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1 O ESTÁGIO ATUAL DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL: perfil do aluno e necessidade de qualificação do corpo docente e do material didático Alexandre Fernandes Soares1 * Resumo: Neste argo invesga-se a existência de cursos de formação de docentes para atuarem em EAD. Verifica-se a necessidade de elaboração de material didáco específico para o desenvolvimento dos cursos desta modalidade, idenfica-se o perfil dos agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, quais sejam o aluno e o professor do século XXI. A parr de pesquisa bibliográfica e do Censo Escolar 2009, indaga-se sobre a necessidade de formação específica de docentes para a condução de cursos de graduação em nível superior a distância. Palavras-chave: Brasil. Ensino a distância. Tecnologia da informação. Comunicação. Aluno. Professor. Abstract: This arcle invesgates the existence of training courses for teachers to work in undergraduate courses at the college from a distance. Notes the need for development of instruconal materials for specific courses of this type, idenfies the profile of the agents involved in the process of teaching and learning, which are, the 1 Professor do curso superior de tecnologia em Gestão Pública da Unijorge. Professor-tutor de pós-graduação em EAD pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, na área de Administração Pública. E-mail: [email protected] ANO 2 V. 3 N. 2 JUL - DEZ 2012 ISSN 2237-230X

O ESTÁGIO ATUAL DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL: perfil do aluno e necessidade de qualificação do corpo docente e do material didático

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O ESTÁGIO ATUAL DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL:

perfil do aluno e necessidade de qualificação do corpo docente e do

material didáticoAlexandre Fernandes Soares1*

Resumo: Neste artigo investiga-se a existência de cursos de formação de docentes para atuarem em EAD. Verifica-se a necessidade de elaboração de material didático específico para o desenvolvimento dos cursos desta modalidade, identifica-se o perfil dos agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, quais sejam o aluno e o professor do século XXI. A partir de pesquisa bibliográfica e do Censo Escolar 2009, indaga-se sobre a necessidade de formação específica de docentes para a condução de cursos de graduação em nível superior a distância. Palavras-chave: Brasil. Ensino a distância. Tecnologia da informação. Comunicação. Aluno. Professor.

Abstract: This article investigates the existence of training courses for teachers to work in undergraduate courses at the college from a distance. Notes the need for development of instructional materials for specific courses of this type, identifies the profile of the agents involved in the process of teaching and learning, which are, the

1 Professor do curso superior de tecnologia em Gestão Pública da Unijorge. Professor-tutor de pós-graduação em EAD pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, na área de Administração Pública. E-mail: [email protected]

ANO 2 V. 3 N. 2 JUL - DEZ 2012 ISSN 2237-230X

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student and teacher of the XXI century. From literature and the 2009 School Census inquire about the need for specific training for the conduct of undergraduate courses at the college from a distance.Keywords: Brasil. Distance education. Electronic means. Communication. Student. Teacher.

IntRodução

O atual desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicações, sua disseminação global e consequente redução de custos operacionais permitem cada vez mais a democratização do acesso a meios telemáticos, o que conduzirá a múltiplas utilizações além das já praticadas. A educação intermediada por essas tecnologias é uma realidade e possui um campo vasto em oportunidades de aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem a explorar.

A relação espaço versus tempo; a utilização das ferramentas de tecnologia da informação e comunicação (TIC); mediação síncrona ou assíncrona e a constatação de que o aluno deve ser um sujeito autônomo em sua aprendizagem para conduzir com sucesso um curso superior no Brasil são atributos relacionados por diversos pesquisadores que trataram sobre o ensino a distância (EAD).

O EAD via internet é uma modalidade educacional cuja característica determinante é a mediação do processo de ensino e aprendizagem sustentada por tecnologias educacionais, no qual a cooperação entre os participantes faz surgir uma aprendizagem colaborativa. A mediação ocorre por interfaces digitais (fóruns, blogs, chats...).

Neste artigo, busca-se oferecer ao diálogo público o perfil esperado dos corpos discente e docente inseridos nesta modalidade, a existência de cursos de formação de docentes para atuarem na educação a distância em cursos de graduação no ensino superior, a necessidade de formação específica de docentes para a condução de cursos de graduação em nível superior a distância; e, ainda, investigar a necessidade de elaboração de material didático específico para o desenvolvimento destes cursos.

A modalidade de ensino superior a distância vem se espraiando pelo país, consolidando-se como alternativa para aperfeiçoamento

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da formação acadêmica de uma faixa de cidadãos cada vez maior, segundo dados do Censo Escolar 2009 - IBGE. Esses dados permitem aduzir uma utilização ascendente nos anos vindouros.

desenvolvImento

Os resultados do levantamento realizado mostram que os cursos superiores de graduação na modalidade EAD cresceram 30,4% em relação ao ano anterior, enquanto os presenciais, apenas 12,5%, representando 14,1% de todas as matrículas efetuadas naquele ano.

Esta constatação vem ao encontro de uma das competências previstas para a Secretaria de Ensino a Distância do Ministério da Educação (MEC), dispostas no art. 26 do Decreto nº 6320 de 20 de dezembro de 2007, célula responsável pela formulação, proposição, planejamento, avaliação e supervisão de políticas e programas de educação a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino.

Em verdade, quando o legislador elaborou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), já pretendia expandir a capilaridade do ensino no nosso país a partir de outras plataformas, de modo a espargir a educação por rincões, sem a necessidade de concentração urbana nos grandes centros, a baixo custo de implantação, de acordo com o art. 80 daquele diploma legal, que determina que o “Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada”.

Os Censos Escolares 2008/09 nos informam que os ingressos em cursos de graduação superior a distância cresceram 24,2% nas entidades federais. Em números absolutos, representam uma massa de 30.018 estudantes (2009). Do total de cursos oferecidos nestas entidades (279), 56% estão concentrados na área de Educação. Constata-se assim o dinamismo e potencialidades a explorar desta modalidade. O Quadro 1 (anexo) apresenta a distribuição dos cursos dentro da área Educação.

Outro aspecto relevante tratado no censo foi o perfil do aluno que frequenta cursos em EAD, comparando-o ao da modalidade presencial, cuja síntese para este objeto de estudo pode ser assim

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resumido: predominantemente do sexo feminino em ambas modalidades; idade de ingresso na modalidade EAD aos 28 anos, enquanto na presencial é de 19 anos; idade de conclusão na primeira é de 31 anos, enquanto que na segunda, 23 anos de idade.

Estas informações são particularmente importantes, pois oportunizam verificar que os alunos da EAD são mais maduros ao ingressarem nos cursos, permitindo inferir que terão mais possibilidades de apreender os conhecimentos ofertados nos cursos, pois trarão experiências vivenciadas em diversos ambientes que frequentam, ampliando a troca de saberes não escritos.

Assim, o indivíduo, para o nosso estudo, o aluno do século XXI tem um caráter único, “original, singular, dotado de inteligências múltiplas, que possui diferentes estilos de aprendizagem e, conseqüentemente, diferentes habilidades de resolver problemas” (MORAES, 1996.p. 64).

Estes nativos digitais2 não possuem características dos lunos de um passado recente, ensejando assim de novas investidas em estratégias que prendam sua atenção.

Por outro lado, Lopes(2010) nos assevera que é determinante para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem a adaptação não só do aluno, mas também a formação do professor aos elementos de TIC, como também estrutura e currículos.

Indaga-se então sobre o papel do docente, este imigrante digital 3. Quais as referências que ele deve buscar para sustentar seu posicionamento neste ambiente em mutação? Na mesma linha, qual o perfil que este profissional deve buscar?

A prática pedagógica modifica-se a partir do dinamismo deste novo ambiente. O professor no EAD, neste século, deve pautar seu

2 LOPES (2010) nos ensina que o termo designa os alunos de hoje que representariam a primeira geração a crescer com as novas tecnologias (composta por aqueles nascidos depois dos anos 80 do século passado), a passar toda a vida cercado por estas tecnologias. São capazes de usar o computador, ouvir música, ver TV e ainda teclar no celular, simultaneamente. 3 Idem. O termo designa o restante da população. Segundo a autora, estes tentam adaptar-se a esse ambiente, porém “[...] conservam sempre, em certa medida, o seu ‘sotaque’, ou seja, seu pé no passado. […] foram ‘socializados’ diferentemente de seus filhos, e agora estão em processo de aprender uma nova língua.

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labor na construção contínua de novos saberes, com a participação proativa do aluno.

Essas demandas advindas desse novo ambiente de ensino e aprendizagem e os perfis esperados dos corpos discente e docente para conviver em um ambiente cujas TICs têm relevância emergente, devem figurar na agenda dos estudiosos no assunto, cuja bibliografia ainda não contempla com profundidade estas novas formas de mediação pedagógica, tais como: interatividade, colaboração, virtualização e saberes tecnológicos, aprendizado a partir do movimento não linear do hipertexto, intervindo, modificando e produzindo (RICCIO, 2010).

Diante das informações daquele censo, podemos ainda observar a mínima oferta de cursos para formação de docentes para o ensino a distância (3 cursos – ver Quadro 1), cuja predominância está direcionada para os objetivos do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)4 e Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo)5, que são programas do governo federal que tem por propósito a formação inicial e continuada de professores que atuam nos anos iniciais da educação básica.

Esta constatação permite inferir: até o momento, há uma reprodução do projeto pedagógico da educação presencial para o ambiente virtual, acrescentando-se apenas ferramentas advindas das TICs; e há fragilidade na formação docente para a educação superior a distância, que pode, se não impedir, reduzir as potencialidades desta modalidade de ensino – a construção do conhecimento por meio da interação.

4 O programa busca ampliar e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior, por meio da educação a distância. A prioridade é oferecer formação inicial a professores em efetivo exercício na educação básica pública, porém ainda sem graduação, além de formação continuada àqueles já graduados. (Brasil. MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12265&Itemid=823)5 É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica. O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias. (Brasil. MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244&Itemid=823).

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Conclui-se que a relevância do tema indica a inicialização de um planejamento que contemple este nicho pouco explorado, e que sua ausência certamente provocará gargalos indesejáveis para a expansão do EAD.

Sancho (1998) citada por Santos (2011) contribui para este alerta, quando afirma que o professor passa a ser um elemento imprescindível, o elemento-chave para o sucesso da aprendizagem a distância, e que “as organizações encarregadas da formação de professores ainda não passaram de tímidas iniciativas para a formação de especialistas em sistemas de formação a distância” (SANCHO, 1998, p.184).(AUTOR, ANO, PÁGINA).

Pode-se conceituar material didático como o conjunto formado pelo material impresso (cadernos de estudo, apostilas, livros, enciclopédias) e pelo material digital (hipertextos, links para sítios informativos sobre os temas do curso, além do ambiente virtual de aprendizagem, local onde se concentram os fóruns, chats, contas de e-mail e wiki), que mediam o processo ensino e aprendizagem.

A proporção da aplicação de um ou outro estará sempre associada ao projeto pedagógico que dá o suporte ao curso.

Mesmo na modalidade de ensino a distância, o material impresso detém a predominância na relação do aluno com o curso, pois possui, dentre outras características, a flexibilidade do manuseio a qualquer tempo e carrega em si grande parte da comunicação que é estabelecida entre professores e alunos, posto que oferece, subjacente, parte do diálogo que antes se estabeleceria apenas na sala de aula (LAPA, 2010).

A Universidade Federal da Bahia promove cursos para professores6 em EAD sobre a formação para a educação on-line em seu sítio. Relata as características desejáveis deste material:

- Fortalecer os processos de leitura e escrita, utilizando uma linguagem amigável, clara e concisa, em tom de conversação. - Utilizar elementos imagéticos variados bem como o uso de exemplos e analogias, a fim de favorecer a compreensão dos

6 Ver http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=12529&chapterid=10434

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conteúdos teóricos e práticos e os processos de conexão e contextualização socioculturais. - Mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos, fazer uso de casos e exemplos do cotidiano, de modo a facilitar a incorporação das novas informações aos esquemas mentais preexistentes. - Promover a alfabetização digital a partir de referências que motivem o acesso a ambientes virtuais de aprendizagem. - Contemplar instruções ou orientações passo-a-passo para as atividades práticas propostas, de forma a antecipar roteiros e procedimentos e servir como referência para consultas posteriores. - Apresentar elementos de humor. - Conferir uma programação visual arejada, trazendo leveza ao material e facilitando o estudo (grifo nosso).

O material digital é o espaço onde atuam as ferramentas de TICs, contemplando a construção do conhecimento por meio da interação (elaboração de trabalhos cooperativos, comunicação bilateral entre alunos e o professor-tutor, segregação dos alunos em pequenos grupos para estudos). Enfim, o ambiente virtual de aprendizagem carrega toda a versatilidade proporcionada pela internet.

Portanto, há de se dedicar à elaboração específica do material didático a ser aplicado nesta modalidade de ensino, sob pena de não alcançar seu propósito, pois fica patente a associação direta entre a atratividade deste material e a adesão de mais alunos.

ConClusão No Brasil, a modalidade de ensino a distância vem crescendo

exponencialmente, e o Censo escolar 2009 apresenta dados que permitem aduzir um vertiginoso crescimento nos anos vindouros.

O atual desenvolvimento das TICs, sua disseminação global e consequente redução de custos operacionais permitem cada vez mais a democratização do acesso a meios telemáticos, o que conduzirá a múltiplas utilizações além das já praticadas. E com a educação não será diferente.

Neste artigo, procurou-se constatar que o verdadeiro avanço no ensino formal brasileiro a distância advém da edição da Lei de

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Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em 1996, que reconheceu o EAD como modalidade que poderia dinamizar a educação no país, pela sua flexibilidade, capilaridade no território nacional, baixo custo de implantação.

A pesquisa também contribuiu para descrever os perfis esperados, tanto do corpo discente como do docente, para o sucesso neste ambiente em mutação, permeado pelos avanços telemáticos. Permitindo-se afirmar que a prática pedagógica modifica-se a partir do dinamismo deste novo ambiente. Evidenciou-se que o professor no EAD, no século XXI, deve pautar seu labor na construção contínua de novos saberes com a participação proativa do aluno.

Pretendeu-se destacar ainda que há mínima oferta de cursos para formação de docentes para o ensino superior a distância, inferindo-se que até o momento há uma reprodução do projeto pedagógico da educação presencial para o ambiente virtual, acrescentando-se apenas ferramentas advindas das TICs. Esta fragilidade na formação docente pode reduzir as potencialidades desta modalidade de ensino por meio das ferramentas tecnológicas a disposição.

Por fim, buscou-se evidenciar que, mesmo na modalidade de ensino a distância, o material impresso detém a predominância na relação do aluno com o curso, pois possui, dentre outras características, a flexibilidade do manuseio a qualquer tempo. A argumentação conduziu à conclusão de que há a necessidade de elaboração específica do material didático a ser aplicado nesta modalidade de ensino.

Referências

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das Funções Gratificadas do Ministério da Educação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 de dezembro de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6320.htm>. Acesso em: 05 maio 2011.BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas educacionais Anísio Teixeira. Resumo técnico do Censo da educação superior 2009. Brasília, DF. 2010. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2009/resumo_tecnico2009.pdf>. Acesso em: 05 maio 2011.CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.LAPA, Andrea. PRETTO, Nelson De Luca. em Aberto, Brasília, n. 23, p. 79 – 97, nov. 2010. Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/issue/view/117/showToc>. Acesso em: 10 maio 2011.LOPES, Janice Pereira. Educação a distância e constituição da docência: formação para ou com as tecnologias? Inter-Ação, Goiânia, v. 35, n. 2, p. 275-292, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/view/13133/8529>. Acesso em: 10 maio 2011.MORAES, Maria Cândida. o paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e nas práticas pedagógicas. Em Aberto, Brasília, n. 70, p. 57 – 69, abr/jun. 1996. Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1054/956>. Acesso em: 10 maio 2011.NEVES, Carmen M. de Castro. O Desafio Contemporâneo da Educação a distância. Em Aberto, Brasília, n. 70, p. 34 – 41, abr/jun. 1996. Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1054/956>. Acesso em: 10 maio 2011.OKADA, Alexandra ,Org. moodle: Estratégias Pedagógicas e Estudos de Caso. EDUNEB, 2009.RICCIO, Nicia Cristina Rocha. Ambientes virtuais de aprendizagem na uFBA: a autonomia como possibilidade. Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação. Salvador, 2010.Universidade Federal da Bahia. Curso moodle para professores – 2007. Disponível em: <http://www.moodle.ufba.br/course/view.php?id=1212>. Acesso em: 25 maio. 2011.

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SANTOS, Henriette dos; REZENDE, Flávia. Formação de orientadores para a educação continuada de professores a distância: contribuições dos recursos de comunicação síncrona e assíncrona. Disponível em: <http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=49>. Acesso em: 28 mai. 2011.

AneXo

Quadro 1 - Cursos Graduação a distância Número de Cursos por Categoria Administrativa das IES, segundo a

Área Geral de Educação, Áreas Detalhadas e Programas e/ou Cursos - Brasil - 2009

totAl BRAsIl 279

Educação 157

Ciências da educação 30

Educação de jovens e adultos 1

Pedagogia 29

Formação de professor da educação básica 7

Formação de professor das séries iniciais do ensino fundamental

2

Formação de professor de educação especial 1

Formação de professor de educação infantil e séries iniciais do ens. Fund.

1

Formação de professor do ensino fundamental 1

Normal superior 2

Formação de professor de disciplinas profissionais 20

Formação de professor de artes plásticas 4

Formação de professor de artes visuais 2

Formação de professor de computação (informática)

2

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Formação de professor de disciplinas do setor primário (agricult, pecuária, etc)

5

Formação de professor de educação física 2

Formação de professor de enfermagem 1

Formação de professor de música 3

Formação de professor de teatro (artes cênicas) 1

Formação de professor de educação infantil 2

Formação de professor de educação infantil 94

Formação de professor de matérias específicas 16

Formação de professor de biologia 2

Formação de professor de ciências 2

Formação de professor de filosofia 2

Formação de professor de física 13

Formação de professor de geografia 4

Formação de professor de história 2

Formação de professor de letras 4

Formação de professor de língua/literatura estrangeira moderna

4

Formação de professor de língua/literatura vernácula (português)

5

Formação de professor de matemática 27

Formação de professor de química 15

Formação de professor e ciências da educação (cursos gerais)

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Educação a distância 3

Educação e comunicação 1

Fonte: MEC/INEP/DEED