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miguel-valverde-dinis
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Manejo ambientalmente correto de plantas infestantes
no preparo primário do solo para o plantio da mandioca Plantas infestantes e o acúmulo de matéria seca pela
mandioca Matocompetição – Período crítico Plantas infestantes e o MIP Métodos de controle de plantas infestantes;Plantas infestantes e a ciclagem de nutrientes Plantio direto/Cultivo mínimo Custo do controle de plantas infestantes (FS e FD) Recomendações – Herbicidas registrados no Brasil
Manejo adequado do solo e da água Manejo de plantas infestantes - companheiras Manejo integrado de pragas – MIP (controle biológico – inimigos naturais) Otimização do uso de recursos naturais Menor uso de insumos externos/contaminantes Redução dos custos de produção Maior produtividade Mais competitividade de mercado
O O SISTEMASISTEMA DE PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLAAGRÍCOLA
FÁBRICA NATURAL DE ALIMENTOSFÁBRICA NATURAL DE ALIMENTOS
Fonte: Adaptado de Allaway (1945)Fonte: Adaptado de Allaway (1945)
Potencial Potencial genéticogenético
NutrientesNutrientes
ArArÁguaÁgua
TemperaturaTemperatura
PLANTAPLANTA
SOLOSOLO
PermeabilidadePermeabilidadepH da soluçãopH da solução
ÁguaÁguaLuzLuzCOCO22
OO22
CLIMACLIMA
alternar o tipo de implemento e a profundidade de trabalhorevolver o solo o mínimo
possível trabalhar o solo em condições adequadas de umidade
menor compactação do solo manutenção da estrutura do solo
menores perdas de solo e água por erosão maior disponibilidade de água para as plantas
nutrientesestrutura do solo
MO
controlar plantas infestantes
água e nutrientes
enterrar restos vegetais
A erosão é um dos inimigos mais importantes dos solos e seu impacto ambiental resulta em incalculável valor, sem levarmos em conta que elimina silenciosamente, dia após dia, a camada mais fértil do solo.
Admite-se que 70% dos solos agrícolas sofrem algum tipo de erosão no mundo, daí a importância de sua conservação com uso de cobertura vegetal viva ou morta.
Redução na produtividade - 98 % Aumento no custo de produção - 50 %
Redução qualitativa do produto colhido.
Aumento no custo da colheita:1,2 para 0,5 t dia-1
T1- Controle por 30 diasT2- Controle por 60 diasT3- Controle por 90 dias
Fonte: CARVALHO et al. 1999
T4- Controle por 120 diasT5- Controle por 150 dias
FONTE: CARVALHO et al. 1999
T3- Controle por 90 diasT4- Controle por 120 diasT5- Controle por 150 dias
T8- Por 90 dias, 30 apósT9- Por 120 dias 30 apósT16- Limpo por todo ciclo
Acúmulo de matéria seca em t ha-1
T3- Controle por 90 diasT4- Controle por 120 diasT7- Por 60 dias, 30 após
Fonte: CARVALHO et al. 1999
T8- Por 90 dias, 30 apósT9- Por 120 dias 30 apósT12- Por 90 dias, 60 após T16- Limpo por todo ciclo
Acúmulo de matéria seca em t ha-1
FONTE: CARVALHO et al. 1999
T1- Controle por 30 diasT4- Controle por 120 diasT6- Por 30 dias, 30 apósT8- Por 90 dias, 30 após
T10- Por 30 dias, 60 apósT13- Por 30 dias, 90 apósT15- Por 30 dias, 120 apósT17- Com mato todo ciclo
Acúmulo de matéria seca em t ha-1
Alcântara et al. (1982) - Dos 60 aos 120 DAP (Cerrado de Minas Gerais)
Carvalho et al. (1993) - Dos 30 DAB até 150 DAP (Nordeste litorâneo)
Azevêdo, C.L. (1998) - Dos 30 DAB até 150 DAP (Semiárido, BA)
Moura, G.M. (2000) - Os 60 dias após plantio ** (Acre)
Albuquerque et al. (2008) – Para a região da Mata de Minas Gerais dos
25 aos 75 DAB
Peressin (2010) - Para o estado de São Paulo, dos 70 aos 160 DAP na
estação seca e no período das águas, dos 15 aos 110 DAP
Bife et al. (2010) – Para o noroeste do Paraná dos 18 aos 100 DAP
Capina 90 DAB
Plantio Direto
Plantio Direto
Capina 30 DAB
Herbicida + Capina
Capina 60 DAB
Fotos: José Eduardo
FONTE: AZEVÊDO, C.L.L., 1998
Espécies de
Plantas infestantes
Importância Relativa
(%)
Pragas da Mandioca
(%)
Pragas de Outras
Culturas (%)
Inimigos Naturais
(%)
Outros Insetos
(%)
Ageratum conyzoides 2,60 0,0 50,0 0,0 50,0 Blainvillea rhomboidea 2,51 0,0 55,5 33,4 11,6 Centratherum punctatum 3,21 0,0 33,4 33,3 33,3 Euphorbia prostrata 3,62 0,0 66,7 0,0 33,3 Eupatorium ballataefolium 32,77 0,0 40,0 0,0 60,0 Eupatorium laevigatum 24,48 42,8 28,6 0,0 28,6 Mitracarpus hirtus 2,71 16,7 50,0 33,3 0,0 Schwenkia americana 7,80 0,0 40,0 20,0 40,0 Portulaca oleracea 3,09 0,0 0,0 0,0 0,0 Richardia brasiliensis 17,20 25,0 25,0 50,0 0,0 Setaria vulpiseta 7,98 14,3 57,1 28,6 0,0 Sida cordifolia 2,91 33,3 33,3 15,1 15,2 Sida rhombifolia 1,14 28,6 57,1 14,3 0,0 Solanum erianthum 12,00 62,5 12,5 0,0 25,0 Waltheria indica 1,61 0,0 0,0 0,0 0,0
Fonte: Azevedo, C.L.L., 1988
Distribuição dos ácaros coletados sobre as plantas de cobertura e seus hábitos alimentares (ALBUQUERQUE, 2006).
Conhecimento das plantas infestantes presentes
Estádio de desenvolvimento do mato
Escolha do herbicida ou mistura pronta mais indicada
Condições ambientais
Condições do equipamento
Calibração/regulagem do pulverizador
Em mandioca, herbicidas pré emergentes devem ser
aplicados, no máximo, cinco dias após plantio
Por quê ? Necessitam de umidade no solo para
serem ativados. Operações mecanizadas favorecem
perdas de água no solo
Meios Preventivos
Controle Manual
Controle Mecânico
Controle Químico
Controle Cultural
Controle Biológico
ControleIntegradode PlantasInfestantes
Aumento deprodutividad
e
Conhecimentoda
Matobiologia
Limite da presença de plantas infestantes
sem redução da produção
Vantagens: - Redução dos custos - Preservação ambiental - Mais sustentabilidade - Mais competitividade
Matéria Seca e Nutrientes Incorporados ao Solo pela Vegetação Nativa e Adubos Verdes (Legum inosas)
Feijão-bravo do CearáFeijão-de-porco ( Canavalia ensiform es)Mucuna preta ( Stizolobium aterrim um )Guandu (Cajanus cajan)Lab- lab (Dilochos lablab)Panicum m axim umMelanpodium perfoliatumCom m elina benghalensisBidens pilosaRichardia brasiliensisBlainvillea latifoliaSperm acoce latifolaCroton glandulosusPortulaca oleraceaEm ilia sonchifoliaEuphorbia heterophylla
7.251 0,08 0 ,77 1 ,11 0 ,09 37,62 2,645.371 0,06 0 ,46 0 ,95 0 ,09 37,84 2,316.986 0,10 0 ,82 0 ,51 0 ,08 38,45 3,062.867 0,08 0 ,51 0 ,43 0 ,06 39,03 2,33 736 0 ,11 0 ,57 1 ,07 0 ,10 37,22 2 ,74 535 0 ,07 1 ,43 0 ,34 0 ,13 36,94 2 ,43 301 0 ,13 1 ,60 0 ,94 0 ,20 36,15 1 ,70 112 0 ,10 2 ,35 0 ,52 0 ,16 33,21 1 ,74 247 0 ,13 1 ,70 0 ,72 0 ,14 37,15 1 ,89 60 0 ,08 1 ,25 1,74 0 ,13 27,71 1 ,92 78 0 ,10 1 ,75 0,89 0 ,16 32,18 2 ,23 36 0 ,10 1 ,41 1,06 0 ,14 32,30 2 ,58 20 0 ,08 0 ,76 0,67 0 ,19 36,40 2 ,48 16 0 ,08 3 ,03 0,40 0 ,27 33,26 1 ,91 14 0 ,08 1 ,65 0,74 0 ,14 36,43 2 ,15 10 0 ,28 1 ,98 0,54 0 ,09 35,86 1 ,44
Produtividade de m assa seca e teor de nutrientes de legum inosas e de espontâneas crescendo em Latossolo Verm elho-Escuro em Sete Lagoas, MG ( Favero, 1998) .
ESPÉCI ES MS P K Ca Mg C N
%Kg/ ha
TratamentosMatéria seca
(MS)Média anual
Nitrogênio naMatéria seca
Adição anual de
Nitrogênio
t ha—1 g kg--1 Kg ha-1 ano-1
A- Vegetação espontânea + 100% N
1,67 1,3 21,7
B- Crotalaria + 0% N 3,22 2,2 70,7
C- Feijão de porco + 0% N 2,55 3,5 89,1
D- Crotalária juncea + 25% N 3,55 2,1 74,3
E- Feijão-de-porco +25% N 2,75 3,4 93,8
F- crotalária jncea + 50% N 3,72 2,2 81,8
G- Feijão-de-porco +50% N 3,02 3,5 105,6
H- Mucuna preta + 50% N 3,36 2,5 84,0
I- Vegetação espontânea + 0% N 1,9 1,3 24,6
Anjos, J.L. dos et al., 2007
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
MILH BRAQ FP FP+MILH VE
Tratamentos
Produção de BiomassaM
atér
ia s
eca
(t ha-1
) ab
bccd
a
d
MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
OLIVEIRA, J. de M., 2013
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
MILH BRAQ FP FP+MILH VE
ab
bcc
a
d
Tratamentos
Car
bono
(t h
a-1)
Estoques de C na matéria seca
MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
OLIVEIRA, J. de M., 2013
Estoque de nutrientes
MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
OLIVEIRA, J. de M., 2013
Indicadores T1 T2Função crescimento radicular em profundidade
RP 100 KPa (MPa) 3,20 B 2,90 A
MP (m3m-3) 0,08 A 0,19 BDs (Kg dm-3) 1,55 A 1,46 B
m (%) 3,67 A 1,51 AFunção condução e armazenamento de água
Ko (cm h-1) 7,08 A 12,49 B
MP (m3 m-3) 0,080 A 0,186 BUV33KPa/PT 0,250 A 0,253 A
AD/PT 0,119 A 0,137 AFunção suprimento de nutrientes
pH em água 6,00 A 5,70 ACTC (cmolc dm-3) 6,17 A 7,69 B
V (%) 52,63 A 77,75 BM.O. (g Kg-1) 8,10 A 13,18 B
Dias, R.C. dos S., et al. 2006
Resíduos das culturas sobre o solo - uso da alelopatia com maior sucesso na agricultura;
Uso de rotação de culturas com culturas companheiras e de potencial alelopático para redução da população de plantas infestantes;
uso de coberturas vegetais evitando a germinação de sementes de plantas infestantes por suas características aleloquímicas e pela exclusão de luz
Ocorrência de plantas infestantes (kg ha-1) entre leguminosas plantadas em diferentes densidades de sementes (nº de sementes viáveis plantadas ha-1)
Número de sementes viáveis/ha
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
C. breviflora C.spectabilis
Calopogônio Feijão-de-porco
Guandu Mucuna-preta
Mucuna-rajada
Mas
sa s
eca
de p
lant
as d
anin
has
(kg/
ha)
100000 200000 400000 800000 1600000
Fernandes, M. et al, 1998
0
10
20
30
40
50
60
70
Núm
ero
tota
l de
indi
vídu
os
Tratamentos
Linha de Plantiocoleta 1coleta 2
Figura 1 – Número total de plantas espontâneas nas linhas de plantio em experimento instalado na fazenda Lagoa do Coco, Rio Real, Bahia, 2013. T1, T3, T4 e T9 – controle da vegetação espontânea na linha de plantio feito com herbicida; T2, T6, T7 e T8 – controle da vegetação espontânea na linha de plantio feito com resíduos orgânicos originados da roçagem da cobertura vegetal da entrelinha para a linha. H: controle com herbicida; R: controle com resíduos orgânicos de coberturas vegetais após roçagem da entrelinha. Coleta 1: levantamento antes da aplicação do controle; Coleta 2: levantamento após a aplicação do controle.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Bio
mas
sa re
man
esce
nte
(%)
Tempo (dias)
Matéria seca remanescente
BRAQ FP MILH FP+M VN
OLIVEIRA, J. de M., 2013
OLIVEIRA, J. de M., 2013
Tratamentos T ¹/2 K dias (g/g)BRAQ 86 0,0088FP 16 0,0443F/MILH 44 0,0157VN 35 0,0212MILH 65 0,0107
MILH= milheto; BRAQ= braquiária; FP= feijão-de-porco; VE= vegetação espontânea.
Vegetação espontânea/preparo convencional Vegetação espontânea/cultivo mínimo Ervilhaca comum/cultivo mínimo Azavém/cultivo mínimo Espérgula/cultivo mínimo Triticale/cultivo mínimo
CONCLUSÃO: Vegetação espontânea dessecada foi superior as demais coberturas Fonte: Miranda & Bicudo, 1998
Plantar diretamente na vegetação e efetuar, posteriormente, a aplicação de manejo com herbicida à base de glifosato Controlar a vegetação espontânea com glifosato, e realizar o plantio da mandioca uma semana após
Exemplos de cultivos em sistema plantio direto sobre braquiária no noroeste do Paraná (a), aveia preta preta em Santa Catarina (b) e milho safrinha no Oeste do Paraná (c). (Fotos: Marco Rangel)
a b C
Reduzir as perdas de solo e água
Diminuir o impacto da gota da chuva, protegendo o solo
Aumentar a infiltração de água, minimizando os escorrimentos
Estabilizar a temperatura do solo
Manter a umidade e reduzir a evaporação
Agir como reciclador de nutrientes
Aumentar a matéria orgânica no perfil do solo
Contribuir para o controle de plantas infestantes (alelopatia)
manter a fertilidade do solo e a produtividade ao longo do tempo
MO nutrientes estrutura do solo
infiltração de água
erosão
aprofundamento das raízes
Boa estruturaBoa estrutura Má estruturaMá estrutura
Boa permeabilidadeBoa permeabilidade Má permeabilidadeMá permeabilidade
Font
e: S
haxo
n (1
993)
Font
e: S
haxo
n (1
993)
TECNOLOGIAS % DO CUSTOTOTAL
1. CONTROLE A ENXADA EM ÁREA TOTAL 18,8
2. CULTIVADOR (T. A.) NAS ENTRELINHAS +ENXADA NAS LINHAS 18,4
3. CULTIVADOR (T. A.) NAS ENTRELINHAS +CONTROLE QUÍMICO NAS LINHAS 7,8
4. CONTROLE QUÍMICO NAS LINHAS + ENXADA NASENTRELINHAS 11,5
5. CONTROLE QUÍMICO EM ÁREA TOTAL 8,3
FONTE: CARVALHO, J.E.B. de et al., 1991
TECNOLOGIAS % DO CUSTOTOTAL
1. CONTROLE QUÍMICO EM ÁREA TOTAL 9,2
2. CONTROLE A ENXADA EM ÁREA TOTAL 18,6
3. CONTROLE QUÍMICO NAS FILEIRAS DUPLAS +CULTIVADOR (T. A.) NOS ESPAÇOS ENTRE ASFILEIRAS DUPLAS
6,2
4. CONTROLE QUÍMICO NAS FILEIRAS DUPLAS +CONTROLE A ENXADA NOS ESPAÇOS ENTREAS FILEIRAS DUPLAS
17,2
FONTE: CARVALHO, J.E.B. de et al., 1991
Nome comum
Nome comercial
Dose(L ou Kg ha-1 do produto
comercial)1
Modo de aplicação
Ametrina
Ametrex WG, Herbipak WG, Megatrina
2,0 – 3,0 Pré-emergência
Clomazona Gamit, Gamit 360 CS, Bonanza, Clomazone 500 EC
1,0 – 3,5
Pré-emergência
Ametrina + Clomazona
Sinerge EC 4,0 - 5,0 Pré-emergência
Cletodim Poquer, Select 240 EC, Lord 0,35 - 0,45 Pós-emergênciaIsoxaflutol Provence 750 WG 0,10 – 0,125 Pré-emergênciaMetribuzin Sencor 480 0,75 – 1,0 Pré-emergênciaFluazifope-P-butílico
Fusilade 250 EW 0,1 – 0,125 Pós-emergência
1 Líquido ou em pó
Fonte: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons - Acessado em 09/08/2013..
Resultados – Atividades de capacitação realizadas e previstas
A busca de sistemas que integrem plantas de coberturas e que possam, além de proteger o solo, promover melhorias nas condições ambientais e efeitos favoráveis ao desenvolvimento de cultivos comerciais deverá ser constante no manejo dos sistemas produtivos. Assim, é recomendável que o manejo do solo e coberturas vegetais no controle de plantas infestantes seja adaptado regionalmente, levando em consideração o solo, o clima e que acima de tudo, além de tecnicamente factível, seja ecologicamente equilibrado e economicamente viável.
José Eduardo Borges de Carvalho
Instituição: Embrapa Mandioca e Fruticultura
Endereço: Rua Embrapa, s/n – Cx. P. 007
CEP – 44.380-000 – Cruz das Almas, BA
Telefone: (0xx 75) 3312- 8040
E-mail: [email protected]