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2_ editorial _oração 4_ agronegócio 6_meio ambiente 7_ ponto de vista 8_ gastronomia 9_ papo cabeça 10_ giro 360 12_ meninada 14_cultura 15_agenda 16_ gente 17_bem viver 18_classificados agenda_ Shows de Hermeto Paschoal e Dominguinhos em Ourinhos e programação de teatro em Bernardino. Aproveite! exemplar grátis Nesta edição: ANO Vi julho|2011 agronegócio_ as consequências que os projetos de hidrelétricas para o Rio Pardo podem trazer aos produtores rurais 65 Acompanhe o 360 na internet: www. caderno360 . com.br gastronomia_ pasta com brócolis e creme de nata fresco. Vale a pena provar. circulação mensal em 26 municípios : Avaré • Óleo Santo Cruz do Rio Pardo Ourinhos • Piraju • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Santo Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Santo do Turvo • Ipaussu • Chavantes Botucatu São Manuel Areiópolis Cândido Mota Ibirarema Palmital • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar P i r a t i n i n g a Índice Piscina de água quente natural de termas de Piratininga, região 360 p.10 Paola em defesa do Rio Pardo Consciente da importân- cia da preservação ambi- ental, nossa pequena re- pórter “veste a camisa” em defesa do Rio Pardo Vivo. Veja quem faz como ela! AbAiXO ASSiNAdO: ON liNe e imPReSSO Se você quer opinar contra as PCHS no Rio Pardo assine  a lista em www.riopardovivo.org. Para pessoas acima de  16 anos. Opção on line e down load para impressão. p.8 p.15 p.16 ÁgUAS quentes são boa opção para diversão, descanso e saúde. foto: Flávia Rocha | 360 foto: Ana Claudia Cruzatti | 360 foto: Flavia Rocha | 360 foto: Flavia Rocha | 360 fotos: pesquisa web_google imagens p.4

65caderno360.com.br/360_ed65_site.pdf · Jandir Scarpin, que tem cerca de 70 alqueires de terra onde produz soja, milho e cria gado, e poderá ter boa parte da

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2_ editorial _oração4_ agronegócio

6_meio ambiente7_ ponto de vista8_ gastronomia9_ papo cabeça

10_ giro 36012_ meninada

14_cultura15_agenda16_ gente

17_bem viver18_classificados

agenda_ shows de Hermeto Paschoal e Dominguinhos emOurinhos e programação de teatro em Bernardino. Aproveite!

exemplar grátis

Nesta edição:

Ano Vijulho|2011

agronegócio_ as consequênciasque os projetos de hidrelétricas para o riopardo podem trazer aos produtores rurais

65

Acompanhe o 360 na internet: www.caderno360.com.br

gastronomia_ pasta com brócolis ecreme de nata fresco. Vale a pena provar.

circulação mensal em 26 municípios:Avaré • Óleo • santo Cruz do Rio Pardo •Ourinhos • Piraju • Timburi • Bernardino deCampos • Manduri • Cerqueira César • Águasde santo Bárbara • Fartura • são Pedro doTurvo • Espírito santo do Turvo • Ipaussu •Chavantes • Botucatu • são Manuel •Areiópolis • Cândido Mota • Ibirarema •Palmital • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar •P i r a t i n i n g a •

Índicepiscina de água quente natural de termas de piratininga, região 360

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paola emdefesa dorio pardoConsciente da importân-cia da preservação ambi-ental, nossa pequena re-pórter “veste a camisa”em defesa do Rio PardoVivo. Veja quem faz como ela!

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Persistência. Ela é tão impor-tante que, creio, já apareceu nor-teando este espaço. Caso tenhasido, mais uma prova de que elanão pode sair de cena. Ou o seusonho vai para o buraco, seja qualo estágio você esteja. Digo isso porque quando cheguei fi-nalmente ao conteúdo final desta edição, e portanto fiqueipronta para este momento de falar sobre ela e dar tam-bém o meu recado, pulei para esta página com a seguintefrase na cabeça: “Amo fazer este jornal.” E partindo dessesentimento, que graças a Deus (com todos os genes, as-tros e afins que ele, na minha opinião comanda) flui emmim de inúmeras formas, sempre claras e verdadeiras,num instante lembrei dos avós. Como minha mãe, que ofi-cialmente tem a idade de vovó, já que faz este mês 80 anosde vida. —Parabéns meu grande amor!

A avó (ou avô), celebrado neste 26 de julho, é uma figurafenomenal, na minha opinião. E ele é sempre melhorquando é persistente. Afinal, quanto mais próximo dos fi-lhos e, por isso, dos netos, é porque foi mais insistente emmanter boas relações. Ou todo esse afeto que torna-se“soft” com o avançar da idade, iria para o vinagre. Persis-tir, insistir. Por que não?

Quem disse que o Rio Pardo está perdido? Uma ova! Nãoestá não. Ele está inteiro, ainda. E, se depender da nossapersistência – ufa! desta vez não estou sozinha, mas acom-panhada de mais e mais pessoas, efetivamente – ele con-tinuará Vivo, inteiro, intacto. Assim como lhe serágarantido também ter sua potencialidade turística e eco-nômica explorada de maneira seguramente sustentável.Ou seja, sem colocar em risco seu acervo orignal em es-tado permanente de preservação.

Menos que isso é pouco para o rio Pardo. Para todo cursod’água despoluído, provedor da fauna, da flora, dos cam-pos, da agricultura, das cidades. Quanta coisa o rio Pardojá faz por todos nós, moradores do oeste paulista? Que-rem mais? Querem que ele contribua em âmbito nacio-nal? Então que seja de verdade e sustentável, pois destruir700 alqueires de mata nativa brasileira, dezenas de espé-cies de peixe de água corrente, além de uma infinidade demicro organismos e animais, construindo desnecessáriasbarragens de cimento da altura de prédios de 11 andares eaté 10 vezes mais largas que o rio, ao custo de mais de R$320 milhões – dos quais boa parte financiada pelo di-nheiro do brasileiro, gerido pelo BNDES – a troco de con-tribuir com algo em torno de 0,014% da energia geradaem todo o país chega a ser redículo. Queremos mais. Omelhor. Da melhor maneira possível. E isso inclui NÃO

causar impacto na nossa maior ri-queza: o rio Pardo.

Fã da persistência, também não de-sisto da ética, da clareza. Ou seja, nãodesistir, também é uma forma de

persistir. São 65 edições limpas de vínculos comerciaiscom o conteúdo editorial. Todas sem qualquer contribui-ção, pública ou privada, que não tenha tido a contrapar-tida na forma de publicidade e cotas de patrocínio, semjabá, sem maracutaia. Claro que os resultados ainda exi-gem doses diárias de persistência, mas ela flui com o pro-fissionalismo de quem trabalha para “chegar lá”, comodizem, sem corromper os preceitos do jornalismo ético edesprendido de qualquer favorecimento.

Por isso, quando alguém que se esgueira em cargos públi-cos, sem o menor traquejo para exercer tal função, tentame constranger dizendo-me “sei de onde você vem”, cer-tamente desconhece as famílias de José Rocha e NatalManfrin, assim como meu currículo escolar e profissional,que me permitem dormir o mais tranquilo e sagrado dossonos e ainda andar olhando nos olhos das pessoas. Umaótima receita para a pele, aliás, essa de ser ética.

Nesta edição, mais informações sobre o impacto dos pro-jetos de hidrelétricas para o Rio Pardo aparece AGRO eMEIO

AMBIENTE, um lugar pertinho e gostoso de ir, em GIRO 360,lazer e cultura para todos os gostos e bolsos em AGENDA,uma receita deliciosa que eu inventei por acaso, novidadesastrais do período e muito mais. Aproveite ainda os textosde nossos colunistas e as belas artes dos ilustradores.

Boa leitura! E o beijo mais saudoso do mundo para aminha avó Joana, outro amor gigante da minha vida.

Flávia Manfrin _ editora 360| [email protected]

O RIO Pardoqueremos

VIVO

2 •editorial

360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todosos direitos reservados. Tiragem desta edição: 13 milexemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agu-dos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Cam-pos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • CerqueiraCésar • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura •Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos •Palmital • Piraju • Piratininga •São Manuel • São Pedrodo Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi epostos das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares,Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato.Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹edi-tora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb21563›, Ana Claudia Cruzatti ‹estagiária e contato pu-blicitário› Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette RochaManfrin ‹separação, receitas›, Paola Pegorer Manfrim‹repórter especial›, André Andrade Santos ‹correspon-dente SP›, Elaine Moraes ‹assistente de produção›. Co-lunistas: Guca Domenico, José Mário Rocha de An-drade, Fernanda Lira, André Rubio, Tiago Cachoni eAdriana Righetti Ilustradores: Franco Catalano Nardo,Clara Basseto e Wellington Ciardulo Impressão: Full-graphics. Artigos assinados não expressam necessari-amente a opinião desta publicação. • Endereço: PraçaDep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta. Cruzdo Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548 _14 9653.6463 • Redação: [email protected] • Publicidadee Assinaturas: [email protected]• 360 on Line: www.caderno360.com.br

| julho_2011

“Assim diz o senhor,o  teu  redentor,  osanto  de  israel:  eusou  o  senhor  teudeus, que te ensinao que é útil, e te guiapelo  caminho  emque deves andar.”

Ora,Ação!isaias 48 Vs: 17

xpedientee

Como bem destacou Tony Meiraneste periódico (ed. 64, pág. 14,em Sinal Verde), desta vez am-bientalistas e produtores ruraisestão do mesmo lado da trin-cheira. E para congregar numamesma opinião visões tradicionalmente opostas, o caso ésério. Em síntese, como destaca o Prof. Dr. Edson Pirolli, daUNESP, pesquisador do rio Pardo, os projetos de PCHs (Pe-quenas Centrais Hidrelétricas) para o rio Pardo, elas são pe-quenas apenas na geração de energia, mas enormes nageração de problemas ambientais e sociais.

Demais por quase nada – A avaliação de Pirolli, queconsta no site da Unesp (veja endereços no final desta ma-téria) foi feita com base no Relatório de Impacto Ambiental(RIMA) dos projetos em questão, documento exigido por leipelas instâncias estadual e federal que avaliam a proposta detrês usinas para o rio Pardo, solicitadas pela Hidrotérmica,empresa com sede no Rio Grande do Sul. Esse relatório, foielaborado por especialistas em estudos ambientais contra-tados pela própria Hidrotérmica. Além de apresentá-lo nascidades que poderão ter áreas afetadas pelos projetos, fato

que ocorreu nas audiências públicas realizadas em Águas deSanta Bárbara, Santa Cuz e Ourinhos, o RIMA foi entregueao órgão que vai avaliar se as obras podem ser feitas, no caso,o CONSEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente).

A análise que o prof. Pirolli faz sobre os impactos apontadosno RIMA, é clara e objetiva, permitindo concluir que as obrasnão trazem benefícios nem para o país, muito menos para aregião. Primeiro pela grande perda ambiental injustificável,segundo, pelo prejuízos consideráveis ao setor produtivolocal, as propriedades agrícolas. Terceiro, porque há hojeinúmeras alternativas, sintonizadas com o conceito da sus-tentabilidade, que podem gerar a energia proposta nos pro-jetos sem os custos que eles representam e especialmentesem destruir o acervo ambiental que o rio Pardo representa.

Perdas irreparáveis –Pirolli alerta para que a população

pense com muita cautela a respeito do assunto. Em cerca deduas horas, ele mostra como os projetos podem acabar coma fauna e a flora originais do rio Pardo, um dos únicos riosainda despoluídos e com reservas naturais consideráveis detodo o Estado de São Paulo, e as consequências dessa des-truição para o homem do campo e da cidade. E para as eco-nomias dos municípios também. Em suma, percebe-se queo caso nem deveria estar em discussão, pois é ir na contra-mão do senso comum atual que, sabemos, implica produzir,seja o que for, sem destruir o que é finito.

Produtores rejeitam projetos – Para o produtor ruralJandir Scarpin, que tem cerca de 70 alqueires de terra ondeproduz soja, milho e cria gado, e poderá ter boa parte damata nativa de sua propriedade alagada, isso vai contra oque devemos ser. “Destruir essa mata é cortar a mão de-Deus”, alerta. A proprieadade é sua principal fonte de rendae, caso a obra seja feita, ele terá que usar área de pasto pararepor a área de mata que será desapropriada em benefícioda construrora. “Não se repõe uma mata desse tipo”, garanteo prof. Pirolli, lembrando que além das espécies exigidaspelo governo para reposição de APPs (Área de Proteção Per-manente), muitas outras não serão repostas, assim como afauna, composta por animaias de diversos portes, que ten-dem a migrar para outras localidades ou morrer.

sETOR agro quer rio Pardo preservado

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4 •agronegócio

A perda de área de APPs traz, portanto, mais um problemapara os produtores das áreas a serem afetadas, já que o Có-digo Florestal Brasileiro determina que toda propriedadetenha 20% da área total composta de mata. Quando a áreadesapropriada não permite manter o volume de mata exi-gido pelo governo, o produtor é obrigado a replantá-la, mui-tas vezes em área que vinha destinada à produção. Ou seja,a perda do produtor é maior que a área a ser desapropriada. A única alternativa, neste caso, é usar o dinheiro da desa-propriação para comprar área de APP que esteja à venda namesma bacia hidrográfica de sua propriedade, mesmo quenão seja contígua às suas terras.

Essa alternativa é apontada por outro produtor, Silas GarciaMagalhães, que tem 88 hectares de terra em Águas de SantaBárbara. Em sua propriedade, ele tem 50 hectares de plan-tio de grãos, além mais de 1 hectare de pasto para leite or-gânico e 3 mil m2 de estufas. O restante é área não produtiva

e de mata nativa. Ele estima que pode perder de 20 a 30% desuas terras por causa de uma das hidrelétricas projetadaspela Hidrotérmica. “Estou torcendo pra que não saia a PCH.

Acho que ela não se justifica, em nenhum dos itens apre-sentado nas audiências públicas, afirma o produtor de orgâ-nicos. “Se o pior acontecer, no caso a autorização para asobras, temos que ter um plano B”, afirma ele, explicando quenesse caso, em vez de dinheiro, quer receber uma área deAPP que possa garantir que ele esteja de acordo com o quea lei determina, para não perder a produtividade.

Zelar pela área produtiva, faz todo sentido. No caso de Silas,

trata-se de produtos orgânicos, uma categoria que lhe impôsinvestimentos e que implicou aguardar três anos de produ-tividade vendendo a produção como produto convencional,até obter o OME (Orgânicos para o Mercado Externo), seloque lhe garante comercializar os produtos nessa categoria e,portanto, em média 30% mais caros que seus similares pro-duzidos à base de defensivos químicos.

Sindicatos são contra – Os presidentes de SindicatosRurais da região manifestam-se veemente contra os proje-tos. “Essas obras não se justificam. Para gerar pouco maisde 30MW de energia pretendem atingir unidades de produ-ção de 155 propriedades rurais. Temos que dar suporte prin-cipalmente ao pequeno produtor, que não tem como sedefender de programas de desapropriação”, afima AntonioConsalter, presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz, queafirma ser essa a posição de representantes rurais de toda aregião. “A medida que os produtores de áreas que podem serafetadas tomam conhecimento do assunto, ficam contra ainstalação dessas PCHs”, destaca Consalter.

O presidente do Sindicato Rural de Ourinhos tem a mesmaposição: “Realmente acho um absurdo. Essas hidrelétricasnão vão resolver nada na situação de energia e vai acabarcom um rio como o rio Pardo, que é um rio maravilhoso. Es-tamos falando tanto em preservação ambiental nesse país ea troco de nada vamos acabar com esse rio tranquilo quetemos aqui? Isso tem que ser revisto e com muita seriedade,com muito empenho. Caso isso aconteça, vamos beneficiaralgumas empresas que vão explorar as hidrelétricas e nossapopulação da região, principalmente a população agrícola,vai sofrer demais”, argumenta Eduardo Luiz Bicudo Ferraro,

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“Dinheiro não é tudo, muito pelo contrário. Acho que o dinheiro é uma necessidade pragente sobreviver. A troco de dinheiro nós vamos vender o nosso rio, nossa dignidade? Acho que não é por aí. Eu não mudaria de opinião nunca.” _ Brigadeiro, pres. do Sindicato Ruralde Ourinhos, afirmando que indenizações maiores para as desapropriações não resolvem a questão

Consalter, do sindicato rural de sta. Cruz: disseminaçãode informação e suporte aos produtores rurais da região

brigadeiro, de ourinhos: contra a construção das usinas

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o Brigadeiro, que também é presidenteda FAPI, um dos maiores eventosagropecuários do Estado de São Paulo.

Indenizações não reporão perda –Algo que fica claro na hipótese dos pro-jetos de PCHs serem realizados é queas indenizações tendem a significaruma grande perda patrimonial e fi-nanceira para produtores rurais. Pri-meiro o valor não é negociado comouma tradicional compra e venda, se-gundo não é considerada a perda deprodutividade da propriedade. Essesfatores, aliados ao fato de haver a ne-cessidade de se dar novo espaço paranovas APPs, agrava a perda econômicados produtores. “Normalmente a parte

da propriedade que é afetada é a me-lhor que você tem”, ressalta Consalter.

Outra razão para a sintonia entre osetor produtivo e o preservacionista é amudança efetiva no consciente coletivoatual. Hoje, projetos indiferentes àdestruição ambiental e de patrimônioshistóricos não inspira apoio. Afinal,muitos exemplos reais evidenciam quenada nos resta senão cooperar parapreservar o que não pode ser reposto.E o rio Pardo, com sua fauna e floraoriginais, será perdido para semprecaso as obras sejam autorizadas.

Info: cediap.ourinhos.unesp.br/mate-rial/apresentacao_camara_scrp.pdf

Os pontos abaixo foramdestacados em análise sobreo RIMA (Relatório de Im-pacto Ambiental) dos proje-tos da Hidrotérmica. Foi combase no RIMA em questãoque a empresa proponentese apresentou nas audiên-cias públicas realizadas naregião. Documento foi en-tregue à população e aosórgãos que avaliam a viabil-idade do projeto, no caso aCETESB e o CONSEMA (Con-selho de Meio Ambiente doEstado de São Paulo).

projetos inadequados

Área de reservatório (ala-gamento): É superior à de-terminação da ANEEL (Agên-cia Nacional de Energia Elé-trica). O limite é de 3km2,sendo que num dos projetos(Santana) o tamanho é de7,05 km2 e em outro (Nia-gara) é de 4,89km2.

altura das barragens: Nastrês usinas, estão previstasbarragens de 33 metros dealtura (equivalente a umprédio de 11 andares), prati-camente o dobro de grandesusinas, como a de Piraju, quetem 16 metros de altura.

extensão das barragens:Nas três usinas a extensãodas barragens chega a seraté 10 vezes superior àlargura do rio. Em Piraju, aextensão tem o dobro dalargura do rio.

Custo X Benefício: A ge-ração de energia das trêsbarragens juntas representahoje apenas 0,014% de todaenergia gerada no país, umíndice insignificante Incom-parável com os 30% de en-ergia que o país perde nadistribuição. Os projetos tor-nam-se ainda mais desfa-voráveis quando verificamosos investimentos, acima deR$ 307 milhões (boa maiorparte financiada por di-nheiro público, do BNDES),as 155 propriedades produ-tivas a serem afetadas e osmais de 700 alqueires demata nativa brasileira quepoderá ser destruída.

Fontes alternativas: Se-gundo determina o CONAMA(Conselho Nacional de MeioAmbiente), a análise de im-pacto deve contemplar aspossíveis alternativas de ge-ração da mesma energiaatráves de outros sistemas .E também considerar pro-

gramas de governos propos-tos para a área do projeto.Essas questões não apare-cem investigadas e deta-lhadas no RIMA em questão.

perdas irreversíveis

peixes: As 43 espécies depeixe de água corrente queo RIMA em questão apurouno Rio Pardo correm risco deser eliminadas pelas barra-gens. Entre elas constamduas espécies em extinção (atabarana e o dourado).

Mata brasileira nativa:Mesmo sendo exigido por leia reposição de mata cha-mada APP (Área de ProteçãoPermanente), não ocorrerá areposição de todas as espé-cies de fauna e de flora exis-tentes, o que permite afir-mar que uma mata ciliar nãoé recomposta. Exceto atravésde projetos de conexões en-tre trechos preservados emáreas desmatadas. No caso,não haverá conexão, masdestruição das matas.

Mata à beira d’água: Areposição de APPs, além denão garantir a formação demata original, é difícil de serexecutada em áreas alaga-das, pois o solo que passa aser de beira d’água não tema mesma composição dosolo original, sendo portantomuito mais fácil das mudasserem arrancadas pelo movi-mento das águas.

Essas e outras questões têmcolocado a comunidade daregião alarmada e contráriaaos projetos das PCHs para oRio Pardo. Tanto que os ve-readores de Santa Cruz, mu-nicípio que mais seráafetado, se manifestaramcontrários aos projetos eestão desenvolvendo leisque possa garantir o seu im-pedimento. O MovimentoRio Pardo Vivo, que con-grega a ONG criada com essenome, organizações declasse, empresas e profis-sionais liberais prepara paraagosto evento de manifes-tação popular da região.

é IMPORTAnTE saber

“As PCHs propostas para o Rio Pardo são pequenas na quantidade de energia a ser gerada,mas grandes nos impactos ambientais e sociais que podem provocar.” _ Prof. Dr. Edson L. Pirolli,estudioso da bacia do rio Pardo e professor da UNESP de Ourinhos, que tem proferido palestra voluntáriasobre os impactos apresentados pelos proponentes dos projetos

símbolo da açãocomunitária daregião, hoje unidapelo movimentoque visa a total  reservação do rio pardo

pirolli, doutor em biologia e pesquisadordo rio pardo. Análise do rimA e alerta empalestras voluntárias a convite da região

foto: Ana Claudia Cruzatti | 360

PARA ler àsvezes

*Jornalista de são paulo que adora o interior | [email protected]

7 •ponto de vista

Está tudo certo. Sempre.Não existe absolutamente nada em todo o Universo que

não obedeça a um plano lógico. O aparente mal é a manifestação do erro temporário. Não tem forças para se

manter sozinho, precisa de culpa para se alimentar.O poder de mudar o que incomoda depende,

exclusivamente, da vontade pessoal. Não há impedimento.Não há sentença irrevogável, nem castigo eterno.

O amor tem a força. O amor É a força.Aprender sempre, desistir jamais.

Agir com serenidade e determinação. A suavidade é firme; a discussão, inútil. Cada um age de acordo com sua

capacidade de compreensão.Em vez de julgar, perdoar – incondicional e infinitamente.

Almejar o aprimoramento interior, prestar contas a simesmo. Jamais se justificar pelos tropeços, eles são inevitáveis. Perseverar, recomeçar.

Não mentir e nem se omitir.Importante: ousar, com prudência.

Praticar a bondade sem exibição. Não faz diferença paraquem recebe se o doador é maravilhoso.

Cultivar amizades por legítimo interesse, se dispor a ouvir e– em nenhuma hipótese – se meter na vida alheia. Cuidar apenas da própria, a tarefa não é pequena.

Exercitar o corpo para movimentar os fluidos vitais, sem excesso ou culpa. Desenvolver alguma habilidade artística,sem pretensão, simplesmente para circulação da invenção.

Amar a verdade, mesmo que doa.Querer a justiça, não o revide.

Quando puder, sorrir; quando for inevitável, chorar.Agradecer a cada segundo.

*Guca Domenico

O título deste artigo seguramente faz dupla referência. Ànova demanda mundial por pessoas mais conscientes dasua própria realidade e do quanto podem interferir nelaindividual e coletivamente. E à maior emissora de TV doBrasil, a Globo, óbvio. Refiro-me a duas campanhas que amaior emissora do país está veiculando.

Uma delas, chamda Tributação Transparente, mostra oquanto nós todos, brasileiros, pagamos muitos mais caropor tudo que consumimos. Digo com segurança: muitomais caro que em todo o mundo. Porque aqui pagamosas mais elevadas taxas de impostos do mundo, pra tudoquanto é produto. Inclusive para aqueles que primam pelanossa saúde, os medicamentos – 40% de impostos.

A campanha conclama a todos a questionar esses índicesabsurdos nas taxas de impostos, que nos obrigam a pagar,o dobro até, pelo mesmo produto que é vendido em todoo mundo. Assim, aquele carrão que você paga mais de R$70 mil no modelos básico, pode custar US$ 25 mil nos Es-tados Unidos por exemplo. Mesmo quando o dólar estáalto, o que não é o caso, por está oscilando entre R$ 1,50 eR$ 1,70 nos últimos meses, o valor pago pelo brasileiro émais que o dobro. E olha que o que não faltam são com-pradores no nosso país. Há quem argumente que é purolucro das montadoras, mas os impostos de autos circulamna esfera de 30%.

A segunda campanha é mais modesta, menos produzida,digamos. Mas é ótima. Sob o patrocínio da própria Globoe do Canal Futura, aparece dentro de “Alô Brasil”, ensina aolhar produtos que consomem energia, de modo a

otimizar sua durabilidade e minimizar os gastos com ener-gia. E ensina o consumidor a olhar, verificar, usar bem.

Numa época em que somos bombardeados pelas ofertasinsistentes de Casas Bahia da vida, com seus juros exorbi-tantes embutidos em crediários sem fim, essas campa-nhas me fazem crer que estamos mesmo chegando a umanova era.

A era do bem. De olhar o mundo de maneira não a ex-plorá-lo, pensando-o infindável, mas de maneira in-tegrada, compreendendo que somos parte da natureza.Uma natureza que tratamos de preencher de confortos,graças à nossa inventividade e competência, mas da qualfazemos parte. Indissociável e, portanto, dependente.

Campanhas destacam que brasileiro paga muito mais por produtosdisponíveis em todo o mundo e ensinam a economizar energia!

arte: Franco Catalano nardo | 360

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*Músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo | www.gucadomenico.com.br

*Fernanda lira MAIspor menos

Cena da campanha tributação transparente, na Globo

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A receita desta edição foi feita de improviso. Emminhas rápidas investidas culinárias, afinal, meuaprendizado foi na marra, quando era estudante,o que me fez cozinheira de estilo prático, antes demais nada, misturei ingredientes de sabor. Umdeles é algo difícil de achar aqui no interior, ocreme de leite fresco, que produzi misturando o

creme de leite de nata Frimesa com leite comumgelado. Feito isso e adicionados os outros itens, oresultado, modéstia às favas, ficou de dar água naboca. Um prato saboroso e saudável, graças aolegume. A dica é usar uma boa pasta de grão duroe não deixar ficar mole demais, mas “al dente”,como reza a verdadeira cozinha italiana.

Ingredientes: serve até 5 pessoas1 pote de 300gr de creme de nata fresco (Frimesa) 1,5 copo de leite 50g a 100g de queijo parmesão ralado (a gosto)1 pouquinho de bacon picado miúdo2 dentes de alho picadinho miúdo½ cebola picadinha1 boa pitada de noz-moscada 1 pacote de 500gr de massa de grão duro1 gema de ovo1 pacote de 300 gr de brócolis congelado ou 1 maçode brócolis fresco precozido (não deixe ficar mole)sal e pimenta do reino branca a gosto

Preparo: numa frigideira grande coloque o bróco-lis picado de modo que ele fique bem sequinho, semágua, mantenha em fogo baixo. numa panelinhamenor, frite o alho já amassadinho com sal e váacrescentando a cebola até ficarem bem dourados.Adicione esse alho com cebola ao brócolis e mexabem. Enquanto isso, use a panelinha onde dourou oalho para fritar o bacon. Adicione o bacon frito ao

brócolis e mantenha em fogo bem baixo oudesligue. numa panela tipo wok ou na mesmafrigideira grande (neste caso, retire o brócolis e re-serve) coloque 1 copo do leite e vá mexendo, acres-centando o creme de nata fresca e 50g de queijoralado. Continue mexendo e tempere com a nozmoscada, a pimenta do reino branca e o sal. Mexaaté começar a ferver. Acrescente o restante do leite(metade de 1 copo), experimente pra ver se precisade mais tempero e de mais queijo. Mexa até ferver.Adicione o brócolis e mexa bem até ficar homogê-neo e bem quente. O molho está pronto. Enquanto faz o molho, cozinhe a massa (preferen-cialmente tipo penne, farfale/gravatinha ou para-fuso) em água fervendo temperada com sal grosso.Quando estiver cozida, “al dente”, como ensinam ositalianos, coloque na travessa e despeje por cima omolho. Também pode o contrário: despeje a pastano molho, ainda na panela, em fogo muito baixo,para manter bem quentinho. Finalize adicionando agema (se for de ovo caipira, melhor) crua e mistu-rando bem. sirva com queijo ralado.

8 •gastronomia

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PAsTA improvisadade brócolis e nata

Flávia rocha manfrin | editora 360

Pasta ao brócolis e natareceitade Flavia r. manfrin

o produto básico do molhoé fresco e tem consistência média,sendo indicado misturar leite paralevar ao fogo. sirva acompanhadode vinho seco branco ou tinto

Tias há, todos as têm, as de sangue, as ado-tadas, tias tortas, tias de hoje, tias de sem-pre, tias minhas que, por pelo menos ummotivo, são especiais: todas são artistas.Deus as fez de outra matéria, um sopro dojardim, uma brisa que perfuma a manhã desol depois da chuva, qualquer coisa assim.Elas não são anjos, são seres humanos comonós e são, também, uma declaração deamor à vida. Hoje vou contar só um poucode duas dessas tias artistas.

Durante 3 dias tia Dalva dedica-se à magiade transformar as castanhas portuguesasem marrom glacê. Tia Dalva é uma incan-sável em busca do novo. Ir à sua casa é de-cifrar que fruta é essa que saiu do seupomar: “olhe e adivinhe o que é que colhi emminha horta”, é saborear as novas delíciasque saem de sua cozinha. Como todo artistaela se dá o direito de ficar, às vezes, de mau

humor e não se cansa de repetir pra mim,o sobrinho com 59 anos: “E pensar que eutroquei suas fraldas...”

Tia Odette, coitada, não consegue ficar demau humor. Deus a fez com essa sina.Mesmo brava com alguma coisa errada, láestá o sorriso estampado em sua face a de-nunciar sua bondade. Tia Odette tem umdom especial para se encantar com as coisasmais simples da vida: “e o que foi que elafalou? Você a beijou?”

Chegar em sua casa após os bailes de SantaCruz na década de 70 era encontrá-la acor-dada de madrugada e vê-la deliciar-se comas estórias de cada um. Tia Odette não é deficar fazendo coisas diferentes como a tiaDalva. Faz sempre o mesmo churrasco decostela, a mesma farofa, o mesmo vinagretee, sentados à mesa, a mesma expectativa da

delícia queestá por vir,a mesma águana boca, os mesmosolhares trocados, osmesmos de sempre,uma cerimônia semcerimônia, sem relógio,é hora do divino ser saboreado, como umritual, como as festas sagradas do Natal, daPáscoa, sempre iguais, eternas e repletas designificado.

Sobrinhos há às pencas e sabemosmuito bem que tias há para gostar e se deliciar e agradecer.

*José mário rochade Andrade

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*médico santa-cruzense  que vive em Campinas  | [email protected]

9 •papo cabeça

Férias de julho são curtinhas, mas merecem ser bemaproveitadas. Dias frios e ensolarados aqui na regiãocostumam trazer calorzinho que convida a lazer e,quando o tema é esse, logo pensamos em cair n’água.Para aliar essa vontade aos termômetros atuais, umaboa pedida é visitar as Thermas de Piratininga. O di-versificado local reúne piscinas com água naturalquente, praia artificial, lago de pesca e passeio, alémde quadras esportivas, restaurantes e bares espalha-dos por alamedas arborizadas.

Descoberta do acaso –A história do balneário queé frequentado por sócios e visitantes que pagam peladiária, é curiosa. A famosa busca por petróleo em ter-ras paulistas nos anos 70, que deu origem à famige-rada Paulipetro – quem se lembra? – do megalômanopolítico Paulo Maluf, então governador do Estado,acabou chegando à região, no caso em Piratininga.

Ali, como em nenhuma outras das 33 perfurações fei-tas no Estado, não se achou o “ouro negro”, mas em1977, garantiu a descoberta de uma fonte de águaquente com propriedades terapêuticas, único retorno,aliás, do empreendimento. Com mais de 900m deprofundidade, a água chega a 42°. Anos mais tarde erainaugurada a Thermas de Piratininga, hoje destacado

centro de lazer natural da região, onde é frequente apresença de turistas dos mais diversos lugares, inclu-sive da capital.

Cidade típica de interior – Os ares de Piratiningatambém valem pelo mergulho numa cidade pequena,repleta de edificações antigas, muitas abrigando umsimpático comércio, visivelmente focado no turismo,pois a cidade tem pouco mais de 12 mil habitantes.

Decidida a hospedagem, é simples ir caminhandopara as termas, onde há estrutura para permanênciapor todo o dia, já que tem restaurantes, lanchonetes equiosques de quitutes, como os de deliciosas empadi-nhas que pudemos experimentar.

piratininga tem balneárioaprazível e capaz de garantir

lazer para crianças, modalidades esportivas para jovens  e um delicioso relaxamento para adultos 

de todas as idades

10 •giro 360

por Flávia rocha manfrin

praia e lago artificiais para pesca, com lanchonete 

ÁguA quentinha em férias de inverno

A área de 10 mil m2 tem 3 piscinas de águaquente e 10 de fria entre belas alamedas comáreas esportivas, de alimentação e descanso

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Hospedagem e vida noturna – Com infraestru-tura pequena, mas eficiente, a viagem a Piratiningapode incluir a permanência em pequenos hotéis dacidade, como a aconchegante pousada Chalé Brasil,com quartos confortáveis em madeira. Para quemprefere mais sofisticação, a opção é a rede de hotéis deBauru, onde também se pode aproveitar os restau-rantes, bares e casas noturnas, pois são somente15km de distância, a serem percorridos por uma ave-nida, a Castelo Branco.

Info: Thermas de Piratininga_ 14 3265.9100 | www.thermasdepiratininga.com.br. Chalé Brasil Pousada_ 14 3265.2035 | www.chalebrasilpousada.com.br.

Acima, quartos do Chalé brasil, pousada de piratininga A cidade tem ruas antigas e prédios do século passado

Abaixo, restauranteself service e piscinade água natural fria,

para quem quervariar. Ao lado, as 

deliciosas empadas estavam quentinhas!

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Respostas_. Advinha: O

anzol. A caixa de fósfor

o que é… …que para ser direito tem que ser torto?

…que tem + de 20 cabeças e não sabe pensar?

PINGO é umcome tudo

pAssATempo_ Alvinho viajou para apraia e deixou pingo para trás. mas ocãozinho esperto está de mala e cuiaseguindo para lá com seu faro. en-

contre o caminho pra ele!

Pingo come tênis? Come. Pingo come ócu-los? Come. Pingo come sofá? Come. Pingocome o pé da mesa? Come. Pingo é um cometudo. Pingo fez aniversário de 1 ano e aindaé uma criança. Para ele tudo é pra brincar. Epra comer. A mãe do Alvinho olha pra lá,Pingo faz buraco no tênis, olha pra cá, ele de-strói os óculos, tira uma soneca, ele faz bu-raco no sofá, assiste à novela, Pingo arranhao pé da mesa. A mãe do Alvinho às vezesquer mandá-lo pra Lua. Um lugar cheio deburacos. Não importa, pra onde quer quePingo vá, uma coisa é certa, ele irá brincar efazer buraco. E se algum dia alguém desco-brir que a Lua está mais esburacada éporque o Pingo por lá passou.

12 •meninada PINGO

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O velho sentimento de abandono das estações de tremque fizeram história no país, que muitos sentemquando vivem ou viajam pelas cidades do interior,caiu por terra na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo.Já está funcionando o Museu Histórico e PedagógicoErnesto Bertoldi, criado no antigo prédio da “Estação”,nome que batiza o bairro onde está instalado.

Após reforma realizada com recursos dos governos es-tadual e municipal, sob a direação da museóloga DináTerezinha Camarinha Queiroz, o prédio que estava em

ruínas há muitas décadas agora está em condições deser visitado e de abrigar o acervo museológico dacidade, além de exposições temporárias.

Homenagem a Orlando Villas Boas – Além dahistória da cidade contada em texto do prof. MagaliJunqueira, plotada nas paredes das oito salas juntocom imagens, num trabalho do museógrafo con-tratado Gilson Alcântara, a inauguração marcou aabertura da exposição “Orlando Villas Boas: a saga deum indigenista”, que pode ser vista pela esposa do

santa-cruzense, Ana VillasBoas, presente ao evento. Segundo a Secretária deCultura de Santa Cruz, Zil-dete Camilo, as exposiçõesterão sempre dois mesesde duração no Museu.

Quem foi Ernesto Bertoldi_ Destacado para sero primeiro chefe da estação de Santa Cruz, que ganha-ria o nome de “jóia da Sorocabana” em razão “dabeleza de suas moças”, segundo viajantes, ErnestoBertoldi trabalhou como ferroviário por toda a suavida. Vindo de São Paulo com a família, aqui criou osfilhos, muitos deles pessoas conhecidas e muito queri-das da cidade, como dona Nena, Cidoca e AlbanoBertoldi, o Andó. A justa homenagem traz à tona ovalor do profissional que conseguiu destacar-se pelacapacidade de gerir a estação e ganhar a simpatia dosusuários e da comunidade.

Info: Museu Histórico Pedagógico Ernesto Bertoldi.Aberto de 2ª a 6ª, das 8h às 16h30. Exposição Orlando Villas Boas: até o final de agosto/2011.14 3372.1227

EsTAÇÃO em ruínasvira museu em sta. Cruz

sala da exposição orlando Villas boas. no alto, ahistória de santa Cruz em imagens, objetos e textos

A história de santa Cruz através de imagens, objetos e textosde 8 ambientes internos. À esquerda, fachada recuperada

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14 •cultura_acontece

Dois ótimos festivais de artes acontecem na regiãopara movimentar o mês das férias escolares e nosfazer esquecer do frio. Em Ourinhos, acontece o Fes-tival de Música, uma dos melhores eventos do setorno cenário nacional. Em Bernardino de Campos, étempo de teatro, para adultos e crianças. Valedestacar que os espetáculos são muito acessíveis,muitos deles gratuitos ou custando apenas um poucode alimento para doações.

Música em Ourinhos – Mestre em realizar even-tos, a Secretaria de Cultura de Ourinhos promove a 11ªedição do Festival de Música, numa programaçãodigna de grandes capitais, onde o que não faltam sãoworkshops e cursos com mestres da música e showformais e informais, as famosas canjas, em diversospontos da cidade. O evento acontece de 17 a 23/7.

Tributo a Gonzagão –A homenagem deste ano vaipara a música nordestina do mestre do forró, LuizGonzaga, com direito a exposição de artes pautada noartista e a presença de nomes de destaque da músicabrasileira, como o multiinstrumentista HermetoPaschoal e músico Dominguinhos.

Inscrições para cursos vão até 10/7. A programação,composta de muitos cursos para músicos amadores eprofissionais, shows gratuitos e pagos, aparecem nosite www.ourinhosfestivaldemusica.com.br.

FESTAR de Bernardino –Com uma programaçãodigna de grandes cidades, a 7ª edição do FESTAR –Festival de Teatro de Bernardino de Campos – temtudo para agradar a gregos e troianos. Inclusive no

valor dos ingressos: 1 quilo de alimentosnão perecíveis. Os espetáculos vindos dacapital e de cidades como São José do RioPreto, Presidente Prudente, Avaré, entreoutras, serão apresentados na Antiga Casade Cultura (R. Cerqueira César, 968).

O encerramento, no domingo dia 10/7, ficapor conta do grupo da cidade, a Cia.Teatral Evoarte, que apresentará uma peçade Franz Kafka. Convites antecipadospodem ser retirados na Casa de Cultura ouna escola de idiomas Fisk da cidade. Antes das apre-sentações noturnas, o público poderá conferir a boaperformance de alunos do Projeto Guri de Bernardino.Imperdíveis!!!!!

15 •agenda

FEsTIVAIs aquecemas férias de julho

* vocalista da Banda Landau 69, incansável pesquisador musical,costuma dar seus pitacos no www.landau69.com.br/blog

© Bluevision | Dreamstime.com

dominguinhos faz show grátis em ourinhos dia 17/7

Divulgue seu evento aqui grá[email protected]

ÁÁÁÁ gggg uuuu aaaa ssss dddd eeee ssss tttt aaaa .... BBBB ÁÁÁÁ rrrr BBBB aaaa rrrr aaaa__ \Festa do Folclore_ Dançastípicas, orquestra de sopro, show de Leopoldo e sua orquestra,Marcos & Belutti e grupo Fala Mansa. 14 a 16/7_ Praça Pe. Luiz Stefanelliaaaa ssss ssss iiii ssss__ exposição retratos_ Traz imagens que celebram os106 anos da cidade no mês de seu aniversário. 5 a 21/7 _ 8hàs11h e 13h às 18h. Centro Cultural D. Pimpa. info: F: 14 3322.7015aaaa vvvv aaaa rrrr éééé__Fampopinha_Edição regional da FAMPOP - FeiraAvareense de Música Popular. Seleção prévia de músicos daregião, que concorrem a vagas para a fase nacional Programadapara ocorrer no anfiteatro da FREA. 14 a 16 /7 info: 14 3732.5057 e 14 9774.6933)BBBB eeee rrrr nnnn aaaa rrrr dddd iiii nnnn oooo__5/7_ 20h: Memórias de um sargento deMilícias, Cia. Fábrica dos Sonhos, S. José do Rio Preto. 6/7_ 14h: história da Caixa, Cia. São Genésio, Hortolândia.6/7_20h30: Fando e lis, Grupo Di Atus, Sta. Bárbara d’Oeste.7/7_14h: alice no país das Maravilhas, Sol & Lua Produções,São Paulo. 7/7_20h30: quem escolhe seu Futuro, Cia. Garim-parisos, Pres. Prudente. 8/7_14h: de onde veio a palavraque veio da palavra de onde veio?, Cia. Forrobodó, S. Josédo Rio Preto. 8/7_20h30: até que a Morte nos separe, Cia.

Mênades e Sátiros, Pres. Prudente.9/7_16h: dino – o sonho de umMenino, Grupo Trupe do Trupé,Paraguaçu Pta. 9/7_20h30:o rouxinol e a rosa, Cia de ArtesCênicas Mais do Mesmo, Avaré.10/7_20h: um relato para a academia, Cia. Teatral Evoarte,Bernardino de Camposinfo: 14 3346.2010oooo uuuu rrrr iiii nnnn hhhh oooo ssss__Festa julina

studio Musical_ Quadrilha, barra-cas típicas e shows de Lino França (forró pé de serra), BatucadaBarazuka, Landau 69 (pop rock) e No Fate (rock). 22/7_ 22h_R. Paraná (em frente a antiga Taberna Gaucha. info: 14 3325.4543 e 14 9763.9957oooo uuuu rrrr iiii nnnn hhhh oooo ssss__Festival de Curtas_ Até 15/7 estão abertas asinscrições para o 7º Curta ourinhos. O tema deste ano, Cinemaé Diversidade, propõe produções audiovisuais que façam refe-rência à diversidade. Prêmios em dinheiro e troféus. info: 14 3302.3344, [email protected] tttt aaaa .... CCCC rrrr uuuu zzzz __Festa de rock rural_ Shows das bandas derock os patrões, de Jaú, e velho roqueiro, de CerqueiraCésar. 09/7_ 23h às 4h_ Bar do Cersão. Ingressos: R$ 7, 00(antecipado na .com@moda) e R$ 10, 00 na portaria. info: 14 3373.2155 e 14 9697.2224ssss tttt aaaa .... CCCC rrrr uuuu zzzz __Festa julina do sssebastião_ Barracas bene-ficentes de gostosuras. Quadrilha animada. 9/7_ 20h_ Emfrente ao Supermercado São Sebastião. info: 14 3332.5055ssss tttt aaaa .... CCCC rrrr uuuu zzzz __3ª etapa sudoeste paulsita de Motocross_Treino livre e velocross. Diversas categorias. Premição em dinhei-ro e troféus. 9/7_15h e 10/7_9h _ Recinto da Expopardo. info: 3351.5658 9702.6397 ssss ãããã oooo pppp eeee dddd rrrr oooo dddd oooo tttt uuuu rrrr vvvv oooo__24ª Festa do peão_ Rodeio,shows, leilão de gado, bailes, dança e desafio beneficente. 13 a 17/7. info:14 3377.9700 |www.rodeiosaopedrodoturvo.com.br

prograMação julhoprograMação julho

Cultivo um sentimento contraditórioem relação às “salvações rock”, aquelahistória da “melhor banda de todos ostempos da última semana”: ao mesmotempo em que tenho curiosidade deconhecer, antes mesmo de escutar jáestou pré-disposto a não gostar, oucriticar, ou ao menos procurar defeito.Isto porque a euforia da imprensa emrelação a certas bandas já catapultouao sucesso inúmeras bobagens, taiscomo The Vines, Jet, The Bravery, KaiserChiefs, etc. As novas “sensações” são osingleses The Vaccines e Yuck. Sem pre-conceitos, vamos aos respectivos discosdos iniciantes (e a um lançamento deum já veterano).

THE VACCINES – “What Did You Expectfrom the Vaccines?”. Com apenas um anode existência, os londrinos já são destaquemundial (inclusive acabam de dar o bolo noBrasil: eles tocariam no Planeta Terra, emnovembro). Os anos 80 ditam o tom aqui.O disco é bem médio, mas tem bons mo-mentos. Os sons mais alegres ficam numasuperficialidade dispensável (vide “Wreckin’Bar (Ra ra ra)” e “Norgaard”). Já as faixasmais densas lembram um Interpol menossoturno e revelam o melhor do Vaccines (“ALack of Understanding”, “Wetsuit”, “PostBreak-Up Sex” e “All In White”). Nota: 6.

YUCK – “Yuck”. São os anos 90 de volta:altas doses de Pavement, Sonic Youth, Di-

nosaur Jr. e um tanto de Teenage Fanclub.“Yuck” (lê-se “iâc”), o disco, não é a salvaçãode nada (aliás, que mania de salvação, temalguém morrendo?), mas é pegajoso e temboas canções. Ouça: “Get Away”, “The Wall”e “Shook Down”). Nota: 7.

ARCTIC MONKEYS – “Suck It and See”. Abanda mudou muito desde o álbum de es-treia, de 2006. Depois do fraco “Humbug”(2009), volta à tona com este ótimo disco, o4º da carreira. A melodia da linda “She’sThundertorms” chega a lembrar Smiths;“Brick by Brick” é puro Queens of the StoneAge; e a faixa-título é outro grande mo-mento de calmaria. Bom ouvir os Monkeysem forma novamente. Nota: 8.

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O Movimento rio pardo vivo, que defende a preservação do rio pardo,vem ganhando o apoio de empresas e de profissionais liberais de santaCruz. Confira as doações: special dog, regional das tintas, super-mercado são sebastião, natural Farma e Caderno 360 (camisetas ebonés para arrecadação de recursos), editora viena (8 mil folhas deabaixo assinado), gráfica itaúna (convites e cartazes), jornal debate(encarte feito por Beto Magnani e Brother Boaventura). tião rosa(filmagens), pedro Figueira (fotos). A lista on line pode ser assinada emw w w . r i o p a r d o v i v o . o r g

EMPRESÁRIOS em defesa do Pardo

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O Sol transita pelosigno de Cânceraté o dia 23 dejulho, entrando de-pois em Leão. Cân-cer é regido pelaLua e como tal,sofre oscilações emudanças diárias.A energia do Solneste signo in-fluenciará nossoslares e a relaçãoque temos com eles.Mexerá com nossas emoções também, porisso, o período está adequado para fazermosreavaliações gerais do nosso cotidiano.

É tempo de aprimorar a carreira e os relacio-namentos. Por outro lado, na vida pessoal échegada a hora de nos libertarmos de velhospadrões e de sermos mais autônomos e in-dependentes. Haverá a tendência em revo-lucionarmos as questões domésticas,familiares e emocionais, pois desejaremosmais espaço e liberdade em casa, sendo umreflexo do desejo interno de liberdade e in-dependência.

A mensagem do Sol em Câncer e de Vênus,que também transita por este signo, é queprocuremos nos apaixonar mais. Seja pelamesma pessoa, por uma nova, por um pro-jeto, uma causa, por nós mesmos, enfim, quedepositemos mais emoção em tudo que fa-zemos e participamos.

Também teremos papel importante em si-tuações envolvendo amigos, grupos e insti-tuições ativamente envolvidas na transfor-mação social. Cada um de nós deverá con-tribuir. Há uma tendência na mudança de

planos e objetivos,que está alinhadacom mu-danças em gran-de escala, na reali-dade coletiva.

Estaremos maisdesejosos de darnossa contribui-ção singular àconscientizaçãosocial e à transfor-

mação do Planeta. Chegou a hora de fazerisso, começando pela abertura de nossasmentes e opiniões.

Julho pode ser um mês especialmente prós-pero. Também devemos recorrer a momen-tos de descanso, buscando o equilíbrio naespiritualidade, na contemplação e na arte,permitindo nos conectar com a energia dosagrado. Porém as questões de caráter pú-blico estarão em pauta, gerando um períodotenso. Entretanto, as grandes negociaçõespoderão receber a energia diplomática deSaturno em Libra, que gera mais receptivi-dade e reciprocidade para que as discussõesentrem em soluções adequadas, satisfa-zendo ambos os lados.

Mercúrio em Leão confere mais reconheci-mento às nossas palavras, bem como Marteem Gêmeos que traz mais força e poder aelas. Isso favorecerá não somente o campopessoal, mas também o coletivo, onde farácom que a “voz do povo” se sobressaia emquestões que envolvam meio ambiente, de-sigualdade e injustiças.

17 •bem viver Os astros em juLHO*Adriana righetti

*astróloga paulistana que vive em são Tomé das le-tras | [email protected]

arte: Clara Basseto | 360

Quando a gente ama qual umavô, uma avó, a gente amamuito melhor.é um amor leve.Amor respeitador. Amor tran-quilo, bem humorado, tolerante.E fatalmente muito atencioso.Claro que há exceções. nemtodo mundo nasceu comesse dom. Mas mesmo noscorações mais endurecidos,egoístas, mesquinhos, des-vairados, doentes... o amor de avô, de avó,flui. é da relação. E ele é melhor.

um dos fatores quemais contribuem pa-ra esse tipo de amor,que não nos cobra tanto,não questiona tanto, nãoinvade tanto, não sufocatanto, como acontececom amor de pais, de ir-mãos, de namorados... é otempo. E tudo de bom queo tempo traz, a toda pessoa.

Repare que só o tempo é incontrolável.Tanto o que passa, como o que se estabe-lece, através do clima.E com ele, somos in-vadidos pelo conhecimento chamadosabedoria. não aquele que tiramos doslivros e escolas, apesar de contribuiremmuito para ela fluir com mais clareza e dis-cernimento, entre outras vantagens.

Mas aquele que inclui ain-da o saber que só o vivertraz. Algo que chamamosexperiência e crescemos vi-rando o nariz para ela, masque se realiza em tudo, o

tempo todo. Mesmoquando a gente nempensa nisso, vai

vivendo e pronto.

Por isso devemos amar osmais velhos. Mesmo aque-les que tiveram filhos. Afi-nal, essa capacidade deamar, o tempo lhes dá.Agora, é importante sa-ber retribuir. Com quali-

dade de caráter e atitudes,pois o coração vivido costuma fazer vistagrossa aos erros dos outros, cada vez mais.

ser honesto com nossos pais e avós é vitalpara sermos bons velhos! Fato do qual amaioria não deixará de experimentar ser,ainda mais nos tempos modernos, com alongevidade a nos levar ao século de vida!26/7: Feliz dia da avó e do avô!

AMOR querejuvenesce

ONDE IR • ACONTECE

MODA • SAÚDE • BELEZA