20

Click here to load reader

O SUPREMO' PARADOXO Churchill Criticou os Planos do

Embed Size (px)

Citation preview

ADICIONALBE SALÁRIO

PAGINA 2

NA ILESA DO FUNDÃO ACIDADE UNIVERSITÁRIA

PAGINA 3

DOCUMENTAÇACONTRA DI PIERO

PAGINA 12

CRAMENTO DASMINAS DE CARVÃO

PAGINA 5

Edição de Hoje:2 0 PAGINAS

50 Centavos

ANO XX RIO DE JANEIRO

Fundador : X S. DB MACEDO 8IIAKK8

DOMINGO 16 DE ABRIL I

194 |

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR P«A(.A riKADENTfcS N J7 n.« s.rpg

ARAM 0 GOLPE CPEIXOTO

Zjm1C*mm*m>m.

O SUPREMO'PARADOXO

Danton JOBIMO debate ©ra forno da criação, no

Brasil, de uma "Juventude Comunista",na guai se adestraria a moeidade bra-sileira, desde a puberdade. na luta re.volucionária pelo poder, veio imprimira mais flagrante atualidade áo iivro'Rússia

por dentro", de autoria de uméx-adido da Leqação do Uruguai naURSS, o médico dr. Goyenola. ]á o sr.

Carlos Lacerda tomou a si a meritória tateia tíe resumire divulgar as impressionantes revelações dessa obradesapaixonada e profundamente honesta, de uma penaaté agora insuspeita de antl-sovletlsmo, sobre aspectosda vida privada nesse gigantesco presídio que ó boje apáíria do marechal Stalin.

Muito embora o autor o nífo tenha desejado assim,è evidente que o livro se converte num eficaz Instru.mento de contra.propaganda comunista. PeJo menosmuito mais eficaz que as refutações doutrinárias dasexcelências do marxismo-leninismo ou que as grossei-ras e sediças acusações requentadas do velho "Anti.Komintern", de inspiração nazista.

O que interessa ao homem comum, que nâo femcultura -nem fortuna, não são os libelos teóricos, fun-dados em generalidades, contra o regime gue se Insta,lou na Rússia. Cansamo-nos todos de ouvir talar em"defesa da civilização cristã", em "tradições de nossosmaiores", em "comunismo sem Deus", no "odioso ma.terialismo", que Impera na União Soviética.

Ao cidadão que luta asperamente pela vida e é va-gamente delsta — apesar de se dizer "católico" nas fl-chás do censo — afeta-lhe muito pouco à sensibilidadeque os governantes vermelhos sejam con'ra ou a favordo "materialismo dialético". Pode set errado, mas éassim.

Se guereis comover o homem da rua,'gue aparen-temente nada tem que perder com a coJefivIzação davida econômica do país, falai-lhe da vida privada gueêle teria sob o regime soviético, ponde-lhe por baixodo nariz um livro como o do dr. Goyenola, no guai, «emimprecações histéricas e Juízos apocalípticos, se põe demanifesto a tremenda desgraça gue, é viver num pèrísem gue há um único patrão — o governo, e este go-vérno está nas mãos de uma oligarquia de fanáticos oude Impostores, e essa oligarquia é servida pela melhorpolícia do mundo, e essa policia tem tamanha soma depoder que

"a lei só se aplica quando ela o consente".Um país em que certa jovem, mantida na ignorân-

cia do gue se passa no resto do mundo, diz, quase comorgulho patriótico, que seus habitantes dispõem de doisa três metros cúbicos de habitação por pessoa — comonos conta Goyenola — não ó, positivamente, nada desedutor para o funcionário que mora em minúscuioapartamento ou para o operário gue reside em Brazde Pina ou Bangu, numa casa de dois ou frês cômodos.

. • • •O gue mais choca, enfrefanfo, nas nofas do faeul-

fafivo uruguaio é a absoluta ausência do mais leveresquício de liberdade de frabaJho, de Jocomoção e deopinião para o cidadão soviético.

A Propaganda, o "super-Dip" existente na URSS,procura apoderar-se das consciências por tedos osmeios utilizáveis para convencer os russos de que vi.vem no melhor dos mundos possíveis e Imagináveis.Enquanto isso, a Polícia — uma super-PoJícia que de-safia a eficiência e a ferocidade de qualquer outra nomundo — se incumbe da missão de suprimir no nasce-douro o mais tênue arremedo de crítica a qualquer me-Dida governamental e a mais suave oposição às suasdiretrizes políticas.

Os russos vivem, assim, sob dois signos advet-Bos: — o da euforia, solerfemenfe fabricada por umadeturpação otimista da teia realidade que o cerca —du seja, a sublimação de sua miséria — e, de outrolado o fsrrcr, o justo e humano terror de ser arrancado,uma bela madrugada, a esse paraíso artificial para ser

(Conclui ns 8' pagina).

0 Sr. NereuRamos Foi aS.Paulo ParaSalvar o PSD

Evitando a Adesão aoSr. Ademar de Barros— Reunião Decisiva

Hoje — Um Espanta-iho: o Partido Gover-nista Que o Sr. Vitcri-

no Freire EstáArticulando

Joga o sr. Nereu Ramo«, nes-te momento, uma particu le-cislva para o partido de que *presidente — e, portanto*, parasi próprio.

Nfio ha necessidade de ncilui-ma perspicácia para s« tom-preender que a viagem dc vlo?-presleento da Republica » «a»Paulo — em avião ispeclal rno Instante em que o PSD cia-queio Estado toma uma atitu-de definitiva — esteja liga-H afatores relevantes dentro da politica nacional.

Ê que. segundo Informamfontes autorlzacas, o movlmen-t0 iniciado nesta capital, pelo"enatíor Vltorlno Freire (rece-bido. Inicialmente — dlga-si» averdade — com indiferença),com o propósito ce congrrga:vários grupos dissidentes de dl-versos Estados e diferentes par-tidos — passou a representai seria ameaça ao Partido SoclaiDemocrático, uma vea que srrovelou ser Sfio Paulo, com i.governo üo sr. Ademar de Bar-

(Oonc/ne na 8« Pnf.)

Governador Macedo Soarei

MANOBRA PARLAMENTARISTA PARACONTROLAR O PODER EXECUTIVOO Que Tramam os Pesseâistas da Assembléia fFluminense — Descontentes Com Isenção do

Governador Macedo SoaresPoi anunciado no decorrer da s:mana que hoje se finda quese preparava, na Constituinte Fluminense um golpe parlafnen-tarista através de uma envenda que seria' apresentada nos pro-ximos dias por um representante do PS.D. A emenda segun-

do se adiantou contava com mais de 113 assinaturas e a simpatiada maioria, disposta a lhe conceder inteiro apoio.

Ao que estamos informados ,os passos paia a aprovação dareferida emenda, que tem por fim estender o controle do Legis-latlvo sobre o Executivo, estão sendo dados efetivamente.

Churchill Criticou osPlanos do GovernoContrario á Redução do Periodo de Revisão Mi-litar Obrigatória — Reconsideração de Atitude

LONDRES, 5 (United Pressl— Winston Churchill crilleUtrviolentamente o plano do ijover-no de reduzir |ura dezuito nwj-acs o periodo de revisão militarobriga.orla. Churchill tez ec«acritica numa declararão em queafirma ser-essa medida prej.uü-eiul a reputação de IloSso puisneste periodo de crise no muimointeiro.

Churchill fez etea declaraçãoem sua residência de Shàrtwelldesiacundo a mesmu o seguinte;"Na segunda-feira passada dc-Ciarei na Câmara doa Comuns aintengão do Partido Conservadordo apoiar o governo não somen-te na segunda leitura mas eintodas aa fases de tal lei. Deve-mos reconsiderar agora nossa pu-slgão e atuação, levando-se eincontu os interesses nacional*.Os Partidos Conservadores e LUberal votaram a favor do governo

(Conc/n* na 8> Tag.) Churchill

Finalmente, Acordo em Moscou0 Principal Obstáculo: a Insistenc ia Russa — Estabelecer Quanto An-

tes os Organismos Cenlrais de Direção da AlemanhaMOSCOU, 5 (De R. H. Shackford correspondente da United

Press) — Cs ministros das Relações Ext.riores dos "quatrograndes" pela primeira vez, chegaram a acordo cm principio so-bre o estabelecimento, o mals cedo possivel dc um organismocentral administrativo para a Alemanha, mas por outro ladonão puderam concordar em nenhum detalhe importante desseprimeiro passo para a unidade econômica da Alemanha.

O acordo surgiu durante uma tranqüila reunião dos minis.tros, realizada depois da sessão dos seus adjuntos, sesão esta quese distinguiu pela acerba polemica °ntre os rapréscntshtes so-vietico e norte-americano, Andrel Vishinsky e Robert Alurphy,respectivamente.

oencrní Marshall

M0RINIG0QUIS

RENUNCIAR

"SÃO PAULO"Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal na Hio de Janeiro — AV. RIO BHANCO. lli-6.DIRETORES:

Dr. José Maria WhitakerDr. Erasmo Teixeira de Aj»unç&«Dr. J. C. de Macedo Soarei

—————— "-««¦«¦^^¦^MWMBW«iap_HB»IW»W»^WM»ÍWIWWMI

ÍIÜENOS AIRES, 5 OJ. P.)— O sr. Mario Ferrarlo, secre.tario do presidente MÓrinigwchecou a esta capital. Outroviajante, que vlajcu no mesmriDareiho. e que não peçnitii»que se divulgasse <;eu nmê, de-clarou aue a viarrem de Perra-rio está ligada á "campanlinila propaganda", qi:e esperamalb.ar em Buenoà Aires. Oinformante não quis dar maisdetalhes.

AnrescPntou. todavia, qup nasemana passada houve imia

j sublevacfio no Colepio Militarde Assuncion e. como conse.quencia. 53 cadetes foram px-pulrns e enviados para o cir-cero. Tambem Informou que o

A-^ (Conclui n* R* pagina).

ORGANISMOS CENTRAIS qA sessão de hoje, presidida

pelo secretario de Estado, ücor_ge Marshall, começou pelo exa-me de paragraío por paragra-fo do relatório do Comitê dtCoordenação sobre o futuro go-verno provisório alemão.

Depois de concordar em dei-xar estabelecidos o quanto an.tes os organismos centrais, na

çj esferas dos transportes, comu-nlcações, finanças, industria ealimentação, o Conselho de Mi-nlstros do Exterior decidiu en-viar toda a questão, mais umavez, ao citado Comitê paraestuda.Ia mais a fundo. Tal dc-cisão foi tomada quando tecornou impossível chegar a unienlcndimenlo sobre as funçõese os poderes desses organis-mos.

INSISTÊNCIA RUSSAO principal obstáculo foi ¦

Insistência soviética em que osquatro comandantes militaresaliados na Alemanha mante-nham o direito de veto soDre osreferidos organismos, sistemaque os ingleses e norte ame-ricanos sustentam inutilizaraesses organismos. <.

O plano dos anglo.nmencanos consiste em despojar os co-mandantes de toda autoridadecom exceção da que exerceu-sobre as forças de ocupação e»egurança.

Os ministros concordaram«J qiif tres meses depois de ea-

tabelecidos os organismos cen-traia, deverá criar-se um con.selho assessor alemão, que even-malmente se convertera em go-verno provisório da Alemann».

Mas. o desacordo nfto parouali. . Com efeito, ao se tratarda compusição desse Conselho,a União Soviética voltou a afir-mar que deve ser constituído,nao só pelos representantes dascâmaras legislativas estaduais,mas tambem pelos representan.tes dos partidos políticos, sin-dicatos operários e outras orsriinizàções' democráticas e anti-uazlstas. Bevin e Marshall acei-taram finalmente a formulade conciliação francesa, segun.do a qual o conselho estartncomposto por tres representan-tes de cada legislatura estadual,mas com a obrigação de consui-tar os partidos politicos e sin-dicatos operários.

Marshall propôs então que taisconsultas deviam tambem lií-cluir as organizações anti.nu-zistas mencionadas por Molotov.mas este nâo modificou a suaatitude, apesar dessa conces-,são.

A sessão fol suspensa ãs 19 3!:ticras, sem ter sido concluídoo estudo do relatório. O Conse-tho de Ministros reiniciará nsdeliberações segunda-feira e ho-Je não se revelou se acrescenturSo outros assuntos A Ordemdo Dia,

® 1NCONSTITUCIONALIDADHNfio nos interessa discutir o

caráter aiiu-coristiiuciunui doparlamentarismo do sr. Car.!o-ouo Miranda, que C, eoino &fc •uDj.uuem está a treme ila tal eman-da, .pois é por demais conhecidouue a Constituirão Keau.ut nioconcorda com parlamen a. iiinugestaduais, como ficou nmplamcn-.a demoxistrado lia pi.,juo temuocom tentativa £«meihants idtapelos trabalhistas do lt. Granded/bul.

GOLPE WUKUEMISTAO ijue ímpuila, no caso e aue

no lundo do golpe parlameU..vrista (jue esla sendo arquitetai!.*,o que existe, de Cato não é ne-nliüiua ín.eugãi. lionst-ta ,i»> darao 13. do Kio uma nuva eair„-tura política coiio.riEiaúa nu norou mais cricieliítí. u que se pietende, por traa do panameutu-rismo do sr. Caràoso de Aliraii-ita, é siniulRiHmente aplicai uu-golpe qucrcmlsta controlado pe-lo próprio comandante Pelxo.,il ne toui de pçpStí das "itMui.cias previas" üa maioria us-ac-dista.

PARA CONTROLAR OUOVBRiNADOK

Revoltauus contra a escolhadus tloincs feita pe.o govttmáaólUdifiUndo de .Macedo tíoarcs eSilva para a composição do s^usecretariado, os srs. amaraiistüi.tragaram airura este plano "par-lamentarisia" através da pe&a-M'o sr. Cardoso de Miranda, a

fim de tentarem a recuperarãodo Controle perdido. Não ais-pondo do executivo pieiende í

I sr. Amaral Peixoto exercer sobre o mesmo toda a sua Uiflueu-

cia apoiado na ciua maioria qu*--remlsta,

E;te, o plano parlamentaristaNão se objetiva uma melhor emais profícua direi.au p;lirica a >listado mas. apenas a voiía doqüèreniísmo amaralistá paia pr^--parar ns próximas eleições sub aroupagem demagógica do pari-i-mentariSino, e uma maneira detornar nula a obra de rccoiibtru-ção qu» e:tá sendo empieeiidtlanelo governador Edmundo de Ma-cedo Soares e Silya.

A traição de Peixoto não po-deria tardar niu.io.

J&ÊÊi mmmmm.

Sr Neto Campekv,

Possivela Vitória de

Neto Campeio$00 Votos de Difere»

ça, Milhares Depen-dentes do Julgamentodo Tribunal Superior

— Declarações doCandidato Pernambu"cano ao DIÁRIO CA-RIOCA, de Chegada

ao RioChegou ontem a esta caníta!

o sr. Nelo Campeio, candidatoda*3 Oposições Coligadas no (to-verno constitucional de Per-namouco.

A chegada do ilustre procerpernambucano foi acompantia-da de certo sensaclonaiumo,atrib.:indo-se-lhe o endossoda, graves acusações que o ne-neral Dermeval Peixoto rez aoTribunal Regional de Pernam-Duro.

Km declarações ao DIAHIOCARIOCA, o sr. Neto Campr-io teve oportunidade de esc:a-reesr devidamente seu peno*-mento, ncentuanao que se. d«fato. tlntii hnvido facclosismo

(Conclui na 8* pagina).

ADVERTÊNCIA DE TRUMANAO POVO NORTE-AMERICANOPrecaução Para Enfrentar Qualquer Novo Con-

. flito — Clamor Pela LiberdadeWASHINGTON, 5 (U. P ) —

O iycsk'ento Truman. em din-cttr.o que pronunciou esta nel*

Iruma».Presidente

te durante o oanquete d) P'ir-ticiü Democrático para qjme-morar o "Dia de Jefferson'disse que os Estados Unidos l

devem precaver-se, sem perüiito tempo, para eníre-iiar aual-iuer conflito que ameace pro-pagar-:.e ao mundo inteiro.

O presicente que dcdici-u amaior parte c-a sua j. ai.au «questões Internas, nao mencionounominalmente a Grécia iu iur-qula porem salientou a impor-tancia que tem a política evte-rior para os Ertado.s ünlãris

Truman começou dlZíi.do:"Norsa reunião, esca nollc. - %continuarão de um laaaicinnalcostume ds nosso Parúui. Nt-s-ta homenagem anual á mem riaúa Thcma.t Jafferson nós m-.m-bras ao 1'artido Dempoiáta,sentimos grande orgulho e ;-ro-funda satisfação, .^tioemos uuect.qttcnto continuarmos livras oepirito de Tliqmás JeiJerson vi-verá na America. S;u eso' r-oé o espirito da libsroa.le. Fl-camos alentai por saoer quea 1U3 que e:e acendeu ha se uloo meio brilha i-nj? ,u_s KstdiòsUnidos. o que en^ao era f4n^.o submetida a prova, e i«forauma rea lida le viva.

CLAMOR DA LIBERDAOfcEntretanto, sabèmòii que ne-

nhuma cla-se social, neuiiumpartido e nenhuma naíâo tem-/ t.( Conclui na 8" pafüu).

Ái

Wm

A

¦; ' ' co? -»-!rrí"i

s Rio de Janeiro, Domingo. 6 de Abril de 1947 DIÁRIO CARIOCA

DA BANCADADE IMPRENSA A, Semana Parlamentar

— (re.» cronista parlamentar do DIÁRIO CARIOCA)

y-Jsilitico mineiro

Meia-semana parlamentarapenas. Meia-semana. e de¦ouço movimento no plenário.' caso das prefeituras mineirasJe que já tratamos em duascrônicas consecutivas, que en-contraram aliás num oficio dosr. Pedro Aleixo ao pref.ito deJacinto, expressiva confirma-ção. Positivamente, o clima po-mudou muito. Mudou tanto,

tão profundamente que está causando estra-nheza a alguns. Vão precisar de mais algumtempo para acreditar.

DAS PALAVRAS AOS ATOS

Mudou em Minas. Estft «am vésperas demudar tambem na Baia, onde acaba de rece-ber o diploma de governador o sr. OtávioMangabeira. Declarou o grande lider democra-

tico perante o Tribunal que aBaia deve tornor-ss um redutoda democracia. Bem sabemos oque quer dizer com essa for-mula que não se limita ás apa-rcnclas externas, mas dirige-seprincipalmente ao espirito, &essência das soluções democra-ticas. Esse 6 o ponto ds parti-da e será a diretriz permanen-te do governo do sr. Otávio

MàngaDciia. o seu sentido, a sua importânciafundamental.

As realizações praticas por certo nao se-rfto esquecidas. Para ass-gurâ-lo, s. excia pro-curará cercar-se de homens de responsabilida-ae e de capacidade administrativa, Integrados,por outro lado na mesma concepção de umapolifca superior coincidindo com os mais-puros Interessas nacionais, tal como a tem pre-gado o sr. Otávio Mangabeira. que agora pas-Berá da doutrinação á fase executiva.

NEM SO' O MAL E' CONTAGIOSO

Outras vitorias obteve a UDN, nas eleiçõestíi Janeito. Estas, porém, de Minas e da Baíasão, de longe, as mais significativas. São asque', na verdade, autorizam uma confiançaquase ilimitada tio futuro da nossa democraciarenascente. São dois grandes Estados prontosa se tornarem dois grandes exemplos. Doiscontagiosos exemplos que hão de trutificar econter a onda demagógica que, de outra parte.

w v&

C-v . >6m

se avoluma e nos ameaça de uma ressaca as-sustadora. Minas e Bala, unidas, hão de cons-tituir-se entietanto, num ontepnro inexpug-navel. Os redutos, de que noa fala mestr-**Mangabeira.

A BANDEIRA AINDA NAO DESCEU

Chegou o sr. Neto Campeio,candidato ao governo de Per-• lambuco, provisoriamente der-rotado, por pequena diferença.

Algumas centenas de votos,apenas algumas centenas, o se-param do sr. Barbosa Lima.\contece porém, que ha re-ursos eleitorais pendentes de

decisão no Tribunal Superior.São iniinai.s ds votos que se discutem, emdons tipos de recursos, por um dos quais se le-vanln questão da maior Importância qual a danulidade da votação perante Juntas mal cons-

tituiüas A lei. a respeito, éexpressa. Tudo depende pois,da prova da constituição ir-regular das Juntas.

E ainda ha outros recursosde mérito relevante. Assim,o sr. Barbosa Lima, depoistle ganhar no "olho; mecani-co", está arriscado a umadesclassificação. O sr. LimaCavalcanti, por exemplo de-claravav outro dia que náo se

devem rasgar as "poules" jogadas no sr. NetoCamp.Io, enquanto não descer a bandeira ver-melha dó julgamento do ultimo recurso. (

IMI-KOPRIEDADE PABA MENORES

Por falar em bandeira vermelha, anda-sefazendo grande barulho em torno da Juventu-de Comunista, organização que sempre exis-tiu mas só agora íoi descoberta pelo sr. ml-nis'tro Costa Neto e outros cavalheiros Igual-mente ilustrados. Parece que é um perigo ter-rivel. Uma organização totalitária, deseduca-tiva, monstruosa... que mais? Só perguntandooutra vez ao ministro. E' preciso acabar comelal Abaixo a Juventude Comunista!

Depois de muito refletir sobre o magno as-sunto chegamos á conclusão de que o sr. mi-nistro ou os srs. ministros cqnsidera ou con-sideram o comunismo como impróprio paramenores até 18 anos.

lis*-»- pL

ADICIONAL DE SALÁRIO PARA 0TRABALHADOR ALFABETIZADOPROJETO DE LEI APRESENTADO PELO?DEPUTADO RUI SANTOS — 0 ADICIONALSERIA NUMA MARGEM DE VINTE POR

CENTO — AS JUSTIFICAÇÕES

CÂMARA

SEMANA CHEIA DE ATAQUES E DEFESAS(Resenha dos Trabalhos, na Câmara)

Ataque ad Sr. Ademar de Barrei — 0 Governo de Minas e as Pre-feituras — A Queima dos Milhões — Defesa do Sr. Milton Campos

1 Em virtude da ultima «ma*na ser santifleada. a Câmarafuncionou apenas três dias. segunCa, terça e quarta-feiras.Na primeira cessão da semanao deputado Caie Filho sugeriufosse manifestada ao Execiuvoa conveniência do reconhecimento do estado de beligeran-da entre as foryas rebeldes, pa-raguaias e as do governo co ge*neral Morinlgo. Indagando poique ainda subsiste o horário atguerra na EFCB, o sr- U-etulii.Moura apresentou um requeri-mento. O deputado Bai retoPinto usou da tribuna para fazer um acerbo ataque * ooü-tica paulista, atacando, os srs.Ademar Ce Barros c NoveinJúnior. O deputado1 CuriósPinto falou em torno das üifi-culdades na agricultura e . ne-cessidade de seu aumento ceprodução. Referiu-se a milha-res de enxadas que o miiii.troda Agricultura está prendenao.quando Úevia já ha multo tem-po te-las distribuídas entre o*camponeses. Tratou do probie-ma da lepra o sr. Era.to Gaert-ner. O tema foi a Lepra naMedicina, sobve o que teceu conglderações tis maior importancla cientifica, para depois en-trar no assunto propriamenteCito do combate da Lepia emnosso país. O deputado JoséRomero faz uma critica ao í-rc-feito do Distrito Federal, sr.Hildebrando de Gois, fnsandequQ o governador da cldaJe cum administrada nada eflc.íute.

ATAQUE A MILTONCAMPOS

O caso daa prefeituras deMinas... Não ha propriamenteum caso das Prefeituras deMinas, a não ser na opin:áo d.•r. Welligton Branuão, deputadapessédirta mineiro. Afirmouele, em scu discurso da terce-feira, que o govemader MiitnnCampos desceu do p'ncaro üesua pureza para atender aos in-teresse*, mais imediatos, menor,puros, das forças políticas queo elegeram. Dsnun«-iou o se-gulnte: o governacor MiltonCampos está nomeando pr^iei-tos atrabiliários, inimigos tan-corosos do PSD. Terminou oceu discurso frisando que o go-vernactor de Minas estava en-veredando no caminho pecaml-noi*o dan sub3tituirões.

• o •

Houve, alem do ataque fosr. Welliston Brandão, outrosfatos e acontecimentos na Ca-mara, na terça-feira, O sr.Trlstâo da Cunh desmentiu odeputado Carlos Pinto, afir-mand'o que o Ministério da Agri-cultura não estava- prendendoenchac.a!-. O sr. João Henn-quo leu para a Câmara umanota do Itamarati sobre o ln-ternamento d3 major CésarAguirre, o qual é explicado aeabordo com dispositivo oo Dl-reito Internacional. O caso <mqueima de papel moeda, feita pelo ministro Ca Fazenda, more-ceu seria critica. Apresemadcque foi um requerimento decongratulaç&es pelo fato, o mei.-lij foi derrubado, sob a ale-

gaçâo de que ainda era muitoced'o para quaisquer manllesta-«•ões. O deputado Ailomar Ba.leeiro frisou que a pior ma-nelra de se fazer Ceflaçâo equeimar dinheiro — um passopara a crise de desemprego, ele.

O SR. GABRIEL PASSObDEFENDE O GOVERNO

DE MINASNo dla seguinte, na qua*ca-

feira, ultima sessão da semanao deputado Gabriel Pas.os res-ponde«u ao ataque do sr. VV.-ii.g-ton Branüâo contra o governador Milton Campos. Disse quea** nomeações de prefeitos e-r-tãosendo feitas tíe acordo com umcritério defendido em praça pu-blica e que o sr. Milton Cumpos sabá respeitar compro-

missoa. O critério era o seijum-te: nomearão de prefeitos caUDN, onde a UDN ganheu eassim sucessivamente. O srGabriel l'as:os terminou o dis-curso com a segu.nte frase;"Somos bastante sinceros paraexecutar o que pregamos".

Neste mesmo dia houve outrocaso de maior lmpotta icia.Baeta Neves, em nome do rJBrespondeu a° discurso do c«.pu*taco Ugo Burghl. Não ccn.se-gulu derrubar nenhuma dai üeclarações do sr. Ugo Borgm.

A queima dos m.lhões nova-mente foi comentada, Cesta ves.pelo sr. Jurandir Pnes Feirei-ra. o orador atacou a me-diüa.

E assim terminou a semanaDarlamentar.

O deputado Rui Santos ~.ub-meteu á Câmara um projeto üelei concedendo adicional de sa-larlo ao trabalhador alfabetl-zado. Está,, o projeto, reaigiüoda seguinte forma:

"O Congresso Nacional de-creta:

"Art. l.° ¦— A todo empre-gado que perceba meno» üsvinte cruzeiros diários e qu.saiba ler e escrever, flca a«.se-gurado o adicional de saláriode vinte por cento."Art. 2." — A presente leientrará em vigor na Jata de £Uf-publicação.

JUSTIFICAÇÃO"Cinqüenta por cento üos

brasileiros de mais «ie ae*w-'it<)anos — revíla o presidente daRepublica, na sua mensagem aoCongresso — pão analiaDcto?.O quo valo dizer: possuir cBrasil treze milhões de lio-mens e mulheres que nao siai-bam ler e escrever.

A razão destas cifras está aVisrta.

Em primeiro lugar, os Estados, a quem cabe a rèspynsabl-lidade do ensino primário, nãocontam com receita bastantepara um sistema e: colar ••> £>i*tura das necessidades da popu-lação. Não faz muito, em ei-tuCo realizado na Bain, *.h.'gou*se á conclusão de que nem tjdaa arrecadação estadual cariapara a criação do numero ie «:<*••colas de que estávamos a care*cer.

Em segundo lugar, a misériaem que vivo a maior parte «18?íamilias brasileiras. A ri.cei-ta com.stlca, não dá pira aiespesa com casa e -rom-dj; ofilho, desde pequeno. * cmimado a colaborar com o i«u fa-balho, na ajuda do seu propru.-.ustento; os pais, por outr'*lado, não se encontram em ton-dições de manóar o 'i.ho «* es-iola. JA que não lhe 3od<:m òprnem o sapato, nem o livro.

Em terceiro lugar a flensi-dade baixa d*» nossa população,'em certos centros rurais, criaentraves a alfabetlzaçüo. Haregiões brasileiras, em que erandam quilômetros e quilome-tros para encontrar tres oucinco crianças em idaCe esco-lar. Ter.se-la a-^slm que ins-numero recuzido de alunos,talar escolas para atenderem aquanto as cidades e «HJas — dedensidade alta — não tém «tln-

NA CONSTITUINTE FLUMINENSE

Galinhas e Outros Cereais"Mutos deputados á Constitu-

inte Fluminense têm dado p-ovas de sua mediocridade peiosilencio fechado e impenet«-a-vel que a si mesmo3 impuscra-.i.enquanto outros o têm íciu*através do muito que faUm,revelando desastrosa im.possibi-lidade de imperem disciplina aprópria lingua.

Dentre o.- últimos, encontrt».se, (o que é unanimemente re-conhecido) o sr .FranclsroFreire de Mora!1:.

O suplente pjr Madalena, quese tornou deputado na vagaeventual de um seu colega ilobancada, está sempre pronto rescancarar a Doca enerme piradizer, zangado, -.om aquele arae quem é de briga, as cots ismala íuteis do mundo e qi t*sao tambem as, mais cômicasrue temos ouvido na Assi*-n.bléia. De fato, observando .«.po<- apartes do sr. Francisco •*de Morais, que multiplicad .s

Dois "Pingentes"

Imprensados Por UmCaminhão

No estribo do bonde linha"Bela de S. João", n. L73, via-Javam ontem, como "pingen-tes" José Santos Carneiro, de29 anos, comereiario, resi-dente á Av. Arnpuji, 74, emBraz de Pina, e Salvador Fer-reira de Carvalho, condutorde bonde, com 35 anos, resi-dento à. rua Caxambi, 168.Quando o veiculo chegou áesquina da Av. PresidenteVargas com rua Carmo Neto.os dois passageiros ficaramimprensados pelo auto-caml-nhão n. 6 8894. Ambos, ten-do sofrido fratura naa per-nas e escoriações generaliza-das, foram medicados noPosto,, Central de Assistência.O primeiro ficou Internadono H P S. e o segundo foiremovido para o Hospital deAcidentado!.

nflo dariam um péssimo dLi-cur.io, não enconti*ariamos na-da de substancioso e inter.-»-¦•ante, a nâo ser alguns motiv n-humorísticos. )': que o sr. Fra-i.cisco F. de Morais, segundones foi informado, nfio quisnar crédito A sentença pltat-j.riana de que o silencio e ¦m-iia sábia das -.-.bedorlas. co-mo fizeram outros, preferindoe.o contrario, a teoria barre'o.pintiana de que quem mais fa-Ia é sempre o mais sábio ,i<todes. Dai a sua semelhançicom o famoso palhaço da «.Ia.mara Federal. qi:*e cada venmals se agrava, de modo n«*o sendo o Eco da Assembl-.*.*de esquecer.lhe o ope:ido e mi.tarem a chamá-lo com seu ver.dadelro nome de batismo. N».entanto, taí não foi possive'O sr. Eco foi d- fato á tribn-na para defender um projetod-r estalulo dos funcionam*,públicos, de sua lavra, mas. nrda tendo proposto de novo na«**>a classe daqueles servidoresoutra coisa nao fez sena*-ecoar o que há mi..to está es.tabelecido e de modo nenh.impode ser desconsiderado, e, as-sim mesmo, sem saber distin*guir bem reintegração de rea •«.missão. ís'a segunda vez, comum discurso mi.is estudado dctese juridica, defendou o h- .Hamilton Xavier a elevação d>sTermos Judiciários em Cornar-

Por varias v '.es tem o «rFrancisco F. de Koraia prov...cado estrondosas gargalhadasna recinto. Qua ido, por exei* -p:o, desabou da própria cadcl.ra — como se nela nfto cau.vesse bem seguro na quailda.icüe suplente — «0 pretena.Tnpartear o deputado Saram**!*-.Pinheiro, c no momento rotjue. para refu-çar a argum-.ataj-âo de um representante pe-.tebista contra o logo do bichoquestão de afirmar que, em «nmterra, muitos Jogadores paga-vam cm bicheiros com ".ja'.-nho» o outroí cereais"!

Porque riram o* deputadc« »tambem oa fre..uentadorei d«ugaleriaj. não sabemoi bem ieíoj «j-ivldo ao, "cereais ¦*. ou |

maneira estranha como são par*os os bicheiro*» na terra «Hisr'. Francisco -¦-. de Moralr*.

O "ECO"Aa tiradas humorísticas o*

rej-resentante üe Madalenanão deram, entretanto, lua*»*"pwo menu;, ue agora, a qi.lhe pusessem uni apelido pi-l-jrativo. Todos o consideramum' bom rapaz, principalmentequancio perm<ine*.e bem con«-portado cm sua -adeira dc mi.plente convocado. ,

Já o mesmo não aconte***.«cm o sr. Hamilton Xavierque, por muito menos, merecer,com certa Justiça, o apelido su.foníco de "Eco". Ê que o sr.H. Xavier abusou e abusa «rtudireito de reDetir os apar*-*.**a:s seus 1 colegas, reeditando c**a«- vezes com as mesma.. pa'«.-vras como se fosse apenas -unÍCO.

Verdade é que, nos ultlm.H.dias. em que o sr. Haml^onXavier foi m**ter:almente A tr«-buna, houve um sinceho de*.Jo daqueles que o batisaram c*-sustador.

Julgamento de Crimi"nosos Japoneses

TÓQUIO, S (U. P.) — Foiapresentado um documento, naultima sessão do Julgamento, de28 ex-lideres de guerra Japo.neses, pelo qual se verifica queo Japão sonhava Já em atacara Rússia, listados Unidos eChina em 32.

O docuiiiento é datado de 6de outubro de 1932 e nele serevela que os Japoneses que-riam se valer do slogan da lutacontra o comunismo para ini-ciar uma grande ofensiva desurpresa contra a Rússia. Ogeneral Torassiro KaWade, quefoi adido militar Japonês emMoscou, confirmou ¦ exlsl iclado dú.Umento,

da o numer0 de clas«.e**i bastan-te para a população em idaceescola?.

O DESINTERESSEESCOLA

PELA

Mas, se 6 verdade que r.stivfatores colaboram, preponde-rantemento, nas cifras alar-mantea acima referidas, hn ai-outra parte, em numtros t»al*•.os embora, d-esluteressc po-pular pela escola. Sei de pio-fessoras, do dedicadas mestrasdo Interior, quo andam tara^ ,-tardes visitando lares e maislares, num erforço para atiaucrianças á classe, querenao «a-ber o porque da queCa ca trequencia, e positlvanao, muni*»vezes, o desca*o dos pais pemeducação dos filhos. Sei, tom*bem, de p.dultcs analfabetosa quem alfabetizados se oroutificam a ensinar a lôr e eacrever, quo recurum a oiertanuma incompreensão Cas vantagens da alfabetlzaçao.

O AUXILIO DAS CLASSESPRODUTORAS

Agora que a União esta emuennada numa patriótica *ain-panha, fazendo acordos com o*listados para a crlaç&o de ciassea do ensino supletivo, uu-*escolas primarias rurais saoconstruídas pelo governo tRfle.aiqu0 escolas normais vão formaimestras da prcpna regiSo i*per isto mesmo mai*. facilmen-te retic.'as no Interior, jiisL.1*-*»..mo qua as classea proüirora*que a Nação inteira, colaborem,neste grande movimento. Ot>-tendo um adicional de sal .numuitos van sentir a va.itazemimcdlata ca alfabetlzaçao. A"classes de ensino rupietivo quevão ssr criadas, mais IícU-mente se superlotarão, mais ts-cllmente contribui remos par?reduzir aqueles impie-uionanier.cinqüenta e cinco por cento

E com isto não estaii-Tit»cando desigualdade de tratn-mento at_% que trabalham. Orendimento do trabalho do qu»sabe lôr e escrever e, novmai*mente, mais alto.

A igualdade é facll, de ••!-*obtida. Tambem, de sua -"ea.a Constituição só proibe a ú*-sigualdaCe de salário "por mo-tivo de idade, sexo, nacional!-dada ou estado civil". '

A SEMANA NO SENADO

A UDN INTERPELA O GOVERNOSOBRE A QUEIMA DOS MILHÕES

O Senado trabalhou pouco nasemana que passou. Além dosdois día-s de lnatlvldade p-nobediência à tradição e *>o.ssentimentos católicos do povoque elegeu os senadores, astrês sessões da Semana Santanão tiveram maior importa***.-

Á sessão de eegiunda-feirafoi quase nula. Tão quase nulaque o secretario do Jornal Jo-gou seu noticiário na-* cesta, re-servnndo o espaço, para mater!*ide maior relevo. Mas fora «-«>plenário o repórter sempre,con-seguiu uma manchete, conver-cando com vários senadores, ln-clusive os dois lideres, sobre anretensão do governo de a-*--.-bar com o DASP. E a concl**-Lão a que chegou foi de que to-dos são favoráveis á conser-vario daquele Departamento-,com certas restrições que otornarão abaixo dos Ministe-rios e sem nenhum caráter p>>-itico. O DASP continuará e o

governo, sem um partido ma-jontarlo que o apoie, será der-rotado no Congresso.

Na sessão de terça-feira oplenário recebeu mais um re-presentante, saido da forna*lade 19 de Janeiro. Traz consigoalgumas contradições curlo*. usque bem . definem os apertospolitíceõ em que andou para sefazer senador: 6 "proletário" *da clnsse rica; é pernambu.:"--no c foi eleito no Maranhão,é moço e vai brigar com oancião Clodomir Cardoso, aponto de não haver para osdois lugar no Senado. Ou araou outro.

O Senado continua mandan-do seus funcionários para amatividade. acobertados pelaaposentadoria. Faz muilo bem.porque os dois aposentados nasemana anterior c a taqulgraluda semana passada, não p«i-diam mais trabalhar. O q.eorecisa é pagar o governo me-lhor o essa, gente, a fim de que.com uma melhor alimentação,não estejam ficando tuberculo-S03 depois de algum tempo d«serviço.

Pelo escore de 35 x I. o v.Samuel de Souza Leão Oraclefoi aprovado para embaixadordo Brasil na "republica" .lePortugal.

Na ultima sessão, os repre-scntantes tiveram um bocadi-nho mais de trabalho, permi-neceram de pé, algum m:u-i- ]

•os, na posse do novo colega-aiano. Pereira Moacir e ouv>«.ram ío- que foi pior), duran.e-juase trinta minuto* um dls-curso do fogoso orador balai:»»Pinto Aleixo. porque, hã cemanos. exatamente, nasceu o *u-turo herói da guerra do Fará--rual, general Dionisio Cerquei-ra.

Outro militar, o sr. GrtttMonteiro, interessado na nc-portaç&o üe açúcar, enviou AMesa um detalhado pedido <ttinformações sobre o produto,que é quase um lnqu-.-rito. «\_.perguntas cercam, de um modogeral, toda a industria açuca-reira, desde o plantio da canaa exportação para o exterior.t"or isso mesmo é de estran*i*irque o senador alagoano que in-üagou, até. do governo, ce anão exportação aumentaria •*»preço no mercado interno, naoIndagasse tambem. se o recen.ta aumento do preço do açúcarno Distrito não redundou uadiminuição do consumo aqm,que é o maior centro consumi-dor do produto no Brasil, e sso barateamento do preço tam-bem não aumentaria o gasc-iInterno, a ponto de não serpreciso, talvez, apelar para aexportação.

Por ultimo, o sr. Alfredt»Neves, querendo cortejar o po-«•er, <r_a povoa do poderoso,criou uma situação para o go-verno que. talvez, faça o tlrnsair pela culatra. O represen-tante fluminense felicitou «governo pelo inicio da poliUcs.deflacionlala. cem a queima ioscem milhões de cruzeiros. Masuma chuva de apartes caiu io-Ore suas palavras. Depressa ssubrlgou na desculpa de que nãoestava falando sobre a Infla-vão. Queria, somente, felicitaro governo. Mas seu dlscicsoprovocou outra reação — et)aqui que o tiro promete s.ippela culatra — pois a UDNcem a assinatura de todos os-seus senadores, enviou um pc-dido de informações á yMes.-t,Indagando de onde veio o dl-nheiro queimado, se a inclne-ração era parte do plano de-flacionista, em que lei se baseoupara fazer a queima e se nftoforam, apenas, notas velhas quese substituíram por novas. Aresposta vni dizer se o sr. AUfredo Neves tinha ou não *a-_*áo de querer prestar a home-nagem ao governo.

ViA mmmt^amW. aCÈL^t J* éKALaV^m-t^z. _, I

um mnwà@m MwmmmmfíCNOVAÇAO rOTAia OO TSATftO At&SfGAaQQ

. * \ ^^L W.émi ***j*«w^^th«j m ^**^^^H«^^ <^t^"**A^^B^^^^^Bt»***fÉ ^ w^m ^m^ m*4^m\ AmBf mm ^^i^^^-C ¦ #w

~* wr âm*"*ÊH ^mmmtãVwÊmi .._«______¦*¦¦¦¦¦ ¦¦¦—. ¦ ¦*

SI JKA1-E5&. m ... ^mmaMMmS m^"™*^^^t- -_-_üliiili^_fc__ W ^Ê^^lm %XmMmmk^m\f fmm '" ""

& cctticc4? c&tztztvuZeGPANOSOT-H-SLO V3R6IN8A

LANE,4>- C4*Vt>t4C*>Stei?eC4*i_£e~

dtOéOSS *Záa*mZm>% -^mJ^Z^Çr

•JUREMAMAGALHÃES

-€***,•^C*fa*r'-es**t?mte*Ti

AS MAIS IJfWAS MULHERES DOBRASlLl

I

* Ul¦**.'.-:

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947

Sil IJUilA. JL)O FUNDÃO A CIDADE UNIVERSUARIA®

A POLÍTICAORGANIZA-SE TAMBÉM NO PARÁ UMMOVIMENTO RENOVADOR UDENISTAe0SAS,Er-™cG?IlRNAD0R SERG,P AN0 - DECOMPOSIÇÃO" DO PTB- ALGUNS ASPECTOS DO "ADE SISMO" DO P. S. D. PAULISTA

*¦*"•* "***í nr^l(íyJ »^»7-çrrl

RioBdSo8 nuf «»CS^nr A "Polha .VesP«*t-na»- publicou um telegrama do

u noticia. Jintretanto. palestrando com aquele diário - *- ¦Campos conflrmou-aiesmen-

n™„- un . 7"» • ° deputado Epílogorpi iií7-.ni--t,. «a «Uma nota Publicada todavia diz que os órgãos direto-«£$^^^'xposição à Comissão Executiva udcnlsta. salientando que a mocidade deve ter

vado.- „ao podendo Pc

PariderS^'^ do Parciüo, impondo-se o movimento renovendo' desaparecer os caefiesnoHücós" ,

"„ f,1í»Uaça° ᣠ^s?T,^lt° em «Wè s« encontra, de

uma nota & "Provínciado pffi TS,,? P" "ticos profissionais. E. por fim. a UDN forneceusc continua a traba har sob I^L^^&^° 0._m°Yi",Ç"° renovador e acrescentando quesob a direção do deputado Agostinho MonteiroTELEGRAMAS TROCADOS E.MTRE O PRESIDENTE DAREPUBLICA E O OOVÍ5R-

NADOU DE SERGIPEO presidente da Republica

recebeu do governador de Sei.gipe, sr. João Rok-mberg Lei-te, o seguinte telegrama-"Exmo. sr. general Eurl-roG-aitpar Dutra — Palac-io doCatolé — Rio.

Tenho a honra de comuni-car a v. cxcia. que nesta dataassumi as funções de Governa-dor do Estado, perante a As»,sembléia Legislativa recebendoo poder das mãos do sr. doutorJoaquim Sabino Ribeiro. Te-nho a satisfação de afirmar av. excia. o propósito do meuGoverno em colaborar na obrade engrand-ecimento nacional,que congrega neste momentotodos os brasileiros de boa von-tade. Respeitosas saudações. —(a.) José Molemberg Leile. go-vernador do Estado de Sersupe".

Em resposta a este telegrama,o presidente da Republica eu-viou ao sr. José RolembeiRLeite, governador do Estado deSergipe, o seguinte despacnot-elegraflco:"Recebi comunlcaçfio haver-des assumido as funções de Go-vernador desse listado na a.ia.1reaílrmastes vossos patrióticospropósitos em colaborar naobra de engrandecimento na-clonal. que congrega neste mo-mento todos os brasileiros ilebca vontade. É-me grato re-(¦•iscar vossas altas palavras, nacerteza de que essa cooperovãot*» um dever de honra com anossa Pátria. Saudações, (a.jEurico G. Dutra."

O CARGO DE VICE-GOVEH-NADOR DO RIO G. OO SUL

PORTO ALEGRE, 5 (Asa-press) — Na ultima reunião daComissão de Constituição, auser submrrtida & votação aquestão sobre se se deveria «-.unfto criar o cargo de vice-eo-vernador do Estado, apurou-seo empate cre 4 votos. Por pr«.posta do presdente Egidio Mi-chaelsen, aprovada pelos nrcsentes, ficou deliberado aue oassunto fosse submelldo a nov.ivotação, quando esllvesse reu-nida toda a Comissão.DESENTENDEM-SE OS MEM-13ROS DO PTB PARAENSEBELÉM. 5 (Asapress) — O

sr. Oscar Salgado Sagapu,membro mais antigo do diro-torio do Partido Trabalhista,entrevistado pela "Folha doNorte", declarou que o prev-dente destituído. Antônio C<jc.tano. ganhava dinheiro do Pa*--tido. sem ordem do diretório.reptando-o a dentro de 48 ho-ras prestar contas.

Pe.a seção livrc dos Jornais,está sendo travada vcraadei rapolemica entre Oscar Sampaioo outros, a propósito dn Inclu-são do nome de Mario Chei-mont, envolvendo-se os nomesde Antônio Caetano c RomeuFlori, dizendo-se c.ue Caetanoprocurou desbancar Chermonipara eleger a si proprio.

300 TALHERESMACEiU', 5 lAsaplc-Ss) — No

dia dez do corrente, realizar-sc-à um graneje- banquete detrezentos talheres em homenugem ao sr. Silvestre Gois Mon

dos ami-

"OS BRASILEIROS DEVEM UNIR-SE>ara Traklhar Pela Pátria Comum"Declarações do General José Pessoa a Bordodo "Cantuária" — Material de Primeira Qua-lidade Para a Central do Brasil — Chegaram

Dois Ex-CombatentesChegou, ontem, ao Rio de Ja-

neiro o "Cantuária", da frotado Lloyd Brasileiro, proceden»te de Nova York. Para estacapital, o navio trouxe 66 passa-sageiros, sendo que 16 ceies em-bai-caram em Recife.

Entre os passageiros v.adosdo estrangeiro, estava o gevaaiJosé Pessoa, ex-adluo militarbrasileiro Junto k Embaixadado nosso pais, em Lon<iieF.Abordado pelos Jornall-tas, ogeneral José Pessoa cteclaiouque sendo a.slUiação üo B.*àsi!bastante delicada, todos os bia-sileiros devem unlr_se para irabalhar pela pátria comum.

ASPECTO DA VIDAINGLESA ¦

Referiu-se » seguir a diver**»?«aspectos da' vida Inglesa, daa-do como exemplo o Pa. tido Ira.-balhlsta cia Inglaterra que, jpe-íar da campanha que roTc.Continua no teu program» tíetrabalhar pelo bem do pai*.Afirma que após a guerra, loia Inglaterra 0 prlmcro pais areerguer-se, terminando poracentuar os padrões democratl-cos ali existentes, a ponto aoIjue existe para o Rei, t**Ust»epara totó e qualquer suait-j.MELHORAMENTOS PARA A

, CENTRAL DO BRAõlLOutro passageiro do "Can-

tua ri.»." foi o eng. Roclr.gue*Horta, que acompanhou o p:i».

fSSBÍBÍK''.»» i».lt**í"'-rÜi o;" o

Renato Feio, diretor da Centrai•do Brasil, cm sua vlJgero. ar.Estados Unidos.

Declarou o eng. Rodrigue.»Horta que a Central átvjuinijbastante material ierro»-.i*«r...nos Ertados Unidos para «Je-trlficação do ramal São 1'ai'l".Mogl e.doa subúrbios pau.r»i.*sSerá beneficiado tampem opercurso Belém» Barra do Piial.sendo que o matéria, adqy-nuve de primeira qualidade, vale.,do notar as composições cons-truldas d<e aço inoxif.-avel.

REGRESSAM DOISEX-COMBATENTE3

Regressou a0 Bra-il n exne-dicionário cabo Jacques PierreAubert, natural do Rio de Ja-neiro, que perdeu a perna aue'-ta, Já a«j fim da gue-ra. «\ciiava-se num perioCo de reíJap-tação nos Estados Unidos e aevolta, declarou aos Jornaiutasque se achava um pouco receio-So ao voltar á vida civil, pu'.», u-nha que enfrentar novos oroblemaa.

Outro ex-combatente «utchegou a ^orOo do "Canluoiafoi ÊmÜio Mesias aos S,i..tor>.nascido na cidade de òão Do jun0 Rio Grande c!-o Sul. Ei*iutiteve a perna direita atiaglc-.ipoj uiua granada que esírangalhou a esquerda.

Mcr-stra-i-e um pouco fataiisii..declarando "que tir,na tle ser"mas afirma estar satisfeito aevoltar á pátria e rever os paren-tes o amigos.

NÃO HA CAMBIO NEGKUNA INGLATERRA

Chegou pelo me: mo navio, <¦brigadeiro Cò ar Álvaro hesc-Icer, adido aeronáutico ju.itu •>Embaixada Brasileiia, riu In-glaterra. Declarou que a fn-glaterra ainda não pode oüprlio estrangeiro com materiai deaviação, tendo o governo bri-tanlc0 adquirido "Consieilatlons" para a frota meicante«erea.

Na Inglaterra ha unia orránOt.-ri-:e de transportes ü o rúi.lonamento de hoje é igual *ü 'dotempo da guerra. Afirmouainda, que o controle n*e pi-«-.o-è um fato, não havendo "mer-cfcúo neuro".

teiro, por Iniciativagos do governador.

HOMENAGEM DOS TRA-BALHADOHES AO SR.

VALTER JOB1MPORTO ALEGRE, 5 (Asa-

press) — Ficou resolvido que •*manifestação que os sindicatose Tederaçòes de trabalhadoresdo Rio Grande do Sul, junta-mente com todas as entidadess.milares da classe patronal, se-diadas em Porto Alegre, vaoprestar ao sr. Valter Jobim se-ja realizada terça-ieim proxi-ma no palácio do Governo.

DUAS NOTAS Dü PTB'DO PARA"

BHLE'M, a tAsapress) — Aimprensa local puDllc:a dua»notas do PTB: uma manOaüapuulicar pelo sr. Antônio Cae-tano, quando ainda presiden.te ao PTU do Pará, mandandodescarregar a votação, nu»eleições suplementares de ama-nhã, no suplente Paulo Frei-t'*-s; e outra, dn Junta Governa-Uva do mesmo pari ido comu-nlcandò a destituição do sr. An.tonio Caetano da presidência damesma.

POLÍTICOS QUE VIAJAMPartiu, ontem para Cu'.«tbá,

l>2lo avião du iinha do oc»re «Japanair do BrasU, o dr. JoãoPònce de Arruda deputado pi-s-ecdistn pelo listado de Mat/O U.'os-so. Com destino a Belo Uori-zonte, seguiram os parlamenta-res José Bsteves liodrigu-ií dopartido Renublicano e Benéíli-to Valadares, do Partido SÒçhlDemocrático.-

POLÍTICA MINEIRABELO HOH1ZONTE. B (Ar_

gus) — Foi multo comentadonesta capital o fato de que naprimeira audiência que o go-vernador Milton Campos ote-receu aos membros da Assem-bléia Legislativa, não tivessemcomparecido as bancadas doCartido Social Democrático ePartido Trabalhista BrasileiroAgora, entretanto, um matull-no reve.a que rw-lre mesmosconstituintes foi. na ocasião,endereçado um te.Vgrama «nchefe do governo pi-dlndo dcs-cuipa.s pelo nâo compareclmm-to e agradecendo a oportunlda-de.

MILTON CAMPOS VEMAO RIO

BELO HORIZONTE. 8 (Ar-gus) — Informam os círculosda Coligação, nesta capital, queo sr. Milton Campos viajsrapara o Rio de Janeiro, na pro-xima terça-feira.

POLÍTICA PAULISTAO SR. NOVEL LI JÚNIOR RR-

ASSUMI MA SEU CARGOS. PAULO. 5 (Argus) — Eli-

forma-se nesta capital que osr. Luiz Novelli Junlor, demt-i-sionario do cargo de secretariode Educação e Saude. deverareassumir suas funções na pro-xima segunda-feira.PERSISTE O IMPASSE PSO-

ADEMAR DE BARROSS. PAUI.O, 5 (Argus) — A

situação política deste Estadocontinua a oferecer a mesmaposição de há lrês dias atraspersiste o impasse enlre o Pai-tido Sccial Democrático «e ogoverno do sr. Ademar de Bar.ros. e o PSD continua dlvldlduem dois grupos: os que prer»»n.dem realizar o acordo com ogovernador e os que entendirnprecário qualquer entendimeii-to com o chefe do governo ea-tadual. sem que este deixe denomear novos prefeitos e re-solva aceitar a indicação de nu-mes do PSD para a chefia dosmunicípios;O PTB PAULISTA LANÇARA

UM MANIFESTO AO POVOS. PAULO. 5 (Argus) — Ao

c-nic *.«•: informa, o DiretórioMunicipal de São Paulo, comi.-xneção de apenas um mem-bro, está solidário com o Dire-lorio Nacional do Partido Ti-t-balhlsta Brasileiro. Declararãon sua posição, esse órgão deve.iá lançar um manifesto ao pu»blico* dentro de dola ou titeilias.

10 DEPUTADOS FEDERAISDO PTB SOLIDAI UOS COM

O SR. UGO BOROHIS. PAULO. 5 (ÀrgÜS) — El-'•(•inrn-s-e nesta capital o rtnuú.'ado GuâracJ Silveira O re¦Ji-e.-.-cnhnte po'ec:sta declaro.,

á Imprensa que dez deputadosfederais do PTB esiáo solidário;-com o zr. Ugo Borghi diantidos métodos ditatoriais adota-

ÍConcIn* aa 11* Pas.!

Visitada a Segunda VezPelo Miiiistro da EducaçãoReequipamento Para as Escolas — Localização na Pedra de Guaratiba

O ministro da Educação deli-berou dotar as escolas superio-res de todos os elementos ne-cessarlos para a sua eficiência,tendo em vista que as cogita,çoes de edificação da "Cidade

Universitária e as obras deconstrução demandam muitotempo, não convindo deixar dcprover as necessidades mais ur-gentes do ensino para esperarpelas futuras instalações.

S-SCOLHA DO LOCALAo mesmo tempo o ministro

prossegue em suas visitas aosvários locais indicados para sé-do da Cidade Universitária, ten-do visitado, ontem, em' nu-

merosa companhia, e pela se.gunda vez, a Ilha do Fundão.

Esta segunda visita foi Inter-prelada como significando pr»-ferencia do titulur da Educaçãopela Ilha do Fundão. Nada en-tretanto, foi até hoje resol\n«.do.

INDICAÇÃO DE LOCAISSegundo consta, um grupo da

proprietários de terras em Guaratiba sugerirá ao Ministério dãEducação que não seja despre-zada a hipótese de se localizara Cidade Universitária na Pe-dra de Guaratiba, local que sa-tisfará todas as necessidades,desde que dotado de luz eletrl-ca e transporte íacil.¦f

çÇ^Qi) um rádio possanteWjM.m da Pande marca

/£K$ ^/^.JWvir pò\ \t* Ml II í Ril^i t ís C*i ***'#>? is? ^ */ \\ ¦" Mun Ueim ^g \amw^

1 i VieoiPrr^k )J% ¥Í\ V/ / >^'^ PHILCO 431-6 válvulas, ondasáVèu, %^^ J [/ !

curtas e longas — demonstra, maisfek*E?\ " I /_^~ / uma vez, que sempre "Vale a penaW-^ V.-.' A \ esperar por PH1LCO!"

J-4?l\\ -"•] A recepção, em onda curta, mesmo

iBlpIll m \ ' Sem antena extern*a. é feita com sur-

mW m* 1 A preendente volume. A seletividade eI |' ! I a sensibilidade do PHILCO 431 são

jjf/lí J j|\ algo de notável. Ouvindo o PHILCOfi\^Jp / 63v 431» tem-se a certeza de que é o má-

Jh jÈ / ^ 1\ XÍm° em sua classe de preco" Venha£ y§ ; Jlji I experimentar

o PHILCO 431 !

"áí ^f i; lo *» ^ e,ér;ZZ mu».

ÍW-i

/^ - * 'M ^»^PHll-coti1 í^àf *í •""/ •'!-" ^¦^^¦X^émWmW^ W °EFAMA \\í¥ 4» i ^-"i .-¦# "ri ^.<'\»-s^ S"-C^».

^\i MUNDIAL PELA .V?

% " l "W^W V' QUALIDADE (/

^^^•JJ^s-fV-á. ^"--:-»»--íisí-iitiiA^1' ^- -

À VENDA NAS BOAS CASAS DO RAMO

•uviui-r. i.«.| """¦*"* **" "',

yM

i. *íí* .\^i^s^B^ièí^}ri^',H. ,,.K tí ,,.-. M

Diário Carioca8. A. U1AIMU CARIOCA

UlretorU; Horacio de Carvalho Juuior presidente; DantonJo0ii_# .ecretarlo; Martins ' Guimarãe-i gerente

Desgraça,Só de Arrouba...

PRAÇA TIRADENTES^ M - Telefones: Direção: 22-3023« 22-1785; Secretaria: 42-5571; Kedaçào: 22-1559; Gerencia:22-3035; Publicidade: 22T3018; Oficinas: 22*0824NUMERO AVULSO: CrÇ OM; aos domingos Cr$lÍ!Õ~FÕr

avlãO( Cr| IHIO; Assinaturas: anual, Cr$ 90 00;semestral tlrfj 50 00 '

SUCURSAL EM S. PAULORua Conselheiro Crlsplniano, 40-6° — Tel: 8*4584

D

ANO XX *3—4—19b7 N. 5.758

A Nossa Opinião-j-nj-..^,». ^t..». __^,__»-.j__ -.___. ____,.._. , .... 1 __ . .tmr „_^ t ^^ i win mmm.--ULl-,.~Jmm4LMM-^-UL1-

O VICE-REINADODO PRATA

O

governo do general-Peron Ingressou nfto ha duvidanuma politlca expanslonlsta que se'torna dia a diamais inqnlctante. A Argentina, pela esplendida vi-talidade de seu povo, constitui um.Instrumento pre-cioso para uma politlca dessa ordem, que está de1resto, sendo executada num momento de Inquòstlo-navel prosperidade economlco-financelra.

O mundo conturbado c faminto curva-se dianta da RepublicaIrmã, que as circunstancias transformaram no grande celeirouniversal. Curvam-se cs próprios Estados Unidos que dependemde produtos platinòs para os suprimentos do seu mercado inter-no e para atender aos compromissos assumidos pela UNRRA;curvam-Se a Grã-Bretanha o o Império Britânico, necessitadosde carnes, de milho, de linhaça; curva-se toda a Europa — aTchecòslovaquia, a Escandinávia, a Italia a França para' nadadizermos da Espanha e de Portugal. — a Europa em bancarrotaforcejando por importar produtos argentinos e cujos preços po-ciem, assim, ser majorados & vontade pelo Implacável sr. MiguelMiranda, que, comío presidente do Banco Central exerce Junto aogeneral Peron as mesmas funções que levaram em certa fase donazismo, Hermann Goering á situação de ditador absoluto daeconomia alemã. Dobra-íe, tambem o nosso Brasil, cujas filasde pão, convém acentuar só desapareceram quando nos compro-metemos a pagar pelo trigo platino um preço extorsivo impostopelo sr. Miguel Miranda, a quem o sr. Batista Luzardo conce-deu( conto contrapeso, o monopólio da distribuição no contlnen-te dos excedentes da borracha amazônica .. O Uruguai, quecom a eleição do presidenta Berre ta demonstrou aos peronista;*o seu desejo ds permanecer como um país soberano, depende dotn_o argentino tanto quanto o Brasil O sr. Miguel Miranda aca-ba de impor á Bolivia um acordo comercial multo favorável aosinter.íjses «le seu pais. No Equador o mesmo sr. Miranda jáabriu um banco dc redesconto, que exercerá ali a mesma influ-encla decisiva que a rede bancaria argentina desempenha noParaguai. O Chile, por sua V-z, realizou com a Argentina aunião aduaneira, e graças a esse legitimo "An.chluss" vai rece-ber do general Peron quatro biliões de cruzeirosI

* * >«-i^-Sf1!,6-- VASa ° E°verno d£* Argentina com essa polit1s_ expan-sionista? Apenas a reconstituição do Vice-Relnado do Frata nadamais nada menos. Aos observadores que chegavam a essa alar-rnnnte cone u.âo, respondiam os peronistas que n&o passavamcl-.s de Intrigantes vulgares e negavam a pés juntos a evidencia,u embaixador Lúcio M. Moreno Quintana sub-secretario dasRelações Exteriores da Republica Argentina ao tempo do chan-celcr Çooke no governo Farrel-Feron e chefe da delegação pia-tina a Primeira Assembléia Geral das Nações Unidas acaba po-rem, de pub icar um livro, "Missiones en Londres y Glnebra"em que confirma, de forma peremptória que o objetivo dos pe-ronistas consiste cm reestruturar o Vice-Relnado do Prata:"Na America ha tres objetivos para a Argentina: o desen-volvlmento prudente do sistema lntèr-amèricàho que é uma po.litica comum a todos os paises do continente; ô robustecimentode nossos vínculos com os paises hispano-americanos — nossosIrmãos de raça idioma e religião — com possivel -.xtensão ibe-ro-americana para incluir o Brasil (sic); e sobretudo — pontocapital —-, a reconstrução econômica e cultural já que não po-litica, do antigo Vlce-Reinado do Prata (Argentina BolíviaParaguai e Uruguai), campo propicio para a expansão'esoirituaíargentina. As conexões ferroviárias e petrolíferas as sucursaisbancarias e as entidades culturais argentinas serão neste ulti-mo sentido, de inestimável valor". (Pags. 150 e 151).

O livro do sr. Moreno Quintana é de uma grande oportunl-dade, pois encerra o roteiro da politica expanslonlsta do governoPeron. Cita ele a frase de Avellaneda: "Dentro da Nação nãoha interesses superiores aos dn própria Nação" frase que temo mesmo sentido daquela de Hitler: "Só é justo o que convém aoReich". O nacionalismo exacerbado do autor de "Missiones enLondres y Gincbra" o leva a escrever: "Argentinos cn todo ypor todo y sobre todo, per encima de todo" numa traduçãoquase ao pé da letra c com o mesmo sabor^do famoso Dcutsch-land uber Alies..,

# » •O Vice-Relnado do Prata produziu Rosas, constituindo sem-

pre uma ameaça á soberania do Brasil e á paz do continenteque hoje repousa, principalmente, no inter-americanismo, o qualsegundo o sr. Moreno Quintana. não deverá ser sustentado porBuenos Aires: "Llc-rado cl caso ile una situación equilibrada oriesgosa. Ia Arireutina deberá, en lo posible, abstenerse de in-tervcnlr".

.-

fentinela) *.á Vista ! v

A S autorldadeg tomaramopo rtuna provlden * apara a venda do pesca-

do na Semana Santa:sentlnela á vista. Dessa íorm:iembora o peixe fosse escassopôde ser adquirido pe'o oovoao preço da tabela. O resuita-do foi magnífico.

A Iniciativa, anto esse rea*!--tado, poderia ser repetida nasfeiras-livres da cidade, na:;quais a fiscalização é deficientee inoperante. Esse negocio dese dizer que a felra-livre bene-flcia o povo, porque nela tu-ioé mais barato, não passa deconversa para boi dormir. Asdonas de cív*. sabem muitobem que certos artigos são &d*quiridos na feira por preç.*-mais alto do que nos armazen*apesar do tabelamento.

A fiscalização, se em certossetores se moslra rigorosa, emoutros quase i.ão se faz sentirDaí. a necessidade de obrigar rsfeírantes a obedecerem aos Dre-ços em vigor. E o unico reme*,dio é o qu. se aplicou, oomêxito, na Semana Santa: senti-nela á vista'; Só assim os ga-nanciosos e os exploradores en-trarão nos eixos.

-_- _.jv_.-.-_. Bcllochl, eofalecer ontem na Ita-

Um EnterroGozado

y -_ IOVANN1

\. Jf lia, resolveu dar um es-petáculo popular. "Quero umenterro alegre, com «íiuslc- t_,-tlva". A «lofcia se esp^nourapidamente e logo 2.000 pes-soas rcõolveram fazer o R_om-panhamet.to em estilo camava-leco. Dizem que ha muitotempo não se assistia na loca-lidade a festa 'Ao mov-aientaci»a d'vertid'a.

Afirma o Jacarandá que o Po-ro brasileiro gosta d* imitai,

Imaginem >e a moda pega nuRio de Janeiro. Por exemplo'morre o Benedito* e t>'>de «•pi*-.*semelhante... O pre tltn seriace alucinar. Todo o mundo ei1trava no cord'ão. Chico Aive*puxando a fl-a com sua FitaAmarela . Ari Barroso de "Oti'-valinho Alasão". Luzardo, «naü*"demodé", cantaria o "latusubiu no pau". Ainda o Atamfo, — O Napo'es de i-aiva nãoo Alves — "á sombra ae fion-dosa Mangi. lera". E, porfim, o Getullo, pensando nos15 anoa "tí-ela", suspirava e gemia nos acorde* da "Am^ba"— essa sim, do outro Atauifo. oAlve*....

Bem. A festa poderia nioser divertida. Mas a traasfe.rencia do Benedito para o As*trai nâo entristeceria ninguém..

IZIa o velho jornalistaJoáo Brig!d0 que o Cearaera o ferreiro ia iri-ldl-

ção, quando tinha ferro faixavacarvão... Realmente, alno-aha pouco tempo os 'eiegr imatda Terra t«'e Iracema talavamnos receios da seca, estanoo opovo alarmado com a falta dechuva. DecorrldoH alguns _".s,chegam noticias d'iam-.tralment«opostas. Os i*?mporals as.**,-lam o Estado, "egistando-se .¦*.*sabamcntos e enchentes funnldavela. o rio Sala-at-o, por exp«n-pio, saiu do leito e Invadiu acidade de Lavras. Rulram ca-nas, a população ficou ao lesa-brigo e, por cumulo de Inieii-cleacte, manifestou-se uma epi-diemia de difteria e tifo. adoença i a fome revistbam ocaráter de verdadeira eaiamlda-de. A coisa é tão grave que ogovernador Faustino ao Albu*querque, aPosar dos seus 68 mos,resolveu seguir para o local aatragédia. Gesto legitimo deheroísmo, pois, a Ee-trada aeFerro Baturité, que ele vai oer-correr numa extensão de 400quilômetros, nfto oferece a me-nor garantia. Só mesm-i peiomilagre da decvicação co seupessoal ainda os carros se at-ra.-tam nos trilhos. Se liou-vesse um concurso no Brasilpara saber qual a mais p.cca-ria de suas ferrovias, parecefora de duvida que o Mcin',íJ_ode couro" iria para velha Ba-turitú"...

Maa, seja como for, a veraa-do é que o íantasma ca secafoi afastaco pelo esp.nta'ho daagua. Oito ou oitenta..., Fe-Uzmente, o cearense j& se iiabi-tuou a essas colsaa. Ele a.cs-mo dls que só conta desgiaça<ie arrouba para cima. ..

-¦¦¦¦¦"¦ •¦¦ -----

Atentado Comunistana China

PEIPINPG, 5 (ü. P.) — ASforças armadas norte-america.nas sofreram o pior golpe du-rante a sua ocupação da Chi-na do Norte — que cemeça achegar ao tim — quando cm.eo tuzilelros navais foram mor. Ilos e dezesseis feridos em de- |lesa de nm deposito de muni-ções contra atacantes clílíiiise.— presumivelmente comum.-ta..

Os atacantes, descritos oflcl-almetite como uma "força ai»,sidente de numero Ignorado"tentaram capturar armas de umdeposito ae abastecimentos ml-iitares perto de TangKu, o por-to principal que serve As tro-ças dos listados Unido* uaChina do Norte.

Os fuzileiros repeliram o ata-que depois de uma batalha etcquatro horas, antes do ama.nhecer, entre as sentlnclas e osincursores, que tentaram pe-netrar no depuslto. A's 5,30 no-ras, os fuzileiros haviam ao-minado a situação e estavamperseguindo os atacantes em ai-reção ao norte.

O deposito está situado per.to da-area onde vCm crescen-do as operações militares co-munistas contra os exércitosnacionalistas.

Os fuzileiros pertencem ú 1*Divisão da Infantaria da Man-nha. Ataque similar foi leitocontra outro deposito dos tu-zileiros navais americanos, emHsin Ho, cm outubro passaao.Üm fuzileiro foi entã.o ferido.Chineses capturados disseramque o ataque visava oblermunições para um regimentocomunista estacionado nas pro.xlmidadcs. As baixas solrida.-em Tangku foram mairoes aoque as da emboscada de Tt-entsin, em Julho passado,quando quatro fuzileiros morre-ram e onze ficaram feridos. A'l.os comunistas atacaram umcomboio da l" Divisão. Fon*tes informadas declaram que o59° regimento comunista, ul-timamente ativo na area deTangju, é a msema unidade em.volvida na emboscada da ejtra-da de TienUsln.

MAURÍCIO __. . de meueiros PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS¦~

Cedendo ó pres-São do cauirilocunfu-iunul emtorno da Chainti*da t-uestuo sociala Con*>tuu i n a uinscie*eu ilo ie*-to cOll.SlltLlCloll.ilo preceito de «,.«-.a lei determina-rá "a partieiaii-çáo diríia e otn'«-

galpna ilo trabalhador nos lucro»da empresa". Por outro la-do, düpundo que "os i-riuu-tos terão caráter pessoal, _«.m-pro que isso for possível e íjpiu-jfc-raduauOs conforme a Cap„eida«.ecconoiiuea Uo coniri.uüu-", d« uba;.e constitucional para a taxa*\juo progressiva nos tributos «ilretos. Mas como não tnnliojos lucros das atividades econonileas deixou a, classe capl.n-lista aiarantada e na in.-iuã inquietação, agora agravada peupartlcpaçãú do trabalhador en,8-us lucros. Be o imposto «ierenda, pelo seu uaruter direto !•)•va os grandes coniribuinu-a auk.íi unia ginástica ue co.iiabi-iidade a í.m de uudir o Fi-co ereüu-ir a incidência na taxa p«'<>gríssiva, a participarão uo «ra-balhador nos Iuer03 vai gerar Ou-tro - campo de fraude cr.aiidouma dceonfiaiiya por pane <u<trabalhador, nada promissora p.«ra o ritmo de trabalho. iodasessas nianobrus deN contabiliUad.se fazem por articulação do p..trão com o eon.abili-ta e.pecia-llzado. _ sempre um perigo paia o capi.ai.sta e uma d.minui-cao da sua autoridade moral.

«Se o capitalista raciocinasse

com mais calma, clu-uaria a um*slluação em gue não preci_.iv:.fraudar, não correria os li.cj. «lefalsa* declarações, uunientim. obem-estar de seus emprega. >.ou traualhadur-s assalariados,.lem diminuir o nivel de seu pro-prio conforto pessoal. Ba-tnv.;para isso «íue ele espont-in-*.!-mente fixasse a per«.'en',ii_.ni

máxima de remuneração do ca-pitai da empresa: supunham»»il)%, o quer constitui uma renuaapreciável. Dono de seu negocio, mas dingindo-o, ele 9ftòtainbani trubulliando. Em v«*'«le debi,ar-se mensalmente d.»retiradas que faz a tltu.o cieuu.aulamentos, ou de so ver li*«intuito nessas retiradas a um.percentagem ridícula, como é "Sistema atual, ele se credi-.ailaum ordenado, tal como o faz pa*ra qualquer du seus enipieuu«lo-*. Para evitar um calculoempírico no estatuir seu propri.tordenado, fa-lo-ia toman_o porbase a média dos .atarios pauos.o_ eous empregados. A lei ra*conheceria que o trabalho «ie ..•rer-üo de um negocio pode vaiti10 ou 20 vezes o salário ineiiio

dos empregados dadas as respunHabilidades lecnlüás de direi,ao.Lançado normalmente et.se oldn-nado o direção como despesa, Ja.i» lucroa seriam menores. _¦.estaria no interesse do capita-lista aumentar o salário ni-ciioJos trabalhador.s, porque por e**->a forma ele estaria autoiimlicn-mcn.Q elevando seu próprio orCenado.

Suponhamos uma emprMicom o capital de 1 milliao «Iacruzeiros e «jue chégailse ao rimdo uno com 200.uoo de lucmsHavendo lei limitando a. lUlt* ulucro máximo, estaria o capita-iisia interessaiio em diluir nu». «.. .«.«.«, ....K.,„«>,«, ..... ,^_ _ ¦-dcspe.as gerais os ÍOU.UUO cru-I mo salário e não Como boniflCa-tiiios cxc2deu.es, paia «n*e el3inão fossem transformados emimpótto. i-oderia dilui-los em

Bt-us empregados (10 ou 20 ve esesse Salário mediu), em v«-i «I'basear «eua calculo» de _auhu nadlsttlbiiiuão de dividendos, o me-Dior melo de diluir na desp«_*-uneral o lucro superior uo permitido em lei seria de transi «umaio em -alarlo. elevando o «-tuaii"médio d« seus empregados, t incluslvclmente o «eu próprio.

Dlr-se-A que nas organizu'..6:*l*ob forniu de sociedades anoiii-mas em que o capital se di-i.rlbui por auões em varias munS,Isso de «oiiienlariu o pussivijacionista. Mas se fosso a ot"-uiia lei quo limitus-e os iucru«Ua emprê-a em luç., aue adiitnlaria ao portador de agáoque aemnré&i lucrasse 20 ou .0 un50%? A ele como remunerarãode seu capital, nunca tosan.mais do gue os lu% lexaíu. lilpur essa lurma cessaria a pralica imoral dos diretores <-e cad»eniDré.a organizada por «*-saforma se creditarem anuaimeni»«le «ratificacOes mlrific.s que o*afastam cada vez mais do eu-I.Rndimento mutuo com seus en -pregados. Seria uma forma ln-alreta de participação destes u r.lucros da empresa essa nianuiri,pela qual se examina a po-uibi-iidade de remuneração do caiu.ia lis. a diretur da eninr.sa conslderando-so ele como um empregado super.or, cum diieKu aum numero x do salário mediude seus empregados, mas ls-o

«iquislções para a eninr.-.i aumentarido sua prudüiividaiie.•Mas. ao cabo de ul«um lemp..i>3-a modalidade atingiria seu nivel de táuiúrác&ò. Uma emur«'na n.io pode crescer lmlefinidainonté. sem riscos. Se o cunit-lista dirigente íe consiiieiu-t»'nòriiittlhiente como um assaljiniiilo p.los trabalhos' de ilireçáijcreditando _. de um ordenadoproporcional ao «a.ar.o médio •¦_

yao, ou gratificuçao, em bamiui*-i.cs anuais por ocoa>iu«< dou balanços. ,

Valia maia isso, mesmo sob'opoluo dò v«_to social, di) uue t*participação direta do Uubaliia-nor nos lucros, pois eqüivalei i.ia essa participação tem abntpossib.l.dades a fraude .«cm aodescontiallçaa reciprocas.

Para chegur a um tal sistem.i,seria necessário abrir oa ohio_ ,iocapitalista. Quererá ele abri-ios?

0 Parecer do Deputa-do Toledo Piza Sc brea Pretendida Modiíi-ca.ão do Decrcto-Lei

6.674Na reunião de item da Co-

missão de Finanças da Cama-ra dos Dcputadi s. foi relatadoo parecer do deputado Luiz deToledo Piza Sobrinho em tornode uma pretendida modificaçãodo artigo 3." do decreto-lei n.6.674, de 11 de abril de 1814,que completa a legislação rei.-rente ao t**:aJu_«..iiiiento ,ec--nomico.

O parecer _ longo e obseivn^que estfto em Jcgo os interesse,-de credores comerciais e ban-carlos, de um lado e de de*,.-dores agrícolas, de outro.

' Considera ainda que, em fa-ce do art. 141, I 1.» da Consti-tuiçfto, seria "uma clamori.*.,.injustiça e uma indlsfarçavclInfração aes direitos e garan-tias individual^ assegurados «toaagricultores que, sem culpa sui,ainda nfto foram reajustada-,negar-lhes ou se lhes modUI-car, no que quer que seja, o ofttdirei l o ao ajuste e remlssfio Jesuas dividas".

Ao que estamos Informadosa Comissão de Finanças se pro-nunclarâ definitivamente soaraa matéria na primeira reuniãologo ap«-s á Semana Santa.

A Opinião dos Nossos Leitores

0 177

O artigo 177 da Constituí-Çfto de 1937. hoje de.

funta, foi uma das ar-mas mais torpes de que

dispuseram o ditador e seusagentes nos Estados para puniraqueles que nâo comimo-avamcom a exótica Ideologia fascis-ta do Estado Novo.

Por qualquer suspeita oumesmo para satisfazer pequeni-nos ódios pessoais, os- donos di<Brasil naquela época demitiamõu aposen! a vam funcionados,sem levar em conta os seusmerecimentos eu os serviçosque já tinham prestado á fia.çâo. Alé a magistratura foi -I-vejada pelo dispositivo draco.nlano da "polaca". Juizes hou-ve que se viram sacrificados nasua carreira, vendo os carra.-cos do tirano Vargas empunhara torto e a direito o cutelo do177.

Vindo o refi-im. da ordemJurídica, restabelecidas ai fran-qulas democráticas do povrbrasileiro, já é tempo de «efazer » devida # merecicaJu-tlta ao» «aue m viram arra*.

Os Ruralistas na Reu-nião do Conselho Inter-americano de Comer-

cio e IndustriaSeguiu para Montevidéu, cumorepresentante da Sociedade Na-

cional de Agricultura e -a Con-federação Kural Brasilelia à 3."Reunião de Consulta do Cotuc-lho Interamericano do Ceiiierdoe Produção o sr. Edg.iru Tei*xeira Leite, vice-prèsiduitjè des-sas duas instituições. O srTeixeira Leüe é portador devarias mensag_ns e tra..dÜlus re-Ia ti vos ás teses que serão dls-cutidna na Reunião, a se lnau-gurar hoje. na capital uruguaia.

0 TEMPOTEMPO — Bom com nebulo-

sidade.TEMPERATU-IA — Em ele-

vação.VENTOS — Sueste a nordas-

te, frescos. -*MÁXIMA — 29.3.MINIMA — 19. S.

tadoa pela enxurrada do Esta*do Novo. Em Mlnas Gerais, aAssembléia Constituinte já es-tá debatendo a matéria. Uriietomar-se idêntica providen«*iaem todo o Brasil. % começarnelo «overno fedtraL

SOARES DE PINAÁlvaro Bento, de «..to Gon-

caio, estranha que o jornalcomunista e os comunisLui.em geral tenham procurado..•cplorar por todas ns formaso caso Soares de Pina, dun-cto-lhe uma projeção tal quea sunples existência dessecí.vn.lheit'0 no Brasil se tornauma prova de incorrigiveldecadência da democracia.Contam eles, de preferencia,um incidente que teria ocor-rido em Quitandinha e naose referem ao outro, maisuntigo, ocorrido em Moscou.

Ora, o zelo dos comunistas,pela preservação da tranqul-lidade em Quitandinha é umpouco estranho. Mostra, po-rem. mais os ssus processosde delírio propagandistlco doque n necessidade real demudarmos o nosso regime,semente nara que os sábadosna Quitandinha sejam me-nos acidentados.

PERON ATRAVESSA OSANDES

Um leitor comenta o artigodo sr. William Mizell sob otitulo "Argentina o novo co-losso da America do Sul" de-nuncl-ndo o acordo chileno-nrg_entino como prova da am-bicão de Peron de formar umbloco sul-americano sob ahegemonia argentina, pamcuja orbita de influencia eço-nomica seriam atraídos, de*nols. o Uruguai e o Bolivia.Aconselha o leitor ao nossogoverno que 8bra os olhosnntes de se efetivar a consti-tuieno desse bloco, procuran-do firmar vitoriosamente oJ-osso prestigio no contlnen-te.REDATORES SEM REDA-

ÇAOüm servidor da ImprensaNacional critica a criação dedose lugares de redatores,

cuja função compara á deprocurei* chifres em cabeçade elefante, pois n0 "DlarloOficial não há que redigir.Dos 12. conta. 2 redatorej* sãochefes de seção so Ministério' da Justiça; 2 outros servemna Fundação da Osa Popu*'ar; outros flcnm á dlsnosl-çao no Ministério. A redaçâ-,existe, mas apenas a chefe éredator. Agora, é ainda o lei-for oue -Informa, oretende-serazer a reestruturação dacamira de redator, aumen-tando no f,uadro mais cincolugares. E' o coso do sambade r..uplsclh!<, Rodrigues d!*zendo que Adão. não fazendonada. ainda pediu a Deusnue lhe irmur-nsse Eva paraMudar. Reestruturação noParaíso.

PRATA DA CASAAldebaran. leitor dos arti-•"os do sr. J. E. de Macedo

^onres. desde o tempo do "OTmpn**clnr, fnz uns renaisbem 'humor?do<* sobre todas"S ná<*!nas do DIARIO CA-RIOCA. Gosta do ártlf-o cl-tr>do, da "Nos-*-.-* Oninlão" ede outras coisas. Há. norémos articulista.- que não Ihp.••trrndarn. Quer. então, aue srdê no Jornal um corpo de re-dntores caoaz de escrever so-mente sobro assuntos-e no

A correspondência, di-lRlria• a ._ta scç&u, está sujeita a ser

condensada para publicação.estilo que lhe agrada. Senti-mos Imensamente ter de con-fessar que seria dificílimofazer um jornal para o gostode cada leitor e contamoscom a boa vontade de Alde-barun.

REFORMA POLÍTICAO sr. Silva GonçaJves

manda cópia de um telegrn-ma de protesto no presidenteDutra contra a eleição de umgovernador de Estado. Casoc, porém, que o general Du-tra deve possuir em alto grauo respeito no voto.

DEFESA DA HIGIENERepor tando-ae a observações

feitas pela nossa reportagem _o-bre a exposição de refrigeram.-e outras coisas, durante o carna-vai, chama uin leitor a nossaatenção para a falta de hi«ienenas baibearias. Entra uma pe*toa numa barbearia, disposia •**air barbeada sai com os germes da varias doenças de uel.s.entre ns quais o leitor Cita nm-Chamada "mal de plgniento"uue diz estar grassando com

t.vande Intensidade. Nos flubui-u.ob, diz não ne substituem ascaçambas de Sabão, nem o penleador, senão quando o seu usofá é Impraticável. Cita entr«»outros casos, mala os dos boe-«lulns. on-e o uso de lavar cuid.idosamente o vasilhame hámuito foi esquecido. Citaçãoespecial: o café expresso doquiosque do ponto de bond-a d.praça Tiradentes não tem aguacorrente. O dono. pas<_ a xi-cara na agua Suja e a entregaho freguês, como «se limpa esti-vass*.

AGRICULTORES E TEC-NICOS

As noticias a propósito da etie-cada de Imigrante» que náoutendem, por suas habilitações83 necessidades brasileiras, pro-voca uma carta estranhando q'j*.ema eomlssão de técnicos emimigração tenha Ido a Europaespecialmente para selecionar o»estrangeiros que devem embar-Car para o nos.o país. Pelasnoticias dos Jornais, observa «.'leitor que essa comis.-âo se en-¦ontra em Berlim estudando o»dSirngos cau.-íidos pela guerra «*

Cisão no TrabalhismoBritânico

LONDRES, 5 (United Pre-i)— B. Edward-, presiden^ doPartido Trabalhista in<ie-.eiid.n-ta pleiteou hoje o aDandon • pa-Ia Grã-Bre.anha dos _cus tom-promissos atuais como coii-rumi.'.-ao â paz mundial. Faian.«' imInstalação da Conferência «iolJTI, em Ayr. tíscucla l_dWardadeclarou que a política ext.riortia Urã-Bre.anha não riavt -«-i*nem pro-russa nem pro-uiten-cana.

"A Europa socialista «.l.* .on-eebeinua" — declarou — "Nâodeve ticar confusa ante _m olo-co ociilental ba.eutlu na poliucade puder defendida por WiiiãviuChurchill e que recebeu o apol<«de alguns socialistas ü^-r.éniá»dos".

"Km circunstancia algumi as-vemos upolar uma politi..» uueuse a Europa uriiricaio ctinmarma de agressão cunir. os i«--vos da União Soviética ou '1*.Estados Uniiios da America" —declarou Edw*ards, acifcscen.in*do: >>A Grã-Bretanna, mi .its-pendência completa do» ameti-canos duranta <- IméclÜtãmexitaapôa a segunda guerra mundui.criou o maior paradoxo dos nos-¦os tempos — o para*i.«_o deque o primeiro governo ti-abi-üiista britânico no poder aci.ouuma polltic. interna e externaque atou esta nação á cauda dafinança americana — . u.*«nj*-cidadela do capliallsmo no mun-do. a America caminha h«_vi-tavelmentc para uin_ giande cn-.«•*.

íando conta desses estudos a al-çutis órgãos da nossa Imprensa.Acha o comen tador que ea.5a3reportagens ficam muito bem,mas, os imigrantes que nos vem,selecionados de longe ficam mui-o mal. E pior ainda flcar«*»*•uns nós todos.

Pfi DE COLUNA

DECLARAÇÃODE AMOR A

OLARIAPOMPEU DE 80USA

Acontece que eu náo conheço Olaria. Plot p«.ra mim.Para Olaria, náo faz diferença. Nem é de tomar conheci-mento. Para mim, sim, é uma falha, uma coisa faltando,falta conhecer Olaria.

Sendo que tenho uma táo grande simpatia por Olaria,assim mesmo com rima t tudo. Porque, para mim. Olaria'e Poesia, e vem rima outra vez. poesia, vocaçáo, destino depoesia.

Como Parada Amorlm. Manuel Bandeira eecreveu-lhe*¦ noturno. "Noturno da Parada Amorim". Uma coisa de-ünltiva, para sempre. Parada Amorlm para sempre na Poe--lia. Ligada fazendo parte da Poesia. Olaria tambem devia.Olaria, ótima pura poesia, talvez melhor do que Parada-.\morim. Igual a Penha.

Nâo ssi que distancia ha de Parada Amorlm para Ola-ria, nem sei se ha distancia -se sáo Juntas se sáo a mesmacoisa, como se vai de uma & outra se se vai. Náo tenho aquilenhum Guia Levy. Esta questão de nome tambein confim-de, atrapalha. S.i me informam aqui na redacfto lntor-ma-me um velho companheiro que é como um Ouía LevyTalando, ,que andaram mudando Olaria de nome.

Andaram botando o nome de Pedro Ernesto nela. No;empo em que Pedro Ern.sto era prefeito coisa de bajula-'Ho. Como Avenida Getullo Vargas ou Presidente (pior ain-da) Vargas,,— bajulação maior. Depois .quando prenderamPedro Ernesto, tiraram b nome dele. Coisa de perseguiçào.fim todo caso, foi a volta de Olaria. Agora que os carcerel-ros de Pedro Ernesto nfio foram para a cadeia mas foramenxotados do governo, voltou a ser Pedro Ernesto. Coisa deicpresalla.

Não sou contra Pedro Ernesto, até pelo contrario. Soui a favor dc Olarla. Olaria rimando com poesia. Olaria lijada a poesia, fazendo parte, querendo dizer poesia para a<:nte. Olaria, ah Olaria se eu fosse Manuel Bandeira es-.•reverta um poema um ndurno — nilo um madrtgal ummadrlgal matinal, matutino — escreveria um poema assi«npara vocô. Olaria. Não sou, nfio posso Olaria escrevo esta:ronlca. esta pobre crônica de nenhuma poesiaEscrevo esta crônica nfio para te defender para de •.ender o teu nome a tua poesia . poesia' do teu nomeT_ '

oesla perdida o teu nome. A tua poesia perdida pel-T doca. Pela bajulação, pela perseguição, pela ?epreialla da po"itlca. Nao d.fenderei teu nome hoje aqui Ainda híl riZdefende..lo depois hei de defender todos "os

noi,í como _-eu ó Olaria-poesia Olaria sem o meu madrlgal matutino?Defenderei inclusive o nome de Beco do Rio que é tâonom e tão belo e andam querendo muda-lo para rua Arllndo Cardoso. E tu sabes acaso quem foi Arllndo Cardoso??ol um velho repórter desta casa deste velho e bom DIA1IO CARIOCA repórter de Prefeitura repórter de Cama-vai, que na crônica de Carnaval s« ssslnava se chamava

Carrapeta, e, fora dela, ernmesmo para todo murído oCarrapeta, o Carrapeta quexhorr.u, saudades deixou quan-do eu voltei de uma viagem anestrangeiro não o encontreimais na redação tinha partidona minha ausência para a via-gem definitiva, e até não mracostumei, não me convenciíom a morte dele com a par-tida dele sem se

' despedir dn

Jeito que partia da redação to-das as noites, o toco de charu-to ordinário molhado quelman-do na boca. Pois contra o no-me de rua Arllndo Cardosocontra ele até eu serei parao velho e bom e belo Beco doRio. Sabendo embora que <-•tima homenagem ao nosso Ar-lindo Cardoso quase ao DIA.RIO CARIOCA quase a todosnôs. Concordo com a hom?na.gem ml> n&o concordo comela no Beco do R'o em qual-quer outra parte sim.

Defenderei, pois o teu nomeOlaria podes estar certa. De*fendcrel outro dia, .outra oca-sião. Hoje escrevo em t~ulouvor em louvor de ,tua gen-te de teu clube, teu clube qurco \ r-uiu um campo de futebolquase um estádio dizem e vaiInaugurá-lo hoje. Sei qu. é um-bom campo, creio até que vouvfl-Io hoje sei que foi construido sem nenhum auxilio só oclube a gente de Olaria con-tribuindo os comerciantes osempregados, os engraxates Po-vo autentico povo constriilndrseu camno para seu esoortesua pa**.ão. sua evaião. Parti-c.po dela e me comovo com es-tas coisas, me comovo com ocampo do Vasco não cabendomais uma Dessoa. as operaçõe-comando sobre os lotações o*taxis para encher o campo da.qujle .Jalto; me comovo comum clube de secunda divisãoque não joga com os grandesnunca joga com os grandes e¦gora que vai Jogar comparececom um campo que até multedos grandes nao Mm igual me-mor só tres pof-nem: o Vascoo Fluminense, o Botafogo.

Campo que 6 multo de ir ver££¦•?_*;• de>_"gostar e torcerte ni.Ha.

"" sobTu"-o chamar

ria-Po-aa' SemPfe Ser' ° °ls-

I

gi'l__iri,*nfi[iTr'-!TyiuviT'ii ~ím-v._ i^*iW._iffi.l«-.W.l^_^ . ;k.

' \

DIÁRIO CARIOCA

Fechamento das MinaRio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947

s de Carvão nos EE. UUDE GAULLE CONTRA OREGIME DA FRANCAAs Comemorações da Libertação de Strasburg

PARIS. 5 (Poi- Herbet King,correspondente da U. P.) —Strasburgo celebrará, anianhS,sua libertação. Milhares de na-tivos da Alsacio e Lorena ren-derâo homenagens ao generalCharles De Gaulle, que desfru-ta de grande popularidade emIoda aquela região. De Gauilechegará a Strasburgo.- amanhade manhã, de automóvel. >ímcompanhia do embaixador doslistados Unidos, sr. Jefferso..Caff-ry, De Gaulle comparece-rá & inauguração, na catedrallocal, de uma lápide em honrados norte-americanos, que tombaram na libertação da AIsacia.A tarde, lia verá um desfila mi-litar.

Do ponto dc ista francês aaatividades de domingo são demenor importância, já que iiwção inteira espera com lm-paciência o vaticinndo ataquede De Gaulie contra a Consti-tuição e as instituições politi-cas da Quarta Republica, nodiscurso que pronunciará r.c-gtmda-feira, do balcão cfl. Pa-lacio Municipal.

Espera-se que Dc Gaulleanuncie seu programa de re-formas constitucionais e que

faça um apelo aos francesespara quo _he permitam a ool!-citação da implantação dnsmesmas* Segundo o matutino"L'I_n_o<.iie", De Gaulle pro-curará demonstrar que "o ••_-gime atunl é incompatível comos princípios da democraciapura".

O Executivo

Bernard ,Shaw é Um

Fantasma

A Aeronáutica PagaráIndenizações Por Aci-

dente de Trabalho

LOXDRES, 5 (TJ. P.) — Geor-se Bernard Shaw acredita serhoje quase um fantasma masnão acredita que poderá vir aser um fantasma completo, sc-KUndo declarou a um jornal cs-pirita, o "Psychic News" munaentrevista exclusiva, quando foiinterrogado por Fred Archer.Com eleito, palestrando com Ar-cher, Shaw declarou que nãoacreditava em fantasmas, masobservou: "O senhor está fa-lando a um homem que _ quaseum fantasma".

Inquerido sobre seus pontos devista relativamente á vida de-pois da morte. ShaW respondeu:"Pára' mim, a crença .na sobre-vivência depuis da morte nãopassa de uma coisa horrorosa.Para ter unia idéia disso, pense^poi- exemplo, não em sua -sobreivivência individual mas na ml-nha; imagine G. B. S. sobrevivendo por centenas de séculoslPoderá, o senhor agüentar isto?"

WÊ&SÈBÈ\wr i ¦¦¦«^w_____^^^___j

vi-iiiivmo príncipe das

SOMBRINHASGuarda-chuvas finosR. 7 - SETEMBRO, 202

Próximo a Praça Tira-

.dentes''*— Sei.: 43-3703

O presidente da Republica assinou, onlem, os seguintes de-cretos:

NA FUNDAÇÃO CENTRAL— Concedendo exoneração aAtaungüdo de Queiroz França,de membro do Conselho Dire-tor da Fundação Brasil Centrale ao general Pedro dç Alcãntà'-ra Cavalcanti dc Albuquerque,de membro da Junta de Con-trole da Fundação Brasil Centrai.-

INDULTOS E COMUTAÇÕESDE PENAS — Na pasta dn Jus-tiça, Indultando do reslo desuas penas, os sentenciados, Al-var oMoreno Rodrigues e Ma-nuel Luiz Tavares de Mirandae comutando pena dos seguintessentenciados: de 15 para 12anos, a de Adauto CardosoTeixeira; dc 6 anos de rcclu-sao e 1 ano dc detenção para Ôanos, a de Antônio José de Assunçfto; e dc 4 anos para 3anos e 15 dias, a de Nelson Ml-r.inda.

AE RO NÁUTICAINDENIZAÇÕES POR ACI-DENTE DE TRABALHO — Oministro Armando Trompowskiassinou portaria, pa.sando pnrao Ministério da Aeronáutica aresponsabilidade das indeniza-

çoes por acidente de trabalhodos diaristas de obras, até queo seguro desses acidentes fiquea cargo do Instituto dos Servi-Ços Sociais do Brasil.

CONCESSÃO A' LAB — Conforme foi requerido, c» minis-tro concedeu, na forma do pa-recer da Aeronáutica Civil ásLinhas Aéreas Brasileiras per-missão para as linhas regula-res Rio.Vitoria, com escalafacultativa em Campos e Rio-Salvador, com escalas em Vito-ria e Hhcus.

IPASENOVO DIRETOR DO HOS-PITAL DOS SERVIDORES

PÚBLICOS — Tomará possehoje. do cargo de diretor dòHospital dos Servidores do Esta-do, o sr. Raimundo de Mouri*Brasil BRF R—SMB FG P FBrito, que vinha exercendo asfunções de diretor da Po.iclinicados Pescadores, do Ministérioda Agricultura.

-a ' ,"Regiões Geo-Eco-nom.cas e o Plane-

jamento"No Clube Militar, na próxima

quarta-feira, o nosso colaborador, sr. Humberto Hastos, falrã uma conferência subordina-da ao tema: "Regiões Gco-economicas e o Planejamento".

JOSÉ GOMES PEREIRA PINTOBacharel em Ciências Econômicas, membro do Sindi-

calo dos Contabilistas, inscrição n.° 2.533. — Agente Co-mercial, sócio da Liga do Comercio do Rio de Janeiro,matricula n.° 1.695. — Contratos Trabalhistas, Comerciais;Assuntos Fazcndarios e Legislnção Fiscal, Organização deCompanhias e Sociedade Anônimas. Aceita qualquer tra-balho atinente á sua especialidade, fora do Distrito Fede-ral, mediante contrnto. -- RUA BUENOS AIRES N.° 793.° — TEL. 43-2490.

COLITES?Diarréias, má digestão, catarros dos intestinos, flatulencla,falta de apetite ? A LUNGACIBA como um poderoso tônicoamargo, ativa o órgão digestivo, combatendo as diarréias, ccatarro intestinal o estimulando o apetite.

E' UM DOS PRODUTOS MAIS PROCURADOS DA

FLORA MEDICINALí J. MONTEIRO DA SILVA & CIA.RUA 7 DE SETEMBRO, 193/195 — RIO DE JANEIRO

Vende-se em todas as drogarias e farmácias(Lie. pelo D. N. S. P, sob o n,ü 10. em 9-1-1918)

Sanatório JacarepaguáEsi. do Capenha, 1535/1571 — Freguesia

FONE: JACAREPAGUÁ, 816

Recém inaugurado. Tratamento higieno-dietético, clínico e cirúrgico das doenças

pulmonaresDirelor:

DR. MILTON PANNAINDlretor-clinico

DR. AFONSO B. TARANT1NO

RESUMO TELEGRAFICO INTERNACIONAL (U. P.)

HiiriRY WALLACE VAI ^ALAR NOPARLAMENTO DA GRÃ-BRETANHADe Gaulle e os Comunistas — Truman e o Par-tido Democrata — As Tropas Francesas Conti-nuam Avançando — Primeiro Contato de"Post-Guerra" — Aniquilados Noventa Rebel-

des Gregos Comunistas

UEWIS pediu ao governo essa'ROVIDENCIA OUE É A GREVE

O ex-vice-presidente dos EE.UU. Henry Wallace, talvez faleante o Parlamento da Gra-Bretanha n0 dia 16 de abril, oconhecido lider cemocrata -iôr-te-amerícano. que renunciou h,ipouco tempo ao cargo de se-cretario do Comercio em Virtu-de de suas divergências s-.brea politica exterior com o pre-sidente Truman, realiza umaexciir.fto através c'a in_lf.le.ru;fazendo diversos discursos. Entretanto, ainda não é certo quoo sr. Henry Wallace discurseante os Comuns.

DE GAULLE E OSCOMUNISTAS

Sem se mostrar lmpressio-nado com a campanha poiiti-ca (Iom comunistas franceses qutformam o maior partido politico c_o país, De Gaulle Iniciouos preparativos para uma .'ain-panha pessoal por toda a Naçfloa fim de atacar a ConstituirãoOs comunistas já declararamque "De Paulle é o thstru_ièn-to da reação e pretende tr.j---fórmar-Se em ditador da Fran-ça. A Isto nós nos oporemo.»com touas as nossas forci-j",Entretanto, De Gaulle seguiraseu plano de ataque contra, a

Constituição e entre outras cl-dádés onde discursará figuramBcrd-us, Nice, Marcelha, Rou emSt. Maio e ou'.ros.

TRUMAN E O PARTIDODEMOCRATA

O presidente Truman; segur.-üo rumores que circulam emWashington, continuará axer-cendo a chefia do Partido De-moc-rata norte-americano e qu*se apresentará como candidatoan eleições presidenciais d. i!H8Espera-se que o presidenteTruman pronuncie hoje um dis-curto d alta Importância e dizque Truman acrttíita que _e_s citscurso contribuirá para dar màlo.prestigio ainda a sua politicanacional mediante a qual eiesc apresenta na esfer^ interna-cional não '-orno presidente ad. -.rito de um Partido político po-rem, como representante de to-do o pov0 dos Estac/or Uni los.AS TROPAS FRANCESAS CON'.

TINUAM AVANÇANDOOs jorniils d. Paris publicaramontem vários despachos da Indo-China cs r|irtiis revelam quo as

tropas francesas continuam avan-çando entro Hnndi e Hntphong ape-snr da encarniçada resistência dnstropas nativas rebeldes. Os frnn_ccsiv; ocuparam duas localidades aosul d,, Ilanoeng capturando diver-

H_~ mf. _: _¦__^B*é'. ?" MmmmW

te •¦ ^m^^W^k^^:\w^^!^m9^Lm I

Henry Wallacesos depósitos do armas c muni-cüis ilos rebeldes,

PRIMEIRO CONTRATO DE"POST-GUERRA"Foi assinado, ontem em Pranc-

fort, o primeiro contrato dt. "post_iruarTa" sul-nmerieano eom ns fa-brlciís do produtos faminceutleos e¦itilmleos alemães entre os repre-Bentantcs do Paul Klelner Co., dnItlo do Janeiro P Lelea Co.

' deWetylar. O referido contrato :.edestina a aquisição de câmarasLolca lentes e microscópios uumtotal de 1G.SC. dólares.

WASHINGTON 5 (UnitedPress) — O presidente do Sin-dicato dos.Mineiros Unidos, JohnL. Lewis, pediu ao governo ofechamento de todas as mjna» decarvão dos Estados Unidos comexceção das que estão «.ondoinspecionadas por agentes fede-rais.

O pedido de Lewls foi feitodepois que o Sindicato ordenouaos mineiros que se recusem aassinar certificados de seguran-ya, segundo disposições contida»nas instruções do Secretario cioInterior, J. A. Krug para arenliertura de quinhentas e de-..oito minas fechadas pelo j_>_-verno, em coineços desta seunina.

t\ solicitação de LeWls repre-sen a um e._oi\-o no SlndlcU-ipára por em mãos d governo uftís.u->ilsubilidáde total na deiermtUuijAi.i das minas que estão em-ikuimii',i' e devem ser reaber-ias imundo terminar o period"de lu o de Seis dias. decretadopelo fc.indii.Lito. por motivo damur.e de Ul mineiros na ex-ploSão do uma mina de Centra-lia, íiliinu.s.

Recelà-s_ que o pedido dc Le-Wls Converta o periodo de luiode seis dias muna paralisaçãoindefinida dos trabalhos nas mi-nas. A recuta do sindicato empermitir que os trabalhador. •voltem ás minas Consideradas pe-ritfosas, assim como -icfielas qUenfio foram fechadas por Krut;obrigaria os inspetores do go-verno a entrar em uns três milpoços. Antes de LèWis ordenaraos sindicatos locais nue certi-ficassem a segurança das mina.sos comitês de segurança dos nu-neiros haviam dado como emboas condições sete minas pen-cosas na zona do Pittsburglitvi-ug tambem especifica que ou-trás duas mil o trezentas minas

devem rer examinadas atê sp.remdadas como seguras pelos pro-prietarios ou concessionários.Parece que poucas das 518 mina»fechadas pelo governo voltarão afuncionar na próxima semana epossivelmente bem poucas dasrestantes. Duas exceçOes enU-meradas por Lewis São ns minasde Siansbury e as de Wyoming,exploradas pela Union PacificCidal Company. .

•iiV. v ELETRICIDADE u

PA«A

PASSflDEIRAs/ASS0AM05.

ETC #_dl

deòxk a? $22o.oo*•¦**• «¦ w g « w

I!FERRAGENS FINAS

R.MIGUEL COUTO, 23FONES 23-4719*23-4733

...JJ<-5»,jM't- *•>•¦"_rit_t__-K._^_».—

1^^^ Í\e e^Ljmml^^^^^Smr^Ss^m^^am^^^ttií^-

J^mSmmmmMn^^^^sÊ[M3msÊL-K-hW.rj_-_H______l______-P-___-Rg_--frfrv\'-VV-,yrlSKSSS^KvSSS^XW^IVmMtt. ¦_^^»ÍnHB_iP^^í^^_Í^^nP!l

^_HÜ^I^^_Í^I^^_M^ll^^^^_^fÉ^ I

_al_^^_^^[^^_^^Í^^^^IÍ^Í__-_l^

# ^ImWKÊmm^SSmlWm^^m ¦

ÍSíSSÍS*- ' í. %_»SmííiW\4SK^Í^SM fl_PÍ__»^v^\^i«tsS_iIríw^JvW.^wSísssSSSS-R^^Sw „BS-__<-§*5SíSsS_l«^Pé^l!l^ll^l^il»^IÍ^^^ÍI_W ^l#i«M

-^^^_ft^^^!^^i^^^^^^_^l^i^^_^^l^l^^_«•>M__P_wffiSSÍH!-?Í4_íW^v3s^

fá_^^^w^lll_^ii^»l^.^P^^_^l^ll^-_iâ___i_^^iii^Pti^^^^V

H\}tft %\VI

LEGRIA da tnimSe, orgulho do papal, consideram-no, valdo-

1* sos, um "menino prodígio". Sadio, vivo, inteligente, êle é para todoi

um "número", pelas pequenas argúcias do seu entendimento in-

fantil... if No cômputo sereno dos quadros estatísticos, êle é

«mbém um número — nio na acepção familiar do termo — mas

oomo um valor humano qae desponta, que exige agora carlnhc,

assistência, cuidados, par» figurar oomo elemento de progresso

e riqueza no Bi-mH de amanhl! ic E é igualmente a estatístlcí»

que o registra hoje, como um novo rebento da naoionalidade,

que lhe dará, mais tarde, catalogado e aferldo, o quadro geralde nossa economia, dos problemas de administração, o con-

trôle e rendimento do trabalho industrial, a rigorosa exatidão

da contabilidade, para criar-lhe, assim, as melhores possibi-

lidades no setor de trabalho que êle venha a ocupar! • Fe'

Uzes, pois, os que nasceram na "Era da Estatística" — »

época atual! Forque, a estatística, através do SistemaMecam-

zado Hollerith, colabora atualmente como elemento im-

prescindível na contabilidade dos grandes empreendimentos

particulares e públicos do Brasil. E, para as novas ge-rações, para o "menino prodígio", seu filho, o Sistema Me-

canizado Hollerith influirá, sem dúvida, ainda mais, nas

facilidades sociais, profissionais, culturais c econômicas1 que a vida lhe ofereça!

ITH S.A,INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇÃO

Av. Graça Aranha, «2 jgflRjv RU deJanelro

Sucursais e offéncias em ffijll» toiioi ,ot Estadt»

_:

II lllll IIIIIII IUI MU Utll lllll *>t" 'MUI mi . |

um un. i uíii.Jtmuí. u umuuiuiuuJii|iniuiuiuu)iMUI lllll lllll |||||||||t | IU tf»ii|iiiiiiiiiiiiiiiinii i nui

l'tllUUIIUMIIl|ll|UUIIIIUI|E-l

u.u i ii ti i ]n ii fi ii u 111 ii u 11 u u u ii i tíi ru ii i t'i t •.,

jj ju i|u 1111M li 11 ii 1111 m í 11 .1111 i!i «[t»}'. n i Jm . 11*. ¦

III; •.-JA1-T j I

11.:_"lmI Ml

¦¦ 1111

i".yn.•nu,!"T.1

•'tujiuj

M'.>>¥,< (tlUHUM I íl!. iti1111> III

ru 111 *i

¦_¦¦_¦»¦> J- mmtSSSSSZ

Dados ou cifrai de toda a natureza concen-tram-se em cada ficha perfurada do Siste-ma de Contabilidade Mecanizada Hollerith.A máquina traduz posteriormente esses da-dos, para os registros, contas, livros de. con-tabllidade ou listas para quadros estatísticos.

-U_.m¦-_..¦ —_..: m^ri Sm^Z rv*»^&mrjmt m- ¦ .'•rn lUíwruNA

¦ :-"?

víl

mm

-_«!

I.. 'J4

-:^:

1¦ í,!a

- !

-1

¦v< t____i.*-áw_i_^-_eLfc «______*____-__..„.

"x^xT-^T^^.

CHEGARAM-MAIS IMIGRANTESPORTUGUESES PARA 0 BRASIL

O "NORTH KING" TROUXE 750 PORTUGUE-SES - SERÁ O ULTIMO NAVIO A TRAZER

IMIGRANTES PORTUGUESESI Chegou na'manhã de ontem,no nosso porto, procedente dcLisboa, conduzindo 750 imi-grantes lu.itanos, o navio por-tuguês, com bandeira paname-nha "North Klng".

Segundo comunicações tele-grafica, c entendimentos diplo-matleos. Portugal não maispermitirá a saida de seus fi-flhos sem que para Isso preen-cham determinadas fòrmálldá-des.

As providencias tomadas fo-.ram enérgicas e «5 o "No. thKing" o ultimo navio que tra-rá, em tão grande numero, imi-grantes dessa nacionalidade.

O fato decepcionou milharesde familias portuguesas aquiresidentes, ao quais aguarda-vam oportunidade para.a vlnuado seus parentes para o Bra-sil."-

2J8 AGRICULTORES

Desta vez a imprensa tem aregistar que entre os 750 imi-grantes aqui chegados, mais deum terço é dc agricultores, es-perando-se, entrei anto, que es.,ses agricultores não sejam pro-fissionais como a maioria dosque vieram em navios prece-dentes.

BANCO DA PREFEITURA DODISTRITO FEDERAL, S. A.

RUA DA QUITANDA, 129

CAPITAL Cr$ 100.000 000,00PAULO FREDERICO DE MAGALHÃES, Presidente; EDU-ARDO TRINDADE, FLORIANO DE GÓIS c ROMERO

ESTELITA, Diretores

RECEBE DEPÓSITOS A VISTA E A PRAZO

E' SOLÍCITADORO SR. JOSÉ GOMES PEREIRA

Na nossa edição do dia 4, pu-blicamos unia nota sobre jmaqueixa apresentada pelo sr. 'os.Gomes Pereira Pinto, contra oinvestigador Ricardo Bra**, efe-clarando não ser aquele senho-sollcitador, em virtude Ua certldão negativa que nos foi «presentada, _a Ordem dos Advo-gados, seção do Distrito Federal

Por estra razão, esteve ontemem nossa redação o sr. JoséGomes Pereira Pinto, que nos.declarou ser soücit-ador, nao sendo entretanto inserit o na Or-<__m. Confirmando a. suas pa-lavras, exibiu-nos um titulo dcsollcitador que lhe foi conte-rido pelo desembargador JoséAntônio Nogueira, o qual seacha registrado nas fis. lli. dolivro competente, com a data' de 10 de outubro de 1944.

Ante o cocumento, verifica-mos que de, fato o t-r. José «-io-mes Pereira Pinto é solicitaaor.muito embora não se tenhainscrito na Ordem.

PETIÇÃO AO SR. CHEFEDE POLICIA

I Foi a seguinte a petição en-rviada a0 sr. Chefe de Policia,representando contra o investi-gador Ricardo Brás da Cn.._a.a qual tomou o n." 0136, dee/3/4'1.

Exmo. senhor general chefede Policia do Distrito Federal.

José Gomes Pereira Pinto,bacharel em Ciências Econòmi;cas, membr0 do Sindicato CosContabilistas do Rio de Janei-ro, Inscrição n.° 2.533, solicita-dor revisionadj pelo Tribunalde Apelação do Distrito Fede-ral, com escritório no locair.ilma, vem, mui respeitosa-mente, representar a V. Exc.a.contra o investigador RlcirúoBraz da Costa, que exerce a»funções de motorista da Dele-gacia de Vigilância, pelo tatoseguinte:

No cia 10 de fevereiro P- pas-sado, ás oito horas, no rnòmenr

to em que Marcelino Fitipold)desocupa.va uma dependênciaresidencial situada nos fundosda casa de pròpriedàue do ;jor-tuguês, Domingos Gomes daSilva, situada á Avenida Cul-Iherme Maxwell n." 5*12, cinBonsucesso, contra a vontadedo referid0 português Domin-gos, o Investigador Ricardoocupou o conindo.

Domingos Gomes da Silva,por Intermédio d0 suplic-.nicconstituiu advogado o dr. EM-mar Lope. Bezerra, "..«mpauhet-ro de escritório do suplicante.ao qual confetiu poderes emInstrumento d'e procuração, re*gularmente feito, para propoi «.remédio Juridico próprio nosentido d. ser rep.iraua a uir.bação sofrida.

O advogado Edmar Lopes re-quereu uma ação '

possessorla,alegando ter havtf-o violênciasda parte do Investigador Rl-canlo, segundo as informaçõesque lhe deram, cujos au.es seprocessam na 4.* Vara CHelAntes de realizada a dlilgen-cia para a realizarão aa au-dieneia na qual teria lugar o cie-poimento de testemunhas, Dà-mingos Gomes da Silva or«ie-nou ao seu advogado desi.sMs.vda ação, o que foi fei.i.

Acontece que o investlgac.01Ricardo Braz da Costa mal-qulstou-se com o -up.icanfe .está. proferindo ameaças d.prisão, processo e outras a.bi-trariédades, contra a pessoado suplicante que, apenas. _er-viu de intermediário entre oportuguês Domingos Gomes csSilva e o referido advogailo dr.Eiimar Lopes Bezerra, isto «oexercicio da sua prorissão.

Por isso, o suplicante vemsolicitar a V. Excia. as n.oeo-sarlá. providencias no sentido ciefazer cessar as ameaças do ic-ferido investigador.

Rio de Janeiro, em 8 de marçode 1947 — a.) José Gomes Pe-reira Pinto.

DOS ESTADOS j

11 MILHÕES DE CRUZEIROS PARAAS RODOVIAS AMAZONENSES

Continuam as Enchentes Em Vários Estados doNorte — Em Barra do Pirai, a Policia TentaImpedir Uma Passeata de Motoristas — Difi-" cil a Situação Financeira do Rio G. do Sul

DO AMAZONAS — Vitima reum insulto cerebral, faleceu osineiro Francisco Olheira, quando, a torre da igreja, no exer.cicio de sua .profissão, cenvo,cava os fieis para uma probis-sáo da Semam Canta.

Teve granciè repercussão anoticia de que o Conselho Na-cional de Hodovias concedeu ac;ta de 11 milho., de cruzei-ro.s para este Estado.

DO PARA' - Em virtude d.enchente do Tocantins e da.chuvas, está praticamente prejuclicada a • colh -it de c-.st.i"nhas. O governo do Estadovai so'icitar ao presidente daJtepublica. por intermédio d.*,senadores Magalhães Barata eÁlvaro Adolfo, seja concedidomoratória para os castanheirosatingidos]

DO CEARA' — Noticias iacidade de Lavras informam queo rio Salgado está enchendo ,a-da vez mais. A situação é dasmais criticas, estardo as autor-ôades envidando estorços paraatender às vitimas da enchenteDshtro *t unia semana

começará a funcionar a Dete-gacia de Economia 1,'opul.ircom um grande programa decombate aos exploradores dopovo.— Faleceu o sr. Casemiro Ri-beiro Brasil Montenegro, anti.go prefeito da capital e depultado estadual em varias legts-iaturas.

DE PERNAMBUCO — Eslâenchendo o rio Cap«-benbe, jalendo inundado varias cidadesribeirinhas, entre as quais Ja-tobá do Brejo. Santa e Torrede Taquaritinga. Perto de 1.500casas, entre residências e '.âtabelecimentos comerciais estãodanificadas.

DE ALAGOAS — Movlmentani-se os usineiros. diante d.ãnoticia Sí-gundo a qual o pres-.dente do I. A. A. proporá áC.mi._ão Execuliva daquela ali-tarquia; a redução dos preçosdo açúcar noq cenlro. produ-tores do Norte.

Os interessailos j_, realizar ,mreunii.es. tendo tél-egrafado aopresidente do I. A aÜO ESTADO DO RIO — N -

Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril 'de 1947 DIÁRIO CARIOCA

CONCESSÃO ÚNICA DO GOVERNO DA REPUBLICA

Loteria Federíi- & do BContrato celebrado com o Governo da Hnlâo em 21 de Janeiro de 1945 e averbado em 30 dc Ja neiro de 1910,

Lei 6,259. de 10 d. Fevereiro de 11)14

215a Extração Çr$PRÊMIO MAIOR:

1.000.009,00

rasilna conformidade do Decreto-

Píano 3VLista da extração de SÁBADO, 5 de ABRIL de 1947

Nesta LISTA não figuram por extenso os nu tiieros premiado., pela terminaçío -do ultimo al(*aris .no, mas figuram os premiados pelos finaisduplos do 2.u ao 5." premiosOs bilhetes são litografados em oapel brnr.co, tinta café c verde fundo verde claro, o numeração preta na frente, com a inscrição : Extração

*Ám nitiiliiA'. em 5 de Abr'* d° 1017' ás 14 ll0ras '

ATENÇÃO : VERIFIQUEM A TER.,.! NACIO SIMPLES DE SEUS BIUIETES 6.207 PREMIOS6.207 PREMIOS __

l'r «:uj

olli. IRU.00ÍVI lnuvuu¦'¦ ..I8U.D.'•J ..11.11.11(1

«IJ r"JIII,(KI

KM50.U0O.UO

.rriiiiiw lííll . I'r2MÜ

ICHI Prêmio- CHI l'r.__r_ CHI

II I Ol.t ..180.(1(1

112u u u. u u

¦. «,_.ir,ii«IM ..HOu.Olll.VJ ...Ifllí.UUI7."> ...lUU.UU18. ..IB..U1)TU ..ItMi.iiti.09 ..IBU.ri.Ü7Í. ..l«ti,mt¦-D'. ..iml.irli,l_l .irrii.,1'1XVI ..l-.ll.IHI.17.-, ..imr.ii;.:m ..imi.riiii.i .iiiiiiinl-tl . 1111,(1(1.fi!) _ 1 Ml* i:*f41'rH .'.iM.nil•>'.'i mü.uu¦.•Hli .3tHJ.UUIHS ..IhU.tHí i>¦¦ ;i(iimhitãi .IKII.IIUt*fi9 . IrtllH)wa imi.tHito, 3U.MHI Ir.r.rr iMiinii,'i'ir. . tUli.Uii rr;..i iniiiiii I•1*1.1 I.HO.i.ll .IÍ7."i . «htltltl

nsg ..rHinrii'VI . IMUIIII751 iHDiiti I

..*.Ktt.m. I.. ¦iiiii.ini

i.Vl.ll.IHIi. 1 I.'¦IIHItiit i...HIHHi I.IHI1UII j

. iHiinnIHI1.IH1 ,

•r,«l IHIIUII,

'WS ..isn.iin ii

frlUKI ..ISII.UUr.iül ..inu.uu5159 ...imi.uu5I7.*i ..iou.uii.',IRl» ..irlii.M..V.'^l ..I8II.UIIfi-iag .imii.ihif,'.r.-, ..imi.nii5-R'J .iv.rrr, j•VlJI -<.*«'lutl;,i'.ir riiiü.ini5'l.i'J ;,IWllii|U'M't ;iHuiiiÍ.'.'mo ...'¦"¦". imfl lllll .11111.011r-IVI ..i.iii.iiii5159 ..iHit.iiii5175 ..imt.itn,'iini ,.:,iiii.i»i I5189 ...imr.-lriTtTiêW ..IH').ihi

'

B5Í9 ..IrlO.OOl. 557a ..IHiMiu 1'.i-.-. ..iKii.riiii M89 ..I8ii.no !

Vrinri .180.011, r"ii.i ..180,0(1*.ii:i!i ...300.1811SOSO .180.00 IMT", ...180.(10.'.uso ,.300,00'M89 ...1811.00 I.'.TOO... '00.00

l-l .180.011 !180.110

180.181.',789 ,.180,005.v_u ..-.uiiiMi'>S"il ,.lHU.(ltlÍ.<:I8 rjBii»!.".8,-iü ...180.0(1r.87.-| ..1811.00 I6889 ..tKiMin If.8'17 .'ilHI.IKI I681*4 .3181.181 .5921 . iHtinfi |5959 ..ihii.ihi *'.970 .rjrai.lin5975 ..lHií.u'15989 .1811.IK169115 .300.181

.180.00.'«lill . t.lH.tlM'_.'i7.rt ..imt.iin'.389 .180.011líflll..5(MI,ihi'.ir.l ..180.00"_l-,íl ..180.111'!_nfi*i inii.iio'Jí.7.. . IKIi.lHiS589 ..18ll.noIIJÜI ...1811IIIií7ijí ..auu.üii!_7.'t(l ..IKif.Illi•-'"T.")

. IHll.tlt]•JV71I 300.110V7«9 ..IHMIHIWJI ..180.00S8511 ..IWI.IN1'_17.-| ,.180.002H.H9 __.t-H-tl.IH}iMill ..300.0(129!_l . IHii.oh'.'I.Vl .18.1110

¦I

J..180,00. 180.00..J.M..IK..180.00 I

i .75-1.180,00.•_8 ...300.00

. 7.VVJ ...IflD.iJtl

! 7.r)lill II I . II IMI. II II ,| .1.1 rt |I 737.1*. 300.00-¦>-.•,... laiJ.IKI •

7,"i8rl ..lail.Oil ITliO.-. -.300.00"0-'l -Ino.oo I7M.-.9 ..iaii.no

IOI 73 ...180.0010189 ...180.00102.1... 180.00

III?.II3 000.00

Prrmioi CHI | 1'rrrnnn CHI12339 ...180.00 11859 ...18(1.0012375 ...180.00 I IIS73 ...180.0012.189 ..180.00 ; 14889 ...180.00

i 12021 ..(8(1.(10 | llrnr.1.. 31111.110Nllll .300.1)0IIII21 ...180.1HIijo.w.. iso.oiiII97.-, ..180.0014989 180.0(1

15

12113(1 ...300.00, 12059 ...180,011«.urro. 121175 ...I8II.IIH

lo2J'J ...I8o.n01 12(189 ...lan.im10275 ... 180.011 | 1270,1 «KI.OO10289 ...I8li.nu i 12721 ...1811.1111ll'.'1'.l..1811.110 | 12739. .ian.no |

(-»T71 3011.0(1 |I 127M I8ll.ni

«* '". ''Ul . I'i..ihio» CHI , IVni.ii.. CHI

IT_ II . 300.011 | 19089 ...180,011 | 2I8'_I ...¦«((.414117321 ...I80.IBII .-.(I.I .300.0017ÍIÍ2 ...3IMt,l!'i17351 ...300.0(117.159*. 180.00

17:i(i..I • II o o. o u

t. H" /r intn»

1972119759 ..180.0019775 ...1811 im10782 ..500.0010783 ...1011.110I0.SD ..1811.0(1iokiii ..¦mo.nn19821 ...1801111

I80.no r -_i8in..5nn.no' 21K.V.I . ISIl.irri

2IS('.!l.,..Mlll.0ll21875 ..IMI.Ill.21859 ...180.11112iri'_l ..ran.rin21959 ,..'180,0112l!l7.*i . iHO.HO

1'rt-Hiins (:ll$ i I'tfmiosI7II59 I8O.U0! 29173 ...I80.IH

10.1,1, 127;.-,. laii.nn I 1.-021 ..1811.00 '-.I8li.ni' 4.1100.nu 12789 ...1811.(1(1 | 15059 ..180.00 !• «rr. .ruiu,, |1JS21 mm |'1.11 ...Vlll.IHI V>h;i\ HKMH1 |

•4M.1 ., 1,1(1. 'I '

7-WÍJ ..I8ll.ini' «"'7721 ...I8II.1111 lrl.l'

17375 ...ISO.nu I 19859 |'l81UinI7;t89 ..iHU,uu! ['ih-,:, . iKO.nn

I'iss8 .•(unir.l'138'l . ISnrril

1712117159

3(12131139II175

31189

7789782178397871787578897921 ..180.181 '7959 ..180.181797". .ISliiiil79811 .180.00

7711 .3ll0.n:i, 10359 .180.110 IJ8.V1 18I1HO«""'O .180.00 I0I7B .1.180.00 12875 ..ISlMirl

,.1811.00' 10389 ...ISII.UU 12889 ..1811 (»¦.1811.110 10121 ...1811.110 |2_2| ...»onn.180.1111 11'I.VI ..180.1111 |:„,,;, mon180.110 HH75 ,..180.00 i2«u8 "liiniio

MUI.4KI (0189 ...I80.11111 )-_nr>i" irii nn.1811.00 IIMI ..180.0.11 ,2.17.-, iRiinn.?so.on] 10559 ..I80.0111 12!W) .lan.oo111575 ...180.01.1

'781789821«H'ifi859H75R8S'121

.1121 ..I80.0OI 575J|li:,'l . 180.00 1 _77-,

3175 . 18II.U03189 . 180.0(1*i22l ..180.003251. . IHU.UU1203 . 300.00

1(275 -30Ü.UU.r.'75 ISII.IKITJjKÍ) ..1MU.IHI3121 ..1811.003.113 .3181.0(11'IVI .180.00

.11113 ' 30(1.00

.1.17*1 IH0.ÍKI:i:ikíi t.Hu.un1121 1811.00'lllll 3011,01)"VI .18(1.00117.'. . 1811.(103189 .180.181V>'i\ IHH.MIII.V.'I . 180.00

:t.*)71t 11 MU . II 0

813

6021 ...i80.no0O59 . 180.00 |(.073 ..ISO.ir.l .01189 ...I8II.O11 I0121 ...180.(1(1 .6159.. 18(1.00 I

l*.7*. . 180,00 ! 6173 ISU.OOl•.MíJ I8ir.no | 6ISI :x|0"(li'.".'ll .300.00

"'""

(UI21 ..180.00B05U ...luu.uuK0U7 . 3UU.WÍ(0171.. JUU.UUHI'7.*>...|6U.UU8089 ...1B0.008121 ...180.008113. 300,008159 ...180.008175 ..180,008189 ...180.0(18216. .3011.1108221 ...180.110S2VI ...JUO.tK*R'.'59 ...180.(8)B275...18U.OU8V89 .„ inu.uu83'-'I ...180.1111S.-I59 ...íbii.uo

' s.'i7j„.im).iiu1 8381 -ll8i.no I

8389 ..180.1108121 ..I80.IKIW5'J . IKII.tJUKlill .'JOO.OO«175 ..IHU.UU«189 ...1811.00

I

10583 .3(81.0110589 ...180.00HMÍ'J| ^iWI.UU10639 ...I BO.OOIfHITr» ...thiMHJ10(189 lál.lrll10721 ...1811.0010759 ...180.011Iii7i;n ann.nnl l»lll

'ioo.oo

io7,'5..iRn.(in10789 ...180.01110798 ...IIIII.OO11(818 .3110.1111I0H2I ...180,11(1

Iflílli'.'1.11IIII. IIII

I. II 1 / «\ 1 II (] a

1307.-. ...180.0015039 ..IHU.UUI51III ...JOO.OOI5III ..ino.nii151II. .300,0019121 ...I3ii.no i 17113115137 ..300,00 I I7039

180,01180.1 Ir! '

17175 .18(1.011 '17189 .,1811.0017 .ir.» .'Kiu.uii'I.M.. ..*. »i,17521 .ilil.Oti'I7-.1IÍ 3011.01117559. I8ll.ni' I17575 .180.11(1'17589 Í.IHH.nU I

180.00 !180.1111 .

I98i:i ..lllO.llr* i 2.989 . 1803)11

22221813 300,00 I

ÜI92I . ivo 1111l'1'IVI 18IIIIIIi'KUin anii.oiiI9ll"5 ..ivíl.unI99S0....80..-0

20"intiiis2(8)21

-20212205'J

• 220891 22121I 22159

I

liiU.im. j bÜ.OU..IftU.iJu

3011.00..180.110..IMi.UU..ISIHH)..180.011

212,19 ...180.0421.121 ...IUU.Uíí213.VI.. 180.0021373.300,no"2l:i7.V. 180.01,21,1811 :180.(8121121..,180.11"21 IOI ...300.(10ltit.*íl . IHO.IMi2111)0 ,.•.300.0(121175 ...180.002(189 IH'.,U"21 in.i ,.,'1:0.0021521 ...IB0.UII21559 .1811.0(121301 .300.(1112157,-, . 180.11112I.-.V.I .180.(11.21021., I8O.IH1211)13 ..'1011.01

>r cn; . i'„i„i(.i CHI, Premto» R»

27075 . 180.00i7l)8:) . 180.0027121 ..IBII.OO27141 .5IIII.IKI27159.. 180.0027175 . 1817.0027181) .180.111127221 180.0027'_-.2 .. 300.0(127259 . 180.(1027275 .180.00

3 IIII 0 . II (I

ril|,l'r..*rl.» CHI | .-./nli. --iCIU I ""• CMS | IWrrrci >¦"• . ¦*¦¦ •*:*'

¦1I8''I IHU.UU Vai!i.VI ...180.(81 I "¦ '"•" '"O"1'1 '¦'"¦' ""¦""lisll ..300.1)0 I .11175.. I80.0OÍ

.318311 ..180.(10 1 3H89 , 180.002917'.) ...300.011

'_"Ti.1H7I II II II . U II

2111811.. .IUO.0129521 ..lttu.uu

IIS75 ISO.IIII31889 .180.00.11021 ,.180.(10;i|.i*.:i...18O.1111

:|||95 ..5iin.n:i31321 ...I8I1.00'II.W.I

..IHU.003I5IÍII .300.011.•|l*,7.'. . 130.00

ÜICIXll .180.1*1.,;iil'.'l .180,0(1lli|.,!l .180.00'liill.', .180,00

.-;<;ir*. .300.00:u:i.s:i .180.00.lllV/l 180.00

.180.00..'.1-1 „inu,«_u ,, 1 ¦ 1 ' . '"","" r ,..¦«.»».-.¦. ..-;.. tunitn 'Uífrll29339 .'..180.00 :||'I7-, .I8ll.'in .II-.7.-.. 13(1.00 I «AjU . 80.00 *,.-!,2'J575 . 180.00 3|jl8!l .180.011 3 1539 ...180.181 :jl._..,, 180.00 ;Wg.29581..300,00 __ _^ 31021 ..180.00 | :tff577 .300,00 .WW21I.-.89.180.00 -30 .¦tiiii.i¦..iiw.ihiI.ai-.jçi.«fo.»" :)S9

2 lll.VI

15159 ,..180.00 171175..180.00, 20HÍJJ13175 ...180.00 17639 ,180.110 211117-,15183 ..300.00 17701 300.110 21111..1

13021 18000 1 l?,S3"l»".|mi '"''' »•"¦<"'! 20121

-,.,,.. *_.' 15221 ..180.00 I131159 ...189.0013075 ...180.0013089 ...I8O.1.Ji:il2l ...180.0

13159 . 180.0113175 .180.0013189 ...I8O.01113221 ...180.0013259 ..IS0.00

J38 ..300,00 |1525»,,. 180.1111 115275 . IBil.lmI5289 ..I80.OO15321 ..180.0013337 . .300.00 |15359 ...180.0015375 ..IBII.OO15389 ..ivoon ]15399,

177,9I77Ü21777517789

31)11.110. 1811.00

311(1.1)0. ISII l'.l

. IK0'Kl

IKU.IHi180.001311.00

.. ..IHU.UU20159 ...180.00

I7.V12177521789

}S :!»"'"" I !S'*!í!i'!l!!i !.!.!!-:«io.oii10375 ..I8IMI11 !lOISI „IS(Hl(i |111921 ..iHilini1IW59 ..180.11010975 ..1,-íO.nu i10989 ..180.(10 I

1111031 ..180.00IhM:. 3UU.IIU 'II059...I8O.I.O.111173 ..IBO.rro |

I 13289 . 18(1.18113321 ..180.00

1 1:1111 .300.00I I3'159 ..180 00

13375 .ISII (III13389.. 1811.001.1.21 - 18(1,0»13159 ..180.00

Í.U.liI IIII 0 . 0 IItil .' Kinni

un.7 300,110Cl 175 UHU.Ulí

do: :i(iii.u" I1(121 . 1(111,181ÍU59 . ISU.0O I IfRfl!tl7.'i .iMuiiii | *lvt(Si.isu ...mmiiiI a.niIHO ..luu.uuim, ..luu.uu1 Cio. _h'u,iiíi1139 ...I80.I8J1175 ..Iííu.iju I1189 ..1811.1101221 .180,00 '1259...I.-ÍII.UU |1273 .iBn.rio |1270 ,.300,001289 ..inn.iH. I1'IIH .3181.1111J32I ,.180,00VXll ..;mki.(io I1339 ..180.00'¦|73 ..1811.110

;i*.'i ittu.mKÍM) l»ij.iiu11.7'. I8U.0U.Kiíin . I8U.1H1iTJI .1811.00ire, 3110.1111'*:."'*• .

JlHi.lUI3759 ,.!M).ti,l«:7". „],*.||.IH1

1789 ..1811.00300,00

ns.vi1K,S'13921

"CI71

J98'l

|V|1 11(1".INI (HI:iii(i,niiIsiiih;I80.IHI

,180,18].iMII.Illl

.um. 1111.IKinm180.09 I

6189 .IHU.UU j6221. 1 so.oo6259 .18(1.00C275 mIHO.OO6289 lr.ii.ou 16301 3181.00 IK12I __1i.il.tiU •n:('i'i .mo nc 10.'17ã ..iMti.OU I

IÍ.I7II i5 II 11 ll , U o ,

8.J2I ...1a0.noHÍM ..1811.18.

6389 JSO.OOII.'I95 .*JUU.ttli(íl^l «IHU.IHI015 •Km. 1*1,

.180 098_89_r80.l!J81121...1811.00 . ,8659..isu.iijI ,.„MS9 ..ísil.l»! ' 'W-'J *8721 -I80.0U87.-'l ..is.iirn87l'.'l .3181.181H775 , iminjH7M ,180,1X18.21 ..lainiii'S5'i . Imi 11118875 ..1SII.I818889 .180.(10

11089 ...Irru.uuII121 ...I8O.111III159 ...180.0011175 ...IBO.rroIII89...1»0..)011215 ;ilt0.lMI1121(1 3011.0,1 j .... /11.1,

I r.r.rr

13489» 1811.18l'!|.|'l .300.01113511 .V,(i.im

1 :t.. 1 :tI IIIIII. 0 II

15)21 ...iku.imi15157 .,",(Hi.(ni15159 ...1r.11.UM15175...i.'_(.,uii15177 .300,00I51R9 ..IMI.UU15521 ...* H1...111K'.-.59 ...Sll.in I I15575 _i,-'U.ih, 115.589 .rau.illl15021 .Iihi.u:) 1I5(WI ..«Híiuil1.V.-.9 ...80,ik)I50IÍI _ luu.uu15075 ..ihiiihj15689 ...8111111

I 78111 ..-ini17821 imi'1"178.17 .3181.111,17K5ÇI . ifin.oo17.H7." ..iKn.oo17889 . 180,0017921 . 180.01)

22189 ...IBU.Iirr | 2168!.IHU.UU I 22221 . 180,00 1

'-'¦¦"-''

3110.09 | 22259 ..IBII.OO 122215 .180.0022280 .180.(10 I22324 . luu.uu22:159 . 1811.110Jiló:! 3011.0022375 180.0022389 ..(80.(10

1180.00I8n.ni'

. I8ii.ni'

. :bii.i!h

. IBii.nn.1811.0,1180.00

2953:1 . 180.011291102 .300.00200-1 ...IKO.ik.

I 21111.5-.. IBO.CII 2(11.7'. . 1801

17<»r>.1 (4 0 41 n o

•.'1117*1

II) 000.00I "• rt I I B () •

AIIACAJÚ20173 ..1811.00

20189 .180,011 |3110.

2121'-.-•lil!

22123221.Vr221(1.1

22175¦..'2189

'SO.UII

JUU.üU300,110.IHU.UU,500.00¦IUU.oh

27,'I5'.I27375-.'738327*1892* |2'I2712127159a-1-7:1

21821 . ISO.IIII 271752I3.VI . IKII.IIU I 2718112187', . ISO.IIII I '".IO2i.ss'i. lan.ci 1 'j7"it*<'.'lojl

.1811111.2IJ1.VI IHU.dn'.'i"T-.

. lan mr2I9S9 .180.01.

27280 .I80.'I0! 2!8IS'.l. 180,0027:inl ..300.110 ' 297113 ,.5181,1*127321 180.00 1 '."'712 ...IOO.Oii

180.00 I 29721 I8O.111118(1.1.(1 29710 -'IOO.OO"VI. 1811.11.1

:; . 1311.OU. (00,01. 1811.110 ]

3011.00 r. 180.011.

18(1.00 I5011.00180.001811.1*1;.tin,iHi

It 'UKM»1

!l 180.0075:tilII II II . 0 II

207S.I .180.00

38738789 ...180,00.'18822 .300,00388.T ...180.03388511 180,00.•W«7.-. .180.01)38r«9 .180.(81:isrr.'i ..ino.oo

..I80.0Ü

:in''.!i -'«nou:U (iil7

1 o 1111. o o321121 .180.00 ,3205Ü . IBU.UU 1;:;ii75 ..I8O.011,

.•1'ru.Vl ...180.00 ' ir"'.''-1""32121..Ihll.un I

'H'""' .I80.0Uitaiv.i. itío.uu12)15 . 180.011I2I8!I. 180.181322'.'I .. 180.00:i'.':'V.1. 180.01132275 . I8II.II11 j

."«sil,. lanou 322X11 ..180.0020851 . 300.00 ;22'i!l . 300.00 .2'ISVI. |80..')0 12:121 . I8II.0U2W, , 1811.11" 12 159 . 180.00 I'."iss'1 ..180.00 :i2::75 .18O.111..19.171 . 180.041 .I23VI ..180.UI

:is.f>7

'. ¦ f >.-.(!

I '."1'IS'I

HU.IUIISII.IlOIKillin180.0(1

25 1 51.1 30. i 25

I7'l*,'l17*17".I70KI.

11000 :mü.uu IÍHtlUii 1300.no I

211259.'U'-''"i20289'."'.Ul

2(1359

•¦> 17"_IXiil.l 3(8).ül)'| ,al"9

lao.rri, I «_.¦*-•

2IW21 ...tSO.UU 22589

lao.oriíáU.VH

11 3uu.uu | -'.

II ..180,011 | '

.9 ..180.0 I 1..180.011 I

i

18I8|...|lau.nI.HH15

I «Hu.no..'.80.1111 X,i;;\¦¦ 80,00 22,;-,.|. |8U,U0 ¦> i;;.I.-.U.UU.(UU.liU ¦i-.--.jrjisii „i .;_;7'._,i

..'811110 ,.,--,.i.HO.W

, I8U.0Uamou

250H925121-'..121.'..!. V)

180.00 1. IHU.UU t. 1811.00 '.180.00300.00 IIBO.orr'1811.011 :180.00

',',«1

11221 ..130.09 !t>'.:lõ

I 900.00

IHU.Ui1811. II

Wll

138.112114 5'111751489.13151521155915 75158911:21

-180,00„l 811,00

. r.HuiMi

..iMuiii)

.'Hlllltl,3(Ui.(V|,'Mlltltl

.-I.SU (II)-IHUUU.'laiinn¦180.18].1811110

1689-.1811/81'721 -1811.00

..IHU.UUVil I177

1787 ..-,1789 ...siiiiiilv.'l ikiiii.11859 .rsiim,;1875 lan imiI1889 ,181100 |l"'.'l .18111111 I

.1811.00lUU.UU

41.03 300. («1.075 ..Ktü.O-i4089 ...IS0.001121 .1 SO.OO1118 3011.004159 .180.1.0J17.. ..IHU.UUIMI 3181.001189 . 18U.0O1.221 ..Iho.mi4231 3<h>,(mi4259 ..180.(81I-'7*I 1«U.(HI1289 ..180.00

¦1:117¦ 000.00

1 » t/LlkUI

I.I2I . ISO.OO4359 ...ifiu.uu(373 ..imi.uu4389 _ ihu.uu1)21 ...ihu.uu4459...1SU.0U

l"t.*l -ISÍIIIII'«W ..«so.oo

Ir'-'! . 130.1812u5U ..IHU.UU-"75 . lUU.UU2089 ..180.1.02121 .ISo.iii.vr." Juu.uu2! 59 1 UU.UO2175 | BO.OO2)89 .180.110 !' 'iviift

s ouu IIU I18Í..118U, ,2221 ..180.(10 1

.'.'.Mlí. OVO uu I

2259 •JUU.UU2275 ..lau.uu |2289 . lan.uo23110 ..300.002321 ..180.00 I2359 .180.00,2375 . H.-J.UU |2389.180.1102121 180,002119 .300.002159 ..ISO.IIII I2175,..IBII.OO I2189 ..lail.irn |'-','.12 .300.002521 .180.00 I

lllll417544891521

.300.00 I. I-.U.IHI.1811.00 1. Í8U.IKJ ;

1580

.VI . 1.1.1,1.075 ,.Ihll.UU

.'lUU.UU4589 ..180.00llílKJ .3UU.UU•"•'-'I ..IHU.UU ]4IÍVJ .130.00 I11175 ..1811.1111'4689 ..lau.001721 .1811.11,14759 ..18U.UO I<"75 . 1BÜ.OU I4782 300.004789 .. 180.001821 -.18(1.0018.11 . lnii.(lii4318 ...3OU.O01858 ..iso.oo1875 ..180.00*889 ..180.00490V luu.UU1921 ..180.00

. 19111 .100.181I 4959 ...5(101111

'959 .. 180.0(11975 ...IBII.OO1989 .180 00

SIIII2 .300.110501II 300.1105021 .180.00

;')(l.-|-.'I uno un \

C M t 11111, u _ |5059 mIHU.UÜ !5075 ..180.00 I

6159 180.1íil(..'i 500.(816175 ,.180.006489 .180.1»

li.Ml!) II " 1111. «I rr ,t», /,.««,. |6522 .300.006521 .180.(,ti6520 300.1*10519.. 300.00¦8559 ...lHU.uu6561» . 300.181 |6575 ...180.658Í .180.0(1 I

1)11171 "I« 0 tl U

tí n 1 ttmvt

tiii'.:!t UOQ.UU(MM IH-JI6621 ..IBU.11.16659 ...lí.ii.i.iuÜG75 ...'6U.UUMB9 ...'HU.UU6724 ...ifcU.uu6759....»lr.00ti775 ;180,W j6789 ...180.006321 .180.006827 ..,',«1,00 !6S33 . 300,01108.10 . 3U0.0U6.1*19 .300,006H1I .30(1.(106R59 .180.000875 ..ihu.uu6889 ..(RO..;.)»6921 ...laoj»:0959 . IH11.0116975 , 180.006989 .130.00

7021 .180.007059 ..luu.uu7U75 ..IHU.UU7089 ..160.007121 .180.007141 ....'iou.uu7137 ..500.007159 i luu.uu7175 ..180.007IS2 .300.007189 .180.00r?*.*! _5uti nu

7221 ..IBO.OU7259 ..180.0072(18 3uo,uu7275 ...180.007289 ...ISO.OO7.12(1 3ÜU.UU7124 180.007359 IBII.OO7371 300.00"375

. lau.uu7389 ..ISO.OO7101 .31)0.007421 ..iso.oo7159 ..IBO.OU7-llil 3lHI.UU7475 ..IHU.UU7lHi .3IKI.UII7489...I8UO07509 _.5uu,uu

R.ll 15I fl II o. u 0

ch 1 muni8921 ..180.1*1Vil.. .300.008959 ...lau.00a'li',1 ..300,1)08H7S ..180.008»89 .180.00

. IHU.UUM273 .. 1 .•..¦.uu11289.. lau.uu112*i7, 'Mii.intII ,121 ...IBo.rruUi-Vl Ul HU.UU11 i7."»...tMj.oo11339 ...ISII.UUII121 ...l.v-.nrilllll ,'IUU.Utilllll. IOO.UI)

.300.0U1111 niI :*.Vl .'

135.19 ,180.00liuSil .IHU.UUCICVI „ 'HO-tiii.'iii;a ..imI30.-Ü» . IhUii-ii:i7'i| IHU.IM)I'I7VI .1X0.01113775 ..180.0013789 ;(K0f00i:t7')i '.tHiifit

• I37'i: 300.1».| '1159 ..180.00 n.s..| ,aiM81

|.5....ao.o_ |3«-,n. ,80110I 11189 ...180.141 |.ls;, ¦,.„...I 11 ioo ..JOO.00! i,à-- S

1154.18 .¦'•'o.ou 1 |';iv„, ;,„',„ll...l'l ..300.00 ' I.T.2I 'nui*

"559. ..rano,, l;»IÍ7115,5. ..80.00 4 11011. 011

157 IN llMMHi15721 ..IHiiiin15759 ,1311.00

107Ü1I uilU.Un |,R. MU,.,. |15775 .Ihu.uu |13789 . ISO.IB. :l'.1.'l . 180.00 |I5SVI .130.00,1.875 llilirr.

31189 ..IBII.OOIHI.M _l,*.l|,IHi1815918175IB18718189e-r.-rj

.'811 lllllIhll.UU Jioo uu

.,'HUIH' IIUO.IIU

'IlHI.I 1 [. I80,UÕ [

.IUO.IIU. IOOOU '

.1 Mim 111 I

158,19I.VI2II.VI5I

•Ml IMI.180.181

•"''

«.mu,.; i.wj. IHU.IHj '

\*l'S!.180,1111

I vivi13989 . lanou I

16

14

I "589 ..K*J.00| .rn ,ti,

1 !!Í._-J,I0IK' '385», -180.(8)_?_-"""" 13973 ...180,1111

•oon ..iso.oo uri' -^1,"' Iou!«n .300.00! ¦mno9124 ..*mi.oo I

-***'1***',*~,",-ii.ii".*^"^9130 JOO.OO 1 17 .()«I68_'B0.00|«175 ..180.00 120,000.00«189 ...'80(10 1

""¦•*'¦¦¦*'>¦'¦)

9217 ..'tOO.OO | c'y' ¦'•"¦S. PAULO9224 ...1811.00

9'.'35 ..1110.009212 .300.11119259 ..IBII.OO9'.'75...|(0.0O9-277 .300.00"211 300.000289 ...180.009321 ..1a11.ua».i-.*i .180.00

V175 ...180,00'389 _IBO.OU"121 ..180.18)ft459 ...180.009I75.IBO.I81«189 .I8IIII1195U9 .301'uu9321 ..I BO.OO9559 . 180.00¦>575

.180.009M9 .180.1109621 IBII.OO9659 ..180.009675 ..180.001W89 .180.009721 ..ISO.OO9759 IBI..00

"759 ..1811.00

"775 ..IBU.UUII7S9...I80.0U

II8I.-I1 uoo.ou

C * U t E I n o |"8211 . 51*1.181"824 ...leu.uu11859 ..180.00

| "875 ..180.001 11883 ,l(8i: rr,

11889 ..180.00I "921 ..180.110I "959 ..180.00I "075 .180,0(1

11989 ..180.00

llilfl.I o 0 0 IIII'""(I...

129"5 ..I803lu! 12021 . IBÜ.UlWf ,.'»t-' •9789 . 180.00Wi-l 180.00'.'327 .3011.00S84.1 300.00"859 ..180.0119875 . Ihu.OU

I2ii.'.l . 30U.U012039 ..luu.uu

11017. ..300.0011024 ...ISO.OOIIU59 ...IBO.OU1407(1 ....ou uu1.072 ..Juu.uu11075 ...180.0011080 ,. íliUIKj14089 Ul 80.0011121 ...ISO.OO

IIIV.': o o u, o oCftbieii.01II132 .300.0014159 180.UU14175 . IHUUUHI89 ..180.901(201 .',iiu ki14224. .180.1».M2.1TI . 3uu.1n1"259 .180,0(1.¦.273 Ihu.uu"'.'78 300.00

1 r.'S7I " U U . II II

t a t 1»: 1 n u 9I (2S8 3UU.OU14289 ...IBO.IIO11321 ..IBO.IIII

16021 .180.00 j(0U39__.lflu.UUI1Í073 ..IBU.UUIÍ0SB ..IBU.UU10121 ..BO.OOIIÍI59 ..IBU.OOI0IOI .300.0010175 iHu.ltuISIB9 ...Iso.oo16207... 100.00IG224 ...iflU.uu11:2:11 .100.00II.*'.'15 ..JOO.o.r16259 ..iso.oo

IS2.VI18275 ISII l»r18289 . 180110

1811.181Ih ITJ - imi.uuI.HVl . IHU.UUIX *7'i Í IKO.UO'*.M 30O.IKI18.189 ."oi.uutsOíi 3UU.IHIISI2I .180.110

MUII 11 U U , ll II

211589

20(139

20675i'í.892H721

2117592'.775

IHU.UU. 180.'Ml I

2fiS_l . IHU.UU J5UOIMI !IHU.UU |31*1.00 I180.18, j300.00 I

¦ •80,1)9 227:', .180.011 |

..".(..dl. 32789 |8018j.iao..ini 22r;v| _|Sr [lllll.lUI 278 VI. 18(1181 .

. ISO.IIII | ...87'. 1*1111,1

..,811.00. ,,8v; .,11(118"» 22889 .|ail,«

••l"l"«"l 22 54». '"oon , •_-,.,.I -||„„.

180.0(1 I SIS!' IS"'""300.UU

I ilUU.UU !(HL/HH'11 .

27 r.Vl Ino.oo2757-, . ISO.nu'!-¦.»: 300.00 r_;7".K'i Ihu.uu '

.'7I.2I IStI.IH j27I.5U 180.00 ¦

("U7I

ISO.OIr180.00.100.00ISO.IIIIIBO.IIII300.181180.111)100.00 1 *-'"

370*1

20159 .180.00 |211173 . iHO.0020183' 20521

.'.'.-.'.'l ISO.OO25250 IHU.uo |! >2''Í . '.Uii.tHI

25775 .IBO.iii |2VJ.VI IBU.UU2-.CIH .lou.iil.iXtll . IHU.IÍI».'.'..il'.> 300.(1(1 I'_".:'.'! ISO.UU I•.'.'¦.•ini

.»7T*_f I

'TIVI

2078920821.* «1.120-H59211175208812(188920921

III!) UU.IHUIII-

.. 180.1»).. ¦ Ul uulllll 18.

..IHU.UU

..IHUUUioo.oo,'HU.Utl

22'.122n',o

27989

IHO On.HUOÚIIU1813U0.0ÍI

: 180.00

.'.'.. 11

23

111121135914370H375

lln.114 121

12075 Jm.m 1413812089 ..l.u.uil12.21 ..1 hu.uu12159 ..ISU.rro

300.(8..IHII.UU

..Vhiihi

.IMI.UUISO.IIII3uu.no.1.10.1111.'¦omiti

162 -16289IIV2116321163591637316.1891012116159tC'J7j. iso.uoI6IR9 1,11 nu10521 _'HIMHI103.(0 lUU.UU16559 ..IBll.l»!16572 300.0010575 HtH0.0U10582 . iuu.ihi165.1» .18(1111)K.!'.'.'! .18(1.111.'''•¦'¦*i9...IHO.UuI|2'.75-ISO.OO1116.19 ..1.10.0010721 i IHU.UU111738 ..lUU.UU16759 .180,18116775 . 180,1811IÍ7S9 . IHO.IKI11

18159 ..IBO.OU ,I 18175 ISO.UO I

18(89 ...ISO.OO '

I 18571 . ISO.OO I18559 ...ISO.OO I

¦ IS',75 , ISU.OU18589 ..ixii.oO

, (80(11 "iHOim

T Sl.J 1 ••.IIIM)I 18659 180.001 isi;;*i 300,00

.IS0.I8' I|B0.00; |Msj300.00 ;,:;'

.iso.oo ?.:.iso.oo ;:'.'180.00 «»9

. 30.00 V^"

,. ¦.il.Uli

«,100.00,.'MI,00'»ll'lll

aiu.uu..'KU.(H1

IHO 00.*UIOOU

20959 ..(so.ri.i20975 . "HOIHI20989 ..180.00

2121021 ..180.00-lu."' 5UO.0021059 ..ISO.IW21075 .180.1812IUS8 300.0(1

300.00. ImM IU.IHUUUI-40.0G

.. HlIUi'300 IX'

1X8(2 .3(111 (HI|KX5'I tuuuo18859. I8IIIHI1M7". IBU.Ikl18.189 .1811,1.11I3!»i| «ID.IIU.

isnirt3 nuo nn

! 'JIIISÜ

j 20O.OOO.0U

Nova IguassúV11tf*.0 . |8I.Ilu

2.MU7 .300.00211121 ,,180,0023059 ..IBO.IIO2:ui7.*i ..iBO.oo2:11189 .180.1102:1121 iao.0'1231.VJ iKoui,2(175 ,180.002.117(1 3tH),m2U3.| . ISO.nu2I22I ..180,00

I . o 0 o. u ot I" ¦ t\ '1.0 .23211 300.00'2,'I_5I! JUO.oo2.(259 ..so.oo21275 ..180.00

I 232.19 ...'BO nu. 2X1*21 ..iKu.ui)

2.13.59 . iao.00-*:i".7.5 Km»)

I S.1389 ,.'.10.00I 2:1121 180.00

23139 ..ihu.uuI 21175 ..lau.1.11

-'.1177I V O ÜU U (I

.1)0 ]

*, 180,00 I

.•í IHU.UUJUU.UU300.00 '

2..I-X lao.rar]23I.V.I .ihu.uu ,.•til.. JuU.UIj ,_'il7.-,-.|_.j,Uu I25IS9 . IBU.OO*iV»2l I8U.UU 12*.5'.'J .180.0.'|2V.75 . 180,0023589 ..'Hoou I

180.00

. IHU.UO110.001811.01,IHU.UOtHO.IUI1811.00

. IHIIIM I'ilUIIHi

100.0(1IHOnii

. 1811,110

. IKO.IK) '

180,1111 ;.1811011 I

. «lllllllj

. 'lil.no]

. IBU.OC

. I «0,181.11111.00

(OU.-. 9101(0111)21tlll l'l

31II VIIIIH15

! 111161Í !; uu 11.ou 1

l ,.,.,,,,0. 1I 10175 .30(1.00

(III "1

ISU.UO 1JOl-tO IMI.UU 1rtr_r.il IHU.UUdi.'. i*i inu.uii|

I (U'JC.7 '3UU.UU

,

;i'_39ll .300.(111l'21'.'l . 180.0017 I.Vl I8O.1'o1717 3 . 180.111112177 ...3UO.UU12IS9.. 180.1*1B"..l'l 500.18112571 . isn.uni*__;.. 17 ...'.uii.iHiI755TI .180.1»)1257', ISII.Od(25S0 180,181I2D2I ..ISO.IIIIT_.ii.VI 180.110

iho.ou

I27VI)'J7 .9(•277 ,(278.1I27'i I

IHU.UUISO.OO180 OC180.01lHO.im.iUll.tit:

28I BO.UU .JUU.UII ]

IHU.UU18U.UUtuu.iniISO.UO180.00I SO.OO

iu:;'". . ioo.oo IIIII2I - |rii..« !tllt.kt lUU.UU Itmvi I8U.00 í10175 , I0U.UU

10781110:21li 1:1.Vi(037*11038!)

17871 1811.011178.,I 100 uu II78.V1 180.18) 'I7S75 'BO.UU12,185 300.00(2889 . I80.0U__HNl 300.011

I 12021 180.0(1I2'IVI 180.1*1

1 1.117-, . 180.00I X»1S9 . 180.00

11r.11..3U0.UI311189 ..180.0031721 .180.0011711 .30U.IIII

31752 .3110.111,II750 . I8I1.0U11775 ..180.00III7X8 .100,00.117.89 .180.0(1

:M7'.)'.'I 0 0 0 . II o

, C UU/Et ii O'-!

II.S.'I . I8II.IH1jk'. .'i 1.10.00 I

4P.ai.il .300.011 <II.S,"', ..180.0(1(|S.-.U_ 1KU.(M)'ll'l'l .180.01111'I.VI. 180,18.ii'i7i .1(10.0'.

:ii'_"i I80.UI.I|.l.1'l 180.1111.ll'1'l'l 300.011

35•151171 180,00IV,ri IBO.OU!.'.||75 180,00

3_I1S!I . 180.00l',n'.r2 300.00

35.1*212 000.00LHtUl KUi

31:1:21 . iso.oo I.vai .300.01) í-uY-lio,:r:i.vi ..180.00 ™?1\:,,i(:75..180.0i.;™!f-300^;,.,.v, ..«..«ilwg-JJJg

39.'K8>2I 180.0»

.180,00 j 30_75 .300.0(1

.300.00 I 3U0.V.I ..180/81

300.00 | oHllo I180.(8) 1

niifiíi:)1.000.00

c n u 1 z 1« ü a10721

.(ii7'(!l107 II

;-,l«l.l«l180.00

. 180.00.'IUO.IIU300,00

l.llll.llcno-iUD* V:i;8i75 .I80,i)i».l'«i8l .300.003*8189 ..I8O.0U39121 .I80.IKI

1841011l.."7*. .180.181

Ji.n.iri .180.00

3W.I .180.00 :ill.*.!l.. 180.1*1«1S5I ..5(»I.I81, 3111(17 ..500.0')ll'.a'.'i .1811.181 31117.'! .180,01)11.175 ..180.011 3'Jlltll ...180.0(1ni'i.v.1 -isii.m 1 :i'H'»i .300.0.

'i -I811.11111 3!).,,;?

2 000.0*cnUZKIROfl|81IÍJI ..180.0H:i!i_,-i ..I80.cn39271 300.011BI7'.-, 180.011

3921'.! ..180.ÜU,

:(9:|»H5,111)0.08

180.00 I tuiiuu.180.00 ,„.,n180.0(1 .lU.i.i' \180.00 I S. 0 0 0.0.300,00 I RKUZIIMU.*.180.00 ¦

3737021,17039I7U75

370.19.171211715917175

37I8'.II .17221I .17221

18(1.00180.00180.00

. 180.IRI

1MI.UIiftUK.i IMI.UU I.'.112! IBU.OO

. 2.11511 .lau.uu2..I.VI . 80.00 j ._,m;-, ,„„,„,, I2..U. . . rso.nu | 7n|)(5 5iMMH)2,.ijS'i. isn.iio , ,Mm ,.„,„,'.-•'--.', li"""1 -•¦1221 JSO.OO'.'..._. 180.00 28218 3UO lllll..-,, iB0.no WAW ]wuu'2..8U 180.(10 2827', . ISO..,,,...s 80.00 2w,j mM\

l.,8v ,8o.ool ,_:1.; .. J !;._" T""1!*, 2.1373 .1800(1?.r.1S-,180.1111 j isrwi . IHU.UU

IOIS'1 . ISlr.OO.'Sir .2 300.0u| 10571 ..ISO.OO!8U39 ..180,00 | 311559 ..IIO.Iill

(n".7.5 . 180.10*IU.'i.S3 100UU

105.19 , ISO.nutlli.VI IKll.UO11M Íl

".(«1.

liil.VlIIB175IUOH'110713

l-SCUilIS1I.I8Ilau.ilrrioo.oo

r..

33IIU'.'I -180.00J.1II39 . IHU.tíul-iiiti-' ..JUU.UU

3307.1 . IHU.UU

:i.l»8l1 Huu.uu

I 11.. (UUS

330.19 ..180,00l-iiu.' . 3(81,00(71)11.- ..JOU.ilu

.1:121 .iso.ooIIIVI . ISO.OUIIIOII .31)0.00.13175.. 180.00

J5I7I 1S0.OO! .,-„.„;151.19 JUO.OU ' ..L- VI ISU.UO ? 0 011.00¦•¦-• ao 00 »"«.!••'

•|7-.'VI 180,00I 37275 .180.00

37289 .18(1.1*1180.1)0

CHS!)1,1217I322I

'¦«rll 300,00' ofijlf,iVlVI .(Mll.Ikl 1 Jk|Í'I-¦'''"•''•• ""IO" 28|is2, irvi.i 10.011 ...,(,,.-,,,1 ••'- • .180,110 I ,.8|-.,259.19 ..I SO.OO

".8 iso

2620il|7aiíirii

ISO.OOIUU.IHI

31101111.1 Ml.)*'(80.011IHU.OU

S".'l . ISO.OO

3053.1I , 0(1 ll. (Ml5l'0.0l)

I.MJ.UU j I l> •_*_ t.| hU 1 .100.00 i 2S359 ..lan.oo

2112121 l.VJ21175

„ 2llvi1 21221

2:iiarr7.1521

. I.1U.UI

..13U.UI

/t ¦

IS'121 . 180.1*. 2128918939 . 180.1*1 21:12118975 . iso.nii 21111IS989 -Ihu.uu

19

9889 180.0.1 I2I75.IB'! 01,9921 ..180.00 12I89.ISO.OO9959 ..180,00 12721 .iso.i,,,•WS IflO.OO I2259.l80.llli9M_.'-18'l.ltO f_2!3 ISO.UO9996 ...300.00 122*1 ;»»ll»i

4 _\ *-'m ¦ """"'XU 12:121 ISO.IIII

12359 . 1t.11 uu10.102.300.mil 12.IU. 5.10 uu(*«'l .11(1.0.1 12375 ..',;„.,,_Il»li». .11*1.011 I2.-189 ..isiiiii.10021 ..180.011

10059 ..1811.0011*175 ..ISO.OU r10089 ..180.00

lllliíl.3 O U U . U O

14459 ..I8O.01111175 ..IHO.O-J14489 lao.llirII.V27 300.00"521 ..ISO.OO14559 ..lau.uuH575 ..ISU.OU14589 ..lao.oo"021 ...ISO.OOlllll7 .300.0011059 ..lau.uuI Ul.".' 500 01111073 L-ltJO.OU146.19 . ISO.UO i"721...1841.00

12121 .'isiinril Ii736._300.oo12459 ..l-oioil "747.3(81.0012475 ..180.00 "4759 ...180.0012189 ..lao.nil 14761 ...51111.(81I9.MI2 .11*1,1111 ,11773 ..300.0012321 ...180,00 1 "'75-.180.01

lllll 31I0.OU111X21 IMIUUJ4X.il 30(1111.•IÍHI7 .'.iiiinii

II18.VJ iMi.im10H7"! ikoihi ' 191,'. I . lau.UU161,19 ..lso.oii1 l'i|?..!»u.««ni'i'-'i 181111.. | irnsri .ibo.ib

19071 ..iso.oo'l'IH.'H 3UU.UU II9U.'.9 J.IOU.UU Il'M*l.ll 3uo.nu [IÜ075 .. imi.uu19(189 ..lari.iu11)121 Iso.ou I .; . ¦; "'"¦""

71171 .8.10.1

.IMI.UU

.110.01) *f;1..IHU.UU £V.iHO.oii - ¦' '--'Ul .'iUU.lHI

.ISOIl.i —'".SU ..IBOUU.•.irllllll '23021 .. SO.OO.18,11,11 ;

'-"¦ 111.100 Iisuurl 2I')VI -ISO.UO

,|3II.,I„ .'lr,l,l 300.1111 '

.raiini, -''11173 -isu.lrU I30,1.1.

'•':'.7o . "'"UU•11 -ii- 1 -''OU . 'so.oo I- I l-l _177I_ 180.00 ,

3 UDO.UU j 237(1_*.|7I3 looou2 1759 ..iHll.UO2.1700 ,'tUU.OU

J«-il MVOO.V.l . HU.UU-'r.r.75 .. SO.OÜ

7\y,fí2lin.1!l . IBO.OU 785S9MII7I . SO.OU ~,s„\i

"O-OOI .'..175 ,180,00 _ijíi;5'.".189 raii.uu -_xi;_.j21.771 '8U.U0 78721

IBU.UUJUO.OO•KU.UU

300.01!.180.110ISO.UO

.'HU IH|-tSOJtO

:in7'2l2.000.00t-it /I I »U^311723 ..3OO.00 | 13261Í07'.'| . lítu.00 I 332iu75U'--.lllU,0U10775 .ISlr.OO'll)7S!l

.'180.OOIII12I . 180.00ios-,,1 ..-loo.no10830 _ luu.uu30875 .18U.UU1IIN8II . (U0.UU111839 . 100.00(01.19 ..180.00

,10.199 ..1110.111)10971 . 180.01)tií.i.Vj .180.(81• !,i7*i . IXII.IHI:««•«.*. 1 ..300.00

JMiVJ . lòU.ihi

..180.00 .. lUU.UU 1

IHU.UU

. ISO.OU I

. loo.uu, 180.0(1

.15 ISII ISO.OUl.'.'.'2l ISO.UO

35238 300.00 !.i.vj.V.i lau.uu ;.15271 .300.01) |15775 180,00 I

35789 ..ISO.OUUilll JUU.UU

35.(21 -lau.uu I...ivi. iso.ou!'. '.7'. a\ lau.uu

.i5::s'i iso.ooI .171 . IBU.l-u:.M.ti 3ou.utiI.'. 111 300.0015r.vi .iso.oo15175 -ISU.UO15189 ,180.00I...IMI 300,00

.!5',2I .180.01115510 500.00I5559 .180.(11. i15565 ...OU."" |1.V.75 .180.01 jTrVV.I..I80.1K I151381 .300.00l'.i.'.'l ISO.OUlll.ill 180.(10

.I.-.IÍ75 180.00

37:i'.n .180.00I717.', .180.00

3738:1 .180.0017121 .18ll.no17 1311 _0(),U(!:7r... .180.01'

.17102 .300.00',:i7i 5I8I.OO

I umu ..iBo.ooI I572I .1811.1111

' :t:t'2. i;

' 11 o o, o ol». «lillu*., ,1 1577(1.500.003328'.i. iso.oo l.!l'l . IBU.UU '¦|'i:i.vi . isu.iio !1.117*. ,300.uo ;11375 ..ISU.UOI ;i7*H 300.00 i.l-l.-l.Vl .ISO.nu 25.OÇO.00

¦13121 .ISII.UU I i.uiu.ü.

IIU 'I .1811.11(1 IUl . • Í8U.U0 j

:i57;i8Afrrxiai.lj

31IT.V Ifl..'lI

!I ,n-.s.,

lUU.UU I202.V.I ino.oo 1^0275 I.HO.uu2ti2.Vj I8U.ÜU '_ílí32l 'Huuo ¦

'HU.UU

>9 ..IHU.UU'-' 3UII.U0

3 ..IHU.UU9 ..ISII.Uii

Jl. I .*(iou.uu '

IBU.UU 1•SilOO '

III.2S82I ..18U.UII 1 dl

3UJ.UU }-IMI.UU ..JüU.lii. IIHiMiu Ilau.uu '

llo.vr Isii.nu ,

; 180,00 1180,001KU.IIU

iHil.iHiISir..10lllil.i:

Jl

Ml.'^^ . IHI

.Ivi.-3UU.UU.IMim.

I tl, .'I IVIIIM(.....-.^Jllll.,.,,i:ü;7.i imj.ihi

:t:tiisr>I D IIII. U II

357391.000.000,00d« Cracctroí

1110

:i.i:r.'i 180.00IU3I8 fJKI.llJ1'ir.vi-lBU.oi). r,17.*, ,18U.0U•|.i:i1'.l .180,00:l'U2l . IBO.OUlrrl.59 . IDO.Ofl

.(rii72.. rjoo.iw

.19175 .180.003ÍIIS9 ..180.0".PIVJI . 180.1).»395.-I8 SOO.Dll395511 .180.0(13957.', 180.0l>39589 llíOJ»l'.»121 18aOU

, 394151 .300.00.1»0,00 I ,,,„•_,., mm:i,isu iso.oo r ml;t mn.,'"'-' -isu.iiu W(Si| _]8o.n«i175.V. .iBO.oii I [,:¦„ igo0„I...7.3 .180.00 1 ,,,7-,,

"Uo.ISO.UO |i|7|W J00.no180.011 I ecJ5 ,„,,„„... iso.oo I :|.|7su ibo.oo,ui .luo.on ,„S2| 18oA,..... 180.00 1 .HI8.M ._nuon„so.íso.iin ; ,,,.8v, 18ao(>'¦>' -300.00, .«h-,1 sòaon

I T'17.5 |80.0fl39.SSU |80.f8l

! 191*24 .180.0.1

ZxÍ\ '?!_!•!í,| S {.5:2.399.-.'

175,111(7..2I .

I 000,01<nu/ritur

i"ir."i 180.0(1I0ÒÓ0 ,300.0o

21359 ..180.00•.'|:17ii3 (IUU Uu

"JI..WI flitiHI"«'¦"" | 2IÍI2I is ,"¦" ' '.".lia.,.,,,,,,,,

IHUUU

'.'S8-..I

.'8U.«i 17".

21.175 ..lso.oi !

237.19 .801,(11 jjjjy ,-;¦;':2.813 .300.00 1 ,„,._,, mm12 -luoiii'

lr',..'..iII,

IHU.UU , I21139

IHUUU ' I16989 ..180.00

1717021 ..180.00

3UII.UU

21-ISU.UO-, ;••-¦•5.1 . IHU.UU 1 ..,,-'

2:1.1212IHVI

2"tx"_**i21119

300.00. I.SO.OI)

'HOOU

300.011ISII.nil

isnl'".'VI JUilMK, 119289 ..nu.lli.19'HIÍ ..lOOuUl'"2l ,ISUl'n ¦'' lau.uu

.¦na.2148921521 ,1,10.11o

Vlõ-lliÍ UUU.Utl

,lau.uu ,(UO.Oil í .'"-'H-. 'rflUINII.MI.Ul- 23021 i.MMlM3;iuti" I

'-'¦'• 11 'VhmiuIMI.UU , 2 Cl*,H tjill.il"

2.1*175 ixii nu |239SO tso un ,

¦ I

JU'':,',';-' 3UU.OU- rn.-. isu.iio i iuiiüi O A. '1.059 ..isu.iio |*. 17.5. lau.uu ..,..,,„,,, •JSStfl'"7l 3OU.0UI I!I3.1'I ISII.UU I ..i-,-., ,, .,,„.,, , „., ,„,17073 .isii.iiol 19121 ,.sumi .„'•''. * .-,1 •!""'_17089 ..ISII.UU. lin:,., 300,18.1. «n 2Í'H°. . :., ¦'"ZZi7ir. 3110,00. 1:1159 .isu.iiuI .;'s; ¦J*'' .-, "'J

\2 '

I7I2I.IB0.IIU 19175 isiiiin .!'.7*'¦¦'".'.'.'" " "'* "ml"

I2550 •IIII2I.IMI.UOI 8 onniln10159...180.00. csuicmu,

11783 .300.00"789. .180.01)11796 .300.0011824 ..180.01)

17121 . IHU.uu17159 ..IBO.111117175 . IBU.UU17189 I8O.IH117212 ..30O.IIII17221 ..ISO.OO(7251 ..3UU.UU

I7..-.71 000.01cn 1 -t.ihi-.-4j

17259 ...180.0017275 ...ISO.OO17289 ...180.00

19175 iso.lli19189 . 180.00IU52I . 180.0019559 ..lau.uu19575 ...ISO.OO19539 ...ISO.OO1951)1) 300.1)0

imi-jo :I (lllll nu i««biriiu, I19021... ihu.uu;19659. ISO.OO19675 ..IBU.OO '

:i iso.oo21039 .lau.uu21075 ..lau.u.i210.19 1S0..021721 .180,1.02175't 3uu..:u21759 .IHU.UU2I70O HKIUi21775 180 llli|21789 ...ISl.ou |

V t SM'.; >

Mii7-.i U U U . 0 I).In /tiiü..•ir,: . 180.1».'.'ins'1 lau.ui'211*217II.. li211 .'.I

VI 1 s.i,.., j; • iHo.uo\'.l I8II.III.;'. lau.uu¦'' .180,011 !

:. IB11.1111*•• lanou*" HÜO.ihiM lau.uu•'• 180,110 IIIU.UII

Vii77 , . isu.oo2071*1 ,180,(10-".821 1.80.1,(112i.s.'i lao.oii21.875 180,00 IíiSWJ laiiiii-'

| 2..s:«i .111 I-.".•'--. I . 11:0.11111| 2it.i5ii -'(Ho.tio |

180,(8

1'llliUI.ISiljrni

ÍH-S7 1 |MI OI, j2H.1H'I . laoiio I2Vi*l| _. tM'00 1'.'vil: 3uu,uu•-'S'r.','l .lsii.uiiVVI75 lHolíni28989 ISU.OU

29*i*iu.'i t.iu.uu."in. 1 3utljltii2'.iu,i*i lau.tJU

V!illli7I nou U tl

;-"m'.. lau.uu.'•«IV IMI.1,0

lali.ilOIMI.UU

,1117-, ,siM,|.Ili.srr , is.ii.ii11221 ISlIir.ll; .'1 Isil.i».rir*. ..'IH.,1IIJS'1 . IMJ.UI

.'(IVüiiI 10)11,110-»i,/ t iMua

It l.'t 180.00 |tl ..'1 m IMIUU 1:i *:. laatM '

•cuivi

>"':..''(17 vi

! •^.•l

II !*>'' . ISII.UU.IM.M . Í.-.IUI*

I3U.UI.lau.uu3iiii.uol «11,011Inu.utiIMI.UUiHO.liOI" IIMI'KlIMIUUlUU.UU(HII.IHIitMIflIII.Ml.UU1-UlMI

:i:.7luÂproxin:2;io

25.000,00

377041 000.uoi;huzeihoi

711 ,3121 .180.00 r

37715 300,0037757

1 000.00C II \J L b ' it O •*

177 >•! 180,0017 775 . Isu.llO 1I77.V.I ..ISU.OU 1 .r:.s-.'l .1811.00 -.I7XI.I 5ikI.(H>I7.1.-.I .300.00 •

. ., . - *

!£:*: iKiPrtwMtíirw17.17*. ..180.0(1-I7.SVI ..180.00 -,I7'»ll -300.0)1 ——————*¦*-*¦ .-í 1 .isii.uol7"57 300,0017'l.VI 180.00:7'i7 . .IBO.UIri7"vr. 180.00

38! 3MK3 300.00

357391.000.000,03

tl 1;.(IIS'1

"(UlHiU

IHU.UOIMU.tíli

34,ü!i

•."i-.'li(l ! H

1 Ullll UU

11 ...| -ia

.•||-)luI 0 0 II. o o

' » l / I I Hu 1u .17 1UU.nu

rr IS0.111,3 3UU>>

. l-tO.HIJ

i.fvi iso.oo'•:"• iso.oo''¦~^i .180.00'-"..'I Iso.ooIV< .1 .3UU.UU• -*r •¦' iso.ool-t"-. 180.181*'svl .IBII.OO

IMi.M .I80.UUIsirTll .500.00IHIi.Vl .IBO.OUISU75 IBU.OOrariij iso.oo18121 . IBO.OU181511 .ISU.UOlal.', .180.00

aü Crutairc* .

RIO

•. 1 ns!>

2U0.0U0.Wi

ii.U.llOIMI.O'.lau.uu

!_'.!_! I

31)11.110 |-ISU.UO-IBU.UU

lao.ou. 100.IHI I

IS11.1111 '300.01

«!.5jijNovJit,„!,;IM7.V.I .1SU.UU ,

36fioaiUUS1' .IBll.lilfjl ISIII(1117 JOIl.i

.lH.'a't

.iH-iui

IH '*.VI

IM21ral'.*,

uo I 21259

lau.ui...¦|ii'!tMi ¦

t.MI.UO Jisil.uuI-.U.00 IIHU.UU 1

»t 80.110•lau.uu!

' .180,00 tI '2ÜD.19 ISO.Ou

272701 li I

5 UUII 1)11 I

írrii isu.uu I."'_'.'.) lati.Mu j."i.»75 IMi.UUj\rjn'j lau.uu Ií\*r*i imí.uu-"ir.'l IBU.UU."i.ii.l

' lUU.UU

."'175 IHU.UU180.00ISII.UU-'! > 1 _ I

201511'.-.II....I

II ,7'l.11.80HOLMji maII65Ú(MM..IH-VI11:21I17VIJI773

..3UU.UUtt.t_.tiO

. (Hil.UII3UU.UUlati.ouIBU.UU

. IBDJIIII Ml,"O I'iSU.Utj

iso.ou

3IHI.IJISII.UU

'

¦11777* u tl u u 0

C « _ £ F. I H u D

11172(ir_ 111).vjII.'21H2'.**;II2VIIfjl t

3128011.121

11.I.VIII 1753I3S931171

lau.uu 1.300,00 ]IBll.l IUlau.uulau.uu j5ini.uu

.180,00 'luu.uu I

18038 IISU.UO [IBUllii 1IHU.UU |

. isu.uuISU.OU

Isu.ini

lau.iiu 11 ao.õu IJUU.UU ,IHU.UU ,JUU.UU ,Hu.uuílUU.IHI Ilau.uu

-ISO.iBr300.11',I.MI.Ui'ISU.UI,

.180.1*1.180.00

5lHM. 1300.1*

.IBO.IIII

180.00iso.oo300.00180.1X1I80.0U180.00180.00

-180.00-'IOU.UU

•".l**1 3IIU.U0"".*" ISO.OOC*1'' IBO.OUl"-1-"' 180.(10IS."! 3UO.UU'••""•' ¦5III1.I»!'•¦"'-'i -iBii.imirrt,9 -is(. iu,"•"' ISII.UUIS.,8'1 .,SUU,,'•"'-1 180.00™*'' "300,041Kl./I . 1 Hll.tKJ¦'"¦¦¦ -180.18), .' "180.00

:iM7lll2 000 u»

1 •-1

511 000,0(1CHU-tllHUt '

It I o

11751.

ü uuo.irt»U|i»Wl

S. PAOLf

V0175

lU.IIUU.Ot-HUZIIKQt

-ISO.OU I 3S72I .180(8) |3U0.00 1 ARACAJO

Todos os mimeres lermiasain. eni 9 i|ls trj 119,00O ewritorlo^R,,, Senador Dant.. c_. H est_râ .berto par. p.gume„to, todos cs dias úteis, das 9 *_ 11 .. o das 13 .*_ âs ,G hora., exceto no, *U_A administração pagará o valor que representem o, bilhetes premiados, durante os primeiro. 6 meses da respectiva cs-tm.ão a„ ... i adera reclamação alguma por perda ou .ubtrajão d0 bilhetes. respectiva extração, ao seu portador, e nfto atea-No caso do prêmio maior caber ao numero 1. serão considerados como aproximações o imeilintanicntc sun-ilnr . n „j_ím_. i„do sorteado o ultimo, «rã» aproximações • imcrfiatamenle inferior e o piim.iro isto 6 o numero """"^ qUe 1°***™: '«-

215.* Extração

As extrações principiam ás 14 hora?Pela Concessionária: Sociedade Civil de Conces soes Federais — DOMINGOS D^MAPPHiHEITOR DIAS PALHARES - O Fiscal <¦„ Gov erno: ODILO«V DA SILVA CONRADO ""

tlclas de Campos informam .uesairão dumingo os prestitos dus.ociedíides carnavalescas e re-creativas. que não .puderamsair na terça-feira de Carnaval.

...—. Informam de Barra doI irai que a policia tenta lime-uir a passeata dos motoristasem sinal de pretesto contra opéssimo estado das rodovia..A medida policial vem tendorepulsa da população.DE S. PAULO - Realizar-ne.ô em Barretos. do dia 10 ao«la 14 do corrente a III Ex-npsiçãò Regicnni de Animais cProdutos Derivados.

• Informm de Santos que osr. Vitorio Martorelll, presiden-to da União dos Sindicatos deIrabalhadores de Snrito.. con-testou a noticia de uma greve

que rebentaria dentro de brevesdias. ;

A üstrada de Ferro Soro-cabana Iniciará, esta .emana, avenda .de carvão as feiras 11-vres, em pacotes.Ihiciou.se em Campinas,um movimento contra a perma-nencia de mulheres nas repar-tições publicas. Foi organizadauma comissão para enlemler-secom as autoridades competen-tes.

DO RIO GRANDE DO SUL— Vai ser dado um prazo de30 dias, pe'o prefeito, para queo serviço burocrático da Prefei.tura de Porto Alegre fique emdia.

Em reunião do secreta-riado o titular da Fazenda res-saltou que íi situaçio financel-ra do Estado é bastante di-fleil.

A AIITUD E Dt) PUBLICO á ^n>*fT.r!,«T

215." Extraçãi»

lAMENTOSumas considerações a respeito do preside:.;,do C.B. M RJ. ao DIÁRIO CARIOCA

* \ 1-t.r^' ««.-¦_•-

Do presidente do Cntro '.uiieflçente do Motoristas do Hio de J_~neiro recebemos uma lonr*a enrt.ncontendo considerações cm torno da'titude nssumlda pelo publico di-inte dos atropelamentos.

DI?. o missivista (pie "O povo de-vo saber «pie. na maioria das vezeso condutor do veiculo 6 o mono.culpado, pois (piiise todos os auo.pet.mentos são verificados comnessoas, que saíram ln_dvi¦rtidaiuentu correndo em busca de úm bondaoutras veies, ao passar por trás dc

um veiculo, sem a devida nténçadpelas viaturas que trafegam om-vllcto contrai-Io, outros que saltam-o ...„d, ,m movlm,ntu. s.m a dovliln enutein sempre indispensável.Kssas criaturas julsrim oue ocondutor «Io veiculo ó o culpad,,o querem sempre fazer justiça c0ni"j suas i.rqt,rir_i mãos após o tr-idlcional linchai matai o outras col..ras endereçadas ao motoristaK('sulta disso a falta de socorroao ferido, pelo próprio motorista

do acidente. « a Mta dm SQcorro_

Doenças .da peleSifllls, eezemns. vârb.s u]ceras das pernas, verru-.ris e«plnbus fiiriinciiliis. mtcòses —

liletroterapla,Dr. Agostinho da Cunhn

Oíp. Instliulo M.iiguinho.ASSE.IBLE'1A. 73 -

í BL.: 82 .26.

agrava a situa.no da vitima isvozes até falei-emio, peln d.mor. dapresença do medico."

Final liando, o _r. Artur Sl'vesUel.opcs. nue 6 o missivista etn que.-tuo .esclarece "que se os ..opnia-^r.'..eSS,em outro P«-«'i-e«ltmenio.no?ó' níí'

''T "'l clVlU»»Ç4o dcnovo carioca do outra forma s.rla cprocedimento do motorista „,.e.ac.o.T

'n?man°* tem f«mlflan_ ,o!

*ÜÉf***iffclS*-.. X.

_..:: .. - "' . - . . . l

PíAttff) CARIOCA

tstÉ^^í4l SwM .1.........«:^,,„.;;j»^^iíãí_Miys|.Í^)ffl AmanhaKio tíe janeiro,, üomingo, 6 de Abril de 1947 y

f 1| Éj^%jt< '..'¦.

• apresenta

&^k Phyllis • James^ CALVERT MASON

I mV ÁmicdÊÍ OT ff Br j/L* V B$r A n-i ^____flMS

¦i^^^^^^^-* Impróprio para crianças até IO anos ^^^Pl

5 O CI A ISANIVERSA IlIOS

Fazem anos hoje:Srs. Claudiano Fagundes c

Antônio da Costa Correia, ambos funcionários do,gabinete tioministro da Guerra. /

CASAMENTOSl

Realizar-se-á no próximo dia12. ás 16 horas, na igreja deSão José o enlace matrimonialdo sr. Eduardo Lopes, filho riosr. Josó Augusto Lopes e sraAna Guilhermina Lopes, com

a senhorinha Maria HelenaLopes da Costa, filha do -sr.Eduardo Lopes da Costa e sra.Julia Lopes da Costa.

Os noivos receberão os cum-primentos na igreja.

BATIZADO

Renlizn-se hoje. ás 11 horasna matriz de N. S. da Penha,o batizado da interessante íl-ihinha do sr. Pedro Lopes doCarmo e de sua esposa d. Ro-bertina L. do Carmo, que, napia balismal. receberá o nomede Ncirit. Servirão de pndvt-nhos o sr. Salvador de Freitase sua esposa cl. Dulce de Frei-tas. Por eesse motivo, os naisda galante Neidc oferecei ft.'.uma lauta mesa de doces ft:pessoas dc suas relações.

*>liiM„H&, 'ADIA-230-5-?:30-IOHS.

Wé tr) 1^4*1 íí Ba ff om m fl

íiAcatâador!

iiIJaí

:

*

fi«

^^^^^^liííS^^Af ^ Í/á !$Â ~eis 3 Palavra",

BODAS DE PRATA

_ Pela passagem das bodas deprata de seus pais, sr. Fran.cisco Ramalho Alves e d. AIzira Vigo Alves, a senhorinhaNorma Vigo Alves manda re-zar na Catedral Metropolitana,domingo próximo, ás 8 noras,missa em ação de graças. Naresidência do distinto caiai, Arua Barão da Torre, numero225. apartamento íoi. haverá,n tarde, recepção As pessoas dasrelações da familia.

ReuniõesCRUZADA ERPIR-.TUALTSTA —

Na Igreja, Cristã. Livro, que d aCruzada Espiritualista, á rua duConceição 11). ás 20.30 horas ce_lébrá-se hoje. a fesla dn Rèasúrrolúção du Jesus Cristo, com a cerimo-nia simbólica da Santa Cela Pas_cal.

— CLUBE DE ENGENHARIA —O Conselho Diretor reunir-se-li omsesEfio ordliinrla. sob o presidênciado eii(í. Edison Passos qu|nt_i-fcl_ra. dia 10, As 18 lioras, cm su;isido provisória ft rua do Passeion. oo — 'J° andar.

JIUARD PARKtR,- MAR6UERITE CHAPMAN

FORO MILITARABSOLVIÇÃO »B OTICIAIS ÚA

RESERVA

Pelo Conee|ho <!„ Justiça da l»Auditoria da 1* Região Militar fo-rum absolvidos oa segundos tenen_(es dr> reserva Raimundo EstévttoPereira á Nlcolau Natal, ambos da:t" Clrciinscriçiío de ^écrotamento;dcnunrlndiis respectivamente comoIncursos na " sanção do nrt. 231pnrag. c|c nrt. !.:_ preâmbulo e 232parag; ü" do Código Penal Militar.Conquanto unanime csça absolviçãoa sentença ainda não passou cmjulgado.

LIVROSESCOLARES

Novos e Usados paratodos os cursos

O melhor estoque pelomenor preço

Livraria AcadêmicaRUA MIGUEL COUTO 49

— TEL. : 43-G209

ANTIGÜIDADESCompram-se pratarias porce-lanas/ pintara jóias marfins

cristais, móveis de 'jacarandá'om cedro. Pagamos o valor dáantigüidade.

CASA ANGLO-AMERICANAANTIGÜIDADES LTDA.

Assembléia 73 Tel. 22-9664

O ENSINONOVOS HORÁRIOS PARAA FACULDADE DE FILOSOFIA

Oetavio Babo FilhoADVOGADO

Aaa 1." de Março. 6-lei: «3-625b

INGLÊS

;,

IngI*. para «daltos e qualquer fim. Aulas dc fonética e con-vft"tf°- Métod^ireto, rápido e faci> Prorcssort, espechu"-2a°on- H*./«n,W» iwnias para principiantes. Aulas diurnas enoturnas. Instituto Pctersen. Rua Conde de BonfimTel. 38-5382 — Continuam abertas ns matrículas590.

Sl!_a5Hís;^s2!!3EsnsQna!^

VFACULDADE NACIONAL DE FI-LOSOFIA DA UNIVERSIDADE DO

BRASILOONCUUSr» DK HABILITAÇÃOHorário das provas escritas

r-oitinruffs — ás 14 horns dia 7—1—47 sala 51; Latim _ ás 14 horasdia 8—4—47 srtla 78 j Matemática

as 14 hora» 8—4—47 BIB; His-toria, O. Brasil — ás 13 horas diaH—14—47. sala 55; Bin.oirla — ásia horns, dia 0—4—47 0" ananr;Física — fis 14 horas, dia 4—¦»7. BTB; Frnneís — ás j.j horasrüa in—t—-17, sala 55; InglCs -

Oh t!l horns. dlft 10—4—47 sa|a BR.!tjulmica — ás 14 horas dia in—4—17 (2° undar BIB). '

UNIVER

*& OiRÉCÁOj5ERGEI VUTKEVICH

WACtON/lL . FILME. JORNAL. -

01(

^a^aiasdiaísnss^sasa^nsimaara^tadA

Mífff*S_Íll) l:'..- '.

CURSO E EX7'EN'oíoSITARIA

LITERATURA ITALIANA _ A<*srKo do prof. padre LsonanloMarcelo, ás segundas e quintas fel-rns no 4" andnr.LITERATURA PRArVESA _ Aparco do prof Fortmmto Strowsklltoliltows. ás türças e «extas-fnlrnsA TEORIA DAR CO14S0ES — A-•anjo <lo prof. AKuldo Bock assegundns e quarta-feiras das 18 ás"i horns. no Departamento de Fl-INTRODUÇÃO A' FISICA NU-OLEAR A car?0 rto prof. Yvcsrte Grand. ás tcrcus.fBlrns das 15

Fisica nS" "° Deyartlime»to do

GEOMETRIA _ A careo do•"•of. A.,ui|s Bani. E tí°As inscrições parn esses cursos

ir%ersltlad„ do Bmsil (E,l. Ouvidor _ o» andnr). Aos alunos aueo .tiveram dois terços da fre„uen!Ma snrá concedido um certificado«Pás apresentação de uma Pw„nSCOLA NACIONAL DE BELASARTES

SEGUNDO EXAME VESTIBU-dia-» 1 "°,rarl0: BMündà-fBim

,l A l S ''?r.al! ~ D«enho \r-tistlco. terça-feira, dia 8 ás oi?„rRo T "°de'«Bem: inarta-feiri.

mc.rL Ü h0^ ~ D°aenhü Geo-Deverão comparecer á Secrotarn,os sesuintes candidatos; AdalbertoAclo], de Oliveira Jndru Alies a,Carvalho. Leonla Brasil Cantanhe-

da e Luiz de Saldanha CamposNOVOS HORÁRIOS

Comunlca-sffl aos alunos da Pa-culdáde Nacional da Filosofia quea partir da próxima segunduJfeln,serão obedecidos novos horárioscom distribuição de local de nulapodendo esses horários serem pro-curados n» Portar!» da Faculdade.

/ ifltòUR MOHHIS * HUGH HERBERT \^^'^[-fe ^ Wl

PQN-^kbf^^ -fok>. Jfgg™8 __?_Ml^S— - CAScIduRA -

Ff^ HAVlW 'ÃWHE' 2 4 6 *8*í0°"0.«*6IO.MONYeeMSIIY ^—^-^~N

. CBS.CSTS NOLM'/ í^^^P\ «?s/t»f

9

¦:Ê

8

m

f, ǻm f;.\ J

• {- :.ilS-sjii.^_.j_ ...âk»

.ti8

:

t:

¦*,*¦¦

m

Ul

m-

O SUPREMO PARADOXO(Ooiiclusân da Ia Pag.;

transportado com a íamília inteira, a um rincão longín-quo da Sibéria.

É certo que não é esta a pena mais comum, poistia muitos casos' em que o indivíduo, depois de marca-tio ~- o subconsciente ia escrever "escrachado" — pelapohcia política, mercê de uma simples suspeita do pretender opor-se a qualquer decisão de seus senhoresacaba impedido de ganhar a vida, pois não esqueça.'mos de que o patrão único é o Estado Soviético, oni-potente e onipresente.

Que lhe resta, pois, se não quer ser um mártir ouum herói?Resta-lhe submeter-se. Resta-lhe escrever aquelasrgnomimosas retratações que fizeram o espanto domundo em processos políticos rumorosos, recurso humilhante mas que nem sempre parece eficaz, de vez

que não poucos desses "renegados" arrependidos aca.

baram diante do muro de fuzilamento.O dr. Goyenola cita nomes, acumula fatos, conta,

rios o drama dos espanhóis que se exilaram na Rússia,entre os quais Enrique Castro, que tendo, embora, al.cangado o perdão de Stalin, livrando-se ao menos daSibéria, se viu abandonado de todos os amigos, como"um

pesteado", pelo pavor que sua desgraça lhes ins.pirava.

Rie>de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 DIÁRIO CARIOCAOS RURALISTAS PAULISTAS CONDENAMA LICENÇA PRÉVIA PARA IMPORTAÇÃOSeria Um Passo a Mais Para o Ene" arecimento da Vida — Tabelamen-*« dSíT£n0t^s I,"?"itriais ~ A S Itim« Reuni*o da Sociedade Rural

Os argumentos com' que os nossos comunistas res.pendem a testemunhos como esse do médico uruguaiosão os mais variados, mas se podem resumir em dois.Primeiro,^ o argumento "ad hominem". Exemplo: — Essemédico é um reacionário a soldo do "capitalismo colo.nizador, é um caluniador vulgar, ocupado em denegrira "pátria do proletariado". Segundo, o argumento dou.tnnario: — A ditadura do proletariado é apenas umafase da luta pela implantação do verdadeiro regimecomunista, de modo que não se pode julgar o comu-nismo por essa fase de preparação do terreno, da qualé impossível dissociar o terror, arma legítima de qual-quer revolução contra os seus inimigos externos e in.ternos.

Convenhamos, porém, leitor amigo, que, se, essa"fase preparatória" é necessária, se tais métodos são,

na vetdade, imprescindíveis para a implantação do co-munismo, então o preferível é renunciar definitivamen.'e a este.

Não é o destino de muitas e mui.as gerações, sa-criticadas por um ideal longínquo, o que nos dita essejuízo. A realidade, caro leitor, é que existe algo desubstancialmente mau, de essencialmente tóxico, de in-trinsecamente monstruoso nessa deformação do cará-ter e da inteligência; nessa anulação completa do in.divíduo; nessa mortal negação da humanidade que sefaria preciso para que, sobre a ruina espiritual do ho-mem, — supremo paradoxo! — se viesse a erigir, daquia um milênio talvez, a humanidade mais livre, mais no-bre, mais feliz...

Possivel a Vitoria del Neto Campeioi.i

(Conclusão da Ia Png.)

nas decisões do Tribunal, issonão significava que todo o Trl.bunal estivesse envolvido nen-sas acusações.

Fazia justiça a vários mem-bros daquela alta Corte Elei-toral, reconhecendo e procia.mando seus méritos de JuizesÍntegros.

Outrossim, o sr. Neto Cam-pelo, embora guardasse reserv» Isobre as razões de seu otlmis-mo, manlfestou-s-c animado so-bre os resultados das urnasem seu Estado, convencido doque o Tribunal Superior Kl-*.-toral acabará por assegurar-lhea vitoria que lhe pertence üedireito.

Recordamos aqui a circuns-tancia de que não podem serconsiderados definitivos aque-les numeros (apregoados bemalio pela campanha do sr. Aga-memnon Magalhães) que de-ram a vitoria ao sr. Barbos*.Lima Sobrinho por cerca deõOO votos. -

E não podem ser considera-d o.s definitivos porquanto, paraa diferença de 500 votos aí»-nas. existem diversos* milharesde votos pendentes da ultimadecisão do Tribunal SuperiorEleitoral.

Churchill Contra osPianos do Governo

(Conelusã0 da Ia pagina)

porque as declarações publicasoos ministros asseguravam que-> plano submetido ao Parlãiiíeriiaera resultado de estudos dos ml-nistros ,da Corna, baseados etn-onselhos dos técnicos milità-.cs!'."Agora, parece que este» 5-quema que se pediu para seraprovado não, lem as biuesreferidas, não está em relaçõescom as nossas necessidades na-cionais e, os ministros que r.apresentaram nâo tinham con-vicçfto e, diante de dificuldadespara seu partido, preferiramabiindcnar sua política."O efeito dessa concessão éraprejudicial a nosso pais nummomento de cri.se no mundointeiro, Tprna-sc evidente. sem*luaJc|iH*r sombra de duvida", de3ue enquanto o governo clã'umpasso a frente com grandesapelos ao patriotismo do povoé boa vontade Un Câmara ciosComuns, age não se baseaiicmna realidade c estudo pondera -cio do que realmente precisa."Ivjla Indecisão ref!ete-se diretamente sqbre o primeiro iim.nislro é tambem sobre o M;_nisterio da Defesa. Interrõg-i-cio porque rios pediram tal -oifia alegaram ra..õcs nacional.,pelo aue votamog na segundai,feira passada ns propostas nucagora admitem não serem ue:cessaiins no interesse publico"Este é outro exemplo cin no.••!¦'• *i r •• a ;os c IviIko.s cií.it,«•:• tijilo; •¦*.<- r !i-.*vv i-iiileij nufacü, i: quci-u-iii Ciiiavtei',iiuu_íu

Advertência de Tru-man ao Povo Norte-

Americano(Conclusão d» Ia -?iig.)

2 Io monopólio cios princípios deJefferson. Do ".ilencio dos po-vos oprimidos, do desespero dosque pert-leram a liberdade, che-ga-nos a expressão do um an-seio. Repetida de quando emvez em muitos idiotas e de va-rias direções, é a suplica do»homens, mulheres o crianças pc-la HbercVatíe que Thomas Jcl-fersqli proclamou como um dl-reito Inalienável.

Quando ouvimos o clamor pe*la liberdade, que se levanta emterras alCm das nossas costas, po-demos reconfortar-nos com aspalavras do Thomas Jefferson.l-.ni sua carta ao presidente Mon-roe, para estimula-lo a adotar oque hoje conhecemos como"Doutrina de Monroe", dizia-lhe:"Tampouco deve-se menospre-ear a oportunidade que esta pro-posta, oferece de declarar o noa-so proiesto contra as atrozes vio-IacOos dos direitos 'Ias nações pe-Ia lntroinicsão de unia delas m*assuntos Internos do outra".

Nús como Jefferson, tambemas consideramos, como uma opor-tunidade que não se devia mu-nosprezar. Nós tambem decla-ramos o nosso protesto. neve-mos tornar efetiva esta. propôs-ta auxiliando esses povos cujasliberdades São postas em perujopor pressão de tora.

Devemos assumir uma atitudeconcreta, pois já não basta dizersimpelsmente "não queremosguerra". Devemos agir a tem-no, adiàritàrido-nos para sufocnrno inicio iodo conflito que pÒ'3fs_propaerar-se ao mundo inteiro.

Sabemos como se Inicia o tn-cendio. Vimo-lo antes: a agres-são do forte ao fraco, ostensi-vãmente, com o uso de forçasarmadas, -e secretamente, coma infiltração. Sabemos como oincêndio .se propaga e sabemoscomo termina.

Xão subestimamos a tarefaque confrontamos. O peso cenossa responsabilidade é hoiemaior, embora levando em co.'i~la o tamanho e os recursos uanossa nação, melhor que naépoca de Jefferson c Monrot-Com efeito, o perigo para tiliberdade do homem que ex-i-,-tia então existe hoje em ummundo muito mnls pequenocm um mundo cu.los vastosoceanos foram reduzidos ocujas proteções naturais forameliminadas pelas novas arma-de destruição;

S. PAULO, 3 Do (Correspondente) — Teve lugar, on-tem, mais uma reunião da So,eiedade Rural l.rasileina, &oo

a presidência do sr. EmílioCusteio. De inicio, foi comum-cada á Casa a resposta ilo U.N. C. ao scu pedido, dlzentioo diretor deste Departamentoter concedido prorrogação aoprazo para embarques de cureaté 30 de abril corrente) aten-dendo a que as chuvas impedi.ram providencias completasnaquele sentido'.'

O IMPOSTO DÉ RENDAEm resposta ao oficio da So-

eiedade, sugerindo a alteraçãodo nnte.pròjetò de lei ençami-nhado á Câmara Federal dosDeputados para idevaçao dastaxas do imposto de renda, afim de que as sociedades ano-nlmas que exploram alividu-des agrícolas fossem equipa-radas As sociedades civis paraefeito daquela tributaç&o,' oministro da Fazenda enviouA entidade um parecer da Divi-são do Imposto dc Renda, que,em certos pontos, diz:"Do fato, no sistema tle co_branca do imposto, sempre foifeita distinção entro socieda-des que exploram' operações dcnatureza comercial e o Socie-dade que exercita atividadescivis, sofrendo aquelas inei-dencias mais pesadas cm rela-ção a estas ultimas.

O mesmo critério aindaagora perdura no ante_pro.H*t<jde lei aludido, propoiiilo-se aimposição de taxas desiguais,como seja a de 23 por cento, pa-ra as primeiras c de 8 porcento para u segunda, de sortea possibilitar melhor arrecada-ção, sem contudo arrefecer oestimulo de emprego dc capitaisria agricultura".

E termina:"Não cabe, pois, sob este ab-

pecto, alterar o ante.projeto dclei, visando n harmonizar umaocorrência discrepante que naose origina da estrutura da leiXiscal".

O REFLTJXO DECOLONOS

A casa tomou conhecimentodc noticias segundo as quais seestá operando cin fazendas cio 'Interior, um rèfhixo dog colonos |que as haviam abandonado en.demanda dos centros urbanos.

O fato se deve — foi oni aoexplicado — em conseqüência dadesilusão por que passam essestrabalhdorcs ao encontraremas tremendas dificuldades queassoberbam as populações cita-dinas.

QUESTÕES DE TABELA-MENTO

Foi considerada, a seguir, aquestão da disparidade de pre-Ços para o farelo e o farelinho.nas praças do Rio e de SeioPaulo.

O sr. Abel A. Fragata alu-de no recente tabelamcnlo deovos e aves e diz que os produ.tos agrícolas são quase todostabelados, enquanto não se co-gita do tabelar os produtos ili-duslriais que oneram n produçãorural.

Se a industria nacional nãoquer competir com a estran-geira. oferecendo seus produtosa preços inferiores a dos im-portados, se essa industria -.a-tria prefere locupletar-se àcusta da anormalidade dn ~\-t-.ia-.-So. que tome o governomedidas contra cia e não a seu.

desculpas o razões para a ma-jq ração criminoãá dos preços."Sobre a falta dc sacariamuitas têm sido ns provideti-cias tomadas pela «SociedadeRural sem contudo obter rc-sultádos satisfatórios. As co-Ilícitas estão todas ai. E se oslavradores quiserem adquirirsacos para o «condicionamentodos gêneros, lém que pagar noieles os preços que lhes dita-r.ton os detentores do produto.Os gêneros perecíveis já come-çaram a ,pprder-se e as popu-Iaçoc,, a se ressentirem da suaíalta. Até quando perdurará afi tuação?"

N0 Rio de Janeiro o farelinho6 vendido a CrS 11,50 e o fareloa CrS H.,50. Em São Paulo co-bra-.se o dobro.

O sr. Abel Fragata solicitouque a Sociedade Rural se em-pènhe a fim de que tais produ*to> indispensáveis á aviculturasejam tabelados numa base jus-ta.

A LICENÇA PREVIAEm seguicte, o ,sr. Abel Fraga-'-a traz ao conhecimento era

Casa a resolução do ministro daFazenda o das Relações Exte-rlorea de sujeitar ao regime ualicérica previa a importação deuma iufinicatíe dc artigos ma-riufaturados.

Nos debates do assunto o sr.Rafael Sales Sampaio declarouque, licença previa é «sinônimode proibição de importação. Oe-baixo desse eufemismo procura-se proteger a Industria em .íe-trimento tia economi*. d0 novo.'orçado a adquirir os produtosdessa mesma industria por pri-!-ços abusivos."A relação «i multo grane».Nela estão Incluídos tedos oapro.Vic- manufaturados d.-sctct.edras preciosas até pentes e5-apatos. Se o governo quis*»-se atentar para o real baratca-mento do custo üe vida, -oinoprocura fazer crer incinerantmmilhões dc cruzeiros, devia naoproibir a Importação, mas es ti-mula-la porque só a livre lon-*correncia pode beneficiar 0 con-sumiilor porque o preço descefatalmente. A licença previapara importação des-es ar::gu?«é um passo a mais para o en-careçlmento üa, vida, gorar.no.cm conseqüência, uma situoçaoangustlosa que tende sempre apiora?.

A QUESTÃO DO ALGO-DA O

Finalizando a reunião, o stA.nfonio Alvos Neto cçnsld-Bróu <•situaéão do alf-odão. Disse:"Essa niafvacea — e a *.u«w-se-funda riqueza e sorre atual'*monto unia transição que d«ásc>*unnil-i por completo os t-e.is eui-tivadores. ,

"o governo americano p.ir**..-.uni ,-ubsiillo de -1 centavos, ie«i

do-o reduzido depois para 2 cen-tavbs para oxtingui-lo por tim.Ho.iD a posição estatística dinosso algodão é exccleiito quan-to á falta no mercado mundia'.,embora seja pes-sima quanto aprodução cada vez mal* i*oiia-zidá."Atualmente o governo br*»»*.-loiro obriga o exportador a ad-QUlrir do Banco do Brasil 40'J»do algodão que pretende eriv.nipaia fora do pais. Km resultad.»conseguiu o Banco do Brasil,num mê» apenas, vender ummilhão Ue arrobas da inalvu*.*-»cm apreço. Essa medida do go-

J verno causa baixa no mercado.prejudicando erobremànèira n nova safra quo se vai iniciar, rayorecendo o exportador que jádispõe de unrn diterenç» u .smifavor de Cr? 50,00 entre as co-lações norte-americanas [tt asnòasas. E concluiu:"Deve-se estimular o produtorproporcionando-llie bom pi-eçopelo produto. Do Contrario, ãcultura do algodão ficará teria*mente preJudicAda".

A REPUBLICA DA ÍNDIASHW A RA0

(Copyright do "S. G. D. L." — Exclusividadedo DIÁRIO CARIOCA no Distrito Federal) —

NOVA DELHI, março.

NEM TODOSLSABEM

Copyright djIhcHAH TOUHIAtOfina

3 . .. que. segundo niiffon, "oEftnlo 6 uma longa paciência".

2... f-un há mais do 100.000milli-is do vasos sangüíneos no cor_po de uma pessoa adulta,

.1... <|iu. o povo mnls alto domundo «'¦ dos negros do região «lo ln-po Tchad, na África, onde a mídiados homens atlng,, dois motros oclnr'o centímetros.

•t... que, dcs.le Rnnlo AgostJ.nho. o onrdlnl bispo de Ostla temo privilógio de dnr no papa a un-çtlo episcopal se este ainda nãotiver sido sngrndo bispo por oca-slão An sua eleição ao trono pon-tlficlo.

õ... que o mais belo globo ter_rastro existente no mundo pertenceao xá do Iran o aclin-i gurirJa«|ono palácio real d0 Toara* (|UU seuriluniet.ro .'• de "U centímetros; quens diversas partes do planeta, .er-«as e mures estão neles representa-dns por p,--drnR preciosas de dife.rentes cores; o que n Inglaterra,por exemplo, 6 do rubis, a índia dedlnmtntes o* o oceuiio de esmerai-das, sendo o valor do tal objeto•.••'iladolri) mento Incalculável,

0... que cm Vevcj*. cidade sulcado cantão do Vaud, situada nasmargens do lago do Ueni-T-ra; cole-bra-se cada er. anoa uma tradlclo-nal "l*esta dos Vlnhiitolros" cujasorigens remontam á ípoca da do-miria.-íio romana; e que essa festaum espetáculo grandioso, 6 de ex-trnordliiarlo valor artístico, açorrendo par,, assisti-la dezenas de n.l~lhares do pessoas de todns as par-[es da yulca , de muitos paises dahuropa.

Os últimos meses tem sidomemoráveis para a Inala, oor-que ahelo.** de grandes acon.-tecimentos: a abert/ura da As-sembléia Constituinte em No-va Delhl, o magnífico disoir-

so de Nehru delineando osobjetivos do referido cònclavee o debate parlamentar somea InCla, na Inglaterra, cuimi-nando com a comunica, ao deAttlee sobre a r-oniaf-os "o. da.definitiva ind-ependencia a In-dia em 1948.

Nehru, voltou de sua viagemdramática em Londres, em ce-zembro do ano passado, desa-pon tado, mas não ressentido."Esperávamos uma mensagemde boa vontade e cooperaçãoda Inglaterra", úisse ele, úirl-Blndo-3« & Assembléia Consti-tuiute, "motivo pelo qual paramim constitui um verdaderugolpe que obstruções o novasUmijaçcíes antes nfio menclo-nadas tenham sloVo colocadasante nós. E' doloroso", ülsseele singelamente. Os EstadosUnidos, a Autralía e a cninien-nlaiL-im rirar'.*|.*in_s <te Doavontade que o presidente daAssembléia leu no dia da ins-talaçTlo; mas- nenhuma men-sagem veio da Inglaterra.

Nehru bateu numa tecla <-**•grande significação quando sereferiu aos cinco mil anos aehistória d*a índia que pareciamestar em torno dele. "Sinto-me diminuído pelo que a ta-refa tem *de colosso,l", disseele em voz abalaca pela emo-çfto. Registrou, com pezar, aausência dos 75 representantesda Liga Maometana e expres-sou a esperança de que bieveeles tomariam seus lugares.,porque o futuro da índia, talcomo ele o via, não esfavaconfinado a qualquer grupo oupartido politico: "A felicidadedos quatrocentos milhões ceIndivíduos constitua nossa co-mum preocupação". Num apa*xonado apelo á "audácia una-ginativa" por parte do gover-no britânico, Nehru tí-ecl-Touque não havia desanado a"boiu fides" c_'e ninguém *»continuaria a buscar a coope*ração britânica.

NEREÜ RAMOS FOI A SÃO(Conclusão da la Png.)

favor.A SACARIA

.Entre os artigos cuja impor-tação, ficará sujeita ã licent-«iprevia, figuram a juta e outraslibras.

A lavoura se debate numaescassez completa de sacaria «•quando a encontra para oorela preços abusivos para o en-riqtiecimenlo desusado dos «n-dustriais da jula. Evitá-Seagora a Importação?da fibraEis mai.s uma das inumeráveis

ros o "pivot" oo referido movi-mento, destinado a traiiiior-mar-se num grande partido po-litico nacional.

Desse ponto dc vista, sa-iaquestão dc vid-á ou morte parao PSD manter sua se-jáo pau-lista, a qiial. embora de-rotatíonas eleições de governador, ein-da é un*. dos mais fortes rtdv.-tos particarios. Esfàcèládo oPSD paulista — pela acl-esão a>.sr. Ademar de Barros — .«erlsdificil áo sr. Neréu Ramo.*- lm-pedir outros esfacelamentos en-taduai-, (J,í so anuncia iam*bem que 0 governador Sil"cstr-'Perlcles de Gois Monteiro, ceAlagoas, está dentro fias mnr.o-bras ádemàfístas).

Reciprocamente, se o sr. Ne-reu Ramos con.seguir torpedeara adesão pessedlsta ao gov^r-nador dc São Paulo — lerAcom isso, obtido grande vito-ria, e. por conseqüência o rc-yigorameritò partidário;

'PRIMEIRO "KOUND"

Nn base das ultimas noticiasdc ontem, procedentes da cam-tal paulista o primeiro "round"da presente luta politica íoiganho pelo Sr. \ereu Ramos.

(Conclusão <ln 1a pagina)QUIS RENUNCIAR

a administração do governo *,o.cialista que. om menos de cti-.*-anos. reduziu do dia ria Vitoriaate agora nosso pais a uma «íiluacao do confusão, demons-Ir.-itit,,. i*ai-*inii.iiii* a dèbllida.'lc c a htciimoetpniü-i «|P y]a.'(';.(. «ni toei,,-, cs mfiFi-Ws -iu*.nfeipm a vidr, cin nn-çúo jcn',*'õ• •ii fora «Jo nais"

ditador paraguaio, na semaiiapassada, quis renunciar ao cn.-;-go, mas o Partido Colorado náoo permitiu

RECONHECIMENTO DO, GOVERXO REBELDU

B. AIRES. 5 (U. I\) — No-ticias procedentes dc Po-ada*-Informam que os revolucionai-losestão gestlonanrlo perante osgovernos do Brasil e rio Uru-gua! o reconhecimento de --euregime; baseacos na tese de que.ho tiedarar-sc a gúferrà, ròn,mconsiderado** com0 beiigeraii*cs.

O governo a ser reconhecidopelo Brasil e Uruguai ser.H «íormaio é o formado pel.-, te-nentes-çoroneis Pablan SàldivárVillagraiiAlfredo Galéanp e Au-reliano Mendoza, que, segunconoticias chegadas de Buenos Al-res c Ar-sunção, foi brganíráctohoje, dovcn.io funcionar comquatrp pastts ministeriais.

Tambem de Posanàs intormam que está fúiíclonànito uma'¦ova f.'inissoi*a rêvòluclonarinque Sc chama "Voz da Resistencia" que trabalha com a oa-tjwiçpisticà Zi'S-1, òpefVaoónuma onfig ue 2C metros ua pio*

piia retaguarda das forças go-vcrnlstás no setor da cidúdc deSau Pearo.

Entrcmeni.es. chegou hoje aesta cldac'e, por.^ia acrea, o se-crctavl0 particular de Moriuigo,dr. Mario Penario. que deveraregressar á Assunção na pró;**.-ma segunda-feira. •

Seguncvo o viajante o o^psi-dente Morlhigo reeentem*-ntequiz renunciar mas o Part.iaoColòracio opos-sc. Álirmouain«ia que a guerra seria venet-da em breves dias pelas armas,Interrogado sobre se algum go-verno ofereceu-se como media-der negou-se a responder, des-tacanüo ainda não ser ve daiii*que o governo do Moriuigo ttvesse pedido ou viria pedir auxllin á outro pois.

IMINENTE A BATALHABIENOS AIRES, 4 (U. .".)

— O coríespondenf6 dc "CrUi-ei*.*', em Concepcion, Intormaque é iminente umn grande ba-lalha entre os rebeldes e go.yniniíla-, nàs proximidades dalocalidade de San Pedro.

Acrescenta que nessa batalha,p'.-ova v tim ente, será decidida asorte da guerra civil no Para-miai. ~r- .

Soube-se que, na reunião faporia- fechadas) presidida pelovice-presidente da Republicaontem levada a efeito em SãoPaulo — predominou -.-. tese daa.a que reivindicava uma ati-tude dio-na pnra o PSD* emface da traição do sr. Ademarde Barros. rompendo os com-promissos em relação aos prefeitos, não havia como èhcon-trai* oulro caminho senão orompimento.

Por asta razão, o sr. NereuRamos mostrava-se visível-mente satisfeito, ao deixar areunião, muito embora nan»quisesse adiantar á imprensasenao que conferenciará com ò_•'•• Ademar de Barros. presi-dindo. amanhã, nova reuniãot a Comissão Executiva do PSDde São Paulo.

Nessa ocasião, será reveladaa ultima decisão pessedistaDc acordo com cSsa ordemde idéias, o sr. Xereu Ramosteria conseguido, na reuniãopreliminar de ontem, traçaruma firme diretriz pessedista' afim de poder se apresentar aogovernador do Estado, na basede posições definidas.

Outrossim. esta confei-snciacom o governador teria sido amanobra hábil do politico ca-tarlnense, satisfazendo o, ape-ti tes adesistas de determlnàd*»ala do PSD: 0 que viesse m.-pois nao seria conseqüência doatitudes intransigentes rfias aunica salda decente caso o partido não fosse atendido pe*ogovernador.

Em termos mais simples osr. Nereu Ramos espera de umacajadada matar dois coelhos: seo PSD foi atendido, a vitoriaserá sua; se o sr. Ademar deBarros resistir aoc seus arg.t-mentos ,o PSD irá para a opo-slção estadual — o que, igvial-mente, interessa á Sua pres,;-dencia no partido.

Todo este intricado ctisopaulista, no entanto, deverá fi-car liquidado na reunião dehoje, ás 10 horas da manha.

De concreto, resta ainda poracrescentar.• a ta! comissão.in..ter-partidaria. composta dossrs. Silvio de Campos. Dloge-nes Ribeiro de Lima e Brasilio<Machado Neto — qUe vinhacozinhando em banho Maria"o rompimento com o sr". Ade-mar de Barroq — foi enérgica,mente afastada pelo sr. NereuRamos, que a substituiu por simesmo.

Diante de todo. -esses fatos,na uma pergunta que permane-ce no ar: voltará ou náo o sr

Tornou Nehru a expressar es-tes sentimentos; mais de umavez, ao falar aa Universidadedc Benares e na reunião a«*uaJdos homens de negócios bri-tanlcos em Calcuttá. Esqueça-mos as más ações «áa Ing.a'er-ra no passado apelou Nehru:a índia não tem posslbilloadede romper com todas as -uasviuveis e invisíveis vincuiaçõescom a Inglaterra nos ultmios150 anos. Adverdiu, porém queas relações indo-britanlcas nofuturo dependeriam da polltl-Ca e da concVuta da Inglaterraem relação á índia.

A Assembléia Constituinteadotou como primeiro ponto desuas considerações a resoluçãode Nehru esboçando as carac-terlsticas básicas, du constitui-ção permanente. A índia, se-gundo sua conce*li5.o, tóvjerá,rrer uma republica independentecompreendendo toda a índiabritânica, os territórios dospríncipes indus, as pessessõe**esparsas sob a adminitraçã.* po-tuguesa e francesa e, possívelmente, se o c.esejarem. regiõeácomo a Birmânia o Cellão. AConstituição garantirá a Jusrtiçasocial, econômica c politica atodos os cidadãos e fornecerásalvaguardas adequadas ás ml-norias, áa classes atrasadas eaos intocáveis. Certos poderese funções definidos serão con-signados ao governo central peIas unidades autônomas federa-das que exercerão toda a ati-vidade residual.

As cl'3liberaç.>!s Car Ansem-bléta Constituinte foram rea-lizadas em atmosfera de gi*an-de incerteza. Basta lizer-se queenquanto Jinnah não voltou deLondres e não reuniu o exertici-vo da Liga Maometana para areconsideração do boicote, náo.Podia afirmar se os representantes <-'a Liga participariam 0vnão da Assembléia. Jinnah que-na garantia concreta dos U-ie-res do Congresso de que aceita-nam sem reservas 0s planos alongo prazo do gabinete brita-nlco.

mente a esta indagação. Endoa-sou a interpretação de Jln-atxsobre seu plano o'e longo prazoe pediu aos lideres do Congr-ía-so que o aceitassem, acresce.vtanCo á importante ressuiv. qbque o governo br.*t nico naopodia impor a partes h«_5tis dopais uma constituição elabora-da por urna •vísemblíria ria matestlvera ausente parte da populaçao.

Esta declaração deu multoque pensar. Os maome am*-, f-baram que implicava cm qu; asprovíncias com maioria maome-tana não precisavam aceitaruma constituição elaborada -*einsua presença. Os princípios -.ón-sideraram o princplo aplicávelaos seus territórios, a nit-nos quechegassem a um acordo com aassembléia relativamente i re-presentação. Mediante o sim-pies ,proce.'.so da absteuc.io osmaometanos c 0* prltiáipesacreditam que podem compelira Constituinte a limitar suaatenção sobre as seis províncias,Os lideres do Cons/-esso, poraua vez, estão dispostos a uzertodas as concessões razoáveis pa-ra obter a cooperação da uigaMaometana e Cos principe1*.

A esta altura dos acon.ed-mento.-, mesm0 depois 'da

re-cente declaração de Attlee so-bre a independência, não se Uo^dizer se serão coroados de su-cesso seus e.-forços. Até agora,Jinnah t«.m contado com o apoiode todos os membros de seupartido. Uma parte do momo,todavia, continua a criticar asua política lntiránsslgeht. elnamtstosa. Formando umaminoria eu população em va-rias províncias, os mâomé-ãnòsnão podem aceitar a sua su-gestão de deslocar populações,como medití-a preliminar ao _-s-tabelecimeiito do Pak-'istt_ri.Compreendem que devem ipre»der a viver em bons termos <omseus vizinhos indus. Os mai -c-eentes e terríveis tumultos en-slnaram a ihúus e maõh.e.áno3que a violência não resolveráo problema.

Existe uma semelhante faltade unanimidade entre os prin-cli.^' °s pri,,ciPes inc-uò 3sikh-i- com algumas exceções,receberiam '

com satisfação umacordo geral com os lideres doCongresso. •

Todos os elementos reaciona-rios aa índia provavelmente ti-rarão partiõo da opinião deChurchill de que a independênciatrará cons*ig0 o casos e. a ;.i°r--ra civü. Nehru responücu p-on-tamente á pergunta de Chu cinsobfe se as .tropas britânicasseriam utilizadas contra o- maimetanos e os intocavei.. E "res-pondeu com o pedido ce queeles sejam retiradas, pedid- -i_te aliás, que pai.ece te> siüoatendido, segundo as crcíai-.içôè»de Attlee na Câmara aos Co-muns em fevereiro idtinio.

O Partido do Congresso pos-uu um gigantesco programa so-ciai, que começa com a aboli-Ção ao sistema latifundiário ea .emancipação efes camponeses.h favorável a um grau coiisíde-rayel de controle da Indüstnapelo estado. Propugna a adoçãode governos populares nos ter-ntonos das príncipes.' A per-gunta que surge é a seguinte:c-erejaru sinceramente o gover-no trabalhista britânico ajudarém¦'SS?*'

do ?°^ress"' ^ porémem piática estas grandes refor.mas? os últimos debata pai-lamentares em Londres ?, e-tsrespeito, foram bastante .lecep!cionantes. Sir Stafford 3ríppse Mr. Alexandre, entre o smilnistros trabalhistas, foram o%i

tCoUr-Je°-OS^-PareCÍam tiizer aüStor.es. «Nao esatmos fa&.nòo"ada & diferente da políticaJo partido de que fazeis p°ít??mm,e,™,Como ^ehru «Paravam»m corajoso e inequívoco repu-do imperialismo.

Igualmente imprevisível eraa atitud-e dos príncipes. Muitosdeles pareciam assustados pel*>termo "republica sobenana eindependente." e a aSserçSio deque, mesmo nas unidades in-tegrantes da federação, a so-berania emana do povo'. O ga-binete britânico providencioupara a formação de um comitêca negociações composto dosprincipes ou seus primeiros mi-nistros.

Assim, em grande' parte, aAssembléia Constituinte repre-sentou apenas a índia britânica,náo os territórios dos príncipe*;e, ainda rssini, nem todu a India britânica, de vez que a iJgaMaometana não participou.

Churchill, nb «leconer do de-bate parlamentar, em Lonr.Teslevantou agressivamente a quês.

., ., ¦- tã° d8 Q«e se saber se uma taii a w5ior-Para a Secreta-J asseinhléla tinha gabinete txa

DR. BELMIROVALVERDE

VIAS T.RINARIASeSS08 S SCUS ami«os 'cuentes quc reassumiu „__ sua clinicaConsu,torio - |{ua SantaSalas ÍI06 _ Ed Cal0.f-eras niaria,ni-nte das« as 15 horas <-.*j eom

hora marradaTELEFONE 22-0927

•¦Ja díl Educação? balhist'¦¦3. *" &Q. t)*sr^^.Dd«u direta- ,

______Jr

DANTON JOBIMADVOGADO

Causas eiveis o comerciais,AV. ERASMO BRAGA Í55

12." andar - Sala 121M(Esplanada)

Tels.*: 42-757? e 2->-ll35aUas 15 as 18 lis.

&*iaMs*K.uiliJk£&v*Xm i~_-i.^.

DIARIO CARIOCA•mr —~—

TTJw

íí f% Ti H /Oi1"! ¥ *__* _r_i _n _rx 1»üiiW^ Ul Cl 0\s JL A

Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947

o je o Campo do Olaria*

PARA «fl Qííf LMVUW KKriJàLUMlNEm x VASCO FARÃO O JOGOEAKA U i>UL- AMERICANO [principal - uma boa preliminar paraDE ATLETISMO

SERÃO CONHECIDOS HOJE OS ATLETASQUE REPRESENTARÃO O BRASIL

,' Borl concluído hoje o certame?Umlnutorlo da O. Ji. D. dostlim-do a selecionar oi valorei que ré-prenontarío o Brasil no próximo£u 1.Americano d. Atlotlsmo, _ r,-a-J.'znr-t>e r.lnda «sto m6s no Riooo Estádio do Fluminense.

O» valores mala posttlvoa do atle-tls-rio nacional estarilo tm ai aologo mais, na pista das Laranjel-ra», comportando o certame provasdus male Interessantes • atraentesAtletas do Rio, 8_o Paulo e R. o'do Sul, proporcionarão um confron'to sobremodo empolganto onser--nndo-í,. qi,9 as provas serHo renhi-dament» disputadas.

D» acordo com o programa elaborado pula 0. B. D. _ competiea"tío hoje s:rá disputada em tíT,tispartos — a primeira com Inicio _s* horas e a secunda As i„ hora»

s doentio: arn-messo do dardo _Mocas; salto cm t.ltura — Mo«;_s;Ae 15.20 — 1. 5i>0 metros rasos;us 15.UO — lio motros em barrei-'us; As lil lioius — 100 metrosrasos -__ fcjerics — MúçM; -,rr_-nioSEo do daido — Homens e deca-Ho; salto triplo; ás 18.20 II)mil metros rasos; ás 17 lioras —

A DISPUTA DO TROFÉU VARGAS NETOTeremos hoje á tarde, em

Olaria, a inauguração de umnovo campo de futebol da ci-dade. O benjamln do campeo-nato metropolitano, o Olaria,Inaugurar,*, sun nova praça deesportes tendo para esse fim

> —•• -» • «w*u- j —-» tuuraa t-tgve-amant. di 4 i 100 metroa — tros rasos

Moças; ás. 17.15 — 1.60 metro*rasos — Decatlo; arremesso domartelo; ás 17.80. — 400 motro.rasos — Ilomons arremesso do peso— Mocas; ás 17.45 — 3 mil me-

Congresso de Medicina Esportiva0 PROGRAMA ELABORADO

«ras»

O raoOBAMA«fet-ar-s. io M S-.-ul.nt-_ -»ro-Pela mânh» — ás g horas — nornec.-os com barreiras — Decatlo'ás tt.-0 — Maratona de 28 mil nie'tros ás 9.40 _ Arremesso do dls-eo — Decatlo.A* tard, ás 18 homs _ 200metros; salto com vara — Homens

jpr/iisiivm

Conjuntamente com o Campeonato Sul- americano deatletismo será disputado oQuarto Congresso de Medici-iaEsportiva, do qual participarãorepresentações de vários paises.Eis o programa elaborado-

Dia 25 de abril. As 20,30 ho_ras — No auditório do Ministe-rio da Educação e Saudc —Sessão solene inaugural.' Dia 28 de abril, ás 16 horas —No auditório do Sindicato dosM6dicos do Rio da Janeiro (SM.R.J.), á avenida Churchilln. 07, 11.°. — Designação doAutoridades —'Leitura do rela-torio do sr. secretario geral «IaUnião Sul Americana de Medi-cos do Desporto.

Dia 20 de abril, ás 9 hora*.-— No auditório ilo Sindicatodos Módiccs do Rio de Jnn.lro(S.M.R.J.), & avenida Chiir-chill n. 97. 11.° — Sessão cien-tlfica.

Dia 30 de abril, ás 9 horas --No auditório do Sindicato .fosMódicos do Rio de Janeiro tR.M.R.J.), á avenida Churciilljn. 07, li." __ SejSâo Cicntifica

Dia l.o de maio. ás 9 horas —No auditório do Sindicato no.Médicos do Rio de Janeiro (3M.R.J.). á avenida Churchilln. 07. 11.0 _ sessão cientifica

Dia 2 de maio, ás 9 horas —

No auditório do Sindicato dosMédicos do Hio de Janeiro (S.M.R.J.), à avenida Churctiüin. 07. 11.» — Sessão cientifica

Dia 3 de maio. ás 9 horas —No auditório do Sindicato dosMédlcr.s do Rio de Janeiro (S.M.n.J.). á avenida Churchi'1n. 07, li.0 — Sessão de encer-ramento.

Enviaram suas adesOes aoCongresso, além de inúmerosmédicos de nosso país c C3tran-gèiròs. as seguintes entidades:S-cíetariá de Sav.de Publica «-iaArgentina, por Intermédio deijuia diretoria do Medicina eHigiene de Desporto, a Factu-dade de Ciências Médicas inUniversidade de Buenos Àirct.,a Cáledra dc Higiene e Medl-.i-na Social da Faculdade de Cl-encias Médicas de Buenos Al-res, a Cátedra de Medicina Le-•ral e 1'oxicologia da mesma P'.-culdade c a I-.scola de Rlnertn-logla da Faculdade de CiênciasMédicas de Buenos Aires.

Os trabalhes para o Congres-•:o deverão ser enviados até odia 16 do corrente, para a Cai-::a Postal n. 1.078, Rio de Ji-neiro. D.F., ou avenida Rio3ranco n. 181, 14° andar, e ^n-dereçadas á Secretaria do Con-gresso.

convidado Vasco e Plumlnen-se, a fim de fazerem o Jogoprincipal da tarde.

A preliminar será travada en.tre o Nova América e õManufatura.

Este encontro será em dispu-ta do troféu Vargas Neto.

O JOOO PRINCIPALNo encontro principal da

tarde, teremos Vasco x Flumi-nense.

Ambos excurslonaram noprincipio dn temporada desteano. sendo assim para o publi-co carioca, uma verdadeiraapresentação, uma "avant pre-mlere" que os dois tradicionaisgrêmios farão para o TorneioMunicipal.

Os dois quadros devem Josarobrdecendo a seguinte organização.

VASCO: — Barbosa — AU-gusto e Rafanell — Eli — Da-nilo e Jorire — D.laima — Ma-neco — Friaça — Lelé e Chi-co.

FLUMINENSE: — Robertinho— Osni e Helvio — Pascoal —Telesca e Grande — China -—RuMnho — Simões — Orlandoe Rodrigues,

O JUIZComo Juiz do prelio princi-

pai atuará o sr. GuilhermeGomes.

f!_______*-?'"" ¦ '•'•**W*^*^:*^-*^^^g'^___^____i Blr-t'^*_l__ Hg-:"*:*v**Í'Í*'-'^B| ^B.;.-';¦¦.>¦ vi' l;-'::::''':'lj9 l_í''B'S'__l

*^._H ¦SS*.' .¦.'¦'.¦' -v*--.. ^^^^mKMwWB^^n^^^^^^^^SmtF^mm _____B______F

£_______£-_.-_. "*>¦•¦¦ ¦'•*- - v*?!)-^X_Sç___i_í*&â_3____^___ JH <\__B __K_N^i .-.<"«_.¦ 1 a J&P' Jy3cm*._Fi_CB_______X*-'J 'f4>^_________R__9_R_____S-___v.-^__-••''•* *__¦ "í -ví -#-y*«-&_Kw(«ivní£kw8£&< ->i*»*-í[aaii_____M*yK^ >..,

^ ^___<_- -*^___

sSÍ^^_SJ_Ím_1-"!H^v^—iii'''**' '*''"*' —^••*>*s^',a-y-*M____B________§_____í'l _^ ¦ I _^B6|^B&_^39_^^m^' '¦ ''':'*'''***/''*''*'*'^'*w.!*t_™

rP

4_l

——— —. —-— ->

11.111 v»! I\-vd !_*- ? Ct&ly\JAbrirão o "Torneio Municipa IW

¦K «_* *-_¦ I •¦ ^T^^M ______ Wt * PIImT*^-- «¦¦__k 9k -\_______i ___! _¦ H tu H * b——^b tOmV jk riLtivico d^szx

_3__!______m____í ^b _____n___E______H_____ p_________i>- •______!__? ___________¦ -_-_-----¦ ^mww^^^^^^ __ -v-f^fl¦caHgjjWB *t^^a^M________^_____-_^H_-^ __i Wk i^"J^\^_--^*-____f!li__L.

^^|f^g«^B^^M^^^^^^WE|^M^^BB^^^P «P- __9p '''N'-___wi

K__ M SL I 1 l!H_ 1 D^l __ 1 . H m% amuftfmntmPlaT^mm^^X^ B

¦Fi É^y_iWè ¦ ¦ HJ_^Ky_í^»r^____b'# ___f __. *_: ^^^^dbESsl

/rn^BÊr ±^^^W^ÍMwmM\ __Hfl _n H W_MF RL a *«'i>.,'iu.

1NTEC1PAD0S PARA SÁBADO PROÍIMO OS JOGOS OLARIA X CANTO)0 RIO E EAMENGO X BONSUCESSO

Ter4 'nldo nó próximo sabá-do o Torneio Municipal, certa-me qu0 inaugurará a tempo-rada de 1947.

1.» RODADASÁBADO DIA 13 —

Canto do Rio x Olaria. Cam-po do Sáo Cristóvão, á tarue.Flamengo x.Bonsucesso. Cau»-Po do Vasco, i noite.

DOMINGO —America x Vasco — Campodo Botafogo.Madureira x Flumlneni* —Campo do Flamengo.Bangu x Botafogo — Campodo Vasco.

2.» RODADA ''"DIA 20 —

S. Cristóvão x Canto do RioFluminense x America.Olaria x Flamengo.Vasco x Bangu?Botafogo x Bonsucesso

3.* RODADADIA 27 —

America x Madureira.Flamengo x S. Crii-tov&tt.Bangu x Fluminense.Botafogo x Olaria. ¦*•Bonsucesso x Vasco.

4.' RODADA — MAIODIA 4 -

Canto uo Rio x Flamengo.Madureira x Bangu.São Cristóvão x Boiasueesso.Vasco x Olaria. ¦

5.» RODADADIA 11 -Bangu x America.Botafogo x Canto d0 RI»Bonsucesso x Madurei!-».S. Crlstovfto x Va-sco.Olaria 'x Flumlnen_«B.

fl.' RODADADIA IS —

Flamengo x BoUfogo.America x Bonsucesso.Vasco x Canto do Rio.Madureira x Olaria.Fluminense x S. Crljrtorlo.

DIA 25 —Bangu x BonsucMw.Vasco x Flamengo. VOlari» x Amerlc». *v---Canto do Rio x Fluminense.S. Cristov.1o x Madurar*.

7.» RODADA — JUNil..»DIA 1 —

Botafogo x Vasco.Olaria * Bangu. xFluminense x Flamengo. •-America x S. Cristóvão .Madureira x Canto do Rio

8.' RODADADIA 8 —

Bonsucesso x Olaria. ¦*Fluminensg x Botafogo.S. Cristóvão x Bangu.Flamengo x Matíurclra.Canto do Rio x Amerlc».

».« RODADADIA 13 —

Vasco x Fluminense.Bonsucesso x S. Cristov&a.Madureira x Botafogo.Bangu x Canto do Rio,America x Flamengo.

10.» RODADADIA M -*

Olaria x S. Cristóvão. ^Vasco x Madureira.Canto do Rio X BanS-Cei**»--'Botafogo x America.Fluminense x Bangu.

í

_vJ__^l__ã^!_itn r oi ^BHiliilua-W r __

DIVAVende-se nm div*, A

Machado de Assis 14, ap.rnaSUi.

mm BsioRiBtS... ... ,..v-....r.. A,, . Ay.J. r,,.-^

.... íí&IM&S^fflEPUBLICB

ç&m• '' .J-,.'-.<*'>i.''"f,

Partiram os UruguaiosDe regresso «o seu pals, par

tiu sexta-feira ultima, poi vaaérea, a delegayáo da Associa-don Uruguaya de Füot-ball t;ueveio Glspiitar, com os brasilei-ros, a "Taça Rl0 Branco' .Cum a comitiva seguiu o seuchefe, sr. De Gregorio, per-niacendo nesta capital os «.«.le-gados Otávio Fusco, que p-iti-rá hoJe e Jullo César Moreiraseguirá amanh-l.

IÜNX-HIA • ClQlíOSt

0 Botaiogo EmPortugal em 1948LISBOA. 5 (A.FP.) —

Foi assinado um contratopelo qual o clube Botafogodo Rio de Janeiro, se com-promete a Jogar em Portu.eal, em março de 1948. Es.se contrato foi assinadopelo representante do Bota.fogo. de um lado e os dosclubes Benflca EsportivoBellenenses de outro.

'

»¦• s *"•?••:> > J,.**'i.-* •¦ r ««,•.*,'*•*{¦

II.IAMCAS?GUARDA MOVEIS

COPA CABANAdir. ex-aux. de l.eanrtio Martins

47-3-32 — 47-0397

Noves Jogadores doMadureira

A CBD remeteu ontem á PTíf1os pa.-ses do3 Jogaúoies JoãoCabral, do E. C. Filhos de lg ia-çu, Benedito Itamar Alves aoBatatais F. C, de São Pa*'lo eAdolfo Barontl Junior, de RI-beirõo Grande F. C tambemci'e São P*aulo, todo» para oMadureira A. C.

M T.lPtfTE3 —¦ PELE- I| GOS DE LUXO — 1i COLOCAÇÃO IME- 0

Jogará Em Santos oFluminense

Jogarão no próximo dia «3 osquadros do Santos e do Fl'i«ai.-nense, n0 campo da Vila Bem-...

"Taça EverardoLopes"

PROSSSGÜB AMANHA O CAM-TEONATO DB 7_I>í-S DE MESA

Em dlsimta d» "Taça EverardoLope«" a FedsraçSo Metropolltanide Tênis de Mes» fsrà realiza,'amanha os seguintes encontros emdls-mta do Campeonato l*.t-r_C)_hea por Kqulpt» d* Cavalheiros —3' classe:Fade do Ed. Ai-flo Mpilein

Praç» IS Novemhro — 10* — <tA . O.

Arbitro: — Franci-to M. MatosBdde dt rus. Eáa Lati Gonç*.s-

sas (Beilflca).B. 0. BENKICA — B — X CLCBí

MUNICIPALI Arbitro — aToat-ulm J!_;id*_

Olimpíada OperariaTsrmlnargo s IS do corrente asInscrições para a 1 Olimpíada Ope-«aiia. org-unua.» pelo birviço du¦.oereaça. Operária » "Jornal dos¦Sports*. A's empreiai l!tcr«s.:ii.,-,a tomisMlo Centr.l — reitera a ne-«•essidada de. para nnlor.s tufòr

níi"' *.er_ P-V*-****-**-!-» *• «-.caiaria dlOlimpíada, 8» andar. *a]a S52 doPalácio do Trabalho onde ||,,., s«-rão^fornecidos os formufaries •prostaüos oa e-clareclmer.tcs rt.se-Jsdos. OutroMlni as empresas queja in-cicveram seus atletas deveiâoonenroinhí-los á Comissão de Sei?ç8o Módica, no mesmo local, a fim"ou se sutimaterem ao» exames.

m

gag igs_ga____B_a___iág^

l J_B__aÉB__B_B!8__É__»

it^n-^ft&jfeífisi^j. .„¦ ¦,.,..

IO Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 DIÁRIO CARIOCA

. Bft 44

úíkH ?m__— ^

MAIS UM^SfSSEM^^SKÊ

r^'r% ¦

jí ; '.-:: S. í

INAH DE MORAES

De Uberlândia, a nova e florescente ci-dade mineira, é que me veio o segundo pare-cer sobre o voto feminino no Jockey Clube velo sob a forma de urrr recorte de Jornalpois que já havia sido publicado lá nó"Correio de Uberlândia". O autor do àrti-go-parccer é o sr. Eurico Silva, professordo "Colégio Estadual". Eis o qúe escreve

. este defensor do voto feminino:*"FORA DA ÉPOCA E FORA DO DI-REITO — Todos somos iguais perante a lei— reza a Carta Magna — As mulh.res po-dem votar c podem ssr eleitas. Não ha-de

portanto, haver restrição nos direitos da mulher em relaçãoao homem. Seria um atentado, uma preferencia lniqua, umaexccc&o odiosa.

Onde a lei federal afirma e os costumes do povo per-mitem — qualquer coação ao direito e â liberdade da m*u-lher exige uma reação, um impedimento Imediato.

E. _e al_um estatuto ou regulamento veda, cm qualquercaso, a Igualdade de direito entre os sexos, urge então umacorrigcnda, uma reforma que o enquadre rios moldes vlgen-tes da vida nacional, ou social, ou politlca ou humana.

Ãdconáls; nâo é possível atinar a gente com os disposi-tivos esdrúxulos de unia Associarão ou Sociedade á qual sepode filiar a mulher tambem, pagando mensalidades, adqui-rindo ações, comparecendo livremente a todos os atos exce-tuando-se apenas a liberdade... de dar opinião e votarl

O leitor certamente desejaria saber onde esses dogmas,onde esses princípios organlzativos; eu lhe direi que é alimesmo na Capital Federal, dentro das disposições estatuta-nas do mui elegante, mui rico e mui nobre Jockey ClubBrasileiro.

D. Inah de Moraes faz parte dessa distinta sociedadecontribui em Igualdade de condições com os d.mais sócios'entre os quais se contam inúmeros brasileiros eminentes;ainda ela é turfista é proprietária e firma brilhantementecrônicas periódicas n-ssa especialidade. Leva assim muitavantagem sobre a maioria dos cavalheiros do Jockey".Estando para se realizar uma assembléia geral.ela apres-sou-se cm comparecer.

"Náo ha duvida, a senhora pode Pstar presente po-rérrr como simples assistente" ter-lhe-iam dito."Mas..."Aqui está o art. 17 parag. Io: No ca_o dos sócios

serem mulheres ou menores, não poderão discutir, nem vo-tar nem ser votados I"

Mulheres e crianças!...Be não é brincadeira -Ironia senão deboche.Para os maiorais do supremo turfe brasileiro ela está

reduzida, ainda hoje, á situação de animal incapaz, ou deIngênua bu de automata — como viveu tantos séculos, mes-mo em Impérios havidos como luminares.

A mulher hoje não é um ente incapaz ou Ingênuo comoa criança; não. se lhe encontra um ponto essencial de infe-rloridatle — a menos que ssja Idiota ou Ignorante — quan-do em setores inúmeros já estão superando o homem.r os maiorais do Jockey Club Brasileiro negam ás suas

associadas, mesmo as melhores cooperadoras como D. Inahde Moraes a existência de uma personalidade integral odireito do livre arbitrio, as comezinhas possibilidades .'dediscernimento.

Pelos seus estatutos com dispositivos fossilizados emprofundas camadas arqueanas, somente cabe, a uma asso-ciada, dar-lhes cobre, enriquecer-lhes os páreos, ilustrar-lhes a vida desportiva pelas colunas da imprensa.'

Que vida desigual!For isso mesmo vai aqui o "parecerzlnho" que d. Inah

nos pede. — Ass. Eurico Silva".Mais um voto, pois, para a causa Justa que eu pleiteio.

Fico imensamente grata a esse digno membro do ColégioEstadual de**Jberlandia, que, lá de longe, quis atender a umpedido meu.

Q Garbosa Bruleur, a invicta,apresentar-se.á mais unia, ts.uiuniu, em pubnco, |m as hon-ras de favorita doa coteclraU-COS.

A esbelta filha de Tintorettovai ter uma árdua tarela acumprir, porquanto vai entren-lar adversários do quilate dej-ieréo, um eaperançuju iimo u~Holcar, um" potro soberbo, deMarmita, e de Jundiahy, queacaba dc levantar uma provaclássica.

üe conseguir levantar o Gran.de Prêmio "Outono", que é aprova máxima da reunião destatarde, a descendente do Solarioterá dado o primeiro passo paraa conquista da tríplice coroabrasileira.

E, a filha de Lolita bem me-rece ostentar tal titulo, pois temraça e 6 me_mo de corrida.* « •

Os nossos comentários sobreos animtus níistuc-uá i .1 u .....desta larde são os seguintes:

| 1.* CARKE1KA I

.

|pvi.:-.i)vm 1

¦__h __f_BOl_ív_?yft fluffi 1*wW-flw

______ _t')?Tui «TI» ift'__"_-. TTrwliw «______________¦

Inauguração do Res-taurante "MIRON"

Será Inaugurado hoje, domin-go, o Restaurante Bar Café eSorvcterla "MIRÒN",' que seapha instalado com todos os re-rjulsltos de conforto e higieneá rua México, 41-A. esquina darua Santa Luzia 711 com te-lefone: 42-2654. O novo estabe-reeimento «erá explorado pelafirma S. Castro, FernandesLtda da qual fai parte o sr.Serafim Martinez Castro, nomeconceituado em nossos '

meioscomerciais sempre ofeito aosprandes empri.cndiwi.-s. Da"CON" recebemos convite paradireção do Restaurante "Mi-RON" recebemos convite parasua Inauguração.

FLORANO

GINÁSTICOEM

SEREMOSSEMPRE

CRIANÇAç

ORIGINAL DE:

'/..tfHMi.rmi). nwmD í A II ÁS 2 1 HORAS

NO GINÁSTICO•qag-BH-B-asa

GIOCONDA — 54 — Vem deboa atuação, mantém o estadoe corre mais na grama. Po-de ganhar. — Cot. 30.

ALDEAO — 50 — Vem deganhar e mantém o estado.Mesmo assim, não acreditamosque possa derrotar os nossospreferidos. — Cot. 60.

GANGES — 56 — Produzmais na grama-e ostenta bomestado. Inimigo de primeiroplano. — Cot. 35.

GUAPEBA — 54 — Trabalhoubem e gnsta da grama. Servecomo azar, para o placé. —Cot. 50.' RliUNIDO — 66 — Apresen-tou grandes progressos em seuentrainement. F/, a nosso ver,o melhor azar do pareô. — Cot.40.

APOTEOSE — 84 — Na gra-

ti lBetting" Duplo

3 — Flexa — 10 — Co-tiára

— Garbosa Bruleur —8 — Holkar

— Bacharel — 1 —Dante

ma sua chance avulta. Deíen.dera o nosso prognostico. —Cot. 25.

IVA — 54 — Outra que cor-re bem na grama. Mesmo as-

sim, não nos agrada. — Cot35.

COQUETEL — 56 — Venceuna areia onde corre pouco tseu estado é de completo apuro,üom placé. — Cot. 35.

GÍRIA — 54 — Anda bem e6 emérita eorredora na grama.E' uma das viáveis. — Cot.35.

I «.' CARREIRA |

SUI-NO I-LANCO — 54 — Re-torna bem melhor. Em condi-Ções de fazer sua a vitoria. —Cot. ao.

TEMPER — 63 — Continuaapresentando melhoras. Inlmlua de primeiro plano. — Cot.43.

CAMORRA — 54 — Inferiora varias adversárias. Náo nosagrada. — Cot. 60.

SHANGAI KID - 52 — Voltabem preparado, gosta de gramae da dislancla. Nosso eleito. —Cot. 25.

SALVADA* — 54 — Vai cor-rer pela primeira vez na gra-ma e dizem adaptar-se bem aesse terreno. E'. a nosso ver,o melhor azar do pareô. — Cot.4f).

o SiTO ~ ¦«* ~ Anda bem8 gosta da companhia. Serve

CotI°35aZar' PSra ° Placé' -• CÒN BOTAS - 50 - Todavez que corre levam de barba-da, mas sempre chega nos ul-timos postos e anda bem. Mes-mo assim. n..o acreditamos quepossa obter colocação. — Cot.35.

ESCAPADA — 53 — Inferiora vários auversarios. Não noaui_n__a. — (Jot. GO.

UUARANialiMliO — 55 —Pista, distancia e companhia,convém a seus recursos. Se cor-iti- ucjui, diucilineiite deixará defigürra no marcador. — Cot.20.

DIXIE — 53 — Mantém o ea.tado anterior e gosta da dis-tancia. Defenderá o nosso prog-noslico. — Cot. 40.

MOMENTÂNEA — 53 — Vemde boa atuação e seu estadonão sofreu alteração. Mesmo 11 s-sim, nao acreditamos que possaderrotar os nossos preteridos.Cot. 60.

IHETA — 53 ¦— Retorna bemtrabalhada, gosta da grama eda distancia. E', a nosso ver, onu-lhor aazr do pareô. — Cot.53 •

CAMBRIDGE — 55 — Nagrama é de corrida e anda bem.Pode ganhar. — Cot. 35.

I 5." CARREIRA I

URUCUNGO — 58 — Vem deboas atuações e continua bemmovido. Mesmo assim; não noaagraria. — Cot. 40.,

FAB — 54 — Gramática con-suinacla e anda bem. Em con.díç5es de fazer seu o triunlo.

Cot. 30. .','.".PICARDIA — 50 — Ligeira e

frouxa. Não acreditamos quepossa obler colocação. — Cot.80.

SIMPÁTICO — 58 — Estre-tinte. E' um _i'ho de Pulpo.Nada vimes deste que possamosJul^a-lo adversário. Excluído,pn's. _ cot. 60.

M.WGAH — 58 — Em gran-dn .nm"") p m_tn Imenso do ta-pele. E" Umo das forças. —Cot. 2.").

RTEFANA — 51. — Discretafoi sua ultima atuação, comoserA n ri" hoje. Excluída, pois.

Cot. 80.

lou rpplhorns e p-osta da gra-™a. Serve como azar. — Cot.60.

^TJNU, _ 54 _ MultoD. lenda. Snbndo pa.srir.n, nemtTTTVtlpU o norr-nrso. Não nOSa/.rn...t. _ Cot. 80.HUASCA - «s _ Mantém otli-ips çórrlrloQ e* uma das for-cr- _ not. ?n.

, NAIPE — 56 — Supi melho-r-q ntunçõe, s-mprv foram na.fT.--.m- e o^'f>ntav bom es>ndo.Ci-"!"™ ^"tifiva. — Cit 35.

PTAZOTE — 54 — TnWior «v-lm r-dvérsn^oR, ^'ricll obter

TYT^o^VCT \ — 50 — Tle.l^rna r>'-o molhnr Mermo ps-"!m, rão nos nrrrada. — Cot.nr».

ITPRF.TA — 1.4 — Or. mn-leaí<riT.ri'*v>«f'i r cr.. .1 fio qiii,orn6-?-o. Nns^a preferida. — Cot.40.

pmvT pT7r,r.O TT — S8 — Nafrrnn é de corrida e progre-

_i Betting" Simples6 — Flexa

J. — Garbosa Bruleur2 — Bacharel

I !.• CARREIRA |

MAYLING — 52 — Estrean-te. E' uma filha de Ptolomy eRispondl. Tem bons trabalhos epode ganhar, pois os adversa-'los não a intimidam. — Cot.25.

LA GAR — 54 — Mantém oestado da sua ultima apresen-tação. quando foi penúltimo pa_ra Hellen. KA, como azar, paraa dupla. — Cot. 40.

CORniENTKS — 54 — A'gOmelhor Mesmo nFsim. nSo acre-ditamos que possa derrotar osno*sns nrof. ridos. — Cot. 50.

VARGEM ALEGRE — 52 -Correu regularmente há umsõmarvi, e só -nrl.b.orjis npre"erlo,t. Nossa preferida. — Col20.

diu algo. TS*, a nosso ver, oireihor azar do parco. — Cot.5..

KfiLVIN - 58 - Volla m cor-rer apena regular. Não acreditamos que po_sa derrotar osnossos preferidos. — Cot 60.ROCANORA - 56 - Vem deatuações apenas regulares. Ex-cluida, pois. — Cot. 80.

I 6.* CARREIRA |DICTINHA — 66 — Corre

Pouco na grama, mas andabepi. Mesmo a^sim, náo nosagrada. — Cot. 40.FOLIA — 56 — No tapete êum dos bons azares do parcopois ostenta bom estado. Ser-

ve para o placé. — Cot. 40.FROTA — 50 — Interior a

vários adversários. Dificil nàoobte- colocação. — Cot. 80.

TRÊS PONTAS — 56 — Gos-ta da distancia, mas corre me-nos na grania. Não nos agra.da. — Cot. 50.

MANFUL — 56 — Vem deatuações apenas regulares e eslá(¦-¦cluido por vários adversários.Não nos agrada. — Cot. 60.

MARYLAND — 52 — Seu es-tndo é apenas regular. Nãoacreditamos nns suas posslbili-dades. — Cot. 80.

FLEXA — 54 — Gramáticaconsumada e tem bons traba-lhos. Defenderá o nosso prog-nnstico. — Cot. 30.

CREME PARA .AftBEAft \PALMOL8VBI 4.' CARREIRA |

H-yPNOS - 55 - Na.grama«na chance avulta o anda bem.E' uma das forças. — Cot.35.HYI-ÁS — 55 — -M.eretn foi

iiiarte

•'maboi. . ExelUi

rimo srrálo, pris. —

Pt,,t... vj __. 55 _ o mesmodé Hypno. . Em condições defazof «.o., o trUínfò. — Col. 30.

GILDO — 55 — Seu retrós-necto é desnbonarlf-r. DlflciJohlfii. •9locvã(>» —. Çot, t0.

FEITOCOM AZEITEDl OLIVA

FOGUETE — 58 — Esperava-/há muito uma grama. E', u™nosso ver, o melhor azar do pa.reo. — Cot. 35.

CAJUBi — ü8 — Em grandeforma, mas é baleado. Se nadasentir, vai dar o que fazer. UU-mo azar. — Cot. 40.

EDITOR — 54 — Agora vaino freio, onde sempre teve boasatuações. E' uma das forças.— Cot. 25. \'

FiNE cHAMPAGNE — 54 —Nào correrá.

COTIARA — 52 — Gostaimenso do tapete e anda bem*.Inimiga perigosissima. — Cot.30.

| 1/ CARREIRA |

GARBOSA BnULEUR — 53— Mantém o mesmo otlmo es-tado das corridas do ano pas-sado. Defenderá o nosso prog-noslico. — Cot. 20.

JACOMI — 55 — Em gran.de forma, mas é inferior a va-rios adversários. Não nos agra-da. — Cot. 80.

HAVANO — 55 — Seu esta-di de mantém estacionado. Ul;flcil obter colocação. — Cot.70.

_IER__0 — 55 — Retorna bemtrabalhado. E', a nosso ver, oi.ie.iiur azar para o placé. —Cot. 50.

H1GHLÀNP — 53 — Correupouco, domingo passado, masanda bem. Mesmo usslm,' nãonos Egrada. — Cot. 50.

JU.Nui.-_iY — 55 — Seu es.tado ê de completo apuro. Emcaso de muita lula na frente,pode surpreender. E' uma dasicrças. — Cot. 40.

CAXAMBÚ" — 55 — Traba-lhou bem. Mesmo assim, nàoacreditamos nas suas possibill-dades. — Cot. 60.

1-URAO — 55 — Na distanciaè superior ao companheiro, masnão ganha dos nossos preferi-dos. Excluído, pois. — Cot.60.

GUARANYSINHO -- 55 —Deve preferir o outro pareô,onde tem grande chance de vi-toria. Aqui, vai ser dos ultlmos a chegar. — Cot. 80

HOLKAR — 55 — Volla bemestendido e é superior a Hal-nan. Adversário certo. — Cot.25. -

HAINAN — 53 — Correu mui-to, domingo passado e continuaolima. Forma com Holkar umdue'o fortíssimo. — Cot. 25.

BARBA PERFEITA

I 8.' CARREIRA |

DANTE — 62 — Apesar dopeso vai dar o que fazer, poisanda multo bem. E' uma aasforças. — Cot. 35.

SOEE'0 — 50,— Não corre-rá.

BACHAREL — 55 — Pista,distancia e companhia, convéma\ seus recursos. Nosso eleito.— Cnt. 30.

ESCORPION — 50 — Infe-rior a vários

"ndversnrios. Nãonos aerrada. — Cot. 80.

GREY LADY - 50 — Correumuito em seu ultimo cumpro.

-rnKso. mantém o estado e gos-ta imenso da grama. Chancepositiva. — Cot. 30.

BRTTON — 56 — Seu estndose mantém estflHonnrlo. Ex-clnidn pois. — Cot. 60.

BOMBARDEIO — 50 — Vemde ganhar, mas açora a tur-ma é multo forte, niflcil obtercolncpèaef, — Cot. 80.

BEATT.M — 50 — F.m bomesfndo e se adapta bem ao ta-peto. Serve, cor^o azar, para opisei. — Cot. 50.

LADYSHTP — 53 — Grama.t'ca consumada e' ostenta bom"¦'?ado. Pode ganhar. — Cot.25.

XEF.O _ 50 — Inferior »romnanheiro mas anda bem.Reforça o n. 8. — Cot. 25.

VARIASOITO xB&TMTm

A Comissão a» Loriiaa». atf otérmino da sabatina de ontem,havia recebido ai dochratfiea detorlait para a reuniu» doBU tar_-cos seguintes animais::

Aldcâo — Ul|do — Unicungo —Tribunal — Kelvln — _ oguet» —•tine CJUampagne — Sobéo.

OS KESULTAOOS DOS COX-CURSOS

Oi concursos ontem promovidosoelo Jockey Olub Brasileiro tiveram._ seguintes resultados 1

BOLO SIMPLES8 ganhadores com t> pontos —

..cieio: Cr$ 7.233.0,0.

BOLO DUPLO

3 ganhadores, com 0 pontos —ilalífiò: CrS 11.033.00.

BETTING JOCKEY CLUB12 canhandi-es — Rateio:

rj 1. 010 Oll.BBTTINa ITAMARATÍ

S0 cranhudores: — Rateio; ., ..CrS 800.0O.

BETTING. DüPLO

1 1 eanhailoves — Rutelo: .. ....'T$ 11.584.00.

' A HORA DA PRIMEIRA

CARREIRAA primeira prova da reuniu.

desta tarde, no HipodrcmoBrasileiro, seià corria.?, as id,3_hora:..

O Gran_e Prêmio "Outono'tem a sua realização maread»para ,-U 16.45 horas.

NAO POI'EM A lUAKEin virtude de sc encontrarem

su'pensos pela Comissão d.Corldas, nfto poderfto Intervirna reunifio desta tarde os ]otuie-Justinlano Mesquita Osvaldoy

Prognósticos do DIÁRIO CARIOCAApoteose — Gioconda — GiriaShangai Kid — Sneno Blanco — TemperVargem Alegre — Mayling — LagarDixie — Diolan — MavilisHereja — Mangah — HuascaFlexa — Ccliára — EditorGarbçsa Bruloux — Holkar — HereoBacharel — Cante — Grey Lady

PROVÁVEIS MONTARIAS1» pnreo — 1. fiOO metros —

A'b 13 30 horas — <Jr$ 25.000,00.

Ks.(1 Gioconda. S. Ferreira .. 64

1 I(2 Aldcão. N|c .. 50

(3 Onnges I. Souza 502 I

(4 Ouapeba. L. Leyghton, 54

15 Reunido. E. CastlUo .. 66a 1

(0 Apoteose P. Irlgoyen .. 64

.7 Iva N. Motn 644 I" Coquetel, A Itlbn 6rt

(" Oiria V. Lima'- 64-" ln.itu — I nn< metros -

<\'s 1 l oh horas -~Crj 18.000.00.

Ks.1—1 811.no Blur.ro. ti. Rlíjonl 51

(2 Temper, D. Ferreira 6_SI

(3 Camorrn. S. Ferreira .. 54

«• pnreo — 1.400 metros —A'a 10,10 horns Cr$ 20-.000.00 — "Bettlng".

Es.(1 Dlctlnhs. R. Freitas F«. 5«|" Folia N. Mota Sfl(2 Frota, O. Coutlnho .... 60

(3 Tres Pon.ps R. Pachuco 6814 M-infuI XX 89(5 Maryland I. Bom» .. 53

(P Flexa, E. Oastlllo ...17 Fotuete N|o.8 Cajubl. O. Oreme Jr..

.9 Editor A. Ribss .. .|in |.'in(. oiinmtiajrn-, Nla...(" Cotlara. D. í"erreira.,

a '(4 Shaneal Kld F. Irlgoyen 62

f5 Sulvadn, O. Oreme Jr. 64

(0 Ciimion. J. Araujo .... 54* I

(" Con Uotas. V. Lima .. 52

8* pano — 1 nuo metros —A's 14 30 horus — ..t'r| 80.000.00.

Ks.Mayllnit I. TrieOyen .. .." 52Latrur j. Martins 64Corrient.s. S. Ilatlsta .... 64Vorgem Alegre. D, ferreira 52

4» parco — 1.400 metros —A's 15.00 horas UrS 'J"> ooo.oi).

fl Hypnos, O. U1I-* ..' 651 I

12 Hylas L. Leyghtoa .... 65

(3 Diolan. D. Fcrrelr» .. 65|4 O.ildo. N|c 55(5 E-i-apnda, S. Batista .. 3J

(0 O11a.anl7.lnho I. Souza. 558 17 Dlxlo. A. RllVria 53

(8 Momentânea S, Camaru 53

(0 Iheta, R. Freitas F0.. 634 110 Camlivldu-e !•'. IrljçOycn. 55

(" Mhv1|is. E. Castillo .. 65

R» pnreo — 1.200 metros —A's 15.35 horas Crj 13.000,00.

. 5458

. 58

. 545452

7° parco — llrande Prêmio "Ou-tono7 — fl* prova da trlplli-e-t-o-roa) — 1.000 metros — A's 10 45horas — Cr$ 150.0UO.O0 — "Uet-tine".

fl O. Tlml-iir. L. RUonl.. IS(2 Ja.oml D. Ferreira .... 66

f3 Ilavuno, E. SUva .... 152 i4 II orf o. 1. Souza .. 55

Illühlnnd. L. Levehton* 58(5 Jundiahy F. lrlcoyen

3 d lUixamhu' H. Pac-h-ro

4 18íH'

A's

(7 (ttiirnrmlnho. I. Sousa..(* Furilo R. Frelus

Holkar O. UllOa .. ..Hainan, E. Castillo ...,

635S65855668

metros —pari o — 1 .sou17.20 horas

rr$ 25.000.00 — "Bettlnj* —"Iliinilii-an".

fl Dante L. Rigoni .. '.. 63I

(" Bobeo. Nlc. .. ..«..» 50

f2 Bacharel E. Oastlllo .. 51IÍ3 Escorplon, R. Freitas 50

f4 Grey Lady V. Lima .. 5015 Brlton. A. Rllms '56

, (0 liombardelo S. Câmara 50

(7 BenfEm, S. Batista .. 60|S Ladyshlp b\ lrigoyen.. 63(" horó, J. E. Ullüa .. .. 50

(1 üan-imeo, N|e. .. '..

f2 Fab, D. Ferreira .. .1Í3 Picardia L. Coelho .f4 Simpático J. O silva.(5 Mi.1ij.fll1, t'. lr|«ujfn .(6 Stefnnn J. Araujo .. ,

•f7 Manopla, O. Macedo

xf/fíip^ESP/g/rO DAW—WoifOA///lU

6364

60585»bO

66(» Tribuna), N|c 68

f9 Huasca 8. Ferreira .... 66(10 Naipe L. ltlj..nl .. 66

8 1fil Pla.ote 8. Bntlsta 54

f 12 (ntendeni-Ia R. Freitufl' l'Q 50( 13 llerej«. N. Mota ... 64(14 Don 1-edio 11 A. C. Ribas fan

4 Ifl5 K.lvln, NJc 6SÍ10 Rocanora J. Martins.. «ífl

¦min» •

M_j___>^

OFEKTANDO-IHEUM

MniHElRO-COFRt NIQUiLADO__££ .M-n.-i- .ima Ci'<<i<> u.]ao

oty rntou'uo*{s

F$Bm5iC0UTO&CitWȈmf^rmmr ram

; ESQUINA Dü SORTE ^fe.» *

VENDEU

Oniem, o bilhete<3_

I a! III

com 1 milhão de cruzeiro,.E VENDERA SÁBADO PRÓXIMO, DIA 12

OS 2 MILHÕES DE CRUZEIROSBA LOTEIA FE1E1AL

nÀBlÇlTEM-SE. PORTANTO NAa mm\ da imOUVIDOR C/l." DE MARVO

\'-'i

í

K.

DIÁRIO CARIOCA

í Rio dc Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 11

a Ultima Prova de Ontem na GáveaDando prosseguimento á suatemporada oficiai deste ano

o Jockey Club Brasileiro rea-'lizou, ontem, mais uma dassuas habituais sabatinas.

O Hipodromo Brasileiro apanhou a sua habitual concor-rencia das reuniões do fim desemana e o programa teve umdesdobrar normal.

As duas ultimas provas doconjunto eram as mais Interes-sanics da sabatina.

A penúltima carreira reuniudoze animais nacionais de tresanos e deu ocasião a que Jigaconquistasse o seu primeiro su-cesso em nossas pistas:Na ultima prova a parelhanacional Grilo-Heleno enfrentou nove animais estrangeiros,"

Essa carreira, conforme es-peravamos, fol ganha peja éguaHurona.

I 1." CARUEIKA |

182 Armais nacionais deseis anos e mais idade

que nflo tenham ganho maisde Cr» 100.000,00 em prêmiosdo 1o lugar no pais — Pesos:62 quilos, cavalo e égua 50,com sobrecarga — 1.400 metros— Prêmios; CrS 20.000.00 —Cr$ 6.000.00 e CrS 3.000,00:(Destinado exclusivamente aaprendizes de 3» categoria).GUALANITA, feminino,

castanho, 6 anos, R. Gran- ¦de do Sul Ei Goualá e Ma-

dresllva. do stud Gua-lanite. 50 quilos, S. Fer-reira 1<>

Esquadra, 50 quilos," É.'Cardoso 2o

Educada, 54 quilos, N. Mo-t* •• •• .... •• 3o

Dakar, 54 quilos, L. Coelho 7 O

Dinazlt, 50 quilos, J.Coutinho o

Trapalhão, 52 quilos, O. M.Fernandes 0

Donatária, 149 quilos, P.Fernandes '. .. o

Serpente Negra. 48 quilos.P. Coelho 0Náo correu: Glauco.Ganho por meio corpo; do 2*

ao 3o, um corpo.Rateios: £?.•$ 41,00 em Io; du-

pia (23), CrS 53,00; placés: Gua-lanete Cr$ 13,50 Esquadra . .Cr$ 15,00; Educada CrS 12,00.

Tempo: 91 2|3.Total das apostas: — ...

Cr$ 372.970,00.Criador: — Gaspar Carva-

lho.Tratador: — José da Silva.

RATEIOS EVENTUAIS

ü Educada .. 0628 24,00X !

(2 Donatária .. 914 173.00

1 *""_. ' :': • ' _¦.' -I ?i^íí-'/- . ¦•¦¦ • '"•¦¦' *, ¦•:'•.'_¦¦'¦¦'•?.¦/¦ ¦< _¦ ¦. ,.'._¦,'..:¦.

'¦ . |

- ''..'¦'

,(' .,,,-''. -"\y.' .- .

"¦ .: -' »'" '""" -í

_OW^w'^#'!íj_B3hww!. ..... t_£^>. kí

"j

tffii^y ' • '¦'¦¦¦¦¦¦ !:¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.. ¦¦íÍÍ**..v¦ ¦ ¦ '*,../*,. *""*..¦'." ¦'¦¦¦¦¦.:_ ¦¦;;;

1•5-11 5» CARREIRA |

1 QC — Animais nacionais da qna-tro anos. sem mnis de uma

vltórlu no pais — I'esoS da tiiticlii— l.ooo matros — Prêmios: ....Or$ 22 DliiMH); CrJ G.ÜUU.ÒU • ...CrJ 8.1100 0Ü.JULIANA, lem., castanho, 4

anos. M. (lumli Sea Uiigquete Orn Bolas, do ir. Francis.co Pi Pinto,'53 quilos. Redu-Elno F». ..', !•

íMIclm. 61 qiillos, A. Aloixo,. 2"Kolgazfto. 5& ks.. L. Rigoni., 3"Coty. 50 ks. ,1. Martins .... oItnu" 54 ks., S. Batista .... oOIor, 63 ks., |j, Coelho .... o.''ragatlnha fi.l ks.. A. Arnu.io, cGuadalajara. 5í ks'., V. Lima.. 0Outono, 6a ks.', a. Ferreira .. 0Sltron, 50 ks., L. Moszaros.. OMlincil 51 ks.. N. Mota oArmnclindor, 50 ks.. A. Riba», oAcatado, 5$(1 ks. V. Curtia., oUunrluba 54 ks., D. Ferreiraretirada.

Não correu Nodda.Uanho por um corpo, do í» «o S«

moto corpo,Rateios: CY$ 70.00 em i«; nu-

Pia f 13) Crt 04.00.; placós: Julla-na CrJ 25.10; Ollcha CrJ ilH.UO;FoleozBo CrJ 22,00.

Tempo; C0"4I5.Totnl das npostas: — .,

",,Crt fi48.G0O.OO.

Criador; Remonta do Exercito.

0 Dia da RessurreiçãoAg Solenidades (Ie Hoje Nas Igrejas do Rio

%<BATEIOS EVENTUAI1

Or|

Cl Ouarlnba-CUl.,1 I

cha ....(2 Fraga tinha ..

82S3 77.003188 79 Oo

nnr v5L*í 1 » afinal. Bordoneo panhou bem corridoímu J? * "» d° AndT*áe ,1n« «tá se tornarldo um espe-cialista da ponta; a seguir Zagreb e

"Marancho. Ullôa parece

KnLic?0°b,r,,U«° ÍW* d0 Furacâ». W" impôs meio-círpo aBoavisU Isloti defende-se firme da atropelada tardia de Lv.sandro. Julianat a gramática. v«ncc o quilômetro seffuida deCilcha e Folgazao. Jiga. fácil. Hurona conserva Dcflant a umcorpo; este entretanto, consegue bater Esquivado (o dc den-tro)# nos últimos galões, produzindo desta vez "pcrfoniian-ce" inteiramente diversa da de domingo passado

(4 Dakar .. 3400

(i Gu&laneta .. 391815 Esquadra .. 2161I(8 Serpente Ne.

47,00

41,00

74,00

gra 1087 65,00

(7 Glauco n|o4 |8 Dinazlt .

K9 Trapalhão .741584

216 00274,00

Total .... 20031

A .12 ..13 .14 .,22 .23 .24 .33 .,34 .

529 224.0044G7 26,003025 39,001149 103 001297 91.002247 53 00857 13(1.00468 253.00576 205 011

4* 173 684,00

Total 14788

I >• CARREIRA | >.

183 An,mals estrangeiros —Pesso especial — 1.800

metros — Prêmios: Cr$ 15.000,00— Cr$ 4.500,00 e Cr$ . . . .3.250,00:BORDO.\E'0, masculino,

zaino, 4 anos. Argentina.Magnax e Boracita, aoasrs. Ademar J. A. Fonse-ca e O. P. Gonçalves, 58quilos, Valdemiro An-drade 1'Zagreb, 60, A. Araújo .... 2'Marancho, 58|50, O. Gre-

me Jr., ap 3'Sócrates, 58, L. Mesza.ros C

Blue Rose, 50, S. Batista .. 0Granflauta, 57j54 quilos,

P. Coelho 0Não correu: Pinzon.Ganho por um corpo; do 3'

ao 3o, 3|4 de corpo.Rateios: Cr$ 79,00, em 1*;

dupla (34), Crf 82,00; placés:Bordoneo CrÇ 52,00; ZagreD,Cr$ 37,00. •

Tempo: 118" 4|5.Total das apostas: — ...

Cr$ 362.990,00.Importador: — Atilio Inile-

gui.Tratador: — Moisés de Arau-

Jo.RATEIOS EVENTUAIS

OrS1—1 Marancho .. 8049

(2 Granflauta . 26243 I

(3 Pinzon, n]o

Criador:chado.

Tratadormez.

RATEIOS EVENTUAIS

Llneu de Paula Ma-

: — Celestino Oo-

U• I

(S(6

NoddaSltron I».

5JO 475.00

FolpazEpItuu' ..

3203 80.00585 430.0-J

f 7 Juliana ..(8 Acatado ..

¦ I(ff Mangll .. .. 051(10 Olcg .. .. _ _ 4ü27

(11 Ouaclajnjara 0318* 112 Coty 4la3

(13 llutono-Arran-( chador .. .. 1320

a.">88 70 002S0 940.00

204.5002.0'.

40 OOOO.Od

131,00

Total .. 81452

1 I(1 Flncapí nlc

(2 AlvinopolU 3258 63,0u

31(3 Furacão .. 7174 28,5o

(4 Boa vista .. 1270 '161,00

(5 Tango .... 1371 149,00

'*• Orl11 .. ..'..' .. .. B4S 195,0012 .. .. .. .. .. 1084 155 0018 2580 64,0.014 3315 50.0022 . 300 550 00

Cr» 2.1 lõüP 103 OU34 1992 «3.0083 1518 109,01*84 .. 4771 84,8644 '.. 2(137 62.50

Tot»l ' .. 2001B

| «.a CARREIRA |

(S Miami .. 4514 45,00

19 0059,00

3|

* 1

(4 Zagreb .. 20333

(5 Blue Rose 2491

(6 Bordoneo •• 19641(7 Sócrates .. 2279

Total

Dr. Carlos LiberalliE

Dr. Evaldo deOliveiraMEDICOU

DIARIAMENTE DA*13 AS 16 HORAS

RUA CANDELÁRIA, 88-1.TEL. 23-1260

1213142223243334•44

nc

19440

400431903630

9841212352

1479374

76.00

62,00

79,00

68,00

30,0038,0033,1)0

• 124,00100,00346 OU82,00

326.UU

4—7 Escudo.Sa-gres .. .. 7976 26,00

Total .... 25560

11 n]c12 . .13 .'.-..14 .. .2ií .. .23 .. .24 .. .33 .. .31 .. .41 .. .

1236 114.50. 001 147,001325 107,00783 181,0029U7 48.UU5638 25,00385 30S.U02967 48,001498 Ü4,a0

/ Total .... 17VU0 7;

| 4' CARREIRA | _f.

<ÉUTotal .... 15225

| ».• CARREIRA |

04-1.- I

iffenivm |

AMIGDALASPKOF. FRANCISCO EIRAS'Jrat fisloteraplco (sem Operario) pela FULGURAÇAOmoderna SinusIU* _ Nevral-fias • tosses rripalf — Cd.

i Üdeoa - X«L I 82-00*1» __

1Q4 Animais nacionais decinco anos, que nfto te-

nham ganho mais de ... •CrS 125.000.U0 e de seis anos emais idade, que não tenhamganho mais de Cr$ 150 000,00em prêmios de Io lugar nopais — Pesos: 52 quilos, ca vaioe égua 50. com sobrecarga —1.800 metros — Prêmios: . .Cr$ 22.000,00 — Cr$ 6.600,00 CCrS 3.300,00:FURACÃO, masculino, tor-

dilho, 5 anos, S. Paulo,Santarém e Igerne. dosr. Manuel M. Campos,54 quilos. Osvaldo Ulloa 1"

Boavlsta, 56|55 quilos, R.Freitas F., ap 2*

Sagres. 56, L. Mesza.ros 3*

Escudo, 58. E.. Castillo .. 0Tango, 66|54 tjullos, O.

Greme Jr., ap 0Miml. 50152 qulloa L. Ri-

gonj .-. 0Alvinopolis, 52.50 quiloa, 8.

Ferreira, ap 0Nâo correu: Fincopé..Ganho por meio corpo; do 2*

ao 3° quatro corpo».Rateioa: Or| 28,50 em 1»; d«-

pia (22), Cr| 181,00; placM:FuracSo Cr| 21,00; Bo*ri*t* . .Cr$ 66,00.

Tempo: 117" 4|8.ToUl das spo»ta#

Jgfj Animais nacionais «jequatro anos, sem mais

de tres vitorias no pais — Pe-sos da tabela — 1.400 metros— Prêmios: Cr? 25.000.00 — . .CrS 7.500.00 e CrS 3.750.00;ISLOTI, feminino, casta-

nho. 4 anos. São Paulo.Royal Dancer e Lotti, dostud São Lourenço, 54|51,Nelson Mota. aprendiz .. Io

Lysandro, 56. S. Batista .. 2°Guaiassu'. 56. R. Pacheco 3"Izararl, 56. R. Freitas •• .. 0Chilito. 56. D, Ferreira .. 0Manduba 54, E. Castillo •• 0Orelfo. 56, L. Riiíonl .. 0Lula, 54, F. Irlgoyen ... 0

Não correu: Gironda.Ganho por um corpo; do 3*

ao 3°, quatro corpos.Rateios: Cr$ 83.00, em !•;

dupla (12), CrS 60,00: plhcfsIsloti Cr$ 34,00; Cilindo Cr|38,00.

Tempo: 90 1|5M.Total das apostas: — ; . .

Cr$ 568.010,00.Criador: — A. J. Peixoto de

Castro.Tratador: — Miguel Gil.

Cr?RATEIOS EVENTUAIS

(1 Isloti .. .. 3252 83,00l \

(2 Lula .. .. 1778 146.00

187 — Animais naclona' da trísanos, «em vitória no pnts —

Posoi do tabela — 1.600 m«tr0>— Prêmios: Cr* 25.000 00;Cr| 7.500.00 e Or* 3.750 00.JIGA, (em., castanho 8 unos,

São Paulo Koyal Dnncer •'Haid, do sr. A. J. Peixotodo Castro Jr.. 53-52 quilos,R. Freitas F» . '

X*Oovlar, 55 ks.. It. Paehecó .'.' 2«Parker; 55 ks. D. Ferreira., a-_fubar 53 ks., I. Souza .... onicudo. 65 ka. O. Coutinho .. O

1 Desterro ,r).-> ks. A. Naves .. oMarnratu'. õ;i ks'.. E. Castillo.. uOaraco], 65 ks. L. Meszaros .. 0«amanho 55 ks. V. Andrade, oIloracles 65 ks., A. C. Ribas (.Il!n~a 53 ks. ,7. Martins .. oNao correu! F|ln.

Uanho por clneo corpos* do 2*ao li", mela cabeça.Rntfio: o$ u 00 em l«] dunlnÍ34) Cr$ 55,00; pineis: ,l|o.n r„.macho Cr$ 84,00; Caviar CrAlTouParker Cr$ 33.00. 'Tempo: 104"1|5, .(Total das npoítai: J

Cr* 697.030,00. " ^

Criador: o proprietário. STratudor; Osvaldo Faljfl. \

KA7EIOS EVENTUAIS

1 I(1 Maracatu'a Flln .. .13 Heraclea

Or*89.00

(4 Caracol|5 Desterro

(6 Bingo .'

(7 Jubal|8 Caviar

'.'

(9 Bicudo .

6935N|e.

3847 71.00

1909 142,50816 833,50

1457 186,00

540,2 50 008380 82.50

438 621,60

8012 90.00

Serão celebrada hoje as se.guintes cerimonias da Ressur.reição.:

CATEDRAL METROPOLI-TAN A: — A's 10 horas. Cantode Tertla, Solene pontiiicai oesua eminência com a seguinteassistência ao solo: monsenhu-res Francisco Caruso, VirgílioLapenda e Francisco dc Me-lo e Souza e Uiacono: conegoCipriano Baslós; sub.dlacono.conego Alfredo Soares, e pre-gador, conego Simtão dc Mi-randa. Benção Papal.

IGREJA DE S. FRANCISCODE PAULA — A's 6 horas, Ma.tinas e Laudcs. Procist&o doSenhor Ressuscitado. MissaCantada, em seguida, com ser-mão por monienhor dr. Benedl-to Marlnno.

IRMANDADE DA SANTACASA DE MISERICÓRDIA —A's 10 horas, Missa Solenecantada pelo capc!âo da Ir.maudade, conego FranciscoFreire de Andrade. No fimda Missa haverã a Solene Co-roação de Nossa Senhora. OSermão da Ressurreiçfto seráíeito por monsenhor dr. Be.nedito Marinho.

MOSTEIRO DE S. BENTO -A's 10 horas. Missa pontificai.

SANTUÁRIO NACIONAL UUCORAÇÃO IÍUCA1UST1CO DbJESUS (MATRIZ DE SANTA-NA) — A's 5 horas, Missa dosAdoradores Noturnos. A's 5,30horas. Procissão'da Rt-ssurici.ção. Missac antada. A's 20Horas. Terço. Sermão e BençauSolene do SaiitiEsimo Sacra-mento.

MATRIZ DA GLORIA — A*s4 horas, Missa da Ressurreição,com Comunhão Geral. A's 6horas, Procissão pelas ruas Ga.go Coutinho, Laranjeiras, largodo Machado e Matriz. Nestaprocissão tomarão parte as As.sociações da paroquia e as cri-ancas dos diversos centros decatecismo. A's 7, 8, 9, 11 •12 horas. Missa no altar.morcom Comunhão geral. A's 10horas. Misfa Solene. Sermão.A's 16 horas, Benção das cri.ancas. Encerramento dua «oie.nldades com a Benção Solenedo Santíssimo Sacramento.

MATRIZ DO SANTÍSSIMOSACRAMENTO DA ANTIGASÊ — As 10 horas, Missa reza-da com cânticos.

MATRIZ DE SANTA RITAAs 10 horas. Missa Solenea grande instrumental, oflcian.do o conego Joáo Bezcrril, v|.gario da paroquia. a'*xiÍiartopelos padres .losé Coelho de

.Alencar, Ambrosio Zbla e Ate..lardo Falcão. Ao Evangelhoocupará a Tribuna Sagrada opadre Almeida Leal.

IGHE.JA DE S. SEBASTIÃODOS PADRES CAPUCHINHOS

Missas ás 6. 7. 8, 9 e 10 ho-ras, sendo csta cantada e Sermão da Ressurreição por ireiJacinto de Palazzolo.

SANTUÁRIO DE NOSSASENHOHA DAS DORESMissas ás 6, 7, 8, 9 e 10 nora»Benção do Santíssimo Sacra-mento ás 20 horas.

MATRIZ DA GÁVEA — As5 lioras. Procissão da itessiu-reição pela praça Santos Dj-mont. As 11 horas, Missa can-tada.

MATRIZ DE SANTO CRIS.TO DOS MILAGRES — As 5noras, Procissão do SantisólmõSacramento. Das 5,30 ás 7 noias. Missas com Comunhão aocostume. As u horas. Missa Su-iene. A procissão percorrei a m,ruas Sumo Cristo, JarduSo ivla-nnno e America.

•IGRiüJA DüJ CATUMBÍ —Mista conventual ás 9 horas,coin cânticos sacros e Bençajuo tíanussimo Sacramento.

iHMANDAUiS DO'ütí;.\riORJLaoS UU üONi-MM E MOfc>r»ASlüNHOHA DO PARAÍSO UES. CHiSiOVÃO — Coroação dei^oíaa Sennora e Misvsa Festivacom cânticos.

SAn i u/u^,iO DE NOSSASEísi-aUKA UA SaLEIK, h_í\ívAruMoX — ivii&sas as 0, 7.J'J,J o 10 lioras. Missa as 7,b0 uu..ras, com Comunhão geial. A.su horas, Missa ao.eue cuniu-üa, cem o Cõio da Congrcttn-yao ivtãriaha.

PAüUWoiA DE S. C1USTO-VaU tlOKtüliWilAJ — As 4horas. Missa com cânticos aa-cios. li,m seguiua,, fr«cissi.j.ivussas as 7,3o, y e lü,3U horas.

lültüAiA -UE NUübA SE-IStíUtiA ÜO iáRAüii,, NA UR-CA — Missas as ü,3j, 8, 9. íü eii horas, liençao Uu aanulssiuiooa.rariitnto as i0,30 ooras.

MAUviZ LU li^uu;\'|IONUvU — as 5 horaá. Missa natf&surreição c, a seguir. Pr'..»-cissao e Missas ás a, 10 e 11nuras. As ii> n-ras, "Te ueuin*e Ufiiçáu uo tíantiisimo San-j-mento.

Ma-iRIZ DE NOSSA SE-NuUitA DA CUím CEl^. sOAlJAUiMJiDA UO MEIER ~as 5 horas. Procissão da Res-surreiçao. que peicorrerá asruas iverreira de Anarade. Ki-cha lJita, CaclianiDi, Uapuaoítücnoe e Aristides Caire epraça ua Aparecida. A entradau.\ i .oeisiuo, Mití-a cantuaacom comunhão geral de todasus Associações da Matriz. Mis.sa ás 8 e 9,30 horai.Matriz do colação deMArtiA, UO MElElt — A's 5hyras, Missa rezada, depo.s daqual saíra a Procissão de En-cou tro üe U.ssurreiçao, qus se.ra leito no Jardim do Meieç"com sermão que pregará o rev.padre Benedito Azcarate O. M.F. t

O percurso desta Procissãoscra o mesmo que o da .frocis-sao üe Ramos. Vs 19 horas,Ladainha cantada. Bençáo doSaniiss.mo e (joroaçâo deNossa Senhora, sendo pregadoio padre Rafael Constanso. I

SANTUÁRIO DE NOSSA SE- !NHORA AUXILIADORA — As

'5 horas, Missa. As 6 horas,Missa. Comunhão do alunos.'A"s 7 horas. Missa. ComunhãoPascal das Associações rellglo-sas do Santuário. Legionarios e

Damas de Nossa Senhora Au-«iliadora, Apostolado da Oração,Devotos de Nossa Senhora Auxi.'lladora. Filhas de Maria, Cruza-da Eucarlstica e Aiaociaçfto doaSantos Anjos. A's 8 horas, co-munhão Pascal dos alunos exter-nos e meninos do OratórioFestivo. A's 9 horas. Missa.A's 10 horas. Missa Solene.

IRMANDADE. DE NOSSASENHORA DO ROSÁRIO E S.BENEDITO DOS HOMENSPRETOS _ A's 9, 10 e 11 ho-ras. Missas festivas com co -munhão (çernl e acompanha-monto de cânticos sacros

PAHOQUIA DE NOSSA* SE-NHORA DA CONCEIÇÃO DOREALENGO - A's 5 horas,Procissão da Ressurreição. Ser-mão pelo padre Augusto' Fer-reira de Andrade. Missa comComunhão geral. A\s 8 horas,Missa na Capela rle Vila Nova.A's 10 horas. Missa So'ene. A'i10 horas.' Benção do SantíssimoSacramento.

MATRIZ DE INHAU'MA —A's 5 horas, Solene Procissãode Jesus Ressuscitado. MissaSolene de Páscoa com Comu-nhão ííeral. A's 17 horas, Ter-Ço. Ladainhas, cantadas deNossa Senhora, Benção Sole-ne do Santíssimo Sacramen-to.

MPAROQUIA DE SANTACRUZ — A's 5 horas. SolenaProcissão de Jesus Ressuscita-do. Missa Solene, de Páscoacom Comunhão geral. A's 8,30horas, Missa das Crianças. Ã's9,30 horas, Missa na -Matriz.A's 19,30 horas, Terço. Lidainhas cantadas de Nossa Se-nhora. Benção Solene do San-tissfmo Sacramento.

MATRIZ DE BANGU' — A'«4 horas, Missa com ComunhãoPascal de homens. A's 8 horaaMissa com Comunhão Pascaldas Filhas de Maria, moças emgeral e meninos. A's 10.30 ho-ras, Ladainha de No:sa Senho-ra, com ciitoação da A'eluia.

FABRICA BAMGÜ1

tio Parker ..4 I

lll Oamacho-Olf» 1849 147.00Total 34025

ORGANIZA-SE TAMBEM NO PARA ÜMMOVIMENTO RENOVADOR ÜDENISTA

i Or*1423 124,00

12 .. .. .. .. .. 1516 117,0(1IS 6391 27.5(1'* 2777 64CO2ü ........ .. 425 410',0023 23Õ4 75 002* 831 213 0(1nU 2582 68 50:l* •_• 8220 D5.0014 C04 2UÜ.UU

Total . . 22123

7 f (Oonelmlo dr S« Tag.)dos pela dlreçfto central da-quele partido.

S. PAULO. 5 (Argus) — Osr. Luiz Rodolfo Miranda, caComissão Etfecutiva do PartidoSocial Democrático, falando áimprensa, declarou que .nko nnmotivo para tanta explnrdçãoem torno da questão politica dcSSo Paulo, e nem motivo oa-nrompimento com o cvemadoiAdemar de Barros.

(3 Orelfo .... 91083 I

(4 Lysandro .. 2413

(5 Izararl .... 4611

(6 Gironda n|o

(7 Guaiassu' .. 2401« IC8 Manduba-

Chilito .. 10201

Total .„ .. 33787

~44113 ¦• .. ., #. ,# 275213 1064

3013n •• ..' •• .. .. 821

1811^. .. 6281

33 n[«34 1870«*.. •• i. 3475

30,00

112.00

58,50

112,00

38.00

| 7.* CARREIRA >

*-«*!?., awa.

372,0060.00

154.0054,50

200 0091,0031,00

88 0047,00

Igg — Animais d, qualquer pat»— Pesos especlajs — l.soometro» — Prêmios:' CrJ 20.0O0 00;i;r» 6.000.00 e Or$ 8.000,00.1UKONA, tcm.% zaino 3 anos.

Argentina Uunter's Moon aOontra do sr. Nelson Seabra,64 quilos. P:. Irtgoyen j«

Deflunt. 50 ks.. Or0me Jr. .. 2*Ksqulvado, 50 ks. S. Batlstu.. nMio.. 54 ks. A. Rlhas ..oMapita 61 kstí Reduilno F". 0lhaohlm 60, ks.. h. tlaniuru ., u

Bntredrts. 54 k«., E. Cardoso., oUrilo, 60 ks., S. Ferreira ocrédulo 49 ks. J. Araújo o

Nio correram: Chips • Heleno.Uanho por doli oorpoa, do 3« ac

1" cabeça.Rateios: Cri 17 00 em l»; an.

vln. fil) Cr$ 51.0o'; placéi: Hurona(!r$ 12,00; Deit-n» Cri 17,00; Siqulvado Or| 22,00. ,__>J— l

T.,Dip(i: bj"l;i, *~"-^_.Total das apostas: — ,„ f>

_ Cr| 585 120.0O, ' " "

¦ jmnortnd-r: R. 0>ithnuuL_>.

Total gera) daa apostai: —OrS 350.114.00.

Total eeral doa Concursoi:CrJ 449.0C5.00.

Tista de areia: Ict*.EAniXOS EVENTUAIS

íl DefUntt 1

(2 Hurona

(3 Mapita2 |4 Crédulo

Í5 Chips .

2463

13620

Orl94.00

17.00

.. 1705 136.001!)S4 118.UO

... N|«.

(6 Mio 3405 68 0C3 I

(7 Entrodóa-Cha-cUim

(S EeuulTBdo ,.4 I

(9 Qrilo.Heleno

Total

1141 103.00

2491 93.00

2149 108,00

28S2S

11121314222324133444

m\ ¦ ^-''ifeRSEflJBj i

L ?<4nj

.. .. 4847. .. 4925.. .. 6044.. .. 6652. .. 218 1. .. 1409

.. .. 1151

.. .. 404.. .. 1816. .. 654

..... S7J1»

Or|51 0045,0030,0033,00

010 00158,00191,(10545,00121 0C397.00

ELEIÇÃO DO DIRETÓRIOCAMPOS, 5 (Asaprew; —

Reunir-se-áo, hoje, a noite, ospartidários át, UDN, para e^gc-rem o seu diretório niuniciprjOuviüo pelo correspondente ds"Asapress", um dos seus •líali,destacados lickres, d'. RenatoMachado, informou-nos óe/cmos seguintes os nomes que c >m-porão o refe-irlo diretório: utóAri Viana, — Pinto P ihu —João Almeida — Miguel Nu-a-no e srs. Américo Pelxot0 -.rooé Vicente Sobral, — Aiario'Manhães ç}e^ A negado — A-i aeSouza — João Kusitano — Oa-valdo Ca Cunha — dr. NewtonMarques —• dr Máximo rt-ui.a-lho — Manuel Vasconcelos tustos — dr. Francisco Hangei aeAbreu e deputaao Edgard M*i-chaco. Terão taniüpm, a.rutto a voto n0 -eferido dirarori«.-.oa drs. Olímpio Pmto e RanatoMachado, por seremX múnièroído Conselho Uel.berativo 'io E<-tado e os depntacos TeiArlnieiArauJo e Jorge Machnao.

SECRETARIADOSERGIPANO

ARACAJU 5 (Asayess) — Ogovernador estadual, José Ro.lemberg Leite, já esti nomean-úo seus auxiliares. Até jite-.ntem, já haviam alao nontesdos: para secretario geral, - í.tJoão Araújo Monteiro, quo ar-sempenhara função idêntica n»governo anterior; no cargo dc 41-retor das Obraa PubUca* tomantido o sr. Pe<iro Braz; p».ra ólretor do Departamento dasMunicipalidade», o k. Jos*Oondé Sobral « L»uro H^rapara o DêpaxUmtato to Sauacpublica. M

CXKJA fl» CURCUUA Iteâi?.«JCljjnpusrfti^r ga^aii.» m* i I

Dentista paracrianças e adultos

DR MAUKICloNASLAUSKY

rw.1" ,Car,oca "5 (Ed Ca-r'oca) 3.. and sa|a 3R6 __Tel. 12.2746

Zas., 4as. e 6as - Feira»

MEDIDOR ! If fí MEDIDA .'

tr- ££&$.,N rOitlA-HOUHSI imitflMS. et/ANIlDlBlSPflKA IIJUIDOS. FHR,HMA1%£$?;f£'s,"°°'e"'tOASts FflSHIC/lOOCO»

fOlHft ItIOXIDMVtL

ALDO CUXHAOlmrsrla dentária na-a nfrrn'<>* e ea-dla-oi Ralo x >n-adwat nnm enrretíò da 'islo-

«»m.la; boa ma.titrac.ln pr.n^a'wag * apurt-lho* d» Rnsnb ^n-Ulíare, _ F(.1)pp As„nRhman'«ptnalijadn cm »Ttr.icAe» » «1veolotottiiat r Mari, R^mi.,"«¦•ntiiio, tm rHta..lento dr"rtanciu. Trabalho, an alcanr*1* todo» Rua Ar.írada» n 151.* ..- • ».• andare» _ pr4xiBQio Larfo dt 8io Fr»ncltco.

í|

il

^*_ X» ' __. T- - -ü -í

''-^fcmfflÊ

/\ Uquitutiva dos tsfucfos Umaodo Brasil opera em todas as modalidades de seguros de vida hó

cinqüenta anos.

A Equitativa é a única que pio

pprciona sorteios trimestrais en

dinheiro aos seus sequrados

, ANO XX RIO DE JANEIRO — iíOlVilMGO, 6 DE ABRIL DE 1947 N. 5.758

li-:-

w 15b-^1 nsformariaartel Exército

mipimi nm n remeti i etnia

.1© ntmtin mn n nraticii i eiirto»

A«V

,->>ry ¦!• , f-,

\ km.

«j^-ij >%

DOCUMENTOS APRESENTADOS CONTRA0 SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURAEstilo Novo — Filas e Preços Mar cadòs — Papeis Timbrados Para osPedidos, Sem Timbre Para as Reclam ações—Psicologia do Não Atendido

<3>

*£fjZ'<* o-

i teria Induzido a usar o pres-Hgiò do seu cargo c da aut. no-mia injustificável do présldço-te do Saps.

São listas Inteiras, com a.-*,relações dos candidatos a em-prego e as remunerações quelhe,, considera devidas.

AO NATURAL

~&

f -»

tys %m*> u-u.

^ *aU-I

c.Nos bilhetes acima o «sr, Flnra-rantl a-preim o eamo Mlrbel •

manda nm técnico prontlnho par» o Sapa

Os pedidos de emprego» paraapaniguados políticos e paren.tes de vultos da situação en-contraram no sr. Pioravantl dlPiero um estilo ainda original.Dentre os documentos exibidosá Câmara Legislativa do Dis-trito Federal pela vereadoraLigla Maria Lessa Bastos des-taca-se essa propriedade que e,da peninsular exuberância dosecretario de Educação, um as-pecto ainda não revelado.

BOA FfiNão h& duvida de que o sr.

Floravftíjtl di Piero agiu sem-pre de boa íé, contando com aamisade dmorredoura (sempl-terna, diria o sr. Asterlo rteCampos) de diretor do Saps.Por isso mesmo, usou á vonía-de de papeis timbrados da Se.

Zangado, no entanto, o ir.Pioravantl volta ao natural, cs-crevendo uma carta longa eIrônica, espécie de artigo sobren "psicolosla do não atendi-do", muito digno da série de"psicologias" q'-*e fixa, para oentendimento de Nemo. musdominicais do seu Jornal.

OS PEDIDOSNas repreducões que fazemos

de documentos npenso<- ao pro-cesso do chamado "escanclaodo Saps", vê-se um pedidopara ser atendido "ainda estasemana", o caso do sr. MlrbelDantas. O recomendado de ur-gencla ó redator do Jornal dosr. Fioravantl e responsávelpela campanha movida contrao ministro Jcsó Unhares, quan.no na Presidência da Republi-ca, servindo a interesses doqueremismo.

Outro bilhete traz simples-mente uma Indicação: "Ai vit

es^.-»*ã.f*i.?.2a! t-gaaií-gasaísftsr. Fioravantl com direito a 'o-tar de iuncionarios os restau-rante do Saps. Se se tratasse

cretaria para redigir, do pro-prio punho, suas listas de pe-didos de empregos e seus ra-pldos recados. Parece que io »r.dl Piero chegou um pouco tar-de a um cargo de mando e.

desembaraço. Essa Inadaptaçãoele ainda revela guindando-seao cargo por via de suas rc'n-ções com o Olimpo. Rcvela-a,sobretudo, através dos seusporta-veze», na imprensa, dc-'blaterando contra o voto íenil-nino,

BILHETESNas reproduções que fazemos

de documentos assinados pelo'sr. Fioravantl pedindo empre-gos, bilhetes sintéticos de queninguém o suporia capaz, po-de-se constatar a boa íé Que

DESVAIRADA ATIROU-SEDO TERCEIRO ANDARk Bailarina Foi Levada ao Suicídio Pelos En-torpecentes—Manhã Triste e Uma Noite TumuI-tuosa—Detido- Após Tentar Também o Suicídio

Bulddou-se de modo trágico,aa manhã de ante-ontem, » bai-larina Maria Beatriz da Silva,aue até bem pouco tempo traba-lhava no "Dancing Bdas Artes".Tendo abandonado há algunsmeses, a vida noturna «a boêmia.Beatrlsr, que tinha menos da 28anos de idade e impressionavapela sua beleza, levada pelo amora um jovem, passou a rtóidireom duas irmãs casadas m»HDartamento n. 8 da avenidaHenrique Valadares n. 137. Ali.comumente era visitada pelo 63 uimante. Milton Ferreira Leubeckoue tem pouco mais de m.anos,desempregado. Levava ulUma-mente uma vida mais soss«3gaclae cosia para fora para ganharHonestamente a sua vida,

VICIOU-SEBeatriz, porem, era dominada

por um vicio terrível; era tlau»I entorpecentes vicio que apründeu com seu amante, quando veloa conhece-lo. ha oito meses no"dancinK" onde até então tra.-balhava. Por isso. suas írmrV"..recentemente internara m-na noHoSDital D. Pedro II no fc-n-je-nho de Dentro, para ver fe con-tee-uiam a sua cura. Ela, poiein.já completamente entregue aovicio, não fupo.-tou o Isolamentodo hospital temlo-se retiradocom o auxilio de amigos infljf.n-

í-í'•»"¦''- '-*¦¦'"¦'¦<¦ '¦"¦';»¦;¦¦'.¦ '^; :^>>>-r-*tíV .-.•¦¦' :'-¦¦ir.^ áa

^^^P ¦¦SjaaWm

mW&émmmÊÈ i{¦g-gVV . -w *:•;,.¦¦¦¦.XHlzjjj^igri&^SS I

ir ÍmÊL.

A ex bailarina Maria Bra-riz. mnis conhecida por

Beátn, em fotografia re-cente

tes do amante, no dia 30 do mo*-,passado, voltando para a compa-nhia de suas Irmãs.

O SUICÍDIOEm ConSfqü encia do vicio

Beatriz tinha os nervos compk-tamente descontrolado!. Foi, euque parece, o motivo do seu sul-cidio. Tendo passado a noitede quinta para sexta-feira comSeu amante na casa das limas,de acordo com declarações des-tas, dlacutiram acaloradamente,como. aliás, o faziam comuinen-te. Pela manhã, o Jovem íevan-tou-se, indo a outro cômodo ducasa apanhar um vidro <le ai-Cool para fricclonar o corpo. Nacozinha, cumprimentou umn du»irmãs da amante e voltou aoquarto.

Não deparou mali, no enra*a-to. com sua amante. Chamoupelo «aeu nome, mas não teve res-posta. Nem a irmã da vitimatoube dar a resposta. O rapa/,então se apercebeu de que kepassara. Olhou pela Janela % v.uo corpo de Beatriz no solo, trü-andares abaixo donde estavamdois minutos antes.

COM VIDAComo um louco desceu as es

cadaa, indo encontrar sua auiaüdainda com vida. l<*oi píoviilen-ciada uma ambulância, que a rc-colheu mas, seui resultado, polja bailarina faleceu ría via,;cli;para o Pronto Socorlo.

Seu corpo, então, foi levadoI para o necrotério do luotiLu...".

Mediiro Legal.TENTA O SUICÍDIO O JOVEM

i Deixando o edificio Milio.dirigiu-se a uni posto de gas-J»

j lina, na praça «da Cruz Verme| iha. on<-le comprou um litro d--

óleo dèõpejandu-o na cahe.acom o evidente propósito tle ln-Cendiar-se. Foi obstfirlo, porCliipor dois trabalhadores do posli.que o levaram para a d leg.ic •.do tí ° Distrito Policial, onde ficou detido.

AIMCRTO INQUÉRITOAs autoridades do Distrito p.>-

ciai abriram inquérito. ÕMUarto rios dois amantes esá .-rncompleto desalinho; «iaiulo a ininrèssão «Ir luta Foi '*£'«« ¦> ii.i :>• Po'l«-}n Tr *»U- -rii.i,- in.r.B-*n.a fc.varinta da Silva e Crlàtina da silva Canlnso. ddvcrãiprestar depoimento, hoje bemcomo outros moradores do pro-¦lio.

apenas de mandar apontar»dl***'de operários na Clinica CésarClark, poder-se-ia compreen-der. por sc tratar de repartição«ubordinada. No Saps. 6 estra-nho.

Outro documento trai ape-nos uma lista, com os nqmrse os ordenados, tudo do pr»--prio punho do secretario e empapel timbrado. Somente acarta reclamando por não ter

*$ -onseguido sinecuras para umIrmão e um sobrinho.

Este ultimo fato é que exas-perou o secretario. A "vendet-ta" foi tentar o afastamentodo diretor indócil, seguindo oprocesso jd utilizado, com êxi-to. contra o antigo presidentedo Instituto da F-stiva. onde,nada se apurando contra o .pre-sidente referido, conseguiu sim-plesmente a extinção da autar-quia. para deixar o sr. AntônioFerreira Filho sem íunção.

A CARTAA carta reclamando as no

meações do irmão e do sobrl-nho do secretario não íoi fei-ta em papel timbrado, nem dopreprio punho. O estilo é pelomenos o de todes os. discursose entrevista-, dados em um anodc gestão e reunidos em Uva.para edificação da posteridade.Eis o texto dessa carta:"Ilustre amigo dr. JoseEvangelista. — D. D. diretordo Saps. Saudações. — Reo-

mcndel-lhe, no Inicio de sun¦iiispiciosa administração, meucbrinho. ,para ser colocado no

Saps. de acordo c:m a posiçãosocial do mesmo, estudante deengenharia. Fluiu o tempo cc:e não foi ainda atendido. Ve-rifiquei, no entanto, a impossl-bilidnde dele servir, a!, no Sa isnor não p:der prestar tempointegral de serviço, devido aseus obstinados e provei lososestudos.

No que se refere ao caso domeu Irmão Risleri. em S. Pau-lo, que aguardou cm vão a p«>r-taria assinada com o seu dignonome. estendo os mesmos agra-decimentos. Per isso cuideidc outras nomeações para mensrecomendados, de perfeita com-patlbllidàde com st-as nobresvidas de estudante c de far-maceutlco.

Pelo que lhe agradeço, slncc-ramente, o interesse que mani-festou pelos mesmos; e aquifico inteiramente a seu dispor,como sempre. Amo. ato. obd.(ass.) Floravanti".

COBRANÇAA vereadora Ligia Lessa Bas-

tos apresentou outros docu-mentos e acusou o secretar-oile Educação e Cultura de ha-ver oferecido ao sr. José Evan-gelista, alem de numeroso cor-po do funcionários para o Samum bom negocio, qual o Acvender por 6.500 contos umterreno em Belo Horizonte cujovalor atual era de 1.200 co*i-tos.

Corroborando essa necesslda-de de meios, a vereadora leuuma carta em que o sr. JoãoPaulo da Silva, a 30 dc julhode 191G, cobrava Cr$ 1.400.00de alugueis devido, pelo secre.lario Floravanti por conta doaluguel de um escritório e.c-«.-toral sito á rua Padre Mlgui-lino. 7. sobrado. Singularidadeque prova a ligação de inter*--.-,-ses entre o Saps e a Secretaria

Eleitos o VicePresi-dente e o Diretor-Co-mercia! da Comp. Vale

do Rio DoceReuniram-se os acionistas da

Companhia Vale do Rio Dõrre.para e-eição do vice.presiden-te e dlretor-eomereial. Para oscargos acima, foram elfit.or-.respectivamente, os engenhei-ros, Emidio Berullo e Delecar-liense de Alencar Araripe. •

de Educação, atravós da lnli-mldade dos seus diretores é qi!r*o credor cobrou do sr. JoséEvangelista, pedindo a sua In-tervenção Junto ao devedorreal.

SEMPRE O SAPSO sr. Fioravanll. segundo a

denuncia, aprovei lou-s«. dv:tentou aproveitar-se das facl-lidades com que conta o dlr.;-tor do Saps na gestão dos ne-goclo.s dessa instituição.

O Sapa, criado no regime dl-tatorial. possui o defeito de ori-*íem de conceder excessivos po-deres ao seu diretor geral. Va..rios tém sido os oaso3 escan-dalosos que por mals dc umavez resultaram na demissão deseus dlreto-res. O "áffalre" queliã um ano vem sendo discutinoJá teve como conseqüência oafastamento do diretor e umaIndesejável projeção ao nomedo tempcramental sr. Floravrm-ti di Piero, por haver tentadoconcliar em excesso os interes-ses do estômago e da cultura,ao que rc pode depreender des-re processo que se revelou umntraiçoeira arma de dois tg>X-mes.

QUARTELO Jornal do sr. Fioravantl

foi um dos que se lançaramativamente contra o governoLinhares, que sucedeu á dita-aura. acusando-o de r.omeardemais, arranjar empregos de-mals para os protegidos. Isto6. assaltar os cargos pubhcossceundo os processes de con-auista aue já ficaram conhe-cidos como sendo os do "Exer--rito do Pará". Se. porém. n!.Cilas de pretendentes a empre-gos creanlzadas, com o tabe.a-mento Já feito para Os ordena-•Jjfc-s. /osse toda admit da noSaps. eis que estaih es e trans-formado em um dos mais 'io-quentado.» quartéis do Inesgo-tavel exército a que o sr. Jai-me Ovale deu o nome do gran' de Estado do norte.

0 CRIME

COMBATE A GANÂNCIA TIMBAÜBA

A DelfCacIa de EconomiaPopular continua na sua guer-uaor, que exploram o povo, pro-.judicanda-lhc na quanlidaiíc.qualidade c preços dns «r-crvrtostíe prlmc«*ra nece «jid:u'i! Ine-gavclmcirte c um servi o qrcmerece to-Jo apoio pu'jIi*o rlevez que inumcros s."ro 03 intllvi-dros firo lem' cnr'r-ir c'(ln ácusla de um • Isteraa de comrr..cio que aherra de todr:s as noi -mas morais e legais.. Mns, muito embora se trate de uma ati-vidiuVi po.iclnl de máxima reíç-vancia, isto não quer dizer quedeva ou possa ela ser levadaa, termo por meios irrcgularc".por processos que contrariamnot-õcn dn ciência c que, por ls'.omesmo, não permitem ao ju'.-fjador uma ação mais eficientee mals decisiva,

Para r.l-.Iizar o exame dnsgêneros dc primeira necessida-de, expostos á venda, £• habitodas autoridades su fazeremacompanhar, ora de nrn vet*;-rmario, ora de cin médico. Porqne?

Duas são as ciências que es-tudam as condições técnicas dosalimentos c das mercadoriasr abromato.ogia e a mercn ilogia.A primeira, que é a cienr-ia dosalimentos, c estudada, cxclirsi-vãmente no Brasil, pelos far-uiaccuticos, sendo ali mesmocadeira privativa do curso d /farmácia onde eó pode ser en-ninada por um profissional; asecunda, que é a ciência das

.mercadorias, é cursada pelospcrltos-contadores, estando in-eluida no 2.' ano do rcsjrcctivo•rrlculo. Os médicos, vy cri-ti -:i-js, quimicos, engenheirus,^..'iitislas e bacharéis, não «éma m.nor no-;Io, of ci -"mentefalando, soh a constituirãoUas substancias al.mentarcs eücjn assim do meio dn consta-tar, suas condições especiais,

O resultado dc tal anomnlia<l*:o verifica através as declsGes

dos técnicos qne acompanhamcs diligencias policiais os quaisTazcm uma grande confusãonitro alteração, dctcrloraçàí»,r.drrltcração c falsificação, coL¦rrr.3 bem diferentes encarada aquerião sob o ponto de vistacientifico. Desta confusão re-•iu*ír», não só prejuizos para aJustiça, que não pode ag.r cuma nti-ressaria precisão, comopara a própria Policia que élevada a praticar injustiçasprocessando quem tem ú vens\aaquilo que está simplesmente•literário cemo se fosse adulte.rado ou deteriorado.

Alteração, é uma modifica-ção que o produto sofre, «ju-períicialmcnte, pela ação daagentes naturais, cemo «jÀor,luz, hum-idade, ar. Esta modifl-cnçrío potíe ser dcsttuida pordeterminadas formas sim pre.»juízo do produto, até mesmopela sua preparação lulinarln.Deterioração, c a modíficaçã-»quo o alimento sofre quando aalteração alcança a sua intimi-dade, originando corpos tóxl-cos, nocivos á saude. 'Adulte.

ração, 6 a modificação conse-qurnle á suibtração, total oaparcirrl, do principal constitu-Inte do produto ou a adição doelemento estranho, em quan-íid.icK' ou qualidade. Falsifica.ção, é a substituição Integral daum pruduto por outro. Assim,a adulteração é a falsificaçãosãò produzidas pela mão do ho-n"('|-"i, a alicração pc."a naturc-za è ã deterioração pela faludc cuidados- do comerciante.

Desta confusão tem resrrltadoflagrantes injustiças que porcerto o Ilustre titular daqui»Delegacia não deseja que se fa-ça. Para evitar tal inconvcnl-cr.te seria da máxima rcln nn.cia que cs exames, principal-niL-nte "in loco", das substan.das alimcr-lares, fossem reali-zatlos por quem ij tá ao par deassunta tão importante.

! , l-i rr i«» .'• S*

Pelo que lhe agradeço, slnceruncnte, o in

ierêsse que nartilettou pelos mesmas; « aqui Il«

to lotei rtusent • • seu dispor, como sempre.».

r •.._•»(,•. »)

*^S a.J «h?1

€ I «> •

l -I »

.1-1

-'¦, «tf icilili t ess t -"> • i < K» «ai

r >>li «fia. I 1 y i 4

S.rle V «• ' • I I \> I

r1 pr

» i . i

t nme >j

meu»

( om

'«!(••''•'*. i-lí.', "• <¦ t C-V". <t» •• »S •*»•(» I

« «.'ai i i «. I r «i v i* , mro »"i*)tí.r inlíW , p ¦ ' • '<*'

i - • «o

wo mt *«.«•,, * " I u » 'i I

<T 1 r niõ í«»i «i"-*» ••«,

'i , •• «a.l •!•, • • . • » • I 1>I I i H#.'f dc

• 5, na 5 'J>H, ""¦>» •»••» r«.v«í pr»«lir • t 'OI

-rui fie *> f r v i ( «¦ . «•ci**» • »n«» • '¦ *. I i o I' - I i

«íri I» «i f»l «•'«• «i . *i

• i^ur i* ri lirr ••'<•»• «*o ••¦ irtii J\ »

i, c »•• . lulo, «rju« * u »f-

¦ 11-11 «ll (OB O » «¦ «J ¦ I

_ t -, (/1 -v^b^S-

irf|"**t"t( ¦>• •¦••^» 3 ¦% ¦••••» ¦*• * ->w •*-•*•*. I r <ye^*) e+CmJ

U •***.«%.*• ¦ OO C OMIOt * Ofl MÉO'C

Y

-et \ se e poi« _t«'-.*f . f i l e-i-^o o|

tS

" O rv - >J

« » if aJi( iif.. loi ,v

lor itlo, (Ul ti ,K«»o»r«»* o « ¦ ¦ « i « r » p • r •

r t cnoi-.ii1 a«lo %, d« |.t'l«ili io«p«l r- I .JiJi

t uns o n'i r ta vi t'a ¦*¦''•'* i iludtnlr f 'o I sra si tu* s.

'^ +,Pj!-u^ xl^.)J- 4-* ti 7' i»

? -»-.- i l-TV-

O t

ACIDENVE FATALTtr.-i.rlr-o aold»ile verifleou-sc nnmanlij. de ontom n„ café Asturiasa run do Ontete n. 3^5,Quando o cafetelro do estabele-rlnionto Miinooj Miehadó. r."a:r!r-4i?a rua A]lce n. gj, examinava uma

pistola d-« cnlll.re :i:í l|l|P ,,rpf c!romprur dc» um vendedor de frutas.1 nrma disparou ni-identnlnicnirtondo o projétil Ido alcançar o «-Antot.io Tavnrcs da Silva, portu.íui,s. oasr.do de r>2 anos, proprle!'rio do est-ili "Isrlmcnto e ,uo, noenslüo, encontrava-se na cnl.và.

A vitima que recebeu feriment..ienetínnte no flan.-o direito f

i-onduztda numa ambulância paia oloipital do Proriio soco. .,. c¦iio a falpcer loiro dopols."

O comissário Veríssimo dt> serviço nn (lele-racln d0 4" distrito pp'iclalj dbtove o cnfeti-lro o lhlntouallícencla pn^a descobrir o pr.ra'1.1o do vendedor do frutas.,

O cadáver fcl removido parn n•-rotrlo do Instituto Mc.llnò I^cs"al.

n*SS' S7HE3o aito enapa í-ao.-rn. quan.i.inicirnva srjxta-felra,' cem' granocvelocidade pela estrada Mu 1'et'ouo|ls. dirigido por um motprlstnemlirlairndo, no chegar nus próvlmidndei do município du Du<|iie d-¦Jaxln». »brslro(ju vlolcntanunte o-

TT'sO. /1 *"V\ • íL-tf**-, ! r,r-^\\ ^/ y£.t

A lo^Ta carta dc ressentimento peio nno empre.o flPg parentes , a sucinta fila a, -^a^, JA com os prcços -^ .

VÁRIOS FATOS POLICIAISautos 1-87-89 e 07-72 que Tlnja»

:im ,.m mentido contrario.Km cons:quencla da vloíohcià do'lomio. saíram feridos: Antonm

,opes da Fonte, porluguês, de 5''03 e'-"ado, correlor_ morador 4

'-•un. da PassngEm; 109. apartamen-"o (KI2, quo sofreu fratura Pxposin'a mila cfiquenla com timmit.içtio"a me:nia; ,T„sô Gonzaga Flllio aI n-03, GO-+.-I-0. operário mor.-idoi

o murro do S: Irrtirlro. -1'" qui freu fratura dás iiernas; Manoel"odri-rius de Souza solteiro, ope-rnrlo, de 21 nnes dpirilcllln-in i

ua llr.m Pastor ri, 49, quo alómie frntura exposta do braço direi,o. «sofreu contusr.rs no crânio: Ar-'te I.crclru. da .15 anos. reslden- â rua Álvaro llimoi 2H, ca.»

; Au ,.'.lo Pinto Marlet, d«> 5r rn,o^0 „,, Vln j].,. j .-i tj it, ,1

rua Bom Pnstcr ««. 40 e V;'|-!"mi¦> Sr.-.rrs. pp"i-i>rjo dc 41 nnns sol.

feiro, morador no morro «Jo Sal:n-l:'0.

-âs vitimas f ram «ocnrrlrlns no'Icspltal Heln j \-ni.;-'s ttndo (ic»do ln tm nriüus os trCs primeiros,

\ INKJENDIONa míinhll do ontem verlflcou-se

¦ m incendia no lute-lor üa ofiee uutomov Is. instalada á aver.id-i

Ataulfo de Paiva n, 1.063, e fltroprlcdade do sr. Antônio da Sil»a Campos l"ilho. Em conseqüência

Ins cliamns foram destruídos oi u;«os chapas 4-52-f.O e 1-18-8C derciirlcdade respcctiyám'nnte, ao.

rs. Luiz Seabra e Antônio I.iina.Correu para o local um socorri.

9 bombeiros do Posto da Gávea.O comissário dP serviço na dele

•rela. do l" distrito poilél.il, esievo local e solicitou o compareci-lento d 1 iipriios do Q-.binet0 dr»\ames rerlc[als,

ROUBOS E FUR70S

Ao rotnlKsn'lo d" servlijfi «?•* O-iielil do 1" dl..irito pollwnl, <|iiel»

pii-SO otttm o h!--ai-Jr»< fo l\\»ntoiilo A"-".*-to S-lm-t .le mi*"

(•nrante a mniVu-rr.dn os lnclr«"ies..emtr, - m em sun r. s- • n-ia, liavenida íliemvler n. .105 e furtair.m

objetos-e dinheiro. O queixoso nva_lou o seu prejuízo cmv'r$ 1Ü.UUU.00.

V V ».!;ME.mra seiizenwzaeti, . m».dor à rua Salvador da Mmdonçn1. no-A. sobrado, queixou 5? ao e-

íissarlo do serviço na dei 'tracla do'"." distrito policial, de que os ia."rr.r-s penetraram cm sua residcnci"a furti-r-m iV-m e objetos avallaro-m Cr? 12.000.0-0,

TENENTE Mt'ltll.0 HARHOSO.'r.oroüor ô rua OenerAJ CJrtlau". •iil-p.->t. 104. queixoii-se ao comlssnr|oC} serviço nn delegaria do i«* dut:ltn policia] de i|Ue cs ladr."ies p?tietraram em sua residência e fitrt.i.ain nm rr-cvlo do parede avalia.1m Cr$ 2.000,011,

:«" * *.V

FPANCISOO ANTÔNIO F.Onr.l-OtJES, morador á rua Rori'i|]*n- M:.rhr.do ri; 100 quolxou-se 110 comlx.• 'o do fervlço nn d-le-raeln dn 21distrito, de que, os ladrúes duran-

'•• a m-riru-ai'n penetraram em*-ua rr--l.ir.-el-, c fl,rt.,r.m ot,jet0savaliados cm CrJ 7.8D000.ÁMEAflADOS DV, n-3*5PETO APE-"CAM PARA AS AUTORIDAOESs

K^tev,, ontem, em nossa redição1 tnnci-iarlo mdnitlpal .Io«-é dos--'n'n3 Nese-me-iio. mte ep» seu an."it"» e tí-3 niimsroscs fninillas n-r--'.orrt3 n-« tsrras de nropri d;»d9 da-ntlrra Oomnnnhla Roa Ritpprrinm1"X r-'--,.--, -'.. IIr^n-1., (-»,»¦ — I v-li>

-•*1^rp"m dosesperado apelo ás au-.'•!,'''..

'j '•""f-*"'" ¦• -• nor estaremnieaçaçdas ds despejos.

Tendo as terras sido vendüas•;nra uma Companhia Construtor,ue propttednrl" do sr 1,..'-. i»„- .\(¦-"ivaleanti embora houvesse umcorn»,rcm!--o r""r'> <*s r*orn<'nrrs a.a Gcmp-inh.li. rm rme «t, s. r0n,i/ariarr r-r-lr- m-«in, r-e-boa.r. ,.s*""<*ar'»»r"i r. *-m i„ ,,._ .PsV",l%m^'m ^ o dia 10 dJ1 rr n: o in «\s.

D- ;p-\ »--in„„|rT rs».-»l''ilns n»«Üm5

t!1r',tn,-- Mt»» o« mtrralnres**mr,,çr»dns d- i-r,n ,„.„ , *L

2 *««* rsmi|!na n ,te a «llflc, dx.de de conse-íiiirem casasexíguo tempo. em tia

, \

2VSEÇAClc\BP%. Bl B Carioca

Fundador . J tf. DE MACEDO SOARES

8PÁGINAS

A N O X X RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR 1'KAÇA riHAUEN'1'fe'S N 77 N.° 5.751^"

CRÔNICA CAVAQUINHO E SAXOFONE SEMANA LITERÁRIA

Em África Senhora "Vestiu Uma Camisa Listada Arte e Realidade

Laci TeixeiraA paisagem jurídica, permiti a metáfora. Julgada quase sem-

pre árida e insipida pelos amantes da poesia, apresenta contudoespécimes que não direi românticos a fim dé não provocar lei-tor mais chegado as musas. Chamemos de raros, concadei-meo "pitoresco" para adjetivar referidos espécimes e, contentar-me-ei, "data veni.a" (Isto é delicadeza jurista quando,1 no casoo advogado discordando da sentença do juiz rebela-se mais oumenos assim: "A opinião do Meritlssimo Julgador, "data ve-nia" ..)" — retomai o fio da meada — e contcntar-me-el emilustrar com modestos exemplos o despretensioso parecer.

Quando, no sec. XII, foi fundada em Bolonha a Escola dosGlosadores, pessoas de notável saber faziam anotações cm tex-tos de leis'romanas. Pois essas notas recebiam o nome de glo-sas e o estudioso das ciências jurídicas podia afirmar como qual-quei poeta zeloso de seu mister:

— Hoje glosei muito...Certas glosas ó necessário que o diga, adquiriram celebrlda-

de Igual a do soneto de Arvers. Nada maís natural; os entusiàs-mo:; apenas se processavam cm campos diversos. O amor porMari Messenenier Nodier correspondia ao entusiasmo do glo-sador Accursio pela quarta parte do Corpus Júris Civllls, fontede sua Inspirarão.

Mas deixemos em paz os respeitáveis glosadores e tratemostínlgo mais sugestivo. Eis o mandato, instituto do direito civil,a receber esta fina comparação: "é como o- talismã de Pitágo-ras que podia estar ao mesmo tempo em Crotona c Metaponte".

Nas "epanáforas Juridicas" (deveis ter em mente que epa-nal ora é a repetição da mesma palavra no principio de cada ver-êoi do Conselheiro Candido de Oliveira, deparamos com doisinteressantíssimos estudos intitulados respectivamente, "MãoMorta" e "O direito de falar sentado". O ultimo, defendidocom ardor e invulgar mestria pelo conselheiro, desnecessita ex-plicação. O primeiro, porem, tem significação especial mui bemrevelado pelo marquez (ô marquez mesmo) de Varclllcs-Som-mieres.

Por sua vez se Lucrcclo reconhece ás coisas uma natureza,a lei não lhes nega um direito. "Direito das Coisas" é expressão**imaginosa secreta, perturbadora' c fascinante...

O conjunto vocabular "satisfação do dano causado", depois

TEATRO/f.nssr.lui II» 2.» U&g.)

CONSIDERAÇÃO SOBREA TEMPORADA

Recomendaram-me:— Se você tiver um inimigo a

quem odeie de verdade, a quemqueixa muito mal mesmo, nàotenha envida compre uma -ntrada áo Municipal e faça-o as-slstir a "Quando se vive outravez", do sr. Ernanl Fornari pe-la companhia du sra. MariaSampaio.

Não possuo ninguém nestascondições .Muito menos eu pró-prio. Pelo que, nS otenho idoá "premiere", não íul mals a»-sistlila. Não vou, pois, critica-

la, nem mesmo comenta-la.Mesmo porque, pela unanitdidade da critica regular, a poucaque se exerce na verüade emesmo a muita que, de modogeral, faz ato de presença equase sempre de aplauso, pornão poder outra coisa fazer —por esta impressionante un.nl-midade em face das qualidadesnegativas do original e da re-presentat,ão, nâo haveria me-moo que criticar ou comentar emuma ou outra coisa. O comeu-tário a fazer-se, no caso será

DO MUNICIPALRoberto Brandão

o da temporada. E üa tempo-rada, ao lado de seu estro' do-so .fracasso, há que destacaraspectos correlato.i Ce muitaImportância. O mais importantedos quais será a cessão do (.ea-tro, ou melhor, a escolha do De-neflclado por tal cessão úe queresultam todos o» demais.

Esta escolha recaiu soDrj asra. Maria Sampaio e sua com-panhia. Deixo de lado a argu*mento, corrente alias, de quenão se compreende que, parauma temporada representativa uoteatro brasileiro, se cedesse oMunicipal a uma estrangeira.Não o aceito, de maneira ne-nhuma: por nã oser nenhum ja-cobino e ainda por ser a com--panhia da sra. Maria Sam. aioIndiscutivelmente uma compa-nhia brasileira, e, digo mais,por ser ela própria uma -*tnzbrasileira, pertencendo, muitomais que ao seu português deorigem, ao nosso teatro, a queCeu multo trabalho, esforço,

(Conclui na S.& p&g.)

e Saiu Por Aí..."Vinicius de Moraes

Eu não gosto de parecer muito pa triota demais, mesmo porque a pátria éuma coisa^tão intima que se se começa a deixá-la extravazar-se, baixa uma espé-cie de estado declamatório e o mínimo que acontece é se começar a ouvir aolonge os acordes do ouviram-do-ipiranga acompanhado de rufar de tambores. So.bretudo no estrangeiro, e no estrangeiro, particularmente em paises anglo-saxões,onde a ignorância sobre o Brasil exige um patriotismo sutil como um duelo aflorete.

A progenitora também. O caso ó que são coisas tão ligadas ao melhor epior de cada um, que o papel é manter a respeito um silêncio inteligente, sempreque não se tratar de uma propaganda dis creta. Verde.amarelismo rima com inte.gralismo, e embora mãe não tenha rima no idioma nacional, é impossível a pes-soa não se lembrar daquele soneto, creio que do venerando Conde de Afonso Cel-so, que acaba, se não me engano: "Ser mãe é padecer num paraíso", o que po-de ser verdade, mas é uma verdade que encabula. Porque o fato é que a pátriae a progenitora podem facilmente tornar-se em coisas de mau gosto, quando seas ama como elas gostariam que se as amasse. Confesso que prefiro muito àmãe do soneto, do Conde, aquela do po ema de Mário' de Andrade, e milhõesmais a pátria lírica,de Casemiro ou Manuel Bandeira à pátria adamantina eapagaiada que Bilac e seus escoteiros inauguraram e à qual o infamérrimoDIP devia dar plena força, ao tempo do passado Ditador.

Um dia uma pequena daqui de Hollywood, uma dessas louro.odontolin.das pequenas daqui de Hollywood, per guntou a Carmen Miranda se era verda-de que nas ruas do Rio tinha muita cobra: idéia bastante espalhada entre o setormais ignorante do povo americano, acho que em parte devido ao bom nome doButantan por estas paragens. Carmen não se perturbou, coisa que certamenteaconteceria com a minha amiga Rosina Cozzolino, que o Brasil conhece melhorsob o nome de Paga, ou meru amigo o jornalista Alex Viany, que pegam fogofácil sempre que se trata de uma restri ção qualquer à pátria. Carmen adotouseu jeitão mais natural e respondeu:

É sim, honey (honey quer dizer mel e corresponde ao meu-bem brasi-leiro). Tem muita cobra. Tem cobra que não acaba mais.

E voltando.se para os outros circ unstanles, prosseguiu:Imaginem que tem tanta cobra nas ruas do Rio que as autoridades re-solveram criar um passeio especial para elas. De maneira que a gente vem pelacalçada de cá, as cobras vão pela calça da de lá, e passa geníe de cá, cobra delá ó uma coisa lou<-a. Quantas vezes não me aconteceu vir assim muito bem

(Conclui na 3.a pág,^

Paulo Mendes CamposAssisti, log-unda feira pas-

Bada, a umà conferência de Ma-rio Pedrom sobre a necessiUtt-de da arte. As palavras do con-Cerenclsta, patrocinadas peloCentro psiquiátrico Nacional, epronunciadas ali entre os tra-balhos da interessantíssima ex-posição quo vem realizando oreferido Centro, abordaram comInteligência os temas da "rea-guiu-se á conferência uma seriede debates sobre estes lnèk-tricáveis problemas. Citou-seGide Dòwtoiewskl, Proust ibensLembrou-se a experiência de VanGogh.

Conclusão propriamente, nãoee chegou a nenhuma, mas acie-dito que a assistência tenha seretirado com a impressão de queo artista é mais ou menos anor-mal e que a realidade do mun-do não vale grande Coisa, en-contrando-Se alí-m dela, em ter-renos de acesso dificil, tudo oque importa do verdade, paraníis.

Por minha parte, antes detudo. estou convencido de 'ínea complexidade de uma fixaçãodo que é a. realidade para aarte e de delimitar a sanidademental do artista reside essrju-cialmente no seguinte paraouxo,& fek:ão do titulo de Calderonde ia Barca: em matéria de ar-te, tudo 6 verdade e uido *mentira. Quase todas as tese»sobre arte são verdadeiras ou

cão, pelo menoa, plausíveis, ra-zoáveis. A demonstração, en-tretanto, 6 freqüentemente ra-lha, e, aquilatar a maior ou me-nor intimidade de Pedro comassuntos de i>rte não 6 indagaro que êle pensa, mas a maneirapela qual o pensa. O pinto departida é uma hipótese; 03 ca-niinhos é que cantam.

O primeiro equívoco de quemse refere á "arte e realidade"costuma ser, em geral, a aigu-mentação á base do que dizemos filósofos e os próprios arti'-tas. Apoiados nos primeiros, au-tomaticamente nos transferimosde plano. A lucidez de certo»sistemas filosóficos, aa resposta»que eles dão aos enigmas daarte, cortam de um golpe a nos-sa possibilidade de compreenderestes últimos do lado de dentroda questão: Vamos cair frequen-temente nos domínios da teoriado conhecimento, onde não te en-contra salvação paia >as :per-gtlntas da arte.

Também o que afirmam naartistas não. constitui moe*:*verdadeira. Nas questões de atleo artista é uma Aor- incógnitas,e assim, o que cie fala sobre acriação ou sobre si mesmo nãodeve ter o valor de uma con-ciusão maa. Sim, de um elomen-to a sei* considerado cum saga-Cidade da mesma maneira qugas confissões de um doente men-

(Conclui 11- 2" V"S.)

NOTICIA

N

PERSPECTIVAS

A Impaciência CriadoraPedro Dantas

Mover-se, ir de um ponto aoutro, eln uma operação trans-cendental t cheia de consequen-cias. Uma. lm.-diata, é a d re-ção e o sentido, o ir-se e virCecomposto nas duas fases que

o constituem. Ressalvemos, en-tretanto, que a operação se ,>ra-tica e produz suas consequen-cias físicas, se assim podemosdizer, ou fisico-matemáticas,muito antes de repercuti.- noplano psicológico, onde se *e tor_na ato Intelectual. Por outraspalavra, o sujeito vai de umponto a outro, volta desti* aoôA.primeiro, sem "realizar", semconceber, o conjunto "ida e vol-

ta". Direção « sentido, o movi-mento os cria, pois imediata-mente, no munuo objetivo, ape-nas. Sua transposição para omundo subjetivo depender 1 oeoutras prévias aquisições.

Psicologicamente o que carac-teriza de inicio, o ir e o vir,respectivamente, é um Impulsopositivo ou negativo, um movi-mento de atrai.ão ou de repul-são, um "ad ou, "ab", ditadosum certamente, pelos intintos aeconservação. Tencencia a tpro-ximação ou ao afastamento "íi_lia" ou "fobia", que divide omundo em duas ' grandes cias-

sts de objetos da maior «m-portancla: os favoráveis e osdesfavoráveis, os bem-ficos e osmaléficos, os desejáveis e )» te-mi veis. Ir aos primeiros, apro-ximar.se deles: vir c/os seaun-dos. refugi-los. tai. são, psico-logicimcnte, as caracteris'. .casprimeiras do movimento num enoutro sentido*' E tais são aspedras fundamentais que vaoservir de base no plano ps^olo.gico ou subjetivo, á reproduçãoem Imagem, por uma .speü • ae"clichó". das tealiuv-ules en.on-tradas no mundo objetivo, uuaenem tudo dá "clichê".

(Conclui na 2.» P*g.)

SENSAÇÃO NO "PRÊMIO

PANDIÁ CALÓGERAS"Guilherme Figueiredo

O "Prêmio Pandiá Calógeras", doado pelo sr. ValentimBouças para ser conferido anualmente ao melhor livro de en-saios sobre assunto brasileiro, deixou de ser a maior reconYpen-sa em dinheiro até hoje conferida a escritores no Brasil. Ultra-passam-no o prêmio de literatura do Instituto de Educação Ci-cncla e Cultura (conferido este ano'ao poeta Manuel Bandeira),e o "Prêmio Afranlo Peixoto", criado por uma companhia dcSeguros para a melhor obra sobre crimlnologla. Ambos são dech.quen.a contos quando o "Pandiá Calógeras" é de vinte e cin-co. Há ainda acima de todos os três. o prêmio Instituído pelarevista "O Cruzeiro", no valor de sessenta mil cruzeiros, dcstl-nado a romances de tipo folhetim. Inéditos.

Mas se com o aparecimento de novos prêmios, o que é orl-entado pela Associação Brasileira de Escritores, seção do Riode Janeiro assim como o da seção de São Paulo (que este anoserá disputado entre poetas e conta com mais de oitenta inseri-tos) passaram a ser menores, nem por isso o "Prêmio PandiáCt.lógerns" deixou de ser o assunto mais palpitante das rodasliterárias e isto por dois motivos. Primeiramente porque o seudoador, atendendo a uma solicitação da comissão julgadora, con-cedeu úm novo prêmio espocial, no valor de mil dólares, paraser conferido ao escritor americano Samuel Putnam, em atençãoaos seus esforços para divulgar a cultura brasileira através dastraduções que fez de "Os Sertões" da Euclides da Cunha e de"Casa Grande & Senzala" de Gilberto Freire, prêmio esse queserá entregue om Nova York pelo sr. Osvaldo Aranha e pelo sr.Valentim Bouças. Assim pela primeira vez confere o Brasil umpretrfio literário a um escritor estrangeiro, por serviços presta-dos á cultura nacional. O segundo motivo da sensação reinantenos meios intelectuais advém de não ter podido a comissão jui-

(Conclui na 2> pág.)

Relendo os primeiros capítulos dessa síntese ad-miravel da Historia da Liter. Francesa, de Thibau-det lembrei-me, por associação de idéias, de um arti.go de Jenn Riehard Dloch sobre a influência do exi-üo na ação e na intransigência dos bolchevistas li-derados por Lenine e Trotzky. Os efeitos mais per-ceplr.veis da expatriação dos grandes vultos da li&e-ratura francesa no reinado de Napoleão foram a p«3r_da de contato com os problemas cotidianos do paíse a aquisição de uma mentalidade universallsta. Pnrum lado Isso importava na mudança do ftngulo deapreciação de todos os acontecimentos internos e •«-ternos da França pelo grupo de exilados em que bri-lharam como estrelas de maior grandeza, Chatedti-briand e Madame de Stael, mas por outro acarretava

a ausência total de simpatia em relação a inúmerospormenores tía vida da ditadura bonapartista e á «ti-tude doa "co.aboracionistas"' ou dos indiferentes Oshon-cns que vivem longe de sua terra raciocinam com

uma largueza inconcebível aos provincianos. E talvezraciocinam com mais justeza tambem porque não lhesperturbam a lógica das grandes linhas as interações dosfatos comezinhos. Mas, em compensação, raciocinamum pouco fora (ou acima) da realidade, e nada maisirritante para os que vivem dentro dela. presos a ela.envolvidos por

' ela. Daí a hostilidade com que são

multas vezes recebidos e essa mistura de prestigio (oprestigio dos intransigentes) e de inveja que os aguar-da de volta á pátria. Sua franqueza está na perma-nente exposição despe flanco sensível aos adversários,mas do isolamento em que se colocaram advem igual-mente a sua força que não é colhida pelas considera-ções pessoais. Se lenine e Trotzky puderam manter-se intransigentes na confusão de 1917 e. minoria ati.va, vincer a revolução mcnchevique, dominar os Bran-cos, resistir a fome e implantar um regime longamenterealizado foi porque nenhuma ligação mais sériaos prendio ao cotidiano russo nenhuma dessas milobrigações e gratidões que o indivíduo deve no grupo

e lhe prejudicam a ação. O exilado é um sr quasecompletamente libertação da coerção dos contatosprimários e que age sem medo de quebrar os laçcs ife-tivos ou éllcos que a outros amarram. As grandes rc-vc.uções são feitas por exilados, gente que se encon.tra fisicamente exilada ou que por temperamento,educação idcc:ógica. Interesse, se colocou voluntária-mente fora da sua sociedade, "exilou.se". O Uder re.voluciohário não pode t r família nem amigos quefamília c amigos criam compromissos, reintegram oindivíduo na sociedade, amilccem a rigidez das con-vicções. A companhia sentimental dos outros homensaquece por demais essa lógica que. para conduzir aiobjetivo, precisa ser fria lóg!ca que como a penlciii-nn só se con.erva eficaz quando preservada do cal rambiente.

Tortas nós sabemos eme vlvampj. só*., sub'*n.os a*.irentre um hc:v— rn c outro existem separações eslau-ques. A terrível solidão só pelo sentimento é devas-sável em alguns raros instantes da existência. Por

ÚLTIMOS LIVROS

O DESENRAIZAMENTODO EXILADO

Sérgio MillietIsso mesmo esse sentimento se revela exigente de con-cessões, cobrando com Juros o pouco de felicidade quenoR dá. A presença doc amigos, da familia. da pátria.é tuna solicitação constante ao sacrifício e uma so.i.citação que o revolucionário tem que recusar. 0«*a.

para o exilado essas solicitações não peram. Ao con-trário, o circulo de hostilidade ou indiferença em quelhe cabe viver, a ausência de amigos e parentes e oafastamento dns problemas mesquinhos do cotidia-no. que poderiam tocar-lhe as cordas sentimentais,mantêm intacta a separação estanque e permitem quea Inteligência se desenvolva no abstrato, por assimdizer, sem que se sinta pertubada pelaa razões do co-ração.

Sc essa mudança de angu'o outorga ao exiladouma visão mais objetiva dos problemas de sua terra eassf,m favorece a eclosão do pensamento social revolu.cionário moralista por vezes e sempre intianfig-n-te por outro lado impede-lhe a compreensão das fra-qiiezas e injunções a que são sujeitos os que ficaramA ampliação da perspectiva mata a simpatia e "'«ecerto ponto desumáriiza. O novo convívio com ,i terranatal pode destruir a intransigência do exiliado etrazê-Jo de volta á sua sociedade, mas pode. do mes-mo modo. fazer dele um marginal. A terra reabsorveo mais das vezes o revolucionário e as revolucõe.acabam onde começaram ou pouco alem a»"avés deconcessões inevitáveis. Assim, a Revolução Rrssa. jánn governo dc próprio Lenine, viu .«eus lideres desce,rem ás mats contraditórias abdicações e a RevoluçãoFrancesa ao fim de dez anos lá íada mais apresenta-va dc sua pureza inicial de intenções. O exilado deretorno á pátria é novamente .nvolvido pela atmns.fera aconchcgalite das tradições cômodas e dos senti-mentos avassaladores e os princípios sofrem as con-seqüências desses contatos.

Ao mesmo tempo que abre no exilado uma pers-pectiva mais anvpla para os probíemas gerais, o exilio,pela supressão da presença do ponnenor aiuál( cx.".ge-ra os valores dos pormenores antigos. Há uma para-da no tempo( que as Informações de terceiros não evi-

tam. E o passado assume, ao fim de alguns anos desaudade e isolamento, uma importância exagerada emrelação ao presente. Vemos então, ao lado da objeti-vidade do panorama geral, acumularem-se pormeno-res de somenos com uma densidade especifica inteira-mente subjetiva. O plano do geral torna-se grande dc-mals para o plano do particular e as idéias do exiladoficam como uma roupa feita para ura corpo que sedeformou fora da vista do alfaiate.

Essas considerações me vêm ao espirito a propó-sito do livro de Paulo Duarte, "Prisão, exílio, luta"#(Liv. Ed. Zclio Valvcrde, Rio] 1946), em que úm ho-mem honesto e lutador, descreve, após anos de ex-patriação. as causas de seu afastamento, pondo emevidencia pormenores de um periodo atribulado dapolitica brasileira. E esse livro é bem um exemplo datese que defendi de inicio. Em tudo o que se relacionacom a posição do Brasil com o reflexo do mundoj e aposi-ãodo mundo em geral perante os problemas maisvastos das Idéias em jogo e das reformas desejáveis, aanalise de Paulo Duarte é perfeita. Vê-Sc que nessaausência forçada, o autor adquiriu a perspectiva lar-ga de uma, inteligência isolada dos fatos mais mesqui-nhos de sua terra, de uma inteligência que se benefi-ciou de um recuo, capaz de apagar os detalhes maisíntimos da paisagem. Mas quando o autor entra nacritica do que ocorreu dentro d? sua própria terra, adistancia no tempo e no espaço o Impede de medi-lcscom precisão.

As muitas qualidades de seu livro entre as quaisavultam a coragem e a gen rosidade, não baitam paradar-lhe um caráter sociológico ou um sentido politicoprofundo que por força teria Se nele não figurassempáginas de bril'- "te p 'mica em verdade, mas decritica Impiednsp a fatos e coisas cuja ..evolução Pau.oDuarte não viu de perto e cuja significação exata lheescapa por i:su. Isso leva o autor a cometer algumasinjustiças e a estabelecer confusões oue podiam tersido evitadas. Assim, em r?sposta a uma homenagem

que recebeu, diz Paulo Duarte: "...o Brasil onde atéhoje, 125 anos depois de sua independência, os profes-sores em geral são maus porque ninguém tem vergo-nha de ser professor e onde os moços cm geral sãouma tristeza, porque não estudam nada, não apren-dem nada, não vêem nada, vivem no parasitarismo dagranfinagém, na esperança de uma cavação ou^ quandoestudantes, na esperança de decretos Sem-vergonhapara passar nos exames.

Quando daqui saí, há sete anos e melo, as coisasJá eram assim. Hoje vim encontrá-las em situaçãopior. Aqueles que aqui ficaram durante todo esse tem-po não se dão bem conta do que se passou, de quantoretrogradamos, embora o nível de há dez anos ou vin-te anos fosse já muito baixo".

Há nestas palavras uma super-estlmacâo apaixo-nada da geração dos quarentas anos, qut. partlcipotl dealgumas das revoluções brasileiras e se agitou herol-camente mas srm* orientação ideológica, e uma sub-estimação Injusta da geração atual, acusada de nãoter cumprido o seu dever. E' certo que os que aquificaram não fizeram tudo o que os exilados esperavamdeles. Isso não se verificou, entretanto, em virtudede acovardamentos ou ignorancias como parec pen-sar Paulo Duarte e sim por terem as novas geraçõesevoluído e mudado de concepções políticas e até de es-tilo de vida. Isso nâo quer dizer que tenham acertadosempre nem que náo pudessem fazw mals. As Unhasde conduta que se afiguram claras a qiiniT está de foratornam-se obscuras e confusas acs que têm a visãoperturbada pela proximidade, s?quencia c entrosagemdos fatos. Sua atuação porem não pele .»-r julgadacom serenidade por quem só viveu as duas pontas dasituação. Nesse Ínterim do exillo houve de tudo e bemou mal caminhamos para a frent3. Inúmeros profes-sores foram bons e mesmo excelentes, tanto nns seusensinamentos como nos seus exemplos, e centenas demoços estudaram, aorend-ram viram e compreende-ram aue se a situação do Brasil era nessinia não seriacom a volta á politica^pessoal. Idealista ás vezes masnão raro renclonária nue se endireitariam as coisas.Nesse melo de t"«mpo do exílio dD alguns o Brasil nãoparou. E* um engano pensá-lo. Toda uma mocidadetrabalhou na sombra, na clindestinidade, e tambemcom essa habilidade que as ditaduras ensinam áquelrsque são obrigados a su.ieltar-se á censura e á po'ic!a,e trabalhou para modificar o'pensamento social do

pils. Toda ma plêíade de rnoazes de escritórios 1nrna_listas professores, estudantes, operários se dedicou aoestudo dos problemas do Brasil e á elucirlncno dasmassas. A Universidade com suas p'scuil-as socloló-gies e pp^nV^pns fiosóficas e históricas Infiltrou-s** na mfclida do possível entre as camadas diriüen-t«"s, modificando lhes a mentiTclnde. Renli^-m-Se nmCongresso de Escritores para ex'glr a liberdade de

(Conclui na 2." pág )

' '..'.

ai

¦¦'iwaiI

m

k a

Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 DIÁRIO CARIOCA

OS NUMEROS FflLfl;,1PELA

SUL AMERICA!

o prestígio do uma Companhia é uma resultante d.recta da eficiência de eua organiza-çflo. Veja, pelos dados abaixo, qual era a organização da Sul America ao iniciar opresente exercício, seu 52.° ano de actividade:

Z.ZoO AGENTES propagam por todos os recantos do Brasil a (dela daprotecção pelo seguro de vida;

212 ORGANIZADORES Instruem e auxiliam os agentes;

I.4U0 FUNCIONÁRIOS cooperam com os produtores para bemservir o público;

aiaJimf MÉDICOS examinam os candidatos a seguro;

I.ZÜU BANQUEIROS se encarregam do recebimento dos prêmios e dopagamento dos seguros;

II SUCURSAIS e 16 AGÊNCIAS facilitam as relações entre o públicoe a Companhia.

Foi esta organização que tornou possível a conquista da Confiança do público, per-mitindo à Sul America prestar inestimáveis serviços a milhares de famílias. Bastadizer que. desde a sua fundação, a Sul America iá clctuou os seguintes pagamentosa segurados ou beneficiários'

Sinistros Cr$ 423.879.007,90Apólices vencidas, resgatadas, rendas, etc. Cr$ 328.901.719,40Lucros aos segurados Çr$ 69.347.71 3,30

Cr$ 822.128.440,60Esses números mostram, de manei-ra eloqüente, o quo é a Sul Ameri-ca, quais os serviços que presta, ea razão pela qual a Sul Americamerece, também, a sua confiança!

¦•¦**. rjf i. '**

Sul AmericaCOMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS UE VIDA

. rumleida em 1883

A SUL AMERICA • Caixa Postal 971 - RioDesejando conhecer outros detalhes da orga-nUaulo Sià America, peço enviar-me o folheto"1'erguntas e Respostas" sobre o Balanço.

10-K.KKK — / ,6 9NomeRua Cidade E«t«do

A Impaciência Criadora(Conclusfio da -..« pág.)

Sâo os primeiros elemento-'do conhecimento, isto é, du ré-dução dos c'.ados de um iojÁáiüaos termos tio outro. B' a wa-duçáo cio objeto e suas vir*'uá'es na linguagem (que aindanáo é linguagem) das reaçoe.-.dn sujeito. E' o inicio da -*re-ração intelectual, tão bem es.tud'ada por Henri Bergson, .--elaqual o espirito vai recoruudoo mundo em objetos dist.ntos.cada vez mais numerosos Es*tes, de que tratamos, suo 0smais elementares, os mais -im-pies, os que por si mesm..s aoimpõem ao recorte inicial, pelopróprio fato tíe exigirem dc su-jeito comportamentos opostos.Não ha duvida que formair» aprlmeira divisão üo mundo.

As operações de tradução crecorte podiam, porém, períet-tamente, parar por ai. uís-stmundo, assim organizado e 11—vidid-o, nessas duas categorias,lunüan-fcntais de objetos, atra-.ntes uns, e temíveis, outros,poderia estabilizar-se nesse ril-vel de construção e de conhe-cimento, que não encontraria,no «só exercido tívste ultimo,rateão suficiente de progresóo eenriquecimento. As causas po-diam ter ficado indefinidaaien-te assim, nesse pú, se as rcitil-das razões ce progresso não setivessem oferecido sob a formaImprevista de umas tantas di-ficuldades materiais, yèrdadel*mente salvadora*.

ILLEÍTEsatisfaz a todos

Uma diíiculcade, um 0b*-ta-culo material, interposto mtreo objeto estimulante e o sujeitoestimuiaco, mas interposto demqdo a não suprimir a peicep-ção do estimulo, um obsta-cul0 assim, cria, pela sua üm-pies existência, uma situaçanpsicológica diferente, interme-diária eutro a percepção do estimulo e a satisfação do r.st;:.-to correspondente. As reaçõesmais simples são reflexa-?, ex*plosivas, instantâneas, àutoina.ticas. a proximidade de um objeto atraente provoca automaticamente a reação, o movi-mento ou a cadeia ce reaçòr.s tmovimentos que se dellagramsucessivamente até á satislaçaifinal. Não admitem inW.irenções nem iniciativas outras quenão as diretamente tendente ácon-umação. o próprio suj.-itoé, antes, a sede em que .ssa..reações se passam,* cio'que scuagente diretor.

Entretanto, se intei pusermosentre a percepção do estimuleic a deflagrarão c«'a reação, umaimpossibilidade material, ornofoi imaginado acima, surge, pa-ra o sujeito, inevitavelmente,uma fase, intermediária, quenã0 é mais de indife.t-nça. ai«..«ninda não é a de satisfação: éo prolongamento, é a f'x.«çáo,por mais ou menos tempo, aoque normalmente teria sicVo in*.tantatieo. E' como u mlnsUntede cinema, uma, vista de movi-mento, em cinema, cortada red zida a fot.grafla. fixado, imo-bilizado. suspnesa, a faca no ir,por exemplo.

p^^sr""

Que é que acontece? Eiítreas duas fases que t-c sucediamintantanea e automaticamentelevanta-se esta fase intermealaria nova, em que o esr,;*ru.ocontinua a atuar e ° instintoc_'esperto, insatisfeito, impacien-te, espera e busca a satisfaça:).É a iase criad ..i por c-xceleu-cia. É aquela em que as ene*-gias vitais se concentram riüriipiano especial, o das atividade»que não se traduzem eni movi-mento. mas em prepararão nomovimento: o plano intelectualSeu desenvolvimento se fa.. «n-tensivamento, e em progre-Eai.geométrica. Uma conquista, nesse plano, se multiplica cm uma•erie de combinações imprèvlsi-"eis I>or enquanto, detênnouio-ios nisso q".t- marca, a bem ii."¦er. o seu nascim .íto e ao .n sm0 tempo constitui á sua mola propulsora: o prolong mie-iuüesse estado intermediário entria excitaçáo de uma tendênciae sua consumação. Uma 'ongèimpaciência, que é a formula dc ¦gênio, segundo a retilicação dc í

SENSAÇÃO NO "PRÊMIOPANDIÁ CALÓGERAS"

(Conclusfio do 1.» pAg.)gadora chegar a um resultado cm* seu julgamento. E as suas ra-zoe*- para tanto são da maior justiça.

_ Tolo regulamento do "Prêmio Pandiá Calógeras" a comis-sao deve çompòr-Se de cinco juizes sendo quatro eleitos pela Di-retoria da ABDE e mais, como membro nato o ssu presidenteOs eleitos deste ano foram os srs. Alceu Amoroso Lima OtávioTarauinio de Souza, Artur Ramos e Anibal Machado ' funcio-nando como membro nato o autor desta nota. Reza o regulamen-to que a escolha dos juizes só poderá ser feita antes de encerra-das as inscrições do concurso o que representa uma sábia me-dida, tendente a evitar que a diretoria da Associação seja acusa-de ter eleito julgadores que favoreçam ou pr.judiquem qual-quer candidato. Ora, depois de inscritos regularmente vint*? enove autores de ensaios publicados em 1946 e depois de encer-radas as incrições dois membros da comissão julgadora pedi-rnm dispensa da tarefa, apresentando razões ponderáveis: o sr.Alceu Amoroso Lima por estar fazendo um concurso na Pacul-dade de Filosofia, e o sr. Anibal Machado por ter de embarcar

para a Fran.a.Reduzida a comissão a três membros o seu veredlctum só

poderia ser tido como certo, insofismável inatacável se fosseunanime, porque só assim haveria maioria'absoluta na decisão.Nenhum dos candidatos inscritos poderia al?gar que a desisten-cia de dois juizes o prejudicara, ou favorecera o vencedor. Mui-to embora, de acordo com o regulamento, os candidatos tivessemapresentado cartas de inscrição nas quais afirmavam submeter-se si decisão da comissé.o julgadora, não quiseram os três mem-bros reunidos há dias deixar aberta uma porta para futuras po-lemicas. sempre tão desagradáveis e desmoralizadoras dos cer-tames literários entre nós. Na reunião que fizeram apresenta-ram seus votos. E não t*>ndo havido unanimidade nem mesmomai ria relativa pois cada julgador optou por nm concorrentediferente, decidiram então lavrar uma ata em que confessavamo empate na decisão, e. á vista disso solicitavam já não maisá diretoria da Associação Brasileira de Escritores (que nem é amesma que os escolhera) mas á própria assembléia geral queelegesse outros juizes, em numero de quatro, para julgar e con-ffrir o nremio, permanecendo como quinto membro o presidenteda ABDE.

nrP_MpS'?_. °Íasl5£wmanlfeslel a °P-niSo -•<- que. sendo o atual

E™5te da ABI?E ° mesmo da gesta° Pa'-sa*la e tendo eledcclaiado o seu voto aos demais julgadores isto poderia consti-tuir uma anomalia, e que, portanto, eu só me submeteria á letraüo regulamento depois de declarar que o meu segundo voto nalutura comissão, seria somente o desempate caso empate houverno novo julgamento. A Assembléia Geral da Associação Brasi-leira de Escritores, ou sejam mais de trezentos escritores de to-dos os gOneros residentes no Rio de Janeiro poetas romancls-tas, ensaístas, articulistas, contistas, jornalistas tradutores vain ur,frs^ b,xevemente para escolher os quatro juizes do "PrêmioPandiá, Calógeras". Só isto basta para se fazer uma idéia daagitação que rpina cntrc os membros da entidade uma vez quese conhecem os candidatos inscritos e a votação sé fará de qual-quer modo com um critério de qualidade e de preferencia pelosautores c livros em competição. Uma verdadeira batalha literá-rl.1, talvez a mais acirrada de quantas já tenham ocorrido entrenor, vai travar-se nessa eleição. Depois dela os eleitos terão deexaminar todos os livros inscritos e apresentar parecer justifi-cando o voto. O vencedor do "Prêmio Pandiá Calógeras" cor-respondente ao ano de 1946 poderá, em verdade dizer que o seulivro foi. apontado, não somente por uma comissão julgadoramas pela maioria dos escritores residentes no Distrito Federal.

O Desenraizamento do Exilado(Oonolu.lo da 1.» P*g.)

opinião. Conseguiu-se a conces-são da anistia geral.

Be mais não fez essa mocida-de foi porque o regime nessasalturas cniu de podre. Aindaassim não fez menos do qu«*»as elites dc dez anos atrás, nãopreparadas, salvo, rarira e hon-rct3is**i,*nas exceçõt-s, para go-vernar o país, para tomar a sia complexa administração doEstado. Não pode haver para-leio imparcial entre uma gera-çáo que teve o poder nas máose o deixou escapar antes de rcsolver os .problemas do pais êuma geração que não chegiiusequer nos cargos de oficiais dcgabinete.

Não, a mocidade nfio retro-gradou. Ela apenas compreen-deu que náo valia a pena subs-titulr. mediante mnis uma

quartelada, a política dos Ins-titutoq dc Café. das autarquiasperniciosas, dns defesas tíeclasse, dos empréstimos exter-nos, por outra em Ludo ou qu'i-so ludo semelhante. Compre-endeu que não era uma soluçai*trocar Fulano por Sicrano, ummstrumento de uma plutocraclareacionária por outro lnstru-mento dessa mesma plutocra-cia. Compreendeu ainda que oproblema das pessoas, por im-portnnte que seja, passa depoiso problema ideológico e muitodepois dos fatos .ociais. A ea-ca sociedade um bom governoocasional (o do sr. Armandodc Sales Oliveira) deu uma Uni-,versidade e professores «efieien-tes que lhe ensina-am exatn-mente isso tudo que elaacabou por compreender. E éde observar-se ainda que a eu.-pa da grande miséria da dita-

Em África Senhora(ConelnjJo d a Í.« pág.) •

vn8Sb4eB"ldnoP^.er df\a*?°r. revela-*.-séria matéria cl-

ssffi^a^ssgs^ffls^^6eguado- proícri'd° *ba:tes* "TriS«n»HaHgaiUdl0.meu e esi>anto vosso, achados cqmo es-vras auefanHn'«««"W* ° "BrcvlAr»° do .Possuidor" e pala-vras quejandas nao citadas por'discrição.te de^S^.^^di?-Sesao^ar^er do dlreit0 fez •¦ seguln-^dmòdroaÇna0-pcr?iadleen°a Grécia^0

° Í0B° qU^Brde do mes"

n„mT"'«'!!ÍIia''ia. ai Ee nâo me movesse a vontade de iniciar-vosa de 1782 /. «T?" ^ évuma garantia Je liberdade Da-ta üe 1782 e éo que de mais pitiyesco hei encontrado. Ei-la:-Jona Maria por graça de Deus Rainha de Portugal

ni» Ãr hf"»8 daquT e alem mar cm Aírlca Senhorapia. Arnbia. Pérsia c da índia etc..."P" ií£w2&- e da„conclulsta navegação comercio da Ethio-E magistral esse "cm África Senhora..."

i^rf^^b Jzfim\m\mmT % ^^^^^

IovomühdOS. A.

•Diretor-Gerente — DR. MARIO LE,MOS

Armazena Gerais •— Agência de NaviosAgência de Serros — Representações

ComissõesEscritório e Sala de Venda» PubHe*u* \Avenida Rodrltnies Alves 279Telefone 43-2565

Caixa Postal: 1684endereço Tnle-rráfico: "Leraosarlo-Emitimos Warrants

Armaxem n. 1 — Tel. 43-2565:Central do Brasil Leopoldina e Cais do Porto paradeposito de quaisquer mercadorias. '

Armazém trapiche n. 2 — Tel. 48-9746*Praia São Cristóvão, 348 - (Area 12 000,m2 eom desvioÍL-^-W de F?rro rentral d0 BrasiI Para a*P«w»o dêmercadorias perl-rosas, Inflamaveis madeiras material*de construção, etc. ' y"

Arte e Realidade

DORES NAS COSTAS. NO PEITO OU NOS RINS?

CINTA _v «LÜLíll S >- H a_ oa.._a_- mlZZ r . -»,. "J

(Conc|u.?4o ia l.« pá-, ital servem para o psiqüiará o-mo um elemento Indireto nu pesqUisa da verdade. Qualquer quotosse o meu ponto de vista so-bre o mecanismo do nascimentoria obra de arte, eu cataria m-eiimente por ioda a hl-tótia Oaarte afirmações e "casos" quelison.eariam o meu modo >'epensar. Nada tão errôneo, porexemplo, do que lembrar VauGoííh para ilustrar o ponto dovista -inicial de que' a arte evizinha da leucura. Demonstrar,entretanto, atravtjs do loucoVan Gogh que a arte fi. o ro-sultado de uma vontade Incidaou pelo contrário, descobrir adesrazãò na obstinada intellifHn-cia de Leonardo da Vincl, aindaqua nent>Uma das duas ai"fíu-mentações foss*e verdadeira, pe-lo nrSnos, esclareceriam ambasde medo mal sutil muites asneolos do problema.

Acredito, porém, que a fontefundamental das iriiiaBâçÓSS so-bre a realidade da arte é cons-tiiuida pelas próprias obras dearte e pela critica estética. Na-turalmente, acontece ás veze.5que o artista 6 também um crt-tico. .Neste caso. embora • eletenha a justificar o tipo de arteque faz. o seu pensamento cos-tuma ser dos mais lúcido* cagudos.

Que é a super-realldad*.'"Por que se diz q..- a arte des-cobre na sua irrealidade uinmundo mais real do que o mun-do quo sp oferece aos sentidos?

Tra,ta-se de um axioma artls-tico de nosso tempo. No séculoXVIII, depois ilas especulaçõesdo Kant sobro uma realiiladefora de nosso con' ecimento, seu»continuadoicT Fichte e Shell-ing*, criavam Os sistemas qt*rserviriam de andaimes ao ro-niantismo alemão, o "real" lnvisível, Impalpável. começa a servalorizado e perseguido. Vum.v-encontrar na literatura, alemãdessa époCa uma geração de e*"1-critores obscuros, muitos dela*,descobertos jubilosp.riiente pelo-modernos, apontados no sé*uto.VX como precursores das nova»direções estéticas: Hoelderllnlíoffmann. Chamisso, Tieck oTVovalis. para este ultimo, aíiocsia. 4 a realidade pura e ab-

fOiUia, todo visível repousa «so-bre uni tundo invisível, o pro-prio cioethe, viriuoíe de i»doi*os pensamentos, vê no efêmeroapenas o Símbolo. O mundo «*;uma alegria, o «sentimento maiareal do quo o acontecimento. O«onto de fadn importa mais doque a crônica histórica1.

c-uundo lio t-êculo a'.uai vamo.ie/icoiitrar uma arte que se pre-tende super-real. veremos qurcia se lif-ra ao romantismo uiexpressão mais Ideo.ógica, mal**filohiirica deste, a arte de nos-soa dia» 6 neo-romantlca; pro-cura exprimir a mesma reali-dade obscura do Romantismo,espiritualista ei iiiilú.a a t..-_ratura de nosso temp «e definimuito precisamente pela pr^o-cupação constante de identificar-Se com a "realidade v*ei*«iad*;iia''.No romance de Froust,* na filos >fia neo-teniista do Maritain, nadisponibilidade aflita de Uid". dl-terentes que sejam, verem, n aIntenção comum de criar ou tso-rizar uma arte que elimine osupérfluo real para preòccpar-lse em denunciar um mistériodesvendar as sltuuções oí>snui-?.Kque imporiam, revelar o desiunio dos tcntimentos, transpor osegredo. Transposição — e bema palavra que Ilustra OiS rumai!-,ces e poemas modernos.

De fato. a arte moderna pro-cura descobrir o real das cuis-isNeste, assunto, entretanto, cadnum bebe o quanto quer. Un--Usain manga curta, outros, Comprlda. Em geral, reina na lite-ratura contemporânea umesplritualismÒ vago e difu-so. os n.lo-espiriiualistas, porem, longe de se colocaremcm campo oposto, encontram-secom os primeiros no mesmo terrens: onde vêem aqueles a ii-dade o mistério, os segundosdescobrem riquezas psicológicasSe as paavras de . -abaud Jesvindade, o mistério ,os segundosnatural, para outros elas representam um dos mais fulgurantea depoimentos sobre a com*plleàda natureza humana.

O que se chama super-realidade, enfim, não tem somem*?um unico Conceito. Dizer queacreditamos nes^a supèr-reàlida-

de da arte nada significa. I-^sofica. entretâatfi, uara. uma out acrônica. ' *""—-

dura n&o cabe aos moços, ciasàqueles que há trinta anos eumais vêm dirigind. as negóci.»3do Brasil e se digladiando pe-lo poder para fins exclusiva,mente pessoais. j

Nesse mesmo discurso crltl-ca Paulo Duarte a legisla.aotrabalhista. "Dando-lhe <n«.trabalhador) noção dos direi-tos, mas tirando-lhe qualquernoçfto dos deveres, implantou-32 a Indisciplina e o que 6 pior

convicção de que r*. Justiça *o-oial c fazer do patrão criandoe do criado patrão... Leis tra-balhistas tüo mal feitas quaniomais interpretada., por tri-nunais c Juizes também primí.-rios. trlplica-m salárics e ít-mam Jurisprudência atnbalh*a-da e tumultuaria sem nenhumcritério, etc..." Não há neg;iros erros. de nossa legisladotrabalhista, feita de afogadilho,sob a pressão das massas, Jasagitações politicas, da indus-rlallzaçáo Improvisada -e *"as

idéias igualitárias que trnnsbor-darem do exterior, porem, comtodos esses erros essa legis.i-ção é aind*v um dos poucos rie-neflcios prestados (a contragosto) pela ditadura á coletivi-dade. Não decorre dela a in.disciplina como dela não ópoconseqüências a baixa da pro-duçâo. o cambio negro, o Jogo,a deliquescencia moral. Tudoisso tem causas mais profun Iase complexas, tudo isso carai-ie-riza tyna desintegração geralda civilização capitalista e 'íàoé peculiar ao Brasil, como nãofoi peculiar tampouco no nos-30 país a própria ditadura quecombatemos. pe.os meios -uenos pareceram melhores, tanroquanto Puulo Duarte e à gemehonesta de dez anos atrás, par-ticipando dos vários movimen-tos armados verificados no Ura.sil e tentando censtruir >imnovo quadro para a cultura em-brionária de sua te "a udo.;.-cente. com todos os .vícios e vir-tudes das terras adolescentes.Bem sei que é possível apontaros Estados Unidos, da mesmaidade e que Já sairam dessaad.lescencla dificil, mas a ida-de dos paises náo se mede pe -lo tempo e sim pelo seu descri,volvimenio espiritual e mate-rial,'o qual decorre por suavez das riquezas imediatam n-te exploraveis e da colonizaçãoeficaz. Há paises precoces epaíses retardados.,.

Lembra Paulo Duarte a con-veniencla de se organizar umCongresso de Renascimento doBrasil. Um congresso do Bra-sil moço "para o evento deuma verdadeira Justiça social,dentro de um socialismo vor-dadeiro, onde o homem não a-,ju o parafuso miserável de ..una .máquina monstruosa, mas l/o-mem, no seu verdadeiro tsenti-do, isto é. um ser livre de pe:i-samento. livre de ação, livrodentro de uma sociedade livree num país inteiramente livra"Acompanhamo-lo nessa rota.aplaudindo suas palavras èpondo á disposição tios que hs-sim pensarem todas as nossasforças. E conosco haverá umamultidão de «aioços do Br-lSÍIde hoje, dispostes igualmente atodos os sacrifícios. Estaremoscom Puulo Duarte nessa caai

; panha de reconstrução, masnáo estamos completamen-te com ele na critica de-masiado amarga que faz aosque ficaram no Brasil e aguen-taram o periodo negro da pa-lhaçada ditatcrial. Queremosver claro no panorama e julgara. politica em termo-, mais am-1-los, por Bristnas sociologic«i--se possível, para evitarmos .serroj de nossos prodecesores. Operigo cia linguagem do exili .oPaulo Duarte que perdeu ai:-gação íntima com a rcalldiclebrasileira (com peiwo da paa-vra), está em «.vccar um pas.sado que já náo tem nenhumasignifieaç.lo (senão históri**..para a mocidade de hoje e quenão pode constituir uma so.ução para os nossos males. -Vc.muito de sebastianismo hessuatitude, pois semente consi*..'-rando certas paginas desspponto de vista sentimental éque se admite ter o autor acei-tado com tanta elarividenciana apreciação das linhas gemiado problema brasileiro e errn-do no Julgamento dos porme-n:res. Entre o dia da partidade Paulo Duartv para o exilo ede ,1-a chegada, de volta áterra natal, ha um periodo uetomada de consciência dn tnucidade, que ao autor .parece va-zio. Mas o hiato é apenas aparente. -

Paulo Duarte evoiuiu no sx..lio. mas exatamente porque" *steve longe de nós e lutár.üónuma frente que não foi a .i><sa não percebeu que tamh'*inevoluamos. Os remédios que noseferece, quando passa do gemiaa particular, seriam exce.wi-ces se a doença tivesse perma-necido a mesma. Más a doen-ça ja é outra e ú diagnósticoprecisa ser refeito. De que omedico é cap;,* de refazé .!can-h.iJÍ "r°V'- !m m:!is de U!líseu livro

Seren° * V™*™*? de* * :::

Uma c;isa em.etanto é depr-WBira ™tem em toda a ,* aobra e merece especial d «st.que: o estilo polemltj.lu,:mente em noS3a «•¦

«

síegeoufH ?1a prosa u*° S«5:sa e direta. entremearia eh'vasag^f, ,C

**?mP*"-**5*3es tão v^ud0 dei*-t'o da mais -*,-

S;ida^!PIÍna Btrwaatiâi e

Tenorio CavalcantiADVOUAUO

Est. ni0 Peiropolis „» 2.193."do Uo Kio - lei p s. 1

¦

I

I

1

11

f:!#*,-.-.l*íi.'*r.¦'.;.!'. J\ '¦ .y. \.

¦y -. ¦ j*' - ¦

DIARÍO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947

MEDICA - ODONTOS

ÍNFECÇÃO DENTÁRIA EPSEUDO-TUBERCULOSE

V Roberto Brea

1» I,..„...;;... _,,„.,,.,<,., J

I

Multas vezes é o medico procuradopor pacientes aflitos que, após noitesde insonia e nervosismo, decidem con-fiar sous receios e apreensões ao facul-tatlvo, sofrendo verdadeira torturaenquanto o profissional

'leva a efeito

os respectivos exames clinico, radio-lógico e de laboratório, os quais virãofirmar um diagnóstico' positivo ou ne-gativo de tuberculose pulmonar.E por que tal ansiedade? Pelo slm_pies fato. que á compreensão do pa-ciente se apresenta como sintoma alar-mante, de que há dias vem acusando

uma febrlcula que atlngc a 37° ou 37° 5 sensação de can-saco, inapetencia, dores irradiadas pelo' corpo principal-mente nas articulações ás. vezes gânglios palpáveis doloro-sos ou não, na região cervial e sub-maxilar, sendo que oque mais o preocupa. e desanima é um ligeiro escarro san-guinolento, que todas as manhãs ao fazer a higiene bucal

expele. A's vezes não existe o escarro e somente se apresen-ta a saliva com estrias sangüíneas...

Feitos os respectivos exames pelo clinico ou pelo tislo-logista e dando resultados negativos, o paciente não se con-forma, apesar de sentir-se aliviado de sua duvida.

Naturalmente o médico não o examinara direito. Achapa radiológlca poderia ter sido por engano trocada coma de outro paciente são.

Já se passaram alguns dias e continua sentindo a mes-ma coisa e aquele maldito sangue matinal persiste. O medoá terrível e Insidiosa tuberculose aumonta. O paciente ficadesconfiado, nervoso e retraído.

Se te acontecer algum dia isto, amigo leitor, atenta parao seguinte fato: São teus dentes os responsáveis únicos des-ses sintomas que tanto alarmam e estarrecem o leigo.

O odontologo te explicará que tens uma gengivite, pro-dtizlda por carência alimentar, por deficiência de vitaminaC, por administração terapêutica de bismuto, mercúrio, etc,pór Intoxicação produzida pelo fósforo, cliumbo, enxofre'etc, ou que tens uma plorréa alveolar, uma estomatite ouum processo de infecção dentária, grantíloma. abeesso aber-to ou fechado, fistulas ou serviços protéticosmal ajustados,os quais, por' compressão excessiva das gengivas, irritam-nas e provocam seu congestionamento.

Essas gengivas congestionadas descolam-se dos dentese são muito hemorrágicas. Esses processos de infecção la-tente produzem distúrbios orgânicos c o organismo reagepela febre alta, nos casos agudos, ou pela febrlcula, nos ca-sos crônicos.

Esse sangue proveniente das gengivas é conseqüente áescovagem dos dentes á noite, que devido-á citada congee-tão gengival sangram ao menor contato.

Pela posição horizontal que se toma durante o sono,vai o sangue acumulando-sé nas criptas das amlgdalas, nospilares e na laringe.

Pela manhã, provoca irritação e é expelido. Se ao mes-mo tempo coexiste um defluxo, pode tambem ser expelidoconjuntamente com a mucosidáde nasal.

As dores articulares. a fadiga, inapetencia, febre e de-mais sintomas decorrem do processo Infeccioso localizadoem qualquer dente.

Não te alarmes tanto, nfto sintas receio do espectro datuberculose. Se teu médico te asseverou que nada encontrouque confirme tuas suspeitas, procura um bom dentista, queo caso é de sua alçada e sé por má sorte o diagnóstico forpositivo insisto em que continues a procurar o dentista,pois nessa ocasião tambem necessitarás de eliminar toda e'qualquer fonte de infecção, que possa contribuir para o re-tardamento de tua cura.

AS MULHERES DE TODO 0 MUNDOREPUDIAM A GUERRA

Proteção á Infância e á Maternidade e Consoli-dação da Paz, as Aspirações da Mulher náAtualidade — Uma Conferência de D. AliceTibiriçá Sobre o Congresso Internacional de

Mulheres Realizado em Pragafemininas que elegeram donaAlice Tibiriçá representantebrasileira no Congresso, falou,de inicio, d.Nair Cunha. Se-guiu-se a conferencista, tendad. Alice Tibiriçá relUado a si.tuação da Europa, falando so-bre a ascensão social da mu-lher em todos os paises, prin-cipalmente na França e nosBálcãs, onde a mulher está la-do a lado do homem na tarefada reconstrução, assim comoesteve durante a Resistência.Falou do sofrimento da mulherBrrega, com sua pátria ensan-guentada por uma guerra civile perseguições políticas, o povomorrendo de fome. Relembroupalavras das representantes despaíses coloniais, como a Áfricado Sul e o Vletnam, mostrandoo atraso em que setão estes paf-ses e a semi-escravidão em queestão colocadas as suas popu-Iaçoes, especialmente as mulhe-res.

Concluiu d. Alice Tibiriçá fa-Jando das resoluções do Con-gresso, que se reportam espe-malmente ás reivindicações femlninas: proteção á infânciae 4 maternidade, igualdade «-,*•direitos e manutenção da pazacentuando.que "as mulhen-st,'!,0

° mundo - conformedecidiram no Congresso enceestavam representados 40 e tantos paises - não querem ma*sKrV tUd° farã0 Pela con-solidaçâo da paz".

Congratulando-^ COm a coi,.íerencista, usaram dá palavra.em seguida, o vereador LeViNeves, o deputado Campos Ver-gai e a vereadora Arceiina Mo.'chel. E, antes de encerrar-sea solenidade, o embaixador daTchecoslovaqula agradeceu asreferencias oi glosas ali feita*<u> «eu pais e a „,„„_.__ ^seus compatriotas receberam asdelegadas de todos os países ao

referido Gonurreeso.

Teve lugar, ante-ontem, áncite, na A.B.I., a conferen-cia de d. Alice Tibiriçá sobreos problemas femininos daatualidade, em todo o mundo,conforme viu e observounos paises europeus que per-correu e iy> de.2nrolar dostrabalhos do Congresso da Fe-deraç&o Democrática Interna-cional de Mulheres, recente-mente realizado em Praga.Compareceram o embaixador «a embaixatriz da Tchecoslova-qula, o deputado 6oc!al-pro-gressista Campos Vergai, a ve-readora comunista

' Arceiina

Mochel, o vereador trabalhistaLevi Neves, as representantesda Federação Brasileira peloProgresso Feminino, do Insti-tuto Feminino de Serviço Cons-trutivo, presidido pela confe-renclsta, do Comitê de Mulhe-res Pró-Democracin, da Asso-ciação dos Funcionários Mu-nieipais, além de dezenas demoças e senhoras.

Em neme das orgenlzaçô»s

C«*m mensiilitladc de CrS5 00 e CrS 10.00 apenas V.Spoderá solucionai osse çmn

do problema de s:ia vtdaALIANÇA DO LAR

Av. Rio Branco 91-5." andTel. 23-2555

"Vestiu Uma Camisa Listada e Saiu Por Aí..."(Oonclui&o tia 1.» pag.)

e a cobra me dizer: "Alo Car-men I", e eu dizer para ela:"Alô Cobrai"

A pequena em questão mon-tou num porco danado, a pia-da correu, os comentaristas derádio deram boa risada. Mi-lhões de pessoas ficaram sa-bendo que é ridiculo pergun-tar se tem cobra nas ruas deuma cidade como o Rio, queafinal de contas não fica a dc-ver nada a nenhuma cidadeamericana. Pois tal é o pátrio-tismo üe Carmen. Não que elase engane comercialmente sobrea pátria. Trata-se de uma rea-lista d'abord. Carmen sabe exa-tamente o que Hollywood $igni-fica para ela, dado o nome queconseguiu. Sua popularidade éenorme. Tampouco ela se en-gana sobre a qualidade aa maio-ria dos seus filmes. Mas, de umjeito ou de outro, vai tentandoconsertar os arranjos quadrados que os orquestradores fai«?inpara os seus sambas, e já temconseguido resultados aprecia-ceis. A coisa é que Carmen faztudo com uma bruta personali-dade e o pessoal dos "studios aadora. Essa personalidade e doisterços Brasil, de modo que oBrasil e Carmen, mesmo oue-rendo, não se largam pelo me-nos enquanto ela não está oor-mindo. E não se engam a pá-tria:, Carmen tem feito muitopelo samba nos Estados Unidose se nisso entra alguma doso désorte, não é da conta de nln-guém. O caso é que ela tem fei-to. Antes da guerra o Brasil r.i.para o homem-comum america-no o pais de onde vinham o cafée a castanha do Pará. Hoje étambém o pais de onde vieramCarmen Miranda e o sambaInfelizmente a média dos quesabem que o Brasil ó muitasoutras coisas mals ainda é bas-tante pequena, como se podededuzir do incidente acima.

Há, é lógico, uns poucos bra-sileiros que passam por aqui e

CASAS EMNITERÓI.

Vendemos otlma. casas estilomoderno, com varanda, sala 2quartos, banheiro, cozinha equintal, á rua Sta. CI"ra, jun-to á rua Vise. de Uruguai, per-to da praia. Preço CrÇ75 000,00. Tratar com Imobl-liaria Progresso Ltda., rua Cel.Gomes Machado, 105-sob. T«-lefone 6172.

¦ BOMBÀf^.

BERNEÍFABRICA

:.HATT0ífi.60..:

Dr. Gilvan TorresImpotência — Doenças do sexoe urlnnrias-r-Pre-nupcial — As-sembléia, 98. sala 72 - Telefone42-1071 — 9 ás 11 e 15 ás 19

não vão muito á missa com elanão sei se porque esperam todoo tempo ver confirmar-se aimagem da Carmen que Hòlly-wood Impôs ao mercado domundo, com um cacho de ba-nanas na cabeça e redemol-nhando as mãos sem parar. Es-ses brasileii—, filhos bem-ama-dos do nosso mals cafageste Ja-coblnismo, se desapontam para.doxalmente ao constatar queCarmen é uma pequena perfel-tamente normal, vivendo amaioria do tempo em sua casaem Beverly Hllls, ao lado de suamãe, dona Maria, que cozinhaUns petiscos fabulosos e de suaIrmã Aurora, que nao precisade apresentação ("Cidade ma-ravilhosa, cheia de encantosmil I"). Casa, diga-se de pas-sagem, aberta aos brasileiros riiicolônia, que lá vão quando bementendem, e aos de passagemque fazem indefeccivelmentequestão de vê-la. Eu, depois deoito meses em Hollywood, quaseque só tenho visto brasileirosnaquela casa, tratados todos porCarmen com a sua igual bono-mia. Nisso ela é impecável. Po-de ser o Xá da Pérsia em çar-ne e osso, ela não lhe vai darmais atenção, de saída, que aqualquer outro presente, semconsideração de classe ou hie-rarquia. Há quem se queimecom isso, mas Carmen não dabola. Porque há uns que vãochegando, tocando a campainhae anunciando que "querem vera Carmen Miranda", com arimpertinente. Eu até acho Car-men muito paciente nessa matouria. Palavra que eu punha narua, com um pé na traseira.Ela não, aceita esses percalçosda popularidade com bastantecalma. Só não quer que a cha-teiem. Que fique todo mundo àvontade, a casa é vossa, masnegócio de fazer multa sala, Issonão. Ela chega quando quer,sai quando bem entende se es-tá gostando fica, se nào estáboceja. Gosta Isso sim, dc umabatucadinha íntima, quando láse encontram os seus "do pei-to", entre umas rodadas dewhisky e uns sambas de para-fusos. Fala sempre com veemên-cia. colocando a ênfase cxplosl-vãmente nos verbos, com suavoz fabulosamente grave:— Você precisa Ir ao "Boca-ge Room" querido. Ê Infernal,querido. Imagina que é tudobem escurinho, você entra tro-pecando nas cadeiras. Depoisvocê se senta (tudo isso Car-men diz com mimlca abundan-te). Ai, meu filho, entra um pe-quenaçó todo de' branco, comduas velas nas mãos. Grandesefeitos de luz. A turma fica zon.za. Ai a pequena se esbagaça.Canta uns troços, querido, dematnr. Depois, quando acaba —Imagina que Bossa, menino I —dá um soprinho ná vela dè cá,

J dá outro soprinho na vela dc la',e de-sa-pa-re_ce. querido! Masvocê já viu só I

Gosto muito de Carmen. Fuipouco a pouco me afeiçoando aoseu modo de ser e hoje em diasomos ótimos amlgões. Logo quecheguei aqui, e como não douparticularmente para acocar ve-detas. cia andou, me manjandomeio de longe, enquanto eu memantinha um pote. Depoisquando viu que náo sou homemdL« dar maior importância aoíáto de uma pessoa trabalharem cinema ou na diplomacia ouno boteco da csquina, sua reser-va caiu e nossas conversas tive-ram de salda um tom natural.Sei disso porque, mesmo nosmomentos em que'ela brilha só-zlnha como centro de todas asatenções, quando dá contigonum canto qualquer, tem sem-pre para o meu lado uma carl-nha gaiata, com melo-metro de

Caixa EconômicaFederal do Rio de

JaneiroCarteira de Penhores

LEILÕES DE ABRIL2 — AGENCIAS SETE DE SETEMBRO

BANDEIRA E ROSÁRIORelógiosExposição dia Io.

10 c 11 — AGENCIA BANDEIRAJóias — Moveis, roupas e objetos variosExposição — 8 — Jóias.

9 — Moveis, roupas e objetos vários17 — AGENCIA ROSÁRIO

JpiasExpusição — dia 16

riso aberto, o seu belo riso umldo que cala tanto.

Porque, curioso, Carmen Mi- íranda, malgrado uma vidanem sempre de arminhos, maugrado afeições nem sempre fe-cundas, malgrado as inelut.aveis retaliações da carreiruconservou dentro dela essa me-nina amorosa e meio tímidaAs vezes só de vê-la em meUà multidão de -"fans" que a rcclama, lhe pede um númerolhe caça aut\.rafos, eu a.sintonão sei, meio perdida, e me d;uma ternurlnha por ela. Podser besteira minha — Carmc.ê uma artista e deve gostar dser admirada — mas é uma im-pressão, e não custa registrar.

Do uma coisa ela não gosta:de que a obriguem a inúteis sa-crificlos. Nada de fazer força ,á.toa, que isso é trabalho de re- /lógio. Nada de vãs exaltações. j'Uma mulher prevenida vale «por ¦duas. O amor e as grandes ;amizades são coisas por demais ;dolorosas, é preciso ir de fim- :nho. O papel é evitar, tanto jquanto possível. Não porquenão seja bom; justamente por- \que é bom demais. ProvlEòrla-mente, dormir bem, comer bem, jdançar bastante, cantar todo ó ,tempo, ouvir multa música, na- \morar sem perspectiva e dar ,duro no estúdio: prazeres sim- !pies e naturais, que h&o arran-cam pedaços da pessoa. E quan- ido chega a hora de filmar, ai ientão esquecer tudo. Carmen 'gosta do trabalho estafante, (los jensaios, das luzes dos gritos dc"actionl". das ordens de "cutl".dos camarins Incômodos ondehá sempre uma porção de ami-gos em visita — e que malstarde resulta na glória dos car- itazes, na publicidade glamorosa |dos Jornais e revistas, na cor- ¦rcspondéncia dos "fans", nos !Incessantes convites, nas novas Iofertas, nos programas de rá- ]dio, em toda essa coisa tão au- |tocómplacente. E, naturalmen- \te, tsdos os deveres que um tal |sistema Implica. Carmen é po-pularlsslma entre os G.I's etem diploma assinado pelo Se-cretario do Tesouro por "dis- :tinguished services" durante a ;campanha de venda de Bônusde Guerra. Sua casa em Bed-ford Drive, na zona mals ele-gante de Beverly Hills, nuncasc fecha a chave. Missões civisou militares brasileiras lá sem-pre terão certamente sua les-tinha. Carmen chega, dc prin-clplo um pouco reservada, dc-pois vai quentando, vai quen-tando, e quando se vê está ras-gando grandes sambas nos bra-ços de eminentes professores oualtas patentos.

Uma boa praça, repito. Bo-bngcrp o BraEil ter ciúmes dela.Ela. dessa ou daquela maneira,trabalha pelo Brasil. Hoje emdia não se verá um "night-club" dc Hollywood que não to-que samba. A mercadoria en-trou firme, e entrou pela mãode Carmen. Naturalmente, ocrédito não 6 exclusivamentedela. Aí entra também o ta-lento dc Ari Barroso, de meuamigo Dorival Caimi e' uns pou-cos mais compositores brasilei-ros com músicas lançadas aqui.Isso com uma boa beirada paraos rapazes do antigo "Bando daLua", hoje dissociado, bons ins-trumentallstas que lhe tem su-portado brasileiramente o rit-mo e. com poucas exceções, es-tão sempre ao dispor dela,'nãosó para o trabalho, que rende,como para as festinhas, que ale-grám a alma. Mas o caso é que,mutatls mutandi. esse talento éesses Instrumeritallstas talveznáo tivessem colocação tão ime-diata, não se houvesse Carmencom '"'ita personalidade. Poisêsse é o seu segredo: personali-dade. Muitas vezes urrra voz seimpõe, ou uma cara, ou um parde pernas. Em Carmen se mis-turou de tudo um pouco e deunuma personalidade. Sua voz 6pequena, mas ela canta comtanta graça e colorido que nin-gtrim vai nunca pensar em rc-gistrar-lhe o volume da voz. Oque resulta é ritmo, e aqueleritmo é Brasil. Ainda' outro diame dizia ela:

RIO - BELÉM • RIO

^Hà* ^^^H ^^l

Com escalas em Vitória,Salvador, Recife, Natal, Fortalezae São Lulz pela Linha do Litoralde AEROVIAS BRASIL

Partida, do• sábado*.

Rio ài 3a.-folrai

Partidas d« Bolem èt 4ai-(oiraio domingo».

Nos põssantts « modernos aviões c/c

passageiros DOUGLAS DC3

(IR0W4SJ}/?4S/íVenda de passagens:- Av. Rio Branco, 277-ALo|a - Tels. 22-8991 - 22-8919 - 22 3038Carga e Encomendas:- Av. Presidente Wilson 198

Lo|a - Tol. 32-4300:í

CONSIDERAÇÃO SOBREA TEMPORADA DO MUNICIPAL

(Gonclnslo do 1." p*g.)

18

24e25

- AGENCIA CENTRALJóiasExposição — dia 16

AGENCIA IMP. LEOPOLDINAMoveis, roupas e objetos váriosExposição — dia 23

Local: Rua Sete de Setembro, 203, 1» andar das. 9 ás 13 horaa.

Exposições: da* 11 ás 16 hora»;.

— Estou doida para passar umCarnaval no Rio, querido. Masum de desarmar o esqueleto.Daqueles que a gente pega nosábado, en fia pelo domingo.atravessa a segunda, começa áagonizar na terça e morre naquarta. Poxa eu dava a vida.Sabes como é", não é ? meter aminha fantasia sair co a moren«*isali psla Avenida (nesse meioiempo ela já estava dançando):com'é pessoal, vai ou náo vai ?

"Porque bebes tanto assim[rapaaaz I

Cheeega, já é demais 1"

Eu fiquei só espiando. Saúda-des do Brasil. Sozinha, Carmencantava e dançava corrio Se vis-se a Avenida Rio Branco ilumi-nada e o fluxo e refluxo damassa a impelisse, de lá e decá. na ginga do samba. As mãosna cintura, como de braços da-dos com dois invisíveis leginná-rios. clã era toda a loucura doantigo Carnaval carioca, ao re-tinir das clarinadas dos clubesem trânsito e regougar das cui-cas e bater de caixas em monu-mental percussão. E o povo es-quecldo da sua ciumada, vinharod-A-la, saudando-a com altasmanifestações:

Com'é, Carmen ?Isso aqui é bom mesmo

heim Carmen ?Canta um negócio aí. Car-p.

-*- daqueles teus antigos IE Carmen cantava, como es-tava cantando para mim numa

súbita mudança de certo obe-diente a alguma voz intima quelhe falava de outros tempos deoutros lugares, de outras afel-ções; cpntava como convidandoo rovo a oue deu tantas nu-lodias, a não deixar de amá-lao porque ela venceu em Holly-

(wood:

louvável dedicação e ate a.gu-mas criações de certo valor.

Acho que o ?eu grande mal ea falta dB direção, e argumen-to com a sua interpretaçãoem "Vestido de Noiva", que em-bora deficiente ainüa, por sul-pa dos maus hábitos longa.Ten-to acalentados (especialmente ode não decorar de maneira ne-nhuma o papel, de depender doponto para todas as deixas,preenchendo sempre as pausa.**—as de não ter ouvido bem oponto e as da direção — com ex-pressões e atitudes ad-lfoibituminadequadas quase sempre, esobreutdo lnadmrnslMeia numaobra da categonia daquela enuma atriz c'e boa classe); —ainda que defliclente, embora,dizia eu de sua interpretaçãoem "Vestido de Noiva", serviuentretanto para uma mostra desuas possibilidades artista sedispusesse sempre de uma boadireção e, mais, se a esta sesubmetesse devidamente. Por-que o que me parece è ser elapouco submissa, um t.anto indo-cil a «diretores. Ainda mais .4uenão os tem tido regularmente,como não o possui, por exempll, na atual temporada. --

E isso é o que não se com-preende. Não que ela, que suacompanhia não possua diretor(porque não vão querer me dl-zer. a sério, que o sr. RodolfoMayer o seja). Muita gente,muita companhia não o poss.n,e, afinal, de uma forma ou deoutra, vai vivendo assim mes-mo. De resto, cada um vive co_mo pode ou como quer. Ha atéos que não possuem companhia:são eles sozinhos, ninguém paralheR fazer concorrência nosaplausos, quanto mais diretor.O que não se compreende é queuma companhia assim pleiteieo Municipal para abertura datemporada oficial, como representatlva do teatro brasileiro. Émeno- ainda se compreenderáque a ela o tenham dado. Por.que a verdade é que uma com-panhia desta natureza não maurepresenta coisa alguma no nos-so teatro.

A época da falta de direçãocênica — o ator fazendo o qneentendesse, o que desse maisfrouxo *iso ou cL lagrima íplatéia, sem se preocupar comos outro, papeis, com a coordenação do espetáculo, com col-sa alguma que não fosse o seusucesso pessoal imediato; fahmdo voltado para a platéia comose a esta i>e. dirigesse e não a*interlocutor, o qual per sua veztambem á platéia se dirigia -*o-

mo se esta fosse uma tabela dubrilhar para os interprete* m-.tendo "cacos" sem cessar, nasf;.lns e nas marcações, na buscado frouxo de riso ou de lagrlmas. na busca do sucesso a qua.quer preço, ao preço da palhaça.aa. do dramalhão, do diabo -esta poça passou, ò t:;n perio-loultrapassado da evolução do nu,so teatro.Não será exagero exaítar maL.uma vez o papel nisíõrico queOs Comediantes", cem todos

flõslonal. a que eles própriosacabaram por se incorporar, ehoje nenhuma companhia quese presa, que aspira a uma cer-ta categoria, a um repertóriode certa classe, a um teaorode certo nivel, de certa digni-dade artística, nenhuma destasdeixa de ter sua direção de ce-na. Com os fracos recursos deque o meio dispõe (nem meiadúzia de diretores de verdad;),de uma forma ou de outra seesforçam por obter este mini-mo de bca direção que lhçsassegure uma melhor qualificação.

Incompreensível portanto sobtodos os aspectos, é que se' y.eltete o Municipal, e, mais ain-dn. que se conceda o Municipal,para uma temporada represen-tativa do mais alto nivel doSS? n? brasil, a uma com.panhia ainda naquela fase préhistórica de ante-direção FasSSí,,* reflet<- em tudo nuiu,inclusive na escolha de reperto-rfn«.íe

^Ue a tf0 desastradaescolha da estréia dá amost-areçardIVY1™1 é «S^SüSntí. n«°s °rI-âos r<*Ponsaveisda ciH?f° d° PrlnciPal teatroIa. t,Me,~ aínda ma* comas facilidades e tambem n«_ ..»-ponsabilidades de wr « ™da Profoif. ser ° mesmo

. iÇòes «atrais ambientes ieno

MÍEteVíS;'por an"">temperada rm^/T' Q£e a«os "Comed^t^a0ilzcáal;rla

í°"rep0emr^:AnJ° de C»^Sampaio?cóm <^,an SJa" Mada

E* o c)asod0deScanfamanl P^"ba: "é é dem

ar aquele «númais»-pé0rae™ai5f)~/. é &*•

*» m. Sa°^„*,S".-P^ra e o _üb;oca)> fl

Pqu;s°

«?»««» «ria de co, ,lltar bl.

^«¦nemm^oenciclo.-da ilustradas: seria «penasde *r as ultimas edições dosvespertinos. M

Taf % -Eu fiz tud» _;Pra você gostar .e m'i_ ..,

Ov seus errog passados e presen,3 desi?miienharam. Mas pa-Pei na verdade já histoiico. «le

I vez que o seu exemplo íioris-ceu, ínitificou no teatro pro.

L\ sA

;-.f'r.i'/;,;"•.* í..^ v.-... .-.:¦...j,,v,-..in

Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 DIÁRIO CARIOCA

»-. !¦

IF

8"

_4S ARTESPintura e Boa-Vizinhança

4níonio Be/rto

v cr**

Os princípios da Doutrina de Monroc e osF.ermens ideológicos do panamericanismo foramformulados no convaeo do S.iculo XIX. na épocaem que as potências européias não queriam seconformar com a perda de suas colônias do No-vo Mundo. A Santa Aliança foi nma tentativad? entendimento entro os "tubarões" imperin-li--.ro. nue porfiavam em reconquistar o domi-nio politico sobre n continente pmericano, cuiosnovos libertavam do jugo das velhas mptrói.oles.Como os poises coloniz-dores tinham entrado dmentendimento para a defesa cie seus Interesses,era natural nue as jovens nações anverlcannstambem se ijnisiém numa frente comum contra

_s antigos conquislpclci-es. A Doutrina de Monror. consubstfin-ciou. nessa época já distante ns reivindicações nolitlr-as de

"lo-dos os povos das Américas aue não tiueriam volver á condiçãode colonos. No r-uiso da ultima imerra mundial, ante a ameaçaile nm assalto fascista contra este Hemisfério novamente foidesfraldada a bandeira do.'rananiPvicanisnio. O Eixo. Berlim-Roma-Tociuio, era a nova Santa Aliança invperli»lista. E nsrnru

perigo era maior, pois os nazistas IV-dairi constar ciue dispu-nham de uma poderosa nuinta-coluna. Para unir as Américas, opresidente Roosevelt possuin tambem uma arnifl poderosa, queera m sua politica de boa-vizinhanca nraticàdn com tanto êxi-to. durante o seu governo. Tudo nue vinha ptitãn de Washingtontinha pre^aila a etiqueta c'o "hnm-vizinhp". Fo^nm feitas vá-rias exposições de pintura c lileretura do Hemisfério, sob a in-vocação invariável da palavra mágica. Acabada a guerra, ter-ninou automaticamente o mito politico do "bom-vizinho". Ain-da egora a revista ."Time" mrm rio seus ultimes números. i-i>.vo-eludiu cm cores ouadros cie Pòrtiriári. Sinueiros, Orozcn, Peto-rutti. bem como de outros liiritoves do continente. E fez umn no-ta cheia de perfídia, na anal alude A politica de boa-vizinhança ediz que os ouadros dos artistas lntino-ameriennos vendem-se tãobem no mercado norte-americano como a banana ou o cnf'.. Ora.n sucesso dos pintores mexicanos é anterior a. boa-vizinhança.Vem do tempo em oue Tio Sam ameaçava o México com o "big-stick" e uma dentuça de a.o.-cto nitidamente imperialista. Omesmo se pode dizer cie Portlnari. O prêmio ciue lhe foi confe-rido na exnoskão intern"ciP'.al de Pittsburr. d*>t.a de 1935 quan-do ainda não se falava de "boa-vizinhança". E ouem mais con-cjórréi. para a ida do nintor brasileiro a Nova Yorlc foi o sr. Va-

-minei-, do Museu de Detroit. Aliás, prefaciando o álbum quea Universidade dc Chicago r-ditou sobre n vida e a obra cie Por-tinari, o pintor Rockwell Kert.t acentuou muito oportunamenteque o seu colega brasileiro chegara aos Estados Unidos com umabagagem de autêntico grand.. artista. Só os nintores mndiocrrsprecisam de padrinhos politicos e da credencial diplomática do''bom-vizinho". Aliás, quando se encontrava ent Waihingtcn,pintando os murais da Biblioteca da Câmara, cm declaraipintando os murais da Biblioteca da Câmara, Portin-riem declaração á propria revista "Time"; fez, ouestãode acentuar textualmente: "arte é arte" c "bom-vizinho édos Estados Unidos:

— Não eonfundam arte com "boa-vizinhança". São coisasdiversas e heterogêneas.-

O sucesso artístico de Portinari não tem mesmo nada a vercom a politica pannmericana ou coisa que o valha. E' o êxitoalcançado merecidamente por uma figura de "nrimeifc. plano"da pintura moderna, como reconhece o próprio "Time" — e co-mo acaba de ficar

'comprovado, de forma impressionante, nelo

sucesso da exposição realhada recentemente em Paris na "Ga-lerie Charpentier". <^ue artista norte-americano seria capaz desemelhante proeza? Em arte, vale o meridiano de Paris e nãoo de Washington.

DIA ASTROLÓGICO

-',: J*___R_Hn. j&sSBW EiIÍHPhI ¦*-••- íJflfôjflWCnvCMMHMMBM ¦>>:¦:¦¦.¦:>};í^:jjy\v->M

IãsPS^ - " ^____n__!ffil.___________ _______.-_- TBW_________HIS^_____^__i__-__P^^^_-^____-!^ g ^s^ síli.í"1 ' yKffiíMfl WÊPm WgjWPMB ÍK____B(BSfe W^mmW^mt^^mm\\ fc ^ ' ^ ' "'

í V ' &i "... *aÊ I "'..:' __IhIb '' ^_S _¦ '" iBSÜ

W&Èk'^tlmmamm. _M_K _¦ __W_I^__L 1 B__r_i mV Í9ÍS___I __I

¦%iffi5ig?j_!jreM^ *^_VfW_____ff

_^_^_SP_B __fJ_B-_i Bn^B W\w^ ^^^^^^ ^*^í$\

^nlsF^Êm^M _____________É^^>-^ í','.,i?s__^niSM» Mnf-I Bafvw^' -!>_••' é_%__H> i I__t___>wk__WB__p_s_____H mr&Wmm !_______¦__¦__¦ ______B___w____-_.___-»_r-_:_Ky ¥g»* xw^mmm. i g»W.n' íflnfl __¦__¦ V_______l__;r-____a_f__- I *

j^Jtó_ffi .^b^BI Hf^H .BPgiB^^^-___-MrS^^j3^rs^:i-

IÜ_J» àJ&Sflaõfl __»

P__WP___«_B _______________[ __^^ m _K___3____I __R___raPw p™|_$_£MH_Bry «_ tmrB_pL?__-^_l____l __Es^^:C^l______í ___u ^^9_____H ______¦. v -fl

^P^BgBra_B_-8____ff^^^^ Jj^B^i^^^^-^^^B! ^B ^^51 ^g^^7ff***<»Sswi^5i35B *>>i>pr.91 WW ¦ <v ^_____l _R_________I ^^SBw^B \ - ^^$s3___$

EWtfig jH J9"!_H______ WHf 'i. \

_l^____3 B__l___f «_ 9______R_____f -_¦ __T3^___P * ____

«WM_-________n______M_--H__--MHnHHM-_M_MMflMHHNaa»«^^

I A SOCIEDADE.' __

0 senhor e a senhora Quintino Bocayuva om companhia* do senhor e da senhora Al-varo Catão, (roto "Sombra")

__

1 O CINEMA"ERAM IRMÃS", ("The Were Sisters")

m^*SH HOJE, 6 ManhS favorável -para

iniciar viuRem e exeurclonar. Aim-nliã será bom pura realizar casa-meuto.

iVCONrECERA1 HOJE e AMANHA.AO LEU OR

..— Sep;uem_s8 as posslblllíndes.felizes ou não, do hoje o amnnha.tom horas o números promissoresliar» os leitores nascidos pm qual-tiuer ano e em qualncer dia, o mêsdos uerlodos abaixo:

PARA OS NASCIDOS:' ENTRE 21 DE DEZEMBRO E 20DE JANEIRO: — ManhS. promls-soru, tarde imprópria pnrn eífoclosdn grande vulto. 10. 11 o 12; "8.20 e ,'10 . (hs. c ns.)'

Dom dia para viajar e lmpro-lírio para neijocios- de «rando ya-lor. 7. 8 c ü; Ü-l. tlõ e ÜC. (hs.e ns.)

EKTRE 21 DE JANEIRO E 13DE FEVEREIRO: — Verspcctiv» d<_nococlos venturosos e noticias nsra--laveis. 1. 2 e _; 11, 10 e 21. (hs.• ns.)

Lutu. interior apreensões e np-quenos prejuízos. 4, 5 e li; 22, 2Lte P4. (hs. o ns.)

ENTRE 10 DE FEVEREIRO E 20DE MARÇO: — l'-rturb_(...es con..jut-als e negócios nrrlsondos. in 11« 15; 22 38 c 113. (hs. • imi

Idéias originais o ctlsposiçTíOTiara O joso. 1G, 17 o 18; 34. li.")o .IC1. (hs. e ns.)

ENTRE 20 DE MARÇO: E 20 DEABRIL: — Orando» possibilidades,ordenem os seus pensamentos, queterão resultados surpreendentes. 1080 e 21; 12 23 e 34. (hs. e ns.)

Conquistas, novos conlie.imen-tos e possibilidades rie lucros. Atarde 6erá de aprei>nsi.cs c narvo-slsmo. 12. 13 a 1-1; '_'.'. 23 e 2-1.(hs. e ns.)

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DEMAIO: — Aborrecimcnt. - domestlcos e dl(lcu]d;idfis financeiras. 22

23 e 24; 31. 1)4 „ 44. (hs. ens., Probabilidades de novas dlre-

trizes disposição aventureira. 11.15 e 17: 20, on e 8n. (bs. e ns )

NTRE 21 Dl_ MAIO E 20 DEJUNHO — Muita atividade, enor-gias perdidas p pouco resultadopratico, li, 11 e 22; 15. 36 e 04.(lis. o ns.)

Adversldades, rompimentocom nmicos ou parentes saudeabalada, a tarde será mais razoa,vol. 17, 18 C l'J; 71. 81 ,. 01.(hs. o ns.)

ENTRE 21 DE,JUNHO E 22 DKJULHO: — Mcnie suspeitosa, ce-tlclsmo o tlbleza. C. G e 7; 14. 15e Hi. (hs. e ns.)

Necocios pouco pmtlcos « dis.posição belicosa. 3, 4 e b; 12. 13 o17. (hs. e ns.)

ENTHE 23 DB JULHO E 23 DEAGOSTO: — I'iivorabllidades. nm-biçiío e realizações benéficas. 1, 2

9: 10. 20 e 27. (bs. e ns. .Mnnhil apradavel, n tardu soráfr.ancnmmite contraria. 10 H „ 12;28', 20 e 30. (hs. c ns.)

ENTRE 24 DE AGOSTO R 22 DRSETEMBRO: _ Complicuções do-mestiças. Irritações e hOrocIos su-cedidos.' 13. 14 C 15; Ul, 41 8 51.(hs. e UK..

O dia não C\ próprio para lnl_chr vlaprem p nem parn especulaições. 16 17 e 18; Òl, 71 o 81.(hs. e ns.)

ENTRE H DE SETEMBRO E 22DE OUTUBRO: — Não comem ini-ciar viagem longa e nem encetarncg-oclos arriscados. 19, 20 e 21;45 47 u 57. (hs. e ns.)

Versatilidade, hesitação, in-sucessos nos empreendimentos, 22.23 o 24; 81. 32 e 42. (hs, e is.)

ENTRE 23 DE SUTEMIlUO E 22DE NOVEMBRO: — Caráter vio-lento rcveziis durante o dia, anoite será nmeiin, 18. 19 e 20; 81,01 e 93. (hs. e ns.)

Obstáculos ás empresas, pelamanhã, n tarde será mais agrada-vel. 14 10 e 17; 41 Cl o 71. (hs.o ns.)

ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 20DE DEZEMBRO: -_. Tnrde propiciacom encontros felizes. 13, 15 e 18;22, 24 e 27. (hs. e ns.)

•— Resoluções benéficas com apoiode amigos poderosos, 9, io o 11;30. 37 o 47. (hs. e ns.)

Jr._no_ Maion • Pamela Kcl.liio cm um» cena de "Eram Irmãs (Um*oa C-ilS-.or.ueb de Londres que a UMvcrs-i In.oruu.ioiiil apresenta.

Um drnmn Intenso de um lar des-*moronadd pela crue]dude do um lio-mem d-.spotu o sádico.

.1. Arthur Rank nproscnta_nn»mais um drama de tema cusado, uvida Intima do trfis irmãs, umaque vivia feliz ao Indo de um es-po> j carinhoso embora essa uniãon. j íossu bem-aventurada ll0r fi-lios. A secunda, podia ter sido fo-lia. pois o esposo r.m_v:i -'éyérn. uesimsa. mns ela era muito frlvolaesi-lrlto boêmio gostuva de vivermio nem borboleta, hojo aqui •omanhil ali... enquanto que a ter_ralra, talvez a esposn mais carinho-sa de todas us tres irmãs tiver.i» Infelicidade de unir sua vida &tíe um homem cruel, homem qutmesmo -isslm não deixava que ciaabandonasse o lar. t:-,l o domin!,iqua sobre ela exercia.

l-ucy (riilllls Calvert) vivo o pu-nnl da esposa feliz mas que muitosofre com a lnf -Jicldad-! de sunIrmã Carlota (Dulce Grny), oujoKSuoso üeefircy (James Mason) 4do uma crueldade que nos faz tem.brur'o ciue. Nleqlas de "O SÊtlmoViu". O tratnmonto nue esto díl nesposa resulta numa trnijedla tüoforte e tão dramática que calarabem profundamente nas ulmns sen-slvels. Amanha nos c|ne3 SBo Luiz.Vitoria. Roxy e America.

VEJTAM QUE ARMADILHAS TAR-SAN PREPARA PARA OS QUE SÉATREVEM A PfVAD-P. OS SEUi.

DOMÍNIOSTirtun vivia em jiaz, em sua flo_

resta, ati que um grupo de lnvaao-res desembarcou ei" seus c.omiiilo_i. fim de explorar as riquezas...Homens de indolo perversa, piorei,multo piores do que ts feras quuo Homcm-macaco estava h-.bltuu.aoa encontrar, eles pretendiam cs-cravisar oo habitantes de Pa^ndrj-a.o s„ n tre vem n maltratar "lióy". oliliiu <ie Tnr/an. E' entãç» que oí.cl das Selvas enlra em nçflo, fu.zendo a guerra ú Beu inocio. jolinn.vWcisamuller é "Tar.au" em "Tar-tau, o Vingador", c3tupondo filmede aventuras cia'RKO Radio ePrnricès C.lffc-rd Jolinnv sii*-'""' la a formidável Chita fazem os ou_.:0s pupe.s cçsu ini)iO • .JtH,, c..-petdctilo que será apresentado qunv_ta-felra. 9 de abril nos cinemasflnz. , Parisiense Astoria Olinda. Star:

OS 3 CINE3 METRO VAO APRE-SENTAR POR ESTES DIA3 LANA7'URNER E .TOHN- r> \T*^IT-.T.n TV"O DESTINO BATE A' PORTA"

Vivando n absorvente romance dcJi-mes M. Oaln — um do» mais iu--cididos nflcionados do realismovamos ter, nos :i clnas Metro. den.tro d,, alguns dtas Lana Tü.n ¦Johin Oarfleld. "O' Destino Bate £Portai (The 1'cstmau atwtivs lilWçriTvvice), do resto, vem tendi, nsto_lamente aguardado ha alcuns nij-ses e a noitlcla, ugorn. de que o(limo dirigido por Tay üurnett ser*npresentado simultaneamente nos 8-Ines Metro vai Interessar grand.-mente a toda uma legião. VivendoTora Smith. a esposa leviana, » pn-cndor-. esposa de um pac,-.to donodo restaurante Lima Tilrtier n-.surge, em "O Destino Bate á Tor-t»". como atriz multo mais -.\_no_-«Iva do que cm todos cs seus traba.hulhos anteriores. E' mesmo umanova Luna Turner a que o filme noimostra. John Gnrfiçld 6 o ave. tu-reiro que se deixa levar na veragemda paixão e do crime, ao lado dessa'sposa peendoru. Oecll Keliawayf.eon Amos, Uume Cronyn e ÂudrcyTotter completam a lnterpretaçtoperfeita, homogênea, sempre suc«.s-tlva. do "O Doütino Bit:, á Porta",estréia das mais Interessantes da«•Mro (.oldwyn Mayer pura estatemporada.

"A BESTA HUMANA» <il

K' uma verdade comprovada que,os grandes espetáculos clnemnto-grnflccs atr.iem o publico, para o»cinemas. Eis porque o grande su_cesso que alcançou a nova : prnsen-taçío de "A Besta Humana", noeitu' São Carlos que teve Interrpm-pldns as suas exibições, tão somen-ta por ter a empresa di referidocinema, compromissos de progra,mação, qu. poderiam ser di.-.tadmrara qua contlnur.ss;- em ckrtflz o«»?obra prima do cinema frai.rês. As-e-m sendo e em atenção a lniimevo»pedidos quo lhe foram dirigidosi»i»olvtu que nov_,nionte fosse apre-•ontado naquele cinema "A ltcstaUumr.na". o grandioso filme extrai-do do um romance de Etrllié Zch• qua tem u soberba l.iterpretaçüo«ln Jean Oabin e Slmone Simon.Estão assim _atlsfcitos os desejosdos "fãs" que teiãa oportunidadedo assistir n partir do amanh» naMia daquele cinema, a nova apro-«entação dj "A Desta lliini.n. ".que continuará alcançando o mes-mn sucesso da sua pnm.iru ayid«entação.

BEETKOVFN SUA VIDA E SEUS AMORES

Cartaz do DiaCINEMAS

CAPITÓLIO (Sessões :*ussa-t?mpo) "Mio)o sem massa"(Comedia com ;t Patetas) — "O(..to raselnnHo" fDe«.>nho) "If..-unindo" (VarledudeE) — Aindaqua pareça incrível (Purlni>ldn-rios) _ jornais Internacionais..A partir de 10 horas.

S,U) OAUI-OS — "Sio Fran_risco" cem Jofô Luiz Jimenes,A's 2 4 — C — 8 o 10 ho-r.-.s.

METRO PASSEIO: — "TrftsTolos tsabiilos" com MarRáretOMirten. Ao melo-dla — 2 —4 — B d o 10 boras.

KEX — "llntre a Orui oEspada" com Jo.6 Mojita eAnita Campjlfo. — A's 2 —4 _ r» — 8 e 10 horas.

ODIOON — "A Virgem More-na", com Amparo Mnrrillo eAbel Salutari. — A's 2 — 4

0 — ti e 10 horas.PALACJO — "Regeneração"

.,ari'"'l c Uera|.iln,.Fltzgerold. — A's 2 — 4 — C

SelO horas, iPARISIENSE — "O Estra-

nho" com Orson \Velles . Lorcta

Voung. A's 2 — 4 — 0 — 8o10 horas.

ROXY — "O Granda Pe-predo" com Gary Cooper, LllllPalmer e Robert A|da. — A's2— 4— 6— a o 10 horns.

PLAZA — "O Estranho" comOrson Welles e Loretta Voung.A's 2 — 4 — 0 — 8 e 10 bo_ras.

VITORIA _ «O Grande P»-grado" com üarry Coopor, LilliPalmer o Robort A|da. — A'si ~ * — C> — He 10 horas.

METRO TIJUCA — "O Es-pectro da Rosa" com JudlthAnderson. A's 2 4 C —B e io horas.

METRO COPACABANA: —"O Espectro da Rosa" com Ju-dlth Anderson. A's 2 4 __ o— 8 a io boras.SAO LUIZ — "O Grando t_e..

rredo" com Oary Cooper, LllllPalmer e Robert Alda. — A's___4 — 0 — Re 10 horas.

PLAZA — "A Mentirosa"com Uelty Hutton. — A's 2 —.1 __ r. — 8 a 10 horas.

IPANEMA _ "Entre il Cruz en Espada" com Josí Mojica eAnita Uámpllfdí — A's 2 —1 — G — 8 o 10 horas.

IMPÉRIO — "Ultima Portu"tom E, G. Morrlson e JohnUoy. — A's 2 _ 4 — G — 8 e[d horns.ASTOKIA — OLINDA —

STAR — "O Estranho" com Or-son Welles e Lorett» Voung.A's 2 — 4 — ü — 8 e 10 ho-ras.

IUAN — " Regeneração"com -lohn Onrfield e Oer..|dln.fitzgernld. — A's 2 — 4 — G

8 e 10 horas.CARIOCA - "O Grande Se-

rredo" com (iary Cooper. LllllPalmer a Robert Alda. — A's! - 1 - 0 - 8 . U horns.

AMERICA — "Regen.riçllo"com .lohn Ourfielrt e Oer„|dlne.'Itzgeriild. — A 's 2— _ — 68 o 10 horas.

TEATROSMUNICIPAL — "Quando se

rlva outra vt.z", comediu, âiil horas.

REGINA — "Pecado Orlei-nal", comedi», (j 10 o 21 ho-ras.

SERRADOU — "Mocinha",comedia, ás 15, 20 . 22 horns.

GLORIA — "1'iratao". come-dia. 6s 15. 20 e 22 horns.

RIVAL — "O pai da minhafilha", comedja, ás 1_. 20 e 22horas.

JOÁO CAETANO — "SlnhõDo Bonfim", revista, ás 15, 20

e 22 horas.

~y\< iii»iiiFi„i rmii i ii.* IB^K_ll^^-^__^MBtt^B_^_l«Éli^il^l«M i

í:S_ll__Í_i ___«^S__KÍ__w. o _fc_ S:s__-^^_»i%^ís^S^^E^S_SS^RSl

ÍB _____ * _____¦ _______^v^V Nw^BBBL. -J Kt_ ií __i IK^^RS BSpMItS^rawÊÈÊ BÜ.ftP S.^r%f^ip_l _____S__| Wf 'v "'tm. -''%^_____l .______! ___fl__l^^_Bi i, -, SB i

Ím__íPíi_Í__s_. ! !í^Opi

¦IbíSS ____! Iy \_w>~m __r_i

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^»_«____^^-BBBWBHBB

VATAPÁ % PESADELO(No Dia Seguinte)

Jacinto de ThormeiPETROPOLIS. 5 — oexta-felra foi vatapá.Sei de dois grandc* vatapás, cnm azeite, ábaiana. Infelizmente, não pude estar nos dois.Eu, que náo sou lá muito comiláo, mas. quenessas horas apimentadas sinto que já fui &3aía, sim senhor.

Vatapá na residência da viuva Erico Pa- .-heco. Faz onze anos que o sr. Elmano Car-iim está na direção do "Jornal do Com_r-.io" e isso mereceu uma comemoração em rc-[ra, com banho de piscina e boa pinga.

Vatapá, também, c principalmente vata-iá, na residência do sr. e da tra. Carauta d..ousa. Comemora-se o próprio vatapá. Amesa é de vinte e seis bem nutridas pessoas. O vinho é brancoe vermelho e há um gosto e um jeito de violino pela sala.

Hoje estamos todos em repouso de dieta graves, c concisos,anestesiados e absortos. Talvez o dia tst.ja lindo, talvez chova]ninguém se importa.

Houve colapso de vatapá pela redondeza e a Bala sobeimensamente afê a nossa indlgestSo.

Ainda há quem pergunte oi/ é que a baiana deixou dater, ainda há, quem duvide que u Vão Gôgo é engraçado, queos homens estão funcionando regularmente, que Judas hojeamanheceu morto, que a vida não passa disso m:smo.

Vatapá, vatapá, vatapá, vatapá, vatapá vatapá, vatapá.

___________

ANIVERSÁRIOS——————

Fazem anos hoje:SENHORES: — general Este-

vão Leitão de Carvalho; coro-nel Manuel Rocha fiilveira; Vi.o tor lgnoti; Henrique Paulo deFrontin; José Amorim R.beiro;Osll Welly: Josó Plstore; HélioPires Ramos; Justino de Oli-vieira; Raul Machado; liar-cia Rezende Pereira Via-na; Hugo Batista; FernandoDieks; Raimundo Maio; HelloMoura; Murilo Cordeiro Au.tran; Albertino Oliveira gen.José Agostinho dos Santos; Jo-só Vieira Filho; José Mauro; onosso ex-companheiro dr. Se-bastião Fi-naca dos Anjos e Al.bertino do Oliveira.

SENHORAS: — Maria Netode Magalhães; Maria Aparecidade Góis e Peliciana do Carmo.de Gois e Fcliciana do Carmo;I.elmlra Caetano Penedo cJandira Rocha Matos.

SENHÒRINHAS: — EsterEarroul; Ercilia César; Iol"n-da Cardoso de Castro e MariaPenha Vieira.

MENINA: — Nanei, filha dosr. Antônio Jorge Pereira eda sra. Celeste da Costa Pe-reira.

Transcorreu ante-ontem,o aniversário natálicio do jovemMario Jullo do Carmo, filho dosr. Júlio do Carmo. ,BODAS DE PRATA

Completarão 25 anos de casa-dos, hoje, o sr. Francisco Rn-malho Alves, e a sra. AlziraVigo Alves. Por esse motivo, se-rú celebrada missa em ação degraças ás 8 horas, na CatedralMetropolitana; e á noite, cm suaresidência, á rua Barão da Tos.rc, 225.- o casal receberá as pes-soas de suas relações.

Realizar-se-á, terça.felrapróxima, dia 8, ás 11 horas, non'tar mor da igreja da Cande-laria, mandada celebrar por suasfilhas Alvita, Maria do Carmo eAlolta, a missa solene comemo.raliva no 25" naiversario de ca-samento de seus pais, sr. Al-varo Sarabnnda e da sra. Noe-mita de Carvalho Sarabanda.VIAJANTES

de Oliveira Carvalho — Vicen.zo Giraud — Antonina Giraud

Jacyra Guedes de CarvalhoPilar Martinez — Ryssard

Augcnblick — Jaime SamuelVentura — Beatriz Kibrick Ven-tura c Maria Manuela de No-ronha e Hudelha Nogueira Pin-to.

Para Corumbá: — FeliclanaMaria dc Almeida — ArmindoTinto Figueiredo — Maria Mercedes Gonu-s de Figueiredo —Hosa Eugenia Gomes de Figuel-rdo — José Carlos Pinto de Fi-«ueiredo e Ercillo Leite de Bar-ros.

Para Cuiabá: — Felinto MullerNey Menezes Oliveira SilvioMuller Peixoto de Azevedo —Benjamin da Silvn Plnio liubank e Artur Ferreira CoelhoFilho.FALECIMENTOS

JOAO JORGE DA SILVA —Vitima de pertinaz enferml-dade. faleceu o industria] mnranhense João Jorge da Silva","lho do saudoso capitalista Jo-sé Jorge e um dos diretores daimportante fabrica de tecidos'Rio Anli". em São Luiz.Vindo há tempos do Mara-nhão em busen de melhoras aosseus padecimentos, recolheu-se

ao Sanatório dc Palmira. recen-temente. Sem esperanças decura, viajava pnra o Rin emambulância, vindo a falecer nacidade de Juiz de Fora. dondefoi seu corpo transportado paraesta capital.Gozava de alto conceito noa

meios sociais de suas terra, porseus invuigares predicados decaráter.

Contava 49 anos de idade edeixei tres filhas: May. Maud eMaryl. Era irmão dos indus.trials José e Domingos Jorge,tnmliem comerciantes mara-nhenses e cunhado do sr. Si.-vio Mendonça, clinico nesta ca-pitai.

Q pranteado extinto por mui-tos anos foi cônsul da Françano Maranhão. O seu enterrorea.'?'fiu'.s. á tarde no Cemitériodc São João Batista, presentegrande assistência.

Passageiros embarcados noRio cm aviões d" Cruzeiro doSul pnrn São Paulo; — NatanJafé — Aron Bergman — Ml.guel Zumnano — Benedito Lau-rito de Morais — Hora de Oll-veira Morais — Inge I.esserHlrsch — Mavis Mac DonaldCocper — Gi'ian Anne — JoãoBatista Auticchlo de Oliveira —Ermifidó Alta — Renato Isola.

Para Curitiba: — Silvan Ma-ria Johanna Fuchs — Rosa Pa.dilha de Souza — Josefinn Ros-si Doust — Célia Lobo de Fran-ça — Martha El vira Bet-tolotto.

Par», Porto Alegre: — Emes-tina Corroa Marlno — JoseSoar.?) Marlno — Alceu Mace.dr» Linhares — Mauricio Jalmo-V!cn _ Arnaldo da silva Fer-reira — Kelios Leão — Guilher-ms Augusto Lamberts e LéaBarroso.

Para Buenos A'rcs: -»- Sl'vioRibeiro de Carvalho — Carmen

ExposiçõesDAK1R PARREIltAS. no Museu

N. tíe ticias Artes.NADIA M(iKl.,.V, no Copácalia-

n;i.l'n|a.e._,A,IO_T DE JANOSA, n_ "Ocle-

ria Mirliel Oonturjer".PINTOHES NACIONAIS E ES-

TRANd.ElUOS, na "Oalèria da Art,,,Clássica".

l'iNTOI.t.8 R1?* SILEIROS. rui"Onleriii D» Vlncl".

QUEDA DOS CABELOSvicie precoceÉftmnCTim.

f3 ,nsuper^vêTgj«i^ Há cinqüenta anos

ALEXANDRE

O TEATRO

liuiry Bau.r o notarei Interprete ani , . . . i _:...u a0

Ko filme "B-tothoven". da Gene.rales Produ.tlons de autoria e dl-reç»o de Abel Oance, 08 dois prin!oipals papela femininos fórum con-feridos a Jâriy Ilult que InterpretaJuileta Guiccjardi o á Ani.ia Du-cam que com habilidade aparco»como a meiga'e modesta Toroaa.

A principal figura, entretantonoste filme, ft a do Kiironcu Ilnr-Bauer que. com mestria encnnna Opapel de B-Ctlioven, reprodu»lnüticom perfeição a pfrsonalldada trâ-tiça. nias. romântica d? famoso

"B»(.f_.oven" nue veremos iinioniiaPa»6

Ieompocitor, Impressionado viva.mente como o homem que pnr fiai.ídmente vivia para sua musica.

A musica do filme a ouriço da (>r--mestra." da Sociedade de Concertosdo Conservatório d„ Paris sob aregência de Louis Mas_;on; magli-tralmcnte. apresenta trechos da<famosas sonatas e sinfonias do cí-Inbre compositor Ludwií Bentho-ren. Finalmente poderemos assis.tlr est? j-Tinde filme __manhi no ra-th«.^- —-—

JAIME COSTA REAPARECE.RA* DIA 11, COM "QUE MA-

K1DO SOU El) ?"Já qua.se re.tabelecidu da en-

1 ft.riiil-.i.de, Jaime Costa rcapa-. recerá aos seus fãs no proxi.

mo dia 11, com um grande pa-p.-l na comedia "Que maridosou eu ?" 3 atos de F. Insaus-ti c A. Malfati, adaptada porMiguel Santos. Esta peça, quesubirá á cena no Gloria na pro-xlma semana, é uma comedia

; engraeadissima. que multo di-vertlrá a Cüulandla com sua.,pilhéria. cheios de espirito,dentro de um romance magni.fico. O papel que cabe a Jai-me Costa é daqueles que tanto-êm elevado a personalidade ar-tlstica do grande ator patrUcio.

Todo o elenco tem pap.l degrande destuqu. em "Que ma-rido hou eu ?".

Até sexta.feira próxima, con-tinua em cena no Gloria "PI-ratão", .'iu pleno sucesso, nainterpretação áe Arbtoteles Pe-na e Palmeirim Silva, uma du-

pia cômica do maior cartaz _et". re,°ÍSa Helena' Ári'"«õJr Llüla Vanl, Adolar, SueliRios e íris dei Mar

A MENTIRA TEATRALRema a maior harmonia nacana do Teatro João Caetano.

VOCÊ SABIAque Maria Helena reapareceuncs palcos de Por.Uf.al ?

COISAS QUE INCOMODAMA Sb-ít Mierer escolher cs che-r.-s de IVrvtço do Ministério

da Educaçãp.

PLAZA - "O estranho- —Paímnnm SilvaO COMENTÁRIO D_

NOITEQue qu,*. dizer esse ne

pelo d.- "mesa redonda"" —l.ndngawn n Mrrtn do Cín a nmaenleja na caixa do João Ca.--tano.

E' unia poref-o de "qua-rlr-r.0.-- rt|-PnHn «hesteira" rtoredor de unia meta — respen-deu a i-rrcv Gonçalves, one oa;via o dialogo.

BjffifflQ^^i^Ji^ilfe^ **Am .%. .mim jdtmrfMW ***dWk /^^ ^&M____n__________BM» _i^

M Bk __V lü ^SBlfaM_______________________Kaj_!________K____WJ^___^ ^?MJ^^kJb^8wB^BWSS|(DhÍ IbB^pSHJWH^flffly Vi v^BB ^ffhvÜB

^^L k. mmmWAXM KffMffT»* »£-.. ^J*i-'- _>f*i\B*lflBlBPPWpBffWBMgEy$EJ)^/CSHy^gy,_flWlgC "^ ' ^z***^v Jwm^miT>i riiWw frjs^

H^^mM Bi_T ^i_!,5______r ^y5^ ¦ BÉW B% JBMI MBW* flira.^W.lB Br^*t^^>A«ttw£—!l—j^W___L'BflMfmWllwWdWwfciO hUQBíW EA I___¦_) kWH

B^B^BA^i^^BJB^tiX!^B\i^lJL^iiJ^KjB^^^B ^ljm?fiTi ___j__l_Jii_______________Si^___L^rOr«TJ bb I» itc^ ??) ^E \ i to/^BB^S^8^B >ffiBHi rysw tmi^jiw^íK _____________

BOA M£5ASel„ Wrr.inho.rn bem finos, deinals on menos G cm. de lariru.ra por 10 cm. de comprimento:uma xicara dc miolo de pio.esmagado com o irarfo e '/evi:-mente umedooldo; uma xica -ade carne de porco moida; umacebola; sa/, pimenta om pó, sa'-sa picada ou outras i»;pecinrnsao gosto; uma co/her (sopa) dc

banha e uma de manteigaPicar a cebola e mi3turar rom

a carne mo'da, o mloio de pfto eos temperes, acrescentando umpouquinho rie água quente paraobter uma pasta bem lisa para orecheio. Por outro lado eflmafçarcuidadosamente com o pilão oucom um rolo de madeira, os bt-fes. para que sejam bem fir.l-nhos o esticados. Cobrir codabife com o recheio, enrolar eamarrar com um barbante ou

(Conclni na 7.* pig. >

—?Em circulação:

PROVÍNCIA DE SM) PEDRO_- Uma revista de difusão cultural

E$TÜO0 —«oe^ ,o. ««„•»:;UMAvVIAGCM A ARIZONA COM «"-«

^.'¦c n? £CA JOSt GERALDO VIEiFAMOS BASTIDO RISi D^ EÇ A, JO

9 POEMAS DE MARIO QUINTANA •

tlOMERO I JfÉk15 CRUZEIRO!

Em todas as boas livrarias

AGENCIA DA LIVRARIA DO GLOBO NO «í. DE JANEIRO:Rua Alexandre Mackenzic 127-B

A Arte de Ser BelaDormir mal e ser bela: eis

duas coisas que juntas existemsomente nas paginas dos fòinarices sentimentais. Ora, a itiàonlpnervosa em conseqüência de grave abalo moral ou cie extiemaíadiga fisica, é um mal que ca-be no dominio cVo medico e ne-cesslta um tratamento serio. Cspequenos inconvenientes peitur-badores do sono, porem, podemcausar grandes estragos no or-gani;mo e no sistema nervoso,começando, as vezes, com fèiifl-menos insignificantes e até .nes-mo imaginários e acabando nu-ma enfermidade muit oreal.

DOMINGO DACARIOCA

6 de Março de 1947

\

Não basta aliás, slmplesnun-te "ormir": é preciso dormir"bem", isto ó, numa atitudeproveitosa para o des^ans0 com-pleto do corpo. Não quero oes-pertar nas minhas leitoras oterrível compbx0 daquele velhobarbudo que per-ieu o sono procurando resposta á que.stãi quelhe fizera um amigo lmy.üilcn-te: se costumava dormir coma barba úebalxo ou cima do co-bertor? Entretanto, sem entrarem tamanhos <i'etalhes, a gen-te pode e deve; até certo graufiscalizar sua atitude dan ante onono. Não devemos esquecer quodormindo passamos pelo tnènpsterça parte da nossa vida'. Principalmente as mãos tôim oe :ul-dar cie quo os filhos, ue^e Pe-quenos, se habituem del"iar_scbem, evitando que alitud.s dc-feituosaa durante o sono se tor-nem, por exemplo, causa üe umdesvio da èspinha dor sal.

Assim, o costume de dormiisempre sobre o mesmo lado oode ocasionar uma inflexão nacoluna vertebral entre 0s qua-

(Conclui na 7.* pftg._l

<ç?(Ac<c(ò*

Agora Sim!•••ío

!í E' A OCASIÃO DA SENHORA COMPRAR

EM MELHORES CONDIÇÕES.AQUELAS BONITAS E FINAS

SPASQUE A SENHORA COMPROU, PAGANDO O

PREÇO DO SEU JUSTO VALOR, ESTÃO AGORAMUITO MAIS BARATAS

SEDAS - LÃS — LINHOS — ALGODÕES [FINOS — TROPICAIS — CASEMIRAS A JPREÇOS BARATÍSSIM0S

NA NOSSA ESPETACULAR J

JENDA ESPECIAL

DO

6.° ANIVERSÁRIO

K/Si í"^TrS-^-?<~Jvy>w / 1 p>c^

Oi!t~| í j \\

'U.mc^rd(0' yÓ4UL(&C, M&POR fio'RI'SAmWMe CAMPOS M£[TN£&u-^m ~mm.l~. 4. .1 _ (m\uma porta, era estante def

livros ou em cabide dis-íarçado.

Não há problema na es-colha do tecido, pouco nocorte, que será primitivo epreviamente ensaiado numpapel; Quem trabalharádeveras, será sua maquinade costura, o martelo, ospregos, as tachinhas, opapel, o pincel e os potesde tinta e de cola.

Sondo dificil aconselharas modificações que serão

oderiaLARGO LA CARIOCA, 1E3-

LARGO DA CARIOCA, 17(Lado do Convento de Santo Antônio)

URUGUAIANA, 39 AVENIDA PASSOS, 22. Loja e sobrado LUIZ DE CAMÕES, 44

i

Renove o quarto de suafilha com imaginação, ca-rinho e jeito. A mobilianão ó o mais importantena decoração, principal-mente num quarto de me.nina, onde os tecidos dealgodão, higiênicos (por.que facilmente lavaveis) esempre alegres, podem re-vestir tanta celsa.

Quem não conhece o vo-lho traque de tirar o pé dacama e recobri-la comuma colcha nova e faceira,cujo babado cor;:e nos trêslados? E' inegável que asolução nada tem de no.vo, mas é inegável tam-bem que a cama pareceoutra, graças a essa pequo-na modificação. Assimmudam-se o feitio e o teci-do das cortinas, emoldura-se um espelho, recobre-seum "pouf" ou uma cadei.ra, faz-se a camuflag^tn de

necessárias no quarto desua filha, damos algumasidéias avulsas, palpitesque poderão ser aprovei-tados ou instigarão a ima.ginação para invençõesinéditas.

E' um erro preocupar.secom a beleza do tecido emsi, a decoração tem pro-vado que, ás vez^s, osmais lindos padrões mor-rem quando trabalhados,enquanto que um modes-to xadrezinho branco eazuí, alegra e reveste comelegância.

O branco pode e d-vemesmo dividir e realçar oser.tofo3. Por exemplo: sehá no querto de sua filhe*um clássico pau de corti.na roliço envernizeio, ler.minado por dues bolas,com argolas condimentes,recubra-o com a fazendo

(Conclui ua 7." vái' )

\** 3at^í•&.'"£* '¦ «ífcí i^H • - ^lí>4^ • *yf^^^iW^B Ml^ MÍ* ift MmMm__________Mf^^^__________ÉAJM ^^B

v i^K^Bff^B _B^_____^_______I ______ff^!ii_feá^MHWM^KpPTlu

ense£Í no T' Ch^Tf°'

2 R°SS° b^^6 SUQVa como ^ ou'°no pariu-

SSÍ " % ,lCgSm: Tfssuscita> cc ™ « r*. a copa frei quarfos ao fado doSSÍ;

CnfS USad°Z ™™ f?M reta e escura! Há rJes uma nota de ori.ffSíS

dn° CaS? ScilJa'0arei;i ^ ^ criou-. A capa. de fa cinza azu.1^'^rin Ç?' Paren,Q Um C°rfe in <ere"^ com boi*» infernos sobhnza.oes exícnormenío por uma costura que desce em linha curvo da nofa tar

S' OS bol.s°sf° o motivo dominante, com o xa hazinho do tÍcH0 usado Je cr parfe de cima formando aba. Gola, saia e chapéu de vdudo , eto(Fofo koUar. cooynght Serviço Francês de Informação).

WLM

Wmm^trlryfiifzy. "* " «- 1- ?> «^U, !-^l»_ ^_«u_. _.._.. _ ) __. llU.Ü

Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947 DIARIO CARIOCA

m

FUTURO DA DIREÇÃOLE TEATRO NA ÍNDIA

ROMA — A técnica do tea-tro é em primeiro lugar umfato econômico, e, em segundolugar, artístico. Se o diretor deteatro tiver multo dinheiro, se-ja ele llaliano, brasileiro ouchinês, poderá demonstrar toe-nica. Caso contrario, terá quevoltar ás mais primitivas ior-mas de reconstrução de cena.rios, empregando com nrrortan-te lntelectualismo os termos"slmbolista", "evocador" ou"sintético".

Não é só na Italia que o tea-Iro do npós-guen-a continua nassuas tentativas de viver de ex-pcdienles, contando com a rl_queza de mecenatos casuais, depermeio com projetos megalo-maníacos e perspectivas de !u-cro que são autênticos contos dovigário.

O teatro nâo alcança mais oequilíbrio entre o custo e re-ceita. No dia em que não con-seiíuir quem contribua para asua manutenção, terá que aper.tar fortemente a cinta, a fimile equilibrar as cifras da des-pesa e da receita, e entáo serftnecessário fazer economias dealfinetes, economias de peque-ninas coisas, que parecerão ateridículas ou vergonhosas, por-que todos Já se esqueceram de«íue o teatro sempre progrediucom o sistema do "vintém pori-tntcm". requerendo sempre sa-crifioias da familia artística.

O teatro será amanhã o quefôr a economia do país. NaIlalla 011 na França a crise do

. teatro é a mesma. Os preçosnntlgos das poltronas multip*U_caram-se por dez, os ordena-«los dcs atores e o custo do ma-teria! multipücaram.se por vln-te. A solução da crise economi-ca nacional poderá trazer umequilíbrio entre custo e recol-ta. Mas quantos anos seráo ne-ce.snriòs? Dois? Cinco?

A técnica do teatro normal,futuramente, será, em todo ocasn. uma técnica de poupança,com exceção dos casos de fl_nanciamentos fora do comum,mie só poderão verificar-se naproporção de um para dez:proporção, como se pode ver.muito maior do que a propor-cão entre loucos e as pessoasde Juizo normal.

A direção nos teatros perma-nentes será diferente da direçãodos teatros ltinerantes; Para o-,primeiros è possivel montarpeças que se sirvam do. r- •¦nismos cênicos capazes de mui-tiplicar os lugares de ação: emcondições, por exemplo, de re-prescnlar Shakespeare com asvinte mudanças de cenário porele requeridas (e todos sabemque o emprego dos cartazes ln-clicativos foi usado por ele so_mente nos casos em que era''impossível" mudar de cena-rio). Num leatro permanente,que em geral possui materialapropriado em abundância, serápossivel combinar vinte cenáriosdiforenles, mesmo em regime deeconomia.

Quando em viagem, Os palcosmecânicos serão substituídos porleves carretas desmontaveis. Oscenários serão feitos tendo emvista o seu uso múltiplo e varia-do. Existem já muitas patentesdesse gênero e será preciso con-siderar que o emprego de algumadelas, economizará madeira emão de obra. A idéia de furtarao publico o prazer visual docenário, apresentando peças comcenário fixo, é muito mais pre.judicial para o próprio teatrodo que para os espectadores,que preferirão nâo ir ao teatro,quando os cenários forem tao-minguados.

Tudo está em saber evitar asdificuldades com despesas ra-roaveis, saltando o obstáculo, emlURar de contorna-lo.

Mas a direção de teatro nâoé apenas "mise-ein-scéne" élambem arte de recitar: e a essepropósito, a discussão Versa so.bre a improvisação e o meto.do. Existem var>ic*arios desteentre os nossos conterrâneos,favoráveis á escola estrangeira;e há os que -sustentam a ne-cessldade de conceder aos di-versos temperamentos uma 11-berdade controlada, conformeas teorias ligadas â tmrilçâoItaliana, por motivos naturais.

E como será a direção «le tea.tr«>. futuramente? Será ironfrivi.sada, como sustenta Bragaglia,ou será prefixada, como co.iu-mam fazer os alemães on osrussos, e seus imitadores de va-rias nacionalidades ?

As peças improvisadas á Ita-liana obtiveram maior m .ono passado, quando se concilia,ram com a direção fixa. Foiesse o nosso Segredo.

As peças de direção fixa ob-terão maior sucesso no futuronuando se conc'l'arcm mm aImprovisação, que animou du-rante séculos a nossa arte colrespondendo a uma necessidade

Anton Giulio Bragaglia(Copyright E.S.I., com exclusividade parao DIARIO CARIOCA, no Distrito Federal)

no. As verdades sempre apa.recem; é só Uma questão detempo. Tenho assistido, em trin-ta anos. o.s adversários das mi-nhas Idéias aproprlarcm-se de-las e defenderem.nas, sem queao menos notassem a própriatransformação; as verdades,agindo denlro de'es lentnmen-tn. fazem com que julguem terdescoberto por si novas verdh-des. quando de fato não passamde reminisrenrlas das minhasIdéias que se mostraram fru-f.iferas, porque Justas.

Entre tais idéias, uma das quemais se desprezavam há trintannos. era a que se referia ápobreza- do modo de 'falar co-mum. que nós pretendíamossubstllulsse a gravidade da pro.nuncia precisa, clara, tipogra-n«*a, «jue sucedera á récltaçfio""forma menos enfática de de-clnmação. mas ainda falsa).

O estilo de recitacâo hojeem dia, tende cada voz mais &simplicidade. Se da declamnçaose passou á recllaçáo, e destaao modo de falar natural, oIdeal máximo será a expressãoverdadeira das palavras, aindaque truncada e desalinhavadaicom a condição de se ouvirbem). Mesmo Alfleri ou d'An-nuzio devem ser Interprctaaosda maneira mais coerente enorma' possível. O grande atoritaliano Ruggerl sabe interpre-tar d'Annunzlo com admirávele moderna simplicidade; Mes.mo o.s diálogos de Maquia vel edo nrelino podem ser desarti.culados da construção pesada dalinguagem quinhentista, e pro-nunciados com toda a simpli.cidade, sem nos intimidarmos

pela sua grandiosidade. A dc-clamação e o "bel canto" tor.nar-se-ão cr.da vez menos su-pórtávcls. As formas peregrinasou clássicas não serão mais de-clamadas, tomando.se com umapinça palavra por pa'avra, comreliquins sagradas, mns serãotratadas como qualquer outromaterial literário teatral.

A tendência geral da direçãode teatro será por certo mocli"-nista, mas "cum grano salis".Cada obra requer uma dire-çao própria. que depende da<-poca e do estilo, e deve-Se sa-*>er trocar de roupa sempre n"**for preciso. Não é possívelexislir uma regra única de dl_reção. igual para todos os gc-neros e para todos os séculos.A mais complrtr? liberda«le trl-unfará das lendoncias de cseo-Ia, com respeito á obra a serrepresentada e ft sua eficácia.Esta é "una vexata qucstlo".

Dc vez em quando algum po-bre de espirito ccn_ura_me«peiamudança de critério que adotona direção de peçns de escolasdiferentes, que a ocasião meoferece?. Um dos meus maisferrenhos adversa rios dizia,cheio de Importância, que fa-zendo isso. eu "abdico" das ml-nhas idéias. Pois desde 1924,eu tive o bom senso rie afirmarser necessário o traje de Ar-lequim para o verdadeiro, no-nesto e malenvél ensaiador. O-meu censor escrevia: '^nestesúltimos tempos Bagagüa paro.ce que se transformou tambemem bombeiro. Sejamos francos.Algumas das suas declaraçõessão de arrepiar os cabelos. Elediz. transformando essa afirma-çáo em moeda corrente, queagora o preparador deve sercomo Arlequlm, que dizer, deveanular-se para poder adaptar-se por comp'eto ao trabalho quedirige: pnr exemplo, deve pre-parar rcalisticamente uma obrarealista", pois é Isso mesmo.Conduzir.se espiritualmente demodo diverso, conforme a obradramática escolhida, não signl-fica anular-se»nem esta "abdl.cação" minha é uma abdicaçãode afirmações adiantadas anti-gamente em oposição á tese presente. (Vr1a-se o "Index" tea-trai de julho de 1924 n. 87 —p. 10 e desculpe-me o casopessoal).

Oulra questão relativa aosatores è a referente á forma-cão da companhia. "Atores ce-lebres ou conjunto variado" deatores de talento e desconheci-dos? o ator afamado é maisútil para a caixa do que paraa arte, Não quer submete.se adireção, (que por sua vez temque submeter-se. no drama),mas pretende que, a direção sesubmeta a ele (isto é. quer serprotegido com prejuízo do re-psrtorio pref.-rldo com prejui-zo dos outros atores, favorc-cldo pela publicidade, mimadono trabalho e adulado na suavaidade). E* por isso que os"divos" dão preferencia a

que batem palmas com entusías-mo nos ensaios.

Ultimamente multa gente .aluem grande equivoco a respeitodo conceito de 'Companhia deelementos de primeira ordem"e de "Companhia de celebrida-des". Pensaram que, reunindotodas ns celebridades, se for-masse um conjunto de primeiraordem.

Mas uma coisa é ver os per-sonagens bem "incarnados" eoutra ver cada personagem in.«•amado por um ator de primei-ra plana. A primeira exigênciaá sagrada. A segunda é umaamericanada ou uma nonada(sinônimos). As velhas peçnsexumadas por um exército dcgenerais, são na província pra-tos. requentados que fazem fu-ror I Representações de histo-ria. conhecidas e rostos fami.liares, nada de surpresas, oraviva l... E' sucesso na cer-ta.

E' preciso, porem, sempre Ia-zer a distinção entre "Compa-nhia de bons elementos" e"Companhia de celebridades I"

Quanto a mim, só peço a SâoGenéslo que me conserve omais longe possivel das ceie-bridadesl São muito boa gente;mas só sabem representar umpapel, e Deus nos livre de faze.los sair do seu gênero 1 Come-çam a tremer, a ler chiliques,a perder a cabeça I No primeiromomento — (sempre nos en-saios) — envergonham-se deter medo, fazem-nos acreditarque terão coragem, que conse.gulrão representar; no mesmoInstante el-los que vestem denovo a pela antiga, para sen-tlrem-se à vontade. Quandochegam diante do fogo, põem-se a Balvo I Feridos, mas vi_vos... Os heróis da éasèrna I

Por-se a salvo nâo á umavergonha para os que têm aseu favor o álibi do sucesso de"cartaz"! Trair a direção, querdizer, trair a guerra, não temimportância para quem em pri-meiro lugar, não quer tralr-se ast mesmo...

Tem sorte o diretor a quemtocarem- estes amlgalhaços!Custam multo caro e não ser-vem para o que sc quer.Mas. lnfc'izmente. os emnresarlos só arriscam a sua bolsaem se tratando de atores ta-mosos e de peças estrangeirasde sucesso.

Km outros tempos demonstreiser possível um sucesso de bllhe-teria com atores desconhecidosdesde que as peças fossem boase a direção tivesse prestigio.Mas naquele tempo aqui na Ita-lia era o' Estado -quem agsu.mia o risco de todas as compa-nhlas: e todos podiam arrls-car-se com a pele alheia. Hojeque só existe o capital priva-do (e os empresários teatraisse emboscaram fazendo o papelde administradores de riscosalheios) não é mais possivel for.mar uma companhia sem es-trelas. Será isso possivel futu-ramente ? E. enquanto isso, quefará uma pessoa como, eu quenão pode trabalhar com os ato-res pretensiosos, porque signl-ficará briga na corta ? Fica.rá olhando a janela á esperado que a verdade e o direitosejam reconhecidos. Ou cons.tituirá, então, uma companhiasem estrelas ?

P^^—^r^ ^^^^^^^^^^^ ^^^^^^.^

^^^^^^V Mt ^HBH ^__HI_v *^^m^m^^^ ^—^—^Ê^—^^^^

ÚLTIMOS DIASTradicional

QUINZENA DOS TAPETESPASSADEIRAS E TAPETES

DE QUALIDADEIngleses, Franceses, Portugueses*

Indianos, Orientais, etc.PREÇOS EXCEPCIONAIS

y

65 R CARIOCA 57FUNDADA EM 1912 — RIO DE JANEIRO

CONTRARIO A JUVENTUDE COMUNIS-rA O TITULAR DA AERONÁUTICADECLARAÇÕES DO Tte. BRIGADEIRO AR-

MANDO TROMPOWSKI Á IMPRENSASecundando os seus colegas

das pastas da Guerra e da Ma-rinha. que Já se maçnifestarama respeito, o tenente brigadeiroArmando Trompowski, mlnisttoda Aeronáutica, Interpeladope;os representantes da Impren-sa, em seu Gabinete, fez a se-guinte declaração sobre a or-ganlzaçâo da Juventude Comu-nista. pelo PCB:

"Considero a pretendida or-ganização denominada "Juveii-tude Comunista", como a pri-meira Investida reaimvnte «e-na o ritamente perigosa deuma ideoogla nitlda e sabida-mente tolaitanla, contra a de-mocracla, a nacionalidade e •>.tradicionais instituições de nos-sa pátria.

Nâo tendo o credo comunistaencontrado entre nós clima fa-,voravei á sua disseminação eexpansão, cs seus apaniguados,tal como nos regimes sImlla-res, voltam-se agora para a Ju-venlude, cuja mentalidade ain-da em formação torna-se presifacll ao maqulavelismo de sei-**dirigentes.

Assim, a Aeronáutica, fundi-mentalmente solidaria com oExército e a Armada, e em ao.soiuta concordância com as de-clarações de seus ministros, r_-pele toda e qualquer manias-taçfio extremista, sobremedo astendentes a escravizar a nossamocidade, afastandoa dos sãofp.lnclploa pelos quais tomb.-ram nossos patrícios cm terra,no mar e no ar."

indicador ProfissionalMÉDICOS

LIHICB DE MOLÉSTIAS FOCAISOR. ROBERTO BREA 1

< <¦> ¥ . « .« ... -•'-. .•...., i,... «*' ... .MÉDICO I CIRURGIÃO-DfNTI-TA |

iisíurbios rôiciniis. pbvocioos poç*fogos omajiios ou auigdmihos.RADIOGRAFIA IM «I1I0INCIA.A'

EDlf. CÀRlOC/f-U> ANDAR - SAIA.-405 - FONE: 42 8448

do temperamento teatral italia- retorr-zinhos joOôns^e^servfçai!.'

MAQUINA de Costura com defeitoCon-rr...-se «• reforma-sr qualquer tipo _ tV.nrtl.ira ,P naraOlinlguit esl''„ '- Compram se miinoirins usadas paga »_ b-mAtendo orçamentos rápidos a domicilio

CARLOS A.RUA ESTAGIO ÜE SA

RODRIGUES37 - TELEFONE i 32-''!)()0

Assistência Médico-Sccial "RAFAEL"Consult.-s a preços nonnlnres. ClinicaIriiiárias — l)o«'n-« «V <*<•«*•¦ e --í» —

ffii-vertriéihes — P«*

ireral — Clrnr«r1a — VlnsRa'.-". filtra, violeta — Injlnllina.

PUBLICAÇÕESRECEBIDAS

Recebemos e agradecemos as se-puliiti-s publicações:

Anun rio Estatístico do DistritoFederal. 2» volume — EstatísticaKeotiomlca. editado pelo Departa.mento «le Geografia da Prefeiturados Distrito Federal; Vitoria" re-vista semanal de propaganda àgrlcola e vulgarização de conhecímen.tos titels; trnduçllo n_o oficial dnConstituirão da Republica da Ohl_na; Boletins sohre importaçllo cexportação editado por Tor Junérrepresentante no Brnsit do Bureau'de Imprensa Sueiio-Internáctonal;e "O Atalaia", mensarlo ilustrado.

Crí-LéiacNÃO MANCHA

e tinge melhor orabtfo Branco*fr * o produto que supera *f» que melhui o tingi', «¦¦¦¦***¦ LIHlItD IH Ml Uluil

EM-EOt.O VLaii.l.-l.llO-. OGO ACA.IL-. OKTfc .'•<- II.e 1'KETO f_/,l I.AIK. • «tiiiiii,em toda* as .-ore*. naiu«_i_ •

da moda\' venda nas i-rogaria*. Farinacias e Perfumaria. £ um pm«luti» do

AMÉRICO Tel. 25 2837

DR. NELSON CONYMedico. Operador

R. SEN. DANTAS 20-13- and.Salas 1306.9 — Fone 22-l7~t!3.'. 5*. sab. das 15 ás 18 hra.

DR. CLOVIS DEALMEIDA

ESPECIALIZADO EMDOENÇAS l)l)S OK_All.»

«T. EMITAISDiariamente das io bora>

em diante

Rua Bento Lisboa, 24l'fc__KO!\fc : í.-o.uv;

Prof. Hélio Gomes(CLINICA MEDICO LEGAI)

Exam-a. perícias, pareceres, sisl*tencl. técnica — Alcindo Oiianah-ra ss . fi" andnr _ DlarKmenU

* taroe Tel.! 22 .15(10

Dr. Spinosa Ro.hierDo«-ni*a» sexuais e urinanas

Lavagem endoseòplca da ves«-cuia - Próstata — R Senaninliantas «5-B — lei a«.-3:,tt!

Dp 13 as I» hnras

1 Dr. Newton MottaMedico

DOENÇAS DE •SENHO-RAS - OPERAÇÕES -

PARTOSConsultório: Av ICio Bran-

co 128 s/515T?l 42-6468

Consultas das 9 ás 12

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

ílombro efetivo da Siicleduriedn Sexojoglu «le ParU

ÜOENÇAS SEXUAIS DO HOME.1lRUA 00 ROSÁRIO 08

Dt»; J át 7

DR. BELMIROVALVERDE

VIAS URINARIASComunica a seus amigos eclientes que reassumiu a

sua clinica 'Consultório — itua SantaLuzia 685 - 11 • andar —Salas 1106 — Ed Calo*geras _ Diariamente das

II a_ 15 horas ou corohora marcada

TELEFONE 22-0927

HEMORROIDAStratamento -em dôr o serr operação

por piocesstis modernos

DR OLIVEIRAR VISCONDE RIO BRANCO.

47 1» _ Te/.! 42 0509Hora popular: das 18 k$ 10

DOENÇASNERVOSASDR. NEVES MANTA

RL'A SEN DANTAS tuDe 15 ás 18 horas

-W iip-.ii*— wmiiniMim-aii

ADVOGADOS

Dr. J. C. Arazí CohénAmbulatório Central — Rua 7 de Setembro 73 — Tel 23-3878,'^s 15J?S l8 hora3 *~ A«-1>«*Iatório Popular — Rua Riachuelo133 - Tel. 3-.-M1Í5 - Das 9 ás H-horas, -_ Kesld. tej?48-53^

lr. W. Muller dos Rei:ÜLVIlüiS - NARIZ E

C"'!,"i'\TAOuvtdori 18S • 4." andai . aaia417 — Vel. 23*3888 — Diana

m«nte das lft ás 19 horas.

DANTON JOBIMADVOGADO

Causas eiveis e comerciaisAV ERASMO BRAGA 455

12.' andar - Sala 1204Ih.planada)

Tels.*: 42-75.7 e 22 0359Das 15 ás 18 hs.

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLE/IO FONYATCarmo 65, 4.° — 43-8188

Octavio Babo FilhoADVOGADO

«. «V <• MarSo. d-Tel. -43-635fi

''"'^^mmWaÊÈá&./_¦___¦ _______a ' V' íWr^r^m^^Ê-Tmm H -¦''¦/>/'¦ ^K jii

*'í|____P>i --' m\ m\ : --"'¦*¦_____________ LmW

''V*¦¦'¦ a_ W _ ^_k __l H __i"*'.'" 'J^H m^kw tal ^^k J_______H______________L ¦¦¦ '3S-

M-'M Mm M -«____________. #___- ___ _____J_____T m\ V i_____________l

¦ _l ¦¦ _ti^*< Kl_T Mm Bfl __jttllllfSB_lSS»—^. _r__l wfmW.- fl __./ ^____lrvm.'<tir Qy —_L___r_H ____ Kt*^_L -***JiWiflfl ^fW^ff,llfjl^&~Wi *-^r^t**t«s*__ki_T_ii_*ir y*k " —"I^VwS^^kB

K____*w __£__

O MAIS VELOZ IATE DO MUNDO — Os australianos suo adep-tos entusiastas do iatismo. Acima aparece nm barco "18 footer"australiano, considerado o mais espetacular bote aberto qusdisputa corridas atualmente no mundo. Dotado de uma viga mes-tra excedendo de 2 metros, e com menos de 2 metros e 3 centi-metros de calado conduz perto de 186 metros de lona e chegaao máximo de velocidade com ventos de 52 a 58 quilômetros porhora. (FOTO DO "AUSTRALIAN INFORMATION SERVICE")-Mt_________U_____|__B____H_________B___B________K__

COAiPR-VMOB ROUPAS USADAS DE HOMENSZ SENHORAS

Atende-se a domicilio e a qualquer hora.Telefones: 22-4846 e 32-3516

MEM TODOS..%. ... *,

SABEM

Vai Ser Expulso, PorIndesejável, um Aven-

tureiro Internacionali

m Copyright déíhetUVl HUlHUBDTInt.

1..-. que, nos Estu loe rnMns. aprocura du crianças para adotar ex-oedo de multo a oferta.

3... <iua nüo . absolutamenteverdadeiro que > avestruz escondaa cabeça na areia para escapar do*eus Inimigos.

3... que u populac5° do Bractl «¦composta de 61*5. de brancos, 22%de mulatos, 11% u caboclos' 14Ç!,de negros e 29- ri» Índios civiliza-dc»; e que alam destes, alnrti »eenroi.tram no "hlntérland"hraslleirocerca do 300.000 Índios aelraeiusnilo reci'nseados.

4... qn« nas montnnTms da Anatolla, na Turquia existe uma turlos»tonto com a particularidade de ver.ter agua quase gelada durante cin-co mli.utoa 8«ndo q i; depois d«>sseprazo, a agua com'-..' -, esquentar•>' ''gli:do elevada temperatura du_rante uma hora. finda a qual voltade novo a gelar.

5... que desde os tempos prehistoriei-, ai* os ossos dias os <«»•metas xbm sido encarndos pêlos aii-persticlosos com uma atitude nr*medo como sinais de desastres Imlnentes: e quo ainda em 19X0 n»Hlilna, multa pente soltou fei-netes. com o Intuito d« afugentar ô"Onvta de Hnlley, que farta naqneienno uma das suas apnr-çfles perlortl-cas.'

8...crnr.des

que na Tnplater-s, no*jnnt-res de et.|„„pt0' _Rc

-ijo usados os descar.sadores de ta-lheres: e que |sso so verifica ,,orque segundo os aristncmtas inglesesps descftnsadqrès ie Mheres.se ori-íinaram nos melo: pobres pois r.fm[oias as pessoas possuem vnrtos ta-hers p-r„ tr mudai.do á medld.inio vao senio s.-vidos os dtferene3 pratos do cor,l.TPi0

junta-perigosos imt.

Foi proso pela Delegacia de Vi*«Janela o aventureiro internado-nal Adolf Mnximlli-no La.igneriu0 chegou ao Klo em 1037mjnte com outrosgrados.

Durante os io anos m,e permane-cen nesta capital, Adolf entrego,,-se á prr.ticu de atos tljeltos e conrtonavels. por isso foi ele preso va^rias vezes e condenado.Alím disso, Adolf respondeu ¦processo. em -virtude deteracusado de agente comunista.A. prisio agora do perigoso es-^"rii0,! ^ "n«?n»eneu _„aco 00 nosso governo, que decreto,,aa«»a expulsão d„ te.rKl^

sido

F*?*?areiros ElétricosDiversos Tipos

e tamanhesRVA 7 SETEMBRO 75

RUA DA CARIOCA 53

CASAS ÊMOINGT

Reforce as suasdefesas orgânicasTendo as suas defesasorgânicas naturais \*iequilibradas, os orga-'nismos fortes e sadios:encontram-se, natural-"_" tmente, menos sujeitosa doenças. E. quandoatingidos «por umresfrlado ou gripe,reagem com vigor, libertsndo-se fa-cllmente. Mantenha, portanto, o seuorganismo em perfeito equilíbrio.Dê-lhe um tcV.lco capaz de enrique-cer o sangue e auxiiar as suas de-fesas naturais. Tome V noi, às refet-Ções, e continue com o mesmo es-Pirito alegre e saudáv-1. dispostopara a luta quotidiana. Vlnol é umaverdadeira -fonte» de vitalld.de.Vlnol ajuda-o na convalescença dedoenças ou operaçõ.s. aumen -pdoseu apetite e prõpcrctbnando ln* umsono tranquilo. vinol enoont a seem todas as f.-rmác as e dio árias.Vinol é a saúde do sangue!

1

1

V-' -!_-/.. 1 . ¦

h^A

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 6 de Abril de 1947

A campainha da entrada ti-niu.

Dona Bêbò cndireltou-se nacadeira e redobrou de atençãocobre n rendlnha de erochet.

Era umn mulher magra, teia,do pele morena o Bem frescura,com grandes poros abertos.Duas rugas de desanimo vinh»mdas asas do nariz ás extremi-dades da boca, enquadrando oiabio superior; outra ruga pre-ocupada vincava a testa entreo.s olhos e este conjunto davaá fisionomia uma impressão áfli-Uva.

NSo que dona Bòbê sentissealguma aflição, mas simples-mente porquê era assim*, pare-cia estar sempre debaixo de uminulestar fisico qualquer.

Ue cabeça abaixada sobre otrabalho, nada perdia do movi-mento da casa. Viu passar acriada para abrir a porta deentrada e apsÉ*ecer a silhuetaelegante de um homem cerimo-nioso. que falava baixo.

Parecia, mesmo, estar muitodistrairia quando a criada veiodizer, no salão:

"Está ai um moço, donaBebê, deseja falar com a se-nhora".

"Mande entrar para cà"•— foi a resposta despreocupa-da.

Entrou o rapaz. Era moçode uns 25 anos. a téz amore-nada de sol. olhos espertos, pc-querió bigode bem aparado so-bre lábios finos.

Curvou-se diante daquela se-nhora, com 0 respeito devidoá pessoa mais velha, e apre-sentou-se:

¦— "Sou Dario de Carvalho,o pintor "a quem a senhoramandou chamar para a avalia-ção dos seus quadros".

"Dario de Carvalho, rc-comendado por minha amigaG"oria de Souza. Tenho grandeprazer, queira senlar-se" — dis-Sf> dona Bebê, pousando na ces-linha de vlmc a bela renda Occrochet.

"Não imaginei que fossoiâo moço" — continuou em vozdestimbrada e vagarosa. "Ajulgar pelo sucesso que temíeito... mas, seja qual for a sunidade, o fato dc. ter sido re-comendado pela Glorinha é obastante para mim".

—- "Chamei-o para um Ira-balho em que deve entrar tantoo conhecimento como o crlle-rio — é a avaliação dos qua-dros que herdei de meu avo,coleção de bons artistas nacio-nais e estrangeiros. Tem sido 0orgulho de 3 gerações 1 Nestasala mesmo, o senhor pode ver,ali. duas paisagens dc Facl-netli, professor de minha mãe.Veja que minúcia, que períel-ção! E ali um Corol, trazidoda Europa em 1920. Como Co-rot cancelou o nome de Manetproposlo para membro do júri.no Salão de Paris, meu paico-ocou aqui um ao lado do ou-tro, para aprenderem a ter res-peito mutuo..."

Ambos riram-se do espiritodo velho. Dona Uêbè conli-nuou:

"Ali está uma boa natu-reza morta dc Amoêdo; sobreaquela comuda, duas marinhaspequenas de Castagneto... (ve-ja o p6so daquele barco sobrea areia !) e no centro o re-trato de minha avó feito cmPu ris em 1890".

"E" obra do grande Renoire, até hoje. não sei quanto meuavô terá pago pelo quadro 1 ES-te Ficasso foi oferecido a meupai por um amigo americano.

E' da época cm que os circosandavam em foco e encarnabem uma das fases da vida destemodreno..."

Dona Bêbô designava os qua-dros com grande respeilo. de-mcivando o olhar sobre -eles,como que a matar saudades.

A maior parte cia já ali en-cont rara r/endurada quando veloao mundo. Amava-os de verem-de e, ás vezes, se entristeciapor não ter a quem deixa-losquando morresse.

S(. ao (Tienoa pudesse ter umfilho... 1 ou uma filha, que asmulheres sempre são mnls cui-dadosas... Mas tinha ospn-ado38 anos por um noivo... c na-dal Agora, então que tudos ostapazes tle seu tempo sc D-nham casado ou "arranrhado"cimo cia dizia, com amantesF,abidas, nem uma esperançahnvla ficado.

P, ali estava aquele "remem

pata aquilatar o vnlor de suar'«Vici,âo, Para que? Nada' dissea 1'lnguem...

^ Os olhus do plnlor encontra-ram, por fim uma grande tela:era uma mulher marav.lhosa.de c-arnação "i i.itnifica o colocobeto por .3a.se rosada for-mando um pan*!ament«) oerfel-to. O que liovla de vida ln-terior, de compreensão no olharIo UMDto, era algo impressio-

n ante 1Dario esteve 'ongo tempo tt

coiitf-rnola-Io. Dnna Bí»be. re-ligiosamenle, esperava cm si-lcncio.

Por fim, lembrando-se 'de queestava diante de um quadro,Dario reparou, a assinatura: ummestreI... E a conver*-»-) versoulongamento sobre a obra...

Nfio podendo terminar •> ter-viço naquele dia por fa.Ua dea-.guis dados, Dario ficou dpvoítni ciois dWs mnis ta*-de.

F. uma vez feita a avmiaçãototal, pediu á dona Bêbfi, senão lhe caus.issc incomudo. nperml.-süo de vii mals umo vezestudar aquele ir.estie. justa,numle a melhor telu da casa.

Du tato voltou, itnüc recebi-du com grande «-.inabilidade egòraüdp Ioda a liberdade quepedia o seu estudo.

Mas... quanto mals Dariovia aquele ouariro. mui? o nd-mirava e começou a cobiça-lo... depois a besèjá-lò comveemência. c*im anslall Um diaencheu-se do coagem o velopropor a comoia <\ dona Bibc.

— "Sr. Dario - foi a r.-spus»ta daquela voz sossegada — Í-J-lizmente n&o me encontro cmSituação que me obrigue a ven.dtí meus *-ii*>dt-*is'; Mas rei?,oue. se ai fi-.: cl-p a neo-í .*'.'K-de me Cibrtçásse a vende loi»•iquelp seria t* ultimo sávtilcfí-do, embora me rendesse mnl-'cmheiio".

D.-irio volf'.;i pnra casa des-cotisola--'o. i\'.io dormia Na.*pensava em o-vrn coisa i

Não tiayJa mal w-rtoxl-i queo levasse -i -.-ar-u dc dona l»'»-únem ficava bo .i a .'•ua nssl.iui-dade á casa 'ijiquoh :iül'íersoltelrona e só.

Uma noite, desesperado, rol-do de vontade de rever o retra-to do mestre, teve uma Idéia:"DiaboI E eu não linha pen-sado nisto", disse a'to, falandosozinho. "Coisa táo simples!Ela é solteira! caso-me comela, tenho casa, criados etc. e.ainda o que mais ambiciononeste mundo -— 0 quadro!"

A idéia pcrsegiiiu-ò o restoda noite. Pensava no pedido e.afastando a possibilidade da

LUSTRES CRISTAL v FERRO BATIDOBRONZE E MADEIRA LÂMPADAS DE

MESA E DE ESCRITÓRIORUA 7 DE SETEMBRO, 75

RUA DA CARIOCA, 53

CASAS EMOIKGT

ELZA BEBIANWrecjjsa como absurda, pensavano casamento.

Que diriam 0s amigos ? Amulher era 12 anos mals velhado que ele o, alem disso, era1'eia, de téz doentia e aquelamaneira rio falar, mole, vaga-rosa... Mas, o que era tudo tetocomparado ao grande prazerda posse do quadro? Poder ve-lo sempre que quisesse, saberque estavam ambos sob o mes-mo títo l

ü dia clareou devagar. Osgaios dos vizinhos deixaram decantar. Despertaram os pass»-rinhos, pianrio nos galhos. Umbonde passou, arrastando-se nostrilhos...

Dario consultou o relógio: 8horas. Como era cedo! Só po-devia aparecer em casa de do-na Bêbô depois das 9 e comolhe cuslou encher esse tempo l

Tomou banho, leu o jornal, tolOo barbeiro, perfumou-se...

"9horas ! Arre 1 Agora tocn 1"

A empregada espantou-secom o sr. Dario pelo casa adentro àquela hora Tomanaoas rosas que ei trazia para donaBêbô. foi anunciar o visita.

"De certo aconteceu ai-guma coisa. Desço J.i di|*a-lheuue espere", li dona Bêbò tro-cou. As pressas, o roupãe velhopor um ves'i.ünho *-;imples, en-cantada com as flores recebi-dns. "Ora, que gentileza d,» ra-paz I Incomodar-se assim 1"

Como nunca recebera rosas derapaz a'gum, sentia naquelas

um perfume de romance...Desceu.

Dario esperava no salão, mer-gulhado no retrato do mestre.Sentlndo-a entrar, estremect-u."QuP 6 que Unha vindo fazermesmo? Ah! E' verdade I" Esem preâmbulos, foi dizendo:

—"Senhorlta Bêbô, peço-lheperdão imporl una-la a esta ho-ra. Não tenho podido dormirdepois que naui estiv,, n*-'-- •-•¦'-meira vez. Vim pcdl-ia em ca-samento !"

"Ah... Ah... a mim ?!!!"Foi preciso correr com um vl-

drlnli0 de nmonea e compres-sas frias para a fronte dt- donaBêbô, desmainda no diva.

Recuperando os sentidos, mui-to pálida, sorriu ú Dario e dis-se... que sim.

Começou um periodo de rela-Uva felicidade para o angustia-do Dario. Podia agora ver oquadro 2 vezes por semana; c,para abreviar esse regime, abre-vioti o noivado, casou-se enfim !

Ah I On- grandes sacrifícios áArte !

Dario passou com a esposa 10dias pelos hotéis das serras,numa lua de mel que fazia sor-rir os mais simples... Mas tam-bem, de volta, iria lnsta-ar-separa sempre em casa de Bebê epassaria o tempo que quisesseestudando o seu querido mes-tre 1 E voltaram.

Mal chegando em casa, Da-rio correu, ansioso, ao salão pa-ra rever o "seu" quadro Sim,porque «agora clc era '"seu"tamb.m.

Mas.. «Tá não eslava lá 1 Nolugar havia somente um gran-de prcRO e um quadrado maisvivo marcado na. parede desbo-tada...

Dario saiu alucinado, gritan-do:

"Roubaram ! Roubaram IBiíbô !"

"O que V roubaram o que?— acndp a esposa alarmada.

-- "D qindro Bebê. O mcf-Ire não eslá lá !" — Dario. 11-vi.lo, torcia as mãos nervosas,tremendo, dfsespr.i-.-ido.

"Ah ! Aquele quadro ? —diz Bêbô, muito calma, repáran-do a falia na parede. — l-olsnão foi anneie que você avalioumais alto ?"

"Sim 1 O d0 mestre I""Mns. .. sossega meu bem !

Não foi roubado;.". Eu mesmao vendi, em cumprimento ôpromessa feita á Sanlo Anto-nio: no dia em que me casas-se... sacrificaria o mais beloquadro da coleção e daria 0 dl-nheiro aos pobres..» Por queoutro molho enlâo, o teriamandado avaliar ?..,"

ÂISPÉ^SoN f ORTAVÊ1S

li I' I^v

ngOE

1 dom. ¦''• 'w *PÍ! I[tm :¦« é IHSi ES ''III ">,JMa

\m\m A/w" ^^

li .16 filZ^^

:.:a canetamais desejada

mundo

ptotos CrS «sn oo • e-t Vi 00•m iodas «i Oom mi«i «• tuna

• Do "Golden Gate" de São Francisco hCosta do Marfim, na África - onde querque o Sr. vá, em todos os continentes —o Sr. encontrará uma predileção esmaga»dora pela Parker "51". Recentemente, re-vendedores de canetas em todos os Esta-dos Unidos designaram a Parker como acaneta que é mais procurada do que todasas outras marcas em conjunto E relato-rios procedentes de 19 paises diferentesconfirmam o fato.Esta favorita entre as canetas escreve coma suavidade do cetim. Porque a ponta dapena é uma esfera de osmiridio micromètri-camHnte polido, fundida em ouro de 14 qui-lates. O resistente feitio tubular protege

a pena conlra o ar. o pô e os desarranjos.Escreve instam flu eamente Dentro do cor*»po de lucite de acabamento manual acha*sé o enchedorda "51"—protegidoe Invi-sivel» Tudo Isto e mais, ainda I Pois estacaneta-tinteiro é a única desenhada, espe-clficamente, para o emprego satisfatório danotável tinta Parker "51" que seca d me-dida que escreva Peça-a em qualquer re-vedendor de canetas.

rarker ulRepw.ntar-.tat txelutlvot oara iodo o Broill • Poito Central d« Contarton

COSIA, PORIELA a CIA.. Rua 1> d» Março, 9 . !• . Rio d* Janeiro8

I W T- tTM-f

Para o quarto de sua filha /

TabeliãoLEAL DE SOUZA

Comunica aos seus clientes e ami-

gos que seu cartório acha-se pro viso-riamente instalado á rua Buenos Aires,

rua sta. uma, m. av, iüQJRAMCOigriei. 22 5É57.5¦ wc\% _ 4; andar - Telefone: 23-2632.

(ConcIusAo tia G,* p4gj

enviezada — xadrezinhobranco e amarelo — dei.:;ando cai: duas cortinasIíeus de raurim branco (omurim barato, alvo e gros-so laz ótimas cortinas),com babudo de xadrez dolado da janolr* e embaixo.As argolas serão laquca-cias de amarelo.

Com dupla folha de pa-pelão grosso, emendadocom tachinhas, dô o forma-to de coração ao espaldaida cadeira, velha e des-cascada. E recubra comtecido de xadrez entremeado de branco, amarrandocom os graciosos lacinhoc,como se vê no desenho.

Um jarro de faience se-rá transformado em Iam-pada e receberá um "abat.

jour" de papel psrgaminho,o qual — supr-^ma novida-de — receberá a assinatu-ra das colegas, dos primose primas, amigos e ami-gas.

Uma cortina branca re»coberta com cinco babadosde xadrezinho ocultaráuma porta do comunica-ção sem serventia, transfoi»mando-se num excelente

cabide, útil pnra o pijama,o robe, o uniforme e ou-tros apetrechos que nãotêm lugar no armário efazem 'desordem no quar-to.

Para uma parede lisa,taça esta importante deco-ração: cortar num papelãode bonita côr — existemvariadissimas em quaiqueif -pelaria — molduras domesmo formato, para exi-bir fotografias de familia,intantanees da primeirabicicleta, da ultima viio.giatura, etc. O conjuntoserá pesto debaixo de umvidro, simplesmente mol-durado com um filete damesma côr da cartolina.Assim poderão também omo!durar-se reproduç õ e :em cores e outras coisasda escolha e do gosto pró-prio de sua filha.

A Arte deSer Bela

^Conc|ns»o da 6.' V*>S)drls e os ombros. 1'ura que <*-$vertebras tenhas coníórmaçac «-entrelaçamento perfeito, não devem ser mados travesseiro-, h1-tos. O melhor seria dorm.r u*costas e sem traves-elros.

No Inverno, sentlnco os pé»5frio.*» na cama, muita gen.e jio-cura remediar a este mal eu-ruUuido-se nobre si mesmo, :t-colhendo-se p mais pus-ivei Ur»-çU-a na-«.uu origem. e--ta i-ja;acinstintiva é, poi em, íiueiramen-te errônea: cm regiões muitofrias e ao ar livre, ela se ex-pltca pelo cuidado de oie.cuiuma superfície menor a^s íci-tos da atmosfera gel.ida. Nnii-aboa cama c*rebaix0 cio ecTedon,o Instinto nâo muda, emb,..a a--circunstancias sejam toialinen-te diferentes; o que se P?ecl»»aaqui. será, pelo contrario, eo»ti.-ai-.se bem, a fim de qut osangue possa circular entri .r.ai»rfacilidade. O corpo duran'.-» ^snno. nãd deve ficai cüi*yádòmas em estendido e bem o-»ti-cacl-j.

BOA MESA(Conclusio da 5.' ?i| ;

fixar com palitos. Derreter nu-ma frlgldeira de barro ou cieferro pesado (numa frlglüelrnde alumínio há perigo de que!,mar) uma mistura de banha emanteiga e cozinhar nesta io-v-emente. virando para douraide todos os lados, os bifes en-rolados. Acrescentar um pon*-ode água quente, tampar e a-*a-bar a cozedura num fornobrando, deixando cozinhar mai:-.ou menos duas horas, para acarne ficar bem macia. Poucoantes cie pronto, destampar pi.ra obter um cnldo bem douradoa gost so. Servir logo, com ba-tatas cozidas, ou purée de baia.ta e cenoura.

compram.seRoupas Usadas

Maquina.*; de escrever e dccostura ventlladurfs encera-deiras rádios e tudo qu»» rc-presente valor. Atende ee -'domirilfo St, Moysés, telefu-ne 43-7180.

Advocacia Civil eCriminal

AMÉRICOB R A S I L I C Q

TEL. 23-0578

THEriUIElTlAL

ASStRANCE COMPANY LIMITEI)

À MAIOR INSTITUIÇÃO DE SEGUROSDO IMPÉRIO BRITÂNICO

TOTAL DO ATIVO PARA TODOS OS RARIOS jMais de libras 439.000.000

(Cr$ 35.120.000.000,00)Seguros contra incêndio no Brasil

AGENTES GERAIS

IMPORTADORA E EXPC-RTAL*)RA

FRISBEE, FR34 — RUA TEOFILO 0T0NI — 34

RIO DE JANEIRO

Endereço Telegráfico: "PRUDASCO"

Telefones' 23-2513 - 43 8400 - 43 7713—j— nl ¦ 3—BPBfflBB5MBBàfc

)

Desastres e Desgraças, em Toda a Parte Acontecem— _. . — ... i ———

Diário Cariocamm,.'mm-~-vf.'.« ... - ... . _______._.fT ¦-¦-. ¦ .y ¦¦¦%• ¦¦**•*¦**¦ rrs*rrt~.Ti»*vr>m-.*..:v. \vv-f ..¦£¦• .;•%•. -.y-ys-wr «. _.. _______

;.'••:•¦¦ ' ''~v^™^-*r-^^ym^ (à "

#•' „ -^WB^^S ^i^^^S^^llU^SiB Ano XIX

^E Rio de Janeiro, Domi ngc, 6 de Abril dt 1947 — N° 5.758

J - í ^Sjti^fiHKI .'''' Jt ** *¦ j*l-t* %¦*' .\*£* -*' f i, .- .- '**&»"* *:,y fci*!^ r*' f^mJftyp&F>** >'. jb/lfl Ha ^H ^Hk "" ¦ ^^^B *"' S|gL|^ ^fl Bf:^::<v;'i/i •^•Sk"' '.^^^ÈH^''* ' ' 'jÊm\l^''-'-- -_-_-_¦mwt

ÍW -' k-É- ** ^(^^^^ C*f *Í^«K w# éT' 'j)w^ À -^ ' *^ -\sfmL & Jkj^J«;^«M|*^T__ f~.. . ***¦-'. ^¦i^'*^^'%^«__£fc,# _d^^| ÉIV^I^^BI^IH ^^Ift ^^^^^^^l^* ^^b^H ^HK'«' '^^Ifci ^^^^^k*^*-'' ^EmmÊÊ "'/ '''»' _.^^^^^K

^f •¦ ^^ ^ 4ft J? ^^. »; V' V < * .. .**$. **" .^ííy- *

J2 *? Jt !V"j_l_-: ^ T^y** ^' **: ' y Éji»w:*' . TjL, 3mHC3JBWMÍH^E& «5fe -3EWBB ____^MÉ9^I ^^r È^^^mWm^^^k *fr$5w1x&Q&&*ii™llmmmmmmm\ ' -!mÍ':'.' A^^^^^^ia^^^Ér ' jí^^^fS^Íi6ífÊ^^^'-^^^mm^s^^^^^^

JBÍS(JH|f^^^^Hf** ¦:-^.'.'-^-._mmimàiS^ÊÊÈM -&[*-^Jj^^^^^^r^jhjfBBW^a J^^^'- JèW^^Mto^^^^^Ü^K^ _.* ¦* ' ™ ¦¦^iT **: —W^mi-^A*' I Cí*^ ^ mV^/t*^*?'

'^Itfi mmmmmm..^...-, - .•*-*'.•....„..*', .4_|!>t^^^^^^^^B______________________WHHBnBH^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ -t'wíí'¦!¦ '¦ ''1

¦ ^^Rí^.v?«y«K&, Bf*'' oV' ¦* ^^^H^H ^^^^iv^^l lftk:< «^ Jttysit* ^™>^^ ¦.':-. -rf ^ ^V j^^^^K * |i_tKs>_7£:4-'^922Í^EA' '"¦&¦#'"fr^^ft^M^Bt. A»^B^^B^^B ^^BW 4^^B Wmimmmmmm\ mmmrJmTW^t BBI^^^

iwtN*""^ ^ XvjíwíbIb^^SÍí, -4'"^'**t"uj^^FS^^^*"¦ 'if**1 ¦•£">í'"*-^t<' -•-.v 'i '- * -rttü* .«n». ¦¦<!!"^nirii ¦*) v¦'*'*' ^fc ^^1 Bí^í-iS-v'^^SJI^r '' v-"'*• *¦'''' ''* ' -.v-" '-.^s ' ' a- "* <• '**"' ^ -^ v* *v. ,¦ ,>>** :

" - j^.--,.- «t ¦'" " *• 4Ckw

,tjjf^fcãf^tfc «* -^t- :.-*'•.'' ^^ 's * ^^^1 ^^^Rn^a fc «JP^ ^^ftÊÊm^rmysmmv^mmmmm^Ê íí^tix HnT y^ .x?v<^ j^» . * ^fc ___________*v^4-t «VCjV^K ** .mm^^^^^Êikt^^mmW^wSÈP *."*" ^. c*^ **

?„^iCIífA PARA ,B*A,XOi DA ESQUERDA PARA A DIREITA5»?„-'i

C0? c»»P|5ton«en*e destruído depois do brutal conflito-3L fe ^ C/i .Ç/° de Um Estad0 "-uçulmano; amigos e««I*. « °" Unid0*.o.aírua«'dam com ansiicdade os esforços d.quais já removeram S3 corpos . não esperam retirar oscendiaram-Be no porto de Havre, causando grandes prciuizosterra, Wico «s da Inglaterra, depois de cobertas de neve estô*Quinta Avenida, em Nov» York, a Policia realiza uma rigorosa

em busc» do« cadáveres dos mesmos, tendo encontrado

LUA DE

— o Hall Baiaar, em Amritsar cidade sagrada dos Sikhs nat.ârrentn^.UÇH"m",í>, f

s,kh»»»lndHÍ. que se opõem ao projeta'turmJ m,neiros soterrados na mina de Cenlralla Illi."

dSt 1lV™~ rVU<S Pr2«CUra 8alvar os soterrados vivos dos

taânJl». *m : Cm FranÇa* 1G mU farílos d0 a*Sodí*» in-l^EltffJ

RM «¦«*«•¦ «toQne» de fazenda do paus; assfZui^lf,f^.n!lletiChe.ntCr que se «P-Iram A-* nevadas; napesquisa na mansão dos Irmãos Collyer desde o teto ao porá»° de Um dcI« e prossegulndo na busca do outro.

&89?ií&s ¦!***:

iJZ&Si'* ü_ÍS*|

M EL E OUTROS & itMUNDOS DA

r^-AW.^^»wiy^a.?jpj,>.wr.r.y..Mi.il«w»J<'>»'ii

í ¦

! "

¦:'" " -,:.,"". :. . i .'.ir> >'''• - . .. .

*' • sll#'

í«ií:V

FOTOSÂCME-DC

Bf9Kn^x^^^_S9l HB!??fí^-:;*'^:ív:WL-'íi*Ki_?ifc«.vw *m^E2SfyiiT':-tVV.d9| I^PCvi^^MI^^ ''^-^^(^__K_>_»

BflV^Tv Ba ___¦ ^^P _sr*

m%mAWmmm%Ws ¦'*-'M mmWÊÊmm?'.%M «* .r-y^7^?"-^W':Tr>«^^!yr'r»^^>yA\v:S-.^ —... . . .....v. >•«.. y¦•-...« .. !^ -ii**i ^H KiKKwf: iíüCL^. ÍÍ-5SS *'<

/ --í.Wft BH% ':<KttBr >^H _IK________;::^,P**1^' Ai... ¦pn I* ""^^ ^H lB8Ei¥«á»* v^^»_s-^i^r Tjr ^jár BQ Bfe>"' ¦+m\\ XwFrn^ ^IÈÊè ^^^

lu

¦\-.-;':-:¦'<-.¦>:-:*-::x-.•:¦:"•;

5Í :i. :• -:*:.:".¦

. i o,K,.P. rr-A A ,)IT?rlTA _ A un[.gi cali |ílrelra Bmeilcan. Barbara liall.n passa em /.¦!¦«, «-...-sament, com o príncipe russo Igor. x.oul. :bk.i com o qual se iornou princesa pela iS Su,f*«^^<«..çao Rockfeller. que começará a funcionar alnda este ano. .cri o maior do mundo tendo durado 19 .„ Z í , ^

.!*> coJ0 projeto ai »vl4. *

a de mrlPalomar constru^o

rlínntcsco telescópio;feaab» ro^or» para

conseqüente ao ca-Pda Fun.

dois in-passagei.

8