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O Domínio da Memória: 1 Marcos Galindo 2 O tigre de hoje tem que ser tigre como se jamais houvesse existido tigre algum: não tira proveito das experiências milenares por que passaram seus semelhantes no profundo fragor das selvas. Todo tigre é um primeiro tigre; deve começar desde o princípio sua profissão de tigre. Mas o homem de hoje não começa sendo um homem, mas, ao contrário, herda as formas de existência, as idéias, as experiências vitais de seus ancestrais e parte, portanto, do nível representado pelo passado humano acumulado sob seus pés. [...] ORTEGA Y GASSET, Missão do Bibliotecário. p. 29. A antropologia física e a paleontologia têm buscado encontrar a prova do momento zero, aquele instante em que o homem deixa a condição animal e torna-se Sapiens. Nesta prospecção o 1 NOTA DO AUTOR: Este texto instrumental está em construção. Deve ser publicado na forma de artigo no segundo semestre de 2012. Favor não citar sem a prévia autorização do autor. 2 Departamento de Ciência da Informação, Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação, Laboratório Liber – Tecnologia do Conhecimento, Universidade Federal de Pernambuco

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O Domínio da Memória:1

Marcos Galindo2

O tigre de hoje tem que ser tigre como se jamaishouvesse existido tigre algum: não tira proveitodas experiências milenares por que passaramseus semelhantes no profundo fragor das selvas.Todo tigre é um primeiro tigre; deve começardesde o princípio sua profissão de tigre. Mas ohomem de hoje não começa sendo um homem,mas, ao contrário, herda as formas de existência, asidéias, as experiências vitais de seus ancestrais eparte, portanto, do nível representado pelopassado humano acumulado sob seus pés. [...]ORTEGA Y GASSET, Missão do Bibliotecário. p. 29.

A antropologia física e apaleontologia têm buscado encontrar aprova do momento zero, aquele instanteem que o homem deixa a condição animale torna-se Sapiens. Nesta prospecção o1NOTA DO AUTOR: Este texto instrumental está em construção. Deveser publicado na forma de artigo no segundo semestre de 2012. Favor não citar sem a prévia autorização do autor.2Departamento de Ciência da Informação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Laboratório Liber – Tecnologia do Conhecimento, Universidade Federal de Pernambuco

máximo que conseguiram alcançar foi aevidencia de que, há dois milhões etrezentos mil anos atrás, surgiu oprimeiro símio homo, com 50% a mais decapacidade craniana que seus ancestraisaustralopitecus. (STRINGER, 1994; MCHENRY, 2009)Esta classe de primatas bípedesconseguia opor o polegar aos demaisdedos, condição que lhes facultou o usolivre das mãos. Esta feliz inovaçãopermitiu-lhes o desenvolvimento daexótica habilidade de criar ferramentasartificiais que amplificavam suascapacidades naturais e lhes conferiamversatilidade e competitividade.

Outras características distinguiamesta nova espécie no seu ambiente. Sergeneralista, desprovido de habilidadesnaturais e ser portador de um inusitadoconjunto de inovações na sua capacidadeintelectual. O novo ser que seconstruía aprendia com novasexperiências; armazenava e aperfeiçoavainformação; falava linguagem complexa e

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principalmente, era capaz de disseminarsocialmente o conhecimento armazenado.3

As novas capacidades, além dedespertar o homem para uma nova relaçãocom o meio, exigiram que ele passasse arefletir de modo estratégico. Estamudança implicou naturalmente nopermanente desenvolvimento daracionalidade que foi se re-elaborandoa cada dia à medida que o homemdescobria e aperfeiçoava novosinstrumentos. “Essa capacidade deaplicar um conhecimento para criar ouredefinir um artefato ou modo de serelacionar com o meio, constitui-se nasprimeiras formas de expressão datecnologia. (LIMA, S/D)

Para o interesse de nosso estudo,definimos duas categorias básicas queentendemos refletir a natureza dosinstrumentos tecnológicos. A primeiradelas, os instrumentos técnicos pode serdescrita como aquela categoria deferramentas desenhada para3 Sobre este tema ver também: Leroi-Gourhan. André. Gesto e a Palavra, 1 - Técnica e Linguagem. Coleção Perspectiva do Homem vol. 1. Lisboa. Edições 70. 2008. 240p.

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potencializar as capacidades físicas erealizar tarefas impossíveis aos sereshumanos em seu estado físico natural,por exemplo, uma pá escavadeira,caneta, automóvel entre outras. Asegunda categoria é a dos instrumentoslógicos, criada com o objetivo depotencializar as capacidades dainteligência. Atuam sistematizando eorganizando tarefas impossíveis àexecução dos indivíduos no campológico, por exemplo, a escrita, aética, a matemática.

Ortega y Gasset, refletindo sobrea dualidade das necessidades técnicas elógicas atendidas pelos artefatos,explicava: “a vida consiste em uma série dedificuldades que é preciso resolver; umas, corporais,como alimentar-se; outras, chamadas espirituais, [...].O homem reage a essas dificuldades inventandoinstrumentos corporais e espirituais, que facilitamsua luta contra elas.” Seguindo o raciocínioOrtega y Gasset aponta para a culturadestacando-a como instrumentoessencial, caracterizadora da condiçãohumana. Conclui o ensaísta: “É preciso que

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a memória se esforce por conservá-la. Mas amemória não é sequer capaz de conservar todasnossas próprias idéias, e é muito importante quepossamos conservar as de outros homens.” (ORTEGAY GASSET, 2006:16)

É, pois, sob esta perspectiva quea criação da escrita e odesenvolvimento dos suportes vãopermitir o surgimento do documento, umtipo de “instrumento para ensinar”,passar o conhecimento adiante. Dito deoutra forma, o uso articulado destasduas categorias de ferramentas – técnicase lógicas – materializou o documento, destafusão emergiu uma das maistransformadoras tecnologias dahumanidade o homo docere4 – aquele quedissemina socialmente o conhecimento.

As ferramentas como extensão do homem.

4 Refiro-me a união de instrumentos técnicos e lógico, respectivamente suporte e escrita. O termo latino docere, refere-se ao ato de ensinar, de mostrar etmo de onde deriva a palavra documento cuja acepção primitiva, agrega-se ao significado de transmissão do conhecimento, e ao ofício da acessibilidade.

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Em 1964, Marshall McLuhan difundiuum modelo instrumental para compreensãodo fenômeno comunicativo, baseado naidéia de que o homem constrói asferramentas; as ferramentas constroem ohomem.5 O postulado macluhaniano sedisseminou por décadas de diversasformas e parece re-emergir mais tardena noção de cultura semiótica propostapor Clifford Geertz que enxergava ohomem como um “animal amarrado a teiasde significados que ele mesmo teceu”.(GEERTZ, 1989:15) (MCLUHAN, 2001)

McLuhan a seu turno parece terbebido dos postulados do filósofoespanhol Ortega y Gasset, para quem oconhecimento era visto como uminstrumento de memória. Diz Ortega yGasset: “um instrumento que reduzisse adificuldade de conservar todas as idéias. Esteinstrumento é o livro. Inevitavelmente, quanto maisse acumule do passado, maior será o progresso.(ORTEGA Y GASSET, 2006:29)

5 Assim a caneta seria uma extensão da mão, a câmera fotográficauma extensão do próprio olho, a roupa uma extensão da pele e assim por diante. McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo: Cultrix, 2001.

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Marilena Chauí também defende opostulado, apontando os instrumentostécnicos como prolongamentos decapacidades do corpo humano, destinadosa ampliar a “relação do nosso corpo com omundo”. (CHAUÍ. 2002:278). A idéia dosinstrumentos como extensão do corpoganha expressão na fala de Jorge LuizBorges para quem: “Dos instrumentos dohomem, o livro é, sem dúvida, o mais assombroso.Os demais são extensões do corpo”, e concluía:“o livro é extensão da memória e da imaginação”.(BORGES, 1994).6 O pensador argentinoreforçava a idéia de artefato extracorpóreo que pouco depois seriacelebrizada por Antonio Battro paramodelos e tecnologias expansoras dascompetências cognitivas. Segundo esteautor, estes artefatos operavam como“próteses mentais”. (BATTRO, 1986:81). Idéiasemelhante aquela defendida pelocognitivista David Rumelhart que,justificando o pensamento abstrato,

6 “O microscópio, o telescópio, são extensões da sua vista; o telefone é a extensão dasua voz; depois temos o arado e a espada, extensões do seu braço.” O Livro. Conferencia proferida na Universidade de Belgrano, Buenos Aires, Argentina em 24 de maio de 1978. Borges, Jorge Luiz. Obras Completas, vol. IV. Buenos Aires: Emecé, 1994.

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sugeria que a razão lógica somenteseria possível graças a “existência detecnologias intelectuais externas aos sistemascognitivos humanos”. (RUMELHART, 1981:190).

Este conjunto reflexivo sobre osinstrumentos tecnológicos nos conduznaturalmente aos conceitos de memória,que demandam debate permanente para suapacificação, em especial no que tocaaos sistemas de informação.

A noção de memória aplicada à Ciênciada Informação

O termo memória pode atender avários significados, dependendo docampo em que esteja sendo aplicado, eseus conceitos variam tanto quanto sãoseus proponentes. Para o senso comum, otermo invoca de pronto a idéia depretérito, sentido que se faz mais forteno trato de disciplinas como ahistória, a arqueologia, e aarquitetura, onde a noção sedimentou-sedesde longo tempo, firmando aconotação. Para a Ciência da Informação

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(CI), “locus” a partir de ondeperspectivamos nossa observação, otempo passado revela apenas parte deuma semântica incógnita, e essaaplicada a circunstâncias muitoespecíficas.

Em CI, memória aproxima-se mais aoconotativo de estoque de informação,invocando a condição de registromemorial da herança cultural humana. Amemória produzida ontem tem para a CI omesmo valor como objeto de estudo queregistros centenários, eleitos comorepresentativos de interesse históricoou patrimonial. Não cabe a CI areconstituição do passado históricomemorial, antes busca entender anatureza dos registros e os fenômenosque envolvem a criação, o tratamento eo uso social da informação. Nesteaspecto, a preservação, encontra-seface-a-face com seu senso etimológicolatino, ― praeservare ― ou ainda:‘observar previamente’, defender,resguardar, conservar. Ou seja: cuidarpor antecipação mantendo livre de

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corrupção, dano ou perigo, entendimentoapropriado ao ofício da curadoria,aquela função que busca zelar pelointeresse público sobre os produtos dainteligência.

Para além da idéia de pretérito,outra condição que naturalmente seagrega a noção de memória é a idéia decustodia. Esta temática tem sidocompetentemente explorada nos últimosanos em um largo debate que vemajudando na compreensão de dilemas docustodialismo.7.

O paradigma custodialista pode servisto como o processo que conduziu aspráticas laborais de uma categoria deprofissionais da informação a umasuper-especialização de ofício,fenômeno marcado pela valorização nafunção da guarda em detrimento doacesso. Em muitos casos este debateconcentrou-se no combate às funções

7 SILVA, Armando Malheiro da. A informação: da compreensão dofenómeno e construção do objecto científico. Porto: EdiçõesAfrontamento, 2006. Ver também: SILVA, Armando Malheiro da,Ribeiro, Fernanda. Paradigmas serviços e mediações em Ciência daInformação. Recife, Clio, 2010. 198p.

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técnicas, como se estas fossemresponsáveis pelos desfortúnios dasdisciplinas que operam a informação. Odebate trouxe como progresso aevidência da persistência da assimetriafuncional da custódia sobre o acesso eainda novas abordagens e metodologiasque incrementaram a eficiência dadifusão do conhecimento com base naobservação científica. Resta claro,entretanto, que uma parte importantedos fundamentos históricos do fenômenodo custodialismo8 ainda carece deaprofundamento de estudos

Sistemas memoriais como categoria detrabalho

“a definição de informação está associada aalgum tipo de sistema”. ROBREDO, 2003, p.103

8 Para caracterização do paradigma custodial, ver: RIBEIRO. Fernanda. Gestão da Informação / Preservação da Memória na era pós-custodial: um equilíbrio precário? Disponível em http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/ 14053/ 2 /gestaodainformacao000073255.pdf ver também RIBEIRO, Fernanda -Archival Science and changes in the paradigm. Archival Science : international journal on recorded information. Dordrecht [etc.]. ISSN 1389-0166. 1:3 (2001) 295-310.

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Antes de seguir adiante, nadiscussão substantiva deste texto, faz-se necessário explicitar um conceitoinstrumental, utilizado como categoriade trabalho nesta análise. O SistemaMemorial, modelo que propõe uma leiturado conjunto de segmentosinterdependentes de missão memorialatuante no universo dos arquivos,bibliotecas museus e outros serviçospúblicos e/ou privados que, por suanatureza, são operadores no campo doresgate, preservação e acesso aos bensdo patrimônio memorial.9 O modeloproposto é partilhante da visãosistêmica (BERTALANFFY, 2008),instrumental metodológico que nos ajudaa enxergar cadeias de relações entrepartes cooperantes, permitindo aanálise e geração de explicativos sobredomínios complexos e funcionamento desistemas sociais. São componentesnaturais dos sistemas memoriais osprogramas estratégicos de promoção,9 Segundo Armando Malheiro Instituições Memoralistas. As instituições memorialísticas e custodiadoras geradas pelo Estado-Nação e incorporadas mais tarde (depois da Segunda Guerra Mundial) no Estado Cultural, taiscomo os Arquivos, as Bibliotecas e os Museus. (SILVA, 2006:159).

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preservação e acesso ao patrimôniomemorial, bem como a informação deinteresse histórico custodiada porinstituições de missão memorial.

O instrumental lógico da visãosistêmica alargou a capacidadeintelectual humana, nos permitindoenxergar o mundo natural sob um novoolhar. O pensamento sistêmicoclassificou e organizou segmentoscooperantes por cadeias relacionaisgerando explicativos dotados de umacoerência e consistência até entãopouco comuns.

Graças à expansão e consequentepopularização desse pensamento épossível a compreensão clara e pacíficade conceitos organizacionais. A visãosistêmica permite o entendimento danatureza de seus componentes e osrelacionamentos interoperacionaisexistentes entre suas partessintáticas.

Os sistemas pré-existem à suaqualificação nominativo-funcional, avisão sistêmica permite a visualização

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de entidades orgânicas que somenteexistem em um nível lógico. Sistemamemorial é, portanto, uma forma lógicade apreensão da realidade, trazendo àscoisas da natureza uma representaçãoque corresponde a uma ordem lógica,reconhecível e previsível, um sistema.

A formulação de sistema memorialnão busca uma representação do mundoreal, mas o desenho dos traçosfisionominais de uma realidade cujoconjunto permite a percepção de umacondição de ordem e a proposição de umaforma operativa dirigida a um dadoobjetivo.

Esta visão confere sentido aogrupo viabilizando a análise daperformance do todo com base naeficiência do papel exercido pelaspartes. Pretende-se com esta abordagemanalisar a evolução da cultura, dapreservação, do acesso e da gestão dainformação nos sistemas memoriais, opapel e a influência da tecnologia dainformação na formatação dos conceitosreconstruídos do conhecimento.

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Esta reflexão deságua naturalmenteno argumento que busca qualificarmemória em duas dimensões, como recursoe como instrumento social, posiçãocorroborada por autores invocados nocorrer do texto com o adjutório dosquais se pretende ter levantado umcorpo argumentativo que sustente aidéia instrumental da memória comopotencializadora de competênciasfísicas e lógicas humanas.

Passadas duas décadas desde ainstalação social do ciberespaço e daemergência da tecnologia da informaçãocomo capitã da economia global, já sepode falar com alguma segurançahistórica sobre o processo de câmbiosocial resultante desta dinâmica. Aliteratura especializada sobre ofenômeno é abundante, multidisciplinare registra um debate eloquente sobre otema e suas implicações. Uma conclusãoque permeia a pluralidade de opiniões éa que aponta para mudanças sociais narelação do conhecimento com as novasinterfaces do documento e, que busca

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mensurar a profundidade e extensão doimpacto causado pelo choque da novamassa digital sobre o ambienteanalógico ancestral.

Uma dessas mudanças que nosinteressa de modo especial é o aparentesurgimento, no caudal deste processofusionista de um novo domínio deconhecimento, formado pelo sombreamentodo campo de campos diversos, queguardam, em alguma instância de suamissão de ofício, a função de resgate,guarda, preservação e acesso aoconhecimento. Este campointerdisciplinar tem sido designado poralguns autores de sub-Domínio da Memória.

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