .E. Smith,

(UNICAMP - Campinas)

Em condições de temperatura e umidade relativa eleva­das, tanto no campo como no laboratório, foi observada a

ocorrência de protozoose em larvas de Spodoptel'a fl'ugipel'da.

o desencadeamento da doença evidencia-se a partir do 3. 0 estádio larval, provocando a morte do inseto nos ultimos estãdios (5. 0 ou 6. 0 ).Perda de apetite, lentidão no desloca­mento, coloração opaca com manchas brancas e flacidez ocorre­ram sucessivamente durante um período médio de sete dias,cul­minando com a morte do inseto. O protozoário responsável pela doen ça pertence ã ordem Microsporidia.

Vãrias alterações histolõgicas foram observadas nos õrgãos e tecidos da larva, principalmente na parede intestinal como no tecido adiposo. Estágios evolutivos diferentes do pro­tozoã rio foram encontrados nos tecidos atacados.

364.

fNDICE DE AUTORES

Nome e n.o dos resumos

ABDEL-HABI, M. (228) AORAHAO, J. (61) ABREU, J.M. (60 - 63A) ALBINO, J.C. (03) ALCANTARA, V.B. (87) ALMEIDA, A.A. (22,101,130 ,190) ALMEIDA, E.H.G. (169) ALMEIDA, J . C. V. (219) AL ME I DA, J. R. ( 223 ) ALMEIDA, R.T. (79) ALVES, R.C.P. (59) ALVES, S.B. (16,250,253,253,260) AMARAL FILHO. G.L. (08) AMARAl, J.F. (204) AMOEDO TABOADA, D. (181) AMORIM NETO, L.A . (71) AI·\GRIN NETO, S. (62) ANDRADE, C. F. S. (259 ,261) ARAOJO, A. D. de (158) ARAOJO, A. T. (72) ARAOJO, J . B.M. (137) ARAOJO, J.R . (232) ARAOJO, S.M . S.S . (232) ARCE, J.J.C. (151) ARLEU, R.J. (115) ARRUDA, V.L.V. (55) ASSUNÇI\O, M. (118) AZAMBUJA, M.D . (64) AZEVEDO, J.L. (247) AZEVEDO , R.G.B. (119 ) AYOUB, A. (228) BALESTIERI, F.M.P. (235) BARBIERJ, J. (21, 46)

365.

° BARBOSA F. , G.C. (17,132) BARBOSA, J. C. (17, 45) BARBOSA, J. T. (194) BARBOSA , S. (78) BARCELOS, A.C. (56) BARRETO, B.A . (155) BARRETO, M.B.F. (73) BARROS, A.L. de C. (69) BATAGELLO, M.A. (72) BATISTA, G.C. de (33 ,39,170,171,224) BATISTA, M.F. (14) BAUAB-VIANNA , M.J. (38, 244) BECKER, M. (09) BELEZE, R.M. (55) BENTON, F.P. (232A) BERGMANN, E. C. (87, 92) BERTELS, A. M. (135, 136) BERTI FILHO, E. (11 ,54,151,192) BERTOLDO , N.G. (202, 203) BITRAN, E.A . (137) BLANCO, H.G. (216 ) BLEICHER, E. (44) BONAN, B. (55, 83) BORTOLI, S.A. (05) BOTELHO, P.S.M. (24,28,95 ,197,198) BOTELHO, W. (184) BRAZ, A.J.B.P. (20,89, 104) BRUN, P.G. (188) BRUNELLI Jr., H.C. (139, 140,141) BUENO, A.M.S . (179) BUSOLI , A.C. (231) BUZOLIN F.o, R. (6 3) CABEZAS, V. (241)

INDICE DE AUTORES

Nome e n.o dos resumos

CABRITA, J.R.M. (51,145) CAÇA0, E.C. (125) CAETANO, A.A. (143,144,145,146) CALAFlORI, M.H. (69) CAMARGO, L.M.P.C.A. (249,251) CAMPOS, A.R. (21, 117,118,257) CAMPOS, J. (64) CAMPOS, T.B. (137) CARNEIRO, J.S. (250) CARUSO, M. (173) CARVALHO, I.C. (169) CARVALHO, J.C. (133,139,140,141) CARVALHO, R.P.L. (20,23,26,86,99,

103, 104, 105) CARVALHO, S.M. (01) CARVALHO, T. T. R. (169) CASAGRANDE,A. A. (102) CASINI, C.E. (236, 237) CASSINO,P.C.R. (49,119,154,

217,218) CASTRO, M.A. (259) CAVICHlOLLl, C. (20) CELESTINO FILHO, P. (22) CHAGAS, E.F. das (57, 260) CHAUD-NETTO, J. (172, 149) CHAVES, G.M. (248) CHIAVEGATO, L.G. (12, 18) CHURATA MASCA, G.C. (46)

C I OC I ° LA, A. I. (BOA) CIVIDANES, F. J. (95) COELHO, A. (45, 132) COELHO, I.P. (57) CONALTER, A.A. (63)

366.

CONCEIÇAO, A.S. (30) CONSTANT, E.A. (103, 104) CONSTANT. E.V. (23) CORREIA, J.S. (126,245,252) CORSEUIL, E. (206) CORSO, I. C. (207) COSENZA, G.W. (03, 47) COSTA, A.S. (111) COSTA, C.L. (14) COSTA, E.C. (191) COSTA, J.A. (126, 252) COSTA, J.M. (239) COTTAS, M.P. (92, 93) CROCOMO. W.B. (04, 18, 19) CRUZ, C.A. (58, 94, 148) CRUZ Jr., F.G. da (94) CRUZ-LANDIM, C. (175) CRUZ, M.A.P. (99) CRliZ, P.F.Mo' (67) CURI, P.R. (160) CURI, W.J. (97) CUNHA, M.L.V. (135) DEGASPARI, N. (24, 197, 198) DELFINO, M.A. (246) DINIZ, E.X. (186) DaDO, S. (225) DONGO, J.A. (209) EL-KADI, M. K. (80) FAGAN, R. (139, 140, 141) FAGNANI, M.A. (02) FAGUNDES, A.C. (64) FAZOLlN, M. (26) FEHN, L.M. (91)

INolCE DE AUTORES

Nome e n.o dOI resumos

FERRAZ, E.C.A (60) FERRAZ, M. C. V.D. (126, 252) FERREIRA, A.(lZ9) FERREIRA, J.M.S. (180) FERRE I RA, L. (210) FERREIRA, M.J.M. (258) FERREIRA, M.S (42) FIGUEIREDO, L.R. (169) FLECHTMANN, C.H.W. (156, 157) FOERSTER, L A. (25, 200) FONTES, H.R. (147) FORNASIERI F. o, D. (102) FORNO, I.W. (116) FOSTER, J.E. (98) FORTI, L.C. (160) FRANCO, J.F. (69,133,138,145) FRANÇA, F.H. (78) FRAZIER, J. L. (180) FREITAS, S. (53) FREIRE, J.A.H. (96) FRIGO, S M. (247) GABRIEL, D. (249) GALA TI, E. A. B. (167) GALLI, A.J.B. (112) GAMBARDELLA, L A de (182) GARCIA, J.J.S. (227) GARCIA, M.A. (150,254,255,256) GAWAAD, A.A.W.A. (228) GAZZONI, D.L (201, 205, 207) GERVAZIONI, V. (81) GIACOMINI dos, S.R. (108) GIANNOTI, O. (36,41) GOBARA, H. (138)

367 .

GODOY, O.P. (133) GOMES, A.C. (167) GOMES, A.R. (119) GOMES, M.C.G. (38) GONÇALVES, C.R. (48, 58) GONÇALVES, L. (223 ) GONÇALVES, T.C.M. (233) GORAYEB, I.S. (168 ) GRAVENA, S. (117,118,131,144,219,257) GRAZIA, J. (234, 235) GREEN, H.B. (47) GREVE, A. (50) GUAJARA, M. da S. (59) GUEVARA, L.A.C. (124, 152) GUINDANI, C.M.A. (37,42,43) GUIRADO, N. (146) HABIB, M.E.M. (02,254,255,256,259,

261, 262) HEBLING BERALDO, M.J.A. (35, 40) HERRERA, M. (241) " HOFLING, M.C.A. (1 75)

HOLZHACKER, E.L. (36,41) HONDA, A.1. (142, 212) JESUS, W.R. (160) JUNGER, C.M. (217) JURBERG, J. (233) JUREMA, L.F. (161) KHODAIR, M. (228) KISHINO, K. (27) KOEHLER, H.S. (74, 75)

KRONKA, S.N. (88) KUABARA, M.Y. (77) KUNIYUKI, H. (159)

11IIDICE DE AUTORES

Nome e n.o dos resumos

LARA , F.M. (05,17,21,45,46,102,

11 2,11 3,132,231)

LIMA, A.F . de (48 , 119, 154, 218)

LlNK, D. ( 191)

LIMA FILHO , M. (194)

LLISTO,A. M. S. M. ( 37, 43)

LOPES FILHO, M.R. ( 151)

LORDELLO , A.l.L. (108, 113)

LORENZATO , D. (206)

LOURENÇO , A.L. (107)

LOURES , E.G. (248)

LUCCHI NI, F. (190)

LUZ, F. C. O. (166)

~1ACEDO , N. (24, 28, 198, 232)

MACHADO , V.L.L. ( 220)

MAC CARKEN, A. (209)

MAEDA , A.J. ( 213)

MAGALHi'lES , B.P. (122)

MAGRO , J .A. (199)

MAIA, 0.5 . ( 257)

MALASPINA, O. (34, 173)

MARCHESE , P.F.F.S. (86)

MARCONATO, J . R. (139, 140, 141)

~1ARCONDES , D.A.S. (37, 43)

WIRICONI, F.A.M. (138,139,140,141)

MARTIN~L LI, N.M. (23,26,82,86,128)

MARTlNHO, M.R. ( 153)

MARUR, C.J . (29, 32)

MASSARIOL, A.A . (42, 81, 125)

~lATlOLl, C. H. ( 101)

MATIOLI , J.C. (100,101, 130)

11ATTA , E.A. F. da (126, 252)

W\TTH IESEN, L.A . (197)

368.

W\TTOS, A.0 . (131,134,213,215,216)

W\URO, A. O. (88, 105)

MAYOR Jr . , J. (45, 132)

MELO, A.M.L . T. (76, 230)

MELO, L.A da S. (90 )

MELO, L.A.S. (183)

MELO, P.C. T. (76)

MELLO FILHO, A de T. (170, 171)

MENDES, A.C. (24, 197, 198)

MENDES, A. C. de B. (85)

MENENDEZ, R. M. (214)

MENDONÇA, A. F. (109, 11 O, 196)

MENDONÇA, N.T. de (61, 72, 87, 92)

MENE ZES, M. de (47A, 47B)

MENTEN, L.A.S. (258)

ME SSIAS, C.L. (247)

MEYER-CACHAPUZ, L.M. (161)

MILAN NETO, A. ( 72, 73)

MINOTTI, D. , (138)

MIRANDA, M.A .C . (106)

MISCHAN, M.M. (18)

MIZUGUCHI, Y. (223)

MOURA, R.J.M. de (158)

MORAES, G.J. (157)

MORAES, G.W.G. (10, 186, 188)

MORELLI, E. (176)

MORENO, J . A. ( 109, 11 O, 196)

MORETI, A. C.C. C. (63, 83)

MOROS INI, S. ( 202, 203)

MOSCARDI, F. (06)

MUNIZ, J.P . (61)

MYAZAKI, l. ( 65 )

NAKAMOTO, J . (209)

fNDICE DE AUTORES

Nome e n.o dos resumos

NAKAMURA, G. (222)

NAKANO, J. A. (77)

NAKANO, O. (30,70,71,77,208,222 ,

225, 209, 215, 253)

NAKAYAMA, K. (222, 225)

NASCIMENTO, A.S. (127)

NAVES, M.A. (15, 27)

NEGREIROS, J. (258)

NEGRI, J.D. (144)

NISHITANI, R.M. (72)

NOGUEIRA, S.B. (66)

NOVO, J.P.S. (51)

NUTI; P. (185)

OHASHI, 0.5. (11)

OLl VE I RA, A. B. ( 62)

OLIVEIRA, A.C. (108)

OLIVEIRA, A.M. de (58, 94)

OLIVEIRA, A.M. (148)

OLIVEIRA, A.M.A. (69)

OLIVEIRA, A.R. (177)

OLI V E I RA, C. A. L. (88)

OLIVEIRA, D.A. (137)

OLIVEIRA, D.P. (248)

OLIVEIRA, E.B. (201, 205)

OLl VE I RA, ° F. , J.C. (133,139 ,140,

141 )

OLIVEIRA, J . V. (39)

OLIVEIRA, M.A.S. (97)

OLIVEIRA, M.L. (120, 121)

OLIVEIRA, S.L.N. (169)

ORCHARD, J.E. (47A)

ORSI Jr. ,F. (30)

OTERO, S. L. (226)

369.

OVERAL, lU. (164)

PALEARI, L.M. (02, 254)

PANIZZI, A.R. (07)

PANIZZI, R.C. (82, 128)

PARRA, J.R.P. (01,04,05,19,230)

PATEL, P.N. (262)

PAULA-NETO, G.T. de (257)

PEREIRA, R.P. (62)

PEREIRA da S., V. (160)

PEREZ, C.A. (71,77,208)

PERRI, A.R. (74, 75)

PIEROZZI Jr., I. (150)

PIGATTI, P. (37, 42, 43)

P I MENT A, H. R. ( 186 )

PINTO, W. B. de S. (51, 193)

PITELLI, R.A. (86)

PIZZAMIGLlO. M.A. (13)

PLUT, D.L. (41)

PRATES, H.S: (50,51,52,143,145,

146,193)

PRATO, M.L. (09)

PRECETTI, A.A.C.M. (89)

RABELLO, E.X. (167)

kACCA F.o, F. (49)

RAMIRO, Z.A. (42,55,63,81,83,92,93,

125, 185, 235, 251)

RAMOS, M.L. (35)

RANGEL, E.F. (233)

RAZERA, L.F. (134)

REGO, A.M. (120,121)

REIS, P.R. (90, 192)

REZENDE, J. A. M. (106)

RIBEIRO, G.T. (31)

INDICE DE AUTORES

Nome e n.o dos resumos

RIBEIRO Jr., W.Q. (35) RIBURO; S R. (115) RINALDI, r.p. (12, 38) RISCADO , G.M. (194) ROCHA E SILVA , E.O. da (165)

ROCHA, r R. D. (221) ROCHA, M.A.L. (74, 75) RODELLA, A.A. (28) RODRIGUES F.o , I.L. (154, 218)

~ODRIGUES, M.G. (68) RODRIGUES, O. (52) RODRIGUES , V.L.C.C. (165) RODRIGUES, V.M. (174) RODRIGUES , Z.A. (120, 128) ROMEIRO, C.F.M. (33)

ROSA, A. E. (156) ROSA, C. R . ( 69) ROSADO NETO, G.M. (53) ROSARIO , A.F. da S. (85) ROSSETTO , C.J. (106, 111, 114) RUIl, M.A.M. (47A, 47B) SA, M.E. (20,23,82,99, 103,104,

105, 128) SALtS, F.J.M. (79, 187) SA.LGADO , L.O. (70)

SAMPAIO, A.S. (65) SAf1AP IOF. 0, F. (109 , 11 O)

SANTOS, B.B. (25, 200) SANTOS , G.P. (03) SANTOS, H.R. (74, 75) SANTOS , J.A. (50) SA~TOS, J.C . C. (225) SANTOS, J. P. (98, 108)

370.

SANTOS, N.D. (238) SANTOS, S.M.F. (175) SANTOS, W.J. (29, 32, 129) SANTOS, Z.F . A.F. (245) SARAC E N I, N. G . ( 199 )

SARTORI, S. (142, 212) SCHAFFERT, R.E. (108) SCHMIDT, A. A. (83) SCIVITTARO, A. (240)

SGRILLO, R.B. (177) SILVA, A. de B. (122) SILVA, C.B. (74, 75) SILVA, D.F. (120,121) SILVA, G.M. (223) SILVA, J.A. (169 ) SILVA, L.A.T. (250 ) SILVA, M.C.t (99) SILVA, M.N.C.((68) SILVA, P.M. : (163) SILVA, S.M.T. (129 ) SILVA, T.L. da (155) SILVA, W.R. (163 ) SILVEIRA NETO, S. (89,95,222,227 ,

230, 231) SIMDES, M. (256) SIMOES, M.C. B. (84)

o SMlTH F. , G. E. (60) SOARES, B.A.M. (244) SOARES, L. A. (10, 188)

SOARES. J.E. (211) SORJA. S. de J. (162) SOUSA SILVA, C.R. (177) SOUZA, H.D. (195)

INDIC'E DE AUTORES

Nome e ri.o dos resumol

SOUZA, J .C. de (90, 192) SOUZA , J. M. P. de (165) SOUZA , L. G. de (37, 43) STORT, A.C . (34, 173) SUPLICY F. o, N. (65) SUSI, R.M. (04) TAKAHASHI, M. K. (30 ,208) TANNURI, F. (52) TAVARES, S. (133,139,140,141) TEIXEIRA, R.M.C. (155) TEI XEI RA, V.S. (188) TERADAIRA, C. T. (234) TERAN, F.O. (229) TORNEAo, M.T .T . (123) TORO, H. (241) TREVI.SOLl, O. (131) TRINDADE, J. (147) TROIS, C.A . C. (242) UIEDA, V.S . (163 ) UIEDA, W. (163) UNGARO, M.T.S. (42) VAIO, E.S. (182, 236) VALE, T.L. (247) VALENTINI , W.J. (208) VALlM, O. (215) VASCONC ELLOS, H.O . (148) VASCONCELOS, J.I.P. (79) VECCH IO, M. D. Del (23 5) VEDOATO, R.A. (2 11 , 214) VEIGA, A.F . de S.L . (260) VENCOVSKY, R. (108) VENTURA , J .A . (115) VERTUAN , W.J.B. (105)

371 .

VIANNA , P.T.G . (38) VICELLI, R.C. (40) VIEGAS, E.C. (217) VI EGAS, R.M.F. (68) VIEIRA, F. V. (224) VIEIRA, G. (147 ) VIEIRA, I.R. (211, 214) VI EIRA, M.R. (12) VIEIRA, R.D . (82, 128) VI LELA, E.F . (66) VIL LACORTA, A. (13, 123) VILLANI, H.C. (117) VILLAS BOAS, G. L. (07) WALKER, ' A.L . (259) WANDERLEY, L.J. G. (76) WAQUIL, J. M. (108) WARUMB Y, J . F. ( 158 ) WIRTH, W.W. (162) WOESSNER, R·.A. (31) YUKI, V.A. (107, 111, 159) ZAFFARONI, E. (124, 152) ZANLO RENZI, G. (16) ZANON, A. M. (172, 149) ZANON , J.I. (74, 75) ZEM, A.C. (127) ZUCCHI, R.A. (71,243) zOflIGA, E. (189)

I1IIDICE DE INSETOS, ACAROS E PATOOENOS

Nome (n.o do resumo)

A. amita (243)

A. bahiensia (243)

Acantnoacelides obtectua (22, 39) Acmmyrme:J: S pp (72)

AcPOsternum impicti cornis (27 )

Acrosternum sp (27, 156)

A. dissimilis (71)

A. distincta (24 3)

Adonia variegata (1 89)

AenoUzmia selecta (80, 245)

Aeneo Uzmia varia (184) Aeshnosoma auripennia (238)

Aethalion reti=latwn (176)

A~ f~tercrulus (243)

Agasicles higrophila (116)

A. grandis (71)

Agrius sp. (1 63)

Agrotis ipsilon(20,99,103,104,155)

Agrotis spp (74) Alabama argillacea (44)

A. laevigata (35, 40)

AlcaerrhynchUB grandis (130A)

Aleurodi =s cocois (68)

Aleurothrixus aepim (130A)

A leyrothrixus flOCOSUB (260)

Allograpta exotica (189)

A. matertela (243)

A. minensis (243) Amobia (221) Anagasta kuhniella (254)

Anastrepha fratercrulus (71)

Anaatrepha spp (91) Andrector hi bridus (15 5)

Anomala testaceipennis (56)

372.

Anopheles aquasa lia (1 69)

Anticarsia gerrmata lis (06, 27, 43,

81, 82, 125, 128, 200,

201 , 202, 204)

Anti teuchus s pp (227) •

Antiteuchus tripterus (85) Antonina graminis (185 )

Anuraphis sp. (64)

A. obliqua (243)

Apanteles flavipes (1 94 , 195, 196, /~ 197, 198, 199)

Apanteles marginiventris (190)

Apanteles sp. (13)

Apate lodes serica (54 ) A. perdita (243)

Aphelinus asychis (189)

Aphidius colemani (189)

Aphidius rnopalosiphi (189)

Aphis goseypii (58, 212) Apis mellifera (34, 173)

Api s mellifera adansonii (153)

Apis mellifera ligustica (153) A. pulchra (1 89 )

APchytas incel'tus (190 )

APgia (84)

Argiope argentata (38)

A. rustica (238 )

Aschersonia aleyrodis (260)

A. sexdens rubPOpilosa (35, 40)

A. sOl'orcula (243)

Astaena tenella (61)

A. tenella (243)

Atta bisphaerica (35)

Atta capiguara (73, 160)

I"NDICE DE INSETOS, ACAROS E PATOGENOS

Nome (n.o do resumo)

Atta sexdens piriventris (161) Atta spp (31 , 72) AugochLoropsis cupeoLa (242) AugochLoropsis sp (242) Auris iLabiata (14 7)

Automeris spp (251) A. uzbekistanicus

A. zeniLdae (243) 8eauveria bassiana (250, 259) 8emisia tabaci (37, 107, 191) 8emisia tubercuLata (130A) 8ephrateLLoides macuLicoLis (158)

80mbyx mori (16) 8~dhygastra Lecheguana (192) 8rassoLis spophorae (259)

8rentus nanus (240) 8revicoryne brassiaae (45)

8revipaLpus obovatus (12) 8revipaLpus phoeniais (138) CaLiothrips phaseoLi (155, 156) CaL Ledema sura (54)

CaLLoniahium (241)

CaLosobruahus maauLatua (39, 121) CampoLetis grioti (190) Capitophorus aarduinua (246) Capi t ophorUs eLaeagni (246)

/'f Castnia Uaus (109) )­CeLithemis eponima (238) Ceratitis capitata (70, 71, 143) Ceraonota anone LLa (158)

C. ferruginea vuLgata (231) ChauUognathus scriptua (182) CheiLomenes propingua (189)

373.

Chetogena j10ridensis (130A) ChLoropepLa (234) ChoetospiLa eLeqanB (130) Chrysopa Lanata (151) Chrysopa sp (96, 191, 193) CirrospiLus sp . (192)

CLastoptera oahroBpiLa (85)

CLosteroaerus aoffeeLLae (192)

C. mirabiLis (231) CoaaineLLa novemnotata (96) CocaineLLa septempunatata (189)

CoLaspis oacidentaLis (106) CoLaBtes Letifer (192)

CoLeomegiL La macuLata (191)

Conoderus spp (74) Contarinia BorghiaoLa (114) Comaps aquatiaum (181)

CosmopoLites sordiduB (65)

CostaLimaita ferruginea (227, 212) CratoBomus bombinua bombinuB (158)

Cryptophion sp. (130A) C. scaLaris (231) CuLex pipienB fatigans (169) Cu Ucoides insignis (162) CuLiaoides pusilluB (162)

Curinus coeruLeuB (58)

Curin~ (Orcua) zonatuB (58)

CycloaephaLa me Lanocepha la (95) Cyaloneda sanguinea (82, 83, 96, 128,

152, 189, 191

CyLindrotettix santarosae ~181)

Cyrtobagoua singu Laris (116) DasyheLea viae grisea (162)

INOICE DE INSETOS, ACAROS E PATÓGENOS

Nome (0.0 do resumo)

Deois jiavopieta (15, 80, 93, 94 183, 184, 231)

Deois incompLeta (97, 122)

Deois schach (47A, 47B, 80, 94)

Deois schach solita (94)

D. jiavipenueLLa (196)

D. hyaUnata (231)

Diabrotica bivittuLa (14) Diabrotica speciosa (27, 82, 106,

128, 155, 156, 231

Diabrotica spp. (74, 75)

Diaspis (56)

DiaBtatops obscura (238) Diatraea Baccharalis (17, 28, 99,

104, 105, 108, 177, 194,

196, 197, 198, 199, 229,

231)

Diatraea spp (110, 195)

Di~heLopB furcatus (128) DicheZops melacanthua (281) Dinoderua bifoveoLatua (57) Dinoponera gigantea (164)

Dione juno juno(117, 261}

Dirphia Y'osacordia (54 )

Discodon sp. (182)

DilÓcynetus dubius (95 )

Dinphragis sp (54)

Do L ichatetmnychus jioridanua (66)

Daru Zineare (219)

Dysdercus honeatus (233) Dysdercus maurus (233)

Dysdercua mende",i (223)

DysdercuB ruficollis (223, 233)

DyamicocCJUs brevipeB (66)

374.

EacLes imperialis magnifica (19)

Echinothrips mericanus (156) Edesso; meditabunda (27)

E. gzwl7lica (231 ) . ElasmopalpuB lignoBelLua (131, 134,

215, 231

F:Lasmo sp (83)

Empoasca aporema (15 5) Empoasca kraemeri (155)

Enchenopa sp. (158)

Ephe6-= pLagiator (189) EpheBtia cauteZZa (63A)

Ephestia kuehnielZa (186) Ephyraea sp. (227 )

Epicauta atomaria (37)

Epicauta sp (75)

Epinotia aporema (25, 43)

Epistrophe baUeata (189)

Epitrix spp (75)

Erinnyis elZo (130A )

Eriopú connexa (189, 191)

Erythl'Odip l.a:x (84)

Euglyphia sp. (54 )

Cumenes sp. (192 )

Euphoracera jiaridenaiB (13)

Eupleetr-= sp (130A, 190)

Eupsedoma sp. (188 )

Eupaeudosçma GZberrans (11) Euachistus heras (07, 27, 225, 235)

Euselasia eupLoea eucerua (186) EuseZasia hygenius (188)

EutheoLa humiUs (95 )

Eu tinoboth:f'lIs braaiL ienaia (21 O ,213 )

E. ;dn.·keneLla 231}

I}.JOICE DE INSETOS, ÁCAROS E PATOGENOS

Nome (n.o do resumo)

F. (F . i cinotipes (162) F. (Fo~cipomyiaJ genualis (162)

F. (LasiophdeaJ styZife1'a (162)

F. (Mic1'ohe leaJ fu Ziginosa (162) Fo1'~ipomyia (Ep1'Ojoanni siaJ

blantoni (162)

GaZZel'Ía meZZoneZla (151, 258)

Geocol'Í a (201) Geoco1'is spp (207)

Geocol'Ía sp (82, 128) Gitona sp. (193)

Glena unnipena1'ia (10, 188) Gonipte1'us gibbe1'Us (53) Gonippe1'us pZatensiB (53)

GmphoZita molesta (64, 89) Gryllus aBsimilia (230)

Gryon gaZZa1'doi (09)

HaZictoxenos (242)

H. dufaui (240) HeQYZepta indicata (05, 231) HeZiconiua hecaZe vetustus (261)

HeliothiB spp (118, 208, 257) HeZiothiB ve1'eacens (208,209,222)

HeZiothis zea (23,26,47,99,104)

Hepheboce1'us (240) Hepheboce1'us nanus (240)

Heza insignia (193)

Hipob1'acom spp (195)

HippeZatea (5 5)

Hippodamia conve1'gens (96, 189) H. Zilloi (240) Ho1'ismenus sp (1 92)

Hymenomina extensaria (13)

375.

Hypothenemua hampei (90)

Iphiaulax psychidophagum (219) Jalysus sp. (85)

Lagria viZZosa (150) I

Lebia concina (82, 128)

Leptysma argentina (181)

Lespesia sp.(190) Leucops sp. (189)

Leu1'us caer~Ziventris (60) Ligy1'us fosso1' (95) Ligy1'us gyas (95)

Litomastix (CopidosomaJ T1'uncateZZUB

(21, 129) Lixophaga diat1'aeae (170, 171, 196)

Lybindus (237) Lygus ZineoZaria (180) LysipZebus testaceipea (189)

Mac1'opygium 1'eticuZare (227) Mac1'osiphum. sp. (75) Mac1'osiphum eupho1'biae (246)

Maecolaspis ornata (67, 87) Mahanarva fimbriolata (184)

Mahanarva posticata (120) Manduca 1'Ustica (163)

MeZanostoma meZZinum (189)

MeZipona quadrifasciata anthidioides

(175)

Membracis fo Z iata (1 58 ) Me1'agiaa sp. (54)

Meaog1'apta philippi (189) Metach1'oma sp. (85) MetagoniatyZum minenSQ (195;196,

198, 199, 229)

I"NOICE DE INSETOS, ACAROS E PATOOENOS

Nome (n.o do resumol

MetaJnasius hemiptel'U8 (115) .fMdÓal'hizium anisopZiae (115,116,

247,248,249,250,251,2~2,253)

Mc-t<,alfieUa pel'tusa (52)

!fi ~l'Qthyl'ia Mpodidyma (179)

l.fz."!'oehal'ops sp. (129)

Mi'.'l'oplitis sp. (60) l.nmoX sp. (192)

MononyeheZlus tanajoa (130A) M. testuZalia (231)

~~zus pel'sieae (58, 246) /,1y,;us sp. (75)

.'Iahis (201) Nobis sp. (82,83,128) tlw,<,ae tus spp. (50) N· ma toeel'a (55)

1I.:·)ehe tina eiehhorniae (116) Ne r du8metia scmgwcmii (185)

Necleueinodes elegantalis (46)

Ne"l'ileya ashmeadi (9)

Neosilba pel'ezi (l30A) Neza1'O. vil'id!<Za (27,37,128,187,

203,206,231)

Nodonota sp. (85) Nr'sonovia l'ibisnigl'i (246)

Nystalea nyseus (54)

"kf'tieuB geyel'i (219) Oik~tiL~B kil'byi (219)

Me,'e /"S tel'a nina (54) 01.eeeZo.~te1'Q sp. (188) Oligota minuta (130A)

n,,~c'pettu8 staUi (236)

()poqona saeeal'i (87)

376.

Ol'ius sp. (83) O1'themis fel'l'uginea (238)

Ol'thezia pl'aelonga (51,119,1 44,145,

146,148,154,193,217,218)

O?'yzophagus o?'yzae (62)

Oxyagl'ion evcmeseens (179)

Oxyagl'ion hempeli (239)

Oxyagl'ion impunetatum (239) Oxyagl'ion l'Ubidum (239) Oxyearenus hyalinipenni8 (2 24)

Paehodynel'us nasidens (221)

Pal'assaissetl'ia nigl'Q (159)

PQ1'athel'esia elal'ipalpis (196,198,

199, 229)

Parat1'QeheZizus oseillatol' (240)

Paulinia aeuminata (116)

Pentilia egena (193)

pel'iLampus sp. (60)

Pel'ileueopt~l'a eoffeella (69,86,192)

Peiplcmeta amel'ieana (36, 41) Pel'ithemis (238)

P. gossypiella (231)

Phaenoeal'pa sp. (l30A) Phthia pieta (08)

Phthol'imaea opel'culela (74, 257) Phylloeoptl'Uta ole1'vom (88,139,140,

141, 142)

Phyto8eiulus macl'Opilis (130A) Piezodol'UB guildinii (27,37, 128,235)

Pinnaspis a8pidis tl'ae (49, 127)

Pleetl'ophol'us incel'tus (227)

Plusia ni (211)

Plusia spp.(27, 43,81)

fNDICE DE INSETOS, ACAROS E PATOOENOS

Nome (n.o do reaumo)

PluteZZa mélcldipennis (76) Plutella sp p (77) Plutella xylostella (78) Podabrus rugulosus (96) Podalia sp. (156) PodisUR sp . (2 7,186, 188)

Polistes versicolor (174) Polybia (myraretra)paulista

(2 20)

Polybia 8cutellaris (192) Polyphagotaraonemus latua

(156 )

h'aon galli"wn (1 89) P1'(lOn Vo lucre (189)

Prionomerus anonicola (158) Proacrias sp . (192)

Protonectarina sylveirae (192) Pseudohypocera kerteszi (172,

149) Pseudoplusia ineludens (82,128) Psychodopygus intermediua (167) Rhabdopterus sp. (85)

Sabulodes caberata (186) Salpingogaster nigra (184) Samea multiplicalia (116) Sameodis albiguttalia (116) Sarcina violascens (188) Sehi zaphis graminwn (111, 112) S >irtothrips manihot1' (l30A)

Scymnus more let ti (189)

Scymnus sp . (193)

Selenaapidus articulatus (48,49) SimuZiwn fulvinotwn (168)

377 ..

Sitophilus oryzae (100 ,101,130) Sitophilus sp. (1 35 ) Sitophilus zeamais (98, 137)

Sitotroga cer ealella (137) S. molesta (116) Solenopsis sp. (66, 219)

Spartocera lativentris (09) Spilochalcia ruffinelli (190) Spodoptera frugiperda (01,04,26,30, 99,102,104,113,132,133,190,255,256,262)

Spodoptera latifascia (02, 03)

Spodoptera l i ttoralia (228) Staurophlebia reticulata (179) Stenoma decora (232A)

Stilobezzia pruinoaa (162) Sylepta prorogata (60) Synbrotica bruchi (59) Synoeca surinama cynea (192) Taimbezinhia theobromae (67) 7'e lenomus mormideae (07)

Tetranychus desertorwn (156) Tetranychus (7'e t ranychua ) urt i cae (18,

l30A, 156) Tetrastichus pseudoeceticola (219) Thecla ortygnus (158) Thyanta perditor (27) Timocratica albella (158) Tolype sp . (54) ' Trapezostigma cophyaa (179) Triatoma sordida (165)

Trichogramma fasciatwn (130A) Trichoplusia ni (21, 129, 257)

Trissolcus basalia (187)

rNDICE DE INSETOS, ACAROS E PATOGENOS

Nome (n.o do resumo)

Tl'ogoptem aLthera (54)

Tp"iJp"xy lon ( 221 )

Tu lpius hi larua ( 244)

'l'dph lodroma lus limonicus (l30A)

I. "'>iatrix (231)

"l'nanos p1'CJteu& ( 128)

IM lplAcon lizerianum (246)

'Ir, 7 eucon aonchi (246)

V<l' "nga mera (54)

Vatiga illudens (130A)

úWy>· teR sub fab?ia t us (39)

7,eta Qrgillacea (221)

2/.,Ua ent2'eriana (478, 80.

·93. 94. 184, 245)

378 .

INDICE DE PLANTAS

Nome das plantas (n.o do resumo)

Abacatei ro (48)

Abacaxi (66)

Abóbora (08, 14)

Acacia (176)

Acalypha sp (148, 217)

Aguano '(48)

Alfafa (180)

Algodao (02, 29, 32,44,73, 107,

118, 129, 180, 208, 209,

210, 211, 212. 213. 222,

223, 224, 228

Ameixeira (64, 71)

Amoreira (16)

Arroz (62, 73, 108)

Babaçu (57)

Bambu (57)

Banana (57,65,87, 115)

Batata doce (02)

Batatinha (20, 74, 75)

Cacau (60, 67, 85, 63A, 162, 227,

232A)

Cacto (163)

Cactus (51)

Ca fé (13, 19, 48, 61, 69, 86, 90,

123, 192, 251)

Cajueiro (193)

Coqueiro (48, 51)

Couve (45)

Couve-flor (76, 77)

Croton (51)

Eucalipto (03, lO, 11, 53, 54, 73,

188)

Feijão (01, 22, 39, 107, 121, 180, •

155, 156)

Figueira (176)

Gergelim (73)

Gmelina arborea (31).

Gravioleira (158)

Jiquitirana (79)

Mandioca (57, DOA, 193)

Maracujá (117)

Mi 1 ho (23, 26, 73, 98, 99, 100, 101,

102,103,104,105,108,131,

132,133,137,190,229)

Morango (18)

Mostarda (180)

Nectarina (71)

Oliveira (48)

Pastagem (15, 47A, 47B, 80, 92, 93,

94,97,122,126, 183,184,

185, 223, 245, 248, 252)

Pêssego (89, 91)

Cana-de-açucar (24, 28, 52, 91, 95, Phylanthus C01'CCi l'" d ",nsis (quebra-

108, 109, 110, 120, 194, 196, pedra) (217)

197, 199, 216, 229 Pimenta (193)

Cerrado (84) Pimentão (58, 59)

Citros (12, 48, 49,

119, 127, 138,

142, 143, 144,

193, 217, 218,

50, 51, 52, 88,

139, 140, 141 ,

145, 146, 147,

219, 260.

379.

Pinus car~baea (31)

Quiabo (58)

Repolho (78)

Seringueira (48, 68)

INDICE DE PLANTAS

Nome da. plantai (n.o do resumo)

7ida cúrpinifollia((223)

s,:du ",-L"mntha (223)

,'iJu .h.mbif?Zia (223)

Soja (02, 05, 06, 07, 22, 28, 27,

17, 42, 43, 55 56, 73, 81,

82, 83, 106, 107, 125 , 128,

13~, 136, 191, 200, 201, 202,

203, 204, 205, 206, 207, 225,

235.

c '"n:.cn sisymbrifoZiwn (09)

50rgo (17, 10R, 111, 112, 113, 114,

136 5pat.hodea (51)

Stl?r>rn,l!.aC~(l fetida (233 ) Ta~arindpjro (48)

Tomate (08, 21, 33, 46, 47, 107. 207.

Trigo (30. 63, 73. 83, 111. 134. 189, 214, 215, 254)

TJ>fpZar>ie suY'inamensis (ornamental)

(217 ) Videira (159)

380.

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