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IJi (l__')__(|(l«.Bi| ^^mm^^^m^m^sp^^ - - - $ REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS AVENIDA RIO BRANCO N. 151 Teleplione da redacção: 801 C. Telcphone da administração: 4.507 C. Endereço tclcgraphlco. "A Época" i,i im, ,->..m n,i-»»i«-..in»ii .p,» ASSIGNATURAS ;(PARA O BRAZIL)' Aimo, , , . . :i.><4'><>'5 Semestre isjoiio (PARA O ESTRANGEIRO) Anuo Semestre íJojooo I Director : YIOEOTB 1»J1vtM0 ITtli _ ANNQJII J]Rió de Janeiro = Quartaffeira, 22 de Abril de 1914 "" ~rrrWJ~ ~}~ ««*«««,»«***J»'**«*J*»''»'«,'>'«*«*'**''»'1^^¦ in mu ¦¦__¦¦¦¦¦__¦¦¦¦¦ iii_««««««aM_B_M______«___M__WB—¦¦¦¦¦¦¦¦—¦¦¦^ ' ' Id N. 606 0 eepemonial da eollação de gpáo dos engenheiros militapes Discurso do tenente % a saudação do paranympho " tterminio Carlos, , _ , _-_ , -. orador da turma % general dr. José Eülaho OTJTRAiS NOTICIAS T>___, FESTA __r*3&ra&__. tí'-- ':-''.-•' ¦:'''*'•'¦ __§_Ja"_E^. ¦"' ' ^B-wSSfiT?^» '^^*__ ^___, -w ¦¦ ,V'.:;;: .":':'-¦. '.:¦ ' "•- •¦:''. ¦^F;-"'^';''""''^'-. . ".'V"-'.-1-^r X---..' - - «'*"n>- - j ¦MWiaiiiBaroii-riOTtiiiiiii² ^iwiMBWM«Miwraa_w_wgiMBMM_-_i um .rimo dos engenheira tidos tenentes Joio Baptista Ma^iiMes, Uev- minio Alberto Carlos, Mario Xavier e José Faustino dos .autos Silva, a começar da esquerda, e do paranympfoo na" turma. ar. José* Eulalio de Oliveira. Realisou-se, hontem, com muito brilho, a festa dc' collaçãu* de gráo dos engenheiros militares da turma ele 191.1. Desde cedo que as cercanias da líscola Mi- litar, no Realengo, se apresentavam repletas «Je populares que, curiosos, procuravam _ob- aervar os preparativos para o imponente ícs- itiyar dos jovens militares. A'3 10 lioras, começavam a entrar 110 edi- íicio da Escola os convidados, acompanha- «los de suas familias, mie eram recebidos por uma commissão de officiacs e tomavam jogo logar 110 bello salão onde se ia effe- ctuar a solemnidade, ,Hsse salão apresentava garrido aspecto pela sua bcllissima ornamentação de guirlan- «Ias, festões, bandeiras e lindas " corbeilles" 'de flores naturaes. I A' esquerda, acha-se uma grande mesa «iestinada ao pre-sidente da Republica e altas autoridades militares, ficando fronteira á mesma fila de cadeiras para as familias dos convidados. •- Eram 11'horas e o salão estava repleto de uma assistência distinçta, dentre a qual se destacava grande numero de formosas sc- nhoritas. Todas as dependências da Escola foram en- feitadas eom muito gosto, desde a entrada do magnífico edifício*, ornamentado com galhar- detes c palmeiras, dispostas com certa arte. L\s escadarias que dão accesso ao pavi- mento superior c o terraço recentemente constr.uidos', lambem realçavam pela sua ca- prichosa decoração. A sala do fiscal foi convertida etn '"buf- fét", destinado ás altas autoridades, senho- ras c imprensa, O trem especial ila Estrada de Ferro Cen- trai do Brasil, que partiu ás fi e .|,o da es- tação inicial, com o presidente da Republi- ca e sua comitiva, chegou ao (Realengo ás IIê 15, precisamente, A' essa hora, ouviu-se o toque de sentido, e os alumnos, officiaes e as bandas de mu- siea da Escola e do regimento ele infanta- ria ficaram a postos, para receber o chefe ela nação e a comitiva. O marechal Hermes c os que o acompa- nliavam foram recebidos na "gare" pelo coronel Albuquerque Souza, docentes c di- versos officiacs que tomaram logar cm car- Jfcáícns; transportanilo-se para a Escola, quc ílca á pequena distancia da cs'tação. Ao approximar-sc o chefe ela nação, foi executado o hymno nacional e marcha batida pelas bandas militares, prestando uma com- panhia dc alumnos, sob o comniando do re- speclivo instruetor, tenente ijdèfonso Esco- bar, as continências do estylo ao presidente «Ja Republica. O marechal -Hermes c sua comitiva, com- p»r.a dos generaes Vcspasiano dc Albuquer- iqtlí, ministro ela Guerra e seu ajudante de orJuns, capitão Flcíiry; Luiz Barbedo, chefe da casa milhar; Antônio. Geraldo de 'Souza Aguiar, inspector da 9" região milhar e seu ajudante de ordens, capitão Moysós Alves da Silva; almirante Alexandrino dc Alencar, ministro da Marinha e scus ajudantes dc or- dens; generaes Tito Escobar, connnandantc da brigada mixla; Silva Earo, coinmandante da 1a brigada estratégica; elr. Luiz de Souza nistro «Ia Guerra, do dr. Souza Dantas, mi- nistro da Marinha o demais autoridades 1111- litares. Teve, então, inicio a primeira parte do programma. O tenente Luiz 1 .urnier, secretario da Escola, fez a uliamda ilos engenheirandos, entregando, a cada 11111 de per si, os diplo- mas ou pcrgamiiihos dc engenheiros chefe «Ia nação os cumprimentava expressivo aperto ele mão. IRcuni-a a turma, depois dessa erremonia, o general dr. José Eulalio da Silva Oliveira, o lente mais antigo do estabeleime-iito e pa- ranynipbo, próximo dos seus discípulos; leu o seu bello discurso, quc foi o seguinte: Minhas senhoras. Sr. marechal prc.ii- dente da Republica. Sr. ministro da Guerra. --- Meus senhores. Meus jovens collegas : E' chegada .1 hora de expandir a minha gratidão pela honra que me destes, distiiigiiíndo-me como paranj-tnphó 110 acto dc vi-iia invçstidura. Nesta selecta c resumida turma fizestes o curso de engenharia militar, cujo gráo aca- bifes dc receber como justíssimo prêmio de vossos dedicados esforços. Agora, sois engenheiros e- esta brilhante solemnidade vos recordará para sempre que n vosso compromisso sc realisou com tuna festa 110 Realengo. Assim devera ser. Engenheiros novos, cheios de entliusiàs- hio, neste gratíssimo dia corideiisaes doces esperanças e fagueiras aspirações. A inten- sitladc de tão nobres sentimentos o tempo não reduzirá, porquanto a vossa educação profissional foi feita sob o labor das scién- cias. A sciencia é a base da arte do engenheiro como tambem é o fundamento da esculptura, da pintura; da musica e da poesia. Não é verdadeira a opinião corrente de que a sciehçiã c a poesia sejam constíücçôés anta- irônicas, dc que os faetos scièntiflcós rcjaiu destituidos de poesia,' de que a cultura scientifica nos torne incapazes para o exer- cicio da imaginação e do amor do bello. Pas- ta considerar a çstlictica das coiistrucçõss para ver que a sciencia excita o sentimento pdetico do engenheiro cm vez dc amorte- cel-o. Aqtielles, porém, que não penetram nos departamentos do saber humano são eígos para a. poesia inspirada pelos pherioiricnòj "da natur.Ni íí da sociedade. listes cége.s são frivolos : elles dão apreço ás coisas trivlues e sãu iudíffcrciitc.s ás conquistas dos sábios, aos gabinetes, laboratórios e aulas. Para qualquer ramo da actividade humana, a cullura scientifica é um preparo indispen- savel : e ninguém poderá triuiupliar sem conhecer sciencia. de ordem elevada : é o reconhecimento in- timo do valor dos nossos conhecimentos das coisas c a veneração devida aos nossos antepassados c bemfeitores. Não é uma simples reverencia prestada por palavras, mas uma simples homenagem demonstrada por actos, por sacrifícios ma- teriaes e moraes de toda .espécie : a cultura scientifica c um apostolàdo, é uma missão social. A sciencia é a economia pensamento humano, Aquella cuja característica dc eco- íiouiia é a mais desenvolvida ó a que estuda pliòndnienòs ilecompoui-.-cis em pequeno nu- mero de clcnientoa numericamente avalia- veis. Entre estas, lemos a mecânica, por exem- pio, que considera o espaço, o tempo e a massa, A mecânica iitilisa 'oda a economia da matliématica, rêalisade 110 estudo do calculo e da geometria, A matlicmaticá í a economia dos mime- ros. Os ntlmeros são signaes de ordem, grupa- dos éin um sysicma, simules destinado á con- cisão e á economia do pensamento» As operações sobre çt| números bão inde- pendentes da natureza dos objectos; são in- stituidas abstractatiienU, dc unia vez para todas. A mecânica í o complemento da mathe- tnatica : ella completa as noções da geome- tria e coordena o calculo. Ha no estudo da, mecânica o maior atira- ctivo.para as vossas iiitelligeneias. Esta grande sciencia tem sido encarada sob alguns difícrentes aspectos. Podemos dizer, entretanto, que dois são os modos ge- racs de estudar a [mecânica : pelo methodo clássico e pelo methode, pliysico. A lamentável confusão no estudo das sciencias nos obriga a deter por alguns mi- mitos a vossa allcnção a respeito de tão ma- guo assuniptò. A iiiçomparavel construcção didactica, que se resume na estática e na dynamica, realisa a mais perfeita illiança do mais sim- pies methodo dc ensino com 0 seu dcseiivol- vimento histórico ; Isn.i é, nós podemos cn- shiar <i mecânica com-.- (.-lia se constituiu na série dos tempos. A sua coordenação pliilo- sophicà loi feita por A. Gomte.o esle grande philosòpliò nos mostra o absurdo de alguns géoiiietras pretenderem reconstruir a me- caniea sob o simples iijspccto geométrico. A mecânica e a geometria são subordina- das ao calculo al-zebric-j, finito ou infinitèsi- mal. Ella se increve naturalmente entro a ge-)- metria e a physica. Isto é lógico e boncebivel. Hertz, em 11111,1.obra postlnima, desenvol- vcu o novo modo de exposição da mecânica. Elle estudou o sysienta energético, funda- do principalmente por I lelniòtz, em que a no- ção de energia substittie a dc força. Mas, será lógico ».- soncebivèl no começo da mecânica a noção de massa,'fundada pela balança ? E a theoria da bakr.iça não dependerá por seu turno das leis da mecânica ? ' Como entender balança sem saber ala- vanca ? como institui/ Jç.- e-íainentc a noção de alavanca sciivadraittr o principio dc radio sufficicnle, empregado por Archimedcs ? 'Pois não se está vendo que isto imporia numa rclrogradação pinlosoplíica ? as applieações da mecânica, o nosso ohjc- clivo da aetualidadc. Bem calculacs quanto interessante é a po- sição do engenheiro, iiue podemos synthcli- sar na arte dc construir. K esta arte e-, nos tempos modernos, a mais útil das applica- ções da mecânica, -O que domina nesta época é um legitimo sentimento dc orgulho, devido ao poder scientifico adquirido pelo homem sobre a natureza. O engenheiro tem dado muitissinias pro- vas desse poder. A magestade de suas obras fal-o credor da admiração popular c não sc conhecem 05 limites do que é ou não possível. O impossível na arte dc construir ó dttvi- doso. E' a ousadia do homem, tornado forte e potente na industria moderna, que inspirará a alma do artista na concepção dos inoiui- inentos do futuro. Estas grandes obras se distinguirão pelo arrojo com que terão dc resistir ás cargas verticaes e pelo cquilibrio dos etnpuxos horizontacs. Esse arrojo se conseguirá com cimento c ferro, subordinando esses materiaes ás leis ela estática e da dynamica. Mui longe i riamos ter, si quiséssemos abusar dc vossa attenção : basia de lições, direis vós 1 Sim, meus jovens collegas, vamos abre- viar. Estados Unidos-México COMEÇARAM, HONTEM,AS HOSTILIDADES 'Com effeito, o recurso á physica stippént sempre o emprego de machinas e estas de- vem suppôr conhecidas as leis physicas, es- táticas e dynamicas, do funecionamentp de setls órgãos. A physici se apoiará assim so- bre si mesma ; donde é evidentemente clara a falta de lógica ila adopção elas machinas para; instituir a mecanira sob c meihodo | physico. E' inútil, pois, meti; jovens collegas, pre- tender revogar o ensino da mecânica que se acha apoiado cm uma base mathematicá. Ü ensino pliilosop.lii-.-o da mecânica é unia necessidade para aqncilcs que desejarem uma coordenação de utilidade real e pratica. E' exactãmçnte o ponto" dc vista pratico, suecesso ¦ ..* ¦¥ E' agora, a despedida : ide, qualquer que seja o posto que vos íôr confiado, cumpri serenos e firmes o vosso dever, cheios de amor pela nobre carreira das armas e con-- fiantes na Republica; ide, certos de que ¦> única coisa que se compadece com .1 discr plina é a justiça. A vós, exinos. senhores marechal presi- dente da Republica t- general ministro da Guerra, os meus agradecimentos pela ani- inação que destes á líscola Militar, compare- cenilo a esta festa. Disse". Terminada essa oração, foi o elr. José Eu- lalio vivamente aeclamado, seguindo-se com a palavra o tenente Hcrminio Alberto Car- los, orador da turma, que proferiu o seguinte discurso: O discurso do tenente Herminio Carlos, dis- tineto orador da tur- ma "•Exnio. sr. marechal presidente ila Rcpu- blica 1 —" Exnio. sr. general ministro da Guerra ! Extnas. senhoras I Meus senho- res l Pelas disposições cafurras do aeade- micismo empertigado, os discursos de colla- ção ele gráo devem ler a vibração sonora das coisas ocas. IO graduando, inspirado nos bon5 modelos, "recitará um discurso eongrnlulatorio", isto é, exbibirá no elogio acadêmico as flores de papd da rheloriea official. Eu, porem, que estudei o Curso de enge- nhari.i com as graves responsabilidades ele official ilo Exercito, perante o qual contrahi nesta pliase ele renascença militar compro- niissos sérios, não me posso absolutamente j oocommoílar a semelhante dispositivo olic me forçaria; nesta stjlciniiiditdc, .1 recortar I flores ele papel dc seda. j Vou, pois, abordar neste meu discurso, 1 plenamente autorisado pelo exnio. sr. co- -¦„ ronel Albuquerque Souza, director.da Escola Militar, c por meus collegas «le turma, o nos- so problema militar. 'Evidenciarei cih primeiro logar a sua im- poríáncia vital, dada a tendência rapinante da política internacional regulada, ha trinta e quatro séculos, pe-los princípios eynieos da " Razão do listado ", Depois discutirei as basts da nossa defi- nitiva remodelação militar. «A Época» vae sortear um predio entre os seus leitores 0 sorteio cffecttiiir-se-á cm 31 de "iiliio do atino corrante, dia do 2- an- r.iversario deste jortul. ._ suspoiisisío «Sa «A. J'.|ii»- <',ii>, pòi* motivo coiihccl- <io fJo publico; vòiu IiíJí1'!-- Contintia na 5- pagina J**Í!tJ>l AVULSAS O discurso que o tenente Herminio Al- , berto Carlos, hontem, pronunciou, ' por occãsião da solemnidade da collação dc gráo dos engenheiros-militares da tur- | ma dc 191.3, merece bem que se o recom- mende á attenção publica, muito princi- | palmente porque a brilhante peça oratória ; do joven official obteve o prévio applau- I dimento do commandante da Escola Mili- j tar e foi ouvida pelo marechal Hermes da ; Fonseca, presidente da Republica.I E' que o novel engenheiro, fugindo ás i "disposições calurrasdo academicismo im- j pertigado", o manifestando um intelligcn- , 1'oni'por a ]u.l>Ii4':i^fio do te desprezo pela rethoriea infltimmada ou Um a.pecto do .salüo onde se realizou a solemnidade da collaçflo de gnlo, vendo-se sentados o presidente da Republica, ministro da Guerra e commandante da Escola Dantas, ministro plcnipotenciario brazileiro na Republica Argentina; tenente-coronel Es- tanisláo Pamplona, director geral dos Telc- graphos, entrava na Escola ás u e i.7 minu- tos, -sendo conduzidos ao salão destinado á solemnidade. 0 presidente da Republica tomou logar á mesa, colocando-se no centro, ao lado do mi- O estudo dos phcnoincnos, mais do que o das lihgüás, desenvolve a memória e o ra- ciocinio. Como disciplina moral, esse estudo produz a independência do caracter, o espirito de perseverança c o da sinceridade. O amor da verdadeira sciencia é um culto K-oii|)oii> pai-a o sorteio «Io predio'; lCntretniilp, afim «Io que os nonsos leitores não li- quem pi,p,jiiaSri_va_o.s, í11 õ- 30 «lo eorrento «A J5í>o««íi> o«s- tampara «loín «eoupoü_> por dia, Heando, assim, intefíra- Usada a serie interrompida. »Hil^W__M> 1*1 '''"'*^**'^t**<^IWI*^:»'1*^»1^^^™»^^*»»*^^^^^***^^»»^^^ :. ^^SWfjr^ 1*5'' p i _£l^í____S!£^ írupQíií' cflaYi_á_-s assistindo ais sjL<_cíc/f>3 5o desies <co:ipons> dão direito a un/ bilhete numerado para o sorteio da casa. Sendo o sorteio em 3I de julho, ain- da ha tempo de iodos os ijossos lei- iores se habilitarem, aproveitando a opportunidade que se lhes offerece da adquirir um predio sem dispender um real. _ytiém do predio, sortearenjos muitos outros prêmios da valor, procurando satisfazer o maior numero possível de concorrentes. jVos nossos assignantes e leitores do interior qui nos thn remeiiido cariei- ras coin COUPONS'/w-tv rrocerr pelos talões nunjerados, pedirr;os, quarjdo fi- zerenj taes remessas, niar\darem~n'as acompanhadas da respectiva impor- tancia para o porte do correio: 300 réis para registro. jj J* rrcea de cadernetas com cou~ pons pelos talões numerados será feita do cjia 1' ao dia S do próximo mez «V lyrica, mas, quasi sempre, vasia, dos mo- cinhos que se bacharelam, entendeu fazer trabalho sério, abordando 'problemas de' magna importância para o nosso paiz e para o continente sul-americano, e tratan- do-os com a galharda serenidade do ho- mem culto, bem pouco vulgar entre os da sua edade c os do nosso meio. Incidindo o seu penetrativo critério de analyse, sobre o momento actual da nossa vida politica, o dr. Herminio Alberto as- signala como nestes vinte e cinco annos de tentativas democráticas duas grandes tendências se fazem sentir Por esse desequilíbrio, entre a autorida- de e a liberdade, gerando uma "fermenta- ção interna", pensa o joven official que teremos do presenciar o surlo de "um Danton ou um Bismarck, Como se dos pequenos trechos aci- ma transcriplos, o discurso do dr. Hermi- nio Carlos é dos que convidam á medita- ção, maximé si tivermos em vista a gra- yídade da luta enire os dois princípios e as suas conseqüências... —--*Cx>cJ_—• - Foram oecupadas algumas alfândegas pelos americanos Véra-Cruz cáe em poder das forças do contra-almirante Pletcher -«^-«t-S.' Quatro marinheiros americanos mortos 21 feridos e •:''•'\:':':;"''.'¦'.'."\ \V\':h'"¦.-.:¦¦ ^¦¦¦':¦ :"--í'':'f':''¦¦'¦•' ' ¦¦': ':;'X'' ¦''' -:'' i¦¦ í' '-; ¦ ,' '''¦'¦:'-"v -;'¦ ':*¦;¦¦;.•'.':'¦'.:¦:.$:..-¦¦ .,:''.*''¦¦¦ .V¦.-¦¦:;;¦.; '¦.'¦''¦':']-. .'.'.. .-¦' m : "¦¦¦-. ,:'..'. ¦' :';¦""' . . ' ,:":'' ¦¦',.-,:'í¦'¦'"..,-' ' ¦¦ v ¦'•<¦':'.'.".>.". ,: .'-".";'¦. '¦:-';f *.\" ..:'-';¦-.¦':.!.'¦¦"''¦.;..¦.' *¦..'¦' ':¦¦¦¦..,/>.'';.;'''''¦ ¦-^c>;_^'.^'.í. ¦¦¦". '"'¦'"'! ¦" * '¦¦-'-¦'¦'-:¦'';¦:¦' ¦'<;. ¦ .'*£$("**»¦'.'.<¦:..'»-¦¦. ¦¦ r "" ¦¦-•"• v ¦ ¦ '¦- . ;::V:;,,,:¦;¦, ¦%?;-^J^,»¦ %%W'' -'S:¦ \ 0!'v%J|y|i te;.rí''-l;'è:'íí. •*;;';'•'>'-.Vv. "Honorable ¦ firyáix. secretario üe iístado do governo norte-ame- ricano Com a auiorisação concedida pela Câmara dos Deputados ao presidente Wilson, para empregar a força armada afim dc obrigar o general liticrta " a reconhecer absoliitamen- te os direitos e a dignidade dos listados Unidos", o incidente de Tampico mudou completamente de feição, transformando-se dc um simples caso diplomático, m:rleita- mente resoluvcl mediante negociações amis- tosas entre as duas chancellarias, num "ca- sus belli", de que jamais cogitaram as nor- mas platônicas do Direito Internacional. Os termos da mensagem quc o sr. Woo- drow Wilson dirigiu ao Congresso america- no, amplamente divulgados pelo telegra- pho, são de uma contradicção flagrante, cheios de ambigüidades que mal encobrem os verdadeiros intuitos quc levaram os Hs- da mediação IjS II' jiiM ^lil_____&' ±Jt v*,f» T , %* vijm Í-_»^»^_ie«M|a»BiSÉ______H_Ír*_S ' '">'¦¦ vSfV.e ''¦''-•''-•': -í**! ir-1 æ¦muæ3 " MCE ?9 1351) cigarros «non plus ultra.), alta novida- do, para 300 réis. elite lis Bahia, a In- rctnétleu A' sua 3* secção, com speetoria de Obras Contra as Seccas o projecto e o orçamento, na importância de 35 :Sió$K.|o, approvados pe-lo ministro da Viação, da construcção a ser feita, ópportu- naniente, do açude particular "Pcdrez", no município dc Caetil-é, naquelle Estado, de propriedade de ülaudio Lopes da Silva. Construído, esse açude, ter-se-á uma água- da de mais de meio milhão de metros eubi- cos d'agfia, a 5.1 legiias de Machado Porli-1- Ia, estação da listrada de berro Central -Ia Bahia, em zona freqüentemente assolada pe- Ias seccas. I"ol -exonerado do cargo do ainanücrise da fabrica do pólvora, S-ai iMstyi Albvrto de soüza Bezerra* General Pancho Y Villa, um dos mais notáveis chefes revolu- dominós mexicanos, com o apoio de quem Huerta conta para rc- pcllir os americanos. tados Unidos a cominelter mais esse atlen- tado ao principio da soberania das naçô'es. Não valem os subterfúgios, nem os Era- gilimos argumentos a que se apega o sr. Wilson, pretendendo justificar a interven- ção armada no México, porque nenhuma norma jurídica a áutorisa, nenhuma razão a apoia e o próprio presidente a condemna, quando affirma naquelle documento que "o povo mexicano têm o direito de. resolver os scus negócios internos corno melhor enten- der". Por que. pois, a intervenção ? Para ilesaf- fíontar os brios da nação norte-americana . Não, porque o governo de Huerta fez prender o responsável pelo incidente de Tampico e promptjficòu-sc a dar aos lista- dos-Ünidos todas as satisfações compatíveis c^m a dignidade de um paiz livre e soberano. Nem se justifica, tampouco, a interven- ção, pelo desejo de fazer cessar a guerra ei- vil quc ensangüenta o México, porque aos seus filhos í que compete a solução dos ue- goeios privados, ¦— Wilson o reconhece e para ?. solução de casos taes ahi estão as OájílUâS 1ÍQ áiív_0;Í_3:gcntC3. consagrando o principio cios. A guerra dos. listados Unidos contra ti México não é, pois, sinão um abuso da fòr> ça, a prepotência passando sobre todos oi direitos, o forte esmagando d fraco. anui. qiiilándo- o pelo fogo dos canhões iniiumof raveis. DISCUSSÃO DO ACTO, APPROVAN!) A POLITICA DE WILSON, EM RE. LAÇÃO AO MÉXICO WASHINGTON, 21 (A. H.) - O Soj nado adiou a sessão para hoje ao meio-j dia, afim de discutir novamente o acto dl hontem, approvando a politica do presi. dente "Wilson, com relação ao México. I DECLARAÇÃO DO GENERAL HUERTÀ A UM JORNALISTA MÉXICO, 21 (A. H.) -- O generaj Huerla, entrevistado por um jornalista, dc« clarou que estava prompto a proteger to«! dos os estrangeiros, indistinctamenie, nãcj fazendo exclusão dos norte-americanos. A ESQUADRA AMERICANA IMPEDE 0[ DESEMBARQUE DE MUNIÇÕES DESTINADAS A'S FORCAS D% HUERTA LONDRES, 21 (A. H.j O "Dailjj Mail" publica um telegramma de Nova York, dizendo que o almirante Pletcher, commandante da esquadra norte-america- na, que está em águas do México, tomon, as providencias necessárias, no sentido di impedir que desembarquem, cm Vera. Cruz, munições de guerra destinadas ao) general Huerta. O MINISTRO ÍNGLEZ, NO MEXICOl SEGUE PARA A CAPITAL, AFli\% DE CONFERENCIAR COM HUa ERTA VERA-CRUZ, 21 (A. H.) - Chegou hoje, á esta cidade, o sr. Leonel Carden, ministro da Inglaterra, junto ao governo d general Huerta. O sr. Carden seguiu, hoje mesmo, pari' a capital, onde, ao que se diz, vae ter uma" importante conferência com o general Hu«| erta. Aeredita-se geralmente que com a ihteA venção deste diplomata, ainda se chcgu< a uma reconciliação com os Estados MnU O GOVERNO AMERICANO MANDA PROCEDER A' OCCUPAÇ.ÃO ALFÂNDEGA DE VERA-CRUZ. WASHINGTON, 21 (A. H.) -O go«; verno acaba de telegr.aphar ao almiranW Pletcher, commandante da esquadra norte- americana, fundeada em Vera-Cruz, orde. nando-llie que proceda á oecupação das' al-j ¦fandegas da mesma cidade. OS TIESPANHOES NO MEXICO~UM\ DISCURSO DO BARÃO SAÇRO-LI.-i RIO. MADRID, zi (A. H.) -- Na sessão_ dd hoje, do Senado, o barão de Saçrp-Türio pronunciou extenso discurso a respeito da situação em que sc encontram os hespanhoéa residentes no iWexico. Terminou o orador pedindo ao governo que envie mais alguns navios de guerra para águas mexicanas afim de proteger c recolher os st.bditOs hesí panhoes em caso de rebentar a guerra em tre o México e os listados Unidos. Ao barão dc Sacro-Lirio respondeu O marqiíez de Lema, ministro dos Negociou Estrangeiros. Disse s. ex. que o embáixado. ela_IIcspanha cm Washington, sr. Riano Jl Gáyangos, recebeu instrucções do governei para averiguar si us hcspanlioes-tinham d* facto se envolvido na politica interna elo México, conforme as acçiisaçoCâ dos ehefei revolucionários. O marqtlez de Lcuu declarou ainda mu

¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

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REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFFICINASAVENIDA RIO BRANCO N. 151

Teleplione da redacção: 801 C.Telcphone da administração: 4.507 C.

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(PARA O ESTRANGEIRO)AnuoSemestre íJojooo I

Director : YIOEOTB 1»J1vtM0 ITtli

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N. 606

0 eepemonial da eollação de gpáodos engenheiros militapes

Discurso do tenente % a saudação do paranympho" tterminio Carlos, „ , _ , _-_ , -.orador da turma % general dr. José Eülaho

OTJTRAiS NOTICIAS T>___, FESTA

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.rimo dos engenheira tidos tenentes Joio Baptista Ma^iiMes, Uev-minio Alberto Carlos, Mario Xavier e José Faustino dos .autosSilva, a começar da esquerda, e do paranympfoo na" turma. ar.José* Eulalio de Oliveira.

Realisou-se, hontem, com muito brilho, afesta dc' collaçãu* de gráo dos engenheirosmilitares da turma ele 191.1.

Desde cedo que as cercanias da líscola Mi-litar, no Realengo, se apresentavam repletas«Je populares que, curiosos, procuravam _ob-aervar os preparativos para o imponente ícs-itiyar dos jovens militares.

A'3 10 lioras, começavam a entrar 110 edi-íicio da Escola os convidados, acompanha-«los de suas familias, mie eram recebidospor uma commissão de officiacs e tomavamjogo logar 110 bello salão onde se ia effe-ctuar a solemnidade,

Hsse salão apresentava garrido aspectopela sua bcllissima ornamentação de guirlan-«Ias, festões, bandeiras e lindas " corbeilles"'de flores naturaes.

I A' esquerda, acha-se uma grande mesa«iestinada ao pre-sidente da Republica e altasautoridades militares, ficando fronteira ámesma fila de cadeiras para as familias dosconvidados.

•- Eram 11'horas e o salão estava repleto deuma assistência distinçta, dentre a qual sedestacava grande numero de formosas sc-nhoritas.

Todas as dependências da Escola foram en-feitadas eom muito gosto, desde a entrada domagnífico edifício*, ornamentado com galhar-detes c palmeiras, dispostas com certa arte.

L\s escadarias que dão accesso ao pavi-mento superior c o terraço recentementeconstr.uidos', lambem realçavam pela sua ca-prichosa decoração.

A sala do fiscal foi convertida etn '"buf-fét", destinado ás altas autoridades, senho-ras c imprensa,

O trem especial ila Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, que partiu ás fi e .|,o da es-tação inicial, com o presidente da Republi-ca e sua comitiva, chegou ao (Realengo ásII ê 15, precisamente,

A' essa hora, ouviu-se o toque de sentido,e os alumnos, officiaes e as bandas de mu-siea da Escola e do 2° regimento ele infanta-ria ficaram a postos, para receber o chefe elanação e a comitiva.

O marechal Hermes c os que o acompa-nliavam foram recebidos na "gare" pelocoronel Albuquerque Souza, docentes c di-versos officiacs que tomaram logar cm car-Jfcáícns; transportanilo-se para a Escola, qucílca á pequena distancia da cs'tação.

Ao approximar-sc o chefe ela nação, foiexecutado o hymno nacional e marcha batidapelas bandas militares, prestando uma com-panhia dc alumnos, sob o comniando do re-speclivo instruetor, tenente ijdèfonso Esco-bar, as continências do estylo ao presidente«Ja Republica.

O marechal -Hermes c sua comitiva, com-p»r.a dos generaes Vcspasiano dc Albuquer-iqtlí, ministro ela Guerra e seu ajudante deorJuns, capitão Flcíiry; Luiz Barbedo, chefeda casa milhar; Antônio. Geraldo de 'Souza

Aguiar, inspector da 9" região milhar e seuajudante de ordens, capitão Moysós Alves daSilva; almirante Alexandrino dc Alencar,ministro da Marinha e scus ajudantes dc or-dens; generaes Tito Escobar, connnandantcda brigada mixla; Silva Earo, coinmandanteda 1a brigada estratégica; elr. Luiz de Souza

nistro «Ia Guerra, do dr. Souza Dantas, mi-nistro da Marinha o demais autoridades 1111-litares.

Teve, então, inicio a primeira parte doprogramma.

O tenente Luiz 1 .urnier, secretario daEscola, fez a uliamda ilos engenheirandos,entregando, a cada 11111 de per si, os diplo-mas ou pcrgamiiihos dc engenheiroschefe «Ia nação os cumprimentava túexpressivo aperto ele mão.

IRcuni-a a turma, depois dessa erremonia,o general dr. José Eulalio da Silva Oliveira,o lente mais antigo do estabeleime-iito e pa-ranynipbo, próximo dos seus discípulos; leuo seu bello discurso, quc foi o seguinte:

Minhas senhoras. — Sr. marechal prc.ii-dente da Republica. — Sr. ministro daGuerra. --- Meus senhores. Meus jovenscollegas : E' chegada .1 hora de expandir aminha gratidão pela honra que me destes,distiiigiiíndo-me como paranj-tnphó 110 actodc vi-iia invçstidura.

Nesta selecta c resumida turma fizestes ocurso de engenharia militar, cujo gráo aca-bifes dc receber como justíssimo prêmio devossos dedicados esforços.

Agora, já sois engenheiros e- esta brilhantesolemnidade vos recordará para sempre quen vosso compromisso sc realisou com tunafesta 110 Realengo.

Assim devera ser.Engenheiros novos, cheios de entliusiàs-

hio, neste gratíssimo dia corideiisaes docesesperanças e fagueiras aspirações. A inten-sitladc de tão nobres sentimentos o temponão reduzirá, porquanto a vossa educaçãoprofissional foi feita sob o labor das scién-cias.

A sciencia é a base da arte do engenheirocomo tambem é o fundamento da esculptura,da pintura; da musica e da poesia. Não éverdadeira a opinião corrente de que asciehçiã c a poesia sejam constíücçôés anta-irônicas, dc que os faetos scièntiflcós rcjaiudestituidos de poesia,' de que a culturascientifica nos torne incapazes para o exer-cicio da imaginação e do amor do bello. Pas-ta considerar a çstlictica das coiistrucçõsspara ver que a sciencia excita o sentimentopdetico do engenheiro cm vez dc amorte-cel-o.

Aqtielles, porém, que não penetram nosdepartamentos do saber humano são eígospara a. poesia inspirada pelos pherioiricnòj"da natur.Ni íí da sociedade. listes cége.s sãofrivolos : elles dão apreço ás coisas trivluese sãu iudíffcrciitc.s ás conquistas dos sábios,aos gabinetes, laboratórios e aulas.

Para qualquer ramo da actividade humana,a cullura scientifica é um preparo indispen-savel : e ninguém poderá triuiupliar semconhecer sciencia.

de ordem elevada : é o reconhecimento in-timo do valor dos nossos conhecimentosdas coisas c a veneração devida aos nossosantepassados c bemfeitores.

Não é uma simples reverencia prestadapor palavras, mas uma simples homenagemdemonstrada por actos, por sacrifícios ma-teriaes e moraes de toda .espécie : a culturascientifica c um apostolàdo, é uma missãosocial.

A sciencia é a economia dò pensamentohumano, Aquella cuja característica dc eco-íiouiia é a mais desenvolvida ó a que estudapliòndnienòs ilecompoui-.-cis em pequeno nu-mero de clcnientoa numericamente avalia-veis.

Entre estas, lemos a mecânica, por exem-pio, que só considera o espaço, o tempo e amassa,

A mecânica iitilisa 'oda a economia damatliématica, rêalisade 110 estudo do calculoe da geometria,

A matlicmaticá í a economia dos mime-ros.

Os ntlmeros são signaes de ordem, grupa-dos éin um sysicma, simules destinado á con-cisão e á economia do pensamento»

As operações sobre çt| números bão inde-pendentes da natureza dos objectos; são in-stituidas abstractatiienU, dc unia vez paratodas.

A mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa as noções da geome-tria e coordena o calculo.

Ha no estudo da, mecânica o maior atira-ctivo.para as vossas iiitelligeneias.

Esta grande sciencia tem sido encaradasob alguns difícrentes aspectos. Podemosdizer, entretanto, que dois são os modos ge-racs de estudar a [mecânica : pelo methodoclássico e pelo methode, pliysico.

A lamentável confusão no estudo dassciencias nos obriga a deter por alguns mi-mitos a vossa allcnção a respeito de tão ma-guo assuniptò.

A iiiçomparavel construcção didactica,que se resume na estática e na dynamica,realisa a mais perfeita illiança do mais sim-pies methodo dc ensino com 0 seu dcseiivol-vimento histórico ; Isn.i é, nós podemos cn-shiar <i mecânica com-.- (.-lia se constituiu nasérie dos tempos. A sua coordenação pliilo-sophicà loi feita por A. Gomte.o esle grandephilosòpliò nos mostra o absurdo de algunsgéoiiietras pretenderem reconstruir a me-caniea sob o simples iijspccto geométrico.

A mecânica e a geometria são subordina-das ao calculo al-zebric-j, finito ou infinitèsi-mal.

Ella se increve naturalmente entro a ge-)-metria e a physica.

Isto é lógico e boncebivel.Hertz, em 11111,1.obra postlnima, desenvol-

vcu o novo modo de exposição da mecânica.Elle estudou o sysienta energético, funda-

do principalmente por I lelniòtz, em que a no-ção de energia substittie a dc força.

Mas, será lógico ».- soncebivèl no começoda mecânica a noção de massa,'fundada pelabalança ?

E a theoria da bakr.iça não dependerá porseu turno das leis da mecânica ?

'

Como entender balança sem saber ala-vanca ?

Jí como institui/ Jç.- e-íainentc a noção dealavanca sciivadraittr o principio dc radiosufficicnle, empregado por Archimedcs ?

'Pois não se está vendo que isto imporianuma rclrogradação pinlosoplíica ?

as applieações da mecânica, o nosso ohjc-clivo da aetualidadc.

Bem calculacs quanto interessante é a po-sição do engenheiro, iiue podemos synthcli-sar na arte dc construir. K esta arte e-, nostempos modernos, a mais útil das applica-ções da mecânica,

-O que domina nesta época é um legitimosentimento dc orgulho, devido ao poderscientifico adquirido pelo homem sobre anatureza.

O engenheiro tem dado muitissinias pro-vas desse poder.

A magestade de suas obras fal-o credorda admiração popular c não sc conhecem 05limites do que é ou não possível.

O impossível na arte dc construir ó dttvi-doso.

E' a ousadia do homem, tornado forte epotente na industria moderna, que inspiraráa alma do artista na concepção dos inoiui-inentos do futuro. Estas grandes obras sedistinguirão pelo arrojo com que terão dcresistir ás cargas verticaes e pelo cquilibriodos etnpuxos horizontacs.

Esse arrojo se conseguirá com cimento cferro, subordinando esses materiaes ás leisela estática e da dynamica.

Mui longe i riamos ter, si quiséssemosabusar dc vossa attenção : basia de lições,direis vós 1

Sim, meus jovens collegas, vamos abre-viar.

Estados Unidos-MéxicoCOMEÇARAM, HONTEM,AS

HOSTILIDADES

'Com effeito, o recurso á physica stippéntsempre o emprego de machinas e estas de-vem suppôr conhecidas as leis physicas, es-táticas e dynamicas, do funecionamentp desetls órgãos. A physici se apoiará assim so-bre si mesma ; donde é evidentemente claraa falta de lógica ila adopção elas machinaspara; instituir a mecanira sob c meihodo

| physico.E' inútil, pois, meti; jovens collegas, pre-tender revogar o ensino da mecânica que

se acha apoiado cm uma base mathematicá.Ü ensino pliilosop.lii-.-o da mecânica é unia

necessidade para aqncilcs que desejaremuma coordenação de utilidade real e pratica.E' exactãmçnte o ponto" dc vista pratico,

suecesso

¦ .. * ¦¥

E' agora, a despedida : ide, qualquer queseja o posto que vos íôr confiado, cumpriserenos e firmes o vosso dever, cheios deamor pela nobre carreira das armas e con--fiantes na Republica; ide, certos de que ¦>única coisa que se compadece com .1 discrplina é a justiça.

A vós, exinos. senhores marechal presi-dente da Republica t- general ministro daGuerra, os meus agradecimentos pela ani-inação que destes á líscola Militar, compare-cenilo a esta festa.

Disse".Terminada essa oração, foi o elr. José Eu-

lalio vivamente aeclamado, seguindo-se coma palavra o tenente Hcrminio Alberto Car-los, orador da turma, que proferiu o seguintediscurso:

O discurso do tenenteHerminio Carlos, dis-tineto orador da tur-ma

"•Exnio. sr. marechal presidente ila Rcpu-blica 1 —" Exnio. sr. general ministro daGuerra ! Extnas. senhoras I — Meus senho-res l — Pelas disposições cafurras do aeade-micismo empertigado, os discursos de colla-ção ele gráo devem ler a vibração sonoradas coisas ocas.

IO graduando, inspirado nos bon5 modelos,"recitará um discurso eongrnlulatorio", istoé, exbibirá no elogio acadêmico as flores depapd da rheloriea official.

Eu, porem, que estudei o Curso de enge-nhari.i com as graves responsabilidades eleofficial ilo Exercito, perante o qual contrahinesta pliase ele renascença militar compro-niissos sérios, não me posso absolutamente

j oocommoílar a semelhante dispositivo olicme forçaria; nesta stjlciniiiditdc, .1 recortarI flores ele papel dc seda.j Vou, pois, abordar neste meu discurso,1 plenamente autorisado pelo exnio. sr. co-

-¦„ ronel Albuquerque Souza, director.da EscolaMilitar, c por meus collegas «le turma, o nos-so problema militar.

'Evidenciarei cih primeiro logar a sua im-poríáncia vital, dada a tendência rapinanteda política internacional regulada, ha trintae quatro séculos, pe-los princípios eynieos da" Razão do listado ",

Depois discutirei as basts da nossa defi-nitiva remodelação militar.

«A Época» vae sortear umpredio entre os seus leitores

0 sorteio cffecttiiir-se-á cm 31 de"iiliio do atino corrante, dia do 2- an-r.iversario deste jortul.

._ suspoiisisío «Sa «A. J'.|ii»-<',ii>, pòi* motivo já coiihccl-<io fJo publico; vòiu IiíJí1'!--

Contintia na 5- pagina

J**Í!tJ>l AVULSASO discurso que o tenente Herminio Al- ,

berto Carlos, hontem, pronunciou, '

por occãsião da solemnidade da collaçãodc gráo dos engenheiros-militares da tur- |ma dc 191.3, merece bem que se o recom-mende á attenção publica, muito princi- |palmente porque a brilhante peça oratória ;do joven official obteve o prévio applau- Idimento do commandante da Escola Mili- jtar e foi ouvida pelo marechal Hermes da ;Fonseca, presidente da Republica. I

E' que o novel engenheiro, fugindo ás i"disposições calurrasdo academicismo im- jpertigado", o manifestando um intelligcn- ,

1'oni'por a ]u.l>Ii4':i^fio do te desprezo pela rethoriea infltimmada ou

Um a.pecto do .salüo onde se realizou a solemnidade da collaçflode gnlo, vendo-se sentados o presidente da Republica, ministro

da Guerra e commandante da EscolaDantas, ministro plcnipotenciario brazileirona Republica Argentina; tenente-coronel Es-tanisláo Pamplona, director geral dos Telc-graphos, entrava na Escola ás u e i.7 minu-tos, -sendo conduzidos ao salão destinado ásolemnidade.

0 presidente da Republica tomou logar ámesa, colocando-se no centro, ao lado do mi-

O estudo dos phcnoincnos, mais do que odas lihgüás, desenvolve a memória e o ra-ciocinio.

Como disciplina moral, esse estudo produza independência do caracter, o espirito deperseverança c o da sinceridade.

O amor da verdadeira sciencia é um culto

K-oii|)oii> pai-a o sorteio «Iopredio';

lCntretniilp, afim «Io queos nonsos leitores não li-quem pi,p,jiiaSri_va_o.s, í11 õ- 30«lo eorrento «A J5í>o««íi> o«s-tampara «loín «eoupoü_> pordia, Heando, assim, intefíra-Usada a serie interrompida.

»Hil^W__M> 1*1 '''"'*^**'^t**<^IWI*^:»'1*^»1^^^™»^^*»»*^^^^^***^^»»^^^

:. ^^SWfjr^ 1*5''

p i _£l^í____S!£^

írupQíií' cflaYi_á_-s assistindo ais sjL<_cíc/f>3

5o desies <co:ipons> dão direito a un/bilhete numerado para o sorteio dacasa.

Sendo o sorteio em 3I de julho, ain-da ha tempo de iodos os ijossos lei-iores se habilitarem, aproveitando aopportunidade que se lhes offerece daadquirir um predio sem dispender umreal.

_ytiém do predio, sortearenjos muitosoutros prêmios da valor, procurandosatisfazer o maior numero possível deconcorrentes.

jVos nossos assignantes e leitores dointerior qui nos thn remeiiido cariei-ras coin COUPONS'/w-tv rrocerr pelostalões nunjerados, pedirr;os, quarjdo fi-zerenj taes remessas, niar\darem~n'asacompanhadas da respectiva impor-tancia para o porte do correio: 300 réispara registro.

jj J* rrcea de cadernetas com cou~pons pelos talões numerados será feitado cjia 1' ao dia S do próximo mez «V

lyrica, mas, quasi sempre, vasia, dos mo-cinhos que se bacharelam, entendeu fazertrabalho sério, abordando 'problemas de'magna importância para o nosso paiz e

para o continente sul-americano, e tratan-do-os com a galharda serenidade do ho-mem culto, bem pouco vulgar entre os dasua edade c os do nosso meio.

Incidindo o seu penetrativo critério deanalyse, sobre o momento actual da nossavida politica, o dr. Herminio Alberto as-signala como nestes vinte e cinco annosde tentativas democráticas duas grandestendências se fazem sentir

Por esse desequilíbrio, entre a autorida-de e a liberdade, gerando uma "fermenta-

ção interna", pensa o joven official queteremos do presenciar o surlo de "um

Danton ou um Bismarck,

Como se vê dos pequenos trechos aci-

ma transcriplos, o discurso do dr. Hermi-

nio Carlos é dos que convidam á medita-

ção, maximé si tivermos em vista a gra-

yídade da luta enire os dois princípios e

as suas conseqüências...

—--*Cx>cJ_—• -

Foram oecupadas algumas alfândegas pelosamericanos — Véra-Cruz cáe em poder das

forças do contra-almirante Pletcher-«^-«t-S. '

Quatro marinheiros americanos mortos21 feridos

e

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\ !'v%J|y|i te;.rí''-l;'è:'íí. •*;;';'•'>'-.Vv.

"Honorable ¦ firyáix. secretario üe iístado do governo norte-ame-ricano

Com a auiorisação concedida pela Câmarados Deputados ao presidente Wilson, paraempregar a força armada afim dc obrigar ogeneral liticrta " a reconhecer absoliitamen-te os direitos e a dignidade dos listadosUnidos", o incidente de Tampico mudoucompletamente de feição, transformando-sedc um simples caso diplomático, m:rleita-mente resoluvcl mediante negociações amis-tosas entre as duas chancellarias, num "ca-

sus belli", de que jamais cogitaram as nor-mas platônicas do Direito Internacional.

Os termos da mensagem quc o sr. Woo-drow Wilson dirigiu ao Congresso america-no, já amplamente divulgados pelo telegra-

pho, são de uma contradicção flagrante,cheios de ambigüidades que mal encobremos verdadeiros intuitos quc levaram os Hs-

da mediação IjS II' jiiM

^lil_____&' ±Jt

v*,f» T , %* vijmÍ-_»^»^_ie«M|a»BiSÉ______H_Ír*_S' '">'¦¦ vSfV.e ''¦ ''-•''-•': -í**!

ir-1 ¦mu 3

" MCE ?9

1351)

cigarros «non plusultra.), alta novida-do, para 300 réis.

elite lis Bahia, a In-rctnétleu

A' sua 3* secção, comspeetoria de Obras Contra as Seccaso projecto e o orçamento, na importância de35 :Sió$K.|o, já approvados pe-lo ministro daViação, da construcção a ser feita, ópportu-naniente, do açude particular "Pcdrez", nomunicípio dc Caetil-é, naquelle Estado, depropriedade de ülaudio Lopes da Silva.

Construído, esse açude, ter-se-á uma água-da de mais de meio milhão de metros eubi-cos d'agfia, a 5.1 legiias de Machado Porli-1-Ia, estação da listrada de berro Central -IaBahia, em zona freqüentemente assolada pe-Ias seccas.

I"ol -exonerado do cargo do ainanücrise dafabrica do pólvora, S-ai iMstyi Albvrto desoüza Bezerra*

General Pancho Y Villa, umdos mais notáveis chefes revolu-dominós mexicanos, com o apoiode quem Huerta conta para rc-pcllir os americanos.

tados Unidos a cominelter mais esse atlen-tado ao principio da soberania das naçô'es.

Não valem os subterfúgios, nem os Era-

gilimos argumentos a que se apega o sr.Wilson, pretendendo justificar a interven-

ção armada no México, porque nenhumanorma jurídica a áutorisa, nenhuma razão

a apoia e o próprio presidente a condemna,

quando affirma naquelle documento que "o

povo mexicano têm o direito de. resolver os

scus negócios internos corno melhor enten-

der".Por que. pois, a intervenção ? Para ilesaf-

fíontar os brios da nação norte-americana .

Não, porque o governo de Huerta fez

prender o responsável pelo incidente de

Tampico e promptjficòu-sc a dar aos lista-

dos-Ünidos todas as satisfações compatíveisc^m a dignidade de um paiz livre e soberano.

Nem se justifica, tampouco, a interven-

ção, pelo desejo de fazer cessar a guerra ei-vil quc ensangüenta o México, porque aosseus filhos í que compete a solução dos ue-

goeios privados, ¦— Wilson o reconhece —

e para ?. solução de casos taes ahi estão asOájílUâS 1ÍQ áiív_0;Í_3:gcntC3. consagrando

o principiocios.

A guerra dos. listados Unidos contra tiMéxico não é, pois, sinão um abuso da fòr>ça, a prepotência passando sobre todos oidireitos, o forte esmagando d fraco. anui.qiiilándo- o pelo fogo dos canhões iniiumofraveis.

DISCUSSÃO DO ACTO, APPROVAN!)A POLITICA DE WILSON, EM RE.LAÇÃO AO MÉXICO

WASHINGTON, 21 (A. H.) - O Sojnado adiou a sessão para hoje ao meio-jdia, afim de discutir novamente o acto dlhontem, approvando a politica do presi.dente

"Wilson, com relação ao México. I

DECLARAÇÃO DO GENERAL HUERTÀA UM JORNALISTA

MÉXICO, 21 (A. H.) -- O generajHuerla, entrevistado por um jornalista, dc«clarou que estava prompto a proteger to«!dos os estrangeiros, indistinctamenie, nãcjfazendo exclusão dos norte-americanos.A ESQUADRA AMERICANA IMPEDE 0[

DESEMBARQUE DE MUNIÇÕESDESTINADAS A'S FORCAS D%HUERTA

LONDRES, 21 (A. H.j — O "DailjjMail" publica um telegramma de NovaYork, dizendo que o almirante Pletcher,commandante da esquadra norte-america-na, que está em águas do México, tomon,as providencias necessárias, no sentido diimpedir que desembarquem, cm Vera.Cruz, munições de guerra destinadas ao)general Huerta.

O MINISTRO ÍNGLEZ, NO MEXICOlSEGUE PARA A CAPITAL, AFli\%DE CONFERENCIAR COM HUaERTA

VERA-CRUZ, 21 (A. H.) - Chegouhoje, á esta cidade, o sr. Leonel Carden,ministro da Inglaterra, junto ao governo dgeneral Huerta.

O sr. Carden seguiu, hoje mesmo, pari'a capital, onde, ao que se diz, vae ter uma"importante conferência com o general Hu«|erta.

Aeredita-se geralmente que com a ihteAvenção deste diplomata, ainda se chcgu<a uma reconciliação com os Estados MnU

O GOVERNO AMERICANO MANDAPROCEDER A' OCCUPAÇ.ÃO DÁALFÂNDEGA DE VERA-CRUZ.

WASHINGTON, 21 (A. H.) -O go«;verno acaba de telegr.aphar ao almiranWPletcher, commandante da esquadra norte-americana, fundeada em Vera-Cruz, orde.nando-llie que proceda á oecupação das' al-j¦fandegas da mesma cidade.

OS TIESPANHOES NO MEXICO~UM\DISCURSO DO BARÃO SAÇRO-LI.-iRIO.MADRID, zi (A. H.) -- Na sessão_ dd

hoje, do Senado, o barão de Saçrp-Türiopronunciou extenso discurso a respeito dasituação em que sc encontram os hespanhoéaresidentes no iWexico. Terminou o oradorpedindo ao governo que envie mais algunsnavios de guerra para águas mexicanasafim de proteger c recolher os st.bditOs hesípanhoes em caso de rebentar a guerra emtre o México e os listados Unidos.

Ao barão dc Sacro-Lirio respondeu Omarqiíez de Lema, ministro dos NegociouEstrangeiros. Disse s. ex. que o embáixado.ela_IIcspanha cm Washington, sr. Riano JlGáyangos, recebeu instrucções do governeipara averiguar si us hcspanlioes-tinham d*facto se envolvido na politica interna eloMéxico, conforme as acçiisaçoCâ dos ehefeirevolucionários.

O marqtlez de Lcuu declarou ainda mu

Page 2: ¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

(Juarfca-Mra, 22 de Abril de 10Mo governo tomara Iodas as providencias pa-i'a pranlir 0s liespanlioes residentes no Me-:dco c vae agora tomar as necessárias medi-dns para auxiliar aquelics que desejaremvoltar á pátria.O SR. BRYAN CONFERÊNCIA CO/M OS

EMBAIXADORES F. MINISTROSPLENIPOTENCIA RIOS. MO VI-MENTO DA ESQUADRA DO Al.Ml-RANTE MAYS.

WASHINGTON, 21 (Ai il.'» - O se-cretario de Estado, sr. Willlnm Bryan,convidou ns embaixadores c ministros pie-nipotenclàrlos para uma conferência modepartamento dc Estado,

Kssa conferência se realisoti ás primei-ras horas da noite, comparecendo todos os.rc;*:íntantes estrangeiros.

O sr. Bryan discutiu com os c:ii!v.i\ado-res e ministros plcuipoieiiciarios as qües-toes resultantes da possível ocoiipáção pc-Ias forcas norte-americanas, da alfaiide-ga dc Vera-Cruz.

interrogado sobre si tinha recebido no-ticlas dos suecessos -tino occorrc.u no Mc-xico, n sr. Bryan declarou que. ate ás 2tlioras, não recebera nenhuma noticia dcVera-Cruz.

Sabe-se que o contra-almirante Mayp,que se encontra a bordo do couraçado"Connccticut", navio-alniiraníe da esqua-dra, partiu de Tampico para Vera-Cruz,fazendo-se acompanhar da maior parte dosnitvlos sob seu commando.

Todos os navio.-: da divisão do contra-almirante Bagjtn partiram directamentepara Vera-Cruz.

O CÔNSUL AMERICANO EM CH1UUA-NUA ACONSELHA SEUS PATRl-CIOS A ABANIJONAREM.COM UR-GENCIA, O MÉXICO.

O tfhmiro Nacional e o*

projecto Ceife Jtibeiro

Ul.A ÉPOCA

tr^r^r:,-ci^C^Z

a) Até 20:000$, para prêmios acompanhias particulares que. rc-presentando ua língua portugueza,montarem c levarem*» scena, nestacapital, comédias, dramas ou quaes-uuer outras pròducções ilieairacs,de autores brazileiros;

b) Ate :0:()00S, para prêmios acompanhias particulares que, egual-mente representando na iingítu por-gueza, tiverem em seus elencos ar-listas brazileiros, com vencimentosem globo, correspondentes íi 40 °|°da importância total das folhas depagamento desses mesmos elencos;

iNOVA YORK. 21 (A, II. I .Noticias«qui recebidas dc Chiluialitia. annunciamque o cônsul dos Estados Unidos, naqiiellncidade, aconselhou os cidadãos nonc-ame-lieanos, a abandonarem immediatamente oiMcxico.

O SENADO AMERICANO DISCUTE A

QUESTÃO MEXICANA

WASHINGTON, _'t (A. II.) - Couíúr-me eslava anrittnciado, r- Senado reuniu-sehoje, ao meio dia, para discutir as propôs-tas do governo, a respeito da questão me-xicana.

Kallaram diversos senadores, sendo amaioria de opinião que na resolução que o¦Senado tem de adoptar. aprovando a poli-fica d0 presidente Wilson, não se mencionaO nome do general Ituería.

O QUE DU IIUERTA SOBRE O INC!-DENTE DE TAMPICO

'MÉXICO, 2t (A. II. 1 - O general Uuer-ia, numa nova declaração que fez a respei-to do incidente de Tampico, reaffirma quea baleeira atracada a mu ponlão do portodaquella cidade, a bordo da qual foram pre-«o? dois marinheiros üortc-amèricanc-s, hãotinha arvorada, como affirnj,'cin o presidente Wilson,Estados Unidos.

O MINISTRO AMERIC.XICO ACONSELHA AESTRANGEIROS.

i na sua nictifa-a bandeira rios

NO XO ME-KAIUDA DOS

MÉXICO, ai (A. ti.) —O Encarregadodc Negócios dos Estados Unidos nesta ca-pitai, sr. O' Sliáughnessy, aconselhou os em-baisadores c ministros plenipbtcnciarios cs-trangeiros aqui acreditados, a providenciarurgentemente para a sabida dos seus compa-triolas, do México.

Ultima horaA ESQUADRA DO CONTRA-ALM1RAN-

TE FLETCÍIER OCCUPA VERA-CRUZ. -- NO COMBATE TRAVA-DO NO PORTO, MORRERAM QUA-TRO mAKWttlUKOíiAMLKtUANOS \E FICARAM FERIDOS VINTE E<UM. — CÜMMUNICAC.W OFFl-CIAI. DA OCCUPAÇ.W.

WASHINGTON. 21-0 secretario daMarinha, sr. Dntrielts, sahiu precipi-tadameuto, ás dezoito horas, do seupabiiiéte, em dirccçiio á Casa Branca,niitn de conlercliciar com o presiden-te da Republica.

Consta que o sr. DanieVs recebeuum radiogramma do contra-almiranteFlclcher, comniandante de uma dasdivisões da esquadra que se encon-tra em águas mexicanas, com muni-car.do-lhe que linha oecupado Vera-Cruz. perdendo uo combate quatrohomens mortos e havendo vinte e umieriilòs.

liste boalo ato sls "2 lioras não ti-nha conlirtnnçào ollicial.

WASHINGTON. 2i~(Offlcial)~-Entii.«•onfirmarla a noticia de que a divisão<!a esquadra, sob o coinmaudo do cou-tra-almi.rante Eletclicr, oecupou Vera-*'.rtiz.

No combale travado no porto, mor-rcrain quatro marinheiros norte-ame-riciintís e ficaram feridos vinte.

• WASHINV.TOX. 21-, ás V. e 10-In-/oriria-se olficialnienlé que as forças,'edçrnès mexicana'; evacuaram VeraCruz.

laes prêmios nunca aproveitarão aosnacionaes, pelo motivo único c principaldc que, com a açambarcamento dos thea-

! tros por um trilsl que huttilistt todas as' iniciativas lirazileirus, só poderão con-correr á ofrerta municipal empresas por-tugitezfls; que montarão peças de autoresnossos, ou tomarão por contrato alhciaío-rio, netores nacionaes, alijando taes com-premisses, logo que tenham recebido asdotações, que almejam.

fi essas companhias porlugitczas, i|uenos visitam, que lucros não tém deixado?Têm trazido peças dc autores de nota VTciu-nos apurado o gosto e a linguagem?Tcm-nos rasgado horizontes novos? Nadadisso. Achincaíljando-nos com as revistasque vão e vêm, renovadas cm scenarios,cm tritjos e acertscentadas, quasi sempre,em chalnça, de cá ou de lá. Dão-nos umrepertório serodio de burlètas c comédias-farças, e a ellas devemos a implantaçãodesse atropelado theatro por sessões, quecapricha e requinta, a mais e mais, na ex-pioração do chamado gendro Urre.

fi' tempo de cuidarmos da nacionalisa-çãü do nosso theatro. o que não será pos-sivel fazer, commcitendo o desempenhodas peças a quem não as poderá dizer!com a prosódia que nos é própria.

A différénciàção das línguas porttlgtie-za e 'bra/ileira, torna-se, cada vez mais,sensível; e não se comprehende que, nopalco, que é o espelho da vida, figurasbràzileiras fiíliéni mua lingtta, cujo acceutolhe não pertence.

A luta de Lessing, na Allemhnhá, coma dramaturgia, visava apenas as idéasfránçezás, que tanto intlitiatu no theatroailétnãó, e da victoria do autor de "La-counte" sahiu o theatro acccntüadamchtegermânico, què muito concorreu para aunificação du raça.

Comuosco, o caso não ú de idéas, porqueo theatro portuguez não as possue, paratransmitiil-as. O caso é de vicio.

Precisamos insurgir-nos contra as cx-plorações dos adventicios, que repulsamda scena os nacionaes, c, mercàntilisandocom o que não ousamos chamar Arte, cs-tragam, si não maculam, o gosto publico.

fi' pelo theatro que os povos se tém edtt-cado, revendo as suas tradições, acampa-finando a sua historia, seguindo, par epasso, o seu desenvolvimento, analysandoo presente c adivinhando o futuro.

O theatro grego, no grande periodo, fezmais pela nacionalidade do que as armasdos guerreiros, fi, como si o acaso qui-zesse dar disso demonstrações. Salamina

com as minas do theatro dionisíaco. Ro-ma, apesar elo seu senso pratico, tambémno periodo do seu fnsllgio, teve um thca-tro memorável, e. para estabelecer no ani-mo do povo o espirito dc nacionalidade,preferia ao grande theatro grego as pauto-niimiis de Atella e as farças de Festos,porque nellas era a alma latina que semostrava. Planto foi sempre consideradomais romano do que Terencio.

A edade média, com o seu theatro rusti-eo c sacramentai, teve sempre a preoc-cupação, assim, patriótica como religiosa.

A França iniciou-se com as lições daItáliaj logo, porém, as abandonou paraouvir os seus mestres, que foram Cqrnell-le, Racine e Moliiérc, e. desde então, nuncamais permittiu, no seu theatro nacional, aintervenção estrangeira.

Ainda, quando, pela universalidade daobra de um gênio, ella se imponha ú Casade Moiiére, a lingua cm que ella 0 repre-sentada é a franeeza, e os interpretes quea desempenham são os societários daComedia. O mesmo se dá com o Odéon.

Np theaíro Goldoni, na Itália, dá-se omesmo facto.

A ilespanha respeita tradicionalmente oseu theatro, e tem-ti'o como unia religião.

O culto de Shakeaspcare, na Inglaterra,cresce, dc anno a anuo.

Ibseii é, a bem dizer, o symbolo da ai-ma noruegueza; e, cm toda a parte, cmsuth-riia, onde ha o espirito de nacionali-dade. o theatro é como uma bandeira por-que é nelle que se pódc ver o gênio daraça.

¦bo nosso theatro, podemos dizer o quejá se disse da edade média, quo foi umtempo de morte, quando, cm verdade, foi

para o plantio festivo" «tos arvores, nas ruasda capital paraliykeiia, verifique si os ex-êmpluriui escolhidos são, realmente, de raizespi rolantes.,,

Gouflicto no morro doPinto

Dois .soldados da Briga-da Policial feridos

Deu-se, liontem, um conllicto nomorro do Cinto, entre desordeiros eduas praças da Crigada Policial, porquererem estas olíecluãr a prisão da-quellcs.

O coiumissàrió Nunes da Silva,qnc se achava dc serviço á delega-cia do 8' districto, recebeu, á tarde,cominuuicação de que alguns desor-deirus promoviam desordem naquellemorro.

Kssa autoridade dèsjgnóu para ei-fecluar a prisão dos desordeiros, aspraças n, 94, da 3? companhia, JoãoFrancisco ííouza e n. tò, AntônioCândido da Silva que. ao chegaremao local, lotam recebidas a tiros pelosdesordeiros.

Os dois pòliciaes receberam feri-méritos, o primeir ona região occipi-tal o o segundo no dorso da mito es-querda.

Apesar do''grande esforço que íize-ram. não conseguiram prender osseus oliensores, que fugiram.

Os ieridos lotam medicados no Fosto Central dc Assistência.

ASSASSINATOXJ.m individuo, em defesa

da irmã, se tornaassassino

Em Campo Grande

O criminoso se entrega ápolicia

Moléstias de olhos, ouvidos,nariz e garganta

D-, Guedes dc Mello, medico e octillslatffcrtivo da Polyclinica de Creanças, daSanía Casa dc Misericórdia c da Polvcli-nica dc Botafogo, chefe dc vários serviçosclínicos de sua especialidade Consultório :Rua de S. José. 74, teleplione 3,397 Cen-

reuniu na sua gloria os tres chefes da tra-gedia; e a decadência da iHclade coincide

uni periodo de gestação. Tivemos o nosso tra! das 2 !|2 ás 5 p, ni, Residência: ruafástigio, c declinámos cm tréva, c por ei-Ia vieram os assombramehfos, todos os

I pesade'!os trágicos, que assim ~".cletiioschamar a essas compaithías ambulantesque nos tèm estragado e vilipendiado.

Apesar disso, porém, o trabalho conti-nu'a a se fazer surdamente: os poetas, cs-crevéndo; os actores, debatendo-se contraas avalanches do mercantilismo estrangei-ro que os soterram; e os surtos já se témfeito sentir, aqui e alli. Ha uma flores-ceneia iniciada. \i' necessário protegcl-a,para que venha a frutificação; e, sú como favor dos poderes ptiblicos, como acon-tece em toda a parte onde o theatro é umaverdade, poderemos attingir esse ideal,que ]'á começa a ser do povo.

0 projecto em questão, posto que revelebôa vontade da parte do seu autor, nãoresolve o problema, antes, complica-o. Osprêmios ás taes companhias particulares,são mais lenha lançada á fogueira cm que,dc novo, se pretende suppliciar AntônioJosé. Jiá, agora, não é a inquisição conirao judeu: —é o negociante contra um povoa cxplora!-o no que elle tem dc mais pu-ro — a sua Arte.

Dêm-nos, dc uma vez para sempre, otheatro brazileiro, ou, então, tenham afranqueza raza de dizer que somos aindauma colônia c, como tal, devemos servirá Metrópole, conto tributários, c não ánossa pátria, como seus filhos livres, e,envez de Theatro Municipal, ponhamos-llico verdadeiro nome: - - Theatro Colonial.

v Andrade Netto

O chefe dos lamiticosde Tíiquarassú está

em Villa Nova de Tiinbd1'l.OrMANOPOLlS. 24 (A. A.)-O

«Diário da Tarde», de Curityba, pu-blicòu a seguinte noticia: «Hoje con-versílmos com uma pessoa que acabade chegar de Villa Nova de1 Timbcí enne nos trouxe noticia da visita deVeimto Bahiario aquella povoaeiío pa-ranaeiise, visita essa que a.s primei-ras noticias deram como üm ataquea villa. Yenuto, a frente de um pi-qttete dc cavalleiros armados de Win-chester. pistolas, etc,, esteve acampa-pado na casa de negocio de João Mar-titis. no Timbósinlio- Convidado pormoradores, Ventilo veiu a Tiinbó, ten-do estado em casa de 1'epc. onde to-mon cale. i?endo interrogado, decla-

OS MEXICANOS TIVERAM DUZENTOSMORTOS NO COMBATE DE VERA-CRUZ.

NOVA YORK, '-'I -Telegrammas deGalvesion. noticiam que os mexiça-nos li-vèram mais de duzentos mortos,por oceasião da tomada de VeraCruz, pelas iorças americanas.

avaSIIKGTOX, -.'l - TclegraphamJe Vera Cru/. :

.(liegou a esquadra commandadapelo còntra-almiiantc 1'adger.»

roti que nenhuma queixa tem do go-verno do 1'araná. mas se queixa dasautoridades de Santa Catharina queos perseguem e do Exercito; por cau-sa do ataque de Taquaiassú. VentiloBahiario conversou com o sr. ManoelTavares Lacerda,a quem lez essas mes-mas declarações. O coro.iel AdolphoCarvalho, que se acha tia estaçãodc Calmou, sabendo que Vomito Ba-hitírio havia estado com Tavares, pro-meltendo a este voltar esla semanaao Timbó. incumbiu-o. segundo cons-ta. de confcrcticiar com o chefe dobando de fanáticos. •

IScbníii A RAINHAO AS

CiiUVtiJAS

(tòlYíVm

opo;)

A RAINHADAS

CLíKVtí/AS

As violências dos grevistas da Es-trada de Feiro

BRRNE. 21. (A. A.) - Os grevistasda listrada de Ferro, cm numero demil, urdiram um trama contra os en-yenheiros do litnncl Simplon, na par-te c',a Süissa, collocando minas ex-plosivas junto das casas onde estesresidem, explodindo uma, causandosérios estragos.

Contra os camaradas que queremvoltar ao trabalho, empregam a via-lencia, chegando a tal ponto que asautoridades principiaram a tomar me-didas enérgicas.

€AFE' GLOBO, Chocolatebombons

li nos c fantasia cie- chocolate, só deBcringtfC.Kua Sete dc Setembro 1031052)

0 estado de sande do ImperadorFrancisco José

AHENNA, 21 - O boletim ofíicialpublicado esta manhfi sobre o estadode saude do imperador Franciscoiosé annuncia que o catarrho e a lc-bre cederam um pouco durante anoite, tendo a temperatura de S. M.descido a 37,5.

O boletim accrcscenta que o cníer-mo passou bem a noite e tem maisitppetite. o que é um svmptoma bas-t.-.nte animador. A tosse", porém, per-siste.

Os médicos prohibiram o doenteie fazer a viagem a lltidapcst, proje-

rtada para o dia 2G do corrente, alimde evitar qualquer íadlgá que pode-ria ser prejudicial.

A visita dos soberanosda Inglaterra ao presi-dente da França

A partidaLONDRES. 21~eA. 11.) -O rei jorge

c a rainha Mary partiram boje paraParis, cm visita" ao presidente Poin-caré.

O embarque effectuou-se ás 8 e 40,sendo suas magestades vivamenteacclamados pela enorme mulidâo quese estendia por todas as ruas do tra-jeclo.

O rei íorge trajava o unilormc dcalmirante.

PARIS, 21--;A. A.)-Os jornaes re-ferem-se largamente e em termosmuito sympathicos á vinda dos so-beranos da Inglaterra a esta capital,Salientando o enthusiasmo que essavisita está despertando nas camadaspopulares e a importância de que cilase reveste nesta oceasião.

A opinião da imprensa é que a vi-sita dos reis da Inglaterra vem es-tteitar ainda mais os laços dc ami-sade que unem os dois paizes e soli-dilicar as bases da triplico entente, ociue é uma segurança para a manu-tençüo da paz na Europa.

CHEGAM A CALAIS OS SOBJiKA-NOS DA INGLATERRA

GALAIS, 131—(llavas)— Entrou aquias 11 e 50, com um tempo magnífico,o liiate real em que viajam os reisda Inglaterra, e cuja chegada a estacidade íoi saudada pelas fortalezascom as salvas da pragmática.

tforam a bordo cumprimentar ossoberanos, o preleito, o «matre» c di-versas altas patentes miliiarcs.

Pouco depois, elTectuavn-se o ejes-embarque do rei Jorge, que foi rc-cebido no cies ao som do hytunoinglez e no meio dc éntlihsiàsticasacclamaçOes da extraordinária multi-dão apinhada no local.

ü soberano, logo em seguida aodesembarque, passou revista âs tro-pas de infantaria de terra e mar, con-terinrto nessa occasiSo as insígnias da

Ordem da Rainha Victoria ao com-mandante Coral das tronas da guar-nicão.

Eram 12 e 20 quando suas mages-tades tomaram o comboio com des-tino a 1'aris.

Café, ehocolatt e bombons — sõ noMoinho de Ouro.

092!)

Kuphrasia Corrêa 20 (Carvalho dc Si).

'O ministro da Fazenda reiterou ao seucollega da Viaçao esclarecimentos sobre orequerimento dc Jorge Washington SilvianoBrandão, engenheiro residente da E; dc P.

'Central do Brazil, <[itc reclama contra a co-bratiça dc contribuição para o montepio re-ferentç a empregos de commissões queexerceu anteriormente.

A Inspectoria de Obras Contra as Sexcasremetteu <e sua primeira MM:e;iio, com sé.Az erafortaleza, o projecto e o orçamento, na ira-portáhcia de 19783^.545, ji approvados peloministro da Viaçao, para construcção, queserá levada a effeito ópportunamente, noi-itio Queimados, do açude particular " l'"er-muieles", no município dc Marangunpc. Ks-tado du Ceará, ele propriedade dc i,\úz Fer-nandts de Almeida.

A Inspectoria dc Obras Contra as Seccasremetteu ú sua segunda secção, com sédc caiNatal, o projectu e o orçamento, na impor-tancia dc 261576$! 5S, já approvados peloministro da Viae;ão, -para a consolidação caugmento, qttc serão levados a effeito op-portiuiamcnte, do açude particular " Diaman-tina", 110 município dc laiiz Comes, listadodo Rio Grande do Norte, dc propriedade dcAntônio Fernandes í-obrinho.

Tosse, astlima— bronchite —

Bromll?

T\ e quaiid.-^ traiísmitt

quando

sem ate

em vez a Americana nosuma novidade 1á das bandas

da Parahyba do Norte.O sr. Castro Pinto compreliendeu que os

sems arrebatados surtos dc republico não po-nem uiais sacudir os nervos da gente nestasombria c desoladora phase democrática.

'Dalii. a necessidade dc iuggerir novasieléas, novos aspectos cm que a terra de Pc-dro Américo sobresaia com as suas coisasc oa seus homens.

>t'ni acontecimento piítorcsco c deverasmemorável foi, por exemplo, a viagem do dr.João Maximiano á Parahyba, após vinte etantos annos de ausência da sua terra natal.

Que pagina nimiamente deliciosa dc psy-cliologi.e provinciana !

Dir-se-ia uiu tremendo ridículo a e:nvol-ver a individualidade elo " velbo bardo I"

Mas não, tudo aquillo teve o cunho damais profunda sinceridade c o " mestre doCorftis Júris" que, 110 começo, revelou unsares de lioniem positivamente cucábulado,encontrou logo quem o advertisse, com umamelhor dosagem dc sabia coinprchcnsão, quea litieratiira da roça era assim mesmo,exuberante, tumultuaria, hypcrbolica, quasi,sempre tocundo ás raias da comicidade.

Oh 1 os aspectos bizarros da província IO qtiatncnnip do dr, João Machado foi, na

Pírahyba, um repositório ele coisas tão siu-gularmcntc interessantes, que serviriam paraconstituir as mais irresistíveis pochudes eleum " vaudevillc ".

Paul Gavault encontraria ntllc os magni-ficos elementos dé uma comedia em que ostrechos desopilautes Se succcdcsfim.

Sahir do velho claustro cm que se alojagoverno parahybano, após meia hora de pa-lestra com d dr. João aMcliado, era a maiordas venturas para o cspiriio dos que sabemgosar.

A gente vinha vindo de palácio, diz mon-senhor Walfredo; c quando se approxiniaviídaquella casa térrea que serve de redacçãodo jornal governista, avistava, iucontinemi,á cabeceira da mesa, o gerente da folha, mu-nido dc uma formidável lente a decifrar, compachorra, as charadas do Malho.

-Kssc homem boníssimo, qtie e'-, 110 Brazil,o mais autorisãdo fabricante dc vinhos dccajií c dc geiiipapo, dava assim, a impressãovivida e flagrante da ociosidade bem rt-niu-mirada pelos governos incscrüpulosos.

Vamos, porem", ao caso recente.Um ide-grair.iua da Praliyba, com data

de hontem, nos iransmitte a nova da prepa-ração do uma festa das arvores.

No próximo dia ij dc maio, os alumnosdas escolas da Philippéa irão arborisar to-das as ruas da cidade-.

A quem .deve caber a gloria elcísa inicia-tiva sympathica ?

'O dr. João Machado, quando outros mç'-ritos não apresentasse: para fazer jús ú g;a-titlão dc todos os seus conterrâneos, teve aprimasia du. 110 governo da Parahyba. lia.-erestimulado, e:om uma paciência benedictiaa,o culto das arvores. Nunca se deverão cs-e[itecer as sues preleeções ele- botânica.

" A arbprisação das cidades deve ser feitacom os cspéciniciis dc raizes pivotautes."

O dr. João Machado, quando isto selltctl-ciava, jamais se esquecia de lembrar quelaes raizes erain aquellas que penetravamperpendicularmente nu se',lo...

Não olvide, pois, n dr. Castro Pinto aslições do seu antecessor c. uo dia

Imoerador Francisco José

E" desanimado! d seu estado desaitde

BERLIM, 24.-!^. A).— O «Lokalan-zeip.cr» relerindo-sé á moléstia do lm-perador Francisto José da Áustria,diz ter informação de fonte medicaabaíisada, de ser 6 estado do impera-dor pouco lisongeiro.

Apczar de ter melhorado um poucoda moléstia, o estado geral do infer-mo, devido í sua avançada edade, não6 satislatorio, temendo-se que se deum desenlace fatal.

rifado da fabrica, o motor explodiu, inecn-diando o ve-hieulo.

'O SINISTROO fogo foi tomando grandes proporções,sem que fosse possível dominal-o, mão gradoo grande esforço dc todo o pessoal do estabe-

I. cimente.,Ho automóvel, coiimiuiiicoii.se o fogo ao'

barracão, incctidiando-o.Km poucos minutos elle ficou reduzido

a cinzas, nada restando do almoxarifadó,O CORPO DK BOMIUÍIUOS

Quando o material da secção do S. Chris-tovão._ do corpo do bombeiros, ehegoii ao lo-cal, já o barracão linha sido destruído, res-tníido somente o entulho das cinzas.

_ Por isso íião houve necessidade- delle func-cionar.

OS PREJUÍZOSSão calculados cm uiiooofoo

zos causado pre

Mais um crime. Mais um homem unge assuas mãos ele sangue.

O criminoso dc liontem não se pódc ta-xnr de bandido, não.

Elle agiu num momento dc perfeita pri-vaçãu de sentidos.

Vendo a irmã. a sua companheira dc in-fanvia. insultada, espesuihâdn pelo homema quem acompanhava durante longo tempo,prestes a ser espancada, collocott-sc a seul;ui...

Defcndcu-a como irmão, como homem.<}uiz a fatalidade, t>.»réin. que aquelle que

um dia chamara ele amigo, porque era oamante da irmã, o insultasse também, c- elle,perdendo a calma ele que até catão se acha-va revestido, matou-o a tiros dc revólver.

Agiu mal r Agiu liem ;Que responda a sua consciência

Vae para algum tempo já. Honorina Ac |Jesus .Santos, uma rapariga dc 22 annos. |amaziou-sc com Januário herreira Simões, 1amigo dc seu irmão Jnáei dc Oliveira San- Itos,

Januário, porém, era um indivíduo dotadodc mão gênio.

I.ogo após ter decorrido o primeiro mez,Januário entrou a dar mostras do que era.

Pelo motivo mais simples, questionavacom a amasia.

João dos Santos veiu a saber disso cmcerta oceasião e cntçndcu-se com Januário,vèrbcrando-lhe o procedimento.

Isso deu em resultado Januário portar-scbem durante alguns dia?.

Escntccidas no entanto as palavras ele Joãodos Santos, Januário voltou ú vida antiga.

Como da primeira vez. essas contendaschegaram ao conhecimento do irmão dc lhe-nòrina, que chegou a aconsclhal-â a abah-donar o atuasio, voltando para companhia dcseus pães.

Essa proposta, porém, não foi acecita pelairmã de João dos Santos, .t.zão por que esseresolveu deixar de procurai-a. para evitarsaber das discussões travadas entre a irmãe o amasio c conseqüente rompimento comeste.

ír. a lula continuou,Já então Honorina*não tinha uma pessoa

amiga para confiar suas magoas. Soffriacalada.

Quando sorprchçndia o amasio de bomhumor, aconselhava-o ,1 mudar dc vida.

¦Essa luta constante não podia continuar.Era preciso pôr termo ás discussões trava-das quasi que diariamente.

Januário otiv:.a-a altentamente e proinet-tia se emendar.

No dia immcdiato, porém, pelo motivomais futil. Januário entrava a matratal-a.

Antc-lioutcm, á noite, mais umavczjanua-tio pôz-sc a insultar Honorina.

lOtirantc longas horas, numa linguagemsuja. o irascivcl amasio cobriu-a dc insul-tos e espaucou-a.

Não podendo mais supportar esses mãostratos, Honorina resolveu abandonar o ama-sio, partindo para a casa de seus pães, noCanadá, um lugarejo existente cm CampoGrande.

Eram então -; horas.

pelo incêndio,OS S1.GCJROP

A fabrica estava segurada cm ao|:eiocsendo uootoaoS na Compaahin Confiança-¦o.| :$ooo na Compaiiliiii Iiidèmiiisàdõra.

O [NQlHiRltON',e delegacia do 1;" di/trielo íoi uieerto

inqúeri-to a respeito, jNelle.- já,.depuze-raai o sr. 1'Vlísbcrto l.a

port, o gerente Cláudio Reis, o encarregadoCouríon,i|iic assistiu: á explosão e o "cliauí-feur" Alíino Castilho Couto.

NOTASl' harnicfw íticeadiado tra coitstruido de'.jolos i- telhas.

da á rua S, Miguel11.

¦ ''.¦ A fabrica íi-•S; naquilla I»

G;

CofresraiHcui vtilores ei

Camassoiíd;,-, \;

Fogões

"Berta"atra o fogo e rotlb

"Berta"¦gisiiicas e confortará1"Beila"

Asfalto o roubo empleno dia

Em Copac.abauaDc a Icmposacsla parle, Copaba-

na tornou-se 11111 campo predilectopara «operações» dos amigos doalheio. Constantemente as casas loca-lisadas neste bairro são visitada- pc-los larápios,chefiando muitas vezes aoponto dc praticarem as suas tacanhasem pleno dia, ,1s vistas de lodo mun-do. Dar-sè-á o caso de não ser aqucl-

jle pitiòresco e aristocrático arrabal-de convenientemente policiado ? E'bem possível, sinflo rpiasi provável-;

Ainda hontem loi a casa ri. ól darua Gomes Carneiro, residência dosr. Antônio •Vugusto Horelallo, visita-da e saqueada pelos larnpiosè

A' tarelc. approyeilánrio-se os ami-go.s do alheio tia circumstahCin dc seachar-ioda família Bordallõ no inte-rior da habitação, penetraram nellapela (rente, operando' calma c desas-sombrosameute, sem que iiitip,uera

[désse pela coisa.| Só passado muito ichipò loi (pie sei descobriu o furto Uma pessoa da, casa, dirigindo-se u-sala de visitas,rdeii pela faliu das setiuiiues jóias:j Uni cordão úo ouro

' jírtinde, para

senhora»! dois córdOps de ouro comj berloques. para civança : dtias pul-.'sfciias de ouro com bríliiaiiics-, um an-nc UOIS

para uso de kniia e carvão: são osmais econômicos e asseiados

VliNDAS POR ATACADO t A VAREJOíVJoreira Leão

Ü/líco depositárioI í I, Kh.-i [ii»'uj,'iiay.aijà, l«l

RIO OE lANEIliO

jnlhaiitcs c nirríi grau-| dc esmeralda,; cinco r meia librasesterlinas; titiatro anncis de ouro ;

Iura par dc bichas com 11111 chuveiroIde rubis e brilhaiíies c um relógio dc; ouro coiv. brilhantes.1 d sr. Ilòrdallò apresentou (|ueixa íij policia do 7- diítricto, que abriu in*I qticrii').

O sr. Enéas Martins naSanta Casa

Biíl.KM, 'Jl-fA. A.) O dr. EnéasMartins,, governador do listado, visi-lon, hontem. a Santa Casa de Miscri-cordia, onde loi recebido pelo pro-vedor c demais membros da adminis-tração, percorrendo todas as cnlcrmarias e demais dependências, mos-trando-se bem impressionado comessa visita.

Fallecimento do maestroSanta Fé

LUCiNOS AIRES. 21. (A. A.)~Fat-leceii, boje, no hospital de São Roqueo maestro Carlos Santa Fé, musicoapreciado e que deixa algumas com-posições dc real merecimento.

Pumem só Manca VeadoConcerto na Sociedade

de Cultura ArtísticaS. PAULO, 21 - (A. A). - No dia

27 do corrente, a Sociedade deCultu-ra Artística realisa, ás 21/horas, umafesia-concerio, na qual tomará parteo pianista Arthur Napolefto.

liste acceitou o convite que lhe di-rigiu a Sociedade de Cultura Artisti-ca,dizendo qüc desejando encerrar assuas cxhíbições publicas, assim ap-proveitava esta oceasião para, em SiloPaulo, pòr fim a sua carreira artis-lica.

Mais uni «hafoeas-corpus» pa,ra o academi-Jco de medicina Ibérico |Fontes

lim lavor do acadêmico de medi-cina Ibérico (.loncalves Fontes ac-ousado do rapto e deshonra da menorIracema da Cunha Brandão, será, aoque se falia no foro de Nictheroy, im-petrado um novo «habeas-corpus» aoTribunal da Relação do listado dcRio.

O dr. Fnics da <.'ruz Júnior pre-tende provar, em vista da justificaçãodada, que o delicio de que é açcusacld 1-M'TOriijí os primeiros-tenentes Aven-o seu constituinte já está prescriplo. i1»11" Ribeiro, no -!• batalhão ; e h'l<j,y'de Souza Medeiros, no 17* grupo.

O ministra Ua Ctüorrn nomeou: :¦" offi-ctal ile fiibrlciL üu OãçhicliiiB o Artefacfoaetc Gliorru, Pnulo Cii-tiuio ila Silva; o. por-feiro Ao Hospital imitiu- do Corunüiu, Lau»ilelino Peixoto elo AridíMcip.

Assumiu, interinamente.o comman-do da Kscola de ILstado-maior, o coro»nel Pedro de Uastro Araújo, viec-di-»rector desse estabelecimento.

Foram classilicados. na arma de ar-

Qú'eí".e's enffdrddí' o lersaudeV

Come no Cascatalíl°2)

Hevisias e livros

Foi nomeado o capitão de corvetaJoaquim Buarquede Lima. parti sub-slituir o seu collega Cyro Câmara Car-doso de Menezes, no commando docontrn-torpcüeiro »• Rio Grande doNorte».

Foram nomeados :O capilão-tenente Nelson Martins

Desófisart, aiudante do Arsenal deMarinha de Matio-Grosso.

—Cornclio Augusto França, conti-nu o da Escola Naval dc Guerra.

—Sixtn baptista dc Oliveira, conti-nuo da Inspectoria de Porlos e Cos-ias.

Dionysio Alves Barcéllo's, guardade policia do Arsenal dc Marinha tles-ta capital. .,

O Bitú nunca pensou emtamanha honra

FORTALEZA, 21 (A. A.) - Checoulontcm, ás onze horas, a esla capital

o dr. Pioro 1'artliòlomcu. Na eslnçãoda estrada de lerro e cercanias espe-rava-o gcaiulc multidão que o acom-panliou, por entre vivas, até ao HotelBitú, onde ficou hospedado. No tra-jecto, o cortejo parou alguns minutosem frente á residência do coronel Bri-gido, que em ligeira allocuçào saudouo dr. Pioro Bartholameu.

O patacho «Caravellas», que se aclia-va na Bahia, chegou hontem a esteporto, rebocado pelo «Tenente JoséCláudio».

O «Caravellas» vem servir de trans-porte na excursão dos aspirantes daEscola Naval.

O navio escola «Primeiro de Março»loi posto á disposição da fiscola deGruutctes.

AtiSociété Française de Fntreprisesau Rrésií» rcenceton os trabalhos deconstrucção do dique, cáes c carreira

Honorina, chgando á casa dc seus pães,bateu á porta pedindo-lhes agasalho.

Na oceasião cm mie a rapariga contavaaos seus tudo o que lhe suecedera, foi in-terrompida por Januário, que a seguia adis-tancia.

Sem mesmo se importar com a presençados paes c irmão da amasia, Januário en-troti novamente a insultal-a.

Ia mesmo espancal-a, quando João dosSantos, que até então assistia áquclla scenacalado, resolveu intervir.

Travou-se então entre os dois acaloradadiscussão.

Januário, porem, excedià-se cada vezmais.

Houve um momento cm que Januário di-rigiu um insulto mais pesado ao irmão desua amasia.

F.ste, perdendo a calma, tomem de uni rc-volver que se achava próximo c por tres vc-zes disparou sobre Januário, prostrando-opor terra morto.

Medindo as conseqüências dc seu acto,João dos Santos pensou tm fugir."Réflcctindo melhor, porém, resolveu ir seentregar á prisão.

líram mais ou menos.3 horas, quando jJoão dos Santos chegou á delegacia d0 25°districto, procurando o commissario de dia.

Este, que dormia, foi acordado pelo prptn-ptidão que lhe communicou que á sua espe-ra, na sala contigua. estava um rapaz qttcqueria couimunicar-lhe um facto grave.

Vcstindò-se ás pressas, o commissario foiao encontro da pessoa que o procurava.

Mal Jtião dos Santos viu-o apparcccr, eii-rigitt-se a elle p disse :

— Sou um assassino. Matei uni homem"agorinha" mesmo, lá 110 Canadá.E o criminoso passou então a relatai' todo

o oceorrido.Depois de qualificaj-o c fazel-o recolher

aev xadrez, o coinmiâsariò partiu para o Io-cal, encontrando effeciivámçntc o cadáver deJanuário Ferreira Simões, qtte apresentavaduas feridas no peite.-.

A policia fez remover o cadáver de Ja-niiario para o cemitério de Campo Grande,onde foi, á tarde, attlopsiado por tu» medicolegista,

Januário Ferreira Simões era portuguez,de 20 annos de edade.

O assassino é tambémannos.

4- Livro dns Influencias Maravi-lliqsas, pelo dr. J. Lawrcncè, directorda «International Ijtiivcrsjty».

Offerecido pelo autor, temos pre-sente esse interessante trabalho, queconstituo um repositório dc utois co-nhecimentos thcrapeulicos. enlcixa-dos num volume dc 422 paginas; tar-lamente illustradas de nítidas gravu-ras elucidativas do texto.

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1372)

Uma fita que se estragalia muito que entre Orlando Pires

Saldanha e sua amante Maria Munizexiste forte dcsintclligcncia motiva-da pelos ciúmes que o primeiro ali-mentava contra a segunda.

E' que Saldanha todas as vezes emque se dirigia á casada amante, á ruaBomlim. para visital-a. não era porella recebido. Desconfiando que aamante o houvesse despresado porum outro, ltcoti indignado e jurouvingar-se

liontem, Saldanha, sahindo de suaresidência, á Quinta do Caju n. 40, di-rigiu-sc para ã casa da amante,com ofirme propósito dc ou (aliar com elladesta vez, ou nunca mais cila seriaMaria Muniz.

Assim pensando, chegou Saldanha ácasa de Maria c baleu á porta. Poucodepois, loi esta aberta e Maria per-gutitava-lhe, com o ar mais ingênuodeste mundo, o que pretendia delia.

Deante desta attítude, Saldanha, sa-canelo de um revólver, investiu con-tra a amante. Esta ganhou a rua edis-punha-se a fugir, quando loi o ag-gressor preso pela policia do 10' elis-tricto, sem ter tido tempo de, ao me-nos,concluir a «lita",disparando a armapara o ar...

C©'í»AS> pe-THEATRO

\ Cartaz para hoje:iRlüCRETÒ — "A caiXeU-fiilia",fj. JOSK' ¦ - "c lioniem dos suspcnsorlos"..l:l(i BRANCO - "CliG mouca".S. PEDItO -- '-O tt-ütume-nte, eiee velha"CINEMA TUK.\TRO lUin.VIX - - "O OWÍ

íeialelitu".KCI.AIlt PAIiACE —PjVr.AC'K-'.l'UEATtü'l •MAISON MOJ3l'ÍRNl'l

"A cònCisEão",

— VariiiUules.

Noticias, reclamos, etc.

portuguez e tem .

lielia m A RAINHADAS

CERVEJAS

da ilha das Cobras,i.doi interrompidos-

ha alguns mezes

INCÊNDIO

Em uma fabrica dc iccitlos

NA ESTRADA VELHA DA TIJÜCA

Grandes prejuízosl[e'!;íeiii, ás ;i> lioras, recebeu a policia tio

17" districto coiniiiiinieaçfio de que em umafábrica <U- tecidos existente na listrada Vc-lha da ..'1'ijtica, lav.rava incêndio.

Partindo para o Joeal, o dr. Pereira Gui-marãea, delegado, acompanhado de coitimissa-rios c guardas civis, verificou ser o sinistrona fabrica eletccidos " Magécnse'', <|e que ípresidente o sr. Pelisberto I.aporl.

A ORIGEM DO SINISTROHa dias, o sr. FeHsberto Caport vendeu ao

sereute <la fabrica, Cláudio Reis, um auto-movei já baslantc usado, qtte pertencia úfabrica.

Hotltem, eeíiuelle cavalheiro mandou rcii-rar o automóvel da fabrica, pelo seu " cliauf-íetir" Altino Castilbo Couto.

Altino teve difficuldadc em fazer movei- oveliieulo, pois, o motor estava muito gasio;conseguiu, porém, depois de muito cimo,pol-o em movimento, tomando a direcção darua.

•\ei chegar o auto em freníc a um barra-cão de madeira, onde Utúcc.ionava ç almoxa-

Doiss suínos que tlíío quefazer a policiu

Ha pouco mais de uma quinzena,em um terreno situado ;'t rua Bomfimn, 98, Antônio Gamboa matou a (aca-das o seu antigo sócio e amigo Au-relio Martins Leal, conseguindo íugirapós o delicio-

Ahi ficou, porém, residindo a por-tugueza Maria da Conceição dos An-jos, amasia doa criminoso, Dos benspertencentes ao assassinado, ficoucomo depositário Rodrigo iosé Mar-tia-, residente ;"t rua General Curjãon. 166.

Constantemente, ia Rodrigo á ruaBomlim para zelar pelo que fe^ra en-carregado.

Hontem, dirigindo-se Kodrigo áchácara que pertencera ao seu linadoamigo, passou pelo dissabor ele n3oencontrar dois porcos que pertence-ram a Américo Martins.

Ií' que Maria dos Anjos havia veri-elido os dois suinos a um açougueiroela rua Bella de S. João, que, por suavez, os havia passado adeante, veu-dendo-os a um cavalheiro morador úrua Sú Freire n. 91.

Rodrigo dirigiu-se á delegacia do10° districto, communicando-lhe o oc-corrido.

Essa autoridade promeiteu provi-deuciar

A CAl.KKnilNHA — Çontlnu'n no ear-bus (to r.eerfii) 11 linda peca de costuiric!belga», "A enlxelrluiia", em ejue AuraAbranelies e admirável 110 papel ela prota.gonlstn,

Não obstante o suecesso (1"-A e.itxclrl»nha", 6 bem provável iiuu ainda esta soma-na tenhamos, no Heerelo, "O genlo alegro".dos Irmilos Qülntòro, obra prima do theatroliespanhol.

o hosiMm dos susr\EN'so]rtos — o«SBpòetaeulo du lioje; no pojiulai' theatro SSaJosi>, aluda 6 com o excelíento vaudevllla"O homem dos suspeiiBorlos'1,

A pcçei tem ugriidádó Immenso aoi! "ha-bltuCs" daquelk- tjjeatio, e, ee-rio, permane»eprfi longe, tdrrípp no carta;!,

CIIO MOSCA -- lle.jc, uo tlieeitie, tia ave-niela Gomea Pròlre, haverá rhiils tres repn-soiitacõos da hilariante revista "ChO mosca'',que muitos applausos tem arrancado naquel»Ia casa de espectaculos por sesaões,

O TESTAMENTO DN VELHA - Hoje tf>remos, 110 S. redro, mais duas representa-cBes da peçe -O testamento da velha", a de»lieiosa pporeta dc. tievvaslo Iiobato e D..•lofio da Camarão,

Amanhã será representado o "viiudovllteS''A luva ])ran(.'íL".

CINEMA TIIEAT.nÒ ÍI-lENtX — Um bel.lo progTammái n elo hoje, no luxuoso olhetrii^theiitro da rúa Kão OonQftlo.

Destacam-sc. entru os "Cllms" üe grandeseiísaejão, "O ouro 'maldito", ititignltícq dra-ma da vida re:al, " llonviivvlntvaila",.scenas decoslume?s russos,. c. a linda aófnedla da fabrl*ca (Jlucs, "Perelwi-sc o prltie.-lue".

]-!G.bAUt PAI.AOH — O ilcsliis.l-anto ei-numa da empreisa Arnaldo crMilbe I10J0 umprogramma sobremodo uttraliente,

Entra os "riltns" prnjíolgantes, destaca-s?'•A conrissão", bollo drama da vida real..PALACU THEATRE — Novas estrCan

hoje, no Palaec. O programma do logo, â nol-te, tem dois números novos, Laura Orctto qBeatriz Ccrvautes,

Amanhã, então, teremos a primeira da resvista "DestUaiulO...", em ura acto, uniie.apotbeoso pondo em "cliarge" costumeaitheatraes.

O programma do Palace ttea dia a dtjmelhor.

O seiicral Uactano de tKariu, cliefe dogrande estado maior do Exercito, recebeu docapitão Antônio J6sê da Fonseca, addldo ml-Iltar em Washlgton, folhetos contendo in-?trucooes, rcgrulanK-ietOB o .prcscrlpcões 60-bre diversos serviços do Exercito norte- ame-rtcano.

''\.'^f^ í'\'> *WÊ '*W%»B

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i n' A ^W* },./ v 'r,'&m.'.. J^#4' - o1 ,MWÈÈÊÊ&. *ms& ::^^

r!3$S&!$9&S&$BH^t^FJarm& - H^Sffl&fe^kKW i

Heune-se, hoje, em sessão d« Justiga, soba presidência do marechal Francisco dc. Pau-Ia Arsolio, o Supremo Tribunal imitar.

ANTÔNIO QUINTILIANOO popular theatro Hio Branco tem

agora um novo gerente. E' o nossacollega de imprensa Antônio QuintU,liano, Icstejado revistographo.

Com a dircccilo de Antônio Quiu«tiiiano, certo,muilo aproveitará aquel*Ia casa dc espectaculos da avenidaGomes íúeire, pois, além da corape-tencia, o digno conirade, pelo seucavalheirismo, é um dos que fazemjús á estima geral.

BRAZ I.AURIAAgencia de revistas o jornaes nacioaart

e estrangeiros. Acceitu e di proaipta exe*.cucao a qualquer cncommcitda. Kua Gou«çatves Diat, 78. Teleplione, 1.003.

)

Page 3: ¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

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A ÉPOCA Quarta feira, 22 ííe Abril do VdH í.¦W-W-WW-P-i ¦ HW i

fea sessão de assembléa geral,ativa MilitarUoopei

Concessão de licença indeterminada aopresidente tenente-coronel Mendes de Moraes

O distincto official recebe dos seus camaradas*e consocios expressiva manifestação de apreço

. « _______»!*>«--,¦: 5_MWHBB)>_-_ -M-___-M----t - — i_aKMB___)_____. i__________B__)______| I li

Botãf.

as po presentes notámos ás

¦iiiiwywyr _Sp«H_*"5 __P-a_B_iig_-; w

TENENTE-CORONEL ANTÔNIO EENÜJiS QÉ MORAES

A Cooperativa Militar havia convocado,para ame-hcmtein. unia sessão ile assembléageral extraordinária, afim dc tomar conlic-cimento aquclla sociedade <lo requerimentoem que o tenente-coronel Antônio Mendesde Moraes, nor.-motivü.ilç-Lorça maior, soli-citava uma lí.eiiça sem praso determinado.

O tenente-coronel Mendes de Mòrác.j utntios mais distinetos officiaes do nosso Exer-bito, é o actual presidente da CooperativaMilitar e t.oi eleito para esse cargo em se.-guida á deposição do coronel Thomaz Ca-.alcunti. Grandemente estimado no seio da.lasse.a que pertence e particularmente nocirculo dos accionistás daquella sociedade, oIcilelitc-.oroncl Mendes de Moraes teve-gota mais uma oppprlitnidade de verificar

i apreço que llie devotam. Ü seu requeri-mento, acima alludido, attraliiu i: tcisiio deassembléa geral extraordinária, convocadapelo vice-presidente eu) exercício, da Çòopc-rativa Militar, grande numero de accionis-tas.

Abcrla a sessão pelo coronel Por.tühoBentes e feita a leitura da acta da reuniãoDentes, feita a leitura .ia acta da reuniãoanterior, o secretário deu conhecimento á

casa, do requerimento do tenjmtc-corüiíelMendes de Moraes.

Em seguida, o vice-presidente em exerci-cio pronunciou um .ligeiro discurso enalte-ceiulo as qualidades daquelle official e o.sserviços que o tenente-coronel Mendes dc.Moraes têm prestado á Cooperativa, levam-tando niuifissii-O o riijíèl moral da socieda-de, transformando-a radicalmente e collo-cândo-a no admirável estado em que ótrase. encontra, francamente prospera e dispon-do de illimitadò credito no paiz e no estiarj-geiro. Entendia, por isso, o coronel PortilhoBentes, que a licença requerida pelo presi-dente da Cooperativa Militar deveria serconcedida, como acto de inteira justiça.

Posto em discussão o requerimento, e co-mo ninguém mais se quizesse utilisar da pa-lavra, passou-se á votação da licença, quefoi unanimemente ápprovada.

Proclamado o resultado da votação, o te.-nchte-coroiiel Mendes dc .Moraes, que seachava no recinto das sessões, recebeu uniaprolongadissima salva de palmas, da nume-rosa- assembléa, sendo, cm seguida, muitoabraçado c felicitado pelos seus companhei-ros de classe e de associação.

druilios da noiva, á praia de_5_, na maior intimidade.

— Conforme noticiámos, realisou-se, an-te-houtem, o enlace matrimonial do sr. Au-guslo Romano, funcionário da Stiperinien-delicia do Serviço da Limpeza Publica cParticular, com a senhorita Aida Gigante.filha do coliimerciante desta praça, sr. JoséCigante.

A's lti horas o cortejo núpcial de voltaila 5° pretoria, seguiu em demanda da egre-ja da Gloria, onde teve logar a cercinoniareligiosa que se revestiu de grande solcmni-dade, sendo padrinhos os alleres AffonsoRomano e Frederico Nogueira e sua exma.esposa. ,

A. seguir dirigiram--: Iodos para a resi-tlcncia da familia Gigante, onde teve logaro lauto banquete e amistosa reunião dali-çaute.

Ao champagnç, o sr. Rosalyo de QueirozCosta, brindou ao seu amigo e collega Au-gnsto Romano e sua exma. esposa, d. AidaCigante Romano, agradecendo o .brindadocom palavras de gratidão.

Km seguida houve stiecessiva- mesas, sen-do trocados amistosos brindes dos srs. ca-pitães Carlos José Ferreira e Ernesto Gi-gahte e outros.

Excellente orchestra, de quando em vo/,substituída por afinado piano dedilhado pe-lo hábil maestro Carlos T. dc Carvalho, de-liciava os convivas com lindas musicas. Essemaestro offereceu a noiva uma linda valsacom o titulo ''Aida", de sua lavra, que, exe-ctttada pelo mesmo, causou magnífica im-pressão

Entreguintes :Senhoras e senlioritas : Rosalina Nogueirade Mello, Joanna da Costa Nogueira, Esme-raldina Romano, Anna Romano dc Assuni-pção, Nair da Conceição, Alzira Gigante,Vitalitia Gigante, Ermeliuda Nogueira, Lu-cia Romano França, Elvira Pahuieri, Laurae Leopoldina Nicólai, Idalina Gigante, Ar-linda Vianna, Carmen Vieira de Mello, Car-men Gentil, Maria, Altair e Bcrnãrdina Gen-til, Sulamitha, Anna, Alice, Esmeralda, h.n-bel c Ocirciua de Saldanha da Cama RibeiroAlves, Lcthisia Gigante; e os cavalheiros:

Paschoal Romano, pae do recém-casado; Vicente Romano, Raphael Palmié-ri, Anguslo Gigante, Manoel França, .Toa-quiii) Pereira de Mello, Francisco Cigante,Bernar.do Costa Nogueira, Luiz Mileco,ümbc-rlo e Álvaro Gigante, alferes Frederi-co Nogueira, Waldemar França, Jacob Ni-colai, Salvador Gentil, alferes Affonso Ro-mano, capitão Ernesto Cigante, OctavioVianna, Waldemar e Sylvio, coronel LuizFrancisco de Miranda, major Monteiro, An-tonio Cortejo, Varella, Figueiredo, Oswal-do Pereira de Mello, maestro .Carlos T. deCarvalho, capitão Carjps José Ferreira,Henrique Cigante e Qcodoro Gltalberto.

A noiva recebeu diversos presentes, desta-cando-se os seguintes : -_ porta-guardanapode ouro, trabalho artístico, óffcrtndo pelasenhorita Leopoldina Nicólai; ) custoso por-ta-jóias, da scnhorita Laura Nicólai; l mo-dalha de ouro cravejada de brilhantes, pelasenhorita Elvira Palmieri: 1 broche de ou-ro finissimo, cravejado de brilhantes, dadi-va dn sr. Francisco Gigante, tio da noiva; 1pulseira de ouro, da scnhorita Luzia Fran-ça; ) medalha com desenho artístico, da sc-nhórita Carmelinda Gigante ; i fino lequede mndreperoh, ofíerecido pela exma. sra.

i d. Carmen Gentil; i chapéo "art-uouveux",

pelo sr. Luiz Madeira e t broche precioso,da mãe da noiva.

Cs jovens nubentes foram alvo de signiíi-cativas provas de estima e apreço, sendomuitos os telegrammas dirigidos, desejandofelicidades e toda sorte de venturas ao novopar.

O quarto nupcial eslava revestido de eus-tosa ornamentação a flores naturaes, gnar-Decido dc finos moveis.

O gerente da Casa Clark, sr. J. Baptista,Salvador Sereno, A. Castro, Ercole Tra-montaiío e familia, e João Valardi e familia,enviaram expressivos cumprimentos aos re-c.ein-casados.

O serviço de " bnííet" foi irreprehcqsi-:vol, havendo também finos doces.

conferência da série abi encetada; como sub-sidio á propaganda espirita no meio carioca.

ÇOMM^MORAÇÕESMARUGIIAJ. NIKMKYfíR --¦ Commcmo-

rando a data do anniversario natalicio dopranteado marcelial Confio Jacol. de Nie-meyer, foram rcalisada.;1 Aviltem, diversasJi -noiistraçõcs do pesar.

A familia do mesmo militar mandou orna-incntar eom belllssimas flores o jazigo nu-mero ..0-4 do cemitério de S. João Itapiislada I.agóa, onde estão ^ guardados Oj reSLOsmortaes dr sen jiaudosissúho chefe,

O tenente-coronel Arsenio Conrndo de.Nicmeycr e sua esposa enviaram de Petro-polis l.e.lissiinas flores' -para serem dçpó.l-iadas sobro o jazigo duC.eu itiolvidaycl pa-rente.

Também prestaram esta homenagem asfaniilia- dos srs. Jnlio dç Souza Cardoso eJosé Clemente da Costa.

,Na matriz de S. João Japti.ta da Lagoa,foi celebrada; hotit-iit,' ás 'o horas, tuna mis-sa e nisufragio da alma lio referido militar,na presença de muitas pé-SOas,.VIAJANTES

O senador Urbánó dos'"Santos. viec-presi-dente da Republica, eleito, embarcou, hon-tem, a bordo do "Olinda", em Maranhão,cum destino a _ielcni,iio' Estado do Pará.

-— Em maio próximo é esperado nestacapital, dc. regresso a sua viagem' á Europa,o general Sá-zedcllo Corrêa, deputado fe-deral polo Pará.

Com destino á esta capital, embarcouna cidade dc Belém, a Ijordo do "Acre", odr. Pedro Clicrmont, cil .ie pojitico no Pará.

Em Fortaleza, embarcou domingo, comdestino a esla capital, ó-dr, Eduardo Sa-Ijoya, deputado federa!.

-- E' esperado aqui ap depois de amanhã,pelo vapor "Manáos", o dr. Antônio Frei-re, ex-governador do P:auliy c que acaba de

1 ser eleito deputado fcdejral na vaga do dr.João Gayoso.HOSPEDES

\

tenente do Cxercito, Ctino Souto,requer «habeas-corpus» ao

Supremo Jribunal-ct_^_í

SERÁ JULGADO HOJE O PODIDO

O ministro Pedro Lessa, relator do feito -•- A petição

ANNIVERSARIOS

O dia de hoje marca a dat.t natalicia dcmme. Zulmira Coelho Nogueira Borges, ca-

rinhosa esposa do pharmaceutico dr. JoãoNogueira Borges.

,v anniv-rsariántc, que além das prtmoro-sas qualidades que a caracterizam . extre-ntámcnte caridosa, receberá pela data quehoje passa inequivocas provas de amizade c

gratidão.¦ - Festeja hoje,a sua data natalicia. mme.

Bratllia dc Aguiar Andrade, esposa do ma-lòr S.ouzá Andrade.— O lar do sr. João Francisco Maia e -le

sua consorte, exma. sra. d. Lúcia MariaMa'a, está hoje em festas, por motivo doanniversario naUtlicio de sua gentilissimafilha, senhorita Olga Maria Maia.

¦ Receberá, hoje, grande numero tle .-au-dações a exma. sra. d. Leonòr Rocha da Sil-va, esposa do negociante Anselmo CordeiroRocha Silva.

- \é passa, hoje o dia tle sen natalicio,.0 capitão-tenente Raul. Américo tios Reis.

--Eaz. aiinoshojc o commendador Jona-lhas Nunes Marques, conceituado negociai)-te-.de nossa praça.

--- A graciosa senhorita Adelia ConceiçãoBastos vc-passur lioje o dia de seu annivcr-sarro natalicio.

• - O sr. .nthnio ,|ò.í Camargo será hojemuito felicitado pela passagem de seu na-talicio.'

A-exma. sra. d. I.ucilia Reis Gtliina-rães festeja hoje a data de seu natal.' - Passa hojra data natalicia da exma.sra. d. Eugenia Valle Fernandes.

Faz aunos hoje e. será muito felicitadaa exma. sra. d. Celeste dos Santos -tocha.

- O lar do 1" tenente Manoel Mendes deQlivcir.a eslá hoje cm festas, pela passagemtle sua data natalicia.

Faz annos, 'lf,JL'i o .-.r. Carlos Frahcis-CO .Cunha, empregado do commercio.

Pela data que hoje p.assa, receberáiniiumcras felicitações o ar. Marlieus G.ii-márães, capitalista em nossa praça.

-• Faz annos, hoje, a exma. sra. d. Mariatias Dôrés Pereira dc Sijuza Rocha, esposado abastado industrial e proprietário em Ni-ctheroy, coronel Mandei Francisco da SilvaRocha.

Conta |iojç mais «ni:anniévrsario-fia-talicio, a exma. sra, d. Amélia Martins Pe-.reira, esposa do capitão, de corveta refor-matlo Francisco Antônio Pereira.

.-- Receberá muitas felicitações peto seu

natal, a. senhorita Nocmia de Souza AlvesRodrigues, irmã do capitão Henrique JoséAlves Rodrigues, commandante da GuardaNocturna do o" districto de Nictheroy.

Faz minos. hoje. o 1" tenente ArthurRodrigues Paria,

--• Passa hoje a data natalicia do coronelAugusto Henrique de Almeida, _" officialdo ministério da Justiça e nosso collega deimprensa.

j( O aiiniyersariáiite que é um perfeitogentlnian"; tendo optimos serviços pre-stadOs ao paiz, quer como funecionario pu-blicò, quer como official da Guarda Ma-

cional, de cuja corporação foi süb-chefe doestado maior; receberá da parte dc seusantigos, collegas e subalternos, uma signi-íicaliva manifestação.

O dia de hoje, marca a data nataliciado sr. Antônio Lopes da Silva Trovão, che-fe de secção da directoria dc Fazenda, daPrefeitura c pae do nosso collega de im-prensa Robespierre Trovão,,

Faz annos, hoje, o sr. Altila Machado,filho do major Álvaro da Silva Machado.CASAMENTOS

Com a senhorita Alice Valvcrde de Mi-raüda Brandão, filha tio sr. Honorio Brim-dão, contratou- casamento, o sr. BernardinoVau Erven, tia caía Victor Uslaendér, destapraça.

Com nille, Vicomina Valerio dc Car-valho, filha do engenheiro civil dr. Vicente.1. de Carvalho, firmou contrato de casamen-to o dr. Cuido Bctzi, advogado tio nossoforo.

¦ - Em Peiropolis, foram lidos segunda-feira, na egreja matriz local, os seguintesproclamas de casamento :

Thomaz dós Santos e Bibiana .faria daConceição ;

Admai' Campos e Maria da Cloria doAmaral ;

Paulo Galu-zi e Carmelinda di Gênio ;José Bento de Freitas Mello e Maria Car-

men de Oliveira ;Raul Teixeira dc Abreu Freitas e Alzi-

ra Francisca Marcolino ;José Alves Crotz c Maria Joscfphina Pro-

gak; eAntônio tia Cosia Carvalho e .Aida For-

nandes Coelho.Rcalisa-se, no próximo sabbado, o ca-

samento do engenheiro civil Arthur Grec-nhalgh, com a senhorita Annita M. Sain-paio Corrêa.

Os actos civil e religioso se efiecltiarãoás '3 . J1 i!. liora", na residência dos p„-

Mosped.ir..m-so ua. Pfnsúo' Auiçíieaiía 03seguintes srs.: Júlio' Cat-piio, coronel Joséda Silva Ilastos; uinie. 'Atina Garcia Has-tos, mme. Olin-la do Souza, Cypriano übaldotle Souza, Joatiuii» Cbaldo- de Soiua, dr.Gentil de' Marca Cuia, coronel Amador l'i-ulieiro tle uarros, eoron.l -Olympio CorrêaMetto, coronel Joaquim llinlieiro de Araújo,Manoel Osório, José Piiut-nta Gonçalves,Aguinaldo Pinheiro de Uarros o V, nili-.iCastellar Pinheiro tle Uarros.

PARTIDASPelo paqmte

"Tt-p-hy" segue hoje, emcompanhia dc ,sua exma. familia, o com-mandante Heráldo R-eis que, em Porto Ale--gr_, vae. assumir o cargo de capitão doporto.

O seu einbarqua .terá logar no cáes Plia-roux, ás 10 e ,)() de hoje.

-- A bordo' tio ''Araguaya" parte hoje,com destino a ¦l-_i.c.pa,':o:'sr. Paulino Cor-réa tia Rocha, da firma Rocha Couto <3" C.

-- Para a Europa, seguiu, hontem, acom-panharto de.sua exma. familia, o sr. Joa-qüiin Lagunilla, sócio da importante firmaque fabrica a "Saude da mulher", "Bro-

j mil" c outros, que. vaèVdircctamente a Hes-panlia para tratar dc maior desenvolvimentode sua industria.

A bordo do paquete nacional ''Olinda",parte, hoje, para os portos do norte o grau-de explorador geológico e ininerulogíeo bra-zileiro, dr. Manoel Bonifih) Kibeiro, t|tie se-gtie a continuar os seiis profícuos trabalhosde exploração.

Após percorrer todo.' ns listados do Norte,lo explorador patrício irá á America do Nor-te, onde fará propaganda do produeto dc.nas exploraçõo., vultatido depois ao BrazilMISSAS

¦ -..

RECEPÇÕESSegunda-feira, como estava aununeiado,

reaiisou-sc no palácio Rio Negro a recepçãoque nimê. Hermes da Fonseca, esposa dopresidente da Republica, offereceu ás pes-soas de suas relações e que foi a ultima dapresente "season " do verão.

No salão do palácio Rio Negro, que apre-sentava um brilhantíssimo aspecto, viam-sealém de outras, ás seguintes pessoas :

Almirante barão dc Teffé e senhora, nion-senhor Aversa, núncio apostólico c auditortia nunciatura; dr. Jesuiiio Cardoso, senhorae filha; dr. Mario Brandão e senhora, ba-rão de Avezzana, ministro da Itália c senho-ra; dr. A. Pauli, ministro da Allemanha;major Lazzo, addido militar chileno, e se-Uhorá; mr. l.unò Tiemann, addido á lega-ção da Allemanha; dr. Eduardo Ruiz, en-carregado dc negócios do Chile; dr. Aliou-se Tohnsdor.fi addido á legação tia Áustria-Hungria; mme. Ayarragaray e filhos; mme.Ramoh Lara Castro, ministro Gonçalves Pc-reira e senhora, mine. Fraiikliii Sampaio,commendador Jrincu de Souza e filha, dr.Eránklin Sampaio Filho, mnie. l.ahoriau efilha, tlr. Goniensoro, mr. Jahn T. Morrowc senhora, mme. Aragão, conde Mendes dcAlmeida e senhora, capitão Trajai). Morei-ra, mme. Antônio Brandão e mllcs. Stellàe Vera Brandão, dr. Nabuco Filho, mme.Rivadavia, dr. Fernando Milanez e senhora,mine. Oscar Weinschcnk c dr. -Ramos Vai-ladão e senhora.

CONCERTOS

O violinista russo Michel Gorski rcalisa-rá, 110 salão nobre do "Jornal tio Com-mercio", na noite de - de maio próximo,um extraordinário concerto que obedeceráao seguinte programma :

í —• Wicmtiwski, "-airs russos" (souve-nirs tle Moscow).

II -— Max Bruch, concerto (en só! mi-netir).

III — Wieniawski, "Legendes'',IV — Joaclciín-Braliriis, "Banses hon-

groises ".— Bazzini, " Ronde des lutáüis":

O violinista russo Gorski pretende iam-bem dar uma audição em S. Paulo, tornai.-do a esta capital, onde abrirá brevementeum curso dc violino.

No dia 13 de maio próximo, o violinistapatrício Cardoso de Menezes,Filho realisa-rá 110 salão nobre da Associação dos Empre-gados no Commercio uni concerto, cujo pr.o-gramma está sendo organisado com muitaarte.

Os alumnos do professor Santo Athosorganisaram um concerto instrumental e vo-cal, que se effectuará amanhã, n0 salão no-bre do "Jornal do Commercio".

O programma, que é exylendido. compõe-se das seguintes partituras :• l" -- parte — Chopim — " Fantazia", in-prompto para piano —¦ senhorita RicardinaStamato; Wagner — "Tainihauser", bary-tono, sr. Oswaldo Braga; Vcrdi -- " Un-bailo in inaschera ", soprano, mliè Antonictade Souza; Verdi — "Un bailo in masche-ra ", bárytono, sr. Esio Sarros; C. Papini--"..Delírio tle cuore"; soprano, mllc. VanetteWarnes.. com •acompaiihaniento tle violinopelo professor Orlando Frederico; Vcrdi--"La forza dei destino", tenor, sr. MarcaiFernandes; e Massenet — "Re di Labore"baryiono, tlr. Leite Oiticica.

2' parte — Manskonki — "Valser —Scherzo para piano, mlle. Ricardina Stama-to; Bizet -~ "Carmen", bárytono, sr. EsioSarres; Rossini — "llbarbieri

di Siviglia"scnhorita Antonjeta Souza; Piiccíiii~.-o'>Tos-ca", tenor Marcai Fèrneiidés; Mascagni —"Cavallerie Rusticana", soprano, mlle Na-nettc Warms; Thomas-- "Ilainlet"

bary-tono, tlr. Leite Oiticica; Vcrdi — "Forzãtlel destino", (duetlo), teuof c bárytono,srs. Marcai bernandes o Esio Sarres.CONFERÊNCIAS

•Sobre o thema;-'.'0 bem e o ,nal da Goiic-sis de Albui KardecU", o dr. Vianna de Car-valho fará no Centro Antônio de Padua fritajjcnsd.r, Pompcti u, io'.), h^v, a terceira

Fm commemoraçã-j-do 1* anniversario dopassamento do sr. Uomão de Carvalho, serárezada, hoje, missa :ás 8 i'_ horas, na ina-triz de. Nossa Senhora da Luz.

^- Em suffragio da alma do.José Car-doso Martins, reza-se. hoje, missa, ás 9 1 [2horas, na matriz da-Candelária.

.--•.,N'.a inat-viz do .SAcranicuio. a familiado ..r..Car!os-Tçixe:i'a.da Silva manda ceie-brar missa, hoje, ás O horas. .

• Pelo descanço eterno da alma de Al-fredo Salamonde, será ctiybrada ínissa tle 7"dia. hoje, ás ió horas, na. pgreja dc S. Fran-cisco de Paula.

-:- Fm suffragio tia 'alma do saudoso dr.Heraclito Gráçá serão, azadas missas, ás8 horas, na egreja do.^-üCoração de Jesus,em Petropolis c ás 9 i-jií horas, na egreja deS. Francisco dc Paula. '..&•

FALLECIAfENTOStr^~ MLLE. líRNESTffvA GONÇALVES

— Após longos padeciniclitps, íalleccu, hon-tem, as ).J horas,.vicíimada por uma tuber-c.ulõse, a muito joven ainda, mlle. EsnestínaGonçalves, sobrinha d.fcapitão tio Exercito,José Paelfico Ruf-ín-je,^. Silva.

Contando apenas i(i ílitios,ha nove mezesguardava o leílb, d.sen'íjiiiada- pelos .médicosque a principio tentaram debellar o mal quezombou de todos os recursos da sciencia,progredindo sempre, assu-timoranieiite.

A slia morte, coniq.t-.hilo esperada, foigrahdcmenfc sentida, qimV-no seio da faiiii-lia de seu tio, quer suUe as iniiumcras ami-zatles que contava. '.

que 'contava. I!!ii

A fallecida era orphii d^pac e mãe.1) seu enterramento, realisa-se hoje, ás

IS horas, sahindo o -íerctib da mia Theodo-ro da Silva n. t'14, em A.illa Jzabel, para ocemitério de S. João Baptista.

Em Juiz dc Fora (Minas), faílcceu nodia 19 do corrente, na edade de 22 annos, oauxiliar de nossa oííi.ina lypographica, Sc-gismundo Gonzaga. j

O finado a queiti a ínoife arrebatou mui-to moço ainda, deixa inçonsolaveis mãe eirmãos de quem era arriniòi—•Faílcceu, liontem, em Nictheroy, á rua da

Conceição n. 47, a exma. sra. ti. Thcreza deCampos França, mãe do pharmaceutico Os-car Campos Pereira França.

O scu enterramento.será eífectuado lioje,ás 9 horas, cm o cemitério da irmandade doS. S. Sacramento, daquella cidade.

ENTERRA MEN TOS,¦ Foraí-i sepultados, homem:

No cemitério de São Francisco Xavier:Bernardo Clemente Pereira Figueiredo,

53 annos, viuvo, rua Affonso Penna 1515;Aracy, filha de Armando M. Chaves, 3dias, pita Rapiru' 31; iBèriiardino Gomes,30 annos .casado, tm do Hospicio 282;Anna Teixeira de Araújo, 55 annos, ca-sada, rua America ¦ 00, sobrado; Renato,filho dc Oscar Borges, 5 mezes, rua SantoAlfredo 25; Liborio José Antunes, 46 an-,uos, .asado, Santa Casa; Helena, filha deHorinda Gomes, 4 mezes, ladeira do Bar-roso 125; José -Silvino Pitanga de Almei-da, 23 annos, solteiro, rua General JoséCliristino 45; Aida, filha de Manoel Dias,30 mezes, largo do Rosário 8; Joscpha, fi-lha de José Antônio de Souza, 4 mezes,rua Maria 'JO; contra-ahiiiram. Carlos Pe-reira Lima, 57 annos, casado, rua Auto-nio dos Santos 2!; Elza, filha de-ToufikJacyntho Salles, 11 mezes, rua Nogueirada Gama 22-; Arnaldo Fernandes da Sil-va, 21 annos, solic-iro, Necrotério Munici-pai.

No cemitério de São João Baptista:Esther Rtibini, 21 annos, solteira, rua

São Francisco Xavier 32; Antônio deAbreu, 30 annos, solteiro, Santa Casa;Maria Máxima do Couto, 72 annos, easa-da, rua Matriz 02, Botafogo; OdantinaOliveira, 24 annos, casada, rua Gamboa140; Júlio da Silva Tavares, 41 annos, ca-sado, praia dc São Christovão 57.

Soffreu 8 annos aos Rins cficou curada a Sra;.'D. Angelina Sil-va. com dois vidros de "Ipiolus'",

1393) A3S]__,JBL_;'A 73

Será julgada hoje a petição de " habeas-

corpus" apresentada ao Supremo Tribunal

pelo 1" tenente do Exercito,'dr. lilino Souto,

que sc diz constrangi-lo èm virlude da or-

dem do ministro da Guerra, niandãndo-oembarcar para Matto Grosso, afim de ser-vir no j;" regimento de «.'avaliaria,

O impetrante basca o scu requerimento no

fado de estar afastado tia activitla mil'-

tar, em virtude do 0 ler considerado incapaz

para o serviço a junta medica que o inspec-cioiiou, ha mezes.

() relator do feito é o ministro RedroLessa.

Damos abaixo a bom fundamentada pc-tição do tenente dr. Elino Souto :

Egrégio Supremo Tribunal Federal,Elino Souto, primeiro tenente do Hxer-

cito Nacional, aggregado á arma de cavai-lari.i, por ter sido julgado soffrcr de 1110-lesíia incurável, que ) torna incapaz parao serviço militar, estando na imminenciade uma violência, por parte do sr. gençraiministro da Guerra, que o quer forçar âvolta da actividade :in serviço, rn.nn.ian-do-o servir 110 17" regimento de cavitllá-ria, estacionado 110 Estado de Matto Oros-so, .fazendo-o. violentamente embarcardesta capital, onde reside e está em trata-mento, para a sede do mesmo regimento,vem, perante este Egrégio Tribunal, im-petrar uma ordem de habèas-corpus, afimdc ser mantido ao suppi.v.iürt: o direitoque lhe assiste, por lei, do afastaineiilo daactividade do serviço, para TRATAMEN-TO DE SUA SAUDE, NESTA CAPITAL.

O impetrante, eollü.ando-se sob a egi-dc deste Tribunal, o faz, certo de que aJusiiçu de sua Pátria não permittirã que aprepotência administrativa dos que gover-nam, no presente ou no futuro, fira osmais sagrados direitos dos cidadãos, compostergação, até, d-ps principio, inviola-veis une asseguram ao homem o direitode viver e, porque, como muito bem diz oinsigne eonstítucionalista João Barbaiho:"Deante de lei ou acto contrario á Consti-tuição, ou que of funda os diriitos assegu-rtidas por leis á ella conformes, n PoderJudiciaria, quando provocado a isso, pormeio competente, (queixa, denuncia, dc-manda), tem obrigação de, nesse caso, de-clarar iiiapplicauvl a lei a nnllo o acto; elha cabe, nos casos críriíimics, proferir acondemnação dc quem quer qnè se provoser por elles responsável.

O Congresso Constituinte quo em no-me do povo brazileiro organisou o regi-men livre, pelo qual nos regemos, pre-screveu, na Constituição que promulgou,em seu artigo 00: "Compete aos fnhes eTRIBUNAF.S FEDERAES processar e

JULGAR: a) as causas cm que ai-guniti das partes fundar a acção, 011a DEFFSA , cm disposição da Con-Stituição Federal; b) todas as cau-sas propostas contra o governo da União,ou fazenda nacional, fundadas cm DISPO-SIÇõES DA CONSTITUIÇÃO, LEIS EREGULAMENTOS DO PODER EXE-CUTIVO, etc."

Ainda, a Constituição, cm seu artigo72, diz: "'.! Constituição assegura a bra-zilciros e estrangeiros residentes no paiz,a inviolabilidade dos direitos concernentesti liberdade, d segurança, individual c á

propriedade, nos termos seguintes:

Paragraplio 1" — Ninguém pôde serobrigado a fazer oa deixar dc fazer alga-ma coisa, sinão cm virtude dc lei.

Paragrapho 2' -- TWo-s siío eguars pc-ranie a lei.

Paragrapho 22" -- Dar-sc-á o HABRAS-CORPUS, sempre que o indivíduo sof-

frer ou se ACHAR EM IM Ml NENTE pe-rigo de soffrcr violência ou coacção, porillcgalidadc, ou ABUSO DE PODER. "

O impetrante vae demonstrar ao Tribu-nal as violências dc que está sendo victi-ma, por parte do sr. ministro da Guerra,

para merecer a ordem de Itabeas-corpus,

por soffrcr de coacção por abuso dc po-der.

Por decreto de 5 de novembro ultimo,foi o Impetrante transferido para a 2" elas-se do Exercito, ficando aggregado â armaa que pertencia, visto ter sido, cm inspe-eçè.o de saude a que foi submcttido, julga-do incapaz dc continuar a servir, por sof-

frer de moléstia incurável, conforme con-

sta do Boletim do Exercito n" 311, de 10

de novembro de 1913, á pigina 2.047,(Documento 11o 1).

A transferencia para a 2" classe trou-xe ao impetrante; como conseqüência., asua exclusão do quadro des primeiros íe-nentes da arma de cavallaria e a sua sub-stituição nas funeções que desempenhavano regimento em que servia, como se ve-rifica do Almanach do Ministério daGuerra, do corrente -anno, á pagina 170,onde o seu nome figura sem oecupar nu-mero 110 quadro dos primeiros tenentes, esem designação dc regimento ou commis-são em que sirva, como se verifica, comos demais officiaes, (Doe. n° 2).

Achava-se o impetrante nesia cidade,cm tratamento, quando, no dia 0 de mar-

ço, foi chamado por edital a comparecerao quartel-general da 0" região militar, sob

pena de ser considerado desertor, casonão sc apresentasse 110 prazo de 24 horas.O Código Penal da Armada, an-prorado eampliado ao Exercito, pela lei 11° G12, de29 ,(c sçtçmbro ds 1ÇÍ>Í_ í!l._..e ..ue é prç..

ciso o prazo mínimo dc 8 dias para que severifique a deserção, por conclusão de li-cença, c a aggrcgação, ou licença do im-petrante só terminará 110 .lia 5 de novom-bro do corrente anno.

Comparecendo ao quartel-general d. 9"região, foi, em virtude do estado dc sitio

JEITOS A' Jl RISDICÇÃO DO TRIBU-NAL;

2" -- quando Fôr exercido contra ju__ou LUNCCIONARIO FEDERAL;

3" ou quando ainda no caso de UM!IMMINENTl. PERIGO DE CONSU.VV-MAK-SH A VIOLÊNCIA, ANTES DE OU-

decretado a 4 de março ultimo, recolhido' TRO JUIZ OU TRIBUNAL poder tom-.tv,preso ao quartel do 3° regimento de infan-tarla, onde se acha, :om interrupção dotratamento especial em que se achava, e

conhecimento da espécie, em primeira in-stancia.

As duas primeiras condições acima -.T_.ainda sem a assistência pecuniária que í satisfeitas 110 caso oceorrente, pois .1 au-lhe é devida pelo Estado, por falta de pa- toridade que constrange o impetrante está

sujeita á jurisdicção do Egrégio Tribunal,gamentp do soldo, a que tem direito.Ahi tem se conservado preso, sem outro

motivo que não seja o acima referido. ;A 10 do corrente, foi o impetrante pro- {

curado, na sua prisão, pelo sr. capitão IEnéns dos Reis Souto, official de servi-1ço, que lhe perguntou, dc parte do adjun-

c o impetrante _ funecionario federal.A terceira condição é ainda satisfeita;

pois está immincnte o contrángimento, onão pude o impetrante recorrer a outrojuiz ou tribunal,

O impetrante. PRESO SEM DELICTi,to jo-gabinete do chefe do departamento MILITAR OU QUALQUER OUTRO, ...da Guerra, si era ao 17" regimento de ca-valhiria que pertencia o impetrante, antesdc ter sido transferido paru a segundaclasse.

Hnje, íoi o impetrante .cientificado pe-lo sr. tenente-coronel Paulino Rosa, fiscal j

'railte> dada

dn regimento onde se acha preso, por j ab,|so do Poaeri m~10 PÓde recorrer aos

ordem do sr. general inspector da 0' r;gião, que devia se preparar para embarcar

AO SUPREMO TRIBUNAL FElDElUL />..etc recorrer,pois, não tendo commettUo -n-facção das leis [Militares, não pôde ser su-leito ao foro militar. Accrèsee que. aindamesmo no caso de prisão militar, o impe-

a coacção, ou violência por

;)1 ,.i. ¦ tribunaes militares, -que não tém faculdadepara conceder "liabeas-corpus" .• ESTE E

110 dia 21 do corrente. Justamente 110 dia31 partirá para Paysandu', o paquete "Mi-

nas Geraes", recebendo passageiros. Oimpetrante sabe ser o seu destino á sededo referido regimento mas, infelizmente,não pode fornecer ao Egrégio Tribunalesta prova, por lhe ser negada official-mente.

'Dadas as razões por que o impetrantese soecorr. do recurso de "habeas-eor-

I pus", passa a demonstrar que o regimen

j de estado dc sitio e a sua qualidade de! militar não podem furtnl-o tis garantias que

a Constituição assegura a todos os resi-de nacio-

DEVIDO SEMPRE QUE HAJA VIOLEN.CIA OU COACÇÃO. Mesmo 11 um presosujeito á jurisdicção militar, por ..:'.i-Irio.illegalidade eu abuso do poder de au-toridade militar, não é vedado ao Supre-mo Tribunal Federal, desde que provadaseja a inexistência do delicio militar, con-ceder a ordem impetrada, visto serem ostribunaes militares tribunaes federaes e,como faes, sujeitos á este Egrégio Supre-mu Tribunal. Esta devo será verdadeiradoutrina constitucional.porque não se pótfaadmittir que a Constituição, obrigando osmilitares á sua defesa e garantiu, os col-locasse fora de sua tutella. quando fossemposíerji.dos os seus direitos c feridos po?actos prepotentes, att.nlatorios da digni-dade de suas funeções, o ameaçadoresde sua própria vida!

Voltando á questão de facto, diz. o im»petrante que, sendo transferido, co:no r,foi, para a segunda, classe dú Exercito,por estar incapaz para o serviço • militar,visto soffret dc moléstia incurável, comonesta petição se prova, de accordo com odecreto 11" 200, de 1" de dezembro de I8-.I,e resolução imperial, de Io dc abri! de1871, nella deve permanecer por um anno,que só terminará a 5 dc novembro proxj-mo vindouro. Somente após á terminaçãodesse prazo, pôde o impetrante voltar .1actividade do serviço, si, em nova inspè-

dentes 110 paiz, sem distineçõenaiidade, classes ou condições.

O "estado de sitio",? como. disse o emi-nente ministro Amaro Cavalcante, ao rela-tar o pedido dc "liabeas-corpus" feito pe-lo sr. José Eduardo de Macedo Soares,"Híio siisjiende a Constituição, não estdfora da Constituição; ao contrario, só pt>-de existir dentro delia, para ds fins, na |forma c nos moldes nella determinados". 'E' preciso não confundir o estado de si- jtio com as leis marciacs, o estado de guer- \ra. No estudo dc sitio constitucional, asleis continuam em pleno vigor, funcclo-nam os tribunaes, ete. "

João Barbaiho, nos "Comcnentarios" aoartigo 31, n" 21, da Constituição Federal,declara o seguinte: 1 Ct.5o p0r -„0

passari ,fgr ju!sac}0 prompto"Fora contraditório, fora inepto fazer | para o -mesmo e curado da moléstia quesoffre, conforme dispõe a resolução im-peria! acima citada. (Ordem do dia doExercito n'' 820, de 30 dc dezembro iü

uma Constituição e regular nella o exer-cicio do poder publico, para assegurar aliberdade e o direito do cidadão, dando áautoridade, ao mesmo tempo, a faculdadede afastar-se das normas tiitèlares para'1871)isso estabelecidas e empregar meios herói- Icos, contra, oecorrenciag que se podemvencer sem sacrifícios da liberdade indivi-dual, com os recursos ordinários. A Con-stituição que tal permitíisse seria, antes,uma negaça e unia armadilha, urdidura di-gna de Tiberios, ou Machiavellos, que dosprocuradores do povo para garantil-o emantel-o soberano. Seria uma Constitui-ção-suicidio. "

E o grande commentador pergunta:". (Jne grão dc critério, de senso com-

muni, se poderia, com cffeito, athibuir alegisladores que, numa Constituição, ti-vessem creudo lui providencia que ó omaior dos vexames para us povos c o ho-locanslo da liberdade individual, c dei-'xassem ao governo o arbítrio dc. usar a suavontade desse dcscommunal poder? Osconstrnclorcs da obra constitucional te-riam edificado a dictadnra c não a cida-delia du liberdade e do direito! "

Felizmente, para o impetrante, ha o re-conte julgamento do ''liabeas-corpus" re-querido pelo sr. Macedo Soares, em que oEgrégio Tribunal resolveu que, "sendo o''liabeas-corpus" matéria constitucional,não podia deixar dc tomar conhecimentodo pedido.''

A qualidade de militar do impetrantenão pôde, de fôrma alguma, eoilocal-o fó-ra do abrigo da Constituição e das leis daRepublica, que elle, aos 14 annos de eda-de, jurou defender e garantir, eom o saeri-ficio, até, de sua própria vida!

A Constituição, quando assegurou a in-violabilidade dos direitos concernentes áliberdade o segurança individuaes, e quan-do determinou que todos serão egtiaes pe-arnte a lei, e, ainda, quando concedeu odireito do "habeas-corpus", não estabcle-ceu resíricções, o que só se poderá fazercom flagrante menosprezo dos textos con-stitucionaes.

Por que razão será o militar um des-prezado da Justiça c das leis? Por que sefechar as portas deste Egrégio Tribunalao militar victima de prepotência ou abusodc poder, quando a Constituição deu pode-res a este Tribunal para julgar dos actosdc foitos tis autoridades da Republica ca supremacia judiciaria dc todos os fô-ros? A restricção do "habeas-corpus",

pa-ra os que estejam sujeitos á autoridadeou ao foro militar, será uma mutilaçãodo instituto, a que o Tribuna! não deve daro seu apoio. .'

A lei n° 221 de 20 de novembro dc 1894dispõe que o Supremo Tribunal E' COM-PETENTE PARA CONCEDER ORIGI-NARIAM-ENTE A ORDEM DE "HA-

BEAS-CORP-US":1*—quando proceder o constrangimen-

to, OU AMEAÇA DESTE, DE AUTOR1-DADE CUJOS ACTOS ESTEJAM SU-

A resolução imperial, dc 25 de agost*de 1887 e aviso do ministério da Guerra,de 10 de setembro do mesmo anno, dis-põem que "o official aggregado N/.0P01DE SER VIOLENTADO A' REFOR-MA antes de expirado o PRAZO- DE UAIANiNO. QUE LHE CONFERE A LEI, _no qual pôde ficar restabelecido de seuspadecimentos. Ora, si o governo, a umofficial aggregado, não pôde forçar »o>afastamento definitivo, pela reforma, sen-do elle incapaz, quanto mais força!-» «1serviço para o qual está impossibilitado.

'Um aviso do ministério da Guerra, det8 dc fevereiro de 1904, determina que oofficial aggregado, antes de completar o-anno de aggregacão, deverá recolher-se áCapita! Federal. Si o governo manda virpara esta capital os officiaes que estão íó-ra, para, npportumimente, fazel-os sub-meítcr á inspecção, como mandar parafora um que aqui sc acha'.

Pelo exposto, se prova que a ordem dadsao impetrante de seguir para Matto Gros-so servir no 17a regimento de cavallaria& contraria ã lei, e, como ninguém pudeser obrigado a fazer ou deixar dc fazeralguma coisa, sinão em virtude dc lei,constitua uma. violência, com manifestoabuso dc poder, para a qual só ha o am-

paro deste Egrégio Tribunal, com a con-cessão de uma ordem de "habeas-corpus".

No julgamento do "habeas-corpus" re-qttenao pelo sr Macedo Soares, os iüus-tres ministros Amaro Cavalcante, PedrcLessa, Enéas Galvão e Guimarães -Natal,

julgaram que, dcante de medidas prati-cadas pelo governo além das que autofisáa Constituição, na vigência do eslado desitio, que constituam violação da mesma,CAP.E ao Supremo Tribunal intervir, paragarantir o paciente.

Não sc pôde negar que a ordem dada a.impetrante, que está por lei fora da acti-vidade do serviço, de seguir para MattoGrosso, é uma violência. .Emquanto o go-verno apenas conservava o impetrante

preso, nesta capital, nada teve a oppôr,mas, agora, que o quer forçar a sahir .Ic-s-ta cidade, cm outro caso que não o fign-rado no n" 2, paragrapho 2° do artigo 80da Constituição da Republica, o impetrantenão pôde deixar de vir pedir a este Egre-gio Supremo Tribuna! uma ordem dc ha-bcas-corpus, afim de lhe ser mantido odireito que tem, por lei, do afastamentodo serviço, para rcalisar o seu tratamento,nesta capital.

Pede e espera do Egrégio Supremo Tri-butial, a indefectível

Justiça,

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4 Quarta-feira, 22 de Abril do 1^14 A tPOCA

As corridas de hontem, no Jockey-Gíub, foram

j8fan..,-rrMTM—.-m ¦'. ..iii/m IIIIJ.»^«™»B«ajlBB»»«»»^

as mais licitas desta temporada

Mogy-Guassú levanta, fácil-mente, o

pareô «$. Francisco Xavierdirigido por D. Ferreira

Bellas «performances» doVanguarda,

La Scliiava, Odalisca e(xibelin

OS AZAEJSTAS TIVERAM UM OPTIMO DIA, MÁO GRADO AFALTA... DE SOL E EXCESSO DE LAMA...

Checadas dos 3 e 4' pareôsO dia chuvoso e feio da véspera, não

justificava, de fôrma alguma, a previsão«le uma tarde -magnífica, qual a de hon-tem, não obstante a falta lamentável doastro rei, que não quiz aquecer com osseus bellos raios, o enthusiasmo glacial.de uma assistência bem apreciável.

Sem duvida, razões fortíssimas tem opublico tttrfista, para receber com tantafrieza c apparente indifferença, o desenla-ce dos pareôs, que, na presente temporada,lêm sido disputados, e por elle assistidos.

E' que, para empanar o brilho e o sue-cesso dos "meetings" desta "season", tão•promettedora, não têm faltado tribofes eescândalos de toda a ordem, levados acabo por uma legião... de veslaes donosso infeliz turf.

Nas quatro corridas deste anno já foram•os "turfiiKn" brindados..., com algu-mas dezenas de patifarias, na triste eseala'ascendente que vae, das insignificantesaté ás inomináveis.

E o que pesa verdadeiramente no animordc quantos freqüentam corridas, é saber,de antemão, que ellas nem siquer serão to-madas em consideração pelas direcionasdas nossas aggremiações turfistas; o queentristece profundamente todo aquelle quepugna pela elevação do liippisino, pelomenos no que concerne á moralidade, ctei a convicção amarga que os.tribofe.lrosrirão á socapa da justa indignação dosverdadeiros "turfmen", no prazer supre-mo de recolher e gosar os frutos dos seuscrimes infames.

E é tão grande esse pezar, e é tão jus-ta essa indignação popular, que as re-uniões, como a de hontem, sem contesta-ção a melhor desta temporada, não ob-stante as falhas que nella notámos, sãorecebidas glacialmènte pelo publico, queunais parece assistir ao enterro do turf,ique mesmo, á uma prova flagrante da suavida, pujança e progresso.

O que está a indicar tudo isso?E' que ás dignas directorias das nossas

duas sociedaes turfistas, está reservadono momento que atravessamos, a decifra-ção de uma nova esphinge.

•Ou ellas agem com energia não pequena,.punindo os responsáveis pela "debacle" efuina do hippismo, e, nesse caso, este re-

surgirá com o esplendor e magnificênciade outr'ora, ou cruzarão os braços, antetanta bandalheira, pirataria e immoralida-de, e, nesse caso, á ellas está reservadoo papel tristíssimo na historia dos sportsbrazileiros de — COVEIROS 'DO TURF.

Reflictam os "sportmen" que enfechamem suas mãos os destinos do Derby e doJockey-Club, sobre a razão de ser dasformidáveis vaias e da indifferença pas-mosa, cm que o nosso grande publico, re-cebe um pareô, prenhe de irregularidades,ou um licitamente disputado, e de empol-gante final.

Que está isso a indicar aos directoresdos dois prados desta capital, sinão quelavra em nossos arraiaes turfistas o des-animo, o mais completo, e a desillusão,a mais tristonha e acerba, quanto á de-cencia e a lisura nas carreiras?

Para que commentarmos as corridas dehontem?

O que está acima, porventura, não tra-duz um protesto enérgico, ante o que as-sistimos no Jockey-Club, e que mais nãofoi sinão um episódio, aliás menor, de jáconhecidos assaltos á algibeira do publico?

Achamos que sim, e, por isso, si pro-videncias não forem tomadas desta vez,é porque, decididamente, pregamos no de-serto...

As carreiras suspeitissimas de Aymoré,

abrir um rigoroso inquérito, daqui os ap-plausos não faltarão; em caso contrario,lastimaremos tão somente a falta de me-lhor sorte do turf.

Só, então, fallaremos.Eis o resumo geral:Io pareô —".Experiência"— 900 metros

—Prêmios: 2:000$ c «IOOSOOO.CIRANO, c, m., França, 2 annos, porRowena, L. Araya, 49 kilos, 2".

Kerlaz e Cérine, do stud Expedictus, io-ckey R. Paris, 51 kilos, Io.

.Cangussú', iM. Torterolli, 51 kilos, 2°.Bridge, D. Suarez, 52 kilos, 3°.Jael, A .Zalazar, 52 kilos, 0.Ideal II, F. Gallardo, 52 kilos, 0.'Laranjinha, J. Coutinho, 51 kilos, 0.Caruso, M. Macedo, 54 kilos, 0.Theresopolis, iL. Araya, 52 kilos, 0.Aymoré, D .Ferreira, 54 kilos, 0,Bliss, L. Júnior, 50 kilos, 0,Rateios: Io logar, 49$200; dupla com

Cangussú', 312S500.Movimento do parco, 17:439$000.

do de D. Soares, firmando-se, assim, emterceiro logar, muito próximo do filho deZorai.

Sem modificações sensíveis, foram atéao ser iniciada a recta de chegada! 'ondeD. Suarez atacou a pilotada de D. Fer-reira, com energia,

iDivette, no emtanto, não sc deixou ba-ter, continuando a manter a principal coi-locação, siistentando-a até os 1.850 meros,onde Donau, ndmiravcluiene conduzidopor J. Coutinho. arrebatou á f'|ha deZímpanet o primeiro logàr, vencendo, as-sim, o pareô, em magnífico estylo, por cor-po livre.

Morro Alto ficou cm terceiro, batendoIpanema c Cascalho,

A vencedora foi creada por C. Dictzcke é tratada por T. de Carvalho.

5" pareô — ""Dezcseis de Julho"— 1.450metros — Premios: 1:800$ e 3G0S000.

LA SCHIAVA, f., ?.., Inglaterra", 3 annos,por Cyclop's Too e Servia, da coudelariaBrazil, jockey L. Araya, 51 kilos, 1".

ZcUe, J. Coutinho, 51 kilos, 2".Karaboo, R. Cruz, 45 kilos, 3".Magnolia, D. Suarez, 51 kilos, 0.Miss Thcra, H. Coelho, 45 kilos, 0La Gitana, M. Torterolli, 51 kilos, 0.Rateios: 1" logar, 3ü$000; dupla com

Zelle, -Í5S100.Movimento do parco, 17:9575000.Tempo, 100 1|5".Magnolia partiu na frente, seguida á pe-

quena distancia por Zelle, Miss Thera, LaSchiava, Karaboo c La Gitana.

Imprimindo forte "traiu" ao pareô, apensionista do stud Brazil serviu de "lea-der" até quasi o poste dos 900 metros, on-de foi baüda por Zelle, ficando, assim, enisegundo logar.

Sem alterações, foram até quasi o finalda curva, onde La Schiava e Karaboo, co-mèçaram a desenvolver feroz perseguição,ás duas ponteiras.'Na entrada da recta de chegada, as qua-tro formaram um bolo e, em bellissima lu-ta, vieram até o poste dos 1.850 metros,onde, nos derradeiros gallões, La Schiavaderrotou fielmente a filha de MisselTlirush, para vir ganhar, com desespera-dor esforço, a corrida, por meio corpo so-bre Zelle, que bateu a pensionista do "en-traineur" M. Reis.

Karaboo, quasi que no vencedor, aindaarrebatou o terceiro logar á pilotada de DSuarez.

Miss Thera, em quinto, á dois corpos daquarta, e La Gitana, longe.

Como vèm, foi um pareô transcendente-niente disputado.

Pois'bem: o publico recebeu com frieza,batendo umas palminhas chochas, quasidebochativas...

E foi um pareô lindo!!A vencedora foi importada pelo Jockey-

Club e é tratada por S. Villalba.6o pareô —"Prado Fluminense" —

1.009 metros — Premios: 2:O00S e ...«IOOSOOO.

ODALISCA, a., f., França, por Jacobite

No tortuoso caminho pelo qual, bem oumal, vem trilhando, enlre nós, o turf, des-de a sua origem, depara-se, hoje, qual no-va esphinge, um problema de vida ou demorte!!

Deci-fral-o e resolvel-o, compete aos di-rigentes do hippismo indígena; si lenta-rem-n'o, seremos, daqui, obscuros auxilia-res em tão grandiosa campanha; si evi-tarc:n-n'o cobardemente, não sttbsistirc-mos á agonia o á morte do "sport" no-bre,por excelleneia, e, abandonando o en-cargo desta secção, afastar-nos-emos, porcompleto, do turf, por onde, tão somentecom os calcanhares, temos caminhado, tala lama em que elle vae sttcciimbindo, e daqual, com asco e medo, sempre fugimos, ]apavorados.

.Entregando, pois, ás directorias dos doismaiores factores do hippismo brazileiro,a questão vital do mesmo, fazemol-o, entreesperançados e desilludidos, ao mesmotempo.

E' que a triste experiência de um curtosemestre de lides turfistas diminuiu-nos afé, no resurgimento de tão bello sport, eaugmentou-nos a convicção, já muito ve-lha, de que estamos no turf como em tudomais, em PLENO PERÍODO DE 'DECA-DENCIA MORAL.

l ..¦wmu% . i- \ \: tm''' \cv ^»K;;' lí* - MiMé^È^éã^^\ i. ¦¦•¦¦¦¦¦¦¦ '4* <fÀ ''• v'' ".* ^W&ft'} * §

muito ombora, os ataques de Wcrtlier oAmerica V, durante todo o percurso.

Esses dois parelhelros, indo fizeram pa.ra desalojal-o da principal eollocação, massó conseguiram emparelhar com o repre-sentante do stud Vinte de Janeiro.

America V obteve o segundo logar, naentrada da recta final, devido a ttm coi-lossai desgarro 'do filho de Ramro.l.

Lord Beivoir, nunca figurou, tendo, nofinal, tirado o terceiro loynf.

O vencedor foi importado por C. CotltUnho e é tratado por D. Ferreira'.

8" parco — "Ypirangá"'— 1.009 metros— Prêmios: 2:000$ c 400S000.

GÍRELIN, m., c., São Paulo. 3 annos,por My Pet e Obelisque, do stud Galopin,jockey l . Júnior, 53 kilos, 1".

Dianiant, D, Ferreira, 52 kilos, 2".Minuario III, João Coutinho, 51 ki-

los, 3".Rateios: I" logar, 2Ò$00Ò; du«;'.i com

Dlamaiit, 12S300.Movimento do parco, 11:9485000.Tempo, 110 2!5".Sabida regular c um tanto demorada.Gibelin assumiu a principal posição e

nella se .uanteve, a'/' vencer firme, porum corpo.

Dianiant perseguiu o "leade-" etn todoo percurso, e terminou em segundo,

Minuano, partiu mal e nada fez.O vencedor foi creado por J. M. d'

Almeida e é tratado por A. AzevedoMovimento total, 121:8113000.

•.liKWJKBOnM,

i i

Professor, Tenento»Coronel

Dr. Silvino Matto?'Cirurgião dentista pela

Faculdade cie Brledioi-na do B-io ds JaneiroLaureado com Grandes Prêmios,

com medalhas dc ouro c dc prata, cmdiversas Exposições Universais, ln-ternacionues c Naciònaes a que con-correu com trabalhos dc sua profissão.Extracções de dentes, nem

dôr, 5SOO0Dentaduras de vulcanite, ca-

da dente a. 5S000Obturações de dentes, d? ,,,.

§ 5$00t) i 05000Limpeza de dentes, a . . . 5$000•Concerto* om <lbiila<I<i<

i-jih (|iM'l>r.-i(l.-is, feitos <?nii

!-

«|ii:iti-o Iioi-.'im, cada coi;-certo n ÍO&OOO.

E assim, nesta proporção de preçosrazoáveis, são feitos os demais traba-lhos cirurgico-dentarios, no consulto-rio clectro-dentario da

rua mmnu 13,esquina da rua da Carioca e em frenteao largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 da tarde, todos os dias.¦ris.JLjcpiio^Yn .n. i..».ío

Capital Federal

Vencedores do III, IV eVl pareôsno terceiro pareô, e de Graziella, no se-gundo, excederam em muito, á nossa es-pectativa.

Para que commental-as?Aguardamos a resolução da directoria

da veterana sociedade; si ella mandar

l"Mn"""n'*nT^'Tr"Ti>nTrTT'T*ii'arniiiiiniTcrr"BB"' i rrriinimniiiTiiTriifwiwffll-iiiiwififi>ffmigwwii^i-^Wf^^

Aspectos da archibancada e do encllhamenio

'Uruguay III, M. Torterolli, 51 kilos, 3".Je-ne-sais-pas, A. Fernandcz, 51 ki-

los, 0.Rateios: Io logar, 12S200; dupla, com

Rowena, I0S700.Movimento -do pareô, 4:457$000.Tempo, 62 4|5".Após uma tentativa falsa, o "starter"

aproveitou regular opportunidade, paradar a sahida do pareô, pulando na ponta,em luta, Je-ne-sais-pas c Cirano.

Cem metros depois, o filho dc Belle-rophon apoderou-se da vanguarda, posi-ção que manteve até os 2.200 metros, ondeCirano bateu-o, sem esforço, assumindo,dest'arte, a principal eollocação, que sus-tentou até vencer, folgado, por dois cor-pos.

Rowena, instigada pelo seu piloto, L.Araya, derrotou,.,logo após, o filho de Ker-laz, o representante do stud A. DantasJúnior e firmou-se assim, atrás do "lea-der".

¦Embora todos os esforços de seu jo-ckey, a potranca teve de contentar-se comum bom segundo logar.

-Uruguay III, nada fez.Je-ne-sais-pas figurou mediocremente.O vencedor foi importado pelo dr. L.

de Paula Machado e c tratado por J. John-ston.

2" parco —"Diana"— 1.500 metros —Prêmios: 1:800$ e 300SOOO.

GRAZIELLA, f., a., Inglaterra, 3 annos,por Simon Square e Affluence, da coude-laria 'União, jockey L. Júnior, 52 kilos, 1°.

My Fortune, J. Coutinho, 49 kilos, 2°.Traqtiettc, 'D. Suarez, 52 kilos, 3".¦Babylonia, M-. Torterolli, 52 kilos, 0.Enigma, D. Ferreira, 52 kilos, 0.Alce, J. Zackey, 52 kilos, 0.Rateios: 1" logar, 19S000; dupla com

My Fortune, 45S500.Movimento do pareô, 11:14SS000.Tempo, 102".Stihida rápida e regular, tendo pulado

escapada Babylonia, seguida de Graziei-Ia, Trarquette, Enigma, My Fortune e Al-ce, esta fora de combate.

Sem modificações sensíveis,foram até oposte dos 900 metros, onde a filha de Ge-ncral Simon derrotou, de passagem, a pen-sionista do stud Pinheiro Machado, assu-mindo a principal eollocação; completa-mente á vontade, galopou a representanteda coudelaria União, o resto do percurso,vindo ganhar a carreira por tres corpos,sobre a segunda coliocada.

My Fortune, muito bem dirigida por J.Coutinho, foi prudentemente poupada, emtoda a primeira parte do percurso, só figti-rando da entrada da grande recta em dean-te, onde iniciou uma bella atropelada áTrarquette, que tinha batido, por sua vez,a 'filha de Je sais trop, na grande curva.

As pilotadas de D. Suarez e de J. Cou-tinlio, lutaram renhidamente pelo segundologar, que foi obtido pela deste ultimo, porcabeça.

Babylonia contentou-se com o quartoposto, batendo Enigma e Alce.

A vencedora foi importada por H. Jop-pert c ó tratada por- A. de Azevedo.

3' pareô —"E. F. Central do Brazil"—1.009 metros — Premios: 1:800$ e 360S000.

VANGUARDA, f., z., Inglaterra, 4 an-nos, por Péricles e Accurateness, do stud

[Salgado; iockcy iD:; Soares, 52 küos, 1\

Tempo, 109 3|5".Partida difficil e dada em bom momento.Os dez concorrentes a esse premio, pu-

laram em apreciáveis condições, exceptoBridge, que sahiu bastante atrazado.

Vanguarda, assumindo essa posição, aoser levantado o apparclho, nella se mante-ve até o poste dos -900 metros, onde foi ba-tida por Cangussú' e Bliss, ficando assimem terceiro.

Caruso, Aymoré, Laranjinha, Ideal II,Theresopolis e iBridge, que nessa ordempartiram, pormavam, então, uma verdadei-ra fieira, terminada pelo filho de Truck'sCap, quasi fora do pareô.

Ao ser feita a grande curva, Ideal e Bri-dge começaram a correr um pouco mais e,batendo os adversários da frente, colloca-ram-se em quarto e quinto logares, respe-ctivamente.

Assim, correram até á entrada da rectafinal, onde Cangussú', aproveitando-se dod&sgarro dos seus concorrentes mais terri-veis, destacou-se novamente, por dois cor-por..

Jael, Laranjinha, Bridge e Vanguarda,réaccioharam, no emtanto, e, em poucotempo, o filho de Siegfrid, j'á era seguido ápequena distancia, pelos adversários aci-ma.

O pilotado de M. Torterolli, sustentoubem a luta, até quasi o vencedor, ondeVanguarda, sem esforço, passou pelo re-presentante do stud Pinheiro Machado,viu-do vencer a carreira por meio corpo, mui-to folgadamnte.

Bridge fez uma esplendida chegada, ob-tendo magnífico terceiro logar, embora apartida desfavorável que teve.

Jael andou regularmente, terminando embom quarto.

Perdendo-sc entre Theresopolis e Bliss,este uma especialidade e aquella aindanão em fôrmas, chegou Aymoré, que, em'-bora tivesse levado a montaria dc um D.Ferreira, ainda assim, o seu "esforçado""cntrainctir", e não menos "cavador",

pro-prietario, conseguiram... fazer perder.

Qual teria sido a causa?O estado da raia ou algum balde

d'agua ?Incontestavclmente, Aymoré está hon-

rando a grande e respeitada tribu... 'depiratas . . .

A continuar assim, Dianiant terá mesmoque ceder o posto de "cacique", ao seucompanheiro de "box"...

Os outros nada fizeram,A vencedora foi importada pelo Jockey-

Club e é tratada por S. Villalba.4" pareô —"Consolação"—¦ 1.450 me-

tros — Premios: 1:800$ e 3003000.DONAU, f., a., Paraná, 3 annos, por

Preniier Diamond e Sahyra, do stud Thia-go 'Guimarães, jockey (apr.), J. Coutinho,48 kilos, 1".

•Divette, D. Ferreira, 52 kilos, 2°.Morro Alto, D. Suarez, 54 kilos, 3o.'Ipanema, M. Torterolli, 52 kilos, 0.Cascalho, D. Soares, 54 kilos, 0.Divette, Cascalho, Morro Alto, 'Donau e

Ipanema pularam nessa ordem, ao ser le-vantadò o "starting-gate".

Cem metros após, Morro Alto, enérgica-mente instigado por seu piloto, collocou-S'-- em segundo logar, derrotando o filho deOder.

Assim, foram até o poste dos 900 metros,onde Donau bateu, por sua vez, o pilota- Glass

e Suzannc, da coudelaria Gironda, jockeyJ. Zackey, 51 kilos, 1°'.

Dop, Mi Macedo, 51 kilos, 2°.Mac, J. Braithwase, 53 kilos, 3o.Bridge, D. Suarez, 53 kilos, 0.Rateios: Io logar, 575-100; dupla Com

Dop, 26SO00.Movimento do parco, I7:090$000.Tempo, 108 3|5".Com a retirada de Désir, que foi eliml-

nado, em vista da victoria de ante-hon-tem; dc Freeman, que mancou hontem muitissimo e, finalmente, do "crack" El Do-rado, o parco ficou reduzido a quatro ani-mães, dois dos quaes, "malucos".

Após algumas sabidas falsas, o "star-ter" deu a partida verdadeira, em bom mo-mento, tendo pulado escapado o filho deMadcap, com um corpo de avanço sobreMac.

Odalisca e Bridge titubearam; a pri-meira partiu, com mais de dez corpos so-bre Mac, e o ultimo, negou-se a correr.

As posições acima não se alteraram, atéo meio da curva, onde a filha de Jacobite,muitíssimo bem dirigida por J. Zackey,(um jockey, do qual dissemos, ao estrear,no anno findo, no Derby, um profissionalcompleto), começou a correr muito mais.

Dop, que, durante todo o percurso foiviolentamente perseguido por M-ac, ao sernovamente atacado por Odalisca, resistiucovardemente, lutando uns vinte metros,si tanto.

A pilotada de J. Zackey passou por ei-le, em galões bellissimos, e veiu vencer acarreira á vontade, por dois corpos e meio,no esplendido tempo de 108 3|5", si levar-mos em conta o estado da pista e a facili-dade com que ganhou.

amigos

'No afan de explicarmos bem a carrei-ra, para nós estranhavel, do representantedo stud Mourão, ouvimos algunsdo honesto piloto de Dop.

Segundo informações, então, colhidaspelo encarregado desta secção, — ao seratacado por Odalisca, o cavallo encolheuas orelhas c, torcendo o pescoço completa-mente, impossibilitou o velho bridão dedirigil-o.

Até essa oceasião (2.100 metros), Dopvinha de galope, folgado, na frente deMac.

Manifestou-se, pois, pela primeira vez,a mania do esplendido animal.

Mas suecumbiu, á entrada da recta, che-gando longe.

A vencedora foi importada por C. Cou-tinho e é tratada por E. Morgado.

7" pareô —"São Francisco Xavier" —1.850 metros — Premios: 2:500$ e500SOOO.

MOGY-CUASSU', c, m., França, 5 an-nos, pelo Rislng Glass e Rose de Bengalado sutd Vinte de Janeiro, jockey D. Fer-reira, 54 kilos, I".

America V, A. Paris, 47 kilos, 2°.Lord -Beivoir, D. Soares, 52 kilos 3°Werther, F. Gallardo, 54 küos 0

'Rateios: 1" logar, 26S000; dupla comAmerica, 37S300.Movimento do pareô, 24:5')7'5000Tem no, 126 215".Sahida bôa e rápida.Mogy-Cuassu' pulou-em ultimo, mas oseu piloto, em menos de vinte metros, apo-derou-se da ponta, com o filho de Rising'

posição que nunca mais perdeu,

Mysterioso roubo do jóias, ua BihiaBAHIA, 21. (A. A.) - Tom clespcf-

tado grande interesse o caso tio des-.-ii pareci mento tlc jóias dc «rj-niiclc v.i-lor, pericncciites a um extra ligeiroaqui liillecido.

O chefe tlc policia escrevou umalon;;a carga tio «Jornal Moderno»historiando os lactos desde o começo.

Nesta cariai diz o clicle de policiaque logo que teve conhecimento dchaver fallecido de febre amai ella, osubdito austríaco Bèriihard Himmer-bliiu, que se achava hospedado i.aPensão Ideal, e que havia chegadodias antes á esta capital, como im-porianle negociante de jóias, deter-minou ao lü delegado que proce-desse ao arrolairiento do espolio, sen-do este reinettido ao juu de au-sentes.

Xo mesmo dia, loram arrolados oamoveis e mala existentes no quartoprovisoriamente oecupado pelo lalle-cido, sendo ouvido, no auto de per-gtintas .'«bralião Colicn, companheirode viagem de llinimerblau, de Lis-boa alé aqui e hospedado na mesmapensão;

Abralião Colien declarou ser deve-dor de 2:4005000, ao Inllccido, podem-dojacob Grumfeld esclarecer quaesas pessoas que tinham relações com-merciaes com Ilimmeiblau.

Xo dia 14, loi procurado por JacobGrumleld, (pie sc achava em compa-nhia de dois extràngéiros e que oinformaram de que Abriihtíõ Colien,pretendia embarcai- clandestinamentepara o Rio dc Janeiro, levando 3 cai-xotes e uma mala.

No sentido de acauteiar os interes*ses de ausentes, ordenou ao delegadode policia do Porto que appreheh-desse os caixotes e a mala de Colien,impedindo o seu embarque até oueeste prestasse ;i policia esclarecimén-tos sobre o motivo de sua viagemprecipitada.

A policia, nesse ain, nao encontrouColien para ser ouvido, sendo porémfeitas as diligencias ordenadas. Nodia seguinte, loi ouvido Coiieu, quedeclarou que um companheiro «lellimnierblau, de nome üemottlin, quesaltara em Pernambuco possuía cenaporção dasjoi.is pertencentes ao mes-mo. tendo chegado aqui depois, numvapor nacional, e que durante a mo-Icsiia de lliimnerbleau permaneceudois dias nos aposentos delle. Dissesaber lambem que o fallecido cosiu-maya trazer setenta contos em jóias,quando em viagem.

A carta lermina dizendo que a po»licia age no sentido de descobrir oparadeiro das jóias, proseguihdo emdiligencias secretas;

A carta do clielc de policia produziubom effeito no espirito publicoBAHIA, 21. (A. A.) - Continua a

pieoccupar a attenção publica, o casollinimerblaii. procedendo a policia anovas diligencias para apurar comose deu o mysterioso desapparéci-mento das joiais.Foram ouvidos a demi-mondaineAnnita Millèr,companheira de viagemde Himmerblui o o sr. Siíciis, ge-rente da Idéal-Pénsao.

Dr. Pedro da CunhaDa Faculdade de Medicina do H:o dj

Jsneíro e do Instituto de Proteccão o As.s:f!encia á Infância. Clinica medica o ma..csiias das rreanqas.

Residência, rua S. Salvador 73, Cattete.Te!.: 1.G33 Sul. Consultório, rua da Qui-tanda n" 19, das 3 ás 5 horas da tarde,Fel.: 5.221 Central.1043)

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mais chies ema'.1)baratos são os da raR>\ rv •• X«<ua Sele <Je -setembro, "K5*i

Defronto ao pare Roval

J»' te..

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«VWPWHP!«PMM"

A ÉPOCA Quarta-Mra,ií2 M Abril do 1914•mm9gmm*m

lilIDill it CllGsioenh

13118 k gráo Ios¦ ¦ ¦-¦il ili

Brilhante e vchemcnte oração do tenente HerminioCarlos, orador da turma

Tal é a tliese que me proponho defender,verificando a praxe acadt mica aos intores-

ses réaes de nossa pátria.No adio de Santa Cruz, em Plorençn, en-

tre os túmulos de Galileu e Miguel Ângelo,repousam na alvura triste de um momi-mento cm niarinore as cinzas do honieiii quesòrprelicndeu, nas linhas tortuosas da psy-cliulugia liuinaiia, o segredo tenebroso dequatro longos séculos dc historia diploma--tic.i.

Gerado no instante preciso rm que os em-(baixailores liypocritas dessa Veneza Clluél<la Renascem;:!, infiltrando-sc pelas corteseuropéas, rasgavam uma era nova n ahisto-ria dos homens — a éra da diplomacia —o gênio politico de Machiavel transpo/., in-consciente, as fronteiras as mais remotas dassuas ambições llieoricas, pois ao fixar as leisque agrillipiirani os episódios do passado, es-ciilpilt — com intuição perfeita dos instin-cios c das p,ii„_cs humanas — o baixo relc-.vo vigoroso das revoluções modernas.

No dizer vehemcntc de I.ouandre "esteRcilio jiehtrantc c solitário, desligado de to-dos que o precederam o de todos que o se-gtlir.1111, demonstrando que o homem c fa-ctor do seu destino,' desnudou os mysteriosdos segredos immoracs, lim sua indiscriçãoconstruiu a satyra ferina da maldade luiiila-n;i. li como a agudeza do seu espirito Ira-liiu sempre as suas intenções, ao escrever ocódigo dos arrivislas, despedaçou os véos daiypocrisia ",'

Mais, ainda...Prcseutiiulo Grotitis e o Direito das Cen-

tes, isto é, a escola romântica dos políticossentimentaes — Lockc, Vallel, rufendorf etantos outros— Machiavel doutrina sobre aRasSo i!o Eslado com a perversidade irônicadc um demônio." -Muitas pessoas — na arenga pérfida doMcpliisloíeieswle Florcnça — têm imagina-do republicas e prineipados bem diversos dede iodos quantos se viram e conheceram." Qual a utilidade, porém, dessas fantas-•niagorias ?"lia uma differcnça tão grande entre amaneira peta anal vivemos e aquella pela<liiül deveríamos %'Ívcr que si nos limitar-anos a estudar a ultima aprenderemos, não anog conservar, mas a nos arruinar.• " Todo homem que quer em tudo e portoda a parte se mostrar homem de bem, nãojxjde deixar de perecer no meio de tantos-perversos.

" li' preciso, pois, que um príncipe que sedeseja firmar aprenda a não ser sempre bomc a jogar com o bem c com o mal segundoas circiimstancias..." Podemos combater dc dois modos — oucom as leis, ou com a força."O primeiro modo é próprio do homem, osegundo dos animaes. Como, porém, muitas•vezes aquelle não basta, somos obrigados arecorrer a este.

•" Um príncipe, portanto, precisa saber

gos — a correspondência mais antiga proto-cpllada nos aiinaes da diplomacia.

listiidando-a, alguns eruditos pacientes,conseguiram entrever, nas combinações ca-prichosas da eseripla ctineifornie, a língua-gem abundante dos povos orientaes. li alra-vis dessa linguagem que se franzia em pré-gas fofas na vestir da idéa, penetraram omysterio da maior de todas as conquistasda diplomacia pharaóniea, isto é, da nianu-teiição da soberania cgypcia, por 150 annos,sobre as populações irrequietas da terra dcClianaan.

A politica exterior tradicional, lembradasempre aos novos pliaraós pelos emissárioshábeis da terra de Üsiris — emissários que,no dizer concreto dos povos orientaes, eram'• os olhos e as orelhas dc rei em /i<ii's cs-tranaeiro" — consistia cin fomentar lutascontitu.aa c encarniçadas entre as varias na-ções da Syria, intrigando, chicanando;apoiando tunas, abandonando outras, deglu-lindo todas...

Na resolução de uni qualquer problema,quer suja elle algebrico ou social, lia umasó marcha a trilhar:

1." — Pôr o problema em equação;.." — Resolver a equação.E' claro que as equações, nos vários ca-

sos. não affeetam uma fôrma única.Applicando a marcha geral ao caso parti-

cular da estratégia politica coniprcliendere-níds, sem esforço, o seguinte:

-¦" —- Qtte a equação do i.roblYnm é inter-nacional;•i." — Que a sua resolução é nacional,

Tratemos, pois, de por cm equação o nos-so problema militar.

Para isso precisemos, cm um globo lerres-tre, a posição da America do Sul relativa-mente ás três grandes potências que bojeempolgam a politica planetária — a Alterna-nha, o Japão e os Eslados-Unidos.

iAs questões de posição, em estratégia, são.primordiaes e é por isso que constato, ap-preheiisivo, a nossa posição central, isto é,a posição central da Clianaan iiberrima doséculo XX.

'Estaremos, porém, cm Monlcnolle ou cmI.cipizig t

listaremos nas vésperas das victorias de-cisivas de Millesimo, Castiglione, Arcolo cRivoli ou nas vésperas de Watcrloo ?

Meus senhores IINós atravessamos, simplesmente, um in-

stante social critico c fugidio do qual depen-de, cm absoluto, o futuro todo do Brazil,

A Inglaterra e a França neutralisam a AI-Icmanha; a China e a Rússia neutralisam oJapão; e o canal do Panamá absorve os Es-tados-Unidos.

'Li', pois, o momento psychologico da nossareorganisação econômica c militar.

Demonstremos o llieorema...De sorte que c esse o theorema:"Atravessamos um momento único, na his-

tariios com todos os proiluetos em crlso desdea borracha o o eufC até o matto o o íissiiear?

À travessa mos, pola, o periodo agudo damaior das grande, crises nacionaes, prepa-nula por quasi um seeulo de vida Indepen-dento.

10 todo Aquelle que observa o nosso melonesses 25 annos do Republica, através da Im-passlbllldade glaclal das leis soelaes, con-sinta — resiibiiiiln — a tendência dos doisgrandes poderes quo representam, respecti-vãmente, o princípio ila liberdade o o piliiel-pio (Ut autoridade, pulos sobro os (limes temrolado a historia dá Humanidade :

A tendência do povo quo Incarna a llbor-dade . para a rebeldia ;

A tendência dos noturnos fortes que incar-Miram a autoridade tem sido para a dieta-dura.

Rompo-se, pois, a pouco e pouco, o harmo-nia uotiva entro a autoridade c íí liberdadeque sd, no dizer de Ouizot, assegura a esta-bllldade da-s institui(;Oes soelaes.

Dalli a fermentação (itíeniu que gerara,necessariamente, ou um Danton ou um Bis-m.irek, Isto í, ou uma revolução ou 11111 gol-pe de listado.

K Isso 6 tanto mais de recelar quantl, PTuma lei do mecânica qn; lambem roRUliv osmovimentos soelaos "um systhema qua quernão pude deslocar seu centro de gravidadee todo o movimento (_ua opera oss. desloca-monto resulta sempre de uma força exteriora esse gysthcmn."Todo o progresso que se produz nos or*Èonlsrrios soelaes resulta da acção de um seroxterlor."Pensava-se, outr'ora, que esto ser era umDeus.

"Algumas vezes 4 um ji-i» que vem roa-glr sobre um outro c 6 multas vezes, lambem,um pmndc-homem,"Acontece, então, osso facto notável quonesle caso, a força exterior emana do pro-prlo systhema, Isto 6, consisto num Indivi-duo que se desprendo do systhema.

"Em sociologia os grnndes-liomens siloforças exteriores que so devem desligardo melo ambiente."li são forças tanto mais poderosas quan-to mais se destacam." (Plòira Lafjltte).

'Mas, meus senhores, o parto de um super-homem, provocando 03 massacres de umaguerra civil, se opera sempre entre caudacsde sangue.

Para que provocal-ás?Joaquim Murtinho, num vôo de gênio so-

berbo o luminoso, nsslgnaln em seu relato-rio de 97 as duas causas sociaes da nossadesorganisação econômica o financeira:

1" — A soclallsação progressiva do go-verno pelo povo;

2» — A intervenção nociva do governonas cspheras do individualismo,

A primeira causa transforma a Nação emcontraria de pedintes e o governo em Insíí-tuição do earidade.

A segunda causa cstereliza a iniciativaparticular Impondo as Immlgrações Ineptas,o proteccionlsmo estúpido, o curso forçado dopapel moeda, etc.

Precisamos, quanto antes, abandonar taesazinhagas que nos avizinham perfldatnonteou da revolução ou de um golpe do Estado.

Meus senhores 1O nosso problema militar, theorlcamente,

ji foi resolvido.Sua solução JA estfi condensada em uma

formula nítida — incisiva o curta —¦ ae-coita por todos o de um dos paredros danossa literatura militar;"O Exercito Brazileiro precisa adoplar aorganização regional diristonaria.

iNfio mais inartellemos nesse prego...Tratemos, antes, de enterrar um outro

também vital — o relativo ao nosso ensinomlíiíar.

A simples apreciação desapaixonada dos

de DO o 08, nüo silo alueja- definitivos por-I que:

1" — Nilo mllltnrlsarrçm qpimpletnmonto o' ensino extinguindo os Ctjjieglos Militares o1 canalizando para a tropa o pnra um* cursopreparatório a verba o os orfleiaes que ellesaetualineiite absorvem | jj

2» — Nilo levaram aí fllfferenolnção doscursos ató seus extremos limites, consàgran-do a distineção capital quw.xlst. 11a praticaentre o offieial dc tropa o o official tcehnko.O que sn deve exigir do um artilheiro con-slruetor o do um engenheiro ae "fortifica-

ção permanente não C- o mesmo quese deve Impor ii 11111 artilheiro atira-dor o 11 um engenheiro de campo debatalha. Preparar unj 1 official comba*tente 6 uma coisa; preparar um tcohnlco 6coisa multo differente. ¦

j,3., — Nio deram preponderância absoluta,

no curso theorieo, A taetlca, de ligação dasarmas.

E é assim que, por urnjnovo regulamentoquo, extluga os Culloglos Militares, o pai-sano sentara praça o perninueeerfi :! annusna escola preparatória, cujo desuno principalí- fornecer sargentos para ns varias armas.Depois, por um processo adequado do sele-eção, Irã para o curso do offieial combatentede 2 annos theorleos e 1. anno pratico. Nos2 annos theorleos adquirira noções geraessobro a arto da Guerra o a ligação taetlcadas armas sem perder tempo, absolutamente!com tlieorlas transeeilentes do calculo, me-canlea, physlca, cilindra, etc.; no anno pra-tico se aiierfclçouri em titiui sd arma, naarma para a qual se destina. Os 2 annostheorleos, ministrando ao alumno uma con-cepção geral do problema da Guerra, ope-rum a couverpotteta («<'(('« das armais; e oanno pratico, como período de transição en-tre a Escola e o Corpo,, realisa a sua dlf-fereneluçõo tcehniea.

SI quizer prosegulr, o official combatenteterá, na sua frente os 3 annos de um dos8 grandes cursos technlcos de ciioeii/ntrlu, «r-filharia o estado-maior. Aqui, sim, a malhe-inatiea transcendente se repimparã, com

1 pompa — 6 indispensável...1 Tudo Isso, porem, só servira para ímpres-slonar o inglez si o concurso, escrupulosa-meiite praticado, não operar a selecção ae-vera do corpo rtocciilo.

• Creio serem estas as melhores bases paraum novo regulamento (fye, consagrando osprogressos realisados, assegure por t> mpo re-latlvamente longo uma .estabilidade feeun-da ao nosso enslrfo militar.

De sorte que, meus senhores, nós preel-oamos resolver a crise econômica e flnan-ceira para podermos ser furte, Isto 6, parapodermos orgahlsar o Exercito e a Ar-mada oápã-éa não sú de defenderemeste paiz polácarh.nte grande o abertocomo também de arearem com as res-ponsabilidades . iniiiiensas. do um grandesystema de alliança sul-americana.'

O objectivo, pois, dc toda a nossa politicainterna c externa deve ser esse systema dcalliança. Só elle é capas dc nós salvar dc umdcsmemoramciilo.

"Tudo nos une nada nos separaiEis a formula...E não acalentemos, em nome dos nossos

mais sagrados Interesses de Independêncianacional, Illusões a esses respeito.

"Desdo 18*J8 — diz André Poey — pre-senclamos o seguinte:

"A Republica dc Washington arrebatar aHespanha. sem razões legaes, suas colôniasda America e da Ásia, reservando Cuba parao banquete que festejara a abertura do canalde Panamá, a Io de julho de 1915;

"A guerra Slno-Hussa, provocada pela vio-laçao do tratado do 1902 relativo fi- eva-cuaçuo da Mandehuria;

"A violação do tratado do Berlim pela

[suas nHladas, permanecendo neutras nsI grandes potências quo acharam natural uma; tal violação do direito Internacional, dos tra-tados, das convenções e de tudo o cecrmonlàl

| protocollar."Tudo Isso prova que as grandes noçõesíkío 80 cspcduçani quando se truta tio tlcvo'var (ts pequenau, cada uma fazendo jun a um

, 110 CO."Si lio;'c (ipi-cfloíim o respeito no "Direlío

das Gentes" amanhã bombardeamos trata-dos, as cidades c os povos."E íí essa Pas ¦liiplaniciKo armada peloscanhões e pela ilid fó sobretudo, os Imporia-listas sd acham uniu coisa a oppor:— super-dreiidnoiujhts. A Forço contra a Torça...

"Tudo Isso i manobrado hiipocritumentc,as palavras unetuosus dc fraternidade c hu-munldilda c os corações transborthintca deambição, dc raiva, dc ódio, aguardando o mo-mento psychologico da espoliação mutua eferoz".

Mns não pensem meus senhores, um In-stante siquer que nesse meu discurso eu pre-tendi fazer, com a Imbecilidade dos (lema-gogós, um appello veheniente ao povo domeu paiz.

Não me façam esta Injustiça; não soutão Ingênuo...

Conheço o bastante da historia para pon-sar com Machiavel que "foi preciso que opovo de Israel fosse escravo dos egyivelospara conhecer a virtude de Moysés; que ospersas fossem oprimidos pelos medas parasentir a grandeza d'alma de Cyro, o que osntbenienses se desunissem para apreciar ovalor de Tlieseu".

O povo brasileiro, obedecendo a regra, sópercebera a Importância vital de um proble-ma militar quando estiver mais opprimidoque os hebreus, mais escravo quo os persas,mais desunidos que os alhenlenses, sem che-fes, sem Instituições, batido, espatifado o hu-milhado.

Julguei apenas opporluno lembrar aos seusresponsáveis que atravessamos um Instanteúnico na historia do mundo para a nossareconstitulção econômica e militar.

"O fantasma gigante da Guerra avalia 110horizonte como o pc.radelo do futuro".

Cohjurémol-o emquanto 6 tempo.iSejamos fortes, porque só os fortes têm dl-

reito ri vida.Na historia dos homens.

-DEUS E' A FORÇA".

Ao terminar a sua vibrante oração, o tc-nente Herminio recebeu repetidas salvas dcpalmas.

Apój as solcinnidadcs, que terminaram as12 e 30, o presidente da Republica, sua comi-tiva, altas autoridades militares c senhorasforam conduzidos ao salão do "buffet",

sendo-lhes servido um delicado e profuso"lunch".

Durante esse repasto o marechal Hermesbrindou á prosperidade da Escola e ao seucommandante, agradecendo o coronel Albu-querque Souza, cm breves palavras.

lim seguida, passaram-se para o terraço,de onde assistiram á segunda parte do pro-gramnia.

Essa parte teve inicio com a gymnasticasueca, a cargo do instruetor, tenente Patro-cinio José da Costa e coadjuvante Raul Meu-des dc Paiva.

Os alumnos que figuraram nesse interes-sanlc numero, fizeram jús aos maiores ap-plausos pela cxlactidão c presteza nos scusexercicios, quer a pé, quer a cavallo.

Seguiram-se assaltos de espada e epcc dccombat, que muito agradaram pela correcçãocom que se mantiveram os scus executores.

Também se tornaram objeeto de especialmenção, os exercicios concernentes á corri-

*Hn~ .-_»«__:-,¦,.-¦ -¦ - I

Assalto de bayoncta, dirigido pelo respectivoAnatolio Duncan

instruetor tenente

cha, sobresahindo este, em golpes precisose bem executados.

Terminada esta parte, teve começo o jogoda rosa, a cavallo, òrganisado pelo professortenente Barros Foiirnier, e no qual tomaramparte o3 tenentes Paquct e Armando Jorge.

IFoi extraordinariamente apreciado esseinteressante numero, não só pela sua origi-nalidade, como pela sua execução, que pro-duziti os melhores resultados.

Agradou lambem a escola de bayoncta, naqual tomaram parte diversos alumnos, querevelaram maestria, tal a precisão de todosos seus uniformes movimentos,

Terminada a ultima parte do programma,ás 14 e 30 minutos, o marechal Hermes csua comitiva se retiraram, com as mesmasformalidades.

A's 14 e 35 partiu o trem especial queconduziu o chefe do listado e os que oacompanharam, chegando o comboio ás 15 e15 minutos á "gare" da estação inicial.

Dahi s. cx. foi ao palácio do Cattete, con-ferenciando com os ministros de listado echefe de policia, regressando ás 16 lioras,em trem da Lcopoldina, para Petropolis.

iSalientamos nestas linhas o modo fidalgoe gentil da commissão de recepção e muitoespecialmente aos lenciitcs dr. Herminio Al-berto Carlos, Raul Mendes de Paiva, Joyi-no de Oliveira, Humberto Cordeiro c biblio-thecario da Escola, Augusto Nicoláo Teixci-

ra, prestando ao nosso representante as maicaptivantes atleiições.

A turma de engenheiros militares, qu-limitem recebeu o gráo, compõe-se dos oit_tenentes seguintes: Konnilo Tclles Pessoa,Herminio Alberto Carlos c 'Henrique deAzevedo Futuro, naturaes do listado do KioGrande do Sul; João Baptisla Magalhães tJosé Maria dc Castro Neves, da Capital Fe-deral; José Faiistino dos Santos Silva, duPiauhy; José Pinheiro Bezerra de Menezes,do Ceará; c Mario Xavier, de Matto Grosso.

Entre o crescido numero de pessoas quecompareceram á festa, notámos as seguin-les: gencraes Alencastro Guimarães, chefeda construcção da Villa Militar; JoaquimPantaleão Tclles dc Queiroz c familia, Ce-lestino Alves Bastos c familia, teiienlc-coro-nel listanisláo Pamplona, coronéis CastroAraujo e família, Antônio dc AlbuquerqueSouza, major Alfredo Teixeira Severo, ca-pitães Luiz José Martins Penha, Oscar Au-gusto Parga Rodrigues, l.uiz Furtado, tenen-tes Raul de Paiva, Jovino dc Oliveira, capi-tães Estellita Wemer, Castello Branco, Ana-tolio Duncan, Humberto Cordeiro, AvcntinoRibeiro, capitão Hildebrando Scgismundo deBonoso, tenentes Azòr Brazileiro de Atinei-da, Adolpho Villa Nova Machado, IldefonsoEscobar, major Liberalo Bittencourt, tenen.te Patrocínio José da Costa, Augusto NicolácTeixeira, dr. íatiz de Souza Dantas c muitassenhoras e senhoritas.

Ias, Clareie, 6J

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1169)

Exercicios de gymnastica sueca a cavallo, pelos alumnos, no picadeiro da Escola

agir a propósito c, ou como animal, ou con.8homem." E' a allegoria do., escriptores antiüosmie contavam que Achilles — e vários lie.róes da antigüidade — haviam sido entre-gties ao centauro Chiron e por elle alimeii-tados e educados.'•Com isso, com esse nicstre-cscola meta-de homem metade besta, quizeram signifi-car que a Índole do principe deve participar<kssa3 duas naturezas (pie se prestam ummutuo apoio.'• V. o principe, devrndo agir como animal,tratará de ser simultaneamente raposa cíeão, porque si for só leão não perceberá asciladas c, si fòr raposa, não se defenderácontra os lobos.'• Tem necessidade, pois, cgualmente, deser raposa para se furtar ás traições c leãopara càpavonr 05 lobos...

" Uni principe de bom senso não devecumprir suas promessas desde que isso lheacarrete prejuízo e que não mais existamas razões que o levaram a prometter. Tal éa regra." Essa comlucta seria reprovável si todosos homens fossem honestos; como, porém,são uns velhacos incapazes dc sustentar apalavra dada, por que deverieis vós, única-anente manter a vossa ?

" 1', a um principe, acaso, faltarão razõeslegitimas para fugir ao promettido ?

" A esse propósito poderíamos citar umainfinidade de exemplos modernos e allegarum numero considerável detratados de paz e¦6e àccòrdos de toda a espécie, burlados pela

«fidelidade dos príncipes <|ue os haviamzicluido." Poderemos mesmo constatar que os mais

.apisas prosperam...iDc resto."i\'as acções dos homens e, sobretudo, nas

fios príncipes, que não são lançadas á barraLos .ribunaes, o que tem valor é o resultado.

"Qne o principe trate dc conservar a vidat dc conservar o Estude.

" Si o conseguir, o triumpho justificará osvícios. . . "

Tí.l é a theoria da Ra:ão do Estado, des-fiada na ironia leve da penna clássica deMachiavel.

Na phrase arrepiada de Um cardeal perse-Euido, o secretario da republica de Klorcn-ça escreveu o Principe com os dedos de Bel-çtc-buíh.

Sim 1 é possivel — possivel e eoinpromct-tedor...

'F.ntre os liuguenotcs ha quem affirmc -terrvtsto Machiavel bimbalhar os sinos trágicos«_c S. Bartholomeu...

(Enygmas da escolaslica...O meu fim, porém, ao recortar o perfil

adunco da doutrina de Machiavel não é de-¦cifrar enygmas de escolaslica.'.Desejo apenas firmar uni ponto capitaliem doutrina política,"ou melhor, uma estra-tegia politica, convindo notar que esta é a«/mu da guerra porque determina as suascausas e os seus fins, orienta as concepçõesestratégicas e preside ii organisação dos ex-¦ercitos em tempo de' paz.

E esse ponto capital cm estratégica poli-itica é o que avulta em relevo crú no seguinteprincipio do Tratado das instituições, dcJJielefeld:

" Em matéria política precisamos fugir dasidéas sCntimeníaes que o vulgo forma sobreo justiça, a equidade e a moderação das na-ções." Z:»i ultima analysc tudo se reduz áforça ".

li neste particular, como diz um grandehistoriador, Machiavel nada ensina nem de110vü nem de extraordinário, Conta apenas ocpie fizeram os seus precursores e o que osJtomcns dos nossos dias praticam ulilmentc,ánnoceiiteniente, inevitalmeiile...

Em 1-SS7, no Egypto, nas minas de Haggi-Kándill; picaretas irreverentes violaram,derribando um muro, os archivos diplomai!-cos do poderoso Aiíieiiopliis IV, .toZ dó eco.

Pharaó, quatorze sceulos antes dc Christo—- quatorze seçv'v? .'.., - Amçnopliis IV en-cerra em seus archivos ricos, gravada todav.i tijotiiihos coloridoj—íju-dradoa QU obiyu-I

toria do mundo para a nossa reconsliluiçãoeconômica c militar."

Por que ?Porque os três imperialismos que tendem

a incidir sobre a America do Sul — e quefatalmente incidirão, é uma simples questãode tempo — acham-se actualmentc ncutrali-sados, sendo os seguintes os três grandesagentes neutralisantes:

,1'ara o imperialismo germânico — cujoagente propulsor capital é a supcr-população— a secular supremacia inaritima da Ingla-terra;

Para o imperialismo japonez — que temo mesmo agente propulsor capital — a revo-ltlção vertiginosa qtte convulciona cm di-rectriz progressista a estruetura social daChina;

Para o imperialismo americano. — cujoagente propulsor capital c o próprio tempe-raniento "yankee" — o canal do Panamá,que hoje absorve as attenções e as energiastodas do governo americano, suscitando nadiplomacia questões tão sérias que os sócio-logos eminentes prophetisain, para 1916, aguerra mundial, a conflagração humana.

Esses Ires grandes agentes neutralisantessão secundados por alguns outros, relativa-mente inais fracos.

Assim:Para a Allemanha, além da politica ingle-

za, a rivalidade da França, os interesses vi-taes do governo allemão na Turquia, a po-derosa corrente cniigratoria (pie elle pensacanalisar para a colônia portugueza de An-gola, a melindrosa situação interna creadapelo socialismo arregimentado, etc;

iPara o Japão, além da China, a Rússia, osEstados-Unidos, a própria Inglaterra, etc;

E para os Eslados Unidos, além do canalde Panamá, o México (pie reage angustiado,o Japão que ameaça seriamente as colôniasdo Pacifico, ele.

Não vos lerei, porém, a cerrada documen-tação histórica que acompanha essas minhasafíirmações. Seria uni abuso inútil dc vossapaciência,

Por isso salto, no meu discurso, que esláno emtanto, publicado integralmente, tudoquanto se refere á Allemanha, ao Japão eaos Estados-Unidos, só desenvolvendo aquia parte refente ao nosso problema militarinterno.

Quem se colloca nos liumliracs do seeuloXX c aprecia a politica da Ingaterra desde oséculo XVI, isto é, desde o reinado dc Elisa-beth, percebe que os quatro grandes cyelosem que essa politica se decompõe desdobram-se sujeitos sempre a esse grande principio:

1" .-1 .ídà da Ingaterra, isto 6, a sua pros~peridade nacional, deriva da supremacia ma-rilime. que lhe permilte a extensão indefini-da de seu conimercio c a sua liberdade ampladc seus portos."—S(io os espectrosl E' a politica de ou-lr'ora que tornai O yankee ó o pharàó do se-culo XX—divide c impera; a America Cen-trai v a do Sul são as terras dc Chauaan; enas grandes potências' mundiacs rcsurycm asiradioçoeé diplomáticas da Assyria c du Ba-bglonla, de Alasia c de Mitanr.e.

A garantia da nossa integridade nacionals6 p"de repousar sobre um gritido systhemasul-americano de alliança 110 qual se enla-cem, sob a pressão violenta do perigo com-mum e por sólidos tratados de alliança do-fensiva, o Brazil, a Argentina, o Chile o oPoru'.

Mas nós só poderemos pensar em systhe-mas de alliança no dia em que nos sentirmosfortes.

As alllangas só tem significação real quan-do emanam de grandes interesses soelaes osão contraliidas entre povos cujas forças soequilibram.

Sempre que estas condições não são precn-ehldas, os aluados da véspera adquirem lo-tes no leilão da partilha.

E' a lição cruel da historia...Precisamos ser fortes !Mas como, meus senhores, _¦ as classes

armadas, bojo em dia, exigem uma dcspe.afantástica, hoje cm dia uma divida total de i!miilivett o _::aírocc'íiíoj wfi contos tfi! ríú*. ca*

nossos i regulamentos da Republica revela2 factos consideráveis:

lo — a mllitarisação progressiva do nossoensino militar;

-2° — A tendência progressiva fi. separaçãodos cursos.

Temos, pois, evoluído — c evoluído multo...A Evolução, porím, se traduz por dois phe-

nomenos dlstinctos, mas connexos:1° — Crescente diffcrcnciação dos órgãos;2o — Crescente convergência das funeções.Ora, os regulamentos de 1)05 e 913, pre-

ciosos como rcacção feliz conlra a scien-cia indigesta o campanuda dos regulamentos

Áustria sustentada por suas aluadas, anne-xando a Ilerzogovlna e a Bosnla;

"O acto de Algesiras, violado pela Hespa-nha, desejando o partido lmperlalista ar-rastar a França;

"A Inglaterra c a Ttussla violarem seus pados relativos fi. Pérsia;

"Emiim, a 29 de setembro de 1911, a Ita-lia annexar a Trtpolltanla o a Cyrenaica,violentando as convocações as mais -ns-zbmviolentando as convenções as mais solemnesde respeito 6. integridade do Império Otto-mano. Esta usurpação foi approvada por

da dc obstáculos a cavallo, concurso de saltoa cavallo, esgrima a cavallo pelos alumnosAlistar Martins e Aristóteles dc Souza Dan-tas.

Depois disso, realisou-se a apresentaçãodo elegante cavallo militar Mahdi, pelo pro-fessor tenente Armando Jorge, que realçou,sobremodo, pelo brilho c correcção dos pas-sos, aliás difficcis no gênero.

Esse numero foi, talvez, o melhor do pro-gramnia.

Seguiu-se-llie a esgrima a cavallo, pelosprofessores Armando Jorge c An'on'° R°-

Telo ministério da Justiça foi remetlidaaos pretores ciimlnaes, a seguinte circular:

"Convém quo providencieis afim de de queos passes t-xtrahldos nas estradas de ferroc companhias "Ligth and Power" e JardimBotânico, firmados nes termos do art. 70, doactual regimento da custa, sejam utlliua-dos unicamente pelos officiaes de justiçanas delegacias "ex-officio", visto a respe-eti-va verba orçamentaria não comportar asexcessivas requisições feita por este juizo".

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40 O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D'«A ÉPOCA» 37

Olá I Saibamos. Então por que ?Vamos, toca a calar, acerescentou a ve-

•lha. Vaes ver.como sacudo esta piegas. Não¦sabem perfeitamente que ella faz tudo isto-para não trabalhar.

E cliegando-se á infeliz martyr, cTíando-lhe com o pé, como si íosse um cão, aceres-centou :

Arriba, preguiçosa {Luiza não se moveu.

Arriba, disse.E agarrando-lhe no braço, obrigou-a a

tentar-se., A pobre creatura, com o frio da febre,tremia visivelmente, mas dos seus lábios nãosahiu uma palavra nem um gemido.

!Pcdro, como a voz consciência, aceusador,terrível c decidido, fitou a mãe, c com valorde que nunca dera provas, bradou :

Quer matàl-a ?O que 1 O que diz esse inandriáo !Digo si a quer matar. A pobresi-

filia está doente. Não vc como a febre a de-vora ?

Cantigas ! grtlrihiu a velha. Como si eunão soubesse onde o sapato lhe aperta.

Quer dizer que a menina não quer can-tar ? Esta'mos então aviados. -Por fortunatenho segredo para.lhe devolver a voz nodia qne me appeteça.

Pedro, que escutava semelhantes bravatas,¦não ponde deixar de se rir, com esse risoque inspira o desprezo.

Como si Luiza tivesse experimentadoegual cffeilo, sorriu também.

Ris-te de mim, garoto 1 uivou o ferra-braz sorprchendendo o sorriso do coxo.Com mil raios !...

E deitando a mãn a um copo que estavacm cima da mesa, atirou-o a Pedro.

Por fortuna o rapaz andou com todo odesembaraço, c o copo desfez-se contra aparede.

A raiva de Jayme manifestou-se cm todaa sua impetuosidade, e rouco de raiva, gri-tou, pondo-sc em pc :i a— Canalha.! .Vaes-m'as pagar !

Que tc fiz eu ?Então o garoto não caçoa cÒmmigo ?Não caçoo, não.Essa vadia é que tem toda a culpa, cx-

clamou a Surda dirigindo-se á Luiza comum modo ameaçador.

E de que tem cila a culpa ?Cala-te, já disse.Não vè que a pobresinha eslá doenlc ?.

-—.Doente ? perguntou Jayme.Sim, doente.Então que lem cila ?Manias, respondeu a velha.Manias 1 Pois pódc dizer semelhante

coisa 1E Pedro, aceusador tcrrivcl como a \*02

da consciência, cravou valorosamente oolhar na mãe.

Com mil demônios I exclamou a velhadominada por aquella muda aceusação. Pa-ra que estás olhando dc semelhante modo ?.qtte procuras ? que queres ?

Diz que Luiza tem manias, quando sôvocê é causa dos seus soffriincntos ?

Eu ! Então que fiz eu ?Eu lh'o vou dizer, porque já é tempo

de fallar.Cõxellas ! cs frangão, e vaes-le tornan-

do gallo. Vejamos si terei de tc cortar 05esporões ! Anda, descmbticha.

Pedro deteve-se, por temor ou receio.Stippoz que faliara mais do que devia;

mas, acossado por Jayme, acerescentou :Ora bem. eu lh'o vou dizer. Lembra-se

daquella noite...Que noite ? gritou a Surda.Da noite em que a conduziu á praça

do mercado.Sim ? E que mais ?

A pobresinha cantou uma canção nova.Tanto me importa uma como outra.

Ora que novidade I Não quero o meu los-tão, quero os meus cinco vinténs.

Pedro ficou sem animo de continuar,deante do estúpido cynismo daquella mu-lher, c com certeza não teria accrescenlado

(nem uma palavra, si Jayme não dissesse.»

ntaP*cstu

o!?•ta

II

I

Salve-se quem puder... acerescentoub Marselhez.

E ambos se precipitaram para a porta semse lembrarem do Cuco ; mas o cão ao ver

que aquellcs homens deitavam a correr,abandonando a sua presa, arremetteu feroz-mente contra o Carangueijo, derrib'ando-o.

Tratou o Marselhez de seguir o seu ca-minho, mas Chcvalier que eslava de parte,gritou :

Alto, ou morres.QOetevè-se o bandido, não pela ultimação

ido pelleiro, mas pelos gritos que tinhamchegado ao exterior, e os golpes que soa-•vam na porta principal que o Carangueijoihavia fechado, indicavam claramente que lá¦fora tinham ouvido as vozes.

Abram, abram, gritavam ims\Mr. Chcvalier 1 diziam outros.

¦O pelleiro, com {jida a força que dá um(próximo auxilio, gritava :

Pelo beceo, que fogem... corram.O Cuco cheio de sangue, forçejava por

'Jcvantar-se, emquanto que o Carangueijogritava :

Perdão, perdão.Abriu-se a porta do becco, ao mesmo tem-

po que cedia a principal, c a policia entravajuntamente com grande numero de visinhos

que tinham penetrado 110 armazém.¦O chefe, que não era outro sinão o terri-

vel Marcst, apontou a sua pistolii ao Marse*lhez, gritando :

Entrega-te, bandido,E como tentou fugir, soou um tiro. Aqucl-

le homem cahiu cambaleando, lançando umaterrivcl blasphcmia.

Os outros dois eram amarrados con-vcnientenicnte, custando grande trabalhofazer com que o cão abandonasse a presaaos policiaes.

Em seguida o valente animal acudiu aoseu dono, lambendo-lhc as mãos e acarician-<lo-o como si quizesse indcmnisal-o do sustoque lhe haviam pregado aquellcs bandidos.

Vamos dizer o que se tinha passado nafcua,

Segundo as ordens de Jayme, a Frochardchegou com Luiza até á praça que havia tuencruzilhada das quatro ruas, e alli ficoucomo si esperasse alguém.

Luiza estranhava que em todo o caminhonão a tivesse obrigado a cantar.

A Erochard andava prcoecupada, e nen,siquer lhe havia dito uma palavra.

Havia um quarto dc hora que estavam es*perando de pé e sem cantar, quando ouvi»ram um estranho ruido.

A Frochard olhou e notou um trem que ví«nha de corrida, seguido de grande num#ro depoliciaes, commandados por dois inspecto-res.

Quando a velha viu o policial cm cima,como o guarda que se deixou dormir c temeque se passe a hora, começou a gritar,á cega :

Canta... canta...Luiza estava desprevenida, c não alinou a

entoar uma canção.Canta, gincha I... canta 1...

O que hei de cantar ?O que quizeres... mas canta... foro

le...E a mendiga tinha preso o braço dc Luiza,

que torcia com a maior crueldade.Magoa-me I Por piedade...Canta... canta... berrava a harpia.

A infeliz entre prantos e suspiros, come*

çoti uma canção.Grita... rapariga... que te ouçam,,r.

E quem me ha de ouvir ?...O demônio... canta...Não posso... não posso.

A velha como se tivesse uma inspiraçãodo inferno, gritou :

Olha quç ouve tua irmã.A estas palavras Luiza iriconscientementi*

começou uma .canção normanda.Quem lhe havia dc dizer que realmente

sua irmã a.estava escutando, e que sú umaforça superior a impedia de voar em seuauxilio.

Como poderia suspeitar que as palavras de»seu verl-iiio eram realmente verdadeiras, _

Page 6: ¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

Quarta-foira, g-3 de Abril de 191-1 A ÉPOCA

/

Colnmna ii iHYMNOS OPERÁRIOS

A. pedido de alguns companheiros, c-çamqs, hoje, a publicar alguns dos liymnosque costumam ser cantados nas reuniõesoperárias.

Chamamos para elles a altenção dos nos-sos leitores, que assim tarão a opporiuuidilde(,'c os collcccipnar.

Eis oPrimeiro de Maio

(Original italiano dc Pedro Gorí, Pura | do espectaculo.ser caniado pela ária dó coro da onera Ma-ínicodonosor, dc Vcrd!) :

o favor ele os apresentarem para novaInscripção.

CENTRO COSMOPOLITAHoje, lis 21 1]2 lioras, asscmbléa gc-ral em 2- convocarão, para leitura

do relatório da commissão do beneli-cio, eleição de procurador e mais as-sumptos do interesses geraes, para oque pedimos a presença dc todos ossócios quites.

0. D. CULTURA SOCIALRealisa-sei hoje, ás 10 1-2 horas, á

rua dos Andradas n. 87, mais um en-saio, ao qual todos os camaradasamadores devem eslórçnr-se por to-mar parte, visto estar próximo o dia

Vem, ó Maio, saúdam-te os povos,em ii colhem viril confiança ;vem trazer-nos ceruleà bonança,vem, ó Maio, trazer dias novos !

Vibre o Iiiiiin.) de esperanças aladasao grão verde que o fruto niaíura,ú campina onde a inessc futurajá flori sobre as negra.; queimadas !

Dezcríai, <í phalailges de escravos.da lavoura, da negra oíficina;um momento do trégua á fachina,ó abelhas, roubadas dos favos !

Levantemos as mãos doloridas,ii formemos um feixe fecundo;nós queremos remir este mundo 'dos senhores da terra c das vidas.

Süffrímcntos, ideais, juventudes,primaveras de túrbido arcano,verde Maio do gênero humano,dai coragem aos ânimos rudes !

Ruflorai ao rebelde caído,com os olhos fincando o nascente,ao obrtiro que luta, f remeti te,ao poeta gentil; esvaído,SV.VbíCÀTO DOS OPI-RAKIOS

IWNtFICADORES''ouvida--,e n commissão executiva

a reunir-se. hoje. sem falta, para deli-berar sòlu/e assümptos do iuipoitan-cia para a classe.

ii' permifildõ a qualquer associadotomar parto nesta reunião.

CIRCULO DO.S OPERÁRIOS DAUNIÃO

liste circulo reune-se hoie, 22 deabril, em sessão eirftaordiiiálià, ás JaIhoras.

PeUe-sç a iodos os dirccíorcs c dc-¦legados 11,'to faltarem a esta sessáo;S 1)1- R, DOS T. EM T. E CAFÉ

A ssemblóa geral extniorilinaiia.hoje,ás 19 lioras, para se tratar dánssuin-tes de interesso geral da classe.

Pede»se a presença de toifos oscompanheiros;LIGA PEDERAL DO.S EMPRIiGA-

DOS EM PADARIAAsscmbléa gcral-aninhã.Pelos assümptos a Initai', e- neces- I' sária a.çoinparoncia dé todos ps asso-'¦j.i jos.

lista assembléa roa lisa r-sc-a comQualquer inimcro, em vista de ser emsegunda convocação.

—Os associados em atnzo devem sequitar na sédc, ti rua General Cama-ra n '.'.ul

Pede-se aquelles que so mudaremde residência; participarem ã secreta-ria, para os linsconvenientes.•NfV-i DOS EMPREGADOS EM 110-

TlíiS, RESTAURANTES BAÚS!TG.,ETC.

Coiividhm-se todos os coiiipanhei-ros. sócios e mio sócios, a comparecerhoje, ús 14 1-2 horas, :'t grande assem-bléa da classe.

Será leita pelo companheiro AlbinoDias Fernandes a primeira eouíeren-cia da sério d'«0 problema das orga-nisaçOes das classes gastronômicas noUrazil».

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAESNa reunião havida no domingo pas-aJo Ioi resolvido que este centro au-üiasse, á medida de suas lorças, a

publicação de uma revista que breve-menteapparecerá nesta capitalièdiiadapor um grupo dc companheiros libcr-tarios.

Podas as sextas-leifas hareuniao,onde são discutidos lhemas sobre apropaganda libertaria c dc outros as-sumptos.

Avisa-se que a sua bibliotheca jáha muito íunçcioiia èdnde pòdèrap"en-centrar obras cie vários tititores.Sede social, rua dos Andradas n.87.Pede-se aos companheiros que es-

U.o de posse dos üvros da bibliotheca

FKÜRAÇAO OPERARIA 130 RIOIJIi JANEIRO

Rcune-se, hoje, em sessão ordinária,iis 2') horas.

Pede a presença dc todos os dele-gados, porque ha assumpto imporian-le a resolver.

A. observação das epidemias dc varíolalém demonstrado que essa doença grassa

i com maior violência c produz maior mor-(andado nos mezes de julho, agosto, setem-bro c outubro.

Quando, como agora, a varíola já se ma-nifesta nos mezes dc verão, isso é signal dcuma epidemia provável naquelles mezes quelhe são propícios.

Dc sorte que a mais elementar prudência,utiicorecommenila o recurso da vaccinaçâocomo o único meio efficaz de evitar o ata-que dc tal moléstia, que, quando não mata,afeia c desfigura.

Existem postos vaccinícos nos seguintesloeacs, onde serão solicitamente altendidostodos os chamados recebidos c Iodas as pes-soas que ahi comparecerem :

Rua Farani n. q.Rua do Cattete n, 20.|.Rua da Alfândega n, 118.Rua Camerino n. i;u.' Rua Coronel Figueira de Mello n. 366.Pinça d.i Republica n. 25.Rua Haddock Lobo ri. 517,Riu S. Francisco Xavier 11. 38'".Rua Dias Oa Cruz 11. 30, (Meyer).Rua Coronel Rangel n. 60, (Cascadura),Kua Oapp 11. 17.Rua 'iencral Scveríatlo n. or.Praça da Bandeira (Dcsiiifcctorio",Rua Silva Manoel n. Só.Praia do Retiro Saudoso n. 120...

O coronel Pedra-o eje-quasi salvador da Ba-hia -- foi preso

PORTO-ALEGRE, 21 -(A. A.) -Teve ordem de prisão por 25 dias, noquartel do 16- grupo, o tenehtc-coro-1nel Pedra, que sem licença do gcnc-(

ral inspector da região, dirigiu-se aoministro da Guerra, a propósito doaccidente que sc deu na linha detiro.

Em conseqüência de inquérito poli-ciai militar, lambem se acha preso,por :iO dias, o tenente Rodolpho Vos-conceitos, que escreveu contra o tilu-lar da pasta da Guerra, a propósitoda sua retirada do Aero-Club.

iRospoiulelido a consulta do seu collega daGuerra, o ministro ela Fazenda Informou-lhe que, do aecordo com o decreto II,«07,podo ser expedido o titulo a requerente d.Maria Cândida da .Silveira Oliaves, viuva domajor honorário d» Exercito, JosC Carollnõchaves, dn pensão de montepio na Impor-timolii dn 1 :20ú"ü00, desdo que ella ho achoeeininelinteiiiento habilitada,

ADVOGADOCorrêa de Oliveira. — Rua dc S. Pedro,

i.].|, teleplione 4.355, norte, irala causas: ei-veis, commerciaes e criminaes, inventários cioda e qualquer causa no foro desta capital oulistados, liltendo também em sua residiu-cia á rua Francisco Eugênio, 204, S. Chris-tovão, das " ás <j c das 18 horas em deante.'377)"esmolas

Do 2- sargento do Exercito PedroPereira da Silva, recebemos a impor-lancia de 2,s0ü0, para ser entregue ásenhora moradora á rua Senhor dcMattosinhos n. UL

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A prazo fixo ou b-tra a prêmio:a 3 mezes ,| "a 6 mezes 1.1)3 °a 9 mezes 5 °a 12 mezes 6*a 3.\ mezes 7 "

PÜRGATIVO HOiVKEOPATHJOQINDAIA

E' bem sabida a irrande falta .-pie exis-tia na medicina liomccopathica de umpürgativo, com que 03 adeptos d.-sla 111:-dicina pudessem lançar mão com sege-r£iiça, nos casos em que sc tornar nt-cei-sario fazer aso de purgatlvos, os únicosrecursos de que poderiam lançar mãoenun, ou fazer .uso de drogas allopathas,ou das lavagens ilitcstinaes, li?te recurso,porém, tem os Inconvenientes, o primeiro,de não passar de um palliativo. pois o seueffcito é momentâneo, f.lém do ineonve-llicilte dc resecar 03 Intestinos, c o se-gundo, tornar-se por demais ineonvenl.cn»te, pcio incòniniodo que causa.

O pürgativo " INDAIA " veiu sanar eslafalia; o sçu uso por algum tempo segui-do, cura, infallivelnicnte, qualquer prisãodc ventre, por mais antiga que seja.

Esle especifico tem mais a vantagemdc, sendo preparado em pequeninos ta-lilelles, poder sei dosado como pürgativoforte ou fraco, e como um corrcctivo pavai.s pessoas que soffreni de prisão de ven-Ire habitual, assim como também pód>sir usado pelas creançãs' de qualqueredade. O seu uso não depende de qual-quer alteração dos hábitos de vida dapessoa que fizer «J30 delle e póde serlidado diasoluido cm anua, leite, café cjvinho, ou mesmo a secco.

Nfio tem gosto e não causa collicas,Preparado iinicaiucnte por MANOEL

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n. 25, estação do Sampaio, para ondedeve ser dirigida toda a correspon-

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jT Saude da Jí/íu/herpoucas colheres elliviam «

Poucos frascos curar»

JiKommoaos do edade critica.Regres dolorosas.

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0 í^wiáS^KíníblO-FíMlUlllIliNli

Xttbcratorio Jjeudi i" XttguniltaHh de Janeiro

L VLKUESE EM TODAS «I PIURMIOIUS 00 IIIA2IL 3

ESXATIfjlílÇA SUB.UÇBANAfi.' bem interessante a-istiitistlca publicada

no boletim da Saúde Publica, sobre nasci-niçntos, óbitos o casamentos nestas inalsi-nadas zonas do chamado Malto Grosso I' •-dera!. 'H-'

Assim:Nascerem ¦- ¦ '.''.J50

bebês,Casaram-se — <jft>t> p'es.»oas!¦Valleccrum -- ^1253, entre hrJincn,',.-'11111-

llieres e creançãs.; ;Pelos dados colhidos, a negra parca não

teve grande trabalho nas í.ona.-i, graças ásalubridadc destas pitiorescas estações, por-quanto, na cidade, se verificaram cerca de15.000 óbitos.

Já c uni consolo para o5 suburbanos ITalvez devido á crise, econômica não. liou-

ve muito entlmásiasmo pelo hyniencu...Casou-se pouca gente.Também não nasceram muitas creançãs,

tendo cm conta o aiigmènto sempre cresceu-lc da população, que se estende desde SãoChristovão ale os recônditos de Guaratiba eSanta Cruz I K' o caso, os subúrbios pro-gridem !

AOS CLIJUS SUniiRBAXOS — Pedi-mos novamente ás dignas ilireeiori.is dosclubs" ou associações suburbanas, a fineza deexpedirem os- seus convites pra a agenciad'.-) EpSca, á rua do Engenho Novo, 25, cs-tação do Sampaio,

Assim, será mais rápido o recebimento doconvite', evitando, pela demora da recepçãodo mesmo,, a nossa ausência, niiptas vezesInvoluntária.

A'riII'.\)'.ti CUiB—lleuiicmsc, amanhã,ás -»o lioras, a directoria e sereios deste im-portanto centro de ínlellecluaes suburbanos.

Senão discutido.) assümptos de interessessociaes, especialmente as bases sobre o íesti-vai de abertura do Atlieneu, que será rea-lisada a iG de maio próximo.

DEODORO — Pc-la respectiva directoriada Central, fui designado para trabalhar nes-Ia localidade o estimado praticante AnaulásAlves de Oliveira.','— POSsa, boje, o í.iii)ivcr.-.ario da graciosaDulce,' estimada, íilhínlia do 'Sr. JulioWlvárode HaM-os; do commercio desta praça.

CASCADURA — Royal Theatro — lJc-lizmeulc, o U-nipo Tac permiliiudo que a po-p-jlaçãó possa, á noite, freqüentar a impor-tante casa de espécfa-ctilos de Cascadura.

O Chames florence está mais animado,A' propósito, peijeiii-nos para fucisfif jnn^o

ao., amável actor-,, àffcii de .levar' uma revista,o pra.in'10 delicioso i\o povo.

Será possível? Alli fica o pedido.DR, FROXTIN ,r— Temos diariamente de-

nionsitado o muito que lia por fazer na zonasuburbana, pois, só de tempo, cm tempos aPrefeitura piftimeíji unia das . reclamações

nu ineuos afim dc que não se'ja o transitoprejudicado como está sendo aclualmcnle.

ENCANTADO — llevestlu-so dc griindoaedemnldade, o bailo inaugural que o novelOrc-mio Dançante Carnavalesco "Repentinosdo lüncautado" realizou sabbado ultimo,em «ua sido social a rua Slmas n. O, nestalocalidade,

.V.i 22 lioras, npezar da torrenelul ehu-va quo eahla, us salões dos "ftepentlnoB" -i 1achavam repletos de cavalheiros o senhor'-tas convidados para aquella tenta.

Foi aberta íl Hessilo sulenino para a possoda directoria sendo convidado para iiresldlra mesma, o sr. Artliur José Baptista.

Assumindo a presidência, o sr. ArtliurHaptlsta pronunciou um bonito dlscuiMo,dando por onipossados cm seus enricou, osdirectores eleitos, o.s quaoa foram honrosa-nienle conduzidos aos seus logares, por umacorninissao de senhoras o senhoritas, quo eol-locaram nos braços dos novos dlroetaresos dlslinctlvos do club, quo lêui as côren ver-do o branca.

Nesse momento, outra cònimliisio do se-lihoroÉ e senhorilas espargiu F.Qre.3 sobroa directoria, ouvíníjo-áo 0111 toda a sala umaestrondosa salva do palmas.

-Empossado uo seu .'digo de presiden,.', 11sr. Eduardo Alala, em breves palavra.?, agra-tíeceu tio sr. Artliur Ilãpllsla o aw convida-dos a honrosa presença aquella festa, o dan-Jo por encerrada a sessão, solciiins, con-lidou-os ao "buffi-t". onde foi sehdda umamesa do doces o cervejas, sendo brin.1ail.-ia prosperidade elos "Hopciltinós", pelo sr.Arthur Baptista.

Ainda uma vez fidlou o sr. Eduardo .\Ialn,que. agradeceu em nome da directoria as .pa-lavras elogiosas que lhes foram dirigidas c,pedindo licença, levantou um brindo do hon-ra ao bcllo sexo.

Terminada essa ceremouia, iavo inicio obailo que sempre animado o na melhor or-dtm, se prolongou até as ü lioras da manhãdo domingo, retirãndo-so os convidados, lc-vando gratas recordações do tão imponenteo encantadora festa.

p.salão do baile, quo estava caprlcliosrl-iiicnto ¦•ornamentado o fartamente itlumlna-do,, jipresentava um aspecto deslumbrante,graças a competência da cxma. sra. d. Alzl-ra do Azevedo Mala, quo não mediu esforçosnem sacrifícios para o brilhantismo da urna-meiitnção Interna."A's i horas da manha, a directoria offe- ireeeu aus Innumi ros convidados uma lauta ímesa de doces, blseoufos, ehfi., cliocolnlc, !

Oliveira lloque, ArlstoU-lina Edmundo doOliveira, Kulnlla de Almeida Uma, Castorl-nu ile Oliveira, Juditii do Naselmenlo, Al-zira d.- Lima Torres, lleatri-,-. do Oliveira,Edllh do Araujo Uma, Virgínia, Vaseonoel-los, Noemla Dlns, Luiza Costa, AValdemlvnSnufAiuiu, Ituyllna Pacheco, Alie,: Pires eos oavalbolros ; Eduardo aononlves .Mula ;pristdeiile, ,Ioão .Manoel UsbOa, vioe-pre-slileiile, dosí Carlos Rodrigues Pinheiro, I"secretarjo ; Josfi ClirlstovBo, 2" socrolarló :Álvaro Moreira ela Rocha,, thasourelro ;Claudlonor dos Pontos, 1» direcior do salão;l.uiz pinto da Fonseca, 2» direcior da salão;Siilnt-Clalr Plnhelnro, prooiirador ; Do-inlngos .lusé do Pinho, presidente dn conso-Ihu ; l.ul/. Antônio do Mattos, socrotarlü doconselho ; l^ellolano do .Souza Uma, )" con-«telhelrps: Artliur JosC Raptlsla, João Muniz,,Tos6 Fornandes, Augusto l.asensas, lguacioManoel do Oliveira, Isaao Ferreira Clonçal-ves, Manoel Rabino Franca, Euelydes dAraujo Dlma, Sllvlno Joaquim do MattreAbelardo do Albuquerque, dr, Clustavo Hojges, tenente üaldhlo da Paixão, fJebaBtlíiLucas, A. Slorgado, (pianista), FradorleUilz rcrelrn o Manoel Pereira,liinelo o club "Teimosos do Madupltãii l.ncas de Asais o o no-isoum te.

\ dirccloria ó associados dosnos", foram do extrema gentileza para comos convidados,. Inclusive o nosso ropresen-tánte, o quo multo agradecemos,

E assim terminou irlumhliaiilonit-nt-.', ograndioso festival dos aellcados cav.illielrosque em tão be>a hora so lembra ram de fundaresta nggremlrjção, para recreio das r.imilia.'!dosto populoso o prospero bairro.

Salve, "Repentinos do Encantado" :.,.SA.MPAIO—-Mn&lra aos domingos—Vaa

encontrando npolo a magiiltlca hlfci dos 1110-radores .e-, negociantes do Sampaio, quo pre-tendem obter licença' gratuita da Prefeituraliara a Installação d'um coreto iiermnnoutona rua Vlnto Quatro .1,- .Maio, junto ft can-cella da Central, maiitendo-so alli aos do-inlngos um terno musical, para recreio dosrespecüvoà moradoras,

Pagar p*ra musiea não {• desagradável.iVasIm, fazemos votos, pelo feliz o.vilo dn

Idéa.,ui.vciii-i-:i.() — cinema 24 ,;.: 3/afo —

Neste esplendido salão elnomátograplilco, es-tão sendo vxlilbidas as mais Inipokanléa l'i-Ias.

!•:' multo caprichosa na escolha dosprograininus a firma Rento ,í. I3ru.ni.

E' pena quo ainda não tenha, qíicrldoInst.illnr no poqueiiino paleo o ea&araf, oquo seria roalmeiuo agradável, eoiistiltandoo bom goslo da população lão amiga do elo-gsnta clncnia Rlaehuelenso.

1 ¦«««««««¦¦¦iii. ^

mMMÊQÍ ¦Sei viço para hoje !Estado-maior, tenenir: ÀlcaiührtiAuxiliar, alícres Costa.

t- Promptid.lo : )• soecorro, canit-ioFerreira;'-'• soecorro, alleres Eloy,Manobras do registros, alteres lio*mano.Honda aos theatros, tenente ilasto*Medico dc clia, úv. Vaylor.liinergencia, major dr. Vianna e aUferos Zacliarias,Qriiiòrme õ".

Is taes essames. cioarmas...

Um homem ferido gravementeO carregador Amadeu Silva, emnro-

gado ú rua Carolina, no Encantadotem o iiuio liabilo de brincar com :tr-mas.

ilonlem estava elle nos fundas âxcasa onde é einpreghdo a examinar murevolver, quando este disparou, indoo projectil alcançar Joaquim dosi' Tei-.'•elr.i.também càrregador.que sc acha-va a poucos passos de distancia.leixotra, cpie teve o pulmão esquer-

do ferido, Ioi soecorrido pela Açsi-:-tencia. sendo cm sesuida removidopaia a Santa Casa.

A polieia do -<)¦ districto tomou co«rihccimento do facto c deievo Ama»deu Silva.

A respeito foi aberto inquérito.

Arrabaldes,S. CHHl.S'l'õ\'."0—A ríelta do amador Uix

do Club T>ramallco'dc Pedregulho, será roa-llzada amanha, fis 20 o mela liov.is, valendoos bilhetes passados para o dia IS, tendosido a transferencia desse, dln, devida ao |mão tempo,

BarbacenaCONCHüTO - Rcálizoü-sc nesta

cidade, no theatro de Barbacena;11 m animado concerto organizadopelo sr. Alfredo Andrade, conhecidovioloncelista brazileiro, c pela lalen-tosa senhorita forina de Barris.

O programma foi caprichosamenteescolhido, tendo agradado á nume-rosa assistência, que applanditi calo-rósamente os illustres artistas.

GRUPO HSCOf.AR DU CA RAM-DAI] V --Será brevemente inaugurado,no prospero districto de «'arandaliy, Ideste município, o edifício construído

Serviço para hoje:Superior de dia, tenente-coronel gradiíg»»

do Zeferino Soares.Official dc dia á Brigada, capitão A!«

berto I*ioriivanle..Médicos: de dia ao Hospital, dr. Harr.I.

do l.itna; dc promptidão na Brigada, te-nente dr. Cruz Abreu; na 'Hospital, dr.Campos da Paz, e inierno de dia, alfereshonorário iLuiz Macedo.

Dia :i pliannacia, alferes plíarniáceúiicAFigueiredo Leite e pratico Arnaldo dosSantos. . ..

Ronda de visita, alferes Pereira Junio',Promptidão na Brigada: majores Ter-

Itiüauo Potyguara e Dermevil Porto, te-nente Antônio de Souza e alferes Candidtcie Oliveira e .Mario Limoeiro.

Parada, a batida de corneteiros e lambo»res do 1° batalhão.

Musica do promptidão no quartel JvCorpo, a do 3o batalhão.

Ajudante dc parada, o do I" batalhão.Promptidão nas metralhadoras, ai feros

¦ Ihemistocles SoiJo.| Guarda.»: Ainortisação, alferes Anfonícii Cordeiro; Conversão, alferes Santa Bar-bara; Thesouro, alferes Udefonso Coim-bra; Casa da .Moeda, alferes Veríssimo

| Nogueira, e quartel-general, alferes Octa-ciauo de SanfAnna.

lEstado-maior nos corpos: no Io baía»Ihão, alfcivs Ignacio de Jiísus; 2", tenenteJoão Callado; 3o, alferes Barros Palmei-ra; 4°, tenente Francisco Coutinho; ."', a!-feres Servulo da Cosia; na cavallaria, ca-pitão Odorico Neves, e no Corpo..d.e Ser-viços Auxiliares, tenente Júlio Marinho,.

Uniforme, 9", com polaínas pretas.

vinhos rinos o cei-vojas, sendo por essa oe-1 para o Grupo LrbColar, recentementecaslfi.0 erguidos itinumeros vivas aos "Repm- | creado pelo governo Ciladoal. O ediUnos do Encantado", ã sua directoria, aobcllo sexo o á imprensa.

que lhe são dirigidas.A 'zona de Doutor frontin, já poderia ter

niui-ías das suas ruas bem calçadas ou con-cçrtadas, mas, a morosidade . com que sãoordenados esse serviços retarda, sobremodo,Iodos os melhoramentos."A'fúa Paiva, por exemplo, que devido a ai-

guns buracos; seáèha estragada eque tambémsc reseníe da usencia de limpeza, já deviater s:dd contctupli.la com alguns'concertos,

íicio, cuja conslrucção está a «terni!-nar, ó elegante, hygienico e conlor-tavel.

FALTA f)li LU55 - Tom cansadosérios prejuízos ao commercio a faltade luz electrica, de quo ultimamentetem solírido esta cidade, com servi-ços .de assentamento da íJ* unidade

Entro o elevado numero dn pessÔaB preseii-tes ú. encantadora festa, vimos as seguintes :

Maria do Souza Mattos, Alzira de Azevc-do Maia, Maria Rozarla do Oliveira, Alicede Souza Lima, Maria Adelaide Lima, Coei-lia dos Santos .Muniz, idalina dos Santos ! genitriz de CÍeclricidadeUma, Francisco, da Conceição, llilelaDias, Erinancia Ferreira, Evaágellnn Ro-cha, .Maria Roquo ÍAnia, Olga 1'ercl-ra do Castro, Jullota Souza, Maria daillorla J3raga, Odaléa Maia, .luditb Cama,Olga Costa, Aluiorlnda Magalhães, Alber-Una da Conceição, Pdhnyra Costa, Thcreza

nciii

a«o«Sff

A NNI VERSA RIO -["eslejou. ha pou-co, seu anniversario uatalicio o sr.Giuseppo Chiocâréilò, mestre da te-eclagem da l'abrica de Seda de Bar-bacetia.

Pará

•íC

33 O CADASTRO DA POLICIA FOLHETIM D"«Â ÉPOCA. &

(juc de não ler medido obstáculos instipera-veis ao setts cantos.

Pobres creaturas ! Uma curta distanciaentão as separava,

A casualidade as linha levado uma ao péda jaticlla da oulra, e no momento cm queiim a unir-se, qtiando já se viam, quando oéco das suas vozes podia confundir-se num,só, a fatalidade comprazia-sc em afastal-as(jnais que minca, e talvez para sempre,

Mas não nos separemos da narração,Em meio do canto, chegaram áté ao cir-

fcttlo de' vozes e grilos cm grande confu-tão.

A velha sem reparar que Luiza não tinha'«abado, continuou gritando :

— Canta.,. canta ! sem se lembrar de es-tender o prato pelo que tinha especial pre-'dilecção.

A policia dividiu-se cm dois grupos, dosquaes um se dirigiu a casa do pclleiro, em-quanto que o outro seguindo o trem foi pelalua iinnicdiata.

Depois soou um tiro.¦ Marest havia detido o Marselhez.

A Surda que ignorava o que tinha oceor-lido, lançou um grito horrível. ^

Era a voz do coração que resoa no peitodc Iodas as mães, por mais infames que se-'ani.

Tão terrível foi aquelle grito, que Luizaparou o seu canto, c perguntou com inte-i*essc :

Que tem, senhora ?Nada... nada.,,Eslá doente ?

A pouca gente que tinha ficado ao redorda mendiga, pois que os outros tinham se-giiido a policia, notaram a transformação dosemblante darruclla mulher, e perguntaram¦"mbeni :

Que, tem, boa mulher ?A Surda serenou, porque comprchendeu"jue se coinproinettia, e disse :

Nada... nada...Assustou-a o tiro

Um tiro 1 perguntou Luiza.

Sim, um tiro.Ti que foi que aconteceu rEriolcira I exclamou um curioso quo

voltava do logar da occorrcncia,Então que é ? perguntaram algumas

vozes.Ora I estavam roubando a casa dc mr.

Chcvalicr o pclleiro, e a policia matou umhomem.

—• Que diz ! exclamou a velha... Mala-ram um homem ! E quem foi? Como sechama ?.,,

Com certeza que sc o ladino Marest tives-se ouvido a velha, tivera colhido o fio da-quella aventura.

Afortunadamente o policia não podia ou-vir a velha, e um Homem que sc apresentouserenou e, tranquillo terminou aquella situa-ção, dizendo :

-¦¦ Que tem, mãe f •Jayme ! grilou a velha.Que tem, está doente ?

E sem lhe dar oceasião para dizer uma palavra mais, continuou :

Vamos... vamos para casa, acoilipa-nhal-a-ei até alli e voltarei a trabalhar.

E dirigindo-se á cega, accrescenlou :Scguc-mc, Luiza.

A cega apoiou-se debilmcnte em Jayme,que deu o braço a sua mãe, e foram tran-quillanicntc atravessando por entre aquellagente, que ao' ver tantas considerações na-qiicllc homem pelas duas mulheres, e.scla-mava :

Que Iwiii coração tem esse homem !Quão cerlo é que as-.apparcticias enga-

nani iPara fazer perder a pista á policia, caso o

seguisse, era que Jayme diávia alguns diastrabalhava em casa do surrador,

cliyA ultima goitíí

Temos dilo muitas vezes quç Jayme eratão malvado como cobnrde, e disto se pói'e

mas se a lal respeito estava cm duvida, oroubo dò pclleiro basta ;>ara cotive:ic;l-o dociuc dizemos.

Emquanfo os seus cúmplices cabiam, si-não mortos, pcio menos cri ooder da ooiiçia,o que imaginara o plano, tivera o talento dcsc pôr a salvo ; ,:t.i \is ,!e ir cm soecorrodos .-.eus, fugia '

õmo uma mulher, procurai!-do no trabalho desculpa para o caso do Ciicomi do Carángueijo, pôr tuílo cm pratos lim-pos, como se costuma dizer.

Para estes casos recorria a um surrador,(|tic vivia ao pé da sua cãsí, - alli niiiica lhefaltava jornal, norqits ro nieio dc tudo, Jay-mc :¦•.;.) era máo jo.rnaléiro quando lhe davaa mania ele trabalhar.

Contra o costume,tos dias sem faltar.

Os operarior, e atéranclo que o receio, ,que o induzisse a

nliaiii decorrido iiiui-

o próprio amo, igno-só o receio, fosso otrabalhar, julgaram

convencer facilmente o leitor pelas diífe-tentes scenas cm que tem tomado par',-,

que aquelle homem sc modificara.; mas ofilho da Frochard não nascera para estarsujeito, e quando sc convenceu dc que a jtis-tiça o deixava socegado, fui diminuindo asférias, sem deixar por isso de comparecerdiariamente algumas horas na oíficina.

Por isso a Surda sustentava deante dc Pc-dro que o irmão trabalhava como um negro,èhiquaiilo o coxo, que conhecia Jayme mui-to melhor que a mãe, c o vira irequciifemcn-to nas taberras do bairro, ria-se com incre-iliilidadc elas asserções da velha.

i 'orno si não lhe bastasse a sua convicção,

veiu dar-lhe razão o próprio Jayme, en-traiido cslrepitosaniente, atirando com o seugorro dc pclles para cima do banco, e ex1clamando :

' i demônio leve o trabalho. Não se fespara mim.

- Estás càiiçádo, meu filho ? perguntoua velha chegando-sc aíícctuosainetilc pnraelle.

—- Safa I biz um quario scul dcscatiçar,Parece-lhe pouco ?

i — Si mc parece. Não Sei por que le can-

O valdevinos estendeu-se na poltrona, pu-xott pelo cachimbo, encheu-o, e depois dcacceso, exclamou dirigindo-se para 0 coxo:

E lu, Cupidinho, não trabalhas ?•O coxo não respondeu.

Ouves, coxellas !F. Jayme, para lhe chamar a attcuçüo, ali-

rou-lbe a primeira coisa (pie encontrou ámão,

—- Pergunto si trabalhas!—- Já vou.

• I'.' preciso que afies primciranicnlc asminhas navalhas.

¦ E onde csião as tuas navalhas ?—• Em casa do patrão, Anda, vao bus-

cal-as,¦ Já vou,

Disse que te approxiiiiasses.Ahi vou. homem, ahi vou. Deixa-me ir

buscar a hió.Maldito sejas lu c mais a uni.

Estabeleceu-se .silencio por alguns monien-tos, c o valdevinos, sem abandonar a sua po-sição, accrescèntou apontando para Luiza,que sc conservava sentada no monto do na-lha.

E essa, não canta hoje ?A pobre cega não sc moveu siquer, m;rs. máo

grado seu, sentiu estremecer iodo o corpo,como estremecem as plantas á proximidadedo vendava!.

Jayme reparou no rosto da pobre crea-'tura, e notando uma lagrima que lhe oscilla-va nas sedosas palpebras, exclamou ad-mirado :

Raios mc partam I Nunca vi scuielhail-te coisa.

O que ! perguntou a velha com essa curió,sitiado nunca desmentida nas mulheres.

-- Dorme.,, e está a chorar.- ('hora! exclamou Pedro, açudando '

pressuroso para o lado da cega.E o que le imporia ? perguntou o fer.

rabraz,

COMPANHIA INDUSTRIAL PARA-NÃK— lim assembléa, ha pouco re-

lisada. Ioi, pela directoria, apresenta»-do aos Hedonistas desla imponantecompanhia o relatório do movimento

I eommercial da fabrica, acompanhado| de balanço e contas reterentes no an-| no de 19.13 o do parecer do Concelholiscal.

O relatório da directoria pfje emrealce os progressos constantes daFabrica. A producção cm 1912 foi dc1. '-'21.861 metros dc morim cem 191.'!,dc 1.381.181

SANTA CASA — Tomou posse daadministração da Santa Casa, o coro-nel Torqtiaio de Almeida, re-eleito,cuja ace/ilo em lavor desse pio estabelecimento *em sido muito profícua.

Dividendos DeclaradosI.ocativa e Conslructora, o 3* semoslrè aivz"o do 10 [.¦•" •Predial o doSanoámònto, o ![• dividindo

do Ulcni diante;.L^ihl.and Po\vm'o razão do 1 If" -j. so-

braas aoçõos proferonoiaos3.Seguro Mutuo contra Poc/o, a quota •.!•Id '[, sobro os pionilos pagos.Seguros Intogridadò, ue"sdo já, o 7íí* divi -dondo.

Seguros Cõnflatiçá; dosdo já, o SO- dividendo.

Ind. de Valonça, o 7' «coupon. das •.!•!- 'Industrial do Blcõtrlcidado, dosdo já,

'¦ 'juros d's dobúiiluro',

JUROS:lista sendo distribnido o 2'rateio da A.Geral, a razão do ü •[.Casa Leúzingei'para nomoaçãó do louva.dos ás ;' lior.is do dia I ¦.Comp. Municipal a lb. 20, is juros da»rjoiiiinal.iv;is as sagtuiflas, quaitas o sexta,

o no portador ás torças, quintas o sabliadossConipanhia America Federal, os juros dsseus debonluros.Ooinjianliía Vúlcinoj cs juros vencidos ,usua divida.Luz.Sloaiio.i, o (• coupon dc suas dabonItire?.Ordem ?,- dou Minos do S. iüi'anci«co, oi

juros do suas consolidados.

/íe uniões A visadas

liara con ias e 'oiveijil a.-i,,nj e;ni l-jvejl UUSbe; (J10 IJSUlOe- ,, l ]fn,.n.""' írf óq

''^

.,-,-. ,,,, ..¦.-, .... ; .^«''"'lio.Fliiiiiiiienso, para" contas ooloicõoiAGUA.POiAVtl—Foi inaugurada, :is 2 horas do 2."Lna prospera localidade dc Matheus Ponsiònnto da Ftimiliá; para cotios oLeme, deste município, o abasteci- 8lu,',;i"os> á".3 horas da U ,menio dc água poiavel. canalisad-i om i: Com.l'!l'l'1'i'1 -FoiToa Pão do Assucàr, i)tubos de lerro galvanisado. °iveif?^•Vffi-"1"1?*, í 'Aui,^s-

MISSA-llealisoii-sc, na matriz des- I ¦-¦•:'''?"-.í,!il1-n,'a' " ' hoi'a do *•'•ta cidade, a missa de setimo-dia

Tecidos Confiança, á I hora 'do 30,ontas o eleições,

pelo! (.'o.iihusiiveis Nacionaes, á 1 hora do "í)passamento da desditosa spiiljodta l*a,:íl oontits o cloiçòis.Didi .Moreira, professora normalista I ^eeidps 3oniol.,v para contns o oloioõasus 2 horas t!» ;n. ' "*

Nao eve importai- ?

• Mais que a ti..

que pertencia o corpo docente do G-ru-po Escolar desla cidade.

A esse acto religioso, compareceugrande numero de pessoas.

DiamantinaASS?SSINATO- Foi assassinado,

dentro de sua casa, com um tiro dcgarrucha, partido da rua. o sr. Ray-mundo Alves Pereira, que ora. con-ccituado commerciantc nesta praça.0 assassino Ioi preso quando pro-curava lugii".

0 assassinato do estimado commer-cianic produziu, no animo Ja popula-ção, grande pesar e indignação,

O sr. Raymundo contava someute25 annos e era casado com d. Mariajosc Monrão Pereira, lira lilho dosaudoso coronel Sebastião Alves eirmão do revin conego Manoel .\lvesPereira.

O seu enterro teve concorrido acom-panhãinento.

COMMUNHÃÒ AOS PR líSOS-Pro-movida pela conferência de S, Vicen-te, realizou-se, dur.antè a semana pas-sada, uiiiri lesta religiosa na cadeialocal, que constou dc uma missa ecommunhãò aos presos.

BUSTO DO DK.FRAYCISCO SV- A commissào encarregada de iio-meiiíigear o dr. Francisco SI, dia-mantinenso a quem se deve a ostra-da de ferro a ser inaugurada breve-mente, tem recebido grande numerode listas subscriptas com avultaflassomnias, para o levantamento dobusto do iliustre parlamentar, numaelas praças desta cidade.

.vOTA-doda a correspondf-ncia ro-lativa a esta secção deve ser c-vi-d-» j. Fabrino.

Cantareira o Vi. ção, á 1 hora do DO, paraoonlaf. o oIgiç-ícs.Urazlleira doMiiias, ás 12 horas do 30,

para contas o olelç.õos.Doiias do Sàíilns,' ii 1 hora de .'ÍO,

contas a eleições.llniic-i do llrazil, a I hora doÜJjmr-atas o eleições.Morro da Mina, ás 2 horas do ?,<)

coiltos o eleições.Companhia''Predial, á 1 nora do 30,contas o oloiçõosMAIO

para

liara

Aoloi

Trahsòceaiiin, ás :i horas;ã'o do carc-.is voços. d' p I ra

l*I»OÇ08 COI'l'eilt(!SMF.RCADORI \S-DlVI"!t 'ai

Ultimas colapòúA'.!'.'PDKNTU

Do P.nvily,., ,;..; ¦Do An^ra '....'..','.'Do Campos '.,'..,'',',[

.Do MaceióDa Uilhiá „..'.','.'.Do Porhnnibiico,,,,.,,Do ArttunjíiDo Sul...; .,,,,,

/ilCOor, (caldo)Do I0-r.\os.,,.,Do 88gráosDu üC.ejráos. ,,

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Nacional ;. , ;•Hio da Praia .'.'.'.'.','ALGODÃO ohi ranii

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J8" litroslio'ooo a KI.koi»!Iirvooo a l-3o ooolóoíooo a 110*000llol-ooo a Uãfooa

Nominalllòíopo a 1105000

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Por 10 li ".ío

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l"f7oo a 125oiiloSloo a loí'èoo

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Page 7: ¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

»*Èi«j'.-jffi.3'»'«-ÍHg«»SJ^^

A ÉPOCASnlal, 1'soi'loSntal, rogiilar|,l(.fSOI'Ó, 1' soitoMossoró, leeiilni'Ceará, 1" soiio1'eíii-ti, roíriilnr1'iU'lili,, lia. I" S'.'1'Idrandiyliii, regulai'Mareio, 1'norio.........Maceió, regulai'1'i'iietlo, 1» sorteSjrglpo, Dores.ieigi|ie, ItabaiannMaianlião, 1'OffUlur. ...Piaujiy, rogular ,.

AltllOü (nacional)Superior

K. ciliarlio norte, brancol)o norte, r.ij.itlo

DITO (oilrontTtilro]itijíioz, HangoouligiiUin.,

ASSUCÀRDlvors is próoédoncii

l ranço, usinaBranco, crestai. ,llraliCO, 2' jactoIiilo, '.i' sorlu :....DnscavinfioCiystnl amarollo.,.,....

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DITO (cslrangoiro)Branco 3S$3oo 4o3.'iooamendoim 3ffl>7oo 4oS'iooViadioho 39Í300 4oJ3oo

FUMOSEm corda do Uio Novo.

Kilo,;-r».|iecir>l ,. l'8oo 2>r,ooOito, Éuporiot llloo :i líCoa'lilo, 1'eífiilai', ,,..«. Iíooo l»2oo

Dito de Pouibiüe piimoira IT.oo JJSooWlo,ii« ]..,ooti líGooüiio liooo ISIoo

Dito de corda tio sul de Minas :Especial l.íooii 1.3ooPrliiiolra 5!;oo ;i líonolit;,iin(la STco ¦(. ÍSoo

Em folha de Porto Alegre:Amarollo 5GI0 (6C»oAmarollo 11 l'no SOlbüoimiuiiii.l JC00 íGloCeiiiiunin 11 S5oo í'i2o

Dito de Goyaz 1Sfpecial IÍ800 '-'Jeoo['limeira ISI00 líõoo¦ejjundii...., ljtioo l»2oo

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^uarta-íüiru, 22 Je Abril de 19M-'

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Dilo em folha da IJahla I,ilo?aMarca P, F. S..Marca p Mfiica V, Marca V Não InDo primolraDe Bogíinda ,De terceiraDo (iiiailaiADliK.1108 niiilieiroB

Do Maraollio, milNíielonnes llydraiilicos.,

MAÜTEIUADosul ,..,Dila do Minas 'Ouiias marcas, estrãni'.

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iim foilia.

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Do nonoDilo, nnuiYòllo da terra..,)ilo branco ideinDilo da letra, tuixlo

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de linhar.', cm barril...dilo, Olil lata(lilo, cfiroço de. ai?, lie.

piiOinid*itosMaicfi Ollm ,-Dila, llrilliãiiloI)lla,ltiiiideii'iiiliaDila palpito.... *.Dita 1'inlni da (.'iir.vtib.i.Dita Olioil .'Dita Itiilo Dila Dòmosilcos

De coraMarca Olhe.Halo

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1'INIIO DO PARANÁ.

I''tjúãirdndn,2» qpalidadu, duzla.....

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PINHO DEPlí'Ainorlcano, p6. -,,,,,Reziiifi, dii/.la'.•piiico, iliiz:.-;Sueco, brancoDuo vermelho

SAI.Dn norteDe Oobo Frio.........Est range'to

f-KRODo Uio Grandedilo do Matadourodito do Kio da Prata.

TELHASFrancezas

TOUCINHODc Minas •¦

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Eslrauyolros :VlrffòmVèrdoCullaivs

XAUÕUl.Do lilo da Praia :

Patos o mantas.........Pura? maniasDefeituosas

Do Itio Cirande do .Sul.Sváteiiia platino, patos amantas

Idem idom, puras man-

De Matto (Ivosso, paios aihafitas,;.

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dro Américo, (iií. (2..").!>

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Secção LivreCaixa Geral das Famílias

FUNDADA E.M ISStA mais antiga sociedade brazileira de sega.

ros sobre « vidaÃyKNIDA ÍÜO BIÍAXCCi N. sr

Rinlalros ragos lis. 3.0ü0:0000?000PAGAMENTO DE U.S. 20:ü0orf000

Na qualidade ito viuva o Inventarlante Aímeu fallecido marido, di-. Manoel José Pin-lo. declaro ler recobltto da "Caixa livrai dnaPãinlllas", por Intermédio dos srs. SiilgndoRogers .(, C, a quantia de vinte contos deríls, cm eoinpleln llqultlneila da apólice' nu-mero 2.108, emlttida pela referida sociedadesobre o tida dn mesmo dr. Manoel Jos"1'llito, polo que dou plena o geral quitaçãofl "Caixa Gorai das Famílias", a quem en-trego a alludida apólice n. 2.10S, que fica.iein nenhum valor,

Aqulraz, :;i de mnreo de ini) — Estado doCearfi — Mmiu ilr. Oliveira llumou l'i,ih,.

Te.-t( launiias; Virgílio Coelho o José I''lr*mino Gatlellin.

b'lrmas reconhecidas pelo laUelliãn Pile*rlno do Aquiraz, AmphrJsio Lopes do Í-Vrpae concertadas ipolo tnbolllilo de Fortaleza,Joaquim Feljfi tle Mello.1.870)

(223^F"ol.we:t"iivi d* a época

-W4

rou ALEXANDRE DUMAS

tPassou a corda pela argola..Vuljitt, parou. Evidentemente .mia Idéa,

lova lhe illuminara o espirito,iüeixou a laçavla peneÜiràdá ás árgolns,

' «tirou para o meio tio chão a outra. extre-'ilidadc da corda." Oh I eamradas, «disse elle, só lhes peco«im qua rio dc hora, um «iniples quarto deDioral Duraute esse tempo, hão de me pro-luetter que me guardam esse jacobino vivo,i-, em compensação, promctto-lhcs que os heilie rigalar com o espectaculo dt- uma boainorie ".

Todos perguntaram ao beccaio, que que-iria elle dizer, ç u que morte se referia; maso beccaio, recusando-se obstinadamente aacspontlcr ás 'perguntas (|uc lhe foram fei-nas, subiu p'ra fora do palácio, c foi, ás car-tas, salilu do palacln, o foi, .fis caiierlrafl,•ia daecijão da via dei SoipMúoti Abíauo,

iCNUU'0 que iu f.user o beccaio ú via dei Svshiri-

daWAbissoA via dei SbspirÍ-dell'AliiS50, i:>lo é ;, rua

tios Suspiros (lo Abysmo. deitava dc um ladofntiti o c6.es da Strada ÍMiova, do outro lado(para a Fraca Velha, onde sc faziam habita-Cilinciitç as execuções.

Chaniavain-lhe assim, porque, ao entra-irem nessa rua, viam os coiidemnados pe'a(primeira vez o cadufalso c era.raro que tãoiluiiiondo aspteto lhes não arrancasse muumargo suspiro do fundo das entranhas.

Numa casa tle porta tão baixa que pa-«rocia ipie nenhuma criatura humana lá po-llia entrar de cabeça levantada, o em que of-Uectivãmènte só sc entrava -tlesccndo.se doisklegráos e curvando-sc como quando sc cn-ilnt numa caverna, estavam dois Homens con-Irersando a uma mesa, em cima da qual es-itavam postos mu fiasco dc vinho do Ycsu-trio e dois copos. *

Uin destes homens só o vimos unia vez de¦relance, no castello dc Sahttfílmo J o outroi: '¦ nosso antigo conhecido Hasso Tônico, opescador de Mergellina, o pae de Assuma'¦ dos Ires. latagões que vimos colheram.as[redes «o dia da pesca miraculosa, que foi otótitno dia dos dois irmãos delia Torre,

úVcinb-am-s* 03 leitores que .perseguido em

infinitos pavores, vie'Ua, isto 0. para o ouli

a nio-¦ t-xtre

Mirgelliiia porrar puvit Mttriliimo da cidade.

Colhendo as nuas redes, mi antes as rc-des do seu pae, viu (llovanui, seu filho maisnovo, na janella da casa que fazia esqui-na do caos da Strada Xuovit com a rua dosSuspiros do Abysmo, janella á flor do solopor causa dos dois degraus que se desciampara se entrar em casa. vim G.oviuini, como(lisí-emos, uma linda rapariga flc quem scenamorara,,

K' verdade que. o nome delia parecia pre-dcstinatial-ii para dcsposnr uni pescador;chamava-se Marina.

¦Giovanni. iplc morava ao outro cabo dacidade,; não sabia o que ninguém o ignoravadesde a ponte da 'Magdalenn até á rua deiPilierc; quer dizer, não sabia a quem pcrlen-

cia osta casa do. porta baixa, c de quem orafilha aquella gentil flor das plagas que as-sim •desabroehaya á beira-mar.

indagou c soube que a casa c a filhaeram do carrasco de Nápoles, Donato.

Ainda que os povos iitcridionaes, e espe-cialmcnte o povo napolitano, não tenhampelo algoz a repulsão que dle inspira aoshomens do Norte, não podemos disfarçar aosnossos, leitores que essa noticia foi muitodesagradável a Giovanni.

. O que primeiro lhe oceorreu foi rcium-c:ar íi posse «ia bella Marina. Como osnossos dois jovens enamorados só haviamcombinado olharei e sorrisos; não exigila acombinado olhares o sorrisos, não exigia atolera grandes formalidades. P.hstavá qtieGiovanni não tornasse a passar por defrou-te da casa, ou pelo menos que, quando pas-snssc, voltasse os olhos para o outrolado.

Kstevc oito dias som passar por lá; aonono, não pode resistir a tentação, « pas-sou. Mas quando passou, voltou a cabeçapara o lado do mar.

Infelizmente esse movimento Ifòra 'feitojá larxic 1 e. ao voltar a csòcça, a janellaonde estava habitualmente a gentil Mari-ua, achou-se cotuprehendtda no circulo per-corrido pelo seu raio visual.

ilúlrcri-,; a donzella; «ttc lhe pareceu no

I

lar um véo de tristeza a emiiiblar lli, orosto.

iMas a tristeza, que afein as caras já desi pouco gciiiis, produz e inroslinhog' for-niosos um effeiio contrario.

A tristeza dera ainda maior realce á for- iniosura dc Marina,iGiovahni estacou, Pareceu-Ihc quo v-

njia esqjncldo ei» casadé alguma coisa.Não sabia lá muito bem o que era: masesse objecto necessário, que se voltou, mo-vido por uma força superior, c que, aó vol-tar-se, como as medidas, que da primeiravez tinham sido por elle tão mal tomadas.da segunda vez ainda o foram pciòr, deu decara com a menina, pura a qual prpmcttcraa sj mesmo que não tornaria a olhar.

Cruzaram-se as vistas de ambos, c cIísfc-ram entre s'., nessa linguagem tão ra| ida itão expressiva dos olhos, tudo quanto as pa-lavras poderiam dizer.

Não ti mos tenção 'd; iicompanhar este

amor nos seus desenvolvimentos, por maiorque fosse o interessar que de cerlo lhe da-riamos. Cõntclltc-sc o leitor cm saber que,tendo Marina tanto jltizõ como belleza, eindo _ sempre cm augmento o amor de Cio-vanni, não teve esfe mais remédio sinãoum bello dia fallar francamente a seu pae,confessar-lhe o seu amor e dider-lhe o maissentimentalmente (pie 'pòdè, que não haviapara cllc felicidade possivel neste mundo,si não obtivesse a mão da gentil Marina.

Com grande espanto dc Giovmini, não viuB»so Tomeo difficuldadcs invencíveis narealisação' desse casamento, lira upi grandephilosoplio o pescador de Mergelina; e amesma razão, que o levam a recusar sua fi-lha a Miguel, iriípcllia-o a offercccr seu fi-lho a Marina.

Miguel, como lodos sabiam, não linha tunCanino <Je seu, ao passo que Doualo, exer-cendo um officio exccpiiiònal, It verdade,mas, por isso mesmo, lucrativo, devia ter omealheíro bem recheado.

O velho pescador consentiu portanto cmentrar cm negociações com Donato.

Foi ter com cllc, e expoz-lhe o motivo dasua visita.

lApcsir dç. Marina s;cr. tiómo dissemos,

encantadora, e de ser menor'o preconce;'-to social contra ò algoz entre os meridio-naes do que entre os povos do norte, emNápoles do que cm Paris, unia filha rlccarrasco, apesar disso, não c mercadoria fa-cil de pôr com dono, e o digno Donato nãofe/ ouvidos dc mercador, quando o volho Bassò Tomeo lhe dirigiu a:- suas pro-pos'as.

Pois o velho Hiissii Tomeo. com umafranqueza que lhe dá honra, confessava queo mister dc pescador, stifficicnle paru sus-tentar um homem, não chega para sustcii-uir uma familia, e que portanto não podiatlar a seu filho nem um ditcádo para o casa-¦mento.

Não Iiiiviii remédio, por conseguinte, si-não serem OS eí-po^os nuvei.s dotados |»clobom Donato, o que lhe seria facilinio, vis-to que sc entrava numa phuse revoluciona-ri;., e que c tradicional que nfio haja revo-lução sem execuções. Úonato, que rece-bin, filem de tini ordenado fixo de seisecn-tos dticatlo.s ou dois mil e quaifocénlos fran-cos por anno, dez iludidos ou quarenta fran-cos dc prêmio em cad aexecução, devia iun-tar dentro de poucos aunos uitifi riqueza nãosó rápida, más lambem colossal.

Tendo cm perspectiva esse trabalho lucra-tivo, prometteu dar a Marina um dolc di Ire-zentos ducados.

Mas, como queria dar essa quantia ti-fãndo-a, não das suas economias passadas,mas das suas economias futuras, adiara o ca-sameiito para daqui ha quatro mezes. Ne-gro seria o diabo, se a revolução lhe não pro-porciónassc cnsiijo para fazer oito cxcciiçõesnesse espaço dt- tempo, uma por quin-

•lisc miiiimò rcprçsentávn trezentos e vinteducados, o que ftiitdn lhe dava dc lucro osseus vinte ducados.

Infelizmente para Donalo, viu-se dc quemodo philfiutrppico se operava a revoluçãod: Nápoles; dc fôrma, que, enganado nosseus cálculos, -1 não tendo pessoa algumapara enforcar, o digno Donato fazia se dcmanto de sc.la, quando se trHiavn dc consen-tir no casamento dc Marina c de Giovanni,ou ani cs da entrega do dotegurar a existência dos doisdos.

Ahi está o moino por qtisentado com Kossa '.tomeo,

occultaremos por mais tempo aos nossosleitores, esse homem, que lhes dissemos ape-nas tiramos de relance no castello dc Saiu'-Klmo, esse homem que eslá assentadodefronte do velho pescador, c que, cm-punhando o gargalo delgado c flexível dofrasco, enche o copo do seu pàrtiiicr, essetintiu-m 4, Donato, o «vlgQ-í da. chIíkIi: dc Na?

que devia asse-mp(;os numora-

.• n achamos as-pòrt|UC) não o

homenpolcs.™ s>i eu lho (ligo fino (* c-uiín.ro quo te-pho coinmlgo! Quo mo tllc, a Isto, conipa-dre Tomeo? Quando vi estabelecer-se a rc-publica, quando perguntei a pessoas in-struidas o '.uc vinha a ser. republica, c que

essrs pessoas me explicaram que era uma si-Inação politica em que metade dos cidadãoscortava o pescoço a outra metade, di->se eucominigo: não vou ganhar trezentos dltca-dos, vou ganhar mil, cinco mi!, dez mil, umariqueza enorme.

Jvffectivamcntfl era o que s.: devia stip-por. A mim disseram-me. que cm França lia-.ia um sujeito, chamado Marat, que pediatrezentas mil cabeças em cada numero doseu jornal, li' verdade que lh'as não davamtodas, mas sempre lhe davam algumas.

—• Pois nada, nós, durante os cinco me-zes que durou a nossa revolução, não tive-mos nem um só Marat; Cirillòs, Piiganos,Coníorlis, Maftthouets á faria, quer dizerpliildutropos que não faziam sinão berrar:"Não toquem nos indivíduosI respeitem aspropriedades".

Não me fallc nisso, compadre, tornouHasso Tomeo encolhendo os hombròs; nuncasc viu tuna coisa assim I Olhe, mas por issoveja cm que lençocs elles estão. Não lhedeu fortuna a tal, como c que sc diz; pltilah-tliropia.

Isso chegou a ponto que <jü, quando vi(pie sc estava enforcando cm Procida e eniIsr.hia, reclamei. Em Ioda a parte onde scenforca, parece que devo eu estar. Pois sabeo que me responderam?

-- Nfu sei.-- Kcspcmieríir.i-ine que. nas ilhas não so

enforcava -por conta da republica, mas simpor conta de el-rei; que ol-rol énvlAra dePalermo um juiz para lavrar as sentenças,e. qüe os iiiglczes tinham fornecido o aigozpara enforcar! um algoz inglez! líavia dcser bonito! Eu sempre queria \tr conio cllclá se aviniia.

\— Foi uma preterição, compadre Donalo.Klnfim, restava-me uma ult'.nia espt-

r'.nça. Havia nas prisões do CiHtelló Novodois consplradorcs; esses não sc podiam cs-caiuii'; <iouCof.savám o nou crime alto o bomsom até se gabilviim de o haverem eommet-Viíc.

.-- Os Backèr?

.-- Justamente. Ante.- de hoiucin ísramcondaninauos ft morte. Disse conimigo" lloui! sempre são vinte ducados, e o fato. "Como elles eram ricos, o falo havia de lerícrtò vidor. Qual historias; s.tn» o quo lhefi/c-íii .'

.— Vuzilara :n-n03 ; vl-os ou serem fuzila-

7 iu dar I Qllinlo c que íe viu fuzilarem Nápoles ! Tudo Isto para fazer comum pobre diabo lunia economia dc vinteducados! Olhei compadre, um governo quenão enforca, e que fuzila, não pôde. durarmuito'. Por isso veja como os 'lazzaroni espa-lifíim lá os seus patriotas.

Os meus patriotas compadre, meus êqiiR elles nunca foram. Ilu nem sabia o quevinha fi ser um patriota. Perguntei a fiaPacifico e tra Paelílco respondourmo quov.m paíriota era um jacobino, depois per-giinlci-lhe o que era um jacobino, c c!l_erespoudci.-mc que era um patriota, isto é,

um homem que- conimettin todos os crimes,o que eslava a arder nu inferno. K entre-tanto os nossos pobres filhos?

Que quer. tio Tomeo? Eli não liei dctirar o sangue das veias píir causa delles.Q\\q esperem! Também eu espero. Talvez

quo cl-rel uo voltar mude. ná. esta historia, oqtte eu enforque muita gente, c cure ou-tres (Donalo fez uniu visagem que urrenie-dava um sorriso; o seu genro Miguel.

'— Miguel itão é- meu genro, graçns aDeus. Quiz scl-c, c eu recusei.

Sim, «tuundn era pobvo. Mna Gofíclc QUCé rico, nunca mais lornoti a fallar eut casa-incuto.

Lá issu é verdade, Patife! No dia cmqtto você o enforca!- liei do lhe eu puxora corda: o s-i nos for necessário o auxiliodo meus «Cllnos, tambom cllc a Irão pu-xar.

Nesse instante, e quando Basso Tomei, of-ferecia obsequinsamente :: sua ajuda e a deseus filhos a Donato, abriti-se a poria dessaespécie de siditcrnineo que servia de doim-cilio ao alyoz. c deante dos dois amidos, ap-pareceu o beccaio sâcutljiido a sua mão cn-sangueiUadit,

Donatu conhecia perfeitanieníe o beccaio,pòrqup cia seu vlfílnho. fftr \t>nv, Míisim (iuco viu, chamou sua fillia Marina para quetrouxesse um copo'.

Marina apparcccu linda, c graciosa co-mu uma visão. Soismava a gente como eraque íão gentil flor brotava nesse mon-tino,

Obritrado, obrigado, dis-.sc o beccaio.Não se trata agora de beber vinho, nem mosmn á saude de el-rei; trata-se. amigo Do-iniito, dc enforcar um rebeldia

lOiiforcnr um rebelde V tnsse Douuto.Cti estou cr.

¦ - ií um verdadeiro rebelde, dessa pôde-sc você gabar; c, cm caso (le duvida, pódctomar informações com Pasqtialc de Sinionc,Kptnòs ambos cncarre^KÍos da sua execução,c dcixamol-ii escapar como uns parvos.

Ah! ahi acudhi Donato. cllc é queparece que não le fez o mesmo; Porquesuppdnho que foi elle quem lc deu ess-a fa-niosá cutiladit, que te retalhou a cara.

E que nic cortou a mão, rerlarguiii obeccaio, nioslrando a mflo uãnguluolenta emutilada;

Oli! oh! vlslnho, disso Donato, deixe-mo lhe pensar isso. liem sabe que nós somosum tanto cirurgiões.

-- Não. pelo .sair-ruc de Giirliito, não. tor-uou o beccaio. Quando tllc estiver morto,então sim; mas euiqiianto estiver vivo,sangra, sangra, minha mão, Vamos, venhadahi, amigo Donalo, que eslão a sua cs-per»,

Estão á minha espera? Isso c fácil dcdize-. Mus quem paga?

Eu..— Isso diz você porque o melro CS'..''. -. i

vo; mas depois dciie estar enforcado?-- Estamos a dois passos da minha loja;

passamos por 14. e tlou-lhe des ite-adot»

—-.ITuml lornoii Donalo, dez diicadós é opreço das execuções legacs; mas unia exe-cução lllcgal valo vinte, o ainda assim niTsei sc será Imprudência..:.

Vem dali! que te dou vinte: mas doei-de-_le: porque, se o não quizeres enforcar,ciiforcq-o eu, e são vinte ducados que mettoua alglbeirn.

Donato rçflcctiti que cEc^tivamcntc nãotra muito difícil enforcar uiu homem, instohaver tanta gente que sc enforca a si mes-ir', ,-¦ temendo quo llic cseapnsso es-sa pe-chinclia :

• • l'.'s-i;i bom disso, rão quero deixar doolijtquinr um risinlio,

í-i foi btisctir um moüiu dc cordas, ipie cs-tara pendurado dc um prego na parede.Aonde vae? pergunto.i o beccaio.

Bem ve. que cou buscar os meus iu»i strtimcntos.

Cordas? Tcmol-as lá dc sobejo.-¦- Mas não são preparadas: uma corda,

[' quanto mais lem servido, mais escorrega-I '.lia c, e por. eonEeiíuintc mai.-; suavisa ;táj dores do paileeentc'l'u càlarás a brincar? exclamou nI beccaio, Eu quero !á que a morte delle s-jaI suave? trma corda nova. c'o a breca uma1 cordii nova !

~ 10' verittiile, dl:-.-*" o utoitlfi: Uonnto comuni s'ii-r'so_ sini«tr'j 'é você quem paga:

| pôde dar "as suas ordens. Aíé á volta, tio( Tomeo.

Até a volte, respondei o velho pés-cailor, c animo, compadre! Parece-me quesc llic acabou o enguíço.

Depois. íallr.niio comsigo:" r.'..»,,;,I. ou Í.:';',í.... {r..t: importa ! São seu»pre vinte ducados :*t mn;;< <\n dote".

Sahiríun de casa de Donato, c foram aca.-a do beccaio.

| físic foi direito a gaveta do balcão, «itirou viuli? ducados. (jiie ia para <\:w ao car--rasen Doiifilc, quando, dc subilo, rcfle-eiindo;

.„ \ty,\': cslão dt/. thiraiius. amigo, disseI lhe clíõ; o resto depoi-- da cxeeu(;ão.

A execução dc quem? perguntou a mulher do beccaio, sah.ndò do quarto du /und.-.

Si r'o perguntarem, dirás (pu; nunca isotiliestc, cn (pu- já o olvidiiíte.

Reparando só então no estado em que vi-nha a mão de seu marido:

Jesus, meu Deus, dis.-c cila, o que 'ÍSiO ?

>:ã é mula.- - Como, não e nada? Tres dedos coi

nulos; a isiu é que tu chamas nada?• -- Ora. adens.I disse o beccaio, sc hou*

vesse vento, já estava seeco. Venha dahi.amigo.

K saltiti da loja. ü carrasco seguiu-o.Os dois homens dirigiram-se para a ru.

de l.avinagc, Indo ,o lacaio servindo diguia a Donalo, e andando tão depressa qtn,Donato a muito cuslo o seguia.

(C'o;;it')iita).

Page 8: ¦ in mu ¦¦ ¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦ iii ««««««aM B M « M WB ...memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1914_00606.pdfA mecânica í o complemento da mathe-tnatica : ella completa

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A mais bella c engraçada comedia até boje apresentadaKir... rir... o ainda rir...Quinla-foii-n—Mngéstòsò programma novo: tJm divorciodrama social da CELIO-1200 metros em tres bellas partes. Copequeno, coragem grande, film da série d'atte da SAVOI1427 SUCCESSOS SEMPRE MAIORES

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