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¦t-j......',„• mmi4%-^mwmv, <.-•{» Qiscurso de Johnson na Página 6: Paz é o Único Caminho no Vietname KOTICIÁRIO na Págnia ^ TENÓRIO JA ESTÁ LIVRE UltUuaJ-tóta ' ~* CRUZEIROS ANO XIV Rio da Janeiro, Quintra-F tira, 8 «• Abril 1965 N.° 1.520 HORA H na Página _ EXÉRCITO NÃO LIBERTA ELÓI CASTELO INVESTE CONTRA REVISÃO DAS CASSAÇÕES ¦IPife,^i^H PA ^ Fugindo ao Desafio DANTON JOBIM Comissõo Mista do Congresso, constituída para estudar o pro- jeto do Governo sobre a coin- cidéncia de mandatos, con- „,-,.„,„-cluiu ontem a tarefa. Fechou seus longos e animados debates com "chave de ouro", pois aprovou a emenda Nelson Carneiro que possibilita a revisão pelo Supremo Tribunal Federal dos otos revolu- cionários quc suspenderam direitos políticos e cassaram mandatos parlamentares. Dir o substitutivo aprovado na madrugada de on- tem, pela Comissão: "Os atingidos pelas sanções do Art.' 10 do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964, poderão habilitar-se a participar das eleições previstas nesta emenda, e das que se lhes seguirem, desde quc o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária e em um julgamento, decida pela improcedência das ra- zões quc determinaram a suspensão de seus direitos políticos." Ante o projeto de emenda que lhe foi submetido, ii Comissão não podia decidir de outro modo. Não nenhum argumento serio contra a apreciação pela Jus- liço. dc atos que feriram direitos alheios, mesmo que para a prática desses atos se tenha invocado o famoso diploma revolucionário dc abril do ano passado. Quc fez o Supremo Comando da Revolução? Edi- tou um Ato pelo qual se concedeu a si próprio, bem como ao Presidente da República que fósse eleito, a faculdade dc regular a eleição do novo Presidente c apli- car dc plano certas penalidades de exceção contra po- liticos, militares e servidores públicos, acusados de ações subversivas ou dc corrupção. Nesta segunda parte, mesmo os que fizeram a re- volução c legislaram em nome dela, devem concordar em que o Ato pode ter sido aplicado abusivamente, ten- do atingido a pessoas contra as quais não se féz prova cabal de subversão, nem corrupção. Ou pretendem eles para si a infalibilidade dos deuses? O Ato Institucional é hoje parte integranteda Constituição, a quc expressamente foi incorporado,no mesmo pc em que se incorporaram á Constituiçãoas emendas olé ngora aprovadas pelo Congresso. O diplomo outorgado pela revolução não aboliu, pois, o Carta Magna vigente, nem suspendeu a apli- cação dc dispositivos constitucionais, exceto aqueles que frontalmentc tenham sido contraditados pelas regras nele estabelecidas. Oro, um parágrafo da Constituição, em pleno vigor, que estatui: "A lei não poderá excluir da apre- ciaçáo do Poder Judiciário qualquer lesão do direito individual". (Art. 141, § 4.°) Mais importante ainda è que o Congresso é sobe- rano pora modificar a Constituição e scu apêndice, o Ato Institucional. Se vier a ser aprovada pelo plenário na torma constitucional, a emenda Nelson Carneiro e evidente que ela prevalecerá contra qualquer disposi- ção anterior, que possa ser interpretada como retirando da competência da Justiça a apreciação dc certos atos punitivos. O problema é sober sc o Congresso Nncionol fo. ruiMn em eili.il dr. 64 opcnor. poro elegei o Mure- chal Castelo Cionco c mascarar, com a ficção da lcg>- limiriadc. um ato He força, ou se o Presidente do Re- Pública concorda em cumprir o scu dever c o seu |U- fomento respeitando os decisões do Congresso no este- '" nc suo competência Entretanto, as noticias de Ura- silia nos enchem dc pessimismo. fei* Por outro lado, é preciso perguntar ainda se depu- •"dos c senadores estão dispostos a sacudir os canga- lhas dc uma vez por todas Afinal dc contos nao c pc- du demais quc, um ano depois de aplicados os sanções contra supostos corruptos c subversivos, oo menos se conheçam as razões pelos quais eles foram considero- i!« romo tnis c mcrcccratn as penas o quc foram con- «IcMos E, paro as injustiças, quc se possa recorrer "o Poder judiciário, perante o qual o Governo «pora «ms razões, provando o alegado Ê isto o que ele nao »'"<i fazer «-, por isso, procura fugir oo desafio da *-o- "••V-rj-i Mir.tei Mauro:-Eu Voltarei Verinha de Leopoldo Presa Pelo Trânsito CEM dias depois de depôs Governo dc Goiás, o Sr. Mau- ro Borges ifoto) fala ao repórter de UH que o acompanhara minu- lo a minuta nos emocionantes lances dc sua resistência no Pa- làcio das Esmeraldas. Eu vol- tarei no momento oportuno declarou. 'Leia no Caderno Cntoit Bratc-* m determinou mi- tem ms seus lí- deres previdén- cias enérgicas e urgentes para impedir, de qualquer maneira, a apro- vação pelo Congresso da emenda do Sr. Nelson Carneiro que possibilita •os cassados candidata- rem-se a postos eletivos. Segindi a emenda, apro- m vada ontem pela madrugada na Comissão Mista, os atingidos pe- lo art. 10 do "Àlo Insti* tucional" poderão habili- tar-se a participar das elei- cões desde que o Supre- mo Tribunal Federal deei- da pela improcedência das razões que determinaram a suspensão de seus direi- tos políticos. 0 resultado da votação na m Comissão Mista é interpretado como sinal de que i "bloco governista" náo dispõe de maioria tão maciça cemo alardeia, donde os temo* res, a surpresa e a des* confiança revelados pelo Planalto. (Leia noticiário na pa- qina três e Flávio Tava- res na pagina quatro.) DENISE FORA D PERIGO ONTtVfDtU (Pele t*l«- fone/ «Mto foro de perigo o menino Denise, filho do Sr. Joóo Goulort, ofro- , polodo terco-feire, quando atravessava i a Ruo Wilson, em frente é suo coso no capital wruguoia. Quem deu e-eto in- formoçSo foi um emprogodo do Pr»- •idente deposto, que o horo do liço- ç&o wleivG ousente oom l>ona Mo ria Teroifl, ombo» no Sonotório Arnon- eono, onde possorom a not+e ó cabo- teiro do leito do filho. Ai i>edi©gro- fios nao eof-etotarom qwolqwer l***e mais grove. [>enise mochucou a eo- boço, pernos e breços. Deve voffor po- ra eosa hoje Jo ontem o tei-de •»" hervio melhorado sensivelmente, *+¦ gundo o b**e*tm oficial eJwfHbuieio pelo medico da fomilia. O wM»mc bo- letim acrescentava que por ordem do Dr. Júlio Raul Mexxera, Deniee eon- Hnuova "em obeervaeóo", poit o foi- pe no cabeça poderio fer provocado "traumatismo croniono encefélieo . Ai autoridades do 10." drstrito do fo- Vicia de Montevidéu, que inv**rigo- rem o oekrenfre, informorom que o automóvel atropelodor, matricula 531 .765 era dirigido por Alfredo l»l- dro Alberto Karik, de nocionalidode árabe, de 38 ono» de idode Karik prestou declaroçèes no distrito, de- pois do que foi liberodo. &.*i* 1 •ERA Regina, mulher dc Leopoldo Heitor, pro- testa com a maior veemência na delegacia do Catcte Sua prisão, com autuação e soltura sob lanei decorreu de sua negativa de deixar um PM -,a-ar-llie o pnru do carro, estacionado em iocal nõo permitido, na esquina das Fuás f«raní«rn* ' Cardoso Júnior. (Leia noticiário na oitava pagina TROBRÁS Jacqueline é Convidada dc Moreira Salles LISBOA Jac- queime Kennedy e seus dois filhos pas- sarào suas férias em Portugal, a convite do banqueiro braci leiro Waltei Moici- ra Salles, segund anunciou ontem o "Diário Popular". Ao aue parece, a viuva de John Kennedy fi* cará numa proprie- dade agrícola de Setúbal, nn Sm d" Lisboa. 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PA DENISE FORA D PERIGO

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Qiscurso de Johnson na Página 6: — Paz é o Único Caminho no Vietname

KOTICIÁRIO na Págnia ^

TENÓRIO JAESTÁ LIVRE UltUuaJ-tóta — ' ~*

CRUZEIROS

ANO XIV Rio da Janeiro, Quintra-F tira, 8 «• Abril d« 1965 N.° 1.520

HORA H na Página _

EXÉRCITO NÃOLIBERTA ELÓI

CASTELO INVESTE CONTRAREVISÃO DAS CASSAÇÕES¦IPife, ^i^H

PA

^

Fugindo ao DesafioDANTON JOBIM

Comissõo Mista do Congresso,constituída para estudar o pro-jeto do Governo sobre a coin-cidéncia de mandatos, con-

„,-,.„,„- cluiu ontem a tarefa. Fechouseus longos e animados debates com "chave de ouro",

pois aprovou a emenda Nelson Carneiro que possibilitaa revisão pelo Supremo Tribunal Federal dos otos revolu-cionários quc suspenderam direitos políticos e cassarammandatos parlamentares.

Dir o substitutivo aprovado na madrugada de on-tem, pela Comissão: "Os atingidos pelas sanções doArt.' 10 do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964,

poderão habilitar-se a participar das eleições previstasnesta emenda, e das que se lhes seguirem, desde quco Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária e emum só julgamento, decida pela improcedência das ra-zões quc determinaram a suspensão de seus direitos

políticos."

Ante o projeto de emenda que lhe foi submetido,ii Comissão não podia decidir de outro modo. Não há

nenhum argumento serio contra a apreciação pela Jus-

liço. dc atos que feriram direitos alheios, mesmo que

para a prática desses atos se tenha invocado o famosodiploma revolucionário dc abril do ano passado.

Quc fez o Supremo Comando da Revolução? Edi-

tou um Ato pelo qual se concedeu a si próprio, bemcomo ao Presidente da República que fósse eleito, a

faculdade dc regular a eleição do novo Presidente c apli-car dc plano certas penalidades de exceção contra po-liticos, militares e servidores públicos, acusados de açõessubversivas ou dc corrupção.

Nesta segunda parte, mesmo os que fizeram a re-volução c legislaram em nome dela, devem concordarem que o Ato pode ter sido aplicado abusivamente, ten-do atingido a pessoas contra as quais não se féz provacabal de subversão, nem corrupção. Ou pretendem eles

para si a infalibilidade dos deuses?

O Ato Institucional é hoje parte integrante daConstituição, a quc expressamente foi incorporado, nomesmo pc em que se incorporaram á Constituição asemendas olé ngora aprovadas pelo Congresso.

O diplomo outorgado pela revolução não aboliu,

pois, o Carta Magna vigente, nem suspendeu a apli-cação dc dispositivos constitucionais, exceto aqueles quefrontalmentc tenham sido contraditados pelas regrasnele estabelecidas.

Oro, há um parágrafo da Constituição, em plenovigor, que estatui: "A lei não poderá excluir da apre-ciaçáo do Poder Judiciário qualquer lesão do direitoindividual". (Art. 141, § 4.°)

Mais importante ainda è que o Congresso é sobe-rano pora modificar a Constituição e scu apêndice, oAto Institucional. Se vier a ser aprovada pelo plenáriona torma constitucional, a emenda Nelson Carneiro e

evidente que ela prevalecerá contra qualquer disposi-

ção anterior, que possa ser interpretada como retirandoda competência da Justiça a apreciação dc certos atos

punitivos.

O problema é sober sc o Congresso Nncionol fo.

ruiMn em eili.il dr. 64 opcnor. poro elegei o Mure-chal Castelo Cionco c mascarar, com a ficção da lcg>-limiriadc. um ato He força, ou se o Presidente do Re-

Pública concorda em cumprir o scu dever c o seu |U-fomento respeitando os decisões do Congresso no este-'" nc suo competência Entretanto, as noticias de Ura-

silia nos enchem dc pessimismo.

fei* Por outro lado, é preciso perguntar ainda se depu-•"dos c senadores estão dispostos a sacudir os canga-lhas dc uma vez por todas Afinal dc contos nao c pc-du demais quc, um ano depois de aplicados os sançõescontra supostos corruptos c subversivos, oo menos se

conheçam as razões pelos quais eles foram considero-i!« romo tnis c mcrcccratn as penas o quc foram con-

«IcMos E, paro as injustiças, quc se possa recorrer"o Poder judiciário, perante o qual o Governo «pora«ms razões, provando o alegado Ê isto o que ele nao

»'"<i fazer «-, por isso, procura fugir oo desafio da *-o-"••V-rj-i Mir.tei

Mauro:-Eu Voltarei

Verinha de LeopoldoPresa Pelo Trânsito

CEM dias depois de depôs

Governo dc Goiás, o Sr. Mau-ro Borges ifoto) fala ao repórterde UH que o acompanhara minu-lo a minuta nos emocionanteslances dc sua resistência no Pa-làcio das Esmeraldas. — Eu vol-tarei no momento oportuno —declarou. 'Leia no 2° Caderno

Cntoit Bratc-*m determinou mi-

tem ms seus lí-deres previdén-cias enérgicas e

urgentes para impedir, dequalquer maneira, a apro-vação pelo Congresso daemenda do Sr. NelsonCarneiro que possibilita•os cassados candidata-rem-se a postos eletivos.

Segindi aemenda, apro-

m vada ontem pelamadrugada naComissão Mista,os atingidos pe-

lo art. 10 do "Àlo Insti*

tucional" poderão habili-tar-se a participar das elei-cões desde que o Supre-mo Tribunal Federal deei-da pela improcedência dasrazões que determinarama suspensão de seus direi-tos políticos.

0 resultadoda votação na

m Comissão Mistaé interpretadocomo sinal deque i

"bloco

governista" náo dispõe demaioria tão maciça cemoalardeia, donde os temo*res, a surpresa e a des*confiança revelados peloPlanalto.

(Leia noticiário na pa-qina três e Flávio Tava-res na pagina quatro.)

DENISEFORA DPERIGO

ONTtVfDtU(Pele t*l«-fone/ — Jó«Mto foro

de perigo o meninoDenise, filho do Sr.Joóo Goulort, ofro-

, polodo terco-feire,quando atravessava

i a Ruo Wilson, emfrente é suo coso nocapital wruguoia.Quem deu e-eto in-

formoçSo foi um emprogodo do Pr»-•idente deposto, que o horo do liço-

ç&o wleivG ousente oom l>ona Mo riaTeroifl, ombo» no Sonotório Arnon-eono, onde possorom a not+e ó cabo-teiro do leito do filho. Ai i>edi©gro-fios nao eof-etotarom qwolqwer l***emais grove. [>enise mochucou a eo-boço, pernos e breços. Deve voffor po-ra eosa hoje Jo ontem o tei-de •»"hervio melhorado sensivelmente, *+¦

gundo o b**e*tm oficial eJwfHbuieio

pelo medico da fomilia. O wM»mc bo-letim acrescentava que por ordem doDr. Júlio Raul Mexxera, Deniee eon-Hnuova "em obeervaeóo", poit o foi-pe no cabeça poderio fer provocado"traumatismo croniono encefélieo .Ai autoridades do 10." drstrito do fo-Vicia de Montevidéu, que inv**rigo-rem o oekrenfre, informorom que o

automóvel atropelodor, matricula531 .765 era dirigido por Alfredo l»l-dro Alberto Karik, de nocionalidodeárabe, de 38 ono» de idode Karik

prestou declaroçèes no distrito, de-

pois do que foi liberodo.

&.*i*

1•ERA Regina, mulher dc Leopoldo Heitor, pro-

testa com a maior veemência na delegacia doCatcte Sua prisão, com autuação e soltura soblanei decorreu de sua negativa de deixar um PM-,a-ar-llie o pnru do carro, estacionado em iocalnõo permitido, na esquina das Fuás f«raní«rn*

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Cardoso Júnior. (Leia noticiário na oitava pagina

TROBRÁS

Jacqueline éConvidada dcMoreira Salles

LISBOA — Jac-queime Kennedy eseus dois filhos pas-sarào suas férias emPortugal, a convitedo banqueiro bracileiro Waltei Moici-ra Salles, segundanunciou ontem o"Diário Popular". Aoaue parece, a viuvade John Kennedy fi*cará numa proprie-dade agrícola deSetúbal, nn Sm d"Lisboa. 'AFP-UH)

VASCO PASSA DE FINO

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4 PÓS um pn-meiro tempo

etn que a vitórialhe parecia fácil,o Vasco compli-cou tudo na eta-pa final da var-tida. encapandorie tinivhn romvantagem rir 2x1sobre n Sân Pau-lo, ontem a noit'.no Maracanã.Luistnho autordo gol da vitóriavascaina aindaiin 7 ° tempo, samcontundido, ser-do o flagrante deuma dc suas in-i e r v e nções. SiPacaembu. Fiu 2Portuguesa 2. (Sapaa 2.Zero Hora'

AMEAÇADA : NOVA 'ÁREA DE ATRITO'(LEIA F.DTTOFUl KA PAGINAL 4)

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ENÓRIO JÁSTÂ LIVRE UltuwaJfáta

ANO XIV — Rio de Janeiro, 8 do AbHI de 1965 — N." 1.520 * EDIÇÃO PARA 0 ESTADO DO RIO

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XÉRCITO NÃOLIBERTA ELÓI

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ASTELO INVESTE CONTRAEVISÀO DAS CASSAÇÕES

1

n/jf/Wo ao DesafioDANTON JOBIM

Mauro:—Eu Voltareirii A Comissão Mista do Congresso,

constituída para estudar o pro-jeto do Governo sóbre a coin-cidência de mandatos, con-cluiu ontem a tarefa. Fechou

jlongos e animados debates com "chave de ouro",laprovou a emenda Nelson Carneiro quc possibilita

hflióo pelo Supremo Tribunal Federal dos atos revolu-lírios que suspenderam direitos políticos e cassaramÍdolos parlamentares.

Di: o substitutivo aprovado na madrugada de on-

ji pela Comissão: "Os atingidos pelas sanções do• 10 do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964,leióo habilitar-se a participar das eleições previstasIlo emenda, c das que se lhes seguirem, desde quelipremo Tribunal Federal, em sessão plenária c em

i só julgamento, decida pela improcedência das ra-

quc determinaram a suspensão dc seus direitosliticos,"

Ante o projeto dc emenda que lhe foi submetido,Comissão não podia decidir de outro modo. Não há

IJiiim argumento sçrio contra a apreciação pela Jus-atos quc feriram direitos alheios, mesmo que

io prática desses atos sc tenha invocado o famosoponto revolucionário de abril do ano passado.

Quc fez o Supremo Comando da Revolução? Edi-l om Ato pelo qual se concedeu a si próprio, bem

lio oo Presidente da República quc fósse eleito, aluldodcdc regular a eleição do novo Presidente e apli-

Jde plano certos penalidades de exceção contra po-Jtos, militares c servidores públicos, acusados de açõesJtcisivos ou de corrupção.

Nesta segunda parte, mesmo os que fizeram a re-

po c legislaram em nome dela, devem concordarIque o Ato pode ter sido aplicado abusivamente, ten-

|otingido a pessoas contra as quais não se fêz prova»l de subversão, nem corrupção. Ou pretendem cies

Jo si o infalibilidade dos deuses?

Alo Institucional é hoje parte integrante dafistituiçào, a que expressamente foi incorporado, no

po pé em quc sc incorporaram ã Constituição aslendas ate agora aprovadas pelo Congresso.

J 0 diploma outorgado pela revolução não aboliu,ft o Carta Magna vigente, nem suspendeu a apli-

) de dispositivos constitucionais, exceto aqueles qucfielmente tenham sido contraditados pelas regras

! estabelecidas.

Ora, hó um parágrafo da Constituição, cm plenoFi que estatui: "A lei nâo poderá excluir da apre-l°o do Poder Judiciário qualquer lesão do direitopai". (Art. 141, § 4.°)

I M°is importante ainda é quc o Congresso é sobe-Porá modificar a Constituição e seu apêndice, o

Institucional. Sc vier a ser aprovada pelo plenárioI "ma constitucional, a emenda Nelson Carneiro éf ° que ela prevalecerá contra qualquer disposi-J n enor/ que possa ser interpretada como retirandorepetência da Jusliça a apreciação de certos atos

Verinha de LeopoldoPresa Pelo Trânsito

fEM dias depois dc deposto do^ Governo de Goiás, o Sr. Mau-ro Borges (foto) fala ao repórterde UH que o acompanhara minu-to a minuto nos emocionanteslances de sua resistência no Pa-lacio das Esmeraldas. — Eu vo'.-tarei no momento oportuno -declarou Leia no 2" Caderno

0 PresidenteCastelo Branco

„,, determinou on-lem aos seus lí-deres providén-cias enérgicas e

urgentes para impedir, dequalquer maneira, a apro-vação pelo Congresso èiemenda do Sr. NelsonCarneiro que possibilitaaos cassados candidata-rem-se a postos eletivos.

Segundo aemenda, apro-

up vada ontem pelamadrugada naComissão Mista,os atingidos pe-

lo art. 10 do "Ato Insli-

tucional" poderão habili-tar-se a participar das elei-ções desde que o Supre-mo Tribunal Federal deci-da pela improcedência dasrazões que determinarama suspensão de seus direi-tos políticos.

0 resultadoda votação na

n^ Comissào Mistaé interpretadacomo sinal deque o

"bloco

governista" nào dispõe demaioria tão maciça comoalardeia, donde os temo-res, a surpresa e a des-confiança revelados peloPlanalto.

(Leia noticiário na pá-qina três e Flávio Tavõ-res na pagina qualro.''

DENISEFORA DEPERIGO

MONTEVIDÉU

(Pelo tele-fone) — Jóesto toro

de perigo a menino

Denise, filho do Sr.Joõo Goulart, otro-

pelada têrço-feiro,

quando atravessavao Ruo Wilson, emfrente o suo coso nacapital uruguaio.

Quem deu esto in-

formocõo foi um empregodo do Pre-

sidente deposto, que o horo do ligo-

cão estovo ousente com Dona Mona

Teresa, ombos no Sanatório Ameri-

cano, onde possorom o noite o cobe-

ceiro do leito da tilho. As rodiogro-

fias não constataram qualquer lesão

mais grave Denise machucou o eo-

beca, pernos e braços. Deve voltor po-ra caso hoje Ja ontem è tarde elo

havia melhorado sensivelmente, ie-

gundo o boletim oficial distribuído

pelo medico do fomilio. O mesmo bo-

letim acrescentava que por ordem do

Dr. Júlio Raul Mezzera. Denise con-

tinuova "em observação", pois o gol-

pe na cabeço poderia ter provocado"troumotismo craniano encefolicoAs autoridades do 10.° distrito da Po-

licio de Montevidéu, que investigo-ram o ocidente, informaram quc o

automóvel otropelcdor, motricula . . .

531 765 ero dirigido por Alfredo Isi-

dro Alberto Korik, de nacionalidodearabe, de 38 anos de idade Karik

prestou declarações no distrito, de-

pois do quc toi liberado .

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Bpadl,r°D,ema é «ber sc o Congresso Nacional foi

IlCtriT tlbri' dc 6<1 °Pcnas Para C,c9cr ° Marc-

Ijy ranco c mascarar, com a ficção da legi-Ilic_C'

U'" a'° dc ,òrct). o" se o Presidente da Rc-^ «ncorda em cumprir o seu dever e o seu ju-'Peitando as decisões do Congresso na esfe-

-ompetcncio Entretanto, as notícias de Bra-lch(;n> dc pessimismo.

I Plos c scn'°, ' ' Prcciso perguntar ainda sc depu-

rfdc um ° °'CS csl°° dispostos a sacudir as congo-

limais '" Pt" ,òda5 A,'na' dc contas náo c pe-

Bira su. .C' Um ano depois dc aplicadas as sançõesfcçom QJ°S

c.orruPt05 c subversivos, ao menos scH como tai

,0Z0CS pclas quais élcs ,ora'" consitlcra"Bodos [

C mcreccram os penas a quc foram con-Hfoder Jgí0"0.05 inÍUS|iÇos, quc sc possa recorrer

Jitoiòcs ICar'0, pcrante ° qual o Governo exporá

f|laier'cP'0yando ° n|cgado É isto o quc êle noo

Po MistQ P°' IV;0' prncurtl f"9ir 00 desafio dn Co-

A!ÍÍ °$EB^B&£ f / ' -J*Am H ala v 'À*******^

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X/ERA Regina, mulher dc Leopoldo Heitor, p>c' testa com a maior veemência na dclcpciciu áo

Catcíc. Sua prisão, com autuação c soltura sfiança, decorreu dc sua negativa de deitar um PA!esvaziar-lhe n pneu do rarro. estacionado em loca'vão permitido, na esquina das Ruas Laranjeiras- «Cardoso Júnior. <Leia noticiário na oitava págmc~

Jacqueline éConvidada dcMoreira Sailes

LISBOA — Jac-queime Kennedy eseus deis ülhos pas-sarão suas férias emPortugal, a convitedo banqueiro bra.-i-leiro Walter More-;-ra Sailes, seguncbanunciou oníem o"Diário Popular". Aoaue parece, a viúvacie ^ohn Kennedy íi-cará numa propno-nade agrícola deSetúbal, no Sis! àeLisboa. (AFP-UH)

VASCO PASSA DE FINO

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4 PÓS um pri-"¦* meiro tempoem que a vitór.alhe parecia fácil.o Vasco compli-cou tudo na eta-pa final da par-tida. escapandode fiv.inho comventa aem dr ZtIsóbre o São Pav-lo, ontem ü noite,no M a r a c a n ã.Luisinho autordo gol da vitóriavascaina. aindano 19 tempo, saiucontundido, se"-do o flagrante deuma de suas in-t er v e nçôes. NoPacaembu. Flu 2Portuguesa ?. iSapág, 2. Zero Hora ¦

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wêrno Criticado na Conférênm Das\ l s x\

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1

AS AMEAÇADA: NOVA'ÁREA DE ATRITO'

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Br'PAGINA 2

________ Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965ULTIMA:

ZERO HORA o dá Habeas-Corpus a0R*

VASCO VENCEUO SÃO PAULO

Dcdoís de excelente atuação no primeiro tempo, oVasco venceu, com dificuldade, mas merecidamente. oSão Paulo po 2 x 1. ontem à noite, no Maracanã, man-tende» 11 invejável posição na tabela do R.o-Sao Paulo.

O primeiro tempo terminou com 2 x 1 favorável aoVasco Lorico. aos 21*, marcou o primeiro gol. Luizinhu.aos 24' em jogada espetacular, fêz 2 x 0. O go! do SauPaulo foi marcado por Dias, aos 26 minuto do tempofinal.

O Vasco atuou muito bem no primeiro tempo, repe-tindo os seus últimos desempenhos. Seu ataque funcio-nou com rara objetividade, principalmente Luizinho. ti-

Su« destacada do "match** até o 30." minuto, quandoreürou-se de campo atingido violentamente por Paraná.Os vascainos mereceram com justiça a vitoria no pi i-meiro tempo.

No segundo tempo, sem Luizinho e portanto já sema agressividade demonstrada no início, o Vasco caiu seu-sivelmente dc produção. Com o declínio rios vascainos.o iôgo também perdeu o ritmo, descambando para a vio-iência. Veio o sol rio São Paulo, numa talha oa defesacruz-maltina. contribuindo decisivamente para a melllu-ria do.s paulistas, Sentindo a ameaça ria denoto, «zeMoreira tratou de guarnecer a rieiesa e evitar a igual-dade do marcador. O São Paulo ainda desfrutou de variasoportunidades, mas o goleiro Ita, com absoluta seguran-ça, neutralizou todas a.s situações perigosas para seu arco.mantendo o 2 x 1, que acabou sencio um justo resultadopara a partiria.

Jogo- Vasco x São Paulo. Local: MaracanS. Primei,1'0tempo: Vasco 2 x 0 .Lorico. aos 21' e Luizinho, aos 24 .Final: Vasco 2 x 1 (Dias. aos 26'l. Arbitro: Ethe Rodri-cies (fraco). Renda: Cr$ 10.837.720. Quadros: Vasco -

IU. Joel -Ari.. Brito. Fontana e Barbosinha: M«»nhSoe Lorico: Luizinho .Joãozinho.. Celio. Saul ManoZèzinho. São Paulo - Carlos .Raul;. Rei lato, Bei i IArienir e Tenente: Dias e Valter: Faustino. Roda. te

(Flávio), Del Vecchio (Zé Roberto, e Paraná.

F7// e Portuguesa Iguais: 2.v2No Pacaembu. o Fluminense, com um Ume total-

mente remoçado, conseguiu empatar com a Poi tuguésapor 2% 2. Ivair. aos l.V do primeiro tempo, mareou paia^Portuguesa. Jorginho. aos 32'. empatou e Evaldo aos

41' marcou o segundo gol do Fluminense. Ivan ao, 33rio secundo tempo, consignou o segundo gol da * oi ti.

Zuèã Guálter Portela Filho foi o árbitro, a renda oe

Cr$ 2 034 700 e ™

quadros atuaram assim: Fluminense- Castilho. Laurício. Procópio. Almir e Baiano: Ins «

Luiz Henrique: Jorginho. Valmir .Antunes e depois Amo-roML Evaldo e Gilson. Portuguesa - Orlando .Ia,r Ma-rinho Ditáe Vilela e Henrique Pereira: Wilson .Parn-

ffl) « Nair; Almir. Aloisio (Estéfanoi, HenriqueI .Ivair) t Ivair (Escurinho).

Botafogo Empata no SulEm Perto Alegre, o Botafogo empatou, sem abertura

de contacerr com o Internacional em nartida amistosa2*toM« adversário do clube caúcho. No primeiro tem-

i iTmno Sèfendeu um pênalti e Jairzinho foiexmilsodo campo, por se rebelar contra a marcação da 1- ta.

Congregação Mudará CACOA. Congregação da Faculdade Nacional ric Direito,

reunida ontem, manifestou-se contra,o fechamento dç-finitivo do CACO. conforme solicitação do diretor Hel.o

Gome» A declsSn foi no sentido de que a agremiaçãoMtudantll fosse transferida oara outro local, mas essadeliberação so noderá ser concretizaria após a reuniãode hoie do Conselho Universitário da U"'v«s.dade doBrasil qne anrec arã o assunto em toda sua .«xtensao.ouvindo'estudantes e o diretor da Faculdade Nacionalde Direito.

Homens da ITT RetornamRegressaram ontem aos Estados Unidos os represen-

tantes da lnterr.alional Telegrapil and Tcleplionc quevieram tratar no Brasil, conforme disseram, da ampliação ,

rias instalações das empresas dn Grupo, particularmenteria "Standart Eletric". que vai produzir equipamentos demicroondas.

Cunhagem Das Novas MoedasA Casa oa Moeda iniciara hoje a cunhagem das

moedas de CrS 10. Crt 20 e Cr» 50, que proximamente ;serão postas em circulação no Pais.

Rio-Mterói: Ligação é PonlcO representante do Ministério da Aeronáutica na

Comissão Especial que estuda a ligação Rio-Niteroí y*concluiu seu parecer, favorável a construção de umanonto sobre a Baia de Guanabara, tese essa tambémapoiada pelo representante do Governo ac nosso Estado.

Feira do Livro Começa a 16Ja começaram os preparativos paia a instalação, dia

16 próximo da 10* Feira do Livro, na Cine.andia. quecontará desta vez com 60 «tandi e permanecera durante60 dias vendendo livros com 20"- de descontos.

Casamento de Bombeirosi

O "Diano Oficial" da Guanabara publicou decretodo Governador rio Estado estabelecendo normas para ocasamento dos militares do Corpo de Bombeiros, que so

poderão contrair núpcias mediante licença previa, as-sim discriminada: Do Comandante-Geral para Aspiran-tes e Oficiais- dos Comandantes de Batalhão para dsPraça»' r do Diretor de Saúde parn as Praças da Dire-toria de Saúde O Decreto assinala que o pedide po-dera ser negado "nos casos de interesse militar ou Ceabsoluta necessidade dc serviço publico .

"Cruz" Ajuda Aos ChilenosA Cruz Ve-meiha Brasileira está recebendo donat.-

ros de particulares para as vitimas rios terremotos que*. abateram nftbre o Chile. A FAB fara o transportedou donativos recebidos

Aumento de Ônibus: EstudosA Secretaria de Serviços Públicos ria Guanabara

anunciou que está aguardando, apenas, o pronuncamen*to da Assembléia Geral dos proprietários das empresasde ônibus rio Estado, marcaria para hoje. a f.m de defi-nir a posição rin Governo diante da pretendida majora-ção no preço das passagens A Secretaria nao concordacom aumento superior a 30 por ren'o

Pagamento na GB 2."-FeiraA Secretaria de Finanças informou ontem a UH que

o pagamento dos servidores estaduais sera iniciado napróxima segunda-feira, dia 12 prolor.gando-se ate o d'a4 de maio Pnr motivo dos dias santos. n< funcionáriosrelacionados nos lotes 10, 11 e 12 receberão seus venci-mantos com mais de um mes tir atraso

Pagamento da Taxa de ÁguaTermina no próximo "ia V.l ., prazo Para o paga-

memo da primeira rota da-. 'ax.-K rte água e ¦,«''¦"-* '

dos impôs os predial e territorial na Guanaba-a. AStTRSAN informa que os contribuintes oue ainda n..'receberam as guias deverão procurá-las no prazo de 1-dias. a partir oe or tem ra Secar, de. Djítrib açud*-Guias á Rua Santa L-izia, 11. sala 127. ca, 0 as .6 boi as

Livro Dirá"a VerdadeSôbrc JK"

BELO HORIZONTE (''"' —«A verdade sobre JK" •• " ¦.'*tulo de um livro rie 3! »:i'->-nas. escrilo pelo DeuutadoAníbal Teixeira contestai*-do todas as acusações feitospela "revolução*' ao Senadorcassado, que foi lido pelo seuautor, ontem, na tribuna obAssembléia Legislativa de Ml-nas. para constar dos anais,antes de ser distribuído, nin-ria ontem, nas ruas dc neloHorizonte.

O Deputado Aníbal Teixct-ra ao lançar seu livro em rie-fesa rie JK. afirmou rme foium rins líderes da chamada••Mobilização Democrática Ml.neira" e apelou em nome donovo brasileiro, "para nue st*faça Justiça a JK, resta hele-cendo. sem delonias. ns direi.Ios politicos nue lhe forlim In-justamente cassados",

O livro (lo Depulado dedicaum capítulo inteiro ã obra ad.ministrativa tio Senador cassa-do Juscelino Kubitschek. des-tacando o desenvolvimentos-mn que a sua atuação na vl-da pública desencadeou. Nosdois canPulos se-uintes. o sr.Aníbal Teixeira destaca a a-

tuacão rin Sr. Juscelino Ku-

bitscheck contra o comunismoc n corrupção, relacionandodiversos órgãos rie orienta-

ção comunista que foram fe

chados por ordem dn ex-Pre-sidente ria República. Frisa o

Deputado, sóbre as acusaçõesdc corrupção feitas pelns -ro-

volucionários" (.mira JK que•*n- oficiais inquisidores nas-taram milhões de cruzeiros emvia ..eus para depois trazer a

público o qne é de um ridi-culu revoltante".

0

Supremo Tribunal Federal concedeu, ontem,habeas-corpus em favor do Deputado cassa- Jtamaratldo Tenório Cavalcanti, preso ha 265 dias noEstado do Rio. Por sete votos contra dois, o IW^Mlif^CSTF acolheu os argumentos do Deputado Hcn- UtM.imiH-« <L

rique La Rocque, em favor de Tenório.

Reverência a Saldanha

Km decisão de 24 de marçoúltimo, » STF resolvera d**'.iii-niiniir im Tribunal de Justiçaíliiiiiiiiense, urgência no julga-mento do recurso apeos ntado,uia promotona, contra ueci-soes de dois juizes qua impro-i.itnclaram o parlamentar. Co-mo não havia sido afiuliilaute ontem, a Suprema Corteconcedeu a ordem, mandandoque o paciente fôsse posto emliberdade, situação em queaguardará o pronunciamentoria Justiça do Estado do lliu.

Momentos antes da suj li-bertação, o deputado cassadoTenório Cavalcanti declarou,na Casa de Saúde onde estevecctiri.i. que recebeu a noiliciada libertação "com alegria etristeza". Alegria porque oSupremo Tribunal Federal con-tinua df pé, enquanto a Naçãopermanece de' joelhos; tristezaporque sai de uma prisão ondelui paz pura uma liberdade deopressão". Declarou ainda que,cm liberdade, tentará conse-»uir do Ministro ria Justiça,uma definição sóbre os direi-tos civis do "cassado".

Sousa. Murilo José Guedes, Ku-Hio Campeio de Assis, OscarMercês, Agenor Ber na idoMartins. Luis Pimentel Pitem-bo Francisco Maior. CernidoKélix de Jesus, Valmir Lenoirc Sizcnando Reis Pechincha F i-lho.

Também por estarem presosfora do prazo legal, no RioCrande do Sul, foram benci.-ciados com "habeas" JorgeAchutti Mateci, Augusto Ciai-marin! Flores, Baltazar Melo.Francisco Paulo dos SantosLemos, Artur Pereira da Silvar Guilherme Jardim Nunes daSilva. Por entender que o rou-bo de armas é crime rie natu-reza mililar. o STF julgou-seincompetente para julgarhabeas-corpus impetrados cmfavor dos autores rie furto 'tcarmas no Tiro de Guerra deAnápolis, durante os aconteci-mentos que culminaram cnma deposição do Sr. Mauro Bur-rcs. Um "habeas" cm lavor doPadre Ilosana, assassino doHispo de Garanhuns, em Per-nambuco, também foi negado.

os "Vistos"HIO. MONTEVIDftU fUH) -

Kmbora o Itamarati Informa*--sc nue desconhecia nie a noi-to de ont»m. a decu-ãn dc Cn-vérno do Uruguai' qu.' nrorro.«ou es "vis'OS" de permanen-cia naquele nais. como turlsins dos Deputados cassadosAln-lno Afonso e M-X ria Cos*,.. s;„„ios. porque não chegama comunicação oficial, sabia-senn Ministério nue n Governobirsileiro interpretou o acon-tecimento como '*um ato dopouca colaboração".

Telegrama rie Montevidéu...n.-ierío pela UPI. informounn""ii qun o Demiti do cassa-do Sa*danhn Coelho renuncioua0 aSUo político no Uritsuai '•

resolvei rercssnr ao Brasilamanhã "ei» navio "ParaguaiSta--" Vu-e-cenla a UPI oue'„'

Dciuiado cassado AlminoAfonso desistiu do "vis o" deInvista e vlaiou "ara o Cliilc.enquento o Sr. Max da Co«USantos leve sen direito düpermanência no Uruguai proi-rogado por B0 dias.

|:,tí. i . !¦ ¦-.í^MtsÊÊmRlBÊÊ^i^M^Émr, ..o» nnlr.e.rsárlo rie

MilitaresContra Cassação çem Crédito

O STF também concedeu, pnril n an i midade, habeas-corpusimpetrado em favor de umsuboficial e dezessete sargen-tos alguns demitidos e outrosexpulsos da FAB, que se en-contram presos na Base Aéreade Salvador desde junho doano passado. A decisão, adota-ria em virtude do csgolamen-to dc todos os prazos para ooferecimento da denúncia, be-nclicia o suboficial GeraldoSantana c os Sargentos Ma-nuel Gaspar. Guaraci Fernan-de* de Oliveira, DjalmaAguiar de Sousa. Manuel daSilva Barros, Antônio Bispo deFigueiredo, José Luis Sobrl*nho, Anelson Menezes de

O primeiro mandado rie se-gurança apresentado na Justi-ça contra a cassação de. direi-tns políticos, quase foi a jul-gamento, ontem, nn SupremoTribunal Federal. O processonão foi apreciado por ter sidoapresentado pelo seu autor —Basilio Abude, Prefeito cassa-do de Paranaguá, Paraná —riois dias após o prazo de 120estabelecido para a defesa dosprejudicados. A ProcuradoriaGeral da República, no seu pa-recer além dc considerar omandato "intempestivo", disseque os atos do comando supre-mo ria revolução "eslão isen-tos rie serem apreciados pelaJustiça".

Mesmo com a declaraçSo doMinistro dn Interior do Uiu-guai Sr. Adolfo Tciera. queanunciou, anteontem, quie oGoverno de seu pais havia de-cidido prorrogar o prazo dcpermanência no UrUgua dosDeputados cassados AlminoAfonso e Max da Costa San-tos. o Itamarati insistia cminformar, ontem, que "a*é ago-ra não recebemos nenhum eo-

municado oficial a respeito dn

assunto de nossa Embaixadaem Montevidéu, o que nosobriga a nãn ria,- crédito Anoticia ria prorrogação dos"vistos".

,, nascimento do Almirante hlipe Saldanha da Gama loi reverenciada onlem pelrinha no Cemitério dc São João Batista Duo, mflores foram depositadas cm seu Itimula. cm nome cio 1frito r. do Clube Naval, enquanto um cortteieiro dode Fuzileiros e.vecutuva n togue dr silêncio. Pme-tfsouiros. o Almirante Saldanha tia Gama. tlesccndeatcdn Almirante, morto em combate em Compo OjiriGrande rio Sul, no dia 24 rir junho ric '."i,*,.

SUSSEKINDO CASO DA

BRASÍLIA (UH) — O Ministro do Tranalho, Sr. AlSussekind, anunciou, ontem, ante» dc embarcar para ,

que será informado, hoje, do andamento rias convtrsaçíf

os dirigentes do Sindicato dos Aeronautas, referentes ao

veitamento dos funcionários da Panair nos quadros do

e SAMDU.

STM QUERSOBRE IPM

DILIGÊNCIADE JULIÃO

O Suoerior Tribunal Militar resolveu, ontem, «o «Pre<;i"r

nelo acusado. Sete Ministros votaram pela conyersSo do jul

gamento m diligência, enquanto o, Ministro. Lima Braln

José Espíndola e Alves Cabral adiantaram . votaçSo contra

a concessão do habeas.

O advogado Sobral Pinto,na sustentação oral, disse queo "o único pecado de Ju.iaoê o rie não ter formação cul-tural. filosófica e religiosasuficientes para manter umaidéia como a cias Ligas, emquadros que não se conturi-dissem com o comunismo . Jao Procurador Geral da Jus-tiça Militar. Eraldo GueirosLeite culpou Julião pela fo-me "ainda hoje existente noNordeste", acusando-o dc or-ganizar uma espécie de "exer-

cito popular revolucionário,visando a realização das re-formos"

Depois rie pedir ao Tribu-nal oue sc detivesse na aná-lise ria personalidade dc Fran-cisco Julião. o professor So-bral Pinto disse estar fazendoa defesa de graça, apenas poramor á Justiça, '•pois se nósqueremos defender a demo-cracia. nSo há como nos afãs-tarmos da ordem jurídica econstitucional".Com Arraes

Está tudo aceitado paia arealização rie uma entrevista,

São PauloDará Pensãoa (lassados

A Assembléia Legislat/vadc São Paulo aprovou pm-jeto de autoria da DeputadaConceição da Costa Neves,que concede nensâo men-sal, correspondente a par-te fixa dos subsídios par-lamentares. aos Srs Fa-rambulinl Júnior. Cid Fran-co c Oualberto Moreira,que tiveram seus manda-tos cassados pela "revolu-

rão" O beneficio foi esten-dido aos também Depu-tadns cassados em S. Pau-ln. Srs. Miguel Jorge Nico-lau, Rocha Mendes Filhoe Luciano Lepcra.

hoje, entre o Sr. Sobral Pintoe o Governador deposto dePernambuco, Miguel Arraes.O advogado não quis confir-mar o local da rrisSo do ex-governador nem o horário doencontro, assim como não quisfo-necer o nome da autori-dade que lhe concedeu a au-torização. Em declarações aUH, o Sr. Sobral Pinto des-mentiu tenha se avistado como Sr. Miguel Arraes dias atrás.Realmente, havia obtido au-torização para comunicar-secom o seu cliente, mas desis-Uu depois de passar por vá-rios escalões, pois um oficialinsistiu em permanecer a seulado durante a entrevista.

A respeito do habeas emfavor de Arraes no STF, emBrasília, informou ter pedidoao .-elator, Ministro EvandroLins e Silva, não o colocasseem pauta ontem, pois preten-te estar presente durante oJulgamento. O caso deveráser apreciado na sessão dupróximo dia 21. Esclareceuainda o advogado que o fatodc o promotor da 7." RM teroferecido denúncia nn proces-

.«o contra Arraes, não deixaprejudicado o pedido de ha-beas-corpus. Êle continuarasendo sustentado com basena incompetência da JustiçaMilitar, uma vez que nSo hámais excesso de prazo, porcausa do oferecimento da de-núncia.

DecisõesPor unanimidade, o STM con-

cedeu habeas-corpus ao Pro-íessor Eli Benini Garcia, ca-tedrático de Antropologia daUniversidade de Minas Gerais,cuja prisão preventiva fora de-cretada pelo Conselho de Jus-tiça da Auditoria da 4.» RegiãoMilitar. O Ministro Murgel Re-sende, relator do "habeas" emfavor do Professor Garcia, im-petrado pelo advogado Evaris-tn de Morais Filho, pediu prio-ridade para o julgamento deoutro, idêntico, em favor daProfessora Marllda de Almei-da Trancoso. Foram concedi-do.s ainda habeas-corpus em fa-vor dc Otacíiio Afonso de Sou-sa, Tetsuo Nohara, Manuel Fi*gueira, José Carlos CampanaPerez, Cláudio Augusto Colom-bani. Ângelo José Delmato eJoão Batista Vilanova Artiga. enegados os pedidos para os exmarinheiros Reinaldo Di Bene-detli e Edson Novais Quares-ma; .Nilo Verlene Lopes Perei-ra. Joãn Gausto do Sacramen-to Filho, Edson rios Santos.Francisco Pereira Valãcs, José

de Albuquerque Rosa Ribeiro,Elivam Gonçalves Bosa Ribei-ro, Celso Marconi de MedeirosLima c João Bntista Neto, osquatro últimos de Pernambuco.

ChinesesDepois de 25 minutos de reu-

nião secreta, decidiu o STMque os chineses poderão serexpulsos pelo Poder Executivonem a concessão dc indulto,com base no parecer do Pro-curador da Justiça Militar, Sr.Gueiros Leite, mesmo na pen-déncia do processo criminal aque respondem os pacientes,com recurso a ser Julgado nnpróprio STM. A liberação riodinheiro e dos valores dos chi-neses ficou para ser discutidana sessão de sexta-feira pró-xlma, com parecer do relator,Ministro Murgel dc Resende.A decisão do Tribunal deveraser favorável a liberação. Aotomar conhecimento da deci*sâo, contrária à sua tese deque a expulsão só poderia serconcretizada se acompanhadadc indulto, o advogado SobralPinlo preferiu não fazer prn-nunciamentos, para evitar mai-ores complicações. Adiantouque poderá dizer ludo o quepensa a respeito dn caso. após„ embarque dos chineses, lal-vez no próximo dia 16, pela"Swissair", Permanecerão eles24 horas em Berna, com a via-pem a cargo da Embaixada rioPaquistão.

Também, hoje. o Minisliodo Trabalho tomará conheci-mento dos pareceres das Con-federações dos Trabalhadoressóbre o pagnmento parcela-rio do 13.° salário, "que po-derSo conter sugestões aplica-veis à matéria". Para êle, "as

Confederações partiram dopressuposto errado, pois, deacordo com o art. 4.° doanteprojeto, se no correr doano o empregado não tivergozado férias, receberá o 13."integralmente cm dezembro .

Em PortugalOs noventa c um funciona-

rios da agência da Panair.em Lisboa, apresentaram aoMinistro das Corporações umaampla exposição sôbrc a si-tuaçRo criada com o fecha-mento da empresa. Idênticaexposição será entregue aoembaixador brasileiro cmPortugal. Segundo eles, en-

quanto rc* funcionáriostpresa eiu seis paisesropa, tiveram indenizacompensações, os lisboeda receberam, pois ademitiu todos cies, èrio com o deficiente .Coletivo de Trabalhoguòs.

O vespertino "Diáriolar" informava, ontem.Sr Adolfo Shcrman,sentante do Banco doe atualmente em Listomunícou a vários cnprincipalmente aos Banpírito Santo e PintoMayor. que o BB "nãnmina qualquer cojtipiem relação aos débitosnair" A Varig, substiempresa cassada nasque cobrem Portugalbém disse não se rebilizar pela solvênciamesmos débitos. Os '

Panair em Portugal chCrJ 6 milhões de esct

Eleitores: Rio Temí.292.297 Ifiscrí

O preiidente em oxarciclo do Tribunal Regional E

da Guanabara, Desembargador JoSo Coelho Branco deu

aos seus par.s de que o Estado, até 31 de deiembro i

rinha "n.cHtos

no TRE cerca de 1.292.297 eleitores h.

a votar. No último més do ano que se findou, por va

tivos, foram cancelados 412 títulos. Paralelamente oco

Inscrição de 4.208 novos eleitores, que ie encontram ia

ao total aludido dos votantes na Guanabara.

O presidenle. do TRE dclcr-minou, pnr outro lado, enquan-lo aguarda instruções dn Tri-bunal Superior Eleitoral, a sus*pensão da concessão de liceu*ças especiais, e mandou pru*ceder a um levantamento paraa fixação rias despesas abso-lulamente indi-oensáveis á rea*lização das vindouras eleiçóe*.no Estado.

Partidos

magem de Nossa Senhorajá no Fim: Engenho Novo

. _ i_ _ -i n j_ :_ . ,.K. * ". I ii i i-ó n niüi-; .'llll it*;i 111 .'IEstá em fase de conclusão e será Inaugurada a 1.° de maio

a imaoem de Nossa Senhora da Concslçno da Igreja do CriMo

Trabaíhador, esculpida em granito do Teresópolis e que pe-sara cerca de 20 toneladas, com os seus 7,5 metros de allura.

Sua base será a torre de 60 metros do futuro Santuário Ca-

rioca dc Nossa Senhora cia Conceição, em construção pelo Pa-

roço do Engenho Nóvo, Padre Alexandre Língua.

A imagem, projetada pur Ma-nuel Alves rie Oliveira e exe-culada por Antônio Lopes, es-ia dividiria em 12 peça*-, inclui-dn o pedestal em forma deesfera, com 1,30 de diâmetro,r foi orçaria em Cr$ 3 milhõesha ct-rca ric riois anos. O San-t uário. cn ia conclusão n PadreI.íngua nãn sabe quando sedará. pur dependei' do au-xllio do pnvo. terá .'14 metrosde fachada t fiõ rie compri-mento,

Novo TemploPadre I.iiuíua. que já man*

tém a Casa dns Meninos Aban*rlonarios, a Casa da Vovó e oLar do Cristo Trabalhador, ex*plicou que n Santuário seráuma obra grandiosa, náo só porsun "majestosa concepção ar-quilelônlca, mas também por-que está sendo erguido com oauxilio do povo, que jamaisneça contribuição às obras daParóquia". O novo templo

substituirá a mais antiga ma-Iriz de Nossa Senhora — a rioEngenho Nóvo. já com um sé-culo de existência. Sun cons-trucão será feita por etapas, àproporção que a Paróquia ron*seguir recursos

Para conseguir meios para aconstrução do Santuário — noqual já gastou CrS fil) milhoe*e contraiu uma divida de CrS15 milhões — Padre Língualançou a Campanha do Cario-ca Quatrocentão ric Nossa Sc*nhora. que recolhe a contn-buiçfio mensal rle CrS 1 mil,durante 1905, e dará um rii-pi orna aos doadores. As con-tribuiçoes podem ser encami-nharias a Padre l.inKiia nu depositadas no Banco Mercantilda Guanabara, em seu nome.

Os partidos políticos, a pro-porção que se aproximam aseleições, eslão cuidando inten-samente de regularizar o fun-cionamento dos respectivos di-retórios regionais. Km sessãoplenária, a realizar-se hoje, noTRE da Guanabara, serão apre-ciadas pelo presidente CoelhoBranco as alterações processa-das nos corpos diretivos dosPartidos Libertador e Republl-cano. Os relatores desses procelsos serão o DesembargadorIvan Lopes Ribeiro e n JpeistaClemenceau de Azevr''n *!'"'

quês.14.° Zona

tirnr o- -eus tilulo* licinnados evitando dèssatropele* <*ni lini dcpara o recebimentoeumentos.

O .lui/ Pdlinifio Bua

22 " Zona Kleiloral. co

dicáo' sòbrc as "»''ad

visla área lenpold.neimímica *i"\ mr'ZZtem 1.500 títulos proi"M.r entregues. I™tempo, o qur |A<';';;0p0RS,e rin* seus rin nasnhuma formalidadequela J.;> cumprida

0 Cc. tro de Es'udo*lcos rio Tribunal Reg»oral da GB, lançou»

concurso dedicado a«sitárins carioca*, que

políticos na demo»

ora cinco P"'111 ",.'r,

maior no valor de Cf*

e o «^ÍVWniemoraçnes do i*

verãoO Juiz ria 1*1 " Zona Licito*

ral. Sr. Jorge Salomão, infor-ma que encerrará o alislamen-to dc novos eleitores nos tér-mos da lei, 10(1 dias antes dopleito, ou seja. no dia 23 rlejulho — caso o Congresso Na-cional confirme as eleições es-taduais paia o dia 3 dc outu-bro. na Guanabara.

Títulos(is juizes eleitorais da Gua*

nabara eslão solicitando aoseleitores que compareçam nosrespectivos cartórios para re*

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ULTIMAHORA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1355 PAGINA 3 0

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COLÉGIO BENNETT SOB0 REGIME DO TERROR

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voltaram a sofrer persegui-

cões de caráter ideológico,

L represália a publicação

m iornalzinho mimeografado,d%Tara 3", no qual denunciaram0 Vhitrariedades ali praticadas0Shfclanda da Reitera, "Miss"

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n, e submetidos a mterregato-P »lo Coronel Gérson de /Pina,

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5o, que já se notabilizou por suasçáoviolências

No iornalzinho, os estudantes

anunciavam que a Igreja Meto-

C do Brasil, a qual pertence o

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já resultou na demissão de

Lro professai as como "subversi-

05" no dispensa de dois outros

Laves de acordo e na demissão

o pedido de mais 1 2, solidários com

os colegas. .A prisão dos estudantes foi ape-

nos um novo capitulo da crise do

Colégio Bennett, onde há dias seis

professoras — Sras. Dinoró Vital

Brasil, Irene Marques de Queirós,

Dina Venãncio, Isaida Bezerra Ti-

soot Albertina Damasceno e Ma-

no Luisa Ccsar — foram intima-

dos a comparecer perante os res-

ponsáveis peio IPM do Ministério

do Educação, que lhes exigirem"melhor comportamento". Agoia,"Miss" Dawsey solicitou aos encar-

regados do IPM que convocassemmais seis professoras, sob a alega-ção de que elas "não se estão com-portando bem". Das seis, quatrotém mais de 25 anos de serviço rioBennett e duas contam com maisde I5 anos.

Revelam os estudantes, no "Re-

gra 3", que a Srta. Sarah Dawseynão poupou de acusações mocar-tistas nem mesmo o Bispo da Igre-ja Metodista do Brasil. Rev. JoãoAugusto do Amaral, que decretaraintervenção no colégio e a afastarada Reitoria, em face de seus des-mandos. Mobilizando um grupo defanáticos, D. Sarah conseguiu queo Bispo a reconduzisse ao pasto,depois que seus agentes o acusa-ram e a outros quatro pastores me-todistas de "comunistas" e "sub-

versivos". De cutra feita, D. SaraDawsey chegou a interromper umareunião de membros da lgre|a Me-tedista com o Bispo, no Bennett,seb o pretexto de que

"estava ha-vendo uma reunião de agitadoresno Colégio". Nessa como em ou-trás vezes, a Reitora chamou poli-ciais, que já invadiram o Colégioaté de metralhadoras.

Os professores acusados seriam

julgados por uma comissão de in-

querito, formada no principio doano, mas D. Sarah Dawsey conse-

guiu dissolvê-la, alegando que seusmembros — Reverendos ValdemarFigueiredo e Messias A. dos Sanlose Sr. Raul Resende, membro daIgreja há 20 enos — lambem eram"comunistas".

A Corrida do Emprego

f\ Banco do Estado du Guanabara encerrou ontem as inscrições ao con-"'

curso de escriturário. as quais durante Ires dias atraíram urna viitlli-dio dc cnnc/íaaíos. grande parle dos quais dormiu na calçada do Mara-«mo, pura assegurar a vez. Em face da afluência de candidatos, o Bancodecidiu Imitar o número de inscrições, distribuindo aos que estavam uufila 1500 senhas no primeiro dia, 1.500 no segundo c duas mil ontem. Ape-sur ric pieii ru de interessados, o emprego nada tem de excepcional, salvo ohorário corrido dos bancos.' o salário oferecido é de apenas CrS 100 ??iiímensais, ou um salário mínimo c meio. As provas seráo iniciada.^ no rio-niiiiíio c iodos que passarem seráo nomeados. (Foto de Inário Ferreira)

Jaguar c o 13.° Partido

(im poli!Va

• Seri»o inte"!,1 c 3! t11111110onlondo¦ c prov'cola ouípulo.para «

reza fNjibliof

ti o' toirw

Elói

Câmara

O Vice-Governador cas-sado Elói Dulrii não sairáda prisão nos próximosdias nem lera suspensa aincomunlcabllidadc a qucfoi condenado, s e g it n d oconcluiu o advogado OscarStevenson após o encontrodc uma luna que manteve,ontem, com o Chefe doEstado-Maior do 1 Exér-cito, General Edison tle Fi-

gueiredo. Não Toram revê-lados pormenores do en-contro, durante o oual oadvoçado pediu a liberta-

ção de seu ¦lientc.

B Ia ifZ&r _p^E>______k,bomíssao dá Direito deRecurso a Cassados Pelo "Ato"

B RASlLIA (UH) — Terminou òs três horos domadrugada de ontem o reunião da ComissãoEspecial sóbre o emendo constitucional re-ferente à coincidência de mandatos.

A Oposição, após alguma»hesitações no início dos deba-tes e mesmo já na fase de vo-tação, logrou afirmar-se, oblen-do a aprovação das emendasquc permitam aos cassados pe-lo Ato Institucional recupera-rem seus direitos políticos,desde qne absolvidos pelo STF:que permite o volo aos anal-fabelos e também que dcler-mina a obrigatoriedade de apre-sentaçâo de declaração debens pelos candidatos, por oca-sião de seu registro na JustiçaEleitoral.

A resistência do Itelator Fio-res Soares foi vencida a parlirrio momento em que a emendasóbre proibição de nomeaçõe-,durante noventa dias antes dopleito, foi aprovada, contraseu parecer, que a consideravaimpertinente. Dai por diante,foi rompida a barreira gover-nista c conseguiu a Oposiçãoimpor suas teses. A votaçãoom plenário do Congresso cs-tá prevista para amanhã, anoile.

Texto FinalDe acordo com as votações

de emendas apruvadas. ficouao final elaborado o scguinielexto, oue c a redação final doparecer da Comi-são Especial:

"Artigo 1." — As eleições pa-ra Governadores e Vice-Govcr-

. nadores de Kstado. assim comnpara deputados estaduais, far-se-ão simultaneamente em to-do o Pais. na mesma dala emquc se realizarem as de Presi-denle e Vice-Presidente da He-pública, ressalvada a disposiçãotransitória estabelecida no Ar-ligo 2." dcsla emenda consti-lucional (Constituição, Art.134.1.

Parágrafo único — Os. man-dalos dc Governador, Vice-Go-vernador e Deputado Estadualserão rie quatro anos. ressal-vada a disposição transitória es-

labelecida no Parágrafo Únicodo Artigo 2.°.

"Artigo 2o — A- eleiçõespara preenchimento das vagasdecorrentes do término domandam dos atuais Governado-res * Vice-Governadores dosEslado- de Alagoas, Goiás.Guanabara. Maranhão. MaioGrosso. Mina* Gerais. Pará. Pa-raiba. Rio Grande do Sul eSanta Catarina serão realiza-da.s por volo universal e dire-'o 'Constituição. Art. 134.', em3 de oulubro de 1965.

Parágrafo Cnico Osmandatos de todos os Governa-dores e Vice-Governadoreseleitos nas datas fixadas noartigo an'erior e seu parágrafoterminarão em 1") ue março de1971

Artigo 3" — Observar-se-ãopara eleição de Governadoresc Vice-Governadores de Prc-lei'os e Vice-Prefeitos munici-Pó:-, no o.ue couber, o dispostono Arligo 81 e seus parágrafos,segundo a redação da EmendaConstitucional n.° 9, de 22 dejulho de IAM.

Ártico 4° — Caberá às As-sembléias Legislativas dispor,nas Constituições estaduais,sobre as eleições municipaispara tornar obrigatórias as sc-guintes normas:

a r os mandatos de prefeito,vice-prefeito e vereadores se-rão de quatro anos;

br as eleições tíe todos o.sprefeitos, vice-prefeitos e ve-roadores do mesmo Estadorealizar-se-ão. simuUâncamen-tc. em riirs e mês do penúlti-nio ano rio término do man-dato do governador.

Artigo 5.» — Os atos de ad-missão de pessoal, a qualquertitulo, mesmo em caráter prc-cario ou mediante contrato,para o serviço público centra-lizado ou autárquicos, pratica-dos no periodo compreendidoentre os noventa dias ante-riores a data das eleições íe-

derais. estaduais t municipaise o término do mandato dopresidente da República, go-vernador de Estaco e prefei-lo municipal, serio considera-dos insubsistentes e nulos depleno direito, não gerandoobrigações de espécie alguma.

Parágrafo Cnico — Exce-tuam-se da proibição dêsteArtigo o provimento dos car-gos em comissão e das íun-cões gratificada: e a nomea-ção de candidatos aprovadosem concurso realizado antesrio início do prazo de que tra-ta éste Artigo.

Artigo 6.» -- Os atingidospelas sanções do Artigo 30 doAto Institucional, ce 9 de abrilde 1964, poderão habilitar-se aparticipar das eleições pre-vistas nesta emenda, e dasque se lhes seguirem, cesdeque o Supremo Tribuna! Fe-deral. em sessão plenária eern um só julgamento, decidapela ímprocedéncia das razõesque determinaram a suspen-são de seus direitos politicos.

Artigo 7" — Fica revogaco•_. item I do Artigo 132. daConstituição Fcceral.

Parágrafo Úr.:co — A leidisporá sóbre a forma peiaqual possam os analfabetosalistar-se eleitores e exercer odireito de voto.

.Artigo 8° — O registro decandidato á presidência daRepública, goveri.ador de Es-taoo, vice-governaãor. stna-dor. deputado federal, depii-tado estadual, prefeito vice-prefeito e vereador ficará con-dicionado a prévia apresenta-ção pelo mesmo, ao Tribuna!Eleitoral competente, dc suadeclaração ce bens, registradaem cartório".

Crise Agrícola TeráFim Daqui a 20 Anos

— Somente dentro de uns vinte anos, secundo o* planosàt Reforma Agrária que está sendo elaborada, e aue serábranda, poderá ser debelada a crise agrícola que o Brasil atra-vessa — declarou, ontem, em entrevista a imprensa, o Sr. Paulode Assis Ribeiro, Coordenador Geral do Grupo de Rogulamen-tação do Estatuto da Terra IGRETi.

¦— Talvez — acrescentou —a- principais tensões sejamvencidas daqui a uns oito anose provavelmente dentro dedois anos serão atendidas 40mil famílias, nas áreas críticas.

Em sua entrevista, que vi-a-va prestar esclarecimentos só-bre as atribuições do Instltu-lo Brasileiro de Reforma Agra-ria iIBF.A do Instituto Nacio-nal de Desenvolvimento Agra-rio (INDA' e -obre as ativida-des do GKET. o Sr. Paulo Ri-beiro ainda afirmou que até ofrm do més seráo estabeleci-das a« áreas de prioridade deemc-rgènçra onde deverão "erinie ária- as reformas.

IBRA e INDAAo Instituto Brasileiro de

Reforma Agrária IBP,A' cabe-rá orientar a politica agricolario Brasil, fazer o levantamento do cadastro de imóve's. zo-neamento, estabelecimento denormas tributárias, desapro-priações e utilização das terraspúblicas.

O Instituto Naciona! de Desenvolvimento Agrário visapromover melhoria1- no meiorural complementando a* açõesdo IBRA. Assim se encarrega-rá do cooperativUmo em ge-ral. da revenda de material

da eletrificação rural t da or-ganizacão de comunidades, en-ire outras atribuições.

DesapropriaçõesA Reforma Agrária, que pre-

vé o zoneamento econômico,lendo em vista os aspectos de-mográficos e Índices de renda•¦per capita", estabeleceu umaunidade de medida para po-der classificar es propriedadesrurais, o módulo, que é a áreaexplorada de uma pronríeda-de que dé a uma família re-cursos paia viver e prosperarsocialmente. O módulo variacorfGrme o tipo de exploração.

As zonas desapropriadas se-rão distribuídas por meio devenda aos agricultores, queformarão cooperativa para ex-piorá-la. Informou o Sr. PauioRibeiro que diversos usineirosdo Nordeste, colaborando como IBRA. ofereceram terras pa-ra a implantação das Coopera-tivas Integrais da ReformaAgrária. O Sr Ribeiro rii'r_eainda que dispõe de CrS 50 bi-Ihõe- para esta reforma e queos títulos da dívida agrária de-verão render mar- Cr$ 300 bi-lhoes. contando, ainda, o IBRA,com ns recursos dos 1,-ibu'osque deverão vigorar ainda cs-le ano.

Um Sátrapa no Governodo Estado do Rio

I precisar mr \ qUf tem ludo (qrnuinoi J . u\"aposentar"? j\ para DKW-VEMAG. y À

I\\ \

('MEM DE SÀ, 15A\ 1\\ \ 1 PALM AH è a única \ Bvi \\ ( nn centro da cidade í I

M \ " ' ''"m "'' 11\ \rslacionamrnln próprio'/m

O Sr. Joío Baptista da Costa, ex-Vice Governador óo Estado do Rio, endereçou ao Sr. Flavio Cavalcanti, a carta eueabaixo transcrevemos, respondendo aoi a'aqucs de que 'oi íivo

por parte do Governador Paulo Torres nc proorama • Falan-do ; Verdade ";

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I*"'. "" l'-"rin,lis-

OstentaçãoApesar da proclamada

austeridade "icvolucionri-

ria", o Itamarati vai rela-7.cr toda a decoraçflo, mo-biliaiio e equipamentosdns Embaixadas e consu-lados no exterior, a pie-texto dc padronizá-los. Pa-rn Isso, enviou carta ;i lo-das as Federações dns ln-ilnstrlas dos F.stados. soli-citando sugestões c preçosrelativos não vi a móveis,roupas dc cama e fogõesmas também a condlcio-nndores de ar. a/.ule.ios. cc-râmlca, porcelanas, cristaisc pratarias. Um diploma-i.i. o Ministra Jose Fnbrl-no ile Oliveira Uniáo. Mespecialmente deslg u a d o

para fazer contatos com ose v rn I u ais fornecedores"nas diferentes zonas in-dustriais ilo País". O Ita-marati quer tudo do bom>- do melhor r vai escolher» dedo, com o "savoir fal-rr" dc seus diplomatas.

\.in mais ira ao ar aniiM-l.i quc u romancista

i .ii los Heitor Conv est.a .ii-s^ revendo para a 1 '\ -Kio.

A direção da emissora foicolocada diante da seguin-lc alternativa: ou suspen-dia -i novela ou passaria asofrer uma censura im-

placá\cl cm loilos os seusprogramas. Foi o (,'oioncldu ..im Borges Secreta-i ui dc Segurança -da Gua-n.ib.ti a. q u c in i olocou a

quesláo nesses t c i ni o s,acentuando, sem uideios.,|iio Conv e seu "inimigo

prssoal".

Tiremos

o Chapéu

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Colchão Anotam.

II

Issaude o conlorto para toda vida!

Exposição e Vendas:Av, Rio Branco, 156-7." andarEd. Av. Central-Informações: 22.9053 ¦

"Niterói. 3 de abr-.i de 1565limo. Sr,Dr. Fl.vio CavalcantiPrograma "Falando a '-cr-

dade''Radio NacionalRin de .lane.ro — GB

Prezado patrício e colara:Ouvi. c-om a atenção de

sempre, seu apreciado pro-grama. -Falando a Verdade*,do dia 30 úllimo. no qualcomparpccu. com erande nu-mero de auxiliares c -ecretános de Eslado o Genera:Paulo Tórre^. em cujas mãos.sem luta. por obra d" «ra-so. raiu o Govômo do E.-'.adodo Rio rie .laneiro

Dentre o- sucessivos aulo-elosiios ao seu pronno sover-no. tarefa que, por esc-riipu-lo. deveria caber a outreniféz éie de-mro-a- referenciasao sienatárto dosia. emborameu nome propriamente r.ãoíó- = e citado

Quanlo a~ criticas e acusa-Cões aos seus antecessores, adefesa destes caberá ao- seuse-c-auxillírres. vário5 'os nuaisfazem parte do alua! governo,alguns, aliás, presentes à rr,-Irevisia

Se o General Paulo Torresnão sabe. fui eleito Vice-Go-vernador do E-iado em opo-íição ao seu antecessor e naoposição -err.nrc me mantive,nuer em relação ao GovernoEstadual, om."- em relação ?oGoverno da República Oueo riicam os tornais em cuja?pacinas está. documentada-mente, perante a História, aposição rie an:.v.'on:-mo i-re-ronrihávol en'nr o evYice-Governador e e\Presidcnierln Diretório Elsiadual dal'DN. signatário rie>ta. r asituação então dominante,deposta pela Re-volucão riemarço abril Ha. igualmen-le. o te>iemunlio ria opiniãopública fluminense

Quis. todavia, a ironia dodestino, oue a maioria da As-sembléia Legislativa do Esla-do do Rio. lendo á frente oPartido Trabalhista Brasilei-ro. do qual era Presidente oGovernador deposto e o Par-tido Social Democrático, quelhe dava apoio, me impedi-sede assumir o Governo do Es-tadn do Rio Os anai> da A-sembléia Legislativa, paraexame ria pc.-teridade e ver-conha do presente, são a pro-va eloqüente do que é caparo enrerianvito político embusca de objetivos subalicr-no-.

O me-mo -TiiSrio Oficial"que publicou os ato- ria se»--ão que me cassou o manda-lo de Vice-Gorernador e derretou o meu impedimentopara assumir o Governo, pu-blicou também locando namesma vala comum a refor-ma da nos-a Constituição Estadual e a eleição do Cone-iai Paulo Francisco Torrespara o Governo fluminense

Prante do inexplicável da»medida- contra mini decre-ladas. naquela época e ain-ria hoje comororadamente ri*natureza politu-a. diante riareforma lio flagrantementeilegal ria Constituição do Es-

tado para permitir alo con-nnuo. a escolha de outro g°-vernador. o que recaiu napessoa rio então recente che-íe do Estado-Maior do 1 Exerrito. recorri romo não podiad*:\ar de iazè-lri aos tribu-nais. no uso e gozo dos meusdireitos e contra o esoulhode que acabava de s«r-r viu-ma

Naquela a;tura. as ve-pe-ras da extinção da vigênciadn artigo competente do AtoIn-titucioiiú para e-iarrecimento gera! ua opinião pü-blica — e por que não âíiè-lo. do meu próprio — tiveos meus direitos políticos cas-sados por dei anos o queimpediria como impediu ocur=o da- minhas pel.ções naJustiça.

Da: em dianl». só quem vi-ve tal situação poderá a-, a-liar-lhe as con-eqüéncia-,com repercur-são em todosos aspectos da vida rie unic-dadão atingido por medirialão extrema

O pior de tudo Sr FIávioCavalcanti, é a lorlu-a mo-rai que o alingtdo pas-a aexperimentar, como ocorreagora, quando ouvi a- objur-. atona- do General PauloFrancisco Torre- que nintendo lutado para chegar on-de chegou, p..-a sóbre os ven-cido-. como que a vingar-secontra n sentimento de culpaou complexo de colher osImiros ria vitoria sem o mini-mo de esforço

Como èle próprio contes-sou — a ser verdade a afir-mat iva de ter sido e-colhidopelo Marechal Castelo Bian-co — é uma sátrapa

Talvez queira cobertura pa-ra os seus alos usando o no-me do Marechal

Também ria maneira comoemitiu o trecho nn qual drre-lamente envolve mmha pes-soa. ficou se com a impressãorie que estou entre os exone-rado- ou aposentados no Ser-viço Publico, por éle. rom aaplicação do dispositivo cor-respondente do Ato Institu-cional. Dai. no seu entender,nossa reação conlra o seu go-vérno. Quanta Infâmia quan-to vituperio

Nào fui exonerado ouaposentado porque nuncaem lempo algum cia mmhaviria, fui funcionário públi-eo. munlcinnl. autárquico,federal ou estadual

F\n destituído do cargo deVice-Governador e. em conseqüência impedido ric as-sumir o Governo do Estado,por uma Assembléia Legisla-uva que envergonha a histona fluminense, ape-ar riaheróica resisH-ncta de de-zoiio bravo- deputados quea tanto, em váo. se opuseramHoje. lodavia. vários dos quctoram levado- à tessitura po-inica na votação do meu im-pedimento sc penitenciam doato que praticaram

Sabe nesle particular, o Ge-netal Paulo Torres que ssmoçõe*- dc apoio que lhe vo-taram o- deputados o de quei a ti t o se vangloria, cie as

terá. quantas vezes quiser.mas nenhum vainr moral re-presentam. Também o Go-vêrno anterior, deposto pelaRevolução dc março-*bril,eslava cansado de tais mani-f estações, sempre vo-.aüa.spela me-ma e maciça ma.ona. Os deputado-, na suamaioria, raivo honrosa» ex-ceçòes. -ó pens<>ni no povo iquando ua- eleições Dai pordianle são como mariposasem torno da luz do Paláciodo lngã

Sr. Flavio Cavalcanti,quan o o des tormentososmomento- da ca.-saçáo dosmeus direitos políticos c asconseqüências dai decorren-tes que passei a viver 'c aprova disso foi o própriocomportamento do GeneralPauio Tòrrts no ?eu progra-ma nao fur buscar proteçãona bandeira de pair-es estran-geiros, asiiando-nie em suasEmbaixada- Aqui fiquei, ar-rosiando todos o- perigos.preferindo quc a bandeirado meu próprio Pais teste-munhasse o drama que estouvivendo

Aqu, permanece quedo tmudo. trabalhando de sol a>o!. reun.ndo toda»- a^ forçaspossíveis, no afa dc suportaias procelas e esperar quetranscorram o^ aez anos dcbanimento para recuperaçãoe uso dos meus direitos po-iiticos

Nunca ina.- participei dereuniões, nunca mai- disstuma palavra, nem mesmopeia imprensa a fim de evi-tar que meu- alos. palavras.2C-;o- ou pensamentos consntuam pretextos para novasinvestida- conlra mrni

O sentimento dc cu pa doSr. Paulo Torres, todavia.ou o complexo que tai situacao lhe traz. levam-no acir-radamente. a procurar envol-ver me da maneira como ofaz Age. í-e-peüando-se asdevidas proporções, como osantigos Imperadores romã-nos quando se deliciavamcom os espetáculos públicosrie jogar m.rneos mcraies.indefeso-, desarmados, à lutacom animais ferozes As gar-galhadas que deu no seu táoapreciado programa erammuilo semelhantes

Para .-ua orientação pes-soai no caso da CooperativaCentra! Ranço Agrícola deSilva Jardim Lida., da qualsou o presidente, passo-lhea- màos a nota do GabineteCivil do Governo fluminense,bem como a resposta que lhedemos. Do confronto. VossaSenhoria, sem dúvida, tiraráas conclusões sobre a verda-dc dos raios.

Finalmente, quanto h tris-lc administração rio GeneralPaulo Torres, apesar de serfluminense, aqui radicado, ecidadão que nae toi excluídodo pacHincnte dc impostos,nào a analiso agora, rebaten-do lar,'a- mverdades. por-que o momento é do mono-logo e não do dialogo.

Antecipadamente giato pe-la divulgação quc puder dara- explicações supra r pe-dindo desculpa pelo lempotomado,

sinceramente.Joào Baptista da Costa

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., Mtarlacân Brasileira <te

Iinprrnna. qur <>nirm ' <""-

Jactou 5! ínõTde_e»t»l*n<;t»r dr lutas em defesa .1." '¦-

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ULTIMA HORA Qulntcr-Foira, 8 de Abril de 1965 PAGINA 3

MORA HCOLÉGIO BENNETT SOBO REGIME DO TERROR

ALUNOS

do Colégio Bennettvoltaram o sofrer persegui-ções de caráter ideológico,cm represália à publicação

de um jornalzinho mimeografado,

o "Regra 3", no qual denunciaram

os arbitrariedades ali praticadassob o comando da Reitora, "Miss"

Sarah Dawsey. Os alunos foram

presos e submetidos a interrogató-

rio pelo Coronel Gérson de Pina,do IPM do Ministério da Educa-

ção, que já se notabilizou por suasviolências.

No jornalzinho, os estudantesdenunciavam que a Igreja Meto-dista do Brasil, à quol pertence otradicional Colégio, não conseguiuresolver o problema

"mais dificil

que enfrentou até hoje", qual sejaa caça às feiticeiras desencadeadasno Bennett após o 1,° de abril e

que já resultou na demissão de

quatro professoras como "subversi-

vas", na dispensa de dois outrosatravés de acordo e na demissãoa pedido de mais 12, solidárioscomos colegas.

A prisão dos estudantes foi ape-nas um novo capítulo da crise doColégio Bennett, onde há dias seis

professoras — Sras. Dinorá VitalBrasil, Irene Marques de Queirós,Dina Venàncio, Isaida Bezerra Ti-soot, Alberlina Damasceno e Ma-ria Luísa César — foram intima-das a comparecer perante os res-

ponsáveis pelo IPM do Ministérioda Educação, que lhes exigirem"melhor comportamento". Agora,"Miss" Dawsey solicitou cos encor-

regados do IPM que convocassemmais seis professoras, sob a alega-ção de que elas "não se estão com-portando bem". Das seis, quatrotém mais de 25 anos de serviço noBennett e duas contam com maisde 15 anos.

Revelam os estudantes, no "Re-

gra 3", que a Srta. Sarah Dawseynõo poupou de acusações maçar-tistas nem mesmo o Bispo da Igre-ja Metodista do Brasil. Rev. JoãoAugusto do Amaral, que decretaraintervenção no colégio e a afastarada Reitoria, em face de seus des-mandos. Mobilizando um grupo defanáticos, D. Sarah conseguiu queo Bispo a reconduzisse ao posto,depois que seus agentes o acusa-ram e a outros quatro pastores me-todistas de "comunistas" e "sub-

versivos". De outra feit_c, D. SaraDawsey chegou a interromper umareunião de membros da Igreja Me-todista com o Bispo, no Bennett,sob o pretexto de que

"estava ha-vendo uma reunião de agitadoresno Colégio". Nessa Como em ou-trás vezes, a Reitora chamou poli-ciais, que já invadiram o Colégioaté de metralhadoras.

Os professores acusados seriamjulgados por uma comissão de in-quérito, formada no princípio doano, mas D. Sarah Dawsey conse-guiu dissolvé-la, oiegando que seusmembros — Reverendos ValdemarFigueiredo e Messias A. dos Saniose Sr. Raul Resende, membro daIgreja há 20 anos — iambim eram"comunistas".

A Corrida do Emprego

O Banco do Eslado da Guanabara encerrou ontem as inscrições ao con-

curso de escriturário. ns quais durante três dias atraíram uma nvdti-

ririr. de candiactos. grande parte dos quais dormiu na calçada do Mara-cana para assegurar a vez. Em face da afluência dc candidatos, o Bancoríecd-i l.m,la.- o número üc inscrições. distribuindo aos que estavam na

fila 1 500 senhas no primeiro dia, 1.500 no segundo e duas mil ornem. Ape-'sar

da plc.Ura de interessados, o emprego nada tem de excepcional, salvo a

horário corrido dos bancos: o salário o/erecirlo e de apenas CrS 100 nutmínimo r meio. As provas serão iniciadas nt, (to-

eràu nomeados. iFuto de Inario terreiro!mensais,111,1' elo C

01/ mu srileiricitodos que passarem

Jasiuir e o /3.° PartidoElói

\ *^> ff* -z. '"»••'"-*, o. to ; ¦ r-t~,•X-!£•.,-,'*li"<

O Vicc-Govenmtlor cas-sado üloi DUtra não sairáelu prisão nos próximosdias nem terá suspensa aincoinunicabllldaclc a qucfoi condenado, segu n d oconcluiu o advogado OscarStcvenson após o encontrocle uma hora quc manteve,ontem, com o Chefe doEstado-Maior do 1 Exer-cito, General Edison dc Fi-

guciredo. Não foram reve-lados pormenores do en-contrô, duranle o qual oadvogado pediu a liberta-cão de sou cliente.

Conv

Mais um "beneficio'mos de fome.

desses e nós morre-

Juliãof t - i ,. .1 ., Ac saneie cio

n<:pulncli) ', assado li an-

H'iii Julião eslá preo-up.iiiilo seus paienlcs,

P'iii|iic sc agravaram naprisão as deficiências or-pânicas quc, antes ela "re-

olução", c, o b r i g a \ a in.'mi rrcqiiêni ia a fazer 11-pido tratamento medico.Julião está muito magro ccom pressão baixa, llá ttm•ino cle não vô a mulher e«. filha ele ti cs anos .

Desmentido\uloridaiks da FAB drs-

"i''iiiiimn quc o GovernoFederal pretenda fechar lifruzclro do Sul. a Saeli.i c•' Paraense, a exemplo do<|ue Ié/ com a Panair. Foil-'O elu DAC disse que o tío-vcniei quer e que "as ein-presas consigam condições•lc sobrevivência sem fa-v"riilviiuis ou patcmalis-itncn".

OstentaçãoApesar cia proclamada

Bustcriclodc "revoluciona-

ria" o Itamarati vai rela-zer lóda a decoração, mo-blliiirio e equipamentosdas Embaixadas e consu-lados no exterior, a pre-texto ele padroniza-los. I a-

ra Isso, enviou caria n lo-

das as Federações das In-

dústrias dos Estados, soli-citando sugestões c preçosrelativos não íó a moveis,roupas de cama e fogões,mas lambem a condido-nndores dc ar. azulejos, cc-,-nmlca, porcelanas, cristaisc pratarlas. Um diploma-i;, „ Ministro Jose* Fnbri-no de Oliveira Balão, íoi

especialmente tleslg " •' <! "

p„ra Ia/cr contatos com os

eventuais fornecedores,¦¦„,« diferentes ',"";!s.,"'"diistriols do País * «> »«»¦

marall nuer tudo do bom

,. ,,,, nlelho. e vai escolher„ ,te,|o. com o "savou íai-

,r- dc seu» diplomatas.

Não mais uá iW al" anovela quc o romancistaCarlos Heitor Conv estavaescrevendo para a l\-Rio.A direção cln emissora foicolocada diante da seguin-ie alternativa: ou suspen-dia a novela ou passaria asofrei uma censura im-placávcl cm Iodos os seus

programas. |-'ui o CoionelCiuslawi Borges. Sccrcla-rio ele Segurança da Gua-nabara, quem colocou a

quesião nesses t c r m o \acentuando, sem rodeios,ejtio Com c scu "inimigo

pessoal".

Tiremos

o Chapéu

, \..,>i-lar*in Brasllelr» ite*imprensa, <l>"* "nl'm ¦*on*"

j^rinll J7 uno» ilr^rslsièltrl»•r rir Illl»» ¦""' *1rl'*" ** "• '"

iiptáTilr» rlrninrratlr.i».

Câmara: ComissãoRecurso a Cassado

B RASILIA (UH) — Terminou às três horas damadrugada dc ontem a reunião da ComissãoEspecial sóbre o emenda constitucional re-ferente ò coincidência dc mandatos.

A Oposição, «pós ali;iim.-ishesitações no inicio dos delia*tes d mesmo Já na fase de '.o-tae,àn, logrou afirmar-se. obten-do a aprovação das emendasque permitam aos cassados pe-lo Ato Institucional recupera-rem seus direitos políticos,deseje e(ue absolvidos pelo STF;ciue permite o voto aos anal-fabelos e também que deter-mina a obrigatoriedade ele- apre-*sentaçáo rie dcclaracãei debens pelos candidatos, por oca-sião de seu registro na JusliçaEleitoral.

A resistência do Relator Fio-res Soares foi vencida a parlirdo me.enenii) em que a emendaáóbre proibição ele nomeações,duranle noventa dias antes dopleilo, foi aprovada, conlraseu parecer, que a consideravaimpertinente. Dal por diante,f„i rompida a barreira gover-nisla e conseguiu a Oposiçãoimpor suas teses. A votaçãoem plenário do Congresso es-tá prevista para amanhã, ánoite.

Texto FinalDe acordo eom as votações

dc emendas aprovadas, ficouao final elaborado o seguinletexto, que é a redação final rioparecer da Comissão Especial:

"Artigo 1 " — As eleições pa-ra Governadores e Vice-Govcr-nadores de Estado, assim tom»para depulados estaeluai". far-se-ão simultaneamente em l„*do e, Pais. na mesma data emque se realizarem as de Presi-dente e Vice-Presidenie da Re-pública, ressalvada a disposiçãotransitória estabelecida no Ar-tigo 2." desta emenda consti-tucional (Constituição, Art.134.1.

Parágrafo linieo — Os man*riatos de Governador. Vicc-Go-vernador e Deputado Estadualserão de quatro anos. ressal*vada a disposição transitória es-

Ubeleclda no Parágrafo Cnicoelo Artigo 2".

"Artigo 2" — As eleiçõespara preenchimento das vagasdecorrentes do término domandato dos aluais Governado-res e Vice-Governadore* elosEstados de Alagos-, Goiás,Guanabara. Maranhão. MatoGrosso, Mina. Gerais, Pará. Pa*raíba. Rio Grande do Sul eSanta Catarina serão realiza-rias por voto univer-al e eiire*to (Constituição, Art. 134i, em3 ele outubro de 1965.

Parágrafo Cnico — Osmandatos de todos os Governa.riores e Vicc-Govcrnadoreseleitos nas datas fixaria- noartigo anterior e seu parágrafoterminarão e-m lõ de março de1971.

Artigo .1.* — Observar-se-ãopara eleição ele Governadorese Vice-Govcrnadores de Pre-feilos e Vice-Preíeitos munici-pais, no que couber, o dispo-lono Artigo 81 e seus parágrafos,segundo a redação ela Emc-ndaConstitucional n.° 9, de 22 dejulho de 1964.

Artigo 4." — Caberá às As-sembléias Legislativas dispor,nas Constituições estaduais,sí.bre as eleições municipaispara tornar obrigatórias as se-guintes normas:

ai os mandatos de prefeito,vice-prefeito e vereadores se-rão de quatro anos:

bi as eleições cie todos osprefeitos, vice-prefeito? e ve-reaelores do mesmo Estado!•.••.liz.ar-se-ão, simuUâneamen-te. em dias e mês do penúlii-mo aro rio término co man-dato do governador.

Artigo fi." — Os atos de ad-rnis.-ão de pessoal, a qualquertitulo, mesmo em caráter pie-cario ou mediante contraio,para o serviço público centra-lizado ou autárquicos, praticr*-rios no período compreendidoeníre os noventa dias ante-riores á data das eleições íe-

derals, estaduais c mcirucipsise o término do mandato dopresidente da República, go-vernadr.r eie Estado e prefei-to municipal, serão considera-dos insubsislentcs e nulos depleno direito, não gerandoobrigações de espécie alguma.

Parágrafo único — Exce-tuarn-ise da proibição dêsteArtigo o provimento cios car-gos em comissão e das iun-ções gratificadas e a nomea-ção de candidatos aprovadosem concurso realizado anlesdo inicio dn prazo de que tra-ta éste Artigo.

Artigo 6." —.Os atingidospelas sanções dej'Artigo 10 eloA-.oInntitucior.al.de 9 de abrilcie 1964. poderão habilitar-se aparticipar das eleições pre-vista? nesta emenda, e dasque se lhes seguirem, desdeque o Supremo Tribuna! Ee-deral. em sessão plenária <-em um só julgamento, decidapeia improcedência aat. razoesqiiB determinaram a suspen-são de seus direitos políticos.

Artigo 7 o — Fica revogadoo item I do Artigo 132, oaConstitu.ção Federal.

Parágrafo Único — A leidisporá sóbre a forma peiaqual pos.-.am os analfabetosaiistar-se eleitores e exercer odireito de voto.

.Artigo 8 ° — O registro decandidato à presidência daRepública, governador de Es-tado. vice-governado:-. sena-dor, deputado federa! depu-tado estadual, prefeito vice-prefeito e vereador ficará con-eiicionado a prévia apresenta-ção pelo mesmo, ao Tribuna:Eleitoral competente, de suadeclaração de bens, registrada

ireito deo "Ato"

Crise Agrícola TeráFim Daqui a 20 Anos

— Somcnrc dentro de uns vinte ano*, segundo os pianos,d» Reforma Aejrária qu* Mt» undo «laborada. « que ser»brar.da, pooerá íer debelada • eri»« «gricol» que o Bratll »tr*.vesta — declarou, ontem, em entrevista a imprensa, o Sr. Paulade Assis Pibeiro, Coordenador Ger«l do Grupo de Reflulamen-tação do Estatuto da Terra 'GRETj.

— Talvez — acrescentou —as principais tensões -.ejainvencidas, daqui a uns oito anose provavelmente dentro dedois anos serão atendida1 40mil famílias nas áreas críticas.

Ern sua entrevista, que risa-va prestar esclarecimentos sô-bre as atribuições elo Institu-te. Bra-ileiro ele Reforma Agra-na 'IBRA do Instituto Nacio-r.al rie Desenvolvimento Agra-rio tl.NÜA e sóbre as at,viria*des do GKET. o Sr. Pauio Ri-beiro ainda afirmem que até ofim do mês serão estabelecida* a- áreas de prioridade deemergência onde deverão serinii-iadas as reformas.IBRA e INDA

Ao Instituto Brasileiro deRi-forma Agrária 'IBRA> cabe-rá orientar a politiia agrícolario Brasil. ía/.er o levantamen-to do cadastro de imóveis, zo-neamento. estabelecimento denormas tributária., desapro*priações e utilização das terra.-públír-as.

O Inr.lituto Nacional de Desenvolvimento Agrário visapromo*. er melhorias ne, meiorural i-r>mp!ementando a- açõesdo 1BR.A Assim, se encarrega-rá dn ronperaíivivmo ?m -*1-r.v. riíi revenda de material.

da eletrificação rural e ds or-ganizaçào de comunidades, en-tre outras atribuições.

DesapropriaçõesA Reforma Agrária, que pre-

vé o zoneamento econômico,tenrio em vista os aspectos de-rnográfiiiis e Índices rie renda"per e-apiia' , estabeleceu umaunidade rie medida para po-der classificar as propriedadesrurais, o módulo, que é a áreaexplorada de uma proprleda-de que dé a uma família re-cursos para viver e prosperarsocialmente. O móduio variaconforme n tipo de exploração.

As zona- desapropriadas se-rão distribuídas por meio devenda aos agrie-ultores. queformarão cooperativa para ex-piorá-la. Informou o Sr. PauloRií.eiro que diversos usinelrosdn. Nordeste, colaborando como IBRA. ofereceram terras pa-ra a implantação rias Coopera-tivas Integrais da ReformaAgrária. O Sr. Ribeiro disr^eainda que dispõe de CrS 50 bi-!hõe« para esla reforma e quei.s titulos da dívida agraria de-verão render mais Cri? 300 bi-ih&es, contando, ainda, o IBRA,com o- ree-ur.-os dos tributosque rieveráo vigorar ainda ès-

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PAGINA 4 Quinta-Feira. 8 de Abril de 1365 -ULTIMA HORA I ul

OPINIÃO OE "UH"

PETROBRÁS ÉARE A DE ATRITO?

A

conferência pronunciada pelo EngenheiroGlycon de Paiva, no Conselho Técnico daConfederação Nacional do Comércio, na qual.sugeriu a fragmentação da Petrobrás e alte-

rações na Lei 2.004 que instituiu o monopólio esta-tal do petróleo, tem importância muito maior quea de uma simples opinião pessoal. Isso porque sâo

por demais conhecidas as suas estreitas vincula-

ções, de caráter pessoal e econòmico-ideológicas,com o Ministro do Planejamento, igualmente ini-migo do monopólio estatal e acérrimo defensor da

participação dos capitais estrangeiros na indústriado petróleo.

Não estaríamos tranqüilos se não manifestas-semos nossa inquietação sobre o teor da conferên-cia do Engenheiro Glycon de Paiva e a sua identi-dade de pontos de vista com o Ministro do Planeja-mento. Como uma advertência queremos expressaro temor de que essa fala tenha relação com algu-ma nova eliminação de "área de atrito", que seriaa maior de tôdas já eliminadas para atrair investi-mentos que não vieram. Mencionamos também acoincidência de conferência e tese tão intempesti-Va, com a viagem do Ministro Roberto Campos aosEstados Unidos, para o que fòr, mas também paranegociar empréstimos e investimentos, que se ex-

pressam quase sempre em "eliminação de atrito".O monopólio de Estado é a única política para

e potróleo no Brasil e em qualquer país que n-5otenha vor determinante nas organizações oligopo-listas internacionais de petróleo. E' adotado em nu-merosos países com pleno êxito. E de pleno êxitotem sido a existência da Petrobrás, aumentando a

produção de óleo bruto de vinte vezes em dez anos,refinando quase todos derivados consumidos noBrasil, exportando óleo bruto e derivados, produ-zindo uma economia de divisas de mais de 200 mi-fhões de dólares anuais. Dólares que estariam sen-do enviados para o exterior se não fósse a Pe-trobrói.

O petróleo é um produto vital, de altíssimarentabilidade, mas que requer elevados investi-mentos para seu desenvolvimento, que só o Estado

pode fazer, num país subdesenvolvido. Nessas con-dições a liberalização para capitais privados na-cionais e estrangeiros é falaciosa, pois só seria pos-eivei para os capitais estrangeiros. Por outro lado,o interesse desses capitais, como é claro, seriaopenas no setor lucrativo e nunca na exploração

que é uma aplicação de risco, além do que existeuma crônica superprodução no mundo. O risco daexploração só interessa assim, ao Brasil, que neces-«ta, em mínimo tempo, o máximo de independênciadessa matéria-prima básica. E' óbvio então - que seO Estado investe no setor de risco necessita dos re-cursos do setor lucrativo. O monopólio estatal,dessa maneira, é imperativo.

De qualquer maneira, esta é a primeira ma-nifestação concreta das ameaças que já vinhameendo feitas contra a Petrobrás. Aí fica a adver-tência.

Lei Sob MedidaA

MÁQUINA governa-mental de abril ago-ra está funcionandona base da malícia.

Contra a versão de anistia,que constitui uma aspira-ção nacional justa, elaanuncia um projeto quet.rata das inelegibilidades.Anuncia simplesmente...não envia imediatamentetal projeto ao Congressopara uma decisão franca enítida. Retarda o temposuficiente para quc apare-çam os candidatos, contraos quais possa ser lançadoo rigor da lei nova: a leique ainda não veio, masque deve vir no momentooportuno, sob medida paraos casos que surjam.

Ao lado de uma lei comoessa anunciado sobre asinelegibilidades, permane-cem em meia-vigencia osfamosos IPMs. Para quc?Naturalmente para enqua-

drar, em termos da lei quevirá, os candidatos consi-derados incômodos.

Por enquanto, observa-seque a sinistra máquina temem vista, nas eleições es-taduais da Guanabara, oEngenheiro Hélio de Al-meida, que foi Ministro daViação do Govêrno JoãoGoulart. A lei poderá pre-ver, por exemplo, comomotivação para inele-gibilidade, a circunstânciadc haver sido o candidatoMinistro do Presidente dc-posto. Neste caso, semmaior esforço extralegal,terá a ala da malícia go-vernamental excluído, tà-citamente, do pleito, o Ge-neral Amauri Kruel, porter sido cie Ministro daGuerra na gestão JoãoGoulart. E como o Gene-ral c o engenheiro, váriasoutras personalidades.

Uma Intriga BaixaOSr.

Amaral Neto disse ontem que o Gover-nader Carlos Lacerda foi aos Estados Unidospara se encontrar com o Sr. Juscelino Kubit-schek . O Sr. Amaral Neto põe na luta con-

tra o seu antigo amo e senhor aquela falta dnescrúpulos que aprendeu com ele — descendo, scpossível, ainda mais.

Desta vez, na verdade, Amaral Neto nõo pro-cura atacar Lacerda, a quem admira, ínve|a e imi-ta ao mesmo tempo. Quer, o energúmeno,visar uma das maiores vítimas da sua "revolução"

e do ódio do próprio Carlos Lacerda. Uma intrigabaixa, insuscetível de atingir o ex-Presidente, quealiás já teve ocasião de repelir uma tentativo deaproximação levada a cabo pelo Governador da GB

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UififH-aTtaa

FLÁVIO

TAVARES ECasteíoAtôrüto Com a Emenda

NTRE atônito e desconfiado,o Marechal Castelo Brancodeterminou ontein a seuslideres parlamentares noC o n ff r e sso providênciasenérgicas e urgentes para

impedir, de qualquer maneira c pelo caminho maisconveniente, que a subemenda do Sr. Nelson Carnei-ro. possibilitando a revisão, pelo Supremo, das pe-nalidadcs políticas do "Ato Institucional", seja in-corporada à emenda sobre a coincidência dc man-datos nos Kstados.

A decisão da comissão mista de deputados csenadores surpreendeu inclusive a oposição, masanle o Govêrno repercutiu como o primeiro cortede uma lâmina afiada na sustentação governista noCongresso. Por mais que o.s Srs. Pedro Aleixo c Da-niel Krieger procurassem desfazer os efeitos da vo-tação da comissão especial — principalmente a in-vocação de que a subemenda não chegará sequer aoplenário da Câmara, sendo antecipadamente derro-tada no Senado — o resultado era interpretado como

¦ o prenuncio de que o "bloco governista" não dispõede tão decantada maioria maciça com que sc apre-senta.

Para prevenir um segundo sobressalto, o Pre-sidente armou-se parlamcntarmentc de tôdas ascouraças, convocando Iodos os escudeiros do Go-vêrno à tarefa de derrotar a proposição. K talvezpelo temor de quc a Câmara possa votar favorável-mente á matéria — dentro do tumulto de diferen-tes interesses que colocam, em plano idêntico, .ius-cclinistas do PSD. janguistas c brizolistas do PTBo os restantes janistas dos pequenos partidos e suassobras na UDN — obteve dos lideres a segurança

de quc a subemenda será liquidada no Senado, ondeo Governo tem seffuras condições de êxito.

Mas para deter a possibilidade de revisão dassuspensões de direitos politloos, o Govêrno terá quesacrificar outras duas subentendas que, ste aqui,dizia-se representar seu ponto de vista: a quc es-tende o direito de voto ao analfabeto c a quc proíbenomeações nas épocas imediatamente anterior c

posterior às eleições. E a bandeira do moralismo ouda "derrogação dos privilégios" (eis como se apre-sentava em julho dc 84 a tentativa governamentalde estender aos analfabetos o direito do voto) terasaído das mãos do atual Govêrno, para se trans-formar numa reivindicação da oposição, que foiquem as levou ao Congresso.NÃO CHEGOU A HORA

O PSD c o PTB não nutrem qualquer ilusãosôbrc o destino da subemenda do Sr. Nelson Car-neiro. Além dc considerá-la já numericamente der-rotáda na decisão do plenário esta noite, o exemploda eleição de Bilac Pinlo é recente, chegam a jul-gar que a hora da revisão ainda não chegou. Maisprudentemente, preferirão esperar pela marcha dospróximos acontecimentos, envolvendo a própria su-cessão presidencial, para uma possível nova ten-tativa.

Nesse vaivém, no entanto, a oposição ou os"independentes" no Congresso, obtiveram sua gran-dc vitória publicitária capaz ate dc requerê-la antea opinião pública.* Se "a hora não chegou", os dl-rigentes pessedistas c trabalhistas consideram, nominimo. que a oportunidade foi bem aproveitada.FELINTO VÊ INJUSTIÇAS

O Senador Felinlo Muller, que sucedeu ontemno gabinete presidencial aos lideres Krieger c Alei-

™ viu na decisão da comissão mista "um desafioi rrvolucao". que corresponderia a uma revogaçãoImolioita do "Ato Institucional", nfio obstante reco-nhecer pelo menos que um grande numero de cassa-cões (que estima em vinte por cento) foi Injusta.

Dizendo-se favorável a uma revisão dos processoslr cassação, o líder pessedista no Senado acha, po-rém aue "a oportunidade não e esta , nem o ca-minho tentado pelo seu correligionário o mais in-dicado, preferindo quc o próprio Executivo, adminis-

tralivamente, ^ encarregue do problema.

APEDREJAMENTO EM MINASOuando o Senador Calote Pinheiro, quc votara

favoravelmente à revisão, sc retirou do Congresso,

na madrugada de ontem, a balança dos sufrágios

ir inclinava a favor do Govêrno numa verificação

de votarão. Astuciosamente, o Sr. Nelson Carneiro

anroximou-sc do Deputado Ovidio de. Abreu (quevotara contra a subemenda) e sugeriu quc sc re-iirissc tambem: "Sc a emenda nao passar devidoao seu voto - frisou — você na certa sera apedre-

iado em Minas pelo PSD juscelinista*'. O Sr. Ovidio'de

Abreu desapareceu imediatamente.

UM DIA AZIAGOAs últimas 24 horas do Governo no Congresso

foram uma sucessão de ritmadas derrotas. Na co-missão especial de senadores c deputados, contra aorientação governamental, aprovou-sc a emenda dasrevisões do "Ato" e a extensão do volo ao analfa-beto. No Senado, onde ludo é tranqüilo para o Ma-rechal Castelo Branco, a Comissão de Finanças,constituída de pacatos senadores, rejeitou a indi-cação do Sr. Rui Castro para o Conselho MonetárioNacional.-

/política \1 NACIONAL/ p.V"7 U

Minas Recusou GestõesGovernadorMaga lhãesPinto res-pondeu ne-gativamenteàs ges t íi e s

que nas últimas 72 hora.s foram feitaspor áreas vizinhas ao Palácio do Pia-nalto e que visavam concretizar umarecomposição entre óle e o GovernoFederal, ou, mais especificamente, como Marechal Castelo Branco.

Partindo do principio de que nãocoube a êle romper as hostilidades, oChefe do Executivo mineiro — segundoelementos que lhe são chegados — che-gou a dizer aos intermediários que nãotem "arrependimento nem remorsos"deter alterado sua linha tático-política. Edeclarou que não desistirá da linha que,embora ainda não definida assim, masé de oposição plena e total à atual ori-entação do Governo da União.

Ào mesmo tempo em que liberavaa informação das gestões realizadas, oinformante chesado ao Governadormineiro confirmava a entrevista coleti-va que o Sr. MaRalhães Pinto conce-dera hoje. Ela será. por assim dizer,um desdobramento de sua atitude opo-sicionista e terá o objetivo de reencon-trar o diáloso do Governador com sc-tores de opinião pública dos quais, des-de a chamado "revolução", estava di-vorciado.

Aos apaziguadores que o procura-ram. o Governador mineiro fez ver quejá está plenamente identificado corn atrsr dc eleições livres r* diretas. Porisso, tc:n feito acordos que o rccolo-cnm em posição dc liderança dentrorla UDN. Ora — disse o Governador cmrecado indireto ao Marechal-Presidentee seus assessores mais diretos *— rcin-toirado na posição dc liderança naUDN. só lhe interessará fortalecer oPartido, mormente em sc tratando deuma fase pré-eleitoral Assim, nfio temdúvidas em dizer que considera fora dcviabilidade qualquer tentativa visandoa uma reforma eleitoral agora.

Tambem 6 certo que o.s elementosinteressados nn pacificação do eixoBrasilia-Belo Horizonte sairam pico-rup.idos com o desencadeamento oue oSr. Magalhães Pinto está dando au seurompimento rom o Governo Federal.Embora sem fazei- alianças declaradas,o Governador mineiro está dando des-taqu" a pontos de interesses comunsrom tantas áreas — como por exemploo Sr. Ademar rir Barros, que nega umacomposição mas confirma criticar amesma linha econômico-financeira queMagalhães critica: riefenrle eleições di-retas com n mesmo vigor quc Maça-lhães a essa altura defende, po;s sabeque num simulacro de pleito não terávez: defende o fortalecimento dos Par-tidos como Magalhães, agora, defendepara salvar n PSP do qual é proprie-1-iío de fato; .-¦ ,-i. im por diante — nuea frente anti-Ca=tclo já pode ser con-siderada como um fntn bastante real.CRITICA DE DENTRO

O Governo Federal voltou ontem a

ser alvo de ataque por parte de umdos chamados "revolucionários", nocaso o Deputado Anísio Rocha. Cha-mando de "demagogia barata" o pro-jeto que reduz, mediante taxação pro-gressiva, os salários altos, o citadoparlamentar disse que o objetivo é"distrair a atenção do povo da altado custo de vida quc nem as tão de-cantadas liquidações conseguem e.s-conder".

RepetiçãoNo fim da tarde de ontem, os

meios militares viveram momen-tos de preocupação com as no-ticias chegadas da jurisdição doIV Exército, dando conta de queum grupo de bandoleiros assai-tou um Posto da Policia Militarda Paroiba, a 40 quilômetros doslimites de Pernambuco, rouban-do tôdas as armas e a muniçãolá existente.

Embora com a consciênciade que tais fatos não chegama afetar a segurança nacionalatual, a impressão colhida nosmeios armados dava conta de quea repetição desses atos poderágerar um clima dc intronqüili-dade no interior de tal ordemque seja necessário a intervençãofederal. O assunto está sendoabjeto da estudos na esfera doEstado-Maior dos Forças Anna-das.

Certo dc quc o tão usado titulorir "revolucionário" é credencial, oSr. Anísio Rocha disse, armado dela.que vai exigir do Governo é uma açãovigorosa contra "os tubarões c através-sadores, que nunca tiveram fase tãoáurea quanto agora". O Sr. Anísio Ro-cha ainria pregou umu mobilizaçãocontra a mensagem pois rln "acabacom o pequeno grupo que ainda tempoder aquisitivo nesse Pais e. emconseqüência, com nossa indústria"'.

SUCESSÃO MINEIRAO Sr. José Maria Alkmim continua

fazendo análise do quadro sucessóriomineiro, partindo do pressuposto dequc "se encaminhadas bem a.s ges-toes", o Governador Magalhães Pin-lo poderá apoiar um candidato pe.s-s* dista. Após afastar vários nomes,deixa claro que. parn isso ocorrer, énecessário que o candidato seja élo•-.•-¦•-.pc,. Kntre seus argumentos depeso ressalta quc, graças ao seu en-

tendimento com o atual Governadormineiro, tem garantida a aprovaçãodo seu nome pela Assembléia Legis-lativa do Estado, no caso da maioriaabsoluta prevalecer.

Enquanto isso. o Deputado Gu.sta-vo Capanema dizia ontem, ao seguirpara Brasilia, considerar o SenadorBenedito Valadares o melhor candi-dato. Argumentou que éle "une as cor-rentes do PSD mineiro'*. Mas, cleixan-do uma porta aberta para outros no-mos, disso não significar isso "umu

posição definitiva". E justificou: —"Tenho seis amigos no Partido quetambém estão interessados ern concor-rer ãs eleições de Minas. O Sr. Gus-tavo Capanema ainda considerou ro-mota uma aliança PSD-UDN, ressal-vando. também mlneiramente, que aapoiaria. Sobre sua candidatura, dissonada existir porque "muita genteboa já está interessada".

RECOMENDAÇÃO PESSEDISTAFalando dc Brasilia pelo telefone,

o Deputado Amaral Peixoto garantiuao.s elementos pessedistas, que perma-neceram no Rio, que o Partido majo-ritário, ao votar e debater no plenárioa mensagem sobre coincidência dcmandatos, com as alterações já consa-gradas, terá dois objetivos já demarca-dos: a manutenção da data de 3 deoutubro para os pleitos estaduais o oimpedimento das Assembléias Legisla-Uvas manifestarem-se sóbre a.s elei-cões om termos decisórios.

O clima ontom entre o.s pessedis-tas era de "dosada euforia" — segun-do um dos seus representantes. O com-portamento do Partido durante a reu-nião da Comissão Especial que oxami-nou a mensagem sóbre coincidência demandatos foi considerado "excepcio-nal".

PREPARATIVOS NO PTBEnquanto o ambiente político, on-

tem, parecia caminhar para novo po-riodo de movimentação a liderança doPTB continuava os preparativos puraa Convenção dc 1.° do maio próximo,quando ficarão definitivamente com-postos o Diretório o a Executiva Nacio-nais.

As Informações saídas dos setoresmais responsáveis dn Partido davamconla.ontem, de que realmente n tesedo triunvirrato ora a quc mais trânsitoobtinha, estando praticamente acerta-do quc êle será composto pelos Srs.Doutel do Andrade, Osvaldo Lima Fi-lho o César Prieto ou Milton Reis.

Por seu turno, o Deputado ZaireNunes levantou a leso de criação deum órgão que seria chamado de "Con-selho Consultivo" e seria formado pe-los elementos do Partido atingidos poloAto Institucional. Som direito n voto,por motivos óbvios, mas com direito avoz, tais elementos voltariam a colabo-rar ativamente para o desenvolvimentodo Partido.

Estratégia daInsatisfação

MANUEL BISPO

* PARECEU ontem nos jornais o pro-jeto-de-lei do tormentoso governo

dc !.'¦' de abril inundando cortar os su-iários acima dc. seiscentos mil cruzei-rus. Quuiido circulou a versão, entãosimples versão, joi tomada como blaguedo talentoso Ministro do Planejamento.Mas agora ti mensagem do Marechal-Presidenle. uu Congresso reveste o boatodc uma ubjclividudc completa e rude.

Os salários acima daquela cifravão, efetivamente, passar pelo fio daespada do chefe do golpe dc Estado. Oprojeto c, aliás, mais duro do que scanunciou. Dc jalo, inicialmente pre-via-se um desconto r/e 5% sóbre o ex-cedenta de seiscentos mil até oitocen-tos mil cruzeiros (esta c a primeira fai-xa salarial extraordinária/; o projetoenviado ao Congresso subiu n taxapnra 10'.', . cobrando-a não sobre <¦excedente, mas sôbrc o total bruto.

Pelo visto, os Deuses lem, cada dia,mais sede de. .. dinheiro. E para mataru sede recorrem u meios subversivos:obviam ente. o projeto pouernameittaié, a olhos vistos, subversivo/

A classe media sofre, assim, maisum golpe do movimento moralista rcristão, quc ela, frenèticamenle, upUiu-diu como' nina esperança fagueirissi-ma... c quc. todavia, virou contra elapara. más a más. esmagá-la sob o mou-tão dc impostos, taxas e um cuslo devida insuportável. E agora mais esla:a parcela da incauta classe social qneainda respirava, graças a salários dig-nos. muitas vezes obtidos com esfôr-ço duplicado, c atingida por um instru-menlo demagógico c anliconstilucionaI.surpreendentemente.

Verdade, verdade, emu essa medulaimprevista.. o paterno põe. com soler temalícia, a/ita pá de cal sôbrc ns nspi-rações tão instas r/c melhor padrão derir/a dc todos os quc vivem de saia-rios nu pensões. Um rios ministros dagangorra financeira dr abril já dissr.francamente: "Éste nnn. somente ospreços subirão: os sn lri rio.*;, ns remiinc-rações não, não r não!" O prnjcio-gui-Ihotina dr salários vem confirmar, cn-tcgòricamcnte, n mesquinha decisãogovernamental.

Adeus a esoerunçn dr umn vidadccrnlr r confortável para ns famílias,cujos chefes são assalariados! O plano-jamento on a estratégia rio Marechal-Presidente vii nivelar o v'n'cr dn fa-viilia brasileira nn base da insatisfaçãogeral.

Ma.s não r só i.vsn. £ também mnisnma pedra qm- o governo dn abrandalança no caminho rin livre desenvolvi-menlo das forças dc produção.

ECONOMIA

Rui Rocha

REPRESENTANTES

dc Asso-ciações Comerciais dc todosos Eslados, reunidos emmais unia Conferência Na-cional das Associações Co-mordais, iniciaram, ontem,

os debates cm torno rio "programa dc ação eco-nômica" rio Governo. Prossegue, assim, o dialogo so-licitado pelo .Ministro Roberto Campos r- quc foi ini-(iado pola Confederação Nacional ria Industria. Oscomerciantes são contundentes cm suns críticas aoGoverno

fl Sr. Kui Gomes dc Almeida, presidente tiaConfederação das Associações Comerciais do urasil.entidade quc convoca a reunião, distribuiu entre osdelegados um "documento preliminar" quo repete,submetendo a apreciação do plenário, as criticas fei-tas pelo Departamento Econômico da ConfederaçãoNacional da Indústria à politica econômica do Go-vérno

Em seu discurso dr instalação da Conferência,o Sr Rui Comes de Almeida destacou o fnto dc.(or sido o próprio Governo quoni pediu as classesprodutoras que discutissem a polilica econômica ofinanceira e apresentassem as alternativas que con-siderassem válidas, e completou afirmando que ésst:diálogo é uma obrigação para as classes produtoras,pois a elas cilio um papel decisivo no encaminha-mento da economia do Pais

Ãs Hi hora*- dc hoje será conhecido o documen-to definitivo oom o qual os comerciantes tle lodoo Pais contribuem com suas criticas pata o diálogosôbrc a polillcn econômica planejada pelo Sr Ro-borto Cnmpfr.

Críticas Também do ComércioNa reunião dc ontem, u Governo foi duramente

criticado. 0 Sr, Jorge Bhcrlng dc Maios, um riosarticuladores da resposta da FIEGA á CNI, acusouo Governo de executar uma polilica econômica rs-latizanlc, tle proteger as empresas estatais cm do-(rimenlo rias empresas particulares, transformandoo Eslado cm •concorrente da iniciativa privada.

O presidente da Associação Comercial dc SãoPauio féz criticas contundentes à política cconôm.i-co-finanecira do Governo, afirmando que o Govér-no não tem executado as medidas que so fazem ne-cessárias para a correção dos efeitos negativos dapolilica dcsinllacionária. E disso quc não tem ha-vhlo nem aumento ria produtividade nem contou-çáo de despesas na área do Govêrno, ainda não foirealizada a reforma administrativa, não foi defini-da, ainda, a politica salarial, náo sc fez o que po-deria ter sido feito no plano habitacional, lem ba-vido morosidade na aplicação dos recursos exter-nos, as importações sofrem excesso de tributarãoquo concorre para o encarccimcnlo dos preços,a Portaria 71, que pretende o congelamento dos pre-ços precisa rie revisão, principalmente para possi-bilhar maior participarão rio comércio na campa-nha do estabilização dos preços, tom havido moro-sidade na comercialização das safras agrícolas

O presidenle da Associação Comercial rie Mi-nas Gerais trouxe para a Conferência um documen-lo aprovado por sua entidade, cuja lese fundamen-lal é a necessidade de uma mudança radical napolitica dc minérios do Governo, como medida dodefesa da economia mineira e da siderurgia ntcional

A Asxoclar-.o ( omrreinl do Ceará apoiou as fn

ticas rcitas por outros delegados e pediu providên-cias quc facilitem a comercialização do algodão eo compromisso rie quo a produção não será onera-ria por novos impostos ou aumento rio tributação.

CAFÉ

Koprcsonlanlcs rir Iodos ns porlos exportadoresdr café, que constituem o Conselho Superior do Co-mércio Exportador do Café Brasileiro, estão reuni-dos no Rio para uma avaliação rias perspectivas rioBrasil para a comercialização ria próxima safra decafé Os comerciantes farão sugestões ao Governo

AÇÚCAR

O .Ministério dn Planc.jamenlo de*rldiu consti-tiilr um Grupo de Trabalho para estudar as críti-ras. reivindicações o sugestões feitas ao Governopelos usinciros do Nordeste A maioria das usinasde PcrnambiHo c Sergipe e grande parte das dr.Alagoas estão trabalhando em regime dr capacidadeociosa A principal reivindicação r a ajuda finan-rrira para reposição do capital do giro Algumasempresas náo dispõem do recursos sequer paia pn-gamento rios salários dc srtis empregados

O DÓLAR E A BOLSA

l> dnlar loi negociado ontem, no mercado decâmbio manual, a CrS 1.835 para ns vendedores, r.a CrS 1.811) para os compradores, registrando-sc co-tação isunl á rio >'ia anterior.

O índice BV da Bolsa dr Valores Mllllll í pon-los. •"•ndo nrenciados 3r,i;,2i3 títulos, no montantede CrS w,.?.:,:, :>nn

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^TIMA HORA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 PAGINA

99

CONGRESSO"REVOLUÇÃOÊ FRACASSOBRASÍLIA

(UH) — "A situação económico-financeirado Brasil significa o fracasso da "revoluçSo". -cja

sob o aspecto político, seja sob o aspecto social"afirmou ontem, o Deputado César Prieto, falando

Tm nome dn liderança oposicionista.

_ O Brasil — prosseguiu — eslá regredindo eco-Amicamentc, em termos alarmantes, pondo cm evidên-"'

dc um Indo, a Incapacidade de alguns governantesPreparados p!irn a missfio a que se propuseram, poi

bicão ou vaiclnrlc pessoal, e, de outro lado, a deso-^tidade de determinados integrantes da alta adminis-íi-acSo ci"c estão, eomo é público e notório, ligados a

grupos econômicos estrangeiros.

Depois de dizer que o Presidente Castelo Brancotà sendo iludido porque não conhece os atos pratica-

rios contra o interesse nacional, o representante gaúchonassou a analisar a mensagem presidencial ao Congresso,dividindo sua critica sob três Itens: a) O que de im-

ortanle a mensagem deixou de dizer; b> O que a men-cem confessa ter sido feito erradamente; e. t:t O que8 Executivo deveria ler feito paru a reparação finan-

ccj,-a do Tais.0 déficit do Tesouro, segundo dados levantados pelo

¦ador "deve sc elevar a quase um trilhão e duzentosbilhões de cruzelrcíá", com ti que "ascende ao triplo doconhecido em 1903".

As reformas tributárias — impostos dc consumo,renda e selo, fizeram com que o Brasil tivesse "as maisaltas taxas de Impostos do mundo"; obras e serviços"senciais abandonais ou suspensos; "o Nordeste nun-

foi tão abandonado por íalta cie recursos e de arapa-' governamental", usinas "quebram" no Nordeste,

Congelados só Mesmo "Sem Uso"Falcão: —Sindicato doCrime Age em Alagoas

RIO, MACEIÓ (UH) — O Deputado Muniz falcão, aoregressar ontem dc Iirasilia, disse que existe um "Sin-dicato do Crime" agindo em Alagoas, Idêntico a "Máfia",e que o Secretário de Segurança do Estado, Sr. Castroe Silva, somente foi assassinado, a rajadas'dc metralha-lhadoras, porque havia encontrado uma pista para iden-llficar os pistoleiros que tentaram contra a viria rio Depu-lado estadual Robson Mendes.

enauanto o Governo financia quarenta e tres bilhfjes paranutra» na zona cafeeira decadente; "o cacau chegou a° 'cotaç5o

inferior à mais baixa dos últimos vinteanos"' o Sisal não encontra mercado; fábricas de teci-tios do Nordeste caminham para a falência: "o desem-nrego atinge Índices dc calamidade pública".

"E enquanto o povo sofre na própria pele a inca-Idade do Governo "revolucionário", dois dos mais

discutem, cada umpacii i seu modo, aafirmando um,

dos e perspectivas do ba-lanço no primeiro (rimes-tre dc 65? E como conc-i-liar êste déficit da balan-ça <lc pagamentos, com apolitica uc: nãu endivida-monto do Pais'.'

graduados generaisliderança do movimento de l.° de abrilnue o dirigiu pelo telefone de um luxuoso apartamentoda Zona Sul da Cidade Maravilhosa e o outro, que ofêz a fronte tias li opas mineiras".

PETROBRÁS_ O conceito subversão,

nesla fase da vida brasi-leira, granjeou dimensãoque ultrapassa os limitesdo intelegivel — afirmouno Senado o Sr. ArturVirgílio, contes ando acusa-ções aos funcionários de-•naidos da Petrobrà*.. Só-bre n situação da e.murè-«a, oisse que o congeia-n-.fnlo oe salários (eoi ai ias poi las da Petrobr\- aosteci icos competente:. Hei-terou acusações sóbre es-vaziamento operacicna. _econlestou que distu-uiçã,pessa «ei chamadi "aspi-laçso demagógica". Aten-áeiide R um repto do li-der governlsta, aponto ufirmas estrangeiras queoperjjm sob contrato comD Petrobrás; Delta, Bran-tilv, Lar.gdoceanic ma pei-f ura ç fio), Schumberger,Helibtirton 'na produção),Prakla e outras na geofi-sica.

Depois de reafirmaracusação quanto ao atrasona construção de refina-rias. denunciou qne a con-eorréncia vencida pelaS-iam — Progetti. subsidia-ria ao grupo italiano Kr.i,ini modificada paia bene-ficiar a firma norte-ame-rieana Universal Oil. asso-t-iacla no Brasil à firmaPronion, do grupo Mor.-trcal..

Abordando o tema da en-rampação das refinariasparticulares, leu relatóriotécnico a favor cia medi-tia, r comentou que o Con-selho dc Administração riaempresa opinou pela de-volução das mesmas. De-nnnciou o fato a opiniãopublica nacional, aos bonsbrasileiros do Governo, » '¦Forças Armadas, alerlan-tio para a necessidade ricserem resguardados os m-leresscil cln T;' ih - af'1"rnou.

SÂO LUIZO Senado aprovou, poi

unanimidade, a ultima vo-tação ria emenda constitu-rional dando au onomia aSão Lm/ cio Maranhão,que e a última capital rs-tadual cujo prefei.o é no-meado peio governador.Autor ti" emenda, o Depu-lano Epitácio Cafeteiraci„e usou "autouomis" co-mo base dc .sua campanliaeleiloral. anunciando queiria "tomar um porre pa-ra homem nenhum botai'defeito"FESTINHA

Erniini Sátiro e AliomaiBaleeiro, ambos candid.'.-ins d presidência Ja UDN,falai am on.em para come-morar n 20 " ani\ ei sário

cia UDNSátiro foi visita'' a do-

ri,mi ntaçf.n du Per: do. >'flissc- que "na le iii-.i ai -«ia palpita a [lama tia re-conslitucionalizaçáo". Ba-Irnro. pnr sua vez disseque a data foi encolhidaporque neste riia — 1 rieabril - sc •¦omvmon1 ¦'queda rlc Pedi o I

AGRICULTURAPacheco Chaves falou só-

política t-conòn.ieo-ti-brelim et ira. r dirigiu pergun-tas ao Governo: quais rc-rursos nfio inflacionári»"serão utilizados na aquisi-cão rias safras ric café.açúcar, milho, ano/ e uu-'ros'' Quais a.s providén-f!»1- quanto aos exceder-C5 rio milho r airo,.. res-Pictivamtnte — 1.E38 mil- e 423 mil toneladas'' Qualn rrnntar.te ria safra rie ca-t" H". CA avaliaria pelo IBC*?^iifl a política com refe-'*n -a a és„,. cat-'" (Juriulu"* calt cnlrohi o Governo"tpoilar.

p n r a alcanç-n•'"liiela previsão lie 1 S(l":-ii!hõt- de tlólntcs" Q ml» contribuição tios ileniaisl'-oilutn> tln pauta tie «P>-'i tni.-áii? Km qne se ha-'mr o (inverno puni íiiV-

'" <•-¦iiliiinliitle ria t.itíi'"•"il.ial i|i,-ir,lr ria t-oniun-:'lra e perspectiva doslov.i-1 ''.1 halnnçn rir pnijn-mr>i|os* Qi,B,s ns resulta

TELSTARRejeitando a emenda do

Sr. Paulo Macarini, queprevia a aplicação do va-lor solicitado no plano pos-tal tclegráfico, a Comissãode Constituição e Justiçaaprovou ontem parecer doSr Lauro Leitão iPSD-RS) favorável ao projetodo Governo, que autorizaa abertura de um créditorie um bilhão e quinhentosmilhões (primeira partedos 6 bilhões de compro-mis.-oi para cobrir a par-ticipação do Brasil no sis-tema mundial rie comuni-cações por satélites.

BANDEIRA" Não creio ser de bom

alvitre a vulgarização, pa-ra ensejar o desrespeito, dabandeira nacional". Comestas palavras o Sr. AurinoValois iPTB-PE» deu pa-recer contrário, aprovadopela Comissão dc Consti-tuição e Justiça, no proje-tn rio Sr. Enrico tle Olivei-ra iPTB-GB), que lornavaobrigatória a colocação dabandeira nacional nas sa-las de aula.MARINHA

Ainda na Comissão deConstituição e Justiça fniaprovado, ric acordo comparecer do Sr. Lauro Lei-tão, projeto do Governoque autoriza a abertrua riocrédito dc 10 bilhões decruzeiros para reforço dofundo ric Marinha Mer-

CORRIDOAntônio Cai Ios Maga-

lhães defendeu melhor si-tuação para o cacau —"problema angustiante pa-ra a Bahia". Wilson Cal-mon comentou situaçãoprovidenciaria e concordoucom Sussekind, discordan-do do Ministro da Saúde,sobre unificação dos ser-viços médicos. Teófilo Pi-res reclamou financiamen-to paru o algodão. Baleeiro.apMter-ndo Prieto. indagoutle onde vem o prestigiotios Ministros do Planeja-mento e ria Fazenria. Hei-tor Dias falou no. incêndioria Feira dc Água rios Mc-ninas, e pediu providênciasque o Governo prometeuna ocasião, c não cumpriu.Armando Leite reclamouurn distrito rodoviário pa-ra o Acre, e 1.800 quilômc-tros de estradas. GeraldoMesquita reclamou melho-ri;l para a Brasiiia-AcrcLins Frnnci-co comentouentrevista de Pana Lima.transcreve nrio-a nosanais e salientou sua res-posta a pergunta sobre re-visão rio processo de JantoQuadros", nn dia seguinte;, sua cassação játava pela revisão".ee Curi. fluminense- pe-rie imunidades paia verca-tlo.es. No Senado. AaraoSteinbruck contestou <,•¦•¦,-,* trabalhadoresformaram comatoai " o operano fdicato brasileiro estão sen-dn empurrados para tia/..numa cruzada obscurantis-ta em que se associam oF.stado e as forças sociaismais retrogradas do Pais— fliSSC.

Nelson Carneiro, d-ren-dendo sua'emenda:

"nao setruta de anls'la, ""<'"?de tinu rrvião inchvidu,E' muito errio pait,:o- ns culpado:rlla que pn**Hnnnrlo maislinrar minites" Carvalhoperto do mc-mo tema:Acurfo do Presidente rianepúhllca faltou «ma pn*

respeito ri-mtic'c*foram injti-Mca-Jns. so-

rtorio na r"1'"" ,rif"¦Ms que nSo representam

Em Maceió, o aluai Se-cretário de Segurança, Te-nente-Coroncl Nilo Floria-no Peixoto, revelou que re-cebeu diversas ameaças demorte, através de cartasanônimas e telefonemas einformou que já estão pre-sos cinco suspeitos do as-sassinato do ex-SecretárioCastro c Sllva. O CoronelFioriano Peixoto é de opi-nião que existe estreita re-lação entre a morte do Sr.Castro e Silva e do Dele-gado Barros, ria Polinter,assassinado no ano pas-sado.

Faltam ProvasO Deputado Muniz Fal-

cão, que é cunhado doDeputado estadual Rob;:onMendes, vítima de atenta-do antes do assassinato doSecretário de Segurança deAlagoas, disse, ainda, quenâo vè motivos para o a.s-sassinato do S e c r etárioCastro e Silva, porque éleera um homem alheio àpolitica, limitando suas ati-vldades às obripiaeões dcseu cargo público. Infor-mou que fundamenta suassuspeitas no falo de que oSr. Castro c Silva já haviaprendido, antes de ser as-sassinado, mais de 30 pes-soas, todas suspeitas da au-lorla do atentado contra oDeputado Robson Mendes.Afirmou que sabe a oricremdo que definiu como "Sin-dicato do Crime", mas nãopode fazer declarações dcpúblico contra a organiza-ção sinistra, por íalta deprovas concretas.

lu-Jor-

CO'1-situação

S.n-

l.,vra

lvI!instiça -enfiofio tnirulênn.i

PistaKm AlaKoas, observado-

res políticos e policiaisacreditam que a tese doCoronel Fioriano Peixoto,a respeito da relação entreos assassinatos do Secreta-rio de Segurança e do De-legado Barros, da Polinter,il certa e apontam o "Sin-dicato do Crime", como oautor dos atentados, por-que a organização estavaameaçada de ser denun-ciada.

As diligências policiaissobre os últimos atentadosjá sc estenderam aos Esta-dos de Sergipe e Pernam-buco, onde o "Sindicato doCrime" tem ramificações eos políticos da Oposição aoGoverno do General LuísCavalcanti continuam embusca de provas da parti-clpação do Executivo noscasos, denunciando a imi-nência de acontecimentosainda mais sangrentos emPalmeiras dos Índios.

A Comissão que dirige asinvcstiiíacões sóbre o assas-sinato do Secretário de Se-gurança Castro e Silva re-cebeu, ontem, o laudo mXdico com ns conclusões doexame cadavérico. çi qunlrevela oue o tiro fatal foidisparado de qunrenta cen-tímetros dc distancia. Aviúva do Secretário Castroe Silva disse a UH que seumarido, antes de morrer,pronunciou a pala\f.'P "ml-serável", o que na sua opi-nião evidencia a possibili-dnde de aue o Sr. Castro eSilva sabia que estavamarcado para morrer.

SindicatosContráriosà Redução

SAO PAULO (UH) — Cir-rnlos sindicais paulistas rea-giram negativamente á mpnsa-fem e projelo de redução sa-larial, apresentados ao Con-gresso pein Presidenle da Re-piihlit-a. Sintetizando o pontorie vista de amplas camadas, oSr. Wilson Abílio, diretor dnSindicalo dos Trabalhadoresna Indústria de Knergia Hi-di elétrica, cilou várias medi-das tomadas pela "revolução"para afirmar que a redução desalários, embora náo oficial, jáexiste. ¦

— A redução salarial é umfato — disse éle — pois ocusto de vida em ascensão di-miiuii o poder de compra detotlos os ordenados. A remu-neraçãn mínima, o salário.ml-mino loi pequeno e os saia-rios em geral estão contidospelos decretos 54.ÍU8 e 54.228f agora, os ordenados mais al-tos serão reduzidos, através deproposição apresentada peinExecutivo Federal ao Con-gresso.

Segundo éle, a redução sa-larial, justamente no momentoem que a Comissão de Refor-ma da Lei Orgânica de Pre-vidénc-ia Social pretende »u-mentar as contribuições aosInstitutos, de 8 por cento pa-ra 9.2 por cento, "reultará emmais sacrifícios para os já tão.sacrificados trabalhadores".

Informando já estar prontoo tiíicio a ser enviado á CMTCe empresas particulares, pró-aumento geral dos salários, oSr. Aristeo Brcda. presidentedo Sindicato dos Empregadosem Empresas de TransportesColetivos, disse que "o novoaspecto da politica de saláriosdo Governo vai trazer mais di-ficuldades à questão selaria'.E já há muitas. Acho que osalário não é mola propulsora.A reivindicação de melhoresaumentos salariais surge jus-tamente como efeito da infla-ç5o e da carestia e .não comocausa", Di.sse ainda que o Go-vêrno. cm vez dc estar a eíc-tivar 'uma politica antipáticae prejudicial, deveria contro-

e assistir ás indústrias, pa-ra evitar o desemprego e as-sisijr aos trabalhadores".

N OVENTA por cento dos "medicamentos

isitnciais" nóo são aceitos pela classe me-dica, pois suos fórmulas sáo inteiromenttobsoletas — declarou, ontem, o Sr. Rodol-fo Roth Jr., presidente da Associação Cen-

tro-Norte de Farmácias e Drogarias, comentando alista de 400 produtos considerados essenciais e cujospreços foram tabelados pela SUNAB e M. da Saúde.

GBpolítica •

Segundo éle, apesar das de-claraçãe* em contrário, os la-boralcjriok continuaram a au-mentar os preços dos produ-tos, no periodo compreendidoentre dezembro de 1964 e mar-ço de 1303, "numa escala quevai de 50 a 300 por cento. Nopróximo encontro com o Sr.Guilherme Borghofl. denuncia-rei latos graves registrados nocomércio farmacêutico, pois es-íamos cansados de aparecercomo bodes-expiatórios. t pre-riso acabar com a impressão deque as farmácias c drogariasé que estão assaltando o pt,-vo".

Milagre de BorghoffAo deixar, ontem, o Palácio

rias Laranjeiras, onde se avis-lou com o Marechal CasteloBranco, o Sr. Guilherme Bo-ghoil declarou a impren.-a queíóra ali apenas para comuni-ear ao Presidente o milagre dafé. "constituído pela absolutaestabilização dos preços ernabril". Talando sobre o "lockout" do leite, negou que odéficit no abastecimento daGB estivesse atingindo a casados 90 mil litros diários, "maschega apenas a 20 mil litros ea*sim mesmo causado pelaschuvas que caíram nas regõesprodutoras, prejudicando ntransporte do produto para aGB". Amanhã, o süperinten-dente da SUNAB viajará paraSalvador, onde assinará convè-rio, em nome do órgão, com oGoverno baiano. Assistirá,também, ao conclave sóbre pro-blcmas do abastecimento epresidirá ã cerimônia ria insta-lação da CO.NEPE, em Salva-cor.

Ovos DesaparecemO comércio varejista anun-

ciou. ontem, o iminente desapa-recimento rios ovo* tío merca-do; os fornecedores não que-rem entregar o produto com a

respectiva nola de venda, se-gundo ordena o tabelamentoindireto determinado pelos tér-mos, da fórmula CLD, recen-temente reformulada. Segun-do os varejistas, "náo »e ira-ta de uma represália. Apenasus fornecedores pretendemcontinuar com > venda dosovos sern a nüta, burlando oimposto de vendas c consigna-çóes'. Já ontem, mesmo semque i nova fórmula CLD tenhaentrado cm vigor, oi varejis-ta.» e até mesmo os feirantesevitaram receber o produtosem a nota.

PapelA portaria que determinará

o aumento do preço do papr-1dc imprensa, a ser examinadaainda pelo Marechal CasteloBranco e oulros órgãos fc-dt-rais, fixa a majoração emtrês etapas: a primeira, ime-diatamente; a segunda. 2 par-tir de 15 de junho, no preço domercado internacional menu-VI por cento, ou seja, CrJ 25ê:a terceira a partir de 15 de se-tembro. no preço do mercado1r.ternac.0nal menos 15 porcento, ou seja, Cr$ 274, tudopor quilo.Colaboração

O Sr. Giacomo Tranco, dire-tor-supcnntt-ndenle da "Vigo-rclü", esteve oniem naSUNAB. a fim de colocar cér-ca de 30 mil maquinas de cos-tura á disposição das autonda-des federais, muito abaixo riopreço visente no mercado, "eo-mo metiida objetiva para esta-bilizar os preços" O presiden-!•• da organização afirmou quevenderá as máquina- atravésde normas baixadas peiaSUNAB, mesmo porque já seencontra enquadrada nos tér-rr.os da Portaria Interministe-rial n.° TI 65. oferecendo (avo-res crediticios. cambiais e fis-cais.

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Sociedade Brasileira de Autores,Compositores e Escritores de Música

(SBACEM)ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÁO

CO.YVITEAmanhã, dia 9 dc abril, a SBACEM com-

I plrtará 19 anns dc atividades, c. pela primeira1 vez deixará de promover um almoço de con-! fratemír.acão da classe É que os últimos 365| dias foram particularmente ingratos, levando5 dc nosso convívio as figuras inesquecíveis cie\ Ari Barroso. Armando Cavalcanti. Hianto de| Almeida r. recentemente. Manno Pinto. Emi homenagem a élcs. que se foram. nos. que fi-! camos estaremos recolhidos à nossa imensa1 saudade

As comemorações da SBACEM1 se-áo na missa que será celebrada| às llh30m. na Igreja da CandeláriaI qual convidamos todos os colegas e.1 tamente. todas as pessoas direta ou indireta- |1 mente ligadas à música popular brasileira. =1 Antecipadamente agradecemos a todos que nosI prestigiarem com a sua presença g

\ DIRETORIAIÍiiraiiniiiiHiim!iiiiniiiiiiffliiiiimiiiimiHiHiiiiii««wniinnnun«iMiiiiiiifflmffliiiiiiiiiiiiiimiií

HÉLIO TEMAPOIO DOSCOLEGASPOK

proposta de um grupode conceituados enge-

nheiros o nome do Enge-nheiro Hélio de Almeida pa-ra a sucessão governamentalrm Guanabara será levado ãsdirecóe? partidárias, atravésde um movimento de baixopara cima. do povo para ospagados políticos.

À frente de numeroso gru-do dc engenheiros, ontem, osSrs. Firmo Dutra e Amandí-no de Carvalho, ambos doConselho Diretor do Cluberie Engenharia. Augusto Ma;aPcn-do. primeiro Presidenteda SURSAN na eestão Ne-ei-ão de Liir.a. e Durval Lo-bo, Presidente da ComissãoNacional de Urbanismo, or-panizaram comitê eleitoral, aíim dc levar aos partidos po-liticos o nome dc Hélio de Al-meida para concorrer ao Go-vérno da GB nas próximaseleições.

— O Eslado da Guanabaraserá melhor servido tendo «frente de sua administraçãotim técnico e administrador,como é o caso do Sr. Héliode Almeida" — esla afirma-c?.o feita por aqueles enge-nheiros. ao tomar a iniciali-va d* indicação.

Referindo-se aindn ao ex*-lliniítro da Viação e ex-Pre-sidente do Clube de Enge-r.haria. dizem os engenheiros«jue --ao longo de toda suavida profissional e pública oSr. Hélio de Almeida deixouplenamente pa'«nleadas es-sas qualificações de Brandetécnico e dinâmico adminis-trador''

COMUNICADOO comitê oc Engenheiros

pró-HA. o primeiro » surgirestruturadamerte, informouem seu primeiro comunicadoque •• aproveitará o ofereci-mento de muitos dos mem-bros participantes das DTEs

, Divisões Técnicas EspeciaU-zadasi do Clube de Engenha-na. no sentido de colaborarna feitura do plano de Go-vêrno. caso se concretize acandidatura Hilio de Almei-da.

— A cooperação técnica oenomes exponenciais de nos-sa Engenharia para o referi-do programa de açào consti-tuiria um decisivo ava! parao gabarito técnico do futuroGoverno — dizem mais use«"enheirtis do primeiro Co-mitê pró-H.A. na Guanabara.

PAZEm sua visita de ontem a

sala de imprensa da Assem-Dieia Legislativa, o DeputadoRubens Berardo declarouaue. embora esteja lutandopor sua candidatura ao Go-vérno da Guanabara, respeí-tara a decisão do PTB. man-tendo a unidade trabalhistaem lòrno do nome que fôrescolhido peia ConvençãonarlidáriaPANAIR E FARDÃO

Por unanimidade, a Comis-sao de Justiça aprovou doisprojetos de autoria do Depu-tado Frederico Trota, autori-zando abertura de crédito dè50 milhões de cruzeiros paraa.iuda ao- empregados da>"PANAIR", e dc 1 milhão derrureiros para o fardão daposse rio Sr. Marques Rebe-lo, na Academia Brasileira -leLetras.TÁTICA

Por un.a questão de tática,• Comissão Diretora Io PSDdei\uu de reunir-se ontem,como estava combinado dos-dc a semana passadi. Nestareunião, seria debatitla a po-sição pessedista diunte doproblema sucessório, admitmdose que. na oportunidade,

partido deixasse mais ria-ra sua disposição dc murcharao lado da candid ilura uni-

a das íõrças oposiciomsuis.Os dirigentes pess'-"d>^taç re-solveram adiar uara depoiSria Semana Santa a reuniãofixada para onte.n conti-nuando em pauta as candi-daturas Negrão ric Lirai eGonzaga da Gama.RAFAEL

Fontes autorizadas dc Fa-lacio Guanabara informai amque o Sr. Carlos Lacerda, an-les de embarcar para os Es-

,.. tados V nitios, deixou instru-çôes tom o Secrclàno de

Justiça e Procurador Gemido Eslado, Sr. Eugênio Si-gaud, no sentido dc ¦(

alhear por completo do Rc-curso, colocado em pauta noSupremo Tribunal Federal,contra a eleição do Vícc-Go-vernador Rafael de AlmeidaMagalhães. As ordens do Go-vernador do Estado sc inspi-raram no tato de que. postoabaixo o mandato do Sr. Ra-fael dc AlmeidB Magalhães.eleito Vice-Governador contra

dispositivos da Constituiçãoriu Republica, cessarão as ra-

7ÔCS de incompatibilidadeque prevalecem para a can

didatúra de Rafael a suces-são estadual.

i ímiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiimwg

1

m

resumir- hamanhã. |e para |indistin- §

1\¦1

1 nRio,400 Anos |

Mais Jovem!I

if; PiiiiimimHmHHmiimmuitiiiiiMiiimMwiff»

--aHMBMBHHMHHHHMHMI

T=—

.TIMBRAQuinta-Feira. 8 de Abril de 1955 PAGINA 5

CONGRESSO Congelados só Mesmo "Sem99no EVOLUÇÃO

i FRACASSOIU .,,,,_- "A situaçllo econòmico-íinaiicelra

tBAS-IjlA..1

'mnifica o fracasso da "revolução", seja

d0 Brasil Jh ,iUco scju Sob o aspecto social"sob o as|"7Cp °

„ Deputado César Pricto, falando. -.firmo""'Teia lideram-1 n anSi\ - prosseguiu

- está

|4iiiic-"T";ntB.

a oposicionista.regredindo oco-

'" termos alarmantes, pondo em evldên-

v,," a incapacidade de alguns governanteslili'de umjÍi nâra a missão a que se propuseram, poi

[«preparados pògsoal e, dc outro lado, a deso-' 0U,

determinados Integrantes da alta adminis-

estão eomo é público e notório, ligados a'S'0' ?con6micoS estrangeiros.

•estidade

, ,\lcr que o Presidente Caslelo BrancoDep0í! ii.irlido porque não conhece os atos pratica-

,!á sendo uu" .cj..Jse nactonal, o representante gaúchoW Mntra ,Hsar a mensagem presidencial ao Congresso,'^ ?

"'.r, critica sob trôs itens: a) O que de im-

vidindo *••« pcm deixou de dizer; b> O que a men-

>rUnte a mu * gjdo fcRo erradamente; e o O que

gcm contes» . ler fcilo par*. a reparação finan-m

pais!i" ° ,¦ „ An Tesouro, segundo dados levantados pelo

0 dM„e se elevar a quase um trilhão-e duzentos '"u "

com o que "ascende no triplo do

nhecido cm 1083 .

mínimas tributai ias — impostos de consumo,

Mo fizeram eom que o Brnsil tivesse "cs maisenda <- sclu',

|mpostOS do mundo"; obras o serviçosiu* taxas ue i

As reformasserviços

*! Tabandonadõrou" suspensos: "o Nordeste mm-

Ti o abandonado por Íalta (le recursos e de ampa-'lllamental", usinas "quebram no Nordeste.

,«to o Governo financia quarenti

tí"BMNona cafeeira decadente;il"as' . ._ ;.-,)

!Í0 .mãmental", usinas- -'./«Governo financia quarenta o três bilhões pan.01 . zona cafeeira decadente; "o cacau chegou a

4 ao interior à mais baixa dos últimos vinte'. «tlsal nào encontra mercado; fábricas dc teci-

lMi Nordeste caminham para a falência; "o desem-

Üi» «tto» Índices dc calamidade pública"% Santo o povo sofre na própria pele a inca-

• do Governo "revolucionário , dois dos mais

CT-íL generais discutem, cada um a seu modo. a

fica do movimento dc 1.» dc abril, afirmando um,

ri.rieiu pelo telefone do um luxuoso apartamento

7 na Sul da Cidade Maravilhosa e o outro, que o

Jf frente das li opas mineiras".

[TROBRÁS

. caiura nubueniiriinmen

ssim,loralistlate, opifagueir Jcontrai

sob o ml11 ciistolmóis (Isocial I

iliírioj icom c-lum insl

istitucitl

cisa tncJcom ío'|ire as;r |»t!f-*jim deTiinistro-Írii já íijòmciit-Jas 'tm

projcto-l••ifirtnnha •!«

c ti mans (ami

os! 0 PIo .Marreifirer a-

a iiisotòf

fdiiibf"! i

o rin nl»'1c desctiflução.

_ 0 conceito subversão,,, ,asc da vicia brasi-

;„ granjeou o'mensuo"'ultrapassa cs limites

i Inteleglvel - afl>-m°"

Senado o Sr Anui

itüilio, contes ando acusa*

jj-os funcionários de-

lido» da Pütrobra-,. So-

O situação da empre-a.-ti que o congoia-'mo

oe salárius U-y, ai i

poilas da Petrobf.3 a^tacos competentes. Kt-i-ku teusações sóbre cs-ànifiito operacicna. calistou que distti 'i,i.c;,.

na sei chamad i "aspi-

tio í.emagâgica". Aten-to» i uni repto dr li-

[governista, aponto u

i-us estrangeiras que«im sob contrato com.rtrobrás: Delta Brar,-f.Langdoceanic ma pei -iração'. Schumbcrgcr,lllburton Ina produção),skia t outras n.i geofi-

Depois de reaíirmatuiação quanto ao atrasoi construção de refina-

i. denunciou t|tiç a con-Iníncii, v c n c i ,1 n pel iiam- Pçogelti. subsidia-

! io grupo italiano Em.í modificada para bene-

liar a (irmã norte-ame-lana Universal Oil, asso-loa no Brasil n lirnv,Éonion, do grupo Mor.-lll.

lAbordando n tema da cn-pipação tiú- refinarias

Jrticulares, leu relator.o¦nico a favor da medi-

I, t comentou que o Cor-po de Administração dajp:è.*a opinou pela clt -llução das mesmas Do-Inciou o lalo a opinião¦blica nacional, nos bonsJiiiltiroí do Governo, à.sBifas Armadas, alertan-

I para a necessidade deImi resguardados os in-liücs do Pai? - alu-

rios o perspectivas rio ba-lanço no primeiro trimes-Ire dn 65.? E como conci-liar este déficit da balan-ça de pagamento:;, eom apolítica dc não endivida-mento do Pais'.'

queo:' -

CPliu |i*üV,[o ali011'0i serát trUi"".'

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|0 LUIZl Senado aprovou, pormimidade. a iiltima vo-ío da emendn constitu.'Bi tlatido au'onomia n

Luiz do Maianhão.é a ultima capital cs-'Ml cujo prefeito é nn-

ido pelo governador.Jtor do emenda, o Deou-th Epitácio Cafeteira

; usou "autononti-." co-bate do sua campanha

itoal, anunciandotomar um porrhomem nenhum bolar

|ei'n"PTINHAPitai Sátiro c Ai.,„,,!,'Peuio. ambos candi-l.,-Ia Presidência lu UDN.Piam nn i-m pa,;, ,.,,.„..

|udn' ""'" !'"- —'"

i;iro '"i visi:,- a ,!,,-«itoçí.0 do Parvd... ,•

r't;;- ""a lc'm ., ;,, .¦ PalpUa a (|Dlr„, lia ,,..gWwionalttação". Ba-""¦ Por so, u? ,,1SV1.' d»ta (oi escolhida., tele dia - 7 d"

prW;;r ;i"PICULTURAVth^° Chaves falou ¦;.Wfca econòm.co.t,-l-yz-zz.

car ?tras rte caf-¦«! On , ' moi <• "i>-

Kv"n«nlt .7 rt' '•

í»P«SS,rpc,oIBC-Portar «, ° Gnvérn.i

í?l> P' .: *a "'«nrai|kt*s „.TÍ*,0 "° 1 Sf,|>

Falcão:— Sindicato doCrime Age em Alagoas

KIO, MACEIÓ (L'H) — O Deputado Muniz Falcão, aoregressar ontem dc Brasilia, disse que existe um "Sin-

dicalo do Crime" agindo em Alagoas, idêntico a "Máfia",

c que o Secretário dc Segurança do Estado, Sr. Castroe Silva, somente foi assassinado, a ra.iadas dc metralha-lhaduras, porque havia encontrado uma pista para iden-tificar os pistoleiros que tentaram conlra a vida do Depu-tado estadual Robson Mendes.

Um

SindicatosContrários

Reda ucao

NOVENTA

por cento dos "medicamentos

tssenciois" não sáo oceitos pela classe mé-dica, pois suos fórmulas são inteiramenteobsoletas — declarou, ontem, o Sr, Rodol-fo Roth Jr., presidente áo Associação Cen-

tro-Norte de Farmácias c Drogarias, comentando alista de 400 produtos considerados essenciais e cuios

preços forom tabelados pela SUNAB e M. da Saúde.

GBpolítica

1UH1 c

Em Maerhí, o atual Se-cretário de Segurança. Te-nente-Coronel Nilo Floria-no Peixoto, revelou que re-cebeu diversas ameaças demorte, através dc cartasanônimas c telefonemas cinformou que já estão pre-sos cinco suspeitos do as-sassinato do ex-SecretárioCastro e Silva O CoronelFloriano Peixoto é de opi-nião que existe estreita re-lação entro a morte do Sr.Castro e Silva e do Dele-gntio Barros, dn Polinter,assassinado no ano pas-sado.

Pictct

Faltam Provas

b,^ "* «lema.

hi.. - *: Etn *1Ut, ,

»biS|t »*' da'^r,r

» rr-,,,|,a

TELSTARRejeitando a emenda do

Sr- Paulo Macarini, queprevia a aplicação do va-lor solicitado no plano pos-tal telegráfico, a Comissãode Constituição e .Justiçaaprovou ontem parecer doSr. 1.atiro Leilão (PSD-RSi favorável ao projetodo Governo, que autorizaa abertura dc un, créditori,' 11111 bilhão e quinhentosmilhões , primeira parterios (i bilhões de compro-misso) para cobrir n par- |ticipação rio Brasil no sis-tema mundial rie comuni-cações por satélites,

BANDEIRA" Não creio ser de bom ;

alvitre a vulgarização, pa-rn ensejar o desrespeito, dabandeira nacional". Comestas palavras o Sr. AurinoValois IPTB-PE) deu pa-recer contrário, aprovadopela Comissão rie Consti-tuição e Justiça, no proje-to rin Sr. Eurico de Olivci-ra 1 PTB-GBi, que tornavaobrigatória a colocação dabandeira nacional nas sj-las de aula.MARINHA I

Ainda na Comissão deConstituição c Justiça foiaprovado, dc acordo com

parecer rio Sr. Lauro Lei-lão, projeto rio Governoque autoriza n abertrua docrédito de 10 bilhões dc(luzeiros para reforço ciofundo dc Marinha Mer-

CORRIDOAntônio Carlos Maga-

Ihãe-i defendeu melhor si-tuação para o cacau —"problema angustiante pa-ra a Bahia". Wilson Cal-mon comentou situaçãoprevidenciária e concordoucom Sussekind, discordan-do do Ministro ria Saúde,sobre unificação dos ser-viços médicos. Teófilc Pi-ics reclamou financiamen-lo para o algodão. Baleeiro.aptirteando Prieto. indagoude onde vem o prestigiorios Ministros do Planeja-mento c da Fazenda. Hei-tor Dias falou no incêndioda Pena tle Agua rios Mc-nino.s. c pediu providênciasque o Governo prometeuna ocasião, e não cumpriu.Annandn Leite reclamouum distrito rodoviário pa-ia o Acre. e l.HOO qiulõme-tros rie estradas. GeraldoMesquita reclamou melho-ria para a Brasilia-Acre-Luu. Francisco comentouentrevista rie Faria Lima.t r a n s c r c v e ndo-a nosanais, e salientou sua res-posta à pergunta sòbre_ re-visão do processo rie JânioQuadros", no dia seguinte,à sua cassação já lu-tava pela revisão". Jor-gc Cúri. fluminense, pe-rie imunidades para verea-rioios. No Senado. AarãoStcinbruck contestou quen> trabalhadores se con-foi mai am com a situaçãoaluai: " o operário e o S.n-dicato brasileiro eslão sen-rio empurrado.- para traz.numa cruzado obscurantis-ta. em que se associam oEstado c as torças soci;u«mais retrógradas do Pais'- dis.se.

Nelson Carneiro, defen-dendo sua emenda: "não setinta dc anistia, mas simde uma revisão individual.F. mu.to cedo para sc anis-tiar os culpados, mas endadia que passa ce vai tor-nando mais tarde para con-limiar punindo os Inocen-tes". Carvalho Sobrinho.porto do mesmo tema "no

(liJ-cursn rio Presidente daRepública faltou uma pa-lavra 11 respeito daqueleqne fnrntn In just içados, so-l,j-ettt(ln nn pletota d<"

O Deputado Muniz Fal-cão, que é cunhado doDeputado estadual RobsonMendes, vítima dc atenta-do antes do assassinato doSecretário de Segurança dcAlagoas, disse, ainda, quenão vô motivos para o as-sassinato do SecretárioCastro c Silva, porque éleera um homem alheio ã

politica. limitando suas ati-vidades às obrigações deseu cargo público. Infor-mou que fundamenta suassuspeitas no fato rio que oSr. Castro e Silva já havia

prendido, antes de ser as-sasslnado, mais de 30 pes-soas, tòclas suspeitas da au-toria do atentado contra oDemita do Robson Mendes.Afirmou que sabe a orieemelo nue definiu como "Sin-

dicato do Crime", mas não

podo fazer declarações de

público conlra a organiza-cão sinistra, pnr falta de

provas concretas.

Em Alagoas, observado-res politicos e policiaisacreditam que a tese doCoronel Floriano Peixoto.a resneito da relação entreos assassinatos do Secreta-rio de Segurança e do De-legado Barros. da Polinter,,: certa e apontam o "Sin-

dicato do Crime", como oautor dos atentados, por-que a organ'zação estavaameaçada de ser denun-ciada.

As diligências policiaissóbre os últimos atentadosjá sc estenderam aos Esta-dos de Sergipe o Pernam-buco, onde o "Sindicato doCrime" tem ramificações eos politicos da Oposição aoGoverno do General LuisCavalcanti continuam embusca dc provas da parti-eipação do Executivo noscasos, denunciando a imi-nôncla de acontecimentosainda mais sangrentos cmPalmeiras dos índios.

A Comissão que dirige asinvestigações sóbre o assas-sinato do Secretário de Se-gttrança Castro e Silva re-cebeu. ontem, o laudo mé-dico com as conclusões doexame cadavérico, a qualrevela que o tiro fatal fnidisparado dc quarenta cen-timetros dc distância. Aviúva do Secretário Castroc Silva disse a UH que seum-mdo. antes de morrer,

pronunciou a paia-.»- "mi-

será vel". o que na sua opi-nião evidencia a possibili-rladc de aue o Sr. Cpstro p

Silva sabia qur estavamarcado para morrer.

SAO PAL'1.0culos sindicais paulista*, rea-íiram necativamenle á mensí-Eeitt e projeto de reduçáo sa-Ia rial, apresentados ao Con-gresgo pelo Presidente da Re-publica. Sintetizando o pontorie víMa de amnlas camadas, oSr. Wilson Abílio, diretor doSindicato dos Trabalhadoresna Indústria dc Energia lis —drelétrlca. citou várias medi-das tomada- pela "revolução"paia afirmar que a redução ri,-salários, çrrrbora não oficial, jáexiste.

— A reduçáo sala riafa'<> — di

e umèle — pois o

custo de vida em ascensão di-mii-.ui o poder de cornprr detodos os ordenados. A remu-neraçáo mínima, o salário-mí-nimo foi pequeno e os sala-rios rm geral estão contidospelos decreto*, 54.018 e 54.228e agora, os ordenados ma:> al-tos serào reduzidos, através rieproposição apresentada peloExecutivo Federal ao Con-gresso.

Segundo èle. a redução sa-lanai, justamente no momentocm çue a Comissão de Refor-ma da Lei Orgânica de Pre-vldência Social pretende au-mentar as contribuições aosInstitutos, de 8 por cento pa-rn í) 2 por cento, "re ullará emmai*. sacrifícios para o« já tãosacrificados trabalhadores''.

Informando já estar prontoo oficio a ser enviado à C.MTCe 'empresas particulares, pró-aumento gorai rios salárius. oSr. AriMeo lireda. presidentedo Sindicato rios Empresadosem F.mprêsas de TransportesColetivos. d;-,-c que "o novoaspecto da politica de saláriosrio Clovérno vai trazer mai^ rii-ficuldarics a questão salarial.F. iá há mintas. Acho que osalário nãn e mola propul-ora.A reivindicação de melhoresaumentos salariais surje .'Uj--tamente cemo efeito da infla-çáo e da earestia e não comocausa". Dy-e ainda que o Go-vêrno. em vez de estar a efe-tivar "uma politica antipáticae prejudicial, deveria contro-lar e assistir às indústrias, pn-ra evitar o desemorégn e a^-sistir aos trabalhadores".

Segundo éle, apesar da, de-clarações trn contrário, os la-boratórlos conlinuaram a au-mentar os preços dos pruriu*tos, no período compreendiuoentre dezembro de 1904 e .-nar-ço de 1965. "numa escala qm-vai de 50 a 300 por cento. Nopróximo encontro com o SrGuilherme Borghotf. denuncia-rei latos graves registrados nocomércio farmacêutico, pois es-tamos cansados de aparecer(orno bode-s-expiatorio*.. Ê pre-ciso acabar com a impressão deque as farmácias e drogar,asé que eslão a*:ailando o po-vo".

Milagre de BorghoffAo deixar, ontem, o Palácio

das Laranjeiras, onde se avi-.-tou com o Marechal CasleloBranco, o Sr. Guilherme Bo-Ehoff declarou á impren-a qu>*fora ali apenas para comum-car ao Presidente o milagre dalé. "constituído pela absolutaestabilização dos preços emabril". Kalando -obre o "lockout" do leite, negou que odeficu no abaslecimesto daCB estivesse atingindo a ca-ados 90 mil litros diários, "maschega apenas a 30 mil litros ca*sim mesmo causado pelaschuvas que caíram nas regiõesprodutoras, prejudicando ,,transporte do produto para ,1GB". Amanhã, o superinten-dente da SUNAB viajará paraSalvador, onde assinará convé-nio. em nome do órgão, com oGoverno baiano. Assistirá.tambc*m, ao eonelave sobre pro*blema«j do abastecimento enrc 'dirá a ce*'im<'>ma da tn-ta-lação da CO.NEPE. em Salva-dor.

Ovos DesaparecemO comercio varejista anun-

ciou. ontem, o iminente desapa-recimcnto dos ovo- do merca-do. os fornecedores não querem entregar o produto cora a

respectiva nota de venda, -e-gundo ordena o labelaroent"indireto determinado pelos tér-mos da fórmula CLD, recen*temente reformulada. Segun-do os varejistas, "azo sc tra-ta de uma represália. Apenasos fornecedores pretendemcontinuar com a venda dosovos sem a nota, burlando oimposto dc vendas c consigne*ções". Já onlem. mesmo semque a nova fórmula CLD tenhaentrado em vigor, os varejis-tas e alé mesmo c feirantesevitaram receber o produtosem a nota.

PapelA portaria que determinará

o aumento do preço do papelde imprensa, a ser examinadaainda pelo Marechal CasteloBranco e outros órgãos fe*de"-ais. fixa a majoração emtrês etapas: a primeira, ime-diatamente; a segunda, a par-tir de 15 de junho, no preço domercado internacional menu-20 por cento, ou seja. CrS 258.a terceira a partir de 15 de se*tembro, no preço do mercadointernacional menos 15 porcento, ou seja, Cr$ 274, tudopor quilo.

ColaboraçãoO Sr, Giacomo franco, dire-

tor-supenntendente da "Vigo.reUi", esteve ontem naSUNAB. a fim de colocar cer-ca de 30 mil máquinas de co*.*.lura 3 disposição das autorida-des federais, muito abaixo dopreço vigente no mercado, "co-mo me-iída objetiva para esta-bili7ar os preços" O presiden-le da organização afirmou quevenderá as máquinas atravésrie normas baixadas P^laSUNAB. mesmo porque já seencontra enquadrada nos tér-mos da Portaria Intermimstc-nal n.° TI 65. ofereerr.do favo*rc< creditíeioc. cambiais e fi-cais.

aillll<.l!lllllllllllii.llllli.l>li..lliilllllllllllillililiinill illlllllllllllllllll iiiiiiiimmriiiiiliHiilllliilllliiHil nnn, 111 umn iniiiiiiiiij

j Problema Dos Telefones Precisa ]ISer Solucionado, Mirma o |I Presidente do CDL de Niterói )

A solução dos problemas dos telefo*S nes no Estado do Rio está a exigir em

| muito, dc patriotismo e principalmente um

I nada de demagogia, afirmou-nos, inictan-

| do sua entrevista, o Sr. Joaquim Ignácio

I Baião, presidenle do Clube dos Diretores§ Lojistas de Niterói, organização que vem

Í tendo uma participação das mais ativas

Ino problema E' necessário lembrar que

| os estatutos do CDL determinam aos sojs

| diretores que cuidem não somente dos

1 interesses diretos dos associados,'mas tam-

1 bém, que náo descuidem dos interesses co*

1 letivos Foi baseado nisto que iniciamos

1 os nossos primeiros contatos, tendo, pri*§ meiramente, aliás, com a presença da im*

I prcnt.,1, visitado as instalações da CTB

| na capital fluminense Posteriormente —= prosseguiu o Sr Baião —, convidamos os

§ diretores da concessionária que nos fiiessem3 uma exposição sobre • situação cm que seI encontrava o problema de telecomunica*

1 ções, e mais, ainda, convidamos o Dr Má-= rio de Abreu, Secretário de Comunica*i ções e Transporte, que igualmente fizesse= uma conferência a respeito Ambos cem-

| pareceram a um dos almoços do CDL e

ifí expuseram os seus pontos de vista.

| ConvictosProsseguindo a sua entrevista, o Sr

= Joaquim Ignácio Baião afirmou: "A solução= que a Companhia Telefônica Brasileira

| apresenta pata Niterói e São Gonçalo, isto= i, o autofinanciatnento, já tinha sido pos-i tá em prática, em São Paulo, e em Cam-I pinas, por isto mesmo, fomos a Sáo Pau-3 Io, mantivemos contatos com os nossosI companheiros lojistas, conversamos cem o

| povo, ouvimos Prefeitos e dirigentes e vol-

| tamos convictos de que esta seria a mt*§ lhor solução para o problema

| Deputados

e mais ainda, ao Governo caberá a fis*

calizaçào e a aplicação do fundo Nao ha,

portanto, o que temer e ale mesmo o

que muito estudar", prosseguiu o nossoentrevistado. "Nada pode ser mais barato

que o custo e acreditamos o Governo ta-

nha condições de fiscalizá-lo perfeitamente"Concluindo a sua entrevista, afirmou

o presidente do CDL: "Estamos sèriamcn-te preocupados com a pessibi!idade de ncotermos uma solução imediata Segundofomos informados, o Governo pretende en-tregar a uma firma o estudo dos novostelefones, a qual teria prazo de seis me*ses para apresentar parecer Na vida de

hoje, seis meses representam muito, e a

quantia a ser despendida talvez pudesseser empregada, não no estudo, mas sim"na

fiscalização A Cia Telefônica Bra-sileira deve ter, forçosamente, o plano gio-bai, e estamos certos, prosseguiu, queforneceria ao Governo, sem ônus, os seusestudos Lembro palavras do entáo Pre*feito do Distrito Federal, Ministro Negrãode Lima, ao encaminhar á Câmara dosVereadores uma mensagem para solucionaro déficit dos telefones no Rio de Janeiro:"Convicto de que a situação presente nao

pode continuar, pois é nítido o reclamo

público pela expansão, a quantos solici-tem dc um serviço que se vai constitum*do quaso em privilégio de poucos, julgohaver cumprido o meu dever, levando »nossa Egrégia Casa um problema trans-cendental para o conforto da população e

progresso da metrópole" Naquele tem-

po, concluiu o Sr Baião, o autcfmancia-mento do telefone representava apenasvinte mil cruzeiros para os usuários. Êstefato se passou em 1958 A proposta naofoi aceita, o Rio de Janeiro continua semtelefones, e uma linha telefônica * orça-da hoje em Cr$ 900 000".

11'M*-. (pie nu,, rept''«c:-*nm

Na visita que fizemos a Sáo Paulo, na

qual, aliás, fomos acompanhados, entreoutros, dos Deputados Calixto Calil, Hen*ri Novo, Flávio Palmier, Vereador IrineuCosta, acredito, prosseguiu, muito servirá,e até mesmo muito serviu para a melhorcompreensão do problema. Haja vista queao recebermos, aqui, a diretoria da CTB,com a qual fomos incorporados ao Pala*cio do Ingá, conversar com o Governadore á Prefeitura de Niterói, palestrar como Prefeito Emílio Abunhaman, estávamosem condições de prestar o nosso depoimen*to sôbrc o que vimos

Não CompareceuLamentamos bastante, que o Sccrclá*

rio de Comunicações e Transporte, DrMário de Abreu, náo tenha comparecido

i não so ao Palácio do Ingá, como ao almõ-I ço que oferecemos no Samanguaia, ao

! qual, «lias, estiveram presentes o líder Ho: Governo, Deputado Hamilton Xavier, o Sr.= Alberto Torres, diretor de "O Fluminen*

¦ se", e irmão do -Governador, além dl ve*readeres deputados, comerciantes e jor-

I nallstas Nós, do Clube dos Diretores Lo-= jistas. de Niterói, disse-nos, ainda, o Sr

! Joaquim Ignácio Baião, achamos que naopode ser protelada » solução do angus*

lioso problema drs telefones, o qual, altas.I vem sendo um entrave »o desenvolvimen-1 to do comércio e da industria

"Scoundo sabemos, a CTB se obriga1 , fazerTins.alacáo de cérc. de IS 000 .«•

I lefones em Niterói e Sáo Gonçalo. pa-M.

| do os usuários ?Pen.» o preço de custo.

RIÜNFAWTEÜGHT ¦ PASSOS «.ARSENAL ¦ MADUREIRA

I i'i|i||||||||||||||lllll!llllll'llllllllll'!llllllllllllllllllllllllUlllllllllllllllllllllllllltlll"lIl|llllllllllllllll,,l,,,=

Sociedade Brasileira de Autores,

Compositores e Escritores de Música

(SBACEM) |19.° ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO

CONVITE

Sr. JoaqZm Içnncio Baião, presiden-te do Clube dos Diretores Lojistas dc

Niterói.

Amanhã, dia 9 dc abril, a SBACEM com- |pletará 19 anos dc atividades, c. pela primeira |vez deixará de promover um almoço de con- |fraternizaçâo da classe. É que os últimos 365 |dias foram particularmente ingratos, levando |de nosso convívio as figuras inesquecíveis de |Ari Barroso. Armando Cavalcanti. Hianto dc |Almeida e. recentemente. Marino Pinto Em |homenagem a élcs. que se foram. nos. que fi- |camos. estaremos recolhidos à nossa imensa |saudade |

As comemorações ria SBACEM resumir- |se-ão na missa que sera celebrada amanhã. =às llh30m. na Igreja da Candelária e para a

|qual convidamos todos os. colegas e. mdistin- |tamente. todas as pessoas careta ou indireta- |mente ligadas á música popular brasileira. |Antecipadamente agradecemos a todos que nos |prestigiarem com a sua presença 5

\ DIRETORIA 1

HÉLIO TEMAPOIO DOSCOLEGASPOP.

proposta de um grupode conceituados erige •

nheiros o nome do Enge-nheiro Hélio de Almeida pa-ra a sucessão governamentalna Guanauara será levado àsdireções partidirias, atravésde um movimento de baixopara cima. áo povo para ospa-tidos políticos.

A frente de numeroso gru-r,o dr engenheiros, ontem, osSrs. Firmo Dutra e Amandi-no de Carvalho, ambos doConselho Diretor do Clubede Engenharia. Aurusto Ma,aPenido. primeiro Presidenteda SURSAN na «estão Ne-gr5o de Lima. e Durval Lr.-bo, Pre>idente da ComissãoNacional de Uroanismo. or-janizaram comitê eleitoral, afim de levar aos partidos po-lítieo*- o nome dr Hélio de Al-meida para concorrer ao Go-vêrno da GB nas próxima^eleições.

— O Estado da Guanabar;.será melhor servido tendo -ifrente de sua administraçãoum técnico e administrador,como é o caso do Sr. Héliode Almeida" — esta afirma-çio feita por aouéles enge-nheiros. ao tomar a iniciaü-va da indicação

Reterindo-se. aindr., ao ex-M,nistro da Viação e ex-Pre-sidente do Clube de Engc-r.haria. dizem os engenheirosque -ao lon^o de toda gu<tvida profissional e pública oSr. Hélio de Alme;da deixouplenamente patenteadas es-;ss qualificações de grandetécnice e dinâmico adminis-•.rsdor"

COMUNICADOO comitê cc Engenheiros.

pro-HA, u primeiro a surgiresln.ttui-adanv?!-te. informoutm seu primeiro coir.unicad ,quo ¦¦ aproveitará o ofereci-rr,ento de muitos cos mem-bros participantes das DTE..(Divisões Tectócas Especial,-.-.ada--' do Clube de Engenha-ria no senti-lo de colaborarr.a feitura do plano de Go-vérno. caso se concretize acandidatura Hélio dc Almei-da.

— A cooperação técnica dcnomes exponencinií de nos-sa Engenharia para o referi-00 programa de ação consti-mina um decisivo aval parao gabarito técnico do futuroGoverno — dizem mais osengenheiros dc- primeiro Co-mitè pro-H.A na Guanabara.

PAZKm «ua visita dc ontem a

saia de imprensa da Assem-bieia Legislativa, o DeputadoRubens Berardo declarou

que. embora esteja lutando

por sua candidatura ao Go-vérno da Guanabara, respe-tara a decisão do PTB. man-tendo a unidade trabalhistarm torno do nome que forc-colhido pela ConvençãopartidáriaPANAIR E FARDÃO

Por unanimidade, a Comis-são de Justiça aprovou doisproietos de autoria do Depu*tado Frederico Trota, autori-zando abertura de credito de50 milhões de cruzeiros paiaaiuda aos empregados cia"PANAIR". c de 1 milhão decruzeiros para o fardào deposse do Sr Marques Rebe-io. na Academia Brasileira Je

TÁTICAPur unu, questão dc tática,

a Comissão Diretora to PSDde.xou dc reunir-se ontem,como estava combinado dos*de a semana passad i Nestareunião, seria debatida a uo-«ição pessedista diante doproblema sucessório, adinitmdose que, na oportunidade,o partido deixasse mais ria-ra sua disposição de marcharao lado da randid-itura uni*ca das forças oposicionistas,tis dirigentes pessedistas re-solveram adiar oara dt-po.sda Semana Santa a reuniãofixada para onte.n. conti-nuando cm pauta a.- candi-daturas Negrão rie Limi e<ion7HCa da GamaRAFAEL

Fontes autonzail-is do P«-lácio Guanabara íniormaramque o Sr. Carlos Lacerda, an*tes de embarcar para os Es-lados Inidos, deixou instru-çoes com o Secretário deJustiça e Procurador Geri!do Estado, Sr. Eugênio Si-gaud. no sentido de sealhear por completo do Ke-curso, colocado em pauta noSupremo Tribunal Federal,contra a eleição do Vice-Go-vernador Rafael de AlmeidaMagalhães. As ordens do*Go-vernador do Estado se inspi-raram no fato dc que. postoabaixo o mandato do Sr Ra*fael de Almeida Magalhães,eleito Vice-Governador contradispositivos da Constituiçãoda República, cessarão as ra-rões dc incompatibilidadeque prevalecem para a can-didatura de Karac! ã suces-são estadual

'JilllllllllllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllMllllif

AN

KV

Rio,400 Anos¦Mais Jovem!

*' ttçi. Fpnno truculência" lmliml,limtlll „„m„„„„„.tmum.„..m.mmli 1,I,,1,,.,itmi..mi..,,i.ni..i.!..i..n.m-i....iii«n.........im.i,...mimminm.m...!m.m,iliiiimiiiniititiiiiimitmiitiii iiitiimiMiiiiiiiiHiiHmiitiinHHmmiiimiiitHiHiitiiiiiHmiiiHmtff

1 fll!||l!|tll!!!imt!m!ll!ttHHfflmH!!IIHini!!"",i;::

PAGINA 6— Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 — ULTIMA

ieletipo

GARANTIASSUSPENSASNO PERU

Toram suspensas as garan-tias constitucionais no Peruem conseqüência de inciden-tes ocorridos anteontem quecausaram dois mortos e umacentena de feridos, durantemotins ocorridos por motivodo aumento dos preços dastarifas de transportes cole-tivos. Estudantes e operáriosque a êlés se juntaram, man-tiveram a cidade em estadode «larma desde o dia deanteontem, incendiando ôni-bus ou tombando-os, ugre-dindo passageiros e moto-vistas. As vítimas dos acon-tecimentos foram um jovemde 14 anos e um operáriode 45. A policia disse queentre os manifestantes hou-ve alguns que fizeram usode armas de fogo. O.s prin-cipais focos dc tumulto ío-ram a Universidade de Sãobarcos e a UniversidadeVillarreal. Até o momento,18 ônibus foram destruídospelo fogo e 50 ficaram ava-riados em maior ou menorgrau. Também numerososautomóveis do serviço pú-blico sofreram a consequen-cia'da onda de violência de-sencadeada na capital pe-ruana.

Lua"Não há dúvidas que

existem vulcões na lua emplena atividade, mas suapresença não pode. em ab-soluto. comprometer o de-sembarque dc homens fninosso satélite", declarem on-tem na Catam?, Itália, oProfessor Alfred HittmannPresidente da Associação In-ternacional dc Vulcanologiaapós estudar as fotografiastomadas pelo "Ranger IX".

SatéliteA órbita em que se ins-

creveu o primeiro satélite detelecomunicações comerciais,"Early Bird", ("pássaro ma-tutino"> parece "intPÍramen-te boa" aos dirigentes daComnanhia de Satélites deComunicação -CONSAT).segundo informou ontem, emWashington, um porta-vozda empresa.

AcusaçãoO Secretário de Estado

rio Governo de Bonn. Lud-ger Westrick. foi acusado rie"haver sido cúmplice de Hi-tier" pelo jornal "NeuesDeutschland". órgão do Par-tido Comunista da AlemanhaOriental. A acusação funda-¦menta-se no apoio que Wes-trick deu a Hitler. como che-fe da indústria alemã de alu-mlnin. 'Westrick. que segundoo diário seria "responsável"pela ajuda militar a Israel,foi nomeado durante a guer-ra "wehrwirtschít-fuehrer" erlistinguido com uma altarondecoraçSo nazista", se-jnmrio o jornal.

EleiçõesAproximadamente um

milhão • me:o de homens •mulheres acorreram ontemás urnas para eleger os 144membros do Parlamento ir-landes. A contagem dos su-frágios começa hoje t. tal-vez â noite, seja conhecidaa tendência rio eleitorado.Os resultados definitivos se-rão conhecidos sexts-fri —.

ArgéliiiO Tribunal Revolucionário

da Argélia decidiu realizara portas fechadas, o julga-mento de Ait Ahmed e seuscompanheiros da frente dasforças socialistas (oposição

a Ben Beüal segundo se in-formou, ontem, oficiosamen-1« no Palácio da Justiça cieArgel. O processo começouna manhã de ontem.

CriminosaPor haver envenenado três

crianças e a sua patroa, umaempregada domestica. Ma-ria Teresa Alfaio Hidalgo,foi condenada a morte, noChile. A ré se negou ao lon-go de todo o processo, a re-velar os motivos que a in-duziram ao crime

JudeusEm face do clamor judaico

por certa» palavras do PapaPaulo VI em um sermão, osaltos círculos do Vaticano ex-pressaram ontem pesar e sur-presa pelo fato de que a*expressões do .Santo Padre ti-vessem »ido interpretadas,pquivocadamenle como anti-«emitas. As referidas fontesassinalaram que as expre»-íões do Sumo Pontífice nosermão de domingo últimoem uma igreja paroquial rieRoma. "foram evidentementemal interpretadas". Acrescen-taram que tais palavras nãotiveram a menor intenção derulpar o povo judeu, comotal, pela crucíficação de Cris-to.

RacistasTré>- dos qualro homens

que foram detidos no méspassado e a seguir libertadossob fiança pelo assassinatode Viola Gre-;g Liuzzo. .ieapresentaram ontem peranteo xerife de Birminham. parasubmeter-se a neva prisão. Defato, anteontem a noite, fo.ram oficialmente acusadospor um -grande jurado" doTribunal Federal dc Montgo-mery. Trata-se de Collic l.e-roy Wilkngs. de 21 anos, Eu-gene Thomas. de 42, e Wil-liam Orville fias ton, de 41anos. Segundo o estudo '6-bre os direitos civis, os aeu-a.rios estão sujeitos a uma pe-na máxifria de 10 anos riepri«ão ou 5 mil dólares riemulta.

Único CaminhoBerlim:Mais Tanquese Divisões

BERUM e MOSCOU (UPI-FP-UH) — Os comunistas au-mentaram ontem sua pressãosobre Berlim Ocidental, en-viando duas divisões de tropasapoiadas por 40 tanques, quccolocaram ao longo da estradaquc une a Alemanha Ociden-tal com Berlim, segundo in-formantes militares nesta ci-dade. As fontes afirmaram queuma divisão russa e uma ale-mã oriental se deslocaram aolongo da "Autobahn". quc vairie llelmsterit a Berlim, em umato "político" destinado a in-timidar o Oeste e atemorizaros habitantes da isolada cida-de de Berlim.

Reunião RuidosaUm barulho ensurdecedor,

quase continuo, preside ãs de-liberações do "Bundestag" emBerlim: enquanto os deputadosdiscutem, vários aviões a jato,soviéticos ou da Alemanha deLeste, voam a bai\a altitudesôbrc o setor de Berlim ondese encontra o Palácio dos Con-gressos. Os aviões, que bai-xam até 400 ou 500 metros,afastam-se depois de sobre-voar à pequena altitude aolongo das principais avenidasde Berlim Oeste.

Parece que se trata de es-quadrilhas de 4 aparelhos querealizam os vôos rasantes al-gumas vezes cm conjunto eoutras vezes em dup'as. Estesvôos. além do barulho queprovocam, constituem grandeperigo á navegação aérea, pôs-tn nue o aeroporto de Tempe-lhof. um dos principais rieRerlim Oeste, se encontra nocentro da cidade e tem umtráfego intenso.Nota Ocidental

A França. Grã-Bretanha eos Estados Unidos enviaram aoçovérno soviético notas seme-lhantes nas quais exigem que"se ponha fim. imediatamente,aos obstáculos às comunicaçõesterrestres, com a cidade de.Berlim". Nas referidas notas,afirma-se. também, que osvôos de aviões aliadis conti-nuarão pelos corredores aé-reos ria Alemanha'Oriental, rieacordo com as normas qua-f;iartites a respeito.Metralhadoras

Segundo a polícia de BerlimOeste rajadas de metralhado-ras foram disparadas à tar-de por 4 caças a jato soviéti-cos no momento em que cru-zavam a 1.200 metros de altu-ra a fronteira do setor fran-cês de Rerlim na interseçãoentre Berlim Oesle e BerlimLeste.

BALTIMORE

(MARYLAND) (FP-UH) — 0 Pre-

sidente Lyndon Johnson declarou, ontem ànoite, que os Estados Unidos estavam pron-tos a' participar de discussões sem condições

prévias para conseguir uma solução da crise

vietnamita, mas quc, ao mesmo tempo, fariam todo

o possível para garantir a independência do Viet-

name do Sul.

Apelo

Em importante discursoconsagrado ao problema viet-namita. proferido na Univer-sidade John Hopkins, de Bai-timore, Johnson exprimiu di-versas vozes a esperança dcque a paz se instale rápida-mente, mas que toda decisãocra de responsabilidade alheia."A nossa é": devemos estardispostos a sustentar uni con-flito prolongado"."Moderação"

O chefe do Executivo de-clarou que os Estados Unidosnão tinham nenhum desejorie destruir a obra realizadapelo povo vietnamita graçasno seu trabalho e a seuS( sa-crificios, e acrescentou: "dc-

vemos fa<.er uso dc nosso po-derio com moderação e comtoda a sensatez de que po-demos dispor". O chefe doExecutivo começou seu dis-curso reiterando os termosria declaração que havia fei-to a 25 dc março último: oúnico fim quc os Est idos Um-dos se propõem naquela par-te do mundo é garantir a in-dependência do Vietname doSul e fazer todo o possívelpara que' aquele pais estejaa salvo dc qualquer alaoue.

Os Estados Unidos, disseJohnson, não procuram nadapara si próprios. Há algunsmeses, os ataques contra oVietname do Sul se inlensi-ficaram e as incursões aéreaschegaram a ser necessárias pa-ra deter a agressão e devolvera confiança ao valoroso povosul-vietnapaita, "quc, ha anos.enfrenta, denodadamente. es-ta batalha brutal quc lhe eus-tou -tantas vítimas"."Não Arredaremos"

Estas incursões são, Iam-bém. destinadas a convenceros dirigentes do Vietname doNorte "e a todos os que cui-dam de participar em sua po-litica de conquista, dc um fa-to provado: não seremos ven-cidos. Não nos arredaremos.Não nos retiraremos, nemabertamente, nem sob o pre-texto de um acordo sem qual-quer significado. Sabemosquc os ataques aéreos._ por sisós, não nos permitirão rea-lizar estes objetivos, mas con-sideramos quc êstes ataquesconstituem em parte a me-lhor maneira de empreendero caminho da paz".

Prosseguindo sua definiçãoda politica norte-americana,

Johnson disse: "Esperamosouc a paz virá rapidamente,mas êsse problema se encon-ira em mãos diferentes dasnossas. Devemos nos prepa-rar para um conflito prolon-gado e continuo. Êste confli-to exigirá paciência e cora-gem. isto é, vontade de supor-tar tanto como se resistir"."Eu teria desejado, com pa-lavras simples, sem necessi-dade dc canhões ç aviões, con-vencer que a hostilidade ar-mada é futil. que nossos re-cursos são suficientes para cn-frentar qualquer desafio, quecombatemos para defendercertos valores e um principiomais quc um território, e que.com êsse fim. nosra pacicn-cia c nossa vontade lião temlimites", acrescentou o Pre-sidente."Único Caminho"

••'lina vez esclarecido Isto— continuou dizendo o Pre-sidente — deveria compreen-der-se que o único caminhocapaz de ser escolhido por ho-mens razoáveis é o do ajustepacifico"."Tal paz exige um Vietnã-me independente, que goze degarantias seguras c seja capaz,rie determinar por si só a na-tureza de suas relações -.omoutros países, que ccleja livredc toda ingerência eslrangei-ra. quc não esteja ligado anenhuma aliança e que hãose transforme numa base mi-litar para oulro pais. Tais sãoos elementos essenciais de tó-da solução final", disse John-son.

"Não seremos nunca os se-gundos quando se tratar deprocurar tal solução pacificano Vietname. Talvez existammuitas formas de chegar a es-ta espécie de paz. Estas podemtraduzir-se pela discussão e anegociação com os governosinteressados, no seio de gru-pos ampliados ou restritos, se-ja para a reafirmação de an-ticos acordos, seja para aconsolidação daqueles com ou-tros novos", acrescentou oPresidente. "Temos reiteradoesta posição cinqüenta vezes emais. pnra nossos amigos enossos adversários — prosse-guiu. Continuamos dispostos,com esta finalidade, a realizardiscussões sem condições. Niexpectativa desse dia de paznecessário e alegre, nós nosesforçaremos por impedir queo conflito se estenda".

O Presidente Johnson lan-çou um apelo aos paises doSudeste asiático pnra quc seassociem a um esforço coope-rativo de desenvolvimento emgrande escala, e exprimiu aesperança dc que "o Vietnamerio Norle possa ocupar seu lu-gar participando neste esforçocomum, a- partir do momentoem quc a cooperação pacificaseja possível. Revelou que, porseu lado, os Estados Unidos es-lavam dispostos a inverter umbilhão de dólares neste es-forço colei ivo quando possaser realizado.

Johnson exprimiu n espe-rança de que todas as naçõesindustrializadas, "Inclusive aUnião Soviética, participemneste esforço destinado a subs-tittiir a desesperança pela es-perança e o terror pelo pro-gresso".

O Presidente frisou que seo rio Mekong fôr exploradovantajosamente, poderá forne-cer imensos recursos cm águac energia.

Johnson anunciou, igual-menle, sua intenção rie esten-der e acelerar um programadestinado a permitir que osexcelentes agrícolas norte-americanos contribuam paraalimentar os que têm necessi-dade na Ásia. porque "não

devemos deixar pessoas semalimentos e sem roupas en-quanto nossos armazéns estãoabarrotados decercais, de ar-roz e de algodão".

Loucura HumanaO Presidente declarou, além

disso, quc nomearia uma rlc-legação especial de norle-americanos patrióticos para"inaugurar nossa participa-ção nesse programa". Estaequipe será presidida por Eu-.¦ene Black, ex-presidente rioBanco Mundial. "Nestas re-giões devastadas pelos confli-tos o desenvolvimento naoserá cômodo, A paz será ne-r-esária oara assegurar o exi-to final. Mas não podemos es-perar a paz para começar estaobra".' "Afirma-se com freqüênciaque c poderio dos EUA c im-pressionante. Não sou da mes-ma opinião — declarou John-son _. pois os canhões o osobuses. os foguetes c os na-vios de guerra não são só-mente símbolos do malogrohumano. São símbolos neces-sários. Protegem o que temosde mais caro. Mas constituemo testemunho da loucura hu-mani. E o Presidente dos Es-tados Unidos finalizou: "Cabeà geração atual escolher: des-truir ou construir, matar ouajudar, odiar ou amar". Tô-rias essas coisas, podemos rea-lizá-las numa escala sem pre-cedentes. Por nosso lado, os-lhemos a vida".

- MasLuta

Volta à Vida

aGontinuíi

SÀIGAO, DA NANO r MEXI-CO (UPI-FP-UH) — Cinqüentaaviões da armada norte-ame-ricana descarregaram ontemvinte toneladas dc foguetes ebombas Incendiárias sôbrc otráfego militar em estradas rioVielname do Norte. Ouirosaparelhos estadunidenses ata-raram objetivos comunistas noVietname Meridional.

A guerra aérea se inlensi-ficou quando os assessores ml-lilarcs norle-amercano.s conta-vam 270 comunistas mortosem uma violenta batalha a200 quilômetros a sudoeste deSaigão quc atingiu o auge coma maior vitória do ano parans forças do Governo. Seisnorte-nincricanos m o r r c r a mnos tré.s dins dc combate.

]2&jttrjj& ?<$Wí?.,

»•... < .!¦¦¦¦ / ¦¦>¦¦¦ "Mv.'í;* -¦ fivfmfüM¦¦'¦'¦ .*'¦'•• \. '*ítèy¥¦*¦&¦&m'::': ¦¦-. gjA, Ày-y-y.... yi^mt"' ií$Pt^

i

Apôs estar á beira da mortr, Patricia /yca, ,•e mire nova màqon: Auclrri/ Hcnlmrn M*

Jazer entrega do "Oscar". '¦mei

20 latosEnquanto os aviões da ar-

mada atacavam um setor dc160 quilômetros de estradas

rie rodagens no setor norte,2ii apa'-elhos a jato "super-sabre" da íórça aérea bombar-clcavani uma suposta conecn-tração comunista pouco a oes-te dn base de aviação norte-americana cm Da Nang.

A polícia militar sul-vielna-mes deteve 14.1 pessoas, emuma balida realizada durantea noite, depo s que um terio-rista do Vietcong, a ponto dcser executado, se converteuc-m informante.

Patrícia Neal An^Mas Audrey £soc.Sl

HOLLYWOOD (UPI-UH) — A atriz Patricia Nealvalescendo da operação cirúrgica a que f0que sofreu três derrames cerebrais,carreira cinematográfica iseu marido, o escritor britânico

i-v, ,ubmc!iJi

carreira cinematográfica dentro do dois anos scoundísnald Dohl.

PrisioneiroCaiu prisioneiro dos norte.-

viinainilas oulro pilõlo norte,americano na Provincia deNnhe Am anunciou ontem nagência Nova China numa in-formação datada dc Hanoi.

Hanoi AmeaçaGuerrilheiros toinin istns

anunciaram ontem, em Hanoi.que executarão o prisioneironorte-americano Gustav OIlerlz. de 46 anos. se o Vietnã-me do Sul fuzilar um só ter-rorisla vermelho prÊso peloatentado contra a Embaixadarios Kstados

"Unidos cm Saigão.llertz. funcionário da ajudanorte americana no Vielnamedo Sul. deixou sua casa emSaigão no din 2 de fevereiro,para um passeio em bicicleta.A partir de então nada sc sa-hia dele. Hanoi disse onlemquc èle está em mãos comunis-ias e é tratado bem Ilerlzera o chefe da assessoria ad-ministrai iva da missão rirajuda norte-americana eniSaigào.

••Vem melhorando conslan-temente; já eslá cm condiçõesde caminhar de braço comigo,e quase pode andar um pouco,sem ajuda. Usa uni suporteortopédico paia o lornozeiodireito", acrescentou Dahl. In-formou quc Patrícia ainda nãopode ler, mns quc, em com-pensação, vé televisão e se(listrai com quebra-cabeças.Papelão de Audrey

Palríciii assistiu, segunda-iii-ra á noite, pela televisão, mr

Manteiga cLevam a

Morte e PrisãoMOSCOU (FP-UH) — Fni

condenado à morte o princi-pai irr.ponsável da Coníeila-ria Central dc Almn-Ata. ca-pitai da República Soviéticado Kazakstáo, outros vinteempregados cumprirão penascie dois a quinze anos de rc-clusfio Os acusados se apro-priavam da manteiga c domel que faziam figurar cmseus registros c utilizavam,para o fabrico dc doces, pro-dutos dc má qualidade, o quelhes rendeu um lucro de cêr-ca 'de 60 000 dólares A sen.tença não comporta npcla-ção.

"Os dc entrcga dosçar" da Academia C

grafica de Hollywood""Imcn c, palr[c.aescolhida para enlrcta''¦'" "

/«' melhor aior ctografico dc 1%.. f0ituida iMir Audie* _tquc, durante a cerímÔBitez nenhuma referênciairicia Nem. nem __„.''!"c substituía a CS|,(|tto ano i>;,

Coberturas especiais do

Bureau de UH na Europa

Serviços exclusivos: "Le

Monde" e "Lc NouvelObservateur"

OS tUA NO VltWAMCLAUDE JULIEN

("Le Monde"-UH)

 QVtLE "ato de loucura perpetrado por nieia dúzia de¦**¦ homens irresponsáveis' incitou o Senador Mansjielda reclamar medidas enérgicas para impedir qualquer "no-

ra agravaçáo da situação". Foi por ocasião do bombardeio,pela aviação francesa, de Sakhiet-Sidi-Youssef, na Tuní-sia — t não dos numerosos raides efetuados pela aviarãonorte-americana contra o Vietname do Norte. Segundo oSenador Knoulaud, a "opinião pública do mundo inteiro'devia condenar aquele "ato cheio de imprevidência". Eo Presidente Eisenhower lançava um "apelo ao bom sen-to do Governo francês".

A uma distancia de. sete unos, alguns acharão dr maugosto aproximar os dois acontecimentos. Alias, um paia-leio absoluto é impossível. A inquietação de Washingtonvinha, segundo dizia, do tato de que o material america-no vendido a França pudesse ser utilizado conlra a Tu-msia. So entanto justifica hoje o envio dc anot:.: ameri-canos, com pilotos americanos, que soltam bombas, ame-ricanas íóbre o Vietname do Norte, cuja desgraça c sercomunista.

O Governo Eisenhower achava, entáo, que o bom-bardeio de uma aldeiu tunisma não entrava no quadro cieuma "política quente", pois náo sc tratava da perseguiçãocontinua do agressor, mesmo além da fronteira argelina.Assim, também, o Governo Johnson não recorreu a esseargumento, que evidentemente não se aplica no cu.so dosbombardeios quase diários do Vietname do Norte. Wash-aigton prefere um argumento mais elementar: o Norteajuda o Vietcong, o Norte é agressor; aluguemos pois oagressor, seja éle quem fôr, esteja onde estiver.

Os EUA náo fornecem nenhuma outra "justificativa",

pois náo tém nem podem ler outra. E a.s reações no mun-do pareciam a primeira vtsta dar-lhes razão: um únicoalaque páreo contia a aldeia da Tunisia desencadeara tuna.efervescência diplomática muito maior do que hoje nsquatro ou cinco ¦bombardeios por semana contra o Vietnã-me do Norte. Com uma aparente serenidade, os EstadosUnidos sc propõem mesmo prosseguir noi ataques aéreosdurante semanas c ate meses.

Repelindo a idéia de umu negociação, o Sr. UctinP.usk esclareceu que isto não seria possível "na julia tlenin elemento crucial' que seria "a indicação clc qut: llunmeslá disposta a parar com o que faz contra seus vizinhos".Com essa atitude, ao mesmo tempo que assumem os ns-cos da iniciativa militar, a que haviam renunciado au-rante a guerra da Coréia, eles deixam a iniciativa diplo-mál-.ca aos seus chamados adversários. E éste, apesar clnsbombardeios, que sofre desde 7 ele fevereiro, náo dá sinalde cansaço.

Os Estados Unidos vão, assim, conduzidos a rmjin-nhar-se mais u íundo. Seus raides perderam lodo cara-ter de rcsjxjsta a um jato ele guerra preciso e se torna-ram sistemáticos. Eles colocam seus alvos tada vez maisao norte, aproximando-se perigosamente de llunoi e clnfronteira clunesa. E cn/lm. no Sul os EUA tiveram quemandar "marines" para Du-Nang e utilizar os gases nem-seantet que. parece, emocionaram mais o mundo clu gueas bombas despejadas sobre o Nnrtr.

Cube então perguntar se Washington nãn jictiu pn-swneiro dc seu próprio sistema. Onde parar, drpoi.1 tleler recorrido a intimidação contrn um inimigo que nunparece disposto et dr-irur-sc intimidar'' At.stm. traduzidaem atos dc guerra, a linguagem da ameaça e clu intimi-dacáo torna cado dia mou estreita tt porta dn negoctateio.Ora. como dizia o ex-Embaixador Caltttl Lodge, n "Viclnii-me, mesmo sem qualquer ajuda externa, pode resistir /virnm lemgti. longo periodo". Os "raicl-s punilivts" nán ir-soltem, pois, o problema — apenas arriscam ampliar nconllito

Chou En-Lai Pede umGaulle Americano

pomiio

â At"9 Náusea

AGRA-BRETANHA c a

União Soviética, na qua-lidade de co-presidentes daconferência dc Genebra, .em1954. sóbre o problema riaIndochina, devem começarpor obrigar os Estados Uni-rios a não violarem os com-promissos ali assumidos. E'rr que exige também a Fren-le Nacional rlc Libertaçãorin Vietname rio S'il: nsEUA devem retirai' suas

Cessar Fogo.Segundo o deputado tra-

lhista Willíam Warbey, quehá dois meses e meio en-conlrou o Presidente lio ChiMinh. "a única maneira deacabar com o conflito é unicessar-fogo global e simul-tãneo, a ser decidido pelasqualro partes em causa: oexército da FLN do Viet-name do Sul. o exército deSaigão. os americanos e oGoverno do Vietname rioNorte".

O Deputado Warbey enu-merou as seguintes condi-ções apresentadas por HoChi Minh para solução doconflito:

Reconhecimento inlcr-nacional da independência eda unidade rio Vietname;

Reconhecimento inter-nacional, durante nm perio-do transitório, de dois Go-vemos separados e iguais,e-n Saigão e Hanoi;

Direito rio po v o rioNorle dr viver rm paz, pre-sidido por um Governo cujaautoridade é reconhecidahá onze anos:

Direito do povo do Sulrie formar um Governo (iuerepresente a.s grandes cor-rente-, (ia população 'uma•coalisf.n populai i.

Direito de 1 o d o oVietname de rejeitar qual-quer intervenção estrangei-ra em seus assunto:, inter-r.os.

Direito do privo viet-rrmita de resolver prn ne-goriações os problemas dareunião <1f- familias dividi-(\;;c, das romumc.xões e docomércio inter/.onal. e even-Uialmetitc o ria reunificação,sol, uni Governo que pode-ria ser rie tipo federal:

Reafirmação da- < láu-;' Ias rie i.citi .liüir rirr mili-tar do acõ: d*» <¦,<• (\<aw -

("Times" dc Londres)

torças armadas e instalaçõesmilitares do Vietname doSul para permitir á popula-ção vietnamita resolver porsi os seus problemas. A Re-pública Democrática doVietname formulou a mes-ma exigência- A China apriiasem reservas essa reivindi-cação.

Ésta.s declarações foramfeilas pelo Minislro do Ex-lerior Chu En-Lai em Pe-quim. pouco anles rie partirpara sua viagem á Romênia.Albânia e África do Norte,em entrevista ao jornalistaK, S. Karol, para "Le Nou-ve! Observateur", durante aqual disse que os EUA ele-veriam "produzir urn DeCaulle".NEGOCIAR

Segundo Chu En-Lai mes-mo intensificando a guerrao Governo americano nãoconseguirá convencer o po-vo vietnamita e o Vietnamerio Norte n negociar, pois.cnmo rliz um provérbio chi-nês, isto "é querer ir pa-ra o norte tocando os cava-,los para o sul".

Como o jornalista ob-ser-vasse que o Vietname rioNorte está sofrendo com osbombardeios, dos quais nãopode defender-se sozinho,diss;e o ministro chinês:

— Para começar, pode de-fender-se, sim. Em segundolugar, a agressão norte-ame-ricana contra a RepúblicaDemocrática rio Vietname éunia agressão contra o caiu-po socialista todo. Isto querdizer que nós temos o deverdc sustentar a ELN do Viet-name do Sul e a RDV. con-forme os compromissos in-ternacionais que nosbem.

— Não podemos. p

gue Chu En-Lai. encarar aquestão rie outra maneira.A ameaça do.s Estados Uni-do.s visa náo somente a RDVe os outros países da Indo-china (a Cambodjn e o Laos)como também a RepúblicaPopular da China. Nossa po-sição é muito clara. O se-nhor leu certamente n rie-claraçãn de 12 de março donosso Governo, sobre a qualnão tenho que me estender.Quc os Rrncricanos ajam co-mo entenderem; nós agire-mos como nos parecer mc-lhor.

(Segundo o noticiário tele-gráfico de ontem, Chu En-Lai propôs ao Secretário-Geral da ONU, U Thant, quea guerra do Vietname sej^resolvida diretamente entreas partes interessadas: Viet-name do Norte, e por unlado, e Estados Unidos ouVietname do Sul, por ou-

LIÇÃO DA FRANÇAK. S. Karol lembra que,

duranle as guerras da Indo-china e da Argélia, a I-Yan-ea intensificara as opera-ções militares nn periodoprecedente às conferênciasde paz. Nâo estariam n.-íamericanos fazendo o mes-mo. com os bombardeios doVietname do Norte?

— A Fiança, responde oministro chinês, tirou a li-ção das guerras coloniais.Sabe que não é possivei gn-nhá-la.s. E' por isso que ca-dn vez que encontro fran-cedes eu lhes pergunto: "Porque não transmitem aos seusaliados americanos a expe-riência de vocês?" E cariavez que falo a amigos ame-ricanos eu lhes digo: "Perquo não .são capazes de pro-duzir um Dc Gaulle''".

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CERTAMENTE, hd gás e

gas. O que os america-nos empregam no Vietnã-me não c nem a iperita nemo josgé.nlo. Nossa amávelcivilização humanizou atémesmo essa arma oulro-atão temida.

Eméiicos f alucinógenos,os gases americanos põem oinimigo fora de combale,sem. de certo modo, esteei-gá-lo.

Pode-se indagar, contutl i.quais sáo os limites dessaeficácia. A alucinarão vão cincompatível corn o romba-te, ao conLruno; e se. sepretende que o *oldado su-c.umba a Grande llusâi, ebom que as bexigas lhe pa-rcçum lanternas

Quanio aos vômitos, seránecessário algum gás paraprovocar a náusea e. lazerque dela surja a grande'té-leva das libertações tan-y ren ias'.'

ROBERT ESCARPIT

("Le Monde")

URSS na ONUNos corredores do arra-

nha-eeu das Nações Unidas,em Nova Iorque, acredita-sc quc ao pedir a reuniãoria Subcomissão do Desar-mamento dn ONU — orga-nismo de que até os enten-didos esqueceram a existen-cia — os soviéticos são ins-pilados menos pelo desejode pór rapidamente fun apresente corrida aos arma-mentos, do que pelo dc en-contrar ocasiãc para pro-nunciar, perante os IHmembros da ONU. discur-ros nue criariam dificulda-dis para os Estados Unidos.

A questSo do Vietnameparece ser a segunda razãoda iniciativa soviética. Aimpossibilidade em que scviu a URSS de ir imediata-mente rm ajuda ao Vietnã-me do Norle, desde o iniciodos bombardeios norte-ame-ricanos. afetou seriamente oprestigio de Moscou tantono seio dn bloco soviéticocomo entre os países afio-asiáticos

;-,,„,ueeiidc-s.-. assi ni.que a URSS quena «pioraios sentimentos aiitiamcrlca-nos que provoca por waa aparte a guerra no Vietnã-mr. e lançar na ONU uniamande rnmimnlsi '•«; l"n-paganiia cr. »l - n o- Kl

("Lc Monde' )

nida obtevea atuação imio por «.

cuia -ilu»

OSSlül"EUA Écm Guer

VARSÓVIA . UP1-F-- O Primeiro-Ministrotico, Alexei n. Kossigunifestou, ontem, que.'idos Unidos estãoindo de guerra" m AUnião Soviética não scondena a agressãoamericana, como splódas a.s oportunidadtauxiliar a Repúblicatrional Vietname", disisiguin em uma concerealizada na cidade pi(de Wroclaw.

Em seu discurso, tlido pela rádio a tio'ção. Kossiguin falou dninnte situação" etou que "não podemospor rima o fato deEstados Unidos estãotado rie guerra na k:ridionai". Em seguicontou:"Os Estados 1'nidMram e rechaçaram odos de Genebra (sóbreIrai idade rio Vietnamemaram o caminho dana Ásia meridional

Visita de 5 DiasO Primeiro-Ministro

tico veio aqui com oci e comunista LeoiBrejnev. cm visita

co dias à Polônia"Jamais esquecerei

bárbara guerra travaitra n nação vietguerra em quc escolaspitais são bombardtimulheres e crianças imanifestou.

E. continuou: "Fazcna

le a agressão do iitfmo dos Estados UniUnião Soviética exorticios paia a unidade li

ação rios agressores.Soviética exorta a toailes para quem » r^berdade sáo importan

O governante ru«nUe "o futuro do}'

pertence á FrentetaçSo Vietnamita '«

(aS). Todos devim cm

der isto"."Definitivas"

Acerca da P»loWKossiguin qu; as '

déste país "sao «M

intangíveis i»'

lidade - acresce t°

lá garantida #!••¦»lono-soviética.

tantolono-sovieiiCd, ••

porque a RepOblic;lica Alemã c « k

vacina estão ao W>

leira odcr-nciswf»

l^^JAlemanha Ocidental

Ida a LondresCirculo* be» fj

provável q«e ».vlri!|cum a Lond« .

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Groii'!w, cm lBli;,

1,1,1 '•"""",, Mirctí»'1d-., q"'""'"'f," U»tdecidido c "

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noveldessafixada na>Chancelei'em U»>dr£ "",íl»«

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ULTIMA HORA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965

@mocoes

ÍÜCRO

OSWALDO LOPES

i\U VENDA

Justiça Adia DecisãoPAGINA 7

Sobre Monso Celsoe eslão sendo feilas por vária» firmas

5 ilqgl**"!0 r(!presenl»m na realidade um prejulio' "'"lato para as organliaçõei, entrttanto os re-

obtidos náo serão suficientes para repor os**•' dlíto P"r' as or8anl"í°ei, entretanto os re-mlJbll ," obtidos náo serão suficientes para repor oil"" a'!i empré*1115* ° comerciante antes das medidasl"u" i madas pelo Govêrno, considerava o custo dal""1'"*1 oolo valor da reposição do estoque, !.ito é,¦f-""' -toria comprada há algum tempo por CrJ 5.000,«»"""custando hoie nas fabricas Cr5 7.000, o custo"""""iderodo seria o atual. Na presente situação,ler c

, .. a5 dificuldades de negócios, o comércio pas-i'"n Mirar o custo histórico, e sobre êle está colo-

i çW,lfl" Conl -is vendas terá em mãos os recursosdo >

, i'face as suas necessidades atuais de nume-fll q«e ovas compras entretanto serão feitas peloitio. *•. . pcsta forma é de se esperar que nos pró-•il' «ai haverá um aumento substancial dos pre-«i"4 ""í.."**»

lodo o comércio estará negociando com

ig$% cuslo mais elevado.

CHEIRO A UM POR CENTO

Imòco do Clube dc Diretores Lojistas de NiteróiN°

«ente o Sr. Cláudio Ramos que esclarecerá aos'leroicnses como obter — imediatamente — em-

i!'1'1 "bancários a 1% ao mès. Cláudio Ramos é pre-''"''""d ACADE: e também dirige a organização que

ft',,. emprésimos.

Dois Sindicatos NõoRealizarão Eleições

Dirigentes e militantes sindicais fluminenses, iinali-sando a exposição feita à Câmara Federal peln Ministrodo Trabalho, acerca da situação e a política sindical doGovêrno, concluem que, no fundamental, deixou claro oSr. Arnaldo Sussekind, que as intervenções do Ministérionas entidades sindicais continuarão Indefinidamente, emrelação àqueles Órfãos que ao Governo interessar mantersob tutela permanente c absoluta.

XPORTARÁ PARA O CONGOilUNENO — fábrica de panelas de alumínio — Inicia-

ii Ira em brevc a exportação dos seus produtos. O pri-¦ -dido veio do Congo, estando sendo providên-l ãs licenças de exportação. A propósito desta or-," o nodemos informar quo ainda éste mès deverá

*•".,' í -.ua nova fábrica em Pendotiba.

iPELHAÇÃO BRASILi Eipelhacáo Brasil iniciou vendas para e norte do

¦,' dando desla forma Inicio a sua nova fase de ex-"''*,

A Espelliação Brasil é uma das mais conceituadas

Jriiii fluminenses do ramo.

ERRt/flfl ERRgf Jk>'MB UMA /0^

^VENDER BARATO«ÁRIA FARMÁCIAS. JOSt

^ iii|TÀ au â$ 2ijo m

ELETRÕNiCiIMPERIAL

Com eleilo, — lembram osreferidos líderes -sindicai**.,— nos dias que precede-rani ao comparecimento c!oSr. Ministro do Trabalho àCâmara Federal, como pie-paração psicológica para asua presença ao parlamen-to, aonde fora convocado,fez S. Excia. distribuir rei-teradas comunicações à im-prensa afirmando que "aleo fim do primeiro trimes-tre do corrente ano", se-riam liberadas para a reali-/ação de eleições, "todas asentidades sindicais aindasub intervenção". Entretan-lo, na sua Pala na CâmaraFederal, disse o Sr. Minis-tro que "ale o final do se-mestre vai o MTPS decidirlodo*, os processos de in-tervenção que venham a screnviados pelas DelegaciasRegionais do Trabalho aoDNT". f., pois, a repetiçãocio que vem afirmando cies-dc que assumiu a pasta, hádoze meses, ou seja, libera-(ão dos sindicatos sob in-tervenção, assim que osrespectivos processos Ineforem encaminhados pelaDelegacia Regional do Tia-balho; — nada de novo,portanto.

InteressesO fato c quc. por Iras dc

cada Junta Governativa,como sustentáculo de suapermanência indefinida, en-contra-se empregador oupnipo dc empregadores, dasrespectivas categorias eco-nômicas, Por outro lado, ointeresse rir fundo ecorò-mico dos empregadores edc caráter político do Go-vérno, coincidem com osinteresses, com raríssimasexcessões, dos membrosdas Juntas Governativas,que, sem condições de sctornarem dirigentes dos ór-gãos tle classe através dceleições, tornaram-se, danoite para o dia ern donosdos sindicatos, muitos dosauais derrotados pelos .is-sociados das entidades cm

leições a que concorrerammeses ames do ^olpe dcabril.

coniram-sc entre as muilasoutras categorias profissio-nais, do Eslado do Rio,contra as quais muitos in-terésses se unem no senti-do dc protelar indefinida-menlr* a realização dc elei-ções nas respectivas enti-dades de classe. O presi-denie da Junia Governativado Sindicato dos Comercia-rins dc Niterói, lragarosa-mente derrotado nas urnaspelos comerciários, quandotentou sua eleição parapresidenle d.-*, entidade, jádisse c repete que naqueleSindicato só haverá ciei-ções "quando tiver condi-ções de elegei uma dire'o-ria indicada pela atual Jun-ta Governativa". Ora, comoisso c praticamente impôs-sivel. e o será c a tl a \ ezmais a cada dia que passa,leni-sc como certo que aintervenção sera indefinida.

JornalistasCom relação ao.s jornalis-las, funcionários do eabine-

1c du Delegado Regional doTrabalho no Estado do Rioia afirmaram que "no Sin-dieato dos Jornalistas nãohaverá eleições tão cedo;será um dos últimos ou oultimo a ser liberado". Ecomo justificativa, dc mii-do caráter vingativo e mes-quinho. alegam que o "cx-presidenle do Sindicato da-\a muito apoio ao ex-Dc-legado Regional, Sr. Se bas-tião Bibiano Torres A Jun-t.i Governativa, por seu la-do, agiu dc maneira sipni-ficaliva, — endereçou rela-tório ao Ministro do Tra-balho, informando que osex-diretores da entidadenão praticaram quaisqueratos de "subversão ou decorrupção", entretanto, pa-rado.xalmente. opinam pelamanutenção da intervençãona entidade e, informam,que a entidade não está emcondições dc realizar elei-ções para escolha dc novadiretoria

AS

Câmaras Reuni-das do Tribunolde Justiça odia-ram a decisão

sóbre o julgamento domandado de segurançado ex-Deputado AfonsoCelso Nogueira Montei-ro porque o Desembar-gador Alcides Venturapediu vistas do pro-cesso.

<> desembarga d o r-relalorJacinto Lope.« Martins opinoupelo desconhecimento oh mi,-tena. alegando que era quês-tio interna d» Assembléia OProcurador da fazenda. Sr.Elia*. Figueira, defendeu a de-negação do mandado asseeu-rando que a Assembléia !.<¦-gi-latna poderia aplicar o AtnInstitucional para cassar, ru-mo cassou n mandato do Sr.Afonso (>iso.

TendênciaA opinião no*- corredores

do Tribunal, era rir quc o-desembargadores negariam omandado, ape-ar da incompe-tência, õiguida pelo advogadoItomeu Mana. d." Assembléiapara -as*ar mandatos. Caso scconfirme s denegação. o SrAfonso Celso recorrerá ao Su-premo,

A* Câmaras Reunidas deci-diram tambem afas'ar os ex-Deputados Elzio Ramalho eAristóteles Miranda da qua!:-dane de --litis consortis." por-que entraram fora tio pra/o nnmandado.

Iluminaçãoda Avenida

Brasil

UDN e PTB Estão emCrise: Candidaturas

Contrariando * decisão dos principais lideres udenistat doEttado, qu», em reunião, decidiram pelo nom» do Sr AlbertoTorres, como candidato único e pacificador do diretório re-gional da UDN fluminense, o Deputedo Adolfo Oliveira re-gresfcou, ontem, de Brasilia para articular a sua própria can-didatura.

esportese sociais

O Sr, Adollo Oliveira decla-rou que lem o apoio maciçoda bancada federal, que vota-ria em branco se o candidatoúnico fósse o Sr. Alberto Tór-res, irmão ao Governador doEstado Disse á reportagemquc a UDN precisa de uma re-estruturação radical em seu*-quadros e criticou o seu opo-siior que já esteve tiís prc«i-dencia do partido.

uma manobra do Deputado pa-ra impor, brevemente, o seunome. como candidato do par-tido ao Governo Estadual.

Jogospara

BrigaSábado

LutaO Deputado Adolfo Olivc a

mostrou-se disposto a lutar de-noriadamenle pela sua cândida-tura. afirmando que "ela éuma imposição dos tempos nr».vos". Disse aue a ConvençãoEstadual da UDN, marcada para sábado, na Assembléia Le*glhíaliva, não se limitara a umencon*ro para debate de as-sumos internov do partido,sem ganhar caráler de poléml-ra

A Mirpreendente aparição doSr Adolfo Oliveira no cenáriopolítico fluminense desgostouo« velhos membros ria "eternavigilância**, que voem n:sv)

A ,*r:se interna continuatambém a preocupar os pe!e-bistas, quc ainda não encon-traram urn denominador ro-mum para pacificar o partidoUm grupo de deputados pre-tende reivindicar participaçãodireta no Governo Pauio Tór-res conquistando duas secre-tarias de Eslado.

O diretório nacional, entretanto, sesundo íonte Irabalhis*la. não vé com bons olhos e*ssaliança corn um governo impo-oular e fruto de um golpe deEstado

Enquanto isso, anuncia-se ndesligamento do Senador Vas-concelos Torres do PTB, pas-sando com armas e bagagempura o PDC O Sr VasconcelosTorres não í'snhou a confiar,-ça dos trabalhistas e é apon-tario como um pcssedisla en-capu/ado

Pereira Pinío CriticaSilêncio: Petrobrás

O Deputado Antônio Carlot Pereira Pinto, do PTB. eritl*cou, ontem, o silêncio des parlamentares oce defendiam astese:- nacionalistas. "d\.r.'e de trama p-ira desfigi;, ar t.Petrcbras, minando o monopólio estatal do petróleo".

JoãoEm requerimento apre-enta

rii. á Câmara dos Vereador ido Niterói, polo VereadorJosé Vicente Sobrinho, solici*ta seja pncnminhado peia cã*mara ao Secretário de EnergiaElétrica, oficio no sentido rieurgentes providência- paraque seja iluminada a Av JoãoBrasil, naqueie populoso bair-ro da Engenhoca.

=.'>lllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllli:il^§j Trabalhador! Pratique as E*

Ü regras de segurança a todo =

B momento Um acidente po- =

= de ccorrer em um segundo j=E de descuido. =

S (Contribuição dèíte jor- =

j| nal e rio Departamento de js= Acidentes d. Trabalho do b= IAPI, para a segurança WB dos industriários) j§üüiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiniiiiiiiiiniiiiiiiiii?

Repudiou as palavras do trr,nomista Glycon de Pa:va emconferência no Conselho Téc-nico da Confederncá-. Serional do Comercio, pregando adivisão da Petrobrás em duasempresas e admitindo a parti-cipação do capital estranjeirona exploração do ouro necro

UniãoO Sr Pereira Pinto rii-se

que é chegada a hora da uniãode todos — forças armada» ci*vis. trabalhadore- c estudan-tes — para repelir, como iáfoi feito outrora a entrcea doretrnbrás aos truste? estrangeiros.

Considerou o pronum amei-to do economista Glycor, dePaiva como mais um passo deuma série para criar um ambiente psicolóeicamente favo-rável ã mudança da I.e: ". 0n*tque criuu a Petrobrás. c rea-firmou que todos os nacion,-listas autênticos devem ficaralertas contra o entree-i >m.j.nova instituição nacional

InauéritoAdministrativo

O Sr Pauio Hervê da t l'Vleu ontem da tribuna, cfic ¦>

quc enviou an Governador,protocolado sob o .íúmero4 4*13. exigindo a aberttt-;. rierompetente inquérito adnrni^trai vo contra o alua! líder doGoverno na Assembléia, c-Deputado pessedista ílamifor*.Xavier que "percebe venci-mentos de Ministro Procura-dor dr. T*-ibiira! r!e Comas rc «uhsidio- de deputado esta-luar.

Citando o artigo 50 da Cor.'-tituição — o funcionário publico ficara afastado do exer-cicio do cargo quando eleitopara o exercício de mandatopopular —. o Sr Pauto Hervê acentuou ou» o que estáacontecendo "e uma violaçãoinsuportável a Lei e á moralpolítica"

Diste mas- que o Sr HamPton Xavic- Sá confirmou essaIrrecularidade crr. carta dopróprio punho aue o Sr Her-vé anexou ao oficio, e pede". demissão d-- serviço púbi.-co dc referido Ministro Pr'-r virador. tr.denenden tementeda reposição do* dmheimspertencente-, ao erário estadual c da peio penai oue nor^so couber ror.ira o me*mo".

iíiiiiiiiiiiniitifiiiiniiititiniiiiiiiiiiii*fiHiiiiiii*ii«tiíi»nttiinoiíf tr****ff** iti«titiii;fjriiiuiitftiffiriiiitfitiini»i*i«iiffi(iiii<iiiiiiiiftft»MiifiMfJi(iti»"itf*«^

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'"^^_f^^^-W^'âll:::::::::::: !.:S II AV,S0 1! Relembrou os Velhos Tempos II ^^rR-í^Bí BSX-l 1.200 |r Reforme seu jaquetão =1 == W ^^^^''Z.-i^^^m ~'"^'~~JiiZ'M

K!BR71 •-.-¦¦¦•¦¦¦ i «o'11 IT 11D A c n C=I J^ÊÈ^^êMÊ^^Ê m^S3'^ n^ ^',2jjn r..';,;iii UdUo ulil^bÍ^^^^ ^^^0^^-b! 7dob ::::;.'::::: í SS!' 11 IM A P C M ;: i Wmê^ÊÈ^ÈÉ^' % f^^Ss^1* 1=sbqo r> soo 11 glflHl^LBfl 11 f V^^^^í^ V44^^te^sjf Jl

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MACAÉ X DUQUE DECAXIAS: Local Estádiodo Expedicionário 'Ma-caei.

TH RS RIOS X CAM-POS: Local: Estádio doAmerica F C. fTrês Riosi.

FRIBURGO X BARR\MANSA: Locai: EstádioGeneral Pedra 'Friburgo..TAÇA BRASIL

Pela eliminatória carepresentação do Estadodo Rio. disputarão em da-ta a ser marcada, os qu?-dros do Americano F. C.da cidade de Campos e aA A. Eieirovapo, de Nite-

PETRÓPOLISA Liga Petropolitana

de Desportos comunicou¦a., presidente da Ft -deração Fluminense deDesportos que não tomaraparte em nenhuma con-petição patrocinada pelamentora fluminense, er.-ouanto estiver na direcioda mesma c presidenteParedes Neto

Cabe unicamente aculpa, ao** conselheiros dapresidente pois o ato ar.-tidesportivo do presiden-te não podia dar outrasaida ao? desportistas dePetrópolis para manterna íntegra o seu prestigioe dignidade de homens debemM.* GE

A L.sa Mageense deDesportos, que é diricidapelo grande desportistaCosmo Rooecchi. solicitoua Federação Fluminensede Desportos, licença paraorganizar o Torneio do IVCentenário, entre clubesrin M-.r-r* r Teresópolis.ARARUAMA

O desportista e prefei-to de Araruama ManoCastanho, pretende inau-eurar o Estádio do RubroF C no próximo més demaio Daremos oportuna-mente o proerama das so-ienidades da Inauguraçãodo erande melhoramentoôo Municipio da Regiãodos Lagos

>. I.c

\c¦a: lal

W i.i.ler

¦<' mesa e artigos em gera!radio e TV

Win*,. ,3t0í*Hin.s

:. boi*Rô ooo gj7B 00':53 oor.

—BB— —B

ÂrtÍGO p.£'VE5TIBUlARES

99 H D

R*i.i cio Ouvidor. 130

Fábrica de (.'alçado-i Alvatem dado oportunidade .1 nticinrio ri."- iornais Há diaocorrido proveniente do e*slãt», imlüs.ve a prin i.i ir.as instalavocs <• ate m>ila- A polir a lem p«-i ir. ;/a-.'.o ile f.',;.s lem .-..io po*-tim de onlem, um lato vque nao se quis identificafoi lazer a» suas compras .lha. e ate mesmo gravata b

¦iii fruquenca. ocupe o' ciamos a violenlu iuir

. de publico NaquelaiJHoí"vtr pai a ' \ .tar >¦

\W \ .•-'•.¦.•il*-- ÍÕ^NíTIl ('> '11,. local .* com .. ot í

d aU'tuhni. ni» Zt- ¦. ti -^. acon',eceil -- um cidai..orae está assinalado na '.. seu velho chapéu de pa.m'ta. despertando .

Coinenlando comnatural a atenção de todos Comentando com a nossa rr-

ppi-.a-icm. d.ssc oue retirou dn lundo do ban. o velho cha-

p.u que usava no seu lempo de rapar.nho quando em(*• i\ quer loja se comarava os melhores sapato- por CrS 100.l.i.e. concluiu, esla liquidação e-ta me fazendo lembrar osvclios tempos, par que eniáo nao me vestir com roupas ojep»t a pai a comprar

.illllliilllllllllllIlliililIllllllllhliillIlllllll^HlllllllllllIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlIlIlllIllllllMIll»11

No êlmcco do Clube dosD.retores Lopstas de Nlteioi4 ier realizado ho.e. no Ho-tel Cassino les. ai, serão homenaqeados por ULTIMAHORA e pelo CDL de Nite-roí, um comerciante e umacomerciaria niteroiensei. Coube a Srta. Marilene Silvafuncionaria da firma Confiecoes Villela — Rua Barão deAmaionas — o troféu dehonra ao mérito cc mo ' C a ni -

ea da Cortesia'' e ao SrIvan Costa Rodrigues, diretor

= da firma Fábrica de Calca-= dos Alva o troféu tambem= de honra ao mérito como "O

= Comerciante do Mès".

I A Comerciariajovem comerciaria, no-

va Campeã d» Cortelia".Srta. Marilene Silva, ao rece-ber a nossa reportagem, quelhe comunicou a sua escolha,ficou visivelmente emocionada. tendo nos afirmado:Nunca pensei merecer talhonraria Na realidade pro-curo sempre atender me-lhor que posso a cada cllente pois |ulgo ser esta a obr'-oação de todos aqueles quttatendem ao publico, princi-palmente em uma lo>a co*

: mercial. Êite troféu que iiel; receber seri um incentivo a

iniitiimi,"? rüiiiiiiMmmniiiiiitiiiiiiiiiiiiimtiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimi"

mais para mim pois verificoquo o trabalho que realize-mos esta sendo cbsprvodo emuito bem recebido. Tudo

? arei — conc.uiu — paro :nunca desmerecer o titulo :

que ULTIMA HORA e o Clu- :be cios Loiistas me estão ou :Torgando. :

O ComercianteC Sr. Ivan Costa Rodr.

pues. diretor da Fabrica tíe ':

Calçaoos Alva. que em Nite-roi lançou com absoluto sucesso a violenta liquidação :do estoque da sua organiza-ção, tambem ficou surpre-endido com a nossa presença, ao comunicarmos que ha-via side escolhido como o"Comerciante do Mês". Narealidade — afirmou-nos cSr. Ivan — qrande foi o su-cesso aa nossa promoção oevendas. Milhares de client»sja foram atendidos e acredi-tsmos slouns mais tambem c.eráo Não fil mMaore —prosseauiu — fll apenas o

uso devido da forca publici-tária de concet*uados orgaosda imprensa como UH. cmais não usamos apenas "li-

quidacac' como meie Oe

atrair cliente, remarcamos tíefato o nosso esroque e colocamos a mercadoria em con-dições ae ser comprada portodos

1.-

No

--. porü ¦!¦

te-

:. aldo C, ! ,*-i * na presi «co d? ge- i¦i-.niia o Sr íran Costa gndo esc ''ude o **<*nmcrcíoiiT* áo mis~. j§

,11.1M,iiiiiiiiiiiiiititiiiiii:iiiimiiiiii!ii!iiiiitiMiiiHiimnuim«nn»ã

s^# ,s«f***^r

ULTIMA HORA, Quinta-Feira, 8 de Abril de 13G5

PAGINA 7

I #^to o povo——: - '

SUSIPE EXIGE \ /\l TAXA A PRESO

Dólares: Cofres Foram Abertos. ..... ..* ..^iMtiiin He Alhi^nn nn Ban

SUSIPE (Superintendência do Sistema Penitenciário!,

NA «tmn é êstc para fuiicioiiárioh fedemis lotados,° i/nii Agrícola '!<> ^*<u> íln Guanabara, tudo. Para

"a V Policia de Vigiliincm nndn Assim, enquunto os dno" "" _,.__,_ mim dia c saem no oulro, pnra descansar,PV ,r:b

m "o

hora'' os federais descansam 72 Horas.,penas, 41 é desconsiderado o insultado por presoE mDlí; de castigo logo vem o Diretor, solta o detento c' " '""! pV lllâ pouco, por exemplo, uin insultou guar-C. (PV1 c acabou agredlndo-o, O policial, para nào apanhar

evidou O Diretor, tomando conhecimento do ocor-"Jí* mandou'prender o guarda, encaminhando o ao Dele'"',"• r rie ser autuado O Delegado, entretanto, re-S-.

i \ n 3 iini viv • •__»__.%

cusíisc a cometer a injustiça.)

r in norém é cafe pequeno comparado com a cor-• '„,

e ali 'eslá

Imperando. Informa uni funcionário,rupçao qj t6 cxlgindo dinheiro rie parentes dospor exemplo, h"/ i_.__.__.. «,„_:., ,ii.._,_,i.-n e

GENTES da Polícia Federal, da Polícia Fazen-

dória e do Ministério da Fazenda, em dili-

gència ontem reolizada no agencia do Ban-

co Andrade Arnaud, na Rua Sete dc Setem-

bro, 32, constataram quc um dos acusados

da prática dc cámbio-negro dc dólares, o norte-ame-

ricano William Oliver Hornc, conhecido por Bill ,

abriu por duos vezes no Banco o cofre que estava

alugado por um cidadão português, após as diligcn-

cias da Polícia quc constataram o cãmbio-negro de

dólares.

presos a fim dc que possam visRa-los fcssn dinheiro éptelZ'*do *80Í3

forma de "taxa". Taxa dc visita. lOlha o

Coronel Fontenele fazendo escola!..

Por outro lado. se um Juiz concede liberdade a um,„ alvará de soltura fica trancado na gaveta dc

pl c <;ornflm nté que o preso arranje determinada Ini-"m -Al oue nn certa, sai lambem como "laxa". (Taxapnrtíint ib, *[>' >;|e soltura.)

m-,s voltando ao mau tratamento dispensado aos PVs:.- um guarda entra no gabinete do Diretor, a fira de re-f mr aleuma ocorrência, logo e expulso aos berros. Mas,

entra um proso- <!»« deafrute de boa situação finan--ira é abraçado e mlmadinho pelo MB») Diretor.

. sào os próprios inspetores que costumam dizer,nn ouem quiser ouvir, quc guardas rio Carlinhos (Go-

.rrnaclon nào têm vez ali, mas somente os do t-astcli-

nho.Dêste modo, os guardas do Carlinhos fa/.cm um apelo

,0 secretário de Segurança da Guanabara: tire des de

lá Que diabo!

0 cofre, que eslava alugadopelo português Albano Ber-nardo, foi aberto por "Billnos dias 1." c 8 de abril c tam-bem foi constatado quc Wil-liam Kcndall e o pai de "Bill ,Herbert George llorne. tinhamautorização do português paraabrir o cofre quando quis.es-sem. Ao ser aberto pelas au-toridades o cofre estava vazioe ninguém no Banco soube in-formar, ao menos, a residên-cia rio proprietário, Sr, Alba-no Bernardo.

Auto LavradoA diligência na agência (Io

Bnnco Andrade Arnaud foirealizada pelo Chefe rio In-nilérllo de cánibío-ncgro dosdólares na Delegacia de Cn-

mes contra a Fazenda Publica.Delegado Carlos Brilo; Inspe-lor ria Policia Fazendãrla, Sr.Osvaldo Pereira Gomes; tis-cais da PIBAN c das Delega-rias do Imposto de Consumo eImposto de Ronda; de uinagente e de um Procurador doDepartamento federal de Se-gurança Pública, além d-> cs-crivão ria Delegacia. Assistirama nbertura do cofre os, advo-gados dos norte-americanosimplicados, Srs. Mário de Fi-gueiredo e Evaristo rie MoraesPilho. Picou conslatado nos a--senlanicnlos dos registros dacaixa forte ria agência do Bar.-co Andrade Arnaud quc osnorte-americanos raramenteabriam o cofre rio portuguêsAlbano Bernardo. Como depoisdc descoberto o cêmbio-ncgrodos dólares "Bill" foi ao Ban-

i para abrir o cofre duas vé-zes, as autoridade» lavraramurn auto. destinado a caracte-nzar a prova indiciaria conlrao- implicados.

No auto lavrado consta quea direção do Banco AndradeArnaud. mesmo tendo recebi-rio oficio da Delegacia Regio-nal do Departamento federalde Segurança Pública, que sn-In .lava fftsse acautelario qual-quer cofre alugado pelos nor-le-amcricanos, permitiu <|i>p

• Bill" abrisse o cofre por riuasvf/es. Com a omissão da dire-çio rio Banco, a agência estásujeita, agora, a uma ampladevassa, por parle da físrali-•/ação bancaria. Estranham asautoridades que o Banco An-rir ade Arnaud, mesmo cienteria autorização dada pelo por-lujiiês Albano Bernardo ao«norte-americanos para a uti-lizacão do cofre, lenha res-pondido ao oficio da Polícia,informando, apenas, que osHornc e Bondai! não dispu-r.ham rie nenhum cofre aluga-do no Banco.

particular de Albano no Ban-co Andrade Arnaud, mas dlon-te da evidência mudou de tá-tica e passou a afirmar quenão retirou do cofre qualquerdocumento

Após a diligência no BancoAndrade Arnaud. a- autorida-des abriram os cofres aluga-dos pelos norte-americanos noBanco de Crédito Mercantil fna Sul América Seguro- deVida. mas só encontraram do-cumentos de pouco interessepura as invcüllgaçóes que seprocessam.

MARINUS CASTRO

{_ Ii

Fácil

NegouInquirido pelas autoridades

"Bill" negou a princípio quehouvesse aberto, por duas vê-vi'^. após a descoberta de cám-bio-negro dos dólares, o cofre

Policiaii da Delegacia deCrimes Conlra a Fazenda Pú-blio acreditam que. ao con-Irário dn que afirmou o Ad-vogado Mário Figueiredo, nãoserá dificil caracterizar o ili-cito criminal no caso do càni-bio-negro dos dólares. Agora,será iniciada a fase das rein-quirições, devendo icr inicial-mente ouvidas as pessoas queapresentaram a denúncia aoDFSP r dezenas de testemu-nhas, quase tòdas pessoas quctrocavam "travellers-checks"no escritório do corretor detittilos Carlos Barroca

RIO DEVE 107BILHÕES A EUACM boa hor., o Poder Legislativo da GB. atraves de

L um d, seu, membros, o Deputado Rubem Cardoso Pu

,er r.-olveu pôr cobro ao« empréstimos que o Sr. Cartos

Lacerda vem contraindo no exterior. Somente "««t*

do Unidos da América, sem incluir os empresU» «"££

dos na França e na Alemanha Ocidental, a GaanaDsra

deve. atualmente, C% 107 bilhões c 315 milhões debito

éste cuia quitação r.mente será iniciada em janeiro Oc

1068 'do.s anos após a saida do -Sr Lacerda do Palácio

Guanabara, embora os juros -*K «o ano "tenham

começado a ser pagos a partir de 3 de janeiroJflttao.Bua importância de Cr$ 107 bilhões e 315 milhões fo.

recebida ptlo Executivo em dólares -USS 54 milhões -

e ,-m cruzeiros - Cr. 2 bilhões e 691 milhões ~ P»«aplicação no sistema de abastecimento de agua í-OPbG,

CHEVAP esgotos, plano de habitação mercados. iemo-

çao de" favelas e educação. Os empréstimos foram con-

traídos junto ao Banco Interamerlcanò do Desenvoivimeii-to Cia Metropolitana de Aço «através do BNDE). I-undo

de Operações Especiais e Fundo de Contrapartida. Convêm salientar que naquele tolal não estão incluídas as

doações feitas por organizações norte-americanas ao Go-vérno do Sr Carlos Lacerda, doações estas quc somamfi-1 754 OWj dólares e mais CrS 4 bilhões e 723 m.rhoe-.destinados a merenda escolar, ensino, universidade daGB. COHAB, etc.

| TELEGRAMINHO

a-UIIiovié-. ms; Es-ii (a. "ATitulenorteoveila

paraSelcn

Ko;-tr,/incial

íiismia nn-"al

jnifc;-paiuc os;m esia n.i-acres-

viola-acór-

a neu-i, e tn-.guerra

7 sovié-Ürigcn-hid h.le cin-

mos «pa con-tnnmita,) c lios-«dos (mortas"

do frenperiali-.-lidos, ata a tu-frente aà Uniãobs aquèi e a li-iates-'so disse/ielnnni!-é. Liber-fiSjnuniS-nfrareen

li, disse•onte!'ii?

||vas c

itangi'"-

nade po-ÇOlllO

lemocrii-Ico-Eslo-âa from

opõemçèvam

stas ó.i

ado- dcp(Hl"l

SBKossi-ta paraío ano.ibro ouA dalaer sido

que "nanteve

passa-o, ficouto senaimáticasnonlii»''lormcii-

o cn-stá sen-

parn '

'o din & de março, umleitor passou telegrama, lá,n, Poços de Caldas, paiotf.,, filho Luís AmandoCarneiro, residente na Av.Santa Cruz. 5.111. CampoGrande. OB- O telegramafazia várias recomenda-,.gês quc deveriam estarcumpridas quando êle che-cn„e no Rio. mais tarde.Chegou, a 27 do mesmomès ou seja. dezoito diasdepois. E qual náo foi suasuprêsa quando soube queo danado do telegrama nauhavia sido entregue atoentão-1

Assim, pede n quem sou-ber do paradeiro do pn-brezinho que informe paiar. referido endereço.TAIFEIROS

Parece mentira mas éverdade: taifeiros de se-gunda classe da Marinharie Guerra estáo ganhando

i » miséria do Cr.. 42 mili mensais, fc verdade queI Mrs têm tudo do bom <?'<

rio melhor (comida e rc-¦ médios). Como. porém, po-I riem siistentnr mulher o fi-i Ihos ganhando Ci"S 42 mil.

I Corro. Santo Deus?E iá qu« o Código de

Vencimentos e Vantagens'

não podr ser alterado e oMarechal já disse quc naoval conceder nenhum au-

; mento. pedem sua promo-; cáo a primeira classe, a

fim de que não falte pae(ao menos pão) cm -seus

ESTÁ COM DEFEITO

ninguém tem nada eomisso. Oral Para surpresarua. porém, lá estava omesmo cartaz, avisando-,"o ar condicionado estácom defeito"! Aí olhou,por curiosidade, para a ta-bela de preço, a fim rieverificar se. ao menos, ago-ra. tinha doído a consciên-c:n ria gerência do cinomi-nha e, assim, diminuído opreço. Diminuiu coisa ne-nhuma' Era o mesmo desempre, islo é: de cinemacom ar condicionado!

Esla e rias tais: só compalavrão.COISAS DA GB:

— Funcionários contrata-rios do Hospital dos Servi-dores do Estado da Guana-liara há mais de três mesesnão recebem seus salários.Nem sabem informar quan-rio lhes vão pagar. Passamfome, enquanto o Governa-dor passa hem. lá na Amé-rica rin Norte. Te esconju-ro!

Xa Hua Bela. em fren-le ao 1.003, há um buracão,ladrando. lipo "dliplex".Tem dois andares. Só fa'-ta uni elevadorzinlio pracompletar.

- Policiamento na Gua-nabara continua zero do la-rio esquerdo. Moradores (laKua Coronel Cota. no Méier,quc o digam, coitadinhos.Imaginem que marmanjosjogam futebolzinho nas cal-cariai, durante todo o dia.Na Kua Leile llibeiro eAdriano, a mesma coisa.Om- diabo: pagar impostopara sustentar policia o le-var boladas na cara a Ioda

Continue ^^

Mi iwAsi /a®¥w

iA™.{\ 1

r ' «4 áfíkI, •;¦'¦¦¦<;<:$. h ¦ ¦l-VTrtwM tfs BI%,.. U»:-TA k g

P Ú$M "lli, um més. leitor fez

uma besteira: foi ao CinePans-Palacc, na Av. PradoJúnior. E lá estava o avi-fo -O nr condicionado cs-tá coin defeito". Pagou osolhos da cara. E pegou unisuadouro desgraçado Iadentro Saiu admirado ape-nas com unia coisa, se naofunciona o ar condicionado.por quc cobram preço dccinema com nr condiciona-(ifi- Pois mal: no domingopassado voltou lá Queriaver o filmo em exibição u

COISAS DA CTCA CTC esiá avisando aos

seus empregados que elesdevem trabalhar oito ho-ras consecutivas. Nem umdescansinho no meio. E ale-ga que tomou essa iniciati-va cm con s e q ii ê n c i a deacordo oue féz com n Sin-dicato. E náo houve acordonenhum, poi- nem repre-sentnnle dos emnregadosfui ouvido, nem Inmnoiico,n du Minislcrio do Traba-lho.

CARNETS

lUiidTODOS EM UM SO NOME

r^-Tw^^m f7'yg^% ^^luS

'^AÂ"lC:A \

^Sa&

¦¦¦A íMÍ^eáí-y/r^^T-TT-^

PAI PARA FILHOA intervenção do Leüi-ila-

tivo para evitar novos emprestimo- no estrangeiropelo Governo da Guanabara, é um pouco tardia, ma?pelo menos evitará quc ad,viria rio E-tado cresça ain-ria mais, jã que o Si Car-;,.v Lacerda encontra" r,o-F^L A a procura de maiorquantidade de dolare- Poroutro lado. a maneua co-mo 'ao feitos os contrato-rie empréstimos deixara osluturo- governadores en.paipo-. ric aranha u gove-nador atuai contia. a- c. '

ria- n;r bi. c do riu ir- a CrSr,.Xi i:.í,> o re-aa'.e -ca Hio pf iu \aicr do do a:- t, ãmbio li-re — e eu, cru-zeiros.

Pai., riu-irar a ain n.u- a->vejamos a cUusUia oe un.rias cor.tiaios lun-.arios '.¦¦:,

ianeiro último, entre o tíllJé a Sei retar.a de Obra-. Ocontra'o refere se a umaparcela dr- fSS ã ir.:'-.".-c r.a serão I "••-¦» ''cbm' ti;.- " secuin'0 "'..-¦.'.-

-irierar-c á taxa dc i-àm ;roefetiva do dólar on- El Aem una determinada dataa ta.\a oc cambio peia qualnessa da*a. se venda e5samneriaa PE-SOAS Ot. EMp]'f.S.I.< pr. P.-s-i! E ¦-'r, -c as- y. TT, vIiE- il"VEI"-'.* "IE*-T.MS na-a "'¦"

Ainda sobre o resgai»dos empréstimos a ciausuia"C" do contraio diz clara-mente que

"o pagamentooa- amortizações dos juro;e ris comissão de compro-misso sera efetuado emcruzeiros".

CRI//.E

dopieClto...

-,!,..

Você concorre a/x

VA- V- Í

WFúmy4ün

1

i mo- .'dendo- de

mO.r-i.n rio p-r"o. rie eir.pií-

apita- :pv'--'ír- 3 reif.m'

>. e-i.irirj--.

ma - importante em tu-isto e que tanto os em--limo como arr doaçõesfundo do Trigo. AID._ -a pa.a o P-ogres-o.

•-, •¦ •-,. pa-a a Paz etc..,' \' '• "- - • SUilSAN.

rVenda-^c Leio X1I1- CO-TO COSIGUA <•

,, cn-idade- de capital.!_'.,". ,-Ujo- (.astos deixam"...

;ja..;,: pelo crivo do Tll-bunal dc Contas e da piu-p.. ... t. ..pmblé a, que naoA.- -ral.za- n-, despe-

ó que não deixa de ser

Daí o- lecisladores cario-r-. ui-a-cm -alvaguar-ca- o' interesses da popu-

;,!_•_. — oue e

Qücrr, vai pa;;ar os emprestimos — aprovando uma ieio-je por.ha' um freio na am-b ção do aluai governadorO proieto de lei é simplesp diz r r seu te-iio ciue "ne-

,.-,, en.p: est mo externo--.raido opIo

. .;,, E-tado da Gua,'-.' ¦.- -

'¦-¦ ¦.'-¦ <x' rav-.-_.,.,- da administração

r-esr-crt.-a! ."-ia sem previa?. : -'a' va esne',-"'..a

-'ob pena de crimen- -,-,¦• ;. . idade da nu-tr- !*adc oue o venha a con-

obu í-ficçãokm madi reira

NO BAIRRO QUE VOCÊ PREFERIR

NO VALOR DE 10 MILHÕES DE CRUZtlKU(PELA

LOTERIA FEDERAL)

alem d9 mulfiplic., suas chanc.s p«._.. ortotjt^J^

O/rri^ "-CI

¦XJTt

. ... -jh31 tó*

As rei.amacoes -J' •'' «'

por ipume-a« fi-mii ;•r.. -¦( --, - -sa .vemda "r'

r.r.-r-i, EJ:ar Romero >nMariJ.-era. e con-tnuc-r,uma cru.' a .-.a- mai- s. -, <•

ra.- .-, Lro.u oa- "obras" dnSr Cu. u- Lact-da

Afn n,am a- dona- de-<.a?3 q.r. o Govei r.arior mo

-ii di

RECLAMAÇÕES ., nar.34.8080. ramal 40. das .2 ásl Rh. ou pore. r t.P .J»

,.-'.¦ endereço; -Fala o Povo na I LI IMA HUKA .lem rios Heis, 1)2 — GB.

mzrtmvm* - pretenndo as lojas da

Continue juntando os seus Carnets Fartura^ ^^ pQ_

Rede Nacional da Fartura. Voce. semdPJ?«raUum cupom numeradodera colecionar 24 Carnets que dao dirwto aju ^ .|tima

para concorrer mensalmente a una casa. pe.o ^ d

extração da Loteria FederaU Com a,imentaça0 e aluguel. E

:rr0- - r, Or.tro Mod ca >

l-eriu BorLhi h. porem c •

ama • '.vr>. onou p.,-.,nA"i »- íí p-.t^uiavj'1 Cvi --;. ¦'

' r ,00 ' :•¦ -iu ' •- £'

, .._.., - ..-.ca me.; ¦_. íat ¦ -t:> - a- tdííiM . -

nuc 0 pre:4 o ¦ i ndo po: I"-ra r oossu. um froi:ti-pi

V ¦ ..' N'r ' I'.'-' ' ¦ ' "

frario ric- 1 -noi- <¦ ri.- 'a-'/¦¦;- ao, 'ii-. man r.a v b. su_'- i

-;, íT „ii. nia-.ir, a" imenso;,ul. ..- ,nc.u> vc. oe va-

r,;ou- rv pira a.s-a.lanie.-.-. :0 _.< rr laia- :ia densa-¦j-.crr dc mosquito- quip-oi • .ío. r.a -'lixeira" impro-v sana c se alast a durantea noite perturbando o sono õaqueie» que residemni.- imediações

Por fai do "Centro Me-- iluir-sc a Rua Andra

Oi I - ur ira para a qual .iafr.' c. ns vti'.ad*t>- e aprovada-

c r,a- rara a res-,.,-. r !,. y.,o imeniação As

. jr, ,-n'r.c.-n ric-aoa-nl -am t a Rua \ndrade

r ije.a como m-lhares;--cf.c- na (iB conti-

calçamento enou poeirentas c

r.a

t-í-bur : acav

saí,í *f% \; 1 J °;v A.: i

O motoris-to Emitiam)Gomes da Sil-va, da Unha220 íCarioco-CrajKií' . e n'",i ro I i ss ioiiullicrjeiLo. din-nc com cuida-do, tranqüili-

.-.ando a iodos, como c ci-cr. òi.a me nie educado comoi passarjeiras. Sendo as-.-im, o simpatia sobe. nes-tu dnta, uo céu, uo somdn musyuinha maviosa eumi ii ei Uma dos (_«<; ''"'ll.ni Clll ÒCii tulUnilU. •''¦'-

1532113O resfau-

ranle du Ave-inda ZTinistro

i <, ,., , I ft/c/nr Romc-I <&l"l í \ ro. 105, Maríii-

• \- ,\\ í reira, <i frege\ $r"LP : de quinta cias-i (Ai se. Mas lem ol_i_a ' dcsplante de

cobrar CrS 600

por praio comercial com

pouco de arroz e feijão eum ensopado mixuruça

mio fornece o seu 'aluo-ale milhões a ninguém.Desce, pois. o dono du es-.....u.icii úi profundas, ber-rando "S o u 0 a l o choco .i a/i coitadinho!) *»

- —v"- -- tnrín 94 anos de alimentação e aluguel. E

ganhar durante o ano todonar2_4.|Xr um automóvel e 12 oportu-

ha« %S ;Sr-scToapr:-s

—d0

VALSA POLÍCIA

AGE À SOLTAsertaçáoCarnet Fartura

SÍMK B-co. «6.,«b..o.o. ..,. n3 ,-poceoono.J. Bata,

R.b'i.o. .72 - >ala 201 - Sao Ciislovao10 d iu v-|<- -¦-Ruj Euclides di Cunha 24b

„. o vCU C....I '¦•!•"« £"Á20 llVâl 27.0582. 57-1975

,7-1976. 57-1977. -t iu c.|.Q.Urca". '•>

^nOQQr^^ REDE NaCIONfll

OPepulaviir 1 ;''¦:¦'- A---'-

•k .>N GcrunviuU que <•mamada poluía mineiraesta niole-tando os nmr io"re- dc Copacabana -cido e parlamentar udcni.-i-'essa "policia" foi criada naalfiirr tempo pa-as TV.ieia oficiai na ¦ ;<

criminosos que mie-25

00„rg, s 2U.00 s ^-»

TV cana|

l.ií lf"" ^^,b "? ori0 úá TV-E.ce.s.o. Canal -

,,d.a a» .!•"¦• ' n"° ""e"°

v .-!,.- Permaneceram ' aoi _a-.,/irc«io .somente o-maus e einentos.que de vi

antes na—aram a come-lv af-opchas e crimes lan-to quc o deputado se viu facontingência dc apresen-arqueixa ac feleeado da H *

]ip Rui Hilário dc (íou-v.ia em face de dois ami-(j,-.- seu- terem sido vitimasde violência por parle deelemento- da "policia eni

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' '"^-'íSrri' ^-ÜGCCC^-^ ram se rara cuidar des qu-stao ;, «

QUEM QUER mÍÍvÍiSDÍfÓRM IC A V^iÀ ^^^. I

BURACO PROVOCA ACIDENTE E MORTEatmmaÊÊÊKmÊÊmÊmmÊÊm

Arrombadores na ZNNâo Deixaram Pista

f PlantãoA1 Polieíat 1l de mJ

i

JS arrombadores tentaram levar também êste Pontiac, mostrado pelaSrta. Luzia Neide Costa.

DOIS irromb*mentos, tm cauí eomircUis, foram rtglstrido» ontem na Zona NorU

e os ladrões nio deixaram a minima pista para a Policia. O primeiro foi na FirmaImprimex Tintas Gráfica Ltda. (Rua Ana Néri, 37Í, Ptdreoulho), quando o» arrom-badores, após retirarem as telhas fizeram uma llmpeia em regra, não escapandonem as panelas nas quais os funcionários da fábrica failam seus almôços. A Srta.Luiia Neide Costa, secretária do dono da Firma, Informou a UH que os ladrões rou-baram uma máquina portátil de escrever, uma de somar, um gravador, 5 garrafas d«(«isque, vários vidros de perfume e as panelas, copos e pra-tos, utilizados pelos em-pregados numa pequena cozinha. Avaliou o montante do roubo em 2 milhõesdt cruzeiros. As autoridades da 17." DD estiveram no local e providenciaram o con-curso da perícia. Os técnicos do I.C. constataram que os ladrões tentaram arrombaro vidro da porta do carro Pontiac chapa GB 14-9/* 43, que estava guardado no galpãoda fábrica. O carro é de propriedade da funcionária do estabelecimento, ZuleldeFernando Ferreira.

O outro arrombamento foi na casa de móveis Três Irmãos Ltda., na Rua Brásde Pina, 662, onde os ladrões, após arrombarem o cadeado da porta principal, utiliza-ram uma chave falsa e penetraram na casa comercial levando uma televisão avaliadaem CrS 680 mil. Segundo o empregado Romeu, da casa de móveis, i a terceira vezque o estabelecimento é visitado pelos ladrões. A 22.* DD registrou o fato. ".

Morte Premeditada há 4 Anospraticar o suicídio c que ninguém procuresaber os mesmos. A minha situação édrástica. po;s estou em dificuldade' ,:-nanceiras. não podendo mais continuarassim. Acho melhor pôr fim à vida. yueDeus me perdoe como perdoa a todos ospecadores, (ai Jair da Costa Pinto". AoComissário Feijó, da 17.* DD. PVs daRP-132 contaram ter sabido no local, queJair, desde que fora abandonado pelaesposa, anos atrás, perdeu o gosto pelavida. Sua péssima situação financeiracausou a separação.

Bilhete encontrado no bolso do opera-rio Jair da Costa Pinto ícasado. 33 anos,Rua Otávio Braga, 397, Nilópolisi levan-tou uma dúvida sobre a queda por èle so-frida de um trem, manhã de ontem, naparada Maracanã. As autoridades não es-tão certas se foi simples acidente ou sui-cídio. Ao cair »o solo, Jair teve morteinstantânea.Durante 4 anos e meio o operário Jair

guardou seu bilhete de despedida. Foi nodia 10 de outubro de 1960 que escreveu:"Náo quero que meus filhos saibam dosmotivos que me levaram ao extremo de

PresosSem documentos, foram

presos ontem, na Centraldo Brasil, Irani Gomes daSilva; Gebeau Paulo Fran-co; Carlos Antônio Duarte;e Luís Carlos da Costa En-caminhados todos ao co-missário do Setor dc Segu-rança da ferrovia.

Foram detidas tambémfazendo ponto na pra'a,Irent de Almeida Guadra*pe; Jurema Francisca daSilva; S a n d ra PereiraIsaias; Matilde da CostaSmith; Rosa Rodrigues daConceição; e Guiomar Ara-ci Dias.

A Querida RaptaraDepois de quatro meses de peregrinação com sua rap-

tora. a lourinha Ângela Maria, de 4 anos, afeiçoou-se aela de tal forma que agora, na delegacia de Itaguai, RJ,não quer se separar da mulher que foi empregada dafamília.

A raplora é Maria Aparecida, de 23 anos. Foi encon-trada no Belvedere, perto de Itaguai, pelo ComissárioAurélio. Estava com a garota, cujo rostinho procuravaocultar de quem se aproximasse.

Na delegacia, ambas com os pés em lastimável es-tado, conseqüência das longas caminhadas, elas não ad-mitem a separação. Contou a mulher que há. um anoempregara-se na casa de Ângela Maria, em Barra Mansa,Gostou muito da menina e foi retribuída no afeto. Hauns quatro meses fugiu com ela.

A família de Angela Maria ignorava até onlem ánoite o destino da menina.

Puxadores Capturados na ZSDepois de perseguição pelas ruas de

Ipanema, os patrulheiros da RP-8-34.prenderam os puxadores Fernando Azam-buja Beck (solteiro, 20 anos. Rua CândidoMendes. 140. apartamento 8031 e NelsonRocha (solteiro. 13 anos. Rua Toneleros,301, apartamento 203), tendo, para isso,perfurado a bala os pneus do Volks emque viajavam, chapa GB-1-88-06, e que ha-viam roubado momentos antes. A prisãoocorreu na Rua Visconde de Pirajâ, ei-quina de General Osório.

O Volkswagen encontrava-se estacio*nado em frente a residência do seu pro-

prietário, Auncrmarier Handofsky (RuaMaestro Francisco Braga, 35*!, Copacaba-na', quando Fernando, Nelson e um ter-reiro elemento conhecido por Carimbos,o roubaram O dono minutos depois, no-tou a falta do veículo e comunicou-se coma Policia. A RP-8-34, que sc achava pró-ximo, saiu no encalço do auto roubado,localizando-o no Jardim de Alá. Iniciou-sea perseguição, que terminou quando ospoliciais conseguiram perfurar a tiros ospneus do carro. Carlinhos conseguiu ín-gir. o mesmo nào acontecendo com os ou-tros dois, autuados na 15." DD

Enfermeira InocenteA enfermeira Maria Nélia Lugan Batista (50 anos. Fa*

vela do Esqueleto) veio a UH refutar a acusação da Po*licia de ter ela acobertado o assaltante Inácio Gomes riaSilva, o Inacinho. assassino do suboficial da Marinha LuisGuedes Peixoto. Contou que não sabia da vida de crimesde Inacinho. Éle íoi a sua casa. no dia da prisão, à prn-cura. da mãe, Adélia Gomes da Silva, que conversavacom ela. E então escondeu-se debaixo de uma cama quan-do a Polícia chegou.

PedraAtingida por um parais*

lepipedo na cabeça, lança-do pelas rodas de um ónl-bus em velocidade na Ave-nida Suburbana, foi jocor-rida no HSF, a estuaan-,1Helena Grosso Arnea';< (15anos, filha de Avelino Casado Arneaux, Rua 6, entra-da 3, ap. 301, IAPI de DelCastilho).

3 Bilhões Escondidos em SPSoldados do Exercito e

caminhões dn Estrada, deFerro Sorocabana forammobilizados para o reco-Ihimento de um descami-nho calculado em três b,-lhões de cruzeiros, apre-endtdo fora da orla docais, de procedência '.che-ca e japonesa e constandodc rolamentos, furadetruselétricas e. condensa doi esA mercarimia importadaclandestinamente destina-va-ne. ás firmas Ferro! ln-dústria de Ferragens; rKtmex. localizadas nnAlameda Cleveland, R53.em Sâo Paulo. E' de nn-tar-se que uma das em-presa:, n Kime.r, conforme,declaração dc imposto rierenda, havia encerrado oiatividades desde 1960.

"Blitz"Cinqüenta pmum Isn*

presas ontem na Zona Nor.tc, cm conseqüência deum» "blltr" d» Invernadadp Olaria. Trlnt» dos deli-do* -foram solto» depois Hrapurado o nada constacontra éle».

EnforcadoEnforcou-se ontem, «m

casa (Estrada Itaúna, 498,São Gonçalo, RJ), o lavra*dor dr 76 «nos. Augusto Jo-*p rfp Moura. A família in-formou que o Mpftj6Q6nA-rio sofria de moléstia con-riderad» incurável.

DoraSubmat»i(.«d onHtr a

exames no Hospital MiquelCouto, a e«ntora Dora Lo-pes, fillma de desastre au-tomobllisllco, dominqo úl-timo, na Via Dutra. Conti-nua, lnt»rnada na Cas» deSaúd» Sáo Clçment*!.

u M buraco sem sinalização adequada, na RuaClarimundo de Melo, Encantado, provocou,ontem, na mesma hora, uma tríplice colisão,matou uma pessoa, feriu três outras e aindaconcorreu para que um dos carros acidenta-

dot demolisse, parcialmente, a fachada de um pré-dio. O buraco, há muito tempo aberto, não se sabe

ainda por quem, está localizado diante do nú-

mero 119.

Cadáver na Trilha de Destruição

A Kombi chapa CB —18-37-17, trafegava comdestino a cidade, quandocaiu no buraco c desgover-nou-se, colidindo comdois caminhões não identi-ficados, para, em seguida,chocar-se com um poste cdemolir a fachada do pre-dio 89, onde funciona a fá-brica de colchões Urias.

O funcionário público apo-sentado Antônio PereiraLoureiro (casado, 76 anos,

Rua Ramiro Magalhães. 786,

fundos, Encantado) que no

momento passava pelo lo-

cal, foi atingido pelos es-

combros da fábrica, tendofalecido. O sócio d oestabelecimento, Abramlcek Birenbaum (polonês,viúvo, 57 anos, TravessaMarques do Paraná, 49, Fla-mengo) estava conversan-do na porta da fábrica comAntônio dos Santos CunhaFilho (casado, 57 anos, RuaBorges dos Reis, 225, apto.102, Engenho dc Dentro)

quando também furamatingidos pelos blocos clc

pedra e tijolos. O polonêssofreu contusões generali-zadas e Antônio fia luta ex-

posla da perna direita, sen-do medicados no HSF. An-túnio dos Santos foi remo-vido. posteriormente, parao HSA, Com guia da 25."DD, o corpo do funcionárioaposentado Antônio Pereirafoi removido para o IML.

VelocidadeMoradores da localidade,

que assistiram a colisão, m-f orm ara m a UH que aKombi, embota trafegasseem grande velocidade, pre-cipttou-se no buraco por-que o Estado nunca cogi-tou de sinalizar devldamen-te suas obras. O motorista,

que se fazia acompanhar deduas jovens, fugiu de táxi,carregando as companhei-ras, uma das quais eslavaferida no rosto.

I 3 ' aIÉ m ESIIÍfS

^k **B ...» '^p3R:;.,*..' ^^Qpppgjs^l

HBr oi . > %, JÊÊSkémifwʦ¦kl v... é$Jm IfríPSaB^^H LÊtW^^Ê |fe*^IÉ*t«fll wfe** " *' Hr^^R RL I^TBSGa^' *'•*?*& '¦>:'¦R mpa^Mi BI ^^w&^^^ÊR

APÔS bater no buraco, a Kombi colheu dois carros,A um poste e foi detida pela fachada dc uma loja

que desmoronou. Na. trilha dc destruição ficou o ca-dávei dc Antônio Pereira.

Pista da Viúva: -MartorelliViu Assassino na Antevéspera

Vingança no Mistério A viúva Vandira Martorelli (37 anos, Rua Campos

Sales, 150, Nilópolís) forneceu ontem à Policia uma pisla

capaz de levar à elucidação do assassinato dc seu espô-

so, o motorista Joseph Martorelli. Lembra-se Dona Van-

dirá que, na antevéspera do crime, .Toscpli chegou cm

casa dc madrugada c lhe disse:— Você sabe quem eu vi na Central do Brasil? Aque-

le colega com quem mc desentendi chegando mesmo a

vias de fato.Em seguida disse a alcunha do colega que Dona

Vandira não sc recorda.

f^OM a pista lornecida pela viúva Martorelli, a Policia*-* está certa de que a hipótese de vingança explicaráo mistério.

VingançaAcreditando na hipótese

de vingança como o móveldo crime, a Policia estáagora em diligências paraidentificar êsse homem,que é também motorista ctrabalhava, na época do in-cidente, juntamente comMartorelli, na Cooperativade Trabalho de Motoristasde Autolotações. Foi vistopela vitima na Central doBrasil e, segundo ainda dr-elarações dele a Dona Van-dirá, o colega o "encaroufirme", como quem tivessepremeditação clc vingança.

MisériaF,m declarações à repor-

lagem de UH. tarde dc on-tein, Dona Vandira disseque "Deus não deixará im-pune o matador do seucompanheiro, que a deixouna miséria com oito fi-lhos". E acrescentou:

— Joseph era bom mari-do, era um homem quetrabalhava só para casa,

para mim e para os filhos".Disso que tem recebido

au;:-rio monetário dc várioscolegas dc Martorelli naCentral e que um ginásio,em Nilópolís, abriu duasmatrículas gratuitas paraseus filhos Valmor e Jor-ge, que estão no primário.

FoiVera de LeopoldoPresa em Conflito de Trânsito

Porque impediu que um PM esvaziasse o pneu de.seu carro foi autuada e solta «ob fiança, ontem à noi-te na Nona DD, Vera Regina de Melo Carvalho Mendes,companheira do advogado Leopoldo Heitor, preso em Ni-terói à espera de nóvo julgamento como principal acusa-do no desaparecimento de Dana dc Teffé.

PM Moacir bateu a portado carro, "com violência efalta de educação", ferindoo pé da Sra. Vera de Meloque se apressava cm tam-bém saltar do carro. Foiquando passou a PatrulhaVolante do Trânsito, Inte-grada pelos PMs AdemarRarrn=o Santana, CarlosDuran r Aster Raliia dosSantos, qm- veio lomar ro-nhecimento rio conflito.Fni a hora. segundo osPMs, em que Vera Reginaarrancou rom o carro qua-se atropelando a Patrulha.o (me foi classificado pelas"vitimas comn tentativa dehomicídio". Vera, porémnega qur lenha feito isso.dizendo que tentou ape-nas sair dn local nâo per-mitirlo para procurar ou-Iro estacionamento.

Pneu Não Foi Esvasiado

Briga Por PneuSegundo os depoimentos

tomados em cartório. VeraRegina havia estacionado,em companhia da mãe,Sra. Vera de Melo Carva-lho, seu carro DauphineRJ-83-23 em local nãopermitido, na esquina ria.1'Ruas das Laranjeira,- cCardoso Júnior. Quando lasaltar, o PM Moacir Hll.i-rio de Sousa, rio SegundoBatalhão servindo no Ser-viço rie Trânsito, tentou rr--vaziar um rios pneus riocarro. Vera Regina pediupara "não fazer uma coisadessas, pois estava eom umfilho doente, precisava pn-rar ali e sair depressa pa-ra chegar em casa".Tentativa

Segundo Vera Peclria,Entr sua argumentação, n

Jp£:llZlísl$R*ffiÁí'¦*'•¦''"' '¦ ' : á 'USer'- '''¦ '¦ '''^M^^í^^Ê^S^^h/^t ^^¦k^M^OTawHI

lapiMlv": '"ySÊÊÈÈÈÊIÊÊÈÈÊm^MWUU^ÊÊÊyLLj^v^mm^MlÊM^ÊaÊ^^M^Vv^Mí* ' ''''*' '" *t-1',-Sfc^"*B*áflKT ' j4&**'*' ^fflBgyMfc^-^F^g-^BKllJ*»irfícniSi^^Bi i'y " ''ifmrnBÍS^iiiOmmn' tv* '¦ y-y&$Zi£-*vZiíqBIh,^B£.^SB,í^9bHS8BwTtmmT tWBt IWpi " . ym-,. ¦ -'*> wUBUeXJSut^mBnlmWnmm.r '--^•Ht-AlSP'* A ; * rapfMWIT|lyjtl [IIWmÊ^0mÊim'L*ZW - váí ¦<¦¦ ¦¦mBÊÊRÊMÈ%M^^^^myy^ ''mÊÊÊSmÊÈ

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WÈÈÈW '^1Í^^e^^BbrHV T*'AAA <e ys

[/ERA Rrç/inn não deijou que n rhl esvaziassepneu dc seu carro.

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MARIO AUGUSTO

MA1STWAABSOLVIÇÃODO TURISTA

ESTA mantida a sentença

do Juiz da 17." Vara dtContravenções, que nbsol-veu George Chalm Asscd,da acusação de vadiageni.Trata-se do turista libanêspreso como vadio, nasimedições do ,Ii»(|iiei Clube,em dezembro do ano pas-sado por agentes da 15;Delegacia Distrital. A cie-cisão do Juiz Valdir tleAbreu íoi confirmada tm-lem pela Primeira CâmaraCriminal do Tribunal drAlçada. A acolhida ao volndo Juiz Raul Cunha Rlbci-ro foi unânime. E, na opor-Umidade, os Integrantes('.aquela Câmara reitera-ram o libelo feito pelo Sr.Valdir de Abreu contra taisdesmandos da policia, dc-tendo-se no exame dncomportamento do Dele-gado Ari Leão, que, cnn-forme salientou, comprn-mete a Policia, caractcrl-zado por uma série dc ar-bttrariedades. O Juiz tn-clusive, pediu as providén-cias do Procurador-Gcralno sentido dc ser definidaa responsabilidade do Oe-legado, que, no seu enten-der, havia cometido os cri-mes de violência arbitra-ria e abuso de poder aoprender e acusar como va-dio o comerciante libanêsque, por sua condição deturista, estava Impedido deexercer trabalho em nossoPaís. Tendo George ChnimAsscd feito a prova de queera visitante, apresentandoainda declaração da Em-baixada do seu país ales-lando a sua Idoneidade, oJuiz Valdir dc Abreu oabsolveu, sendo que o Tri-bunal dc Alçada, Julgandoa prova perfeita, endossou•a decisão.DISPUTA

O Juiz da 3." Vara dcÓrfãos fi Sucessões, tcnüoreunido ontem, em seu ga-binete, o pai, a mãe c aesposa do jovem ANU,cuja interdição foi reque-rida.pelo primeiro, com oque não concorda a últi-ma, leve que contornai ,.cletrUaçáü do ambiente,lace ao choque que se ca-tabeleceu entre a genitorae a mulher do interditai!-do, que trocaram ásperosinsultos. Não chegou d--sim, embora pretende ^cin u i to interessadanicnic,conforme deixou expre*-surm seu humano despachoa que demos publicidadecm edição passada, a cn-contrar uma solução. Purisso, mandou o Sr. Máriol-idalgo que o sautos Niesejam conclusos para pm-lerit* a sua decisão.GRANJA

Acolhendo preliminarlevantada pelo advogadoLaércio Pelegrino, negandoao cx-Dclegado de PoliciaAládio do Amaral o direi-Io dc subscrever queixa-crime, pelo fato dc, embo-ra bacharel, não eslar rc-gularmentc inscrito na Oi -dem dos Advogados doBrasil, o Juiz da II.» VaraCriminal, Sr. Valporê Ca-lado, anulou o processocontra o Sr. Cassiano Ba-lista Lopes, diretor da S.A.Granja Agrícola Pastoril-Naquele Juízo, argülu o Sr.Aládio do Amaral que oSr. Cassiano Lopes haviamandado demolir uma ca-sa de sua propriedade, cinCampo Grande. A demoli-cão do imóvel ocorreu amando do diretor ciaGrania, cm virtude de (""empregado do o.x-dcleR.1'do. liUitulandn-sc posscito.ler vendido áqucli Br1»»benfeitorias existentes ""terreno, dizendo-sc o pru-prietário das mesmas,LEITE

A Administradora G"'nabara I.tcla, não quer n;lCa SUNAB continue fiscal!-/.nulo o esiabclecimcni i.Dai porque impetrou in.111*«I.kI.i de segurança ao •ll"/-ria I.! Vara da Fazenda Pu-biu ,i. a fim de, naquelesenlido, neutralizar a açãodaquela Superintendem ia.

aguardem; ^ m^m> »?-_, «^ ^^ «*^ _ *** -»%

r^jpoi ct classe para homens u«

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Localiza e Ouve o íGovernt .-T-" 3-.":''" . -^ '•"¦-*>, .7 . I ,* íl íi L15

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posto de GoiásMa*,* afi# Voltar

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«no Momento Justo¦it^fkv^ü&^m ¦;

rn".ii"'.;i; 110

pru-

JuizPú-

uelcação11-in.

ANTENDO-SE aindacm retiro, quase sigi-loso, 100 dias após suadeposição do Governodc Goiás, o Sr. Mauro

Borges, localizado por UH,divide scu tempo — a maiorparte — cm anotações de seulivro, que pretende lançarate o rim de julho, e em pe-quenos trabalhos de agri-cultura.

Sorri ao reencontrar o re-pórter que o acompanhou,minuto a minuto, nos emoci-onantes lances dc sua resis-téncia no Palácio das Kisine-raldas. Manhã clara dc do-mingo, no interior goiano, ncx-Govcmador Mauro Borgesrevè na memória quadros denovembro de 1964. Controla-se e, serenamente — semperder o sorriso da tace tos-(ada pelo sol — adverte oJornalista de que não diráuma só palavra sóbre a situa-çáo politica nacional. Ne-nhum comentário ou análise.

A pergunta sal irreprimi-rr|: _ Mas pretende voltar ápolitica? Quando?

Certamente. Mas volta-rei no momento oportuno.

0 homem Mauro Borgesdemonstra perfeita tranqul-lielaelc emocional. Não sevêem Irritação, mágoa ouamargura cm scu olhar, fi omesmo homem objetivo, irra-diando otimismo e simpatia.Esta mais magro c dír-sc-iaque o tempo de "descansooliricalórin" acentuou-lhe asqualidades humanas.

Livro-DepoímcntoNum primeiro passeio pe-

las trilhas do local onde nosrecelieu, o ex-Governadnrfoiano adianta algumas in-formações sóbre o scu anun-rlado livro:

Sei que todos esperamum pronunciamento rir mi-nha parte, desde o dia emOtir sai cln Palácio das Esme-raldas. Mas isso será conta-do detalhadamente no livroque estou escrevendo c quc«'tivera ser publicado ale ofim dei mês de julho. Ai cn-lão. n povo brasileiro r. par-tirul.irnienle. ns goianos, te-rão um depoimento leal efranro cia minha atuação àfrente elo Governo dc Goiás,desde o elia em que assumi ocargo até n momento cm quefui afastado injustamentepelo Governo Federal.

Retomo ao Campo•"• "e.xilin rural" a quc sc

obrigou — excluindo, é cia-rn, eerlns pressões e anteaças"uc lhe cheiravam ao conhe-rmento — deu a Mauro Ror-cs umn nova dimensão dot"nipn. As mil dificuldades eobrigações de um governa-dnr desapareceram on sctransformaram em dedicação'o livro, e mais ainda, ao:i-i.n..|---.,rn ,|;, fpmiij;,. o. Mn-r il elr l.nurelrs. rispôsst Boium:.niirira incanãvcl ago-n --ini, também, nns horas¦ir i-*.,.- rrsns. rernlniscênclas"ll el-'i.-lr ele- rerlos proble-'"ns domésticos, fina ver. oun,|lra o trabalho da faienda,uo pomar, na horta ou cortede lenha. Abre as mãos e'"ostra as palmas curtidas ctalosas ao repórter.

'oceinine-ãn a cavalo ó qua-"* unia prática diária de''"iro Borges. Visita amigosilHanles e os acompanhanitando estes saem à procura"t nado para compra.

0 ex-Governador vai des-liando os pequenos fatos da1"'' rural oue se tornaram'' "'' .'in s",[ re';*-n. N"'0.'" d?snre»aiio o prenaro fi-v"" <* eonta com c*rta graça" travessia de um caudalo-on°' a nade,, deixando preo-"'Paelos seus companheirosHr "agem.

í&'* ' ' '¦"¦'' ¦'''.. ' ".'-"•"¦'¦¦" ¦ . '¦¦' 4 •-"-•'" ¦¦.*'""¦ '•.." •:>**¦'" /•* * '^"'i^jOí^^1*^ 'C"' 3mkI$'*!'*

IIC,; ^/U;: - .. -,>J> ;¦ . , , _:>", ^r'^'!';rt'>^.:.. ''^^::;:C^P,¦;-^^^W^»^rfRANQÜILO, imperturbável e desfrutando a paz dc teu retiro voluntário, assim ós rep&lcres de UH encontraram Mauro Borges.

ENCONTRO DE 2 CASSADOSUM

tratamento dentário foi a única coi-.sa que fêz Mauro Borges sair de óou"exílio" e levá-lo a misturar-se, in-cógnRo, às multidões do Rio de Ja-neiro e até a freqüentar a Praia tíe

Copacabana, no Posto 5, na segunda metadedr janeiro.

O ex-governador deixara crescer um lon-go bigode, "a tal ponto que nunca chegou aser reconhecido por ninguém". Na prnia, :.eóculos escuros e boné. deixava muita genteIntrigada. Ouviu algumas vozes: "Êste ho-mem parece muito com o Mauro Borges".

— Certa manha, estava comprando umJornal quanio um cidadão se aproximou ae

Reportagem de WALDEMAR PACHECOFotos de WALTER SALGADO, de

UH-BRASIUA

mim, olhando-me com Insistência. Abri & jor-nal, virei-lhe as costas e êle Insistiu, passan-do novamente á minha frente, sempre meolhando com multo Interesse. Nâo resisti efixei os olhos no curioso: — "Sou eu mesmo,fieixas Dejria. Sou o Mauro Borges". Abraça-mo-nos e conversamos por alguns minutos.

InformadoO retiro espontâneo do Sr Mauro Borges

não o impede de acompanhar, pelo rádio e

o.s Jornais que lh» checam às mios, a mar-cha dos acontecimentos. Através cie seu pai,o Senador Pedro Ludovico. e de alguns a.ui-gos mais chegados, recebe noticias do Con-gresso e da politica. Pergunta muito sobre nsamigos. A.<?:repórter, mesmo, quis saber de ou-tros companheiros que participaram dos tu-multúados dias de novpmbro. Lembra-se pes-soalmcnte de cada um.

Chegou a pensar em procurar asilo po-litico, naqueles momentos?

— Não. Nunca cogiic! dé snliritar asilo sfjualqurr Embaixada. Estive sempre nn Brasile a maior parte do tempo dentro do meu Es-tado.

**vJ'»."« ffèáásísISs^'*"*"'*•?': ¦ ji.^\^&&fc •'."Mí^ :... ; *¦'** : ¦ *Í^*S

lex-omoçeio a éavalo tornou-se rotina para Mauro Borges. A **tra fato, áocumenta o .neon.ro do repórter eom c *r-Gni'crnador.

AS

torptias t invtncionicet forjada» »m lejr-rvo das "revelações" d» um suposto "*i-

pião polonis", Pavel Gutko, eonstituir»ma bas» das «cusaçòts contra o Governa-dor Mauro Borges, incorporadas, coma

provi perfeita, ao famigerado IPM de Goiás Nabase de tais falsidades, destituiu-se um Governe•«tadual eleito pelo povo, decretou-se a interven-çáo federal e finalmente levou-se ao Poder umMarechal amigo do Presidente da República, atra-vés de uma pressão jamais vista de círculos mi-litares contra a Assembléia Estadual goiana * oCongresso Nacional

Pavel Gutko ja se acha em liberdade, gra-ças a habeas-corpus concedido pelo Supremo Tri-bunal Federal e extensivo a 107 outros indi-ciados no IPM de Goiás á

"Não temos duvida, em classificar o exami-nado como portador dt um quadro de esqutzofre*nia paranóica e sugerir a sua internação para otratamento adequado, em hospital especializado".

Tal • o que consta das conclusões do laudoassinado pelos médicos psiquiatras Samlr Helon• Geraldo Brasil, que, a pedido do advogado dooolonès Pavel Gutko, o examinara no Quartel doBatalhão de Guardas Presidencial, em Brasília,onde se encontrava preso

O "espião" Pavel Gutko foi a principal tes-te munha em que se baseou o Governo Federalno "caso Mauro Borges", pois, com sua capaci-dade de criar imagens fantasiosas, Pavel acabouapontando o Governador como envolvido numarede de espionagem que teria agido no Estado

tste

""l^jSfy ^*R-^H KmhBi

w W&SmM :#£¦: **~ StmBJP3KS ÇjsSBiffir

e o "cínico Pavel Cuiko.'espião

O Loikíor. o seguinte o iaudo sisinaar? peio* medLeo»

psiquiatrêf Samyr Heio'c • Geraldo Brasil:-Examinamos uma pessoa do sexo masculino.

ne eór branca, do biotipo lepio-assomauco queaparente a itiade cronolósiea eie 30 anos. Identi-f-.e-a-se eomo senco Pave: Gutko. solteiro, M>rr, pro-fissáo definida e de naenonalidace polonesa.

O r-ontato e-om o examinado se fêx na sede doBatalhão de Guarda» Presidência!. »it. BraFiiis.mosira-ie calmo, tomando postü.-a correta. As ves-'es sào sujas, ma! cuidadas, exaiande» ma^ eneiroindiferente» com a sua SDS-éncia. pois durante oevame a sua roupa estava aberta deixando ã mos-tra o< órgãos genitais.

A fisionomia é estranha. O "rapori- se fé? ormaneira fácil e crordial. spesai de, no início, mos-trar-se levemente desconfiado.

Dix esta-' «atialeito. po*s o «x» cxnae v »r-contra e melhor do que onde esteve err. GoiâniaTambém esta satisfeito ron os seus carcereiro? «rom a a.imentaçãc Perr-ntario qua": s raião den-via pei-manência naquele iocal. no inicio du: igno-rar a rrausa. pois é inocente. Só após ai-ruma in-sistêncáa revelou acreditar que a «ua pnsão de-corra de perseguiç&es de algumas pessoas, das quaifnio mencionou nomes, que o a-cusaram por invejace ter conseguido emprego nc Departamento Cultu-ra! oa Universidade Federal de Goais.

O conteúdo de scu pensamento e esteriertipaáofax referencia durante tões a entreviíta sobre«Puf estudos e rários livros escnlos que serão pu-b"'icado5 sóbre oftalmolosia. Iníonna ter de^co-berto um aparelho pa-"'1 a cura da ceirueira. doastigmausmo e miopia. Durante a explicacSo quenos deu sóbre sua? teses oítalmológicas itc>das ab-surdas', não soube descrever exatamente, apenasdizendo "que o aparelho será colocado para cor-rigir bs músculos do globo ocuiar, e que o cérebroe a medula espinhai tém muna importância nsprodução dos problemas visuais".

Diz. sincia qur "o mundo não <•¦>».? bem. poise«ta rn.xercando muito pouco"

Perguntado qual p s sua situação {maneeira.nos cit que é muito precária e mdaçado dç corr.opretendia publicar os seus livros, nos respondeu:"Com os meus trabalhos vou ser um homem fa-mosc. contribuindo para o avanço da ciência e aresqlucSo dos problemas tão importantes para avista humana"

Sóbre a origem dos seus conhecimentos, quepara um leigo são raioaveis. nos diz que tem lidomuitos livros, citando a neuroiocia de Barraquere. sobretudo, contato com grande? oftalmologista?.Neste momento exige um quadro muito rico emalucinacõcs auditivas e visuais. Informa qu*' secomunica com B sua irmã Tatiana Gutko — fale-cida há muitos anos — a todo o mstante. poisela eMa sempre n*> scu lado. Também sc comu-nica com ss seguintes pessoa? Deuders Graífe.Condêssa Chamfort e Hrabina Cosei, através daRuia fírika Inhoí.

Todas as pessoas citadas são falecidas, e dizserem oftalmoiogistas famoso? A pessoa da Cem-dessa Chamfori sabemos tratar-se dc um perso-nagem de romance.

Nota-se. ainda, no contato, embotamento afe-tive, bem caracterizado no desinteresse quc revelouquando mencionaria? pessoas eir sua íamil-a

O parientc demonstra, durante o oxam-». fa-ri1, ri a r'r *n> p*vrrr,,oãn p ^er pnriarinr dr' mtclicrncíanormal soVirettiHo a inteligência agnóstica e comfanlidaoe paru r-ia, fanta'ias riiantr dr ,;rn q"a-dro rico <>rr\ manifestBçfi^s píimpatológicas prin-1 cioalment" na esfpr3 pí-rceptiva volitiva e dn iui-io. .nilgamos desnecessário e a'é rre--mo s,.;pnrr"_'.nexames subsidiários ou -rnr"-'.n sob observaçõesmais cemoradss paia a claboiacão ri" pi-csentc'ando

Conclusão:Em sc tratando dc uma ressoa na terceira dé-

cada da vida. de biotipo lcn'p-sotnático. com co-mrmoráticos o-c-r,Mcót'cos dr personalid-ide es-qulróidc. rm \i:turio dó embotamento afetivo, deum quadro dc delírios sistematizados cia iiq"cr.arie alucinacões auditivas r visuais c rio sinal es-quizofrcnico do cigarro, também pelo histórico doseu comportamento na cela — rindo ao ato da co-prografia. da existência de soiilóouios. risos imo-tivados. um quadro grave dc agripinia e masturba-cões excessivas — não temo? dúvida em classificaro examinado como portador rie um cuiariro de es-oui7.ofroni% or-rar-va r s-,,sr,-.' a •-'<-. ii ttípcSoojra tr->'(imetito adeotTcio. eir. hm-pítid típccirfii-:ae'o

Gciània. 4 rir abri! dc 191i"As.'* Sam. r Hslou

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PAGINA 2 Qulnta-Felra, 8 de Abril de 1935ULTIMA HORA I tflj

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rvESCRENTE, GB — Dona Zsu Zsu. o" meu dilema é o seguinte: nasci

fadado a viver só. Imagine a senho-ra que só dou sorte com as casadas.Vira e mexe há uma casada no meucaminho. Como sou incapaz de ama-las, notando a minha Indiferença,dão no pé. Surgiu agora em minhavida uma casada que me está dandodores de cabeça. A dita cuja encarnoue não me deixa, apesar da minha ln-

diferença. Veja que situação a minha. A fulana é casa-da, tem dois filhos e o pior é que o marido é polícia c temgênio violento e desconfia da infidelidade da mulher. Do-na Zsu Zsu, estou com a faca no peito: ou fujo com ciaou serei liquidado a bala pela encantadora mulher. Souum humilde barnabé. trabalho num hospital — onde to-dos me têm no rol de um homem de respeito — tenhodois filhos no Rio Grande do Sul. Esta mulher é bela, es-cultural e, acima de tudo. filha de familia de projeção.Pois não é que a dita está apaixonada por mim a talponto, que diz que não vacilará em me liquidar e praticarem seguida o auto-extermínio. no dia cm que eu a deixar?Já pensei em lhe dar uns pescoções. mas servirá paraaeravar a situação. Ela faz tudo o que eu quero: os cari-nhos gostosos são meus. Eu a proíbo de intimidades como marido e ela aceita. Já propus terminarmos amigável-mente mas, com o cano do revólver encostado na minhacabeça, tive que recuar. Se ela levar ao conhecimento ciomarido, estará decretada a minha morte. Terminar esteamor Impossível, que não é amor e sim falta de vergonhada minha parte, é o mesmo que fazer meu testamento,Não encontro saída para este labirinto.

APARÊNCIA DAS UNHASÉ MUITO IMPORTANTE

mundofeminino

Q"lUEM manda ser gostosão? Aporáagüente. Sabe que ate foi hom

você se meter nesta fria? Porque,meu filho, se voce sair vivo dessa —do que duvido — sou capaz de jurarque noutra não cairá. Voce está nummato sem cachorro, ou vai levar umtiro da mulher ou do marido. Não temalternativa. Mas. aqui pra nós, euacho que você está adorando essa fo-foca. Não é todo homem que desper-

ta uma plaxão tão violenta. Mas não fique lison.ieado não,porque essa mulher deve ser uma neurótica ou esquino-frênica e você uma hora dessas vai entrar bem. Agora, quevocê dá corda a ela, lá isso dá e muita. Proibi-la dc tervida comum com o marido é o cúmulo da desfaçatez. Elaestá convencida dc que você está caindo de amores porela c, cá pra nós, não estará náo? Ou então gosta do cli-ma de "suspense" e adora emoções fortes. Sc assim fór,aconselho-o a saltar de pára-quedas de dois mil metrosde altura. Pelo menos tem chance de sc salvar c está vi-vendo periclitantemente. Faz muito bem em não dar pes-cocões nessa mulher: ai é que ela pode tarar mais aindae vai ser o diabo! Aconselho-o a pôr em ordem os seusnegócios, arrumar tudo direítinho, encomendar a alma aDens «... boa viagem!...

¦flwHv-LSnSn^* :>ís-"- ''<<.'* ¦ - ¦ ¦': :. s -'.\J"-^jJiHlí''

GILDA MOLLER

AS unhas têm papel muito

importante na aparênciadas mãos. As unhas levam«ns seis meses para crescercompletamente, da cuticula aextremidade.

Uma dieta alimentar cmuito importante para o rm-belezamcnto das unhas. Eisos alimentos que não devemfaltar: «vos; peixe, carne,frutas, legumes, leite equeijo.

As unhas também preci-sam dc exercícios. Finja queestá tocando piano sôbrcuma mesa. Outro exercício:levante as mãos, com as pai-mas juntas, como se estivesserezando. Separe lentamenteas palmas, comprimindo osdedos uns contra os outrose erguendo os cotovelos ateque as mãos fiquem na po-sição horizontal.

Uma vez por semana, dc-dique algum tempo para cui-dar das unhas. Limc-as comcuidado (não usar lima dcmetal) e numa só direção.Procure não retirar a cuti-cuia, para evitar que ciaendureça. Todas as noites,passe um creme amaciador,procurando afãs tá-la daunha por meio das pon lasdos dedos.

BONS ENDEREÇOSSe voeé mora om andar alto e

tem criança em casa c quer mandar co-locar protetores nas janelas, telefonepara 57-7124.

-- Se sua casa ou apartamento estáprecisando dc pintura, telefone para25-6755.

Sc seu plano está desafinado ouprecisando de uma reforma, telefonepara 26-5718.

Se a sua geladeira precisa dc umaboa pintura e mudança de borrachas,telefone para 49-5006.

Se está precisando substituir cor-das, correias, peças e cadarços em qual-

• quer tipo de veneziana ou apenas cordasnos enxugadores de roupas, telefone pa-ra 27-8359 ou 27-9165.

ROSA DE OURO PARA A BOSSA ETERNATexto de JOSÉ CARLOS REGO

PRITICOS de música erudita, rompendo o barreira que habitualmente os separa doexame da música popular como expressão da alma do povo, não têm negado os

mais rasgados elogios à iniciativa do poeta Herminio Belo de Carvalho de, associa-do com o produtor teatral Cléber Santos, oferecer ao público carioca, no Teatro Jo-vem, um espetáculo de excepcional valor por sua fidelidade à música brasileira coo samba em especial.

Ressurreição

Aparição de ÉltonClementina de Jesus, partideira de

Mangueira e cantadora de cori-mas e idn-gos dos ca.vambus fluminenses, e Aracirioca, em outros idos — são as prima-donas de "Rosa de Ouro" e quase mono-polizam os aplausos entusiásticos comque o público lhes retribui a graça e amagia de suas interpretações.

Mas "Rosa de Ouro" tern outro mé-rito: o de revelar, em sua plenitude, otalento musical de um jovem compositorpopulnr, parceiro de Cartola — o "Divino

Canola" de que fala Lúcio Rancei — e dcZc Kcti. Trata-se- de Élton Medeiros, cujaespontaneidade como paradeiro e cujavocação de ritmista são um dos segre-dor, do exilo dc "Rosa de Ouro". Sua per-s.onalidade de homem vivido nos terrei-ros cariocas, embora desconhecido dogrande público, está presente na sele-Ção das músicas tio espetáculo <i'- ,,,.¦¦muitas levam a sua assinatura, como oexcelente" Ouairo Crioulos" de aberturado espetáculo, que éle féz dc parceria com.Itiacir Santana.

Ressurreição de AraciS.'ibre Araci Cones nada sc deveria

acrescentar aos elogios que lhe dedica-ram os cronistas da década de 30. Alémde mostrar o sapaleado e o jogo de cenaque lhe fi/eram a glória no passado,Araci brinda os espectadores com inter-pretacúes de "Jura", de Sinhô, "Ai loiõ".tle Henrique Vogeler e Luís Peixoto, queeli canta corno se estivesse no melhor tlesua forma.

De Clementina de Jesus, vale repeliro que disse o cronista Sérgio Cabral: "c

a firande surpresa da noile". E que giatasurpresa. Em seu repertório, com os fal-setes e descaídas de quem domina o ge-nero, ela traz um tesouro, pois guarda,/ciosa, os corimas e os jongos que lheensinou a mãe, filha tle escravos. A res-

peito de Clementina diz o severo e eru-dito crítico Andrade Murici: "Tem inson-datei* raízes de terror feiticista, ances-Iralidade turva que reponla em tada pes-to: poreja música de todo o seu ser \i-bratil e em perene transe paroxístico; ex-prime dança e mímica em cada movimen-to, numa prestigiosa escala dc inflexões".Ê uma definição do sobrenatural.

Seleção do MelhorAtravés de "slides" e gravações, cm

perfeita coordenação, "Rusa de Ouro"apresenta ainda uma preciosidade: osdepoimentos de estudiosos como LúcioRangel, Jotaefegé, Sérgio Porto, Alrniran-le e Sérgio Cabral — linha dc frente tiedefensores da música popular brasileira.F. ha mais. cie quebra: a laia cie Pixin-guinha, Donga, Ismael Silva, Cartola eNelson Cavaquinho, grandes sambistas.

"Rosa tle Ouro" apresenta uma cole-t;'ipp,- '<¦¦ ',,-'¦ melhor já se féz em samba,como "Pelo Telefone", de Donga: "FalsaBaiana" e "Escurinha", du imortal Geral-do Pereira; "Pam-pain-pam", ile Pauloda Portela; "Se eu Pudesse", de Zé-Com-Fome; "Se Voce Jurar" c "Nem é BomFalar", de Ismael Silva: "Malvadeza Du-rão", de Zé Kéti; "Sim", de Cartola; "OSol Nascerá", dc Elton Medeiros c Cario-la: "Jurar Com'Lágrimas" e "Responsa-bilidade", do jovem c futuroso Paulinhoda Viola.

Os sambistas Jair do Cavaquinho ePaulinho da Viola, ambos da Portela, Nel-son Sargento, autor tíe um samba anto-lógico chamado "Primavera", Nescarzi-nho, autor tle "Chica da Silva", com NoelRosa de Oliveira, e Êlton Medeiros eom-plelam o t-.pctáculo com uma exibiçãoexcepcional, apesar da simplicidade: com-porlam-se cies como se estivessem nolerreiro de suas escolas, cantando par-liüos-allo r sambas que o público tia/una Sul aplaude com calor.

/lraei Cortes: como o vinho.

'Mlllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll!

%a2+X\ íferTr

oiii-xiiiha Clube*'A Novn Diretoria cumprimenta o Qua-

dro Social, a Imprensa e o público em ge-ral. comunicando para este més a.s seguin-tes programações:

Din 10 — Sábado — Baile e desfile das fan-tasias de luxo, deste carnaval. Or-questra Moacyr Silva. Traje — Pas-seio completo .

Dia 17 — Sábado — Grande Carnaval deAleluia. Orquestra D. Nilton. Traje— Esporte ou fantasia.

Dia 20 — Terça-feira — Grandt: baile deAniversário do Clube c Posse da No-va Diretoria. Orquestra: Jayme es/ música t:/ violinos famosos.Traje — A rigor, não sendo permiti-clu o Summer.

Reserva de mesas na Secretaria - E.s-trada Velha da Tijuca, 407. Tel. 39-0609.

*¦ gente & show ELI HALFOUH

DIRETOR BAIANO MUDOU DE "OPINIÃO... „ „„ nm nntle Os diretores de "Opinião",

que

THECESALV

QUATRO meses de sucesso no Rio, onde

a peca foi aplaudida por pessoas de

todas aPs camadas sociais e políticas- njo

fo-am o suficiente para tirar o medotio diretor artístico da TV-Itapoa de

Salvador, que, em me l o a. opi c

sentacão de "Opinião na em sso ra,

mandou tirar o nrograma do at ale-

gando defeitos técnicos. Mas o.s üere -

tos técnicos eram em outro lugar .. "'¦

eslava, Isto sim. é com medo. Na. ve*-

pera havia comentado eom a direçãoda emissora que a temática c a lmpll-cação politica do "show" poderiam aar"galho" com o Exército.

Cente

..,., diretores de "Opinião", qu(; s-c

encontravam na Bahia, ficaram surprê-sos com a súbita retirada do "show" ti»cena. Acreditam mesmo quo tenha siri-por intervenção do Exército, apesar tluo Comandante da VI Região Mililar des.mentir essa hipótese. Quem ficou maischateado com tudo Isso fol a baianlnha,Maria Betania, que não pôde mostrar *seus conterrâneos o porquê de scu gran-de sucesso no Rio. Mas "Opinião" va|continuar. Em São Paulo c outros Es.tados onde não haja diretores com tan-to medo.

.losé l.uis (lcAbreu, da Air

France, informou aoItamarati que o Xida Pérsia, sua cs-posa Farah l>iba ea comitiva dc ile-zsito pessoas confir-ma ram, ontem átarde, sua saida dcParis no dia 30 deabril c chegada nnRio a 1." dc maio,Dia do Trabalho. OItamarati está con-cluindo a progra-mação o f i ciai. Anoitinha, informou-se no Ministério dasRelações Exterioresque o Xá da Pérsiaparticiparia das co-memorações do Diado Trabalho.

O Sr. Hélio Bel-trão esteve, na

madrugada de quar-ta-feira no "Rio1.800" em mesa dequatorze pes soas.Hélio tem-se diver-tido muito, ultima-mente, enquanto es-pera que sc decida ocandidato que vaidisputar a sucessãodo Sr. Carlos Lacer-da.• De Lígia Freitas

Vale, cx-Jordan,quanto à agressãoque scu atuai mari-do, Claudino Caiadodc Castro, sofreu porparte do ex-maridoWilly Oto Jordan, noClube Pinheiros, emSão Paulo: "Meufx-marido está fa-zendo tudo paraacabar com a felici-dade que agora eon-segui encontrar aolado de Claudino.Não é a primeira vezque ele me perse-gue. Só que agora,chegou ao auge".Dizem que a brigafoi feia e que o fi-Hio dc Ligia. dc 18anos, avançou comuma barra dc ferrocontra Claudino. Aagressão não chegoua se consumar por-que Lígia interveiona hora. Willy OtoJordan grilava nomeio da briga: "Elaé minha mulher. Mi-nha mulher, ouviu?Você não pode sair

com ela cm público.O desquite não exis-te. Kla usa o meunome!"-• Vários hotéis dos

Eslados Unidosserão decorados cnmmotivos cariocas pe-ln decoradora nor-tc-americana JuncKing. que ontemcheirou ao Rio naraestu dar detalhes.June é casada como iatista Brook Gii-ford, cx-campeão dcregata dc Honoluiu.Junc c Brook visita-rão, também, Brasi-lia.

Chegará ao Riono próximo dia

•15, para uma visitaile turismo, n Sr.Walter Ber chtold,Presidente da Swis-sair. Será homena-geado com um ban-quetc no Leme Pa-lace Hotel — quealiás é um péssimolugar — c vai cn-contrar-se, cm dataa ser ainda marca-da, com o MarechalCastelo Branco.

internacional: odir e t o r Andy

Wood, que vai diri-Uir n filho dc "Car-

litos" num musicalc em algumas gra-vações, declarou aoassinar o contratocom Michael Cha-plin:

"A única con-dicão que lhe impusfoi fazer a barba,lavar a cabeça (to-dos os dias) e ves-tir-se melhor". Mi-chael, que tem 1!)anos, vive com suaesposa, dc 24 anos, ecom o filho dc al-guns meses, recebiaaté então um auxí-lio — desemprego daPrevidência Socialbritânica. CharlieChaplin c sua espô-sa que se encontra-vam, desde a sema-na passada, rmLondres, viajarampara Cork, na Ir-landa, onde passa-rão as ferias com osfres- filhos.• "utra interna-

cional mas rela-cionada com o Bra-sil: O Ministro da

Informação e Turis-mo de Madri ficouempolgado com aapresentação peloTeatro dc Câmaradc "O Auto da Com-padecida", dc Ária-no Suassuna. A pecafoi aplaudidíssima.• O d i p 1 o mala

Mareei Hasslo-cher acaba dc com-prar um lote de te-las do pintor JoséCarlos Nogueira daCama. As telas cn-tusiasmaram o crí-tico Antônio Bento,que vai apresenta-las na próxima ex-posição da GaleriaVcrseau.

O desenhista Jo-sé Nolasco rc-

gressou de Brasília,onde retratou a cs-posa do PrefeitoPlínio Cantanhedce mais dez outrassenhoras da soeic-dade. José Nolasco cconsiderado um dosmelhores retratistasrio Brasil.

Liliane Lacerdadc Meneses c

Léo Cristiniano Al-sina convidam paraa primeira exposi-ção da Galeria Ver-seau na "Saison-fi.V'.

Quem vai expor c opintor par albanoRaul Córdula, queserá apre sentadopelo critico HarryLaus. A exposição,amanhã, iniciará asérie "Norte e Nor-deste na PinturaBrasileira".

O mercado dcarte já é um fa-

to no Brasil. O pin-tor Carlos Scliarvendeu CrS 8 mi-Ihões cm quadros.Como pag amentorecebeu um aparta-mento cm Ipanema.O comprador saiusatisfeitíssimo rCardos Scliar muitomais.

O arquiteto fin-landes Lundstcn

falará hoje. às 18b"ilm, no InstUutn dcArquitetos do B"a-sü. O tema será, lõ-(ricamente, a nriiui-tetura na Finlândia.

Poucas e BoasOdcte Lara e o Quarteto em Ci não

acertaram os ponteiros com o Teatro dcArena do "Shopping Center de Copaca-bana" e não' mais participarão dc "Li-

berdade, Liberdade", de Milor Fernandesc. Flávio Rangel. Teresa Raquel c o Co-ral da BIBSA serão os substitutos. "Li-herdade, Liberdade" já entrou cm fasede ensaios na casa de Paulo Autran. Sò-bre a peça, Sérgio Brito comentou, on-tem à tarde, ao embarcar com NataliaTimberg para Belém: "Liberdade, Liber-dane" tem um ótimo roteiro, embora to-talmente copiado de autores clássicos. Éde grande significaeád social e politica.

Por isso mesmo não se sabe sc chegaráa estrear". Sérgio e Natália foram par-ticipar da inauguração do Teatro ciaPaz, no Pará. **v Peía primeira vez ri"Phillips" realizou na Guanabara umaconvenção latino-americana dc suas rissociadas na produção fonográfica. Entre outras medidas aprovadas destacase o lançamento, em grande escala, ciamúsica brasileira na América Latina, nainterpretação de Nara Leão. Trio Tam-ba, Élis Regina. Jair Rodrigues, JorgeBen e outros. Vários dos participantesda convenção deixaram o Brasil já ic-vando "tapes" de algumas músicas queserão lançadas nos próximos dias.

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Leni Andrade, o cm:-trabaixista G u s m ã o,que será lançado comocan tor, o conjunto rf-'Mário Castro Neves etrês baila i- í nos vé'imostrar, a partir d-hoje, no Teatro de Are-nu da Guanabara (Ave-nida Chilei. a bossa (

i balanço do Hio, mim'musical produzido por

Carlos Eduaro Vilela."Rio. Bossa c Balanco" promete fazer car-reira.

PROFESSOR PRAHDIPara 9 de abril dc 85

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O Tempo r o.s FenômenosJVetuno no comando ern sesquiquadratura com o Sol.

Lua de cornos diminutos no quarto crescente. Céu per-rnanentemente encoberto. Temperatura elevada, declinapela noite. Instabilidade entre Espirito Souto e Sergipe.Enchente no Ertremo Norte.

No BrasilNomenclaturas colonialistas substituem brasileiras dc

acordo com o programa ile desnacionalização rio País. Osdesastres passam para o mar. cnm conseqüências funes-tas. Grosseiros maquiavélicos enganam o poro com falsaspromessas.

No Mundo Os FluidosNova corrida rlc sul-americanos sem grandeza pam

Washington. Sem guerra entre árabes r Israel. Coloca-ção de vultosos estoques rlc armas nos países desgover-nados. Terremoto nas costas do Pacífico. Temporais utiOceano Indico.

Nan favorecem nenhum novo empreendimento '""'feriai nu espiritual. Nascidos, atiuos, inuestif-a'I<"'cs |noitadores. Ániuersariantes, atiuos nos negócios e counono romance. Os que. adoecem devem curar-se anles14" din.

CARNEIRONascidos entr*

12h de "1 de mar-ço e 14h de 21 deabril — Sonhos es-tranhos. Indispõe-ção ao despertarTendência paro ajmpulsividade, atesprecipitados pelamanhã, decepção,amigos falhos nassuas p r o m essas,atri trr. dome «-ti cor.Satisfação pela tar-do nos empreendi-menfoi cltntlflcei• 4dmlniitritlvo*.

TOURONascidos entf*

14h de 21 de abr:ie 16h d» 22 dcmaio — Elevaçãona carret*'.-.. Ajudada parte dc pessoaspoderosas. Esío-ço

' pela elegância nosgestos e na. ex-presides. Prospjri-dade nos Itab.lnosmanuais e relaçõespúblicas. Satisfücãoacentuad- pela ma-nha em tória*; ziatividades com pos*•iv-l eoopirtção dtamigoi.

GÊMEOSNascido-.- enlre

16h de 22 de maio* 18h de 27 ,i- iu-nho — Cariiinr gg-ctável e humanista.Sonhos e vistos declarividenciH. As-suntos relacionadoscom pessoas ausen-tes. Êxito na músicae no comércio * detecidos e confec-ções. Novo namoropara solteiros. Ins*pir&çao pela noitepnrn poetas e es-cultor*». Boas rvlfl*-Am,

CÂNCERNascidos entre

18h dc 22 de iunhoe 20h de 23 de ju-lho — Noticiasagradáveis pela ma-nhã. Encontros deobjetos extraviadosou pessoas afasta-da-s. Alguns atrito:pela manhã e pre-cipitacão na exe*cução dos planosCiúmes de dia. Ten-dência para a criti-ca. Tarde favorávelat soluções e r»concilinçòes. Noiteadvers».

LEÀONascidos entre

30h tle 23 dc iulhoe 22h de 73 de?,gôsto — Dificulda-des agravadas pelamanha Erros levam ao arrependi-mento. Atritos pro-vocam violências.Grande sensibilida-de. Mediunidadepassiva. Vibraçõesa-strals prejudiciaispor criarem fanta-tias lm a g I n Árias.Dpcepcoes afetiva».Noitt de i-titfacào.

VIRGEMNascidos entre

22h rie ?3 de agor*-to e 0 hora dc 23d? setembro — Êxi-to parr. escritores eartistas. Manhãcom boas noticiasliara a carreira.Imaginação fértilCaráter humanistae generoso. Oelica-dezs, no trato. Sen-tibilidade profun-da. Prosperidadenos negóciosAmeaça de inloxi-racao pa-^Agoira.Noite benelicj

BALANÇANascidos enfre

0 hora dc 23 de se-tembro e 2h de 22de outubro — Ima-ginação poderosapara engenheiro? epintores. Coraçãoapaixonado. Vonta-de dc modificar osrumos emotivos.A|u<l.i do outro sc-xo. Satisfação noscontatos sociais ecomerci-ik. Prosp"?-ridade profitsionil.Dificuldades - pre-Iulro» pela noite.Ânsia.

ESCORPIÃONascidos entre

2h de 72 dc outu-bro e *h de 21 denovembro *- Ma--nhã Je;-f avo rávelaos novos rnipte-endimentos. Risconas especulaçõescomerciais c ,itlrr,inlttratlvai. Atritose prcclpitaçõo. Vis-ta afetada. Soresnas coitas. Ajudade tarrir. e rH-;çõesrom pf-ssoa*; S'nccras. Dedica*; to t>\«•xperlônrir-n. Noitedcsfdvoràvt*.

SAGITÁRIONascidos ¦ "

4h de 21 dd novem-bro e ch d; .1 i.„dezembro — Favo-r a b i I i d a t \ e -t c o n í u a -tia d» dia com lu-cr »'. e » xito pro*flssional. Honrarlaspera maq. ;VadOjSerenidade nas dis-cussoos. Simpatiapopular. Assuntosrelativos a clasiemédia Ajuda Ines-perada. Alguns cm-baraços pela noit»Irrltabilldade. Anlie.

CAPRICÓRNIONascidos entie

Ah de 21 dc deTem-bro e 8h dc 20 dejaneiro — Amigoscooperam nas rfa-ÜzaçSes pela nia-nhã. Paixão afetivadomina a mente eo sentimentoAmeaça de crlú-nias. Brilho na i.r tee nos trabalhos ma-nuals. Con'rarleda.de nos contatoscom pQr-soai des*»-riucarias ou autori-dades complexadas.Lucros t perdas,

/QUARION scidos entre

8h cie 20 de jancl-ro c lOh de 19 defevereiro — Favo-rabilidade acentua-da de manhã emtodos os negócios.Cooperação do ou*tro sexo. Paixão In-devida e po-^sibili-dade de ciúmes ee s c á n d alo. Difi-cuidade pela tarde.Melancoll,-, irrltabl-lidade c descontro-I' nervoso. Srreni-tinâp. pela noite. Sa-tisfação.

PEIXESNascido: entr'

lOh de 19 de f-V*rciro e 12h d-

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0LTIMA HORA

THEREZACESÂR10ALVIM

Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 PAGINA 3

o assunto éA CENTRAL DO BRASIL

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1 ¦• - '°n"°"°° ¦•,, 1 Cl?y^\TyM/ j

o programa éIVAN LESSA

egarapar-

ro riaVCZ íl

umats as-. En-;taca-la, daia, naTam-Jovgclantesjá ie-.s queIS.

, cor.m ã o,

, comotto díevesos vã'itir dile Are• (Ave-,ossa ft. niiwlei 001Vilela

Balan-:r ca. ¦

BOMBAS E BICHOSALES estão loucos pra botar uma metralha-i dora nas mãos da criançada. Quem? A Ju-

ventude Neonazista do Brasil? Algum movi-mento terrorista? O Departamento de Rela-

ções Públicas da Krupp? Não, não é tão com-

plicado assim. E' a Toddy. Isso mesmo, aquê-le chocolate que se toma gelado ou quente etine tanto bem faz a gente. Você vai, compraum vidro e dentro — para dar de presenteio seu filho — estão soldadinhos cie chumbo,armados até os dentes. Por concurso, ou sor-leio. sei la, voce também pode ganhar metra-lhadoras. morteiros, bazookas". O belicosobrinquedo está sendo fartamente anunciadopela televisão, de tarde, na hora dos progra-mas infantis. O comercial começa com um sol-dado dizendo: "Avançar!", os olhos brilhandocom a sede de matar. Ainda não consegui iden-tificar os uniformes dos soldadinhos, ou amarca dc origem das armas copiadas ("Metra-lhadoras em réplica autêntica! Cada detalheparece real! Só /alta matar!"), mas deve ha-ver uma pequena suástica escondida.

Espero que os produtos congêneres nãoligam n moda. Daqui a pouco aparece umoferecendo réplicas da Bomba Atômica (mnis35(1 cupões e você pode trocar pela de hidro-génioi. E o mal das bombas — atômicas e dehidrogênio — é que espalham tanto de tutlopor todas as partes.

Parece-me bastante justo dar o nome doPresidente Kennedy a escolas, aeroportos, mon-Unhas, cidades e fundações. Mas tudo tem o«eu limite: basta exagerar um pouco e. pronto,cai-se no desrespeito. Deram o nome de Ken-rifdy n uma marca de cigarros, não tnentolarlo* sem filtro. "Fume Kennedy! Cada Iragada êtira pra?rr que sc renova!" Não dá jeito não.fi-juc de olho no seu aparelho dc TV e re-;are se,.

Pegue um homem adulto e vista-o de coe-Alinho: não sobra nada. Acrescente uma mocacom cara rie vedeta, pinta de vedeta, voz davedeta, mas vestida de oncinha. Você vai ju-rsr que e a Derci debochando de alguém. Jun-te aos do.s travestidos personagens acima ou-iras pessoas — adultas e responsáveis — emtrajes de bode, raposa, macaco, e rato, dè atodos diálogos assim.

— Bom dia. comadre Ratazana!i»al "seu" Ratão?

E como

— Bom dia. comadre Baratinha' "Seu" Ra-ao vai bem e o compadre Barata como vai?

Vncés vão dizer que vem por ai o "sketch"mais cínico e imoral que já se viu na TV. Masnao é verdade. Isso tudo não passa de um pro-eraminha infantil, da Excelsior, chamado "AComadre Onça" c "A Comadre Raposa". Vai»° ar as três e meia da tarde. O diálogo ain-da fala em "dia fatídico", "desprazer", "levian-

"Jes", "não me venha de borzeguins ao lei-lo". Tinha um cara vestido de macaco: estava" Batman escrito. Outro fantasiado dc bode:"a o próprio Fauno.

•¦'• nossos filhos crescerem dotados de umBrande desprezo pela humanidade e todas assuas com,mistas, saberemos de quem íoi a cul-Pa: da TV.

, A produção desse Tcatrinho Infantil é rieAparecida Baxter. Bem feito.

A televisão, que pretende ser capaz tle atender a iodo lipo" tle público, poderia, por sua vez e no horário absoluta-mente Impróprio pura menores, oferecer um programa es-pecial para os aficionados do humor negro. O tema seriaa Central do Hrasil. 0 tratamenlo, calcado num excelenteprograma de Alfredo Souto de Almeida ('Rio Quatrocen-tão") que contou a história da polilica brasileira ilustrando-acom marchinhas populares, anedotas, caricaturas, clc...Nada de reportagem estilo Flávio Cavalcanti, nada dc- sen-sacionalismo ou de linguagem scnlimenlalóide na descriçãodos falos acontecidos e das cenas filmadas. Fstas, sobretudo,dispensariam qualquer comentário (nunca esquecendo quetelevisão se ouve mas também se vé). O apresentador pode-ria limitar-se a narrar algumas passagens da história admi-nistrativa da Central do Brasil, mostrando, ao fundo, fotosrelativas a "descuidos" acontecidos na época: trens descar-rilhados, trilhos partidos, vagões despedaçados! etc... Massendo a TV uma diversão sadia, ao contrário do que pensao já cilado Boca Júnior, náo seria aconselhável mariler-se anota "séria" tle ponta a ponta do programa. Por islo sugerique "a reportagem fósse oferecida aos aficionados do humornegro. Pesquisando o cancioneiro e o ancdótário popular,encontraríamos um sem lim dc menções á Central. Semmuito puxar pela memória posso lembrar-me de algumas:

Ao mudar-se para São Paulo, em tempos que já vãolonge, o poeta bissexto -Luís Martins féz uma paródia da"Canção do Exílio", Morrendo de saudades do Rio, lou-tando as qualidades fi os defeitos desta Cidade que cie,apaixonado, queria tal como ela c, dizia Luís Martin^:"Minha terra lem palmeiras, tem as palmeiras da Lapaonde canla o sabiá..." E mais adiante: ...tem a Central

do Brasil onde acontecem desastres..." Passando á faixado samba, é fácil recordar-se aquéie: "Patrão, o trem atra- ,sou ... por islo esiou chegando agora. Trago aqui um "me-

morandum" du Central: o Irem atrasou meia hora.. " E érecente o "slogan" inspirado tias palestras do Irmão Zarur:"Jesus eslá chamando e a Central está mandando".

Sim, a Central poderia servir de lema para um pro-grama altamente sofisticado. Mas cuidado com o horário!Paia ser totalmente franca, acho que nem só as criançasdeveriam ser proibidas de vé-lò. Essa questão de horáriode TV é muilo importanfe porque também o público adul-lo deve ser selecionado. A mesma hora em que as crian-cas süntam-se diante da TV, estão jantando os operáriosque pegam o serviço às sete da manhã, os pequenos lun-cionários que batem <j ponto às oito, as mães de (amíliuque se levantam para preparar o cale do marido e doslilhos. Para muitos milhares deles, a Central do Brasil é opão (que o diabo amassou l de cada dia. Nos irens daCentral cies viajam pendurados onde espaço houver. Nostrens da Central eles voltam à noite-, loucos para chegardepressa — ou. pelo menus, paia chegar. Seria de extremomau gosto lembrar-se a essa gente qui-, num só més, ocor-reram dois desaslres de extrema gravidade na Centraldo Brasil.

Mas para os afiecionados do humor negro, os que alése comprazem ciu ouvir os socos na mesa do velho Gene-ral Juarez Tátora. o programa teria certa giaça. Pois jus-lamente agora que o Pais entrou nos trilhos a Central re-começa a sair délcs com uma assiduidade e uma violén-cia só comparáveis a dos ideais "revolucionário'" do Minis-tro da Viação.

"AS MÃOS AO AR, PARLAMENTAR

MgÊff Wbtob^^^^^^&^H Bi^f-M^^mK

*K*W? ^^^^^^£.4é'^^^^Ba*l*\^B^^^^S

QUEM

entrou numa fria de res*friar pingüim foi o meu amigoHenrique La Rocque, deputadomaranhense. Aliás, na mesmafria entrou também seu co-

leguinha Mário Gomes, que cunão sei de que Estado c. mas vai tera mesma ingrata função do La Rocque:desarmar parlamentar.

Há dias — conforme a Pretapressregistrou — a Mesa da Câmara Fe-deral resolveu levar a sério o regu-lamento da Casa no que diz respeitoa essa besteira de deputado andar ar-mado no plenário, o que não deixa de;er medida das mais aplaudíveis. poisir a um lugar onde se discute, arma-do de revólver, nao c nem covardia(como querem uns), nem valentia(como pensam outros): é burrice.

Vai daí, a Mesa da Câmara resol-veu acabar com os pistoleiros locaise escalou os já citados La Rocque eMário Gomes para corregedores, isto é.ficam os dois responsáveis pelo dc-sarmamento material dos coleguinhas.Missão chata, sem dúvida, tanto assimque os dois já deram entrevistas só-bre seus planos de ação.

Claro que eles não podem dar omau exemplo dc ficarem dc tocaiaA entrada da Câmara, para. quandopassar um deputado, saírem do escon-derijo de carabina e gritando:

— As mãos ao ar, parlamentar!... e depois desarmar o rendido.

Não, isso não... o que diriam os es*trangeiros que nos visitam, nâo é mes*mo? Acha o "seu" Mário Gomes (não

FofocalizandoE EIS AS NOTICIAS:

Lima (Peru): o ex-cra-que do futebol peruano,Carlos Lazon, foi deti-do, num café de Lima,acusado de tráfico dedrogas, encontrando aPolicia em seu podei-vários frascos contendoremédios estupefacien-tes. Lazon, nos temposde craque, atuava nomeio de campo, distri-buindo bolas; agoraatua no meio dos vicia-dos, distribuindo boli-nhas. *** O coleguinhajornalista Alberto Eçaentrevistou uma dessasmocinhas candidatas atitulo dc rainha rirqualquer coisa no IVCentenário. Terminada

stanislawPONTE PRETA

sei se por experiência própria i que"de uma boa conversa ninguém es*capa" e tentará, com a saliva e ver-bo. convencer os pistoleiros politicosa se desarmarem antes de entrar naCâmara. Já o La Rocque diz que cer-tos deputados andam armados desdemeninos (refere-se. naturalmente aosnordestinos) c acrescenta: — 0 hábi-to vem do berço — o que nos deixacom a leve impressão de que nordes-tino quando nasce a mãe dá uma chu-peta e o pai dá uma pistola. Masnisto vai um pouco de exagero.

O que é certo, no entanto, é quea missão dos dois é das mais incò-modas e eu — sempre disposto a aju*dar — tei de um remédio que evi-lará futuros dissabores. Garanto que,com êle, não vai mais ter deputadonenhum armado em plenário Basta— para tanto — que se vote uma ver-ba especial em caráler de subsidio.O deputado que freqüentar a Câmaradesarmado durante o mês inteiro temdireito a — digamos — mais Cr? 100mil em seus vencimentos.

Garanto que a Câmara ficará maisdesarmada que o Exército da Sal-vação.

a ei: Irev '.tt, a coisinhafofa perguntou a êlequal era n seu nome:"Eça" — foi a respos-ta. "Eça de Queirós —tornou a perguntar amocinha — aquéie queescreve a última pági-na dc "O Cruzeiro"?".E o Eça: "Não senhora.Aquele é um tio meu,chamado Raquel". •**Continuam muito bon-zinhos os comerciantescariocas. O distraídoRosamundo entrou nu.-ma loja para telefonare apanharam o coitadolá dentro. Comp rouuma pilha para o rà-diozinho dèlc e recebeu,a titulo dc bonificação,uma geladeira dc !) pés,

um aparelho de ar re-frigeradn, um liquidi-ficadnr c um talão nu-meradn para concorrera um Volkswagen. ••*O levantamento topo-gráfico realizado pelaequipe de técnico* por-tugueses na Praia deCopacabana foi con-cluido e enviado a Lis-boa, onde prosseguirãoos estudos para o alar-g a m c n t o projetado.Aliás, para se alargar apraia só existem duashipóteses, sendo a sr-gunda mais viável: aprimeira, puxar os çili-ficios mais pra rá. a sr-

gunda afastar n marmais pra lá.

SÔNIA CRE1S — Novamente com vocâsexclusiva da Fotolcca LutitU'.

(Foto

Da CorrespondênciaGALBA VOLPINI — Belo Hori-

zonte íMG) — " ... li em algumashoras o livro "Garoto Linha Dura"e quero felicitá-lo pelo humorismosadio..."

"Seu" Galba, o senhor está megabando muito. Eu não mereço. Issosão lantejoulas da sua parte.

ANÍBAL CHAVES — Rio iGB)"... aceite, pois, meus sinceros pa-rabéns pelo patriotismo rom querealiza seus trabalhos em UH..."

Muito grato pelas amáveis pa-lavras. Apenas umn ressalva. Meunome nào é Paulo /."rto não, "seu"

Chaves.OSVALDO MELO — Belo Hori-

zonte (MG* — " ... aqui mesmo, nacapital mineira, há uma tal rieNcna, que tem um restaurante e alu-ga quartos aos fregueses..."

Chi... isso é muito perigoso,"seu" Osvaldo. Depois da rc.Meão .Qualquer dia um vai ter enfarte aino restaurante de Dona Nena.

filme éJALEX

VIANYASSALTO À Ml LANESA

'•"o milanesa não honia "Os Eternos Desconhecidos".

TM 1958, a comédia cinematográfico atingiu um de

seus pontos mais altos, em todo o período falado,

com "Os Eternos Desconhecidos" (I Soliti Ignoti), de

Mário Monicelli, reconfortante réfogado de neo-rea-

lismo no melhor caldo das tradições da farsa filmica.

o que não faltavam umas pitadinhas de ferocidade

bunuclesca. O roteiro original tivera a simples intetv

ção de parodiar um filme famoso, "Rififi" (Du Rififi

Chez les Hommes), de Jules Dassin, mas estando seus

outores cm estado de graça na ocasião, o resultado foi

deveras extraordinário. Creio mesmo não haver exa-

çèro algum em apresentar ésse roteiro— de Monicelli,

Suso Cecchi d'Amico, Agenore Incrocci (Age) e Furio

Scarpe||i — Como um modelo de inventiva humo-

rística.O bando dos "eternos desconhecidos" é também

inesquecível: Peppe (Vittorio Gassman), pugilista fra-

cassado, CapanrieMe (Cario Pisacane), velho jóquei des-

dentado; Cosimo (Memmo Carotenuto), c ideahzcdor

cio golpe e o primeiro a entrar pelo cano; Ferribotte

(Tibério Murgia), feroz siciliano; Tibéno (MarcelloMastroianni), fotógrafo lambe-lambe que lem a mu-

lher na . odeia, Mário (Renato Salvatori), vendedor de

pipocas no cinema do bairro, e Cruciam (Totó), eruditoentendedor de cofres e techaduros.

Diante tío sucesso do filme, naturalmente, houve

LUIZ ALIPIO DE BARROS

LOREN SERÃ EVITA,i -milícia, procedente de Paris, foi distri-

buída pela France-Presse. Uma notíciacuriosa, evidentemente. É que Sophia Loren,a famosissima e sempre esplêndida atriziialianu. será Eva Perón nu película "TheDiamond Orcliid" (A Orquídea de Diarnan-te), baseada na r;da do ex-ditador JuanDomingo Perón, o qual será interpretadopelo ator norte-americano Edmond Õ'Bríen.Acrescenta o notícia, entretanto, que os au-tores do argumento e do roteiro técnico, Je-ronie Lawrence e Robert Lee. mudaramprudentemente os nomes dos personagens edos locais onde se desenrolará a ação. A fitasó poderá ser feita lá pura 19C6. devido aoscompromissos cie Sopliia Loren para o unoem curso. O telegrama da Frunce-Pres.se náoentra em maiores detalhes sóbre a temáticado filme, de epie ângulo veria a fita a fi-gura do ex-ditador argentino e de como es-taria situada a atuação da falecida esposaclc Perón. De qualquer maneira, o assuntoé boin. Depende apenas de como fór tratado.Quanto a Eva Perón, sempre, nos pareceu umlema atraente para urna película, tão atra-ente como a figura física e a discutida per-sonalidade duc/ucla que foi, duranle um pe-riodo da história da Argentina, uma espéciedt: deusa, com seus fanáticos adoradores.

PRODUTOR NA PRAÇA

uma continuação, "O Golpes dos Eternos Desconheci-dos" (Audace Colpo dei Soliti Ignoti), em 1959, comdireção de Nanni Loy, que teve a a|udá-lo, no roteiroc. infatigavel dupla Age & Scarpelli. Reuniram-se no-vãmente Peppc, Capannelle, Ferribotte e Mário, a elesse juntando um quinto trapalhão, na pele de NinoManfre3i. Ccmo continuação, oté que fei das melho-tes, valendo ainda algumas boas gargalhedas.

Mas aqui está um terceiro, e a queda de nível éttemenda. Mas, também, da turma original, resta sò-mente Tibério Murgia, aparecendo o excelentíssimo ve-Ihinho Cario Pisacone apenas numa breve cena. Odiretor e os roteinstas são desconhecidos e nem sequersabem seguir as pegadas firmes dos dois filmes anterio-tes. De bom, mesmo, só há o titulo brasileiro, que me-tecia se- reservado para urna comédia de classe.

FICHA: I Soliti Rapinatori a Milano Direção de Gm-lio Petroni Elenco: Franco Fabrui, Pcter Baldwin, TibérioMurgia, Maurizio Arena, Jacqueline 5os5ord, Mário Carote-nu/o, Cristina Gajoni, Dominiqui Bc.chcro Origem: Italia,1961 . Preto c branco.

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De

COTAÇÃO: O

regr- . : .. de .'•'•'- Dei Plata encoxipnnhodo da esposo e filha, chegou aoRio 'sendo recebido pelo Expedito Fernan-ries, diretor da Pelmex) o produtor mexica-no Alfonso Rosar Pnego. que aqui se der-morará alguns dias. Rosas Prtego produziu

O Menino e o Muro", película dirigida porIsmael Rodrigue- e ane representou oficial-mente o cinema mexicano na Mostra dc MarDel Plata.

• COMUNISMO NA ITÁLIAO jornalista e nneasta italiano Ipo

Oreroretti prorura um produtor estranhei-rn para financiar uma rrande reportacemcinematográfica intitulada "Os Comunis-tas" A pelicula. de loripa metrarem. apre-sentaria a história do Partido ComunistaItaliano desde sua fundação até nossosdias. Nenhum produtor italiano quis topara parada. Por is--o. Grecoretti voltou-se pa-ra os produtores estrangeiros.

ir DO JUD6 AO FILME

O campeão mundial e olímpico de ju-dó. Anton Geesink. interpreta, aiualmen-te. em um estúdio italiano, o papel de San-são em um fiiine sóbre o personagem bi-blico. Geesink. que e de nacionalidade ho-landesa, tem 31 anos. cerca de 2 metros, epesa mais rie 100 quiios. Graças à sua ex-repcíonal força fisica, venceu o campeo-nato mundial de judô, em 1961. e eonquis-tou a medalha de ouro olímpica nos Jo-gos de Tóquio.

ir S4>BRE O NU

O realizador austríaco Frani Antel ro-dará. éste ano. em várias capitais euro-péias. a co-producão franco-italo-austria-ca. em cores. "Nâo le Desnudes. Querida. .",com as atriyes Annette Stroyberg, SylvaKoscina. Dominique Boschero, Da.hlia Lavie. provavelmente. Calherine Deneuve. Ofilme trata de um fotografo da revista"Playboy" que viaja pela Europa em bus-ca de modelos (poses despidas> para suarevista e que. finalmente, sucumbe aos en-cantos do matrimônio.

*k UMAS & OUTRAS

O fiime canadense, falado em francês."Caln", baseado na noveia "Os Caminhan-tes da Noite", de Rea! Giguere. loi proie-taco, em estreia mundial, na cidade deMontreal. A película foi dirigida por Píer-re Patry. *'* Inaugurada em Lisboa umaexposição fotobibliografica sóbre o pionei-ro francês do cinema. Georges Meliès. Cer-ca cie 40 desenhos apresentam, de formadidática, a obra de Meliès, na qual se vé,retrospectivamente, sua obra de caricatu-rista. desenhista e diretor cinematográfico.•" O realizador italif.no Gillo Pontecorvoseguirá em fins deste mès para a Argélia,onde devera rodar um íilme sóbre as lutasde independência dos argelinos. "" Os Era-baixadores da Grã-Bretanha no Brasil ofe-recerão. ho:e. um coquetel para apresen-taçào do popular comediante inglês Nor-man Wisdon, interprete de tantos e tantoslilmer. **" O Grupo de Cinecultura iCINEC» auresentará, na segunda-feira, noTeatro dü Rio. a fita 'Aconteceu NaquelaNoite" Ut Happened One Night), de FrankCapra. *** Em carreira comercial normal.em um cinema da capital paulista, a fitanacional "O Beijo", que Flávio Tambelllnirealizou na base cia pe?a teatral de. NelsonRodrigues '-Beijo no Asfalto". ' A pro-durão' de Walt Disney Mary Poppins". quedeu a Julie Andrews o "Oscar" de melhoratriz, será distribuída no Brasil peia Orga-nização Rank. • Sterling Moss. o ex-grande campeão inglês de automobilismo,será assessor técnico (.claro, no que se re-íere â sua especialidade) de uni filme sò-bre corridas de automóveis. A película, queamda nio tem titulo, teta como principalInterprete Steve McQuccn.

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PAGINA 4 Quinta-Feira. 8 de Abril de 1965

SORANO FÊZ 76": TESTARA 0 LIDERMT I

ULTIMA HORA

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no retofinai

j WILSON NASCIMENTO

JA

com xrtdenciais <k liderança, por »ma vi-tória clássico, em mil metros, sobre Sorano,Seu Levy voltará, domingo, num percurso maislongo, a enfrentar os melhores potros dc 2

anos, num teste dos mais duros, que lhe po-dera valer a consagração.

"Pegando" a Grama, Incomoda

FALTA DEPROMOÇÃOÉ UM ERRO

Ojucesso técnico e social

do G. P. "IV Centenário"é Indiscutível. Tecnicamentedeve-se o êxito ao ConselhoTécnico do JCB, à Comissàodc Corridas e ao "handica-

peur" Odyr do Coutto e seuscompanheiros, que organiza-ram bons programas. Social-mente estão de parabéns oPresidente Francisco de Pau-la Machado e os Vices-Presi-dentes Tude Lima Rocha,Adalr Eiras e Paulo Monteliste sofrendo às vésperas dacorrida um rude golpe) e tò-da a crônica turfista da ci-dade, que, de livre iniciativa• sem qualquer ajuda da en-tidade, garantiu a presençaele todo aquele povo no hipó-dromo, público, diga-se depaisagem, em sua esmagado-ra maioria fã das carreiras.O outro grande público, quepoderia ter comparecido, éstenio sabia, na realidade, daImportância do G. P. "IV

Centenário", já que nenhumapromoção efetiva foi feita dadisputa do páreo Internado-Ml.

Houve, por Isso, um movi-mento de apostas que nào•spelhou a verdadeira signi-flcação da prova, ficando lon-Ae do recorde alcançado natarde do último G. P. "Bra-

»|l" e mais ainda dos recen-tes marcos estabelecidos emSão Paulo. É um velho errotste do JCB náo dando o di-vido valor ã boa promoçãode seus melhores aconteci-menlos.

Não s» culpe o Sr. PauloMonte pelo que aconteceu,uma vei aue o Vico-Presi-dente encaYregado do setorjá ofereceu, multas vezes,

Diretoria do clube, um planode promoções para os gran-

¦ des eventos turfísticos, todosAles recusados por acharemalguns páredros que não sedeve gastar multo em publi-cidade. A advertência que foio G. P. "IV Centenário" de-verá, entretanto, abrir osolhos dos dirigentes fora deépoca. Falt* de nromoção di-

> rígida, para melhorar sempreo movimento de apostas, é umerro dos mais perigosos e, derepente, poderá. Inclusivesurpreender o JCB com umfracasso terrível. Espera-seque no G. P. "Brasil" se cul-de do assunto com a serieda-dc que éle merece.

GENTE & TUP.FE& BARBADAS

Beatriz Dourado Lopes,uma da^ mais decantes rionobre esporte e ex-"Rainhado Turfe". estava um sucessona Tribuna rie Honra, domin-ho último, eom um modeloverde e um chapéu brancolindíssimos, despertando tó-rias as atençõe-;. "Bia" é sem-pre um encanto e nãn per-deu nunra o sorriso emborativesse perdido muilo no PonDieso. •** Xota só com umnome. para evitar complica-ções domésticas: um ilustre"turfman" rbeanu-se a oulro* pediu uma 'barbada", eisa-tamente quando pa-sava abonita Solange Novelli, "Rai-nha do IV Centenário", P,cs-posta: "Quando vejo unsolhos azuis tão lindos c umaexpressão como a desta moçanem sei se estou no prado,quanto mais de "barbadas".."**• Casal Tude Neiva de T.i-ma Rocha ganhando triplicescumprimentos: pelo 30.° ani-versa ri o de casamento, riueaconteceu no domingo riogrande prêmio, pela belezaria festa, com as delegaçõesvisitantes felicíssimas, e pelaelegância de D. Elza, nue.realmente, é do.s nomesmais prestigiosos rie nosso"grand-monde" c da relação"rias mais elegantes do turfe".•*• Senhora Fernando (An-gelai Carrilho muito bonilap vibrando com ai três vitó-rias ria coudclaria rie seumarido.

"LEGUI" EM SPTão logo foram informados

da afirmativa de Irineo Le-guisamo, de que, convidado,teria muilo pr-izer em atuarno G. P. ''São Paulo", no dia9 de maio próximo, dirigen-tes do Jockey Club bandei-rante providenciaram paraque o legendário jóquei es-tivesse prerente em CidadeJardim naquela dia, ou paramontar o próprio Aurclius oupara dirigir qualquer outroanimal. Primeira atração paraa famosa carreira.

ENTERREMOS O BONÉ... até o pe*-

mço para ns bu-racos enor mesquc existem napista dc cramario prado da G;i-

f -r< J vea. nntadamen-\J \J ie na reta opôs-^ tf ta. Daqui a pou-"*"" ro

teremos uma"rodada" espetacular do ladode lá.

TIREMOS O BONÉ

1

Seu -runner-up", naquelaocasião, mais Soldi, em gran-de forma, baixando ambos de76", no trabalho e, ainda, Fia-po em busca da reabilitação, eSalamalec, testando a gramasto adversários perijosos pa-ra o pupilo de Levy Ferreira,que leva agora a condução de"Bequinho".

A "Forra"Quem prestou atenção ao

acionar de Serano, quando ba-tido por Seu Levy, percebeu ainsistência do polriivho, carre-Rando sempre firme sóbre oponteiro. Para muita gente. Oresultado nào foi convincen-le. Agora, Sorano vai à "fór-ra¦'. e amparado em um traba-lho de distância que aumen-tou', e muito, as esperanças desais fãs. Pilotado por .loüo deSousa, baixou rios 7fi", em1.200 metros, mostrando quc.mais apurado, poderia, anula,lazer melhor, l.cva um reforçonotável: Soldi. que deixoumarca isual nos cronômetros,mas parece nâo ter a mesma-dureza" do companheiro, che-gando um pouco mais -mexi-

do", no final dn teste a dois."Bequinho"Seu Levy. agora, levará "Be-

quinho". No exercício sóbre ndistância, deixou 78"1, mascom muita sobra, a mais rirmeio de raia. Tem boa veloci-dade e mostrou que. além dis-nn. tem fôlego bom, pois. re-cebendo, desde a entrada da

reta, a carga de Sorano, re-sistiu com muita bravura aoassédio do pilotado de Joào dcSousa Desde sua entrada naseocheiras rie Levy Ferreira, o••entraineur" de Carrasco le-va muita fé no "2 anos" que,por enquanto, vem eorraapon-dendo inteiramente à confian-sa- ___Sobe e Desce

Fiapo e Salamalec, os -aia-

res" viáveis da carreira, tt-tão em condições opostas. Opupilo de Manoel de Sousafêz uma estréia notável, mas,no reaparecimento, náo con-firmou. Vai tenlar a reabilita-cão. Com o bonito filho dcMelidi, passa-se o contrário.Vêm em franca evolução, mashá quem o considere, ainda,um pouco verde, para fazerlirillialiiras entre os melhores.Entretanto, trabalhando 1.200em 77"3, com desenvolturamagnífica. Salamalec mostrouque, melhorando sempre, podedar um susto nos favoritos. Omaior problema t a pista de

grama, que ainda nãn conhe-ce e poae resultar num rebatedesastroso."Azarão"

K.ingaroo é o mais fraco,Tido em boa conti. traba-lhando bem. ainda nào mos-trou lá grande coisa. Na se-mana passaria, entretanto, lar-"ando muito mal. progrediabastante no percurso. Como"invenção", pode ser...

voritos Seu Levy, Sorano e Soldi.

Maugé: Líder Com "Beco"^^ . . . ..^_-_ i. ,r.i.i< _ n_o niHinnníB. J. Machado • 51

Primeiro Páreo — ás 13h451.600 metros — Cr. 50(1.uno

K».Ks.

» 05a f>6

527. 561 56• 54

52

Quinto Páreo — *«1.2011 metros — CrJ

15h4S —2.511(1.000

i

X7S

. . para JoséMachado e. JoséPortilho. o pn-neiro ganhando

ns três último*páreos rie rio-mingo e o lidei"papa n d n" osIres primeirosda noturna, am-bot merreenrioaplausos dn pú-' blico.

TT eA^)C'ê

Vale Qualquer Dinheiro

Cem mil dólares nõo levaram Lavsannc. — Não há

. dizdinheiro que a compre Alfredo Sestini.

Dono Nâouís $JS$ Cem Mil

SAO PAULO, 7 iUH, - Não há dinheiro que compre

1_1 Fidr Justice, M. Sllvn2—2 Clumsy, J. Portilho ..

.1 Rlvnbcln, M. Andrnde3_4 Conta, A. Marcai

Lúcia Maria, J. Jullko4—6 Harmônica, A. Reis ..

7 Helen Denr. A. RamosSegundo Páreo — às 14hl5 —1.400 metro» — Cr? 1.000.000

Ks1—1 Helena Vampa, M. Sil.2—2 LeRRlité, O. Cardoso .3—3 Lutlne. .1. Reis .. ...

Oiidagunstu. A. M. Ca.4—5 Kilroy. A. Reis

Happy Wldow, -I. Meu.Terceiro Pílrco — hs MM5 —1.nio metros — Cr? I.ooo.niin

Ksl — i Coro, J. Corrftrt 2—2 Egmont, •!. Machado .

." Mangetout, J. Reis ..3—4 Lone, C, R. Cnrvalho

Este, A. Rumem 4—1> Exagero, .7. Portilho .

"Enlace. O. Cardoso .." Espalhn Biíimik, A. Mr.quarto Páreo — ás liihlS —1,2(1(1 metros — CrV l.200.oon

1 —I Fixo. A. Hoderker .. .2 Rebelde, J. Neureilo .

2—3 Onrmonio. A. Machado¦» Mastro, H. Cunha ...

3—5 Jocker, J. Portilho ..Fan- Klns, L. Santos .

4—7 MnBteréu, A. Campos .8 Mengo, A. Ritmos

Prêmio Paul Mangé

1_1 Seu Levy, M. Silva ..3_2 Fiapo, 3: Corrêa —3—3 Salamalec, D. Morena

4 Kangaroo, A. Azevedo*—5 Sorano, J. Souaa

" Soldi. D.

Ks.55

5 5555

1 55fi 55

5 ,'ifi58

* 564 56

CB56

Netto 4 55

Sento Páreo — i>» «hl» —1.400 metroi - Cr» 1.000.000

Kn.

1—1 Bfntuna, A. M. Camtnh. 4 5fi" Singra, J. Sousa * 56

OsientoBB. E. Oliveira 6 562—3 Oplllda, D. Netto ... 11 56

FrnROla, J. Machado . 1 56nela Luiza, J. G. Mar. R 56

3_n Ponderosa. L. Acuna . 0 56Lady Acácia. .1. B. Pa. :i 56utalah, •!. Reis ' '>r>

o ltlntui, P. Lima ?• 564-10 Old-Dallla. C. A. Sou. 10 56

11 Rnntllina. C. R. Cnrva. 5 5613 Kermor, A. RRmon .. * M

" Tia Ninou. S. M. Cru/, • 56i — ás— Cr?

(BETTING)

3—S Malpcnua, J. Machado - 56" MondeRO, 3. Reis .... '56

10 Eapantalho, J. Ramos 5 5611 Zambo. A. M. Camin. 2 56

4-12 Otan, S. M. Cru/. ... B 5613 BlRUrrilho, L. Acufia 5 5614 Belo Príncipe, F. Esl. " 5615 Moscai ero, H. Vascon, • 56

Oitavo PAreo — ** ™'_ „~1 300 metros - Cr» W0.000

(BETTING)

-1 preflx. J. Rai" " Que Dilema, N. Lima

• 2 Le Oallon. C. R. Car.-3 .ladll. J. Machado ...

lceborir, A. Ramos ..Resgnt», M. Andrade .

-« Delator. J. Corrêa ...7 Tarplcon. A. Hodrr.X Le Cuisinier, R. Silva

—0 Hnlmllo, N. correra .10 nnc. D. Netto 11 Maieslé. O. Ricardo •Nono Páreo — ás Ighllll —1.200 meiros — Cr» 6(10.000

(AREIA)(BETTING)

Kl.' 83• 57

S^'ti ni ti1..1(111 lll

Páreofitros

ifihso —1.Ü0II.IIIHI

1-Ks.

' S7' 57

553 552 557 55* 55

551 554

Kl.7 564 56!) Sfi

10 Sfi

1 —I Quick Brown. O. Carri.Royal Capariy. A. Ra.Don Querido. F. Pr. F,Indiano, P. Mr.la

2—5 Escurinho. J. Portilho 11 5fiUspntlnchlm, C. R. Car. 12 f.fiSerranlto, A. Hodecker I SfiIpnrá, P. Lima 3 .'ifi

7 571 575 57fl 07

-I Dedica. J. Reis Kaidafn, Mi Silva ...Ludy Madrld, N. cor-rerá

2—4 MIsh Glldc, N. correrá" Noika. C. A. Sousa ..5 Rosnflor, S. M. Cru/. .

3—6 lura, J. Neureilo 6 5"Dercy, A. Machado .. * 57Floranlnha. O. P. 811. 3 57

4—P Fali- Biruta, J. Port!!. t 5710 Catuá, E. Oliveira ... 4 57

..,!¦,!.-.. .¦¦.. ir.,„,..., . . -. .... .. .,¦¦-¦¦:. ... H Pylore. L. Carlos . . 2 57

ra ^ TCPUMioninD:

Lausanne foi o argumento utilizado pelo Sr. Alfredo Se.tini,

ao recusar uma oferta de cem mil dólares, pela argentina.

Á soma que corresponde a 180 milhões de crure.ros,

representou a proposta de umteressado na compra da filha

Françan Sr. Alfredo Sestini. ao

receber a oferta e respondeicom a nesativa, afirmou qucLausanne irá correr, agora, naFrança. — Não tenlro o mi-nuno interesse rm desfazer-mc de uma corredora que medeu as maiores alegrias e que.além disso, já multiplicou pormais, de 20 o valor rie suaaquisição, nos leilões rio.lC deSão rattlo.

180indicato norte-americano,

de Closworth.in-

Depois de atuar na França,muito provavelmente sob ncondução de "Pancho" Iri-goyen, a notável portenhaserá coberta por Molvedo.ftsse cavalo italiano íoi omaior craque dos últimos 30anos. na Europa, e há quemo coloque ao lado de Ribol.outro craque peninsular in-vicie, considerado o maior doséculo. Uma cobertura do nn-tável Molvedo está valendo 20mil riólarcs, isto é, pouco maisde Cr5, 37 milhões.

nI

£ggl»&g ^- . Wc"f'' x ^3w^|- %&§*&£&%_&__*___», 'IIp ÍÍIOYOO^UE <^U)B?V'fll I« SUZANNE PLESHtnt ^ ^^^i^Mi^ I

WSUMSm '^SSÍ HILIR i.rtnri^p LLlJJlilJ^ » .. -*-11^.5 h.nbb» • Jau «iAWWH 1 *Ci0^in.-,-rT~77,.7r:r;~,r n yv< m "n

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cmína da Praça Santos Du-mont.

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LEME — COPACABANA— Mercadinho Verde —Av. Copacabana. 109-A.

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|iiiiiiiiin iiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiinii| ^iiiiiiiiiiHiiHiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiL-giiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinA k. CCTntiann H2 S tmlir-nln T\nr Jr^í, nWi-stlnusr r,m [mnrnri, Tnlntnnirnr =

Tendo encontrado acer-tador. na última realiza-eão. o "Passatempo Tur-fista" voltou ao prêmioinicial de CrS 100 mil, de-safiando a argúcia do-_"catedráticos".

UH publica, em .sua sn-

sunda página, os cupões

que devem ser recortados e

preenchidos, para quc o.s

leitores participem da

prancic atração turfistlcada ciriade.

Postos ReceptoresEis os locais em quc po-

derão ser carimbados oscupões do "Betting"-UH:

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^1 BB

Horizontais: Verticais:1 — De pequena esta-

hira. 7 — órgão da vista.8 — Andar, fl — Que não* noite. 10 — Nome prõ-prlo feminino. II — Can-lo de muitas vozes reuni-das. IS — Vlvenda, 15 —rxiuçurii. 1C> — Fruto da vi-deira. 18 — Grito de (lor.19 — Proveitoso, 20 - Pra-to italiano feito de rode-las de mAssa de farinha dctrlflo eom reclveio.

Que Aparecerá

1 — Que não deixa nariade fora; completa. 2 — Na-quêlc lugar. 3 — Quadrú-pede feroi. 4 — ContraçSode a e n. 5 — Canto em lou-vor dos heróis. 6 — Ner.l.iocasião, presentemente. 10—• Oficial que, nas monar-qulas da Idade Média, faziaas p u b I I c a c ões solenes,anunciava a guerra e pro-cismava a paz. 12 — Artigomasculino, plural. 13 — Re-feição da noite. 14 — Cida-de da Colômbia, 15 —Oceano. 17 — OrdlnArle,desprezível 1? — G«mldo.

y^J^\h^4Ay>l

Enegreça ns espaços assinalados com um poníi-nho e veja uma curiosa cena. Aconselhamos a agi'com cidcíacío pnra que a fitjiira fique bem delineada

Vamos Exercitar ?(Assinale o significado certo)

mrnssnMSSE

rj AMARROADO:HesitanteAbíitirln. medita

bundoContundido

FJ ARRELIGIOSO:ImpertinenteABnurpiilnAssustado

§J BALABREGA:

Teia de torneiroCharlatãoAssusl nrlo

Kl CARUNCHOSO:

PreguiçosoVrlhn (figuradoí

• Pessoa rude

Horizontais:

m CHOQUENTO:Mal disposto,

acidentadoMaldito.Sem rumo cerlo

DESA5NAR:Livrar Hn sustoDescarregarDissipar a ienn

r.mcia de

EG6RIA:Mentira

» Mulher que inrpi-ra (figurado)

O Zombaria

FAVONIO:9 Proteção

Propicio, prósprro

Antiquado

1 — órgão da fala.5 —¦ Tornar ôco.!1 — Fragmento que sai

do objeto que socorta ou rlcsbasta

11 — Rebordo clc chapéu12 — Retira-se.13*— Ramificação.15 — Parente por afinida-

clc17 — Oferece.IR — Tempestade marili

ma.2(1 -- A ti (pronome).21 — O ponto mais alto

dc um monte.2ü — Padiola portátil e

ornamentada sôbrca qual sc COlidUZCluimagens nas procis-sões,

"SI'0 : Jm" 1 ' -Pu,!"-_'h'" ; H-

ESTOFADORAr. r-l.l np

7t' ri' i-¦íEiUTicrtn dr\ n Rpformn nunJqiirt»- mnvcls. i'slofa(Ii)rorUna. lartlMn rompra r] <

Rua Irit^uaf,52111. WILSON.

ll Sindicato Dos Trabalhadores em Empresas Telefônicasdo Esfad" ' ' "

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Viva o RioQuatrocentão !

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Io dã Guanabara^ zz Ropreienfante Hn Categoria Profissional Hoi Trabalhadores —SH em Empresas Telefônicas nos Eslados ri* Gu-inobaia « do =

C-spírlto Santo SSede Própria — Poa Morais e Silva n." 94 S

Telefones: 28-6353, 48-3251, 31-362H =lllllllllllllllllir § End. Teleg.: SINDIFONE — RIO DE JANEIRO

1 Circular n.° 6/ii.r> i

EDITAL DE CONVOCAÇÃO |Assembléia Geral Extraordinária |

Verticais:

Convoc= pil nio IX eli

ds nta da A--rnililni

na forma r|r) p,nát;raf(i 2." do arlÍEO .14, do <".iKslatuto, ns associados oor se acham cm kci/.o= iln^ seu.- direitos sindicais, a sc reunirem cm Assembléia (lc-

= ral Extraordinária, cm primeira convocação às 19 lioras cie= hoie c. náo havendo número le_al. em segunda convocação,« ^s IO..'Ií) hnra*í fi** ¦•** mesmo rliíi. n;t sedo rio Sindicato, <i Itua== Morais e Silva n " ÍM, nesta ridade, rom a seguinte

ORDEM DO DIA

Leitura, discussão e a provi,-intcri'n =K*-clarecimentofi a classe sobre o processamento rio ~Dissídio CnlPtivn TRT-I Dl' l>õ. =

¦•f)S BOATOS, IIA SEMPHK QUEM MIES Hf: AS/.S =PAItA VOAR, A VERDADE, Ull- UILMENTE SE IENCONTRA QUEM A QUEIRA DEFENDER".

Rio de Janeiro. S de abril dc IDBSJurunriyr Men»ir\ Goni-ig»

Pi-rsiclrni» S

SlIllllllllllllllllllllinHIlHIlllllllHHIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIli?

— Pedaittl.— Pândega— Pintar com (ttiun de

cal.— Atmosfera— Um cios filhos dr,

Noé (História Sa-grada)

— Aba cheia— Pouca espessa

10 — Espécie- de pnlmcira

14 — Assim seja.

25 — Bebida alcoólica.

27 -— Genitor.

llll — Kiicolcri/aclo.

:',(! — Lavrar a torra,

lll — Levantar vóo.

16 — 1'onlo para ondeconvergem 01 rale»luminosos refleti-dos ou retratado».

IR — Pndocer.19 — Certo, regular, e"1

ordem (gíria)20 — Bofetada.22 — Afeição profunda.24 — Que não é noite.26 — Viagem, jornada2? — Símbolo quimico

Rádio.

(Io

Respostas do JS.° Anterior -PC — HOR.: caos. vaivém, cal, atar, arai,

ira, ml, r.coar, prciir, CE. edaz, lata, Ana, rato.VERT.: cala. al, ova, sério, variegar, mara-c-anã. campa!, rareza, lei, cré, datar, da'10-

ama, ar CltUZAIHNHA HOR.: bula. som.

Ur. mal. idem, aferrado, satã, «ór, ri. vir. mei.

VERT.: boletim, um, audácia, safar, i

mns. ir, mor, rà, vl

dor.

J

ÜXTIMAHORA Qulnta-Felrcr, 8 de Abril de 1965 PAGINA 5

nos anemasESTRÉIAS

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KOCAMUOLE (Rocambolci — Aventuras. Channlnii Pnl-lock Pias» <10 da manha, meio-dia, 2. 4. o, 8 a io horaei,roxv. 12. U, t I 10) e OUntln. Proibido al6 14 «nos.

A CARTA QUE NAO SE ENVIOU — Drama muno. Tatlnnasamótlova Evagueiil Urbanakl e Inokcnti Bmoktunovskl.. Pais-aandu. 2, 4, <S. 8 e 10 horas. Proibida até 14 anos.

LIVRE, BRANCA e MAIOR (Frer. ,Whlte and Jl) _Drama. Piederlck 0'Neal • Annulena Lund. Rex e RlHera. 2,4 «, 8 e 10 horn». Proibido até ia anos.

O SAMURI PIRATA (Daltozoku) -- Japonep de arentura»Toahlro Mlfune. Aít-Palaolo-TIJuca. 2, 4, -, a , io hora»Proibido até 18 anoe.Continaaeõe-

A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO (The Full Ot the RO-man Empire) — Sophlu Loren, James Mason e Stephen Boytl.Briml-Flnmeiiso. 3,10. 6,20 e 9,30 homii. Prolh. alé 10 anos.

U6 HORAS CIO Houru) — James Oniüner. Eva Marie Saint• nod Taylor. Motro-Copacabana e Metro-TIJuea, 1,35, 3,43, 5,55,8 e 10 boraa, Proibido até 14 uno.s.

NOITE VAZIA — Odete Lara e Norma Bénguel. Odeon,América. 2. 4, 6. 8 e 10 horas. Proibido até 18 anos.

O MUNDO DU NOITE N.o :i | Ivtondo di Nottc n." 3l —Documentai-lo. Rian. 2, 4. 6. 8 e 10 horaa, Proibido até 18 anos

ASSALTO A MILANESA (I Solitl Raplnatorl a Mllano) —Pranco Pabrízzl c Jaequallne Sassard. Cnruso-Copacnbana Dc2 em diante. Proibido até 111 anos,

HONDA DE AMANTES (Di.s Globe Llebsapte) _ NadlnTiller e Lllll Pulmcr. Brunl-Copacabana, Dc 2 em diante.Proibido atCIS anos.

DIVÓRCIO A ITALIANA (Dlvorzlo all'lrallana) — Mnr-collo Mastrolanni. ParU>-Palncc e Brltánla. De 2 em dlan-.eproibido até 18 nno».

LEITO CONJUGAI, (L'Ape Rci-lnm _ Marina Vlady eUso Tognazzi. Presidente. 2. 4. 6. 8 e lu horns. Proibido ató18 nnos.

DOIS DESTINOS (Cronaca Famlllnic) — Marcelo Mas-r.rolannl e Jacques Porrin. Alvorada. 2, 4, «, 8 e lo horaa.Livre.

OS REIS DO Ií., IC, Ií: (The Hard Dny'« Nlithtl — "'TheBeatles". Brunl-Ipancma t: Brunl-Sacns 1'cfia. Dc 2 em dl-ante. Livre.

OM1CRON, O AGENTE DO ESPAÇO (Omieron) — RenatoSalvatori. Art-Pnláclo-Copacabonn. 2. 4, 6, 8 e 10 hora». Prol-hltio até 18 nnos.Reprises

HOMENS DAS TERRAS BRAVAS (The B-dlandersi AlanLadd. Palhé ISessUo ao meio-dia), Aztcca e Pnu (2, 4, e, 8e 10 horas». Proibido até 14 nnos.

A VOLTA DOS HOMENS MAUS (l-ymun of the bantl nmn)_ Randolph Scott c Robert Ryan, Flórida. Dc 2 em diante.Proibido nté 14 nnos.

EMBOSCADA SELVAGEM (Orcgon Passage) — Lola Al-brlght. Fettlval c Kelly. Horário» especiais. Proibido «té 14anos.

O DIREITO DE NASCEU (El derecho de nocer) — JorteMUtral e Qlonn Marln. Império, Copacabana. Alasca e Tijuca.1,20, 3.3J, 5.40. 7,50 t 10 horaa. Proibido até 10 anos.

SANGUE NA LUA (Blood on the Moon) — Robert Mit-' t-liuni. Royal. De 2 em diante. Proibido até 14 anos.OUTROS CINEMASCentro

Vitória, Festival mm filme por din): SSo José. TrindadeViolenta; Íris, A Volta dos Homens Mnus; Mr.rrocus, Sanguena Lua e Os Últimos Diaa de Pompéia; Fíivoli. Ronda ttosAmantes; Kio Branco, A Sétima Aurora; Florlano, EspíritoInclomAvel: Ctncac, Amor Perigoso.Zona Sul

Pnlltctma, Trlndnde Violenta; notafoso, Palavras «o vento;Guanabara, O Preço de Umn Chantagem: Brunt-Botafogo,Matar Ern Minha Profissão; Pirajá, Trlndnde Violenta; Ipa-nema, Leito Conjugai; Leblon, Festiva) (um filme por dia;;ll lm mar, Cartouche,Zona Norte

Santa Alice, o Direito de Nascer; Fluminense, O Direitotle Nascer; Madri, Feaüval (um filme pnr dlni; Tijuca, LritoConjugai; Natal, Espírito Intlnrcinvcl: llrunl-Grajaú, Assaltoa Milanesa; Ilaüdock Lobo, O Lamparina.Subúrbios

Cascacliira, O Direito dc Nascer; Imprrator. Crescei e Mui-lllillcnl-vop; Coliseu, Mundo de Noite número 3; Irnjá, O Se-

Brétlo dn Loura Nun; Vav. Lõho, O Segredo dn Loura Nua;.Mascote, Kocambole; Art-Paláclo-Méier. o Fnlso Traidor; Mauá,Ilomnni tias Terras Bravas; 1'ara-ToUos, Homem das TerrasBrava.*; Rosário, Ronda dos Amantes; Ilio-Palace, A Orcve doSexo; Brunl-Ptecladc, Alamo; Bruni-Méier, Inferno nos Céus;Alia, A Volla tios Homens Maus; Melo (Bonsucesso), A Voltado-i Homena Maus; Melo (Pcnha-Circular), Sangue na Lun;llegcncla, Sangue nn Lua; Sá" Petirti. Matar Era Minha Pro-f:.ssno: Madureira, Trindade Violenta; Brás dc Pina, Tira aMno Dni; Moça Ronita, Palavras no Vento; Leopoldina, Pa-lavras no Vento; piedade, O Segredo tln Loura Nun; Caxhambl,Doriiifiantío b Morte: Jardim (Ilha do Governador), PiratasDiabólicos: Vitúiia (Bangu), Piratas Diabólicos; Santa Cecília,Morte Sem -Glória; S5o ,loni|tiiin. Morte sem Cllórln; ProgressoiCampo Grande), Morto Sem Glória; Engenho dc Dentro, ASétima Aurora; Ramos, A Sétima Aurora; Santa Helena, ASétima Aurora; Matilde, Buda; SSo Lutas, Buda; Paraíso, Ta-lliftlo Para Campello: Penha, Homem Mé u Fim; Novo llorl-rnnte Comanche; Snnla Tiiuli.i, Quando o Homem 6 Homem.

Flávio Levanta Brios do Fia Para a "Batalha" de Sábado"*"EN€ER O VASCO

nos teatrosL_

GINÁSTICO — "Os Ossos do Darão" — Sátira de JorgeAndrade. Direção tle Maui/icc Vaneau. Com Zelont, Lélla Abra-mo, Leia Stirinn Diná Lisboa. Maria Helena Dias. Silvio Ro-cha.

llll llll)(Ir Jaime Bruni

ni"" , 111111,11» III .'lilllií.ti IHiitlIUi v. una .*••«•¦•• ....... ..

Leia Surian, Diná Lisboa, Maria Helena Dias, Silvio. Carmem Silva e Ademir Rocha, Informaçoe? 4Í-1521.llll lllll ..l-Vf. /.¦!**¦*•¦ I l u.~ .*. .. -1 .. k.' .'.*'.... I ... "I1 f,\ #1 *"Kl.iaiRA

Dircçilo (IrDrama de SôloclC». Tradueán

(ir Jaime Urtiun. Dircçilo tir Antônio Ahiijanra. Com GlaiitcRocha, Margarida Rei, Norma Ullim, Isolda Cripta e elenco doUrupo Ueilsilo dr Não Paulo. Informações: 45-1)031.

MESBLA — "D SANTO MILAGROSO" — Comédia dc LauroCésar Muni.', IHroçUo de Vnlmor Chagas. Com .loree Chala,lian/artill, Modesto tlt- Sousa, Stênlo Garcia, Maria Esmeralda,CdlMiti silva v. grand'» i-lpnc». Informações: 4:1-4880.

JOVIi.M — "ROSA DE OURO" — Musical com ArarlCòrlcs p Clementina tlt- .it-siis. Direção de Herminio Uclo doCarvalho. Informações: 46-3160.

NACIONAL DE COMÉDIA — "O BURGUÊS GENTIL-HOMEM" — Comédia dc Mollfcre. Tradução dc Nelson Lin»r llarrtis. Direção dc Eurico Abreu. Música dc Fernando Pe-fira. Com ti elenro do Teatro tia Ilililioleca Israelita Bra-slleira Scliolcm Alcichcm (IIIISSA). Informações: 22-11:167.

COPACABANA — "A PERDA IRREPARÁVEL" — Come-dia ile Vanda l-aliian. Dircçilo tle Zicnibinslii. fom llcnrietteMiirineau, Iracema tle Alencar, .Marilia Blanco, Sousa Lima, JoseAti-usto, Miguel Carrann, Renntlnlio Monlalvcrne e Susanadc Morais. Informações: 57-1818.

SANTA ROSA - "AMOR EM 3-D" - Três prças em nmato; Murray Scilisgal (O Ticre), Samuel Hcckclt (Krapp) r.limrsdi (A Lição). Direção dc Ronald Martin e Léo .liisi. ComI nis dc I.ima, Ivã tle Albuo.ucru.lic, Joana Fomm e Camila Ama-(Io. Inlorniaçõcs: 17-Hlill.

CARIOCA - "NAO ANDE Nl A POR Al" e "A l-ALECIDASKNIIOIIA SUA MAL" - Comédia dc Georges Feydeatl. Tradu-cáo dr Sérgio Vlnti r Daniel Roclin. Direção tle Antônio de Ca-lio. Com Natálla Tinilierg, fiiilllierme Dlckert. I.ritia Crespi. Acirfaslrn, Paulo Céiar e Aníbal Manila. Informações 45-81Z4.

PRINCESA IKAHKI - "A GUERRA MAIS OÜ MENOS"TA" - Comedia ilr ,>Iárin Braslnl, Direção dc Pernambii-'Ir "littir... Cum Anlõnio Patino, Teresa Ainaio e grande

IntarmaçOts; S7-3S37. _ . «,„DULC1NA - "VAMOS BRINCAR DE AMOR EM CAROllllll" - Musii-ni de Sérgio \iuli f lo«o Roberto Kely. Dire.Ç*o ilr Sérgio Viuli. Com Dultina df Murais, .lardcl 1 llhn, Slar-•'ia tt,- Uindsor, Dirce Mlgllacio e grande elenco. Informações.3Í-5HI7.

III. Iiril so _ "ERAM TODOS MEUS FILHOS" - Ilramn rtr'rllin. Miller. TratluçSo de Mirímar Rnclin ,- Nililn Parente.tllreção ilr Aurimar Roclin. Cum Aliriin.tr llut-lia. ',/.'"r«<'s c"-minlia, Vera flrrtrl e grande elenco. Inrorinações; -•-".—

CARLOS GOMES - "COMO VENCER NA VIDA SEM FA-/•'•lt FORÇA" - .Musicai dc I ranlt l.ocssrr c Abe llurrnws. Atlajp-latáo de Carlos Lacerda c Bllly Blanco. Direção dr Srrcni nr"li>rira. Cum Procópio. Moacir Franco, Llllam Fernandes. I au-I» Araújo c Mnriliu Pi-ra. Informaçõcsi S2-758I.

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BRIGA CMg%rrFefeu é a Esperança,

mm'-'' AFefeu reapareceu no individual de ontem tfoto) e deverá participar do coletivo de hoje. (: a esperança do Fiana grande "batalha" com o Vasco.

0

TREINADOR Flávio Costafêz uma preleção aos jo-gadores do Flamengo, an-tes do treino de ontem, lem-brando à necessidade ime-

diata de uma grande reabilitaçãoque apague os dois fracassos con-secutivos contra Portuguesa eSantos.

— Não endosso os que afir-maram que o Flamengo jogou mui-to mal -- disse Flávio. Achei, ape-nas, que faltou mais sorte. Con-tudo, perdemos as duas partidas.A vitória sóbre o Vasco passou aser, portanto, uma obrigação. Es-pero que todos lutem por ela.

Logo no inicio do individual nou-re um incidente entre Ditão e o pre-

i

Jorge:-

>. er idiomas

parador físico Eithel Seixas. O jo-nador recusara-se a íazer determina-dos movimentos alegando que ndo vi-nha se alimentando bem. Seixas man-oou-o, então, lalar com Flávio Costa.Ditão explicou ao técnico que a re-leição servida no Hotel Ipanema ciade má qualidade e que, por isso, sesentia muito fraco. Flávio respon-ceu que o Flamengo não poderia s"?r'responsabilizado

por tal e que o Jo-"gador procurasse contornar as difi-culdades mudando-se ou fazendo asícfcições em outro local.

FeieuQuem surpreendeu agradavclmen-

te toi o armador Fefeu. que retornour.o treinamento sem sentir mais acontusão que o havia afastado do ti-me. O jogador deverá participar docoletivo de hoje e tem seu reapare-

cimento quase assegurado para sá-bado.

Zózimo, com perturbações gástri-cas, e Airton, contundido, foram' osúnicos ausentes. Carlinhos e Evaris-to foram poupados do puxado Indi-vidual de 50 minutos, e apenas ba-teram bola. Sóbre Evaristo, disse oDr. Pinkwas que o atacante melho-rou bastante e que poderá treinarcoletivamente hoje, se fôr aprovadono novo exame médico.

Carlos AlbertoO Presidente Fadei Fadei e o pon-

teiro-direito Carlos Alberto volta-ram a tratar, ontem, da renovaçãoao contrato. O dirigeme concordouem pagar os CrS 8 milhões a títulode luvas, mas dividlndo-os pelos 2-5meses de duração do compromisso.O jogador mostra-se inclinado a ir.-sietir no pagamento Integral.

Vitória ou a DesclassificaçãoO treinador Jorge Vieira atribui importância extraor-

dlnárla à partida desta noite no Maracanã, contra o Conn-tians. considerando-a decisiva para a sorte do America no

Río-SSo Paulo. ,— A classificação terá de ser conseguida hoje ou nunca

mais. Ganhando do Corintians, conquistaremos moral sufi-ciente para os jogos fin.tis contra o'Vasco, aqui, e contrao Santos, em Sao Paulo. Confio em que nossos jogadoressaberão acirrar a grande oportunidade para manter o Ame-

rica na disputa.

hicionacio com a contrataçãoric Zuino. Com èle, podemosafirmar que o América temum do.s melhores ataques dacidade, pois contamos com umponta-de-lança extraordiná-rio. Zèzinho, o um extrema-esquerda considerado o me-lhor do Pais, Abel. Manuel ouHóüo. ainda não sei qual es-calarei, tambóm estão em boaforma e completarão a ofen-siva t]t:e reputo das mais: po-derosas do Brasil inteiro.

Progressos.lorpc Vieira está animado

com os progressos observadosnas duas últimas semanas, so-bretudo na partida disputadacom o São Paulo, no Pacaem-bu, sábado passado,

— Faltava apenas ao nossotime um extrema-direita —

acrescentou. Há muito tempoque recorríamos ás improvi-sações. Tal problema foi so-

O ponteiro-direito Zuino,segundo Jorge Vieira, ajudoua acabar, também, com tôriasas preocupações para a orga-nlzação tática do tin-.c.

— O futebol atual exigeuma variação do 4-2-4 para o4-3-3. É indispensável, portan-to. que se tenha um jogadorque saiba atacar e defendercom a mesma eficiência. Êstefoi mais um problema queZuino nos ajudou a resolver.Ê'r é tão bom defendendoromo atacando. Estou certode que a torcida vai gostardele

O quadro provável para oinicio do jõ.uo desta noite, as"l horas, será o seguinte: Ari;Luciano. Wilson Santos. Lcò-ilidas e Silvio; Farah e Amo-rim: Zuino. Zèzinho, Manuelou Hélio e Abel.

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/ôgo miúdoPARADA FRATURA NARIZNO COLETIVO DO BANGU

POR haver fraturado o nariz, r.o treino de con-

junto ontem, no Esti'dio Proletário, o atacanteParada não pôde reiniciar os, entendimentos paraa renovação do seu contrato. Ficou para hoje umnovo encontro com o presidente Eusébio de Andrade.

O goleiro Ubirajara assinou ontem, por doisanos, recebendo CrS 4 milhões de luvas e CrS 200mil mensais. Oeimar renovara hoje. na base deCrS 2 milhões de luvas e CrS 200 mil mensais.

O atacante Vermelho foi emprestado, ontem,ao Deportivo Canária, da Venezuela, ate dezembro.O Baneu receberá USS 200 'cerca de CrS 1 milhãoe 600 mil). A transação foi feita peio Sr. E. Bonaim

Oi bangiienses tiveram ontem treino coletivo,sob as ordens dc Plácido Monsores. preparando-separa a excursão pelo interior do México e algunspaises da América do Sul. Os titulares vencerampor 6x2, com tentos de Pauio Borges, Araras 12),Jaime, Cabral e Canhoto, para os vencedores, con-tra 2 de Guaraci.

Afanador Desmente MonéDcrja.s de negarem que Garrincha íósse procurado

para transferir-se "para

La Paz, por vias escusas, os diri-gtnles Francisco Afanador G-meuw e Luiz Munhoz, res-pectivamente, tesoureiro e secrt'*>ino-admjnistiativo doMilionários, da Colômbia, tentaram ontem, com o vice-prtsidentt Soares Calçada, do Vasco, o empréstimo deNivaldo para o clube coiombianu. mediante CrS 4 milhões,nesse ca?o. ou Cr$ 10 milhões, em caráter definitivo. Sóbre Garrincha, disseram os dois dirigentes que seu clubepagaria nc máximo USS 2u mi! peio passe do ponteiro bi-campeão mundial. Nivaldo, por outro iado, irá ganhandoCrS 2 milhões de luvas e ordenados mensais de 15ü do-lares, com direito a ca.-a e comida.

Gainete Ficará no \ ascoO Vasco esla aguardando uma rLsposia ao telegrama

que passou ao Internacional, para ficar com o goleiro Gai-nete. até o final do turno do Rio-Sáo Paulo. Os dirigentesdo Vasco acertaram também um jogo contra o Rio Bran-co. de Vitória, para o dia 21. em troca de Cr$ 4 milhões.livres dt- despesas.

Paulista Casa Dia 1.° de MaioO jogador Paulista, da equipe de basquetebol do Vas-

co, casa-se com a filha ao vice-pres.dente Wilson Xavier.do Fluminense, Srta. Neide Lúcia, no dia 1.° de maio. às18 horas, na Matriz de Santa Margarida Mana. na Lagoa.

Acordo Gérson-FlaFoi homr.logado o acordo em que o Flamengo pagará

a Gérson CrS 6.5 milhões, além das despesas do processe* mais o imposto de renda. A pendência entre o tlubte o craque teve seu desfecho na Justiça Trabalhista, queem sentença do juiz presidente da 2.* Junta dc Conciliaçãoe Julgamento rejeitara as razões do Flamengo par» queo caso fósse julgado no Tribuna! de Justiça Desportiva.

O acordo foi firmado as J4h30m de ontem, com ¦ pre-sença do pressente dos interesses jurídicos do Flamengo.Leonardo José Fernandes: rio procurador do clube. JoséDrumond; e do advogado dc Gerson. Dirceu RodriguesMendes.

Campeonato EscocêsGLASGOW í UPI-UH i — As parüdas de futebol da

primeira divisão da Lica Escocesa tiveram os seguintes re-sultados: Cpyde 1, A Motherwell 1: Falk.rk 0 — Kilmar-not-k 1; Hibemian fl. Veltic 4; Morton 1, Rangers 3: St..Johnstono 2, Dundce 2: Parlick 1. St. Mirrcn 1.

Sarasoca Derrotadoc ¦»

LONDRES iUPl-UHi — O West Ham. da Inglaterra,derrotou o Saragoça da Espanha, por 2 a 1. na primeirapartida de sua serie scrm-íina! do torneio dos vencedoresde Copas.

Paraguaios Irão à EuropaBARCELONA iAFP-UHi - O Dr Asiun Angulo, pre

sidente da Liga Paraguai* rie Futebo!. checou a Barcelona,por aviào. procedente dr Assunção. O Sr Angulo insta-lará seu "quartel-general" na capita! català. a fim de pre-parar ti 'oro" que realizará ã F.uropa a seleção paraguaiarie futebol. Essa excursão terá inicio, precisamente, naEspanha.

Uruguaios A iudam ChilenosMONTEVIDÉU — A Associação Uruguai- rie Fuiebol

decidiu oferecei- á Associação Centra! de Futebol do Chileuma panida entre os selecionados uruguaio e chileno, embeneficio das vitimas do recente terremoto.

A Assoc ação dcxoti a cargo da entidade chilena afi\ação do local e a data para a partida

Santos Pelas AméricasSANTOS iSP-UHl — Segundo d-oisao da diretoria, o

Santos não mais ext-urs-ionarà peia Europa êsie ano nosmeses tio maio-junho. trocando-a por uma peia. Américasrio Nele e Centra! com um tola! de 12 jocos. devendoencerra l.i na Argentina >

Paulinho Foi a Buenos AiresSAO PAULO 'SP-UH- — A di*eioria do Sáo Paulo re-

cebeu comunicação do atacante brasileiro Paulinho Va-It-ntim ric- que viajou psra Buenos Aires, devendo estard» regresso na segunda-feira próxima, para inicia*- seust-v:nns normais a fim de p«-'er csireiar na equipe titular.

lustrich Quer EvaristoBELO HORIZONTE — O treinador lustrirh, do Side-

rúrgica. irá ao Rio. tentar a contratação de alguns K ga-doro~ cariocas, entre os ouais Eva-isto. do Flamengo.

IIIIIIIIIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII lillllllllllllllllllllllilimi """! IIIMMIIIIÜi

FPF Aprova Tabelas.u) r Vt l.o SP-UH — O Sr. Mart-elos de Castro Leite,

secretário ria Federação Paulista tio Futebol, disse qur atabe'a para o returno do Torneio Rio-São Paulo foi apro-vacla pelos clbes paulista, porque nat ji encontrada ir.t-lhor firma para organizrr outra

IM ri.sion: l-,-fi — Jornal: 13.3» — '" ' ^,"r; )',ml 7s*i*ãn das Unas: ir,.:iti - leslital ilr Clnem»; IB.30 - Aula •"'«-.les. Il.iiii u,-is ,|„ |tis„: 17,13 - Cine tlfantll; I..4- -<:-i*<ll; IR.I3 _ Ciuej .Innr.: 18.15 l»m*l " rniinin»: M."" -N">-l;i; l!l,-'.-, - .Iornal ,1a Cltlailei 10.1(1 Novelas "0.00

J-rn-l; "3.00 - Itio. Oniem e IIMe; M.IO «'"', . „.,.ri l-l: 17.011 - Superli-x-r: 17.lã E»col- .1" l¦•»'¦ i"" »»•

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BEBA COM ORGULHO

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"I Palmeiras x Flu. Sábado

SAO PU LO. iSP-lll' — O trenador Filpc Nunes —

alirmando que não pode mudar scu programa de trema-menlo —. recusou o adiamento do logo do Palmeiras como Kluminensp de sábado para domingo

O atacante Servilio mantém entendimentos para reno-var contrato nas mesmas nasf-- oferecidas ar- zagueiroDirima Dias c ao a!»(-anlt' TupSzinno. Os dirigentes pai-meirenscs at-itar.-.n! re-alizar um amistoso quarta-feira,dia 11 próximo, em Relo Horizonte, contra o Cruzeiro.

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JgiiiHHiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiii!iiiini«imiHiiiimiinHiiiBiffliiii!iin!'imiiiiiitiiiiiimiiiiiiiuiiiiiHHiuii"|

CREPÚSCULOApresi-nta: JViKfcl. seu pia-io «speuicular r irie. a partli fl

= tlu r.n r.0n-.. §Crepiisculn B*r e K.'siiiiiiaii!r — Ru> Toneleros. S3Í-B. ¦

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M Necessário Uma Junta Médica Para Salvar Carlos Alberto I ^0

ti

ZAGUEIRO Cor-los Alberto estásalvo para o tu-tebol. A partir

da próxima semana járeiniciará os treinamen-tos no Fluminense, ago-ra visando também o seulugar no selecionadobrasileiro — mesmo sa-bendo que tem umasombra chamada Djal-ma Santos. Deu-se quca junta médica des-cobriu que a má formafisica e técnica do jo-gador era resultado deum foco dentário, cominfluência perniciosa nojoelho do zagueiro.

— Disseram até quc eu es-tava acabado para o futebol— observou.o craque. Isso medeixava abatido. Agora, prova-do que era um foco dentário,vou tratar de voltar à forma• lutar pela chance de scrconvocado pela Comissão Téc-Bica para a excursão da se-leção do Brasil.

CanalO dente molar que acusou

foco, estava sendo tratado pornm dentista particular que di-zia ao zagueiro tratar-se sim-plesmente de uma cura decanal, não sendo necessária a•xtração. Mas como o denteapresentava manchas, a jun-ta médica — Sebastião Couti-" nho, Jorge Sammer, Vicenti-no Rondinelle, Dourado Lopese José Rizzo — interveio, de-cidindo cortar o mal pela raiz.

Dessa maneira, o zagueirorecebeu ordem de deixar a cn-fermaria, onde está internado

PMRTO DO FIM PORUM SIMPUS DENTE

^^^^¦^ ^^^ .. «iiiiii mllllll.

Gols Por Culpa do Dente...ivv,*v*yr.w «ft u^^vcpm*.*). .vMtNMtWMMK- .•WWW**» <W*,W<**^ /^!T!5 ^fl!* '''""'

*' '* ~'$

«kks«=»3Kaa«st rirpreocupado com sua situaçãono futebol e no Fluminense,quando começou a cair de pro-

desde segunda-feira, para tra-lamento, a fim de extrair omolar, já infeccionado. a pon-to de perturbar uma contusãono joelho e impossibilitar ojogador de treinar, como acon-teceu no último apronto,quando Carlos Alberto teve

dc deixar o coletivo depois decinco minutos de iniciado, sen-lindo fortes dores no joelhodireito.

Arrancado o dente. CarlosAlberto retornou à enferma-ria, onde aguarda cura com-pleta. para então, reiniciar os

treinamentos, visando voltarao time do Fluminense e de-pois, lutar por sua permanên-cia na seleção brasileira.Tormento

— Nestes dois meses, sofrimais do que em toda minha

dução e scr culpado de várioserros técnicos, culminandocom o verdadeiro presenteque, bem aproveitado por Si-

cupira, resultou no-segundogol do Bolafogo, no dia 31 demarço, no Maracanã A me-dida que não correspondia ásexigências do treinador Tim emostrava-se indeciso, em cam-po, caiu sóbre o zagueiro todalima avalancha dc conjcclu-

sadoi* eslava Carreando muilo._ depois que comprou auto-móvel — outros, como umaprsson de sua família, "quenão havia mais jeito".

_ o futebol para mim *a própria razão de ser. Gostodemais de jogar — * o fariaaté sem receber nada — mas.a gente não pode lutar comum inimigo invisível. Nao la-ço mais farra rio que qual-quer outro jogador ou pessoacomum, cuia subsistência rie-penda de seu estado físico.Depois de uma semana con-centrado, preocupado com ojogo e apreensivo pelo resul-tado. ninguem pode Ir calma-mente para casa e dormir.Principalmente, se perder apartida. Quem joga e vive pa-ra o futebol sabe disso. Mascomo falar e criticar c maisfácil do que compreender cs-se estado psicológico, então ascríticas se sobrepõem ao bomsenso. Estou me referindo, na-turalmcntc, a um ambiente declube, durante todo o ano.Numa seleção é diferente: osjogos visam a uma classifica-ção imediata e ai, deve-se serprecavido mesmo, finalizouCarlos Alberto, para quem oiôgo contra o Santos, dia IR,representará o reinicio dc suaascensão no fulebol.

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CUSTOU mas Mane Gar-

rincha e o Bolafogo seacertaram. Bom negóciopara os dois. Mane sõ ti-nha nm caminho se qui-tesse um bom contraio emqualquer parte do mundo:provar que está em eon-ruões físicas e técnicasno-mais. Claro que nin-eucm contrataria Garrin-cha. no escuro. O Botai»-go cm qualquer dos casos,isto é, vender ou contra-tar o craqu••: também nc-ressitava botar o lotaitorno campo.

Felizmente prevaleceu ol.o»n* senso c as pa*,;-s puderam faier um tratohonroso. Não conheço de-talhes, mas pelo que se sa-hc, está bem dentro daspossibilidades c dos limitesdo futebol brasileiro. Ago-ra só falta uma e o 1 s a *.

Garrincha ir para o cam-po e mostrar o quc potlcfizer.

Sou dos que pensam qucGarrincha não sofre nc-nhum mal Apenas estafora de forma. Gordo,portanto ar.ima de -seu pc-so, náo pode jogar bemNem nunca jogou bemfora de peso. Lembro qucem 1958, após a Copa doMundo na Suécia e qur.foi talvez a melhor fasede Mane, logo em segui-da, no começo do campeo-nato carioca do mesmoano, Garrincha estavauma droga. Jogando ogrosso porque estava com-pletanxcntc fora dc for-ma. No segundo turno re-cuperou-sc, voltou a seupeso Ideal cie setenta qui-lo* e mais nenhuma gra-ma, e, gastou a bola. Afir-mo e reafirmo que Manesem estado atlético idealengrossa como qualquercabeça dc bagre. Começaa fazer jogadas para omeio do campo em vez datr pela extrema, enrola,engana e não sai do hl-gar. Tem, entretanto, umasaúde de ferro. Se quiserem vinte dias fica em for-ma. Está na mesa.

•WV' í ¦ i í '¦ \ 1 * Wm.Mg''jrf 1 r% hHjim.

NOVOS EVELHOSNO

momento em que aCBD parece preocupa-

da com as atividades daseleção brasileira, não se-ria demais lembrar oec-ué-tunas coisas, — mas ciamaior importância para ntentativa da conqui.st.n dotriiampeonato mundial.

Fala-se muito na reno*varão do escrete, como sebastassem a juventude ejogadores para repetir oso talento de alguns novo1.sucessos espetaculares dabatemos multo essa tese,Suécia e do Chile. Com-antes mesmo da viagempara os fracassos em 63.Sábado passado, rio Mara-cana, Djalma Santos con-firmou que estávamos coma trizão. Demonstrou qu--a idade não é o mais lm-portante. Brüni c outroexemplo. Nilton Santo;,que havia sido afastadoem 63, abandonou o fu-tebol somente em fins dc64, com um show contraa linha jovem do Flumi-nense, campeã da cida-de. Desistiu porque quis.Mesmo com 40 anos 011rjuasse is.so, talvez conti-nuasse i o n a n d o com omesmo talento, e vigor

A CBD. sempre- tão rui-dadosa com ns-problem-1"'da splerão, nào.:ésque'.",|ido ns mínimos detalhes dnorganização, não faria na-da de mais se convoca?^o.s veteranos de 58 e 62 queainda estão em ativida-rir. entregando-os ã jun-ta medica para o exame

Con vc m não i ns-s-nconfiando apenas çm Pc-V E' um fenômeno, scindtftda, capaz de decidirpartidas, ma.s que não e 11 <•falível, conforme ficou cl--monstrado recentementecontra o Penarol. com" ahavia ficado demons*tío na t?ninoi*P'la do et-ride peln Eurona. em uo.o como ainda Juventus eInter deixaram claro n*Goleadas aplicadas rioSantos, na Itália, com ""Rei" c tudo.

BBaBESHBHfêaaBss^^leia na Página 5: Flávio Lew&nfzs rios do fia Para a "Bataiha" de Sábado

^P**Pr"^WW»l^-•^.:?^!^S!Sfp*?*!f!l?if..

S7ELO MOBILIZA LIDERES CONTRA REVISÃO DAS CASSAÇÕES (PÁG. 4)

MNSON OFERECEMINO VIETNAME

LEIA NA PAGINA 6 N." 4.731 fi

JKEM LIVRO VAISERA VERDADE

ANO XIV

:.&\'tm;:^W^;Rio de Janeiro, Quinro-F eira, 8 de Abril de 1965 ó\ LEIA NA PÁGINA 3

DEVE 107 BILHOEESTADOS UNID

L^»W

tLÉIA "ZN-GB-ZS". NA PAG »

líg/Wo ao DesafioDANTON JOBIM

¦v AComissão Mista do Congresso,constituída para estudar o pro-jeto do Governo sôbrc a coin-cidência de mandatos, cs*-cluiu ontem a tarefa. Fechou

....... e animados debates com "chave de ouro",s aprovou o emenda Nelson Carneiro quc possibilitaevisâo pelo Supremo Tribunal Federal dos atos revolu-nários que suspenderam direitos politicos e cassaramndatos parlamentares.

Diz o substitutivo aprovado na madrugada de on-i, pela Comissão: "Os atingidos pelas sanções do, 10 do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964,lerõo habilitar-se a participar das eleições previstasita emenda, e das que se lhes seguirem, desde queSupremo Tribunal Federal, em sessão plenária e em

só julgamento, decida pela improcedência das ra-is quc determinaram o suspensão dc seus direitosíticos."

Ante o projeto de emenda quc lhe foi submetido,Comissão não podia decidir de outro modo. Não hánhum argumento sério contra a apreciação pela Jus-

dc atos quc feriram direitos alheios, mesmo quei a prática desses atos sc tenha invocado o famosoloma revolucionário de abril do ano passado.

Que fez o Supremo Comando da Revolução? Edi-. um Ato pelo qual se concedeu a si próprio, bemno no Presidente da República que fôsse eleito, a;uldadc cle regular a eleição do novo Presidente e apli-t de plano certas penalidades de exceção contra po-cos, militares e servidores públicos, acusados de açõesiversiveis ou de corrupção.

Nesta segunda parte, mesmo os quc fizeram a rc-uçcio c legislaram em nome dela, devem concordar

quc o Ato pode ter sido aplicado abusivamente, ten-atingido a pessoas contra as quais não sc fêz provaíai dc subversão, nem corrupção. Ou pretendem elesra si a infalibilidade dos deuses?

O Ato Institucional é hoje parte integrante datistituição, a que expressamente foi incorporado, noismo pé cm que se incorporaram à Constituição asicncas até agora aprovadas pelo Congresso.

O diploma outorgado pela revolução não aboliu,is, a Carta Magna vigente, nem suspendeu a apli-"jão de dispositivos constitucionais, exceto aqueles queinlolmentc tenham sido contraditados pelas regras

í estabelecidas.

Orn, há um parágrafo da Constituição, em plenoíor, quc estatui: "A lei não poderá excluir da apre-leão do Poder Judiciário qualquer lesão do direitodividual". (Art. 141, § 4.°)

Mais importante ainda é quc o Congresso é sobe-¦o para modificar a Constituição e seu apêndice, oIo Institucional. Se vier a ser aprovada pelo plenárioi lorma constitucional, a emenda Nelson Carneiro éidente quc ela prevalecerá contra qualquer disposi-io onlcrior, que possa scr interpretada como retirando'competência da Justiça a apreciação dc certos atosmirivos.

O problema c saber se o Congresso Nacional foi|IJpe:!o cm abril de 64 apenas para eleger o Maré-^l Castelo Branco c mascarar, com a ficção da legi-"'dade, um oto dc força, ou se o Presidente da Rc-»icn concorda cm cumprir o scu dever c o scu ju-

lmcnto respeitando as decisões do Congresso na esfc-Mc sua competência. Entretanto, as noticios dc Bra-"** nc, enchem dc pessimismo.

or outro lado, é preciso perguntar ainda se depu-l(!os c senadores estão dispostos a sacudir as canga-05 dc unui vez por todas. Afinal de contas não c pc-r demais quc, um ano depois dc aplicodas as sanções'"ira supostos corruptos e subversivos, ao menos se"ihcçam as razões pelas quais êlcs foram considera-"" como tais e mereceram as penas a que foram con-E"odos E, para as injustiças, quc se possa recorrer

•"ode,* Judiciário, perante o qual o Governo exporá'« rozòcs, provando o alegado É isto o quc êle não

0 'ar.cr c, por isso, procura fugir ao desafio da Co-• Mista

Supremo Manda Libertar Tenório MasExército Mantém Elói Incomunicável

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IflH MâÈÈmi:: - JÉ> P"h ^í^fe*»>^^»3L iJL- i

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B"*' FNEF1CIADO com vma ordem cle habeai -corpus qur lhe. foi concedida, ontem, pelo SupremoENEFILIAUVcom uma "™"™ vaíaliclo

Tenório Cat-alcdntf esperara, esta manhã.

Elói

DENISEESTÁSALVA

wÊ *>B

'•*^íil*i&!Íi»*^^T^

¥,'.:J.M

Dutra c mantido incomunicável Vasco SuouMAURO AGUARDA HORA JUSTA Mas Venceu

ImBiV 'iiEtirl^FiM^ f"' '\^'i^i*W^Íiii1'W»^B i^^itrTiw' -:¦ »H^EVN»^li*»^H ¦«^^?"'ÍjKeS•.f&Bmfâi4rrÍ2&?&jS\*iC9b[\*. -**-%- -'-x<.^*KJ*v^3vv^38^1<S*|||||||||Hfc^^JnMfl .->:¦-": > ¦ **¦¦ l^H^ 'Vlr^j^H^^^WM»V^»^»KAM»>«IB4i

"*"- ?».','.'a^. Çíí''- »r^<A^*'i^^^i^B^a|^vBuífln'Sj^^»^B0^»ff'95l iBfilu^S>f^^i^u^^r£. ^te*-" •**£"* • •

TRANQÜILO, tmperturbà-

vel, em seu retiro ro-iunídrio. no inferior goia-no. o Governador depostoMauro Borges Cfotol aguar-da a hora justa, asseguran-do que voltará "no momen-to oportuno". Locali:ado pnrUH. quando, cem dias de-pois de sua deposiçdo doGoverno de Goiás, divide nseu tempo entre anotaçõesáo livro que pretende lan-çar afe; lins de julho e pe-quenos trabalhos agrícolas.disse saber que "todos es-peram um pronunciamentode minha parte, a partir riomomento em que sai doPalácio das Esmeraldas.Mas isso será contado de-talhadamente no livro aueestou escrevendo. Ai. então.o povo brasileiro e. parti-cularmente. os goianos, te-reio uni depoimento i?nl efranco de minha atuação áfrente rf" G o v f r n o deGoiei.s. desde o cJ:n em m.f*UíSliml o c-arejo eiíc o ms-fnnfr em que (uí c'a'tadiinjustamente pe*Io GorírnoFrricn'" O refiro f-sponfri-ne*o do Sr. Mauro Borgesnâo o impede de acompa-nhar pelo rádio e os jornai*que lhe cheç-am às mios. aviarcha dos ceonfecimen-tos. (Leia no 2.° rodftio I

•* *^--'^ --MS^I-ãi:**^ »T; v.^1'..*«^

^^ jM '-, ¦r''^&jf^F^A*1 JhS^Ski *TV' jj^bl^»Wb !' JWMfcjv- ^^j. j6"^jt

K *^j $b*,'*i,'*::' '

1PRESENTAKDO excelente tute

no.s pr mrir-is 45 m"ilJ* "". o 1'asriein Goma renreti o Se3o Ponio por :u.onlem no Mareiceiní com ejo/s dr Lui-zinho e Lorico. Na etapa una'cainos complicaram o i.'><7"> c tu-ramqw ^uar muiío pnra caranf.r o rifei-nei No fofo /'a defende aco.sado pnrVàlfer. (Lçic no segundo caderno

áfflfo ® J MBBW

wo »5ifiif/JB^ áf^ ,^^

(LEIA NA PAG 5)

T-ftWONTEVIDÉU ÍPeloiTM teie*fone'! — Jáeste forc: ae perigo a

menina Denise *íiího do

Sr João Goulart, atrope-iaaa terça-feira, quan-cio atravessava o Rua

Wilson, em frente a sua

casa no capifa1 uru-

guaia. Quem deu estainformação foi um em-

chegado dc Presidente

deposto, que a hora daligação estava cusente

com Dona Mona Tere-

sc. ambos no SanatórioAmericano, onde pas-scram a noite à cabecei-rc dc leiro da filha. Asradiografics não cons-tetaram qualquer lesãomcis grave Denise ma-chucou a cabeça, per-nas e braços. Deve vol-tar para casa hoie Já

ontem à tarde ela ha-va melhorado sensível-mente, segundo o bole-tim oficia! distribuído

pelo medico da família.

C mesmo boletim acres-centavo que por ordemdo Dr Júlio Raul Mez-zero. Denise continuava"em observeção", poisc gc!pe na cabeçc po-c c r i c ter provocado"rraumafismc cranianoencefálico" As autori-dacies òc 1 0 c distrito daPolicia de Montevidéu,

que investigaram o aci-

dente informaram queo automóvel otrooeia-

dor. matricula 531 765,

e^a dingide por Aitre-

do Isidro Alberto Karik,

de nacionalidade árabe,

ce 38 anos de idade.

Karik. prestou declara-

cões no distrito, depois

do quc foi liberado

-fi!: m-iflmmi¦

\ .:-3'. :--*«1

^smmmâMíM^t^ÈÉMmi^m^^

DEFICET IiHA, ^^ PASSA

tLELA CONGRESSO NA TAO

1 '. -A *-? T7T?r *W$?Píi.,v:.r;,'w;"%»^

PAGINA 2 Quinta-Feira. 8 de Abril de 1965 ULTIMA HORA

MOEDA NOVASAI EM MAIO

Segundo anuncia a Casa da Moeda, deverão entrarem circulação já em maio próximo as novas moedas deCrS 5, 10 e 20, cuja cunhagem está começando hoje. átarde, a pedido do Banco Central, ante a falta de cédulasdaqueles valores. As moedas serão de alumínio e cobre,lendo no anverso o mapa rio Brasil e. no reverso, o res-pectivo valor. A produção diária será .rlc HOO mil unida-des para uma encomenda dc 7 blhões c 100 milhões decruzeiros. Sorào cunhadas, mais tarde, as de CrS 50. 100e 200.

Castelo dá Nomes Para o CMBRASÍLIA 'UHl — O Marechal Castelo Branco enviou

mensagem ao Senado submetendo os nomes dos Srs. RuiMagalhães. Dênio Nogueira. Aldo Batista, Gastáo Vidigal,Casimiro Ribeiro e Luis Biochini para o plenário do Con-selho Monetário Nacional.

Estado Atrasa o PagamentoA Secretaria dc Finanças eslá anunciando para a pró-

xima segunda-feira, dia 12. o inicio do parlamento dosservidores do Estado, relativo ao mès de março. Em faceaos dias santificados. os funcionários dos lotes 10. 11 e12 receberão seus vencimentos com mais de um mes deatraso.

Mandim de Olho Nos ÔnibusO Secretario de Serviços Públicos, General Salvador

Mandim. aguarda o pronunciamento da assembléia rioSindicato de Transportes Coletivos, marcada para hoie.a fim de derinir a posição do Governo diante da preten-dida majoração no preço das passagens.

Bombeiro só Casa Com LicençaO "Diário Oficial" da GB publicou decreto du Gover

nador do Estado estabelecendo normas para o casamentodos militares do Corpo de Bombeiros. O matrimônio so

pode ser contraído mediante licença previa, assim discriminada: do Comandante-Geral para Oficiais e Aspirantes,do Comandante de Batalhão para as praças. Diz o decretoquc o pedido poderá ser negado -casos de interesse mili-tar ou de absoluta necessidade dc serviço".

Faria Lima Assume PrefeituraSAO PAULO (UID _ O Brigadeiro Faria Lima e o

Deputado Leóncio Ferraz estào sendo empossados hoje.em reunião extraordinária da Câmara Municipal, nos car-gos de Prefeito e Vice Prefeito da Capital, eleitos pelopovo.

FAB Quer Ponte Rio-NiteróiO representante do Ministério da Aeronáutica na Co-

missão Especial quc estuda a ligação Rio-Niterói já con-cluiu seu parecer, opinando pela construção de uma pon-te sóbre a Baía da Guanabara. A tese c apoiada pelo rc-presentante do Governo da GB.

Veio do Peru Operar CoraçãoEstá no Kio. desde ontem, a fim rie submeter-se a

uma operação de emergência no coração, o cidadão pe-ruano Siegrido Faria Vasques. revelando o medico Al-fredo da Silva Viegas que a intervenção atingirá a estru-tura inferior daquele órgão.

Cigarro Não Vai Subir Agora,Os trabalhadores da Industria rio Fumo vão receber

um aumento, éste mês, mas ésse falo não será motivoa novo aumento, já, do preço dos cigarros, afirmam opresidente do sindicato rins empregados, Antônio Gon-çalves e. lambem, o presidente dos empregadores. CarlosGuimarães de Almeida,

CACO Muda Mas Não FechaReunida á noite passada, a Congregação da«Faculdade

Nacional de Direito manifestou-se contrária a solicitaçãodo Diretor Hélio Gomes, que pedira o fechamento doCACO. e decidira transferir a aeremiaçáo para oulro localTal deliberação, entretanto, só poderá ser concretizariaapós. a rc-uniâo do Conselho Universitário, hoje. qui. apre-ciará o a-sunto.

Leme Abre Crédito à LavouraO Ministro Hugo Leme. ria Agricultura, assinará hoje

mais sete contratos com bonco- oficiais c privados, pelo«quais a Coordenação Nacional de Crédito Rural abre cró-ridos no valor de 11,6111 bilhões dc cruzeiros para finan(¦lamento a lavoura.

Ex do Rabelo Jantam AmanhãVor iniciativa dc um grupo de ex-alunos do Instituto

Rabelo, será realizado, amanhã, às 20h30m, na Churrasca-ria Recreio, um jantar de confraternização, devendo osinteressados em comparecer a ésse reencontro de colegasconfirmar sua pre-ença pelos telefones 54-2055. an SrNewton Carvalho. 22-1C1K. ao Sr. Valdir Figueiredo, e42-4050, ao Sr. Lindoval de Oliveira.

Queima de Comuna é "Crime"SAO PAULO il_'lli — O livreiro Eloal Baer foi preso

pela DOPS por estar vendendo, por preços "muito baixos". livros de autoria de Stalin. Lenin e outros autore-comunistas A queima foi suspensa e o livreiro acusado dc"subvi' tivo .

Estado do Rio Tem Novo ViceA Assembléia Legislativa rio Estado rio Rio elegei

esta manhã, oara o cargo de Vice-Governador. o DepuladoTeotónio ric Araújo

Atacaram o Policial a lirosAcha-se internado, em estado deserperador no HCC

o stiarda-notumo Altino Pereira rir Nova Iguaçu at.->endo a tiros p"r indivíduos não identificado"estação.

aquela

Via o Tiroteio e Levou RalaO comerciante Edgar Correia, do '17 anos foi baleado

ontem a noite, quando assistia ao tiroteio entro marginais,pelo maconheiro Joãorinho ri.- Ta!

Presos Com a Mãn na MaconhaAgonies da ti' llll prenderam 'in llac-ran"- onlem

i no *.',-:'i-_-uc r no !•'-!.-" 'i. ... trafie.-.ntcs ri,, ma-unha Joa.quim de Almeida Oliveira e Cristiano Camilo

Fogo no Ônibus da CometaO ônibus de r-h/ioa SP 81-2328. ria Viação Cometa, que

fazia o percurso Hio Belo Horizonte, fm totalmente ric-truírio por um incêndio, onlem à ni.ite. na Rodovia Wash-ington I-uí.v Nâo so reL'iMrar.'im vítim.Vr

Caso PanairAnda Hojeno Traha5ho

BRASÍLIA (UH' — Anunciap Ministro (Io Trabalho. Sr.Arnaldo Sussekind, quc lerãoandamento, hoje. as conversa-ções com os dirigentes do Sin-dicato dos Aeronautas para oaproveitamento rio pessoal daPanair nos quadros do SAPSe SAMDU.

Por outro lado. receberá,hoje. aquele titular, os parece-res das Confederações ric Tra-balhadores sóbre o parcela-mento rio 13." salário.

Enquanto isso. será entre-gue ao Embaixador do Brasilem Lisboa uma exposição só-bre a situação em que sc rn-contram, ali. 91 empregadosda empresa cassaria. Quanloaos bens da Panair, montama seis milhões de escudos,mas a VARIG, sua substitutanas linhas aue cobrem Port"-gal. náo se responsabiliza pe'nsolvência dos respectivo- (ic-bilos.

Marinha Toca Silêncio c Leva Flores a Saldanha

A'mirantc lv Fe':pc SaldanhcCiinilèrh dc Sio .loãc, Ih. viu

túmulo, em nome Uo 1." Dis r.'o c otetros executava o taqw <l • •-

eendente 0 retoSu/, no din -.'¦/ de

,ARA entregar ao presidente do Tribunal dc jtiça do Estado do Rio, Desembargador Saulitabaiana, a ordem de habeas-corpus concejda ao Deputado cassado Natalicio Ten<j,Cavalcanti, pelo Supremo Tribuncil Fctlcro!

rodaram.os Deputados Henrique dc La Rocquc Al,meida c Esmerino Arruda, até a madrugada dc L

por diversos municípios fluminenses, õ procurumagistrado.

O 11!)" aniversário ri- nascimento doreverenciado ontem pela Marinha no/lares foram d positadas em seuenquanto um corneteiro do Corpo dc fmt-s, entre outros, o Almirante Saldanha da Gama. demorto cm combate em Campo Osório, Rio Grande do

G a uni¦ous coroes

¦ i Cluhe Naiiil.envio. Presen-rio Almirante

iunho dc 1.V95.

ma

TANCREDO: SALÁRIO NÂO DEVEja rsas, PM E^ife 8 P u"9 P W*% /f"^k B I I /**% F*^ /A^\ (f* íP5^ S Sil ü S

Ganhalusive no

éco cm todo o PaisCongresso — onde o

repercutindo intensamente In-Deputado Taneredo Neves, do

deve reduzir salário, masPSD mineiro, declarou que "nao

os lucros" —o movimento contrário à diminuição dc vencimen-los do funcionalismo publico e dos salários pagos, a qualquertitulo, nas empresas particulares.

Sucedem-se os pronunciamentos dc repulsa ao projeto go-vcrnamental, no momento cm que sc instala a comissão mistade senadores c deputados incumbida dc dar parecer sòbrc aproposição oriunda do Ministério rio Planejamento, sendo gran-de a apreensão manifestada pelos servidores, em face do anun-ciado corte. p. ccisamente quando sc acham cm campanha pornovo aumento, ainda éste ano.

em Empresas ric Transportes Coletivos — vai trazer mais difi-culdades à questão salarial. A reivindicação de melhores sala-rios suigc. justamente como efeito da inflação e da carestia. enão como causa. Em vez dc efetivar uma política antipática eprejudicial, o Governo deveria cont- --'rit o <- -'-'ir as indústrias,para evitar o desemprego".

Condenação

InconstitucionalA opinião predominante entre os legisladores é a de que a

medida proposta atenta contra a Constituição, pois fere o pnn-cípio da igualdade de todos perante à lei. Êsse mesmo ponlode vista foi expresso por vários juristas, que condenam, porésse motivo, a redução preconizada. Salientou o Deputado Vas-concclos Torres, do GTB fluminense, "a cirurgia política nãopode cortar o estômago de ninguém", ao passo que o SenadorAlrjísio de Carvalho, do PL baiano, disse esperar que "o Legis-lalivo examine, como espirito público, a medida e, deliberamdo aprová-la, inclua, na drástica taxação, os subsídios dos par-lamentares". Tal inclusão nào é, porém, considerada provável

Reação

Além dessa declaração do Sr. Arlsteo Brcda. a reportagemouviu de outros dirigentes sindicais paulistas, palavras dc con-denaçáo ao projeto do Ministério do Planejamento, que preten-ric reduzir os vencimentos e salários acima de CrS filio mil. En-tendem, os lideres das entidades representativas dos trabalha-dores de São Paulo, que a medida, se vier mesmo a concreli-var-se, nào irá beneficiar os seus liderados, uma vez. quc o cuslorie vida não irá baixar, como prevêem as autoridade* financeiras.

DiferençaApressou-se o Governo, diante (In repercussão negativa.

nos mnis diversos círculos, obtida pelo projelo apresentado ãconsideração da Câmara e do Senado, a esclarecer o scguinie:.iç-j O desconto não atingirá os vencimentos dos funcionários

estaduais c municipais.O corte só irá alcançar a diferença entre o salário efeti-vãmente /pago c o limite estabelecido na proposição."Faixas"

Como não fôsse èle encon-Irnriu cm parle alguma, deixa-ram os defensores do ex-par-lamentar a entrega da ordemdo STF para hoje. no expc-ciente normal da Justiça, paraque seja expedido o alvará ricsoltura cm favor do Sr. Teno-ro Cavalcanti, preso, há 205dias. na Casn ric Saúde c Ma-lernidade Sào José, cm Duquede Caxias.

A DecisãoFm sua sossáo de ontem,

decidiu o Supremo Tribunal,acolhendo os argumentos doDeputado Henrique de La Roc-que. conceder ao legisladorcass.-irlo. o habeas-corpus soll-citado. A decisão foi tomadapor 7 velos contrn 2.

Uni decisão dc 24 de marcoúltimo, o STF resolvera d-ter-minar ao Tribunal de Justiçalluminense, urgência no julga-mento do recurso ap>-es- ntndo(ieia promotoria, contra ueei-soes dc dois juizes que impro-i.iniciaram o parlamentar. Có-mo não havia sido atendidaalé onlem, a Suprema Corteconcedeu a ordem, mandandoquc o paciente fôsse pósro emliberdade, situação em queaguardará o pronunciamentoda Justiça do Eslado do Kio.

Momentos antes da su > li-bertação, o deputado cassadoTenório Cavalcanti declarou,na Casa dc Saúde onde es-ôve(letido. que recebeu a noüíciada libertação "com alegria etristeza". Alegria porque oSupremo Tribunal Federal con-linua dc pé. enquanto a Naçãopermanece dc joelhos; tristezaporque saí de uma prisão ondehá paz para uma liberdade deopressão". Declarou ainda quc,cm liberdade, tentará conse-guir do Ministro da Justiça,uma definição sóbre os direi-los civis rio "cassado",

¦'i vo:.sào do

a

A ameaça de corte do.s salários está encontrando, lambem,lorte reaçào entre os assalariados, lanto no Rio como cm SàoPaulo e nos demais Estados, sendo o pensamento unânime dostrabalhadores no sentido de repudiar a providência sugeridaaos congressistas pelos técnicos quc assessoram, na esfera doPlanejamento, o Marechal Castelo Branco. Para o líder sindi-cal paulista Wilson Abílio, "a redução salarial já existe, é umfalo consumado, pois o custo dc vida em ascensão diminui o po-der do compra de iodos os ordenados". • •¦' ,

SacrifíciosObservou o diretor rio Sindicato dos Trabalhadores na In-

dústria do Energia Hidrelétrica de São Paulo quc "a redução,no momento em quo a Comissão dc Reforma da Lei Orgânica dePrevidência Social pretende aumentar as contribuições aos Ins-titutos de 8 para 0.2':. resultará em mais sacrifícios para o.- játão sacrificados trabalhadores"."O novo aspeelo ria política de salários do Governo — ric-clarou. por sun voz. o presidenle do Sindicato rios Empregados

desse modo. ric pagar CrS 5 mil quem perceber, porCrS fiõll mil mensais, sofrendo os salários superiores

Teráexemplo,a CrS Í1Ü0 mil e inferiores adentro destas "faixas":iCT Salário de CrS 900 mil.

CrS 1 milhão o desconto ric

CrS 2íi nu!.

15'.

Desconto rie Cr? lõ mil. num tolal ric CrÇ 35 mil.

O corte,entro das

parn o-mesmas

saláriobases.

rie do

EmpréstimoChamam os técnicos do Mini-iéno rio Planejamento a aten-

ção pnrn n circunstância de funcionar o desconto, pnrn os quoconcordarem cm adquirir obrigações rcajusláveis do Tesouro,como "miro empréstimo compulsório", a ser devolvido, comolodo empréstimo. Dizem, ainda, que "a- empresas poderão dis-tnbuir entre os sous diretores e empregados ações cujo valorcorresponderá no rios descontos determinados pela lei", náohavendo, '.'in i;il caso, desconto cm dobro,

DesempregoPõe S. Pauloem Pânico

SAO PAULO 'lili — Qua-renta e oito mil operários de-in i l i ri o s pela indústria, cmmarço, so nn Capilal paulista,secundo pesquisa realizariapelos -elòres mais responsa-veis ria produção, dão umnmostra dn crise econômica quese desencadeou no Iv-Uado. cmcon.seqü6nt\a ci;i política dcestabilização proposta pelogoverno dc 1 " rio abril, ftsscambiente do intranqüilidade

quase pânico generalizadoque sc espraiou primeiro

na indústria, agora atinge ocomércio que. ao contrário (lnotimismo com quc encarava asituação em dezembro, j.i ari-r-ta a linha rio pensamento rinFederação da- Iníi-.Mnas.

Produção a PiqueEnquanto o- setores indus-

(riais tóm em mão- as estai is-tiras assustador,!- rio quadrodo desemprego nn Capital —B por cento em março — oRaios-X do último més na in-dús.lria automobilí-tica alarmamais ainda os meios respon-sáveis paulista- em março osetor rie veiculo- agravou-semais ainda, entrando nn árearia indústria ri" elelroriomes-ticos, eletrônica o léxiil

A produção ric nin-ço nas11 indústrias ric veículos caiuern 30 por cer.to cm relaçioan* nómpro* rlc janeiro '¦ ii-venria« náo aiineiram nempor remo. Quanto a comer-riali/íiCíf a queda -upcnur ;\mriarii 'ln prorim ao ric .ano -ro r ruas'- -iti;i a r.da. poi»pxi-icin e-toque intocadosdesde aque1'- me- Algumasfábrica- nnn trabalharam crumarço mai- rie 10 dias c a me-riia neral aproximada o >"itorno dr quin/c dia* ótci- <'>'*produção A continuar ii"--.iti-nriõnc :,. ocorrerá a cm*-ar;'i'i rir T)0 por cento fiolor ri.- autopeça-.

'iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiii!iii,:iiii:ii!íi!;iiii!iin

I PARADA DE "ESTRELAS" N TdO 1800"

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wsmmmmtm^mms!i8^m^m-mmi!ímsmamS^ =entre o ptililicn a campanha promocional H

rm benefício da arte cênica nacional e dc seu; —= intérpretes, com a anula do Sr Abruham Medina, o conlfcido homem dc empresa, 0E v/_, resolveu conceder aos freqüentadora, rios nossos teatros desconto especial nas dei- =FEj /!''.,(!, e/eluadris no "Ria 180(1". o pitoresco restaurante dn Praia de Ipanema nnrle == hasta apresentar o canhoto rio ingresso A iniciativa loi mir,'., bem recebida rer artistu-, S^ e rlirrtorrs. que tem ido manifestar dquele empresário os "qra'lerimentos ria classe'a íõ= ou, pe,- encrin. por mais essa promoção rm tavor rio piíhlicn que cosiuma ir ao teatro =jÜ .'Tn loto o cantor Pm Ribeiro r a atriz Fernanda Montcncgro com o Sr Medina S

filllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllH

IPM de Julião

>v-

PASSATEMPO TURFISTA"BETTING"-DUPLO DO POVO DE "UH"

Prêmio no valor de CrS 100.000, 00CORRIDA DE

11-4-1965CUPAO N.° ._

PASSATEMPO TURFISTA"BETTING"-DUPLO DO POVO DE "UH"

Prêmio no valor de CrS 100.000, 00CORRIDA DE

11-4-1965CUPAO N.° .._._

MacedoA frenle única paulista con-

lm a estagnação iorna-se. an-le n a-iiavaiTiento rin situação,ur.:, entidade palpável quereúne desde os Campos F.lisiosalé a quase totalidade da in-dústria nacional e os setores(anteriormente refratários) docomércio A luta rie—a frentecontinua a»é agora dispersiva,mas setores dirigentes ria ni-dústria esperam poder cana-lízar tftda essa massa rio apoiocm torno da.s reivindicaçft"sda Confederação Nacional daIndústria — o único remédiocapaz rie ri"ler o "rrnrk".

1 '¦ Pareô dns¦'liETTltiaS'

2 " Pnreo ri',"-BETTINGS '

3" Pareô fios"BCTTINCi"

I" Parco do'"Dr.TTINOS"

2'' Parco dns"BEI T1NGS"

'." Parco dos¦BETTINGS"

Nome

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I d.i hlM.SIllN

MilitaresO STF também concedeu, por

u n an i midade, habeas-corpusimpetrado cm favor ric unisuboficial e dezessete sargen-los, alguns demitidos « outrosexpulsos dn FAB, que Sc en-contram presos na Base Aérearie Salvador desde junho rionno passado. A decisào. adotaria em virtude do esgotamen-lo de todos os prazos para ooferecimento da denúncia, be-neficia o suboficial GeraldoSantana e os Sargentos Ria-nucl Gaspar. Gunraci Fernan-des de Oliveira, DjalmaAguiar dc Sousa. Manuel rinSilva Barros. Antônio Bispo ricFigueiredo, .losé Luís Sobri-nho, Anclson Menezes dcSousa. Murilo José Guedes. Eu-rilo Campeio dc Assis. OscarMercês, Agenor B e r na idoMartins e outros.

Também por estarem presosfoiu do prazo legal, no limGrande do Sul, foram beneli-ciados com "habeas" JorgeAchulti Matcci. Augusto Gal-innrinl Flores. Baltazar Melo.Francisco Paulo dos SantosLemos, Arlur Pereira da Silvar Guilherme Jardim Nunes daSilvn. Por entender que o rou-bo rie armas é crime rlc natu-n zn militar, o STF julgou-seincompetente pnra julgarhabeas-corpus impetrados cmfavor dos autores de furto riearmas no Tiro ric Guerra ricAnápolis, durante os aconteci-mentos que culminaram coma deposição do Sr. Mauro Burces. Um "habeas" om favor rioPadre llosana, assassino rioBispo rie Gnranhuns, em Per-nambuco, tnmbém foi negado.

Contra Cassaçãoo primeiro mandado de sc-

gurança apresentado na Ju.-U-ça contra a cassação rle direi-los politicos. quase foi a Jul-gamento. ontem, no SupremoTribunal Federal. 0 processonão foi apreciado por ter sidoapresentado pelo seu autor —Basílio Abude. Prefeito cassa-du de Paranaguá, Paranádois dins após o prazo ric 120estabelecido para a defesa dosprejudicados. A ProcuradoriaGeral rin República, uo seu pa-recer. além de considerar omandato "Intempestivo", disseque os atos rio comando supre-mo da revolução "estão .sen-los rie serem apreciados p"laJustiça".

lido pelo acusado. Sr-t,. ,,tros votaram pela eonver ¦'do julgamento em diligéiJ!enquanto os Ministros l.|inBrainer, José Espíndola r »ves Cabral adiantaramção contra <i eon et»!habeas.

O advogado Sobral Pin|0na sustentação oral. disse quto "o único pecado ric JuMãoé o dc não ter formação cul.lursil, filosófica o religiosjsuficientes pn';i manter um_idéia como a cli.r- Ligas, cmquadros que nno se conlmidisseni coni o comunismo". Jio Procurador Geral da .},.-..tiça Militar, Eraldo Guci.oLeite, culpou Julião pela |0me "ainda bojo existente ntNordeste", acusando-o dc or-ganbar uma espécie de "cx-,;.,,cito popular revolucionário,visando a realização da.-formas".

Com ArraesEstá tudo acertado para

realiz.ação de umn entrevistahoje, entre o Sr. Sobral Pmc o Governador deposto «Pernambuco, Miguel Arrar-nO advogado não quis cond.,mar o local da prisão do n-governador nem o horário doencontro, assim como não quisío-necer o nome da autor:dnde quc lhe concedeu a autorização. Em declaraçõesUH. o Sr. Sobrnl Pinto (ic,mentiu tenha sc avistado como Sr. Miguel Arrues filas atrásRealmente, havia obtido au-torização pnra comunicar-secom o seu cliente mas desisUu depois dc passar por vj.rios escalões, pois um oficialinsistiu cm permanecer ,i _c_lado durante a entrevista.

A respeito do habeas ->mfavor de Arraes no STF.Brasilia, informo1 ter pedidono relator, Ministro EvandmLins e Silva, não o colocas!»em pauta ontem, pois preten.de eslar presente mirante «julgamento. O ciso deveráser apreciado na sessão d)próximo dia 21 Esclareceiainda o advogado que o faliric o promotor dn 7." RH teioferecido denúncia no pincesso contia Arraes. nâo deixaprejudicado o pedido dc ha-beas-corpus. Èle continuar!sendo sustentado com \a".na incompetência rin JustiçaMilitar, mnn vez que "5o himais excesso rio prazo, porcausa do oferecinn me da dnúnciii

>"-ih i-iii no rovo sin nsir pili. JiiiK.v l luli llraillel-"K«*Enlann*ii!ii cin P.tsvMrm-

(Taria Patente li-ili-r.il nú-l'l III.II III.MII. .

DecisõesPor unanimidade, o MM cr.

cedeu habeas-corpus an Professor Eli Benini Garcia, n-loclrático de Antropologia <iUniversidade ric Minas neicuia prisão preventiva fora df.cretaria pelo Conselho de Jn1tiça da Auditoria ria 4." RénanMilitar. O Ministro Murcel He-sendo, relator do "hnboa-" nifavor rio Professor Garciapetrado pelo advoearin F.varifto de Morais Filho, pediu |i '

ridade pnrn o juInani"iiio iíoulro. idêntico, em favor dlProfessora Marilda de Almei-rin Trancoso. Foram roncetli.rios ainda habeas-corpus em la-vor de Olacflio Afonso dc Sou-ra Telsuo Nohnrn Manuel l

gueira. José Carl"- Camp»»'1'ercz, Cláudio Auüii-to Coloi»bani, Ângelo José D"linnto 'João Batista Vilanova ArtiSí inegados os pedido- para ns«marinheiros Reinalri" Ih l!,,,!'(lotli e Edson Nir nr- IJuares-

Nilo Verlenc l.opes PeretJoão Gnusto (Io SacramnlFilho. Edson rio« Sani"'.

Wiics Jost,,.,i Hibcin

11:1)0

ma;

IoFrancisco Pereiraric Albuquerque I!"Elivnni Gonçalves Iro. Celso Marconi d'- Medem»

Bali-la Nei oiLima o Joãoquatro últimos de Pi

ChinesesDepois ilo 25 minut'

nião secreta, clecidii:que os chineses porieraiexpulsos pelo Perior Ksem a concessão «Iccom base no parecer dn ^curador ria Justiça Militar,Gueiros Leite, mesmo na P"dência rio processo ciiininiii"t'llt

dn »

STMi rer

diluidiilio.

, IT*

(i Superior Tribunal Militarresolveu, onlem. no apreciar ohabeas-corpus impetrado ''")favor de Francisco Julião, con-verter o julgamento em (lili-tfòncia. A rc nlução foi toma-da om virtude rio o jiii/nurii-lor rin 7." I!M. nn resposta nopedido de informações rio STM.nno espeeiliciir o crime come-

que respondemcoin recurso n -¦próprio STM. Adinheiro e rios vtneses ficou parana sessão de sxima. com parecei

os ier i«

liberação «'alorc-dns*

, ser discutiuexta-feira i'^

riu relator.Ministro Murgel d.

Tribunal W.p,,.-rii(:f

A decisão do i i.-cr favorável á Ipmbnrqite riostalvez, no próximo

chino-i-dia 16, l'e!'

"Svvissmr". Permaiicr2-1 horns em Berna. («em a cargo rin Emba»Paquistão.

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ULT'MA HOBA

MMM iiCOLÉGIO BENNETT SOBO REGIME DO TERROR

LUNOS do Colégio Bennetl

voltaram a sofrer persegui-

ções de caráter ideológico,

, - Cm represália à publicação

de um jornalzinho mirneografado,

o "Regra 3", no qual denunciaram

QS arbitrariedades ali praticados

sob o comando da Reitora, "Miss"

Sarah Dawsey. Os alunos foram

presos e submetidos a interregató-

rio pelo Coronel Gérson de Pina,

do IPM do Ministério da Educa-

ção, que já se notabilizou por suas

violências.No jornalzinho, os estudantes

denunciavam que a Igreja Meto-

dista do Brasil, à qual pertence o

tradicional Colégio, nâo conseguiu

resolver o problema "mais dificil

que enfrentou até hoje", qual seja

a coca às feiticeiras desencadeadas

no Bennett após o 1 ° cie abril e

que já resultou na demissão de

quatro professai as como "subversi-

vas"( na dispensa de dois outros

olravés de acordo e na demissão

a pedido de mais 12, solidários cem

os colegas.A prisão dos estudantes foi ape-

nos um nóvo capítulo da crise do

Colégio Bennett, onde há dias seis

professoras — Sras. Dinorá Vital

Brasil, Irene Marques de Queirós,Dina Venãncio, Isaídg Bezerra Ti-

soot, Albertina Damasceno e Ma-na Luisa César — foram intima-das a comparecer perante os res-

ponsáveis pelo IPM do Ministériodo Educação, que lhes exigirem"melhor comportamento". Agora,"Miss" Dawsey solicitou aos encar-

regados do IPM que convocassemmais seis professoras, sob a alega-

ção de que elas "não se estão com-

portando bem". Das seis, quatrotém mais de 25 anos de serviço noBennett e duos contam com móisde 15 anos.

Revelam os estudantes, no "Re-

gra 3", que a Srta. Sarah Dav/seynão poupou de acusações maçar-tistos nem mesmo o Bispo da Igre-

ja Metodista do Brasil Rev. JoãoAugusto do Amaral, que decretaiaintervenção no colégio e a afastarada Reitoria, em face de seus des-mandos." Mobilizando um grupo defanáticos, D. Sarah conseguiu queo Bispo a reconduzisse ao posto,depois que seus agentes o acusa-ram e a outros quatro pastores me-todistas de "comunistas" e "sub-

versivos". De outra fei*a, D. SaraDawsey chegou a interromper umareunião de membros da Igreja Me-todisia com o Bispo, no Bennett,sob o pretexto de que

"estava ha-vendo uma reunião de agitadoresno Colégio". Nessa como em ou-trás vezes, a Reitora chamou pcli-ciais, que já invadiram o Colégioaté de metralhadoras.

Os professores acusados seriam

julgados por uma comissão de in-

quérito, formada no principio doano, mas D. Sarah Dowsey oonse-

guiu dissolvê-la, alegando que seusmembros — Reverendos ValdemarFigueiredo e Messias A. dos Saniose Sr. Raul Resende, membro daIgreja há 20 anos — também erem"comunistas".

A Corrida do Emprego.¦.yyyyyy

Flash

O Banco tio Estado da Guanabara encerrou ontem as inscrições ao con-curso de escrituraria, ns quais durante três dias atraíram uma mulli-

dan dc can d, o vios. grande purlc dos quais dormiu na calçada do Mara-cana, para assegurar a vc:. Em face da afluência de candidatos, o Bancodecid-.i l.milar o número de inscrições, distribuindo aos que estavam na

fiid 1 50(1 senhas no primeiro dia, 1.500 tio segundo e duas mil ontem. Ape-rm da pielcrn dc interessados, o emprego nada tem de excepcional, salvo ohorário corride do.s bancos: o salário oferecido c dc apenas CrS 100 nulmensais, ou um salário mínimo e mem. As provas servo iniciadas vn dn-minou, e tocícs r/uc passarem serão nomeados. tfoto dc Inano ierrera

Jaguar e o 1S.° PartidoElói

Í^^^P"' Con v

Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965

nse noPÁGINA 3

Livro Dirá"a VerdadeSobre JK"

P,l*:'.n HORIZONTE (UHl -"A verdade sobre JK*1 c o_ tl-tulo de um livro de 31 pá:*i-nas, escrito pelo nemitadoAníbal Teixeira, contestai),do Iodas ai acusações feita**pela "revolução" ao Senadorcassado, que foi lido peln seuautor, ontem, na tribuna daAssembléia Legislativa de Mi-nas, para constar dos anaisantes de ser distribuído, ain-da ontem, nas ruas dc Bll.

O Deputado Aníbal Teixel-ra. an lançar seu livro cm dc-fesa do .IK. afirmou que foiutn dos lideres da chamada"Mobilização Democrática Ml-nniia" e apelou em nome dopovo brasileiro, -para qun sefaca Justiça a JK. restabele-cendo. sem delone.-.s. os direi-los politieos que lhe foram m-justamente cassados".

O livro do Deputado dedicamn capitulo inteiro á obra ad-ministratlva do Senador, cassa.dn Juscelino Kuhilsehek. des-tacando o desenvolvimentis-mo que a sua atuação na yl-da púbica desencadeou. Nosdois capítulos seguintes, o Sr.Aníbal Teixeira destaca a a-tuacão do Sr. Juscelino Ku-bitscheck contra o comunismo.. a corrupção, relacionandodiversos órgãos de orienta-ção comunista que foram te.liados por ordem do ex-Pre-sidente da República. Frisa oDeputado, sóbre as acusaçõesric corrupção feitas pelos -re-voMicionários"' contra JK. que"os oficiais inquisidores f*avtaram milhões de cruzeiros emvi? —n.s para depois trazer apúblico o que é de um ridí-culo revoltante".

SOMENTE

dentro de uns vinte anos, segun-do os planos da Reforma Agrária queestá sendo elaborada, e que será bron-do, poderá ser debelada a crise ag^ico-lo que o Brasil atravessa — declarou,

ontem, em entrevista d imprensa, o Sr. Paulo de As-

sis Ribeiro, Coordenador-Geral do Grupo de Regula-

menteçáo do Estatuto da Terra 'GRETi.— Talvez — acrescentou — as principais ten-

soes sejam vencidas daqui a uns oito anos e, prova-vclmente, dentro de dois anos serão atendidas 40 mil

famílias nas áreas críticas.Em sua entrevista, que visava prestar esclareci-

mentos sóbre as atribuições do Instituto Brasileiro

de Reforma Agrária (IBRAj, do Instituto Nacional

dc Desenvolvimento Agrário UNDA) e sobre as ativi-

dades do GRET, o Sr. Paulo Ribeiro ainda afirmou

que até o fim do mès seráo estabelecidas as áreas

de prioridade dc emergência onde c:veráo ser inicia-

das as reformas.

Inscritos J.292.297Eleitores no Estado

O oresidcnl» enn exercício do Tribunal Regional Eleitoraldí. Guimabara, Desembargador Joáo Coelho Brinco deu ciênciaaos sms p5'C!i de çu» o Estado, ate 31 de dezembro de 1944,tinha inscritos no TRE cerca de 1.2V2.297 eleilorei hab'li'edosa vetar. Ko último mes do ano que se findou, por vários mo-tivos, foram cancelados 412 títulos. Paralelamente ocorreu »Insíriçío de 4.208 novor, eleitores, que se encontram ia semadesac total eludido dos votantes na Guanabara.

O Vicc-Cuvc; nad r cas-sado Elói Dutra não sairádn prisão nos próximosdias nem terá Suspensa aincomunicabiliclade a ciuefoi condenado, scgu n cl oconcluiu o advogado OscarSlevenson após o encontrocie uma hora qne manteve,ontem, com o Chefe doEstado-Maior do I Exér-cilo, General Edison clc Fi-gueiredo. Não foram reve-lados portncnorcs do en-contro, durante o qual oadvoffado pediu a liberta-ção de seu cliente.

— Mais um '¦beneficio'nios dc jiniic.

desses c nós morre-

Julião.io

.in-vo-les.ii.i

or-'re-

a in11-

tico*0 elllll

i c

O C S I ,i (I O clc Sl.lcL''¦ "in.iilii cassado I i(i** «i luli Ti o cstá prcup.nulo seus patenPorque vc apravaramPn.aio as deficiênciasIMiiica*. iine. inites ila "*.nli|..ãc," 0 „ briga*,com Ireqiiéncia a fa/.crpido tratamento niecJulião c*tá muito majiicom pressão baixa. Há•ino de não vé a mnlli.'•' filha dc Ires anos .

DesmentidoAutoridades da FAB des-

mentiram que o Govôrno• edenil pretenda fechar nCruzeiro do Sul, a Sadia ca Paraense, a exemplo cluque lc/ coni ;l Panair. Ton-le da DAC disse que o Go-verno quer é qne "as rin-presas consigam condições<'e sobrevivência sem In-'"tllKnios ou palcrnalis-mos".

OstentaçãoApesar da proclamada

austeridade "revoluciona-

ria", o Itamarati vai rela-zer lôda a decoração, mo-hiliário e equipamentosdas Embaixadas e consu-lados no exterior, *¦* pie-texto dc padronizá-los. Pa-ra isso, enviou caria a to-das as Federações das In-dúslrlas dos Estados, soli-citp.ndo sugestões e preçosrelativos não so u móveis,roupas de cama c fogões,mas também a condicio-nadores «le ar, azulejos, ec-rániica, porcelanas, cristaise pralarlas. Um diploma-ta. o Minislio .lose Fabri-no de Oliveira Baião, loiespecialmente dcslg n a d opara fazer contatos com ose v e n I u ais fornecedores,"nas diferentes zonas In-duslriais do Pais". O Ha-mara li quer ludo do bomc- «lo melhor e vai escolher-,, dedo, com o "savolr fai-re" dc seus diplomatas.

Não mais irá ao ar anovela que o romancistaCarlos Heitor Conv estavaescrevendo para a Tv-Rio.A direção da emissora foicolocada diante da scgum-u- alternativa: ou suspen-dia a novela ou passaria asofrei* uma censura ini-placa*.cl cm todos os --eus

programas. Foi o CoronelGustavo Borges, Secreia-no clc Segurança da Gua-n.ibai a, q n c in colocou aquestão nesses l c r m o s,acentuando. *-cm rodeios,(ine Cony c '*eu "inimigo

pessoal".

Tiremos

o Chapéu

ÍMS\S—J»*< /w

.i isN.cii.i.a-io nratllelra deImprensa, que ontem com-plrtoti i'. anos dr rxislrnrtai* rie lutas pm defesa Aas li-hnrd.utrt rir morra Itens.

IBRA e INDAAo Instituto Brasileiro dc

Relurma Agrária 'lUKAi cade*rá orientar a política agrícolado Brasil, faier o levantamen-to do cadastro de imóveis, vi-neamento. estabelecimento denormas tributárias, desapro-priaçóe*- e utilização das terra-públicas.

0 Instituto Nacional ric De-.«envolvimento Agrário visapromover melhorias no meiorural complementando as açõesdn IP.P.A. Assim, se encarrega-rá do cooperativismo em '.'<¦¦ral, da revenda de material.da eletrificação rural e da or*ganização de comunidade-, en*tre outra, atribuições.

DesapropriaçõesA neforma Agrária, que pre

vê o zoneamento econômico,lendo em vista os aspectos de-mográficos e Índices de renda

"per capita", estabeleceu umaunidade de medida para po*der classificar as propriedadesrurais, o módulo, ciue e a áreaexplorada dc uma propnedr.-de que dê a uma lamília re-cursos para viver e prosperarsocialmente. O módulo variaconforme o tipo dt- exploração.

As zona- desapropriada* **e.ráo distribuídas por meio devenda ao-, agricultores, queformarão cooperativa para ex*piorá-la. Informou o Sr. PauloRii.eiro que ír/ersos usineirosdo Nordeste, colaborando eomo IBI!A. ofereceram terras pa-ra a implantação das Cooperativa-* Integrais ria ReformaAgrária. O Sr Ribeiro di.v-eainda que dispõe de CrS 50 bi*lhões para e*aa reforma e queos títulos da divida f*siárca de*verão render mais CrS 300 bi-lhões. contando, ainda o IBKA.com os rerur-os do*.que devei ao vigorar ainda rte ano.

O presidente do TRE deter-m nou, por outro lado, enquan-to aguarda instruções do Iri-bunal Superior Eleitoral, a sus*pensão da concessão de licen-ças especiais, e mandou pro-ceder a um levantamento paraa fixação das despesas abso-lulamcnte indefensáveis a rea*lizaçào das vindouras eleições;no Eslado.

PartidosOs partidos político-, fi pro-

porção oue se aproximam as.eleições, esiào cuidando inlen-samente de regularizar o tui.-cionamento dos respectivos di-retório*; regionais.. Em sessãoplenária, a realizar-se hoje. noTRE da Guanabara serão apre-(aadas pelo presidente CoelhoBranco a-: alterações processa*das nos corpos diretivos dosPartidos Libertador e Republi-cano. Os relatores desses proce*»o- serão o DesembargadorIvan Lope* P. b":ro e o Juri-tatiemenceau de A/cedo Maiquês.

14.a Zonad Juiz ria l-t * Zona Eleito-

ra! Sr Jorre Salomão inforurrará o ali-tamen

,-pIímtores no- tér-}tt{) tins. anf- cio

ria, no dia ÜÕ de

ma queIo dc ranos riapleito, <

julho — caso o Congresso .Na- :cional confirme as eleições es- ¦taduais para o dia 3 de outu-bro, na Guanacara.

TítulosOs juizes eleitorais da Gua-

nabara estáo solicitando aoseleitores que compareçam aosrc-pectivo:. cartórios para re-tirar os seus titulos ja confec-(tonados, evitando désse modoatropelos em fin* de prazospara o recebimento dos do-cumento^.

O Juiz Poliníeio Buarque, da22.* Zona Eleitoral, com júris-ricçáo sóbre os moradores da*asta área leopoldinense, eo-ir.iimea aos mesmos que exis-u-m 1.500 titulo.- prontos

O Cen.ro tíe Estudos Politi-cos do Tribunal Resiona! Elei-tora! de GB, lançou ontem, umconcurso dedicado aos uni ver-sitários cariocas, que deverãoescrever «obre -Os partidospolítico- na democracia". Ha-verá cinco prêmio*, sendo omaior no valor de CrS 200 milc o concurso laz parte das co-m"morações do IV Centenário.

Os trabalhos, com um mi-•¦•mo de 30 páginas datilo-grafadas em e*-p;ço doi*. de->. trSo ser enviado- para O(entro ó? Estudo** Politicos doTFE. à Hua 1 " oe Março, 42,primeiro an'J:.r.

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#*"PAGINA

OPINIÃO DE "*W

PETROBRÁS ÉÁREA DE ATRITO?

A

conferência pronunciada pelo EngenheiroGlycon de Paiva,- no Conselho Técnico da

Confederação Nacional do Comércio, na qualsugeriu a fragmentação da Petrobrás e alte-

rações na Lei 2.004 que instituiu o monopólio esta-

taf do petróleo, tem importância muito maior que

a de uma simples opinião pessoal. Isso porque sao

por demais conhecidas as suas estreitas vincula--ções, de caráter pessoal e econômico-ideológicas,

com'o Ministro do Planejamento, igualmente ini-

migo do monopólio estatal e acérrimo defensor da

participação dos capitais estrangeiros na industria

do petróleo.Não estaríamos tranqüilos se não manifestas-

semos nossa inquietação sobre o teor da conferen-

cia do Engenheiro Glycon de Paiva e a sua ident,-

dade de pontos de vista com o Ministro do Planta-

mento. Como umo advertência queremos expressar

o ,temor de que essa fala tenha relação com algu-

ma nova eliminação de "área de atrito", que serio

a maior dc todas já eliminadas para atrair investi-

mentos que não vieram. Mencionamos também a

coincidência de conferência e tese tão intempesti-

va, com a viagem do Ministro Roberto Campos aos

Estados Unidos, para o que fôr, mas tombem paranegociar empréstimos e investimentos, que se ex-

pressam quase sempre em "eliminação de atrito" .

O monopólio de Estado é a única política para¦ o petróleo no Brasil e em qualquer .país que nóo

tenha voz determinante nas organizações oligopo-

listas internacionais de petróleo. E' adotado em nu-

merosos países com pleno êxito. E de pleno êxito

tem sido a existência da Petrobrás, aumentando a

produção de óleo bruto de vinte vezes em dez anos,

refinando quase todos derivados consumidos no

Brasil, exportando óleo bruto e derivados, produ-zindo uma economia de divisas de mais de 200 mi-

lhões de dólares anuais. Dólares que estariam sen-

do enviados para o exterior se nóo fósse a Pe-

trobrás.O petróleo é um produto vital, de altíssima

rentabilidade, mas que requer elevados investi-

mentos para seu desenvolvimento, que só o Estado

pode fazer, num país subdesenvolvido. Nessas con-

.dições a liberalização para capitais privados na-

eionais e estrangeiros é falociosa, pois só seria pos-sível para os capitais estrangeiros. Por outro lado,

o interesse desses capitais, como é claro, seria

openas no setor lucrativo e nunca na exploração

que é uma aplicação de risco, além do que existe

uma crônica superprodução no mundo. O risco da

exploraçãcHSÓ interessa assim, ao Brasil, que neces-

sita, em mínimo tempo, o máximo de independênciadessa matéria-prima básica. E' óbvio então - que se

o Estado investe no setor de risco necessito dos re-cursos do ¦ setor lucrativo. O monopólio estatal,dessa maneira, é imperativo.

De qualquer maneira, esta é a primeira mo-nifestação concreta das ameaças que já vinhamsendo feitas contra a Petrobrás. Ai fica a adver-téncia.

Lei Sob MedidaA

MÁQUINA governa-mental de abril ago-ra está funcionandona base da malícia.

Contra a versão de anistia,que constitui uma aspira-

-ção nacional justa, elaanuncia um projeto quetrata das inelegibilidades.Anuncia simplesmente...não envia imediatamentetal projeto ao Congressopara uma decisão franca enítida. Retarda o temposuficiente para que apare-çam os candidatos, contraos quais possa ser lançadoo rigor àa lei novo: a lei

que ainda não veio, mas

que deve vir no momentooportuno, sob medida paraos casos que surjam.

Ao lado de ume lei comoessa anunciada sóbre asinelegibilidades, permane-cem em meia-vigência osfamosos IPMs. Para qué?Naturalmente para enqua-

Qúintô-Feírct. S do Abril do 1SG5 ULTIMA KOltfl

FLÁVIO

TAVARESCastelo Atônito Com a Emenda

E

drar, cm termos da lei quevirá, os candidatos consi-deracos incômodos.

Por enquanto, observa-seque a sinistra máquina temem visto, nas eleições es-taduais da Guanabara, oEngenheiro Hélio de Al-meido, que foi Ministro daViação do Governo JoãoGoulart. A lei podará pre-ver, por exemplo, comomotivação para inele-gibilidade, a circunstânciade haver sido o candidatoMinistro do Presidente de-posto. Neste caso, semmaior esforço cxtralegal,terá a ala da malícia go-vernamental excluído, tà-citamente, do pleito, o Ge-neral Amauri Kruel, portsr sido éle Ministro daGuerra na gestão JoãoGoulart. E como o Gene-ral e o

'engenheiro, váriasoutras personalidades.

Uma intriga Baixao Sr. Amaral Neto disse ontem que o Gover-

nader Carlos Lacerda íoi aos Estados Unidos

para se encontrar com o Sr'. Juscelino Kubit-schek. O Sr. Amaral Neto põe na luta con-

I tra o seu antigo amo e senhor aquela falta deescrúpulos que aprendeu com êle — descendo, se

possível, ainda mais.Deste vez, na verdade, Amaral Neto não pro-

cura atacar Lacerda, a quem edmira, inveja e imi-ta ao mesmo tempo. Ouer, o energúmeno,visar uma dos maiores vítimas do sua "revolução"

e do ódio do próprio Carlos Lacerda. Uma intrigabaixa, insuscetível de atingir o ex-Presidente, quealiás jó teve ocasião de repelir uma tentativa deoproximeção levada a cabe pelo Governador da GB.

Editora ULTIMA HORA S/AHua Huletu ao» Keu, b* — 1 dei uue íi-ww - Kit» dc -Inneiro

Fundador. SAMUEL WAINEIICo-íundHOor L. I'. BOCAYUVA CUNHAUuetor-Pr»Müer.te OANTO.N JOBIMnirct-jr-Supurintendentej SAM sllt(J'lsK ¥

UJftMULtaOUA.VAIlAltA -rele!:;ne 34-JHÍ8Ü

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U.|.:l„M!....|,.|.'í.- JOKOI Uli .Mil!-. ¦• l,.i JUIU1AUPuoUciaude Kuw benudm Dantas, ?*A Va ~ lei r>i-tsi7iDISTJMIU lim I - •lli», - Viianru IB. nita 40 ton-

Junto da Caixa Econômica — lelu.. 2-1660. 2-1H22 r. 2-liir>',esTAIiO DO IIIO - Hua Visconde Hio Brai.ro. líO-J - leit»

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2-arjj. - Belo HoiucmtthAO PAULO — Companhia fajUíta Edito»

de Jorn,.i« - At da Lu/.. 294 - 1>! 26815)Dtmur-Pissldcntc: DANTON JOBIMDiretores. Natlianael de Aseve/lo e Ham blroukjDiretor-Rcspcmsável: Mucio Uorjr-, da E-inseca

SANTOS - Rua Vaaconcelo» Tcraref. 14 - Teletpne. J-7371ABC — K. Pra,. Cario» de tampos. 121 Bt.* André —

Telefone: 44-I«!-

VltimMa.

NTKI-. atônito c desconfiado,o Marechal Castelo Brancodeterminou ontem a seuslideres parlamentares noC o iv g r e sso providênciasenérgicas e urgentes para

Impedir, de qualquer maneira e pelo caminho maisconveniente, que a subemenda do Sr. Nelson Carnei-ro, possibilitando a revisão, pelo Supremo, das pe-utilidades políticas do "Ato Institucional", seja in-corporatla à emenda sôbrc a coincidência de man-datos nos listados.

A decisão da comissão mista dc deputados csenadores surpreendeu inclusive a oposição, masante o Governo repercutiu como o primeiro cortede uma lâmina afiada na sustentação governista noCongresso. Por mais que os Srs. Pedro Aleixo e Da-niel Kriegcr procurassem desfazer os efeitos da vo-tação da comissão especial — principalmente a in-vocação de que a subemenda não chegará sequer aoplenário da Câmara, sendo antecipadamente derro-tada no Senado — o resultado era interpretado comoo prenuncio de que o "bloco governista" não dispõetle tão decantada maioria maciça com que sc apre-senta.

Para prevenir tun segundo sobressalto, o Pre-sidente armou-se parlamentarinente dc todas ascouraças, convocando todos os escudeiros do Go-vêrno à tarefa dc derrotar a proposição. E talvezpeio temor de que a Câmara possa votar favorável-mente à matéria — dentro do tumulto de difercn-les interesses que colocam, em plano idêntico, jus-celinistas do PSD. janguistas e brizolistas do PT15e os restantes janistas do.s pequenos partidos c suassobras na UDN — obteve dos líderes a segurança

de que a subemenda será liquidada no Senado, ondeo Governo tem seguras condições de êxito.

Maa para deter a possibilidade de revisão daasuspensões de direitos poiltloos, o Governo terá quesacrificar outras duas subemendas que, até aqui,dizia-se representar seu ponto de vista: a que es-tende o direito dc voto ao analfabeto e a que proibenomeações nas épocas imediatamente anterior cposterior às eleições. E a bandeira do moralismo ouda "derrogação dos privilégios" (eis como se apre-sentava cm julho de 64 a tentativa governamentalde estender aos analfabetos o direito do voto) terásaído das mãos do atual Governo, para se trans-formar numa reivindicação da oposição, que foiquem as levou ao Congresso.NÃO CHEGOU A HORA

O PSD c o PTB não nutrem qualquer ilusãosóbre o destino, da subemenda do Sr. Nelson Car-neiro. Além dc considerá-la já numericamente der-rotada na decisão do plenário esla noite, o exemploda eleição de Bilac Pinto é recente, chegam a jui-gar que a hora da revisão ainda não chegou. Maisprudentemente, preferirão esperar pela marcha dospróximos acontecimentos, envolvendo a própria su-cessão presidencial, para uma possível nova ten-lativa.

Nesse vaivém, no entanto, a oposição ou os'independentes" no Congresso, obtiveram sua gran-de vitória publicitária capaz até de requerê-la antea opinião pública. Sc "a bora nãn chegou", os di-rigentes pessedistas c trabalhistas consideram, nomínimo, que a oportunidade foi bem aproveitada.FELINTO VÊ INJUSTIÇAS

O Senador Felinto Müller, que sucedeu ontemno gabinete presidencial aos lideres Kriegcr c Alei-

xo, viu na decisão da comissão mista "um tlcsafiu•j revolução", que corresponderia a uma revo»..--implícita do "Ato Institucional", n&o obstante ret"•"""*- -*—- M{..jocjj miu-; «... -— --— .-— ------- -•¦• -"justaDirendo-se favorável a uma revisão dos processosrir. «oiinrán n liilpi* nessedista no Senado m-i,.. _.

¦Il4|fiiuivf» «v •-*¦- »-..#™w—— «—«iivç -T-fiCü.nhecer pelo monos que um grande numero de cussa.çUes (que estima em vinte por cento) foi Injusta'

de cassação, o líder pessedista no Senado acha, pt,rém, que "a oportunidade não c esta", nem ominho tentado pelo seu correligionário o mais in

Ca.

dicado, preferindo que o próprio Executivo, adminis.tratlvamcnte, se encarregue do problema.APEDREJAMENTO EM MINAS

Quando o Senador Catete Pinheiro, que votarafavoravelmente à revisão, se retirou do Congressona madrugada de ontem, a balança dos sufrágiosc inclinava a favor do Governo numa verificaçãodc votação. Astuciosamente, o Sr. Nelson Carneiroaproximou-se do Deputado Ovídio de Abreu (qUcvotara contra a subemenda) c sugeriu que se n.tirasse também: "Se a emenda não passar devidoao seu vol o — frisou — você na certa será apedre*jado em Minas pelo PSD juscelinista". O Sr. Ovídiodc Abreu desapareceu'imediatamente.UM DIA AZIAGO

As últimas 24 horas do Governo no Congressoíoram uma sucessão dc ritmadas derrotas. Na co-missão especial dc senadores e deputados, contra aorientação governamental, aprovou-sc a emenda dasrevisões do "Ato" e a extensão do voto ao analfa.beto. No Senado, onde ludo é tranqüilo para o Ma-rcchal Castelo Branco, a Comissão de Finanças,constituída dé pacatos senadores, rejeitou a indi-'cação do Sr. Rui Castro para o Conselho MonetárioNacional.

/política \\ NACIONAL/ r%

Minas Recusou GestõesGovernadorM a g a IhãesPinto res-pondeu ne-gati vãmenteàs ges toes

que nas últimas 72 horas foram feitaspor áreas vizinhas ao Palácio do Pia-nalto c que visavam concretizar umarecomposição entre éle e o GovernoFederal, ou. mais especificamente, como Marechal Castelo Branco.

Partindo do principio de que naocoube a clc romper as hostilidades, oChefe do Executivo mineiro — segundoelementos que lhe são chegados — che-gou a dizer aos intermediários que nacicm "arrependimento nem remorsos"deter alterado sua linha tático-politica. Edeclarou que não desistirá da linha que.embora ainda não definida assim, masc de oposição plena e total à atual ori-entação do Governo da União.

Ao mesmo tempo cm que liberavaa informação das gestões realizadas, oinformante chegado ao Governadormineiro confirmava a entrevista coleti-va quo o Sr. Magalhães Pinto conce-dera hoje. Ela será. por assim dizer,um desdobramento de sua atitude opo-sicionista e terá o objetivo dc reencon-trar o diálogo do Governador com sc-tores dc opinião pública dos quais, des-do a chamado "revolução", estava di-vorciado.

Aos apaziguadores que o procura-ram, o Governador mineiro fêz ver quejá está plenamente identificado com atese de eleições livres e diretas. Porisso. tem feito acordos que o reeolo-cnm em posição dc liderança dentroda UDN. Ora — disse o Governador emroçado indireto ao Mareehal-Presidentee seus assessores mais diretos — rein-1p":-r>do na posição de liderança naUDN. só lhe interessará fortalecer oPartido, mormente em se tratando deuma fase pré-eleitoral Assim, não temdúvidas em dizer que considera fora dcviabilidade qualquer tentativa visandoa uma reforma eleitoral agora.

Também é certo que os elementosinteressados na pacificação do eixoBrasilia-Belo Horizonte saíram preo-cupados com o desencadeamento que oSr. Magalhães Pinto está dando ao seurompimento com o Governo Federal.F.mbora sem fazer alianças declaradas,o Governador mineiro está dando des-taqtte a pontos dc interesses comunscom tantas áreas — como por exemploo Sr. Ademar de Barros. que neea umacomposição mas confirma criticar anicrma linha cconômico-financcira. queMagalhães critica; defende eleiçõns di-retas com o mesmo vigor que Maga-Ihães a essa altura defende, pois sabeque num simulacro de pleito não terávez: defende o fortalecimento dos Par-t'dn:; como Magalhães.' açora, defendopnra salvar o, PSP do qunl é proprie-t-'¦'-io de fato: o assim por diante — que,-¦ frente anli-Castelo iá pode ser con-c-'r,-*,rl1-1 r-o-no um fato bastante real.CRÍTICA DE DENTRO

O Governo Federal voltou ontem a

ser alvo de ataque por parte de umdos chamados "revolucionários^', nocaso o Deputado Anísio Rocha. Cha-mando de "demagogia barata" o pro-jeto que reduz, mediante taxação pro-gressiva, os salários altos, o citadoparlamentar disse que o objetivo n"distrair a atenção do povo da altado custo de vida que nem a.s tão dc-cantadas liquidações conseguem es-conder".

epetiçàoNo fim da tarde de ontem, os

meios militares viveram momen-tos </e preocupação com as no-tícias chegadas da jurisdição daIV Exército, dando conta de queum grupo de bandoleiros assai-tou um Posto da Policia Militarda Paraíba, a 40 quilômetros doslimites de Pernambuco, rouban-do todas as armas e a muniçãolá existente.

Embora com a consciênciade que tois fatos não chegama afetar a segurança nacionalatual, a impressão colhida nosmeios armados dava conta de quea repetição desses atos poderágerar um clima de intranqüili-dade no interior de tal ordem

que seja necessário a intervençãofederal. O assunto está sendocbjeto de estudos na esfera doEstado-Maior das Forças Arma-das.

Corto de que o tão usado titulode "revolucionário" é credencial, oSr. Anísio Rocha disse, armado dela.que vai exigir do Governo é urna açãovigorosa contra "os tubarões e através-sadores, que nunca tiveram fase tãoáurea quanto agora". O Sr. Anísio Ro-cha ainda pregou uma mobilizaçãocontra a mensagem pois cia "acabacom o pequeno grupo que ainda tempoder aquisitivo nesse Pais e, emconseqüência, com nossa indústria".

SUCESSÃO MINEIRAO Sr. José Maria Alkmim continua

fazendo análise do quadro sucessóriomineiro, partindo do pressuposto deque "se encaminhadas bem as ges-toes", o Governador Magalhães Pin-to poderá apoiar um candidato pes-sedista. Após afastar vários nomes,deixa claro que, para isso ocorrer, énecessário que o candidato seja êler<" -.-..¦ ir,. Entre seus argumentos depeso ressalta que, graças ao seu en-

tendimento com o atual Governadormineiro, tem garantida a aprovaçãodo seu nome pela Assembléia Legis-lativa do Estado, no caso da maioriaabsoluta prevalecer.

Enquanto isso, o Deputado Gusta-vo Capanema dizia ontem, ao seguirpara Brasilia, considerar o SenadorBenedito Valadares o melhor candi-dato. Argumentou que êle "une as cor-rentes do PSD mineiro". Mas. deixan-do uma porta aberta para outros no-mes, disse não significar isso "uma

¦ posição definitiva". E justificou: —"Tenho seis amigos no Partido quetambóm estão interessados em concor-rer à.s eleições de Minas. O Sr. Gus-tavo Capanema ainda considerou re-mota uma aliança PSD-UDN, ressal-vando, também mineiramente,, que aapoiaria. Sóbre sua candidatura, dissenada existir porque "multa genteboa já está interessada".RECOMENDAÇÃO PESSEDISTA

Falando de Brasília pelo telefone,o Deputado Amaral Peixoto garantiuaos elementos pessedistas, que perma-neceram no Rio, que o Partido majo-ritário, ao votar e debater no plenárioa mensagem sóbre coincidência domandatos, com as alterações já consa-gradas, terá dois objetivos já demarca-dos: a manutenção da data de 3 deoutubro para os pleitos estaduais e oimpedimento das Assembléias Legisla-tivas manifestarem-se sóbre as elei-ções em termos decisórios.

O clima ontem entre o.s pessedis.-tas era de "dosada euforia" — segun-do um dos seus representantes. O com-portamento do Partido durante a reu-nião da Comissão Especial que exami-nou a mensagem sobre coincidência demandatos foi considerado "excepcio-nal".PREPARATIVOS NO PTB

Enquanto o ambiente político, on-tem, parecia caminhar para novo pe-riodo de movimentação a liderança doPTB continuava os preparativos paraa Convenção de 1." dc maio próximo,quando ficarão definitivamente com-postos o Diretório e a Executiva Nacio-nais.

As informações saídas do.s setoresmais responsáveis do Partido davamconta.ontcm. de que realmente a tesedo trlunvirato era a que mais trânsitoobtinha, estando praticamente acerta-do que èle será composto pelos Srs.Doutel de Andrade, Osvaldo Lima Fi-lho e César Prieto ou Milton Reis.

Por seti turno, o Deputado ZaireNunes levantou a tese de criação deum órgão que seria chamado de "Con-selho Consultivo" e seria formado pc-los elementos do Partido atingidos peloAto Institucional. Sem direito a voto,por motivos óbvios, mns com direito avoz, tais elementos voltariam a colabo-rar ativamente para o desenvolvimentodo Partido.

Estratégia daInsatisfação

MANUEL BISPO

A PARECEU ontem nos jornais o pro-jcto-dc-lei do tormentoso governei

de Ifi de abril mandando cortar us sa-lários acÍ7)ui de seiscentos mil erteei-ros. Quando circulou a versão, entãosimples versão, foi tomada como blagucdo talentoso Ministro do Planejamento,Mas aejura a mensagem do Marechal-Presidente ao Congresso reveste o boatode uma objetividade completa e rude.

Os salários acima daquela cifnvão, efetivamente, passar pelo fio daespada do chefe do golpe de Estado, 0projeto tí, íiliii.s-, 7)i'ii.s' duri) do t|iic scanunciou. De fato, inicialmente pre*via-se um desconto de 5ry sobre o ei-cedetile de seiscentos mil até oitoecn*tos mil cruzeiros testa è a primeira jai-xa salarial extraordinária); o projetoenviado ao Congresso subiu ti tampara 10r,i, cobranelo-u não sóbre ocx-ccdeutc, mns sobre o total bruto.

Pelo visto, os Deuses tem, cada dia,mais sede de. . . dinheiro. E pura inala:a sede recorrem a meios subuersiuos;obviamente, o projeto goi/emamentaic, a oi/tos vistos, subversivo.'

A classe média sofre, assim, maisum golpe do movimento moralista ecristão, que ela. frenèticamente, aplau-diu como uma esperança fetejucirisú-ma... e que, todavia, virou contra ckpara, mês a mês, esmagá-la sob o mon-lão de impostos, taxas e um custo àtvida insuportável. E agora mais esta:a parcela da incauta classe social queoitidíi respirava, graças a salários di'0-nos, muitas vezes obtidos com cujòr-ço duplicado, ê atingida por um instru*tnento demagógico e anticonstituciono!,surpreendeu te men te.

Verdade, verdade, com essa medidoimprevista, o governo põe. com solenemalícia, umn pri de cal sóbre as aspi-rações tão instas dc melhor padrão tlevida de todos os e\ue vivem de sala-rios ou petisões. Um dns ministros dnçiancjorrct financeira da abril já disse.francamente: "Êste ano. somente <xprecor, subirão: os salários, as rermtní;rações não, não e não!" O projcto-gui-Iheitiiiti de salários rem confirmar, ca-tcgòricamente, a mesquinha decisãogovernamental.

Adeus a esperança dc uma wandecente e con for tei vel. p<im ns famílias,ct/;o.s- chefes são assalariados'. O plane-iamento ou a estratégia do Man-chal-Presidente vni nivelar o viver ria ja-milia brasileira va base da insatisfaçãogeral.

flfns não c só isso. É também maauma pediu que o governo ria nbriladolança no caminho elo livre desenvolvi'menlo das forças dc produção.

ECONOMIA Críticas Também do ComércioRui Rocha

F\

EPRESENTANTES dc Asso-j! ciações Comerciais de todost os Estados, reunidos em\ m.-.is uma Conferência Na-

cionai das Associações Co-merciais, iniciaram, onlem,

os debates cm (orno do "programa dc ação eco-nômica" do Governo. Prossegue, assim, o diálogo so-licitado pelo .Ministro Koberto Campos e oue foi iui-ciado pela Confederação Nacional da Indústria . Oucomerciantes são contundentes cm suas criticas auGoverno.

O Sr Rui Gomes de Almeida, presidenle daConfederação ,|as Associações Comerciais do Brasil,entidade que convoca a reunião, distribuiu entre osdelegados um "documento preliminar" que repete,submetendo á apreciação do plenário, as críticas fei-tas pelo Depa.-tamento Econômico da ConfederaçãoNacional da. Indústria á política econômica du Gu-vêrno

l.in seu discurso dc instalarão da (,'onferéncla.o Sr Rui Gomes dc Almeida destacou o fato deter sido o próprio Governo quem pediu ás ciass-;sprodutoras que disculissem a politica econômica efinanceira e apresentassem as alternativas que con-siderassem vá!'<tas, c completou afirmando que éssediálogo é uma obrigarão para as classes produtoras,pois a elas cabe um papel decisivo no encaminha-mento da economia do Pais.

As IC hora* de boje será conhecido o documen-to definitivo com o qual os comercia ntes de todoo Pais contribuem eom suas criticas para o diálogosôbrc a politica econômica planejada peio Sr. Ko-berto Campos

Na reunião dc ontem, o Governo foi duramentecriticado. O Sr. Jorge Bhcring de Matos, um dosarticuladorcs da resposta da FIEGA à CNI, acusouo Governo de executar uma política econômica es-tati/.anle, de proteger as empresas estatais em de-trimento das empresas particulares, transformandoo Estado cm concorrente da iniciativa privada .

O presidente da Associação Comercial dc SãoTatilo lc/. críticas contundentes à política econômi-eo-finanecira do Governo, afirmando que o Govér-no não tem executado as medidas que se fazem ne-eessárias para a correção dos efeitos negativos dapolitica desinfiacionária. E disse que não tem ha*vido nem aumento da produtividade nem conten-ção de despesas na área tio Governo, ainda não foirealizada a reforma administrativa, não foi defini-da. ainda, a política salarial, não se féz o que po-deria ter sido feito no plano habitacional, tem ha-vido morosidade na aplicação dos recursos exter-nos, as importações sofrem excesso ile tributaçãoque concorre para o cncarccimcnto dos preços,a Portaria 71, que pretende o congelamento dos pre-ços precisa de revisão, principalmente para possi-btlitar maior participação do comércio na campa-nha dc estabilização dos preços, tem havido moro-sitiade na comereialij-ação das safras agrícolas

ti presidente da Associação Comercial dc .Mi-nas Gerais trouxe para a Conferência um documen-to aprovado p>>r sua entidade, cuja tese fiiiiifamen-lal é a necessidade de uma mudança radical napolitira de minérios do Governo, romo medida dodefesa da economia mineira e da siderurgia na-eional

A Associar;,o Comercial do Ceara apoiou as cri-

r

ticas feitas por outros delegados c pediu proviilen-cias que facilitem a comercialização do algodão co compromisso dc que a produção não será onera-da por novos impostos ou aumento de tributação-

CAFÉ

Representantes de todos o.s portos cxporladorc-de café. que constituem o Conselho Superior do to-mércio Exportador do Café Brasileiro, estão rciim-dos no Rio para uma avaliação das perspectivas 0Brasil para a comercialização da nróxima safra ocafé. Os comerciantes farão sugestões ao Govcrn

AÇÚCAR

O Ministério do Planejamento decidiu <i°ni"'tuir um Grupo de Trabalho para estudar as crucas. reivindicações e sugestões feitas ao Goverpelos usineiros do Nordeste. A maioria das us.de Pernambuco c Sergipe e grande parle dasiAlagoas estão trabalhando em regime dc capacij ^ociosa. A principal reivindicarão é a ajuda¦ ' ,ceira para reposição do capital de giro. Alg»»empresas não dispõem de recursos sequer para 1gamento dos salários de seus empregados.

O DÓLAR E A BOLSA

O dólar foi negociado ontem, no mercado u

câmbio manual, a CrS 1.835 para os vendedore»,a CrS 1.840 para os compradores, reglstrando-setação igual ã do dia anterior. „.

O Índice l!V da Bolsa de Valores subiu i 1tos, sendo negociados -IKiG.UlB títulos, no nioni-*dc ClS 3!)7.25:>.5U0.

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ULTIMA HORA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965

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PAGINA 5V

CONGMSSO

"REVOLUÇÃOÊ FRACASSO¦¦¦* -...r** "A L-itun^ílr» í»rnnAmir_fi-f

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" A«;tl IA lUH) — "A situação oconômico-flnanceira

81 Brasil significa o fracasso da "revolução", sejah o aspecío político, seja sob o aspecto social"

.'firmou ontem, o Deputado César Prieto. falando"" im» da liderança oposicionista,em nome ^ _ prossegui„ _ está regredindo eco-

. ünmente cm termos alBimantes, pondo em evidên-nomicam*-. •

r incapacidade de alguns governantesc'a' „*,nrHdos pára a missão a que se propuseram, poráeTZ ou vaidade pessoal, e, dc outro lado, a deso-a .M-Jde de determinados integrantes da alta adminis-Trtoaue estão, como é público e notório, ligados a

,L. econômicos estrangeiros.8 Cnois de dizer que o Presidente Castelo Branco

M sendo iludido porque náo conhece os atos pratica-i rnntra o interesse nacional, o representante gaúcho

,, *, analisar a mensagem presidencial ao Congresso,Sindo sua critica sob três itens: a) O que de im-di *««£ a mensagem deixou de dizer; bt O que a men-P°.rím contes!" ter sido feito erradamente; e c» O que

Executivo deveria ter feito para a reparação finan-

CC"n déficit do Tesouro, segundo dados levantados pelo

,-lnr "deve se elevar a quase um trilhSo e duzentos

bilhões de cruzeiros", coin o que "ascende ao triplo do

conhecido em 1S6'.". ...As reformas tributárias — impostos de consumo,

,,n e selo fizeram com que o Brasil tivesse "as maislitas taxas de impostos do mundo"; obras c serviços.«niciais abandonados ou suspensos; "o Nordeste nun-«íoi tão abandonado por falta de recursos e de ampa-rn governamental", usinas "quebram" no Nordeste,nrmanto o Govêrno financia quarenta c tres bilhões para

-atras na zona cafeeira decadente; "o cacau chegou a™

cotação inferior à mais baixa dos últimos vinte"nos"*

o Sisal nao encontra mercado; fábricas de teci-rios do Nordeste caminham para a. falência; "o desem-nr^co atinge índices dc calamidade pública".

povo sofre na própria pele a inca-nacldade do Govôrno "revolucionário", dois dos maisGraduados generais discutem, enda um a seu modo, aliderança do movimento dc 1." de abril, afirmando um.mie o diri"iu pelo telefone de um luxuoso apartamentoda Zona Sul da Cidade Maravilhosa e o outro, que ofêz á frente das tropas mineiras".

Congelados só Mesmo "Sem Uso" \r_u^a^ _

, OVENTA por cento do. "medicamento! j ^^^U***^

Falcão:"--Sindicato doCrime Age em Alagoas

KIO, MACEIÓ (Ull) — O Deputado Munir. Falcão, aoregressar ontem dc Brasília, disse que existe um "Sin-

dieato do Crime" agindo, cm Alagoas, idêntico a "Máfla".

e que o Secretário de Segurança do Estado, Sr. Castroe Silva, somente foi assassinado, a rajadas dc metralha-lliadoras, porque havia encontrado uma pista para Iden-tifiear os pistoleiros que tentaram contra a vida do Depu-tado estadual Robson Mendes.

de-Q,'._

PETROBRÁS_ O conceito subversão,

nesta fase dn vida bras:-leira, granjeou dimensãoque ultrapassa o.s limitesdo intelegíveJ — afirmouno Senado o Sr. ArturVirgílio, contes.ando acusa-ções aos funcionáriosm.iidos da Petrobvã**|;*i' a situação da empre-ta, aisse ciu*.* o congf.ia-monto oe salários frj! ar.ias po-.tas da Petrobr-j aosléc. icos competente-". H-i-tercu acusações rúbre ts-vaziamento operaciena. econtentou que distu**iiiç&.prssa sei chamadi *v.spi-ração demagógica". A'.en--ieiido a um repto do 11-der governista, apontoufirmas estrangeiras quooperam sob contrato coma Petrobrás: Delta. Brim-lily. Langdoceanic ma poi -fura çã ol, Schumberger,Heliburton (nn produção',Piakla e outras na geofi-sica.

Depois de reafirmaracusação quanto ao atrasona construção de refina-rias, denunciou que a con-corrência vencida pelaSnam — Progetti. subsidia-ria do grupo italiano Eni,foi modificada para bene-ficiar a firma norte-ame-ricana Universal Oil, asso-ciada no Brasil à firmaPromon, du grupo Mor.-treal.

Abordando o tema da en-campação das refinariasparticulares, leu relatóriotécnico a favor da medi-cia. e comentou que o Con-selho de Administração ilaempresa opinou pela dr-volução das mesmas. Dr-nunciou o falo á opiniãopublica nacional, aos bonsbrasileiros cio Governo, àsForças Armada!, alertati-do para a necessidade cieserem resguardados os in-terésses rio País — afir-mou.SÃO LUIZ

O Sc:.ado aprovou, porunanimidade, a última vo-tação da emenda constitu-cional dando au.onomia aSão Lui/. Uo Marunhãu,(|Ui é a última capital es-taaual cujo prefeito é ou-meado pelo governador.Amor de emenda, o Depu-tado Epitácio Cafeteiraque usou "autonomia" co*mo base dc sua campanhaeleitoral, : nuncian.lo queiria "tomar um porre pa-ia homem nenhum botardeítiio".FESTINHA

Ernâni Sátiro e A-'.i.ir.ni'Baleeiro, ambos cândida-tos à presidência Ja UUN,falaram on em para come-morar o 20.° aniversárioda UDN.

Sátiro foi visitar a do-cunientnçf.o do Part-iío. edisse que "na loiiuva ai .-«a palpita a flam.i da re-constitucional i/ação". Ba-lociro, por sua vez, dissetiue a data foi escolhidaporque neste din — 7 deabril — se comemora aque-la de Pedro I.AGRICULTURA

Pacheco Chaves falou .:,-ore politica econômico-fi-tiancelra, e dirigiu pergun-tas ao Governo: quais re*cursos não inflacionúrinsserão utilizados na aquisi-Çdo das safras de cafe.açúcar, milho, arroz e ou-tros? Quais as providên-cias quanto aos exceden-•es clu milho e arro-:. res-Pectivamcnte — 1.U38 mil- 2 423 mil toneladas*? Qual^ montante da saíra de cn-><' 6n 60 avaliada pelo IBCQual a política com refe-¦"ência a ésse café? QuantoU(* café calcula o Govêrnoexportar, para alcançar-.quela previsão dc 1 300milhões tle dólares".' Quul* contribuição dos demaisProdutos dn pauta ile ex-Portaçâo? Em quc sc ba-¦"'a u Govêrno paia afir-mar estabilidade du taxacambial diante da conjun-•ura e perspectiva ciesf.ivo-r.ivr] da balança de pngn-mentos? Quais os resulta.

dos e perspectivas do ba-lanço no primeiro trimes-tre de liã? E como eonci-liar êste déficit da balan-ça de pagamentos, com apolítica de não endivida-monto do Pais?TELSTAR

Rejeitando a emenda doSr- Paulo Macarini, queprevia a aplicação do va-lor solicitado no plano pos-tal telegráfico, a Comissãode Constituição e Justiçaaprovou ontem parecer doSr. Lauro Leitão (PSD-RS) favorável ao projetodo Govêrno. que autorizaa abertura de um créditode um bilhão e quinhentosmilhões (primeira partedos 6 bilhões de compro-misso) para cobrir a par-licipação do Brasil no sis-tema mundial de comuni-cações por satélites.BANDEIRA

" Não creio ser de bomalvitre a vulgarização, pa-ra ensejar o desrespeito, dabandeira nacional". Comestas palavras o Sr. AurinoValois (PTB-PEJ deu pa-recer contrário, aprovadopela Comissão de Consti-tuição e Justiça, no proje-Vo do Sr. Eurico de Olivei-ra (PTB-GB), que tornavaobrigatória a colocação dabandeira nacional nas sa-las de aula.MARINHA

Ainda na Comissão dcConstituição e Justiça foiaprovado, de acordo comparecer do Sr. Lauro Lei-tão, projelo do Governoque autoriza a abertrua docrédito de 10 bilhões dccruzeiros para reforço dofundo de Marinha Mer-cante.CORRIDO

Antônio Carlos Maga-lhães defendeu melhor si-inação para o cacau —"problema angustiante pa-ra a Bahia". Wilson Cal-mon comentou situaçãoprovidenciaria e concordoucom Sussekind. discordan-do do Ministro da Saúde,sobre unificação dos scr-viços médicos. Teófilo Pi-ros reclamou financia men-lo para o algodão. Baleeiro,aparteando Prieto. indagoude onde vem o prestigiodos Ministros do Planeja-mento e da Fazenda. Hei-tor Dias falou no incêndioda Feira de Água dos Me-ninos, c pediu providênciasque o Governo prometeuna ocasião, e não cumpriu.Armando Leite reclamouum distrito rodoviário pa-ra o Acre, e 1.800 quilôme-tros de estradas. GeraldoMesquita reclamou melho-ria para a Brasília-AcrcLuis Francisco comentouentrevista de Faria Lima.transe r e v c ndo-a nosanais, e salientou sun res-posta à pergunta sóbre re-visão do processo de .lâmioQuadros", no dia seguinte,á sua cassação já lu-tava pela revisão". Jor-pe Cúri. fluminense, pe-rie imunidades para verea-dores. No Senado. AarãoSteinhruck contestou queos trabalhadores se con-formaram com a situaçãoatual: " o operário e o S'.n-dieato brasileiro estão sen-do empurradas para traz.numa cruzada obscurantis-ta. em que sc associam oKstado e as forças social!*mais retrógradas do Pais"— disse.

Nelson Carneiro, d^fen-dendo sua emenda: "não seIrnta de anistia, mas simcie umn revisão individual.F.' muito cedo para se anis-tini* ns culpados, mn? endacila que passa' se vai tor-nando mais tarde parn con-limiar punindo o^ tnnccn-tes". Carvalho Sobrinho,perto do mesmo tema: "nodiscurso do Presidente dnRepública faltou umn na-lavra a respeito daquelesnue foram injusUçndns. so-bretudn nn pletora dosIPM."', que não representamjustiça, senão truculência".

Em Maceió, o atual Se-cretário de Segurança, Te- .nentc-Coronel Nilo Floria-no Peixoto, revelou que re-cebeu diversas ameaças demorte, através de cartasanônimas e telefonemas einformou que já estão pre-sos cinco suspeitos do as-sassinato do ex-SecretárioCastro e Silva. O CoronelFloriano Peixoto é de opi-nião que existe estreita re-lação entre a morte do Sr.Castro e Silva e do Dele-gado Barros, da Polinter,assassinado no ano pas-sado.

Faltam ProvasO Deputado Muni?. Fal-

cão, que é cunhado doDeputado estadual RobsonMendes, vitima de atenta-do antes do assassinato doSecretário de Segurança deAlagoas, disse, ainda, quenão vê motivos para o as-sassinato do S e c r etárioCastro c Silva, porque éleera um homem alheio apolítica, limitando suas ati-vidades às obrigações dcseu cargo público. Infor-mou que fundamenta suasRusoeitas no fato de que oSr. Castro e Silva já haviaprendido, antes de ser as-sassinado, mais de 30 pes-soas. tôdas suspeitas da au-toria do atentado contra oDeputado Robson Mendes.Afirmou que sabe a origemdo que definiu como "Sin-dieato do Crime", mas nâoporie fnzer declarações depúbliro contra a organiza-cão sinistra, por falta dcprovas concretas.

PistaEm Alagoas, observado-

res , políticos e policiaisacreditam que a tese doCqronel Floriano Peixoto,a respeito da relação entreos assassinatos do Secreta-Ylo de Segurança e do De-legado Barros. da Polinter,,: certa e apontam o "Sin-dieato do Crime", como oautor do.s atentados, por-que a organização estavaameaçada dc ser denun-ciada.

A.s diligências policiaissóbre os últimos atentadosjá se estenderam aos Esta-dos de Sergipe e Pernam-buco, onde o "Sindicato doCrime" tem ramificações eos políticos da Oposição aoGoverno do General LuísCavalcanti continuam embusca de provas da parti-cipacão do Executivo noscasos, denunciando a imi-nencia de acontecimentosainda mais sangrentos emPalmeiras dos índios.

A Comissão que dirige asinvestigações sobre o assas-sinato do Secretário de Se-gurança Castro c Silva re-cebeu. ontem, o laudo mé-dico com as conclusões doexame cadaverico. a qualrevela que o tiro fatal foidisparado de quarenta cen-tímetros de distancia. Aviúva do Secretário Castroe Silva disse a UH que seumarido, antes de morrer,pronunciou a palau.? "mi-serável", o que na sua om-nião evidencia a possibili-rtide de nue o Sr. Castro eSilva sabia quc estavamarcado para morrer.

ItarnaratiDesconheceos Vistos

mo MONTEVIDÉU 'UH) —Embora o llamarati informa***se oue desconhecia, alé à noi-te de ontem, a decisão rio Go-vérno do Uruguai que prorro-gou os '•vistos** de permanên-ria naquele pais, como turistas, dos Deputados cassadosAlmino Afonso e M-x da Cos-ta .Santos, porque não chegaraa comunicação oficial, sabia-sene Ministério que o Governobrasileiro interpretou o acon*lecimento como -um ato depouca colaboração".

Teleqrama de Montevidéu,enviado pela UPI, informouontem que o Deputado cassa-do Saldanha Coelho renunciouao asilo político no Uruguai eresolveu regressar ao Bra«ilamanhã, pelo navio "ParapuoiStar". Acrescenta R CPI queo Deputado cassado AlminoAfonso desistiu do -visto'* deturista e viaiou para o Chile,enquanto o Sr. Max da Co*-!'.Santos teve "-eu direito depermanência no Lruguai pror-rogado por 60 dias.

Sem CréditoMesmo eom a declaração do

Ministro do Interior do Uru-guai. Sr. Adolfo Tejera, queanunciou, anteontem, que nGoverno de seu país havia de-ricido prorrogflr o prazo depermanência no Iiruguei dosDeputados cassados AlminoAfonso e Ma* da Costa San*te-, o Itarnarati insistia eminformir. ontem, que *-a'é ago-ra não recebemos nenhum co*municado oflel**' » *•' •*>"* •' •assunto d» nossn Embaixadaem Montevidéu, o q u e n u •obriira a nâo dar crédito àncWcia da prorrogação dos"vislos".

yjIlIUIllIllllllllHüllllllllllllülllllllllllllllllllllllg

Ü Tradall-ndor! Lembre-se j§S de que n5o basta conhecer EEM as regras de segurança. _ =B preciso praticá-l**». B

lContribuição deste jor-nal e do Departamento dcAcidentes do Trabalho doIAPI. paia a segurançados industriáriosj

OVENTA por cento dos "medicamentos

essenciais" não sào aceitos pela classe mé-dica, pois suas formulai são inteiramenteobsoleto» — declarou, ontem, o Sr. RodoUfo Roth Jr., presidente da Associação Cen-

rro-Norte de Farmácias e Drogarias, comentando alista de 400 produtos considerados essenciais e cujos

preços foram tabelados pela SUNAB e M. da Saúde.

NSegundo êle. apesar das d**-

claraçôes em eontrário. os la-boratórios continuaram a au-mentar os preços dos produ-tus. no periodo compreendioentre dezembro de 19IÍ4 e mar-to de 19&5. "numa escala quevai de 50 a 300 por cento. Nopróximo encontro com o St.Guilherme Borghoff. denuncia*rei falos graves registrados nocomércio farmacêutico, pois es*tamos cantados de aparecercomo hodes-expiatórios. È pre-ciso acabar com a impressão deque as farmácias e drogaria** qui; estão assaltando o po*

Milagre de BorghoííAo deixar, ontem, o Palácio

das Laranjeiras, onde se avis-tou com o Marechal CasteloBranco, o Sr. Guilherme Bo*gbofi declarou a imprensa quefora ali apenas para comuni*car ao Presidente o milagre daíé. "constituído pela absolutaestabilização dos preços emabril". Falando sóbre o "lockout" do leite, negou que odéficit no abastecimento daGB estivesse alinsrindo à ca*-ados 90 mil litros diários, "ma---chega apenas a 30 mil !ltrp« ea*sim mesmo causado pela*,chuvas que cairam nas reg õesprodutoras, prejudicando "transporte do produto para .,GB". Amanhã, o superinten-dente da SUNAB viajará paraSalvador, onde assinará convé-nio. em nome do órgão, com oGovêrno baiano Assistirá,também, ao conclave sóbre pro-blemas do abastecimento enresidirá á ccHmónia da insi;.-lação da CONEPE. em Salv^-dor.

Ovos DesaparecemO comércio varejista anun*

i ciou. ontem o iminente dc-sapa-recimento rios ovo? do merca-do; os fornecedores não nue-rem entregar o produto com a

respectiva nota de venda, *-<--gundo ordena o tabelamen*oindireto determinado pelos tér-mos da fórmula CLD, recen-temente reformulada. Se-gun-do os varejistas, "não se trat.-: de uma represália. Apenasos fornecedores pretendemcontinuar com a venda dosovos sem a nota, burlando oimposto de vendas e consigna-Cões". Já onlem. mesmo semque a nova lórmula CLD tenhaentrado em vigor, os varejis-tas e até mesmo os feirantesevitaram receber o produ'osem a nola.

PapelA portaria que determinará

o aumento do preço do papelde imprensa, a ser examinadaainda pelo Marechal CasteloBranco e outros órgãos fe-derais. fixa a majoração emtrês etapas: a primeira, ime-diatamente; a vegunda. a par-tir de lã de junho, no preço domercado internacional menos20 por cento, ou seja, Crt 258.a terceira a part.r de 15 de se-tembro. no preço do mercadointernacional menos 15 porc-enlo. ou seja, Cr$ 274, tudopor quilo.Colaboração

O Sr. Giacomo Pranto. d:re-lor-superintendente ds "Vigo-relli". esteve ornem naSUNAB, a fim de colocar cér*ea de 30 mil máquinas de eOs-1'jra'à disposição rias autorida-tiu. federais, muiio abaixo dopreço vigente no mercado, "co*mo medida objetiva para esta-bilizar os preços". O pres.idtn*te da organização afirmou qucvenderá as mac-uina** atravésde normas baixadas peiaSUNAB, mesmo porque já seencontra enquadrada nos têrmos da Portaria Interministe-rial n,° Tl-65, oíerecenJo lavo-res crediticios, cambiais e li *cais.

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Sociedade Brasileira de Autores,Compositores e Escritores de Música

(SBACEM)19.° ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO

COJVVITEAmanhã, dia 9 dc abril, a SBACEM com-plctará 19 anos de atividades, e. pela primeiravez. deixará de promover um almoço de con*fraternização da classe. É que os últimos 365dias foram particularmente ingratos, levando =de nosso convívio as figuras inesquecíveis dcAri Barroso. Armando Cavalcanti. Hianto deAlmeida e. recentemente. Marino Pinto. Emhomenagem a êlcs. que sc foram. nós. que íi-camos. estaremos recolhidos & nossa imensasaudade.As comemorações da SBACEM resumir-

se-ão na missa que será celebrada amanhã.às Uh30m. na Igreja da Candelária e para aqual convidamos todos os colegas e. indistin-tamente. tôdas as pessoas direta ou indireta-mente ligadas à música popular brasileira.Antecipadamente agradecemos a todos que nosprestigiarem com a sua presença

A DIRETORIAfilll||lllllllHlllllllllllllillllllllllHl!MIIII!IIHIIIlllimilllltllliilllllllllllllliMIÍ!lilllilll«ll'l"l"l'mu,l,*í

POLÍTICA

HÉLIO TEMAPOIO DOS |COLEGAS -m

POR proposta de um tropo

de conceituados enge-nheiros o nome do Knge-nheiro Hélio de Almeida pa-ra a -sucessão governamentaln.a Guanabara será levado ãsdireçõe"- partidírins. atravésile um movimento de baixopara i.irna. tio povo para ospa l.dos políticos.

À frente de numeroso gru-oo dp pnfíeriheiros. ontem, osSrs. Firmo Dutra e Amanf'i-no de Carvalho, ambos doConcelho Diretor do Cluherie Encenharia Aujíusto Ma;aPenido. primeiro Presidenteda SURSAN na aestão Xe-erão de Lima. e Durval Lo-bo. Presidente da ComissãoNacional de Urbanismo, or-ganizaram comitê eleitoral, aXim dc levar ao.- part-dos po-lítico» o r-ome dc Hélio de Al-meida para concorrer ao Co-vérno da GB nas próximaseleições.

— O Enado dE Guanabaraserá melhor servido tendo Afrente de sua administraçãoum técnico e administrador,como é o caso do Sr. Héliode Almeida" — esta »firma*cão feita por aqueles enge-nheiros. ao torwr a imciati-va da indicação.

Refenndo-se. ainda, ao ex-Ministro da Viarão e ex-Pre-vidente do Clube d° Enge:-aharia, dizem os engenheiro*que **ao longo de toda suavida nrofi«ional e pública cSr. Hélio de Almeida deixouplenr.mente palenteadas es-sas qualificsçõe? -rip cramletécnicr- e dinâmico adminis-trador"

COMUNICADOO comitê de Engenheiros

prõ-HA. o primeiro a surgirestruliii-arifinierle. informouem seu primeiro comunicadooue - aproveitará o ofereci-T.ento de muitos dos mem-

•-oj participantes a&s DTEsDivisões Técnica^ Especiali-

r.adasi do* Clube de Engenha-ria nn sentido de colaborarna feitura do plano de Go-rérno. caso se concretize a¦andidaiura Hiiio de Almei-cia.

A cooperação técnica aenomes exponendais de nos-sa Enser.hant para o referi-cio proçrama de ac.ào coníti-tuiria um decisivo ava! parao Gabarito técnico do futuraGoverno — dixem mais osennerheiros dr primeiro Co*mitê pró-H A na Guanabara.

PAZEm sua visita de ontem a

sala de imprensa da Assem-bléia Legislativa, o DeputadoRubens Berardo declarouquc. embora esteja lutandopor sua candidatura ao Go-MJmo da Guanabara, respei*tara a decisão do PTB. mnn-tendo a unidade trabalhistaem torno do nome que fôrescolhido pela Convençãopartidária.PANAIR E FARDÃO

Por unan-micacit, » Comi.»sào de Justiça aprovou d* 4projetos de autoria do Depu»tadó Frederico Trota, autori-zando abertura de crédito et50 milhões de cruzeiros paraajudo aos empregados da"PANAIR", e de 1 milhão decruzeiros para o fardáo depos-e do Sr Marques Rebe-lo. na Academia Brasileira JeLetras.TÁTICA

Por uma questão úv taiica,a Com.ssao Diretora Ho PSDdeixou de reunir-se ontem,romo eslava comumido ües-üc a semana passaii Ne*-lareunião, seria debat.ria a oo-sição pessedista .Jiaiue doproblema sucessório, adinitmdose que. na opjrninidade,o partido deixasse mais rla-ra sua disposição de murcharao lado da candidatura uni-ra ria*- forças oposi *lomst.-ts.Os dirigentes pessedistas rn-solveram adiar nara depo.sda Semana Santa a reuniãofixada para onten. conti-r.uando em pauta as candi-daturas Negrão de Lum eGonra-ja da Gama.RAFAEL

1'onles autoriza-.Us oo Pa*Iücio Guanabara intorniaianrjque o Sr. Carlos Lacerda, an-tes de embarcar nara us Es-tados Lnidos, deixou instru-cões com o Secretãr'0 deJustiça e Procurador Genido Estado. .Sr. Eugênio Si-gaud. no sentido de **ealhear por completo do Re-curso, colocado em pauta noSupremo Tribunai Federal,contia a elcicéo do Vice-Go-vernador Rafael de AlmeidaMagalhães A*- ordens do Go-vernador do Estado se inspi-taram no fato de que, postoabaixo o mandato do Sr. Ra-faei de Almeida Magalhães,eleito Vice-Governador contradispositivos da Constituiçãoda República cessarão ac ra-rõe. de incompatibilidadeoue prevalecrm para a can-didatura de Kaíael a suces-sao estadual

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ULTIMA HüRA I ^

Apelo Volta à Vida— Mas WBSÊ^^^^^ÊÊêWÊÍS^^^BRASILEIRO Berlim.

HOSPEDARAJACQUELim

Jacqueline Kennedy e seusdois filhos passarão suas fé-rias em Portugal; a convitedo banqueiro brasileiro Vál-ler Moreira Sailes. segundoanunciou ontem o 'Diário

Popular", de Lisboa. Ao qucparece, a viúva de John Ken-nedy ficará mima proprieda-rie agrícola de Setúbal, ao sulria Capital portuguesa.

ProfessoresA União Soviética, repu-

tada como país com um do>melhores sistemas de educa-ção secundária, está a sequeixar da escassez de pro-fessòres. "Um deplorável nu-mero baixo" de homens que-rem fazer do ensino sua car-reira, disse hoje o órgão doPC soviético "Pravda", afir-mando que há numerosas cs-colas com insuficiência de

professores de Matemática.Fisica. Química e línguas es-trangeiras. Falando sobre osalunos das Faculdades de, Fi-losofia, diz o jornal que os

professores potenciais ga-nham menos que os candi-datos às instituições técnicas.

Lua"Não há dúvidas quc

existem vulcões na lua em

plena atividade, mas sua

presença nâo pode. em ab-soluto, comprometer o de-.=embarque de homens emnosso satélite", declaro'- on-tem na Catânia, Itália, oProfessor Alfre-.i RittmannPresidente da Associação In-ternacional de Vulcanologiaapós estudar as fotografiastomadas pelo

"Ranger IX",

SatéliteA órbita em que se ms-

creveu o primeiro satélite detelecomunicações comerciais,"Earlv Eird". ("pássaro ma-tutino") parece

"intPiramen-

tc boa" aos dirigentes daCompanhia de Sstclites deComunicação CONSATi.segundo informou ontem, emWashington, um porta-vozda empresa.

AcusaçãoO Secretario rie Estado

do Governo dc Bonn. Lurl-

ger Westrick. foi acusado de"haver sido cúmplice de Hi-tler" pelo jornal

"Neucs

Deutschland". órgão do Par-tido Comunista da AlemanhaOriental. A acusação funda-menla-se no apoio que Wes-trick deu a Hitler, cnmo che-fe da indústria alemã de alu-minio. Westrick. que segunaoo diário seria "responsável

pela ajuda militar ? Israel,foi nomeado durante a guer-ra «wchrwirtschít-fuehrer'1 c

distinguido com uma altacondecoração nazista", se-

gundo o jornal.

EleiçõesAproximadamente um

milhão e meio de homens e

mulheres acorreram ontemác urnas para eleger os 144

membros rio Parlamento tr-landes, A contagem dos su-frágios começa hoje e. tal-vez à noite, seia conhecidaa tendência rio eleitorado.Os resultados definitivos se-rão conhecidos sexta-feira.

ArgéliaO Tribuna! Revolucionário

da Argélia decidiu realizaiá portas fechadas, o julga-mento de Ait Ahmcd e seuscompanheiros da frente dasforças socialistas (oposiçãoa Ben Bella i segundo se in-formou, ontem, oficiosamen-te no Palácio da Justiça deArgel. O processo começouna manhã de ontem.

CriminosaPor haver envenenado .res

crianças e a sua patroa, umaempregada doméstica, Ma-ria Teresa Alfaio Hidalgo.foi condenada a morte, noChile. A ré se negou ao lon-go de todo o processo, a re-velar os motivos que a in-duziram ao crime

JudeusEm lace do clamor judaico

por certas palavras do PapaPaulo VI em um sermão, osaltos círculos do Vaticano es.pressaram onlem pesar e sur-presa pelo fato de que arexpressões do Santo Padre li-vessem »ido interpretadas.equivocadamente, como anti-semitas. As referidas fontesassinalaram que as expies-soes do Sumo Pontífice nosermão de domingo úlumoem uma igreja paroquial cIpRoma, "íoram evidentementemal interpretadas". Aerescen.taram que tais palavras náotiveram a menor intenção dcnilpar o povo judeu, comotal, pela crucificação de Cristo.

RacistasTrês dos quatro homens

que foram detidos no méspa-;«3do e a seguir libertadossob fiança pelo assassinatode Viola Gre-g Liuzzo. <-papresentaram ontem peranteo xerife de Birmmham. parasubmeter-se a neva prisão. Defalo, anteontem à noite. fo.ram oficialmente acusado*por um -grande jurado" cioTribunal Federal dc Monlgo.mei-y. Trata-se de Collie Le-roy Wilkngs. de 21 anos. Eu-gene Thomas. de 42. e Wil-liam Orville Easton. de 41anos. Segundo o estudo h>.bre os direitos civis, os acusa-dos estão sujeitos a uma pe-.na máxima de 10 anos depri*ão ou 5 mil dólare- riemulta.

Mais Tanquesc Divisões

BERLIM e MOSCOU (IT1-FP-UHl — Os comunistas au-montaram onlem sua pressãosòbrc Berlim Ocidental, en-viando duas divisões de tropasapoiadas por 40 tanques, quecolocaram ao longo da estradaque une a Alemanha Ociden-tal com Berlim, segundo in-formanles militares nesta ci-dade. As Contes afirmaram queuma clivisào russa e uma ale-má oriental se deslocaram aolongo ria "Autobalin". que vairie Helmstedt a Rerlim. em nmalo "político" destinado a in-limidar o Oeste e atemorizaros habitantes da isolada cida-rlc de Berlim.

Reunião RuidosaUm barulho ensurdecedor,

quase continuo, preside ás de-liberações do "Bundestag" emBerlim: enquanto os deputadosdiscutem, vários aviões a jato,soviéticos ou ria Alemanha deleste, voam a baixa altitudesóbre o setor de Berlim ondese encontra o Palácio dos Con-gressos. Os aviões, que bai-xam até 400 ou 500 metros.afastam-se depois de sobre-voar á pequena altitude aoloneo das principais avenidasde Berlim Oeste.

Parece que se trata dc c?-quadrilhas de 4 aparelhos querealizam os vôos rasantes al-gumas vezes em conjunto eoutras vezes pm duplas. Êslcsvôos. além do barulho queprovocam, constituem grandeperigo à navegação aérea, pôs-tn oue o aeroporto rie Tcmpe-Ihof. um dos principais áe-Berlim Oesle. sp encontra nocentro cia cidade e tem umtráfego imenso.Nota Ocidental

A Franca. Grã-Bretanha ens Estados Unidos enviaram aoçovérno soviético notas seme-lhantes nas quais exigem oue"se ponha fim, imediatamente,aos obstáculos ás comunicaçõesterrestres, com n ridade de.B"rlim". Nas referidas notas,afirma-se. também, que o-vôos de aviões aliar! is comi-nuarão pelos corredores ac-reos da Alemanha Oriental, rieacordo com as normas qua-tnnartites a respeito.Metralhadoras

Segundo a policia cie BerlimOesle rajadas de metralhado-ras loram disparadas à tar-cie por 4 caças a jato soviéti-cos no momento em que cru-zavam a 1.200 metros de altu-ra a fronteira do setor fran-cês rie Btírlim. na interseçãocnire Berlim Oeste e BerlimLrsle.

BALTIMORE

(MARYLAND) (FP-UH) — O Pre-sidente Lyndon Johnson declarou, ontem ànoite, que os Estados Unidos estavam pron-tos a participar de discussões sem condições

prévias para conseguir uma solução da crisevietnamita, mas quc, ao mesmo tempo, fariam todoo possivei para garantir a independência do Viet-name do Sul.

Em importante discursoconsagrado ao problema viel-namita, proferido na Univer-sidade John Hopkins, de Bai-timore. Johnson exprimiu di-versas vezes a esperança deque a paz se instale rápida-mente, mns que toda decisãoera de responsabilidade alheia."A nossa e": devemos estardispostos a sustentar um con-flito prolongado"."Moderação"

O chele do Executivo de-clarou que os Estados Unidosnão tinham nenhum desejorie destruir a obra realizadapelo povo vietnamita graçasao seu trabalho e a seus sa-crificios, e acrescentou: "de-

vemos fazer uso de nosso pu-derio com moderação e comtoda a sensatez de quc po-demos dispor". O chefe doExecutivo começou seu dis-curso reiterando os termosda declaração que havia fei-to a 2ô de março último: oúnico fim que os Estados Om-dos sc propõem naquela par-te do mundo é garantir a in-dependênc.a do Vietname doSul e fazer todo o possiveipara quc aquele país estejaa salvo de qualquer ataque.

Os Estados Unidos, disseJohnson, não procuram nadapara si próprios. Há algunsmeses, os ataques contra oVietname do Sul se intensi-fiêaram o as incursões aéreaschegaram a ser necessárias pa-ra deter a agressão ¦: devolvera confiança ao valoroso povosul-vielnamita. "que, há anos.enfrenta, denodadamente. es-la batalha brutal que lhe eus-tou tantas vitimas"."Não Arredaremos"

Estas incursões são. tam-bém. destinadas a convenceros dirigentes do Vietname rioNorte "e a todos os que cui-

.dam de participar em sua po-litica de conquista, de um fa-to provado: não seremos ven-ciclos. Não nos arredaremos.Não nos retiraremos, nemabertamente, nem sob o pre-texto de um acordo sem qual-quer significado. Sabemosque os ataques aéreos, por sisós. não nos permitirão rea-lizar estes objetivos, mas con-sideramos que estes ataquesconsLtuepi em parte a mc-lhor maneira rie empreendero caminho ria paz".

Prosscguindo sun definiçãoria politica norte-americana.

Johnson disse: "Esperamos

qüe a paz virá rapidamente,mas esse problema sc encon-Ira cm mãos diferentes dasnossas. Devemos nos prepa-rar para um conflito prolon-gado e continuo. Êste confli-to exigirá paciência c cora-gem. isto c. vontade de supor-tar tanto como se resistir"."Eu teria desejado, com pa-lavras simples, sem necessi-riarVe dc canhões e aviões, con-vencer cpie a hostilidade ar-mada é futil, que nossos re-cursos são suficientes para en-frentar qualquer desafio, quecombatemos para defendercertos valores c um princípiomais oue um território, e-que,com êsse fim. nosia paciên-cia e nossa vontade não tèmlimites", acrescento,', o Pre-sidente."Único Caminho"

"'Uma vez esclarecido isto— continuou dizendo' o Pre-sidente — deveria compreen-der-se quc o único caminhocapaz rie ser escolhido por lio-mens razoáveis é o do ajustepacifico"."Tal paz • exige um Vietnã-me independente, que goze degarantias seguras e seja capazde determinar poi- si só a na-tu reza de suas relações :omoutros países, que '-.'.'.c.ia livrede toda ingerência estrangei-ra. que não esteja ligado anenhuma aliança e quc nãose transforme numa base mi-litar para outre pais. Pais sãoo.s elementos essenciais de tó-da solução final", disse John-son.

"Não seremos nunca os se-gunrios quando se tratar deprocurar tal solução pacificano Vietname. Talvez existammuitas, formas de chegar a cs-ta espécie de paz. Estas podemtraduzir-se pela discussão e anegociação com os governosinteressados, no seio dc gru-pos ampliados, ou restritos, se-ja para a reafirmação rie an-tigos acordos, seja para aconsolidação daqueles com ou-tros novos", acrescentou oPresidenie. "Temos reiteradoesta posição cinqüenta vezes emais. para nossos amigos enossos adversários — prosse-guiu. Continuamos dispostos,eom esia finalidade, a realizaidiscussões sem condições. Naexpectativa dêsse dia de paznecessário e alegre, nós nosesforçaremos por impedir queo conflito se estenda".

O Presidente Johnson lan-çou um apelo aos países do'.Sudeste asiático para quc seassociem a um esforço coope-rativo de desenvolvimento cmgrande escala, e exprimiu aesperança de que "o Vietnamerio Norte possa ocupar seu lu-gar participando neste esforçocomum, a partir do momentoem quc a cooperação pacificaseia possível. Revelou quc, porseu lado. os Estados Unidos es-lavam dispostos a inverter umbilhão de dólares neste es-forço coletivo quando possaser realizado.

Johnson exprimiu o espe-rança de quc tódns as naçõesindustrializadas,

"inclusive aUnião Soviética, participemneste esforço destinado a subs-titulr a desesperança pela es-perança c o terror pelo. pro-gresso".

O Presidente frisou que seo rio Mekong fór exploradovantajosamente, poderá torne-cer imensos recursos em águae energia.

Johnson anunciou, igual-mente, sua intenção de esten-der e acelerar um programadestinado a permitir que osexcelentes agrícolas norte-americanos contribuam paraaumentar os qufe têm necessi-dade na Ásia, porque

"nao

devemos deixar pessoas semalimentos e sem roupas cn-

quanto nossos armazéns estãoabarrotados de cereais, de ar-roz e dc algodão".

Loucura HumanaO Presidente declarou, além

disso, ouc nomearia uma dc-legação especial rie norte-americanos patrióticos para"inaugurar nossa participa-cão nesse programa". F.=taequipe será presidida por Eu-..ene Black, ex-presidente doPcuco Mundial. "Nestas re--iões devastadas pelos confli-tos o desenvolvimento naoserá cômodo. A paz será ne-cessaria nara assegurar o exi-to final Mas não podemos es-perar a paz para começar estaobra". . ."Afirma-se eom freqüênciaquc c poderio rios EUA é im-

pressionante. Não sou da mes-ma opinião — declarou John-M,n __. pois os canhões e osobuses. os foguetes e os na-vios de guerra não sãn sô-mente símbolos do .malogrohumano. São símbolos neces-sários. Protegem o que lemosrie mais caro. Mas constituem

testemunho da loucura hu-mani. E o Presidente dos Es-tados Unidos finalizou: "Cabe

á geração atual escolher: des-truir ou construir, matar ouajudar, odiar ou amar". Tó-das essas coisas, podemos rea-lizi-las numa escala sem pie-cedentes. Por nosso lado, cs-

liemos a vida".

a LutaContinua

SAIGÃO. DA NANO e MfiXI-CO (UPI-FP-UH) — Cinqüentaaviões da armada norte-ame-ricana descarregaram ontemvinte toneladas de fogueles ebombas incendiárias sóbre otráfego militar em estradas doVietname do Norte. Ouirosaparelhos estadunidenses ata-enrani objetivos comunistas noVietname Meridional.. A guerra aérea se inlensi-ficou quando os assessores mi-litares norte-amercanos conta-vam 27(1 comunistas mortosem uma violenta batalha a"(!() quilômetros a sudoeste rieSaigão que atingiu o auge coma maior vitória do ano paraas forças do Governo. Seisnorte-americanos m orrera mnos três dias rlc combate.

20 JatosEnquanto os aviões da ar-

macia maçavam um setor de160 quilômetros dc estradas

dc rodagens no setor norte.20 aparelhos a jato "super-sabre" da força aérea bombar-clcavani uma suposta eonccn-lração comunista pouco a oes-le da base de aviação norle-americana em Da Nang.

A polícia militar sul-vielna-mes deteve 14tj pessoas, emuma batida realizaria durantea noite, depois que um Icrro-rista do Vietcong. a ponto deser executado, se converteucm informante.

PrisioneiroCaiu prisioneiro rins norle

vilnamilas outro piloto norle-americano na Província deNghe Am anunciou ontem aagencia Nova China numa in-formação dataria de Hanoi.

Hanoi AmeaçaGuerrilheiros c o m u n islãs

anunciaram ontem, em Hanoi.que executarão o prisioneironorte-americano Gustav C.Llcrtz. de 4ü anos. se o Vietnã-me do -Sul fuzilar um só ter-rorista vermelho preso peloalentado conlra a Embaixadarios Estados Unidos cm Saigão.Ilerlz. funcionário da ajudanorte-americana no Vielnamerio Sul. deixou sua casa emSaigão no dia 2 rie fevereiro,para um passeio cm bicicleta.A partir, dc entáo nada se sa-bia clôic. Hanol disse ontemquc êle está cm mãos comunis-las c é tratado bem. Ilerlzera o chefe da assessoria ad-ministrai iva (ia missão rieajuda norte-americana emSaigão.

Apfis estar á beirei ela morte. Patricia Neal já ;„,„> ,.„sofre nova magoa:

fazer entrega dc "Oscar": Audrey llcpburn"mimj

««ítiCCCIMi ,

•A o ciaas Audrey Esquece

HOLLYWOOD (UPI.UH) — A atriz Patricia Neal, que »!(i.valescendo da operação cirúrgica a que foi submetida den»qua sofreu três derrames cerebrais, talvez possa reiniciar i.carreira cinematográfica dentro de dois anos. segundo declaseu marido, o escritor britânico Ronald Dahl.

-•Vem melhorando cor.slan-temente; já eslá em condiçõesclc caminhar de braço comigo,e quase pode andar um pouco,sem ajuda. Usa um suporteortoprelico para o lornozeiodireito", acrescentou Dahl. In-formou que Patrícia ainda nãopode-lei. mas que. em com-pensaçâo, vê televisão e scdistrai com quebra-cabeças.Papelão de Audrey

Patrícia assistiu, segunda-ld-ra á noile. pela televisão, ao

atu rie entrega dos piÈm,'•Oscar" da Academia Cinem.tografica de Hollywood, 0.1nalmenle, Patricia havia *escolhida para entregar i, -n,car" ao melhor ator cin»liigralico de ÍÜS-I. Foi s_Wlinda por Audrev Hcpbunique, durante a cerimônia _i,tez nenhuma referencia a p_1 ricia Neal, nem explicou norque substituía a estréiano ano passado obteve o primio por sua atuação nacuia -llud", pcíi

Manteiga e Kossiguin!cMel Levam "EUA EstaiMorte e Prisão em Guerra

MOSCOU (FP-UHi — Foicondenado á morte o princi-pai responsável cln Coníeila-ria Central de Alma-Ata, ca-pitai da República Soviéticario Kazakstão. ouiros vinteempregados cumprirão penasde dois a quinze anos de re-clusão. Os acusados se apio-priavam da manteiga c riomel que faziam figurar emseus registros e utilizavam,para o fabrico rie doces, pro-dutos rlc má (iualidade. o quelhes rendeu um lucro cie cer-ca rlc li!) 000 dólares A seu-lença não comporia apela-cão,

Coberturas especiais do

Bureau de UH na Europa

Serviços exclusivos: "Lc

Monde" c "Lc NouvelObservateur"

OS EUA VIETNAME fl £¦ § ' n^J^ ,™, ptsesio t

r,,u»E.ivu.s (húu hn-Lrii Ir&üQ utn s—^m~("Le Monde"-UH) Wfi/U imIB L€SS i & U ^ MBIB flfe

gjjggg

De Gaulle AmericanoMQVr.LE "ato de loucura perpetrado por meia dúzia rir¦'*¦ homens irresponsáveis" incitou o Senador Mansfieldet reclamar medidas enérgicas para impedir qualquer

"no-

va agravarão da situação"'. Foi por ocasião do bombardeio,

pela aviação francesa, de Sakhicl-Sidi-Youssef. na Tum-

sia — e não dos numerosos raides efetuados pela aviação

norte-americana contra o Vietname do Norte. Segundo o

Senador Knoivland. a "opinião pública rio mundo inteiro"

devia condenar aquele "alo cheio elr uu previdência". F.

a Presidente Eisenhower lançava um "apelo cio bom sen-

so do Governo francês'".

A uma distância de sele anos. alguns acharão de mau

gosto aproximar os dois acontecimentos. Aliás, um paru-leio absoluto c impossível. A Inquietação de Washington

vinha, segundo dizia, do tato de que o material america-

no vendido a Franca pudesse ser utilizado contra a Tu-

nísiu. No entanto justifica hoje o envio de aviões ameri-

canos, com pilotos americanos, que. soltam bombas ame-

ncanas sóbre o Vielname do Norle. ema desgraça c ser

comunista.

O Governo Eisenhower achava, entáo. gue o horn-

tmrdcw dc uma aldeia tunisma não entrava uo quadro tle

uma "politica quente", íiuis não se tratuvu da perseguiçãocontínua do ugressor. mesmo alem du itonlt-uu argelina.

Assim, lambem, o Governo Johnson não recorreu ei esse

argumento, gue evidentemente não se aplica no coso dos

bombardeios quase diários do Vietname do Norle. Wasli-

tnglon prefere um argumento mais elementar: o Norle

ajuda o Vietcong. o Norte c agressor; ataquemos pois o

agressor, seja êle quem for, esteja onde estiver.

Os EUA nào fornecem nenhuma outra "justificativa",

pois não tem nem podem ter outra.-E as reações no mun-

do pareciam a primeira vista dar-lhes razão: um único

ataque aéreo contra a aldeia da Tunísia desencadeara uma

efervescência diplomática muito maior do que hoje os

giiat.ro ou cinco bombardeios por semana contra o Vietnã-me do Norte. Com uma aparente, serenidade, o.s EstadosUnidos se. propõem mesmo prosseguir na ataques aéreos

durante semanas e ale meses.

Repelindo a ideai tle uma negociação, o Sr DeanRu-k esclareceu gue isto náo seria possível

"na lalla clc

um elemento crucial' gue seria "a indicação rie que //anoiestá disposta a parar com o que laz contra seus. vizinhos .Com essa atitude, ao mesmo tempo que assumem o: rv-cos da iniciativa militar. ci gue haviam renunciado dn-rante a guerra da Corem, eles deliam ti iniciattvu diplo-manca aos seus chamados adversários. E dir, apesar dosbombardeios, gue so/re desde 1 de fevereiro, não da sinalde cansaço.

Os Estados Unidos .são, ossim, conduzidos a empe-nhar-se mais a íundo Seus rendes perderam iodo cuia-ter de resposta a um fato de guerra preciso e se torna-ram sistemáticos. Eles colocam seus alvo caria vez intnsao norte, aproximando-se perigosamente de Hanoi <- dufronteira chinesa. E enfim, no Sul os EUA tiveram gue.mandar "marines" para Da-Nang e utilizar os- gases nau-seanles gue. parece emocionaram mens o mundo rin t\v.ea; bombas despejada, sobre o Norte

Cabe entáo perguntar se Washington mio Itcou pri-sinneiro de seu próprio sistema. Onde pa ur, depots rirter recorrido a intimidarão contra um inimigo gue naopnrece disposto a dcuar-sc intimidar'' A nu traduzidaem atos de guerra a linguagem da ameaça e da. intinn-rincão torna cada dia mais estreita a portu du n-guciactio.Ora. como dr.iu o ex-Embaixador Cabot I.ntlge. o "Vietnã-me. mesmo ,em gualquer ajuda externa, pode resistir purum longo, longo período

' Os "rendes punitivo:," nán rv-salvem, pois. o problema — apenet:, arriscam ainpUtit eiconflito

AGRÂ-BRETANHA c a

União Soviética, na qua-lidade de co-presidentes daconferência de Cencbra. eni1954, sôbrc o problema daIndochina. devem começarpor obrigar os Estados Uni-rios a não violarem os com-promissos ali assumidos. E'o que exige também a Fren-le Nacional rlc Libertaçãodo Vielname do Sul: osEUA devem retirar suas

Cessar FogoSegundo o deputado tra-

Ihista William Warbey. queha dois meses e meio en-ronlrou o Presidente Ho ChiMinh. "a única maneira deacabar corn o conflito é umcessar-fogo global e simul-lãiieo, a ser decidido pelasquatro partes cin causa: oexército da .FLN do Viet-nam'- do Sul, o exército deS.iigão. os americanos e oGoverno do Vietname doNorte".

O Deputado Warbey enu-merou as seguintes condi-í;õi s apresentadas por lin

( hi Minh para solução rioconflito:

-- Reconhecimento inter-nacional ria independência eda unidade do Vietname:

Reconhecimento inter-nacional, durante urn pei io-do transitório, de dois Go-vr-inos separados e iguais,em Saigão e Hanoi:

Direito rio povo doNorte rie viver em paz. pre-sidido por um Governo cujaautoridade é reconhecidaiiá onze anos;t — Direito do povo do Suld" formar um Governo ciuerepresente as grandes cor-rentes da população 'uma'coalisfio popular"':

Direito de l. o d o oVietname de rejeitar qual-quer intervenção estrangei-ra em seus assuntos inter-nos:

Di.filo rio povo viet-n-rrita de resolvei por ne-gocinçSrs os problemas riareunião de famílias dividi-ria-, das comunicações i- cioÇiVnérció mtcrz.onal. e even-tuaímente o da reunificaçSo.sob um Governo oue pele-rn ser de tipo federal:

— Reafirmação das eluu-imlas cie nculraiidccle mili-tar do acordo de Gene'»!-»

("Times" dc Londres)

forcas armadas e instalaçõesmilitares do Vietname rioSul para permitir á popula-ção vietnamita resolver porsi os seus problemas. A Rc-pública Democrática doVietname formulou a mes-ma exigência- A China apoiasem reservas essa reivindi-cação.

Esla.s declarações foramfeitas pelo Ministro do Ex-terior Chu En-Lai em Pe-quim. pouco antes 'lc partirpara sua viagem a Romênia,Albânia e África do Norte.em entrevista ao jornalistaK. S. Karol. para "Le Nou-vel Observateur". durante aqual disse que os KUA de-veriam "produzir um DeGaulle"NEGOCIAR

Segundo Chu En-Lai mes-mo intensificando a guerrao Governo americano nãoconseguirá convencer o po-vo vietnamita e o Vietnamedo Norle a negociar. pois.como diz um provérbio chi-nês, isto "é querer ir pa-i a o norte tocando os casa-los para o sul".

Como o jornalista obscr-vasse que o Vielname doNorte está sofrendo com osbombardeios, dos quais nãopode defender-se sozinho.disse o ministro chinês:

— Para começar, pode de-render-se, sim. Em segundolugar, a agressão norte-ame-ricana contra a RepúblicaDemocrática do Vietname êuma agressão contra o cam-po socialista todo. Isto querdizer quc nós temos o deverde sustentar a FLN do Viet-name rio Sul c a RDV. cou-fo.-me os compromissos in-ternacionais que nos ca-bem.

- Não podemos, prosse-

mtíJ-mJ j:

gue Chu En-Lai. encarar aquestão rie oulra maneira,A ameaça do.s Estados Uni-rios visa não somente a RDVe os outros paises da Indo-chino (a Cambodja e o Laos)como lambem a RepúblicaPopular da China. Nossa po-sição é muilo clara. O sc-nhor leu certamente a rie-claração rie 12 rie março donosso Governo, sôbrc a qualnão lenho que me estender.Que os americanos ajam co-mo entenderem; nós agirc-mos como^nos parecer mc-lhor.

(Segundo o noticiário tele-gráfico de ontem. Chu En-Lai propôs ao Secretário-Geral da ONU. U Thant. quea guerra do Vietname sc]aresolvida diretamente entreas partes interessadas: Viet-name do Norte, e por umlado, e Estados Unidos ouVietname do Sul, por ou-

tro).LIÇÃO DA FRANÇA

K. S. Karol lembra cpie.durante as guerras ria Indo-china e da Argélia, a Fran-ça intensificara as opera-ções militares no períodoprecedente as conferênciasde paz. Não estariam osamericanos fazendo o mes-nio. com os bombardeios doVietname rio Norte?

— A fcYança, responde oministro chinês, tirou a li-cão das guerras coloniais.Sabe que não é possivei ga-nhá-las. E' por isso quc ca-rin vez quc encontro fran-coses eu lhes pergunto: "Por

ouc não transmitem aos seusaliados americanos a expe-riência dc vocês?" E cariavez que [alo a amigos ame-ricanos eu lhes digo: "Poroue não são capazes rie pro-duzir um De Gaulle?".

1 ' a\H é

A HávseaCCERTAMENTE,

hei gás e* gas. O quc os america-

nos empregam no Vietnã- !7itc não c nciri n iperila nemo fosgè.nio. Nossa amávelcivilização humanizou e-iemesmo essa arma oulroratão temida..

Emcticos e alucinógenos,os gases americanos põem oinimigo fora de comliale,sem, de certo modo, esira-gá-lo.

Podc-sc indagar. ?onlud i.quais sáo ns liimlcs dessaeficácia. A aluei nação não eincompatível com o -ornòn-te, uo contrário: e se sepretende que o •soldado su-cumlia a Grande Ilusãi. ebom que as berigas lhe pc-reçam lanternas

Quanto aos vômitos, -uranecessário algum gá: oaraprovocar a náusea e mierqué dela surja a grande tc-lera dus libertações ¦san-

grentas'!IIOREIIT ESCARPIT

("Le Monde")

URSS na QNUNos corredores do arru-

nba-eéu das Nações Unidas,mi Nova Iorque, acredita-se que ao pedir a reuniãoda Sjibcomissão rio Dosar-mamenlo da ONU — orga-nismo de quc até os enten-didos esqueceram a exislên-cia — os soviéticos sâo ins-pnados menos pelo desejode pór rapidamente fim ápresente corrida aos arma-mentos. do que pelo de en-conlmr ocasião paia pro-nunciar. perante os 114membros ria ONU. discur-sos que criariam dificulda-des para os Eslados Unidos.

A questão do Vietnameparece ser a segunda razãoria iniciativa soviética. Aimpossibilidade em que seviu a URSS dc ir imediata-mente em ajuda ao Vietnã-me cio Noite, desde o iniciodos bombardeios norte-nme-ricano:-. afetou seriamente oprestígio rte Moscou lanlonu seio rio bloco soviéticocnmo r nti e or países afio-a.siá* icos,

Coiiiprecnde-se. a s s i m.que a URSS queira exploraros sentimento . antinnierica-nofi que provoca por toda aparle a guerra no Vietnã-me. r- lançar na ONU umaurantt'' campanha rie pio-pagaiula contra cr F.l'A

("Lc Monde")

VARSÓVIA (UPI-FP-UHO Primeiro-Ministro sovijlicn. Alexei N. Kossiguin, minfestou, onlem. que os __lados Unidos estão "em (!lado de guerra" lia Ásia. .União Soviética não sòmcni

condena a agressão norüamericana, como aprovei;lõdas as oportunidades ps;auxiliar a República Sete.trional Vietname". riisse K»siguin em uma concentraçirealizada na cidade provincilde Wroclaw.

Em seu discurso, transir,tido pela rádio n tõrla a r.icão. Kossiguin falou ria "ais,mante situação' e maniíi:lon quc "não podemos passpor cima o fato rie que iEslados Unidos estão em ttado tle guerra na Ásia r.ridional". Em seguiria, acrecentou:

"Os Estados Unidos vio'iram e rechaçaram os setrios de Genebra tsóbre a netralidade rio Vietname). p !maram o caminho cln g-.ierna Ásia meridional".

Visita de 5 DiasO Primeiro-Ministro sn1

tico veio nqui eom n dirige»te comunista Leonid tBrejnev. em visita rie cidco dias à Polônia".lamais esqueceremosbárbara guerra travada contra a nação victnamillguerra cm quc escolas e Iiipilais são bombardeadosmulheres, e crianças mortss'manifestou

E. continuou: "Fazendo Ire:-le à agressão rio imperiaismo dos Estados Unido;, iUnião Soviética exorta a I»rios para a unidade frentelação dos agressores A UniíiSoviética exorta a todos aqules para quem a paz e a 1berdade são importantes'

O governante russo disaque "o futuro do VietnaSpertence á Frente rie Litetação Vietnamita (comu»t.-isi Todos (lesem compre*der isto"

siTí

NA SU

o ri

tf. d» \pV Ira»apcnns.E mais:c o põecastigoda 1PVJmnis, rirido. migado, nciiseu-sc

Issortipçãopor exeprei-os.arranemCoronel

Por

preso,ura Sr.portâncde solt

Ma:ic ui"lalar alse entrceirl. c

E :pra qiivernadinlw-

Dêsio Secilá. Qw

TELEÍNo <

leitorem Poseu fiCarnciSantaGrandifaziações,cuiuprnasseChegomés. cdepoi?supresndniiíhaviaentão"

Assiber dbrezino reí(TAIF

Pnverdagunriírie Gia mi:meu.-;elesdo mmédicdeni ilhos iComi

EVencinão ]Marévai (mc-ntç.íiiIim ¦1,10

EST.li

umaParis.fúni

tã ciolho:suar!liontnn' ¦(une

rio"pas-

REC

"Definitivas"Acerca da Po;crca da Polônia, disü

Kossiguin que as fronte»déste país

"são definitiva!intangíveis I'al intangilílidade — acrescentou -

tá garantiria pela amizade?lono-sovictica. tanto «jj

porque ;i República Democ»lica Alemã c ii Ti:hcco-1»váquia estão ao lado da iwleira oder-neisser c se opec-também ás aspirações revchistas dos revisionistasAlemanha Ocidental .

Ida a LondresCírculos bem infoimadosí

Londres afirmam ser w\provável que a visita dcM»guiu a Londres, proveta 7>o presente periodo do «

ocorra antes clc outubro"novembro próximos, Adessa visita deveria ter ¦

lixaria nas entrevistas Q"Chanceler Gromyko m»^'rm Londres cm março psrio, quando, entretanto, »'

decidido que o assunto . ..raiado por vias diplom«"Jnormais. Todavia. n«*"contato loi feito posterior»»lc. ressaltando-se que °

lendário britânico ja esiaMvelinenlo carregado P<aluai período.

Ulllllllllllllllllllll Illlllllllllll»111111*

ce.roisim!<i

deCOMjanrc

4fe\~7RÍQ,

ds Belezas

—' íiiiiiiiiiiiíiimiiiiiiiiiiiiiiiniii1"1111"1"

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^k|^*^:y.--^l^f*..í^!-.K':'í--!WIJ-~l fi^t^m *r*íPft -^?^j^ij^*?^«*"*'

^TIMA HORA ^^

[Sfi» O #»Oir-0

Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 PÁGINA 7

Dólares: Cofres Foram AbertosSÜSIPE EXIGETAXA A PRESO

.noiPP (Superintendência do Sistema Penitenciário),

Nj^

su-— a funcionários letierais íoiatios0 re? Lrlcola do Kstado da Guanabara, tudo. Para

|ia Colônia Agi Vi jij^,.;., na[|n. Assim, enquanto os da

d, Po cia e saem no QUtr0i pa.,a descansar,

pV trabalham nl(|01.aSi

os federais descansam 72 horas.,penos.

[!ufV„ pv é desconsiderado c insultado por proso

o Diretor, solta o detento eE-„iais: sc »in py ..,,,

eopõ° (lp,(/'ftp"

pouco, por exemplo, um insultou guar-castis,'1, ° '

,..;.,.,„' ngredindo-o, 0 policial, para não apanharda "n ' ''. ?„,, o Diretor, tomando conhecimento do ocor-n,ais' ren,loti

prender o guarda, encaminhando-o ao Dele-rld0i nnni ou autuad0 o Delegado, entretanto, re-

ct^-se acometer a Injustiça.)

norciii d café pequeno comparado com a cor-

,',¦;..ali 'está

imperando, lnfonm. um funcionário,rUP,;ao <i ueii lSo

exigindo dinheiro dc parentes do.sp„r exemplo, p0Ssam visitá-los. Esse dinheiro eprC"°C;-„;„ sob lorma fie "taxa". Taxa de visita. lOlha o

tronei Fontenele laaendo escola!,.

Pnr outro lado, se um Juiz concede liberdade a um

alvará de soltura fica trancado na gaveta depe «i-rafim até qne o preso arranje determinada im-""'t-liu-in

que na ccl',a- 'sai Unlbém como "laxu"- ITaxJPde

soltura.)

Mi voltando ao mau tratamento dispensado aos PVs:

euarda entra no «abinete do Diretor, a fim de re-

í'i«U- ilBuma ocorrência, logo é expulso aos berros. M,is,1 ,',..',' um nréso cm desfrute de boa situação finan-so cnn '• '¦¦" i

c abraçado e

AGENTES

do Policia Federal, da Policia Fazen-

daria c do Ministério da Fazenda, cm dili-

gência ontem realizada na agência do Ban-

co Andrade Arnaud, na Rua Sete de Setem-

bro, 32, constataram que um dos acusados

da prática dc cúmbio-negro de dólares, o norte-ame-

ricano William Oliver Hornc, conhecido por "Bill",

abriu por duas vezes no Banco o cofre que estava

alugado por um cidadão português, após as diligên-

cias da Policio qus constataram o còmbio-negro ds

dólares.

O cofre, que eslava aluyadopelo português Albano Her-nartlo, foi aberto por

"Bill"

nos dias 1." e r> de abril e iam-bém fol constatado que Wil-liam Ilendall e o pai de "liill",

Herbert George Home, tinhamautorização do português paraabrir o cofre quando quises-sem Ao ser aberto pelas au-loridades o cofre estava vazioe ninguém no Banco soube in-formar, ao menon, a residen-cia do proprietário, Sr. Allia-no Bernardo.

Auto Lavrado

rolmadinho pelo mesmo Diretor.

costumam dizerceiri.

E são os próprios inspetores quoquiser ouvir, que guardas do Carlinhos (Go-

lem vez ali, mas somente os do Castcli-pra quemvernador) nao

nlw-

Déste modo, os guardas tln Carlinhos fazem um apelo

¦o Secretário cie Segurança tia Guanabara; tire éies da

|j, Qi* diabo!

A diligência na agência dnBanco Andrade Arnaud foirealizada pelo Chefe do In-emérito de cámbio-negro dosdólares na Delegacia de Cn-

mes conlra u Fazenda Pública,Delegado Carlos Brito; Inspe-lor da Policia Fazendária, Sr.Osvaldo Peieira Comes; fis-ces da FIBAN e das Delega-cias do Imposto de Consumo cImposto de llcntia, de umagente e de um Procurador doDepartamento federal de Sc-

gurança Pública, além d-, es-

erivão da Delegacia. Assistirama abertura do cofre os advo-gados dos norte-americanosimplicados, Srs. Mário de Fi-Etieiredo e Evaristo de MoraesFilho. Ficou constatado nos a--senlamentos dos registros dacaixa forte da agencia do Ban-co Andrade Arnaud qun osnorte-americanos raramenteabriam o cofre do portuguêsAlbano Bernardo. Como depoisdc descoberto o cãmbio-negrodos dólares "Bill" foi ao Han-

co para abrir-o cofre duas vè-zes, as autoridade* lavraramum auto. destinado a caracle-ri zar a prova indiciaria contraos implicados

No auto lavrado consta queu d ire vao do Banco AndradeArnoud. mesmo tendo recebi-dn oficio da Delegacia Rcgio-nal do Departamento Federalde Segurança Pública, que so.licitava to;-*-*1 acautelado qual-quer cofre alugado pelos nor-t c-am^ricanos. permitiu que"Bill" abr-ssc o cofre por duasvê/es Com a omissão da dire-çào do Banco, a agência estásujeita agora, a uma ampladevassa, por parte da íiscali-/ação bancária. Estranham asautoridades que o Banco An-drade Arnaud, mesmo cienteda autorização dada pelo pnr-togues Albano Bernardo aosnorte-americanos para a uti-li/.noán do cofre leftlia rf-'-pnndidn ao ofício da Polícia,informando, apenas, que osHornc e Renda]! nâo dispu-nham dc nenhum cofre aluga-do no Banco.

NegouInquirido pe!a = autoridades,

"Bill" negou a principio quehouvesse aberto, por duas vê-/e.s, após a descoberta dc câm-bio-negro tios dólares, o cofre

particular de Albano no Ban-co Andraili- Arnaud. mas dian-te da evidência mudou de lá-lua e passou a afirmar quenão retirou do cofre qualquerdocumento

Após a diligência no BancoAndrade Arnaud. a- autonda-des abriram os cofres aluga-dos pelos norte-americanos noBanco rie Crédito Mercantil ena Su! América Seguro- fieVula. mas só encontraram rto-cumentos de pouco inter éss**para as investigações que seprocehsam.

FácilPoliciais da Delegacia de

Crimes Contra a Fazenda Pú-blica acreditam que., ao con-Irário do que afirmou o Ad-vogado Mário Figueiredo, não

será dificil caracterizar o lli-nto criminal no raso do câm-

bio-negro do» dólares. Agora,será iniciada a fase das rein-

quinçôes, devendo str inicial-

mente ouvidas a.s pessoas queapresentaram a denúncia aoDFSP e dezenas de testemu-nha- quase todas pessoas quei roçavam "travellers-check"-"

no escritório do corretor detítulos Carlos Barroca.

'•UH-•'<¦*'.

*]¦]

; Dn aa. '!

nc»!lMlliveit

ps:ietei

Kmtraçj¦incii

lüSIÉa ni"alai

iniísipas:uem «•

vio.isei

a nt;-. e I:guen

snvirig;:-

e cir.-

iosa corínmiue ii»

idosíorl;

o Ireit-riaU.do;, ii a I»rentí i, Umi:s a-clc ates"i disictna"

LibeDmuni*-pre"--

. dis»cintei"-'itiva:tangi»— «:ade F

co:emocico-Es*:1a fr*; OI*

revstas

TELEGRAMINHOdia !» dc marco, um

leitor passou telegrama, lá

em Poços ae Caldas, paru

Seu filhe Luis Amando

Carneiro, residente na Av.

Santa Cruz, 5.111. Campo

Grande. GB. O telegrama

fazia várias recomenda-cões, que deveriam estar

cumpridas quando éle che-

casse no Rio. mais tarde.

Chegou, a 27 do mesmo

racs. nu seja. dezoito dias

depois. E qual n3o loi sun

supres:' quando soube queo danado do telegrama não

havia sido entregue ali

então*Assim, pede n quem sou-

ber do paradeiro do po-brezinho que informe parao referido endereço.

TAIFEIROSParece mentira mas ê

verdade: laiteiros de se-

gunda classe da Marinharlc Guen a eslSo ganhandoa miséria da Cr", 4Í milmensais, b verdade queeles lêin tudo do bom orio melhor (comida e re-

médiost. Como. porém, po-dem sustentar mulher e fi-lhos ganhando CrS 42 mil?Como. Santo Deus?

E já que o Código fie

.Vencimentos e Vantagensnão pode ser alterado c o

Marechal já disse que nãovai conceder nenhum au-menlo. pedem sua promo-

a primeira classe, arie que nfio falte paomenos pãoi era seu.-,

Cãofim(ao

ESTÁ1!., u

uma best< iPans-PnlncJúnim I-:

COM DEFEITOcs. leitor fez

foi ao Cinena Av. Pradoestava o avi-

so: -O nr condicionado es-tã com defeito". Pagou o»olhos da cara E pegou umsttadouro desgraçado ládentro. Saiu admirado ape-nas com uma coisn. se naofunciona o ¦,:: condicionado,por que cobrum preço dc(.'¦¦: -- i mil nr condiciona-rin'' Pn > ir.n': no domingopasrrtrlfi, vnMoti ln. Ourriaver o Iilme rm exibição u

ninguém tem nada comísío. Oro' Para surpresasun. porém, lá estava omesmo cartaz, avisando:"o ar condicionado estácom defeito"' Ai olhou,por curiosidade, pnrn a ta-bela dc preço, a fim d«verificar sc. no menos, ago-ra, linha tinido a consciên-ein dn gerência rio cinemi-nha c, ns-s-im. diminuído opreço. Diminuiu coisa ne-nhuma! Era o mosmo desempre, isto é: dn cinemacnm ar condicionado!

Esta é das tais: só eompalavrão.COISAS DA GB:

— Funcionários contrata-dos do Hospital dos Servi-tioies do Estado ria Guana-bara há mnis de três mesesnâo recebem seus salários.Nem sabem informar quan-do lhes vão pagar. Passamfome. enquanto o Governa-dor passa bem. lá na Amé-rica do Norte. Te esconju-ro!

• - Xa Hun Bela, em fren-le ao l.ntr.i, há uni buracão,ladrando tipo "duplex".

Tem dois andares. Só fa'-Ia um elcvadorzinho pracompletar.

— Policiamento nn flua-unhara continua zero do Ia-do t^quertln. Moradores daHua Coronel Cola. no Méier,que o digam, coitadinhos.Imaginem que marmanjoijogam futebolzinho nas cal-radas, durante todo n dia.Na Hua Leite Ribeiro oAdriano, » mesma coisa.Que diabo: pagar impostopara sustentar policin e le-var boladas na cara a Iodahora? !¦¦¦ n n«o!COISAS DA CTC

A CTC eslá avisando aosseus empregados que elesdevem trabalhar oito ho-rii-s consecutivas. Nem umtlescansinho no meio. E ale-ga que tomou essn iniciati-va rm con sfq ü v n r i :i drncôrdo oue fêz com o Sin-dicato. K nào houve acordonenhum, pois nem repre-sentam o dos empregadosfoi ou\ ido, iit-iii lamooiico,o (Jo Ministôrio do Traba-«Ul.

Continue ^^J^§^ if CARNETS ^^^

y^^ÉÉr TODOS EM UM SÓ NOME '*^fev^

fH Você concorre H

li.'lPl ..^ «-,« .r-, .-.•-». r-,nc \ir\r£ PP3F-FFRIR Í$^F

AÃ'^AiT^it^)

RECLAMAÇÕES

ler» iln.-, i;

iinin1 -io"Fala

H2 — UB

Ins 12 ás lí'li. nu pnrPovo na 1'l.TlMA 11011.

ta, pnraltua So-

O molorU-la EiiiilianoGomes da Sil-ra. (In Unhe22C i Carioca-Grajaú), é vm

| I » j

¦; r o I i ss tonail ¦ **¦

J nerjeilo: ün.-yc com cuida-tio, tranqillli-

"entiu ii iodo:-, como é cs-cc*i',iauunte educado comos pc--. (.v;":.'íis. Sendo us-tini. o sim-uilia sobe, nex-to dcíu, tio ceu, uo somfie ie:.. iriiiha meviosa ecom n eitlma dos que viu-Wi'i rm stu cdii.iilto. Sul-lc t .V.i

riE3in^;telo restau-

tln Ave-ran.viria ZTinisiroEdgar llomc-ro, 105, Madu-reira, c frepede quinta elas-se. ill u s lc vi odesplante decobrar Cr% 000

por prato comercial com

pouco dc. urro- e feijão eum ensopado miiuruca.E náo fornece o seu 'aluo

vale milhões a ninguém.Desce, pois, o dono da cs-

pcltinca às profundas, ber-rendo "S o u rj a l o choco"!

(Ah coitadinho!)

NO BAIRRO QUE VOCÊ PREFERIRNO VALOR DE 10 MILHÕES DE CRUZEIROS

(PELA LOTERIA FEDERAL) (

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ZN GBWARlNUi -ASTP.0 J

RIO DEVE 107BILHÕES A EUAEvi

tioa hori o l'uder Legislalivo tia GB, alravfcs, deum rie seus membro-, o Deputado Rubem Cardoso Pi-

re resiilveu por i-6hro aos empréstimos pue o Sr CarlosLacerda vem contraindo no exterior. Somente aos Esta-doi Unidos da América, sem incluir os empréstims contraí-dos na Kran(,-a t- na Alemanha Ocidental. » Guanabaradeve, atualmente, Cr$ lin bilhões e 315 milhões, débitoésie cuja quitayáo simente será minada em janeiro de1068. (dois anos após a saida du Sr Lacerda do PalácioGuanabara' embora os. juros — de 6a ao ano — tenhamcomeçado a ser payo.s a parur de .'i dt- janeiro uiiimo.

Essa importância de Cr$ 107 bilhões e 315 milhões foirecebida pelo Executivo em dólares — USS 54 milhões —e em cruzeiros — Cr$ 2 bilhões e 6fti m.ihóe» - parsaplicação no sistema de abastecimento dc água. COPEG,CHEVAP. esgotos, plano de habitação, mercados, icmo-ção de lavtlas e educação Os empreslimoi foram con-traídos junto ao Banco Ir.teiamericano do Desenvolvímen-lo, Cia. Metropolitana de Aço (através dn BNDE:, íundode Operações Espec.ais e Fundo de Contrapartida. Con-vem salientar ciue naquele total nao estão incluídas asdojçoes feitas por orsanizai.óeí norlc-americanas ao Go-vérno do Sr Carios Lacerca, doações estas que somarafi.'! 754 OOó tíólari-s e ma.- Crí A bilhões e ','!.:',

rnl!hòes,destinados a merenda escolar en-mo. urnvei nidade daG8. rOHAB, etc.

PAI PARA FILHOA intervenção do Legisla-

tivo para evitar novos emprèstimot no estrangeiropelo Governo da Guanabara. é urn pouco tardia, xmx"peio inenos evilará que ndivida do Estado crença atr.-da mais. já que o .Sc Car-.o- Lacerda encontra-se nosEUA a proi ura de maiorquantidade de dolare** P*it-outro lado. a maneira co-mo sào feito*, or contratosde empre- umos deixará o-futuro:* governadore* umpaJpoi de aranha o gover-nador a'ua! contrai R- ú'.\,da.» na ba.se üo doiar s Cr$600, nias o resvale ^erá lei-to pelu vaior do dói a: nocâmbio livre — e em ciuzeiros.

Psiá ilu-trar f afirmaçãovejamos a i iau-u:a de findas contratos firmados • ir,janeiro úilimo, enlre o B!He a Secrelar-a de Obra- '¦contrato refere sc a umaparcela d*- T'S5 5 m:ihoe-e rm seção "Taxa de Câmbm" d 7 " seguinte -Cor.,

siderar-se-ã ia-.a de câmbioefetiva do dólar dd> KUAem uma determinada dataa taxa de láinbio peia o.u;..nfsifl data. -<¦ venda es-moeda a PESSOAS OU EMPRESAS nn RraMl EXCLUIDAS AS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, para ef(tnar ii* senumte< ope açr-e-* I nacamenlo de su-ro* e a liquidação do pnn-ripai nos caso- de emprés-limos; 2. rpme-sa de divi-dendus rie capitais investi-rio- no Bra-:'. e 3- retornonn capital investido".

Ainda sóbre o resgatedo.s empréstimos a cláusula"C" do contrato Ori ciara,mente que

"o pagamento

oa- a.-i.urtizaçoe.- dos lurose dn comissão rie compro-mi sso MM'á efet uado f mcruze:iii.- '.

CRIMEO ma;- líijponartíc e.ri tu-

do lilo e que tanto o> em-pré-a:Tio- como ';¦ doaçõestío fundo do Tr.ço AID.A! :-.i\eyr. pa-a o Progres-o.•-. r jnií pa.a a Paz etc,.áo (-trt.ue- a SURSANa ruiu!;.'.:- Leio XIU. CO-ÍIAB COPEG COSIGUA <¦o.art.s entidades dt capital

), rujr.x '^-!u- deixam¦ ar pelo c-ivo do Tn-rte Contas e da pio"-. -err.biéia. fine nao

í- iri.í.. h dc-pt-.. .er n;..<, de;sa ric »er

ri.- pi-bur.alpr.apotlui

f>ai o> U*íii^ladore> cario-r-E- \, w •. ;;¦•• m '..','va^uar-

da: os ;!i'(.-:õ -cs da popu-lação ' ¦¦¦ oca — oue e

qurm \ai pagar os empre'I mo. — apro. ando uma ieit[\ip ponha v-rr- freio na am-biçáu (..i a".uai Kovirnadoir, p--o,eii. Hi ie: e simplese di-' rs" -ei: íe\i.n nLio "ne

nhni'!: empre*-- irm externopcryri *"' riraraido peloGovério oo K-':-do da Gua-nah;,-a ¦;.'-,,..,. atravésri - fi.-t-ò. • da adtoirii-l(-açãorí»'-.'f-r.' ;X'-/:f'rí -"rn previa;,:'ir ¦,-..•••• -• ie-.: -!al'va esperi fica -"b pen» fie crimerip re-.oi-rwahi^r-ade da z\\uondarie rue r; venhfi s contra:-"

ÍBEaSJnr Wi

OBR i-ll(Ç.lOEM MADI REIRA

AS :-tciãmaçoe. sao fe -as rr F u-r •-...:...' inien.o.

por inúmeras laniíiia» i:.r .,,--. ,,. ri, v^

n.siden'Çs r.;t Aienida :';:,' :i'o pa-a a--:-:'antc-n.-iro Ed^ar Komero em !-'(> -¦-:: fa a- ria densaMadure "a" e ron*'titutni oi,.cm ' iT--qiiito- quitinta critica i'?.* ma-.- sr-> ¦<¦ o---.-...:- ' 'irp-ro

i.i- a uma ca- "noras" dn vi-ada t -e a.a-tiú duranteSr C.-,-!d- Lacerda > n&o. pi--turbando o so-

Afirmam as ri>r.a' de-ca- no ,-aqu--it- que lesidem

sa que o Governador 'nao na- med.açoe:Eurou h.i coisa rit- rm.-» Hor t:a- do 'ú-nai Me-rric-í- n Centro Med-co A! d .' ¦'' ' ' ua -<• a Kua Andra-berto Boistheth. porem èle oe 1 - P- •¦ a qua! ialamai- funcionou paia fo.ac. v.--..o...- ( apiovadasatende; a po;-u!ação ri., »;; -ra a re>hurh«o, q;:* hs mu.to» ar,iv ;¦ ' ¦ •- '<'¦' ¦ r:jiào A1-, a.-ecr (I-. a- - -teni .a men •<u D.-i:r. xa.- a- um: .. '.'.'¦¦i i = t:ia \noradc

q ic o prédio c ondo por : tr...:*,.. tn-ihai-c-

ra t- po-sui um f:oníi-pi' •% <leni« - ".a i-B comi

pfl.-te do- f-..i-.ri - e dc (..zc: du, taiv.ar.na c a -'..;<

amcac.n- ou poi ventas

£k;e$A

FALSA POLÍC.1 i

AGE f SOLTAFr

OPeputl UN dcuiniibamada po.u .a m.nrira"r^'a ir.ok-tamli, o- mor .o,-:cs df Copacabana •Seipn-

do u parlamentar uden^i*essa "policia" foi cnad.i ."aalçum tempo, para aiori -

a Pohvia oficia! na -"*-n..i

ao- rrim;nosof> que mle>.iiam a Zona Sul Postem--mente os bons elemento.»da "policia romeira" af-i-'atain-e para tuidar de -.....-

> .rias Pet-maneceram i-ai>r;a- a ã.i -onicnte o-tirx:s r':-\it".T::>- que de "vi

z ,—X'v nadaram a onv-te: atropt >as e crimes mni" u*> o úenufado se v. tu i:acontingência de apresen1 arnini-.a ao r>c'ecado da 11*Ull r.ua lliiario dc '.'..i-\eia em lace de doi- amitii.s srLs terem >u'u vitunasrie ii.i:í::i.« per parle oeelementos d.; policia' eniqUf-I-j'.*

CAVAI A t/oAMo^•' "'ií SI Si ff%/l f II II 11 |\ #1 fl sl/L I IL L R ll»/l\/l!,ia a« I II lr"|\/| | || IT tS l\/ll ll/il II ill lil ri l \i i i•• •'¦L--í je IVB UULi I VIU tf LU L/L» I wí 2 a w ibnino <m V^ V# Lm I W fl V*# V-/ Wmm I I ¦

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XPlantão \I Policial IVte ÜH /

VOCA ACIDENTEArrombadores na ZNNâo Deixaram Pista

O S arrombadores tentaram levar também èste Pontiac, mostrado pelaSrta. Luzia Neide Costa.

DOIS arrombamentos, cm catas comerciais, foram registrados ontem na Zona Norte

e os ladrões não deixaram a minima pista pare a Policia. O primeiro foi na Firma

Imprime* Tintas Gráfica Ltda. (Rua Ana Néri, 374, Pedregulho). quando os arrom-

badores após retirarem as telhas fizeram uma limpeia em reara, nao escapando

nem bs panelas nas quais os funcionários da fábrica faziam seus almoços. A Srta.

Luzia Neide Costa, secretária do dono da Firma, informou a UH que os ladrões rou-

baram uma máquina portátil de escrever, uma de somar, um aravador, 5 garrafas dc

.« sque vários vidros de perfume e as panelas, copo* e pratos, utilizados pelos cm-

preoados numa pequena cozinha. Avaliou o montante do roubo cm 2 milhões

de cruzeiros. As autoridades da 17.a DD estiveram no local e providenciaram o con-

curso da perícia. Os técnicos do IC. constataram oue os ladrões tentaram arrombar

o vidro da porta do carro Pontiac chaoa GB 14-Ç/43, que estava guardado no galpão

da fábrica. O carro é dc propriedade da funcionária do estabelecimento, Zulcidc

Fernando Ferreira. .._... , . „ n •O outro arrombEmento foi na casa dc moveis Tre: Irmãos Ltda., nn Rua Uras

de Pina, 662, onde os ladrões, ctpós arrombarem o cadeado da porta principal, ulili:.a-

ram unia chave falsa c penetraram na casa comercial legando uma televisão avaliada

em CrS 680 mil. Seiundo o empregado Romeu, da cas,- de móveis, é a terceira vez

que o estabelecimento é visitado pelos ladrões. A 22." DD registrou o fato. ".

Morte Premeditada há 4 AnosBilhete encontrado no bolso do opera-

rio Jair da Costa Pinto (casado, 33 anos.Rua Otávio Brasa. 3!)7, Nilópolís) levan*tou uma dúvida sóbre a queda por éle so-Iriria de um Irem, manhã de ontem, naparada Maracanã. As autoridades não es-tão certas se foi simples acidente ou sui-eidio. Ao cair ao solo, Jair teve- morteinstantânea.

Durante 4 anos e meio o operário Jairguardou seu bilhete de despedida. Koi nodia 10 de outubro de 1960 que escreveu:"Não quero que meus filhos --aibam dosmolivoa que me levaram ao extremo de

praticar o suicídio e que ninguém procurosaber os mesmos. A minha situação êdrástica, pois estou em dificultía*".?- •".nanceiras, não podendo mais continuarassim. Acho melhor pôr fim à vida. yucD'.us me perdoe como perdoa n todos ospecadores, (ai Jair da Co**ta Pinlo". AoComissário Feijó. da IT." DD, PVs daRP*13^ cornaram ter sabido no local, queJair, desde que fora abandonado peiaecpôsa, anos atri.-. perdeu n gosto pelavida. Sua péssima situação financeiracausou a separação,

Presos

Puxadores Capturados na ZS

Sem documentos, forampresos ontem, na Centraldo Brasil, Irani Gomes daSilva; Gebeau Paulo Frs.n*co; Carlos Antônio Duarte;e Luis Carlos da Costa En-caminhados todos ao co-missário do Setor de Scgurança da ferrovia.

Fora.m detidas tambémfazendo ponto né pro-a,Irene de Almeida Guadra-pe; Jurema Francisco daSilva; S a n d ra PereiraIsaias; M&tildc da Co«taSmith; Rosa Rodrigues daConceição; e Guiomar Ara-ci Dias.

A Querida RaptoraDepois de quatro meses de peregrinação com sua rap*

tora. a lourinha Ângela Maria, de 4 anos. afeiçoou-se aela de ta' forma que agora, na delegacia de Itaguai. RJ.não quer sc separar da mulher que foi empregada dafamília.

A raptora é Mana Aparecida, de 2:: anos Foi encon-Irada no Belvedcrc, perto de Itaguai, pelo ComissárioAurélio. Estava com a carola, cujo rostinho procuravaocultar de quem se aproximasse.

Na delegacia, ambas com os pés em lastimável es*tado, conseqüência das longas caminhadas, elas não ad-mitem a separação. Contou a mulher que há. urn nnoempregarase na casa dc Angela Maria, cm Barra Mansa.Gostou muilo du menina c foi retribuída no afeto, liauns quatro meses fugiu com ela.

A família dc Angela Maria ignorava até ontem ánoite o destino da menina.

Depois de perseguição pelas ruas deIpanema, os patruihciros da RP-8-34,prenderam os puxadores Fernando Azan.-buja Reck (solteiro 20 ano*. Rua CândidoMondes, 140, apartamento íi03i e Nelsonitocha (.solteiro. 18 anos. Rua Toncleros.301, apartamento 203a tendo, para isso.perfurado a bala os pneus do Volks emque viajavam, chapa GB-1-8S-0C. e que lia-viam roubado momento; antes. A prisãoocorreu na Rua Visconde de Pirajâ. es-quina de General Osório.

O Volkswagen encontrava-se estacio-nado ern frente a residência do seu pro-

prietário, Aunermarier Hap.dofsky (RunMaestro Francisco Braga, 353, Copacaba-na', quando Fernando, Nelson e um ter-reiro elemento conhecido por Carlinhos,o roubaram. O dono minutos depois, no-tou a falta rio veiculo e comunicou-se coma Policia. A RP-8-34, quo se achava pró-ximo. saiu no encalço do auto roubado,localizando-o no Jardim dc Má. Iniciou-sea perseguição, que terminou quando ospoliciais conseguiram perfurar a tiros osic-ieus do carro. Cariinhos conseguiu lu-gir. o mesmo náo acontecendo com o.s ou-uos dois, autuado-, na 15.a DD.

Enfermeira InocenteA enfermeira Maria Nélia l.ugan Batista (50 anns. Fa-

vela do Esqueletol veio a UH relutar a acusação da Po-lícia de ter ela acobertado o assaltante Inácio Gomes (IjSilva, o Inacinho. assassino do suboficial da Marinha LuísGuedes Peixoto. Contou que não sabia da vida Os crimes:de Inacinho. fcle foi a Mia casa, no dia da pri*-ão. a pro-cura da mãe. Adélia Gomes da Silva, que cnnver-av.»eom ela. IT então escondeu-se debaixo de unia cam.i u¦*.u.-do a Policia chegou.

Escondi

Ped

SÉüesSoldutlos do Exército e

caminhões da Estrada rie.Ferro Sorocabana forammobilizados para o reco-Ihimenlo dc um descami-nlio calculado em 'res iv-lhões de. cruzeiros, apre-enditio fora da orla docais. de procedência :chi-ca e japonesa e constandodc rolamentos, furudeua.,elétricas e condensainie".A mercadoria importadaclandestinamente, destina-va-se às firmas Ferrai ln-dústria de Ferragens eKimex, localizadas naAlameda Cleveland. 053.em São Paulo. E' de no-tar-se que uma das rm-presas, a Kiinci, conformedeclaração de imposto tirrenda, havia encerrado osatividaacs desde Vji,'j.

s em SP

UM

buraco sem sinalização adequada, na RuaClarimundo de Melo, Encantado, provocou,ontem, na mesma hora, uma tríplice colisão,matou uma pessoa, teriu três outras e aindaconcorreu para que um dos carros acidenta-

dos demolisse, parcialmente, a fachada de um pre-dio. O buraco, há muito tempo aberto, não se sabeainda por quem, está localizado diante do nú-

mero 119.

Cadáver na Trilha de Destruição

U

A Kombi chapa GB 1S-37-17, trafegava comilcstino a cidade, quandocaiu no buraco e desgover-nou-se, colidindo comdois caminhões não identi-ficados, para, em seguida,chocar-^* com um poste edemolir a fachada do pre-dio 89, onde funciona a la-brica dc colchões Urias.

O funcionário público apo-sentado Antônio PereiraLoureiro (casado, 76 anos,Rua Ramiro Magalhães. 786,fundos, Encantado) que nomomento passava pelo lo-cal, foi atingido pelos es-combros da fábrica, lendofale c i cl o. O sócio d oestabelecimento, AbramIcek Birenbaum (polonês,viúvo, 57 anos, TravessaMarques do Paraná, 49, Fla-mengo) estava conversar!-do na porta da fábrica comAntônio dos Santos CunhaTilho (casado, 57 anos, RuaBorges dos Reis, 225, apto.102, Engenho dc Dentro)

raAtingida por um pur-ils-

lepipedo na cabrç-j, lanço-do pelas rodas de um oní-bus em velocidade na Ave*nida Suburbana, foi iocur*rida no HGF, a estuoan'.*Heic-na Grosso Arneav-t '15anos, filha dc Aveli.io Casatío Arnoaux, Rua 6, entra-da 3, .lp. 001, IAPI ce DelCíslilho).

«Blitz" EníoCinqüenta pesjoii foram

pré-saç ontem nn Zon* Nor.te, em conseqüência deum* "blitz" da Invernadadc Olaria. Trinta dos deli-dos foram saltos depois de«ourado o neda constacontra cies.

Enforcou-se ontem, #*mcasa (Estrada ll.iúna, IIU,Sao Gencalo, RJi. o lavra-dor dc 76 anos, Augusto Jo-se de Moura. A familia in-formou que o soptuagená-rio sofria dc molésti» con-liderada Incurável.

Submeteu-se onttm ar/ame» no Ho-,pitnl MlgualCouto, a -cantor*** Dora Lo*pes. fítlma dc desastre au-fomoDilistico, domingo ul-timo, na Via Dutra. Conti.nua Internada na Casa doSaúdo Sáo Clemente.

quando também foramatingidos pelos blocos de

pedia e tijolos. O polonêssofreu contusões generali-zadas e Antônio fratura ex-

posla da perna direita, sen-do medicados no HSF. An-tónio dos Santos foi remo-vido, posteriormente, parao USA. Com guia da 25."DD, o corpo du funcionárioaposentado Antônio Pereirafoi removido para o IML.

VelocidadeMoradores da localidade,

que assistiram a colisão, tn-

fo rm aram a UH que a

Kombi, embora trafegasseem grande velocidade, pre-cipitou-sc no buraco por-

que o Estado nunca cogi-tou de sinalizar devidamen-tc suas obras. O motorista,

que se fazia acompanhar de

duas jovens, fugiu de táxi,

carregando as companhei-ras uma das quais estava

ferida no rosto.

f ¦ ¦ ¦ ¦* ^.^aMWWMt

RH Hksááu ii^SpteJSnBK* a-:w«HEHf BB iirtrfM Ml™ffií :^Pfr^f '^tt^ ¦¦^¦¦¦¦¦¦-¦¦ZyA^K^M

HP^H-I WyÊI&y^ - y :v -.lilÉ

Hil^B " "IE vj-j^MfraijlHjHtjifBH»T-jaiM •; .... t; ,* "^Mragaf^iiSJiiww

lei doshomensMARIO AUGUSTO

MANTIDAABSOLVIÇÃODO TURISTA

¦nSTA mantida n sentei,,.,•C" do Juiz da 17.* Varaj,Contravenções, que -,-ven George Chalm

n

A PÓS bater tio buraco, a Kombi colheu dois carros,"¦ um poste e foi detida pela fachada dc uma loja

que desmoronou. Na trilha dc destruição ficou o cu-düver dc Antônio Pereira.

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rcado Dora

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Viu AssassinoVingança no Mistério

Viúva:—Martorelli

ííWJv:-.*.*--':''. '.:¦¦¦ ':Z;ZZZ::%ZZy'ZZy

na AntevésperaA viúva Vandira Martorelli (37 anos, Rua Campos

Sales, 150, Nilópolís) forneceu ontem à Polícia uma pista

capaz de levar à elucidação do assassinato dc seu espò-

so, o motorista Joseph Martorelli. Lembra-se Dona Van-

dirá que, na antevéspera do crime, Joscpli chegou cm

casa dc madrugada c lhe disse:— Você sabe quem cu vi na Central do Brasil? Aque-

lc colega com quem mc desentendi chegando mesmo à

vias dc fato.disse a alcunha do colega n'ic Unn''*

recorda.Em seguida

Vandira não se

COM a pista, fornecida pela viúva Martorelli, a Policia

cstá certa de que a hipótese dc vingança explicai áo mistério.

VingançaAcreditando na hipótese

de vingança como o móveldo crime, a Policia cstáagora em diligências paraidentificar êsse homem,que é também motorista etrabalhava, na época do in-cidente, juntamente comMartorelli, na Cooperativade Trabalho de Motoristasde Autolotações. Foi vistopola vitima na Central doBra.sil e, segundo ainda clc-clarações dele a Dona Van-dirá, o colega o "encaroufirme", como quem tivessepremeditação de vingança.

MisériaEm declarações à repor-

tagem rie UH. tarde dc on-tem, Dona Vandira dissoqun

"Deus não deixará im-pune o matador do seucompanheiro, que a deixouna miséria com oito fi-

lhos". E acrescentou:— Joseph era bom mari-

do, era um homem quetrabalhava só para casa,

para mim e para os filhos".Disse que tem recebido

au^rio monetário dc várioscolegas de Martorelli naCentral e que um ginásio,em Nilópolís. abriu duasmatrículas gratuitas paraseus filhos Valmor e Jor-

ge, que estão no primário.

Vera de Leopoldo Heitor FqíPresa em Conflito de Tramito

Porque impediu que um PM esvaziasse o pneu deseu carro foi autuada e solta sob fiança ontem à noi-te na Nona DD, Vera Itcgina de Melo Carvalho Mendes,companheira do advogado Leopoldo Heitor, preso em Ni-terói à espera de nóvo julgamento como principal acusa-do no desaparecimento de Dana dc Teffé.

Pneu Não Foi Esvasiado

Eriga Por PneuSegundo os depoimentos

tomados em cartório. VeraRegina havia estacionado,em companhia da mãe,Sra. Vera de Melo Carva-lho, seu carro DauphineRJ-83-23 em local nãopermitido, na esquina dasRuas das Laranjeiras eCardoso Júnior. Quando lasaltar, o PM Moacir Hilá-rio de Sousa, do SegundoBatalhão servindo no Srr-viço de Trânsito, tentou es-vazlar um do.s pneus dncarro. Vera Regina pediup-ira

"não fazer uma coisadessas, pois estava com umfilho doente, precisava pa-rnr ali e sair depressa pa-ra chegar cm casa".Tentativa

Segundo Vera Regina,rnte sua argumentação, o

PM Moacir bateu a portado carro, "com violência efalta de educação", ferindoo pé da Sra. Vera de Melooue so apressava em tam-bém saltar do carro. Foinuando passou a PatrulhaVolante do Trânsito, inte-grada pelos PMs AdemarBarroso Santana, CarlosDuran e Aster Bahia dosSantos, que veio tomar co-nhecimento rio conflito.Foi a hora, segundo osPMs, cm que Vera Reginaarrancou rom o carro qua-se atropelando a Patrulha,n oue foi classificado pelas"vítimas como tentativa dehomicídio". Vera. porémneca que tenha feito isso.dizendo que tentou ape-nas sair do local nãn per-mitido para procurar ou-tro estacionamento.

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da acusação dc vadiagem!Trnta-se do turista libanttpreso como vadio, nalImedições do Jóquei ClubtJem dezembro do ano passado por agentes da 13J1Delegacia Distrital. A de'.cisão do Jul 7. Valdir *JAbreu foi confirmada on.lem pela Primeira CâmaraCriminal do Tribunal dtAlçada. A acolhida ao votodo Juiz Raul Cunha Rlbel.ro foi unânime. F„ na opor.(unidade, os integrante!('.aquela Câmara reitera-ram o libelo feilo pelo Sr,Valdir de Abreu conlra talidesmandos da polícia, de-tendo-se no exame docomportamento do Dele.gado Ari Leão, que, con-forme salientou, cumpro.mete a Polícia, caracter!,zado por uma série de ar-bitraricíiades. O Juiz in.clusive, pediu as providén-cias do Procurador-Geralno sentido dc ser definidaa responsabilidade do De-legado, que, no seu enten*der, havia cometido os cri-mes dc violência arbitra.ria e abuso dc poder aoprender e acusar como m.dio o comerciante libanèique, por sua condição rtfturista, estava impedido deexercer trabalho cm nossoPaís. Tendo George ChalmAsscd feito a prova clc qutera visitante, apresentandoainda declaração da Ent-baixada do seu pais ali*lando a sua idoneidade, iJuiz Valdir de Abreu oabsolveu, sendo que o Tii*bunal de Alçada, julgandoa prova perfeita, endossoun decisão.DISPUTA

O Juiz da 3.' Vara díÓrfãos e Sucessões, lendoreunido onlem, em seu ga-binete, o pai, a mãe eiesposa do jovem ANCI,cuja interdição foi requerida pelo primeiro, comoque não concorda a últi'ma, teve que contornar aeletrizaçâo do ambiente,luce ao choque quelabeleceu enlre a geniturae a mulher do interditoudo, que trocaram ásperosinsultos. Não chegou a:sim, embora pretendesseni u i to interessadnmciit*conforme deixou expie-*»0111 seu humano despachoa que demos publicidadecm edição passada, a en*contrai* uma solução, rolis.so, mandou o Sr. Man»Fidalgo que o sautos *tesciani conclusos para pm*ferir a sua decisão.GRANJA

Acolhendo prcUmln»levantada pelo advoga»J.aércio Pelegrino, negandoao ex-Delegado dc Poli*Aládio do Amaral o direi*to de subscrever quei»*crime, pelo falo de, cn*ra bacharel, nâo estar K'

gularmenlc inscrito naU''dem do.s Advogados *Brasil, o Juiz da 11.'V»"Criminal, Sr. Valporí U'iado, anulou o proc«Mconlra o Sr. Cassiano W*lista l.opes, diretor da S*JGranja Agrícola Pastor»Naquele Juízo, arguto o »

Aládio do Amaral queSr. Cassiano Lopes nav»mandado demolir uma <*

sa dc sua propriedade,«( ampo Grande. A demo»ção do imóvel ocorreumando do diretor >

Grania, em virtude de *

empregado do cx-»do, inlilulando-se poSMPler vendido àquela nn»benfeitorias existentes »

terreno, dlzcndo-sc o Pprietário das mesmas.LEITE

A Administradora "u Inabara Lida. não quei »!

a SUNAB continue fisc»zando o cstabclecimen»

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T/ERA Regino não deixoupneu de sai corro.

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Daí porque impetroudado de segurançada I.! Vara da Fa/enda rv

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Eu VoltareiMomento Justo ¦¦IKS9SB3K9H HBBHiBSIB

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ANTENDO-SE aindacm retiro, quase sigi-loso, 100 dias após suadeposição do Governo

. dc Goiás, o Sr. Mauro

l0r«s, localizado por UH.¦-Ide seu tempo — a maior.rte _ em anotações de seu

r0, que pretende lançar

^ò fim de iu'11"-'' em p<:_nenos trabalhos de agri-

ultura.Sorri ao reencontrar o re-

órler que o acompanhou,,lnuto a minuto, nos emoci-

nantes lances dc sua resis-•ncia nn Palácio das fcsine-,ldas. Manhã clara dc do-

Linto, no interior goiano, o

,-Govcrnador Mauro Borgesai na memória quadros de

ovembrn dc 1964. Controla-i t, serenamente — sem

erder o sorriso da face tos-

ute pelo sol - adverte o

arnalista de que não dirá

ma só palavra sobre a situa-5o política nacional. Ne-

hnm comentário ou analise.

A pergunta sal Irrepriml-el: _ Mas pretende voltar a

olttica? Quando?- Certamente. Mas. volta-

ri no momento oportuno.

0 homem Mauro Borgesemonstra perfeita tranqui-dadr emocional. Nan *e. .

cem irritação, mágoa oumargura em seu olhar. É oicsnto homem objetivo, irra-iando otimismo c simpatia.;-tá mais magro e dir-se-laue o tempo dc "descanso

brigatórlo** acentuou-lhe asnalidades humanas.

vro-DepoimentoNum primeiro passeio pe-

is trilhas do local onde nostcclieu, o ex-Governadoroiano adianta algumas in-íirmarõo-* sòbrc o seu anun-iado livro:

Sei nue todos esperamm pronunciamento dc mi-ha parte, desde o dia emur sui tln Palácio das Esmc-ilths. Mas issn será conta-

o detalhadamente no livrone esloti escrevendo e queOTcrii ser publicado ate oím dn més de julho. Ai en-io. o privo brasileiro e, par-ícnlarmente, os goianos, te-io nm depoimento leal *anco da minha atuação k

rente tln Governo de Goiás,jesde o dia cm que assumi o7rgo até n momento em que

ii afastado injustamenteiclo Governo Federal.

felôrno ao Campof> "exílio rural" a que se

lliriçoti — excluindo, é cia-|n, certas pressões c ameaças

uc lhe cheiravam ao conhe-mento — deu a Mauro Bor-ís uma nova dimensão do

pipii. As mil dificuldades eIbrigaeões de um governa-lir desapareceram ou scnnsforntaram em dedicação1 livro, e mais ainda, ao"ifiiêgo da familia. I>* Ma-t ilr 1,nordes, PSpÓSS •*

"itin-iiiiioii,-, Incanável ato*--"ii. também, nas horasr-itti -T---1*-.. remlnlscénclas

U (lehale de certos proble-pas domésticos. 1'ma ver. oujutra o trabalho c'a fazenda,10 noüiar, na horta ou cortor l"tiba. Al>re as mãos e""¦Ira as palmas curtidas e.'lisas ao repórter.

' nronin-r-fin a favnlo C <U'fl-ntni prática diária de

'auro Ftor-es. Visita amigos'slantcs e os acompanha-tando estes saem à procura¦ Çatin para compra.1 ex-Governador vai des-"'"In os penuenos fatos da

' nirni nue se tornaram'''¦:¦ rrn -t.»ii rcU**o. N*"»otn l|pyiro7.;t(lfi i, preparo ft-", c ronta eom certa graeatravessia de um caudalowi

'O, à nado, deixando preo-"Patins ?,(*us companheiros" Tiagem.

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m'TRANQÜILO,'Imperturbável

e desfrutando a paz dc seu retiro voluntário, assim os repórteres dc UH encontraram

¦*,i3K;fj£jMauro Borçc:

%f<E*y?:Z

O DE 2 CASSASJUw

UM

tratamento dentário foi a única eoi-sa que fêz Mauro Borges sair de seu"exílio" e levá-lo a misturar-se, in-cógnito, às multidões do Rio de Ja-neiro e até a freqüentar a Praia de

Copacabana, no Posto 5, na segunda metadede janeiro.

O ex-governador deixara crescer um lnn-7,0 bigode, "a tal pnnto que.nunca chegou aser reconhecido \, ,.' ningAic-iii . Na mv ¦_., ueóculos escuros e boné, deixava muita genteIntrigada. Ouviu algumas vozes: "Êste ho-mem parece muito com o Mauro Borges".

_ Certa manhã, estava comprando umJornal quando um cidadão te aproximou ue

Reportagem de WALDEMAR PACHECOFotos de WALTER SALGADO, de

UH-BRASILIA

mim, olhando-me com Insistência. Abri o jor-nal, virei-lhe as costas e êle insistiu, paasan-do novamente à minha frente, sempre meolhando com muito interesse. Não resisti rfixei os olhos no curioso: — "Sou cu mesmo,Seixas Dória. Sou o Mauro Borges". Abraça-mo-nos e conversamos por alguns minutos.

InformadoO retiro espontâneo do Sr. Mauro Borges

não o impede cie acompanhar, pelo rádio e

os jornais que lhe chegam às mios-, a mar-cha dos acontecimentos. Através de seu pai,o Senador Pedro Ludovieo. e cie aiguns anil-gos mais chegados, recebe noticias do Con-gresso e da politica. Pergunta muito sóbre osamigos. Ao repórter, mesmo, quis saber de ou-tros companheiros que participaram dos tu-mu!'nados dias rie novembro. Lembra-se pes-soalmente de cacia um

Chegou a pensar cm procurar asilo po-lítieo, naqueles momentos?

— Não. Nunca cogitei dé solicitar asilo aqualquer Embaixada. Estive sempre no Brasile a maior parte do tempo dentro cio meu Es-tado.

AS

torpeias • Inveneionices forjadas «m tér-ne dat "revelações" d* um suposto "es-

piAo polonês", Pavel Gutko, constituírama bete das acusações contra e Governa-dor Mauro Borges, incorporadas, come

prova perfeita, ao famigerado IPM da Goiás Nabase de tais falsidades, destituiu-st um Governeestadual eleito pelo povo, decretou-se a interven*ção federal c finalmente levou-se ao Poder umMarechal amigo do Presidente da República, atra*vés de uma pressão jamais vista de círculos ml*litares contra a Assembléia Estadual goiana e oCongresso Nacional

Pavel Gutko ja »» aeba em liberdade, pre-(ai a habeas-corpus concedido pelo Supremo Tri-bunal Federal e extensivo a 107 outros indi-ciados no IPM da Goiás á

"Náo temos dúvida, em classificar o exami*nado como portador de um quadro de esquizofre*nia paranóica e sugerir a sua internação para otratamento adequado, em hospital especializado".

Tal é o que consta das conclusões do laudoassinado pelos médicos psiquiatras Samir Helone Geraldo Brasil, que, a pedido do advogado dooolonés Pavel Gutko, o examinara no Ouartel doBatalhão de Guardas Presidencial, em Brasilia,onde se encontrava preso

O "espião" Pavel Gutko foi a principal tes*temunha em que se baseou o Governo Federalno "caso Mauro Borges", pois, com sua cepaci-dade de criar imagens fantasiosas, Pavel acabouapontando c Governador como envolvido numarêdt de espionagem que teria agido no Estado

tste i o "espião' Pavel Gutko.

IO LaudoE o seguinte o laudo assinado pelos medico-

psiquiatras Sarr.yr Helou e Geraldo Brasil:••Exarr.inamo? uma pessoa do sexo masculino

de cór branca, do bsotipo lepto-assomat.co. que japarente a idade cronológica atr 30 anos. Identi-fica-se como sendo Pave! Gutko. solteiro, sem pro-fissão definida e dt nacionalidade polonesa.

O contato com o examinado se féz na seae doBataihão de Guardas Presidencial, em Brasiliamostra-se calmo, tomando postura correta. As ves-tes são sujas, mai cuidada;,, exalando mau cheiroIndiferente com a sua aparência, pois durante oexame a sua roupa esta'.a aberta oeixando a mos-tra os órgãos cernia»?

A fisionomia é estranha O "raporf se fêz drmaneira fácil e cordial apesai cie. nr, inicio mos-trar-se levemente desconfiado

Diz estar satisfeito, pois o local onde se rn-contra é melhor do que onde esteve em GoiâniaTambém está satisfeito com o? seus carcereiros ecom a alimentação. Perguntado qua! a razão desua permanência naquele local, no inicio d:z igno-rar a causa, pois e inocente So após alguma in-sií-.éncia revelou acreditar que a sua prisão de-corra de perseguições de algumas pessoas, aas quaisnão mencionou nomes, que o acusaram por invejaae ter conseguido empreso no Departamento Culju-ral da Umversidaae Federa; de Goals.

O conteúdo de seu pensamento e esterioüpadoFaz referência durante toda a entrevista sobreseus estudos e vario? livros escritos que serão pu*blicados. sobre oítalmologia. Informa ter desço-berto uni aparelho para a cura da cegueira, doastigrr.atismo e miopia. Durante a explicação quenos deu sóbre suas teses oftalmológicas -todas ab-surdas,, rão soube descrever exatamente, apenasdirrndo "que o aparelho será colocado para cor-rigir os músculos ao globo ocular. e que o cérebrop a medula espinhai tém muita importância naprodução dos problemas visuais"

Diz. amos. que "o munrio não está bem. poisesta enxergando muito pouco"

Perguntado qual é a sua situação financeira,nos diz que é muito precária e indagado de comopretendia publicar os seus livros, nos respondeu:"Com cs meus trabalhos vou ser um homem fa-moso. contribuindo para o Bvanço da ciência e aresolução dos problemas tão importantes para avista humana"

Sobre a origem dos seus conhecimentos, quepara um leigo sSo razoáveis, nos diz que tem lidomuitos livros, citando a neurologia de Barraquere. sobretudo, contato com grandes oftalmologistasNeste momento exige um quadro muito rico emalucinacões auditivas e ¦ ísurís. Informa qtie secomunica com a sun irmá Tatiana_ Gutko — fale-cida há muitos anos — a todn ó instante, poisela esta sempre ao seu lado Também se comu-nica com as seguintes pessoas: Deuders. Graffe.Condêssa Chamfort e Krabina Coset. através da»uia T-rika Inhof.

Todas as pessoas citada» são falecida? e di-serem oftnlmologistas famosos A pessoa da Con-dessa Chamfort sabemos tratar-se de um perso-nagem cie romance.

Nota-se. ainda, no contato, embotamento ate-tivo bem caracterirado no desinteresse que revelouquando mencionadas pessoas de sua familia.

O paciente demonstra, rfnrantr o pxarne. fa-ciliriade de rxprrssõo r sor ponprlor rie inteligêncianorma! sobretudo a intí*'!g''nc>-« j=rnô<:tira e comtsr,!t-i»*-1-> para ciar

'fanta*.',»*; Pia"t«- n- ttm d'1»-dro rtro em manife?tarfrf-< n-nc-opatnló-ncas. prirripsimc-nte na esfera porcopttva. volttiva - dn iui-70. julgamos desnecessário r atr r.rao supérfluoexames subsidiários ou mant**!o sob observaçõesmais tícmo.-ad,-,? para a elaboraçflo do presentelaudo

Conclusão:Em sc tratando rio uma pessoa na trrccirs dè-

cada da vida. de biotino tepto-som-itico com cn-mcmorãticos nré-r,*-tcot'cos rie prr-;or,a',-lndr e«-nuizóidc. cm virmcV do pmbntamrnto afetivo, deum quadro dc deliria? sistematizados da ritnirr.adr alucinacões auditiva" r visitai' e rie «toai e«-quizofrênico do cigarro também pelo histórico dosou comportamento na cela — dado ao ato da co-prografia. da existência de soHlóquios. risos imo-t-v-ados. um quadro ürave de acnmnia e masturba-cõe? excessivas — não temos dúvida pm classificarn examinado como no-tr,dor d,- um auadro de es-oui?of,-<-nia rsr.Tn;"a o «uecrir a «.•"> internação„,va tj.oifl-m.-ntn ade-iu-'"',', em ho"-r>ttal especial!-Tapo

Goiénta, -I de abri1 of i?*5'1As.l Samyr He'011As., Geraldo Brest!"

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A locomoção a cavalo tornou-se rotina para MaA

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ttro Borges. A outra foto. documerUa n encontro do repórter rom o ex-Gov ema dor.

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PAGINA 2 Qulntcr-Felrcr, 8 da Abril de 1985 ULTIMA

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SOSentsmentai

APARÊNCIA DAS UNHASÉ MUITO IMPORTANTE

ZSÚ - Z5Ü VIEIRA —'

*^^^^^^^É^^

"TJESCRENTE, GB — Dona Zsu Zsu, oM meu dilema é o seguinte: nascifadado a viver só. Imagine a senho-ra que só dou sorte com as casadas.Vira e mexe há uma casada no meucaminho. Como sou incapaz de ama-ias. notando a minha indiferença.dão no pé. Surgiu agdra em minhavida uma casada que me está dandodores de cabeça. A dita cuja encarnoue não me deixa, apesar da minha in-

diferença. Veja que situação a minha. A fulana é casa-da, tem dois filhos e o pior é que o marido é policia e temgênio violento e desconfia da infidelidade da mulher. Do-na Zsu Zsu. estou com a faca no peito: ou fujo com eiaou serei liquidado a bala pela encantadora mulher. SouÚm humilde barnabé, trabalho num hospital — onde to-dos me têm no rol de um homem de respeito — tenhodois filhos no Rio Grande do Sul. Esta mulher é bela. es-cultural e, acima de tudo, filha de família de projeção.Pois não é que a dita está apaixonada por mim a tnlponto, que diz que não vacilará em me liquidar r praticai*rin seguida o auto-exterminio, no dia em que eu h deixar?Jà pensei cm lhe dar uns pescoções.* mas servirá paraagravar a .situação. Ela faz tudo o que eu quero: os cari-nhos gostosos são meus. Eu a proíbo de lntlmidades como marido c ela aceita. Já propus terminarmos amigável-monte mas. com o cano do revólver encostnclo na minhacabeça, tive que recuar. Sc ela levar ao conhecimento domarido, estará decretada a minha morte. Terminar estoamor impossível, que não é amor r sim falta de vergonhada minha parte, é o mesmo quc fazer meu testamento.Não encontro saida para êste lhbirinto.

m KW

Q',ÜEM manda ser (rostosão? Arroraagüente. Sabe que até foi bom

voce se meter nrsta fria? Porque,meu filho, se você sair vivei dessa —do que duvido — sou capaz cle jurarque noutra não cairá. Você está numinato sem cachorro, ou vai levar umtiro da mulher ou do marido. Não temalternativa. Mas, aqui pru nós, ''iiacho que você está adorando essa fo-foca. Não é todo homem que desper-

ta umn plaxSo tão violenta. Mas não rique li.ionjeado não,porque essa mulher deve xcr uniu neurótica ou esquizo-frêniea e você uma hora dessas vai entrar bem. Agora, quevocê dá corda a ela, lá isso dá e multa. Proibi-la de tervida comum cnm o marido c o cúmulo da desfaçatez. Elaestá convencida de que você está caindo de amores porcia e. cá pra nós, não estará não? Ou então qnsta du eli-ma de "suspense" e adora emoções fortes. Sc assim fôr,aconselho-o a saltar de pára-quedas de dois mil metrosde altura. Pelo menos tem chance de se salvar c está vi-vendo pcricliíantcmentc. Faz muito bem cm nãei dar pes-cocões nessa mulher: ai c que ela pode tarar mais aindae vai ser o diabo! Aconselho-o a pór em ordem os seusnegócios, arrumar tudo direitinho. encomendar a alma aDeus e ... boa viagem!...

mundofeminino

GILDA MiílLÍR

AS unhas tem papel muito

importante na aparênciadas mãos. As unhas levamuns seis meses para crescercompletamente, da cutícula aextremidade.

• Uma dieta alimentar émulto importante para o em-belczamento das unhas. Eiso.s alimentos que mio devemfaltar: ovos. peixe, eitriitj. .frutas, 1 cg u m cs, leite cqueijo,

As unhas também preci-sam dc exercícios. Plniu queestá locando plano sobrouma mesa. Outro r-xcreio'!):levante as mãos, com ns pai-mas juntas, como se estivesserezando. Separe lentamenteas palmas, comprimindo oídedos uns eontrn ns oulrose erguendo os cotovelos ntcque as mãos fiquem na pu-sição horizontal.

Uma vez por semana, dc-dique algum tempo paru cul-dar dos unhas. Mme-as cnmcuidado (não usar lima dcmelai") e numa só direção.Procure não retirai- a cilti-cuia, para evitar que elaendureça, Tòilas as noites,pnsse uni creme amaciador,procurando a f a s lá-la cinunha por melo elas pontasdos dedos.

BONS ENDEREÇOSBr você Mienit rm andar" alto »

Irm criança etn casa c quer mandar co-locar protetores nns janelas, telefonepnra 57-7124.

Sc sun cnsn ou apartamento estáprecisando de pintura, telefone pnra26-6755,

Sc scu piano está desafinado ouprecisando cle uma reforma, telefonepara 26-5718.

Se a sun geladeira precisa de umaboa pintura e mudança dc borrachas,telefone para 49-5000,

Se está precisando substituir cor-dns. correias, peças e endarços em qunl-quei* tipo de veneziana ou npcnns cordasnos enxugadores de roupas, telefone pa-ra 27-8359 ou 27-9165.

ROSA DE OURO PARA A BOSSA ETERNATexto de JOSÉ CARLOS REGO

CRÍTICOS de música erudita, rompendo a barreira que habitualmente os separa do"~*

exame da música popular como expressão da olma do povo, não tém negado osmais- rasgados elogios à iniciativa do poeta Herminio Belo de Carvalho dc, associa-do com o produtor teatral Cléber Santos, oferecer ao público carioca, no Teatro Jo-vem, um espetáculo de excepcional valor por sua fidelidade à música brasileira eao jamba em,especial.

Ressurreição

Aparição de ÉltonClementina de Jesus, partidelra dc

Mangueira e cantadora dc corimas e ion-go'- dos ciixambus fluminenses, t Aracirioca, em outros idos — são as prima-donas da "Rosa de Ouro" e quase mono-polizam o* aplausos entusiásticos comque o público lhes retribui a graça e amagia de suas interpretações.

Mas "Rosa de Ouro"' tem outro mé-rito: • de revelar, em sua plenitude, otalento musical dc um jovem corrmasitorpopular, parceiro dc Cartola — o "Divino

Cartola" efe quc fala Lúcio Rangel — e deZé Kéti. Trata-se de Élton Medeiros, cujaespontaneidade como partideiro e cuiavocação de ritmista são um dos segre-dos do êxito dc "Rosa de Ouro". Sua per-sonalidade de homem vivido nos terrei-ros curiocas, embora desconhecido cle.

¦ grande público, eslá presente na sele-cão das músicas do espetáculo cli's c,•¦¦'¦¦-muitas levnrn a sua assinatura, como orxcclcnte" Ouatro Crioulos" de aberturado espetáculo, quc cle féz dc parceria comJoacir Santana.

Ressurreição de AraciS;',br» Aruci Cortes nada se deveria

acrescentar aos elogios que lhe dedica-rnm os cronistas da década dc 30. Alémde mostrar o sapateado c o jogo dc cenaquc lhe fizeram a glória no passado,Araci brinda os espectadores com inter-prelnçõcs dc "Jura", de Sinho. "Ai Ioió",cle Henrique Vogeler e I uís Peixoto, queela cuntn como se estivesse no melhor desua forma.

De Clementina de Jesus, vale repeliro que disse o cronista Sérgio Cabral: "c

a jrrande surpresa da noite". E que gialasurpresa. Em seu repertório, com os fal-'setes e descaídas dc quem domina o gé-ncro, ela traz um tesouro, pois guarda.zelosa, os corimas c os jongos quc lheensinou a mãe, íilha cle escravos. A res-

peito de Clementina diz o severo e cru-dilo critico Andrade Murici: "Tem inson-dateis raízes dc terror feiticisla, ances-nalidade tuna quc reponla em cada ges-lo: poreja música de todo o sen ser vi-bratll e em perene transe paroxístico; ex-prime dança e mímica em cada movimen-to, numa prestigiosa escala de inflexões",f. unia definição do,sobrenatural.

Seleção do MelhorAtravés de "slides" c gravações, cm

perfeita coordenação, "Rosa cle Ouro"apresenta ainda uma preciosidade: osdepoimentos dc estudiosos eomo LúcioRangel, Jolaeícgé, Sérgio Pórlo, Almiran-lc e Séruio Cabral — linha dc frente dedefensores da música popular brasileira.F. há mnis, cle quebra: a lula cle Pixin-guinha, Donga. ísmael Silva, Cartola eNelson Cavaquinho, grandes sambistas.

"Rosa dc Ouro" apresenta uma tule'-i',pr>*. ,),. ,,,.a melhor já se léz em samba,como "Pelo Telefone", dc Donga; "FalsaBaiana" e "Escurinha", do imortal Geral-do Pereira; "Pam-pam-pam", cle Pauloela Portela; "Se eu Pudesse", ele Zé-Com-Fume; "Se Voe' Jurar" e "Nem é BomFalar", d-.- Ismael Sllvn; "Malvadeza Pu-rão", de Zé Kéti; "Sim", de Cartola: "OSul Nascerá", dc Élton Medeiros c Cario-Ia; "Jurar Com Lágrimas" c "Responsa-bilidade", do jovem e luturuso Paulinhod;i Viola.

Os sambistas Jair do Cavaquinho cPaulinho du Viola, ambos da Portela, Nei-.ou Sargento, autor de um samba auto-lógico chamado "Primavera", Nesenr/.i-nho, autor ele "Chica tln Silva", coin NoelRosa de Oliveira, c filiou Medeiros com-plçUtm o espetáculo com uma exibiçãoexcepcional, apesar da simplicidade: com-portam-se eles como sc estivessem noterreiro de suas escolas, cantando p.u -lidos-alto c sambas que o publico da/.una Sul aplaude com calor.

Araci Cortes: como o vinho.

«onn.

^r gente & show -k ELI half°un

DIRETOR BAIANO MUDOU DE "OPlNlAé

LTIN

[¦HER*-tESÁRavifv

QUATRO meses de sucesso no Rio, onde

a peçn foi aplaudtdn por pessons deIodas ns cnmadas sociais c políticas, nãoforam o suficiente parn tirar o medodo, diretor artístico da TV-Itnpoã. dcSalvador, q u c, em m c 1 o n npre-sentnção dc "Opinião" na emissora,mandou tirar o oroRrnmn do ar. ale-gando. defeitos técnicos. Mns os defoi-tos técnicos eram cm outro lugar... Èleestnvn, isto sim, é com mêclo. Na vés-pera hnvla comentado com a direçãoda cmissnrn quc n temátien e n impll-eneno política do "show". poderiam dnr"galho" com o Exército.

Os diretores do "Opiniãoencontravam na Bahia, ficam

•llir i

sos com a súbita retirada do "shoJíc.ona. Acreditam mesmo que tenha «Ihpor intervenção do Exército, apesar /o Comandante da VI Região Militar d»mentir essa hipótese. Quem ficou m"chàtea'do com tudo Isso foi a baianJ1'Maria Betania, que não pôde mostrar!seus conterrâneos o porque de scu f.rade sucesso no Rio. Mas "Opinião"

.,1continuar. Em São Paulo n outros Ftados onde não haja diretores com tar|'to modo.

Genle

','llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllHIII^

| £7ü 1

1 * ei onlanhd Clu-boA Novn Diretoria cumprimenta o Qua-

dro Social, a Imprensa e o público em rc-ral, comunicando para.,cstc mès ns seguiu-tes programações:

Dia 10 — Sábado — Baile e desfile das fan-tnsins de luxo, deste carnaval. Or-questra Moacyr Silvn. Trnjc — Pus-.seio completo .

Difi 17 Sabudo — Grande Carnaval deAleluia. Orquestra D. Nillon. Traje— Esporte ou fantasia.

Din 20 -- Térça-feirn —¦ Grande bnile dsAniversário du Clube e Posse da No-vn Diretoria, Orquestra: Jayme e*>/ música tt/ violinos famosos.Traje — A rigor, não sendo permiti-tio u Summer.

Reserva de mesas nn Secretaria - Ks-trada Velha da Tijuca, 407. Tel. 38-0001).

.-!lll!lllllllllll!|l||lllii:|ii:;i'ilili;illlli;illllll!ll|l|!H

José l.uis deAbreu, da Air

France, iniormou anItamarati quc o Xáda Pérsia, sua es-posa Farah Diba ea comitiva de de-•/ 'i!o pessoas confir-liaram, onlem nInde, sua siiiiln deParis no din 30 dcabril e chegada noRio a 1." de maio,Din dei Tin tin lho. OItamarati está con-clUindo o iiroçrn-inação o f I ciai. Aniiitiniiii, Informou-sc no Ministério dnsRelações Exterioresquc o Xá da Pérsiaparticiparia das 00-momorações do Diado Trabalho.

O Sr. Hélio Bcl-Irão esteve, na

madrugada dc quar-ta-feira no "Rio1.800" em mesa dcquatorze pes soas.Hélio tenl-se dlver-lido multo, última-niente, enquanto cs-pera que sc decida ocandidato quc vaidisputar a sucessãodo Sr. Carlos Lacer-da.s> De Ligia Freitas

Vale, cx-,Iordan,quanto à auressãoque seu atual mari-do, Cliiudino Caladodc Castro, sofreu porparte do ex-marido"Willy Oto .lordan, neiClube Pinheiros, emSão Paulo: "Meuex-marido está fa-sendo tudo parancalnir com a foliei-dade que ligora con-segui encontrar aolado de Claudino.Não é a primeira vezque éle me perse-Kiie. Só que agora,cheirou ao auge".Dizem quc a brigafoi feia e que o fi-llio dc Ligia, dc 18anos, avançou comuma barra de ferrocontra Claudino. Aagressão não chegoua se consumar por-que Ligia Interveiona hora. Willy Oto.lordan irritava nomeio d a bri na: "Elaé minha mulher. Mi-nhn mulher, ouviu?Você não pode sair

com cia cm público.O desqirle não exis-te. Ela usa o meunome!".O Vários hotéis dos

Estados Unidnsserão decorados commotivos cariocas pc-Ia, decoradora nor-to-ainerlcana JuneKing, que ontemchegou ao Rio parac.itu d a r detalhes.June é casada como latlsta Urook Oif-ford, cx-campeão cleregata dc Honoliilu.June c Brook visita-rão, também, Brasi-lia.

Chegará ao Riono próximo dia

IB, para uma visitadc turismo, o Sr.AValtcr B c i* chlold,Presidente da Swis-sair. Será homena-geado com um ban-quete no Leme Pa-lace Motel — quealiás é um péssimo"ftigar — e vai en-contrar-sc, cm dataa scr ainda marca-da, com o MarechalCastelo Branco.

internacional: ndir c t o r Andy

AVood, que vai diri-gir o filho de "Car-

litos" num musicale em algumas gra-vacjõcs, declarou aoassinar o contratocom Michael Cha-plin:

"A iinlea con-dicão que lhe impusfoi fazer a barba,lavar a cabeça (to-dos os dias) e ves-tir-se melhor". Mi-ohacl, que tem 1!)anos, vive com suaesposa, de 24 anos, ccom o filho de al-guns meses, recebiaaté então um auxi-Ho — desemprego daPrevidência Socialbritânica. CharljeChaplin c sua espô-sa que se encontra-vam, desde a sema-na passada, emLondres, viajarampara Cork. na Ir-Innda, ondo pnss;\-rão as férias com ostrês filhos.O Outra interna-

cional mas rela-olonndn com o Brn-sil: O Ministro da

Informação c Turis-mo dc Madri f|couempolgado com ;iapresentação peloTeatro de Câmaradc "O Auto da Com.padecida", dc Ária-no Suassuna. A perafoi nplaudldíssinia.

O diplo mataMareei llasslo-

cher acaba ele com-prar um lote dc te-las do pintor JoséCarlos Nogueira daGama. As leias cn-ttislasiiiarani o cri-tico Antônio Bcnlo,que vai apresenta-las na próxima cx-posição da GaleriaVcrscau.

O desenhista Jo-sé Nolasco rc-

gressoti de Brasília,onde retratou a es-posa do PrefeituPlinio Cantanhedee mais dou outrassenhoras da soeie- .dade José Nolasco ('•considerado um dosmelhores retratistasdo Brasil.

Liliane Lacerdade Meneses e>

Léo Crlstiniano Al-sina convidam paraa primeira exposl-ção da Galeria Ver-scau na "Saisoii-f.ii".

Quem vai expor é opintor par albanoItniil Córdula, qucserá apre sentadopelo crítico HarryLaus. A exposição,amanhã, iniciará asérie "Norte e Nnr-deste na PinturaBrasileira",

O mercado dcarte já é um fa-

lo no Brasil. O pin-tor Carlos Scliarvendeu CrS 8 ml-lliócs em quadros.Como p ífeg anienlorecebeu um aparta-menlo cm Ipanema.O comprador saiusatisfeití s s I m n rCardos Scliar muitomais.

O arquiteto fin-landes Lundslctl

fulará hoje. à= IRli30m, no Ins'Mut"i ilcA''ni'it"tos elei Bt',1-sil. O lema ser;'.. Iii-Ricamente a nrnul-tetura na Finlândia.

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Poucas e BoasOdete Lara e o Quarteto em Ci não

ncertaram os ponteiros com o Teatro dcAicnn do "Shopping Centcr dc Copaca-bnnn" n não mnls participarão dc "Li-

bordado,..Liberdade", de Milor Fernandese FÍavio' Rangel. Teresa Raquel e o Co-i:U ria B1BSA serão o.s substitutos. "Li-

herdade, Liberdade" já entrou cm fasecle ensaios nn casa dc Paulo Autran. Sò-bre n peca, Sérgio Brito comentou, on-tem n tarde, no embnrcar com NulãllnTirnberg pnrn Belém: "Liberdade, Liber-dacio" tem um ótimo roteiro, embora to-tn Imen to copiado cle nutores clássicos. í;dc grande significação social e política.

titttewi+cfy'^r'v-l*!i«^iiK> -'¦':*'''¦' ^^OHSuKSífBsÊS&^^OÊlSlp^íaStf v r^^7^'Aa^^iKi«rtHfc

'¦ ;"¦-¦¦ "t&TuBMSÊ^EÈKWiMfàLSBSEUn

Por Isso mesmo não sc snbc se chcgíiln estrear". Sérgio c Natálin foram pai'ticlpnr dn innuguração do Teatro uPnz, no Pnrá. •" Pela primeira ven"Phillips" rcnllzou na Guanabara uraconvenção latino-americana de suas»socladas nn produção fonográflca. E»Ire outras medidas aprovadas desta»sc o lançamento, cm grande escala, *música brasileira nn América Latina,Minterpretação dc Nara Leão. Trio Ta*"***ba, Élis Regina, Jair Rodrigues, JotíjBen c outros. Vários dos participam»da convenção deixaram o Brnsil ja »>vando "tapes" do algumas músicas qmserão lançadas nos próximos dias.

Rio, B. />•Lcni Andrade, o CC*trabaixista Ghs'"11'r/ue serei, lançado co»cantor, o conjunto fiMrírio Castro Nei"<'i,1três Ixi Ua r inos rimostrar. « V"rlir /'hoje, no tealro de Mna áa Guanabara ti»nida Chile i. a b°ss"n balanço do Mo.m*musical produto 1'Carlos Eduaro Vim'¦Rio. Bossa C BW.ço" promete íater w*reira.

• horóscopo * horós€®p® ir horóscopo * orásetopo ir PROFESSOR PRAHDlPnrn 8 dc abril dc 65

O Tempo c os Fenômenos¦ Netuno nn contando e.m sesquiquadratura coni o Sol.

Lva de cornos diminutos nei quarto crescente. Céu per-manentemente encoberto. Temperatura elevada, declinapela noite. Instabilidade entre Espirita Santa r Sergipe.Enchente nej Extremo Norte.

No Brasil No Mundo Os Fluidos

CARNEIRONtíCldoi entr*;

12h de 21 de m^r-ço e I4h dc 21 d?abril — Sonhos ei-tranhos. indispo^i-ção ao despertar.Tçndència par» aimpulsividüde, ,i'osprecipitados oclamanhã, de-encão,amigos folhos nasloas p r o m cr-as,alrllrii domésticos-.Salhf.icão pe!í!»ti>fd« no» emorlen-ii-minto» científicos« êdmlnistralivas.

TOURONflscidos onít e

14h d» 21 di abr',1* 16h d- 22 demaio — Hlr.-açdOna carrekí. Aludada parte dp pestodapoderosas. E'fo-çopela elegância nosgestos e na*, cz-pressões. Proip^ ri-dade nos hebílhosmanuais e relaçõespública*. Sattifoçèo•«'•.1'usid* p«l» ma-nhã em tc*^i>». aí*llvi-Jad=; com po«-«Ivel coop-írt,',ò} d»amigos.

GÊMEOSNascido-- entre

16h de 22 do m^oe I8h de 22 d-- iunho — C-iráíer *-ociável e hurrdniçta.Sonhos e visões rieclarividéncia. A<sun tos relacionadoscom pessoas ausen*tes. Éxíto n* ttiusr.ae no comércio d**tecidos e confec-çòe». Neivo numo-opart solteiros. Int-pirícão pela nr/lepara poeta» c es.cultores. Boas mia-Çôes.

Naiiienclaliirti.t colonialistas substituem brasileiras deacordo cam o programa de desnacionalização do País. Osdesastres passam pura n mar. rum conseqüências funes-las. Grosseiros maquiavélicos enganam a povo com falsa::promessas.

CaNCERNascidos pnirp

18h dc 22 de junlio« 20h de 23 de ju-lho — Noticiasagradáveis ppla ma-nhã. Encontros dcob|eto5 extraviadosou pessoas afasta-d«. Alguns atritospela manhã t prç-cipitação nn exe*cuçao dos planos.Ciúmes de dia. Ten.d*nela para a critl-ca. Tarde favorávelat soluções t re*conciliações. Noit?«dversa.

LEÁONascidos ítntrt

20h d- 23 de |ulhoe 22h de 23 der.gôsto — Dlflculda-des .airavHns prlamanhã Erros Ir.vam ao arrependi-menlo. Atritos pro-vocam violência*.G-ande sc-rclbillda-de. Mediunidadepassiva. VibraçõesMirais prr-|udlcl»ltpor criarem fanta-tias lm a g I n árias.Dicepçoes afetivas,Noite de satisfação.

VIRGEMNascidos entr»

22h d» 23 de agor-to e 0 hora de 23de setembro — fext-lo para escritores cartistas. Manhacom boa» noticiasi ¦•..-. a carreira,l-noqlnaçáo férfllCaráter humanistap qeneroso. Dellca-dcz£. no trato. Sen-sihllldade profun-Hn, Prosperidadeno-. negóciosAmeaça de Intonl.cação passageira.Noite benéfica.

Nova corrida dr sul-americanos sem grandeza paraWasliington. Sem guerra e.nlrc árubei e Israel. Coloca-ção dc vultosos cstortiies de armas nas paises desgover-nados. Terremoto nnn costas do Purifico. Temporais nnOceano Indico,

BALANÇANascido-. entre

0 hora de 23 de se-tembro c 2h de 22xis outubro — Imi-glnaçáo poderosopara engenheiror epintores. CoreçSoapaixonado. Vonln.de de modificar osrumos emotivo»Ajuda do outro sc-xo. Satisfação roícontatos soclats ecomerciais. Prorpi*ride.de profissional.Dificuldades » pr».lulros pela noit,*.Ansil.

ESCORPIÃONnscidos rntro

2h de 22 rie outu-bro e Ih de 21 denovembro — Mívnhã desfavorávelaos novos cr.ipieendlmentos. Rlscjnas oipeculaçõíscomercial] c .telmlnislrativ»-,. Atritnse proclpitaçno. Vista afetada. Doresnes coitas. A|,,ri»de lardi e relRçõt»com pessoa? sincrras. Dedlcaç io nsexperiências. Noiledesfavorável.

SAGITÁRIONas-i-i-,^ ' »

ih de 21 eio novem-hro e 6h cl í V t v ,>clsiembro — Favo-rabllldade acentua-ela rie elia com lucrei*. e . xilo pro-flsslonal. Honraria»P?rn maqír.tfados.5erenidade nos dis-cuesò?*?. Simpjtiaponiilar. AssuntosrelMIvos á clasiemèclla A|uda Ines-porada. Alnuns rm»haracos ppla noltoIrrllabilldadc. An*tia.

Não favorecem nenlium nóuo cniprceiicltmcnlteiial mi espiritual. Nascidos, ntitios, InvestiflMK" ^npitadorct, Aniuer.inriantcs. atitios nos itegoclosi ^Tiôub reimoncc. Os quc adoecem devem curar-se ei14." dia.

CAPRICÓRNIOHr.r.cido» entre

6h rie 21 rte elivm*bro e 8h de ÍT dejaneiro — Ainie-oscooperam nas rea-llraçõos pela ma-nhà. Paixão alellvodomina a mente e«o sentimentoAmeaç • du c.ilú-n'as. Brl",io na t-rlec nos trabalhos m*-*^nuals. Con'rar|rda.rie nos contato»corn patroas dcs»iducadns ou autoi tdades complaxadas.Lucrot e ptrdss.

AQUÁRIONrsridos entre

Oh dc 20 de |anel*ro e lOh dc 19 def p v o r e I ro — Favo-rabilidade acontua-da de manha emIodos os negocio».Cooperação do ou-tro sexo. Paixão ln-devida c posslblll-cl.ide de dúmes ee s c a n d alo. Difi-culdade pela tarde.Melancollft, Irrltabl-litlaele e drsconlro-Ir nervoso. Sereni-riade pela noite. Salislaçlo.

PEIXE5

lOh dc 19 * «reiro e 1» «,'j-de março - Mvidéncia « .,realliáveis.•Jtar*»*W« a;,ne5por'"1Jr1 .1. A#agradáveis.cn de violento ij

Hal»^inopl"'

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to. escínjuíiosP*" 1'"'i f.li»agradável. 1%

proliss.io *corre»nonHlí«ji. sem r»«ll",rAnsle.

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Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 PAGINA 3

o assuntoHERfcZA¦ESÁRIO

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IVAN LESSA Mw

A CENTRAL DO BRASIL

ES estão louws pra botar uma metralha-

dora nas mãos da criançada. Quem? A Ju-Linde Neonazista do Brasil? Algum movi-

Z terrorista? O Departamento de Rela-;s Públicns da Krupp? Não, não c tao com-

cádo assim. E* a Toddy. Isso mesmo, aque-

chocolate quc se toma gelado ou quente e

nnto bem faz a gente. Você vai, compravidro e denlro — para dar ele presente

seu filho — estão soldadinhos dc chumbo,

mados ntc o. dentes. Por concurso, ou sor-£ci lá, voce lambem pode ganhar metia-

•doras '

morteiros, bazookas". O belicoso

inquedo está sendo fartamente anunciadola televisão, dc tarde, na hora dos progra-

infantis. O comercial começa com um sol-do dizendo: "Avançar!", os olhos brilhando

a sede de matar. Ainda não consegui iden-jcar 01 uniformes dos soldadinhos, ou airea de origem das armas copiadas ("Metra-idoras em réplica autêntica! Cada detalherece real! Só falta matar!"), mas deve ha-r um* pequena suástica escondida.

Espero que oí prockitoa congêneres nãojam a moda. Daqui a pouco aparece um¦recendo rcplica.i da Bomba Atômica (mai.s

cupões e você pode trocar pela de hidro-io), E o mal das bombas — atômicas e de

irogènio — é que espalham tanto dc tudor todas as partes.

Parece-me bastante justo dar o nome do¦esidente Kennedy a escolas, aeroportos, mon-Jias, cidades e fundações. Mas tudo tem o

limite: basta exagerar um pouco e, pronto,¦se no desrespeito. Deram o nome de Ken-

idy 1 uma marca dc cigarros, não mentoladoliem (iHro. "Fume Kennedy! Cada Iragada é

prazer quc se renova!" Não dá .ieito não.que rie olho no seu aparelho dc TV e re-.re só-

Pegu» um homem adulto e vista-o de coe-inho: não sobra nada. Acrescente uma moçam cara rie vedeta, pinta de vedeta, voz dadeta, mas vestida de oncinha. Você vai ju-r que é a Dcrci debochando de alguém. Jun-aos dois travestidos personagens acima ou-

js pessoas — adultas e responsáveis — emajes de bode, raposa, macaco, e rato, dê ados diálogos assim.

— Rom riia."seu" Ratão?

comadre Ratazana' E como

— Bnm dia, comadre Baratinha! "Seu" Ra-o vai bem e o compadre Barata como vai?

Vocês vão dizer que vem por aí o "sketch"is cínico e imoral que já se viu na TV. Ma«

-o é verdade. Isso tudo não passa de um pro-iminha infantil, da Excelsior, chamado "Amadre Onça" e "A Comadre Raposa". Vaiar às três e meia da tarde. O diálogo ain-fala em "dia fatídico", "desprazer", "levian-

te", "não me venha de borzeguins ao lei-"• Tinha um cara vestido' de macaco: estavaBatman escrito. Outro fantasiado de bode:

-1 o próprio Fauno.

Se nossos filhos crescerem dotados de umlande desprezo pela humanidade e tôdas asIas conquistas, saberemos de quem íoi a cul-' TV.

A produção desse Tcatrinho Infantil c deIParecida Baxter. Bem feito.

A televisão, quc pretende ser capa/, de atender a todo tipodc publico, poderia, por sua vc/ e no horário absoluta-

r-enle impróprio para menores, oferecer um programa cs-

pecial para os aficionados do humor negro. O uma seriaa Central do Urasil. O tratamento, calcado num excelente

programa de Alfredo Souto de Almeida ("Rio Quatrocen-lão") que contou ,i história da política brasileira ilustrando-aeom marchinhas populares, anedotas, caricaturas, etc...Nada dc reportagem estilo Flíívio Cavalcanti, nada de sen-sacionalismo ou de linguagem senlimentalóide na descriçãodos fatos acontecidos e das cenas filmadas. Estas, sobretudo,-dispensariam qualquei* comentário (nunca esquecendo queelevisão se ouve mas também se vê). O apresentador poc.e-

ria limitar-se a narrar algumas passagens da história admi-nistrativa da Central do Brasil, mostrando, ao fundo, tolosrelativas a "descuidos" acontecidos na época: trens descar-rilhados, irilhos partidos, vagões despedaçados, etc... Massendo a TV uma diversão sadia, ao contrário do que pensao já citado Bóea Júnior, não seria aconselhável manter-se anota "séria" de ponta a ponta do programa. Por isto sugerique a reportagem fôsse oferecida aos aficionados do humornegro. Pesquisando o cancioneiro e o anedotário popular,encontraríamos um sem lim dc. menções ã Central. Semmuito puxar pela memória posso lembrar-me de algumas:

Ao mudar-se paia São Paulo, em lempos quc já vãoonge, -o poeta bissexto Luís Martins féz uma parodia da

"Canção do Exílio". Morrendo de saudades do Rio, lou-vando as Qualidades e os defeitos desla Cidade que ele,apaixonado, queria tal eomo ela c, di/.ia Luis Martins:"Minha leira lem palmeiras, lem as palmeiras da Lapaonde canta o sabiá..." E mais adiante: ...tern a Central

¦do Brasil onde acontecem desastres..." Passando a íaixado samba, é laeil recordar-se aquele: "Patrão, o irem atra-sou .. por isto estou chegando agora. Trago aqui um ^ me-morandum" da Central: o irem atrasou meia hora.. E erecente o "slogan" inspirado nas palestras do irmão /.arur:"Jesus eslá chamando c a Cerural está mandando .

Sim, a Central poderia servir dc lema para um pro-grama altamente sofisticado. Mas cuidado com o horário.Para ser totalmente franca, acho que nem só as crianças.deveriam ser proibidas de vê-lo. Essa questão de horáriode IV é muilo importante porque lambem o publico aclul-io deve ser selecionado. X mesma hora em que as crian-cas sentam-se diante da TV, eslão jantando os operáriosque pegam o serviço ás sete da manhã, os pequenos ltm-cionários que batem o pomo as oito, as mães de lamííia

que se levantam nara preparar o café do marido e doslilhos. Para muitos milhares deles, a Central do Brasil é o

pão (que o diabo amassou 1 dc cada dia. Nos trens daCentrei eles viajam pendurados onde espaço houver. Nosirens da Central eles voltam a noile, loucos para chegardepressa _ ou. pelo menos, paia chegar. Seria de extremomau góslo lembrar-se a essa genle que. nurn só més. ocor-rcrain dois desastres ue extrema gravidade r.a Centraldo Brasil.

Mas para os alieeionados do humor negro, os que atése eompra/.em cm ouvir os socos na mesa do \uJho Gene-ral Juarez 'lávora, o progiama teria certa giaça. Pois jus-lamente agora que o País entrou nos trilhos a Central re-começa a

"sair deles com uma assiduidade e uma violcn-

iia só comparáveis a dos ideais "revolucionário--" do Minis-tro da Viação.

MÃOS AO AR, PARLAMENTAR

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I " mllancsa não honra "Os Eternos Desconhecidos'

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QUEM

entrou numa fria de res-friar pingüim foi o meu amisoHenrique La Rocquc. deputadomaranhense. Aliás, na mesmafria entrou lambem seu co-

leguinha Mário Gomes. que eunào sei de que Estado é. mas vai tera mesma ingrata função do La Rocque:desarmar parlamentar.,

Há dias — conforme a Pretapressregistrou — a Mesa da Câmara Fe*dcT*al resolveu levar a sério o regu-lamento da Casa no que diz respeitoa essa besteira tle deputado andar ar*mado no plenário, o que nào deixa de!;cr medida das mais aplaudíveis. poisir a um lugar onde se discute, arma-do de revólver, náo c nem covardia(como querem uns), nem valentia(como pensam outrosi: c burrice.

Vai daí, a Mesa da Câmara resol-vcu acabar com os pistoleiros locaise escalou os já citados La Rocque eMário Gomes para corregedores, isto é.ficam os dois responsáveis pelo de-sarmamenlo material rios coleguinhas.Missão chata, sem dúvida, tanto assimque os dois já deram entrevistas só*bre seus planos de ação.

Claro que eles não podem dar omau exemplo de ficarem de tocaiaà entrada ria Câmara, para. quandopassar um deputado, saírem do escon-derijo de carabina e gritando:

— As mãos ao ar, parlamentar!... e depois desarmar o rendido.

Não, isso não... o que diriam os es-trangeiros que. nos visitam, não é mes-mo? Acha o "seu" Mário Gomes (não

FofocalizandoE EIS AS JSOTÍCIAS:

Lima (Peru): o ex-cra-que do futebol peruano,Carlos Lazon, foi deti-do, num café de Lima,acusado de tráfico dcdrogas, encontrando aTolicia em seu poderrários frascos contendoremédios estupefacien-tes. Lazon, nos temposde craque, atuava nomeio de campo, distri-buindo bolas; agoraatua no meio dos vicia-dos, distribuindo boli-nhas. *** O coleguinhajornalista Alberto Eçaentrevistou uma dessasmocinhas candidatas atitulo de rainha dequalquer coisa no IVCentenário. Terminada

stanislawPONTE PRETA

sei sc por experiência própria i que"de uma boa conversa ninguém es-capa" e tentará, com a saliva e ver-ho. convencer o.s pistoleiros políticosa se desarmarem antes de entrar naCâmara Já o La Rocque diz que cer-tos deputados andam armados desdemeninos (refere-se, naturalmente aosnordestinos) e acrescenta: — O hábi-lo vem do berço — o que nos deixacom a leve impressào de que nordestino quando nasce a mãe dá uma chu-peta e o pai dá uma pistola. Masnisto vai um pouco de exagero

O que é certo, no entanto, é quea missão dos dois é das mais in-cò-modas e eu — sempre disposto a aju*dar — sei de um remédio que evi*tara futuros dissabores Garanto que,com éle, nâo vai mais ter deputadonenhum armado em plenário^ Basta— para tanto — que sc vote uma ver-ba especial em caráter de subsidio.O deputado que freqüentar a Câmaradesarmado durante o mes inteiro temdireito a — digamos — mais CrÇ 100mil em seus vencimentos.

Garanto que a Câmara ficará mai»desarmada que o Exercito da Sal-vação.

a entrevista, a coisinhafofa perguntou a êlequal era o seu nome:••Eça" — foi a respos-ta. "Eça de Queirós —tornou a perguntar amocinha — aquele queescreve a última pági-na de "O Cruzeiro"?".E o Eça: "Não senhora.Aquele é um tio meu,chamado Raquel". ***Continuam muito bon-zinhos os comerciantescariocas. O distraídoRosamundo entrou nu-ma loja para telefonare apanharam o coitadolá dentro. Comprouuma pilha para o rà-diozinho dele e recebeu,a titulo dc bonificação,uma geladeira dc 9 pés.

um aparelho de ar re-frigerado, um liquidi-ficador e um talão nu-merado para concorrera um Volkswagen. ***O levantamento topo-gráfico realizado pelaequipe dc técnicos por-tuguêses na Praia deCopacabana foi con-cluido e enviado a Lis-boa, onde prosseguirãoos estudos para o alar-gamento projetado.Aliás, para se alargar apraia só existem duashipóteses, sendo a se-gunda mais viável: aprimeira, puxar os edi-fícios mais pra cá, a se-

gunda afastar o marmais ora lá.

SÔNIA GRE1S — Novamente com vocêsexclusiva da Fototcca Lalaiu.

íFoto

Do CorrespondênciaGALBA VOLPINI — Belo Hori-

zonte (MG) — "... li em algumashoras o livro "Garoto Linha Dura"e quero felicitá-lo pelo humorismosadio.. ."

"Seu" Galba. o senhor está megabando muito. Eu não mereço. Issosão lantejoulas da sua parte.

ANÍBAL CHAVES — Rio (GB)"... aceite, pois. meus sinceros pa-rabéns pelo patriotismo com querealiza seus trabalhos em UH..."

Muito grato pelas amáveis pa-lavras. Apenas um.** ressalva. Meunome não é Paulo

'*.• rto não, "seu"

Chaves.OSVALDO MELO — Beio Hon-

zonie iMGi — " ... aqui mesmo, nacapital mineira, há uma tal deNena. que tem um restaurante e alu-ga quartos aos fregueses..."

Chi... isso é muito periçoso."seu" Osvaldo. Depois da relViçãoQualquer dia um vai ter enfarte aino restaurante de Dona Nena.

ASSALTO À Ml LANESA

cine-rondaLUIZ ALÍPIO DE BARROS

LOREN SERA EVITAA notícia, procedente de Paris, joi dmlri-

bitlda pela Françe-Prease. Vma noticiacuriosa, evidentemente. P: que Soplau Loren,a famomssima e sempre esplêndida atrizitaliana, será Eva Perón na pelicula "TheDiamond Orcliid" (A Orquídea de Diuinan-le), baseada rm t*ítia do ex-ditador JtwnDoviingo Perón, u qual será interpretadopelo ator norte-americano Edmond 0'Brien.Acrescenta a notícia, entretanto, que os au-tores do argumento e do roteiro técnico, Je-rume l.awretice e Robert Lee. mudaramprudentemente os nomes dos personagens edos locais onde se desenrolará u ação. A jitasó poderá scr feita lá para 1966, devido aoscompromissos de Sophia Loren para o anoem cur:,,,. O telegrama da France-Presse nãoentra em maiores detalhes sobre a temáticado filme, de que. ângulo veria, a fita a fi-gvra do ex-ditaãor argentino e de como es-taria situada a atuação da falecida cs-pôsadr Perón. Dc. qualquer maneira, o assuntoé bnm. Depende apenas de como fôr tratado.Quanto a Eva Perón, sempre nos pareceu um.tema atraente para uma película, tão atra-enfe corno ü figura física e a discutida per-sonaUdade daquela que foi. durante um pe-ríodo da história da Argentina, unia espéciede deusa, com seus fanáticos adoradores.

PRODUTOR NA PRAÇA

TM 1958, a comédia cinematográfico atingiu um de

seus pontos mais altos, em todo o período falado,

com "Os Eteinos Desconhecidos" (I Soliti Ignoti), de

Mário Monicelli, reconfortante refogado de neo-rea-

lismo no melhor caldo das tradições da farsa fílmica,

o que não faltavam umas pitadinhas de ferocidade

bunuelcsca. O roteiro original tivera a simples inten-

ção de parodiar um filme famoso, "Rififi" (Du Rififi

Chez les Hommes), de Jules Dassin, mas estando seus

autores cm estado de graça na ocasião, o resultado foi

deveras extraordinário. Creio mesmo nõo haver exa-

ç-cro algum em apresentar esse roteiro — de Monicelli,

Suso Cccchi d'Amico, Aqenore Incrocci (Age) e Funo

Scarpelli — como um modelo de inventiva humo-

rlstica.O bando dos "eternos desconhecidos" è tambem

inesquecível: Peppe (Vittorio Gassman), pugilista fra-

cassado; Capannelle (Cario Pisacane), velho |óquei des-

dentado; Cosimo (Memmo Carotenuto), o idcahzodor

do golpe e o primeiro a entrar pelo cano; Fembotte

(Tibório Murgia), feroz siciliano; Tibério (Marcello

Mastroianni), fotógrafo lambe-lambe que tem a mu-

lher na . adeia, Mário (Renato Salvatori), vendedor de

pipocas no cinema do bairro; e Cruciani (Totó-., erudito

entendedor de cofres e techaduras.Diante Co sucesso do filme, naturalmente, houve

Vt ___^&X__fàMillMfâBmF^W~99^^^^^^^^^^^^^^^^^^M

T%_. .' '^R___^________WÊ. ft-***'.'-.'i',.jy^pB

uma continuação, "O Golpes dos Eternos Desconheci-

aos" (Audoce Colpo dei Soliti Ignoti), em 1959, com

direção de Nanni Loy, que teve a C|udá-lo, no roteiro

c infatigável dupla Age & Scarpelli. Reuniram-se no-

vãmente Peppe, Capannelle, Ferribotte e Mário, a eles

se juntando um quinto trapalhão, no pele de Nino

Manfredi. Cemo continuação, ate que foi das melho-

ies, valendo oindo algumas boas gargalhadas.

Mas aqui está um terceiro, e a queda de nível è

tiemenda. Mas, também, da turma origina',, resta sò-

mente Tiberio Murgia, aparecendo o excelentissimo ve-

Ihinho Cario Pisacane openes numa breve cena. C

diretor e os roteiristas são desconhecidos e nem sequer

sabem seguir as pegadas firmes dos dois filmes anterio-res. De bom, mesmo, só há o título brasileiro, que me-

iccia se- reservado para uma comedia de classe.

FICHA: I Soliti Ropmatori o Milono Direção de Giu-lio Petroni Elenco Franco Fabrizi, Peter BoWwin, Tibeno

Murgia, Maurizio Arena, Jacqueline Sossord, Mano Carotc-

nuto, Cristina Gajoni, Dominiqui Bos,chero. Origem: Itália,

1961. Preto e branco.

COTAÇÃO:

De regresso do Festival de Mar Del Plata eacompanhado da esposa e filha, chegou noRio ('sendo recebido pelo Expedito Fernan-des. diretor àa Pelmex) o'produtor mexica-no .Aífonso Rosas Priego. que aqu: se de-morará alguns dias. Rosas Pnego produziu'O Menino e o Muro", peíicula dirigida porIsmael Rorínpüe; e que representou oficial-mente o cnema mexicano na Mostra de MarDel Plata.

ir COMUNISMO NA ITÁLIAO jornalista e cineasta italiano Lpo

Grecoretli procura um produtor estrangei-ro para financiar uma grande reportagemcinematográfica intitulada "Os Comunis-tas'* A pelicula. de longa metragem, apre-sentaria a historia do Partido ComunistaItaliano desde sua fundação até nossosdia*-. Nenhum produtor italiano quis topar¦**. parada. Por is*=o. Gregoretti voltou-sr pa-ra o-, produtores estrangeiros.

^ DO JUDÔ AO FILME

O campeão mundial e olímpico de ju-dó. Anton Geesink. interpreta, atualmen-te, em um estúdio italiano, o pape! de San-são em um filme sóbre o personagem bí-blico. Geesmk. que e de nacionalidade ho-landesa, tem 31 anos. cerca de 2 melros. epesa mais de 100 quilos. Graças à sua ex-cepcional força física, venceu o campeo-nato mundial de judô, em 1961. e eonquis-tou a medalha de ouro olímpica nos Jo-gos de Tóquio.

if SÓBRE O NU

O realizador austríaco Franz Antei ro-dará. éste ano. em rárias capitais turo-peias. a co-producão franro-italo-austria-ca. em cores, "Não te Desnudes. Querida. .".com as atrizes Annette Stroyberg. SylvaKoscina. Dominique Boi-chero. Dahlia Lavie. provavelmente, Catherine Deneuve. Ofilme trata de um fotógrafo da revista"Playboy" que viaja pela Europa em bus-ca de modelo-, (poses despidas) para suarevista e quc. finalmente, sucumbe aos en-cantos do matrimônio.

if UMAS & OUTRAS

O filme canadense, falado em francês,"Cain"", baseado na novela "Os Camlnhan-tes da Noite", de Real Giguere. foi proje-tario. em estréia mundial, na cidade deMontreal. A película foi dirigida por Pier-re Patry. "' Inaugurada em Lisboa umaexposição fotobtbliografica sobre o pionei-ro francês do cinema, Georges Melies. Cer-ca de 40 desenhos apresentam, de formadidática, a obra de Meiies, na qual se ve.retrospectivamente, sua obra de caricatu-vista, desenhista e diretor cinematográfico.••' Ó realizador italiano Giiio Ponteeorvoseguirá em fins déste més para a Argélia,onde devera rodar um filme sobre as lutasde independência dos argelinos "* Os Em-balxadores da Grã-Bretanha no Brasil ole-recerão. hd*,e. um coquetel para apresen-tacão rio popular comediante inglês Nor-man Wisdon. interprete de tantos e tantosfilmes '¦' O Grupo de Cmecultura (CINECl apresentara, na segunda-feira, noTeatro do Rio. a fita -Aconteceu NaquelaNoite" <It Happened One Night). de FrankCapra "' Em carreira comercial normal,em um cinema da capital paulista, a ata

naciona! "O Beijo", que Flávio Tambelinirealizou na base da peça teatral áe NebonRodrigues Beijo no Asfalto A,. pl°"duçâo de Walt Disney "Mary PoPP^f -Jg»deu a Julie Andrews o 'Oscar de melhor

atri? sera distribuiria no Brasil pela Orga-

nizacão Rank * Sterling Moss. o ex-

grande campeão inglês de automobilismo,será assessor técnico t claro, no que se re-

fere à sua especialidade > de um filme so-

bre corridas de automóveis. A pelicu.a, queainda não tem titulo, terá como principalinterprete Steve McQuecn.

1

1

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iírtó* PPlIiPfPpiÀA

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PAGINA 4 Quinta-Feira, 8 do Abril do 1965 ULTIMA HOR.!^

KM

SORANO FÊZ 76": TESTARÁ 0 LÍDERna reta

finaiWILSON NASCIMENTO

FALTA DEPROMOÇÃOÊ UM ERRO0

sucesso técnico * socialde C. P. "IV Centenário"

é Indiscutível. Tecnicamentedeva-te e êxito ao ConselhoTécnico do JCB, * Comissãodt Corridas e ao "handica-

ptur" Odyr do Coutto e seuscompanheiros, que orpaniia-ram bons programas. Social-mente estão de parabéns oPresidente Francisco de Pau-la Machado e os Vlces-Presi-dentes Tude Lima Rocha,Adalr Eiras e Paulo Monte(este sofrendo às vésperas daeorrlds um rude golpei e tô-da a crônica turfista da ci-dade, que, de livre iniciativae sem qualquer ajuda da en-tldade, garantiu a presençadt todo aquele povo no hipó-dromo, público, diga-se depassagem, em sua esmagado-ra maioria fã das carreiras.O outro grande público, quepoderia ter comparecido, éstenio sabia, na realidade, daimportância do G. P. "IV

Centenário". |á que nenhumapromoção efetiva foi feita dadisputa do páreo Internado,nal.

Houve, por isso, um movi-mento de apostas que nãoespelhou a verdadeira signi-flcação da prova, ficando lon-ge do recorde alcançado na'tarde do último G. P. "Bra-

sil" t mais ainda dos recen-ttl marcos estabelecidos emSio Paulo, é um velho erroéste do JCB não dando o de- .vido valor a boa promoçãode seus melhores aconteci-mentos.

Não se culpe o Sr. PauloMonte pelo que aconteceu,uma vei que o Vice-Presl-dente encarregado do setorlá ofereceu, muitas vezes, âDiretoria do clube, um planode promoções para os gran-des eventos turfisticos, todoseles recusados por acharemalguns paredros que não sedeve gastar muito em publi-cidade. A advertência que foie G. P. "IV Centenário" de .verá, entretanto, abrir osolhos dos dirigentes fora deépoca. Falti de Dromoção di-rígida, para melhorar sempreo movimento de apostas, é umerro dos mais perigosos e, derepente, poderá, inclusivesurpreender o JCB com umfracasso terrível. Espera-seque no G. P. "Brasil" se cui-de do assunto com a serieda-.de que éic merece.GENTE & TURFE& BARBADAS

Beatriz Dourado Lope-.uma das mais elegantes donobre esnorle e ex-"Rainhado Turfe". estava um sucessona Tribuna de Honra, domin-EO último, rom um modeloverde e um chapéu brancolindíssimos, despertando tó-rias as atenções. "Bia" 6 sem-pre um encanto e não per-deu nunca o sorriso emborativesse perdido muilo no DonDiego. *•* Nota só com umnome. para evitar complica-cões domésticas: um ilustre"turfman" chegou-se a oulrop pediu umn "barbada", exa-lamento quando passava nbonila Solange Novelli. "liai-nha do IV Centenário". Res-posla: "Quando veio unsolhos azuis tão lindos c umaexpressão como a destn mocanem sei çp estou no prado,quanto mais rie "barbadas"..."*•* Casal Tudo Neiva rie Li-ma Rocha nanhanHo trípücnscumprimentos: pelo 30." ani-verSário rie casamento. (iucaconteceu nn domingo dogrande pn*mio. po!a bclnzaria feita, cnm a1- delegaçõesvisitantes felicíssimas, e prlaelegáçcia ric D Klza. que.realmcnie. c rior- nomesmais prestigiosos ric nosso"uranri-iiionrie" e ria relação"rias mais clcganlcs do lurfe".•*• Senhora Fernando iÂn.gelai Cnn-ilho muilo bonitaf vibrando com as tré vitn-rias da coudelaria dp seumaridoENTRAREMOS O BONÉ

coco para o>- bu-racos rnor m c sque existem napisla de gramario prado ria Gá-vea. notadamon-ie na rela opo?-Ia. Daqui a pou-co leremos umn

esp' tacular do lado": otfatia''rle lá.

fyI

k com credenciais de liderança, por uma vi-

J

tória clássica, em mil metros, sobre Sorano,Seu Levy voltará, domingo, num percurso maislongo, a enfrentar os melhores potros de 2anos, num teste dos mais duros, que lhe po-

dera valer a consagração.

"Pegando" a Grama, Incomoda

Seu -runner-up", naquelaocasião, mais Soldi, em gran-de lorma, baixando ambos rie76", no trabalho e, ainda, Kia-po em busca da reabilitação, eSalamalec, testando a gramasio adversários perigosos pa-ra o pupilo ric Levy Ferreira,que leva agora a condução de-Bequinho".

A "Forra"Quem prestou atenção so

acionar de Serano, quando ba-tido por Seu Levy. percebeu ainsistência do poi rinho. carre-gando sempre firme sobre oponteiro. Para muita gente. Oresultado não foi convineen-te. Agora, Sorano vai à "fór-ra", e amparado em uni traba-lho de distância quc aumen-tou. e muito, as esperanças deseus fãs. Pilotado por .loão deSousa, baixou rios 76". em1.200 metros, mostrando que.mais apurado, poderia, aindn.lazer melhor. Leva um reforçonotável: Soldi. quc deixoumarca igual nos cronômetros,mas parece nào ter a mesma-dureza" do companheiro, che-gando um pouco mnis "mexi-do", no final do lesle a dois.

Seu Levy. agora, levará -Be-quinho". No exercício sòbrc adistância, deixou 78"1, mascom muita sobra, a mais riemeio de raia. Tem boa veloci-dade e mostrou que. além dis-so. tem fôlego hom. 'pois. re-cehendo. desde a entrada da

reta, a carga de Sorano, re-slsttu com muita bravura anassédio do pilotado de João doSousa. Desde sua entrada nascocheiras de Levy Ferreira, o••entraineur" de Carrasco le-va muita fé no "2 anos" que,por enquanto, vem correspon-dendo inteiramente i confian-ça.Sobe e Desce

Fiapo e Salamalec os -aza-res'' viáveis da carreira, es-tão em condições opostas. Opupilo de Manoel de Sousafez. uma estreia notável, mas,no reaparecimento, nào con-firmou. Vai tentar a reabilita-çào. Com o bonito filho deMehdt passa-se o contrário.Vêm em franca evolução, mas:há quem o considere, ainda,um pouco verde, para fazerbrilhaturas entre os melhores.Entretanto, trabalhando 1.200em 77"3. com desenvolturamagnífica, Salamalec mostrouque, melhorando sempre, podedar um susto nos favoritos. Omaior problema é a pista degrama, que ainda nào conhe-ce e pode resultar num rebatedesastroso.

Kangaroo é o mais fracoTido em boa conta, traba-Unindo bem. ainda não mos-trou lá grande coisa. Na se-mana passada, entretanto, lar-gando muito mal, progrediabastante nn percurso. Como¦invenção", pode ser...

Ai eslá Salamalec. vencendo, na atropelada, o polvo Fixo. O filho de Mehái, mui-to bem preparado por Gpnçalino Feijó. sc "pegar" a grama, vai incomodar os ja-uoritos Seu Levy, Sorano e Soldi.

Maugé: Líder Com "Beco"

Lausanne: Dono NáoQuis US$ Cem Mil

SAO PAULO. 7 (UHi — Não hí dinheiro que compre

Lausanne. toi o argumento utilizado pelo Sr. Alfredo Seitinl,

ao recusar uma oferta de cem mil dólares, pela argentina.A soma. que corresponde a 180 milhSes de cruzeiros,

representou a proposta de um sindicato norte-americano, in-

teressado na compra da filhaO Sr. Alfredo Sestini, ao

receber a oíçrta e respondercom a negativa, afirmou queLausanne irá correr, agora, nnFrança. — Não tenho o mi-nimo interesse em desfazer-me de uma corredora que mrdou as maiores alegrias c que.além disso, já multiplicou pormais ric 20 o valor dc sunaquisição, nos leilões rio JC deSão Paulo.

Depois ric atuar nn França,muito provavelmente sob a

"Betting^UH

Vale Domin20Cr$ 100 Mif |

Tendo encontrado acer-tador, na última realiza- Ição. o "Passatempo Tur-íista" voltou ao prêmio iinicial de CrS 100 mil. dc- jsafiandn a argúcia do.s j"catedráticos". j

UH publica, em sua sc- \gunda pagina, o.s cupões ;que devem ser recortados e jpreenchidos, para que o.sleitores participem dagrande atração turfisticada cidade.

Postos ReceptoresEis os locais cm quc po-

derão ser carimbados oscupões do "Bettlng"-UH:

POSTO CENTRAL — Av.Presidente Var. as. 1.033.

LIVRARIA SAO JOSÉ —Rua São Jose. 33.

MADUREIRA — "A Es-planada' — Avenida Ed-gar Romero, 55.

MÉIER — Banca dc jor-nais c revistas do Sr. Fran-cisco, na Rua Dias da Cruz,em fronte ao REI DA VOZ.

PENHA -- Lojas RogaiRua Jose Maurício, 262.

NITERÓI — UH — RuiVisconde do Rio Branco,csriuinri do São Pedro.

GÁVEA — Bazar Sào Vi-conte — Rua Marques dcSão Vicente, 0-A. quase es-ouina da Praça Santos Du-íriont.

CATETE - Drogaria Ca-'cie — Ao lado do CinemaSão Luis.

LEME — COPACABANAMcrcadinho Verde —

Av. Copacabana, 100-A.

de Closworth.condução de "Pancho" Iri-goyen. a notável portenhaserá coberta por Molvedo.Êsse cavalo italiano foi omaior craque dos últimos 20anos. na Europa, e há quemo colnquc ao lado dc Ribol.outro craque peninsular in-vieti . considerado o maior doséculo. Uma cobertura do no-tável Molvedo eslá valendo 2(1mil dólares, isto é. pouco maisde CrS 37 milhões.

Primeiro Páreo — ãs 13H45 —1.60(1 metros — CrS SIIOIIMI

Ks1 — 1 Fair Justice, M. Silvn2—2 Clumsy, J. rortlitio . ,

lílvnbclii. M. Andradea—4 Conta, A. Marcai ....

5 Lúcia Maria, J. Jullfto4—n Harmônica, A. Reis ..

7 Helcn Denr. A. RamosSrgundo Páreo — às 14hl5 —1.400 metros — Cr? 1.000.000

Ks.1—1 Helena Vampa, M. Sil,2—2 Lenallté, O. Cnrdosu .3—3 Luilne, J. Reis .. ...

Ondaguassu, A. M. Ca.4—i, Kllroy, A. Reis ,.t...

fi Hnppy Widow, J. XckTerceiro Páreo — ks 141145 —1.400 metros — Cr? l.OOO.OUli

Ks1-1 Ccró. J. Corrêa 2—2 Eumont. J. Machado .

Mangetout, J. Reis ..3—4 Lone. O, R. Carvalho

Este. A. Ramos ....,4—fi EXKRéro, J. Portilho .

" Enlace, O. Cardoso .." Espalha Brasas, A. Mn.

Quarto I-iirco — ãs 15hl5 —1.200 metros — l'r5 1.200.000

Kl — l Fixo, A. Hodecker .. .

2 Rebelde, ,i. Negrello .2—3 CormorÃo, A. Machado

Mastro, H. Cunha ...3—S Jocker, .1. Porlilho . .

fi Fair King, L. Suntos .4—7 Mastereu, A. Campos .

K Mengo, A. Ramos

Quiiilii IMrrn — ãs 15h45 —1.2011 melros — CrJ 2.50(1.011(1

SfiSB32

¦>. fiG

1 Sfi54

52

5 5fi86

• 664 SB

r.o50

:; 56SfiSB5(1

!,656SB56

5555

2 557 55* 55

551 55

53

Prêmio Paul Maugé

-1 Seu Levy,-2 Fiapo. J.-3 Sn lnm ti ler

Kangaroo,

M. Silva ..Corroa ....

D. MoroirnA. Azevedo

Ku.

555555

1 5555

2

4—5 Sorano. J. Snuaa¦¦ Soldi, D. Netto 4 55

Scxlo Páreo — is 16hl5 —1.400 metros — CrJ 1.000.000

KS.1—1 Entuna. A. M. Camlnh. 4 56

" F.ngra. J. Sousa * 562 Ostentosa. E. Oliveira fi 56

—3 Oplncla, D. Netto ... 11 56Fragola, J. Mnrhado , 7 .ri6Bela Luiza, J. G. Mar. R 58

—fi Ponderosn, L. Acufia . D 56Lady Acácia. J. B. Pa. 3 56Utalah. J. Reis 1 56

íi llim.". P- Lima 2 56-10 Old-Dnllla. C. A. Sou. 10 56

11 Santllina. C. R. Carva. 5 5612 Kcrmor. A. Ramos .. * 56

" Tia Ninon, S. M. Cruz * 56

Sétimo Páreo — ás 16h50 —1.4IKI metros — Cr$ l.ooo.ooo

(BETTING)

-I Qulck Brown. O. Cnrd.Royal Cnpariy. A. Ra.Don Querido. F, Pe. F.Indiano. F. Mala ...

Ks.7 5(14 569 Sfi

10 5B

illllllllllllllllllllllll

2—5 Escurinho. J. Portilho 11 5fifi Espadachlm. C. R. Car. 12 fifi

Sen ir niio, A. Hodecker 56Ipara, P. Lima 56

iiiiiiiiiiniiiiiiiiiiii

3—9 Malpcnsa, .1. Mnrhado * 5B" Mondogo, J. Reis * 56

10 Espantalho, J. Ramos 5 5611 Zumbo, A. M. Camln. 2 5(5

4-12 Otan, S. M. Cruz ... 8 5613 BlRUirllho, L. Acufta 5 SB14 Belo Príncipe, T. Est. * Sfi15 Mescalero, H. Vascon. * 56

Oitavo Páreo — »s 17)125 —300 metros — Cr? 600.0011

(BETTING)Ks.

1—1 Prefix. J. Reis * 53" Que Dilema. N. Uma * 572 Le Gallon. C. R. Car. 3 53

1—3 .ladll, J. Machado ... «57Iceberg, A. Ramos .. 1 53ResRato, M. Andrade * 53

S—fi Delator. J. Corrêa ... ? 57Tarplcon. A. Hodec. 7 57

Le Cuisinler, S. 8tlva 1 534—fl Halmlto, N. correrá 4 53

10 Diir. D. Netto * 53II Majesté, O. Ricardo 5 53Nono Páreo — às lShon —1.2(10 metros — Cr* 600.000

CAB.UIA)(BETTING)

)—1 Dedica, J. Reis • MKaldnfa. M. Silva ... * 57Lady Madrid, N. eor-rerá 7 57

j—4 Mlss Gllde, Ni correrá 1 57" Norka. C. A. Sousa .. 5 575 Rosarior, S. M. Cruz S 57

3—fi Iara, J. Negrello ..... 6 57Dercy, A. Machado .. * 57Floranlnha, O. F. Sil. 3 57

4—9 Fali- Biruta. J. Portll. 3 5710 Catuá, E. Oliveira ... 4 5711 Pylore, L. Carlos ... 2 57

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SINDICATO DOS EMPIE0AS0S EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS |Av Presidente Vargas. 50 TI " Andar Cr. Postal IH4H - ZC-tlti - Tels. 43-9200 - 4TI-4674 - Rio de. Janeiro - (GB) =

AOS BANCAUM À? AUTflRfflAnR F flfl POVflRIÍM, Hd MUS UElSUHUE.<j L Hu ruwU

TIREMOS O BONÉ... p;ira José

Machado r JosePorlilho. o pri-nrn-o ganhando

ns três últimospáreos de do.mingo e o líder"papa n d o" ostrês primeirosria noturna, am-bos merecendoaplausos do pii-blico.

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Foi publicado por alguns jornais desta riflado, nodia 30-3-85. manifesto dirigido ii classe bancária priosugestivo "Movimento de UNIDADE Democrática", rir-apoio a determinada chapa para a eleição dc vocal tíaJustiça do Trabalho r, ao mesmo tempo, dc crítica ãJunta Governativa dêste Sindicato.

A bem da verdade, cabe esclarecer ao.s bancário;;,ao povo c às autoridades, o seguinte:

1.°) O chamado "Movimento de UNIDADE De-mocrática" ipor que não União? i c a lesren-ria utilizada pelos antigos dirigentes deste.Sindicato, cuja orientação, desde 1905, .sem-prc coincidiu dr forma evidente o facilmenter.omprovável com a.s táticas do Partido Co-munista de existência ilegal, mas de fato;

2.") Manifestaram-se seus ocultos componentese dirigentes pela "oposição r repúdio a qual-quer tipo rie intervenção no órgão de classerios bancários", no entanto:at nunca se opuseram ao tipo dc interven-

ção do Comunismo Internacional nes eSindical o r no sindicalismo brasileiro deum modo gera!;

bj controlando a direção deste Sindicatodurante cerca rie lf) anos, devido emgrande parte ao.s defeitos ria lei. nuncafizeram uma campanha contra a atuallegislação que regulamenta o siíidlcaüs-mo desde o tempo do Estado Novo. E QUKPERMITE A INTERVENÇÃO DIRETA DOMINISTÉRIO DO TRABALHO NOS SIN-DICATOS;

c) a classe bancária (com exceção do.s ban-rários dc bancos oficiais), rriiseràvelmen-te remunerada, com seus elementos per-manent emente substituídos c renovados,pelo egoísmo e pela falta rir visão dasclasses pa tro nai.-:, só teve agravados osproblemas que lhe di/.em respeito, duran-Ir os 10 anos qur esteve soh a direçãodos componentes (la tal legenda "UNI-DADE Democrática". Ou sera que a "Uni-darie" acha quc- o.s bancários ganhammuito bem?

¦li embora sem as condições dr miserabill-rin de ric seus colegas de bancos parti-enlates, ns funcionários rio Ranço riuBrasil tiveram a carreira ,srn.-,ivelmeiiie

aviltaria, atingindo uni Chefe-dr-Seçáoi final de carreira i, hoje em dia, cerca do

l 3 rio que atingia proporcionalmente emIMO, em decorrência dos "tetos" dos re-ajustes aalariais;

11 falam os componentes da Unidade rm ro-democratização do Sindicato, quanclenunca se fèz um movimento sério paramodificar os Estatutos desta entidade,que tem como órgão deliberativo "As-«rmbléias Gerais" que, em principio, rie-veriam funcionar com cerca rie 30 000bancários (número de associados aproxl-mndamente dêste Sindicatoi. Aconteceque funcionando tais assembléias, assimmesmo quando Extraordinárias, rom io a15T« 'a grande maioria) rios bancáriosda Guanabara, não oferecem as mínimascondições de ordem e respeito, nem per-mllem a participarão civilizaria, evoluídae progressista daqueles que não tem do-te^ para influir em "torcidas organiza-oas" f. quc, além de não seiem educadosdentro das táticas do Comunismo Inter-nacional, náo dispõem dr condições ps:-rolóç-ir.as e emocionais para se dirigirema coletividade premeditadamente incita-da e aculada.

A "democracia" era tao aplicada.neste. Sindicato, oue as contas desta en-tldade eram aprovadas em assembléias

ordinárias até de 45 pessoas, para uma sclasse de 30.000. |

;!.' i Procuram o.s componentes da "Unidade" con- 1fundir o comportamento da Junta com o =comportamento daqueles que queriam tumul- ituar de qualquer forma a campanha pelo re- gajustamento salarial de 1964, pois embora |não encha os olhos de ninguém, devido á in- gfiação do Governo anterior, teve a ela.sse sbancária, SEM GREVE, o maior reajusta- |mento percentual (95%), sobrepujando o in- sdice do SEPT e da Fundação Getúlio Vargas =e vencendo resistências até do Conselho Na- =cional de Politica Salarial. Mas, por certo, |lal fato não poderia agradar aos desordeiros, =que haveriam de querer um aumento menor =pnra melhor tumultuar. QUANTO AO CHA- sMADO ABONO DE MARCO, HA FRANCA F, |PÚBLICA ORIENTAÇÃO CONTRÁRIA DAS sAUTORIDADES ECONÔMICAS E MONETÁ- |FIAS DO PAÍS. Todavia, não só esta Junta. §mas os dirigentes bancários rie todo o Brasil =envidam insistentes e cansativos esforços pa- Eia conseguir uma melhoria salarial, para os =bancários, pois permltimo-nos declarar, CER-TA OU ERRADA, FALTA A ATUAL POLÍTI-CA SALARIAL PONDERAR ASPECTOS HU- gMANOS, POLÍTICOS E SOCIAIS, falta esta =que criará clima e campo propicio aos inte- f§ressados na contra-revolução; E

4") Por outro lado, quanto aos senhores ban- =queiros e elementos rias classes patronal?, =náo obstante sentirmos o bom-senso ric ai- Eguns. prevalece cm outros a tradicional ln- =transigência patronal, que desta vez se ba- §seia em estar cumprindo a política salarial do =atual Governo. Chega-se até a supor o pn- =radoxo cie que alguns dos senhores banquei Sros possam ter saudades do C.G.T. e possam §querei- que aconteça uma grevezinha para Efacilitar o funcionamento da cornucópia cia =Carteira de Redescontos; =

h.") Dos 30.000 bancários da Guanabara, não 1obstante a publicação dc editais no.s jornais gdc maior circulação dêste Estado, comparo- =ceranv às últimas eleições para vogai da Jus- etiça oo Trabalho 8.">8 eleitores, saindo vence- §dora a chapa n." 2. justamente a apoiaria pu- |lo "Movimento Unidade Democrática", quo §obteve 700 votos. Note-se que enquanto os §bancários da outra chapa náo conseguiram |recursos para propaganda, os da 'Unidade" =tiveram dinheiro para publicar manilesto nua |principais jornais. I

— X §Levamos assim no conhecimento ria Nação, fatos §

que sc desenrolam no meio bancário e qur envolvem |o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Ban- |carios da Guanabara, uma da.s PRINCIPAIS, SENÃO §A PRINCIPAL, DAS ENTIDADES SINDICAIS DO IBRASIL, para a qual há indícios de que se pretende |que sejam realizadas eleições para a sua diretoria, =antes mesmo da REFORMA SINDICAL reclamada pe- ilos que desejam a tão sonhada e necessária autêntica lLIBERDADE SINDICAL que não se pode confundir |coiu h "Liberdade" daqueles que .se acobertam com §legenda "UNIDADE DEMOCRÁTICA" (por que nao iUnião? i. 1

Queremos as eleicõr.s, sim. mas com a igualdade :rir oportunidades e sem os vícios que permitam as dis-torções conhecidas e por demais usadas pelo.-,mosos e contumazes agitadores profissionais,deiros lacaios do Comunismo Internacional.

para quem ifcaem casa RENATO

PORTELLA

P p P p H F I* P rr*i

T? BHr '' ~" ~~~

BL-^—j ~ZJÉ20 ll7' Hr

Horizontais: Verticais:

ii —12 —13 —15 <—

17 —18 —-

20 —21 —

23 —

2527283031

órgão da fala.Tornar ôco.Fragmento que saido objeto quc secorta ou clcsbasta.Rebordo dc chapéu.Retira-se.Ramificação.Parente por afinida-de.Oferece.Tempestade marílima.A ti (pronome).O ponto mais altode um monte.Padiola portátil eornamentada sóbre

a qual sc conduzemimagens nas procis-sões.Bebida alcoólica.Genitor.Encolerizado.Lavrar a terra.Levantar vôo.

78

10

1416

18 —19 —

20 —22 —24 —26 —29 —

Pedestal.Pândega.Pintar com 4nUí j,cal.Atmosfara.Um dos filhos diNoé (História U.grada).Aba cheiaPouca esp(issn.

.Espécie de palmtl-ra.Assim seja.Ponto para g^,convergem oi raieiluminosos refltti-dos ou refraladoi.Padecer.Corto, regular, tir.ordem (gíria).Bofetada.Afeição profundi.Que não c noita.Viagem, jornadi.Símbolo químico dtRádio.

ESTRÍUM

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TOIroíiri. Idiante

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e:brlglilanos.

oMis tri1,20. :

Que Aparecerá ?

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[sAAmAÚ

Knefjrcça os espaços assimilados com um pnnli-iilm H veja uniu curioso penn. Aconselhamos n n.ircom cuidado pura que a figura fique bem ik-íineiidn.

Vamos Exercitar ?(Assinale o signilictido certo)

a

s

H

U

AMARROADO.

HesitiinleAbatido, medita

bundo¦ • Contundido

ARRELIGIOSO:

ImpertinenteAgourentoAssustado

BALABREGA:

Teia de torneiroCharlalfioAssustado

CARUNCHOSO:

PreguiçosoVelho (figurado)Pessoa r\u\c

Horizontais:1 - |)c pequena estn-

luiii. 7 — órmio da viMfi.R — Andar. !l I.im- nãnc noite, lil — Nome pró-prio feminino, li . (.'an-Io (le muilas vozes reuni-das. I.i Vivência. 15Douçura. lfi — fruto da vi-deira. ia — Grito dc dor.JB — Prnveiloso. 20 — Pia-lo italiano foilo rle rude-laj, de mus.sii dc farinha iluIripii com recheio.

Verticais:1 — Que n.io dei»a nnrla

da for»; completa. 1 — Na-quéle lugar. 3 — Quriclrupada feroi. 4 — ConlniçSoda « a o. 5 — Canlo om lou

m

CHOQUtNTO:Mal (li-.|,n>,0>

adoentadoMaldito

© Sem rumo cerlo

DESASNAR:Nivrar rio sustoOcscarregai-Dissipar a igno-

ránci.i de

EG .RIA:MentiraMulher que Inspl-

ra (figurado)Zombaria

FAVONIO:Proteção

© Propício, próspe-ro

Antiquado

iTPI

s

.Ttvor dos heróis, t - N"

ocasião, presenlement». '

Oficial que, nas mon»

quia:, ria Idade Media, »«

as publicações soll"';anunciava a guerra .clamava a paz. 12 — «• »

masculino, plural. I3 "*..

folcão da noite. 14 Ll\.

dp da Colèmbl». ». .Oceano. 17 Ord.iur*desprezível 1? - OMll»

ga fa-verda-

Rin rie Janeiro, R rie abril

A JUNTA GOVERNATIVA

IÜ6ó

Viva o Rio ||Quatrocentão I

^IIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIillllllllllimilllllllillllllHIIIIIIIUIIIIIIIillllllllHHIIIIIIIIIIIIIIIUUIIli SlIllllllllllllllllimiltlHIllllllllllllimilHllllllllllllllllllllllllllllllllllllllHIIII iiiiiiiiiiiiilllllliMiIlllilIlillllllIlIllllIlllilIli lliiüinllllliilillllliiliiliillimlllliniiiiiiillilllllilllllillill.ililllllilllll Illlll'í

141/ IIKNRigCK RNOLI.LRTAII-O ZIMMERMANNJOSK RAYMUNDO RENNft

Respostas do N.° Anterior-VC -:IOR : caos. vaivém, cal, aiar, arai.

Ira, mi. ecoar, pedir, CE, cetaz, lata, Ana rama-dá, raro. VERT.: calai al. ova, serio, variegar.maracann, campal, rama, lei, cre, datar, dan ¦ama. ar CRUZADINHA - HOR.: bula, «om.Ur. mal, -.drin. aferrado, satã, còr, ri, vir, mel»-VERT hoietim. um, audácia, safar, waoT'mas, ir, mor, rà, vi

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[ultima HORA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 PAGINA 5

cinemasE$TR*'V?„.m «o LONGE iA DUtaitt Trumpetl — "Wm-

uM ObAlUM *- ' 8uBanl,c piehette. Capitólio lhor»-

urn", Tr0>; .° s»n Llia ia. 4,30, ', e D.30), Proih. *tt m anoa,,iot eip»1-1»1 V.n bangUE (Bebold » Pate Horae) — Drnma..

A VO/ J»° TiU110„y Qiilnn. ruindo. Veneza. Miramar eOriiBOfV Vd-ui 7 r «.30. Proibido «ti1 18 «nos.cnrio"- J, .?,' .'Tnnicnpli — "Thriller" policial. Mellna Mer-

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A VOITA DOS HOMENS MAUS OVHirn ot the band mani— RBIlüolpll Scott e Robert Rynn. Flórida. Dc 2 em diante,proibido nié 14 «nos.

EMBOSCADA SELVAGEM I Ore-ion Passnue) — Lola Al-hrlKlit. Festival c Kelly. Horários especiais. Proibido até 14anos.

o DIREITO DE NASCER (El derecho de narer) — JorfieMlstrnl e Gloria Miuln, Império. Copacabana, Alasca e Tijuca.1,20. 3.3:). 5.40. 7,50 e 10 horas. Proibido até 10 anos.

SANGUE NA LUA (Blood on the Moon) — Robert Mit-clnim. Rnvnl. De 2 em fllantr, prolb.do até 14 anos.OUTROS CINEMASCentro

Vitória, Festival mm filme por dia)! SSo José, TrlndodoViolentai íris, A Volta do» Homens Maus; Marrocos, Banguena Lua » Os ülumos Dias de Pompéia;, Rivoll, Ronda fio»Amantes; Itin Branco, A Sétima Aurora; Floriano, Espiritoindômflvel; CIi»oac, Amor Perigoso.Zona Sul

Politeama. Trindade Violenta; Botafogo, PalnTr»» »o Vento; ^R,uu,aliara, o Preço de Uma Chantagem; Brunl-Botafogo,Matar Era M.nha Profisf.éo; Plr.njâ, Trindade Violenta; Ipa-iirnu, Leito Conjugai; Leblon, Festival (iini filme por dia);IHcfthiftr, Oartouche.Zona Norte

Sanla Alice, o Direito de Nascei; Fluminense, O Direitoit Nascer, Madri, Feetlval (um filme por dia); Tljiua, LeitoConjugai; Natal, Espirito Indomável; llriinl-GraJ-id, Assalto» MllBiic<.a; Haddock Lobo, O Lamparina.Subúrbios

Caseailtir». O Direito de Nascer: Imperalor. Crescei t Mui-tlpllc»l-vos; Coliseu, Mundo do Noite níimeio 3: Irnjá, Ò Se-sríiio ,l„ Loura Nun; vaz Lobo, O Segredo dn Loura Nua;Ma-rolr-, Rocambolo; Art-Paliíclo-Méler. o Palao Traidor; Maná,Homem tias Terras Bravas; Para-Todos, Homem das TerraBBravas: Rosário, Ronda do.s Amantes; Rlo-Palace, A Clrcve dofir\o; Ilrunt-Piedadc, Alnmo; Urillit.Méier, Inferno nos Céus;Alfa, A Volta do;, Homena Maus; Melo IBonsucesso), A Voltados ll,,inciis Maus; Melo |Pcnha-Ciicular), Sangue na Lua;llesínilii, JSiintiiic nn Luu; Sáo Pedro, Matar Ern Minha Pro-llssao; Madureira, Trindade Violenta; Brás de Pina, Tira aMfio Diu; Moça Ftonlta, Palavras ao Vento; Leopoldina, Pa-lavras no Vento: Piedade, O ScKiôdo da Loura Nua; Cachambl,Desafiando a Morte: Jardim (Uhn do Governador), Pirata?Diabólicos; Vllórla (Bangu). Plratns Diabólicos; Santa Cecília,Morte 6cm Glória; Silo Joaquim, Morte Sem Glória; ProgressolOampo Orande), Morte Sem Glória; EiirciiIio do Dentro, ASétima Aurora; Ramos, A Sétima Aurora; Santa Helena, ASétima Aurora; Matilde,'Iluda; Sáo Lucas, Budn; Paraíso, Ta-Ihatlo Pnrn Campello; Penlla. Homem Mé u Flui; N0»o Hori-/niili-, comanche; .Sanla Emilia, Quando o Homem é Hoinen..

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11i#3l

SERA OBRI€A CA O0

TREINADOR Flávio Costofêz uma preleção aos jo-gadores do Flamengo, an-tes do treino de ontem, lem-brando à necessidade ime-

diata dc uma grande reabilitaçãoque apague os dois fracassos con-socutivos contra Portuguesa cSantos.

— Não endosso os que afir-moram que o Flamengo jogou mui-to mal — disse Flávio. Achei, ape-nas, que faltou mais sorte. Çon-tudo, perdemos as duas partidas.A vitória sobre o Vasco passou aser, portanto, uma obrigação. Es-pero que todos lutem por ela.

Logo no Inicio do Individual hdu-ve um incidente entre Ditão e o pis-

p&rador físico Eithel Selxas. O Jo-fjador recusara-se a fazer determina-des movimentos alegando quu não vi-nha se alimentando bem. Seixas man*oou-o, então, falar com Flávio Costa.Ditáo explicou ao técnico que a re-lclção servida no Hotel Ipanema eiadn má qualidade e que, por l,sso, sefcntla multo fraco. Flávio respon-rieu que o Flamengo não poderia sirrtsponHabilizado por tal e qun o jo-gador procurasse contornar ps difi-culdaclcs mudando-se ou fazendo asicíclçpcs cm outro local.

FefeuQuem surpreendeu agradàvelmen-

le foi o armador Fefeu. que retornour.o treinamento sem sentir mais acontusão que o havia afastado do ti-me. O Jogador deverá participar docoletivo de hoje e tem seu reaparc-

cimento quase assegurado para sá-bado

Zózimo. com perturbações gástri-cas, e Airton, contundido, foram osúnicos ausentes. Carlinhos e Evarls-to foram poupados do puxado Indi-vldual de 50 minutos, e apenas ba-teram bola Sóbre Evaristo, disse oDr. Pinkwas que o atacante melho-rou bastante e que poderá treinarcoletivamente hoje, se fôr aprovadono novo exame médico.

Carlos AlbertoO Presidente Fadei Fadei e o pon-

tr.iro-direito Carlos Alberto volta-rtm a tratar, ontem, da renovaçãodo contrato, O dirigente concordounm pagar os CrS 3 milhões a titulode luvas, mas dividindo-os pelos 21meses de duração do compromisso.O Jogador mostra-se inclinado a in-«Jstir no pagamento integral.

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CAKIOCA - "NAO ANDE MA l-Olt Al" e "A FALECIDASKNIKIKA si \ MAU" — Ciiniéilla dc (ieiiríes Irvdeaii. Trailu-l'5„ ,1,. Sèrslu \ iuli e Daniel Itoclia. DlreoAll ile Anlftlli,, de Ca-',„¦ t„iu Naliilla Tlinlierit, (llillherme Dickeu. I.ellia Crespi. Ailrl,Mt„, Paulo césar e Aníbal Alarida. Informações 45-«124.

ritIMI.SA IKAItlil - "A (lUEIlHA MAIS OU MENOSSANTA" — (umêilia de Mári» llraslnl. DirecJn de 1'ersambit.t" ilr Oliveira. Cum Antônio 1'allõii. Teresa Amalo e «ranile'Itain. Inlnriniivíies: 111.11837.Ul I.CINA - "VAMOS BRINCAR DE AMOR EM CABOFRIO» _ Muvi,.,,! d, sértii) Vinil e João Itiibertu Kel.v. Dlre-[id tle Srreiu Vloti. t:um Dlllclna de Morais. Jardel lillio. Miir-Ma tle Wlndsor, Dirce Mlffllaclo e grande elenco, informações:

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CARLOS GOMES - "COMO VENCEU NA VIDA SE.M FA-'.Lll Ji1im,:a" _ Musical de Frank l.ocsser e Abe Bltrrows. .Adap-[JJ, ,,e Carloi Lacerda - Billy Blaneo. DireçSo de Sérsio dr"Hvelra. Com Procópio, Moaeir Franco. I.lllnni Fernandes, Pau-'« Atauj,, c Marilia Ptra. Informaçüei.: 22*7.-|M.

JERItADon - -A MORAI DO ADULTÉRIO" - Comedi»"• Lttls Itlp.ia.. Jnracl Camarsi, e Mário Braslnl, Direção *t"rin Braslnl. Com Fva Tudor. Afonso Sitiar!, Jaii|iieline lau"'"r t Maurício loiola. Informações: 3*8»31.

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«IO: it.-,n _ Besenho»;11.33 - o Mundo de Rua•-."t*-; nnn - it;„ | emlnin- Prrtunlr ao Joio; 18.03h"l 10,00 - Nii.n ovela; 10.22I litaile Nn»; IÜ.I3"" n < 'nlrn*rio; M,|3 _<"„n. ii ln _ |.on„ 5Irtr,

roal; 13,30 — Eu r Você: 11.00 —ativai *\r Cinema; 16,30 — Aula rfro; 17,23 — Cine Infantil; 17.13 —

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Circular n.° 8/05

EDITAL DE CONVOCAÇÃOAssembléia Geral Extraordinária

Convoco, na forma do parágrafo 2° do artigo 34. do Ca-pitulo IX do Estatuto, os associados que se acham cm gozodos seu-j direitos sliidlcáls, a se reunirem em Assembléia Ge*ral Extraordinária, em primeira convocação às 19 horas dthoje. e. não havendo número legal, em segunda convocaçãoàs 19,30 horns dé*se mesmo din. na sede tln Sindicato,Morais e Silva n.° 94. nesta cidade, com a seguinte

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P íilllllMIIIÜI1

ORDEM DO DIA

Leitura, discussão e aprovação da ala da Assembléiaanterior;Esclarecimentos à classe sôbrc o processamento doDissídio Coletivo TRT-l-DC 65

-OS BOATOS. HA SEMPRE QUEM LHES DÈ ASASPARA VOAR; A VERDADE. DIFICILMENTE SEENCONTRA QUEM A QUEIRA DEFENDER'.

Rio de Janeiro. 5 de abril de 1965Jurandyr Menezes Gonzaga

PresidenteJillllMiililllllllllllllMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIII'llll'IIHIIIIJIIHI'1'''

t muílopia:s fácilaprender

idiomaspelo Yázigi

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/ofifo miúdo

PARADA FRATURA NARIZTSO COLETIVO 1)0 BASCA]POR

haver fraturado o nariz, no treino de eun-junto on.,ern. no Estádio Proletário, o atacante

Paraca náo pôde reiniciar oa entendimentos pa.-aa renovação do seu contrato. Ficou para hoje umnovo encontro com o presidente Eusêbio de Andrade.

O goleiro Ubirajara assinou ontem, por doisano?, recebendo Cr$ 4 miihõeis de luvas e Cr» 200mll mensais. Oeimar renovará hoje. na base deCr$ 2 milhões de luvas e CrS 200 mil mensais.

O atacante Vermelho foi emprestado, ontem,ao Deportivo Canária, da Venezueia. ate dezembro.O Bangu receberá USS 800 i cerca de Crí 1 milhãoe 600 mil). A transação íoi feita pelo Sr, E. Bonaim.

Oõ bangüenses tiveram ontem treino coletivo,sob as ordens dc Plácido Monsores. preparando-aepara a excursão pelo interior do México e algunspaíses da América do Sul. Os titulares vencerampor 6x2, com tentos de Pauio Borges. Araras (.2),Jaime. Cabral e Canhoto para os vencedores, con-tra 2 de Guaraci.

Jorge: - Partida DecisivaO iifcinador Jurge Vieira airibui importância extra-

ordinária à partida desta noite no Maracanã, contra o Co-ríntians. <onfiderando-a decisiva para a sorte do Américano Rio-São Paulo.

— A classificação terá de «er conseguida hoje ou nun-ca mais. Ganhando do Corintians. conquistaremos moralsuficiente para os jogos finais contra o Vasco, aqui econtra o Santo», em .São Paulo. Contio em que nossos jo-gadores saberão agarrar a grande oportunidade para mar,-ter o América na diM-uta.

Afanador Desmente ManeDipoj*. de negarem que Ga: lincha l"ò»ee procurado

para transferir-se paia La Paz. por via- escusas, os din-gentes Francisco Afanador Gimene? e l.uiz Munhoz, res-pectivamente. tesoureiro e secre'iino-administrativo doMilionários, da Colômbia, tentaram onlem. com o vice-presidente Soares Calcada, do Vasco, o emp, estimo deNivaldo para o clube colombiano, mediante CrS 4 milhões,nesse caso. ou Cr$ 10 milhões, em caráter definitivo. Sòbre Garrincha, disseram os dois dirigentes que seu clubepagaria nc máximo USS 2ü mil pelo passe do ponteiro bt*campeão mundial. Nivaldo, por ouíro lado, irá ganhando

g. CrS 2 milhões de luvas e ordenados mensais de 15u dólares, com d'reito a casa e comida

| Gainete Ficará no Vasco' O Vasco está aguatdando uma resposta au telegramaqu- passou ao Internacional, para ficar com o goleiro Gainete. até o final do turno do Rio-São Paulo. Os riirisente-J« rio Vasco acertaram também um jogo contra o Rio Bran-co. dc Vitoria, para o dia 21. em troca de Cr$ 4 milhões.livres de despesas.

| Paulista Casa Dia l.° de Maio(i jogador Paulista, da equipe dc basquetebol do Nas-

co casatte com a filha do vice-presidente Wilson Xavier.do Klum'nense. Srta. Neiuc- Lúcia, no ds 1 ° dc maio. àsIR horas, r.i Matrí de Santa Msrearlda Mara nn Lagoa.

Acordo Gérson-FlaKoi homt.Jugocii) o acordo em que o Flamengo pagará

1 Gérson Cr$ 6.5 mllhòes. alem da* despesa» do processee mais o imposto de renda A pentiéncia entre o dub'e o craque teve seu desfecho na Justiça Trabalhista queem sentença do ju.z presidente da 2 " Junta dc Conciliaçãoe Julgamento rejeitara a' ratões do Flamengo par» quto caso fôsse julgado no Tribuna! de Just ca Desportiva.

O acordo fof firmado à-- 14h3üm de ontem, com a pie-«enca do prudente dos interesses jurídicos do Flamengo.Leonardo Jo«é Fernandes, do procurador do clube. JoséPrumond: e do advogado de Gerson. Dirceu Rodrigue-Mendes.

Paraguaios Irão à EuropaBARCELONA AFP-IH' - O Dr Aston Angulo, pre

sidente da Lica ParaEuaic de Futebol, chegou a Barcelona,por avião, procedente de Assunção. O Sr. Angulo insta-lará seu "quartel-general" na capital català. a fim de pre-parar o 'giro" oue realizará à F:uropa a seleção paraguaiade futebol" Essa exrursão terá inicio, precisamente, naF-nanha

Uruguaios Ajudam ChilenosMONTEVIDCC - A Associação VruituRir de Futebol

decidiu oferecer i Associarão Central de Futebol do Oii'euma partida entre os selecionados uruguaio e chileno, embenefício do- \'timas do recente terremoto

A A-sor acáo de xou a cargo da entidade chiicn.i afisaçâo dn ioc.ii e a data para a partiria

Sanlos Pelas AméricasSANTOS SP-UH) — Segundo decisão da diretoria, o

Santo*- não mais evnirsionará pe'a Europa éste ano no*meses de malo-junho. trocando a por tuna peia*. Américasdo Norte .<• Centra! com um total de 12 jogos, devendoeicrrrá 'n na Arce-v. 'na

Paulinho Foi a Buenos AiresSAO PACLO iSP-1'H -- A dt-etorla rio Sâo Paulo re*

cebeu comunicação do atacante brasileiro Paulinho \alentim de que \ ia-ou para Buenos Aires, devendo e-ta''dc regresso na secunda-fera próxima, para inicia-- seu*t-ümos normais a fim de po^er estrea- na equipe titular.

lustrich Quer EvaristoBELO HORIZONTE -- O treinador lu-trich. do Side-

rúrqica. Irá ao Rio. tentar a contratação rie alguns ji ga-dirps cariocas, entre os oubis Eva-isto. do Flamengo.

FPF Aprova TabelaSAO PACLO SP-llI — O Sr Martelo» ri» Ostro Leit».

secretario da Federação Paulista de Futebol, disse qu-- atabela pnra n returno dn Torneio Rio-Sâo Pnulo foi apro-varia pelos clubes paulistas, porque não foi encontradar,nlj1(v- tom,a iiaf» organi:"»!' outra

Palmeiras x Flu* SábadoSAO PAULO iSP-UH' — O treinador Filclo Nuneí —

afirmando que não pode mudar seu procrama dc treina*n-pnto —. recu«ou o adiamento do jogo do Palmeira» como Flumireif-e de --'it-arin para domingo

O atacante Servílio mantém entendimentos para reno-var contrato nas mesmu.*. oaacs oferecidas ao zagueiroDinlma Dias e ao atacante TupSsmho. Os dirigentes pai-nieir«*n<*c-. ?'•-itarmr realiiar um amistoso quarta-faíra.dia 11 próximo, em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro.

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SAlDA DE LUISINHO QUASE LIQUIDOU "ÉLAN" DO TIME CRUZ-MALTINQ

VASCO SUOU FRIO: 2xíFlu NãoConseguiuVencer: 2x2

Atuando com o time al-go modificado, o Flumin.n-sc reabilitou-se, cm partedos últimos insucessos, aoempatar por 2x2, com aPortuguesa dc Desportos,ontem à noile. no Paca-embu.

Ivair abriu a contagemaos 15 minutos do primei-ro tempo. O Fluminenseempatou, aos 32, por in-lermédio de J o r g i n h o.Evaldo fèz o segundo goldo Flu, aos 41. Aos 33 dafase final, Ivair marcou osegundo gol da Portuguesa.

Parecia quc o Fluminensenão resistiria à melhor ca-tegoria do time da Portu-guêsa, principalmente per-que colocara cm campo vá-rios jorrndorcs aspirantes.

Dirigiu a partida o Sr.Guálter Portela Filho. Arenda foi fraca: CrS 2.034.700. Os quadros: Por-tusnicsa: Orlando, Jair Ma-rinho, Dilão, Vilela e Hen-rique Pereira: Wilson(Pampolini) e Nair; Almir.Aloisio (Estéfano), Henri-que f Escurinho) e Ivair.Fluminense — Castilho,Laurício, Procópio, Altair eBaiano; íris e Luis Hcnri-quc; Jorginho, Valmir (An-tunes e depois Amoroso),Evaldo e Gilson.

EALIZANDO excelente exibição nos primeiros30 minutos da partida, mas declinando tècni-camente em todo o restante, o Vasco venceucom dificuldade e com relativa justiça, o São

Paulo por 2x1, ontem à noite, no Maracanã, manten-

do-se com firmeza em boa posição na tabela do Rio-

São Paulo.

R ídolo em Toda Forma

O primeiro.tempo terminoucom a vitória parcial db Vas-co por 2x0 Lorico abriu acontagem aos 21 minutos, cs-corando de cal>eça um centrode Luizinho, que cobrara fal-ta de fora da área. O segun-do gol foi mareado por Luizi-nho. aos 24 minutos, numa jo-gada espetacular que culmí-nou com dribles seguidos so-bre Tenente e Carlos, antesclc mandar a bola às rédes. Ogol de honra do Sào Paulo foiconquistado por Dias, quc seaproveitou de. talha conjuntade Fontana e Brito, para mar-car.Exibição

Os 31) minutos iniciais per-tenceram nitidamente ao Vas-co que deu verdadeira exibi-çâo dc futebol. Luizinho, en-quanto esteve em campo, foiuni permanente perigo para oarco sampaulino. Zèzinho,lambem lançado â frente,acompanhava de perto as jo-gadas de seu companheiro, cn-quanto Célio e Saul investiampelo centro.

O São Paulo tentou nianlero bloqueio pelo centro, numesquema totalmente inócuo, devez que a maioria das invés-tidas surgiam pelos flanços. Asaída do ponteiro, contundidoviolentamente por Paraná, a;4-refeeeti o entusiasmo da equi-

pe r gerou um clima dc vio-lència na partida. Os 15 mi-nulos finais désse período fo-ram disputados eom excessi-va rispidez, e muilo pouco téc-nica.

O Vasco do segundo perío..do foi totalmente diferente da-queie excelente conjunto daprimeira fase. A saida de Lui.zinho contribuiu decisivamen-ic para o declínio de toda aequipe. O São Paulo valeu-sedá circunstância para reagir,passando de dominado a do-minadór. As alterações intro.riuzidas no time melhorarama sua estrutura. O São Paulodesfrutou de várias oporluni-dades para marcar. Conseguiuseu único gol. numa falha dcBrito e Fontana.Resumo Técnico

Jogo: Vasco x São Paulo.Local: Maracanã. Primeirotempo: Vasco 2x0 (Lorico. aos21 e Luizinho. aos 24). Final:Vasco 2x1 (Dias, aos 2Bm). Ar-bitro: Etel Rodrigues (fraco).Renda: CrS 10.837.720. Qua-riros: Vasco — Ita. Joel (Ari),Rrito, Fontana e Barbosinha;Maranhão e Lorico; Luizinho.C.loãoziiiho). Célio. Saul (Má.rio) e Zèzinho. Sào Tanlo —Carlos (Raul), Renalo, Bcllne,Ademir e Tenente; Dias e Vál-ter; Faustino, Rodarte (Flá-vio), Del Vécchio (Zé Roberto)p Paraná. •*

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aüT/y AijjmBU^ÊÊlfMBBÊFl'a?z. ^^KS9| tVm^t^Ê Wl jrçW^^^

O ponteiro Luisinho, gue nãnrio Santos, deu nm ¦'shoti;"

Sua saida. devido a um pontapé cjucruz-maltino.

se apresentara dentro cie suas reais possibilidades dianterie. bola ontem, no Maracanã, marcando um gol de placa.

lhe deu o ponta Paranã, diminuiu o impr.lo rio ataque

BotafogoEmpata noSul: 0x0

PftltTO ALEGRE. K (Es-pecial para UH) — Botafogop Internacional empataramde 7,ero, cm jôiro amistosoquc fêz parte dos festejoscomemorativos do 56.* ani-versário do Internacional,ontem à noite,

O Internacional chegoua exercer um ligeiro domi-nio sôbrc os seus adversa-rios cariocas, durante osdez primeiros minutos, esó não conseguiu a vitória,pela contagem mínima,graças ao desacerto de LuísCarios na cobrança de umapenalidade máxima, defen-dida pelo goleiro Hélio.

Os quadros jogaram assimrepresenta dos: Botafogo:— Hélio, Joel, Zé Carlos,Paulistinha c Rildo; Air-,ton e Fifi (Caneviciras);Jairzinho, Sicupira, Bian-chlni e Artur. Internacio-nal: — Célio, Carlos Alber-to, Scala, Luis Carlos e Sa-di; Dorinho e Yca; CarlosCastro, Ênio Sousa, Van-derlci e Gilberto (Faraoni).O juiz da partida foi o ar-gentino Agomar Martins,com boa atuação. Anorma-lidade: — Expulsão deJairzinho.

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ESTA ISAMESApUSTOU mas Mane GarV rincha e o BotafoEo,!acertaram. Bom ncr.tpara os dol.s. Mane só lfnli.i um caminho se J.ü-sse um bom contrato Àqualquer'parte do mundo'provar que está cm con'eli.ões físicas c técnicanormais. Claro «ue „•„,guém contrataria Garrin.«ha no escuro, o ltotalq.go cm qualquer dos caso,isto é, vender ou contra.'tar o ciaqu : também„e;«•editava Lotar o hjagno campo.

Felizmente prevaleceu.tom-senso e as ]ia'-,;.spuderam fazer um tratohonroso. Não conheço dt.talhes, mas pelo quesesa.be, está bem dentro da.possibilidades c dos lin>.Hcsdo futebol brasileiro. Aro-ra só falta uma coisa;Garrincha ir para o cam!po e mostrar o quc p__efazer.

Sou dos que pensam qmGarrincha não sofre ne-nhnm mal Apenas estáfora de forma. Gordo,portanto acima dc seu pé-so, não pode jogar bem.Nem nunca jogou bemfora dc peso. Lembro queem 1958, após a Copa doMundo na Suécia c quefoi talvez a melhor fastde Mane, logo em segui.da, no começo do campeo.nato carioca do mesmoano, Garrincha eslaviuma droga. Jogando ogrosso porque eslava com-pletam,entc fora dc for.ma. No segundo turno re.cuperou-sc, voltou a seipeso ideal de setentalos e mais nenhuma {ra*ma, e, gastou a bola. Afir-mo e reafirmo quc Mane.«em estado atlético Idealengrossa como qualquercabeça dc bagre. Cometia faier jogadas par» omelo do campo cm vei dlir pela extrema, enrola,engana e não sai do lu-gar. Tem, entretanto, umisaúde de ferro. Sc quiserem vinte dias fica em for-ma. Está na mesa,

BI

EXCLU!

defesacerrada

tsfcaqHBgj^a^reBmwwawssra

INTERINO

NOVOS EVELHOSNO

momento em que JCBD parece preocupa-

da com as atividades dlseleçào brasileira, não se-ria demais lembrar ocqwninas coisas, — mas d!maior Importância pataatentativa da conquista iolri-.:ampeonato mundM

Fala-se muito na rei»vacão do escrete. M1W '!britassem a juventude'o talento dc alguns novosjogadores para repetireisucessos espetaculares dlSuécia e do Chile. Com-balemos multo essa tt»antes mesmo da viapnpara os fracassos em (jSábado passado, no Mara-cana, Djalma Santos coe-firmou que estávamos cona razão. Demonstrou jffla idade não é o mais ftportanto. Belini e outroexemplo. Nilton Sa*que havia sido afasta*em 63, abandonou o ffitebol somente em fins»64, com um show contua linha jovem do Flum;nense, campeã da cio»de. Desistiu porque qu»;Mesmo com 40 anos o»quasse isso, talvez C«nuasse J o gan do. eWmesmo talento e vigor.

A CDD. sempre t*"",dadosa com os problem;da seleção, não eMttJJldo os mínimos detalhes ;organização, não faria'dade mais se convo a*os veteranos de 58 e figainda estão em atW£rie, entregando-os a Jta medica para o tf«J

Convém nao m-1rni lt

<le decid;:

Ti

confiando apenaslé. E" um fenômeno,dúvida, capaz ,.,partidas, mas que na°c jfalível, conforme f cou»monstrado recente^,contra o Penarol. COfflOlhavia ficado denum^d,i na temoorada '¦ (,

r mmn nindn JU*J»Inter deixaram claro*podadas aplicada'Santos, na Itália, eo*•Rei" c. tudo.

m- Lem r.?.w Péymw 5: Fíévio &,ew®fôí?% Brios do Fia Fc?ra &

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Discurso de Johnson na Página 5: ~ Paz é o Único Caminlto no Vietname

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ANO XTY - - lf« d» Jm**, l.«-f«íw,1 d« Abril * If *S — K.» 1J» * HtEÇO DO IXIMPLAR: CR. 100

EXÉRCITO NÃOLIBERTA ELÓI

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CASTELO INVESTE CONTRADAS CASSAÇÕESREVISÃO

Fugindo ao DesafioDANTON JOBIM

Comissão Mista do Congresso,constituída para estudar o pro-jeto do Governo sobre a coin-cidêncio de mandatos, con-cluiu ontem a tarefa. Fechou

seus longos t animados debates com "chave dc ouro",pois aprovou a emenda Nelson Carneiro que possibilitao revisão pelo Supremo Tribunal Federal dos atos revolu-cionários que suspenderam direitos políticos c cassarammandatos parlamentares.

Diz o substitutivo aprovado na madrugada de on-lem, pela Comissão: "Os atingidos pelas sanções doÀrt. 10 do Ato institucional, de 9 de abril de 1964,poderão habilitar-se a participar das eleições previstasnesta emenda, t das que se lhes seguirem, desde que« Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária e emum só julgamento, decida pela improcedéncia das ra-lóes que determinaram a suspensão de seus direitospolíticos."

Ante e projeto dc emenda que lhe foi submetido,n Comissão nâo podin decidir de outro modo. Não hánenhum argumento sério contra a apreciação pela Jus-tiçti dc atos que feriram direitos alheios, mesmo quepnra n prática desses atos se tenha invocado o famosodiploma revolucionário de abril do ano passado.

Que féz o Supremo Comando da Revolução? Edi-tou iiiji Ato pelo qual se concedeu o ii próprio, bemcomo no Presidente da República que fôsse eleito, afaculdade de regular a eleição do novo Presidente e apli-car de plano certas penalidades de exceção contra po-lilicoi, militares e servidores públicos, acusados de açõessubversivas ou de corrupção.

Nesta segunda parte, mesmo os que fizeram a re-volução i legislaram em nome dela, devem concordar•m que o Ato pode ter sido aplicado abusivamente, ten-do atingido a pessoas contrn os qur:' não se féz provacabal dc subversão, nem corrupção. Ou pretendem élcspara si o infalibilidade dos deuses?

0 Ato Institucional é hoje parte integrante daConstituição, a que expressamente foi incorporado, nomesmo pc em que se incorporaram à Constituição asemendas até ogora aprovadas pelo Congresso.

0 diploma outorgado pela revolução não aboliu,pois, a Carta Magna vigente, nem suspendeu a apli-cação dc dispositivos constitucionais, exceto aqueles quefrontalmente tenham sido contraditados pelas regrasnele estabelecidas.

Ora, há um parágrafo da Constituição, em plenov|gor, que estatui: "A lei não poderá excluir da apre-cmçáo Ho Poder Judiciário qualquer lesão do direitoindividual". (Art. 141, § 4.")

Mais importante ainda é que o Congresso é sobe-rt,no para modificar a Constituição e seu apêndice, oAto Institucional. Se vier a ser aprovada pelo plenáriona forma constitucional, a emenda Nelson Carneiro éevidente que elo prevalecerá contra qualquer disposi-Çao anterior, que possa ser interpretada como retirando

" competència da Justiça o apreciação dc certos otosPunitivos.

0 problema é .abei se o Congtessn Hacionfil foir""P»d. em nbiil de 64 apena:, paia eleger o Maré-

JJ-Pj Castelo Branco e mascarar, com a ficção da legi-

umidade, um ato dc força, ou sc o Presidente da Re-Publica concorda cm cumprir o seu dever e o seu ju-r°mento respeitando as decisões do Congresso na esfe-ra dc sua competência. Entretanto, as noticias de Bra-Sina nos enchem de pessimismo.

°or outro lado, é preciso perguntar ainda se depu-

IU ° scnac-orcs estão dispostos o sacudir as canga-

lhos dc uma vez por todas Afinal de contas não é pe-lr demais que, um ano depois de aplicadas as sançõesontra supostos corruptos e subversivos, ao menos se

^ cçam as -azoes pelas quais eles foram considera-

°s como tais c mereceram as penos a que foram con-nados E, para as injustiças, que se possa recorrer"odor Judiciário, perante o qual o Governo exporáíuas rnzões, provando o alegado Ê isto o que clc náoll5o lazer e, por isso, procuro fuqir ao desofio da Co-missnn .?"«¦¦„.

Mauro:—Eu Voltarei^feSScs

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"i i ii' iui' ¦'¦ "ii' i m% m m I '

Verinha de LeopoldoPresa Pelo Trânsito

f^ZM dias depois de deposto rioV* Gotiírno de Goiás, o Sr. Ma«-ro Borges (foto> fala ao repórterde UH que o acompanhara minu-to a minuto nos emocionanteslances de sua resistência no Pa-lácio das Esmeraldas. — Eu vol-tarei no momento oportuno —declarou. 'Leia na décima página./

0 PWft*

1 tem ms s«us lí-I deres providên-

cias enérgicas eurgentes para impedir, dequalquer maneira, a apro-vação pelo Congresso ièemenda do Sr. NelsonCarneiro que possibilitaaos cassados candidata-rem-se a poslos eletivos.

2Seoindii

emenda, iprt-M vada ontem pela

madrugada naComissão Hisla,•s atingidos pe-

lo art. 10 do "Ato Insti-tucional" poderão habili-tar-se a participar das elei-ções desde que o Supre-mo Tribunal Federal deci-da pela improcedéncia dasrazões que determinarama suspensão de seus direi-tos Doliticos.

3

0 resultadoda votação na

aa, Comissão Mistaé interpretadocomo sinal deque o "bloco

governista" náo dispõe demaioria tão maciça comoalardeia, donde os temo-res, a surpresa e a des-contiança revelados peloPlanalto.

(Leia noticiário na pá-gina três e Flávio Tava-res na página quatro.)

DENISEFORA DEPERIGO

ONTfVIDIU(Paio tele-fofie) — Já•*tá foro

de p«r°tgo o meninaDenue, filha do Sr.João Goulart, atro-polodo térça-feire,quando otravtuavaa Ruo Wilton, omflFtrlítC è lub co»e no

{ copitol uruguaio,•-' Quem deu esto in-

formação foi um empregado do Pre-tidente depotto, que á Kora da liga-

çéo «atava ausente eom Dona MariaTereM, ambos no Sanatório Ameri-cone, onde passorom o *oite ã cabe-ctira do leito da filha. As rodiogro-fios não constataram qualquer lesãomóis grave. Denise machucou o ca-beco, pernas e braços. Deve voltar po-ra casa hoje Já ontem é tarde elahavia melhorodo sensivelmente, «e-gundo o boletim oficial distribuídopelo médico da familia. O mesmo bo-letim oerescentavo que por ordem doDr. Júlio Roul Mctzero, Denise con-Hnuava "em observação", pois o gol-pe na cabeça poderia ter provocado"traumatismo craniano encefálico" .Ai autoridades do 10.e distrito do Po-licia de Montevidéu, que investigo-rom o ocident*, informaram que oautomóvel atropelador, matricula . .531 .765 era dirigido por Alfredo Isi-dro Alberto Karik, de nacionalidadeárabe, de 38 anos de idade Karikprestou declarações no distrito, de-pois do que foi liberado.

H E~ w I

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.>»?:. :¦:*" ^BÊl^-C.íitflSMi^^^^Sl^^ffiSl^SÍralT-*:'V i" '¦¦¦j ¦¦ ^""(si* . '¦'¦'¦ -:'."U::y¦•'¦'<.,-'*¦¦' ' IVv^SvSxSli^SSf•:;W .-AMmmWU

t/ERA Regina, mulher dc Leopoldo Heitor, pro-' testa cqm a mrfior veemência na delegacia doCalete. Sua prisão, cnm autuação e soltura sobfiança, decorreu dc sua negativa dc deixar um PMesvaziar-lhe o pncií dn carro, estacionado em localnão permitido, na esquina das Ruas Laranjeiras eCardoso Júnior. iLeia noticiá'io na sexta página1

Jacqueline éConvidada deMoreira Salles

LISBOA — Jac-queline Kennedy eseus dois íilhos pas-sarão suas férias emPortugal, a convitedo banqueiro brasi-leiro Walter Morei-ra Salles, segundoanunciou ontem o"Diário Popular". Aoque parece, a viúvade John Kennedy íi-cará numa proprie-dade agrícola deSetúbal, ao Sul deLisboa. (AFP-UH)

VASCO PASSA DE FINO

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È° AMEAÇADA: NOVA'ÁREA DE ATRITO'(LF.1A EDITORIAL VA P*GI\AL 4)-r V 1ÜOBS^ il i i|—— i In TIH TI TT»BMBBMBMWMBBCTWlMBMBMnM

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vêrno Criticado naTr 3

ssociâcoBS l orn&tciãis

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A PÓS um pri-meiro tempo

em que a litór.alhe parecia fácil,o Vasco compli-cou tudo na cia-pa final dn por-tida. escapandode. fininfw comvantagem de 2x1sôbrc o São Pau-lo. ontem à noite,no M ar a can ã.Luisinho. autordo gol da vitóriavascaína. aindano 1° fewpo. saiu.contundido, sen-do o flagrante deuma de suas in-t er v c nções, .VnPacaembu. Flu 2Portuqucsa 2. (Na,paç 2. Zero Hora)

'CtífflH -ECON'OMI V \A PAGINA 4)

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PAGINA 2 Quinta-Feim, 8 de Abril do 1965 ULTIMA HOltA

ZERO MORA Supremo dá Habeas-Corpus a TenórioVASCO VENCEU Livro DiráO SÃO PAULO "a Verdade

Sobre JK"Depois de excelente atua(;."io no primeiro tempo, o

Vasco venceu, com dificuldade, mas merecidamente, oSão Pa«ilo por 2 x 1. ontem à noite, no Maracanã, mun-tendo a invejável posição na tabela do Rio-São Paulo.

O primeiro tempo terminou com 2 x 1 favorável aoVasco. Lorico. aos 21'. marcou o primeiro gol. Luizinho,aos 24'. em iogada espetacular, fèz 2 x 0. O gol do SàoPaulo foi marcado por Dias, aos 26 minutos do tempofinal.

O Vasco atuou muito bem no primeiro tempo, repe-lindo os seus últimos desempenhos. Seu ataque funcio-nou com rara objetividade, principalmente Luizinho. fi-gura destacada do "match" até o 30.° minuto, quandoretirou-se de campo atingido violentamente por Paraná.Os vascainos mereceram com justiça a vitória no pri-meiro tempo.

No segundo tempo, sem Luizinho e portanto já sema agressividade demonstrada no início, o Vasco caiu sen-siyelmente de produção. Com o declínio dos vascainos,o jogo também perdeu o ritmo, descambando para a vio-lência. Veio o gol do São Paulo, numa falha da defesacruz-maltina. contribuindo decisivamente para a melhu-ria dos paulistas. Sentindo a ameaça da derrota, ZezOMoreira tratou de guãrriecer a defesa e evitar a igual-dade do marcador. Ò São Paulo ainda desfrutou de váriasoportunidades, mas o goleiro Ita. com absoluta seguran-ça, neutralizou todas as situações perigosas para seu arco.mantendo o 2 x 1, que acabou sendo um justo resultadopara a partida.

Jogo: Vasco x São Paulo. Local: Maracanã. Primeirotempo: Vasco 2 x 0 «Lorico. aos 21' e Luizinho. aos 24',.Final: Vasco 2 x 1 «Dias. aos 26'). Arbitro: Ethel Rodrt-gues ífracoi. Renda: CrS 10.837.720. Quadros: Vasco —Ita. Joel (Ari), Brito. Fontana e Barbosinha: Maranhãoe Lorico: Luizinho (Joáozinhol. Célio. Saul (Mário eZézinho. São Paulo — Carlos (RauD. Renato. Belini.Adenir e Tenente: Dias e Válter: Faitstino. Rodarte(Flávio). Del Vecehio (Zé Roberto) e Paraná.

Flu e Portuguesa Iguais: 2x2No Pacaembu. o Fluminense, com um time total-

mente remoçado, conseguiu empatai* com a Portuguesapor 2x2. Ivair. aos 15' do primeiro tempo, marcou paraa Portuguesa. Jorginho. aos 32'. empatou e Evaldo. aos41', marcou o segundo gol do Fluminense. Ivair, ao.» 33'do segundo tempo, consignou o segundo gol da Portu-puêsa. Gualter Portela Filho foi o árbitro, a renda deCr$ 2.034.700 e os quadros atuaram assim: Fluminense— Castilho. Lnurício. Procópio, Altair e Baiano: íris eLuiz Henrique: Jorginho. Valmir «"Antunes e depois Amo-rosoi. Eva'do e Gilson. Portuguesa — Orlando. Jair Ma-rinho. Ditão. Vile'a e Henrique Pereira: Wilson (Pam-polinit e Nair: Almir. Aloisio (Estêfano), Henrique(Ivair) e Ivair (E^crinhoj.

Botafogo Empata no SulEm Porto Alegre, o Botafogo empatou, sem. abertura

de contagem, com o Internacional em nartiria amistosapelo 56.° aniversário do clube gaúcho. No primeiro tem-po. Hélio defendeu um pênalti e Jairzinho foi exmtlsodo campo, por ye rebelar entra a marc?r-"n d= f-''f.

Congregação Mudará CACOA C^nírcíacãn da Faculdade r?ac:nna, rie Direito.

rprrida nr«^'%vr' ^r-.tvf^tou-sp ¦"'"¦r-trp o fpr^nm^nf***. (•&*fnitivo rio CACO conforme snH"(t»eSo do rii"ctn- WoGom»». A decisão foi nn sentido de oue a agremiação

0

Suprimo Tribunal Federal concedeu, ontem,habeas-corpus em favor do Deputado cassa-do Tenório Cavalcanti, preso há 265 dias noEstado do Rio. Por sete votos contra dois, oSTF acolheu os argumentos do Deputado Hen-

rique La Rocque, em favor de Tenório.

estudantil cc tr r'erlda nara ontrn local. m«?« "»»ar*fJ-,Mb>°T*PP'"'". rA no'íor^ ^P'* COTíííPttz0^**- 3T1ÓS p rpnninnHe hnie rio Conselho 17n'versi*4rin d-* "mverridade rioBra»i1. que anreciará o a^suntn em tôdí> im »vtensSnnuvtnrlo estudantes e o diretor ria Faculdade Nacionalrie Direito.

Homens da ITT RetornamRegressaram ontem aos Estado; Unidos os represen-

tantes da International Telegraph and Telephone, quevieram tratar no Brasil, conforme d.sseram. da ampliaçãodas instalações da» empresas do Grupo, particularmenteda "Standart Eletric". que vai produzir equipamentos dcmicroondas.

Gunhagem Das Novas MoedasA Casa da Moeda iniciará hoje a cunhagem das

moedas de CrS 10. Cr*? 20 e CrS 50. que pròximamenteserio postas em circulação no Pais.

Rio-Niterói: Ligação é PonteO representante do Ministério da Aeronáutica na

Comissão Especial que estuda a ligação Rio-Niterói jáconcluiu seu parecer, favorável á construção de umaponto sóbre a Baía rie Guanabara, tese essa tambémapoiada pelo representante do Governo de nosso E-"tado.

Feira do Livro Comera a 16Ja começaram os preparativos para a instalação, dia

16 próximo, da 10." Feira do Livro, na Cine'ândia. quecontará desta vez com 60 stands e permanecerá durante60 dias vendendo livros com 20^ de descontos.

Casamento de BombeirosO "Diário Oficial" da Guanabara publicou decreto

do Governador rio Estado estabelecendo normas para ocasamento do.s militares do Corpo de Bombeiros, que sópoderão contrair núpeias mediante licença prévia, as-sim discriminada: Do Comandante-Oc-ral para Aspiran-tes e Oficiais: dos Comandantes de Batalhão para asPraças; e do Diretor de Saúde para as Praças da Dire-toria de Saúde. O Decreto assinala que o pedido po-dera ser negado "nos casos de interêssp militar ou deabsoluta neces-vriade de serviço público","Cruz" Ajuda Aos Chilenos

A Cruz Ve.melha Brasileira está recebendo donati-vos de particulares para as vítimas dos terremotos quese abateram sóbre o Chile A FAB fará o transportedos donativos recebidos

Aumento de ônibus: EstudosA Secretaria de Serviços Públicos da Guanabara

anunciou que está aguardando, apenas, o pronunciamen-to da Assembléia Geral dos proprietários das empresasde ônibus rio Estado, marcada para hoje, a fim de defi-r.Ir a posição rio Governo diante da pretendida major?-çSo no preço ria» passagens A Secretaria não concordacom aumento superior a 30 por cen o.

Pagamento na GB 2.a-FeiraA Secretariai de Finanças informou ontem a UH que

e pagamento dos servidores estaduais será iniciado nspróxima segunda-feira, dia 12. prolongando-se até o dia4 de maio. Por motivo dos dias santos, os funcionário»relacionados nos lotes 10. 11 e 12 receberão seus venci-mentos com mais de um més de atraso.

Pagamento da Taxa de ÁguaTermina no próximo dia 19 o prazo para o paga-

mento da primeira cota das taxas de água e psgotos edos impôs os predial e territorial na Guanaba*a. ASURSAN informa que os contribuintes que ainda nãoreceberam as guias deverão procurá-las no prazo de 12dias, a partir de ontem, na Seção de Distribuição deGuias, à Rua Santa Luzia. 11, sala 127, das 9 as 16 horas.

TempoO Serviço de Meteorologia prevê para hoje no Esta-

do do Rio, Guanabara Sâo Paulo e Curitiba, tempo bom,temperatura em ligeira elevação. Ventos variáveis de Ira-cos a moderados. Visibilidade boa. A máxima registradaontem foi de 32,6 graus em Bangu. a mínima 20,3 emSanta Teresa.

BELO HORIZONTE fUH) —••A verdade sóhre JK" é o li-tulo de um livro de 31 págí.nas, escrito pelo DenutadoAnihnl Teixeira, contestamdo todas as acusações fe'taspela "revolução" an Senadorcassado, quc foi lido nelo seuautor, ontem, na tribuna riaAssembléia Legislativa rie Ml-nas, para constar dos anais,antes de ser distribuído, ain-ria ontem, nas ruas de BeloHorizonte.

O Deputado Anibal Teixcl-ra, ae lançar seu livro em rie-fe=a de JK. afirmou que fnium rios lideres ria chamada"Mobilização Democrática Mi-neira" e anelou em nome dopovo brasileiro, "para que sefaça Justiça a JK. restabele-cendo. sem delon sas. os direi.tos políticos que lhe foram in-justamente cassados".

O livro do Denutado dedicaum capítulo inteiro à obra ad-ministrativa dn Senador cassa,rio Juscelino Kubitschek. des-tacando o desenvolvimentos-mo que a sua atuação na v«-da pública desencadeou. Nosriois capítulos seguintes, o Sr.Anibal Teixeira destaca a a-tuação do Sr. Juscelino Ku-bitsclteck contra o comunismoe a corrupçíto. relacionandodiversos órfãos de orienta-ção comunista que foram fe*chados por ordem do ex-Pre-sidente da República. Frisa oDeputado, sóbre as acusaçõesde corrupção feitas pelos -re-volucionários*' contra JK. que"os oficiais inquisidores gas-taram milhões rie cruzeiros emvia tens para depois trazer apúblico o que é de um ridi-culo revoltante".

Em decisão dc 24 de marçoúltimo, o STF resolvera d"ter.minar ao Tribuna! de Justiçafluminense, urgência no ju«ga-mento do recurso apresMttadopeia promotorla, contra aec-soes de dois juizes que impro-i.unclaram o parlamentar. Co-mo não havia sido at»ndidaaté ontem, a Suprema Corteconcedeu a ordem, mandandoquc o paciente fósse posto emliberdade, situação em queaguardará o pronunciamentoda Justiça do Estado do Hm.

Momentos antes da sua li-bertação. o deputado cassadoTenório Cavalcanti declarou,na Casa de Saúde onde estevedetido, que recebeu a noticiada libertação "com alegria etristeza". Alegria porque oSupremo Tribunal Federal con-linua de pé, enquanto a Naçãopermanece de joelhos; tristezaporque saí de uma prisão ondehá paz para uma liberdade deopressão". Declarou ainda que,em liberdade, tentará conse-guir do Ministro da Justiça,uma definição sóbre os direi-tos civis do "cassado".

MilitaresO STF também concedeu, por

u n an i midade, habeas-corpusimpetrado em favor de umsuboficial e dezessete sargen-tos, alguns demitidos e outrosexpulsos da FAB, que se en-contram presos na Base Aéreade Salvador desde junho doano passado. A decisão, adota-da em virtude do esgotamen-to de todos os prazos para ooferecimento da denúncia, be-neficia o suboficial GeraldoSantana e os Sargentos Ma-nuel Gaspar. Guaraci Fernan-des de Oliveira. DjalmaAguiar de Sousa, Manuel daSilva Barros, Antônio Bispo deFigueiredo, José Luís Sobrl-nho, Anelson «Menezes de

QUEROBRE IPM

O Superior Tribunal Militar resolveu, ontem, ao apreciaro habeas-corpus impetrado em favor de Francisco Julião,converter o julgamento em diligência. A resolução foi tomadaem virtude á*. o Julz-audltor da 7.* RM, na resposta ao pedidode informações do STM, nSo especificar o crime cometidopelo acusado. Sete Ministros votaram oela conversão do Jul-gamento em di!iqcracia, enquanto os Ministros Lima Brainer,José Espíndola e Alves Cabral adiantaram a votação contraa concessão do habeas.

Sousa, Murilo José Guedes, Kurilo Campeio de Assis, OscarMercês, Agenor B e r na idoMartins, Luís Pimentel Pilom-bo. Francisco Maior, GeraldoFélix dc Jesus, Valmir Lonoire Sizcnando Reis Pechincha Fi-lho.

Também por estarem presosfora do prazo legal, no KioGrande do Sul, foram benefl-ciados com "habeas" JorgeAchuttl Matecl, Augusto Gal-marlnl Flores, Baltazar Melo,Francisco Paulo dos SantosLemos. Artur Pereira da Silvae Guilherme Jardim Nunes daSilva. Por entender que o rou-bo de armas é crime de natu-reza militar. 8 STF julgou-scIncompetente para Julgarhabeas-corpus Impetrados emfavor dos autores de furto doarmas no Tiro de Guerra deAnápolis, durante os aconteci-mentos que culminaram coma deposição do Sr. Mauro Bor-ges. Ura "habeas" em favor doPadre Hosana, assassino doBispo de Garanhuns, em Per-nambuco, lambem foi negado.

Contra CassaçãoO primeiro mandado de se-

gurança apresentado na Justi-ça contra a cassação de direi-tos políticos, quase foi a Jul-gamento, ontem, no SupremoTribunal Federal. O processonão foi apreciado por ler sidoapresentado pelo seu aulru —-Basilio Abude, Prefeito cassa-do de Paranaguá, Paraná -dois dias após o prazo ric 120estabelecido para a defesa ri',sprejudicados. A ProcuradoriaGeral da República, no seu pa*recer. além de considerar omandato "intempestivo'', riisseque os atos do comando supre-mo da revolução "estão isen*tos de serem apreciados pelaJustiça".

DILIG

ItamaratiDesconheceos "Vistos"

1110, MONTEVIDÉU (UH) —Embora o Itamarati Informas,se oue desconhecia, alé à noi-te de onlem, a decisão do Go.vérno rio Uruguai que prorro-gou os ''vistos" de permnnên-eia naquele pais, como turisIas. dos Deputado» cassadosAlmino Afonso e M *c rin Cos-ta Santos, porque não chegaraa comunicação oficial, sabia-senn Ministério que o Govêrnobrasileiro interpretou o acon-tceimenlo eomo "ttm ato depouca colaboração".

Telegrama de Monitevtdéu,enviado peln UPI, Informouontem que o Denutado cassa-rio Saldanha Coelho renunciouao asilo político no Urusuni eresolveu regressar ao Brasilamanhã, pelo navio "ParaguaiStar". Acrescenta a UPI queo Deputado cassado AlminoAfonso desistiu do "visto" rieturista e viaiou para o Chile,enquanto o Sr. Max dn CnstiSantos teve seu direito depermanência no Uruguai prnr.rogrulo por (10 dias.

Sem CréditoMesmo com a declaração do

Ministro dn Interior do Uru-guai, Sr. Adolfo Tejera. queanunciou, anteontem, o u e oGoverno rie seu país havia de.ciriirio prorrogar o prazo depermanência no Urugunl dosDeoutndos cassado» AlminnAfonso e Max rin Costa Snn-to = . o Itamarali insisli-, en,informrr, onlem. que "a é ago-ra não recebemos nenhum i omunicado oficial a receito rioassunto de nossa Embaixadaem Montevidéu, o que nosobriga a não dar credito à¦nn'ícia da prorrugeção rio-"vistos"

St

DE JUL«au

O advogado Sobral Pinto,na sustentação oral, disse queo "o único pecado de Juliãoé o rie não ter formação cul-tural, filosófica e religiosasuficientes parn manter umaidéia como a das Ligas, emquadros que não se confun-dissem com o comunismo". Jáo Procurador Geral da Jus-tiça Militar, Eraldo GueirosLeite, culpou Julião pela fo-me "ainda hoje existente noNordeste", acusando-o de or-ganizar uma espécie de "exér-cito popular revolucionário,visando a realização das re-formas".

Depois de pedir ao Tribu-nal que se detivesse na aná-Use da personalidade de Fran-c'»co Julião. o professor So-bral Pinto disse eslar fazendoa defesa de graça, apenas poramor à Justiça, "pois se nósqueremos defender a demo-cracia, não há como nos afãs-tarmos da ordem jurídica econstitucional".Com Arraes

Está tudo acertado para arealização de uma entrevista,

São PauloDará Pensão

hoje, entre o Sr. Sobral Pintoe o Governador deposto dePernambuco, Miguel Arraes.O advogado não quis confir-mar o local da prisão do ex-governador nem o horário doencontro, assim como não quisfo-necer o nome da autorl-dade que lhe concedeu a au-torização. Em declarações aUH. o Sr. Sobral Pinto des-mentiu tenha se avistado como Sr. Miguel Arraes dias atrás.Realmente, havia obtido au-torização para comunicar-secom o seu cliente, mas desis-tiu depois de passar por vá-rios escalões, pois um oficialinsistiu em permanecer a seulado durante a entrevista.

A respeito do habeas -mfavor de Arraes no STF, emBrasilia, informou ter pedidoao relator, Ministro EvandroLins e Silva, não o colocasseem pauta ontem, pois preten-te estar presente durante ojulgamento. O caso deveráser apreciado na sessão dopróximo dia 21. Esclareceuainda o advogado oue o fatode o promotor da 7.* RM teroferecido denúncia no proces-

so contra Arraes. não deixaprejudicado o pedido de ha-beas-corpus. Êle continuarásendo sustentado com basena incompetência da JustiçaMilitar, uma vez que não hámais excesso de prazo, porcausa do oferecimento da de-núncia.

DecisõesPor unanimidade, o STM con-

cedeu habeas-corpus ao Pro-fessor Eli Benini Garcia, ca-tedrático de Antropologia daUniversidade de Minas Gerais,cuja prisão preventiva fora de-cretada pelo Conselho de Jus-tiça da Auditoria da 4.a RegiãoMililar. O Ministro Murgel Re-sende, relator do "habeas" emfavor do Professor Garcia, lm-

.petrado pelo advogado FJvaris-to de Morais Filho, pediu prio-ridade para o julgamento deoutro, idêntico, em favor daProfessora Marilda de Almei-da Trancoso. Foram concedi-dos ainda habeas-corpus em fa-vor de Otacilio Afonso de Son-sa, Tetsuo Noltara, Manuel Fi-gueira, José Carlos CampanaPerez, Cláudio Augusto Colom-bani, Ângelo José Delmato eJoão Batista Vilanova Artiga. enegados os pedidos para os exmarinheiros Reinaldo Di Bene-detti e Edson Novais Quares-ma; Nilo Verlene Lopes Perei-ra, João Gausto do Saeramen-to Filho, Edson dos Santos.Francisco Pereira Valãos. José

tle Albuquerque Rosa Ribeiro,Elivam Gonçalves Ho, a Ilibei-ro, Celso Marconi de MedeirosLima e João Bali»ta N'eto, osquatro últimos dc Pernambuco.

ChinesesDepois de 25 minutos de reu-

nião * secreta, decidiu o STMque os chineses poderão ,erexpulsos pelo Poder Executivosem a concessão do indulto,com base no parecer rio Pro-curador ria Justiça Militar, Sr.Gueiros Leite, mesmo na pen-dência do processo criminal aque respondem os pacientes,com recurso a ser julgado nopróprio STM. A liberação riodinheiro e dos valores dos chi-neses ficou para sor discutiriana sessão de sexta-feira pró-xlma. com nareeer rio relator,Ministro Murgel de Resende.A decisão do Tribunal deveráser favorável ã liberação. Aotomar conhecimento da deci-são. contrária á sua tese deque a expulsão só poderia serconcretizada se acompanhariarie indulto, o advogado SobralPinlo preferiu não fazer pro-nunciamentos, pnrn evitar mni-ores complicações. Adiantouque poderá dizer turio o quepen»a a respeito rio caso. apóso embarque dos chineses, tal-vez no próximo dia 16. pela"Swissalr". Permanecerão eles24 horas em Berna, eom a v:n-cem a enrgo ria Embaixada doPaquistão.

a CassadosA Assembléia Legislativa

de 8ão Paulo anrovou pro-ieto de autoria da DeputadaConceição da Costa Neves,que concede pensão men-sal. correspondente a par-te fixa dos subsídios par-lamentarei, aos Srs. Fa-rambullni Júnior, Cld Tran-co e Gualberto Moreira,que tiveram seus manda-tos cassados pela "revolu-

ção". O benefício foi estrn-dido aos também Depu-tados cassados em S. Pau-lo, Srs. Miguel Jorge Nico-lau, Rocha Mendes Filhoc Luciano Lepera.

Imagem de Nossa Senhorajá no Fim: Engenho Novo

Novo Templo

Esta em fase de conclusão e será Inaugurada, a 1.° de maioa imagem de Nossa Senhor» da Conceição da Igreja do CristoTrabalhador, esculpida em «jranito de Teresópolls « que pe.sara cerca de 20 toneladas, com os seus 7,5 metros de altura.Sua bate ter* a têrre de Í0 metros do futuro Santuário Ca-rioca de Nossa Senhora da Conceição, em construção pelo Pá-roço do Engenho Novo, Padre Alexandra Língua.

A imagem, projetada por Ma-nuel Alves de Oliveira e exe-cutada por Antônio Lopes, es-lá dividida em 12 peças, incluí-do o pedestal em forma deesfera, com 1,30 de diâmetro.e foi orçada em CrS 3 milhões,há cerca rie dois anos. O San-tuário, cuja conclusão o PadreLínf/ua não sabe quando sedará, por depender do auxllio do povo, terá 34 melrosde fachada e 65 de eompri-mento,

Padre Lingua, que jã man-tém a Casa dos Meninos Abamdonados, a Casa da Vovó e oLar do Cristo Trabalhador, ex-pllcou quc o Santuário seráuma obra grandiosa, não só porsua "majestosa concepção ar-quitetônica, mas também por-que está sendo erguido com oauxílio do povo, que jamaisnega contribuição ás obras daParóquia". O novo templo

substituirá a mais antiga ma-triz de Nossa Senhora — a .loEngenho Novo, já com um sé-culo de existência. Sua cons-truçáo será feila por etapas, àproporção que a Paróquia cnn*seiuiir recursos.

Para conseguir meios para aconstrução do Santuário — nuqual já gastou CrS 60 milhõese contraiu uma divida de CrSlã milhões — Padre Lingualançou a Campanha do Cario-ca Quiitroccntão de Nossa Se-nhora, que recolhe a contri-buição mensal ric CrS 1 mil,durante 1965, e dará um di-plomn aos doadores. As con-Irihuieões podem ser encamí-nhnrias a Padre Língua ou de-posltadas nn Banco Mercantilda Guanabara, em seu nome.

Reverência a Saldanha

SV ^^^^L^M ^a*al IkV) «t^^á^aHâV ^T £j5W?»3b

O 119." aniversário de nascimento do Almirante Luiz f(lipe Saldaniia da Gania foi reverenciado ontem pela ,«,•«„!rinlia no Cemitério de São João Batista. Duas coroas dèflores foram depositados cm seu túmulo, em nome dn J.° Dis-tritn r do Clube Naval, enquanto uni corneteiro riu Cornoris Fuzileiros executava o toque dc silêncio. Presentes, eníttoutros, o Almirante Saldanha da Gama, descendente dírekdo Almirante morto em combate, e.m Campo Osório, flioGrande do Sul, no dia 24 de junho de 1SS5.

SUSSEKIND ESTUDAO CASO DA PANAIR

ERAGiLIA (UHl — O Ministro rio Traoalho. Sr. ArnaldoSusrckird, anunciou, ontem, antes da embarcar para o Rio,q.,e será informado, hojs, do andamento ri?ç convertaçoes comos dirigentes do Sindicato rior. Aeronautas, referentes ao apro-veltamento dos funcionários da Panair nos quadres do SAPSc SAMDU.

Trmbém. boje. o Ministrorio Trabalho tomará conheci-monto dos parecõres nas Cou-federações do? Trabalhadoressóbre o pagamento parcela-rio do 13.° salário, "que po-dsrfio conter sugestões aplica-veis à matéria". Pnrn êle. "nsConfederações partiram dopressuposto errado, pois, deaaòrdo com o art. 4.° doanteprojeto, sc no correr doano o empregado não tivergozado férias, receberá o 13."integralmente em dezembro".

Em PcrlugctlOs noventa c um funciona-

rios dn rgencia da Panair,cm Lisboa, apresentaram aoMinistro das Corpomçijcs umaampla exposição sóbre n si-tuação criada com o fecha-menlo da empresa. Idênticaexposição será entregue roembaixador brasileiro emPortugal. Segundo eles. en-

quan'0 o**: funcionários óa em-presa «;*,, seis paises da Eu.rapa) tiveram indenizações tcompenscçõsi os lisbosias ua-ria recebsram, pois a P-r.airdemitiu todos eles. rie acõr-do com o dsficienle AcordoColetivo de Trabalho portu.guís.

. O vespertino "Diário ?opu-lar" informava, ontem, que oSr. Adoiio Sherman. repre-scnta.ilc* do Bancu du Brasile atualmente cm Lisboa, eo-municou a vários credores,principalmente aos B: ncoã Ei-p'rito Santo e Pinto SoloMayor, que o BB "não assu-miria qualquer compromissoem relação aos débHos da Pa-nair". A Varig. substituta daempresa cassada nas linhasque cobrem Portugal, tam-bém disse não se responsa-bilizar peln solvência dessesmesmos débitos. Os bens daPanair em Portugal chegam aCr$ 6 milhfics de escudos.

Eleitores: Rio Tem1.292.297 Inscritos

O presidente em exercício do Tribunal Regional Eleltomlda Guenabara, Desembanjador João Coe'ho Bian*-.o. deu clêncnaos seus pares de que o Estado, até 31 de dezembro de 19ÍI,tinha inscritos no TRE cérca de 1.292.297 eleitores habilitado,a votar. No último mês do ano que se findou, por vários mo-tivos, foram cancelados 412 títulos. Paralelamente ocorreu iInscrição de 4.208 novos eleitores, que se encontram |á somadoaao total aludido dos votantes na Guanabara.

D presidente do TRE deter-minou, por outro Indo, enquan-to aguarda instruções do Tri-bunal Superior Eleitoral, a sus-pensão da concessão de liecn-ças especiais, e mandou pro-ceder a um levantamento paraa fixação das despesas abso-lutamente indispensáveis à rea-llzação rins vindouras eleiçõesno E»taclo.

PartidosOs partido» políticos, á pro-

porção que se aproximam aseleições, estão cuidando inten-samente de regularizar o fun-cionamento dos respectivos di-retólios regionais. Em sessãoplenária, a realizar-se hoje, noTRK ria Guanabara, serão apre-cindas pelo nresiriente CoelhoBranco as alterações processa-rias no= corpos diretivos dosPartidos Libertador e Repúbli*cano. Os relatores desses pro-ce»so» serão o DesembargadorIvan Lopes R'heiro e o JuristaClemonceatl de Azevedo Mar-quês.14.a Zona

O Juiz ria 14.* Zona Eleito-ral. Sr. Jorge Salomão. Infor*mn que encerrará o alistamen*lo de novos eleitores nos tér-mns da lei. 100 dias ante» dopleito, 011 -ein. no dia 23 dejulho — ca»o o Congresso Na-cional confirme ns eleiçõe- es-taduais para «i riia 3 de oulu-bro, na Guanabara.

TítulosOs juizes eleilorai» da Gua*

naharn e»tão «oliirilanrto aoseleitores que compareçam aosrespeclivos cartórios para re-

' tirar os seus titulo» já confec-cionarios. evitando dêsse mudoatropelo.» em fins de prazospara o recebimento dos do-curnentos.

O Juiz Polinício Buarque, da22." Zona Eleitoral, com júris-dição sobre os moradores Iavasta área leopoldlnense, eo*munica ao» mesmos que exis*tem 1.500 títulos pronto» paraser entregues, há razoáveltempo, e que poderão ficar naposse dos seus donos sem ne-nhuma formalidade além da*qucla já cumprida.

O Centro de Es.udos Polltl-ros do Tribunal Regional Elei-toral da GB, lançou ontem, umconcurso dedicado aos univer-sitários cariocas, que deverãoescrever sobre "Os partidospolíticos na democracia". Ha-verá cinco prêmios, sendo (Jmaior no vnlor de CrS 200 mile o concurso faz narte dn» CO'memorações do IV Centenário.

Os trabalhos, com um ml-íiimo de 30 páginas datil»grafadas em espaço dois, deverão ser enviados pari, oCentro de Estudos Políticos doTHE, h nua 1." de Março, «,primeiro andar. Serão receei'dos no período intermediárioentre 1 de abril e 31 de agos-to, sob pseudônimo, coni en*velope anexo contendo a iden-lirinrie do autor e prova de sll»inscrição na Escola ou Faculdí*de. No julgamento, serão con-tados pontos para erudição,redação e clareza expositiv»'bem como a bibliografia ululrzndn e a entrega dos prêmio?será realizada em sessão pu-blica previamente designada*

Prefeito de Brasília Aumenta Preço de Táxi tó^««Procedendo novo "reajust

eus, o Prefeito Plínio Cantamais um aumento nos preçossem qualquer justificativa da

O novo aumento (35 porcento) só chegou ao conheci-mento da população quand«, opassageiro efetuava o paga-mento da corrida c estranhavaa diferença, recebendo a ex-plicaçâo do motorista: "quan-do ria aferição dos taxímetros,loram somados o reajustamentn anterior e o novo". O preçoatua! é de IRO cruzeiros porhandeirada e mais 180 por qui-lõmetro rodado 'táxi grande,e para "mirins" 100 cruzeirospor quilômetro rodado e 100por handeirada.

InstalaçãoPor pi oposição do Depulario

Paulo Macarini, a comissão deConstituição e Justiça da Ca-mara Federal aprovou emendadispondo que valor igual 'um

amento" nas passagens doi èni-nhede autorizou, na "surdina",dos táxis, que entrou em vigorPDF

bilhão de cruzeiros' deverá serautorizado para o Ministérioria Indústria e Comércio, a fimde instalar-se cm Brasília Aproposição governamental dis-põe »ôbre a abertura de crê-dito de um bilhão de cruzeirosdestinado ãs despesas de Ins-talação do MIC no Rio de Ja-neiro c que tem sido motivode criticas face à disposiçãodo titular daquela pasla emnào transferi-la para a capi-tal federal. A emenda do Sr.Paulo Macarini só foi apro-vada face à sua constituciona-lidade, devendo u mérito daproposição ser julgado pelascomissões competentes.

ElegantesO colunista Laércio Lamou-

nier promoverá, hoje. o jantar

em homenagem i>» dez maiselegantes de Brasília*; escolhaque faz todos os anos. A fes-ta será no Mote! Nacional econtará com a presença de tõ-das as elegante» e de diversosconvidados especiai».

InterdiçãoEm cumprimento ao edita!

publicado no "Diário Oficial"do dia sei» último, pelo qualfoi interditado o bloco 4*3 riaAsa Norte, uma comissão daSecretaria dc Viação e Obrasesteve, ontem, fazendo o le-vantamento «Ia situação d<> bio-co. O IAPC, proprietário doImóvel, ainda não decidiu pa-ra onde »e> ãu tran: feridos osmorador.

HosplialRessaltando o a,»,»,o que o

Prefeito Plin«, Cantanhedevem emprestando à Secreta-ria dc Saúde, no sentido dedotar o Plano Pilúto e as ci-

dades satélites das melhoreseonriiçô«*s médicosanilãrjas ehospitalares, "«atores princi-pais para o desenvolvimento,progresso e conseqiientemen-te, a Integração da capitalda República", o Secretário de

Saúde. Sr. Francisco Pinheiroria Rocha, saudou, ontem „Prefeito dn DF. por ocasiãoda inauguração da unidade sa-nitária de Tnquntinga.

Após a inauguração falou oSr. Plínio Cantanhede. assinalando "ser esla mais uma rea-lização de set, Governo, que,veio, assim, atender aos re-ciamos de todas as classes da-queln cidade satélite".

parecerá perante aquela co-missão, na próxima semana,para fazer uma exposição arespeito do problema habita-cional na capital da República."Dobradinha"

A "dobradinha" referenteaos meses de janeiro e feve-reiro será paga amanhã, sc-gundo fontes dn grupo detrabalho. Os funcionários pú-blico.» do DE receberão a domês de março, tão logo as fò-Ihns cheguem ao GTfl.

Homenagem

AssembléiaEscolhe Vice

As últimas horas de nn-tem. continunvn reunida emsessão extraordinária a As'sembléia Legislativa d" Esta-do dn Rio para esco-her oVice-Governador rio Estado,entre o.» candidlto" Te"'*'^ °Arnúin — anoindo pc!-* n*n'rin de partidos — e RubensRosado, nnoiado pelo GencraCo<d«> e Silva.

O Sr. Teotõnlo Arauto. Se-

ExposiçãoAtendendo a convite do pre-sidente da comissão do Distri-

t«. Federal da Câmara dosDeputados, Sr, Guilherme Ma-chado. o dirigente do grupo detrabalho de Brasilia, GeneralÁlvaro La Roque Couto, com-

O diretor-geral de arreca-dação do Ministério da Fa-zenda. Sr. Lauro CasteloBranco (irmão do Presirienteda República) foi homenagea-do. na noite de ont«'in. eomum banquete, pelos fiéis doTesouro do MF 'tesoureiros).Diversas autoridades compa-receiam h homenagem.

eretário de Justiça do Gover-no. seria candidato unico. fato ^nue revoltou o General Bu-ben*= Rosado — também se-eretíirio dn Governidor —• "rm.-il resolveu dltpUtar °ca*-go. .

A convocação extrnorri,n«*ria dn Assembléia f"' a .: Lbuida por círculos de Niter'^' |a manobra do Governada1

ULTIMA HOHA Quintct-Feira, 8 de Abril d« 1965 PAGINA 3

HORA HCOLÉGIO BENNETT SOB0 REGIME DO TERROR

ALUNOS

do Colégio Bennettvoltaram a sofrer persegui-ções de caráter ideológico,em represália à publicação

de um jornalzinho mimeografado,"Regra 3", no qual denunciaram

o, arbitrariedades ali praticadassob o comando da Reitora,, "Miss"

Sorah Dawsey. Os alunos foram

presos e submetidos a interrogafó-

rio pelo Coronel Gérson de Pina,

Jq |PM do Ministério da Educa-cão, que já se notabilizou por suas

violências.No jornolzinho, os estudantes

denunciavam que a Igreja Meto-dista do Brasil, à qual pertence o

tradicional Colégio, nâo conseguiuresolver o problema

"mais dificil

que enfrentou oté hoje", qual sejaa caça ás feiticeiras desencadeadasno Bennett após o 1.° de abril e

que já resultou na demissão de

quatro professoras como "subversi-

vas", na dispensa de dois outrosatravés de acordo e na demissãoa pedido de mais 12, solidários comos colegas.

A prisão dos estudantes foi ape-nas um novo capítulo da crise doColégio Bennett, onde há dias seis

professoras — Sras. Dinorá VitalBrasil, Irenç Marques de Queirós,Dina Venâncio, Isaida Bezerra Ti-soot, Albertina Damasceno e Ma-ria Luisa César — foram intima-dos a comparecer perante os res-ponsáveis pelo IPM do Ministérioda Educação, que lhes exigirem"melhor comportamento". Agora,"Miss" Dawsey solicitou aos encar-

1

regados do IPM que convocassemmais seis professoras, sob a alega-ção de que elas "não se estão com-portando bem". Das seis, quatrotém mais de 25 anos de serviço noBennett e duas contam com maisde 15 anos.

Revelam os estudantes, no "Re-

gra 3", que a Srta. Saroh Dawseynão poupou de acusações maçar-tistas nem mesmo o Bispo da Igre-ja Metodista do Brasil. Rev. JoãoAugusto do Amaral, que decretaraintervenção no colégio e a afastarada Reitoria, em face de seus des-mandos. Mobilizando um grupo defanáticos, D. Sarah conseguiu que _o Bispo a reconduzisse ao posto,depois que seus agentes o acusa-ram e a outros quatro pastores me-todictas de "comunistas" e "sub-

versivos". De outra feita, D. SaraDawsey chegou a interromper umareunião de membros da Igreja Me-todista com o Bispo, no Bennett,sob o pretexto de que

"estava ho-vendo uma reunião de agitadoresno Colégio". Nessa como em ou-tros vezes, a Reitora chamou poli-ciais, que já invadiram o Colégioaté de metralhadoras.

Os professores acusados seriamjulgados por umo comissão de in-quérito, formada no princípio doano, mas D. Saroh Dawsey conse-guiu dissolvê-la, alegando que seusmembros — Reverendos ValdemarFigueiredo e Messias A. dos Santose Sr. Raul Resende, membro dalgre|a há 20 anos — tambem eram"comunistas".

A Corrida do Emprego

i~\ Banco do Estado da Guanabara encerrou ontem ns inscrições ao eon-curso de escrituràrio. as quais durante três dias atraíram uma multi-

dão de candidatos, grande parte dos quais dormiu na calçada do Mara-cana, para assegurar a vez. Em face da afluência de candidatos, o Bancodp.cid>:i limitar o número de inscrições, distribuindo aos que estavam nafila 1.500 senhas no primeiro dia, 1.500 no segundo e duas mil onlem. Ape-sar da plettra de interessados, o emprego nada tem de excepcional, salvo ohorário corrido dos bancos: o salário oferecido é de. apenas CrS 100 milmensais, ou. um salário minimo e meio. As provas serão iniciadas no do-mingo e todos que passarem serão nomeados. (Foto de Inàrio Ferreira)

Jaguar e o 13.° Partido

Uíç^uJuT^

Elói

— Mais um "beneficio" desses e nós morre-"ios de fome.

O Vice-Governador cas-sacio Elói Dutra não sairácia prisão nos próximosdias nem terá suspensa 'a

incoinunicabiliilaile a quefoi condenado, segundoconcluiu o advogado OscarStevenson após o encontrode uma hora que manteve,ontem, com o Chefe doEstado-Maior do I Exer-cito, General Êdlson dc Fi-gueiredo. Não foram revê-lados pornienores do en-contro, duranle o qual oadvogado pediu a liberta-ção dc seu cliente.

Cony

Miao0 estado de saúde doueputado cassado Tran-C1S«) .1 u | i;-, 0 está preo.curando SCUs parentes,Porque sc agravaram na

Pnsao as deficiências cir-ganicas que, ames da "re-volução", o obrigai amc?"i freqüência a fazer ri-Bido tratamento médico.JU1,ao «tá muito magro c.l°m Pressão baixa. Há tiniano cie não vê a mulher ea '"ha de lá-s anos .

desmentidoAutoridades cia FAB cies-"''•m.rani q„e ,, Governo

^deral pretenda fechar a^¦wzelro do sul, a Sadia e" «araensc. a exemplo do'"''«coma Panalr ,.-()n.e da DAC disse que .. Go-^¦"o quer é qu(. »M pm.

, ns consigam condições

Zt »0brcvivênda sem fa-

OstentaçãoApesar da proclamada

austeridade "revoluciona-ria", o Itamarati vai refa-zer toda a decoração, mo-blllário c equipamentosdas Embaixadas e consu-lados no exterior, a pre-texto de padronizá-los. Pu-ra isso, enviou carta a tõ-das as Federações das In-dústrias dos Estados, soli-citando sugestões e pieçoi.relativos não só a móveis,roupas de cama e fogões,mas lambem a condido-nodores de ar, azulejos, cc-íãmlca, porcelanas, cristaise pralarlas. Um diploma-la, o Ministro .losé Fabri-no de Oliveira Balão, foiespecialmente dcslg nadopara fazer contatos com osrvi-nlii ais fornecedores"nas diferentes zonas In-dustrials do Pais". O Hn-maratl quer tudo do bome do melhor e val escolhern dedo, com o "savoir fal-rc" de seus diplomatas.

Não mais irá ao ar anovela que o romancistaCarlos Heitor Cony eslavaescrevendo para a Tv-Rio.A direção da emissora foicolocada diante da seguin-lc alternativa: ou suspen-dia a novela ou passaria asofrer uma censura im-placável em todos os seusprogramas. Foi o CoronelGustavo Borges, Seerelá-rio clc Segurança da Gua-nabara, q u c ni colocou aquestão nesses lermos,acentuando, sem rodeios,que Cony é seu "inimigo

pessoal".

Tiremos

o Chapéu

y—'h/X

Ml rr

Câmara: Comissão dá Direito deRecurso a Cassados Pelo "Ato"

B RASILIA (UH) — T«rminou às três horas damadrugada de ontem a reunião da ComissãoEspecial sóbre a emenda constitucional re-(«rente à coincidência de mandatos.

A Oposiçío, «pós jilgumaihesitações no Inicio do» deba-leu e mesmo já na fase de vo-tação, logrou afirmar-se, obten-do a aprovação dai emendasque permitam aos cassados pe-lo Ato Institucional recupera-r«m seus direitos políticos,desde que absolvidos pelo STF;que permite o voto aos anal-fabelos e também que deter-mina a obrigatoriedade de apre-sentação de declaração debens pelos candidatos, por oca-sião dc seu registro na JustiçaEleitoral,

A resistência do Relator Fio-res Soares foi vencida a parti"rio momento em que a emendasobre proibição de nomeações,durante noventa dias antes dopleito, íoi aprovada, rontraseu parecer, que a consideravaimpertinente. Dai por dianle,íoi rompida a barreira gover-nista c conseguiu a Oposiçãoimpor suas teses. A votaçãoem plenário do Congresso es-lá prevista pnra amanhã, ànoite.Texto Final

De arôrdo eom as votaçõesde emendas aprovadas, ficou

ao final elaborado o seguintetexto, que é a redaçáo final doparecer da Comissio Especial:

•Artigo Io — As eleições pa-ra Governadores t Vice-Gover-nadores de Estado, assim eomopara deputados estaduais, tur»e-ío simultaneamente em to-do o Pais, na mesma data emque se realizarem as de Presi-dente e Vice-presidente da Re-pública, ressalvada a disposiçãotransitória estabelecida no Ar-ligo 2o desta emenda consii-tticional iConstiluição, Art.J 341.

Parágrafo único — Os man-dalog de Governador, Vice-Go-vernador e Deputado Estadualserào de quatro anos. res.sal-vada a disposição transitória es-tabelecida no Parágrafo únicodo Artigo 2 °.

"Artigo 2" — As eleiçõespara preenchimento das vagasdecorrentes do termino domandato dos atuais Governado-res e Vice-Govemadores dosF.stados de Alagoas, Goiás,Guanabara. Maranhão. MaioGrosso. Minas Gerais. Pará, Pa-raíha. Rio Grande Ho Sul eSanla Catarina serão realiza-

daj por voto universal e dire-to iConstiluiçáo, Art. 1341, em3 de outubro cie 1065.

Parágrafo Cínico — Osmandatos de todos os Governedores * Vice-Governadoreseleitos nas datas fixadas noartigo anterior e seu parágrafoterminarão em 15 de março de1971.

Artigo 3° — Ob^ervar-se-íopira eleição de Governadorest Vice-Governadores. de Pre-faitos « Vice-Prefeitoi munin-piis, no que couber, o dispostono Artigo 81 e seus parágrafo*,segundo a redação da EmendaConstitucional n.° 0, de 22 dejulho de 1964,

Artigo 4° — Caberá às As-semblélas Legislativas dispor,nas Constituições estaduais,sóbre as eleições municipaispara tornar obrigatórias as se-guintes normas:

a i os mandatos de prefeito,vice-prcfeito e vereadores se-ráo ac quatro anos;

bi as eleições de todos osprefeitos, vice-prefeitos e vr-rcadores do mesmo Estadorealizar-se-ão. simultáneamen-te, em dias e més do penúllí-mo ano do término do man-dato do governador.

Artigo 5." — Os atos de ad-missão ce pessoal, a qualquertítulo, mesmo em caráter pre-cario nu mediante contrato,psra o serviço público centra-

lizado ou autárquicos, pratica-dos no período compreendidoentre os noventa dias ante-riorei a data dai eleições íe-derais. estaduais t municipais* o término do mandato dopresidente d* República, go-vernador de Estado e prefei-to municipal. serSo considera-dos insubsistentes e nulos depleno direito, não gerandoobrigações de espécie alguma.

Parágrafo único — Exce-tuam-se ds proibição desteArtigo o provimento dos car-gos em comissão e das fun-ções gratificadas e a nomea-ção de candidatos aprovadosern concurso realizado antesdo inicio do prazo de que tra-ta éste Artigo.

Artigo 6.* — Os atingidospelas sanções do Artigo 10 doAto institucional, de 9 dc abrilrie 1964. poderio habilítar-se aparticipar das cleúíôes pre-vistas nesta emenda, e das

cjue se lhes seguirem, desdeque o Supremo Tribunal Fe-deral. em sessão plenária eem um só julgamento, decidapela improcedéncia das razõesque determinaram a suspen-são de seuj direitos políticos.

Artigo 7." — Fica revogadoo item I do Artigo 132. daConstituição Federal.

Parágrafo Único — A lei !disporá s' •¦-.' a forma peiaquai possam oi analfabetosalistar-se eleitores e exercer odireito de voto.

Artigo 8° — O registro decandidato a presidência daRepública, governador de Es-tado, vice-governador, sena-dor, deputado federal, depu-tado estadual, prefeito vice-prefeito e vereador ficará con-dicionado a prévia apresenta-cão pelo mesmo, ao Tribuna!Eleitoral competente, de suadeclaração oe bens, registradaem cartório".

Panorama da Sucessão em Minas Gerais (I)Partidos e Candidatos em Ação

(Belo Horizonte - Do enviado especial - 1." de uma térie dc duas reportagens)

Os mineiros caminham para um isolacinnismo calculado objetivando resolveros problemas gerais do País dentro da normalidade democrática. Os partidos minei-ros, acordados repentinamente, não se firmaram ainda no roteiro eleitoral, emborapressintam, desde já, quais as bandeiras da próxima campanha. Lutando desespe-radamente contra o tenipo e a penúria financeira, começam a despontar os candi-datos do PSD, UDN, do PE e do PTB.

Associação Brasileira dfImprensa, que ontem com-pinou 57~ãno» df eilstínci»r dr lulas em deftsa dss li-herdades democráticas.

Os partidos politicos atuais,sobretudo os maiores (e prin-cipalmente em Minas Garais,com suas velhas estratifica-ções) vão ainda comandar apolítica e o estilo da sucessãoestadual. A figura do cândida-to e sua "imagem"' exercerãocomo sempre um papel de de-cisão; mas as estruturas mu-nicipais e regionais persistemcomo substrato permanente dapolítica, tem que a chamada'•revolução" tenha sequer es-tremeciclo suas fibraturas.

Muito ao coV.^irio. pareceaté que os últimos aconteci-mentos vieram confirmá-lar,testando sua tradicional resis-téncia.

As tentativas de apagar oatual sistema partidário, em-preendidas pelo GovernadorMagalhães Pinto com o obje-tivo de criar o -partido da re-volução" perderam-se no va-zio. Ninguém veio a públicoestabelecer polêmica: apenasninguém se me>:eu do lugar,conforme o estilo mineiro.Acontece apura outro fato im-portante do entrevero de Ma-gnlhães Pinto e Castelo sobrea prorrogação, o que vai rc-sultar é um alheamento cadavez maior rie Minas em facedas idéias gerais do resto doPais e da politica revoluciona-ria. O Estado vai se tornaruma ilha de resistências cal-coladas a tudo que cheire im-posições e novidades impostasde fora.

Uma alia figura ra vida po-litica mineira chegou mesmoa dizer que agora Minas Ge-rais precisa defender suas es-truturas e o seu civilismo con-tra os falsos amigos de Minas,e da revòlusSo.

Falando assim, só faltouacrescentar que é preciso bo-tar o olho naqueles que pre-tendem aniquilar o Sr. Maga-Ihães Pir.lo clopoi- das eleiçõesde outubro (ou novembro',quando estiver jogado à plani-cie.

Enfim, os partidos mineirossentem aeora a excepcional ta-refa que lhe incumbe pnra quea polilica nvneira não entreem liquidação ,

PartidosBuscam Tem'as

Um partido não busca o elei-tor, implorando votos, de pi-res na mão e. sim, dando-lhea Impressão dc que ele formaa ''consciência" da agremiaçSopartidária. Sóbre éste pratovem o molho que são as "vir-tudes" cio candidato, Trata-seclc um "Jogo de aparência".como diz um categorizado li-der mineiro, por sinal um do-candidatos em evidência à su-cessão rie Magalhães Pinto.

Nc jõco atual os mineiroscomeçam a catalogar os te-mas que poderãc sensibiliza:'o eleitorado fortificando a mi-litança cios "eleitores fiéis" eatraindo as áreas afins e asindiferentes

O repórter insistiu junlo apolíticos e observadores políti-cos sòbrc as -bandeiras" drpróxima campanha eleitoralnc Estado.Confessamos que a tarefa não

foi das mais fáceis O -slogan"janista -vamos mudar" com osimbolo da vassoura não terácabimento ao menos em sua1-implicações de luta contra acomipçfio, O tema da subver-são está igualmente superadoA d e s o r dem administrativanão funcionará tampouco Qu°armas irão buscar situacionis-tas e oposloelonlstas, no arse-nal da luta partidária?

li quadro atual da vida mi-iieira. de acordo com os melho-res observadores, vai desen-cadear a campanha sucesso-ria em torno dc desenvolvi-mento econômico, de earestine da normalização das insti-tuiçóes democráticas. O espa-ço é pequeno para desenvol-ver a importância destas -ban-delras" ra atual conjuntura ,deMinas. O leitor, porém rom-preenderé pelo seu simplesenunciado a Importância e «validei daqueles capítulos «os

quais, obviamente, vai seacrescentar a tradicional ri-validade da politica municipal.Tempo e Dinheiro

A ínopinada decisão do go-vérno federal de convocareleições diretas para éste anotranstornou os planos dos po-líticos mineiros, levando-os acorrer para recuperar o tem-po. Os técnicos eleitorais dis-seram-nos. entre apavorados eangustiados, que os partidosdispõem de 60 dia- para es-colher candidatos; de mais 30para compor as alianças e, fi-nalmente. de anenas 90 diaspara a campanha mais eletri-rante da história política mi-nelra.

Para se ter uma idéia riadespreocupação em que anda-vam basta olhar a situaçãoatual dos diretórios municip8'«:.revelada pelo "bureau" doPSD. Os diretórios regulariza-rios no TRE são os seauintes:PSD. 56!: PTB 288: UDN; 181:PR. 90. Para as convençõesestaduais, sabendo-se que oEstado possui atualmente, qua-se ROO municípios, a corridavai ser desenfrearia sob nenade se anular o valor politicoda escolha de candidatos e.assim mesmo. rom grandesriscos de criar casos irrepará-veis nas bases.

Não menos angustiante é olado financeiro. Os técnicos dasituação acreditam que a cam-nnnha da coligação oficialÍUDN. etc. l custará um bilhãode cruzeiros, necessitando ain-da de 100 viaturas sem falarnoutras despesas pessoais do"staff" arregimentado para aluta nos mais difíceis rincõesdo Estado.

A camoanhs ria oposição,também de acordo com oh-servadores exoerlmen lados,pntfárí ^eto riòbro.Problemas

Surgem mais preoeunarfiosquando cada erupo partidáriomineiro se debruça sobre aprópria situação rnm vistas aopleito eleitoral. Uma reuniãorom elementos da UDN, quefariam seu exame de cons-ciência, revelou à reportagemalguns nroblemin; atna!s h»mIncômodos. A lula áspera epiibUra das alas .Veixo e Ma-galhScs -alta logo à vi=ta, Atéoue ponto vai a mesma influirem acontrcinTmtos decisivos,mnio a convenção estadualmarcada para êste mês em Re-lo Horizonte e a nacional ase reunir em Niterói? Que va-lor vai ter a candidatura In-cerda. oficialmente adotada.quando as eleições de oulit-bro levarem rie roldão o sencandidato na Guanabara, soba« palmas discretas rio Prest-dente Castelo Branco? Ouesignificará o prónrio MagalhãesPinto — apesar do otimismopalaciano e da confiancR nu-ma "estrela" que não vemfuncionando nos últimos lem-pos? Que acontecerá com ocandidato udenista e lacerdis-ta Oscar Corrêa que teima emconcorrer na convenção e atécontra a convenção como novo.Amaral Neto? Se é verdadeque Magalhães conseeuirá fa-zer o próximo presidente rial'D.\ mineira (Faria Tavares!,conseguirá fa»er o próx'mopresidente da UDN nacional e.mais dificil ainda, o seu can-didalo à sua sucessão'' E -e.na hipótese remota, ganharestas paradas. Castelo Brancor o gruno mineiro dõ P'.inal-to deixarão Magalhães Pinto.}á na planície, coordenar a su-re-são presidencial em seupró-irto favor"

Diante destas dificuldadesconseguirá o situaclo-.iismodriblar os candidatos rventu-almente soprado» pelo Planai-to (Milton e Bilacl ou os quese oferecem em nome da re-volução. eomo o General Gue-des? Eis ai um balanço que areportacem realizou oom een-te da mais qualificada impor-táncia na área do governo mi-neiro. antes de partir para umasondagem na ares da oposi-çâo.

ff

O PSD embora com vanta-gem nas organizações de base,debate-se com problemas degravidade que complicam umatomada de posição. Todos ospessedistas acham que as cir-cunstâncías exigem sumo cui-dado; pois o momenlo não éde realizar uma simples para-d:i patriótica, mas dc ganharuma eleição. F, querem arden-temente ganhá-la sob pena decaírem numa posição secun-daria e mesmo residual emface do que pensam, sentem epraticam os donos da -revolu-ção". Mas, deve o candidatovir ds ala rica ou da ala-partt-do? Haverá riscos de um veto"a posteríori" do dispositivorevolucionário, como disseabertamente o pessedista JoãoCalmon? A influência de JK,muito desejável, acarretarátais riscos? A atuação cisma,tica do vice José Maria Alk-mim ameaçará decisivamentea escolha do candidato? O lan-camento extemporâneo d3 can-didatura perrista iClóvis Sal-gadoi demandará tenipo oudinheiro ou concessões? OPTB sob o comando agora oti-mista e vigoroso do SenadorNogueira da Gama, desejosode candidato próprio para re-forçar a consciência partida-ria. será ou não uma pedra nocaminho do PSD? E os pe-quenos partido- (PSP. PDC.etc.l em que orbita e comque poder de decisão se incli-nariam?

Na verdade, os observadoresmais isentos acham que a lutaeleitoral em Minas vai -erdisputada palmo a palmo, h.vvendo uma ligeira tendênciafavorável à oposição devida aodesg?.ste inevitável de ser Go-vêrno em época de carestia erecessão. Tudo vai depender,pois. dos candidatos e do seupoder de aglutinação.

CandidatosPreocupada com o homem

que encarnará a "imagem".domomento, a área governamen-tal mineira examina o »euplantei onde se destacam al-gun- poucos. Osvaldo Piora-cett:. atual prefeito de BeloHorizonte, é considerado om.iis submisso ao Sr. Maga-Ihães Pinto e por êle se limi-ta; o1 Engenheiro Celso MeloAzevedo aguarda, na sua posi-ção técnica e extra-partidáriaa lembrança do governador; odeputado federal Oscar Cor-reia galopa à revelia do go-vernador e da cúpula partida-ria; finalmente, o SecretárioJoíé Monteiro de Castro espiaoom interesse os acontecimen-tes, arhando--e que as suas li-gacões com as duas alas ude-nlstas o seu trânsito nos meiosmilitires estaduais e federais,o seu comnertnmer.lo suavena Secretaria de Segurança edp. Fazenda c a sua proverblalhabilidade nas campanhas enis manobras possam incluiros convencionais.

O Partido Republicano lan-çou o atual Vice-GovernadorClóvis Salgado, provocandocorto ressentimento no Sr. Ma-qnlhãe- Pinto além de umafarpa do Deputado Osc^r Cor-reia: "O PR devia «e Inscrevernão na Justiça Eleitora!, masna Junta Comercial"

O PSD, lar?amcnte trabalha-do pela candidatura P?is dcAlmeida i cerca de 6Qr; dasbases municipais conta aindarom Alberto Faria, uni ele-mento jovem e dinâmico; 1-rael Pinheiro com sua tradi-ção de con-trutor de Brasflin;além de José Maria de A!k-mim Pnulo Pinheiro Chagas eTancredo Neves. Sào os maisfa'ados e cultivados no mo-mento.

O Partido Trabalhi-ia Brasi-leiro examina ainda a even-tualidade de lançar ou vãocandidato próprio, tudo depeti-dendo do levantamento a serfeito. Na hipótese afirmativa,dois nomes estão em foco' oSenador Camilo Nogueira daGama e o Peputrdo FederalAustreçesilo dc Mendonça,aliás, os dois dirigentes daagremiação.

CONGRESSO"REVOLUÇÃOÉ FRA CASSOBRASÍLIA

<UH) — "A situação econômico-financeirado Brasil significa o fracasso da "revolução", sejasob o as|Secto politico, seja sob o aspecto social"

— afirmou, ontem, o Deputado César Prieto, falandoem nome da liderança oposicionista

— O Brasi! — prosseguiu — está regredindo eco-nómicamente, em termos alarmantes, pondo em evidén-cia, de um lado, a incapacidade de aiguns governantesdespreparados para a missão a que se propuseram, poiambição ou vaidade pessoal, e, de outro lado, a deso-nestidade de determinados integrantes da a\l# adminis-traçSo. que estão, como é público e notório, ligados agrupos econômicos estrangeiros

Depois de dizer que o Presidente Castelo Brancoestá sendo iludido porque nâo conhece os atos pratica-dos contra o interesse nacional, o representante gaúchopassou a analisar a mensagem presidencial ao Congresso,dividindo sua critica sob três itens: a) O que de im-portante a mensagem deixou de dizer; b) O que a men-sagem confessa ter sido feito erradamente; e c» O queo Executivo deveria ter feito para a reparação fman-ceira do Pais.

O déficit do Tesouro, segundo dados levantados peloorador, "deve se elevar a quase um trilhão e duzentosbiihões de cruzeiros", com o que "ascende ao triplo doconhecido em 1963".

As reformas tributarias — Impostos de consumo,renda e selo. fizeram com que o Brasil tivesse "as mau-altas taxas de impostos do mundo"; obras e serviçosessenciais abandonados ou suspensos: "o Nordeste nun-ca foi tão abandonado por falta de recursos e de ampa-ro governamental", usinas "quebram" no Nordeste.enquanto o Governo financia quarenta e três bilhões paraoutras, na zona caíeeira decadente; "o cacau chegou auma cotação inferior à mais baixa dos úitimos vinteanos": o Sisal não encontra mercado: fabricas de teci-dos do Nordeste caminham para a falência: "o desem-prego atinge índices de calamidade pública"."E enquanto o povo sofre na própria pele g inca-pacidade do Governo "revolucionário", dois dos maisgraduados generais discutem, cada um a seu modo. aliderança do movimento de 1.° de abril, afirmando um.que o dirigiu pelo telefone de um luxuoso apartamentoda Zona Sul da Cidade Maravilhosa e o outro, que ofêz à frente das tropas mineiras".

aniversárioPETROBRÁS— O conceito subversão,

nesta fase da vida brasi-leira, granjeou dimensãoque ultrapassa o= limitesdo intelegível — afirmouno Senado o Sr ArturVirgílio, contes.ando acusa-ções aos funcionários de-m;;idos da Petrobrás. Sò-bre a situação da e.nprè-sa. aisse quü o congeia-niemo oe salários íejt arâas poi ias da PetrobrM aostéc.ncos competentes. K'-i-lercu_acusações sobre c--vaziamento operacicna. econrostou que distti-iiiçã.p.-ssa sei chamaci i "dspi-ração demagógica". A'.tn-áende a um reptn do lí-der governista. apontoufirmas estrangeiras queoperam sob contrato coma Petrobrás: Delta. Bran-cilv. Langdoceanic 'na pe:-fu ração'', Schumberger,Heliburton (na produção'!.Prakla e outras na geoü-siea.

Depois dc reafirmaracusação quanto ao atrasona construção de refira-rias. denunciou que a con-corrència vencida pelaSnam — Progetti, subsidia-ria do grupo italiano Em.foi modificada para bene-ficiar a firma norte-ame-ricana Universal Oil. asso-ciada no Brasil à firmaPromon, do .grupo Mor.-treal

Abordando o tema da en-campação das refinariasparticulares, leu relatóriotécnico a favor da medi-da. e comentou que o Con-selho de Administração daempresa opinou pela de-volução das mesmas. De-nunciou o fato à opiniãopública nacional, aos bonsbrasileiros do Governo, àsForças Armadas, alerta;:-do para a necessidade aeserem resguardados os in-terèsses do Pais — aíir-mou

SÃO LUIZO Sei.ado aprovou, por

unanimidade, a última vo-tação da emenda constitu-cior.ai dando au onomia aSão Luiz do Maranhão,que é a última capita! es-tadual cujo prefeito é no-meado pelo governador.Autor de emenda, o Depu-tado Epitácio Cafeteiraque usou "autonomis" co-mo base de sua campanhaeleitoral, anunciando queIria "tomar um porre pa-ra homem nenhum botardefeito"FESTINHA

Emàni Sátiro e AliomarBaleeiro, ambos, cândida-tos à presidência ds UDN,falaram ontem para come-

morar o 20ca UDN.

Sátiro foi visitar a do-cumentação do Partido, edisse que "na leitura aiu-da palpita a flama da re-consutucionaUzação", Ba-leeiro. por sua vez, disseque a data foi escolhidaporque neste dia — 7 deabril — se comemora aqueda de Pedro 1.

AGRICULTURAPacheco Chaves falou sô-

bre politica econômico-fi-nanceira. e dirigiu pergun-tas ao Governo: quais re-cursos nSo inflacionáriosserão utilizados na aquisi-ção das safras de café.açúcar, milho, arroz e ou-tros? Quais as providén-cias quanto aos exceden-tes do milho e arroi, res-pectivãmente — 1.888 mile 2 423 mü toneladas" Qualo montante da safra de ca-té 65 66 avaliada pelo IBCQual a politica com refe-rência a êsse café? Quantode café calcula o Governoexportar, para alcançaraquela previsão de 1.500milhões de dólares? Quala contribuição dos demaisprodutos da pauta de ex-portação? Em que se ba-seia o Governo para afir-mar estabilidade da taxacambial diante da conjun-;ura e perspectiva desfavo-rável da balança de paga-mentos? Quais os resultados e perspectivas do ba-lanço no primeiro trimes-tre de 65" E como conci-liar èste déficit da balan-ça de pagamentos, com apolitica de não endivida-mento do País?

TELSTARRejeitando a emenda do

Sr. Paulo Macarini. i queprevia a aplicação do va-lor solicitado no plano pos-tal telegráfico. a Comissãode Constituição e Justiçaaprovou ontem parecer doSr. Lauro Leitão (PSD-RS) favorável ao projetodo Governo, que autorizaa abertura de um créditode um bilhão e quinhentosmilhões 'primeira partedos 6 bilhões de comprtjy^misso) para cobrir a par-'•.ticipação do Brasil no ds-tema mundial dc comuni-cações por satélites.MARINHA

Ainda na Comujsâo deConstituição e Justiça íoiaprovado, de acordo comparecer do Sr. Lauro Lei-tão. projeto do Governo<jue autoriza a abertrua docrédito dc 10 bilhões decruzeiros psra reforço jdofundo de Marinha Mer-cante.

(A teçuir: Idéias t Roteiros dos Candidatos'.

^ía^ay*»"*^^!" *".*--Jt£r..jSSJ

I , .-.-

PAGINA 4 Quinta-Felra, 8 de Abril de 1365 ULTIMA HORA1 *ÊÈLI"OPINIÃO DE "UH

PETROBRÁS ÉÃREA DE ATRITO?

A

conferência pronunciado pelo EngenheiroGlycon de Paiva, no Conselho Técnico daConfederação Nacional do Comércio, na qualsugeriu a fragmentação da Petrobrás e alte-

rações na Lei 2.004 que instituiu o monopólio esta-tal do petróleo, tem importância muito maior quea de uma simples opinião pessoal. Isso porque sâo

por demais conhecidas as suas estreitas vincula-

ções, de caráter pessoal e económico-ideológicas,com o Ministro do Planejamento, igualmente ini-migo do monopólio estatal e acérrimo defensor da

participação dos capitais estrangeiros na indústriado petróleo.

Não estaríamos tranqüilos se nào manifestas-semos nossa inquietação sobre o teor da conferên-cia do Engenheiro Glycon de Paiva e a sua identi-dade de pontos de vista com o Ministro do Planeja-mento. Como uma advertência queremos expressaro temor de que essa fala tenha relação com algu-ma nova eliminação de "área de atrito", que seriaa maior de todas *á eliminadas para atrair investi-mentos que não vieram. Mencionamos também acoincidência de conferência e tese tão intempesti-va, com a viagem do Ministro Roberto Campos aosEstados Unidos, para o que fór, mas também paranegociar empréstimos e investimentos, que se ex-

pressam quase sempre em "eliminação de atrito".O monopólio de Estado é a única politica para

o petróleo no Brasil e em qualquer país que nãotenha voz determinante nas organizações oligopo-listas internacionais de petróleo. E' adotado em nu-merosos países com pleno êxito. E de pleno êxitotem sido a existência da Petrobrás, aumentando a

produção de óleo bruto de vinte vezes em dez anos,refinando quase todos derivados consumidos noBrasil, exportando óleo bruto e derivados, produ-rindo uma economia de divisas de mais de 200 mi-lhões de dólares anuais. Dólares que estariam sen-do enviados para o exterior se não fosse a Pe-tfòbrás.

O petróleo é um produto vital, de altíssimarentabilidade, mas que requer elevados investi-mentos para seu desenvolvimento, que só o Estodc

pode fazer, num país subdesenvolvido. Nessas con-dições a liberalização para capitais privados na-cionais e estrangeiros é falaciosa, pois só seria pos-sivel para os capitais estrangeiros. Por outro lado,o interesse desses capitais, como é claro, seriaapenas no setor lucrativo e nunca na exploração¦que é uma aplicação de risco, além do que existeuma crônica superprodução no mundo. O risco daexploração só interessa assim, ao Brasil, que neces-sita, em mínimo tempo, o máximo de independênciadessa matéria-prima básica. E' óbvio então - que seo Estaâo investe no setor de risco necessita dos re-cursos do setor lucrativo. O monopólio estotal,dessa maneira, é imperativo.

De qualquer maneira, esta é o primeira ma-nifestaçâo concreta das ameaças que já vinhamsendo feitas contra o Petrobrás. Ai fico a odver-téncia.

Lei Sob MedidaA

MÁQUINA governa-mental de abril ago-ra está funcionandona base da malícia.

Contro a versão de anistio,que constitui uma aspira-ção nacional justa, elaanuncia um projeto quetrata das inclegibilidades.Anuncia simplesmente...não envia imediatamentetal projeto ao Congressopara uma decisão franca enítida. Retarda o temposuficiente para que aporc-çam os candidatos, contrads quais possa ser lançadoo rigor da lei nova: a leique ainda não veio, mosque deve vir no momentooportuno, sob medida paraos casos que surjam.

Ao lado de uma lei comoessa anunciada sóbre asinelegibilidodes, permane-cem em meia-vigéncia osfamosos IPMs. Para qué?Naturalmente para enqua-

drar, em termos da lei quevirá, os candidatos consi-derados incômodos.

Por enquanto, observa-seque a sinistra máquina temem vista, nas eleições es-taduais da Guanabara, oEngenheiro Hélio de Al-meida, que foi Ministro daViação do Governo JoãoGoulart. A lei poderá pre-ver, por exemplo, comomotivação para inele-gibilidade, a circunstânciade haver sido o candidatoMinistro do Presidente de-posto. Neste coso, semmaior esforço extralegal,terá a ala da malícia go-vernamental excluído, ta-ciíamente, do pleito, o Ge-neral Amauri Kruel, porter sido êle Ministro daGuerra na gestão JoãoGoulort. E como o Gene-rol e o engenheiro, váriasoutras personalidades.

tra

Uma Intriga BaixaOSr,

Amaral Neto disse entem que o Gover-nader Carlos Lacerda foi aos Estados Unidospara se encontrar com o Sr. Juscelino Kubit-schek. O Sr. Amaral Neto põe na luta con-

o seu antigo amo e senhor aquela falta deescrúpulos que aprendeu com éle — descendo, sepossível, ainda mais.

Desta vez, no verdade, Amaral Neto não pro-cura atacar Lacerda, a quem edmiro, inve*a e imi-ta ao mesmo tempo. Quer, o energúmeno,visar uma das maiores vítimas da suo "revolução"e do ódio do próprio Carlos Lacerda. Uma intrigabaixa, insuscetível de atingir o ex-Presidente, quealfós já teve ocasião de repelir uma fentotiva deaproximação levada a cabo pelo Governador da GB.

Editora ULTIMA HORA S/ARo* astero a«» Hei», t>2 - icieiout u-tu* au, «, lanei»

Fundadiir. SAMUEL HAIM.IiCo-Fundador I.. Ir. BOCA VI. VA LL>HADtretor-Pre«idente DANTON IUBIMntretor-Bupenntíndente. SAM «IfuilsKT

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Telefone: A4-1645-

OJfimaJtaa

FLÁVIO

TAVARES ECastelo Atônito Com a Emenda

NTRE atônito e desconfiado,o Marechal Castelo Brancodeterminou ontem a seuslideres parlamentares noC o n g r e sso providênciasenérgicas c urgentes para

impedir, de qualquer maneira e pelo caminho maisconveniente, que a subemenda do Sr. Nelson Carnel-ro. possibilitando a revisão, pelo Supremo, das pc-nalidades políticas do "Ato Institucional", seja in-corporaüa à emenda sóbre a coincidência de man-datos nos Estados.

A decisão da comissão mista de deputados esenadores surpreendeu inclusive a oposição, masante o Governo repercutiu como o primeiro cortede unia lâmina afiada na sustentação governista noCongresso. Por mais quc os Srs. Pedro Aleixo c Da-niel Kricgcr procurassem desfazer os efeitos da vo-tação da comissão especial — principalmente a in-vocação de que a subemenda não chegará sequer aoplenário da Câmara, sendo antecipadamente derro-tada no Senado — o resultado era interpretado comoo prenuncio dc que o "bloco governista" não dispõede tão decantada maioria maciça com quc se apre-senta.

Para prevenir um segundo sobressalto, n Pre-sidente armou-se parlamentarmente de todas ascouraças, convocando todos os escudeiros do Oo-vêrno à (arefa de derrotar a proposição. E talvezpelo temor de que a Câmara possa votar favorável-mente à matéria — denlro do tumulto de difercn-tes Interesses que colocam, cm plano idêntico, jus-celinistas do PSD. jangulstas e brlzolistas do PTBe os restantes janistas dos pequenos partidos e suassobras na UDN — obteve dos lideres a segurança

dc que a subemenda será liquidada no Senado, ondeo Governo tem seguras condições de êxito.

Mas para deter a possibilidade de revisão dassuspensões de direitos políticos, o Governo terá qucsacrificar outras duas subentendas quc, até aqui,dizia-se representar seu ponto dc vista: a que es-tende o direito dc voto ao analfabeto e a quc proíbenomeações nas épocas imediatamente anterior cposterior às eleições, li a bandeira do moralismo ouda "derrogação dos privilégios" (eis como se apre-sentava cm julho dc (>t a tentativa governamentaldc estender aos analfabetos o direito do voto) terásaído das mãos do atual Governo, para se trans-formar numa reivindicação da oposição, quc foiquem as levou ao Congresso.NÀO CHEGOU A HORA

O PSD c o PTB nâo nutrem qualquer Ilusãosóbre o destino da subemenda do Sr. Nelson Car-neiro. Alem de considerá-la já numericamente der-rotada na decisão do plenário esta noite, o exemploda eleição de Bilac Pinto é recente, checam a jul-gar que a hora da rcvisãcTalnda não chegou. Maisprudentemente, preferirão esperar pela marcha dospróximos acontecimentos, envolvendo a própria su-cessão presidencial, para uma possivcl nova ten-tatlva.

Nesse vaivém, no entanto, a oposição ou os"independentes" no Congresso, obtiveram sua gran-de vitória publicitária capaz até dc rcqueré-la antea opinião pública. Sc "a hora nãn chegou", os di-rlgcntes pessedistas c" trabalhistas consideram, nominimo. que a oportunidade foi bem aproveitada.FELINTO VÊ INJUSTIÇAS

O Senador Felinto Müller. quc sucedeu ontemno gabinete presidencial aos lideres Kricgcr c Alei-

xo, viu na decisão da comissão mista "um desafioà revolução", que corresponderia a uma revogaçãoimplícita do "Ato Institucional", não obstante reco-nhecer pelo menos quc um grande número de cassa-ções (que estima cm vinte por cento) foi injusta.Dizendo-se favorável a uma revisão dos processosde cassação, o lider pessedista no Senado acha, po.rém, que "a oportunidade hão é esla", nem o ca-¦ninho tentado pelo seu correligionário o mais in-dicado, preferindo que o próprio Executivo, adminis-trativamente, sc encarregue do problema.APEDREJAMENTO EM MINAS

Quando o Senador Catete Pinheiro, que votarafavoravelmente à revisão, se retirou do Congressona madrugada dc ontem, a balança dos sufrágios'se inclinava a favor do Governo numa verificaçãode votação. Astuciosamente, o Sr. Nelson Carneiroaproximou-se do Deputado Ovidio dc Abreu (quevotara contra a subemenda) e sugeriu quc se re-tirasse também: "Se a emenda não passar devidoao seu voto — frisou — vocc na certa será apedre-jado em Minas pelo PSD juseclinista". O Sr. Òvidiodc Abreu desapareceu Imediatamente.UM DIA AZIAGO

As últimas 24 horas tio Governo no Congressoforam uma sucessão de ritmadas derrotas. Na co-missão especial de senadores c deputados, contra aorientação governamental, aprovou-se a emenda dasrevisões do "Ato" c a extensão do voto ao analfà.beto. No Senado, onde tudo c tranqüilo para o Ma-rechal Castelo Branco, a Comissão de Finançasconstituída dc pacatos senadores, rejeitou a Indi-cação dn Sr. Rui Castro para o Conselho MonetárioNacional.

POLÍTICA

NACIONALMinas Recusou Gestões

o GovernadorMaga lhãesPinto res-pondeu ne-gati.vamenteàs gestões

que nas últimas 72 horas foram feitaspor áreas vizinhas ao Palácio do Pia-nalto e que visavam concretizar umarecomposição entre éle e o GovernoFederal, ou, mais especificamente, como Marechal Castelo Branco.

Partindo do princípio de que náocoube a èle romper as hostilidades, oChefe do Executivo mineiro — segundoelementos que lhe são chegados — che-gou a dizer aos intermediários qiie nãctem "arrependimento nem remor.sos"deter alterado sua linha tático-politica. Edeclarou que não desistirá da linha que,embora ainda não definida assim, masé de oposição plena e total à atual ori-entação do Governo da União.

Ao mesmo tempo em que liberavaa informação das gestões realizadas, oinformante chegado ao Governadormineiro confirmava a entrevista coleti-va que o Sr. Magalhães Pinto conce-dera hoje. Ela será. por assim dizer,um desdobramento de sua atitude opo-sicionista e terá o objetivo de reencon-trar o diálogo do Governador com se-tores de opinião pública dos quais, des-de a chamado "revolução", estava di-vorciado.

Aos apaziguadores quc o procura-ram. o Governador mineiro fèz ver quejá está pienamente identificado com atese de eleições livres e diretas, Porisso. tem feito acordos que o recolo-cam em posição de liderança dentroda UDN. Ora — disse o Governador emrecado indireto ao Marechal-Presidentec seus assessores mais diretos — rein-te-irndo na posição de liderança naUDN. só lhe interetsará fortalecer oPartido, mormente em se tratando deuma fase pré-eleitoral Assim, não temdúvidas em dizer que considera fora deviabilidade qualquer tentativa visandon uma reforma eleitoral agora.

Também c certo que os, elementosinteressados na pacificação do eixoBrasilia-Belo Horizonte saíram preo-cupados com o desencadeamento que oSr. Magalhães Pinto está dando ao seurompimento com o Governo Federal.Embora sem faz'*r alianças declaradas,o Governador mineiro está dando des-taque a pontos de interesses comunscom tantas áreas — como por exemploo Sr. Ademar de Barros. que neea umacomposição mas confirma criticar amesma linha econômieo-finanecira que'•íaealhSes critica: defende eleições di-retas com o mesmo vipor que Maga-lhães a essa altura defende, pois sabeque num simulacro de pleito não terávez; defende o fortalecimento dos Par-tidos como Magalhães, agora, defendeparn salvar o PSP do qual é proprie-táiio de fn to: e assim por diante — quea frente anti-Cfi"telo já pode ser con-siderada como um fato bastante real.CRITICA DE DENTRO

O Governo Federal voltou ontem a

ser alvo de ataque por parte de umdos chamados "revolucionários", nocaso o Deputado Anísio Rocha. Cha-mando de "demagogia barata" o pro-jeto que reduz, mediante taxação pro-pressiva. os salários altos, o citadoparlamentar disse que o objetivo é"distrair a atenção do povo da altado custo de vida que nem as tâo de-cantadas liquidações conseguem es-conder".

RepetiçãoNo fim do tarde de ontem, os

meios militares viveram momen-tos <íe preocupação com as no-tícias chegadas da jurisdição doIV Exército, dando conta de queum grupo de bandoleiros assai-tou um Posto da Polícia Militarda Paraíba, a 40 quilômetros doslimites de Pernambuco, rouban-do todas as armas e a muniçãolá existente.

Embora com a consciênciade que tais fatos não chegoma afetar a segurança nacionalatual, a impressão colhido nosmeios armados dava conta de quea repetição desses atos poderágerar um clima de intranqüili-dade no interior de tal ordemque seja necessário a intervençãofederal. O assunto está sendoobjeto de estudos no esfera doEstado-Maior das Forças Arma-das.

Certo de que o tão usado titulode "revolucionário" e credencial, oSr. Anisio Rocha disse, armado dela,que vai exigir do Governo é uma açãovigorosa contra "os tubarões e através-sadores. que nunca tiveram fase tãoáurea quanto agora". O Sr. Anísio Ro-cha ainda pregou uma mobilizaçãocontra a mensagem pois ela "acabacom o pequeno grupo que ainda tempoder aquisitivo nesse Pais e, emconseqüência, com nossa Indústria".

SUCESSÃO MINEIRAO Sr. José Maria Alkmim continua

fazendo análise do quadro sucessóriomineiro, partindo do pressuposto deque "se encaminhadas bem as ges-toes", o Governador Magalhães Pin-to poderá apoiar um candidato pes-sedista. Após afastar vários nomes,deixa claro que. para isso ocorrer, rnecessário que o candidato seja éle•n-Anrin. Entre seus argumentos depeso ressalta que, graças ao seu en-

tendimento com o atual Governadormineiro, tem garantida a aprovaçãodo seu nome pela Assembléia Legls-lp.tiva do Estado, no caso da maioriaabsoluta prevalecer.

Enquanto isso, o Deputado Gusta-vo Capanema dizia ontem, ao seguirpara Brasília, considerar o SenadorBenedito Valadares o melhor candi-dato. Argumentou quc èle "une as cor-rentes do PSD mineiro". Mas, delxan-do uma porta aberta para outros no-mes, disse não significar Isso "umaposição definitiva". E justificou: —"Tenho seis amigos no Partido quctambém estão interessados em concor-rcr às eleições de Minas. O Sr. Gus-tavo Capanema ainda considerou re-mota uma aliança PSD-UDN, ressal-vando, também mineiramente, que aapoiaria. Sobre sua candidatura, dissenada existir porque "muita genteboa já está interessada".RECOMENDAÇÃO PESSEDISTA

Falando de Brasília pelo telefone,o Deputado Amaral Peixoto garantiuaos elementos pessedistas, que perma-neceram no Rio, que o Partido majo-ritário, ao votar e debater no plenárioa mensagem sóbre coincidência demandatos, com as alterações já consa-gradas, terá dois objetivos já demarca-dos: a manutenção da data de 3 deoutubro para o.s pleitos estaduais e oimpedimento das Assembléias Legisla-tivas manifestarem-se sóbre as elei-ções em termos decisórios.

O clima ontem entre os pessedis-tas era de "dosada euforia" — segun-do um dos seus representantes. O com-portámento do Partido durante a reu-nião ds Comissão Espetíial que exami-nou a mensagem sóbre coincidência demandatos foi considerado "excepcio-nnl".PREPARATIVOS NO PTB

Enquanto o ambiente político, on-tem. parecia caminhar para novo pe-riodo de movimentação a liderança doPTB continuava os preparativos paraa Convenção de 1.9 de maio próximo,quando ficarão definitivamente com-postos o Diretório e a Executiva Nacio-nais.

As informações saídas dos setoresmais responsáveis do Partido davamconta.ontem, de que realmente a tesedo triunvlrato era a que mais trânsitonbtlnha, estando praticamente acerta-dò que èle será composto pelos Srs.Doutel de Andrade. Osvaldo Lima Fi-lho e César Prieto ou Milton Reis.

Por seu turno, o Deputado ZaireNunes levantou a tese'de criação deum órgão que seria chamado de "Con-selho Consultivo" e seria formado pr-los elementos do Partido atingidos poloAto Institucional. Sem direito a voto,por motivos óbvios, mas com direito avoz. tais elementos voltariam a colabo-rar ativamente para o desenvolvimentodo Partido.

Estratégia daInsatisfação

MANUEL BISPO9

4 PARECEU onlem nos jornais o pro-jeto-de-lei do tormentoso governodc IS dc abril mandando cortar os sa-

lário.v acima de seiscentus mil cruzei-ros. Quando circulou a versão, entãosimples versão, foi tomada como blaguedo talentoso Ministro do Planejamento,Mas agora a mensagem do Marechal-Presidente ao Congresso reveste o boatode uma objetividade completa e rude.

Os salários acima daquela cifravão, efetivamente, passar pelo fio daespada do chefe do golpe de Estado. Oprojeto e, aliás, mais duro do que seanunciou. De fato, inicialmente pre-via-se um desconto de 5% sabre o ex-cedente de sciscentos mil até oitocen-tos 'mil

cruzeiros festa è a primeira fai-xa salarial extraordinária; • o projetoenviado ao Congresso subiu a taxapara 10%, cobrando-a não sóbre oexcedente, mas sobre o total bruto.

Pelo visto, os Deuses tém, eada dia,mais sede de... dinheiro. E para matara sede recorrem a meios subversivos:obviamente, o projeto governamentalé, a olhos vistos, subversivo!

A classe, media sofre, assim, maisu.m golpe do movimento moralista ecristão, que ela, /renèttcamente, aplflu-diu como uma esperança fagueiríssi-ma.,. e que, todavia, virou contra elapara, mês a més, esmagá-la sob o mon-lão de impostos, taxas e um custo dcvida insuportável. E agora mais esta:a parcela ria incauta classe sócia! queainda respirava, praças a salários dtp-nos, muitas vetes obtidos com esfòr-ço duplicado, é atingida por um instru--mento etemapópteo e ant/constitucional.surpreendentemente.

Verdade, verdade, com essa medidaimprevista, o governo põe, com solertemalicia. uma pá de cal sóbre as aspi-rações tão justas de melhor padrão devida de todos os que vivem de sala-rios ou pensões. Um dos ministros dagangorra financeira de abril já disse.francamente: "Êste ano. somente ospreços subirão; os salários, as remune-rações não, não e não!" O projeto-gui-lhotina de salários vem confirmar, ca-tcqòricamente, a mesquinha dect:*ãogovernamental.

Adens a esperança de uma vidadecente e confortável para as famílias,cujos chefes são assalariados! O plane-jnmento ou a estratégia do Marechal-Presidente vai nivelar o viver da /fl-milia brasileira na base da insatisfaçãogeral.

Mas não é só isso. Ê lambem maisuma pedra quc o governo da abriladalança no caminlio do livre desenvolvi-mento das forças de produção.

Ieconomia!Rui Rocha R

Críticas Também do ComércioEPRESENTANTES de Asso-ciações Comerciai* dc todosos Estados, reunidos emmais uma Conferência Na-cional das Associações Co-merclals, iniciaram, ontem,

os debates cm torno do "programa de ação eco-nómiea" do Governo. Prossegue, assim, o diálogo so-licitado pelo Ministro Roberto Campos e que foi ini-ciado pela Confederação Nacional da Indústria Oscomerciantes são contundentes em suas criticas aoGoverno,

O Sr. Ilui Gomes dc Almeida, presidente daConfederação das Associações Comerciais do Brasil,entidade que convoca a reunião, distribuiu entre osdelegados um "documento preliminar" que repete,submetendo à apreciação do plenário, as críticas fei-tas pelo Deparlamento Econômico da ConfederaçãoNacional da Indústria a política econômica do Go-vérno

Km seu discurso dc instalação da Conferência,o Sr Rui Goir.es de Almeida destacou o falo dcter sido o próprio Governo quem pediu as classesprodutoras que discutissem a política econômica efinanceira e apresentassem as alternativas que con-siderassem válidas, e completou afirmando quc êssediálogo é uma obrigação para as classes produtora*,pois a «las cabe um papel decisivo no encaminha-mento da economia do País.

As J(> hora* dc hoje berá conhecido o documen-to definitivo cnm o qual os comerciantes di* todoo Pais contribuem com suas critica* para o diálogosóbre a política econômica planejada pelo Sr nio-berto Campos

Na reunião dc ontem, 0 Governo foi duramentecriticado. O Sr. Jorge Bhering de Matos, um dosarticuladores da resposta da FIEGA à CNI, acusouo Governo de executar uma política econômica cs-tatizante, de proteger as empresas estatais em de-trimento das empresas particulares, transformandoo Estado em concorrente da iniciativa privada.

O presidente da Associação Comercial de SãoPaulo féz criticas contundentes à política econòmi-co-financelra do Governo, afirmando quc o Govér-no náo tem executado as medidas que se fazem nc-cessárlas para a correção dos efeitos negativos dapolitica dcsinflacionária. E disse que não tem ha-vido nem aumento da produtividade nem conten-çao de despesas na área do Governo, ainda não foirealizada a reforma administrativa, não foi defini-da, ainda, a política salarial, não sc th. o que po-deria ter sido feito no plano habitacional, tem ha-vido morosidade na aplicação dos recursos exter-nos, as importações sofrem excesso dc tributaçãoque concorre para o encarecimento dos preços,a Portaria 71, que pretende O congelamento dos pre-ços precisa dc revisão, principalmente para possi-billtar maior participação do comercio na campa-nha de estabilização dos preços, lem havido moro-sidade na comercialização das safras agrícolas

0 presidente da Associação Comercial de Mi-nas Gerais trouxe para a Conferência um documen-to aprovado por sua entidade, cuja lese fundamcll-lai é a necessidade de uma mudança radical napolítica dc minérios do Governo, como medida dcdefesa da economia mineira e da siderurgia na-cional

A Associação Comercial do Ceara apoiou as cri-

ticas feitas por outros delegados e pediu providen-cias que facilitem a comercialização do algodão eo compromisso de que a produção não será onera-ria por novos impostos ou aumento de tributação.

CAFÉ

Representantes de Iodos os portos oxporladoresde café, que constituem o Conselho Superior do Co-mércio Exportador do Café Brasileiro, estão reuni-dos no Rio para uma avaliação das perspectivas doBrasil para a comercialização da próxima safra decafé. Os comerciantes farão sugestões ao Governo.

AÇÚCAR

O Ministério do Planejamento decidiu eonsti-tuir um Grupo dc Trabalho para estudar as críti-cas, reivindicações c surrestões feitas ao Governopelos bsineiros do Nordeste. A maioria das usinasde Pernambuco c Sergipe c grande parte das deAlagoas eslão trabalhando em regime dc capacidadeocíohu. A principal reivindicação é a ajuda finan-ceira para reposição do capital de giro Algumasempresas não dispõem dr recursos sequer para pa-gamento dos salários de seus empregados.

O DÓLAR E A BOLSA

0 dólar loi negociado ontem, no mercado necambio manual, a CrS 1.835 para os vendedores, ea CrS 1.840 para ns compradores, regtstrando-se ro-lação igual ã do dia anterior.

O índice BV da Bolsa de Valores subiu *.! pon-tos, sendo negociados 36G.218 títulos, no, montantede Cr$ 397.255.500.

PAGINA Quinta-Feira, 8 de Abril de 1965 ULTIMA HORA

„,a„;,o johnson: - A Paz é o Único Caminho no VietnameQAlUNTUS

0 PERU

^Sntoola dc incide,,-Sj-SSwdos anteontem qucICS -dn dois mortos e umnK fa fcrldoi durante

?SlWltO dos preços dUÉBe transportes cole-

SWdàntcs c operários" . Mes SÓ juntaram, man-Sal' cidade cm estadolvf.iSmà desde o dia de

dCirontem incendiando OnI- -

£$u tombando-os. agre-h do passageiros e moto-SÁí vitimas dos aeon-

eimentos (oram um Jovem.11 anos e um operário

aÍ i A polícia disse quelios manifestantes hou-

." alguns que fizeram usomas de fogo. Os prn-

Lis focos de tumulto fo-H ¦ Universidade de Sao£cos e » UniversidadeVBttriÉal Até n momento,fòrilbúi foram destruído.*

Ido fogo e 50 ficaram ava-nados em maior ou menor,,,., Também numerososautomóveis rio serviço pu-brjC0 sofreram a conseqüên-cia da onda He \ ioléneia rle-¦encadearia! na capital "ie-

ruana.

Lua•.*,áo ha dúvidas qúe

exiFlcm vulcões na lua emplena atividade. mas suapresença não pode, em ab-toluto, comprometer o de-embarque dc homens emnosso satélite", declaro" on-tem na Catánia, Itália, oProfessor Alfred RittmannPresidente da Associação In-lernaciona! de Vulcanologiajpós estudar as fotografiastomadas pelo "Rancor IX".

SatéliteA órbita em que se ins-

nreveu o primeiro satélite rietelecomunicações comerciais."Early Bird", '"pássaro ma-tutino") parece "intPiramen-tr boa" aos dirigentes daCompanhia de Satélites deComunicação

'GONSATj.•cgundo informou ontem, emWashington. um porta-vozda empresa.

AcusaçãoO Secretário de Estado

dn Governo de Bonn. Lud-fer Westnck. foi acusado de"haver sido cúmplice de Hi-tler" pelo ]omsl "NcuesTleutschland". órgão do Par-tido Comunista da AlemanhaOriental, A acusação funda-menta-st rio apoio que

"Wes-trick deu a Hitler, como che-f» da indústria alemã de aiu-mlnio. Westrick. que segundo

I « diário seria "responsável*

| nela ajuda militar > Israel,I foi nomeado durante * guer-I ra "Tvehrwirtschft-fuehrer" t»

; distinguido eom uma altai rondecoraçáo nazista", ae-I jaindo o jornal.

EleiçõesAproximadamente um

milhío « meio de homens *mulherei acorreram ontemá« urnas para eleger os 144membros do Parlamento Ir-landes. A contagem dos su-fiãgios começa hoje e, tal-ver. à noite, scia conhecidaa tendência rio eleitorado.Os resultados definitivos se-rão conhecidos sexta-feira.

ArgéliaO Tribunal Revolucionário

da Argélia decidiu realizara portas fechadas, o julga-mento de Ait Ahnied e seuscompanheiros da frente das'órças socialistas (oposiçãoa Ben Bellai segundo sc iti-'ormou. ontem, oficiosarnen-W nn Palácio da Justiça deArgel. O processo começour>* manhS de ontem.

Criminosapoi haver envenenado três'fianças e a sua patroa, uma'"•.Pregada domestica. Ma-"» Teresa Altaro HIdalgo,

joi condenada á morte, nouuie, A ré sc negou ao lon-W de todo o processo, a re-*«'« os motivos que a in-araram ao rrimr.

Judeusnnr™ f5e do clamor judaicoKSifSf1 P5lavra5 do pap«alto i ' rm "m sp™ão, os'"•«círculos do Vaticano ex.P 4 . i"f 0lltem pesar e 'Ul'-

Pressôe, Ho Santo Padre li.<WZyá° inlerprctadas,leE drent?' romo antt-2 ' '-efendas fontesíftt qup - «pres*•,„'., «".omingo últimoRou •I P3" Part"J">al ^malliVi ram evidentemente,' iue,„ret,fl,s.. Acrcscen.Aci jt uis pa,avraa niorulD» „ menor Intenção deUl, pela Mr iUricu comnIn. pels "Uciflcação de Cris-

RncistasI nuT.réVn.d' juairo homens

11 M»i&."! ,1r'"ir" no n^-

I ri« Vioi» Cr Pel° ,ssa«'n»to"PresenL Gre"s Llu"°. »•" «rife ri'mnt!"lem Plante

I falo ,M[ f nnva Pnsão. n*

for „"f,cJalnK*"te acusado,wbuM, vv?nd(; -mrado" d°

I ")y u",M*™ dp Collie Le.

I liam rwnu* ,l(> 42" e w»-3 ano. 0s71"e

,Ea'ton, de 41

los e,uirelt?s,clvl». os acusa.

I "riííS ou s'10,1" a,10s d«v. mtiVa a mn dolarC5 de

Berlim:Mais Tanquese Divisões

BERLIM e MOSCOU (LTI-FP-UH) — Os comunistas au-montaram ontem sua pres*áosobre Berlim Ocidental, en-ylando duas divisões dc tropasapoiadas por 40 tanques, quecolocaram ao Ioiiüo da estradaque une a Alemanha Ociden-Ial com Berlim, segundo in-foiniíintcs militares nesta ci-dade. As fontes afirmaram queuma divisão russa e uma ale-má oriental se deslocaram aolúngo da "Atiioliahn". que vaide llelmsledl a Berlim, em umatn "político" destinado a in-liniidar o Oeste e atemorizaros habitantes da isolada cida-do de Berlim,

Reunião RuidosaUm barulho ensurdecedor,

quase continuo, preside ás dp-liberações do "Bundestag" emBerlim: enquanto un deputadosdiscutem, vário* ávtõcs a Jato,soviéticos ou da Alemanha deLeste, voam a baixa altitude•-obre o setor de Berlim ondese encontra 0 Palácio dos Vim-Ki'ess(is. Os aviões, (pie bai-xam alé 4(lti ou íiOO metros,afastam-se depois de sobre-voar. á pequena altitude aolonin das principais avenidasde Berlim -Oesle

Parece que se traia de es-quadrilhas do 4 aparelhos querealizam os vôos rasanlcs al-Eiimas vêzcs em conjunto eouiras vezes em diip!as. Bslesvôos. além do barulho queprovocam, constituem çranrieperigo A navegação aérea, pós-to que o aeroporto de Tempe-IhoT. um dos principais deBerlim Oeste, se encontra nocentro da cidade e lem umt'-áreao in'ensn.Nota Ocidental

A França, Grã-Brelanha eos Estados Unidos enviaram aorovérno soviético notas seme-lhantes nas quais pxicrem que"sc ponha fim, Imediatamente.aos obstáculos ás comunicaçõesterrestres, com n ridade ric.Berlim". Nas referidas nolas.afirma-se, também, que nsvôos de aviões aliad is con 1 i-nuarâo pelos corredores aé_rens da Alemanha Oriental, deacordo com as normas qua-(rinartites a respeitoMetralhadoras

Segundo a policia rie BerlimOeste rajadas de metralhado-ras foram dispararia*- á tar-rie por 4 caças a jato soviéti-ros no momento cm que cru-7a\-am a 1.200 metros de altu-ra a fronteira do setor fran-rés rie Berlim na interseçãoentre Berlim Oeste a BerlimI^fste.

BALTIMORE

(MARYLAND) (FP-UH) — O Pre-sidente Lyndon Johnson declarou, ontem ànoite, quc os Estados Unidos estavam pron-tos a participar dc discussões sem condiçõesprévias para conseguir uma solução da crise

vietnamito, mas quc, ao mesmo tempo, fariam todoo possível para garantir o independência do Viet-name do Sul.

Em importante discursocon.Siijjrado ao problema viet-nainlta. proferido na Univci-sidacle John Hopkins, de Bal-timore. Johnson exprimiu di-versas vezes a esperança dcquc a paz sc instale rápida-mente; ma.s ciue toda decisãoera de responsabilidade alheia."A nossa c": devemos Catardispostos a sustentar um con-flito prolongado"."Moderação"

O chefe do Executivo de-clarou que os Estados Unidosnão tinham nenhum desejode destruir a obra reali/.adapolo povo vietnamita graçasao seu trabalho e a seus sa-enfícios, e acrescentou: "do-vemos lazer uso de nosso po-derio com moderação e comtoda a sensatez de que po-demos dispor". O chele rioExecutivo começou scu dis-curso reiterando os termosda declaração que havia íei-to a 25 de março último: oúnico fim que os Es* elo- IJni-dos se propõem naquela par-te do mundo é- garantir a in-dependência dn Vietname doSul e fazer torio o possívelpara que aquele país estejaa salvo rie qualquer ataque.

Os Estados Unidos, disseJohnson, não procuram nadapaia si próprios. Há algunsmeses, os ataques contra oVietname do Sul se intensi-ficaram e as incursões aéreaschegaram a ser necessárias pa-ra deter a agressão * devolvera confiança ao valoroso povosul-vietnamita. "que, há anos,enfrenta, denodadamente, es-1a batalha brutal que lhe eus-tou tantas vitimas"-"Não Arredaremos"

Estas incursões são, Iam-bém. destinadas a convenceros dirigentes do Vietname doNorte "e a todos os que cui-dam de participar em sua po-litica de conquista, de uni ia-to provado: não seremos ven-ridos. Náo nos arredaremos.Nâo tios retiraremos, nemabertamente, nem sob o pre-texto de um acordo sem qual-quer significado. Sabemosque os ataques aéreos, por sisós, não nos permitirão rea-lizar estes objetivos, mas con-sideramos que êsles ataquesconstituem em parte a me-lhor maneira dc empreendero caminho da paz".

Prosseguindo sua definiçüorta política norte-americana,

Johnson disse: "Eapcramosque a paz vira rapidamente,mas ésse problema se encon-tra cm mãos diferentes dasnossas. Devemos nos prepa-rar para um conflito proiou-gado e continuo. fe.ste confli-to exigirá paciência e cora-gem. islo é. vontade de supor-tar tanto como se resistir"."Eu teria desejado, com pa-lavras simples, sem necessi-dade de canhões e aviões, con-vencer que a hostilidade ar-madã é futil. que nossos re-cursos são suficientes para en-frentar qualquer desafio, quecombatemos para defendercertos valores e um princípiomais que um território, e que,com osso fim, nos. a pac'ên-cia e nossa vontade não témlimites", acrescentou o Pre-sidente."Único Caminho"

"Uma vez esclarecido isto— continuou dizendo o Pre-sidente — deveria compreeh*der-se que o único caminhorapaz de ser escolhido por ho-mens razoáveis é o do ajustepacifico"."Tal paz exige um Vietnã-me independente, que goze degarantias seguras e seja capazrie determinar por si só a na-tureza de suas relações .omoutros países, que '.'..eja livredc lôda ingerência estrangei-ra. quc nãn esteja ligado anenhuma aliança e que nãofe transforme numa base mi-litar para outro pais. Tais sãoos elementos essenciais dc tô-da solução final", disse John-son. ,

"Não seremos nunca ns se-gundos quando se tratar deprocurar tal solução pacificano Vietname. Talvez existammuitas formas de checar a es-la espécie de paz. Estas podemtraduzir-se pela discussão c anegociação com os governosinteressados, no seio de gru-pos ampliados ou restritos, se-ja para a reafirmação de an-tigos acordos, seja para aconsolidação daqueles com ou-tros novos", acrescentou oPresidente. "Temos reiteradoesta posição cinqüenta vêzcs emais, para nossos amigos enossos adversários — prosse-guiu. Continuamos dispostos,com esta finalidade, a realizardiscussões sem condições. Naexpectativa dêsse dia de paznecessário e alegre, nós nosesforçaremos por Impedir queo conflito se estenda".

ApeloO Presidente Johnson lah-

çou um apelo aos pafses doSudeste asiático para que geassociem a um esforço coope-ralivo dc desenvolvimento emgrande escala, c exprimiu aesperança de que ';o Vietnamedo Norte possa ocupar seu lu-rar participando neste esforço'•omum a partir do momentoem quc a cooperação pacificaseja possível. Revelou que, porseu lado, os Estados Unidos es-lavam dispostos a inverter umbilhão dc dólares neste cs-forço coletivo quando possaser realizado.

Johnson exprimiu n espe-rança dc que todas a.s naçõesindustrializadas, "inclusive aUnião Soviética, participemneste esforço destinado a subs-titulr a riesesnerança pela es-perança e o terror pelo pro-presso".

O Presidente frisou que seo rio Mekong fór exploradovantajosamente, poder.-í fome-cer imensos recursos cm águae energia.

•lohnson anunciou, igual-mente, sua intenção de esten-der e acelerar um programadestinado a permitir que osexcelentes agrícolas norte-americanos contribuam paraalimentar os que tèm necessi-(iade na Ásia. porque "nãodevemos deixar pessoas semalimentos e sem roupas en-quanto nossos armazéns estãoabarrotados de cereais, de ar-roz e rie algodão".

Loucura HumanaO Presidente declarou, além

disso, que nomearia uma dc-legarão especial de norte-sn-iericanos patrióticos para"inaugurar nossa participa-cão no-ise programa" E.-'aequipe será presidida por E>-.-sene Blnck. ex-presidente doBanco Mundial. "Nestas rc-giões devastadas pelos confli-tos. r. desenvolvimento nãoserá cômodo. A paz será pe-cessaria nara assegurar o êxi-to final. Mas não podemos es-perar a paz para começar estaobra"."Afirma-se com frenüènciaque c poderio dos EUA é im-prersionante. Não sou da mes-ma opinião — declarou John-son —. Pois os canhões e osobuses. os foguetes e os na-vios dc guerra não são só-mente símbolos do malogrohumano. São símbolos neces-sários. Protegem o que temosde mais caro. Mas constituemo testemunho da loucura hu-mana. E o Presidente dos Es-tados Unidos finalizou: "Cabeá geração atual escolher: des-truir ou construir, matar nuajudar, odiar ou amar". Tô-das essas coisas, podemos rca-lizá-las numa escala sem pre-redentes. Por nosso lado, es-lhemos a vida".

-Mas

Luta

Volta à Vida

aContinua

SAIGAO IjA NANG e MEXI-CO OfPJ.FP-UHJ — Cinqüentaaviões da armada norte-ame-ricana descarregaram ontemvinte toneladas de foguetes ebombas ineendiárias sóbre otráfego militar cm estradai doVietname do Norte. Outrosaparelho» estadunidense* ata-(aram objetivos comunistas noVietname Meridional.

A guerra aérea se intensi--' ficou quando os assessores ml-litares norle-amercanos contavam 276 comunistas mortosem uma violenta batalha a200 quilômetros a sudoeste deSaigão que atingiu o auge coma maior vitória do ano paraas forças do Governo. Sc"Snorte-americanos morreramnos três dias de combate.

20 latosEnquanto os aviões da ar-

niada atacavam um setor de1G0 quilômetros de estrada*

de rodagens no setor norte,2» apa-elhos a iato "super-sabre" da força aérea bombar-rieavam uma suposta concen-nação comunista pouco a oes-te da base de aviação norte-americana em Da Nang.

A policia militar sul-vietna-mes deteve 143 peisoas, emuma batida realizada durantea noite, depois que um terro-riita do Vietcong. a ponto deser executado, -e converteuem informante

Após estar a beira da morte. Patrícia Neul já pode camin\ar- e sofre nora magoa: Audrey Hepburn esqueceu-a. aofazer entreqa do "Oscar".

Patrícia Neal AndaMas Audrey Esquece

HOLLYWOOD (UPI-UH) — A atriz Patrici.i Neel, que está eon.valescendo da operação cirúrgica a que foi submetida depoisque sofreu três derrames cerebrais, talvez possa reiniciar suacarreira cinematográfica dentro de deis anos, segund» declarous?u marido, o escritor britânico Renald Dah

FnsioneiroCaiu pr.s onero rios nor!e-

vitnamitas outro piloto norte-americano na Província deNnhe Am anunciou ontem aagência Nova China numa in-formação datada de Hanoi.

Hanoi AmeaçaGuerrilheiros comunistas

anuncaram ontem, em Hanoi.que executarão o prisioneironorte-americano Gustav C.Hcrtz, de 46 anos. se o Vietnã-me do Sul fuzilar um só ter-rorista vermelho prüso peloatentado contra a Embaixadados Estados Unidos em Saigáo.Hertz. funcionário da ajudanorte-americana no Vietnamedo Sul. deixou sua casa emS3Ígão no dia 2 de fevereiro,para um passeio em bicicleta.A partir de então nada se sa-bia dele. Hanoi disse onlemque èle está em mãos comunís-tas e é tratado bem. Hertzera o chefe da assessoria ad-mmistraMva da missío rieajuda norte-americana emSaigão.

-Vem melhorando consta*>-temente; já está em condiçóesde caminhar de braço comigo,e quase pode andar um poucosem ajuda. Usa um suporteoruipedico paia o lornozeiodireito", acrescentou Dahl. In-formou que Patrício ainda nãopode ler, mas que. em compensaçào, ve televisão e sedistrai com quebra-cabeça:,.Papelão de Audrey

Patrícia a.-srstiu. segunda-ft-i-ra ã noite, pela televisão, ao

Manteiga eLevaim a

Morte pe fnsaoMOSCOU (FP^CH. — Foi

condenado á morte o princi-pai lesponsável da Confeita-ria Central de Alma-Ata. ca-pita! da República Soviéticado KazakstSo. outros vinteempregados cumprirão penasde dois a quinze anos de re-clusão Os acusados se apro-priavam da manteiga e domel que faziam figurar emseiís registros e utilizavam,para o fabrico de doces, pro-dutos de ma qualidrde. o quelhes rendeu um lucro de cêr-ca de 69.OO0 dólares. A ser.-tença n§o comporta apela-ção.

Coberturas especiais doBureau dc UH na Europa

Serviços exclusivos: "Le

Monde" e "Le NouvelObservateur"

OS EUA NO VÍEWAMÍCLAU DE JULIEN

("Le Monde"-UH)ÀQUELE "ato de loucura perpetrado por meia dúzia dr

homens irresponsáveis" incitou o Senador Mansfielda reclamar medidas enérgicas para impedir qualquer "no-

va agravaçdo da situação". Foi por ocasião do bombardeio,pela aviação francesa, dc Sakhiet-Sidi-Yousscf, na Tuni-jic — e nrto dos numerosos raides efetuados pela aviaçãonorte-americana contra o Vietname do Norte, Segundo oSenador Knowland, a "opinião pública do mundo inteiro''devia condenar aquele "ato cheio de imprevidéncia". F.o Presidente Eisenhower lançava um "apelo ao bom sen-$o do Govèrno francês".

A uma distância dc sete anos, alguns acharão de maugasto aproximar os dois acontecimentos. Mias, um para-leio absoluto é impossível. A inquietação de Washingtonvinha, segundo dizia, do fato de que o material america-no vendido à França pudesse ser utilizado contra o Tu-nisia. No entanto justifica hoje o envio de aviões ameri-canos, com pilotos americanos, que soltam bombas ame-rieanas sobre o Vietname do Norte, cuja desgraça è tercomunista.

O Governo Eisenhower achava, então, que a bom-bardeio de uma aldeia luntsina não entrava no quadro dc .lima "politica quente", pois não se tratava da perseguiçãocontinua do agressor, mesmo além da fronteira argelina.Assim, lambem, o Gorcrno Johnson não recorreu a esseargumento, quc evidentemente não se aplica no caso dosbombardeios quase diãrios do Vietname do Norte. Wash-ington prefere um argumento mais elementar: o Norte,ajuda o Vietcong, o Norte e agressor; ataquemos pois oagressor, seja êle quem fôr, esteja onde estiver.

Os EUA não fornecem nenhuma outra "justificativa".

pois nào tém nem podem ter outra. E as reações no mun-do pareciam a primeira vista dar-lhes razão: um únicoataque aéreo contra a aldeia da Tunísia desencadeara umaefervescência diplomática muito maior do que hoie osquatro ou cinco bombardeios por semana contra o Metna-me do Norte. Com uma aparente serenidade, os EstadosUnidos sc propõem mesmo prosseguir nos ataques aéreosdurante semanas e ale meses.

Repelindo a idaa dc uma negociação, o Sr. DeanRusk esclareceu qur isto não seria possível

"na falta deum elemento cruciai' quc seria "'a indicação dc quc Hanoiestá disposta a parar com o.quc faz conlra seus vizinhas .Com essa atitude, oo jiiclshio tempo que assumem os ris-cos da iniciativa militar, a quc haviam renunciado du-rante a guerra da Coreiu, élcs deixam a iniciativa diplo-matica nus- íchs chamados adversários. E èste, apesar do.'bombardeios, quc sofre desde 7 dc fevereiro, ndo dá sinalde cansaço.

Os Estados Unidos sáo, assim, conduzidos n empe-nhar-se. mais a jundo. Seus ratdis perderam todo cará-ter de resposta a um fato de guerra preciso e ie torna-ram sistemáticos, £lcs colocam seus alvo$ cada vez maisao norte, aproxtmando-se perigosamente de Hanoi t datronteira chinesa. E enfim, no Sul oi EUA tiveram quemandar "marines' para Da-Nang e utilizar os gases nau-seantes que. parece, emocionaram mais o mundo do queas bombas despejadas sóbre o Norte.

Cabe então perguntar se Washington nio ficou pn-sioneiro de seu próprio sistema. Onde parar, depois deter recorrido a intimidação contra um inimigo que náoparece disposto a deixar-se intimidar? Assim, traduzidacm atos dc guerra, a linguagem da ameaça e da intimi-darão torna cada dia mais estreita a porta da negociação.Ora. como dizia o ex-Embaixador Cabot Lodge, o "Vietnã-me. mesmo sem qualquer ajuda externa, pode resistir porum longo, longo período". Os "raides punitivos' náo re-solvem, pois, o problema — apenas arriscam ampliar oconflito.

Chou En-Lai Pede um pQlfltfOde vista

De Gaulle mencano tü™™A

GRÃ-BRETANHA e aUnião Soviética, na qua-

lidade de co-presidentes daronferència de Genebra, em19.54, sobre o problema daIndochina, devem começarpor obrigar os Estados Uni-dos a não violarem os com-promissos ali assumidos. E'n quc exige também a Fren-te Nacional dc Libertaçãorio Vietname do Sul: osEUA devem retirar suas

Cessar fogoSegundo o deputado tra-

lhista William Warbcy. qucha dois meses e meio en-eontrou o Presidente Ho ChiMinh. "a única maneira dcaerbar com o conflito c umcessar-fogo global e simul-táneo, a ser decidido pelasquatro partes cm causa: oexército da FLN do Viet-name do Sul, o exército deSaigão. os americanos c oGrt>éi-no do Vietname doNorte".

O Deputado Warbey cnu-merou as seguintes condi-ções apresentadas por HnChi Minh para solução doconflito:

Reconhecimento inter-nacional da independência eda unidade do Vietname;

Reconhecimento inter-nacional, durante um perlo-do transitório, de dois Go*vernos separados c iguais,e.m Saigão e Hanoi;

Direito do povo doNorte de viver em paz, pre-sidido por um Governo cu.iaautoridade e reconhecidahá onze anos;

Direito do povo do Sulde formar um Governo qucrepresente as grandes cor-rentes da população (uma"coaÚsfio popular"!;Direito de todo oVietname dc rejeitar qua";-ouer intervenção estrangei-ra em seus assuntos inter-nos;

Direito do povo viet-namita de resolver por ne-gociações os problemas dareunião de famílias dividi-das. das comunicações c docomércio interzonal. e even-tualmcntc o da reunificação,sob um Govèrno oue pode-ria ser de tipo federal;

Reafirmação das clau-nulas dc neutralidade mili-tar do acordo de Genebra

("Times" de Londres)

forças armadas e instalaçõesmilitares do Vietname doSul para permitir à popula-ção vietnamita resolver porsi os seus problemas. A Re-publica Democrática doVietname formulou a mes-ma exigência. A China apoiasem reservas essa reivindi-cação.

Estai declarações foramfeitas pelo Ministro do F.n-terior Chu En-Lai em Pe-quim, pouco antes de partirpara sua viagem à Romênia.Albânia c África do Norte.em entrevista ao jornalistaK. S. Karol. para "Le Nou-vel Observateur". durante aqual disse que os EUA dc-veriam "produzir um DcGaulle".NEGOCIAR

Secundo Chu En-Lai mes-n,o intensificando a guerrao Governo americano nãoconseguirá convencer o po-vo vietnamita e o V.etnamcdo Norte a negociar, pois.como diz um provérbio chi-nôs, isto "é querer ir pa-ra o norte tocando os cava-los para o sul".

Como o jornalista obscr-vasse que o Vietname, doNorte está sofrendo com osbombardeios, dos quais nãopode defender-se sozinho,disse o ministro chinês:

Para começar, pode de-fender-se, sim. Em segundolugar, a agressão norte-ame-ricana contra a RepúblicaDemocrática do Vietname éuma agressão contra o cam-po socialista todo. Isto querdizer quc nós temos o deverdc sustentar a FLN do Viet-name do Sul c a RDV, con-forme.os compromissos in-ternacionais quc nos. ca-bem.

Não podemo» rrosse-

gue Chu En-Lai. encarar aquestão de outra mane;ra.A ameaça dos Estados Uni-dos visa nâo somente a RDVe os outros países da Indo-china (a Cambodja e o Laos)como também a RepúblicaPopular da China. Nossa po-sição é muito clara. O se-nhor leu certamente a de-elaração de 12 de março donosso Governo, sóbre a qualnáo tenho que me estender.Que os americanos ajam co-mo entenderem: nós agirc-mos como nos parecer me-lhor.

(Segundo o noticiário tele-gráfico de ontem. Chu En-Lai propôs ao Secretário*Geral da ONU, U Thant, quea guerra do Vietname sei'resolvida diretamente entreas partes interessadas: Viet-name do Norte, e por umlado. e Estados Unidos ouVietname do Sul. por ou-tío).LIÇÃO DA FRANÇA

K. S. Karol lembra que,durante as guerras da Indo-china e da Argélia, a Fran-ça intensificara as opera-ções militares no períodoprecedente is conferênciasde paz. Não estariam osamericanos fazendo o mes-mo, com os bombardeios doVietname do Norte'

— A França, responde oministro chinês, tirou a li-ção das guerras coloniais.Sabe que não é possível ga-nhá-laí. E' por isso que ca-da vez quc encontro fran*coses eu lhes pergunto: "Por

que nâo transmitem aos seusaliados americanos a expc-riência de vocês?" E cadavez que falo a amigos ame-ricanos eu lhes digo: "Porque não são capazes de pro-duzir um De Gaulle?".

SJ^^^^^aMJHBp^PH^*«, s\"» • ' \ * S" '

wBBBÊSSÊÈiÈSSe^KÊi&SÈÊKsB^nBL **ms!£']3BÉ($^"VT*- -*4t }¦¦#s ^^^*"r^»^^BMBP "^F

CERTAMENTE, há ga e

gas. O que os america-nos empregam no Vietnã-me náo é nem a ipenta nemo fosgfinio. Nossa amávelcivilização humanizou atémesmo essa arma ou/rc-aíi5o íemida.

£ncficos e alucinógenos,os gases amerxanos põem oinimigo fora de com'jate,sem, de certo modo, csirc-ga-lo.

Pode-se indagar, oontudo,quais sáo os limites dessaeficácia. A alucinação não eincompatível com o romba-te, co contrário; e sc sc.pretende que o toldado su-cumba a Grande llusis. ebom que cr bertjaj i?ie pc-rcçam lanternas

Quanto aos vômitos, seránecessário algum ga:, oaraprorocar a náusea e lazerque dela surja a grande r(.-lera das libertações «jn-grenta^?,

ROBERT ESCARP1T("Le Monde")

URSS na ONUNas corredores do arra-

nha-ceu das Nações Unidas,em Nova Iorque, acredita-se que ao pedir a reuniãoda Subcomissão do Desar-mamento da ONU — orga-rúsmo de que até os enten-didos esqueceram a existèn-cia — os soviéticos sâo ins-pirados menos pelo desejode pôr rapidamente fim âpresente corrida aos arma-mentos, do que pelo dc en-contrar ocasiãc para pro-nunciar. perante os 114membros da ONU. drscur-.sos que criariam dificulda-des para os Estados Unidos.

A questão do Vietnameparece ser a segunda razãoda iniciativa soviética. Aimpossibilidade em que seviu a URSS de Ir imediata-mente em ajuda ao Vietnã-me do Norte, desde o iniciodos bombardeios norte-ame-ricanos. afetou seriamente oprestigio de Moscou tantono seio do bloco soviéticocomo entre os países afro-asiáticos.

Compreende-se. assim.que a URSS queira exploraros sentimentos antiamerica-nos que provoca por tôòa aparte a guerra no Vietnã-me, e lançar na ONU umagrande campanha de pro-paganda contra os EUA

("Lc Monde")

aio de entrega dos prêmios•Oscar* da Academia Cinema.lográfica de Hollywood. Origi-naimenle, Patrícia havia sidoescolhida para entregar o "Oi-car" ao melhor ator cinema-tugráfico de 1964. Foi substi-luida por Audrey Hepburn,que, durante a cerimônia, nãolez nenhuma referência a Pa-tricia Neal. nem explicou porque substituía a estréia, queno ano passado obteve o pré»,mio por sua atuação na peli.cuia -Hud".

Kossiffuin:"EUA Estãoem Guerra''

VARSÓVIA 'UPI-FP-UH)— O Primeiro-Ministro sovié-tico. Alexei N. Kossiguin. ma-nifestou, ontem, que os Es-tados Unidos estão "em es--:ado de guerra" na Ásia. "A-União Soviética não somentecondena a agressão norte-americana, como aproveitatodas as oportunidades paraauxiliar a República Seten-trional Vietname", disse Kos-siguin em uma concentraçãorealizada na cidade provincialde Wroclaw.

Em seu discurso, transmi-lido peia rádio a toda a na-cão. Kossiguin falou da "alar-rr.ante situação" e manifes-tou que "nüo podemos passarpor cima o íato de que osEstados Unidos estão em es-tado de guerra na Ásia me-ndionai". Em seguida, acres-centou:"Os Estados Unidos viola-ram e rechaçaram os acór-dos de Genebra (sóbre a neu-trahdade do Vietname). e to-maram o caminho da guerrana Ásia meridional".

Visita de 5 DiasO Primeiro-Ministro sovié-

taco veio aqui com o dirigen-te comunista Leonid L..Brejnev, em visita de cin-co dias á Polônia."Jamais esqueceremos abarbara guerra travada con-tra a nação vietnamita,guerra em que escolas e hos-pitais sáo bombardeados emulheres e crianças mortas",manifestou.

E. continuou: "Fazendo fren-te a agressão do imperialis-mo dos Estados Unidos, aUnião Soviética exorta a to-dos para a unidade frente aação dos agressores. A UniãoSoviética exorta a todos aquè-les para quem a paz e a li-berdade são importantes"

O governante russo di&seque "o futuro do Vietnamepertence á Frente de Liber-tação Vietnamita (comums-tas). Todos devem compreen-der isto"."Definitivas"

Acerca da Polônia, disseKossiguin que as fronteirasdêste país "são definitivas n •intangíveis". "Tal intangibi-lidade — acrescentou — es-tá garantida pela amizade po-lono-soviética. tanto comoporque a Republica Democrá-tica Alemã e a Tcheco-Eslo-váquia estão ao lado da fron-teira oder-neisser e se opõemtambém as aspirações revan-chislas dos revisionistas daAlemanha Ocidental".

Ida a LondresCírculos bem informados de

Londres afirmam ser poucoprovável que a visita de Kossi-guin a Londres, prevista parao presente período do ano.ocorra antes de outubro ounovembro próximos A datadessa visita deveria ter sidofixada nas entrevistas que o'Chanceler Gromyko manteve-em Londres em março passa-do. quando, entretanto, ficoudecidido que o assunto seriatratado por via; diplomáticasnormais. Todavia, nenhumcontato foi feito posleriormer.-te, ressaltando-se que o ca-lendário britânico já está sen-sivelmente carregado para oatual periodo

-imiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuiiiiimiiHiiiiiimiiimimU;

Nb,7

Rio,de Belezas

Mii!r'.i. •.ii..i|iii|iilI.lil.-.llillUMtmi!l!!H.t»IMHIIll

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BURfiGO PROVOCA ACIDENTE E SUOU í"';'.¦

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Arrombadores na ZNNao Deixaram Pista

f Plantão \I Policial 1Vde UH )

í~\S arrombadores tentaram levar também éste Pontiàc, mostrado pela" Srta. Luzia Neide Costa.

DOIS arrombamentos, em cat-as comerciais, foram registrados ontem na Zona Norte

e os ladrões não deixaram a mínima pista para a Policia. O primeiro foi na FirmaImorimex Tintas Gráfica Ltda. (Rua Ana Néri, 376, Pedrcgulho), quando os arroin-badores, após retirarem as telhas fizeram uma limpeza em regra, não escapandonem as panelas nas quais os funcionários da fábrica faziam seut almõços. A Srta.Luzia Neide Costa, secretária do dono da Firma, informou a UH que os ladrões rou-baram uma máquina portátil de escrever, uma de somar, um gravador, 5 garrafas dai".'squo, vários vidros de perfume e as panelas, conot e prstos, utilizados pelos em-pregados numa pequena cozinha. Avaliou o montante do roubo em 2 mllhScsde cruzeiros. As autoridades da 17.* DD estiveram no local e providenciaram o con*curso da periei-. Os técnicos do I.C. corcftataram que os ladrões tentaiam arrombaro vidro da porta do carro Pontiac chapa GB 14 "v<13, que estava guardado no ç-aloãoda fábrica. O carro é de propriedade da funcionária do estabelecimento, ZulcideFernando Ferreira.

O outro arrombsmento foi na casa de móveis Trér Irmãos Ltda., na Rua Brásde Pina, 462, onde os ladrões, após arrombarem o c-deado da poria prln-i.i-l, uíillza-ram uma chave falsa e penetraram na casa comercial levando uma televisão avaliadaem CrS 680 mil. Se-iunrío o emi-reiaclo Romeu, da cas* de móveis, é a terceira vezqut o estabelecimento é visitado pelos ladrões. A 22." DD registrou o fato. ".

Morte Premeditada há 4 AnosBilhete encontrado no bolso do opera-

rio Jair da Costa Pinto I cagado. 33 anos,Kua Otávio Braga. 397. Nilópolisi levan-tou uma dúvida sóbre a queria por èle so-frida de um trem, manhã de ontem, naparada Maracanã. As autoridades não es-tão cenas se foi simples acidente ou sm-ridio. Ao cair ao solo, Jair teve morteinstantânea.

Duranle 4 ano- p meio n operário Jairguardou seu bilhete de ric.-pedida. Koi nodia 10 de outubro de 19fin que escreveu:"Náo quero que meus filhos saibam riosmotivos que me levaram ao extremo de

praticar o -.uícidio e que ninguém procuresaber os mesmos. A minha situação édrástica, pois estou em dificuldade '¦nanceiras. não podendo mais continuarassim. Acho melhor por fim à vicia, yueDpus me perdoe como perdoa a todos ospecadores". iai Jair da Costa Pinto". AoComissário Feijó. da 17." DD. PVs daKP-132 contaram ter sabido no local, queJair, desde que fora abandonado pelaesposa, anos atrás, perdeu n gosto pelavida. Sua péssima situação financeiracausou a separação.

PresosSem documentos, foram

presos ontem, na Centraldo Brasil, Irani Gomes daSilva; Gebeau Paulo Fr&n-eo; Carlos Antônio Duarte;• Luis Carlos da Costa En-caminhados todos ao eo-m|--ario do Setor de Segu-rança da ferrovia.

Foram detidas tambémfazendo ponto n- r,ra-e,Irene de Almeida Guadra-pe; Jurema Francisco daSilva; S a n d ra Porei.--Isaios; M&tllde da CosiaSmith; Rosa Rodrigues daConceição; e Guiomar Ara-ci Dias.

A Querida RaptaraDepois de quatro meses de peregrinação com sua rap-

tora. a lourlnha Angela Maria, de 4 anos. afeiçoou.-.e ae'a de tal forma que agora, na delegacia de Itaguaí. RJ.não quer se separar da mulher que foi empregaria dafamília.

A raptor" é Maria Aparecida, rie 23 anos. Foi encon-irada no Belvedere, perto de Itaguaí, pelo Comissário

Aurélio. Estava com a garota, cujo rostinho procuravaocullar de quem se aproximasse.

Na aelciíacia. ambas com os pés em lastimável cs-lado. conseqüência das longas caminharia-, elas não nei-mítem a separação. Contou a mulher que há. urn nnoempregara-se na casa dc Ângela Maria, em Barra Mansa.Gostou muito da menina e foi retribuiria no afeto. Hauns quatro meies fugiu com eia,

A famiha de Angela Maria ignorava até onlem inoite o destino da menina.

Puxadores Capturados na ZSDepois de perseguição pelas ruas rie

Ipanema, os palruiliciros da RP-8-34,prenderam o.s puxadores Fernando Azarr.-buja Beck (solteiro, 20 anos Rua CândidoMendes, 140. aparlamenlo 8031 e NelsonRocha (solteiro. 18 anos. Rua Toneleros.301, apartamento 203i, tendo, para isso.perlurado a bala os pneus do Voiks emque viajavam, chapa GB-l-US-06 e que lia-viam roubado momentos antes. A prisãoocorreu na Itua Visconde de Pirajá, es-quina de General Osório.

O Volkswagen encontrava-se estácio-nado cm frente « residência do seu pro-

prietário, Aunermarier Handoísky iRuaMaestro Francisco Braga. 353, Copacaba-na', quando Fernando, Nelson e uni ler-reíro elcVnento conhecido por Carlinhos,o roubaram O dono minutos depois, no-tou a falta do veículo e comunicou-se com* Policia. A RP-8-34. que sc achava pró-ximo, saiu no encalço do aulo roubado.!ocalizaiido-o no Jardim de Alá. Iniciou-sea per.scguiçâc. que terminou quando ospoliciais conseguiram perfurar a tiros ospneus do carro. Carlinhos conseguiu fu-gir, o mesmo nào aconterendn rom os ou-tros dois, autuados na 15." DD.

PedraA enfermeira Maria Néha Lugan Batista (50 anos, F'a-

vela do Esqueleto) veio a UH relutar a acusação da Po-licia dc ter ela acobertado o assaltante Inácio Gomes daSilva, o Inacinho, assassino do suboficíal da Marinha LuisGuedes Peixoto. Contou que náo sabia da vida ri;; crimesde Inacinho. Êle foi a sua casa. no dia da prisão, à pro-cura da mãe, Adélia Gomes da Silva, que conversavacom ela. E então escondeu-se debaixo de uma cama ciuan-do a Polícia chegou.

Aíinglda- por um parila-lepipedo na cabeça, lança-do pelas rodas de um 6ni-bus em velocidade na Ave-nlda Suburbana, foi -,ocor-rida no HSF, a estudai-'-Helena Grosso Arnea-x (15anos, filha de Avelino Casado Arneauic, Rua 6, entra-da 3, ap. 301, IAPI de DelC-stilho).

ões Escondidos em SPSoldados do Exército e

caminhões da Estrada deFerro Sorocabana forammobilizados para o reco-Lhimcnto de um descami-nho calculado em (rés b<-lhões de cru:xiros. apre-endido fora da orla docais, dc procedência :che-ca e japonesa e constandode rolamentos, furadeiraselétricas e condensadnie«.A mercadoria importadaclandestinamente destina-va-se as tirmas Ferrol m-dústria de Ferragens eKimex, localizadas naAlameda Clcveland. fi53.cm São Paulo. E' de no-tar-se que uma das em-presas, a Kimex. conformedeclaração de importo derenda, havia encerrado asatividades desde 1360.

mu*?Cinqüenta pessoas foram

presas ontem na Zona Nor-te, em conseqüência deuma "blitz" da Invernadad* Olaria. Trinta dos drti-dos foram soltos depois de«purado o ¦ -,Ja constacontra eles.

EnforcadoEnforcou-se ontem, em

casa (Estrada Itaúna, 498,São Gonçalo, RJ), o lavra-dor de 76 anos, Augusto Jo-se de eVoura. A família in-formou que o septuagená-rio sofria dc moléstia con-riderada Incurável.

I)oraSubmeteu-st ontem a

exames no Hospifal MiguelCouto a cantora Dora Lo-pes. /.,.'.¦ de desastre au-tomoõilistico, domingo úl-timo, na Via Dutra. Conti-nua Internada na Caia d*Saúde São Clemente.

UM

buraco sem sinalização adequada, na RuaClarimundo de Melo, Encantado, provocou,ontem, na mesma hora, uma tríplice colisão,matou uma pessoa, feriu três outras e aindaconcorreu para que um dos carros acidenta-

dos demolisse, parcialmente, a fachada de um pré-dio. O buraco, há muito tempo aberto, não se sabeainda por quem, está localizado diante do nú-mero 119.

Cadáver na Trilha de Destruição

A Kombi chapa GB ....18-37-17, trafegava comdestino a cidade, quandocaiu no buraco e desgover-nou-se, colidindo comdois caminhões náo identi-ficados, para, e-m seguida,chocar-se com um posie edemolir a fachada do preé-dio 89, onde funciona a fá-bricá dc colchões Urias.

O funcionário público apo-sentado Antônio PereiraLoureiro (casado, 76 anos,Rua Ramiro Magalhães. 786,fundos, Encantado) que nomomento passava pelo lo-cal, loi atingido pelos es-combros da fábrica, tendofalecido. O seicio d tiestabelecimento, AbramJcek Birenbaum (polonês,viúvo, 57 anos, TravessaMarques do Paraná, 49, Fia-mengo) estava conversaii-do na porta da fábrica comAntônio do.s Sanlos CunhaFilho (casado, 57 anos, RuaBorges dos Reis, 225, apto.102, Engenho clc Denlro)

quando também foramatingidos pelos blocos depedra e tijolos. O polonêssofreu contusões generali-zadas e Antônio fratura ex-posta da perna direita, sen-do medicados no HSF, An-tónio dos Santos roí remo-vido. posteriormente, parao USA. Com guia da 25.'DD, o corpo do funcionárioaposentado Antônio Pereirafoi removido paia 0 IML.

VelocidadeMoradores da localidade,

que assistiram a colisão, in-f o rm aram a UH que aKombi, embora trafegasseem grande velocidade, pre-cipiloti-sc no buraco por-que o Estado nunca cogi-tou dc sinalizar dcvlilanicn-lc suas obras. O motorista,

que se fazia acompanhar dcduas jovens, fugiu de táxi,carregando as companhei-ras, uma rias quais estavaferida no roslo.

EajasaI^HaM^SWWi» ^n~;y>" '^^.$$$$&

XWi-LLL^^^I^^BÊm^WF^n' mtm

nWm-^.j-. A ->;¦>¦¦ .:*JISUM*.nt ¦ ¦'~ ¦'¦ '*.¦'•¦¦?Jíffl£ft&njaS&&*&kWmSMÈ. "¦'¦¦ "¦'-, w.'¦ ^KET-¦¦¦¦*• -¦ -'^^^i^&aEs^WwSSmmtttBÊKmSmr. ':"V* ¦*"¦ í'r -•••' i^í ttrnMJfóílfr^^

A PÔS bater no buraco, a Kombi colheu dois carros,um poste e foi detida pela fachada clc uma loja

que. desmoronou. Na trilha de destruição ficou o cu-dâver de Antônio Pereira.

Pista daWr ÈÊJa £ T Ji»!!

Viúva:—Martorellina Antevésperaassino

Vingança no Mistério A viúva Vandira Martorelli (37 anos, Rua CamposSales, 150, Nilópolis) forneceu ontem ã Policia uma pislacapar de levar à elucidação do assassinato dc scu espõ-so, o motorista Joseph Martorelli. Lembra-se Dona Van-dirá que, na antevéspera do crime, Joseph chegou emcasa de madrugada e lhe disse:

— Você sabe quem eu vi na Central do Brasil? Aquc-

lc colega com quem me desentendi chegando mesmo à

vias de falo.Em seguida disse a alcunha do colega que Duna

Vandira não se recorda.

f~'OM a pisla fornecida pela viúva Martorelli, a Polícia^ está certa dc que a hipótese de vingança explicaráo mistério.

VingançaAcreditando na hipótese

de vingança como o móveldo crime, a Polícia estáagora em diligências paraidentificar esse homem,que é também motorista etrabalhava, na época do In-cidente, juntamente comMartorelli, na Cooperativade Trabalho de Motoristasde Autolotacões. Foi vistopela vítima na Central doBrasil e, segundo ainda de-olarações riclc a Dona Van-dirá, o colega o "encaroufirme", como quem tivesseprcmcditaçâo de vingança.

MisériaEm declarações à repor-

tagem de UH. tarde de on-tem, Dona Vandira disseque "Deus não deixará im-pune o matador do seucompanheiro, que a deixouna miséria com oito fi-lhos", E acrescentou:

— Joseph era bom mari-rio, era um homem quetrabalhava só para casa,

para mim e para os filhos".Di.s-;e que tem recebido

aux-rio monetário de várioscolegas de Martorelli naCentral e que um ginásio,em Nilópolis. abriu duasmatrículas gratuitas paranetis filhos Valmor e Jor-ge, que estão no primário.

18era de LeopoldoPresa em Conflito de

eitor FoiTrânsito

Porque impediu que nm PM esvaziasse o pneu deaeu carro foi autuada e solta sob fiança ontem à noi-te na Nona DD, Vera Regina de Melo Carvalho Mendes,companheira do advogado Leopoldo Heitor, preso cm Ni-terói à espera de novo julgamento como principal acusa-do no desaparecimento dc Dana de Teffé.

Pneu JSõo Foi Esvusiudo

Briga Por PneuSegundo os depoimentos

tomados em cartório. VeraRegina havia estacionado,em companhia da mãe,Sra. Vera de Melo Carva-lho, seu carro DauphineRJ-83-2*" em local nàopermitido, na esquina dasRuas das Laranjeiras eCardoso Júnior. Quando iasaltar, o PM Moacir Hilá-rio dc Sousa, do SegundoBatalhão servindo no Ser-viço dc Trânsito, tentou es-vaziar um dos pneus riocarro. Vera Regina pediupara "não fazer uma coisadessas, pois eslava com umfilho doente, precisava pa-rar ali e sair depressa pa-ra chegar em casa".Tentativa

Segundo Vera Regina,ante sua argumentação, o

PM Moacir bateu a portado carro, "com violência efalta de educac;ão", ferindoo pé da Sra. Vera de Meloque sc apressava emitam-bém saltar do carro. Foiquando passou a PatrulhaVolante do Trânsito, inte-grada pelos PMs AdemarB*irro-*o Santana. CarlosDuran e Astcr Bahia dosSantos, que velo tomar ro-nheclmento do conflito.Foi a hora, segundo nsPMs. cm que Vera Reginaarrancou com o carro qua-se atropelando a Patrulha,o oue foi classificado pclns"vitimas como tentativa rinhomicídio". Vera. porémnega que tenha feito isso,dizendo que tentou apc-nas sair do loca! não per-mltido para procurar ou-tro estacionamento. f|/£/?/l Regina não deixou que a PM esvaziasse o

pneu dc seu carro.

'..BgtgJgamrWf

E PRECISO

los dí®$

MÁRIO AUGUSTOl .

MANTIDAABSOEVIÇAçdo Tiinisr.i

r-STÃ manliclíi íi scnleiic¦1-" -'o •'"'•'. tia 17.- Vai-adeContravenções, que :ii)s„|,veu George Chalm Asscilda acusação de- vailiagemTrai a-se- do Uiflsti- Hhnnfsproso como v-ullo i,-sInicdtçõès rio .lóiiuci Clúbêeni dezembro do an„ ,W!/sado por agentes dá 15'Delegacia Distrital. A (lc-cisão do .1 u I 7 Valdir dèAbreu foi cònfírmacla nntc-m pela l-i-lmclrii CântaraCriminal do Tribunal déAlçada. A acolhida ao votodo Jui-/. Raul Cunha Ilibei.ro íoi unânime. E, na opor.Umidade, o.s integranlcsciaqiiclã Câmara reitera-rnm o libelo reilo pelo Sr,Valdir de Abreu conlra laijdesmandos da polícia, dctendo-se no c ,\ a m e docomportamento dei Dele.gado Ari leão, que, con.forme salientou, compro-mele a Polícia, caracterl-zado por uma série dc ar.bltraricdadcs. p Juiz ln.clusive, pediu as providên-cias do Procurador-Geral110 sentido de ser definidaa responsabilidade elo Dc-legado, que, no scu cnlen-der, havia cometido os cri-mes de violência arbitra-ria e abuso de poder aoprender e acusar comu va-dio o comerciante libanêique, por sua condição deturista, estava Impedido dtexercer trabalho em nossoPaís. Tendo George ChalmAsscd feito a prova de queera visitante, a presen laudoainda declaração ria Km-baixada do scu país ates-laudo a sua idoneidade*Juiz Valdir de A h r e u oabsolveu, sendo que o Tri-bunal de Alçada, julgandob prova perfeita, endossoun decisão.DISPUTA

O Juiz ria 3.' Vara dtÓrfãos e Sucessões, tendoreunido ontem, em seu ga-binete, o pai, a mãe t 1esposa cio jovem ANCF,cuja interdição foi reque-rida pelo primeiro, com oque não concorda a úlli-ma, leve que contornar acleli ização clu ambiente,lace ao choque que sc es-tabeleceu entre a genitorae a mulher do interdita'*!-cio, que trocaram ásperosinsultos. Não chegou as-sim, embora pretendesseni u i 1 o inlcressadamciile,conforme deixou expressoem seu humano dcspachia que demos publicidadeem edição passada, a en-contrai- uma solução. Porisso, mandou o Sr. MárioFidalgo que o sautos lhesejam conclusos para pru-ferir a sua decisão.GRANJA

Acolhendo preliminarlevantada pelo advogadoLaércio Pelcgrino, negandoao cx-Dclcgado dc PoliciaAládio do Amaral o direi-to de subscrever queixa-crime, pelo fato dc, embo-ra bacharel, não estar rc-gularmenle inscrito na Or-dem do.s Advogados doBrasil, o Juiz da 11.' VaraCriminal, Sr. Valporc Ca-lado, anulou o processoconlra o Sr. Cassiano Ba-lista Lopes, diretor da S.A.Granja Agrícola Pastoril.Naquele Juízo, argillu o Sr.Aládio do Amaral que oSr. Cassiano Lopes haviamandado demolir uma ca- jsa de sua propriedade, cmCampo Grande. A demoli-ção do imóvel ocorreu «mando do diretor da •Grania, cm virtude dc ml,empregado do ex-delegn-do, Intilulaiicio-se posseiro,ler vendido àquela fii'1*1*1benfeitorias existentes noterreno, dizendo-se o pro-prietário rias mesmas.LEITE

A Administradora Gua-nabara Ltda. não quer w

SU.VAB continue fiscali-z.uulti o cNtabclecimcnl»'Daí porque impetrou man-ciado de segurança ao.Juuda I,i Vara da Fazenda Pú-blica. a fim de, naque]t*sentido, neutralizar a açãodaquela Süperintendcncia-j

a

"ESPETÁCULO BELÍSSIMO DE GRANDEDIGNIDADE, CERTAMENTE A PLATÉIACARIOCA SABERÁ CONSAGRAR".

TÔNIA CARRERO

no TEATRO DO RIO* rua do catete 3 wm

n .t^^.-^,,^—.^,,.-*,„...-J.jj-.-. ."•-¦-- ¦¦..-!,.¦¦¦• .iW.il-¦¦., ¦¦.:...- ..'y ....;. .

ÜITIMA HORA Qulnta-Felra, 8 de Abril de 1965 PAGINA 7

pata quem fícaem casa RENATO

PORTELLA

i—F P P IF I* P [* I¦f— ""íoTMTi

rr::::.!

Flávio Levanta Brios do Fia Para a "Batalha" de Sábado"VENCER O K4SCOS£/M OBRiGACÃO"

Horizontais: Verticais:1 _ órgão da fala.5 _ Tornar ôco.g _ Fragmento que sai

do objeto que secorta ou desbasta.

11 _ Rebordo de chapéu.12 — Retira-se.13 — Ramificação.15 _ Parente por aíinida-

de.17 _ Oferece.18 — Tempestade marili

ma.20 — A ti (pronome!.21—0 ponto mais alto

de um monte.23 — Padiola portátil c

ornamentada sóbrea qual se conduzemimagens nas procis-soes.

25— Bebida alcoólica.27 — Genitor.28 — Kncolenzado.¦JO — Lavrar a terra.31 — Levantar vôo.

— Pedestal.— Pândega.— Pintar com água de

cal.— Atmosfera.— Um dos filhos dt

Noi (História Sa-grada).

— Aba cheia— Pouca espessa

10 — Espécie di palmei-ra.

14 — Assim seja.16 — Ponto para onde

convergem os raiosluminosos refleti-dos ou retratados.

18 — Padecer.19 — Certo, regular, em

ordem (gíria).20 — Bofetada.22 — Afeição profunda.24 — Oue r.ão é ncite.2-*> — Viagem, jornada29 — Símbolo químico do

Rádio.

0

TREINADOR Flávio Costaféz uma prclcção aos jo-gadores do Flamengo, an-tes do treino de ontem, lem-brando à necessidade ime-

diata de uma grande reabilitação

quc apague os dois fracassos con-sceufivos contra Portuguesa eSantos.

— Nóo endosso os quc afir-maram que o Flamengo jogou mui-to mal — disse Flávio. Achei, ape-nas, quc faltou mais sorte. Con-tudo,* perdemos as duas partidas.A vitória sóbre o Vasco passou aser, portanto, uma obrigação. Es-

pero que todos lutem por ela.

Logo no inicio do individual hou-ve um incidente entre Ditão e o pie-

parador fisico Bithel Seixas. O Jo-içador recusara-se a fazer determina-dos movimentos alegando que não vi-nha se alimentando bem. Seixas man-oou-o, então, falar com Flávio Costa.Ditão explicou ao técnico que a re-ielção servida nu Hotel Ipanema eiarir má qualidade e que, por isso. sesentia multo fraco Flávio respon-rieu que o Flamengo não poderia serresponsabilizado por tal e que o jo-(•ador procurasse contorna'- nr, difi-cuidados mudarido-se ou fazendo asiefeições em outro locai.

FeleuQuem surpreendeu agradavelmen-

to foi o armador Fefeu. que retornouao treinamento sem sentir mai» acontusão que o havia afastado do ti-me. O jogador deverá participar docoletivo de hoje e tem seu reapare-

cimento quase assegurado para. sá-bado.

Zózimo, com perturbações gastrt-cas, e Airton. contundido foram osúnicos ausentes Carlinhos e Evaris-to foram poupados do puxado indi-.idual de 50 minutos, e apenas ba-teram bola Sobrar Evaristó. disse oDr. Pinkwas que o atacante melho-rou bastante e que poderá treinarcoletivamente hoje, se lòr aprovadono novo exame médico.

Carlos AlbertoO Presidente Fadei Fadei e u pon-

tclro-dlreito Cario* Alberto volta-ram a tratar, ontem, da renovaçãoco contrato. O dirigen*e concordouem pa<„'ur os CrS 8 milhões a titulode luvas, mas dlvldlndo-os pelos 2*4meses de duração do compromisso.O jogador mostra-se inclinado a in-íistlr no pagamento integral.

Que Aparecerá ?

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Enegreça os espaços assinalados com um ponti-nho e ueja uma curiosa cena. Aconselhamos a apircom cuidado para que a jígura fique bem delineada.

Vamos Exercitar ?(Assinale o significado certo)

1

\

Q AMARROADO:

HesitanteAbatido, medita-bundoContundido

Q ARRELIGIOSO:

ImpertinenteAgourentoAssustado

gg BALABREGA:Teia de torneiroCharlatãoAssustado

Q CARUNCHOSO:PreguiçosoVelho (figurado)Pessoa rude

horizontais:' — Oc pequena esta-

lura. 7 _ órgão da viãU.8 - Andar. 9 — Que nâo* noite, io _ Naftne pró-•""•o feminino. 11 — Can-10 dc muitas vozes reuni-«M. 13 - vivenda. 13WUCUra, 16 _ Fruto da vi.

eirj* 18 - Grito de dor.- Proveitoso. 20 — Pra-,0 Italiano feito de rude-las <•<-¦ massa do latinha ,1clri8o com recheio.

Verticais:H.' t~ 9ue nÃ0 delx* nadaoL, f; cor"Ple»''- i — Na-WM» lugar. 3 - Quadrai-0<à< feroz. 4 - ContraeSo

s

13

B

03

CHOQUENTO:Mal disposto,

adoentadoMalditoSem rumo certo

DESASNAR:Livrar do sustoDescarregarDissipar a igno*

ráncia de

EGÉRIA:MentiraMulher f|uc inspi-

ra (figurado)Zombaria

FAVÔNIO:ProteçãoPropício, prospe-

roAntiquado

1 p T p 1 lí Vt

fl" I ¦Tiirrtíi"Pi———i—Mh m i 1

d« t o. 5 — Canto em lou-

vor dot herói», i — NatqUocasião, presentemente. 10

Oficial que, nat monar-quias da Idade Média, fatia«t p u b I I c a ç 6et solenes,anunciava a guerra • pro-clamava a pai. 12 — Artigomasculino, plural. 13 — Re-feição da noite. 14 - Cida-de da Colômbia. IS —Oceano. V — Ordlr irlo,desprezível 19 — Gemido.

I

Respostas do IS.° Anterior -PC— :iOR.: caos, vaivém, cal, arar, mal¦ra. mi. ecoar, pedir, CE, edaz. lata, Ana rama-('a. raro. VERT.: calai ai. ova, sério, variegar.

maracai-.-ã. campal, rareza, lei, ci é. datnr, dano,ama, ar. CHUZADINIU .- HOR.: bula, som.VPD111U' •dem' aferra»lo. satã, côr, ri, vir, meinVP--RT ; boletim, um. audácia, satar, redor,"ias, ir. mor, rà, vi

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Telefones: 28-6353, 48-3251, 34-3428 |End. Teleg.: SINDIFONE — RIO DE JANEIRO |

Oircuiar n.° 6/65 |

EDITAL DE CONVOCAÇÃO |Assembléia Geral Extraordincária |

Convoco, na lorma do parágrafo 2.° do artigo 34. do Ca- hpitulo IX do Estatuto. o~ associados que s>e acham tra gozo ^dos seu.-, direito*, sindicais, a sc reunirem em As-embleu, G««- =i ai Extraordinária, em primeira convocação às IP horas dc ghoje, e. não havendo número legal, cm segunda convocação, gàs 10.30 horas dé»se mesmo dia, na sede do Sindicato, a Rua =Morais e Silva n.° 94. nesta cidade, com a seguinte =

sORDEM DO DIA |

«* Leitura, discussão e aprovação da ata da Assembléia =anterior; S

b« Eiclarecmcnlot à classe sobre o processamento do sDi»sidio Coletivo TBT-l-DC/66. =

"OS BOATOS, IU SEMPRE QUEM LHES DÊ A:PARA VOAR: A VERDADE. DIFICILMENTEENCONTRA QUEM A QUEIRA DEFENDER'

Rio de Janeiro, 5 de abri! de 1965Jurandyr Menexes Gonzaga

Presidente

AS =SE 5

5iHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliimiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiií?-riiiii'iMiiiniii!i'" ipiiii iiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiüiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiimnMiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiia:

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r 1BEBA COM ORGULHO

1 BRAZ1LSANi CLUB WHISKY

«un —

togoPARADA I RATl R4 SARIZSO COLETIVO DO íií\GUnufí liaver fraturada o nariz, no treino de con-* junto onfra. no Ectiãdio Proletário, o atacanta:Parad;, nío pode reiniciar os «itenditaientos paraa lenovacao do seu «iiilrat.o. F'ií*ou para hoje umnovo encontro com o presidente Eu»ebio de Andrade.

O goleiro Ubirajara afinou ontem, por doi*ano*, recebendo Crt 4 milhões ue luvas e CrS 200mil men.saií. Ocimar renovara hoje. na oase oeCrS 2 inillx*-.» de luvas e Cri 2ÜU mil mensais.

U atacante Vermelho íoi emprestado, ontem,ao Deportivo Canária, da Venezuela, até dezembro.i) Bangu receberá U.SS ttou tcérca de CrS 1 milháoa* (5UÜ mil). A transação foi feita pelo Sr. E. Bonaim,

Os banguenses tiveram onlem treino coletivo,sob a.s orüeas de Piacido Monsores, prepararido-gepara a excursão pelo interior do México e algunspaises aa America do Sul. Os titulares vencerampor 6:<2, corn temos úc Paulo Borges. Araras t2.t,Jaime, Cabral e Canhoto, para o.s vencedores, cou-:ra 2 de Guaraci.

Jorge: - Partida Decisivaii treinador Jui-ge Vieira alnbui imporia,ica extra-

ordinária a partida d«»ta noite no Maracanà, contra o Co-nntians. eonsiderando-a decisiva para a »or(e do Améntano Rio-São Paulo.

— A classificação terá de ser <.*on«e.gtiid» hoje ou nun-«*» «na*». Ganhando do Corintians, conquis,aiemoíi moraisuíi'ienie para o» jogos finais contra o Vasco. aqui. econlra o Santos, em São Paulo, ajonfio em que nossos jo-gadore.» saberão agarrar a grande oportunidade par« man-ter o América na disputa.

Àfaiíádor Desmente ManeDepoi» de nrgarem que Garrincha fosse pro«!Urado

para uanaíerir-se par» La Paz, por vias escusas, os din-gentes F, apcito Afanadar Gimenez e Luiz Munboz, res-pectivaniente. tesoureiro e secrcairio-adminisírativo doMilionários, da Colômbia, tentaram oniem. «om-o vice-presidenh Soarei Calçada, do Vasco o empréstimo de.Nivaldo para o elube colombiano, m"d:ante CrS 4 nuUióe»,ne«se raso. ou CrS 10 milhões, em caráter definitivo. Só-bre Garrincha, disseram os dois dmgentes que seu tlubepagaria no máximo l S$ 20 mil pelo pa^s* do ponteiro bi-campeão mundial. Nivaldo, por outro lado. irá ganhandoCrS 2 milhões de luva» < ordenado*- mensais de 150 dolara-s. com diieiio a ra-a e comida

Gainete Ficará no J ascoU \ a mo esta aguardando uma resposta ao telegrama

quc passou ao Internaciona!, para ficar com o goleiro Gbí-nele. ate o fina! rio turno do Rio-São Paulo. Os dirigente»do Vas.'*o acertaram 'ambeni ,«m jogo contra o Rio Branro de Vitória, para o dia 21. em troca de CrS 4 milhões,livres de despesa*-

Paulista Casa Dia l.° de MaioO jogador Paulista, da equipe de baaquetebol do \ a»-

ro. casa-se rom a filha do vice-presidente Wilson Xavierdo Fluminense. -Srta Neide I.úcla. no dia 1 • de ma,o, as18 heras, na Matriz de Santa Marua-ida Mara. na Lagoa.

Acordo Gérson-FlaFoi homologado o acordo era que o Flamengo pagara

a Gérson Cr$ 6.5 milhões além das despesas do processor mais o imposto de renda A pendência entre o clubte o craque teve »eu desfecho na Justiça Trabalhista, queem sentença do juiz pre.dente da 2 * .lunta de Conciliaçãor Julgamento rejeitara as razões do Flamenga) para. queo caso fósse julgado no Tribunal de Justiça Despornva.

ai acordo foi firmado ãs H!i3uin de ontem, com • pie*sença do presidente do.» interesses jurídicos do FlamengoLeonardo José Fernandes: du procurador do clube, JoséDrumond; e do artvoçado de Gérson. Dirceu Kodngue-Mendes

Paraguaios Irão à EuropaBARCELONA IAFP-UHI — O Dr Aston An«uio pre*

sidente da Liga Paraguaia de Futebol chegou a Barcelonapor avião, procedente de Assunção. 0 Sr. Angulo instalará seu -quartel-general" na «apita: catali, a fim de pre*parar o *gir«i" que realizará a Europa a seleção paraa^aiade futebol. Essa excursão terá inicio, preesamente. naK-"ianha.

Uruguaios A ia dam Chilenosi V

MONTEVIDÉU - A A-sU« ação Uruguaic du FuteboldecUui merecer a Associação Central de Futebol rio Chileuma paruda entre os selecionados uruguaio e cbileno, embeneficio das vitimas do recente terremoto

A Assoc ação riexou a car«o da entidade chilena afi\a«*ão do local e a dala para a partida.

Santos /,f/f/.s AméricasSAXTOS fSP.ÚH •- Segundo d* cisão da diretoria, o

Santos não mais excursionará pe'a Europa êste ano nosmfse» de maio-iunho. tr.vaudoa por uma pelas América»rio Norte e Cendal com um total de 12 jogo», devendop*!<*9*T» 'a na Arçent;na

Paulinho Foi a Buenos AiresSAO PAULO fSP-UHi — A di*eiorta do fés» Paulo re-

eebeu comunicação do atacante brasileiro Paulinho V»lentim de que viajou oara Bueno> A'rcs, ,'evendn trta''ds regresso na secuiida-feMs próxima, ppra >n'cia- seu»f-cinos nerm*,*» a f'm dp pn'r:* estrear na equipe titular.

lustrich Quer EvarhtoBELO HORI7.0NTK — O treinador lusirch. dn !?ide- .

nirgica. Irá ao Rio. tentar a contratação He aleuns ja ga-r*"r~» «nr ocas. entre ns ouals Evs isto. do Flamengo.

FPF Aprova TabelaSAO PAULO SP-UH — 0 Sr, Marcelo» ri«- Ccstro Leite,

secretário da Federação Paulista de Futebol. dis*-e qur atabela para o returno dn Torneio Rio-SSo Paulo foi apro-vada pelos clubes paulistas, porque não foi encontradap.c,v,<*.- forma par» órgiais'1»^ outrr

Palmeiras x Flu, SábadoSAO PAULO «SP-UH > — O treinador FiWo Ku»« ~

arírmendo que não pode mudar seu prosr^nia de treina-mento —, r«s«nt*=oi! o adiamento do !óao do Palmeira' eomo Fluminense de -íhario para dominso.,

O atacante Streflio (mantém en"vnrt:n,«-n«.os pavs reno-v»r contrato Pa» mesmas hase» oferecida» Et« zasuetroDiclma Dias e ao atacante Tupüzin^o. Os dtr*<«entes pai-nreirenses acitaram rea!"tw«r um amistosi» aiuarla-feira.dia ll prõvinw». em Rclo Horizonte contra «» Cra,T«yaV>

er

ílMIHIlllHIIIIIIIIIIIIIIIHItllllllltlIMIlMIlllIIIUMttlllHIIIlItMItlHItillllIlIilllíUIllimimilllllllilir

CREPÚSCULO l\pra» *.«,»: IttittT. »^u pia-to rspet««„l»r e itto. »'.i»:_

5 e»s ttta iVrr._ -.¦¦¦%

tiepuwailo. fcir t Restaurante — Rua Toneleroj 5»-»-

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PAGINA ; Qulntoíeircr, 8 de Abril de 1965 ULTIMA HORA

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eniimenfalZS Ú - Z SÜ VIEIRA

APARÊNCIA DAS UNHASÉ MUITO IMPORTANTE

rjESCRENTE, GB — Dona Zsu Zsu, nrf meu dilema é o seguinte: nascifadado a viver só. Imagine n senho-ra que só dou sorte corn as casadas.Vira e mexe há uma casada no meucaminho, Como sou incapaz de ama-Ias, notando a minha indiferença,dão no pé. Surgiu agora em minhavida uma casada que me está dandodores de cabeça. A dita cuja encarnoue não me deixa, apesar da minha in-

diferença. Veja que situação a minha. A fulana é casa-da, tem dois filhos e o pior é que o marido é policia e temgênio violento e desconfia da Infldelidade da mulher. Do-na Zsu Zsu, estou com a faca no peito: ou fujo com elaou serei liquidado a bala pela encantadora mulher. Souum humilde barnabé, trabalho num hospital — onde to-dos me têm no rol de um homem de respeito — tenhodois filhos no Rio Grande do Sul. Esta mulher é bela, es-cultural e, acima de tudo, filha de familia dc projeção.Pois não é que a dita está apaixonada por mim a talponto, que diz que não vacilará em me liquidar e praticarem seguida o auto-exterminlo, no dia em que eu a deixar.1Já pensei em lhe dar uns pescoções. mas servirá paraagravar a situação. Ela faz tudo o que eu quero: os carl-nhos gostosos sáo meus. Eu a proibo de intimidados como marido e ela aceita. Já propus terminarmos amigável-mente mas, com o cano do revólver encostado na minhacabeça, tive que remar. Se ela levar ao conhecimento domarido, estará decretada a minha morte. Terminar èsteamor impossível, que não é amor e sim falta de vergonhada minha parte, é o mesmo que fazer meu testamento.Não encontro saída para êste labirinto.

QUEM manda ser gostosão? Apor»

agüente. Sabe que até foi homvocê se meter nesta fria? Porque,meu filho, se você sair vivo dessa —do que duvido — sou capaz, dc jurarque noutra náo cairá. Você está nummato sem cachorro, ou vai levar unifiro da mulher ou do marido. Não temalternativa. Mas, aqui pra nós, euacho que voeè está adorando essa fo-foca. Não é todo homem que desper-

ta nina piaxão tão violenta. Mas não fique lisonjeado não,porque essa mulher deve ser uma neurótica ou esquizo-frênica e você uma hora dessas vai entrar bem. Agora, quevocê dá corda a ela. Iá isso dá e muita. Proibi-la de tervida comum com o marido é o cúmulo da desfaçatez. Elaestá convencida de que você está caindo de amores porela e, cá pra nós, não estará não? Ou então gosta do cl: -ma de "suspense'' e adora emoções fortes. Se assim fôr,aconselho-o a saltar de pára-quedas de dois mil metrosde altura. Pelo menos tem chance dc se salvar e está vi-vendo periclitantemente. Faz muito bem em não dar pes-coções nessa mulher: ai é que ela pode tarar mais aindae yai ser o diabo! Aconsclho-o a pôr em ordem os seusnegócios, arrumar tudo direitinho, encomendar a alma aDeus e ... boa viag-em!...

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mundofeminino

OILOA MOLLIt

AsiS unhas têm papel muitomportante na aparência

das mãos. As unhas levamnns seis meses para crescercompletamente, da cutíeula àextremidade.

Uma dieta alimentar *inuilo Importante para o cm-bclezamento das unhas. Eisos alimentos que não devemfaltar: ovos, peixe, carne,frutas, I e b u ni e s, leite cqueijo.

As unhas tambem preci-sam de exercícios. Finja queestá tocando piano sobreuma mesa. Outro exercício:levante as mãos, com as pai-mas juntas, como se estivesserezando. Separe lentamenteas palmas, comprimindo osdedos uns contra os outrose erguendo os cotovelos atéque as mãos fiquem na po-siçãio horizontal.

Uma vez por semana, de-dique algum tempo para cul-dar das unhas. Llme-as comcuidado (não usar lima demetal) c numa só direção.Procure não retirar a cutí-cuia, para evitar que elaendureça. Todas as noites;passe um creme amaciador,procurando afastá-la daunha por meio das pontasdos dedos.

BONS ENDEREÇOSSe você mora em andar alto e

tem criança em casa e quer mandar co-locar protetores nas janelas, telefonepara 57-7124.

Se sua casa ou apartamento estáprecisando de pintura, telefone para25-6755.

Se seu piano está desafinado ouprecisando de uma reforma, telefonepara 20-5718.

Se a sua geladeira precisa de umaboa pintura e mudança de borrachas,telefone para 49-5006.

Se está precisando substituir cor-das, correias, peças e cadarços em qual-quer tipo de veneziana ou apenas cordasnos enxugadores de roupas, telefone pa-ra 27-8359 ou 27-9165.

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i \STm ini b# W *h&%0Bt a» i lml\i iriTexto de JOSÉ CARLOS REGO

CRÍTICOS de música erudita, rompendo o barreira que habitualmente os separa do

exame da música popular como expressão da alma do povo, não têm negado osmais rasgados elogios à iniciativa do poeta Hermínio Belo de Carvalho de. associa-do com o produtor teatral Cléber Santos, oferecer ao público carioca, no Teatro Jo-vem, um espetáculo de excepcional valor por suo fidelidade à música brasileira eoo samba em especial.

Ressurreição< - *

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Aparição de ÉltonClementina de Jesus, partideira de

Mangueira e cantadora cie corimas e jon-gos dos caxambus fluminenses, e Aracirioca, em ouiros idos — s5o as primo-donas de "Rosa de Ouro" e qunse mono-polizam o= aplausos entusiásticos comque o público lhes retribui a graça e amagia de suas interpretações.

Mas "Rosa de Ouro" tem outro mé-rito: o de revelar, em sua plenitude, otalento musical de um jovem comnositorpopular, parceiro de Carlola — o "DivinoCartola" dc que fala Lúcio Rangel — e dc7.é Kéti. Trata-se de Élton Medeiros, cujaespontaneidade como partideiro e cujavocação de ritmista são um dos segre-dos dn êxito de "Rosa de Ouro". Sua per-sonalidade de homem vivido nos terrei-ros cariocas, embora desconhecido dogrande publico, está presente na sele-ção das músicas cio esnet^O'!'». d •¦• '' " 'muitas levam a sua assinatura, como oexcelente" Quatro Crioulos" de aberturado espetáculo, que éle fé/, de parceria comJoacir Santana.

Ressurreição de AraciSóbre Araci Còrtus nada se deveria

acrescentar aos elogios que lhe dedica-ram os cronistas da década de 30. Alémdc mostrar o sapateado e o jogo dc cenaque lhe fizeram a glória no passado,Araci brinda os espectadores cum inter-pretações de "Jura", de Sinhó, "Ai loiô",dc Henrique Vogeler e Luís Peixoto, quecl i canta como .sc estivesse no melhor desua forma.

De Clementina de Jesus, vale repeliro que disse o cronista Sérgio Cabral: "éa grande surpresa da noite". E que giatasurpresa. Ern seu repertório, com os fal-setes e descaídas dc quem domina o gé-ncro, ela traz um tesouro, pois guarda,zelosa, os corimas e o.s jongos que lheensinou a mãe, filha de escravos. A res-

peito de Clementina diz o severo e ern-dito critico Andrade Murici: "Tem inson-dáveis raízes de terror feiticista, ances-tralidade turva que reponta em cada ges-to: poreja música de todo o seu ser vi-bratil e em perene tran=e paroxistico; ex-prime dança e mímica em cada movimen-to, numa prestigiosa escala d-e inflexões".É uma definição do sobrenatural.

Seleção do MelhorAtravés de "slides" e gravações, cm

perfeita coordenação, "Rosa de Ouro"apresenta ainda uma preciosidade: osdepoimenlos de estudiosos como LúcioRangel, Jotaefcgè, Sérgio Porto, Almiran-te e Sérgio Cabral — linha dc frente dedefensores da música popular brasileira.E há mais, de quebra: a fala de Pixin-guinhíi, Donga, Ismael Silva, Cartola eNelson Cavaquinho, grandes sambista;..

"Rosa de Ouro" apresenta uma cole-tánen rin nnn melhor iá se fêz em samba,como "Peln Telefone", de Donga; "FalsaBaiana" e "Escurinha", do imortal Geral-do Pereira; "Pam-pam-pam", de Pauloila Portela; "Se eu Pudesse", cie Zé-Cotn-Fome; "Se Você Jurar" e "Nem é BomFalar", dc Ismael Silva; "Malvadeza Pu-rão", cie Zé Kéti; "Sim", de Cartola: "OSol Nascerá", de Élton Medeiros e Cario-la; "Jurar Com Lágrimas" e "Responsa-bilidade", do jovem c futuroso Paulinhoda Viola.

O*- sambistas. Jair do Cavaquinho ePaulinho da Viola", ambos da Portela, Nél-son Sargento, aulor de um samba ariki-lógico chamado "Primavera", Nescar/i-nho. autor cie "Chica da Silva", corn NoelRosa de Oliveira, e Élton Medeiros com-plelam o espetáculo com uma exibiçãoexcepcional, apesar da simplicidade: com-portam-se eles como sc estivessem noterreiro de suas escolas, cantando par-lidos-alto e sambas que o publico daZona Sul aplaude tom calor.

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Araci Cortes: como o vinho.

q»Eri(icimhcB Oufao

A Nova Diretoria cumprimenta o Qua-dro Social, a Imprensa e o público em ge-ral, comunicando para èste mês as seguin-tes programações:

Dia 10 — Sábado — Baile e desfile das fan-tasias de luxo, deste carnaval. Or-questra Moacyr Silva. Traje — Pas-seio completo .

Dia 17 - Sábado — Grande Carnaval deAleluia. Orquestra D. Nilton. Traje— Esporte ou fantasia .

Dia 20 - Terça-feira — Grande baile deAniversário do Clube e Posse da No-va Diretoria Orquestra: Jayme es/ música cl violinos famosos.Traje — A rigor, nâo sendo permiti-do o Summer.

Reserva de mesas na Secretaria — Es-trada Velha da Tijuca, 407. Tel. 38-0609.

nlllillllllilllllllllllllllllllllllll Illlllllllllillllllllilllllllllllllllllllllimiillliillliiiii IHIIIIIIIIIIIIÍ

* gente ét show * ELI HALFOUN

DIRETOR BAIANO MUDOU DE "OPINIÃO

QUATRO meses dc sucesso no Rio, onde

a peça foi aplaudida por pessoas detodas as camadas sociais e políticas, nãoforam o suficiente para tirar o mododo diretor artístico da TV-Itapoã, dcSalvador, que, em melo à apre-sentação de "Opinião" na emissora,mandou tirar o programa do ar, ale-gando defeitos técnicos. Mas os defei-tos técnicos eram em outro lugar... Êleestava, isto sim, é com medo. Na vés-pera, havia comentado com a direçãoda emissora que a temática e a impll-cação política do "show" poderiam dar"galho" com o Exército.

OS diretores dc "Opinião", qucencontravam na Bahia, ficaram surprê

sos com a súbita retirada do "show" tt"cena. Acreditam mesmo que tenha sir)6

por intervenção do Exército, apesar d°o Comandante da VI Região Militar des*mentir essa hipótese. Quem ficou nmi*chateado com tudo Isso foi a balahlnhiMaria Betania, que não pôde mostrar »seus conterrâneos o porqirè de seu gran-de sucesso no Rio. Mas "Opinião"

vaicontinuar. Em São Paulo e outros Es.tados onde não haja diretores com t,an]to medo.

GenteJosé Luis deAbreu, da Air

France, informou anItamarati que o Xáda Pérsia, sua es-posa Farah Piba ea comitiva dc dc-xoilc) pessoas confir-maram, ontem átarde, sua saída clcParis no dia 30 dcabril e chegada aoRio a 1." de maio,Dia du Trabalho. OItamarati está con-cluindo a progra-mação o f i ciai. Anoitinha, informou-sc no Ministério dasRelações Exterioresque o Xá da Pérsiaparticiparia das co-memorações do Diario Trabalho.

O Sr. Hélio Bel-tráo cstèvc, na

madrugada dc quar-ta-feira no "Rio1 800" cm mesa dcquatorze pes soas.Hélio tem-sc diver-tido muito, última-mente, enquanto cs-pera que sc decida ocandidato que vaidisputar a sucessãorio Sr. Carlos Laccr-da.

De Ligia FreitasVale, ex-Jordan,

quanto à agressãoque seu atual mari-do, Claudino Caiadode Castro, sofreu porparte do ex-maridoWilly Oto Jordan, noClube Pinheiros, emSão Paulo: "Meuex-marido está fa-zendo tudo paraacabar com a felici-dade que agora con-segui encontrar aolado de Claudino.Não c a primeira vezque êle me perse-gue. Só que agora,chegou ao auge".Dizem que a brigafoi feia e que o fi-lho de Ligia, de 18anos, avançou comuma barra dc ferrocontra Claudino. Aagressão não chegoua se consumar por-que Ligia interveiona hora. Willy OtoJordan gritava nomeio da briga: "Elaé minha mulher. Mi-nha mulher, ouviu?Você não pode sair

com ela em público.O desqttite não exis-tc. Ela usa o meunome!".

Vários hotéis dosEstados Unidos

serão decorados commotivos cariocas pc-la decoradora nor-tc-aincricana JuncKing, que ontemchegou ao Rio paraestu dar detalhes,.lune c casada comn iatista Brook Gif-ford, ex-campeão dcregata dc Honolulu.Junc c Brook visita-rão, também, Brasi-lia.

Chegará ao Riono próximo dia

15, para uma visitadc turismo, o Sr,Walter Ber chtold,Presidente da Swis-sair. Será homena-geado com um ban-quete no Leme Pa-lace Hotel — quealiás é um péssimolugar — e vai pn-contrar-sc, cm dataa ser ainda marca-da, com o MarechalCastelo Branco.

Internacional: odir e t o r Andy

Wood, que vai diri-gir o filho de "Car-litos" num musicale cm algumas gra-?ações, declarou aoassinar o contratocom Michael Cha-plin: "A ünlea con-dicão que lhe impusfoi fazer a barba,lavar a cabeça (to-dos os dias) c ves-tir-sc melhor". Mi-chaci, que tem 19anos, vive com suaesposa, dc 24 anos, ccom o filho de al-guns meses, recebiaaté então um auxi-lio — desemprego daPrevidência Socialbritânica. CharlieChaplin e sua espô-sa que se encontra-vam, desde a sema-na passada, cmLondres, viajarampara Cork, na Ir-landa, onde passa-rão as férias com osi.*ês filhos.

Outra Interna-cional mas rela-

cíonada com o Bra-sil: O Ministro da

Informação c Turls-mo dc Madri ficouempolgado com aapresentação peloTeatro dc Câmaradc "O Auto cia Com-padecida", dc Ária-nu Suassuna. A peçafoi aplaudidíssinia,

O d i p 1 ii inataMareei Hasslo-

cher acaba dc com-prar um lote ele tc-Ias do pintor .loseCarlos Nogueira daGama. As telas cn-tuslasmaram o cri-tico Antônio Bontn,que vai apresenta-Ias na próxima ex-posição ria GaleriaVcrseati.

O desenhista .In-sé Nolasco re-

gressou dc Brasilia,onde retratou a cs-posa do PrefeitoPlinio Cantanhedee mais dez outrassenhoras da socic-dade. José Nolasco cconsiderado um ciosmelhores retratistasdn Brasil.

Liliane Lacerdadc Meneses c

Léo CristIniano Al-sina convidam paraa primeira exposi-ção da Galeria Ver-seau na "Saison-65".Quem vai expor é opintor par albanoRaul Córdula, queserá apre sentadopelo crítico HarryLaus. A exposição,amanhã, iniciará asérie "Norte e Nor-deste na PinturaBrasileira".

O mercado dearte já é um fa-

to no Brasil. O pin-tor Carlos . Scliarvendeu CrS 8 mi-lhões em quadros.Como p a g amentorecebeu um aparta-mento em Ipanema.O comprador saiusatisfeití s s i m o cCardos Scliar muitomais.

O arquiteto fin-landes Lundstcn

falará hoje. às lRli30m, no Instituto dcArquitetos do Bra-sH. O tema será, lò-gicamente. a arqul-tetura na Finlândia.

Poucas e BoasOdete Lara e o Quarteto em Ci não

acertaram os ponteiros com o Teatro clcArena do "Shopping Center de Copaca-bana" e não mais participarão de "Li-rjerdade, Liberdade", de Milor Fernandese Flavio Rangel. Teresa Raquel e o Co-ral da BIBSA serão os substitutos. "Li-bérdade, Liberdade" já entrou em fasede ensaios na casa de Paulo Autran. Só-bre a peça, Sérgio Brito comentou, on-Lem à tarde, ao embarcar com NatáliaTimberg para Belém; "Liberdade, Liber-dade" tem um ótimo roteiro, embora to-talmente copiado de autores clássicos. Éde grande significação social e política.

Por Isso mesmo não se sabe se chegaráa estrear". Sérgio e Natália foram par-tieipar da inauguração do Teatro daPaz, no Pará. *** Pela primeira vez a"Phillips" realizou na Guanabara uniuconvenção latino-americana de suas as-sociadas na produção fonográfica. En-tre outras medidas aprovadas destaca-se o lançamento, em grande escala, damúsica brasileira na América Latina, nainterpretação de Nara Leão. Trio Tam-ba, Élis Regina, Jair Rodrigues, JorgeBen e outros. Vários dos participantesda convenção deixaram o Brasil já ie-yando "tapes" de algumas músicas queserão lançadas nos próximos ditfs.

Rio, B. B.Lcni Andrade, o cor-irabaixista G u s m <i o,que será lançado comocantor, o conjunto d'Mário Castro Neves etrês bailar i nos võ'imostrar, a partir tlthoje, no Teatro do Are-na da Guanabara tAve'-ilida Chilei. a bossa ro balança do Rio, nummusical produzido porCarlos Eduaro Vilela."Rio, Bossa e Balttn-ço" promete fazer ca.-reira.

In

1"

IS€( pq it horóscopo -k imiré$€o§$® -k horóscopo ic horóscopo * PROFESSOR PRAHD!Para 0 de abril de 65

O Tempo e os FenômenosNetuno no comcuido em sesquiquadratura com o Sol.

Lua de cornos diminutos no quarto crescente. Céu per-manentemente encoberto. Temperatura elevada, declinapela noite. Instabilidade entre Espirito Santo e Sergipe.Enchente no Extremo Norte.

CARNEIRONaccldos entro

12h de 11 de mor-(o e 'i-H de 21 deabril — Senhos es-tranhos. Indispôs!-

ão ao despertaridénclp para a

jltivltíade, atosdpitados pela

i ihã, decepção,i gos falhos nas

s p r o m ensas,>CP domésticos.

¦\ .facão peln t«r-

j no» empreendi-ínto» cientifico»

•. »dmlnlslií*.'o...

TOURONascidos entíe

14h de 21 d-; abrile \'M de 22 demaio — Elevaçãona carreira. Ajudada parte de pessoalpo-Jerosas. Esforçopela elegância nosgestos e nau ex-pres-sões. Prosperi-darie nos trabrlhosmanuais c relaçõespúblicas. Satisfaçãoacentuada pela ma-nhã em fedas ssatividades com pos-«ive! coop-rsção dsamigo».*

GÊMEOSNascJfíov entrn

líh de 52 de ma!oe 18h de 2? dn lunho — C-*iá*cr so-clável e humanista.Sonhos e visses declarividência. Assuntos relacionadoscom pessoas aesen-»es. txlto n* músicae no comércio defecidoj e confec-çóes. Novo namíropara solteiros. Ins-plr&ção pela no:l?para poetas e es.cultores. Boas mia-Cie».

No BrasilNomenclaturas colonialistas substituem brasileiras deacordo com o programa de. desnacionalização da País. Oselesastres passam para o mnr, com conseqüências funes-Ias. Grosseiros maquiavélicos enganam o povo com falsar,

promessas

CÂNCERNascidos entre

18h de 22 d» junho* 20h de 23 de ju-lho — Noticiasagradáveis pela ma-nhã. Encontros dcobjetos extraviadosou pessoas afasta-dis. Alguns atritospela manhã e pre-clpitaçâo na exe-cução do» planosCiúmes de di». Ten-dênela para a erftl-ca. Tarde favorávelA» soluções e re-eoncllUçõe», Noiteedversa.

LEÃONascidos entre

20h de 23 de julho• 22h de 23 dea-oósto — Dificulria-des airavadas pelamanhã Erros lp-vam ao arrependi-mento. Atritos pro-vocam violências.Grande senribilida-de. Mediunidadepassiva. Vibraçõesastrais prc|i/dlclaispor criarem fan*a-','-•• lm a g I n árias.Decepções afetivas,Noite de satisfação.

VIRGEMMascidos entre

22h de 23 de agõs-to e 0 hora de 23c!e setembro — Exi-to psr& escritores eartistas. Manhãcom boas noticiasliara a carreira.Imaqlnaçâo fértilCaráter humanistac generoso. DeMca-dera no trato. Sen-S!bllldflde profun.da. ProsperHadenos n e q 6c I o»,ameaça de intoxi-cação passageira.Noite benéfica.

No MundoNcwu corrida de sul-umcrtcunos sem grandeza paraWashington. Sem guerra enlre árabes e Israel. Coloca-

çáo cie vultosos estoques de armas nos paises desgorer-nados. Terremoto nas costas do Pacífico. Temporais noOceano lud co.

BALANÇANascidos entre

0 hora de 73 de to-tembro e 2h de 22do outubro — Irm-ginaçáo poderosapara engenheiros epintores. Coraçãoapaixonado. Vonta-de de modificar osrumas emotivos.Ajuda do outro se-xo. Satisfação noscontatos sociais ecomerciais. Prosp?-rldade profissional.Dificuldades * pre-lufio» pela noite.Ânsia.

ESCORPIÃONascidos entre

2h de 22 dc outu-bro e lh de 21 denovembro ¦— M&-nhã dttfnvorávelaos novos pmpiecndimeníos. Risconas Qspaculaçõescomerciais e admi-ni-ti.it;, i-, Atrl'05e precipitação. Vis-ta afetada. Doresnei costas. Ajudade tarde e relaçõescom pessoas sincerai. Dedlcaç-io a»experiências. Noitedesfavorável.

SAGITÁRIONascWos ' *

tli de 21 do novem-bro e Ah d; 21 ..edezembro — Favo-rabilidade acentuo-da d» Hta com luero» e rxtto pro-flssional. Honrarlúspira magistrados.Serenidade nas dis-cussões. Simpatiapopular. Assuntosrelativos a elas?»media. Ajuda Ines-perada. Alguns rm-baraços peta noiteIrrltabllldade. An-«ia. ..

O.s FluidosNão favorecem nenhum nôtto empreendimento ma-

(crio! ou espiritual. Nascidos, ativos, investigadores r.agitadores. Aniversariantes, alii'os nos nèflóciçis c comiicivo romance. Os que adoecem, dcuem curcir-sc ouíe.s cl"14." dia.

CAPRICÓRNIONascidos entre

6h de 21 dc derem-bro e 8h de 20 dejaneiro — Amicjoscooperem nas rra-lizações pela ma-nhã. Paixão afetivadomina a mento eo sentimento.Ameaça de calú-r ; '¦ Brilho na artee nos tr.ibalhos ma-nuais. Contrarleda-de nos contatoscom persoas dese-ducadat ou autori-dades complexadas.Lucro» e perda».

AQUÁRIONascidos enlre

llli dp 20 de janetro e lOh de 19 dctevereiro — Favo-rabilidade acentua-da de manhã emtodos os negõeiosCooperação do ou-tro sexo. Paixão In-devida e posslbili-dade de ciúmes ecuind alo. Difi-culdade peln tarde.Melancolia, Irritabl-lidade e descontrâ-le nervoso. Serenl-dade pela noite. Sa-titfaçáo.

PEIXESNoscldot' entro

lDh de 19 de fev«-reiro c 12h de 21dc m.irço — Clarl-videncia e sonhosrealizáveis. Boadls'*sição ao do»'

pertar e noticiasanradáveis Ame»-ca de violento atrito, escândalo c P"'juízos Inoplnadospela manhã. Tardsagradável. Êxito n»

profissão. A fe'»correspondido. Noi-te «em realizações.Ansla.

ULTIMA

THEREZAcesàrio

HORA — Quinta-Felra, 8 de Abril de 1965 PAGINA

o assunto é

my y£y

A CENTRAL DO BRASILA televisão, que pretende ser capaz de atender a todo tipo" de público, poderia, por sua vez e no horário absoluta-mente Impróprio para menores, oferecer um programa es-pecinl para os aflcionados du humor negro. O lema seriaa Central do Hrasil. O tratamento, calcado num excelenteprograma dc Alfredo Souto de Almeida ("Rio Quatrocen-tão") que contou a história da política brasileira ilustrando-acom marchinhas populares, anedotas, caricaturas, etc...Nada de reportagem estilo Flávio Cavalcanti, nada de sen-Nacionalismo ou de linguagem sentimentalóide na descriçãodo.s (atos acontecidos c das cenas filmadas. Fstas, sobretudo,dispensariam qualquer comentário (nunca esquecendo quctelevisão se ouve mas também se vé). 0 apresentador pode-ria limitar-se a narrar algumas passagens da história adtni-nistrativa dá Central do Brasil, mostrando, ao fundo, fotosrelativas a "descuidos" acontecidos na época: trens desçar-filhados, trilhos pai lidos, vagões despedaçados, etc. Ma**sendo a TV uma diversão sadia, ao contrário do quc pensao já citado Boca Júnior, não seria aconselhável manter-se anota "séria" de ponta a ponta do programa. Por isto sugerique a reportagem fosse oferecida aos aficionados do humornegro. Pesquisando o cancioneiro e o anedotário popular,encontraríamos um sem fim de menções à Central. Semmuilo puxar pela memória posso lembrar-me de algumas:

Ao mudar-se para São Paulo, em tempos que já vãolonge, o poeta bissexto Luís Martins fêz uma paródia da"Canção do Exílio". Morrendo de saudades do Rio, lou-vando as qualidades e os defeitos desta Cidade que éle,apaixonado, queria tal como ela é, dizia Luís Martins:"Minha terra tem palmeiras, tem as palmeiras da Lapaonde canta o sabiá..." E mais adiante: ..tem a Central

do Brasil oncle acontecem desastres " Passando à faixado samba, é fácil recordar-se aquele: "Patrão, o trern atra-sou . por Isto estou chegando agora. Trago aqui um "me-

mor&ridum" da Central: o trem atrasou meia hora . " E érecente o "slogan" inspirado nas palestras do Irmão Zarur:"Jesus está chamando e a Central está mandando"

Sim, a Central poderia servir de tema para um pro-grama altamente sofisticado, Mas cuidado com o horário!Para ser totalmente franca, ache- que nem só as criançasdeveriam ser proibidas de vê-lo, Essa questão de horáriode TV é muilo importante porque também ó público adul-to deve ser selecionado. A mesma hora em que as crian-vas sentam-se diante da TV, estão jantando o.s operáriosque pegam o serviço às sete da manhã, os pequenos (un-cionários que batem o ponto à.*- oito, as mães de familiaque se levantam para preparar o café do marido e dosfilhos. Para muitos milhares deles, a Centrai do Brasil é opão (quc o diabo amassou) de cada dia. Nos trens daCentra! cies viajam pendurados onde espaço houver. Nostrens da Central eles voltam à noite, loucos para chegaidepressa — ou, pelo menos, para chegar. Seria de extremomau gosto lembrar-se a essa gente que. num so més. ocor-ieram dois desastres de extrema gravidade na Centralilo Brasil.

Mas para os afiecionados do humor negro, os que atése compra/em em ouvir os socos na mesa do velho Gene-ral Juarez Távora, o programa teria certa graça. Pois jus-lamente agora que o País entrou nos trilhos a Central re-começa a sair deles com uma assiduidade e uma violén-(ia só compará\eis à dos ideais "revolucionários" do Minis-tro da Viação.

€Íne-rondaLUIZ ALÍPIO de barros

LOREN SERÁ EVITAA notícia, procedente de Paris, foi distri'

buída pela France-Presse, Uma notíciacuriosa, evidentemente, t. que Sophia Loren,a famosissima e sempre esplêndida atrizitaliana, será Eva Perón na película "TheDiamond Orchid" (A Orquidea de Diaman-le/. baseada na vida do ex-ditador JuanDomingo Perón, o qual será interpretadopelo ator norte-americano Ednumd Ó'Bnen.Acrescenta a notícia, entretanto, que os au-tores do argumento e do roteiro técnico Je-rome Lawrence e Robert Lee, mudaramprudentemente os nomes dos personagens edos locais onde se desenrolará a ação. A filasó poderá ser feita lá para 196C. devido aoscompromissos de Sophia Loren para o anoem curso. O telegrama da France-Presse nãoentra em maiores detalhes sóbre a temáticado filme, de que ângulo veria a fita a fi-gura dn ex-ditador argentino e de como er.-taria situada a atuação da falecida espôcade Perón. De qualquer maneira, o assunto.é bom. Depende apenas de como fór tratado.Quanto a Eva Perón, sempre nos pareceu umtema atraente para uma película, tão atra-ente corno a figura física e a discutida pe--sonalidade daquela que foi, durante um pe-riodo da história da Argentina, uma espéciede deusa, com teus fanáticos adoradores.

o programa eIVAN LESSA

\0MBAS E BICHOS•LES estão loucos pra botar uma metralha-'

dora nas mãos da criançada. Quem? A Ju-..Mude Neonazista do Brasil? Algum movi-

neto terrorista? 0 Departamento de Rela-,'cs públicas da Krupp? Não. nâo é tão com-"içado

assim. E' a Toddy. Iíso mesmo, aqué-

chocolate que se toma gelado ou quente c

hue tanto bem faz a gente. Você vai, compra

im vidro * dentro — para dar de presenteo seu filho — estão soldadinhos de chumbo,amados até os dentes. Por concurso, ou sor-cio. sei lé; você também pode ganhar metra-

Jiadoras, morteiros, bazookas". O belicosoirinquedo está sendo fartamente nnunciadotela televisão, de tarde, na hora dos progra-tias infantis. O comercia) começa com um sol-lado dizendo: "Avançar!", os olhos brilhando•om a sede de matar. Ainda não consegui iden-ificar os uniformes dos soldadinhos, ou anarca de origem das armas copiadas ("Metra-hadoras em réplica autêntica! Cada detalhetarece real! Só falta matar!"), mas deve ha-ier uma pequena suástica escondida.

Eipero quc os produto! congêneres nSoligam i moda. Daqui a pouco aparece umiferecendo rcplica.1 dn Bomba AtAmica (mais150 cupões e você pode trocar pela de hidro-[ônioi. E o ma! das bombas — atômicas e den':lrcRén:o -- é que espalham tanto de tudojor todas a.s partes.

Parece-me bastante justo dar o nome do'residente Kennedy a escolas, aeroportos, mon-anhas, cidades o fundnçõe.--*. Mas tudo tem ocu limite: basta exagerar um pouco e, pronto,:ai-se no desrespeito. Deram o nome de Ken-íedy t uma marca de cigarros, não mentolado

sem filtro, "Fume Kennedy! Cada tragada éim prazer que se renova!" Não dá jeito não.•'iqtie de olho no seu aparelho de TV e re-p&re só.

Pegue um homem adulto e vlsta-o de coe-Ihtnho: não sobra nada. Acrescente uma moça:om cara de vedeta, pinta de vedeta, voz d«i-edeta, mas veslida de oncinha. Você vai ju-rar que é a Derci debochando de alguém. Jun-le aos dois travestidos personagens acima ou-Iras pessoas — adultas e responsáveis — emrajes de bode, raposa, macaco, e rato, dè a:od'is diálogos assim.

— Bom dia, comadre Ratazana!(vai

"seu" Ratão?E como

, ~.Bom dia comadre Baratinha! "Seu" Ra-tao vai bem « o compadre Barata como vai?Vocês vão dizer que vem por ai o "sketch"

'ais cínico e imoral que já se viu na TV. Mns; não é verdade. Isso tudo não passa de um pro-«raminha infantil, da Excélsior, chamado "A

Comadre Onça" e "A Comadre Raposa". Vaiso ar às três c meia da tarde. O diálogo ain-oa fala em "dia fatídico", "desprazer", "levian-? ,

'!"' "nan me venha dc borzcgulns ao lei-° • Tinha um cara vestido de macaco: estava" Balman escrito. Outro fantasiado de bode:«a o próprio Fauno.Se nossos filhos crescerem dotados de umR -indo desprezo pein humanidade e todas nsas conquistas, saberemos de quem foi a cul-Pa: da TV.

1A produção desse Teatrinho Infantil é deAparcc,cla Bnxter. Bem feito.

PRODUTOR NA PRAÇA

AS MÃOS AO AR, PARLAMENTAR¦H

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QUEM

entrou numa fria de res-friar pingüim foi o meu amigoHenrique La Rocque, deputadomaranhense. Aliás, na mesmafria entrou também aeu co-

leguinha Mário Gomes, que cunão sei de que Estado é, mas vai tera mesma ingrata função do La Rocque:desarmar parlamentar.

Há dias — conforme a Pretapressregistrou — a Mesa da Câmara Ke-deral resolveu levar a sério o regu-lamento da Casa no que diz respeitos essa besteira de deputado andar ar-mado no plenário, o que nâo deixa de

cr medida das mais aplaudíveis, poisir a um lugar onde se discute, arma-do de revólver, não é nem covardia(como querem uns), nem valentia(como pensam outros): é burrice

Vai daí, a Mesa da Câmara resol-veu acabar com os pistoleiros locaise escalou os já citados La Rocque eMário Gomes para corregedores, isto é,ficam os dois responsáveis pelo de-sarmamento material dos colegulnhas.Missão chata, sem dúvida, tanto assimque os dois já deram entrevistas só-bre seus planos de ação.

Claro que èlcs não podem dar omau exemplo de ficarem de tocaiaa entrada da Câmara, para. quandopassar um deputado, saírem do escon-derijo de carabina e gritando:

— As mãos ao ar, parlamentar!... e depois desarmar o rendido.

NSo, isso não... o que diriam os es-trangeiros que nos visitam, não é mes-mo? Acha o "seu" Mário Gomes (não

FofocalizandoE EIS AS NOTÍCIAS:

Lima (Peru): o ex-cra-que do futebol peruano,Carlos Lazon, foi deti-do, num café de Lima,acusado de tráfico dedrogas, encontrando aPolicia em seu podervários frascos contendoremédios estupefaclen-tes. Lazon, nos tempostle craque, atuava nomeio de campo, distri-buindo bolas; agoraatua no meio dos vicia-dos, distribuindo boli-nhas. *** O eoleguinhajornalista Alberto Ecaentrevistou uma dessasmocinhas candidatas atitulo de rainha dequalquer coisa no IVCentenário. Terminada

stanislawPONTE PRETA

sei se por experiência própria) que"de uma boa conversa ninguém es-capa" e tentará, com a saliva e ver-bo. convencer os pistoleiros políticosa se desarmarem antes de entrar naCâmara Já o La Rocque diz que cer-tos deputados andam armados desdemeninos (refere-se, naturalmente aosnordestinos) e acrescenta: — O hábi-to vem do berço — o que nos deixacom a leve impressão de que nordestino quando nasce a mãe dá uma chupela e o pai dá uma pistola Masnisto vai um pouco de exagero.

O que é certo, no entanto, e quei missão dos dois é das mais incò-modas e eu — sempre disposto a aju-dar — sei de um remédio que evi-tara futuros dissabores. Garanto que.com éle, não vai mais ter deputadocenhum armado em plenário Basta— para tanto — que se vote uma ver-ba especial em caráter de subsidio.O deputado que freqüentar a Câmaradesarmado durante o mês inteiro temdireito a — digamos — mais Cr? 100mil em seus vencimentos.

Garanto que a Câmara ficará maisdesarmada que o Exército da Sal-vação.

a entrevista, a coisinhafofa perguntou a êlequal era o seu nome:"Eça" — foi a respos-ta. "Eça de ^ >rós —tornou a r, tar amocinha — . .:. _lc queescreve a última pági-na de "O Cruzeiro"?".E o Eça: "Não senhora.Aquele é um tio meu,chamado Raqvsl". ?**Continuam mui o bon-zinhos os rome: ?iantescariocas. O d straídoRosamundo ent ou nu-ma loja para trlefonare apanharam <> coitadolá dentro. Comp rouuma pilha pr a o rà-dlozinho dele e ecebeu,a titulo de bon lcação,uma geladeira : f) pés,

um aparelho de ar re-frigerado, um liquldi-ficador e um talão nu-merado para concorrera um Volkswagen. '"O levantamento topo-gráfico realizado pelaequipe de técnicos por-tuguêses na Praia deCopacabana foi con-cluído e enviado a Lis-boa, onde prosseguirãoos estudos para o alar-gamento projetado.Aliás, para se alargar apraia só existem duashipóteses, sendo a se-gunda mais viável: aprimeira, puxar os edi-fícios mais pra cá, a se-

gunda afastar o marmais pra lá.

SÔNIA GREIS — Novamente com vocêsexclusiva da Fototeca Lalau).

(Foto

Da CorrespondênciaGALBA VOLPINI — Belo Hori-

zonte (MG) — " ... 11 em algumashoras o livro "Garoto Linha Dura"e quero felicitá-lo pelo humorismosadio..."

"Seu" Galba, o .senhor está megabando multo. Eu nâo mereço. Issosão lantejoulas da sua parte.

ANÍBAL CHAVES — Rio (GB)" ... aceite, pois, meus sinceros pa-rabéns pelo patriotismo com querealiza seus trabalhos em UH..."

Multo grato pelas amáveis pa-Ir ras Apenas ura' ressalva. Meun ne não é Paulo ."-rio não, "seu"

Cl aves.OSVALDO MELO — Belo Hor!-

zo Ue <MG) — " ... aqui mesmo, naca útal mineira, há uma tal deN. na, que tem um restaurante e alu-ga quartos aos fregueses..."

Chi... isso é multo perigoso."í u" Osvaldo. Depois da re Vição ..Q: Uquer dia um vai ter enfarte air, restaurante de Dona Nena.

filme éS:.j alex O

I VIANY

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'«d" aP^t^r^ããS^BawÊE ¦ " 'li Iwíi iW ' Era . *3I <ardi fc''-^r?j|F?lggÍtfwSg K-::.:''¦'¦¦ T'* .^'.wSvbPwSwj

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" Mlanesa mio honra "Os Eternos

ASSALTO À ME LANESA

Díscoti/iecidos".

CM 1958, a comédia cinematográfica atingiu um de

seus pontos mais altos, em todo o período falado,

com "Os Eternos Desconhecidos" (I Soliti Ignoti), deMário Monicelli, reconfortante refogodo de neo-rea-lismo no melhor caldo das tradições da farsa fílmica,

a que não faltavam umas pitadinhas de ferocidadebunuelesca. O roteiro original tivera a simples inten-

ção de parodiar um filme famoso, "Rififi" (Du Rififi

Chez les Hommes), de Jules Dassin, mos, estando seusautores cm estado de graça na ocasião, o resultado foi

deveras extraordinário. Creio mesmo nãp haver exa-

gero algum em apresentar èsse roteiro — de Monicelli,

Suso Cecchi d'Arnico, Agenote Incrocci (Age) e Furio

Scarpelli — como um modelo de inventiva humo-rística.

O bando dos "eternos desconhecidos" é tambéminesquecível: Peppe (Vittorio Gassman), pugilista fra-cassado; Capanne'le (Cario Pisacanel, velho jóquei des-dentado; Cosimo (Memmo Carotenuto), o idealizadordo golpe e o primeiro a entrar pelo cano; Ferribotte(Tibério Murgia), feroz siciliano; Tibério (MarcelloMcstrcianni), fotógrafo lambe-lambe qt;e tem a mu-lher na „adeía; Miáno (Renato Salvatori), vendedor de

pipocas no cinema do bairro, e Cruciani (Totó), eruditoenfendedor de cofres e fechaduras.

Diante do sucesso do filme, naturalmente, houve

uma continuação "O Golpes dos Eternos Desconheci-

dos" (Audace Copo dei Soliti Ignoti), em 1959, comdi.eção de Nanni Loy, que teve a ajudá-lo, no roteiro,c infatigável dup'a Age & Scarpelli. Reuniram-se no-vomente Peppe, Capannelle, Ferribotte e Mário, a elesse juntando um qumto trapalhão, na pele de NinoManf redi. Ccmc t intinuação, até que foi das melho-tes, valendo ainda algumas boas gargalhadas.

Mas aqui está um terceiro, e a queda de nível étiemenda. Mas, também, da turma original, resta sò-mente Tibério Murgia, aparecendo o excelentíssimo ve-Ihinho Cario Pisacane apenas numa breve cena. Odiretor e os reteiristas são desconhecidos e nem sequersebem seguir cs pegadas firmes dos dois filmes antena-tes. De bom, mesmo, só há o titulo brasieiro, que me-tecia ser reservado para uma comédia de classe.

FICHA: I Soliti Rapinatori a Milano Direção de Giu-lio Petroni Elenco: Franco Fabtiri, Petet Baldwin, TibérioMurgia, Mourizio Arena, Jacqueline Scssard, Mário Carote-nuto, Cristina Gajoni, Dominiqui Boscheto. Origem: Itália,1961. Preto c branco.

COTAÇÃO:

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De regresso do Festival de Mar Del Plata eacompanhado da esposa e filha, chegou aoRio (sendo -recebido pelo Expedito Fernan-des, diretor da Pelmex.' o produtor mexica-no Alfonso Rosas Priego, que aq-u: se de- "morará alguns dias. Hosas Priego produziu"O Menino e o Muro", película dirigida porIsmael Rodriguez e aue representou oficial-mente o cinema mexicano na Mostra de MarDel Plata.

COMUNISMO NA ITÁLIAO jornalista e cineasta italiano Igo

Gregorctti procura um produtor estrangei-ro para financiar uma grande reportagemcinematográfica intitulada "Os Comunis-tas". A película, de lontra metratrem. apre-sentaria a história do Partido ComunistaItaliano desde sua fundarão até nosso-*dias. Nenhum produtor italiano quis topara parada. Por isso. Gre~oretti voltou-se pa-ra os produtores estrangeiros.

DO JUDÔ AO FILME

O campeão mundia: e olímpico de ju-dô. Anton Geeslnk, interpreta, atualmen-te, em um estúdio italiano, o papel de San-sáo em um filme sobre o personagem bí-blico. Geesink, que é de nacionalidade ho-landesa, tem 31 anos. cerca de 2 metros, epesa mais rie 100 quilos Graças à sua ex-cepcional força física, venceu o campeo-nato mundial de judô, em 1961. e conquis-tou a medalha de ouro olímpica nos Jo-gos de Tóquio.

^ SOBRE O NU

O realizador austríaco Franz Antel ro-dará, este ano, cm várias capitais curo-péias. a co-produtâo fran.-o-it.ilo-austría-ca. em cores, "Não te Desnudes. Querida. .",com as atrizes Annette Stroybcrg, SylvaKoscina. Dominiquc Boschero, Dahlia Lavie, provavelmente, Catherine Dcncuve. Ofilme trata de um fotógrafo da reviita"Playboy" que viaja pela Europa cm bus-ca de modelos (poses despidas» para suarevista e que. finalmente, sucumbe aos en-cantos do matrimônio.

ir UMAS & OUTRAS

O filme canadense, falado em f:*ancês,"Cain", baseado na novela "Os Canünh&n-tes da Noite", de Real GíKuere. foi proje-tado, em estréia mundial, na cidade deMontreal, A película foi dirigida por Pier-re Patry. '** Inaugurada em Lisboa umaexposição fotoblbllogrãfica sobre o pionel-ro francês do cinema, Georges Meliès. Cer-ca de 40 desenhos apresentam, de formadidática, a obra de Méliès, na qual se vè,retrospectivamente, sua obra de caricatu-rlsta. desenhista e diretor cinematográfico.••* O realizador italiano Gillo Pontecorvoseguirá em fins deste mês para a Argélia,onde deverá rodar um filme sóbre as lulasde independência dos argelinos. *"* Os Em-balsadorcs da Grà-Brelanha no Brasil ofe-recerão, haje, um coquetel para apresen-tação do popular comediante inglês Nor-man Wisdon, intérprete de tantos e tantosfilmes. •" O Grupo de CinecuKura iCINECi apresentará, na segunda-feira, noTeatro do Rio, a fita "Aconteceu NaquelaNoite" (It Happeaed One Night), de FrankCapra, *** Em carreira comercial normal,em um cinema da capital paulista, a fitanacional 'O Beijo", que Flávio Tambeiünlrealizou na base da peça teatral de NelsonRodrigues "Beijo no Asfalto". *•• A pro-dução de Walt Disney "Man- Poppins". quedeu a Julie Andrews o "Oscar" de melhoratri?, será distribuída no Brasi! pela Orga-nização Rank. *** Sterling Moss, o ex-grande campeão Inglês de automobilismo,scrà assessor técnico tclaro, no quc se re-fere ã sua especialidade) de um filme sô-bre corridas de automóveis. A película, quaainda nâo tem titulo, terá como principalinterprete Steve McQueen.

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UH Localiza e Ouve o Governador Deposto de GoiásMauro:—Eu Voltareino Momento Justo

lANTENDO-SE aindaem retiro, quase sigi-loso, 100 riias após suadeposição rio Governotle Goiás, o Sr. Mauro

Borcos, localizado por UH,divide seu tempo — a maiorparte — em anotações tle seulivro, que pretende lançaraté o fim tle julho, e em pe-quenos trabalhos ne agri-cultura.

Sorri ao reencontrar o re-pórter que n acompanhou,minuto a minuto, nos cnioci-ónantes lances rie sua resis-lência no Palácio das Esme-raldas. Manhã clara de do-mingo. no interior goiano, oci-Governador Mauro Borgesrevê na memória quadros rienovembro dc 1964. Controla-se r, serenamente — semperder o sorriso ria lace tos-tada pelo sol — adverte ojornalista de que não diráuma só palavra sóbre a situa-ção politica nacional. Ne-nhtitn comentário ou análise.

A pergunta sai irreprimi-T„l: — Mas pretende voltar àpolitica? Quando?

Certamente. Mas volta-rei no momento oportuno.

O homem Mauro Borgesdemonstra perfeita tranqui-lidade emocional. Não sevêem irritação, mágoa ouamargura em seu olhar. í: omesmo homem objetivo, irra-diando otimismo r simpatia.Está mais magro « dir-se-iaque o tempo de "descansoobrigatório" arentnon-lhe aíqualidades hnmanas.

Livro-DepoimentoNum primeiro passeio pe-

Ias trilhas do local onde nosrecebeu, o ex-Governarinrgoiano adianta algumas in-formações sóbre o seu anun-ciado livro:

Sei que todos esperamum pronunciamento rie mi-nha parte, desde o dia emque saí do Palácio das Esme-raldas. Mas isso será conta-do detalhadamente no livroque estou escrevendo e que.deverá ser publicado até ofim do mês de julho. Ai en-lão. o povo brasileiro e, par-lirularmcnlc, os goianos, te-rão um depoimento leal efranco da minha atuação àfrente do Governo de Goiás,desde o dia em que assumi ocargo até o momento em ouefui afastado injustamentepelo Governo Federal.

Retorno ao CampoO "exílio rural'' a que sc

obrigou — excluindo, é ela-ro, certas pressões e ameaçasoue lhe checavam ao conhe-cimento — <l"ti a Mauro Bor-ges uma nova dimensão dotempo. As mil dificuldades robrigações tle um governa-dor desapareceram ou setransformaram em dedicaçãoao livro, e mais aii"la. aoaron-l^r" 'Ia família. D. Ma-ria rir EourdeS. c.nnsa *rninpanhcira incanável a.Tn-ra sotí. também, nas horasrir conversas, remlnisccnolasou dchalc rie certos proble-mas domésticos. Uma vez nuoutra o trabalho da fazenda,no rínmar, na horta ou cortede I-nlia. Abre as mãos emostra ps palrms curtidas ecalosas ao renórter.

Locomoção a cavpln é qua-se umn prática diária rieMauro P.orees. Visita amieosdistantes e os acompanha«uando estes saem à procurade gado para compra.

O ex-Govetnador vai des-Pondo os oetiuenos falos tlivida rural nuc s» tornaramrotina em s"ii retiro. Nãotem desprezado o preparo fi-SJCO e conta com certa graraa travessia de um caudalofi-irio, à nado. deixanrio prro-rnparins seus companheirosde viaeem.

liy-'y"r~:-'' . ¦¦ -¦'i'>"^^^ÉpBHhOÉrflRANQVILO. imperturbável e desfrutando a paz de scu retiro voluntário, assim os repórteres de UH encontraram Mauro Borges.

ENCONTRO DE 2 CASSADOSM tratamento dentário foi r única coi-

sa que fêz Mauro Borges sair de ,-,eu"exílio" e levá-lo a misturar-se, in-rócnüo, às multidões do Rio de Ja-¦"••^ neiro e até a freqüentar a Praia de

Copacabana, no Posto 5, na segunda metadede janeiro.

O qx-governador deixara crescer uni Jn^-'go bigode, "a tal ponto que nunca chegou aser reconhecido por ninguém'. Na prn-.u, aeóculos escuros e boné, deixava muita' genteIntrigada. Ouviu algumas vozes: "Êste ho-mem parece muito com o Mauro Borges".

— Certa manha, tstava comprando umJornal quando um cidadão se aproximou ue

Reportagem de WALDEMAR PACHECOFotos de WALTER SALGADO, de

UH-BRASILIA

mim. olhando-me com Insistência. Abri o jor-nal. virei-lhe as costas e éle Insistiu, passan-do novamente à minha frente, sempre meolhando com muito interesse. Não resisti efixei os olhos no curioso: — "Sou eu mesmo,.Seixas Dória. Sou o Mauro Borges''. Abraça-mo-nos e conversamos por alguns minutos.

InformadoO retiro espontâneo do Sr. Mauro Boryes

nâo o impede de acompanhar, pelo rádio e

os Jornais que lhe chegam às mãos; a mar-cha dos acontecimentos. Através de seu pai,o Senador Pedro Ludovico, e de alguns ami-gos mais chegados, recebe noticias do Con-gresso e da política. Pergunta muito sóbre nsamigos. Ao repórter, mesmo, quis saber do ou-tros companheiros que participaram dos tu-multuadns dias de novembro. Lembra-se pes-soalnicnte cle cada um.

Chegou a pensar em procurar asilo po-lítlco, naqueles momentos?

Não. Nunca cogitei dé solicitar asilo aqualquer Embaixada. Estive sempre no Brasile a maior parte do tempo dentro do meu Es-tado.

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a cavalo tomou-sc rotina para Mauro Borges. A outra feto. documenta o encontro do repórter com o ex-Goverriador.

Âf

terpMat t Invineloniect for|id«i »m «ne dai "r»v»l»çô»«" d* um tupost. ».,piio polonli", P«vel Cutko, eonitltulr,m'i bata dai acuiafõat contra e Govtrnidor Mauro Borges, Incorporadas, como

prova perfeita, ao famigerado IPM de Goiát N«bate de talt falsidades, destituiu-se um Govirnoestadual eleito pelo povo, decretou-s» a intwrvençío federal e finalmente levou-se ao Poder umMarechal amigo do Presidente da República, »tr«.v*s de uma pressão jamais vista de circulo» militares contra a Assembléia Estadual goiana t •Congresso Nacional.

Pavel Gutíto já sa acha em liberdade, ,,.,.ças a habeas-corpus concedido pelo Supremo Tri!bunal Federal e extensivo a 107 outros indi,ciados no IPM de Goiás. ,'

"Não temos dúvida, em classificar o oxumi.nado como portador de um quadro tle esqubofm!nia paranóica c sugerir a sua internação pgra 6tratamento adequado, em hospital especialiindo"

Tal é o que consta das conclusões do laudoassinado pelos médicos psiquiatras Samir Htlone Geraldo Brasil, que, a pedido do advogada doBolonet Pavel GuHco, o examinara no Quartal doBatalhão de Guardai Presidencial, em Brailljionde te encontrava preto.

O "etplío" Pavel Gutko foi a principal tu,temunha em que te baieou o Govirno Federalno "eato Mauro Borges", poli, eom tua capacl.dade de criar imagens fantasiosas, Pavel acabouapontando o Governador como envolvido nu mirede de espionagem que teria agido no Eitado

vm!fwmSíí?Ã??s-tste i o "espião" Pavel Gutko.

O Laudo* o seguinte o laudo assinado pelou médicos

psiquiatras Samyr Helou e Geraldo Brasil:"Examinamos uma pessoa rio sexo masculino,rie côr branca, cio biotipo lepto-assomático, queaparente a idade cronológica de 30 anos. Itienli-fica-se eomo sendo Pavel Gutko, solteiro, sem pro.íissãn definida e de nacionalidade polonesa.

O contato com o examinado se féz na sede dnBataLhSo de Guardas Presidencial, em Brasilia,mostra-se calmo, tomando postura correta. As vp.<-tes são sujas, mal cuidadas, exalando mau cheiro.Indiferente com a sua aparência, pois durante oexame a sua roupa estava aberta, deixando á mos-tra os órgãos genitais,

A fisionomia c estranha. O "raporl" se th. riemaneira fácil e cordial, apesar de, no inicio, mos-trar-se levemente desconfiado.

Diz estar satisfeito, pois o loeaj onde se en-contra é melhor do que onde esteve em GoiAnia.Também está satisfeito com os seus carcereiros ecom a alimentação. Perguntado qual a razãn riesua permanência naquele local, no início diz ignn-rar a causa, pois é inocente. Só após alguma in-sisténcia revelou acreditar que n sua prisão rie-corra rie perseguições de algumas pessoas, rias quaisnão mencionou nomes, que o acusaram poi- invejade ler conseguido emprego no Departamento Cultu-ral ria Universidade Federal dc Goáis.

O eonleúdo de seu pensamento è esteriotipado,Faz referência durante toda a entrevista sóbreseus estudos e vários livros escritos que serão pu-blieados, sóbre oílalmologia, Informa ter desen-berto um aparelho para a cura da cegueira, dnastigmátismo e miopia, Durante a explicação quenos deu sóbre suas teses oftálmológicas (todas ttb-surdasi, não soube descrever exatamente, arenasdizendo "que o aparelho será colocado para cor-rigir os músculo., do globo ocular, e que o cérebroe a medula espinhal tém muita importância naprodução dos problemas visuais".

Diz, ainda, que "o mundo não está bem, poisestá enxergando muito pouco".Perguntado qual é a sua situação financeira,

nos diz que é muito precária e indagado dc cnmnpretendia publicar os seus livros, nos respondeu:"Com os meus trabalhos "nn ser um homem fa-mosn. contribuindo para o avanço ria ciência e aresolução rios problemas tão importantes para avista humana".

Sobre n origem do.s seus conhecimentos, quepara um leigo são razoáveis, nos diz que tem lidomuitos livros, citando a neurologia rie Barraqucre. sobretudo, contato enm grandes oftaímologlstas.Neste momento exige um quadro muilo rien ernnlucinações auditivas e visuais. Informa que secomunica eom a sua irmã Tatiana Gutko — fale-eirla há muitos anos — a todo o instante, pnisela está sempre ao seu lado. Também sc romii-nica com ns seguintes pessoas: Deuders, Giaffe.Condêssa Chamfort e Hrabina Cosei, através daRiiia Mrika Inliof.

Tudns ns pessoas citadas são falecidas e dizserem oftaímologlstas famosos. A pessoa da Con-dessa Chamfort sabemos tratar-se de um peiso-iiageni de romance.

Nota-se. ainda, nn contato, pmbotamentn afe-tivo bem caracterizado nn desinteresse que revelouquando mencionadas pessoas dp sua família.

O parienle rlemonr-lrn. durante 0 exam". í'-ciüriade dp expressão e ser porl.idnr d» inteligêncianormal, sobretudo a Inteligência agnófliea e romfacilidade para criar fantasias. Diante de um fl"a'dro rico em manifestações prúcopnlológicas. prin-cipalmenlc na esfera perceplivn. vollliva e do jul-zo, julgamos desnecessário e até mesmo supérfluoexames subsidiários ou mantê-lo sob observaçõesmais demoradas para a elaboração do presentelaudo.

Conclusão:Em se Iratando de umn pessoa na terceira rir-

caria da viria, de biotipo leplo-somático. com co-memorátiços pré-psicóticos cle personalidade cs-quizóide. em virtude dn embotainento afetivo, rieum quadro de delírios sistematizados da riquezade alucinações auditivas e visuais e rin sinal es-quizofrênlco do cigarro, também pelo histórico Ho

comportamento na cela — dado ao ato dn <°-seu _..,..prografia. rin existência de sòlllódúios, risos Imo-tivados. um quadro grave de agrininia e masturba-cões excessivas — não temos dúvida ern elascifi"'iro examinado como cortador de um quadro de es-quizofrenia paranóica c sugerir a sua Internaçãonara tratamento adequado, em hospital especial!"rado.

Goiânia. 4 tle abril de lflfi.YA«.l Samyr HalouAl.) Geraldo Braill"

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lf•ROSA m QURO": EVOCAÇÃO O UE MELHOR SE FÉS SM SAMBA (PÁG. 8)