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Página 2 Sexta-feira, 23 de abril de 1948 O GLOSO SPORTIVO

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--_______________¦__¦ __*_¦¦_¦¦¦¦-¦*_-----¦ ¦¦¦' IIIIMM»»»*»"''''

Oncinha pula inutilmente, porque a bola fui teràs redes

O interestadual movimentou o público suburbano,que lotou as dependências do campo rubro-anil

ne um modo seral o público carioca já teve oportunidade de apreciar «de visu" o que os nossos c™™.}™™^™M,-fS-tTnaíemDoSda oficial q._/seVproxima. Nos amistosos e nos interestaduais pôde-se observar quais serão ns

^_SS?d_S^lq^"SoS Domingo último íoi a vez do =£^^W_W ao canoca que gj|f_.ti_m _ wa eouioe aue concorrerá com os outros dez clubes da Federação Metropolitana de _oou>an. a «""U1^"

doISnsuceTo rmtimoecr^do nos certames da cidade J4co_slitueq^^mais que se esforcem os seus dirigentes, não tem conseguido largar a incomoda eterna , *3ue P^f ,f U„^SU _idade sim. Como acontece todo inicio de temporada, o Bonsucesso faz remodelar o seu team, e a P»SJÇ:com a Fortuguesa Santista serviu justamente para apresentação em público do quadro para este ano^

^to^to^arec. oue os leopoldinenses ainda não acertaram. Formado à base de elementos já integrados no clube e dc outros novos.o quadro não conseguiu impressionar f avoravqlmente.

DEFESA FRACA, ATAQUE FALHO E ABSOLUTA FALTA DE ARTICULAÇÃO

Como já se disse, poucos dos elementos novos lograram convencer. Muitos demonstraram mesmo náo,P«fJ:condições técnicas para integrar um team que terá de se defrontar com ™&™^^g***^ se arücío no gra-fesa como a dianteira deixaram muito a desejar e em nenhum momento da P^^^W^a ___fS^ aS-mado. Os leopoldinenses não apresentaram, portanto, um sistema de jogo Ç^^^^SSSdades de alguns jogadores, que lutaram individualmente por um resultado favorável Desta loima o »°*^^. "¦£índa muito a realizar para dar ao team mais capacidade de luta e um entendimento f*^*^*?^1^^frentra- com possibilidades de sucesso os seus adversários. Todavia_ainda 6 cedo paia se fazei "»J™^™*possibilidades do team, de vez que foi esta a primeira apresentação. Ha muitos valores c um trabalho eficiente poaerá colocar o Bonsucesso em condições de tentar a sua ascensão no campeonato da cidacte.

AGIU BEM O QUADRO SANTISTA

O iogo teve muitos momentos interessantes, sendo que coube ao quadro visitante a melhor parte nas ações _ A defP.. .r__U°tà___iu__e-se .more firme, nunca se desorientando, mesmo quando mais críticos foram os momentos da lutemã^^v^^o^sèTtonm^o mandes elem.ntos, o trabalho dos santista.-foi *£**%

S5_SSí?Í£fitnir. nrincinal da defensiva. Agindo bem no centro da intermediária, deu harmonia a deiesa t miimu oaMam. 11 -S^vSKS^ SSIL. Também os médios Olcgario e Antero ^^^.^."^^^^S^^^s^egueiros Andú e Antoninho. O ataque mostrou-se agressivo e com bastante mobibdade destacando-se as atuações aeMario de Souza, Bota e Duzentos, como de grande importância para o resultado nnai.

A CONQUISTA DOS GOALS E DETALHESalternativa.5.:

rou-se entre os zagueiros rubro-anif- para marcar. Noveminutos após, Reginaldo empatou a partida, as •sinalando o primeiro goal do Bonsucesso aoaproveitar um passe cruzado de Tampinha. Aosseis minutos do reinicio do encontro, Duzentosaumentou. Dez minutos mais e Bota assinalavanova vantagem para o quadro paulista, con-cluindo uma jogadi característica de Mario deSouza. Insiste o Bonsucesso na reaçã., conse-guindo êxito numa dessas tentativas, quando,aos 19 minutos, Mariano conseguiu o segundotento, aproveitando de «-.abeça uma bola vindade comer. A Portuguesa Santista decidiu a sor-te do jogo aos 26 minutos, quando Mario deSouza, em entrada vigorosa, bateu novamenteOncinha. O jogo já parecia com o placard de-finido quando, aos 44 minutos, o Bonsucessoconseguiu o último tento, marcado ainda porintermédio de Mnrianc.

OS VALORES DO ENCONTRO

A Portuguesa Santista teve em Brandãozi-nho, Mario dc Souza. Bota e Duzentos os prin-cipais esteios da sua vitoria sobre o Bonsuces-so. O único a destoar na equipe bandeirantefoi Pirombá, que atuou fracamente. No Bonsu-cesso apenas se pode destacar o trabalho deWilson e Tampinha como bom. Os demais es-tiveram com altos e baixos, sendo que Nanaíi,Vitor e Agostinho decepcionaram completo-mente. Mario Vianna foi o encarregado ria ar-bitragem, do que se saiu satisfatoriamente.

aos

A CONQUISTA UUü t_U.---_ _- _-»--.o._-_j-__-.-.

O interestadual terminou com a vantagem da Portuguesa Santista por 4x3, ^^^^."^gffi^g30 minutos da fase preliminar iniciou-se a contagem - Bota, aproveitando-* da» pas se de Juho. ii jUh

-f-» _o ." _r" ^. -_í**__Í_i*Í-"^_J^'^l__

e Â^rttaMO^- \ ^ll_____^__i§S^>

__ PBOPUTO GARANTIDO .OROU- TRAZ O SÍMBOLO OE _ONF__N0-t.

GRANADO *y%:

Faça desde jã um seguro desaúde pa_?a seus filhos, £azest-_______! __^4--»r____ __¦ _»C_______ [ImwSpSr mnTmm 55 .35 SL ^ff í&L S ^M &ts& fi SR W

Granado — Vinho e Xarope

0 GLOBO ESPORTIVODiretores: Roberto Marinho eMario Rodrigues Pilho. Geren-te: Henrique Tavares. Secreta-rio: Ricardo Serran. Redação,administração e oficinas: RuaBethencourt da Silva, 21, 1.*°andar. Rio de Janeiro. Preço donúmero avulso para .odo o Bra-sil: Cr§ 0,60. Assinaturas: anual,Cr$ 30,00; semestral, Or? 20,00.

BKI_.._».+jL..».<*t ¦ .^3. .^it_^^»<y>'*^^iK^BHBc&*!yEBfeih^*''^'!^E *_* i*" .T- fB

O quinteto ofensivo apresentado pelo BonsucessoXtKxumMju*immmMm.<nmmmim \\*ammm*nmmmm*^mm*iMmt ¦-¦i..,u... —_l

MP i .' - -^ .-,:,-¦ .-, .." "" ¦- "-.' J'T*"V! I".'l*!___•'

P^i^Èü^É1 w ^^ __ià______^__^ «wB_JJ^HS5«fiÊ___-_ji_.?-~ - v»__l__-- ,' _-y___________ty-f

*^llll_____^_i_.i- :wêéêíê$%ê3s_______P?k :''--¦•'-¦¦¦ wSmwmÊÊtfM-?«yy

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Uma fase movimentada da peleja, que teminoucom a vitoria da Portuguesa Santista por 4x3

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O goal número dois conquistado pelo Bonsucesso

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E__Í_ffi^?_kni_^p Üfefc-- P#• '-14V-SBf__t^___^__xs[ ^\_!_í**-"• ____?>^T__il__M___-r_r_inW Tn fl^J^BPs*ã|||B ^llH__W_ll_l_i__i iHBi_WEyi^fii

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^MKEB8a8^ST^*** .:J»«-_PJS 3__n|__-___________íi^KSi^KÍraf!^SS mHHHmSIV^ ..UâSraBinlBn....

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.... __._. mmm*KV*•*¦ K—i—"M™ass~c^m*''

I« O arqueiro leopoldinense já está batido, mas a bola

vai para fora

Uma bola alta c c3c-__t._ **

aparada Por °}}<:f^que se preparo para dotnmá-la completa

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de abri/ de 1948 Página 3

MARIO FILHO

L— —*-—SS»3S(«BHBBi

iW 0 ifi Ié Fl 4# l I /DA PRIMEIRA FILA

1 Leite de Castro contou a dona Olinda que hoje* todo mundo tinha amanhecido doente. "E

poraue você não adoece também?" Leite de Castro He-

sitou um instante. O Gilberto pediu: "Ga?eteie

um

dia o consultório., papai. Não faz mal". Leite de

I ça5tro compreendia o Gilberto. Quem fizera o parto1 do Gilberto fora a doutora Ana Teixeira Leite e a

I doutora Ana Teixeira Leite botara um escudo do

Flamengo no timão do recém-nascido. O Gilberto,

1 assim, tinha de ser Flamengo toda a vida. "E' que

eu tenho uns clientes, meu filho, cada um pagn cin-

coenta cruzeiros por consulta. Quatro consultas, du-

1 zentos cruzeiros". Dona Olinda deu a última pala-vra:

"Você não está com vontade de ir, não negue".

1 Leite de Castro não negava . "Mas você compreen-

ide Olinda, duzentos cruzeiros são duzentos'cruzei-

1 ros" "Se você não for, vai ficar com cara de quem

1 perdeu muito mais do que isso". "E os clientes?"

1 "Nenhum vai morrer". E como Inenhum ia morrer,

I Leite de Castro telefonou para o consultório, na

I frente de dona Olinda e do Gilberto. "Avise

que eu

I tenho um doente grave, não posso ir hoje ao con-

sultorio".*' *

I O Domingos D'Angelo colocou o radio em cima dai. cadeira

"Bem que o doutor Vargas Neto po-

fi deria ter decretado ponto facultativo hoje" — OscarI Wright abaixou-se para ligar a tomada Domingo:,

| D'Angelo deixou-se cair sobre a cadeira giratória.p Em um dia assim não dava gosto trabalhar. Con-

f§ tado ninguém acreditava. Todo mundo havia de1 imaginá-lo em São Januário. Sorte tem o D'Ange!o,B com um lugarzinho garantido, podendo ir até para|o tribuna de honra. O telefone tocou, Oscar WrighiItirou o fone do gancho. Pronto, é a Federação Me-I tropolitana de Football. Sim, sou eu mesmo, Osca»i Wright, é você, Washington? Vamos escutar pelo ra-

dio, ainda não começou. Está bem, eu aviso. Oscar1 Wright enforcou o fone no gancho, virou-se para| Domingos D'Angelo:

"Você avalie, D'Ange!o. OI Washington Magalhães não conseguiu licença paraiir ver o jogo". Domingos D'AngeIo experimentouI uma certa alegria, sem saber porque.

"E ele querji — continuou Oscar Wright — que eu chegue à janelaã toda vez que acontecer alguma coisa". Os fundos

||da Federação de Football davam para o EdifícioNilomex. No sexto andar era o escritório da Com-

Hpanhia Incorporadora Territorial de Obras Limitada,Sonde trabalhava Washington Magalhães.

* *

| 0 0 José Fiel Fontes ficou com inveja do primoPai camarada era o tio Amando. O tio Aman-

8 do escrevera um cartão pedindo para o Roberto sairBmais cedo. "Você vai fazer uma coisa para mini,

José — o Roberto já entregara o cartão de AmandoFontes, já estava pronto para ir embora. — Tome os

pontos, quando chegar de noite telefone ou me leveas notas". O José acenou um sim.

"Mas você temde me contar como foi, tim-tim por tim-tim".

"Então

você posse de noite lá por casa" — sugeriu o Po-berto Seria outra coisa. Conta* pelo telefone pre-judicava um pouco a descrição.

"Está combinadoI — o Roberto apertou a mão do José. deu as costas,I encaminhou-se para o portão do Santo Inácio. O

José ficou só. Bem que eu pedi a papai, papai nãodeixou. Como eu vou prestar atenção à aula se não

pensarei em outra coisa senão em Flamengo, emSão Cristóvão, em estádio do Vasco? Também quan-do eu chegar em casa vou dizer que pai camaradaé o tio Amando. Lá isso eu digo".

* *

A O Bertrand comprou três fichas, Barros Carvalhoe Octales Marcondes Ferreira encaminharam-se

Para o balcão do Café à Moda Brasileira. "Imagine

I voce, Barros, que o Anisio Teixeira me escreveu uma

I carta lá da Bafa contando uma coisa interessantíssi-"ia do Presciliano. Eu tenho a carta aqu, no bolso".Octales Marcondes remexeu os bolsos, o Bertrand

espejou açúcar na chicara sem prestar muita aten-Çao a historia do Anisio, do Presciliano. QuandoPassara pela José Olimpio o Bertrand vira o Zé Lins,0 te Lins perguntara se ele não ia a São Januário..

A caminho do Café à Moda Brasileira o Bertrandficara impressionado com o número de autos-lotaçãocom um Vasco escrito no parabrisa. Octales Mar-condes Ferreira, antes de começar a ler, explicou:"E'

sobre football, Barros Carvalho. Eu nao seise você sabe: o Presciliano é louco por football". OBertrand interessou-se logo: "Leia

a carta do Anisio,Octales".

* *

Cf Octales Marcondes Ferreira procurou o Vechoda carta de Anisio Teixeira que falava em Pres-

ciliano e em football. "O caso é que eu tinha man-

dado pedir ao Anisio para dar pressão ao Presci-Mano. Eu encomendara um quadro e o quadro nadade chegar. Eis o que me manda dizer o Anisio: Osau quadro do Presciliano? Você terá que aprendera ter paciência. O homem se recusa a ser comer-ciante. Tem cerca de quarenta encomendas que,feitas a galope, o fariam um milionariozinho, masPresciliano morre por uma partida de football, ja-mais morrerá por um ou por mil contos". O Ber-trand curvou-se para soltar uma gargalhada.

"For-

midavel, formidável!" Barros Carvalho não entendeua alegria ruidosa do Bertrand Tanto assim quo dis-se: "O football faz mal a muita gente".

"E por cau-

sa do football eu tenho de esperar, não sei quantotempo, pelo quadro do Presciliano".

"Pelo football,Octales — o Bertrand segurara o Octales pela man-

ga do paletó — você vai ter oportunidade de prestarum servição ao seu amigo do peito".

* *

t? O serviço vinha a ser o seguinte: o Octales podiaficar tomando conta da Civilização Brasileira

enquanto ele dava um salto a São Januário. "Para

ver o jogo?" Não, quer dizer, o Bertrand aproveiat-ria a ocasião, veria o jogo também.

"E' que eu te-

nho de dar uma copia da carta do Anisio ao MarioFilho. O Mario Filho precisa saber disso". E o Ber-

trand arrastou o Octales e o Barros Carvalho para a

calçada, agora cheio de pressa. Octales Marcondes

Ferreira deixou-se levar. "Venha bater um papo co-

migo, Barros Carvalho, ajudar a passar o tempo".

Barros Carvalho foi. Em frente à José Olimpio o

Bertrand parou um instante para chamar José Lins

do Rego. "Você vai comigo, Zé Lins. Eu tenho uma

coisa daqui para o Mario Filho". "Como você vai

entrar na Tribuna de Honra, Bertrand?" — pergun-tou José Lins do Rego.

"Com você. Ou você não

tem prestigio para uma coisa dessas?" José Lins do

Rego tinha, o Bertrand abençoou a carta do Anisio

Teixeira. E eu que não sabia como arranjar um pre-texto para ir ao jogo!

* *

*T O doutor Domingos de Barros Ramos, médico

urologista, parou diante do Edifício Martineli.

Subo ou não subo? Se eu subir, só ficarei livre às

sete horas, com certeza o consultório estará cheio,

clientes assim esperando por mim. E o jogo? Eu se

fosse a Federação Metropolitana não marcaria um

match — e logo um São Cristóvão e Flamengo — pa-

ra um dia de semana . Quantas pessoas estarão co-

mo eu, enfrentando um dilema? Eu devia subir,

agüentar firme, não me lembrar de que o Flamengo

e o São Cristóvão vão entrar em campo daqui a

pouco Em beneficio até dos meus clientes eu só te-

nho um caminho a seguir: é tomar um auto-lotação

e ir para São Januário. Se eu não for não vou tra-

tar de ninguém direito, quem acaba tendo o prejui-

zo é o cliente. Como eu não pensei nisso antes? O

doutor Domingos de Barros Ramos sentiu-se súbita-

mente alegre, atravessou a Avenida em largas pas-sadas. fez sinal para o primeiro auto-lotação que

passava. O auto-lotação vinha cheio, não parou, o

doutor Domingos de Barros Ramos ficou logo nervo-

so, com medo de chegar tarde a São Januário

* *

O Dona Ivone Barroso sentou-se na cadeira do ca-^ beleireiro Pupak. O Ary tinha ido para S. Janua-

rio, dona Ivone pensou que seria bem melhor que o

Ary fosse com ela ao batizado. O Pupak, antes de

(Continua na página seguinte)

Os Dez Melhores Atletasdo Brasil em 1947

TEMPOS E MARCAS NAS COMPETVÇÕES DA TEMPORADA PASSADA

O Conselho Técnico de Atletismo da C.B.D. faz publicar, pa»ra conhecimento das entidades filiadas, os dez melhores atleta*de todo o Brasil, durante o ano de 1947, os quais fisuram imQUADRO DE HONRA instituído em junho de 1943.

(Continuação do número anterior)

400 METR03 COM BARREIRAS

"yyy';

Edman Aires de AbreuCid CostacurtaDarcy Galleli MachadoGuilherme J. BohemRaul I. de MirandaOswaldo RanzaniRuy XavierEdgard E. C. CostaOsmar CostaMario Pini Sobrinho

São Paulo (F.P.A.)Tietê iP.P.A.)Fluminense (P.M.A.Vasco (P.M.A.)Fluminense (P.M.A.Paulistano (P.P.A.)Pinheiros (P.P.A.)São Paulo (P.P.A.)Vasco (F.M.A.)Pinheiros (P.P.A.)

REVEZAMENTO DE 4x100 METBO»Creso O. de AraújoHélio TrevisanGuilherme PuschniclcHélio C. da Silva

Pedro Gercindo LinsGeraldo de OliveiraGeraldo LuzHélio C. da Silva

Creso O. de AraújoCarlos F. M. AlmeidaRui Barbosa LimaIvan Zanoni Hausen

Ivan Zanoni HausenGeraldo de OliveiraGeraldo LuzFrancisco A. Moura

Edgard A. dos SantosJosé C. de AraújoErnani LeiteJosé C. de Brito

Edgard A. dos SantosJosé C. de AraújoCasemiro ScepaniukJosé C. de Brito

Vasco (P.M.A.)

Fluminense (P.M.A.)

(O.B.D.)

Botafogo (F.M.A.)

Botafogo (P.M.A.

Creso O. de Araújo Fluminense (P.M.A.)Carlos P. M. AlmeidaJosé Gil de MendonçaIvan Zanoni Hausen

Eugênio SilvaEdmundo A. ValenteBenedito RibeiroFrancisco A. Moura

Edgard A. dos SantosJoão M. de AbreuGeraldo LuzFrancisco A. Moura

Maurício de ToledoJosé C. de BritoJosé C. de AraújoBernardo D. J31o\ver

Ciro C. P. CoelhoGeraldo LuzGeraldo de OliveiraHélio C. da Silva

São Paulo (P.P.A.)

(C.B.D.)

Botafogo (F.M.A.)

Vasco (F.M.A.)

REVEZAMENTO DE Íx400 METROS

Benedito RibeiroOsmar RomanoRosalvo C. RamosBernardo D. Blower

Benedito RibeiroEvald Gomes da SilvaEdmundo A. ValenteAgenor da Silva

Erotides de FreitasGeraldo LuzAntenor BarcelosGuilherme J. Bohem

Maurício de ToledoRosalvo C. RamasBernardo D. BlowerJarvel BenckEfcnedito RibeiroEdman Aires de AbreuEvald Gomes da SilvaAgenor da SilvaEdman Aires de AbreuEdmundo A. ValenteBenedito RibeiroAgenor da SilvaEdmundo A. ValenteEvald Gomes da SilvaEdman Aires de AbreuAgenor da Silva

(C.B.D.)

São Paulo (P.P.A.)

Vasco vF.MA.)

Botafogo (P.M.A.)

São Paulo (P.P.A.)

São Paulo (P.P.A.)

São Paulo (P.P.A.)

884 8564 *57.0 a67,9 •68.1 a58.2 a68,4 ¦584 a58.6 a58.7 ¦

434 »

43,7 s

434 a

42,8 «

43,0

43,0 s

43,1 a

43,1 s

43,2 ¦

43,3 s

43,3 s

3ml9.9 s

3m21,7 s

3m23,l a

3m23,f> s

3m25,5 s

3m26,4 s

3m26,6 s

(Continua no próximo número)

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í

Pagina **

Em Hayes, Middless, Grã-Bretanha, os operárioscompletam a fabricação das tochas olímpicas, queseguirão para a Grécia, para a corrida em direção

a Londres

Para o ano de 1948 o Departamento Técnico, ba-seado no Campeonato Brasileiro de Porto Alegre eatendendo à capacidade técnica inerente àqueles quejá foram campeões brasileiros, bem como às atuaçõesdestacadas de 1947 de Mangini e Gentil (campeão ab-soluto, carioca e terceiro colocado no Torneio de Re-cife, respectivamente) outorga o título de Mestre Bra-sileiro de Xadrez aos seguintes jogadores:

1 — IV.arcio Eliseo de Freitas; 2 — Arrigo Prosdo-cini; 3 —^Foão de Souza Mendes Jr.; 4 — Flávio deCarvalho Jr.; 5 — Salomão Saidenberg; 6 — CarlosPeixoto; 7 — Sabino Ribeiro Jr.; 8 — Washington deOliveira; 9 — José Carlos de Almeida Soares; 10 —Heitor Moutinho Ribas; 11 — José Adail CatundaGondim; 12 — Edmundo Gastão da Cunha; 13 —Olímpio Hartz; 14 — David Ballesteros; 15 — OrlandoRoças Jr.; 16 — Valter Oswaldo Cruz; 17 — OtávioTrompovsky; 18 — Thomaz Pompeu de Accioly Bor-ges; 19 — José Thiago Mangini; 20 — Luiz de Cam-pello Gentil; 21 — Paulo Roberto Duarte Filho; 22 —Ademar da Silva Rocha.

* * *

Vários milhares de pedidos de alojamento che-garam já ao Serviço do Comitê Olimpico Britânicoencarregado da recepção aos visitantes para os JogosOlímpicos. Todas as casas disponíveis, como hotéis,pensões, palácios desabitados, etc. servirão de domici-lio temporário para os visitantes que virão assistiraqueles espetáculos esportivos internacionais. A maio-ria dos pedidos vêm dos Estados Unidos, Escandina-via, Suíça e América do Sul. O interesse despertadopelos Jogos parece, entretanto, se estender ao mundointeiro. Algumas vezes, esse interesse assume formasoriginais. Assim, seis sudaneses propuseram ir a Lon-dres a pé, enquanto que um grego resolveu através-sar a Mancha a nado.

O boxeador Peter Kane, ex-campeão europeu devenceu, porpesos galo,K. O. técni-co, no oita-vo "round",o i r Va, n-dês BuntyDoran, quesubstituiu oitaliano Gui-do Ferracin,campeão eu-ropeu.

CABEL05 BRANCO.1.3HE

ALEXANDREkJSA- SE COMO LOCÁC

Sexta-feira, 23 de abril de 1948 O GLOBO SPORTIVO

(pJiantaáAS TOCHAS

DA PRIMEIRA FI

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Já a bordo do cruzador "Liverpool", as caixas comas tochas seguem com destino à Grécia. Embar-

caram em Portsmouth

PASTÀDENTIFRICIA

SI WHITE0 DENTIFRICIO INDICADOPARA HIGIENE E C0N9ER-

VAÇÃO DOJS DEWES

A tocha simbólica,que será levada deAte ?i as até Lon-dres, na corridaque inaugurará o,.Jogos Olímpicos do48, que terão lugarna capital inglesa.

(Continuação da página 3)

começar o penreaao de dona Ivone, pediu licença.**É que hoje há um jogo Flamengo e São Cristóvão

minha senhora, eu tenho de ver se o radio está .un.cionando bem". Dona Ivone esperou. Havia bas-tante tempo. Com certeza o Pupak sintonizaria oradio para a Tupi. O Pupak voltou. "O Ary Barrosoainda não começou a irradiar, minha senhora".Dona Ivone esteve quase dizendo: "Ary Barroso émeu marido". Não disse: o cabeleireiro Popak de-via saber, senão não viria falando logo em Ary Bar-roso. E se nãò soubesse, melhor para ele. DonaIvone cruzou as mãos, encheu-se de paciência. Quemparecia ter perdido a paciência era o cabeleireiroPupak. "A senhora está escutando o barulho do .a-dio?" Dona Ivone não estava escutando. "Então,

minha senhora, com licença". O Pupak desapareceuoutra vez. Avalie se o radio não funcionasse na ho-ra, — nem era bom pensar.

Jurandyr Matos rodou o pescoço. Um torcedorno banco da frente contava que o companheiro

dele fora apanhado em flagrante de fuga. "Eu saína frente, me esgueirando, o patrão nem me viu.Foi ver o Francisco quando o Francisco botava opé na calçada. O' Francisco — o passageiro do ban-co da frente imitou a voz do patrão, uma voz apor-tuguesada — Eu só queria que os senhores vissem oFrancisco, a cara que o Francisco fez". JurandyrMatos virou-se para um dos companheiros do bancode trás. "Eu sou mais feliz, eu não tenho qu« darsatisfações a ninguém. Ontem à noitinha, na horade fechar a casa, eu avisei aos empregados — o pes-coco de Jurandyr Matos subiu e desceu, rodou paraa direita e para a esquerda, os olhos de JurandyrMatos piscaram — eu avisei aos empregados- a*é

quinta-feira!" Todos os passageiros do lotação seentreolharam felizes. Era isso mesmo: até 5°-Feira.

1 f\ O seu Pinto recebeu o aviso: parecia que osvinte mil ingressos não chegavam. O Souza

estava nervoso: "Avalie, seu Pinto. Quem podia pre-ver uma coisa dessas?" O seu Pinto cocou o queixo.O jeito era o Souza pegar um automóvel, tocar pa-ra a cidade, apanhar mais dez mil ingressos na Fe-deração Metropolitana. "E eu vou tomar providen-cias, Souza". As providencias seriam ir de um "gui-

chet" para o outro, ver onde eslava sobrando en-trada, onde estava faltando. O Souza não quis sa-ber de mais nada, saiu correndo para a rua, quasenão se podia andar de tanta gente. E olhe que rodosujeito que aparecia capengando podia entrar semarquibancada, os porteiros nem discutiam. Os jor-nais publicaram uma lista de trezentos feridos. Poistinha muito mais. Só quem estivesse na porta podiafazer uma idéia de quantas pessoas se machucaramlá em Figueira de Melo. O meu cálculo, assim porcima, umas duas mil. "Chauffeur"! O auto-loíaçãoparou.

"Trate de pisar — disse o Souza — Eu pre-ciso ir buscar mais entradas na Liga". O "chauífeu*

do lotação fez um sinal de inteligência. "Ninauem

foi ao emprego hoje".

1 1 Leonardo Smith de Lima, juiz de Direito daQuarta Vara Civel, bocejou enquanto olhava

a sala vazia. Que acontecera? Hoje não era feriado,pelo contrario. Pois bem: em um dia comum nitvguem aparecia, todo mundo ficava doente. Natu-ralmente uns não tinham ficado doente nem nada.Alguma coisa houve, alguma coisa está havendo.Leonardo Smith levantou-se, foi até à porta, apesarde tudo surpreendeu-se mais uma vez com os cor*redores vazios do Foro. A curiosidade guiou os pas-sos de Leonardo Smith de Lima, juiz da Quarta VeraCivel. Parecia que ele caminhava em uma casaabandonada. Ninguém. Se alguém me contasse, euduvidaria. Leonardo Smith de Lima avançou mais.dobrou à esquerda. Vamos ver se Manoel Gonçalvestambém está doente. O escrivão Manoel Gonçalvesnço estava doente. Mas quando Leonardo Smith deLima apareceu, o escrivão Manoel Gonçalves, per-dido lá no fim da sala vazia do cartório, arrumouum sorriso e disse: "Eu acho melhor a gente fazercomo os outros. Ir também para São Januário

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O GLOBO SPORTIVO

O .IIIISexta-feira, 23 de abril de 1948 Página 5

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[MARIO VIANNA -BonsueessoxPortuguesa Santista

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Arbitrou a peleja o Sr. Ma-rio Vianna, que teve bom de-sempenho. (A MANHA).

Mario Viana apresentou umtrabalho fácil e correto. (DIÁRIO DE NOTICIAS)

O juiz Sr. Mario Vianna,teve uma boa atuação muitoajudada pela maneira discipli-nada com que todos se condu-ziram. — (CORREIO DA MA-NHA).

* Mario Vianna foi o árbitro.Conduziu-se com acerto. En-controu a sua missão facilita-da pela disciplina dos jogado-res. — (O JORNAL) .

ESPORTESW 10000 MUNDO

Iniciou - se ocampeonato daAssociaçãodc Football Ar-gentina, com osseguintes resul-tados: Estudan-tes 2 x Lanus 1.Tigre 1 x RiverPlate 4. NewellsOkl Boys 3 x Ve-lez Sarsfield l.Boca Jrs. 1 x Ra-cing 4. Indepen-diente 10 x Ro-sario Central 2.San Lorenzo 0 xHuracan 1. Pia-tense 3 x Chaca-rita Jrs. 2. Ban-field 4 x Ginasia

- y Esgrima 2.* * *

A primei-ra 'rodada" docampeonato pro-fissional de foot-bali chileno ter-minou com trêsempates. AUnion Espanolae o Ibera empa-taram por 2x2, oColo-Colo e aUniversi-dade Católica,empataram por2x2, e o Magalla-nes e o Audaxitaliano,também empa-taram por 2x2.

Em Valparai-so, no"stadium"de Playa Ancha,o Santiago Wan-derers venceu oSantiago Nacio-nal por 2x*

CAMPEÕES DO MUNDO —Os integrantes da equipe dehockey sobre patins, campeã ¦mundial da categoria. Sãoeles os ases portugueses, queaparecem acima no dia doregresso a Lisboa.

— E' o sei

primeire

jogo notur-

no?

ZE' DE SÃO JANQARIO — Quando o Botafogo embarcou para a Bolívia eu disse com osmeus botões: Qual será a desgraça que vai acontecer ao Botafogo em La Paz?

JOSÉ' LINS DO REGO — Aí está um dos equívocos mais generalizados entre os que achamque o esporte é vadiação e nada mais. Volta o Botafogo da Bolívia e estou certo de que os bra-sileiros que lá residem muito orgulhosos ficaram com a atuação dos jogadores alvi-negros.Porque grandes alegrias tiveram com os trunfos de um clube brasileiro que é, em todos os sen-tidos, vanguardeiro do Brasil.—

CANOR SIMÕES COELHO — Está portanto em festa o football brasileiro, especialmenteo carioca pois três dos seus principais clubes, conseguiram em temporadas no exterior voltarpara o país com um título de invicto bem expressivo.

VARGAS NETTO — A F. M. F. está, portanto, de parabéns, porque, pelo setor de seusclubes, fez uma demonstração do adiantado grau do seu soecer, esculpindo no baixo relevo doa.sssociation nacional a marca da sua força.

ABE?1 — Há quantos anos conse-

cutivos o Bonsueessotem carregado a "lan-terna?Qual a classificação doBrasil no Io campeona-to sul - americano dobasket feminino emSantiago?Qual é o campo maiscomprido da cidade?E o mais largo?Qual é o maior campo:o do Fluminense ou doBonsueesso?

(Respostas na página 16)

2 —

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RPCRU^AMENTO RUBRO-NEGRO — Numa iniciativa louvável em prol dá renovação de valores do nosso football, um grupo dt "fia-inPi-icrfSs" tc-rido à frente o veterano campeão Amado Benigno, organizou o "Recrutamento Rubro-Negro", que, iniciado nas praias e esten-Áirtn nrsUriormente a todos os bairros da cidade, já selecionou mais de uma centena de jovens de 16 a 18 anos, futuros defensores do cam-"ín7p;L....,

e mar sábado último foi realizada a lesta de abertura do certame do Recrutamento a que concorrem nove equipes emhí ni r<7 rtít '"Taça Amado Benigno" O "Torneio Inicio Presidente Orsini Coriolano** foi vencido pelo team "Presidente Gustavo de Carvalho",Sfníirio tio emadro "Presidente José Bastos Padilhax A gravura fixa uni grupo dos "recrutados" por ocasião do primeiro exercício efetuador o estádio da Gávea e dá uma idéia do sucesso do empreendimento Idealista, cujos frutos beneficiarão diretamente ao Flamengo e constitui-rão, sem dúvida, inestimável serviço ao football carioca e brasileiro

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Página 6 Sexta-feira, 16 de abril de 1948

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ANTÔNIO DOS MÁRTIRES —Curitiba — Paraná — 1) Essa questãode jogador melhor do que outro é ape-nas de ponto de vista. Se o senhoracha que Ademir e Jair são os maio-res meias que já» apareceram nestesúltimos dez anos pode ter certeza deque encontrará muita gente de acordocom o senhor, mas pode estar certotambém que muita gente discordará,preferindo o Romeu e o Tim, ou oZizinho e o Lima, e não haverá jeitode, por A mais B, se provar quais defato foram os maiores meias do paisnestes últimos dez anos. 2) Rejeitadoo seu desenho de Chico.

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CARLOS H. BAUMANN — Teifcâó-polis — 1) Para conhecer das colidirções para ser sócio do Vasco escrevaà secretaria do clube, à Avenidu RioBranco, 181, 9.° andar, ou passe porlà pessoalmente, já que o senh r dizmorar aqui no Rio. 2) O Estádio Mu-nicipal está calculado para 150.000 pes-soas confortavelmente alojadas. Aper-tando um pouco, em caso de necessi-dade, poderá ir aos 160.000 ou 170.000.3) Sobre os números atrasados, dirija-se à Gerencia desta revista.

*

*.-

ISRAEL ROISSENBERG — RioGrande do Sul — 1) O último Cam-peonato Mundial de Footbali foi dispu-tado em 1938, tendo como campeã aItália. O team vencedor foi este: Oli-vieri — Foni e Rava — Serantonio.Andreolo e Locatelli — Biavatti, Meaz-za, Piola, Ferrari e Colaussi.

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ELOCY PRESTES SOBREIRO —Porto Alegre — R. G. do Sul -

'Acusamos o recebimento dos seus de-senhos de Caieira, Procópio, Volante,Norival. Heleno e Aimoré. Estão na"fila". .

*

OTÁVIO CARREIRO — São Paulo— 1) Telxeirinha deixou o Botafogoe já se transferiu, até oficialmente,para o seu clube catarinense: o Pal-meiras, de Blumenau. 2) O Botafogoestá aproveitando Pirilo como center-forward. Acreditamos que, se Helenovoltar ao comando do ataque alvi-ne-gro, ficará havendo um revezamentodele com o center gaúcho. 3) Gersoncontinua no Botafogo. O mal enten-dido foi desfeito. 4)O Botafogo nãojogou no Chile e sim cm Lima. cm1946. Os resultados dos seus 1ogos fo-ram estes: 1° jogo — Botafogo, 3 xChalaco, 1; 2.° jogo — Municipal. 5 xBotafogo, 0; 3.° jogo — Universitário,4 x Botafogo, 0; 4.° jogo — Botafogo,1 x Combinado Alianza-Sucre, 1.

*y ¦URIEL B. RIBEIRO — São Luiz— Maranhão — Da enorme coleção dedesenhos que nos enviou, em dezembro,

só entrarão na fila para publicação, osde Bria, Beracochéa e Erasmo. Os de-mais foram rejeitados, ou sejam, os deAdemir, Vicente, Danilo, Renato (coratoda a cara do Otávio), Augusto, Ce-sar (que mais parecia o Orlando, doFluminense), Jr.ir. Borracha e Mun-dinho.

*

HEINRICH BECKER — Port -j Ale-gre — R. G. do Sul — 1) Os joga-dores do plantei profissional cio Vascosão: Barbosa, Barqueta e Ernani —arqueiros; Augusto, Rafanelli, Wilsone Sampaio — zagueiros; Ely, Danilo,Jorge, Moacir, Alfredo II e Ipojucan— médios; Djalma, Maneca. Friaça.Dimas, Ismael, Chico, Ademir, Nestor,Mario, Eugen e Pacheco -— forwavds.2) Lelé é mais experiência, Ismael émais combatividade, mais ímpeto. Masambos foram elementos igualmenteúteis à campanha invicta do Vascono Chile. 3) Jogadores baianos demaior evidencia no Rio sâo poucos.Entre eles: Maneca, do Vasco, e Jave-nal, do Fluminense.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

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.ADEMIR — o crack pernambucanoque justamente na data de hoje,23-4-1948, entra para "o rol doshomens sérios". Publicamos estedesenho, do leitor Lauro Nery —de Dom Pedrito, R.G. Sul — pro-positadamenie neste número comohomenagem ao apreciado "scratch-

wa.n" iíacional

ANTÔNIO ALVES VITORIA — Eei-ra de Santana — Baía — 1) O se-nhor escreve tanto e manda tantos de-senhos que chega a causar confusão.De dois bilhetes juntos que temos nomomento à nossa frente, cada um comdois desenhos, temos a informar queseparamos para publicação, o de Arydo Botafogo. Quanto aos de Magnones,Joe Louis e César (caricatura) foramrejeitados. 2) Paulo César tem 22 anose Gringo 19. 3) N*ena, do Internacio-nal, continua vinculado ao campeãogaúcho. 4) Não sabemos o preço dasluvas dc box.,

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NERSES GUIMARÃES DE OLIVEI-RA — Rio dé Janeiro — O arqueiroCastilho veio do juvenil do Olaria pa-ra o team de aspirantes do Flumi-nense, em princípios do ano de 1947.No clube tricolor desenvolveu-so atébarrar Robertinho no segundo turnodo campeonato do mesmo ano.

+*

J. G. SALLES — Niterói — O en-dereço do Vasco è avenida Rio Brancon. 181, 9.° andar. Escreva para lá queterá, por certo, a informação am* dc-seja.

*

SAUL RAMOS DA SILVA — SãoGabriel — R. G. do Sul — 1) O re-cordista mundial de salto em alturaé o norte-americano Lester Steers, com2mll. 2) Os principais estádios do Riosão os do Vasco, que é o melhor detodos, db Fluminense, áo wlamengoe do Botafogo. 3) E' difícil apontar-se qual o jogador de maior cartaz noContinente. Para nós, brasileiros, podeser Ademir, para os argentinos Lus-tau e para os uruguaios Maspoü

** *

*

LUCAS MOREIRA SANTOS — Be-lo Horizonte — Rejeitados os seus de-senhos de Xavier, do Atlético, e Sas-ire, ex-defensor do São Paulo.

FLAVIO PESTANA — Petropolis —E. do Rio — 1) Carlinhos, do Amé-rica, chama-se Carlos Vidinhas. 2)Ainda não será este ano que o Amé-rica jogará em seu estádio.

ELIEZER SANTOS — Rio de Janel-ro — D As idades pedidas são* Amo-rim, 28 anos; Simões, 24; Juvenal, 25:Orlando, 24; Rodrigues. 22; Pinhegas,30; Pascoal, 27; Telesca, 28; Pé de Vai-sa 23; Bigode, 26; Gualter, 29 o meio;Haroldo, 25; Robertinho, 27. 21 O Sr.Zé de São Januário é português denascimento.

.*CARLOS M. FAÍSCA — Laguna —

Santa Catarina — Está na fila parapublicação o seu desenho dc Jair.

*

JOSÉ HENRIQUE SILVA — Uru-caina — Minas — 1) As idades psdidassão: Gerson, 26 anos; *}tav**.o, 25; Ge-ninho, 29; Durval (ora no Flamengo),23. 2) O endereço para a assinaturaé: Gerencia de "O Globo Juvenil" —Rua Bethencourt da Silva, 21, 1.°.

MAÜRILIO MACHADO — Belo Ho-rizonte — Minas — Na fila para pu-blicação os seus desenh s de Nivio eMurilo, do Atlético Mineiro.

*

ORLANDO DUARTE FIGUEIREDORancharia — Estado de São PauloDesculpe, mas não dispomos dc cs-

paço para informar todos os jogos queo senhor deseja. Um Torneio Muni-cipal completo e mais um turno decampeonato inteiro é muita coisa,amigo...

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LEONIDAS — o eterno "DiamanteNegro" — num desenho do leitorHomero Vitorio Germano, desta

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DAVID PARABOULAIS — Viscoudede IMrajâ — Rio — 1) O Flamengo foifundado como clube náutico em 15 denovembro de 1895. 2) O lugar maisbaixo que o Flamengo jâ tirou noscampeonatos da cidade foi ao ano dc1933, o primeiro do profissionalismo,em que foi o último colocado da LigaCarioca. S) Rejeitado o seu desenhode Dimas.

O GLOBO SPORTIVO

D. D. — Rio de Janeiro *l) Rç.jeitado o seu desenho de Rafanelli2) Roberto, o antigo keeper do Vascoe do Madureira, continua sem clubeArgemiro teve passe livre do Vasco èfoi para São Paulo no ano passadomas não se alistou em nenhum embepaulista. Está sem-jogar desde aquelaépoca. Morales, está no Nacional deMontevidéu e Raul Rodrigues tambémestá jogando num clube da segundadivisão da canital uruguaia.

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LIMA — o meia rubro que foi o ar-tilheiro da excursão à Colômbia cEquador — num desenho do leitorHeliò Dias Pereira, de Nona Iguaçu

IIELIO AUGUSTO DE SOUZA —Itocba — Rio — 1) O Bonsuces-o foifundado em 12 de outubro de 1913Desde que está na 1." Divisão, ou seja.desde 1929, foi o último colocado noscampeonatos de 1934, 1939. 1941. 19421943 1944. 1945 (junto com o Madn-reira. 1946 e 1947. 2) Há um livrei»sobre regras de tennis dc mesa, ela-borado pela F.M.T.M., que o senhorpoderá encontrar na sede desta, à ave-nida Rio Branco, 106, 14.° andar — Edi-ficio Martinelli. 3) Machado já estáafastado do footbali oficial. 4) Chicoe Cinhotinho são valores equivn-lentes.

ORLANDO VENDER — Jui — RioGrande do Sul — D O Dublin, deMontevidéu, estreou aqui em dezeni-bro de 1916, vencendo o Botafogo por5x1. A seguir, já em janeiro de 1917.venceu a seleção carioca por 4x1, em-patou com a seleção Rio-São Paulopor 0x0, voltou a vencer a seleção ca-rioca por 2x1, perdeu para o Paulis-tano por 2x1, venceu a seleção pau-lista por 5x1 e o Santos por 5x3. Umano depois, em janeiro de 1918, tornoua vencer o Botafogo por 3x1, venceua seleção Rio-São Paulo por 1x0. oCombinado Flamengo-América por 2x0e perdeu para o selecionado paulistapor 1x0.

WILSON DE OLIVEIRA — Rio deJaneiro — Desculpe, mas o seu dese-nho de Dimas foi rejeitado.

*

ADEMAR FREIRE MALA — BoaEsperança — Minas — Por quê a suadúvida? A bola está em jogo no cor-ner, assim que o executor do tiro d€canto completa o chute. Onde é qu*'o senhor descobriu que a pelota assuu"nâo percorreu distancia erçui"^!?31**a sua circunferência"? Ou será qt»para o senhor a distancia que vai «"corner a primeira trave do goal n»°é maior do que a circunferência a»bola ?

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexfa-fe/ro, 23 c/e abril de 1948 Página 7

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De LUIZ BAYERA historia da campanha

invicta do América atra-vés do Pacifico constituouma página brilhante erevela com eloqüência oespírito de dedicação doajogadores rubros. Infe-lizmcnte, ainda desta fei-ta não faltaram os pessi-mistas. Aqueles que ad-mitiam tudo, menos o su-cesso das cores brasilei-ras. Uns salientavam queo conjunto americano anada poderia aspirar por-que o football do Pacíficohavia progredido muito,enquanto outros preíe-riam subestimar o valordos oito adversários comos quais teria de lidar oquadro rubro, frisandoque não jogavam foot-bali. Formou-se assimambiente de descrédito e,de qualquer forma, ne-nhum efeito moral teria acampanha do América»Entretanto, quem teste-munhou de perto essajornada admirável não hãde concordar absoluta-mente com os argumen-tos. O América teve pelafrente adversários cate-gorizados. Pelo menos osmelhores do Pacifico» in-clusive o próprio Alianzade Lima, uma das maioresexpressões do football pe-ruano. O quadro brasilei-ro enfrentou, por exem-pio, o Medellin, adversa-rio que se apresentouconstituído na base -doselecionado colombiano.Empenhou-se em seguidacom o "El Milionários",campeão daquele pais, cconstituído de seis joga-dores argentinos e trêsuruguaios, e orientado pe-lo famoso Hector Scarro-ne. O 'El Milionários'' vi-nha bem credenciado, comas suas vitorias sobre oVelez Sarsfiald, da Argen-tina; sobre ^o Oro, cam-peão do México; sobre oEmelec. de Guaiaquil, eainda sobre o Aucas. cam-peão de Quito. Era, por-tanto, um quadro credenciado e de boa categoria. Terminou ainda o conjunto doAmérica sobre o Santa Fé, vice-campeão da Colômbia. Mais tarde sobre o Muni-cipal, autêntico selecionado de Medellin. Depois superou o Alianza, de Lima, e en:segnida novamente o Milionários. Depois o quadro brasileiro rumou à capital doEquador, e ali superou o Aucas, campeão local, e o selecionado equatoriano.

O SEGREDO DA CAMPANHA DO AMÉRICA

Ninguém ignora a dificuldade de umatemoorada no exterior. Tudo ali é adverso.Em Bogotá, por exemplo, o quadro rubro en-controu um clima diferente dentro de umacidade com uma altitude de 2.640 metros.Os que conhecem o segredo da educação fí-sica, sabem perfeitamente a dificuldade parase jogar em altitude semelhante. O coraçãotrabalha mais e as energias despendida.1* saosem dúvida maiores. Ora, o América chegou

"a Bogotá às vésperas do seu primeiro com-

promisso com o Medellin. Mas ainda assimvenceu por 5x1. Na véspera do cotejo o pro-prio embaixador brasileiro, Dr. Carlos Al-berto Moniz Gordilho, temia pela sorte dosrubros, lembrando que o maior adversáriodos nossos seria a altitude. Felizmente tudocorreu bem e os que se esgotaram foram oí>*locais, os quais chegaram a fazer oito subs-tituicões em sua equipe. Os outros resulta-dos foram: Milionários 3x1; Santa Fe 6x1,selecionado de Medellin 3x2; Alianza de Li-ma 2x1; Milionários 3x1; Aucas 3x1 e sele-cionado do Equador 3x1. O segredo do su-cesso dessa campanha reside sem duvida no

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Aí está o Sr. João Antero de Carvalho, que chefiou a brilhante delegação do América, invicta emgramados do Pacífico. A cooperação desse desportista se fez sentir pela dedicação com que se houve

e pelo interesse com que cuidou dos assuntos ligados a essa excursão.

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DOSCLUBES CARIOCAS

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Remeta «eu pedido, com aimportância anexa ou valepostal para

J. CARVALHORUA DO CATETE, 321

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magnífico preparo quevêm ostentando todos o*atletas. Reflexo do traba-lho do técnico Delia Tor-re, cuja competência nin-guem desconhece. Houveainda muito maior amorpróprio dos jogadores euma orientação perfeitada chefia da delegação,que, como se sabe, estevea cargo do Sr. João An-tero de Carvalho. Tam-bem não faltou o apoiomoral e material da dire-toria do América e vamoscitar alguns exemplos. Agratificação dos jogadoresfoi aumentada a partirdo segundo encontro e osordenados sempre pagosadiantadamente, na basedo dólar.

AS GRANDES FIGÜRDA EXCURSÃO

De um modo geral to-dos os jogadores do Amé-rica tiveram uma condu-ta exemplar. Osni foi oarqueiro titular da cam-panha. Disputou sete dosoito encontros, semprecom acerto. Impressio-nou os torcedores, não sópelo físico, mas ainda pe-las intervenções sempreseguras e os seus avre-messos que sempre atra-vessaram a cancha. Vi-cente atuou dez minutosna primeira peleja e en-cerrou a temporada con-tra o selecionado do Equa-»dor. Reeditou Vicente 03seus bons tempos e mos-trou que pode entrar emação a qualquer tnomen-to. Alcides foi a granderevelação da temporada.Formou com Domiclouma zaga segura e inteli-gente. Como se sabe, oback direito veio do oua-dro de aspirantes do Fia-mengo e não decepcionou,Deslocado da sua posição,firmou-se rapidamente eno campeonato será umadas atrações. Domicio foisempre o zagueiro hábil,malicioso e marcador de sempre. O outro zagueiro foi Jonga. que, aliás não tevêoportunidade. Jogou apenas dez minutos contra o Medellin. Hilton, na asa di-rüita, trabalhou com acerto. E' um elemento que está aparecendo ma-^nifica-mente e será um dos grandes elementos da posição no próximo campeonatoGilberto foi outra sensação. E' preciso não esquecer que Gilberto teve um ^7 nel

gativo, a ponto de Hilton ter sido improvisado no centro da intermediária Gi1-berto, porem, rehabílitou-se inteiramente e jogou o suficiente para agradarAmaro começou mal. Muito gordo, não pôde locomover-se a contento. Acabouporem. íirmando-se, para se tornar elemento valioso e seguro. Walter foi o seusuplente, e o player aspirante justificou a sua inclusão na comitiva. O ataque foisem favor, o ponto culminante dessa arrancada vitoriosa. Jorginho, na ponta di-reita, jogou admiravelmente. Lutou sempre com entusiasmo, e soube usar dasua capacidade técnica para se tornar elemento utilissimo. Maneco reviveu osseus áureos tempos. Impressionou os torcedores com as suas arrancadas fulmi-nantes e com as suas fintas desconcertantes. Revelou ainda Maneco grande es-pirito de sacrifício e em muitos prelios atuou até contundido. César foi outroatacante valioso. Valeu-se do seu físico invejável para abrir a defensiva adversa-ria. Trabalhando dentro de novo sistema, César distribuiu sempre com inteli-gencia e quando foi necessário o seu esforço, correspondeu plenamente à expecta-tiva. Lima pode ser apontado como a grande atração da temporada. O "El Mães*-tro". como fora cognominado, confirmou a boa fase que vem atravessando. Hou*ve partidas em que Lima teve que suportar a marcação de três homens e aindaassim jogou admiravelmente, justificando inclusive a sua condição de artilheiro.Esquerdinha impressionou pelos seus chutes fulminantes. Marcou sete tentos emtoda a temporada, alguns em situações que os próprios torcedores não admitiamessa possibilidade. Restam Maxwel e Carlinhos. O substituto de César e Manecoesteve ã altura dos demais companheiros. Carlinhos, por sua vez, não teve gran-des oportunidades. Nas poucas vezes em que foi chamado a intervir, lutou sem-pre com entusiasmo.

FICARA' NA HISTORIA DO FOOTBALL SUL-AMERICANOA campanha do América ficará na historia do football sul-americano. De

fato, o grêmio da rua Campos Sales soube honrar o football brasileiro. Não hou-(Conclui na página 10)

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FALA MACIAS SOBRE OS ÁRBITROS INGLESES

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Carregando a pelota, entra em campo o juiz Leonel L.Boys 3 x Velez Sarsfield 1

Gibbs, que dirigiu Neioelfs Old r Harry Hartless, que fez a sua estréia dirigindoSan Lorenzo 0 x Huracan 1

BUENOS AIRES, abril — (De Geraldo Romualdo da Silva, es-peeial para O GLOBO SPORTIVO) — Em sc tratando de auscultaropinião, de formular perguntas para tirar conclusões mais exatas so-bre as possibilidades dos árbitros ingleses importados pelo footballargentino, e como a medida vem sendo encarada pelos que não diri-gem clubes ou entidades, não carece de dúvida que a palavra deBartolomé Macias é das mais importantes. Tanto mais que se tratade antigo "referee" da Afa — a bem dizer, o maior "referce" quea Afa revelou nos últimos dez anos.

Agora, praticamente afastado de toda e qualquer atividade des-portiva, inteiramente dedicado ao negocio, Macias se limita a obscr-var o que dizem. Vai aos estádios vêr football, mas sem os com-yromissos de antes.

COMO MACIAS VÊ O "REFEREE" INGLÊS

Na Casa Testai, onde nos recebeu, conversou longamente sobreo assunto, começando por fazer detalhado estudo sobre os "referees"europeus:

— Até hoje só vi atuar dois deles: Gibbs e Cox. E tive boa im-pressão de ambos. Estão bem treinados, correm muito e apitampouco. Trabalham bastante com os "bandeirinhas" c sc mantêm ge-ralmente em diagonal dentro da cancha. Para que uma jogada sereinicie, nunca trilaxn o apito. Preferem os sinais. Dão a impres-

são de que não acreditam que haja alguém — jogadores, bem enlen-dido — no football "criollo", capaz de proceder mal, capaz de umajogada desleal. Até o presente momento tenho observado isso. Na-turalmente que. como estão acostumados a trabalhar em meiomuito diverso, acham que os nossos profissionais procedem como osda Inglaterra. Já verão que estão enganados, c quando perceberemisso, de certo que mudarão de tática. Se já não fôr tarde...O QUE FAZEMOS E O QUE OS INGLESES NAO DEVEM FAZER

Não são de forçar o apito — acrescentou. Apitam com natu-raliriade, quase suavemente. Estou seguro de que o profissional bri-tânico é incapaz de uma deslealdade. Por exemplo, de pisar o ad-versario nos corners, ao saltar, segurá-lo pela camisa, etc. O queparece constituir uma deshonra para o jogador inglês, para nós jác tido como recurso comum. Terão que pensar de outra forma senão quiserem fracassar logo.Acha então que eles fracassarão rapidamente?Não desejo chegar a tanto. Terão, é certo, partidas boas, masestou plenamente convicto de que também serão criticados como qual-quer outro. ^

NAO SAO MELHORES DO QUE OS ÁRBITROS SUL-AMERICANOSMais adiante declara-nos:

Creio que esses senhores não sáo melhoncs árbitros do Continente. O Regulamento e i»triunfa mais facilmente é justamente aquele QUser psicólogo, porque unicamente por meio a»aplicar bem a lei do jogo. O difícil não e penameis a questão mais seria.

COX, O MELHORVi apenas dois, como disse — e den".

melhor impressão me deu. Contudo, para queseguro das possibilidades de todos, será necf~vezes. Só o tempo nos dará oportunidade p»j?nitivo, pois apenas começam, e os começos s

^lhosos, já que requerem ambiente e conhecimfcom os quais se lida.

UMA HOMENAGEM AO FOOTBALL "CFU0IDO QUE ISS-O

Sabe-se — e nós mesmo já tivemos pc-as^em outra entrevista concedida por 3V.Iacl3,ni$uiquando de sua estréia em Buenos Aires. ^uma jogada do meia esquerda Simes. pen. Ji«ias assim interpreta o gesto de seu *°wZ*r. At

De fato. vi Gibbs aplaudir uma joga»'

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O juiz John Cox aparece aqui cumprimentando Pedernera, o famoso crack argentino, qu-.este ano ingressou no Hxiracan

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Umilliam ' lmes Brown, que atuou na peleja Tigre 1 x River Plate 4

Piores do que'árbitro que.Privilégio de' Poder-sc-á«r Penalizar,

P* foi o que1 mizo mais? veja mais^ento defi-fais traba-lt«r daqueles

'ABA MAIS

*w> assuntoo Gibbs.

?*> Palmas,*»"n«;. Ma-^s. a meu

ver, como se tratava de um Jogo amistoso, onde o próprio rejf«eefazia o seu "debut", ele não quis com isso nada mais, nada meiios,do que render uma homenagem ao football da terra que o iem porhóspede. Estou certo, todavia, que, enquanto permanecer em nossopaís, Gibbs jamais aplaudirá qualquer outro lance, «^e-UJgje»realizar. Ademais, se o fizesse, estaria infringindo um dos capítulosmais sagrados do Regulamento, que é a imparcialidade.

O PUBLICO ESTA' COMO NÓS: — NA EXTECTATIVA

A uma outra indagação, Macias observou:E' claro, amigo. O público está como nós, isto é, na expecta-

tiva. Depois, como bom e severo juiz que e, ele dará também seuparecer. .^

Acha que se os juizes sul-americanos tivessem tanta garautia,poderiam produzir mais? . i.^,-**. a „,,,. <»

Na minha opinião, sim. Aliás, meu maior desejo e que sedêem aos juizes argentinos, brasileiros, uruguaios, aos J»««* «"™«

gtoda a América, a mesma garantia que a A^^.^g™*™* ™%Pioporcionando aos "referces" ingle-.es. Forque um «*»*«> «!»««"»num ambiente de desordem não passa de simples folha que o %entoieva c desbarata.

(Conclue na pâflna seguinte)

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"Don" Bartolomé Macias, antigo juiz n. 1 dcí Argenfina, ex-treinador do Atlanta e agorasimples observador de football. Macias (ao centro do grupo focalizado) aparece assis-tindo e acompanhando com atenção o desempenho de um dos juizes ingleses contratados

pela A.F.A.

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Página IO Sexta-feira, 23 de abril de 1948 O GLOBO SPORTIVO I

O TÊCNICQ E A ESTRELA... 1

De Ricardo Serron

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Eles andam por aí, enchendo

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suas pás com argumentos quejulgam irrespondíveis, citandomuito e confusamente para ten-

tar convencer. Eles andam por ai, cadavez mais perfeitos no mister que ele-eeram para realizar na vida, felizes pç-U oportunidade de criticar. Eles, covei-ros de todos os tempos, comemorara ale-srcmente a derrota do scratch brasilel-ro na Copa Rio Branco, agradecidos aosuruguaios pela "chance" de acusar otécnico e os jogadores nacionais. Naoimporta que os fatos sejam recentes eque permitam um raciocínio honestosobre as suas causas. Contra Flavio Cos-ta, porem, que é o objetivo principalda campanha, todas as razões parecemboas. Flavio Costa errou; Flavio Costanão sabe o que faz; Flavio Costa nao de-via ter sido o técnico; enfim, o nome doselecionador surge a todo momento, co-mo o culpado único pelo revés, como seo íootball brasileiro hoje é que tivesseconhecido um revés. As pitonlsas deretardamento, somente apôs a vitoriados olímpicos é que explodiram as suasprevisões. Cada qual trata de apresen-tar o motivo mais forte, colaborandoagora numa retificação de um aconte-cimento sèm remédio.

Ninguém, contudo, quer olhar umpouco para o passado, um - passado deontem, pode-se dizer. Há menos de dezanos, rara era a seleção brasileira quesaia do país e voltava sem um carrega-mento vultoso de derrotas e tentos. Asestatísticas estão aí para comprovar, ascampanhas de outrora, quando a vitoriaera milagre e o desastre um fato corri-queiro. Mas a memória de muitos éfraca, não indo além dos interesses pro-prlos. O que não se quer ver — pois amá fé preside pensamentos — é que,naturalmente, o football brasileiro éforça é merece respeito no Continente,quiçá no mundo. O maior elogio quepode ser leito, é justamente a surpresacausada pelo último revés. Houvetemtio, uorrm, que ocorria justamente ocontrario. E sem desprezar o que pos-sam ter feito determinados paredros emuitos joRaiíores, a Flavio é que o nos-so football deve o progresso que ai-cançou.

Ademir, o maior atacante brasileiro da atualidade, foi conüindiãono match com o Nacional, não podendo prestar o seu conciirso à

seleção brasileira e ao próprio Vasco

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Como técnico do Flamenço, foi cam-peão cm 39. 42, 43 e 44. No Vasco es-troando no ano passado, conquistou oTorneio Municipal e o titulo invicto riocertame oficial. Como dirigente doscratch carioca, é vencedor de três ti-tulos consecutivos, cm 43, 44 e 4G. Como selecionado brasileiro ganhou a CopaRoca e a Rio Branco, cm 46 e 47, res-pectivamehte. Ainda com a representa-ção da C. B. D. obteve os vice-cam-pconatos do Continente de 45 e 46. Ksleano, no Chile, realizou a sua mais sen-sacional façanha, ao levantar para oVasco o título de campeão sul-america-no dos campeões. Pela primeira vez nahistoria do nosso football, i:m team bra-sileiro conquista um campeonato forado país.

(Conclue na página seguinte)

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Flavio Costa em Los Maitenes. Apesar de tantas vitorias, o técnico ainda é apontado corno fracassado —

FALA MACIAS SOBRE OS ÁRBITROS INGLESES(Conclusão da página dupla)"HAY QUE SABER ESPERAR'"

—• Se você fosse juiz, neste momento, que faria Macias?Esperaria e aconselharia a todo mundo que também espe-

rasse. "Hay que saber esperar" para aprender ou para desiludir-se. Um árbitro deve ser sempre um cavalheiro. Deve ter por lemao saber perder para poder ganhar. Se demonstram superioridade,algo aprenderão.

Alimenta propósito de retornar à atividade?Ainda náo pensei seriamente no assunto.

Sorri e acrescenta:Depende mais dos dirigentes do football argentino. Se eles

chegarem á conclusão de que lhes sou necessário, voltarei. Caso con-traric, não. Jamais me oferecerei para voltar!

1\ concluindo:Enquanto o alambrado não dehcaT de existir c as laranjas

continuarem enchendo os gramados, não adianta importar juizes.O que se torna necessário ê dar ao football a importância que lhecabe por direito natural. Fazer dele mais do que deve ser é ummal. O football tem que ser uma reunião desportiva como outra qual-quer c nunca uma guerra como os dirigentes desejam que seja!

TRATE DAS VIASRESPIRATÓRIAS

As Bronquites (Asmátieas, Cro-nicas ou Agudas) e as suas ma-nifestações (Tosses, Rouquidão,Catar ros, etc), assim como as

GRIPES, sáo moléstias que ata-cam o aparelho respiratório e de-vem ser tratadas com um medi-eamento enérgico que combita omal, evitando complicações gra-ves. O SATOSIN contendo ele-mentos antisséticos, peitorais, to-nicos, recalcificantes e modifioa-dores do organismo é o remédioindicado. Procure hoje o seu vi-dro de SATOSIN nas boas tar-macias e drogarias.

Elv e Jorge não formaram na seleção brasileira, embora tivessemJ atuado bem nos treinos e na campanha do Vasco em Santiago

Campanha que ficará na historia do football sul-americano(Conclusão da página 7)

ve obstáculos, porquanto todas as dificuldades foram removidas. Jogou o Amé-rica em gramados deficientes, enfrentando quadros combativos e sob o controlede árbitros que desconheciam as regras do 'association". Todos os triunfos fo-ram alcançados com sacrifício, mas dentro de uma disciplina única, o que aindavaloriza mais essa campanha excepcionar? Alias, o oficio que o embaixador doBrasil em Bogotá enviou ao presidente do Conselho Nacional de Desportos é bemsignificativo. Fala da disciplina dos jogadores e do modo correto com que sou-Deram elevar bem alto o renome desportivo brasileiro. O América deve estar or-gulhoso dos seus jogadores, porquanto todos souberam cumprir a missão a con-tento. Resta-nos agora apreciar a simpatia do público colombiano e equatorianoDois países indiscutivelmente hospitaleiros. Povos amigos e simpáticos que soi

„ Deram acolher a comitiva rubra, cercando-a de todas as amabilidades. Assivale a pena fazer esporte.

sou-Assim

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de abril de 1948 Página 11

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Friaça, considerado o melhor center-fonvard do certame do Chile, teve ãe scaproveitado na meia

Wilson, com Augusto e Rafanelli, no Torneio de Santiago. O zagueiro-revelagãfez falta em Montevidéu

O TÉCNICO E A ESTRELA...

AGORA E7 APONTAR OS LlflfUd

O "velho" Djalma também fez falta naRio Branco

Flávio não devia ter aceito a incumbência dn

2

dirigir o scratch, diz-se hoje. Mas antes de sc-guir para Santiago, já havia sido escolhido e nãohá atualmente quem o possa - substituir. A pro-

gramação dos dois certames é que estava errada, comotodos podiam ver e até agora não viram. O engano foida Confederação Brasileira de Desportos, permitindo aexcursão do Vasco até 14 de março ou concordando emjogar a Kio Ilranco logo após o torneio dc Santiago. Osparedros do Clncac, contudo, punca aparecem entre osresponsáveis diretos pelo fracasso, já que é mais fácilacusar Luiz pelos seus erros na partida ou Flávio pelafalta de tempo para organizar o team. Na capital chilenao técnico cruzmaltino teve ocasião de afirmar que a suasituação era perigosa, em face das dificuldades criadas.Ponderou aos dirigentes cruzmaltinos e, também, porcarta, aos cebedenses que eram poucos os dias destinadosao treinamento dos scratchmeta. Muitos ou quase todos09 "cracks" convocados, exceção feita aos do Vasco, esta-vam fora de forma. O otimismo, porem, falou mais altoe ficou valendo o calendário que se pretende ter sido' liem organizado.

Aconteceu, então, o que o técnico esperava. Luiz, Ruy,Nena, Noronha e outros não apresentavam estado físicodesejável. De todos os cantos do Brasil, obedecendo prin-ripios regionalistas, os observadores ditos neutros cansa-ram-se de escalar teams e sugerir modificações. O am-blente antes e durante a disputa da copa foi o menosagradável possivel. Havia os que queriam Impor um cri-tério de distribuição equitativa de lugares, pelos princi-pais "cracks" dos diversos Estados. O resultado foi o aju-tamento de ases, todos com a mesma camisa, atuando deacordo com as suas próprias características. Um team defootball, sem dúvida, mas nunca um conjunto. Can hol i-nho não devia ser o meia esquerda; Ely e Jorge deviam terjogado, etc., etc. Mas estamos certos de qne a saida deNoronha e Ruy do team provocaria uma revoluçfto.

Copa I

Por que Flávio não utilizou o team do Vasco comobase? A pergunta nasceu com a derrota. A explicação,mais clara do que nunca, é que a base do team do Vascoestava cindida, com o regresso de alguns elementos quenão figuravam entre os convocados. Wilson e Djalma,para não falar em outros, fizeram falta. Mas como pode-ria o técnico incluí-los na equipe, quando se sabe que arelação estava pronta e que os membros do Conselho Téc- -nico tinham certeza de que haviam acertado nas escolhas.Nem mesmo Friaça, apontado para a extrema direita, po-deria ser o comandante da ofensiva, pois a grita teriasido enorme.

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Outra revelação de Santiago'. Ismael. Valendo as descobertasdas pitonisas de retardamento, deveria ser o meia do scratch

IS TENISTAS BRASILEIROS VITORIOSOS NAS ILHAS CÍNAR IASApós um intervalo de duas semanas em nossos comentários sobre a

excursão dos tenistas brasUeiros à Europa, prosseguimos hoje, publicandotrechos da correspondência de Álvaro Osório, chefe da delegação.

"De Lisboa partimos para Cadiz, onde nos Coloraríamos à

excursão promovida pelo Clube de Xennls Turo de Barcelona, para irmosas ilhas Canárias. No dia 21 de março estivemos em Sevilha, onde lomosrecebidos pelo presidente do clube de tennis desta cidade, que nos «om-panhou durante todo o dia dando-nos a conhecer este interessante "var,«nide tivemos oportunidade de conhecer a lindíssima catedral de *5v,,"a'onile vimos o túmulo de Vasco da Gama, quadros de Murilo, etc. >o cpa« nos reunimos em Cadi2, à excursão do Clube Turo. e em vapor segui-mos para Teneriíe, onde chegamos no dia 24. sendo recebidos pelo «1»"»"general das ilhas Canárias, e-dírigentes do tennis local. No dia 26. cnega-n»'s a Las Palmas. No dia 27, iniciaram os jogos de tennis. As «£*'"*»do clube de Las Palmas são de cimento. Na série de jogos ***£**£>Manoel Fernandes e Ernesto Petersen, venceram os melhores jogadores«esta cidade e de Tenerife, e Álvaro Osório eliminou o campeão dc LasPalmas. Na semi-final, E Petersen, perdeu para John Harper, tenista

• 5 da Austrália que. foi o vencedor do torneio, eliminando M. *y-«andes na final. Na prova de duplas, Álvaro Osório e J. Harper, ?«»«-'an« na final, M. Fernandes e E. Petersen. Em duplas mistas, M. ter-"andes e a campeã local, venceram na final E Petersen e a campeã espa-nhola. Os tenistas brasUeiros não puderam, ainda, exibir a sua classeflt? Jogo. devido ao tipo da quadra, pois, aqui são de cimento, no entre-^>"o, impressionaram magnificamente. Os brasileiros foram sempre alvosS£ todas as homenagens, e simpatias. No dia 2 de abril, s^ulmos para^ncrife, em vapor especial. Em Tenerife. as quadras sao de asfalto e osnossos tenistas jà puderam jogar em melhores condições, pois o terreno

se assemelha mais à quadra de pó de tijolo. M. Fernandes foi o vencedordo torneio de simples, vencendo na final a E. Petersen. Venceu tambéma D de Cavalheiros com Petersen, derrotando, na final, o australianoHarper e o campeão de Tenerife. Venceu também a prova dc duplasmistas, eliminando na final Petersen e a campeã da Espanha. E. Petersen,após eliminar os locais, superou na semi-final em jogo emocionante aoaustraliano Harper. Álvaro Osório, venceu os tenistas locais e no quartode final ao campeão dc Sta. Cruz de Tenerife em partida disputadissima.Como se vê, os tenistas brasileiros, tiveram vitorias completas, vencendotodas as provas, conquistando taças e prêmios. Os dirigentes do clubelocal e as autoridades de Tenerife foram sempre incansáveis, prestandohomenagens e proporcionando belíssimas excursões. Foi-nos oferecido umbanquete, com a presença do capitão-general, governador civil, o prefeito,dirigentes do tennis local e umas 100 pessoas. Nesta ocasião, foi feita aentrega dos prêmios aos brasileiros, os vencedores do campeonato, e o pre-feito nos saudou com palavras dc carinho. A. Osório, o capitão da equipebrasileira, respondeu, agradecendo as homenagens recebidas, oferecendo aorlube de iVnerife uma rica flãmula da C. B. D. que foi muito .iprcclada.No dia 6 de abril, via aérea, seguimos para Barcelona, onde será disputadauma competição Espanha x Brasil (tipo Taça Davis). Como chefe daequipe, continuo plenamente satisfeito. Estamos cumprindo a nossa missãocom êxito. Maneco e Petersen estão impressionando bem, se adaptandodeveres. íazendo jfis às homenagens recebidas. Aguardemos agora os jogosos últimos resultados. Na parte social, temos cumprido com os nossosdeveres, fazendo jus às homenagens recebidas. Aguardamos agora os jogosem Barcelona, onde os nossos tenistas intervirâo pela primeira vez emquadras de pó dc tijolo, enfrentando o campeáo etpanhol Massip, consi-derado o melhor jogador europeu no momento

HIS MAJESTY

Considerado o melhor centro avan-

3 te do certame, o player vascaino tev«de cobrir o claro da meia direita, um

claro que Ademir abriu e Carlyle.eServilio não tiveram condições para fechar.Se os observadores pudessem ter ido a San-tiago chegariam ao exagero de lembrar Is-inael também. Sim porque o meia esquerdamineiro foi um dos pontos altos da cqiH-pe campeã e mereceria, portanto, a suaescolha. A base para o scratch, pelo tor-nelo de Santiago, seria: Barbosa, Augustoe Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, .?Friaça, Ismael e ?. Faltariam apenas doisjogadores, isso mesmo porque Ademir se. c?.-:..nrtir;t e Chico atuara mal.

A estrela do técnico apagou-sc... fi %frase que tomou conta das tiradas humo-rísticas. Estrela é, para os entendidos, omonte de títulos acumulados peto técniconacional, por sinal, o número um do Bra-sil. Apagou-so porque os uruguaios ga-nharam os brasileiros de 4x2, depois deuma serie de derrotas. Apagou-se porquenão quis escalar nove jogadores do Vascono scratch brasileiro. Antes, porem, eraunanime a opinião a favor do tara queatuou no primeiro encontro. Então •receio dos observadores ditos neutros, eraqne Flávio Costa utilizasse muitos crackscruzmaltinos, desprezando o« azes dos Es»tades c dc outros clubes.

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Sexta-feira, 23 de abril de 1948Página 12

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A FRAÇÃO DE SEGUNDO EM QUE JOE LOUIS REVELA O SEU GRANDEDEFEITO — Em 1941, na sua luta contra Büly Conn, Louis deixa-se surpreen-der por um golpe de direita a fecha os olhos. Mas 'vence em treze rounds.

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O 5«r/ PRIMEIRO E ÚNICO KNOCK-OUT EM 12 ANOS DJE ATIVIDADE— Max Schmelling pôs Louis knock-out em 1936. Dois anos depois, Louis vin-gou-se, pondo-o knocfc-out no primeiro roun*.

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SEU PRIMEIRO ADVERSÁRIO DEPOIS DA GUERRA — Um soco de cs-cuerda faz Tony Mauriello levantar-se no primeiro round, no Yankee Stadium.em 1946. Segundos depois, Mauriello foi a knock-out

f Em Nova York, em 1937, Tommy Farr enfrentou Joe Louis, que venceu porpontos, mas Tunney acha que Farr venceu

Alguns jornalistas norte-americanos perguntaram a Tunney: "Joe Louis é o maior

pugilista do nosso tempo?" E o antigo campeão respondeu: "Se tivesse de dar a minha

resposta num conciso sim ou não, eu responderia "não". Na minha opinião, o mais com-

pleto boxeur dos tempos modernos seria Jack Dempsey, vindo Joe Louis em segundo !u-

gar. Excetuando-se o knock-out que Max Schmelling lhe impôs em 1936, Joe Louis apre-senta uma fé de oficio que nenhum outro pugilista da atualidade pode apresentar e nin-

guem pode negar que ele seja a mais perfeita combinação de boxeur e martelador

que já existiu. Na verdade, eu acho mesmo que Joe Louis é o maior martelador rom omão direita que já pisou num ring. Mai. ele possue um grande defeito, que todos os es-

tudiosos do box já perceberam — a sua incapacida- _de de evitar os golpes de direita. Traz sempre aesquerda um pouco baixa; pelo menos é o queacham entendidos como Jack Johnson, antigo cam-

peão mundial. Foi justamente por causa desta fa-lha que Schmelling conseguiu derrotá-lo.

Louis não encontra maiores dificuldades quan-do enfrenta qualquer tipo de adversário; mas se vcem apuros quando se bate contra pugilistas ágeise inteligentes. Apesar disso, ele conseguiu, nomaioria das vezes, derrotar homens inteligentesCerta feita, enfrentando Tommy Farr, campeão in-

glês, o máximo que ele conseguiu foi ganhar porpontos ao término dos 15 rounds. Farr não pare-cia ter mais do que a agilidade inerente ao box,mas sabia manobrar a sua esquerda e desorientouLouis com o seu jogo de corpo. Na minha opiniãoos juizes deveriam ter dado a vitoria a Farr, poisele superou o adversário na maioria dos rounds.Analogamente, Louis viu-se em dificuldades na sualuta contra Billy Conn em 1941 . Conn era rápido,ágil e dono de um bom jogo de pernas, e Louis sóconseguiu acertar-lhe um golpe duro no 13° round,quando Conn modificou a sua tática, não sei por-que, e o resultado foi o knock-out que lhe impôs adevastadora direita de Louis.

Que Joe Louis é o maior boxeur do seu tempo,cie 1936 para cá, ninguém pode ter dúvida. Eleenfrentou e derrotou todos aqueles que os promo-tores de lutas julgaram estar em condições de ar-rebatar-lhe o título de campeão. Mas que ele sejao maior pugilista dos tempos modernos é outracoisa muito diferente. Não obstante, uma noitememorável - a noite de 25 de junho de 1935quando Louis enfrentou e derrotou o gigante ito-liano. Primo Carnera - tornou-o candidato atémesmo a este título. Louis pesava muito menos quoCarnera, tinha apenas 21 anos e há três anos quelutava, dois dos quais na qualidade de profissional.

(Continua na Dágina sesruintel

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No UitH-luta ilo cada man»qualquer atrazo poderá impor-tar mi pcrttH do onilms or®trem e, depois, a chegada wr-de ao escritório, os olbarea en-vlezados do patrilo... Acro™:to portanto n oportunidade queBARBASOL lhe oferece, oe cor-tar pela metade o tempo ga» ono barbear. Se você esçauw»a barba, ou pretere f.ye-ia aptnaa a tavor, em qualquer cawBARBASOL lhe dará uma W*uável senuçâo de ÈteM« «»»você i:\mais experimentou.

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Distribuidor»! iões) S. A.

USABRA (RepresentaçõesA-tia. Presidente Wll«w«, ,,S"

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de abril de 1948 Página 13

Com 34 Anos de IdadeJOF. 10UIS Ainda é

e Após Haver Defendido o Título 24 Vezes,o Campeão Mundial dos Peso-Pesados

A LUIM QUE MOSTÍL4 QUE LOUIS NÃOÊ MAIS O MESMO •— Peso-pesado veterano,Jersey Joe Walcott constitue uma surpresa ge-ralno Madison Square Garden. Quando termi-nam os quinze rounds, ele ainda está de pé.Louis ganha por pontos. "Mas é evidente — dizTunney — que não é mais o mesmo".

A PRIMEIRA LUTA EM DISPUTA DOTULO -— Louis enfrenta James Braddoek.Chicago, em 1937. No oitavo round Louis o agc cm cheio.

Tiem

tin ÜO SOCO QUE O TORNA CAMPEÃO — O so-

co quase deixa Braddoek desacordado. Braddoek

não pôde continuar a luta.

I

O primeiro golpe de Louis abriu um talho na boca do italiano.

Todas as vezes que ele acertava Carnera, esle caía como um bezerro

atingido por uma martelada . Foi sem dúvida a mais espetacular de-

monstração de pugilismo já oferecida por um rapaz de 21 anos. Es-

tou convencido de que, naquela noite., homem algum de 21 anos po-deria resislir a Joe Louis. Em outras r/alavras, ele foi o maior peso-

pesado de 21 anos que já existiu e não sei de outro campeão peso-

pesado, antigo ou moderno, que, com 21 anos, fosse capaz de derro-tar Louis aos 21 anos. Nem o próprio Bob Fitzmmonds seria capaz detal façanha. No entanto, eu não sei se, com 34 anos, Bob não ven-ceria Louis com 34 anos. Louis parece ter amadurecido bem cedo econservou a sua excelente forma por muito mais tempo do que qual-quer outro homem na historia do box.

O meu amigo Trevor Wignall, em seu livro sobre James J. Jef-fries. afirma que Jeffries foi, na sua opinião, o maior lutador que jáexistiu. O livro foi escrito antes do aparecimento de Louis, mas se éverdade, como Wignall pensa, que Jeffries foi o maior boxeur atéaparecer Louis, então Joe Louis é incontestavelmente o maior boxeurde todos os tempos, pois eu tenho certeza de que derrotaria Jeffriesem cinco ou seis rounds. Jeffries geralmente procurava cansar os ad-versarios antes de abatê-los. Tat tática não daria resultado contraLouis. Nenhum ser humano é capaz de suportar a tremenda surra queLouis pode dar em cinco ou seis lounds e voltar à luta para vencê-la.Assisti a todas as lutas de Louis em disputa do título e não me recordode ter visto um só dos seus adversários permanecer de pé após receberna cabeça quatro ou cinco socos da direita do Demolidor. Jeffriesnão era o Super-Homem e somente o Super-homem poderia rece~beras marteladas de Louis em cinco ou seis rounds e continuar de pé.

De maneira idêntica, creio que Louis teria derrotado Jack John-son, o homem que venceu Tommy Burns e James J. Jeffries. Analiseibem a carreira de Johnson e, particularmente, as suas lutas com Tom-my Burns, Jim Jeffries e Jess Willard, e por isso mesmo posso dizer quenada vi no seu estilo, na sua resistência e na sua habilidade que melevem a crer fosse ele capaz de derrotar Joe Louis. Bob Fitzmmondse Jim Corbett teriam muito mais probabilidades de vencer Louis doque Jeffries e Johnson. Bob Fitzmmonds custou a amadurecer mas, no

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A LUTA QUE O TORNA FAMOSO —Em 1935, com 21 anos de idade, Louisenfrenta e derrota Primo Carnera.

apogeu da carreira, ele era não apenas ter-

rivel esmurradbr, mas possuia igualmente

grande agilidade e astucia. Embora fran-

zino de corpo, tinha uma tremenda capaci-

dade de resistência. Devido à astucia e a«

seu terrívei soco, talvez conseguisse surpreerv

der Louis no inicio da luta e abatê-lo. Jim

Corbett teria dado muito trabalho a Louis e

poderia mesmo superá-lo em quinze ou vinterounds. Com a idade de 37 anos, no dia 11

de maio de 1900. Corbett sustentou 23rounds com o então campeão, James J. Jef-fries, e venceu todos os rounds, menos o 23°,

quando Jeffries lhe acertou um golpe que o

pôs knock-out. Corbett era um excelente pu-gilista e possuia uma das mais Velozes es-

querdas de que se tem "noticia.

Das muitas conversas que tive com êle,cheguei à conclusão de que não apreciavamuito Jack Dempsey como pugilista. Ele ti»nha a impressão de que, no auge da sua for-ma, não teria dificuldade em vencer Dempsey.

(Concluc na página seguinte)

BUDDY BAER O DERRUBA ATRA-VÉS DAS CORDAS — No primeiroround, em Washington, em 1941, Baerderruba Louis através das cordas. Masno sétimo round Baer vai a knock-out.

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Página 14 Sexta-feira, 23 de abril de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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A esse respeito nunca concordeicom Corbett porque, como já disse,o meu candidato para o titulo demaior pugilista nos nossos tempos se-ria Jack Dempsey. Não tinha, na di-reita, a mesma potência de soco queLouis possue, mas a sua esquerda eramais dura e mais rápida Se fosse

possível colocar os dois num ring os-tentando ambos a sua melhor *orma

física, creio que Dempsey venceriasm poucos rounds, embora eu admita

que seja bastante dificil fazer prog-nósticos num combate de tamanha-mvergadura. Conludo, levando emconta a resistência de Dempsey, a.sua estonteante velocidade e a sua

!o!enta esquerda, acho que domi-ária logo Louis, e Louis, uma vez do-

ninado, torna-se confuso. E Demp-3y nunca pediu outra coisa dos ad-ersarios. Ele aproveitava qualqueroportunidade para vencer rápida-ciente.

E' claro que Dempsey estariabrincando com dinamite, pois Louis=m esse explosivo nas duas mãos.

'_ homem que é atingido por um bom5oco de Louis sabe que a coisa nãovai ser fácil, e Dempsey teria sido o

rimeiro a reconhecer isso e a lutarde acordo com o que as circunstan-cias lhe indicassem. As reações deDempsey a um golpe duro são total-mente diferentes das de Louis. Louhfica confuso, ao passo que Dempsey

converte-se num homem primitivo, disposto a tudo. Na sua luta contra Jersey Joe Walcott. Joe

Louis deu esplêndida demonstração de vigor. Embora não lutasse há quase seis anos, aguen-

tou firme o melhor adversário que os Estados Unidos lhe poderiam oferecer. Esta exibição é,

em si, uma prova do valor de Louis. Mas ele não era o mesmo, estava um pouco enferrujado.

E' provável que torne a vencer Joe Walcott na revanche, mas nunca mais nos oferecerá aque-

Fas demonstrações de agilidade, resistência e potência de soco tão típicas das suas primeiraslutas. Sim, a sua carreira está chegando ao fim".

CAMPEONATO DOS NOVÍSSIMOS DE 1948de março a 11 de abril corrente, realizou-se nesta cidade o Campeonato de No-1948, que teve o caráter cie competição mista, uma vez que do mssmo participa-

ristas dos dois sexos. Fato significativo é que entre os disputantes figuraram uma12 anos e um garoto de 13. Esso torneio, disputado num só turno, terminou comresultado geral:

Osmar Araújo CarvalhoAndré Coutinho MunizDr. Arcino Santos Laureano D. Ariovalda Marques Sime>k Lúcia Cury iTuf í Daher _Laila Cury Cid Guimarães Freitas

,— Milton Nader Almir Canut Heraldo Belisario Hugo Belisario

'— Maurício MartinsCelio Belisario

CREPÚSCULO DE UM DEUS? — Eis comoestava Louis após a luta com Walcott. Estaráchegando ao fim uma carreira brilhante?

De 14víssimos deram enxadmenina deo seguinte

Io lugar2o lugar3o lugar4o lugar5o lugar6o lugar7o lugar8o lugar9o lugar

10° lugar11° lugar12° lugar13° lugar14° lugar

11 !_ pontos, em 13 possíveis11 — pontos —10 — pontos —

!_ pontos —!_ pontos —— pontos —Va pontos —— pontos —!_ pontos —— pontos —— pontos —— pontos —V_ pontos —— ponto —

CONTAS _CORRÍKTJ£.S_

POPULARES

LIMITE

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As colocações empatadas foram resolvidas pelo siste-

ma "Sonneborn" . Foram premiados os seguintes jogadores-.

Io lugar: Osmar — medalha de prata; 2o lugar: André —

medalha de bronze; Io lugar feminino: medalha de pratocom orla — D. Ariovalda; último lugar-. Celio — uma gar-rafa de vinho, oferecida por Olímpio Ferreira da Silvu.

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LOUIS GANHA POR KNOCK-OUT TÉCNICO — Desde que der-rolou Braddock, Louis defendeu o seu título vinte e quatro vezes.

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-^ íO SOCO QUE ABALA O MUNDO DO BOX: LOUIS CAI — Walcott,

por quem nada se dava, derruba Louis no quarto round. Louis já ha-via caido uma vez no primeiro round. Ganha por pontos.

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lESP»TISTA!

MAIOR DO QUE LOUIS? — Gene Tun-ncy, à direita, autor deste artigo, derrotaDempsey em 1927. Tunney consideraDempsey o maior pugilista do jiosso tempo.

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O GLOlíO SPORTIVO

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Sexfa-feíra, 23 cie abril de 1948 Página 15_

Gerardo Bonhoff, campeão de velocidade, com possibilidades de figurar frem cm Londres

Kistcnmacher, o decatleta campeão sul-americano,uma das esperanças platinas ao título olímpico Ingeborg de Melo Preiss, campeã

disco e pesode arremesso dc

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Alber'0 Triulzi?ó maior "barreirista da América do Sul

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DESPEDINDO-SE DE LA PAZ, 0 ALVI-NEGRO EMPATOU COM 0 «STRONGEST»

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Jtoemá Simoneto, a super-campeã argentina de saltosem altura e distancia e de corridas de velocidade

SE NÃO SABE...W — Sete anos. 1941-42-43-44-45-46 e 47.2) — Vice-campeã o. O campeão foi o Chile.3) — O do Vasco, ©om 188 meíros.*) — O do Flamengo oom 75 metros.a) -_ o do Bonsucesso com 16246 * '6, ençuanto•° «unainensc tem 102x68.

Com o Botafogo despedindo-sede La Paz no domingo passadoficou encerrada a atual fase deexcursões dos clubes cariocas peloexterior. E encerrada da maneiramais auspiciosa possivel pois oclube alvi-negro reproduzindo oque o Vasco havia leito no Chilee o América havia conseguido naColômbia e no Equador, terminoua sua campanha na Bolívia con-servando o bastão de invicto. Emtrês jogos realizados na capitalboliviana o vice-campeão cariocamarcou duas vitorias e um empa-te, assinalando um total de setegoals contra quatro.

OTÁVIO O ARTILHEIRONa excursão do alvi-negro o ar-

tilheiro foi o meia esquerda Ota-vio, que assinalou três goals. De-mostenes marcou dois, Geninhoum e o ponteiro paranaense Rosi-nha um. No goal atuou Oswaldo,em todos os jogos, tendo assimsido o keeper vencido pelas qua-tro bolas.

UM SCRATCH NO FINALHá que se assinalar que no

match final da temporada o Bo-tafogo enfrentou um verdadeiroscratch já que o Strongest atuoucom os enxertos do zagueiroBagú, do Litoral; do half direitoCalderon, do Bolivar; do half es-querdo Vargas, do Litoral e doponteiro esquerdo Orgaz, também

do Litoral. O half Calderon, aliás,participou de toda a temporadaintegrando todos os três teamsque enfrentaram o Botafogo.

OS DETALHES GERAISDA TEMPORADA

O Botafogo fez a sua estréia emLa Paz no dia 4 do corrente en-frentando o Bolivar, ao qual ven-ceu pela contagem de 3 a 2 apósum primeiro tempo de 1 a 1.Octavio, Geninho e Rosinha mar-caram os goals dos alvi-negros eSantos e Mena os dos locais. Asduas equipes formaram assim:BOTAFOGO — Oswaldo; Fedatoe Sarno; Santos, Ávila e Juvenal;Rosinha, Geninho, Pirilo, Octavioe Demostenes. BOLÍVAR —Vas-quez; Ramirez e Acha; Calderon,Santos e Montano; Romero,Ugarte, Mena, Orosco e Garson.

e Sarno; Marinho, Ávila e Juve-nal; Rosinha, Geninho, Oswaldl-nho, Octavio e Demostenes. LI-TORAL — Gafuri; Bagú e Busta-mante; Calderon, Valencia eVargas; Sandoval, Medina, Copa-relli, Gutierrrez e Orgaz.

No segundo jogo, a 11, o Bota-fogo enfrentou o Litoral, que emSantiago do Chile havia perdidopara o Vasco apenas por 2 a 1.O Botafogo marcou 2 a 0 no pri-meiro tempo e chegou ao finalcom o placard de 3 a 1 a seufavor. Otávio (dois) e Demoste-nes marcaram os goals alvi-ne-gros e Coparelli, o artilheiro do"torneio dos campeões" de San-tiago, o único tento dos locais.

Os quadros formaram assim:BOTAFOGO — Oswaldo; Fedato

Por fim no jogo de despedidao Botafogo pelejou com o teampromotor da sua excursão: ThçStrongest.

O primeiro tempo terminoucom a vantagem de 1 a 0 paraos locais. Mas no segundo o Bo-tafogo igualou e o match termi-nou empatado em 1 a 1. Marinho,numa jogada contra as suas re-des, marcou o tento do Strongeste Demonstenes assinalou o goaldos alvi-negros. Os teams forma-ram assim: BOTAFOGO — Os-waldo; Fedato e Sarno; Marinho,Ávila e Juvenal (Santos); Rosi-nha, Geninho, Pirfío. Oswaldinho(Octavio) e Demostenes. (Darcy).

STRONGEST — Gutierrez; Pa-redes e Bagú: Calderon, Inchaus-te (Santos) e Vargas; González(Trujilo"), Romero (Moráles), Ta-pia, A. Orgaz (Ortiz) e S. Orgaz.

Regressa assim o Botafogo in-victo da sua excursão a terras es-trangeiras, honrando o footballbrasileiro com o mesmo brilhan-tismo com que o haviam feito an-tes dele o Vasco e o América,

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