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Projecto de Investimento
Contabilidade e Administração
Gestão Financeira
Professor: Mário Queirós
Trabalho realizado por:
Filipa Andreia Dantas da Silva 2070297 - C23D
Patrícia Raquel Oliveira Moreira 2070299 – C23D
Sofia Raquel Campos Azevedo 2070618 – C23D
Susana Dias Moreira 2070156 – C25D
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Índice
Introdução....................................................................................................................................6
1. Identificação e Caracterização da Empresa..........................................................................7
1.1 Identificação.......................................................................................................................7
1.2 Caracterização da Actividade........................................................................................7
2.Análise das Oportunidades de Investimento.............................................................................8
2.1 Identificação das Necessidades da Empresa......................................................................8
2.2 Opções de Investimento.....................................................................................................8
2.2.1 Descrição do Projecto..................................................................................................8
2.2.2 Identificação dos objectivos e metas...........................................................................9
2.2.3 Pertinência dos investimentos face aos objectivos.....................................................9
3. Investimentos e Financiamento.............................................................................................10
3.1 Plano de Investimento......................................................................................................10
3.2 Estrutura de Financiamento.............................................................................................11
4. Pressupostos do projecto de Investimento............................................................................11
4.1 Parâmetros de partida......................................................................................................11
4.2 Impacto no volume de negócios.......................................................................................14
4.2.1 Bens e Serviços a vender...........................................................................................14
4.2.2 Previsão das Vendas..................................................................................................15
4.3 Impacto nos Custos Operacionais....................................................................................16
4.3.1 Custos com as existências..........................................................................................16
4.3.2 Custos com os fornecimentos e serviços externos....................................................17
4.3.3 Custos com o pessoal................................................................................................17
4.3.4 Amortizações.............................................................................................................18
5. Análise da Rendibilidade........................................................................................................19
5.1 Balanço e Demonstração de Resultados..........................................................................19
5.2 Estimação dos Cash-Flows................................................................................................22
5.3 Estimação dos Indicadores...............................................................................................23
6. Análise Sensibilidade..............................................................................................................25
6.1 Produtos...........................................................................................................................25
6.2 Preço................................................................................................................................26
6.3 Consumos.........................................................................................................................26
6.4 FSE....................................................................................................................................27
Projecto de Investimento Página 2
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
6.5 Prazo de Recebimento......................................................................................................28
6.6 Prazo de Pagamento.........................................................................................................28
6.7 Prazo de Stockagem.........................................................................................................29
6.8 Capital Fixo.......................................................................................................................30
7. Conclusões sobre a Viabilidade do Investimento...................................................................31
8. Bibliografia.............................................................................................................................32
9. Anexos....................................................................................................................................33
9.1 Anexo 1............................................................................................................................34
9.2 Anexo 2............................................................................................................................37
Projecto de Investimento Página 3
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Lista de Quadros
Projecto de Investimento Página 4
Quadro nº 1 Investimento do activo fixo corpóreo
Quadro nº 2 Investimento do activo fixo incorpóreo
Quadro nº 3 Plano Global dos Investimentos
Quadro nº 4 Mapa de Financiamento do Projecto
Quadro nº 5 Impostos e Taxas
Quadro nº 6 Prazos Médios
Quadro nº 7 Consumos Unitários dos Produtos em Quantidade
Quadro nº 8 Preços de Venda
Quadro nº 9 Preços dos Consumos
Quadro nº 10 Plano de produção em Quantidades
Quadro nº 11 Vendas de Produtos em Quantidades
Quadro nº 12 Vendas de Produtos em Valor
Quadro nº 13 Consumo de Matérias pelos Produtos em Quantidade
Quadro nº 14 Consumo de Matérias pelos Produtos em Valor
Quadro nº 15 FSE
Quadro nº 16 Custos com Pessoal
Quadro nº 17 Quadro das Amortizações
Quadro nº 18 Conta Patrimonial Previsional do Projecto
Quadro nº 19 Mapa de Exploração Previsional do Projecto
Quadro nº 20 Cálculo dos Cash Flows Líquidos
Quadro nº 21 Cálculo das NFM
Quadro nº 22 Cálculo dos Indicadores
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Introdução
No desenvolvimento da disciplina de Gestão Financeira foi-nos proposto o
regime de avaliação contínua que consiste na elaboração de um teste global e de um
trabalho que se baseia na elaboração de um projecto de investimento, por grupos com o
máximo de quatro elementos.
Para a realização deste trabalho tivemos por base um exercício feito na aula na
folha de Excel relacionado com a matéria leccionada no contexto desta disciplina.
Assim sendo, desenvolvemos um projecto de investimento com base na empresa
BECRI, S.A. Este projecto teve três investimentos corpóreos (uma máquina de corte,
uma de costura e umas caldeiras) e um incorpóreo, que foi o registo da marca.
Para avaliar a viabilidade do respectivo projecto de investimento efectuamos
todos os cálculos sobre a actividade da empresa, nomeadamente o VAL, o IR, a TIR, o
PRC e a análise da sensibilidade.
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1. Identificação e Caracterização da Empresa
1.1 Identificação
A empresa Becri, S.A. iniciou a sua actividade a 13 de Janeiro de 1983, com
sede em Barcelos, um capital social de 10.000€ e cinco sócios.
Começou por trabalhar para o mercado interno e direccionava a actividade para a
confecção a feitio de vestuário em ganga.
Em 1987 deixa de trabalhar apenas a feitio e inicia a venda directa para o
mercado interno e externo. Nesse mesmo ano a facturação atinge os 500.000€ e a
empresa vê o seu número de trabalhadores aumentar. Desde então até 1994 a Becri, S.A.
conquista o seu espaço no mercado interno e externo, nomeadamente nos mercados
italiano, alemão, inglês, espanhol e francês, para onde exporta quase 94% da sua
produção.
No final de 2004 a empresa atinge um volume de negócios a rondar os
14.000.000€. Nos dois anos seguintes, com a crise verificada no sector têxtil e a
concorrência de novos mercados, nomeadamente da China e dos Países de Leste, a
empresa perde alguns dos seus melhores clientes. Com estas mudanças, o volume de
negócios cai em cerca de 20%. No entanto, conseguiu recrutar outros clientes o que fez
com que recuperasse essa queda do volume de negócios.
Em 2007 é atribuído à Becri o estatuto de PME Líder pelo IAPMEI (Instituto de
Apoio às Pequenas e Médias Empresas), no âmbito do Programa Fincresce.
Devido ao seu crescimento, a empresa viu-se obrigada a ampliar as instalações
para um edifício contíguo, destinado ao sector administrativo, salas de reuniões,
consultório médico e armazém de matérias-primas. O edifício já existente sofre,
igualmente, importantes obras de remodelação, destinando-se ao sector comercial e à
área fabril, onde funcionam os sectores de corte e confecção. No total, a Becri ocupa
uma área superior a 3 000m2.
1.2 Caracterização da Actividade
A empresa Becri dedica-se à produção e comercialização de vestuário em ganga,
designadamente jeans, vestidos, saias e calções.
Utiliza como matérias-primas a ganga, linhas, botões, fechos e molas.
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ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
2.Análise das Oportunidades de Investimento
2.1 Identificação das Necessidades da Empresa
A nossa empresa apresenta algumas necessidades e para as combater iremos
realizar alguns investimentos. Assim sendo realizamos o investimento numa aquisição
de máquina de corte, numa máquina de costura, numas caldeiras e finalmente no registo
da nossa marca.
2.2 Opções de Investimento
A nossa empresa depois de avaliar as nossas necessidades decidiu realizar vários
investimentos. O nosso investimento está dividido em dois tipos, ou seja, temos um
quadro para o investimento do activo fixo corpóreo e outro quadro para o investimento
do activo fixo incorpóreo.
ACTIVO FIXO CORPÓREO Anos 1 2 3 4 5Máquina de corte 8 80.000 Máquina de costura 5 2.200 Caldeiras 5 3.500
TOTAIS 85.700 Quadro nº 1- Investimento do activo fixo corpóreo
ACTIVO FIXO INCORPÓREO Anos 1 2 3 4 5Marca 4 15.000
TOTAIS 15.000 Quadro nº 2- Investimento do activo fixo incorpóreo
2.2.1 Descrição do Projecto
Segundo o quadro nº1 o investimento em activo fixo corpóreo realizou-se em
três equipamentos. Assim sendo, no primeiro investimento a nossa empresa adquiriu
uma máquina de corte cujo valor de aquisição é de 80 000€ e tem uma vida útil de 8
anos. No segundo investimento adquirimos uma máquina de costura que tem um valor
de aquisição de 2 200€ que terá uma vida útil de 5 anos. Finalmente no terceiro
investimento adquirimos umas caldeiras cujo valor de aquisição é de 3 500€, onde terão
uma vida útil de 5 anos.
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Para terminar, segundo o quadro nº2 a nossa empresa realizou investimento em
activo fixo incorpóreo para registo da marca. Assim sendo, esta tem um valor de
aquisição de 15 000€ e tem uma vida útil de 4 anos.
2.2.2 Identificação dos objectivos e metas
O nosso objectivo depois deste investimento é conseguir realizar as nossas metas
de produção. Assim sendo, a nossa capacidade instalada está prevista para a produção
de 650 000 unidades de jeans, 170 000 unidades de saias, 190 000 unidade de calções e
130 000 unidades de vestidos.
2.2.3 Pertinência dos investimentos face aos objectivos
A pertinência dos investimentos face aos objectivos tem se verificado num
aumento ao longo dos anos. Nos anos iniciais tem-se verificado uma capacidade de
instalação, em média, na metade do previsto, o que é normal pois estamos no início do
projecto, ou seja, está em fase de desenvolvimento, mas no penúltimo ano (4º ano) a
capacidade instalada está quase em 100% na generalidade dos nossos produtos e por
último no quinto ano de observação a capacidade instalada está nos 100%.
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3. Investimentos e Financiamento
3.1 Plano de Investimento
Rubrica 1 2 3 4 5Capital Fixo 100.700
Capital Fixo Corpóreo 85.700
Terreno
Infra-estruturas
Construções
Adaptação das Instalações
Equipamentos 85.700
Material de Carga e Transporte
Outros
Capital Fixo Incorpóreo 15.000
Estudos e Projectos 15.000
Assistência Técnica
Trespasse
Juros durante Fase Investimento
Outros
Margem para Imprevistos
Fundo de Maneio 1.801.710 1.398.580 767.305 658.080 183.278
TOTAL 1.902.410 1.398.580 767.305 658.080 183.278Quadro nº3 – Plano Global dos Investimentos
Em análise ao quadro do plano de investimento a nossa empresa apresenta um
total de capital fixo de 100 700€, onde este se subdivide em dois grupos. Assim sendo
no primeiro grupo temos o nosso capital fixo corpóreo de 85 700€. No segundo grupo
temos o capital fixo incorpóreo com o valor de 15 000€. Finalmente a nossa empresa
apresenta uma variação do fundo de maneio positiva que vai diminuindo ao longo dos
anos.
Em síntese, o plano de investimento da empresa vai diminuindo ao longo dos
anos, pois o activo fixo vai perdendo o seu valor, ou seja, está cada vez mais
amortizado.
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3.2 Estrutura de Financiamento
Rubrica 1 2 3 4 51. Capitais Próprios Capital Social 100.700 Prestações Suplementares de Capital Empréstimos Obrigacionistas
Reservas p/ Investimento2. Auto financiamento 1.801.710 1.398.580 767.305 658.080 183.278
Subtotal 1.902.410 1.398.580 767.305 658.080 183.2783. Capitais Alheios
Dívidas a Instituições de Crédito Dívidas a Sócios (Suprimentos)
Outras
Subtotal 0 0 0 0 04. Subsídios
Fundo PerdidoReembolsável
Subtotal 0 0 0 0 0
TOTAL 1.902.410 1.398.580 767.305 658.080 183.278
Quadro nº 4 – Mapa de Financiamento do Projecto
Neste quadro está expressa a forma de financiamento da empresa. O
financiamento da empresa deverá sempre cumprir a regra do equilíbrio financeiro, ou
seja, as necessidades de médio e longo prazo, como sejam os investimentos em capital
fixo, deverão ser financiados no médio e longo prazo, sendo as necessidades de curto
prazo financiadas em igual período de tempo. Este quadro contempla algumas
alternativas de financiamento, através de capitais próprios e de auto financiamento.
Em suma, a estrutura de financiamento da empresa vai diminuindo, visto que
está directamente relacionado com o plano de investimentos. Se um diminui o outro
proporcionalmente também irá diminuir.
4. Pressupostos do projecto de Investimento
4.1 Parâmetros de partida
Para executar este projecto foi necessário utilizar várias taxas (IVA, IRC,
Segurança Social, etc.) e prazos médios (de recebimento, pagamento, stockagem, etc.),
conforme as tabelas que se seguem.
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Impostos e taxas
Taxa de IVA 20%Taxa de IRC (inclui derrama) 25%Taxa média Retenção Fonte IRS 14%Taxa Segurança Social p/ conta empresa 23,75%Taxa Segurança Social p/ conta empregado 11,00%Taxa de juro OT 3,00%Taxa de juro activa 7,00%Prémio de risco de mercado 4,50%Taxa de Inflação 1,50%Beta CP 1,75
Quadro nº 5 – Impostos e taxas
Prazos médios (em meses)
de Pagamento a Fornecedores 1,50de Pagamento de F.S.E. 1,50de Pagamento ao Estado - IRC 0,00de Pagamento ao Estado - IRS 1,00de Pagamento ao Estado - Seg. Social 1,00de Pagamento ao Estado - IVA 2,00De Pagamento ao Estado - Outros de Recebimento do Estado 0,00de Recebimento de Clientes 2,00de Stockagem de Mat. Primas, Subs. e Cons. 1,00de Stockagem de Produtos Acab. e Curso 0,50de Stockagem de Mercadorias 1,50
Quadro nº 6 – Prazos Médios
A escolha dos prazos médios foi baseada nos conhecimentos adquiridos na
disciplina de Finanças Empresariais do semestre passado, através das seguintes
fórmulas:
Clientes (n-1) + Clientes (n)
Prazo Médio Recebimentos =2
x 12VN
Fornecedores (n-1) + Fornecedores (n)Prazo Médio de Pagamentos = 2 x 12
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Compras + FSE
Existências (n-1)+Existências (n)
Prazo Médio de Existências =2
x 12CMVMC
(NOTA: Os prazos foram calculados segundo os dados históricos da empresa que constam no anexo 1 – Balanço e Demonstração de Resultados.)
Para se poder calcular o consumo de matérias pelos produtos em quantidade foi
necessário estabelecer o quadro que se segue, de onde constam os consumos unitários
dos produtos em quantidade.
Consumos unitários dos Produtos em Quantidade
MATÉRIA
Gang
a
Linh
as
Botõ
es
Mol
as
Fech
os
PRODUTO Metros Metros Unidade Unidade UnidadeJeans unidade 3,500 6,000 2,000 4,000 1,000Saias unidade 1,500 3,500 1,000 2,000 1,000Calções unidade 2,000 4,000 1,000 2,000 1,000Vestidos unidade 4,000 6,500 7,000 4,000 0,000
Quadro nº 7 - Consumos unitários dos Produtos em Quantidade
Os preços de venda dos produtos e os preços de consumo das matérias são os
que vigoram no mercado. Os quadros a seguir apresentados exibem esses mesmos
preços para os cinco anos do projecto de investimento.
Preços de Venda
Preços de Venda dos Produtos 0 1 2 3 4 5Jeans unidade 35,000 35,700 36,414 37,142 37,885 38,643Saias unidade 29,000 29,580 30,172 30,775 31,391 32,018Calções unidade 32,000 32,640 33,293 33,959 34,638 35,331Vestidos unidade 44,000 44,880 45,778 46,693 47,627 48,580
Quadro n º 8 – Preços de Venda
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Preços dos Consumos
Preços Matérias (p/ produtos) 0 1 2 3 4 5Ganga Metros 5,200 5,304 5,410 5,518 5,629 5,741Linhas Metros 0,900 0,918 0,936 0,955 0,974 0,994
Botõesunidade 0,100 0,102 0,104 0,106 0,108 0,110
Molasunidade 0,280 0,286 0,291 0,297 0,303 0,309
Fechosunidade 0,500 0,510 0,520 0,531 0,541 0,552
Quadro nº 9 – Preços dos Consumos
4.2 Impacto no volume de negócios
4.2.1 Bens e Serviços a vender
A empresa Becri produz, com o intuito de vender, jeans, vestidos, calções e
saias.
Através do investimento realizado, prevê-se que a empresa irá ter uma
capacidade produtiva instalada de 650.000 unidades de jeans, 170.000 unidades de
saias, 190.000 unidades de calções e 130.000 unidades de vestidos. No quadro que se
segue, verifica-se a percentagem da utilização da capacidade de produção instalada e as
respectivas quantidades durante os cinco anos.
Plano de Produção em Quantidades
Capacidade Instalada 0 1 2 3 4 5Jeans unidade 0 650.000 650.000 650.000 650.000 650.000Saias unidade 170.000 170.000 170.000 170.000 170.000Calções unidade 190.000 190.000 190.000 190.000 190.000Vestidos unidade 130.000 130.000 130.000 130.000 130.000Utilização Capacidade Instalada 0 1 2 3 4 5Jeans unidade 100% 50% 80% 95% 100% 100%Saias unidade 100% 25% 55% 70% 100% 100%Calções unidade 100% 40% 69% 80% 100% 100%Vestidos unidade 100% 35% 60% 75% 90% 100%Produção em Quantidade 0 1 2 3 4 5Jeans unidade 0 325.000 520.000 617.500 650.000 650.000Saias unidade 0 42.500 93.500 119.000 170.000 170.000Calções unidade 0 76.000 131.100 152.000 190.000 190.000
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Vestidos unidade 0 45.500 78.000 97.500 117.000 130.000Quadro nº 10 – Plano de Produção em Quantidades
A utilização da capacidade produtiva instalada, no 1º ano é relativamente baixa
devido à elevada tecnologia dos novos equipamentos que requer formação para os
operários aprenderem a trabalhar com os mesmos. A partir do 2º ano, vai aumentando
até que atinge a totalidade da capacidade produtiva instalada no 4º e 5º ano.
4.2.2 Previsão das Vendas
Para as vendas, prevê-se que tudo o que é produzido seja vendido.
Vendas de Produtos em Quantidade
Vendas Totais 1 2 3 4 5Jeans unidade 100% 325.000 520.000 617.500 650.000 650.000Saias unidade 100% 42.500 93.500 119.000 170.000 170.000Calções unidade 100% 76.000 131.100 152.000 190.000 190.000Vestidos unidade 100% 45.500 78.000 97.500 117.000 130.000Vendas Mercado Interno 1 2 3 4 5Jeans 100% 325.000 520.000 617.500 650.000 650.000Saias 100% 42.500 93.500 119.000 170.000 170.000Calções 100% 76.000 131.100 152.000 190.000 190.000Vestidos 100% 45.500 78.000 97.500 117.000 130.000
Quadro nº 11 – Vendas de Produtos em Quantidade
Vendas de Produtos em Valor
1 2 3 4 5Jeans 11.602.500 18.935.280 22.935.358 24.625.332 25.117.838Saias 1.257.150 2.821.045 3.662.229 5.336.391 5.443.118Calções 2.480.640 4.364.686 5.161.716 6.581.188 6.712.811Vestidos 2.042.040 3.570.653 4.552.582 5.572.361 6.315.342Vendas Totais 17.382.330 29.691.663 36.311.885 42.115.270 43.589.110 1 2 3 4 5Jeans 11.602.500 18.935.280 22.935.358 24.625.332 25.117.838Saias 1.257.150 2.821.045 3.662.229 5.336.391 5.443.118Calções 2.480.640 4.364.686 5.161.716 6.581.188 6.712.811Vestidos 2.042.040 3.570.653 4.552.582 5.572.361 6.315.342Vendas Mercado Interno 17.382.330 29.691.663 36.311.885 42.115.270 43.589.110
Quadro nº 12 – Vendas de Produtos em Valor
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4.3 Impacto nos Custos Operacionais
4.3.1 Custos com as existências
Os custos com as existências são produto do consumo dos produtos das
matérias-primas pela produção. Os quadros seguintes apresentam o consumo de
matérias pelos produtos em quantidade e em valor.
Consumo de Matérias pelos Produtos em Quantidade
Matéria 0 1 2 3 4 5Ganga Metros 0 1.535.250 2.534.450 3.033.750 3.378.000 3.430.000Linhas Metros 0 2.698.500 4.478.650 5.363.250 6.015.500 6.100.000Botões unidade 0 1.087.000 1.810.600 2.188.500 2.479.000 2.570.000Molas unidade 0 1.719.000 2.841.200 3.402.000 3.788.000 3.840.000Fechos unidade 0 443.500 744.600 888.500 1.010.000 1.010.000Origem Interna 0 1 2 3 4 5Ganga Metros 100% 0 1.535.250 2.534.450 3.033.750 3.378.000 3.430.000Linhas Metros 100% 0 2.698.500 4.478.650 5.363.250 6.015.500 6.100.000Botões unidade 100% 0 1.087.000 1.810.600 2.188.500 2.479.000 2.570.000Molas unidade 100% 0 1.719.000 2.841.200 3.402.000 3.788.000 3.840.000Fechos unidade 100% 0 443.500 744.600 888.500 1.010.000 1.010.000
Quadro nº 13 - Consumo de Matérias pelos Produtos em Quantidade
Consumo de Matérias pelos Produtos em Valor
Matéria 0 1 2 3 4 5Ganga 0 8.142.966 13.711.577 16.741.087 19.013.570 19.692.385Linhas 0 2.477.223 4.193.629 5.122.371 5.860.234 6.061.404Botões 0 110.874 188.375 232.245 268.335 283.749Molas 0 490.946 827.676 1.010.864 1.148.071 1.187.108Fechos 0 226.185 387.341 471.442 546.628 557.561 TOTAIS 0 11.448.194 19.308.597 23.578.010 26.836.838 27.782.206Origem Interna 0 1 2 3 4 5Ganga 0 8.142.966 13.711.577 16.741.087 19.013.570 19.692.385Linhas 0 2.477.223 4.193.629 5.122.371 5.860.234 6.061.404Botões 0 110.874 188.375 232.245 268.335 283.749Molas 0 490.946 827.676 1.010.864 1.148.071 1.187.108Fechos 0 226.185 387.341 471.442 546.628 557.561 TOTAIS 0 11.448.194 19.308.597 23.578.010 26.836.838 27.782.206
Quadro nº 14 - Consumo de Matérias pelos Produtos em Valor
Projecto de Investimento Página 15
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4.3.2 Custos com os fornecimentos e serviços externos
A Becri, S.A. considerou que os custos com os fornecimentos e serviços
externos seriam 33% do volume de negócios e seriam essencialmente provenientes de
subcontratos.
Fornecimentos e Serviços Externos
RUBRICA 1 2 3 4 51. Electricidade s/ VBP 2. Combustíveis s/ VBP 3. Água s/ VBP 4. Ferramentas e Utensílios s/ VBP 5. Material de Escritório s/ VBP 6. Rendas e Alugueres base: 7. Comunicações s/ VBP 8. Seguros s/ VBP 9. Deslocações e Estadias s/ VBP 10. Comissões sobre Vendas s/ VBP 11. Publicidade s/ VBP
12. Subcontratos 5.736.168,9
09.798.248,9
5 11.982.921,96 13.898.039,26 14.384.406,34 12.1. Produção a feitio s/ prd feit 12.2. Outro base:
12.3. Outros s/ VN33,0
%5.736.168,9
09.798.248,9
5 11.982.921,96 13.898.039,26 14.384.406,3413. Outros fornecimentos e serviços s/ VN 0,0% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL FSE5.736.168,9
09.798.248,9
5 11.982.921,96 13.898.039,26 14.384.406,34Quadro nº 15 - FSE
4.3.3 Custos com o pessoal
Com a aquisição do novo equipamento, a empresa prevê criar 32 postos de
trabalho, dos quais 25 são operários e 7 são chefes de produção. O quadro a seguir
expõe os custos que os novos postos de trabalho irão acarretar durante os cinco anos.
Projecto de Investimento Página 16
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Custos com o Pessoal
Posto trabalho a criar Mensal Meses 1 2 3 4 5Operários Quant. 25 25 25 25 25
Remuneraçã
o 450,00 14 157.500 157.500 157.500 157.500 157.500 Seg. Social 23,75% 37.406 37.406 37.406 37.406 37.406 Retenção IRS 14,00% 22.050 22.050 22.050 22.050 22.050 Seguro 0% 0 0 0 0 0 Subs. Alim. 0 11 0 0 0 0 0
Chefes de Produção Quant. 7 7 7 7 7
Remuneraçã
o 600,00 14 58.800 58.800 58.800 58.800 58.800 Seg. Social 23,75% 13.965 13.965 13.965 13.965 13.965 Retenção IRS 14,00% 8.232 8.232 8.232 8.232 8.232 Seguro 0% 0 0 0 0 0 Subs. Alim. 0 11 0 0 0 0 0 Totais 267.671 267.671 267.671 267.671 267.671
Pagamentos ao Pessoal: Remunerações 162.225 162.225 162.225 162.225 162.225Segurança Social p/ conta Entidade Patronal 51.371 51.371 51.371 51.371 51.371
Retenção na fonte de IRS 30.282 30.282 30.282 30.282 30.282Segurança Social p/ conta Trabalhador 11% 23.793 23.793 23.793 23.793 23.793
Pagamento de Seguros s/ Remunerações
Subsídio de Alimentação Quadro nº 16 – Custos com Pessoal
4.3.4 Amortizações
De acordo com as tabelas do Decreto Regulamentar 2/90 de 12 de Janeiro, a taxa de amortização da máquina de corte é de 12,5%, a da máquina de costura e as caldeiras é de 20% e a da marca é de 25%. Esta última taxa é determinada em função do período de tempo em que tiver lugar a utilização exclusiva da marca. Como o tempo de utilização exclusiva é de 4 anos a taxa de amortização será de 25%. As amortizações são feitas pelo método das amortizações constantes e o quadro que se segue apresenta as amortizações do investimento para os próximos cinco anos.
Projecto de Investimento Página 17
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Quadro das amortizações
ACTIVO FIXO CORPÓREO V. R. 1 2 3 4 5Máquina de corte 30.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000Máquina de costura 0 440 440 440 440 440Caldeiras 0 700 700 700 700 700 TOTAIS 30.000 11.140 11.140 11.140 11.140 11.140
ACTIVO FIXO INCORPÓREO V. R. 1 2 3 4 5Marca 0 3.750 3.750 3.750 3.750 TOTAIS 0 3.750 3.750 3.750 3.750 0
Quadro nº 17 – Quadro das Amortizações
5. Análise da Rendibilidade
5.1 Balanço e Demonstração de Resultados
O balanço previsional é um dos três documentos finais que corporizam o
planeamento financeiro a curto prazo, resulta do balanço inicial (último balanço real -
que indica de onde vem o dinheiro “Origens” e como ele foi aplicado “Aplicações”), da
conta previsional de exploração e resultados, do plano de investimentos e do orçamento
de tesouraria, naturalmente que a consideração dos efeitos resultantes da
interdependência dos exercícios não poderá ser esquecida, sob pena de se cometerem
erros por omissão ou duplicação.
Para efectuar as contas previsionais com o máximo rigor é necessário estabelecer
um número elevado de pressupostos (evolução da taxa de juro, da inflação, dos preços
dos inputs, da progressão das vendas, do número de empregados, etc.). São estes dados,
à partida, que vão permitir fazer uma previsão, pelo que, há a necessidade de se verificar
o realismo de todos os pressupostos económicos e financeiros. Sendo que, será
justificável a introdução de uma margem anual de segurança, sobretudo quando não se
domina a realidade económica da empresa, numa percentagem a definir caso a caso
sobre todos os custos anuais, excluindo as amortizações.
A importância do balanço previsional como documento analítico e de gestão,
resulta do facto de permitir uma avaliação do impacto das políticas de curto prazo sobre
o risco financeiro estrutural da empresa, o que pode ser quantificado através da
Projecto de Investimento Página 18
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autonomia financeira (capitais próprios/activo total líquido) ou da solvabilidade total
(capitais próprios/dívida total).
Os valores registados na conta de Dívidas a terceiros de Médio e longo prazo
referem-se às operações de financiamento por locação financeira e os de Curto Prazo
referem-se a fornecedores; a rubrica Dividas a instituições de Créditos teve um valor
elevado mas diminui no último ano.
Conta Patrimonial Previsional do Projecto
Rubricas Cód POC 1 2 3 4 5ACTIVO 1. Imobilizado Bruto --- 100.700 100.700 100.700 100.700 100.700 1.1. Imobilizações Incorpóreas 43 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 1.2. Imobilizações Corpóreas 42 85.700 85.700 85.700 85.700 85.700 1.3. Investimentos Financeiros 41 1.4. Imobilizações em Curso 44 2. Amortizações 48 14.890 29.780 44.670 55.810 66.950 3. Existências 32 / 37 1.028.331 1.731.431 2.113.430 2.398.081 2.480.262 3.1. Mat. Primas, Subs. e Cons. 954.016 1.609.050 1.964.834 2.236.403 2.315.184 3.2. Prod. Acab. e em Curso 74.315 122.381 148.596 161.677 165.078 3.3. Mercadorias 3.4. Outras 4. Dív. de Terceiros - Médio e Longo Prazo 21, 22 5. Dív. de Terceiros - Curto Prazo --- 3.476.466 5.938.333 7.262.377 8.423.054 8.717.822 5.1. Clientes 21 3.476.466 5.938.333 7.262.377 8.423.054 8.717.822 5.2. Estado e O. Entes Públicos 5.3. Outros 22,24/26 6. Dep. Banc. / Tít. Negoc. / Caixa 11 / 15, 18 0 0 0 0 0 7. Acréscimos e Diferimentos 27.1, 27.28. TOTAL ACTIVO --- 4.590.607 7.740.684 9.431.837 10.866.025 11.231.834CAPITAL PRÓPRIO 9. Capital / Acções Próprias 51, 52, 54 100.700 100.700 100.700 100.700 100.700 10. Prestações Suplementares 53 0 0 0 0 0 11. Reservas / Resultados Transitados 55 / 59 0 -10.279 255.032 625.987 1.461.985 12. Resultado Líquido do Exercício 88 -10.279 265.312 370.955 835.998 860.316 13. Dividendos Antecipados 8914. TOTAL CAPITAL PRÓPRIO --- 90.421 355.732 726.687 1.562.685 2.423.000PASSIVO 15. Provisões p/ outros Riscos e Encargos 29 16. Dív. a Terceiros - Méd. / Longo Prazo 21 / 26 0 0 0 0 0 16.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23 16.2. Dívidas a Sócios (Suprimentos) 25 16.3. Fornec. Imobilizado 26
16.4. Outras Dívidas 21,22,24,2
6 17. Dív. a Terceiros - Curto Prazo 21/26,12 4.500.187 7.384.952 8.705.150 9.303.340 8.808.834 17.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23, 12 1.797.100 2.915.478 3.296.938 3.107.880 2.419.703 17.2. Fornecedores 22 2.720.757 4.464.282 5.387.507 6.150.967 6.336.809 17.3. Estado e O. Entes Públicos 24 -17.670 5.191 20.704 44.493 52.322
Projecto de Investimento Página 19
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17.4. Outras Dívidas 21,25,26 18. Acréscimos e Diferimentos 27.3,27.419. TOTAL PASSIVO --- 4.500.187 7.384.952 8.705.150 9.303.340 8.808.834
20. TOTAL CAP. PRÓPRIO + PASS. --- 4.590.607 7.740.684 9.431.837 10.866.025 11.231.834Quadro nº 18 - Conta Patrimonial Previsional do Projecto
O Mapa de Demonstração de Resultados Previsional permitirá obter a lista dos
custos previsionais e proveitos previsionais.
Os Resultados Líquidos são sempre positivos, sendo um sinal positivo; a
variação da produção tende a diminuir, o que quer dizer que estamos a conseguir vender
quase todo o que produzimos.
Mapa de Exploração Previsional do Projecto
Rubricas Cód POC 1 2 3 4 5 1. Vendas (líquidas) 71 17.382.330 29.691.663 36.311.885 42.115.270 43.589.110 1.1. Mercado Interno --- 17.382.330 29.691.663 36.311.885 42.115.270 43.589.110 1.2. Mercado Externo --- 0 0 0 0 0 2. Prestação de Serviços 72 3. Variação da Produção --- 74.315 48.066 26.214 13.082 3.401 4. Trabalhos para a Própria Empresa 75 5. Outros Proveitos e Ganhos rest. cl. 76. TOTAL 17.456.645 29.739.730 36.338.099 42.128.352 43.592.511 7. Custo das Merc. Vend. e Mat. Cons. 61 11.448.194 19.308.597 23.578.010 26.836.838 27.782.206 7.1. Origem Interna --- 11.448.194 19.308.597 23.578.010 26.836.838 27.782.206 7.2. Origem Externa --- 0 0 0 0 0 8. Fornecimentos e Serviços Externos 62 5.736.169 9.798.249 11.982.922 13.898.039 14.384.406 8.1. Subcontratos --- 5.736.169 9.798.249 11.982.922 13.898.039 14.384.406 8.2. Electricidade e Combustíveis --- 0 0 0 0 0 8.3. Comissões e Royalties --- 0 0 0 0 0 8.4. Outros Fornec. e Serviços Externos --- 0 0 0 0 0 9. Custos com o Pessoal 64 267.671 267.671 267.671 267.671 267.671 10. Amortizações do Exercício 66 14.890 14.890 14.890 11.140 11.140 11. Provisões do Exercício 67 12. Impostos 63 0 0 0 0 0 12.1. Directos 63.1 12.2. Indirectos 63.2 13. Outros Custos e Perdas 65 0 0 0 0 014. TOTAL 17.466.925 29.389.408 35.843.493 41.013.688 42.445.424 15. Result. antes Enc. Financ. e Impostos --- -10.279 350.322 494.606 1.114.664 1.147.087 16. Custos e Perdas Financeiras 68 17. Proveitos e Ganhos Financeiros 78 19. Custos e Perdas Extraordinários 69 20. Proveitos e Ganhos Extraordinários 79 18. Resultado antes de Impostos --- -10.279 350.322 494.606 1.114.664 1.147.087 19. Imposto s/ Rendimento do Exercício 86 0 85.011 123.652 278.666 286.772
20. RESULTADO LÍQUIDO 88 -10.279 265.312 370.955 835.998 860.316Quadro nº 19 - Mapa de Exploração Previsional do Projecto
Projecto de Investimento Página 20
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5.2 Estimação dos Cash-Flows
Como a vida da empresa é indeterminada, para evitar a estimativa dos CF até ao
infinito, considera-se um horizonte temporal até um período T, a partir do qual se
considera a empresa estabilizada e com a actividade em cruzeiro (valor residual).
O valor do CP é obtido pela actualização dos CF esperados para os CP, o valor
do CF residual depois de todas as despesas, obrigações fiscais, juros e reembolsos do
capital ao custo dos CP, dado pela taxa de rendibilidade exigida pelos accionistas da
empresa.
O valor da empresa é obtido pela actualização dos cash-flows esperados da
empresa, ou seja, os CF depois de todas as despesas operacionais e impostos, ao custo
médio do capital, que é o custo das diferentes componentes do financiamento usado pela
empresa, ponderado pela sua proporção a valores de mercado.
Cálculo dos Cash-Flows líquidos
RUBRICAS 0 1 2 3 4 5Resultados Líquidos -10.279 265.312 370.955 835.998 860.316Amortizações 14.890 14.890 14.890 11.140 11.140Acréscimo em Provisões
Cash-Flow de
exploração 4.611 280.202 385.845 847.138 871.456Investimento em Fundo de Maneio 1.801.710 1.398.580 767.305 658.080 183.278Investimento em Capital Fixo 100.700 0 0 0 0 Valor Residual 4.842.703
CASH-FLOW
LÍQUIDO -100.700 -1.797.100 -1.118.379 -381.460 189.058 5.530.881Quadro nº 20 - Cálculo dos Cash-Flows líquidos
Entende-se por necessidade de fundo de maneio, a necessidade que uma empresa
tem de financiar o seu ciclo de exploração, pois o ciclo de exploração exige uma série
de meios financeiros para executar os pagamentos das despesas operacionais, ainda
antes de se obter os recebimentos operacionais, o que permite obter uma determinada
quantia antes de lançar um ciclo de fabricação.
Logo verificamos que esta empresa e capaz de financiar o seu ciclo de
exploração.
Projecto de Investimento Página 21
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No anexo 2 vão os quadros do cálculo dos vários saldos.
Cálculo das Necessidades de Fundo de Maneio
RUBRICAS 1 2 3 4 5Matérias Primas, Subs. e de Consumo 954.016
1.609.050
1.964.834 2.236.403 2.315.184
Produtos Acabados e em Curso de Fabrico 74.315 122.381 148.596 161.677 165.078Mercadorias
Clientes 3.476.46
65.938.33
37.262.37
7 8.423.054 8.717.822Outros
TOTAL DAS
NECESSIDADES4.504.79
77.669.76
49.375.80
710.821.13
511.198.08
4
Fornecedores 2.720.75
74.464.28
25.387.50
7 6.150.967 6.336.809Estado e Outros Entes Públicos -17.670 5.191 20.704 44.493 52.322Outros
TOTAL DOS RECURSOS2.703.08
74.469.47
35.408.21
2 6.195.460 6.389.131
FUNDO DE MANEIO
NECESSÁRIO1.801.71
03.200.29
13.967.59
5 4.625.675 4.808.953
ACRÉSCIMOS EM FUNDO
DE MANEIO1.801.71
01.398.58
0 767.305 658.080 183.278Quadro nº 21 - Cálculo das Necessidades de Fundo de Maneio
5.3 Estimação dos Indicadores
INDICADOR 0 1 2 3 4 5V.A.L.:
taxa: 6,04% 1,0000 0,9430 0,8893 0,8386 0,7908 0,7457
valor:1.164.096
-100.70
0
-1.694.66
8 -994.521 -319.880 149.5014.124.3
63ÍNDICE RENTABILIDADE
taxa: 6,04%
(+) 0 4348 249170 323556 669891
4261033
valor: 1,27 (-)100.70
01.699.01
61.243.69
1 643.436 520.390 136.670PER. REC. CAPITAL:
taxa: 6,04% -
100700-
1694668 -994521 -319880 149501412436
3
valor: 4,7 -
100.700
-1.795.36
8
-2.789.88
9
-3.109.76
9
-2.960.26
81.164.0
96T.I.R.:
taxa: 16,15% 1,0000 0,8610 0,7413 0,6382 0,5495 0,4731
valor: 0
-100.70
0
-1.547.24
2 -829.012 -243.448 103.8822.616.5
20Quadro nº 22 - Cálculo dos indicadores
Projecto de Investimento Página 22
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Valor Actual Líquido (VAL ou NPV: net present value)
O VAL traduz o valor no momento presente do excedente de fundos gerados
pelo projecto, uma vez remunerado e reembolsado o capital investido. Obtém-se pelo
somatório dos valores actualizados dos fluxos de caixa positivos e negativos originados
pelo projecto.
Índice de rendibilidade (IR)
O IR traduz a capacidade de geração de fundos, com valor de disponibilidade
imediata, de cada unidade monetária investida no projecto.
O IR, método que deriva do VAL, apresenta as mesmas vantagens e desvantagens
que este, com excepção de:
• Em primeiro lugar, tem a vantagem de tomar em consideração a dimensão do
investimento, apresentando uma medida de rendibilidade por unidade monetária
investida;
• Em segundo lugar, tem a desvantagem de exigir uma perfeita e total distinção entre
as despesas de exploração e investimento.
TIR (taxa interna de rendibilidade)
A TIR (IRR: Internal rate of return) traduz a taxa de actualização que, aplicada a
dois conjuntos de cash-flows, respectivamente negativos e positivos, os torna
equivalentes, ou seja, a taxa de actualização que torna nulo o VAL do projecto.
Não exige o conhecimento prévio do custo de capital da empresa, o que é uma
desvantagem dos outros métodos.
• Estabelece um termo de comparação (custo do capital da empresa) abaixo do qual
os projectos deverão ser recusados.
• A indicação de uma taxa de retorno mínima é mais perceptível que o montante
monetário associado ao VAL.
Em suma:
Projecto de Investimento Página 23
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Segundo o critério do VAL deve-se investir porque o capital é totalmente
recuperado, é remunerado a uma taxa isenta de risco, a um prémio de risco e ainda sobra
1.164.096,00.
O IR é positivo, maior que 1, logo é de aceitar o investimento, ou seja o
investimento é totalmente recuperado, é remunerado a uma taxa isenta de risco, a um
prémio de risco e ainda sobra 27% do investimento inicial.
A TIR (16,15%) é superior ao custo do capital (6,04%), logo o investimento é
rentável.
6. Análise Sensibilidade
A Análise de Sensibilidade permite determinar o impacto no valor de um critério
de avaliação de projectos de investimentos decorrente de uma alteração numa ou mais
variáveis do projecto.
É portanto uma reavaliação aos resultados obtidos em função da alteração de
pressupostos.
6.1 Produtos
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL 749.627 956.861 1.060.479 1.164.096 1.267.047 1.367.943 1.569.736
IR 1,21 1,24 1,26 1,27 1,28 1,29 1,30
PRC 4,8 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7
TIR 0 0 0 0 0 0 0
Disponib. 1ºAno
-1.489.708 -1.643.404 -1.720.252 -1.797.100 -1.874.781 -1.955.033 -2.115.536
Disponib. 2ºAno
-2.409.689 -2.662.584 -2.789.031 -2.915.478 -3.041.926 -3.168.373 -3.421.268
Disponib. 3ºAno
-2.754.263 -3.025.601 -3.161.270 -3.296.938 -3.432.607 -3.568.276 -3.839.614
Disponib. 4ºAno
-2.642.610 -2.875.245 -2.991.563 -3.107.880 -3.224.198 -3.340.516 -3.573.151
Disponib. 5ºAno
-2.131.662 -2.275.682 -2.347.692 -2.419.703 -2.492.547 -2.567.960 -2.718.788
Projecto de Investimento Página 24
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Após análise da sensibilidade dos produtos, verificamos que se aumentarmos a
produção as disponibilidades vão ficando cada vez mais negativas, ou seja,
financeiramente a empresa fica mais sensível.
Quanto à parte económica, observamos que à medida que diminuímos ou
aumentamos a produção, a sensibilidade aumenta. Por exemplo, se diminuirmos os
produtos em 20%, o período de recuperação do capital aumenta em uma décima.
6.2 Preço
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL
-16.699.796 -7.461.104
-2.841.758
1.164.096
4.512.374
7.858.597
14.551.044
IR0,14 0,30 0,54 1,27 1,98 2,62 3,73
PRC-15,3 9,2 5,9 4,7 4,1 3,7 3,1
TIR#NÚM! #NÚM! #NÚM! 0 0 0 0
Disponib. 1ºAno
-3.680.765 -2.738.932
-2.268.016
-1.797.100
-1.469.190
-1.143.851 -493.173
Disponib. 2ºAno
-8.377.287 -5.603.877
-4.217.173
-2.915.478
-1.923.018 -930.558
1.054.362
Disponib. 3ºAno
-13.331.189 -8.209.733
-5.649.004
-3.296.938
-1.434.567 427.805
4.152.548
Disponib. 4ºAno
-18.358.151
-10.489.352
-6.554.952
-3.107.880 -224.553
2.658.775
8.425.430
Disponib. 5ºAno
-23.186.363
-12.415.983
-7.030.793
-2.419.703
1.406.349
5.229.832
12.876.796
A sensibilidade do preço aumenta de uma forma muito acentuada. Se
diminuirmos o preço de venda em 20% as disponibilidades da empresa diminuem
Projecto de Investimento Página 25
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
bastante, principalmente no quinto ano, mas basta que se aumente em 5% para que
nesse mesmo ano elas passem a ser positivas. Economicamente, verifica-se que o
melhor para a empresa é aumentar o preço, até porque o PRC diminui de 4,7 para 3,1, o
que é bom.
6.3 Consumos
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL
14.147.459
7.656.805 4.411.477
1.164.096 -2.692.868 -7.163.324
-16.104.235
IR4,16 2,73 2,01 1,27 0,57 0,33 0,18
PRC3,0 3,6 4,1 4,7 5,8 8,2 203,2
TIR0 0 0 0 #NÚM! #NÚM! #NÚM!
Disponib. 1ºAno
-172.166 -983.348 -1.388.939
-1.797.100 -2.344.864 -2.892.628 -3.988.157
Disponib. 2ºAno
1.560.151 -677.664 -1.796.571
-2.915.478 -4.332.305 -5.834.143 -8.837.818
Disponib. 3ºAno
4.695.223 699.142 -1.298.898
-3.296.938 -5.763.644 -8.439.012
-13.789.748
Disponib. 4ºAno
8.890.7002.891.410 -108.235
-3.107.880 -6.632.822
-10.645.092
-18.669.631
Disponib. 5ºAno
13.178.451
5.380.659 1.481.763
-2.419.703 -7.046.532
-12.447.461
-23.249.319
Nos consumos, como é de imaginar, verifica-se que se aumentarmos os
consumos de matérias irão reduzir-se as disponibilidades acentuadamente, passando de -
2.419.703 para -23.249.319. Quanto á parte económica, é mais sensível se aumentarmos
os consumos do que se diminuirmos.
6.4 FSE
Projecto de Investimento Página 26
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL7.788.622
4.477.386 2.821.768
1.164.096 -562.213 -2.787.769 -7.353.125
IR2,68 2,00 1,64 1,27 0,88 0,56 0,31
PRC3,6 4,1 4,4 4,7 5,2 5,9 8,8
TIR0 0 0 0 0 #NÚM! #NÚM!
Disponib. 1ºAno
-1.067.948
-1.431.239 -1.612.884
-1.797.100 -2.050.447 -2.303.795 -2.810.489
Disponib. 2ºAno
-813.942
-1.864.710 -2.390.094
-2.915.478 -3.550.032 -4.269.597 -5.708.726
Disponib. 3ºAno
551.061
-1.372.939 -2.334.939
-3.296.938 -4.394.243 -5.700.209 -8.312.143
Disponib. 4ºAno
2.780.139 -163.871 -1.635.876
-3.107.880 -4.610.249 -6.599.946
-10.579.341
Disponib. 5ºAno
5.330.3901.456.629 -480.252
-2.419.703 -4.428.286 -7.057.763
-12.469.924
Aqui verificamos as alterações que decorrem nos indicadores se alterarmos os
gastos com os FSE. Ou seja, se diminuirmos repara-se que será melhor para a empresa,
dado que as disponibilidades poderão passar de negativas para positivas (-2.419.703
para 5.330.390, no quinto ano).
Até para a parte económica da Becri será melhor a diminuição dos gastos com
FSE porque há uma menor sensibilidade do que se aumentarmos.
6.5 Prazo de Recebimento
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
Projecto de Investimento Página 27
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
VAL
1.407.018
1.285.557
1.224.827
1.164.096
1.103.365
1.042.635 921.173
IR1,50 1,36 1,31 1,27 1,23 1,20 1,16
PRC4,5 4,6 4,7 4,7 4,8 4,8 4,8
TIR0 0 0 0 0 0 0
Disponib. 1ºAno
-1.101.806
-1.449.453
-1.623.276
-1.797.100
-1.970.923
-2.144.746
-2.492.393
Disponib. 2ºAno
-1.727.812
-2.321.645
-2.618.562
-2.915.478
-3.212.395
-3.509.312
-4.103.145
Disponib. 3ºAno
-1.844.463
-2.570.701
-2.933.820
-3.296.938
-3.660.057
-4.023.176
-4.749.414
Disponib. 4ºAno
-1.423.270
-2.265.575
-2.686.728
-3.107.880
-3.529.033
-3.950.186
-4.792.491
Disponib. 5ºAno
-676.138
-1.547.921
-1.983.812
-2.419.703
-2.855.594
-3.291.485
-4.163.267
No prazo de recebimento podemos observar que seria melhor para a empresa
diminuir este prazo, pelo que faria com que, principalmente, as disponibilidades, apesar
de não passarem a positivas, teriam um melhoramento significativo.
Quanto aos indicadores económicos há uma menor sensibilidade, isto é, a
diferença se aumentarmos ou diminuirmos é mínima.
6.6 Prazo de Pagamento
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL982.644 1.073.370 1.118.733 1.164.096 1.209.459 1.254.822 1.345.548
IR1,18 1,22 1,24 1,27 1,30 1,33 1,42
PRC4,8 4,8 4,7 4,7 4,7 4,7 4,6
TIR0 0 0 0 0 0 0
Projecto de Investimento Página 28
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Disponib. 1ºAno
-2.341.251
-2.069.175
-1.933.137
-1.797.100
-1.661.062
-1.525.024
-1.252.948
Disponib. 2ºAno
-3.808.335
-3.361.907
-3.138.693
-2.915.478
-2.692.264
-2.469.050
-2.022.622
Disponib. 3ºAno
-4.374.440
-3.835.689
-3.566.314
-3.296.938
-3.027.563
-2.758.188
-2.219.437
Disponib. 4ºAno
-4.338.074
-3.722.977
-3.415.429
-3.107.880
-2.800.332
-2.492.784
-1.877.687
Disponib. 5ºAno
-3.687.065
-3.053.384
-2.736.543
-2.419.703
-2.102.862
-1.786.022
-1.152.341
Pelo contrário do anterior, aqui seria melhor aumentar o prazo de pagamento.
Isto é, há mais sensibilidade se diminuirmos o prazo de pagamento do que se este
aumentar.
No que se reflecte nas disponibilidades observamos que, apesar de não passarem
a positivas, há um melhoramento.
6.7 Prazo de Stockagem
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL
1.209.516
1.186.806
1.175.451
1.164.096
1.152.741
1.141.386
1.117.759
IR1,31 1,29 1,28 1,27 1,26 1,25 1,23
PRC4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,8
TIR0 0 0 0 0 0 0
Disponib. 1ºAno
-1.628.557
-1.712.828
-1.754.964
-1.797.100
-1.839.235
-1.881.371
-1.966.788
Disponib. 2ºAno
-2.602.834
-2.759.156
-2.837.317
-2.915.478
-2.993.640
-3.071.801
-3.228.123
Disponib. 3ºAno
-2.904.843
-3.100.891
-3.198.915
-3.296.938
-3.394.962
-3.492.986
-3.689.033
Disponib. 4ºAno
-2.658.853
-2.883.367
-2.995.624
-3.107.880
-3.220.137
-3.332.394
-3.556.908
Projecto de Investimento Página 29
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Disponib. 5ºAno
-1.950.250
-2.184.976
-2.302.340
-2.419.703
-2.537.066
-2.654.429
-2.890.301
Relativamente ao prazo se stockagem podemos dizer que, economicamente é
mais sensível se aumentarmos os prazos do que se houver uma diminuição.
Isso também acontece nas disponibilidades, até porque elas melhoram se
diminuirmos este prazo essas passam de -2.419.703 para -1.950.250, há um ligeiro
melhoramento.
6.8 Capital Fixo
-20% -10% -5% 0% 5% 10% 20%
VAL1.176.398 1.170.247 1.167.171 1.164.096 1.161.020 1.157.945 1.151.794
IR1,27 1,27 1,27 1,27 1,27 1,27 1,26
PRC4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7
TIR0 0 0 0 0 0 0
Disponib. 1ºAno
-1.797.100
-1.797.100
-1.797.100
-1.797.100
-1.797.100
-1.797.100
-1.797.100
Disponib. 2ºAno
-2.916.967
-2.916.223
-2.915.851
-2.915.478
-2.915.106
-2.914.734
-2.913.989
Disponib. 3ºAno
-3.299.172
-3.298.055
-3.297.497
-3.296.938
-3.296.380
-3.295.822
-3.294.705
Disponib. 4ºAno
-3.110.671
-3.109.276
-3.108.578
-3.107.880
-3.107.183
-3.106.485
-3.105.090
Disponib. 5ºAno
-2.423.050
-2.421.376
-2.420.540
-2.419.703
-2.418.866
-2.418.029
-2.416.355
Projecto de Investimento Página 30
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Na análise do investimento em capital fixo verifica-se que este é pouco sensível visto que quase não se afasta do actual (0%). Isto é válido tanto para a parte económica como para a financeira.
7. Conclusões sobre a Viabilidade do Investimento
Conclui-se que este projecto de investimento é viável, pois é totalmente
recuperado. O Valor Actual Líquido (VAL) é positivo e elevado, o Índice de
Rendibilidade (IR) é superior à unidade (1,27), o que significa que ainda sobra 27% do
investimento total, a Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) é superior ao custo do capital
e o Período de Recuperação do Capital (PRC) é de aproximadamente cinco anos.
Com a análise da sensibilidade pode-se verificar que o melhor para a empresa
seria diminuir aos custos e aumentar aos proveitos para que tanto a nível económico
como a nível financeiro a Becri, SA tenha melhores resultados.
Quanto aos proveitos observa-se que se poderia aumentar o preço de venda e o
prazo de recebimento dos clientes para que, principalmente, as necessidades pudessem
melhorar em termos de valores.
Projecto de Investimento Página 31
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Falando nos custos, pode-se referir que os consumos de matérias, os FSE e o
prazo de pagamento podiam ser reduzidos para que a situação da empresa pudesse ser
mais vantajosa.
No que se refere à produção, ao capital fixo e ao prazo de stockagem é quase
indiferente aumentar ou reduzir porque a sensibilidade é mínima.
Em suma, através da análise destes indicadores verifica-se que vale a pena
realizar o investimento.
Projecto de Investimento Página 32
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
8. Bibliografia
SILVA, Eduardo Sá, Gestão Financeira – Análise de Fluxos Financeiros, 2ª Edição, Vida Económica
Material de Apoio disponibilizado pelos docentes.
Projecto de Investimento Página 33
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
9.2 Anexo 2
Cálculo dos saldos de Fornecedores por FSE
1 2 3 4 5Saldo Inicial 0 1.032.510 1.763.685 2.156.926 2.501.647
Total FSE 6.883.40311.757.899
14.379.506
16.677.647
17.261.288
IVA 20% 1.376.681 2.351.580 2.875.901 3.335.529 3.452.258Saldo final 1,50 (meses) 1.032.510 1.763.685 2.156.926 2.501.647 2.589.193
Pagamentos FSE 7.227.57313.378.304
16.862.166
19.668.455
20.625.999
Cálculo das Compras e dos saldos de Matérias Primas, Subs. e Consumo
1 2 3 4 5
Stock inicial 1.144.819 1.930.8602.357.801
2.683.684
Consumos Matérias adquir merc. interno 13.737.833 23.170.317
28.293.611
32.204.206
33.338.647
Stock final 1,00 (meses) 1.144.819 1.930.860 2.357.8012.683.684
2.778.221
Compras Merc. Interno 14.882.653 23.956.35728.720.553
32.530.088
33.433.184
Stock inicial 0 0 0 0Consumos Matérias adquir merc. externo 0 0 0 0 0Stock final 1,00 (meses) 0 0 0 0 0 Compras Merc. Externo 0 0 0 0 0
Compras Totais 14.882.653 23.956.35728.720.553
32.530.088
33.433.184
Consumos de Matérias produzidas
Cálculo dos saldos de Fornecedores de Existências
1 2 3 4 5Saldo inicial 0 2.232.398 3.593.454 4.308.083 4.879.513Compras merc. interno
14.882.653
23.956.357
28.720.553
32.530.088
33.433.184
IVA 20% 2.976.531 4.791.271 5.744.111 6.506.018 6.686.637
Compras merc. externo 0 0 0 0 0
Saldo final1,50 (meses)
2.232.398 3.593.454 4.308.083 4.879.513 5.014.978
Pagamentos a
Fornecedores Exist. 15.626.785
27.386.573
33.750.034
38.464.676
39.984.357
Projecto de Investimento Página 38
ISCAP Gestão Financeira 2008/2009
Cálculo dos saldos de Clientes
1 2 3 4 5
Saldo inicial 0 4.171.759 7.125.999 8.714.85210.107.665
Vol. Negócios mercado interno 20.858.796 35.629.996
43.574.262
50.538.325
52.306.932
IVA 20% 4.171.759 7.125.999 8.714.85210.107.665
10.461.386
Vol. Negócios mercado enterno 0 0 0 0 0
Saldo final 2,00 (meses) 4.171.759 7.125.999 8.714.85210.107.665
10.461.386
Recebimentos de
Clientes 20.858.796 39.801.755
50.700.261
59.253.177
62.414.597
Quadro do I.V.A.
Taxa I.V.A: 20% 1 2 3 4 5Saldo inicial IVA 0 -30.242 -2.809 15.807 44.353
IVA Dedutível 4.353.211 7.142.851 8.620.012 9.841.54710.138.894
IVA Liquidado 4.171.759 7.125.999 8.714.85210.107.665
10.461.386
Apuramento -181.452 -16.852 94.841 266.118 322.492Pagamento IVA 2,00 (meses) 0 0 79.034 237.572 313.096Recebimento IVA 0,00 (meses) 151.210 44.285 2.809 0 0Saldo final IVA -30.242 -2.809 15.807 44.353 53.749
Cálculo dos saldos do Estado (sem IVA)
Taxa IRC: 25,00% 1 2 3 4 5Saldos iniciais (excepto IVA) 0 310 310 310 310Imposto s/ Rendimento 74.468 182.648 225.933 411.951 496.145Retenção na fonte de IRS 1.244 1.244 1.244 1.244 1.244Segurança Social 3.089 3.089 3.089 3.089 3.089Outros Impostos Saldos Finais (excepto IVA) 310 310 310 310 310 IRC 0,00 (meses) 0 0 0 0 0 IRS 1,00 (meses) 89 89 89 89 89 Segurança Social 1,00 (meses) 221 221 221 221 221 Outros Impostos 0,00 (meses) 0 0 0 0 0
Pagamentos ao
Estado 78.491 186.981 230.267 416.284 500.478
Projecto de Investimento Página 39