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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (PPC)
Curso: ENFERMAGEM
CAMPUS: São Paulo
2018
CONSU 2012-38 de
29/11/2012
2
SÚMARIO
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO 05
1.1 Identificação do Curso 05
1.1.1 Atos legais e autorizativos 05
1.1.2 Modalidade do Curso 05
1.1.3 Início do Funcionamento 05
1.1.4 Número de Vagas 05
1.1.5 Turnos de Funcionamento do Curso 05
1.1.6 Tempo Mínimo e Máximo de Integralização 05
1.1.7 Regime 05
1.2 Formas de Acesso 06
1.3 Inserção Institucional e Regional 06
1.3.1 O UNASP e o Campus São Paulo 06
1.3.2 O Curso de Enfermagem 12
1.3.2.1 Trajetória do Curso de Enfermagem 12
1.3.2.2 Dados de Saúde da Região 14
1.3.2.3 Justificativa para a existência do curso 25
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 28
2.1 Fundamentação teórico-metodológica 28
2.1.1 Introdução 28
2.1.2 Ensino 33
2.1.3 Iniciação Científica 35
2.1.4 Extensão 36
2.2 Missão do Curso 37
2.3 Objetivos do Curso 38
3
2.3.1 Gerais 38
2.3.2 Específicos 38
2.4 Perfil do Egresso 39
2.4.1 Perfil 39
2.4.2 Competências e Habilidades 40
2.5 Estrutura Curricular do Curso 44
2.5.1 Introdução 44
2.5.2 Organização Curricular 47
2.5.2.1 Conteúdos Curriculares 52
2.5.3 Matriz Curricular 56
2.6 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino, iniciação científica e
extensão
118
2.6.1 Estágio Curricular Supervisionado 118
2.6.2 História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, Direitos Humanos e
Educação Ambiental
130
2.6.3 Atividades Complementares 137
2.6.4 Trabalho de Conclusão de Curso 138
2.6.5 Integração com a pós-graduação 139
2.6.6 Metodologia de ensino-aprendizagem (TICS, material didático) 140
2.7 Sistema de avaliação 142
2.7.1 Avaliação da Aprendizagem 142
2.7.2 Avaliação Institucional e do curso 144
2.8 Apoio ao Discente 145
3 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 148
3.1 Coordenação do Curso 148
3.2 Colegiado de curso 148
4
3.3 Núcleo Docente Estruturante 150
3.4 Corpo Docente 150
3.4.1 Política de qualificação 150
3.4.1.1 Qualificação interna – PROAP 151
3.4.1.2 Qualificação externa – PAD 152
ANEXO I - BIBLIOTECA 153
ANEXO II – COMPLEXO DE LABORATÓRIOS 164
ANEXO III – SALAS DE AULA E EQUIPAMENTOS 252
5
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO
Este Projeto Pedagógico concebe, rege e atualiza a proposta pedagógica do Curso de
Enfermagem do Centro Universitário Adventista de São Paulo, Campus São Paulo (UNASP-SP),
cuja Mantenedora é o Instituto Adventista de Ensino (IAE).
1.1 Identificação do Curso
Denominação: Curso de Enfermagem
Endereços:
Unidade Capão Redondo - Estrada de Itapecerica, 5859 – Capão Redondo -
São Paulo – SP – 05858-001
Unidade Liberdade - Rua Taguá, 88 - Liberdade, São Paulo – SP - 01508-010
1.1.1 Atos legais e autorizativos:
Ato de autorização: Decreto Federal N0. 62.800 de 31 de maio de 1968.
Data da Publicação: 05/06/1968.
Reconhecimento de Curso: Decreto Federal N0. 73.535 de 23 de janeiro
de 1974. Data de Publicação: 24/01/1974.
Renovação de Reconhecimento de Curso: Portaria MEC/SERES N0.
01/2012 de 06 de janeiro de 2012. Data da Publicação: 09/02/2012.
1.1.2 Modalidade do curso: Bacharelado Presencial
1.1.3 Início de Funcionamento: 1969
1.1.4 Número de vagas: 100
1.1.5 Turnos de funcionamento do curso: Matutino e Noturno
1.1.6 Tempo mínimo e máximo para integralização: mínimo de 10 semestres
e máximo de 15 semestres.
1.1.7 Regime: Semestral – por Créditos
6
1.2 Formas de acesso:
De acordo com o Regimento Geral do UNASP (2016), a admissão dos discentes
nos cursos de graduação odo UNASP se dará sempre através de Processo Seletivo, sob
coordenação do COSEL.
As vagas oferecidas para cada Curso são autorizadas pelo CONSU, ou aquelas
determinadas pelo Ministério da Educação, sendo dessas, até 5% (cinco por cento),
para atender eventuais discentes estrangeiros, que cursaram o ensino médio ou
equivalente completamente no exterior, nos últimos 5 (cinco) anos, mediante
realização de Processo Seletivo, atendendo aos requisitos legais e ao que determina o
Estatuto (2016/II).
1.3 Inserção Institucional e Regional
1.3.1 O UNASP e o Campus São Paulo
A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) mantém um dos maiores sistemas
particulares de educação no mundo em harmonia com o seu modelo filosófico
educacional.
Em 1853 surgiu, por iniciativa da Professora Martha D. Byington Amadon (1834-
1937), a primeira Escola de Educação Básica adventista em Buck’s Bridge, NY, EUA. Em
1872 foi fundado o Colégio de Battle Creek, no estado de Michigan, reconhecido como
a alma mater das escolas missionárias e superiores da IASD, hoje conhecida como
Andrews University.
O empenho e a determinação de Ellen Gould White, uma das fundadoras da
IASD, escritora, líder religiosa, reformadora em prol da saúde, do abolicionismo, da
emancipação feminina, da educação e do sufrágio universal, foi vital para o grande
impulso que deu aos sistemas mundiais de educação e saúde adventistas, numa
dimensão holística do ser humano, envolvendo os aspectos espirituais, intelectuais e
físicos.
O Sistema Educacional Adventista Mundial reúne 7.883 instituições, nos cinco
continentes, 5.815 Escolas de Ensino Fundamental, 1.908 colégios de Ensino Médio, 48
7
Escolas Técnicas, 112 Faculdades e Universidades e 89.063 docentes e 1.750.651
discentes. São mais de 17,5 milhões de adventistas no mundo, concentrando o Brasil
quase 1,5 milhão da membresia mundial.
Atualmente, o Sistema, no Brasil, conta com mais de 450 unidades escolares, 10
mil docentes e cerca de 176 mil discentes. Além dessas unidades, o Sistema mantém
15 instituições de ensino em regime de internato, sendo que quatro deles oferecem da
educação básica à graduação.
Os adventistas observam o sábado como dia dedicado ao descanso físico dos
animais e da natureza como um tempo de reflexão espiritual; acreditam no advento de
Cristo; promovem um estilo de vida saudável; valorizam a educação baseada em
princípios cristãos, éticos e sociais, que são vistos como essenciais na formação de
crianças e jovens.
O Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP é instituição de
educação superior multicampi, pluricurricular, privada, confessional, comunitária e
filantrópica, mantida pelo Instituto Adventista de Ensino, e por este orientado. A
Instituição está comprometida com a prática e transmissão dos valores bíblicos e busca
oferecer ensino de qualidade, objetivando, permanentemente, a excelência. Sua
inserção no contexto educacional nacional e regional, mediante suas modalidades de
serviços agregados, representa uma alternativa àqueles jovens que veem nessa
orientação um espectro curricular, disciplinar, filosófico, didático e formativo que se
harmoniza com seus sonhos pessoais, prerrogativa legítima de cada cidadão em uma
sociedade pluralista. Os campi do UNASP localizam-se no Estado de São Paulo, sendo
um na Região Metropolitana de Campinas e outro na zona sul do Município de São
Paulo.
Em virtude das características loco regionais onde estão inseridos os campi do
UNASP, e, em função dos cursos ali oferecidos, tem sido possível à Instituição
contribuir com o desenvolvimento socioeconômico, cultural e tecnológico de cada
região através de parcerias com os poderes públicos locais e com organizações
diversas. Inúmeras atividades de extensão decorrem de um profícuo diálogo
8
estabelecido com lideranças e com instituições tais como ONG, creches, Unidades
Básicas de Saúde e escolas.
O Campus SP localiza-se no Município de São Paulo, capital do Estado de São
Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. Maior
cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul, São Paulo é a cidade
brasileira mais influente no cenário global.
A população da Região Metropolitana de São Paulo, com 38 municípios, soma
20,5 milhões de habitantes e população municipal de 11,6 milhões de habitantes cm
área de 1.521 km2. (Estimativa SEADE; IBGE, 2016).
São Paulo é a oitava maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com
19.223.897 habitantes, é a sétima maior aglomeração urbana do mundo.
Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do
Estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem
aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos,
Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital - o chamado
Complexo Metropolitano Estendido - ultrapassa 30 milhões de habitantes,
aproximadamente 75% da população do Estado inteiro (IBGE 2016). As regiões
metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macro metrópole do
hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.
A capital paulista, maior cidade brasileira em termos demográficos e
econômicos, concentra 5,8% da população residente no país e 27,8% no Estado de São
Paulo e responde, hoje, por 10,7% do Produto Interno Bruto do país e por mais de 32%
daquele gerado no Estado de São Paulo. Seu PIB é superior ao de qualquer Estado
brasileiro, exceto o do próprio Estado de São Paulo. A densidade demográfica de São
Paulo é de 7.398 habitantes/km² (IBGE, 2015) e a sua população cresce a taxas de
0,87% ao ano.
O município de São Paulo abriga o maior sistema educacional do Brasil e os
dados de 2015 podem ser visualizados na tabela:
9
O bairro do Capão Redondo conta com 270.826 mil habitantes e contabiliza um
terço deles vivendo em cerca de duas centenas de favelas e ocupando 12% da área do
bairro. (SMHSP; IBGE 2016) O percentual da população que vive em favelas é de
24,26% nas proximidades do UNASP e 11,12 % no município de São Paulo (IPEA 2011;
BORELLI, 2012). Estas não se restringem à simples carência ou ausência material, pois
além da dimensão socioeconômica de baixos níveis de renda e escolaridade. Em
relação à educação, registra-se uma taxa de analfabetismo de 4,16 %, acima dos 3,01
% no município de São Paulo e 9,6% no Brasil em 2010 (SEADE; IBGE 2010).
A cidade de São Paulo conta em 2016 com 45 Centros de Educação Unificadas
(CEU) onde estudam mais de 120 mil discentes, sendo 6 unidades localizadas nas
proximidades Campus SP.
O bairro que abriga o Campus SP - o Capão Redondo faz parte da área
administrativa da Subprefeitura do Campo Limpo, junto com Vila Andrade e Campo
Limpo, ocupando 2,4% da área da cidade de São Paulo. Somando-se a dois outros
bairros limítrofes, Jardim São Luiz e Jardim Ângela, a população circunvizinha estimada
soma 1.264.015 habitantes em 2016 (IBGE, 2016).
A região convive com bolsões de prosperidade econômica em parte da área da
Vila Andrade e uma extensa periferia com um perfil social heterogêneo marcado por
10
bairros como Capão Redondo e Jardim Ângela ainda conhecidos pelos altos índices de
pobreza e violência.
Na Subprefeitura de Campo Limpo, onde está inserido o Campus SP, em 2014 os
óbitos dos residentes representaram 3,88% do total da cidade de São Paulo,
predominando entre as causas de morte, as doenças do aparelho circulatório, câncer,
causas externas e doenças do aparelho respiratório, como pode ser visto na tabela a
seguir:
Em 2014, a taxa de mortalidade infantil chegou a 11,43 óbitos de menores de um ano
por mil nascidos vivos no Estado de São Paulo e 10,89 mortes na cidade de São Paulo.
No Brasil a taxa é de 14,40. (IBGE; DATASUS 2014)
População da Área de Influência do UNASP (Projeção SEADE 2016)
DISTRITOS / MUNICÍPIOS
POPULAÇÃO / ESTIMATIVA 2016
Campo Grande 104.742 Campo Limpo 222.301 Capão Redondo 285.580 Jardim Ângela 321.695 Jardim São Luís 283.890 Morumbi 50.920
11
Santo Amaro 73.824 Socorro 36.678 Vila Andrade 150.549 Vila Sônia 117.078 Embu 258.917 Embu‐Guaçu 65.950 Itapecerica da Serra 162.907 Juquitiba 29.684 São Lourenço da Serra 14.920 Taboão da Serra 268.325 TOTAL 2.447.960 Fonte: Estimativa SEADE http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php
Os limites geográficos dessa região estão assim configurados: ao norte, os
distritos de Vila Sonia e Morumbi; a nordeste, o distrito de Santo Amaro; a leste, os
distritos de Socorro e Cidade Dutra, demarcados pelo complexo da represa de
Guarapiranga, que também se estende pelo limite sul, na confluência das divisas dos
municípios de Itapecerica da Serra e Embu Guaçu; ao sul, com o distrito de Parelheiros;
a sudoeste, o município de Itapecerica da Serra; a oeste, o município de Embu; a
noroeste o município de Taboão da Serra.
Todos os distritos, bairros e municípios citados (com exceção do distrito de
Parelheiros), além dos municípios de Juquitiba e São Lourenço da Serra, compõem a
área de influência do Campus SP contavam, segundo estimativa de 2015, com uma
população de 2.447.960 habitantes, o que corresponderia a perto de 10% da
população da região metropolitana de São Paulo. (IBGE 2016)
Com a caracterização da inserção geográfica do Campus São Paulo, destaca-se
que a sua existência vem ao encontro da realidade local, regional, suprindo a
necessidade da sociedade de oferecer cursos de graduação com qualidade de ensino.
Além disso, é importante ressaltar que a rede adventista de ensino hoje está
presente em todo o país, com 316 unidades e 211 mil discentes. No Estado de São
Paulo são 78 escolas adventista e 81 mil discentes (DSA; UCB, 2016). Essa ampla rede
engloba o próprio UNASP e municípios circunvizinhos, oferecendo os níveis
fundamental e médio de ensino, além do superior.
12
E para tanto, o Campus São Paulo possui a oferta dos cursos das seguintes
áreas:
Ciências Biológicas: Ciências Biológicas.
Ciências Exatas e da Terra: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da
Computação, Matemática, Redes de Computadores, Sistemas para Internet.
Ciências Humanas: Pedagogia, Psicologia.
Ciências da Saúde: Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição.
Ciências Sociais Aplicadas: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências
Contábeis, Comunicação Social com habilitações em Publicidade e Propaganda.
Engenharias: Engenharia de Computação.
A fim de atender à necessidade nacional, o UNASP também possui o sistema de
residência em seus campi em regime de coeducação, mediante um programa de
aprendizado que inclui a oferta de múltiplas atividades sociais, culturais, recreativas e
religiosas supervisionadas e coordenadas por uma diretoria de desenvolvimento
estudantil e comunitário, realizadas nos contra turnos das atividades acadêmicas,
feriados e finais de semana, visando à incorporação de padrões elevados de convívio
social baseados no respeito, encorajamento mútuo e solidariedade humana, tendo em
vista a adoção e disseminação dessa cultura na vida familiar e comunitária.
Dessa forma, o UNASP, contempla nesse sistema de coeducação uma diversidade
étnica, geográfica e socioeconômica de discentes.
1.3.2 O Curso de Enfermagem
1.3.2.1 Trajetória do Curso de Enfermagem
O cuidado da saúde foi uma atitude constante no Colégio Adventista, por
exemplo, no período da Segunda Grande Guerra, foram organizados cursos na área de
enfermagem, tais como de Socorrista e, posteriormente, o de Padioleiro.
13
Em 1967 foi encaminhado ao Conselho Federal de Educação o processo de
abertura do Faculdade de Enfermagem, sendo aprovada a faculdade no dia 10 de maio
de 1968, tendo sido reconhecida por meio do Decreto Federal nº 73.535 no dia 23 de
janeiro de 1974, sendo assim, curso precursor da educação superior adventista no
Brasil, a Faculdade Adventista de Enfermagem (FAE).
No dia 02 de março de 1969, por meio de uma solenidade onde se fizeram
presentes algumas autoridades da Igreja Adventista do 7º dia, representantes do
Conselho Federal de Educação e representantes do corpo docente e discente da FAE e
membros da comunidade, oficializou-se a inauguração da FAE com uma brilhante aula
inaugural no auditório principal da escola, proferida pelo eminente educador,
Deputado Dr. Ulisses Guimarães.
A primeira turma da FAE era composta de 27 alunos e durante o primeiro e
segundo anos funcionou nas dependências da Escola Fundamental do Instituto
Adventista de Ensino (IAE), entidade que sedia o UNASP. Graduaram-se em 1971, vinte
e um enfermeiros. No mesmo ano a faculdade transferiu-se para o prédio do ensino
médio.
Em 09 de maio de 1973, foram inauguradas as instalações do prédio da FAE. A
construção foi possível por meio de doações de uma instituição evangélica alemã,
tendo como articulador o Dr. Erich Olm, Departamental Jurídico da Divisão Sul-
Americana da Igreja Adventista do 7º dia.
No final da década de 90, o IAE conquistou o status de Centro Universitário,
alterando a estrutura administrativa-organizacional, passando a FAE a ser curso de
Enfermagem e a integrar a Faculdade de Ciências da Saúde, que comportava, além
deste, os cursos de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição. Em 2001, nova alteração
estrutural foi realizada no Centro Universitário, extinguindo-se as faculdades. Os
cursos passaram a ser subordinados à diretoria de graduação.
Tendo em vista multiplicar as possibilidades de inserção profissional e de
vivência dos discentes, foram firmadas parcerias com o governo nas esferas municipal
14
e federal, através do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) e
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).
A influência do curso de Enfermagem do UNASP se faz notar por meio da
participação dos egressos que atuam na região, tanto em nível preventivo quanto
curativo, em Unidades Básicas de Saúde e em instituições hospitalares. Durante os
anos da Graduação, os alunos têm tido oportunidade de atuar em campos de prática,
tanto na rede pública quanto privada. Também, vêm participando de programas de
extensão por meio dos quais é prestada assistência/cuidado, tanto em nível individual,
quanto familiar e coletivo.
Além disso, o curso, coerente com a missão do UNASP, desde os seus
primórdios tem desenvolvido uma formação de enfermagem comprometida com a
ação social através de programas missionários cristãos, são exemplos dessa ação
social: os projetos executados voluntariamente pelos docentes e discentes nas férias
escolares com populações indígenas e ribeirinhas dos Estados do Amazonas, Tocantins
e Mato Grosso, com estímulo e apoio institucional na infraestrutura.
Diante do exposto, o curso de enfermagem tem, ao longo dos anos, buscado
inovar e se adaptar, mantendo sempre a qualidade de ensino, às novas realidades de
contexto educacional, social e de saúde da população brasileira, atendendo, com a
formação diferenciada de seus egressos, às demandas da sociedade local, regional e
nacional em saúde.
1.3.2.2 Dados de saúde da região
O Curso de Enfermagem do UNASP funciona no campus São Paulo, no bairro do
Capão Redondo, área administrativa da subprefeitura do Campo Limpo (Figura 1). Esta
Subprefeitura reúne os distritos administrativos de Campo Limpo, Vila Andrade e
Capão Redondo com uma população de 665.887 habitantes no ano de 2017 (CEInFO,
2017) (Tabela 1). A região convive com bolsões de prosperidade econômica como Vila
Andrade e uma extensa periferia com um perfil social heterogêneo marcado por
bairros como Capão Redondo e Jardim Ângela conhecidos pelos altos índices de
pobreza e violência. Ao mesmo tempo que a região apresenta diversos problemas
15
sociais, há um número considerável de instituições de saúde (Figuras 2a e 2b) que
fazem parte da área de influência do UNASP.
Figura 1- Subprefeituras e distritos que compõem a Zona Sul, Município de São Paulo
Tabela 1. Projeção populacional por faixa etária (em anos), sexo, Coordenadoria Regional de Saúde e Prefeitura Regional do Campo Limpo. Município de São Paulo, 2017
Município de São Paulo Zona Sul Campo Limpo
Faixa Etária
M F M F M F
0 a 4 799.615 204.229 49.576 5 a 14 1.456.856.094 378.161 93.605
15 a 24 856.094 846.376 221.309 219.963 53.843 54.037 25 a 34 967.813 1.009.448 231.718 242.576 58.197 60.979 35 a 44 901.930 997.301 211.255 234.948 53.409 59.239 45 a 54 714.475 819.178 162.287 185.956 39.144 45.007 55 a 64 528.839 665.964 109.028 134.585 25.175 31.340 65 a 74 293.622 416.524 56.708 76.430 12.562 17.095
75 e mais 146.999 275.568 23.023 39.646 4.622 8.057 Total 5.560.118 6.135.970 1.312.112 1.419.710 320.012 345.875
Total Geral 11.696.088 2.731.822 665.887 Fonte: Projeção de População Residente em 1º de julho de 2015 – Fundação SEADE / SP. Elaboração: PMSP/SMS/CEInfo/GISA -
Gerência de Geoprocessamento e Informações Socioambientais, Maio/2015. M = masculino F = feminino
16
Figura 2a – Mapa do Município de São Paulo – distribuição por região - Estabelecimentos e Serviços de
Saúde da rede municipal, segundo a distribuição por Coordenadoria Regional de Saúde.
Figura 2b – Destaque da Região Sul – Área de influência do UNASP. Estabelecimentos e Serviços de
Saúde da rede municipal, segundo a distribuição por Coordenadoria Regional de Saúde.
Os limites geográficos dessa região estão assim configurados: ao norte, os
distritos de Vila Sonia e Morumbi; a nordeste, o distrito de Santo Amaro; a leste, os
17
distritos de Socorro e Cidade Dutra, demarcados pelo complexo da represa de
Guarapiranga, que também se estende pelo limite sul, na confluência das divisas dos
municípios de Itapecerica da Serra e Embu Guaçu; ao sul, com o distrito de Parelheiros;
a sudoeste, o município de Itapecerica da Serra; a oeste, o município de Embu; a
noroeste o município de Taboão da Serra.
Todos os distritos, bairros e municípios citados (com exceção do distrito de
Parelheiros), além dos municípios de Juquitiba e São Lourenço da Serra, compõem a
área de influência do Centro Universitário Adventista de São Paulo e contavam, no ano
2010, segundo dados do IBGE, com uma população de 2.731.767 habitantes, o que
corresponderia a 10,9% da população da região metropolitana de São Paulo.
Considerando-se que cerca de 20% da população brasileira está na faixa etária
que vai dos 18 aos 24 anos, que seria o período normal de frequência a estudos de
graduação, pode-se inferir que a área de influência do Centro Universitário Adventista
de São Paulo apresenta uma população potencial para a educação superior de
aproximadamente 540.000 habitantes.
Segundo dados da Prefeitura Municipal de São Paulo, em 2014 a cidade
contava com 1.668 favelas. Dados do IBGE 2010 informam que a região Metropolitana
de São Paulo tem 11% da população vivendo em favelas e outros assentamentos
irregulares. O maior número estava localizado nos seguintes bairros: Campo Limpo,
Capão Redondo, Jardim Ângela, Grajaú e Pedreira, todos na Zona Sul da capital
paulista.
O bairro do Capão Redondo conta com 280.802 mil habitantes e contabiliza um
terço deles vivendo em pelo menos 237 favelas, segundo dados da Secretaria
Municipal de Habitação e da subprefeitura. O percentual da população que vive em
favelas é de 24,26% nas proximidades do UNASP e 11,12% no município de São Paulo.
Em relação à educação, registra-se uma taxa de analfabetismo de 4,4%, sendo esta
superior aos 3,2%, no município de São Paulo.
18
A região possui boa estrutura de transporte e dispõe de ótima estrutura
comercial com setores de saúde, indústrias, escolas, o que justificou a criação do Curso
de Nutrição do UNASP na região para atender a demanda de profissionais nessa área
específica de conhecimento.
Na Tabela 2 encontram-se as características do recém-nascido, da gestação e
da mãe na Subprefeitura do Campo Limpo em comparação com a Zona Sul e Município
de São Paulo. Observa-se que os dados de nascidos vivos, recém-nascidos, gestantes e
partos da Subprefeitra do Campo Limpo são próximos aos da Zona Sul do Município de
São Paulo.
Tabela 2. Características do recém-nascido, da gestação e da mãe, segundo Subprefeitura do Campo Limpo e Coordenadoria Regional de Saúde de residência materna (1). Município de São Paulo, 2016.
Características Município de São Paulo
Zona Sul
Campo Limpo
Total Nascidos Vivos 167.290 10.509 10.509
Recém-nascido (%)
Baixo peso (menos que 2,5 kg) 9,5 9,5 9,7 Prematuridade (menos de 37 sem.) 10,6 10,1 9,8
Gestante (%)
Menos de 20 anos 12,2 13,8 13,0 35 anos e mais 19,4 17,3 17,8 Pré-natal- Início 1º trim. gestação 84,2 86,8 89,1 Pré-Natal 7 e mais consultas 77,9 81,7 83,0
Partos (%)
Cesáreos 52,3 48,5 50,3 Ocorridos na rede SUS (2) 59,7 66,8 63,4 Ocorridos em outros municípios (3) 3,6 2,9 4,8
Fonte: SINASC / CEInfo / SMS-SP - dados atualizados em 17/05/17. (1) Nascidos vivos em 2016 de mães residentes
no município de São Paulo (partos ocorridos no município de São Paulo e em outros municípios); (2) Proporção de
nascidos vivos de mães residentes no município de São Paulo com partos ocorridos em estabelecimentos de saúde
municipais, estaduais e conveniados SUS do município de São Paulo; (3) Proporção de nascidos vivos de mães
residentes no município de São Paulo, cujos partos ocorreram em outros municípios.
Na Tabela 3 são apresentados dados de doenças de notificação compulsória na
Subprefeitura do Campo Limpo em comparação com a Zona Sul e Município de São
Paulo. Observa-se que a região apresenta coeficiente de incidência de dengue superior
ao da Zona Sul, porém inferior ao do Município de São Paulo. A incidência de
19
leptospirose é discretamente superior à da Zona Sul e do Município de São Paulo. Os
demais dados de incidência são próximos aos da Zona Sul e tendem a ser inferiores aos
do Município de São Paulo.
Tabela 3. Número de casos, coeficientes de incidência (CI) e taxas de detecção (TD) de alguns agravos de notificação compulsória por Coordenadoria Regional de Saúde e Prefeitura Regional do Campo Limpo. Município de São Paulo, 2016(1).
Município de São Paulo
Zona Sul
Campo Limpo
Coeficiente de incidência/100.000 habitantes
Nº CI Nº CI Nº CI
Tuberculose 5.588 48,0 1.242 45,9 307 46,6 Leptospirose 158 1,4 36 1,3 12 1,8 Dengue 16.283 139,9 2.988 110,3 788 119,7 Doença Meningocócica 181 1,6 55 2,0 13 2,0 Número de casos e taxa de detecção/100.00 habitantes
Sífilis Congênita 1.169 7,0 258 6,0 63 6,0
Número de casos e taxa de detecção/100.00 habitantes
Nº TD Nº TD Nº CI
Aids 2.022 17,4 402 14,8 92 14,0 Hanseníase 128 1,1 25 0,9 4 0,6
Fonte: SINAN, TBWeb, Dengue on line e SISDEN / COVISA / SMS-SP - Doenças de notificação compulsória; SINASC - Dados atualizados em 31/03/17; Fundação SEADE - projeção de população residente em 01/07/16. (1) Dados referentes ao ano 2016, sujeitos a revisão; Atualizados em 13/04/17 (sífilis congênita), 20/04/17 (Hanseníase), 18/04/17 (Aids), 04/04/17 (Tuberculose), 29/05/17 (Leptospirose), 11/04/17 (Dengue), 24/04/17 (Doença meningocócica).
Na Tabela 4 estão apresentados os dados de mortalidade da Subprefeitura do
Campo Limpo em comparação com a Zona Sul e Município de São Paulo. A mortalidade
infantil e a mortalidade de geral são discretamente inferiores em comparação com os
dados da Zona Sul e do Município de São Paulo. Entretanto a mortalidade por doenças
cerebrovasculares, diabetes mellitus e câncer do colo uterino é superior na
Subprefeitura do Campo Limpo, em comparação com o município de São Paulo.
20
Tabela 4. Número de óbitos, coeficiente de mortalidade infantil (CMI/1.000 nascidos vivos), coeficientes (¹) de mortalidade geral (CMG/1.000 hab) e por causas selecionadas (/100.000 hab), padronizados por faixa etária, segundo CRS e Prefeitura Regional do Campo Limpo. MSP, 2016
Município de São Paulo
Zona Sul Campo Limpo
Número de óbitos
Menor de 1 ano 1.890 470 111 Total 77.271 13.853 2.860 CMI 11,3 11,0 10,6
Coeficientes de mortalidade padronizados por idade
CGM 6,1 6,0 5,6 Doenças Isquêmicas do coração 73,9 74,1 67,9 Doenças Cerebrovasculares 45,6 54,2 48,4 Diabetes Mellitus 17,9 17,7 18,6 Câncer de Pulmão 14,3 12,9 12,4 Câncer de Colorretal 12,9 11,4 9,7 Câncer próstata 12,7 15,0 11,7 Câncer de Mama Feminino 20,0 19,2 17,7 Câncer de Colo Uterino (2) 3,8 4,8 5,1 Fonte: SIM - Dados atualizados em 19/04/17, SINASC - Dados atualizados em 27/04/17 e Fundação SEADE - projeção de população residente em 01/07/16. (1) Coeficientes calculados com população estimada para o ano 2016 (Fundação SEADE) e padronizados por idade com base na população de 2010 do município de São Paulo (IBGE). Padronização por idade é uma técnica utilizada para anular a influência da estrutura etária, permitindo a comparação entre diferentes territórios; (2) A média dos anos 2014 a 2016 foi adotada para reduzir a flutuação decorrente dos pequenos números regionais de mortes por câncer de colo de útero.
A Tabela 5 traz dados do número de estabelecimentos e serviços próprios da
Secretaria Municipal de Saúde da Coordenadoria Regional do Campo Limpo e
Prefeitura Regional do Campo Limpo em comparação com a Zona Sul e Município de
São Paulo na atenção básica e especializada.
21
Tabela 5. Número de estabelecimentos e serviços próprios da SMS da Coordenadoria Regional do Campo Limpo e Prefeitura Regional do Campo Limpo. Município de São Paulo, Junho de 2017(1).
Município de São Paulo Zona Sul Campo Limpo
Atenção Básica
UBS 367 108 26
AMA/UBS Integrada 86 16 2
AMA 12 HS (2) 12 4 1
Assistência Domiciliar 45 9 1
Atenção Especializada
Amb. Especialidade (3) 25 7 1
Hospital Dia 23 6 1
CAPS (4) 83 17 4
Outros Saúde Mental (5) 90 18 4
Saúde Bucal 34 7 1
DST/AIDS 25 5 1
Reabilitação (7) 39 7 1
Outros (8) 21 4 -
Urgência /Emergência (9) 35 8 3
Hospital Dia 19 2 -
Outros Estab./Serviços (10) 39 6 1 Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS/CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; PMSP/SMS/CEInfo - ESTABSUS (1) Dados atualizados em 07/07/2017; (2) Assistência Médica Ambulatorial; (3) Incluído AMA Especialidades; (4) Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas, Adulto e Infantojuvenil; (5) Centro de Convivência e Cooperativa, Residência Terapêutica, Unidade de Acolhimento Adulto e Infantojuvenil e Reabilitação Psicossocial; (6) Clin Espec Odonto, Clínica Odonto e Unid Odonto Móvel; (7) Centros Especializados em Reabilitação,Núcleo Integrado de Reabilitação e Núcleo Integrado de Saúde Auditiva; (8) Unid Ref Saúde Idoso, Centro Ref Saúde Trabalhador, Unidades de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde; (9) Pronto Socorro Isolado, Pronto Atendimento, Unid de Pronto Atendimento e AMA 24 hs; (10) SUVIS, CCZ, Lab Zoo, Laboratórios, Centro Diag Imagem, Casa do Parto, CASA SER e Centro de Controle de Intoxicação.
As Tabelas 6 e 7 mostram algumas características da população cadastrada no
programa Estratégia Saúde da Família das Unidades Básicas de Saúde do Distrito do
Capão Redondo, bem como as doenças referidas pelas famílias cadastradas. Ao todo,
doze Unidades Básicas de Saúde estão ao redor do UNASP.
Tabela 6. Características das famílias cadastrada no programa de Estratégia Saúde da Família das Unidades Básicas do Distrito do Capão Redondo
Características Valores
Números de famílias cadastradas 84.130 7 a 14 anos na escola 30.577 15 anos e mais alfabetizadas 213.186 Pessoas cobertas com plano de saúde 23.507 Número de famílias no bolsa família 4233
22
Famílias inscritas no CAD-ÚNICO 9.460 FONTE: SIAB 2017- CEJAM
Tabela 7. Doenças referidas pelas famílias cadastradas no programa de Estratégia Saúde da Família das Unidades Básicas do Distrito do Capão Redondo.
Faixa etária
Doenças referidas 0 a 14 anos 15 anos e mais Total
Alcoolismo – ALC 3 727 730 Chagas -CHA 0 193 193 Deficiência física- DEF 230 1570 1800 Diabetes-DIA 47 12134 12181 Distúrbio mental- DME 3 39 42 Epilepsia- EPI 27 460 487 Hipertensão Arterial - HA 13 34367 34380 Hanseníase-HAN 0 9 9 Malária-MAL 0 0 0 Tuberculose-TB 3 82 85 FONTE: SIAB 2017- CEJAM
A situação de saneamento do município de São Paulo e Distrito de Capão
Redondo encontra-se representada na Tabela 8.
Tabela 8. Situação do saneamento básico do Distrito do Capão Redondo e Município de São Paulo.
Saneamento Município de São Paulo
Distrito Capão Redondo*
(número de famílias)
Abastecimento de água – rede pública 1.333.227 84.072 Abastecimento de água – poço/nascente 12.028 33 Abastecimento de água –outros 4.656 34 Lixo coletado 1.340.470 83.742 Lixo queimado/enterrado 2.712 21 Lixo céu-aberto 7.903 368 Fezes urina – esgoto 1.207.726 76.715 Fezes urina- céu aberto 85.137 7102 Tratamento de água filtrada 853.949 55.513 Tratamento de água fervida 6.080 220 Tratamento de água clorada 74.318 1.688 Água sem tratamento 416.793 26.718 Fonte: DATASUS 2015 – *Fonte: SIAB 2017
A utilização dos serviços de baixa complexidade (24,0%) pela população na
assistência ambulatorial ainda é menor que na média e alta complexidade. Isto pode
ser justificado pelo fato de São Paulo ser um polo de atração em cuidados de saúde
23
para pessoas de outras localidades que não tem acesso a serviços de média e alta
complexidade ambulatorial.
Segundo a Tabela 9, a população atendida pelo PSF dobrou no período de cinco
anos, significando demanda para a formação de mais nutricionistas, dentre outros
profissionais da equipe de saúde. O UNASP possui vários egressos nesse Programa da
Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo, que atende a todo o distrito
do Capão Redondo na atenção básica, contando com setenta e cinco equipes de saúde
da família e oito núcleos de apoio às equipes de saúde da família (NASF) prestando
atendimento primário em saúde.
Tabela 9. Indicadores da atenção básica
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos
quais cerca 50% atuam na enfermagem (cerca de 1,8 milhão). Aproximadamente 50%
dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde
profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos, que iniciam com 18 anos; e
enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos).
A tabela 10 mostra a quantidade de profissionais da enfermagem no estado de São
Paulo.
Ano
Modelo de
Atenção
População
coberta (1)
% população
coberta pelo
programa
Média mensal
de visitas por
família (2)
% de crianças c/
esq.vacinal básico
em dia (2)
% de crianças
c/aleit. materno
exclusivo (2)
% de cobertura de
consultas de pré-
natal (2)
Taxa
mortalidade
infantil por
diarréia (3)
Prevalência de
desnutrição (4)
Taxa hospitalização
por pneumonia (5)
Taxa
hospitalização
por desidratação (5)
PACS 298,884 2.8 0.08 92.1 62.7 67.4 - 4.1 0.5 -
PSF 1,334,048 12.6 0.05 94.1 68.1 92.0 0.5 1.6 6.3 1.1
Outros - - - - - - - - - -
Total 1,632,932 15.4 0.05 94.0 68.0 91.8 0.5 1.6 5.2 0.9
PACS 611,475 5.7 0.11 93.7 64.4 85.3 0.6 1.8 4.8 1.0
PSF 1,818,430 17.0 0.07 95.4 70.3 92.3 1.4 1.7 8.8 1.6
Outros - - - - - - - - - -
Total 2,429,905 22.8 0.08 95.2 69.4 91.3 1.3 1.7 7.8 1.5
PACS 556,164 5.2 0.07 96.0 72.5 88.5 7.7 1.2 7.4 1.6
PSF 2,130,830 19.8 0.06 95.7 73.9 93.5 0.6 1.3 9.1 1.3
Outros 17,370 0.2 0.07 96.6 77.7 91.8 - 1.0 12.3 2.5
Total 2,704,364 25.1 0.06 95.8 73.7 92.7 1.8 1.3 8.8 1.4
PACS 554,608 5.1 0.54 94.9 74.4 90.3 20.2 1.1 7.6 1.5
PSF 2,468,033 22.6 0.68 95.7 75.2 93.7 0.6 1.0 8.8 1.9
Outros 12,698 0.1 0.70 98.4 63.3 94.3 - 1.6 2.9 -
Total 3,035,339 27.8 0.65 95.6 75.1 93.3 3.4 1.1 8.6 1.8
PACS 349,725 3.2 0.59 94.8 71.1 91.0 0.3 0.7 7.3 1.4
PSF 3,001,894 27.2 0.65 97.2 74.5 94.6 0.5 0.8 10.5 1.5
Outros 16,398 0.1 0.67 98.6 70.8 94.0 - 1.2 7.4 -
Total 3,368,017 30.6 0.64 97.0 74.2 94.3 0.5 0.8 10.2 1.5
PACS 231,145 2.1 0.07 96.4 69.6 93.7 1.6 0.6 8.3 1.1
PSF 3,328,525 30.0 0.07 97.1 74.3 95.4 0.6 0.7 9.2 1.1
Outros 2,588 0.0 0.06 98.4 77.2 92.8 - 1.4 4.9 -
Total 3,562,258 32.1 0.07 97.0 74.0 95.3 0.6 0.7 9.1 1.1
Fonte: SIAB
Notas:
(1): Situação no final do ano
(2): Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos.
(3): por 1.000 nascidos vivos
(4): em menores de 2 anos, por 100
(5): em menores de 5 anos, por 1000; menores de 5 anos na situação do final do ano
2006
Indicadores da Atenção Básica
2007
2002
2003
2004
2005
24
Tabela 10 Quantidade de profissionais de enfermagem no Estado de São Paulo
Número de profissionais
Profissionais inscritos no estado de São Paulo
497.490
Enfermeiros 119.411
Técnicos de Enfermagem 184.647
Auxiliares de Enfermagem
193.024
Obstetrizes
220
Atendentes
188
COREN-SP - Este valor não se refere ao número de pessoas, mas de inscritos ativos, já que uma pessoa pode estar inscrita em mais de uma categoria profissional. Data da referência: 31/08/2017.
A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 77% de técnicos e
auxiliares e 23% de enfermeiros, cuja grande concentração da Força de Trabalho na
Região Sudeste. De acordo com o COREN-SP 55% desses profissionais estão atuando no
setor público; 35,1% no privado; 22,3% no filantrópico e 9,6% nas atividades de ensino.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que para um bom
atendimento a população o mínimo necessário é de 2 enfermeiros a cada mil
habitantes.
O município de São Paulo além de hospitais próprios da rede municipal,
também conta com a presença de hospitais de grande porte estaduais e particulares, o
que eleva o fluxo de pessoas que vem ao município em busca de atendimento em
saúde. Essa concentração de hospitais, de unidades de atendimento de complexidade
média e de unidades de atenção básica é um rico campo de estudo e favorece ao
aprendizado do discente que pode aprender vivenciando na prática todos os níveis de
complexidade do sistema público de saúde, além de poder atuar, também, na rede
privada.
25
Ressalta-se também que a Instituição Adventista no município conta com um
Hospital e clínica própria e credenciada para atendimento de convênios e de
filantropia.
1.3.2.3. Justificativa para a existência do curso
Diante dos dados apresentados verifica-se que há inadequação numérica e
qualitativa dos recursos humanos em Enfermagem, especialmente de enfermeiros,
lesando os usuários no seu direito de qualidade dos serviços recebidos. Partindo da
hipótese de que a formação profissional melhora o desempenho profissional e a
qualidade dos serviços, o Ministério de Saúde tem incentivado os esforços para
transformação desta realidade.
Embora algumas Instituições de Educação Superior em São Paulo ministrem o
Curso de Graduação em Enfermagem, e os egressos sejam absorvidos pelo mercado de
trabalho local e regional, o número de enfermeiros não supre as carências do
município e do Estado, sendo evidente a necessidade de continuidade dos espaços de
formação do enfermeiro.
O UNASP mantém o Curso de Enfermagem em sua grade, fundamentado nos
seguintes argumentos e considerações:
• A população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na
educação superior, a demanda pelo curso e as taxas brutas e líquidas de matriculados
na educação superior, apresentadas nos Censos da Educação Básica e da Educação
Superior, ano 2016, elaborado pelo INEP/MEC e publicado, na íntegra, no site desse
Instituto.
• As metas definidas no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Nº 10.172/2001.
• As políticas públicas de educação e de saúde, expressas na legislação específica.
26
• Secretarias de Saúde do Município e do Estado de São Paulo declaram a
necessidade premente de enfermeiros para a manutenção e ampliação das ações de
saúde nos diversos níveis de atenção.
• Necessidade de incrementar programas especiais de saúde como DST/AIDS;
Estratégia Saúde da Família; Educação em Saúde, etc.
• Ampliação da participação da área de conhecimento Enfermagem na vida
acadêmica da região Sudeste, participando dos debates científicos e tecnológicos e das
atividades de pesquisa e de extensão.
• Necessidade social que justifica a manutenção do curso de Enfermagem -
Bacharelado, buscando a formação de profissionais capacitados e atualizados, com
vistas a participar do processo de melhoria da qualidade de saúde e,
consequentemente, de vida da população.
Um vasto campo de atuação para este profissional se descortina no século XXI.
Novos desafios representados por avanços tecnológicos, elevados custos dos serviços
de saúde, perspectivas de aumento de algumas doenças e surgimento de outras,
requerem um número cada vez maior de enfermeiros preparados para assegurar a
qualidade da assistência de enfermagem a que a sociedade brasileira tem direito.
O enfermeiro é o profissional de saúde que direciona suas ações para a
assistência de enfermagem ao indivíduo, família e comunidade, nas instituições de
saúde públicas e privadas, nos níveis de promoção, prevenção, tratamento,
recuperação e reabilitação de saúde, com ênfase na integralidade da atenção.
O Curso de Enfermagem do UNASP foi concebido com o compromisso de
propiciar uma formação generalista que atenda às necessidades sociais da saúde, com
ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), e que assegure, prioritariamente, a
integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento prestado à
população do município de São Paulo, sem, contudo, perder a perspectiva regional,
estadual e nacional, bem como atuante em campos missionários cristãos.
27
Nesse sentido, a formação acadêmica proposta busca qualificar enfermeiros
(as) frente aos princípios, diretrizes e práticas do Sistema Único de Saúde, por meio da
compreensão das relações de trabalho em saúde e sociedade, visando ao
aprimoramento da dinâmica de gestão, a qualificação dos processos de cuidar e a
proposição de projetos de intervenção a partir do reconhecimento de diferentes
demandas, sustentados por evidências científicas.
Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios
que aguardam os egressos no futuro que ainda não se conhece o contorno, busca-se
uma aprendizagem ativa e problematizadora, que considere em primeiro plano a
realidade social, cultural e epidemiológica do município de São Paulo, voltada para
autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de
ensino-aprendizagem, formando profissional Enfermeiro (a) comprometido com a
curiosidade epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.
Face ao exposto, ressalta-se que a formação de enfermeiros representa para
São Paulo e, em especial para o entorno da IES, uma das ações estratégicas na
melhoria da qualidade da assistência prestada à população, considerando a
necessidade e a relevância social do curso.
Importante considerar, também, que o Curso de Enfermagem do UNASP forma
enfermeiros para atuarem em todo o Brasil, pois uma característica do curso é receber
estudantes vindos de várias partes do país, que ao retornarem aos seus Estados de
origem reforçam os contingentes locais de profissionais de saúde, contribuindo para a
melhoria da saúde local.
Assim, o curso de enfermagem contribui para o UNASP avançar no sentido da
sua vocação institucional, que é formar profissionais em várias áreas do conhecimento,
garantindo a interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a visão humanista e os
postulados éticos.
28
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Fundamentação teórico-metodológica
2.1.1 Introdução
Com base na Filosofia Educacional Adventista, emerge um legado de valores e
virtudes que predominam na Instituição, categorizados em: culturais, sociais,
espirituais, estéticos e intelectuais. Eles dão a sustentação necessária à prática
pedagógica desejada e, enquanto tal, dão também a “fisionomia” dessa prática. Tais
práticas visam a formação do perfil geral do egresso do UNASP, a fim de contemplar
um profissional com formação ético-cristã, criativa, crítica e reflexiva, com
competências técnico-científicas, ético-políticas, socioeducativas e contextualizadas.
Acrescenta-se a capacidade de perceber a realidade, interpretá-la e estabelecer
enfrentamentos e intervenções. Ainda, preocupar-se com sua formação continuada,
mantendo-se atualizado em seu contexto profissional, desenvolvendo, assim, um
potencial inovador.
Nessa perspectiva, o UNASP propõe os seguintes princípios filosóficos que
direcionam a metodologia:
A Bíblia como base de todo o conhecimento;
A integração fé e ensino na organização curricular;
Os valores bíblicos como agentes promotores das atitudes humanas e seus
relacionamentos;
A construção do conhecimento a partir da realidade vivenciada e observada, de
forma investigativa, reflexiva e criativa;
A relação teoria-prática;
A interdisciplinaridade.
Considerando esses princípios, a proposta educacional adventista está alicerçada
no conceito de educação voltada para o desenvolvimento integral do ser humano. Os
29
aspectos físico, emocional, social, cognitivo e espiritual são valorizados. Nesse sentido,
“A perspectiva filosófica determinante da prática educacional adventista corresponde
à cosmovisão bíblica, eixo fundamental que permite a unidade de toda a verdade em
Deus, bem como a união dos princípios eternos do cristianismo com as necessidades e
particularidades de seu tempo e lugar” (KNIGHT, 2001, p. 167-168).
Existe, portanto, um elemento de transcendência que permeia todo o processo
de formação educacional e profissional, rebatendo na estrutura curricular, no processo
ensino-aprendizagem, na relação professor-aluno, IES-sociedade, teoria e prática.
Assim, o processo de ensino-aprendizagem no curso é concebido como um
espaço/tempo de formação plural, dinâmico e multicultural, fundamentado nos
princípios filosóficos educacionais adotados pelo UNASP e nos referenciais
bibliográficos didático-pedagógicos em consonância com o perfil do profissional do
Curso de Enfermagem que o UNASP deseja formar. Para tanto, a ação pedagógica
ocorrerá de forma flexível e dinâmica, estimulando que o educador exerça a tarefa de
inspirar, provocar e mediar o desenvolvimento das potencialidades do educando na
busca da ampliação e do aprofundamento da formação pessoal, social e profissional do
ser humano. Dessa forma, espera-se que os docentes e os discentes reconheçam a
importância de seu papel além dos limites da sala de aula, como agentes
transformadores na sociedade.
Coerente com sua filosofia, o Curso Enfermagem defende a importância de uma
metodologia interativa, em que o aluno não se mantenha passivo diante de
informações que lhe são passadas de forma linear, pronta e acabada. A utilização da
metodologia ativa no processo ensino-aprendizagem supera os métodos de
transmissão do conhecimento, próprios de um ensino tradicional, possibilitando o
desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo de atitudes, conhecimento, habilidades
e competências dos estudantes. Facilita o desenvolvimento de método próprio de
estudo, habilidade de busca, seleção e avaliação crítica das fontes de conhecimento e
habilidade para trabalhar em equipe.
30
Uma síntese das bibliografias referentes ao ensino superior (Balzan 2002;
Castanho 2000; Masetto 2003; Fernandes 2003; Veiga 2002; Resende 2002; Fonseca
2002) apresenta os seguintes princípios metodológicos para um ensino universitário
comprometido com a aprendizagem dos seus alunos:
Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
Relação entre teoria e prática;
Professor como mediador do conhecimento;
Interdisciplinaridade;
Conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;
Aprendizagem por situações- problema;
Avaliação formativa e
Formação integral.
Os docentes do curso devem conhecer e incorporar esses princípios em suas
ações didáticas. Assim, o Curso de Enfermagem do UNASP elege e integra princípios
metodológicos compatíveis com as tendências atuais de educação e que legitimam a
visão integralizadora da educação cristã. Ao eleger tais princípios, não estabelece uma
relação categoricamente fechada ou hierarquicamente organizada. Essa relação pode
ser ampliada por novas ideias que atendam às necessidades da natureza e
especificidade de cada área de formação, da faixa etária dos discentes e do respeito às
diferenças individuais, quer de discentes, quer de docentes, sem perder de vista os
referenciais teóricos.
Entende-se que os princípios metodológicos promovem a integração dos
objetivos propostos e o processo de ensino-aprendizagem propriamente dito a fim de
que o compromisso com a ação educativa se concretize.
Nessa perspectiva, as práticas pedagógicas do curso serão norteadas, também,
por propostas fundamentais de uma ação educativa eficiente:
- Flexibilidade das atividades de ensino em função dos diferentes estilos de
ensinar e aprender, o que implica na compreensão de que não existe uma única forma
ou ordem pela qual as pessoas adquirem conhecimentos.
31
- Autonomia intelectual e pessoal do educando para criar e monitorar suas
estratégias de aprendizagem frente aos conhecimentos científicos/tecnológicos da sua
área de interesse, visando ao desenvolvimento da capacidade de resolução de
problemas diante de situações cambiantes na vida social, pessoal e no exercício
profissional.
- Integração dos componentes curriculares para garantir a superação da
fragmentação do conhecimento e de tarefas individualizadas entre as disciplinas, por
promover a troca, a cooperação, a intervenção de conteúdo e possibilidade de
aprofundamento temático. Isso favorece o exercício profissional, a partir da reflexão
crítica e o desenvolver da solidariedade para a compreensão profissional, ética e
social. Também pode desenvolver a capacidade de comunicação e atitude propositiva
em relação à construção de um processo de socialização do conhecimento.
- Permitir que a ação-reflexão-ação seja parte da construção da autonomia
intelectual dos discentes. Este princípio enfatiza que todo fazer implica uma reflexão e
toda reflexão implica um fazer. O discente deve saber fazer e compreender o que faz.
Mediante procedimentos de observação, reflexão e registro dessas observações, ele
tem a oportunidade de discutir sobre a prática à luz da teoria e vice-versa.
- Enfatizar a Aprendizagem Significativa, ao privilegiar atividades que levem em
conta as experiências prévias dos discentes e o estabelecimento de relações entre o
conhecimento e situações da realidade prática. Os docentes ancorarão o novo
conteúdo a estruturas de aprendizagens pré-desenvolvidas, promovendo assim a
aprendizagem significativa. Mediante a contextualização dos conteúdos, relacionados
a experiências da prática profissional, esse princípio também promoverá o
relacionamento entre teoria e prática.
- A Resolução de situações-problema pode ser uma ferramenta importante no
processo de aprendizagem, pois estimula a superação de um obstáculo e leva o
discente a investir conhecimento previamente adquirido, bem como suas
representações, de maneira que colabore na elaboração de novas ideias e no equilíbrio
da relação teoria-prática.
32
- A Cooperação contrapõe a tendência individualista e competitiva da sociedade
pós-moderna. As atividades coletivas em situações de ensino-aprendizagem
fortalecem a interação entre os pares, estimulando a colaboração e a participação
ativa.
- Dar ênfase à Autonomia por meio de atividades que valorizem a atuação do
discente, levando em conta suas experiências pessoais, seus conhecimentos prévios e
sua capacidade de tomar decisões. A autonomia é construída ao mesmo tempo em
que ocorre a promoção do crescimento do indivíduo bem como da coletividade.
Estimular a capacidade de pensar por si mesmo, sem ser conduzido ou dirigido por
outros é essencial para o desenvolvimento intelectual e moral - objetivos primordiais
da educação cristã.
O processo de ensino e aprendizagem é entendido pelo UNASP como um
processo investigativo, compartilhado, contínuo e em grande parte determinado pelas
questões sociais. Esse processo se realiza por meio das atividades de ensino
(transmissão e apropriação do conhecimento), iniciação científica (desenvolvimento
da capacidade de investigação) e extensão (intervenção prática, destinada
primordialmente à comunidade próxima à instituição). Esses princípios visam à
qualidade da formação acadêmica e à excelência no exercício profissional.
- A Interdisciplinaridade não é apenas a superação de um modelo disciplinar,
mas um trabalho pedagógico integrado, que transcenda o modelo de hierarquização
de conteúdos e é indispensável para que os discentes incorporem uma aprendizagem
significativa. É uma proposta que favorece a integração do ensino e exige uma
cooperação entre os docentes, num esforço conjunto de integralizar as diversas áreas
do conhecimento. Dessa forma, os discentes são levados a compreender a articulação
dos saberes.
Numa sociedade em constantes e rápidas transformações, não podemos
conceber uma IES como um local no qual ocorre a transmissão de conhecimentos
prontos e acabados. Ela deve criar um contexto que leve o aluno a desenvolver uma
postura investigativa decorrente de uma postura indagadora. A formação deve ser
33
concebida como uma somatória de instrução, entendimento, manejo de regras
(competências) e reconhecimento dos saberes da humanidade. Nessas bases, o
aprender não é colecionar informações, mas desenvolver redes complexas de
interações que devem gerar novos estados qualitativos de conhecimentos,
desenvolvimento de competências e habilidades.
O Curso de Enfermagem do UNASP propõe um currículo no qual a formação do
profissional seja um elemento de mediação entre a teoria, a prática e as atividades
complementares. A proposta privilegia, ainda, uma orientação didática que não se
resuma na aplicação de um conjunto de técnicas instrumentais, mas considera as
finalidades do curso numa relação teoria-prática, IES-sociedade, ensino-iniciação
científica-extensão e expectativas de aprendizagens dos alunos.
Além dos relatos da prática, apontamos como instrumento didático pedagógico
de suma importância para a realização dos objetivos propostos para o curso, os
seminários temáticos, as semanas especiais, as oficinas, os laboratórios, as aulas
expositivas dialogadas, as leituras, as pesquisas, todos numa perspectiva de práxis.
O Projeto Integrador é desenvolvido semestralmente e se propõe a facilitar o
diálogo entre as diferentes disciplinas ao redor de um eixo comum, incluindo ações
dentro da sala de aula, bem como, ações externas comuns a todos os alunos e
professores. Nesse Projeto, cada turma produz algum tipo de produto final sobre o
assunto proposto. O produto final pode ser uma apresentação oral, uma maquete, um
banner, um texto ou outra forma que possibilite expressar o que foi desenvolvido pelo
grupo.
2.1.2 Ensino
Para atingir seus objetivos e metas, a Instituição está comprometida com a
educação integral do acadêmico e sua realização plena como ser humano, ao
desenvolver os valores institucionais de modo a contribuir para o exercício de uma
cidadania consciente.
34
Visando a excelência do ensino, as práticas pedagógicas são constituídas de
forma diversificada, utilizando os recursos tecnológicos e metodologias inovadoras,
fundamentadas, principalmente, na interdisciplinaridade e na relação teoria-prática.
Isso implica em uma aquisição e produção do conhecimento a partir do pensamento
científico, criativo, crítico, proativo e dinâmico.
As atividades de ensino são orientadas pelo trinômio indissociável ensino,
iniciação científica e extensão e, para tanto, a Instituição atuará permanentemente
para o fortalecimento de parcerias. Além disso, proporcionará o cumprimento das
atividades complementares, oferecimento de bolsas para o programa de iniciação
científica, o oferecimento de uma ambiência estudantil com espaços de convivência,
biblioteca, laboratórios de informática e especializados, salas de aulas, espaços
compartilhados de multimídia o que resulta em uma infraestrutura favorável à
otimização do desempenho acadêmico.
A teoria e a prática trilham rotas convergentes. Pretende-se que o ensino da
prática assistencial e gerencial insira o discente na realidade profissional colaborando
para o processo formador de profissionais de saúde com ênfase no SUS, sedimentada
nas várias ciências que embasam o fazer em Enfermagem.
Com o olhar atento às concepções que fundamentam os processos de trabalho
do enfermeiro e a formação profissional adequada à realidade de um mundo
globalizado, propõe-se adotar um modelo de ensino direcionado à compreensão do
processo saúde-doença, com base nas concepções do Sistema Único de Saúde (SUS).
Este modelo deve possibilitar a transformação da sociedade com foco na promoção da
saúde.
Assim, o processo formativo, além dos modelos assistenciais clínico e
epidemiológico, busca promover uma formação ampliada da atuação do enfermeiro
introduzindo as questões da Estratégia Saúde da Família, a assistência domiciliar, a
assistência ao idoso, entre outros.
Defende-se, portanto, a ideia de que a formação do enfermeiro deve ser
dinâmica e acompanhar as tendências atuais do mundo moderno, bem como as
35
diretrizes do sistema de saúde brasileiro e demandas do mercado de trabalho, não nos
olvidando de que, acima de tudo, a base da formação do enfermeiro deve ser aquela
que estimule o desenvolvimento de uma postura crítica e transformadora, de uma
ação reflexiva e capaz de modificar a prática assistencial e social.
2.1.3 Iniciação Científica
A Iniciação Científica tem sido vista como um mecanismo de apoio teórico e
metodológico que possibilita introduzir os estudantes de graduação potencialmente
mais promissores no campo da pesquisa científica. Desta forma, constitui-se, também,
em um canal adequado de auxílio para o desenvolvimento de uma nova mentalidade
no aluno, permitindo, dessa forma, a formação de recursos humanos qualificados.
A disseminação do conhecimento que se dá por intermédio do ensino necessita
ser alimentada mediante análise e investigação da realidade. Um ensino superior de
qualidade exige do docente e do discente uma atitude investigativa que lhes permita
vivenciar a pesquisa como um processo indispensável para a aprendizagem. Todo
projeto de Iniciação Científica, terá um professor orientador acompanhando os alunos.
A atividade de pesquisa associa-se à discussão do papel que se espera do Curso
de Enfermagem do UNASP em termos de desempenho na região em que está inserido
e no país. A utilidade do conhecimento produzido deverá ser percebida por todos os
protagonistas do processo e redundar em benefícios para a comunidade servida pela
IES.
O UNASP, em função dos cursos que oferece, opera com as seguintes linhas de
pesquisa:
Desenvolvimento econômico-social
Direitos humanos
Educação e sustentabilidade socioambiental
36
Inclusão
Estilo de vida e saúde
Inovação e Empreendedorismo
Gestão e Tecnologia
Gestão de pessoas e processos
Internacionalização
Comunicação e linguagem
Religiosidade e espiritualidade
Memória e patrimônio cultural
Produção artística
Diversidade e relações étnico-raciais
Processo de ensino e aprendizagem
Formação e Capacitação Profissional
A iniciação profissional/científica tem sido vista como um mecanismo de apoio
teórico e metodológico que possibilita introduzir os estudantes de graduação
potencialmente mais promissores no campo da pesquisa científica. Dessa forma,
constitui-se, também, em um canal adequado de auxílio para o desenvolvimento de
uma nova mentalidade no aluno, permitindo, dessa forma, a formação de recursos
humanos qualificados.
2.1.4 Extensão
As atividades de extensão ocorrem mediante a ação de uma diversidade de
órgãos e setores do curso e da instituição. Por outro lado, porém, elas devem,
preferencialmente, surgir como iniciativa de docentes, discentes ou colegiados, sendo
37
priorizadas aquelas que possibilitem a produção de conhecimento, a oportunidade de
campos de pesquisa e o retorno dessas experiências em forma de enriquecimento
curricular.
Dentro do conceito de interlocução entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
tendo em vista o incentivo à promoção de espaços diversificados para o aprender, a
Extensão deve prover novos lócus nos quais docentes e discentes sejam capazes de
adquirir saberes, sistematizá-los e divulgá-los, beneficiando, sobretudo, à comunidade
adjacente.
Os programas de extensão desenvolvidos pelo Curso de Enfermagem são
realizados por docentes enfermeiros da IES e buscam atender à comunidade
circunvizinha e associar o ensino à prática e pesquisa para os discentes. Servem como
campo de práticas voluntárias dos alunos, sob supervisão docente direta, além de
prestar um serviço à comunidade e de proporcionar questões geradoras de pesquisa,
compondo a tríade de ensino, extensão e pesquisa.
Os programas de extensão são elaborados conforme regulamento da IES,
apresentados e aprovados pelo colegiado do curso, e se articulam com os objetivos de
ensino e pesquisa do Projeto Pedagógico do Curso, sendo aberta a participação a
todos os alunos do curso.
2.2 Missão do curso
O UNASP estabeleceu como sua missão: “Educar no contexto dos valores bíblicos
para um viver pleno e para a excelência no serviço a Deus e à humanidade. ”
Tendo em mente esse lema como norteador das ações pedagógicas e
administrativas da IES que o sedia, o Colegiado do Curso de Enfermagem, definiu a
seguinte missão para o curso: “Promover o desenvolvimento do aluno em suas
potencialidades integrais como ser saudável, capacitando-o para o cuidar em
Enfermagem”.
38
2.3 Objetivos do curso 2.3.1. Gerais
Formar enfermeiros cidadãos com competências técnico-científica, política,
social, educativa, administrativa, investigativa e ética para o exercício
profissional de enfermagem no contexto do Sistema Único de Saúde,
assegurando a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do
cuidado de enfermagem.
Formar enfermeiros motivados a interferir nos problemas de saúde da
população, considerando fatores socioeconômicos, políticos, ambientais e
culturais que influenciam o processo saúde/doença dos indivíduos, famílias e
comunidades do município e do Estado de São Paulo.
2.3.2. Específicos
Ministrar os conteúdos essenciais contidos na estrutura curricular por meio das
atividades teóricas, práticas, complementares, elaboração de trabalho de
conclusão de curso e estágio curricular supervisionado, de forma integrada e
criativa, considerando as realidades social, cultural, sanitária e epidemiológica
nacional, estadual e municipal;
Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao
exercício profissional do enfermeiro articuladas aos contextos sócio-político-
cultural nacional, estadual e municipal;
Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo
como base de construção do perfil almejado a integração entre o ensino, a
investigação científica e a extensão;
Exercitar a sistematização do cuidado de enfermagem, por meio de estudos de
caso, abrangendo a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação do
cliente, família e comunidade, fundamentada na missão deste curso;
39
Exercitar a investigação científica em enfermagem e a educação em saúde
como atividades fundamentais na integralidade do cuidado de enfermagem;
Enfatizar e incentivar nos egressos a prática do viver saudável;
Incorporar os valores e os princípios que norteiam a concepção bíblico-cristã da
instituição nas diversas atividades curriculares;
Promover a inserção dos docentes e discentes nas ações de saúde promovidas
pelo sistema de saúde do município de São Paulo.
Estes objetivos do curso de enfermagem reafirmam os compromissos institucionais
em relação à qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração, bem
como com o perfil do egresso.
2.4 Perfil do Egresso
2.4.1 Perfil O Curso de Graduação em Enfermagem do UNASP, atendendo o proposto pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de enfermagem, apresenta como perfil
do egresso:
“Enfermeiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva.
Qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual
e pautado em princípios éticos. Capaz de conhecer e intervir sobre as situações de
saúde-doença, considerando o perfil epidemiológico nacional e estadual, com ênfase
no município de São Paulo, identificando as dimensões biopsicossociais e espirituais
dos seus determinantes. Capacitado a atuar de forma interdisciplinar, com senso de
responsabilidade social, compromisso com a cidadania e como promotor da saúde
integral do ser humano”.
40
2.4.2 Competências e Habilidades
O enfermeiro deve possuir, também, competências técnico-científicas, ético-
políticas, socioeducativas contextualizadas que permitam:
1. Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas
dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;
2. Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação
profissional;
3. Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e
as formas de organização social, suas transformações e expressões;
4. Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício
profissional;
5. Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais,
reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;
6. Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
7. Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente,
da mulher, do adulto e do idoso;
8. Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se,
de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe
e de enfrentar situações em constante mudança;
9. Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
10. Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
11. Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções
planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação
à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das
comunidades;
12. Considerar a relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na saúde;
13. Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
41
14. Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho
multiprofissional em saúde.
15. Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de
transformação social;
16. Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação,
quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;
17. Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os
pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;
18. Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus
condicionantes e determinantes;
19. Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da
assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à
saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na
perspectiva da integralidade da assistência;
20. Coordenar o processo de cuidar em enfermagem considerando contextos e
demandas de saúde;
21. Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades
apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da
comunidade;
22. Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de
enfermagem às diferentes demandas dos usuários;
23. Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
24. Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de ética e de
bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos
os âmbitos de atuação profissional;
25. Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação
contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;
26. Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde,
considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos
processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;
42
27. Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de
conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
28. Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
29. Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente
desse processo;
30. Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem
e da assistência à saúde;
31. Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema
de saúde;
32. Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
33. Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e
como enfermeiro;
34. Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e
planejamento em saúde.
35. Desenvolver a percepção de que a carreira profissional é parte integrante de
um projeto de vida mais amplo que envolve o preparo para o serviço a Deus,
atualização e sintonia com um mundo em constante mudança, mas com
valores bíblicos que se mantém e que se sensibiliza à ação com o envolvimento
cidadão planejado.
36. Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino e comunicação em sua área
de atuação.
37. Empregar a comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura
com eficiência.
38. Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos.
39. Atuar como agente de educação em saúde, no âmbito individual e coletivo nos
diferentes níveis de atenção à saúde.
40. Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e
valorizando-o.
43
41. Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
42. Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das
pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas,
políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas.
43. Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano,
integrando equipes multiprofissionais.
44. Integrar o conhecimento das ciências biológicas e do processo fisiológico e
fisiopatológico para a compreensão das situações de saúde e doença que
influenciam o desempenho funcional humano.
45. Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional,
alimentar e sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e
nacional.
46. Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a
garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.
47. Atender ao sistema de saúde vigente no país (Sistema Único de Saúde),
assegurando a integralidade da atenção, contemplando as necessidades sociais
da saúde, o trabalho em equipe, a qualidade e humanização do atendimento
no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra referência.
48. Fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na
equipe de saúde;
49. Desenvolver competência para o trabalho em equipe.
50. Intervir no processo saúde doença em todo o ciclo vital considerando os
determinantes biológicos, ecológicos, sociais, culturais, econômicos e políticos.
44
2.5 Estrutura Curricular do Curso
2.5.1 Introdução
A concepção do presente projeto pauta-se na cosmovisão bíblico-cristã, no
arcabouço teórico e programático do Sistema Único de Saúde (SUS), no entendimento
da Saúde como condições dignas de vida e na relevância do trabalho em equipe
multidisciplinar em saúde.
Este projeto pedagógico norteia-se, também, para a formação de seus discentes,
na concepção do profissional enfermeiro como agente transformador da realidade,
agindo com excelência no cuidar, baseado nas evidências científicas, e atuando com
sólida base espiritual, moral e ética, seguindo as normas legislativas e deontológicas da
profissão.
Neste contexto, entende-se a Enfermagem como uma prática social
historicamente determinada, que acontece em uma sociedade concreta, que tem o ser
humano, a família e a comunidade como sujeitos da produção, difusão e aplicação de
conhecimento e do exercício profissional. A Enfermagem é a ciência do cuidado.
Fundamenta-se, principalmente, na Ética, no Processo Saúde/Doença, na
Epidemiologia e na Integralidade da Atenção em Saúde, dispondo de um corpo de
conhecimento que aborda o saber e o fazer nas várias dimensões do cuidar em
enfermagem.
Nesse sentido, a formação acadêmica proposta busca qualificar enfermeiros (as)
frente aos princípios, diretrizes e práticas do Sistema Único de Saúde, por meio da
compreensão das relações de trabalho em saúde e sociedade, visando o
aprimoramento da dinâmica de gestão, a qualificação dos processos de cuidar e a
proposição de projetos de intervenção a partir do reconhecimento de diferentes
demandas, sustentados por evidências científicas.
Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que
aguardam os egressos no futuro que ainda não se conhece o contorno, busca-se uma
45
aprendizagem ativa e problematizadora, que considere em primeiro plano a realidade
social, cultural e epidemiológica do município de São Paulo, voltada para autonomia
intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino-
aprendizagem, formando profissional Enfermeiro (a) comprometido com a curiosidade
epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.
O Projeto Pedagógico proposto pauta-se nos seguintes princípios:
Confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento, sentimento e
ação;
Formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de
ações e intervenção na realidade;
Sensibilidade às questões emergentes da assistência à saúde, do ensino e do
entorno social;
Valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já construído e
que contemple o inédito;
Reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo
dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o
desenvolvimento do próprio estilo profissional;
Articulação entre o ensino, a pesquisa e extensão.
O Curso de Enfermagem do UNASP é permeado pelas crenças e valores a seguir
descritos:
Homem, como criatura divina e cidadão, tem direito à saúde, cujas
necessidades devem ser atendidas durante o ciclo vital;
Saúde-doença é um processo dinâmico, determinado por múltiplos fatores e
pelo contínuo agir do homem frente ao universo físico, mental e social em que
vive;
Assistência global à saúde compreende a integração das ações preventivas,
curativas e de reabilitação realizadas por diversas profissões, dentre as quais a
Enfermagem;
46
Enfermeiro é um profissional que participa do atendimento à saúde individual e
coletiva, desenvolvendo ações específicas de assistência, de educação, de
administração e de pesquisa, nos níveis primário, secundário e terciário;
Enfermeiro atua na equipe multiprofissional e equipe de enfermagem, visando
atender o homem na sua integralidade;
Enfermeiro deve ter competência técnico-científica e atitude crítica,
favorecidas por uma formação geral que considera a situação econômica,
social, política e cultural do País, e o perfil sanitário e epidemiológico de sua
região;
Formação do enfermeiro é um processo educacional que implica em
coparticipação de direitos e responsabilidades de docentes, discentes e
profissionais de campo, visando o seu preparo para prestar assistência de
enfermagem ao cidadão;
Educação formal do enfermeiro inicia-se no curso de graduação e deverá ser
continuada, de forma institucionalizada ou não, para aprimoramento e
aperfeiçoamento profissional.
Este projeto pedagógico propõe uma formação profissional que contempla os
conteúdos essenciais, as habilidades e as competências necessárias ao enfermeiro, de
modo a instrumentalizá-lo para compreensão da realidade social e para as diferentes
intervenções, sejam nos aspectos micro ou macro institucionais.
O foco da formação concentra-se na busca da aprendizagem; em aperfeiçoar a
capacidade de pensar; em dar significado para aquilo que é estudado; em perceber a
relação entre o que é tratado em sala de aula e o que é necessário à prática
profissional.
Na construção do conhecimento, docentes e discentes possuem papéis
complementares. Entende-se o docente como facilitador da aprendizagem e o
discente como ator principal. Deve haver uma intercomplementaridade na
operacionalização dos papéis desempenhados pelos atores no processo formativo.
A prática da interdisciplinaridade, em processo de ampliação pode ser
percebida em duas esferas: na integração de conteúdos e no planejamento conjunto
47
entre docentes dos componentes curriculares dos cursos integrados, a saber,
Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição. As atividades propostas são articuladas de forma
a servir para aprofundamento e ampliação do conhecimento e o desenvolvimento de
competências do aluno.
A teoria e a prática trilham rotas convergentes. Pretende-se que o ensino da
prática assistencial e gerencial insira o discente na realidade profissional colaborando
para o processo formador de profissionais de saúde com ênfase no SUS, sedimentada
nas várias ciências que embasam o fazer em Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição.
Com o olhar atento às concepções que fundamentam os processos de trabalho
do enfermeiro e a formação profissional adequada à realidade de um mundo
globalizado, propõe-se adotar um modelo de ensino direcionado à compreensão do
processo saúde-doença, com base nas concepções do Sistema Único de Saúde (SUS).
Este modelo deve possibilitar a transformação da sociedade com foco na promoção da
saúde.
Assim, o processo formativo, além dos modelos assistenciais clínico e
epidemiológico, busca promover uma formação ampliada da atuação do enfermeiro
introduzindo as questões do Programa de Saúde da Família, a assistência domiciliar, a
assistência ao idoso, entre outros.
Defende-se, portanto, a ideia de que a formação do enfermeiro deve ser
dinâmica e acompanhar as tendências atuais do mundo moderno, bem como as
diretrizes do sistema de saúde brasileiro e demandas do mercado de trabalho, não nos
olvidando de que, acima de tudo, a base da formação do enfermeiro deve ser aquela
que estimule o desenvolvimento de uma postura crítica e transformadora, de uma
ação reflexiva e capaz de modificar a prática assistencial e social.
2.5.2 Organização curricular
O UNASP atua com o modelo de currículo que organiza atividades e
experiências planejadas e orientadas que possibilitem aos alunos a construção da
trajetória de sua profissionalização, permitindo que eles possam construir seu
percurso de profissionalização com uma sólida formação geral, além de estimular
48
práticas de estudos independentes com vistas à progressiva autonomia intelectual e
profissional.
Neste sentido, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em
Enfermagem estão relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da
família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional,
buscando proporcionar a integralidade das ações do cuidar em enfermagem.
A sequência estabelecida para o desenvolvimento do curso permite ao aluno
entrar em contato, o mais cedo possível, com a realidade social e dos serviços de
saúde, segundo um grau de complexidade compatível com o nível de informação e
amadurecimento de sua formação acadêmica e pessoal.
Com base nas DCNs do Curso de Graduação em Enfermagem – Bacharelado, o
presente projeto pedagógico objetiva dotar o enfermeiro dos conhecimentos
requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais e específicas, tendo
como norteador os princípios do SUS.
Para que isso se efetive, o curso inclui no seu currículo, obrigatoriamente, as
atividades teóricas, práticas (laboratórios, comunidades e unidades de saúde),
complementares (seminários integrados, monitorias, estágios, programas de iniciação
científica, programas de extensão, estudos dirigidos, cursos realizados em outras áreas
afins, módulos optativos, etc), Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Estágios
Curriculares Supervisionados (ECS), sob supervisão docente, sendo contempladas
todas as atividades nesse projeto pedagógico. Estas atividades propiciarão a integração
do ensino, da pesquisa e da extensão, visando o alcance do perfil profissional
desejado.
Portanto, este PPC garante conteúdos curriculares relevantes, atualizados e
coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso, com dimensionamento
da carga horária para o seu desenvolvimento e sendo complementados por atividades
extraclasse, definidas e articuladas com o processo global de formação.
49
O presente currículo assume estrutura curricular com ênfase no formato
horizontal, onde os temas transversos funcionam como elementos de integração. Esta
estruturação possibilita a formação do Enfermeiro generalista, crítico, reflexivo,
competente nos aspectos científico, técnico, social, político, ético/bioético e habilitado
a intervir no processo saúde-doença, tendo o cuidado de enfermagem como o eixo
estruturante da atenção em saúde.
Os temas transversais propostos para este PPC são:
1. Sistema Único de Saúde
2. Saúde da Família
3. Epidemiologia
4. Ética e bioética
5. Cidadania e inclusão social
6. Processo Saúde-Doença
7. Meio Ambiente
8. Cuidado em Enfermagem
9. Segurança do paciente
10. Liderança na equipe de enfermagem
11. Trabalho em equipe multiprofissional de saúde
12. Apresentação pessoal do enfermeiro
13. Relações de poder no cuidar
14. Comunicação nas relações de trabalho na enfermagem
15. Papel do enfermeiro com agente transformador da realidade social
16. Integração Fé-Ensino.
Entendendo-se a Enfermagem como prática social, determinada e
determinante das condições de saúde da população, objetiva-se o preparo de um
profissional capaz de assumir seu papel de sujeito na história, subsidiando-o para o
trabalho nos diferentes níveis de atenção dentro dos princípios que regem o SUS.
50
A formação do enfermeiro no UNASP está alicerçada nas características
regionais e nacionais, nas condições objetivas da Instituição formadora e nos serviços
de saúde, possibilitando uma formação de cunho generalista, visando um profissional
da saúde comprometido com a transformação da realidade social, por meio de uma
ação competente tanto técnica como politicamente. A dinâmica curricular adotada
pelo curso pretende subsidiar o aluno para uma leitura crítica dos problemas de saúde
do País e seus impactos locais e regionais que deverão ser assumidos pelo egresso
como imperativo ético para definir sua forma de inserção no mundo do trabalho.
O Curso de Enfermagem proposto pelo UNASP privilegia a interdisciplinaridade
e o contato multiprofissional na formação dos alunos, tendo em vista a necessidade de
construção de um conhecimento sólido que responda, efetivamente, à terminalidade
do processo ensino-aprendizagem e às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
Também, é preciso destacar que a interdisciplinaridade e o contato
multiprofissional utilizados permitem preparar um profissional mais aberto, flexível,
solidário, democrático e crítico. O mundo atual precisa de profissionais com uma
formação cada vez mais polivalente para enfrentar uma sociedade na qual a palavra
mudança é um dos vocábulos mais frequentes e onde o futuro tem um grau de
imprevisibilidade como nunca em outra época da história da humanidade. É com esta
visão que foi construída a matriz curricular do Curso de Enfermagem do UNASP.
A visão da organização curricular justifica a opção por uma matriz curricular que
agrega muitas inovações, rompendo com a estrutura formal aplicada anteriormente na
formação em Enfermagem, passando a ser compreendido como um curso que
possibilita a articulação dos vários saberes necessários para entender o homem em
suas múltiplas necessidades: aspectos sociais, econômicos, culturais, éticos, afetivos,
relacionais e os biológicos, guiados pelos seguintes princípios pedagógicos:
Visão da multidimensionalidade do fazer em Enfermagem: adoção de
estratégias de ensino que valorizam a seleção e a exploração de conteúdos que
integrem funções assistenciais, administrativas, educativas e investigativas
51
inerentes ao papel do enfermeiro nos diferentes níveis de atenção e nas
diferentes áreas de trabalho;
Valorização da formação em situações de trabalho aproximando os
alunos da realidade dos serviços de saúde da sociedade com o compromisso
crítico de contribuir para sua melhoria dando sentido social ao curso que se
inicia;
Estímulo à postura de dúvida e de problematização frente aos
conhecimentos que se apresentam como provisórios e passíveis de
questionamento e de superação;
Assunção do diálogo plural e do respeito ao pensamento divergente
como eixo para o desenvolvimento das práticas de ensino e de estágio mais
instigantes e criativas e preocupadas com a autonomia indispensável ao
exercício profissional neste novo século;
Adoção dos temas transversais como elementos de integração a serem
desenvolvidos por todos os professores em suas práticas de ensino visando a
formação crítica do enfermeiro;
Reconhecimento da natureza coletiva do processo de trabalho em
saúde e da positividade pedagógica de se discutir as contradições e os conflitos
implicados no confronto de projetos históricos que espelham visões de mundo,
saúde, educação e Enfermagem, diferenciados historicamente e que só serão
superados historicamente;
Ocupação de outros espaços educativos que não aqueles restritos a sala
de aula.
O Coordenador do Curso desempenha papel integrador e organizador na
implantação da matriz curricular, planejada conjuntamente com o núcleo docente
estruturante (NDE) e o corpo docente, buscando integrar o conhecimento das várias
áreas. Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador trabalha
52
com os professores, por meio de reuniões semanais antes do início de cada semestre,
com o intuito de todos discutirem sobre os conteúdos abordados e os que serão
trabalhados, metodologia e cronograma com base na articulação dos conteúdos. Ao
final das reuniões os professores entregam os Planos de Ensino contendo: ementa,
carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia, formas de integração
com outras disciplinas do curso e com a filosofia institucional, avaliação e referências
bibliográficas.
Outros aspectos considerados no processo de formação do Enfermeiro são as
transformações da profissão, os avanços científicos e tecnológicos, as demandas do
mundo de trabalho e, principalmente, as necessidades de saúde dos grupos
populacionais em todo ciclo vital, considerando os perfis demográfico, socioeconômico
e epidemiológico municipal, estadual, regional e nacional.
A carga horária total do curso é de 4.360 horas, distribuídas em 05 anos (10
semestres), contemplando as atividades teóricas, práticas, complementares, estágio
curricular supervisionado e trabalho de conclusão de curso (TCC), bem como todas as
recomendações preconizadas na Resolução CNE/CES nº 3/2001, de 7 de novembro de
2001.
Esta estrutura curricular prioriza o contato com a prática profissional desde o
primeiro ano do curso, favorecendo, dessa forma, maior intercâmbio entre teoria e
prática, através do Programa de Interação Ensino Serviço, levando o aluno ao contato
precoce com o serviço e com a prática.
2.5.2.1 CONTEÚDOS CURRICULARES
Segundo as DCNs do Curso de Graduação em Enfermagem, os conteúdos
essenciais para este curso devem estar relacionados com todo o processo saúde-
doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica
e profissional. As áreas do conhecimento propostas devem levar em conta a formação
global do profissional tanto técnico-científica quanto comportamental e deverão ser
53
desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser
humano seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da
interação do homem com o meio ambiente. Os conteúdos contemplam as seguintes
áreas:
Ciências Biológicas e da Saúde
Incluem-se os conteúdos teóricos e práticos fundamentais das Ciências
Biológicas e da Saúde, indispensáveis para a formação básica dos alunos do curso:
Ciências Morfofisiológicas, Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Processos Patológicos,
Microbiologia, Parasitologia, Imunologia, Biologia Celular e Molecular, Genética e
Embriologia.
Os componentes curriculares da área de Ciências Biológicas e da Saúde têm por
finalidade proporcionar condições de aprendizagem sobre o corpo humano, a
compreensão e a distinção das estruturas anatômicas e funcionais, entender a
coexistência das células, tecidos e a interação do organismo como um todo.
Compreendem conteúdos de base moleculares e celulares dos processos normais e
alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às
situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática de
Enfermagem.
Ciências Humanas e Sociais
Nesta área estão incluídos os conteúdos fundamentais das Ciências Humanas e
Sociais, importantes para a formação do aluno: Abordagem Antropológica de Saúde e
Doença, Aspectos Psicossociais, Culturais, Ecológicos e Espirituais. Estes conteúdos
visam à ampliação da noção do ser humano enquanto ser antropológico, histórico,
espiritual e psicológico. Incluem-se os conteúdos referentes às diversas dimensões da
relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes e
condicionantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, éticos e legais, nos
níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença.
Ciências da Enfermagem
54
Neste tópico incluem-se os conteúdos de Fundamentos de Enfermagem, Assistência de
Enfermagem, Administração de Enfermagem e Ensino de Enfermagem.
- Fundamentos de Enfermagem
Nesta área incluem-se os conteúdos técnicos, metodológicos e os meios e
instrumentais inerentes ao trabalho do Enfermeiro e da Enfermagem em nível
individual e coletivo, seja em hospitais, ambulatórios, ou rede básica de serviços de
saúde, atentando aos diferentes níveis de atenção à saúde: Habilidades em
Investigação Científica, Metodologia da Pesquisa Científica, História da Enfermagem,
Epidemiologia, Bioética e Ética Profissional, Saúde Coletiva, Políticas Públicas de Saúde,
Sistema Único de Saúde¸ Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem, Fundamentação
da Ciência e Arte do Processo de Cuidar.
Os componentes curriculares que compõem os Fundamentos de Enfermagem
objetivam introduzir o aluno na profissão de modo a compreender como surgiu a
enfermagem; reconhecer o código de ética que a regulamenta. Visam também o
desenvolvimento da destreza e de habilidades para executar as técnicas básicas de
enfermagem, bem como a utilização correta dos conhecimentos técnico-científicos na
multidimensionalidade de sua prática.
Os componentes curriculares de qualificação profissional estudam o ser
humano nas suas diferentes fases do desenvolvimento e, para cada etapa, aprende a
desenvolver os cuidados de enfermagem essenciais. Estes têm ainda o objetivo de
viver conceitos e desenvolver ações em saúde nos diferentes níveis de complexidade
do setor saúde (promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação).
- Assistência de Enfermagem
Esta área inclui conteúdos teóricos e práticos que compõem a Assistência de
Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao adolescente, à
mulher, ao adulto e ao idoso, considerando os determinantes sócio-culturais,
econômicos e ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos,
legais e humanísticos inerentes ao cuidado de Enfermagem: Assistência de
55
Enfermagem à Saúde do Adulto e do Idoso, Assistência de Enfermagem em Saúde
Mental e Psiquiatria, Assistência de Enfermagem ao Ser Humano em situação de Alto
Risco, Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher, Assistência de Enfermagem à
Saúde da Criança e do Adolescente.
- Administração de Enfermagem
Nesta área incluem-se os conteúdos teóricos e práticos da Administração do processo
de trabalho e da assistência de Enfermagem, priorizando hospitais gerais e
especializados de médio porte, ambulatórios e rede básica de serviços de saúde:
Gestão de Serviços de Saúde e do Cuidado em Enfermagem, Gestão de Pessoas e
Liderança em Saúde.
Oferece a oportunidade para que o aluno tenha formação sobre administração,
coordenação e liderança, já que será o responsável pela equipe de enfermagem e por
todas as suas ações.
Os componentes curriculares de enfermagem escolhidos visam à formação de
profissionais com uma visão ampla e globalizada sobre as problemáticas da saúde,
valorizando o trabalho multiprofissional e a soma de esforços de outras áreas do
conhecimento na busca de solução dos problemas da saúde relacionados à educação
em nosso país.
- Ensino de Enfermagem
Nesta área incluem-se os conteúdos teóricos e práticos pertinentes à
capacitação pedagógica relacionados à prática de Enfermagem. Os componentes
curriculares da área como Capacitação Pedagógica em Saúde e Interação Ensino
Serviço, permitem a formação de profissionais que sejam, realmente, educadores e
não somente, fontes de informação e formação técnica, podendo assim, contribuir nas
transformações necessárias para se promover a dignidade social da população
brasileira.
56
Este projeto pedagógico guarda estreita coerência dos conteúdos curriculares
com os objetivos do curso e com o perfil desejado dos egressos, bem como com as
DCNs de enfermagem.
A integralização da estrutura curricular pelo corpo discente, com o
desenvolvimento dos conteúdos essenciais, das competências gerais e específicas e
das habilidades, por meio da metodologia ativa, integradora e criativa que considera
situações reais que expressam a cultura e o cotidiano dos atores envolvidos, possibilita
o alcance dos objetivos gerais e específicos e do perfil desejado dos egressos.
2.5.3 Matriz Curricular
O modelo de currículo é o integrado e multiprofissional que prevê a articulação,
de forma dinâmica, da formação geral e específica; do ensino, investigação científica e
extensão; do serviço de saúde, academia/curso e comunidade; da teoria e prática, por
meio da integração dos conteúdos e abordagem de temas transversais como Sistema
Único de Saúde, ética e bioética, cidadania e inclusão social, meio ambiente e outros,
visando atender aos objetivos, ao perfil do egresso e as competências gerais e
específicas, apresentados neste Projeto Pedagógico. Esta modalidade curricular requer
a adoção da metodologia ativa como a problematizadora, do método ação-reflexão-
ação e da abordagem interdisciplinar.
Estes elementos curriculares estão coerentes com a concepção que
fundamenta a construção deste PPC. Porém, registra-se que o alcance, na plenitude,
do currículo integrado e multiprofissional, da metodologia problematizadora e da
abordagem interdisciplinar requer trabalho acadêmico e administrativo do tipo
processual, democrático e coletivo, visando a desconstruir a cultura pedagógica ainda
hegemônica nas Instituições de Educação Superior; montar as bases e definir as
estratégias para a integração inicial possível e evoluir na construção da integração,
problematização e interdisciplinaridade por meio de sucessivas aproximações com o
ideal preconizado na literatura.
57
Neste contexto, o PPC do UNASP atua com o modelo de currículo que organiza
atividades e experiências planejadas e orientadas de modo a possibilitar aos alunos a
construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam
construir seu percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de
estimular práticas de estudos independentes com vistas à progressiva autonomia
intelectual e profissional.
A sequência estabelecida para o desenvolvimento do curso permite ao aluno o
contato multiprofissional e também uma aproximação, o mais cedo possível, com a
realidade social e dos serviços de saúde de São Paulo, segundo um grau de
complexidade compatível com o nível de informação e amadurecimento do mesmo.
A organização curricular do curso de enfermagem, em consonância com as
diretrizes curriculares, é voltada para a formação do profissional capaz de atender as
novas demandas da sociedade e, para isso, busca uma prática educativa baseada numa
matriz integrada como forma de continuidade, complementaridade e articulação entre
os conteúdos, conhecimentos e experiências pedagógicas de cada área de
conhecimento.
Assim, não basta preparar apenas profissionais tecnicamente capazes de
executar procedimentos inerentes à sua profissão, mas sim, formar profissionais
ativos, reflexivos, criativos e solidários, capazes de analisar os problemas e suas
soluções não só a partir da perspectiva de uma única disciplina, mas, sobretudo com
base em uma visão global dos problemas quanto a sua relação teórico-prática.
Com esta visão, o curso busca uma formação profissional que integra trabalho e
ensino, assim como, uma ruptura com as concepções tradicionais de ensino, com as
formas escolares academicistas desvinculadas da prática real e cotidiana, com a antiga
divisão entre teoria e prática, já que ambas se encontram integradas no exercício
profissional concreto.
Não é possível, portanto, que o ensino seja estruturado somente por um rol de
disciplinas e suas respectivas cargas-horárias. Em contraposição à fragmentação e a
compartimentação do conhecimento, o curso busca um ensino que leve à participação
efetiva do aluno no processo ensino-aprendizagem, que articule dinamicamente, além
58
do trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade. Ou seja, uma
interdependência entre os saberes.
Desse modo, a formação do enfermeiro possibilita a aquisição e o pleno
desenvolvimento das habilidades e competências esperadas para o exercício
profissional. O enfermeiro formado dentro dessa perspectiva está apto para atuar em
equipes multiprofissionais, realizando sua prática de forma integrada com as demais
instâncias do sistema de saúde. Por este motivo a matriz curricular contempla
componentes curriculares de formação multiprofissional, de formação específica, de
aproximação e de inserção no trabalho em saúde.
Considerando que o currículo integrado parece ser a forma mais apropriada
para atender a necessidade de integrar ensino e trabalho, as matrizes curriculares
integradas dos cursos de enfermagem, fisioterapia e nutrição do UNASP tem como
eixo central: Formação de Profissionais em Saúde no Contexto do SUS.
A matriz curricular de enfermagem é organizada em dez semestres, orientados
por quatro eixos condutores:
1. Bases de Atenção à Saúde
Este eixo trata das ciências biológicas, da saúde, humanas e sociais nos níveis
individual e coletivo inseridos em seu processo de viver histórico, social e
culturalmente contextualizados que interferem no processo saúde-doença. Estuda a
política nacional de saúde e sua estruturação para atender a população segundo a
demanda epidemiológica local e nacional. Aborda os fundamentos específicos de
assistência do curso de enfermagem.
2. Da Promoção à Assistência em Saúde
Este eixo trata da promoção, prevenção, recuperação e reabilitação do
indivíduo nos diversos agravos em saúde nos ciclos de vida observando a
especificidade de gênero, os princípios de universalidade, equidade, hierarquização,
integralidade e resolutividade das ações de saúde em todos os níveis de assistência em
consonância com a política pública de saúde.
59
3. Gestão em Saúde
Este eixo trata sobre as questões de gestão de pessoas e serviços em saúde
com ênfase na equipe multiprofissional preconizada pelo SUS.
4. Prática Profissional em Saúde
Inserção do enfermeiro no sistema de saúde por meio da prática em estágio
curricular supervisionado.
Com esta estrutura há um rompimento com a fragmentação das disciplinas, os
conteúdos foram organizados a partir desses eixos norteadores e a matriz curricular se
delineia com base em componentes de formação, os núcleos:
Núcleo 1 - Formação Multiprofissional - Os conteúdos de formação multiprofissional
são compartilhados pelos cursos de nutrição, fisioterapia e enfermagem, quebrando
paradigmas de saberes estanques e possibilitando ao discente uma vivência de
construção formativa conforme preconizado pelas diretrizes de cada curso e pelo SUS,
facilitando a interlocução entre as profissões de saúde.
Núcleo 2 - Formação Específica - Os componentes de formação específica capacitam o
discente ao exercício de sua profissão, permitindo, o desenvolvimento de ações de
aproximação ao ensino-serviço e de inserção no trabalho em saúde, integrando o
ensino com os serviços.
Núcleo 3 - Formação Pessoal – Os componentes de formação pessoal
complementarão o perfil dos egressos, agregando princípios éticos cristãos,
contribuindo para formar profissionais capazes de atuar harmoniosamente dentro do
contexto social.
Núcleo 4 – Formação Livre – Os componentes de formação livre estão representados
por meio de disciplinas optativas, atividades complementares, que podem ser
desenvolvidas por atividades acadêmicas no formato de projetos de iniciação
científica, de extensão, monitorias, estágios extracurriculares, etc. Essas atividades
contribuem para a flexibilização curricular.
60
FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAÚDE NO CONTEXTO DO SUS
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
I Ano, I Semestre
I Ano, II Semestre
Componente Curricular CR CH
Componente Curricular CR CH
Cosmovisão Bíblico Cristã 2 36
Antropologia Cristã 2 36
Leitura e Produção de Textos 2 36
Metodologia da Pesquisa 2 36
A saúde e seus determinantes sociais 4 72
Saúde e aspectos psicossociais, culturais e ecológicos 3 54
Biologia celular e molecular 5 90 Semiotécnica 5 90
Contexto epidemiológico 3 54
Conhecimentos biológicos: microbiologia e parasitologia 6 108
Enfermeiro: curso e cenários de atuação 3 54
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem I 6 108
Subtotal 19 342
Subtotal 24 432
Atividades Complementares 20
Atividades Complementares 20
Interação Ensino Serviço 18
Interação Ensino Serviço 18
Total 380
Total 470
II Ano, III Semestre
II Ano, IV Semestre
Componente Curricular CR CH
Componente Curricular CR CH
Ciência e Religião 2 36
Fundamentos do Cristianismo 2 36
Bioestatística 3 54
Farmacologia 3 54
O Sistema Único de Saúde e a integralidade da atenção 3 54
Processos patológicos e imunologia 6 108
Semiologia 5 90
Promoção e Prevenção na Saúde nos Ciclos de Vida 11 216
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem II 6 108
0
Bases da enfermagem em saúde coletiva 4 72
Subtotal 23 414
Subtotal 22 414
Atividades Complementares 20
Atividades Complementares 20
Interação Ensino Serviço 18
Interação Ensino Serviço 18
Total 452
Total 452
III Ano, V Semestre
III Ano, VI Semestre
Componente Curricular CR CH
Componente Curricular CR CH
Interpretação Bíblica da História 2 36
Princípios de Saúde e Sustentabilidade 2 36
Projeto de TCC 2 36
Trabalho de Conclusão de Curso I 2 36
Estratégias Pedagógicas 2 36
Optativa I 2 36
Recuperação e reabilitação dos agravos da saúde do adulto e idoso 12 216
Recuperação e reabilitação dos agravos à saúde da mulher 6 108
Terapias Naturais 2 36
Recuperação e reabilitação dos agravos da saúde da criança e do adolescente 5 90
Subtotal 20 360
Subtotal 17 306
Atividades Complementares 20
Atividades Complementares 20
Interação Ensino Serviço 18
Interação Ensino Serviço 18
Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso 36
Total 398
Total 344
61
IV Ano, VII Semestre
IV Ano, VIII Semestre
Componente Curricular CR CH
Componente Curricular CR CH
Ética Cristã 2 36
Assistência Espiritual ao Paciente 2 36
Trabalho de Conclusão de Curso II 2 36
Gestão de Pessoas 3 54
Optativa II 2 36
Divulgação Científica 1 18
Saúde Mental 5 90
Gestão de serviços de saúde e do cuidado em enfermagem 6 108
Administração de Medicamentos 3 54
Recuperação e reabilitação do ser humano em situação de alto risco 5 90
Ética e legislação 3 36
Optativa 3 2 36
Atendimento em Emergência Pré-Hospitalar 3 54
Subtotal 20 342
Subtotal 19 342
Atividades Complementares 25
Atividades Complementares 25
Interação Ensino Serviço 75
Interação Ensino Serviço 75
Total 442
Total 442
IV Ano, IX Semestre
IV Ano, X Semestre
Componente Curricular CR CH
Componente Curricular CR CH
Religiosidade e Competência Profissional 2 36
Voluntariado e Transformação Social 2 36
Subtotal 2 36
Subtotal 2 36
Estágio Curricular Supervisionado I 436
Estágio Curricular Supervisionado II 436
Total 472
Total 472
OPTATIVAS
Resumo
Optativa 2 36 Item CH
Gerontologia 2 36
Disciplinas 3.024
Cuidados Paliativos 2 36
Atividades Complementares 170
Estomaterapia 2 36
Interação Ensino Serviço 258
Informática em saúde 2 36
Estágio Curricular Supervisionado 872
Interpretação de Exames 2 36
Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso 36
Liderança em saúde 2 36
Total 4.360
Mídias para educação em saúde 2 36 Saúde do Trabalhador 2 36 Tópicos avançados em Enfermagem 2 36 Libras 2 36 Inglês Instrumental 2 36
62
Matriz Enfermagem segundo EIXOS
1 SEMESTRE
Cosmovisão
Bíblico Cristã
(36h)
Leitura e
Produção de
Textos
A saúde e seus
determinantes
sociais
Biologia celular e
molecular Contexto
epidemiológico
Enfermeiro: curso
e cenários de
atuação
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
Antropologia
Cristã
Metodologia da
Pesquisa
Saúde e aspectos
psicossociais, culturais
e ecológicos
Semiotécnica Microbiologia
parasitologia Ciências
morfofisiológicas I
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares 2 SEMESTRE
Ciência e Religião Bioestatística SUS
Semiologia Ciências
morfofisiológicas
II
Bases da
enfermagem em
saúde coletiva
Interação Ensino
Serviço Atividades
Complementares 3 SEMESTRE
Fundamentos do
Cristianismo
Farmacologia Processos
patológicos e
imunologia
Promoção e
Prevenção na Saúde
nos Ciclos de Vida
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares 4 SEMESTRE
Interpretação
Bíblica da História
Projeto de TCC Estratégias
Pedagógicas
Recuperação e
reabilitação saúde do
adulto e idoso
Terapias Naturais Interação Ensino
Serviço Atividades
Complementares 5 SEMESTRE
Princípios de
Saúde e
Sustentabilidade
Trabalho de
Conclusão de
Curso I
Saúde Mental Administração de
Medicamentos
Ética e legislação Atendimento em
Emergência Pré-
Hospitalar
Interação Ensino
Serviço Optativa II Atividades
Complementares 7 SEMESTRE
Assistência
Espiritual ao
Paciente
Gestão de Pessoas Divulgação
Científica
Gestão de serviços de
saúde e do cuidado em
enfermagem
Recuperação e
reabilitação em
situação de alto risco
Interação Ensino
Serviço
Optativa III Atividades
Complementares 8 SEMESTRE
Religiosidade e
Competência
Profissional
Estágio Curricular
Supervisionado I
Voluntariado e
Transformação
social
Estágio Curricular
Supervisionado II
9 SEMESTRE
10 SEMESTRE
EIXO BASES DE ATENÇÃO Á SAÚDE
EIXO PRÁTICA PROFISSIONAL
EIXO PROMOÇÃO À ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
EIXO PRÁTICA PROFISSIONAL
63
1 SEMESTRE Cosmovisão
Bíblico Cristã
(36h)
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
Enfermeiro: curso
e cenários de
atuação
Contexto
epidemiológico
Biologia celular e
molecular
A saúde e seus
determinantes
sociais
Leitura e
Produção de
Textos
2 SEMESTRE
Antropologia
Cristã
Saúde e aspectos
psicossociais, culturais
e ecológicos
Semiotécnica Ciências
morfofisiológicas I
Microbiologia
parasitologia
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
3 SEMESTRE Ciência e Religião Bioestatística SUS Ciências
morfofisiológicas
II
Semiologia Bases da
enfermagem em
saúde coletiva
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
Fundamentos do
Cristianismo
Farmacologia Processos
patológicos e
imunologia
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
4 SEMESTRE
Promoção e
Prevenção na Saúde
nos Ciclos de Vida
Interpretação
Bíblica da História 5 SEMESTRE Estratégias
Pedagógicas
Terapias Naturais Recuperação e
reabilitação saúde do
adulto e idoso
Projeto de TCC
Interação Ensino
Serviço
Atividades
Complementares
Princípios de
Saúde e
Sustentabilidade
Ética Cristã
Assistência
Espiritual ao
Paciente
Religiosidade e
Competência
Profissional
Voluntariado e
Transformação
social
6 SEMESTRE
7 SEMESTRE
9 SEMESTRE
8 SEMESTRE
10 SEMESTRE
Estágio Curricular
Supervisionado I
Estágio Curricular
Supervisionado II
Recuperação e
reabilitação à saúde
da mulher
Recuperação e
reabilitação da saúde
da criança e do
adolescente
Trabalho de
Conclusão de
Curso I
Interação Ensino
Serviço
Optativa I
Atividades
Complementares
Trabalho de
Conclusão de
Curso II
Optativa II Saúde Mental Administração de
Medicamentos
Ética e legislação
Atividades
Complementares
Interação Ensino
Serviço
Atendimento em
Emergência Pré-
Hospitalar
Gestão de Pessoas Divulgação
Científica
Gestão de serviços de
saúde e do cuidado em
enfermagem
Recuperação e
reabilitação em
situação de alto risco
Interação Ensino
Serviço
Optativa III
Atividades
Complementares
Matriz Enfermagem segundo Núcleos
Metodologia da
Pesquisa
Núcleo de Formação Específica
Núcleo de Formação Multiprofissional
Núcleo de Formação Flexibilizada
Núcleo de Formação Pessoal
64
Ementário
1º SEMESTRE
Cosmovisão Bíblico Cristã Ementa: Reflexão sobre a existência de Deus e Sua revelação através da Escritura, de Jesus Cristo e da Natureza. Apresentação introdutória do problema filosófico-religioso de Deus, Sua natureza, amor e atuação na história deste mundo. Descrição da historicidade de Cristo. Bibliografia Básica: GEISLER, N.; TUREK, F. Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu. São Paulo: Vida, 2006. GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (caps. 1-5). RASI, H.; VYHMEISTER, N. J. A Lógica da Fé: Respostas Inteligentes para Perguntas Difíceis sobre Nossas Crenças. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2014. Bibliografia Complementar: GEISLER, N.; BOCCHINO, P. Fundamentos Inabaláveis. São Paulo: Vida, 2003. LUTZER, E. W. 10 Mentiras Sobre Deus: Será que Você já foi Enganado? São Paulo: Vida, 2003. PFANDL, G. Interpretando as Escrituras: Descubra o Sentido dos Textos mais Difíceis da Bíblia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. YANCEY, P. Rumores de Outro Mundo: A Realidade Sobrenatural da Fé. São Paulo: Vida, 2004.
Leitura e Produção de Textos Ementa: A disciplina abordará a importância e a aprendizagem de diferentes estratégias de leitura para o uso em textos acadêmicos, a fim de aperfeiçoar as habilidades leitoras de compreensão e interpretação do discente. Já na escrita, enfatizará e orientará a produção de gêneros textuais acadêmicos como: parágrafo opinativo e argumentativo, resumo analítico, resenha crítica, relato de experiência e artigo científico, dando ênfase nos aspectos linguístico-gramaticais importantes para o uso na linguagem acadêmica. Bibliografia Básica: COSTA, Francisca (org.). Manual de trabalhos acadêmicos. Engenheiro Coelho, SP. UNASPRESS, 2013. GOLDSTEIN, N., LOUZADA. M. S. e IVAMOTO, R. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
65
ROSÁRIO, Pedro. Cartas do Gervásio ao seu umbigo: comprometer-se com o estudar na educação superior. São Paulo: Almedina, 2015. Bibliografia Complementar: MACHADO, A. R.; LOUSADA, E,; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E,; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. (7 exemplares) MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2012. SANTAELLA, Lucia. Redação e leitura: guia para o ensino. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
A saúde e seus determinantes sociais Ementa: Conhecimentos antropológicos, filosóficos e sociológicos aplicados à saúde. Estudo dos determinantes sociais (individuais e coletivos) no processo saúde doença e suas implicações para a prática profissional. Bibliografia Básica: CAMPOS, G.W.S.et al. (org.). Tratado de saúde coletiva. 2. Ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019 PEREIRA Jr., A.; CRUZ, M.Z.; ANDRADE, R.S.C. Uma introdução à filosofia das ciências da vida e da saúde. São Paulo: Cultura Acadêmica/UNESP, 2012 ROSELLÓ, F.T.I. Antropologia do cuidar. São Paulo: Vozes, 2009. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS). As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil: relatório final da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) Brasília : CNDSS, 2008. (1 exemplar; conteúdo online em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.pdf ) BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2015/2016: Uma análise da situação de saúde e da epidemia pelo vírus Zika e por outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. (conteúdo disponível online em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/12/2017-0135-vers-eletronica-final.pdf ) ZANCHI, M.T.; ZUGNO, P.L. Sociologia da saúde. 3. Ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2012. OMS. Organização Mundial da Saúde. Diminuindo diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais de saúde: documento de discussão. Rio de Janeiro. Todos Pela Equidade, Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, 2011.
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(disponível online em: http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/10/Documento-Tecnico-da-Conferencia-vers%C3%A3o-final.pdf
Biologia celular e molecular Ementa: Estudo da bioquímica e da biologia celular na compreensão da célula como unidade funcional e estrutural dos diversos sistemas. Bibliografia Básica: JUNQUEIRA, L.C.U; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. Ed. São Paulo: Savier, 2014. ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Bibliografia Complementar: BAYNES, J.W.; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica médica. 4. Ed. São Paulo: Elsevier. 2015. CHAMPE, C.P.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 GRIFFITHS, A. et al. Introdução à genética. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Contexto epidemiológico Ementa: Bases conceituais em epidemiologia e sua aplicabilidade na área da saúde. Métodos e técnicas de abordagem epidemiológica e medidas de Saúde Coletiva. Leitura e interpretação dos dados para a compreensão das condições de saúde da população, incluindo diagnóstico situacional e territorialização. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M.. Rouquayrol - Epidemiologia & saúde. 8. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 5. Ed. São Paulo: Elsevier, 2016 Bibliografia Complementar: ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL M.Z. Introdução à epidemiologia. 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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LAURENTI, R; JORGE, M.H.P.M.; LEBRÃO, M.L.; GOTLIEB, S.L.D. Estatísticas de saúde. 2. Ed. São Paulo: EPU, 2005. MEDRONHO, R.A.; BLOCH, K.V.; LUIZ, R.R.; WERNECK, G.L. Epidemiologia. 2. Ed. São Paulo: Atheneu, 2008. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Enfermeiro: curso e cenários de atuação Ementa: Estudo da trajetória histórica, cenário atual e perspectivas futuras da enfermagem. Introdução às bases teóricas, éticas e legislativas que norteiam a atuação do enfermeiro. Bibliografia Básica: GEOVANINI, T. (Org). História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. OGUISSO, T.(Org). Trajetória histórica e legal da enfermagem. Barueri-SP: Manole, 2007. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10 Ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Bibliografia Complementar: COREN-SP. Principais legislações para o exercício da enfermagem. São Paulo: COREN-SP, 2009. OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. OGUISSO, T.; ZOBOLI, E. L. C. P. Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri, SP: Manole, 2006. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. TANURE, M.C.; PINHEIRO, A.M. SAE: sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. 2 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
2º SEMESTRE
Antropologia Cristã Ementa: Introdução ao estudo da antropologia teológica. A teologia adventista do grande conflito. Estudo da origem e natureza do ser humano sob a perspectiva bíblica. Origem, natureza e essência do pecado e suas implicações para a humanidade. Morte e ressurreição na Bíblia.
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Bibliografia Básica: BACCHIOCCHI, S. Imortalidade ou ressurreição? Uma abordagem bíblica sobre a natureza humana e o destino eterno. Engenheiro Coelho: UNASPRESS, 2007. KNIGHT, G. R. Pecado e Salvação: Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (caps. 6 e 7). Bibliografia Complementar: CAMPOS, H. C. O habitat humano: o paraíso criado – estudos em antropologia bíblica, v. 1. São Paulo: Hagnos, 2011. ________. O habitat humano: o paraíso perdido – estudos em antropologia bíblica, v. 2. São Paulo: Hagnos, 2012. DEDEREN, R. Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. ZILLES, U. Antropologia teológica. São Paulo: Paulus, 2011.
Metodologia da Pesquisa Ementa: Orientação quanto a estratégias de estudo e leitura. Levantamento bibliográfico. Estruturação de trabalhos acadêmicos, como resumos, resenhas e seminários. Apresentação dos tipos de conhecimento e da pesquisa em suas diferentes abordagens, como forma de produção do conhecimento científico. Ética em pesquisa. Organização e normas do texto científico e a estruturação de trabalhos científicos, como projetos de pesquisa, monografias e artigos. Bibliografia básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/190-normas-publicadas-2017. Acesso em: 20 de julho de 2017. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. UNASPRESS. Manual de trabalhos acadêmicos. (Série metodologia de pesquisa, nº 2, 3, 4 e 5). Francisca Costa (org.). 1 Ed. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress - Imprensa Universitária Adventista, 2013.
Bibliografia complementar: DEMO, P. Introdução ao ensino da metodologia da ciência. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1987. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (DECIT); SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS (SCTIE); MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS); MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MCT). Ética em Pesquisa: Temas Globais. In: DINIZ, Debora et al (Org.). Ética em pesquisa: temas globais. Brasília: Letras Livres; EdUnB, 2008.Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/etica_pesquisa_temas_globais_p1.pdf>. Acesso em: 20 de julho de 2017.
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FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Código de Boas práticas Científicas. São Paulo: FAPESP, 2014. Disponível em: < http://www.fapesp.br/boaspraticas/FAPESP-Codigo_de_Boas_Praticas_Cientificas_2014.pdf>. Acesso em: 20 de julho de 2017. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Saúde e aspectos psicossociais, culturais e ecológicos Ementa: Influência das questões psicossociais, culturais e ecológicas no perfil epidemiológico da comunidade local e da população brasileira.
Bibliografia Básica: SPINK, M.J. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 7. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010. STRAUB, O.R. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. 3. Ed. São Paulo: Artmed, 2014. NEUMANN, L.T.V; NEWMANN, R.A. Desenvolvimento comunitário baseado em talentos e recursos locais - ABCD. Porto Alegre: Global, 2004. Bibliografia Complementar: ANDRADE, J.T.; MELLO, M.L.; HOLANDA, V.M.S. (Orgs.) Saúde e cultura: diversidades terapêuticas e religiosas. Fortaleza: EdUECE, 2015. HELMAN, C.G. Cultura, saúde e doença. 5. Ed. São Paulo: Artmed, 2009. SARRIERA, J.C. (Org.) Perspectiva psicossocial na saúde comunitária: a comunidade como protagonista. Porto Alegre: Sulina, 2015. MINAYO, M.C.S.; MIRANDA, A.C. (orgs). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. 2. reimp. Rio de janeiro: Fiocruz, 2010.
Semiotécnica Ementa: Propõe o conhecimento teórico e prático das técnicas fundamentais do cuidar em enfermagem com uma abordagem humanizada e segura. Bibliografia Básica:
BICKLEI, L. S. Propedêutica médica de Bates. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. TAYLOR, C; LILLIS, C; LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem. A arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed.Trad. Porto Alegre: Artmed, 2007. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.
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Bibliografia Complementar:
BARROS, A. L. B. et al. Anamnese e exame físico - avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. CARPENITO, L. J. Manual de diagnóstico de enfermagem. 11. ed. Porto Alegre, Artmed, 2008. CIPE. Classificação internacional para a prática de enfermagem. Versão 1.0. 1. ed. São Paulo: ALGOL, 2007. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. PORTO, C. C. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Conhecimentos biológicos: microbiologia e parasitologia Ementa:
Estudo da estrutura, morfologia e reprodução de bactérias, fungos e vírus. Tópicos referentes à relação patógeno hospedeiro na protozoologia, helmintologia e entomologia. Conhecimento dos aspectos que envolvem profilaxia e tratamento relacionados às doenças causadas pelos organismos estudados.
Bibliografia Básica:
CIMERMAN, B.; CIMERMAN S. Parasitologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu. 2002. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar:
BURTON; ENGELKIRK. Microbiologia para as ciências da saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. NEVES, D. P. MELO; A. L; GENARO, O; LINARDI P. M. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. REY, L. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SILVA, R. J.; ANGULSKI, L. F. R. B.; TAVARES, D. F.; SERRA, L. M. M. Atlas de parasitologia humana. Botucatu/São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. TRABULSI; ALTERTHUM. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 2008.
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem I Ementa: Estudo dos quatro tecidos básicos e da morfologia microscópica, macroscópica e a localização dos órgãos. Processos fisiológicos dos sistemas circulatório, digestório e locomotor.
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Bibliografia Básica:
D’ANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu. 2007. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo: Elsevier, 2006. JUNQUEIRA, L. C. U; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
3º SEMESTRE
Ciência e Religião Ementa: Estudo das Características da Ciência e da Bíblia. Controvérsias entre a Ciência e a Bíblia. Hipóteses para a origem do universo e do planeta Terra: principais modelos das origens, na perspectiva da estrutura conceitual Evolucionista e Criacionista. Implicações filosóficas e sociológicas do Evolucionismo. Implicações filosóficas e sociológicas do Criacionismo. As visões de mundo e as relações da Bíblia com a Ciência. Bibliografia Básica: BRAND, L. Fé, razão e história da terra: um paradigma das origens da terra e da vida por planejamento inteligente. São Paulo: UNASPRESS, 2005. GIBSON, L. J.; RASI, H. M. (Orgs.). Mistérios da Criação. Tatuí. Casa Publicadora Brasileira, 2013. GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (cap. 6). Bibliografia Complementar: JUNKER, R.; SCHERER, S. Evolução: um livro texto crítico. Brasília: Sociedade Criacionista Brasileira, 2002. KNIGHT, G. R. Filosofia & Educação: uma introdução da perspectiva cristã. Engenheiro Coelho: UNASPRESS, 2010.
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MORIN, E. Ciência com consciência. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. ROTH, A. A. Origens: relacionando a ciência com a Bíblia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2001.
Bioestatística Ementa: Noções básicas de bioestatística. Bioestatística aplicada às ciências da saúde. Análise estatística aplicada nos estudos científicos. Bibliografia Básica:
VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xi, 345, il. ISBN 978-85-352-2843-4. CURTOLO, Eduardo Benedito; SOUZA, Teresa Cristina Padilha de (Tradutor). Estatística: teoria e aplicações usando o Microsoft Excel em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 804 p., il., 28 cm. ISBN 978-85-216-2019-8. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2012. xi - 218, il. ISBN 978-85-02-08106-2.
Bibliografia Complementar: COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Curso de estatística básica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2011. 220 p. ISBN 978-85-224-6659-7. FARIAS, Ana Maria Lima de; FLORES, Vera Regina Lima de Farias e (Tradutor). Introdução à estatística: atualização da tecnologia. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 707 p., il., 28 cm. ISBN 9788521622062. POLIT DF, Beck CHT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011
O Sistema Único de Saúde e a integralidade da atenção Ementa: Revisão histórica das políticas de saúde no Brasil e a construção das bases do Sistema Único de Saúde (SUS). Relação entre princípios e diretrizes do SUS e o exercício profissional em saúde. Inserção do discente no contexto de saúde local, com leitura crítica da realidade e desenvolvimento do pensamento autônomo nas questões de saúde. Bibliografia Básica: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 34. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2008: 20 anos de Sistema Único (SUS) no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. SERRANO, M.A.M. Sistema Único de Saúde e suas diretrizes constitucionais. 2. Ed. São Paulo: Verbatim, 2012.
Bibliografia Complementar:
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AGUIAR NETO, Z. Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. 2. Ed.São Paulo: Martinari, 2015. COHN, A. NUNES, E.; JACOBI, P.R.; KARSCH, U.S. (Coord.) A saúde como direito e como serviço. 7. Ed. São Paulo: Cortez. 2015. CUNHA, G.T. A construção da clínica ampliada na atenção básica. 3. Ed. São Paulo: Hucitec, 2010. TENÓRIO, F. G. Elaboração de projetos comunitários. 7. Ed. São Paulo: Loyola, 2010.
Semiologia Ementa: Propõe o conhecimento teórico e prático das etapas do Processo de Enfermagem com ênfase no exame físico do adulto.
Bibliografia Básica:
BICKLEI, L. S. Propedêutica médica de Bates. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. TAYLOR, C; LILLIS, C; LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem. A arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed.Trad. Porto Alegre: Artmed, 2007. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar:
BARROS, A. L. B. et al. Anamnese e exame físico - avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. CARPENITO, L. J. Manual de diagnóstico de enfermagem. 11. ed. Porto Alegre, Artmed, 2008. CIPE. Classificação internacional para a prática de enfermagem. Versão 1.0. 1. ed. São Paulo: ALGOL, 2007. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. PORTO, C. C. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem II Ementa: Estudo da morfologia microscópica, macroscópica e a localização dos órgãos. Processos fisiológicos dos sistemas neurológico, respiratório, urinário, endócrino e reprodutor. Bibliografia Básica:
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DANGELO J.G; FATTINI C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo: Elsevier, 2006. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. TORTORA, G. J; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Bases da enfermagem em saúde coletiva Ementa: Estudo das bases epistemológicas da saúde coletiva e sua interface com a saúde pública, enfatizando a interpretação e intervenção no processo saúde-doença do indivíduo, família e comunidade. Discussão das políticas do SUS que regem o trabalho em saúde no nível da atenção básica. Bibliografia Básica: CAMPOS, G. W. S.; MINAYO, M. C. S.; AKERMAN, M.; DRUMOND, M. JR.; CARVALHO, Y. M. (orgs). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. DUNCAN B. B.; SCHMIDT M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. O HumanizaSUS na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. CUNHA, G. T. A construção da clínica ampliada na Atenção Básica. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
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EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo: Ícone, 1996. VASCONCELOS, E. M.(org). Educação popular e a atenção à Saúde da Família. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
4º SEMESTRE
Fundamentos do Cristianismo Ementa: Estudo do Plano da Redenção conforme apresentado na história bíblica e especialmente revelado na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo, segundo os Evangelhos.
Bibliografia Básica: BLANCO, M. Jesus extremo: paradoxos que dão vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (cap. 8-11). KENNEDY, J.; NEWCOMBE, J. E se Jesus não tivesse nascido? São Paulo: Vida, 2003. Bibliografia Complementar: GOVER, R. Manual dos usos e costumes dos tempos bíblicos. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2012. HOLBROOK, F. B. O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013. LARONDELLE, H. O que é Salvação: O que Deus Faz por Nós e em Nós. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998. WHITE, E. G. História da redenção. 11. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
Farmacologia Ementa: Introdução ao estudo da Farmacologia. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo e Central. Farmacologia dos Principais Órgãos e Sistemas.
Bibliografia Básica: TEIXEIRA, Ana Maria Rossini (Tradutor). Farmacologia para enfermagem. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, ©2010. xvii, 307, il. ISBN 978-85-352-3534-0. Goodman and Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ª edição, Laurence L. Brunton, John S. Lazo, Keith L. Parker, Ed.: Mcgraw-Hill, 2007. Brody, Larner Minneman, Neu: Farmacologia Humana, da Molecular à Clínica – 4ªedição – Ed. Guanabara-Kogan, 2006.
Bibliografia Complementar:
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ÁVILA, Luis Carlos (Ed.). AME: dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. Revisão de Sueli B. dos Santos. 9. ed. Petrópolis: EPUB, 2013. xlix,680, 20 cm. ISBN 9788581950037. LANGELOH, Augusto (Tradutor). Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 670 p., il., 28 cm. ISBN 9788528713228. Katsung BG.: Farmacologia Básica e Clínica, Ed. McGraw-Hill, 2007. Graig, CR, Stitzel RE: Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Ed. Guanabara Koogan, 6ªedição, 2005.
Processos patológicos e imunologia Ementa: Estudo dos princípios básicos da patologia geral e específica. Mecanismos de defesa do corpo humano e aplicações da imunologia na área da saúde.
Bibliografia Básica: ABBAS; LICHTMAN. Imunologia básica. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2007. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N.; MITCHELI, R. Patologia básica. 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V. Patologia estrutural e funcional. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2005. Bibliografia Complementar: BEVILACQUA, F.; BENSOUSSAN E.; JANSEN, J. M.; CASTRO, F. S. Fisiopatologia clínica. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. PEAKMAN; VERGANI. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. SHARON. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ATLAS de Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. STEVENS, A; LOWE, J. Patologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002.
Promoção e Prevenção na Saúde nos Ciclos de Vida Ementa: Atenção à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto, do idoso e de sua família, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, com enfoque na prevenção, promoção e políticas de saúde. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde) BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33)
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BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, 32) BRASIL. Ministério da Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos de Atenção Básica, n. 19) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde do adolescente: competências e habilidades / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. HOCKENBERRY, M. J. Wong: Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ROACH, S. S. Introdução a enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Bruner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. LOPES, F. A. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. Barueri, SP: Manole, 2007. PAPALÉO NETO, M. Gerontologia: A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 2002.
5º SEMESTRE
Interpretação Bíblica da História Ementa: Estudo da interpretação bíblico-cristã da História e dos eventos futuros. Ações de Deus no passado. Sua atuação no presente e Seus planos para o futuro.
Bibliografia Básica: BULLON, A. O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012 GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (cap. 24-28). WHITE, E. G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012.
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Bibliografia Complementar: DOUGLAS, H. E. Profecias Surpreendentes. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013. MAXWELL, C. M. Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1996. PFANDL, G. Interpretando as Escrituras: Descubra o Sentido dos Textos mais Difíceis da Bíblia. Tatuí: Casa WHITE, E. G. História da Redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012.
Projeto de TCC Ementa: Planejamento e elaboração do projeto de pesquisa para desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos básicos. Pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. Publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. PORTO, E. F. et al. Monografias: elaboração e apresentação. São Paulo: UNASP, SP, 2007. Bibliografia Complementar: HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde. São Paulo: Roca, 2004. MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. POLIT, D. F; HUNGLER, B. P. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2003. SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Estratégias Pedagógicas Ementa: Capacitação do enfermeiro para atuar como educador em saúde, por meio de teorias de ensino- aprendizagem.
Bibliografia Básica: CANDAU V. M. A didática em questão. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. LIBÂNEO, J. C. Didática. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2002. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Bibliografia Complementar: ANTUNES, C. Pedagogia do cuidado: um modelo de educação social. Petrópolis: Vozes, 2008. BORDENAVE, J. D, PEREIRA, M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 30. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003. KNIGHT, G. R. Filosofia & educação: uma introdução da perspectiva cristã. Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2001. VASCONCELLOS, E. M.(org). Educação popular e a atenção à saúde da família. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
Recuperação e reabilitação dos agravos da saúde do adulto e idoso Ementa: Atenção à saúde do adulto e do idoso, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA 2008. ROACH, S. S. Introdução a enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ROTHROCK, J. C. Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13. ed. São Paulo: Elsevier, 2007. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Bruner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas recomendadas SOBECC. 5. ed. São Paulo: SOBECC, 2009. Bibliografia Complementar: BAIKIE, P. Sinais e sintomas. Rio de Janeiro: Labe, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde, 2006. CIPE. Classificação internacional para a prática de enfermagem. Versão 1.0. São Paulo: ALGOL, 2007.
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LEÃO, E. R; CHAVES, L. D. Dor, 5º sinal vital: reflexões e intervenções de enfermagem. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2007. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. Terapias Naturais Ementa: Princípios de saúde e Recursos Terapêuticos Naturais aplicados à prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
Bibliografia Básica: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS. PNPIC- SUS. Brasília, Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. LUDINGTON, A. DIEL, H. Controle sua saúde: os hábitos de quem deseja viver mais. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2008. Bibliografia Complementar: BÉLIVEAU, R. GINGRAS, D. Os Alimentos contra o câncer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. NEDLEY, N. Como sair da depressão: prevenção, tratamento e cura. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2009. GRELLMANN, H. L. Cristianismo e terapias alternativas: fisiologia e misticismo. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2005. BORGES, J. L. O coração saudável: como cuidar do órgão que mantém a vida. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2009. WERBACH, M. A cura através da nutrição: uma abordagem natural do tratamento de 50 doenças comuns com dietas e nutrientes. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
6º SEMESTRE
Princípios de Saúde e Sustentabilidade Ementa: Estudo sobre estilo de vida, qualidade de vida e promoção da saúde, desde uma perspectiva bíblica. Relação entre Meio ambiente, Sustentabilidade e boa qualidade de
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vida. Conscientização sobre hábitos de vida saudável e sustentável. Análise da posição Adventista do Sétimo Dia sobre questões ambientais e de saúde.
Bibliografia Básica: GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (caps. 19-21). WHITE, E. G. Conselhos sobre saúde. 4.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. WHITE, E. G. Conselhos sobre o regime alimentar. 12.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. Bibliografia Complementar: Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. PHILIPPI JR., A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. (Eds.). Curso de gestão ambiental. 1 ed. Barueri: Manole, 2004. SILVA, A. L. M. Direito do meio ambiente e dos recursos naturais. 1 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. TIMM, A. R. O Sábado na Bíblia: por que Deus faz questão de um dia. 1 ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
Trabalho de Conclusão de Curso I Ementa: Desenvolvimento das etapas de coleta e análise de dados do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica: MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. POLIT, D. F; HUNGLER, B. P. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. PORTO, E. F. et al. Monografias: elaboração e apresentação. São Paulo: UNASP, SP, 2007. Bibliografia Complementar: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HADDAD, N. Metodologia de estudos em Ciências da Saúde. São Paulo: Roca, 2004. MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2003. SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
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Recuperação e reabilitação dos agravos à saúde da mulher Ementa: Atenção à saúde da mulher nas etapas do ciclo de vida, atendendo as dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação.
Bibliografia básica: BEREK, J. S. Berek & Novak - Tratado de ginecologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. ORSHAN, S. A. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém-nascidos: O cuidado ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia complementar: BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica. 2. ed. São Paulo: Roca; 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF); 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Urgências e Emergências Maternas: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte materna. Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Saúde da Mulher. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. CUNNINGHAM, F.G.; MACDONALD P. C; GANT N. F.; LEVENO K. J.; GILSTRAP L. C.; HANKINS G. D. V. et al. Williams obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. HALBE, H. W. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE-OMS. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF): OPAS/USAID; 1996. REZENDE, J.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia Fundamental. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
Recuperação e reabilitação dos agravos da saúde da criança e do adolescente Ementa: Atenção à saúde da criança, do adolescente e de sua família, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação.
Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde do adolescente: competências e habilidades / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
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BRETAS, J. R. S. (org). Manual de exame físico para a prática da enfermagem em pediatria. São Paulo: Látria, 2005. HOCKENBERRY, M. J. Wong: Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de compromissos para a saúde integral da criança e redução da mortalidade infantil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. LOPES, F. A. Tratado de pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. Barueri, SP: Manole, 2007. MARCONDES, E. Pediatria básica: pediatria clínica geral. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. SIGAUD, C. H. S. (org.) Enfermagem pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: EPU, 2001. SPRINGHOUSE CORPORATION. Enfermagem pediátrica incrivelmente fácil. Guanabara Koogan, 2006. WONG, D. L. Whaley & Wong: enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva, 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
7º SEMESTRE
Ética Cristã Ementa: Estudo da ética cristã à luz da perspectiva bíblica e sua relevância para a humanidade no contexto multicultural contemporâneo.
Bibliografia Básica: GEISLER, N. L. Ética cristã: opções e questões contemporâneas. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2010 GRELLMANN, H. L. (Trad.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008 (caps. 19, 22, 23). TEIXEIRA, C. F. Verdades: filosofia, cosmovisão e ética cristã. 1ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2014.
Bibliografia Complementar: DOUGLASS, W. O Poder dos 10 Mandamentos: O roteiro bíblico para uma vida melhor. São Paulo: Mundo Cristão, 2013. GRENZ, S. J. A Busca da moral: fundamentos da ética cristã. 1. ed. São Paulo: Vida, 2006.
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MCDONALD, J. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. São Paulo: Vida Nova, 2015 WHITE, E. G. O Maior Discurso de Cristo: Reflexões sobre o Sermão da Montanha. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira.
Trabalho de Conclusão de Curso II Ementa: Elaboração do relatório final e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso à banca avaliadora.
Bibliografia Básica: MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. POLIT, D. F; HUNGLER, B. P. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. PORTO, E. F. et al. Monografias: elaboração e apresentação. São Paulo: UNASP, SP, 2007. Bibliografia Complementar: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde. São Paulo: Roca, 2004. MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. NÓBREGA, M. H. Como fazer apresentações em eventos acadêmicos e empresariais: linguagem verbal, comunicação corporal e recursos audiovisuais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Saúde Mental Ementa: Construção de saberes para o autoconhecimento como estratégia de preparo para a atuação profissional. Papel da enfermagem na prevenção e promoção da saúde mental e nos principais transtornos mentais.
Bibliografia Básica: LIPPINCOTT, Williams & Wilkins (Org.). Enfermagem psiquiátrica: série incrivelmente fácil. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007. STEFANELLI, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. Enfermagem psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. São Paulo: Manole, 2008.
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TOWNSEND, M. Enfermagem psiquiátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia Complementar: AMARANTE P. et al. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Oficina de trabalho para discussão do plano nacional de inclusão das ações de saúde mental na atenção básica. Brasília; 2001. MELLO, M. F; MELLO, A. A. F; KOHN, R. (org). Epidemiologia da saúde mental no Brasil. Porto Alegre, Artmed, 2007. SADOCK B.J; SADOCK V. A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Administração de Medicamentos Ementa: Conhecimento dos aspectos éticos, farmacológicos e técnicos quanto ao preparo e administração de medicamentos nas diferentes formas de apresentação e vias de aplicação, com foco na segurança do paciente.
Biografia Básica: ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para Enfermagem. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. GOLDENZWAIG, N. R. S. C. Administração de medicamentos na enfermagem: AME. 8. ed. São Paulo: Guanabara Koogam, 2009. RANG e DALE et al. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar: DICICIONÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ENFERMAGEM. 9 ed. São Paulo: EPUB, 2013. COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Administração de medicamentos por via intramuscular [Internet]. São Paulo, 2010. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/administracao_de_medicamentos_por_via_intramuscular.pdf COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Erros de medicação: definições e estratégias de prevenção [Internet]. São Paulo, 2011. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/erros_de_medicacao-definicoes_e_estrategias_de_prevencao.pdf COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Boas práticas: cálculo seguro. Vol I [Internet]. São Paulo, 2011. Disponível em: http://inter.coren-
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sp.gov.br/sites/default/files/boas-praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas.pdf COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Boas práticas: cálculo seguro. Vol II [Internet]. São Paulo, 2011. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/boas-praticas-calculo-seguro-volume-2-calculo-e-diluicao-de-medicamentos.pdf DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS. Rio de Janeiro: Editora de Publicações Científicas, 2013/2014. GIOVANI, A.M.M. Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 14 ed. São Paulo: Rideel, 2012. SILVA, M.T; SILVA, S.R.L.P.T. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 3 ed. São Paulo: Martinari, 2011
Ética e legislação Ementa: Estudo dos aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional. Bibliografia Básica: MALAGUTTI, William (Org.). Bioética e enfermagem: controvérsias, desafios, e conquistas. Rio de Janeiro: Rubio, 2007. 213 p. ISBN 9-788587-600950. OGUISSO, TAKA; ZOBOLI, ELMA LOURDES CAMPOS PAVONE (Org.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2006. 233 p. (Enfermagem). ISBN 85-204-2339-6. COFEN. Resolução 311/2007. BRASIL. Decreto n. 3.847, de 30 de mar. de 2017. Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem., Rio de Janeiro, 08 de fev. de 2007.
Bibliografia Complementar: GUILHEM, DIRCE; ZICKER, FABIO (Ed.). Ética na pesquisa em saúde: avanços e desafios. Brasília: Letras Livres, 2007. 228 p. (Ética em pesquisa, 2). ISBN 85907014-9. FREITAS, G. F.; OGUISSO, T. Ética no contexto da prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook, 2010. OGUISSO, T.; SCHIMIDT, M.J. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. OGUISSO, Taka (Org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. rev. ampl. Barueri: Manole, 2007. 277 p., il. (Enfermagem). ISBN 978-85-204-2642-5.
Atendimento em Emergência Pré-Hospitalar Ementa: Cuidados imediatos prestados às vítimas de acidentes ou mal súbito, fora do ambiente hospitalar, visando a estabilização clínica para o transporte.
Bibliografia Básica:
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STOPFKUCHEN, H. Emergências pediátricas: primeiras medidas atendimento pré-hospitalar. São Paulo: Rideel, 2006. NUNES T. A. et al. Urgência e emergência pré-hospitalar. 2. ed. Belo Horizonte: Folium, 2010. SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para a enfermagem. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2007. Bibliografia Complementar: Aspectos mais Relevantes das Diretrizes da American Heart Association sobre Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência. Currents in Emergency Cardiovascular Care, vol. 16 n. 4 p. 1-28, Dez/2005 - Fev/2006. AEHLERT, B. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS). Emergências em Cardiologia. American Heart Association (AHA). Um guia para estudo. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005-2012. HIGA, E. M. S; ATALLAH, A. N. Guia de medicina de urgência. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007. MARTINS, H. S. et al. Emergências clínicas: abordagem prática. São Paulo: Manole, 2010. 1 exemp. MCSWAIN, N. E; FRAME, S; SALOMONE, J. P. Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado (PHTLS). 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010-2012. TIMERMAN S; GONZÁLES M. M. C; QUILICI, A. P. Guia prático para o ACLS. Baseado no Conselho do ILCOR e nas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar da AHA 2005-2010. São Paulo: Manole, 2008.
8º SEMESTRE
Assistência Espiritual ao Paciente Ementa: Visão geral de como atender ao paciente em sua filosofia de vida e crenças religiosas. Bibliografia Básica: RIVOIRE, B. Faça viver quem você ama!: Apoio psicológico e espiritual a pessoas no final da vida. São Paulo: Paulinas, 2009. VENDEN, M.L. Como Jesus tratava as pessoas. 9. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010. WHITE, E.G. A ciência do bom viver. 10. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
Bibliografia Complementar: FASSLER, D.G.; DUMAS, L.S. Ajude-me, estou triste!: como reconhecer, prevenir e tratar a depressão na infância e na adolescência. São Paulo: Paulinas, 2002. HAFFNER, K. Cura para a alma fatigada: soluções espirituais para renovar sua vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
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MELO, F. Quando o sofrimento bater à sua porta. 44. ed. São Paulo: Canção Nova, 2010. WHITE, E.G. Medicina e salvação: tratado de obra médico-missionária no evangelho. 3. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
Gestão de Pessoas Ementa: Políticas de gestão de recursos humanos e suas implicações no comportamento, desenvolvimento e motivação pessoal. Gestão do processo de trabalho multiprofissional em saúde. Relação das estratégias de gestão de pessoas com o desempenho organizacional. Noções de legislação trabalhista.
Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. MARRAS, J.P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 14. Ed. São Paulo: Futura, 2011. MILKOVICH, G.T; BOUDREAU, J.W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. VERGARA, S.C. Gestão de pessoas. 16. Ed. São Paulo: Atlas, 2016. DUTRA, J.S; FLEURY, M.T.L; RUAS, L.R. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2010. ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos: inovando para obter os melhores resultados. 6. Ed. São Paulo: Futura, 2001.
Divulgação Científica Ementa: Divulgação do Trabalho de Conclusão do Curso em evento científico e encaminhamento para publicação.
Bibliografia Básica: MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório: publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. POLIT, D. F; HUNGLER, B. P. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. PORTO, E. F. et al. Monografias: elaboração e apresentação. São Paulo: UNASP, SP, 2007. Bibliografia Complementar:
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GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde. São Paulo: Roca, 2004. MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. NÓBREGA, M. H. Como fazer apresentações em eventos acadêmicos e empresariais: Linguagem verbal, comunicação corporal e recursos audiovisuais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Gestão de serviços de saúde e do cuidado em enfermagem Ementa: Estudo das bases teóricas da administração aplicadas à gestão de serviços de saúde e aos processos de trabalho em enfermagem. Bibliografia Básica: KURCGANT, P. (Org.). Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. MARQUIS, B.; HUSTON, C. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. SANTOS, A. S.; MIRANDA, S. M. R. C. (Org.). A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri, SP: Manole, 2007. Bibliografia Complementar: BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. GONÇALVES, E. L. Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006. MOTTA, A. L. C. Auditoria de enfermagem no processo de credenciamento. São Paulo: Iátria, 2003. LACOMBE, F. J. M; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. DUTRA J. S; FLEURY M. T. L; RUAS L. R. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2008.
Recuperação e reabilitação do ser humano em situação de alto risco Ementa: Planejamento e intervenções de enfermagem ao portador de condições de alta complexidade. Bibliografia Básica:
90
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. Vol. 1 e 2, São Paulo: Atheneu, 2007. KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005. LOPES, A. C; FRISOLI, Jr, A; AMARAL, J. L. G. Emergências: manual de diagnósticos e tratamento. São Paulo: Sarvier, 2003. Bibliografia Complementar: AEHLERT, B. Suporte avançado de vida em cardiologia (ACLS). Emergências em Cardiologia. American Heart Association (AHA). Um guia para estudo. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005-2012. HIGA, E. M. S; ATALLAH, A. N. Guia de medicina de urgência. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007. MCSWAIN, N. E; FRAME, S; SALOMONE, J. P. Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado (PHTLS). 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010-2012. REA A. et al. Monitorização em UTI. São Paulo: Revinter, 2004. SCHELL, H. M; PUNTILLO, K. A. Segredos em enfermagem na terapia intensiva: respostas necessárias ao dia-a-dia nas unidades de terapia intensiva. Porto Alegre: Artmed, 2005.
9º SEMESTRE
Religiosidade e Competência Profissional Ementa: Estudo dos valores religiosos e sua necessidade e aplicabilidade à vida pessoal e profissional. Bibliografia Básica: BRINER, B. Os métodos de Administração de Jesus. São Paulo: Mundo Cristão, 1997. MAXWELL, J. C. As 21 irrefutáveis leis da liderança. São Paulo: Mundo Cristão, 1999. WHITE, E. G. Serviço cristão. 9. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. Bibliografia Complementar: HELLER, R. Como obter o máximo do seu potencial. São Paulo: Publifolha, 2000. MAXWELL, J. C.As 21 indispensáveis qualidades de um líder. São Paulo: Mundo Cristão, 2000. WHITE, E. G. Mente Caráter e Personalidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003. COVEY, S. R. Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes. Rio de janeiro: Best Seller, 2005.
Estágio Curricular Supervisionado I Ementa: Planeja, executa e avalia os processos de trabalho em enfermagem nas diferentes áreas de atuação.
91
Bibliografia Básica: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. As causas das iniqüidades em saúde no Brasil - Relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. DUNCAN B. B; SCHMIDT M. I; GIUGLIANI E. R. J. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. SANTOS, A. S; MIRANDA, S. M. R. C. (Org.). A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri, SP: Manole, 2007. Bibliografia Complementar: BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CIPE. Classificação internacional para a prática de enfermagem. São Paulo: ALGOL, 2007. CUNHA, G. T. A construção da clínica ampliada na Atenção Básica. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. EGRY, E. Y. Saúde Coletiva: construindo um novo método em enfermagem. São Paulo: Ícone, 1996. LUNARDI FILHO, W. D; LEOPARDI, M. T. O trabalho da enfermagem: sua inserção na estrutura do trabalho geral. Rio Grande, RS: Editora Fundação Universidade do Rio Grande, 1999. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. BRASIL. Ministério da Saúde. Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica - AMAQ. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Série B. Textos básicos de saúde)
10º SEMESTRE
Voluntariado e Transformação Social Ementa: Estudo do voluntariado, ação social e missionarismo no contexto brasileiro e internacional. Diferenças culturais, comunicação transcultural e mudança. Estratégias para o serviço voluntário e transformação humana. Metodologia para a análise e construção de projetos de voluntariado.
Bibliografia Básica: DOSS, C. (ed.). Passaporte para a missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. SMITH, O. O clamor do mundo. 2.ed. São Paulo: Vida, 2013. SOBOLH, T. W. S. Voluntariado, a possibilidade da esperança. São Paulo: Voluntários Einstein, 2011.
92
Bibliografia Complementar: AMORESE, R. Fábricas de missionários: nem leigos, nem santos. Viçosa: Ultimato, 2008. BURNS, B.; AZEVEDO, D.; CARMINATI, P. B. F. Costumes e culturas: uma introdução à antropologia missionária. 3.ed. São Paulo: Vida Nova, 2007. GONZÁLEZ, J. L. Cultura e Evangelho: o lugar da cultura no plano de Deus. São Paulo: Hagnos, 2011. KIMBALL, D. Eles gostam de Jesus, mas não da igreja: insights das gerações emergentes sobre a igreja. São Paulo: Editora Vida, 2011.
Estágio Curricular Supervisionado II Ementa: Planeja, executa e avalia os processos de trabalho em enfermagem nas diferentes áreas de atuação. Elabora e implementa intervenção baseada nas necessidades identificadas no serviço. Bibliografia Básica: BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. As causas das iniqüidades em saúde no Brasil: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. KURCGANT, P. (Org.). Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Bibliografia Complementar: BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. CIPE. Classificação internacional para a prática de enfermagem. São Paulo: ALGOL, 2007. DUTRA J. S; FLEURY M. T. L; RUAS L. R. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2008. LUNARDI FILHO, W. D.; LEOPARDI, M. T. O trabalho da enfermagem: sua inserção na estrutura do trabalho geral. Rio Grande, RS: Editora Fundação Universidade do Rio Grande, 1999. HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.); GARCEZ, Regina Machado (Tradutor). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. xix, 468, il., 23 cm. ISBN 9788582712535. BRASIL. Ministério da Saúde. Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica - AMAQ. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Série B. Textos básicos de saúde)
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MÓDULOS OPTATIVOS
O Curso de Graduação em Enfermagem oferece módulos optativos inseridas na estrutura curricular. Cada disciplina, abaixo relacionada, equivalerá à carga horária total de 36 h (trinta e seis horas).
Gerontologia Ementa: Aborda o cuidado de enfermagem ao idoso em diferentes contextos (domicílio, hospitalar e instituições de longa permanência) e a seus cuidadores. Bibliografia Básica: FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.); GORZONI, Milton Luiz; DOLL, Johannes; CANÇADO, Flávio Aluízio Xavier (Co-Editor). Tratado de geriatria e gerontologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. xli, 1651, il., 28 cm. ISBN 9788527729406. Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde. no 19. -Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília (DF). 2006. Debert GG. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999. Bibliografia Complementar: JORDÃO NETTO, Antonio. Gerontologia básica. São Paulo: Lemos, 1997. 78 p. ISBN 85-85561-61-0. PAPALÉO NETTO, Matheus. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, ©2002. xvii, 524, il. ISBN 85-7379-109-8. Beauvoir S. A velhice: o mais importante ensaio contemporâneo sobre as condições de vida dos idosos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1990. Elias N. A solidão dos moribundos: seguido de Envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 2001. Cuidados Paliativos Ementa: Aborda os princípios fundamentais dos cuidados paliativos, importância da assistência interdisciplinar. Conhecimentos básicos sobre finitude e morte. Bibliografia Básica: Pessini L, Bertachini L. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo: Edições Loyola; 2004. Pimenta CAM, Mota DDCF, Cruz DALM. Dor e cuidados paliativos: enfermagem, medicina e psicologia. Barueri: Manole; 2006.
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Santos FS. Cuidados paliativos: discutindo a vida, a morte e o morrer. São Paulo: Atheneu; 2009. Bibliografia Complementar: Esslinger I. De quem é a vida, afinal? São Paulo: Casa do Psicólogo; 2004. Incontri D, Santos FS. A arte de morrer: visões plurais. Bragança Paulista: Comenius; 2007. Kovács MJ. Educação para a morte: temas e reflexões. Casa do Psicólogo; 2003. Kovács MJ. Bioética nas questões da vida e da morte. Psicol USP 2003;14(2):115- 67. Oliveira RA. Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo; 2008.
Estomaterapia Ementa: Avaliação e tratamento de feridas agudas e crônicas. Cuidado do estomizado nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual.
Bibliografia Básica: DUARTE, Y. A. O; DIOGO, M. J. D. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2006. SANTOS, V. L. C. G.; CESARETTI, I. U. R. Assistência em estomaterapia: cuidando do ostomizado. São Paulo: Atheneu, 2005. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Bruner e Suddarth - tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: FERREIRA, M. E. G. A atuação do enfermeiro na avaliação de feridas e ostomias. Nursing, Brasil, n. 136, p.410-413, setembro. 2009. IRION, G. Feridas: novas abordagens, manejo clínico e atlas em cores. Rio de Janeiro: LAB, 2005. MALAGUTTI, W; KAKIHARA, C. T. Curativos, estomias e dermatologia. São Paulo: Martinari, 2010. SILVA, F. A. A. S. Enfermagem em estomaterapia: cuidados clínicos ao portador de úlcera venosa. Revista Brasileira de Enfermagem: REBEn, Rio de Janeiro, v. 62, n. 6, p.889-893, Novembro - Dezembro. 2009. SPRINGHOUSE. Feridas – Série Incrivelmente Fácil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Informática em saúde Ementa: Sistemas de informação em saúde. Prontuário eletrônico do paciente.
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Bibliografia Básica: BASTOS, G. K. Internet e informática para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. MORGADO, F. Internet para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. HANNAH, K. J; BALL, M. J; EDWARDS, M. J. A. Introdução à informática em enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Bibliografia Complementar: LANCHARRO, E. A; LOPEZ, M. G; FERNANDEZ, S. P. Informática básica. São Paulo: Makron Books, 2004. MANZANO, A. L. N. G; MANZANO, M. I. N. G. Estudo dirigido de informática básica. 5. ed. São Paulo: Érica, 2003. MARIN, H. F. Informática em enfermagem. São Paulo: EPU, 1995. SABBATINI, M. Publicações eletrônicas na internet. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2005. VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Interpretação de Exames Ementa: Noções de interpretação dos exames laboratoriais, eletrocardiograma e de imagem.
Bibliografia Básica: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. Vol. 1 e 2, São Paulo: Atheneu, 2007. NICOLL, D. et al. Manual de exames diagnósticos. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. SALES, O. Leitura e interpretação de exames em enfermagem. 3. ed. Goiânia: AB, 2008. Bibliografia Complementar: DECCACHE, W. ECG de bolso. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. FISCHBACH, F. Manual de enfermagem: exames laboratoriais diagnósticos. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. SANDERS, R. C. Ultra-sonografia: guia prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. MOELLER, T. B; REIF, E. Achados normais em tomografia computadorizada e ressonância magnética. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
Liderança em saúde
Ementa: Fundamentos e aplicabilidade da liderança nos serviços de saúde, nos contextos reais e simbólicos de poder.
Bibliografia Básica:
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HUNTER, J. C. Como se tornar um líder servidor. 6. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. MARINHO R.M; OLIVEIRA J. F. (Org). Liderança: uma questão de competência. São Paulo: Saraiva, 2005. PRETTE, A. D; PRETTE Z. Habilidades sociais: o modelo de Jesus. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. Bibliografia Complementar: DRUCKER, P. F. Liderança para o século XXI. São Paulo: Futura, 2000. HUNTER, J. C. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. KATZENBACH, J. R. Equipes campeãs: desenvolvendo o verdadeiro potencial de equipes e líderes. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MARQUIS, B; HUSTON, C. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Mídias para educação em saúde Ementa: Utilização dos diversos recursos multimídias como apoio ao ensino-aprendizagem para educação em saúde. Bibliografia Básica: FERREIRA, O. M. C; SILVA JUNIOR, P. D. Recursos audiovisuais no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: EPU, 2009. FREIRE, W. Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. São Paulo: Wak, 2008. MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de Microsoft Office PowerPoint 2007. São Paulo: Érica, 2007. Bibliografia Complementar: MANZI, F. Flash 8 Professional: criando além da animação. 2. ed. São Paulo: Érica, 2010. POLITO, R. Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. VALENTE, C; MATTAR, J. Second life e web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007. SILVA, R. S. Moodle para autores e tutores: 2010. São Paulo: Novatec, 2010.
Saúde do Trabalhador Ementa:
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Atenção integral à saúde do trabalhador, com enfoque na promoção e proteção à saúde, visando a redução da morbimortalidade decorrente dos riscos ocupacionais e acidentes de trabalho. Bibliografia Básica: ARAUJO JUNIOR, F. M. Doença ocupacional e acidente de trabalho. São Paulo: LTr, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Núcleo Estadual em São Paulo. Saúde do trabalhador: programa de qualidade de vida e promoção à saúde / Ministério da Saúde, Núcleo Estadual em São Paulo. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. SARAIVA EDITORA (Obra Col.). Segurança e medicina do trabalho. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar: MAENO, M; CARMO, J. C. Saúde do trabalhador no SUS. São Paulo: Hucitec, 2005. DOLAN, S. L.. Estresse, auto-estima, saúde e trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. MELO, R. S. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador. 4. ed. São Paulo: LTr, 2010. MACHADO, J. Saúde e trabalho no Brasil: uma revolução silenciosa. São Paulo: Vozes, 2010. SALIBA, T. M; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 6. ed. São Paulo: LTr, 2009.
Tópicos avançados em Enfermagem Ementa: Apresentação e discussão de temas atuais e inovadores que impactam a prática do cuidar. Bibliografia Básica: Será construída a partir dos temas selecionados no módulo a serem discutidos com os alunos com um semestre de antecedência. Os temas serão selecionados em buscas realizadas em periódicos científicos, bases de dados online, em revisões sistemáticas, entre outros. Bibliografia Complementar: Será construída a partir dos temas selecionados no módulo a serem discutidos com os alunos com um semestre de antecedência.
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Libras Ementa: Cultura, sociedade e conceitos linguísticos no contexto do surdo. Uso básico da Língua Brasileira de Sinais. Bibliografia Básica: CASTRO, A; CARVALHO, I. Comunicação por língua brasileira de sinais. Distrito Federal: SENAC, 2005. MOURA, M. C. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. HONORA, M. FRIZANCO, M. L. E. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2005. Vols. 1, 2,3 e 4. QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: SEESP, 2004. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Inglês Instrumental Ementa: Conhecimento básico da língua inglesa no contexto da saúde. Bibliografia Básica: SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa. Porto Alegre: Disal, 2005. TORRES, N. Gramática prática da língua inglesa. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. WERNECK, A. L. O glossário de termos médicos. Porto Alegre: Disal, 2007. Bibliografia Complementar: ALLUM V. et al. Cambridge English for nursing intermediate plus student´s book. São Paulo: Cambridge University Press, 2008. DIAS, R. Reading critically in English. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002. HOLLAENDER, A. The landmark dictionary. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. MURPHY, R. English grammar in use with answers. São Paulo: Cambridge University Press, 2004. STEDMAN, T. L. Dicionario Médico Stedman: Inglês/português. 27. ed. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan, 2003.
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Representação da Formação - Disciplinas, Ementas, Competências, Habilidades e Conteúdo
Disciplina Ementa Competências e Habilidades Conteúdo
Cosmovisão Bíblico Cristã
Reflexão sobre a existência de Deus e Sua revelação através da Escritura, de Jesus Cristo e da Natureza. Apresentação introdutória do problema filosófico-religioso de Deus, Sua natureza, amor e atuação na história deste mundo. Descrição da historicidade de Cristo.
35
1. Conceito de Cosmovisão; 2. Modelos de Cosmovisão: Ateísmo, Panteísmo, Teísmo, Deísmo; 3. Impactos da Escolha de um modelo de Cosmovisão sobre: Verdade, Origem, Concepção de Deus, Conceito de Mal, Destinação e Propósito, Ética, Leis, Cultura, Arte, Responsabilidade Social etc.; 4. A questão da Verdade, dos Absolutos e do Relativismo; 5. O que é Religião e por que estudá-la na educação superior? 6. O que é o Cristianismo e por que estudar esta e não outra forma de religiosidade? 7. Revelação Geral: A Natureza e a Revelação de Deus; 8. Revelação Especial: 8.1. As Escrituras Sagradas e a Revelação de Deus É a Bíblia confiável? Como e por que estudá-la?; 8.2. Jesus Cristo e a Revelação de Deus: A historicidade de Jesus e como Ele revelou a Deus; 9. Revelação Triúna de Deus: A Trindade e seu papel na salvação do ser humano. 10. Outros, de acordo com as características do curso.
Leitura e Produção de Textos
Introdução à leitura e identificação dos componentes de produção científica em saúde e seus aspectos éticos. Preparo de trabalhos acadêmicos.
4, 8, 36, 37
1 Leitura 1.1 Estratégias de Leitura 1.2 Tipologia e gêneros textuais 1.3 Qualidades do texto: clareza e adequação 1.4 Fatores de textualidade: Coesão e coerência textua 1.5Intertextualidade: o discurso citado 2 Produção 2.1Estrutura da frase e do parágrafo 2.2 Textos temáticos e figurativos 2.3 Textos narrativos e descritivos 2.4 Textos opinativos
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A saúde e seus determinantes sociais
Conhecimentos antropológicos, filosóficos e sociológicos aplicados à saúde. Estudo dos determinantes sociais (individuais e coletivos) no processo saúde doença e suas implicações para a prática profissional.
39, 40, 41, 42, 43, 51 1. Conhecimentos antropológicos, filosóficos e sociológicos aplicados à saúde. 2. Determinantes sociais (individual e coletivo) no processo saúde doença, considerando a realidade epidemiológica.
Biologia celular e molecular
Estudo da bioquímica e da biologia celular na compreensão da célula como unidade funcional e estrutural dos diversos sistemas.
44
1. Conteúdos (teóricos e práticos) de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados.
Contexto epidemiológico
Bases conceituais em epidemiologia e sua aplicabilidade na área da saúde. Métodos e técnicas de abordagem epidemiológica e medidas de Saúde Coletiva. Leitura e interpretação dos dados para a compreensão das condições de saúde da população.
42, 45, 5
1. Conhecimento epidemiológico aplicado à saúde (diagnóstico situacional e territorialização).
Enfermeiro: curso e cenários de atuação
Estudo da trajetória histórica, cenário atual e perspectivas futuras da enfermagem. Introdução às bases teóricas, éticas e legislativas que norteiam a atuação do enfermeiro.
2, 3, 4, 6, 13, 14, 17, 28, 30, 34 1. Exercício profissional: história da enfermagem, legislação, associações e entidades de classe.
Antropologia Cristã
Introdução ao estudo da antropologia teológica. A teologia adventista do grande conflito. Estudo da origem e natureza do ser humano sob a perspectiva bíblica, considerando as questões da diversidade étnico-cultural. Origem, natureza e essência do pecado e suas implicações para a
35, 49
1. O Grande Conflito entre Cristo e Satanás: A origem do mal; 2. O ser humano, segundo a Bíblia: Criado à Imagem de Deus; 3. Tentação e Queda: O ser humano após a entrada do pecado no planeta Terra; 4. O Plano da Salvação em símbolos: Sistema de sacrifícios até a chegada do Messias; 5. O Plano da Salvação e a cruz: Cristo como o Cordeiro de Deus; 6. A ressurreição de Cristo: Garantia de ressureição para o ser humano; 7. Novos Céus e Nova Terra: A restauração do ser humano à sua condição original;
101
humanidade. Morte e ressurreição na Bíblia.
8. Outros, de acordo com as características do curso.
Metodologia da Pesquisa
Orientação quanto a estratégias de estudo e leitura. Levantamento bibliográfico. Estruturação de trabalhos acadêmicos, como resumos, resenhas e seminários. Apresentação dos tipos de conhecimento e da pesquisa em suas diferentes abordagens, como forma de produção do conhecimento científico. Ética em pesquisa. Organização e normas do texto científico e a estruturação de trabalhos científicos, como projetos de pesquisa, monografias e artigos.
37, 36, 38, 14
1. Ferramentas de estudo e trabalhos acadêmicos 2. Filosofia da ciência e metodologia científica 3. Estrutura de trabalhos científicos 4. Ética e normatização em trabalhos científicos
Saúde e aspectos psicossociais, culturais e
ecológicos
Influência das questões psicossociais, culturais e ecológicas no perfil epidemiológico da comunidade local e da população brasileira.
14, 42, 43, 46
1. Fatores culturais/étnico raciais, econômicos, comportamentais, psicológicos, ecológicos éticos e legais envolvidos no processo saúde doença. 2. Relação indivíduo sociedade. Estudo do homem e suas relações sociais.
Semiotécnica
Propõe o conhecimento teórico e prático das técnicas fundamentais do cuidar em enfermagem com uma abordagem humanizada e segura.
2, 4, 28, 30 1. Semiotécnica nas diversas fases do ciclo vital.
Conhecimentos biológicos: microbiologia e
parasitologia
Estudo da estrutura, morfologia e reprodução de bactérias, fungos e vírus. Tópicos referentes à relação patógeno hospedeiro na protozoologia, helmintologia e entomologia. Conhecimento dos aspectos que envolvem profilaxia e tratamento relacionados às
4, 5, 8, 14, 26
1. bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática assistencial em enfermagem.
102
doenças causadas pelos organismos estudados.
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem I
Estudo dos quatro tecidos básicos e da morfologia microscópica, macroscópica e a localização dos órgãos. Processos fisiológicos dos sistemas circulatório, digestório e locomotor.
4, 27, 33
1. bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática assistencial em enfermagem.
Ciência e Religião
Estudo das Características da Ciência e da Bíblia. Controvérsias entre a Ciência e a Bíblia. Hipóteses para a origem do universo e do planeta Terra: principais modelos das origens, na perspectiva da estrutura conceitual Evolucionista e Criacionista. Implicações filosóficas e sociológicas do Evolucionismo. Implicações filosóficas e sociológicas do Criacionismo. As visões de mundo e as relações da Bíblia com a Ciência.
35, 49
1. Definindo Ciência e Fé. 2. Possíveis confrontos entre a Bíblia e a Ciência; 3. Os limites do discurso e do método científico para explicar a realidade; 4. O registro fóssil e os fenômenos geológicos globais; 5. A idade da Terra e os modelos geocronológicos; 6. Paleontologia e a Bíblia; 7. Principais hipóteses sobre as Origens: 7.1. Evolucionismo e suas implicações filosóficas e sociológicas; 7.2. Criacionismo e suas implicações filosóficas e sociológicas; 8. A explicação Criacionista da realidade e da origem sob a perspectiva científica; 9. Possibilidade de convivência harmoniosa entre Ciência e Religião; 10. Outros, de acordo com as características do curso.
Bioestatística
Noções básicas de bioestatística. Bioestatística aplicada às ciências da saúde. Análise estatística aplicada nos estudos científicos.
5, 11, 16, 18
1. O PENSAMENTO CIENTÍFICO, ESTATÍSTICO E BIOESTÁTICA. 2. ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 3. FASES DO TRABALHO ESTATÍSTICO 4. ANÁLISE DE VÁRIAVEIS QUANTITATIVAS: MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU DE POSIÇÃO: média aritmética, mediana e moda de dados não agrupados e agrupados, quartis, decis e percentis: aplicações práticas. 5. ANÁLISE D VARIÁVEIS QUANTITATIVAS: MEDIDAS DE DISPERSÃO OU DE VARIABILIDADE: amplitude total, desvio-médio, variância, desvio- padrão, coeficiente de variação, aplicações práticas. 6. CURVA NORMAL: intervalos de normalidade, aplicações práticas. 7. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE DEMOGRAFIA
103
8. ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SAÚDE DE UMA COMUNIDADE
O Sistema Único de Saúde e a integralidade da
atenção
Revisão histórica das políticas de saúde no Brasil e a construção das bases do Sistema Único de Saúde (SUS). Relação entre princípios e diretrizes do SUS e o exercício profissional em saúde. Inserção do discente no contexto de saúde local, com leitura crítica da realidade e desenvolvimento do pensamento autônomo nas questões de saúde.
14, 40, 43, 46, 47
1. Gestão do sistema e de organizações de saúde; 2. Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais; 3. SUS; 4. Políticas públicas de saúde.
Semiologia
Propõe o conhecimento teórico e prático das etapas do Processo de Enfermagem com ênfase no exame físico do adulto.
2, 4, 28, 30 1. Semiologia nas diversas fases do ciclo vital.
Ciências morfofisiológicas aplicadas a enfermagem II
Estudo da morfologia microscópica, macroscópica e a localização dos órgãos. Processos fisiológicos dos sistemas neurológico, respiratório, urinário, endócrino e reprodutor.
4, 27, 33
1. bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática assistencial em enfermagem.
Bases da enfermagem em saúde coletiva
Estudo das bases epistemológicas da saúde coletiva e sua interface com a saúde pública, enfatizando a interpretação e intervenção no processo saúde-doença do indivíduo, família e comunidade. Discussão das políticas do SUS que regem o trabalho em saúde no nível da atenção básica.
2, 5, 6, 14, 15, 18, 26, 27, 28, 31 33, 34
1. Estratégia de Saúde da Família; 2. Gestão do sistema e de organizações de saúde;
104
Fundamentos do Cristianismo
Estudo do Plano da Redenção conforme apresentado na história bíblica e especialmente revelado na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo, segundo os Evangelhos.
35, 49
1. A pessoa e obra de Jesus Cristo: Sua humanidade e divindade; 2. O plano da Redenção exemplificado no Antigo Testamento: o ritual do Santuário e seus significados; 3. O plano da Redenção exemplificado no Novo Testamento: enfoques salvíficos nos Evangelhos, o sacrifício vicário de Cristo, as lições dos milagres de Jesus, o ensino de Jesus através de Parábolas; 4. O papel da igreja na vida do cristão: O simbolismo do Batismo e da Santa Ceia, a unidade do cristão no corpo de Cristo; 5. Crescimento em Cristo; 6. A relevância do plano da salvação para o ser humano do século 21; 7. Como experienciar o plano da Salvação; 8. Outros, de acordo com as características do curso.
Farmacologia
Introdução ao estudo da Farmacologia. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo e Central. Farmacologia dos Principais Órgãos e Sistemas.
4, 19,
1. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA 2. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 3. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 4. ANTIBIOTICOTERAPIA 5. SULFONAMIDAS 6. DROGAS NO SISTEMA ENDÓCRINO 7. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA DIGESTÓRIO 8. ANTI-HELMINTOS 9. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA RESPIRATÓRIO 10. DROGAS QUE ATUAM NO APARELHO CIRCULATÓRIO 11. DROGAS QUE ATUAM NO APARELHO URINÁRIO 12. QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS
Processos patológicos e imunologia
Estudo dos princípios básicos da patologia geral e específica. Mecanismos de defesa do corpo humano e aplicações da imunologia na área da saúde.
4, 8
1. bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática assistencial em enfermagem.
105
Promoção e Prevenção na Saúde nos Ciclos de Vida
Atenção à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto, do idoso e de sua família, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, com enfoque na prevenção, promoção e políticas de saúde.
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 14, 15, 17, 18, 21, 23, 26, 28, 34
1. Ações de educação em saúde para a criança, o adolescente, a mulher, o homem, o idoso, a família, os grupos e as comunidades; 2. Sistematização da assistência de Enfermagem à criança, ao adolescente, à mulher, ao homem, ao idoso, à família, a grupos e comunidades, nos diversos níveis de complexidade.
Interpretação Bíblica da História
Estudo da interpretação bíblico-cristã da História e dos eventos futuros. Ações de Deus no passado. Sua atuação no presente e Seus planos para o futuro.
35, 49
1. Concepções sobre a História: Cíclica, Repetitiva, Linear; 2. Um Deus que se comunica; 3. Profecia Bíblica X Futurologia; 4. Daniel: Estudo dos capítulos 2, 7, 8, 9, 12; 5. Mateus: Estudo do capítulo 24 - A Segunda Vinda de Cristo; 6. O Milênio e o fim do pecado: Estudo do capítulo 20 do Apocalipse; 7. A Nova Terra: Estudo dos capítulos 21 e 22 do Apocalipse; 8. Preparo para a Eternidade: Estudo de 2 Coríntios 6:2; Hebreus 3:7; 9. Outros, de acordo com as características do curso.
Projeto de TCC
Planejamento e elaboração do projeto de pesquisa para desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.
8, 27, 28, 37, 38
1. Definição e estrutura do projeto de pesquisa; 2. Formulação do problema de pesquisa: o que é, porque formular e como formular. (Introdução, objetivos, formulação das perguntas a serem respondidas, delimitação do problema, relevância do tema e do problema à pesquisar). 3. Marco teórico-conceitual: definição de conceitos/variáveis e hipóteses ou suposições; 4. Método: tipo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, processamento e análise de dados; 5. Aspectos Éticos: submissão do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição; 6. Aspectos operacionais: cronograma e orçamento da pesquisa; 7. Bibliografia; Anexos.
Estratégias Pedagógicas
Capacitação do enfermeiro para atuar como educador em saúde, por meio de teorias de ensino- aprendizagem.
10, 25, 26
1. Metodologias de ensino-aprendizagem; 2. Educação permanente; 3. Ações de educação em saúde para a criança, o adolescente, a mulher, o homem, o idoso, a família, os grupos e as comunidades.
106
Recuperação e reabilitação dos agravos
da saúde do adulto e idoso
Atenção à saúde do adulto e do idoso, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Programa Nacional de Segurança do Paciente; 2. Política Nacional de Humanização; 3. Políticas públicas para a acessibilidade; 4. Sistematização da assistência de Enfermagem ao homem, ao idoso, à família, a grupos e comunidades, nos diversos níveis de complexidade.
Terapias Naturais
Princípios de saúde e Recursos Terapêuticos Naturais aplicados à prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
14, 25, 28, 30, 33
1. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. 2. O impacto da reabilitação aquática associado à oração no desempenho funcional de pacientes. 3. Medicinas Alternativas e Complementares: metassíntese 4. Práticas Alternativas e Complementares, oferta e produção no atendimento no SUS e em municípios selecionados. 5. Oficinas de Espiritualidade e Saúde para Hipertensos. 6. Práticas integrativas e complementares: conhecimento e credibilidade de profissionais do serviço público de saúde 7. Trofoterapia: Dietas 8. Homeopatia. 9. Terapias pelo: Exercício Físico, Relaxamento e Música. 10. Terapias Naturais para: Insônia e Ansiedade. 11. Tratamentos Naturais Caseiros 12. Fitoterapia 13. Hidroterapia (ingestão e perda de água) 14. Geoterapia (uso da argila) 15. Escalda pés – (Hot foot bath) 16. Pedilúvio 17. Fomentação (Fomentation) 18. Compressas frias (The cold compress) 19. Banho de contraste (quente e frio) 20. Inalação quente (Steam inhalation) 21. Compressas quentes (Hot compress) 22. Uso do carvão vegetal (Charcoal) 23. Fricção com sal grosso (salt glow friction) 24. Massoterapia 25. Legislação de Enfermagem: Especialização em Terapias Complementares.
107
Princípios de Saúde e Sustentabilidade
Estudo sobre estilo de vida, qualidade de vida e promoção da saúde, desde uma perspectiva bíblica. Relação entre Meio ambiente, Sustentabilidade e boa qualidade de vida. Conscientização sobre hábitos de vida saudável e sustentável. Análise da posição Adventista do Sétimo Dia sobre questões ambientais e de saúde.
35, 49
1. Criados para viver eternamente: Gênesis capítulos 1 e 2; 2. O regime original dos seres humanos e dos demais seres vivos – Gênesis 1:29, 30; 2. Tentação e queda: a entrada do pecado no mundo e o aparecimento da dor e da morte – Gênesis capítulo 3; 3. Promessa de restauração através do Messias – Gênesis 3:15; 4. Leis dietéticas que promovem boa saúde – Levítico 11; 5. Os 8 remédios naturais à disposição do ser humano (ver em E. G. White); 6. Criados para cuidar responsavelmente da criação de Deus – Gênesis 2:15; 7. O Sábado como um dia antiestresse e de preservação dos recursos naturais – Gênesis 2:1-4 e Êxodo 20:8-11; 8. Importância do desenvolvimento de hábitos de vida saudável e sustentável: Boa qualidade de vida no presente e adaptação para a Nova Terra – 3 João, verso 2; Apocalipse 11:18 (2ª parte); 22:1, 2; 9. Outros, de acordo com as características do curso.
Trabalho de Conclusão de Curso I
Desenvolvimento das etapas de coleta e análise de dados do Trabalho de Conclusão de Curso.
2, 27, 30, 38, 43
1. Apuração ou organização de dados de pesquisa: processos manuais, mecânicos ou eletrônicos. 2. Apresentação de dados: tipos de tabelas e representações gráficas. Suas indicações e aplicações. 3. Análise dos resultados apresentados: a discussão. 4. Elaboração e apresentação dos relatórios de pesquisa. 5. Divulgação dos resultados da pesquisa: artigos para publicação, monografias e trabalhos apresentados em eventos científicos.
Recuperação e reabilitação dos agravos à
saúde da mulher
Atenção à saúde da mulher nas etapas do ciclo de vida, atendendo as dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação.
1, 4, 7, 8, 14, 19, 21, 26, 28 1. Sistematização da assistência de Enfermagem à mulher nos diversos níveis de complexidade.
108
Recuperação e reabilitação dos agravos da saúde da criança e do
adolescente
Atenção à saúde da criança, do adolescente e de sua família, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual, em condições clínicas e cirúrgicas, com enfoque na recuperação e reabilitação.
4, 7, 15, 17, 19, 26, 28 1. Sistematização da assistência de Enfermagem à criança e ao adolescente nos diversos níveis de complexidade.
Ética Cristã
Estudo da ética cristã à luz da perspectiva bíblica e sua relevância para a humanidade no contexto multicultural contemporâneo.
35, 49
1. Principais correntes éticas contemporâneas e suas implicações; 2. Cristo - o modelo da ética cristã; A Bíblia como guia ético; O Decálogo como base fundamental da ética cristã; 3. Ética cristã e Afetividade: Amizades, Namoro, Casamento, Família, Filhos; 3. Ética cristã e Sexualidade 4. Ética cristã e Fraternidade Humana: Idosos, Portadores de Necessidades Especiais, Viúvas, Órfãos, Racismo, Povos Indígenas; 5. Ética cristã e Vida Humana: Eutanásia, Aborto, Meio Ambiente, Entorpecentes, Porte de Armas; 6. Ética cristã e Bioética: Transgênicos, Genoma, Reprodução Humana (clonagem, fertilização in vitro, etc.); 7. Ética cristã e Propriedade: Posses, Direitos Autorais, Plágio, Pirataria; 8. Ética cristã e Finanças: Avareza, Agiotagem, Fraudes, Impostos, Dívidas; 9. Ética cristã e Fragilização Humana: Exploração, Manipulação, Domínio; 10. Ética cristã e diversidade cultural: particularidades e pluralidade de crenças. 11. Outros, de acordo com as características do curso.
Trabalho de Conclusão de Curso II
Elaboração do relatório final e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso à banca avaliadora.
2, 27, 30 38, 43 Apresentação das pesquisas realizadas.
109
Saúde Mental
Construção de saberes para o autoconhecimento como estratégia de preparo para a atuação profissional. Papel da enfermagem na prevenção e promoção da saúde mental e nos principais transtornos mentais.
2, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 14, 15, 17, 19, 21, 28, 30, 36
1. Evolução Histórica da assistência em saúde mental; 2. Bases Paradigmáticas da Política de Saúde Mental; 3. Níveis de atenção em Saúde Mental; 4. Papel Terapêutico do enfermeiro junto ao indivíduo em sofrimento psíquico; 5. Sistematização da assistência em enfermagem em Saúde Mental; 6. Relacionamento interpessoal e técnicas de comunicação terapêutica; 7. Assistência de Enfermagem em Saúde Mental relacionada ao(s)(às): 8. Transtornos Ansiosos: transtorno fóbico, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de ansiedade generalizada (TAG); 9. Transtornos Somatoformes: transtorno conversivo, somatização; 10. Transtornos dissociativos; 11. Transtornos de humor: episódio maníaco, episódio depressivo, transtorno afetivo bipolar; 12. Comportamento suicida; 13. Transtorno esquizofrênico e delirante; 14. Transtornos relacionados ao abuso e dependência de álcool e outras drogas; 15. Terapias somáticas: psicofármacos; 16. Emergências psiquiátricas.
Ética e legislação Estudo dos aspectos éticos e legais envolvidos na atuação profissional.
28
1. Ética e Qualidade de Vida, do paciente e do profissional. 2. Ética no início da vida. 3. Ética no fim da vida: Eutanásia. Cuidados Paliativos. Distanásia. Ortotanásia. Doação de órgãos. 4. Relacionamento Ético no trabalho em Equipe. 5. Ética e políticas de saúde. 6. Entidades de classe: ABEn nacional e regional; COFEN e COREN; Federação e Sindicato de Enfermeiro. 7. Aspectos legais do Sistema Único de Saúde: conferências nacionais de saúde e Lei 8080. 8. Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86 e 94.406/87. 9. Responsabilidade ética e penal do enfermeiro. Principais Resoluções do COFEN.
110
Administração de Medicamentos
Conhecimento dos aspectos éticos, farmacológicos e técnicos quanto ao preparo e administração de medicamentos nas diferentes formas de apresentação e vias de aplicação, com foco na segurança do paciente.
4, 28, 30
1. Programa Nacional de Segurança do Paciente: segurança no uso de medicamentos. 2. Aspectos éticos e legais associados ao preparo e administração de medicamentos. 3. Conceitos básicos utilizados em farmacologia e as formas de apresentação dos medicamentos. 4. Classificação dos medicamentos. 5. Utilização do Dicionário de especialidades farmacêuticas (DEF) 6. Sistemas de distribuição de medicamentos mais utilizados (dose unitária, coletivo e medicamentos controlados) e a atuação do enfermeiro. 7. Apresentação das principais vias de administração de medicamentos. 8. Preparo e administração de medicamentos por via oral e através de sonda nasoenteral. 9. Biossegurança: precauções padrão e descarte de material biológico. 10. Preparo, administração, interações e efeitos indesejáveis dos anticoagulantes, das insulinas, dos antibióticos e outras medicações (IM). 11. Preparo, administração, interações e efeitos indesejáveis das penicilinas e medicações (EV). 12. Preparo e administração de medicações endovenosas contínuas. Efeitos locais e sistêmicos. 13. Tipos de dispositivos intravenosos e bombas de infusão. 14. Leitura de prontuário e aprazamento. 15. Transformação de solução endovenosa 16. Administração de sangue e hemocomponentes; 17. Nutrição Parenteral Total (NPT); 18. Eventos adversos na administração de medicamentos; 19. Punção venosa: cuidados na seleção do local; 20. Complicações da administração parenteral de medicamentos.
111
Assistência Espiritual ao Paciente
Visão geral de como atender ao paciente em sua filosofia de vida e crenças religiosas.
1, 28, 35, 49
1. Filosofia de vida: conceitos e concepções; 2. Crenças religiosas e valores familiares e culturais; 3. Espiritualidade, crenças culturais e suas práticas; 4. Religiosidade e espiritualidade: referenciais teóricos; 5. Visão holística do ser humano no seu contexto biopsicossocial e espiritual; 6. Influência da espiritualidade nas condições da vida cotidiana e no processo saúde-doença; 7. Bioética: aspectos fundamentais; 8. Valores éticos, morais e espirituais; 9. A arte de compreender na assistência espiritual; 10. Ferramentais para a assistência espiritual ao paciente; 11. Outros, de acordo com as características do curso.
Atendimento em Emergência Pré-Hospitalar
Cuidados imediatos prestados às vítimas de acidentes ou mal súbito, fora do ambiente hospitalar, visando a estabilização clínica para o transporte.
4, 14, 21, 23, 30
1. Atendimento pré-hospitalar (Conceitos gerais e Ambulância de suporte avançado) 2. Atendimento a múltiplas vítimas 3. Atendimento pré-hospitalar no trauma (crânio, face, tórax, abdome) 4. Suporte básico de vida e Atendimento pré-hospitalar na parada cardiorrespiratória (noções básicas de ECG) 5. Atendimento pré-hospitalar na parada cardiorrespiratória e Algoritmos de RCP segundo normas da AHA 6. Acidente com Animais Peçonhentos (Tratamento pré-hospitalar) 7. Intoxicações Agudas Endógenas e Exógenas (Tratamento pré-hospitalar) 8. Queimaduras (Tratamento pré-hospitalar) 9. Afogamento por Água Doce e Salgada (Tratamento pré-hospitalar)
Gestão de Pessoas
Políticas de gestão de recursos humanos e suas implicações no comportamento, desenvolvimento e motivação pessoal. Relação das estratégias de gestão de pessoas com o desempenho organizacional. Noções de legislação trabalhista.
9, 10, 48, 49 1. Políticas de trabalho e administração/gestão. 2. Gestão do processo de trabalho multiprofissional em saúde. 3. Gestão do processo de trabalho multiprofissional em saúde.
112
Divulgação Científica
Divulgação do Trabalho de Conclusão do Curso em evento científico e encaminhamento para publicação.
4, 27, 28, 38
1. Preparo do material para divulgação do trabalho em eventos científicos organizados por instituições que não o UNASP; 2. Redação do artigo e envio para periódico científico categoria Qualis A ou B. 3. Preparo do relatório para a apresentação do TCC em evento científico na forma de pôster ou comunicação oral 4. Apresentação oral ou pôster
Gestão de serviços de saúde e do cuidado em
enfermagem
Estudo das bases teóricas da administração aplicadas à gestão de serviços de saúde e aos processos de trabalho em enfermagem.
8, 9, 13, 14, 20, 22 ,24 25, 26, 28, 29, 31, 37, 43, 46, 47, 48
1. Gerência de serviços em saúde e do cuidado de enfermagem; 2. Programas de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Saúde.
Estágio Curricular Supervisionado I
Planeja, executa e avalia os processos de trabalho em enfermagem nas diferentes áreas de atuação.
1 a 37 Programa de Estágios.
Estágio Curricular Supervisionado II
Planeja, executa e avalia os processos de trabalho em enfermagem nas diferentes áreas de atuação. Elabora e implementa intervenção baseada nas necessidades identificadas no serviço.
1 a 37 1. Gestão do sistema e de organizações de saúde.
Gerontologia
Aborda o cuidado de enfermagem ao idoso em diferentes contextos (domicílio, hospitalar e instituições de longa permanência) e a seus cuidadores.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Gerontologia e Saúde Processo de envelhecimento biológico, psicológico e social. 2. Capacidade funcional. 3. Sistematização da Assistência de Enfermagem e Avaliação Global do Idoso (SAE e AGA). 4. Políticas públicas para idosos. 5. Fragilidade e cuidador. 6. Quedas. Imobilidade. 7. Incontinência urinária. 8. Interação medicamentosa. 9. Insuficiência neurológica. 10. Modalidades de atendimento.
113
Recuperação e reabilitação do ser
humano em situação de alto risco
Planejamento e intervenções de enfermagem ao portador de condições de alta complexidade.
8, 26, 30
1. Cuidados de enfermagem ao cliente com Alterações críticas respiratórias. 2. OBSTRUTIVAS: TEP e choque obstrutivo 3. DISTRIBUTIVAS: PC/PAV/SDRA/IRpA 4. Cuidados de enfermagem ao cliente com Ventilação mecânica invasiva (Modalidades, ventiladores e ciclagem) 5. Cuidados de enfermagem ao cliente com Ventilação não invasiva (CPAP/BIPAP e oxigenoterapia) 6. Desequilíbrio Ácido Base (DAB) 7. Cuidados de enfermagem ao cliente com alterações críticas neurológicas, trombólise no AVEI, HSA/DVA, SGB e miastenia gravis, Monitorização Neurológica e Morte Encefálica (ME) e Manutenção do Potencial Doador de Órgãos, PO neurocirurgia 8. Cuidados de enfermagem ao cliente com Doença renal aguda e diálise intensiva 9. Cuidados de enfermagem ao cliente com Desequilíbrio ácido base e hidroeletrolítico (Na, K, P e Ca) 10. Cuidados de enfermagem ao cliente em uso de drogas vasoativas (DVAs) com uma pequena revisão e choque 11. Cuidados de enfermagem ao cliente em Estado de choque e com Monitorização Hemodinâmica Invasiva 12. Síndrome Coronariana Aguda com método de ensino PBL e PI. Angina estável, instável, prizmetal, morte súbita, IACSST e IASSST 13. Treinamento em laboratório sobre reanimação cardiopulmonar (SBV/SAVC) 14. Cuidados de enfermagem ao cliente com alterações hematológicas CIVD/protocolo de anticoagulação 15. Distúrbios gastrointestinais agudos (Abdome Agudo perfurativo, obstrutivo, hemorrágico e séptico); pancreatite, HDA/HDB (sonda de blakmore, PIA) e pequena revisão de hemoderivados 16. CAD e estado hiperglêcemico hiperosmolar, hipoglicemia e protocolo de insulinoterapia
114
Religiosidade e Competência Profissional
Estudo dos valores religiosos e sua necessidade e aplicabilidade à vida pessoal e profissional.
35
1. A natureza espiritual do ser humano; 2. Espiritualidade e Ética; 3. Espiritualidade e Competência Profissional; 5. Espiritualidade e Relacionamento Intrapessoal e Interpessoal; 6. Espiritualidade e Responsabilidade Social: Solidariedade e Fé Cidadã; 7. Espiritualidade e Liderança; 8. Espiritualidade, Autoestima e Motivação; 9. Espiritualidade e Visão de Futuro; 10. Missão: Fundamentos bíblicos e teológicos; 11. Dons e Ministérios espirituais; 12. Serviço Social e Voluntariado Cristão. 13. Outros, de acordo com as características do curso.
Voluntariado e Transformação Social
Estudo do voluntariado, ação social e missionarismo no contexto brasileiro e internacional. Diferenças culturais, comunicação transcultural e mudança. Estratégias para o serviço voluntário e transformação humana. Metodologia para a análise e construção de projetos de voluntariado.
35
1. Filosofia missional; 2. Perfil do voluntariado e transformação social; 3. Compreensão dos valores da solidariedade, interatividade, sociabilidade, cooperação e voluntariado; 4. Cultura em choque; 5. Comunicação e diálogo transcultural; 6. Evitando riscos de instrumentalização; 7. Aspectos legais do voluntariado; 8. Projeto de voluntariado; 9. Ética no voluntariado; 10. Práticas de voluntariado; 11. Serviço Social e Voluntariado Cristão; 12. Outros, de acordo com as características do curso.
Cuidados Paliativos
Aborda os princípios fundamentais dos cuidados paliativos, importância da assistência interdisciplinar. Conhecimentos básicos sobre finitude e morte.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Cuidados paliativos. 2. Finitude e morte.
Informática em saúde Sistemas de informação em saúde. Prontuário eletrônico do paciente.
4, 10, 16, 17, 20 1. tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à educação.
115
Estomaterapia
Avaliação e tratamento de feridas agudas e crônicas. Cuidado do estomizado nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Apresentação da Disciplina 2. Atendimento pré-hospitalar (Conceitos gerais e Ambulância de suporte avançado) 3. Atendimento a múltiplas vítimas 4. Atendimento pré-hospitalar no trauma (crânio, face, tórax, abdome) 5. Suporte básico de vida e Atendimento pré-hospitalar na parada cardiorrespiratória (noções básicas de ECG) 6. Atendimento pré-hospitalar na parada cardiorrespiratória e Algoritmos de RCP segundo normas da AHA 7. Acidente com Animais Peçonhentos (Tratamento pré-hospitalar) 8. Intoxicações Agudas Endógenas e Exógenas (Tratamento pré-hospitalar) 9. Queimaduras (Tratamento pré-hospitalar) 10. Afogamento por Água Doce e Salgada (Tratamento pré-hospitalar) 11. Encerramento da Disciplina
Interpretação de Exames Noções de interpretação dos exames laboratoriais, eletrocardiograma e de imagem.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Utilização e solicitação dos exames laboratoriais por profissionais de Enfermagem, coleta de exames. 2. Exames Hematológicos Eritrograma I, Eritrograma II, 3. Leucograma I 4. Leucograma II, Hemostasia Primária Secundária Coagulação V 5. Bioquímica Clínica: Função renal, Função Hepática, Função Pancreática, Função Cardíaca, Derrames Cavitários, Hemoterapia, Outros exames (Anticorpos contra rubéola, Anticorpos contra toxoplasmose, Anticorpos contra HIV, LCR Liquido ascético e pleural).
Liderança em saúde
Fundamentos e aplicabilidade da liderança nos serviços de saúde, nos contextos reais e simbólicos de poder.
4, 10, 16, 17, 20
1. Introdução à disciplina 2. Teoria dos traços 3. Estilos de liderança 4. Liderança situacional 5. Liderança carismática, transformacional e transacional 6. Liderança servidora 7. Motivação, avaliação e feedback 8. Conflitos, negociação e tomada de decisão
116
Mídias para educação em saúde
Utilização dos diversos recursos multimídias como apoio ao ensino-aprendizagem para educação em saúde.
4, 10, 16, 17, 20 1. tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à educação
Saúde do Trabalhador
Atenção integral à saúde do trabalhador, com enfoque na promoção e proteção à saúde, visando a redução da morbimortalidade decorrente dos riscos ocupacionais e acidentes de trabalho.
2, 4, 5, 6, 7, 11, 17, 18, 21, 23, 28, 30,
1. Definições de trabalho e suas repercussões na saúde do indivíduo 2. Políticas públicas direcionadas ao trabalhador/ Constituição Federal / Ministério do Trabalho 3. Aspectos históricos na Saúde do Trabalhador 4. Atenção à Saúde do Trabalhador na Atenção Básica (SUS) 5. Atribuições do enfermeiro em Saúde do Trabalhador 6. Doenças Ocupacionais 7. Nexo causal da doença com o trabalho e as suas ações decorrentes 8. Vigilância à saúde do trabalhador no SUS 9. Processo de enfermagem Ocupacional (Consulta de Enfermagem) 10. Aspectos Legais da Saúde do Trabalhador (SUS, PCMSO, CIPA, NRS) 11. Bases técnicas para o controle dos fatores de risco em ambientes e condições de trabalho.
Tópicos avançados em Enfermagem
Apresentação e discussão de temas atuais e inovadores que impactam a prática do cuidar.
1 a 50 Conteúdo terá variação, de acordo com o tópico escolhido para o semestre.
Inglês Instrumental Conhecimento básico da língua inglesa no contexto da saúde.
4, 36, 43, 38
1. Tópicos Gramaticais 2. Análises Sintática e Sintagmática 3. Noções de Terminologia Científica 4. Inglês Clínico
117
Libras
Cultura, sociedade e conceitos linguísticos no contexto do surdo. Uso básico da Língua Brasileira de Sinais.
1, 4, 6, 11, 18, 21,
1. Introdução ao conhecimento dos povos surdos. 2. Culturas surdas / identidades surdas. 3. Conhecimento na Língua de Sinais dos temas abaixo relacionados: 3.1Nome / batismo do sinal pessoal 3.2 Aprendendo os sinais da Língua nos surdos: vocabulário e expressão corporal 3.3 Apresentação pessoal e cumprimentos 3.4 Famílias e relações entre os parentescos 3.5 Saudações formais e informais 3.6 Numerais cardinais e numerais para quantidades 3.7 Advérbio de tempo/ dias de semana /calendário /ano sideral 3.8 Características das roupas/ cores 3.9 Cotidiano / situações formais e informais 3.10 Pessoas / coisas / animais/ esportes 3.11 Meios de comunicação / tecnologia 3.12 Alimentos e bebidas / pesos / medidas 3.13 Meios de transportes 3.14 Natureza 3.15 Mapa do Brasil/ Estados do Brasil
118
2.6 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino, iniciação científica e extensão
2.6.1 Estágio Curricular Supervisionado
Além das atividades teóricas, prática, complementares e do trabalho de
conclusão de curso desenvolvidos ao longo da formação do enfermeiro, o Curso de
Enfermagem inclui no seu currículo, obrigatoriamente, estágios curriculares sob
supervisão docente. É considerado Estágio Curricular Supervisionado o ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de estudante que esteja frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,
além de integrar o itinerário formativo do educando.
O Estágio Curricular Supervisionado visa ao aprendizado de competências
próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Ele é contemplado
como um procedimento didático que conduz o aluno a situar, observar e aplicar,
criteriosa e reflexivamente, princípios e referências teórico-práticas assimilados entre
a teoria e prática, sendo uma etapa de aplicação do conhecimento e do
aperfeiçoamento de habilidades numa situação real.
A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado é de 20% da carga
horária total do curso de graduação em enfermagem, com base nas DCNs do curso de
graduação em Enfermagem. Além disso, segue as normas institucionais sobre estágios
curriculares supervisionados.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar o Estágio Curricular
Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem – Bacharelado Presencial, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Enfermagem, instituídas pela
119
Resolução CNE/CES Nº. 03/2001, com a Lei do Estágio de Estudantes Nº. 11.788, de
25/9/2008, com a resolução COFEN Nº 371/2010 e com o Regulamento Institucional
de Estágio Curricular Supervisionado do UNASP.
Parágrafo primeiro: O estágio, de que trata o caput deste artigo, é de caráter
obrigatório e corresponde a 20% da carga horária total do Curso de Graduação em
Enfermagem – Bacharelado Presencial.
Art. 2º. O estágio é desenvolvido tendo como referência as ementas contidas no
respectivo plano de ensino, visando conferir competências e habilidades para:
I – aplicação dos conhecimentos apreendidos na formação acadêmica;
II – planejamento e administração da assistência, bem como a sistematização da
assistência e das práticas educativas em saúde.
Art. 3º. O estágio tem como finalidades principais:
I - Aprendizado de competências próprias da atividade profissional;
II - Contextualização curricular;
III - Desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
CAPÍTULO II – DA CARACTERIZAÇÃO, OBJETIVOS E SUPERVISÃO
Art. 4º. O estágio constitui-se em atividade curricular de ordem prática que permite
aprofundar as relações do processo de formação com o processo de trabalho em
saúde, respondendo às necessidades de saúde da população.
Art. 5º. O estágio tem como requisitos:
I - Matrícula e frequência regular do estudante, com o cumprimento integral da carga
horária;
II - Celebração de termo de compromisso entre estudante, parte concedente do
estágio e o UNASP;
120
III - Compatibilidade entre atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no
termo de compromisso; e
IV - Acompanhamento efetivo pelo docente supervisor do UNASP e pelo enfermeiro da
parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios e por menção de aprovação
final.
V - Celebração do termo de compromisso com o educando (representante/assistente
legal) e parte concedente, indicando condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar;
VI - Elaboração de normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus discentes.
Art. 6º. O Estágio Curricular Supervisionado tem os seguintes objetivos:
I – instrumentalizar o estagiário para a inserção no mercado de trabalho;
II – propiciar vivências para aquisição de competências para administração do processo
de trabalho e da assistência integral em enfermagem;
III – proporcionar experiência voltada à gerência de Unidades dos Serviços de Saúde,
identificando as necessidades da clientela, priorizando-as e planejando a assistência
requerida, bem como prevendo e provendo os recursos, processos e métodos de
trabalho necessários para sua implementação e avaliação, de modo a garantir a
qualidade da assistência prestada.
Art. 7º. O número de alunos por docente supervisor estará vinculado à disponibilidade
dos campos de estágio e será de, no máximo, dez estudantes.
Art. 8º. Deverá haver a participação dos enfermeiros dos serviços de saúde no
planejamento, no desenvolvimento, na supervisão e na avaliação das atividades do
estudante durante o período do estágio.
121
Art. 9º. As instituições que disponibilizam campos de Estágio devem manifestar seu
interesse no desenvolvimento das atividades, na supervisão e avaliação do discente.
CAPÍTULO III – DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ESTÁGIO
Art. 10. O Estágio Curricular Supervisionado terá como referência os seguintes
princípios:
I – criar a vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais;
II – incentivar o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e/ou extensão,
visando ao aprofundamento da qualificação técnico-científica e ético-política do aluno,
o desenvolvimento da profissão e divulgação dos conhecimentos produzidos;
III – desenvolver postura crítica, reflexiva e espírito científico;
IV – promover o respeito aos valores ético-legais da profissão e ao ser humano;
V – valorizar o exercício da cidadania;
VI – estimular a participação e o envolvimento do discente:
a) no processo de construção do conhecimento e no aperfeiçoamento dos Planos de
Ensino;
b) no Projeto Pedagógico do Curso;
c) na análise da problemática vivenciada e na intervenção na prática profissional e nas
instituições-campo de Estágio, como elementos desencadeadores de processos de
mudança e de melhoria da assistência prestada à clientela.
VII – envolver o enfermeiro do serviço no processo ensino-aprendizagem;
VIII – valorizar o compromisso de atitudes éticas e solidárias, e da importância da
efetiva participação nos Serviços e Unidades de Saúde;
122
IX – estabelecer compromisso com a apreensão da realidade, diagnóstico, priorização
das necessidades de saúde da clientela, planejamento, execução, avaliação e
aperfeiçoamento da assistência, e, também, com a gerência dos serviços de saúde e
com o processo de formação dos trabalhadores de enfermagem;
X – promover a valorização dos princípios de universalidade, equanimidade,
hierarquização, integralidade e resolutividade das ações de saúde em todos os níveis
de assistência.
CAPÍTULO IV – DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E METODOLOGIA
Art. 11. O Estágio Curricular Supervisionado deve propiciar os conteúdos
programáticos previstos para essa atividade acadêmica no PPC de Enfermagem.
Art. 12. Do cronograma constarão todas as atividades desenvolvidas para alcance do
perfil e dos objetivos propostos, bem como as relacionadas à elaboração do relatório
final e à sua divulgação.
Art. 13. O relatório deverá conter:
I – introdução (contemplar o diagnóstico da situação que será objeto de intervenção);
II – desenvolvimento;
III – metodologia (contemplar o caminho percorrido para a resolução das dificuldades
apontadas no diagnóstico);
IV – resultados obtidos e sua aplicabilidade na prática, relevância para a clientela,
família e equipe de trabalho da Instituição envolvida;
V – utilização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
CAPÍTULO V – DAS COMPETÊNCIAS
123
Art. 14. O Curso de Enfermagem terá um Coordenador de Estágio Curricular
Supervisionado escolhido dentre os professores do Curso.
Art. 15. Compete ao Coordenador de Estágio:
I – coordenar a elaboração da proposta de Regulamento de Estágios do Curso,
submetendo-o à apreciação do Colegiado de Curso;
II – coordenar o planejamento, execução e avaliação das atividades do Estágio
Curricular Supervisionado, de conformidade com os planos de ensino e planos de
acompanhamento das supervisões;
III – contatar, selecionar e cadastrar as instituições potencialmente concedentes de
estágio;
IV – encaminhar para assinatura, os termos de convênio ou acordo de cooperação com
instituições que se habilitam como campo de estágio, bem como o termo de
compromisso individual do aluno com o campo de estágio;
V – manter cadastro de alunos e das organizações concedente de estágio e do
desenvolvimento do estágio;
VI – favorecer, mediante orientação à articulação ensino, pesquisa e extensão, numa
perspectiva interdisciplinar do estágio curricular supervisionado;
VII – zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios;
VIII – garantir um processo de avaliação continuada da atividade de estágio,
envolvendo alunos, professores supervisores, profissionais da área e representantes
dos campos de estágio;
IX – apresentar ao Colegiado de Curso, anualmente, relatório sobre as atividades
desenvolvidas;
X – encaminhar, e manter atualizado junto a Central de Estágio, relação de alunos
estagiários com os respectivos campos de estágio;
124
XI – encaminhar a Central de Estágio as fichas preenchidas de acompanhamento de
estágio;
XII – assinar termo de compromisso para realização dos estágios;
XIII – coordenar a discussão com os professores supervisores do estágio para
esclarecimento das dúvidas, reflexões sobre as finalidades, objetivos, atividades,
metodologia, processo de avaliação e de supervisão;
XIV – discutir com os professores supervisores o planejamento das ações e a
sistematização da assistência que serão desenvolvidos pelos estagiários para que
mantenham as especificidades caracterizadas neste regulamento;
XV – promover reuniões periódicas, com todos os estagiários, enfermeiros e
professores supervisores, no UNASP ou nas instituições-campo de estágio, com a
finalidade de relatarem experiências, viabilizando troca de informações e análise das
situações vivenciadas;
XVI – encaminhar os resultados das avaliações e discussões à Coordenação do Curso;
XVII – zelar para que sejam propiciadas condições que viabilizem o alcance das
finalidades do Estágio Curricular Supervisionado;
XVIII – manter reuniões periódicas com os professores supervisores para discussão da
problemática vivenciada durante o Estágio Curricular Supervisionado;
XIX – discutir com os professores supervisores os critérios para avaliação do Estágio
Curricular Supervisionado;
XX – acompanhar o desenvolvimento dos Estágios, propiciando o alcance dos objetivos
planejados;
XXI – fixar datas para entrega dos relatórios finais;
XXII – desenvolver outras atividades correlatas, nos termos preconizados pela Política
de Estágios vigentes no UNASP;
XXIII – elaborar o cronograma anual/semestral do Estágio Curricular Supervisionado;
125
XXIV - manter cadastro dos campos para Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 16. A supervisão de estágio deve ser entendida como assessoria, orientação,
apoio, acompanhamento e avaliação dada ao aluno no decorrer de suas atividades,
sob a responsabilidade dos docentes do Curso.
Parágrafo primeiro: A supervisão de estágio é realizada com base em um programa de
atividades e em um plano de acompanhamento de estágio, elaborados pelo docente
supervisor para cada acadêmico sob sua orientação.
Parágrafo segundo: O docente supervisor deverá apresentar ao Coordenador de
Estágio Curricular Supervisionado, o plano de acompanhamento de estágio até 15
(quinze) dias do início das atividades em campo.
Art. 17. A supervisão de estágio será exercida:
I – por docente enfermeiro do Curso de Enfermagem do UNASP;
II – por enfermeiros do campo de estágio, como supervisor técnico, em caráter de
acompanhamento e colaboração com a formação do discente.
Art. 18. A supervisão de estágio é considerada atividade de ensino.
Art. 19. A supervisão consiste no acompanhamento e orientação do estagiário no
cumprimento do planejamento por meio de visitas sistemáticas ao campo de estágio
para verificação do desenvolvimento e andamento das atividades propostas,
complementando-as com entrevistas e reuniões com os estagiários e supervisor
técnico.
Art. 20. Para cada plano de atividade de estágio, existe um plano de acompanhamento,
a ser aprovado pelo Coordenador de Estágio para ser anexado ao plano de ensino.
Parágrafo único: Quando as atividades do estágio são definidas pelo docente para um
grupo de alunos, o plano de acompanhamento de estágio será um só, tendo anexa a
relação dos estagiários e explicitando o cronograma do desenvolvimento das
atividades.
126
Art. 21. Ao docente supervisor compete:
I – sensibilizar o estagiário quanto à importância do Estágio Curricular Supervisionado;
II – orientar o discente quanto às características, objetivos, conteúdo programático,
metodologia e critérios de avaliação do Estágio Curricular Supervisionado;
III – promover reunião preparatória na instituição-campo de Estágio para discutir o
processo de operacionalização, considerando objetivos, cronograma, metodologia e
outros elementos pertinentes;
IV – estimular a participação dos profissionais dos serviços que acompanham os
estagiários em todas as atividades, objetivos e processos desenvolvidos durante o
Estágio;
V – manter contatos periódicos com os profissionais do campo de Estágio, para
otimizar sua participação e contribuição, bem como conhecer suas expectativas e sua
percepção sobre o processo vivenciado;
VI – viabilizar estratégias para apresentação dos discentes às instituições-campo de
Estágio, aos profissionais que os acompanharão, aos demais recursos humanos,
favorecendo o reconhecimento da estrutura física e material existente;
VII – instrumentalizar os estagiários para o diagnóstico das necessidades de saúde da
clientela, planejamento das ações, sistematização da assistência, administração da
assistência e gerência das Unidades e dos Serviços de Saúde;
VIII – subsidiar os estagiários com discussões a respeito do referencial teórico
necessário para o desenvolvimento de ações durante o Estágio Curricular
Supervisionado;
IX – orientar durante o desenvolvimento dos estágios, esclarecendo dúvidas,
auxiliando nas dificuldades, propondo estratégias para superação das limitações,
supervisionando e avaliando o processo e os resultados, bem como, discutir prazos e
atividades a serem realizadas para o alcance dos objetivos do estágio;
127
X – encaminhar ao Coordenador de Estágio o plano de acompanhamento de estágio
para aprovação do Colegiado de Curso;
XI – manter-se em contato com demais docentes supervisores para troca de
experiências e tomada de decisões coletivas, participando das reuniões agendadas
para tal finalidade;
XII – documentar as avaliações para melhoria do Plano de Ensino do Estágio Curricular
e encaminhá-las ao Coordenador do Estágio;
XIII – orientar a elaboração e aprovar o programa de atividade de estágio apresentado
pelo aluno, encaminhando cópia ao Coordenador de Estágio;
XIV – avaliar o relatório final do Estágio Curricular Supervisionado;
XV – receber e analisar os relatórios e outros documentos dos estagiários conforme
solicitado neste regulamento e apresentar ao Coordenador de Estágio o relatório final;
XVI – cumprir com o plano de acompanhamento de Estágio;
XVII – emitir parecer por escrito, após avaliação dos relatórios, com justificativa da
nota atribuída;
XVIII – cumprir e fazer cumprir a legislação, normas e convênios ou acordos de
cooperação referentes ao estágio;
XIX – responsabilizar-se, juntamente com o estagiário pela entrega de todos os
documentos assinados exigidos por este Regulamento;
XX – acompanhar a frequência do estagiário, documentada na ficha de Estágio
Curricular Supervisionado.
Art. 22. Ao estagiário compete:
I – realizar as atividades propostas para alcance dos objetivos do Estágio Curricular
Supervisionado;
128
II – conhecer e compreender o contexto em que será realizado o Estágio Curricular
Supervisionado, identificando e analisando os fatores determinantes das práticas
observadas;
III – cumprir com as atividades e prazos previstos no cronograma, avaliando cada
momento;
IV – desenvolver consciência crítica na análise situacional e contextual;
V – cumprir com os compromissos assumidos com os enfermeiros, colegas, docentes e
clientela;
VI – apresentar o relatório do Estágio Curricular Supervisionado desenvolvido ao
docente-supervisor e para o profissional do serviço;
VII – cumprir integralmente a carga horária estabelecida na matriz para o Estágio
Curricular Supervisionado.
Art. 23. Ao enfermeiro do campo de Estágio compete:
I – sensibilizar a equipe de trabalho da Unidade quanto à importância do Estágio
Curricular Supervisionado;
II – participar da reunião preparatória na unidade-campo de estágio, para discutir o
Estágio Curricular Supervisionado, seus objetivos, cronograma, metodologia, e o
processo de operacionalização do mesmo;
III – apresentar os estagiários ao pessoal do campo, favorecendo o conhecimento dos
recursos físicos, materiais, equipamentos, entre outros, e a identificação da
problemática vivenciada;
IV – auxiliar os estagiários nos diagnósticos das necessidades de saúde da clientela,
planejamento das ações, sistematização da assistência, administração da assistência e
gerências das Unidades e dos Serviços de Saúde;
V – participar das discussões a respeito do referencial teórico necessário para o
desenvolvimento das ações durante o Estágio Curricular Supervisionado;
129
VI – orientar os estagiários durante o desenvolvimento das ações de saúde analisando
os fatores determinantes da prática vivenciada e as possibilidades de intervenção;
VII – acompanhar e avaliar o processo e os resultados;
VIII – manter contato contínuo com os docentes-supervisores para percepção e
diálogo sobre as expectativas e dificuldades associadas ao processo vivenciado;
IX – contribuir para a tomada de decisões coletivas, participando das reuniões
agendadas para tal finalidade;
X – acompanhar a freqüência e participar das avaliações dos estagiários com os
docentes supervisores;
XI – auxiliar na avaliação do Estágio Curricular Supervisionado, encaminhando críticas e
recomendações.
CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 24. O Estágio Curricular Supervisionado observa os seguintes critérios de
avaliação:
I – a avaliação do Estágio deverá ser realizada sistemática e continuamente, pelo
docente supervisor, pelos enfermeiros responsáveis pela supervisão técnica e pelo
aluno;
II – a avaliação final constará da auto e heteroavaliação documentada em instrumento
próprio.
Parágrafo único. Para que a avaliação se efetive, o docente supervisor, os enfermeiros
dos campos de Estágios e os discentes devem nortear-se pelo instrumento de
avaliação constante no plano de ensino.
Art. 25. A avaliação do relatório final será realizada, considerando-se o artigo 13 deste
Regulamento.
130
Art. 26. A nota final do Estágio será a média aritmética da nota do relatório final de
estágio e da avaliação final do desenvolvimento do estágio.
Parágrafo primeiro: O discente que obtiver, no mínimo, numa escala de zero a dez,
grau numérico igual ou superior a seis de média, é considerado aprovado.
Parágrafo segundo: A reprovação por insuficiência de nota ou frequência implica na
repetição integral do Estágio, mediante nova matrícula.
CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 27. O estágio obrigatório, atendidos todos os requisitos legais, não gera vínculo
empregatício entre estagiário e parte concedente.
Art. 28. Os casos não contemplados neste Regulamento serão resolvidos pelo
Colegiado de Curso, com base nas normas e regulamentos internos e, em grau de
recurso, pela Comissão Acadêmica de Campus e pelo Conselho Superior Universitário
do UNASP.
2.6.2 História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, Direitos Humanos e Educação
Ambiental
Atendendo às definições presentes no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Enfermagem perseguirá o propósito de promover a formação de
profissionais conscientes de suas ações e responsabilidades para com o planeta e
aptos para o exercício da profissão, no seio de uma sociedade multicultural e
pluriétnica, com uma postura de respeito aos Direitos Humanos.
A perspectiva adotada procurará desenvolver ações efetivas - valores,
atividades e conteúdos - que contribuam para a implementação de uma educação que
prepare os futuros profissionais para a valorização aos Direitos Humanos, o respeito à
diversidade étnica e cultural, bem como para a preservação do meio ambiente.
131
A educação em direitos humanos deve se dar de uma forma tal que os
princípios e princípios ético-cristãos e cidadãos sejam norteadores para as inter-
relações no processo ensino/aprendizagem.
Cumprindo às diretrizes presentes no Plano de Implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para as Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana, envolvendo Direitos Humanos, bem como a temática
da Educação Ambiental, o curso de Enfermagem trabalhará tais temáticas não
constituindo disciplinas específicas, mas, sim, a partir do entendimento de que devem
ser contempladas ao longo da integralização do currículo.
Portanto, os temas serão implementados por meio do desenvolvimento de
conteúdos trabalhados pelos docentes, sob uma perspectiva interdisciplinar: por
atividades complementares; por meio de atividades de Pesquisa e Extensão e,
principalmente, atitudes e valores apresentados pelo corpo docente, discente e
colaboradores. O curso incentivará pesquisas sobre processos históricos, culturais e
sociais, conhecimentos sobre a história e demandas dos povos afro-brasileiros, ao lado
de investigações de mesma natureza junto e sobre os povos indígenas.
Quanto à educação ambiental, a legislação em vigor determina a integração da
educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente. Com o
objetivo de fortalecer a consciência ambiental nos alunos, o Curso de Enfermagem,
oferta disciplinas que tratam, diretamente, sobre políticas de educação ambiental,
sendo elas, Saúde e seus Determinantes Sociais e Saúde e Seus Aspectos Psicossociais,
Culturais e Ecológicos. Além disso, deve ser fortemente percebido em projetos
desenvolvidos que potencializem o pensamento do desenvolvimento sustentável em
todas as ações de responsabilidade social.
O curso desenvolverá ações nos seguintes âmbitos:
Extensão:
Oferta de Programas e projetos que propiciem atividades teórico-práticas
referentes aos conhecimentos de formação geral imprescindíveis à formação do
132
profissional-cidadão, que objetivam propiciar o desenvolvimento de um
comportamento ético, solidário e sensível à compreensão e elucidação das questões
contemporâneas que impactam na sua qualidade de vida e de seu entorno, de modo a
desenvolver no aluno atitudes coerentes aos valores professados pela instituição e
exigidos por uma sociedade pluriétnica e socialmente diversa.
Os conhecimentos trabalhados nesses Programas /projetos procuram
compreender as temáticas acerca do Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena; Educação em Direitos Humanos e a Educação Ambiental.
- Viva a África – Programação cultural – (1º semestre)
- Fórum para Questões Afro-indígenas na Contemporaneidade – Discussões
com caráter político-científico sobre racismo na sociedade brasileira (2º semestre)
Atividades complementares:
O curso incentiva os alunos a participarem de serviços voluntários no
cumprimento de suas horas complementares, oferecendo e viabilizando projetos
sociais, que incluem também assuntos relacionados às questões afrodescendentes e
indígenas, direitos humanos além de projetos e ações para a educação ambiental.
Disciplinas de formação complementar:
Essas disciplinas buscam a contextualização da situação das temáticas em
questão na realidade atual. Elas possibilitam aos acadêmicos a reflexão, a discussão e o
aprofundamento teórico de um tema abordado a partir de diferentes perspectivas e
que se complementam de forma interdisciplinar.
Pesquisa/iniciação científica:
Consoante com as Políticas Institucionais para a Pesquisa/ Iniciação Científica, o
UNASP prevê atividades teórico-práticas de investigação que estimulam o raciocínio
conectivo e o saber transdisciplinar e visam à integração entre os conhecimentos
trabalhados nas diferentes disciplinas, de modo a desenvolver as competências
133
técnicas e transversais e formas de comportamento exigidas para o exercício das
funções próprias da profissão.
Os resultados das investigações poderão ser observados pela produção
acadêmico-científica demonstrada nos trabalhos desenvolvidos em Projetos
Integradores e em possíveis produções resultantes de grupos de Iniciação Científica.
134
Diversidade Étnico-racial, relações de Gênero e Direitos Humanos no Curso de Enfermagem
Disciplina Direitos Humanos Relações de gênero Relações Étnico-raciais
Disciplina Saúde e Seus Determinantes
Sociais
Definição do Conceito de DH e Contextualização Histórica (eventos e demandas que influenciaram a formulação da Declaração Universal dos Direitos Humanos);
Desconstrução de mitos e sensos-comuns sobre DIREITOS HUMANOS;
Direitos dos Sujeitos (Educação, saúde, moradia, paz, meio ambiente saudável, terra, lazer, segurança etc.);
Sujeitos dos Direitos (Crianças e adolescentes, negros, mulheres, povos indígenas, homossexuais, idosos, pessoas com deficiências etc.);
A relação dialética dentro do contexto do exercício da cidadania – Direitos e Deveres
Desconstrução de mitos e sensos-comuns sobre DIREITOS HUMANOS;
Análise de trechos da Declaração; Relações entre DH e o exercício das
profissões da Saúde (Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia);
Direitos Humanos e a questão étnico-racial
Direitos Humanos no exercício da profissão.
Técnica “abusiva” versus “inclusiva”
Relação profissional e paciente e a “humanização” da técnica, visando o respeito à dignidade humana.
Especificidades do racismo brasileiro
Contextualização histórica do mito da “democracia Racial” e problematização da questão
Análise de dados estatísticos relacionados às assimetrias étnico-raciais no Brasil
Políticas Afirmativas voltadas à questão étnico-racial: Direitos Universais e Particulares
Silogia (Aristóteles) Universal afirmativa (abrange todos);
Particular negativa: a algum, não pertence;
Particular afirmativa: pertence a alguns;
Universal negativa: a ninguém pertence.
135
Disciplina Saúde do adulto e do Idoso
Discussão Filosófica e sociológica
acerca do significado de “envelhecer” na cultura ocidental-moderna
Idoso “Novo” ator social, titular de Direitos - Estatuto do Idoso
Envelhecimento - Um dos maiores desafios da saúde pública - como manter a independência e a vida ativa com o envelhecimento?
Como fortalecer políticas de prevenção e promoção da saúde, especialmente para os idosos?
Como manter e/ou melhorar a qualidade de vida com o envelhecimento
“Violência e Cultura da paz” – O ser humano e a relação com a violência – Violência contra o idoso e população LGBT
Análise “Política Nacional de Saúde Integral” voltada à População LGBTT) – Fundamentação legal baseada nos DH (cidadania e dignidade da pessoa humana: “Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, ração, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” – BRASIL, 1988, art. 3º, inc. IV) – VER Gênero→
Direitos Humanos voltados à população LGBTT – Direitos sexuais e reprodutivos e o respeito ao direito à intimidade e individualidade
LGBTT- (Identidade de gênero; Sexo biológico; orientação sexual; identidade sexual- Diferenciações
Direito ao Nome Social para travestis e transexuais
DIREITOS HUMANOS/GÊNERO Profissional da Enfermagem e
problemas comuns à população LGBTT: DST, AIDS, Depressão Saúde Mental – contemplar a questão uso de drogas, silicone industrial, hormônios.
136
Disciplina Saúde da Mulher
Luta histórica de mulheres pela
equidade de gênero, contra a violência de gênero (Lei Maria da Penha)
Direitos Reprodutivos...
Conceitos e estereótipos Diferenciais nos aspectos
conceituais entre sexo e gênero;
Condicionamentos biológicos, sociais e culturais e a hierarquização das diferenças entre os gêneros - Papeis e lugares construídos a partir das perspectivas de gênero (Pierre Bourdieu)
Questões de gênero no interior da Enfermagem/ Maternidade e transgênero;
Gênero e reprodução/ Homens e enfermagem (masculinidade e gênero)
137
2.6.3 Atividades Complementares
Segundo as diretrizes pedagógicas do Projeto Pedagógico Institucional, a
inclusão de atividades complementares no curso acentua o tom de flexibilidade
curricular e possibilita a revitalização do processo ensino-aprendizagem. Assim,
partimos da premissa que estas atividades permitem o alargamento do currículo, por
meio de experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao curso,
estimulando a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional
específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo
do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais.
As atividades complementares poderão ser desenvolvidas com ênfase tanto
nos procedimentos de observação e reflexão como nos procedimentos práticos, desde
que haja com isso um enriquecimento da formação profissional. Não cabe, entretanto,
dentro das atividades complementares a ação prática relativa ao estágio
supervisionado.
Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos de pesquisa,
monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários,
simpósios, congressos, conferências, visitas técnicas, além de disciplinas optativas que
superam a carga-horária já prevista na matriz curricular, disciplinas oferecidas em
outros cursos da própria IES e de outras instituições de ensino ou de regulamentação e
supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos
no currículo do curso, mas que nele podem ser aproveitados porque circulam em um
mesmo currículo, de forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos
realizados.
A supervisão das atividades complementares está sob o encargo da Central de
Estágios, que estará responsável por controlar os registros e documentos
comprobatórios da participação dos alunos. As atividades práticas serão comprovadas
por registros, certificados ou declarações (que incluam a carga horária) e assinatura da
pessoa responsável no impresso de registro de horas de atividades complementares.
138
Cada aluno terá uma pasta na central de estágios, onde ficarão arquivados os registros
das atividades. Os documentos que comprovam a realização das atividades não podem
conter rasuras, ressalvas, emendas ou borrões.
Ao entregar os relatórios e fichas de registro de horas de atividades
complementares, o aluno deve guardar a cópia do protocolo de entrega, como
comprovação da entrega do material.
O curso incentiva os alunos a participarem de serviços voluntários no
cumprimento de suas horas complementares, oferecendo e viabilizando projetos
sociais, que incluem também assuntos relacionados às questões afrodescendentes,
indígenas e direitos humanos além de projetos e ações para a educação ambiental.
Os alunos são orientados a iniciarem as atividades complementares no primeiro
semestre letivo conforme proposto no manual de atividades complementares. O aluno
deverá cumprir um mínimo de 170 horas de atividades complementares.
2.6.4 Trabalho de Conclusão de Curso
Considerando a tendência da educação superior, o Curso de Enfermagem
desenvolve trabalho de conclusão de curso (TCC), visando aprofundar a consciência de
que os conhecimentos adquiridos ao longo do curso se justificam na medida em que
são transportados para a realidade dos seus respectivos campos de atuação. O
objetivo do TCC é o de despertar intuição investigativa e científica do profissional que
está se formando, desenvolvendo consciência crítico-analítica.
A estrutura curricular do Curso prevê carga horária específica para a elaboração
e apresentação do trabalho de conclusão de curso. O UNASP disponibiliza professores,
de acordo com as áreas de interesse dos alunos, para as atividades de orientação do
trabalho de conclusão de curso. Um dos objetivos do TCC é propiciar aos acadêmicos
do Curso a oportunidade de compreender e apreender os elementos envolvidos no
processo de pesquisa, estimulando o processo de produção do conhecimento.
139
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório, a
ser desenvolvido do 5º ao 8º semestre do Curso de Enfermagem. Consiste em um
trabalho científico, sob a forma de pesquisa bibliográfica e/ou de campo, desenvolvida
pelo aluno, sob orientação docente.
As modalidades de TCC serão monografia e artigo, seguindo as linhas de
pesquisa institucionais para os cursos da área de saúde.
A apresentação poderá ser em banca ou pôster com avaliação e arguição por
dois docentes avaliadores sendo um, obrigatoriamente, o orientador. A nota final
mínima deverá corresponder a 6,0 (seis) seguindo o regulamento de TCC do UNASP e
do Curso de Enfermagem.
2.6.5 Integração com a pós-graduação
A Pós-Graduação deve, preferencialmente, manter vínculos com a Graduação,
por meio das linhas de pesquisa institucionais, onde docentes e alunos de ambos os
níveis se mantêm em permanente intercâmbio de experiências e informações, visando
à produção coletiva de novos conhecimentos. Nos conteúdos e formas, a Pós-
Graduação estimula a inovação, incentiva a pesquisa, rompe com velhos paradigmas e
estimula a construção de novos, tornando-se um elo renovador para a graduação e
fonte para o desenvolvimento de projetos de Programas Stricto sensu, num processo
de educação continuada.
Os cursos de pós-graduação lato sensu da IES na área de saúde constituem-se
de modalidades de formação continuada que a IES oferece. Os docentes do curso de
enfermagem participam como docentes e coordenadores dos cursos de pós-
graduação, favorecendo a participação compartilhada de discentes da graduação e
pós-graduação em projetos de pesquisa e extensão. Atualmente o UNASP, campus São
Paulo oferece os seguintes cursos que aceitam ingresso de enfermeiros:
Strictu Sensu:
Mestrado Profissional em Promoção da Saúde
140
Lato Sensu:
MBA em: Administração Hospitalar; Gestão de Pessoas; Gestão por
Processos.
Especialização em Enfermagem: Emergência; Saúde da Família; Unidade
de Terapia Intensiva; Obstetrícia; Enfermagem em Saúde Coletiva com
Atuação no Programa Saúde da Família.
Especialização Multiprofissional: Saúde Pública; Auditoria em Sistema de
Saúde Suplementar; Didática e Tecnologia de Ensino; Educação em
Saúde; Educação Especial Inclusiva Ênfase em Deficiência Intelectual;
Alimentação Funcional e Qualidade de Vida; Gestão e Preservação
Ambiental.
2.6.6 Metodologia de ensino-aprendizagem (TICS, material didático)
O Curso Enfermagem parte da premissa epistemológica de que o conhecimento
se produz por meio de um processo de aprendizado contínuo e aberto a inúmeras
contingências e só pode ser compreendido por meio da indissociável vinculação entre
teoria e prática e entre os diversos saberes que compõem a estrutura curricular do
curso.
Neste sentido, o curso adota uma metodologia ativa baseada na
problematização da realidade, facilitado pelo currículo integrado, com articulação de
diferentes conteúdos a fim de aproximar os discentes de situações e/ou problemas
sociais e de computação, dando significado ao aprendizado e propiciando o
enfrentamento de situações reais. O desafio é trabalhar a formação acadêmica dos
discentes do curso de graduação por problemas, na busca de caminhos que viabilizem
a abordagem interdisciplinar no contexto do processo ensino aprendizagem.
As metodologias de ensino-aprendizagem e de avaliação devem, portanto,
levar em conta o conjunto de competências e habilidades que se quer ver
desenvolvido pelos alunos. A fundamentação teórica deste entendimento emana da
educação emancipatória e transformadora: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser.
141
A metodologia de ensino aprendizagem assim delineada deve buscar:
Superar as aulas meramente expositivas por aulas dialógicas, seminários,
debates e mesas-redondas, onde se procurará estimular o aluno a atividades individual
e coletiva no processo de construção do conhecimento, e não a assimilar um conjunto
de saberes, como usualmente acontece;
Conferir maior ênfase aos trabalhos de pesquisa extraclasse para os diversos
módulos do curso, sendo sugerido que os docentes possam exigir, sempre que
possível, a realização de trabalhos e artigos de conclusão dos módulos;
Recorrer à utilização de recursos multimídias postos à disposição dos
professores na instituição, por meio de mecanismos que, preferencialmente, o
aproximem da atividade profissional a ser futuramente desempenhada;
Valer-se da internet como ferramenta de multiplicação do saber.
Utilização de ferramentas virtuais de ensino que favoreçam a continuidade
do aprendizado verificado em sala de aula, por meio de exercícios e comunicação
online com discussão dos casos expostos. Para isso o UNASP oferece o UNASP virtual,
onde o docente e o discente possuem uma ferramenta de ensino que colabora com a
fixação do aprendizado e o processo de construção coletiva do conhecimento.
Nesse contexto, as práticas pedagógicas a serem empregadas pelo UNASP são
apoiadas em quatro concepções de ensino-aprendizagem: aprendizagem autodirigida;
aprendizagem baseada em problemas ou casos; aprendizagem em pequenos grupos
de tutoria e aprendizagem orientada para a comunidade.
Módulos Semipresenciais
Seguindo a legislação específica (Lei n.º 9.394/96 art.81, Decreto n.º
2.494/1998 art.1º e Portaria n.º 4.059/2004) este PPC também prevê que alguns
módulos, em forma integral ou parcial, poderão ser oferecidos de forma
semipresencial, até o limite legal de 20% (vinte por cento) da carga horária total do
curso, utilizando ferramenta tecnológica, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
142
Os módulos a oferecerem o ensino semipresencial serão decididos pelo colegiado do
curso de Enfermagem e acompanhados pelo professor da disciplina.
Complementando esse arcabouço alusivo ao ensino e, com o intuito de reforçar
o processo de desenvolvimento da autonomia dos discentes no que tange à busca do
aprendizado e do conhecimento, no contexto da flexibilidade, o curso está
implantando paulatinamente a oferta de até 20% dos créditos de cada etapa na
modalidade a distância. Para viabilização dessa proposta, o colegiado de curso decide
quais disciplinas serão oferecidas parcial ou totalmente nessa modalidade, utilizando
para tanto o ambiente digital da IES – o ambiente virtual de aprendizagem – AVA.
Com esses recursos e estratégias, o Curso de Enfermagem do UNASP não será
apenas um mero instrumento de transmissão de conhecimentos e informações, mas
atuará, sobretudo, na formação de sólidas competências, preparando os futuros
graduados para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do
mercado de trabalho e das condições do exercício profissional.
Flexibilização Curricular
A estrutura curricular do Curso de Enfermagem permite a flexibilização por meio das
disciplinas optativas, oferecidas pela própria matriz curricular ou por outros da IES.
Além disso, a flexibilização curricular ocorre por meio de outras Atividades
Complementares, como cursar componentes curriculares em outros cursos da
instituição e realizar atividades acadêmicas que lhe permitem autonomia para
direcionar sua formação.
2.7 Sistema de avaliação
2.7.1 Avaliação da Aprendizagem
Seguindo a lógica didática dos pressupostos teórico-filosóficos e as diretrizes e
sistema de avaliação adotadas pelo UNASP, as avaliações:
143
Não se limitarão a provas e testes, mas ao acompanhamento coletivo e
individual do desenvolvimento do aluno, buscando construir cotidianamente
as condições mínimas para que se possa proceder a substituição da
metodologia tradicional de avaliação pela chamada avaliação por
competência, baseado nos quatro saberes, onde o aluno estará
constantemente em processo avaliativo, lhe sendo oportunizado diversas
chances de demonstrar os conhecimentos, habilidades e atitudes esperados;
Quando realizada por meio de provas tradicionais, nelas serão privilegiadas
questões subjetivas e dissertativas, tendo como escopo central a capacidade
e habilidade do aluno de refletir e encontrar soluções para os problemas
propostos e não meramente a capacidade de repetir fórmulas ou padrões
consagrados.
A partir dos critérios acima expostos, no curso de Enfermagem a avaliação do
aproveitamento se dá por meio da atribuição de notas num intervalo de zero a dez,
considerando arredondamento de cinco décimos. A nota mínima para aprovação é seis
(6,0), tanto nos módulos teóricos quanto nos módulos teórico-práticos.
A frequência mínima exigida é de 75% nas atividades teóricas, teórico-práticas
e Práticas Profissionais Supervisionadas. O Estágio Curricular Supervisionado prevê o
cumprimento de 100% de sua carga horária.
A média pode ser aritmética ou ponderada, dependendo da complexidade das
atividades e do plano avaliativo da disciplina, a critério do professor.
Pelo menos três instrumentos de avaliação diversificados devem ser previstos
no plano de ensino de cada módulo.
A Prova Interdisciplinar consiste em uma avaliação que envolve os conteúdos de
todas as disciplinas oferecidas no semestre em curso e os já cursados pelo estudante,
contempla tanto tópicos específicos das disciplinas quanto questões comuns a várias
disciplinas e questões de conhecimento geral e interpretativo. Ela é elaborada em
conjunto por todos os professores do respectivo semestre e permite que o aluno
144
consolide de forma integrada o conhecimento construído. O resultado na Prova
Interdisciplinar tem peso de 1,0 (um) ponto na média final de cada disciplina cursada.
2.7.2. Avaliação Institucional e do curso
As ações acadêmico-administrativas, em decorrências das auto avaliações e
das avaliações externas, no âmbito do curso são implantadas conforme descrição a
seguir:
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) deve ser uma prática
contínua de responsabilidade de toda a comunidade acadêmica do curso. Assim, os
instrumentos de avaliação são divulgados e discutidos, envolvendo, por conseguinte,
os componentes do colegiado, bem como representação do grupo discente, e de
forma especial a Comissão Interna de Avaliação do Curso (CIAC) e o Núcleo Docente
Estruturante (NDE).
Assim, o NDE, em consonância com o Projeto de Desenvolvimento
Institucional – PDI, as Diretrizes Curriculares, os relatórios da avaliação externa (MEC,
INEP), o relatório da auto avaliação da Instituição, a análise realizada pela CIAC, fará,
sistematicamente, estudo e discussão do Projeto Pedagógico, verificando a coerência
entre o perfil, as competências/habilidades e objetos do conhecimento (conteúdos)
refletidos na matriz curricular.
O cumprimento da missão e dos objetivos do curso leva em consideração as
Diretrizes Curriculares – as políticas institucionais que constam no Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI, as reflexões no âmbito do Colegiado de Curso,
originadas dos estudos realizados pelo NDE, visando a implementação e consolidação
do PPC mediante a análise das instâncias regulatórias da IES, como a Câmara de
Graduação (CAMGRAD) e o Conselho Superior Universitário (CONSU).
As ações da administração acadêmica decorrentes das auto avaliações no
âmbito do curso serão orientadas pelo Relatório de Auto avaliação Institucional. A
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) contará com a participação dos discentes e
145
docentes na coleta de dados e encaminha o relatório para a Comissão Interna de
Avaliação do Curso (CIAC), que analisará os dados do relatório e proporá sugestões
para o colegiado, que após analisá-las, as encaminhará para a Diretoria de Graduação
do campus. As ações implantadas decorrentes desse relatório, bem como outros
investimentos serão divulgadas para o discente.
2.8 Apoio ao Discente
A política de atendimento ao discente, proposta pela Instituição, busca pela
redução das desigualdades socioeconômicas e pela democratização do ensino e da
própria sociedade. Esse processo não se pode efetivar apenas no acesso à educação
superior, mas, sobretudo, no acesso ao conhecimento. Dessa forma, a Instituição
manterá programas que viabilizam a permanência e a conclusão do curso de
graduação dos que nela ingressam, reduzindo os efeitos das desigualdades
apresentadas por um conjunto de estudantes provenientes de segmentos sociais
menos favorecidos e que apresentam dificuldades concretas de prosseguirem sua vida
acadêmica com sucesso.
Os programas de atendimento ao discente serão coordenados pela Assessoria
de Apoio Acadêmico ao discente. Esses programas objetivam:
1. Promover o bem‐estar integral do estudante no ambiente acadêmico;
2. Promover a integração do aluno ingressante à vida universitária, sua
adaptação ao novo contexto acadêmico, bem como a administração de seu
tempo para a realização das atividades requeridas, orientando sobre vários
métodos de estudos e os diversos estilos de aprendizagem, possibilitando ao
aluno escolher conscientemente o que melhor se adapte;
3. Minimizar os fatores interferentes que dificultem o desempenho acadêmico,
ofertando o atendimento psicopedagógico;
4. Oferecer cursos e oficinas de capacitação (programa de nivelamento) para
que o aluno possa ter a oportunidade de crescer academicamente;
5. Fornecer informações sobre programas desenvolvidos na instituição, tais
como monitoria, PIBID;
146
6. Promover eventos acadêmicos;
7. Fortalecer a liderança dos discentes representantes de classe e capacitar os
membros dos centros e diretórios acadêmicos em relação à liderança;
8. Proporcionar a inclusão do aluno com necessidade especial no ambiente da
instituição e da sala de aula, atendendo às legislações pertinentes à inclusão,
dentre outras a de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do
espectro autista, conforme disposto na lei n° 12.764, de 27 de dezembro de
2012.
Os programas oferecidos ao discente se coadunarão com a cosmovisão adotada
pela Instituição, uma vez que proporcionarão ao discente o desenvolvimento de sua
potencialidade como ser humano e a formação de cidadãos qualificados e
comprometidos com a sociedade e com a sua transformação.
A Assessoria de Apoio Acadêmico ao Discente, vinculada à Diretoria de
Graduação do Campus, será criada justamente para amenizar os déficits de
conhecimentos. Por meio de seu Programa de Apoio Acadêmico ao Discente (PROAD),
baseado nos princípios, valores e filosofia que norteiam a instituição, essa assessoria
procurará detectar, avaliar e criar estratégias para suprir as necessidades dos
estudantes.
O PROAD oferecerá apoio psicopedagógico ao discente e atividades de
nivelamento, em programa sistemático, para atender, mediar e solucionar situações
que possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente de todos os seus
cursos de graduação. Tem por objetivo oferecer acompanhamento psicopedagógico
aos alunos e subsídios para melhoria do desempenho de alunos que apresentem
dificuldades. Contribuirá para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em
geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos,
realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua
adaptação, especialmente, dos ingressantes.
Dentro das atividades de nivelamento, o PROAD oferecerá várias modalidades
de curso, tais como: curso de língua portuguesa, curso de informática básica e cursos
livres como o de Inglês Instrumental. Dessa maneira, acredita-se estar atendendo os
147
alunos que estavam temporariamente afastados da vida escolar e aqueles que
necessitam de reforço das bases de ensino médio.
O curso de Enfermagem contará ainda com o canal de comunicação interno
com os discentes e docentes por meio de ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
Assim como de Ouvidoria online e o Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA).
148
3 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 3.1 Coordenação do Curso
O Coordenador do Curso proporciona apoio didático-pedagógico aos docentes
do Curso, alocando atividades desse porte para professores em regimes de Tempo
Integral e Tempo Parcial. Além disso, trabalha junto ao NDE pela formação,
implementação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem.
O desempenho das funções de Coordenação do Curso é regido pelo Guia de
Gestão Acadêmica: Coordenadores de Curso de Graduação, votado pelo Conselho
Universitário do UNASP, pela Resolução CONSU 2014 – 05 de 31/03/2014.
Atualmente o cargo é ocupado por:
Vivian Inácio Zorzim
CPF: 887.637.141-91
Titulação: Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo.
Regime de Trabalho: Integral com dedicação exclusiva.
Experiência Profissional Acadêmica: 8 anos
Experiência Profissional Não Acadêmica: 15 anos.
3.2 Colegiado de curso
O Regimento do UNASP prevê a participação efetiva da coordenação do curso e
da representação docente e discente nos seus órgãos colegiados acadêmicos, bem
como apoio didático-pedagógico aos docentes. O colegiado de curso tem constituição
e atribuições que lhe conferem plena representatividade e importância nas decisões
sobre assuntos acadêmicos do curso sendo composto por docentes e discentes do
curso.
149
O Colegiado de Curso de Graduação será o órgão responsável para tratar de
matérias acadêmicas, e disciplinares discentes, em relação ao respectivo Curso e será
constituído por: Membros Efetivos, do respectivo curso: Coordenador do Curso, seu
Presidente; e 1 (um) Docente de cada disciplina, indicados por seus pares, com
mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução. Diretor de Desenvolvimento
Estudantil de Campus, em se tratando de matéria disciplinar discente; e 1 (um)
discente como Membro Rotativo, com mandato de 1 (um) ano, indicado pelo Centro
Acadêmico do Curso.
Compete ao Colegiado de Curso de Graduação, no respectivo curso, sem
prejuízo de outras atribuições:
Promover a supervisão didática e científica;
Propor regulamentação sobre prática profissional, Trabalhos de Conclusão
de Curso, adaptações curriculares de discentes transferidos e outros
assuntos;
Avaliar e emitir parecer sobre assuntos que envolvam docentes ou
discentes;
Aprovar alterações nas ementas e na bibliografia básica e complementar das
disciplinas exceto no caso da Educação Religiosa;
Apreciar propostas de projetos especiais, semanas de estudos e atividades
extraclasse, apresentadas por docentes;
Pronunciar-se sobre matérias disciplinares discentes, encaminhadas pelo
Coordenador do Curso ou pelo Diretor de Desenvolvimento Estudantil de
Campus;
Apreciar os relatórios da Comissão Interna de Avaliação de Curso (CIAC) e
definir as ações deles decorrentes no âmbito de suas competências;
Elaborar ou modificar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), encaminhando-
o aos órgãos competentes para aprovação;
Deliberar sobre matéria submetida à sua apreciação pelo Coordenador de
Curso.
150
O Colegiado de Curso de reunirá sistematicamente duas vezes por semestre,
conforme proposto em calendário institucional e as decisões serão encaminhadas para
os órgãos competentes.
3.3 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Graduação em Enfermagem
é composto pela coordenadora e por cinco docentes do curso, formado
exclusivamente por professores com contrato de tempo integral ou parcial e com pós-
graduação nível stricto sensu.
O NDE é responsável diretamente pela criação, implantação e consolidação do
Projeto Pedagógico do Curso, conforme o Regulamento dos Núcleos Docentes
Estruturantes do Centro Universitário Adventista de São Paulo.
O NDE é um órgão consultivo, tendo sua constituição definida por Ato Especial
da Reitoria, mediante sugestão da Comissão Acadêmica de Campus. O mandato dos
membros do NDE será de cinco semestres, permitida sua recondução.
3.4 Corpo Docente
Os critérios de seleção e contratação de pessoal docente são orientados pelo
primado da formação acadêmica e experiência profissional e docente e os
procedimentos de contratação estão regulamentados no Plano de Carreira, Cargos e
Salários dos Docentes do UNASP.
O corpo de docentes da graduação atenderá ao percentual maior ou igual a
50% (cinquenta por cento) com titulação obtida em programas de pós-graduação
stricto sensu, sendo que o percentual de doutores será maior do que 20% (vinte por
cento). Quanto ao regime de trabalho, porcentagem maior ou igual a 60% (sessenta
por cento) deverá ser de tempo parcial ou integral na graduação.
151
Em relação à experiência profissional, excluídas as atividades no magistério
superior, o grupo contará com um contingente de pelo menos 60% (sessenta por
cento) com experiência de, pelo menos, 3 (três) anos.
A substituição eventual do docente pode ocorrer em caso de o docente entrar
em licença saúde, licenciar-se para qualificar-se, licença não remunerada e outras
situações.
E a contratação de um docente substituto seguirá o mesmo procedimento
descrito no referido Plano de Carreira para docentes.
3.4.1 Política de qualificação
O UNASP considera a formação continuada do docente um processo que tem
por finalidade proporcionar, além da conquista de novas titulações, o aperfeiçoamento
didático-pedagógico, tendo em vista a elevação contínua do padrão de desempenho
docente no cumprimento da missão e em harmonia com a visão institucionais.
Para tanto, o UNASP desenvolveu um Plano de Qualificação Docente (PQD) que
abrange os seguintes programas institucionais:
O Programa de Aperfeiçoamento Docente (PAD), que visa à obtenção de
titulação;
O Programa de Apoio a Participação em Reuniões Científicas (PROAPARC), tais
como congressos, simpósios, seminários e outros;
Os Programas de Apoio Pedagógico (PROAP), que visam à formação continuada
docente quanto a metodologias, estratégias, tecnologias, adoção de novas
técnicas e contato com novas teorias didático pedagógicas.
O acompanhamento do trabalho docente é realizado pelo coordenador do
curso, coadjuvado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), e pela assessoria
pedagógica, além de ser avaliado pelo discente em tomada de opinião pela CPA.
152
Para enquadramento no plano de carreira, o docente, mediante formulário
estabelecido pela Instituição, realiza auto avaliação e é avaliado pelo coordenador e
diretor da área para fins de enquadramento no plano de carreira.
3.4.1.1 Qualificação interna – PROAP
O Programa de Apoio Pedagógico (PROAP) se constitui em ações didático-
pedagógicas sistemáticas e permanentes para instrumentalizar o trabalho docente,
sob a coordenação da Assessoria Técnico-Pedagógica, conforme previsto no Estatuto
do UNASP e de acordo com a Política para a Formação Continuada do docente.
O Programa de Apoio Pedagógico (PROAP) constitui-se em um conjunto de
ações didático-pedagógicas sistemáticas e permanentes com vistas a instrumentalizar
o docente para uma ação prática cada vez mais eficiente em harmonia com a Política
de Formação Continuada Docente.
O PROAP tem como objetivos:
Geral: O PROAP visa à melhoria da prática pedagógica dos docentes à luz de
conhecimentos teóricos e práticos em didática e em metodologia do ensino superior,
abrindo espaço para se promover ações criativas e inovadoras nos métodos
pedagógicos a fim de se obter melhores resultados em sua ação didática-pedagógica.
Específicos:
Oportunizar atividades de atualização e aprimoramento pedagógico
docente;
Conscientizar o docente quanto à relevância da atualização profissional,
visando ao aperfeiçoamento da Práxis Pedagógica;
Proporcionar ao docente momentos de reflexão, discussão, debate e troca
de experiências;
Partilhar métodos pedagógicos criativos e ideias inovadoras para o Ensino
Superior em equipe e de modo personalizado;
153
Viabilizar a participação do docente em situação de ensino, utilizando com
eficiência, técnicas, recursos de multimídia e demais recursos auxiliares;
Divulgar e adaptar materiais pedagógicos, que favorecem o ensino eficaz e
as motivadoras práticas pedagógicas no Ensino Superior;
Promover a coesão e a noção de identidade institucional;
Promover atividades de orientações pedagógicas, como oficinas, seminários,
workshops, ambientes de estudo e projetos de âmbito científico-
pedagógico.
Atividades Permanentes do PROAP:
Realização de eventos periódicos, locais sob a orientação da Assessoria
Pedagógica e institucionais sob a coordenação da Pró-reitoria de Graduação;
Disponibilização de material de orientação pedagógica;
Atendimento pedagógico aos docentes;
Levantamento de necessidades pedagógicas junto aos cursos;
Oferecimento sistemático e permanente de cursos temáticos de
capacitação.
3.4.1.2 Qualificação externa – PAD
Conforme Regulamento do UNASP, o Programa de Aperfeiçoamento Docente –
PAD - do Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP, definido como um
programa direcionado para capacitar o corpo docente propõe-se a ser instrumento de
estímulo que permita aos docentes buscar títulos/atualização que seja também do
interesse do UNASP, enriquecendo assim a titulação e o preparo técnico-pedagógico
dos docentes dos variados cursos e programas da IES.
São Objetivos do PAD:
a) titular/capacitar docentes do UNASP;
154
b) fornecer subsídios para os processos avaliativos e autorizativos relacionados
aos órgãos oficiais;
c) manter o corpo docente do UNASP com qualidade comparável às melhores
IES no país; e
d) fomentar o ensino, pesquisa e extensão de melhor qualidade;
Os níveis e formas da capacitação docente serão os seguintes:
I – Curso de mestrado;
II – Curso de doutorado; e
III – Estágio pós-doutoral.
156
Instalações
O Centro Universitário Adventista de São Paulo possui de uma Biblioteca Universitária
disposta em três grandes unidades nos Campi Engenheiro Coelho, Hortolândia e São
Paulo, as quais, além de atender aos Campi presenciais, sediam e atendem
presencialmente a Polos do UNASP Campus Virtual; em São Paulo está a Unidade John
Lipke, onde é feito o gerenciamento central das bibliotecas dos polos de apoio
presencial e a manipulação central do acervo que atende aos polos de apoio. Esta
Unidade apresenta as seguintes características:
INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA
Instalações para o Acervo
A Biblioteca ocupa uma área física de 1.800m2, disposta em dois pavimentos, que
contempla todos os espaços necessários para prestação dos serviços que
caracterizam uma biblioteca universitária. A partir da entrada:
Piso I
Amplo hall para exposições e eventos
Guarda-volumes
Instalações sanitárias e bebedouro para os clientes
Setor para empréstimo e devolução de acervos
Auditório para 80 pessoas
Seção Ellen G. White – Acervo especializado confessional
Seção de bíblias e literaturas religiosas
Seção para obras em Braille
Sala para leitura de lazer
Setor de periódicos
Sala para leitura de periódicos
Sala de pesquisa digital
Sala com acervo multimídia
Ambiente para serviços reprográficos liberados pela ABDR
Instalações administrativas (Gerência, secretaria, processos
técnicos, encadernação, seleção, estoque e materiais de
157
escritório, limpeza e conservação, copa e sanitários para
funcionários e monitores).
Piso II
Área de consulta ao acervo
Sala para estudo e leitura silenciosos, com 250 lugares
Acervo de livros
Obras de referência
Salas para estudo em grupo
Salas para estudo individual
Salas de TV, DVD e Vídeo e Som
Sala com acervo de produções acadêmicas, impressas
Equipamentos
No que se refere a equipamentos, esta unidade oferece:
Aparelho de DVD
Impressoras para atendimento ao público
Internet sem fio em todos os seus ambientes
Máquinas fotocopiadoras
Scanner para digitalização de documentos
Servidor de acesso à Internet com 36 terminais para pesquisa e
digitação de trabalhos
Televisores
Terminais de consulta ao acervo informatizado (nos dois pisos)
ACERVO
Além da bibliografia específica para atender ao Cursos oferecidos pelo Campus
Virtual, esta Unidade possui um acervo ativo de 78.333 volumes (44.967 títulos)
de livros e 3.480 títulos de produções acadêmicas (TCC, monografias, dissertações
e teses) nas variadas áreas do conhecimento.
158
Acervo de Periódicos
O acervo atual é de 1.768 títulos de periódicos:
527 são títulos correntes (assinaturas) impressos;
42.134 são títulos correntes (assinaturas) eletrônicos;
Além destes são assinados 18 títulos de revistas informativas e 3 jornais de âmbito
nacional.
Bases de Dados
A Biblioteca universitária do UNASP – Campi presenciais e Polos Engenheiro
Coelho, Hortolândia e São Paulo, tem acesso ampliado ao Portal de Periódicos da
CAPES e assina a Base de Dados ProQuest; além disso, orienta seus usuários para
o uso de bases de dados gratuitas, por especificidade de curso/interesses.
Acervo Multimídia
A Biblioteca possui: 2.218 CDs e 3 e-books
Organização do Acervo
A Biblioteca Universitária do UNASP, campi presenciais e Polos, está organizada de
acordo com o Sistema Decimal Dewey, 22ª edição, para o processo de classificação
bibliográfica, e de acordo com o Código de Catalogação AACR2 (Anglo-American
Catalog Rules) atualizado em 2005. O vocabulário controlado obedece aos formatos da
LC (Library of Congress) e Biblioteca Nacional do Brasil.
Atualização do Acervo
A atualização de todos os acervos disponibilizados ao público se dá conforme a Política
de Atualização e Aquisição de Acervos para todos os Campi, adotada pelo UNASP em
2007 e atualizada em 2010. Nesta perspectiva, entre 2010 e 2014, somente na
Unidade de São Paulo, em livros e periódicos foram investidos, R$607.693,80. O
159
quadro a seguir possibilita visualizar a evolução dos valores investidos na atualização
desses acervos nos últimos cinco anos:
ANO LIVROS PERIÓDICOS TOTAL
2012 R$ 57.585,59 R$ 24.974,24 R$ 82.559,83
2013 R$ 23.925,60 R$ 40.005,41 R$ 63.931,01
2014 R$ 36.623,63 R$ 29.421,39 R$ 66.045,02
2015 R$ 62.067,23 R$ 28.764,96 R$ 90.832,19
2016 R$ 137.660,96 R$ 24.074,44 R$ 161.735,40
2017 (*) R$ 1.739,00 R$ 4.186,20 R$ 5.925,20
TOTAL R$ 319.602,01 R$ 151.426,64 R$ 471.028,65
(*) dados parciais do ano de 2017 (até 03 de fevereiro)
ESTATÍSTICAS DE USO E ATENDIMENTOS PRESTADOS NO ÚLTIMO ANO
A Unidade São Paulo da Biblioteca Universitária do UNASP recebeu 110.750
frequentadores e realizou:
55.375 empréstimos domiciliares
102 empréstimos entre bibliotecas
83.062 atendimentos presenciais
95.641 atendimentos online, sendo 88.900 via terminal web
SophiA e 6.741 via Site Biblionanet
728 treinamentos/capacitações de usuários para acesso e uso ao
acervo e bases de dados
1.263 atendimentos ao público externo (não vinculado à
Instituição)
160
SERVIÇOS
Disponibilidade de Acesso
O acesso às Bibliotecas é facultado a alunos, professores, funcionários e à
comunidade em geral, em horários diversificados conforme a especificidade. Não
há restrição para o uso local do acervo de livros e o empréstimo garantido a todo
usuário formalmente associado, de acordo com o Regulamento da Biblioteca
Universitária do UNASP.
O sistema de atendimento é de livre acesso aos catálogos online e às estantes de
livros; este serviço é auxiliado localmente por pessoal especializado. Os periódicos
e outros materiais especiais são acessados com mediação de monitores e do
bibliotecário especialista.
Horário de Atendimento
A unidade de São Paulo funciona durante seis dias da semana, inclusive nos
feriados e recessos institucionais, nos horários a seguir:
Serviços Especiais de Apoio Docente e Discente
Entre os serviços de apoio ao público discente ou docente, prestados na Unidade de São Paul,
destacam-se:
Acesso ao COMUT
Acesso digital às produções acadêmicas
Aulas especiais para suporte à pesquisa e uso de bases de dados
oferecidos gratuitamente a alunos e pesquisadores iniciantes – coletivas,
em pequenos grupos ou individuais
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Domingo 8h às 17h30
Segunda/Quinta 07h30 às 22h45
Sexta 07h30 às 16h30
161
Biblionanet: site com informações de interesse acadêmico/cultural e
prestação de serviços a alunos e professores, incluindo acesso em tempo
real a um bibliotecário
Convênios com bibliotecas universitárias
Cursos e treinamentos para auxiliares das bibliotecas
Disseminação Seletiva da Informação e folders informativos em todo o
Campus.
Empréstimos entre bibliotecas
Encadernação e restauro de livros e periódicos
Jornada Cultural da Biblioteca
Levantamentos bibliográficos
Programa de Acolhimento a Novos Docentes
Programa de Imersão de Alunos Calouros
Semanas da Biblioteca, com: Feiras de livros, palestras, encontros com
escritores e editores, workshops, passeios culturais, congressos,
lançamentos de livros, visitas socioculturais
Semanas de Divulgação de Livros para o Ensino Superior
Divulgação
Periodicamente são divulgadas, via intranet, BIBLINFOR (Informativo para
Disseminação Seletiva da Informação do Departamento) e, mais recentemente, do
site www.biblionanet.com (iniciativa voluntária dos bibliotecários da Unidade de São
Paulo), todas as aquisições processadas e disponibilizadas no acervo e outras
informações de interesse da academia.
Missão da Biblioteca Universitária do UNASP
Educar e servir aos clientes do Centro Universitário e Colégio UNASP, pelo exercício dos
princípios que regem a Biblioteconomia e Documentação, contribuindo para a
formação de cidadãos capazes de desenvolver pensamentos e expressões críticos, a
partir da perspectiva da missão institucional.
BIBLIOTECA: Informatização
Automação Bibliográfica/Informatização
Os livros do acervo estão informatizados; todos os títulos de periódicos e outras mídias
estão informatizados. O sistema adotado é o multiusuário SOPHIA, que obedece a um
162
formato internacional de registros bibliográficos, facilitando o intercâmbio e a
importação e exportação de dados, entre bibliotecas do UNASP e também as de
centros cooperantes. Pelo SophiA, o acervo das três unidades presenciais da Biblioteca
Universitária e das Bibliotecas de todos os Polos pode ser consultado eletronicamente
pela intranet ou internet, no Site do UNASP, ou ainda in loco.
BIBLIOTECA: CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A Equipe é composta por três bibliotecários com formação específica, dois técnicos
administrativos com formação específica e um auxiliar administrativo:
Eliethe Xavier de Albuquerque – Bibliotecária Gerente: Bacharel em
Biblioteconomia e Documentação, Especialista em Educação e Deficiência e
Mestre em Educação – Pesquisa no Ensino Superior – 25 anos de experiência;
Lizzie Chaves Matos – Bibliotecária: Bacharel em Biblioteconomia e
Documentação, Bacharel em Ciências, Especialista em Didática do Ensino Superior
– 15 anos de experiência;
Ana Isabel Guimarães Duarte – Secretária: Técnico-Profissional em
Administração, Especialista em Didática do Ensino Superior – 3,5 anos de
experiência;
Silvio de Camargo – Encadernador: Técnico-Profissional em Encadernação,
Graduando em Educação Física – 5 anos de experiência;
Nilcilene Santos da Silva – Auxiliar de Encadernação: 6 anos de experiência.
Além do corpo técnico especializado, 34 monitores atuam como auxiliares
administrativos e de biblioteca, em diferentes horários.
A estrutura, acervo e forma de utilização da Biblioteca Universitária buscam atender as
necessidades específicas de um curso superior: a Política de Manutenção de Acervos
da Instituição visa garantir a aquisição/atualização de livros, periódicos e outras
mídias, especializados para a área de Educação Física; os espaços físicos de utilização
por parte de alunos e professores revelam atenção especial direcionada a estimular o
gosto pelo estudo, pesquisa e desenvolvimento cultural.
163
Anfiteatros e Auditórios
A infraestrutura do UNASP oferece auditórios em diferentes formatos e
tamanhos para que as atividades didáticas tenham um espaço adequado aos eventos,
quer seja de uma turma, de todo o curso ou para todos os alunos do campus.
165
LABORATÓRIOS GERAIS, LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E LABORATÓRIOS
ESPECÍFICOS
O curso de enfermagem do UNASP oferece aos discentes modernos laboratórios de
especialidades, como laboratório de anatomia, fisiologia, microbiologia dentre outros,
bem como, laboratório de informática equipado com modernos computadores e
acesso livre à internet. O laboratório de enfermagem está estruturado para atender
aos alunos em todas as atividades de semiologia e semiotécnica, seguindo a lógica de
estruturação e hierarquização de atendimento do Sistema Único de Saúde. Todos os
laboratórios seguem as normas de segurança especificadas nos regulamentos de cada
laboratório conforme o seu uso.
NORMAS REGULAMENTARES DO NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO
Os alunos do CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA e COLÉGIO UNASP, quando
estiverem nas dependências do NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO, são convidados a manter
sua postura e conduta disciplinar conforme estabelece o REGIMENTO de suas
respectivas unidades ou departamentos, além das instruções contidas no manual do
aluno.
Em relação aos equipamentos e procedimentos práticos realizados no NÚCLEO DE
COMPUTAÇÃO, deverão fazer uso dos equipamentos (hardware e software) que lhes
forem oferecidos, de maneira zelosa e diligente, preservando sempre a integridade
destes e, por ocasião de eventuais falhas ou mal funcionamento, comunicar
imediatamente os encarregados (professores e/ou monitores), evitando, assim,
qualquer procedimento a que não estejam autorizados a executar.
Contudo, em relação alguns procedimentos, o NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO estabelece
que não será permitido:
166
• Uso de equipamentos que possam representar riscos ou promover danos ao
Núcleo de Computação (skates, bola, etc.);
• Consumo de qualquer espécie de alimentos (bolachas, chicletes, balas,
lanches, etc.);
• Alteração do ambiente de trabalho, seja software ou hardware (instalação,
desinstalação, troca, configuração, teclado, mouse, papel de parede, área de
trabalho, logotipos, etc.);
• Uso da internet para quaisquer outros fins que não sejam os acadêmicos e
não estejam sob orientação dos professores (pornografia, operações de rede
maliciosas, jogos, comunicadores instantâneos do tipo Messenger,
comunidades virtuais do tipo Facebook, filmes, músicas sem fone de ouvido,
assistir filmes, etc.);
• Desacato verificado aos monitores, supervisores e/ou coordenador do
Núcleo de Computação;
Outras normas de conduta e procedimento poderão ser apresentadas de
acordo com as necessidades didáticas e pedagógicas do professor.
• Os procedimentos contrários às normas estabelecidas acima implicarão
orientação e/ou advertência verbal por parte do professor, monitor,
supervisor e/ou coordenador;
• Em caso de reincidência ou descumprimento às orientações oferecidas, o
aluno terá seu acesso bloqueado e a ocorrência será encaminhada ao
coordenador do curso e/ou diretor da unidade do seu curso, até que haja
posterior comunicação por parte do coordenador e/ou diretor liberando o
acesso;
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E PROTOCOLOS DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS
DA ÁREA DE SAÚDE
167
O curso de Enfermagem do UNASP busca preparar o aluno para responder as
demandas de saúde através de intervenções planejadas, em níveis de promoção,
prevenção e reabilitação, oferecendo atenção integral à saúde dos indivíduos, das
famílias e das comunidades, bem como, possibilita ao aluno reconhecer-se como
coordenador do trabalho da equipe de enfermagem. Seu diferencial é a acentuada
formação humanística e a aproximação do aluno à prática profissional.
Para que esta aproximação aconteça são oferecidas ao aluno três oportunidades: a
prática nos laboratórios, o ensino clínico e o estágio curricular supervisionado,
momentos nos quais, o aluno pode vivenciar a inter-relação dos conhecimentos
oferecidos pelas disciplinas do curso.
As práticas laboratoriais fazem parte do desenvolvimento das ações de enfermagem.
Iniciam-se com o estudo do corpo, suas funções e alterações, que são conhecimentos
essenciais para o cuidado a ser prestado ao paciente. Para contemplar essa demanda,
cada laboratório oferece equipamentos distintos para as práticas as quais se destina.
Visando a plena, satisfatória e segura utilização dos mesmos, devem ser seguidas as
instruções do manual de laboratórios de modo a nortear as ações discentes e docentes
inseridos nesse meio.
Instruções para uso dos laboratórios
Os laboratórios do UNASP são multidisciplinares, portanto, é de fundamental
importância que os professores, técnicos e/ou monitores e alunos obedeçam às
normas para utilização dos mesmos.
1 Não é permitida a entrega das chaves dos laboratórios aos alunos. Somente
as pessoas autorizadas podem fazer a retirada da mesma, e estas, não
devem ser retiradas de dentro do UNASP.
2 Não é permitida a permanência de alunos nos laboratórios sem a presença
de professores, técnicos e/ou monitores.
168
3 Mochilas, bolsas, sacolas e afins devem ser guardadas nos armários
disponíveis na entrada do setor de laboratórios (Semiologia e
Semiotécnica). Só será permitida a entrada nos laboratórios material para
anotação, quando a situação assim requerer.
4 Não será permitida, sob qualquer pretexto, a entrada nos laboratórios
portando alimentos e líquidos que não seja água, para uso pessoal do
usuário, acondicionada em recipiente fechado.
5 A utilização de equipamentos audiovisuais (máquinas
fotográficas/filmadoras) só será permitida mediante prévia autorização da
coordenação dos laboratórios.
6 É necessário que o aluno ao frequentar os laboratórios atente para o uso
de:
a. Avental branco com manga comprida;
b. Calça comprida;
c. Sapato fechado;
d. Cabelos compridos presos.
7 Não execute técnicas/experimentos sozinho, em caso de acidente haverá
dificuldade em obter ajuda.
8 Comunique ao professor responsável qualquer acidente, por menor que
possa parecer.
9 O aluno é responsável pela organização do seu local de estudo, ao término
de cada aula deve organizar o ambiente, preparar os materiais para a
armazenagem, entregá-los aos técnicos/monitores e desprezar os
inservíveis.
10 Na conversação utilize palavras e tom de voz agradáveis, evitando
conversas desnecessárias, risadas, uso de gíria ou termos não técnicos.
11 Danos ao patrimônio dos laboratórios serão de responsabilidade do seu
causador.
12 Todos os usuários dos laboratórios devem respeitar sempre as normas de
biossegurança para o preparo e execução das aulas práticas e fazê-las
cumprir junto aos alunos.
169
13 A utilização dos laboratórios deverá preceder de agendamento com o
técnico/monitor, de acordo com a disponibilidade de horário. Quando
houver a necessidade de controle de horas é de responsabilidade do aluno
se apresentar ao técnico/monitor na chegada e no momento de saída,
sendo que, o período máximo seguido de utilização é de duas horas.
14 Para as aulas previstas no cronograma das disciplinas é de responsabilidade
do professor entregar no laboratório uma cópia do plano de ensino, bem
como, informar aos técnicos/monitores o material que será necessário para
cada aula.
15 A entrada de pessoas com idade menor de 15 anos será permitida apenas
em visitas escolares, pré-agendadas com o setor de laboratórios.
16 O não cumprimento das normas de utilização e segurança dos laboratórios
implicará na advertência e comunicação ao professor responsável pela
disciplina e, se necessário, à coordenação do laboratório.
Horário de atendimento nos laboratórios: De 2ª a 5ª feira, das 7h às 12h e das 13h às
23h; 6ª feira das 7h às 12h e das 13h às 16h (Semiologia e Semiotécnica) e domingo
das 7h às 12h
Classificação de risco
O risco oferecido em cada ambiente é classificado segundo o grau e sua definição,
sendo:
170
Equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva
(EPC)
Para cumprir a Norma Regulamentadora 32 – NR32 (Brasil, 2008) que estabelece “as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde em geral”, sendo que, as instituições de
pesquisa e ensino em saúde são incluídas como tal e, após avaliação dos laboratórios
do UNASP por técnicos especializados em segurança e biossegurança no trabalho,
ficam estabelecidos que para a utilização dos laboratórios seja utilizado equipamento
de proteção individual e coletiva, sendo:
Equipamento de proteção individual (EPI):
Luvas de procedimentos
Luvas de látex, PVC, PVA
Luvas de lã p/ autoclave
Óculos de Segurança
Avental
Calçado Fechado
Máscara com filtro
Máscara cirúrgica
Equipamentos de proteção coletiva (EPC):
Instruções de segurança
Sinalizações de segurança
Lava olhos
171
Extintores
Hidrantes
Materiais de primeiros socorros
Cada laboratório é equipado com uma caixa de primeiros socorros que deverá ser
utilizada por pessoas devidamente treinadas, sendo equipada com os seguintes
materiais:
1 pacote de algodão hidrófilo;
5 pacotes de compressas cirúrgicas de gaze hidrófila estéril;
1 caixa de curativo (tipo band-aid);
1 termômetro digital;
1 rolo de esparadrapo (10cmx45cm);
1 micropore (50mmx10m);
1 tesoura cirúrgica 15cm reta;
1 par de luva estéril;
2 pares de luva de procedimento;
1 frasco de clorexidina 2% tópico;
Atadura de crepom (1 pacote com 12 unidades - 15cmx1,5m);
1 frasco SF0,9% 250 ml.
Os materiais da caixa de primeiros socorros são destinados para uso em pequenos
acidentes dentro dos laboratórios. Lembrando que, imediatamente, o professor
responsável pelo estudo naquele momento deve ser comunicado para que possa dar
os andamentos necessários.
173
LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA
Instalado em uma área física de 182,7 m2, o laboratório de anatomia humana
foi projetado a fim de servir de apoio aos módulos dos cursos de graduação e pós-
graduação na área de saúde.
Possui duas salas com capacidade para 60 alunos cada, dispõe de mostruários
do desenvolvimento fetal, peças e modelos anatômicos confeccionados em borracha e
plástico de todos os órgãos e sistemas e, também, painéis para o estudo do corpo
humano. Além das peças sintéticas, disponibiliza dois cadáveres inteiros e peças
anatômicas dos vários sistemas corporais de cadáveres, conservados em glicerina.
O quadro a seguir mostra o número de peças por sistema corporal e sua
disponibilidade em relação ao número de alunos:
Equipamentos
CATÁLOGO DE MATERIAIS DO
LABORATÓRIO DE ANATOMIA
NO
1 Aparelho reprodutor Feminino 14
2 Aparelho reprodutor Masculino 15
3 Armários 11
4 Art. coxo femural 2
5 Art. Cúbito 3
6 Art. do joelho 4
7 Art. mão e antebraço 3
8 Art. Ombro 3
9 Art. perna e pé 3
10 Articulação do braço (sintético) 6
174
12 Articulação do joelho (corte frontal) 1
11 Articulação do joelho (sintético) 9
13 Articulação do ombro (sintético) 7
14 Articulação do quadril (sintético) 7
15 Atlas de Anatomia Humana 6
16 Baço 6
17 Bebê (feminino) 1
18 Bebê (masculino) 1
19 Boneco articular (sintético) 1
20 Boneco de músculos 4
21 Cadáver humano completo 1
22 Cadeiras 144
23 Cartilagem pubiana (sintético) 4
24 Cerebelo 11
25 Cérebro (corte sagital) 4
26 Cérebro (corte transversal) 5
27 Cérebro sintético 22
28 Clavícula (humano) 8
29 Clavícula (sintético) 8
30 Coccix (sintético) 1
31 Coluna Vertebral com medula 1
32 Coração (inteiro) 23
33 Coração sintético 7
34 Coração, hemi 16
35 Costelas (humano) 77
175
36 Costelas (sintético) 96
37 Crânio humano (incompleto) 3
38 Crânio sintético 16
39 Divisórias de mesa e suporte 60/56
40 Encéfalo (corte frontal) 1
41 Encéfalo (corte frontal) 1
42 Encéfalo (corte sagital) 7
43 Encéfalo (corte transversal) 2
44 Encéfalo completo 2
45 Escápula (humano) 17
46 Escápula (sintético) 8
47 Escápula+úmero +rádio e ulna (humano) 1
48 Esqueleto completo (sintético) 1
49 Esqueleto s/ MMSS, MMII e crânio (sintético) 1
50 Esqueleto s/ MSE, MMII e crânio (humano) 1
51 Esterno (humano) 2
52 Esterno (sintético) 4
53 Estômago 6
54 Estômago (sintético) 6
55 Face, hemi (corte sagital) 15
56 Face, inteira (corte coronal) 4
57 Fêmur (humano) 18
58 Fêmur (sintético) 8
59 Feto com placenta 5
60 Fetos 20
176
61 Fíbula (humano) 8
62 Fíbula (sintético) 8
63 Fígado 10
64 Fígado (sintético) 6
65 Globo ocular (sintético) 1
66 Hemi face (sintético com suporte) 2
67 Hemi face (sintético) 1
68 Intestino completo 2
69 Kit anatômico (bonecos) 3
70 Laringe sintética 7
71 Lavatórios 2
72 Língua + esôfago + traquéia 7
73 Lombar (sintético) 25
74 Lupa com suporte 1
75 Mão – osso (sintético) 12
76 Mão (sintético) 6
77 Mapas Atlas de Anatomia 20
78 Medula espinhal 3
79 Medula Espinhal (sintético) 2
80 Membro Inferior Músculos (sintético) 6
81 Membro Superior Músculos (sintético) 6
82 Membros Inferiores adultos (peças) 7
83 Membros Inferiores infantis (peças) 3
84 Membros Superiores adultos (peças) 10
85 Membros Superiores infantis (peças) 10
177
86 Mesas 24
87 Mini esqueleto humano (sintético) 1
88 Modelo arterio venoso do rim 1
89 Modelo renal 1
90 Olho (Sintético) 1
91 Ossículos do ouvido (no acrílico) 1
92 Osso ióide (sintético) 3
93 Ossos do metacarpo desmontado (sintético) 5
94 Ossos do metacarpo montado (sintético) 3
95 Ossos do metatarso desmontado (sintético) 4
96 Ossos do metatarso montado (sintético) 4
97 Ouvido (sintético) 1
98 Pâncreas 1
99 Patela (humano) 3
100 Patela (sintético) 9
101 Pé – osso (sintético) 16
102 Pedaços de telencéfalo 20
103 Pelve (humana) 9
104 Pelve (sintético) 8
105 Pelve completa (humano) 2
106 Pelve completa c/ suporte (sintética) 1
107 Pelve, hemi 4
108 Placenta 1
109 Placenta 4
110 Porta toalhas 2
178
111 Pranchetas 36
112 Projetor multimídia 1
113 Pulmão 5
114 Quadro de métodos contraceptivos 1
115 Quadro do tecido tegumentar 1
116 Quadros de Anatomia 9
117 Rádio (humano) 15
118 Rádio (sintético) 7
119 Rádio + ulna (humano) 1
120 Relógios 2
121 Rim (sintético) 12
122 Rim acrílico 1
123 Rim, hemi 32
124 Saboneteiras 4
125 Sacro (humano) 4
126 Sacro (sintético) 4
127 Segmento da medula espinhal (com suporte) 2
128 Simulador de parto c/ boneco 1
129 Sist. Reprod. Feminino (acrílico) 1
130 Sist. Reprod. Feminino (com suporte) 1
131 Sist. Reprod. Masculino 1
132 Sist. Reprod. Masculino (com suporte) 1
133 Sistema auditivo (sintético) 1
134 Sistema de órgãos (incompleto) 3
135 Sistema Digestório (Sintético) 6
179
136 Suporte sintético de desenhos anatômicos em papel 15
137 Telefones 2
138 Tíbia (humano) 11
139 Tíbia (sintético) 8
140 Tíbia + fíbula (humano) 1
141 Tórax (corte transversal) 2
142 Tórax (humano) 1
143 Tórax+quadril (sintético) 1
144 Torso 6
145 Traqueia 10
146 Tronco encefálico 7
147 Ulna (sintético) 6
148 Úmero (humano) 15
149 Úmero (sintético) 8
150 Ventrículos cerebrais (sintético c/ suporte) 1
151 Vértebras cervicais (naturais) 17
152 Vértebras cervicais (sintético) 39
153 Vértebras com segmentos dos nervos 1
154 Vértebras com segmentos dos nervos (com suporte) 1
155 Vértebras lombares (naturais) 23
156 Vértebras torácicas (naturais) 23
157 Vértebras torácicas (sintético) 50
O ambiente está preparado para atender com qualidade e segurança todos os
aspectos do estudo da anatomia e suas especialidades. Possui, também, um sistema
de multimídia para ensino de conceitos teóricos no mesmo ambiente.
180
Segundo o mapa de risco do laboratório de anatomia, existe risco biológico
intermediário e risco físico pequeno e os acidentes que podem ocorrer no local são:
Contato e/ou inalação do formol
Contato sem luvas nas peças cadavéricas
Queda devido ao chão escorregadio
Choques elétricos
Infecção por má manipulação das vidrarias contendo fetos ou outras peças
Regulamentos específicos
1 É obrigatório o uso de máscara durante a manipulação de peças cadavéricas
e o uso de luvas na manipulação de peças cadavéricas e sintéticas.
2 A retirada das peças cadavéricas das cubas de glicerina só poderá ser
realizada pelos técnicos/monitores paramentados com EPI completo, nunca
pelos alunos.
3 Quando acontecer de o piso ficar escorregadio, é de responsabilidade dos
técnicos/monitores sinalizarem o risco de queda.
Procedimentos para operação de equipamento em situação de emergência
O Laboratório de Anatomia Humana apresenta:
Chuveiro e Lava-olhos de Emergência.
Chuveiro e lava olhos de emergência
São equipamentos de proteção coletiva imprescindíveis a todos os
laboratórios. São destinados a eliminar ou minimizar os danos
causados por acidentes nos olhos e/ou face e em qualquer parte do
corpo.
181
O lava-olhos é formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a
uma bacia de aço inox, cujo ângulo permite o direcionamento correto do jato de água
na face e olhos. O Chuveiro de emergência fornece um fluxo de água abundante e de
baixa pressão, suficiente para remover do corpo humano qualquer tipo de
contaminante ou calor, sem causar agravamento de possíveis lesões.
O chuveiro de emergência e lava-olhos, são acionados por alavancas utilizando mãos,
cotovelos ou joelhos. Os equipamentos estão instalados em local de fácil acesso.
Os chuveiros devem proporcionar uma boa vazão de água limpa por mais de 20
minutos e ter um acionamento manual ou por pedal de fácil alcance e uso, e de efeito
imediato.
Cada chuveiro de segurança e lava-olhos devem ser inspecionados diariamente
por algum servidor designado pelo coordenador responsável. Esta inspeção diária deve
consistir da verificação de:
a) Integridade do equipamento;
b) Vazamentos;
c) Acesso livre.
Todos os servidores/alunos que trabalhem em áreas cobertas por chuveiros e
lava-olhos deverão ser treinados quanto ao uso e acesso a esses equipamentos,
conforme se segue:
(1) Simulação de acesso aos equipamentos com os olhos vendados e com ajuda de
companheiro;
(2) Simulação de acesso aos equipamentos com os olhos vendados e sem ajuda de
companheiro;
Em caso de respingos no rosto:
182
Não abrir os olhos, nem esfregar as mãos na parte atingida;
Dirigir-se imediatamente ao lava-olhos mais próximo;
Lavar por, pelo menos, 15 a 20 minutos sendo que nos primeiros minutos
os olhos devem permanecer fechados até a substância localizada nas
proximidades ser arrastada pela água;
Procurar chamar a atenção de algum companheiro para que este possa
ajudá-lo;
O companheiro após levar o acidentado até o lava-olhos deverá verificar o
nome exato da substância causadora do acidente e, se possível, uma
embalagem da mesma.
Em seguida, deverá acompanhar o acidentado até o Pronto Socorro para
informações que se tornem necessárias.
Em caso de respingos no corpo:
Dirigir-se imediatamente ao chuveiro de emergência mais próximo;
No caso de serem atingidas as suas roupas, elas deverão ser imediatamente
e totalmente retiradas antes ou durante a lavagem no chuveiro de
emergência. Não deverá haver constrangimento na nudez, pois o
prolongamento do uso da roupa contaminada com a substância química
permitirá maior tempo de contato da mesma com o corpo, maior absorção
pelo organismo, e agravamento da situação.
Ficar debaixo do chuveiro por, pelo menos, 15 minutos.
Chamar a atenção de algum companheiro para que este possa ajudá-lo;
O companheiro, após levar o acidentado até o chuveiro, deverá verificar o
nome exato da substância causadora do acidente e, se possível, uma
embalagem da mesma.
Em seguida, deverá acompanhar o acidentado até o Pronto Socorro para
informações que se tornem necessárias.
183
Rotina dos monitores
O Laboratório de Anatomia conta com o serviço de três monitores. Sendo 1
monitor para cada turno de atendimento.
Os monitores são responsáveis pela manutenção da limpeza, ordem e
organização do laboratório e das atividades referentes a ele, como também a
assessoria aos professores e alunos, dentro e fora do período de aula.
Cabe aos monitores verificar todos os dias o nível de formol dos tanques. Deve-
se realizar a limpeza concorrente do laboratório durante a semana, reservando às
sextas-feiras a limpeza terminal. O monitor sobre quem estiver a responsabilidade,
deverá entregar e retirar os materiais devidos na lavanderia.
A realização de simulados pode ser feita de acordo com a disponibilidade dos
horários de cada turno, e dos monitores do mesmo. Os critérios para a realização do
simulado preparatório para as provas serão definidos pelo monitor, como por
exemplo, o número mínimo de alunos interessados e a antecedência e data em que
será feito.
O pedido de materiais será atribuído a um dos monitores que trabalham no
laboratório, devendo ser entregue via correio eletrônico, a um dos supervisores do
complexo de laboratórios para que o pedido seja realizado. Isto deve ser feito sempre
que seja necessário algo além do suprimento entregue regularmente ao laboratório.
184
Ao estudar sistema nervoso nas peças anatômicas cadavéricas, o aluno só
poderá fazê-lo se estiver na presença do monitor que terá o controle da peça, pois o
aluno não poderá manipulá-la devido à fragilidade dos componentes do sistema.
Controle de horas de estudo
Os professores de Anatomia Humana e Neuroanatomia dos cursos de Biologia,
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, podem solicitar aos seus alunos
horas de estudo em laboratório antes dos mesmos realizarem a prova prática.
Portanto, o laboratório conta com um livro chamado “Controle de Horas de
Estudo”, onde é documentado a data, o início e término do estudo, total de horas, e
assinatura do monitor, para registrar e documentar as horas de estudo para a prova
prática.
Esse caderno deve ser preenchido pelos monitores de cada turno, todas as
vezes que os alunos vierem ao laboratório estudar.
Instalações e equipamentos
Dois laboratórios com capacidade para 60 alunos cada um.
Energia elétrica de 110/220 volts e distribuída racionalmente por meio de
tomadas nas paredes.
185
Vinte e quatro bancadas de trabalho em grupo possibilitam a aplicação de
120 estudantes divididos em grupos de 5.
10 estantes que armazenam peças e mostruários do desenvolvimento fetal,
modelos anatômicos de borracha e plástico, ossos e esqueletos.
Cubas de aço inoxidável que são utilizadas para armazenar as peças
anatômicas dos vários sistemas corporais de cadáveres.
01 sistema de multimídia com projetor.
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
Instalado em uma área física de 85,7 m2, possui capacidade para 50 alunos.
Serve de apoio às seguintes disciplinas e cursos: Química (Nutrição e Ciências
Biológicas), Química Orgânica (Ciências Biológicas) e Bioquímica (Educação Física e
Ciências Biológicas) e Biologia Celular e Molecular (Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia
e Ciências Biológicas).
Disponibiliza materiais e equipamentos necessários para realização de
experimentos químicos e de bromatologia, tais como, aparelhagem para destilação,
Bico de Bunsen, buretas, béquers, balões, pipetas, entre outros.
Segundo o mapa de risco do laboratório de bioquímica, existe alto risco
químico e de acidentes e médio risco físico, biológico e ergonômico e os acidentes que
podem ocorrer no local são:
Lesões com vidros
Contato indevido com os reagentes
Vazamentos de gás (explosão, asfixia )
Queimadura: estufa, bico de Bunsen, raios UV da capela de fluxo
Choques elétricos
Quedas/ chão escorregadio
186
Regulamentos específicos
1. Recomenda-se não usar roupas de tecido sintético, pois são facilmente
inflamáveis;
2. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com
produtos químicos;
3. As condições da aparelhagem devem ser checadas e os equipamentos
elétricos operados somente quando tiver certeza da voltagem compatível;
4. Antes de colocar os frascos de reagentes para lavagem, os mesmos devem
ser limpos com material apropriado;
5. Os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas devem ser
rigorosamente rotulados;
6. Todo experimento que envolve manipulação de produtos tóxicos, químicos
e que libere vapores agressivos deve ser realizado dentro da capela;
7. O bico de Bunsen deve ser desligado quando não estiver sendo utilizado;
8. O descarte de produtos químicos e do material perfurocortante não pode
ser feito nas pias e lixo comum do laboratório informe-se com o
técnico/monitor sobre o local correto.
Procedimentos para operação de equipamentos
O Laboratório de Bioquímica e Genética apresenta na sua lista de
equipamentos:
Balança de Precisão;
Bico de Bunsen;
Capela de Exaustão;
pHmetro Digital PG 2000;
Chuveiro e Lava-olhos de Emergência.
A balança analítica ou de precisão é um instrumento usado para determinação
de massas de reagentes. As balanças analíticas possuem precisão de 0,0001 g.
Recomendações gerais para o bom uso das balanças:
187
As balanças eletrônicas devem estar localizadas em bancadas apropriadas,
planas e construídas em concreto, para evitar oscilações;
É sempre aconselhável que as balanças sejam ligadas 15 minutos antes do
uso para ambientação e auto-calibração;
As balanças analíticas são extremamente sensíveis e deve-se ter o máximo
cuidado no seu manuseio e manutenção. Eventuais sujidades devem ser
imediatamente limpas;
Certifique-se da massa máxima que pode ser pesada na balança em
questão. Essa operação é muito importante, pois uma massa excessiva
pode danificar enormemente a balança;
Antes de iniciar o processo de pesagem, verifique se o prato da balança está
limpo e se ela está zerada (“tarada”). Tare a balança com o recipiente no
qual vai ser colocado o material a ser pesado. Adicione o material e faça a
leitura diretamente no mostrador. Em hipótese alguma coloque o reagente
diretamente no prato da balança;
Conserve-a limpa, tendo o cuidado para não deixar cair reagente sobre a
balança;
Depois do uso, desligue a balança e faça o registro do uso no espaço
apropriado.
Bico de Bunsen
Bico de gás especialmente construído para usos em laboratórios. Utilizado para
aquecimento até temperaturas de 800°C. Como usar:
1. Abrir a chave geral de gás do laboratório;
2. Abrir a válvula do registro de gás individual de cada bico (ele está localizado,
geralmente, próximo do bico);
3. Verificar se a entrada de ar do bico está aberta. Com ela fechada não é
possível ligar o bico;
4. Girar a válvula que liga efetivamente o bico e, com auxílio de um isqueiro
ou de palitos de fósforo, acender o bico;
5. A altura da chama pode ser controlada através do controle da entrada de
188
ar.
6. Para desligar: desligar a válvula do registro de gás e desligar o bico.
Capela de exaustão
Os produtos químicos voláteis e aqueles que liberam vapores tóxicos devem ser
manipulados, exclusivamente, em capelas de exaustão.
As características das capelas, são descritas a seguir:
A área do balcão é de de 3 m x 0,80 m e altura de 85 cm.
As janelas devem possuir movimentação vertical e armação com
contrapeso.
O sistema de escoamento de esgoto é resistente a agentes corrosivos.
Possui uma entrada de ar auxiliar ou secundária, para manter a mesma
vazão de ar com a janela fechada.
Possui um sistema de filtros funcionando.
Possui peitoril, para conter pequenos vazamentos.
Como usar uma capela de vapores químicos:
Ligue a capela e verifique se a exaustão está funcionando (é possível ouvir
ou sentir).
Nem o ar condicionado nem o ventilador devem estar funcionando perto da
capela, pois isso poderá interferir nas correntes de ar dentro da mesma.
A janela deve estar abaixo da altura do queixo do manipulador! Abaixe a
janela até a altura indicada na parte frontal da capela. Quanto mais baixa a
altura, ou seja, quanto mais fechada a janela, mais proteção haverá.
Trabalhe, no mínimo, 20 cm dentro da capela. Prenda os papéis e outros
materiais leves. Eles podem ser sugados pelo sistema de exaustão. Não
bloqueie as fendas de exaustão traseiras ou o espaço entre a borda
dianteira de metal e a superfície de trabalho.
189
Phmêtro
O primeiro usuário do dia deve calibrar o
aparelho com os tampões dentro da faixa
desejada (7-4 ou 7-10). Sempre começar
com o pH 7;
Apertar a tecla Power e em seguida a
tecla Mode até aparecer no visor o modo
CALIBRATE;
Coloque o eletrodo dentro do padrão 7,
cobrindo completamente a ponta do
eletrodo;
Pressione Yes ou No para escolher a faixa de calibração que será feita (7-4
ou 7-10);
Quando "READY" estiver aparecendo no visor indicando a estabilidade do
eletrodo, pressione YES para aceitar o valor ou NO para alterá-lo. O valor do
tampão é armazenado. O medidor automaticamente altera para o segundo
tampão, indicado por "P2" no visor;
Remova o eletrodo do primeiro tampão, enxágue com água deionizada
(milliQ);
Coloque o eletrodo dentro do segundo tampão;
Quando "READY" estiver aparecendo no visor, pressione YES para aceitar o
valor ou NO para alterá-lo. O valor do tampão é armazenado;
O visor alterará o modo para MEASURE. Remova o eletrodo do tampão e
enxágue com água deionizada;
Meça o pH da amostra;
Enxágue o eletrodo com água deionizada. Use a capinha com água
deionizada para proteger a ponta.
190
Antes da medição:
1. Remover a capa plástica de vedação do orifício usado para enchimento do
eletrodo de modo a estabelecer equilíbrio com a pressão atmosférica;
2. Retirar a capa plástica que protege o bulbo de vidro durante a estocagem,
ela contém cloreto de potássio 3 molar (KCl 3M) que garante a hidratação
da membrana. Enxaguar o eletrodo com água destilada para retirar
resíduos e eventuais cristalizações do sal no eletrodo;
3. Verificar a necessidade de completar o nível da solução interna com a
solução de enchimento, normalmente KCl 3M saturado com cloreto de
prata (AgCl).
4. Calibrar o eletrodo com as soluções-tampão escolhidas conforme a faixa de
trabalho desejada. Entre uma solução e outra, lavar o eletrodo com água
destilada. A medida é direta e o valor de pH é aquele em que houver
estabilização do valor apontado no display.
IMPORTANTE: O eletrodo é uma peça extremamente frágil e cara. Por isso manipule-o
cuidadosamente. Use apenas os dedos na sua limpeza.
Na medição:
Mergulhar o eletrodo de modo que sua junção fique abaixo do nível da solução
a ser medida.
IMPORTANTE: O pH varia em função da temperatura. E existe uma grande
variação entre os aparelhos no que diz respeito ao ajuste de temperatura, por
isso procure se informar da forma com que o ajuste deve ser feito no aparelho
que você irá utilizar.
Instrumentos e materiais de laboratório
191
Agarradores: utilizados para segurar buretas, balões, erlenmeyers,
condensadores e funis nos suportes;
Argola: suporte para funil de separação, funil simples, tela de amianto e
frascos que são coletados sobre a tela de amianto quando aquecidos;
Balão de fundo chato: empregado para aquecimento ou armazenamento de
líquidos ou solução.
Balão volumétrico: balão de fundo chato e gargalo comprido, calibrado para
conter determinados volumes líquidos. Possui um traço de referência, que
marca o volume exato. Utilizado na preparação de soluções de
concentrações conhecidas;
Bastão de vidro: é um bastão de vidro maciço utilizado para agitações e
para auxiliar na transferência de líquidos de um recipiente para outro
(direcionador de fluxo);
Béquer (becker): recipiente de vidro utilizado para aquecer substâncias,
recolher filtrados, fazer decantações, misturar reagentes, preparar soluções
e realizar reações;
Bureta: serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não
deve ser aquecida. É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado,
graduado em décimos de mililitro. Na parte inferior possui uma torneira. É
utilizada para titulações;
Cadinho de porcelana: Pequeno recipiente de porcelana que resiste a altas
temperaturas (>1000ºC). Utilizado em calcinações, eliminação de
substâncias orgânicas, secagens, aquecimentos e fusões;
Dessecador: recipiente de vidro ou porcelana, inteiramente fechado e
vedado, que contém em sua parte inferior uma substância capaz de
absorver água. É usado para conservação de sólidos ou mesmo líquidos, no
estado seco, para preservá-los da umidade. Também é usado para
resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de
umidade;
Erlenmeyer: recipiente de vidro utilizado para aquecer e cristalizar
substâncias, especialmente quando estas precisarem ser agitadas. É
192
utilizado também em titulações e para recolher filtrados. Além dessas
aplicações é amplamente utilizado em Microbiologia, para o crescimento de
microrganismos e para o preparo de meios de cultura;
Estantes para tubos de vidro: suporte de madeira ou metal, de vários
tamanhos, para tubos de ensaios;
Frasco lavador (pisseta): frasco de plástico com tampa. São utilizados para
lavagem de precipitados, cristais, gases, etc. Pode conter água destilada,
água acidificada, etanol, acetona, hidróxido de sódio;
Funil de separação ou de Büchner’: recipiente de vidro, em forma de pêra,
que possui uma torneira e tampa esmerilhada. Utilizado para fazer
extrações por meio de solventes e para a separação em líquidos imiscíveis;
Funil de vidro simples: é um funil ao qual se adapta o papel filtro, lã de
vidro, algodão simples, etc. É usado para filtrações;
Gral de porcelana ou vidro: empregado para pulverizações de substâncias
sólidas;
Kitassato: usado em conjunto com o funil de Büchner na filtração a vácuo;
Lâminas: são vidros retangulares, em geral, no formato de 7,6 x 2,6 cm,
brancos, transparentes e com espessura não superior a 1,5 mm. Obs:
Lâminas e lamínulas nunca se seguram na face do vidro, somente pelas
bordas.
Lamínulas: são vidros quadrados (1,8 x 1,8 cm) ou retangulares (2,4 x 5,0
cm), com espessura entre 0,1-0,2 mm. Servem juntamente com as lâminas
para a inclusão temporária ou permanente do objeto;
Papel filtro: papel poroso, que retém partículas sólidas, deixando passar
apenas a fase líquida. Quando o líquido é corrosivo se substitui o papel por
lã de vidro ou amianto. Depois de colocado no funil o papel filtro deve ser
umedecido, de forma que fique retido junto à parede;
Pêra: usada para pipetar soluções;
Pinça de madeira: usada para prender tubos de ensaio durante o
aquecimento direto no bico de Bunsen;
193
Pipeta graduada: consiste de um tubo de vidro estreito geralmente
graduado em 0,1 ml. É usada para medir pequenos volumes variáveis de
líquidos. Encontra pouca aplicação sempre que se deseja medir volumes
líquidos com maior precisão. Não deve ser aquecida;
Pipeta volumétrica: é constituída por um tubo de vidro com um bulbo na
parte central. O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do
bulbo. É usada para medir volumes únicos de líquidos com elevada
precisão. Não deve ser aquecida;
Placa de Petri: recipiente de vidro que pode se apresentar em vários
tamanhos e sua utilidade é muito variada. Têm grande emprego nas
culturas de bactérias, culturas de fungos, protozoários, etc;
Provetas: recipiente de vidro, de capacidade variável geralmente indicada
em ml. Utilizada para medir volumes de líquidos, para preparar soluções de
concentração aproximada ou não conhecida;
Termômetro: usado para medir a temperatura durante o aquecimento em
operações como: destilação simples, fracionada, etc;
Tripé e tela de amianto: o tripé é o suporte para a tela de amianto. A tela
tem a propriedade de distribuir o calor, evitando que os frascos quebrem
quando aquecido no fogo;
Tubo de ensaio: tubos de vidro, cilíndricos, com tamanhos variados, usados
em vários experimentos. Nele, efetuam-se reações simples. Podem sofrer
variações de temperatura.
Vidro de relógio: peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir
béqueres, em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser
aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen.
Armazenamento de produtos químicos
194
Para armazenamento de produtos químicos, deve-se considerar as
características de todas as substâncias, prevenindo, desta forma, a ocorrência de
eventuais acidentes no laboratório.
Estes produtos devem ser agrupados por espécies químicas e não por ordem
alfabética. Assim, é possível separá-los em categorias:
Inflamáveis;
Tóxicos;
Explosivos;
Corrosivos;
Oxidantes;
Gases.
Dicas gerais:
Os solventes perigosos (clorofórmio ou éteres não estabilizados) ou
inflamáveis (éteres, cetonas, ésteres) não devem ser estocados em grandes
quantidades;
Anotar a data de chegada de todos os reagentes e deixar apenas a
quantidade mínima destas substâncias no laboratório, verificando a data de
validade de cada substância;
Armazenar sempre nos recipientes ou frascos originais
Armazenar os agentes corrosivos em uma prateleira baixa ou em armários
especialmente separados para tais substâncias;
Os produtos químicos devem ser armazenados em área fria, seca e
ventilados;
Não transformar as bancadas em armários.
Lavagem de materiais de laboratório
195
A lavagem de materiais (vidrarias e outros instrumentos) é um procedimento
extremamente importante em qualquer laboratório. Desta operação, certamente,
dependerá o sucesso de todos os experimentos futuramente realizados com a vidraria
em questão.
Todo material utilizado em algum experimento, depois de devidamente
descartado o resíduo do experimento, deverá ser cuidadosamente lavado com água
corrente em abundância (água comum), detergente e escova/esponja.
Depois disso, deverá ser extensivamente enxaguado com água destilada. Só
depois dessas operações é que o material poderá ser colocado no local de secagem.
Quando o material a ser lavado está com resíduos firmemente aderidos a sua
superfície, o laboratorista pode recorrer ao emprego de soluções extremamente
corrosivas, como a conhecida Solução ácido Nítrico 1:1. Além disso, essa solução é
muito corrosiva e exige atenção redobrada durante a manipulação.
Uma vez limpo o material, este deverá ser abundantemente enxaguado com
água destilada. Essa operação é crítica, pois nenhum resíduo do material utilizado no
experimento ou durante a lavagem poderá permanecer presente no material, sob risco
de interferir nos futuros experimentos. Portanto, não economize na água destilada.
Quando se trabalha com proteínas, é aconselhável, antes desta operação de enxágue
com água destilada, realizar um enxágue preliminar com hidróxido de sódio 0,1 M.
LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA E BIOFÍSICA
Instalado em uma área de 85,7m2, possui capacidade para 50 alunos. Serve às
disciplinas de Fisiologia Humana e Biofísica dos diversos cursos do UNASP que
oferecem a mesma. Tem como finalidade estudar o funcionamento e complexidade
dos seres vivos, principalmente do corpo humano, utilizando, para tanto, a visão
macroscópica e microscópica na metodologia de aprendizagem.
196
Disponibiliza aparelhos e kits para teste de glicose, colesterol, hematócrito,
análise da urina, capacidade pulmonar e diversas avaliações bioquímicas.
Desenvolve, também, atividades de Iniciação Científica nas áreas de fisiologia
cardiovascular, endócrina e farmacologia de produtos naturais. Mantém convênios
com outras universidades, oferecendo aos alunos espaço ampliado para a realização
de iniciação científica.
197
Instalações e Equipamentos:
VIDRARIAS
NOME GRADUAÇÃO (ML) QUANTIDADE
Becker 1000 1
Becker 150 1
Becker 50 6
Becker 250 3
Elermeyer 500 2
Elermeyer 250 3
Elermeyer 50 2
Balão fundo chato 1000 1
Balão volumétrico 250 3
Balão volumétrico 100 2
Funil de vidro peq. 1
Placa de petri méd. 10
Proveta (vidro) 2000 8
Proveta vidro) 1000 9
Proveta (vidro) 10 1
Proveta (plástico) 100 2
Proveta (plástico) 250 1
Taça de sedimentação 500 1
Taça de sedimentação 300 1
Taça de sedimentação 100 13
198
Pipeta de pasteur 12
Pipeta westergren 200 mm 13
Tubo de vidro 15 12
Pipeta thomas 9
Pipeta sahli 20 mL 10
Pipeta 5 14
Pipeta 5 2
Pipeta 10 5
Pipeta 2 2
Pipeta 1 4
Pipeta 1 2
Bastão de vidro 9
Urinômetro médio 20ºC 13
Urinômetro Peq. 20 ºC 6
Cubeta espect. Femto 3
A P A R E L H O S
NOME MARCA QUANTIDADE
Espectrofotômetro 600 plus Femto 01
Espectrofotômetro mod 6/20 Colemam 01
Centrífuga baby II mod 206-R Fanen 01 (8 tubos)
Centrífuga para hematócrito UL 01 (24 tubos)
Microoondas 40 litros Sharp 01
199
Computador Pentium 100 Samsung 01
Nowbreak UPS professional Ts Shara 01
Banho-maria pequeno sorológico Soc. Fabbel ltda 01
Estufa bacteriológica de madeira 37ºC Fanen 01
Homogeinizador Fanen 01
Balança digital- feira 5Kg C e F 01
Auto- clave vertical mod 103 Soc. Fabbel ltda 01
Refrigerador 240 (231 L) Consul 01
Eletrocardiógrafo ECG 6/1 completo Ecafix 00
Liquidificador Arno 01
Liquidificador Britânia 01
Agitador magnético Corning 01
Agitador de tubos AP 58 (vórtex =) Phoenix 01
pH – metro Hanna instrumentos 03
Expirômetro Fami- ita 03
Ap. pressão digital pulso WS-500 Nissei 01
Esfigmomanometro D-B D-B 01
Estetoscópio simples D-B 01
Glicosímetros LX Prestige 05
Glicosímetros Prestige 03
Glicosímetros Glycotronic 05
Glicosímetros Advantage 03
Micropipetas 100 -1000ul Credipette 02
200
Micropipetas 20 - 100ul Credipette 02
Micropipetas 05 - 20ul Credipette 02
Micropipeta. Sealpette 200-1000ul Jencons 01
Micropipeta. Sealpette 200-1000ul 50-200ul Jencons 02
Micropipeta. Sealpette 200-1000ul 5-50ul Jencons 02
Micropipeta. Sealpette 200-1000ul 0.5-10 ul Jencons 02
Micropipetas fixa mod: p-213 50 ul Icell 02
Micropipetas fixa mod: p-213 Icell 04
Caneta dextro Dialet 09
Pen Ultra B-D 01
Pen Needles B-D 01 cx. (100ui)
Caneta dextro Prestige 5
Eletrododos para ECG (t-250) Meditrace 01 pcte (200 unid)
Fita para leitura de ECG Meditrace 05 rolos
Lancetas para punção digital Feather 06 cx (200 unid)
Lâminas para bisturi (t-230) Solidor 03 cx (100 unid)
Tubo capilar para hematócrito Glasstecnica 03 Fr
Fitas reativas glicose (t-275) Prestige 05 cx
Fitas reativas glicose (t-600) Medi-Test 12 cx
Agulhas 25 x 07 (novas!!) B-D 00 cx
Luminária B-D 01
Cronômetro Superatic 14
Armário Guarda pertences Nito 01 (6 armários)
201
Armários suspensos 02
Tela de projeções Nardelli 01
Mesa suporte para eletrocardiógrafo 01
Gaiolas metabólicas para ratos Nalgene 03
Mesa p/ computador 02
REAGENTES
NOME MARCA QUANTIDADE
Álcool etílico 99% 1000mL Ciência 05
Ácido acético glacial Dinâmica 01
Leite de Magnésia Dinâmica 01
Ácido Propriônico Sigma 01
Hematoxilina Harris Lafan 01
Álcool etílico Lafan 01
Xilol Com Ciência 01
Cloreto de Sódio Cinética Química 01
Ácido Propriônico Reagen 01
Cloreto de Ferro(ico) puro Lafan 02
Metabissulfito de Sódio Lafan 01
D-Glucose Monohidratada Cinética Química 01
Potássio Cloreto Synth 01
Fucsina Básica Lafan 01
Sulfato de Alumínio e Potássio Lafan 01
202
Iodato de Potássio Lafan 01
Ácido Oxálico Lafan 01
Glicose E Celm 01
Uréia Celm 01
Colesterol E Celm 02
OUTROS MATERIAIS
NOME MARCA QUANTIDADE
Kit de Mat. Cirúrgico ---------- 08 cx
Algodão hidrofóbico ---------- 02 pcts
Algodão hidrofóbico Apolo 04 pcts
Embalagem Plástica Master Pack 02 (08 unid)
Filtro de Papel Mellita 00 (40 unid)
Ataduras de gaze hidrófila- não estéril Cremer 01 rolo peq.
Peneira Pequena Cremer 02
Espátula de Plástico Cremer 03
Colheres Hércules inox 07
Maca Estofada ( Diva ) Hércules inox 01
Estantes para tubos de ensaios Hércules inox 06 méd
Estantes para tubos de ensaios C 02 peq
Vacutainer II Labnew 01 cx (100 unid)
Barril de Vidro 20 L Labnew 01
Bandejas de Plástico Labnew 03
203
Pissetas de plásticos Labnew 10
Placa Kline de Porcelana Labnew 09
Placa Kline de vidro Labnew 21
Lâminas de vidro Corning 02 cx (50 unid)
Câmara de Neubauer Knittel 05
Pipeta Westergren 200mm Pyrex 13
Pipeta de Thomas HBG Precicolor
germany
09
Tubo de vidro p/ centrífuga Graduação Laborglass 12
Termômetro de laboratório 08
Phmetro Hanna Instruments
Checker
03
Segundo o mapa de risco do laboratório de fisiologia humana e biofísica, existe médio
risco químico, físico, biológico, ergonômico e de acidentes e os acidentes que podem
ocorrer no local são:
Lesão com materiais perfurantes (lancetas, seringas, vidrarias, bisturis...)
Contaminação com reagentes
Quedas/ chão escorregadio
Contaminação com sangue, urina, saliva, fezes, perfurocortantes
contaminados
Choques elétricos
Desmaios devido ao contato visual com o sangue
204
Regulamentos específicos
1. Use sempre EPI no laboratório;
2. Recomenda-se não usar roupas de tecido sintético, pois são facilmente
inflamáveis;
3. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com
produtos químicos;
4. As condições da aparelhagem devem ser checadas e os equipamentos
elétricos operados somente quando tiver certeza da voltagem compatível;
5. Os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas devem ser
rigorosamente rotulados;
6. O descarte de produtos químicos e do material perfurocortante não pode
ser feito nas pias e lixo comum do laboratório, informe-se com o
técnico/monitor sobre o local correto;
7. Não trabalhar com material imperfeito, principalmente vidros que tenham
arestas cortantes. Todo material cortante quebrado deve ser desprezado
em local próprio;
8. Somente poderá ser desenvolvido o protocolo experimental aprovado pelo
professor. O que não foi aprovado é proibido;
Procedimentos para operação de equipamentos
São utilizados a centrífuga microcapilar e o pHmêtro, explana-se abaixo apenas a
centrífuga pois a operação do pHmêtro já foi explicitado.
Centrífuga microcapilar
A finalidade de uma centrífuga é separar substâncias imiscíveis em uma mistura
heterogênea.
Regras gerais de trabalho na centrífuga:
205
Não coloque para centrifugar materiais radioativos, com risco biológico ou
infeccioso antes de ter certeza de que está usando o material adequado;
Equilibre todos os tubos com seus suportes, tampas, proteção e pinos. Não
equilibre somente os tubos e sim todo o sistema. Se for preciso usar um
tubo para equilibrar encha- o com água;
Limpe a centrífuga toda vez que usá-la. Use um pano úmido;
Conheça as limitações de velocidade da centrífuga e do rotor e não
ultrapasse esses limites;
Use os tubos e os suportes apropriados. Os tubos não devem ficar frouxos
nem apertados demais nos suportes ou no rotor.
Preencha os tubos até aproximadamente 2 cm da borda. Se você encher
demais poderá ter vazamentos.
Não use tubos com qualquer tipo de rachadura. Descarte estes tubos
imediatamente;
Não se esqueça de tampar o rotor;
Feche a tampa da centrífuga;
Como equilibrar os tubos: os tubos de microcentrífuga podem ser ajustados
pelo volume e não pelo peso;
Programe a centrífuga, ajustando o tempo;
Inicie o processo. Espere até que a centrífuga atinja o tempo programado;
Quando a centrifugação terminar, remova os tubos cuidadosamente para não
misturar.
206
LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Este laboratório serve às atividades de ensino, pesquisa e extensão aos cursos
de pós-graduação e graduação em Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição
e Ciências Biológicas, nas disciplinas de Fisiologia Humana, Fisiologia do Exercício,
Avaliação Nutricional e Cineantropometria.
Apresenta uma área física de 70 m2 e possui capacidade para 40 alunos.
Funciona na Policlínica Universitária do UNASP, com instalações e
equipamentos próprios.
As seguintes linhas de pesquisa estão em andamento:
• Estilo de vida e promoção da saúde;
• Crescimento, desenvolvimento e aptidão física.
Equipamentos
01 Sistema de coleta de dados fisiológicos Power Lab da ADInstruments
para Pesquisa e Ensino.
01 eletrocardiógrafo WinCardio da Micromed.
01 aparelho para teste de flexibilidade lombar e isquiotibial.
01 balança Filizola, capacidade de 150 kg.
01 dinamômetro para membros inferiores.
01 esteira rolante eletrônica.
01 geladeira.
01 pneumotacógrafo (fluxômetro de ar) Pulmonary Data Service modelo
KOKO para Espirometria.
02 compassos eletrônicos para dobras cutâneas.
02 conjuntos de steps com três degraus.
02 divãs.
02 espirômetros Spiropet.
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04 peak flow.
02 plicômetros CESCORF.
02 softwares da PDS para espirometria.
04 aparelhos para dosagem de Lactato Sanguíneo.
03 bicicletas ergométricas Monark 834E.
03 estadiômetros.
34 frequencímetros cardíacos.
06 microcomputadores.
05 dinamômetros manuais.
06 compassos de dobras cutâneas.
10 esfigmomanômetros digitais automáticos HEM 790 it.
07 esfigmomanômetros.
08 estetoscópios.
12 antropômetros.
40 sensores para os frequencímetros cardíacos.
Regulamentos específicos
1. Para se utilizar produtos químicos ou qualquer equipamento é necessário
auxílio e autorização dos professores, técnicos e/ou monitores;
2. Não trabalhar com material imperfeito, principalmente vidros que tenham
arestas cortantes. Todo material cortante quebrado deve ser desprezado
em local próprio;
3. Utilizar EPI conforme a necessidade;
4. Todo material utilizado durante a experimentação deverá ser colocado no
local para ser lavado, ou descartado, ou guardado em seus devidos lugares;
5. Utilizar corretamente os equipamentos, como microcomputadores,
cicloergômetros, esteira, balanças, estadiômetros, plicômetros,
antropômetros, espirômetros, aparelhos automáticos de medida da pressão
208
arterial, aparelhos para dosagens bioquímicas, frequencímetros cardíacos,
transmissores, cronômetros, aparelhos de bioimpedância, oxímetro e
demais acessórios;
6. Todas as avaliações máximas devem ter Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido.
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E GENÉTICA
Instalado em uma área física de 97 m2, com capacidade para 50 pessoas, o
Laboratório de microbiologia e genética atende aos cursos de graduação e pós-
graduação nas áreas de saúde e biológicas. No estudo em genética utiliza-se diversas
cepas da “mosca das frutas” (Drosophila melanogaster) como modelo biológico.
Tem por finalidade estudar os diversos microrganismos, mostrando aos alunos
a imensidão, complexidade e peculiaridades destes seres vivos, bem como os cuidados
com os organismos patogênicos e os benefícios dos que auxiliam a nossa vida. Os
modelos biológicos mais estudados são do reino Monera (bactérias) e Fungi (fungos).
Associado ao laboratório de microbiologia está o de genética, onde se estuda a
complexidade e magnitude do material genético dos seres vivos. Tem o objetivo de
mostrar aos alunos a importância das moléculas responsáveis pelo funcionamento das
funções vitais e hereditariedade.
Para a realização destes estudos possui bancadas com água e gás para cada
dois alunos, capela de fluxo laminar com lâmpada germicida, duas autoclaves, duas
estufas, balança semi-analítica, medidor de pH, vidraria básica diversa, micro-
centrífuga, material para eletroforese, meios de cultura, diversos reagentes e outros
materiais necessários para o bom andamento das atividades práticas.
Desenvolvem-se também diversas atividades de iniciação científica nas áreas de
vigilância sanitária, genética e microbiologia aplicada, oferecendo aos alunos uma
completa infra-estrutura para a realização dos diversos trabalhos de conclusão de
curso, bem como estágios.
209
Equipamentos
Quantidade Equipamentos e Mobílias
1 Analisador de pH digital – Quimis mod. Q.400.A
2 Armário com pia e gaveta
1 Autoclave vertical – Phoenix mod. AV-75
1 Balança semi-analítica – Marte mod. AL200
3 Bancada para aulas com saída de gás e água
2 Bancada para pesagem
1 Bancada para professor
54 Banco de madeira
1 Barrilhete de 20L para água destilada – Permution
3 Barrilhete de 5L para água destilada – Permution
12 Bicos de Bunsen
9 Cabos de Kole
1 Cadeira acolchoada giratória
1 Capela de fluxo laminar com UV – Trox mod. FLV-II-A
1 Centrífuga para tubos “Eppendofs” – Fanem mod. Centrimicro 243
1 Cuba para eletroforese – Pharmacia mod. GNA100
1 Estufa bacteriológica – Odontobras mod. ECB-1.3
1 Estufa para esterilização e secagem – Odontobras mod. EL-1.6
1 Fonte para eletroforese – Pharmacia mod. EPS301
20 Grade de arame para tubos (tamanhos variados)
2 Jarra para anaerobiose – Permution
1 Lavador de pipetas – Permution
210
1 Lousa branca
4 Micropipeta de 1000L – Kacil mod. SD
1 Micropipeta de 20L – Kacil mod. SD
2 Micropipeta de 200L – Kacil mod. SD
20 Pisseta
1 Refrigedor duplex 320 L – Brastemp mod. BRD32BBANA
30 Tampa de alumínio para tubo de vidro
12 Tela de amianto
1 Transiluminador – Hoefer mod. Macrovue UV-20
12 Tripé de arame
Quantidade Vidrarias
20 Alça de Drigalski (vidro)
2 Balão 1000 Ml
1 Balão 250 mL
1 Balão 500 mL
6 Béquer 100 mL
3 Béquer 1000 mL
1 Béquer 2000 mL
10 Béquer 250 mL
2 Béquer 600 mL
3 Erlenmeyer 1000 mL
5 Erlenmeyer 125 mL
2 Erlenmeyer 2000 mL
211
3 Erlenmeyer 250 mL
5 Erlenmeyer 500 mL
200 Lâmina para microscopia
150 Lamínula para microscopia
50 Placa de Petri grande
300 Placa de Petri média
50 Placa de Petri pequena
1 Proveta 1000 mL
3 Proveta 25 mL
8 Proveta 250 mL
3 Proveta 50 mL
1 Proveta 500 mL
50 Tubo de Duran
50 Tubo de ensaio grande
200 Tubo de ensaio médio
50 Tubo de ensaio pequeno
50g Acetato de sódio
3L Acetona
1L Ácido Acético Glacial
500g Ácido Bórico
200g Ágar Bacteriológico
25g Agarose
4L Álcool
212
25g Ampicilina
45mL Anti-A
45mL Anti-B
10mL Anti-D
250g Citrato de sódio
500g Cloreto de sódio
Eco R 1
500g EDTA
Enzima de restrição Hind 3
Enzima de restrição PST 1
10mL Esmalte incolor
250g Glicose
1000g Hidróxido de sódio
100g Iodeto de potássio
50g Iodo
Lambda DNA digerido com Hind 3
Lisozima
500g Meio – Ágar Batata Glicose
250g Meio – Ágar Fenilalanina
500g Meio – Ágar Nutriente
100g Meio – Ágar Salmonella Shiguella
250g Meio – Ágar Três Açucares e Ferro
250g Meio – Base para ágar sangue
213
250g Meio – Citrato de Simmons
100g Meio – Cled
500g Meio – Infusão de batata com ágar
200g Meio – Infusão de cérebro e coração
100g Meio – MacConkey
500g Meio – Motilidade
250g Meio – Müeller Hinton
200g Meio – Sabouraud 4%
500g Peptona de caseína
RNAse
50g Safranina
100g SDS
500g Tris
500g Tris HCl
50g Violeta cristal
250mL Xileno
Segundo o mapa de risco do laboratório de microbiologia e genética, existe
médio risco químico, físico, biológico, ergonômico e de acidentes e os acidentes que
podem ocorrer no local são:
Queimaduras com bico de Bunsen, autoclave, banho-maria, estufa, raios UV
da capela de fluxo
Contato com reagentes
Lesões com materiais perfurocortantes e/ ou vidrarias
Infecção por microorganismos
214
Vazamento de gás
Quedas/ chão escorregadio
Choques elétricos
Regulamentos específicos
1. Utilize EPI completo ao realizar qualquer experimento;
2. Recomenda-se não usar roupas de tecido sintético, pois são facilmente
inflamáveis;
3. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com
produtos químicos;
4. As condições da aparelhagem devem ser checadas e os equipamentos
elétricos operados somente quando tiver certeza da voltagem compatível;
5. Os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas devem ser
rigorosamente rotulados;
6. O descarte de produtos químicos e do material perfurocortante não pode
ser feito nas pias e lixo comum do laboratório, informe-se com o
técnico/monitor sobre o local correto;
7. Não trabalhar com material imperfeito, principalmente vidros que tenham
arestas cortantes. Todo material cortante quebrado deve ser desprezado
em local próprio;
8. Somente poderá ser desenvolvido o protocolo experimental aprovado pelo
professor. O que não foi aprovado é proibido;
9. Utilize a capela ao trabalhar com reações que liberam fumos venosos ou
irritantes;
10. Não se exponha a radiações ultravioleta, infravermelho, etc.;
11. Não deixe o bico de Bunsen aceso quando não estiver sendo utilizado;
12. Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de
conservação;
215
Procedimentos para operação de equipamentos
O Laboratório de Microbiologia e Genética apresenta na sua lista de
equipamentos:
Agitador;
Autoclave Vertical;
Balança de Precisão;
Banho-Maria;
Bico de Bunsen;
Capela de Fluxo Laminar;
Centrífuga;
Espectofotômetro;
Estufa;
pHmêtro Digital PG 2000;
Pipetas.
Agitador
216
O agitador tem seu uso destinado à agitação de diferentes materiais e indicado
para apoio laboratorial em geral. Permite melhores condições de trabalho com grande
economia de tempo e boa qualidade nas diluições realizadas.
Capacidade para tubos de até 30 mm de diâmetro, pequenos frascos reagentes
e balões volumétricos.
Montado em caixa de aço carbono e alumínio. Mede 14,5 cm de largura por 13
cm de altura por 16 cm de profundidade.
Tem seu uso consagrado para a homogeneização de diferentes materiais
patológicos, permitindo melhores condições de trabalho com grande economia de
tempo e boa qualidade das diluições realizadas. Nele podem ser utilizados tubos de
ensaio de até 30mm de diâmetro, tubos de centrífugas, cubetas de colorímetro ou
espectro-fotômetro, pequenos frascos reagentes, frascos Erlenmeyer e balões
volumétricos. Este aparelho é montado em caixas de chapas de ferro e de alumínio.
Possui motor de 3.800 rpm, receptáculo de borracha sintética e controle
eletrônico de velocidade. Pode funcionar de modo contínuo ou por pressão em seu
receptáculo. Funcionamento em 110/220 volts.
Autoclave vertical
Descrição:
Câmara: simples.
217
Tampa: em bronze fundido, internamente estanhada e externamente polida e
envernizada, com guarnição de vedação em silicone;
Caldeira e Cesto: em aço inoxidável AISI 304;
Válvula de Segurança e Controladora: em bronze, com sistema de peso e contrapeso
para regulagem de pressão;
Manômetro com duas escalas: uma para a temperatura (de 100 a 143°C) e outra para
a pressão (de 0 a 3,0Kgf/cm2);
Pressão Máxima de Trabalho: 1,5Kgf/cm2, correspondente a 127°C;
Gabinete: parte superior em chapa de aço inoxidável AISI 304 e laterais em chapa de
aço-carbono com tratamento anticorrosivo e pintura em epóxi, montado sobre quatro
pés de borracha;
Manípulos: de baquelite (isolante ao calor) e elemento interno em latão;
Resistências: de níquel-cromo, blindadas em tubos de cobre cromados;
Painel: possui lâmpada piloto, chave seletora de calor de três posições e as instruções
de uso;
Válvula de Alívio: regulada para atuar com pressão igual ou superior à MPTA (máxima
pressão de trabalho admissível);
Escoamento: para limpeza e drenagem total, através de registro de esfera;
Construída com base nas Normas ASME e ABNT e atende à Norma
Regulamentadora NR-13.
Na autoclave vertical o ar dentro dos pacotes e da câmara interna é removido
por gravidade. A colocação de água na câmara é feita de forma manual. Ao injetar
vapor na câmara de esterilização, o ar sendo mais denso é removido para baixo pelo
próprio vapor e, através de uma válvula de drenagem, é deslocado para fora (NBR
9804). É um processo lento e que favorece a presença e permanência do ar residual
(NBR ISO 11.134), (Norma ISO 11.134 –1).
218
Os modelos convencionais de autoclaves verticais operam com temperaturas
de 121°C para 1 kPa e 127°C para 1,5 kPa. A principal limitação para seu uso é o longo
tempo necessário para esterilização e a não secagem do material após o ciclo de
esterilização.
As autoclaves funcionam submetendo o material a altas temperaturas (maiores
que 100°C), que são atingidas graças ao aumento da pressão interna do equipamento.
Se você não estiver familiarizado com a operação da autoclave, peça auxílio a um
colega que já tenha trabalhado com a autoclave.
IMPORTANTE: apesar de o princípio de utilização de todas as autoclaves serem
o mesmo, cada autoclave possui características próprias e por isso, na primeira vez que
você for usá-la, é importante que alguém o acompanhe.
Dicas de utilização:
Verifique se o frasco ou recipiente que você vai autoclavar é resistente à
temperatura que será usada. Em geral, utiliza-se temperatura de 121°C por
15 – 30 minutos;
Deixe livre pelo menos, um quarto do volume do frasco ou do recipiente.
Assim haverá espaço para que os líquidos fervam e, mais do que isso, é o ar
presente neste espaço o responsável pela esterilização (o princípio pelo
qual a autoclave elimina microrganismos é o calor úmido);
Certifique-se que as tampas estejam frouxas para prevenir que o aumento
da pressão interna quebre o frasco e para permitir a entrada do ar úmido.
Cole um pedaço de fita para autoclave em cada item a ser autoclavado. Esta
fita é sensível ao calor e mostrará alteração de cor somente após o
processo.
Modo de uso da autoclave:
Ligue a autoclave na rede elétrica, certificando-se da voltagem correta.
Coloque água no interior da autoclave. A quantidade de água varia de
equipamento para equipamento, mas, em geral, existe uma indicação do
nível mínimo de água que a autoclave deve conter. É fundamental que a
219
resistência esteja toda coberta pela água. Essa operação é fundamental, se
ela não for corretamente realizada a resistência da autoclave será destruída
durante o processo;
Coloque o material a ser autoclavado no cesto da autoclave;
Feche e aperte bem a tampa da autoclave, mas não ao ponto de ter
dificuldade na hora de abri-la novamente. Certifique-se que a válvula lateral
esteja fechada;
Ligue a chave seletora da autoclave em “no máximo” para que a água
comece a aquecer;
Agora a autoclave está completamente vedada e a pressão e a temperatura
internas começarão a subir (isto pode ser acompanhado pelo manômetro);
Quando a temperatura desejada for atingida, coloque a chave seletora em
“médio” e comece a contar o tempo de 15 a 30 minutos;
Passado o tempo, desligue a chave seletora e espere a autoclave retornar a
temperatura ambiente naturalmente. NÃO ABRA VÁLVULA NENHUMA!
Quando a pressão baixar completamente a autoclave pode ser aberta. Mas
tenha cuidado, pois o material estará extremamente quente. Use luvas
termorresistentes.
Após a esterilização, o material deve ser guardado em local limpo. Vestígios
de umidade no pacote revelam deficiência no processo. Se isto ocorrer,
repita a operação.
Balança de precisão
A balança analítica ou de precisão é um instrumento usado para determinação
de massas de reagentes. As balanças analíticas possuem precisão de 0,0001 g.
Recomendações gerais para o bom uso das balanças:
As balanças eletrônicas estão localizadas em
bancadas apropriadas e planas;
220
As balanças devem ser ligadas 15 minutos antes do uso para ambientação e
auto-calibração;
As balanças analíticas são extremamente sensíveis e deve-se ter o máximo
cuidado no seu manuseio e manutenção. Eventuais sujidades devem ser
imediatamente limpas;
Certifique-se da massa máxima que pode ser pesada na balança em
questão. Essa operação é muito importante, pois uma massa excessiva
pode danificar enormemente a balança;
Antes de iniciar o processo de pesagem, verifique se o prato da balança está
limpo e se ela está zerada (“tarada”). Tare a balança com o recipiente no
qual vai ser colocado o material a ser pesado. Adicione o material e faça a
leitura diretamente no mostrador. Em hipótese alguma coloque o reagente
diretamente no prato da balança;
Conserve-a limpa, tendo o cuidado para não deixar cair reagente sobre a
balança;
Depois do uso, desligue a balança e faça o registro do uso no espaço
apropriado.
Banho-maria
Os aparelhos de banho-maria são utilizados
em procedimentos laboratoriais sempre que
se deseja um controle fino de temperatura.
Desta forma, inúmeras reações importantes
devem ser conduzidas neste tipo de aparelho.
A maioria dos banhos-maria opera eficientemente em faixas de temperatura que
variam entre a temperatura ambiente e 80ºC.
Dicas importantes:
Na maioria dos banhos, temperaturas menores que a ambiente não podem
ser atingidas, uma vez que não possuem sistema de refrigeração;
221
A água usada no banho-maria deve, preferencialmente, ser do tipo
destilada e deve ser trocada sempre que se tornar opaca ou começar a
cheirar. Alternativamente pode-se adicionar algum agente antibacteriano a
esta água.
Para evitar evaporação, use sempre uma tampa.
Bico de Bunsen
Bico de gás especialmente construído para usos em laboratórios. Utilizado para
aquecimento até temperaturas de 800ºC.
Como usar:
1. Abrir a chave geral de gás do laboratório;
2. Abrir a válvula do registro de gás
individual de cada bico (ele está
localizado, geralmente, próximo do bico);
3. Verificar se a entrada de ar do bico está
aberta. Com ela fechada não é possível
ligar o bico;
4. Girar a válvula que liga efetivamente o
bico e, com auxílio de um isqueiro ou de palitos de fósforo, acender o bico;
5. A altura da chama pode ser controlada através do controle da entrada de
ar.
6. Para desligar: desligar a válvula do registro de gás e desligar o bico.
Capela de fluxo laminar
Em virtude de o ar atmosférico estar cheio de poeira e de microrganismos é
necessário trabalhar em um ambiente que esteja livre destes agentes contaminantes.
222
Uma alternativa interessante para
contornar este problema é trabalhar em uma
capela de fluxo laminar, que promove a
filtração e a recirculação do ar no ambiente de
trabalho. O fluxo forma uma “cortina” que
impede a passagem de ar externo para dentro
da capela e de dentro para fora. Isso protege o
manipulador do conteúdo da capela e protege
o experimento do ambiente externo.
Modo de trabalho:
Antes de iniciar o trabalho na capela de fluxo laminar ligue a lâmpada
ultravioleta que existe na capela. Este tipo de luz possui atividade
microbicida, ou seja, elimina os microrganismos que possam estar
presentes na capela. A lâmpada deve ficar acesa por aproximadamente 15
minutos, durante os quais você não deverá colocar as mãos dentro da
capela, pois a luz UV provoca sérias queimaduras.
Desligue a lâmpada UV e ligue a circulação de ar da capela;
Baixe o vidro da abertura da capela;
Limpe a superfície da capela com etanol 70%.
Coloque o material para dentro da capela;
Inicie o trabalho.
Dicas importantes:
Nunca obstrua o fluxo de ar da capela com papéis, instrumentos ou
equipamentos.
Se precisar colocar uma tampa estéril esterilizada na superfície da capela,
coloque-a virada para baixo;
Evite movimentos com as mãos para dentro e para fora da capela.
Centrífuga
223
A finalidade de uma centrífuga é separar substâncias imiscíveis em uma mistura
heterogênea.
Regras gerais de trabalho na centrífuga:
Não coloque para centrifugar materiais radioativos, com riscos biológicos
ou infecciosos antes de ter certeza de que está usando o material
adequado;
Equilibre todos os tubos com seus suportes, tampas, proteção e pinos. Não
equilibre somente os tubos e sim todo o sistema. Se for preciso usar um
tubo para equilibrar encha- o com água;
Limpe a centrífuga toda vez que usá-la. Use um pano úmido;
Conheça as limitações de velocidade da centrífuga e do rotor e não
ultrapasse esses limites;
Use os tubos e os suportes apropriados. Os tubos não devem ficar frouxos
nem apertados demais nos suportes ou no rotor.
Preencha os tubos até aproximadamente 2 cm da borda. Se você encher
demais poderá ter vazamentos.
Não use tubos com qualquer tipo de rachadura. Descarte estes tubos
imediatamente;
Não se esqueça de tampar o rotor;
Feche a tampa da centrífuga;
224
Como equilibrar os tubos: os tubos de microcentrífuga podem ser ajustados
pelo volume e não pelo peso;
Programe a centrífuga, ajustando o tempo;
Inicie o processo. Espere até que a centrífuga atinja o tempo programado;
Quando a centrifugação terminar, remova os tubos cuidadosamente para
não misturar.
Espectrofotômetro
Os espectrofotômetros são instrumentos de análise
que permitem:
Selecionar o comprimento de onda (lâmbda)
da radiação adequado à análise de um
determinado componente;
Medir a intensidade do feixe emergente que corresponde a um determinado
feixe incidente, convertendo o sinal recebido no detector em medida de
absorvância para o comprimento de onda da análise;
Determinar a concentração de uma espécie em solução a partir do gráfico da
variação de absorvância (ou transmitância) em função da concentração de
várias soluções-padrão.
A precisão dos comprimentos de onda para análise são chamados de bandas de
passagem, mais comum na ordem de 10nm. O espectro da análise mais comum é de
360nm à 1000nm para a faixa visível.
O espectrofotômetro 600 plus é um aparelho que faz passar um feixe de luz
monocromática através de uma solução, e mede a quantidade de luz que foi absorvida
por essa solução. Usando um prisma o aparelho separa a luz em feixes com diferentes
comprimentos de onda.
225
O espectrofotômetro tem 3 compartimentos – a fonte de luz, o detector e o porta-
cubeta.
Você encontrará o porta-cubeta aberto e deve deixá-lo de forma idêntica. A cubeta
deve ser sempre colocada com o rótulo orientado para a fonte de luz. O
espectrofotômetro já está estabilizado e pronto para ser usado.
Use o seguinte procedimento para medir as absorvâncias:
a) Encha a cubeta até cerca de 3/4 com solução e coloque no porta-cubeta.
Não feche o porta-cubeta;
b) Mova o cursor para REFERENCE e clique 3 vezes. A seguir clique MEASURE 3
vezes e obterá absorvâncias próximas de zero, em 10 comprimentos de
onda, entre 470 e 650 nm com 20 nm de intervalo;
c) Encha a cubeta até cerca de 3/4 com a solução a ser medida e clique
MEASURE 3 vezes. Você obterá as absorvâncias da sua amostra nos
mesmos comprimentos de onda.
Estufa
226
A esterilização de alguns materiais também pode ser feita em estufas. Neste
caso, em virtude de o calor seco ser menos eficiente que o calor úmido, empregam-se
temperaturas mais elevadas e tempos mais longos. O material a ser esterilizado, em
geral utensílio, deve ser recoberto com papel.
Modo de usar: espalhar os materiais para secar na prateleira superior e inferior;
fechar a porta da estufa; ligar a estufa e ajustar o termostato até a temperatura
desejada; deixar por 15 minutos aproximadamente; desligar a estufa; esperar resfriar;
após retirar os materiais já resfriados e guardá-los.
227
Pipetas
Existem vários tipos de pipetas, todas com a mesma finalidade: transferência
de líquidos de um local para outro. A transferência pode ser volumétrica, como na
maioria das pipetas, ou não, como no caso das pipetas de Pasteur.
Os principais tipos de pipetas usadas em laboratório são:
Pipetas sorológicas (graduadas): estas são as pipetas-padrão de uso diário.
Normalmente são de vidro, mas também podem ser de plástico. Podem ser de vários
volumes e são usadas rotineiramente na medida de líquidos. A autoclavagem deve ser
evitada, pois prejudica a calibração. A secagem também deve ser cuidadosa, em
temperaturas que não excedam 45ºC.
Modo de usar: depois de perfeitamente limpa e seca, a pipeta pode ser
introduzida na solução a ser transferida, tendo o cuidado para evitar a formação de
bolhas. A sucção deve ser feita com o auxílio de um pipetador ou de uma pêra de
sucção. Se a pipeta estiver úmida, deve-se “ambientar” a pipeta com o líquido a ser
transferido e em seguida proceder à transferência. A pipeta escolhida deve ser o mais
próximo possível do volume a ser medido. A parte externa da pipeta pode ser seca
com o auxílio de um papel filtro. Em seguida, o líquido pode ser escoado da pipeta
para o recipiente receptor e a última gotinha pode ser removida encostando-se a
228
mesma contra a parede do recipiente. Nunca se deve soprar a porção do líquido que
fica retido na extremidade da pipeta.
Pipetas volumétricas: o modo de utilização destas pipetas é o mesmo das pipetas
sorológicas. Ao contrário das anteriores, medem apenas um volume fixo.
Pipetas de Pasteur: são de vidro ou de plástico. Não são usadas para medir volumes,
apenas para transferências mais grosseiras. São boas para preencher tubos para
balanceamento de centrífugas e para remover e transferir sobrenadantes.
Micropipetas: são instrumentos que carregam volumes em microlitros (µL, sendo 1000
µL= 1 mL) por ação da capilaridade ou por bulbos de sucção. São usadas para medir
volumes pequenos e altamente precisos. As mais comuns são as P1 (1 µL) P5 (até 5 µL,
P10 (entre 5 e 10 µL), P20 (entre 10 e 20 µL), P200 (entre 40 e 200 µL), P1000 (entre
200 e 1000 µL) e P5000 (entre 1000 e 5000 µL).
Modo de usar:
Coloque a ponteira (tip) adequada;
Aperte o êmbolo da pipeta até o atingir o primeiro estágio;
Coloque a ponteira dentro da solução a ser pipetada (segurando o êmbolo
apertado). Solte o êmbolo vagarosamente, certificando-se para que a
ponteira esteja sempre dentro da solução. Este movimento deve ser lento,
para que a solução não “suba” muito rapidamente. Jamais se deve permitir
que o líquido atinja o interior da micropipeta. Ele deve sempre ficar
confinado na ponteira (ou tip);
Descarte a solução, empurrando o êmbolo. Na maioria das micropipetas o
êmbolo deve ser empurrado duas vezes para liberar o conteúdo da
ponteira. Empurre até que você sinta uma resistência e então empurre de
novo, gentilmente. Esse empurrão final expele a última gotinha do volume
e deve ser dado o mais suavemente possível para evitar a formação de
aerossóis. Estas pipetas devem sempre ser manipuladas com extremo
cuidado, pois são relativamente caras e frágeis. Devem ser calibrados
poucos meses durante o ano, dependo da freqüência de uso. Algumas
229
podem ser calibradas no próprio laboratório, seguindo o procedimento
sugerido pelo fabricante; outras devem ser calibradas por profissionais;
LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA
O laboratório de microscopia tem contribuído significativamente com
diferentes áreas do conhecimento, possibilitando o pleno aprendizado, tanto teórico
quanto prático. O laboratório de microscopia atende em suas dependências os cursos
do UNASP nas seguintes disciplinas: Biologia Celular e Molecular, Histologia,
Embriologia, Patologia Geral, Imunologia, Botânica, Microbiologia, Zoologia entre
outras. Disponibiliza microscópios para uso individual dos alunos e um com câmera de
projeção para ser utilizado pelo professor, bem como, jogos de lâmina que
contemplam as necessidades das disciplinas citadas acima.
Segundo o mapa de risco do laboratório de microscopia, existe pequeno risco
químico, físico, biológico, ergonômico e de acidentes, sendo que podem ocorrer no
local:
Infecção por microorganismos (bactérias, fungos...)
Contaminação com corantes
Lesão com materiais cortantes (lâminas, lamínulas, bisturis...)
Contaminação com microorganismos, sangue
Choques elétricos
Quedas/ Chão escorregadio
Equipamentos
Laminário com:
800 lâminas de Patologia;
1000 lâminas de Histologia;
100 lâminas de Embriologia
230
170 lâminas de Genética/Embriologia;
350 lâminas de Zoologia;
170 lâminas de Microbiologia;
113 lâminas de Parasitologia;
100 lâminas de Citologia;
230 lâminas de Botânica;
Outros:
55 Microscópios (Nikon, Zeiss, Taimin)
1 Microscópio Nikon com câmera de projeção
5 TVs de LCD
1 sistema de projeção diretamente do microscópio para a tela de
multimídia, juntamente com um computador
Regulamentos específicos
1. Somente poderá ser desenvolvido o protocolo experimental aprovado pelo
professor. O que não foi aprovado é proibido;
2. Ao deixar o laboratório, verificar se o microscópio encontra-se desligado,
com o potenciômetro de luz no mínimo, a mesa baixa e o equipamento
coberto.
Procedimentos para operação de equipamentos
Microscopia
Partes do microscópio:
a) Parte mecânica: pé (base); braço (estativa ou coluna); platina (mesa); canhão (tubo);
parafusos: macrométrico e micrométrico; revólver (tambor); charriot. Compõem o
sistema de suporte e ajuste.
231
Pé: é o local de apoio, dá estabilidade ao aparelho e serve de suporte para
as demais peças;
Braço: suporte pesado que sustenta os tubos, a mesa, o condensador, os
parafusos macro e micrométrico.
Platina: redonda ou quadrangular. Pode ser fixa, móvel ou giratória no
plano horizontal. Sobre ela fica a lâmina com o material a ser observado.
Apresenta uma abertura no seu centro permitindo a passagem dos raios
luminosos, coletados pelo espelho ou oriundos de fonte luminosa própria e
convergindo sobre o material da lâmina pelo condensador e diafragma. Os
raios chegam através da lente objetiva do tubo e da ocular até o globo
ocular (retina) do observador. A preparação sobre a lâmina é afixada à
platina através de duas presilhas móveis;
Canhão: nos microscópios monoculares (que possuem uma só ocular), o
canhão representa um cilindro metálico, que pode ser reto ou oblíquo. Os
microscópios binoculares (que possuem duas oculares) podem ser
inclinados, com ajuste para as distâncias entre os olhos de cada observador;
Parafuso macrométrico: é o parafuso maior, de avanço rápido. Possui
botões bilaterais, localizados acima ou abaixo da platina. Utiliza-se primeiro
para atingir a aproximação da focalização grosseira do material. Possui um
percurso vertical, com cerca de 7 cm;
Parafuso micrométrico: é o parafuso menor, de avanço lento. Comandado,
também por tambores laterais. Permiti o deslocamento do tubo a apenas
dois milésimos de milímetro ou menos, portanto seu emprego só é utilizado
para acertar a focalização do material já visível. Empregá-lo antes não é
indicado, pois perde-se muito tempo tentando obter deslocamentos
maiores. É utilizado para obter um enfoque perfeito da preparação.
Entretanto, quando a preparação já parecer estar perfeitamente focalizada,
devemos ter sempre a mão sobre o parafuso e proceder a pequenas
oscilações, que permitam precisar certos detalhes, ou perceber novos
elementos, ainda não vistos;
232
Revólver: fica acima da platina. As objetivas se encaixam numa peça
rotatória e giram sempre no sentido do menor para o maior aumento;
Charriot: peça reguladora localizada na platina e que serve para
movimentar a lâmina no campo. Um parafuso desloca a lâmina para frente
e para trás e outro parafuso a desloca para a esquerda ou para a direita.
b) Parte óptica: lente ocular; lente objetiva; condensador com diafragma; espelho ou
fonte de luz acoplada. Compõem o sistema de aumento e de iluminação.
Lente ocular: Encaixada na extremidade superior do tubo, pode ser retirada
e substituída facilmente. Juntamente com a objetiva fornece a imagem do
objeto. As oculares fornecem, geralmente, ampliações iguais às obtidas por
lentes ou lupas manuais. Com a ocular de maior aumento a parte visível da
preparação é mais restrita.
Característica técnica da ocular:
Aumento: o poder de aumento se encontra gravado na ocular.
o A ocular X 4 aumenta 4 vezes a imagem produzida pela objetiva;
o A ocular X 6 aumenta a imagem 6 vezes
o A ocular X 10 aumenta a imagem 10 vezes.
Se a imagem do objeto aumentou 40 vezes mediante a objetiva de X 40
e após 6 vezes mediante a ocular de X 6, o aumento total será de 6 x 40
= 240 X. Para calcular o aumento total da imagem do objeto que se
observa, multiplica-se o poder de aumento da objetiva pelo da ocular.
Lente objetiva: fornece a imagem ampliada do objeto. Há objetivas a seco e
de imersão. As objetivas de maior ampliação têm as lentes terminais
menores.
o Objetivas a seco – São as mais correntemente empregadas. Entre a
lente frontal e a lamínula só existe ar. As objetivas, sem indicação
específica, são destinadas aos exames a seco, isto é, nenhum líquido
pode ser interposto entre a preparação e a objetiva. É claro que isto
233
não quer dizer que com elas não se possa examinar um líquido, mas
sim que, neste caso é preciso que o líquido esteja coberto por uma
lamínula e não em contato direto com a objetiva.
o Objetiva de imersão - A objetiva de imersão promove a maior
ampliação do objeto em estudo, entretanto é menor a quantidade
de raios luminosos que atravessam o tubo do microscópio; para
corrigir essa situação e aproveitar a maior quantidade de luz
possível, coloca-se entre a objetiva de imersão e a preparação, uma
gota de óleo de imersão, evitando assim a interposição do ar. O uso
da objetiva de imersão requer grande luminosidade e o emprego do
condensador. Nunca usar a seco uma objetiva de imersão.
Características técnicas das objetivas:
1. Aumentos: O poder de aumento de cada objetiva se indica por um
número gravado no suporte da lente: a objetiva X 10 aumenta 10
vezes a objetiva X 40 aumenta 40 vezes a objetiva X 100 aumenta
100 vezes (A objetiva X 100 geralmente se encontra marcada com
um anel para indicar que se deve usá-la com óleo de imersão).
2. Abertura numérica (AN): A AN também se acha gravada no suporte
da lente, junto à indicação do poder de aumento. Ex. X 100 / 1.30 -
0,30 na objetiva X 10 - 0,65 na objetiva X 40 - 1,30 na objetiva X 100.
À medida que aumenta a AN é maior o poder de resolução
(capacidade de perceber detalhes adjacentes muito próximos,
separando-os som nitidez). Ainda, à medida que aumenta a AN
diminui a dimensão da lente frontal. A lente frontal da objetiva X
100 tem o tamanho de uma cabeça de alfinete, por isso deve-se
manejar com cuidado.
3. No suporte da objetiva pode ter outros números: Ex. X 40 / 0.65 160
/ 0,17 A altura recomendada em mm para o tubo do microscópio
(entre a objetiva e a ocular), é geralmente de 160 mm. A espessura
234
recomendada em mm para a lamínula utilizada sobre a lâmina,
0,17mm.
4. Distância de operação da objetiva: É a distância entre a lente frontal
da objetiva e a lâmina quando a imagem se encontra focada. À
medida que o poder de aumento do objeto é maior, diminui a
distância de operação. - objetiva X 10: a distância de operação é de 5
– 6 mm - objetiva X 40: a distância de operação é de 0,5 – 1,5 mm -
objetiva X 100: a distância de operação é de 0,15 – 0,20 mm
5. Poder de resolução: É a capacidade de distinguir dois pontos muito
próximos. A capacidade de resolução do olho humano é 0,25 mm.
Quanto maior for o poder de resolução da objetiva, mais clara será a
imagem e maior a capacidade de por em evidência detalhes
adjacentes muito próximos, separando-os com nitidez.
Condensador com diafragma: localizado abaixo da platina, sua função
principal é fornecer bastante luz, tornando mais clara a preparação,
indispensável nas grandes ampliações (objetivas de grande aumento) do
material a ser observado. Ao se elevar o condensador, através do parafuso
de ajuste, a iluminação é máxima. Ao baixá-lo obtemos uma iluminação
mínima. Alguns microscópios têm filtros coloridos, principalmente azuis, de
baixo do condensador. Pode-se deixar ou tirar segundo o tipo de
preparação que se vá observar. Pode haver três parafusos colocados ao
redor do condensador: um na frente, um à esquerda e outro à direita.
Usam-se para centrar o condensador exatamente em relação ao objeto em
observação. O diafragma está dentro do condensador. Utiliza-se para
reduzir ou ampliar um ângulo, portanto, também a quantidade de luz que
entra no condensador. Fecha-se o diafragma quando se usam objetivas de
pouco aumento, para eliminar os raios laterais. Abre-se o diafragma na
medida em que se aumentam as ampliações, em conseqüência aumenta a
AN e se pode observar detalhes menores do objeto.
Espelho: é encaixado por baixo do condensador. É redondo e possui duas
faces: uma plana e outra côncava. A face plana é usada nos pequenos
235
aumentos, quando quisermos obter um campo uniformemente iluminado e
também para quando usamos a objetiva de imersão. A face côncava é
usada em grandes aumentos. Entretanto estas regras não são absolutas. É
sugerido proceder por tentativas, quando a preparação está sob o
microscópio, e experimentar sucessivamente uma e outra face assim como
as diferentes posições do espelho, até conseguir a visibilidade desejada.
236
Preparação do microscópio para uso
Procedimentos para centrar corretamente o condensador
1. Coloque na platina uma preparação em lâmina, sem lamínula. Desça o condensador.
Abra o diafragma. Examine com a objetiva de menor aumento. Observe a preparação
através da ocular e focalize;
2. Feche o diafragma. No campo microscópico aparecerá um círculo borrado de luz
rodeado por um anel escuro;
3. Elevar o condensador lentamente até que as bordas do círculo luminoso estejam
claramente focalizadas;
4. Ajuste, se necessário, a posição do espelho de maneira que o círculo luminoso fique
centrado exatamente ou sobreposto à área clara que está rodeada pela zona escura;
5. Através dos parafusos para centrar o condensador faça os ajustes necessários até
que o círculo luminoso se encontre exatamente no centro do campo microscópico.
Repita a operação quando usar as outras objetivas.
Ajuste do diafragma
Abra o diafragma completamente, retire a ocular e observe diretamente através do
tubo do microscópio; a lente superior da objetiva aparecerá cheia por um círculo
luminoso. Feche o diafragma lentamente até que este círculo luminoso ocupe somente
2/3 da superfície. Repita esta operação até usar cada objetiva.
Ajuste da ocular
1. Escolha da ocular: as oculares X 5 ou X 6 proporcionam resultados satisfatórios no
laboratório clínico. Se utilizarmos oculares de maior poder se intensificará o aumento,
mas é provável que não se observe melhor os detalhes.
2. Ajuste da distância interpupilar (distância entre as pupilas dos olhos): segurar as
bases das oculares com as duas mãos e regular a distância interpupilar até obter uma
perfeita visão binocular.
237
3. Focalização dos olhos direito e esquerdo: um dos suportes das oculares, quase
sempre o esquerdo, está provido de um anel para focagem. Se este anel se encontra
no suporte da ocular esquerda, feche o olho esquerdo e, empregando a objetiva X 40,
focalize a imagem para o olho direito pela ocular direita. A seguir feche o olho direito e
observe com o olho esquerdo através da ocular esquerda. Se a imagem se encontra
focalizada não é necessário ajuste. Se a imagem não é clara, faça girar o anel de
focagem até obter nitidez de imagem. Neste momento o microscópio estará ajustado
de acordo com a visão binocular própria do operador.
Focalização da objetiva
1. Emprego da objetiva de menor aumento (X 5 ou X 10 ): na observação de uma
preparação, inicie sempre pela objetiva de menor aumento. Procedimentos:
Coloque a lâmina sobre a platina, fixe-a com a(s) presilha(s), mova a lâmina
com o charriot até que o objeto fique exatamente no centro do campo;
Desça o condensador completamente;
“Desça” a objetiva até encontrar-se imediatamente acima da preparação;
Utilizando o parafuso macrométrico de rápido avanço “eleve” a objetiva até
observar uma imagem clara através da ocular;
Faça ajustes com o parafuso micrométrico;
Se a iluminação é insuficiente suba o condensador ligeiramente
2. Emprego da objetiva de maior aumento (X 40):
Sem olhar pela ocular, baixe o condensador até a metade da distância;
Ainda olhando por fora, “desça” a objetiva até colocá-la imediatamente por
cima da preparação (a distância de operação é muito pequena, cerca de
0,5mm);
Através do parafuso macrométrico de rápido avanço, “eleve” a objetiva
muito lentamente até que apareça uma imagem borrada no campo
microscópico;
238
Busque o foco por meio do parafuso micrométrico de avanço lento;
“Eleve” o condensador para obter suficiente iluminação;
Se o microscópio não tiver condensador utilize o lado côncavo do espelho.
3. Emprego da objetiva de imersão em óleo:
Utilizar preparações completamente secas;
Colocar uma pequena gota de óleo de imersão sobre a porção que se vai
examinar (de preferência usar óleos sintéticos);
“Eleve” o condensador até onde possa chegar;
Abra completamente o diafragma;
“Desça” a objetiva X 100 até que entre em contato com o óleo;
Aproxime a objetiva da preparação até onde seja possível, mas evite a
pressão na lâmina (as objetivas modernas têm amortizador);
Observe através da ocular e gire para cima, muito cuidadosamente, o
parafuso micrométrico, de avanço lento até que a imagem se encontre
focalizada.
Mudança das objetivas
Os microscópios são construídos de tal maneira que quando se muda a objetiva de
menor aumento para a de maior aumento, o objeto permanece mais ou menos
focalizado, sendo necessário pequeno ajuste com o parafuso micrométrico. Se isso não
acontecer, suba o revólver antes de fazer a mudança para a objetiva de maior
aumento e após, focalize novamente.
Antes de mudar a objetiva certifique-se que o objeto examinado encontra-se no meio
do campo microscópico (círculo luminoso que se observa através da ocular), a fim de
não perdê-lo depois na troca de objetivas.
239
Cuidados no uso apropriado do microscópio
1. É essencial que você conheça as partes ópticas e mecânicas do microscópio, tendo o
cuidado de ler e absorver as instruções contidas nos manuais que os acompanham,
e/ou seguir as orientações do professor em classe;
2. Mantenha o microscópio livre de poeira, vapores ácidos e do contato com
reagentes. Para mantê-lo seco, cubra com capa de plástico, pois evita o pó e a
multiplicação de fungos (Obs.: as capas devem ser lavadas periodicamente);
3. Não manusear o equipamento com as mãos sujas ou molhadas;
4. Jamais comer ou beber próximo ao equipamento;
5. Na remoção do equipamento, segure-o firmemente com uma das mãos no braço e
outra na base. Coloque-o bem apoiado sobre a mesa de trabalho de superfície plana,
evitando qualquer movimentação brusca. Nunca desloque o microscópio com a
lâmpada acesa ou logo após ter sido apagada;
6. Muita atenção é necessária quando se observa a preparação em meio líquido, pois
há sempre o risco de molhar a lente frontal da objetiva, portanto o conselho é retirar o
excesso de líquido com papel filtro, antes de colocar a lâmina sobre a platina. Em caso
de acidente, enxugar imediatamente com lenço de papel absorvente macio;
7. Ao trabalhar com o colega no mesmo microscópio, após a focalização do objeto,
desatarraxar o parafuso para soltar as oculares, e deslocá-la para o colega que deverá
atarraxar suavemente, regulando o ajuste interpupilar;
8. Ao encerrar os trabalhos com o microscópio, desligue a luz, enrole o fio e posicione
a objetiva de menor aumento sobre o orifício da platina.
Limpeza:
a) Parte óptica
240
A nitidez das imagens depende diretamente do estado de limpeza das lentes.
Isto pode ser evitado pelo hábito de limpeza periódica.
Oculares
Com a objetiva de menor aumento focalizado em uma preparação gire as oculares e
verifique se existem partículas que acompanham o movimento: caso existam, elas
podem estar nas duas superfícies e, neste caso, ambas devem ser limpas com um
bulbo de borracha e cotonete.
Para retirar eventuais manchas de óleo e dedos; umedecer um cotonete com solvente
apropriado (álcool a 70% ou éter), tomando cuidado para não inundar as lentes, e
secar imediatamente com um lenço de papel.
Limpe frequentemente as lentes e as oculares com lenço de papel fino, pois o contato
com os cílios e mesmo poeira podem sujá-las.
Nunca toque as lentes com os dedos, pois a gordura atrai poeira. Precaução especial é
requerida no uso de solventes hidrocarbonetos, como o xilol, pois podem penetrar na
área de fixação das lentes no suporte dissolvendo a cola, bem como produzir película
sobre as lentes.
Objetivas
Cada objetiva deve ser desatarraxada cuidadosamente do revólver e após a
limpeza recolocada na posição original; para tanto, usar a mesma técnica descrita para
as oculares. Todavia, como as superfícies das lentes são menores que as das oculares,
recomenda-se inspecioná-las com uma pequena lupa manual.
Para retirar poeira da face posterior da objetiva, usa-se um pincel de pêlo muito
macio. Após o uso da objetiva de imersão, retirar o excesso de óleo com um papel de
filtro e terminar a limpeza com um cotonete levemente embebido de éter. Jamais usar
álcool na limpeza do óleo de imersão, pois este não é dissolvido pelo álcool, mas forma
com ele um precipitado branco.
241
b) Parte mecânica
Evitar o acúmulo de poeira e areia. Antes de proceder à lubrificação, a sujeira
deve ser retirada. Para lubrificar a cremalheira (peça dentada) do parafuso macro e
micrométrico e condensador, coloque uma pequena quantidade de vaselina neutra e
após move-se para cima e para baixo a fim de espalhá-la.
Nunca force o parafuso macro e micrométrico que esteja emperrado ou duro.
Para as partes expostas, é suficiente lavá-las usando tecido umedecido com água e
sabão neutro.
LABORATÓRIO DE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
O laboratório de semiologia e semiotécnica possui uma área de 135 m2 e está
equipado com cinco leitos hospitalares, sendo dois de clínica médica, um alojamento
conjunto, um ortopédico e um de UTI. Disponibiliza equipamentos para assistência ao
paciente: monitor cardíaco multiparâmetro, eletrocardiógrafo, desfibrilador, carrinho
de emergência, bombas de infusão, entre outros, e, também, materiais necessários à
execução de exames físicos e para as técnicas de enfermagem.
Dentre os aparelhos disponíveis ao exame físico destacam-se otoscópios,
oftalmoscópios, termômetros, estetoscópios e esfigmomanômetros, balanças
antropométricas, lanternas e outros.
Para os procedimentos em enfermagem conta com manequim de última geração
equipado com software que possibilita ausculta cardíaca, pulmonar com suas possíveis
alterações, e gástrica; manequins adultos e infantis, simuladores de administração de
medicação parenteral, simuladores de parto, entre outros. Estão disponíveis também,
os materiais necessários para a realização dos procedimentos.
Nesse espaço também são ministradas aulas práticas de atendimento de emergências
para as quais estão disponíveis coletes cervicais, talas, ataduras, e outros itens.
242
Horário de Atendimento: De 2ª a 5ª feira, das 13h às 23h; 6ª feira das 7h às 12h e das
13h às 16h; domingo das 7h às 12h. No período da manhã, o laboratório funciona
apenas para os componentes curriculares previamente determinados. Existem dois
monitores em sistema de revezamento de horário para atendimento aos docentes e
discentes.
Segundo o mapa de risco do laboratório de semiologia e semiotécnica em
enfermagem, existe pequeno risco físico, ergonômico e de acidentes, sendo que
podem ocorrer no local:
Lesão ao manipular materiais perfurocortantes (seringas, agulhas etc.) para
prática em simuladores;
Choques elétricos;
Ferimentos ao manipular as camas e simuladores.
Equipamentos
Materiais Quantidade
Camas Hospitalares 03
Cama Ortopédica 01
Colchão hospitalar/travesseiro 04
Escadinhas 05
Lixeiras de INOX 05
Mesas p/ Alimentação (Madeira) 04
Mesas p/ Alimentação (tipo Mayo) 07
Suporte para Soro 02
Bomba de Infusão 02
Régua para gases 04
243
Maca 01
Balança Adulto Digital 01
Balança Adulto Manual 02
Cadeira de Banho 01
Cadeira de rodas 02
Balança pediátrica digital 01
Balança pediátrica manual 01
Banheira para Banho de Bebê 03
Berço para alojamento conjunto 01
Bancos de Madeira 27
Bancadas de madeira 03
Divã 01
Focos de Luz 02
Biombo 04
Escada de INOX com 5 degraus 01
Hamper 02
Lixeira Grande 01
Dispensador de álcool em gel 01
Dispensador de sabão líquido 02
Televisor 50 polegadas Smart 01
Computador/monitor 01
Quadro branco 01
Roupas hospitalares Diversas
Materiais de suporte
244
Materiais Quantidade
Bacias grandes e médias 13
Baldes Inox 06
Bandeja Inox peq., méd., gde. 16
Comadres Inox 07
Cuba Rim Inox 25
Cúpulas inox 15
Jarras inox 09
Papagaios Somente Inox 06
Pinça tipo “Cheron”descartável 12
Pinças auxiliares ( Collin, Backaus, Kelly,
reta e curva)
108
Pinças especiais 28
Pinças para homeostase 02
Pinças para Laparoscopia 02
Pinças para síntese 33
Placa – eletro dispersivo para
eletrociruriga
02
Seladora 01
Sonar 02
Adipômetro 08
Braçadeira Infantil 01
Braçadeira de Obeso 01
Caneta para aplicação de insulina 03
Diapasão 08
Esfigmomanômetro aneroide 11
Esfigmomanômetro digital 03
245
Estetoscópio 23
Glicosímetro 01
Lanternas 13
Martelos 14
Oftalmoscópio 11
Otoscópio 11
Paquímetro 03
Pedômetro eletrônico 02
Régua PVC 05
Régua de madeira/altura infantil 01
Termômetro auricular 02
Termômetros (axilar) 18
Aspirador Portátil 01
Inalador Portátil 01
Almofadas de gel p/ úlceras por
pressão
05
Bolsa Térmica 01
Frasco de Aspiração 03
Aspiradores Cirúrgicos 01
Frasco Coletor/ Secreção e Urina 03
Mini Vaccum Bronquinho 04
Sistema de Drenagem Mediastinal 02
Drenagem Torax – PVC c/extensor 02
Materiais descartáveis em geral Diversos
Simuladores
246
Materiais Quantidade
Bebês 07
Braço Simulador Injeção IV 05
Cotos 04
Crânios 02
Genitália Feminina 03
Genitália Masculina 07
Mamas 18
Mamas Patológicas 21
Manequins (simulador adulto) 08
Placenta 02
Simulador Injeção Intradérmica 04
Simulador Injeção Intramuscular Deltoide 01
Simulador Injeção Intramuscular Dorso
Glúteo/ventro glúteo
03
Simulador SVD Feminino 02
Simulador SVD Masculino 01
Simulador de Parto 01
Simulador de Sondagem NG 02
Simulador de Útero 01
Tórax para RCP 01
Equipamentos sala de emergência
Materiais Quantidade
Cama Hospitalar elétrica 01
247
Carro de Emergência completo 01
Desfibrilador 01
Eletrocardiógrafo 01
Simulador MegaCode Kelly VitalSim 01
Monitor multiparâmetro 01
Suporte de Soro 01
Negatoscópio 01
Ventilador Mecânico 01
Tábua de Acrílico RCP 01
Regulamentos específicos
1. O manuseio dos equipamentos eletrônicos só será possível na presença do docente.
2. Os simuladores só podem ser manuseados com o uso de luvas. 3. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipiente apropriado
após o uso. 4. As técnicas devem ser desenvolvidas baseadas no roteiro de descrição das técnicas
de enfermagem disponível no laboratório. 5. Os simuladores devem ser transportados sempre com a utilização de maca e
envolvidos pela embalagem plástica.
Procedimentos para uso dos equipamentos e aparelhos
Pelve Simuladora de Sondagem Vesical de Demora
Objetivo: simular a passagem de Sonda Vesical de Demora
Para a utilização da mesma deve-se conectar uma extensão acoplada a pelve na bolsa
Preencher a bolsa com água até o limite da mesma
Suspender a bolsa com água em um pedestal para equipo de medicação
Abrir todos os clamples da conexão
Realizar a da passagem da sonda e observar se a água reflui pela extensão auxiliando
então o procedimento
248
Braço Sintético para Simular Punção Venosa Periférica
Objetivo: simular a punção venosa periférica
Diluir o reagente em pó com água de 1:1
Preencher a bolsa anexa ao braço com o conteúdo diluído
Verificar se o conteúdo diluído canalizou para todos os acessos internos do braço
Prosseguir com a mimetização da punção
Não deixar o conteúdo diluído por muito tempo dentro do braço para não haver a
obstrução dos acessos internos do braço com a formação de moléculas fúngicas
Para esvaziar a bolsa abrir o clampe externo
Braço Sintético para simular Punção Intra Dérmica
Objetivo: simular punção intradérmica
Utilizar agulhas e seringas de insulina ou com a que faz parte do kit
Puncionar de acordo com a técnica com agulha com inclinação de 15 graus
Pelve Sintética para simular Injeção Intramuscular em Glúteo
Objetivo: simular injeção intramuscular em glúteo
Realizar a punção com a agulha e seringa vindas junto com o kit ou com agulhas calibre
25x70
Tomar cuidado para não perder a peça anexo em formato de músculo (não a separar
da pelve)
Braço Sintético para simular Injeção Intramuscular em Deltoide
Objetivo: simular injeção intramuscular em deltoide
Colocar pilhas
249
Pressionar o botão com a marca de um círculo no meio
Realizar o procedimento com a agulha vinda no kit
Observar quanto ao sinal de uma boa aplicação: uma luz verde irá acender
Observar quanto ao sinal de uma má aplicação: uma luz vermelha irá acender e um
sinal sonoro por alarme irá acusar
Balança para Pesagem em Adultos-Digital
Objetivo: realizar a mensuração de peso corporal do adulto
Ligar apertando um botão que fica atrás da balança
Esperar os números atingirem o zero
Colocar papel na balança e pedir para o paciente subir
Balança para Pesagem em Adultos-Comum
Objetivo: realizar a mensuração de peso corporal do adulto
Mover todos os cursores tanto os de quilos quanto o de gramas para o lado direito
Destravar o pino do lado esquerdo da balança
Observar para verificar o equilíbrio da balança pelo nível
Colocar papel na balança e pedir para o paciente subir
Mover o cursor de quilos primeiro de depois o de gramas
Esperar a balança equilibrar o nível
Balança para Pesagem em Crianças-Digital
Objetivo: realizar a mensuração de peso corporal da criança
Ligar apertando um botão que fica posteriormente a balança
Esperar os números atingirem o zero
250
Colocar papel na balança e posicionar a criança sobre a balança
Balança para Pesagem em Crianças-Comum
Objetivo: realizar a mensuração de peso corporal da criança
Mover todos os cursores tanto os de quilos quanto o de gramas para o lado direito
Destravar o pino do lado esquerdo da balança
Observar para verificar o equilíbrio da balança pelo nível
Colocar papel na balança e posicionar a criança sobre a balança
Mover o cursor de quilos primeiro de depois o de gramas
Esperar a balança equilibrar o nível
Bomba digital de Infusão Contínua-BIC
Objetivo: realizar infusão de medicação ou dieta contínua
Pressionar o botão de marca circular
Escolher opção de infusão parenteral ou enteral
Digitar as informações quanto a vazão, volume total e quantidade por ml/h
Pressionar o botão para iniciar
Desfibrilador e Cardioversor
Objetivo: realizar a cardioversão e desfibrilação
Teste das pás
Ligar o aparelho apertando o botão preto
Colocar a pá direita no lugar na posição da esquerda
Colocar a pá esquerda em uma superfície de ferro lateral ao aparelho
Escolher em joules a carga máxima
Esperar até que a luz vermelha do painel pare de piscar
251
Apertar os dois botões superiores das pás simultaneamente
Observar o marcador de teste no painel
Manobra de Desfibrilação e Cardioversão
Ligar o aparelho apertando o botão preto
Escolher em joules a carga máxima
Esperar até que a luz vermelha do painel pare de piscar
Colocar gel nas pás
Apertar os dois botões superiores das pás simultaneamente
Posicionar as pás no tórax do paciente nos locais indicados
Simulador de Sinais Vitais Multiparâmetro-Mega Code Kelly
Objetivo: realizar a simulação dos parâmetros de sinais vitais e patológicos
Colocar pilhas no controle remoto e ligar o Software a tomada da rede elétrica de força
Ligar o Software pressionando o botão central
Ligar o controle remoto e o manequim pressionando o botão com figura circular no
interior do controle remoto
Escolher o tipo de manequim
Selecionar o parâmetro de sinais vitais pulmonar, cardíaco, abdominal e sonoros
selecionando a sessão de parâmetros movendo com as teclas em formato de seta
Desfibrilação:
Ir para a sessão de desfibrilação
Selecionar o ritmo em espera
Selecionar a patologia desejada
Selecionar a desfibrilação autorizada
Desfibrilar
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SALAS DE AULAS E EQUIPAMENTOS
As aulas são ministradas no Edifício Universitário, com as seguintes
salas/equipamentos:
43 salas de aulas no Edifício Universitário (ala A e B). Todas as salas são
informatizadas, projetores e acesso ao WIFI.
23 computadores na sala dos professores. Sala para professores de período
integral. Gabinetes de atendimento.
Os departamentos de: Secretaria acadêmica e Finanças Estudantis, estão
compostos por funcionários/alunos treinados para o melhor atendimento aos
alunos/professores.
COMPUTADORES – Campus São Paulo
Tipos de computador Administração Graduação
Quantidade Quantidade
Em rede Isolado Total Em rede Isolado Total
Pentium 250 - 250 420 - 420
RISC - - - - - -
Outro(s) - -
Totais 250 - 250 420 - 420