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PÁGINA 04 PÁGINA 04 PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES > N.º 40 > DEZEMBRO 2017 > ANO XIV Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net Jornal Partilhar > FICHA TÉCNICA Director: Pe Amadeu da Costa e Castro | Revisão de Provas: Flávio Sequeira Propriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de Trevões Impressão: Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, Lda. | Tiragem: 550 exemplares PÁGINA 10 PÁGINA 09 FESTA DA PRIMEIRA COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ Trevões - 1 de julho Espinhosa - 15 de julho Várzea de Trevões - 29 de julho JÁ… AGENDA > FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BÊNÇÃO DOS VITRAIS N o dia 8 de dezembro, a paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Espi- nhosa celebrou, com toda a fé, o dia da sua padroeira: a Imaculada Con- ceição. MUSEU DE ARTE SACRA DE TREVÕES > BREVE GUIA DA EXPOSIÇÃO PERMANENTE > NATAL, QUADRA DE AMOR E AMIZADE! A UVA, Universidade Vida Ativa de S. João da Pesqueira quis marcar a diferença nesta quadra natalícia e foi visitar o Lar de Santa Marinha em Trevões. N o âmbito do Projeto “Escola Solidária” a equipa “Jovens e Idosos de mãos dadas” iniciou a 1ª ac�vidade, do presente ano lec�vo, junto dos Idosos do Lar de Sta. Ma- rinha de Trevões. > PROJECTO "ESCOLA SOLIDÁRIA"

> FICHA TÉCNICA Director€¦ · o dia de reis, cantando junto da população. Foi um dia de muita animação e solidariedade, uma vez que esta a vidade foi realizada no sen do de

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

> N.º 40 > DEZEMBRO 2017 > ANO XIV

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

Jornal

Partilhar

> FI

CHA

TÉCN

ICA

Director: Pe Amadeu da Costa e Castro | Revisão de Provas: Flávio SequeiraPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesImpressão: Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, Lda. | Tiragem: 550 exemplares

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FESTA DA PRIMEIRA COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ

• Trevões - 1 de julho• Espinhosa - 15 de julho • Várzea de Trevões - 29 de julho

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

FESTA DA PRIMEIRA COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉJÁ…

AGENDA

> FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BÊNÇÃO DOS VITRAIS

No dia 8 de dezembro, a paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Espi-nhosa celebrou, com toda a fé, o dia da sua padroeira: a Imaculada Con-

ceição.

MUSEU DE ARTE SACRA DE TREVÕES

> BREVE GUIA DA EXPOSIÇÃO PERMANENTE

> NATAL, QUADRA DE AMOR E AMIZADE!

A UVA, Universidade Vida Ativa de S. João da Pesqueira quis

marcar a diferença nesta quadra natalícia e foi visitar o Lar de Santa Marinha em Trevões.

No âmbito do Projeto “Escola Solidária” a equipa “Jovens e

Idosos de mãos dadas” iniciou a 1ª ac� vidade, do presente ano lec� vo, junto dos Idosos do Lar de Sta. Ma-rinha de Trevões.

> PROJECTO "ESCOLA SOLIDÁRIA"

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02 JORNAL

> EDITORIALCaros Paroquianos!

Acabamos de viver o Natal. Ao vivermos o acontecimento do Natal,

sen� mos esta maravilhosa experiência de Deus que não teve dúvidas de descer do céu para vir pessoalmente ao mundo para estar com a humanidade. Parece que já não se conformava com agir na história através dos acontecimen-tos dos patriarcas e dos profetas. Agora dá um passo decisivo apresentando-se diante da sua criatura como um de nós. A simplicidade do nascimento de Jesus é um convite a contem-plar o acontecimento com essa mesma sim-plicidade. Este foi o espírito vivido nesta época natalícia.

Acabado o Natal, iniciamos um novo ano. É hora de fazer planos, projectos, sonhar… olhar 2018. Deixemo-nos renovar pelo compromis-so e responsabilidade com Deus. Deixemo-nos surpreender pelo “novo” que Deus realizará no futuro. O que vem de Deus é a capacidade de nos deixar surpreender, e que nos dá a força para nos renovarmos, afastando os imprevistos da vida, as desilusões, as frustrações, e tudo o que nos impede de estarmos mais perto Dele. Vivamos em comunhão com Jesus, assumindo no mundo a responsabilidade de sermos amor que perdoa, que reconcilia e que tece o futu-ro esperado. Se assim for, tudo será mais fácil, tudo será mais belo, tudo será mais cristão.

Sen� mos que mais uma etapa foi concluí-da, mais um ano passou. Que tenhamos apro-veitado de bom o que ele nos ofereceu, e que possamos repensar no que falhamos para me-lhorar a cada dia neste novo ano.

Que possamos encontrar na paz de Deus o caminho que devemos seguir, e que este cami-nho seja trilhado com muita fé, amor e perdão. Sejamos perseverantes e acreditemos que este é o caminho que nos leva a transpor obstácu-los, vencer difi culdades e sermos felizes.

Que a paz não falte no coração de cada um de nós para vivermos intensamente cada momento com muita FELICIDADE, AMOR e ESPERANÇA, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma BÊNÇ ÃO de DEUS.

O vosso Pároco:Pe Amadeu Castro

Após uma época natalícia recheada de tudo que é alusivo à qua-dra, no passado dia 7 de janeiro de 2018, a Animadora Sociocultural e colaboradoras do Centro Social e Paroquial de Castanheiro do Sul, juntamente com o grupo coral da mesma, saíram à rua para celebrar o dia de reis, cantando junto da população.

Foi um dia de muita animação e solidariedade, uma vez que esta a� vidade foi realizada no sen� do de angariar fundos para o Centro Social e Paroquial de Castanheiro do Sul.

É extremamente gra� fi cante poder presenciar a empa� a sen� da pelos habitantes da paróquia, rela� vamente aos idosos da nossa Ins-� tuição, refl e� ndo-se assim na forma como fomos recebidos em cada casa, assim como no contributo de cada um.

Foi uma experiência enriquecedora em vários sen� dos. O frio não cons� tuiu um obstáculo para nós, uma vez que fo-mos recebidos de forma calorosa por to-das as pessoas.

É fulcral manter viva a tradição, po-dendo assim despertar a bondade e soli-dariedade das pessoas.

Desta forma, pretendemos agrade-cer à população de Castanheiro do Sul, ao grupo coral, colaboradoras do Centro Social e Paroquial, por toda a envolvên-cia e carinho demonstrados neste dia de Reis.

De refrir que a oferta foi de 800,00€.Um bem haja e até às próximas fes-

� vidades. Fáti ma

> CANTO DAS JANEIRAS

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03PARTILHAR

POEMA

O Fado e a guitarraVivem os dois lado a ladoNão há fado sem guitarraNem há guitarra sem fado.

Quando a guitarra choraHá nela um grande fei� çoEla chora de contentePor ser a mãe do cas� ço.

Guitarra tem doze cordasChamam-te bruxa de pinhoSó tu animas e acordasO teu fado com carinho.

A guitarra é toda ocaRoubaram-lhe o coraçãoPor isso anda como loucaA chorar de mão em mão.

Fazer trinar a guitarraÉ preciso ser ar� staCom ela cantar com garraSó para um grande fadista.

Portuguesa como euEssa menina que choraPorque ela nunca esqueceuSeu fado que tanto adora.

Vós todos que me escutaisCompreendeis com certezaQue esta homenagem vaiPara a guitarra portuguesa.

Uma fi lha da Espinhosa

> HOMENAGEM À GUITARRA PORTUGUESA

No dia 15 de Dezembro, no Centro Social e Paroquial de Castanheiro do Sul, celebrou se a Ceia de Natal com os nossos idosos.

Com o intuito de proporcionar-mos aos nossos clientes momentos de convívio, realizou-se a Eucaris� a segui-da de um jantar, onde se reuniram os membros de Direção, Cons elho Fiscal, representantes do Município e Junta de Freguesia e colaboradores da Ins-� tuição.

> FESTA DE NATAL DO CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE CASTANHEIRO DO SUL

Assim se viveu um espírito de har-monia e paz nesta época natalícia.

Desta forma terminam as fes� vida-des no Centro Social e Paroquial de Cas-

tanheiro do Sul, com um agradecimento e bem haja a todos os presentes.

Despedimo-nos com um Santo e Feliz Natal.

Fáti ma Vieira

No dia 8 de janeiro, pelas 14 horas, os alunos, professores e assistentes ope-racionais do Centro Escolar de Trevões fi -zeram o sorteio de três cabazes dos Reis. O primeiro prémio saiu a uma senhora da Espinhosa e o segundo e terceiro pré-mios saíram a duas senhoras de Trevões.

De seguida fomos cantar as janei-ras. Primeiro fomos à casa da Dona Al� -va e seguimos para a Praça Visconde Ló Ferreira onde demos um concerto para os nossos familiares. Con� nuamos ca-minho pelas principais ruas de Trevões onde nos deram algumas guloseimas e algum dinheiro. Por fim fomos ao Lar de Santa Marinha onde cantamos e alegramos os idosos.

> DIA DE REIS NA ESCOLA

Finalmente, chegamos à escola onde comemos algumas guloseimas que nos deram.

Adoramos cantar os Reis pois man-temos a tradição dos nossos antepas-sados.

Centro Escolar de Trevões

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04 JORNAL

Os alunos da UVA, mais con-cretamente os alunos do Grupo de Cantares da UVA, juntamente com o professor Francisco Mar� ns, enten-deram que deveriam animar a época natalícia do Lar de Santa Marinha e aquecer os corações dos seus uten-tes. A visita decorreu na manhã do dia 13 de Dezembro e não poderia ter � do melhor resultado. Com a in-tenção de alegrar os idosos que fa-zem do Lar de Santa Marinha suas casas, acabaram por ser os próprios alunos a sair animados e de coração cheio desta visita. Surpreendidos com a alegria e boa disposição dos utentes, o momento musical originou um momento de par� lha, onde, alu-

> NATAL, QUADRA DE AMOR E AMIZADE!

nos e utentes dançaram e cantaram, tornando este dia num dia especial. Restringidos ao tempo reduzido que � nham, alunos e professoras prome-

(CONTINUAÇÃO DA PAGINA 1)

No âmbito do Projeto “Escola Soli-dária” do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira, a equipa “Jo-vens e Idosos de mãos dadas” iniciou a 1ª ac� vidade, do presente ano lec� vo, junto dos Idosos do Lar de Sta. Marinha de Trevões.

Esta experiência proporcionou a

> PROJECTO "ESCOLA SOLIDÁRIA"criação de laços afe� vos e par� lha de sorrisos, dando inicio a uma “parceria” que tenciona ser de aproximação dos jovens aos mais idosos e o contato por parte dos jovens com as mais diversas realidades das nossas aldeias.

Prof. Simão

teram regressar para usufruírem da companhia de pessoas tão simpá� cas e animadas.

Filipe Sotero

PARÓQUIA VALOR Castanheiro do Sul 90,00€Espinhosa 60,00€Pereiro 50,00€Trevões 80,00€Várzea de Trevões 60,00€Total 340,00€

> PEDITÓRIO PARA AS MISSÕES

> PEDITÓRIO PARA OS SEMINÁRIOS

ANO 2017

PARÓQUIA VALOR Castanheiro do Sul 215,00€Espinhosa 125,00€Pereiro 65,00€Trevões 150,00€Várzea de Trevões 150,00€TOTAL 705,00€

ANO 2017

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05PARTILHAR

POEMA

Mocidade, mocidadePorque foi que me traísteQuando eu � nha a tua idadeEra como tu me viste.

Quando eu � nha vinte anosNo campo a trabalharNesses momentos de encantoAndava sempre a cantar.

Hoje com oitenta e doisJá vou mais devagarinhoPara matar as saudades Às vezes canto baixinho.

Eu cantar, cantava bemLá na minha mocidadeAgora quero e não possoTudo requer a idade.

Mocidade, mocidadePorque par� ste tão cedoHoje com a minha idadeDa velhice tenho medo.

O futuro a Deus pertenceToda a vida ouvi dizerÉ nele que eu tenho féÉ nele que quero crer.

Por isso não estou sozinhaTenho Deus por companhiaSei que ele me ajudaráA viver meu dia-a-dia.

A mocidade perdida Jamais a recuperaremosPois isto é a lei da vidaE nós nada mudaremos.

Ao viver a mocidadeNinguém pensa na velhiceMas quando ela apareceDizemos ai: Ai! Que cha� ce.

Não há que desanimarÉ esta a grande verdadeÉ pedir a Deus coragemDizer adeus mocidade.

Uma fi lha da Espinhosa

> O ADEUS À MOCIDADE

Dia grande, recheado de emoções e alegrias par� lhadas com as pessoas nela residentes, turistas e naturais em homenagem à Sua Padroeira.

A festa constou de missa cantada por jovens de Nagoselo do Douro e celebrada pelo Reverendo Padre Ama-deu da Costa e Castro seguindo-se uma procissão pelas ruas da nossa aldeia.

Na igreja paroquial brilharam pela 1ª vez 3 vitrais italianos de Veneza que foram abençoados numa tocante ce-rimónia.

Outro momento alto foi a apresen-tação do livro “As origens da povoação da Espinhosa” da autoria da professora Adelaide Calheiros.

De seguida, o evento foi animado pela atuação duma fadista espetacular de nome Cris� na Marques.

Seguiu-se, fi nalmente, um Porto de Honra muito bem servido e apreciado.

De notar e agradecer a Deus a cir-cunstância do dia ter sido de boa tem-peratura e sem chuva até à noite.

Como convidados es� veram pre-sentes o recém-eleito presidente da Câmara Municipal de São João da Pes-queira Dr. Manuel Cordeiro; o presiden-te da associação de solidariedade social

> “AS ORIGENS DA POVOAÇÃO DA ESPINHOSA”

“Pesqueiramiga” Eng. António Lima Costa, também deputado na Assem-bleia da República; o Dr. Juiz Manuel Lopes que propositadamente se deslo-cou de Vila Nova de Gaia para assis� r à festa; várias famílias de Santo Tirso, Vila Nova de Gaia, Porto, Felgueiras e Lou-sada; professores e turistas bem como o pintor e escritor peruano Diego Mar-� nez Lora grande amigo da nossa terra.

Foi um dia inesquecível, diferente, que perdurará para sempre na memó-ria da gente da Espinhosa e arredores.

Prof.ª Adelaide de Azevedo Calheiros

APRESENTAÇÃO DO LIVRO

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06 JORNAL

POEMA

> O SINO DA MINHA ALDEIAÓ sino da minha aldeiaCompanheiro de jornadaA vida con� go é tudoSem � é um quase nada.

Embalaste-me no berçoCom a tua voz suaveDesse tempo tão distanteMinha alma sente saudade.

Levaste-me ao ba� smoTocando com alegriaContente por me levares A Jesus e a Maria.

Acompanhaste-me à primeiraE segunda comunhãoAjudaste-me a encontrarJesus Cristo, meu irmão.

Mais tarde, já casadoiraOutro sino teu igualSe encarregou de levar-meDe branquinho ao altar.

Sabes tocar de alegriaSabes tocar de tristezaTens sempre a mesma magiaTens sempre a mesma beleza.

Para � fi cou aindaA tarefa do adeusDirás com grande tristezaVelha amiga, vai com Deus.

Maria da Terra

Tem sido pretensão do Conselho Económico da paróquia de Castanhei-ro do Sul, sob a presidência do seu pá-roco, Sr. Padre Amadeu, dotar a Igreja de Nossa Senhora da Assunção com as condições dignas de torná -la num templo acolhedor para os fiéis desta comunidade.

> OBRAS NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DE CASTANHEIRO DO SUL

Neste sen� do e, dando con� nuida-de a um conjunto de intervenções que nestes últimos anos têm vindo a ser realizadas (aquecimento, pintura inte-rior e exterior, restauro de imagens…), mais duas se realizaram: a subs� tuição da iluminação interior por lâmpadas LED que permitem mais visibilidade e menor consumo de energia e a co-locação de novas portas (principal e laterais) permitindo maior conforto nos meses de inverno. Mas todas estas intervenções incluem gastos que nem

sempre a paróquia tem meios para as levar a cabo, sendo necessário fazer cálculos e mais cálculos. Neste sen� -do, a vossa generosidade será precio-sa para se con� nuar esta missão, pois somos nós que temos a obrigação de zelar pela conservação de todo o pa-trimónio religioso que os nossos ante-passados nos deixaram como legado e que, com tanto sacri� cio o erigiram. De referir que estas obras fi caram no valor de 8.515,00€.

Prof. Flávio Sequeira

No passado dia 1 de janeiro, após um a noite de Passagem de Ano, realizou-se como é habitual a missa de Ano Novo, no Dia Mun-dial da Paz, na solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Para mim foi uma novidade, uma vez que em 28 anos, foi a primeira vez que par� ci-pei na eucaris� a da quadra de Na-tal. Destaco, com grande alegria, a presença de toda a comunidade da Espinhosa que encheu a nossa igre-ja. Neste dia, os cânticos a Maria encheram a igreja, entoados pela comunidade celebrante. “Bendito

> ANO NOVO… …MISSA NOVA!e louvado seja o San� ssimo Reden-tor; o fruto da mais bela fl or”. Este foi o cântico do tradicional ‘Beija Menino’, na paróquia de Nossa Se-nhora da Conceição da Espinhosa.

De regresso ao Porto, vim de coração cheio com a vivência singu-lar e calorosa da primeira eucaris� a deste ano 2018. Que Deus ilumine a nossa vida e nos encha de saúde e alegria para sermos tudo para todos!

Abraço fraterno,João Rebelo

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07PARTILHAR

Carta aberta para JesusCarta aberta para Jesus

Meu querido e ama-do Jesus

É sempre bom festejar o aniversá-rio de um amigo ou familiar, mas hoje estou aqui para celebrar um dia de anos muito especial. É que já são 2017 e trata-se de um amigo, pai, irmão e, mais que tudo, o meu, o nosso Salvador.

Tudo o que fi zermos para te recordar é pouco, um quase nada, para tão grande acontecimento. Ninguém era capaz de fazer isso por todos aqueles que O amam e, especialmente, por aqueles que O não amam, porque são estes que mais precisam de ser salvos.

Eu era capaz de dar a vida por um fi lho, por um neto, mas não o fazia por mais ninguém, mas quem sou eu, comparada con� go?

Uma pequeníssima areia no deserto e, mesmo isto seria demais para a minha pequenez.

Olha, Jesus, nasceste pobrezinho, numa manjedoura, mas rico de afetos. Só o doce olhar da tua e nossa mãe, Maria San� ssima, e de São José, teu e nosso protetor, bastaram para te sen� res o pequenino, mas grandioso rei do universo.

Hoje, eu não queria falar em coisas tristes e revol-tantes mas não resisto a lembrar quantos milhões de crianças que podiam nascer em berços de ouro vão aca-bar, através de largas canalizações, no rio ou no mar. É isto uma das muitas nódoas do mundo moderno a par de outras traduzidas também no sofrimento das crianças.

Neste Natal, Senhor, peço-te especialmente pelas crianças, sem esquecer os velhinhos e os doentes, espe-cialmente os maltratados.

Faz que também eles tenham um Natal feliz.Por fi m, quero, apenas, dar-te graças por tudo quan-

to tenho recebido do teu amor.Foram muitas rosas e alguns espinhos, mas até estes

agradeço. Contribuíram para que eu conseguisse ser mais mulher, mais mãe, mais avó e mais amiga de toda a gente como irmã, porque todos somos teus fi lhos.

Mil beijinhos muito saudosos da tua

Maria da Terra.

Histórias de Encantar

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08 JORNAL

VOZ do PAPA…Ar� gos e pensamentos da autoria de Papa Francisco

A celebração dominical da Eucaris� a está no centro da vida da Igreja (cf. Catecismo da Igreja Católica, nº 2177). Nós, cristãos, vamos à missa ao domingo para encontrar o Senhor ressuscitado, ou melhor, para nos deixar encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentarmo-nos à sua mesa, e assim tornarmo-nos Igreja, ou seja, o seu Corpo mís� co vivo hoje no mundo.

Compreenderam-no, desde a primeira hora, os discípu-los de Jesus, que celebraram o encontro eucarís� co com o Senhor no dia da semana que os judeus chamavam «o pri-meiro da semana» e os romanos «dia do Sol», porque nesse Dia ressuscitou dos mortos e apareceu aos discípulos, falan-do com eles, comendo com eles, dando-lhes o Espírito San-to (…). Também a grande efusão do Espírito no Pentecostes ocorreu no domingo, o quinquagésimo após a ressurreição de Jesus. Por estas razões, o domingo é um dia santo para nós, san� fi cado pela celebração eucarís� ca, presença viva do Senhor entre nós e para nós. É a missa, portanto, que faz o domingo cristão! Que domingo é, para um cristão, aquele em que falta o encontro com o Senhor?

Há comunidades cristãs que, infelizmente, não podem desfrutar da missa todos os domingos; mesmo essas, no entanto, nesse dia santo, são chamadas a recolher-se em oração em nome do Senhor, escutando a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaris� a.

Algumas sociedades secularizadas perderam o sen� do cristão do domingo iluminado pela Eucaris� a. (Uma verda-deiro pecado!) Nesses contextos, é necessário reavivar essa consciência, para recuperar o signifi cado da festa - não per-der o sen� do da celebração -, de alegria, da comunidade paroquial, da solidariedade, do repouso que restaura a alma e o corpo. De todos esses valores é-nos mestra a Eucaris� a, domingo após domingo. É por isso que o Concílio Va� cano II quis reiterar que «o domingo é o dia da festa primordial que deve ser proposto e inculcado na piedade dos fi éis, para que também se torne dia de alegria e abstenção do trabalho».

A abstenção dominical do trabalho não exis� a nos pri-meiros séculos: é uma contribuição específica do cristia-nismo. Por tradição bíblica os judeus repousam ao sábado, enquanto na sociedade romana não estava previsto um dia semanal de abstenção do trabalho servil. Foi o sen� do cris-

> PORQUÊ IR À MISSA AO DOMINGO? O PAPA RESPONDE…tão de viver como fi lhos, e não como escravos, animado pela Eucaris� a, a fazer do domingo - quase universalmente - o dia do repouso.

Sem Cristo estamos condenados a ser dominados pela fadiga do quotidiano, com as suas preocupações, e pelo medo do amanhã. O encontro dominical com o Senhor dá--nos força para viver hoje com confi ança e coragem e para avançar com esperança. É por isso que nós, cristãos, vamos encontrar, ao domingo, o Senhor na celebração eucarís� ca.

A comunhão eucarís� ca com Jesus, ressuscitado e vivo na eternidade, antecipa o domingo sem ocaso, quando não haverá mais fadiga, nem dor, nem luto, nem lágrimas, mas só a alegria de viver plenamente e para sempre com o Senhor. Também deste abençoado repouso nos fala a missa de do-mingo, ensinando-nos, no fl uir da semana, a confi armo-nos às mãos do Pai que está no céu.

O que podemos responder aos que dizem que não há necessidade de ir à missa, nem mesmo aos domingos, por-que o importante é viver bem e amar o próximo? É verdade que a qualidade da vida cristã é medida pela capacidade de amar, como disse Jesus: «Disto todos saberão que sois meus discípulos: se � verdes amor uns pelos outros» (João 13, 35); mas como podemos pra� car o Evangelho sem � rar a ener-gia necessária para o fazer, domingo após o outro, na fonte inesgotável da Eucaris� a?

Não vamos à missa para dar algo a Deus, mas para re-ceber dele o que realmente precisamos. Recorda-o a oração da Igreja, que assim se dirige para Deus: «Tu não precisas do nosso louvor, mas por um dom do teu amor chamas-nos a dar-te graças; os nossos hinos de bênção não acrescem a tua grandeza, mas obtêm-nos a graça que nos salva» (Missal Romano, Prefácio comum IV).

Em conclusão, porquê ir à missa aos domingos? Não basta responder que é um preceito da Igreja; isso ajuda a preservar o seu valor, mas por si só não chega. Nós, cristãos, precisamos de par� cipar da Missa dominical porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prá� ca o seu mandamento, e assim sermos suas testemunhas credíveis.

Papa Francisco Vati cano, audiência geral, 13.12.2017

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09PARTILHAR

O fi o condutor entre todos os objectos expostos, desde o material arqueológico, até aos têxteis, é a espiritualidade. Todos se tocam no Divino, na Oração e na Liturgia, no Espíri-to, na devoção e na fé.

Apelam, portanto, ao transcendente, ao imaterial e con-gregam várias leituras que é necessário salientar, como a morte ou a perenidade da vida (existem dois monumentos funerários: a cupa e o sarcófago meideval ), a Ressurreição e a Salvação.

Não é possível, por outro lado, esquecer a ligação, terre-na ou profana, de Trevões ao Douro e ao vinho, muito menos esquecer a nobreza leiga e o facto de, historicamente, ter sido povoação importante no contexto episcopal lamecense.

Ao entrar no MAST (Museu de Arte Sacra e Ofi cina de Cultura de Trevões), o visitan-te encontra-se num pequeno átrio, deparando - se com duas portas, uma à esquerda, uma à sua direita. Ao centro uma bizarra estrutura que sustém a máquina do relógio obriga a ro-deá-la, acto que revela a cupa. O relógio, com a sua máquina exposta, assinala o compasso da vida que conduz a um fi m, rememorado pelo monumen-to funerário. Estamos ainda num espaço profano ou secular se quisermos. Aqui o tempo mede-se com a cadência do relógio. Vive-se uma suspensão.

Passando a uma das salas encontraremos a esperança - esperança na Ressurreição ou no percurso leni� vo que a ele conduz.

Embora seja deixado ao visitante a escolha da porta primeira, sugere-se que a visita se faça no sen� do contrário aos ponteiros do relógio, contornando a estrutura do átrio e entrando na sala A, a maior, onde uma vez dentro se segue pela direita, em círculo, até à mesma saída.

Ao centro da sala organizam-se os paramentos em ma-nequins, como se es� véssemos a par� cipar na liturgia, que ocorre ante o altar encostado à parede do nosso lado direito. A simulação de uma mesa recobrindo o sepulcro de pedra e por cima, no tampo, há o altar que evoca o sacri� cio da Mis-sa e, logo, a Úl� ma Ceia, refeição de Vida sobre a Morte que esperou o Senhor e nos aguarda.

Sobre o “altar”, as peças de ourivesaria relacionam-se com a Eucaris� a. Assim como os objectos que se seguem até ao pequeno canto, sí� o onde se evoca a Palavra, o Verbo, ma-

MUSEU DE ARTE SACRA DE TREVÕES

> BREVE GUIA DA EXPOSIÇÃO PERMANENTE nifestado na Eucaris� a: a palavra evangelizadora levado ao Mundo pelos apóstolos como André ou mesmo os Jesuítas - como parecer evocar o monograma IHS bordado no véu de ombros e o Livro como elemento � sico da Boa Nova. Entre todos o fi o condutor da palavra escrita que narra a testemu-nha, na ausência da voz.

Segue-se a Bandeira Processional que, através da face com a Adoração Eucarís� ca, nos lembra o caminho para a Salvação, traçando uma ponte com a Custódia de Trevões.

Já no percurso final, a pintura, ligada a figuras maio-res da igreja, como São Pedro, São Gregório Magno evoca também a presença dos Bispos através da reprodução dos Brasões da Capela-Mor e da Câmara Episcopal (e outras re-ferências a Bispos especialmente ligados a Trevões), fazendo

assim a ponte entre o domínio espiritual e temporal, as vestes litúrgicas e a Celebração Euca-rís� ca, etc.

Voltando ao átrio, recorda o visitante a passagem do Tem-po - do Tempo individual e do Tempo histórico.

Na segunda sala, de me-nores dimensões, o espólio articula-se em duas séries de vitrinas e plintos divididos entre a parede e o centro da sala. Na

primeira, expõem-se, em plintos individuais as imagens de carácter vernacular. Ao centro as imagens com melhor qua-lidade plás� ca, fazendo a ponte com as devoções e a espiri-tualidade “popular” e a fé dirigida aos santos patronos das várias ermidas de Trevões.

A pintura da Via Sacra e a cruz processional, colocadas na parede oeste, lembram o árduo caminho de Cristo nos seus passos para o Gólgota mas também os das comunidades que, individual e colec� vamente, sofrem adversidades, colocan-do-se sob a protecção de Deus-Pai, de Cristo, da Virgem e dos Santos e Santas para a sua salvação. A presença de ex-votos ou ofertas, na parede oposta, confi rma esta grata ligação, que os povos respondem com ofertas ás graças ob� das.

Toda esta informação é complementada com informação e sinalé� ca que relaciona as invocações ali presentes com as devoções comunitárias, como São Sebas� ão, São Paio, Santo António ou Santa Bárbara, protectores e terapeutas que, durante séculos, têm assegurado a con� nuação dos moradores de Trevões contra os males do corpo e contra os revezes da Natureza.

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JORNAL10

POEMA

POEMA

Colégio, minha casa de aprenderEstrada para o meu futuroE daqui a uns anos,O que hei-de ser?Talvez poeta, pintoraOu até quem sabe, professora?

Meu colégio paredes brancas,Janelas verdes, cheias de esperança.Serás sempre o meu Presente,O meu Passado e o meu Futuro.

E nestes versos escrevo,O quão importante és para mim.Serás sempre a minha casa de aprenderE também o que completa o meu Ser.

Ana Tavares

> COLÉGIO

> HOMENAGEM AO SENHOR JESUS

És a estrela que brilha no CéuÉs o sol que a tudo dá corÉs Jesus, és meu Pai, és meu DeusMinha vida e meu amor.

És a luz que tudo iluminaÉs a força do nosso viverÉ para ti que o mundo caminha, meu DeusÉ para � que eu também quero viver.

Obrigada Senhor JesusPor tudo quanto nos dás Para o mundo que sofreDai o vosso amor e paz.

Neste tempo de N atalFesta de amor e carinhoPara os que não têm um larJesus, abri-lhe um caminho.

Uma fi lha da Espinhosa

Por ser um dia tão importante para a paróquia, as zeladoras da igreja ornamentaram-na com lindas flores, assim como o andor com a imagem da Imaculada Conceição que saiu em pro-cissão pelas ruas da paróquia no fi nal da celebração da Eucaris� a.

Como não podiam faltar os cân-ticos em louvor a Nossa Senhora, a Comissão de festas de 2017 pediu a colaboração do grupo de jovens de Nagoselo do Douro como grupo coral. Com os seus cân� cos, estes jovens con-seguiram transmi� r todos os sen� men-tos de carinho e ternura de cada uma das pessoas presentes na celebração, para com a nossa Mãe do Céu.

Antes da procissão, o Pe. Amadeu benzeu os três novos e magnífi cos vi-trais que passaram a embelezar ainda mais a nossa igreja. Estes são símbo-los da fé e devoção de cada um dos paroquianos, onde estão incluídos os membros do Conselho Económico da Igreja que teve um papel importante na escolha dos vitrais.

Com a presença da maior parte da comunidade e de algumas fi guras da vida polí� ca do concelho, nomea-damente o senhor Presidente da Câ-mara, o nosso pároco apresentou os vitrais que representam momentos fundamentais da vida cristã: a imagem

8 DE DEZEMBRO DE 2017

> FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E BÊNÇÃO DOS VITRAIS

de Nossa Senhora da Conceição, A Visi-tação do Anjo a Maria e a Úl� ma Ceia.

Por fi m, o padre Amadeu fez ques-tão de agradecer a todas as pessoas da paróquia que contribuíram finan-ceiramente para que estas “obras de arte” pudessem ser colocadas na nos-sa igreja.

Ao olharmos para cada um dos vitrais sejamos capazes de seguir os ensinamentos de Cristo e de Maria, verdadeiros exemplos de sacrifício e de amor ao próximo.

Gostaria de realçar a generosidade deste povo. Foi graças aos seus dona-� vos e ao saldo da Comissão de Festas de 2016 que se pagaram os vitrais e a iluminação nova da igreja matriz no total de 7.367,68€. Uma palavra de agradecimento especial à Fátima e Fernando pelo trabalho extraordinário realizado na angariação dos dona� vos.

Atrevo-me a falar em nome de todos os habitantes da paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Espi-nhosa, para agradecer ao Pe. Amadeu por tudo o que tem feito pela paróquia. Nota-se nele uma grande vontade em fazer da nossa igreja uma “casa” onde todos possam estar e rezar a Deus num ambiente acolhedor e pacífi co.

Sandra Santos

(CONTINUAÇÃO DA PAGINA 1)

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PARTILHAR 11

ORIGEMFoi criado por São Francisco de

Assis em 1223. Ele montou o primei-ro presépio numa gruta, na Itália. Na época, a Igreja não permi� a a realiza-ção de representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar ao povo a na� vidade de Jesus Cristo.

O objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimen-to de Jesus.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos ín-dios e colonos portugueses em 1552, por inicia� va do padre José de Anchieta.

Cada fi gura do presépio tem sua importância:

MENINO JESUSÉ o Filho de Deus que Se fez ho-

mem, para dar sua vida pela humani-dade. “Sendo ele de condição divina, não Se prevaleceu da Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a si mes-mo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens” (Fili-penses 2, 6-7).

SÃO JOSÉÉ o pai ado� vo de Jesus, o homem

que o assumiu como fi lho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experiên-cia de ser fi lho de um pai terreno.

MARIAÉ a Mãe do Menino Jesus, a escolhi-

da para ser a mãe do Salvador. É aquela que disse ‘sim’ à vontade de Deus e por ela a humanidade recebeu Jesus.

OS ANIMAISRepresentam a natureza ao serviço

do homem e de Deus. No nascimen-to de Jesus forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer.

> ORIGEM E SIGNIFICADO DO PRESÉPIO

PASTORESDepois de Maria e José, os pasto-

res foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores também simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profi ssão de pastor era uma das menos reconhecidas.

O ANJORepresenta o céu que celebra o

nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa No� cia. O anjo do presépio, normalmente, se-gura uma faixa com a frase: “Gloria in excelsis Deo”, que signifi ca: “Glória a Deus nas alturas”.

ESTRELASimboliza a luz de Deus que guia

ao encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde estava Jesus. É a in-dicação do caminho que se deve per-correr para encontrar o Menino Jesus.

REIS MAGOSBelchior, Gaspar e Baltazar eram

homens da ciência. Conheciam astro-nomia, medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até a o Salvador e o reconhece como Deus. Se-gundo São João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a grandeza da criação.

OURO, INCENSO E MIRRASão os presentes que os magos

oferecem ao Menino Jesus. O ouro sig-nifi ca a realeza; era um presente dado aos reis. O incenso signifi ca a divinda-de, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Dando este presente a Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. E a mirra simboliza o sofrimento e a eternidade. É um pre-sente profé� co: anuncia que Jesus vai sofrer, mas também que seu reinado será eterno.

Eis os presépios das nossas comu-nidades.

Divino Espírito Santo de Várzea de Trevões

Már� r S. Sebas� ão do Pereiro

Nossa Senhora da Assunção de Castanheiro do Sul

Nossa Senhora da Conceição de Espinhosa

Santa Marinha de Trevões

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JORNAL12

> REGISTOS PAROQUIAIS ANO 2017

BAPTISMOSNOME DO BAPTIZADO DATA BAPTISMO

Ivo Almeida Bento 30-07-2017

CASAMENTOS (Não houve casamentos)

ÓBIT OSNOME DATA FALECIMENTO

João Correia Leal 11-04-2017Gil dos Santos Cardoso 20-04-2017António José Amaral Tulha 28-04-2017Guilherme Rodrigues da Silva 11-11-2017

PARÓQUIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE VÁRZEA DE TREVÕES

BAPTISMOSNOME DO BAPTIZADO DATA DE BATISMO

Ana Carolina Barbosa dos Santos 18-06-2017Lisandro Ramos dos Santos 06-08-2017San� ago Miguel Pacheco Paulo 12-08-2017Diana Morgado Fonseca 02-09-2017Bruna Patrícia Lázaro Andrade 30-09-2017Catarina Sofi a Almeida Amaral 29-10-2017

CASAMENTOS (Não houve casamentos)

ÓBITOSNOME DATA FALECIMENTO

Ana Cris� na Beselga Amaral Jerónimo 02-03-2017Maria do Espírito Santo 01-08-2017Maria Helena Conceição 12-09-2017António Nascimento Amaro 15-09-2017

PARÓQUIA DE SANTA MARINHA DE TREVÕES

Publicamos os registos paroquiais das paróquias Casta-nheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de Tre-vões referentes ao ano de 2017 no que se refere aos bap� -zados, casamentos e óbitos.

Referenciar que estes dados foram extraídos da pla-taforma ParóquiaWeb onde constam todos os registos paroquiais.

BAPTISMOSNOME DO BAPTIZADO DATA BAPTISMO

Gabriel Trindade Rodrigues 15-04-2017

CASAMENTOS (Não houve casamentos)

ÓBITOSNOME DATA FALECIMENTO

Etelvina da Conceição 30-01-2017Manuel de Jesus Antunes Carrilho 29-03-2017António de Jesus Oliveira 07-04-2017

PARÓQUIA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO DO PEREIRO

BAPTISMOSNOME DO BAPTIZADO DATA BAPTISMO

Tomás Rodrigues Catalino 06-08-2017Clara Lopes Figueiredo 13-08-2017Ma� lde Bezelga Vilas Boas 16-08-2017António Gonçalo Esteves dos Santos 17-08-2017André Aloísio Cardoso da Fonseca 20-08-2017

CASAMENTOS (Não houve casamentos)

ÓBITOS NOME DATA FALECIMENTO

Inácio da Fonseca Júnior 15-02-2017Idalina Olaio Caseiro 07-04-2017Maria de C. Ma� as Amado dos Santos 16-05-2017João da Silva 26-07-2017Baltazar Augusto Carvalho Ma� as 14-08-2017César Ferreira 18-09-2017Maria Fontearcada e Barradas 30-09-2017Maria Fernandes Olaio 29-10-2017Diaman� no Guedes Bezelga 18-11-2017Cassiano Jesus Gonçalves 01-12-2017

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DE CASTANHEIRO DO SUL

BAPTISMOS NOME DO BAPTIZADO DATA BAPTISMO

Mateus Cachinho Frade 15-04-2017Rodrigo Saraiva da Silva 17-06-2017

CASAMENTOS (Não houve casamentos)

ÓBITOS (Não houve óbitos)

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE ESPINHOSA BAPTISMOS

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PARTILHAR 13

APRESENTAÇÃO DE CONTASAPRESENTAÇÃO DE CONTAS

DESPESAS VALOR

Seguro 115,00 €

Licença GNR 109,50 €

Licença Religiosa 75,00 €

Direitos de Autores 200,00 €

Taxa Ruído 15,00 €

Fogo de Ar� � cio 1.250,00 €

Cartazes 140,00 €

Inovação 3 1.000,00 €

USKADKASA 1.200,00 €

Flores 570,00 €

Despesas Diversas 940,50 €

Jantares de Bandas 330,00 €

TOTAL 5.945,00 €

RECEITAS VALOR

Peditório ao povo 3.575,00 €

Patrocínios 860,00 €

Leilão 670,00 €

Bar 1.230,00 €

Flores 360,00 €

Junta de Freguesia 500,00 €

TOTAL 7.195,00 €

Banda Filarmónica oferta do Municípiode S. João da Pesqueira

RECEITAS 7.195,00 €

DESPESAS 5.945,00 €

SALDO 1.250,00 €

Nota: Fica nomeada a mesma Comissão de festas para o ano de 2018. O Conselho Económico da Fábrica da Igre-ja deliberou que o saldo transita para a mesma e no fi nal deste ano serão apresentadas as contas fi nais.

> FESTA DE SANTA CRUZ 2017CASTANHEIRO DO SULTREVÕES

> FESTA S. PAIO E SANTA RITA 2017

DESPESAS VALORESConjuntos 4.350,00 €Fogo de Ar� fi cio 750,00 €Direitos de Autor 350,00 €Concer� nas 500,00 €Refeições(Grupos e Banda) 675,00 €Flores (S. Paio, Sta Rita, Igreja) 340,00 €Licença GNR 109,46 €Licença Religiosa 75,00 €Pregador 50,00 €Licença do IGAC 30,00 €Cartazes e Senhas 300,00 €Licença do Ruído 15,00 €Despesas Bar/Jantares 3.394,66 €TOTAL 10.939,12 €

RECEITAS VALOROfertas do Povo 4.425,00 €Patrocínios 1.900,00 €Rifas 230,00 €Jantares/Bar 5.187,32 €TOTAL 11.742,32 €

Banda Filarmónica oferta do Município de S. João da Pesqueira

Saldo Posi� vo: 803,20 €150,00€ - Bombeiros Voluntários de São João da Pesqueira.503,20€ - Microondas e louças para as Comissões de Festas São Paio e Santa Rita.150,00€ - Conselho Económico da Fábrica da Igreja de Trevões . MORDOMOS 2018Casais:

. Luis Catarino e Paula Catarino

. Miguel Pires e Bruna Pires

. Rui Amaro e Marta Santos

. José Carlos Nascimento e Ivone Teixeira

. António José Mar� nho e Maria José Froufe Mar� nho

Solteiros:. Tiago Amaral. Diogo Silva. Carlos Caldeira

. Leonel Caldeira

. Pedro Lopes

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JORNAL14

APRESENTAÇÃO DE CONTAS APRESENTAÇÃO DE CONTAS

> FESTA DE SANTA BÁRBARA 2017PEREIRO PEREIRO

RECEITAS Peditório ao povo 1.325,00 €Rifas 150,00 €Torneio 275,00 €Patrocínios 235,00 €Junta de Freguesia 125,00 € Município de Tabuaço 500,00 € TOTAL 2.610,00 €

DESPESASPaulo Star 350,00 €Banda SPA 1.400,00 €Fios/utensílios para o som da capela 28,00 €Lanche convívio e torneio 98,00 €Flores e missa 172,00 €Jantares 162,00 €

TOTAL 2.210,00 €

SALDO: 400,00 € O saldo foi inves� do na pintura e arranjo da capela de

Santa Bárbara.

RECEITAS VALORESSaldo (mesma Comissão) 1.211,20 €Peditório ao Povo 1.080,00 €Junta de Freguesia 125,00 €Município de Tabuaço 500,00 €Flores dos Andores 60,00 €TOTAL 2.976,20 €

DESPESAS VALORESConjuntos Musicais 1.000,00 €Banda de Música 800,00 €Flores 182,50 €Jantares – Conjuntos 108,00 €Lanche Banda 28,00 €TOTAL 2.118,50 €

SALDO POSITIVO: 857,70 €Nota: Do saldo posi� vo 400,00€ foram entregues ao

Conselho Económico da Igreja para as obras realizadas. O restante transita para a festa de 2018 porque fi ca a mesma Comissão.

> FESTA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA 2017

RECEITAS VALORESSaldo da Festa de Senhor dos Afl itos 985, 63 €Fogo de Ar� fi cio (oferta Junta de Freguesia)TOTAL 985,63 €

DESPESAS VALORESGrupo de Fados 200,00 €Grupo Coral 100,00 €Lanche/Porto de Honra 250,00 €TOTAL 550,00 €

APRESENTAÇÃO DE CONTAS

> FESTAS DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO 2017ESPINHOSA DO DOURO

SALDO POSITIVO: 435,63 €

SALDO: Entregue ao Conse-lho Económico da Fábrica da Igreja.

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PARTILHAR 15

APRESENTAÇÃO DE CONTASAPRESENTAÇÃO DE CONTAS

DESPESAS

Direitos de autor Lei do Ruido - Câmara Despesas Diversas GruposFogo

TOTAL – DESPESAS

225.00 €15.00 €

2.064.57 €4.500.00 €

800.00 €

7.604.57 €

RECEITAS

Volta ao PovoPatrocíniosJunta de FreguesiaSegurosAndoresBar

TOTAL - RECEITAS

SALDO POSITIVO

1.945.00 €680.00 €

2.000,00 €115.00 €

85.00 €2.926.17 €

7.751.17 €

146.60 €

NOTA: A Banda Filarmónica e as concer� nas de Riodades fo-ram oferta do Município de São João da Pesqueira.Saldo entregue ao Conselho Económico.

COMISSÃO DE FESTAS PARA 2018

- Ana Lúcia Bento- Luís Bento- João Carlos Cardoso- Joana Cardoso - Serafi m dos Santos- Ângela Rodrigues - Nuno Andrade- Sónia Silva- José Domingos Silva

> FESTA DE SANTA CRUZ E DO DIVINO ESPIRITO SANTO 2017VÁRZEA DE TREVÕES

- Hugo Amaral- Mário Silva- Marco da Costa Bento- Carla Bento- João Manuel Amaral

RECEITAS VALORES

Câmara Municipal 1.750,00 €

Junta de Freguesia 500,00 €

Almoço de convívio (2/16 julho) 1.005,72 €

Leilão 1.015,00 €

Andores 365,00 €

Bar nos dias de Festa 3.866,00 €

Peditório ao Povo 4.702,50 €

Patrocínios 650,00 €

TOTAL 13.854,22 €

DESPESAS VALORES

Licença Câmara 15,00 €

Licença Bombeiros 300,00 €

Licença GNR 109,46 €

Licença Religiosa+ Sermão 125,00 €

Direitos de Autor 225,00 €

Seguro (101,59€) OFERTA

Grupo Musical Golpe de Estado 2.250,00 €

Grupo Musical Megastar 2.500,99 €

Grupo Musical Império D´Ouro 2.100,00 €

Fogo de Ar� fi cio 1.250,00 €

Banda de Musica de Penedono 1.750,00 €

Almoço da Banda e Jantar do Gru-po Musical

270,00 €

Despesas do Bar 1.758,86 €

Talho 215,27 €

TOTAL 12.868,59 €

SALDO POSITIVO: 985,63 €Nota: O dinheiro que sobrou vai ser u� lizado para a festa

em honra da Nossa Senhora da Conceição.A Comissão agradece todo o apoio prestado e suas res-

pec� vas contribuições!

> FESTA DE NOSSO SENHOR DOS AFLITOS 2017ESPINHOSA DO DOURO

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JORNAL16

Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

António Manuel Froufe BastosMediador de Seguros

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Como foi no� ciado na úl� ma edi-ção do Par� lhar, o Centro Social e Pa-roquial de Castanheiro do Sul iniciou obras de ampliação e que já são visí-veis. Esta obra foi levada a cabo com o obje� vo de dar “um salto quan� ta� vo e qualita� vo”, permi� ndo dotar a ins-� tuição com mais quartos e, desta for-ma, responder à lista de espera que o CSPCS mantém para uma vaga no Lar. Esta é mais uma obra de relevante im-portância não só para a comunidade local mas para as comunidades vizinhas porque irá con� nuar a assegurar a sa-� sfação das necessidades básicas das pessoas idosas.

Se Deus quiser, brevemente, as obras fi carão concluídas mas a ins� tui-ção irá con� nuar a precisar da nossa generosidade para poder fazer face às despesas a ela inerentes pois não pen-semos que a obra acaba e a despesa está paga.

É nossa obrigação contribuir com

> OBRAS DE AMPLIAÇÃO NO LAR DE CASTANHEIRO DO SUL NA RETA FINAL

a nossa oferta, não interessa qual seja o valor, pois ela faz parte do nosso pa-trimónio e não como muitos afi rmam e apregoaram em lugares públicos e, perdoem-me a expressão “isso é lá com o padre, ele que se desenrasque e que pague a obra”. Sim é com ele, pois foi graças à sua grande disponibilidade e “dores de cabeça” que ela é visível aos nossos olhos e, que por isso, todos

lhe devemos estar gratos. Um dia ele irá evangelizar outras comunidades e a instituição fica, não a leva com ele mas iremos associar este projeto ao seu nome.

O valor do investimento no au-mento desta resposta social é de 225.000,00€.

Prof. Flávio Sequeira