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ANNO II RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 1931 NUMERO 447

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lM3'"""lllil! '^<%^0^mtmmmm REDACÇÃO E OFFICINAS ^^^^ Jf SUA BUENOS ATT?T?-3 k* „m ^ 24 jPAcgSw^?^—*

^Í^Ãt^^Z^^* uma *LGuniã°> decidiu romper iodos os^ocioçoes «que estavam senOo eniabolatías com os re,À organização da nova Hespanha Modificações no Governo ProvisórioA Catalunha está preparada para defender-se. Mar

A demi"Sodo »• Umi°Brmtroços deve ser abandonado

O triumpho do espirito re-publicano, através da Hespa-nha, acaba de ser completo.Na Catalunha, bem coni emoutros districtos ansiosos pelaautonomia, os autanomistascon s eguiram êxito, que,devo concordar, excederampor completo as nossasmaiores esperanças; mas,

por mais li-songeiro que talestado de coisas possa ser,esse triumpho nos averga como peso cie importantes respon-sabilidadea. Quando as Cortesforem postas a funecionar, osmeus amigos e eu insistiremosnão só na realização das idt5asliberaes,. como também nocompleto programma redicale na completa autonomia paratodas as provincias que for-marem uma entidade ethno-graphica e social, como a Ca-lunha, por exemplo. Não seiqual será a attitude quo oscentralistas republicanos ado-ptarão em Madrid, porquantoainda não se verificaram ne-gociações entre o governo deMadrid e nós próprios a esselespeito, mas, em qualquercaso , acredito que o resul-tado das recentes eleições terál»roporcionado bastante con-vicção aos mais fanáticos ade-pios do governo central, e es-peramos que consigamos obtera autonomia que a Catalunhae outras provincias, sem duvi-cia alguma, merecem. Se, noemtanto, a vontade do povo;expressa nas eleições, è òS ar-gumentos, sólidos não forem osufficientè para convencer ogoverno e os seus partidáriosde que o futuro 'da naçãohesparihola se encontra únicamente assegurado na base cie

do partido radical, que conse-guiu vencer tão ostensivamen-te na Catalunha, consiste naabolição do serviço militarobrigatório. Reclamamos quea mocidade catalan seja liber-ta dos deveres militares.

E' realmente impressionamuma republica democrática e te que, em nosso século XX,

FRANCISCO MACIA(Chefe do governo provisó-

rio da Catalunha)(Exclusividade para o Bra-sil do DIÁRIO DE NOTI-

CIAS)

federal, teremos de lançarmão de medidas mais radi-cães para fazer comnrehenderaos politicos de Madrid que aCatalunha, que se mostrousuficientemente forte p-arapoder sacudir o jugo dos Bour-bohs, não se mostra, de formaalguma, disposta a submetter-se,ao jugo de Castella, emboraesse jugo appareça pintadonas cores republfcanas!

O povo da Catalunha — peloque entendo não só os que

[ Coronel í'.y: -;:..io Macia I

REGRESSA HOJE A PORTO-GAL 0 ALMIRANTE GAGO

COUTINHOO seu abraço de des-

pedidaPor ter de regressar hoje,

para Portugal, a bordo do va-por francez "Alsina", veiuhontem trazer-nos o mu abro-ço de despedida o illustre avia-dor e homem de sciencia, ai-mirante Gago Coutinho, que oDIÁRIO .JK NOTICIAS U-31o prazer e a honra de contarentre os seus redactores.

vivem na' yiòvirioia oíücial-mente .considerada á Catalu-nha, como .também òs que f a-iam a lingua catalan dentroda fronteira • ethnographicada Catalunha, que se extendedos Pyreneos até Valencia eque iriclue também os habi-tantes das Ilhas Baleares, quesão todos catalâes em espiri-to e que formam um todo eth-nographico e geographico —pretendo bater-se corajosa-mente pelo progresso e pelaíelicidade da Republica cata-lan autônoma e da federaçãodas Republicas hespanholas.

Além do mais, na minhaopinião, uma federação basea-da sobre uma alliança de re-publicas constituidas por uni-dades ethnographicas e geo-graphicas, constitue ume es-pecie ideal de Estado. Uma fe*deracão republicana c umagarantia de paz, ao passo queum grande império, artificial-mente construido pelas arti*manhas diplomáticas, podelevar a uma politica imperia-iista. Um chefe de Estado,seja imperador, rei ou presi-dente de republica, e tendopoderes plenos, poderá levar opaiz, através da sua irrespon-sabilidade para com as pro*vincias hespanholas, á guerra.Em uma republica federal,constituída de unidades meno.res e baseada sobre a vontadedo povo, e capazes de signifi-car a sua desapprovação deaventuras ligeiras ou de quaes-quer tendências imperialistac,a paz se encontra em mãosmais seguras. Como já disse,um grande Ef-^rio. sein umreuiy ou uma, Hiyuuniki, e uc-cessariamente imperialista eprocura expandir-se á custados seus vizinhos ou sob o pre-texto de colonizar, ao passoque as pequenas republicas fe-deraes, como a Suissa, pro-curam e encontram a sua.feli-cidade na collaboração econo-mica com outros paizes e naindustria interna de uma es-pecie pacifica. *hna republicafederal constitue a forma degoverno que melhor pode pro-poroionar a possibilidade de

Não fiquem Iristes por um livre desenvolvimento ás'sso. Eu prometto voltar bre- nacionalidades opprimidas pe-ve. Entre o Rio e L!õ';ji, paramim, a distancia não existe.

De facto, assim tem fei do.Basta, ter â mão um avião...

Isso é o que não ha deifaltar, E.*>perem um pouco.

Gago Coutinlio [

A demora do vaioroso nave-í^dor dos ares ioi, dcóta vez,mais curta qve das vezes ?.nte-viores, pois, tendo aqui chega-do no "DO-X", ha mais oumenos tres m-ezes, já hoje seuísenta, de novo, para a ter-:a nata!. Isso .-iie.-»*ro, em pa-estra, fizemos sentir ao liius-rc- companheiro oo mall-igM-

io Saccadura Cabral.iristes por

Quando vocês menos o ima-ginarem, ati lhes ippare«;oeu, voando sobre o Pão de As-sucar.

E o almirante c redactor doDT.^ríIO DE NOTTCTAS. estrei.tando-nos num va-cuie abra-ço, repetiu:

- *—• Até bre?e!

lo imperialismo. Todas as nações têm o dever de cultivaras suas línguas e as suas tra-dições, sem peias de espéciealguma. A educação compul-soria deve constituir uma dasleis principaes da Republicafederai hespanhola. Tal leideve elevar-se em face dos

em muitos paizes que se con-sideram civilizados, e que fi-guram á frente da marcha danossa civilização, os jovenstenham de passar os dias maisbellos da sua vida estudandoos meios em virtude dos quaesos seus semelhantes podem

ser mais rápida e intelligente-mente extinetos.

Pediremos mui decidida-mente que as Cortes. Consti-tuintes approvem uma lei emvirtude da qual nenhum cida-dão da Republica hespanholapoderá ser obrigado a servirsob as armas, íóra das fron-teiras de sua pátria. E talcoisa deve ser extendida atémesmo .aos soldados profissio-naes. E' verdade que o serviçomilitar, tal como se encontraorganizado, não pode ser to-talmente abolido. Teremos deescolher a forma mais suave,isto é, um exercito compostode mercenários.

Estabelecendo que nenhumcidadão da Republica FederalHespanhola poderá ser obri-gado a servir ao paiz fora dasfronteiras deste, còndemna-mos a forma imperialista decolonização. .. . . ,

E' fâcto. .que os radicaesextremistas e muitos politicosque não pertencem a es^partido estão apoiando ummovimento que rapidamenteconquista terreno nâttésparihae que se bate pela abdicaçãohespanhola de Marrocos. Esteterritório tem exigido as vidasde muitos moços para poderser conquistado e oecupar: opovo desse território, que sededica á idéa da liberdade,aceita obrigatoriamente o do-minio estrangeiro, e certamen-te não se submetterá ao mes-mo indefinidamente. Dia viráem que a oecupação desse ter-ritorio exigirá novos sacrifíciose novo derramamento de san-gue por parte dos colonizado-res.

Por outro lado, a jovenRepublica Federal Hespanho-Ia tem muitas coisas a fazerdentro das suas fronteiras:reparar os estragos causadospelo dominio real e pela di-ctadura, e nessa tarefa todasas ídrç.as devem ser empenha-das.

Naturalmente, se esse pro-jecto, um dia, se transformarem realidade, abrirá as por-tas a outro poder imperialis-ta. Esse acto que ha de con-stituir um exemplo para oresto do mundo, provavelmen-te se realizará com uma de-claração solemne, feita pe-rante a Liga das Nações, e aessa suprema corte do mundocaberá decidir em que condi-ções deverá ser organizado ogoverno e a administração doterritório libertado do domi-nio hespanhol.

Estou convencido de que aextensão da civilização, oafastamento gradual do anal-phabetismo e o triumpho dossports athleticos abolirão assanguinárias touradas queconstituem um reproche feito¦i. KfRnpnha, deante dos ou-uus paizes. Como toda a gen-te sabe, os catalâes nunca fo-ram particularmente enthu-siasticos desse sport caste-lhano. As estatísticas mos-tram que cerca de 40 % dapopulação catalã é de origemcastelhana, e, por esse moti-vo, a mór parte dos especta-dores de touradas, na Cata-lunha, é .jeonstituida por ca-talães que têm sangue caste-lhano nas suas velas.

Acredito que uma Republi-ca Federal Hespanhola pro-porcionará um desenvolvi-mento «mental e econômicoque, dentro de pouco tempo,apagará todas as omissõesdos séculos anteriores, e as-sim. todas as partes compo-nentes da Republica, em umespirito de igualdade, pode-rão unir-se ao movimentopan-europeu, que está, con-stantemente, ganhando ter-

O sr. Numa deOliveira vae ser convidado para dirigir

o Banco do BrasilO "DIÁRIO DE NOTICIAS",

em sua segunda edição de hon-tem, publicou a nota divulgadapelo D, O. F., communicandoque o sr. Mario Brant çe demit-tii-a, a pedido, da presidência doBanco do Brasil e acerescentandoque o sr. Getúlio Vargas concor-

\z=L.—^=r.T ¦¦¦¦¦¦.. ¦'-! ! ¦- -—

| Sr. Numa de Oliveira

dára com a exoneração solicitada.Hontem mesmo, na pasta da'Fa-

zenda, o chefe do Governo assi-gnou o decreto afastando aquel!-?

Aliás, o sr. Mario Brant eraum dos directores daquelle esta-belecimento de credito, ao tempoem que rebentou a luta politica,provocada pelo apparecimento daAlliança Liberal.Aberto o dissídio, elle se afãs-tou daquelle posto, solidário como seu Estado no rompimento en-tao verificado por oceasião de serimpugnada a candidatura do se-nhor Júlio Prestes — emquanto osr. Carvalho de Britto pèrmane-ceu como director e chefiou a vio-lenta offensiva que se tornou fa-mosa, pela criação da "carteira

eleitoral" do Banco do Brasil.O DIÁRIO DB NOTICIAS con-seguiu saber que, para substituiro ar. Mario Brant, o chefe do Gb*verno Provisório ia convidar, ho-je, o sr. Numa de Oliveira, o il-lustre banqueiro actualmente áfrente da secretaria da Fazendado governo paulista.Ao que ainda nos informaram,« er. J. C. de Macedo Soares,provavelmente, substituirá o se-nhor Numa de. Oliveira como au-sjiliar do sr. Laudo de Camargo,uma vez que essa modificação vaeser feita de. accôrdo com o sr.José Maria Whitaker.

Não tem, por essa razão ne-nhum fundamento a noticia, hon-tern divulgada, segundo a qual o<sr. Solano Carneiro da Cunha se-ria o novo ministro da Fazenda.O nome do ex-deputado pernam-bucano continua sendo apontadopara oecupar a pasta da Educa-

ONDE, ELOQÜENTEMENTE, SE AUSCULTA DA GRANDEZA ERIQUEZA IMMENSA DA NOSSA FAUNA MARÍTIMA

Hodo museu de Pesca da larinlis dOs ministros do Trabalho e da Marinha visitarão em breves dias esse departa-

mento technico — 0 famoso "oeixe-lua" do Primeiro Museu

e perra

politico mineiro do cargo que o | ção ou para substituir •> ar A Hol

o i«i íeliiinarí ei GoimiO gabinete chileno, após uma reunião, decidiuromper todas as negociações que estavam sendo

entaboladas com os rebeldes LS

crimes imperdoáveis commet-tidos pela dictadura e pela! reno, e que, dentro de algumnionrsrchia contra as naciona- [ tempo, proporcionará umalidades e provindas hespa- época de ouro, de íelicidade e j da Áustria «.- tia Allemanha, nnholas. i de progresso para, todas as j questão fica definitivamente en-

tirna dns üiúriciijae--, u<is'jã i, íiayòcs do inundo. i cerrada

SANTIAGO, 5 (U. p.) _ 0 ga-binete terminou a sua reunião dehontem á meia noite, tendo deci-dido romper todas as negociaçõesque estavam sendo entaboladascom os rebeldes de Coquimbo.

Apparenteménte o exercito e aaviação müitai- permanecem fieisao governo. ,Os. chefes generaeaestão reunidos presentemente,afim de estudar o melhor meiopara resolver a situação do pontode vista militar.

Seis aeroplanos Junkers o seisDornier-Wahl, conduzindo cadaum mil kilos -de bombas, estãopromptos para realizar um raidde duas horas de Valparaiso a Co-quimbo, na hypothese da marinhabombardear os portos. Provável-mente o exercito oecupará todosos portos, obrigando, desse modo,os marinheiros a se renderem pelafome.

Náo se espera que esses appa-relhos . levantem vôo antes 'deromper a manhã. Embora conti-nuem interrompidas as communi-cações com Concepcion, noticia-seinconfirmadamente que o- generalNovoa recapturou a cidade depoisde derrotar os rebeldes. Na lutateriam morrido diversos . homens,ficando muitos feridos.

Diz-se que o leader do movimen-to revolucionário de Coquimbo éo eleotricista Rogelio Reyea, quefoi incorporado á marinha em 1911e que esteve recentemente na In-glaterra. quando o couraçado "Al-mirante Latorre" foi soffrer ostrabalhos de reconstrucção nosestaleiros britannicos.DECRETADO ESTADO DE SITIO

EM TODO O PAIZSANTIAGO. B (U. P.) _ O go-verno decretou o estado de sitio

por um mez em todo o paiz.INICIADAS AS OPERAÇÕES

CONTRA OS REBELDESSANTIAGO, 6 (U. P.) — Offi-

ciai — Tiveram inicio as opera-ções militares contra os rebeldes.O forte de Punta Larga, em Tal-cahuano rendeu-se; a ba;-,e naviUde Quinteros submetteu-so incon-dicionalmente. O exercito forçou Ios revoltosos da Escola Naval queestavam em communicação coiiiValparaiso a entregar as armas.UM COMMUNICADO DO QUAR-TEL GENERAL DAS

FORÇAS LEGAESSANTIAGO, 5 (U. P.) — A's 5horas da madrugafda o quartel ge-neral do exercito entregou á im-

prensa o seguinte boletim: "De-

MaiT^fíibffirfoConselho da Liga das

NaçõesGENEBRA, 5 (U.P.) — O

Conselho da Liga das Naçõesadiou seus trabalhos, devendoreunir-se . na próxima segunda-feira, afim de tratar do caso daUnião Aduaneira Austro-Allernã.Consta que ness;j« oceasião o pre-sidente do Conselho sr. Alejan-dro Lerrou, representante daHespanha, aceusárá o recebi-mento do laudo da Corte Inter-nacional dc Justiça de Haya edeclarnrá que, em virtude dessadecisjío e da renuncia voluntária

pois de haver esgotado todos «bmeios para fazer voltar á disci-plina a marinhagem subleváda, ogoverno resolveu fazer respeitara Constituição e as lei3 da Repu-blica," * *

APOIO DA INDUSTRIA E DOCOMMERCIO AO GÒ-

VERNO CHILENOSANTIAGO, S (U. P.) — Rea-lizou-se hoje ás 10 horas, umareunião de representantes da in-dústria e do commercio, das ins-tituições bancarias e doa syndica-tos operários, resolvendo apoiar o

governo e condemnando o motimde Coquimbo.

rio da deposiçãodo presidente Irigoyen

BUENOS AIRES, 5, (U. P.)— Produziram grande interes-se popular as commemoraçoeshoje realizadas da revolução>iue ho anno pas^do d«3pôz opresidente Irigoyen, instituin-do a actual. dictadura. O aspe-cto msiis interessante dos fes-tejos foi a parada militar ef-íectuada na Avenida Alvear,

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¦¦¦¦, -!¦..,:.¦.....!¦'. '¦' ''. j "" S»l,lll>

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A pesca no Brasd: — o que technicamente .se tem feito entre nós. J — Em S. Paulo:uma mcubadeira de ovas com capacidade para cinco milhões; II•_ Installações fri-gorificas; III - Typo de cercada, no Rio; IV - Em S. Paulo : vagão frigorífico parapeixe (Sorocabana); V -. Processo para desova e criação (diques para piscicultura)

Dr. Hypolito Irigoyen

a imponente artéria buenai-rense, assistindo ao desfile dastropas numerosas personali-dades de relevo, dentre asquaes ò chefe do governo provisorio. general Uriburu e ou-trás autoridades.

As tropas em parada condu-aram hoje, pela primeira vez,neste ultimo melo século, asbandeiras. que serviram nacampanha do Paraguay. bemcomo as que traziam as forçasfederaes quando da expulsãodos invasores inglezes em 1C07.

O dictador TJiiburu foi sau-dado pela multidão, que lhedispensou vibrantes applaupostendo respondido ao enthusi-asmo popular com um discur-so penetrado do mais allilo-quente patriotismo.

A' noitinha foi dado inicioaos festejo*; sobre o rio. desta-cando-se. no bello program-ma. as exhibJoòes de tocos dcartificio, na qual se represen-lava uma batalha naval,

Movimentada a campanha danacionalização da . pesca, desdelogo victoriasa com as leis e re-gulamentos expedidos em seu fa-vor, criado, por isso, o Departa-mento de Pesca da Marinha, umaseeção technico-administrativa áqual se ligaram todos os interes-ses da pesca no Brasil, depressapodemos observar que se faziadesapparecer •.',-¦ -*na lacuna na vidageral do paiz, i;'orrelati»;amento ásnotáveis instituições publicas, nogênero, em grandes paizes civili-zados. : .

Até hoje — seja dito com ver-dade e sem temores — o nosso ap-parelho, nesse particular, sobre serdeficientissimo, muito longe estáde alcançar os illimitados objecti-vos da grandeza da pesca brasilei-ra. Ou elle deve ser simplesmentetechnico, e, nesse caracter entre-gue aos labores da Marinha, se-gundo uns; ou, essencialmente ad-ministartivo, sem perder a neces-sidade da technica, e, nesse casodeve ser incorporado ao Ministérioda Agricultura, como já o foi nou-tros tempos, ou do Trabalho.

Nessa maré de opiniões, entre-tanlo, o Departamento da Pesca,na Marinha, vae se arrastando eseja, também, dito agora, com jus-tiça, cheio de vontade, visando,patrioticamente, alcançar o fimeollimado, muito distante, embora,pela inefficiencia do que possue efalta de meios amplos de serviço.

Ora, foi precisamente dentro daprimeira corrente, na administra-ção do illustre a.lmirante Macha-do da Silva, um verdadeiro cultorda piscicultura, quando já flores-cia em prosperidade o Museu dePesca, então organizado pelo seucriador o taxidermista patricio sr.Alberto Guedes da Silva, que, numgolpe administrativo infeliz, foiextineto, sendo todo o seu acervoremettido como regio presente aoMuseu Nacional. Não houve nesseacto qualquer principio de eco-nomia, por isso que as verbas doDepartamento da Pesca não sof-freram o minimo abalo.

Uma questão de ordem techni-ca... K a pesca, na Marinha, to-mou outro rumo, até que na admi-nlstraçao (Inspectoria de Tortos eCostas) tio almirante Raja Gaba-gliu voltou á feição antisa. Omesmo organizador do primitivoMuseu, com o auxilio valioso dascolônias i!e pesca, da Confedera-ção Geral dos Pescadores o dcparticulares, do norte ao sul dopaiz, foi reorganizando, ou mo-lho, foi criando um novo museu,já agora precioso, sein conter.

entretanto, specimens raros, taescomo os dois "peixes-lua", raros,rarissimos em todos os mares domundo, um delles, o mais velho,adulto de mais^ de 400 annos co-Ihidos nas malhas de um "thro-weller" em águas do Cabo Frio.Esse specimen aqui chegou pre-cisamente na época da Exposiçãodo Centenário, e, notável biologis-ta americano, director dc um mu-seu nos Estados Unidos, visitan-do o Museu de Pesca, embora aca-nhado, mas no interesse de pos-suir aquelle peixe, offereceu asomina de 25:0O0$000 pelo mesmo,offerta. recusada pela Marinha.

O nosso "peixe-lua" de 400annos, está, i pois, graças a essedesprendimento das autoridades deentão, em tal recusa, guardado noMuseu: Nacipnal.

NOVO MUSEU DE PESCAVisitámos o novo museu, na

Inspectoria de Portos e'Costas daMarinha. Annotámos os seguintesspecimens curiosos:

— "Agulhão espada" — com-mum nas águas da ilha Grande.E" abundantíssimo nas águas doRio Grande do Norte á Bahia.

Esse exemplar foi pescado cm8-9-930, na ilha Grande e presen-teado ao1 museu pela Confederaçãodos Pescadores. Mede 3 metros epesava, fresco, 250 kilos. Somenteda sua cabeça foram retirados 4litros de excellente óleo. Todo ocorpo daria mais de 10 litros

á iniciativa da reconstituição domuseu.

Vimos uma tainha desuommunal.Custou ao bolso particular do ai-mirante, 20$000, sendo adquiridano mercado em 21-5-930. Um parde ovas delia, retirado, pesaval.üõO grammas.

Vimos ainda: III — um bijupirácolosso, pescado em Cabo Frio,presente da Confederação dos Pca-cadores, pescado em '30 do , outu-bro de 1930. Mede ,lm,40; V *~uma lagosta du tamanho 'e5s|.a-ordinário (70 centimetros), anft,-. -nas maiore-j de 1 metro, pescai»!cm 19 'de

dezembro de 1930, offe-recida pelo pescador Sassaki Gi-tuzi; V — o mais raro peixo domuseu, o "agulhão-bandaira", pea-cado em Itaipu', E. Rio, eni 5 d*outubro de 1929. O seu valor ó d»2:000$000.

Para promover o engrandecimen.to do museu a Directoria da Pes-ca está em correspondência conjos capitães de todos os portos doBrasil para a remessa de todo «qualquer specimen digno de serpreparado e exposto.

Atá agora estão empalhados apreparados 145 peixijr; 36 crusla-ceos; 2 tartaruga?;;'¦'''35 mollusco»e radiados, e 25 plantas marinhas.

Vimos ainda um modelo dd"cercada — typo", approvadc pelogoverno e ora pescando na ilhaGrande. Em tres dias colhe um»media de 12 toneladas de peixe.

Reatamento das relações

O almirante Gabaglia, ' quando O custo desse apparelho foi do

inspector'de Portos, muito animou! 14:000$000.

CONSELHO NACIONAL DOCAFÉ'

Um esclarecimento aosfazendeiros

Chamamos a attenção dosnossos leitores para a interes-sante exposição que o Conse-lho Nacional do Café dirigeaos fazendeiros, procurandoorientar os' interessados emtudo que de facto lhes diz res-peito. Essa longa e bem orien-tada exposição sae publicadana 4* pagina desta edição.

CIDADE DO VATICANO. »(U.P.) — Os bispos começarama dar execução ao accôrdo con-cltiido entre a Santa Sé e o go-verno da Itália, enviando instru»crües ao clero no sentido de es-tiinular a criação de sociedadesfraternaes parochiaes, exclusiva-mente para fins religiosos, es-pecialtnente com o objectivo deintensificar u conhecimento doslivmnos.

O D1AUÍO DE NOTlCl.-\§ publica hoje, "a IV pagina, uma \rt-pioduceão phulosiaitliica da l!st:v oílu-ial da Loteria

Federal de burilem

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2 0ÍARIO DE NOTICIAS Pòmíngc, 6 de Setembro de 1931

... '¦ UIKWHJKÍSSNobrega da (.unha, Figueiredo

Pimentel e ü. R. Uanlao

Propriedade da S. A i)lAKI() D&NOTICIAS - O.-B Uantas pres.;Manoel Magalbãeo Machado thest.;

Aurélio Silva secretario. ,._."""" & S S I GN ATURAS

Brssi! a PortugalAnno .... 55*uu0 Trimestre 1SÇOO0Semestre. SU$UU0 . ijdez 6$0UUPaiaes signatários da Convenção

Postal Pan-AmericanaAnno .... au$uuo 1'nniestre 2&IOO0Semestre 45$UUü Mos..... IU?0U0Paizea (signatários da Convença»

Postal UniversalAnno ... 14UÍWIU Trimestre 40$0M.Semestre 75_5UUÜ Mez .. „.. X6$üüü

Todos os pedidos de assignaturásdevem vi; acompanhados dav ro»spectivas importâncias, am valepostal chique ou valor declarado,endereçados á "S. A. Plarlo d*Noticias" - Kua Buenos Aires. 154— Rio de Janeiro.

As assignatura» começam amqualquer dia.

A direcção do DIÁRIO Di NO.TIC1AS não 6 responsável pelasopiniões expandidas em artigos

ssqjgnados.•5'c.epbones: -- uireeçao, 4 «48035Rèd.-».cv,ão 4-4304; Administração.i - 4S02 (Uâde de ligações internas)Endureço, tel egrap bicos: Kedacçao:"N Ü T1C I O S O" Administração:•MATUTINO".

us iJiuooüa, aiauuiuuü_lauient&. pulofunecionario que só tem a pre-occupaç&o de multai, a torto e &direito. Mostra ainda que « tes-temunhas de taes autos sáo Inldo-neaa. pois asslgnam qmlCjiior pa-pel que lhes é apresentado, sem omais ligeiro extme.

* oUM BOM SUCÍEDANÍ.ODAS REVOLUÇÕES

0 Brasil n&o ê, evidentemente,ura pala de guerreiros. Onosso povo é, sob toe-'og osaspectos, clvllista, preferindo

H0L1TICAQ- GASO-MINEIRO

O sr.'Antônio Carlos voltou hon-tom-todo risonho de Bello Hori-zonte. Ua quem affirme que a ha-bilidade proverbial do Andrada, omaior estadista da Sul America,conforme dizem . os legionariosmontanhezes, triumphará de todosos obstáculos. Incontestavelmente,o sr. Antônio Carlos é iim estra-tejdeta policito da grande classe.Na. manobra envolvente ninguém osupera. Nem.mesmo o sr. Ge.uüqVargas, cuja' frieza e capacidadeos prélios Jurídicos, as polemicas da diss muiasèo desconcertam todo?inflaromadas. as puynas sporttvaa oç ob8emdore?. Mas, afina» de

nIo lfÍia'Sem8

^"«ÍESTtaU contas, nor aue M 'cantam*

o sub-ntoSSJSj? r«Z «. lEíu ,rt««! W *M«8|» & J«>» ^8 Fofa ? NÍH-pbychologloa que o» teslPlfiaore. g„ew.9 ,;be. A política de Minas,» I IC.USvam „„.*„ mnmentn. á um vflrH.iHeirn

Pedimos aos nossos agentesde venda avulsa do interior,eni atrazo com seus debito»com este jornal, o favor demandar pagar coni a máximabrevidade para evitar sersuspensa a remessa.

SAO NOSSOS VIAJANTESNo Estado de Minas, os src

Victor Mallet Uamelin. CarlosRolim a Arthns Mag Pilho.

Chamamos a attenção dosnossos agentes de sssisnatn-ras que, a partir de 15 de se-

o em dante, eaneellare-¦««-! a remessa do DIÁRIO atodos os assignantes que «eachem em atraso no paga-mento de sua» mensalidadespsta nrnvidenrfa serA tomadapara todas as praças, <em es

ficando os agentesresponsáveis pelas ewntnae*

""amacôes que possam surgir do» assignantes que fo-rotn suspensos.

O PRECO UOS PHOS»FHOROS

ae pan. um semestre que ogoverno provisório, . buscaatfoaiteriuar a queda em queresvalara & renda lederal;

julgou acertado aííectuai a «¦ In-vaçâo dos impostos. A .caixa dephospiioros, uma das meívdorlftaque ainda appareclam- nò va_?jooom a oreçõ do íostio. nAo haquem se esqueça, fcs« a aua par-te. Ai!is. nio faltaram voaes quefalando pelo bom senso pond»-rsssem que ta! augmento u*o trs-ria a menor vantagem para aminguada ísaotts do TbesouraNaciona!. visto qua, tratanao-spda «rttgo «em grandes possibill-dades d* defesa contra a a ouecr»reneia que lhe movessem oe sue-cedaneos. os diversos typos de 's-queiro, fatalmente o puMcn en-contraria um recurso faci] p«r»vantajosamente combater a, tri-butaçâo. forçando o eníraqueoi»mento do consumo.

SS foi o que aoonteeeu. O s?.Getúlio Vargas assignou na mei»ma quinta-feira o decreto qus dl-minue as taxas sobre a industriade pfcospboros, attendendo aosmotivos que lhe espoa o ministro<2& Paseuda, motivos que nfio sur-giram & lus do ao!, poréui. queuão devem estar muito atestadosdo retraimento das veadw, cai-culado em 60 »|» pelos esps-talls-tas no referido gênero de nego-' cio. Apenas, desta feita, n&o korepetiu a pressa que anteriorme»vte se verificou no propósito d9aobrar ao povo os 200 réle que es*-.éisílaessem o fisco <t alargassem olucro. S parece que pretendemficar esquecidos....

ÍNCENBIARIOS. ESTA'HA HORA!

A

Prefeitura Munlolpai d» í«-ctheroy está apurando a par»ílcípaçâo dos bombeiros aolevante havido naquella oi»

dade. Antes, porém, de qualquerandamento do inquérito, o gene»ral prefeito resolveu suspendertodas as praças e offlelaís, dol-xando em serviço ap*rteí o com»mandante, que _> f2 nectonaria deconfiança.

pór mais que se procure, oompaciência e boa vontadi, é dlffi-oil atinar com o intuito dessa pro-vldencia. Para que suspender oebombeiros, colleotlvamente?

.Se amanhã .oecorrer um levanteem que entrem funecionarios d-vis, o prefeito fechará as iepa. -fcíçèes. ...-¦'

S agora, ha ainda outro aspecto:—- oceorrendo um lncend40, emNietheroy, quèçs * que o v&$ apa_»gari O oommandante, ç6zinho?

PROVA PlfAGBANTB

AInspeotorla

tíe Abasteclmea-to multou um acougue'ioporque, este vçodeuL um Wio.novecentos e quarenta gram-mas de carne, pelo preço de um

kilo. O auto esti publicado, comteproducç&o am fca-simila, o queexclue a possibilidade ae qualquerembuite.

O fáoto ê duas veies incrível:— primeiro porque nfto existenenhum açougueiro capas de qora-metter a mancada, segundo, por*que um indivíduo nessas condi».ç-V» ser!» implorado soo iaeatrcwcomo raridade, mas nune* rau:t. -' do, pole dar o que é seu consti-

. £ue Infracção municipal.Certamente, a parte pagou dos*.

ístlos e o autuador apressado es-crev.eu tim» Nem por isso o factodeixa'de merecer um couui.enta»'••io, porque mostra'a falta de cri-terio com que 6 feito o sei viço.

da primeira Republva obríjaíorietíads do arbitramento,pelo menos em espirito, no «euestatuto político.

O horror Instlnctivo qua as po-pulaçãeo ¦¦ ruraes <_ uybanas têmpela farda, pj estando com m»vi»(esto constrangimento a stu sor-•viço militar, prova tambmn que amassa popular, n'> Jrasil, t es»senclalmente pacifista.

A revolucio de outubro vetu.apenas, oomo o ultimo capitulode uma serie de au<»nassis if.cor»ridos tora de todo e qualquer sen-timento generalizado de beJUco-sidade.

Nessa» conaiv* ° »*''* •ptWóS»;BB.ite e altam^nsn patriótico aueadoptsssemoa amo nuva forma demanifestação do descontentamentopopu.lar fora da sOluçao das che-madas irittentonas.

B nada melhor do que » val«para resolver esse problema deformidável expressão «oci<u •

. Quando a naçio nio puder «nu»portar os seus opprsssoreo. mob»ll-aar»se«i de norte a «ul um gran-de movimento de reacçâo oivilt*-ta, coUooando*se es» vata p«rma>nente... Tor um dl», dois. tree.uma semana, um mts «e for pr»-ciso.

Qual o tyranno que eerla ospasde resistir ao /dra continuo, lm»placaveí, desmorallsante. de todauma nacionalidade?...

Assim evitaríamos multa eolsadesagradável e até a índia, eomGandhi i frente, se curvaria dean»te do Brasil...

O CUSTO W CRIME

neste momento, á um verdadeiromysterio... A çaida do sr. MarioBrant do Banco do Brasil, porexemplo, está desconcertando todosos círculos, mesmo os da- maior emais directo conhecimento dos epi-sodios principais oe««» fampsocaso.mineiro, A confusão, o myste-rio, o imprevisto, ie apoderaram doBrfiil. Tudo 6 indecilravpl, até osorriso fino, desçoocottante, cio-

Nos

Bsfcadoa unidos,tudo ae fas em pontoacaba de appareccr uu

Estados unidos, ondegrande.

ume «w>prehendenté revelação. A com»

missão Wlcütersham e o relatórioDoorr-Blmpson informam que o"racketeerlng". Isto é. o bandltis-mo e a contravenção «ob todas assuas fôrmas, custa i naçio norte-americana tanto quanto 1.000.000.000 de dollares porarmo. Trata-se. sem duvida algu-ma, de uma das maiores drena»gens de dinheiro do bolso doaparticulares que es conhecem.Ainda ha poucos dias. segundo noarelataram os Jornaes americano»,em plena oldade de Nova York «edeu uma violenta batalha entregangsters e polidas, através d*qulnsie milhas de extensão, em quevaria» pessoas perderam a vida.

Entre nós, numa oldade oomoo Rio de Janeiro, ainda ndo «epensou em levantar o verdadeiro"custo" do crime. E' verdade que,no nosso noticiário, as tragédia»passionaes oooupam a primeiraplana, o que poderia «er levadoa conta daa características danossa raça e dos nossos costume*.Em seguida, vêm os crime» deabuso do confiança, em que sefaieljíiiaB» títulos e documentosdo toda a sorte o que constituamas grandes "moambaa"

que appa-recém a todo o Instante no no»tlolario policial. Os grandes cri»mes espectaoulasos, os famosos,assaltos & mão armada, A modado cangaço, em plena oldade. comencarniçados combates de lado *lado, por ora se verificam mui ra»ramsnte entre nós.

Oomo quer qua seja, • oomodocumento de alto valor para anossa .sociologia, seria Interes»santo que, um dia, se pensasseem saber a quanto monta, entrenós, o custo do crime. Nem porIsso, esse custo deixaria de serrepresentado por uma aomma lm-pressionante.

« PROJEGTAM UNHOADUANEIRA AüSTRfl-

AILEMIHATA. S (U. P„) — O Urçdoassinado pela maioria do» jsjises

que fsasm parte da Ort# í'esma-nente de Justiça Internacional, noesso da pro jactada .união A^ua-neira Austro-Allémfi, é baseadona opinãio do que esse pactoameaçaria a Independência «eo-noimca da Áustria, o qua esta emopposiçío as garantias qua o3*a«epublica deu ^ anteriotes ac-cordos internacionaes uo sentidode manter * sua completa auto-

»wt «nfmuuKtve o» OSej^av sausPrimeiro? A existência de Aus^tria m o ponto essencial doi sys-tema europeu e sua conservaçãocomo entidade nacional 6 un farctor indispensável para a «o!uçüo4os problemas poljticos <íacoiren-tas da stuerr» mundial.

Sesrundo —• 0 artigo 88 do tr»-tado de Saint German* « o prota.collo de Genebra sem impor umveio absoluto á Au«tria contra aalienação de sua Independência,estabelece certas eondlçSes usr*obter o consentimento do C-nse-lho da Liga.

Terceiro. -»» Pe oulra parte oprotocollo de Vienna que não sorefere ao consentimento do Can^«elho d» Wga das Nações, visa aconclusão de um tratado austra-allemão que eqüivale á UniãoAduaneira.

A decisão fina! dls:*0 resimen estabelecláo entrea Allemanha e s Áustria na basee dentro doa limites e princípiosfixados no protocollo de lã demarco de 3931. serl» incompatívelcom o n. 1 assignado no dia 4de^outubro de 1932."

O iaudo tara a assignatura Sosr. Madatci. presidente e A, nam-marskjpld, official de registro.

A DECISÃO DOS JUIZESHAYA. 5 (U. {>._ -r- A Corto

Internacional de Justija decidiupor oito votos contra sete que aprojectada união aduaneira au?-tro-allemá é incompatível cam oprotocollo d* Genebra, de X928, i

condesco do grande Andrade, candidato presumptivo — ou, antes,primeiro presidente nato da Repu-blica Nova...CONTRADICÇÃO

t-ectij.dampwte, • Brasil é hojeo pai» das grande» surpresas, asquaes se «uccedem. cada ves maissensacionaes. Ora, segundo um to-legramraa da Agencia Brasilejr»,procedente de Pello Horizonte edatado de Hontem, o presidenteOlegario Maciel asíignau um decre-to autorizando a reforma de offi-ei ses e praças da Força Publica,por falta de saude « idade avan*cada. Conforme se vt, os «ocreta-rios do presidente mineiro estãoabusando de sua «erenidad» — •sobretudo de sua austera velhice.UEFOKMA PERMANENTE

A Junta de Saneções vaa »*r,mai» uma .vei, reformada, sendo,portanto, em nov« me?e»„ » quar-ta oii quinta modifioaçAo feita na-quelle tribunal revolucionário 4óBrasil Isso significa que a jupti»ça de excepção aqui impl»0t»d* fa»íhou inteiramente. Vive em perma-nente tr&n«formaçio, em continuasexperiências, cada qual * mais des-concertante. Agora, até, já se »n*nunçia que a mesma, depoi» dapróxima reforma, não terá abaolu-tamente caracter político.

Tudo isso é ar,tren)amentQ exqul-sito. Justiça revolucionaria sem o»-racter politico, 4 nada mai» nad»meno» que justiç» commum. Para»que, então, se mandem semelhantejustiça revolucionaria í Ninguémpôde saber.

Estamos deante de um deste»impenetráveis mysterio» de que oBrasil actualmente and» tto sobre»carregado...REVOLUÇÃO BRASILEIRA

Sob a presidência do cardeald. Sebastião Lente, acabam da re-unir-se nests capitai ctaeoents ju?ristas, os quaes, segunde foi notj-ciado, vão collaborar a» confecçãodas leis decretadas pela RepublicaNova. Espera-se que deste movi-mento resulte a form*çio dum B»?rtido catholico, qu« concorrerá áspróximas eleições para • Coftttivtuinte. '" -'¦-'-.<..

Muito bem. Pr. cisamos doi p»rftidos, de todos os matiaç». Po»catholicos e dos aeatholicos} do»nacionalistas • do» socialista» »dos agrários e do» radjoses. Q quenão deve continuar ê » falta departidos.

Com » opinião arregJmtntad»,todos te conhecerão melhor • »«•berão onde •• encontram oi ad»versarios par» 4ír»!he? tia^bate.

Em relação «o partido de d.t.«me, particularmente. «Ue temmais uma vantagem: va» nmetrsíqual A a verdadeira porcentagemdos catholicos brasileiros.INTERVÇJ.TORES...

O Código dos Interventore* j4está faziendo b»rulho. Em 8áoPaulo vão ser demittidòs par» oseu camprimento funecionarios,da familia • do confiança do (n-NA BAHIA

Está publle»do Q telegramm»hábil e enérgico «Jo ar. 8*4 traaos seus correligionários d» Ba-hia, am cuja ?oi.a sertaneja t%.percutiu ardorosamente.O CORONEL JOAO

ALRERTO SEGUIUPARA MINASP#ttlu hontem. par» 3?in$» Ge-

raes, o tenente João Alberto, queseguiu pelo trem rápido minelrt»i 6 horas da manhã. Aquelh

chef* revolucionário acompanhous Minas a família Siqueira Cem.pos,O SR. ANTÔNIO CARLOS

FAZ ANNOS.Paa annos hoje o »r, A&fconi*

C»rlo.. O A»4ra<J4 «i» Rep^blie»Nov» deveria chegar, hontem, d«Bello Roriçonte, onde fora assis*tir á entrevista do »*• Flores daCunha com ó valho Olegario MarCiei.

Como nao desembarcou n* c*it-trai, espalhouTte o boato de qut•ii* havia dasappanjçido, quandomais não seja, pelo meno», par»evitar a matsada de fazer annos,

NSo foi isso, entretanto, o quase deu. O »r. Antônio Carie»chagou realmente ao Rio. Ma» éque de um certo teimo par» cádeu psra embarcar e desembar»car em Cercadura...

»*»<»MM—¦• .il.liil.

ALEMANHAsmim, » (A. B.) — Oa

jonwies commçntam com Ui-dignagão a nova attitude as-?sumida pda Franca, em rela»çSo aoe pagwnwtos a seremfeitos ao Tiiosouro amerteapo,e para os quaes a Allemanhapedira uma espécie de mora

O momento internacionalA fracassada união austro allemãA união aduaneira austro-allemâ, que foi um balão de

ensaio do governo de Berlim, para ver que repercussão teriaesse preparo de "anchluss", fracassou, pela renuncia dos doispai?B8, antecipando a seitença da Corte âa Haya, que con-slàerava o accôrdo nullo, em vista âos trataàos de Versalhese St. Germaln. De Jacto, procuraram os estadistas germani-cos e os austridços mascarar a tentativa com a afjirmativaingênua âe que essa união era apenas o começo, entre doispaizes, do que se prójectava Jazer com a união Jederal eu-ropéa, proposta pelo sr. Brianâ e aceita em principio portodos os Estados. A repulsa, sobretudo na frança e na Itália,Joi decisiva e os próprios iiglezes, posto menos interessadosno caso, nâo deixaram de julgar audacioso o emprehenâi-mento, qw Joi lançado de surpresa, pois as negociações fo-ram Jeitos no mais absoluto sigillo.

A Liga dm ffações, convidada a falar sobre o assumpto,UmitfOwsê a considerar o caso jurídico e, por proposta do se-nhor Henderson, eniâo ministro das estrangeiros da Grã-Bretanha, Joi levado á Cort$ âe Justiça Permanette âaHaya, ajím de dizer tobre a sua legalidaâe. o arresto nãochegou a produzir os teus ejJeitos, pois ae partes renuncia-ram, sabendo, de antemão, que aquella sentença seria âesja-vorável. Acreditamos que, nat ultimas conversas dos srs.Bruening t Curtius, em Paris, e em Morna esse caso Joi ãe-batido e, desde então, resolvida a desistência, como meio deâesatogar sensivelmente a situação actual. A Itália fez, comoa Franga, granâe questão, chegando mesmo a ajjirmar-saque (.ondictimóu o seu apoio á proposta Moover, á retiradado acoordo austro-allemão.

Nas condições actuaett a politica austríaca que visa aunião com o Reich não encontra adhesân em parte alguma,nem mesmo na Áustria, onde uma granâe parte da opiniãolhe ê contraria, allegando oi Jabricantes de aço e os agrl-cultores que a industria allemã e a sua agricultura melhororganisadas do que a austríaca, acabariam por domtial-as. Osr Schaeber deitou-se levar pelas razões de ordem politica ecommetteu erro sério, por outro laâo, o sr. Curtius, que foto allemão mais interessado neste accôrdo, está *endo atacadoviolentamente no teu pai», que lhe aponta a demissão, peloirremediável fracasso de tal obra, que terviu, apenas, paraprovocar, na Europa, um alarma inútil.

0 «Dia do Trabalho» nosEstados Unidos

Como vqe ser commemorado o dia deamanho/ pelos trabalhadores norte-

americanosWASHINGTON, 3 <U. P,) *?

Os trabalhadores norte-america-no» observarão aeu feriado an»nua! do "Diá do Trabalho" napróxima segunda-feira, depois deamanhã, em mtio de. um esforçodesesperado pela obtençio de «»•larjos mai» elevados ou, antes,da manutenção dos altos saláriosda. industria norte.amerieana de*anta das devastações produaidaspela depressão teonomic».

Todo» ot paires, um por nm,realizaram consideráveis cortesno» pagamentos aos seu» traba-Ilisdsres, á medida que a falta derecurso» se foi apresentando maisameaçadora aot governo» «Indus.triaes. Fdde.se dlaer, d« certomodo, que apenas o» Estados Uni-dos lograraçn manter os saláriosanteriores á depressão actual.

Isto resulta, »tn; grándo parte,"d»V tréguas que e capital e ó tr»,balho prometteram àó: president.»Roover em n<we,P.bro de 1088, de.lpois do pânico da Bolsa, então ve-'rtflcado. Qs magnatas da indus-tria convocados então para u>flareuniSo na Cai» Branca, concor-,daram «ni realisar todo o posai»v«l para a Tn*nW*onÇ*0 í0? «al^rios elevados. Per sua ves, ot lea*den dos trabalhadores 0 repre-«entanteg d» seos interesses' deolatso prouipiteram ».° íHwb 3»naçio que nl« d»ri«m logar agrevea e outros distúrbio»,

Poi »sse o primeiro plano lan-çado pelo presidenta Boov._. piiyagaranti? a prosperidade nacional.Sua realltaçio obedeceu, em par?te, A necessidade do effçito psy,chológlco e em parte. á • tfceoria.que «• ie fasendo aceitar aospoucos, de qu» a prosperidade pá-de ser criada pelo pagamento desalário» elerado» • pel» manu-tenção de força «equlsitiv» dopai».

A» t?»«ua» duraram fluani do!»anno» • n»r»e» estar s«ora n» im-minenei» de nm «««abro, Qs «be-l'e» d» »»«oci*e5e» de tyahaibo »c*outtm o» «pitalisty». de ^ealiBfxm> desde h» aíruna aie?et. »P«Ttar de tode^ o» çompromís-oa. so-lemnemente as»upildot, nequtn»»reduec?.es, mal dieí»irç»da» nó» «»"larlos, E a primeira insinuaçãoqesse tentld» çartiu d»» fileirasKovçrniut»» — do próprio ttfire»tario do Commercio. tr. Rol ent P,Lamont -*• quando d^ts» que, emalguns ca»o» » fadaria te schav»em difficuldades e aue «ttlm niohavia outra alternativa além d»reduecâo temperaria des talarips.

Es»» observação foi ftit» çrnun'» cart» diriüid» «o consiressis-ta Fr»«cit 5. Çondon de Rhode[«lind* «

Anta «• B«rtpectiv»9 d» nqi wtro inverno wM> »rHico como o ul*timo, ausndo cinco milhões d» dtt-emoregmdos. annro^imtdan ente.oasçaavam nelas ru»» e» verdardeiro estado de miseri». o» ip-teressados na tolucão de c»»o. oen-.sideraram cem ceite • Justificadoreceio as possibilidade» de redurcção nos aalárioi, O »r> WilliamL. «Sraen. nresidenta da Ftdera-cão Amerie»ná de Trabalho, de?<$l*r°« rapeti.damcnt» <iue o m"v{-rmento nesne »ont}do dever* tercombatido cem todo» o» recursosda nua aa possa dispor,

O secretario assistente do Com-mercio, sr. Juliu» Klein, â por-tanto um tuhordin«do de l*tmont,também referiu-se. em. decoração«9 representante d* United Press,

torta, ou accôrdo. Qs despa* SkSg** *• w »«*««• »°»

as potências consultadas, re-»geitou a proposta de Hoover,

es?*'ameaçado» •*-. dissernos ejje."Alim da» «troves, £ Preciso terdeste anno, pela qual pembum j om conta » moral do consumidorpagamento das dividas de WM» "»• 0«mi»re defender.Ouerra seria ejdgfldo, I x<,^eJ.*OTJ,.!' f*m *? » 4»nr-n«l-v%^»^>^«_vv^<%^t^^~n^^^^v><.w^^_v^»i cão e realizada em outros lutrarea.*«~w>*»v*«w«^-»,«.»¦ »»!%«.¦ antas da fanerme» a ultima «ran-embora seja inteiramente comp»' W investida contra © neder acaultivel com os tr»tsda» de pa? emvigor.

A minoria declaroo que o re-ferido pacto está om perfeita

compatibilidade nio s<$ com °protocollo de 1922 como ajnla comtodos os tratados firmados atéago;-»- entre os venrid o sr & vence-dr?» da grande guerra.

sitivo da ação, B* a ana pjdoria-mos reaiijar ds mai» imnortata.B' nossa ultima trincheira _> eosairmos delia, paearemos bem Wira nela «ventura",

A ameaça das «revés, insinuadano» commentarios de Klein, jácomeçam a nreoccupar a CasaBranca o a política nacional. Du-

rante ot dezoito mezes tubscauen-tes á debacle da Bolsa, em 1029.podert» ditçr que, de un» modosreral, nâo ge realisararo «revés.Q» operarie» mantiveram sua pa-lavra dada.

Mat já em fins deste verão osmineiros de carvão da Pennsyl-vannia, que não são partlcularmen-te intransigentes, começaram asuscitar oequenas desordene deauando» em v»a, <t acabaram diri-eindo uro anpello ao presidenteHoover m a realisar demonstra»efiet da Casa Brane», pedindo am-silio. As erevss. qualquer aus s. .ia eua imoortancia. terio de qual-auer modo uma questão politicabastante arava para a admmutra*sãOífluo no anno que vem deveráenfrantar ae eleiçSes nacionaes.

0 SUBBJIDO NO GJnETEA 9wretaria <fa pre»U

dência da Republicadetmente a noticia da

reunião ministerial0 aabbado, geralmente, á

mim calmo no palácio doCattete. IqsqM primeirasquinzenas do governo revolu-cionaiio «a ípequente wali-aar^sç a cpntew>n<?la collectiva,marcando a opportunidade emque o sr. Çtetullo Vargas per-mutava com os auxiliares ob-aervações sobre a situação na-cional e assentava providén-cias que r«çjajnass«m a ac$&oconjunçt»,

llaaj a pouco e pouco, talpratica Íoi esmaecendo aoponto de que, ultimamente,pode dizer-se, estava qua»} es.»qnçcida. te ultiínas semanas,porém, aceusaram uma r«acrçao vieíyipl, reacsao que, bon»tem» devido ao movimento re-gisfcrado, marcou um elevadoindice, apesar da secretariada presidência da Republicater oHicialmente informadoque nio zo realizara qualquerreunião ministerial.

Çfíectivamente, assim acon-teceu se quisermos, a rigor.Interpretar as visitas que osalão dos _Desr.a__.bos acolheu,entretanto, se attendermcwao sigillo que se guardavapara conservar cloe sunente $0maior eegredo o awumpto daepalestras que ee euceediam nodesfile dos srs. Leite de Cas-tro, Oswaido Aranha, JoséAmérico, Lindolfo Collor ejoeé Maria Whitalcer reeonne-ceremos que, mão grado ocaracter individual que Ibesqueiram emprestar, Insinuan-do uma fragmentação que verTdadeiramente nV> existe, ©Uastarmavam, Uaimonlcamente.um núcleo de medidas de ap-glcaeão

ao momento presen-, não lhes sendo estranhas o

çhaado "caso mineiro".

ULTIMAS" NOTICUSSPORTiVAS

Dempsey continua trei-nanda com êxito

SUOENE, Oregon. 5, (ü. p.)'rm Q ex-^ampeão mundialJaçk Dempsey, pesando 196libras, fea um tremo tie qua-tro lounds com Jlmmy 6yr-nes, de 203, Em seguida trei-nou com «íacfc isaxter e üenxyQians, fawndo um round comcada um delles.

Dempsey declarou que Byr-nes fora o melhor homem quejá enfrentara até agora nasua presente toiu^iée sportiva.

PESSIMISMONum paiz em que, como o

nosso, é habito nc^ar-te ámão de obra até o necessáriopara a sua subsistência, nãopodem deixar de ser ehnara-das com profunda sympathiatodas as iniciativas legislati-vas tendentes a assegurar aosobreiros as conquistas já *.on-summadas nos centros civili-zados. Incontestavelmente. oMinistério do Trabalho pro-move uma série. de medidascom semelhante objectivo, demodo a integrar o Brasil naresponsabilidade que ora re-cáe sobre os hombros dos po-deres públicos, no tocante ádefesa da conectividade pro-letaria.

Nota-se que a rotina pro-cura impedir o ar.damento danossa legislação social, üria-lhe embaraços de toda a na-tureza. Mas, nem por Issoconsegue o intuito desejado,que é o de conduzir o paiz pa-ra uma situação de aggpssividade plutocratica contra oque possa melhorar as condi-ções do operariado.

A medida da instituição dosalário mínimo, que acaba deser decretada, mantém a ee-quencla dos actos governa-mentaes nutridos e inspiradospor aquelle indispensável e$rcopo. Oxalá que pudéssemoster os mesmos motivos rie aprplauso, em relação ás demaisprovidencias legislati ..as, noperiodo discricionário qut es-tamos atravessando, a que eerecommçnda a gestão da pas-ta do Trabalho no assumptoem apreço.

Falando do salário mínimo,todavia, é do nosso dever al-ludir á condição &em a quala sua execução não se vçrifi-cará. Referimo-noe á respe<-ctiva regulamentação. Quando ella virá? Não desconhe-cemos que não sé pôde insti-tuir uma escaja de salnriosnum paiz de condições tlher-slficadas como o nosso, sem asystematização dos elementoselucidativos do problema.Mas, acontece que a depen-dencla em que a lei tantasvezes tem sido collocada atéque regulamentada, para qúeentre em vigor, determinouyezes numerosas, a sua aoso-luta inutilidade. Para argu-mentar com os factos, vamoscitar um exemplo,

Quando uma providencialegislativa estendeu os benefi-cios das caixas de aposenta-dorias s pensões aos marltl-mos, amparo legal á numero*sa classe dos trabalhadoresdas nossas companhias de na-vegação, ficou, tal como agoraacontece,,na dependência daTwipectiya regulaméptaçfto.mane rá que as famílias dosmaritimog Invalidados no ser-viço ou desapparecidos nodesempenhe de sua actividade.ficaram ao desamparo, poetoque existisse uma lei prote-gendo-as contra os precalçosda doença e da Incapacidadephysica que golpearam os seuschefes.

De certo rJo ha termo decomparação entre o interessecom que hoje se cuida da le*gjslação social, no Brasil, e aindifferença então reinante.Comtudo, permittlmo-nos aliberdade de Invccar a atten-ção do titular «la pasta doTrabalho para o assumpto,advertindo-o de que os Interes.ses infensos á decretação dosalário minimo, providenciahumana, econômica e euge-nica imprescindivel, procrast4-narão, sob pretextos diversos,o advento pratico dos benefi-cios da lúcida medida.

Ditas essas palavras, quere-mos ainda frisar um outroponto que se nos afigura derelevo indiscutível. Não bastaprover o pai» de uma legisla*ção social caracterizada peloescopo de assistir com a defe-ea do Estado aos que traba-lham. Faz-se preciso attentarsimultaneamente para outrapalpitante necessidade. A nos.sa referencia visa focalizar oproblema da educação techni-co-profissional. A sua faltacausa males poíuRdos aoBrasil. <

A educação technleo-profis-slonal habilitará o operário aproduzir melhor e mais segu*ramente, facilitará o preçodas merendorias produzidas,pelo simples motivo de quealHviará o seu custo de produ-cção, attenderá melhor âs ne*cessidades do consumo, quepoderá escolher entre o artigonacional e o estrangeiro, dan-do a sua preferencia pelo pri*meiro, com vantagens de pre-ço e sem inconvenientes deelaboração ou de qualidade.

E, como em matéria de edu*eação, o esp'rito revoluciona»rio está positivamente cego,não vemos como o Brasil po»dera resolver o seu^problema.

NO CATTETEO sr. Getúlio Vargas recebeuhontem, os ministros telte de

Castro, Oswaido AraRha. JoséAmérico, Lindolfo Collor eJosé Maria Whitaker.

O chefe do governo provi-õoriü ainda recebeu o sr. Her-bert Moses, oresidente d. Ai»sociação Brasileira de Im*prensa.

VisitasVisitou s» ex. o sr. AlbertoBurle de Figueiredo, que lheagradeceu a nomeação para o7a Ofiicio.do Registro de Im-movçis.

se transportará para bordo doencouracado São Paulo, capf*aneada esquadra, onde, com toda asolemnidade, sç verificará a a_°sienatura de um decreto aDrindoa concurrencia publica oara i_construcção da um navio escola,oara a instrucção da Marinha.

. Os trusrdas-marinha estarão ore-sentes a essa ceremonia, úm bó->cuida á qual os -oreHentes parti *rão para a ilha de Villeeraenon. dõonde assistirão 9 partida da «a-nuadra para as manobras in JihsGrande. A ceremonia a 1. or-10 úo"São Paula" será ás 14 horas, sen-do' o uniforme o de Bobrc-Oisscaiom drasronas..

A CEREMONIA NÁ, EGHFJAPOSITIVISTA DO BRASIL'.

No.-Templo da Hu<n. n-\? tip Ee„rá realizada ás 13 horas, uma co-remonia- njresidida pelp «r. L. B.Horta Barboza. para çomincmorara data da indenenõencia.

NA:-'-Ü9ÇOLA SUPERIOR DBCOMMERCIO

Oa alumnos; da Escola Superic-dç Commercio também vão con-memorar a data .de amanhã comuma solemnidade. - A.«jm *á qçsserá aberta,.ás . 17 boÁ., P sea-sáo solemne,. presidida oelo diro.ctor' da Escola, drs. Jullo àuAbreu Gomes, falando sobre adata o; professor Octacilio Peret.üe o cóntadorando Luis Mendes daLacerda, orador official do $3ru-ctcrlo Acadêmico, geífuiir-se-é .'01parte literária.

Encerrando a» commeniorac^^,haverá uma parta dansante, abri»lhantada por orna «jass" que te»csri ató i? 23 horae. .NO INSTITUTO CENT&AL

POVOm

fl grande parada de amanhãCerca de nove mil homens das forçasde ferra e mar desfilarão deante do

chefe do Governo ProvisórioA revista de mostra da marinha • O sr. Getuno Vargas

0 ós min-stros irão para bordo do S, PauloMais uma data da nossa Inde-

pendência será celebrada com todoapparato no dia de amanhã, quercom manifestações offlciaes,_ quercivicas, para maior exaltação danossa própria vitalidade. Encre-tanto, amanhã, o dia será de cunhomais definido, senão, mesmo maisempolgante, por oecorrer essacommemoração com o primeiroseto de setembro da Nova Repu-blica.

Com a grande concentração deforças de terra e mar. que attin-íirõo cerca de nove mil homens,teremos mais uma opportunidadej.ara aquilatar do valor náo sodaquelles cidadãos, como tambémda população carioca que deraon-«trará, de novo, o eropènbo quetêm de cultuar os nobres interes-ses nacionaes.- » •

O DESFILEAlém» de desfilarem na data

anniversario da nossa independen-cia, formarão e desfilarão peran-te o chefe do governo provisório.um grupo de ejestaçamento oetropas da Marinha, do Exercito ede Forças Auxiliares. num totalde 8.500 homen».

A parada se realisççrá rç» Quintada Soa Vista, onde o «r. GetúlioVargas passará em revista as tro-pa», que, logo após, desfilarão enifrertté ao pavilhfto central das ap-chibáncadas do campo de SãoChristovão,

Commenda.á o grupo de destamento o general César AugustoPargas Rodrigues, que ter* comochefe do seu estado maior o te-nente coronel Glycerio FernandesGerpe.

A tropa qae tom»» parte nafprmatura consta?* de o» con-tingente d» M»ri»h*. a*» "8t*csroento do Exercito, um desta-camento das forças auxiliares eo Io Regimento de Cavallar.» Di-visionário.

Os destacamento e oontingun-tes «erão commandados: o da Ma-rinha, pelo capitio de frarfat» Au-gusto Durval da Costa Gm__tarâer;o do Exercito pelo coronel Ma-noel de Cerqueira Daltro Filho eo das forcas auxiliares pelo te-nente coronel Augusto TellesFerreira.

A's 8 horas, o general Parga»Rodrigues assumira o commandoda tropa • ás 9 horas, o chefe dogoverno provisório passará emrevista a tropo, salvando nessaoceasião uma bateria do -Centrode Preparação dos Officiaeo déReserva.

Finda a revista, o grupo de des-tacamentoa por«se?á em marchapela avenida do Exercito para. desfilar em continência ao cnete daNaçio, na praça Marechal Peo-doro, na seguinte ordem: «»n«r*'commandante do grupo de qesta-camento, estado, maior e escolta.-'Regimento NáVáf, comtóandantedo' destacamento do Exercito; pç--tado-niáiof'ê 'escolta, commáudon-te do contingente das estilas, ca-tado maior, Cia. da E. S. I.. ba-talhâo do C. P. O. R., batoriado CP. O. R., esquadro do C.P. O. R •. commandante do con-tlngente da V R. M., estadomaior, bataíbáo do 9° U. I., ba-úlhão do 3a B. 1..1" G. A P.,G. do 1° R. A- M„ commandan-te do destacamento dae forçasauxiliares. estado maior o e«coita,Corpo de Bombeiros, csinmanda»-te ao contingente d» PolMa Mili»tap e escolta, Io batalhão de po*ljcia, a» batalhão de policia, $•batalhão de policia, regimeni-». decavallaria de policia e 1" R. CD.A REVISTA »E MOSTRA DA

MARINHAA Marinha Bracilair», paitici-

pando da data da lndepen ienoiaapresentar-s«-á no dia aéte. numarevista de mostra em que toma-parte os navios designados pararealisar manobras na Ilha Grande.

Depois d» revista esses navios,partirão par» os sen» exercido''annuaee.

Para o desfile em tetr». a «a*rinha enviará tropa? de desem-barque. como d« costumo.O CHEFE DO GOVERNO VISI.

TARA" S. PAVtODepois da parada n»llitay. o çhe-

fe do Governo Provisório, em eom

O Instituto Central dojá çommemorou a data 7 de se-tembro, reunindo eeue alumno.na festa civico-eseolar para os-virem a oração do revmo. JoséRodrigues Ferreira, que longa-mente discorreu sobre a magnadata.A PARADA SERA* IMPONEStfÍE

EM PORTO ALRGREPORTO ALEGRE. 5 (A. 8.) *-.

Realizar-se-á, nesta cidade, ék»ponenta parada eommemorativEdo dia 7 de setembro, orgânica.-da pelo commandante da RegiãoMilitar, o qual, juntamente como or» Flores da Cunha, passaráem revista as tropas qa?' nellatomarem parte'.'im .ii. !n«t-He»<fiM» m< .. 1

k TEMPORADA LÍRICAOFFIOIAI

O concerto d fi Titó'¦¦'Ay Schipa

tnauguroti-sQ, hontem, com umconcerto 4o tenor Tito Schipa,a temporada ofiicial, O primei"ro espectaculo abriu-se com oHymno Nacional, executado pelaorchestra official 4o TheatroMunicipal/ logo seguido dò se»gundo hymno, a symphonia do

Cuarany'\ Depois 4e tudo isso,,a abertura 4o "Barbeiro 4e Se-vilha", regendo a orchestra omaestro Oreste Piccardi. A salarepleta ansiava pela chegada áotenor af amado, que, so depokâe tudo isso, appareceu, seguidodo maestro Francisco Mignoneuencarregado de acompanhai-o aopiano, Palmas vibrantes saúda*ram o famoso cantor.

Q "bel canto" é ainda nma fas-cinaçâo, ou seja nas grandes ve*zes, como a ie um Caruso, ounq doçura maravilhosa 4e TitoSchipa. Com muita arte.de can*tar, a sua bella vos tem, sobre."tudo nps meios tons e no$ pia-nos, accentos deliciosos, de auesabe tirar as maiores effeitosCantando, na sua maior parte}árias italianas, Schipa no$ çon-

Z^^ZS?**^* m mm velho"conceito àea musica de opera italiana

joi feita para ser ouvida feratse autoridades civis o militares,imm

INGLATERRAA CALAMIDADE DAS INUN-DAÇOES — QUASI 40DA A

REGIÃO DE XORKSHIREFO? AÍTINGIDA PELAS

ASLONDRES,

inaiojr parte& (U.p,> -da região

^4o

das operas. Estos são immensase massantes, emqnanto uma pe-quena ária, ainda que seja essaseiica.e banal "La donne ê mo-bile , quando cantada como oUi hontem Schipa, a gente ouvecom prazer.

Fei bsm $ matar ém incluirno programma e nos "extra*

aeuas. constituindo a enchen,, a? *as P^ças 4o programma) va:-águas, constituindo a, enchen-te mais considerável de qúeha noticia nestes ultimo?, «in-cuenta annos. Chove constan-temente ha vinte e quatro hO'-ras, e o pluvíometro refistraduas pollegadas de chuva, Nu»mçrosas ruas de l-eeds e deSheffield estão eohertas deum vasto lenço) de água, è**pesso de tres pés. Pôde dlíer-se que todo o valle do Rip-pley esti coberto pelas águas»

A região de Sheshirc, o dis-tricto de Peah e todo o cen-tro foram particularmenteprejudicados pej* enchente.INDICADOS VÁRIOS NOMES

PARA SERVIREM NOGOVERNO INGLB3

LONDRES. 5 (A. 8.) - Aürnunciaramrse, na noite dehontem, mais quatro Indicarções, para o Governo Nacio-nal, que são: Lord Privy Seal»Lo?d FesI, conservadores, Ps^gador geral, o liberal Sir Pu-dor Walters; Procurador geralpela Escossia, o sr. J. CWatson. que serviu durante oultimo Governo; secretario doMinistro de Transportes, o sr.G. M. Gilbert, que íoi ml-nistro do Commercio dw Cq»lonias, no passado Governo. •

rias canções populares. Estas ti"veram, na sua arte magnífica decantar, na doçura da sua voz,nos accentos de sua sensibilida-de, uma interpretação excelleri"te, fossem - canções napolitanaaoa hespanholas. No final, fes dopoputarlssimo "At, al, ai!" umadelicia de graça c emoção.

Nâo é aqui qúe se irá falarda voz de um artista consagre,-*do. como Tito Schipa: apenas re-ferir o seu concerto 9 o êxitoformidável que despertou. Aspiatéas ainda se deixam influir*-ciar muito peto "bel canto", cujo:emoção. fácil ¦ as prende desdetogo. Se, quando aeu uma pagt-na deliciosa de Debussy, ou acanção de ^Sadfço", de Rirnsky*Horsakoff, não obteve maioresapplausos, estes foram deliraistes no: "Sonho", 4a "Manon", oaem "Furtiva lagrima", 4o "Blíxirde Amor", mas não podemos pe-dir a um publico amante 4as bel-las vozes, quií volva, o seu inte-resse para o canto, não como ek°pressão vocat, mas como teali*zação 4e arte pura. Os que hort"tem estiveram no Municipal aá*miraram e applau4iram um te-nor de primeira or4em, e deramfor

bem empregado o sea tempo*'ambem nós.», — RENATOALWtDH. . . .

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Domingo, 6 de Setembro de 1931 DIARIO DE NOTICIAS 3

séé jo photographo Zenóbio do HoA repercussão da dolorosa oceurrencia nos meios

-—— jornalísticosO suicídio de Zenóbio. du Cou-

o, o velho photojrrapho, reper-•utiu .dolorosamente nos treios'oi-nalistieos onde ello era figu-ra de notória popularidade. Oc-corrido na manhã do hontem noseu atellier, á rua da Carioaa 80,delle se oecuparam largamente osv-esoertinos.

. Realmente Zenóbio foi durante"oneos anno3 até bem poucos, me-5-.es um profissional no gênero:repórter photographico. As revistastas {Ilustradas editadas pela fir-ma Pimenta de Mello utilizaram-se

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Zenóbio do Couto, o autordos "18 do Forte"

' por largos . annos da actividadeprofissional de Zenóbio do Coutoque era, sobretudo, um trabalha-dor infatigavel. O Bemanario *°0

Malho", a. elle muito deve.Como iá foi -amplamente divul-

gado, o Brasil inteiro deve a Ze-nobio do Couto a celebro photo-uraphia, hoje divulgada aqui e noestrangeiro, dos últimos heroes deCopacabana, em 1922: 0.3 2-8 doForte. Foi a consciência do deverque no suicida do hontem era tra-co de seu caracter, qut levou Ze-nobio, naquella manhã histórica aenfrentar, com risco da própria vi-da, os acontecimentos aue então sedesenrollaram, e bater a chapa emque a imagem dos 18 heroes fica-ria gravada para todo e sempre,chapa que elle guardou durantetodo o tempo em aue, seria um cri-me divulsràl-a eque nas mãos deum mercenário teria valido umafortuna ,para dal-a ã pub]iCüvãoquando a situação politica o per-mittiu. Os 18 do forte £, pois,o documento mais insopbiamavejtio . movimento - libertador que oi-to annorj depois,. triumpharia eomo advento da Republica nov».

Ha poucos mezes, Zenóbio, queera; um asthmatico chronico, dei-sou a empresa Pimenta de Mello,onde trabalhara, como já disse-mos, por longos annos. Já então oseu organismo estava abalado pelaneurasthenia. Elle era, porém, umtrabalhador. E dahi, resolveu vi-ver por sua conta e installar - am"atelier" photographico na ruada Carioca n. 30. Dahi Zenóbiotransferiu-se para a raa do Ou-vidor n. 87. Na manhã de hon-tem. no seu antigo atelier da ruada Carioca, Zenóbio enforcou-se.

Vivendo ' maritalmente, ha tresannos, com d. Áydée do Couto,Zenóbio que contava agora 59 an-nos, com ella, coiflfertou ante-hon-

^Jeni, um pacto de morte. Domi-náva-o então um accesao maisforte do mal terrivel. E elle pro-prio preparou o cyanureto demercúrio que * ambos iam ingerir.Antes Zenóbio. redigiu cartas on-dereçadas a sua - progenitora e aum'irmão de d. Aydée. Mas, no

momento de ingerir, o veneno, acompanheira de Zenóbio recusou-o. convencendo-o do mesmo pro-pósito. E tudo parecia, nãò terpassado de uma accesso mais foi>te de neurasthenia.

Hontem, pela manhã, Zenóbiodeixou a residência na rua da Ca-rioca, dizendo á companheira queis ao banco retirar dinheiro. Mas,dirigiu-se ao atelier e ali enfor-cou-se. Pendente da corda, foi oencontrar o sr. Lafayette Mor-gado. irmão de d. Aydée, que le-vou a triste oceurrencia á policiado 8° districto, comparecendo aolocal o commissario Américo deAzevedo que revistou o cadáver eprovidenciou para' que elle fosseremovido para o necrotério. Empoder de, Zenóbio foram" encontra-das as cartas escriptas na vespe-ra e que são do seguinte teor:"Minha mãesinha. Morremos pornossa vontade. Embora de longe,receba o ultimo adeus dè tua fi-lha. Levaremos dos parentes eamigos o coração repleto de sau-dades. Reze por nós. minha mãe.Aydée.""Morgado. Saudades. Hontemnâo pude me despedir de ti. Masfaço hoje. Com muitas saudadesde ambos e de Zenóbio.^Morgado, tudo que está no meuquarto é de Yara. Perante esteexemplo tu juras retirar o quenelle contem — uma caminha,para ella, outra para Lafayette,uma mesa, a penteadeira, banque-ta, e outros moveis, que estão .narua do Ouvidor n. 81, 2o. andar..Beijos meu e do Zenóbio."

Zenóbio deixa um filho já moçoZadyT do Couto, que é tambémphotographo.

O corpo do .inditoso photogra-pho será autopsiado hoje e dadoá sepultura.

A CAUSA DO SUICÍDIOA ultima hora. a reportagem do

DURIO DE NOTICIAS, foi infor-mada por pessoas da familia dotresloucado photographo, que áresolução tomada por este, emdar cabo da existência, prende-seao facto, de haver sido dispensadoda empresa "O Malho", onde en-velheceu, esgotando toda a seivade sua mocidade, trabalhando diae noite e empregando na árdua edifficil tarefa de que estava in-cumbido. toda a sua energia, pa-ra ser utii aquella empresa, quetalvez, por medidas de economia,ousou cm dispensal-o, no momen-to em que mais necessitava de ga-nhar a vida.

Zenóbio, trabalhava para as re-vistas da empresa "O Malho" ha23 annos, onde foi sempre, umincansável, no espinhoso serviçode repórter photographico; porem,como ultimamente o seu estadod© saúde estivesse um tanto aba-lado e não pudesse prestar osmesmos serviços que em outrostempos, prestava aquella enipre-sa, foi chamado pelo jjerento quede commum accôrdo com ' o sr.Monteiro, que ali exerce um car-go administrativo,, pretextandoambos, grandes deífeita' para amanutenção das revistas da em-presa e por medidas de economia,resolviam dispensar ds .seus ser-viços. • .

E isto o fizeram, em a menorconsideração, para um funeciona.rio de longos annos de bons ser-viços, prestados a essa empreBa.

IMÉ Kl capitilAdulteravam o coalho "Estrella" para desmora-

lizal-o, e, desse modo, favorecerem o "Frisia"

ALLEMANHA89 MILHÕES DE DOLLARES

PARA A ALLEMANHABERLIM, 5 (A. B.) — A

imprensa de Berlim dá gran-de importância, sem com-mentar, entretanto, ao tele-gramma enviado da França,convidando os Estados Unidosa pagar á Allemanha a quan-tia de 9 milhões de dollares,differença dos débitos da Al-lemanha aos cidadãos ameri-canos e oitenta milhões dedollares pela apropriação dosnavios allemães durante aguerra.

Com medo da¦ \

própria sombraA firma proprietária da CASA SANTA LUZIA, de

chapéos para senhoras, avisa ao distineto publico qurdeve procurar nas entrelinhas dos annuncios de certacasa congênere o motivo do desespero da mesma. Des-peito, despeito e nada mais.

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"A TARD E"DirsciOr-Presidente — Omar Lopes Cardoso

RUA PEDRO SOARES, 248Natal Rio Grande do Norte

' As nossas autoridades p ílieiaesestão apurando um crime quo étalvez, o primeiro no eenero. noB-ta capital. Trata-se da adultera-cão do coalho hollandez "Estrel-la", feito por interessados em le-vantarem o similar nacional "Pri-sia", com prejuizo daquelle.

A primeira suspeita recaiu nafirma Dias Garcia & Cia., estabe-lecida á rua Io de Marco, repre-sentante no Brasil, do coalho "lüs-trella". Essa firma teve variaspartidas do produeto que repre-senta condemnadas pelo Labora-torio Nacional de Aualyses. porconterem ácido borico. Sciente deque o alludido produeto vinha, daHollanda sem essa substancia,surgiu a desconfiança de qua ei-la fosse nelle collocada, nesta ca-pitai, após o desembarque, por ai-gum interessado em desmoralizai-o. Foi. então, apresentada queixaá policia, sendo o Io delegado au-xiliar, dr. Barros Junior, i/icum-bido de presidir ao inquérito. Estecorreu em sigillo e. só açora, de-pois de tudo esclarecido, foi com-municado aos repórteres.

Foram ouvidos, durante o Sn-quérito, innumeras pessoas, dentreas quaes, destacamos as seguin-tes: -

Engenheiro Oscar Salgado, Car-los Martins, altp funecionario dafirma queixosa; Annibal de Fi-gueiredo, Luiz Bouch, José Prin-cipe da Silva, d.r. Edmundo Reisda Gama Cerqueira, Julio do Pra-do, João Geraldo Freriches, so-cio da firma Kingsmann & Cia.;JVÍanoel Teixeira Cardoso. CascmiroAntonio Fernandes, João VicenteKapp, João Alves Baptista, chimi-co do Laboratório Nacional deAnalyses; Regina Barros de Sou-za. Herminia Hermanoff. OctavioAlves de Barros, chimico; JoãoLopes Bastos Junior, Salvador Pe-reira da Silva, Paulo Dietrich eJosé Rufinp Marinho, aceusado co-mo o criminoso em face de va-rios depoimentos, prestados ao dr.Barros Junior, Io. delegado auxiliar.ACCÜSANDO RUFINO MARINHO

Prestando declarações á policia,o guarda aduaneiro Carlos da CunhaMartins disse que, depois de se-rem desembarcadas as partidas docoalho "Estrella", eram dellas re-tiradas duas garrafas para o eom-petente exame no.laboratório N. dcAnlyses.

Adeanta que ficou surprehendidoquando soube que foi encontradoácido bórico no coalho, facto esseque nunca se deu durante o tem-po em que trabalha na Alfândega,porém que, conversando certa veaeom João Clapp, porteiro do La-boratorio, este lhe dissera que sefosse empregado da firma DiasGarcia & C, já teria dado quei-xa contra o "Barbado" como éconhecido na Alfândega José Ruii-.no Marinho, queriéssà repartiçãoé encontrado commumente, dizen-do-se, ora official da Marinha Mer.cante, e ora grande industrial pro-prietario de uma fabrica de coalho.

Acerescentou também o guardaMartins ter obtido informações dequa "Barbado" trabalhava para afirma Kingsman & C, estabelecidana cidade de Mantiqueira, em Mi-naes Geraes, e proprietária do coa-Tho nacional "Frisia", de sua fa-brlcaçao, o que explica o interesseoo mesmo "Barbado" contra c coa-lho "Estrella».

Disse ainda que varias vezes viuBarbado" em palestra com o dou-tor Barroso, director do Laborato-no, notando, certa vez, que a con-versa entre ambos versava sobreo coalho "Estrella", sendo que esteum dia lhe dissera que o coalhopara examejlevia ser retirado empresença delle, depoente, pois ea-tava desconfiado de que "Barba*,do injectava o produeto com aci-do borico, por essa oceasião.

Por íim declara que soube queRufmo tendo sciencia de que ba-via uma grande partida de coalho'Estrella" consignada á firmaDias Garcia & 0', coalho esseque se encontrava ainda no arma-zem 18 do Cáes do Porto, procurouo abridor Pessoa, a quem pergun-tou se já tinham sido retiradasas amostras do coalho para o exa-me, recebendo resposta ncativado conferente Vianna.. .Esse seuinteresse causou suspeitas, sendo aelle attribuida a perversidade daadulteração do produeto hollan-dez.

OUTROS QUE ACCUSAM O"BARBADO"Ouvindo o sr. Carlos Guima-

rães, as autoridades policiaessouberam por este que certa vez,no gabinete da firma Dias Cracia& C, Luiz Buck dizia que estan-do no Café Suisso, ouviu um ca-valheiro dizer a "Barbado" que afirma em questão havia requeri-do novo exame no coalho "Es-trella", o que elle tomasse cuida-do no que estava fazendo. IssoBuck dizia ao sr. Leite, mia dossócios da firma Dias Garcia & C.

O engenheiro Oscar Salgado,fez optimas referencias ao coalho"Estrella", acreditando que asubstancia nociva encontrada noreferido produeto seja obra de ln-teressados na aceitação do oa-lho "Frisia".

O sr. Luiz Buck, depondo ooinquérito, declarou que tendo sidochamado pela firma que.xosa, porintermédio do sr. Dietricn, paraperguntar a "Barbado" por queelle trabalhava contra o oalho"Estrella",. este lhe respondera:

Trabalho, sim. contra todoe qualquer produeto dessa natu-reza, que não seja nacionallUM FALSO REPÓRTER ENVOL.

VIDO NO CASOAcha-6o ^envolvido no caso um

individuo incscrupuloso que diz fazer parte, na qualidade do repor-ter. lie um periódico desta capi-tal. O inescrupuloso chamá-so An-tonio de Figueiredo e o periodi-eo em qu& diz trabalhar é a "Ga-zeta dos Tribunaes. Annibal de-clarou o seguinte ao sr. Princi-pe da Silva:

"Estou ao par de toda a si-tuação e delia tiro partido, poisquando me acho em difficuldadesfinanceiras, procuro a firma Kin-gsman & C, da qual recebo aimportância que preciso; agoraestou mamando na teta dosKings, por intermédio do Mari-nho".

Príncipe da Silva, falando á po-licia declara que Annibal, termi-nando aquellas palavras, disseque se Kingsman & C. lhe negas-se as importâncias em dinheiroque precisasse daria noticias nojornal em que trabalha, para des-moralizar o coalho "Estrella",mostrando os processos que eramempregados no produeto para tor-nal-o um elemento destruidor dasaúde dos brasileiros. Refereainda que um tal Almeida Rabel-lo é comparsa de "Barbado".

Ouvido o repórter da "Gazetados Tribunaes", declarou elle que"Barbado", de accôrdo com a fir-ma Kingsman & C, estava em-penhado em desmoralizar o pro-dueto dos srs. Dias Garcia & C,valendo-se, para isso, de influen-cias que dizia possuir no Labora-torio Nacional de AnalyseB. parainjectar ácido bórico no coalho"Estrella". por esperar grandeslucros daquella firma, apesar dejá ter gasto fabulosas quantiasem tal campanha.

Declarou ainda o repórter queum tal sr. João, da firma Kings-man & C. se confessara arrepen-dido de se ter mettido em tal ne-gocio, pelos gastos que tem tido,silenciando quanto á parte queuma outra pessoa falou de si no'processo.

AS DECLARAÇÕES DOACCUSADO

José Rufino Marinho, "O Bar-bado", prestando declarações, in-forma que é agricultor • é repre-sentante do coalho "Frisia", dafirma Kingsman w Cia., com sé-de na estação da Mantiqueira, emMinas Geraes.

Declara ainda que as ¦ aceusa-çôes que lhe são feitas não temfundamentos, sendo que no Labo-ratori© Nacional de Analyses co-nhece apenas o director.

Dis que vem acompanhando oprocesso provocado pela firmaDias Garcia & Cia. e que a suaida á Alfândega, constantemente,justifica-se pela sua amizade comJulio do Prado, funecionario dali.

O depoimento de "Barbado" nãosatisfez o 1° delegado auxiliar.

OUTRO DEPOIMENTOO dr. Eduardo Reis da Gama

Cerqueira, 8" escripturario da Al-fandega, declarou o seguinte;

"Em agosto do anno passado,quando funecionava no armazém17, nas conferências internas, noCáes do Porto, foi procurado porum desconhecido, homem pallido echeio de barba, que, intitulando-sepharmaceutico e fabricante de coa-lho para preparação de queijos,desejava saber, dellé, depoente,como eram retirados, naquelle ar-maisem, as amostraa para os exa-mes no Laboratório de Analyses,sendo-lhe dadas as explicações pe-didas. Mais tarde veiu a saber queesse individuo era Rufino Marinho,o qual lhe falou da. firma DiasGarcia & C. Soube que tinha sidovedada a saida, dos armazéns, doscoalhos dinamarqueses da marca"Estrella", por terem sido eonde-mnadoa e que, removido em prin*cipio de dezembro para as confe-rencias internas do armazém 18,veiu a saber, ali, que chegara novapartida da mercadoria em questão,sendo, entrementes, procurado porRufino Marinho, que o Bcientificouda retirada de amostras para exa-me, a pedido da legação da Dina-marca, fazendo-lhe ainda sentirque não descansaria emquanto nãopuzesse por terra os coalhos "Es-trella",

Além destes, muitos outros de-poimentos deixam cm má situa-çáo o aecusado Rufino Marinho,mais conhecido por "Barbado".

No Laboratório de Tozicologiado Instituto Medico Legal foi fei-ta a analyse do coalho "Estrella",que foi considerado adulteradopela addição de ácido borico. Náopôde, é claro, ser positivado seessa addicção foi feita aqui ou noestrangeiro.

O dr. Barros Junior, depois deconcluir o relatório com as suasimpressões a respeito vae envial-oá juizo. remettendo cópia «o De-partamento Nacional de SaúdePublica, para os devidos fins.

rheumatismo! syphilis!ja existe 0nm\m

0 VERDADEIRO DEPURATIVO

Srs, Engenheiros, ArchitectosConstructores:

e Architectos-

Leiam neste jornal, na pagina 13, as con-dições do CONCURSO DE CONSTRU-CÇÕES, instituído pelo "LAR BRASILEI-RO" — Associação dé Credito HypothecarioPrêmios no valor de 1S:000$000 em dinheiro

Alracassada revolução liiiiAs providencias tomadas pelo nover

no fluminenseProsegue o inquérito policial-O sr. Americano Freire

na Policia Central - Suspenso todo o pessoal doCorpo de Bombeiros

Proseguiram hontem, naChefatura de Policia dò Esta-do do Rio de Janeiro, sob adirecção do dr. NascimentoSilva, chefe de policia, as syn-tíicanoias em torno da trágicaoceurrencia verificada na ves-pera. quando irrompeu o mo-vimento sedicioso que visavadepor o interventor, generalMenna Barreto.

No inquérito estão traba-lhando todos os delegados au-xillares e mais o delegado dacapital, sendo os depoimentostomados em segredo e, porisso, são os mesmos mantidossob o maior sigillo.O SECRETARIO DE OBRASESTEVE NA CHEFATURA DÈ

POLICIAO dr. Americano Freire, se-

cretario de Obras do Estadodo RiOj compareceu hontem,á tarde, na Chefatura de Po-licia de Nietheroy, sendo alirecebido pelo tenente Ramos,assistente militar do chefe depolicia, sendo immediatamen-te conduzido ao Gabinete dodi*. Nascimento Silva, ondeesteve por dilatado tempo.

Sobre os motivos que leva-ram o sr. Americano Freire ápolicia, nada é sabido, acredl-lando-se que se prende aosfactos desenrolados na madru-gada de ante-hontem na vizl-nha capital.O ENTERRO DO BOMBEIROEUCLYDES LOPES RIBEIRO

Ralizou-se hontem, na ne-cropole de Maruhy, em Nic-theroy, o sepultamento dapraça da Companhia de Bom-beiros Municipaes, EuclydesLopes Ribeiro, que se encon-,trava entre os amotinados efora morto no-choque verifi- ¦cado com a policia militar.PARA SUBSTmjIÇÀO, DOSBOMBEIROS DE NICTHEROY Yl

Foram suspensos todos osofficiaes, sargentos e praçasda Companhia de BombeirosMunicipaes de Nietheroy, quesão considerados funeciona-rios, em virtude dos suecessos

JUVENTUDEALEXAflDREPara Embellezare TRATA AosCABELLOSCABELLOS 6RAIIC0S

PARDOS CABELLOS!!!JUVENTUDEALEXANDREIHflO TEM SUBSTITUTO!

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do com Cem contos, no sor-telo de 2 do corrente, jà foipago pelos Sra. Antunes deAbreo & Cia* A rus Direi*Uo. 29, São Paulo*, ao se-nhor Branlio Malaquina Sil-va, conhecidissimo interme-diário de negócios naquellaCapita!.Na próxima extract;ãovamos commemorar aIndependência do Bra-sil com um plano novo

QUARTA "EIRA

200:0003000POR 40$ — FRACÇÕES a 4$

Retalhos ãe todas as qualida-des recebidos das principaesFabricas do Brasil, de shan-tungS; voiles, tricolines, opa-ias, morins e iodos us demais

tecidos.VENDAS EM KILOS, FRA=

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em que esteve envolvida essacorporação.Nessas condições a cidadeficou completamente desap-

parelhada de pessoal competente para serviço de extinecão ide incêndios caso ali oceorra 'algum desses sinistros.

Para remediar essa falta, ogeneral Julio César de Noro-nha, prefeito de Nietheroy,esteve no Palácio do Ingá,- emconferência com o interventorgeneral Menna Barreto, fican-do assentado que será pleiteá-da junto do governo federal,a ida, para a cidade fronteira,de um contingente do Corpode Bombeiros desta capital,ficando lá aquartellado atéque seja concluído o inquéritomandado instaurar para apu-rar devidamente as responsa-bilidades da corporação dosbombeiros de Nietheroy, no

ÁS IMITAÇÕESImitações dos peças Ford estãosendo vendidas por casas que nãotêm interesse algum pelo bom ser-viço dos carros Ford.

Ás peças Ford legitimas só podemser adquiridas nas Agencias Fordautorizadas.

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fracassado movimento contrao poder do Estado do Rio.UM DOS ENVOLVIDOS NASEDIÇAO, EXONERADO ABEM DO SERVIÇO PUBLICO

O sr. Archimedes Lima Ca-mara, sceretario de Agricultu-ra do Estado do Rio, em por-taria dirigida ao sr. Jayme deBarros Gomes, director da Es-cola do Trabalho, de Nicthe-

roy, determinou a exoneraçãoa bem do serviço publico, dofunecinario José Motta que aliexercia o cargo de professorde portuguez.

Esse funecionario esteve en-volvido no movimento sedicio-so, fardado de tenente doExercito, ' como ajudante docabeça ex-capitão Jorge Soa-res, e se encontra preso.

Não cotiftmdam!OUVIDOR

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DIÁRIO DE NOTICIAS

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Domingo, 6 de Setembro de 193!

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1 doProÉicão de venda

Café Opportunidade m ¦

lavradores 6 p já fez e taeliio - plantações leias de enlraila le ci is mercados-iminap mais rápida do excesso de café- Compras no interior-

de Ip inferior a 8-"a Appello A Casa Stella agrafeeHa ao povo carioca

IpriUGilanienl» ia0Com o fito cie esclarecer aos

srs. fazendeiros quanto á no-va orientação seguida na de-fesa do café, dirige-se esteConselho a cada um, de modoa orientar os interessados emtudo que de facto lhes dizrespeito.

DEÍ-liiSA DO CAFÉ' — Aavaliação da saíra em curso,segundo dados tanto quantopossivel exactos, alcançará umiotal de 25,100.000 saccas. SãoPaulo deverá produzir 17.000.000, Minas 4.900.000,áspirito Santo 1.500.000, Riode Janeiro 1.000.000, Paraná800.000; sem contar Bahia uPernambuco.

A essa producção conespon-deva uma exportação prova-vel, dos cinco primeiros Esta-dos,, de 16.000.000 saccas, deonde resultará uma sobra de9.100.000 saccas.

O stock retido em 30 de ju-nho p. p. é, mais on menos,de 21 milhões de saccas. Sea este total juntarmos a so-bra de exportação deste anno,elle alcançará á cifra de ..30.100.000 saccas. No «-roxi-mo anno de 1932, presume-seque a safra, para todo o Bra-sil, será de 14.000.000. \ essacolheita corresponderá umaexportação de 16.000.000, deonde o provável '.c em Io dejulho dè 28.100.000 saccas.

Se continuássemos com osystema de retenção como sefazia áté agcra, só nestes 2annos o stock no Brasil alcan-caria formidável volume comtendência a augmentar, poisé de prever para 1933 uma sa-fra abundante.

Dentro de 4 annos teríamosno Brasil pelo menos, talvez,40.000.000 de saccas de ca-fé e não saberíamos o que fa-zer dellas, nem como íinan-ciai-as. E', pois, imprescindívelque não mais se accumule ca-fé, e por isso têm que ser eli-minadas as sobras annuaes etambém, aos poucos, as reten-ções existentes nos regulado-res.

Como vemos, a producçãonormal do café no Brasil con-tinua a ser maior do que asua exportação. A safra emcurso, bastante volumosa, vi-ria aggravar ainda mais a po-sição estatística do artigo, eúm conseqüente aviltamentode preços seria inevitável, senão fossem tomada-s enérgicasprovidencias para evitar essedesastre, que affectaria o pro*duetor e os altos interesses fi-

. nanceiros e econômicos da Na-ção. que têm por base o café.

Para a actual defesa destenosso artigo de exportação,foi elaborado um plano, acei-to pelos Estados de S. Paulo,Minas Geraes, Rio de Janeiro,Espirito Santo e Paraná, queteve o apoio do Governo Fe*-deral, e para a sua execuçãofoi criado o Conselho Nacio-nal do Café. O principal ob»jectivo desse plano é a com-pra, para destruição, dos ex-cessos de café que entram nosmercados brasileiros, de ma-neira a equilibrar a offertae a procura da mercadoria, eainda as sobras do produetoretido nos Reguladores, quan-do augmentarem os recursosdo Conselho, o que se esperaseja conseguido.

Os.meios para essa opera-ção são tirados, no momento,de uma taxa de exportaçãode 10 shillings por sacca decafé exportada do Brasil..

Os referidos Estados, depoisde uma cuidadosa svndicanclaentre competentes espectalis-tas em negócios de café. querem nosso paiz, quer no .estran.geiro. resolveram adootar,como medida provisória, ataxação de 10 shillings. quede resto, substltue còm van-tagem o imposto em espéciede 20%, que se pretendia co-brar nó acto da exportação,no plano, federal da comprados stocks retidos em 30 deJunho de 1931.

Os grandes torradores decafé dos Estados Unidos e daEuropa acharam-na mesmonecessária como meio de es-tablllzar os preços emquantoperdurarem as baixas cota-ções, que, a seu ver, comportam ainda uma majoração,sem prejuízo da expansão doartigo. Allegain elles que,uma vez feitas reducçôes depreços ao consumidor, no re-talho, ser-lhe-á muito difficilum augmento mais tarde.Preferem, pois, pagar umpouco mais ao produetor, doque baratear o artigo torrado.Nestas condições, temos queadmittir. não será a lavouraquem pagará essa taxa: elladeverá recair sobre o consu-midor, e assim, o exportadora incluè no preço de cada sae-ca, quando i ••pnde para oexterior.

O êxito do plano ora inicia-do dependerá não só da com-pra, em quantidade necessá-ria, das sobras destinadas á

mitacão das entradas nosportos naeionaes, de accordocom as necessidades da ex-portação, e a capacidade ac-quisitiva do Conselho Nacio-nal do Café. Também requer

outras providencias, como se-jam: pròhibição do transpor-te e commercio de café infe-rior ao typo 8, a pròhibiçãode novas plantações durantequatro annos, nas zonas no-vas: o auxilio aos Insitutosde Café, destinados á propa-ganda; ós tratados de com-mércio com paizes importa-dores de café, de modo a fa-cilitar a entrada do produetonesses paizes, e a perseguiçãoás fraudes, no nosso própriopaiz e no exterior.

Com este programma pode-remos conseguir: a normali-zação da offerta e da pro-cura, nas praças brasileiras;a melhoria das qualidades,com vantagem de ordem fi-nanceira e moral; o reajusta-mento, em poucos annos, daproducção ao consumo; e, fi-nalmente, uma maior expan-são do produeto.

O Conselho, embora semintuito de elevar os preços emmoeda nacional, o que seriagrave erro no momento, é umcomprador diário de algunsmilhares de saccas, tornan-do-se assim um factor de es-tabilidade do mercado. Ac-tualmente elle está compran-do em Santos, Rio e Victoria,cerca de 18.000 saccas diárias,ou 450.000 saccas nos 25 diasúteis de cada mez.

Para elucidar o assumptotanto quanto possivel, vamosabordar, separadamente, cadauma das medidas que estãosendo postas em vigoi, demodo que os interessadosbem ajuizem a rua razão eutilidade.

PRÒHIBIÇÃO DE NOVASPLANTAÇÕES *— Se se per-mittisse a continuação de no-vas plantações, como atóaqui, as colneitas ir-se-iamavolumando cada vez mais, e,ao cabo de 4 annos, que é aduração do Convênio que in-stituiu o plano ora em exe-cução, em vez de estar elimi-nada a sobra previsível paraesse periodo, ella estaria au-gmentada oom o produeto denovas lavouras. Dahi o im-posto criado de J$000 por peplantado de novo, que certa-mente impedirá as enormesplantações que se vinnam fa-zendo nas zonas nopas de S.Paulo-Noroeste, Sorocabana;de Minas-Valle do Rio Doce-no Espirito Santo e no Pa-raná.

Havia, entretanto, a consl-derar que fazendeiros possui-dores de propriedades em zo-nas já gastas como o Valle doParahyba, parte da Matta deMinas, zonas gastas de SãoPaulo, teriam, ao cabo dos 4annos, sua colheita muito re-duzida. Trabalham elles emterras já cansadas, onde oscaféeiros têm vida curta, eprecisam, portanto, ser sub-stituidos por outros novos,plantados quasi annualmen-te. Dahi a concessão que sefez de, nessas zonas, poder ofazendeiro substituir as la-vouras üiutüizadas por igualnumero de pés novos, dentroda mesma propriedade. As-sim, se o fazendeiro tem20.000 pés de cafés, decaden-tes, pôde, na mesma fazenda,plantar outros 2O.000 parasubstituir aquelles. O que nãopode é abrir lavouras novas,que venham alterar a produ-cção actual.QUOTA DE ENTRADA DE

CAFÉS NO MERCADO — An-tes de se fazer a defesa docafé que se vem praticandoha alguns annos, o produetovinha ao mercado livremente.de modo que nos mezes de ju-lho, agosto, setembro e outu-bro, havia quantidades for-midaveis de café á venda; aofferta era enorme. Nos de-mais mezes, principalmente,em dezembro, janeiro, feve-reiro e Março, já exgotada asafra, pouco café descia paraos portos. Com isso só lucra-vam os compradores. Muitocafé offerecido & venda, erafatalmente a baixa de cota-ções; elles assim o compra-vam, faziam seus "stocks" edesinteressavam-se do mer-cado. Os fazendeiros deseja-vam fazer dinheiro para oc-correr a seus pagamentos; oscommlssarios queriam cobrar-se dos adeantamentos feitos,todos queriam vender, e ocomprador aproveitava. Paraevitar-se esse mal, criou-se osystema de quotas de entra-das, pelo qual só vem ao mer-cado o café necessário aosnegócios. Com isso armaze-nou-se grande quantidade decafé, no interior, principal-mente, que constitue o stocka que se fez referencia noinicio desta exposição. ,Tàlsystema não podia continuar,mas também não era possi-vel voltar ao primitivo, por

quema. faz-se o ealculo das saccas que, a 8$00P por sacca,duas, e o resultado divide-se perfazem o total de 4.200:000$pelos 24 mezes em que asduas safras têm que ser es-coadas. Assim, no Estado doBio de Janeiro, a safra emcurso está calculada em1.050.000; a previsão da fu-tura é de 950.000; o total éde 2.000.000. Dividindo-seesse total pelos 24 mezes dosdois annos, o produeto é de83.333, que corresponde aonumero de saccas a ser libe-rado mensalmente. Com isso,haverá uma pequena sobrano anno corrente, que consti-tuirá o café retido, que se es-coará no anno immedlato,quando a safra será menor,como vimos p^ela previsãoacima feita.

Duas vantagens advirãocom esse systema: ao cabo dedois anos não haverá "stock"retido, como se dá actual-mente; e a vinda aos portosde quantidades regulares, to-dos os mezes, permittirá queo Conselho Nacional do Caíévá comprando as sobras tam-bem mensalmente, com a ar-recadação da taxa, que oraé cobrada ao exportador, evae entrando á medida que ocafé é exportado, o que se dá,mais ou menos, na mesmaquantidade cada mez. Assimsuavemente, sem prejuízopara a lavoura e sem atrope-lo para o Conselho, elimi-nam-se as. sobras e defende-se o preço.

PRÒHIBIÇÃO DE VENDADE TYPO INFERIOR A8-»Como se viu acima, a quanti-dade de café existente noBrasil é formidável; a ella te-remos que juntar a produ-cção de outros paizes, queorça annualmente em cercade 9 milhões de saccas. Onosso esforço não só para eli-minar as sobras existentes,como para concorrer com ou-tros produetores, tem que sermuito grande e bem orienta-do. Elles produzem pouco, re-lativamente, mas produzemem regra "optimo"; nós pro-duzimos muito, mas a grandemaioria da nos«sa producçãoé "péssima". Por isso ellesvendem os seus melhores ca-fés, da Colômbia e da CostaRica, por 14 cents. e mais, alibra (peso) em Nova York,(ao cambio dê: 3 1 fie,1 2*300

por libra, e nós vendemos onosso typo 7, Rio, a 5 cents.($800) a mesma quantidade eao mesmo cambio.

O delles, entretanto, écuidadosamente colhido, mui-to bem trabalhado durante asecca, beneficiado a capri-cho. O nosso, em regra, é mal

prejuízo minimo, real, que soffre a nossa economia. Se fi-zermos igual calculo quanto áproducção de Minas, S. Pauloe os uemais Estados, veremosque taes cifras crescem enor-memente, montando a dezenasde milhares de contos o pre-juizo annual, soffrido pelaeconomia da nação. Andou,portanto, acertadamente o go-verno, prohiblnJo o transpor-te e o commercio de café detypo inferior a 8.

Os typos de cafés são de-terminados por 'defeitos" con-tados, e estes constituídos, emregra, por impurezas: paus,pedras, cocos e cascas, grãos

pedras, cocos e cascas;f) usem sempre sacca-

ria perfeita; a economiaem usar saccos velhos eestragados é apenas ap-parente; o café que vasados mesmos e o produttorperde, tem mais valor quea differeuça do custo en-tre um sacco bom e umsacco ordinário;

g> sempre que ffir pos-sivel, catem em noas ma-chinas, e também á mão,o café, produzindo assimum artigo optimo. de fa-cil negociação, que farta-mente compensará os es»forços e despezas f-útos.

Se os lavradores puzeremem pratica esses conselhos,

wetos' e ardidosAlIkrnbein terâo incorrido enormemen*m»-^H^ » ^«í,i^^, ^ Para a melhoria do seuoS tof^0'5rAto' -*» ° augmentoconenas. ura, se o arroz, o da sua renda e para auxiaar

este Conselho na patrióticacampanha ora encetada, nadefesa da melhoria do nossoprodueto, da maior de nossasriquezas: O CAFE\

O QUE JA* FEZ O CONSE-LHO — Criado em fins deAbril e installado nos primei-

No Banco do 6ras'I:RoSantos .Victoria

milho, o feijão, são negociados sem essas impurezas, por-que o café ha de contel-as?.,.

Affirma-se, e realmente éverdade, que o Brasil soffre,neste momento, uma crise desuper-producção; ha café de-mais para as necessidades doconsumo. Elimine-se, porém,as impurezas dos cafés quevêm aó mercado, <j essa sobraficará grandemente reduzida.Com isso não ha prejuízo pa-ra o lavrador; elle vende me-nor quantidade, mas vende"café", e vende por melhorpreço. Que adeanta juntar aobom produeto pedras, paus,cocos pretos, ardidos, se ocomprador tudo isso descontano preço da compra; o produ-ctor não recebe, portanto, eainda como castigo, aliás jus-to, paga sobre os mesmos.carretos, fretes, impostos, ta-xas e commissões de venda?!...

APPELLO AOS LAVRADO-RES — O Conselho Nacionaldo Café pede aos Srs. lavra-dores todo o esforço para me-lhorarem o seu produeto; e,tratando-se de uma classeque, na agricultura do paiz,representa o elemento maisadiantado e progressista estácerto de ser por elles ajudadona campanha já iniciada pa-ra melhoria do produeto. Sealgum houver de espiritoatrazado, e teimoso em pro-duzir máo artigo, o prejuízovirá certamente. Na safraactual já não são negociáveisos. cafés de typo inferior a 8,e não poucos têm sido appre-hendidos e inutilizados comperda total para os seus pos-suidores. Multo breve, o typo8 será condemnado, e, comoos inferiores a elle, no annocorrente, vae ser prohibidocircular nas estradas de ferroe ser negociado nas praçasde commercio.

Com isso o Conselho cão

ros dias de Maio, o Conselhoorganizou seus serviços e ini-ciou immediatamente seu fun-ccionamento. Arrecadou até31 de AgOSto 133.469:258$660comprou nas praças do RioSantos e Victoria, t.352.84?saccas de café, inclusive termo a receber; eliminou 79620:saccas, sendo 649.271 em San-tos, 142.689 no Rio e 4.242 emvictoria.

Entregou ao Instituto deCafé de S. Paulo para fins depropaganda 32.500 saccas; aoSr. Ministro da Viação, daquota destinada aos flagella»dos do Nordeste s.500 saccas,já tendo assim retirado domercado 834502 saccas. Todoesse café e mais o que está de-positado nos armazéns do Con-selho, nas praças em que elleestá operando, no total de181.464 saccas, está devida-mente pago, tendo-se apro-veitado o desconto habitual,sempre que a elle se tem di-reito, pelo pagamento feito ávista.

Em data de hoje, o Conse-lho dispõe das seguintes som-mas:

¦;.'. '«tv-j*1 *¦"•*•'->'¦'¦ '„¦ iK*-.'»«J-tAtA',«'frll»'*-:*W'J"'ffi mmJÊÊtÊÊÊKnSrWi^tWN^ ' mXJf-'-; J

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• • • •«• *-*¦» •!• « «

11.367:094$87011:815$600

No Banco do Estado de São Paulo. !4.089:715$3Ó0No Banco do Estado do Paraná 872-436$670No Banco de Credito Real de Minas Geraes 4.832*155$741No Banco Commercio e Industria de Minas..... 5.000:000$000Vo Banco Boaytsta . .. 3.000:00^000No Banco Hypothecano e Agrícola de Minas (Rio) 2.O00:00O$000Vo Banco H. e Agrícola de Minas (Victoria).... 1.000:000$000Na Caixa de Liquidação de Santos (Santos).... 1.737:239$400Na Caixa de Liquidação de Santos (Rio) 908:000$000v pa*Xa 2e fL.,c-u.*JdaÇao Mercantil (Rio) 528;500$000ld Caixa de Liquidação de Santos (Victoria) .. 368:000$000

Total

Com47.843:251$411

™-f«. ^° deposlto Ceifc0 em Como está sendo feito tal2S*2? ^ncos S^ -oão o do serviço, os intere^ad^queBrasil, visou a anselho auxi- operam nas pra?a?Xque ha

lio vae sendo eííicientementè I £35 ^JOT*?' P^^0

colhido (apanham-se madu-*ros, verdes, mal granados); lv!» Pf »«£{<** <KM ff i S^ 4"i:it*£wo7 favor^í

prestado.Da exposição a«-ima se veri-fica que do tccal arrecada 1o,

133.469:258$660, »* foram dia-pendidos B5.626:C07$2-19. Comessa importância o Conselhojá pagou 1.015.666 saccas dccafé, o que dá a media porsacca de 84$30S. Neste customédio, entretanto, estão ln-cluidas todas as despesas doConselho desde a sua criaçãoaté esta data; istallação, alu-guel da sede, das 6 agencias,armazéns; vencimentos de to-dos os funecionarios, elimina-ção de café até hoje.

ELIMINAÇÃO MAIS RAP1-DA DO EXCESSO DE CAPE'— Ha uma forte corrente nosmeios interessados do Rio,

destruição, mas ainda áa. ü-> ser muito prejudicial á eco-nomia da lavoura nacional.

Assim sendo, adoptou-se oactual systema. que consisteno seguinte: como a uma sa-fra grande sempre se segue,no anno immediato, -uma pe-

mal cuidado nos terreiros,onde muitos grãos ardem, fi-cando vermelhos, e dandomáo gosto á bebida; é pessi-mamente beneficiado em ma-chinas rudimentares, que,longe de "benefiolal-o", o es-tragam. Dahi o facto de vi-rem ao mercado cafés que se-riam "bons", se houvesse ai-gum capricho dos seas pro-duetores; seriam "optimos"se delles cuidassem esmera-damento, e, no entanto, sóalcançam typos baixos, e pre-ços mais baixos ainda, emvista do aeu máo preparo.Apresentam-se elles cheiosdè páos, pedras, torrões, có-cos, cascas, que embora ven-didos como café, "nao sãocafé", e o desmoralizam edesvalorizam.

O comprador, entretanto,não se deixa üludir; compracom o café as impurezas quco acompanham, mas não aspaga; dá pelo café um preçominimo, não só descontandotaes impurezas, que nada va-lem, como rebaixando ainda opreço do verdadeiro café, querealmente está desvalorizado,e só pôde, portanto, ser malpago.

Produzindo taes cafés, nóstemos dois prejuízos reaes;um de ordem moral, porqueofferecemos ao mundo vimprodueto què só a indicaçãono nome do nosso paia "B.*a-sil" desmoraliza, quando, onosso dever de patriotas óé sempre ligar o nome de nos-sa terra a tudo que ha debom; como também prejudi-camos a nossa bolsa e a nos-sa economia, recebendo peloque vendemos muito menosdo que deveríamos receber.

Um exemplo concreto elu-cida melhor o assumpto. OEstado do Rio de Janeiro de-verá produzir, na safra emcurso, segundo vimos acima.1.050.000 saccas. Destas, ape-nas 30 "l0 serão de cafés finos;as outras 70 "l0, de cafés in-feriores. Tomando para dif-ferença entre uma e outraqualidades apenas 2$ por ar-roba, ou 8$000 por sacca (essadifferença é em verdade mui-to maior), e das 70 0|0 descon-tando 20 °|*, constituídas porcafés impossíveis de seremmelhorados, teremos ainda 50por cento do total, 525.000

que seja. Felizmente, em nos-sa terra, o caíéeiro não pro-duz frutos que, cuidadosa-mente tratados, não dêm umtypo supjrlor a 8. Quandonão dá é porque o produetornão tem capricho.

Para evitar prejuízos e pa-ra attingir a melhoria de seucafé, o Conselho Nacional doCafé recommenda a todos oslavradores que:

a) colham o seu cafésó quando estiver madu-ro, e, se possivel, sem atl-ral-o ao chão, onde semistura «eom impurezas,de difficil separação, eque alteram enormemen-te a qualidade do produ-cto. Colham em peneirasou lençóes todo que pu-derem, mesmo pagandomais alguma coisa aosoperários;

b) não deixem o caféfermentar (esquentar) noterreiro; a fermentaçãoaltera o gosto do produ-cto, desvalorizando-o. ocomprador conhece bemos cafés fermentados, pe-los quaes paga sempremenos;

c) mexam constante-mente o café no terreiro,para que elle tenha umasecca tanto quanto possi-vel igual; se o terreiro éde terra, convém, ao ajun-tarem o café á tarde,varrerem cuidadosamen-te, para que não fiquementerrados caroços que"ardem" e prejudicam aqualidade do café;

d) só mandem para asmachinas café depois deter elle attipgido o "pon-to" conveniente; quandomais não tiver manchasescuras, denunciadoras dehumldade. Os cafés malseccos, no Lm de poucotempo, ficam brancos emuitas vezes mofam; seisso acontece» elles terãode ser apprehendidos pe-lo Conselho e eliminados,de accordo com a M, semque o seu proprietário re-ceba qualquer indemni-zação. Seu prejuízo serátotal;

e) não beneficiem seuprodueto em machinasordinárias; procurem umbom engenho que nãoquebre o café e delle eli-mine as impurezas: páos,

a uma eliminação mais rápidados cafés destinados á destrui-ção. Para isso pugnam poruma vultosa operação de cre*dito, interna ou externa, quehabilite o Conselho a fazerem alguns mezes o que, pelasua organização, deve fazerem 4 annos. Isso evidente-mente seria de grande vanta-gem para o plano ora em exe-cução, e certamente tem sidoobjecto de cogitação dos diri-gentes do Conselho. A situa-<ção de difficuldades do mer-cado de dinheiro, quer exter-nos, quer internos, entretantoimpede qualquer providencianesto sentido e nesto momen-to. Aliás, tal solução só serálevada a effeito se o puder serem condições sobremodo van-tajosas, que justifiquem, demodo cabal, o abandono dofeitio mais sympathico do ac-tual plano em execução: de-fender-se o café, sem ônus dl-rectos para a lavoura e semempréstimo a pesar na eco»nomia nacional.

COMPRAS NO INTERIOR— Dentro dessa idéa se vêmpreoecupando os interessadoscom a compra de café tambémno interior. As razões que jus-tificam essa medida como se-jam o menor custo do produ*cto, eliminação de fretes, deImpostos, carretos, conunlssõese uma mais rápida eliminaçãodos stocks, não são. estranhasao Conselho, que sobro eliasvem cogitando. Tem havido,entretanto, diffitíuliades, quese esperam remover, para en-t&o adoptal-a. Entre taes dif-«culdades avultamnOmomen-to, além da deficiência da ane-cadação do Conselho, o pre-juizo das rendas dos Estadoscaféeiros do Rio, Minas, Espi-rito Santo, que cobram os seusimpostos á chegada do cafénos portos de exportação e caperderiam com grave damno,no momento, para suas finanças sabidamente depaupera*das e a organização das com-pras no interior nos moldesem que está sendo feita nosportos, a contento de todos oainteressados, e com real van-tagem para~o Conselho.

Pela primeira vez, dispensa-se, na compra de café, em si-tuação semelhante, o concur-so de particulares, agindo oConselho directamente porprepostos seus e de sua imme-diata confiança,

£azel-o, para pessoalmente ve-riíicarem o modo efficientecomo ahi se trabalha.O Conselho cogita de com-

prar caíé ao interior e o faráse o Julgar e quando o julgaropportuno, removidas que se-jam as difficuldades que nomomento se lhe deparam.Sua acção; -convém não esque-

cer, será de 4 annos, elle temapenas 4 mezes de vida, e ha,portanto, prazo sufficientepara resolver esses assumptoseom a ponderação que o seuvulto exige e os seus dirigen-tes desejam imprimir a todosos seus actos

APROViTrAMENTO DOCAFÉ' A SER DESTRUÍDO —Desde que se organizou esteConselho e os seus membrostiveram como funeção precl-pua a compra e a destruiçãodo café, têm elles se preoc-cupado com o aproveitamentodos sub-produetos do mesmo,de modo a não se destruircompletamente o que repre»senta uma riqueza e, mais doque isso, p esforço e o sa<-rifi-cio do lavrador nacional. As-sim pensando, procurou estaCommissão o director da Es-tação Experimental de Com-bustiveis e Minérios do Minis-terio da Agricultura, dr. Fon-seca Costa, que gentilmente sepromptifleou a estudar a pos-sibilidade da applicação docafé como combustível. Porcommunicação recebida domesmo, pode Informar o Con-selho que Já se acham conclu-idos os trabalhos de laboratorio, devendo ser iniciadas ex-periencias de caracter semi-industrial, paxá o que se vaiefornecer a quantidade de caféindispensável.

Logo que estejam estes con»cluidos, e pensamento do Con-selho nomear uma commissãode technicos que, á vista doaestudos 4-mtão apresentados, edas varias propostas já emmãos da Commissílo Executiva, opinará sobre o meio maispratico e efficiente do apro-veitamento dos cafés a seremdestruídos.

Presentemente o Conselhoestá fazendo imprimir uracartaz de propaganda de ca-fés finos em que, além da ta»bella de defeitos, ha bem aolado, as figuras representatl-vas dos mesmos, de modo aelucidar os lavradores conve-nientemente; logo que elle es-teja prompto fará farta dis-'tribuição pelos interessadosde todos os Estados caféeiros.Procura, assim, o Conselhoir instruindo paulatinamenteos lavradores para que elles oauxiliem convenientemente nacampanha em prol dos cafésfinos. Só os produzindo é quepoderemos vencer na lutacontra os nossos concur-rentes, e para ella é que oconselho deseja apparelhar alavoura cafUeira do Brasil.

Rio de Jantiro, 31 de agostode 1931 —- A Conunissão Exe-cutiva do Conselho Nacionaldo Café: Fernando de BarrosFranco, Thadeu Nogueira eMauro Roquette Pinto,

A fachada da Casa Stella, que vae desappareoer, depois destagrande venda, para a construcçâo do Arranha-Céo Stella

Um mundo de gente diariamentevisita este popular eatabelecimen*to de calçados e chapéos da RuaLarga, 140, em busca de suas in-acreditáveis pechinchas. Ainda hon-tem houve horas em que a policiateve de intervir, tão grande era amassa de gente que á força brutaqueria invadir esta antiga casa,para adquirir o seu calcado. Nâohavia mãos a medir e, a todos, ossenhores Ribeiro e Puccio rece-biam com o seu sorriso amigo!Agradeciam e aconselhavam a to.dos não terem pressa, que a CasaStella estava apparelhada parafornecer sapatos a uma grandeparte da população do Rio.

A Casa Stella agradece, sensibi-lizada, a maneira expressiva porque o generoso povo carioca aco-lheu o seu appello, dando o seuconcurso para a construcçâo doArranha-Céo Stella, que dentro embreve será erguido no mesmo lo-cal, isto 6, á rua Larga, 140.

Quem do lado de fora permane-cer por espaço de segundos, ha deobservar que todos saem coro osseus embrulhos, sem distineção dsclasse, satisfeitos e sorridentea,collaborando, desta fórmá bizarra,com o seu concurso para a maiordiffusão da campanha da boa von»tade. A' população do Rio, a CasaStella, á rua Larga 140, pede, paramaior commodidade das excellen-tissimas famílias, fazerem as suascompras na parte da manhã, prin-cipalmente calçados de crianças,Para todas as' bolsas, a Casa Stellatem calçados, desde 3S00O, sapatospara homens, de 60$ por 30$, parasenhoras, de setim, pellica, fantasiada melhor qualidade,, o mais caroapenas 36$; chapéos de lebre, de35$ por 10$, e um colossal sorti-mento de alpercatinhas, borzeguins,tennis, por preços incrivelmentebaratos.

jt /Sà Prisão de Ventre I¦ ''^ÊÈÊ CoMcas do Fígado BI Jü Digestões Penosas II táfâM Wm. CURAM EM HORAS AS I

I iJP Pias mm MOSS IX INAUGURAÇÃO, HONTEM'DAS NOVAS INSTALLAÇÕES

DE "A ESMERALDA"Essa importante joalhe-ria passou a funcchnar

á rua 7 de Setembron, 1SS

Como fora previa e ampla-mente divulgado, verificou-sehontem, ás 13 horas, a cere-monia inaugural das novasinstallações dadas ao antigo eimportante estabelecimentocommercial, que é a joalheriaconhecidissima sob a denomi-nação de "A Esmeralda", eque, durante longos annos, folsitiuada á rua Ramalho Or-tigão.

O acto inaugural, que se re-vestiu da maior simplicidade,reuniu vários clientes e ami-gos dos dirigentes de "A Es-meralda", á rua 7 de Setem-bro, 155, em cujo edificio, apósradicaes transformações, pas-sou a f unccíonar esse admira-vel estabelecimento de Joa-lherla e objectos de arte.

Situado em optimo ponto —esquina da rua Ramalho Orti-gão — o prédio, que foi espe-cialmente adaptado para talfim, em que ora se fixammontras e outras installaçõesde "A Esmeralda", offereceum aspecto gratíssimo aosolhos, com o pôr, ainda, emevidencia o bom gosto, a intel-iigencla e o espirito progres»sivo dos proprietários dessaacreditada e preferida casa,cujos .auxiliares, agora mais doque nunca, hão de desdobrar-se em actividade afim de bempoderem attender a uma cil-entella numerosíssima e dis-tineta.

No interior desse bello esta»belecimento, sobre as secreta-rias do escriptorio e ainda emoutros pontos da loja, nota-vam-so» collocadas em lindasjarras, viçosas e variadas fio-res naturaes, emprestando aoambiente um todo aristocratl-camente fino.

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ULTIMA HORA SPORTIVAAssobrab e Prior tien*

ceramForam estes os resultados das

lutas de box realizadas hontem,no campo da rua Riachuelo:

1* luta (amadores) — Rodri-gues Lima venceu Al Peres, porpontos, em 5 rounds. Arbitro:Ray Leite.

2« luta — Eshibição de luta li-vre entre José Lima e Salamielde Oliveira, era 2 rounds de 5minutos.

3* luta (profissionaes) — Lu-ciano Bonaglia (59k,800) -* Chei-roso (68 kilos), em 6 rounds. Ar-bitro: Virgolino. Venceu Bona-glia, por abandono, no 6o round.

4o luta — Joe Assobrab (60 ki-los e 300) x João Rival (60 kilosc 200). Era ¦§ rounds. Arbitro:Gumerciudo Taboada.

Joe Assobrab demonstrou, logode inicio, superioridade technicasobre Rival, embora quase nãotrabalhando com a sua direita,que se acha contundida. João Ri-vai foi salvo pelo gonjj, no 2oround, pois se achava groggy, aquando ó gong soou para o ter-ceiro assalto, Rival não quia eon»tinuar. Foi uma victoria facilim*,apesar de Joe combater cou usas,só mão.

Final — Fernando Ribeiro Ufa»**-ques (25) com 66,600 x AnnibaiPrior ;(61k,900), em 10 rounds.Arbitro, Júlio Monteiro.

Venceu Annibal Prior por knoefeout aos primeiros momentos de-pois de soffrer uma série nasmandibulas.

Victoria facilima e inesperada.Gogliardo e Feitiço, jogadores

^paulistas estiveram presentes &reunião.A. FOGLIA CHEGARA' HOJE AO

RIOChegará, hoje, a esta capital,

pelo --Duilio", o pugilista Ar-mando Foglia, italiano, procedes-te de Buenos Aires.

Mario Farabullini também Ita-liano, deverá chegar também aoRio no proximo dia 9 do cor-rente.

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Domingo, 6 de Setembro de 1931 DIÁRIO DE NOTICIAS S3S!

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As classes marítimas se movimentam empro! de suas legitimas aspirações

A reunião de hontem dos officiaes náuticosmmwmmmiÈmÊÊÊÊitmwmÊÈmÊÈimmÊmmmmmi tm a n,,,— jm ¦¦ hum um

Um asp»*'*1'» *o de hontem, na sede do Club dos Officiaes daMarinha Mercante

a lei de syndicalização pos--•a em vigor pelo Governo Pro-visorio tem movimentado be-neficamente, varias classesprofiâsionaes e proletárias dopaiz. Nesse numero estão asclasses marítimas. Assim é quejá estão, nesse movimento, oSyndicato dos Empregados"em Câmara, o Syndicato dosEmpregados da Costeira, oSyndicato dos Empregados daCantareira, o Centro dos Ins-pectores Sanitários Marítimos,o Syndicato dos Commissariosda Marinha Mercante, etc. E,em projeeto para esse fim,eatâo os officiaes da MarinhaMercante (náuticos, machinis*tas e radio-telegraphistas).A REUNIÃO DOS NÁUTICOS

Para a formação do Syndl-cato dos officiaes náuticos,

cujo objectivo final, ante-hon-tem falando do assumpto.aqui dissemos, houve, hontem,na sede da antiga e conceitua*da associação Club dos Offi-ciaes da Marinha Mercante,uma grande reunião, em quecompareceram lnnumeros ele-mentos da classe, entre elles,muitos capitães de longocurso.

Formada a mesa, assumiu apresidência o capitão Diocesa-no Ferreira Gomes, secretaria-do por outros collegas.

Tomando a palavra, o presi-dente, em synthese, expoz os

mquvu-- ua -.emua.-*,, dando*em seguida, a palavra ao ca-pitão de longo curso RobertoMalagutti que, por sua vez,em synthese, concitou aos col-legas á união, á harmonia deidéas em torno do objectivovisado, afim de *que, mais tar-de — accentuou o oíador —surgissem benefícios geraes,isto é, não só á classe dos nau-ticos, como todos dos officiaesda Marinha Mercante.UM TELEGRAMMA DO MI-

NISTRO DO TRABALHOPor proposta do capitão

Chateaubriand Alves, logoapós a palavra do capitãoChateaubriand, uhanimemen-te, a assembléá deliberou cn-viar ao fim da reunião, umtelegramma ao ministro doTrabalho dando-lhe scienciadessa reunião.A COMMISSÃO DE TRABA-

LHOSO presidente da mesa, pro-

pos á assembléá a nomeação

Os 60 contos de ante-hontem

O bilhete 13197, premiadocom 60 contos na extracçãorealizada ante-hontera, foivendido no Centro Loterico, átravessa do Ouvidor, 9.

da umà êõnuuissãu para orga-nizar a estruetura da syndi-calização da classe, o que deveser feito sem demora. Dentrode oito dias, como ficou deli-berado pela mesma assembléáessa ..commissão, na mesmasede, reunir-se-á, afim deapresentar trabalhos.

Está assim composta. a al-ludida commissão: comte. Ro-berto Malagutti, capitão Cha-teaubriand Alves, SebastiãoRibeiro de Barros; officiaesnáuticos: Nilo de Souza Pin-

to, Waldemar DalPOrto eJoão Pessoa da Silveira.

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nRBRM/TDÕTÍTÊHff"e hemorrhasias consecutivas.TRATAMENTO 8BM OPERAÇÃOe com absoluto resultado pelosRaios X e o Radiara. "Dr. tomDoelllnicer da Ornçn". Applicn no.domicilio. Assembléá 98 — ás< horas — Edifício Fumos Veado

Pronunciado pela justiçade Nictheroy» apresentou-

se í prisãoFor ter sido pronunciado

pelo juiz criminal de Nicthe-roy, dr. Affonso Rosendo,apresentou-se hontem a essemagistrado o ex-capitão deuma columna revolucionariaJayme Baceiiar, autor de cri»me de homicídio.

Jayme Bacellar matou atiros, num "dancing" da vizi-nha capital, o indivíduo Anto-nio Malheiros, conhecido pelaautonomasia de "Dandu".

Dr. Duarte NunesVIAS URINAR!AS

Gonorrhéa • suas complica-Coes — Hemorrhoides e hy-drocelo sem operação e semdor. — Rua a Pedro. 64. ¦—

Das 1,'As 18 horas.

FelicidadeQuem não desejo

ser feliz?Todos o desejam. No emtanto,

esquecem-se que a felici-dade se encontra na

Rua 1.° de Março 7, naCasa Estrella do Oriente

Façam uma experiência.

f HONTEM |CAMBIO — Esse mercado ain-

da na abertura permaneceu cal-mo, com os bancos operando à3 1|8 d.|v.. libras 76$800 ei V.16á vista, libras 78?400, com o dol-lar á t6?100 e franco a 5032 pa-ra cobranças e pequenas remes-sas.

O Banco do Brasil, logo apôs aabertura melhorou sua posloãopassando a operar para c->bran-cas a 3 5|32 90 d.|v., libras 7?$] 00e 3 3|32 & vista libras 77$60ü,com o dollar a 15Ç960 e francoa $627,

Para o «aillüuiai-. fui mantida,a taxa anterior. 3 6|32 sobre Lon-dres e 15Í760 sobre Nova STork.

O, citado banco afflxou a se-fijulnte tabeliã: 90 d.lv.: Londres,76*100; Çarls. $625; Nova York,t?lc: A' vista: Londres, 775600;Paris. Í627 Nova York: 15J960;Zur.lch; 3$118; Hamburgo. 3|779;Milfio. I63S; Lisboa, nic. Madrid,11411; BruxellaB, 2$22S; BuenosAlres. 41490; Montevideo, 7?275

CAKB';-.-»- O Jtter cado do caffifunecionou firme, com o typo 7cotado à llf 800 .por dez kilGg.

Entraram 8..919, saíram 520 eficaram em stock 301.443 sacas.ALGODÃO — O mercado traba-

lhou fraco, com cotações Iralte-radas e neeroclos escassos.

Saíram 263 e ficaram em stock4.722 fardos.ASSUCAR — O mercado do as!-sucar permaneceu paralysado,com cotações Inalteradas e nego-cios sem Interesse.Entraram 738. saíram 5.179 oficaram em stock 222.393 sacas.O TEMPO — Máxima, 22°.8; ml-nlma 15°,8.

O Banco do Brasil emit-tiu os cheques-ouro para a Al-fandega. a raztto de 8$793 papel,por 1$000 ouro e cotou o dollar,cheque a 16$100.

HOJEPromovidas pela PrefolturaMunicipal, realizam-se nas pra-

ças publicas, retretas por ban-das de musicas militares.• No estádio do Club deRegatas Vasco da Gama. terãologar as provas de athletismo quefazem parte do programma doDia dos Revezamentos".„""~- N° campo do Fluminensesr. C. a tarde, terá logar o en-contro internacional entre asequipes da Associação Urug-tayade Football e a da ConfederaçãoBrasileira de Desportos.

A' PRAÇAJOÃO VAZ DE MIRANDAparticipa aos seus amigos,fregueses s á praça em gera!que resolveu denominar AL-FAIATAK1A MIRANDA o seuestabelecimento commèrcial,sito á RUA DA CARIOCA, 20,onde espera continuar a me-recer a preferencia com quevem sendo distinguido.

J. VAZ DE MIRANDA

I AMANHÃ jSerão vagas na próxima terça-

feira, as seguintes folhas refe-rentes ao mez de julho: adjun-tas de 2a classe, de J. a Z; prati-cantes-technicos contractados.Limpeza Publica: Escriptorio

Central. Arrecadação Gerai. Ga-rage. Postos de Santa Thereza,Paquetá' Governador. Olaria. Ti-iuca. Encantado e Cascadura.

No Theatro João Caetano,realiza-se a collacão de gráo dosnovos bacharéis em direito pelanova universidade.

O acto. t«ç se iniciará ás. 1Bhoras, será presidido pelo chefede Estado devendo assistil-oseus ministros, professores otc. Será realizada uma re-união do Club Benjamim Con-stant. para tratar de detalhes desua orpranizacão interna e de as-sumptos de interesse publico degrande opportunidade no momen-to actual.

SSo convidados a comparecer aessa reunião, aue terá locar ás17 horas, á Avenida da Ligaçãon. 90 todos os sócios e as pes-soas que se quizerem Incorpjyarao Club Benjamim Constant—— Realiza-se ás 20 horas,na Pracá Tiradentes n. 60 a ses-são solemne da posse da primei-ra directoria do Gremip da Guar-da Nacional.

—— Terá logar ás 15 horas, naFaculdade de Pharmacia e Odnn-tologia do Estado do Rio, a inau-sruracão solemne da Sala JoãoPessoa.

-~— Tomará posse a nova dire-ctoria do Cent.*o Paulista, lia-vendo, nara solemnlz^r o acto,'ÜV.H KPKRÍio MPtriiIrln. rle cllft dan-sante. que terá inicio ãs l(i ho-ras.

Clinica de Senhoras doDr. César Esteves —«itas. hemoi-rbagias, collieas, atra

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MOTOR OIL E GAZOLINA .1ATLANTICj**A Combinação Ideal

IM NACIONAL PRÓ-CONSTITUINTE

Sua installação amanhãna Resistência dos

CocheirosA Liga Nacional Pró-Consti-

tuinte, a cuja frente está um gru-po de homens representativos doBrasil Novo, será installada ama-nhã, segunda-feira, ás 21 horas,na Resistência dos Cocheiros,com sede á rua Camerino n. 66.

Essa ceremonia civica terá umcaracter solemne, nella devendofalar diversos oradores, entre ei-les o grande tribuno cariocaMaurício de Lacerda e o nossocollega Reis Perdigão.

A Liga Nacional Pró-Constituinte terá, como seu próprionome está indicando, a missãode realizar cm todo o paiz umapropaganda intensa pela voltadelle au regimen constitucional.

Por intermédio do DIÁRIODE NOTICIAS, que hontem vi-sitou, a commissão executiva danova organização civica convida

0 SORTEIO MILITARA ceremonia de hojeRealiza-se hoje, ás 10 horas,

com a presença do generalLeite de Castro, ministro daGuerra e altas autoridades,na sede da 1" Circumscripçãode Recrutamento, a ceremo-nia do sorteio militar, dos jo-vens pertencentes ás classesde 1910 e que sendo sorteadosterão de incorporar no proxi-mo anno de 1932.

O sorteio será effectuadoem sessões publicas na sededa Ia C. R., sita á Avenida Pe-dro II, junto á Quinta da BôaVista.

Essas sessões serão abertasas 11 horas e prolongar-se-ãoaté ás 17 horas nos dias sub-sequentes. com excepção dossabbados, em que se realiza-rão das 3 ás 11 horas.

todos os seus filiados, intelle-ctuaes, universitários e opera-rios, a comparecerem â sua pri-meira assembléá geral, onde se-rão discutidos assumptos damaior actualidade e interesse daNação.

Choque de trens em Nova]Iguassú

Na estação de Morro Agudo,por descuido de manobra, o tremML-2 chocou-se com a cauda dotrem C-20, ficando avariada atesteira do carro 336 V.

Não houve perturbação notrafego, tendo a administraçãoda Central do Brasil determi-nado a abertura de inquérito.

0 7° officio do registro ge-ral de immoveis

O "Diário Official" publicouo seguinte decreto:"N. 20.314* assignado na pas-ta da Justiça. Cria o 7" Officiodo Registro Geral de Immo-veis, no Districto Federal, des-membrando, para constituil-o,dos Io, 2o, 3o e 5o oíficios, res-pecüvamenbe, as freguesiasou districtos municipaes daCandelária, São Josó, Engenho {Velho e Ilha do Governador.

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B DIÁRIO DE NOTÍCIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931

t.

DI HTmwiinii.i—m—

"0 grande n-al da nossa época — li em algures — é a preguiça,atoletual. Todos vivem mais ou menos, porém, ha poucos que medi-tem e pensem."

O século XVIII foi o século do pensamento; o século XIX o da in-dustria; o século XX será o das luzes, ou de imoralidade e disso-lução? Enigma 1...

O que vemos: o predomínio da matéria, a aspiração ao bem es-lar do corpo, aos gosos da riqueza, o trilhar indeciso pela estrada davida, a repulsa á verdade, emfim, a humanidade vivendo por viver, eem tal perturbação, que não descortina os precipícios que a ameaçam,embora, algumas vezes, sinta a alma como que iluminada a mos-trar-lhe a reta da vida.

Oa inalec; que afligem a sociedade, que afrouxam os laços da fa-milia, quando não os rompem, que contaminam e dissolvem lentamen-te os costumes, provêm de uma única causa — a falta de educaçãoracional e cientifica. Existisse esta e então todas as demais cau-sas, por complexas que pareçam, não passariam de efeitos a sercombatidos por todos os quo amam o Bem e a Verdade.

Como sempre, 6 á mulher que me dirijo, é com ela que falo eme desejo entender. O homem tem-se em alta conta para dar aten-ção á minha débil o desautorisada pena.

A mulher, estou certa, atender-me-ã, porque é do seu bem estar,da sua felicidade e da de seus filhos, da solides e do aconchego dosou ninho, — o lar, — que lhe vou falar:

Não encaro o casamento como um contrato puramente social,nem com uma união só filha do sentimento, nem tão pouco comouma sanção legal de afetas egoistasi e de paixões indomadas, embo-ra de tudo isso tenha alguma coisa; reputo-o muito mais sério, maispuro, mais elevado que isso tudo.

Se a quadra convulsa por que passa o mundo, apesar de estar-mos no século das luzes, c triste, tenebrosa como nenhuma outra,easa tristeza, esse negror provêm, principalmente, dás imperfeiçõesque maculam o casamento, das duvidas que assaltam o espirito aovêr tão vacilante a solução definitiva ' do MAGNO PROBLEMA DÀFAMÍLIA.

Por toda a parte vê-se o desconsolo, a duvida, o desalento, umamelancolia insanável dos que viveram sonhando um esplendido e es-trelado sonho e quo agora despertam para as agras tristezas da rea-lidade, nada encontrando daquilo que as ilusões e radiosas esperan-•as trouxeram embaladas as suas almas.

Doce e fagueira ignorância'!... Mas, que cruel despertar!...E' que depois dos românticos sonhos estrelados, tão alegremen-'.o embalados, vem a escuridão, a lugubre e sinistra noite, apontar

untre lagrimas o sofrimentos que aquelas aparições| luminosas,aquelas utopias todas criadas pela imaginação liturgica, ignorante eloentia, não passam de fumaça que se esvai ao minimo sopro, á me-Ida que a realidade da vida aparece.

Mas, não percamos nós, aa mulheres do século XX, a esperan-:i, nois. sem ela caminharemos sem outro norte que não seja o

perigoso conselho das paixões., desordenadas que anuviam a alma,.!nboL:indo-lho o raciocínio e a razão; apelemos para o futuro e, li-*-es de pessimismo, vamos preparando racional e cientificamente

.*. nossos pequeninos para a vida real, embora nenhum de nós¦.proveito, nesta existência, os benéficos resultados dessa evolução.l'*.!CÍlitcmos, porém, o caminhar de nossos filhos, para que os nos-

. is netos colham aquilo que hoje apenas'semeiamos !.Dominemos esse egoismo feros e improdutivo que nos faz des-

animar em todas as emprezas cujos proventos não possamos colher;é elo que, sôfrega e impacientemente, nos cega e leva a colher osfrutos prematuros ,e mal sazonadjos.

Sejamos mulheres !Nas mãos da mulher está a tranqüilidade, o socego, a ventura

e a honestidade do Lar, quando ela c educada, perseverante, bondo-sa. inteligente e raciocinadora.

Quo a mulher saiba amar e respeitar, com todas as veras da suarima, aquele que escolheu para seu companheiro nesta vida de ilu-r-ões; ciue ela" saiba sofrer, acompanhando-o em todo transe dolorosody sua vida de amarguras e sofrimentos morais e materiais, cujasmaiores vitimas são os homens sensatos e bons, que mal não jul-f..-m, e assim supõem os demais por .si; que ela saiba tambam des-nresar aquele que não ,é digno, de sua estima, e consideração, semcomtudo perder o seu valor moral, sendo sempre uma mulher digna.'•.fundindo resi.eito e admiração aos que. a conhecem.

Que a mulher saiba'desculpar o egoismo, a dureza, os defeitos--'e educação do homem, seu marido, e verá como este, no decorrerdo temno. saberá admirá-la, respeitá-la. estimá-la e confortá-la navida do Lar.

Pulhas educativas, quem as não tem? Cabe â mulher dar exem-ilu de indulcroncia e os resultados dessa condescendência serão deMaravilhoso alcance.Sejamos otimistas e nunca pessimistas!Se n vida não nos sorri como desejamos, saibamos, comtudo,

mcará-la na sua realidade, e não vivamos de ilusões porque sãoelas seiiinre fagueiras e enganosas.

O mal da mulher ê viver sonhando.Se a salvação moral do mundo está, pois. nas nossas mãos, de-ver ú o nosso, nesta hora de crise que atravessamos, sustentarmo-

nos para que o nosso sexo não resvalt totalmente no abismo dacorrupção.E para isso não lia altas nem haixas camadas: A mulher do

proletário, embora ignorante, mas com a sua sobriedade e economia.salvará o homem da preguiça, do álcool, e do jogo. que são sempreos veículos que conduzem o homem á miséria e ao crime; a mulherdo burguês ou argentario, renunciando ao luxo, á pretenciosa am-bicão de figurar, salvará o homem corrupto e dominado pela cúbicado ouro mal ganho.

Será, emfim, a mulher que, nas classes dirigentes e proletárias,cultas .e incultas, através do Lar, dará exemplos de alto valor mo-ral, acompanhando com altruísmo todo o movimento educativo, tan-to industrial como intelectual do seu sexo, transformando o áridoambiente de hoje no Ideal luminoso e. fecundo de amanhã pregandosomente a Verdade, desprezando idéas religiosas e preconceitos se.tanstas que só tem concorrido para o seu entorpecimento inte-lectual.E' tempo da mulher deixar de ser a toupeira, como a qualifi-cou a ilustre escritora espanhola Amália Domingo Soler, visto viverservilmente aferrada ao confessionário, sem vontade nem raciocínioconduzmdo-so pelo querer e pensar do- sacerdote. ..

MARIA LUIZA.

II pelifi-Of dâ RuralO TRABALHO DA RülriALEm seguida, o sr. AJberto

Wbately passa a criticar a ac-tuação da Rural como socie-dade que deve representar oslegítimos interesses da lavou-ra. A Rural na opinião do ora-dor não tem trabalhado emdefesa dos lavradores, ultima*mente, encarando de frenteproblemas que têm surgidoexigindo uma actuação queconfirme as tradições daquel-la sociedade, a qual foi semprea mais legitima representanteda lavoura de São Paulo jun-ío aos poderes públicos.

ATTITUDE POLÍTICAMas não era só quanto á

pouca efficiencla da Ruralnesses últimos tempos que oorador fazia a sua censura áactual directoria: era tambemquanto á inopportuna attitu-de por ella tomada enviandoo telegramma insurgindo-secontra a delegação de poderesque um prupo de lavradoresconcedeu ao coronel João Al-berto para representar a la-voura de São Paulo junto aospoderes públicos.Essa attitude da Rural sópodia ser interpretada comosendo ella arrastada nas ma-lhas do partidarismo político,

na attitude posterior da dir:ctoria da Rural um sentimento de politica a serviço dóPartido Democrático, contra oex-Interventor em São Paulo.A Rural que tinha ficado qui-eta até então, devia ter-semantido assim até o final, jáque não quizera tomar parteno Congresso. Contra essatendência politica da directo-iia da Rural é que o oradorprotestava como um dos fun-dadores daquella sociedade.

NAO COMPRE CARO!Destine o dia de amanhã para verificar os novos preços e sortfmentoç da

A* PAULICÉAE verá que em parte alguma lhe vendem em melhores condições.

Tudo a preços assombrosos ! !...LARGO DÉ S. FRANCISCO, ; .

1

&to)fawé&>

(Do "Diário de S. Paulo",de 3|9|31).

"Confissão"Esclarecimentos sobre

um prospectoPedem-nos a publicação do

seguinte:Na declaração do vosso con-

ceituado diário do dia 3, hou-ve uma confusão no quererdesvos isentar da responsabilidadeda transcripção de um artigo quefoi pago nos "A PEDIDOS DEVOSSO JORNAL".

Fica muito bem que não quei-raes assumir essa responsabili-dade, da qual tambem nós nãoa assumimos quanto á publica-

R. Gonçalves Dias, 9Tel.: 2-0927

acaba de receber bellissi-mos modelos dos afama-dos calçados "Cóll"para crianças. Vejam asexposições em suas vi-trines * * -

Marinha Mercante

Nessa altura o sr. Cecario I ção por transcripção do' referiCoimbra replica o orador e I do artigo.protesta contra a "insinuaçãode estar a Rural fazendo poli-tica ou servindo ás manobra*,desta..O sr. Whately, porém,affirma o que diz e dá comoindicio seguro disso aquelletelegramma acerescentandoque a Rural, segundo se dizia,fora convidada pelo Congres-so da Lavoura para tomar parte nas discussões dos traba-lhos que todos, em conjunto,deveriam levar a cabo em de-fesa da lavoura. Não compa-receu e silenciou sobre o as-sumpto.

Somente depois que aquelleCongresso delegou poderes aocel. João Alberto é que a Rú-ral protestou contra as cre-denclaes daquelle Congressopara falar em nome da lavou-ra. Por que então não o fizeralogo que o congresso se reu-

No mais, sr. Redactor, o as-sumpto foi por nós approvado emandado publicar em vossa edi-ção de 8. de agosto p. p. e nasecção "A PEDIDOS", por nóspago.

E, para que qualquer pessoad'or'avante não se aventure apublicar os -nossos artigos eaquelles que sob a nossa accei-tação são filiados a esle centro,declaramos publicamente que só-mente nós — CENTRO ESPIRI-TA REDEMPTOR — podemospublicar em:livros, folhetos, etc.as nossas obras e toda a espe-cie de publicações nossas pro-priamente e daquelles que nostêm cedido seus direitos auto-raes. Fora disto a ninguém édado o fa:_e_-o.

Muito agradecido vos ficamos"CENTRO ESPIRITA REDEM-PTOR". — Pelo seu Presidente,niu? Havia, indiscutivelmente Luiz Alves Thomaz.

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O NOVO DIRECTOR DO LLOYDFOI NOMEADO

Por decreto de hontem. na pas-ta da Viação, foi nomeado dire-ctor do Lloyd o commandante Fir-mino Carvalho Santos, recente-mente chegado a esta capital,procedente do Havre, onde hamuitos annos, vinha exercendo ocargo de agente commereial daempresa. O mesmo decreto exo-nera, a pedido, do mesmo cargo olo tenente Napoleão AlencastroGuimarães, que, desde a demissãodo sr. Mario d'Almeida. yinha ex-ercendo. interinamente, com exa-ctidão o muito boa vontade, asmesmas funcções.

Não conseguimos saber em quedia o commandante Firmino assu-mira o cargo, visto que, cumo üesabe, s. s. chegando enfermo deum pé, assim tem permanecido,guardando o leito. Entretanto, épossivel que o novo director doLloyd tome posse na próxima ter-ça-feira, 8 do corrente. Quanto aaúxiliares do commandante Fir-mino, estamos quase a assegurarque, com s. s., irá muita poucagente graúda...' E' que, ao queparece, é intenção do commandan-te Firmino, conservar os auxilia-res que vêm merecendo a con-fiança do director Napoleão.

Mas, é quase certa a demissão,a pedido, do sr. José MendonçaFurtado, actual secretario geral.Tambem dar-se-á a volta ás suaslegitimas funcções de advogado doLloyd, do dr. Guido Bezzi, que,desde a saida do sr. Mario de Al-meida. tem sido obrigado a afãs-tar-se do cargo para auxiliar,aliás efficientemente, os srs. Na-poleão e Mendonça Furtado, ha-vendo substituido este ultimo, porduas vezes: primeiro, em quanto,o sr. Mendonça vinha do norte,onde se encontrava, quando foinomeado; e a segunda, nestes-al-timos dias, quo s. s. se encontraenfermo, guardando o leito.__ Aproveitando o assumpto, desdejá prevenimos os nossos leitoresque, nestas columnas. publicare-mos, em capítulos, o "Esboço cri-tico sobre o Lloyd Brasileiro", daautoria do commandante FirminoSantos, visto que esse "Esboço"será o programma de s. s., a ex-ecutar-se no casarão da PraçaServulo Dourado. Esse trabalho,que ..será de grande, de palpitan-te interesse para. todos que ser-vem o Lloyd — de mar e terra;grandes e menores e para todosque se interessam pela prosperi-dade e salvação da grande em-presa, começará a ser publicadono dia em quo o commandanteFirmino assumir a direcção doLloyd.

A NACIONALIZAÇÃO DA MARI-NHA MERCANTE

E' um assumpto em foco, nosrespectivos meios. Mas, muitos,muitos dos 200.000 marítimos quecompõem a nossa Marinha Mer-cante, ainda a não leram. Mas, po-dem, devem lel-a. Pois bem, Vamos,hoje, reproduzil-a. Eil-a:

"Pelo sr. dr. Getúlio Vargas foiassignado, no dia 19 do corrente,na pasta da Marinha, o decretoseguinte, que dispõe sobre a na-turalização do trabalho na Mari-nha Mercante e dá outras provi-dências:

O chefe do Governo Provisórioda Republica dos Estados Unidosdo Brasil:

Considerando que o problema danacionalização do trabalho, a quese procurou attender pelo art. 8.°do decreto n. 19.482, de 12 de de-zembro de 1930, a pelos, decretosns. 19.740, de 7 de março. «20.261,de 29 de julho de 1931, assumemaior gravidade quando se aquila-ta a funeção da Marinha Mercanteeomo reserva, que é, da Marinhade Guerra;

Considerando que as restrieçõesaté agora impostas á actividade deestrangeiros, naturalizados ou não,exercida na Marinha Mercante,ainda não bastam para garantiada defesa nacional;

Considerando que os* dispositi-vos daquellas leis, determinando aproporção em que podem estran-geiros naturalizados concorrer combrasileiros natos na generalidadedos serviços da industria e do com-mercio, tambem não são sufficien-tes. no que concerne á M. Mer-cante, porquanto em dadas e la-mentaveis emergências, não se podeoxigir de estrangeiros, embora na-turaliaados, a abnegação e os sa-crificios que só 0 dever patrióticounpõe, resolve:

Art. *_..« — O'commando de naviomercante nacional só poderá serexercido por brasileiro nato.

Paragrapho único. — Os brasi-leiros naturalizados que tiveremexercido commando em navio mer-cante nacional por mais.de dez an-nos, poderão continuar a exercel-oaté o prazo de cinco annos, conta-dos da data da publicação desta lei.Art. 2." — Na constituição da of-ficialidade e da guarnição dos na-vios mercantes nacionae3 só serápermittido, em cada uma das re-spectiyas classes, categorias ou es.!pecialidades, um terço de brasilei. iros naturalizados, cabendo os ou-!tros dois terços a brasileiros natos.

Art. 8.8 — As cartaB, diplomasou outros titulos que habilitem es-trangeiros para quaesquer serviçosna marinha mercante nacional nâoserão, desde a data da publicaçãodesta lei, revalidados.

Art. 4.° — Só brasileiros natosserão, de ora avante, admittidos ámatricula nas Capitanias dos Por-tos, para serviços de mar.§ 1.° — As matrículas, para osserviços a que este artigo se re-¦fere, de estrangeiros naturaliza-

dos na data desta lei, poderão serrenovadas por prazo não excedente

§ 2." — A disposição deste ar-tigo não comprehende os serviçosrelativos á pesca.

Art. 5." — A praticagem dos por-tos, costas, canaes, lagoas e riosnavegáveis, só será e*:èrcida porbrasileiros natos, podendo, entre-tanto, continuar a exercel-a, pormais cinco annos, contados da datada publicação desta lei, os estran-geiros e os brasileiros naturaliza-dos nella já empregados- ha maisde dez annos.

Art. 6.° — Revogam-se as dispo-sições em contrario."

NO LLOYD BRASILEIROCommadantes que desembarcam

Por motivos da "Lei dos doisterços", vão desembarcar' os com-mandantes do "Sergipe" e do"Lages". O primeiro, nascido emSanta Catharina ou Paraná, foi,segundo informaçeõs que temos,registrado no respectivo consula-do allemão. como legitimo subdi-to do Kaiscr, que. naquelle tempo,era imperador i da Allemanha.Chama-se, agora Frederico, por-que. no tempo da Grande Guerra,por,, precaução, -nudou o seu ver-dadeiro nome que era e é Fritz(o sr. Monte, chefe de expedientedo Lloyd, que é allemão, diz quea traducção é má. porque, Fritz.allemão, não é Frederico, portu-guez, pessoa que o sr. Fritz nãoquer ser...) Os digno3 pães dosr. Fritz foram ou são allemãesda gema e convictos, porque, senasceram na Allemanha, não fize-ram questão de aprender a linguade Camões, que era e é, ainda,falada no Brasil; se nasceramem Santa Catharina ou no Para-ná, mais allemães foram ou sãoainda, tanto assim que regista-ram. no consulado allemão, comoallemão legitimo soldado do Kai-ser, o filho Fritz que, como jádissemos, depois mudou o nomepara Frederico, por precaução,pois, foi na época em que o Bra-sil declarou Guerra á Allemanha.Mas, isso é uma historia cumpri-da e complicada, espécie daquel-las das "Mil e uma Noites". Poragora, portanto, é conveniente pa-rarmos, para melhor opportunida-de. Demais, essa questão, ou, me-lhor. esse "caso"; é lá com os srs.Capitão dos Portos, ministro doTrabalho, director do Lloyd; com-mandante Roberto Malágutti, Os-car Miranda, Henrique Wat-son, etc. ,etc.

Mas, não devemos fechar essanota, sem lembrar aos leitores queaté o presente, o.primeiro com-mandante brasileiro nato (?1)que. de viagem, telégraphou ao il-lustre sr. Lindolfo Collor, felici-tando-o pela execução da lei allu-dida é, justamente, aquelle, alie-mao Fritz, outrdra, que, depois,por precaução, em tempo dai*rando_ Guorra — convém essasrepetições — tornou-se portu-guez; portuguez. não: brasileiro,chamando-se. então, Frederico...*. isso é a. prova provada deque o homem é, mesmo... bra-sueiro e... nacionalista...

ma-se Manoel Serra, é portugueznaturalizado, mas eem o tempodo commando exigido pela lei. Oprimeiro, ,sto é. o sr. FredericoKunte (ou Fritz Runte ?!), serásubstituído, provavelmente, pelocapitão de longo curso, sr. Cor-substituído pelo sr. João Novaesqne. entretanto, antes, irá^ara ocommando do "Juazeiro", de ondedesembarcará o capitão De lasem* oh255?h01 natu,?»»do, maseem o tempo que exige a mes-ma lei.

SEGUROS MARÍTIMOS EFLUVIAES'<? ApiS,SOCia5?° Commereial dea. Paulo esta enviando aos seuseocios uma circular sobre as ta-"' """"íí? de Pre»i°s de se.guros marit-mos e fluviaes. Comoilu £ •3S/a *?rifa.íol approvadapelo ministro da Fazenda/a 9 de2TOd0 co"e^« «nno, á pedidodas Companhias seguradoras AAssociação Commereial paulistareclamações a respeito, reclama-•?"«-" *«irmara ser*cxcesf,>â-mente elevada aquella tarifa, IJmf„os..,re:plamantes mandou áquelíainstituição o seguinte quadrocomparativo das. taxas de segu-antes e depois da adopção da ta-rifa mínima:

Taxas Tarifaantigas mínima

RIO G. DO NORTEVAE ORGANIZAR-SE EM NA-

TAL UMA EXPOSIÇÃOAORO-INDUSTRIAL

NATAL, 5 (A.B.) — Eslápara ser installado nesta ea-pitai no próximo dia 12 de outubro, devendo os seus traba-lhos se prolongarem até o dia19, a exposição agricola e in-dustrial promovida pela So-cledade Agro-Pecuaria do RiuGrande do Norte.

Esse certamen tem desper-tado grande interesse em todoo Estado, visto visar princi»palmente a propaganda doaseus pricipaes produetos: ai-godão, cera de carnaúba, can-¦na de assucar, pelles e sal

Constituem a commissãocentral encarregada de orga-nizar a exposição os srs. Joa.quim Ignacio, Nilo Albuquerque, Nunes Pereira, Sylvio Be -zerra e Amaro Silva.

Nos municipios foram esco-lhidos para representantes cjprincipaes agricultores, Indus-triaes e criadores de cada re-gião.A REFORMA JUDICIARIA Dü

RIO GRANDE DO NORTENATAL, 5 (A.B.) — Tem

despertado geraes sympathia,.o projecto de reforma judicie-ria, que já foi publicado nojornal official, afim de rece-ber suggestões. Sobre elle,além de advogados e funecio-narios da justiça, já se m-xhifestou o sr. Antonio Soarer.em entrevista concedida á "ATarde". O sr. Antonio Soarejé membro do Supremo Tribu**nal do Estado, magistratíüconsiderado austero e cultoo

Acha que o plano apresen-tado ao interventor fere pre-cisamente os pontos da nossaorganização judiciaria quo;mais careciam de ser reme-diados. Considera o trabalhoa primeira reforma real quese faz na magistratura brasi-leira inspirada pelo sadioidealismo revolucionário, poi,;visa principalmente dar intei*ra autonomia á justiça, o queapesar de ser letra da Cons-tituiçao de 91, nunca se reali-zou.SANTA CATHARINA

A 1EGIÃO REPUBLICANA CA-THARINENSE — SEU Dl-

RECTORIOFLORIANÓPOLIS, 5 (AB.)—- Ficou assim constituido o

directorio central da LegiãoRepublicana Catharinense:; Dr. Rupp , Júnior, generalAlbuquerque Bello, dr. BayerFilho, general Valga Neves,general Castro Campos, te-nente Frederico Drummond,coronel Napoleão Costa, coro-nel Fidencio Mello, dr. RenatoBarbosa, major Simão Ruas,desembargador José Boiteux,tenente Gentil Barbato, capi-tão Antônio Bittencourt, te-nente Juvencio Campos e dr,Lázaro Bastos. ..

A legião entrou em enten-dlmentos com o Interventordo Estado para a commemo*.ração do dia 3 de outubro.AS TELAS DO PINTOR ACARY,

MARGARIDAFLORIANÓPOLIS, 5 (A.B.)—- Está organizando uma e:;-

posição de seus quadros o pin-tor Acary Margarida, desta-cando-se, entre elles, os retra-tos dos srs. Getúlio Vargas egeneral Ptolomeu de AssisBrasil.

8$00031000

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Santos até Porto-_w£fe'»_. - _, •»' 8?00,) 7*5<">Santos até Recife 3f000 7$500Santos a além de

Recife, até ParáSantos a além dePará, até ManáosSantos a Rio deJaneiro .... 2$000 7|500LINHAS DE NAVEGAÇÃO ENTREOS ESTADOS UNIDOS E OBRASIL

«•/A; c°mPanhia de Navegação"Colombiam Steamship Co.»: quepossue linhas entre os Estado»?nfd m 3 ° Bra8i,í »°"<-itou dasautoridades norte-americanas nmareconsideração da recente ordemoe suspensão do sorviço para osVZl*à0ll0x< *° BrasiL decla!rando que tal medida significavaa entrega dessa importante rotacommereial ás linhas britannicas.COMPANHIA BRASILEIRA DE• . NAVEGAÇÃO

JURAMENTO A' BANDEIRA; FLORIANÓPOLIS, 5 (A. B.)—-Realizar-se-á, no .próximodia sete, o Juramento á ban-deira das praças da Forc.a Pu-blica.

Nesse mesmo dia, haveráum concurso de tiro, dos ot-ficiaes da guarnição militar,sob o patrocínio do sr. Gene-ral Interventor Federal.

UM DECRETO DO INTER-VENTOR CATHARINENSEFLORIANÓPOLIS, 5 (A. B.)

.— O interventor federal bai-xou um decreto, nomeando oJuiz de direito dr. AlmeidaCardoso para o cargo tíe sub-procurador geral do Estado.OS CARGOS DE INTERVÉMTOR FEDERAL E DE A1/A./S-

TRO DA EDUCAÇÃORECIFE, 5 (A. B.) — Foibem recebido nos meios politicose no seio do povo a noticia da

provável escolha do sr. Fran*'cisco Solano para ministro daEducação oa para prefeito tieDistricto Federal. Elogia-se erutodas as rodas as grandes qnaü=dades de intelligencia e de cul-tura do sr. Solano.

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Na ultima ássembléa geral ex-traordinaria desta Companhia foiresolvida a sua liquidação, tendosido nomeado liquidante o sr. Ro-berto Martins de Freitas, _om am-pios podere»

Dr. Álvaro MoutinhoDoenças doe rins. bexiga,orostata utero ovario

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Domingo, 6 de Setembro de 1931 DIARIO DE NOTICIAS

Syg_^]»B_________g9&jülnww WWsskICT

CW"- TA/2/0O "SALON"

O "Salon" deste aiinó apre-senta uma novidade grata áspessoas com largueza de com-prchensão. Na sua commissãoorganizadora figuraram cinconomes moços, e, delles, urti sr»tliitecto, um esculptor, dois pin-vores c um poeta.Parece que «cm iodos, são daminha opinião, mesmo <|ntre osexpositores. A ausência de umaporção'de figuras esperadas, nes-ta exhibição, <• certos queixumestm surdina querem fazer acre-ditar que ainda ha gente que fiôadmitte o artista com a cabellei-

. ra comprida e suja, a roupa des.leixada e efiw ar de antiguida*de celebre que fixa o exotismodo typo do artista mais do quea intenção da sua ohra. e o seuvalor,

Mas, além disso, ha uma coi-sa que parece ter desagradado:á inclusão de úm poeta numacommissão de bellas artes. Tal-vez se fosse um poeta parnasia-no, acadêmico, cheio de logaresrommuns e de preoccupsçfiespronominaes, o descontentamen-to fosse menor. Trata-se; porém,de Manoel Bandeira. Por isso, odesatino é mais completo: por-que, numa opinião muito divul-gada, a poesia já abriu fallen»da no mundo, ha muito tempo.E, no Brasil, dcade que Bilacescreveu seu derradeiro soneto.

Nada ha mais interessante paraum educador que a analyse des-ae estado de confusão em quese encontram os próprios aras»tas a respeito da sua realidade,e do facto artístico. Em primei-ro logar, è curioso sentir comoa Arte deixou de ser uma idéageral, que toma aspectos differrentes conforme as technicas va-rias a que se cinge, — para ser,sia concepção de muitos artistas,es6a mèsmà technica (não tam-bem nc sentido modernista quea valoriza)» Isto é, uma habi-lidade especial de appljcar tin-tas em cima de um panno ou ta-i har num bloco de mármore aphysionomia bem parecida deum certo modelo.

Chega-se a ficar constrangidoom escrever o que assim se pen-sa. Mas a verdade desse pen-samento se manifesta plénamen-te na aversão, no odlo mesmoque separa os artistas em gru-pos, quer segundo a arte a que«e dedicam, quer. dentro da mes-

. ma arte, segundo as tendênciasque os caracterizam.

A natureza criadora da arte, oseu fundo, poético, com os milsentidos contradictoriós -- oue apoesia tem e a psychologia ex-plica suficientemente, — issopassa despercebido cm meio aataques e represálias.

A Associação de Artistas Bra-atleíroe, que realizou, de certomodo, essa coordenação dos ele-mentos artísticos, reunindo nummesmo núcleo pintores, músicos,>oetas, e6culptores, architectos,

n, 5e livrou desta critica queha dias ouvi, da parte de umdos seus sócios: "Ah! qualquerdia saio de lá... Aquilio estificando muito enjoado, com tan-to musico..." Tratava-se de umpintor... Os músicos talvez tam-bem se sintam mal, com a ap-proximação d08 pintores... Em-fim..:.•"' .. , ,. .

Ha tempos, ja tratámos nestacolumna da urgência da educa-cão artística, ainda mal com-prehendida entre os adultos dehoje, que crêm nas respectivasespecialidades e desconhecem damais lamentável maneira o queexiste no campo correspondentedas outras artes. Essa limitação

..cultural prejudica profundamen-te o próprio artista, poie em ca-da ramo artístico existem, naverdade, elementos de suggestãoparticular, de cuja contemplaçãoe comprehensão se podem enn-quecer mutuamente, como den»vaçfies que são de um mesmoimpulso poético original.

O julgamento de um _ artistaem opra que não é propriamentea da suá especialidade tem qua-lidades exçepcionaes de valor,desde que esse artista seja, real-mwte, representativo dentro dasua technica. W o caso de Ma-tiuel Bandeira, por exemplo.

0s nossòB Apelles e Praxite-les devem, pois, fazer um esfor-ço de sympathia e reconhecerque e interessante esse movimen-to de cooperação representadonesse grupo de moços quS or*ganizou o "Salon" deste anno.Pena foi que os nossos class»-cos hão tivessem comparecido.Q "salòn" está heterogêneo comoa própria vida. Apresenta detudo. Ha Bernardelli e CiceroDias...

Eu sei que com 1880 é quemuitos não se conformam. Masissòvé que é admirável. Trata-sede uma exposição, não é ver*-dade? Numa exposição, a únicacoisa a fazer é expor. Selecção?Mas que espécie de selecção? Aselecção é trabalho para o visi-tante! No dia da inauguraçãoouvi um cavalheiro respeitáveldizer que a melhor coisa do Sa*ion era aquclle retrate de luar..Távora, estudando o mappa...E outro, não menos respeitável,entre Br«chéret e Cicero Dias,suspiroui "Ahi terra sem poli-cia!..." E ea estava, precisa-mente achando Brechéret mar»-vilhoso e Cicero Dias encanta-dor... Cada uin faz a sua sele-cção como pôde. Mas é precisoter material para seleccionar. A i«.•.-posição oíferece-o. E" assim 1

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Noticia* de limaDuarte

O MOVIMENTO CONTRA OENSINO REUQIOSO .

_T_í9Üv ©H^^jl-«MembroTalv«j que, ao $9X publicadacata «otJcU, Já o Cfcmíté lo-Q«l; wo ««sino folgo esteja ins-

Dpaate «st» «emana, houveaqui mn forte tralho tímisenado. Alguna uomw foramoçooihidog para arcarem coma responsabilidade da acção aser desenvolvida nesta cidadea favor d* volta »q regimenda escola sem o ensino rellgio.so, Não se pode duvidar douom resultado obtido pela pro.prla rtM&Q catholtca com aiuwessao feita pela Repúbli-ca, do «rtalno obrigatório.Toda» w religiões desenvol-verwn es* mostraram aatis-feita* çom o facto. Durante«tes ultimoj» quatro decen-mos 'nao houve attritos ne-nhum contra qualquer dos dl-vera» credes religiosos pro-fessadoe no Brasil,Oewmo, poeitivlçtas, ma-

cons, protestantes, espiritas ecatholicoe deixaram, nestequasi melo século, viver tmssoe outros na mais santa paz,esquecendo-se de que viviamantes como eSes eom gatos. Ogoverno republicano, nesselapco de tempo, nfto ae viu en-volvido, por isso, na soluçlode contendas religiosas, quan-do no tempo da monarchia asquestões religiosas tomaramos mais sérios aspectos, levaw-do o Imperador a intervirnellas, muitas vestes, comgrande energia, ao ponto dese prenderem bispos e depor-tarem padres.

Após lutas vivíssimas, nasquaes multo sangue foi derra-mado, com a proclamaçâo daRepublica, viu-se o nosso pai%gozando o bem estar do lal-cismo escolar, que lhe foi con-ferido, segundo recentes etextuaee palavras do dr. Ge-tuüo Vargas, pela "lei mode-lar que estabeleceu a liberda-de doe cultos, separando aIgreja do Estado, apontada,pelo consenso universal, comoparadigma da nossa cultura edo nosso respeito á liberdadede consciência — let gue nosenaltece, por não encontrarrival nos fastos lnatituclonaesda humanidade".

Ainda bem que i o próprioór. Getuíio Vargas, chefe donosso actual governo, quemdis ser modelar a lei. que esta-beleceu a liberdade dos cultos,lei que affirma ser apontadapela consenso universal comoparadigma da nossa cultura edo nosso respeito á liberdadede consciência e lei que ellegarante gue nos enaltece, pornfio encontrar rival nos fas-tos Instituicionaes da huma-nidade... esse mesmo dr. Ge»túlio Vargas que assignou orecente decreto sobre o ensl-no religioso nos estabeleci-mentos públicos de ensino.Isto quer oiwsr que até o nos-ao discreto dictador é contrao ensino religioso que elle foilevado a decretar e que ficousob a exclusiva responsabill-dade do sr. Francisco Campos,fogoso ministro revoluciona*rio. E' evidente, pois, a Insegu.rança de tal ensino, tendo oensino leigo o voto favoráveldo piesidente de nossa dis-crlcionarla 2" Republica, amaior autorldade revoluciona-ria, e estando, além disso, tu-telado o decreto que o extingulu unicamente pelo mfcu>tro do Interior, nfto parece tero ensino do catecismo nos coi-legios públicos muita probabi-lidade de victoria definitivaFoi uma nuvem que muitopouca gente tomou por Juno,essa historia de transportardos lares, dos templos e da»demais logares de recolhlraen-to e de oração para o reboliçodas algazarras collegiaes ossagrados ensinamentos dascoisas divinas. Só os cathollcos aceitaram ft offerta dessaprc.fat.acSo inconcebível, comum inicial enthusiasmo qu*vem se arrefecendo v^vel-mente, com especialidade depois dos acontecimentos daHespanha e da Italia, que mui-to de perto lhes coube obser-var como lição opportunaMas, estes mesmos, reconslde-rando a afoiteza do se» apoioaç gesto do sr. Btanclsco Cam-pés — gesto genuinamentecalculado para mero effeitopolítico, quasi não mais seacham interessados pela der-

colle-ria.es e aca-

demlcos. Rua do Ouvidor 166

que se constróe a experiência hu-mana. E" assim que se faz, mo-dernamente, obra de educação,não so artística, mas geral. Epor Í6$o é que ninguém se en-rende. Pofque, entre os artistas,por exemplo, ha quem teime emacreditar que em pintura não harada eomo um. retrato bem pin-tadinho (ou uma pajzagem, dáno mesmo...) com unia íormi-davei moldura de velludo e ou-ro..-. Entre os professores tam-bem ha quem esteja slnceramen-te convencido de què se deve en-iiinar o catecismo ãs crianças...Despotismo e ignorância.

C. M.

A A"BL«faiHrdo \& Revolução e a EducaçãoCommunleam-nos:"Acabam de ser trocadas

entre os presidentes da Com-missão Pro-Casa do Estudan-rte e da Associação Brasileirade Imprensa ot$ seguintes of-ficios: "A Commissão Cen-trai pro Caga do Estudante,devendo iniciar no próximodia ll de setembro a Quinze^na da Casa do Estudante, con-stante do Pazar da Primavera,de festas, conferências, umgrande reveiiion no Hotel Glo-ria e de vários outros movi-mentos de propaganda e debeneficio da grande causa damocidàde acadêmica do Bra-Sil, vem solicitar o alto patto-cinto de v. ex. para essa inicia-tiva de patriotismo e de ideal.Certa de que v. ex. concorreracom o seu prestigioso apoiopara o brilho dessa Quinzena,cumprimenta-o cordialmenteAnna Amélia C. ãe Mendonça;presidente" —

"Exma. sra. d. Anua Ameli*C. de Mendonça, presidente daCommissão Central pro Casado Estudante. Respondendo aoofficio de 27 de agosto, collo-oo-me inteiramente ao disporde v. ex., para a nobre empre-sa de auxiliar na medida deminhas forcas a generosa ebella iniciativa da Casa do Es-tudante. E aproveito o ensejopara protestar a v. ex. a altae respeitosa admiração deHerbert Moses, presidente daA. o. 1.^^^**^^AAA_**<_-__*N-_%__4k'Vl__*^*_*__l^<_iA_lliA^N_,\#

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Federação Nacional dasSociedades de Edu**

caçã.0REUNl&O VOS CONSELHOS,EXECUTIVO E CONSULTIVO

Solicttant'no8 a publicaçãodo seguinte: ;"A Federação Nacional dasSociedades :de Educação. con-vida os membros-dos: Gohserlhos Executivo e Consulttvopara uma reunião, na próximaterça-feira, dia 8 do corrente,ás 17 horas, para tratar doassumpto decorrente dé sug-gestão deixada pelo dr. AraujoLima, na cmferencia realiza-da em agosto p. p.

Suggestões ao Governo Provisório para tornareffectiva a obra da Revolução

livraria Mm UTO3

O professor Raul Gomes aca*-ba de publicar no "O Dia", deCurityba, ç seguinte artigo, cujaleitura recommendttmos a todosos que se interessam pelo pro-blema da educação:

Os Jornaes, nesta? qjtiw»s 48lioras, appareceram transbordai!-tea 4$ rçtJOrtaEons sobre uma ra-dical tnodjficaçao nas diratrizesdo Çoverno Provisório, isto ô, darevolução.

S$ sa confirmar epse vatlcinio.supprirao os outubristàs uma fartá vjsceral notada dq^da os tem-dos da AlHanca Liberal.'

Adoptam um prosrãmm«. . iecento cuidarão de exçcutar.

Vence assim • ldeolocia contraa materialidade- Tr|umph. » al.dos tenentes contra a deccipitu-de dos politiqueiro» aue decrada-ram a monarchia, corromueerama republica de 89 e Já Iam Bacrj-ficando' o sonho 4ob ouíubristas.

Ainda bem quu o patriotismodos tenentes acordou e loptouadvertir oa noliticos. mostrando-lhes que ou a revolução cuidavado Brasil e ee salvara, oa cuida-vfl de politicagem h nlnsuen pia-veria até onde Iriamos ne planoinclinado para onde Já yet.valara-mos.

Mas aecessayb njRanem <• Ho-dir:

Revolução sem educação 4 «f-ran}ia céo aem alicerce.

A educação neste momefito 4*transição do mando tô «t eor^-orehende ieplrada na orlewt»ç.!6scientifica tracad» peles weieeminentes mestres da psychope-daeojtia conterrânea.

Ns admirável Escola Nora. »mais vivido documento pedantostl-co ainda apparer-ldo no BmbíI elançado á publicidade pelo esplçl-to dynamico dè Loiiyenço Filbo, oílluetra Avijeío ypipola, agudodoutrinsTlo e pratico d» pr .ago-eia. chama a nossa attençâo paraa necessidade d. adaptação eo»ciai as condiçSes differeittee cria.das oe]o progreesso estonteanteda sciencia.

A evolução espiritual 4a feuma-nidade n&o p«huíu a evolução ma-te rial.

Dahi o deaeaulUbrio.Para orna época «m coe « ac-

cSo ê tudo, o verbalismo de roo-sas escolas é um veneno, é ummal. ;:- i«

B as ttrandes revoluções áa, £po-ca moderna, quer uma de feiçãoradical como a Rússia onde eearrasou a ordem antiga para erirgir a actual, quer nas denomt-nadas pretorianas eomo a do Mexi-co ou da. Espanha, hem sentirama impretsclndibilidade de apoiaiseu trabalho construetivo princi-nalmente na educação.

Nunca é demai? evoew o fra.casso da revolução francesa.,

Aífirmou Carlyle cue • ellafaltou um capaz.

Não. Faltou * eomnrehcnsãopragmática da educação.

Comprehensão pragmática, por"que sobrou aos revolucionáriosde 80 parolagem. >

Esta explodiu e aijarrotou assalas da Convenção Nacional.Mas ali mesmo se delia ,na ina-nidade,

Em compensação, virmos o ge-nio de Lenine fazer da escola oarma ideológica da revolução rus-sa. E em ves de se ficar na ine-culdade doutrinaria, tvaça umprogramma monumental, arregi-menta um escól de pedagogistas,colloca ao serviço delles todasaa forçag educativas da socieda-de, estabelece um lem» de '-'vi-dade condensado nesta phrase la-pidar —- E' necessário nos apode-rarmos da alma da (criança custa

innovacão ° fl".* custar. — è inicia a rêaljrpolitíca, qúe tamanhos cjissa- zacão de vma tarefa, segundo obojes lhe tem trazido. Assim, lv*1Í0í0 w«cer ** J<">1» V*?W*pleiteando convicta e sincera- ° Biaf05? «Cucado» contemporâneo.

roçada da lei "apontada peloconsenso universal como para.digma da nossa cultura e donosso respeito á liberdade deconsciência — lei que nosenaltece", conforme declarouo chefe do (tfovemo PtovJsorio.dr. Getúlio Vargas, ao recebera Commissão legislativa a 4de maio deste anno, lei con-cretizada no decreto U9A, de7 de janeiro de 1890, ao alvo-recer da nossa V Republica. Opróprio sr. Francisco Camposdeve estar a maldizer a horaem que teve a nefasta Idéadesta antipathica

mente o ensino religioso nasarruaças escolares, conscio deque deslocai.o do seu ambien-te próprio seja um bem degrande proveito, não está nin-guem.

E contra elle quem ge vê?Todas as pessoas de intelH=

gencias esclarecidas de idéasliberàes, de sentimentos lgua-litarios e . raternaes, anseiosde paa e de concórdia entre oshabitantes desta porção bra-sileira, deste terráqueo mundode explações. Razão por qüeJamais elle vingará,

louvores merecem, portan-to, os Iímaduartenses por çontribuirem com a sua pazinhade cal, neste caso, constiftiin-do o Comitê pro-Kpsino Leigode Lima Duarte."CASA

tÍBERAÍT'LJOKIIAI. DRRI.INRR A O,Kmprtatm dinheiro «obre Jolpe.

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sem exemplo oa historia d» hu-manidade.

Roberto topip, fulgurante pe-dagogista hespanhol, ojra 4JfíÇtordo Ensino em sua pátria» «stevena Rússia cm 1920. E, com a se-renidade e imparcialidade do umpensador n°s conta o que viu.

As suas impressões «stSo reu-nidas num üvro denominado "Co-mo se forja ijm povo", cuja leftu-ra 6 í-ççópimendavel aots aúminÍB-ttadores oútabrisiaB í« Brasil.

AU elles aprenderiam a receitanara tornar perduravel a obra darevoluclo.

Esse volijmt conWm nSo çro-«ramm» nem prpmíssap w»p omrelatório admirável a imparclplda espantosa obra educacional dosrasgos.

Profun-Je e extenua. •II* »o»patenteia o erro do oceidente, ar-mando-se de t>aionetas, canhões enavios contr» « Rússia no prepu»nosto de aue o rerisio holcnevis-ta está nos seus exerc|top vermerlhos. quando a grande ameaça, re-side na escola qa« é, repitamol-o.*. ama, ideelosrlç» da ravoluelodg» tenine.

ali se fez, não tem mais de qúesolicitar ao ministério da Educa-«to do México t. remessa de tglartortos, livros, publicações- B fica-^ üBtontoiido deante das realiza-{Ses em d»? annos de esforço edu-cativo ininterrupto,

Como derradeira lic.o. pode-m«s citar a Hespanha. * •Nerçi bem se depOB Affonso

X1IJ, já, insti(rodos pilo id.alis*mo de Firmin0 Oalan, o martyrsacrificado em dezembro, o» revo-lgcionarios chamam á direfcç&o doensino Roberto Llopis. uma com-<betençla pedairosrica de fama'mundial, e lhe conferem cederesdiscrlcíonatloe para renovar oapparelho educacional de sua ter-re. de acco^dp com as mais avan-cadas doutrinas deste século.

Roberto liíopls, antliçp profes-sor primerio. professor de umaeseola normal, so corrente de to-das as conauistas da ped^goaiaactual, não perde tempo e lançaas linhas de tim Plano tjran llouode renova{5o, <á em vias de exe-cucão e cuja importância a alcan-ce começam á impressionar us te-chnicos mundiaes.

Mas na Rússia, no México, naHespanha sabiam oa revoluciona-rios que faser revolução sem cui-dar da educação seria dis^-^di-ear a «moresa em marcha.

E não perderam tep^po. Alheia-ram a educação da pólitioa. de-ram força sob leaders educadornaees © assim sabem aua ee conrsolidará a sua obra.

A escola infundirá nas novasçeraefies o espirito revolucionário,livre, forte e eadlo.

Ç no BrasllfO Brasil nunea aerodjtca em

educação.Assim era ns monarchia, assim

foi na republica de 89 e assim foi,-.tí aauj na revolução de outu-bro.

B' certo que se criou um Mi-nistério de Educac&o. Mas criadoeste, deram-no a um politiqueirosem escrúpulos. E elle desassom-bradamente, certo da sua imnuni-dade. tram». intriga, assiste areunifJee partidárias, vive umavida trepida .te epleindo em umcipoal tremendo de comoliescSesiguaes oú maiores ás que absor-viam os dias doa • politiuucirosmais afanosos de.dantes.

Ora politica e a antinomia daeducação.

Educador è o opposto de polltl-aueiro.

Quem cuida da partidos, n&o temtempo para reflectir «obre os ororblemas máximos da educauio.- E o detentor presente da pastada educação o vem demonstran-do de maneira fripanfce. >.-.•'¦;

Nos intervallos de suas conf a-buiaçSes e manobras políticas, semetteu a..reformar, o ensino.

Mas o'fes de. cima para baixoe de traz para- deante.

Mpdificou o Superior orim«lro,depois o secundário a finajmen-te para desencarno de conscíen-cia deeidict nomea-f uma commis-são para estudar um plano na-cional de educação. Quer dizer,acabou por onde devera começar.

E todas as suas iniciativas fo-ram um desastre, pois apparece-ram sempre eivadas de um espi-rito anti-democrático e reaeiona-rio.

Inventou o ensino religioso queesta criando ódios sectários nainfância nacional; Fechou as pojr-tas das escolas secundarias a su-poriores aos pobres. Isto é ao po-vo. aristocratizando a instrucçâoem um pai? entr. nhádámente de-mocratiço»

Q exemplo bo propaeou pois,eaçpepto São Paulo, oa demais Es-tados da. União não ligaram im-portancia é educação. E por istoo ensino pelo Brasil se estagnou,desmaptelloç ou regrediu.

Grêmio Literário Vera-i, Cruz a'-

Commun}cam-nos:"Em sessão extraordináriadestinada ao julgamento emjury do vulto hlçtorico de Ale-xandre, o Grande, reuniu-sehontem o Grêmio LiterárioVera-Çruz, órgão dos alumnosdo Gymnasio VerarCrú».

Aberta a sessão, o juiz dr,Pímentei Junior concedeu apalavra ao promotor PauioGóes que íça uma longa ana*lyse dos erros e cri ines com-metbidos pelo accusado, concl.tando os jurados . qopdemnaçao.do nvssmo, Pela accusaçâofâlóu ainda o auxiliar AnnibalLuz que, trazendo a lume aliegações curiosas, foi bastanteaparteado pelo advogado dadefesa Aromas de Menezes. Ojuiz deu a palavra a este ulti-mo que pronunciou uma bellaoração, pondo em evidenciagrandes virtudes do accusadoe contestando afirmações dopromotor, Este o àpàrteou in-cessantemerite. Falou por ul-timo o auxiliar da defesa ftu-bens Serpa Pinto cujo discur-so impressionou os jurados ea assistência. Apesar dòs ar-gumentos fortes e acaloradosda parte aceusadora, o réo foiabsolvido por 4 votos con.tra. 3.

'.l.il W- ™ n ¦' ' i |ii ii...

Sociedade de Estudo»de Psychologia e

PhilosophiaA CONFERÊNCIA DO PROF.

WCIODOS SANTOS .Realizou-se na ultima quin-ta-feira a primeira conferên-

cia do prof. Lúcio dos Santos,da Universidade do Porto, co-mo lntroducção ao estudo quedeverá fazer na próxima qujn-ta-feira, 10, ás 17horas, sobre'"A infância eterna de Leonar-do da Vinci" — (posição daBythmanalyse perante a Psy"chanalyse). Dado o vivo inte-resse que despertou, é de es-perar que accorram novamen-le á sede da S. É. p. p., á ruaAlcindo Guanabara, 5, 3o and.Istudio Nicolas), todos os queali compareceram para ouviro philosopho portuguez.

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BELEM, 4, (A. B.) — Teveapoio geral da sociedade des-ta capital a iniciativa do juizNogueira de Faria em prol dosmenores abandonados. A mo-cidade das escolas superioresadheriu ào movimento, home-nageando; então, o jute Nogueira de Faria e distribuindoboletins pelas repartições pü-blicas e casas commerciaes,em bando precatório, collec-tando Importâncias aprecia-veis para os menores abando-nados.Associação^ Brasileira

de EducaçãoDEPARTAMENTO DO RIO

DE JANEIRONa sessão do Conselho Dl-

rector de terça-feira, 8, ás 17horas, á avenida Rio Branco,62r2°andar, o dr. J. P. Fonte-nelle - fará uma conferênciasobre o titulo "Apreciações so-bre a nova construcção escolardo Districto Federal".

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A rasa das demissões sô attin- as 17 horas, reune-se a Secção

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«riu tjrçaff o ma»iéterió. E as ne-cessidadee de economia levaramcertos srpvernop a por na riía.im-piedosamente professoras con?mele de SO «Hinos dc. serviço pu-blicos, coi?io suecedeu na Parahyba de João Pessoa !

Mas o Goverpo Provisório temuma virtude: Não é cabeçudo.Quando vçrifica que ge engana,volta atrás»

E <omo está annunciada umamodificação poB «eu runiof.. con-vém lembrar a urgência da ellefaxer da educação o ponto capitalde sua açcão.

Que seja ejla a arme ideplo-tt\ç* da revoJoçSo. Que aci. ellaá forma do Brasil de amanhã.

Mr8 para Isto nreç tomat umaserje de provi4encias entre asquaes estas são absolutamenteindispensáveis:'

a) Despedir o er. Francisco deCampos que em outro paiz aerialevado ao banco dos réos comoepiminopo por ter conspurcado asua pasta: com actividade baixa-;mente • indecentemente polui-oneir/a.

M Collocar no ministério daO Meaico no» ofíerec. ^.gSSS^.?aceio de Uty movimento que fep

da educado o seu move!, o seufim e a certeza de seu triumphodefinitivo.

Obrcgon. Calles, Rublo, nrt,atrás do outro, desde o primeiromomento da victoria, emoreben-deram, em proporções «ricanteg.cas e radicaea. a obra de educa-cão de sua terra. Criaram a es-cola da accão, e se atiraram comum enthusiasmo febril ac com-mettimento iá lendo realizadomuito, em todos os seetores edU"cucionçes.

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Temos muitos homens á alturada missão educacional: um Any-sio Sninola, um Lourenço Filho,um Fernando de Azevedo, nesmoum João Simplicioi¦ ¦ c) Convocar para o estudo deum Plano nacional de educaçãouma commissSo de crapdes pro-fessôres superiores, secundários eprimários e de psychopedaKogis-tas.

d) Adoptar esse plano depoisde toda a nação sobro elle livro-mente se pronunciar.

e) Iniciar a immediata exe.u-cSo delle, condo á disposição dostechnicos todos os recursos aeces-sários.

f) Despachar sobre o inundointcíru Unia füvüada d$ pi_»J.68ã0*res para irem buscar nos centrosmais adeant'.dos os melhores pro-cessos de ensino elementar te-cundaríü, profissional u bLpcríor.

c) Iaipoff a toíto,s os Eovcrnoa

de Ensino Primário. Pede-se ocomparecimento de todos osinteressados.

Um dos poucos que es-caparam do Rio

Telegrammas chegados agora dosul, communicam ter sido pago emPorto Alegre o prêmio de 100, con-tos-da Loteria de Sergipe, a velhae tradicional "Çainha das Lote-rias", correspondente ao bilheten. 7.278, da extracção do di» 27de agosto findo,

Foi pago o prêmio ao sr. Fran-cisco Cursio, residente â rua dosAndradas n. 1.825, na capital rio-grandense, que o recebeu por con-ta de terceiro.

Foi mais um voto a favor dasquintas-feiras, o dia da "Rajnha",como. no Brasil, o "n;" -^ ™«1"''-ro"

'Dia do Dinhel*

estaduaes a entrega <Ja ipstruc-cio a technicos locaes ou eontra-tados fora. mediante fiscalizaçãosevera de sua actuacüo no oenti"do de renovar toda apparell. agemdo ensino.

h. Por a. serviço da educaçãotodas as forças -sociaes. f tzendodelia a oecupação capital cias Sd»ministracões publicas.

Se o Governo Provisório, nassuas doritivas. enveredasse paraesse norte, então iniciaria a obranela qual o Brasil inutilmente es-perou durante os 65 annos do go-verno de Pedro II. 40 da rembli-ca de Deodoj.0 e por estes de»inauietantes mezes da reoublicade Getúlio Vargas.

Mas cm matéria educacional,nunca é tarde para a arrancadainicial, desde oue haí _ fé e cons-tancia.

RAI GOMES.

A Semana da Criança,em Aracaju

UMA CONFERÊNCIA SCIEN-TIFICA

ARACAJU. 4, (A. B.) —Continuando o programmadas festas pela semana dacriança o dr. Tljeodoreto Nas-cimento realizou, hontem, nosalão nobre da Bibliothecápublica, uma importante con-ferência scientifica sobre oproblema da criança e o ther-moelimatlsmo no Brasil, comdesusado brilhantismo.

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alunos menores de 12 aaesi. — Telofons PAQUETÁ' 24.

Noticias de LondresCONFERÊNCIA DA UNIÃO

DOS PROFESSORESLONDRES, 5 (U.P.) — A

conferência da União cfós Pro-fessôres, representando 165.000associados, especialmente convo-cada, protestou contra o prova-vel corte dos vencimentos pêlogoverno, de accôrdo com o pia-no geral de economias, e ap/jfo-vou por acclamação uma moçãocompromettendo-se a classe a;ihé-sistir por todos os meios á re-ducção dos salários dos profes-sores primários.

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DiAKíO ÜE NOÜCIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931_3

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cubismo na paysagem portuguezaSCS nl""in"'i 11.1' um'*

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Centro Trasmonfano

O cubismo esteve èm niodit.U cubismo na pintura, na estatua-ria e, até, na literatura. .Alguns'artistas continuam a praticar essamodalidade pittoreseo nos seusbustos ora gesso e.nos seus qua-dros a oleo.

Chamam-lhe, por isso, de mo-dernistas.

Mas não o são, positivamente.'Esta cidade de Portujjal, aue oleitor ^qui vê, tem muitos an-nos de existência « toda ella é

o que ha de mais... cubista.E* a cidade de Olhãp. no Aluar-

ve; onde o sol" 0 o ar do mar lheimprimem este aspecto festivo,alegre, moderno, sem a - pruoccu-pação de o ser.;

As lindas festas religiosasde Portugal

Nossa Senhora dos Remédios, a grandiosa e popular ro-maria de Lamêgo

Na segunda-feira . ultima ro-uniu-se a directoria desta colle-componentes.

Apôs a leitura da acta anterior,ctividade com,.a mioria dos seusbem assim do expediente, 03 tra-balhos foram, abandonados afiaide ser homenageada a' saudosamemória do consocio recem-cx-tir.cto, o benemérito Visconde doMoraes. Fizeram uso da palavrasobro o assumpto, os íu-s. presi-dente, thesoureiro e secretario,qúe evocaram o que foi esse trás-montano illustre o lhe ánalysa-ram a obra de verdadeiro filau-tropo. O secretario declarouquaes as providencias' já adoptii-das desde o passamento de táoinclito patrício, que são as mesluas soiicitadas pela "Federaçãodas Associações Portuguezas''.Disse ainda, haver comparecido áreunião extraordinária daquellenovel organismo . portuguez, con-vocáda para deliberar acerca detão acabrunhador desenlace. Sioinundados exarar'eni acta, votosdo. grande pesar te saudade, bui»assim o relato daí homenagenspr.esta. as pelo "Centro Trás- ,montano", flies como 'conservar Idurante o luto, o pavilhão socialá meia adriça, fuzer coilocar u.na 'coroa de flores naturaes sobre ocscjuife, comparecer a directoriaincorporada, 110 cortejo fúnebre eainda tornar ¦ parte nas céremo-nias civicas ou religiosas que ve-nham a realizar-se. ¦

Ainda em signal de luto, é aus-pensa á sessão ás vinte c umahóràs.

Hoje, dia 6 do corrente, te-rá logar a reunião intima men-sal, com' a exhibição ' do filmfrancez em seis partes, "Sob ojugo dò destino", (drama).

A entrada será com' o recibo docorrente mez e carteira social

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Kntre. a3 grandeü feutas popu-lares portuguezas, que ; se reali-zain em Portugal, destaca-se semduvida, a linda festa religiosa —Nossa Senhora dos Remédios deLamêgo.

A bella e tradiccional cidade,que é um dos mais tradiecionaesburgos da antiga Lusitânia, en-galana-so neste mez, porque 6 emsetembro e durante vari.os dias.que ali se realiza a celebre ro-maria de Nossa-.Senhora dos Rc-médios. ypp

Não 6 só cm Lamêgo — a ci-dade que, sem nada perder uoseu caracter antigo, se alindacada vez mais — que nestes diasvae postar-se reverente aos pésda sua exíelsa padroeira. E' Por-tugal .inteiro que, de Norte a Sui,vae junto do seu altar protestará Santa todo o seu amor, toda asua veneração e todo o seu ca-rinho.

Em numero que não tem conta,vão romeiros de toda. a parte, detodos ps logaíes e sobem çpm

uma devoção s humildade, quesensibilisam, até ao thròno daMãe de Deus a suplicar-lhe uma•graça ou para agradecer-lhe umbeneficio. » , .

A cidade inteira, veste-se degalas para os receber. Enfeita-se, embejlezase, tornándo-se maiselegante e airosa é '

porque -.-setrata de sua festa máxima, ex-parido em notas alegres e vivai,o seu regosijo .e o seu immensoentliusiasmo; ....

Começaram hontem, precisa-mente as grandes e tradieionaesfestas de Nojsa Senhora dos Re-médios de Lariégo.

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AGUEDA, 1 (DIÁRIO DE NO-TICIAS) — Ná vizinha villa áa.Mourisca do ' Vòugâ, deste conce-lho, deu-se uma lamentável des-ordeni,' tiendo de intervir a G. R.,que conseguiu evitar que casosgraves se registrassem.

Tendo fallecido uni protestantede nome Leandro Saraiva, o seufuneral realizou-se, civiimetite,'paya a igreja da Trofa, desteconcelho. ¦

Como o morto era muito eonsi-derado naquella villa; no funeralincorporaram-se algumas centenasde pessoas de ¦ todas as classessoeiaes. ...

Ao chegar ao cemitério, foi ocortejo sürprehendido pelos habi-tantes daquella freguezia, que,tocando o sino a rebate, preten-diam impedir que aIi"£osse.epter-rado o morto, por nãd ser catho-licõ. Como o cortejo avançasse,foi apedrejado, estabelecendo-3eentão uma grave desordem.

Compareceu immediatamenta aG. N. R. desta villa, que evitouqiie o caso assumisse mais gra-ves conseqüências. Ainda assim,ficaram feridos ' os srs. CorrêaBastos e Abilio Pires, ambos daMourisca

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BrasilREUNIÃO DE DIRECTORIA A

2 DE SETEMBRO DE 193XComo estava annünciado, reali-

zou-se -a reunião de directoria a 2do corrente, sob a presidência dosr. Joaquim Augusto Povoas, se-cretariando-o os srs. Pinto

*Fer-reira e Corrêa Dias.

Approvada a acta anterior, to-ma-se conhecimento da eorrespon-dencia recebida e expedida.

Resolveu.-sa lançar em acta uinvoto de pezar polo fallecimento dosr. Vise. de Moraes. A Liga fez-so representar no seu funeral pelosdirectores Frederico da Silva Ne-ves e Joaquim Augusto Povoas,tendo-se enviado uma coroa. Re-solveu-se, ainda, tomar luto por 7dias, e comparecer ás exéquias apromover pela Federação das As-sociações Portuguezas. ¦ '

Tendo esta Agencia recebidocumjn un icação de que se acha en-formo o sócio sr. Manoel da SilvaRezende, providenciou-se para quetivesse assistência medica e finan-

ceira, esta recusada, por não sernecessária. Encarregou-se o dire-ctor sr. Julio José Dyonisio de, emnome d* Liga, viaitar em sua re-sidencia' esse sócio.

Por proposta do thesoureiro, ba-seada na boa situação financeirada Liga, resolveu-se estudar a pos-sibilidade. de se obter sede pro-pria, fjeando encarregados de es-tudar esse assumpto os srs. Frede-rico.da Silva Marques, Antonio Pin-to Ferreira e Bélarmino Joaquim.

Foram .entregues credenciaespara a Liga Central, de Lisboa,ao sócio sr. Damasio Mafra, quevae retirar-se para Portugal.

Ençaminhou-se ao cônsul do Por-tugal o sócio sr. Armando PintoBastos, afim de ser repatriado.

_ Resolveu-se inscrever como so-cios combatentes, os seguintes se-nhores:'Antônio Gomes Ramilo sold. deInf. 18.Antônio Lopes da Silva, aold, de

Inf. 14.. Manoel Pereira da Silva. l.° cabode Inf. 20.

Armando Pinto Bastos, 2." sar-gento de Inf. 20.

Albano de Almeida Ferreira, sold,de Inf. 34.

João Martins Bloreira, 1.° cabode Art. 6.

Antonio Ferreira das Neves, sold.dè Inf. 6.

Como sócio extraordinário — Sr.Avelino Antunes de Lima.

O presidente encerra a sessão,marcando a próxima para o dia- 16do corrente.

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LIÇÕES

Aperfeiçoamento dePiano

pelo Professor-Compositor

Rumo ao exilioA HORA TRISTE DAS DES-

ILLUSÕESSão quast em numero de 400os deportados uoliticos da ultima

revolta. Na hora da luta. quandode parte a parte se pensa apenasem vencer, todas as viole.icias setornam justificaveia, sendo fre-quente o desabafo do se aconse-lhar o fuzilamento como remédioúnico contra as desordens. Logo,porém, que a agitação su desfaz'o os ânimos entram a ' serenar,por nentimentalismo, por deíusaprópria, pelo natural pendor parao perdão, difficil mente nos con-formamos com as violências docastigo. Quasi -100 deportados po-liticos! Quantas familias cm tran-ses horrorosos! Quantas criançasao desamparo!

E, comtudo, nem a dietadurapode humilhar-se com transigen-cias que a degradem, nem o paizpode estar á mercê das ambições

o dislates dos que imaginam seruniu revolta uma simples aven-tura de certo risco.

Iiesdo 19U8, c:u que o ministro, Joüo Franco t,o lançou a caçar no

terreno dos republicanos, houve,sam duvida, repetidos ensejos derevoltas c insubmissõea.

O 5 de outubro foi uma eon-seqüência lógica do descalabro aque os monarchicos tinham levadoa Monarchia, mas nem, por issotrouxe pára o paiz um ambientemais tranquillo e animador.

Durante algum tempo, ainda asincursões monarchicas mantive-ram os republicanos unidos. Ces-sado o perigo monarchico, os de-fensores da Republica começarama guerrear-se e infamar-se uns aosoutros, fazendo uma revoluçãode 3 em 3 mezes, unicamentepara assaltar o poder,. nomear osamigos e demittir os inimigos.Havia parlamento e constituição,vigoravam liberdades de toda aespécie, mas no fundo prevaleciaapenas o capricho pessoal do sr.Affonso Costa e a cordialidadevenenosa do sr. BernardinoMachado. Quanto ao Paiz, aosformidáveis melhoramentos inseri-ptos no programma republicano,eram letra morta subordinada in-teiramente aos interesses daaclientelas políticas. Mas, repeti-mos, havia parlamento e coníti-tuição.

O golpe de Sidónio Paes abateuo poderio de Affonso & Bernar-dino, mas não pôde se.r benéficopor três motivos: Io, porque, cor-tando a ligação com o corpo iixpu-dicionário portuguez em França,.se constituiu a causa certa dahecatombe de 9 de abril; 2", por-que see revestiu de um tão impre-visto poder pessoal e de taes atti-tudes imperialistas á GuilhermeII, que se tornou suspeito á maio-ria da nação; 3", porque nãorevelou tino algum administrativo,lecusando-lhe solidariedade todasas competências que solicitou eque não quizeram. epibarcar napomposa 'galera .do Estado, rica-mente ataviada, mas sem guar-niçâo experiente.

E voltaram ao Terreiro do Paçoos velhos políticos, mais ou me-nos mascarados de novas inton-çoes, mas sem patriotismo algum.Novo revolução Cabeçadas-Gomes da Costa. O primeiro erademasiado idealista. Caiu. O ae-gundo, bravo general a quem o¦Uestino ainda não tinha guindadoas alturas, impoz sua espada eproclamou-se dictador. Mas, tam-bem caiu. porque o dominava apaixão e não lhe eram familiaresos rasgos administrativos.

E então que surge o generalCarmona, conciliador e firmeexaltando ao ultimo gráo o pa-tfiotisfTo das classes armadas eprocurando, até o descobrir, oministro capaz que pudesse admi-mstrar o Paiz inflexivelmente,sem outra preoecupação que a doreconstituir as finanças, augmen-tar as receitas, fiscalizar com omáximo rigor as despesas e pro-mover as mais sólidas, visíveis efecundas obras de fomentoCom parlamento, constitucional-mente? Que* importa ao Paiz atormula. se a reconstrucção de umprestigio perdido ha muito vaosaltando dia a dia aos olhos dosnacionaes e estrangeiros que aue-rem ver? E, sendo assim, comopodem os revolucionários justifi-car as suas constantes tentativasde conquista do poder? Para admi-nistrar melhor.com mais pátrio-tismo e mais alto espirito de r.b-negação? E onde estão sjquer os'vislumbres da menor garantia?

• • •

¦

.

Lisboa antigaRES:

'I!SÍASi:5A^F^fA- Ei» aqui um dos trectios maisoaracterfaticos da capital portugueza e pelo qual se marcaa tradição e o estylo architectonico da linda terra daadescobertas

UM CRIME DE PÁRRICIDIOO CRIMINOSO EVADIU-SE

LISBOA — Agosto, de 1931. —Dizem, de Pedras Rubras que, nologar do Carvalho, da pacata fre-guezia de Moreira, habitava oabastado lavrador Antonio Domin-gues Salgueiro, dc 53 annos, ca-sado com Maria Rosa: Moreira daSUva, tendo dois filhos; —• Ame-rico da Silva Salgueiro, de 23annos. solteiro, e Emilia ,Moreirada Silva, de 20 annos.

Ha tempos que a. familia viviaem freqüente desharinonia, '

por'motivo do gênio iráscivel de * An-tonio Salgueiro. . Por.* mais ,• -de-uma vez a consorte, abandonou a-casa por não. poder aturar o. ma-rido, que .a sovava duramente.

Ha dias, quando Salgueiro en-,trou eni casa,' encontrou a mulhere os filhos a medir milho, e che-gando um pouco perturbado pelapinga, começou a ralhtír, argu-montando qúe estavam a medirmal.

Disseram-lho que fosso desem-sar e que no fim veria como comoa, medição era feita. O lavradornão gostou e voltou-se á mulher,aggredindo-a. Accudiu prompto ofilho, sendo recebido tambem ápancada, Perturbaram-so aquellesentendimentos, e . .o, filho, pe-gando numa cavadeira, descar-regou- duas pancadsa na cabeçado pae, prostrando-o sem íala 1

Estabelece-se o horror daquel-la tragédia gerada em dois minu-tos. Açodem vizinhos e é chama-do o medico. O ferido é soecor-rido e mettido na cama, emquan-to que o parricida foge desorien-tado, não se sabe para onde.

Poucos dias depois, Salgueiromorreu e as autoridades tiveramque tomar conhecimento do caso,ordenando a perseguição e ca-ptura do criminoso.

lima linda "Noite Minho»ta", hoje, no theatroV;:i Republica

Quasi 400 deportados politicos!f-ota.e que é a realidade im-prosslonente e confrangedor.

TRATAMENTO DASCRIANÇAS ANORMAES

Ensina-se a surdo-mudo a fa-lar de viva voz. Corrigem-ueaa perturbações da palavra,eomo a praprueira, e as do ou-vido. Prof. T. Vieira doaSantos (especializado em Pa-ria). R, Cardoso d'Almeida203 — Sãò Paulo. Aceitam-aeinternos. Pecam Informações.

Realiza-se, 'hoje, ás S 3/4, emespectaculo completo, no TheatroRepublica, uma linda ¦ festa por-tuguezã.' ¦ .. .

Será- representada . a celebrapeça..— -."Rosa do Adro" — Ha-verá ainda, um bello acto de can-çõés. regionaes portuguezas, comacompanhamento de guitarras.' A' Banda^Luzitana, sem duvidaumá das- boas organizações artis-ticas da colônia, prestará o seuvalioso..concurso, tanto na. partemdo prograijama do palco, como n»eiííf.dà, do Theatro, ahrilhantan-do-t os; iritervallos com exceliea-tes números' do seu vasto e se»lecto repertório.'; O eminente tribuno, dr. Maurí-cio de Lacerda, dissertará sobrePortugal.;' i

E' como so vê, uma encantadorafesta, que deve. attrahir ao Ra-publica, uma verdadeira multi-dão. ¦.'••-...*'.

FMiÁpFpiTüiÊZAAos portuguezes do Rio

de JaneiroAfim de ser assignado porquem o deseje, está na "Sa-

la Portugal" do DIÁRIO Dü:NOTICIAS o texto do sc-guinte telegramma:"Presidente Carmona —Lisboa -- Portuguezes Riode Janeiro saúdam em vos-sa excellencia grande defen-sor honra e prestigio dopaiz, fazendo votos sua con.servação e do ministro Sala-zar."

Esta é que 6 a hora trist* dasdesillusões em que a maioria dosvencidos reflecte sobre si e com-prehende o tremendo erro em quecaiu.

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i ínfórma-üü v.:i Casa Mo-^^!mgg'IBV^i^u^imm.,__m^^ j' zul- AV. liio «iv.!i<jy, 15K,

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SYSTEMA K0SM0Resultado do 53 sorteio, reali-zado em 5 de Setembro de 1931

Numero sorteado-860O próximo sorteio terá logar sabbado, 12 de-v' Setembro

O Fiscal do GovernoDr. À. BESSONE CORRÊA

iorapanhia Iminobílíarja Kosmos•Bü a do Ouvidor-87

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HEMedio direito cio selecionado JS* um dos mais perigosos ata-brasileiro cantes da linha uruguaya

NASAZZIO grande zagueiro do seíeccio-

nado do paiz irmão

MESCHERONI HILDEGARDO FERNANDEZ GESTIDG THEOPHILOE' o companheiro de Nasazzi E' o companheiro de Domin-

no grande encontro gos, na zaga brasileiraE' o grande centro-médio do O optimo médio esquerdo do Extrema esquerda da nossa

quadro uruguayo scratch uruguaya selecção

EfTST^ 1P0RTÈ Díariò ÍJ^òfíci as tPOMi C ^-^Esta edição é de 24 paginas RIO DE JANEIRO —DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 1931 Esta edição éide 24 paginas

1HLBiwmy-y.yi...R

pelospresiioiadoUruguayos e brasileiros vão se empenhar, hoje, á tarde, w empolgante partida de football, em disputa da «laçoilo Branco». 0 seieecionado oriental vem

rsos jogadores olppicos, campeões nndiaes de 1930, porém, os players nacionaes, ciosos do renome do nosso "soecer", hão do desenvolver a maior— actividade possivel poro que os seus formidáveis contendores encontrem difficuldade em deim_jjjjii;jictoriosos., „;„,,:„..-,„,,,_

Luta Romanast erosA ' ' \ '" - %> v v •

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o guardião que hoje estará no arco dos uruguayos contraa nossa selecção

A regata de hoje, promo-vida pelo Piraquê

O Club de Regatas Pira-quê leva a effeito, hoje, átarde, nas águas da lagoaRodrigo de Freitas, a rega-ta intima, transferida de do-mingo ultimo, em virtudedo máo tempo.

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Será hoje o commandante doataque brasileiro

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Grande festival sportivono campo do Bomsuc-cesso, em beneficio daconstrucção da matriz

de BomsuccessoNo campo do Bomsuccesso F.

C, o valoroso club da zona leo-poldinense, realiza-se amanhã, fe-riado nacional, um imponentefestival sportivo em beneficio daconstrucção da matriz dessa im-portante localidade, constando ofestival de duas equilibradas par-tidas de football oberecendo á se-guinte organização:

A's 14 horas, 1* prova — Ola-ria A. C. jc Engenho de DentroA. C.,- em homenagem á ManoelCaballero.

A's 16 horas, prova principal— São Christovão A. C. a Bom-suecosso F. C, em homenagemao presidente do club local, o co-ronel J. Joaquim de Araújo..

Não só pelo valor sportivo. dosclubs concorrentes, como pelo fima que se destina a renda do fes-tival, está o mesmo sendo aguar-dado com grande :. enthusiasmo,havendo ainda para melhor bri-lhantismo o comparecimento deesplendida banda da Marinha deGuerra.

Ettróará hoje contra, o çüa- (<!ro oriental

HOMCEOPATHIAHUMORÍSTICAO Antônio Maria Souza e Sil-

va, secretario da Liga Petropo-litafta de Sports, ó um "torce-dor doente" do Serrano. Conta-se que, uma vez, andou apanhan-do pontas de cigarro para obtercombustível para um moto-con-tinuo,. só porque o Serrano foiderrotado...

Mas, afinal, não é isto quetrouxe o seu nome para estacolumna. ¦¦¦¦,

Quando o Antônio Maria erapequeno c ainda freqüentava ocollegio, o professor lho fez aseguinte pergunta:

Antoniquinho, o que é

O garoto, moita.Ora, "seu" Antoniquinho!

Eu já não lhe disse o que "qua-drumano" é? Ouça: o macacoé um "quadrumano". Sabe porque '!

Não, "fosso" mn. respondeuo Souza e Silva.

Simples: porque tem qua-trò mãos...

O Antônio Maria Souza e Sil-va guardou "aquillo" na cabeça.De outra feita, o mestre pergun-tou-lhe o que era "deshumano".

O gury não teve duvidas erespondeu:

, Eu m;Í, "fes3Ò"! Eu sei!Deahumano quer dizer qus tem...dez "mões"!

O professor foi vietimado poruniu apoplexia.

EM PETROPOLISO SERRANO REALIZA . DOISOPTIMOS FESTTVAES — SERRA-

NO x INTERNACIONALO club do dr. Land realiza

hoje «amanhã, dois optimos fes-tivaes, demonstrando assim, qu*continua a ser o animador dofootball petropolitano, pois, paraa prova principal de amanhã,conta com o concurso do tricolorcarioca.— o Fluminense.

Tambem, o encontro de hoje,desperta muito interesse, uma vezque, o alvi-ceruleo irá se encon-trãr com u Internacional. Comoo valente carijó venceu o Serranoha dias, tudo faz prever que assis-tiremos um formidável embate,muito embora, a opinião do Car-navalU, que nos disse nunca es-tar tão certo nn victoria do seu"onze".

SERRANO x FLUMINENSEPara o feriado de amanhã, o

Serrano organizou outra eBplen-dida tarde sportiva.

Em prova preliminar o • RioBranco vae se medir -com o Pe-tropolitano, certo de repetir no-vãmente o ultimo 4x3.

. Na prova principal o Serranomedirá forças com o Fluminense,c 6 ta! Q enthusiHSTno reinante noconjunto . petropoUtartó',. iqué. esta-mos certòái tareitios üní encontrooptimo.

O Serrano para os jogos dehoje e amanhã, se apresentaráassim constituído: Ney; Tranco-so è Torio'; Melattl,' Gago e Min-.go; Sampaio, ,*• Liho, Benedicto,Nena e' Oscar.

A recepção'do club carioca serácondigna, contando-se varias ho-menagens, entre essas, uma sol-rée dansante de gala.INSTALLADO UM RADIO NO

CAMPO DO SERRANOPara transmittir a descripção

do jogo internacional de hoje, noRio, o .Serrano fez installar emseu campo, um receptor.

UM INTERESSANTE MATCHINFAN HL

No ground do Serrano, realiza-\se amanhã, pela manhã, um inte-ressante encontro, entre os teamsinfantis do alvi-ceruleo e do Pe-tropolitano.

O director da secção infantil doSerrano, escalou o seu "onze" doseguinte modo: Álvaro, Klippel.Quadrelli, Nilson, Waldyr, Tei-xeira, Rênê,. Alcides, ...Rincão,Djalma e Motta.O TEAM DO INTERNACIONAL

PARA HOJEA direcção technica do club do

Alto da Serra, escalou para ojogo de hoje, com'o Serrano, oseguinte team: Arlindo; Santos eNestor; Napoleâo, Lago e Ferrei-ra; Bibiu, Werneck, Avelino, Po-lunga e Wilson.MARIO BRANDÃO E' O DIRE-CTOR TECHNICO DO SERRANO

O departamento technico doclub da Terra Santa, resolveu,aliás, sabiamente, nomear o as-sociado Mario Brandão para direrctor technico de football.

Um grandioso festival sportivo-social no Grêmio 11 de JunhoA PROVA DE HONRA, SERA*DISPUTADA PELAS EQUIPES

DO VASCO DA GAMA E DOFLAMENGO

Na praça de sports do Grêmio11 de Junho, á rua 24 de Maio,n. 208, na estação do Riachuelo.será realizado hoje, um grandio-so festival sportivo-social, quecertamente marcará mais um es-plendido triumpho, além dos miii-tos que já tem conquistado, des-de a sua fundação, em 1925, estabomquista agremiação recreativa,que dia a dia, mais querida setorna do nosso mundo elegante.

O festival de hoje terá inicioás 7 horas da noite, devendo serobservado o seguinte programma:

1» prova, ás 19 horas — Vollej-bali — Grêmio 11 de Junho xMeyer Peteca Club.

2" prova, ás 20 horaa — Basket-

O QUE SE DIZIAHONTEM...

Que o Hildegardo está to-do "convencido" porque foi es-calado para o scratch brasileiroque enfrentará, hoje, os uru-guayos.Não mo importo — disseo Itália. Para nós, brasileiros,o campeonato nacional tem maisimportância que o jogo pela"copa" Rio Branco. Eu "bar-rei" o Hildegardo e sou o backdo scratch da Amea, lóóóógoisto quer dizer que o "bom"sou eu mesmo...

— Que o Mascheroni não éargentino, mas italiano. O Na-zassi affirma que o seu compa-nheiro de team possue umagrande plantação de... "maçar?ronettes" na Calábria, onde per-tence a uma sociedade sportivaque tem Mussolini como"captain"... '

—- Que o Russinho está í.ii-cn-ào "mandinga" para que o Car-valho Leite "não dê nada" ruijogo de hoje. Entretanto, oforward botafoguense promsUe ientrar tio campo com um u:ilhinho de arruda atraz ,1 ¦•o rol ha. . ,

bali — Grêmio 11 de J^nho xFlamenguinho.

3* prova, ás 21 horas — Prov*de Honra — Basketball — Clubde Regatas Vasco da Gama xClub de Regatas Flomengo.

Ao vencedor dessa prova, a dl-rectoria do Grêmio 11 de Junhoofferecerá uma linda taça.UMA OUTRA FESTA DO GRE-MIO 11 DE JUNHO, MARCADA

Aproveitando a data' anniver-saria da nossa Independência, •directoria do Grêmio. 11 de Ju-

Vesiíür vrjt suprema elegância^-__ ^ ALFAIATARIAr^ M GUANABARAK^^ MM R- Carioca, 54

¦ a^Af . Examinem suasA^f ™^^P vitrines, as maio^LtW Jmm bellas do Rio.

nho resolveu realizar amanhSuma Imponente festa, que terátambem o objectivo de domona-trar aos seus innumeros associa-dos as reformas que foram intro-duzidas no departamento de sportse bem assim festejar as victo-rias conquistadas até aqui, pelasesforçadas equipes do . Grêmio,

O 'festival de amanhã, terá ini-cio, ás 13 horas, quando será ser-vida uma suceulenta macarrona-da. Como' complemento da festahaverá dansas a partir das 15 ho-ras.'._..'

Durante ¦ o agape serão feitosdois brindes, um do director desports sr. José Cruz, offerecendoa festa, e outro do conhecidosportman Betinho, agradecendo.Os ingressos para esse festival

I

poderão, ser adquiridos no depar-tamento de sports do Grêmio 11de> Junho. . .

# ENTRE MUITOff#

Rio de Janeiro, 22 de Junho de 1931Illmo. Sr. Dfrector Presidente da

EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASILAvenida Rio Branco/125 — Nesta

Respeitosos cumprimentos.Na qualidade de tutor dos menores Therezi-

nha e Wilson Nunes de Menezes, filhos do finadoCapm. Floriano de Menezes, segurado dessa Com*panhia, venho declarar a V. S. a satisfação quetive em receber com a máxima pontualidade a im-portancia que coube aos referidos menores her-deiros do f alleciclo.

Aproveito-me da opportunidade para apre-sentar-vos os protestos de minha elevada estimae distincta consideração. '

m.

v# I _^_^i_u W wi/lw^iÈÊW <^»

ímmmXWtSSm^m^Sm^mim ^T ^ *T \^ I ^^^k.' jSS^r

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Wm-AÊ mWÈÊm^^^:^,mÊmiÂmTavares Crespa em»ft«tas

Realizou-se, ante-hontem,no Circo Weston, nas-Laran-jeiràs, o encontro "au íinish",de luta romana, entre -Alcin-do Pacheco, campeão cario-ca de sua categoria, e.Tava-res Crespo, "doublé" de pu-güista è profissional de . lu-ta grecó-romana.

Da primeira vez 4ue se en-contraram, Crespo conseguiuderrotar Alcindo, com uma"ceinture-arriére", empatan-do, depois, duas vezes cense-cutivas; Ante-hontem, ementaram-se novamente e para decidir

ÕTSgoInteíím^^hoje entre uruguayos

e brasileirosRealisajido-se hoje. no atadium

da rua Guanabara, o jogo inter-nacional . entre os seleccionadosuruguáyo e brasileiro, em dispu-ta da taça "Rio Branco", a dire-ctoria .do Fluminense F. C. avisaaos seus associados que o ingres-so é pessoal e será feito mediantea apresentação da carteira- socialde identidade e do titulo de qui-tação relativo ao mez corrente.

As senhoras das famílias do3sócios pagarão o preço estabele-cido para as archibancadas.

A entrada para as cadeiras na-meradas far-se-á pelo portão n. 2da rua Álvaro Chaves.- Para asarchibàncadas pelos portões nu-meros > 5 e 7, e para as geraespelos portões ns. 4 e 6, estes darua -Guanabara. • '

Os escoteiros só poderão com-parecer uniformizados. Oa por-toes serão abertos ás 12 horas.

paulista' Sob o patrocinio da Fe-deracão Paulista do Remo,o C. R. Tietê realizará, em27 do corrente, no Vallon-go, em Santos, a ultima re-gata da estação náutica deS. Paulo.

Para esse certamen a Fe-deracão Paulista enviou umconvite, por intermédio daFederação Brasileira, paraque os clubs do Rio con-

; corram com os paulistanúj.

de uma vez a questão. Alcin-do Pacheco conseguiu desfor-rar-se, finalmente, abatendoTavares Crespo, em 29 minu-»tos de luta, com um contra-golpe de cintura de frente.

Crespo se apresentou defi-cientemente treinado, tendosentido falta de fôlego logoapós 10 minutos de activida»de. ¦ •

O triumpho de Alcindo Pa-checo foi brilhante, pois1 queelle pôz em pratica um jogointelligente e efflcaz.

jt, .- ..-v^j-i., ..^^^^^vi^aj^J

NILO

Será, no grande encontro dehoje, o maior perigo pira o

Balesteros

DOMINGOS. ,.n„,_M.H-vm_»_*r4iiiiHW!iwumMn

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Umi das maiores barreira^onilc irão morrer os ata<míiS

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DIÁRIO DE NOTÍCIAS

V//-SV7 .:_-•¦•,¦>.; -; M.V.-.f'./",

Domingo, 6 de Setembro de 193í

Msptttamd© o Grande PBIppodr@tsiò Brasileiro»

eral , e&co&tram-se ho|e9 novamente na pi aremio ssIMstri©t© Pedu—ü-t-« aacioaaes Jequitihá, e-Véüdome é arésísteateJaticlaynI» liramu, nome. j

rifc Prêmio «Dislricio fn

dispo eo» no pisla

HippodA Í-ROVA PRINCIPAL

Ka.Cts.68 16

Sei-va de base ao programma da ?corrida de hoje, «O J«|*W Clnb. j j0 jfcJbâ . j^,,,, QO iÇ)o Grande Prêmio "Districto Fe** 2 Jandays, F. Biernasczfcy 53 85deral». uma das provas que con- 8

JV7BS J. cS 7. â SO

autuem a "tríplice coroa" do turí•«aciona!. Apenas tres animaes

3 Vendôme, 3, Canales .. 68 2061 carreira — Prêmio "Ibérico"

1.600 metros — 4:000$ e 800$:ita. Cts.

Primoroso,, A. HenriOtuoS <_. o w i> u «ie u o a v ¦ g ¦ .

Faceíia, lgnacio .......S Piauhy, Timóteo ......í Suastone» A. Rosa..,5 Plume Doréa, Levy ...tí Mondego, Redusino ...7 Sitéa, P. Mendes ....

6S carreira — Prêmio "Hiemal"1.600 metros — 4:000$ e 800$:

Ks. Cts.Flor da Matta, KeduiiaoAndes, A. Molina ......Fíivolo, Timóteo ......Pirata, P. Mendas .....3im Senhor, .lgnacio ...0rgi3, A. Bosa

7a carreira

vão se alinhar uo "starting gata";o i-_ttc_ero reduzido á compensadonela qualidade dos parelheiros,que são: Jeauitibá. Vendoroe eJandaya.

A luta iiuaü travar-se-á prova-velmenie entre ©s dois primeirose, da accordo com © resultado do"match" sensacional travado hapouco. Jequitibá deve venceif s.Bua temível competidora Vendo-me. Isto não quer dizer. e»tr«-tanto. qi26 Jandüya não possa der-rotas.- os "crack*™. A filha de in-dayá O «so possua a classe dosseus adversar'i«a, rcias! tratando-8*de un> animal Songeií» <s licito os-perar-ss figure b<*in tsa distanciade S.OOO metros» B° difficil aJorrota íoe "cr_i<jR.s"_ mas não

imp.i*33Vêl.AS PROVAS. COMMÜNS

Híão priEau pela qcalidadiê), oprogram m-í do •Socísey Club paraaoje. Mesm t «qui-lsbrados, os pe-reos vsào despertam grande cimo»sidade. a nâo ser »ara jogo. Cau-sou rcese-*o péssima impressão tersido'inclu di' no prtJgratama ompremia ds 8:000$ de dotação, ape*sar .dor movimentos de apostascontinuarem bons é compensado-pes. E° uma economia injuatifi-cave!. pe!o manos para quem ape-nas conhece as finanças do JockeyClub, através do «eu relatóriocheio de cifras mirabolantes.

¦-. Predileet© è* tido como for-ça absoluta na priiaeira carreira.Os seus adversários mais respei- j g wbitJÊord. Z°MoT»na .".Itaveis devem ser Tyta — que me- ¦

5565505050525650

5256524966B4

30S53540SO50

se" —• 1.800 metrosS00$000:

Premia "Kermos

Football, Àthletismo, Luta Romana, Regatas, Tennis e Turf

Guaste, A. Holísaíi ..o..Tops. A. Rosa .........Hiemal. F. Biernascí&y

4 Komance, Timóteo ....Vicby. Celestino .......8» carreira — Prêmio "Xendi"

— 1.600 metros — 4:000$ e 800$:

. 84 25

4:000$ e

Sn. Cio.56 40

403525S0

53605656

i Ibérico, Redoiino ,«,.„2 Lobuma. lgnacio ......S Puritano, n&o correrá.

Berthe. A. Feijó .......Laareg, Timóteo ......Gusso Lindo, F. Meniea

1 Sybel, P. Mendes

51625049586856

40855060506050

Shorou muito — e Ravissant. Sechover Marouf é um azar possi-vel.

O prêmio ''Xinaré", reser-vado koB potros que aão ganha-ram quantia superior a 8:000$,i-euniu sete concurrentes entre psquaes se destacam: New Star, Xa-

-drez, Mequery. Saturnia. O pri-meiro reappafece bem movido e ê

; o nosso indicado. Xadrez e Me-quer devem seguil-o no vencedor.

Os nossos preferidos no... grêmio "Grand Mamier** são: Ul-'tramar. Panthera e Tropeiro, que.

pelo menos são os mais fieis. Ui-viri seria üm competidor de res-peito se não '.fosse "maluco**-, ePelva pôde ganhar... se não ti-ve»- hem6rrhagiá_ São dois ani-

- mães que pouca - confiança inspi-. rama que «ó servem para. os sra-

vistas. O cavallo Mondego. apesar' dos 06 iklos què' leva. á. a nosso

ver, um dos candidatos mais co-tados no prêmio "Ibérico". O íi-Uio de Fair Play está muito bo-nito e bem movido. Se não £«•nhar hoje. não tardar^ & eonquis-tar nova victoria. Facelia vae levee deve figurar beraç Primorosocorreu bastante bo domingo pas-sado e está na carreira.

¦ A linda potransa Flor la• Matta vae correr, pela primeiravqz fora do turma a dove vencor.Trata-se de am animal de boa cias-séj que pôde ser classificado comodos melhores "tres anHos" donosso turf. Para o segundo pos-to indicamos Andes, cajas períor-manr.es tem sido muito regularesecomo bora azar FrivoSo.

'•—- No prêmio "Eermesse",isa muita fé em Guante. que è.(ou foi), uns cavallo de classe bem'superior aos seus adversários dehoje. N6s. acompasshamos «> ter-çp,».. Para segundo Romanee eVlçhy, que reappàrece em boaseondi,-ç5ea. para o terceiro placé.'—i— Ptíi"iianer desertou" do pre-snio "Xendi", no qual ficaramcomo forças mais destacadas Eberico e ^erthe. Preferimos a ve.lho irmão próprio de Ulises, quevae correr em piets do seu agra-"do a está em magnífico estado.Para "tertius". Guaso Lindo êboa indicação,

A segui" damos os nossos pro-)3rfio_:íico_a a« ultimas cotaçBee ataont<)ria» prováveis.1" ttu-.-eir» — Prêmio aTosca"

-— 1.60« metro* — 8:000$ e 600$:KcCto.

2 P.avÍ£,B«.6, Reduzin? .. 54 85S.BrrdlV.»-». A. Moln<a . 64 25S Ja»ary,-w. Anctr**!» .. 5j 50

Tjta. P. Mende* ... 80 85Lo/r.bar-io. F. Mendes . 58 00

(6 Posteridade, Ignncin ..80 50"7 Marouf A. Henriquett. 88 402* carreir» •— Prêmio '¦"Xin***"

— 1.K0.» met-o'. — ,S:000$ e 1:000$-Kb. Ctn.

1 Saturnia. íirnoteo ... 82 252 Xadreji, Levy 54 SO

Oapyedba. lgnacio .... 82 404 Catiçuô, Celestino ... 64 60

B Mequer, A. Feijó ...... 84 60* N<jw Stsr, Rçduiino ... 54 85"' Tomyassu, Molina .... 54 60

S* carreira — Prêmio "GrandMamier" — 1.600 metros — 4:0008e S0Ú$:

Ks. Cts.65 S5

PROGNÓSTICOS DO "DIÁRIODE NOTICIAS"

Predilecto — Tyta e Ravissant.New Star — Xadrez a Mequer.Ultramar — Panthera 9 Tropeiro.Jequitibá -» Vendõme « Jandaya.Mondego — Facelia 0 Primoroso.Flor da Matta — Andes • Frjvolo.Guante — Romance e Vicby.Ibérico — Berthe e Guaso Lindo.

O DBBBY CLUB ffiFFECTUAHOJE A SUA !3* REUNIÃO

OFFICIALNSo foi felia o Derby Club aaorganização do seu programma

para a corrida de hoje. Com ex-cepção da prova "EliminatóriaNacional", a reunião de hoje,pouco interesse desperta. Os mo-lhores pareôs são os denomina-dos "Derby Club» e "Progresso"(1B turráa). No primeiro, sete na-cionaes de classe regular vãodieputar uma milha, destacando-seUbá, Dante, Tiririca e Gaúcho eno segundo, Alpina, Crepúsculo,Milano. Jundiá e Pardal deveraproporcionar aos aífiecioriadbB doItamaraty, um bom final.

A seguir damos as ultimas co-tações. montarias prováveis e osnossos prognósticos para a reuniãode hoje:1* pareô — «Seis de Março". —

1.500 metros — 2:000$ e 2003000:Ks.Cts.

llliada, Lyçtio .......... 60Tiradentes, J. Arruda .. 53Mázinha, E. Pereira ... 61Famoso, R. Ferreira ... 51Valor, G. Feijó „ go2o parao —. "Brasil" -~ 3metros — 2:000$ e 200$000s

Ks.CtsSumaré, Lydio ........Riachmlo, A. RodriguesValmonte, Salustiano ..Prestigioso. Bráulio ..Encantadora, P. Ba=

ptista .............. 48 306 Cônsul, 3. Escobar .... 49 40S* pareô — "Derby Nacional" —

1.B00 metros — 2:000$ e 200$000:Ks.Cts.

Dictée, Lydio ........Malachite, Salustiano .Caminito, E, Pereira ,Mázinha, P. Baptista .Ypiranga, R. Ferreira

FOOTBALLTAÇA "RIO BRANCO"Brasileiros x Urog-aayoa

Será realizado, hoje, no esta-dio do Fluminense, um erapol.gante match internacional defootball, entre os seleccionadosbrasileiro e uruguayo, em disputoda Taça "Rio Branco".

A prova preliminar seré Jo-gada çntre os quadros principaesdo União e do Jardim, ambos daLiga Brasileira (sub-liga daAmea).Os teams para o internacional

BRASILEIROS — Velloso; Do-mingos e Kildegardo; Hermoge»nes, Gogliardo a Alfredo; Wai-ter. Nilo, Carvalho Leito, Feitiçoe Theophilo.

URUGUAIOS — Slallesteros;Nazzassi e Mascheroni; Ocbinsí,Lorenzo Fernandes e Gestido;Dorado, Rodrigues, Duharte, G«i-tan e Iriarte.

O referesFoi convidado o sr, Virgílio

Fredrigh, do America.A. M. E . A.

C&tngetniato da Segasãs DivisloJOGOS — CAMPOS — JUIZES

ETC.Bora de inicio das partidas*

segundos quadros, ás 18.SO eprimeiros quadros,, ás 18.18horas.

Municipal z Olari* — Primei-ros quadros: Rubem Gonzaga;supplente, João Moreira Santos.ambos do America Suburbano.— Segundos quadros: HenriqueB. Rodrigues; supplente, Bene*dicto Belém.

Mavlllis x Centrai — Primei-ros quadros: Oscar Costa; sup-plente, Manoel Silva Barbosa,ambos do River. — Segundosquadros: Orlando Salgado; suj>-plente, Genesio C. Lima.

Confiança s E. «íe Dontro =»Primeiros quadros: Antônio Aí«fonso; supplente, João Ribeiro,ambos do Argentino. —' degun-dos quadros: Alberto Santos;supplente, Nelson Moraes.

Everest s Modesto — Primei»ros quadros: Sebastião C. Cesa-rio; supplente, Agapito Roari-gues, ambop do Central, — Se-gnndos quadros: Milton Schu-ber; supplente, Júlio B. Moprs.

River x Bandeirantes — Pri-meiros quadros: Manoel DiatiAndré; supplente, Antônio Tei-xeira, ambos do Olaria. — Se-gundoa quadros: Arlindo C. Ro»drigues; supplente, José Mattos.

America s Mackenzie — Pn-meiros quadros: Waldemar Ri

Gomes; supplente, WaldemiroLiotti. ambos do Brasil Subur*bano. — Segundos quadros:Waldemar Pereira; snpplente.Bernardino J. Santos.

Brasil Sub-Anchlet» — primeiros quadros: Waldemar Ga-ma; supplente, Antônio JoaquimLima, ambos do Everest. — Se»gvtndos quadros, Manoel Bernar-des; supplente. Aristides M.Souza.

Argentino a Cwdovil — Prl-meiros quadros: Haroldo Diasda Motta; supplente, Hugo Blu-me, ambos do Macksnsis. — Se-gundos: Jorge Ferreira; sup-plente, José Motta e Sousa.TORNEIO DOS TERCEIROS

QUADROS DA PRIMEIRADIVISÃO DA AMEA

JOGOS — CAMPOS — JUIZESETC.

Fluminense x S. Oiristwgo —Juis, Armando Coelho Antunes;3upplente, Antônio José das Ne-ves, ambos do America F. C. —Campo do S. Christovão A. C.

Brasil a Flamengo — Juis,Nelson Rodrigues; supplente.Martinho dos Santos Frota, am-bos do Fluminense F. C. —Cam£o do C. R. Flamengo.

Bomsuccesso s Vaseo da Gama— Juis. Arthur Manoel Lopes;Bupnlente, Joáo Thomas da Sil-va, ambos do S. Christovão A.Club. — Campo do BomeucceasoF. Club.

Carioca a Andarahy w Jaza,Newton Caldas; supolente„ CésarMolfej «mbos do C, R. Fia-men«o. — Campe do AndarahyA. Club.

Dia 18:Vaseo ds Gama s Botafogo -*>

Juia, Loris V. Cordovil; sup-plente, Manoel Gaspar, todos doS. C. Brasil. — Campo do Bo-tafogo F. C.

Fluminense x America — Juis.Humberto Rossl; auppJsnte, Al-fredo Silva, ambos do* BotafogoF. C. — Campo (?).

Bomsuccesso % Flamengo —Juis. João Medeiros Cabral; sap-plente. Elbertino Thuller, ambosdo Carioca F. C. —• Campo doBomsuccesso F. C.

3. Christovão x Brasil — Juis,Antônio José das Neves; sup-plente, Armando Coalho Antu-nes, ambos do America F. C. —Camso do S. Christovão A. C.

LIGA BRASILEIRA(Sub-Liga da Amea)

JOGOS — CAMPOS — JUIZESUnlSo x Jardim —• Estádio do

Fluminense — Preliminar doJago Brasileiros s Uruguayos.

Juises, do S. C. Africano,Delegado, Rubens Gomes, do

Silva Manoel.Irajâ x Vicente de Carvalho

Campo & Estrada Monsenho:Felix. — Juizes, it Jardim. —Delegado, VirgilV Rocha, deUnião.

LIGA METROPOLITANAJOGOS — CAMPOS — JUIZES

ETC.Jornal do Commereio z Magno

—• Campo, Avenida FranciscoBicalho. — Juizes: primeirosquadros, Benedicto Tosta Par-reiras; segundos quadros, Ro-zendo Cross. — Representante,lgnacio Baptista Alves.

S. C Campinho s 8. SantaCros — Campo, rua Mendes deAguiar, Cascadura. — Juizes:primeiros quadros, José Gabrielda Sousa; segundos quadros,Carlos Gomes Filho. — Repre-sentante, Antônio Saint JustFilho.

Sutí.an x Orienie — Campo, t—. Juizes: primeiros quadros,Jayme Xavier da Motta; segun-dos quadros, Luis Ferreira deMello. — Representante, NestorMacedo Cimpog.

ÀTHLETISMOSerá realizado, hoje, no «sts°

.dio do Vasco, o Torneio deRevezamento, cujo programma ôo seguinte:

A's .18 heras — é 2 £00 «••'Classe B — Preliminares.

A9s 18.08 horas — Salto eoasvara.

A's 18.18 horas — é 2 IC© <—Classe A — Final.

A's 13.30 horas — «8 2 100 —Classe C •— Final.

A*s 1S.85 horaa •«• Arremesstdo dardo.

A's 13.45 horas — 4 2 100 —Classe B — Final,

A's 14 horas — 4 2 400 —Classe A — Final,

A's 14.20 horas — 4 s 400 —Classe B — Final.

A*s 14.40 horas -—4 3 1500— Classe B — Final.

A*s 16 horas — .1 1500 —Classe A — Final.

LUTA ROMANAEstá marcada para hoje, ds

80.30 horas, na sede do ClubNacional de Gymnasíica, & ruado Rosário n. 133, 2o andar, umainteressante competição de lutagreco-rpmana.

Jayme M. Feneira lutará eoinCelso Furtado de Mendonça;Bijóca- enfrentará \ituca, alémde outros combates que proniet-tem ser renhidos e empolgantes.

REGATASRaaliza-se. hoje, na Lsgoa Ro-

drico ds Freitas a regata promovida pelo C. R. Piraquê. cujoprogramma é o seguinte:

Io pareô — Canoas a 3 remos~ 1" turma.

2° Dareo — Yoles-franeheB a4 remos — 8* turma.

3o pareô — Canoas a 4 remos•— 2a turma.

4o pareô — Canoô — S* turma.5o pareô —¦ Yolea a 2 remus—¦ 1* turma.-' pareô — Yoles-írancnea a

4 remos — 1* turma,7a pareô <— Canoas a 1 remas— 8* turma.8" pareô — Yoles a 2 remos

de juniors,9o pareô —. Canoê — 1* turma.10° pareô — Yoles a remos

—• "-r" turma.

TENNISCAMPEONATO CARIOCAJOGOS ~ COURTS. ETC.

S. Christovão x Andarahy —Primeiros quadros: courts d'*São Christovão A. Club. Segun-dos auadross courts do And»<-a-hy A. Club.

Fluminense 3 Brasil — Pri-meiros quadros: courts do Fluminense F, Club. Segundosquadros: courts do S. C. Brasi!

Carioca x Botafogo — Primei-ros quadros: courts do CariocaF. Club. Segundos quadros:courts do Sotafogo F, Club.

Flamengo g Tijuca — Primei-ros quadros: courts do C. R. doFlamengo. Segundos quadros:coarta do Tijuca Tennis Club.

TURFHIPPODROMO BRASILEIRO

(JOCKEY CLUB)Praça Arthur Bernardea -. Jar-

dim Botânico — GáveaSerão oorridos 8 pareôs, des-

tacando-se o 4o, denominado"Grande Prêmio Districto Fe-deral". de 8.000 metros, com 03seguintes prêmios: 3O:OO0?00C.6:000$000 e 1:8ÜO$000.

DERBY CLUBRua Matta Machado —¦ Maracanã

O programma consta de 1 pa-reos, sendo o 6o o mais irap<>rtante, denominado "Derby Clab"com 3:000$000 e 300$000 de pre-mios, em 1.800 metros.

Betting — Vender-se-âo nasede. hoje, das 9 ás 11 horas,s no prado, até encerrar-se ávenda na cai» das apostas, rela-tiva ao 4o pareô.

8530256040

.609

63 8560 4052 3080 22

4o pareô

4861644749

4080208540

3" eliminatória "Na-cional" — 1.600 metrose l.ÕOOOlflOOO:

Hudson, R. Ferreira ...Apiahy. G. Feijó ......

8 MassJç*, Salustiap» ...4 Mariquita, J. Escobar ..

Florim. G. Cunha8 Franco II. B. Gaml* .Hoover, E. Pereira ....

Kahuana, Lydio ......5o pareô — "Progresso*

m») — 1.609 metroa —25OS000:

- 6:000$

Ks. Cts.68 4063535153636361

80356085705040

• • a o 0 (. o 66 4058 5064 3549 6062 6052 50Prêmio

Ultramar, P. MendesDelva, A. Rosa ..Uiriri, A. Freitas .....

4 Bellatesta. lgnacio .. „8 Germania, W. Cunha ..Panthera, A. Feijó ....Tropeiro.: Levy 4' carreira — Grande . .^....„"Districto Federal" — 8.000 me-tros — 30:000$, 6:000$ e 1:500$:

SoeSSecção de Propriedade Industrial

RUA DE S. PEDRO, 9Encarrega-se, juntamente coma INTERNATIONAL STANDARD

ELECTRIC CORPORATION, decontractar a vencia e desenvolvero emprego dos Aperfeiçoamentosem Systemas Moduladores e Trans-aissrores de S!<rnaes Telegraphicos* Telephomeos. privilegiados pelaCarta Patonte n. 11.165, de ÍJ desjstomfero A- 1980. para o què cot,:úíniia a receber propostas « en-•• 'ni:j)anl«s. I

<1» tur-2:500$ e

Ks. Cts.Ubá, R. Ferreira 49 80Tiririca, K. Popovits ..48 258 Kerensky, P. Baptista . 4DDante, Bráulio 80Gaúcho, E. Pereira .... 61

o Aiseà, Salüstiátiü ..... 437 Perrier, J. Escobar .... 62

6*» pareô — "Derby Club"1.800 metros —• 3:000$ e

8040605060

Saibamos distinguirNo Immensfc variedade de pro-

duetos de toda a espécie, oxisten-tes no mercado, ê difficil paraquem não é conhecedor, dlstln-nuir oa que sâo de primeira or-dem.

Em matéria de tintura paracabelloa por exemplo, poucas sâoas pessoa'.! entendidas, por seruma questão complexa, e paraaue uma tintura seja boa, preci-sa reunir o máximo do qualida-des. & ea.be,'.

Io — Rapidez de applicaç-U),2" — Dar a côr exacta do' ca»

bello natural.' s° — Não estradar o cabello.i° — Não tirar as ondas na-

turaes.6* — Permittir a Ondulação

Permanente.S° — Permittir o uso de lo-

Qõep. brilliantinae, etc.7» —> Máximo de Inocuidade.8« — Ter um technico ás «>n-

dsns. para qualquer jon-eulta. escripta ou verbalsobre tintura de oabellos.

Todos este predicados reuno aTintura Fleury

fabricada en: Franca, por ehim!-cos especialistas sob o controlede médicos derrjjatologlstas era!-nentes. a aúal offereee o maxl-mo de Rarantia tanto quanto âscOres. que são 18. desde o prs-to mals escuro qu louro maisclaro como & ipaculdade do pro-duoto. A-liás esta tlpta foi fa-brtc_tda especlalment epara ãselites.

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I prop» è provas11P..„ IS ÍOPuS

de nalacão dosolpplcos

800$000:Kb. Cts.

Alpina, P. Baptista .... 80 30Jundiá, Bráulio 53 25" Pardal, A. Rodrigues .52 40Crepúsculo, Apparicio . 53 85Milano, J. Escobar .... 50 40

7o pareô — "Progresso" (2" tur-ma) — 1.609 metros — 2:600$ e2K0$000:

Ss. Cts.Zezé, P. Baptista , 46 86Lat bary, A. Rodrigues 49 25Alsaciano, Salustiano . 53 25Clórs, B. Garrido 49 60

PROGNÓSTICOS DO "DIÁRIODE NOTICIAS"

Kahuana — Hoover e Apiahy.Tiradentes — Famoso e Valor.Ypiranea — Malachite e Dictéa.Dante — Ubá ê

~Gauchor"~"Alsaciano — Lambary e 2ésé.Crepúsculo — Jundiá e Alpina.

Ouro M. 6S000 a gram.ríonnertos de jolad e réloeioe.«èm competidor: á rua do Lavra-dio 10; üi-oximo á Praca lira-cientes.

S. C. ARACATYA direcção sportiva pede ocomparecimento dos amadores

abaixo escalados na sede. ás 18horas, afim de uniformissdos se<guirem para o campo do OlariaA. C, domingo 6 do eorrente,onde na prova de Honra do façti»vai que o Humaytá fa» realizar,enfrentará o Ramos F. C: Pi-nião; Galvâo e Barros Netto;Arlindo, Alvarinho, Raul; Nelson,Pimenta, Francisco, Badú e Ca-nhôto.

O PRÓXIMO FESTIVAL DOCOMBINADO JOSE* FURTADO

Para o próximo dia 4 de oatu-bro, pelo Combinado José Furta-do está sendo organizado um at-trohente festival sportivo, nocampo da A. A. Portuguesa edado o valor dos "teanis" convi-dado?, o mesmo será coroado deêxito, doí6 conta com cjubs dovalor do Willegaignon o campeioda nossa Marinlia que disputaráa prova de honra com o forteconjunto do S. C. Providenciaque conta com elementos comoCozinheiro, Cae-Cae, Waldemar.David, Mario e outros que mili-tam em clubs da 1* Divisão daAmea, e além desses, foram con-vidados o S. C. Dopolavoro.Theatral, Miséria e Fome, Palas-trino. Maravilha Negra, LaubishHirth.

Damoe a seguir o programmadas provas natatorias da 10- Olym-piada, a realizarem-se em Los An.geles, no próximo anno:

Io dia — A's 9 horaa — 100metroa estylo livre, para homens

(Elimiminatorias).A's 9,80 — 200 metros em bra.

cada, para senhoras (Eliminato-rias). .A*s 10,10 — Water-polo.A*s 15,00 — 100 metros nado ll-vre para senhoras (Eliminatórias)Ab 15,30 — 1Ô0 metroa estylo

livre, para homens (Semi-final)A's 15>40 -- Water-polo2o di* — A's 9,30 — 200 metros

em braçada, para senhoras (Semi»final).A*s 9,50 — Water-polo.A'a 15,00 — 100 metros surdo Jl.vre, senhoras (Semi-final) „A*s 15,30 — 100 metros estylo

livre, homens (Final).8» dia — AV 8,80 — Saltos detrampolim, homens (Final)A's 11,80 — . Revezamento d*4 x 200 metros para homens (Eli-minaíorias).A's 12 horas — Water-polo.A's 15 horas — 100 metroa, es.

tylo livra, Senhoras (Final)A*s 15,18 — 400 metres. nado 11-vre, homena (Eliminatórias).A's 16,10 — Water-polo4» dia —• A'e 10,10 — 400 me*tros nado livre, homens (Seratfinal).A's 10,80 — 100 mstros de ces»tas, senhoras (Elminatorias).A"s 11,00 — Water-polo.A'a 15,00 «- ExhibSçiíó ,je B>j„tos de trampolim» homens (Ostres primeiros).A*s 15,80 — Revezamento de4 x 800 metros homenB (Final).A*s 16,00 — 200 metros «m bra-eada, senhoras (Final).A*s 16,20 — Water-polo.5° dia — A«s $.80 — Saltos detrampolim, ssnhuf*,, (Finai).A's 11,80 — 100 metros nado decostas, homens (Eliminatórias).As 12,00 — Revezamento de4 x 100 metros, senhoras (EHmi-natorias).A's 12,20 — Water-polo.A's 18,00 — Exhibíçâo de saltosda trampolim, senhoras (As tresprimeiras)A's 18,80 — 400 metros, estylolivre, homens (Final).A»s 15,60 — 100 metros de eos.tas, senhoras (Semi-final)A's 16,10 — Water-polo.6" dia — A*s 10,00 — 400 me»

JS5. ANNOS HONTEM ÜMVETERANO DO SILVA MA-NOEL A. CLUB

Deu hontem mais ura "shoot"na sua vida "footbolistica" oexcellente "keeper" do Silva Ma-noel, Jullo Silva que por muitotempo defendeu o seu Io "team"e actualmente além de jogar no 2»"team", oecupa o cargo de Dire-ctor de Foot-ball o é um dos quetudo tem feito para o engrande-cimento do campeão do Ria-chuelo.

O dia de hontem foi d« alegriano campoão do Riachuelo e Júlioíoi muito felicitado.

troa, estylo livre, senhoras (EHmi.natorias),

A's 10,80 — 1.500 metros, nadolivre, homens (Eliminatórias).

A's 11,80 — Water-polo.A's 16,00 — 1.500 metros nado

livre, homens (Eliminatórias).A's 15,30 — 200 metros em bra-

cada, homens (Eliminatórias.).A's 16,00 — 100 metros nado de

costas, homens (Semi.fjnaes).A's 16,15 — 100 metros nado

de costas, senhoras (Final).A'a 16,30 — Water-polo.7» dia — A's 9,00 — Saltos de

altura, senhoras (Final).A's JlíSff — 400 metros estylolivre, senhoras (Semi-final).A*s 11,55 — Water-polo.A"s 15,00 — 200 metros em bra-

«ada, homens (Semi-final) .A's 15,20 — 1.5Ó0 metros nadolivre, homens (Semi-final).• A'3 16,20 — 100 metros nado de

costas, homens (Final).A's 16,35 -T- Revezamento 4 » 100

metros, senhoras (Final).A's 16,55 — Water-polo,8o dia — A*s 9,00 — Saltos de

altura homens (Fjnal).A's 12,00 — Water-polo.A's 15,00 — Exhibição de saltos

de altura, homens (Os tres Pri»meiros).

A's 15,30 — 200 metros braça.cada, homens (Final).

A's 15,45 — 400 metr*s estylolivre, senhoras (Final).

A's 16,00 — 1.500 metrôs esty-Jo livre, homens (Final).

A*s 16,80 _ ExhibiçSo de saltosde filtvrs, senherãg (Aa ires Pri-meiras).

A*s 17,00 — Water-polo.

FOOTBALL NA AREIARealiza-se amanhã em Icarahy.

Nictheroy, um importante matchde football entre dois selecciona-dos da areia, pedindo a. commip-uão sportiva, por nosso interme-dio, o comparecimento, ás 16 ho-ras, doa jogadores abaixo:

Canto do Rio — Baratta, Macha-do, Baby, Almeida, Miranda. Car-los, Xisto, Barreiro, Baratta 2.°,Telephone, Paulo, Nilo, Milton, Be-tinho, Alcides e Vado.

Icarahy — Waldyr, Evaristo,Jayr, Lulu*, Arnaldo, Caetano, Gil-berto, Pombo, Zé, Ary, Leite. Ta-natto. Álvaro Bambu' e Centena-rio.

Arbitrará o jogo o sr. ManoelFrazão competente juiz de foot-bali na areia.O PRÓXIMO BAILE DA «ALA

DOS TEIMOSOS"Estando a Directoria do Silva

Manoel em negociações para aacquisição de um» nova sede ondeos seus sócios poderão ter todo oconforto, é pensamento . dos com-ponentes da famosa Ala dos Te,-mosos, inaugurar a mesma comum pomposo baile onde aprovei-tara a oceasião para.coroar a ma-drinha que será eleita no concur-so prestes a terminar. Deantedos suecessos dos bailes anterio-res o futuro deverá marcar maigura tento para os componentes

ISO "N

PVOPor ordem da Policia e devido

á' formatura de tropas e parada mi-litar de Sete de Setembro, na Quin-ta da Boa Vista a Campo de SãoChristovão, ficará cortado, desdeas 8 horas da manhã, mais ou me-nos, até terminar o desfile dastropas, o trafego das linhas deALEGRIA, SAO LUIZ DURÃO, SAOJANUÁRIO e PENHA.

_Os carros destas linhas trafega-rão somente ató a esquina da ruaS. Christovão e rua Escobar, deonde voltarão para a cidade.

Durante s Parada das tropas, ha-verá carros extraordinários trafe-gando entre oa pontos terminaesdas linhas de ALEGRIA e PENHAa a orla do campo de S. Cbristorívão,

O trafego da linha deCASCADU-RA será desviado, desde as 8 ho-ras da manhã, até terminar a Pa-rada, tanto na ida como na volta,pela rua 24 de Maio, havendo, po-rém, durante a parada,, carro? ex-traordinarios, trafegando entre olargo da Cancella e a estação doMeyer.

The Rio de Janeiro Tram.way, Light & Power C.° Ltd.

A EXCURSÃO DO COMBINADOJOSE' FURTADO A THERE-

ZOPOLISE* finalmente na próxima se-

gunda-feira que o CombinadoJosé Furtado filiado ao Silva Ma-noel A. C. vae realizar a sua ex-eursão a Therezopolis, onde en»frentará o Várzea F. C, cam-peão local. A embaixada partirána segunda-feira, dia 7 (feriado)peio trem que parte da Leopoldi-na ás 6 horaa da manhã, devendoregressar á noite.

Para essa excursão foi escala»da a seguinte embaixada que de»verá comparecer á sede para jun-tos seguirem para a estação: —Chefe. JoBé Henrique da Silva;D. Sports. Júlio Silva; Secreta-rio, Adriano Baptista e Thesou-reiro, Álvaro Esteves dos Santos;jogadores: Nelson, Ary, Daniel,Suissa, Zéca, Pedro, Antenor,Carlos, Américo, Victorio, Miro,Reynaldo. O jogo promette serbem disputado, dada as condiçõesde "training" em que se encon-tram os dois "teãms" e sendoesta a primeira vez que o cam-peão do Riachuelo visita aquellacidade, tudo fará para conquistar

_______ victoriciALVORADA FOOTBALL CLUB

(Chamada de amadores)Tendo o Alvorada F. C. que to.

mar parte no festival nocturno dncampo do Cruzeiro A. C. a realizarse hoje e tendo por adversário oforte conjunto do Rochinha F. C,o director sportivo pede por inter»médio nosso o pontual compareci-mento de todos os amadores nasede social as 18 e meia horas.

Pianos heylVICTROLA& DISCOS jaaa melhores marcas Musicas, in- I

struiuentos de corda Preços laodi- '

O football em MinaGrandes jogos em Porto Novo do Cunha

Commercia! F. C. ae Leopoldina I-Uilw&y A„ tk,do Rio, e Industrial F. C. x Opa-

rario A» Cs de CataguazeePorto Novo, a elegante cl- zes. que aU inaugurarão $ a«_-

dade mineira das margens do va praça de «ports ds rua üa»Parahyba, estará em festa» ho- pitão Varella, jogando o cia»

carioca, no dia 6 contra oCommercial F. O., campeão d»cidade mineira e no dia ? oIndustrial P. C. medirá íor-ças contra o Operário A. ò,de Cataguazes. proporcionar-do assim duas optimas 3 equilibradas partidas de foot-bali, que por certo attrairâoao novo campo, uma muit-i-dão de torcedores.

A Delegação da teopoidl-na R. A. que embaresj-á paraPorto Novo no trem que p^rwda Estação Barão de Mauá, ás6 horas de hoje, estará assitnorganizada: Cheíe, Oscar PÍ.nheiro Werneck; directores:Togo Pereira, Osório M. DiasJúnior e Heitor Neves; auxi»liares: Armando SegadasVianna e Gabriel Tavareasjuiz, F. Caldas Júnior; roupel-ro, Gumercindo Soares; joga»dores: Darcy Mtndes, Será.phim Péres, Heitor -Neves, Jo.sê Segadas Vianna. Armandoda Oliveira, Newton Campbell(Jahu*), Ivo Braga, ©sea?Santos <Marreco>, Ivo Mello,WaWemar Abreu (Dung^Almir Moura (MimJ), ErasmoSilva, e Arthur Cunha tT&m*pinho). Sm Porto Novo, comode costume, a delegação ca.rioca será condignamente re»eeblda, proporcionando-ihe ©club local, além de 3grads^veis passeios um imponentebaile na elegante sede d«Commercial B'. Club.

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Fií*í-í**:--V_i_______ WMP.fmE**::-ri:íiSjB| ____P;&_á

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_p **__i____Mii:~***___________r>*''•_ '_/"¦*'*¦*¦ *______¦____* '"-t^í."^^.'.'-¦---*..*'.'-.^n 1%É.y

O sr. Ozorio M. Dias Júnior,secretario da embaixada

je e amanhã, quando recebe-rá as visitas de dois valorososteams, o da Leopoldina Rail«way A. A. desta capital, e oOperário A. C. de Catagua-

Victoria F. C.VAE COMMEMORAB O SEU

2." ANNIVERSARIOEncontram-se já em organização,

os preparativos para um grandebaile que a directoria deste clubpretende levar a effeito no dia13 de setembro, nos seus am-pios salões á raa dos Artistas, 6.em Aldeia Camplsta. era comme-moraçào á passagam do sea 2Q an-niversario. A directoria actua], quaé composta de elementos de grandedestaque no meio sportivo, comosejam os srs.: Fernando dos San-tos, Manoel Madureira, ÁlvaroDuarte, Newton Monteiro, JoséAraujo, Luiz Cardoso. Luis Mo-reira e João Borges Appolinario,grandes baluartes estes, qug tSmfeito muito em prol do engrande-cimento do pavilhão auri-verdt, oa-contram-se na espectativ* de ceie»brar o dito dia, não poupando es-forçoB para que deixe de ter omaior brilhantismo possivel. Será,portanto, mais ura dia festivo nogrêmio do bairro de Aldeia Cam-pista. Abrilhantará a festa umadas melhores jaza desta .capital.

Victoria F. C.Levado a effeito pela Ala dos

Esforçados, será realizado no pro.ximo domingo, 6 de setembro, nosamplos salões deste club, á rusdos Artistas, 6, era Aldeia Cam pis*ta. urna formidável, soirée. dansan-te, era homenagem á imprensa oarioca. Essa Ala, que não tem pou»pado esforços para que a festadecorra cora o maior brilhantisra-possível, já eontractou para essedia uraa formidável jaza, para as-sim acariciar oa dignos consôciose gentis senhoritas, sendo que adita Ala espera com ansiedade ocomparecimento doa consôcios quecom o recibo n • 9 terio franco in-gresso.CONCURSO PARA A ELEIÇÃO

DA MADRINHA DO SILVAMANOEL

Cora grande animação e na pre-sença de innumevoa associados einteressados, íoi realizada a ll"apuração para escolher a raadri-nha do campeão do Riachuelo, quedeu o seguinte resultado: Io lo-gar, Ivone Nascimento com 1.161votos; 2" logar, Lucinda Augustacom 074 votos; 8* logar, AliceEsteves dos Santos com 554; 4ologar, Gléa Lopes da Costa, eom245 o outras menos votadas.

O ooncurso será encerrado nopróximo domingo, dia 6, dsvendoser abrilhantado com uma excel-lente "jaza" e a Directoria pre-vine aos srs. associados que aentrada no recinto social seráfejta com o recibo n. 8 Cagosto),podando os mesmos fazerem-seacompanhar de pessoas de sua £a-milia para maior brilhantismo,devendo » reunião terminar ás 22horas.

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As festividades do ClubInternacional de Rega-tas em commemoraçãcá passagem do seu '31"

anniversarioEm regoqijo pela passagem de

^1.*» annlveraaria da fundação doClub Internacional de Begatas, ©Junta Governativa desse club, erasua ultima sessão, elaborou o pro-gramma das diversa» festividadecque pretendo leva? & effeito noedias 16, 17, J8 « 19 do correnteem commemoraçiò por tão auupi-ciosa data pára o s_port náuticocarioca.

O pyogramraa das festasNo dia 16, quarta-feira, âa 5 ho-

ras, haverá na garage «ma salvude 31 tiros de canhão,, correspon^Jendo cada tiro a um anno de vi»da do C. I. K„ ás 9,30 horas, seráregada missa no altar-mor da igre-ja de S. Francisco de JPaula, mi3siüem suffragio das almas dos sóciosfalleeidos, tendo a mesma a pre»aença da Junta Governativa e todoo corpo social do Internacional; 4noite, ás 20 horas e meia. haverárecepção á imprensa carioca, seud»offerecido nessa oceasião um <iriníá mesma, seguindo-se vários nume-roa de musicas clássicas e eesrie*naes para o« socioa e sviaçi fauif-Uas .

Dia 17, á noite, na área dos jogobao ar livre, será disputada uraspartida de volleyball entre os tearastdo Internacional ç outro club eu-tranho a ser convidado.

_ Dia 18, se^ta-feira, itçlta no «a-lão social de musicas, monólogo^q uma comedia, executados sonieu-te çor sócios; só tendo ingresso nesalão social oc sócios 9 suas fá-mílias.

Dia 19, grandioso baile, oom ini-cio as 33 horas, dedicado aos agg»°ciados e suas exmas, famiüas. go-bre esse baile recebemos da sçcro-t3ria da Junta a seauinfcç nota:"Tendo a Junta Governativa de-liberado levar a effeito n0 proxi.mo sabbado, dia 19 do correntai, amgrande baile em oommemoraeao ípassagem do 81.» anniversario <<*fundação do Internacional de Re-gatas, levo ao conhecimento doaçocjos «m geral qUe 0 ingrgsso doamesmos nessa festa eerá com acarteira social e o recibo n.* %>podendo se faser acompanhar dspessoas de sua familia (mãe ea-posa a irmãs solteiras). O traj*será de rigor: convidados, smokingou casaca, faeüitando-se o brancoa rigor para o« associado». Par»essa baile a Junta não expedir»convites, a não ser 09 convitesofficjaes do Internacional. Towénessi» encantadora festa uma estu-panda jaza composta ds nove fi..f»**». ?«o dará inicio áa danssea» 33 horas tmpreterivelmínte]>7ol«|S«n<ío.8e até a0 alvorecer dcdia 20. A sede social incJnsive *torrasse terão uma ornamenUçícprimorosa, o serão feerlcamentisíuuminadas.Circulará no dia 16 do eorrent« crevista "Cir". do Internacional de

RetratasSob s direcção do corrscfre

»portman sr. Alberto A. Almeidasecundado por Joaquim T. Feri-seca, circulará no próximo dia 16o corrente a Revista "Cir", qnenlciará as suas publicações mas»>aas nesse dia em homenatrírn aoanniversario do C. I. R., tra«a»ao essa revista além do historiseeomploto do Intornacionai, traaeesa revista vários artisos dagnossos melhores escriptoros e at-sociados. Que aguardem 03 assectaãos do. Intornacionai de Ret»--tas, o dia do anniversario do mos-mo para deleitarem-se com a le?»tura dessa original Revista quotemoi plena certeza agradará .-*todos os sócios e adeptos tícüsiquerido eJuà eíuííco.

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Domingo, 6 de Setembro de 1931

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DIÁRIO DE NOTICIAS M> m

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Ministério da GuerraI)I31\VRTAMEN'I'Í> DO PESSOAL

DA GUEUltARio do .lanelro. em 5 de Eetem-

bro do 1031BOLETIM INTERNO N. 208

1'ublico, dc ordem do ministro,pura ooiilicclmento deste depar-tnnieiito c devida execução, o sc-ftuiiitc:

Ai>resciitu<;ííi-s — Apresenta-rani-30 u esto departamento,

: hontem. os seguintes officiaes:tenente coronel Francisco- Anto-nio do Barros Bittencourt, do 2°Cí. A. C. por ter sido classifl-tio e nssumir o commando de suaunidade:'major — Oscar de Arau-].1o.Fonseca, do Q...S. -.de B. porter regressado da.Clrc. Militar,em virtude de' sua classlCicac3ono Q. S.: capitão Raymundo daCosta Lima, do' Io G. -A. C. porBe achar em transito para a suaunidade.

Requerimento* denpnchndo» —Pelo ministro, em 24-8-031:

Do' 2o tenente commissionadoVasco de Araújo, jdelegado do S.tí. da 24" zona da 11» C. il. <6*R. M.). pedindo contagem detempo pelo dobro — "DeferidoBómente quanto ao período queVae de 8-7-924 a 30-7-924"

Em 26-8-931:Do aspirante da reserva An-

tonio de Padua Muniz ' Barretode Araprâo estagiário na Ia F.B. D., pedindo rectlflcaqao dejioine para Antônio Muniz deAraKfto — "Deferido".

Em 27-8-931: .Do 2° tenente commlsslonado

íosft Francisco Beltzac. do £)'• R.'A.- M... pedindo reconsideraçãoHo ácto que o descommiss<onou•— ''Tendo cm vista a informaçãoprestada, a fls. pela commissâo«ie revisão de commlssionamen-Cos. resolvo declarar sem eiiieitoo acto publicado no D. O. de 17de luího

' ultimo, pelo qual foi

cassado o commissionamento dorequerente José Francisco Balt-fcac".

For esta cheíia:Do 1° tenente Lanfílebert Ff-

llhelro Soares, do Ü" B. C. :üu-«mo da E. A. O., pedindo paraque consto do Almanacj Militarpossuir- o curso de armas auto-maticas e engenhos de acompa-tlhamento — "Deferido".

Dos amanuense de Ia classeFrancisco Cornêlio de Moura,sargento ajudante Alberln deMattos Sllva. Io sargento Albe-rico Hesketh de Aguiar. 2'° sar-gentos Hildebrando Rodrigt.oa deA r a u j o, Aguinaldo Monteiro.Francisco de Paula Gomes. Ga-Íeno Paixão. 2o0 sargentos Anto-nto Raymundo da Costa. l<"ran-cisco Moliterno. Benediclo Ba-ptista da Sllva e Carmine Hyp-pollto. todos pedirido inclusão noQ. S. E. E. — "Sejam propôs-tos para inclusão no Q. S. E.E..".

Do Io sargento Francisco Gon-çalves, do extineto quadro deauxiliares de escripta, seivindona E. A. S. V. E.; pedindo oancellamento das notas disciplina-res lançadas em seus assenta-mentos. de accôrdo co mo n. 7bdo art. 65. do R. I. S. G. —"Faca-se o eancellamento quepede. de accôrdo eom o n. 75 doartisro B5. do R. I. S. G.".

Do J° sargento Beaedicto Que-rino Bastos do 19° Ei. C,. ve-dindo inclusão no Q. S. Ip E.»— "Indeferido, em face üó quedispõe o artigo -1° do R. Q, S.E. E.'V

Do 2" sargento Adalberte Al-ves da Costa, auxiliar de escriptado D-, C pedindo reengaiafent»por mais tres annos para o qua-dro a que pertence —. "O r->uua-tente t>6 copclue o seu temoo.desf.rviao a j de dezembro vindou-ro. de accôrdo com a infòrirwra.oda G. I".

Do 2" sargento auxiliar do es-cripta Pedrilho Gonçalves dosPantos. da E. C. pedindo- quesua classificação no Q> S. E. E.se.ia feita por ordem do. aritlgul-dade de nomeação independentede graduação — "Indeferido porfalta de fundamento".

Dc 2" sargento Eutliymiò Eloyda Silva, do 19° B. CV. emnrega-do no Q. G. da 6* R. Jf.. pe-dindo Inclusão no Qí&.- E. M-— "Não está em condições (ít serattendido".

KÜSS HO!!.-.'!1IIIM MIIMUII¦•acao tUS Bsfl aionuo

¦UBfli'D—> i¦¦¦¦¦»Li:!!5!!aa!»!l£

iiiiis m p» mini¦ •Uln U M ¦¦¦¦¦¦ÜHii Q a S5S5SS- Mim mMmmÊSmm m gg a

Leilões Penhores"A Salvadora", Ltda.

UVA risuuo 1°. u. m .Faa leilão de uenhoreu vencidos

no dia 11 de setembroO <-.-i(nloí;o werá publlrmlo no

"Jornnl do 0«»n^tll<•rrl6,' 'rtodtn do Icllflo

EM 10 DE SETE!MIIIIO ÜEJ 1Ü31

Francisco de Aguiar & C.RUA LUIZ ÜE CAMÕES. 38

;C. B. Áurea BrasileiraLeilfio em 11 de «etrmbro -

\ Filial r. 7 de Setembro, 1S7]< "O catalogo será publicado 'v no "Jornal do Commercio"J dia do leilão.

C. B. Áurea BrasileiraLeilão cm 11 de setembro. — Fi-liai, r. 7 de Setembro, 187. — 0catalogo ociá publicado no "Jor-nal do Commercio" no dia do leilão.

Em 15 de neiembro de 1931

G. B. Áurea BrasileiraMntriei

AVENIDA PASSOS 11O entnlntro RerA publicado no

"Jornnl do Commcrcio" no dindo lellAo.

CASA GONTHIER<MATKlZt

Henry, Filho & C.LUIZ DIU «JAMOtóS 4B

f^ellgo, 16 de aetembro de Xp31

CASA SILVAM. L. DA SELVA OLIVEIRA

Travessa do Rosário n. 20Em 14 de Setembro de 1931

A MUTUANTE S/A17S, Rua 7 do Setembro, 179

LEILÃO DE PENHORES»¦'.•»• ir rin «etüíiiltro, üu i~ h«r»?s

À^ cauieias poderão ser refor-madas até a véspera, e o catalogofcej-á publicado no "Jornal do Com-mercio", no dia d» leilão.

Do 2o sai-Kento Cyro Danim, do4o R. 1., pedindo inclusão noQ.' I. — "Seja incluído no qua-dro de Sarprontos Tnstructores deaccôrdo com as Informações".

Do 2» sargento reservistaFrancisco José Ribeiro, pedindoreinclusSo no Exercito e 2» R.CD. — "Como pede e de ac-cordo com a informação da G.1".

Do 3o sarKento Fernando Fer-reira de Souza, do 2o R. I, pç-dindo ser amparado pelo decretoti. 19.305. de 8-ll-fl30 —."Cornopede. do accôrdo com as Infor-mações".

Do 3o sargento Honorlo JoséBarbosa, do S° B. C. addido aoIo R. I.. pedindo reconsidera-do acto que- o descommlsslonou"Apresente provas que-justl-fiauem suas allefíacOes".

Do 3» sargento reformadoOlympio Fernandes de Amorimpedindo para que sua reformaseja nos termos do dec. n. 3 9.697,do 12 de fevereiro do correnteanno — "Não tem direito ao qr.epede: a moléstia que o incapacl-tou não foi adquirida em serviçonem em conseauencia do mesmo".

Do musico de 1" classe Anto-nio José. da Sllva do Io B. C,pedindo ser submettido a con-curso para contra-mestre de tru-sica — "Aguarde opportunidade".

Do soldfido Adolpho DionysioGomes, do 4o B. C. pedindotransferencia com engajamentopara a 4" Copipanhla de Adminis-tração — "Indeferido, em faceda informação da G, 1".

Proinocflo de Nnrg-enfo. — Sejapromovido a 2» sargento, o 3»dito do Q. I. Antonio Pedro doBulhões, visto satisfazer as exf-gencias do § 1» do art. 3° dodec. n. 12.718. de 21-11-917.(Off. n. 2.273. de -27-8-9Ò1, daI. T.. 1" R. M.).

Resultado de Inspeccfio de «nn.de — Na inspecção'de saúde aque foi submettido pela JuntaMilitar de Saúde, na Ç. fe. G.,em 31 de agosto findo, o Io te-nente commissionado da lü. M.P. Milton do Vasconcellos Mon-teiro, foi julgado precisar demais tros mozeu para o aeu tra-lamento.

Pramoçitea dc cabos — No offi-cio n. 1.461. de 4 do agosto fin-do em que o cmt. do Io R" A. M.,solicita permissão para fazerpromoções de cabos dentro do 11mito orçamentário, deu o minis-tro em 26 do mesmo mez. a seguinte solução: "Autorlso aspromoções solicitadas. abatidasas dezeceto vagas preenchidaspelo D. G.. e dentro dos limitesorçamentários.

ConimlNNflo de Unhas Ic-legra-PhicitH — O inspector de Fron-teiras. cm officio ii. 81 de 1"> delullio ultimo declara ciuo o con-tingente regional organizado es-oecialmente para o serviço da en-tão Comniissão do Linhas Tele-graphioas Estratégicas do MattoGrosso ao Amazonas, ficou extin-eto com a falta da dotação demeios para o presente exercido.

Comparecimento de offlclucn —Solicito providencias aos cmts.do 1° B. A. C.. no sentido do 1»tenente Jorge Bayma de PaulaGuimarãos comparecer a Com-missão de Syndicancia do que épresidente o cel. Joaquim An-tonio Pereira, para fins de cluei-dacão de documentos relativos aprestação de contas do goneralCeznr Augusto Pai-ga Rodilgues,e. director da lntendencla daGuerra, quanto ao comparocimen-to do 2o tenente contador emcommissâo Henrique Luiz Abry,á referida commissjio. para o mes-mo fim. conformo solicita aquel-lo presidente em officio n. 241,de 4 do corrente, com urgência.

Embnrqqe de Morgcntn — Fo-rani solicitadas providencias aocmt. da 6a. R. M.. no sentido'defazer embarcar com urgência pa-ra a Ciro. Mil., o 3" sargento do20° B. C. Lourival Santos afimde responder a um processo in-staurado contra o mesmo pelaPolicia Civil de Campo Grande,conforme solicita o resL-eetivocmt. em radio n. 312. de 27 daagosto findo, devendo o sareentosoffrer carga da passagem

Comparecimento de snrKontosSolicito providencias ao dire-ctor da Aviação Militar, no sen-tido do 1" sargento da 13. Av. M.João Urupukina, afim de com-parecer a este D. G.. no dia 8do corrente, ãs 14 horaa. paradepor no inquérito policial mt-fitar do que <j encarregado o ge-neral João Hellod iro de Miranda.

Solicito, também, providencias,ao cmt. do 1° D. A. C, no sentidode comparecer ao Archivo dsntoD. G.. no dia 9 do corrente ãs14 horas, afim de serem inqueri-

dos no inauerito de que está encarregado o capitão DtogenesAnacloto Dias dosi Santos, os sar-gentos Severino da Costa Villar,Trajano Alberto dos Santos. JosC>de Souza Rodrigues e Adhemaida Sllva Costa, todos presos naFortaleza de Santa Cruz.

Ordem «obre offiçlae». — O ml-nistro declara que devem ser iiub-bstituidos todos os officiaes eu-carregados de inquéritos ou ou-trás commissões temporarins. eoue so acham classificados emcorpos com effectivos afim de queos mesmos se recolham ás re-epectivas sedes. (Mem. do M. G.de a-0-931..

A's G 2. 3, 4 o 5, para provi-denciar no sentido de serem en-

viadas a este Gabinete, com ur-géncia. relações nominaes dos of-Ciclaes oue se acham em taescondições.

Parada de 7 dc setembro —São designados os srs. major

Dracon Baetaoln dca.S etao etAlceblades Dracon Barreto, capi-tães Dlogenes Anacleto Dias dosSantos. Antonio Carlos de Mlran-da Corrêa Junior e José CarlosCampos Christo para constitui-rem a commissâo de recepção dosconvidados para assistirem a parada do dia 7 de setembro.

São postos á disposição djssascommissões todos os contínuos,serventes e ordenancas deste D.G.. devendo o capitão encarrega-do da portaria ^providenciar so-bre a apresentação dos mesmosao major Dracon no Can.oo deS. Christovão, ãs 7,30 horas, doreferido dia'.'

Embarque de praça — loramBolioltadas providencias ao ctm.da 1* R. M... no sentido de fazerembarcar, hoje. impreterlvelmeu-te para a sua unidade, o solda-do José Martins Cavalcante, do4o R. C. D., que se acha addido aoIo R*. C. D.:rriroetaoiu etaoin etaol eta ota

Carga de pnssnuem — Solicitoao cmt.. da 4» R. M.. providèn-cias no sentido de. pelo 4» R. C.D., ser feita carga para descontodentro «Jo corrente exercício, aosoldado da mesma unidade JoséMartins Cavalcante .de uma pas-sagem em 2« classe, desta capitala Tres Corações, que lhe 'oi for-necida por esta chefia

Soltiçilo de Inquérito — No in-querito policial militar a quemandei proceder pelo ten.celFrancisco Antonio du Barros Bit-tencourt. em 10 de julho ultimo,dei. em 31. de agosto findo aseguinte solução: "Pela conclu-sao das averiguações policiaesque mandei -proceder. veriClca-POque o facto apurado constituecontravenção disciplinar: peloque. reprehendo em Boletim o 3osargento auxiliar de escripta doEstado Maior do Exercito Joa-qulm Raulino de Moura, comoIncurso no n. 47 do art. 338, doR. í. S. G. visto ter deixado <i*.communlcar ao seu superior lm-medlato o que sabia sobre prova-vei perturbação da ordem nubll-ca havendo a seu respeito só-mente circumstancias attenuan-tes".

Ordem nobre òfflelul — E SUB-tado até segunda ordem, o em-barquo para o 14° B. C. do ca-pitão João Relf de Paula quese acha nesta capital em tran-sito para a mesma unidade.

Mençílo honrosa (Rectlfloaçãol— Declara-se que a publicaçãofeita no Item XXIV. do B. I. nu-mero 188 de 13 do agosto findo,sob o titulo acima, é referente aoten. cel. Heitor Augusto Borges,o não como saiu publicado.

Compareeiiiiento a Juiso — Ojuiz de direito da 4" Vara Cri-minai, em officio n. l.OSi. de 3do corrente, solicita o compara-cimento naquelle juízo, no dia12 deste mez. ás 12 horas, doten. cel. Valentim Benielo da

Silva. cmt. do 15° R. C. 1. afimde depor em uma acc&o penal.

Periiilssflo — Concedo permis-são para Ir ao Estado do Para-ná, ao Io ten. com. Levy f+on-çalves Pereira, da E. M. P. (Of.n. 442 do 4-9-931. da E. M. P.).

Transferenciou — Transfiro:do IV 3" R. C. D. para o Io R.

C. D., o soldado Osmundo Joséda Sllva: e.

do Io R. I. para o Contlngon-te da Cia. Adm. da D. 1 G.,afim de ureencher uma vaga ct«motocyclista o soldado ManoelCaetano da Cunha.

Transferencia de officiaes —Transfiro:

da 4» para 5'R. M.,o!° tenen-te Iberè Pires Ferreira; e.

desta para aquella R. M., odito Walmir de Araripe Ramos.(Radio n. 4G de 4-9-931. do IV4" R. C. D..

Classificação de offieine» —São classificados nas Regiõesabaixo, os seguintes primeiros te-nentes às engenharia:

na 2» R. M. — Affonso Augus-to de Albuquerque Lima;

na 3» R. M. — Arnaldo Augus-to da Matta e Floriano Pacheco;

na 6" B. M. — Albino Silva;na Clrc. Militar — Ladislau

Netto de Azevedo.Srndlcnncin. —. E' designado

o major Joaquim Furtado Sobrl-nho. para proceder a unia syndi-cancia. dc ordem do ministro.

Iiesligiimenlo dc endetcü —Por terem sido desligados da Es-cola Militar, como Incursos no ar-tigo 28 do respectivo Regulamen-to. apresentaram-se. hoje. a esteD. G.. os ex-alumnos abaixo men-cionados. que são incluidos nasseguintes unidades: 1" R. I. —Celso Pires de Carvalho e Aibu-querque. Antonio Corrêa d« OI!-veira Bayma, Orlando do Olivei-ra Cruz e Raulino de FreitasMuller de Campos; 2° R. T. —Mauricio Grabois; 3o R. J. Anto-nio Carlos Pires e Albuquerque,osé Cardelino de Moraes Carnel-ro. Alfredo Napoleão Pereira Bo-zerra. Aureliano Guida Valle;10° B. C. — Benjamim lldefonsoda Sllva. Mou.cyr Teixeira deAbreu. Sinal Amoso de Flguel-redo; Io B. C. — Murillo de Frei-tas Muller de Campos; 7° B. C. —Carlos Augusto Evangclistu Py,Carlos de Paula Couto, JurlcyPlbernat Mllana. do Moura Sil-

veira; 2o B. C. — Enne Garcezdos Reis. Raul Evodio; 10° R. I.— i-ionguino Marques da Costa cWenceslau Mazeu; 4o B. C. —Nello Cerqueira Gonçalves; 23°B. C. — Nelson de Alencar Net-to; 11° R. I. Sebastião Fre-liri-co Teixeira. (Of. n. 2.344 de 5-9-31. da E. M.) Com excepgãodos Incluídos na 1* R. M., osdemais ficam adôldos á 1" C. E.,até seguirem a destino.

Gen C. Dcschnmns Cnvnlenntl—Confere — Kcnnto Abreu, co-ronel. chefe do Gabinete.

Ministério da Agri-cultura

REUNIÃO DA COMMISSÂO DOALCOOL-MOTOR

Esteve reunida numa das salasdo Ministério a commissâo de re-presentantes deste Ministério e dosda Fazenda e Trabalho, para estu-do das questões relativas ao ai-cool-motor.

Ministério do TrabalhoAOPATENTES RESTITUIDAS

D. N. DA INDUSTRIAAs patentes de invenção relativas

aoa depósitos ns. 21.970, 6.218,5.240, 6.961, 6.727, 7.299,7.672, 7.925, 9.096, 8.262,8.476, 8,477, 8.534, 8.652,8.718, 8.879, 8.808, 8.864,9.380. 9.406, 9.511 e 8.468,

7.66.6,8.310,8.717,9.380,

bemcomo o titulo de garantia de prio-ridade correspondente ao depositon. 9.846, já assignados pelo minis-tro do Trabalho, foram restituidos,pela Directoria Geral de Expedien-te e Contabilidade respectiva, aoDepartamento Nacional da Indus-tria.ATTENDENDO A UM PEDIDIODO CENTRO DOS INDUSTRIAES

DE FIAÇÃO E TECELAGEMAttendendo a um pedido do Cen

tro dos Industriaes de Fiação eTecelagem de S. Paulo,' relativa-niente á adopção de uma medidaque permitta o escoamento dosstocks ainda não marcados, deconformidade com o decreto 20.260,de julho ultimo, em face da im-possibilidade de os marcar dentrodo prazo estabelecido, e de modoque as fabricas possam dispor dei-les sem prejuízo da execução dalei, resolveu o ministro do. Traba-lho, de accôrdo com o parecer emit-tido pelo director geral do Depar-tamento Nacional da Industria, queas fabricas deverão apresentar ásautoridades encarregada da fisca-lização uma relação detalhada daexistência dos seus stocks de teci-dos e respectivos artefactos na datada entrada em vigor da referidalei, afim de que aquellas autorida-des tomem as: providencias que fo-rem necessárias. -

Ministério da JustiçaCONFERENCIARAM COM O

MINISTROEstiveram hontem. no ministé-

rio, em conferência com o ar Os-waldo Aranha, o dr. Josó Ameri-co de Almeida, major Juarez Ta-vora e o tenente Juracy Ma-galhães.

Ministério da FazendaINFORMAÇÕES PEDIDAS AO

MINISTÉRIO DA GUERRARestituindo ao seu collega da

Guerra o processo relativo ao re-querimento em que o capitão doExercito Tasso de Oliveira Tino-co solicita pagamento da impor-tância de 4:081.661, provenientede gratificação que deixou de re-ceber, quando Io tenente, de Iode janeiro a 24 de abril de 1925,o ministro da Fazenda pediu pro-

videncias no sentido de ser infor-mado se o alludido official inde-mnizou a Fazenda Nacional na im-portancia de S:225$215, referidana informação prestada no me3-mo processo.VAI AUXILIAR OS SERVIÇOS DA

COMMISSÂO DE COMPRASO ministro da Fazenda desi-

gnou o' ajudante de auditor daCaixa de Amortização, João Au-gusto César de Souza Filho, paraauxiliar os serviços da Commis-são de Compras.

Ministério das RelaçõesExteriores

NA INAUGURAÇÃO DA NOVASEDE DO TIJUCA TENNIS CLUB

O sr. Mello Franco fez-se re-presentar na inauguração da novasede do Tijuca Tennis Club, pelosr. Teixeira Soares, official doseu gabinete.

Ministério da Educaçãoe Saúde Publica

DESIGNAÇÕESO dr. Belisario Penna, ministro

da Educação e Saúde Publica, emnome do governo provisório, de-signou o dr. Nelson Ferreira deCarvalho e o dr. Armando Fajar-do, 3o official da Directoria Ge-ral de Informações, Estatistica eDivulgação, para seus officiaes degabinete, e o dr. Phocion Serpa,secretario geral do D. N. deSaúde Publica, para .director dogabinete do mesmo ministro.

^Ses^graíndes?só no RIO LOTÉRICO

38, Travessa do Ouvidor, 38

NA INAUGURAÇÃO DO GAIJI-NETE MEDICO DO EXTERNATO

DO COLLEGIO PEDRO IIO dr. Belisario Penna, minis-

tro interino da Educação e SaúdePublica, esteve, hontem, presenteá ceremonia da inauguração dogabinete de inspecção medica do

: Externato do Collegio Pedro II.

E- F. Central do BrasilO DIRECTOR ESTEVE INSPEC-

CIONANDO A ESTAÇÃO DECASCADURA

O director da Central do Bra-sil esteve em inspecção na esta-ção de Cascadura, em companhiado sub-director do Trafego, e doengenheiro residente, afim de ob-servar oa trabalhos da nova es-tação de cargas dos subúrbios queserá localizada ali. S. s. deter-minou actividade nas obras donovo armazém afim de attenderno mais breve prazo possivei oserviço de mercadorias dos sub-urbios da bitola larga.A TAXA OURO A SER COBRADAPARA O ESTADO DE S. PAULO

A taxa ouro a ser cobrada, para

178 1550:000$000Tendido

Quinta-feirae pago hontem

no SONHO DE OURO

o Estado de São Paulo,. duranteo mez de setembro, corrente, 4 ••de 2$000, tendo a administração'da Central do Brasil expedido'circular a respeito.PASSAGENS POR CONTA DOS

MINISTÉRIOSA estação D. Pedro 11 fora««

ceu hontem, por conta doa diver-sos ministérios, 62 passagens, n«.importância total de ií:760?500.Essas requisições foram assimdistribuídas: M. da Viação, 1'passagem, na importância de réis94.400; M. da Guerra 6, na quan- .tia de 478$700; M. da Justiça 1,no valor de 77$300; M. i da Agri-cultura 6, por 401$200; e M. do ,Trabalho 38. num total de réis1:709$900.MAIS UMA CAIXA NO TUNNEL

DA MARÍTIMA

A. Central do Brasil está con-cluindo mais uma caixa de ago» :sobre o morro do tunnel da eata-ção Maritima, para attender ao'.'serviço de abastecimento das ma-.,chinas na estação inicial da praçada Republica.

Terça-feira, 8500 contos.. 150Ç000

QUARTA-FEIRA, 9500 contos.. 200ÇGOO200 contos.. 40§000só no SONHO DE OURO

GALERIA CRUZEIRO, 1 - OSCAR 4 CIA.

LOTERIA DA

Terrenos a prestações mensaisSEM ENTRADA INICIAL E ISENTOS DE

TOTÓS OS IMPOSTOS MUNICIPAESMUDA DA TIJUCA — Informações no local, à rua

Pinto Guedes, junto e antes do n. 136, com o CoronelPadilha.

MARIA DA GRAÇA — Próximo dos bondes de Pe-nha, Ramos e Cachamby, trens da Linha Auxiliar e Riod'Ouro. Informações á rua VIII 119, com o sr. Maga-Ihães; rua I 92, com o sr. Luna Mello, e rua VI (casavelha), com o sr. Nicoláo.

FREI MIGUEL e PIRAQUARA — No Realengo, pro-ximos da estação e da estrada Rio-S1. Paulo. Informa-ções no local, com o vigia Moreira, e com os srs. tenen-te Vaz, á rua Dr. Lessa 166; Athayde, á rua Santa Orii-lia 22, e Odon Braga, á rua Frei Miguel 11. No bairroPiraquara existem diversos prédios, acabados de con-struir, que serão vendidos a prestações mensais, com pe-quena entrada inicial.

Os terrenos da Companhia Imobiliária Nacional sãovendidos a 60 prestações mensais, a partir de 18$00ü noRealengo, 70Ç000 em MarVv da Graça e 260$ü00 na Mudada Tijuca. •

I Informações completas no Jjjscritorio Central:RUA DA QUITANDA, 143 (térreo) — FONE á-615!«

CAPITALSERVIÇO PUBLICO O A UNIÃO COM LIVRB

FEDERALCURSO EM TOOO TERRITÓRIO DA REPUBLICA

200.° Extração de 1931„23.a do Plano 42

jPRKjVIIO MAIOR

200:000$000FISCALISAOA PELOGOVERNO DA UNIÃO

DEPOSITO DE Rs. 500:000$000 NO TESOURO NACIONALF*&ra garantia do pagamento dos orem'M^''''^^'^^1''*^^^^>^**^,^*'*'^*^^^m**^*^^**^^'" ' SS mtmi n~T-1 IIIWIHM——¦¦¦¦¦¦¦III

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4788U:00K47881.... 100847882.As 500847882... (00847883!.. 100847884... (00S47885... (008478815... (OOS47887... (00847888... (00847889... (00847890... IOOS47960».. 408

50

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54631..54660»54760,5486».64960,51979.

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2001

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595906(1... 40f59160,,' 40159260 .xm 40159360... 40|69460... 40859472.. fcQOÕi59560... tol59660».«. 408

im.i.m59760... 10«59860,.. 40Í59960... 10»

m.O.ÍS 5 400 JPrGrTlÍr>S (TÍ £=>! PD^OnO 11 Todos«. os numwos terminados em O têm 20$QOO

O Ajudante do Fittcal du Govcniq

©r.,'Octaviaoo du Pis Gatvflo————a

O Dirctot AatiatcDto

Henrique Dunham, flwiíente mttfm©

Excetuados os terminados em 60>WWWwwwwww»ww^Biiiiiiiuiiiii —1

O Etattte^Hnnino de Cantnart»

BBQT

h—iiiiiih mi inmiiM—1 ¦manam iWMniJl.JfHWMWIÍWM/.,'

r-12 DIARiÔ DE NOTÍCIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931¦*" !¦ ' | | .. i.i ¦i.i. ii ir-

Ba. ^sa»^ "' ' * '"' ' ~* ' -——*——— ii ,i, i» . _____»_-_--_————————___—;

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LINHAS TRANSOCliANICA»Da Europa para a America do Sul

PROCEDÊNCIA

4

PORTOS

BIÔ DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

Kutterdatn ..;—iHelsingkl ,.j

-Tí Amsterdam .) iíí><íenova ....) /•HAnvers ,....| 8—iHavre 110ai Hamburgo ..|1127'LondreB ....|1227 Southsmpfc. |12iJiHaraburgo .114

27tiamburao ..|14—IHamburgo . .1I6

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6 Barcelona ..|2t)fi Londres ....1217ILisb8a |82

lü Hamburgo ..126—ilíotterdam ..Í26

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Aracaju" .o»»*....! 6»tJ6C23 tii«agooa«i«i>l 6Zeelandis ...j 7Conte Rosso ,.| 7Josepb Chartotte....{ 8Kubee IiOBayern ............lllAndalocla Star. 118AJmanzora fisCap Arcona ..114Monte Sarmieoto...n4

Sierra Córdoba.....|19Oroía .......tlOUiolio Cesare (30Argentina |2üHis Monarch ]2iAngola [82Cen Osório j2fiUOS •••••••««*•••*• (""¦"'Krakua |26Almeda Star........ 127Madrid ,'27

n

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CAMBIO

B.BBB.BBBB.BB.

... o o •{¦"•( 4-4UJIAires ]—] 4-1814Aires 113) 2-0l)Ui.Airo 101 8-21)2»Aires AiresAiresAires......AiresAiresA-iroo • • • * • •

B. Aires......B. AiresB Aires 28.B Aires |24B. Aires (25Santos [23|B. Aires I li

PereíerConte Verde..Desna

Aires..Aires..Aires.,Aires.,Aires..Aires..

—I 8.482";161 4-620'/!16| 4-168217| 4-869317| 4-8000171 4-168220| 4-1582

4-4048281 4-612J25 4-6207

4-17428-76804-80DH4-18S24-1S821-4040

RIO, B de setembro.

*» JLhS!> na.<ib?rtur"' 8P«sar de vigorarem as tabellas do oneerramen-to,do dia anterior, o mercado abandonava a indeciu&o que vinha mil-tendo ha uma semana, para firmar a tendência do melhorar as tesasJ&SSP^SS ™t*&*B, até então nomlnaee, da libra a 78S400 a/v « rii»<7?600, 76fl00e 15f960. Verificaram-se também alterações no franco^°If'

Ba,abeftura. * $632 passando no fechamento a ser cotado á'Sf ' "J3' na ba86 8 S/SS * 3 S/32' ° vale ouro manteve-se aabundância do coberturas, operando.se sem retrahimento. Esta posi-Parallelamente a este movimento de alta, houve também maisçao do mercado deve-se, parece, á reacção do Banco do Brasil, que TokoSSt^SÍ

estabelecimentos de credito nas ffiXOs Bancos abriram com

guintes taxas:

M4-<if 4-a•359321 4-6207

4-612]3-4827S-29234-8000

Da America do Sul para a EuropaPROCEDENCIAI BIO DB JANEIRO

PORTOS

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WNAVIOS

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DESTINO

PORTOS

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:M'Santog [25WB Aires.... 127

Aires.... |2«

Ituilio .1 (3K. Margaretts. | 6Wesei | àUruguay ...| 9Antônio Delíino....il0Asturias jlOAludra 10Lipari |J4Alm Alexandrino...Í16Hig Brizade 115Somme ..115Bore VIII ....[16

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ssGênova ,|28Uenova |18Belsingki ....|—tBremen \ 1Barcelona .....|24!Hamburgo ...|28,SouthamptonHamburgoHavre ...HamburgoLondres ..HamburgoHelsingki

25-I81

12,1

den 8. Martin ,1/ Hamburgo

251B.J.VB.—1-. .•>.-,7R.

-"-li/B.28'B.SIB.UB.«IR

Aires.

Aires...,Aires.,..Aires....

Aires....

29I-

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Mrndosa «'opte Ro8so......Ipanema .........Deseado .........Cap Arcona... |23loseph Charlotte....:23

Algorab ...[24Belvedaro |Ü4Mont Paschoal 125Angola ...,25AlmanzoraAndaluciaZeelandiaPoconá ......,..,.,130*>By©rO • « 9 o V 0OO«OOO| X(íiulio Cesare .1 8Eubée ..o..) 8Sierra Córdoba...0,| 6Mont. Sarmiento.... 7conte Verde |XX I

1 Mi«*«l| mii 7Star.....120

•••• OU«BO*fS9

10 (ianovalü Gênova .....

tií<> Marseille ,.,Liverpool ...Hamburgo ..Anvers —iHelsingki ....—)Rotterdam1'riestre .HamburgoLisboa 9Southampton . 18

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Londres [15Amsterdam ..]16Hamburgo ...|—|Hamburgo ...|21|•Gênova i6|Havre |—|Bremen (231Rfimbujgo ...125-Gênova [23j

8-29304-720C4.18144-612J2-76304-15824-8U0I8-46374-62U74-40464-80004-800U3-15S24-16828-29808-29238-29804>80004-16828-48274-18148-46872-99004-15824-18524-80004-35932-99004.40414-16824-17424-62074-61214rJ58ã3-2923

S/Londres . .S/Nova York.S/Paria. . . .S/Berlim. . .S/Amsterdam. ,S/Zurich. . .S/Italia . . .S/Portugal . . ,S/Madrid. . . .S/Bruxellas. . .S/Vienna. . . ,S/Buenos Aires.S/Montevidéo. .

LONDRES, 5.

s/v77J6Ò015|960

$6253S8186$5103Ç145$843$713

1$4262$14G2$2904?0357f350

EM

as oe-

90 d/r.76fl00

O Banco do Brasil forneceu asseguintes taxas;

S/Londres . . .S/Nova York. .S/ParieS/Berlim. . . .S/Zurich. . . .S/Italia ....S/Madrid. . , .S/Bruxellas . .S/Buenos Aires.S/Montevidéo. .

a/v.77$60015Ç960$626

3Ç8183$14õ'5843

194262$2474?6S57?350

90 d/v.76?100

je, 37.438; anterior, 37.657; annopassado, 35.466.

Existência de hontem pare em>barque, 1.218.762; ant., 1.233.772]anno passado, 1.115.456.

Saidas — Para os Estados Uni-dos, 23.446 saccas; para a Europa,6.158. — Total das saidas, 29.604saccas.

,, °„-v-ale ouro íoi emittido á base de 8*798 por mil réis.

LONDRES

Foram descontadas 15.601 sac-cas do stock.

EM JUNDIAHYJUNDIAHY, 4.Café recebido pela Estrada Pau-

lista, das 12 ás 17 boras;Hoje Ant. A. pas.

Para S. Paulo. —- —— —-Para Santos. . 14.000 13.000 15,000

Total .... 14.000 18.000 15.000

EM VICTORIAVICTORIA, 5.

ÚNICA CHAMADAHoje

Disponivel, t.* %,por 10 kilos. in-cluindo impostos 10Ç700

Mercado Estav.ESTATÍSTICA

F. ant.

10$700Firme

TELEGRAMMA FINANCIALTaxa do descontos

Banco da Inglaterra ,, ,. .. .. ,. ,,Banco da França ,...,.Banco da Itália ******Banco de Hespanha.. * \'m

"*Banco da Allemanha .*.*.".'!Bm Londres, S mezesEm Nova York 8 mezes. compra .. .'!

'.".Em Nova Vork. 3 mezes venda..Londres, cambio s/Brúxellas. á vista, £ .'Gênova, cambio s/Londres, á vista £.. ..Madrid, cambio s/Londres, á vista,'£ ..Gênova, cambio s/Paris, á vista, 100 frs'"Lisboa, cambio s/Londres, t/venda, S..Lisboa, cambio s/Londres, t/compra, &. ..

ABERTURA

S/Nova York, á vista, por libraS/Genova, á vista, por libraS/Madrid, á vista, por libra

Fechamento4 M,

S/Paris, á vista, por libra 123

C6841

li84.90Feriado54.75Feriado99.0098.75

Hoje4.86.00

92.9355.00

%%%

S/16

!6 %%%

3/16

£,£lsl?oa à VÍBta "or mil réis ..S/Berlim, á vista, por libraS/Amsterdam, á vista, por librab/aerne, a vista, por libraS/Bruxellas, á vista, por libra .. .. !!

FECHAMENTO

9511020.5312.0624.9234.90

Anterior4 M, %2 %5684

1% %

34.9092.9455.2074.9899.0098.75

Fech «nt.4.85 31/32

92.9355.00

123.9511020.52 Vi12.0624.9334.90

Entradas .Saidas .. ¦Existência

Saccaa'

5.32596.262

Feriado nos dias 7 ç 8 do cor-rente. ,

EM HAMBURGOHAMBURGO. 5.

CHAMADA PRINCIPAL(Compradores)

t

Do Japão e America do Norte para aAmerica do Sul

S/Nova York, á vista, por libra « 8B5/S"j°T?' í vista>por libra 92V;S/Madrid, a vista, por libraS/Paris, é vista, por libra ,S/Lisboa á vista por mil róis.. ..

'.',S/Berhm, á vista, por libraS/Amsterdam, á vista, por libraS/Berne, á vista, por libraS/Bruxellas, á vista, por libra

EM NOVANOVA YORK, 5.

ABERTURA

Hoje4.85 3.1/3Í

64.80.. 123.95

11020.5312.0624.9234.90

YORK%

Fech4.85

92.0355.00

123.9511020.5212.0624.03S4.90

ant31/32

Hojo. 28

28 Vj28 Vi28 %

Estav.

F.ant27 Ya28 íi28 V.28 %

Estav

Entrega cm set, ." em dez. ." em março" em maio.

Mercado __.....Alta do íi a M pfng., desde o

fechamento anterior."TuLgodTo^EM S. PAULO

S. PAULO, 5.ÚNICA CHAMADA

Comp. Vend.Entrega em set. . 4OJ00O n/c.

" em out. . 4OÇ000 n/c." em nov. . 40$000 n/e." em dez. . 40$000 n/c.

" om jan. . 40$000 n/c." om fev. . 40J000 n/c.Não houve vendas.Mercado paralvsado.EM PERNAMBUCORECIFE, 5.

Preço por 15 ksBoje F. ant

Mercado ..... Firmo Firme!.• sorte, comp. . . S2?000 S2|00Ò

ENTRADASSaccas de RO ks

Desde hontem . 600 000Existência em sac-

cas de 80 kilos . 3.600 3.500EM LIVERPOOL

LIVERPOOL, 5.FECHAMENTO

Hoje F. antMercado ..... Calmo CalmoPernambuco Fair. 3.72 3.76Maceió Fair ..'. 3.72 3.76Am. Fully Midi. . 3.67 3.71

Amer Future»;Entrega em out. . 8.66 3.59" em J3n. . S.63 3.67" em março 3.71 8.75" em maio. 8.79 3.83

Disponivel brasileiro — Baixa de4 pontos.

Disponivel americano — Baixa4 pontos.

Termo americano ~ Baixa de 3a 4 pontos.

EM NOVA YORKInOVA YORK, 5.

FECHAMENTOAm. Midi. Uplands 6.70 6.80

Amer. Futures:Entrega eni out. . 6.64 6.75" em jan. . 6.96 7.06

" em março 7.16 7.25" em maio. 6.32 7.42O mercado melhorou depois da

abertura, porém afrouxou nova-mente, devido á pressão dos ope-radores do Hedge.

Baixa de 9 a 10 pontos, desde ofechamento anterior.

" em jan. . S4$000 n/c." cm fev. . 34$000 n/c.Não houve vendas.Mercado paralisado.

PRECO Df) DISPONÍVELBranco crystal . 84$500 a 86(000Somenos .... 36$!)00 a 37$0(HMascavo RoéfiOO a SJS01H

BM PERNAMBUCORECIFE, 6.

Proço por 16 ksHoie F er,f

Mercatío ..... Paral. Frouxo

" em dez.Crystaes. . . .Brutos seccos .

ENTRADAS

34$000 n/c,6$875 —_4?000 —„

Sacens de fin ks1.900 —,

»*^ í¦SSItoa». _________ ______^P^tM i

1

2.200

1.0008.000

800

6002. OOO

57.900 6O.O0ÍÍ

SERVIÇO

Feriado nesta praça no dia 7 docorrente.

EM S. PAULOS. PAULO. 5.

ÚNICA CHAMADAComp. Vend

Entrega em set. . 84Ç00O n/c." em out. . 34$000 n/c.em nov. . S4$000 n/c

wI ONDORoAviões

para o SulTerça e Sexta-feira

para o NOPtC

I

Desde hontem .De J.° de set.. .

EXPORTAÇÃOSantos .....Sul do Brasil .Norte do Brasil,existência em Bae

cas de 60 kilos

EM LONDRESLONDRES, 5.

FECHAMENTOBoja

Entrega om set. . n/e." em des. ." em marco» em maio.

Assucar do Brasilcom 96 % de ba*ae oara embar-ques futuros . .Mercado •.«¦'¦'Ivsado

EM NOVA YORKNOVA YORK, 4.

"ECHAMENTO

HojoEntrega em set. . l-W" em dez. . 1.34

" em março 1.S8" em maio. 1.44

Mercado Firme Alta de 3 a 4 pontos, desde o

fechamento anterior.

n/cn/cn/c.

F.ant,n/c.n/cn/cn/c.

Nominal

F.ant.

1.341.4U

Firma

/ PROCEDÊNCIA

a'.HS PORTOS

RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

2«IN«w *ork...|10JllNe» Vork... 124—INaw íork..i2fi-~l,Kob« i2B— New York...) 626|NeT7 York.., 8

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B««tA Prinee RoSontb Pnnce. |24Barbacena i~África Maru........ 25Mandu» |«.West. Prince 8

8 AiresB Aires

1428

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*- • * ft é • •l-^«-iB. Aires |12|

4-62614-62614-404fi3-15824-404is4-5201

S/Londres, telegraphica, por libra.. ..S/Paris, telegraphica, por franco .. ..S/Genova, telegraphica, por libra ,. ..S/Madnd. telegraphica, por poseta.. ..S/Amsterdam, telegraphica, por florim5/Berne, telegraphica, por franco ....S/Bruxellas, telegraphica, por franco..b/Berlim, telegraphica, por marco.. ..

Hoie4.85 81/3Í3.92.125.23.00

8.8ü40.2919.5013;9823.

Fech4

ant.80.0092.12.23.00

a. b-l40.ii)19.1913.9423.72

Ubiioiheca Russaá venda na

Livraria Freitas BastosRUA 13 DE MAiO

Próximo da Galeria Cruzeiro

Quinta-FeiraEMBARQUE DE PASSA-

GEIROS :PRAIA DO CAJU', 10

MALA fecha na véspera, ás 18horas. — Registrados ás 16

horasVÔOS DE PASSEIO CADA 2*

E 5" FEIRAHerm. Stoltz & Co.

Av. Rio Branco, 66-71NOTA IMPORTANTE

A partida do avião de carreí-ra para o Sul, do dia 8 deste,será transferida para o dia 9,fechando a mala aérea na

Terça-feira, dia 8

Feriado nesta praça no dia 1 docorrente.

TRIGOEM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 4.

FECHAMENTOPreço por 100 ks.

Hojo V ant.Entrega em set, „ 5.14 6.18" em out. . 5.23 6.27" em nov. . " 5.33 5.37Mercado ..... A. est. Calmofüspon. typo Bar»

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FECHAMENTOHoje F.ant,

Preen oor httcbelEntrega em set. , 46.50 45.87" em dez. . 49.25 48.87

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MERCADO DE CEREAESPIO; k dc setembro.

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FECHAMENTO Df) CAFÉ" EMSANTOS

Mercado —^ Hoj calmo; ante-rior, calmo; anno pasBado, estável.

Typo 4, disponivel, por 10 ks. —Hoje, 15?000; anterior, 15$000; an-no passado, 21?000.

Typo 7, disponivel, por 10 ks. —Hoje, nominal; anterior, nominal;anno passado, nominal.

Embarques — Hoje, 27.425; an-terior, 29.132; anno passado, 14.556.

Entradas atô' áa 14 horas - Ho<

Henri BéraudQUE VI EM MOSCOW

Tradueção de Mario Sá do ori-final francez "Co quo j'ai vu áMoscou". (Do prefacio do autor):"P.or emquanto, meu dever é es-crever o que vi. tal como vi. Far-me-ão a justiça de que me çsíor-cel por escrever com moderação ecortezia. Scr-mé-ia isso muito malsfácil, se os Soviets, invenção e in-stituição russas, se limitassem agovernar unicamente a Rússia.

Ora, o governo bolchevik preten-do espalhar seus beno^icios portodo o universo. Nesse cuso, é de-ver gritar a verdade aos nossoscompatriotas, que possam ser iliu-didos pelos artifícios de certa pro-paganda, etc'., etc.

VOLUME BROCHADO, 5$000

N. LenineNO CAMINHO DA IN-

SURREIÇÂOEste livro reúne quasi tudo que

escreveu Lenine no periodo de se-tembro a novembro de 1917, sobreo problema da insurreição.

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LINHAS COSTEIRASESPERADOS OO NOÜTE ESPERADOS DO SUL

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NORTE SUL^SAHIDAS i CHEGADAS AVI06S CHEGADAS SAHIDAS"

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TRANSATLÂNTICOSALSINA — Esperado, ás 9 ho.ras, de Buenos Aires, sae, ás 16

! horas, para a Europa. Atraca n»Iraça Mauá.i DUILIO — Esperado, áa 0 ho-ras, de Buenos Aires, sae, ás 12noras, para a Europa. Atraca noarmazem 18.

X. MARGARETTA — Esperado,as 12 horas, de Buenos Alies, sae,amanhã, para a Europa. Atracano armazem 7.

COSTEIROSCTE. CAPELLA — Sae, ás 10

horas, do armazém 2 das docas,para Porto Alegre e escalas. I

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Príncipe YussupòffCOMO MATEI

RASPUTINE(Do prefacio do autor) — "Co-

mo testemunho, bem ligado á inti-midadé de certos acontecimentos,que se desenrolaram em torno dothrono da Rússia, julguei de meudever contribuir para que a verda-dò mais absoluta viesse á luz. Emnome dessa verdade é que querodizer, aqui, tudo o que vi, tudo oque ouvi, etc, etc."

1 VOLUME BROCHADO, 5$000

Jorge PopffA TSCHÉCA

(INQUISIÇÃO VERMELHA)(Trecho do prefacio do autor) •

— "Todos os documentos constan-tes deste livro estão, em absoluto,de accôrdo com a realidade. Eumesmo sirvo de testemunho. Fuipreso em Moscow pela Tschéka, eminha prisão permittiu-me obser-var, bem de perto, esse phenome-no retrogrado, essa instituição me-dieval do Estado soviético. No en-tanto, este livro não é uma pole-mica anti-bolchevista e, por inter-médio delle. náo tenho a intençãode atacar o systema soviético emsi mesmo, porque a Tschéka, mys-teriosa, asiática, tal como este H-vro a pinta, fica além dos limitesdo governo soviético. Essa Okbra-na communista, essa Inquisição doséculo vinte é realmente um Esta-do no Estado".

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Fernand CorcosUMA VISITA A» NOVA

RÚSSIATurismo pittoresco — A vida e

as realidades — A cooperação •Communismo e democracia.

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Russa, na bahia de Odessa, no an-no de 1005. — Declarações e teste-munhos de elementos pertencentesá frota do Mar Negro.

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Neste livro ha, realmente, o pa-norama da União Soviética, expôs-to por um viajante imparcial, cul-to e intelligente.

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.Toueinho mineiro, kilo.. ,Toucinho paulista, kilo..Toucinho de fumeiro. kilo.. .. ,. .«, e. 00 . eXarque. mantas puras, nacional kilo ««xarque. patos a mantas, do Rio da Prata, kilo ..*arque. patos e mantas, nacional, kilo

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Adolpho CoelhoDRAMAS DA ESPIONA-

GEM POLÍTICAA Rússia Mysteriosa — A inqui-

sição russa — Os collaboradoressecretos —• Um deputado bolche-vista oo serviço da policia política~ A justiça tzarista — A paradados mortoB — Os pogromos e oshorrores da perseguição aos judeus~j A "Okhrana do Palácio e a de-resa do imperador — O Tzar orde-na como um déspota e treme comoum escravo.

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V. NicolaevitchO INFERNO RUSSO

fim trágico dos Romanoff.VOLUME BROCHADO, 5$000

NO PAIZ DOS SOVIETSTradueção de Mario dc Sá — 5.* ed.

(Do prefacio) — «Desafio sejaquem xor a que forme uma idéasebre qual é a vida na U. R. S. S.,ae accôrdo com seus artigos. Estábem, está mal; poderia ser melhor,poderia ser peor... Em resumo, osractos contados não passam de ane-cdotas iguaes ás que nós podemosretirar, todos os dias, dos aconte-ciméntos em que estamoo envolvi-uos... Que concluir d'ahi ?"

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10.1S7 7.597 2.554 4.311 8.0881.002 4.964 97

Carg.: 1.081 4.081 3.476 8.197104

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Pasg. - NovoRelação das matrículas em 4-9*31Francisco S. Pereira Almirante Guanabara, 20 ........ G. PAIGE .....Tèlese Robamer ,. fi. Arcos, 14 FIAT ••••••••¦•Arnaldo Guinle Eduardo Guinle, 58 CHEVROLET .Carlos A. Sousa Valparaizo, 40 BU1Ç.~* '.U.WPedro Martins Av. Pedro II, STUDEBAKLRM .io M. Freire Santa Alexandrina, 226 ERSKINE Júlio C. Nogueira Uruguay, 826 CRYSLER

Uma plantação de borracha

DESOBEDIÊNCIA AO SIGNALPasg.: 3.900 S.643 9.265 10.99711.726 11.996s. P.: 1,5.007Carg.: 979 2.266Omn.: 166

CIRCULAR PARA ANGARIARPASSAGEIROS

Pasg.: 3.302 3.447 8.633 13.276ESTACIONAR EM LOGAR NAO

PERMITTIDOPasg.: 1.887 12.090 611 1.66211.803 2.142 2.206 2.460 8.8227.033 7.130 10.203

CONTRA-MAOPasg.: 11.527C. D.: 43

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LANTERNASPasg.: 11.766 2.215 4.945 9.29111.620

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Pasg.: 12.090 4.055 3.918 11.404Carg.: 2.172

RELUTAR EM OBEDECER A'8ORDENS

Carg.: 2.546

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"Raid" Rio-Nova YorkRecebemos, ante-hontem, de Ja-

guarão o seguinte telegramma:— DÍARIO DE NOTICIAS. Rio.

Deixando, neste momento, queri-do território pátrio, pedimos bri-lhante órgão da Imprensa Nacio.nal transmittir população cario-ca nossas cordiaes saudações. —(a) Accioly e Primavera.* * *

Pelo despacho acima infere-eequ0 os intrépidos "raidmen" at-tingiram o território argentino,proseguindo assim na sua tenta-tiva para realizarem o "raid" au-tomobilistico entre o Rio de Ja-neiro e N°va York. Ha, por cer-to, na» etapas ainda a vencer,enormes distancias e grande» dif-ficuldades, desafiando o arrojodaquelles nossos patrícios. Tudoleva, porém, a acreditar que ellessaberão remover, sem desfalleci-mentos, todos os obstáculos quese anteponham á sua chegadatriumphal á metrópole yankee,firmando ali a tradição da Intre-pidez e valor da nossa raça. Des-de que iniciaram o "raid" dejunto do edificio do DIÁRIO DENOTICIAS os nossos arrojadospatricios têm exuberantemente de.mon8trado uma idéa fixa, ani-mando-lhes um objectivo: — éattingir a cidade dos arranha-cêos. e estamos confiados de quea ana tenacidade correrá de plenoêxito esse bello gesto de pátrio-tismo e abnegação em favor dobom nome do Brasil

fctrro**^

pGrupo de "heveas braziliensis", írondescen do sob os céos de Cèylão, em Singapura jE' tão grande o consumo de

borracha e tão variado o seuemprego nas necessidades daindustria moderna, que sur-prehende sejam simples arvo-res e não o seio da terra afonte de tanta abundância ede tamanhas reservas para oabastecimento dos mercadosmundiaes.

Damos, ao alto, a photogra-phia de um grupo de "heveabrasiliensis", cheio de graça epleno de seiva, sem duvida deorigem amazônica, mas quenasceu e frondesce sob os céosde Ceylão, em cujo solo os in-glezes lançaram, ha duas de-cadas, as primeiras sementesdesses specimens privilegiadosda flora dos Estados do ex-tremo norte brasileiro.

Tomás TenraProfessor de piano

Casa Carloa GomesOuvidor, 153 — BIO

Attente-se na symetria daplantação e na igualdade dodeesnvolvimento dos troncos eda fronde, para então avaliar-mos a nossa imprevidência,retratada na desordem aindareinante da obra da nature-za, quando fez o seu "habi-tat" no Amazonas, com aperspicácia e espirito praticodos britannicos, procedendoao cultivo da "seringueira" sobo methodo da simplificação doserviço e rendimento do tra-balho. Emquantõ, pois, um ho-

mem. pratica a incisão em 120arvores, ou seja a quantidadecomprehendida para uma "es-trada", isto na nossa regiãoda borracha, na Ásia repro-duz esse mesmo homem igualprocesso em cerca de 400 "he-veas".

O grupo que ahi se vê contatres annos somente, estando,portanto, no periodo das pri-meiras Incisões e, consequen-temente, das primeiras colhei-tas do precioso "látex" ou"ouro negro".

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CEDIDO GENTILMENTE PELO DD. INTERVENTOR NODISTRICTO FEDERAL, DR. ADOLPHO BERGAMINI

IMffONjENTE FESTA POPULAR' das 13 ás 14 horas

Em honra ao EXM.» SR. DR. GETÚLIO VARGAS e Altas Autoridadesda Republica, para a manutenção do "Retiro da Casa dos Artistas"

o de inclativa do glorioso CLUB DOS DEMOCRÁTICOS

Programma surprehendente —• Innumeros attra-ctivos

PARTE THEATRALspor artistas das Companhias: "Procopio Ferreira", "Jayme Costa",S. José, Lyrico, "Piolin-Tom Bill", "Paulo Ferras", Democrata Circo,Circo Rower c avulsos.

PARTE MUSICAL:Bandas de Musica: do Exercito, do Corpo de Bombeiro», "a Luzlta-uia", Orpheão Portugal, Lyra Fluminense e os choros: Choro de Bo-tafogo, Escomilhas, Bandeirantes, Africanos de V. Isabel, O que éNosso, Tuna Mambembe.

PARTE SPORTIVA:TORNEIOS DE BASKET-BALL: entre ob "teamB" infantis do C. deRegatas Boqueirão do Passeio, do Vasco da Gama, do Grupo BolaVerde, do V. Isabel F. C; entre os "teams" de adultos do Ongley doV. Isabel F. F. x Praia das Flechas; o Grupo da Bola Verde x Grupodos Cincoenta do America F. C; prova final — de honra: 1" "team"do S. Christovão A. C. % 1° "team" do Clnb de Regatas Flamengo.TORNEIO DE VOLLEY-BALL FEMININO: lo "team" do Praia dasFlechas s 1* "team" do Grupo dos Phllosophos do V. Isabel F. CTORNEIO DE CABO DE GUERRA: Boqueirão x Natação; Interna*cional x Vasco da Gama com a final eliminatória entre os vencedoresdestas provas.GYMNASTICA SUECA: pela Guarda-Civil; o ACROBACIAS EM MO-TOCYCLETTE pela Inspectoria de Vehiculos.NÚMEROS PROVÁVEIS: torneio de basket-ball entre o Carioca F.C. e "teams" da Liga de Sports da Marinha e do Exercito.

OUTROS ATTRACTTVOSBrinquedos e mais brinquedos para crianças. Carroussel, chicotes,casa mysterlosa. cabra-céga, a casa doa espelhos, balanclns, transpor-tes em burricos e todas as demais attracções que já se achavam allidurante a Feira de Amostras.

INGRESSO PESSOAL: — 2$000gratuito para as crianças de oito annos devidamente acompanhadas.

TRIBUNAL DO JURYEstá marcado para depois de

amanhã, no Tribunal do Jury, ojulgamento do réo Isidro Silva,pronuncado como incurso no cri-me de homicídio.

Os trabalhos serão iniciados ás12 horas em ponto, sob a presi-dência do juiz Magarinos Torres,devendo funecionar como promo-tor o dr. Velloso Rebello e conjoescrivão o sr. Wilson SallesAbreu.

E' advogado do réo o dr. An-tenor Coelho.

VAE SER JULGADO PELOJURY

Mario José Fernandes foi de-nuhciado. ha tempos, porque, em27 de janeiro do corrente anno,no interior do armazém da ruaPedro I, n. 48, vibrou, com umatranca de ferro, pancadas na ca-beca de Joaquim Lopes, que veioa fallecer em conseqüência dosferimentos recebidos.

Hontem, foram os autos á con.clusão do juiz Magarinos Torres,que pronunciou o réo, sujeitan-do-o, assim, a julgamento e ac-cu8ação perante o Tribunal doJury.

SEDUCTOR ABSOLVIDOPor sentença de hontem, o juiz

Rocha Lagoa, da 1* Vara Crimi-nal, absolveu Albino da Silva Cor-rêa, quo era aceusado de, em ja-neiro ultimo, ter infelicitado umamenor sob promessa de casa-mento.

"HABEAS-CORPUS" PREJU.DICADO

O juiz da 7» Vara Criminal, dr.Duque Estrada, julgou hontemprejudicado o "habeas-eorpus"impetrado em favor de Brivaldo*Ferreira Rodrigues, que allegavasoffrer constrangimento illegalpor parte do 2o delegado auxiliar.A'S VOLTAS COM A JUSTIÇA

No juizo da S" Vara Criminal,foi hontem denunciado SebastiãoMartins, aceusado de haver, em30 de abril ultimo, assaltado umacasa sem numero da rua Limitese roubdo 158$000 em dinheiro e134f000 em mercadoria.

OS SUMMARIOS DE DEPOISDE AMANHA

Nas varas crlminaes, serão sum-mariados, depois de amanhã, osseguintes réos:

1* — Manoel Moreira.2» — Georg Hisgen, Estevão Al-

ves do Moura e Ernesto Leite deCastro.

3» — Carlos Garcia Pena, Ma-noel Valente Pires, João Martins,Augusto Rodrigues Vieira, Anto-nio de Souza, Augusto de Olivei

$*» '")

ra Motta, Irineu Ferreira Soares,Maximiano Tavares de Almeira,José Martins Teixeira, José Dias,Mario Martins Guimarães, Anto-nio Augusto Bandeira e João Ba-ptista da Silva.

7* — Josô Teixeira.8* — Rubens Ferreira, João Go-

mes Ribeiro, Raul Rogério. Car-los Francisco Quadros e DireeuDuarte.

NAO FALLIU O HOTEL DELONDRES

Os jornaes da tarde de hontempublicaram o seguinte:

"O juiz da Ia Vara Civel, at-tendendo á confissão do insolven-cia, decretou a fallencia de JoséCautino, estabelecido com o Ho-tel Londres, á avenida Atlântica,668. Foi fixado o termo legal apartir do dia 28 de julho, mar-cado o prazo de 20 dias para ha-bilitação. designado o dia 19 denovembro para a assembléad© credores e nomeado syndicoAntônio Martins Dias."

Trata-se de um equivoco. OHotel de Londres pertence ao sr.Luiz Alves Rolin qué o comprouao sr. José Cantino proprietáriodo "Restaurante Cascata da Ruado Ouvidor"*. Ao que se di* afallencia se prende a cae restau-rante e não ao Hotel de Londres,que está era boas condições fi-nanceiras.

OS CONFLICTOS SINO-MEXICANOS

Solicitada a intervençãodos Estados Unidos

no incidenteWASHINGTON, 5 (U. P.) —

O encarregado de negócios daChina Young-Kwai, solicitou hon-tem a intervenção dos EstadoBUnidos no incidente sino-mexica-no, provocado pelos conflicca deSonora. O Departamento ie Es-tado respondeu que o muiistrointerino das relações exteriores,está ausente de Londres, portan-to, nada se poderia fazer antes deterça-feira próxima. No emtanto.o departamento de Estado infor»mara previamente ao representan-te da China, que os Estados Uni-dos, empregariam todos seus es-forços, se recebessem um pedidoofficial nesse sentido.

Os chinezes dizem que era con-seqüência da agitação morreramtres compatriotas, que como mui-tas centenas, eram- perseguidospelos mexicanos

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«IU BRBS1LEIRQ»ASSOCIAÇÃO DE CREDITO HYPOTHECARIO

SUA DO OUVIDOR NS. 90-94RIO DE JANEIRO

"LAR BRASILEIRO" tendo criado um Departa-mento especial de construcçâo de prédios para seremadquiridos, principalmente, pelas classes médias quedispõem de alguns recursos financeiros para a entradainicial, sendo o restante pago com o próprio aluguel, in-stitue este concurso de plantas e fachadas, cujos typosadoptará em suas construcções.

O intuito do concurso é conseguir que as constru-cçôes executadas pelo "LAR BRASILEIRO" sejam ins-piradas no gosto artístico do Povo desta adiantada Ca-pitai e cooperar para que seja estabelecido, se possivel,o estylo architectortíco essencialmente brasileiro, corres-pondendo ainda aos actuaes requisitos de commodidadee hygiene.

Para esse fim "LAR BRASILEIRO" decidiu abrireste concurso de plantas e fachadas, entre os Srs. Enge-nheiros, Architectos e Architectos-Constructores destaCapital, subordinando-a ás seguintes condições:

AS BASES DO CONCURSO— Cada concurrente apresentará, debai-

xo de um pseudonymo, os seus pro-jectos até o dia 15 de Outubro futu-ro, na Seeção de Propaganda do "LAR

BRASILEIRO" (3.° andar), acom-panhados de uma carta fechada e la-crada, na qual declarará o nome ver-

,1 dadeiro e endereço do autor.— Cada concurrente deverá apresentar 4

typos differentes de cada casa nume-ros 1, 2, 3, 4 e 5, ou seja um total devinte projectos. As condições exigi-das nas plantas se encontram á dispo-sição dos interessados á rua do Ouvi*dor ns. 90 e 94 (andar térreo).

| — Os desenhos apresentados deverão serfeitos a tinta ou crayon, consistindodas plantas baixas, em escala de 1:100e das fachadas, na escala de 1:50. Osconcurrentes poderão apresentar, tam-bem, as fachadas lateraes, bem comoum "memorandum" sobre os motivosem que estão inspirados os projectos.Para julgamento dos projectos queconcorrerem, será nomeada uma com*missão de technicos competentes, cujosnomes serão opportunamente divul-gados.

5 — Os desenhos dos concurrentes serãoexpostos em um salão do "LAR BRA-SILEIRO", ou em outro local publi-co, á conveniência da Sociedade.

tf —«LAR BRASILEIRO" CONCEDE-"" RA' CINCO PRÊMIOS AOS CON-CURRENTES CLASSIFICADOS, ASABER:1.° PRÊMIO — Rs. 5:000#000 EM

DINHEIRO.PRÊMIO — Rs. 4:000^000 EM

DINHEIRO.PRÊMIO — Rs. 3:000^(000 EM

DINHEIRO.PRÊMIO — Rs. 2:000^000 EM

DINHEIRO.PRÊMIO — Rs. 1:000#000 EM

DINHEIRO.TERÁ» O 1.° PRÊMIO O CON-CURRENTE QUE OBTIVER OMAIOR NUMERO DE TYPOSAPPROVADOS PELA COMMIS-SÃO EXAMINADORA, ENTREOS VINTE PROJECTOS APRE-SENTADOS E, ASSIM SUCCES-SIVAMENTE, SERÃO CLASSIFI-

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MELHORANDO SEMPREUMA NOVA LINHA

MONROE-RIO COMPRIDONa próxima segunda-feira, 7

do corrente, será inaugurada»

com autorização da Prefei-

tura, uma nova linha de Auto-

Omnibus, sob a denominação

Monroe-Rio Comprido

ITINERÁRIO:

Os omnibus obedecerão ao se-

guinte itinerário:

Monroe — Avenida Rio Bran-co, Visconde de Inhaúma, Maré-chal Floriano, Praça da Republica(Estrada de Ferro), Senador Eú-zebío, Mangue, Av. Paulo de Fron-tin, Rio Comprido.

O PREÇO DA PASSAGEM SERA' DE 600 RÉIS IDA OU VOLTA

2.°

4.°

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CADOS O 2.°, O 3.°, O 4.* E O 5.*CONCURRENTES PREMIADOS.

1 — Todos os projectos apresentados pelosautores aos quaes couber qualquer doscinco prêmios estabelecidos, ficarãode plena propriedade áo "LAR BRA-SILEIRO", sem que os autores pos-sam, para o futuro, allegar direitos so-bre as construcções ou fiscalizaçõesdas obras que forem executadas comos projectos premiados.

— Todos os projectos apresentados pe-los autores premiados, serão publica-dos em um álbum pelo "LAR BRA-SILEIRO", com os nomes dos respe-ctivos autores.

—. Os projectos que não forem premia-dos deverão ser retirados pelos con-currentes no prazo de 15 dias, depoisde divulgado o julgamento. "LARBRASILEIRO" não se responsabilizapela devolução de taes proiectos, umavez terminado aquelle prazo.

10 — "LAR BRASILEIRO", de accôrdocom a commissão julgadora reserva-seo direito de excluir do concurso osprojectos que apresentarem falhas te-chnicas ou que não correspondam áscondições exigidas»

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..^íav^-h.''!-^''^.!^..., -¦..- -.-..i::

DlARIO DE NGTâCSAâ Uomirtgo, -3 aé Setembro dé 1&31-i-SJ

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¦"i i»WM I ¦¦¦¦¦¦ " —-*-i. IsS^Ssw sk!HiBS:.:p:!A aova sede do Tlfmea TanSs_____P^I______Px___l3fl 9

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ò_./_7-> nobre da Escola Nacionaldc Bellas Artes.<*

"Berenice", a peça que Rober-to Gomes escreveu com o melhorde seu coração, está attraindo aotheatro João Caetano as figurasmais illustres da nossa socieda-de e das nossas artes.*

A Companhia Jay me Costa dàa "Berenice", conforme já o dis-se a critica, uma representaçãodigna de ser vista e de ser ap-ptaudida.

H. A.ANNIVERSARIOS

Transcorre hoje o anniversarionatalicio da senhorita NancyAbreu, filha do sr. GuilhermeRocha de Abreu a de d. Alice Pe-reira Abreu.

Commemoram amiinna, o seu25 anniversario do casamento odr. Adjalme de Aguiar Alves Pe-reira, funecionario do Thesouro esua esposa d. Ricardina BorgesAlves Pereira. BOs filhos do casal, a sra drMano Fontenelle, a senhorita Eulmali Alves Pereira e o joven WiLson Alves Pereira e seu genro, odr. Mario Fontenelle-, farão céle-brar. nesse dia, ás 10 horas, mis-sa votiva na caplla dé Lourdes damatriz do Engenho Velho, em SãoFrancisco Xavier.

B RICMaeterlinck catalogou entre as

raras felicidades da Vida, a quenos proporciona o amor conju-gal. Realmente, é no lar, ao ladoda mulher que' se tornou carnede sua carne e sangue de seusangue, que o homem encontra,ou, pelo menos, deveria encon-trar o aocego, o conforto, a com-munhão de idéas e de predile-cções, a realização de todos osseus sonhos e desejos, emfim oamor que é toda a nossa razãode ser. Maeterlinck, com o seuprofundo espirito de analysta dahumanidade contemporânea, sa-hia perfeitamente que é raro oamor conjugai. E não teve du-rida. Classificou-o entre as ra-ras felicidades...

A - B R A C sobre uma almofada caprichosa-mente pyrogravada a grandeobra do poeta-sotdado. Accendeuurn "Virgínia"

que chammejouentre os dedos afitados de suasmãos esguias. Perfume de chá.Puro fumo inglez.— Felicidade.'... — saúda-mol-a gostosamente, entre as vo-lutas cspiraladas da fumaça azul.—• Quem me dera! Melhor di-ria, meu bom amigo, triste des-tino...

Lembramos a celebre sentençaphitosophica de Maeterlinck. Ma-dame teve um sorriso amargo, ecomprehendendo a sua alta sa-bedoria, exclarmt desconsolada-mente, endoloradamente:

— Ora, mas se nunca existiuo amor conjugai. A Vida é má,I meu bom e nobre amigo....

Silenciamos.

Faz amioo, amanha, o tt. Ar-thur Peregrino Ferreira, antigo eestimado auxiliar da DrogariaSilva Araújo.

• • •Faz anos, amanha, o sr. Luiz

de Almeida Serra, sargento donosso Exercito. O annivefsarian-te, que é bastante estimado nasrodas militares, será alvo de ma-nifestações por . parte dos seusamigos e collegas.

• * #Passa na data de amanhã o an-

niversario natalicio do jornalis-ta Alberto Fontes de Vasconcel-los, nosso companheiro de traba-lho.

O • «Fas annos hoje o er. Antonio

Pinto Ribeiro, activo auxiliar daEmpresa Commissaria Ltd.

• • •O sr. Joaquim Feitosa e sua

esposa, d. Maria José Feitosa, fes-tejam, amanhã, o anniversario na.talicio de Beu filhinho AlcidesOctaviano.

W * O

O casal Luciano Magdalena,tem, amanhã, seu lar em feBta,por motivo do anniversario nata-licio de seu filho Francisco Ma-gdalena, alumno da "Escola Del-fim Moreira".

ALMOÇOSSerá hoje realizado ás 12 harasno salão Inverno do Reatauran-

te Pao de Assucar, o almoço aoprofessor Delamare Nogueira daGama, offerecido pelos estudantesdo 1° anno da 2" turma da Facul-dade do Direito.Seráoradora official a senho-rita Yara Marques Cápnto e- oalmoço será presidido pelo drEpitácio Pessoa.

HOMENAGENSDo "Comitê Central Academl-co , communicam-nos que fi-

çou definitivamente assentado olocal em que bo realizará o gran.de almoço, ao professor FernandoMagalhães, offereeido pelos uni-versitarios, amigos e admiradoresO lortl designado Bt.rá no Res-taurante P.lo de Assucar, no dialà do corrente, ás 12 horas cujoalmoço será presidido tifiio sr Ge-túlio. Vargas, chefe do GovernoProvisório.

Os amigos do dr. GodofredoBarbaria, inspector geral dasGuardas de Vigilantes Nocturnos,realizam um Jantar-dansante emsua honra, hoje. ás 20 horas, norestaurante do Pâ0 de Assucar.Por essa occasião será entregueas. e. o distinetivo inherente aoseu cargo na Policia Civil, offer-ta dos commandantes das guar-das. :tFESTAS

Nos salões da sua sede socialo Botafõs-o v r?,.i ,¦! o ,-' JOao '««««seo de Almeidahoí á/T i,»„

Club' "l11^ Brandão Junior e Joubert Evan-

culdade de Direito destatal, o curso de bacharel.

A homenagem a ser prestada aodr. Vannier, consta de uma mis-sa em acção de graças mandadadizer pel0 corpo docente do Coi-Igio Salesiano, do quni faz ohomenageado parte, sendo a refe-rida missa soiemne, cantada pe-los alumnos do collegio e rezadapelo padre director Emilio Miotti.

Terminada a missa terá logarem seguida no salão de honra doalludido collegio, a homenagemdos seus amigos, collegas e admi-radores, quo lhe offerecem, umalembrança, que traduzirá a ad-miração que nutrem pelo home-nageado e sua consorte que tam-

I bem receberá uma lembrança dasesposas dos manifestantes.Em nome dos manifestantes

usarão da palavra- os srs. drs.Castro Guimarães e Luiz Palmier,que saudarão respectivamente ohomenageado e sua esposa.

Fazem parte desta homenagem,ns seguintes pessoas: drs. ManoelAntunes de Castro Guimarães Ju-nior, Herotides de Oliveira, Ara-kem de Azeredo Coutinho, Anto-nio Latgé, Luiz Palmier, MarioMotta, Desiderio Luiz de OliveiraJunior o Fróos Brandão da Silva,padre Emilio Miotti o Agenor Vi-anna Barros, que constituem acommissão e mais os drs. Archi-medes d0 Lima Câmara, AmerinoVanick,. Alexandre Bittencourt,

I Aurélio Lopes Domingues e Ano.valdo Rocha, commandante Ar-thur Martini, Arthur GonçalvesRibeiro. Álvaro Mello, Arino deSouza Mattos, Ataliba Passes Le-page, Alberto Paiva, Alipio d'Avil-la Bittencourt Mello, BrasilianoAmericano Freire, Euclydes Janotde' Mattos. Edmundo da FrancaAmar3l. Edgard Paula Costa, Eu-clydes Pinaud, Francisco de Oli-veira Vianna; coronel Geraldo Ri-beiro; drs, Henrique Moss de Al-meida, Horacio Campos; capitãoHermogenes Lima; drs. José PioBorges de Castro, João NoronhaSantos, João Francisco de Almeida

CitaiO grande êxito social da festa de inauguração

SS^SS^^ AeA^M:à^UÊÊÊÊÊÊÊiÊm

A n°va sede do elegante club da Tijuca

O caso de Mme. é typico. Mu-lher intelligente, culta e ãe umaplástica maravilhosa, sabe, comoninguém, emmoldurar de ryth-mos e de harmonias interiores osaltos motivos de sua sensibilida-de rica e emotiva. Mas a vida éparadoxal. E a sua silhueta deprinceza fugida das paginas deuma lenda de Perrault, se viu,por uma tarde de sol, no meioda nave gothica da cathedral.Aó seu tado, um cavalheiro-obe-so, calvo, rutilante, de pedrarias.Ella, envolta em,vèos de noiva.Elle, sentindo-se mal dentro deuma casaca negra...

Depois...

Na estrada velha da Tijuca.Um elegante bungalow emmol-durado de geranios, de rosas ede lyrios. Jardins floridos decravos cor de sangue. Pomarescoloridos dc frutos sazonados.

Eis a vivenda de Mme.Fomos visitar mais uma vez a

nossa boa amiga. Na sua bibllo-th eca illuminaãa veladamentepeta luz coada de um quebra-luz ensangüentado, Mme. folhea-va um livro de edição de luxo."II Fuóco", de Gabriel D'Annun-zio. Um pleonasmo, porque Mme.jâ è uma figura dannunziana.

Viu-nos e logo deixou tombar

Constituirá um grande aconte-cimento social o jantar america-no com dansas com que o Fiu-minense F. C. homenageará, àsoito horas da noite de hoje, osseus athteias.

Encontra-se de novo entre nós,tendo regressado ha dias da me-tropole paulista, em companhiadé sua exma. senhora, o taurea-do poeta e escriptor Guilhermede Almeida, membro da Acade-mia Brasileira de Letras.

A pobre vida de Aleijadinho.Eis a conferência que GastãoPenalva, de regresso de OuroPreto, realizará brevemente noi cisco Xavier

Transcorre na data de hoje oanniversario natalicio da senho-ra dr. Sérvulo Lima, esposa doconhecido clinico e inspector sa-nitario do D. N. Saude Publica.NASCIMENTOS

O lar do sr. Henrique Esberarde de sua esposa d. Lydia Esbe.rard, acha-se era festas com onascimento de uma menina quena pia baptismal receberá o no-me de Vera Christina.BAPTIZADOS

Realiza-se hoje o baptizadó damenina Neuza, filha do ar. Octa.vio Paiva e de sua senhora, d.Luiza Marins Paiva.

São padrinho da. menina o sr.João Baptista Reiy e sua senho-ra d. Albertina Reiy,NOIVADOS

O sr. Argeu Guimarães, acabade contractar casamento cora a.senhorita Nair Soares, íllha docapitalista F. Soares, residenteno Estado de Minas.BODAS DE PRATA

O er. Antonio Corrêa de Melloe sua esposa d. Wolanda de An-drade Mello, commemoram, hoje,25 annos de casados. Por esse mo-tivo, seus filhos farão celebrar,hoje, ás 11 horas, missa em acçãode graças, na matriz de São Fran

hoJe _áa 21 horas a sua primeirareunião^ mundana do corrente queconstara de nm jantar-dansante,offerecido aos sócios 0 famílias.• * *A directoria do Centro Matto-

grossense avisa aos seus associa-dos que, por motivo de forçamaior nao haverá matte-dansan-te, hoje. domingo. Communica,outrosim, que os matte-dansantesserão offerecidos aos seus sóciosnos primeiros e terceiros domin-fos de cada mez, conforme ficoudeliberado.MANIFESTAÇÕES

Amanhã, segunda-feira, 7 docorrente, será levada a effeito noCollegio Salesiano de Santa Rosaera Nictheroy, a homenagem aoar. Stephane Vannier, engenhei,ro da directoria de Fiscaliza-çao do Estado do Rio, que até arevolução exerceu o cargo de pre-leito do municipio de -S. Gonçalo,e que acaba de concluir na Fa

gehsta, professor João Brasil,João de Oliveira Vianna, José deMattos, capitão Joaquim de Aze-redo Coutinho, Jorge ChevallierFilho, Jovelino de Oliveira Vian-na, capitão Lourival Serôa daMotta, drs. Lino Collet. LimaBrandão, Luiz Carneiro de Cam-pos, Luiz Miguel Pinaud, MarioParanhos, Mario Campello, Mau-ricio Ribeiro Valença, Manoel deAzevedo Falcão, dr. Pedro Tava-res Dias Pessoa, Paulo Augustode Andrade, Raul de AlbuquerqueRodolpho Fernandes Macedo, Sa-bino Mangeon, Sèraphim dos San-tos, Telles Barbosa e WaltrudesSantos.FORMATURAS

Acaba do concluir o curso dedireito, na nossa Universidade, ojoven Sansidesno Duarte Silveirafilho do coronel Duarte da Sil.'veira, tabelliao em Petropolis.CONFERÊNCIAS

A «mhorita Maria. Luiz.-» Oso-

Realizou-se, hontem, a inaugu-ração da nova sede do TijucaTennis Club. Foi um aconteci-mento de notável elegância, quereivindicou para aquelle formosobairro as suas altíssimas tradições de distineção e mundanismo.

O edifiico, construído pela empresa Candiota, Sá & Barbastefano.é um primor de architectura, possuindo as mais sumptuo-sas installações.

rio. fará, hoje, na "Loja Rio deJaneiro" ás 10 horas, uma conf o-rência sobn, o thema: "Aspectofeminino de r.euv». A enfada éfranca.ACÇAO DE GRAÇAS

.iA"13."115, ás 8'30 horas. na Ca.thedral Metropolitana, será ceie-brado missa era acção de graças,pelo restabelecimento da profes-sora d. Durvalina Soares Villa-res. esposa do sr. Carlos Villa-res.MISSAS

No altar-mór da igreja de SãoFrancisco de Paula, será rezadadepois de amanhã, ás 10 horas,missa por alma do dr. JaymeQuartin Pinto

O grande baile inaugural des-um centro de perfeita e!eean<-i.1^-g.tí^r,s^s^'í^s^j!^:s.^»dade carioca, numa luminosa ex-pressão de belíeza mundana.

A Tijuca reviveu, hontem, umaradiosa pagina da historia' desua vida social, reintegrando-senos mais bellos quadros do seupassado de aristocracia e bomgosto.

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memoráveis os mais,bellos capi-tulos da . vida social carioca.Com a inauguração da novasede do Tijuca Tennis Club, emuma festa encantadora, em que.o luxo e a distineção coristri/i-,

ram as mais luminosas pais0-«ens de vida mundana, a Tijucadas velhas chronicas de eJegan-cia e dos romances resurgiu nuagitado mundanismo de hojepara um novo cyclo de vida so-

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EROS VOLUSMRealiza-ne hoje no thea-tro Casino a grande ex-

hibição da jovenbailarina

Alta expressão da modernaarte do bailado, apesar de suapouca idade, Eros Volusia rea-liza finalmente hoje, ás 16 ho-ras, no theatro Casino, a suaannunciada audição choreogra-phica, durante a qual revelaráentão mais uma vez toda a bel-leza de sua authentica vocaçãode dansarina.

Verdadeira criadora da dansaexpressionista, Eros Volusia ain-da mais se destaca nos altos con-tornos de sua rica sensibilidadee viva harmonia, como transfigu-radora dos bailados indígenasque tiveram em seu corpo de flora sua melhor interprete.

Para a sua vesperal de hoje,Eros Volusia organizou o se-guinte attraente programma:t* parte — Yára (bailado), J.Octaviano^Saint-Saens — Le cy-gne (solo de violoncello). Ânsiade Azul (bailado), Debussy;Sgambattl —Gavotte (orches-tra); Dansa russa (bailado),Tschaikowsky; Arensky — Bar-carola (orchestra); Agonia daSaudade (bailado), Rimsk-Kor-sakow; Jongo (bailado), Benedi-eto Lacerda.

2» parte — Ultima folha deoutomno (bailado), J. Octavia-no; Sgambatti — Vecchio me-nuetto (orchestra); Amor de Ira-cema (bailado), Peixoto Velho;Albeniz — Tango (orchestra);Labareda (bailado), Manoel Fal-la; Oração (bailado), Mendels-sohn; Lundu (baiiado), N. N.# A orchestra obedecerá á regen-cia do maestro J. Octaviano.Os bailados "Jongo" e "Lun-

du serão executados ao som deinstrumentos regienaes sob a di-recção do popular compositor eflautista Benedicto Lacerda.Os figurinos de "Jongo", "Yá-ra "e "Ultima folha de outomno"foram traçados pelo pintor Os-waldo Teixeira, — H, A,

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Pelo trem NP-4 chegaramde S. Paulo 20 presos

í Pelo trem NP-4 chegaramhontem de S. Paulo cerca de 20presos para esta capital, acom»panhados de agentes de policiadaquelle Estado.

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Domingo, 6 de Setembro ãe 1931 DIÁRIO DE NOTÍCIAí i «3

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A seducção dosbailados de

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BASTIDORESUMA NOITE LYR1CA. NO ONE

THÇATRO VILLA ISABELTerça-feira, 8, teremos no Cine

Vil{a Isabel uma das mais lindai.festas, offevocidas ás familiao t|opopuloso b8ij.ro, O applaudido duoSusette and Álea cantará traebosdaa operas "0 Guarani.", "Travja-fc&" u outra».

A «oprimo Smette, am homena-sem ás senhoritas. cantar* « valsada "Alvorada do AttW."BERENICE*, SQJE, EM «MA-

TINÍE" E "SOISéE"

Mm, áe V» a ás 30 814 horat»,inala um «epectaeulo d» admirareiS>?ça, no Joio Caetano.

tratando-se da representação d«t_s*s peca que á uma ob?» d« thea.teo e de literata*» t i« b?Uho In»vulgar, o programas constituído

4BH -1----^

taro Uso OoséjESmpreaq Pnschonl Sejçreío 1

AMANHA — O primeirofilm Ho conhecido artista

brasileira LEOPOLDOFRóES, todo dialogado em

portuguè?

Minha noite de nopciascom Beatriz C -ta e SSste»

vam Amarante

No palco — A's 3,40, 6,30 «9,30 -r- Primeiras represen*

taçõeíi de

Amores & ModasTres actos de Rfatiro de

AlmeidaHOJE — A's 4, tM « 10,30Ultimas representações do

sainete

Estação de... ÁguiasOriginal de liguei Saptos

e Geysa Bosçoli

Na tç!a -«- Vm film d? cn"redo encantador°0 Galã da Esquadra"

com J4CR OARIE « FOI**LY MORAN

ççia çom«4ia "Bçrenlçe", e o eon-çç?to pela orchas.tça typiça Fçr-nande?, levaçá hojç. nos d.oie es-jtoçtaçulos, uma granç(e concorren-çja ao João Caetaii.o.

"ÜW BEWO NA PACÍE",,NO TRIANON

O cartas do Trianon, hoje. a auia-nhã, s% tarde e á noite, ó a linda ointeressante comedia francesa. "Umbeijo na faço", qne tanto tem agra-dado, pela Companhia JProcopioFerrei?»»

Foi uma "reprise" felia essa de"Um beijo na ÍBee"."ESTAÇÃO DE AGITAST. NO

S. JOgE'ge hs peca qne laça rir. 4 "Es-

.ação de agniaB". o aetuw Mfitó*do S. José, esse intepessanta sPfâfete de Miguel Santos e Geyoa Boi-':celioHOJE, NO LYRICO, VESPERAL

ELEGANTEHoje, 4b 16 hora?, Piolin, Tom

Bill e sua companhia de "Especta-cuíos papa rir"1, dão wm» vesperalelegante, dedicada ao bello sexocarioca, com um çrograrnma at*trahente. A*a 20 e ás 22 horas, assessões do costume.O CASO DAS PRETENDIDAS OF-FEN8A8 A*'"' CLÀS8È" THEATRAL

Na madrugada de hontem reali-zoijrEç, na seda da Casa dos Arturtas, a reunião convocada pelo es-criptor Paulo de Magalhães paratratar 4e aceusações feitas á cias-se thea^raJ pelo sr. Qswaldo P^irsão,

Essas pretendidas accusaçSes ap-pareceram em um doe capitules dolivro daquelle escriptor, "CartasCorçtea.póraneas".

A. concurrencia foi enorme. Es-colhida para presidir a reunião Pactor Chaves Florence, fajarapiPaulo Magalhães, Oswaldo Paixãoe vários autoros e actofes presen-tes \% reuiijão. Mas tudo acaboubem.

Fpi approvadà a seguinte ino-QãÓ!"A classe theatral brasileira con-^idera inexistente qualquer espiri-te i|é oiffensa e menoscabo no lí-vyo "Carta» Contemporâneas", dpsr. Oswaldo Paixão, por ter ficadoclaramente provado que o referidoüvro nada mais é que uma magni-fica obra de critica social era va''as das suas modalidades."W&OJTA DE GALA COM A ASSIS-TEt>?lA DAS AUTORIDADES DO

GOVERNO PROVISÓRIO, AMA-NHA. NO JÓAO CAETANO

O theatro Jofio Caetano é o uni-CO, n.o Rio, que comraemora ama-nhã. com nma recita de gala, coma assistência das altas autoridadesdo governo provisório, a data de 7de çetembro.

O director adminis.r#áo? 4* Em-presa Jayme Costa, em nome da»-quelle artista-emprésario, •üUvehontem no palácio do Cattetü, ondefoi convidar o presidente _ GetuiioVargas parà assistir i recita, conrvidando ainda os ministros Oswal-do Aranha e José Américo.

Será representada ás 20 3[4 ho-ras, a comedia "Berenice", de Ro-berto Gomes, que toda a i_npreJ»'sa do Rio considerou íomo umaobra prima representada pyimoroí»samente pela companhia do JoãoCaetano.

O especteenlp dà noito 4a ama*nhã, com.» presença 4o mundo of»fícial e da sociedade carioca, pelosei) programma «sia destinaíó auma concurrencia oatnpaJmenta nu.meraia, devendo, portanto, su Jo.talidades para a recita 4e amanhã,serem procurada» desde heje»»»bi-lheteria do João Caetano. '

Hoje i-averá nma "matjB^™ 4«-dlcada ás alumna. 4a Escola Nor-mal,

A FESTA EM BENEFICIO DORETIRO DOS ARTISTAS

Organizada pelo Club dós Dçmo-cratipos, realiza-se hoje, no recin?to da Feira de Amostpas, a fopta

Theatro Lyrico. $_u.pret>(_ A. Soni*cheiu

HOJE ^, AVIS **»«í« — ^e»-perrrt iníauíil, <>0|U dlaíríbut-c3o tie brliiquedoB, o Qtçetchestra >«0 ^efqnto «ae dnnisHluav.se" r~ Rlf? Rlrt Rirt•! '.St

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SÍO JOSE* -r Ph.Ql.e: 2.0593Espectaculo? po? çessoesi 4ft

^5,30, is,30 o 23,30 ha. * Poltrona..4çooo. — Pela Companhia de Sai'-netes, a comédia "Estação deáguias".

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LÍRICO ib- Phone: 2-0551 —Espectacuios pór .cações ág 20e ás 22 horas — Vesperal ás 15horas ~t Poltrona, B$200. -*- PelaCompanhia PiolinrTom Bill, àetovariado e a farça "0 principe doBraz".

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Sesüõcs: áa 7.30 e ás 9.30 horas-r. "Tentação do luso", "O ferra,ferra" e "Sentine|la avançada".' "CENTENÁRIO — Phoné: 4-3426

Sessões ás 7 e ás 9 horas —Ia classe, 1$500; 24, 1$Ú00 -"Trader Horn", "Fox-news 3x29''e "Sentinella avançada'', 11.° e12." enisodiÓE.

ELEOÀNÍE — Phone: 2-S681"Üm sonho que viveu", uma

comedia e um desenho animado.FLUMINENSE

'•*. Telephone:

6-14Ó4 — Sessões: ãs 7 e ás 9horaV •_ i«"el9sse, 2$1Q0; 2",1$600; crença?, lflOO, — "Mon-te Oarlõ", um desenho e um Jor-

nal-GRAJAHÜ — Phone: 8,5255

Sessões: ás 7 e ás 9 horas r-1» classe; 1$600 e criapças, lfüOO;2" classe: 1?100, e crianças, $600,^r- "Àpjos (Jo infert}o".

GUANABARA -.'Phone: 6-2418Sessões; ás 7.30 e ás 9.80

horaa ^ 1» classe, 2SIÒ0; ?»,1§6Q0. — "A divorciada". "BabyFollies" e "FpxrNews 3x31"

GUÁRANV' ¦« Phone: '2-9436

tt- Sessões continuas desde 18 emeia horas -r_- 1, classe. 1?6Ò0; 2",1$100. — "Ben Hur".

IfADDOCK LOBO — Phone:8-048Ò -w Sessões: $& 7 o ás0 horas -^ 1» classe, 2Ç100; 2",1Í.600; crianças, 15100. — "Bispon.yatc^iaso". "T.unatico a solta"e "Moleque sem sorte".

HE1.IOS — Phone: 8-0767 —'estõ-j.: áa 7 e ás 9 horas —1* _las.= o, l$õOü; crianças, $50u —"Haroldo treps-trepa" e 2 com-plementos sonoros."Volga-Volga"

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MADUREIRA —uniu jiiiiedia.MASCOTTE -

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MEM DE SA' — Phone: 2-8346r^ Sessões: áa 7.30 • ájs 9.30horas — Preço uhiço; 2$100. sr"Noite Vi^pnense.'. © "Amo?,amor, a quanto obrigas"."MÉYÉR

_- ph.one'ç Srl?2B -_-Sessões: ás 7 e j^s 9 hoiras —"Anna Çhristie", eom (âretaJariio.

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NACIONAL ~ Phone? 6-0Q72— "Du pãfry, a ie4l_Ç.PFÍ" Bf Azas do Destino*',

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Esfirelta da fortuna" c "ò çfc}.:ote".

PÁTRIA !-b 1» classe, 2$100}2Ç, 1Ç600; crianças, 1$10D, rr"Heroe das çhamnme", "Aven-turas em Marte" e "Garota Mrbelde".

PENHA « Phone: 8-9066 —"Voi 4a tempeçtiadíe" e "Fidal-gas da plebe".

REAL w Phone: 9-S72B. ~ %,*,moo'} 2.» içéòò. -— "8aí£.eo" s"O pev$go íias florestas".

ítAMOS *j„ phone: 8r9094 **¦"Arnaervós uns jib§ ontro^" e "§6para senhoras".

SMARf «r" Phone: S.O708 »"Vencida pelo ampr" ç "0 r,5osei quê das mulheres",TWUCA — lJhpi)e; 8r3655 or

Cessões: ás 7.80 e ás 9.30 h°-vas — "prodígio áas mulhef??""Marianne" e ' "CãntgniJo nachuva".

VELO w Phone: 8T0374 <-Sessões: ás V e ás 9 hojrae -*?1» classe, 2$0Gd; 2?, 1Ç50Ó; prlanrças, 15100.'— "Raffles". "Quemroubou minha pequena" e "Sen-tinella avançada", 1.° a ?.* epi-sotlio:-..

VILLA ISABEL — Phone:S-jõSa

"*tm £cs;ões: ás 7,80 e ás

6.30 horas' ~ lf ciasse.' 2$; 2»,I$o00; crianças, 1$100. —- ''Mar*roços", "Este è meu noivo", "Mi-nha Sally" e "Fox-news 8x30".

YPIRANGA — Sessões: áa 7 eás 9 hora. — Ia ciasse, l$C0O;_2e,lÇ.Oi). — "Canção do berço" o"D. Juan do Me:vico.:'

ern honra do ehefa de Estado e embeneficio io Retiro da Casa dosArtistas,

19, JOSE*Hoje é o ultimo di» de "Estação

de águias", que amaahS será sub-stituida por "Amores o M°diis".

YOLA E PAUL NO PALCODO ODEON

Esses doie famosos bailarinos,vindos da Buenos Aires, onde tra.balharam com suecesso, devem es-trear amanha no Cinema Odeon,

Para esta estréa foi organizadoum programro 4a cinco números.

Programmas de radiopara boje

Sjorae — Kadio Club —= IPro-Kramma de muslcao sacras 4°a.u<jto. oom o conenrao da era.Ly4la Sa.srado e profowor J»y-me FJ«ue}?edo. Leitura *o Byan»íjelho. oelo dr. Hugo Oonçalves.

10 horas — Padio Club — Re-sum» das noticias doe Jornaesda manija, .,..__.11 horas -w Badio Educadora «>Hora íiltero-rnusícal pela eximiaDlanlsta sra. Francisca Galvão.

18 horas —• Radio Sopiadn.de m»Ròrg, cert§_ '-r- Jornal do meio"iflji, _. supplemento mÚeiPíi.l atôi.3,30 uorãe. „

12 horas — Badio Club — Pro-Kramma de discop clássicos

\\ horas »*~ Radio Educadora -r-Hora Nervalesca. com o concursoda. Embaixada da buç,. çop'POStadóp srs. Nerval 0a Rocha Duar-te. ílanoei Monteiro. Joáo Vianna,í_jer'aldO Reis. PÍaeldo Sobrinho.Gygtávo Spusa. Antônio Paulo FirBueirego. sear LãVacio. Braa «ersualdo. Djalma Ferreira. RosaFerreira e Fioriano Pinho.

14,30 horas w» Radio Sociedadem Transmissão do jpgo de foot-bali fllie fié realiza ho çanipo doFluminense í1» ç.Aentre brasileirose úrup.uayos,

Í5 horap h» Radio Educadora —«n SerA transmittido d.o studio. aporá ChristS.. organizada ipelosr. Bjpaminondap Moura.

PROGpAtyMA.- | -— Intrqdyeao -r- JJuslca sa-cra -w Piano, oelo maestro, r.ey,Samuel Çepir, '"'"

2 — Capto rr "Redempíâo" tt-Pela srta. Dinorah 'Pereira,

acom-Banhada ao píap°.' psía er». Mn*Pereira.

— Hyrono — Cantado por umKrupo.

w Freleccüo. pejo «Jr. JlottaSobrinho.

— Variação ao piano, pelomaestro rev. Samuel Cezar.

— Solo — Pela srta. .DinorahPereira, ao piano a ürta. ItidnaPereira.

1 — Canto, por uni grupo acom-panhado ao piano pelo rev. Sa.njuel Cessar.

íi — X_eitura de um trecho doEvangelho.-

9 __ Varlaqão ao plano, uelomaestro Samuel Cezar.

15 horas — Radio Club Bole-tipj enortivo e discos eeleccionardoe.

JS horas -*• Radio Sociedade —Previsfto do ternpo.

19 horas — Radio Club — Dis-cos classlcog seleceionadoa.

19 horas — Radio Sociedade —Hora certa — jornal da noite

SuDplemento musical e âlscosvariados.

19.45 horaa — RadlO S_flucafio-ra — Discos variados.

30 horas — Radio Chíb t- Pro-grramma especial de diseoa.

20 horas — Ra4lo E«SucH,o.oraDiscos variados «r Musica,» po»

pulares portupruezap. pelos srs.Manoel Earamég (guitarra) -_-Sylvia Sodré (violão. »- MapoelCorreia, (violão) — Luoiano Ro»sario (canto).

A's ?i horas —• O dr. MoreiraGuimarães, continuará a eérie d»palestras, aue vero realizando emprol da Infância Desval.dçt'.

20,30 horas — Radiç 'Club m-Boletim sportivo e discos.

Das 21 horas em deanto - Rardio Club r-r Palestra peio dr. Emi'lio Tavares de Macedo, sobre othemá "Úm pouco de boa ¦vó.nta-de".'

Concerto vocal e instrumentaldo etudjo. oom o concurso de.srta. Margarida MaKalh&es. nr.Joao Athos e orchestra- do RadioClub do BrasU. sob a direccáo doporf. Alphong Ungrerer.

Das 21,15 horas em deante wRádio Sociedade — Ephemeridesbrasileiras do bar^o do Rio Bran-oo W Notas de ecieneja, arte eliteratura •

Cofjeerto no studio da RadioSo.cíe^adís. çonj o' concurso dasftà.

'xolànda" Franca, sra. Ar-náido Estrella .<pi.an.o). RomeuGhipsmann (violino) e orches-tra. d» Badlp Sociedade do Riode Janeiro.

TRIANONHOJE HOJE

Vçsperal fts 3 horasSessOes ás 8 e IO hornna. enerracadissima pecja

franceza

UM BEIJO NA FACEAMA-NH& o TERÇA-iTEIRA

Ultimam rcpresentnç*ew

QUARTA-FEIRA H: . Premlércdp. pega * OUTRO HOIMEM»do O h tv a 1 d o FaiiUo

MMBflM|w|w.tr_ mw3rr'i^9ÊÊ_\\mmm^-

wMÊmên*imy: ¦¦¦ .. .t. ..... S

WÈÊfWM

DESASTRE NA RIOHouve Jiontero. é ooite, na es-

trad» Rjo-Petropolis, um desastrede auto, do qual resultou, ao q.ue

tios íoi dado, eahér, ficar («.ave-mente ferida d. Maria l/wo, Nu1nes. de 20 ennos, casada, residen

A assieténeia tgvt oe eoc<- «taoA victima teve os eoceorroe me-

dicos do posto suburbano.

HOJEULTIMO DIA

Um romance de amoraa Rússia imperial. Apaixão ardente de um«<Princeza revoluciona

ria por um jovenestudante.

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DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931

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O nenordo* orandes aphste

vffitâJSaíf MITZIOREENí Af Jlf fS^d, U,r,a C?C?8 ü8™ MQÇOS.GRIANÇAS e VELHOSfjKJBtl?flSfc!P' celebre novela de ^^ j^H

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Iríncipesmmôr

^^ml 10 ;S

«layme Costa,HOJE HO.IE

Véspernl ás 3 hornMA» noite ás 8 3|4 horns

BERENICEA Rjrnndc victorln do

Theatro Nacional!VMANHAi 8 3|4 _ Ilecltn de«nln, com a presença do che-fe do Governo Provisório,- nltns aátarídnaeat

TREÇOS POPULAR

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THEATRO PHENIXj(O templo da arte rettll.stn)

HOJE —- A's 2.30. 3.45, 5. 7.30,8.45 e 10 horas

CAHMS UE PECCADOScenas fortemente realistas,

com bellos quadros de núartístico

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AMANHA — Union eahfblcfloile «Sacerdotisa» do Prnacr1'BREVE — «Pudor e Volúpia",

o fllm que maravilhou omando

ü uti9S SÜmÍs ¦f<\Tífílfl!ãikíl§

m fl \S ^mm\jL\A~ SSf^* V llll

o corpo ao mumer Jll H <j v^ ¦BmSmBB» I B cem O Amor e 9

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JNU

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Pathé PalaciHOJE e AMANHA — Continuação ão granãe êxito illumina ¦>

pela belleza raâiosa ãa nova estrclla ãa Fox Film

^%MÊímL

mm_%_X^j£mWfyb'**m\

Á\l 1/1E a arte ão mais perfeito ãos galãs

Charles FarrellJORNAL FOX MOV. AIRPLANE NEWS N. 3 x 34, salientan-

ão-se o GRAF ZEPPELIN NO ARCTICO

amsswKiêsmatÈÉÊaiagtmtm

"*" f^mi B«rmySSSfei^^"fl MF&f'

vV 'v^^H ''''-v£wÍw4b^bs BniV^^HnHR-i '-:--• __\\\\__\____K-,_cit

ADELINA AURA ABRANCHESGrande Companhia Portugueza de Comedia

THEATRO REPUBLICAESTRÉA - Sexta-feira, 11 de setembro - ESTRÉAG^Lk C0MEDIA EM 3 ACTOS, ORIGINAL DE LADISLAUFODOR, TRADUCÇAO DE JOSE' GALHARDO E COUTI-

NHO DE OLIVEIRA ' IMaré de Sorteff

A'S 8 % • Um só espectaculo por noitte - A'S 8 ^4ASSIGNATURA — Continua aberta, na bilhete-

ria, uma assignatura de 8 recitas, que serão dadascom as melhores peças do repertório.

™«^£!£0S — FRIZAS, 40$000; CAMAROTES. 3S$000: POL-TRONAS. 8$000; BALCÕES, 6$00O; GALERIAS, 4$; GERAES 2$— SELLO A CARGO DO PUBLICO.

A TEMPORADA SERÃTÃPENAS DE UM MEZNO RIO — REPERTÓRIO 19 PEÇAS

A COMPANHIA CHEGARA' AO RIO NO DIA 10 DO CORREN-TE, A BORDO DO VAPOR "EUBÉE"

* *M"*p""-f*i'Tr*"

m%G£166li$WZ8fâri9iiaÊaffl^'-^^^ iimm mm i *, íiT Tni,ü.—u.Jíf'SS.T!',í, WSMIW9V.'V 1

amanhaPfílMCI07h£ÃTR0\F0X-MWlET0ti£fll&t>t*Nè\NEVtíg, PQBÇXClMSiWAVg, i\to$i$váf>a aosMrsTçfíiGS jjMS 6/GjoesPOL RRBSnoj

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RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 1931

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iBwK™fffwl»ftTrB^^ tWt'imwV'*''*'*'*'•***'**^^tlnnn. '• i"''*BflBF8»BffiSffllnffffTTff*iiHM>J^B^ * **. • « ./' *k lf h lã êWT ti j dí^ ii BJgg|jggfigg&g8g8õ|^ v, ãgfg JHfet JJBffl^fl^Bl BfflT^Sfll BWk^ m .^ir 15 fl ' MA * ^ífi 9 -li S*

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i4á mulheres esgtiias, quetêm um granãe mysterio nefundo dos olhos e uma cham-ma de sensualismo áespren-dendo clarões desses mesrnosolhos — são as que mais im-,pressionam os meus sentidos,porque ellas escondem nessaapparencia de frieza vulcõesinteriores,..-. Eu não mergu-lho o meu olhar .nem afundo omeu pensamento nessas ima-gens que só despertam curió-sidade pelo que exhibém de

scductor ou de provocanteeu 'me deixo isuggestionarmais, muito'.mais; pelo quenão mostram aos meus olhose por. tudo que .procuram, ês-conder, do, meu. pensamento...E'. pof'40o:J.qúe'me\ debruçocheio dé insatisfeita .curiosi-áaãe sobre esta carta- e sobreestas '

photographias qúe~ LUDagover me mandou..."' E cpor isso que desprezo,'todas,estas ¦' outras' que estiveram,primeiro,- em minhas .mãos

.t(/ora tenho üe ouvir ¦ sempre,•i vejo em •¦ caãa figura novaiuevie apparece a. revives-cencía áe uma figura velhaqué não ¦ me apparecerániais! E é essa, meu jorna-lista brasileiro,, a minha im-pressão atoráoante áeste mo-'mento em que piso, pela ter-cèira vez,' á- terra abençoaáados Estados Unidos, o cérebroestalando, o coração em sobre-salto e afogaáõ de sauãaáaspungentes!...' Não ria áomeu romantismo, mas fiquecerto que hoje,, ante o meu- estaáo áe espirito neste mo-mento, eu me convenço de que

¦¦ não ha pessoas ¦ seniimentaes' e sim instantes sentimentaes..Eu vivo, agora, um desses ins-

, tantes, nos quaes a gente nãoi sabe, como quietar os olhos, a

como socegar o espirito,aquelles mergulhados em-bru-más', e este em sombras, sem

; encontrar o allivio, o desafogoque eu não posso encontrar,porque esse ãesafogo e esseallivio ficaram lã 7ia minhaAllemanha distante, naquellatiidaãe tranquilla, áebruçaãana beira áo lago e naquellacasa-ninho ãe uma feliciáaáeque acabou!.. .*""Um trecho de carta quereflecte um estado de

espiritoLU .Dagover vibra. Vibra

neste trecho ãe caria — maseu devo explicar porque. Agrande trágica allemã, com a¦sua arte e-a sua gloria, 'fus-cinou ps magnatas ão cinemaamericano e. estes, sem ' meáirsacrifícios, a arrebataram docinema, allemão, attrahinão-a-para Hollywpoã, para a con-'qtnsta áe novas, de glorias

maiores. De modo que a. car-'tá que ella me mandou foi es-cripta uma semana depois de' sua cliegáãJa, ainda sob a emo-ção áe pisar uma terra estra-nha, com os olhos molhadosde.lagrimas e a alma inunda-ãa de sauâaães. Eis porqueella vibra e eis porque este ou-tro trecho ãe sua carta dá aimpressão de uma tarde cheia' ãe nevoas, de uma tarde tris-te e de abandono:"Na multidão ãe perguntasem que me envolve a sua car-ta, eu vacillo em attender aesta ou aquella, sob este ator-ãoamento que mé amollece osnervos e o cérebro. Mas fixa-rei a que mais se approximaão meu estado ãe espirito, eaque mais provoca os carinhos

do meu pensamento, oürigan-do-me a uma meditação queme lembra as minas ãe ouroque, quanto mais profunáas,mais ricas e preciosas. E' porisso, que, com prazer amargit-raáo, eu . me reclino sobre asua pergunta e converso com-migo mesma, fixando a com-plexidaâe, o mysterio inson-ãavel ãos destinos humanos:como e por que vim parar aquina America, se eu amo, se euadoro e se eu não me com-prehenão, sem a minha Alie-manha querida? Juro-lhe quenão sei... Foi tudo uma ver-tigem, um roáopio turbilho-nante áe enthusiasmo, queme envolveu e que me cegou...

Aconteceu commigo o queacontece com as folhas quese ãesprenâem ãas arvores eque o vento, no seu reáemoi-nho infernal, carrega paralonge...'. Foi assim que eu vimpara esta terra maravilhosa,que me encanta, qúe me per-turba, mas que a caãa instan-te levanta ante os meus olhos,a minha, com ás suas visões 3com os seus característicos...E — acreáite — eu custei aacceãer... Relutei, primeiro,recusei, áepois, mas não ven-ci as insistências que se op-punham ás minhas fracasforças..: Que queria eu maisão mundo, se alli naquelle céoaberto eu tinha w minha feli-cidade, a minha casa e o meuamor? Quc queria eu mais?Glorias?'Ah!... As glorias daarte são tão ephèmeras ementirosas!... Fortuna? Paraque, se èu nunca fui ambícío-sa e se já tinha o bastantepara sér feliz?... Juro-lhe quea resposta que tenho para to-das estas perguntas ê o mes-mo, o -mesmissimo rosário ãeinterrogações... Pergunta-meo jornalista- qual a . causametís forte ãa minha vindo;para os Estados Unidos e èuvolvo o meu pensamento paraesse rosário de interrogações,que nem eu mesma posso do-decifrar!... Destino? Talvez...A verãaüe é que eu não lheposso resppnãer com uma af-firmativa. Só lhe sei âizerque estou aqui feliz, roãeaãaãe conforto, de luxo e ãe bemestar, mas que meu pensa-mento não está aqui, está atôbem longe de mim, para alémão Atlântico, naquella cidade-zinhti á beira do lago de qucjâ lhe falei...

Na personalidade estranhaáe Lil Dagover, essa allemáflexuosa que tem sensualismo

ale nas próprias palavras éque tem um poema de amore áe sauãaãe em caãa phrass— ha um mundo de myste-rios insonãaveis. Paraãoxal e.ãifferente, romântica. e sen-suai, vulcão que se envolve

. em neblina para esconáer oseu , calor. — Lil Dagover êuma âessas mulheres quequanáo áesabafam uma dôrãe alma é porque a alma jâestá- transborãanâo ãe dô-res... Mulher que não fazuma 'pergunta — e que só at-tende ás respostas que lhe.fazem, mulher que ãesconhe**ce a curiosiãaâe — que des->mentião formal á secular fa-rna ãa. curiosiãaâe femini-na!... — Lü Dagover aquiestá, agora, falando sobre asi(.a arte, sobre a sua carreira,sobro as suas glorias áe hojse sobre os seus' sonhos ãeamanhã:

— Eu sempre encarei o ci-nema como uma arte glorio-sa, com um granãe papel naevolução ãa humanidade. Es-cola de espirito e áe largas aprofundas visões, os seus ão-minlos são infinitos e maisque o próprio livro lhe estáreservaão na eâucação dasmussas. Mas, abstenâo-me âsencarar o film sob esse aspe-cto, e encaranão-o exclusiva-mente como arte, sinto que êa mais sublime de. todas, por-que as suas possibilidades nãotêm fim e os seus recursos vãoalém áe toãas as espectati-vas. Eu, por mim, sempre pro-curei corresponder ao que es-peravam de mim, e disso maisme convenci agora, com omeu ultimo film "Amores ãeuma Imperatriz". Erguendoãa lama uma vivanâeiru, cujo'Corpo ãe 'aluguel -fascinava-soldados e marinheiros eii,nesse ,pa-pet suggestivo, meelevo ás ¦ alturas e' alugo omeu corpo" d um marechal,que me péráe para gloria deum impetaâor, que no ãesva-rio. áa sua paixão desenfrea-da, me faz imperatriz!... Euconsidero esse o maior dósmeus desempenhos, porque énelle que eu mais vibro e que' eu mais ¦ internamente traba-lho, porque senti com sincerí-dade as exaltações da vivar--ãeira e os ãesvarios da impé->ratriz. "

Agora, quanto aos meus so-nhos, os sonhos do meu futu-ro — ah!... que lhe possodizer?... Sonho, sim, com omeu triumpho no cinema

. (Concluo na 18." pagina).

LEGENDA LUNAR• ¦¦ ¦¦ ' ROBERTO

Noite. Furtivamente, no meu quarto.Em ondas de caricia. e claridade, -. ¦•,.-.,-insinua-se o, luar... ' , '¦ . ¦ , .Fecho os olhos á Vida,:e,começo a pensar •*-.' ; ;Em ii, que estás áe mim exiláãa e distante.., " '

E, ãe'repente, vejo, rutilante, .. . , (O teu vulto surgir, integrando a belleza ...Da paysagem lunar... -. . ....

Deslisa, vaporoso, pelo. ambiente,Teu corpo débil ãe convalescerite. yj. y •/

C teu rosto seráphico pareceTer nos lábios o anseio de uma prece..

De uma.prece tão suave, e.mansa, e calma,..Que é uma evidencia audível áa tu'alma..%

- ¦..,•' >" '•

i ¦•-¦**¦*?

E ãos teus lábios fluem, vagarosas,Como um âespetalar dulcissimo áe rosas,

As syllabcs, que ungiáas de humildade,Vêm aquietar minha intranquillidaãe...

Sentas junto de mm; eu te cinjo em'meus braços,Teu corpo é tênue como a folha de uma avenca-E tem o esvaecimenio de um perfume.., ;yyO teu corpo resumeO que ha de subtil, de delicado e leve: ¦ > ,Tem resonancias de crystal, e é casto ¦-.'.¦¦¦,Como a neve...' ¦

Mas teu corpo, áe súbito, se esgueira- . ' ; .Entre os meus braços,Dissolvendo-se-pela amplidão dos Esptsços... \/• •

Foz sonho, foi demência ou desvario, ,-.-A illusão ãe afagar o ieu corpo macio...

Abro os olhos á Viáa... O silencio, a quietuãe,Augmenta mais e mais a tristeza ãe um poeta... rKa um cansaço, um torpor, na noite immensa e quieta,O silencio, ao redor, é infinito e pungente;Mas, scindinâo o silencio, de repente,Eu escuto um rumor ansiado e lancinante!Vem de dentro ãe mim; ha alguém no meu peitoChoranão, neste instante!Fico immovel, suspenso, aguço o ouvido;

— Ah! é o meu pobre coração durido.Que soluça!...a^nfiíJal nara d. DIARIO DB NOTICIAS),

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pela ultima que a ellas c/ie-gou, no clarão de sua letrasuggestiva, âespreoccupada elanguiãa, que lembra.não seiporque, caricias e recantos üesala, com cortinas pesadas,com sombras e com pecca-dos... Mas para que dizer oque estou sentiiião ante avisão maravilhosa ãa allemãirresistível que sempre se la-tinlzou na vibração dos seusfilm — se posso transmiitir,já sem, demora, ã sensibiliâa-de. das minhas adoráveis lei-toras, o que etta própria sen-te?:¦ "A Allemanha foi o berço domeu corpo e ãos meus sonnos.Fok lá que 'eu nasci e lá queaprendi a amar a vida e a sen-tir os seus grandes ãesvarios,us seus gr.anães prazeres e assuas divinas loucuras. Vin-culada, assim, á minha terranatal, âonâe sô me afastavaperiodicamente — imagineque mar de sauâaães, queoceano áe recoràações não meenvolve a alma, agora quecheguei á vertigem dos Esta-dos Unidos!... Ouço as vozesamigas que não ouvirei mai:.nas vozes desconhecidas quc

SARROS VIDAL(Especial para o DIAJ3IO DE NOTICIAS.)

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18DIÁRIO DE NOTICIAS

Dõínirièo, 6 'dé Setembro cíe 193?

ü llll 11 Illlll 13 II«t«

[SUMMARIO. - Não d«go V.s desta agua nao beberei; 2 - A mu her tem valor circunstancial;

S 3 - Que se não ajuue da mulher pelo primeirodia; 4-.Mais ouve a mulher "meü culpa" que o

> sacerdote

UM. GRANDE ERRO JUDICIAETO

à ü etaps i processo WsO papel do general Cavaignac «

O supremo triumpho da JustiçaUBALDO SOARES*

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

FALLER SISSON,(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Kra um homem falador, oFerreira. Uma impressão ezaa! um dogma. Não.soenunciava um facto. Ia bemalém, e com certo methodo.Primeiro a these, depois fa-zia a critica e, finalmente,dogmaticamente, concluía.Concluia, condemnando. Nisto»era um metropolitano: leitu-ra assidua de quanto jornal

, de opposição apparcccsse cPendor para a neurasthenia.Assim tinha elle um "que".que era o tom de implicai--cia, o tom do "mas". Muitavez lhe disse eu: que se emen-dasse, que não precipitasse osJulgamentos, que a gentepagava neio que dizia...Qual! Inutilmente. E entãoacerca das mulheres! Nemuma só prespassava ao seupé que não fosse escalpela-da, que se não ouvissem jul-gamentos...Bem me lembro de umafeita um caso que, com oFerreira, ante mim desenro-lou-se, em parte. E ahi re-tratou-se. Foi um caso typi-co, caso cie muito homem.Por isso vou já contal-o.

A elegância, no perambulare no "dolce far niente" daAvenida, teve modestos co-meços. Os que primeiro apraticaram passaram porvadios. Mais ainda: por sem' vintém, por conquistadoresde meia pataca, por não seimais o que. A verdade comosempre estava dividida: Nemoito nem oitenta. Realmente,a maioria dos elegantes erapobre. Mas tinha boa vonta-de...

Havia uma sorveteria de:no.a na Avenida. Foi ellado vida ephemera. mas tu-inultuosa, na historia dosnamoros do Rio. Grande af-flueneia, poucos logares, pou-co consumo com grande per-manencia... quebrou-se. ahistoria dos pioneiros.Pois foi là o theatro doque aqui conto.

Um dia quente de veíãe,corri á sorveteria. Tive sortede achar logo um logara-nho, em mesa escondida nocanto. Sentei-me, pedi gela-dos e, sôfrego, olhei à assis-tencia.

Perío de mim ama viuva.Era confortável. Tinhaaquelles olhos mergulhadosem sombra. Era aceitável. Eos dentes corriam-lhe bran**quinhos e sadios.

Não, quiçá ella era deseja-vel.

Ainda nào fora servidoque veiu o Ferreira.

Faller, um logarzinhop'ra mim?

Oh! com multo pra-ser!Sento u-se o Ferreira,

olhou circumspecto e entroua falar. A falar mal dos ou-tros. Dos outros própria-mente não. Das mulheres.Que os homens têm em ge-.vai as mulheres fora dos"outros". Elles pensam as-sim: eu. os outros, as mu-üheres...

O Ferreira tinha algumasposses. Não era como eu quea pobreza fazia passar comoaltivo para com as mulhe-res. Eu era admirado, masevitado, o que não era com-pensador. Elle não: o seubem estar fazia-o receptivo.Vestia-se bem, com a natu-validade do rico. Falava comeloqüência, a qual o seu ardisplicente _ i va, p 1 icantea juntava algo de bom tem-pero. Excepcionalmente, sa-bia a grammatica e pratica-ya-a.

Seu falar era admiradopela viuva, insistentemente.Então era de bom tom o na-moro com as viuvas. Tantoque ellas pululavam: descon-fio que muitas eram falsas.Mas aquella era de lei e oífe-recia-se ao Ferreira. E as ver-dadeiras eram ariscas!

O Ferreira, porém, não es-tava disposto. Seu olhar fa-sia um parenthesis sobre aviuva, quando o corria aoderredor, na inspecção mun-dana. Em suas proximidades:fixava-se no tecto, assim,disfarçadamente. E, aperce-bendo-se que eu sorria, dis-se contrafeito:

Que mulher anthipa-tica! Com aquella não haperigo! E com um mucho-cho recheiado de snoblsmo:Estou farto!

Depois, considerações, se-veras, para com as mulheres.Desconfiei que o Ferreiravinha de se enfastiar comqualquer caso.

Limitei-me a responder-lhe.FelTftir*

não diga vocênão beberei

r_ais uuia vea,desta agua

bôa vontade", abriguei-mena mesa do Ferreira.

logar do Ferreira erabom para ser olhado e vistopela viuva. Talvez meroacaso. Com a minha chegadaachei o Ferreira com colori-dos de sem geito. Aceldental,com certeza. Mas elle não es-tava tão displicente: o olharera mais vivo. Não se queixoudas mulheres.:. Desconfieique o Ferreira nã© tinha tidomais casos por aquelles dias.Dizem que o melhor cosinhei-ro é a fome. Acho que é per-versidade. O facto era quearriscava olhadellas de sos-laio á viuva. E vi que a viuvaas não recebia, as taes olha-dellas, de bom humor. Im-pressão minha? Talvez. Maspensei na eterna lei de offer-ta e procura...Falhou-me o tacto e de-monstrei interesse ao Ferrei-ra pelo caso.

E o Ferreira, vagamente,quasi sem malícia:

Você sabe, Faller, a gen»te as vezes tem súbitos entris-tecimentos. Então é penoso oisolamento e procura-se umamulher. Homem! Quem sabeque uma ligação me não ios-se mai!

Em parte era verdade. Nóssó não estamos sós quandoestamos com uma mulher.Abafei logo com tristeza esteponto de vista. Não fomosnós educados assim: homenscom homens, mulheres commulheres?

E eu, quasi sem malícia,vagamente, a provocar confi-dências maiores do Ferreira:

Não se desculpe da in-constância da nossa attitudecom as mulheres, Ferreira.Não fomos educados mistura-dos com ellas. Fomos conhe-cel-as. não pelo impulso dosfolguedos da meninice, maspelos do sexualismo, repellidoe desconhecido. Como nãosoífrer, na nossa relação paracom as mulheres, a vicissitu-de do nosso desejo? Ademaistemos, ejn nosso recôndito, ainquietação amorosa, nuli-ciosamente ahi deposta pelanatureza, E ella com fre-quência é-nos traidora, fazen-do-nos inopportunamente in-conseqüentes. Assim a mu-lher tem, para nós, certo va»lor circumstancial...

Mas o Ferreira não era me-taphysico. Não se deu porachado e me não fez maioresconfidencias. Perdi o meu dis-curso.

IIINovos dias se passaram e

novo encontro tive com o Fer-reira. Foi na Rua do Ouvi-dor. Convidei-o e fomos jun-tos, elegantemente, á casa dechá. Parece que elle já paralá ia. Entrando, espraiou avista, teve um tic, sorriuamarello e viu a viuva. Tinhaella os olhos brilhantes. Es-tava quasi seduetora. Vi logoque o Ferreira achava-a mui-to seduetora, mesmo.Você está doente Fèv-reira?

Que pergunta!Mas elle estava nervoso.

Foi automaticamente que be-beu o chá e comeu as torra-das. Parece que soífria. AquU-lo era a incerteza: o que maisfaz soífrer ao homem.

A viuva estava cruel: diver-tia-se. O Ferreira titubeava.Que é daquella bella seguran-ça? E quando elle a não olha-va directamente, tentava acarambola dos olhares por ta-beila: soecorria-se dos espe-lhos. E a viuva, nada. Atéquando, de sopetão, confiou-me o Ferreira o seu itnimo.E num borbotão:

A gente nunca deve ajui-zar de uma mulher pelo pri-meiro dia que a vê, Faller!

IV 'Semanas correram. E en-

contrei-me com o Ferreira naRua Gonçalves Dias. Elle es-tava ligeiro, desanuviado.Hum! que aquillo me pareciaa plenitude de um "caso".Provoquei-lhe a indiscrição.Infructiferamente.

Mas eis que ao meio de suaexuberância cerrou o Ferreirao sobresenho.

Fingi e olhei na direcçâo deseu olhar. Vi a viuva e vi queo Ferreira já era dono.

Aqui no Rio o amor aindaé uma questão de proprieda-de: O Ferreira estava inquie-to por vêr a viuva em compa-nhia de outro homem. E, comalguma precipitação, pedindo-me desculpas, correu á viuva.Falou-lhe longamente. Quan-to ao outro, afastara-se dis-cretamente. Parece que se as-segurou de xlgo de bom, por-quanto regressou aquietado.Natureza, natureza, como ju-

dias com os homens!, Convidei-o para um caie.

Após a victoria no processo Es-terhazy, seguida do triump. o. nãomenoa retumbante, da condemna-ção <Je Zola, tudo parecia -»-.dicarque » nacionalismo, o clericalis-mo e o anti-semitismo, forças quesustentavam a condftmua?ão deDreyfus, haviam dominado toda aFranca. Todavia, os «rando» vul-tos da democracia quo represen-tavam as resistência» moraes nanação não desanimaram, aindaque o golpe do momento aiaitas-se toda a aualauer possibilidadede revisão.

De facto, como obter a provada innocenciá de Dreyfus?

Como debellar o ambiente mal- jsão tão poderoso e agora em ju- Ibilo com a conderanação de. *5m*-Uo Zola?

Q ministro da Guerra oo então,Cavaisrnac, desejando pacificar etndefinitivo a opinlüo publica, re-solveu reunir em wm relatório to-dos oa documento^ concernentessa processo Dreyfus, encarxogan-do desse serviço o capitão Cu'-«net. Iniciada «ssa árdua tarefa,o capitão Cuianet deparou naclassificação das peças cora umncarta do coronel Henry. fta. qual' onome de Dreyfus fJBura.C3 o°r ex"tenso. Exammando-a stte.itamen-te, verificou que a minei.a eracomposta de papeis dp differen-tea cores, narecendo-lhe. po*s» tra-tar-se de uma rojcoBstituição.Scientificado da oceurren-Uj.- oministro concluiu que ae tentavade uma falsificação e, precisa-mente, o documente falsificadoera un daqüelle» que mais haviamcontribuído para a demonstraçãoda culpabilidade de Dreyfus.

Nessa época, Ésterhazy sa b»viuausentado paia s Inglaterra, Di-Kamos desde já: o docume«to. fal-sificado era a pretendida cartado addido militar italiano, o con-de Pannizardi ao seu collcjja ai-lemão, documento es.e no qualhavia s passagem "decididamente,esso «nimal de Dreyfus eatá setornando muito exigente". Torna-se mister o interrogatório deHenry, terminado pela mais T>Íe-na das confissões. A élla seguiu-se a prisãs deste falsificador aue,no dia immediato, suicidou-se i;ncadeia.

Na. sciencia desse acon tec5* «íen-to deveras formidável, o publicoexplodiu em manifestações extra-ordinárias; já não havia a menorduvida, a revisão Impunha-se co-mo absolutamente necessária, in-dispensável!

Em vão_ no intuito de impres-sionar a massa agitada, os cgn-servadores proclamavam: Sob opretexto de provar a innocenciáde um homem que os tribunaescondemnarahi como trshidor, que-rem arruinai* o exercito e a Fian-ça.

A esposa <Je Dreyfus solicitai arevsião. O ministro da Justiça aordena.

Na Imprensa todos tomam a de-fesa de Dreyfus: Adrien Hebrasd,n' "O Tempo", ClemeBceau, rai"Aurore"; Joseph Reinach. no"Século"5 Yves Guyaü, ao ''Ra-dical"? e, finalmente, Juarez, na"Pequena Republica". O» intelle-ctuaes se mobilizaram e, entre ei-les, estavam Anatole Frante, Vi-ctorien Sardou, Henry Foinearé,Alfved Capus, Octavio Mirbeau,Jules Barbier, etc.

A JUSTIÇA TRHIMPSAFinalmente, após intensa agita-

cão politica, a justiça anuulla oprimeiro julgamento. Dreyfus ján3o i mais um çondemnado, D.jrém,'um detento politico.

A esposa escreve-lhe "Apuariacom todas as tuas forças. Quan-do esta carta chegar ás tuas mãos,talvez já tenhas recebido a boanova que ha três annos espera tuaconsciência".

O governo ordena a volta â_ ac-cusado.

O processo attingiu © epílogo.Em 12 de julho de 1906 a justiçarehabilita o grande ínsrtyr.

A Franca soube, dominai umadas mais graves crises da sua his-toria social. A Republica venceu»a. justiça trium.Phou!'

Poucas veaes so tem visto uma.tãa alta victoria do espirito hu-mano. ';,. ,.• No momento em que <y homemmartyr deixa a sala da aud! encia,no meio de enorme multidão, se-reno • impávido, coma sempre,grita, dirigindo-se a Picquart, queestá presente: Viva Picquart! Es-te, porém, abraça _ victima e pou-dera:

— Não, viva Dreyfus! Viva a-França!

nessa intelligencia tão ps*,**', itaentre ella e os elementos n\JHta-res, cujas velleidades de comsnan-do. como casta.privilegiada, foramcompletamente abolidas, ap6a avictoria da justiça.

Livros consultados — Fará afUitura da 3érie de artigos quo ho-je termina, consultámos o.ç ' se-guintes livros: Bruno Weil -'•?*. "OProcesso Dreyfus"; Leblois ~Idem; SchwartzHoppen —- **Car-nets"; Zola — "A verdade emmarcha"; Joseph Reinach — "His-toria do Processo Dreyius". *

t&ir vmíí!. U|!-10IIU- 9Soma os focaliza a sr. Charles $, Myers, director do"National Instituto of Industrial Psycliology". de Londres

Uma obra que deve ser lida no BrasilEncontram-se os inglezes e

norte americanos na. diantei-ra das pesquizas que objecti-vam ssytematizar a-execuçãode uma politica social comfundamento scientifico. Como alto escopo de divulgar ede focalizar uma das faces daactividade desenvolvida naInglaterra, benéfica á defesados justos interesses proleta-rios, editou-se em Londres;faz pouco tempo, uma obrade grande alcance cujo conhe-cimento é sobremodo útil aò§paizes que, como o Çrasil,marcam os primeiros

'passosno dominio, da» legislação so-ciai.

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jTOfci rf*^^\ ____________________________________________________________________________

Musivação C:_ Coiuiei.*. Dias — Sspecial para o DURIO m. NCTICI_'_

.(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS).

Mirilut, irmã morreu com os cabeilos oremeos de mocidade[<s amor •'..

Minha irmã morreu bonita* .... "4 ,'•¦•'-•¦ ¦-

Como um astro que morre de esplendor,.

Era tão simples»que causava dôtPre*« á mentira da Felicidade,Assistiu oa funeraes. da. r.sea mocidade*IncomprehendidQ _ sô.

Madrasta ingrata e dura,Negou-lhe a Sorte,, aempre, os mínimos prazeresE a Naturesa o encanto., „— Talvez soffresse tantoPara morrer mais pura...Enferma que as võá- juttlidades jã não via,Construiu para si mesma um temvto< â$ amarguraOnde se recolheu; *,.

Ultimamente no .eu rosto haviaAquella resignação solemne que se vê iiqs rostosDas Eleitas do Céoi'

Minha irmã morreu bonita de tanta desventura'.'

As esperanças e as visões formosasUm dia entraram no seu coração,Mas em seguida desappareceramMysteriosamente...E ella, sem mais ter de alegria um momento biquei'Noiva ão sojfrimento,Morreu sem receber o nome de. mulher...— Era ãe vêr as rosas orvalhaãas, meigas, que. lüe troi.,. • ixeramX

E ella, tão linda quando amortalhadaQUe parecia a mãe âaquellas rosasQue em seu cai.ão *wzerani! . i * '-

Agosto 931 <V CELESTINO CAVALCANTI

Lil DagoverAs conseqüências politica*; *_ ao-

ciaes derivadas deste proc-aso ee«lebre foram 88 maia benéfica»possíveis, na sentido do progressodemocrático ds que. a Franca sepôde ufanar de vir realçando na3." Republica.

Entre outros, talvez o mui*, no-tavel é o que se concretiza, uo po«der, cada vea mais desenvolvido,da^çonsçiencia civil da nação,

fim, creio, o pensativa da mi-nha attitude levou-o a pensa-mentos outros. Talve» que afixidez do meu olhar o per-turbasse. Precisamente, o nãoolhava eu. Olhava o bonecodo --guignol". Todos nos osomos, é verdade. (

E o Ferreira foi perdendo a \vivacidade, esquecido eu deite, jEstava longe. Em todo casolembra-me coíuõ acabou suahistoria. Diala, com longin-quo tom:

— Pois é verdade, Faller,garanto que a mulher maisouve eõn.rictos "mea culpa"que o sacerdote! j

E isto dizendo, estava, o.

(Conclusão da 17.» pagina)americano, sonho olhando ctes-.confiada pera o futuro e deolhos muito abertos, para ndoter um despertar amargo.*."Uma das muitas pergun-tas que Lil Dagover naa

quiz responder..., ..A magmtUea trágica alterne,

deixou de responder a umameia du&ia de perguntas, des-çulpando-se a cada instantena sua carta gentil, e dizendoa cada instante que não po-dia, responder aqui e aUí, porlhe faltarem elementos, Mas,á, minha pergunta sobre amor pios.,

ella. fugiu 'inteiramente, ex-

cusanda-se assim:— Ah.'... meu caro amigo,

o vieu coração tem sido, ian-to e tanto, victima desse ini-migo da felicidade, mas qmsao mesmo tempo fas a gentefeliz que eu nem sei quelhe dizer a respeito. Sobreamor, ademais, eu não gostode falar. Não gosto porque sóãe falar nelle eu sinto arrepiosnos nervos..."

Está: bem, Dagover. Vocêtem razão. E eu, só de fazerestas perguntas a você, fiqueitambem coti\ os mesmos arre-

Eu me parece que a viuva I Contente de si e vaidoso, sol-era assidua na "Renaissance". tara a lingua. E contou-me oPois que dias apó.., aca.so ou , longo histórico de seus amo- .coincidência vi-a e vj q Fer- ! ve*. o longo histórico aue eu ! Ferreira um pouco curvado,reira, na sorveteria. E como I sabia ser sempre o mesmo, I entre os seus joelhos girandonaquelle dia eu era caracie- j mas que elle me afrirmavaristicamente elegante, dos dei ser, desta vez, diverso. Por ennara o enapeo

a bengala, on castão da qualenfiara

_n.1___P _____¦ ____id_____ S_P*5__SiR?^ __R*?*y" '3t^fifi_i|^^_^_5r*M-^JBH^»^^^ayp

twT-S-/' *^"^H__á_____^_-^^ **j_Bn_---! WBÊmÊllSF^\iÍ^ÊÊÊÍ^^X^,^1^^^^^í^ Mil***

Reíerimo-nos ao livro inti-tulado — "Industrial Psycho-iogy in Great Britain". E'seu autor o sr. Charles S.Myers, director do "Nationalinstitute of Industrial, Psy-chology", membro da "Indus-triai Fatique Research Board"e da Real Sociedade de Lon-dre,s.

O assumpto versado é intei-ramente novo para o Brasil.O sr. Charles S. Myers 4_>fine, no Inicio d<* -m volumeuiteressantissimcs: o que sejaa,, psychologia industrial. Tra-ta. sé de uma acenda appUca-da. O seu objectvo consistecm. procurar,, na, applicaçãodos conhecimentos, que disemrespeito com os processosmentaes, o aperfeiçoamentodas condições da industriamoderna. A psychologia in-dustrial, abrangendo um cam-po de experimentação vastis-simo, porque so distende à in?dustrla no» seu sentido, lato.visa estudar e resolver os, as- •pectos humanos do trabalho,em contraste çom os aspectoseconômicos e mecânicos... Con-stitue o seu maia alto desiderrato reduzir os esforços su.-perfluos e as perdas de ener-gias que redundam em dis-perdlcio mental dos própriosoperários, augmentando-lhes o,interesse e a attenção no tra-balho.

O sr. Charles S. Myers en-numera cato um do* designiosque a nova sciencia, tão deoerto relacionada com a pre?-duetividade da mão de obra,colíima attingir. As. relaçõe»osychologicas entre os tra-*balhadores e os que os diri-tíem; os estimulo* propórcio-nados ao trabaibfti a adapta»cao á necessidadè& do >>6m, ea*far humano dò material detrabalho e da naíuresa dO«ippareihos com que os obrei-os trabalham; a distribuiçãoáos peripdos de repouso e detrabalho, eis ahi em resume,dentre outros* o dominio deacção que compete â psycho-logla industrial.

Vi»ndo o desenvolvimentoda psychologia industrial, as-signala o sr. Charles Myersque a Inglaterra possue doisórgãos principaes: a "Indus-trial Fatigue Research Boardestabelecida em %___ Quer dl-íer a junta que tem por fi'nalidade pesquisar as causasda fadiga humana, na indus-tria, _ o "National Instttute <wK_mm ¦"'WyctoiQgrç cria-do em 1921. Trata-se de ins»tituiçôes financeiramente ara-paradas pelo governo ingiea.de tal modo que, no fim de1921, quando, por motivo deeçononlia, surgiu o alvitre dasuspensão do auxilio que lheaé destinado, tamanha desap-Drovação determinou que, semáemok o auxilio foi restabe-iecido.

Náo poderemos fazer umaidéa do que seja a actividadedesenvolvida por aquellas duasinstituições, sem ler a obrado sr. Charles S. Myers, queconstituo uma alta novidadescientifica para o Brasil, sejadito aüida uma vez. Basta di-zer que o National Instituteof Industrial Psychology estu-da os movimentos obreiros, aregularização das horas detrabalho,, os methodos de pa-gamento, os processos tenden-tes a combater a monotoniano trabalho. A questão dapesquisa scientifica das voca-ções constitue outro sector im-portantissimo de sua açtivi-dade, O estudo das aptidõesrequeridas em cada oecupa-ção, nas diffèrentes indus-trias, a elaboração de metho-dos systematicos de. trabalho,inclusive o processo dos tests,de maneira a assegurar umaselecção mais effieiente dosempregados e um critériomais firme na escolha dasprofissões preferidas por cadaum delles, eis ahi outros ob-jectivos cujo interesse nos dis-pensamos de accentuar.

O sr. Charles S. Myers sa-lienta, na sua obra, que asdifferenças mentaes e physi-cas entre os trabalhadores são.de tal modo accentuadas quese torna impossível colher to-dos os resultados ou esperarque cada operário execute damesma fórma as mesmas acti-vidades. Quer dizer, surge nocampo das experimentaçõesscientificas tendentes á me-lhor utilização da aptidão dostrabalhadores, o recurso aocritério individual, ao examedas possibilidades individuaese das características indivi-duaes jâ doinjtmntes em rela-ção ás outras sciencias.

Recommendamos a obra dosr. Charles S. Myers aos "lea-ders" proletários do Brasil,sobretudo aos homens que de-

| sejam assegurar ao paiz umalegislação social, não só huma-namento elevada, mas scienti.ficamente^ bem fundamen-tada.

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MEDICINA PARA TODOSIMPALUDISMO

S_»«m-n»o, IwtaMi-BJSfeTESSSSK(Especial para o DIÁRIO DÊ NOTICIAS)

Como vimos na chronica paasa-da _ impaludismo exige três fac-to.ea — o homem, o mosquitoa3ioPhelino e o plasmodio de Laverau (o micróbio causador da doenran (o micróbio causador da doen-foctante chupando sangue de ho-mem impaludado;. o homem saosó oontráe o impaludismo quandoo mosquito infectado lho Ino-cuia. Tanto no mosquito como nohomfiin o micróbio precisa de ai-guns dias para se tornar transnussivel: a doença só apparece "¦

homem uns oitos dias depoispicada-d° mosquito* tambemmosquito sô se torna «apaatransmittir o mal «fls ojto dia*depois de ingerir sangue de fto-mem contaminado, E* o que sechama periodo de incubaçao esseque vae d.o momento do contagioaté ás manifeataçQé. de.w*. <>f™'ç^ncia. Asaim ;—< mo «quito indem-ne — homem impaludado — moa-quito* infectante; —homem saomosquito infectante — homem do.ente.

Ora, *?e intermediário obricato-rio Io mosquito, supprimil-o aer»supprimip^a doença. Para Isso amedida radical ser* eliminar osç-riadQU.08,, a_ acua. onde o mos-quito desenvolve a ph. w de suaexistência, isto é, o saneamentodo logar. Mas isso nem sempre épossível, e t.mQS qu<3 contentar-nos com providencias outras quelivrem o homem e»o de apanhara doença- ., .,

Pa.a isso devemoa dlstinguittrês hypoth.es«B, em cada , w*>das quaes variam 88 medidas aserem praticadas,

i° --_i Atravessar uma zona ondereina a ffií>lestia, parando poucotempo, hora? ou àm, aqui o ali,nos pouso?, naa mattas, á tnwr*gem doa riç». — Per exemplo —abertura deuma picada, extensãode um fio telesfraphico, explora-

ição. de uma regiío, Tealízaçfio d»«ma caçada etc.

Z" __ IxecUtar .xn Tegião deendemia palu.tra trabalhos umtanto demorados, mas têmpora»-rios e depois abandonal-a. Fasera abertura de um caminho, a cons,trucção de uma estrada, de umaconte etc,, exigindo a permanen*cia apenas de alguns dias, algu-mas semanas, alguns me.es.

3« — Libertar uma região, umalocalidade, de modo permanente edefinitivo, da endemia paludosa.

Em qualquer dessas três hypo-theses procederemos.

A..— visando o homem,B,' ím visando o mosquito.

O HOMEMO homem tem de ser encarado

quando ainda são e quando jáacommettido. do mal. .

O homem S&o deve evitar a pi-cada do mosquito e se o não con-seguir, tornal-a inoffensiva.

ííão é façil evitar a picada dosmosquitos, onde elles existam comabundância, Pódo-aey entretanto,combinar certas medidas que da-rão resultado quando com pegu-rança e intelligencia àpplicadas,

CALÇADOS££©'SUPER FINOS

HYDRÜCELE.'or mais antiKa e volumosa

aua seia. Cura radical, sen* ope-!-i'^.u cortantô. 3ôv í]3r ** «cmafastamento daa OOCUCaQS.a —Ur. OH__iumi> PUUi*. — F.ua Ro.driKo Silva, V •»«- Daa li 4a 19

l horas. —— .

Antes de tudo çrocurar afastarp mosquito do homem. Um dosmeios é a chamada prophylasiatrophica: como os anophelinossão, naturalmento de indole sil-vestre ou selvagem, e preferem osangue dos animaes" — boi, ca-vallo,. porco, cão., cabra, veado eoutros — ao homem nas _ona.criadoras, o homem ê por ellesabandonado e em peral são .suesisentos de impaludismo. Convémpois cercar a habitação humanaou ter bem próximo a ella o gadoe toda a criação de animaes —estabulosT cocheiras, cercados eoutros. A criação de animaes épois uma necessidade sanitáriapara o homem.

Tambem se» afastam os mosqui-tos collocando nas portas, janei-las e toda _ qualquer abertura dacasa, telas de arame fino atravésdas quaes não possam passar osmosquito?, Não possuindo essastelas, a casa deve» ser toda fecha-da antes do pór do sol, pois é aoanoitecer que os anophelinos en-tram nella para se encher desangue e sair pela manhã seguin-te. Na oceasião de fechar a casa,queimar enxofre, pyretheos, fo-lhas de tabaco, produzir qual-quer gaz que envenene os mos-quitos. Logo em seguida abrirbem as janellas e portas, agitar ointerior e assim afugentar osmosquitos que não hajam morri-do á acção do gaz. De novo fe-char tudo para só abrir, sem luz,tarde da noito ou no dia seguinte.Quando fechar a casa convémfazer uma caçada aos mosquitospor ventura existentes — sobreas paredees, sobre os objetos.

Por isso, nesses logares, as pa-redes das casas devem aer nuasde quadros, de moveis, de cabidesde roupas onde os mosquitos sepossam esconder. Elles apparecemcomo pequeninos pregos escurosespetados sobre* as superfícies.

Uma vela commum, uma cham-mine de lampeão, lâmpadas apro-priadas servem para essa caçadaquc a pratica aperfeiçoa, em pou-co tempo.

Ao sair de casa, tíovem usar-sechapéos de abas largas com umvéo a cobrir o rosto e o pescoçoou mascaras como aa empregadascontra os gazes asphyxiantes naaguerras actuaes, perneiras gros-sas ò, si possivel, luvas.

Tu-io isso tem por fim impedirà picada do mosquito.

A cama ou a rede em quc a pes-soa dormir devee ser envolta emcortinado de malhas bem estrei-tas o bem fechado. Ter cuidadoem prendei* nas bordas e em vol-ta do colchíio ou da rede, as ex-tvemidades do cortinado e de nãoencostai- nelle, durante a noite,o braço, o rosto ou qualquer par-te nu'a do corpo que pussa aerattitigida peia tromba do mosqui-to. através da rede do cortinado.

Mas, tudo isso pôde» não dar re-sultado e o indivíduo ser victimado ferrão traiçoeiro. Então, ei oestado do homem não é excessi-vãmente prolongado, não ha o ne.nor inconveniente em fazer elleuso preventivo do quinino, comoé sabido, o quinino é um venenopara o plasmodio de Lavorasi,tambem é -^l-ido que essa subs-tancla, unia vez ingerida, vae dia.

pela circulação geral; ainda tam.bem õ sabido que é no sangm'"que o plasmodio se multiplica,:-

Assim, si ao aer introduzido nanosso sangu. o micróbio ,j*i tn.contra nelle o quinino, morreradesde logo e o indivíduo nao ad».»,cera. .

Para esse fim o indivíduo •»_»dera tomar doses fracas — io »|85 centigrs. de 2 em 2 dias; duae_médias — de 30 a 50 centigrs. to.1dos os 2 a 5 dias; doses fortes ~.'60 centigrs. a 1 gr. duas vezes --.r,semana ou mesmo diariamente __„so depende da tolerância organii»da pessoa e do gráo de infestaçã*anophÜinica do lugar o da gravi.;dade reinante do mal. O medir»deve ser ouvido e orientar o xaoítjd© tomar o quinino.

O homem doente deve ser isuvlado, mettido em quarto telado, _».!>.cortinado, para que mosquitos .*;,-da indemnea nellP se não infeot.Tn»e so não tornem novos transrais-1aores. Deve tambem aer tratada)com todo o rigor para extingui-:nelle uma fonte de infecç. o d*mosquitos. ^

O MOSQUITO iO mosquito deve ser combatido

na sua phaae aérea pelos meio. já1acima expostos e na sua phasel |»\aquática de larvas e nyniphas. Esta16 qtie tem maior valor, A destrui.»,ção directa dos focos _e obtém porjmeios diversos, Deitar verde Pari.sobre essas nguas, deitar kero__no!ou qualquer óleo são os meios maipraticados. .Na chronica de don.*ngo ultimo foj explicada a .azâo*de aer desses meios empreg-.doSão, entretanto, meSos precario_|sujeitos a falhas o que precisam]continuidade e'rigor em suaplicação. [

As águas que se constituem jwços de larvaB é que devem ser v?*3padas. Ja explicámos que é 7 a.Águas dos córregos ou outras muL*to rara., .de margens irregular-Jja cheias de vegetação, ahi pü\.ooicorrente, que se criam as larvasfanophilinaa. ,. ... '

Portanto, _ preciso rcctuicar aságuas, dando-lhes correnteza, seja,*aprofundando os leitoç, aeja cor-jtando as curvas, sempre limpando,*,regularizando e tornando vertieatsas margens; é preciso-, derivai* aajáguas seja pela drenagem subte.-!ranea (por meio de tubos) ou a'céo aberto, seja por meio dc cul-»tura. do cortas plai.ta3 (eucalyptj.,por exemplo); é preciso, por iin*,'quando possivel aupprimiy as águas— seja esgotando-as por meio d»|bombas, de aterro, de aberturr* dc.canaes e escoudouros.

Evitar sempre a vizinhança ioj'animaes, evitando que com suaslpatas de3regularii;cm as margeiu-,)Águas-correntes de margens e pt»!que, livres de qualquer vegetaça.,,não. dão mosquitos. [

Eis ahi o que é saneamento (rr»'*.*»;dificação do terreno), hygiene (ni--jdidas pessoaes mas applicaveis *todos indi.tinctamente) e medida;;premunitivas (uso de quinino) co:.».,'

• relação á infecção palustre. Tudoisso pode ser muito diffieil de rer.»

I lizar em certos casos, mas em mui*

_m

tos outros de facillima realização,ao alcance de qualquer habitantsdas uonas perigosas.

——1->-«^-«» wm —.... •

Seis milhões de desempregados norte america-

nos vão receberinstrucção

WASHINGTON, setembro (U. _X— Um esforço nacional para en-vlar ás escolas o maior numeropossível dos seis milhões de des-»empregados deste paiz é o mais in.teressanto aspecto do desenvolvi-,mento da educação, no momento emnue as escolas vão ae reabrir aqii_.

C'o3*íprehendendo quc milhões demitos vão ficar sem trabalho, çn-j

rante o inverno, o departamentofederal da Educação está encera-jando um plano pelo qual os opera,rios poderão melhorar os seus co-nhecimentotí freqüentando aula.,apropriadas ás suas condições- -

Os directores das escolas _,*muitas cidades deverão dar facili-dades aos operários que, cniquant*.-esperam que as industrias nacio-naes recuperem o seu antigo ivi«gor, podem procurar melhorar ».sua capacidade para os futuros em»pregos.

Cursos noctúvnos, treinamer*-? »»vocacional e estudos por corre» •pondencia estão sendo offerecid».;»aos operários sem trabalho. Out: >desenvolvimento da educação, ye-sultante da depressão dos negocio.,-ó a maior attenção que se está â&: ¦do ao treino daü vocações, com»meio dc combater o chamado "de:-emprego technico", A substitui<;á »dos operários pelas machinas é ui:dos mais difficcis problemas õ _educação americana. A comniiüi 'do desemprego está estudando -i.programma especial, segundoqual, os operários poderão ubt.r)facilidades par;i uni treino que t'.|torne capazes do de*3empenhar .*»*,vos officios. Outra phaso do pr*.-,blema da falta de trabalho cm ro-,lação á educação é a falta de o »-portunidadas entre os proífeSio-- *.

Ila um escesso de profest:*-.*;'1de artes liberaes e do ensino ?!»*•**mentar. Annuncia-se que ha ciniomil profeasoroB sem trabalho _>'. ¦mente na área metropolitana àtNova York.

Os algarismos relativos a oui-^grandes cidades não são conhfc •,dos esactamonte, mas sabe-**o *rJ'*são altos. O numero total dos professõres nos Estados Unidos e!t-va-se u oitocentos o cj33_re.'-•oito mil.

Dr7 íamiie! Hapii?ss*sa wioiuHWi Bl»_8BBSsS=

CLINICA «««i»w*»^ÜROLOGICA t0rfa a» Ali**»*'inha, e»r$_aistent« doa profesàín-jJ'Lichtemberg- Lçí-h* Joseph d«BeíUm, e Haslingex, de Vienvü*Estwcialista era dwnçaf doa B)«5'Bexiga, Proii-ata. ürethra, •?•¦•¦•*

o dólo»ç»«*'Micçõe» freqüente-Diathertnis. Ultra Violetas, to»»-;1 * .i. Scíer,it.To, «, aofc.. ia l» «

*_oivcr*3s n° aangu-a o espalhar-e. IG horas^ Phon<!_ 4;!44.**i.

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Domingo, 6 de Setembro de 1931 DIÁRIO DE NOTICIAS 19

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Lula, em seu gabSnctc v.z trafcs,

iVa mecânica do theatro brasi-iciro Lata representa um valorexcepcional — nhia revelaçãoimpressionante.

Parece, emfim, que chegamosloo. nosso momento theatral, coma eclosão de effeitos e valoresaté aqui ignorados e que resul-iam, historicamente, da própriamarcha dc uma civilização.

Lula surge com o espirito novoque começa a reahímar a scenabrasileira, dando-lhe, afinal, umafôrma csthetica, islo é, a expres-são artisiica que o theatro na-¦cional ainda não tivera até hoje.

Conheci o joven artista quan-do de meu regresso do norte.Foi-me apresentado no camarimde Procópio — o seu revelador.Li-lhe, nos olhos negros e ar-dentes, toda a inquietude-do seu¦aestino mágico.

Não duvido. Lula será uni dosnomes mais illustres c festejadosdo futuro theatro brasileiro —desse theatro que ahi vem paraser o índice da nossa cultura, atéhoje fragmentaria e ridiculamçn-te erudita.

A tendência artística do tiiea-'tro ê para abolir a scenogràplüa,ial como a temos entendido atéhoje: a scenogràplüa naturalis-ta, a scenogràplüa viva, a sceno-graphia da brocha. O dilemmatheatral de hoje é este: movi-menlo ou morte. E uma dascausas principaes da estática dascena tem sido a parede sceno-graphica. Vivendo o theatro en-tre as "quatro paredes" de umscenario, decerto que elle não

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pôde acompanhar o ryihmo ci-ríematographico e vertiginoso daacção moderna. Enganam-se,entretanto, neste ponto, os rc-formadores que procuram o se-gredo das suas reformas na me-canica pura. O segredo não estános palcos giratórios, nem noselevadores scenicos, Isso seriaresolver uma só face do proble-rna, qne tem duas: a face obje-ctiva e a face subjectiva. O dy-¦namismo que se procura estánesta ultima face, de que a ou-tra c um simples reflexo.

Objectivamentc, a tendência ésimplificar. Não se trata de re-trogradar aos processos sceni-cos da época shakspeareana;mas, ao contrario, de uma ar-rançada pura a syitthese da idéacum a fôrma c destas com o

¦actor, que é o centro, o eixo domovimento scenico.

A intuição artística de Lula étoda neste sentido. Elle procuradar ao decôr o máximo possívelda intensidade subjectiva do poe-ma que se vae viver dentro delle.£." um trabalho de effeitos com-binados nesta synthese: — acôr. A côr — eis o problema.Não m a i s scenogràplüa, massceno plástica. O grande, o ma-ravilhoso, o mágico pincel — èa luz. A luz — eis o segredo queos reformadores procuram etnvão na mecânica do palco. A luz•— eis a velocidade máxima docinema e a que o theatro pôdeattingir também, quando souberapplical-a. O artista será ogrande suggestionaáor das revê-lações luminosas. Toda a litera-tura theatral terá esse principiotechnico por norma, sob pena defalhar.

O que malou o- theatro, cujadecadência é universal, foi o in-sulamento em que o abandona-ram, separando-o radicalmentedas outras artes que lhe são es-senciaes: esculptnra, musica, pin-tura. Todo o seu movimento seperdeu com essa amputação. Otheatro ficou estático, ficou pa-rado, emquánto as oulras artesvieram marchando livremente notempo c no espaço.

Precisamos dar-lhe o sanguenovo dc uma vida nova. Precisa-mos rcunit-o depressa aos ele-mentos da sua ef ficiência artis-tica. As.decorações de Lula, en-Ire nós, representam já túngrande passo na reconquista dotheatro. Esse moço vem fadadoa um grande destino na renova-çâo esthciica da scena brasilei-ra. O que elle necessita é encon-trar cotlaboradores: empresáriosde cultura c autores de talento.

muumELEGTRICOS

¦m..

Somente os velhos parizien-ses sabem que cada arrabaldeda grande capital é como umapequena provincia com suavida pessoal, seus grandes ho-mens, suas celebridades lo-cães. Ha cerca de cinco an-nos, no bairro que vae doCampo de Marte ás Fortiíi-cações, o homem mais popu-lar e famoso era Saint Ar-mand, o Io actor do theatrode Grenelle. No resto da ci-dade quasi não era conhecido,mas alli gozava de uma po-pularidade inconstratavel; nópalco sua presença era bas-tante para despertar o en-thusiasmo, e era raro o tran-seunte que não se voltava ãsua passagem. E isso o en-chia de ingênuo orgulho e de-liciosa satisfação.

Já maduro, com cerca de40 annos, Saint-Armandera alto e robusto, com. umcorpo admíravelmente propi-cio ao prestigio do "maillot''e do "travesti". Ultimamente,seu ventre estava tomandoproporções um pouco rotun-dàs; mas isso lhe dava um arimportante. Os hombros eramlargos, o pescoço hercúleo, orosto de feições um tantogrossas... Mas isso era ex-cellente para a óptica do pai-co e os effeitos da gambiarra.O publico do bairro não secansava de admiral-o nos pa-peis heróicos de Lagardéred'Artagnan... *'•'

Como conseqüência naturaldessa situação. Saint-Armandtivera innumeras aventurassentimen taes; mas era de ge-nio tranquillo e amigo da or-dem; vivia só e limitava suafelicidade aos applausos esympathia do publico. Quan-do muito, sorria vaidoso aonotar os olhares de enlevocom que as adolescentes dobairro — operárias ou costu-reirinhas — o seguiam narua.

Certa manhã, estava aindafazendo a barba quando ocorreio lhe trouxe uma carta.Quantas já recebera assim.Orthographia incerta, lettratremula, papel vistoso. Pe-diam-lhe que estivesse, ás cin-co horas, diante do grandemuro da rua Lacombre.

Justamente Saint-Armandestava com o coração "vago".Resolveu ir.

Chegou. Era já quasi noitemas distinguiu logo, na enor-me calçada vasia, uma criatu-rinha frágil, muito moça- ain-da, com cabellos louros, rebel-des, dentes deslumbrantes,pallidez de camelia e olhosainda ingênuos. O actor fi-tou-a um pouco commovido;aquella apaixonada quasi cri-anca, tão intimidada ao vel-o,parecia-lhe de um encantosem par.

Foi preciso arrancar-lheuma a uma suas confidencias.Ia ao thatro de Grenelle to-dos os sabbados; era operariapintora numa fabrica de ima-

Conio de FRANÇOIS COFFE'

gens na rua Bonaparte... es-crevera aquella carta e ficaracom ella oito dias, sem cora-gem para mandal-a...

Ouvindo-a, Saint-Armandsentia uma emoção estranha.

O facto de lhe escrever emarcar uma entrevista de-nunciava ousadia e mesmodesembaraço suspeito... Mas

o aspecto daquella creaturi-nha era tão innocente...

Interrogou-a mais det.ida-mente.

Com quem costuma virao theatro? C o m algumacompanheira... ou com algumnamorado

Namorado? Qual! Não vêque mamãe deixava!... -Ah!

¦

I

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PEDRO/O RODRIGUE íirasüo de Comikia Di.y^ sp c, pura u DlAillO D!.: nütivia.

A EUGÊNIO DE CASTRODo argenleo lago a nympha descuidosa,Que um fauno arteiro e rude traz rendida,Da frauta ouvindo a voz melodiosa,wnlta veloz sobre a relva florida.

Para ouvir mais de perto a nympha airosaCorre dc prado em prado e, de corrida.Perde-se na floresta tenebrosa,Onde é cruel o amor e curta a vida,

As sombras a rodeiam. Anoitece,Erra á beira dos pântanos e chora,Caminha ás cegas doida dc ansiedade

Cáe nos braços do fauno c adormecei— Assim, morta, consomes de hora a hora,Na chamma da illusão a mocidade!

Ella não brinca com essascousas... Papae vive traba-lhando, não se incommodamuito commigo, mas mamãe...Mamãe é terrível. Ella meleva ao theatro todos os sab-bados por que eu me sujeito anão ter outros divertimentos.Para vir aqui, hoje, eu arran-jei de sair um pouco maiscedo da fabrica... mas só pos-so ficar até ás 6 horas.

Dizia tudo isso com simpli-cidade. Via-se bem que era averdade. O actor, impressio-nado, continuou a lhe fazerperguntas a que ella respon- idia, confiante e satisfeita pelo |interesse que elle parecia to-mar por sua existência.

Sua mãe queria casal-a comum rapaz, vizinho, um alfaia-te que "já ganhava bem". Po-rém, ella não gostava delle.

Saint-Armand agora ouviaem silencio, lembrando-se deque se tivesse casado cedo po-deria ter uma filha daquellaidade.

i Caminhavam lentamente.Como era curiosa a sombra daapaixonada no muro. Tinhatoda a graça frágil de uma

j criança ao lado de sua si-lhueta massiça pesada.

Por fim elle a deteve, maso par não tem aspecto idylli-co. O actor segura-lhe as mãosporém, fala-lhe á ditsanciacom ar paternal. Fala longa-mente, dando conselhos, re-preendendo-a quasi. Ella curvav, cabeça, confusa, commo-vida, diante do dedo severoque Saint-Armand agita gra-vemente diante delia, umdedo que faz moral!...

Afinal ella puxa por umlenço minúsculo e leva-o aosolhos. Como? Ter-lhe-á SaintArmand dito cousas tão durasassim? Pois claro! Mas apres-sa-se a conçolal-aj chega apassar um braço protector so-bre seus hombros magros. Ebeija-a... beija-a na fronte.

E' a despedida. Apertam-seas mãos e ella parte muitodepressa, com um sorriso en-tre as lagrimas.

O actor ficou immovel, nomesmo logar um bom mo-mento. Foi preciso que um re-logio batesse seis horas, alliperto, para que elle desper-tasse de sua meditação.

Suspirou profundamente eapressou-se em direcção aorestaurante onde costumavajantar antes do espectaculo.

— Sim, senhor... sim se-nhor..... — resmungava elle,martellando os lagedos comos calcanhares. Para uma es-tréa em um papel de "pae no-bre", não me sai mal. A pe-quena ficou subjugada pormeus argumentos... Casarácom o alfaiate, terá muitosfilhos, será uma mãe de fa/ni-lia gorda e tranquilla... E seo não fõr... Se der para fazerasneiras? ao menos não serápor culpa minha... O peor éque se eu contar que recuseiuma aventura destas, nin-guem me acreditará.

Illusiraçao de Correia Dias — Esv cuial para o DIÁRIO DE NOTICIAÜ

O LLOYD BRASILEIRO E O SEU PAPEL NA ECONOMIA NACIONAL

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Amo os ventosque desceram da montanhanos braços verãos e macios ão arvoreuue que vieram soltar no vale c na planície,os seus gemiãose hipoconãricos lamentos; %

O principal motivo allegado pe-los que preconizam a alienaçãodo Lloyd consiste no facto do mes-mo dar constantemente prejuízosao governo.

Ora, essa empresa não pôdenem deve dar lucros.

O LLOYD NAO PUDE DAltLUCROS

Para disso nos convencermos,basta analysar a situação dascompanhias estrangeiras de qual-quer parte do mundo. Nenhumaconsegue lucro real. Algumas dis-tribuem dividendos. -S'ão é, po-rém, porque tenham a receitamaior do que a despesa. Recebemgrossas subvenções dos respeeti-vos governos. Levando esso au*xilio ao seu activo c que conse-guem margem paru remunerar oscapitues nellas invertidos. Foramas potências européas que cria-ram essa situação. As suas ma*rinhas de guerra não lhes basta-vam para a hypothese de umaluta. Precisavam do complementode uma frota mercante que, agin-do conjugadampnte com a outra,prestasse uma série de serviçosesseneiaes, taes como transportede tropas e viveres. A capacida*de, os característicos e o nume-ro de unidades exigidas para aeventualidade de uma guerra, nãocorrespondiam ao que era neces-sario na paz. As necessidades dosarmadores para seu commercioregular, não se coadunavam comas exigências e previsões dos lis-tados Maiores.

Aos governos também não con»vinha manter, inaproveitada einútil, uma frota numerosa e cara,Preferiram então indemnizar ascompanhias, para que se ada-ptassem ás exigências bellicas.

Assim era e é com a RoyalMail, cujas ligações com o gover-no ingiez acabam de estar, aindauma vez, focalizadas pelo escari-dalo que envolveu seu presiden-te, Lord respeitável, condemnadopor ter publicado balanços falsospara engordar accionistas.

Ém «lado momento certa com-panhia francezá recebia, além dasubvenção annual, fixa e regular,um auxilio especial do um mi-llião de francos, por viagem ro-donda, para manter em trafegoalguns navios de luxo «jue lhe davam prejuiso. Agora mesmo, nocaso da "Aeropo.stale", aquellegoverno acaba de demonstrar <>interesse que toma por essa em-pres«;i e seus serviços.

I Quem visita alguns cargueiros] «io Lloyd, ex-alleniães, fica ihIiüíi rado c.">m ii numero «: com u con-

.•«irtii rl-*** e.*«ii;ju*s i-e.-.-:. r- (.¦-':•' <:i.\liò;.il' , iií.., r(jriv;-:jjoiià.Mif!o r.-i1 que cuinnniminente se encontra

nos íi-iviou dç.HSç tyvò. jxiin caso

NÃO DEVE SER VEÜDiDO NEM AHRESGAiiüDR. CHRYSO R. BARROSO

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)dc guerra, deviam transportartropas o era preciso alojar con-dignamente a brilhante officiali-dade do regimento. Kao clcsco-nhecemos a . existência du arma*dores que passam sem subven-ção, mas i^.so decorri; apenas por-quo sc aproveitam du situiiçôoaprivilegiadas,

So o Lloyd, pnr exemplo, con-seguisse fazer um contracto rc-guiar para transportar caie deSantos para o Havre e carvão deCadis para o Rio, senipre comcarga plena (o que já sc deu),certamente esses vapores especial-mente affectos a esse serviço dei-xariam lucro. Conhecido grandetechnico cm navegação européa,conseguiu lesar grande massa deportadores de acções das companinas que dirigia, cm beneficio desi próprio c de seu grupo, me-diante a seguinte manobra: criouuma companhia para afretar na-vios. da qual só a gente delio fa-zia parte. Essa empresa afretounavios das demais, para exploraras linha-3 «jue offereciam boa op-portunidade. O grande publico nãopercebia a manobra. Dir-se-á queo Lloyd só devia servir as linhasque déssein lucro ?

Seria o mesmo «iue consentirquo a Light só fizesse trafegarseus bondes nas horas em que harnu.itos passageiros.O LLOYD NAO E' PARA DAR

LUCROSO Lloyd não é para dar lucros.

A sua oceorreneia eventual seriamotivo mais para alarma do quepara júbilo, pelo menos emquántoperdurarem as circumstanciasactuaes.

Um bom administrador paraaquella empresa, no nosso enten-der ,não deve ser um homem ex-clusivamente minucioso, ranzinza,preoecupado só cm cortar despe-sas e apavorado com "deficits".Devo-o ser em termos.

O que precisa' principalmente éter vistas largas, saber discerniro futuro e pór ao serviço do com-mercio do Brasil essa grandearma que é a navegação.

O Lloyd tem sido o bainieiranteinsuspeitado «le muito mercadode que hoje nos orgulhamos. Quan-do o genial Ruarquo de Macedo,na primeira década deste século,mandou construir o "Pará", o"*.'^arí'i" o »» "Acro", para con»elle-; ient.-.i intercâmbio cn!i* ::Ani'*! i.-a (i«i y.'-, ii- c "¦- poi •;,- '!¦>1'rai.u, foi i'haniadii «le visionário.EiYci-t iv.-tiMPni,-, n.u, havia fretes

e elle teve prejuízos enormes.Abriu, porém, novos escoadouros 'para os nossos produetos. Colhe-mos hoje o fruto de siíus sacrifi-cios. Como haveríamos de com-prar brinquedos ao Japão sc clicnos não mandasse os seus "Ma-rú" ?O LLOYD PÔDE E DEVE PRES,TAR OS MAIS VARIADOS SER-

VIÇOS IND1RECTOSCitemos alguns exemplos já oc-

corridos.Em dado periodo, sendo o Nor-

te do Brasil servido .apenas pela"Booth Line" para communicaçõeadirectas com a Europa, principal-mente com a Inglaterra, cila co-brava fréfes elevadíssimos. OLloyd criou uma linha, fazendoconcurrencia. Não era <]uasi nada.Uni navio talvez para cada cincoou sois da outra. Forçou, porém,a baixa dos fretes. Tinha prejui-zo, mas este era compensado pelolucro econômico auferido pelosimportadores e exportadores. Aperda num navio, para a compa-nhia, era menor do que o lucronos demais estrangeiros, para ocommercio do paiz.

Certa vez, as companhias fran-cozas, inglozas e hollandezas, ne*gociavam um accôrdo para nu-gmolitar os fretes de café San-tos-Havre. O Lloyd, pondo-se depermeio, c entendendo-se com-osrecebedores, conseguiu não só levantar. a "boycottagc" que pesa-va sobre a empresa nacional, co-mo ainda impedir a manobra queseria, como é fácil «le ver, alta-mente lesiva aos interesses dosproduetores cln rubiacca.

A França importava manganez.Um grupo queria mandar buscal-odo Brasil, para experiência. Ks-barraram logo numa difficuldnde.O porto econômico para descargadaquelle, minério seria Dunkur-que, em virtude de sua proxinii-dade ila zona metalhirgicn. Ora.não havia linha de navegação en-tre o Brasil e aquelle porto. Iamcomprar apenas umas tres ouquatro partidas mensaes, cadaumn de 2.01)0 tonclsdaa. Para ex-poriur.cia era multo. Mas nao bas-tava para que qualquer compa-nliia fizesse tocar naquelle portoseus cargueiros, porque haveria

ou então «« frete seriapreslou-í:carcar com

¦ ,. Brasili iu t««mar.uj.prlmeu

prejuízo,prohibitivo. O Lloydmuito legitimamente ai*--i's "deficits-", pur«nt"'ia inuiln intei!*" ••o l"L-ar ila II«i-*-«-« i«uto daquelle mcrcn'1'i

Toda a Europa bebe café doBrasil. No entretanto, só umameia dúzia de portos o recebe di-rectaraento. No Norte, temos oHavre, Hamburgo o Liverpool, ano Mediterrâneo, Marselha e Ge-nova. São grandes praças redistri-buidoras. O turco compra-o cmGênova, o sueco em Hamburgo.Não existindo communicaçào di-recta comnosco, não têm outroremédio..

Por que não fazemos agora compaizés nessas condições, o queBuarque do Macedo fez ha vintee cinco annos com a America e oPrata?-E' o medo dos "deficits"immediatos, que não querem ar-rostar porque os saldos futurosirão illustrar vindouras adminis-trações. E' um erro. Inicialmentehaveria vantagem do custo maisbarato de transporte pela sup-pressão do transbordo. O consu-mo tenderia a augmentar. Have.ria também uma outra vantagemenorme. Sabe-se que na luta pelopreço do café, debatem-se, de umlado os importadores que não sáonumerosos, localizados em poucoslogares, magnatas poderosos emdinheiro o organização; do outrolado fazendeiros, muitas vezescom a corda no pescoço, sem qua-si entendimento entre si. Dahi asfreqüentes intervenções do gover-no. com as fracassadas e pesadis-simas valorizações.

A luta é desigual. Os importado-res sáo poucos, entendem-se fa-cilmente. Por que não adoptarmosa tactica dos Romanos, dividin.do-os para enfraquecel-os? Lu-tando contra uma meia dúzia degrandes mercados de café, temossido vencidos. No dia em que lu-lassemos contra cem pequenos,haveríamos de ser vencedores. Te-riamos muito mais probabilidadesde victoria, affrontando cada diaum pequeno adversário, do quelutando contra elementos valoro-sos e unidos.

OS DESVIOS DE RENDAE' claro quo se deve acabar

com desvios irregulares. Sei queeram ali muito numerosos e va-lindos. Prejudicavam a compa-nhia por um milhão du fôrmas,sonegando rendas, malbaratandodespesas e descontentando passa-geiros e embarcadores.

Ilu fórniEo curiosas. Em deter-minado ponto um certo homem"facilitava" o seguinte negocio :pagar passagem de terceira e irde segunda, ou desta e viajar deprimeira, mediante um supplemen-Io de |iroo«( que era "rachado"com quem «ie direito. Noutro, em-In,-,¦:;' u.c i*«..«¦.*-¦.«• i• i ia clandesti-lianii-Mi.i-, nao liguraildo 1:0 ma-iiiíi-.to, pi.gaiiilu iiiituralmentumuito menos. Certo piloto prati-

que vieram acordaras folhas seccas que aormiam no chãoe que agora dançam no ará musica subtil e rythmaáaãos seus próprios eslalíãos!

Amo os ventosque redemoinham no espaço a poeira,em cujo bojo se escondee se não vê,o Saci-pererê;

que passam marut/wsose em lubricos volteios,levantanáo os vestiãosãas arvores copaâas,abraçanão os seus corposáevassanão os seus seios!

E amo-os ainâaquanão branãos, irrequietos, sussurrantes,brinca7ii com as fontes,para tornar as águas mais ligeiras,mais claras, •;¦¦mais cantantesi

O' correntes áe ar desorãenaaas,ó ventos

que velozes passaes, inãifferentesaos meus tormentos:já que vos amo tanto,levae comvosco,para atufar no Ignoto Sem Fim,para ãesconáensar-se em fluidose se embeber nas nuvens,levae um pedaço de mimna quente gota branca ão meu pranto!

PAULO GOULART

cava entre o Havre e Hamburgoa seguinte esperteza: desembar-cava, cTfmo por engano, saccos docafé que iam para Hamburgo e doqualidade inferior á que devia serentregue no Havre. A casa fran-ceza era indemnizada pela com-pra, para "rachar" a differença".no typo do café e a de Hamburgodava um prêmio ao piloto pelo"descuido"... Um fornecedor decarvão recusava-se a dar umagratificação ou a fazer entregade quantidade inferior á da com*-pra, par a"rachar" a differença?O commandante fará "barriga"

(navegar em curva), o machlnistaforçará a machina. Consumo alto,para o trajecto. Allega-sc que ocarvão ó ruim, embora sendo deexcellente qualidade. Em certoporto da Hespanha um navio ar-ribou, "por ter rachado um cylin-dro", conforme constava do livrode bordo. O cylindro, que estavaperfeito, foi vendido como im-prestavel e substituido por ou-tro. Tempos depois o mesmo cy-lindro foi vendido para outrovapor do próprio Lloyd. Um com-missnrio conluia-se com o medi-co de bordo. Ao chegar a umcerto porto o medico condemnaostensivamente uma grande partoda carne verde, que terá que serjogada ao mar. Ficam forçados aadquirir carne no tal porto. Pa-ga-se a 1'r.ctura da que ficou ubordo intacta.

O LLOYD NAO DEVE SEUALIENADO

Um paiz como o nosso precisaestar apparelhado para organizaro seu intercâmbio nacional e nssuas trocas internacionaes de ac-cordo com os seus interesses, epara esse trabalho o Lloyd é umaalavanca preciosa de que nãodevemos abrir máo. Vender oLloyd a estrangeiros, ou mesmoarrendal-ii é «*nrtur ur.ia das czas«Ia nossa economia. Ou seriammantidos os preços actuaes dafretes « passagejisi « o negocio

seria uma vergonhosa confissãode incapacidade, ou aquellas fon-tes do renda teriam que ser au-gmentadas, e seria grave prejuízopara a economia nacional.

O Lloyd é uma empresa querepresenta um patrimônio aceumu-lado através dos esforços dograndes homens, dc que Buarquede Macedo foi, sem duvida, omaior, apesar de tão ineompre-hendido e atacado em vida. E' pre-ciso não perder esta esplendidaconquista da nossa, civilização. E"preciso manter nossa a grandeempresa, mesmo dando prejuízos.E' evidente que esta affirmaçãonão importa cm affirinar que 88deva descurar as medidas admi-nistrativas capazes de melhoraras condições de raudimento damesma companhia.

BLENOLTÔNICO UOS ftlNS 10 MUCO-

SAS NUS DOIS SEXOS

Cnlco seguro, eflca3 contraInflamações e Plúrias. Corri-mentos velhos e novos de ure-tra e ütero, om qualquer Ida»«Je. qualquer causa.

Cura rápido Leucorreln»,1'roNln Citos e nua» cansas;deslnfecta. fleslnflama rins omucosas. regulariza suao fun-q6es, combatendo melhor: Al»bunilna. Açúcar. Posfatos, Ha-motúria. Cálculoã, Areia3.

UMCOContra o quo chamam Acldo

Crico, mormente nos pés. sòDE1UIOI ô Btiperior a tudo.

Acalma lopjo, tira o doença.o ovlta InfeccOes perigosas:excorinçilos. pancadas, golpcra.Ver bulas nua específicos l-'r.Ite-ifMul Caii.il üó-ií KiO.

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20 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931

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DOMINGO

6Setembro 1931,

Rio de JaneiroANNO I — N. 24

Director:V. DANTAS FILHO ORGÂO DOS EXACTORES FEDERAES [ " Gerente interino:

LUCIANO DO REGO Jmales de hontem... males de hoje

Na Republica Velha berra-va-se a largos pulmões que asleis não eram cumpridas. Veiua Nova Republica e o mal per-dura.

Leia nunca nos faltaram emuitaa dellaa optimas leis.Houve mesmo quem asseve-rasse que nós só precisava-mos de uma única lei, comum único artigo, declarandoque todas as leis estavam emvigor-

fuçuindo o rumo dessascoAS-Werações. vejamos o quaoccoive acerca da lei . 741, de26 de janeiro de lflOO. O ar-tigo 14 dessa lei estabelece oseguinte:

"São prohibidos annun-«ios ou reclames de qualquernatureza que revistam afôrma e dizeres e de qual-quer modo se assemelharemás notas do Thesouro.""Paragrapho único -- Ainfracção da presente dis-posição será punida com amulta de um conto de réis."A despeito do dispositivo de

lei que prohibe o preconiciopor meio de emissão de cedu-las imitando uma ou ambasas faces do papel-moeda na-eional, é muito commum en-contrar-se pela cidade váriosexemplares dessas, notas-re-clames, com infracção clarae evidente do estatuto citado.

Trata-se- de uma contra-venção, que cabe á justiça fe-deral conhecel-a e applicar apena do paragrapho único doartigo 14, já alludido E' dever que, em mais de um des-ses casos de justiça se pro-nunciou com todo o seu rigor,impondo aos contraventores apenalidade apmminada. A in-tervenção do poder adminis-trativo é somente na feiturado processo, o qual concluso éenviado á policia, e esta, porseu turno, após as diligencias

Indispensáveis, fal-o conclusoao juiz competente, a quemcabe impor a multa.

Entretanto, sem nenhumrespeito á lei e ás saneçõespenaes. estão circulando cedu-las-reciame dos produetos Hu-manitol, Sabão Infallivel, Al-íaiataria Cardoso e do filmPaixão de Zingaro, cédulas es-sas que se assemelham, noverso ou no anverso, ás notasdo nosso papel-moeda de 509$,200$, 50$ e 10$000.

Órgãos de uma imprensa âamaior imputabilidade não tre-pidam em aceitar annunciosillustrados com taes cédulas e,para maior escarneo da lei,appõem, abaixo do "clichê", alegenda: — não são falsas.Desses reclames são exemplosfrizantes os da casa "K. SA.S.S.", estampadas em "A Noi-te" de Io do mez próximo fin-do, e no "O Jornal", de 2 dodito mez, relativos ao "Rece-ptor Philips-2421".

Entre o pelotão de contra-ventores está tambem o sr.Carlos Reis, figura de grandeprojecção em nossos meios ar-tisticos, que ora faz a propa-ganda de sua bella exposiçãode pintura distribuindo cedu-las á semelhança de dinheirobrasileiro.

Não resta duvida que tantoaquelles jornaes como o co-nhecido pintor patrício desço-nhecem inteiramente a pro-hibição da lei 741, alistando-se involuntariamente todoselles nas fileiras dos infracto-res contumazes por ignoran-cia desse estatuto que data de1900.

Seria de desejar, quandonão fosse pelo respeito á ma-jestade da lei, pelo menos poramor ao Brasil, cessasse detodo essa pratica lllegal, que,na melhor das hypotheses, éum desprimor para nossa edü-cação civica, levando a taldesprestigio a moeda nacional.

Commissão de Syndlcan-cias do Lloyd BrasileiroO sr. José.Américo de Al-

meida, ministro da Viação, é,no consenso unanime do povobrasileiro, a individualidadedo actual governo que estámais identificada com o pro-gramma da Revolução, e vemse distinguino no scenario daalta administração publica dopaiz pelo seu alto senso dejustiça exercitada pela cora-gem do sacrifício.

A nomeação do sr. TobiasReis, Io escripturario da Ins-pectoria de Seguros, para fa-zer parte da commissão in-cumbida de verificar irregu-laridades na ultima adminis-tração do Lloyd Brasileiro, dizde modo eloqüente do critérioadoptadó pelo sr. ministro daViação no aproveitamento dosverdadeiros valores para in-vestidura em cargos que pe-dem funecionarios de realcompetência e comprovadacapacidade de trabalho. Essemeritorio funecionario de Pa-zenda allia á cultura do seuespirito uma actividade dyna-mica, independência nas atti-tudes e correcção absoluta emtudo que resolve e delibera,tendo o titular da Viaçãoacertado em sua escolha paraaquelle posto de confiança.

Registrando a distineção deque foi alvo o nosso assiduoe brilhante collaborador sr.Tobias Rios, distineção tantomais digna de destaque quan-to é certo haver partido es-pontaneamente do preclaro sr.José Américo, fazemo-lo re-putando um acontecimentoconfortador para o digno fun-cionário, seus amigos e admi-radores.

| A "Gazeta Fiscal" cir-cuia as quartas-feiras;

—— e domingos

Voz da ClassePICOS— Maranhão — Prezado

collega Dantas Filho — Aecuso re-cebido dois ns. da GAZETA FIS-CAL de 4 e S de julho findo quese dignou enviar-me, optimo jor-nal, contendo amplíssimo noticia-ris? e brilhantes collaboradores.

Sendo a GAZETA FISCAL o ba-luarte da classe única esquecidados poderes públicos, no Brasil,os exaetores federaes, diz-me aconsciência que em breve teremosmelhores dias, pois a campanhaque vae desenvolvendo esse bri-lhante órgão em prol de uma elas-se que, muito embora olvidada, éo sustentaculo da Nação, paio es-forço pessoal e honestidada decada um, baseada como sa achaessa campanha era principióB dedireito e iustiça, não poderá pas-sar despercebida ao homem queho.ie tem sobre seus hombros osdestinos de um paiz.

Tudo devemos esperai* do emi-liente chefe do Governo Proviso-rio da Bepublica, que já Soi noa-' so ministro da. Fazenda, conhecen»

"do, dessa fôrma, a necessidade de*ima reforma na. tabeliã ae per-eehtagens, dados oa actos de justi-<;a que tem pratiçajjo.

Solidário eom w. ss. c eom oncoilegas do Estado do Rio, affir-mo categoricamente aue não tre-oi darei em pugnar sempre pelavictoria de nossas justas aspira-<jõ u.

Kspero continue a anviar-mosem interrumpção o nosso jornal,pedindo incluir o meu nome naH«tA Jos assignantes, enviando-mo conta.

Aproveito a. opportunidade paraassegurar os meu3 protestos deelevada estima e mui distinetaconsideração e apreço.

Do collgA admor. e cr.8 — Jor-Ke Caetano dc Alencar.

PORTO DE IMBITüBA, SantaCatharina. — Sr. Vicente Dan-tas Filhou — Distineto collega —Com grand.j satisfação tenho re-cebido algun-s números da já con-ceituada GAZETA FISCAL, queaaiu á publicidade para a defesadoa nosson interesses.

Acham-se em meu poder apenasos ns. 6, 9 e 10 dessa folha e de-sejava aue me fossem .e.iviadosos restantes, até a presents data,para o que solicito sua benevo-la attenção.

Peço. outrosim, inscrever-me co-mo assignante do DIÁRIO DE NO-TICIAS, de fôrma que eu venhareceber, doravante, todas as edi-

cões desse grande jornal e não,como tem acontecido, só me che-gar ás mãos as que contêm nossa"Gazeta Fiscal" e. assim mesmo,com algumas falhas, como iá de-tnonstrei.

Logo que v. s. tenha provi-denciado sobre o assumpto da oro-sente, se dignará avisar-me, ?_fimdc remetter-lhe a importa;.cia dcõõÇOOO, para uma assignatura, deum anno. do DIÁRIO DE NOTI-CIAS, com o annexo da GAZF.TAFISCAL.Aguardando as prezadas noticias

do estimado collega a respeito, fir-rao-me com alia estima è áprõ-<?o, de v. s. amg.°, crd.° e obr.-* —Manuel Florentino Machauo col-'«c^tor federal.

O RATO, 16 de agosto de 1931."•:•. Vicente Dantas Filho, —

Tendo recebido alguns numeroada "Gazeta Fiscal" sob sua com-petente direcção e de grande xn-terea8e para a classe a que per-tençq, venho por meio desta, comimmenso pezar, communicar-lheque as minhas condições finan-ceiras actuaes não permittemassignar dito jornal. Portanto,devolvendo os números quo tenhoem meu poder, peço-lhe suspen-der a remessa do nie3ino. Cumonão ignora, a percentagem dosCollectores além de diminuída em20 %, pesa mais sobre a mesmao imposto de emergência, o au-gmento de materiàes devido aotrabalho excessivo que ha nasCollectorias, correndo a despesapor conta dos empregados c maisainda a contribuição para o In-stituto de Previdência e outrasdespesas. Tudo isso, tirado deunv magro ordenado, não me per-mittem outras despesas que nãosejam as de estrema necessidade.Sou, assignar.íe do "Diário Offi-ciai" e da "Revista Fiscal", masem •virtude do que acima expo-nho, resolvi suspender ditas assi-gnaturas.

Com estima e consideração, sub-ecrevo-me de v. a. am.° att.° ecrd.* — Pedro Augusto Pequeno.

CAMPOS NOVOS — Santa Ca-tharina, 7 de agosto de 1931. —Amigos • srB. — Junto remetto-vos os inclusos a importância de.eincoenta c cinco mil réis(55?000), pela assignatura de umanno do "Diário de Noticias", como numero da GAZETA FISCAL,conforme annuncio. No mais de-sejo felicidades duradoura âGAZETA FISCAL. Sem mais as-sumpto, subscrevo-me de vs. ss.att.°, am.° e'obgd.° — Luia Carlosde Oliveira.

SUMIDOURO"""^ Alagoas. —Illmo. sr. Viconte Dantas Filho.— Amigo • collega. — Emboracom culpavel atrazo, venho feli-citar-vos pola feliz Idéa da fun-dação da GAZETA FISCAL emdefesa da nossa pobre e oppri-mida classe.

Tenho acompanhado eom omaior interesse os vosbos eleva-dos e prestimosos trabalhos juntoaos poderes governativos em noss)favor. Sou um pouco pessimistanos resultados qua se possam con-seguir junto a qualquer governo,pois tenho visto muitas vezes fra-cassar a nossa melhor esperança.Em todo caso, diz o rifão popular,agua mole cm pedra dura tantobate até que fura; e o Evangelho:batei e sbrir-se-vos-ha; pedi edar-se-vos-ha.

Nutramos, ao monos, a docevirtude — Esperança.

Como deveis. recordar-se con-corri para o Congresso dos Col-(lectores; fui assignante da "De-fesa"; concorri alguns mezespara a Associação do3 Collectoresdo Estado do Rio. Se não con-tinuei a concorrer com a minhamensalidade foi porque deixaramdc it receber na Delegacia. Soupobre, cheio de compromissos,rendas diminutas, porém, concor-rerei com' a minha migalha emfavor cia nossa desprezada ciasse.Quartfn á assignatura do UlAKlODE NOTICIAS, eu já ha muitosou assignante desse bom jornai.Por isso, a folha remettida á Cor-lectoria de Sumidouro pôde ser

Dr. Jugurtha CoutoAcha-se nesta capital, em goiode férias, o dr. Oscar Jugurtha

Couto, delegado fiscal' do The-souro Nacional em Alagoas, ondOono desempenho de seu alto cargo,tem revelado o seu valor fune-eional, já comprovado, aliás, porcommissão idêntica no EspiritoSanto e ém outras, no desempenhodas quaes sempre se houve combrilho e êxito, reconhecidos elouvados pela alta administração.

Mantivemos com s. s. uma ia-pida palestra e sentimos atravésde suas palavras o que vae doboa vontade em sua administra-ção no tocante aos collectores eescrivães federaes.

E' certo que foi o sr. JugurthaCouto a primeira autoridade quepoz em execução o dispositivo dalei que reduz a percentagem dosexaetores, quando dentro do mu-nicipio exista mais de uma col-lectoria. Mas, a iniqüidade dessalei é tamanha que, durante miut.>aannos não foi cumprida, reputada,como é, inoperavel, c dessa si-tuação já se apercebeu o illustree honrado delegado fiscal em Ala-goas, que promette um movimentono sentido de reparar os malefi-cios decorrentes dessa reducçãodos minguados proventos dos exa-ctores federaes..

S, a. naturalmente aproveitarásua estadia nesta capital para en-tender-se eom as altas autorida-des da Fazenda a respeito da pro-mettida reparação.

No próximo numero transcrevere-mos uma entrevista concedida pelodr. Jugurtha Couto a um jornal deAlagoa^, em que teve ensejo dereferir-se á sua ainda recente, masoperosa gestão, que, de eeienciaprópria, por informações proce-dentes daquelle Estado, podemos,com o mais grato prazer, dizer quetem sido digna de sua capacidadedirigente e de seu longo tirociniofazendario.

Apresentamos-lhe prazelrosa-mente as boas vindas.

A responsablüdade dos artigos,?quando assignados, cabe exclu- <sl vãmente aos seus autores, a Jquem damos plena liberdadesde opinião, sem que Isto lm-?porte, de qualquer fôrma, era 5solidariedade a tudo quanto se!publicar íóra da parte edito-?rlal, pela qual respondemos e|por onde externamos o nosso <pensamento.

Na semana èntrante, subirão ao Cat'tele, devidamente informados pelo The»souro Nacional, os memoriaes que os se»nhorms collectores e escrivães das rendasfederaes da Republica enviaram ao emi»nente sr, Getúlio Vargas, chefe do Gover-no Provisório, pleiteando que seja abolidaa deducção dos 20 %, retirados de suaspercentagens, e apresentando suggestõesde melhoria geral de toda a classe, mediari»te uma reforma importante dos serviços.

Esta noticia é dada com toda a se»guranca, pois, nol-a autorizou a palestraque o nosso director manteve com o dr.Flávio Penna, secretario do sr. ministroda Fazenda.

Podemos adiantar qae o ThesouroNacional se pronunciou favoravelmenteás justas aspirações da nobre classe.

Seria da máxima conveniência que osinteressados de todos os recantos do Bra»sil enviassem aos drs. Walter Sarmanho eLuiz Simões Lopes Filho, officiaes de ga»gabinete do chefe do Governo Provisório,afim de encaminhar a s. ex., cartas e tele»legrammas, pedindo para a nossa causa,não só a sympathia e boa vontade, comotambem implorando amparo no sentido deser reformado o regulamento actual e me»lhorados os vencimentos da classe mais es»quecida do Brasil.

CoBSecfoíiss 6 RBCGMuWikLi<vi&,

AÉROPOSTALEFoi recetnemente investido

no cargo de representante ge-ral no Brasil da CompagnieGénérale Áéropostale o dr.Edmundo d'OUveira, que, des-de alguns annos, era detentorda carteira commercial damesma empresa.

A escolha da alta adminis-tração da Áéropostale, em Pa-ris, não podia ser mais feliz,recaindo, como recaiu, naquel-le que estava naturalmenteIndigitado ao desempenho da-quellas delicadas funcções, nãosó pela sua capacidade te-chnica, como tambem por seachar identificado com a vidanacional, como bom brasiiei-ro que é.

O dr. Edmundo d'01iveiranão é só o engenheiro illus-tre e experimentado; é, tam-bem, o cidadão prestimoso,portador de uma intelligenciaprivilegiada que se aprimorae se ostenta sobre vários as-pectos, tomando vivos colori-dos através de suas attitudesescorreitas de um "gentle-man" authentico. Pamiliari-zado com os nossos homens eas nossas coisas, desfrüandode magnifico conceito em nos-so set social, acreditado juntoaos poderes públicos do paiz,por tudo isto, ninguém melhordo que s. s. poderia deter arepresentação geral que lhefoi em boa hora confiada.

Registrando a noticia, felici-tamos o "comitê" da Aéropos-tale, em Paris, pela feliz de-liberação que lhe oceorreu, en-tregando ás mãos hábeis dodr. Edmundo d'OUveira a re-presentação geral dessa em-presa. ;

Resenha Fiscal

supprimida ou enviada a outrocollega que ainda não seja assi-gnante. Aqui, já temo3 muitosassignantes do DIÁRIO DE NO-TICIAS, mas eu vou ver se con-sigo augmentar o numero delles.

Como já vos pedi mais de uniavez, podeis falar por mim em to-dos os actos que achardes necessa-rio e so for preciso procuraçãomandarei a hora que quizer.

Fui intimado a entrar agoracom 700Ç000 de reforço de fiançapelo quadro do tnennio 27 a 29,quando estou com as rendas emdecadência e sobrecarregado dedescontos e de Previdência. Sóa esta pago lX0?7(ifl monsaet,!De onde vou tirar para pagarreforços?

Termino. Breve voltarei. Comosempre, seu am.', crd.°, obrgd." ccollega. — Narciso Cordeiro.

Com o propósito de tornar co-nhecidos pelo commercio, as de-cisões fiscaes que mais interes-sam ás suas relações com a Ad-ministração Publica e orientar osfunecionarios, em geral, resolve-mos criar a secção — Resenha-Fiscal — em que daremos, sema-nalmeute, os julgados dos diffo-rentes departamentos do Thesou-ro e Recebedoria, obedecendo auma série uniforme de maneira apermittir o collecionamenttf denossas publicações,

IMPOSTO DE CONSUMO1 — O produeto Antikalo «le

fabricação de João Afrânio daRezende está isento do impostode consumo (D.O ,4|9|31. O. 06<ia Recebedoria).IMPOSTO DE PRODUCÇÃO —

PHOSPHOROS— Os agentes fiscaes do im-

poeto de consumo nãô tem direi-to a percentagem sobre as impor-tancias cobradas como imposto deproducção — art. 11, do dec. n.19.936, de 30i<i|l931. (D.O. 4|9|31.O. 87 a D. F. Paraná).

— Os colletores federaes têmdireito as percentagens sobre aarrecadação do imposto dc produ-cção, ex-vi da generalidade dostermos do artigo 23 do decreton. 9.282, de 30 de dezembro do1911.

VENDAS MERCANTIS— Confirmação de multa —¦

Guimarães & Cia., não tiveram Orecurso provido, porque o recibopassado no verso da duplicata ti-nha a mesma data do auto — ar-tigo 0-a do decreto n. 17.53o,10]ll|l926. (0. 655 a Recebedoria— D. O. 1|9|31).

— Dispensada a multa impôs-ta a J. Robin Roja, São Paulo —por já ter o devedor pago a dn-plieata que deu logar ao pro-cesso. (*).

(*) E' claro qeu a improceden-cia do auto decorreu do facto deter sido lavrado após o pagamen-to do debito.

IMPOSTO SOBRE A RENDA— Equidade — Exercicio de

1926 — dispensado pela multa de75 % José Saturnino Marques (D.O. 1|9|31. O. 301 ao Imposto so-bre a renda).

—» Equidade — Exercicio do1926 — idem — Mercaphonte Lo-pes de Abreu — (O. 303, idem).

— Indeferido, requerimentode Aziz Trader & C, sob o fun-damento de que o abatimento de75 %, dec. n. 5.050, de 1926 —só tem sido ampliado, por equi-dade, aos que tenham feito a de-claração de rendimentos (*).

(*) Nos julgados administrati-vos a equidade tem se tornadoregra de decidir, fugindo ao seucaracter de excepção, de favor,tal a continuidade com que se de-cide, com fundamento nesse prin-cipio que é restricto.

As multas decorrentes de morae de falta de devolução dc dupli-

catas são diariamente dispensa-das, por equidade, mesmo que, oprincipio não seja invocado peloscontribuintes que, entretanto, nãodevem esquecer essa taboa de sal-vação.

IMPOSTO DE SELLO ADHE-SIVO

1 — Transferencia dc acções —consulta da Companhia Itaquer&-ra. Damos na integra a ordem )i.694, da D. R. a D. F. em SãoPaulo (D. O. 4|9|31).

N. 694 — Sr. Delegado Fiscal— São Paulo. Afim de que essadelegacia faça chegar ao conhe-cimento do interessado, communi-co-vos que o sr. ministro, tendopresente o processo fichado sobn. 45.405, do corrente anno, rc-lativo a uma consulta que faz aCompanhia Itaquerê, com sede nacapital desse Estado, proferiu oseguinte despacho, em data de 2'Jdo mez próximo findo:"Responda-se no sentido do parecer."

O parecer alludido, proferidopelo sr. consultor da Fazenda,foi o seguinte:"A Companhia Itaquerê faz aseguinte consulta:"Sendo seus accionistas so-mente os herdeiros de Carlos Le-oncio de Magalhães, que entr»ram com todos os bens do espolio,inclusice acções de empresas, novalor de 35.000:000$, sendo pagoo sello proporcional de 105:000$,na escriptura de sua organização,deve de ser pago ainda outrosello pela transferencia das mes-mns acções para a consulente.

Na sua opinião o novo sello nãoé devido deante do art. 16, § 2°,do vigente regulamento.

Durante muito tempo esto mi-nistério recusou responder a con-sultas de cotribuinte, sob o fun-damento de não ser órgão con-sultivo. Depois, porém, resolveuo contrario» e muito justamenteporque cabe ao Fisco o dever deesclareecer os contribuintes sobreos impostos que devem pagar. _

O vigente regulamento de im-postos de consumo, entre outros,adoptou eesse principio no seuart. 91.

A consulta me parece clara:quando se constituiu a compa-nhia entraram seus accionistascom todos os bens que possuiam.inclusive acções de compnhia,sendo pago o selo da tabeliã A.paragrapho n. 9, a que se refereo art. 13, n. 12, do reegulamento.

A resposta á consulta só pode-rá ser dada pela negativa.

A esse respeito já tem este mi-nistério iurisprudencia firmada,acompanhando assim a do Supre-mo Tribunal Federal, adoptadaem muitos acórdãus.

Junto em frente por copia aconstante do officio n. 330. de 29de semtembro dee 1927, da Di-rectoria da Receita, na qual se

confirma a constante de muitasdecisões.

Essa doutrina foi mesmo adop-tada em relação a laudemios, ten-do ficado estabelecido que entran-do um accionista para a quotarepresentativa de suas aecõescom o dominio útil de um terre-no de marinhas, nenhum laude-mio deverá de pegar, uma vezque o alludido dominio co«tinu'aa lhe pertencer, ficando e penasna communhão societária. (Pro-cesso numero 45.405, de 1931,).

CONSULTASX — Accumulação remunerada

— O sub-inspector de saúde dosportos do Piauhy pode accumularesta funeção com a de professor doGymnasio local (art. 6 do dec. nu-mero 19576 de 8-1-1931).

2 — Funecionarios extineto* —Guardas aduaneiros — Propostapara promoção om cargo de 1." in-stancia — A Directoria Geral doThesouro declarou á Delegacia noMaranhão que o concurso de 2."entrancia prestado por officiaesaduaneiros extinetos só será con-siderado valido depois que essesfunecionarios tiverem completadoo interstício de um anno em cargoeffectivo de 1.' entrancia (1),

(1) — Vê-se, portanto, que umacondição de "tempo" suppre as decapacidade intellectual e profis-sional. A validade do concurso ve-rificada a posteriori é a prova dainefficaeia dos requisitos exigidospara o ingresso na carreira.

A velha convicção de que o The.souro não ê órgão consultivo jSse modificou (O. 694 de 2-9-31 —DR a D. P. S. Panlo — D. O.4-0-81).

CONSELHO DE CONTRI.BUINTES

1 —' Regulamento e modifican-do o decreto n. 5.157. de 12 dejaneiro de 1927 e dando outrasprovidencias íoi expedido o se-guinte decreto:

Decreto n. 20.350, de 31 deagosto de 1931.

O Chefe do Governo Provisórioda Republica dos Estados Unidosdo Brasil, usando dás attribui-ções contidas no art. Io, do de-creto n. 19.398, de 11 de novem-bro de 1930, decreta:

Art. 1° — E* creado, nesta Ca-pitai, o Conselho de Contribuin-tes, constituido, em partes iguaes,de funecionarios da Fazenda e decontribuintes.

§ 1° — O Conselho se comporáde doze' membros que o GovernoFederal nomeará dentre 03 fun-ccionarios da Fazenda de maioridoneidade moral e profissional eos contribuintes para tal fim in-dicados pelas principaes associa-ções de classe.

§ 2o — Os membros do Conse-lho servirão pelo espaço de doisannos, renovando-se, cada anno, omandato de seis membros.

§ 3o — Ao constituir o primei-ro Conselho, o ministro da Fa-zenda designará quaes os mem-bros que terão mandato somentepor um anno, de modo qeu a sub-stituição se faça nos annos se-guinte^ conforme as prescripçõesdo paragrapho anterior.

Dissemos, em nosso numero de 80 de agosto, ao

tratar do caso da criação de uma Recebedoria em bao

Paulo que isso, além de exigir pessoal numeroso, viria

Ser o^cSio de funecionarios que já exercem fun-

ccTes arrecadadoras e que se acham, por signal, emsituação bem angustiosa.

Não dissemos tudo.A criação de uma Recebedoria em S. Paulo dam

um resultado positivamente contrario daquelle visado

Pd° ASSpiterrggratdreeSÊstado do sul, com mais de

um milhão de habitantes, dispõe das maiores industriasdo paiz e de um commercio muito importante.

Tão numerosos e bons contribuintes tem o direitode exigir que o fisco lhes facilite a vida.

Realmente: as industrias e o commercio de baoPaulo estão disseminados por toda a extensa área dacapital, de forma que a criação de um departamentofiscal, que centralize todos os serviços, será de effeitosperturbadores nas relações do contribuinte com o fisco.

Se as Collectorias foram installadas para a maiorfacilidade do publico, cm annos anteriores, como é queagora, justamente quando as industrias se ilesenvolve»ram e foram criados-novos impostos, essas repartiçõespodem desapparecer ?

Não é só. . ... ,. __Todas as Collectorias de S. Paulo (capital) dao aoa

cofres públicos uma despesa de menos de 400 contospor anno, para arrecadarem, como já arrecadaram,mais de 100.000 contos !

Ora, o funecionamento de uma Recebedoria, cria-da nos moldes da do Districto Federal, custaria aoThesouro o dobro, pelo menos, das despesas feitas conias Collectorias.

Segundo estamos informados, ha uma Collectoriana capital de S. Paulo, a 7% que arrecada por anno24.000 contos, importância está superior á arrecadadaem todo o Estado de Minas.

Ninguém dirá, de boa fé, que essa Collectoria nãoesteja preenchendo. os seus fins, honestamente, pois,em troca de uma arrecadação avultada, o governo nãogasta com elia 40 contos, por anno !

Se estamos em época de aperturas e economias ri-gorosas, a permanência das Collectorias é medida quese impõe.

Ademais, segundo um calculo já feito, a Recebe»doria não traria o menor beneficio ao publico, pois,durante os 480 minutos das 8 horas de expediente, os1.050 ou 1.100 indivíduos que diariamente compramsellos e têm outros interesses a tratar nas Collectoriasexistentes, não poderiam ser attendidos !

AHega-se que o julgamento de processos é tardio,nessas repartições.

A argumentação não é forte, attendendo-se a quetaes repartições são inspeccionadas por funecionariosque têm por dever cohibir taes abusos.

O que se torna mister é remodelar o serviço, insti»tuindo maiores obrigações e deveres mais rectos, eestabelecendo, parallelamente, para os funecionariosmelhores garantias e vencimentos.Não é preciso destruir o "edifício",

pois as suascondições são boas; basta, apenas, que o proprietáriodo prédio faça os concertos de que elle necessita,afim de que o inquilino possa occupal-o com decência.Voltaremos ao assumpto.

O director da Recebedoriado Districto Federal, tomandoconhecimento do acto de in-fracção lavrado contra a Com-panhia Souza Cruz, estabele-cida com fabrica de "fumose seus preparados", nesta ci-dade, á rua Conde de Bomfim,1181, por ter a referida com-panhia dado saida de suamencionada fabrica a 1.817.464maços de vintenas de cigar-ros, de sua producção, sem opagamento do respectivo im-posto de consumo, julgou pro-eedente o mesmbo auto e im-poz á Companhia Souza Cruz,com sede á Avenida Rio Bran-co ns. 130 e 137, a multa dc301:938$177, com a obrigaçãoainda de recolher quantiaigual, correspondente ao im-posto sonegado, no prazo de 30dias, a contar de amanhã, como direito de recurso.

sGAZETA FISCAL(Annexa ao DIÁRIO DE NOTICIAS)

Expcdisnte do Director: Terças e Sabbados, das 15 ás 17 horas.Redactor-Consultor juridico: Dr. J. P. Abreu Lima

Secretaria: Sra. Lurdy Ribeiro de CastroENUEREÇOS:

TELEPHONICO — 4-4802 - (Ligações internas)TELEGRAPH1CO - NOTICIOSO para GAZH'.a KIS< AL - RIO!

POSTAL — Vicente Dantas Filho — Rua Uuen.is Ayres U>4Assignaturas do DIÁRIO DE NOTICIAS com o annexo da

GAZETA FISCALAnno 55?000 Semestre ....

E v. _ rara funecionar jun-to ao Conselho, o ministro da Fazenda designará, de dois em doisannos, dentre os funecionarios de

Imposto de producção dephosphoros

OS AGENTES FISCAES NAO TÊMDIRETO A PERCENTAGENS

Ordem da directoria da ReceitaPublica ao delegado fiscal do The-sonro Nacional no Estado do Pa-

ranáCommunico-vos, para os devidos

fins, que em solução á consultaque fizestes pelo telegram.r.ia n.°41B, de 30 de julho ultimo, ficha-do sob o n.° 38.178, do correnteanno, sobre se o imposto de pro-ducção de phosphoros, de que tra-ta o art. 11 do dec. n.° 19.936, de30 de abril ultimo, deev ser com-,putado para o abono da percenta-gem que cabe ao2 agentes fiscaes,proferiu, em dat$ de 26 do mezfindo, o seguinte despacho;"Responda-se de accõrdo com oparecer do consultor da Fazenda."

O parecer alludido foi o Beguin-te:"Consulta o delegado üisíal doParaná se o imposto de producçãosobre phosphoros, de que trata oartigo 11 do decreto .° lü.986, de30 de abril deste anno deve sercomputado para abono da Percen-tagem aos agentes fiscaes do im-posto de consumo.

A Directoria da Receita opinaque é procedente a inclusão darenda do citado imposto no cal-culo da percentagem a ser distri-buida aquelles funecionarios sobo fundamento de que. a simplesproducção não effectiva a cobran-ça de imposto que só se torna realcom a acquisição das estampilhas,o que, a meu ver, subordina dire-ctamente o tributo ao consumo daespécie tributada.

Não estou de accõrdo com a Di-rectoria pre-opinante.

O nosso quadro tributário era,anteriormente ao decreto n.° 19.936de 30 de abril o mesmo da lei n.°4.984 de 1925.

O decreto citado do GovernoProvisório criou sob a rubrica"Receita Extraordinária", um tri-buto novo sobre o phosphpro, comdenominação de "imposto de pro-ducção sobre as fabricas de phos-phoros".

Como se vê, é um tributo Aif£n-rente.

Embora a sua arrecadação sefaca na guia de acquisição das es-seu Ministério, um representante .tampilhas do impostoTe" consumoda Fazenda Publica, para acom- -•" *- - - v'u"wu"10'panhar e esclarecer as discussõese interpor os recursos que se fi-zerem necessários.

Art. 3o — O Conselho terá asua secretaria, composta de umsecretario e dos funecionariosparatal íim designados, em com-missão, pelo ministro da Fazen-da. dentre os do quadro do pes-soai do seu Ministério.

(Continua)

30Ç0OO

A direcção do DIÁRIO DENOTICIAS náo 6 responsávelpelas opiniões expendidas nestapagina.

nao se o p.ode confundir com esteimposto.No caso, o assento do imposto é,nao ha duvida, o me^mo, mas aincidência e modo de arrecadaçãodivergem, nada valendo coi.io ar-Eumento em contrario o facto deae fazer a arrecadação d.o impostode consumo, tambem

sobre outros artigos.Quando o regulamento

dç 6 de outubdo com a legislação anterior ix-,conhece aos agentes íiscaecentagem sobre a arreeaõta por verba, restringeproveniente Uo imposto dc consu-mo.

por verba,

17.464,¦ :.'-'j, aa accor-

re-par-

ição foi-a renda

Toda a correspondência com?valores ou sobre assumpto |que entenda com assignaturasremessas da GAZETA FISCAL. <publicidade e outros de Inte-jresse da administração, âeve<ser dirigida a Vicente Dantas;Pilho. — Rua Buenos Aire>a. 154 — Rio de Janeiro.

! Damos preferencia a assumptos j1 que teuham relação com o (' nosso programma de Jornal.principalmente sendo de in-teresse dos exaetores tederaea. i

Não se pôde concluir que se lhesdistribua percentagem sobre qual-quer imposto que se arrecade poressa fôrma. ¦

A percentagem, segundo o art.177 daquelle regulamento, é dedu-zida, apenas, da renda provenier.»te dos impostos de consumo etransporte.

Elia não se deduz do impostodo sello e de outros, como vendasmercantis, embora sob a fisç-alisa-cão dos agentes fiscaes do impôs-to de consumo.

Note-se ainda que o mesmo de-creto do Governo Provisor.o in-traduziu alterações de taxas e res-tabeleceu o imposto de consumosobre vários produetos, tendo,porém, em relação ao phosphoro.proceder diverso.

Não cabo aqui discutir doutií-nariamente a natureza do impôs-to.

Cinjo-me ao que decorre d*norma legal e do conceito restri-cto que se deve dar aos dispositi-vos que estabelecem as vanta-gens e vencimentos dos agentesfiscaes.

Sou. portanto, de parecer ."iu*se responda negativamente á con-sulta. — José Antônio Gonçalve»Mello, director da PvecsiU."

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Domingo, 6 de Setembro de 193l DIÁRIO DE NOTICIAS

MODASITERITURB

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21

COKSpOSVARIEDADES

A mulh^rj^odema ser perennemente joveni.igamente, havia uma pala."no diccionario francez que ti-

i uma significação especial ehnje nâo pode ser mais em-nia, porque tem havido unia.e reacção contra cila. Trata-

t palavra "passée", que signi-, n passada, e se applicava, em'.. a certas senhoras que tinham

. «flheeido muito antes do tempo.No cimtaiilo, nos dias de hoje,

a:.\.i senhora dc quarenta, cincoDn-U o sessenta annos, pode ter oi..esmo aspecto vivaz que uma jo-\--- enhor-i ou sonl- -ita de vinte

"~9i3> estamos cxutrKurasdo. Qaai-,-.. oonhora, nos dias de hoje,

pode ses vivaz, fresca e saudável,«jomo a.< moças que mais o forem.

Tudo isso depende unicamenteda preoçcupação pessoal de cadasenhora de se manter sempre per-feitamente joven. E essa preoc-cupnçâo se consegue perfeitamen-te desde quu cada pessoa estejacompletamente orintada a respei-to. Nâo se trata unicamente da.up-plicação de cosméticos, que estãoem voga desde os tempos famo-sos da rainha Cleopatra.

Trata-se, pelo contrario, de umanova comprehensão da belleza. Tra-ta-se de um culto, de um verda-deiro culto, baseado sobre idéaslógicas, que são perfeitamente exe-quiveis, praticamente.

Primeiro, é preciso comprehendert-^^r 4df\\l&~mL * -"¦'** -*&£'¦

ta\<.'.:;¦¦'*NaaV *': ÁVfcX

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B^^jéI ., --Í.JHHBBH

que provocam os pontos negros e oscravos, que tanto enfeiam a pelle,

Do qualquer forma, a pelle dasmulheres se divide em tres cias-ses: "normal", "secca" e "oleosa".Cada um desses typos precisa obe-decer a • um tratamento especial-mento, tanto de manhã, como dü-rante o dia, bem como de noite.Uma pelle secca não pode ser tra-tada da mesma maneira que umapelle oleosa. Os ingredientes sãomuito variados e somente um te-chnico é que pode falar a esserespeito.

Outro ponto importante, e muitoimportante, mesmo da elegância fe-jninina é o que se refere á manei-ra por que se faz a pintura dorosto.

Muitas pessoas pensam que 6 es-palhando carmin a torto e direi-to que conseguem realizar essaobra muito importante com todaa perfeição. O tratamento é muitodifferente e deve obedecer a re-gras realmente importantes.

Para que uma pintura se con»siga realizar de uma maneira per-feita, é preciso saber distribuir 03tons. Quanto mais claros forem osolhos de uma pessoa, mais levedeve ser o rouge, para que a colo-ração dos olhos não seja preju-dicada. Se não se proceder dessamaneira, o que acontece é que orosto de uma senhora pode tran-»íormar-se em verdadeiro rosto deboneca.

"A minha hora interior"Ha horas especiaes para a emo-

tividade dos seres.* *Se eu fosse poeta, artista ou so-

nhador, certo possuiria também aminha hora retrospectiva em queeu, emesmado em mim mesmo, vi-vesse o meu instante Interior.* *

E que melhor momento encontra»»ria, senão esse em que escrevo ago-ra, quando o sol, rompendo vaga-rosamente por traz das montanhasque abraçam a cidade, vae derra-mando poi- sobre a cabeça dosgrandes morros escuros o óleo dasua sombra varias-côres-!* *

Esta ê a hora mágica da resnr-reição da Lua que desperta a vidadas coisas e anima a actividade dosseres! » # *

Est é a hora das claridades pn-volventes, devassadoras da Natu-reza desabróchada em ris03 e inun-dada em sombras!# *

Esta é a hora do começar da Vi-da, quando o Pecundador Audaz,é um hymno de calor a convidaro Homem para o labor da Terra!

Amanhece?» do Dia! eu que nãosou poeta, artista ou sonhador, seientretanto amar-vos, na sublimeexpressão da vossa realidade ex-plectiva. « animadora desta ml-nh'alma vasia, onde a voz das il-lusões é um cimbalo que existe re-percutindo o seu soturno e trágicosonido no lugubre templario do meuInterior, * *

Despertar dá Aurora! Visão ma-gnifica, dynamizadora das almassepticas e dos corações combali-

dos: sois o extraordinário poderque impulsiona e arrebata o meusêr abismado numa multiplicidadede pensamentos dolentes e pro»fundos!

Romper do Sol! sois a força au-toritaria e absoluta que acorda oameus sentidos, vitaliza os mens de-se jos e inteiro me arrasta ao azuldo meu Destino Ignorado!

31 — junho Rio.PAULO GOULART,

«-a

M

que uma senhora, para ser real-mente considerada bella, precisapossuir uma pelle clara. E pordizer pelle clara, não queremos di-:or que a senhora em apreço sejabranca como leite. A pelle clara éa que tem boa cor, um tom sau-davel, proporcionado por uma irri-i;ação bem íeita de todos os vasossangüíneos.

Por isso mesmo, uma senhora dehoje, por mais oecupada que seja,b* dedica bastante aos sports, fa-zendo golf, tennia, natação, como propósito claro, de corrigir as im-perfeições corporaes, mantendo o

corpo sempre em uin perfeito es-tado de eurythmia.

Se estes exercícios, como sejama gymnastica sueca, não derem re-sultado, então a mulher elegantepode recorrer á massagem scienti-fica, aos banhos de sol e a outrosmeios interessantes que, baseadossobre conhecimentos da sciencia,conseguem remover as imperfeiçõesdo corpo.

Além disso, uma cinta, dessascintas modernas, perfeitamente fie-viveis, e que proporcionam a maiorliberdade .possivel de movimentosao corpo, pode ser usada. E' pre-

Ronda de imagensCECy Não sei si você conhece os livros novos da RusBia ou

da Allemanha. Não sei si você já leu Ingenieros, ou qualqueroutro grande philosopho da visinhança. Não garanto, mesmo, quevocê leia rom» todo mundo, todas as novidades de lans. U que euposso garantir é que você não lê os livros da nossa terra, que voceconhe muito poucos dos nomes daquelles que ainda perdem o tempono Brasil publicando prosa ou verso, para ter menos leitores que osálbuns de cinema. ...

E, no entanto, ha muita coisa interessante, de que voce gostaria,certamente, si lesse, mas que os seus preconceitos do snobismointellectuai fazem com que você deixe de lado, para nao perderqualquer dos "vient de paraitre", de além mar, e nenhuma das re-vistas americanas illustradas a varias côres, cujos annuncios berran-tes e ruidosos, prendem longos minutos o seu olhar de "girl" séculoXX, mesmo que o seu inglez de "coek-tail" não dê para entendel-os.

Você não conhece nada do que se sonha e do que se estuda noBrasil. Porque a sua cabecinha leviana, está cheia de Paris e deNew 'Sork.

Sem duvida, nesses dois focos de civilisaçâo, ha alimento desobra para qualquer espirito. Mas você escolhe esse_ alimento pelacôr, pelo perfume, pela apparencia... Nem tudo fará bem ao seuorganismo frágil. Nem todos os fruetos do espirito moderno são.fáceis de digerir. E as saladas escolhidas das revistas, podem sernocivas ao seu paladar primitivo de brasileirinha ignorante. Faça umregimen mais sóbrio, de coisas simples, de coisas de casa, de coisasbrasileiras... Leia "A Moreninha", leia "Innocencia", leia Casimirode Abreu.

Depois, pode experimentar outro gênero. Pode, mesmo, provarMachdo de Assis, começando pelo theatro, pelas novellas mais simples,e chegando até o Quincas Borba e Esaú e Jacob.

Lsla um capitulo de Euclydes da Cunha. Um só, para experiência.Áquelle do Judas sertanejo, descendo, cambaleante,_ pelas corredeiras,dentro da noite cheia de estrellas e de assombrações.

Leia uma pagina de Ruy Barbosa. O estouro da boiada, porexemplo que todo mundo já leu.

E leia alguns dos vivos, passadistas ou ultra-modernos. Prosa deCoeiho Netto ou verso de Alberto de Oliveira; chronicas de MariaEugenia ou poemas symbolicos de Cecilia Meirelles; coisas irônicasde Álvaro Moreyra ou coisas malucas de Augusto Meyer...

Leia alguma coisa do Brasil. Fique conhecendo uma estrophebrasileira, para citar nos chás dansantes, um paradoxo nacional, paravcneíir. E' o maior favor que lhe pede, por esta terra verde, o seu

,iugo — TUPY.ANNA AMÉLIA

ciso, no emtanto, somente lançarmão desse meio, quando os exerci-eios corporaes não conseguiremadelgaçar e tornar o corpo aindamai3 plástico e mais elegante.

A pelle deve merecer u to d. 03 os.cuidados, póssiveis". ; . .-

E* preciso defendel-a constante-mente dos effeitos do sol e dote^po, como acontece nos paizesexcessivamente frios e humidos. A

brificada por -eio de ura emolien-te agaradavel, que não seja muitogorduroso, para que a mantenhasempre macia, plástica e agradável.

Durante o tempo de calor, a pelletambém merece todos os cuida-dos póssiveis. Torna-se necessáriobanhal-a constantemente, para que

O rouge pode dar a impressãode que o rosto é mais comprido,mais curto, mais redondo ou maislargo do que parece. Tudo depen-de da maneira realmente interes-sante por que se colloca o rouge.Assim, se o rosto for redondo, acoloração do rouge deve ser collo-cada o mais perto possivel da ar-cada superciliar. A forma da bocadeve ser realçada de uma maneirainteresãnte, Bem ser exaggerada.Tudo isso se consegue com um tra-ço vivo e rápido e nâo com o em-pastamento de rouga e baton so-bre os lábios.

O cabello deve ser lavado dia-riamente e deve merecer tambémum tratamento especial. Uma loçãoespecial deve ser empregada para queos poros se mantenham perfeita- o cabello se mantenha sempre ad-mente livres de todos os empeci- miravelmente assentado, em on-

lhos, de poeiras de toda a sorte,Idas bellas e caprichosas.

ACAmLElTcÕfrADACONTO DE LUCIE-PAUL MARGUERITTE

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â> 3^ dores menstruaes, irregularidades, tomemH- jcapsulas SEVENKRAUT (Apioi-Sabina-Arruda)\ Ç£ hDeg.„t)rogl. Paçheco,-Rua dos Andradas, 43/^jw-Ty.bí) 71..

Luciano Sibour entrou nocafé, onde tomara o habito dese demorar um pouco, todasas tardes, ao sair dó jornal,antes de voltar para junto desua mãe. Estava tomando es-ses hábitos de independênciadesde que a bôa senhora semettera em cabeça arranjar-lhe um casamento. Orphãode pae desde muito pequeno,creado com grandes mimos,por uma mãe extremosa. Lu-ciano, com vinte e cinco an-nos feitos, julgava-se multomoço.para constituir familia.De resto, parecia-lhe mons-truoso casar assim para at-tender a "mamãe" e a "sym-pathica donzellinha", que elialhe destinava, a senhorita Ma-ria Claudia, que conheceraem creança e tornara a vérsem emoção um anno antes,não despertava nelle senãouma effeição fraternal.

Poeta e romanesco, Lucianopretendia descobrir, elle pro-prio, a predestinada e não secasar a não ser por paixãoespontânea. Mme. Sibour, aocontrario, affirmava que só-mente os casamentos de con-veniencia dão bom resultado.

Pensando nessa discussão,já muitas vezes repetida, o jo-ven escriptor sentou-se anteuma mesa onde havia aindadois copos vasios, pediu umchopp e recostou-se na cadei-ra. Nesse momento viu na ca-deira próxima um pequenoembrulho envolto em papel deseda e preso por uma fita.Palpou-o cautelosamente. Oembrulho era macio, coliean-te. Disfarçadamente, com amão sob a mesa, desatou afita, abriu o papel e viu umacabelleira loura e com refle-xos de cobre; uma cabelleiraopulenta e soberba, cortadade pouco, sacrificada á moda.

O "garçon" voltava somno-lento e moroso. Com gestofurtivo, Luciano oceultou acabelleira sob a aba do casa-co e perguntou:— Vamos a vêr se eu tenhogeito para detective. Foi umamoça que esteve sentada aqui,ha pouco?.,.

dusEstiveram mesmo—. disse o "garçon".

i— Bonito...Oh!... — murmurou o"garçon", dando de hombros.

— Vem aqui tanta gente.Uma dellas era loura...Não reparei — disse o"garçon" com indifferença.

Luciano bebeu o chopp deum trago, pagou e saiu. Esta-va ancioso por ficar só.

Chegando a seu quarto, des-dobrou a cabelleira e deslum-brou-se. Era de um comprl-mento surprehendente... Deviadescer até os joelhos da crea-tura que a cortara; sedosa, deum louro dourado, ardente...E estava ainda impregnada

Os meus amigosDesde criança os livros exerce-

ram sobre mim uma attracção ir-resistivel.

A vista de uma fila de volumescom as suas lombadas reluzentesteve sempre o dom de despertar emminha alma uma mysteriosa sym-pathia.

Um scepticismo precoce vedou-me o gosto dos contos de fadas;preferia mil vezes ao mundo irreale fantástico das "Mil e uma noi-tes" a vida e o universo tal comoos percebia.

Livros taes como o Livro daaAves e o Coração fizeram o meuprimeiro enlevo.

O gosto da leitura, sendo bemcultivado, pode-se tornar uma íon«te inesgotável de prazer.

Ha, certamente, alguma coisa deadmirável na communhão que sefaz, pelos livros, com os rnais il-lustres espíritos de todos os tem-pos. Cérebros que ha muito deixa-ram de existir nos legam a sua he-rança intellectuai. E, por um mila-gre de transmissão, achamo-nos,através do tempo decorrido, sob oimpério das mesmas emoções quesentira o autor ao escrever as li-nhas que lemos.

Ondo, senão nos livros, poderia-mos encontrar esse contacto coratudo o que do mais bello -c elevadose pensou no mundo?

A leitura é um dos meios maiscertos que temos de escapar á vul-garidade de tudo dia e ascender.nios a cimos mais altos. Lá, des-prendemo-nos da nossa individua-lidade real para nos tornarmos apreza de emoções diversas e de no-bres ideaes intellectuaes.

Um pnsador disse: "Je n'ai ja-mais eu de chagrin qu*une heurede lecture n'ait pas dissipe" e,certamente, os livros são os nos-sos grandes amigos pois que, seranunca nos causarem decepções, sa-bem ser opportunos, encantadoreso jmmortaes.

ZULEYKA LINTZ.

de um perfume inebriante.Com os olhos «fechados elleapproximou do rosto aquellescabellos que pareciam aindavivos e respirou seu perfume,

(Conclue na 22.' pagina)

• X -/ ^laT ^XflB wa

odas e frivolidadPfílGNOIRS OU VESTIDOS DE BAILE?

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ATTENDENDO A GRANDE MJMERO DE SOLiClTAÇÕES RESOLVEU PROLONGAR POR MAIS AL-GUNS DIAS A SUA FORMIDAMEL LIQUIDAÇÃO

7 SETEMBRO, 99

ÉÉtliiliiililiÉIl^mWÊmmm^mmmmmmmWmm^ÊmmmmÊ^Ha^^Mm

lants", uma cauda "souple" egraciosa, um verdadeiro poemade seda e de côr. E, ao ladodelle, não querendo permittir

As elegantes de Paris e de No-va York fizeram do "tea-gown"um traje tão "chie" e tão "rafi-nè", que a gente fica indecisa,ao fitar as linhas ondulantes ...r r_dessas longas saias de seda, es- % >\"'> M Jp|;ses amplos decoles ent ponta, es-

'' *§& 'ses ricos adornos de peite ou derenda, se ellas acabam de se pre-parar para g theatro óu se vão,simplemente, ficar em casa e re-ceber para o chá, algumas ami-gás.

Essas toilettes, ao mesmo tem-po luxuosas e commodas, são amelhor adaptação da graça fe-minina com a simplicidade do"home" moderno.

Tudo nellas está de accordocom os "mapples" enormes, es-tojados de sedas orientaes oufuturistas, igualmente destinadosa harmonizar o conforto absolu-to com a absoluta elegância.

As linhas sóbrias e largasdesses vestidos, ao mesmo tempoque deixam bem á vontade os' |movimentos, envolvem com uma ';"souplesse" deliciosa as attitu-des despreoecupadas dessas tar- |des passadas em intimidade,numa alegre e encantadora pa-lestra sobre modas, theatros ou"patins"...

De tal fôrma, porém, foi seimplantando o habito do "tea-"gowns" para as horas de "es-tar em casa", que os costurei-ros resolveram estylizal-os umpouco mais, e transformal-os em jverdadeiras "toilettes" de jan-tar, em vestidos tão graciosos etão bellos que, depois do chá,se a dona da casa tem hospe-des para a mesa, não precisatornar a vestir-se; estará per-feitamente preparada para isso,c talvez melhor, por estar emsua própria casa, do que usan-do um decote maior ou um es-tylo mais rico.

Os modelos que aqui apresen-tamos hoje são o que se pôdeimaginar de mais "cxquis" nomundo dos "tea-gorons".

O primeiro è uma grande tu-nica de velludo azul-spphyracom mangas largas e "àrapés"clássicos. Parece um traje de ou-trás eras, e dará a quem o ves-tir um ar romântico e medieval.

O segundo è um conjunto de-Vicioso dc setim côr de pecegoe rendas de Alençon, que fazema mais fina moldura para unirosto delicado de mulher.

Depois, para variar, temosesta reminiscencia do primeiroimpério — uma túnica de vellu-ao negro sobre um vestido de"chiffon" rosa pallido, exprimiu-do ioda a graça dessa épocu in- '• Lconfundivel. \

Por fim, como "primus inter-pares" dos "tea-gowns", como"toitutte" especial para esseschás e janlarcs "en petit comi-té", cm que a elegância imperaao lado do bem estar e da com-modidade, Molyneux, o poetados vestidos, esse criador dcbelíeza na capitai da Moda, vj-ferece um modelo realmente raro,um requinte de graça e deelegância — grandes babados"godès" em gcorgette rosa cin-ro. lunsias mangas de ires "vo-

expõe uma curiosa combinação.de tons: um casaquinho de geor-gelte azul vivo, uma saia lon-guissima-azul mais pallido, com

que a mulher moderna continuea aceitar apenas os modelos queos homens criam para a sua bel-leza, Mary Wowitzky, a exóticacostureira de idéas audaciosas,

babados muito rodados de geor*gette rosa e amarello.

Terá elia vencido, nesse con-junto futurista, a arte discreto,de Molyneux?

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22 DIARIO DE NOTICIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931

A D ÉnWflBBBH

A cabelleira cortada

PROBLEMA N. C65" Collocado no Concurso do"Diário de Noticias"

Titulo: "Alter Ego"Por Renato Carlos, Rio

Pretas — 11 ps.

PROBLEMA N. 673' Recommendado do ConcursoTitulo: "Tua Alma, tua Palma"

Por Renato Carlos, RioPretas — 8 ps.

Idel

¦"BBBMMHMB*————————T"

«1 Jg A, MM f/M^m €H m wMr íMít.'¦/iM/, -.v/fUíi/. ¦/A.-Xj VMf.iíi

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<#*#i ¦#0'4fí> wy% £f\ ^^ í_l*wJ*m&ám*mmMjÊáJMimí

Brancas — 11 ps.4c3. 2p3pl. 2PplpTp.

p2plC2. B2B4. lPplP3.Mate em dois

3Cr2R.2DbT3.

Brancas — 11 ps.Mate em dois

Daremos 1 ponto pela chave des-ce problema.

SOLUÇÃO PO PROBLEMA JN. 62(Plinio de Barros o Azevedo)

*Í. C2E.Sei... PxCou"*C 2. B2T mate

K4RouB(GR)joga C6C

T4R C3TC joga C em SDFiD D7BOutro TxPR6 variantes, pontos.

DA CAÇADAMataram uni Leão

(5 pontos):Carlos I. Pamplona.Daniel G. A. Pinheiro ("Eis um

problema dc truz! Mates mudadose quatro acerescidos, com casa defuga e sacrifício da chave! E queprecisão! Que inespe füdo o mateD7B! Acho-o melhor do que o"JCupy"').

Geraldo Motta ("Chave visível").Mataram uma Zebra

(4 Vi pontos):Werneck (erro dc escripta;

"C6BR mato").H, N. Lopes (dual falsa: "C cm

3D ou TxPR mate").Matou um Camondongo

(2 pontos):J. Maia (chave só) — "Apreciei

muito este problema,^ pois achoque o niesmo tem !J0a chave ebellas variantes."

DO RAIDPercorreram 5 léguas:

Mlle. Sônia.Plinio de Oliveira."Mynoe" ("Atavismo? Eugenia?

Ou o principio Buddhista; 'Sê bompara que de ti nasçam outros me-lhores'? Facto é que o Plinio tema quem sahir").

Hawei.Idel Becker ("De íacto, um pro-

blema com chave muito bôa. C3Té um bellissimo mate de auto-bloqueio. Os demais mates todosbons. Nenhuma dual. Rosente-seapenas a contextura da posição ea economia do material").

Renato Carlos ("Os mates desteproblema são bem mais agradáveisdo *aue os do 2," premiado, sendodi notar que a chave também o é,a meu ver. Verdade é que a pre-gadura da D pr do outro representauni detalhe de muito valor").

João Soares Martins."El Campeou" ("Sem duvida,

ditfno da secção graúda. Disposi-yâ» harmoniosa, mates agradáveis,inleltl do ameaça, offerecendo maisuma peça e pondo o C preto á dis-posição dc duas peças, Bravos, seuPlinio, bravos").

J. Valludão Monteiro."Jocar".Moacyr de Mello.Ct. de Oliveira.Wilson Worms,Alcina C. K."Mr. Tyrrum.""Tristão, o Eremita" ("Compôs!-

ção brilhante. O valente bucephaloqne se immola, aquelle monarchaque. se 'escufede' sorrateiro, redun-da tudo cm golpes de arromba.C6C, C3T o D7B são tiros de mes-tre. Muito chie, como diria o re-íc-rido Damaso Salcêdc"),

Anna Clara.Alberto.Augusto Farias ("Gostei immen-

Bamente. Chave bem bonita. Nãoapresenta nem uma dual. De facto,achei um pouco pesado, apenas").

Jayme Arêde.Alfredo C. A. Ribeiro ("Thema

optimo: 'Valves', que eu admiro

bastante. Tenho "isto composiçõessobre o mesmo thema e não notodifferença nenhuma quanto á qua-lidade, na comparação deste comcs outros. E' bem difficil a exe-cução deste problema o as diffi-culdades com que lutou o autorpara evitar as duaes devem tersido muitas; não hesito, portanto,em declaral-o admirável").Percorreram 4 J,á leguas:

Tte. Tey Souza (omissão da variante P4D).

Manoel A. Corrêa (dual falsa"C inove, C em 3D ou TxPRmate").

A. Turnauer (variante errada"Tf5, Cg6 mate").

John R. Cotrim (omissão da va-riante P4D).Percorreram 1 leguas:

Miss Doris (erro de escripta:"D7BR mate'; inclusão dos lancesdo C no mate de TxP)."Arlekhino" (erros de e3cripta:"CGTR" e "COD" mate).

E. R. Falcão (omissão da va-riante T4R; dual falsa: "B(6R)joga, C6C ou TxPR mate").

Erraram a solução os srs. J. M.dc Azevedo e Helion Moreux, com1. C2T, derrubado por P7C, e tam-bem os srs. "Judex" o "Enodator"com 1. TxB, respondido por B2Bx!

Solução do Problema n. 63(Chrockatt de Sá)

1. B5T.Resolvido por:

E. R. Falcão, .1. M. de Azevedo,Miss Doris, Jayme Arêde. John R.Cotrim, J. Soares Martins, A. Tur-nauer, Enodator. Tte. Tey Souza,Mynoe, Alberto, Judex, Manoel A.Corrêa, Aleina C. K., Moacyr deMello, Jocar, Carlos Pamplona, II.JN. Lopes, Werneck, Mlle. Sônia,plinio ü*e Oliveira, Hawei, J, Vai"

ladão Monteiro, G. de Oliveira,Mr. Tyrrum, Alfredo Ribeiro, AnnaClara.

Wilson Worms ("Intuitivo, porcausa de R3D").

Daniel Pinheiro ("Alguns matesInteressantes c uma boa chave").

Idel Becker ("Bellissima chavee disposição muito harmoniosa. In-felizmente pouquíssima variedadede mates e algumas duaes").

Renato Carlos ("Gostei destetrabalho pela sua simplicidade ele-gante. Muito boa chave e matesinteressantes. Acode-me aqui dizerao Carnpcón que eu fico na duvidade ser digno do problema...").

El Campeou ("Fiquei mais deuma hora procurando a chave semcncontral-a e quem me deu foi umamigo! Chave muito escondida. Oproblema é uma jóia e,como me disseo Renato Carlos, o autor tem muitogeito e deve continuar a produzir,se bem que ello não saiba so oGilbertinho é ou não novato naarte de compor. Eu, como amigointimo do G. Sá, tenho a dizer aoR. Carlos que o Gilbertinho desdecreança que tem esta mania").

Tristão ("Um 'panno de amos-tra' que não rocommenda mal ooutor. Aquelle golpe de C quandoo R se escapole, com o B 'amar-rado', é muito bom. Repita a ciosa,sv. Sá").

Arlekhino ("Ha um PCD, ao queme parece, um 'Pirolito* intruso").

Helion Moreux ("Tem uma seriede variantes muito bonitas, sendo,sem duvida alguma, lindíssima ade 1... R3D, 2. C4B mate, desco^brindo a D br o pondo-se diante doB pr pregado").

Geraldo Motta ("Leve, interes-sante e agradável. Aprecio lmmen-samente problemas assim").

Augusto Farias ("Elegante cmuito leve. A chave ó fácil. Muitobonito é o mate C4B, deuois deR3D").

SOLUÇÕES RETARDADASDo problema n. 57 (Mackenzie):

Luiz Lula Nogueira, Mossoro, 5 Vs,pontos.

Do probloma n. 58 (Ilumc c rir-nie): Luiz Lula Nogueira, 6 Vapontos.

Do problema n. 59 (Reis): LuizLula Nogueira (erro de escripta:"1... C2R"), 5 pontos.

Dos problemas da Chácara "Ca-brito" e "Flor de Laranjeira":Luis Lula Nogueira, 2 pontos. Dizo sr. Nogueira do segundo destes:"Tem de facto excellente perfu-me. Boa chave! "

Do problema n. GO (Cotrim):Augusto Farias (omissão do mateT6D), 7 pontos; N. K. (omissão dadual e de 3 mates: T6R, T em 6Gc T move; variante incompleta:"Outro, TxD mate"; inclusão dolance PxP no mate do TGDj errosde escripta: "1... P5B" e "1...D3Cx"), 3 Vs pontos; Celso Frei-tas, Collegio Militar, Fortaleza,Ceará (omissão da dual e de 3mates: TGR, T move e T desce),5 V* pontos.

Do problema da Chácara, "Nas-cente": Augusto Farias e CefsoFreitas, 1 ponto; N. K. (furo falso:"D6C"), }á ponto.

ESPEREM, Õ FERAS !J. MAIA 101Daniel Pinheiro 97Carlos Pamplona .... 93 %H. N. Lopes 78Geraldo Motta 73 ViWerneck 64 Vi

Neste momento, não temos tem-po para dizer mais do que "Para-bens, Amigo Maia! "

O NILO BRANCO, AZULE COR DE LODO !

Plinio de Oliveira .... 87 %J. Valladáo Monteiro ... 87G. de Oliveira 86 ViWilson Worms 85 %Hawei 84Mr. Tyrrum 84J. Soares Martins . . . . 82Mynoe 80Mlle. Sônia ....... 74Renato Carlos 72 %Manoel A. Corrêa .... 71E. R. Falcão 66 %Tte. Tey Souza 62 ViAlfredo Ribeiro 62Augusto Farias 59 ViJohn R. Cotrim 58 ViAlberto 53 íí>Tristão 47 íiEl Campeón ....... 46 ViN. 37Jocar 36Anna Clara 31. VzA. Turnauer 30 ViMoacyr dc Mello 29 %Idel Becker 28Judex í!3 ViHelion Moreux 22 ViJ. M. dc Azevedo .... 22 ViJayme Arêde 21 ViArlekhino 19Esculapio 18Luiz L. Nogueira .... 18Miss nnri« ....,,,. 13Aleina C. KJ. ... . . . 11Enodator 6 ViCelso Freitas 6 Vi

Marginamos o fabuloso Nile, riosagrado, até a colossal obra deengenharia, a represa de Assouan,admirando cm caminho as exqui-sitas Cachoeiras ns. G, ü, i, 3, 2 o 1.Egypto afinal

',

SCIND1U-SE o centro:Attrahida pela vertiginosa ascen-

ção do novo clubsinho de Copaca-bana, abateu-su sobre elle, qualave de rapina, a infernal politi-cagem!

O doloroso resultado ahi está:os seus principaes fundadores, in-cluindo Dr. Dias da Cruz, sr. Ro.molo d'Alessandro e sr. Mario Le-mos, acompanhados por admirado-res da sua obra, separaram-se de-finitivamente do Centro, deixando-oentregue aos quo se tinham consti-tuido em facção hostil, reivind-cando para si a direcção do Club.

Que estes saibam conduzil-o emsegurança a um destino condigno,por bem do xadrez carioca, são oavotos que fazemos.

Amen!O grupo que* se separou foi con-

vidado a ingressar no grande clubcopacabanense — o Atlântico —rainha da praia, e lá terá "carteblanche" para organizar um cir-culo de xadrez "batuta", estandojá á sua disposição todo o neces-sario.

Reina grande enthusiasmo entraelles e dentro em breve veremos,sem duvida, surgir um novo e me-lhor aquinhoado Centro Enxadris-tico, cercado de attractivos sociap.ide primeira, ordem.

Já íoi feito o emparceiramentopara o match telegraphico entraas A. C. M. de Buenos Aires e Rio.Jogarão pelos locaes os srs. Vai-ladão Monteiro, Aubrcy Stuart, H.Vannler, Nelson Dantas, Paulo Ma-ehado, Plinio de Oliveira, OrnarJKJhaled, Oswaldo Rebello, ErnaniRezende o R. de Oliveira.

Aos concorrentes do Torneio daBlcd, cujos nomes já publicámos,temos a acerescentar mais estes:Kashdan, Maroczy, Pire e Colle.Vê-se que 6 um torneio de raraprojecção e que fatalmente oecupa-rá um logar de destaque na historiado xadrez. Teremos noticias inte-ressantes a respeito para domingoquo vem.

"Assistindo ha muito o desen-rolar das Caçadas e Raids que setêm realizado na secção de xa-drez que dirige no DIARIO DENOTICIAS, varias vezes tomei- dapenna para enviar-lhe algumas so-luções; desistia em seguida, porcausa da distancia não ser compa-tivel com o prazo para a remessadas mesmas. Vendo, entretanto, oamigo transigir com o soluníonis-ta de Mossoro, animei-me a lhe pe-dir guarida a mim também, certodc que serei recebido nas colum-nas da sua secção com o carinhoque a todos dispensa." —• CelsoFreitas, Collegio Militar, Ceará,2n-8-31

"Ao receber o DIARIO de 2 docorrente, fiquei plenamente satis-feito em ver a maneira gentil ecaptivante com que o amigo rece-beu a minha carta. Procurando cor-responder á fineza de V. S., resolviinscrever-me no Concurso e, mes-mo sem saber qual seja a sorte dosproblemas que mandei, junto maisum." — Luiz Lula Nogueira, Mos-soro, 19-8-31.

"A secção do dia 23 está sim-plcsmente formidável. Os tres pro-blemas estão optimos, e até agoraainda não consegui saber qual dostres me agrada mais." — E. R.Falcão, 2-9-31.

"Parabéns pela quantidade desolucionistas novos que tem arran-jado, mormente do sexo... fraco:Anna, Alcina, Miss Doris. Estáuma belleza a secção — nunca es-teve tão brilhante. Quanto a MissDoris, notei com prazer que 6 umaturfwoman; isto muito me alegroupois também sou um afficionadodo mesmo sport e por conseguintedesejo que seu Panache (será oRoyal?) vá bem longe levando suagentil conduetora." — J. Maia,2-9-31."A siia secção de domingo pas-sado está da pontinha. Tres pro-blemas cheios de bellezas!" — Da-niel Pinheiro, 31-8-31.

"Já comprehenderá V. a enormealegria que me proporcionou a lei-tura do DIARIO esta semana, ondese fala com tanta bondada da mi-nha secçãozinha 'Xeque- Mate'.Agradeço vehementemente a atten-ção, as congratulações e os bonsdesejos. Mas nem tudo ó rosasnesta vida. A minha secçãozinha,que tem uin tãó bom protectorperante a Musa de Caissa, resen-te-se da falta de solucionistas. To-clíívia ficií-vne o consolo de tor íi!-guns tenazes e que não se amedron-tam perante variantes.,, Algunsmesmo são do Rio. Um começofraco, timido, mas que, tenho espe-ranças, é promissor dum futuromais digno duma secção que é, de

"A DERROTA"POR FADE1EV

Romance de aspectossociaes da aova Rússia

Edição daLivraria Freitas Bastos

Preço: 5&000

facto, 'uma semente vossa"Becker, 2G-8-31.

"Um colosso, a ultima Pagina daXadrez! Pagina, digo mal, pois úum complete jornal enxadristico,pelas projiorções e variede-le damatéria. K, como resultante naruraldessa seqüência de esplendidas sec-ções que nos vens dando, as hoste3solucionistas do DIARIO DE NO-TICIAS vão engrossando bastanteUm elemento que fraqueie e aban-done o posto, surgem logo na liçameia dúzia de decididos pelejado-res. E o bello sexo continua a dara nota garrida nessas levas deadhesões. Os 'Panache'

promettemmarcar época.

A coisa está esquentando, Stuart.O pessoal está possuído de um bru.to enthusiasmo! Discute-se a va-ler a decisão dos mestres quanto•« Concurso de Composições. Os•«tendidos* forcejam por desço-krlr falhas no julgamento. Elo-gln-se bastante; os talentos nascen-ies recebem sopro animador e tam-bem... 'chora-se'... E V. a botaros pontos nos ii... Emfim, Stuart,o fogo sagrado arde com vivas la-baredasl" — "Tristão, o Eremita",2-9-31.

"Decididamente ando em maréde pouca sorte. Iniciei o Raid comum bom carro, mas o conduetor domesmo não presta para coisa ai-guma; sahe muito bem, arrancaadmiravelmente, mas depois chegasempre atrazado, andando meia ouuma légua atraz dos dianteiros.Tenho niesmo que me conformar eir aos 'barbadinhos'

para alliviaro 'peso'. Ha poucos dias travei co-nhecimento com o sr. Renato Car-los, pessoa agradável e delicada.Emquanto não o conhecia, elle nãoconseguia tomar-me a dif.nteira;foi bastante avistarmo-nos e zás!para traz! e elle ficou novamentejuntinho acompanhando Mlle. So-nia. Mas, que tenha cuidado com ocaminho que ó muito pedregoso eesburacado, senão passo-lhe nafrente sem mais aquella!" — Ma-noel A. Corrêa. 27-8-31.

"Acabo de verificar que os meusprognósticos relativos ao proble-ma do Cotrim se realisaram, poismuitos foram os 'raidmen' que sof-treram contratempos. Apenas a mi-nha companheira, a quem venheescoltando com desvelo e prazer,se não deixou surprehender Provacom isso mais uma vez o seu in-discutível valor sportivo!

Quanto ás recriminações dos ca-maradas J. Maia e Raul Rei* sobreduaes, acceito-as e apresento-lhosn Justificativa de que ignorava com-pletamente a existência desse 'bi-cho' no meu 'antecipado'. Uma coi-aa, entretanto, devo dizer f.os ca-marádas que teem acompanhado aminha trajectovia enxadristica eessa é que a minha ogerisa poruuaes cinge-se ás que são thema-ticas. A principio eu não distin-guia bem a importância dessa ares-ta nos problemas. Mas hoje ape-nas condemno as thematicas. Quan-to', ás' que o não são, como as queresultam de lances pretos fracosque não representam defesa, a ei-las me refiro simplesmente, semcondemnação e... está claro, semelogio..." —Renato Carlos, 30-8-31.

"E' mesmo muito boa a 'surpre-za' assignalada pelo distineto com-positor 'Papa-G>oiaba' a respeitodo nosso camarada 'severo comduaes'.

O labyrintho de variantes do pro-blema do Cotrim fez muita genteperder o fio... das ideas. inelusivotílle próprio. Si não fossem as 'im-munidades'...

O meu 'umigo do peito' (Ei Cam.peón) engana-se em julgar queKosei por ter elle perdido uns pon*.tecos... e outros mais. Desde queos freqüentes 'pannes' 'i derrapa-gens da 'Bandeira' — com os con-sequentes 'beijos' ao pó africano— tornaram-no chronico frequèn-tador da ambulância, tomar-lhe adianteira eram favas contadas...Dito e feito. Um tilintar quo furaos ouvidos... nuvens de 'poeiraaddisababense' se levantam e osdignos africanistas Campeón e N.K. foram á gloria! Boa arrancadadeu a ambulância! Já se ouve,muito ao longe, o roncar do veloz'Chispando-atraz' na sua faina deengolir leguas... e 'raidmen3. Quoappetite!" — "Tristão, o Eremita".2-9-31.

"Verdadeiramente Bella, foi arecepão que me dispensou a suaencantadora gentileza! Apezar d*devel-a, unicamente, a uma fidal-guia extrema, agradeço-a, como s»agradece um presente immerecido,mas do qual não se podo fugir aoIrresistível encanto. A minha es-tréa ,porém, não foi das mais bel-las... comtudo, a culpa foi intei-ramente minha e não do meu Par.ache. E' que, ao me approximardo Sudan Egypcio, curiosa dos sce-narios que se desenrolavam á mi-nha vista, abstrahi-me, por algunsmomentos, do principal objectivoda minha viagem e me deixei fi-car em Omdurman, arrabalde muito mais interessante, certamente,do que Halfaya...

E agora, na perspectiva de vor t>Egypto, as difficuldades se me afi-gruram maiores, pois temo que nãopossa fugir á fascinação extranhaque causa ao meu espirito as suas-,maravilhas reaes e... lendárias.jMão posso deixar de conhecel-utodo, contando, para isso, com aamabilidade do nosso gentilissimo'cicerone'.

Não sei ainda se tomarei o cami.nho do PJgypto, pois receio ..pie ai-gumas 'distracções' me retenhamnos arredores de Khartum..." —Miss Doris, 31-8-31."Foi um verdadeiro prazer paramim os commentarios elogiosossobre o meu problema, pois náocontava absolutamente com os mes-mos. Meus agradecimentos a todospelo poderoso estimulo que paramim representam." — Alfredo C.A. Ribeiro, 2-9-31.

"Não podendo deixar de acceitaro amável convite do meu collegade arma o superior hierarchico,Ten. Tey Souza, sem compromissofarei todo o possivel para o satis-fazer, pois um commandante degrupo, quando encontra um com-mandante de peiotão tão camaradaassim, deve ser amnve! e dedicadopara com o mesmo ,além de subor-dinação." — "Judex", 3-9-31.

"Os agradecimentos do Plínio aosr. Pamplona e demais solucionis-tas o especialmente ao sr. RaulReis, de quem ú conterrâneo e aquem dedica o ultime trabalho cn-

viado." — H. de Barros e Azevedo,30-8-31.

"Não sei por que, mas tenhoum formidável palpite que a Quin-ta Aventura vae ser um 'raid'...de aviação; será? Se fôr, já es-colhi um modelo de avião que pro-vavelmente me levará á victoria:azas de folha de Flandres amarra-das com barbante, uns dois ou trescaixões... de bacalháo formandoo corpo do dito e como motor umpossante motor de... Ford". —J. Main, 2-9-31.

"Quem será esse pilherico ca.marada que se 'encaramujou' naconcha do anonymato? Na corres-pondencia de hoje, elle me cumu-lou de palavras amáveis, levandoa sua gentileza ao ponto de com-metter uma expropriação, dedican-do-mo o problema do sr. Gilberto...Eu nâo sou o Renato que elle sup-põe do Collegio Rezende... Nuncafui alumno desse Collegio. Em to-do caso agradeço-lhe, pelo outro, aintenção. Quero que elle saiba queacompanho a correspondência dei-le, como do Eremita e outros solu-cionistas intelligentes, com o maisvivo interesse. Tenho observado acamaradagem que se vae a poucoe pouco estabelecendo na sua sec-ção entre os solucionistas, o quea vem tornar ainda mais interes-sante. Continuem per emitia seculaessa pratica que, no fundo, é pro-veitosa para todos. 'Campeón', como seu espirito buliçoso, 'Eremita',eom a sua verve, Raul Reis e IdelBecker, com a benevolência paraos novatos e a polidez para todos,Tte. Tey Souza querendo atirarpoeira nos olhos dos escudeiros deMlle. Sônia, Judex, etc, formamuma bella companhia que a gente,com o pé no accelerador, vae ad-mirando, caminho em fóra." —Renato Carlos, 30-8-31.

"O filho pródigo teve realmen-te uma festiva recepção, muito alémda espectativa. Agora que me en-contro de novo entre os meus com-panheiros de lutas, quero dar-lhesuma boa noticia: o breve retornode um outro filho pródigo: o in-fatigavel alpinista, o nauta deste-mido, o imperterrito caçador, o xa-drezista de valor e o maior pane-gyrista e admirador das qualida-des do Schiffmann — Levindo Fer-reira Lopes.

Pede-me 'El Campeón', que dizter sido meu alumno de portuguez,dedicar o problema 'Aramis', deminha autoria, ao Renato Carlos.Não o conheço pessoalmente. Sei,porém, pelas columnas da aua sec-ção c pelas informações de 'ElCaimpeón' que se trata de xadre-zista de força, do compositor demuito mérito e de alumno dos maisbrilhantes do Collegio Rezende.Bastam-lhe, comtudo, estas cre-denciaes para que se torne mere-cedor das minhas e das homena-gens de 'El Campeón'. Teria, porosta razão, immenso prazer em de-dicar a minha modesta composiçãoao Renato Carlos, se não tivessesido já publicada. Poderei dedicar-lhe ainda o meu 'D'Artagnan', col-locado em 9.° lugar. Mas essa ho-menagem não terá, estou certo, oconsenso de 'El Campeón'. Elle jánão faz muita fé no valor do quetirou o 1." lugar entre os Recom-mendados... *

Não foi o meu ex-discipulo nemmuito coherente nem muito amávelpara com o seu ex-professor, af-firmando tratar-se de 'uma home.nagem espontânea e merecida subem quo não saiba se o problemaé digno delle ou não...' Ora, 'ElCampeón', se tinha duvidas acercado. valor do problema, porque en-tão pensou em offerecel-o ao Re-nato?" — Gilberto Chrockatt de Sá."A biographia do Charousek —eom certeza amigo de infância doCampeón — é bem interessante. O'artista húngaro do taboleiro' eramesmo um bicho! Com 6 ou 7 annoade pratica de jogo e 22 annos deidade, bater o campeão do mundo,é mesmo uma façanha de se lhetirar o chapéo! Noticia animadorapara os pichotes, como eu, que ain-tia levam o mate Pastor!" —"Tristão, o Eremita", 2-9-31.

"Peço-vos agradecer aos legio-narios Idel Becker e 'El Campeón'as amáveis e immerecidas referen.cias feitas á minha pessoa. Quantoa este ultimo, deixo de acceitar oseu desafio, por ter de breve au-sentav-<me desta Capital, porém,mesmo ausente, continuarei colla-borando, embora remettendo as so-luções com um pouco de atrazo."— uJndexw, 3-9-31.

Problema da Chácara"Cipó"(Dedicado ao sr. Manoel A.

Corrêa)Por H. de Barros e Azevedo

Pretas — 7 ps.

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*íl S ffi iãajBrancas — 7 ps.Mate em dois

Solução do Problema da Chácara"Fieus Benjamin"1. DOC.

Resolvido por:J. M. de Azevedo, Miss Doris,

Jayme Arêde, John R. Cotrim, J.Soares Martins, A. Turnauer, Eno-dator, Tte. Tey Souza, Mynoe, Al-berto, Augusto Farias, GeraldoMotta, Anna Clara, Mr. Tyrrum,Wilson Worms, G. de üiiveita,Hawei, Plinio do Oliveira, Mlle.Sônia, Werneck, H. N. Lopes.

Carlos Pamplona ("O mate deT, tomando P4R, fazendo a prega-dura de 3 peças, é de um effeitoextraordinário, merecendo, por Í3-so, o seu autor os maiores elo-«ios").

Daniel Pinheiro ("Outro proble-ma de fôlego! Admirável o matequando K31t, ficando todas as pe-ças pretas (excepto o P) prega-das! Parabéns ao sr. Snaider eque nos dê sempre dessas belle-zas").

Idel Becker ("Linda chave quedá lugar a uma curiosa triplicopregadura simultânea, no caso defuga do R pr a 3R e mate puroao mesmo tempo. Trata-se'mesmodum mate interessantíssimo. Pa-rabens ao sr. Beni Snaider pelafeliz realização da sua idéa").

Renato Carlos ("Poucas varian-tes mas boas. 0 mate de TxP, com3 figuras prs pregadas, é bastanteinteressante, como é original, de-pois da chave, a pregadura da i Tpr no lance RxT. Cumprimentosao autor").

El Campeón ("Gostei muito.Acho-o um trabalho bem interes-sante e que agrada muito. A chavee bôa e tem a grande vantagem deser nacional. Considerando que osr. Valladão Monteiro c um dosnossos mais argutos solucionistas,está visto que o sr. Beni Snaidersó poderia offerecer-lhe um pro-blema muito bom, o que conseguiucom relativa facilidade").

J. Valladão Monteiro ("Ao sr.Beni Snaider, o correcto enxadristacom quem tive a honra de empataras minhas duas partidas no Tor-neio por Correspondência, peço-vos,amigo Stuai-t, o'especial obséquiode agradecer em meu nome a bellacomposição que o mesmo me dedi-cou, se bem que não a mereça emabsoluto").

E. R. Falcão ("A' primeira vistaparece facillimo, porém, quando seprocura a solução vê-se logo queé um trabalho de mérito").

Jocar ("Parabéns sinceros aoautor por este bello trabalho").

Moacyr de Mello ("Leve masbastante delicado, tendo a exor-nar-lhe a belleza o mate após fugado R para 3R, com tríplice prega-dura. A dual de P e C não o des-merece").

Alcina C. K. ("Muito bonito eelegante, apezar da chave fácil").

Tristão ("Bom problema. A tri-plice

'amarração' de peões é in-teressante. O 'Joaquim' deve terficado bem satisfeito").

Arlekhino ("Bonito problema"),Manoel A. Corrêa ("Bom proble-

ma, muito bem imaginado Chavede ameaça bem localizada").

Alfredo Ribeiro ("Bastante cheiode interesse, especialmente "quandoR3R").

O "Judex" commetteu um errodo notação, dando a chave como"D6BR". Por isso, marca só Vsponto,

O XADREZ IMMORTALPor Guilherme de Oliveira

(concluido)"Charousek votava extraordina-

ria devoção ao xadrez, ao qualdedicou sua curta existência.

Como Morphy, possuia nota-veis conhecimentos theoncos —precocemente adquiridos — e dei-xou seu nome lidado a muitas in-novacões por ello introduzidas napratica e aue constituem hoje li-nhas de íogo modelo.

Era extraordinária a agudezade combinação em ambos o.-i jo-gadores.

Morphy tem sido classificadocomo o chefe da escola romanti-ca no xadrez; Charousek é ti-do como um dos maiores da esco-Ia moderna.

E — como Sergeant — dire-mos: "Um ponto ainda deve •¦ serconsiderado, quando se comparaCharousek com a maioria doamais hábeis mestres enxadris-tas mundiaes vivos ou mortos-Charousel* jamais alcançou o ze-nith de sua força. Elle cedo par-tiu para longe e não nos é pos-sivel julgar a que culminânciateria attingido em sua arte. se avida não lhe fosse ceifada aobrotar."

Na próxima secção, de accôrdocom o ar. Oliveira, daremos umexemplo do jogo de Charousek,com mais algumas notas talvez.

Estão jogando no Circulo de Aje-drez de Buenos Aires um inte-ressante torneio limitado ao GiuocoPiano e temos o prazer de dar hojeuma das melhores partidas contes-tadas alli até agora.

Brancas: Palau.Pretas: Uiesco.

1. P4R/P4R;3. B4B/B4B;5. P4D/PxP;7. C3B/CxPR;9. P5D/C4R;

11. PxC/B3B;13. P4B/D2R;15. D3R/B2D;17. B2D/T1R;19. TD1C/BGT;21. B4D/B3C;23. TR1B/T1B;25. P4TD/BxP;27. PxB/PxT;29. T3T/D1D;31. R2B/D1B;33. T8Tx/R2R;35. P5Rx/PxP;37. B3Dx/R5C.as brancas.

2. C3BR/C3BD;4. P3B/C3B;G. PxP/B5Cx;5. 0-0/BxC;

10. D2R/CxCx;12. PxC/P3D;14. B5Cx/RlB;16. B4B/P4TR;18. B3D/BxP;20. B3B/B4BD;22. BxB/PTxB;24. T3B/T3T;26. TxPC/B3B;28. D3T/TxP;30. B5C/T8Bx;32. D3R/D4B;34. T8Rx/R3B;3G. PxPx/R4B;

Abandonam

CORRESPONDÊNCIACelso Freitas, Fortaleza — Bra-

vos! Entrou o Ceará no cordãolRecebemol-o de braços abertos.Não se incommode om mandarsempre por aviio; prometta-no3pôr as soluções no Correio dentrode 10 dias após a chegada do jor-nal, e será sufficiente.

Wilson Worms — A resposta ásua pergunta sobre o anonymatoé: Pode.

_ Miss Doris — "Delighted"! Mas,ó menina, não brinque muito naareia! Pode apparecer lá algum"sheik" que não seja valentiniano...e adeus, Panache!

G. de Oliveira — (I) 4... P3CR.(II) 3. P3CR. Acabamos de exa-minar a partida que o amigo es-colheu para acompanhar o artigosobre Charousek, achando que, pornão terem as brancas aproveitadodevidamente a vantagem que obti-veram o pnr terminar em empate,talvez não seja a melhor da col-lecção para o fim visado, que devoser o de mostrar belleza e effi-ciência combinadas. Consultamosse náo seria mais interessante umadas seguintes: ns. 54, Íi9. 7(V 81ou 135, Como vê, estamos usandodo privilegio que o amigo nos con-cedeu do fazer suggestões ou re-paros.

Daniel Pinheiro — O sr. OswaldoMarques pede que o amigo tele-phone a 7-0423 entre as 19 o 19.30,afim de marcar um encontro emq,ue tudo terá esclarecido, Elle

(Conclusão da 21.» pagina)desejando estreitar entre osbraços a dona de tão formo-sas madeixas.

Um ruido no corredor avi-sou-o da approximação de suamãe. Occultou precipitada-mente os cabellos de ouro sobseu travesseiro.

Mme. Sibour entrou erguen-do os braços com assombro.

Você ainda não estaprompto?! Então esqueceuque temos que jantar comMme. Barthia para festejar ovigésimo anniversàrio de Ma-ria Claudia? '

A donzellinha que mequer impingir...

Impingir? Oh! meu fi-lho... Que maneira tão feiade falar. Trata-se de umamoça encantadora, intelligen-te, bôa.

Já sei. Com uma porçãode virtude para compensar afalta de realidades. Com arprovinciano, magra, mettidaa enteder de cosinha...

Mas é bem bonita e estoucerta que agradaria ao maisexigente. Eu prometti que iriacom você. Não me faça ficarmal perante Mme. Barthia. Eusei que Maria Claudia gostade você, sei também que eliaserá uma esposa exemplar eque seu pae, um grande advo-gado, pôde ser muito útil ásua carreira.

Está bem, mamãe, irei aseu jantar. Mas não se illuda.Essa creaturinha não' nieagrada e nunca me casareicom elia.

Mme. Sibour saiu do quartocom um sorriso dúbio. Lucianovestiu o casaco, com máo hu-mor, jurando que se mostra-ria á tal Maria Claudia tãofrio que a faria perder todasas esperanças. Eram já 8 ho-ras e meia quando chegaramá casa de Mme. Barthia. Porisso mal tiveram tempo parase desculpar e a dona da casapediu-lhes que passassem ásala de jantar, sem cerimo-nias. Havia doze ou quinzepessoas presentes e na confu-são, que então se estabeleceu,Luciano se viu diante de umamoça elegante e graciosa, comus cabellos cortados muilocurtos sobre a nuca e enrola-dos em cauda sobre os ou-vidos.

Offerece-lhc o braço, admi-

adianta, porém, que o único pre-mio que esteve no seu poder foio da Casa Crashley e este já foientregue ao vencedor do torneio.Quanto aos assumptos da sua car.-ta de 31, tomamos a devida notado que descobriu no seu problemao do seu pedido referente a ende-recos. O local indicado após o nomedo compositor deve ser o logar ondeelle reside e de onde vem o pro-blema contribuído. Não faremosduvida em^ esclarecer aos leitoresque o sr. é de Lambary, mas em-quanto reside no Rio e nos de3-pacha os seus problemas d'aqui,ha de ser "Rio" niesmo."Judex" — Agora que está após-tando corrida, vao ver que haverámenos "pannes". Continue aguon-tando firme, dê-se o que se derl

Idel Becker—"Tristão, o Eremita"deseja felicital-o pela "rápida as-cenção, a que aliás; fez jús."

H. N. Lopes — Obrigados pelaexplicação. Estimamos que a cau-sa da preoecupação já não existamais.

Luiz Lula Nogueira, Mossoro —Muito agradecidos pela nova con-tribuição. Quanto ás remessas, nãose incommode a respeito. Fique es-tabelecido um accôrdo entre nósque o amigo resolverá os problemase despachará as soluções dentro de10 dias após o recebimento dos jor-naes. As condições são em resumo:registro de todas as variantes, mui-tas pelos erros e prêmio na Livra-ria Freitas Bast03 quando attingira 100 pontos.

Helion Moreux — Com uma sóvariante, devia ter desconfiado...Mas, não faz mal. Vamos debitaiisto á "semana attribulada" e...toca p'ra frcntel

J. M. de Azevedo — Pois não.Com muito prazer attenderomos aoseu pedido dentro desses dias maiapróximos.

Alcina C. KJ. — Já está desli-sando suavemente o seu carro. Pa-rabens!

J. Maia — Está direito. Compre-hendemos perfeitamente. Quandofôr á Livraria, pede para fallarcom o sr. Bastos mesmo."Mr. Tyrrum" — Muito bem. Osegundo sahirá qualquer dia des-tes; emquanto isto, o amigo vaeconcertando os outroj dois, não éassim?

Raul Reis — Amanhã ou depoiso amigo deverá receber a respostaá sua carta. Só hoje é que teremostempo para attender áquillo, o que,aliás, faremos com o máximo pra-zer, como sempre."Tristão" — Carta supimpa go-sada. Forte estimulo.

Gilberto C. de Sá — Não leveaquiilo a serio. E' a nova modali-dade de gracejar descoberta por"El Campeón"... Folgamos com aboa noticia que nos deu.

Renato Carlos — Podemos asse-verar que a sua supposição a res-peito da identidade de El Cam-peón está completamente errada;por isso, omittimos a parte da suacarta referente ú mesma. Elle, aliás,está apenas "embromando",.. Ahistoria do "Collegio Rezende" éuma "campeonata"...

ganha.! "Esculapio" — Estávamos remet-tendo-lhe o numero pedido quandorecebemos a sua carta uè 3. Inte-lizIlHjnto*, Us suIu-yüeB d*o 23 cumdata de 3 perdem a apuração. Sa-bemos que o sr. ahi não teve culpa.Informam que a demora será do2 dias talvez; convindo, o preço é

I 55S00O por anno. Saudações cor-diíies,

Moacyr de Mello — Multo agra-decidos. Adivinhou a causa: des-peito. Mas, deixe estar. A carava-na nem repara. N». «a tempo aperder nisso.

_ N. K. — Infelizmen»*», carta ca-i rimbada de 3 pordeu apuração.

AUBREY STUART.

rando seu talhe esbelto e des-embaraçado de pagem e ficouradiante ao vêr que elia .sesentava a seu lado.

Mas, logo se sentiu descon-solado ao vêr que elia entabo-lava conversação com seu vi-zinho de mesa do outro lado,

Onde estaria Maria Clau-dia? Procurou-a com o olhai'e não a reconheceu entre osconvivas femininos. Estev>;quasi a perguntar por elia aosr. Berthier mas calou-se parater que deplorar sua ausênciacom sinceridade.

_ Noto que o senhor naobebe — disse a seu lada umavóz suave.

Elle voltou-se para a linüavizinha cujos olhos sciutilla-vam com malicia. Luciano íi-tou-a também e o fluido quese estabeleceu entre seu.-olhos foi tãO intenso quse elljbaixou as palpebras, cocandoligeiramente.

Luciano murmurou com avóz mudada pela emoção:

Tenho a impressão deque a vi... não me lembraonde, senhorita... Ou senhora?...

Senhorita — respondei;elia rindo. — Mas prefiro queme chame pelo nome. Do contrario vou pensar que fiqueicom aspecto de já muito edo.sa por haver cortado os ca-bellos hoje. Afíiirmo-lhe quonãoo fiz sem pena...

_ E' natural... Cabello.'*com uma côr tão perfeita...

E imagine o que meaconteceu. Para cumulo, per-di o embrulho em que os tra-zia. Ao sair do cabelleireii..com uma amiguinha, entreem uma confeitaria para tu-mar um refresco...

Minha íilha só tem umdefeito — observou o advoga-.do, sorrindo. — E' muito dis-trahida.

Como? Maria Claudia...E' você?... — balbuciou Lucia.no attonito. — Então foramseus cabellos que eu...

E como a moça o íitassusurpreendida, elle explicou:

Que bom protector é nos -so destino, Maria Claudia.,-Imagine que fui eu quem en-controu seus lindos cabellos;mas não espere que lh'os res-titúa. Imagine que, encanta«•do com elles, levei-os para mi-nha casa e escondl-os sobmeu travesseiro, depois de o*sbeijar enlevado.

Mas não me reconheceu?— queixou-se elia, com um ar1divertido. — Imaginou queeu estava ausente e nem se»quer perguntou por mini...

Pensava em você comoum louco e não a via...

Mudei então assim tantoou foram seus olhos que mu-daram?

Foi o meu coração quomudou depois que beijei seuscabellos, Maria Claudia...

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Rio de Janeiro

Sociedade "União Infantil"Proíectora dos AnimaesEleito o Conselho do

Districto FederalAs directoras desta Sociedade

em S. Paulo, sras. Zizi Moreirac Maria Luiza Pereira de Que;-roz, acompanhadas do professordr. Oiympio Bandeira Teixeira,secretario da União pró-Paz Mun-dial, estiveram em visita de pro-paganda á Escola Estados Unidos,á rua Itapirú n. 137, dirigida peiasra. Maria José Lacerda.

Gentilmente recebidos, aos vi-sitantes foi offerecido um chinum ambiente de cordialidade.

A impressão recebida por aquel*las senhoras foi a melhor possi-vel, checando niesmo a classificara Escola Estados Unidos um con-junto harmonioso, uma cscolumodelo, dijíiia de todos oa en-comios.

Aquelle esclarecimento manifes-tou a sua sympathia pelo movi-mento altamente significativo agi-tado pela Sociedade "União ln-fantil", em prol dos animaes odo alevantamento do caracter dacriança.

A' tarde, na sede da FederaçãoBrasileiro pelo Progresso Femi-nino esteve reunida a directoriada SUIFA, desta capital, sendoeleito o Conselho que ficou assimconstituído: sras. Maria PeixotoSoares, Herundina Peixoto Ser-rado, propagandistas de sóciosnos asylos e hospi taes; professordr. Bandeira Teixeira, propagan-dista nos collegios de ensino se-cundário, particulares e officia-lizado; dra. Bertha Luntz, prpps*.gandista r.n instrucção pedagógicae mrs. Nada Glover, propagan»dista de sociaes em geral.

Foi lida em sessão uma cartade adhesão do sr. Theodorico J,da Silva Castello, instruetor chefouü 5" Giupo da Federação Biaai-leira de Escoteiros do Mar e prn-fessor da Escola 31 de'Setembro,da Praia do Galeão,

As reuniões rtn directoria serãi»regularmente aos sabbados, daslõ ás 16.30 horas, continuando -vSUIPA a receber adhesões ci*quantos sympathizarem com *

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Domingo. 6 de Setembro de 1031 DIARIO DE NOTICIAS 23

Attritos entre a léOe o cinemapnjisitt Is "Tom Sawyer", ia obra pia da Paramoun

lílflypí iüi«nt8s lie: lVASCO ABREU

(Especial para o DIARIO DE NOTICIAS)

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Ws^^^Xiíi^Èràv^r.^^j^^^^ B^jB Saiam

Um momento de "Aventuras de Tom Sarvyer"rario de producção de "Von Sa.,wyer". Estabelecera i aquollao- dis--posições que as crianças de maisde seis annos de idade não deverãopermanecer nos studios por maisde oito horas, cada dia, o que nãopoderão trabalhar perante a ca-mara por mais de quatro horaspor dia. Durante os mezes escola-res, essas crianças têm treB horasobrigatórias na escola o uma' lhesó facultada para almoço e repouso.Em tempo de férias, quando se fil-

pãi*ã'íevãí* a gabo" essa versão" "ani-

imava" Von Sawyer", as horas que

O espectador que n» próximasemana se installar num dosíauteuüe do "Império" para verTom Sawyer, o hymno .de moci-dade e de candura que a tela en-toará para seu deleite, não poderácalcular sob que difficuldades íoifeita essa producção.

A lei. a lei severa e regida,criou de facto aos

* produetores

obiees tremendos, e foj preciso•.Tiuito trabalho de dctalhç, de or-ganização, dc diplomacia mesmo,

jraada do capolavoro çue maisnome deu a um dos nmsoros hu*»moristas dos modernos tempos -—Mark Twain.

Antes de mais nada, foi mister•."•2-ocedei- a, uma cuidadosa jséie-c(*8.o dos candidatos ju-ienis, qua-lificadòs para os papeif do arga-mento. Era. como bem «>e calcula,ama verdadeira legião, e o pro»cesso de selecçao tanto mais dif-Vicil se tornara porque os candi-datos, como por norma acontecequando se trata de oíanças, ti-•iharu todos um "que" de atira-Iiente que os recomnieaáava a es-colha. Além disso, os ?ctores —rtanto 03 rapazes, eomo «gs meninas—¦ tinham que empaulhar comJackie Coogan, o protagonista, jáxi-_ idade, já mesmo n» tamanho.

A Parámount, ao lançar g-bsuas vistas sobre este argumento,logo levou em conta a -flremnstan-cia dc haver Jackie Coogan, o«otor juvenil majs «telebre do"écran", ter acabado 4* attíngir aidade que Marl? Twaitt attribuiuao seu immortal heroezinho.Ã collaboração de JacUSe tornava-se, além disso, tanto maif) preciosapara a Parámount pof ter eiledesapparecido da tela desde hatres annos e de jámaj# o publicolhe haver ouvido a voz. Fora.ulém dljiso, como ura pobre mal-trapilho que Jackío conseguiratodos os seus triumpbflíi, o maisainda, os seus traço» de agoramuito tinham em cojnn-.ru» comaquelles que apre»enta TomSawyer nas mais recentes edições•«Ilustradas das obra.» de Marie

Estabelecido assim a ponto rela-tivo á interpretação do papelprincipal, passou a Parámount acogitar do grupo df interpreteseme haviam de aeotnpannar natela a Jackie, actualipente um ro-busto garoto de quiujíe annos,

IS não foi fácil a tarefa. Nao,que haja falta em Hollywood oecrianças que saibam representar.Ao contrario: o "Central CastingBureau", onde todtt» °3 studiosrecrutam o sou pe»coal artístico,registra os nomes <|e nâo meno3de. rnil e seiscentaa crianças comos necessários requiíitos, desde 03authenticos "babie» até os rapa-zinhos de 17 ou 18 annos. Nessemesmo registro se »cham annoca-das cerca de 250 c*ianças capazesde assumir papeis, |ião de simplesfiguranteâ, mas do legítimosactores.

Felizmente, não h»uve muito quehesitar quanto aos dois papeis demaior relevância, togo abaixo doprincipal. A Mitzfifen, a deliciosagarota que a Parafiount tem con-tractada, coube naturalmente o pa-pel de Bqeky Thaícher, e a JúniorDuvkin, um actor ie quinze annos,que semanas ante» chegara a Hol-lywood, procedente de Nova York,foi immediatamente cedida a par-te de Huekjeberry Finn.

Começou então a escolha dospapeis secundários. Cerca de cemcrianças foram chamadas ao stu-djo pçlo departamento de distri-buição, e para logo se fez uma es**colha preliminar por tamanhos, to-mando-se Jackie Coogan po? pa-drão. Ò papel de Joe Harper, queé o de mais relevância logo depoisdos de Tom e Huckleberry, eoubea Diek V/inslow, OEjtyo fapasiLo dequinze annos, Os demais papeis, —Sid Sawyer, irmão de Tom (ü an-nos), Mary, sua prima (IS annose outros) — tocaram a JackieSearl, Mary Jane Irtfng e outras«¦riar.ysy 4s -estatura idêntica á deJackie Coogan. Foj >}ais fácil es-colher os interprete» para as par-teg secundarias, poi» que devendoelles sor crianças eu* idade esco-lar, não houve difficuldade em se-It-ceional-as no grupo dos meninosu meninas dc entre 6 e 16 annos.

Ai determinações das leis do Es-tado da Califórnia, no referente aotrabalho «ias criaiigas, cn*. fita**:,obrigou a gerencia do-j studios aplanejar -jóia «luito cuidado o ho?

não eram consumidas pelo trabalhode pose, aproveitavam-nas as crian-ças em recreio e. repouso.

As crianças de 2 a 6 annos sópodem permanecer nos studiosseis horas, e o sou trabalho Oepose nào deve exesdor do treshoras. As disposições são aindamais severas quando se trata dscrianças de idade ainda maistenra.

Os bébés de menos de seis me-zes, por exemplo, só podem per-manecer nos studios uma horapor dia c só. podem trabalhar pe-rante a câmara vinte minutos detempo total, sendo quo a poseseguida perante a camára não pôdejamais exceder trinta segundos.

Além disso, das crianças queapparecem em Ton» Sawyer podemcomeçar a trabalhar sem estarmunidas do visto do Comitê de Edu-cação, lançado na sua licença.Jackie Coogan, que ha tres aunosnão trabalhava em nenhum atudio, teve que submetter-se umavez mais a essa formalidade, queelle ha tanto já conhece. Essa»licençae para trabalhar em fii*.nsabrangem o periodo de um annoe a sua renovação tem que sersolicitada, ao fim de cada tri-mestre, sendo então as criançassubmettidas a longo e severoexame medico, o quyl, sendo deresultados satisfatórios, lhes con-fere o direito â renovação

Durante a filmagem de "TomSawyer", TUehel Smith, profes»sora da escola que a Parámountmantém nos seus studios, esteveconstantemente nos eets. As sua3funeções são duplas: ella é in-struetora. e além disso, -encarre**gada de promover e assegurar obem estar do pessoal que traba-lha nos films. Nos mezes esco**lares, são tantas as crianças con-fiadas á.sua guarda, que variaaoutras senhoras a auxiliam. Em"Tom Sawyer" ella exerceu prin»cipalmente a sua segunda fun»cção, a qual consistiu em asse*-gurar ás crianças facilidades pararepousarem, fornecer-lhes mate-rial.com qi^e se pudessem diver-tir, fiscalizar-lhes a saida para^o almoço e providenciar para qaefossem fielmente observadas to-das as disposições com vistas nobem estar dos seus tutelados.

Era de presumir que, com tantasdisposições legaes a que attender,o trabalho de producção soffressegraves entraves. Entretanto, as-sim não foi, -segundo declarouJohn GrohweW,'o'director rdb film,especialmente porque as scenas emque appareçiám actores adultoseram filmadas no tempo de tra-balho aob rante, depois que ascrianças terminavam o seu dia.

A cxhibição de "Tom Sawyer",com toda a fragancia das suasscenas de juvenilidade o de be!-leza, attesta, entretanto, o prodi-gio de esforço da Parámount paraproduzir alguma coisa de novo,fóra dos romances de boudotr edos dramas de adultério. E é parao espectador extremamente con»fortadora a hora de divertimentoque lhe offerece "Tom Sawyer",um poema que é a glorificaçâodas crianças, nos seus tocantesimpulsos de meiguice, de heroíci-dade, de dedicação, nas suas ex-plosões irrefreáveis de graça, desentimento, de. alegria.

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Paul Morand, numa reunião ie escri-piores, na Embaixada do México

Segunda-feira, o dr. AlfonsoReyes e a embaixatriz do Me-xico reuniram um grupo de ami-gos em torpo de Pauí Morand.

O velho solar do çunde dç Fi=gueiredo, naquelle local tranquil»lo d«^s Laranjeiras, isolado numgrande parque silencioso, abriuo seu magnífico salão para rece-ber senhoras e escrjptores dasrelações do embaixador e da em-baixatriz Reyes. Além de PaulMorand, alij se viam o sr. e sra.Renato Almeida, sr. e sra. Pru-dente de Moraes Neto, sr. e sra,Álvaro Morcyra, sr. e sra. L.Dias, senhorite Ophelia do Nas-cimento, srs. Rafael Fuentes, se»cretário da embaixada do Me-xico; Felippe de Oliveira, CiceroDiaa, Manoel Bandeira, VictorBastian e Teixeira Soares, reda-ctor do DIARIO DE NOTICIAS.

Dentro de poucos momentos,a embai>?atriz do México conse-guia identificar todos os presen»tes no mesmo fio da conversa.

A impressão que Paul Morandnos dá é a de um observador ar»guto, que se compraz em longossilêncios, para melhor ver o quese passa. Não ha nelle nada, ab-solutamente nada de ''stiffness'de quem foi bom Oxoníense, nemmesmo a reserva de quem per-tenceu ao Quai d'Orsay, antes deser o famoso escriptor que temdevorado distancias com botasde sete léguas. . O espirito deevasão, que, ha um século, exis-te nas letras inglezas, commu-nicou-se aos moderrios escripto»res francézes ultimamente. Porisso mesmo, Paul Morand, comoalguns outros nomes famosos,GÍraudoux, MacOrlan e outros,tem viajado bastante.

Na verdade, ninguém, comoeüe, conseguiu dar essa impres-sâo de pressa e de velocidadeque o mundo tem neste mo-mento.

Mas, quando a conversa co-niecou a

'tornar-se realmente in-i teréssante, Paul Morand inter-»

veiu, debatendo assumptos, fa-zendo "blagues", perfeitamentetranquillo, com um certo ar derapaz que procura divertir-se. Ejustamente nesse traço interês-sante é que se encontra o que(mais nos agrada em Paul Mo-'rand. Alguns pensaram que fos-se timidez, outros reserva, masoutros viram nisso simplesmen»te uma espécie de alegria de es-tar em boa companhia, integra-do nesse ambiente esplendidoque a embaixatriz do México sou-be tecer em torno de todos.

Paul Morand mostrou-se im*-pressionado com os matizes dcpronuncia do portuguez, nestasbandas da America. Certas as-sonancias o captivaram. Mas; aomesmo tempo, procurou pene-trar nos mysterios dos "ões", dos"ons" e dos "nhães".

— E' realmente um pouco dif»ficil, Mas ha realmente xjualquerdifferença entre o portuguezdaqui e o de Portugal?

Alguém lembra um facto quepe passou com um conferencis»ta portuguez, que ha pouco tem*»po esteve entre nós (homem,aliás, de alta cultura scientifi***ca), que era dono de um sota-que tão "carregado", que, nãopodendo ser comprehendido, aea-bou por fazer metade da confe-rència em franeez para o seuauditório...-*- E' verdade — continua Mo-rand «• que ha também umaapreciável differença de pronun-cia entre o franeez do Norte eo do Midi, bem como entre o al-lemão do Norte e o da Saxonia.Não falando 110 caso dos Esta

tão da differenciaçãa e diz que,mesmo nos Estados Unidos, haalguns escriptores que somenteescrevem "in American".

Ha um momento de grandesensação;•— Será difficil fazer uma via-

gem a Manáos? 0 senhor conhe-ce Manáos?

Não, nenhum de nós aquiconhece Manáos... Sómçnte oscearenses é que vão a Manáos,,.

Quanto tempo se poderialevar daqui a Manáos? Seria in-teressantè fazer uma viagem pelorio Amazonas até o Peru,..

Paul Morand procura ver ummappa. Apparece uma gfandçcarta do Brasil, cheia de colo-ridos, mysterios e sortilégios. Aimaginação do famoso viajantese torna ainda mais aguçada,lílle se imagina um novo Anhan-guera ou um novo Orellana, su-bjndo rios desconhecidos pelointerior do paiz.¦— Não sei se faça essa via-gem. Da America do Sul só co-nheço unicamente a costa da Co-lombia e da Venezuela...

Çocktaiis distraem a imagina-ção. O embaixador Reyes levaum grupo de amigos para exa-minar beiios sarapes mexicanos.Os do Norte do México são só-brios, de cores fortes e rajadas.Os do Sul, especialmente os dóYucatan, são fantasiosos. Mastanto uns como outros revelamque foram feitos por uma raçaforte, secca, concentrada e ca-paz de supportar todas as fadi-gas physjcas e meritaes.

A propósito do livro recente deSiebur, "Dieu est-il français?",perguntámos:-*•»• Afinal, M. Morand, Deu»é franeez ou allemão?

Moranda pensa e diz:— O assumpto tem sido mui-

to debatido... E ultimamenteappareceu um livro querendoprovar que Deus é allemão...O caso de Siebur não deixa deser interessante...

O embaixador Reyes, figuratão parisiense, cobre-se com «Wbello sarape do Norte, e alguémdiz que s. ex. quer ser aindamais mexicano do que é.

No gabinete, de trabalho doembaixador, examinaram-se ms-gnificas caricaturas dç Salazar,o artista salvatoriano, cuja col-laboração é solicitada pela "Va-nity Fair" e pelas melhores re-vistas de Londres e de Paris.

Emquanto a conversa deflagrano gabinete do embaixador, PaulMorand sc diverte em fazer es.

dos Unidos e da Inglaterra, <-»*e; tudos rápidos de graphologiano dizer de Wells, são separadospela lingua e pelo oceano...

Fala-se em Valery Larbaud,que escreveu observações tãojustas a respeito da lingua por-tugueza, gabando-Ihe a riquezada orchestração e cartas peculia-ridades bem expressivas.

Paul Morand insiste na ques-

com varias pessoas, üpneua aoNascimento quer o autographodo escriptor de "Fermé Ia nuit".

Afinal, com a retirada de PaulMorand, e com o prazer de íe-rem participado de uma reunião {t.ío agradável, como se diz nas 'comédias antigas, "exeunt dra-matis personae".,.

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Pharmacia Rangel do Maracan㦗 Phone: 8-2817. — Rua SãoFrancisco Xavier, 268.ENG. NOVO — 17° DISTRICTO

Pharmacia Mangueira — Phone:8-5773. — Rua S. Francisco Xa-vier, 665.

Pharmacia Campos Heitor —Phone: 9-0684. — Rua 24 deMaio, 26.

Pharmacia Fil£nelras Lima —Phone: 9-077Í. -— Rua 24 doMaio, 186.

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Pharmacia S, Salvador — RuaConselheiro Mayrinck, 96.

Pharmacia Modelo — Rua "24de Maio, 373.

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Pharmacia N. S. do Amparo -—Phone: 9-8030. ~- Av. Suburba-na, 3,064. — Av. Amaro Cavai-canti, 681, — Praça QuintinoBocayuya, 16, — Rua Crus eSeussà, 69. — Rua Álvaro de Mi-randa, 23. — Estrada Nova daPavuna, 134. — Rua Bernardinode Campos, 111. — Rua Nervalde Gouvêa, 147. — Rua Goyazn. 370, — Rua Mari» Passos, 114.

IRAJÁ',,— 28" DISTRICTOM. Guam!» «ft Ltd. — Ave. De-

moçraticos, 674 (Bomsuecesso).M. Cabal-pro—• Praça das Na-

ções, 94 (Bomsuecesso).Pharmacia Nova York — Pho-

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Pedro Jorio — Rua Quatro deNovembro, 18 (Ramos),..A. Vieira taçiob,"W. Nogueira — Av. Democra-ticos, 1126-A (Ramos).

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Vasco F. Souto —¦ Estrada Rio-Petrópolis, 9 (Braz de Pinna).JACAREPAGUÁ - 21° DISTRICTO

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Pharmacia Santa Uabe-1 — Es-trada da Freguezia, 561.

C. GRANDE — 22" DISTRICTOM. F. Araujn — Rua Augusto

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F. Sampaio & C. —¦ Rua Peixotode Carvalho, 14.COPACABANA — 26" DISTRICTO

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: Mo quero mais nada de ti nem do mundo!Perdi todo o gosto das coisas da terra e do céo,Perdendo os teus beijos, e vendo apagadas as flores,Às flores de luz qne abriam pelo arco encarnadoDa tua bocea triumphal.

Não «quero mais nada de ti nem do mundo íE a terra que rode no immenso vasio,Que rode apenas para te mostrar.De noite, as estrellas e a lua, "de dia,Os raios do sol...E tu que te alegres girando com a terra,Deixando as rosas da felicidadePelo vasio!

Depois de te haver adorado como eu te adorei,Não quero mais nada de ti nem do mundo,Nem quero te ver...Quero é o remorso de não ter morrido de saudadeNa ausência daquellas grinaldas tão brancasDos teus abraços,E vendo apagadas as flores de lu» aue se abriamNa tua bocea triumphal .8

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\tmtÈÊ____m^ÊÊ__m__MÊmmÊ_t___w_m_t_^^ ,^.

Consultório agro-pecuarloConsulta do sr. Raphael Conti

— Sorocaba — Estado de S. Paulo.Resposta — Realmento, temos ti-

do numerosas consultas de peBsoassensatas e de outras pouco lidas

e simples sobre assumptos refe-l-ontes á fruticultura. Temos res-pondido que, para nós, que conhe-cemos e acompanhamos a evolu-ção da pomologia, no ponto da cul-tura da laranjeira, consideramoscomo melhor cavallo ou porta-en-xerto o proveniente de toda c qual-quer laranja doce, çxcepto o datanjíerina (a mexeriqueira', pejarazão de isentar a laranjeira dagommose e de outras pragas, pro-duzindo frutos bellos e dè cascalisa,; o colorido, externo e interno

e o aroma sào naturaes.Consulta do dr. José Manoel Fer-

reira Dias —- Rua da Alfândega,148 — Rio.

Resposta — Sendo o nosso con-sulente agrônomo, mais razões de-ve ter de não aceitar a enxertiaporque o enxerto dos monocotyle-doneos náo ô possivel. Mesmo quetal enxerto fosse possivel aindaera verdadeiramente inútil, vistonão se ter reconhecido nenhumasuperioridade nelle, mas antes umatendência á degénerescencia.

Consulta do menino BenedictoMagalhães.

Resposta ¦— O nosso querido con-sulente tem razão para nos dirigiruma consulta tão original, como apresente. Através das notas orni-thologicas, podemos dizer que onosso pássaro Bicudo (oryzoboruserassirostris) 6 um cantor admira-vel; pertence á familia dos Frin-gelideos, na qual também se achao nosso sympathieo Tico-Tico, oPapa-Capim. também chamado, noEstado do Rio, colleiro do brejo.

Consulta do sr. Ostiano Maia —Jahu' — Estado de S. Paulo.

Resposta — Conhecemos a novaforragem chamada Reana luxu-rians. Pela fama que goza, pareceque não admitte competidora.

Alguns zootechnistas têm obser-vado que eosa planta verde é pre-judicial, porque produz eólica nosanimaes. Paru ella não é precisobou terra.

Consulta do sr. Mario Queiroz— Tres Lagoas — Estado de Mat-to Grosso.

Resposta — A importância datuberculina, especialmente peloseu valor diagnostico, foi reco-nhecida e utilizada muito n.ais de-pressa na medicina veUrinariado que na medicina humunti. Ho-ie em dia, a tuberculinizecão «5ceralmente adoptada, tendo ellagrande importância como meio dediacnostico dos processos tuber-ciliares nos animaes bovinos, por-que, sendo

' injectado em dosesbem determinadas nos animaesque ainda não estejam infecciosa-dos. provoca nelles uma reacçãomuito evidente e característica.

Consulta do dr. Andrade Ne-ves, d. m. secretario da tSscoiaPolytechnica do Rio de Janeiro.

Resposta — Para o bem proje-ctado jardim do nosso presadoconsulente aconselhamos cor*.:* nr-vores para sombra as seg'riítes'Aprlaia odorata (Aurantiacea?). ar-busto nue produz flores de formaclobulosa, que não desabroeham.são em cachos de cor amarella.multo aromaticas; Alecrim do

no, 32. — Rua Copacabana, Slv."— Rua Visconde de Pirajá, 03».

MADUREIRAPharmacia dos Pobres — Rua

Domingos Lopes, 288.Pharmacia Probidade — Rua

Marechal Rangel, 621,

norte (Diosneas), Apholandra(Acanthaceas), Arvore da borra-clia, Acuba jadonica <Co -tifeos),lindo arbusto de frutos vermelhos,muito ornamental; o bambu' pre-to e o bambu' imperial.

Consulta do dr. Pereira da Ro-sa — Rua do Rosário 55 — Rio. 1

Resposta — O nosso presadoconsulente poderá mandar fa7t;ruso da setruinte formula:

Tcthyol — 1,0: himoplieil *—0,50; vaselina neutra — 5Ü,ü; oxy-do de zinco — q. a. para poma-da. — M. M.

Para uso tópico.Com esta receita o j*atin6o de*

ve melhorar.

Consulta do dr. Carlos Faller.— Faculdade de Medicina mo Riode Janeiro.

Resposta — Aconselhamos aonosso illustrado ass-gnante e dia-tincto consulente dirigir se aoServiço Florestal do Brasil o" oro-curar a Assístejicia Rural Brasi-Ieira.

Consulta do dr. Achilles Tarta-ri — Itatiba — E. S. Pauio.

Resposta — O nosso distinetoconsulente poderá mandar o vete-rinario applicar as Injeclões deamalleina, afim de so conseguirfazer o verdadeiro diagnosti*.*.-* domormo no lindo anelo-arabe d»presado consulente.

0 mal vermelho dos suínosOrnai vermelho dos suínos

representa, na sua fórma typi-ca, uma septicemia, caracter!-zada por um tumor no baço,tumefacção nos órgãos paren-chymatosos e gastro-interlte,mais ou menos grave.

Não sendo estas alteraçõesacompanhadas de lesões gra-ves' dos respectivos órgãos,consegue-se com relativa faci-lidade fazer o seu restabeleci-mento, e justamente nistoconsiste a condição essencialpara a ac$ão favorável, cura-tiva do soro no mal vermelhodos suinos.

Este soro pôde ser empre-gado com o intuito preventl-vo e curativo; no ultimo caso,injecta-se uma dose muitomaior recorrendo á injecção omais cedo possivel, porque sódesse modo se conseguirá oeffeito desejado. Na injecçãopreventiva é necessário intro-duzir, antes de tudo. a doseestabelecida do soro recorren-do, alguns dias mais tarde, àinjecção da vaccina. A sim-pies vaccinação pastçuriana,com a 1* e 2' vaccinas, não emais usada.

A raiva dos suinos ou pestevermelha dos porcos é umadoença muito commum nosEstados de S. Paulo e Minas.As estatísticas agricolas e zoo-technicas dos referidos Esta-dos mencionam que muitosmunicipios foram declaradosinfeccionados por esta moles-tia.

Para esse accidente patho-lógico convem chamar o ve-terinario, porque a applicaçâodo sôro-vaccinação, segundoLcclaínehe, deve ser íeita pelomedico veterinário.

Este soro empresado contrao mal vermelho tem uma te-chnica muito importante e é

I realmento efficiente.

0 tempo entre a enxertia ea transplantado da laran-

jeiraO tempo necessário entre a

enxertia e a transplantaçàodepende .do desenvolvimentoda borbulha. Mudas de "ci-trus" não devem ser trans-plantadas até que tenham al»cançado a altura de um me-tro a metro e meio*, uma ra»mificação de 3 ou 4 galhosfortes e o diâmetro de 2 cen-timetros acima da borbulha.

Geralmente, são necessáriosnas regiões mais próximas, oEstado do Rio por exemplo denove a doze mezes para o en-xerto attingir este tamanho.Não se pôde fazer uma deter-minada regra para isto. Se osviveiros são cultivados a en-xada, serão necessários doisannos, mesmo no Estado doRio, para as mudas alcança-rem o tamanho acima indi-cado.

Se a terra for arada a umaboa profundidade, ahi de uns30 centímetros, antes do plan-tio dos cavallos e após culti-vadas com machinas agrico-las próprias e tiradas por ani-mães, as mudas facilmente al-cançarão o tamanho indicadode 9 a 12 mezes.

Assim sendo, damos o tem-po de 9 a 12 mezes entre aenxertia e a transplantaçào.

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ÁGUA MOLLE...O publico está habituado a

trazer diariamente á imprensareclamações de toda natureza,visando obter providenciasdas autoridades competentes.Essas reclamações nem, sem-pre são attendidas e, por isso,além de re<jistral-as, ao passoque as for recebendo, o DIA-RIO UE NOTICIAS publicaráesta secção diária, com o fimde mantel-as no "cartaz'', atéque seja cada uma dallas ut-tendida por quem üe direito.POLICIA UK PBTKOPOL1S

O recolhimento da infelizmoça que enlouqueceu err- Po*tropolia e constituu oe;*ma-nente ameaça para os mora-dores da rua Souza Franco,onde realde a louca, no nu-mero 711.FREFEITliKA UC UJSTRI-

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vel do trecho da Avenida Pus-teur comprehendido entre oHospício e o Pavilhão aiourt.3-co.

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24 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 6 de Setembro de 1931

»'njj'Mu «i» mi iim »j»»ji jj—iíi 5 ¦ SS «j-ip ¦ 5 ÜU i» » ¦ ii 5 55 h» SS 5 S5 mn JSjii»Si^-^^S?«ii^iSpSS«;g5ig-^;^S^^^gSg^g__g_gg^^g^^ggj^^^^ m m Tirm ,wj*m~**>m< ^rs>» m m iy m 5 <i»w«r^'lllll'»^l|'l^l'^"l|»>^,,^w*!*t-y-'^ '-"

A GORDA E A MAGRA (MARIE DRESSLER E "LAGRIMAS DE AMOR" (EAST LYNNE) NA OPINIÃO DA INTELLIGENCIA E DOPOLLY MORAN!) E O MAGRO E O GORDOj CORAÇÃO DÉ UMA MULHER —

(ST AN LAUREL E OLI VER HAFOY

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Mlle. Làsinha Luiz Carlos, fi-lha do escelso poeta dr. LuizCarlos, e um dos mais bellos egentis ornamentos de nossa me-lhor sociedade, assistindo emcompanhia de sua digníssima ge-nitora, no- salão de exhibições daFox Film, esta producção da FoxMovietone, assim deixou impressoa sua valiosa apreciação sobre omesmo: — "Lagrimas de Amor"o novo film que a Fox apresenta-rá ao publico carioca é baseadonas emoções mais puras, e mais

Para todas as intelligencias. Ma-gnificamente desempenhado peldsartistas Ann Harding, C 1 i v eBrook, Conrad Nagel e BerylMercer, fala esta pellicula, infi-mametne a todos nós, murmura-nos ao ouvido palavras repassa-das de infinita sabedoria e deuma subtil tristeza, que nos en-che os olhos de lagrimas nervo-sas: — "Lágrimas de Amor"...

Si as exigências da vida moder-na, tão cheia e ao mesmo tempotão vasia, nos dão, muita vez, a

.um de nós, unia onda tão pura deemoção e de tristeza, um rithmotão largo tle sinceridade e de cia-reza. que a gente se sente infini-tivamente maior, e se agradece,de todo coração, á Fox, o prazertriste e a tristeza alegro que ellanos proporcionou offerecendo-nos"Lagrimas de Amor". E, emborapermaneça em nosso espirito uniprofundo travo rlc uma sinceraamargura sentimo-no3 consola-dos, sentimo-nos engrandecidos,porque durante o decorrer do

sistindo esta delicada e lindaproducção da Fox Movietone —>"Lagrimas de Amor" — que npartir de amanhã, innundará osolhos dos cariocas, da main finae única das emoçeõs, emoções cs-sas verdadeiramente divinas,_ por-quanto revela aos nossos mais sa-grados sentimentos, a grandeza egloria única que Deus concedeupara nobre? ae superioridade damulher —• a pureza da máter.-nidado! 'i$j&"Lagrimas de Amor", o supre-

AMANHÃ O ODEON NOS DARÁ' O BOMHUMOR DE WILLIAM HAINES, A VOZ

5M "AMOR POR ONDAS

Marie Dressler e Polly Moran, numa das piadas de "Gentede Peso", que o Palácio nos dará dia 14

Marie Dressler e Folly Moranpassaram a ser, agora, definiti-vãmente, "a gorda e a magra daMetro". Aliás, legitimas- ediçõesfemininas de Oliver Hardy e StanLadrei,' é natural que ellas . ta-nham; agora, no eognome, seme-lhança com "o gordo e o ma-grei",.. Isto vem a propósito deapresentar, o Palacio-Theatro, nopróximo dia 14,. um programmasensacional, um programma qüereuniu o casal de gordos e demagros... Marie Dressler e PollyMoran, Stan Laurel e Oliver Hardyestarão, nesse dia, juntos, num

Para solteiroAlug-a-so em casa de familia

"uma optima vaga"; tratnr á.avenida Mem de Sá n. 158 sob.

mesmo programma. Marie e Pol-ly, comp motivo principal de êxito,em "(Sente de peso", essa grandealta-comedia de cujo elenco fazemparte figuras de valor como Lu-cien LltUefíeld, Anita Páge, Wil-lianiCoUier Júnior, William Ba-ke&ell e Sally Eilers, e Laurel eHardy, apenas como complementodo programma, pois . apenas seapresentarão numa comedia syh-chronizada,

' "Cabra farrista"."Gente de peso" é o famoso"Reducing" que ainda está ba-tendo "recorda" nos EstadosUnidos. .

DR. VELHO DA SILVADocente da Faculdade. Cllni-ca medica. Gons. Uruguaya-ua. 104' — Tel. 3-2467. Resi-

dência Tele,. 7-3110

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A COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHICADISTRIBUE "DREYFUS"

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instinetivas do coração humano.Nelle, cada um de nós reconheça

, sensação de estar o nosso cora-um pouco de si mesmo, um pouco ção itroÍH.ado pela stàndard°zide 3tm alma e um pouco d« sua ção rln sentimentos que caracteri-vida... E' um film para todos os . za os homens da nossa" época

"faz

coraçeõs. Para todas as almas, j este film subir, do fundo de cada

CliVe Brook e Ann Arding numa scena de "Lagrimas de Amor"suas maravilhosas scenas. soube-mos soffrer, soubemos sentir,soubemos compreender..."

E assim falou, vibrou um frágilc sincero coração de mulher, as-

mo orgulho de sua produetora, aFox Movietone estreará no Pala-cio Theatro. num dia lindíssimopara todas scnsibílidnclçs o

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Fritz Kortner, no papel de "Dreyfus", o grande romancedo Programma Serrador

RADIOl/' DK TODAS AS MARCAS

A LONGO F1ÍAZO ISEM FIADOK !

2-12 — lt. SÃO PEDRO — 212

VV. SS. já ev|ierimeiil.ir;im tO S.VÍIAO DOMÉSTICO UA11CA".MARTINS", fnlirie.-iilo <le oôo.»hnlirissú. ,.stú sendo iireferldopnrn liivniçi-in ile rouiin c niflon.Indispensável por ser du ui.ulhla-de superior e perfumado A' ven-da nos armazéns. Depoaitario:Ubaido Mesquita. R. da AiPniids-*-?a. 11S, sala 3.- Telephone o-'U>6íi

TEREMOS, AINDA ESTE MEZ, A VISÃODO GRANDE JOHN

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toh-i Dan-jmor», ;/,ic b::vc ratai-á r.o Palácio Theatro em"Svcmiaii"

LEOPOLDO FRÓES, NO CINEMA,O MESMO E GENIAL AUTISTA

DO THEATROO brilhante artista nacional

Leopoldo Fróes, que tanto brilhoconseguiu nos theatros brasileirose portuguezes, conseguiu idênticoêxito 110 seu primeiro film 'páraa Paramount, "Minha Noite' deNupeias", comedia musicada, en-cantadora, que deverá prender to-das as attenções, em toda a pro-xima semana, a partir de amanhã,no theatro S. José."Minha Noite • de Nupeias",sendo o primeiro film dò famo-so comediante brasileiro, é, nãoobstante, a sua maior comedia,uma comedia formidável, em' queelle chega á perfeição de, traba-lhando,, superar todas as suas an- !teriores criações, indo além mes- .mo do que fez quando offereceu :ao nosso publico,' com "O Cafédo Felisberto", o seu trabalho ma-gistral e que mais fama lhe deu,

"O ULTIMO PELOTÃO"A obra mais 'magistral, mais gran-diosa e mais épica do cinema cm

todas as épocas !...As batalhas de Jena e Amcrstadt

haviam sido perdidas. . Somentedoze homens, além do comman-dante, formavam o pelotão do. ca-pitão Burk. Milhares de soldadosdo exercito prussiano, cm * plenafuga, estão aquém do rio Saale,protegidos por áquelles treze gra-nadeir.os que defendem contra osfrancezes a única passagem porum pântano — até á ultima .balu,até.á ultima gotta de; sangue!Treze homens salvarão milharesde soldados.

Na noite da véspera de morre-rem, esses homens brincam comcaleírios, com o pavor e che-roismo e fazem horas.em compa- inhia. da filha de um moleiro.- Não '

ha coisa alguma -de pathetico. IAbsolutamente nada. Não ha hur-rhas !... Nem tendência baru-lhenta e militarista. Um episódiode 125 annos. Uma simples bal-lada, uma canção popular que can-ta o amor, o rio, a luta, a mortee as lagrimas.

Que trabalho! Que arte de re-presentação! Que .photogiVphia !Ha diálogos que emocionam pelasua veracidade. O director do sce-na, junto ao phdtographo, emcompanhia do architecto, criamscenas impressionantes: o campode batalha, o pântano, a luta ea morte e — finalmente —\ogrande silencio. -

TEREMOS NO GLORIA, AMA-NHA. "O VINGADOR" (BILLY

THE KID), FILM EM QUEKING VIDOR DIRIGIU WAL-LACE BEERV, JOHN| MACKRROWN, KAY JOHNSON E

KARL DANENáo precisava do outros predi-

cados, além de ser um film diri-rido por King Vidor para a Me-tro-Golihvyn-Mayer, esse faseinan-te romance dc aventuras que. oGloria no.s dará amanhã: "O Vin-gador" (Biiiy the r.lid). Outro1predicado, entretanto, e valiosis- 'simò, possue o lindo e emocionan-to film: seus principaes interpre-les sS" VV-llnce Boery, John Macklirov.'ii, Kay Joiiiison o Karl Dane,quatru nomes de '.-rande valor, di-ligidos pelo lioir.e níquo ícz "Theüi_" P_.i;.do'',

"DEIXA DE FINGIR! TUA ALMA E' PURAE SINCERA. E TU ME AMAS I

"Aproveita dos; homens. Expio-ra-os e depois abandona-os. "Nohomem sô ha uma coisa que pres-ta: — a carteira", "O amor éuma' blague; o que vale é"* o pra-zer". Estas e outras máximasiguáés saiam constantemente daboca de Frankie, a formosa es-trella do cabaref Th» ia, de ,Ha-vana, o todos que a ouviam pen-sávam que ella fosse, de facto,uma "vampirp" sem' coração esem coração e sem moral, No en-tanto, como se enganavam!. Ella

Se . buscarmos detalhes, veremosque "O seu homem" possue todosos requisitos de um film de ex-traordihario valor: tem enredomagnífico, tem interpretação ma-gistral, tem montagem admirável,tem' riiiisicá encantadora, temvida. tem realidade, tení emoção,tem romance, tem sentimento,tem vibração, tem . intensidade, e,sobretudo, analysa a alma femi-nina como até hoje nenhum ou-tro o fez. E* um film para todosos-públicos; é um film para ricos,

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Umá scena do film "O «eu homem!...", ámainhã 110Eldorado <'.¦¦.-. <

própria seria capaz de jurar quepensava -daquelle < modo. E'- quèainda não conhecia-o seu própriocoração; que- dormia porque nãoencontrara até' aquelle ; momentoquem soubesse déspertal-ò; .

Um .dia, tim homem chegou ..ao"cabaret", vindo de terras lon-ginquas. Viu Frarikie e ouviu: asmáximas que elle costumava di-zer; mas percebeu -que t u d oaquillo . era dito da boca parafóra. No.intimo daquella mulherhavia uma alma pura. e sincera,que espe; ava apenas um . amorverdadeiro. .E elle, apesar de tudoe apesar de todos, amou.a encan-tadora mulher.

, .

Dan esforçou-se então -por s;il-var a alma pura que elle desço-brira. Falou-lhe; mostrou-lhe oencanto' sein par de. uma vidasimples, quieta, ao lado de umhomem leal e sincero. Pintou-ihe. com cores reaes, na sua lin-guagem franca, o mal da vida-queella levava. E Frankie, ao ouvil-o,sentiu _que aquéllé era "o seu ho-niem", —o homem por quem,'elladaria até a p:-o_;na vida. o-hn-jmcin que hnvia de salval-a '¦'¦:•.¦ IqucTie meio impuro, E ai.ioa-o Itambém, 1

como um film, pára pobres.No seu ' "cast" brilham figuras

de real successo nn America. Emprimeiro > logar, Helen Twclve-trees e Phillips Holmes. as duasrevelações dè 1931; depois, Bicar-do Cortez, numa "reentrés" sen-sacional, e Márjorie Rambcau,uma çstrelja que ps nmericanosadoram; e finalmente Him Sum-nierville, James Gleason e Fran-klih Pangborn, que fazem ésplen-didamente a purte cômica.

Eite siiper-film sensacional éque o Eldorado vae exhibiramanhã.

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SABE QUAES SAO AS FIGURASQUE SECUNDAM BUSTER KEA-TON. EM "ROMEU DE PYJA-MA", ESSE "TIRO" DA METRO

QUE VEM AHI ?Que elenco magnífico, enorme,

noc dará a Metro no lado de Bus-ter Keaton, nesse seu ".tiro" quevem ahi,', essa formidável como-dia qué se intitula "Romeu dePyjãmà" (Parlor, Bedroom andBath) e que é um nunca acabar ilesurpresas, de -'qui-pro-quós"

quevão deixar longo o successo de"Jeca de Hollywood" e "Ordinr,.rio, Marche'!".

Lá estão, ao lado de Buster,nesse íiliii que o Palacio-Theatro'nds dará proximameiitc,

'¦— Regi-

nald . Dcnny, Charlotto Green-wood, a mulher das mais compri-das pernas do mundo; Uklelê Ike(Cliff Edwards), Sally Eilers, oentre outras figuras, Dorothyuma loura admirável,

ADMIRÁVEL INTERPRETAÇÃOEM "CORAÇÃO DE OURO"Uma das .mais interessantes

pelliculas , da temporada é, fórade duvida, "Coração de Ouro", queo Capitólio irá exhibir ainda estemez. '

'A1 Universal, sua pròdijctora,apresentará -um grande riumenode ' films que pelos enredos nosinteressam -sobremaneira. Profun.damente dramáticos, estão perfei-tamente com. o nosso temperamen.to sentimental."Coração,de Ouro" é o primei-ro que apparece, seguindo-se-lhe"Filhos", obra portentosa de re-signáção niaternal.- '

Dirigida por James Flood. "Co-ração de Ouro" éuhia forte de-nionstração de amor filial.

.May Robson, uma das- velhasglorias .do theatro, fulgura nestefilm como astro de primeiragrandeza. Juventude, belleza, en-cárito — são ós predicados para setriumphar na télà; entretanto, aidade, o • vasto conhecimento '.

dotablado1'e o talento, collocarain a"velhinha" 'em logar de destaqueno meio- artístico americano.

De enredo :forte, emocionante egrandioso pela lição de moral queencerra. "Coração de Ouro" pos-sue outros nomes de-valor, taescomo -James Kall, Lawrence Gray,Francas. Dade, o outros.

VEREMOS E OUVIREMOS,FASCINADOS, "SEVTLHA DE

MEUS AMORES" AINDA NESTATEMPORADA!

Ainda nesta temporada, o queimporta- dizer, muito breve, feliz-mente, a Metro-Goldwyn-Mayer ea Companhia Brasil Cihcritatográ-pbica nós darão, no Palácio Thea-tro, esse* film de Ramon Novarroque promette bater todos os "re-cords" do ,grande artista; . "Sevi-lha de Meus Amores", esse poemaapuixoiiuuLe quê elle viveu cotatanta arte ao lado de ConchitaAiontenegro, * esse 'verdadeirom-inio em que elle' está mais vi-brante -que nunca. "Sevilha deMeus Amores" promette ser, paraa Metro, o que foram, este anno,— Madame S.-itan". "Lua Nova","Trauer Horn", "Noivas Inge-nuas-'. "A Divorciada". "Xadrezpara Dois", "ln.-piração"; êxito.inajíajflveis,

William Haines e Mary Doran em "Amor por Ondas Curtas",y'¦¦':. que o Odcon estreará amanhã

Um film que reuiu o bom-humorde .William Haines, . ,a .vóz deCharles King, que sabe cantar comumi encanto extraordinário os ver-dadeifos "blues", a exeentrici-dád.é de' Kkeleie Ike, a belleza deMary Dorán... Um film assirnnão pode' deixar de agradar a todoo mundo, de interessar a todo omundo e dár ao cinema que oestrear, uma semana de êxito 111a-gnifico.È' por isso que u Odconvae. estrear, -amanhã, "Amor porondas curtas",• esse film ¦ qua a

Metro-Goldwyn-Mayer editou aolíp titulo "Remote Control", certmde que vae ter -seis dias de ma«gnificas casas, de exhibições vi«ctoriosas para um publico quesairá do cinema satisfeito, encan-tado com o movimento, a graça,o munifo de surpresas que ha em"Amor por ondas curtas". Nopalco, como se sabe, o Odeonapresentará "Yola & Paul", doisbailarinos sensacionais,/ pródiga»üsndores de bailados iantasistaeque são magníficas demonstraçõesdo eathesia c graça, :

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JOSÉ MO.J ICA

José Mogica e Conchita Montenegro em "O Príncipe sem Amor'O nome fulgurante e querido

de José Mojica impôe-se logocomo o prenunciadorde um exitusem precedente. Pois assini temsido e continuará a ser porqueincontestavélméntc José Mojica éo idolò das multidões'que adoramum cantor magnífico, e que,

'so-bretudo, tenha como-Mojica pos-sue ide , sobra, uma galante ' eousada personalidade. Vimrií-o emem "Loucuras de um beijo" e"Domador de . mulheres", dois

sucecísos legítimos, e vel-o-hémos_em breves dias, 110 seu maisrecente e regio film — "Príncipesem amor" _ onde pela vez pri*meira apreciaremos um Mojicadifferente, arrogante e príncipes-ço. Com o famoso ,terior dà"Opera de Chicago", apparece afascinante Conchita Montenegro,mais ; seduetora : e mais. linda Joque nunca. O Pathé-Palaco exhi-birá^este maravilhoso film da FoxMovietone na próxima semana.

PELOS STUDIOS DA "UNITED ARTISTS"

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Hdward EverettBHoston e Doueías FaU-bamcs. cmO, Príncipe doç Dollares"