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Grupo: Fernanda Soares, Geraldo Duarte, Lorena Diniz, Lucas Otávio e Rafaela Dinalli Imagens da organização Goreth Morgan Edição Executiva Tradução GENI G. GOLDSCHMIDT 2ª Edição SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2006

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Imagens da organizaçãoGoreth Morgan

Edição ExecutivaTradução

GENI G. GOLDSCHMIDT2ª Edição

SÃO PAULOEDITORA ATLAS S.A. - 2006

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Capitulo 8

REVELANDO A LÓGICA DA MUDANÇA:A Organização como Fluxo e

Transformação

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Neste capítulo, é apresentada a teoria desenvolvida por David Bohm que

nos convida a entender o universo como um todo indivisível que flui. Como

Heráclito (filósofo Grego), ele considera o processo, fluxo e mudança como

fundamentais, argumentando que o estado do universo num determinado

momento reflete uma realidade mais básica.

Ele chama essa realidade de ordem implícita, em oposição à ordem explícita

que se manifesta no mundo a nossa volta. Bohm argumenta que o mundo

empírico realiza e expressa potencialidades existentes dentro da ordem

implícita.

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Quatro Lógicas da Mudança

Teoria da Autopoiese;

Teoria do Caos e da Complexidade;

Cibernética;

Dialéticas

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AUTOPOIESE: A LÓGICA DA AUTO-REFERÊNCIA

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No entanto, numa nova abordagem, Maturana e Varela argumentam que os sistemas vivos são sistemas de interação organizacionalmente fechados e autônomos que fazem referência somente a eles mesmos.

Seus argumentos são baseados em três aspectos principais, que lhes dá a capacidade de se auto criar e de se auto renovar:

1. Autonomia;2. Circularidade;3. Auto-referência.

Os objetivos dos sistemas autopoiéticos é:1. produzir a si mesmos; 2. sua própria organização3. e identidade é o produto mais importante.

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No capítulo sobre a cultura, destacou-se a ideia de que as organizações

interpretam seus ambientes da mesma forma que as pessoas atribuem

padrões de significados e importância ao mundo em que operam. As

ideias sobre autopoiese são muito consistentes com esta perspectiva,

encorajando-nos a ver as representações organizacionais como parte do

processo auto-referencial por meio do qual uma organização tenta

concretizar e reproduzir a si mesma.

É por meio desse processo de auto-referência que os membros da

organização podem interferir em seu próprio funcionamento e assim

participar da criação e manutenção de sua identidade.

A Representação como uma Forma de Narcisismo: As Organizações Interagindo com Projeções de Si Mesmas

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Mão com globo refletor Auto-retrato por M. C. Escher (litografia, 1935) e Sistemas que olham para si mesmos.

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Identidade e Confinamento: Egocentrismo versus Sabedoria Sistêmica

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Sabedoria Sistêmica: Identidade em Evolução

O desafio apresentado pela teoria da autopoiese é entender como as organizações mudam e se transformam juntamente com seu ambiente e desenvolver abordagens à organização que promovam a evolução.

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Sistemas complexos e não lineares são caracterizados por múltiplos sistemas

de interação que são ao mesmo tempo ordenados e caóticos, no entanto, uma

ordem coerente sempre surge da aleatoriedade e do caos superficial.

Agrupamentos dinâmicos em que os movimentos detalhados são

completamente imprevisíveis, mas refletem o comportamento sincronizado,

modificar-se e recuperar-se, movimentos aleatórios acabam produzindo

estruturas coerentes, eventos e comportamentos imprevisíveis adquirem

formas coerentes automaticamente. Sem percebermos surge a ordem do

caos.

Mudando os “Fatores de Atração”: A Lógica do Caos e da Complexidade

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Se internamente a empresa está em um grau suficiente de dificuldades,

diversidades, instabilidade entre outros fatores, torna-se espontaneamente

em mudanças, ou seja, elas se diversificam e mudam. Com o passar do

tempo as organizações e os sistemas sociais podem detectar processos

comuns de auto-organização espontânea.

Auto-Organização Espontânea

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Os teóricos do caos prestaram especial atenção ao modo como os

comportamentos dos sistemas tendem a cair sob influência de diferentes

fatores de atração, os sistemas complexos combinam ordem e desordem. O

comportamento do sistema nunca se repete exatamente da mesma forma.

A organização é uma matéria em constante mutação, já que é composta de

seres únicos em suas capacidades e vontades, gerando sempre situações

diferentes e complexas.

Quando estamos entre dois fatores de atração completamente diferentes à

medida que somos puxados para uma delas, a outra se transforma

automaticamente em insignificante.

A Influência dos Fatores de Atração

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O padrão de atração de Lorenz.

Algumas Imagens da Organização

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Os teóricos do caos em sua exploração estão interessados em entender o que

acontece quando um sistema se distância de seu ponto de equilíbrio, e se

depara a “beira de um caos”.

Contudo em tal situação encontramos, os chamados pontos de bifurcação

que ao longo do um percurso de um sistema caracteriza-se como

“encruzilhadas numa estrada” podendo acarretar em diferentes futuros. Os

fatores de atração dos pontos de bifurcação existem como potencialidades

dentro de qualquer sistema não linear.

Pontos de Bifurcação: Encruzilhada no Caminho da Mudança

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Existe uma ordem lógica na organização, predeterminada que não

contemple imprevisto, porém, eles podem ocorrer levando a situações que

beirem o caos, ou seja, sua natureza não pode ser planejada ou

predeterminada.

A Natureza Emergente da Organização, da Hierarquia e do Controle

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Padrões de atração e mudança organizacional.

A Arte de Administrar e Mudar o “Contexto”

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situações que “beiram o caos” mudanças pequenas, mas críticas

podem gerar grandes transformações.

Pequenas mudanças podem estimular uma grande mudança, pois a

própria mudança pode revelar-se crucial;

Pequenas mudanças podem também criar um efeito de massa

crítica.

Usando Pequenas Mudanças para Criar Grandes Efeitos

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Deixa-se de pensar em causalidade linear – A causa B(relações

circulares);

Estudo de Análise de Feedback(positivo ou negativo);

 Os processos de feedback negativos, em que uma mudança numa

variável inicia forças contrárias que levam a mudança na direção

oposta, são importantes para explicar a estabilidade dos sistemas; e

Processos caracterizados por feedback positivo, em que mais leva, a

mais e menos leva a menos, são importantes para explicar padrões

de aceleração da mudança de um sistema.

Circuitos em vez de linhas: a lógica da causalidade mútua

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A tragédia do bem comum aparece quando utilizamos estes bens de

todos como se fossem privados. O benefício individual obtido, se

imitado por outros, se torna prejudicial para todos

Sistemas onde Elementos Individuais podem Destruir o Todo

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Ela nos encoraja a abordar os problemas organizacionais e sociais

com uma atitude que respeita os padrões de causalidade mútua;

Em vez de pensar nos problemas mecanicamente e tentar

manipular "causas" e "efeitos" lineares;

Ela aprofunda a compreensão de como pequenas mudanças

podem criar grandes efeitos.

Limitações e Vantagens da Análise de Circuitos

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O Estudo dos Opostos;

O método dialético de Marx mostra como a interação de oposto

estimula a mudança social e mostra todas as sociedades e suas

transformações;

Isso ocorre por todas as contradições sociais e econômicas que

tendem a lançar novas sociedades.

Contradição e Crise: A lógica da Mudança

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A Dialética da Administração

A análise dialética tem pelo menos duas importantes implicações para

a administração:

1) Ela encoraja-nos a olhar acima do fluxo e ver as contradições que

definem os detalhes da vida organizacional.

2) Ela oferece idéias e métodos para a microadministração do

capitalismo num nível organizacional.

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Gerenciamento do Paradoxo

Os sistemas estão se afastando da influência de um padrão de

atração e indo na direção de uma nova configuração, encontrando

encruzilhadas.

Encruzilhadas surgem em torno de paradoxos ou contradições

básicas que bloqueiam o caminho.

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Exemplos de Oposições:

Inovar <-> evitar erros

Pensar a longo prazo <-> apresentar resultados imediatos

Cortar pessoal <-> melhorar o trabalho de equipe

Ser flexível <-> Respeitar as regras

Colaborar <-> competir

Especializar-se <-> ser oportunista

Custos baixos <-> alta qualidade

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Os administradores têm que ser habilidosos no gerenciamento

dessas oposições de forma a ajudar a criar novos

entendimentos que possam mudar as atitudes pelas quais

determinado paradoxo é abordado.

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A inovação como "destruição criativa"

A evolução e o desenvolvimento de acordo com Joseph

Shumpeter é um processo de destruição criativa, pois a inovação

ocasiona a substituição de produtos,  e serviços.

Com a inovação diversas empresas adentram o mercado para

competir, oferecendo produtos e serviços que possam superar

os pontos fracos do original e eliminar a vantagem competitiva

desta organização

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Qualquer organização que queira manter uma vantagem competitiva

precisa se conscientizar de que seus sucessos vão se tornar pontos

fracos. Precisa estar preparada para inovar de maneira que minem o

sucesso atual para que novas inovações possam surgir.

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A FACE REPULSIVA: AS Organizações como Instrumentos de Dominação

Quando vemos as organizações como sistemas que exploram

seus empregados, o ambiente natural e a economia global para

seus próprios fins, somos levados a uma crítica rigorosa de quase

todos os aspectos da administração

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Teoria organizacional radical: Como as organizações usam e exploram seus empregados

A conhecida peça de Arthur Miller, Morte de um caixeiro viajante,

explora a vida e morte trágicas de Willy Loman.

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O capitalismo inicial na América do Norte combinou elementos de

escravidão e subcontratação, mas à medida que o século transcorria,

acentuou-se uma consistente tendência para o trabalho assalariado -

e com ele o surgimento da profissão e das atividades de

administração que conhecemos hoje.

Organização, classe e controle

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Em relação a vários aspectos, pode-se dizer que o sistema de

trabalho assalariado criou a administração moderna, uma vez que,

pela primeira vez fora da escravidão, o lucro dependia da eficiência

no uso do tempo de trabalho. O desenvolvimento de um sistema de

trabalho assalariado tende a ser seguido por uma organização cada

vez mais rígida e precisa, uma supervisão direta e uma padronização

cada vez maior dos cargos.

O trabalho assalariado gera um enfoque na eficiência e controle

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Os membros do mercado de trabalho primário são considerados

dignos de investimentos significativos.

A força de trabalho secundária cada vez mais está sendo empregada

em regime de subcontratação.

Surgem os mercados de trabalho primário e secundário

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Se os acidentes são inerentes a uma fábrica e se o uso de

substâncias químicas tóxicas é essencial para a produtividade e para

ganhar vantagem competitiva, o bem-estar do trabalhador, em geral,

fica em segundo lugar.

Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho

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O fato de que é mais barato pagar indenização do que eliminar

acidentes e doenças, tornando o trabalho mais seguro, e o fato de

que as penalidades sobre as firmas que continuam a operar fábricas

de alto risco não são suficientemente severas para fechá-las,

perpetuam o problema de altos índices de acidentes de trabalho.

As limitações da legislação

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Embora os trabalhadores de "colarinho-branco", em média, tenham

menor probabilidade do que os trabalhadores braçais de serem mortos

ou seriamente feridos em acidentes de trabalho, ou de serem

diretamente expostos a toxinas perigosas, eles têm uma probabilidade

muito maior de sofrer de doenças do coração, úlceras e estafa mental

em consequência do trabalho.

Stress e vício de trabalhar

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As condições de trabalho de uma pessoa, sua função, aspirações à

carreira e a qualidade de suas rela- ções no trabalho interagem com a

personalidade, influenciando os níveis de stress e o bem-estar físico e

mental.

Estima-se que algo entre 75 e 90% das consultas médicas nos

Estados Unidos têm relação com o stress. O custo estimado para a

indústria é de algo entre $ 200 bilhões e $ 300 bilhões por ano.

Stress e riscos no trabalho

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A proliferação das multinacionais teve grande repercussão sobre as

estruturas de poder em todo o mundo . Muitas organizações moderna

s são maiores e mais poderosas do que estados-nações, mas ao

contrário destes, não têm que prestar contas a ninguém, a não ser a

elas mesmas.

Teoria organizacional radical: multinacionais e economia mundial

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Algumas multinacionais estão ganhando mais forças que ate mesmo

estados-nações.

As atividades de muitas multinacionais são altamente centralizadas,

suas subsidiárias estrangeiras são estritamente controladas por meio

de diretrizes, regras e regulamentações estabelecidas pela matriz.

As subsidiárias têm que se reportar regularmente à matriz e seu

pessoal geralmente tem muito pouca influência sobre as decisões-

chave que as afetam.

Multinacionais

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O poder não é apenas econômico. Ele é também cultural e político.

Um exemplo é a aliança feita entre o Mc Donald's e a Disney. Ao se

juntarem, as duas empresas criaram uma potência global que terá

um impacto social maciço sobre os jovens do mundo inteiro.

De todas as organizações, as multinacionais são as que estão mais

próximas de concretizar os piores medos de Max Weber com relação

a como as organizações burocráticas podem tornar-se regimes

totalitários servindo aos interesses das elites, onde os detentores do

controle podem exercer um poder "praticamente indestrutível".

O poder está firmemente concentrado nas mãos da alta

administração.

Poder nas mãos

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As grandes empresas frequentemente usam seu imenso poder de

influência política para criar condições que lhes sejam favoráveis.

Desta forma o significado político das multinacionais como potências

mundiais seja marcante, uma vez que geralmente têm condições de

exercer grande influência sobre os governos dos países onde estão

instaladas.

O caso clássico e notório é o envolvimento da ITT nos negócios do

Chile, onde conspirou para impedir a eleição do presidente marxista

Salvador Allende. Em conjunto com a CIA, a ITT procurou criar o caos

econômico dentro do Chile, e com isso encorajar um golpe militar,

oferecendo à Casa Branca uma soma de "até sete dígitos" para

impedir Allende de chegar ao poder.

Impacto politico

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Os defensores das multinacionais vêem-nas como forças positivas

no desenvolvimento econômico, criando empregos e trazendo

capital, tecnologia e conhecimentos para comunidades ou países

que poderiam ter dificuldade em desenvolver estes recursos

sozinhos.

Seus críticos, no entanto, tendem a vê-las como poderes autoritários

que visam a explorar os países ou comunidades que as recebem e a

tirar tudo que puderem.

Então, dado o imenso poder da firma multinacional, o país

geralmente tem que confiar que ela terá responsabilidade social.

Exploração ou não ?

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Os resultados são particularmente marcantes em comunidades

pequenas, onde a decisão da multinacional de encerrar as

operações de uma fábrica grande pode retirar a vitalidade da

comunidade.

Cria desemprego estrutural maciço, aumentando o fardo sobre a

previdência social e intensificando os problemas fiscais dos

governos.