2
- . , esidente amora chel o Presldente do Pardo IMO e Presidente da Replica Popular de Mo�am· ble. pronunciou ontem um importante di na ahertura da 6: Ssao da sembleia Popular, que os a transcrever. na in1ea: Senhores Deputados, Senhores Convidados. Ao abrlrmos esta VI Sessao da Assembleia Popular queremos recordar aquelas Que !nfelizmente l nso p em partllha do nosso convlvio. Recordamos a fure dosenhor deputado Fran- ci Lang cuja examplo de patri otismo e dedic 980 a causa nacion al peanecera para sempre vivo na nossa mem6ria I . Relembramos ainda a nhora d eputada Filipa Munlveda, cuio dinamismo e entusl asmo sempre eve!ados no cumprimento das tarefas da Ii80 nacional e da r econstrao do nosso Pars. servem de exemplo a todos n6s. A nlvel internacional foi com grande conster- nayao e magoa que soubemos de morte do Presi· dente da Republica do Botswana, Sir Seretse Khama. o Psidente Seretse Khama, destacou· se CQmo u dedieado combatente pela causa nacional Aceitou participar activamente no seio dos Pal - da Linha da Frente, apesar das mul ti plas difi- culades e presso&s que 0 seu pais teve que enfrentsr. A sua 90ragem 6 detei na80 sent i mo-l as desde a luta de l ibeavao, pela amizade e sol i dari edade que 0 Presi dente Khama sempre revelou em relaQ80 a luta do Povo MOambicano . Evocamos tambem 0 f alecido Presidente da R epublica Sialista Federatlva da JugoslAvia, Joslp Bz Tllo. destacado fundador do Movi manto dos NaAli n hados que contribuiu decisivamente p ara fer deste Movimento um instr umen t o efectivo da Iiryo e independencia dos povos. Sob a direcy�o do esidente Tlto, a Republ ica Socialista Federativa da Jugoslavia, sempre manf t ou de forma acti va a sua solidariedade e amizade 'rsterna com a luta do PO MOya mbicano e todos os povos oprimidos do mundo. Em homenagem e memori a aos amigos e com· panhelros que perdemos. proponoo Que observemos u mino de sil�ncio. ' Senhores Deputados. Senhores Convi dados. Esta VI Ssao da Aemblei a Popular realiza-se lOgo ap6s B proclam ao da Re p ublica do Zim- bab . o po rmao do Zimba nq 'st a liberdade, fruto de sua deteinao, da sua oora· gem, do seu sacrifioio e do engaJ ame nto na luta de libesyao nacionaJ. - Nesta ao do orgo maximo d o Poder de E stado. saud am ca/orosamerne 0 povo do Zim- babwe que, sob a dl reco da ZANU - Frante Patri6- tica. levou a cabo ume vitorios a luta' annada de Ilacao nacional que culminou com a procl ama· 80 da Republ i do Zimbabwe. A Independencia do Zi mbabwe e uma vit6ria da Africa e de todas as forcas progressistas do Mundo inteiro. E uma vi t6ria dos Parses da Linha da F rent e que, com 0 seu apoio e solidariedade sempre firmes, con· trlbulram decislvamente para na s ci mento de mais um Estado livre e s o beraoo nesta zona do nosso Continente. A i ndependencia do Zimbabwe veio trazer maior vigor e maior estlmulo a luta do povo da Africa do Sui q ue, galvanizado pela v!t6ria d o POVO Irmao do Zi mbabwe, sabera intensificar 0 seu combate IIbeador para a conquista de sua verdadeira inde- pendencia. A independencia do Zi mbabwe dee serv;r de IiQM par� a. obstinada Intransigencia da Africa dO Sui em relaAo a i ndependenc i real da Namibi a, A Africa do SuI deve aitar 0 pIa 0 des Na;s Unldas para a real iz89ao de e1eics justas sup ei- sadas pal as Na«oes Unidas. Sa a Africa do Sui pretende negoclar com alguem sobr e 0 problema da Namibi a, deve faze·lo com a SWA. 0 (mi interlocutor. Os fantoches I nternos . asses dev er ao sentar-se a mesa da negociaao .integados na parte suI· ·aicana. j A fundaao daRepublica do Zimbaowe confir-· mou 0 caracter irreversfvel do processo de liber· tac�o total dos pavos ainda sob a dom! neao do colonialismo, do raejsmo e do "apaheid, no nosso Continente . A it6rla da ZANU - Frente Patn6tica e a Ind פndnci a do Zimbabwe e, para nos mooambi canos, a reafi rmaQso da justeza de linha pol ftica do nosso Partido FRELIMO que soube sempre guiar 0 nosso povo no ftrme oumprlmento do dever intemaciona' Iist a de apoio e solldarjedade a l uta dos povos opri- mid os. . Para a Republ i ca Popular de M09ambfque. a independencia do Zimbabwe e 0 cotoar ilodoso e o tim de pesados sacrificios consentidos pelo Povo M�ambicano e pel e nossa economia. Para 0 nosso Pars. a vitoria do Zimbabwe signl. fica em pri iro lugar Paz. Si gni fi cs 0 aorir de novas perspectivas para nos debruarmos com maior determinaoao e entusiBsmo sobre nossos probl mas internos. A i ndependn ei a do Zimbabwe signifiea ainda a Instaursyao de um clima de maior estabilidade e paz n nossa zona. 0 e eria melhores condoes para os paises in dependentes da regiao · poder e canalizar as suas atenc6es para desenvolverem entre si as rel acoes de eperayao mais frutuosas. Podemos agora concentrar grande parte dos esfot�os e capaoldades na edi f icaao e consol lda- Cao das nOSS8S econ omias. Neste quadrb inserem s deci saes de rente Cimeira de Lusaka que t oando em conta as novas condics criadas pela independMcia do Zimbabwe, definiram os mecani smos para a Hbertaso econo- mica dOS estados da nossa zona. A Clmeira de Lusaka deflniu 0 principi o de acelera r a Ilberta9so econ6mica dos nossp. s Estados, promovendo a cooper a�ao bilateral e regional . A coopera080 regional permite desenvolver a compl ementaridade das nossas economias, aprovei- tar raoionalmeme os nossos r ecursos naturais, huma- nos e financeir06. libertar os Estados independentes desta zona da Africa Austral dos lavos de depend�n- cia economi ca de ti po colonial e imperialista. A cooperaao regional e a base para aanvar- mos para niveis mais altos de cooperayso inter- -region al . Para 0 Pove MOQambi cano a cooperayso regi nal e parte i ntegtante da l uta pelo progresso econ mico e soci al do nosso Povo, reforvo da i ndepen- dancia e sober ania do nosso Estado, contribut o fun- damenta! para s vitor i a contra 0 subdesenvolvimento. Durante a Luta Armada de L i bertaQao Nacional estavamos claros de que a luta nao era iso l ada, de que ela se integrava na lu mais garal de lodos as povos do Mundo e· do nosso nt inente contra Q prdente Samora Machal fllscursando durante a anertu da � SQo da embtela �pular a opress�o e a hum ilhacao . Tambem agora estamos consciantes de que a lut a pela Iibertacao econ6mica do nosso Pais passa necessari amente pela sua Inte- gracao na luta g l obal dos palses da zona contra a depend€mcia em rel acao ao imperi�lismo. No quadro da cooper aao regional, a Republica Popular de MOQambique recebeu a responsabilidade oe coordenar e d i namizar as aCQoes no campo dos transportes e comunica; oes, Maputo. a nossa capital. fol escolhida como sede da Comissao Regional des Transpoes e Comu- nicayoes. uma decisao que honra 0 noss o Pais. E lima deoisao que exige alta responsabllldade de nossa parte. . Deemo-nos oranizar para utillzar ao mimo a capscldade exist ent e dos poos, dos ca minhos de ferro e das vias de aomunica�ao ao mesma tempo que estudamos e planificamos 0 desenvolvimento das nosses capaci dades. Devemos au mentar 0 grau tni co e ' de forma- vao dos nossos quadros e trabalhadorea e garanfir uma correcta manuteny80. eficaci a e rentabilidade· das nossas infra-estruturas. Devemos potenol ar as magnfficas condl coes que oferecem os nossos portos e a nossa poshao ra- fica nesta zona do Contlnente, Senl10res Deput ados. Senhores Convidados. A tarefa de l i bertaoao polftica do MOSSO Conti- nente Af ri cano nao foi ainda terminada. A Republica Arabe Saharlana Democrati e um exemplo. Assistimos nesse pais a uma sit uaao que nova em Africa. U pai,s africano a tentar lonizar outro pals aiicano, a prat i car 0 expansi onlsmo. A n l vel da �UA alg u ns parses recusame a reconhecer e8t a real i dade. Aecusam·se a denunci ar e a condenar 0 facto descarado que a ocupa;ao colonial da Republica Arabe Sahar iana Democi ca por Marrocos, . Para eles 56 M colonl al l smo quando ale m de fora do nosso Continente. Para el es n�o e poivel existir colonialismo africano. Na recente Cimeira da QUA em Freetown. Serra Leoa, 8 Repu bl i ca Popular de Mocambique, "fiel aos seus pti ncipi os, soube estar ao lade do Povo Saha- riano na defesa do seu di reito a i ndependencia. A Republica Popular de Moqambl que condenou mais ums vez energicamente a presenQa expan sio - nlsta e co loni al de Ma r rocos na Republ ica Arabe Sahariana Democratica. Condenou 0 apoio militar preslado ao regime de M�r rocos pelas potencias ocidentais, exig indo a reti rada imediata e i ncondi o i o na! daquele pais do territ6rio in dependente do Sahara. o nosso Pais soube estar dacisivamente na van- guarda dos que eont r i buiram para a vit6ria que 0 Po vo Sahariano conqui st ou na QUA ao ser adml(ido or maioria no seio da �UA. na Db a da VI essio da Ass,emblei pula Para a maior parte dos palses africanos e para a Republ i ca Arabe Sahariana Democratica, as mana- bras engendradas. as chant agens. ameacas e as pretensas sUbtilezas juridicas nada representam. A Repu bli ca Arabs Sahari ana Democratlca e hoje um pals memb ro da QUA como prescree a carta de Qrganiza9ao de Unidade Africans. Saudamos calorosamente a presenca no sefo da �UA de mai s um estado membro, a Republlca Arabe Sahariana Democratica. que e resultado da her6ica luta politica, diplomatica e mi litar do povo do Sahara. Senhores Deputados. Senhores Conv i dados, Reunimnos no momento em que acabamos de cel ebrar 0 V Ani versario da Independencia N aci onal . Nestes ultimos anos. criamos as condioes para nos lanca rmos decisivamente na via do pr ogresso econ6mico e soci al , a via da construv80 do SOCia- lismo. Nestes u l ti mos anos acumulamos e consolida· mos muitas con qU i st as e avanamos na direcyao, pl ani ficay80 e contral e da nossa economia. Importa agora valorizarmos essas conquistas para asnQarmos ainda mais. No l i miar da decade de j9P, ao efetuarmos o belanyo das reallza�oes do ano de 1979, ana da nsoll daao das nossas conquistas, constatamos os grandes avanyos e sucessos que alcansmos a nlvel econ6mi co e social. Constatamos q ue a manteos 0 mesmo ritmo de cresc i m ento da nossa economla e sam a dafl· n ico de novas areas de desenvotvimento econ6· mico, que sao os grandes projectos. os avancos verificados e os bens p rod u zldos nao conseguiriam satisfazer plenamente as nossas necessidades. Torna-se necessario dar maiores saltos no campo e con6mi c o para podermos condignamente alimentsr, vestir, cal Qer e educer 0 nosso POo. Par Isso, defini mos que a real i zacao destes objectivos passa pela materializayso d os grandes prol actos econ6micos de desenvolvimento. o Pai do FREUMO ao tomar a decisao hist6- rica de fer da decada de 80, a Decada da Vitoria Contra 0 Subdesenolvi mento, l anQou um enorme desaflo a oapaci dade e a determinaao de todo 0 noo Povo. E uma palaa de ordem que devemos mate- rializer. Neste sentido, S9 enquad ra B deci sa o de levar a cabo 0 reeenseament o geral de populacao no cor- rente ano. condi cao necessaria para defi n ir de forma realista as aCyoes e as metas que imp6e reali zar e at ingi r. A elor�ao em curso do plano rospectivo In Icatlvo p a Ta a oecada de 1980 represents m is um passo fundamental na direcyao, pl anifi cayao e contrale da nossa econ omia Ao definir os principios e os grandes projectos sob os quais assentara 0 noo desenvolvi mento na presents dec a da , e ao possibilitar a sua decomposi�ao em pianos quinquenai s e anu ai s . 0 plano pros- pectivo indicativo e 0 instrumento de materializaQao dos objecti vos da presents decada. Senhores Deput ados , Senhores Convidados, Ainda no qu adr o da Of ens iva Poli tica e Organ!- zaci onal, audamos a Criay�o da nossa moeda nacio· nal- o METICAl. . Ao c e l ebrarmos no passado dla 16 de Ju nho, mats um aniversa rio da nossa HI storl a, 0 massacre de Mueda, introduzimos 0 Meti cal como um impor- tante instru m ento da nossa luta. A criac ao do MeUcal foi' um rude golpe desfs- rido ao nosso inimigo, o M eti cal e um mei o de q uebrar os I soos de depende nci a econ6mi ca em relaao ao i mper ial ismo. o Metical representa para 0 noo Povo a afir- mayao da sua personalidade hist6rico·cultural. o nosso POO ja no e for;ado a conviver e a suportar. no sau dia a dis as figuras od i osas do colo- ni aiismo. da opressao e da humilhaao, Na nossa moed a, 0 Metical, 0 Povo Moyambicano v� agora, com orgulho e sat i sfay80. reflectid�s as imagens da l ut a, do saeriffcio, da determina80 e coragem do nosso Povo. agora as suas conquistas, oS seus evanos. Esse orgulho e satisfaQao for am claramente rev- lados pelo entusiasmo, discipl ina e organizaoao que o nosso Povo aemonstrou no decur so da gigantesca ope ravao de 1roca. Esta VISessao da Assembeia Popular tera a opounidade de ouvi r 0 relatorio da Comissao Cen· tral de Troca de Notas. e de apreclar a Lei da Cria- yBO da Moeda Nacional Is aprovada pela Comissao Permanente da Assembleia· Popular. Senhores Deputados, Senhores Convl dados, Na presente fass da nossa R evol uao, 8 batal he econ6mica � decisiva. No di a 18 de Marco tomamos a deci sao histo- riCa de virarmos o. cano das nossas armas para dentro e declaramos solenemente guer a ao inimigo i nt ern. Ourante e Luta Armada Libert sao aci onal e nestes ultimos snos da nossa independeocia. 0 Povo MOyambicano sempre sentiu a necessidade de fazer a guerra para conquistar a paz. Atraves d. a pendncia nacional e muito reeentemente, ao rechcarmos vigorosamente 0 inimigo que agredia siste- maticamente 0 nosso Pals, demos a nossa cont ri - buiCao para a instau(aQo de um cl ima de paz na zona. Apesar da recente independ€cia do Zimbabwe ainda permaneciam no Interior do nosso Pais peque- nos grupos de bandldos aofados pelo exterior. Estes bandidos sao os mesmos agentes do colo- nialismo portugu6s Que fugi ram em debandada do nosso Pais apos a der ta dos seus patroes . Sao os mesmos GE·s. GEE'. Comendos, OPV's e ANP's que seacoitaram a sombra do reg ime iJegal de Smith. Agora, com a independQncia do Zimbabwe, estao em desespero. Como balos ferldos de m o rte t omaram-se mais agressios 9 n0 hesi tam perante os mais horrlveis crimes, assal tando, violando. pif hando e raptando valhos, mul heres e cri anas. Nao hesf tam am torturar, muti l ar e assassinsr v idas inooentes. Nao hesi tam em queimar populacOes indefesas dentro das suas casas. da mesma maneira como aprenderam com o &.seu s pat roes coloniali sta s port ugueses. Ao i nicl ar mo s 0 ano de 1980, tfnhamos 0 conheci - Ess es crirnosos Atao aposrados em la�ar mento ooncreto dos nossos obj ect ivos. Tlnhamos as 0 terror, a instabilidade e a inseguranya no noss o ideiasclaras, e beneficiavamos da longa experi€mcia Pars. a oumulada na luta de l ibe88 o nacion a ' e n as b a ta- Cu m p r i ndo a s o rd ens dos seus petrOea Imp e ri a - Ihas do dia a dia pela IibertaQao economi ca . do !istas tem como objectivo fundamental destruir 0 nosso Pais. nosso dsr, travar as g randes realizaoes econ6- Estavamos porem eonscientes da exlst�ncia de micas do nosso Povo. Pretendem evitar que mat dificu ldades que I mpo rtava remover para garantirmos rializemos as nossas profundas aspirs yoes de vencer a vit6ria. 0 subdesenvolvimento. . Sentramos que era necessario realiz er profundae Esses bandidos. esses drogados. esss mar gi · transformaoes a nlval das mentslidades, a nlvel dos na is, erama esp e rance dos sabotadores infi/trados metodos de trabalho nas empresas, nas tabrieas e que det ectamos durante a Ofensiv8 s nivel do Ape- em particularo Aparel ho de Estado. relho de Estado. . . Sentiamos que os ins trumentos decisivos para Etes queremderrubar () Governo dos operarlos a materializa�ao dos nossos obj ectivos, nao estavam. e oemnQses. na sua m a jor parte, em condl y o es de se ir os n O S50S . El e s est �o a so l d o daqueles que · p erde r am os interesses. seus privilegios. Oaqueles que no nosso Pals viiam ETa necessario atacar os metodos de t rabalho de exp/oraQ80 d o Povo Moqambicano e possuiam incorrectos, at acar 0 i mobll ismo, a passl vi dade, a terras, predlos e gr�ndes empresas. inercia. 0 burocratismo. a corrupBo, 0 co m p a dr io , M ais . ums ve z ,som o sob ri9+dos a tazer g r ra a sabo t a g e m organizada nos s ecto r e s p r odu t i v o s e par a c o n qul sta r a' paz. . em especi al no Aparel ho de Estado. Meis uma vez, e materiallzandono u campo Era necessafio stacar os ma us M.bitos e as a deci s ao historiea de vi rar 0 cano das nossas srmes mentalidades retrogradas. contr a 0 I nimi go interno, as glorlosas FPlM sabem Era necessario libertar as me tes da acei taC80 manter-se fes e determinadas ns defesa das oon- fatal ista do subdesenvol vi mento i ncul cada pel o impe. quistas da revo ! ucao, cumpindo deste modo 0 seu rlaJlsmo e tazeHas acreditar na vit6ria. dever ist6rico. Era necessario passaos a of ens iva e reduzi r Com coragem. determinBcAo e valenti a. 0 nosso o l nl migo defensi va passiva. povo armado, as FPLM, t�m sabido l i mper ener glea- A deci sao do Partido FRELIMO de lanca r em m ente as ervas danlnhas que pretendem su f ocar 0 t odas as frentes do nosso Pars uma vi gorosa Of en- crescimento da grande arvore que e a Revoluyao siva Politica e Organizacionat, Gonstituiu uma oon. M o amb i cana . . Quista cientrfica do nos so Povo e uma exi gencia do O s s ucessos que alcanCamos nas racantes ofen- avano dialect i co da nossa Revolucae. slvas m ifitares, sao alm parte integrante da grande A forte adesAo e partici paa o populares, as Inu- of ens iva lanada em todas as frentes para a CiaQBo meres informaoes e de n u nci as recebldas no decu rso de condi C6es para 0 nosso desenvo\ vim e nto . da primeira pae da Qfensiva. demonstraram que Ainda no ambito de presente Ot ensiva, esta em os trabalhadores do nosso Pars assu ml r a m a j usteza c u rs o a i m pl e m en t a 9 ao do novo sistema de a ba s - e a opouni dade do desencadeamento da Of�nsiva. tecimen o. : _ . " . . .. Demonstrou que. mais uma ez, as classes tr- Esta de? , sao mi perm . l tl r mlnlmlZar B;s dlf'cu!- balhadoras souberam particlpar com dinaml smo e d des ctualS e . abastecl ento ao real l zar ums entusiasmo na tarefa axal tante de orl ar as condiOes . dl trl ul60 eq ltatlva e raclonaJ dos pro t os de para a vit6ria; pnmelra nece sldade, acada ag egado ta,I.,ar. Essa paici pavao e entuslasmo permiti ram refor- 0 novo sistema de abasteclmento a I JClar em car ainda mais a l i gacao e a confl ana que 0 Povo Maputo e . a estender a o tras l mp . o tes cldades do deposita no seu Partido fRELIMO e no seu Governo. nosso Pa s. e uma medl da trans,t6na. . . tornando mais sollda a uni dade entre a Dlrecao .Ela a ma aC9ao de resposta a uma sltuaso e as massas populares. d , e !�ct os. Vamos eneer eta sItuaQ80 elevando Do Rovums ao Maputo 0 combate actio saba- slgnlftcatlvamente a prod v80 de ens . de con sumo, tagem. a irresponsabilidade. a i ncompatenci a, a inar' 0 ganr2ando de mod raclonal os ClrcU i tos de comer· cia tem vlndo a se t cada el mais assumido e mat e- c lahzaao e abast e olment o no noo Pafs. riafi zado. Hoje.emmuitos locais ja S 9 sentem profundas Senhores Oeputados, transformaoes. A presente Sessio discutira profundamente 0 senti do e alcance da Of ensiva. Reatlzamo$ recentemente e!et�Oes locals, dando . (ntinua n. p49, segulnte)

, esidente amora chel Dbrt a da VI essio da Ass,emblei pula1980/07/22  · a capscldade existente dos portos, dos caminhos de ferro e das vias de aomunica ao ao mesma tempo que estudamos

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: , esidente amora chel Dbrt a da VI essio da Ass,emblei pula1980/07/22  · a capscldade existente dos portos, dos caminhos de ferro e das vias de aomunica ao ao mesma tempo que estudamos

- ., esidente amora chel o Presldente do Partido FRELIMO e Presidente da RepUblica Popular de Mo�am·

blque. pronunciou ontem um importante discurso na ahertura da 6: Sessao da Assembleia Popular, que passamos a transcrever. na in1eqra:

Senhores Deputados, Senhores Convidados.

Ao abrlrmos esta VI Sessao da Assembleia Popular queremos recordar aquelas Que !nfelizmente lei nso pod em partllhar: do nosso convlvio.

Recordamos a figure dosenhor deputado Fran­cisco Langa, cuja examplo de patriotismo e dedica-980 a causa nacional permanecera para sempre vivo na nossa mem6ria I .

Relembramos ainda a senhora deputada Filipa Munlveda, cuio dinam ismo e entuslasmo sempre lIeve!ados no cumprimento das tarefas da Iiberta<;:80 nacional e da reconstruc;:ao do nosso Pars. servem de exemplo a todos n6s.

A nlvel internacional foi com grande conster­nayao e magoa que soubemos de morte do Presi· dente da Republica do Botswana, Sir Seretse Khama.

o Presidente Seretse Khama, destacou·se CQmo urn ded ieado combatente pela causa nacional

Aceitou participar activamente no seio dos Pal­sas da Linha da Frente, apesar das multiplas difi­cul(lades e presso&s que 0 seu pais teve que enfrentsr.

A sua 90ragem 6 determinaCf80 sent imo-las desde a luta de libertavao, pela am izade e solidariedade que 0 Presidente Khama sempre revelou em relaQ80 a. luta do Povo MOCfambicano.

Evocamos tambem 0 falecido Presidente da Republica Socialista Federatlva da JugoslAvia, Joslp Broz Tllo. destacado fundador do Movimanto dos Nao-Alinhados que contribuiu decisivamente p ara fazer deste Movimento um instrumen to efectivo da Iibert8yEko e independencia dos povos.

Sob a direcy�o do Presidente Tlto, a Republica Socialist a Federativa da Jugoslavia, sempre manj· festou de forma activa a sua solidariedade e amizade 'rsterna com a luta do POVE> MOyambicano e todos os povos oprimidos do mundo.

Em homenagem e memoria aos amigos e com· panhelros que perdemos. proponoo Que observemos urn minuto de sil�ncio.

'

Senhores Deputados. Senhores Convidados.

Esta VI Sessao da Assembleia Popular realiza-se lOgo ap6s B proclam ayao da Republica do Zim­bab .

o povo rmao do Zimba conq 'stou a liberdade, fruto de sua determina�o, da sua oora· gem, do seu sacrifioio e do engaJamento na luta de libertsyao nacionaJ. -

Nesta Se$Sao do orgEio maximo do Poder de Estado. saud amos ca/orosamerne 0 povo do Zim­babwe que, sob a dlrecr;:ao da ZANU - Frante Patri6-tica. levou a cabo ume vitoriosa luta' annada de Ilbertacao nacional que culminou com a proclama· <;:80 da Republi ca do Zimbabwe.

A Independencia do Zimbabwe e uma vit6ria da Africa e de todas as forcas progressistas do Mundo inteiro.

E uma vit6ria dos Parses da Linha da Frente que, com 0 seu apoio e solidariedade sempre firmes, con· trlbulram decislvamente para nascimento de mais um Estado livre e soberaoo nesta zona do nosso Continente.

A independencia do Zimbabwe veio trazer maior vigor e maior estlmulo a luta do povo da Africa do Sui que, galvanizado pela v!t6ria do POVO Irmao do Zimbabwe, sabera intensificar 0 seu combate IIbertador para a conquista de sua verdadeira inde­pendencia.

A independencia do Zimbabwe del/e serv;r de IiQM par� a. obstinada Intransigencia da Africa dO Sui em rela<;:Ao a independenci� real da Namibia,

A Africa do SuI deve aceitar 0 pIa 0 des Na<;;Oes Unldas para a realiz89ao de e1eicOes justas sup ervi­sadas palas Na«oes Unidas.

Sa a Africa do Sui pretende negoclar com alguem sobre 0 problema da Nam ibia, deve faze·lo com a SWAPO. 0 (mica interlocutor.

Os fantoches Internos. asses deverao sentar-se a mesa da negocia<;ao .integl"ados na parte suI· ·africana. j

A funda�ao daRepublica do Zimbaowe confir-· mou 0 caracter irreversfvel do processo de liber· tac�o total dos pavos ainda sob a dom !ne�ao do colonialismo, do raejsmo e do "apartheid,. no nosso Continente.

A it6rla da ZANU - Frente Patn6tica e a Inde­pend€1ncia do Zimbabwe. e, para nos mooambicanos, a reafirmaQso da justeza de linha pol ftica do nosso Partido FRELIMO que soube sempre guiar 0 nosso povo no ftrme oumprlmento do dever intemaciona' Iista de apoio e solldarjedade a luta dos povos opri­mid os.

. Para a Republica Popular de M09ambfque. a independencia do Zimbabwe e 0 cotoar ilodoso e o tim de pesados sacrificios consentidos pelo Povo M�ambicano e pele nossa economia.

Para 0 nosso Pars. a vitoria do Zimbabwe signl. fica em primeiro lugar Paz. S ignifics 0 aorir de novas perspectivas para nos debruc;armos com maior determinaoao e entusiBsmo sobre os nossos proble­mas internos.

A independ�nei a do Zimbabwe signifiea ainda a Instaursyao de um clima de maior estabilidade e paz n(!, nossa zona. 0 que eria melhores condu;)oes para os paises in dependentes da regiao · poderetn canalizar as suas atenc6es para desenvolverem entre si as relacoes de eoaperayao mais frutuosas.

Podemos agora concentrar grande parte dos esfot�os e capaoldades na edificac;:ao e consollda­Cao das nOSS8S economias.

Neste quadrb se inserem .as decisaes de recente Cimeira de Lusaka que tornando em conta as novas condicOes criadas pela independMcia do Zimbabwe,

definiram os mecanismos para a Hbertac;so econo­mica dOS estados da nossa zona.

A Clmeira de Lusaka deflniu 0 principio de acelerar a Ilberta9so econ6mica dos nossp.s Estados, promovendo a coopera�ao bilateral e regional .

A coopera080 regional permite desenvolver a complementaridade das nossas economias, aprovei­tar raoionalmeme os nossos recursos naturais, huma­nos e financeir06. libertar os Estados independentes desta zona da Africa Austral dos lavos de depend�n­cia economica de tipo colonial e imperialista.

A coopera<;:ao regional e a base para al/anvar­mos para niveis mais altos de cooperayso inter­-regional.

Para 0 Pove MOQambicano a cooperayso regio­nal e parte integtante da luta pelo progresso econc­mico e social do nosso Povo, reforvo da indepen­dancia e soberania do nosso Estado, contributo fun­damenta! para s vitor ia contra 0 subdesenvolvimento.

Durante a Luta Armada de L ibertaQao Nacional estavamos claros de que a luta nao era iso lada, de que ela se integrava na luta mais garal de lodos as povos do Mundo e· do nosso Continente contra

Q prasidente Samora Machal fllscursando durante a anertura da. � S6S81o da Aasembtela �pular

a opress�o e a hum ilhacao. Tambem agora estamos consciantes de que a luta pela Iibertacao econ6mica do nosso Pais passa necessariamente pela sua Inte­gracao na luta g l obal dos palses da zona contra a depend€mcia em relacao ao imperi�lismo.

No quadro da coopera�ao regional, a Republica Popular de MOQambique recebeu a responsabilidade oe coordenar e dinamizar as aCQoes no campo dos transportes e comunicac;;oes,

Maputo. a nossa capital. fol escolhida como II sede da Comissao Regional des Transportes e Comu­nicayoes.

� uma decisao que honra 0 nosso Pais. E lima deoisao que exige alta responsabllldade

de nossa parte. .

Del/emo-nos or!lanizar para utillzar ao maximo a capscldade existente dos portos, dos caminhos de ferro e das vias de aomunica�ao ao mesma tempo que estudamos e planificamos 0 desenvolvimento das nosses capac idades.

Devemos aumentar 0 grau tecnico e' de forma­

vao dos nossos quadros e trabalhadorea e garanfir uma correcta manuteny80. eficacia e rentabilidade· das nossas infra-estruturas.

Devemos potenolar as magnfficas condl coes que oferecem os nossos portos e a nossa posh;:ao geogra­fica nesta zona do Contlnente,

Senl10res Deputados. Senhores Convidados.

A tarefa de libertaoao polftica do MOSSO Conti­nente Africano nao foi ainda terminada.

A Republica Arabe Saharlana Democratica e um exemplo.

Assistimos nesse pais a uma situa�ao que €I nova em Africa. Urn pai,s africano a tentar colonizar outro pals air'icano, a prat icar 0 expansionlsmo.

A n lvel da �UA alguns parses recusam-se a reconhecer e8ta realidade. Aecusam·se a denunciar e a condenar 0 facto descarado que � a ocupac;;ao colonial da Republica Arabe Sahariana Democnitica por Marrocos, .

Para eles 56 M colonlallsmo quando ale vem de fora do nosso Continente. Para eles n�o e possivel existir colonialismo africano.

Na recente Cimeira da QUA em Freetown. Serra Leoa, 8 Republica Popular de Mocambique, "fiel aos seus ptincip ios, soube estar ao lade do Povo Saha­riano na defesa do seu direito a independencia.

A Republica Popular de Moqamblque condenou mais ums vez energicamente a presenQa expansio­nlsta e colonial de Marrocos na Republica Arabe Sahariana Democratica.

Condenou 0 apoio militar preslado ao regime de M�rrocos pelas potencias ocidentais, exig indo a retirada imediata e incondioiona! daquele pais do territ6rio independente do Sahara.

o nosso Pais soube estar dacisivamente na van­guarda dos que eontr ibuiram para a vit6ria que 0 Povo Sahariano conquistou na QUA ao ser adml(ido

or maioria no seio da �UA.

na Dbrt a da VI essio da Ass,emblei pula Para a maior parte dos palses africanos e para

a Republ ica Arabe Sahariana Democratica, as mana­bras engendradas. as chantagens. ameacas e as pretensas sUbtilezas juridicas nada representam.

A Republica Arabs Sahariana Democratlca e hoje um pals membro da QUA como prescrel/e a carta de Qrganiza9ao de Unidade Africans.

Saudamos calorosamente a presenca no sefo da �UA de mais um estado membro, a Republlca Arabe Sahariana Democratica. que e resultado da her6ica luta politica, diplomatica e militar do povo do Sahara.

Senhores Deputados. Senhores Conv idados,

Reunimo-nos no momento em que acabamos de cel ebrar 0 V Ani versario da Independencia Nacional .

Nestes ultimos anos. criamos as condic;:oes para nos lancarmos decisivamente na via do progresso econ6mico e social, a via da construv80 do SOCia­lismo.

Nestes u ltimos anos acumulamos e consolida· mos muitas con qU istas e avant;:amos na direcy.ao, planificay80 e contrale da nossa economia.

Importa agora valorizarmos essas conquistas para al/snQarmos ainda mais.

No limiar da decade de j980, ao efe<:tuarmos o belanyo das reallza�oes do ano de 1979, ana da consollda<;:ao das nossas conquistas, constatamos os grandes avanyos e sucessos que alcanc;smos a nlvel econ6mico e social.

Constatamos que a mantermos 0 mesmo ritmo de cresc imento da nossa economla e sam a dafl· niclio de novas areas de desenvotvimento econ6· mico, que sao os grandes projectos. os avancos verificados e os bens produzldos nao conseguiriam satisfazer plenamente as nossas necessidades.

Torna-se necessario dar maiores saltos no campo econ6mico para podermos condignamente alimentsr, vestir, calQer e educer 0 nosso POI/o.

Par Isso, definimos que a realizacao destes objectivos passa pela materializayso dos grandes prolactos econ6micos de desenvolvimento.

o Partido FREUMO ao tomar a decisao hist6-rica de fazer da decada de 80, a Decada da Vitoria Contra 0 Subdesenl/olvimento, lanQou um enorme desaflo a oapac idade e a determinac;ao de todo 0 nosso Povo.

E uma palavra de ordem que devemos mate­rializer.

Neste sentido, S9 enquad ra B decisao de levar a cabo 0 reeenseamento geral de populacao no cor­

rente ano. cond icao necessaria para defin ir de forma realista as aCyoes e as metas que se imp6e realizar e atingir.

A elabor�ao em curso do plano rospectivo In Icatlvo paTa a oecada de 1980 represents. m is um passo fundamental na direcyao, planificayao e contrale da nossa econom ia

Ao definir os principios e os grandes projectos sob os quais assentara 0 nosso desenvolvimento na presents decada , e ao possibilitar a sua decomposi�

�ao em pianos quinquenais e anuais. 0 plano pros­pectivo indicativo e 0 instrumento de materializaQao dos objectivos da presents decada.

Senhores Deputados , Senhores Convidados,

Ainda no quadro da Of ens iva Politica e Organ!­zacional, :saudamos a Criay�o da nossa moeda nacio· nal- o METICAl. .

Ao celebrarmos no passado dla 16 de Junho, mats um aniversario da nossa HI storl a, 0 massacre de Mueda, introduzimos 0 Metical como um impor­tante instrumento da nossa luta.

A criacao do MeUcal foi' um rude golpe desfs­rido ao nosso inimigo,

o Metical e um meio de q uebrar os Isoos de dependenci a econ6m ica em rela<;:ao ao imper ialismo.

o Metical representa para 0 nosso Povo a afir­mayao da sua personalidade hist6rico·cultural.

o nosso POI/O ja nEko e forr;;ado a conviver e a suportar. no sau dia a dis as figuras od iosas do colo­niaiismo. da opressao e da humilhar;:ao,

Na nossa moeda, 0 Metical, 0 Povo Moyambicano v� agora, com orgulho e sat isfay80. reflectid�s as imagens da luta, do saeriffcio, da determinaC;80 e coragem do nosso Povo.

VfJ· agora as suas conquistas, oS seus evan�os. Esse orgulho e satisfaQao foram claramente reve-­

lados pelo entusiasmo, disciplina e organizaoao que o nosso Povo aemonstrou no decurso da gigantesca ope ravao de 1roca.

Esta VISessao da Assembeia Popular tera a oportunidade de ouvir 0 relatorio da Comissao Cen· tral de Troca de Notas. e de apreclar a Lei da Cria­yB.O da Moeda Nacional Is aprovada pela Comissao Permanente da Assembleia· Popular.

Senhores Deputados, Senhores Convldados,

Na presente fass da nossa RevoluC(ao, 8 batalhe econ6mica � decisiva.

No dia 18 de Marco tomamos a decisao histo­riCa de virarmos o. cano das nossas armas para dentro e declaramos solenemente guer a ao inimigo intern�.

Ourante e Luta Armada de Liberts<;ao acional e nestes ultimos snos da nossa independeoc ia. 0 Povo MOyambicano sempre sentiu a necessidade de fazer a guerra para conquistar a paz.

Atraves d.a guerra, pudemos conquistai' a inde­pend{lncia nacional e muito reeentemente, ao recha· carmos vigorosamente 0 inimigo que agredia siste­maticamente 0 nosso Pals, demos a nossa contri­buiCao para a instau(aQlio de um clima de paz na zona.

Apesar da recente independ€lOcia do Zimbabwe ainda permaneciam no Interior do nosso Pais peque­nos grupos de bandldos ar>ofados pelo exterior.

Estes bandidos sao os mesmos agentes do colo­nialismo portugu6s Que fugiram em debandada do nosso Pais apos a derrota dos seus patroes .

Sao os mesmos GE·s. GEE'.s. Comendos, OPV's e ANP's que seacoitaram a sombra do reg ime iJegal de Smith.

Agora, com a independQncia do Zimbabwe, estao em desespero. Como bulalos ferldos de morte tomaram-se mais agressillos 9 ni30 hesitam perante os mais horrlveis crimes, assaltando, vio lando. pifhando e raptando valhos, mulheres e crian�as.

Nao hesftam am torturar, em muti lar e assassinsr v idas inooentes. Nao hesitam em queimar populacOes indefesas dentro das suas casas. da mesma maneira como aprenderam com o&.,.seus patroes colonialistas portugueses.

Ao iniclarmos 0 ano de 1980, tfnhamos 0 conheci-Esses crirrirnosos 65tao aposrados em lan<�ar

mento ooncreto dos nossos objectivos. Tlnhamos as 0 terror, a instabilidade e a inseguranya no nosso

ideiasclaras, e beneficiavamos da longa experi€mcia Pars.

aoumulada na luta de libert8<;:8o naciona' e nas bata- Cumprindo as ordens dosseus petrOea Imperia­

Ihas do dia a dia pela IibertaQao economica . do !istas tem como objectivo fundamental destruir 0

nosso Pais. nosso podsr, travar as g randes realizac;oes econ6-

Estavamos porem eonscientes da exlst�ncia de micas do nosso Povo. Pretendem evitar que mate­

dificu ldades que Impo rtava remover para garantirmos rializemos as nossas profundas aspirsyoes de vencer

a vit6ria. 0 subdesenvolvimento. .

Sentramos que era necessario realizer profundae Esses bandidos. esses drogados. ess�s marg i· transforma<j1oes a nlval das mentslidades, a nlvel dos

nais, erama esp erance dos sabotadores infi/trados metodos de trabalho nas empresas, nas tabrieas e que detectamos durante a Ofensiv8 s nivel do Ape-

em particular.no Aparelho de Estado. relho de Estado. . .

Sentiamos que os instrumentos decisivos para Etes queremderrubar () Governo dos operarlos a materializa�ao dos nossos objectivos, nao estavam. e oemponQses.

na sua major parte, em condlyoes de servir os nOS50S . Eles est�o a soldo daqueles que · perderam os

interesses. seus privilegios. Oaqueles que no nosso Pals vil/iam

ETa necessario atacar os metodos de t rabalho de exp/oraQ80 do Povo Moqambicano e possuiam

incorrectos, atacar 0 imobllismo, a passlvidade, a terras, predlos e gr�ndes empresas. inercia. 0 burocratismo. a corrupl(B.o, 0 compadrio, Mais . ums vez,somosobri911dos a tazer gl1,8rra

a sabotagem organizada nos sectores produtivos e para conqulstar a' paz. .

em especial no Aparelho de Estado. Meis uma vez, e materiallzandono sau campo Era necessafio stacar os maus M.bitos e as a decisao historiea de virar 0 cano das nossas srmes

mentalidades retrogradas. contra 0 Inimigo interno, as glorlosas FPlM sabem Era necessario libertar as me tes da aceitaC80 manter-se fi'rmes e determinadas ns defesa das oon­

fatalista do subdesenvolvimento inculcada pelo impe. quistas da revo !ucao , cumpi'indo deste modo 0 seu rlaJlsmo e tazeHas acreditar na vit6ria. dever tiist6rico.

Era necessario passarmos a of ens iva e reduzir Com coragem. determinBcAo e valentia. 0 nosso o lnlmigo it defensiva passiva. povo armado, as FPLM, t�m sabido limper energlea-

A decisao do Partido FRELIMO de lancar em mente as ervas danlnhas que pretendem sufocar 0

todas as frentes do nosso Pars uma vigorosa Of en- crescimento da grande arvore que e a Revoluyao

siva Politica e Organizacionat, Gonstituiu uma oon. Moc;ambicana. .

Quista cientrfica do nos so Povo e uma exigencia do Os sucessos que alcanCamos nas racantes of en-avanc;o dialectico da nossa Revolucae. slvas mifitares, sao asslm parte integrante da grande

A forte adesAo e participac;:ao populares, as Inu- of ens iva lanc;ada em todas as frentes para a Cl'iaQBo

meres informar;:oes e den unc i as recebldas no decu rso de cond iC6es para 0 nosso desenvo\vimento . da primeira parte da Qfensiva. demonstraram que Ainda no ambito de presente Otensiva, esta em os trabalhadores do nosso Pars assuml ram a justeza curso a implementa9ao do novo sistema de abas-

e a oportunidade do desencadeamento da Of�nsiva. tecimen o. : _ . " . . .. Demonstrou que. mais uma ez, as classes tra,- Esta de? ,sao mi perm

.ltlr mlnlmlZar B;s dlf'cu!-

balhadoras souberam particlpar com dinamlsmo e d�des �ctualS �e .abastecl�ento ao reallzar ums

entusiasmo na tarefa axa ltante de orlar as condic;:Oes ..... dl�trl�ult;:60 eq�ltatlva e raclonaJ dos pro��tos de

para a vit6ria; pnmelra nece�sldade, acada ag�egado tan:',I.,ar. Essa participavao e entuslasmo permitiram refor- 0 novo sistema de abasteclmento a I�JClar em

car ainda mais a ligacao e a conflan�a que 0 Povo Maputo e.a estender a o�tras lmp.ort�tes cldades do deposita no seu Partido fRELIMO e no seu Governo. nosso Pa�s. e uma med lda trans,t6na. . . tornando mais sollda a unidade entre a Dlrecc;:ao .Ela a ma aC9ao de resposta a uma sltuac;:s.o e as massas populares. d

,e !�ctos. Vamos eneer es;ta sItuaQ80 elevando

Do Rovums ao Maputo 0 combate actil/o Ii saba- slgnlftcatlvamente a prod�v80 de �ens. de con sumo, tagem. a irresponsabilidade. a incompatencia, a inar' 0�ganr2ando de modC? raclonal os ClrcU itos de comer· c ia tem vlndo a set cada I/el mais assumido e mate- c lahzacrao e abasteolmento no nosso Pafs. riafizado.

Hoje.emmuitos locais ja S9 sentem profundas Senhores Oeputados,

transformacroes. A presente Sessio discutira profundamente 0

senti do e alcance da Of ens iva.

Reatlzamo$ recentemente e!et�Oes locals, dando . (Continua n. p49, segulnte)

Page 2: , esidente amora chel Dbrt a da VI essio da Ass,emblei pula1980/07/22  · a capscldade existente dos portos, dos caminhos de ferro e das vias de aomunica ao ao mesma tempo que estudamos

O. S

(CONTINUADO DA PAG. At4TERIOR)

o

o cumprimento a Lei E leitoral, materializando a Rasa· lucao sabre as Eleic;:oes La'cais aprovada na 5.* Ses-sao da Assembleia Popular.

'.

As eJeivoes locais d,e 1980 real i�aram-se num momenta de grandes ac<;Oes no nossa Pars. Elas foram 0 espelho des no$Sss difiouldades e dos nossos avanoos.

As elei<;oes caracterl2:aram-se no essencial pele analise do trabalho e funclonamento des Assembleias do Povo atraves da prestayao de contas. pala �iqueza,

rigor. e profundidade de analise dos candidatos a deputados . Nelas esteve ptesents a preocupa�ao de conhecer os problemas concretos do Povo em cada Distrito, Cldade e Localidade, tendo as Assembleias adoptado programas de trabalho Que visam a sua resoluc;lto. ,

0 Pavo Ma<;ambicano anallsou com alta cons­cl�ncia e maturidade politica os candidatos a deputs-dos das Assembleias do Pova. ,

Nas eleivoes, 0 Povo Mocambicano viveu os valores reafirmados peta Ofensiv9 Polltica e Organi­

zacional. Ao analisar os candidatos a deputados nao 86 se preocupou com 0, seu comportamento polfti",a e moral. mas tambem com as suas qualidades de trabalho e profissionais.

o Povo distinguiu e elagiou os depu�ados que se destacaram pelo sell exemplo 9 dadic8980, e des'; mascarou e rejaltou os Infi/trados, carruptos. indls­ciplinados. passlveis, desleixados, incompetente$.

UTA

R De novo onOSse Povo assumiu a vigilancia reva­

lucionaria que 0 tem caracterizadO, ao relettar os candidatos a deputados que nao reunism as oondi­.c;oes para serern eleitos.

Oeste modo, reforl(amos a composi96a das nos­sas Assembleias do Pavo, reforQamos 0 caraeter de clssse do nosso Estado.

.

A presta9ao de contes ao nlvel das Assembleias do Pavo. fol urn passo decisivo para a respoMsabllf­zavao dss Assemble ias do Povo e de cada um dos deputados perante 0 Pavo.

Atraves da prestayao de contas conhecemos com maior exaCfjd�o e· clareza 0 nlvel de

' funcio­

namento das Assemb leias de Dislrito. Oldade e Loca­lidade. as suas conquistes e as suas deficiencies bem como 0 grau de cumprimento das tarefas por parte dos deputados eleitos em 1977. as stIas dificoldades e avan90s.

Com as eleic;oes locais. e em partIcular a pres­ta�ao de contas, a Of ens iva Politlca e Organizacional tambem esta a ser "ivida ate ao "rvel da localidade.

o que importa reforcar e desenvolver. A Oomissao Nacional de EleiCfoes vai apresen·

tar 0 Relat6r'io s obre 0 processo das eleiyoes looais elT! ,980. competindo a Assembleia Popular pronun­ciar'se sobre a sua validade. nos tarmas do artigo 27.&. n.' , da Lei Elaitoral.

.

!: altura de analisarmos com foda a profundi­dade 0 processo eleitoral, seu s i gnif icado e validade, da analisarmos a conteudo da pr.estayao de contas

ETI LIB T

S NTA E

10 realizade pelas Assembleia� do Pavo e extrair as conclusoes e licoes qU9 garantam a sua ap1icacs.o como pratioa permanente de trabalho.

As elel<;:6as locais de 1980, deram uma contri­buiC;ao fundamental para levar 0 Of ens iva PoHtlca e Organizacianal ate it localidade.

Oeste modo, os grupos de 1rabalho devem estu­dar 0 processo eleitoral de 1980, de modo a permitir: Que a Assembleia Popular retire conclus6es decisl­vas para a dinamizaqao das Assembleias do Povo ao n'vel local e do trabalho dos SGUS deputados.

Saibamos valorizar as eleiQoes. Saibamos garan­tir 0 funcionamento das Assemblaias do Pova, fazer dales om centro de trabalho permanente. de parti­cipaQAo popular e de dinemiz8QAo das gran des acyOes que tamos de real izar na presente d�cada. sob a direcyao do Par,tido FRELIMO.

Senhores Deputados, Senhores Convida�os,

Oesta Assembleis Popular sal rao importantes decisOes que vao permitir a oonsolidayao des nossas conquistas e a avancro para novos sucessos.

Em cad a grupo de trabalho desta Sesslo da Assembleia Popular, os deputados deverao assumir: : a sua responsabilidade e partlcipar activamente oa busea das soluQOes rnais adequadas para a resolu­�Ao dos Rroblemas que enf entaremos na preseote decade.

CUD

o OR'

o nosso objectivo na presents decada e erradl­car 0 subdesenvotvfmento e consolidar a sociedade

, socialista. o Comi te Central do Partido FAEUMO definiu

o canicter permanente da Of ens iva como forma de criar condlQoes a todo 0 momenta para a vit6ria contra 0 subdesenvolvimento.

Cabe ao deputado tornar esse combate. tornar a Ofensiva sempre permanente no sau local de resi·

dencis, na sua fabric a, na sua escola, ns sua raper­

tiQao. no seu hospital, no seu Distrito, na sua Pro­vincia.

Para isso deveremos todos sair desta VI Sess40 da Assembleia Popular. com tarefas concretas no Ambito da Ofensiv8.

o nosso deputado, enquadra-se nas grandes

taretas nacionais e representa em cada sector em ,quese encontra, 0 poder dos operarios e camp'o­neses.

Desta forma materializaremos de uma maneira consequente, e COnnany8 que 0 Povo em nos depo­sitou. porque seremos a jmagem eo comportamenta correctos a seguir. em cada etap'B da nossa Revo­IUQao.

A LUTA CONTINUA.

Multo obrigado.

- Oeputado

• Comissao

Rui Moniz

Central

Barreto intervindo na

para a Troca de Notas

primeira sessao de trabalhos da AP

presta contas das suas actividades

,�O Metical libertou 0 Escudo') - afirmou 0 deputado Rui Moniz Barreto na sua interven�ao alusiva a cria�ao de Maeda �cional,o Metical, feite no decurso do primeira sessao de trobalhos da Assembleia Popular que desde ontem se encontra reunida no sua VI Sessao. A i�terven�ao feito momentos depois da apresenta�oo do r�lat6rio da Comissao Central para a Traca de Notas pelo Deputado Jacinto Velosol salie ntava ainda que com a cria�ao do nova Moeda Nocional, 0 Metical, '�vircimos uma nova pagina na Historia de Mo�ambique), que esta conquista representa um golpe mortal nos que utili.z;avam 0 escudo c�mo arma desestabilizadora do nossa economia.

Moment(ls de grande emo,<ao e verda­Jlelro entusia8J110 caraclerilraram II primelra ll19io d& tnlhalhol da Assemblela Popular em curGO na capital, partlcularmente no dc­curso da apresentat;ao pelo Oeputado Jacin­to Voloso. do reratorla da Comissao Centnill para It 'Trocs de Notas e da InI8l'Ven�O do DO¥lutado 1\ul Moniz Barreto,

Para ah�m de fuer referencia. 30 grande .Ignfficado pohllco, economico e 50ctal da eria�o da Maeda Nacionlll a dOCulllento da Comilisa" Centrlll para ? Troca de Notas,

moblllza�o popular que iO verlOcou e fol factor esseDc/al na extrema discipline que caractedzou toda a o�o .. - dlzla alnda o ",lal6rlo da CCTN.

A apllc�o dos prlncfplo do eenltalls­mo democlitiCO no lrebelho de dlrecl;io lol 19u1ilmente um dos ponlO$ focados pe/o rel.t6rlo. por 1$1' p rmltldo ao pt Identes das comissOes criadas 80s divClt:sos nfva!s, diriglr, or!)"nizar, planlflc:ar e conlrolar com rigor a oper�o nas suas dlferentes falS$,

A V1TOAIA PREPARA-SE A VIT6RIA ORGANIZA-SE

"A operaljiio da IrOQ de notas eonlrl­buill para oonhecemlOS melhor 8s nO$S8$ c8pai:ld.des, potenclalidades, diflculdades 0 msutlci6J1tiat. Contributu um. vez mais, pat' eonflrmar na pratlea II palavra ao ordem "" vlt6rla prepara-sc, a vitorla or9a-niza-sea.

.

de Mo�mblque, pela oq;hulvld6nela polltlr..a conl que conduz oa doaUn08 da nossa Pi-

. tria, pela ffrmll cfet.rmln�iio em desa)ojsl o Inlmlgo Intemo das SI/JIa trlnchel",s � em prOSlegulr. at' a vlt6rla final, a luta contra o subdesenvolvlmenlo d. toda! as formas de subverslio imperla1l5ta".

Rul Moniz Barreto. apelou M sua Inler· vent;8o que 80 re�bermos a Mellcal. ao

ntresarmos 0 Melleal .fa�lim�lo sem nos esquecermos nunea que ele tol 0 fruto de multos sacrlflcios e que ele imboliza a IJbe'ta�o do JugO econ6mlco em que d flOvo esleve sempre sulelto palo ,eglme CCllgolal-capltalista».

Ao expllcar: __ razao porquc 0 Matlc.al

liberlou 0 escudo, aquele deputado lembroll qua "durme _ v/gincls do regime colonlal­-fascl ... portugues a deseonflll� 0 Povo palos mecanlsmos do peder sl.lI�matlZlldo "ra ger81. PM Isso mesmo 88 adq!llrfu 0 b6bito cf& en'wrar 0 dinhelro. Meander 0 dlnbelro, aprlslOl1i1r 0 dlnhelro am CIelas mol­tifo""": latas, calxas. nu, embrulbado em lomal, ett. 0 Pcvo sabia. Se 8ssl111 l'Iio fosse. esse dlnhelro Irla PI'I". 0 Impasto, para as mio dOl regulos e dOs .eus ac61i­tos, par.a aquelQ que engordavam a custa '0 sau trabalho. Asslm podemos aizer, 0 Meli· cal tal 0 ilgente libertador do Eslado. A nossa meeds IIbertop do jogO eo!onla, 0 escudo de malri"l POt1UQUesllll.

C lAoNA N·C .A- E PEIR,A�N�T'E

o Presidents SaJnGfa Maohel apreelando a col8G�fio de notas I moedas "aolOnals oforeclda polos deputado8 da Assemblela Popul r e entregua peto Deputado Maroe-111')0 dOs Santof na quaJldade de SCGretirto da COl'llissi& Permanent daquefl drSill

s,upremo do po der de Estada

o rel.tOrio falava da provlnofa do Niusa, de grande exienaio geograflca, 0 n d e 0 BBnc,o so elCista em LiGtdnga e Cuamba II onele e not6ria a falta de transporte e " escasaez de a.traclas, para dar urn examplo GOncreto da qUe' a -vitOr!a prepara-SQ a vlt6-ria organiza-se... All fol possivet Ihar a QIHlr89ilo de troea praticam nte II tocias 89 10r;l/llidades, cumprlr prazas da reallza�o e pre5b1�o de contes. alcan�ndo-se com ixilo 09 resultados polflJeos. ideolriglco5 e econ6mlcos definldOs para iI opera9iio.

*' eputado Teodat Hunguana apresentou relat6rio das acti idades daqu ele orgao

Deputado .Jaointo Yeloso. Presldente da Comlsslo Central para TrGca de Hotas

.obl1nhav8 que os objeclivo& detinldea pela dlre�o do Partido e do E5fado foram am­plamente IIlcan�dOs tendo 0 POVD mo�am' blcano, do Rovuma ao Meputo manife,tado orgltlho c earlnho pela "Ova moods.

o documento saudou 08 elementos par­ticlpanles nesla oporar,:iio palo elavado espi­rllo de $8crrtfi:IQ, dlscipllna. prontldio e .Igilo demollStrados, subllnhando que 50 .581m fal possivel assegurat que a prepa· r�o a realln9io da opera�o S8 proees­• asssm em absoluto segredo e com a malor preclsao.

• Mals adlante 0 rolat6rio ac:rescenlilva

qu� como resultado daste esplrrto, 0 ittl­mig;) niio !eve q1Ialquer pos,lbliidade de receber lnform�iies sobre a opera�ao em

prepatayao e nao "ade actuar para pertur-

• bar 0 processo de ttoea. nem in1roduzj, Ilegalmenle notas flO Pail.

Pele vit6ria alcanCjada com It Ct'1�o da Maeda Nacional e pela eficlencia cOm quo decOlroU � proces5o da operac;io da troca

de nolas. nos diversos pontos do hill, por dlver.as vnes 8 loitore. dnquole relat6rlo

fol in�rt'ompida par aplaulos dos presentes. que manlfeslavam asslm a SUIi completa .atl$t.!r;io pelo trab lho reallzado.

A Comissao Central para a rroca \10 Notas real9(1U igualment" Ii forma a1egre e

entU$lastlca como 0 Povo m�mbl�no as­wmlu 0 prlX>e$SO· da troca de nolll&, trt­sando que a conclusao. na essilllcla. da troca nos ires dias ptevislos pela Let, ainda que muHas ve�s em cond it;oes exir6ma­mente d�iavormis. 56 foi possivej dcvido * slla giganlesaa partlc:ip841ao.

«foi a po Ii Uoe consequents do nos::.o Partido fRELlMO e II. COnfi811f,8 In.abalQvel do Povo nas dec1sOes e medius tomadas palos orgiio� do Partido e do Estado e todos Os niveis que permillu 8:11a IIIt6rlll. DC1te­mos salwntet que a mensagem .. N8� na nolte de 15 de Junho. do Presidente Samot. Machel. conslituiu um lema poderoso II.

.. NIID se reglstaram diflculdadel inl.lltr4-passavers - ac,escentavs 0 doeumenlo. A

. determinaCjiio e 8 coragem de tcdos quantos. estiveram envolvrdos no transporlea. dislrl· builjio e retomo do dlot,eiro. permitlu en­contrar soluqoes criadoras pllra os diver508 obstaculos encontrados. Odlnheiro de Cae­tano era par. baber, 0 nosso dinherro 6 para come' II vestlr .• , .. , eram estas as pala­\lTaS contidas na lelra da uma des multc.s canc;oes que na Zamb6zla foram entoadas pelus popula�es enquanto aguardavam nas bichas - subllnhou 0 relat6rio cia Comi$­sao Central para a Tro� de Nolas.

UM MARCO .IMPORTANTE

NA NOSSA LONGA MARCHA

A Intarven�o do Oeputado Monll!' Bar­reto seguf!-SC ;\ apresenia4;Ao do relat6rlo dB Comlaslio Cen,ral para a Traca de Notas para uma � mais subllnhllr que 0 Metical Ii mals um marco Importenle na longa mar­aha iniclada pelo no�so Povo desde que. lrnido peJa FRElIMO. desen.cadeou a vito· rloss luta armada de Ilberta�o naclonal.

Numa aloeul;io que meraceu constanles aplallsos dos presenles. 0 Deputado Aul Mo­niz Barreto, saudou 0 Presldente do PlITtldo FR�L1MO e Pruldente da Republica Popular

Dl'jlutado Rul MonIz. Barr.to

A LeI Eleitoral aprovada na I Sessfio do A.ssembleia Popular ainda na sua c()mposi�ao provisOria. fixou a periocUcidade das Elei�5es estabelecendo que as Assembleias de Distrito. de Cidade e de Localidade. sao elellas pOl periodos de dois anos e maio. Em conformidade com a Lei. a Comissao Permanente da �mbleia Popular determinou a realiza�ao de Elei�s no corrente ano. tendo para 0 efeito consutuido a Comissao Nacional de Eleiyoes, orqao encarreque de diriqiz 0 processo eieitoraL

e assim que, ap6s a conclusio dos seus Irabalbas. asle 6rgtio subme� it aprecia�ao e aPfova�aQ 0 seu relat6rio it Assembleia Popu� lar. pronunciando-se quanto a �alldade dill cleic6es.

Hesse tontex1o, 0 Oeputado Teodato Hun­Quana, eflQtJanlo relator da Comissao National de Elei�!ics, apresenlou � Sex:ta Sessao da Assembieia Popular 0 «Relat6rio sabre as Elel­�iies Locais em 1980» na prlmeit-a s.essal) de trabalhos des le 6rgao maximo do Poder de Estado, que se en onlra reunido desde onlem na capital do Pais .

Duranle 0 periodo da tarde de on!em. os Deputados da Assembleia Popular e.diveram organizados em grupos, tendo sido objetlo de prof�ndo debate D relerido relat6rio, cujas tonclusGeS serao a�resenladas na segunda 58S'

sao de 1cabalhos da Sexla Sessao da Assem· bleia Popular, a rea lizar·se no d ia de hoje. tltilla altura, proceiler-se·:; a vofil�ao da pro­DOSia de rtsolu�ao sabre a validade das E ei­toes,

PRBlA AO Of CONUS �,O FU1U 0 COMO MHOOn DI TRABA1HJ (ONSTANTt

o progratna Geral das tlei,6cs locai� em

1980. eslabelece que eslas decorreriarn de 7 de Abril - Dia da'Mulller Motambicana ­

a 4de Junho, tempo esle dividido em cmco perlodos, nomeadamenfe {) cia Cfia�ao das Comiss0e5 de £lei�oes, prepara�ao da presta­�o de conlas pelas Assembleias Dlslriiais. de Cidade e de localidade e de organizl�o e mobiliza�ao para I) processo eleiloral

Os fres ullimos perrodos foram 0 dCls felf ni!ies e Confer!ncias Eleitorai� dil I Ses5ao das

Alsembleiis do Povo eleitas e a elapa da apresenla�ao dOl relat61i�s eleifora is.

Logo principia, 0 Relal6rio que fol lido pelo Depulado Teodalo Hunguana, abordava diversos aspectos sobre 0 amplo prOCe5iO de presta�ao de conias dos depot ados e das Assem­bleias, frisando que para alem daquele tonsh· tuir pacle inlegrante da Ofensiva Polltica e

Organizacional, devBl'a ser, no fuluro, um me­toda de trabalho constanta dos deputadol e

das. Assembleias' e que conduza ao CORtaao permanente desles 6rgaos e dos seas membros com as p(lpula�i>es.

Oapois de referil Que 0 process!) de prel­ta�ao de conlas revelou fambem que, apesar dos erros e das Iimfja�Oes, as assembleias ces­

sanIes realiz.aram tarefas dllrante 0 seu man­data e os deputados, em bora ao organizados, leva ram a cabo valias actividades, menciona as prindpa is areas abcangidas por esles.

Sao elas a AgriculiurCi e PecUil/ia. Educa­�ao, Salide, (ometcio, Defesa e Segura�a.

sendo de deslam a Cfia�ao de cooperativas de produ�ao agricola , combate as queimadas,

construcao de escolill e cenlro� de alfabetiza­�1l'J, .lar.eamel1lo do meio, cria�ao de tl')ope­dalivas de canStlmil e a organiza�o das mili­tias e gfLlpOi de vigilancia,

ALGUNS ASPtcTOS D[ COMO DECORl£RAM AS nEI�OES

Numa das suas passagens, 0 'Relal{rio da Comissao National de Elei�Oes, da a conhecer que. de Ulna maneira geral, tal come em 1917, 0$ aclos eleiforais voltaram a caracte­rizarsa pelo ambiente feslivo concedido pelas popula�Qes alraves de ac�vidades cullurais e de leal;za�oes artfstlcas e desportivas.

o documerrfo real�a 0 espfriio de sacn'fi.

cio demormrado em uifrapassal as insuficl8n­cias materiais como a falfa de t(ansporte, obri"

gandl) tanto Of elementos das brigadas como

muilo.s eleitores 11 percorcerem longas distSn­cias a pe e por vezes mesmo a ordem diS tenlenas de quil6melros.

o tra�o dominanle na parlicipa�ao do elei­tcrado nas elei�Oes locitis de 1980, foi Q alto

Doputadll T6oClato HUl'IgUana, Rel�o, CIa ComlsSio fIIacionalde E1,fOlies

ni�1 de m4turidade politico das popura�0e5. As discussfies fotam ricas. democraticas e prO' fundas, salienla 0 relaf6rio.

HlO BASTA mGER ASSEMBlfI.AS t PREmO GAiANnR 0 SEU fUNC10IlAMEJlTO

o Relal6rio d� Comissao Nacional de Bei· kOes, analisando ainda defalhadamenfe 0 que foi 0 proces50 eleitoral, fala das As5emblelas

que nao conseguiram provar que elas sao 0

IO.str'umenfo para 11 melhoria das ,ondi�Oes de vida do povo.

ASsim, 11 dado passo, sublinha que nao basta elener as Assembleias. E essenciill garan­tir 0 seu funcionamento efeclivlJ e fazer com que elas dirijam 0 Pove e resolvam os proble­mas concretos da vida das popula�ij�s. .

E claro qU81 para que isso ilcoitie�a, de­vem-se observar as qua\idades de cada' dep[(­fado enquanlo represenfante do Pav . A maior parte dos membros das Assembleias c:�antes continua a merera i confian�a das popula· ,lies gra�as aD seu engajamenlo ha realiza,ao OilS tarefas qut Ihes sao atribufdas, as quan-

, dades de trabalho individuals e ao cGmporta­menlo moral e exemplar. . Todavia - pfllssegue 0 lelal«io - hoave

deputado1 que nD protesso de pre:s'a�a de conlas foram denunciados pelO$ eleitBf'eS pOI" dive rsas razoes, sendo de mentionar dentle elas. elementos que se revelaram Gbstufilntis-:­fas, indivfduos que dwanfe 0 seu mandata praticaram desvios no seu comporlamento mo­

ral e social e QuIros deputados que, tendo consci�ncia de que nao meretem a confian� populitr e remendo a vigilancia das popula­�oes, nao c:ompareceram !I reuniOes de lI'es· ta�a de conlas.

FinilllMflla. 0 Relat6ri!l, aponta as princf­pais conell/soes que se exirairam do procem eleitoral e apresentando fada oma !&Iede proposlas visando a garaniia do funcionamenfo das Assembleiu do Povo, de.stacando por oulro lado que a prirneira grande II£io a lirar cr. processo eleiloral de 1980 6 a de ue.

nlret dis proximas erei�ies sera deJenninadlt peros resultados do ffabalho das lss_Iein agora eleflas.