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¦ ¦ ¦'-'¦¦*Sf-iH3àa5m3^*aS * '"'-I ?*% ¦^ii,*í^-aaí^'*vs.-.' ¦¦'¦¦ '^-i- ;'^> I£W Edifício próprio NA AVENIDA CENTRAL 138, 130, 13a 'W_-4j*"*S3**^^ ASSIGNATURA Doze mezes. . 3o$ooo Seis mezes. . i6.jooo Um mez . . . 3J00Ò NUMERO AVULSO 100 j«,S •a *:, È ANNO XXIV N.0 8702 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 190Ü * tlorual »nclepenciente,iiolitloo, iilerarioo noticioso TURBOU, EfflEM in Com esta sentença enthytnematica. ex- cre6Sa na fôrma condicional, defendeu l gr. Barbosa Lima o projecto de casas para operários, combatido pelo Sr. Joa- Lm Murtinlio, no Senado. Quiz desta arte significar o illustre deputado que a emenda vale por um cas- tlgo' mas, isto surprehende a quem ad- mira tão lúcido espirito esqueceu-se de additar que o castigo é duplamente des- moralirtdor: degrada os que o apphcam, e degrada quem o recebe. Reconhecendo. Coui o Sr. Joaquim Murtinlio, que as caU3as reaes do soffriiuetito publico são « que se condensam no liypcrproteccio- nismo, na supertributnção e na desvalori- laçáo legal, da moeda, o Sr. Barbosa I.ima, que, também não c socialista adopta, D5o' obstante, o projecto em questão, e o condecora com os foros de emenda. Mas, emendar seria a reclificação das praticas condemnadas, e não o acerescimo de um novo e perigoso erro .'t enorme reste de erros commettidosl No particular, preferimos a resistência do Sr. Murtinho ás condesccndencias do Sr. Barbosa Lima, e, se nos fosse licito fisgar no discurso dc um e na oração de ouiro a questão de liberalismo que de am- bos reçuma, consideraríamos mais larga a visão politica do senador matto-grossen- se, que não discriminou, na grande colle- ctívidade que soffre, o gmpo humilde dos operários... S. Ex. escutou as palpitações desorde- nadas do povo de todo o povo sacri- ficado á exorbitância dos impostos, e, sem nenhuma differenciação de classes, definiu a moléstia que lhes alterou a fór- ma, assignalando energicamente as condi- ções determinantes da arythmia. Como político, e como democrata, o Sr. Joaquim Murtinho não poderia traçar na amplidão do seu mandato legislativo as linhas tremulas da compassividade parcia- lista, para verter lagrimas em relação ao tscorcliado operário, e conservar os olhos seccos em relação aos outros cidadãos, igualmente escorchados: fez o que lhe cumpria, indicando o vicio tradicional dos governos, que se aventuram' a envernizar com os indumentos do progresso a sua espcctaculosidade imprudente, e poz de lado o projecto, sacudido como lambu- gem no seio das af dicções communs... Figurando-se no pincaro em que a no- ção do Estado tem sede, S. Ex. doutri- nou; e se a doutrina parece pura de mais e rígida em excesso, nenhuma culpa ca- beni aos que pregam de que não a queiram venerar aquelles mesmos que deito deve- riam se constituir os apóstolos dedicados. Como o eminente senador, o Sr. Bar- bosa Lima combate o exagero da pauta tarifaria, combate a supertributação pro- vocadora, combate a falta de instruçção popular, o amesquinhamento pavoroso do civismo, o florescimento das oligarchias, dos conchavos, das capitulações, da adu- lação, do servilismo pòlitico...; e quan- do, em uma abundante transpiração dc maguas, verifica, como agora, que lodo o povo geme, e a grandeza nacional sc enruga, em vez de bradar ao soffrimen- lo collectivo:—grita—S. Ex. profere a sentença enthymeiiiaticá' referida, para que alcance o operário—desdltoso como todos nós—uma beneficência exdruxula, com que sc tenta mascarar o vilipendio dos seus direitos, iguaes aos de todos... O Sr. Joaquim Murtinho—perdoe-nos o Sr. Barbosa Lima—foi mais justiceiro e mais previdente. Elle não fez diífercn- ciação de classes, porque essa diíferen- ci.>ç.,o é affrontosa, nas condições da civilização actual. O operário deixou de ser o mendigo das épocas da grande pro- priedade feudal, o servo dos dons da ter- ra, do ar, da luz e do direito. A historia nos mostra essa humanida- de anonyma de outr'ora a reivindicar, desde longo tempo, as suas prerogativas sociaes, lavando-se da lepra da escravi- dão, e desfraldando, com o braço mus- culoso, o estandarte da igualdade per- ame a lei, e da dignidade da razão, per- ante a justiça. As sopas da porta dos conventos, sub- stituida, nas nações suicidas, pelas esmo- Ias na porta dos erários, sâo hoje, no ponto dc vista social, uma reminiscen- cia dolorosa, tanto como dolorida; e o proletário, que então deglutia resignada- mente a miséria, vive, por felicidade nos- sa—neste presente dc evoluções redempto- ras—a externar corajosamente as suas aspirações, fundindo, com os das outras classes que na sociedade moderna respi- ram na mesma atmosphera livre, seus sonhos de patriotismo e seus ímpetos de aperfeiçoamento. Porque sentimos, dentro e fora de nós próprios, esse rumor continuo que vem subindo, e a noção da igualdade civil transforma em harmonias da nossa mar- cha para o destino eommum—revoltamo- nos contra as injunções da lei bastarda, que imagina cidadãos felizes, e opera- rios dcsvcntur.idos, inflingindo aos ulti- mos a pena de uma inferioridade repu- gnante, e brindando os primeiros com as galas de uma supremacia illusoria. N'u fórmula de semelhante lei não pôde o Sr. Barbosa Lima collaborar, como não collabora o Sr. Joaquim Murtinho. E não pódc collaborar por duas razões caritaes: primeira, porque a collectivi- dade politica é mia; segunda, porque a transmutação do dever de legislar para todos, cm matéria de imposto, no direito de legislar para alguns, implica a affir- mação de um Estado em fallencia moral; na liquidação dos partidos, o deve será formidável e ha de ser nullo o haver. A' custa de quem pretende o Sr. Bar- bo.sa Lima aquinhoar os operários com casas de módico aluguel, senão á custa da collectividade contribuinte, inclusive os operários favorecidos? E por que não gozaremos, nós outros, operários também, cada qual na sua officina de trabalho— uma vantagem semelhante, c não merece- remos do Estado vesgo análoga mau;'—-- lação de ternura? Quem disse ao Sr. Barbosa Lima que somos menos necessitados que o 'artífice para o qual destina S. Ex. as habitações baratas ? Terá, acaso, o Estado o direito de ave- riguar da fortuna, da renda, da resisten- cia econômica de cada um, a não ser para o fim único da percepção do imposto, ¦— salvo o caso da interdlcç,ão judiciaria? A resposta negativa impossibilita o Es- tado de estabelecer distineções anarchicas onde o direito eommum não distingue, e ensina, ainda, que o projecto de casas para operários deriva de uma' hypothese, suggerida por cogitações.estranhas á com- petencia íunccional do legislador. Tem assistido a Camara ás memoráveis batalhas travadas pelo illustre Sr. Bar- bosa Lima contra o proteccionismo selva- gem, que nos avassalou e nos empobrece, politica sinistra que desfalca a renda do trabalho e mette, na bolsa do povo, a mão interesseira dos industriaes para ar- rebatar, como um imposto de guerra, a contribuição paga pela collectividade aos pupiilos da tarifa. Esta campanha pátrio- tica, que o Sr. Barbosa Lima emprehen- deu, sob o amparo da sympathia e do reconhecimento do publico, alveja sim- plesmente um escopo: diminuir a ca- réstia da vida, mas a carestia geral da vida, tanto a do que recebe salário, como a do que dispõe de capitães aceumu- lados, O que S. Ex., intenta conseguir, assim, é a revalidação da igualdade dos cidadãos, amesquinhada pela doutrina de protecção aduaneira; é o império da noção de Es- tado, imparcial, e honesto, tratando os governados como seres racionaes e livres, collocados, por seu próprio direito, num nivel de elevação politica, sem pre- dileçÕes escandalosas e sem perseguições irritantes; é a pauta alfandegária fiscal, chamada a fornecer.,ao Thesouro da Na- ção oi fundos precisos ao custeio dos ser- viços públicos que á collectividade inter- essam, e não preposta ao enrequecimento de uma classe, ávida de ganhos, com pre- juizo da economia privada do. resto dos contribuintes; é o dominio d;«s finanças dignas, daquellas que se não locupletam, na orgi:i das taxas «*?mbiaes, com o di- nheiro das populações, expoliadas de um lado, pelo cambio alto, quando o The- souro paga, e de outro pelo cambio baixo, quando têm de pagar ao Thesouro; o que o Sr, Barbosa Lima intenta conse- guir é a resurreição da equidade, o surto da justiça, a fulguração do .direito; e, para chegar a esse resultado feliz, deu- lhe o céo talento e infunde-lhe coragem na alma o seu admirável patriotismo.., Por que recua S. Ex., agora, e em logar de exigir a depleeção da veia em que as tributações protectoras tumultuam, con- tenta-se com,a defesa do projecto de ca- sas para operários, quando esse projecto nem ao menos tem o mérito de irazer á nossa mente a lembrança da gotta d'agua no oceano, e traz ventre o Intuito de adiar a explosão de queixas estrepitosas pelo desastroso processo das concessões cobardes? Disse-nos S. Ex, no seu derradeiro dis- curso, que em paizes adiantados se poz em pratica medida semelhante, com ap- plausos do povo e solicitude dos gover- nos; c comquanto não pertença á escola intervencionista, aduiitle a possibilidade de inflexões na curva que delineia a dire- ctriz doutrinaria do pensamento moderno. Parece que S. Ex. sc equivoca, visto como nas curvas cm questão não tem havido inflexões: tem havido interru- pções. O estyletc, que as descreve, tremeu na mão dos desenhistas, lo- mados dc medo porque, em taes paizes, os braços musculosos a que nos referimos acima não se limitam a alçar o estandarte da igualdade,-aí ás vezes se contraem para alçar o pavimento das ruas, na lur- bulencia das reivindicações irrepressiveis. Não são adiantados esses paizes em que o socialismo de hoje, muito menos peri- goso que o socialismo de amanhã, busca allianças perpétuas com o politiquismo dos ambiciosos, que se engolphain na fortuna do momento e não pensam na fortuna que hão de legar a seus filhos; são países decadentes, que esmaltam a face em que pullulam os botões da acne afflictiva com os cosméticos vitrificaveis, adorados pelas mulheres de pelle e vão passear nos corsos e nos jardins para fingir uma belleza que não possuem; paizes, cuja historia, tumida de violências e de des- forras colossaes, aconselha, actualmente, os governos a se sustentarem á custa de transacções humilhantes e garridices de uso externo, para que mereçam ainda a qualificação de adiantados, com que os gratifica o ineffavel optimismo universal, que sempre maravilhas no que é es- tranho; paizes em que o palco dos thea- tros acolhe a completa nudez feminina, e os registros da policia legitimam o hor- ror dos prostíbulos masculinos; em que, sob o ferro de uma disciplina apparente, coleia o apodrecimento dos costumes, e sob as flores de uma civilização refinada lateja o desalento religioso, que é o mai3 lethal de todos os desalentos porque tra- duz a deserção das esperanças... Não creia o Sr. Barbosa Lima que sejam ef- fectivamente adiantados esses paizes, que também visitou ha pouco, e nos quaes du- rante a sua instruetiva excursão, havia de ter experimentado pun^ir-lhe o espi- nho da saudade, ao volver os olhos do pensamento para esta nossa terra querida, em que a Providencia derramou o cofre de suas jóias, e o derramou com tamanha liberalidade, que, ás vezes, conjecturamos ter ficado o homem estonteado com o seu quinhão de donativos e sem limite prefixado de reacções, ao delírio dos governantes alapardados no empadão das oligarchias, e endeosados pela subserviência dos medíocres... E poderemos ser adiantados quando ho- mens da estatura mental do Sr. Joaquim Murtinho, no Senado, e do Sr. Barbosa Lima, ha Camara, recusarem seu voto,—o que um fez e outro não quer fazer,—a pro- jectos, como o das casas para operários, dos quaes transsuda, como porejamento de terrores, o empenho de abafar des- esperos, que devem ser banidos de frente pela reforma das leis, e não in- sulfados, pelas costas, com a illusão das esmolas, N. de *. AMANHà artigo de t GUGLIELMO FERREM) Vulcão que se apaga llll BI Adiantados poderemos ser nós outros, que, felizmente, com a nossa historia curta, recebemos a missão de uma nacio- nalidade a crear, e não a de uma naciona- lidade a galvanizar; que não sentimos nos flancos o aguilhão de immensos e an- tigos erros a nos impellirem numa carreira desvairada pela estrada das fugas, e te- mos em Deus, e no nosso próprio es forço, para resistir, por todos os meios, Acredita o nosso collega da lin* prensa que esta folha construiu im- prudentemente um castello de cartas, com o suffragar a abalizada opinião do senador Joaquim Murtinho, em relação ao exagero tarifário que o proteccionismo militante nos tem imposto; e declara que de 1898 por diante as tributações aduaneiras cre- scentes deverão ser exclusivamente imptttaveis ás condições do Thesouro Federal, necessitado de renda e an- cioso por augmental-a. D'ahi a illação de que nos faltava base para affirmar ainda a existência de superprotecção, e d'ahi igualmente a inferencia, -deduzida e preconizada pela Imprensa, de que, entre nós, a politica de defesa, alfandegária é coisa desconhecida, pelo menos, como systema intelligentemente praticado. Não contestaremos, de modo abso- luto, que no decurso do decênio as urgências do Estado hajam provo- cado a decretação de taxas- aceresci- das ás da tarifa de 1S98, e que as repartições arrecadadoras tenham co- brado taes taxas para fornecer ao Thesouro recursos reclamados pelas nossas condições financeiras. esta folha; por mais dc uma vez, lamentou que o nosso systema tributário assen- te, etn sua quasi integralidade.nos im- postos indirectos, cuja desvantagem miriima é a de pesarem, com a mes- ma gravidade, sobre a9 bolsas ricas e sobre a economia fraca dos pobres. Também declarámos, por maneira explicita, que a tributação fiscal, —- propriamente dita—, ou a que se in- spira no supprimento dos fundos pre- cisos ao custeioclos serviços públicos, de si c tão violenta, que nos parece uma verdadeira loucura cuidar-se de a forçar, ainda mais, para proporcio- nar protecção ás varias industrias, que á custa das tarifas crescem e se opulentam com o produeto das extor- soes aduaneiras. Por fim, temos sustentado que o proteccionismo, audaz ê ganancioso, a que estamos desgraçadamente es- cravizados, continua a medrar com impavide*. tornando, dia a dia, mais cara a vida comnium e nos enchendo de pavor, com relação ao estado a que ficará reduzida, cm breve, a eco- nomia particular, e também a publica, que reflecte. cm derradeira proje- cção, a miséria ou a riqueza da ou- tra. Nosso collega da Imprensa, alis- tado agora entre os mais valentes protecclonistas desta terra, acha que o estudo a que se dedicou dos rela- torios e orçamentos, mostra que a sua dilecla politica ainda está _ por nascer; que o Brazil deve desejal-a para sair, alegre e glorioso, da situa- ção presente, por via de uma exem- plar expansão industrial; e —• para volvermos ao núcleo das suas con- testações ensina não ter havido decretação de taxas protectoras. des- de 1898, isto c, desde a data da ul- tima tarifa. Não podemos, de momento, com- pulsar os documentos referidos, para .provar que a Imprensa foi a real constructora de um castello de car- tas; mas. desde já, lembraremos ao nosso collega que, no que respei- ta o arroz, genero dc primeira necessidade, os augmentos tarifários têm sido os seguintes: De 60 réis, por kilogramma, os direitos de importação subiram a 90 réis, em 1904, a 120 réis em 1905, a 160 réis em 1906... E' de notar que a justificativa des- ses augmentos se baseava sempre nos intuitos da politica proteccionista, como poderá verificar a Imprensa nos Annaes do Congresso. Ainda mais: quando em 1905 se ventilou na Camara a idéa de elevar a quota ouro dos direitos aduaneiros, de 250I0 a 35o|o, foi expressamente declarado que tal providencia- decor- ria da necessidade sentida pelo The- souro de haver, no metal, os recursos exigidos pela sua obrigação de effe- ctuar pagamentos nessa espécie; e o ministro, Sr. Leopokto de Bulhões, consultado a- respeito, opinou pela suf- ficiencia dessa elevação aos 35o|o, calculados. A Camara, porém, françamentedo- minada pelo intuito proteccionista, desentranhou da massa de artigos importaveis 63 dos de mais largo e imprescindível consumo, e, por sua exclusiva conta, augmeutou a respe- ctiva quota ouro de 35 a 50 ojo. Ha de lembrar-se o nosso collega que semelhante augmento aippareçeu na Camara apadrinhado por «Solicita- ção insistente dos industriaes, queixo- sos de que a alta do cambio annullava parcialmente os beneficios da prote os capitães invertidos em operações de industria sob o amparo da lei. Temos, assim, de prompto, dois fa- ctos bem significativos do engano commettido pelo nosso' collega ao as- segurar que de 1898 até o presente não se tem feito (proteccionismo 110 Congresso... Recorre a Imprensa a um singula- rissimo processo de argumentação para demonstrar, a seu modo, que longe de crescerem, os direitos adua- neiros têm diminuído, e invoca a alta do cambio, de-1898 ém diante, para significar.o sieu espanto que ouse- mos arguir de exagerados os impôs- tos existentes. Ora, um raciocínio elementar des- mancha este novo castello, archite- ctado pelo nosso contraditor. Mantida a taxa da tarifa e valori- •zada progressivamente a moeda na- 'cional, é evidente que temos pago o mesmo direito com 'papel de valor crescente: o que imlporta reconhecer que temos pago cada vez mais. Ab- straindo da quota ouro, »e 'conside- rando unicamente a d,f****pa'pel, nossa conclusão reveste, desde Íogo; >o cara- cter das affirmaçÕes apodicticas. Vejamos, agora, a importância da quota ouro, com referencia á alta do cambio. Os artigos importados são pagos em ouro, e conseguinttjmente quanto mais barato estiver esse ouro, ou quanto mais alto for o cambio, tanto menos custarão ao importador os di- tos artigos. Acontece, porém, que confrontados os preços de custo, a câmbios cre- scentes, com os direitos alfândega- rios expressos em ouro, como quer a Imprensa, encontramos as seguintes relações percentuaes, consignadas no trabalho do Sr. Matiheim : vo o c 91 Oiquit.;} +*OJItO o|o OS «oPi §.oiqun.3 +o.*no cio S> toEI g,oiqiui*3 Zojr.o o'.o Sr R':* Vx i *i<i«;**p'. +'ojÍ*.o ojo Si £'£ o o- o o 'Só o o o o. O^K N -«f ¦+ O l>.OC «fl N H H h « h i»i toin 000000 o õ o 'o 5 õ MINvO in triy. inaO tt Oa I>a **• M M M —> tN **»T 000000 õ o o d õ o «M 1-.00 aOH«t roroHvO ro ts. h m h m c* ro .00000 o 0.0 00 õ o «¦"> CaOO f-s O IN 00 00 K O "1 jr .¦r-H h-r W o o o liaj *o O hj) !7«j rt m c t-, rr*, R **lW UM/1 t> ft) ««eü ...•-* o r? £ o __,o •"*•¦ -i*° '2, «n*0 S M "i °*S «à, rs rn-;} jírs 3 «5 Sc «Si h <, O > EH < Verifica-se, pois, que a relação en- tre 03 direitos e os preços de custo tem subido pavorosamente de' T900 até hoje, e, assim, que a collectivi- dade nacional está rigorosamente es- corcltada, como muito bem diz o Sr. Barbosa Lima, pelas tarifas, que a Imprensa entende deverem ser mais exigentes, oturftr, para que possamos cantar louvores á politica proteccio- nista... intclligenteniente methodi- zada 1 •São ipalavras do nosso collega, es- tas, que revelam um programma, ab- solutamente sinislro, de defesa do— trabalho nacional. Kchos & Faetos O tempo. A temperatura de liontem foi Inait branda, e o dia, por esse motivo, mais lindo que o anterior. A cidade esteve, á tarde, cheia de se- nhoras, que vieram gozar um passeio de- licioso na Avenida. A' noitinha, os bonds partiram cheios, em demanda dos bairros chies e não chies, £' que um são apfetilc reclamava um sue- eiilento jantar, e, depois, uma digestio fe- lii í sombra de seculares arvoredos de chácaras seculares. O qii( se poderia desejar ú noitet Um céo cheio de estreitas. Pois tivemol-o, e lindo, eónsolador. como mn sonho bom, desses tão cheios de pas e poesia que a gente não deseja que se acabem mais. A temperatura «lo.rimn foi de 2J.4 e a mínima de 18.7. uaiua»)»^'»»^ ***•**¦ ..—..—t , cção, que gozavam, s urgia defender Espectacuos de boje : Theatro .Recreio /Dramático—Empreza Rangel & C. Temporada Palmy- ra Bastos. Espectaeulo da moda. Recita extraordinária com a 1 representação da revista fantas- tica Duas... á preta, em tres actos e 14 quadros, original de Guedes de Oliveira, e musicada pelos maestros Cyriaco de Car- doso e Luiz Filgueiras. Theatro Lyrico—Companhia do Theatro Espanol de Madrid. Maria Giier- rero, Fernando Diaz de_ Men- doza. Estréa da companhia com a comedia em tres actos e chi verso, de Lope de Vega, La da- ma boba, Haverá ainda um in- atermedio em prosa Mananas de sol. Theatro Carlos Gomes—Companhia ita- liana de operetas. A opereta co- miea de costumes japonezes, historia de uma casa de chá. A Geisha. Cinematographo Pathe' Avenida Cen- trai, em frente ao Pais. Novo importante programma. Fitas: Criança Incommoda; Os Incon- venlentes ao cinematographo: A vingança do aduaneiro, e Por causa de um pássaro. CiNEMAToGRArno Parisiense Avenida Central n. 179. Propriedade de J. R. Staffa. Novo progrnmma. Fitas: Cicerone; Morro enfor- cado; A bengala do guarda at- fandegario; Legenda de Narciso, e Quarto para umlt Theatro Apollo—Companhia José BJ- cardo. Beneficio do actor Torres e contra-regra A. Pereira, com a opera-comlca Os sinos de Cor- ncville. CiNEMAToCRArito Paris—Praça Tiraden- dentes n. 50. Programma novo. Vistas empolgantes. CtNEUATOGRAPHO DA ESTRADA DE FERRO Na estação Central. Programma ' sensacional. Vistas magníficas, dellas fazendo parte a da Estra- da, Ramal de Ouro Preto. ClNEMATOGRAPHOS E DIVERSÕES—Ellipre- za Paschoal Segreío: Moüim Rouge, theatro S. José, Pavilhão Internacional e Parque Noyi- dades. Programmas novos. Vis- tas s*irprehtndentes. ¦ «¦' - - 1 m ¦' -*¦ —¦ EDIÇÃO DE HOJE 10 PAGINAS - ¦ Realizou-se hontem, no palácio do Cattete, despacho collectivo. —;-»'. Da pasta do interior foram hon- tem assignados os decreto;: Nomeando o Dr. Ulysses Macha- do Pereira- Vianna Filho para olo- gar de alienista adjunto do Hospicio Nacional de Acenados; Concedendo acerescimo de 20o|o aos vencimentos do Dr. Eugênio de Barros Raja Gabaglia, icr.lc do ex- ternato do Gymnasio Nacional, e .de 330I0 aos do-Dr. Domingos de Góes de Vasconcello"-, lente 'da Faculdade de Medicina -do Riode Janeiro; Concedendo os privilegio;_e ga- rantias de que-goza o Gymnasio .Na- cional ap Átheneu Jahuense, no Es,- tado de S. Paulo, e ao .Gymnasio Carneiro Ribeiro, na Bahia; Abrindo os créditos especiaes dc: 1:000$ e 1:800$, para pagamento; de ajudas de custo a que têm direito o senador Lauro MüHer e o Dr. João de Siqueira Cavalcanti. ...^,——, 1 1 m Foram sanecionadas hontem as se- guintes resoluqões legislativas: Relevando íi D. Mariana Alexan- drina de Souza Costa a prescfipqão em que incorreu, para receber o meio soldo, a que tem direito, no pe- riodo de o de fevereiro de 1S94 a( ir de setembro de 1900; Relevando da prescripção em que tiver incorrido D. Ro;a Penedo. Ahrens, para que possa receber, no Thesouro Federal, a quantia de réis ii:qs8$o65; Concedendo licença: de um anno, com todos os vencimentos, ao Dr. Antônio Augusto Cardoso de_ Cas- tro, ministro do Supremo Tribunal Federal: com ordenado, ao Dr. Ma- rio Moreira Basto;, engenheiro aju- dante da commissão de estudos e construcções de obras contra os effei- tos das seccas no Rio Grande do Norte, e ao carteiro de 2' classe da administração dos correios de Per- nambuco, Pedro Lúcio Rodrigues; Autorizando o governo a abrir ao ministério da fazenda o credito ex- traordinario de 2497oo$66o, para pagamento devido ao cardeal arce- bispo do Rio de Janeiro, em virtude de sentença; Concedendo isenção de direitos aduaneiros para os objectos e ma- teriaes destinados á Santa Casa de Misericórdia desta capital. ...© São os seguintes os decretos da marinha, hontem assignados: Nomeando: o capitão de mar e guerra Justino José de Macedo Co- imbra para o cargo de capitão do porto do Estado da Bahia; o capitão, de fragata João Baptista Gonçalves Tinoco, para o cargo de capitão de porto do Estado dc S. Paulo, sendo" exonerado do referido cargo, a pedi- do, o capitão de fragta Carlos Fer-- reira Lima; o capitão de corveta Frederico Edel von Hoonholtz, para o cargo de capitão do porto do Esta- do da Parahyba, sendo exonerado o, capitão de corveta Athanagildo Lopes' da Cruz; Aposentando Antônio Antunes Pe- teira e Raphael Pedro de Alcântara, no cargo de mestres da officina do Arsenal de Marinha desta capital. --¦«1 ' m Os decretos da pasta da guerra, hontem assignados, são: Transferindo para a 2* classe do exercito os 2" tenentes AWaro An-^ tunes da Cruz e Raymundo Antônio de Paula Rodrigues, visto estarem no gozo de licença, ha mais de um aonoj Revertendo a l.*i classe o 2* te- nente aggregado á arma de artilhe-'. ria Manfredo Fernandes de Mello, visto ter sido, em nova inspecção de saude, julgado prompto para o ser- viço do exercito; Reformando o capitão ajudante do 2* batalhão de infanteria PhiladeJpho Leonardo Ferreira Lima, visto ter attingido â idade para a compulso- ria; Transferindo para a arma de tn- fanteria seis 2,\* tenentes de artilhe- ria, sem curso, e cujos nomes pu- blicámos. provisório di Estrada de Ferro Mt- nas e Rio; «Concedendo autorização a Felten Guilherme Lahmeyerwerke Action CeãeJhchaft de Mülhein sur Rhin, para, sem privilegio,, estabelecer e explorar ura tabo telegraphico sub- marino, entre um porto da costa do Brazil e a ilha de Teneriffe; Concedendo a Guinle & C. os fa- vorei constantes do decreto n. 5.646, de 22 de agosto de 1905, para o apro- veitamer.to da força hydrauiica do rio Itapanhaú, no Estado de São Paulo. O tenente do exercito allemão Auer von Herrenkirchen, addido militar á legação do império aüemão, íoi cha- mado a Berlim pára aguardar a che- gada naquella capital do marechal Hermes da Fonseca, ministro da guerra, a quem servirá de ajudante de ordens. Tivemos hontem a grata opportu- hidade de conhecer pessoalmente o distineto homem de letras italiano Enrico Carradihi,,que cha actual- mente no Rio de Janeiro; onde pre- tende realizar uma série de confe- rendas de arte e literatura, sobre themas extraordinariamente inter- essantes, diremos mesmo empolgan- tes. A primeira dellas tratará da poc- sia garibaldina e por conseguinte se- sobre os poetas que,, com Carducci, D-Arinunzio e Marradi, á frente, con- stituiram esse cyclo admirável de artistas do verso. A segunda terá por assumpto La nave, a ultima e poderosa creação do gênio fecundo de D'Annunzio. e a terceira será sobre o thema Adores e autores italionvs da achtalidade (Praja, Giicosa, Bracco. Duse, Tina di Lorenzo, Novelli e Zacconi). As outras conferências, que, como estas, serão acompanhadas de proje- cçõ:s luminosas, versarão também Sobre questões literárias e artísticas. Damos as boas vindas ao hóspede, que hontem nos honrou com a sua visita.1 O Dr. Júlio Fernandez, ministro da Argentina, recebeu hontem, pela manhã, telegramma do seu governo,' com:nunicando4he ter sido sanccio-( nada pelo presidente da Republica a lei votada pelo Congresso, conceden-: do o necessário credito para a acqui-, sição de um edifício, destinado ao; fuhccionamento da legação no Rio de. Janeiro. Como no telegra.mma o governo" autorizasse o ministro argentino a comprar desde um prédio nesta capital, o Dr. Júlio Fernandez desceu hontein mesmo- de Petropolis, afinv de dar desempenho a essa incumbência... Pelo que sabemos, o prédio esci>l'hi- do ê o antigo palacefe Cotegipe, que fica situado á avenida Beira-Mar, em Botafogo, esquina da-rua Senador Vergueiro.-¦?« . "^fá^ífe - " '..A^açquisiqão, swpfg[èii"r"pelo preço de 190:000$.. devendo Òlpredio,-.passar por grandes reformas, que o tornem mais elegante e confortável1..:. Caso sejam impossíveis essas reformas.será' demolido, construindo-se no terreno um novo prédio, que obedeça ás re- gras da architectura moderna. A cscripuua da compra deve ser lavrada nestes poucos dias. O Dr. Alberto Diez de Medina, encarregado de negocio; da Bolivia, visitou hontem, em Petropolis, os re- presentantes do corpo diplomático, agradecendo os sentimentos de pe- sar que lhe levaram, por oceasião do fallecimento do Dr. Fernando Gua- chala.presidente eleito daquella Repit-. blica. © «**>> #- MaiÇIA qUEKKERO Eslrca hoje no theatro Lyrico" Mirin Guerrero, a artista extraordinária, glo- ria brilhante do theatro hespanhol. Ape- sar da sua grande celebridade, do seu vasto renome universal, é .1 primeira vez que ella representa para o nosso publico, que, no entanto, acompanhara d'aqui, airavés do otuhusiasino vibrante da cri- lica européa e americana, toda a sua glo- riosa carreira de arte. Maria Guerrero nasceu em Madtíd, em 1870. De seu pai, um homem de refinado gosto esthetico, apaixonado pelo theatro e grande proteclor das pessoas de lalen- to, herdou ella essa grande sensibilidade artística, que transforma todos os seus papeis em brtlhunte3 creagões. Uxcellenle pianista e melhor harpista, ella recebeu ainda uma instruçção com- talhes minuciosos. Toda a imprensa eu- ropéa e americana, representada pelos seus críticos mais afamados, tem leito, em uni desdobrar constante de elogios ca- lorosos.. a chronica da sua peregrinação artística. Maria Guerrero, desejosa de conhe- cer o Brazil c de se fazer admirar pelo nosso publico inielligente e muito culto, não vacillou perante os perigosos riscos commerciaes do uma temporada entre nós, para trazer no Rio a sua exeellente com- panhia. Maria Guerrero estréa hoje com La dama boba, uma esplendida comedia cn» tres actos de Lope da Vçga. O' entrecho dessa peia primorosa é t seguintei : :' : M:M^i'-:i-^'¦'¦'.';'.'';'í'V-;-1-';';:-:.--;-i:v1 ¦-;''„'" '':'¦' - \/ -ii'-i:Zi-.:?f:i- i ¦< '¦¦ -¦?/;'¦;.> '.-í'.'"' va.w.'"7i: •<.'.' ?'¦'--;¦--'' '¦¦'•:'-¦, ::::'."':..:'i''::-;'.l !:':'-'" '>-¦'•¦;''; .'.-'"¦' . :.:.. ;,;.'.. '...::',j .. '._¦ ' '..:->...' ... ,-.: ;'»';¦ '; , . ¦*',': ;'.'; ¦::.<}¦ ":;'N! !'j : :': -.'¦'*:¦: ¦'¦'¦ :v ¦'¦'i':.. ¦¦.:;•':.';;' '<¦-.':'.. :':;:'";-'^'; 'éU '¦'/.'. ii-' ¦'¦''v-'. 4&Á ¦"¦'¦' 1 ' â..£. .i:i-...i.:.-::'.' :~'.':» t*';. y:i"-'i.a'^':--:.-:-:-:a... j.'a,..:.:».. :....:.^...^^-:.ii^i.-l:rJ t-^i Os decretos da pasta da fazenda assignados hontem são: Nomeando: para a Alfândega do Pará: 2* escripturario, o ajudante de guarda-mór Erncstino Jayme de Mi- randa; ajudante de guarda-mór, o 2: escripturario João Gomes de Cas- tro, e 4- escriplurario, Oswaldo de Oliveira Rego; para 2- escripturario da delegacia fiscal do Rio Grande do Norte, o 4' da Alfândega de Per nambuco João Guilherme de Souza Caídas; para 4* da Alfândega de Pernambuco, o 2- da delegacia fis- cal do Rio Grande do Norte Meltoti da Cunha Mello; para 4: da Alfan- dega de Santos, o 4- da do Pará Ulvs- ses Lobo Vianna; para delegado fis- cal, em commissão no Estado de Goyaz, o 3* escripturario da Alfan- dega de Santos bacharel Adalberto Peregrino da Rocha Fagundes. O Si. presidente da Republici as- s,ignoa hontem os sfguintes decretos da pasta da industria, viação e obras publicar.: Abrindo o credito especial de réis 220:000$, para indemnizaqão ao Es- tado de Sergipe, de igual quantia fornecida ao governo federal; para á despeja dos estudos da Estrada, de Ferro Tímbó a Própria; Rescindindo o contrato entre o governo federal e o Sr. José de Oli- yeira Castro, para arrendamento - atecída, para que noi aiotiu pleta, mesmo vastíssima. Durante um anno, esteve em Paris, aperfeiçoando a sua educação theatral, com Coquelin. !jeü pai, o Sr. Guerrero, em vistn da decidida ptedileção pelo tlieatro, que revelava a in- tclligente menina, havia resolvido fazel-a discípula do noiavel actor francez. assim, muito moça ainda, estreou Maria Guerrero no Tlieatro de Ia Prin- cesa, em Madrid, ua comedia Sem familia, de Miguel Echegaray; dois annos tlc- pois, oecupava ella o logar de primeira dama, na companhia ein que estreara. Os autores dramáticos de Hespanha, couipreliemlendo logo o immenso yalor da artista que começava com tão ruidoso suecesso, escreveram innuineras obras exclusivamente para ella, figurando desde logo, no primeiro plano dos seus arden- tes admiradores, D. José Echegaray, o talentoso autor que por cerca de 40 an- nos teve em suas mãos o sceplro da 11- teratura dramática bespanhola. Em 1895 a municipalidade de Madrid cedeu-lhe o theatro Espanol, que Maria Guerrero, desde logo, transformou mo- rai e materiaunente; e de um theatrinho pobre e abandonado, fez ella a _ platéa niais# elegante, mais commoda, mais con- corrida de Madrid. O repertório dos grandes autõresclas- sicos bespanhoes, abandonado, quasi que completamente, desde os tempos de Isido- ro Marquez, veiu, então, a ser conhecido e applaudtdo pela grande nobreza e intel- lecnialidades madrilenas.. Pouco tempo depois casou-se Marta Guerrero com D. Fernando Diaz de Men- doza,, O «eu grande renome de artista notam- llsslma jl não itabia em sua pátria, e trinspondo a> fronteiras a fama da sua celebridade, atravessou com ella, por en- tre o*, ajiphuso» enthosiasticos das pia- tea« ea» delírio, por todas as gr?.ndes ci- dadei da Europa, até vir, percorrendo os mares, aos paizes americanos, nn.'* era corrente a bella Ungiu caa"-'!i..r Esta ultima parte da «uá » de triumphos cuccesiivgs. é I Clara e Ignez, filhas do velho fidulga D. Manoel, ainda que de Índole e çàfh- cter diametralmente oppostós, dão 1gu.1l- mente desgostos e prcoecupações a sea atribulado pai. Ignez, pedante e romanesca, converte a casa em uma academia poética; Clara, que em um soberbo corpo de mulher en- cerra uma alma «Je menina, puerilmente se diverte com brinquedo* que, apenaí distrairiam uniu crcalura de dez annos, causando o desespero dos s is professores, que não conseguem fazer com que ella aprenda as primeiras letras. . , , Entretanto, como diz Lope no titulo da sua obra Cra» maestro es amor, Lauren- cio, um dos poetas das solrèes de Ignez, logra despertar a alma adormecida de Clara, que, ensinada pelo amor, depressa demonstra tal perspicácia e penetração, que obriga seu pai a dar-lhe por esposo o eleito do seu coração. A acção delicada desta comedia, cheia de bellos conceitos, de graça e de multo movimento, se desenrola em Madrid, no século XVIII, o que permitte apresentar unia mise-en-scene, reproduzindo tão ex- actamente os trajes e mobiliário da época, que, como dizia um critico francez, fôrma,, um quadro dc Velasquez, onde as figuraâ se parecem mover. Terminará o espectaeulo com a farça dos irmãos Alvarez Quinteto, Mafxanas de sol, um delicioso idyíio de dois velhos. Neste espectaeulo nfio tomará parte D. Fernando Diaz de Mendoza. Este no- tavel actor fará a sua e.trc amanhã, com a peça de Echegaray, El estigma, que era virtude de sua feitura essencialmente dra- ¦. matica, do vigor da aua composição, do seu tom moderno, do melo elegante era/ que se passa, fôrma completo contraste com a peça de I je. Ao out ssbén js, El estigma tem uma ,rf.-r 11 -frer.t luxuosíssima, o no seu r. a Sra. Guerrero Vestirá tre9 ¦¦llrttes feitas por Pasquin, n. os celebres costureiro» Ü ,*-.' mm '•I§1l m :,,'. tg

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AVENIDA CENTRAL138, 130, 13a

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ASSIGNATURADoze mezes. . 3o$oooSeis mezes. . i6.joooUm mez . . . 3J00ÒNUMERO AVULSO 100 j«,S

•a *:, È

ANNO XXIV — N.0 8702 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 190Ü * tlorual »nclepenciente,iiolitloo,iilerarioo noticioso

TURBOU, EfflEM in

Com esta sentença enthytnematica. ex-

cre6Sa na fôrma condicional, defendeu

l gr. Barbosa Lima o projecto de casas

para operários, combatido pelo Sr. Joa-

Lm Murtinlio, no Senado.

Quiz desta arte significar o illustre

deputado que a emenda vale por um cas-

tlgo' mas, isto surprehende a quem ad-

mira tão lúcido espirito — esqueceu-se de

additar que o castigo é duplamente des-

moralirtdor: degrada os que o apphcam,

e degrada quem o recebe. Reconhecendo.

Coui o Sr. Joaquim Murtinlio, que as

caU3as reaes do soffriiuetito publico são

« que se condensam no liypcrproteccio-

nismo, na supertributnção e na desvalori-

laçáo legal, da moeda, o Sr. Barbosa I.ima,

que, também não c socialista — adopta,

D5o' obstante, o projecto em questão, e

o condecora com os foros de emenda.

Mas, emendar seria a reclificação das

praticas condemnadas, e não o acerescimo

de um novo e perigoso erro .'t enorme

reste de erros commettidoslNo particular, preferimos a resistência

do Sr. Murtinho ás condesccndencias do

Sr. Barbosa Lima, e, se nos fosse licito

fisgar no discurso dc um e na oração de

ouiro a questão de liberalismo que de am-

bos reçuma, consideraríamos mais larga

a visão politica do senador matto-grossen-

se, que não discriminou, na grande colle-

ctívidade que soffre, o gmpo humilde dos

operários...S. Ex. escutou as palpitações desorde-

nadas do povo — de todo o povo sacri-

ficado á exorbitância dos impostos, e,

sem nenhuma differenciação de classes,

definiu a moléstia que lhes alterou a fór-

ma, assignalando energicamente as condi-

ções determinantes da arythmia.Como político, e como democrata, o Sr.

Joaquim Murtinho não poderia traçar na

amplidão do seu mandato legislativo as

linhas tremulas da compassividade parcia-lista, para verter lagrimas em relação ao

tscorcliado operário, e conservar os olhosseccos em relação aos outros cidadãos,igualmente escorchados: fez só o que lhe

cumpria, indicando o vicio tradicional dos

governos, que se aventuram' a envernizarcom os indumentos do progresso a sua

espcctaculosidade imprudente, e poz de

lado o projecto, sacudido como lambu-

gem no seio das af dicções communs...Figurando-se no pincaro em que a no-

ção do Estado tem sede, S. Ex. doutri-

nou; e se a doutrina parece pura de mais

e rígida em excesso, nenhuma culpa ca-

beni aos que pregam de que não a queiramvenerar aquelles mesmos que deito deve-riam se constituir os apóstolos dedicados.

Como o eminente senador, o Sr. Bar-

bosa Lima combate o exagero da pautatarifaria, combate a supertributação pro-vocadora, combate a falta de instruçção

popular, o amesquinhamento pavoroso do

civismo, o florescimento das oligarchias,dos conchavos, das capitulações, da adu-lação, do servilismo pòlitico...; e quan-do, em uma abundante transpiração dcmaguas, verifica, como agora, que lodoo povo geme, e a grandeza nacional scenruga, em vez de bradar ao soffrimen-lo collectivo:—grita—S. Ex. profere asentença enthymeiiiaticá' referida, paraque alcance o operário—desdltoso comotodos nós—uma beneficência exdruxula,com que sc tenta mascarar o vilipendiodos seus direitos, iguaes aos de todos...

O Sr. Joaquim Murtinho—perdoe-noso Sr. Barbosa Lima—foi mais justiceiroe mais previdente. Elle não fez diífercn-ciação de classes, porque essa diíferen-ci.>ç.,o é affrontosa, nas condições dacivilização actual. O operário deixou deser o mendigo das épocas da grande pro-priedade feudal, o servo dos dons da ter-ra, do ar, da luz e do direito.

A historia nos mostra essa humanida-de anonyma de outr'ora a reivindicar,desde longo tempo, as suas prerogativassociaes, lavando-se da lepra da escravi-dão, e desfraldando, com o braço mus-culoso, o estandarte da igualdade per-ame a lei, e da dignidade da razão, per-ante a justiça.

As sopas da porta dos conventos, sub-stituida, nas nações suicidas, pelas esmo-Ias na porta dos erários, sâo hoje, noponto dc vista social, uma reminiscen-cia dolorosa, tanto como dolorida; e oproletário, que então deglutia resignada-mente a miséria, vive, por felicidade nos-sa—neste presente dc evoluções redempto-ras—a externar corajosamente as suasaspirações, fundindo, com os das outrasclasses que na sociedade moderna respi-ram na mesma atmosphera livre, seussonhos de patriotismo e seus ímpetosde aperfeiçoamento.

Porque sentimos, dentro e fora de nóspróprios, esse rumor continuo que vemsubindo, e a noção da igualdade civiltransforma em harmonias da nossa mar-cha para o destino eommum—revoltamo-nos contra as injunções da lei bastarda,que imagina cidadãos felizes, e opera-rios dcsvcntur.idos, inflingindo aos ulti-mos a pena de uma inferioridade repu-gnante, e brindando os primeiros comas galas de uma supremacia illusoria.N'u fórmula de semelhante lei não pôdeo Sr. Barbosa Lima collaborar, comonão collabora o Sr. Joaquim Murtinho.

E não pódc collaborar por duas razõescaritaes: primeira, porque a collectivi-dade politica é mia; segunda, porque atransmutação do dever de legislar paratodos, cm matéria de imposto, no direitode legislar para alguns, implica a affir-mação de um Estado em fallencia moral;na liquidação dos partidos, o deve seráformidável e ha de ser nullo o haver.

A' custa de quem pretende o Sr. Bar-bo.sa Lima aquinhoar os operários comcasas de módico aluguel, senão á custada collectividade contribuinte, inclusiveos operários favorecidos? E por que nãogozaremos, nós outros, operários também,cada qual na sua officina de trabalho—uma vantagem semelhante, c não merece-remos do Estado vesgo análoga mau;'—--lação de ternura?

Quem disse ao Sr. Barbosa Lima quesomos menos necessitados que o 'artífice

para o qual destina S. Ex. as habitaçõesbaratas ?

Terá, acaso, o Estado o direito de ave-riguar da fortuna, da renda, da resisten-cia econômica de cada um, a não ser parao fim único da percepção do imposto, ¦—salvo o caso da interdlcç,ão judiciaria?

A resposta negativa impossibilita o Es-tado de estabelecer distineções anarchicasonde o direito eommum não distingue, eensina, ainda, que o projecto de casaspara operários deriva de uma' hypothese,suggerida por cogitações.estranhas á com-petencia íunccional do legislador.

Tem assistido a Camara ás memoráveisbatalhas travadas pelo illustre Sr. Bar-bosa Lima contra o proteccionismo selva-gem, que nos avassalou e nos empobrece,— politica sinistra que desfalca a rendado trabalho e mette, na bolsa do povo, amão interesseira dos industriaes para ar-rebatar, como um imposto de guerra, acontribuição paga pela collectividade aospupiilos da tarifa. Esta campanha pátrio-tica, que o Sr. Barbosa Lima emprehen-deu, sob o amparo da sympathia e doreconhecimento do publico, alveja sim-plesmente um escopo: — diminuir a ca-réstia da vida, mas a carestia geral davida, — tanto a do que recebe salário,como a do que dispõe de capitães aceumu-lados,

O que S. Ex., intenta conseguir, assim,é a revalidação da igualdade dos cidadãos,amesquinhada pela doutrina de protecçãoaduaneira; é o império da noção de Es-tado, imparcial, e honesto, tratando osgovernados como seres racionaes e livres,collocados, por seu próprio direito, numnivel só de elevação politica, — sem pre-dileçÕes escandalosas e sem perseguiçõesirritantes; é a pauta alfandegária fiscal,chamada a fornecer.,ao Thesouro da Na-ção oi fundos precisos ao custeio dos ser-viços públicos que á collectividade inter-essam, e não preposta ao enrequecimentode uma classe, ávida de ganhos, com pre-juizo da economia privada do. resto doscontribuintes; é o dominio d;«s finançasdignas, daquellas que se não locupletam,na orgi:i das taxas «*?mbiaes, com o di-nheiro das populações, expoliadas de umlado, pelo cambio alto, quando o The-souro paga, e de outro pelo cambiobaixo, quando têm de pagar ao Thesouro;o que o Sr, Barbosa Lima intenta conse-guir é a resurreição da equidade, o surtoda justiça, a fulguração do .direito; e,para chegar a esse resultado feliz, deu-lhe o céo talento e infunde-lhe coragemna alma o seu admirável patriotismo..,

Por que recua S. Ex., agora, e em logarde exigir a depleeção da veia em que astributações protectoras tumultuam, con-tenta-se com,a defesa do projecto de ca-sas para operários, quando esse projectonem ao menos tem o mérito de irazer ánossa mente a lembrança da gotta d'aguano oceano, e só traz nó ventre o Intuito deadiar a explosão de queixas estrepitosas

pelo desastroso processo das concessõescobardes?

Disse-nos S. Ex, no seu derradeiro dis-curso, que em paizes adiantados se pozem pratica medida semelhante, com ap-

plausos do povo e solicitude dos gover-nos; c comquanto não pertença á escolaintervencionista, aduiitle a possibilidadede inflexões na curva que delineia a dire-ctriz doutrinaria do pensamento moderno.

Parece que S. Ex. sc equivoca, vistocomo nas curvas cm questão não temhavido inflexões: tem havido interru-

pções. O estyletc, que as descreve,tremeu na mão dos desenhistas, lo-mados dc medo porque, em taes paizes,os braços musculosos a que nos referimosacima não se limitam a alçar o estandarteda igualdade,-aí ás vezes se contraempara alçar o pavimento das ruas, na lur-bulencia das reivindicações irrepressiveis.Não são adiantados esses paizes em queo socialismo de hoje, muito menos peri-goso que o socialismo de amanhã, buscaallianças perpétuas com o politiquismo dosambiciosos, que se engolphain na fortunado momento e não pensam na fortunaque hão de legar a seus filhos; são paísesdecadentes, que esmaltam a face em quepullulam os botões da acne afflictiva comos cosméticos vitrificaveis, adorados pelasmulheres de pelle má — e vão passearnos corsos e nos jardins para fingir umabelleza que já não possuem; paizes, cujahistoria, tumida de violências e de des-forras colossaes, aconselha, actualmente,os governos a se sustentarem á custa detransacções humilhantes e garridices deuso externo, para que mereçam ainda a

qualificação de adiantados, com que os

gratifica o ineffavel optimismo universal,

que sempre vê maravilhas no que é es-tranho; paizes em que o palco dos thea-tros acolhe a completa nudez feminina, eos registros da policia legitimam o hor-ror dos prostíbulos masculinos; em que,sob o ferro de uma disciplina apparente,coleia o apodrecimento dos costumes, esob as flores de uma civilização refinadalateja o desalento religioso, que é o mai3lethal de todos os desalentos porque tra-duz a deserção das esperanças... Nãocreia o Sr. Barbosa Lima que sejam ef-fectivamente adiantados esses paizes, quetambém visitou ha pouco, e nos quaes du-rante a sua instruetiva excursão, haviade ter experimentado pun^ir-lhe o espi-nho da saudade, ao volver os olhos do

pensamento para esta nossa terra querida,em que a Providencia derramou o cofrede suas jóias, e o derramou com tamanhaliberalidade, que, ás vezes, conjecturamoster ficado o homem estonteado com o seu

quinhão de donativos

e sem limite prefixado de reacções, aodelírio dos governantes alapardados noempadão das oligarchias, e endeosadospela subserviência dos medíocres...

E poderemos ser adiantados quando ho-mens da estatura mental do Sr. JoaquimMurtinho, no Senado, e do Sr. BarbosaLima, ha Camara, recusarem seu voto,—oque um fez e outro não quer fazer,—a pro-jectos, como o das casas para operários,dos quaes transsuda, como porejamentode terrores, o empenho de abafar des-esperos, — que devem ser banidos defrente pela reforma das leis, e não in-sulfados, pelas costas, com a illusão dasesmolas,

N. de *.

AMANHÃartigo de

t GUGLIELMO FERREM)Vulcão que se apaga

llll BI

Adiantados poderemos ser nós outros,que, felizmente, com a nossa historiacurta, recebemos a missão de uma nacio-nalidade a crear, e não a de uma naciona-lidade a galvanizar; que não sentimosnos flancos o aguilhão de immensos e an-tigos erros a nos impellirem numa carreiradesvairada pela estrada das fugas, e te-mos fé em Deus, e no nosso próprio esforço, para resistir, por todos os meios,

Acredita o nosso collega da lin*prensa que esta folha construiu im-prudentemente um castello de cartas,com o suffragar a abalizada opiniãodo senador Joaquim Murtinho, emrelação ao exagero tarifário que oproteccionismo militante nos temimposto; e declara que de 1898 pordiante as tributações aduaneiras cre-scentes deverão ser exclusivamenteimptttaveis ás condições do ThesouroFederal, necessitado de renda e an-cioso por augmental-a.

D'ahi a illação de que nos faltavabase para affirmar ainda a existênciade superprotecção, e d'ahi igualmentea inferencia, -deduzida e preconizadapela Imprensa, de que, entre nós, apolitica de defesa, alfandegária é coisadesconhecida, — pelo menos, comosystema intelligentemente praticado.

Não contestaremos, de modo abso-luto, que no decurso do decênio asurgências do Estado hajam provo-cado a decretação de taxas- aceresci-das ás da tarifa de 1S98, e que asrepartições arrecadadoras tenham co-brado taes taxas para fornecer aoThesouro recursos reclamados pelasnossas condições financeiras. Já estafolha; por mais dc uma vez, lamentouque o nosso systema tributário assen-te, etn sua quasi integralidade.nos im-postos indirectos, cuja desvantagemmiriima é a de pesarem, com a mes-ma gravidade, sobre a9 bolsas ricase sobre a economia fraca dos pobres.

Também declarámos, por maneiraexplicita, que a tributação fiscal, —-propriamente dita—, ou a que se in-spira no supprimento dos fundos pre-cisos ao custeioclos serviços públicos,já de si c tão violenta, que nos pareceuma verdadeira loucura cuidar-se dea forçar, ainda mais, para proporcio-nar protecção ás varias industrias,que á custa das tarifas crescem e seopulentam com o produeto das extor-soes aduaneiras.

Por fim, temos sustentado que oproteccionismo, audaz ê ganancioso,a que estamos desgraçadamente es-cravizados, continua a medrar comimpavide*. tornando, dia a dia, maiscara a vida comnium e nos enchendode pavor, com relação ao estado aque ficará reduzida, cm breve, a eco-nomia particular, e também a publica,que reflecte. cm derradeira proje-cção, a miséria ou a riqueza da ou-tra.

Nosso collega da Imprensa, alis-tado agora entre os mais valentesprotecclonistas desta terra, acha queo estudo a que se dedicou dos rela-torios e orçamentos, mostra que asua dilecla politica ainda está _ pornascer; que o Brazil deve desejal-apara sair, alegre e glorioso, da situa-ção presente, por via de uma exem-plar expansão industrial; e —• paravolvermos ao núcleo das suas con-testações — ensina não ter havidodecretação de taxas protectoras. des-de 1898, isto c, desde a data da ul-tima tarifa.

Não podemos, de momento, com-pulsar os documentos referidos, para.provar que a Imprensa foi a realconstructora de um castello de car-tas; mas. desde já, lembraremos aonosso collega que, só no que respei-ta o arroz, — genero dc primeiranecessidade, os augmentos tarifáriostêm sido os seguintes:

De 60 réis, por kilogramma, osdireitos de importação subiram a 90réis, em 1904, a 120 réis em 1905, a160 réis em 1906...

E' de notar que a justificativa des-ses augmentos se baseava sempre nosintuitos da politica proteccionista,como poderá verificar a Imprensanos Annaes do Congresso.

Ainda mais: quando em 1905 seventilou na Camara a idéa de elevara quota ouro dos direitos aduaneiros,de 250I0 a 35o|o, foi expressamentedeclarado que tal providencia- decor-ria da necessidade sentida pelo The-souro de haver, no metal, os recursosexigidos pela sua obrigação de effe-ctuar pagamentos nessa espécie; e oministro, Sr. Leopokto de Bulhões,consultado a- respeito, opinou pela suf-ficiencia dessa elevação aos 35o|o,calculados.

A Camara, porém, françamentedo-minada pelo intuito proteccionista,desentranhou da massa de artigosimportaveis 63 dos de mais largo eimprescindível consumo, e, por suaexclusiva conta, augmeutou a respe-ctiva quota ouro de 35 a 50 ojo.

Ha de lembrar-se o nosso collegaque semelhante augmento aippareçeuna Camara apadrinhado por «Solicita-

ção insistente dos industriaes, queixo-sos de que a alta do cambio annullavaparcialmente os beneficios da prote

os capitães invertidos em operaçõesde industria sob o amparo da lei.

Temos, assim, de prompto, dois fa-ctos bem significativos do enganocommettido pelo nosso' collega ao as-segurar que de 1898 até o presentenão se tem feito (proteccionismo 110Congresso...

Recorre a Imprensa a um singula-rissimo processo de argumentaçãopara demonstrar, a seu modo, quelonge de crescerem, os direitos adua-neiros têm diminuído, e invoca a altado cambio, de-1898 ém diante, parasignificar.o sieu espanto dé que ouse-mos arguir de exagerados os impôs-tos existentes.

Ora, um raciocínio elementar des-mancha este novo castello, archite-ctado pelo nosso contraditor.

Mantida a taxa da tarifa e valori-•zada progressivamente a moeda na-'cional, é evidente que temos pago omesmo direito com 'papel de valorcrescente: o que imlporta reconhecerque temos pago cada vez mais. Ab-straindo da quota ouro, »e 'conside-rando unicamente a d,f****pa'pel, nossaconclusão reveste, desde Íogo; >o cara-cter das affirmaçÕes apodicticas.

Vejamos, agora, a importância daquota ouro, com referencia á alta docambio.

Os artigos importados são pagosem ouro, e conseguinttjmente quantomais barato estiver esse ouro, ouquanto mais alto for o cambio, tantomenos custarão ao importador os di-tos artigos.

Acontece, porém, que confrontadosos preços de custo, a câmbios cre-scentes, com os direitos alfândega-rios expressos em ouro, como quer aImprensa, encontramos as seguintesrelações percentuaes, já consignadasno trabalho do Sr. Matiheim :

vooc91

Oiquit.;}*OJItO o|o OS

«o Pi§. oiqun.3o.*no cio S>

to EIg, oiqiui*3

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Verifica-se, pois, que a relação en-tre 03 direitos e os preços de custotem subido pavorosamente de' T900até hoje, e, assim, que a collectivi-dade nacional está rigorosamente es-corcltada, como muito bem diz o Sr.Barbosa Lima, pelas tarifas, que aImprensa entende deverem ser maisexigentes, oturftr, para que possamoscantar louvores á politica proteccio-nista... intclligenteniente methodi-zada 1

•São ipalavras do nosso collega, es-tas, que revelam um programma, ab-solutamente sinislro, de defesa do—trabalho nacional.

Kchos & FaetosO tempo.A temperatura de liontem foi Inait

branda, e o dia, por esse motivo, maislindo que o anterior.

A cidade esteve, á tarde, cheia de se-nhoras, que vieram gozar um passeio de-licioso na Avenida.

A' noitinha, os bonds partiram cheios,em demanda dos bairros chies e não chies,£' que um são apfetilc reclamava um sue-eiilento jantar, e, depois, uma digestio fe-lii í sombra de seculares arvoredos dechácaras seculares.

O qii( se poderia desejar ú noitet Umcéo cheio de estreitas. Pois tivemol-o, elindo, eónsolador. como mn sonho bom,desses tão cheios de pas e poesia que agente não deseja que se acabem mais.

A temperatura «lo.rimn foi de 2J.4 e amínima de 18.7.

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, cção, que gozavam, s urgia defender

Espectacuos de boje :Theatro .Recreio /Dramático—Empreza

Rangel & C. Temporada Palmy-ra Bastos. Espectaeulo da moda.Recita extraordinária com a 1 •representação da revista fantas-tica Duas... á preta, em tresactos e 14 quadros, original deGuedes de Oliveira, e musicadapelos maestros Cyriaco de Car-doso e Luiz Filgueiras.

Theatro Lyrico—Companhia do TheatroEspanol de Madrid. Maria Giier-rero, Fernando Diaz de_ Men-doza. Estréa da companhia coma comedia em tres actos e chiverso, de Lope de Vega, La da-ma boba, Haverá ainda um in-atermedio em prosa Mananas desol.

Theatro Carlos Gomes—Companhia ita-liana de operetas. A opereta co-miea de costumes japonezes,historia de uma casa de chá. AGeisha.

Cinematographo Pathe' — Avenida Cen-trai, em frente ao Pais. Novoimportante programma. Fitas:Criança Incommoda; Os Incon-venlentes ao cinematographo: Avingança do aduaneiro, e Porcausa de um pássaro.

CiNEMAToGRArno Parisiense — AvenidaCentral n. 179. Propriedade deJ. R. Staffa. Novo progrnmma.Fitas: Cicerone; Morro enfor-cado; A bengala do guarda at-fandegario; Legenda de Narciso,e Quarto para umlt

Theatro Apollo—Companhia José BJ-cardo. Beneficio do actor Torrese contra-regra A. Pereira, com aopera-comlca Os sinos de Cor-ncville.

CiNEMAToCRArito Paris—Praça Tiraden-dentes n. 50. Programma novo.Vistas empolgantes.

CtNEUATOGRAPHO DA ESTRADA DE FERRO —

Na estação Central. Programma' sensacional. Vistas magníficas,

dellas fazendo parte a da Estra-da, Ramal de Ouro Preto.

ClNEMATOGRAPHOS E DIVERSÕES—Ellipre-za Paschoal Segreío: MoüimRouge, theatro S. José, PavilhãoInternacional e Parque Noyi-dades. Programmas novos. Vis-tas s*irprehtndentes.

¦ '¦ «¦' - - 1 m ¦' -*¦ —¦

EDIÇÃO DE HOJE 10 PAGINAS- ¦ —

Realizou-se hontem, no palácio doCattete, despacho collectivo.—; -»'.

Da pasta do interior foram hon-tem assignados os decreto;:

Nomeando o Dr. Ulysses Macha-do Pereira- Vianna Filho para olo-gar de alienista adjunto do HospicioNacional de Acenados;

Concedendo acerescimo de 20o|oaos vencimentos do Dr. Eugênio deBarros Raja Gabaglia, icr.lc do ex-ternato do Gymnasio Nacional, e .de330I0 aos do-Dr. Domingos de Góesde Vasconcello"-, lente 'da Faculdadede Medicina -do Riode Janeiro;

Concedendo os privilegio;_e ga-rantias de que-goza o Gymnasio .Na-cional ap Átheneu Jahuense, no Es,-tado de S. Paulo, e ao .GymnasioCarneiro Ribeiro, na Bahia;

Abrindo os créditos especiaes dc:1:000$ e 1:800$, para pagamento; deajudas de custo a que têm direitoo senador Lauro MüHer e o Dr. Joãode Siqueira Cavalcanti.

...^,——, 1 1 m

Foram sanecionadas hontem as se-guintes resoluqões legislativas:

Relevando íi D. Mariana Alexan-drina de Souza Costa a prescfipqãoem que incorreu, para receber omeio soldo, a que tem direito, no pe-riodo de o de fevereiro de 1S94 a(ir de setembro de 1900;

Relevando da prescripção em quetiver incorrido D. Ro;a Penedo.Ahrens, para que possa receber, noThesouro Federal, a quantia de réisii:qs8$o65;

Concedendo licença: de um anno,com todos os vencimentos, ao Dr.Antônio Augusto Cardoso de_ Cas-tro, ministro do Supremo TribunalFederal: com ordenado, ao Dr. Ma-rio Moreira Basto;, engenheiro aju-dante da commissão de estudos econstrucções de obras contra os effei-tos das seccas no Rio Grande doNorte, e ao carteiro de 2' classe daadministração dos correios de Per-nambuco, Pedro Lúcio Rodrigues;

Autorizando o governo a abrir aoministério da fazenda o credito ex-traordinario de 2497oo$66o, parapagamento devido ao cardeal arce-bispo do Rio de Janeiro, em virtudede sentença;

Concedendo isenção de direitosaduaneiros para os objectos e ma-teriaes destinados á Santa Casa deMisericórdia desta capital.

...São os seguintes os decretos da

marinha, hontem assignados:Nomeando: o capitão de mar e

guerra Justino José de Macedo Co-imbra para o cargo de capitão doporto do Estado da Bahia; o capitão,de fragata João Baptista GonçalvesTinoco, para o cargo de capitão deporto do Estado dc S. Paulo, sendo"exonerado do referido cargo, a pedi-do, o capitão de fragta Carlos Fer--reira Lima; o capitão de corvetaFrederico Edel von Hoonholtz, parao cargo de capitão do porto do Esta-do da Parahyba, sendo exonerado o,capitão de corveta Athanagildo Lopes'da Cruz;

Aposentando Antônio Antunes Pe-teira e Raphael Pedro de Alcântara,no cargo de mestres da officina doArsenal de Marinha desta capital.

--¦« 1 ' m

Os decretos da pasta da guerra,hontem assignados, são:

Transferindo para a 2* classe doexercito os 2" tenentes AWaro An-^tunes da Cruz e Raymundo Antôniode Paula Rodrigues, visto estarem nogozo de licença, ha mais de um aonoj

Revertendo a l.*i classe o 2* te-nente aggregado á arma de artilhe-'.ria Manfredo Fernandes de Mello,visto ter sido, em nova inspecção desaude, julgado prompto para o ser-viço do exercito;

Reformando o capitão ajudante do2* batalhão de infanteria PhiladeJphoLeonardo Ferreira Lima, visto terattingido â idade para a compulso-ria;

Transferindo para a arma de tn-fanteria seis 2,\* tenentes de artilhe-ria, sem curso, e cujos nomes já pu-blicámos.

provisório di Estrada de Ferro Mt-nas e Rio;«Concedendo autorização a Felten

Guilherme Lahmeyerwerke ActionCeãeJhchaft de Mülhein sur Rhin,para, sem privilegio,, estabelecer eexplorar ura tabo telegraphico sub-marino, entre um porto da costa doBrazil e a ilha de Teneriffe;

Concedendo a Guinle & C. os fa-vorei constantes do decreto n. 5.646,de 22 de agosto de 1905, para o apro-veitamer.to da força hydrauiica dorio Itapanhaú, no Estado de SãoPaulo.

O tenente do exercito allemão Auervon Herrenkirchen, addido militar álegação do império aüemão, íoi cha-mado a Berlim pára aguardar a che-gada naquella capital do marechalHermes da Fonseca, ministro daguerra, a quem servirá de ajudantede ordens.

Tivemos hontem a grata opportu-hidade de conhecer pessoalmente odistineto homem de letras italianoEnrico Carradihi,,que sê cha actual-mente no Rio de Janeiro; onde pre-tende realizar uma série de confe-rendas de arte e literatura, sobrethemas extraordinariamente inter-essantes, diremos mesmo empolgan-tes.

A primeira dellas tratará da poc-sia garibaldina e por conseguinte se-rá sobre os poetas que,, com Carducci,D-Arinunzio e Marradi, á frente, con-stituiram esse cyclo admirável deartistas do verso.

A segunda terá por assumpto Lanave, a ultima e poderosa creação dogênio fecundo de D'Annunzio. e aterceira será sobre o thema Adorese autores italionvs da achtalidade(Praja, Giicosa, Bracco. Duse, Tinadi Lorenzo, Novelli e Zacconi).

As outras conferências, que, comoestas, serão acompanhadas de proje-cçõ:s luminosas, versarão tambémSobre questões literárias e artísticas.

Damos as boas vindas ao hóspede,que hontem nos honrou com a suavisita. 1

O Dr. Júlio Fernandez, ministroda Argentina, recebeu hontem, pelamanhã, telegramma do seu governo,'com:nunicando4he ter sido sanccio-(nada pelo presidente da Republica alei votada pelo Congresso, conceden-:do o necessário credito para a acqui-,sição de um edifício, destinado ao;fuhccionamento da legação no Rio de.Janeiro.

Como no telegra.mma o governo"autorizasse o ministro argentino acomprar desde iá um prédio nestacapital, o Dr. Júlio Fernandez desceuhontein mesmo- de Petropolis, afinv dedar desempenho a essa incumbência...

Pelo que sabemos, o prédio esci>l'hi-do ê o antigo palacefe Cotegipe, quefica situado á avenida Beira-Mar,em Botafogo, esquina da-rua SenadorVergueiro.-¦?« . "^fá^ífe - "'..A^açquisiqão, swpfg[èii"r"pelo preço

de 190:000$.. devendo Òlpredio,-.passarpor grandes reformas, que o tornemmais elegante e confortável1..:. Casosejam impossíveis essas reformas.será'demolido, construindo-se no terrenoum novo prédio, que obedeça ás re-gras da architectura moderna.

A cscripuua da compra deve serlavrada nestes poucos dias.

O Dr. Alberto Diez de Medina,encarregado de negocio; da Bolivia,visitou hontem, em Petropolis, os re-presentantes do corpo diplomático,agradecendo os sentimentos de pe-sar que lhe levaram, por oceasião dofallecimento do Dr. Fernando Gua-chala.presidente eleito daquella Repit-.blica.

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MaiÇIA qUEKKEROEslrca hoje no theatro Lyrico" Mirin

Guerrero, a artista extraordinária, glo-ria brilhante do theatro hespanhol. Ape-sar da sua grande celebridade, do seuvasto renome universal, é .1 primeira vezque ella representa para o nosso publico,que, no entanto, acompanhara d'aqui,airavés do otuhusiasino vibrante da cri-lica européa e americana, toda a sua glo-riosa carreira de arte.

Maria Guerrero nasceu em Madtíd, em1870. De seu pai, um homem de refinadogosto esthetico, apaixonado pelo theatroe grande proteclor das pessoas de lalen-to, herdou ella essa grande sensibilidadeartística, que transforma todos os seuspapeis em brtlhunte3 creagões.

Uxcellenle pianista e melhor harpista,ella recebeu ainda uma instruçção com-

talhes minuciosos. Toda a imprensa eu-ropéa e americana, representada pelosseus críticos mais afamados, tem leito,em uni desdobrar constante de elogios ca-lorosos.. a chronica da sua peregrinaçãoartística.

Maria Guerrero, desejosa de conhe-cer o Brazil c de se fazer admirar pelonosso publico inielligente e muito culto,não vacillou perante os perigosos riscoscommerciaes do uma temporada entre nós,para trazer no Rio a sua exeellente com-panhia.

Maria Guerrero estréa hoje com Ladama boba, uma esplendida comedia cn»tres actos de Lope da Vçga.

O' entrecho dessa peia primorosa é tseguintei

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Os decretos da pasta da fazendaassignados hontem são:

Nomeando: para a Alfândega doPará: 2* escripturario, o ajudante deguarda-mór Erncstino Jayme de Mi-randa; ajudante de guarda-mór, o2: escripturario João Gomes de Cas-tro, e 4- escriplurario, Oswaldo deOliveira Rego; para 2- escripturarioda delegacia fiscal do Rio Grande doNorte, o 4' da Alfândega de Pernambuco João Guilherme de SouzaCaídas; para 4* da Alfândega dePernambuco, o 2- da delegacia fis-cal do Rio Grande do Norte Meltotida Cunha Mello; para 4: da Alfan-dega de Santos, o 4- da do Pará Ulvs-ses Lobo Vianna; para delegado fis-cal, em commissão no Estado deGoyaz, o 3* escripturario da Alfan-dega de Santos bacharel AdalbertoPeregrino da Rocha Fagundes.

O Si. presidente da Republici as-s,ignoa hontem os sfguintes decretosda pasta da industria, viação e obraspublicar.:

Abrindo o credito especial de réis220:000$, para indemnizaqão ao Es-tado de Sergipe, de igual quantiafornecida ao governo federal; paraá despeja dos estudos da Estrada, deFerro Tímbó a Própria;

Rescindindo o contrato entre ogoverno federal e o Sr. José de Oli-yeira Castro, para arrendamento - atecída, para que noi aiotiu

pleta, mesmo vastíssima. Durante umanno, esteve em Paris, aperfeiçoando asua educação theatral, com Coquelin. !jeüpai, o Sr. Guerrero, em vistn da decididaptedileção pelo tlieatro, que revelava a in-tclligente menina, havia resolvido fazel-adiscípula do noiavel actor francez.

ií assim, muito moça ainda, estreouMaria Guerrero no Tlieatro de Ia Prin-cesa, em Madrid, ua comedia Sem familia,de Miguel Echegaray; dois annos tlc-pois, oecupava ella o logar de primeiradama, na companhia ein que estreara.

Os autores dramáticos de Hespanha,couipreliemlendo logo o immenso yalorda artista que começava com tão ruidososuecesso, escreveram innuineras obrasexclusivamente para ella, figurando desdelogo, no primeiro plano dos seus arden-tes admiradores, D. José Echegaray, otalentoso autor que por cerca de 40 an-nos teve em suas mãos o sceplro da 11-teratura dramática bespanhola.

Em 1895 a municipalidade de Madridcedeu-lhe o theatro Espanol, que MariaGuerrero, desde logo, transformou mo-rai e materiaunente; e de um theatrinhopobre e abandonado, fez ella a _ platéaniais# elegante, mais commoda, mais con-corrida de Madrid.

O repertório dos grandes autõresclas-sicos bespanhoes, abandonado, quasi quecompletamente, desde os tempos de Isido-ro Marquez, veiu, então, a ser conhecido eapplaudtdo pela grande nobreza e intel-lecnialidades madrilenas. .

Pouco tempo depois casou-se MartaGuerrero com D. Fernando Diaz de Men-doza, ,

O «eu grande renome de artista notam-llsslma jl não itabia só em sua pátria, etrinspondo a> fronteiras a fama da suacelebridade, atravessou com ella, por en-tre o*, ajiphuso» enthosiasticos das pia-tea« ea» delírio, por todas as gr?.ndes ci-dadei da Europa, até vir, percorrendo osmares, aos paizes americanos, nn.'*era corrente a bella Ungiu caa"-'!i..r

Esta ultima parte da «uá »de triumphos cuccesiivgs. é I

Clara e Ignez, filhas do velho fidulgaD. Manoel, ainda que de Índole e çàfh-cter diametralmente oppostós, dão 1gu.1l-mente desgostos e prcoecupações a seaatribulado pai.

Ignez, pedante e romanesca, converte acasa em uma academia poética; Clara,que em um soberbo corpo de mulher en-cerra uma alma «Je menina, puerilmentese diverte com brinquedo* que, apenaídistrairiam uniu crcalura de dez annos,causando o desespero dos s is professores,que não conseguem fazer com que ellaaprenda as primeiras letras. . , ,

Entretanto, como diz Lope no titulo dasua obra Cra» maestro es amor, Lauren-cio, um dos poetas das solrèes de Ignez,logra despertar a alma adormecida deClara, que, ensinada pelo amor, depressademonstra tal perspicácia e penetração,que obriga seu pai a dar-lhe por esposo oeleito do seu coração.

A acção delicada desta comedia, cheiade bellos conceitos, de graça e de multo •movimento, se desenrola em Madrid, noséculo XVIII, o que permitte apresentarunia mise-en-scene, reproduzindo tão ex-actamente os trajes e mobiliário da época,que, como dizia um critico francez, fôrma,,um quadro dc Velasquez, onde as figuraâse parecem mover.

Terminará o espectaeulo com a farçados irmãos Alvarez Quinteto, Mafxanas desol, um delicioso idyíio de dois velhos.

Neste espectaeulo nfio tomará parteD. Fernando Diaz de Mendoza. Este no-tavel actor fará a sua e.trc amanhã, coma peça de Echegaray, El estigma, que eravirtude de sua feitura essencialmente dra- ¦.matica, do vigor da aua composição, doseu tom moderno, do melo elegante era/que se passa, fôrma completo contrastecom a peça de I je.

Ao out ssbén js, El estigma tem uma„ ,rf.-r 11 -frer.t luxuosíssima, o no seu

r. a Sra. Guerrero Vestirá tre9¦¦llrttes feitas por Pasquin,

• n. os celebres costureiro»

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O PAIZ — SEXTA-FEIRA, 31 i)E JULHO DE 1908

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EM fVCÇ^OO Sr. Barbosa Lima é um agitador

nato.Singelo e puro nos hábitos domes-

ticos, cheio de carinhos e de doçuraspara o.lar; erudito e ledor, assimi-lando tudo que estuda, sem car-regar de mais a memória, nemanarchizar o espirito; tão intoleranteem certos principios philosophíeos,quão transigente em outros, quandoos affectos, de que faz um oulto, lhefalam, mais forte no intimo, não con-seguiu, comtudo, até 'hoje, por maisque seu admirável amadurecimentocerebraJ;-lhe devesse ter abrandadoos atflçiíes da primeira mocidade,transformar de todo a sua naturezaherdada em uma natureza adquirida.

E' hoje o que foi ha dez annospassados; será atnarthã, como agora,a mesma akna inflammada- e impul-sjyá. Não resiste ao mais leve inci-tamente passional; encandeia-se subi-tamente, sem que mesmo possa con-ter-se, nem dominar um pouco aspVoceÚas interiores, que, em outrasc-nganizações menos privilegiadas,¦áiorrem occultas ou recalcadas noíundo do coração. E' um revoltadopôr,, temperamento.

fta verdade, quando se rebelta, nãofa>z por systiiema. Jamais» o domi-ham nestes instantes sentimentossubalternos. Nãoéa philosoiphia doiEü^que o empolga, que o atira paraa lueta, em uma vertigem de agudopatriotismo ou de irresistível pro-testo Contra tudo, que se lhe afiguraum áttemado á liberdade ou umacppressão-ao direito. Mesmo quefenha interesse"; it||Kdjato em umacausa, o que.o.a^a)fsobretudo, é asua orjginati; constituição nervosa,dando-lhe uirçÍ';dupla individualidade,e apresentando nelle o homem parti-cular, como perfeita amtithese do ho-mem mublico; um doce, delicadocom-passivo e seduetor ao extremo, noconvívio; o outro—áspero, mordam,Incontentado sempre e, ás vezes, atéintratável com aquelles a quem maisquer ou que a sangue frio jamaisseria capaz de melindrar.

O aspecto physlco é ainda um con-traste do seu trato ameno e jovial.Não sabe rir direito. Despreoccupa-do mesmo de graves cogitaições deanimo, quando acaba, ás vezes, decontar uma aneedota, que as sabereproduzir com inexcedivel graciosi-dade de phrases, ouçam-no e não oolhem ! A physionomia feahadai esombria é para todos, que não ò co-nheciam antes, uma completa dece-pção.

Entretanto, professor, que foi lar-gos annos, conserva um idolatra emcada discípulo. Possuindo o segredodo. mebliodo, que o trae ainda bojena tribuna, foi um expositor admira->véi,dotado especialmente de um gran-de carinho para com as crianças, queacabavam adorando-o, apesar da suasevera catadura.

Arrastado, uma vez, porém, para oturbilhão poiitico, uma brusca meta-morphose se -lhe opera no sentimentoe na acção. Mas ainda assim é aantithese iá figura, que mais lhe ma-tiza as eloqüentes orações. Articulao sarcasmo quasi ao mesmo tempoque enternece os corações; eleva mui-to alto a phrase, para subitamente'deixal-a cair em uma expressão po-'pular jocosa; imprime á própria voz

-inflexões altíssimas, spara terminarsurdamente, quasi falando em sur-dina, cm uma branda flexão sobre atribuna; em uma palavraj dá nos seusdiscursos, para quem os ouve, sensa-ções de quem se aoha em uma mon-tanha russa, e vê desenrolar em faceas mais estranhas e antagônicas ima-gens.

Nascido, entretanto, para a lueta,para os grandes embates tribunicios,se se proclama conservador, quandoé um radical extremado, se se irritae toma como injuria, quando o accoi-¦mani de demagogo; como hontemainda o fez sentir ao Leader, aquem classificara entre os bem-

. aventurados do evangelho, não en-contra um émulo em toda a nossahistoria politica. Nem o próprio Sr.Ruy Barbosa se lhe pôde compararna campanha de morte contra a mo-hàrchia, quando se tornara o camar-tello formidável a destruir os alicer-çcs scmi-seculares do throno. O Sr.Barbosa Lima é um typo parlamen-tar, inteiramente original, desde osprimeiros annos da Republica.

Ainda hontem, a sessão da Câmaraproporcionou-lhe um dos seus gran-des dias.

Os debates tumultuosos da véspera,seguidos das manifestações feitas, ánoite, por estudantes, em diversospontos da cidade, attrairam ás gale-rias e corredores da Cadeia Velhauma concurrencia fora do commum.

A anciedade mal contida do audi-torio, entretanto, contrastava com aserenidade reinante no animo dos re-preseiuantes da nação. A opinião

geral era que o caso da bandeiratornara-se uma questão morta, desdeque o governo resolvera agir ener-gicamente c a» primeiras autoridadesecclesiasticas da cidade se haviamapressado a fazer declarações cate-goricas, de que, de sua parte, nãotivera havido ordem alguma, que sepudesse traduzir de leve cm desaca-to ao pavilhão nacional.

O recinto, porém, logo ás primeirasleituras do expediente, aceusava apresença de 133 deputados; e, poucoa pouco, sob o olhar firme e penetran-te. do Sr. Carlos Peixoto, cada qualdos .legisladores, como que se foiconvencendo de que, de facto, algode grave pairava no ambiente. Àsbancadas encheram-se quasi comple-tamente; e, sobre o salão mal ilhi-minado, descera de todo a sombrainquieta das galerias apinhadas.

Ao centro, era sua cadeira, no seioda representação carioca, reconcen-trado e quedo,_o Sr. Barbosa Limaparecia, á nrimeira vista, calcula-damente, esperar que Jhe dessem omais simples- pretexto para expiodir.

Falava, então, o Sr. Mello Fran-co. Diplomata, que foi, não perdeuos hábitos distinetos e requintadosdas espheras elevadas, em que ai-guas annos viveu; e o seu bello dis-curso, elaborado sobre questão me-lindrosa, que recente accordo inter-nacional procurou resolver em rela-ção ao trafico das mulheres brancas,se não dava assumpto para desper-

tar tormentas abafadas, afigurou-se,comtudo, a muitos, um excellentederivativo, para que as paixões pa-trioticas que, da Câmara, já haviamdescido para as ruas, das ruas nãoviesesm de noVo agitar os trabalhoslegislativos.

Quando o Sr. Carlos Peixoto an-nurteiou, assim, que esgotada estavaafinal a hora» do expediente e que iaproceder ás votações das matériasencerradas, um fundo desafogo inva-diu a muitos corações, ali tão apre-ensivos e atormentados.

Os projectos em discussão eramtodos sem importância?; e, nestas con-dições, mais dois minutos bastavampara que tudo terminasse na maissanta paz com o levantamento da ses-,são.

Ao Sr. Barbosa Lima, antigo eexperimentado combatente, não pas-sou despercebido esse x.apido movi-mento psychologico da gnhide maio-ria dos seus collegas. Forçou mes-mo um dos seus sorrisos irônicos, quea quasi todos escapou; e, quando opresidente poz em debate o primeiroprojecto da ordem do dia, approvan-do o accordo celebrado entre o Bra-zil e diversas potências sobre a crea-ção de um instituto internacional dehygiene publica, com sede em Pa-ris, ergueu-se, e, com o indicador emriste, pediu ai palavra,

A conferência diplomática em quese assentaram as ba9cs daquelie con-venio, lhavia sido celebrada em Ro-ma; d'aíhi nada mais natural do queo eminente tribuno, depois'de haver,mais uma vez, makinado a nossasaude publica, e coffocado o labora-torio de Manguinhos sobre a maisfamosa das colinas da cidade eterna,bater afinal as portas do Vaticano.

A eloqüente oração do Sr. BarbosaLima não teve assim uma rota defi-nida. Não é que elle não quizesseperder o formoso e excepcional au-ditorio, que estava ali ancioso paraescutal-o e applaudil-o. O que elledespejava, era desabafar também. Arejeição do seu requerimento, ante-hontem, irritara-o sobremaneira. Nãoé homem que se dê por vencido as-sim só, nem que se submetta ás con-veniencias da oceasião. Elle tinhaque explodir por força; ali, lá fora,cm qualquer outro logar que fosse;mas havia de protestar, custasse oque custasse.

São esses impulsos indomáveis doseu temperamento, que não o tem dei-xado, nem o deixarão ser um diaum homem de partido de uma colu-mna de governo. Por mais que lhemereça, aqui um estadista ou uma si-tuação,'-lá vem um momento em quenão se refreia e atira tudo de pernaspara o.ar.

O seu discurso, se bem.que nãofosse um verdadeiro grito de guerra,pois a face'da questão levantada semodificara profundamente da ..noitepara o dia, não poderia deixar deser um brado de revoltado protestocontra o padroado catholico, de queé um decidido adversário, porque oconsidera um inimigo medular e pe-rigoso da Republica.

Não poupou assim um só poiiticoou uma única autoridade ecclesiasti-•ca em evidencia no nosso meio, como ^seu sarcasmo terrível e pungente.Não perdoando as palavras com quelhe replicara de véspera o Sr. Cássia-no,_ quiz forçal-o, com uma allusãoferina, a declarar quem era o grandeculpado do desacato, ora soffndo pe-Ia Nação, com a repulsa de um sa-cerdote pelo symbolo da Pátria, e dcoutros- ultrajes, que á sorrelfa têmatirado ás instituições republicanas oclericalismo imperante em todo oBrazil. Insinuou que, como leader,elle bem o deveria saber, deixandoassim transparecer claramente aquem se referia. E, como este, aper-cçbendo-se do golpe, quiz a elle fu-gir com pouca habilidade, pretendeumartyrisal-o em um mixto de fundaironia e maliciosa ingenuidade, quefez perder a sua calma habitual aoillustre representante riograndense.

Nesse ponto, a oração do Sr. Bar-bosa Lima, se tinha tido grandes ras-gos de feliz" eloqüência, decaiu umpouco da sua soberba elevação de es-tylo. Também, para um discurso deeffeito, descera a demasiadas minu-cias, detalhando pequenos actos dogoverno, nos quaes via múltiplas e re-petidas zumbaias e concessões á ar-chidiocese desta capital. Para mos-trar que muito caro nos custara ocardinalato, teve de fazer.escavaçõesestéreis que, apesar de narradas comgraça fina ou áspera mordacidade,nao podiam interessar por muitotempo o auditório.

A enscenação era brilhante e rui-dosa de mais para que impressionas-sem simples retalhos de bambincllas.

O eminente tribuno coniorehcndeti,afinal, a situação. Percebeu que seestava alongando mais do que devia.E, artista consúmmado da palavra,emérito em todos os mais difficeislances da tribuna, entrou rapidamentena iperóráção, fazendo uma synthesepàthetiça do momento poiitico, vistoatravés do seu estrito intensamenteexaltado pelas paixões do dia e ceie-brando os funeraes da Republicaante o concubinato nefasto e fatídicodo Estado com a igreja.

Estava terminada a sua obra. Dasgalerias irrompiam as palmas e asacclamações por entre o retinir fes-tivo dos tympanos. E bem depressaacclamações e palmas novas estur-giatn Ia fora, em frente á f5àmarapor entre, o farfalhar glorioso do pa-vilhao nacional, dignamente desag-gravado pelo enthusiasmo deliranteda mocidade das escolas.

O Sr. Barbosa Lima era assimconsagrado o triumphador do dia.Para a colossal liquidação qne vai fazer

a Casa Colombo, durante o mez de agosto,preparam-se grandes surpresas de preços dealguns artigos. Daremos amanhã a listacompleta desses preços.

O-

Parte para o Rio da Prata no dia6 de agosto próximo o Dr. VictorMaórtua, ministro do Peru junto aogoverno argentino, que aqui se achaa passeio, ha um mez.

«Deu-nos hontem o prazer da sua

visita o Dr. Anibal Maúrtua, illuss-tre encarregado de negócios do Peru,que veiu agradecer, em seu nome eno do Dr. Juan José Caile, arbitroperuano no tribunal brazileiro-perua-no, as palavras que dispensámos ánação amiga, por oceasião do anni-versario da sua independência.

O Dr. Maúrtua, que desceu hon-tem pela manhã de Petropolis, pre-tende passar alguns dias nesta ca-pitai.

*$ * Parece que o caso do kendeira,se é que o incidente da Candetàíia temdireito ás honras de figurar na catçgo-ria dos casos, já deu o que tinha de dar.

Felizmente a gravidade das noticias doprimeiro momento foram attenuadasatravés dos esclarecimentos de qijp poste-riormente o publico teve conhecimento,de modo a que todos ficassem bem.

Toda a injprçBsa se occnpou desenvoj-vidamente do sfljiposto aggravo ao sym-bolo sagrado da nacionalidade brazileira,e parece que todos estão mais ou menosconcordes em considerar como de so-menos importância a estranha delibera-ção do vigário José Augusto de Freitas,cujas declarações prestadas em presençado 2- delegado auxiliar, com uma simpli-cidade e franqueza que denunciam a boafé desse sacerdote, reduzem o incidenteás suas verdadeiras proporções.

Existe, de facto, uma lei ecclesiasticade 1887 <iue prohibe terminantementeque se colloquem bandeiras, emblemas ouestandartes sobre os catafalcos. As dispo-sições desta lei, porém, nunca'foram pos-tas em execução, tanto assim que em to-das as solemnes exéquias que entre nóstem sido celebradas, em algumas dasquaes officiou o ' eminente cardeal Ar-coverde, sempre figurou a bandeira bra-zileira, com o seu distico Ordem e Pro-gresso, bem como as bandeiras de ou-tros paizes, de accordo com a nacionali-dade dos personagens em honra de quemeram celebradas essas ceremonias . fune-bres.-

A falta de cumprimento dos terminan-tes dispositivos desta lei ecclesiasticadeve encher de júbilo": os. ppderés consti-tucionaés' da República, que têni tidotanto trabalho em promulgar disposiçõeslegislativas tendentes a fazer a feüci-dade do povo brazileiro, como a da.vacci-nação òbrigaitoria e outras, que, á seme-lhança da lei inspirada pela infallibili-dade do summo pontífice, são letra mortaa ponto de ninguém dellas ter conheci-mento. ...

Por um excesso de zelo no exerciciodas suas funeções e com receio de in-correr em censura da autoridade supe-rior, consultado o vigário da Candeláriase permittia que sobre o esquife do as-pirante a guaTda-marinha Julio Cramerfosse collocada a bandeira nacional, oreverendo declarou que nâo podia dar oseu consentimento, em virtude da citadadisposição ecclesiastica e porque pessoal-mente lhe parecia um sacrilégio, que numtemplo catholico figurasse em uma c:re-monia religiosa uma bandeira com umlemma de outra seita.

O modo de ver do vigário da Candeláriaera todo pessoal e, acoliettado por umalei que, embora cm desuso, justificava asua resolução.

Reduzido o caso a estas proporções,não é razoável que se responsabilize porelle a igreja catholica, a ponto de, comorepresália, retirar o nosso embaixador-junto á Santa Sé, nem que se provoquemna agitação de rua em nome do . des-aggravo do pavilhão brazileiro e dos briosnacionaes.

As explicações esoontaneamente presta-das pelas altas autoridades .écclesiasticase pelo próprio padre directamente envol-vido 110 incidente, devem satisfazer-nospor completo.

Houve, i»oicm, uma oceurrencia que atodos pás.) iu desapercebida e que, quandodelia tivemos conhecimento, nos impres-sionou profundamente, embora nos repu-gnasse acreditar que fosse possivel queo caso se pudesse dar como foi divulgado.

No seu depoimento, o vigário da Can-delaria declarou que a commissâo deguardas-marinha, em vista das razõesapresentadas pelo digno sacerdote, sitgac-riu a idéa de ser coberto .0 lemma dabandeira, para dessa maneira poder ellafigurar sobre o esquife do seu collega.

•Se tal proposta tivesse realmente sidoesboçada, a prohibição dò vigário passa-ria para segundo plano, pois mais gravedo que ella seria essa criminosa mutila-ção do pavilhão nacional, praticada poriniciativa de jovens militares que jura-rara defendel-o ainda que ha custa dopróprio sangue e fazendo o sacrifício daprópria vida.

No meio dá agitação produzida poreste melindroso caso, o .que mais nosimpressionou foi essa declaração do vi-gario da Candelária.

Seria um contraste doloroso ver umpadre da igreja catholica, em obediênciaa uma disposição ecclesiastica, por umsentimento de disciplina espiritual leva-do alé ao excesso do escrúpulo, assumiruma attitude que podia ter sérias cons;-quencias, ao pasao que uni Iusido grupode rapazes, que tem a honra de vestir atarda da nossa marinha de guerra, tinhaa fraqueza de propor como elen-enlo dcconciliação que a bandeira nacional fos-se deturpada, faltando assim ao seu deverde patriotas, á sua honra de militares, noseu juramento solemnemcnte empenhado110 .altar da Pátria, de defender esse pa-vilháo que a symboliza e que é inlang'vele sagrado.

Felizmente que esse pesadelo durou pou-co tempo e a commissâo de jovens marinheiros procurou-nos para nos declarar,sob a sua palavra de militares, que talfacto não era absolutamente verdadeiro,c,uc foi o vigário que suggcriu o alvitrede occultar o distico Ordem e Progresso,jsroposta que dignamente repelliram, ac-crescentando que a bandeira não tinhasido ainda collocada, do contrario em hy-pcthese alguma permittiriam que ella fosseretirada.

Os dignos guardas-marinha disseram-nos mais que o padre José Augusto deFreitas foi de uma excessiva delicadezae cortezia para com a commissâo, conven-c-endo-a de que a disciplina ecclesiasticacão lhe.permittia acceder ao desejo deliae os termos suaves e persuasivos desse sa-cerdote contribuíram de modo definitivopara que ella nâo insistisse no seu pro-posito.

Ao governo compete provocar, por par-te do eminente cardeal, uma medida queevite que se reproduza tão serio equi-voco.

A tal lei de 87 nunca vigorou, e agoraé um pouco tarde para a fazer reviver.Depois do incidente da Candelária, seriade maior inconveniência resuscitar umadisposição que, desde que até agora nãofoi mantida pela igreja, viria provocarsusceptibilidades e daria logar a inter-Fretenções, que convém evitar.

A igreja catholica, que sob a Repu-blica tem gozado da mais completa li-berdade e cujas relações com os altos po-diaes, não é menos interessada do quedeaes, não é menos interessada do que

o governo, cm -regularizar definitivamenteuma situação quê pôde dar logar a sériosqiti-pro-quos.

A' Câmara dos Deputados o Sr.ministro da industria respondeu se-tem verdaddras as allegações do en-genheíro Humberto.Saraiva Antunes,pedindo pagamento dos vencimentosque deixara de receber durante otSmpo em que estiivera privado doexeficitio do cargo de chefe da secçãotechnica da inspeciona geral de ter-ras e colonização.

O deputado José Carlos- de Car-valho apresentou, na sessão de hon-tem, o seguinte sprojeoto:"O Congresso Naciohaí resolve:

Art._ i\ As patentes de invençãoconcedidas depois da presente lei.garantem a propriedade industrial noBrazil, somente no caso de serem'fabricados dentro do paiz os produ-ctos que. obtiverem' privilegio.Art. 2*. Revogam-se as disposi-ções em contrario;"

O Sr. Thomaz Accioly, více-pre-sidente da Câmara, e leader da ban-cada cearense, recebeu hontem, aochegar aquella' casa- do Congresso,muítas felicitações de collegas e fun-ccionarios da secretaria, por motivode seu anniversario natalicio. :-

De Fortaleza foram-íhe enviadostambém muitos telegrammas de feli-citações.

GRÜZADÕRjTÃMELTABAHIA, ,'30.Esteve muito brilhante a festa of-

ferecida pela Sociedade Euterpe á óf-Jicialidade, do,' cruzador RainhaD..Amélia.. '¦¦ '"*¦--

O vaso de guerra portuguez seguedefinitivamente amanhã pela manhã.

¦ (Serviço do Paiz.)——.

O collector federal em Breves, noEstado do Pará, não recorreu do des-pacho judicial que "o pronunciou emcrime de defloramento.

Preso, entregue a collectoria aoagente fiscal da mesma circum-scripção, também funecionario fe-deral, do respectivo auto de inven-tario foram extraídas tres cópias au-rhenticas, sendo uma destinada ástestemunhas dó auto.

Essa cópia está em poder do go-.vernador do Estado, e delia consta,não só que o collector entregou o ar-chivó directamente ao agente fiscal,como que na collectoria não existiadinheiro algum.'.

Estas-informações nos foram pre-stadas pelo deputado Arthur Lemos,a quem sobre o assumpto telegrapbouo Dr; Augusto"Montenegro.

-—-—- *—— - ¦ ¦

Vai causar assombro a grande bara-teza que vão ter "os artigos ria colossal li-quidação de agosto, da Casa Colombo.

O marechal Câmara, chefe do es-tado-maior, entregou hontem ao Sr.ministro da guerra a proposta dagrande promoção, organizada- pelacommissâo de que S. Ex. é presi-dente.— Pelas alterações feitas na proposta,a promoção de capitão a major porantigüidade, na arma de. cavallaria,vai até ao capitão' Eduardo BarbosaJúnior, e na arma de infanteria, paraigual posto e principio, até ao capitãoIracema Gomes.'Na

arma de infanteria foram pro-postos para o posto de tenente-coro-nel, por merecimento, os majorssJoão Nabuco, Messias de OliveiraValladão e

"Manoel Ignacio Domin-

gues. -O capitão Accacio Leyrand, que

está proposto para major por anti-guidade, foi incluído na lista páraidêntico posto por merecimento.

Na hypothese de serem promovidosos majores Arthur Sócrates ou JoséJoaquim Firmino, a commissâo pro-poz para essa vaga os capitães deinfanteria Norberto Villas Boas, Gui-lherme Marques Soares e Elpidio deLima.

Parece que. não erramos dizendoque essa promoção é bem assim a dósofficiaes subalternos será assigna-da até terça-feira'.

HOJE, ás 10 horas do dia, a CamisãriaEspecial abrirá os seus armazéns parafazer a grande venda annual em todo seustock, com grandes abatimentos.

Sabemos que, por falta de verba,foram sustadas as ordens de embar-quês de vários officiaes que haviamsido mandados recolher aos seus cor-pos c commissâo.'

O governo vai enviar ao CongressoNacional uma mensagem solicitandoa abertura de um credito.

Já estão em mão do Sr. ministroda guerra as instrucções organizadaspela direcção de saude, para a ad-missão dos dentistas no quadro crea-do pela lei que reorganizou o exer-cito.

ANGKMJS CtiXJBNo ultimo sorteio saiu o numero qua-renta e oito.

O ministério da viação remetteuarj^i* procurador seccional da Repu-blica no Districto Federal ós do-cumentos necessários para ser effe-ctuada a desapropriação judicial doprédio n. 41 e do terreno n. 43, darua Visconde de Sapucahy.

Estes immoveis são necessários oa-ra melhoramentos na Estrada de Fer-ro Central do Brazil.

O Instituto dos Advogados Brazi-leiros, por proposta do Dr. GomesCarneiro, aceitou por unanimidade oillustre sociologista Enrico Ferri, pa-ra membro honorário.

O coronel Bento Ribeiro, comman-dante da Escola de Engenharia e Ar-tilheria, acompanhado de todo o cor-po docente daquell.e estabelecimento,visitou hontem, a convite do Dr.Lassance Cunha, o escriptorio dacommissâo central de estudos e con-strucção de estradas de ferro.

Os visitantes examinaram detida-mente a carta geral da viação férreado Brazil, organizada pela mesmacommissâo. Este grandioso trabalhocausou-lhes a melhor impressão, pelogrande esforço technico, proficiência•identifica e capacidade de energiaimpulsiva que elle revela.

CONTRA IXnJ"lTENZ»V catarrhopulmonar e bronchites. O melhor es-pecifico * o Anticatarrhal do fin».nado.

EXTERIORLISBOA, 30.O thermometro marcou hoje nesta

cidade 35 gráos, á sombra, e no Por-to, 31.

LISBOA, 30.Communicam de Angra de Heróis-

mo, que, nos subúrbios daquella ei-dade, deu-se hoje um caso de moles-tia suspeita. Parece que se trata depeste bubônica.

LISBOA, 30.O ministro dos Estados Unidos

nesta cidade, Sr. Page Bryan, offe-receu hoje um lanche ao Sr. Spen-eer Eddy, ministro americano emBuenos Aires, que aqui se acha depassagem- para a Republica Argen-tina.

Entre as numerosas pessoas queassistiram ao lanche estavam o minis-tro da Allemanha em Lisboa e suaesposa, o ministro da Itália, o Sr.Villegas, encarregado de negócios daArgentina, monsenhor Bovieri, audi-tor da nunciautra, a conáessa de Ma-curriges e a senhorita MercedesMonteiro.

O Sr.. Spencer Eddy seguiu a bor-do do paquete "Kaiser Wilhelm''.

LISBOA, 30.O deputado republicano hespanhol,

Sr. Rafael Calzsãdai, telegraiphou ho-je do Funchal, aos republicanos deLisshoaagradecendo-lihes as attençõesque lhe dispensaraJn, por oceasião dasua .passagem por esta cidade.

MADRID, 30.Communicam de Cordoba que a

guarda civil prendeu hoje, nas im-mediações daquella cidade, oito in-dividuos pertencentes a uma quadri-lha de ladrões, que ha muito tempooperava nas povoações do districtode Cordoba.

MADRID, 30.Desmente-se o boato de havef es-

tado em Barcelona o ipretendente aothrono hespanhol, príncipe D. Jaymede Bourbon.

Pela manhã, dizia-se que D. Jay-me estava em Madrid.

PARIS, 30.Na povoação de Draveil deram-se

tamibem grandes conflictos entre osparedistas e a tropa. Morreram tresmanifestantes e ficaram feridos quin-ze. Do lado dos soldados houve seisferidos, entre os quaes tres officiaes,e vinte confusos.

Soube-se á ultima hora que ura ge-neral e um tenente-coronel tinhamrecebido ferimentos leves, por bala.

Nos conflictos de Vigneux morre-ram vários operários, sendo bastanteelevado o numero de feridos.

PAiRIS, 30.Em uma conferência, realizada hò^

je de tarde entre o presidente doconselho, o ministro da guerra e oministro das obras publicas, ficou rè-solvida a partida immedjáta do pro-curador geral da Republica para Dra-veil, afim de abrir inquérito e in-staurar processo contra os autoresda rebelião e seus cumpljces.

Amamhã, de manhã, seguirá parao local do conflicto um reforço dequinhentos soldados, de todas as ar-mas.

Acaba de chegar a esta capitalo automóvel americano "Thomas",um dos concurrentes á grande provaNova York-Paris.

PARIS. 30.A Confederação do Trabalho publi-

ca hoje ura manifesto, declarandoabertamente que o fim da actual gre-ve é exclusivamente revolucionário,e termina annunciando que os ope-rarios de todas as classes, inclusiveos de construcção, padeiros e jardi-neiros, deixarão o serviço por vintee quatro horas.

Ü governo tomou já medidas ex-traordinarias, mandando oecupar, portropas, ás estradas, estações de ca-minhos de ferro e todas as pontes daregião.

PARIS, 30.A situação em Vigneux nada tem

de tránquilizadora. Desta cidade par-tem para aquella localidade gruposnumerosos dc grevistas, que se pos-tam na estrada e á pedrada obrigamas -forças de dragões a recuar. Umdesses grupos disparou para o es-quadrão quatro tiros de revólver, nãoattingindo nenhum soldado.

A' tarde os dragões conseguiramentrar na cidade e dispersaram osmanifestantes, mas somente depoisdc fazer uso das armas e de algumascargas de cavallaria. Auguns grevis-tas aforam attingidos pelas balas dossoldados.

Nesta capital continua a reinarcompleto socego. Todos os operáriostrabalham, _excepto os canteiros, quedeclararam a greve parcial e parti-ram cm grupos para Vigneux, afimde unirem-se aos seus companheiros,que também abandonaram o- serviço.

PARIS, 30.O general d'Amade annuncia em

telegramma dirigido ao ministro daguerra que a mchalla.de Abd-el-Azizchegou hoje a Cullclli, de passagempara Marrakesh. -;•

PARIS, 30.Na povoação de Veilleneuve, pertode Paris, deu-se hoje de tarde um

grave conflicto entre soldados e ope-rarios grevistas que se dirigiam paraVigneux.

Os paredistas tiveram dois compa-nheiros mortos e vinte feridos".

Dá parte da tropa houve quatro of-ficiaes feridos, dois dos quaes grave-mente.

PARIS, *>.Em comícios realizados, os ope-

rarios de construcção resolveram irhoje, isolados, a Draveil, manifestaro seu apoio aos grevistas d'ali.

O espião Berton foi condemna-do á deportação. Sua esposa foi ab-solvida.

PARIS, 30.Os caminhos que vão desta- capital

a Vigneux. estão guardados por for-ças do exercito.

Os trens das linhas de Ly5o e Or-leans, entre Paris, e a estação Dra-veil-Vigneux, não trafegarão hoje.

MARSELHA, 30.Os proprietários das refinarias de

assucar desta cidade resolveram fe-char hoje novamente 09 seus estabe-"cimentos.

LONDRES, 30.Em carta dirigida ao presidente do

conselho, Sr. Asquith, cento e qua-renta e quatro deputados liberaes edo partido operário pedem a redu-cção dos créditos para os armamen-tos. _

LONDRES, 30.A Câmara dos Lords approvou

hoje o projecto do governo crefindopensões para os velhos.

LONDRES, 30.O encarregado de negócios do Bra-

zil nesta cidade desmente hoje osboatos correntes de que o governobrazileiro pensava em vender os tresgrandes .couraçados que estão sendoconstruídos nos estaleiros inglezes.

VIENNA, 30. '

Em Innsbruck houve grandes inun-dações, que causaram sérios^ prejui-zos materiaes e cerca de quinze vi-ctimas.

HAYA, 30.Afim de proteger os interesses dos

hollandezes residentes na Venezuela,partiu hoje para as águas daquellaRepublica o couraçado Jacob vanHeims-Kerk.

ROMA, 30.O rei Victor Manoel e a- rainha

Margarida regressaram hoje a Ra-cconigi.

Em uns depósitos de enxofre dePorto Emipedode declarou-se hojeviolentíssimo incêndio.

No local do fogo trabalham acti-vãmente para a sua extineção osbombeiros vindos de Girgenti e dePalermo, auxiliados pelas tropas eautoridades.

ROMA, 30.O viarajah do Nepal'chegou hoje

a Milão acompanhado de quatro fi-lhos e de numerosa comitiva. Depoisde visitar todos os monumentos e lo-gares mais pitorescos da cidade earredores,.o marajalt parte para Na-poles, onde se demorará alguns dias.

ROMA, 30.Q governo fixou em quinhentas mil

liras as despezas com a representa-ção da Itália na exposição de Bru-xellas em 1910.

ROMA,. 30.O Giornale d'Itália áh que um fi-

lho do Negus da Abyssinia virá bre-vemente á Europa e trará ricos pre-sentes para o papa.

CONSTANTINOPLA, 30.O partido dos Jovens Turcos está

virtualmente senhor da situação nasprovincias.

Em Smyrna os europeus obriga-ram o governador geral de "vilayet"e o commandante militar a pedirdemissão, por serem contrários aoregimen constitucional.

CONSTANTIONOPLA, 30.Em conseqüência de uma manife-

stação hostil, que lhe fizeram, pediudemissão o patriarcha da Armênia,monsenhor Saibbaghian.

Reina vivo descontamento pu-Mico pela demora na substituição dosministros reaccionarios.

CONSTANTINOPLA, 30.Tomando em consideração o pedi-

do que lhe fizeram os delegados dopovo, o sultão Abdul-Hamid demittiuhoje mais dois altos funccionariosdo império e ao que consta breve-mente substituirá os ministros da po-licia e do interior.

NOVA YORK, 30.O cônsul da Turquia nesta cidade

annuncia que o sultão Abdul-Hamid concedeu amnistia os-refugiados politicos.•NOVA YORK, 30.

Consta que os milionários Harri-man e Gould negociam um accordosobre as suas estradas de ferro.

NOVA YORK; 30.Informam de S. João da Terra

Nova haiver caido forte tempestadena costa do Lavrador. Em Tinkere Harbour naufragaram vinte e trespequenas embarcações.

NOVA YORK, 30.Em Pensacola, canital de Escam-

bia, na Florida, houve grave confli-cto entre negros' é brancos. Estestiveram tres mortos e vinte feri-dos.

Deu causa ao conflicto o facto dehaver sido enforcado um negro.

SANTIAGO, 30.O Dr. Francisco Hcrboso, minis-

tro chileno no Rio de Janeiro, com-municou ao seu governo as impres-soes da visita que fez a diversos Es-tados do Brazil, narrando o carinho-so acolhimento com que foi recebido,e declarando que as demonstraçõesdc sympathia pelo Chile são illimi-tadas.

—Communicam de Iquique ter si-do ali apprehehdido um contrabandode carabinas, destinadas aos revolu-cionarios peruanos.

BUENOS AIRES, 30.La Nacion e El Diário continuama condemnar o augmento de arma-mentos.

Fala-se na convocação de meetingsa favor da paz.

MONTEVIDEO, 30.O Sr. Ramircz, desde que conheçaa opinião dos notáveis sobre a júris-dição das águas do Prata, ficará ha-bilitado a discutir a questão com achancellaria argentina.

INTERIORBAHIA, 30.Os alumnos da Escola Polytech-

nica, inteirados do acto de intoleran-cia do vigário da Candelária, de des-respeito ao pavilhão nacional, tele-grapharam ao Centro de Acadêmicosahi, hypothecando solidariedade coma attitude assumida.

Também telegrapharam ao Dr.Barbosa Lima, congratulando-se pelasua attitude.

O delegado da i* circumscri-pção enviou ao promotor-publico orelatório sabre o crime commettidopor Manoel Pedro Moreira de Vas-concellos, pelo qual ficou averigua-da a culpabilidade do criminoso.O Diário de Noticias, em edito-rial intitulado "As docas da Bahiaem eterno inicio", protesta contra amorosidade das construcções e' appel-Ia para o Dr. Calmon, para que tomeem consideração o seu protesto.Os Drs. Severino Vieira e Edu-ardo Spinola foram nomeados para

representarem a Faculdade de Di-reito no Congres^ Jurídico Brazi-leiro.

O governador do Estado abriucréditos de 100 contos, para saldaros exercícios anteriores e 100 contospara a9 despezas na exposição nacio-nal.

S. PAULO, 30.Os estudantes telegrapharam aos

seus collegas cariocas, dando a suasolidariedade e seu apoio ao caso dabandeira.

—O balanço dado na thesourariados correios correu todo debaixo deordem, existindo 800 contos de sellose 300 em dinheiro.

—O tribunal pediu informações,governo sobre o nabeas-corpus da |teria Sergipe.

—«Asseguram assentada a cândida-tura do Dr. Pnidente de Moraes Fi-lho para deputado federal.

—O juiz federal absolveu hontemLourenco Barbosa, collector de Gua-ratinguetá, responsável pelo des fal-que de 132 contos.

—Será aberto o credito de mil con-tos para. a conclusão das obras dqabastecimento de água.

—iSuicidou-se, atirando-se do via-dueto, Francisco Giobll, que tinha 75annos e ha muito tempo soffria damania de perseguição.

CORITIBA, 30.Segundo a apuração inserta no or-

gão official, eleva-se a cerca de setemi! votos, o numero obtido pelo Dr.Alencar Guimarães, na eleição sena-torial de 28 do corrente.

O procurador geral da justiçado Estado appellou para o SupremoTribunal Federal, da sentença dojuiz seccional, que condemnou o mes-mo Estado a restituir a importânciado imposto arrecadado nas barreirasdo extremo sul, sobre as tropas vin-das do Rio Grande com destino a SãoPaulo, declarando tal imposto incon-stituciGnal.

Ha grande falta de lymphas va-ccinicas nesta capital, onde a popu-lação, em rnassa, procura a inspecto-ria de hygiene e ós consultórios me-dicos, para vaccinar-se contra a va-riola, de que consta haver já dois outres casos na cidade.

O presidente do Estado, pordecreto de hontem, fez as nomeaçõesdos supplentes de juizes de direitode todas as comarcas.

Foi nomeado juiz municipal deMorretes o Dr. Carlos Guimarães,em substituição ao Dr. Arthur Le-me, que foi nomeado juiz de direitodc Tibagy.

—- Foi creado um cargo de fiscalgeral da fazenda, sendo nomeado ocoronel Theophilo Soares Gomes.

PORTO ALEGRE, 29.Telegramma de Uruguayana para

ò Correio do Povo diz que vai serfundado um syndicato para suppriros varejistas que importaram merca-dorias ido littoral.

O Dr. Maciel Júnior confercn-ciou com o Dr. Carlos Barbosa, acer-ca de interesses dos fcderalistas doLageado.

—O Superior Tribunal de Justiça,por unanimidade, confirmou a sen-tença do Dr. Ribeiro Dantas, que jul-gou improcedente a acção propostapelo Dr. Antero de Ávila, reclamandoreintegração no cargo de desembar-gador, do qual fora exonerado.

PORTO ALEGRE, 30.Os alumnos do Gymnasio Anchieta

festejam amanhã, no theatro S. Pe-dro, o anniversario do director, o sa-' credote Dr. Henrique Lanz.

—Consta que muitos estudantespelotenses solicitarão ao Sr. ministroda guerra licença para verificar pra-ça como voluntários, servindo em Pc-lotas.

—'Estão proclamados, cm eleiçãoprévia, o coronel José Maciel, candi-dato á intendencia de.Santo Antônioe o coronel Bibiano Dias de Castro,á do Triumlpho.

—O Dr. Juvenal Müller foi cm-possado, com toda a solémnidade, naintendencia do Rio Grande.

—Por acto de hoje, o Dr. Montau-ry convocou extraordinariamente oConselho Municipal, para resolverassumptos urgentes.

GOYAZ, 30.Aporveitando a ausência de quatroconselheiros da opposição, o conse-

lho, !.uiicçioha-ndq só com seis mc-m-bros, voiou uma moção dc solidário-dade com o governo.

Diversos municípios já sc mani-feslaram favoráveis á opposição.

Aproposito do nosso editorial dc hontemO assucar, recebemos a seguinte carta:

"Sr. redaclor—Diante da ponderação,da lógica e do brilho com que o Pai.: sr.vtou em editorial de hoje, da questão as-sucareira que tão de perto affecta, nãosó a nossa população, como a própria in-dustria do assucar, cm futuro liem proxi-mo, a União dos Refinadores não pôdenem deve acobardar-se em um silenciocriminoso, mesmo porque esse silenciopoderia ser levado, não á coma de cir-cumspecção, mas de tácita cumplicidade.

Duplos são os agradecimentos que aUnião dos Refinadores se sente obrigadaa dirigir-vos hoje por motivo do vossobrilhantíssimo editorial. ' Em primeirologar está o agradecimento de ordem geralpelo desassombro com que viestes trazero grande apoio moral do vosso prestigioa uma causa tão humanamente justa e tãopatrioticamente verdadeira. Em segundologar, vem o agradecimento de ordem par-ticular e intima, por haverdes proporcio-nado á União dos Refinadores, o almejadomotivo para declarar firmemente a suaabsoluta ausência de coparticipação nadirectriz desses planos de alta, os qiiaescila própria, no momento actusil, não temo menor escrúpulo, ou receio, de classi-ficar de inu*eis, o*i ames, de-i<s.-.-*m

.*.n«tta*i»o essei agradecimentos e s'<ir.-do-lhes publicidade, mais um serviço te-reis prestado á causa publica, em geral,e em particular á União dos Refinadores—Serafim Gonçalves Nogueira, presidente—Eduardo Martins Ribeiro de Carvalho,secretario—Narciso Pereira Braga de Se-queira', thesoureiro."

A direcção de saude enviou hon-tem ao Sr. ministro da guerra o pro-jecto do regulamento do laboratóriochimico e pharmaceutico militar, ela-borado pelo tenente-coronel pharma-ceiuico Alfredo Abrantes.

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/O PAIZ — SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1908

6'

já coisa muito sabida que a ex-

posição se abrirá no dia n deagosio.

Mas como ás vezes nós esquecemos da-

quillo que ma's sabemos, não é demais

qtte aqui repitamos a data da abertura

da exposição, com o simples intuito de

lembrar aquelles aos quaes isso passainteressar, o pouco espaço medeante en-

tre o dia de hoje e o da solemne inaugu-

ração do certamen.já em dias passados tivemos oceasião

de appellar para os expositores, afim de

que, liados no adiamento concedido, não

deixassem esmorecer um pouco sequer a

actividade e o esforço enormes que es-

tavam desenvolvendo no sentido da con-

clusão dos seus trabalhos dentro do prazonecessário.

£' esse mesmo appello que hoje repe-

timus, porque se ha Estados cujas inic.i-lações se acham adiantadas bastante, ou

quasi promptas, outros ha-que só as con-cluirão em tempo, se' redobrarem o seutrabalho.

E' uma observação fácil; basta percor-rei* as differentes salas pelas quaes estãodistribuídos os produetos dos Estados,

para notar as differentes velocidadesdesse stccplc-chase^ das arrumações.

O nosso pedido é para que alguns des-ses expositores considerem bem na exi-gttidade do tempo que medeia de agoraao dia n próximo, e possam, reunindotodas as suas forças, chegar a uma boaconclusão dos serviços de instalação.

O theatro da exposição foi destinado,quando foi resolvida a sua construcção,a uma serie de representações de peçasnacionaes, o que era innegavelmente uma

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chestra Nepomuceno-Braga, que se disseseriam executados no salão de honra dopalácio central, passaram também para otheatro.

Com tudo isso, o numero de especta-culos do grupo organizado pelo autor doDote diminue sensivelmente.

O numero de peças e de autores quese apresentam, e se apresentam bem, sen-sivelmente augmenta. Ha em mãos deArthur Azevedo mais de vinte trabalhosoriginaes, fora as peças já conhecidas eseriadas no programma, e a companhiasó tem vinte espectaculos seus.

posição nacional promette, apesar de to-dos os receios e duvidas dos expositores,ter um grande brilho e despertar o ma-ximo interesse.

Os poucos animaes aqui chegados,visto que todos os outros virão mais tar-de, pois essa secção só será inauguradano dia 20 do agosto, mostram bem o queserá essa parte do certamen.

A publicação que fizemos aqui ha jábastantes dias do regulamento da com-posição dos jurys e distribuição dos pre-mios, entre os quaes os pecuniários paraproduetos pecuários, e que depois outrosjornaes publicaram, contribuiu para dis-

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A propósito das jangadas do norteacima da Bahia, e que pouco dif-ferem, a não ser em detalhes deaccessorios, da jangada bahiana, escre-ve o provecto autor dos Ensaios sobre asconstrucções navaes indígenas do Brazilalgumas paginas interessantes:

"Paquetes, diz, são jangadas velozes,

conde dos Arcos, condemnado á pena ul-tima, por um conselho militar, por estepresidido, e fuzilado no dia 29, no campoda Pólvora, hoje campo dos Martyres.

Parece-nos que as jangadas da costa doCeará são mais. aprimoradas em suasformas, e mais reforçadas no seu todo,e isso è mesmo uma necessidade e umaresultancia; porque ao porto da capital,

vante e para a rê e depois atracadas deum e outro lado ás pernas do banco, porlinhas também.

A esse meio de maior segurança dobanco chamam cabrestos.

Sobre o meio, quando a jangada é decinco páos, pregam uma outra taboa nosentido longitudinal, passando tambémpor baixo da carlinga, onde abrem um re-

O meio é chanfrado no extremo a ti,e reforçado de 11111 e outro lado com cal-ços de madeira, nomeados fêmeas do go*verno, deixando duas aberturas, de soí-te que o leme trabalha sempre entre ummecho e uma fêmea do governo, e nãoestraga os páos.

No centro desse meio, está a cava dazinga, abertura ellyplica feita èm'um sup-pltmento de madeira, que lhe é*cravadado lado superior, e passa porv baixo datravessa da popa.

O torno da proa c chamado tòlete da'poita.

A madeira das jangadas é conhecidanesta província, pelo nome de piuba.

Convém notar que actualmente é naprovíncia de Alagoas onde ella abunda.

Costumam esfregar limo de páo comágua salgada na vela, e expôl-a depois*ao sereno, para sua maior duração e re*sistencia, e a isso chamam limar a vela.

Entre os utensílios da pesca, além doque é conhecido, figuram o araçanga, ouburaçanga, que é um cacete curto, que to-dos os jangadeiros usam para matar ai-guns peixes, quando já ferrados pelo an-zol, chegam á tona d'agua, junto á jan-gada; o ipi, arame eom que encastoamo anzol, para nao ser cortada a linha; e agoiçana, linha fina, sem anzol, para pescadas agulhas. Esta technologia não deve serdesprezada, e podemos acerescentar-lhecomo accessorio, o atapú, ou itapu, queé o búzio, que sopram para chamar a at*

})fa Praia Vermel/ja—Jnterior do theatro (tomado da platéa.)outra fôrma do certamen, uma exhibíçâode capacidade e força intellectual dopaiz. Formou-se para isso uma compa-nhia especialmente sob a direcção de Ar-thur Azevedo, e este ficou encarregadoda organização do programma, que deviaobedecer a uma seriaçâo artistica, re-presentativa das differentes phases donosso theatro. O caso é de hontem e todaa gente se lembra de que essa questãodo theatro nacional na exposição foi le-vada tão a peito, que houve quem fizessereparos ao facto de figurarem no elencoartistas que não eram nacionaes pelolascimento.

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Entre esses trabalhos originaes estãoos de José Maria Goulart de Andrade,a que nos referimos ha dias. Simplesmen-te demos um titulo errado c aproveita-mos o ensejo para a rectificação: a peçaque vai ser representada, escripta pelo ta-lentoso autor das Poesias, não é a Re-riuncia; é um lever de rideau, desempe-nhado por Ferreira de Souza e LueiliaPeres, com o suggestivo titulo—Sonataao luar. Dizem maravilhas desse actoleve e caprichosamente escripto.

Além desse, Goulart de Andrade *teee-

sipar certw incertezas e hesitações quese estava» apowrando dos expositoresde animaes.

E todos elles, reanimados pelas garan-tias que se lhe offereciam, começarama cuidar com mais empenho da sua re-presentação, de tal modo que hoje sepôde, sem os receios que antes havia,esperar ser a secção de pecuária uma dasmais attrahentes, e sobretudo uma dasde real e immediato interesse da exposi-ção.

Ha, rorém, um ponto em que convémInsistir, tratando-se da industria pastorilno próximo certamen, para evitar duvi-

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Jangada (norte do £razi'J.

cujos bordos têm 0,9 a um metro de cir-cumferencia.

Jangadas do alto, são as que têm bor-dos de i,i a 1,3 metros de circumferen-cia.

Ha as grandes jangadas, a que dão onome de balsas.

Differem das outras, além das dimen-soes, em terem um estrado suspenso dofundo, meio metro, proximamente e co-berto de esteiras.

Empregam-se mais conimuinincnta Eltransporte de passageiros.

que é muito batido pelos ventos e pelomar, até hoje tem sido quasi o único meiode embarque e desembarques de passa-geiros, e até de mercadorias.

Com a promptificação do porto artifi-ciai, naturalmente esse meio de transpor-te, de bordo para terra e vice-versa, seráabandonado, e é provável que se inicie e

se propague o gosto pelas construcções

ctangulo, e no meio, para passar a taboada botina, a que dão o nome' de casa dabotina.

A bolina tem de um lado, no alto, umaparte saliente, com uns 20 • de inclinação,para não poder descer mais, nem ficarmais inclinada para ré. a sua parte supe-rior, que é presa a uma corda com umapinha.

tenção da população, e convldal-a â conwpra dó peixe. 1

Estas embarcações inspiraram ao mela^tdioso poeta brazileiro Luiz Guimarães J[*|t,nior o seguinte soneto:

A JANGADACinco páos mal seguros e enlaçadosRompem os ventos pérfidos e ifosos: .,

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Jfa praia Vermelha—Zheairo da €xposição— Jí boca de scena

Esse foi o inicio do theatro da expo-t;íao: era uma exposição de arte bra-•oleira, a de hontem e a de hoje, tendosido escolhido para estréa o Noviço, deMartins Penna. O outro, o theatro inde-Pendente, a diversão alegre e cosmopo-«ta ficava a1ojado e bem no pavilhão Se-greto.

Mais tarde, foi resolvido que o thea-tro da exposição desse guarida também•s companhias de zarzucla e de operetaitaliana da empreza Segreto, e as peçasnacionaes tiveram de repartir as suasnoitadas com a companhia Vitale c asoutras que vão trabalhar ali. Lembrou-sea primitiva rigidez do theatro de expo-sição nacional.

Porfiai, os concertos da grande or-

ve uma peça, cujo nome damos agora:intitula-se—Depois da morlf.

A exposição, ainda que não inaugurada,começa a sua vida de representação. Ainiciativa pertence a Alagoas e a distin-cção de ser o objecto dessa iniciativacoube ao Paiz. Amanhã, por convite offi-ciai ao delegado daquelle Estado no gran-de certamen, o Paiz, pelos seus redacto-res desta secção, visitará a exposição ala-goana, em trabalhos de instalação.

O que era simples reportagem toma,por esse convite, um caracter de recepçãoofficial, a que a delegação alagoana nãopoupou gentilezas.

A secção de industria pastoril na cx-

das e enganos: é que eó têm direito aos

prêmio 1 em dinheiro os animaes nasci-dos e criados no paiz.

Os que tenham sido importados ou oforem para a exposição, não poderão con-correr a prêmios pecuniários, tendo, po-rém, direito a medalhas.

Damos essa noticia coito um necessa-rio esclarecimento aos expositores.

O Sr. chefe de policia, verificando quea eollocação dos guichets nos portões daexposição são de modo a interceptar ainspecção de vehiculos, pediu á commis-são directora seus bons officios para queos inconvenientes sejam removidos.

São também formadas de jangadascommuns, ás quaes addiccionam páos, deum e outro lado, que fixam, amarrando-osa travessões, a vante e a ré, que por suavez são amarrados ás jangadas.

Debaixo dessa denominação ha em Fer-nando de Noronha, e em differentes pon-tos do interior do Brazil, grandes janga-das sem vela, que só servem para tra-sporte de carga.

Foi em uma dessas embarcações queo Dr. José Ignacio Ribeiro de Abreu Li-ma, cognominado o Padre Roma, um doschefes da revolução de Pernambuco de1S17, se transportou de Alagoas para aBahia, onde foi preso ao anoitecer do dia26 de março desse anno, ao saltar nabtrra, por ordem do governador geral,

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^ íâTíTcr commemorativa, mimo de D. Carlos 3, de portugal, ao Jr. pre*sidente da Republica.

modernas, e talvez em um futuro nãomuito remoto desappareçam do portoesses typos primitivos, ainda quasi indis-pensaveis.

O banco do mastro é assentado sobredois pés, chamados pernas, que através-sam a taboa da carlinga, e outras duaslongitudinacs pregadas nos bordos, cha-madas tamancos. Nos extremos deste ban-co e em duas cavilhas atravessadas nospáos da jangada, equidistantes da enora,são passadas muitas voltas de linha para

Os tres pés do ara amDuz são fincadostambém em taboas encavilhadas nospáos, e são conhecidos pelo nome dc es-peques.

Os quatro pés dos fcfliicoi de assentare os caçadores, atravessam duas taboasfixas nos bordos e elles próprios, chama-dos machos do governo, os quaes se pro-longam até o extremo dos bordos, e sãopor sua vez reforçados por outra, através-sada, e nelles entalhada e pregada, a apel-l:dada inii.--.-iiu da popa

Nelles confiam mais que venturososDois pescadores nús e desgraçados.

)Essa prancha que em saltos arrojadosCorta o mar como os lenhos poderosos, \Resume a vida, a fé — resume os gozosDos miseráveis rotos « esfaimados. \

Nós também, alma minha, as desventurasliem conhecemos: — forte e esperançadaSulcas do mundo o oranto e as vagas du-

rasi

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4 O PAIZ — SEXTA-FEIRA. 3i DE JULHO DE 1908

p.»

Que importai A crença é tudo e a morteé nada,

E neste fundo abysmo de amargurasUma esperança vale uma jangada.

Sendo o único meio de trans, orte, comojá dissemos, nesse ponto, muito concor-reram os jangadeirus para apressar a li-bertação de escravos nessa província, nãoee prestando absolutamente ao embarquedelles, procedimento este que mereceu oslouvores de todos os brazileiros, e tor-_ou legendária essa embarcação, noCeará.

Uma dellas, a que iniciou o movimentofibolicionista, denominada Jangada liber-tadora, foi trazida ao Rio de Janeiro, nopaquete Espirito Santo, acompanhada pe-los jangadeiros Francisco José do Nasci-mento, Francisco José de Alcântara eJosé Felix Pereira Barbosa, onde muitoee festejou nos dias 23, 24, 25 e 30 demarço de 1884, e por fim foi guardada no"Museu Nacional, como uma relíquia his-torica e preciosa."

Foram concedidos dois mezes delicença, para tratamento de saude, aotelegraphista da Repartição Geraidos Telegraphos Zozimo Gracianode Paiva, do districto de Matto Gros-

SEGUNDO Wm Ull: _ SESSÃO DE HONTEM

O interesse que lim desperiado os tra-ballios deste congresso, attraiu hontemao Gabinete Portuguez de Leitura umagrande concurrencia, vendo-se as cadeirasdo vasto salão, completamente occupadas.eas galerias repletas ide. senhoras e senho-ri tas. - ;J*g_P'

A'3 7 horas chegou o cardeal, acompa-nhado do bispo; de Nitheroy e outros sa-cerdotes. .'_f'W'

Pouco depois, tomava assento á mesaido congresso, dando começo á sessão.

O Dr. Alfredo Russcll leu a acta dasessão anterior, que foi approvada.

Em seguida o padrfc Ricardtno Sévefez a leitura do expediente, de que fize-ram parte os seguintes telegrammas deadliesíio ao congresso:

PARAHYBA, 2y — Congratulo-me comV. Ex. por tao auspiciosa abertura docoiiyresso catliolico. Deus abençoe osseus trabalhos, para maior bem da Pátriaquerida—Bispo da Parahyba.

THEREZINA, 29—Peço a V. Ex. afineza dc representar o bispo e a diocesede Piauhy nos trabalhos do congresso ca-tholico, pelo que fico agradecido—O bispodo Piuii/iy.

RECIFE, 30—Sentindo não poder estarpresente pessoalmente, adhiro de coração80 brilhante congresso e abençou-o—Bispo fo Olinda.

MARANHÃO—Achando-se o bispo au-6ente, agradeço a communicação e felicitoo auspicioso inicio do congresso—Monse-nhor Galvão, governador do bispado.

VICTORIA, 29—Agradecendo o obse-guloso telegramma qile me foi dirigido.felicito o dlstincto presidente do congres-so, de cuja reunião muito espera a igre-ja. Sinto não acompanhar pessoalmenteos seus trabalhos, embora tendo ahi di-g"no commissionado. O Espirito Santo-Ilumine o congresso—Bispo do EspiritoSanto.

Dr. Ignacio Tosta, presidente docongresso, leu a seguinte communicação:De uma carta do Dr. Nerval Gouveia,chegada ante-hontem pelo Avon, e ex-

pedida de Paris, extraímos o seguintetrecho:"Além de outros milagres, de que ti-vemos noticia, mesmo na fileira era quenos adiávamos, na procissão do dia 3 dejulho, houve um estupendo milagre: umamocinha, filha de Maria, que vinha naromaria dos Alblngenses e que fora hos-pitalizada no hospital de Nossa Senhoradas Sete Dores e considerada desde avéspera a morrer, a ponto dos médicosjulgarem perigoso transportal-a á fileira,atacada de uma myelite infecniosa conse-cutiva a uma enterite, não podendo levan-tar-se; depois da benção do SantíssimoSacramento, quando o padre já linha pas-aado além um ou dois doentes, erguen-ee da padiola subitamente, cambaleando,e, depois, firinando-se nas pernas, abra-çou os parentes, correu para a igreja,indo ajoelhar-se diante da escadaria I Opovo prorompeu em gritos, e o tumultofoi tal que quasi interrompeu a procissão;íoi necessário que, rapidamente, os car-regarlores das padiolas formassem umafileira, braço contra braço, para impedirque a multidão invadisse e esmagasse amocinha; todos queriam tocar os seusvestidos, falar-lhe, emfim, foi um deli-rio."

Oecupou depois a tribuna o Sr. Desi-'derio Dcschnnds, que leu longo e bem

architectado discurso sobre o cooperati-vismo chriMão, como meio de attrair asmassas trabalhadoras ao grêmio catholico,desviando-as do syndicalismo hodtcrno.

Este discurso foi muito applaudido.'Succedeu na tribuna o acadêmico dedireito Jonatlins Serrano, que leu brilhan-te relalorio sobre o Circulo para a moci-d.- 1l>, apresentando conclusões que foramapprovadas'

São as_seguintes:¦—Em todas as dioceses do Brazil

devem formar-se commissões de moçosde prestigio, catholicos praticantes, para.sob a direcção do Exmo. bispo e com au-Jiilio de homens verdadeiramente dedica-dos á causa catholica. prepararem osmeios conducentes á rápida organizaçãodos circulos, para a mocidade;

•—Taes circulos procurarão, de pre-ftrencia, attrair os jovens que tenham osestudos secundários, nos gymnasios ouestabelecimentos congêneres, e os queiniciam seus cursos nas faculdades su-periores, isto é, aquelles que mais ne-cessltqrtmi de segurança cm sua orientaçãophilosophica e de benéfica influencia deun» meio sinceramente catholico;

"—Cada circulo deverá ter um assia-tcnie ecclesiastico, representante da au-toridade diocesana e incumbido de cn-caminhar onhodoxamente todo o movi-mento da associação;

•—Na organização dos circulos. po-derao ser aproveitadas, mutatis mutandis,as disposições mais importantes dos es-tatutos da União Catholica Brazileira,ji approvados por sua eminência, o car-de.il arcebispo;

'—Instillándo-se o veneno cormptorda mOciqude, principalmente pelas másleituras, hoje de modo extraordináriopromulgadas, cada circulo procurará, des-cia logo, organizar uma pequena biblio-theca. de obras selectas, de âpologelica cdc acção social, suggeitivas e adequadasa época, de trabalhos scientificos, ca-tholicamente orientados, sobre as mais-rias dos cursos superiores; de obras pri-mas de literatura sã; de revistas scien-tlncas, sociaes, etc.;

6'—Os circulos deverão unir-se ecor-responder-se, uns com os Sutros, de modo«iiie sc torne possivel e fácil a organizaçãoeatliolica dos moços;7'—A Revista Social, órgão da moci-d:.de. procurará ser o laço que estreite_= relações dos vários circulos existentes,alun de facilitar ainda mais esse traba-lhe de organização da mocidade do Bra-sil.O padre Ricardino Seve leu o trabalhode uma amiga discípula sua. D. Estellasobre escolas populares de economia do-mestiça,ü Dr. Felicio dos Santo-, pedindo a

palavra, declarou que já em lleilo Hori-zonte existe um grêmio do gênero da-quelle, que por D. Estella é lembrado aocongresso, parecendo-lhe de toda a conve-nicnci.i c oppórtunidade o que essa moçapropõe.

Teve cm seguida a palavra o Sr. Oli-veira e Silva, que pronunciou um bellodiscurso sobre a União Popular do Bra/l].

Usou por fim da palavra o Dr. MeI'oMattos, que pronunciou longo discurso,terminando assim:_"Para os catholicos, pátria e religião

6ão irmãs gêmeas.O patriotismo formado pela religião

catholica c o mais invejável, e venfitrosaserá ioda a nação amada segundo elle.

O cidadão catholico ama sua patrh,melhor que ninguém sabe e pode amar:a religião aperfeiçoa nelle as idéas e ossentimeníos individuaes e nacionaes.

O ca:ho!icismo com suas doutrinas dáao caracter aos usos e costumes, ás leis

e instituições do povos mn gráo de su-perioridade incontestável | Inspira aos cl-dadãos uma racional obediência á auto-ridade e inflam-ma a autoridade no zelopelo verdadeiro bem publico; ensina aoindivíduo que as verdade» absolutas sSopreferíveis ás contingentes, o direito maispoderoso que o sentimento, a intelligen-cia mais nobre que a sensibilidade; en-sina a paz, o amor ao dover e ao traba-lho, o desinteresse, a seriedade, o respeitoaos direitos alheios. Com taes cidadãos anação é necessariamente grande, forte,rica, prospera e feliz.

Ou então, o progresso humano é umamentira.""

0 orador foi muito applaudido e cum-primentado.

O presidente do congresso leu e pôr avotos as seguintes matérias:

A mesa propõe:Que o congresso acclame a obra da

União Popular do Brazil, como indispen-savel á organização das forças catho!'casno paiz e aconselha a adhesão de todosos brazileiros a essa associação popular,que constituirá a ba3e do leicato catholicono Brazil.

Por não ter comparecido o encarregadode apresentar a moção contra o divorcio,esta figurará na ordem do dia de hoje.

Relatório do conego Octavio Chaves deMiranda, representante da commissão dio-cesana de Pouso Alegre, propondo umamoção de congratulações pelo congressodo senador francez Berenger, e a funda-ção de uma liga anti-pornographica noBrazil.

A segunda secção, á qual foi distribuidoesle relatório, deu as seguintes conclu-sÕçs:

O segundo congresso catholico brazi-leiro resolve:

)•. Enviar uma moção de appiausos aosenador Berenger, pelo patriótico movi-mento anti-pornographico que ora se ope-ra na França, sob n sua direcção;

2'. Representar ao governo, no senti-do de obter a maior solicitude e energia dasautoridades na repressão da pornographia,dos theatros escandalosos e de tudoquanto constitua affronta ao pudor pu-blico;

3 • nomear uma commissão para dar pa-recer sobre a sufficiencia das nossas leisrelativamente a esta matéria, e em casonegativo, pedir ao Congresso a decretaçãode leis mais efficazes:

4\ Fundar uma liga anti-pornographi-ca, com sede no Rio de Janeiro;

5*. Nomear uma commissão para or-ganizar os estatutos da liga e fazer a suapropaganda.

MISSA MATUTINAConsiderando que murros operários e

outras pessoas, sobrecarregados de ser-viços. nâo têm oceasião de satisfazer aopreceito dominical;

Considerando que missas matutinas, re-zpdas com toda a regularidade, permitti-riam a grande numero de pessoas, cum-prir a lei de ouvir missa;

O ; congresso catholico recommendaaos vigários e a quem de direito, promo-ver nas matrizes,: capelas e nos conven-tos, missas entre ás 4_t 6 horas, confor-me o tempo e as condições locaes, em fò-dos os domingos e dias santos.

Para hoje foi marcpda a seguinte:ORDEM DO DIA

Primeira parte — Conferência do Dr.Carlos de Laet, sobre a instrucção e edu-cação christã;

Âs senhoras de caridade, peto padreRicardino Séve;Conferência do Dr. Correia de Brito,

sobre obras sociaes, e a igreja e a agri-cultura;

Comnranicação de creação da CaixaRural de Nova Friburgo, pelo Dr. Plácidode Mello;

(""(inclusões sobre a musica sacra, vo-caçoes «eclesiásticas, assistência á infan-cia, patronatos, e assistência religiosa nasprisões.

0 CASO BA BANDEIRAAS MANIFESTAÇÕES DEr HONTEM

O INQUÉRITO POLICIAL

200:000$ por 89, loteria federal,sabbado, 8 de agosto.

. JOGO E POLICIAO dia de hontem não loi de grandemovimento repressivo, antes de grandesapprebensões de espirito.Apenas um club recebeu ordem de fe-

char, o que funecionava cm um sobradoda praça da Republica com o titulo deFilhos da Aurofa, antigo dos Fidalgos eultimamente ç!ps Estrangulaüores.

Com este titulo era mesmo de nrripiare provocar a intervenção da policia.

O Dr. Mariano de Medeiros, 2: dele-gado auxiliar, declarou que, tendo de sercumprida a ordem do Sr. chefe de poli-cia para o fechamento dos clubs, está dis-posto a empregar a força armada paratornar effectiva a ímiadjcção dos edifi-cios dos clubs, cujas licenças sejam cas-sadas.

O Sr. chefe de polida ordenou que osdelegados de dislricto estejam sempre vi-gilantes para obstarem o funecionamenfbdas tavoiagens.

Dinhf*-!''i"l soi» lolas e cautelas d.iKini|<-.. u, Monte de soccorro.con-i.'iés:3 e ií, rua Luiz de Iíi-¦;,.r,'hipr fun:!-,i:> emlSSt.

4!.;-'".-i-T:-*¦*-••

DESASTRE E M01UEAo aproximar-se o trem SU 21 da es-

tação de Cascádura, tentou atravessar alinha um indivíduo decentemente traja-do, sobraçando um pequeno volume.

Apesar de todo o esforço que empre-gou para galgar a estrada, foi clle co-Ihido pela locomotiva, que o atirou porterra, passando-lhe as rodas do comboiopor sobre o corpo, eamagando-o horrl-velmente.

A policia do 20: districto tratou dc re-mover o cadáver para a plataforma daestação e mais tarde o remetteu para oNecrotério, oode será hoje examinado pe-los. médicos legistas da policia.

O" commissario dc sçrvlço foi destacadopelo delegado para averiguar da idonci-dade íp infeliz homem, só conseguindosaber tratar-se de .um aníbe, empregadona rua da Alfândega, que havia pernoi-tado na casa da rua dí S. Pedro n. 31,casa de um seu patrício.—— ~-

Praças do exercito fazfam desordem,hontem á noite, no morro da Favella, ata-eando transeuntes e revistando os, quan-do foram presos em flagrante pela poli-cia do 8- districto.

Os soldados eram quatro, pertencentesao 23- batalhão de infanteria e um do í;da mesma arma, e tinham èm seu poder,facas e revólvers.

Foram autoados na delegacia e remei-tidos para os seus respectivos quartéis.

Popto SandemanNãi contundir estes acreditados¦viuhus com os coimniins de exporta-

çáo. Gi-iiuiuos, agradáveis e poucoalcoólicos.

' - — ~*^^——*—— ———— — — — —*r*"*»*^-^a'*iM*\i~iriJ\f\jaj\j?

NOTICIAS 04 PREMIKealizou-se hontem o leilão dc diversos

lotçs de terrenos com o seguinte resul-tado:

Avenida Gomes Freire, lote n. 77. ven-dido a Augusto Marques da Costa, per5:000$; n. 8, a Marcello Gensio, por8:900?; n. 83, ao Dr. Geraldo PachecoJoí_5o, por 7:000$; praça dos Governa-dorts, lotes ns. 1 e 3, ao mesmo, por6:100$, cada um; avenida Gomes Freire,lotes ns. 119 e 121, por 7:000$, cada nm.sommando tudo 4&:20o$ooo.—Foi designada a professora adjuntaD. Eudoxia dos Santos Rabello para terexercicio na escola modelo Rodrigues Al-

—Foram designadas substinjtis de es-ingiarias: DD. Alzilia Eugenia PimentaGuimarães, Maria Helena Vieira, CacildaGiloherte, Cecilia vou Uoreil du Vern.vySeuerhroun, Csiher de Lima Vasconcellos,Auta Gudes Bethencourt c Sarah Victoriade Souza.

A policia do 7- districto esta viva-mente empenhada em descobrir o pa-radeiro de dois menores, Raul Cardo-sp c Sebastião Serzedello, alimmos doGymnasio Nacional, ha ires dias dei-a p parecidos.

Consta que esses doía menorea es-tiveram no quartel do Humaytá pro-curando dois cavallos e que no dia emque desapparcceram haviam obtido di-nheiro no "jogo dos bichos".

O caso da bandeira nacional naIgreja da Candelária teve hontem oseu seguimento natural, para nâo di-zermoa o seu seguimento lógico. Haviano caso, dada a situação constituclo-nal da igreja, não uma infracção legal,pedindo uma Intervenção de policia,mas uma desfeito, provo-bando na-turalmente uma desaffronta moral.Isto foi o que succedeu hontem, comas passeatas cívicas de acadêmicos ede populares, que se poderiam cha-mar com propriedade e opportunida-de—procissões de desaggravo. Estasíoram significativas pela espontanel-dade e pelo numero, e se accentúa-ram pela ordem mantida, apenas, eem rigor, alterada por um ligeiro in-cldente na rua Sete de Setembro.

Na Câmara, onde o prestito do des-aggravo dos acadêmicos foi ter, o Sr.Barbosa Lima accentuou mais umavez o ponto de vista em que a acçãodo governo podia ser exercida, den ir oda situação actual; a imprensa, sau-dada pelos populares, guardou a 11-nha de condueta que se impoz desdeo primeiro momento; e neste inciden-te vimos todos, consoladoramente,que as differentes fôrmas de opiniãoaflirmaram uma unidade de pen-sar e de sentir, que é a melhor garan-tia da dignidade e da ordem com queserá resolvido o caso que tanto agitoua cidade.

Viu-se que não ha felizmente duvi-das sobre um facto que por sua natu-reza não comporia hesitações; e queo symbolo do Estado Impõe a todosa necessidade de uma defesa e de umrespeito, sem o qual so dissolveriam osvínculos mais sagrados de nacionali-dade. -

¦ Não sabemos que intervenção julgao governo precisar nesta questão;mas, quando nenhuma se desse, a at-titude do povo. a ardente iniciativados moços, as reivindicações moraesdo dia de hontem, valiam por um des-aggravo completo. O facto é, de resto,de ordem moral, e a sua correcçãuveiu por uma reacção da mesma or-dem.

Veiu á nossa redácção uma commis-são de alumnos da Escola Naval rc-ctlfícar um equívoco que não convémpermanecer, originado da local da"\'°tic'a, sobre o caso da bandeira, e nomesmo tempo corrigir uma affirma-ção. feita pelo vigário da Candelária,no seu depoimento na polícia.

Os jovens militares desejam accen-tuar bem que a bandeira não foi retl-rada do catafalco depois de lã ter sidocollocada, como se poderia deprehen-c]er da fôrma por que foi noticiado ofacto, pois tal não permittiria aprópria dignidade: o vigário Freitas,tendo conhecimento do desígnio decobrir o ataude com a bandeira, veiuao encontro delles e, delicadamente,com uma delicadeza que não escondiao grande recaio de desagradar ao seuchefe hlerarchíco, pediu-lhes que nãoo fizessem, por isso que uma tlisposi-ção ecclesiastica. datada de 18 S7, oprohlbia expressamente, al&m de quea bandeira tinha um lemiua de umaseita.

Por outro lado, não houve da partede nenhum delles a proposta de co-brir o lenima da bandeira para queesta ficasse _o catafalco. proposta in-com-pativel com o brio próprio e odever militar; ao contrario, íoi o vi-garlo Freitas quem sugsjeriu essa idéa,que alies repeHiram, como não po-diam deixar de o fazer.

Foi isto o que nos disseram os as-pirantes de marinha que hontem vie-ram gentilmente â nossa redácção; eneste ponto de vista escreveram elles_ "Tribuna" uma carta que reprodu-zlrpos em seguida.f'Sr. redactor da "Tribuna" — Aolermos os var.Ios cçurimentarios sobro0 facto oceorrido na matriz da Cando-lar.la referente íi ba.ndeira nacional,vimos rectlficar uma errônea infor-mação de que foi victima a generosaimprensa fluminense.

NSo consentiríamos, por mais cal-mos e delicados que fossemos, a re-tirada do extremecldo pavilhão, dotefrtplo.

O facto oceorreu do modo por quepassamos a relatar.

Ao manifestarmos desejos de com-pletftr um trophéo enclmando-o coma bandeira nacional, mui delicada eatt.onciosamento nos preveniu o viga-rio do quo tal não çra possivel, poiscumpria ordens do Sr. cardeal.

Não chegíimos a colloeal-a ondepretendíamos, porque, se o tivéssemosfalto, não a retiraríamos de modo ai-gum.

Jfi que falamos da matriz da Can-delarla e por espirito de justiça real-çâmos a cortez!» do vigário, devemosigualmente d'-**c*r- que nos admiramosdo zelo do Sr. cardeal em relação áigreja consqntln_o ao mesmo tempo.como prcsonclamos. o -deboche maiscompleto e a galhofa mais desenfrea-da no ensaio de um canto sacro.

O que fizemos transparecer .nestasalinhavadas e ligeiras linhas 6 queo nosso espirito de prudência foi ex-citado, não sô pela excessiva genti-leza do Sr. vigário como por náo que-rermos atrazar as homenagens fune-bres ao nosso mallogrado collega:Frisamos novamente que não che-gítmos a collocar o glorioso pavilhãonacional onde pretendíamos, porquese o tivéssemos feito, afflrmamos. elle'permaneceria até o fim da ceremonia.

Ainda mais, vimos protestar ener-gicamente contra o falso depoimentoem certos pontos, do Sr. vigário; porexemplo: quando diz que a idéa docobrir o nosso expressivo lenwna foisuggenda por nôs; sô ha ahi umaforte dose de hypocrisia e ma fé.

Quanto ao dizer que nos retiramoscalmos, foi ma interpretação do mes-mo padre, pois, o que experimenta-mns fo! pena pelo seu servilismo, oqual, reconhecemos agora, não é se-nao outra batina Interna, igualmentepreta, que lhe envolve o cérebro, tor-nando-o mentiroso e falso.

Toda3 as providencias possivels doaccordo com a disciplina militar jftforam tomadas.Agradecendo a publicação destas 11-nhas esclarecedoras da verdade so-mos leitores agradecidos — Aspiran-tos da commissão, Mario de AzeredoCoutinho. Belisario de Moura. Anni-bal Leite Ribeiro. Attila MonteiroAche. Pacalino Coelho, Antônio deSanta Cruz Abreu."

NA CA-LUIA.O Sr. Barbosa Lima, sob o pretextodo projecto que aconselha a Câmaraa approvação de um accordo firmadoom Roma entre o Brazil e diversas

potências, para o fim de ser escabe-lecldo em Paris um instituto com adenominação de Repartição Interna-cional de Hygiene Publica, oecupou-se largamente do "caso" da bandeira,dizendo, depois de outras considera-çõeí, o seguinte."Não ha, portanto, separação entrea igreja e o Estado; não é verdadeque este regimen, que encanta o no-bre "leader", como arrouba ao ora-dor, não é verdade que este regimenviva na realidade: o que vive é osophisma, é a caricatura doste regi-men (apoiados e protestos), exigindo-se a deferencla de cã para lít e nãoso a exigindo de lá para cã.

Heferiu-se _s .condições de hygienemental, de hygiene moral, que podemser profundamente perturbadas pelaIntervenção indébita d» Estado e vaidizer ao honrado collega, cujas con-vicções lhe merecem tão sincero aca-taroento (refere-se ao Sr. FranciscoBorhardino), que não suppunha,quando hontem levava $s mãos dogivefno da Republica os rnelos de in-formar sobre o incidente que tantonos preoecupa e de o resolver, nãosuppunha que se tivesse ido onde tal-vez não fosse e que o próprio governohouvesse feito, por sua vez, algumacoisa que é bem uma fruta caracte-rlstica do regimen bastardo em que

vivemos, chamando á policia um tsA-cerdote.para que houvesse de depor so-bre actos praticados no interior deuma igreja catholica, no exercício deseu culto. No regimen da liberdadeespiritual, a policia nfio podia fazerIsto (apoiados), no regimen da com-pleta separação, da Inteira separação,o poder publico dlífictlmente poderiater competência para Indagar se de-terminado symbolo, se determinadaimagem, fora ou não recebida no in-terior de uma Igreja (apoiados).Nada teria que ver com isso.

Teria o governo—"si parva licetcomponere magna"—teria o governocompetência, num regimen de plenaseraparção entre a igreja e o Estado...

O Sr. Casslano do Nascimento —Constando que havia um ultrage ábandeira, o que constituo crime, se-gundo o Código Penal, o governo es-tava na obrigação de Intervir parainvestigar.

Um Sr. deputado—Preso por tercão e preso por nâo ter.-

O Sr. Barbosa Lima — Não estáapreciando o facto íl luz da situaçãoque chamou bastarda, creada pelosgovernos que se têm suecedido; estácomparando a situação actual enm oque seria uma situação de plena se-paração da igreja e o Estado.

Pergunta: cogita o governo dossymbolos que porventura possam seradmittldos no interior da igreja posl-tlvista ? Supponha-se que no interiorde uma Igreja qualquer, do um pa-gode. se pretendia introduzir esta ouaquella bandeira: RUpp.onlta o nobredeputado, seu distineto collega, cujonome o orador dacllríá ccim a devidavenla, o Sr. Valois de Castro, sup-ponha que um-decreto do uma dnscongregações romanas determina quenenhuma bandeira *>ôde entrar no in-terior de uma igreja; pôde ser pos iacomo ornnmenlíu.-ão numa missa, )-bre um catafalco...

O Sr. Cas.iiano do Nascimento —Será um attentado .1 llbcrilade dessaiçreja. se o poder civil Impozor, oxl-«rir que essa bandeira seja collocadaali.

O poder civil pára ã porta dostorneios, salvo quando ha crime apunir ou a Investigar. Esta é que é adoutrina liberal.

O Sr. Thoninz Cavalcanti—E co-mo se cnnrilia isto èom a legaçãojunto A Santa Sé ?

O Sr. Casslánò do Nascimento —Ah ! E' o caso. Toda a questão giraem torno disto. A questão niin í debandeira, mas da légafçao junto áSanta Sé. (Tia outros apartas)".

O Sr. Barbosa Lima—Mns. não fl-camos ahi. E*. sô crime ?

Mas nas relações diplomáticas hatambotn a cortezia. (Apartes.)

Vamos A cortezia.Não temos rclacõe? diplomáticas

oom a Santa Sé'' O facto de não sea.dmitür ban-deira alrruma não ê aorisem do procedimento.

O vigário da igreja em que se deuo facto, confessa no seu depoimento.perante a policia, que a bandeira como dístico — Ordem e progresso — co-berta com um tecido opaco poderiater sido admittida.

Pergunta, é crime esta proposta?O. Sr. José Carlos de Carvalho —E'

simplesmente linsolante. (Ha outrosapartes.)

O Sr. Barhosa Lima — Mas tem afigura jurídica de um crime a pro-posta feita por cate vigário?

Um Sr. deputado — Não ha tnso-lencia, mas profundo respeito.

O Sr. Barbosa Lima — Não estavano seu direito?

O Sr. Teixeira de Sá — Não. 6 ummenosprezo ft disposição do CódigoPenal, é uma desesttma.

O Sr. Barbosa Lima — Pois, se essesacerdote entendo que a — ordem eprogresso — constitue, como elle dissee naturalmente nada soffreríi por Isto,do ponto de vista da Intervenção dèseus superiores...

Um Sr. deputado — O dístivx» —ordem o progresso — não constituecrime, para mim é um lemma hu-mano.

O Sr. Barbosa Lima — Para essevigário não é, é positivista e sectário.(Apartes.) Elle propunha que se mo-dlficnsse. modificando a bandeira na-cional, com um propósito manifesta-mente hostil:'

Um Sr. deputado — Elle não pro-poz Isto.

O Sr. Barbosa Lima — Propoz.Está no dep-cinrento.

Um Sr. deputado — Não, foram osranaies que propuzeram. (Troeam-semuitos apartes.)

O Sr. Barbosa-Lima — liras, esta-mos arfrumentíindn. Elle fazia Isto. E'um sacerdote, sabe quo o snmmo pon-tifice ou o fundador, o organizadordo positivismo é um excommungado(riso): quem lê os livros positivistasincorre nas penas dc exoemmiinhão;estão 110 "Index Hbrorum expurgato-rum."

Portanto, do seu ponto de vista re-ligioso.-dizia elle: não posso admittirpara enfeitar o catafalco essa ban-deira, senão com o dístico coberto,porque é nella a unica coisa que repu-gna ft igreja catholica.

Um Sr. deputado — Violava assimas determinações da igreja.

O Sr.; Valois de Castro — V. Ex.está laborando em um falso supposto.

O Sr. Barbosa Lima, — Sim?O Sr. Valois de Castro — Não con-

funda a opinião de um padre com adessa grande aggremiacão internaeio-nal que se chama Igreja catholica.

O Sr. Barbosa Lima — Como? Nãoconfunda a opinião de um padre coma dessa aggremíacão que é a Igrejaçàtl.òltca', diz S. Ex.; mas o padrenfln pôde agár no seu ministério se-n3o dentro dos mandamentos dessamadre inreja.

O Sr. Thomaz Cavalcanti — E* umdelegado delia.

O Sr. Barbosa Lima—Como não ?Estão admirados ? Pois não é sabidoque factos se tém dado até mais ag-erressivos ? Como foi o facto de BelloHorizonte ? Pois todos da bancadamineira não sabem que foi içada natorre ou na parte mais alia de deter-minado edifício de Bello Horizonte abandeira ? Era a nossa tal qual? Não,era a bandeira com uma emenda sup-preslva, (risos), anti-regimental, quenão podia ter sido admittida petamesa, tendo coberto o dístico—ordeme progresso. E por que ? Porqueaqnello—ordem e progresso—revelavauma provocação de Belzebuth (hila-ridade: soam os tympanos), era umamanifestação do mundo subterrâneo,satânica', e portanto não podia ser abandeira Içada em um edificio de ca-racter mais ou menos religioso ousubordinado, em todo o caso, a umaassociação religiosa.

E' crime-? Não. elle está no sen di-relto de considerar que semelhanteletreiro constituo alguma coisa de ln-compatível cqm a atmosphera de umtemplo catholico. (Apartes).

E somos nôs ns competentes parasaber se isto nielindra ou não a con-sclencia de um sacerdote catholico ?Não temos mesmo nós, de nosso pon-to de vista unicamente humano, deestar em attitude de deferencla paracom os escrúpulos de consciência des-se sacerdote ?

Pois não temos aqui o caso tão co-nhecido da celebração do casamentocivil antes da ceremonla religiosa ?Não se quiz aqui jft uma vez impor,por decreto legislativo, opportuna-mente sanecionado pelo poder com-petente, aos padres da igreja catho-lica a obrigação, sob pena de cadelapara elle e para os nubentes...

Um Sr. deputado—Está no CódigoPenaL

Outro Sr. deputado — E' anteriorâ Constituição.

O Sr. Barbosa Lima—... de sô po-derem abençoar o matrimônio depoisde verificarem que se tinha dado ocasamento civil ? E porque foi queesse prpjecto não foi por diante, oupor outra, porque 6 que se entende

que a Constituição nas suas dlsposl-çõea liberaes derrogou esse artigo docódigo que determinava a preceden-cia do casamento á ceremonla reli-glosa ?

Náo foi precisamente como umamanifestação de escrupuloso respeitoaos escrúpulos da consciência catho-lica, segundo a qual só se poderiamunir os nubentes, segundo as exlgen-cias do Concilio Tridentino ? que asúnicas coisas que um padre podiaexigir de um casal que se apresentacom esse intuito, eram aquollas quea_ igreja mandava ? que além dessasnão podia crear nenhum obstáculo,ainda quando posteriormente, ou an-teriormente, so qulzerem, sancclonas-sem o acto civil ?

Que tinha elle que crear esse obsta-culo não os consórcio & face da SantaMadre Igreja, porque nào traz taldocumento '!

Tal documento é dispendioso, custamulto; pois bem, esta demorado.

Nesse interim pôde oceorrer algu-ma coisa que seja motivo de grandepeso para a consciência des3e sacer-dote, por ter demorado, procrastlnadoa realização desse consórcio ?

P0Í3 recuou-se diante desse escru-pulo.

Pois não está aqui um attestado dedeferencla do legislador republicanopara iCom a religião catholica ?

Agora, em uni caso como esse deBello "Horlzante, não sendo um cri-me, com figura própria do um de-ltcto classificado no código a-espe-ctivo, não sendo um crime, dada aexistência de relações diplomáticasentre á Santa Sé o o governo daKepublica, pergunta: era uma mani-festaçáo de cortezia para com o sym-bolo da Republica ?

O Sr. Francisco Bernardino—Nãosenhor, era uin desrespeito.

O Sr. Barbosa Lima — Era umdesrespeito ! Logo, dava logar aque ?...

A intervenção, á troca de notasdiplomáticas, porque . para algumacoisa devem servir essas legações, anossa junto á Santa Sé. e a da SantaSé junto á nossa: devem servir' paraexplh:ar o incidente.

A intervenção, portanto, do Es-tado, em actos de economia Internade uma igreja, pedindo uma satlsfa-ção; satisfação que podia ficar nisto—em uma simples troca do notas, uuque podia ir mais longe, quando re-vestisse a fôrma de crime.

Pergunta: é ou não verdade quepor este caminho temos aproximadoa Igreja da subordinação futura aoEstado ?

Dado o primeiro passo pela con-servaçao da legação junto ft Santa

e as perturbações collectlvos, as per-turbaçõos moraes, as perturbaçõeseconômicas e as perturbações pollti-cas. No fim de algum tempo elle terftcomplicado o problema, as diffioulda-des se terão augmentado, e. novas cri-ses eerão necessárias para se voltarao leal cumprimento da Constituiçãoque a sabedoria do legislador de 24de fevereiro de 1891 formulou.

Nessa situação creada pelo es-tatuto formulado pelo legislador de2 4 de fevereiro, nessa situação defen-diia por nós os que oppomos aos so-phlsmas e ao descaminho em que vaio governo, elie encontra o melhor In-strurrtento, a melhor arma. o melhormovimento para permlttir á sociedadebrazileira qus se desenvolva, que des-dobre a sua actividade. segundo a for-mula em boa hora escripta em nossabandeira "Ordem e Progresso", segun-do a formula eminentemente conser-vadora. segundo a formula que pôdeattrair as adliesões de todas as almasbem formadas, qualquer que seja ocredo a que obedeçam."Ordem e progresso" para o catho-llco se entenderá a educação feita deaccordo com os mandamentos da Igre-ja cathojjca, a manutenção da ordemlegal, o progresso se.m processos revo-luclonarlos. Para o conservador dequalquer origem significará que oprogresso não * estável, não vale poruma conquista definitivamente Incor-porada á civilização de um povo, se-não quando elle se faz "como desdo-bramento dos factores sociaes. dascondições dynamtcas de cada organis-mo coüectlvo. que a ordem, não é es-tavel. não vale por um alicerce lm-mutável, se ella não permltte — aconciliação da ordem com o pro-gresso.

Eis o que o lemma significa.Se existe uma preo'ccupaçâo de seita,

o Congresso quo a remodele.Em quanto não se verificar, conti-

nuará a ser o symbolo da Republica,que tem o direito de exigir o devidorespeito de todos, sem dfstincção decredos, quaesquer que sejam elle3(Apoiados. Muito bem; muito bem.Palmas no recinto.) ' .

MANIFESTAÇÃO ACADEMTCA

Foi de uma feição inolvidavel apasseata hontem realizada por inicia-tlva do Centro Acadêmico, traduzindosem enthusiasmos perturbadores, nemdemagogias desordenadas, a necessl-dade de novas e mais salutares dou-trinas.

A existência de Irrefragavel lm-portancia dessa associação de estu-dantes, veiu agora firmar de modoincontestado o valor" dos moços quan-

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Antigamente, inlervinlia-so por-que ? Lesai mente. Agora Intervém-se oomo ? Iltegalmente.

Têm-se ou não subvencionado aigreja ? Têm-se. Como ? Comprandosorrateiramente edifícios destinados afavorecer a instalarão do cardinalatoentre nós.

Têm-se subvencionado em algunsJgstados. contra a Constituição, a In-stíuiração «de dioceses. Exemplo: aParahyba.

O que diz a Constituição ?Que a separação da igreja do Es-

tado ó um mandamento que ligatanto & União como aos Estados,isso que se esta fazendo ê pri.hibidotanto á União como aos Estados.

Ora, é isso o que se esta fazendo.Loso, s Constituição não esta

sendo cutytprida; logo, a separaçãoda igreja do Estado não existe.

E so faz mais: dá-se subvençãopara a procissão de "Corpus-Christl"na municipalidade de Alruóco.

E' Isto, separação da igreja do Es-tado? N3o á; logo, é um regimen bas-tardo.

O orador recapitula. resumindo, asobservações que o projecto disperta.Primeiro, é indispensável que sejamdistribuídos os estatutos rela*ivos afundação desse instituto de hygienepubliea Internacional.

Excusa de referir-se aos outros fi-isde ordem hyglenlca, de ordem me-dica, de ordem therapeutii»a. ou quemelhor nome tenha: segundo, deixaaqui o seu protesto em nome dnsmesmos princípios que determina-ram, ou quo pretendem justificar aexcellcncia desse lnsti;ulo. princípiosque se ligam ft supposlção de quo énecessário o Estado Intervir, comoestá intervindo, em materia de hy-gieno publica.

Aqui fica o seu protesto, no sen-tido de que nunca se perturba tantoas condições de hygle.ie Individual ecollectiva de um povo qualquer,

como quando um governo, exorbi-tando de sua esphera normal deacçflo, de arroga o direito de subreptl-clflmente, â sorrelfa, clandestinamen-te, nra em uma frincha de rubricasde orçamento, ora na redácção por de-mais genérica de ttma outra autoriza-ção de orçamento, ir remodelando, Iradulterando o regimen crendo pelaConstituição, Icstiliiinilp a plena sepa-ração da Igreja do Estado.

Caminhando por esta fôrma, elleretrograda, retrogradando conduz aRepublica a uma situação perigosa, e,conduzlndo-a a uma situação perigo-sa tem multiplicado os motivos de lu-cta, e multiplicando essas motivos delueta tem perturbado a família...

E, por mais que nào pareça,nós verificamos por esta fôrma que ogoverno pôde ser um perturbador ouum collaborador na creação do con-junto de condIç3e_ sociaes necessa-rias .1 estabilidade de um equilíbrioindividual e collêctlvtl.

Mantendo-se nesta esphera de neu-tralldade respeitosa, elle 6 leaj e real,elle estará cumprindo o seu dever re-publicano em condições muito maispróprias, multo majs do accordo como escopo, com o ideal deste projecto,do que seguindo caminho opposto.

No caminho opposto, na vereda tor-tuosa pela qual so está lançando, dequatro annos a esta parte, elle vaisystematlzando as perturbações diapor dia, a_ perturbações individuae-

» -^im

do, com um ponto de concentração,devam agir e convencer.

As J horas da tarde, nas proximl-dades do centro, no largo da Carioca,era notável a concurrencia do acade-micos e populares, que esperavam asalda da bandeira bn_.iletra, atim dese efíectúai- a passeata de dèsaggravò.

A bandeira veiu trazida pelo presi-dente do c-éiitro, Dr. Ary Fialho, lá-doado dos estudantes Maurício deLacerda, Teixeira Mendes e Georgl-no Avelino.

At) dtsfrllldal-a no meio da immen-sa multidão, o enthusiasmo evolou-sede todus as bocas, em vehementesacolamaçOes patrióticas que se refle-ctlram com Intensidade nas bellas pa-lavras do joven Teixeira Mendes, pro-nunciadas com essa Inflexão caracte-rlstica de energia, que os moços sa-bem dar ao que dizem como expres-são de suas idéas e como programmade suas acções.

Falou a.-nda o acadêmico Geor-gino Avelino, seguindo depois o prestl-to, no meio das ipals calorosas accla-maçõea ft República e á Pátria, paraa Câmara dos Deputados, onde foramvivamente victorlados os deputadosBarbosa Lima e Pedro Moacyr.

Findava a sessão da Câmara, e oDr. Uarbosa Lima estava ainda norecinto, cercado de muitos dos seuscollegas.A-mocidadc acadêmica reclamou a

presença de S. E_., que mostrou dese-jos de acqulescer.

O Sr. Valois de Castro pediu-lhemuito nue não attendesse ao pedidodos moços, dizendo quo isso seriaconcorrer para a perturbação ja Ini-ciada.As acclamações continuavam maisintensas. Q deputado José Carlos, en-thusiasmado. deu o braço ao Dr. Bar-bosa Lima, e S. Ex.. já resolvido, àt-tendeu e. de uma sacada, apresentou-

se ft mo.-idade.Uma vlbrahtissima salva de palmasacolheu sua presença.Cercavam-no os deputados presen-tes.O presidente da Câmara estava aum lado, demonstrando na physiono-mia uma torte emoção.O Sr. Barbosa Lima proferiu, estebrevo e patriótico discurso, que íoiouvido entremeado de grandes e de-morados appiausos."Concidadãos. E' consolador esteespectaculo. E' nobre esta explosão damelhor parte da alma brazileira con-tra os ataques Indiscretos ao pavilhãonacional, a esse adorado pavilhão,symbolo sagrado das máximas aspira-

Coes da pátria, conjunto maravilhosodas mais bellas tradições seculares;da terra que ainda serft uma das ma-ravílhas do planeta, pelos esforçosdesta mocidade dentro da oraem, ounlco caminho seguro pára o pro-gresso.

No futuro, ninguém, absolutamenteninguém, terá mais preoecupaçõessectárias. Haverá apenas a santapreoecupação que conciliará todos oscidadilos dentro da ordem e do pro-gresso. Da ordem, que tem em vós ou-tros a sua melhor garantia, e do pro-gresso de que 6 o maior propulsoressa mocidade, a quem saudo verda-deframente encantado."

A's ultimas palavras do orador* osestudantes, romperam em viv_s calo-roso, ao Dr. Barbosa Lima.Junto a S. Ex., o Sr. Thomaz Ca-valcante chorava da emoção.O prestito continuou deppis"i&/_Buamarcha para o arsenal de trçiyihhaAo passar, porém, pela-**guarda docorreio, o enthusiasmo--dos rai)n7e<=cresceu, ao vel-a toda formada, pie-stando, de armas apresentadas e aotoque ; de marcha batida, continen-

' ¦**—6» ¦'.'««««¦_

cia á bandeira. Nessa oceasião fnram erguidos calorosos vivas ao _.-.*Alfredo Pinto, a quem nos consta cmèa mocidade acadêmica resolveu enviaruma moção de especial agradeci,,»",/'pelo saliente patriotismo mostrado nocaso da bandeira. u

, X?«

^rsenal u6 Marinha foram vietorldadús com frenezl, a nossa marnha de guerra o almirante Alexa, -drlno e a Escola Naval. *-""*>an-Os acadêmicos d'ahl dirlgiram-sa

para o palácio do Itamaraty, onde aclamaram o barão do Rio Branco oolnia appareoeu ás sacadas por se aVhn.no despacho collectlvo. CharForam ainda os moços & praga diRepublica, onde fizeram ovacões -m

exercito e, de volta, passaram Pela Escola Livre de Direito onde deu*se unipequeno Incidente, devido a nflo •um moço tirado o chapéo á passai ,do pavilhão nacional. -J'l-'WgemDesfilando pelas ruas da ConstituiCão, Theatro e Ouvidor, foram

"e, .;os acadêmicos alvos das mais exor-,sivas demonstrações de sympathia norparte dos populares, que erguiam vivas á bandeira, ft pátria è ã Republi»I\a rua do Ouvidor o prestito n.ro iem frente ás redacções da "Noticia" edo "Correio da Manhã", onde falou nacadêmico Sabola de Alencar resotvendo os estudantes fazer manifesta

ções á todas as redacções No «rwrelo da Noite" falou o Sr. Geor„inoAvelino, respondendo o jornalista vCtor da Silveira. ''

Em frente a esta folha falou o afervorado espirito patriótico de Mauríciode Lacerda, que explicou o motivo daacção dos estudantes, com sedo na s'hia e prudente reflexão que só é dadoítumanos.

^ ^'^ suPerI°'"~

panheSro'SdeU"Ih6 Um fl°S nOSSOS com*

Da -'Imprensa", onde não anoare.ceu ninguém da redácção, setrulii \,prestito para o "Século", onde AryFialho, abraçado á bandeira naclonàvibrou na emoção commovedora dnsentimento de amor ft pátria e ao sensymbolo. uRespondeu pela redácção o Dr Bricio Filho, que se alcandorou em eloquencia contagiosa ao enthuslasmo

que estuava no coração dos acadêmico--e populares. .No ¦'•Jornal do Commercio" e nn'.-Gazeta*' falou ainda Ary FialhoCom a manifestação aos diversosórgãos da nossa imprensa, terminou abella passeata de desaggravo retlrando-se os acadêmicos para a-sêde docentro, onde. por despedida ft multl-aao, ainda falou o Dr. Ary Fialho.

NA POLrCLVProseguiu hontem perante o Dr.2; delegado auxiliar o Inquérito aljcr-to sobre o ea^o da bandeira nacionalCompareceram tres aspirantes demarinha, que fizeram parte da com-missão de exéquias em homenagem

ao seu collega Julio Cramer.O primeiro a depor foi o aspirante

Mario de Azeredo Coutinho, que de-clarou ter folto parte daquella com-missão e fora, com os seus cellegas íiigreja da Candelária, no dia 28 docorrente, fts S horas da manhã, cn-tender-se com o zelador do temploBernardino Silva.Manifestando o desejo de collocar

sobre o catafalco a bandeira nacionale enfeitat-o de modo a dar-lhe uniafeição, militar, respondeu o zeladorque o vigário não consentiria..

Resolveu-se. com seus companhei-ros. a esperar o vigário, que estavaem orações, e logo que este so apro-ximou, perguntou-lhe o motivo de nãoser consentida a bandeira no cata-falco.O vigário, o padre Freitas, respon-deu cumprir ordens do cardeal arce-bispo, que protiibiu a exhibição debandeiras nos templos, mesmo porquecontinha aquella o lemma positivista— Ordem e Progresso.O padre Freitas lembrou então, emtermos de-licadoâ quo a bandeira ha-vfa figurado nas exéquias dos mortosdo "Aquidaban" com o lemma enco-berto, sob a fiscalização de monsenhor

Gouveia.Que o vigário procedeu sempre at-tenciosamente, nada preferindo quepudesse de levo ser tomado como des-acato ft bandeira nacional, e tanbran-do sempre que era um simples cum-

prldor de ordens do cardeal arcebls-po, e por isso mesmo sujetto á censu-ra ou pena maior âe fts infligisse. -

Referiu que • a referencia dolemma "Ordem o Progresso", feitaspelo vigário, elle e seUs companheirosprotestaram, dizendo que. eni qualquerpune «-rn que estivesse .1 bandeira, comou _ern lemma, ella representava o em-blema Ua nacionalidade brazileiro.

E assim, não era aceitável a Idéade coorir-sô o lemma, por absurda eincolierente.Lendo o depoimento prestado pelopadre Freitas, nos jornaes da manhã,hcou surpreso de \»v que elle actri-buia ao depoente é seus companheiros

a idéa de cobrir o lemma da bandeira,quando essa idea fora súggeílda pelopróprio vigário, embora de modo omais cortez o mesinó com humildade.

Náo aqülesceu, como seus compa-nhelros, e todus se retiraram para anave da igreju, aguardando a soletnni-dade.

Declara ainda, a bem da verdade dajustiça-que não houve da parte do vi-ga rio'Frei tas nenhuma Intenção de ul-trage ou affronta ft bandeira nacionale reconhece ter o mesmo agido emcumprimento tle ordens superiores.

A soluçüo do caso. deJxara, elle eseus collegas, ao critério Se seus supe-notes, seg-ndo os preceitos militares,levando aos mesmos o facto por in-termedio do almirante director da Ks-cola Naval;

Disse afnda que, quando conversavacom o vigário sobre a bandeira, lem-brou que outras jft haviam figuradoem catafalcos. citando ad exéquias deD. Carlos I e do príncipe D. LuizFelippe, onde havia a bandeira portu-Sue2a e retratos.

Que o padre Freitas não contentouesse facto, dizendo apenas t|iie ern umsimples cumpridor de orden3. o que fezcrer ao declarante que o facto allégaiiotivera origem em ordens superiores.

Em seguida prestou depoimentoo aspirante Attila Moq.aeíro Ache. quoconfirmou as declafáçoés de seu col-lega e acerescentou que atíribula nocanleal-arc«iblspo a ordem de prolil-blçâo da -irMeira nacional nas Igífc-laa tanlo iti-fs censiirjS-vel muim-i ou-tríts haviam Já" fl-riiradO. como ft por-tüguezJL e a Italiana, por oceasião dasexequl-s de D. Carlos I e de CaetanoSegreto.

—Depôz o aspirante Annibal LeiteRibeiro, que a seh turbo comlrinou asdeclarações de seus cpnrpanhelrís,dizendo mak que acredjfa qlte, se nãofossem as ordens 6mm]h)nd;is do car-deal arcebispo, nfio seterla dado talIncidente.

—Váo depor hoje os aspirantesBelisario Moura, AnUujio de SantaCruz Abreu e SacaU-Ô Coelho, «ln»faziam parte da eiimmiss.íò de ex-eqitlas de seu coUflfà Jullo Cramer.

Esteve hontan ft tarde no gnbiaetedo chefe de polfCla o vigário geral doaroebispado, monsqrihor Amorim. quefoi confirmar as ufeçlaj^ações prestadaspelo vigário da CanaolaPla, padre JoséAugusto de Freitas.

NOTAS DIVEItSAS— Uma commlgsãp dtí acade.mic.os

voju ft riolté q, estu rèdac-ãò declarar,em nçme da classe, que não lhe cabiaa. responsabilldaae da âggressão feita,A tartie, a um p-Ore, na rua Sete deSetembro.

Quando se dçu esse acto violentojá os acadêmicos §e luivlajji dissolvido,depois da passeata fr-cifica pelo centroda cidade.

Elles, declarou-nos um dos mem-bros da commlsâíio, não seriam capa-zes de aggredir um padre que se nãopodia defender.

O que os movimentou foi o desejolouvável 6 patriótico de defender abandeira da sua pátria, expulsa doInterior de um templo catholico. Nadamais.

Não tramaram nem tramarão ag-gressões covardes.

—Xa sí»de do • entro acha-se á dis-posição da assignatura de estudantese popiiUn-es a moção que o mesmoVüi enviar ao deputado Thomaz L'a-valcami.

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So PAIZ — SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1908

o m n míi DI ÉÉÉs3STO SElsrA.IDe>

Proseguimento da discussão — Mais trêsdiscursos

A discussão do caso político do Kiodc Janeiro, quo ainda hontem tomoutoda a sessão, promette encher toda acie hoje e passar talvez para a deamanhã.

A' medida que ella se prolonga, vaicrescendo; ao que parece, o numeroUus que se sentem capazes de esela-recer conapletaméhte a questão ou deencarar por fôrma ainda não apro-veitada o disposto no art. 6" da Con-Btituição Federal.

Entretanto; o que se verifica ê que oInteresse do debate vai de dia para<jia diminuindo, exactamente porquenada de novo é dito.

Hontem foram pronunciados maisti-es discursos.

O primeiro a falar foi o Sr. MonlzFreire, respondendo & critica que 40.seu voto separado fizera o Sr. Aze-^Começou

S" Ex. dizendo ser tantofederalista quanto o senador porMatto Grosso. .Somente a federaçãonue S. Ex. defende não e a mesma0111» o seu collega prefere, porque estamuito se assemelha a uma monarehiaabsoluta, sendo a tederação onde oscheios do governo são uma forca in-con-ti-aslavei; onde as suas vontades ar-bitrarlas são a lei, onde o despotismo6 quasi tão violento quanto o da Rus-sia nue aliás», ha pouco nos deu umexemplo edificante com a reunião dasua primeira assembiéa legislativa.

Nio consegue ver o illogismo que noseu voto descobriu o senador porMatto Grosso. Ahl se acha claramenteexpressa a maneira por que o governodeve intervir no Rio de Janeiro.Deve intervir considerando nao ha-vidas a eleição para presidente doEslado a que se procedeu em 1906e deve Intervir restabelecendo a or-dem constitucional perturbada poressa eleição. ..„., -, ..

Tão pouco vê a possibilidade dogoverno deixar de usar da autoriza-cão que o- projeeto. apresentado nolim do voto, lhe d.i para intervir,gendo essa autorização, como é, im-i-.erativa.

Illogico evidentemente é o parecerda maioria da commisão, pois que.depois de reconhecer que a ordemeonaliUK-lonal no Rio Oe Janeiro estáperturbada, declara ser esse um factoIrremediável.

Entretanto, pnreee - não ser possi-vel duvidar de que. quando um Estudoviola a sua constituição, ello se poefora delia e que assim desrespeita oori G3 da Constituição Federal, se-

" Rtin.lo o qual os Estados ilevom re-ger-sa pelas constituições que adopta-

Desrespeitado esse artigo verificadoesti. o caso em quo o senador matto-groisenso ndmltto haja intervenção.

Ora outra coisa não ê o que oceorreno Rio de Janeiro, cuja constituiçãofoi violada, como o próprio relatordo parecer reconhece.

E' illogico aiinla o seu collega daconimlssão quando, admit-tlndo a in-tcrvonoilo no caso dn executivo es-ttadoaf súpprlmtr o legislativo, naoa a.lmitte em caso como o de quese trata. ,,, , .

Naqttelle, qual ê a constituiçãoviolada ? A do Estado.

Qual segundo o Sr. Azeredo, opreceito da Constituição Federal queBoffre violação ? Nenhum.

forno. pois. admittir ahi a inter-vencão o negat-a no outro V

O Sr. Erlco Coelho — Figuro Iam-bem o caso do legislativo supprimiro executivo.-.

O Sr. Gomes fle Castro—Ora...O Sr. Erico, Coelho — Ora, por

altlC» ?O caso do legislativo não veconhe-

cei» a existência do executivo tantonão 1, impossível que se estfi dandono Rio de Janeiro. Salvo se V. Ex.entender que o Rio do Janeiro nãovale coisa alguma.

O Sr. Gomes tle Castro—Não êisso. Não creio f» que no Brazil opoder executivo possa deixar de ser asuprema forca.

O Rr. Erico Coelho—Então se oAntônio Sllvlno -su apodertir do go-Verno do Pernambuco ficara.

O Sr. Gomes do Castro — Certa-mente,

O Sr. Erlco Coelho — Esta regu-lamlo.

Indo o Sr. Monlz Freire passar aresponder a algumas olservnçiVs queo Sr. Severino Vieira fV/."rn n r-*pelt<»dns conclusões rto voto separado, mo-tivi.mio a preliminar proposta, o se-n.tilor biiliii-ino declarou que ift re-eolvera retirar a sua preliminar,

A' vista disso o senador do Esp.i-rito Santo passa a responder ao Sr.Erico Coelho e insiste om que a con-Klilulção d o Rio «ie Janeiro foi violadit. .lendo que ali se procedeu om IflOfia uma eleição sem baso legal. sf»m.objecto, contraria ao que estava dis-pesln nn constituição.

Adiu S. Ex. que tendo o presidentee os vice-presidentes nesse anno re-niniciado aos seus mandatos á presl-delicia do Estudo, durante o de- 1907,devera tor sido oecupada polo prest-dento da Assemblía e na falta destepelo do Superior Tribunal.

Concluiu o Sr. Monlz Freire faznn-rtn notar nue o trocho do Madson lidopelo Sr. Azeredo não aproveitava íldemonstração da sua these. Esse tre-chn í- o linal de um tópico mais longort.i obra do escríptor invocado, etn queello sustenta doutrina precisamentecontraria ft que o senador por. MattoGrosso defende.

O Sr. Azeredo, respondendo ao seucompanheiro de commissão, sustentatle novo que não havendo violaçãodos princípios cardeaos da Constitui-ção Federal, não ha motivos para quea União lntervenha em um Estado.

A violação de uma constituição es-ta.loal sen) offensa -aquellos princípiostem remédio dentro do próprio Es-tuilo cuja constituição foi violada.

Volta a tratar da questão do sobe-ritnia. sustentando que dentro daConstituição de 24 do fevereiro ha asotiei-atua ila União o a .soberania dosEstados, sendo aquella uma soberaniaampla e esta uma soberania limitada.

Artirnia quo os eoiislRuclonalistasmais eminentes reconhecem a exis-tenda dessas duas soberanias o asdistingue») perfeitamente, mostrandoque ambas têm o seus limites tra-çartos na constituição respectiva.

Replicando o Sr. Monlz Freire quu»hão aceita o cognome de Interven-cionlsta, diz o Sr. Azeredo quo porosso termo designa aquel les que, comoo senador do Espirito Santo, queremqno a União por qualquer coisa In-teivenha nos Estados, os regulamon-tadorea do art. G- da Constituição.

.Não concorda em «tue compita aoCongresso a Iniciativa das interven-ções nos Estados. Tal Iniciativa per-tolice ao poder executivo.

Tomando em consideração o dlscur-so do Sr. Erlco Coelho, persiste emafdrmar que os princípios de que fala«a art. 6'.t da Constituição Federal nãose acham violados com a situaçãopolítica que no Rio de Janeiro se ori-Binou da violação que a sua consti-tuição soffreu.

Não concorda em que fosse neces-saria a eleição a que ali se procedeuem 1906. Vedando a constituição f.u-minonse que dentro de um periodo degoverno se eleja outro presidente quenão o nue tenha de exercer o governon-i perioiln seguinte, aquella eleiçãoíoi nulla e portanto lllegnl o governoque delia se originou.

O poder devia ter passado aos sulí*»etlttitoB oonstltucionues do presidente— ao presitlante da Assembiéa ou aodo Tribunal, que no pr,azo tle 00 diasmandaria proceder ft eleição, comoprescreve a constituição estadoal, devJce-presIdentes. afim de que um dei-les Oa-cupoiS"! a presidência do listadoaté o fim tto quatrlennlo.

Perslitlndo na demonstração de que

o caso do Rio de Janeiro não 6 dosque se resolvam por intervenção daUnião, mostra que todos os Estadosdispõem dos apparellios necessários aremediar os erros ou abusos que sedêem na marcha dos negócios pu-bllco»..

Se taes apparelhos não funecionam,ou funecionam mal é isso uma que-stão de costumes e o remédio nãopôde estar nas leis.

O melo do obter-se o funeciona-mento regular de taes apparelhos nãoconsiste em fazei- leis.

Para conseguir que isso aconteça,o que devemos fazer ê procurar mo-dificar os nossos costumes politicos,melhorar a nossa Índole, completar anossa educação ei viça.

do, durante o impedimento do effe-ctivo.

A Sociedade Nacional de Agri-cultura, ao ter conhecimento da mor-te do baráo de Capanema, mandoucerrar as portas, em .signal de pesar,pelo passamento do seu prestimosoconsocio honorário.

O Sr. ministro da fazeuda recom-mendou qaie o delegado fiscal doPará informe por que no. orçamentodas deijpezas da Caixa Econômica,annexa aquella delegacia, foi calcula-do para os serventes salário inferiorao dessa repartição, e para 360 dias,quando, em geral, esse calculo é feitosomente quanto aos dias úteis doanno.

lliliilSENADO

Falou em terceiro logar o Sr. Coe-Iho e Campos.

Principiou o senador sergipano porestabelecer ii luz do direito constitu-cional a disüncção existente entre oque pôde fazer uma assembiéa consti-tuinte no desempenho da delegaçãoque haja recebido do, povo para re-formar uma constituição e o que nãolhe ê licito praticar sem que exorbiteda delegação, afim de demonstrar queá Assembiéa Fluminense não era per-m.Ittli.o prolongar o mandato de umcidadão jã eleito presidente do Es-tado.

Dilatar o periodo dos governos erafuneção sua, por isso que ella rece-bern delegação para fazel-o.

Dilatar nm mandato presidencial sóo povo tinha autoridade para fazer.

Não lhe sendo tal coisa permittiila,também não lh'o ern applicar a dila-taçüo dos prazos tio governo ao pe-rlodo que se Ia Iniciar e para o qualjft estava eleito o presidente, porqued'ahl resultaria um prolongamento domandnto desse presidente.

Nessa conformidade, o art. 2: dasdisposições transitórias rta constitui-ção fluminense reformada -era nullode origem, insanavelmente nullo e,senrlo-o, bem andou o Sr. Nilo Pe-çanha. expedindo o decreto nue con-vncou o eleitorado para escolher quemlhe suc.cetlesfie no s-overnn do Estado.

Esse decreto, pois. não revogou rtis-positivo algum constitucional, vistoque não é revogavel o que não existee que não existe o que é essencial-mente nullo.

Não comprehende como ê que, con-siiieranrlo nullo tudo quanto se tomfeito no Rio de Janeiro a partir da-quelle dporero e iilegltlmo o governoque delle decorreu, o relator do pa-recer em debate nossa afflrmar que ocaso não tem reme.lio.

So tal nuPIrtnrie e tal (ilegitimidadefossem renes. forcosj>.)tienie no meon-nismo Institucional haveria meio deremertinr-se a situação anormal e In-sustentável que então se verificaria.

Porque, cm marerla de intervenção,não porte acompanhai» os quo síi re-conhecem ft União o direito do in-fervi** nos Estados, quando hnia, derépür no poder ns e-overrmflores, em-bora elles tenham sido cVnli expulsospelo povo soberano, cansado de sorfrerrtnrns oppressões. de se ver privado detodos os seus direitos e liberdades.

TTnie falarão os Srs. Coelho Lisboae.Erico Coelho e ninrta, segundo pa-rece, o Sr, Parata Rihnlro.

Póde-se. portanto, prover nue ninrtahoie a indicação não será votada.

A», começar a sessão de hontem, tf Sr.Oliveira Valladjjo, a propósito de unia no-tieia relativa a augmento dc vencimentosdos funecionarios de uma mesa dc rendasem Sergipe, deu conhecimento ao Senadodc um quadro minuciosamente organizado,pelo qual se verifica que cm muitas dasmesas de renda da Republica a media dareceita arrecadada é inferior ao que sedispende com os seus funecionarios.

Éxliiliindo esse quadro quiz o senadorde Sergipe mostrar a necessidade de pro-ceder-se a revisão das lotações das me-sas de renda, por fôrma a dar-lhes lota-ção criteriosa e não arbitraria como asque tem actualmente.

Era seu intento apresentar um projeciode lei nesse sentido.

Mas, conversando à respeito com o Sr.ministro da fazenda, concordou em offe-recer uma emenda ao orçamento desseministério, autorizando o governo a pro-..ceder aquella revisão.

Os quadros apresentados vão ser publi-cados no Diário Official, conforme S. Ex.requereu.

Na ordem do dia continuou a discussãoda indicação do Sr. Erico Coelho e ficouainda adiada pela hora, depois de falaremos Srs. Moniz Freire, Azeredo e Coelhoe Campos.

CÂMARASr. Arno-plio Aze-

das obras do porto do Rio de Ja-neiro; para 25 volumes contendo ma-terial para a superintendência dosestudos e obras contra os effeito3 dasecca;

A' Prefeitura do Districto Federal,para duas machinas a vapor, compertences, destinadas ao InstitutoProfissional Masculino; para trêscaixas contendo livros impressos, embrochura (industria fabril do Dis-tricto Federal), .para ser distribuídodurante a exposição nacional;

A' Santa Casa de Misericórdiadesta capital, para objectos destina-dos ao mesmo hospital;

Ao secretario das finanças do Es-tado de Minas, para 10 volumes, con-tendo madiinas, destinados ao mes-mo Estado, e para 410 volumes, vin-dos de Nova. York, contendo mobiliaescolar, destinados ás ¦ escolas domesmo Eslado, e para 820 volumes,vindos de Nova York, contendo ma--terial escolar, destinados ás escolasdo mesmo. Estado;

A' Estrada de Ferro S. Paulo aoRio Grande, para o material destina-do á mesma estrada;

A Francisco de Barros Pimcntcl,para o material' destinado ao Enge-nlio Palmeiras, cm Sergipe.

¦» ¦ ¦ ¦——- #

O T-liesouro Federal resgatou hon-tem três apólices do empréstimo de1897, no, valor de 3:000$, papel, epagou 400$, de juros de apólices doempréstimo de 1903.

yiofl~sõèíflifRealizou-se ante-lion-tem o enlace

matrimonial da senhorita HerminiaCresta com o Dr. Tusto Rangel Men- meus cumprimentosdnesta

de deliberarem sobre a ar-plicação dosaldo existente da subscripção paraas exéquias desse mallogrado almi-rante.

Ficou deliberado que esse saldodeverá, ser atigmentado por meio desubscrtpções entre esses mesmos ami-gos e admiradores, afim de ser appli-cado na compra de apólices.

¦Com o produeto do rendimento dasapólices adquiridas, instituir-se-hãoiprcmios aos mais distinetos do.» mari-nheiros alumnos das quatro escolas¦profissionaes da nossa marinha deguerra.

«O '

O deputado Thomaz Cavalcante re-ceben hontem o seguinte telegramma:

"Aiimtnos do Gymnasio e da EscolaNormal do Paraná tomaram a liber-dado de vos enviar enihusiasücasfe-licitações pelo projeeto tle retirar anossa legação junto ao Vaticano—SAUDAÇÕES.!'

De Buenos Aires, chega-nos mais limaexrcllente rfvistn illtislradn. Intitula seEl llooar e destina-se ás famílias.'F.' umbello Hebdomadário; bem informado, magnificamente impresso, dispondo dc colla-boração superior e tendo, pagina a puiji-na, deliciosas gravuras.

Ptibiicasc duas vezes por mcz e c en-conlrada na casa Victor MárUs, a quemdeveino» a genlileza da offerla.

rUUU IlhÜIÜIlPL Uf.

A ct.ii)iiii»»ã(í organizadora do congressorecebeu os sc-etiintes telecraimuas:"ITAJAI-iy; 27 —Sociedade" AgrícolaIlájatiy, alíendcndo conveniência ter maisum representante Congresso Agricultura,escolheu hoje Dr. Adolpho- Konder pararepresei)tal-ái Sau.fações—Pedro Ferreira.

CORITIEA, 27 —Communico V. Ex.que este Estado será representado peloSenador Cândido Ferreira de Abreu noCongresso Nacional de Agricultura,,», inau-gnrar-se no dia 9 tlc agosto. Agradecendoa V. Ex. o honroso couvite, apresento-lhe

Xavier da Silva,

O Sr. ministro da fazenda mandououvir o inspector de seguros, sobre orequerimento em que a FederaçãoMineira, associação de soecorrosmútuos, com sede em Bello, Horizon-te, consulta qual a disposição de leia que está sujeita, para adquirirpersonalidade jurídica e «poder fim-ccionar legalmente.

-. — ¦¦ # in . ¦ .¦

O Sr. ministro da fazenda, des-pachando o officio do delegado fiscalem Sergipe, sobre a nomeação deAntônio da -Matta Bacelilar paraagente auxiliar do collector de ren-das federaes cm Soccorro, nesse Es-tado. declarou que só poderá tornar-se cffectiva a nomeação, depois queo mesmo funecionario submetter áapprovação do Thesouro o nome dopreposto.

EQUIPAME.\TO °

DO EXERCITOO Sr. minislro da guerra esteve lionlem

n.i sede da 8» brigada, no anligo Arsenaltlc Guerra, onde foi assislir á experiênciaoflicial do novo typo de equipamento parao nosso Oãercito, apresentado pela com-missão presidida pelo general Dantas B.tr-reto.

A 1 hora da tarde S. Ex. ali chegou,sendo recebido pelo general Dantas liar-reto, seu estado-maior e coronéis TiloEscobar, Pedro Iyo, tenente-coronel Fla-rys e demais membros da coitnntssão e

pelos médicos tio deposito do material sa-nitario.

O general Dantas Barreto, para que oSr. ministro melhor pudesse apreciar asvantagens do nosso equipamento, apre-sentou dois soldados de infanteria.

A impressão recebida pelo Sr. ministrofoi a melhor possível.

O novo modelo è o do exercito allemão,modificado pela comniissão.

A mochila é de tela Itaki impermeável ebastante leve,

O syslema de» suspensão é o mais com-medo possível.

O correame é dé couro preto.O peso que o soldado carregará com o

nevo equipamento c de 18 a 20 kilos, in-cluindo a barraca, capote, munição, etc.

O novo equipamento dá uin aspectomais clcganlc ao nosso soldado.

Foi depois armado no patco o novotypo de barraca, usada no exercito alie-mão e modificada pela comniissão.

E' de p.inno Italtí, aloja á vontade doissoldados c divide-se cm duas partes, le-vando cada soldado uma parte, o quetorna facilimo o transporte.

O marechal Hermes achou muito boa anova barraca e. depois de felicitar o ge-neral Damas Barreto, pelo brilhante exitoda commissão, retirotf-se ás 3 horas datarde.

Durante a experiência tocou a bandado 24-.

O general Dantas Barreto por estesdias entregará ao Sr. ministro da guerrao relatório da commissão, dando porfir.dosos seus trabalhos.

O director do expediente do The-souro Federal officiou aos Srs.Buarque & C, proprietários do LloydBrazileiro. convidando-os a fornecerá direetoria do contencioso os escla-recimentos necessários sobre a escri-«atura de hypothcca dos vaporesOxapock e Javary, de propriedadeda mesma empreza.

«M '- ——

O Sr. ministro da fazenda appro-vou o acto do delegado fiscal na Ba-hia, nomeando José Augusto Spinolade Castro para exercer o logar de:;ecnte fiscal dos impostos de consu-¦uo na 8: cirçumstripção desse Esta-

Abriu a sessãovedo. ... c-

Depois assumiu a presul-nc.a o *-r.Carlos Peixoto. Estavam presumes 12Cdeputados.

O expediente constou de núncio do 1 -

secretario do Senado communieanJ.) a ad-opção dc vários projectos de lei; do mi-nisterio da industria, devolvendo com :n-formação favorável o requerimento cnque o engenheiro Humberto Antunes pedepagamento dos vencimentos corrcspunilcn-tes ao tempo em que esteve privado do seuemprego; requerimento dc D. Rita BuriticrPcs-iom de Mello, pedindo pagamento domontepio que deixou de receber; de Per-minio de Castro e Silva, ?¦ escripturarioda Alfândega da Parahyba. solicitando umanno rie licença, com ordenado, para tra-lamento de saúde; dc Francisco Jorge deSoti/a, ;?• escripturario da Alfândega doMaranhão, pedindo um anno dc licença,com iodos os vencimentos, também paratratar da saúde.

Falaram os Srs. Joaquim Pires, expli-cando sua posição no incidente de hon-tem da Câmara; Afranio Mello Franco,começando a justificar um projecio, queconcilia- a nossa legislação penal, relativaao crime de lenocinio, com as decisões docongresso internacional, que proltibe otrafico dc mulheres brancas. Finda a pri-mcir.i hora e não tendo concluído a jusli-licação, ficou com a palavra para o expe-dieule de hoje.

O Sr. José Carlos de Carvalho apre-sentou tim projecio regulando a concessãodas patentes de invenção.

Passou-se á ordem do dia. Foram ap-provados os seguintes projectos:

N. 183, de 100S, mandando contar aocapitão-tenente machinista Isaias TavaresDias Pessoa, para os cffeitos da reforma,.

tempo em que o mesmo serviu comooperário do Arsenal de Marinha do Riode Janeiro; com pareceres das comtv.is-siíes de marinha e giierr"i.--e' de finanças(3 • discussão) ;

N. 188 A, dc 1908, jlo Senado, aulori-zando o presidente da»Republica a abrirao ministério da jlistiçjj e negócios ime-riores o credito de 45MS9$" supplemen-tar á verba f>"—secretaria do Senado-do art. 2- da lei n. 1.841,.de 30 de dc--zoinbro de 1007; coin parecer da com-missão-de finanças (2» discussão"!;

N. 350. de 1007, que autoriza o gover-no a abrir'ao ministério da fazenda o cre-dito exlr.iordiharit) de t :S35^3,-í*)i. ouro,e 304 ».oo8Í73f'. papel, para pagamento ;lcdividas de exercícios findos; com sitb-stitutivo da commissão de finanças, com.emenda (3 • discu»sàol;

N. 216, de 1908, autorizando o poderexecutivo a conceder um-anno de licença,com ordenado, ao auditor de guerra do

• districto militar, bacharel Elias Fer-n.tndes Leite, para tratamento de suasaúde; com parecer das commissões depftiifoes e poderes e de finanças (dis-cussão única);

N. 30.1 A. de 1907, declarando que a-antigüidade dc posto do 2- tenente Ante-nor rte Sanla Cruz Pereira de Abreu deveser contada-da dala de 14 de- agosto deiSo.t; com pareceres das commissões demarinha e guerra e de finanças (»• dis-cussão).

Iim seguida a Câmara encerrou as dis-cuv-õr". seguintes:

Única do projeeto n. 218, de 1908, ap-pmvando o accordo concluído e firmado,1 o de dezembro de 1007, em Roma, entreo Brazil e diversas potências, para. o limde ser estabelecida em Paris uma reparti-ção infemacional de hygicne publica, ten-tio falado, cm lenço e brilhante discurso,o Sr. B jrbosa Lima;

Única do projeeto n. i8r, de 1908, au-torizando o poder executivo a conceder aoinspecror sanitário da direetoria geral desaúde publica, Dr. Francisco Firmo Bar-roso, tini anno de licença, com todos osvencimentos, para tratamento de sua sau-de onde lhe convier: com parecer e emen-da da coinmís-ão dc finanças;

Única do projeeto n. 210. de 1908, au-torizandó o presidente da Republica a con-ceder uni anno dc licença, com soldo_ cetapa, ao tenente da força policia! do Dis-triclo Federal Carlos Antônio dos Santo",para tralar dá sua satule onde lhe con-vier: com pareceres das conimissõcs depetições e poderes e de finanças;

Do proiecto n. 172. de too3, atttorizan-do o presidente da Republica a abrir aoministério da justiça e negócios inlerio-res o crédito para oceorrer ao p.igameniodos vencimentos dos ítinrcionarios da se-cretarin do Supremo Tribunal Federa! edando outras providencias (2; discussão) ;

Do projeeto n. toi C, de 100S, reda-cção para 3- discussão do projeeto n. 101,tleslc anno, que concede aos syndicatosou cooperativas agrícolas que cultivaremo trigo a subvenção animal de 13:000$, edando outra* providencias;

Do projeeto n. 143. de 1008, redacçãopara nova discussão da emenda destaca-da na 2: discussão do nrojecto n. 307, de1907, relevando a prescripção em mie in-correu o direito de D. Francisca Barbosade Jesus Pinheiro a perceber o meio sol-do deixado por seu marido, o alteres re-formado João José Pinheiro, desde 31 dejulho de 1800 a 24 de janeiro de 1901(3 • discussão);

Do projeeto n. 407, dc 1007, mandandocontar ao 2: tenente machinista refor-mado da armada Antônio José de An-drade, para os effeitos de melhoria desua reforma, o tempo em que serviu comooperário do Arsenal dc Marinha e comomachinista da Alfândega desta capital(3 • discussão).

A sessão encerrou-se á3 3 horas e cincominutos.

:les tle Moraes, "promotor

publico i>r«sri<»"""t«*. go Paraná. ;... 1 MANAOS, 27—, Communico foi no-

lCSta capItílU. . . meado representante Estado junto 2: Con-Ambas as ceremontas nupciaes fo-' gresso Agricultura o Dr. Monteiro de

ram effeohi'ada's á noiíe, no íiiagnificopabcelc de residência da noiva, árua Carvalho de Sá. O a cio civil foipresidido pelo juiz Edmundo Rego eo religioso effectuado por morcse-írlior Gonzaga, qnc terminou as cere

Souza. Sauduções — Antônio BittencourtS. BF.NTO, 28 —Oscar Rosas represen-

tara município Congresso Agricultura.SaudTfções — Superintendente.

.. ,0 Sr. Dr. Weucesláo Bello recebeu tam-fíctn carias e oflicios, designando mais 03

| segiiüites cavalheiros para tomarem partei nos trabalhos do congresso: Dr. Auinisto

monias do ritual com uma bellissima Bernacchi, Dr. Euclides Celso da Silv.),ni-ia-liVi i Daniel Mcnnineer, Domingos Rangoni,

li r. , . I Dr. Affonso Marinho Cavalcanti, Dr.Serviram como padrinhos, em am- - Ftanctíco da Costa- Maia, coronel João

bas as ccrciuonias, o general I^lliz Felix Pereira, deputado Bernardo PintoMendes de M.oraes e sua Exma. se- Monteiro Dr. João Marques de Moraes

,r r- , -n Vasconcellos, Dr. João Hosanan de Oi)-nhora; Mine. l.eonor Cresta, Drs. ; veirn, Dr. Eúrjco Jncy Monteiro e sena-Prudente dc Moraes Filho e Antônio dor Pedro Augusto Borges."Cresta c o Sr. Álvaro de Mattos.-Atnós ai.iguiis números de musica de- Q-.f anni.sta do externato do Gy-

,. . » , ¦. .-.-. ..... mnaslo Nacional Mano de Brito foil».no»a. foi servida uma ceia.deixada.. Il0nlemi commissionado pelos baeha-

Entre as pessoas presentes nota- j rolandos deste anno- visitar seu distln-111QÍ

F^LESTR?»

General Luiz Mendesde Moraes esenhora, senador Coelho Lisboa e sc-nhora,.. Orlando Rangel, Dr. EmilioGomes e senhora, Mine. e Mlle. Gui-lliobcl, Mine. e Mllcs. Monteiro "deBarros, Dr. Miguel Couto e senhora,Alberto Couto. Dr. Ignacio Monteirode Barros. Álvaro Mattos e famiiia,Dr. Dias de Barro? e famiiia, Dr.Hcrbért Moscs, Dr. Roberto Gomes,Dr. Souza Bandeira e senhora, Dr.Aurélio Amorim, Maxwell Bastos,Dr. Prudente de Moraes Filho, Dr.A.oibiades Furtado e senhora, Dr.Sylvio Rangel e família e VicenteWerneck.

cto professor Dr. Vicente tle Souza,ora gravemente doente.

O movimento de entradas hontemna caixa de conversão, foi de libras6.013-10-0, 890 francos.. 225 dollars,30 marcos c 20. liras, sendo emittidasnotas conversiveis na importância de97»559?°o°»

As retiradas, attingiram á sommade 182 libras e (í6o?, ouro nacional,correspondentes á quantia de 4:100$,em notas conversíveis.

O Sr. ministro da fazenda despa-choti hontem os seguintes requeri-mentos:

Georgc Hansjjens e Gastão F. deAlmeida., pedindo rcconsidcraqão dodespacho que exigiu nova procuraçãopara o levantamento da caução de115000$, feita 110 Tlicsouro Federal,por Petre & C. — Mantenho o des-pacho deste ministério, de 21 do cor-rente;

S. Woíner & Guilherme, estabek-cidos á rua do Ouvidor n. 25 A, pe-d indo liccnqa para vender e»tampi-lhas do sello adhcsivo — Concedolicença por um anno, a contar da datada portaria:

J. Azevedo & C, estabelecidos árua do Ouvidor n. 158, idem, idem—Concedo, por um anno, a contar dadata da portaria; v"

Albino Luiz Damazio, estabeleci-do á travessa do Rosário 11. 2, idem,idem — O mesmo despacho;

M. C. Pitombo, estabelecido á ruaPrimeiro de Março 11. 2S, idem, idem— O mesmo despacho;

José de Arruda Campos, ex-col--lector dc rendas federaes cm Taitbate, no Estado de S. Paulo, pedindolevantamento da fiança que prestou,visto já terem sido tomada» as suascontas — Selle a petição.

¦¦¦O 1' ¦ ¦ —

O Sr. ministro da fazenda mandouque o delegado fiscal, no Estado dePernambuco enviasse ao ThesouroFedera! o relatório da commissãonomeada para examinar a escriptu-ração do Banco das Classes, com sé-de naquelle Estado.

¦ ¦ ¦.

O Sr. ministro do interior enviouao barão do Rio* Branco as cartasrogatórias do juiz federal de SãoPaulo ás justiças da França, paracitação de Partureati, Fréres & Fils,e do juiz de direito de Belém, Pará,á justiça de Portugal, para avaliaçãodos bens de Thomaz Antônio deSouza.

MOVIMENTO MAIÜTIAU)DIA 30

f,'.BT» Di IN81'ECT0UU 1UB1T11U.

Entra tina

Vapores: Itlo Gramle «to Sul, nanloniil Asta';Peruitttttiiuii, naclbaiil Clu-irauu HumlntrgQ, «llc-iiiüo CorMcâto; "Suínos, iillctnüo Ciqi Iitwti;Buenos Aliei o eseul-.iH, íultatio príncipe tliUiline o liüllamlez -tiiisiclíuiiit; Cnnlifí, lngli-nllcadliinds.

SnltlnHVapores: Rio Doce, nacional Ilacolomii; Siio

Joüii tia Barnt. nacinual CtmwgolaJ frnil», na-tttm.il Silnguám; Sa.itu... luíyéÈ Aitmiíoii c .alu-mão CoiTÍCTlcs: Noi-a York «.» escalas, inglês

Coi-sirini Prinee; Hamburgo o escalai, nlluiiuloCap Iluai; üfiiora o escalas, Italiano ""rllicipítii Uúine.

Vnpor cm viagem:victoria, so. - ;¦¦_:'•¦O paquete nlk-utão Bahia salru tiiiuiti'.ii), lis

0 lionts Ua timiiuit pura o Itlo da Jaiuiiru t)Santos.

Vapores esperados :3J Bremcn e csi-alas, Ilalle.31 furlos do iiiitti». ".'uíunio.31 Santos., Imlin.at Portos do sul. F/oriíiiini.oü.31 Ilutiilnirso c escalas, Bahia.

Agoilo:Santos, B.vron. ¦" AtiiMr.-.laui D escalas, Ziiailloilíl.Portos do sul, Jupiler.

Ki.11110 v escalas, Sirgeú.ll.irilí.ii.» e escalas, .-tlíuiiliqiic.

:t Hainliiirso o esi-alas, tnp Ortegal.l.lvi:i-|inul e esvaias. Ora viu. ¦Portos do sul, Sírio.VnliHiraii-o 1» c».-iit..s, Qilcaa.

•1 Porlos do sul, llaipava.Santos, Gutrmic.

Si I.lvtTliiiÒI o 1'si'nlnsi Oraria.llio tln Truta, lliili.

fi Nova Surli', o esmilas, Slcgmitnt.tl Santos. Frlaiujmt.C, Nova Vovlr e oscalas, Tercnco

IVn-los ilo nollo, Ceará.Nova Xnrlt o c.i-alas. CrrdiPorlos do norte, J'/uncíu.'Itlo dn fruta. Ciip litiinto".

li. SouUntnipton o escolas. .Is/urin..10 Nora Yuri; o escalas. Qucen Eiconor.11 llan.li.ira» o ostalas. A". IfilAfilll ll.12 liif. tllt

'Trata, Arou.12 - Hn.'ii'ií Alies, Vlnjlnia.13. Ilatiiluirí.-.! o escalas.- Perivimouct.lit Hfimniinio e- escalas, Cttp Filo.15 I,lvi»r|ionl o escalas, Sarmsnlo,20 Nova York e escalas,. Utigliriulcn,

Com relação ao theatro, o anno de1908 é um dos mais cheios, talvez o maischeio que ainda viveu a nossa bella cida-de, tornando-se o rendes-vous de tantascelebridades artísticas.

Maria Gucrrero, cti/a estréa está an-m.nciada para hoje, no Lyrico, é umacias actrizes mais interessantes «lo mun-do.

Ella viria, como a Menina e Moça, emcasa de setis pais, gente abastada e damelhor sociedade niadrilena. cpiando dcrepente sentiu tuna . vocação irresistívelpara o, palco, uma vocação mais ferie queIodos os preconceitos, conveniências ccutros ohslaculos correlativos.

Se Maria Giierrero. fosse brazileira,essa vocação ficaria inutilizada, perdidapera sempre; mas, felizmente, era he;;>a-nliolat.. A moça abraçou a carreiratl.eatral, e o pai, para acompanhal-a, fez-se emprezario, e tomou a direcção. doprimeiro theatro.. do seu paiz, o ilieatroIlespanliol. que lem para 05 madrilenoso mesma importância quí o theatro Fran-cez, para 05 parisienses.

Mas o tlieatro Hèspaiihol, na época emijttè para elle entrou Maria Gtterrero, ti-nha perdido o melhor do seu prestigio o-eslava meio abandonado pelo publico. Ajoven artista, com unia sagacidade e umaenergia admiráveis, conseguiu, dcnlro empouco, rcstituir-lhe o antigo luziinento.Organizou uma companhia dramática deprimeira brdem, e poz cm contribuição osdramaturgos mais ta-Vçiuujit/j _„¦ Hespa-nlia, com Echejjaray á frente.

Vollou á vida o velho theatro esqueci-do; mas, não satisfeita.com isso, MariaGucrrero foi ao Escurial, onde dormiama:, obras-primas do the.itro clássico, des-perlou-as e fez com que apparecessemsuecessivamente aos olhos e aos ouvidosmaravilhados dos seus compatriotas ostrabalhos immoredouros de Lope de Vega,CaMeron, Tirso tle Molina, Morelo Ro-jas, Ab.rcon, La Hoz, Solis, Canizares, ecutros muitos, muitíssimos, porque o thea-Iro hespanhol, com os seus quatro séculosde opulencia, c o mais pródigo do mundo.

Maria Guerrero casou-se com uni gran-de de Hespanha, -que se fez actor, pararepresentar ao Indo delia esse theatro il-¦lustre, digno, realmente, de ser inter-pretado por gente nobre. Dias de Men-dona é, pois, outro caso interessante, oulrafigura singtilafissinia na historia dotheatro dc todos os tempos e de lotlos ospaizes.

Para apreciar esses dois artistas, e umacempanhia por elles escrupulosamente or-feártizâtln, o nosso publico é hoje solicita-do. Este.» -erto dc que Maria Gucrreroa Dias c! "ondoza

justificarão a famaque adquir ». no seu pa»'z e etn todas as

têm levado .0 doce encanto

sas e cartas geographicas e vistas dosprincipaes .centros, coino Roma, Florcti-ça, Milão, Gênova, Nápoles, Messina, Ve-nezaL Espczia, etc, seus monumentos o-pontos pittorescos, quadros estatísticos daproducção, commercio, industria e vias de"communicação, constituindo um bem apa-nliado estudo comparativo do intercâmbiocommercial entre o Brazil e a Itália.

Todas as sociedades italianas são con-vidadas a assistir á presente prelecção.

A entrada, como sempre, será franca. m- :-'';

mm püulkja

lütries aontj.;da sua arte.

*.?».

Vniaorcs 11 satr:

31 Triesto o Fiumc, Índia.

O capitão dc fragata Carlos Pe-'leira Lima e o capitão de corvetaFrancisco de Mattos foram exonc-rados respectivamente dos cargos decapitães dos portos de Santos e Ba-hia.

86

io1012121:113ir.-13IS

Agosto:Porlos do norte, .Voranliüo (10 horns).Portos do sul, Ulttflttlo.Kio da Trata, Xuunluiul.Anloninit o escalas, .llra-uiitlria.T.nlos tio sul. llnlliibii (' liorns).Nova Yuri,- c escalas. Ifi/iim.Rio Grande o escs., Fliiiimiuptilis (12 lis),Violo.-io Q esciilas, Mnrupii IS liuras).Ulo tltt Trata, poi Sanl.is. ál/iiii(í(|UC.tlin da 1'rala. C.p Ofltgitl (2 lis.)N.iva Yiirk, BianlwiwilGninoclra e escalas. Amí\''.Valpar.ilso o escalas, Oi.uia.l.'.vi"r|Hinl o escalas. Oilcga.Portos do ikii-Ii». ..ií'..».-.'.'".Nnva Orleans por Salil..». Rcignlc.Florianópolis c escalas. Vtchrut.Vllla Nova o escalas, Bttrtlla.Sanloii. Sttgcã.Laguna 0 escalas. Fio Formato.N.n-a York c escalas, llnlnine,f.as.ina o escalas. Ria Fmmoto.Val|.Ji"aiso i" escalas. Orai.in.Bm-ilcos e escalas, t.hlli (4 horas).Itlo iiramlc o escalas. l"'i.'ío (VJ hs.)rocios do norte. Pará (4 lis.)Bremcn » escalas. ISrlimgen (2 lis.)llio da Trata e escalas, .lupilir (12 lis.)Iranilrtiriío e. escs., Cap Jiíft.tco (2 hs.)llal.iliuiro D es.-ulas. .IfoiPilulliil.Portos «Io norte, nraúl (10 lnu-.ist.Nnva Yurk c escalas. (Yi.ion 1'ilitee.Itlo da Trata, poi- Sanlos. As/mi.I».Si.iillianiptiin e escalas. Aaioil.ficnovii e Nápoles, Virgínia.Itlo da Trata. i"«ip Fri.i.Ilniitliuri-o o escalas. Curo mdo.Nova Orlcans. tforsa Prinee,Vaiparaiso o esi-alns, Sniaiiinilo.Nova York e escalas, Valtaire.

CONSELHO- iiiii.Compareceram á sessão cie hontem

12 Intendentes.Não havendo expediente sobre a

mesa, passou-se ii ordem do dia. sen-do árinúncinda a 3» discussão do pro-jecto n. 7, de 19OS. autortainflo oprefeito a mandar construir fornos deIncinerai-ilo rte lixo, e dando outrasprovidencias,

O Sr. Honorio Pimentel apresentouuma entenda, tornando mais ampla aautorização dada ao prefeito para aexecução deste serviço.

O Sr. Betiiencnurt Filho requereuo adiamento da discussão para a pro-xima sessão, afim de poder ser publi-cado um parecer de sua lavra ií doSr. Ernesto Garcez, eumo membrosque iorani da eommissâo de justlá-a.

Approvado ésle requerimento, fleoüadiada a discussão do projeeto.

Levantou-se a sessão ás .2 horas e30 minutos.

Escola Quinze de Novembro.O Dr. Aifredo Pinto, chefe de policia,

dirigiu ao Sr. Franco Vaz, dircclor^ d,iEscola Quinze de Novembro, o seguinteoflicio:"Apraz-me communicar-vos ter sido omais agradável o resultado da inspecçãoque hontem fiz a esse estabelecimento,j-ela ordem, disciplina c asseio nelle en-contrados.''

O Sr. ministro da fazenda con-cedeu hontem as seguintes isençõesde direitos:

Ao ministério da viação, para umacaixa contendo um indicador regis-trador, para vagão pneumatico, des-tinado á comniissão administrativa

O cruzador Barroso e o cruzador-torpedeiro Tupy fizeram exiperienciade machinas com resultado satisfa-torio, indo depois fundear no poço.

O couraçado Florrano também fezhontem experiência de machinas combom resultado.

Devem começar amanhã os exerci-cios práticos dos alumnos da Escolaí\aval, os quaes terminarão no dia15 de agosto.

A torpedeira Goyaz foi posta á dis-posição da referida escola.

Reuniram-se hontem em um dossalões do Club Naval muitos amigos,disciptilos e admiradores do saudosoalmirante Saldanha' da Gama. afim 20%'ia trânsito.

Passageiros, entrados:De Ternamloiro o escalas, polo pnrpicfo ni-

cionul (ttiartmv: tenente (.ilam Cotilinlui Mar-nüw, ti-ncnte Jõ3o CMmnoo A. 3Cübuto,

Do Hamburgo o escala»-. pí'lo paquete nll-uiãoCorcoi-utío: Anpusto Sehekóls llolicn-lratlcs.Guslav iraipius, Kllsa Wilin~en, Tânia Booucr.Marinho Tiscrsa, Allicrt Duiieiiiaiiii, Anifliei)ick, L. Barros Watidoript-. Alfredo P.asius os.ta 1'amiüa. A. da Itoiha, P.-reira dc Sampnio,.Injlo Ilermlnlo Conceição o 1 QHin. .loãa. l-\»r-rcira .loiiie e sua mulher. Waltei» Havre. Kilu.-inlUirard,' Jlnria Kscr.lastioa Calilas, NeuresianoMartins Cardoso. JoíC» Cnpertino dc biiiínla,Il.irio K. «le Salles o sua mulher. Antônio llor-pés doa Keis, Elpidio ilo Stcsqultl, Tedro daCunha Baltrac, 307 em 3:. classe e 23 eratransito.

Da Santos, pelo paquete nlleniüo Cap Foca:Dr. Clrico Mnssa, C. Dlck, ("ori Oppennann,5 om 3: classe c 23 cm transito.

Do Btieiiiw Airos o esralns, ppl«j paquete • ita-llono Prinripe. di Vdine: Antônio Osuiar, Giu-seppo Lorero. Emilio Leclcr e sua mulher, 4era 3: classe o 714 em transito.

Do Buenos Alces o escalas, pelo 'paquete liol-laudo-! Amslfiiaiití: 7 cm 3: classe c 1133 cmtransito.

Passageiros saidos:Para Hamburgo e escalas, polo piiqncte alie-

m3o C'ip Hoca: Ignacio Baymnndo ila Fonsecae sua famiiia. Mario Kock de Vaseoncellos c soainuilicr, Joaquim Tinto Teixeira e sua famiiia,Oberleutmant Melmutb, Auer von Irorrcuklr-chen, 34 em 3: classe o 23 em transito.

Tara Gênova c escalas, pelo paquete ItalianoPríncipe tli Vdine: Ida Fassl, Francisco Gat-(nrüi Primo e sua mulher, Curlo Pare to. Fran-cesco Toser, Ilcnrlque Carvalho. Orfeu EiiRcnlo,Maria Copello Faccendo, Alberto Gracic e suafamília. Latim Leito e 1 ftlba, Maria Augusta,Gertrudes Leio e sua família, Itajniundo Será-8ra. Ida Tulltti, 187 em 3: classe e 714 emtransito.

Tara Santos, polo paquete alleniio Coriientes:

111 PR01ÍIB1T0RI0 PARA I CLUBIXT)KFJ0KT.VIKNTO DO PEDIDOAo Dr. Godofredo Cunha, juiz íe-

deral da 1" vara, o deputado G-erma-no Hassiocher requereu hontem utnmandado prohibltorio cm favor doCercle Ploraux, allègániio achar-soameaçado em seu direito de reunião,pelo chefe^ de policia.

Hontem* mesmo aquelle magistradoindeferiu o pedido, exarando na neti-t;ü\o o seguinte despacho:'•Indeferido, por não se tratar naespécie em questão de direitos reaes,"jus lri re", caso unido eoi que seriacaliivc-l o u»o do Ituerdici.o possesso-rio, conforme tem decidido em va-lios arrestos o Supremo Tribunal Fe-dera'.."

O deputado Germano Hassiocheraggravon deste dsspacho para o Su-premo Tribunal Federal.

Cnixa Econômica e Monte de i3oc-comi.

Funccionou hontein em sessão; or-dinuria o conselho fiseal, sob a presi-deneia do Dr„ Alencar Lima.

Foi approvada a neta da sessão an-terior, lido e despachado todo o ex-pediciite.

Seguiu-se a discussão do diversosassiiniptos, ailbptandrj-se áa rospecti-vas tlélibéráíiõii.H pelo i-unsoíbi..

Foi apptuvada :i desiguricão feitapelo presidente do dia 2^ para 6 lei-lão do Munrt» tle Soccorro. .Sendo pre-sentes as i-t-mas dos rraballins feitosiiilministranvamcnie poln angenheiroFnblo Rego, foram approvárlps, alimde lhe ser onttegue o s:i'.«io resp.eeilygisem pr.-.iuizo de ulterior liciriltlãQabgeral.

TMaiidou-se letnettí-r ao ThesouroFederal as for.t-.tíá coirentes da CaixaKáT.nomlca e do .Atunie de Soceòrró,fechadas ein "il de junho cio correnteanno: Itlem iiion»» o balancete da ré.-ceita e des|iiv.-a .Io .Monte de Soccorro,corresiionilenie llü rnèz de jiriiho.

Foram nomi.»!idiis, em comrnissão.osdirortores Mello Franco e João deüeuâ Freitas.para interpor paiicor so-hre o projeeto dc orqatnõilt.0 da receitae despe?.a dos dois esuibelecinientos,para o 2" semestre deste anno, ailmde ser depois discutido e approvadopelo conselho.

O re«iuerimento do continuo Bel-miro P.angel dos Passos foi deferidopelo conse.lito, no sentido de lhe serconcedido um auxilio para o seu tra-tamento, por motivo de desastre sof-frido em serviço.

Foi mandado intimar de novo oempreiteiro .\lfredo Bandeira, afim devir liquidar suas contas com a CaixaEconômica, sendo-lhe marcado prazoimprorogavel para esse fim.

Apparcceu em Paris L'Echa du Brésil,revista de propaganda brazileira naquellacidade.

O primeiro numero traz informação va-riada. sobre vários Estados brazi'e-ros es-tampando na sua i: pagina ura rítrato doür. Affonso Penna, presidente da Repu-blica.

ii

Hoje, ás 81 horas da noite, o lente dcgcllgrapliia da i ¦ serie do cursa commer-ciai da Academia do Commercio, Dr. Ma-rio Eduardo de Avellar Brandão, faráuma prelecção publica sobre a llulia. il-lustrada com bellas projecçües luminn-

Marinha.O capltilo-tenentô Hugo de Rourt».

Mariz foi nomeado, eomo noticiámos,immediato- do cruzador "Tlradentes".

—Em ordem do dia do hontem foipublicado o seguinte:"Os encarregados do incumbências,de» que trata o art. 13 do decreton. 7.O09, ido 9 do corrente, não sãoos chefes de Incumbências a. que serefere o decreto n. 5.8S2, de 6 defevereiro de 11)06, e, portanto, não.l*es assiste direito á gratificação os-poclal pelos trabalhos de que se achamencarregados. "

— Chegou de Pernambuco e foi.mandado recolher proso ao batalhãonaval o 2; 'tenente commissarlo JoãoCliinaco Aecloly Lobato, que vai re-sponder a conselho de guerra.—O almirante chefo do estado-maior declarou em -ordem do dia dahontem que não é permittiila aos sub-commlssarlos e sub-maehinistas a en-.trada a bordo- â paizapa.-—Foram concedidos três mezes delicença, para tratamento de saúde, ao2- tenente Gastão de Paiva Coelho,e ao 3: official da contadoria de ma-rinha Oetavio Lobato Áyresj

—Em ordem do dia de liontem, foipublicada a seguinte recomnienda-ção:"Aos Srs. cirurgiões embarcadosnos diversos navios da esquadra e em-pregados em outros estabelecimentos,da marinha, que. ao baixarem praçasenfermas aos hj)spltaes, lancem nasrespectivas cadernetas o diagnosticoespecificando á^-naiureza da enferml-dade, bem assim, citíando enviarem 6.inspectoria do saudjínaval os nntppasnozologicos."

—Tiveram ordem dè embarcar: o2- tenente Arthur da Cruz Ferreira,no cruzador-torpedeiro '-Tainoyo", eos sub-ajudantes maehlnistas extra-numerários Augusto Maritanus o Mar-tiniano Aleebiados da Porciuncula, nt>couraçado "Floriano" .

—Mandou-se desembarcar do cru-zador-torpedeiro "Tymblra" o 2» sar-gento do corpo do marinheiros na-fiomios tgriaclo Marzanl.

—Farão o serviço de registro, napróxima quinzena, os seguintes vasosde guerra:

Dia lj cruzador "Tamandorê"; dia2, couraçado "Floriano";' dia 3, cru-zador-torpedeiro "Tupy"; dia i, cru-zador "Tlradentes"; dia 5. vapor "An-tirada"; dia 6, i»nuraçado "Rlaelttielo";dia 7, couraçado "Deodoro"; dia 8,couraçado "Barroso"; dia 9. cruzador"Tamandarí"; dia 10, couraçado "Flo-rlano"; dia 11, cruzador-torpedeiro"Tupy"; dia 12, cruzador "Tiraden-tes": dia 1:;, vnpor "Andrada"; dia 14,couranado "Tíiaehuelo", e dia 15, cou-raçado "Deodoro".

, —O uniforme para hoje é o !'.Guerra. 'A L-ummlssão constituída pelos ma-

jures Alcino Braga, Flleto Pires Fer-reira; capitães Mario Netto, MelchI-stitleelã Lima e Dr. Valerlano do Lima,concluiu hontem os seus trabalhosreferentes a organização do projeetode regulamento para a secretaria daguerra e departamentos annexos.

Esse regulamento foi mandado im-prirnlr na Imprensa Militar, afim deser esrudado pelo Sr. presidente daRepublica.

— Foi dispensado de praticar na Es-Irada de Ferro Oeste de Minas o 2"tenente Josf. Duarte Pinto.

O "Sr. ministro permittlu. que o 1:sargento tio 4" batalhão de artilheria,acldiilo ao 36' Manoel Ribeiro Onça,passe de ora em diante a asslgnar-ssManool Ribeiro Paiva Onça.

—Por ter desistido do resto da li-cc-nça em cujo gozo se achava, apre-sentou-se hontem ns altns autoridadesmilitares o Dr. Garcia Pires, auditor.ie guerra do 4» districto militar.

—Xa Í6 de oflicio do 2- tenenteJoão Aurélio Luiz AVanderley man- adou-se averbar as alterações com elleocoorridas quando serviu em 1894 nocruzador "Santos."

—Foi assim fixado o arracoamentodas guarnições abaixo: Florianópolis,etapa 1$34S, extraordinários $785,Commissão da estrada estratégica dePalmas, etapa 2J610, extraordinários1ÍU5G, SanfAnna do Livramento, eta-pa l*>2i!í, extraordinários, 831 réis.

—No 1: de infanteria alistaram-sehontem o juraram bandeira 16 volun-tarios especiaes.

—Deve ser asslgnado amanhã odecreto transferindo .para a arma deengenharia os 1- e 2- tenentes dastrês armas que aceitaram essa trans-ferencla.

—Para os effeitos da reforma man-dou-se contar ao 1: tenente Dr. Ma-noel Pereira de Mesquita Júnior e pe-riodo decorrido de IS rte março fi."5 ;de outubro de 1S97, em que serviucomo estudante de medicina no hos- ipitai de sangue da Bahia.

—Para vir a esta capital teve licen-ça o 2- tenente do 10- regimento decavallaria Ernesto Damasio Dlniz.

—Permitlm-se ao alferes honorárioasylado João Evangelista de Souzaresidir em Pernambuco.

—Ao seu collega da marinha o Sr.ministro enviou o requerimento emque o 1» tenente João Gomes RibeiroFilho pede certidão dos serviços queprestou em 1894, no cruzador "An-drada*'.

—A intendencia da guerra foi au-"torizad.i a abrir concurrencla para aacquislção de botas,cothurnos de cou-ro de bezerro, gorros para musicos deartilheria de campanha e posição, ekepiíi para aspirantes de engenharia.'

—>ío vapor "Itaipava" embarcouhontem no Rio Grando do Sul. comdestino a esta capital, o 2- tenenteAmaro Villa Nova. designado para.servir no exercito allemão.

—Em solução íi proposta do rna=rechal Câmara, de continuarem a usara esphera armilar os officiaes do ex-tlncto corpo de estado-maior manda-dos servir om commissão nas diffe-rentes armas, declarou o Sr. ministroque todos os officiaes do quadro sup-plemontar, tiuaèsq.uer que sejam assuas pruvedoncias, deverão usar omesmo, dIsimotivo.

—O roíninandante do Collegio Mi--litar foi autorizado a mandar averbarnos

"assentamentos do 1" sargento

Miguel Vicente de Paula Oliveira oelogio feito pelo eommandíinte do 4.batalhão da guarda nacional do Riode Janeiro, pelos serviços prestados.

—. I»*.ii nomeado o 2' tenente lide-fnnso Escobar auxiliar do Tiro Nacio-nal.

—O coinmandante do 6" districtomilitar telegrnplu.u ao marechal Ca-mara commuiiic-ando haver o capitãoJuvenal Millcr reassumido as fun-cçõe-s de iniéniièri.te do municipio dacidade do Rio Grande.

—Com relação ao facto occorrldoentre o 2" tenente Alberto Mendonça,Õyapoclc e um guarda da alfândega doParíi. o general Salustiano Reis, com-mandante do 1" districto militar, tele-graphou ao marechal Câmara eom-múnlcanclo haver substituído esse-of-.'flcial e aberto inquérito a respeito.

—E' superior de dia o capitão Ar-gollo; dia ao districto, um oflicial deum dos corpos da 8- brigada;

A 9- brigada dá a guarnição e osserviços extraordinários e o 9» regi-mento de cavallaria dá o official paraa ronda o a ordenança para o supe-rior de dia;

Uniforme, 4-.Guarda nacional.Detalhe de serviço para hoje:Estado-maior, capitão Antenor de.

Azevedo Marques:Auxiliar, um official do "• batalhão

da Infuiiterla;03-7- e 14- batalhões de .Infanterla

darão as ordenanças para o guartel-general;

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$ O PAIZ — SEXTA-FEIRA, 81 DE JULHO DE 1908

PREFEITURA DO: DISTRICTO FEDERAL|1UBL1CACÃ0 DIÁRIA OOS ACTOS OFFICIAESíí.Actos do Poder Legislativo

DECRETO N. 1.208—DE 30 DE JULHO DE 1908^bl"^»^.^^^»0]11?-.'1* -^•''••¦•'-¦¦-o (leierntinanilo o processo a ser

dit Prefcítiirn s*,bst,lu"-**0 *°* funcciònarios dns diversas -•tlftrtlçõçs

O Prefeito do Districto Federal:resolução:S3ber QUe ° Conselho Municipal decretou e eu sancciono a seguinte

o Drocí-Urí'» ci.a_? Prefe,lt0 autorizado a expedir regulamento determinando

?eris renoHlrRLO^f^a0fO1,para as substituições dos funcciònarios das di-3^8 dlM .S«Íi^.Prefel,,.,rB' ?os scus Impedimentos e faltas, por maisnari^l respeitadas as categorias e attendido o merecimento dos funcclo-

ní'.' i2.' 5eY0ffam'se as disposições em contrario.Districto Federal, 30 de julho de 190S, 20* da Republica.

F. M. DE SOUZA AGUIAR.

Aclos do 1'odcr EkccntivoPor actos de 30. ~t

Hoc _._ra". exonera[1os, Nilo Martins e Manoel Pereira do logar ae prenostos

Mala S munlciPaes Al'thu'- Salgueiro e Manoel MendeSP Mou,-lo

lei, li^SáàíS "CenÇaS- m Pr0r0SaÇa°' e na f6rma dal\l ll

(.!as' .. "-í?-essol',a cathedratica Maria da Frota Pessoa;Do 60 dias, ft adjunta do 2- classe (suburbana) Sylvia Rezende

«.i«t^an?*,transfei'id0s os euarc1as municipaes José Pires•dlstrlcto, Gloria, para o 8-, Lagoaaquelle dlstrlcto.

da Silva, do 7*e Ângelo Fernandes Solis, deste para

N.O

Gabinete do _PrerciloSm 30 tle jullto do IDOS

CIRCULAR19—-Srs. chefes das repartições municipaes:

#_.! Prefeito do Districto Federal determina que sela prolilblda emtod-as as repartições da Prefeitura a entrada de José Freder co Plre° CamarcoAntonio Ferreira Lopes/Luiz Sanches, Francisco Gonçalves Ubera" JuhôCésar Stockmeyer. Nilo Martins e Manoel Pereira, cuja entrai a jtfòi vedadana Recebedoria da Capital Federal em conseqüência dos factos ultimamenteali occorridos, e que se acham publicados no "Diário Official'\ de 2' doChes

meZ. Fica extensiva esta medida ao individuo de nome André San-

para^UclL7.fTi.os° ^^ Sr" Pre£eIt°' leV0 ao V0SS° "n^cimento

Saudo e fraternidade—OLAVO BILAC.

EDITALDe ordem do Sr. director geral de fazenda, communico aos Interessados

que, nas sedes das respectivas agencias, se está procedendo ate o dia 5 deagosto próximo á aferição dos pesos, medidas e balanças das casas commer-ciaes das freguezias do Engenho Velho e S. Christovao, incorrendo nas penasda lei os que não attenderem ao presente edital.

2? secção, 21 de julho de 1908—O chefe, JOAQUIM PALHARES,

EDITALDe ordem do Sr. dlrector geral de fazenda, communico aos interessados

.tie, tendo pedido exoneração de despachante municipal o Sr. João Fur-tado da Rocha Junior, devem ser apresentadas quaesquer reclamações que in-teressem á fiança do mesmo, dentro do prazo de 30 dias, a contar destadata.

daSub-Directoria de Rendas Municipaes, em 25 de julho de 190S—O chefe2" secção, JOAQUIM PALHARES.

EDITALDe ordem do Sr. director geral de fazenda, communico aos Interessados

que, tendo sido requerido o levantamento da fiança do despachante mu-nicipal Álvaro Pedreira do Couto Ferraz, devem ser apresentadas quaesquerreclamações que interessem. ã fiança do mesmo, no prazo de oito dias,a contar desta data.Sub-Directoria de Rendas Municipaes, em 25 de julho de 1908—O chefe2* secção, JOAQUIM PALHARES.da

IUii-._t.lori.-t Geral do Obras o \ia ção

I>irectoa-ia Geral de Policia Administrativas Arclnvo e Estatística1- SUB-DIRECTORIA

I- SECÇXO

Expediente d0 dia 30 d<_ julho de 1008! Requerimentos despachados pelo Sr. Prefeito"'Pef^Sr?

fle acc01'd0 com as informações.

'Joaquim Luiz Mnndini—Certlfique-se.

Lucas Siqueira—Deposite a Importância da multa.

EDITALDo ordem do Sr. Prefeito, faço publico, para conhecimento dos Inter--üsSudos. que cslfi em vigor e será estrictamente cumprido o dispositivo da lein. 1.176, de 21 de maio do corrente anno. adiante transcrlpto :"Art. 1-, Fica prohibido o emprego dos actuaes Instrumentos usados

pelos cochelros e conduetores de vehiculos, para fustigação dos animaes detracção e do tiro.Art. 2-. Só será permittldo o uso do instrumento denominado—pinga-

llm—como melo de excitar os animaes.Art. 3*. Esta lei entrara em vigor sessenta (GO) dias depois de sua pro-rmulgação.Art. 4-. As infracções desta lei serão punidas com a multa de 50$ e do

dobro na reincidência."Directoria Geral de Policia Administrativa. Archivó e Estatística, em 20

de Julho do 1908—O dlrector geral, AURELIANO PORTUGAL.

AVISOSInfdicções de posturas

«rn,f0,ram lnllP?ados Para pagamento de multa, ou se verem processar, node 29 de delCP0mh^S,H,i%fln'of0''mÍ:'íUle,íl0 *& 19 do caPitulo III da lei n. 939,S»i,íi t 2l comt'inaclo com o decreto n. 4.769, de 9 do feve-

_ C 11 (J *lc X il II,_ ,

Pelo agente do 3- districto, Sacramento:_,.m,i .qu.m. Jos6,Rodrigues, multado em 10$, por Intracção do art. 3" do-dSSent? ctnpa"^n.SV2)(0braS

claildestlnas * e-KO-o do prédio _. ruaPelo agente do 9* districto, Gávea:José Machado Coelho, multado em 100$. por infracção do art. 10" do

f,?'1','63' '". 30 íle àezemin de 1905 (ter construído nos fundos

t_fn - P- ° Vl,a Lop,es Qu"itas n. 30, uma pequena casa rte páo a piquee telha va, em desaccordo com a lei e sem licença)Pelo agente do 12; districto, Espirito Santo:PetronHha A. da Silva Costa, multada em 50$. por Infracção do para-grapho único do art. 10: do decreto n. 1.063. de 30 de dezembro de 1905(ter reconstruído, em exhorbitancla á licença, um muro nos fundos do seuprédio á rua Visconde de Sapucahv n. 159).Pelo agente do 16- districto, Tijuca:Martinl C. Benassar. multado em 200$ (dois autos de 100$). por in-fracçfio do art 43 do decreto n. 1.003, de 30 de dezembro de 1903, com-binado com o . 3- do art, 23 do mesmo decreto (falta da licença do cor-rente exercido referente ao seu hotel ã rua da Boa Visia n 2. e do botequimsituado no próprio municipal (jardim do Alto da Boa Vista), faltando nestea aferição aetual).Pelo agente do 21- districto. Jacarépagufi:Antonio de Almeida, multado em 100$, por infracção do art. 43 do de-'de dezembro do 1905 (estar funcclonanilo com ono logar "Pão da Fome", sem ter pago a licença

distrieto, Ilhas:ã rua Primeiro ile Março n. 24, multado cm 200$,

n. 3S9. de 7 do fevereiro dea respectiva licença, no logar

creto n. 1.063, de 30seu negocio de ta vertiado corrente exercicio).

Pelo agente do 25"A. Th um, morador

por infracção dos ai-ts.1903 (estar explorando unia pedreira, sem"Coisa Má", na ilha do Governador).

1* e 4*. do decreto

EDITA ES(Resumo)

VISTORIAS

ç. Foram Intimados, na conformidade do art. 52 do decreto n. 391 de 10 derevereiro de 1903, e conforme os editaes affixados, a assistirem a' vistorias6ob pena de revelia:Dia 1" tle agosto

Pelo agente do 2: dlstrlcto, Santa Rita:Manoel Antonio das Neves, provedor da Irmandade do Divino EspiritoSanto de Santa Rita, proprietária do prédio a rua dos Ouvlres n. 157 aomeio dia. 'Pelo agente do 17- dlstrlcto, Engenho Novo:Josó. Ildefonso Lobo, proprietário do prédion. 21, ao meio dia.

I

ít rua Ignacio Goulart

EMBARGO E LEGALIZAÇÃO DE PEDREIRAFoi intimado, na conformidade do.s arts.

'_• e 4* do decreto n. 1.063 de30 de dezembro de 1905:

Pelo agonie do 25- dlstrlcto. Ilhas"A. Tluim. a parar immediatanu-nte com a exploração da pedreira nologar "Coisa Míi", Ilha do Governador, e bem assim legalizar a referidaexploração, no prazo de dez dias. ¦

, RECONSTRUCCAO DE MUROFoi intimado, na conformidade do art. 10- do decreto n. 1.063, de 30 dedezembro de 1905, o de aceordo com o .edital affixado:Pelo agente do 12* districto, Espirito Santo:PetronHha A. da Silva Cosia, a legalizar a licença da reconstrucçãodo muro existente nos fundos do seu prédio á rua Visconde de Sapucahyi). 159, no prazo do cinco dias.

Expediente do dia 30 de jullio de 1908 ;Despachos da directoria:Dr. Annibal Teixeira de Carvalho—Apresente prospecto, de accordo coma Tel: Itrancisco J. Ferraz Sobrinho—Faça a locação, de accordo com a lei;Antonio da Silva Ferreira & C— Concedo 30 dias de prorogação; JacinthoJosé Parra—Apresente conta, de accordo com a. informação: Theodulo Pupode Moraes—Concedo 15 dias: Dunato Vaccarielli, Francisco Storlno, Wences-Ido de Oliveira Bello, Joaquim dos Anjos Costa. José Joaquim de Siqueira,Associação dos Funcciònarios Públicos Civis, Isabel de Fragos Caldas, An-tonio Francisco Cordão. Veneravel Ordem 3' de S. Francisco da Penitencia,Joaquim de Moraes Jardim. Corlna Esberarcl Pavie. Domingos Lo#pes de- Al-meida, Jacintha A. da Silva, João Alves -Melra, Mosteiro de S. Bento, Con-

stança Cabral de Queiroz, Ildefonso da Cruz Faria, Drs. Aprigío e Albertodo Rego Lopes—Passem-se alvarás.'Despachos do Sr. secretario:Antonio Ribeiro Cardoso—Apresente prospecto da fachada: Abel de

Almeida Campos e Irmandade do Rosai-lo e S, Benedicto—Certlflquem*^e;Francisco de Souza Lopes—Não ha que deferir, Francisco Van Erven. Mar-collno Rodrigues, Caetano Gallo. José de Azevedo Maia, João Maria Borges,Honorio do Prado „e Joaquim Bento Ribeiro—Satisfaçam as exigências.

Despachos das, ciroumscripções:2-—Elvira Gomes do Rego—Facilite o exarh* da cobertura do prédio;Macedo & Irmão—Compareça a circumscripção, para explicações; Amaro

Caetano—Complete o sello de expediente; Francisco Marques Lopes—Colloquea obra de accordo com a lei denlro -de 48 lioras. sob pena de multa; Dr.Francisco Isidoro Duos e outro—Sim; Santa Casa de Misericórdia (1.377),Joaquim Mourão e Joanna C. Leão M. de Sá—Podem habitar.

3'—Bittencourt & Monteiro—Passem-se guias.A;—Francisca Ferreira das Neves—Junte projecto devidamente cotado'

das modificações que quer fazer; Carlos Augusto Flores, José Joaquim Pires,Jorge M. de Carvalho, Companhia Calçado Olark e Barros e Castro —Passem-so guias.

6'—'Agostinho Joaquim de Freitas—Junte a licença primitiva; R. Alves& C—Habite-se.

7;—Antonio Cardoso de Gouveia e Maria Cândida da Rocha—Podemhabitar; Companhia Editicadora—Passe-se guia; Maria Rosa de Azevedo—Junte planta do cadastro; José Martins Cardoso—Diga se foi intimado pelaDirectoria de Saude Publica.

9-—Antonio José Correia—Aterre o terreno e volte.11-—Castorina de Sá Azevedo—Apresente no local os prospectos appro-

vados; Companhia Sul America e José. Maria Tavares—Passem-se guias.12'—Antonio da Fonseca Vidal—Habite-se; Bento Lopes Nascimento

Guimarães. e Antonio A. Vieira de Castro—Não precisam de licença para oque pedem; Elvira Souza Barros—Passe-se guia.

,13"—Dr. Bernardo José de Figueiredo—Não é caso de licença.

EDITALMacadnmlzamento do trecho dn estrada das Furnns, entre n travessa da Boa

Vlstn o n entrada para ns FurnasEstá em concurrencia esta obra.Recebem-se propostas lio dia 31 do corrente, a 1 hora da tarde, devendo

ps Srs. proponentes apresentar o talão de deposito da Importância de500$000.

No acto da asslgnatura do contrato, provará o concurrente ter elevadoesse deposito a 2:000$ e estar quite com a Fazenda Municipal do respectivoImposto de construetor.

Constitue motivo de prefsrencia, para aceitação das propostas, além dospreços e prazo para a conclusão da obra. a idoneidade do proponente.

O deposito será feito em moeda corrente ou apólices, não sendo tomada emconsideração a proposta que não satisfizer esta condição.

As especificações dos trabalhos acham-se nesta dlrectorla, á disposiçãodos Srs. concurrentes.

Em 22 de julho de 1908—O chefe de secção. JOAQUIM PEREIRA DESOUZA CALDAS—Visto, ARMINDO RANGEL.

SUB-DIRECTORIA DA CARTA, CADASTRAL

Expediente do dia 30 do julho de 1908Marletta Klingelhoefer, Antonio da Costa Torres, José Rodrigues de

Faria, Barros & Portella, Luiz Fellppe Pereira da Silva. Heitor Pereira deBrito, Manoel Conde, João Gonçalves Figueiredo, Plínio Vicente Lopes. JorgeFrancisco do Carmo, José Pereira Fernandes Dias e Companhia Fiação Te-cidos Corcovado—Deferidos.

Manoel Francisco Telles de Oliveira" e Constando de Campos Soares—Compareçam nesta sub-directoria.

mlllla, quae dolo maio non solvisti, ab naria e minuciosa observação com queeam rem ego tibi sestertium decemmlllium judicati nianus- tnjlcio"; con-siderando que a Ooortl.il.ção da Re-publica proAtt). o r*grutâjne.nto mi-litar forçado (art. 87 II > e 4); con-siderando qoe o deonoto a. 9.321, de14 de fevereiro de ISIS «çtge comocondição para a admissão 4» menoresnas escolas c\t aprendizes soanfnheirosautorização tío* eeus pale, tutores ouirmãos, sendo tllajUlm.*, ou autori-zação da mãi v!uvá*i na qualidade desuecessora dos direitas do marido so-bre pessoas e bens dos filhos, comodispõe a art. 94, do decrete n. 181;de 24 de janeiro 6-_ 1S90 (accordãodo Supremo Tribunal Federal, de 23de novembw> de 1Ü5); considerandoque o p«*i do pncla**. e não requereuo seu aHstamentcs ncfii se cómprómet-teu de <jual<iuar uM_ne'ra a indemnizara fazenda iwboJonal, e menos o pa-ciente, qu» ainda não tem capacidadejudiciaria para se obrigar; censide-rando qti9 em nenhuma hypothese apessoa do menor alistado pede servirde caução (vindex) ao credor paragarantir qualquer indemnlzação; con-siderando que a coacção é crime pre-visto pela lo!. quando feita a umapessoa para obter delia ou de outrem.como preço de sua libertação, dinhei-rp ou vantagens (Código Penal.art. 362); considerando que a deten-ção que soffre o paciente não se jus-tifica, em face da Constituição e dasleis: julgo procedente o pedido e man-do que se passe o respectivo alvaráde soltura, pagas as custas ex-causa.Recorro na fôrma da lei para o Su-premo Tribunal Federal."

Laboratório Municipal de AnalysesDe ordem do Sr. General Prefeito do Distrieto Federal, faço publico que

acha-se aberta, no Laboratório Municipal de Analyses, á rua do Passeio n. 66,com o prazo de 40 dias, desta data. a terminar no dia 12 de agosto próximo fu-turo, a inscripção para concurso a logares de chimicos e auxiliares chlmlcosdo referido Laboratório.

Os candidatos exhibirão, no acto da Inscrlpção, documentos que provemse acharem no gozo de seu3 direitos civis e politicos e quaesquer outros quequeiram e sirvam para abonal-os.

Versará o concurso sobre questões referentes á chimica analytlca, emgeral, e especialmente á chimica. bromatologlca, e constará de duas provas :uma escripta e outra oral theorico-pratica.

Para a prova escripta, terão os candidatos quatro horas e dissertarão so-bre um ponto sorteado dentre os que forem formulados, na oceasião, pelacommlssão julgadora.

A prova theorico-pratica, que durará o tempo que a commissão examina-dora julgar necessário, consistirá na analyse que couber por sorte ao candl-dato, e em respostas"ás perguntas feitas pelos examinadores.

Para a prova escripta. terão todos os candidatos o mesmo ponto e paraa prova oral os pontos serão differentes e sorteados dentre os de outra se-rie, formulados também pela commlssão examinadora, na oceasião.

As provas eseriptas e oraes serão feitas em dias differentes. Terminadaa ultima prova, a commissão julgadora fará a lista dos candidatos habilita-dos, dentre os quaes o Sr. Prefeito escolherá, a seu juizo, os nomeandos.

Laboratório Municipal de Analyses, 4 de julho de 190S—ÁLVARO AL-BERTO, director.

:itsi>ecloria ile .Iodas, .1-«i-diiis, Arhorização,Ca.-a o Pesca

EDITALLeilão do quntro pequenas canoas velhas; um casco velho dc um eutter; 13

espingardas de cata, do uni cano, mu facão do cuca; uni lote dc íerrosvelhos; um lote tlc pedaçõg dc cobre velho, um lote do corliças velhaspara redes; uni lote de pitos velhos.De ordem do Sr. Dr. inspector, faz-se sciente que, no dia 6 de agosto

próximo, ás 2 horas da tarde, em frente ao escriptorio da Secção Maritima,á praia do Retiro Saudoso, serão vendidos em hasta publica a quem maiorlance offerecer, as embarcações e objectos acima mencionados.

Inspectoria de Mattas, Jardins, Arborlzação, Caca e Pesca, em 29 dejulho de 1908—O secretario, PEDRO LEOPOLDO LARÉÉ.

1 BUNAL DÜ (.UlNia.

decreto n. 1.063.affixados, ao pa-prazo de cinco

FALTA DE LICENÇA E MULTAForam Intimados, na conformidade das disposições do

de 30 de dezembro de 1905. e de accordo coni_ns editaesgamento da licença do corrente exercício e multa, nodias :

Tolo agente do 16* districto, Tijuca:Martin C. Benassar. estabelecido com hotel á rua da Boa Vhta n 2e botequim no jardim do Alto da-Boa Vista (próprio municipal), faltandoneste também a aferição do aetual exercicio.Pelo agente do 21- dlstrlcto, Jácarépaguá:Anlonlo de Almeida, estabelecido com laverna no logar "P.ío da Fome"F. CARQUEJA, 2' official-—Confere, OSCAR CRUZ, chefe de sei-ção

interino—Conforme, AMO RIM CARRÃO, sub-director—Visto, AURELIANOPORTUGAL, director geral.

'

-Hreclòria Ci oral «le Fni-enda .MuniripaiI* SUB-DIRECTORIA

(Rendas)

Alvarás de licenças

Expediente do dia 30 dc julho do 1908Despachos:Deferidos:Pedro Frias Viliar, Camilio Cardoso de Mello, Pereira & Lopes, Joaquim

Miguel Gomes e outros. Manoel Silva. José Soares Ribeiro e outros, LuizMartins da Rocha. Guilherme de Paulo Porto, A. C. Freitas & C.' JoãoJorge, Gaio Junior, José Lopes Ribeiro. João Bernardo da Rocha, Ludolf& Ludolf, Ignez Firmina da Conceição, L. Carvalho &Casas, Carvalho & Macedo, Joaquim Francisco da Silvayv. S. Grimiditch.

Exigências:E. Marcondes tt C. Antonio Luiz Pinheiro, Ângelo Bognl, Canedo & C,

Bomariz & Pinheiro. Raphael Barreiros, Norberto J. do Abreu, Marques&: Álvaro, Joaquim de Sá, Joaquim Pinto Ferreira, Peres fí Miranda, ArseneCuminge, Companhia Novo Mercado Municipal, F. Ruas & C, Francisco Rn-drlgues & C, O. Barandler, João Correia Lopes. José da Costa Pinto, Rochaêobrlnho & C. Santos & Barros, Syul. Rp.edler ít C, Benedlcto* e Silva,Clemente & Cardoso, Dias & C. Eduardo Pinto & Passos, Gonçalves & Pereira,Falck Glanln.nl ft C, Cardoso & Soares, Izoiino Borda. Marino & C, Martins*. Rodrigues,,Salvador Alinho. Joaquim Pinto Ferreira e Gonçalves, Campos& C.

C, Ângelo ÁlvaroGonçalves & C. e

O presidente desse tribunal ordenou oregistro dos seguintes pagamentos: réisi :3-'o$, á Western Telegr.iph Co. Limited,de telegrammas passados por conta da di-rectoria geral do serviço de povoamentono inez.de janeiro ultimo; 2:290$, a di-versos, cie fornecimento á mesma directo-ria em abril ultimo; 66: .4J$-35. i Com-panhia Geral de Melhoramentos do Ma-ranlião, de garantia de juros sobre o ca-pitai garantido á Estrada de Ferro de Ca-xias a Cajazeiros, 110 2- semestre desteanuo; 663:503$S8o, a Norlon Megatv& C, de fornecimentos á Estrada de Fer-ro Central do Brazil este anno; 8:620$,a M. Buarque & C, de transportes deiinniigrante. em maio ultimo; 3:2.j$2oo,iileni, idcm, em maio e junho findos:.i:i28$S5o, a João Canuiyrano, de traba-llios feitos para a Directoria Geral dosCorreios em abril ultimo; 8:43:. $451. adiversos, de fornecimentos á Casa dcCorreição este anno; o:76o$4i3, a diver-sos, de fornecimentos feitos ao serviçode prophylaxia da febre amarela em ju-nho findo; ; :.iS2$2Sg, a Haupt Bielín& C, de fornecimentos feitos á commis-são de fortificação de Copacabana;14:434$S2o, á Companhia Nacional deNavegação Costeira, de transporte detropas; 40 :o45$04â, a diver.os, de for-necimeiitos feitos a varia--, dependênciasdo ministério da guerra este anno;5 :.40$340, a diversos, de fornecimentosfeitos á intendencia da guerra este anno;¦45 :*53$862, a diversos, de fornecimen-tos feitos á mesma intendencia este an-no; 48:36o$o8o, a diversos offieiaes daforça policial, de soldo, etapa e gratifica-

.ção; 7 :oos?, A José Silva & C de for-necimentos feitos este anno á mesmaforça; 25 :S2o$6oo, ao Dr. Bento Borgesda Fonseca, de trabalhos feitos no 2- an-dar do Thesouro este anno; 4'.551 $440,24:6.4$276 e 1 :8;4$247, a diversos, defornecimentos á Estrada de Ferro Cen-tra! do Brazil em março, abril e maio ul-limos, e 1 :l>4o$8So e 1 :.S6$320, a diver-sos, de fornecimentos á hospedaria daIlha das Flores em março, abril e maioúltimos.

FORENSE

¦ Recebemos de Buenos Aires o annuarióeslatistico dessa cidade, relativo ac atinode 1907, e publicado pela respectiva muni-cip.-ilitlmJc. sob a direcção do Dr. AlbertoMartinez, chefe daquelle serviço.

Iliiljcns-eorpus concedido a um menor— Lm enso interessante

O Dr. Godofredo Cunha, juiz fe-deral da 1-, vara, concedeu hontem, arequerimento da assistência judicia-ria, "habeas-corpus" ao menor Pia-tão, detido no corpo do aprendizes ma-rinheiros a pretexto de não ter seupai satisfeito a indemnlzação do far-damento. declarando entro outras ra-zões que em nenhum caso a pessoa domenor pôde servir de caução (vindex),ao credor para garantir qualquer pa-gamento.

A- sentença desse magistrado 6 con-cebida nos seguintes termos:"Vistos e examinados estes autosem que a assistência judiciaria pedeuma ordem de "habeas-corpus11 emfavor do menor Platão Cândido Pe-reira. detido nn corpo de aprendizesmarinheiros, onde foi alistado a pe-dido do chefe de policia, por aindanão ter satisfeito ou seu pai. AugustoJosé Pereira, que so:icitou a sua bai-xa, a indemnlzação das despezas fei-tàs com o seu fardamento, sem o quenão serã desligado e solto; e consi-dorando. preliminarmente, que o re-curso do "habeas-corpus," tendo emvista a extensão que lhe deu a lein. Í033, de 1S71, art. 18, e a ampll-dão que lhe conferiu a Constituição,art. 72 §§ 22. aproveita também aosmenores compellidos a se alistaremno corpo de aprendizes marinheiros;considerando que assim tem julgadoo Supremo Tribunal Federal em va-rios arestos o o tom estendido o pro-prio governo (aviso do ministério dajustiça, de 17 de abril de 1S74, assi-gnado por Duarte Azevedo); conside-rando, de meritls, quo, constitue con-strangimento illegal para com ummenor alistado a detenção que se lheimpõe, a pretexto de Indemnlzação áfazenda nacional; considerando que oestado aetual do nosso direito e o dalegislação dos povos cultos jil nãocomportam mais semelhante violênciasó usada no tempo em que prednmi-nava o *'acti;*, per manus inj.. ctionem"da lei dns XII Tabóas, quando aquelleque o exercia dizia lánçanrto-se sobreo credor: "Quod lu mihi judicatussive, duninatiis es sestertium decem

ilfl

Appreliensiío do snpolio.Os Srs. Enoch Morgavs Sons & C.

domiciliados em Nova-York, fabrican-tes de sapolio. e possuindo a marcaregistrada na Junta Commercial destacapital, tendo conhecimento de queJeronymo Mendes, estabelecido á ruade S. Christovao n. 103, expunhaâ. venda um produeto com a mesmadenominação, revestido de invólucrossemelhantes aos que usam, requere-ram ao Dr.' João Rodrigues da Costa,juiz da 1* vara criminal, que fosse ex-p'edido mandado de busca e appre-hensão, por entenderem que o suppli-cado incorreu no crime do art. 13ns. 6. 7 e 8, da lei n. 1.236, de 24 desetembro de 1904.

O mandado foi expedido, sendo fel-ta a appreheníão de 18 caixotes con-tendo sapolio, que foi removidopara ò deposito publico.

Concordata homologada.O Dr. Lamounler Junior, juiz da

3- vara commercial, homologou hon-tem a concordata que. com os seuscredores, fez a finma Rodrigues Lo-pes & C, estabelecida A rua MarechalFloriano Peixoto n. 7-B.

Bons contas dc um syndico.O Dr. Torquato de Figueiredo, juizda 2" vara commercial, julgou boas e

bem prestadas as contas do Dr. Ar-thur Nunes da Silva, syndico definiti-vo da fallencia A. Schovanzenberger& C.

Processo nrcltivndo.Ha tempos a praça do corpo de

bombeiros Frederico Luiz de Araújoatropellou e matou, com o vehiculoque guiava, o menor Alfredo Alves deSouza, na rua da Harmonia.

Preso em flagrante e autoado pelapolicia do 11- districto. foram os au-tos remettidos ao Dr. Elviro Carrilho,juiz da 2- vara criminal.

O 2* promotor publico, opinou peloarchlvamento do processo, por não severificar que o indiciado houvesse pro-cedido com impericia ou Impruden-cia no exercicio das suas funeções.

Por esse motivo o juiz, hontem, ar-chivou o processo.Appellação commcrclal.

_A 1" câmara da Corte de Apelia-ção, julgando hontem a appellaçãocommercial em que era primeiro ap-pellante Dario Agnese, liquidanle dafirma A. Fiorita & O, e segundo ap-pellante a Companhia Metropolitana,e appellados os mesmos, n.egou pro-vimento, unanimemente, á appellaçãodo primeiro appellante, e negou pro-vimento, pelo voto de desempate dopresidente, a, appellação do segundoappellante.

Esta ultima decisão foi proferidacontra os votos dos desembargadoresTavares Bastos, que dava provimentopara condemnar o primeiro appellan-te a pagar ao segundo o que se II-quldasse na execução, e Dias Lima,que fixava desde jã a condemnaçaonos juros constantes da conta juntaaos autos a fl. 5.

Appcllitção crime._A 1- câmara da Corte de Appella-

ção, unanimemente, negou provimen-to ü appellação crime em que era ap-pellante José de Moraes, vulgo "JoséGringo" e appellada a justiça,

Habeas-corpus.A 1' câmara da Corte do Appella-

ção concedeu hontem a ordem de "ha-beas-corpus" impetrada em favor deIrineu Manoel Dias. para o fim de sero paciente apresentado na primeirasessão dessa câmara, com informa-ções do jury da 3- vara criminal.

Esta decisão foi proferida contra ovoto do desembargador Dias Lima,que não tomava conhecimento do pe-dido por não estar devidamente In-struido,

—A mosma câmara, unanimemen-te, não tomou conhecimento, por nãoestar devidamente instruído, do pedi-do de "habeas-corpus" em favor deCamilio Lima.

Aggravos do petição.A 1" câmara da Corte de Appella-

ção, Julgando o aggravo de petiçãoem que são aggravantes as compa-nhias de seguros Aachen Munlçk.eoutras e aggravados os Srs. Laemmert& ••"Ci, negou-lhe provimento, contra ovoto do desembargador Enéas Galvão,que dava provimento para que o Dr.juiz "a quo" mandasse prestar a fi-anca.

—A mesma câmara, julgando o ag-gravo de petição em que era aggra-vante Custodio Barros da Silva, e ag-gravado o juiz. deu-lhe provimantopara mandar quo o Dr. juiz "a quo",reformando o despacho aggravado,tome conhecimento do pedido do ag-gravante, processando-o como de dl-reito.

Esla decisão foi unanime.

Primeiras representações.THEATRO CAIRLOS GO-

MES, A boneca, opereta em Iresactos. de Ordonneau, musica de

. Audran.Se o dilcilantisina theatral fosse mais

renhido, no Rio de Janeiro, teria a com-panhia Vitale, com o espectaculo de an-le-liontem, ofícrecido um vasto e inter-essanlê campo para apreciações, observa-ções e confrontos, cuja utilidade seriasobretudo o estimulo á arie. Campo vas-!o e interessante dissemos, porque real-mente o assumpto, a opereta em scena.nos dois theatros, como as duas interpre-

.^es estrellas dc primeira grandeza e os'idiomas em que foram representados, for-niariam bases das mais dignas que, 110gênero, se pode apreciar.

Nós mesmos, que ha dias referimo-nosno saliente logar que oecupa entre mui-tas artistas de outros paizes a extraor-dinaria actriz Palmyra Bastos, que é, semduvida, a mellior interprete da Alesia, queconhecemos, conceituamos excellente otrabalho da Sra. Giselda Morosini.

Realmente, innunieros dotes artísticosc pltysicos põem em parallelò as duas «s-trellas nesta peça^nãg ialtani á Sra. Gisel-da .Morosini graça, elegância e naiuraü-dade para a representação da Alesia. tãoformosa, tão assetinada, tão ncolchoaiie, enifini, tão bellamente qualificada notranscorrer da peça.

Até mesmo a ioz que a Sra. Morosiniemitte, quando canta, e que não é des-agradável, tem excellente applicação aopapel: pareceú-nòs oima voz artificial,muito cuidadosamente preparada para osinteressantes números da deliciosa musica de Audran.

Com o parallelò suggcrido, lemos quali-ficado, como merece, a intelligente e gn-ciosa Morosini, que não pussuindo o e _:ra-ordinário physico de boneca da actrizporiugueza, acompanha-a pela extraordi-

fí^UXi.ía.!g - ... -..-.-: ;,

imitou a automataA musica foi inventada para ouvir-se

ao italiano "(ou vice-versa), é como me-llior nós delicia os órgãos auditivos; porisso, embora .T.tendanios a esta ou áqticl-ia opinião, o habito cá está e não nosaventuraríamos a provas decisivas.

Agora, o dialogo; pode vir inieiramen-te ii portugueza, apimentado para uns.e áportugueza com todas as suas bellas sub'i-lezas para outros; ou em italiano paraquem entende,

N'ós, poi 1-11. nada mais podemos fazerdo que noticiar do espectaculo.

Qualificámos a Sra. Morosini, tratemosdos demais.

Ber:ini, muilo mais á vontade, no galãcômico que nos baixos anteriores, mere-ce elogios, pelo modo por que conduziu oseu papel, agradando francamente, o quemais uma vez veiu confirmar o que aquitemos dito. isio é, que o intelligente actornão tem necessidade de lançar mão dosrecursos exagerados, que lhe são ião íami-liarés, para agradar.

Viltolo, um tanto preoecupado com oponto, descuidou-se do caracierislico demyope, mas não foi mal; o casal Gottardi,com muito empenho, foi bem nas imi-taçüese os demais bem, notadantenleFerrucio e Petruccio.

Esta peça que está regularmente mon-tada e muito bem vestida, no seu con-junto agradou francamente, fazendo comque o desastre dos ^íiioí de Corncvi'!.'fosse um tanto attenuado paraos créditosda companhia.

Concerto Elise Pckselicn.Não tivemos a satisfação de assistir

mais que a segunda parte do programmado concerto da distineta pianista russaElise Pekschen, anle-lionleni, no salão doInstituto Nacional de Musica.

Tanto bastou para que reconhecêssemos,como o publico, que a Sra. Elise Pe-Uschen é uma virtuose completa dc piano.

Já na 32 varialions de Beethoven cilafez sentir, estar absolutamente senhorade todos os predicados que formam umapianista. Julgava-se no entanto, que a suaemoção não attingiria ao seu. máximo,apesar da inipeccabilidade da execução.

Vieram, porém, as duas valsas de Cho-pin Dodiczc minor—Ré bcniol mayor, (ãoestimadas nos salões, e ahi se começou asentir a intensidade emotiva da pianista',que a tratismittiu ao publico nas suasmais.'{siiav.es harmonias.

Foi, porém, 110 final de Trislan etJscult, de Wagner, que a grande pianislarussa esteve realmente dentro do seupróprio sentimento,- fazendo vibrar comintensidade, pouco vulgar, a grandiosida-de da musica, e arrancando bravos es-pontaneos. A parte terminou com a iVfar-che mililaire, de Tausig, como nota ca-racteristica, eximianiente executada.

O resto do programma foi encantador,nelle figurando a Sonata cm dó menor, dcGrieg; Chanson-.'de Scrrcr e mais doisnúmeros do Sr. Chrokatt de Sá; Wid-niiing, de Sehumann, e £fi<i_e de concerl,valse Impromptu e a Grande Polonaise, deLiszt.

A Sra. Elise Pekschen recebeu since-ros applausos da sala, onde se viam asociedade e as artes distinctamenle re-presentadas.

Auxiliou-a o violinista Jeronymo Sil-va Junior.

Tliet'li*o em portug1-!.Os distinetos actores Brazão c Fcr-

reira da Silva desligaram-se da emprezado theatro de D. Maria, por a considera-rem como attentatòrio da arte. A cm-preza ataca, a seu turno, os illustres ar-tistas.

Ferreira da Silva e Brazão, bem comoAugusto Rosa (pois que o D. Amélia vaiser explorado com a opera pelo Sr. Paci-ni, que foi preferido no concurso, paraS. Carlos, pela empreza Anahory fi" Frei-tas Brito), vão representar no ihcalro darua dos Condes, que, para receber tãonobres artistas, se afidaigará cm com-modos e gostos.

Consta que a notável aclriz AdelinaAbranches c a esperançosa sua filha vãopara a rua dos Condes, e que outros acto-res e actrizes de relevo se juntarão aosdois fugitivos do nosso Normal amea-çado de o deixar de vez, passando a seloo da rua dos Condes, aliás de gloriosastradições.

Recreio Dramático.E1 hoje. neste theatro, a 1 • rcprcscnla-

çãoção, em recita extraordinária, da es-,peclaculosa revista fantástica e dc cos-lumes portuguezes Duas... á prcla.Original de Guedes de Oliveira e inusi-cada por Cyriaco de Cardoso e Luiz l-'il-gueiras, o suecesso da revista póde-se di-zer garantido de ante-mão.

O papel de Fagulha é desempenhadopelo artista Alexandre de Azevedo.

A distribuição está bem feita e os qua-cm que está subdividida a revistasão admiravelmente bem urdidos.Garantimos mais uma vez que o sucres-so da revista Duas... á preta vai ser ex-traordinario.

Os inferiores da fortaleza offereceram-lhe artistico mimo.

Casamentos.O Sr. Jayme Botelho Machado, empre-

gado no commercio, contratou casamentocom a senhorita Georgina de Brito í.i-beiro, filha do amigo funecionarioconsulado portuguez, Sr. ManoelCouto Ribeiro.

•a-dodo

NtCROLOGIAMissas.Na matriz da Candelária foi hontem

rezada a missa do 7- dia do passameniodo aspirante a guarda-marinlia Abelardode Lima Barros.

A- ceremonia, que foi mandada ceie-brar pelo corpo de alumnos da EscolaNaval, compareceram, além dc parentese amigos do inditoso moço, o almirantePròeiiça, director da Escola Naval, e 1;tenente Brito Cunha, representado o Sr.ministro da marinha.

—Rezam-se missas hoje por alma deFrancisco Pinto da Motta Porto, ás g ho-ras, 11.1 matriz da SanV.Ànha, e do lenen-te João Ephygenio Neves, ás 9 '/., ha nla*Inz do Sacramento.

—Amanhã serão celebradas missas entsuífragio da alma de: D. Michaela RosaMartins, ás 9 horas, na igreja de S. Fran-cisco de Paula; tenente-coronel Dr. Af-fonso Cavalcanti, ás 10, na matriz do Si-crainenlo; D. Rita Bastos Rangel deVasconcellos, ás 9 }_, na Cruz dos Mili-tares; Dr. Manoel Peixoto Corsino doAniaranie, as 9, na igreja de S. Frân-cisco de Paula; D. Emilia Maria Macha-do, as 9. ua matriz dc Santo Antonio.r- , ?' n?.1"'*1 do seü estimado consocioLcraldo rlioinaz de Oliveira, o Club Dra-malico do Realengo mandou celebrar hon-lem; na igreja do Realengo, a missa de30- dia dc seu passamenio.Entre as pessoas que assistiram a esseacto solcninc. conseguimos os seguintesnomes: D. Guioniar dc Oliveira e fami-lia. Canlidio de Aguiar c familia, Sonho-mas Dornellas c familia, Agenor Morei-ra e família, scnhorita Maria da Gloriatenente Adolpho Nobrega da Silva Pei!xoto,'; Carlos Keed, Maximiano da CostaGabriel Campos. Fidemuntlo 1'edroso An-lonio Torres. Anlonlo de Araújo, ToseJoaquim dc Azevedo, Raymundo CorreiaFrancisco Monlenegro. Antônio A. a'Lima. Canino Mendes de Lima, EuclidesBrandão. "10

L°bal° e A*-cnor

ODITUARIODIA 29

CEMITÉRIO.DE S. FRANCISCO XA.VIERAnna Isabel de Souza, 55 annos ruatapi.rú n. ,43; Affonso Telles d" Fo„se.

ça, 54 annos, casado, rua Machado Coe-ho n. bo; ¦Ariii.nda; filha dc I.vrio Mat-celhiio da_ Silva, dois annos, hospital den!^•^tl^.'A"!o„io_

da Silva, ,{ annos,HÍ,,rd Cristóvão n, i,*; Antôniolinhares, 19 annos, sohe

dros

RELIGIÃO

i---^*s_i^*W^ír-l>&^ífcw;_í.

Arcebispndo do Kio do Jnneiro.Despachos de hontom:Vlrginio José de Souza com Olym-

pia Garcia Rosa; Bchlclo FernandesBoneinha com Emilia Cândida Or-monde; Accacio Coelho com EslherLopes da Costa—Como pedem;Ernesto Gonçalves Guimarães comAdelia Magalhães—Concedo as gra-ças pedidas;

Passou-se provisão ao monsenhorFrancisco Ignacio de Souza paracontinuar a exercer o cargo de paro-cho da freguezia de Nossa Senhorade Lourdes. em Villa Isabel, por maisum anno;Aos padres João Colen e Alain Pe-tllon concedeu-se prorogação paracelebrar por 30 dias neste arcebispa-do, e ao Rev. Simão Gonçalves dosPassos, por 31 dias.Capela de Nossn SciihOra da Sniulc.Estão se effectuando desde hontem

preces ao martyr S. Sebastião. íi3 7horas da noite, e terminarão amanhãDomingo haverã, ás 4 horas da tar-de, procissão, tudo para se conseguir

por sua iniercessão a extineção davaríola.

ASSOCIAÇÕESCentro tios Agrários do Brazil.Cresce dia a dia a idéa associativa

no paiz.Diariamente registramos a organi-

nação do cooperativas, syndicatos,etc, etc.

Hoje cabe noticiarmos, a do Centrodos Agrários do Brazil, levada a ef-feito nesta capital.A 1 hora da (arde, no salão do Mu-seu Commercral, estando presentegrande numero de representantes dediversos Estados, foi acclamado o Dr.Paulo Salgado para presidir a se*--sao, secretariado pelos Drs. An-tomo Araújo e Apollonlo Peres. Ap-

provada a preliminar, foram. dUcutl-dos e aceitos os estatutos, com pe-quenas alterações, elaborados emtempos pelo saudoso fundador do"Jornal dos Agricultores", Antonio deMedeiros, nome bastante conhecidona lavoura nacional por que se ba-tia destemidamente.

Foram acclamadds: presidente, DrJosé Ribeiro Monteiro da Silva- vice-presidente. Dr. Paschoal de Moraes-thesoureiro. Dr. J. de Carvalho Bor-ges Junior; secretario, Apollonlo Pe-res e gerente, M. de Medeiros.

O "Jornal dos Agricultores" ficousendo órgão official do centro, cujosnn-s suo promover, e defender os**-in-teresses da classe agraria do Brazil.

FELICITAÇÕES~~Annlversarios.Fazem annos hoje:A menina Elza, filha do Sr. José Ri-

beiro das Neves, negociante desta praça;A senhorita Georgina Marinho, netado commendador Joaquim Marinho;

A Exma. Sra. D. Gclippina de Car-valho, esposa do Sr. Jrfanoel de Carvalho,negociante desta j^_fça;O Sr. Lauro^^t-rSyres Pinto;O Sr. Francolino Cameu, secretario dasociedade mismos. .Ck—O Ufncntc-coronflApic-siino Bastos,coiumafídanle da iAVffliza de Santa Cru.,rectftk-u lioiiinu-HMjfcis felicitações, pelo.1 aniiivenáMWnat-licio.

¦¦-•;-" ¦ ..;r.r*..*^ .-¦

ç ç , • ,..- 1"*,l'os' solteiro, hospital det>. Sebastião: Bcrnardino Rodrigues daCosta, .*.* annos. casado, rua Dr. Macieln. 24; Cypnano, filho de Julio da RochaMendes qualro annos, rua CommendadorLeonardo n. 29; Daniel, filho dc Francis-co Pereira,; ires mezes, Fabrica Cruzeiron. 1, Emilia America da Silva, 2. an.lios, casada hospital de S. Sebastião •Francisco Alexandre. Vasco. 26 annoscasado, rua Barão de S. Fclix n. o A*Horacio Correia Bandeira de Mello ' ioannos, solteiro; José Amancio Fer' 'Ue Menezes, 52 annos, casado ,,Homem ,,. 58; Josc, filho dc João Cae-lano Martins, sele mezes, rua DrMaxwell ,,. 16; José Guarda, 3. annorua Commandante 'Maurily 'quim Rodrigues da Silva, :sado, rua Frei Caneca n. 306; José Alves

annos, solteiro, hospitalLuiza Maria Ignacia120 annos, solteira, rua Torres Homemn. 24; Lucinda, filha de José dos Santos

„°'!S1CC•V,,•¦ mczes' ™* fca-tra n. 3: Mar-sarida Silva, 23 annos, solteira, rua SãoLeopoldo .n. 23; Maria, filha de ManoelFreitas Pente, oito annos, rua SaldanhaMannlio n. 41; Maria Magdalena 11nonos, solteira, rua Dr. Rodrigues' dosSantos n. 74; Manoel, filho dc João Pe.reira da Silva, um anno, avenida Salva-

reirarua João

rua31

s|n.; Joa-I annos: ca-

de Ábranles, it, de S. Sebastião; Luiza

bro, s.¦Martins

dor de Sa 11. 7; Manoel, filho de AurélioAntônio, 29 dias, rua Dezoito de Outu-n.; Mana Amélia, filha de Manoel11 rn ,la-*_. rua Caiiicrino n. 69;Iim, filho dc Manoel Custodio de Al-meda, 18 mezçs. rua Bella dc S. Joãon. 69; Maria de Lourdes, filha de Ame-na da Kocha, Ires annos, travessa Ber-•nardo. n. 6 A; Maria, filha de Franciscoi'crrcira Lopes, (res annos. rua Viannan. 15; Maria, filha de José Antonio. selemezes, ladeira do Barroso n. 76; MariaK05.1 da Conceição, 35 annos, solteira,rua Senador Pompeu n. 6; Maria Caro-lina de Jesus, fio annos. viuva, hospitaldc S. Sebastião; Pedro Ferreira Gomes,24 annos, sollciro, hospital de S. Sebas-Hão; Nair, filha dc José Blanes, cincomezes. rua Souza Cruz 11. 1 ; Nair filhade Fernandes da Silva, um anno, rua Ma-chado. Coelho n. 128; Sophia Maria da-Conceição, 60 annos, viuva, rua JoãoÇaclano n. 75; Sancha, filha dc PedroAlexandrino, seis annos, rua Barão daGamboa n. 2 A; Thereza, filha de Au-gtislo Machado da Silva, dois annos, ruaCapilao Senna 11. 9; Ursulino Luiz Af-íonso de Carvalho, 26 annos. casado, ruados Coqueiros 11. 100; Zacarias Alves 21annos, sollciro, rua Haddock Lobon. 10 A; Salvador Ciciliano, 19' annos,solteiro, rua General Pedra n. 127; Hen-"IH*- Soares da Silva. 20 annos, solteiro;Alfredo Nery, 26 annos, solteiro; JulioAdão Felippj. Caslro, 20 annos; FranciscoAntônio de Freitas, 21 annos, solteiro;Dalmira Maria da Conceição, 25 annos,solteira; Jusliniana Maria da Conceição,30 annos, solteira; Ernesto da Fonseca,tres annos; Diniz Anlonio Molla, 21 an-nos, solteiro; Manoel Pereira Santos, 23annos, casado: Anlonio Ignacio, 20 an-nos, solteiro, todos fallecidos no hospi-tal de S. Sebastião; Orlando Narciso doAmaral, 15 annos, solteiro, rua Lins dcVasconcellos n. 41 ; Rufino Alves daCosta, 50 annos, viuvo, rua Evaristo daVeiga n, 35; José Benedicto Eucenio,66 annos. hospital da Saude: João Cardo-so; Manoel Ferreira. 16 annos; MariaD. da Conceição, 61 annos, soltei-ra; Luiza Quiteria da Hora, 16 annos,solteira; Bernardino Moreira, 68 annos;Antonio Francisco, 30 annos, viuvo; Al-bino Greçorio da Cruz. 30 annos, casado,todos fallecidos no h.ispilal da Sant\Casa; Faustina Luiza dos Reis, 65 annos,solteira; Jnsé Caetano. 38 annos, solteiro;um desconhecido, 55 annos presumíveis;Mana Rosa da Conceição. 35 annos, de-posiiado* no Necrotério: Bernardino Josédos S.iiito=,' 40 annos, sollciro, hospitalda Sáude; feio. filho de loão AntonioVieira.^ rua Souza Pinto n. 2; feto. filhode Jovino Carlos Nogueira, depositado noNecrotério: feto. filho de Matheus daSilveira Paim. rua p.feira Guimarãesn. 81; feio, filho de Máthias Costa, ruaS. Christovao n. 174 ; feio. filho de A-le-lina Salles Pimentel, rua Tose dns Reisn. 7t; feto. filho de Samuel Ubaldo Xa-vier, rua Sereipe n. 7; feto, filho de -Vn-tonio dá Rocha Lemos, rua Pereira Si-queira n. 6.CEMITÉRIO DE S. JOÃO BAPTISTA

Guilherme, filho dc Antônio lenacioAlves, quatro annos, rua Progresso 11. 1.;Rita de Vasconcellos, 56 annos, viuva,rua dos Arcos n. 59; Maria Lima de Sou-za Mesquita, 30 annos. casada, rua doHospício n. 107: Joaquim de Rezende,34 annos. casado, fallecido no hospitalde Misericórdia; Antonio Lourenço daSilva; Teixeira Lopes, 49 annos, casado,rua Nova Guanabara n. 1 ; Maria, filhade Francisco Vieira, dois annos, rua Con-selheiro Bento Lisboa n. 79; Octaciüo,filho de Tlieopliilo Silva Nunes, 18 mezes,Vargem da Gávea: Nelson, filho de Ro-dolpho Gonçalves Santos. 20 mezes. tra-vessa do Sereno n. 1 ; Orlanda Rosalina,64 annos, viuva, rua Tavares Bastosn. 12 A; Antonio Basilio dos Santos. 17annos, solteiro, hospital de S. João Ba-ptista; Aroldo. filho de Anna Figueiredo,oito mezes, rua do Cattele n. 269; ToseCaetano Pinto, ..3 annos, casado, rua'das -Laranjeiras n. 62: José filho de ManoelJorge de Mello, 26 mezes, ladeira daVilla Rica n. 28.

CEMITÉRIO DO CARMOJosé da Silveira Junior, 75 annos, cx-

sado, rua Visconde'ítauna n. 343; Eieon-dina Cascão, 20 annus, casada, praia deS. Christovao n. 151 ; Francisco LuizPereira, 37 annos, %rua Cassiano n. 66;Georgina Pinho das Neves, 27 annos, ruaS. Francisco Xavier n. 62.

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DIVERSÕES 1

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O PAIZ — SEXTA-FEIIU. 31 DE JULHO DE 1908

.

¦'¦ '*!"-..","'',

-•.vl

»1UU dos Democráticos.

•». inslgnes Democráticos realizam

nmanhã um grande baile dedicado fi.

f ",',rensa Enviaram-nos, pois, um

ponvlte, isto ê, uma tentação.n baile será,

'indubitavelmente des-

lumbrante, tendo em vista que os De-

inèratlooa possuem o condao das fes-. \m oue explodem a scintülaqão do

«nir to, a magia da belleza, a graça

e o¦chie'

ae, írio sabem destas coisas os que„„'.„'! foram a um baile nos Demo-

P-,ticos; mas, nós, que os conhece-1

mos não "arresestimos," lá estaremos

sabbado.

hl>OllTTÜRF

Derby Oi**"**.

Continua a despertar o mais vivo inter-„.,. «ande festa de depois de amanha,

no Derby Club, da qual fazem parte as™,,c

Rio de Janeiro) de 10:000$ de

prêmio, e Derby Cltib.A. 5 .oooíooo.Se este anno, os dois parcos de honra

não offerecem grande interesse, o pro-„a,nma esta organizado de uma forma

brilhantíssima, que supre perfeitamente a

fruiucza dos grandes prêmios, que, abas,

sio sempre grandes prêmios, e tem poriiso o condão de enthusiasmar o publicotUAlem

disso, Soberano, o querido tor-.lilho" do publico carioca, vai contar no

seu arclii-glorioso activo mais uma victo-

ria e essa a mais importante da sua car-

reira de parelheiro, pois, trata-se do

Grani Prix brazileiro, que conta no nu-

mero de seus vencedores os nomes niius

gloriosos do nosso turf, como 1 Mr»iO*>0-

lis Aventureiro, Saivatus, etc.Amanhã publicaremos a lista o** «ri-

mães que têm levantado as duas impor-1

tantos provas.

Diversas.

Montadas prováveis de depois de ama-

" Marccllino—Sans Pareil, Império, Jar-

dv! Grand Ami e Oásis. _"D. Ferreira — Spartiate, Tamandare,

Soberano e Rubi. •",.-_ . , „ .A, Fernandez—Rival, Rouxinol, Rei,

Sins Souci e Jucá Tigre.Lottrenço Junior—Capital, Fascinatn-

ce, Miruca e l-.spadilha.Torterolli—Joubert, Lusitano e Virago.Abel Villalba — Giulia, Republicano,

Moltke e Kaiser. _—Parece que, ao contrario do que se

aflinna, o cavallo Sargento lomará parteno grande Rio dc Janeiro.

—0 stud Samarilain, que adquiriu aégua franceza de tres annos La Princcssed'Òrange, irmã pulerna de Soberano,adoplou a jaqueta escoceza.

li' quasi certo que virá para o nossoturí n potranca franceza de anno e meloBoadicéc, filha de Àrbácés c Bien Aiinée,irmã materna do craclt Soberano.

—Parece que não são excedentes ascondições do potro Lusitano.

—Segundo se fala insistentemente nasrodas uirfistas, é provável que se effe-chie brevemente o leilão de uma das maisimportantes cc-iric'* cariocas, á qual per-tence um lindo tres annos, que ainda nãodeu c que prometlia.

—Guará, cujo estado c bem grave, estáaos cuidados do Sr. Cliristiano Torres.

Do P»io Grande.

A 10 do corrente foi disputado emPorto Alegre o grande prêmio Exposito-res, <iue teve o seguinte resultado:

Cirande Prêmio Expositores—1.350 me-tros—Prêmio : 1 :90o$ooo.

Fidalgo, zaino, dois annos e meio, porGuayanaz c égua meio sangue, do studPorto Alegre, 48 kilos, José Cabelleira, 1;Hypogripho, 48 kilos, Fuá, 2; Taiitha,48 kilos, Adalberto, 3; Ayry' 48 kilos,Lúcio, 0; Audaz, 48 kilos, Luiz, o; Aus-trino, 48 kilos, Cláudio, o; Brazil, 48kilos, João liraz, o; Dalila, 48 kilos, Ma-noel, 0; I.atimis, 48 kilos, Euzebio, o;Florida, <|S kilos, Bernardo, o.

Tempo, 95 1J2 segundos.O starter, cm momento de extrema fe-

licidade, deu a partida em boas condi-ções, Hypogripho commandou o lote,avantajado de seus competidores, dosquaes se destacaram Ayry e Taiitha emperseguição; Fidalgo, que corria em 5 •logar, forçou- violentamente a carreira,passando por todos e atacando Hypogri-plio, que cedeu ao filho de Guayanaz aposição conquistada, resistindo, porém,valentemente ás cargas de Taiitha quefoi optimo 3*. "

Fidalgo venceu a pclil-galop.—Xa mesma reunião a nossa conhe-ei.Ia Buenadicha, de criação do estimadoturfman Sr. Ataliba Correia, venceu oseguinte parco :

Inicial—s.100 metros — Buenadicha,zaina, tres annos e meio, puro sangue;pnr Micklauss e Ida, da coudelariaUnião, 50 kilos, Israel. 1; Caçador, 51hlos, Adalberto, 2-; Tapajoz, 51 kilos,

amos, 3

—A correspondência deve ser dirigidaá secretaria, rua da Assembléa n. 33, oudo Passeio n. 66, ao capitão Acylino Ja-cques. j-*-'

R.O\vT*«,TGFederação Brazilclra.

Na sede da Federação Brazileira dasSociedades do Remo, realiza-se hoje,' ás8 ]/i horas da noite, uma sessão especialdo conselho director, para inaugurar oretrato do seu saudoso presidente, com-mandante Midosi.

PASSA-TESVaPOTORNEIO DE JULHO

IMlEMIOS AOS DOIS MAIORES DECIFlUUOkES

DECIFIIAÇÕES DO DIA 21Problema n. 49, de Euryno: QuirELA-

QuiFEI.E.Decifradores: Ilhéo, Malakoff, K. Tal-

di Udson, Vandorf e Pansopho.Problema n.. Jo, de K. Taldi Udson:

Cevadi.niia.Decifradores,: Ilhéo, Malakoff, Van-

dorf, Euryno e Pansopho.Problema n. 51, de Esbensen: Mauia.Derrifradores: Odahcam, ilhéo, Mala-

koff, K. Taldi Udson, Vandorf, Eurmoe Pansopho.

Problema n. VüHAUADA IlllIlNUTlVA

(AviàrâsA2-S«írvc tle pr-tto parat**a*iis<'i- ou <1(» vaso pitral>ebtir, tU»poiiã iU» papauana pen-« pecuniária—St.

roble ma 11. 7\>ENiiiiu lurrotiEsoo

( CambroM.)

9

WÊÊÈk ^WíÈm\SWfSSBsIgSScfiaifr ^lss,"*^«2"3»

-9 «9

1SI701 a ISI770..."25721 a 25730...10i3iil a l(i*:i70...

i.7381 t 573'JO...

20800"20.-00Hiofiüooül) £.1)110

876*.....3'Kibl6118'J38'

7Ui»'J73815

2G'iSIapa, 51 kilos, Euzebio, o; 36777

r*i*olil«>ma n. HOCHAI1ADA U1F110NTF

{üliiinii do liirncio)(70170.)

:. .Já ê a.*ib;cIo o - termo<l«s p ttt livras que temMi:ili.„ii. com outras iioonde são formadas.

Cot-ros|>onileuoittK. Taldi Udson—Marcado o ponlo do

n. 43. Peço ao collega mandar as solu-ções cm tempo.

D. Siqlas.

AVISOSCORUKIO — Hstu ropartlcío expedira matai

-»*toa Kfirulntea paquetes:Hoje:Itaqui, parn portos do sul, recebendo objectos

para registrar até As 11 horas tln mutiliil, lui-pressos atf ao melo-illn, cartas ali- meia hora ccom porte, duplo nié 1 hora ila tftrdü,

(laiiranti, pura Itapòmürini; rucetiéildo lmpres-sos atú fis a horas ila niauliü, cartas uté ás3 Vi e com porte duplo uté ris -1.

Amanha:Salclílíe, pnrn Snulos e mnls portoB do sul,

recelurudo impresso*] ata lis 8 lioras da iiuniliil,cartas até fts 8 Vi, eom poric iluplo até as 0 eobjectos para registrar uté ás 0 horas da tardede Iiojc.

J*rji-<]ii*ião, para Victorla e mnls portos donorte, recebendo impressos ate" íis lí horas daluuuliil, curtus até au 0 '/., com porte duploaté As 7 e objectos pura registrar alé as 0 ho-ras da tarde do boje.

NOTA—Saques pura Portugal o Tules postaenpnra o interior uos ilius uteis, até as 2 ".i ho-ras da tarde.

—Recebimento de encommendas parn rortugal,Açores e Madeira, nos mesmos dia.**-, das 8 horasda iiiunlil ia 5 da turile, uté n véspera tln |iur-tida dus paquetes que s» destlnnroin fi Llsltua.excfptiiunilo os da Cõmpiigüie iles StcssiigérliiíiMarltiuii-s. e entrega tiiuilmiu nos mesmos dia»,¦tu.» ln horn» Uu inuiiliii ds 2 da turde.

COTWISIA NACIONALlista (ièral dõspréhíios da li. I7D-:I2* loteria da

Capital Keileiiil 1?üu extraecão realitadn lionteni •

Timuios nu 2JÍ0Ò0J » IU0J000ir,:0l)0 OOU IIÍ8JS

Freira, ?;,";!

cl

Nancy, 5» kilos. Domingos,5-'_l;'!os, Ferreira, o.

Tempo, 77 segundos.(- açador forçou a corrida, tenazmente

perseguido por Buenadicha, t|tte na saidados 1.51-io^netros passou para a vanguar-da seguida de Caçador. Tapajoz foi bom3 ¦

—Ainda no mesmo di:i a égua La Flé-e, (|tie virá brevemente para o nosso'((*•/, tomou parte no parco seguinte, mon-'i'."i peln nosso conhecido Paulo Rosa,com C» kilos:Animação—2.000 metros—Aventureiro,

ü.-niio, oito annos, por Guayanaz e égua"'c,°. sangue, da coudelaria Conceição,-Ü* kilos, Adalberto, 1; Alliança; 49 ki-os. J. Braz, 2;; La Fléche, 62 kilos, Pau--,,'¦"-, ^'urscllo, 52 kilos, Campos, o.Alanhondo parado.lempo, 140 segundos.Aventureiro puxou .1 ponta commoda-«inite. Alliança, cm 2:, La Fléche em

i e .llursello em 4- c assim chegaram.

TIPiO AO ADVOClub de Tiro Municipal.

A reunião da direcloria, que devia ter»°S,/r .llontcm. foi adiada para hoje, ásí, v f"3 ''a noite, no salão central lo«edagogiúm, gentilmente cedido pelo Dr.oervulo de Lima.

« -'Ma reunião, á qual prometteram com-!fer. o Dr. I.concio Correia, directord ile instrucçãp publica municipal, e

uns intendentes municipaes, que foramconvidados pela direcloria, alim de rcsnl-•y 'ii quaes as instrucções que o c'tt')adeptarâ, que nos parece será a mesma1,1 iiumsterio da justiça, com pequenas¦fii) (menções.

¦*> ilirectoria está aguardando as respos-tns ilos oiTicios dirigidos ás autoridadespedindo o apoio para instalação da linha

nn> municipal, que nos parece serárm excellente local, muito conveniente

1 os sócios e para os alumnos das es-r "is publicas.

ioda a correspondência para o club':*""•'"LSfr dirigida para a òecretaria do Club

Tiro Municipal, á rua da Assembléa"• 33, das )i_ ás .3 da tarde.

_A directoria tem recebido cartas e car-toes dc cumprimentos pela sua fundação.

Amanhã começará a cobrança dasmensalidades dos sócios fundadores.

Qualquer reclamação pôde ser dirigi la1° (ipiíão Eduardo de Campos Laviosa,

¦ ureiro do club, á rua do Lavradiofi. 124.

Club tle Tiro Municipal.

Hoje, ás 7 yí horas da noite, terá lo-Far 110 Pedagogium, á rua do Passeio"• (16, a reunião da direcloria deste club,emu a presença dos intcndim. :s niunici-ipie', Dr. Carlos Lopes, presidente da Con-

-'ieração do Tiro Brazileiro, e directorda instrucção publica, para appronarem asirsrrucçõcs que o tiro municipal vai ad

°!'!iir para os alumnos das escolas.—Os capitães Acylino Jacques, Campos

¦Laviosa e Antônio Carlos Santiago, pe-drrão demissão de sócios do Club deTiro Federal.

A directoria pretende inaugurar den-tro de poucos dias a sua linha de tiro, ePelo que ouvimos, é no ceniro da cidade,pois o tiro municipal já tem perto, dc 200sócios auiles.

;.o-.'*>.-.54ÜI1J...iioiio...7.-J37 ..774HI...70.••Kl ..:.70!1I3üò'iIltuii

8/04 e 87i'.G..39..i,ii o :«.i.'i8..01185 e IÜIS7..

87i'.l a 8770....31)551 a 3'.ii'(i0....Glldl a ÚI1U0....

Ir». OéOOtliiôtfojjõfw

i)i;0.-'.ll'5-ll.rOUn2i OÃOiJl)2Ull...i)'i|iiii>i)i|i'DÜDOA il*•-IJ0ÍIWIJ

20 ,iü UVO*.!,*» i.20'.: IWi.2i'tlSlH)5111Ú1 llt)íon.wollinâli' ll|u0'nl:0

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CU28...li.'83 ...C4'.»3...i.liill ..7(i3.'8...

100 00"lllOJJijOillll) .iinlOllltl 0 i|lOOÍOOOICDMluOlOOíOdOliWJOOUlOOÍiiOÜ10 (3000I0H4I 00.100ÍO'JUimii-iOiii)100. UlinlOOÍjiitlO11)0 -GOU

100(5000

2005000íimáOÜOIUOÓ.iUO

3Ml-.U020.VJ00ÍOilUUU

CENTUNAS

8701 a 8S00 6fllX<Ü3SJ5UI a 396i0 ¦¦')' llillol a ii'2uu *3llUU

Todos os números terminados eni 65 tôm 25e em 5 tôm IJJ, exceptuando-se os terminadosem 05.

.Major Francisco de Assis, liscul do inivenio— ilfciflo Siirmua da Fonseca, director pre-sidente — Anquslo da llochu Monteiro tiullo,director assistente, secretario - tntiniiio de¦ Hiiluiiria, irserivão.

LüTlSlilA UA HA.II.IAílesumo dos iireintns '.por telH^rainina

i.8' Intona do iilano 11. 30 extraída liontám:r auiti n. 2.1: -11» t 'UüíiUO

1573 20:OÍ)OÍOOO 153593... .74211 4:uõii(iÕ00 ;25G•2|â.i5 3:! llíillilil a.'4'.i

I2IB79 3'iiiiODilOu 40835'J..514 !:8'ii.rimu .VJfilH71V1S WJOÍOOO 7llí>73 ....

1 SIÍI5 .... !:5 HlfOJO 83:-:«)....-U78IU.. .. !i4cOji'U0 113305IUI4G4 .... irtliuíOiiO 1 .'5110— .«;;7'J.... 2*.ini-4i'Uii 180:9.'... .7Í70.'... l.8'í-,*.0i'»J 11)4381181770 l:i.O .JJUO-i 2272'•:,7'3 liõOOtJUOÜ 58-it:IG7370 l:.-0UÍ)tl I7u:i9... .Ô738S i:0ii()-riii'(l 48321... .3s-'!ti ã(l..,5n0ii 49.1 11931: ... 50 í UO *!iiíG7

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TílOUI a 121700 5'UUO1 501 a 2..6JH 5iiui'u7J8UI a 7IUUÚ binou

im.il a l.87iiü ^, 5i00u!i7S3| a II790U. SSUAitJIH'40l a 101..un..., .- 5i«.'l)ili**7U| a G78U0 ãêiM'74Í0Í a 74i0ü Síiiim

18 *IOt a linsuO 6-O"*2i.íi| a ZJ.Sijo lióuuu

1(373*1 a tliiíOU it 5ÍU01.573UI a Ò71U0 5»iiOUiodos us- itilaiierus leriuinados eu I téin

2ÍUUU.Hr. A. II. Silvestre de Faria, nscal do sovtrruo

— liodotpho i.aicui)no, djrpctor.

MlriDlCOSDr. Curiós Novaes Filho—Vias uri-

narias ; Gonçalves Dias, 9, de 1 ás 5.Dr. Adulplio l'iiss«)ii> —- Cirurgia S"-

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bléa, esquina da do Carmo,das 11 ás 3.GAUGANTA. NAKI7, E OUVIDOS. Dr. ARredo de Azevedo, da PoliUI-

nica. Rua Carioca, 27, das 12 ás 5.Dr. ÂpViglo do Rego Lopes, do lios-

pitai da Misericórdia. R. GonçalvesDias, 71, das 2 ás 4.CLINICA MEDICA E MOLÉSTIAS

DO ESTÔMAGODr. Thompson Motta— Assembléa

76. de 3 ás 5, ás terç., qulnt, o sabsOPERAÇÕES, PARTOS, MOLESTLVS

DE SENHORA E VIAS UltlN***RIASDr. Gonçalves Pennn —GAianabara

44, cons. 7 de Setembro, 123, de 2 ás 4.MOLÉSTIAS DAS SENHORASDr. Rego Monteiro, operador e par-

teiro. Gloria,7 6.Coi)rs.7 de Setembro 47.MOLÉSTIAS DAS SE2JUORAS E

CIRURGIADr. A. de Figueiredo—7 Setembro,

47, 1 ás 3. Res. Relação 9. Tele. 202.VIAS URINARIAS E CLÍNICA ME-

DICO-C1RURGICADr. A. Costalliit—Piedade 24, Bota-

fogo. Cons. Uruguayana 35, de 2 ás 4.Dc. A. Moreira Maclindo—Especla-

lista.. Assômblêa n, 56, de 2 ás 4.TRATAMENTO PELO HYPNO-

TÍSMO E ELECTRICIDADEDr. Ciinlin Cruz, moléstias nervo-

sus, embriaguez e outros hábitos.Rua da Carioca n. 31, das 3 ás 5.

rAl.il. E MOLÉSTIAS DAMULHER

Dr. Rodrigues I.lnin—Cons. Rualitonçalves Dias n. 55—Flamengo, 44.

MOLÉSTIAS NERVOSAS E M.EN-TAES

Dr. W. Scliiller—Consultório ruaUruguayana n- 33, de 2 ás 4.

ANALVSE DE I1ÍINAS. ETO.Cesur Diogo. chlmlco analysta. Qul-

landa n. 11. esauina da da Assembléa.DENTISTAS

Sjlvcstrtn Moreira ° RayntundoNunes—Rua Sele Setembro 160, esqda praça Tiradentes, telephone n.816.

ADVOGADOSD*. Esmeraldino Bundelra—Rosa-

rio n. 62.Dr. João Mnxiiniiiiio de Figueiredo

—Advogado, rur. do Bosario 11. 9S.TABELIÃES

Tabelião Paula e Costa (antigoCosta Brito) com archlvo á prova detogo—Rua do Hosdícío n. 132.

CflLLEGIOSExtcriinto Ücrhicà para meninos

e meninas—Cursos : primário e se-cundarlo: Sele de Setembro, 91.

FLORES E PLANTASIlortiiliinia—Sementes, dores, plan-

tas. etc, Ouv. 45—"Jeana Sand & C."Del Boseo & Oslcrivolill—Ouvidor

124. Flores naturaes de Petropolls.CARTÕES POSTAES

MiiiMin tomo—Cartas postaes. Ave-iilda Central, 144.

Cusa .Staffa—Ouvidor. 127.LIVRARIAS

Livros Oi leitura, de AblHo, Fells-berto de Carvalho, Hilário, Galhardoe outros autores ; na Livraria Alves,Ouvidor. 134.

LEILOEIROSAssis Carneiro—Rosplclo n. 163.A. Ferreira—Alfândega, 113.A. dc Pinho—Sete de Setembro, 37.Elviro tiililns—Hospício, 90..1. Dli'.s—Rosário, 102.«I. L. Siitniniiil—Alfândega, 74..Iiilio Klicr—Ourives n. 125.Miguel Barbos»!—Rosário, 126.Tiriicira e Souxa—S. Pedro n. 31.1. (iiiiiiiiuãvs—Luiz de Camões 1 A

po de cavalheiros que são dados comomembros da colligação dos produeteiresde Pernambuco. A respeito dos intuitosdesses cavalheiros e de suas idéas e-pia-nos, nada pôde informar esta directoria,de sciencia própria.

Sabe apenas que, como se propala e otêm dito os jornaes, esses senhores foramá cidade de Campos, onde, recebidos combanquetes e festas, conseguiram trazer osusineiros campistas a accordo para imme-diata elevação do preço do assucar, na ra-zão de 80 réis por kiio.

Con. relação a honrada colligação dosproduetores do norle (á qual não pôdeesta direcloria af firmar que effectivamen-te pertençam os itinerantes), é publicoque a União dos Rclinadores, por seus di-rectores, lhes prestou b mais decididoapoio e concurso snoral (. material, na oc-casião em que para e» tar u-jaji grandedesgraça impendente so *e a «aVlDura decanna, dirigiu ao laurei o '. ministroda faz***"**" •'*"*'* represen, c" MEcitandoa elevação «j** tarifa dc il «stran-geiro, facto d* que pôde ã;. farslemunhoo illustre Sr. lf.urreiiio Ci.rdoso. cavalhei-ro da maior dhrincção, que era no Riode Janeiro o representante daquella col-ligação. Os esforços feitos então poresla directoria podem, pois-, tíer attesta-dos officialmente por esse honrado e di-gnissimo negociante da praça do Recife.

Ü beneficio feito á lavoura de Camposbaseou-se no suais completo desprezo dasituação do consumidor, que não suppor-tara essa elevação de preços, apenas jus-tificada pela voracidade insaciável de Iu-cros absurdos,

Para o fim de dissimular esse caracterde voracidade, consta que se reúne hojeuma assembléa dc interessados,

A Sociedade União dos Refinndores es-posa, porém, francamente e desde já acausa dos consumidores e dá de conselhoaos seus consocios que limitem o maispossível suas* compras, para evitar que seavolumem as transacções com os com-missarios que pactuam- com os promolo-res da alta do gênero.

lista direcloria cumpre nisso um deverde consciência, e ao mesmo tempo re-salva, por completo, a sua responsabili-dade no tocante á violenta extorsão quese pretende levar a effeito contra o me3-mo consumidor.

Si;h.\i'iiim GoNf.\Lvi:s NocuEiBA, presi-dente.

Edvakdo Martins Ruieiro de C ir-valho. 1.- secretario. m8

PRECISA-SEDE"TODOS OS HOMENS, MULHE-

RES IS CRIANÇAS DO RIO DE JA-NETRO pára comprarem ô mais pode-roso íortificanl.e e o melhor restaura-dor que até hoje se tem vendido: VI-NOD:

Vinol não é um remédio do patente,mas sim a mais valiosa preparaçãode ligados de bncalháo, feita (por umprocesso especial de concentração ee.itracção), de ligados frescos de ha-calhão, e peptonato do ferro mediei-nai. As substancias medicinaes contl-das nos ligados de hagalháò são ex-traídas, a cilas e a.dilicionado o forroorgânico, e dellas é "excluída a parteoleosa" ou n "graxa," que, além doretardar os effeitos benéficos das di-tas substancias modieinaes, tornariao preparado indigerivel, pesando noestômago e causando náuseas. O fer.rotòliiiçõ «íue o VINOL contém fortaleceo sangue, torn,an.ilo-o forte e rico emglóbulos vermelhos.

Vinol é delicioso ao paladar, e êreconhecido como o melhor tônico re-constituinte para .pessoas idosas oufracas, mais que amamentam, cri-ancas rachilioas, bem como para to-dos os que soffrem de affccçõcs pul-monares ou do larynge, ou que con-vales';aim de febres, etc. O Vinol esti-mula o appetite, fortifica os tecidos,tornando gordas e fortes as pessoasmagras o fracas, dando boas cores,fortalecendo o sangue e combatendoa anemln.

Tão convictos estamos da efflcaciado VINOL que estamos promptos adevolver o dinheiro a quem provarqun não obteve do VINOL os bertefl-cios que asseguramos que .este delt-'cioso preparado confere.

Agente geral para o Brazil.PAUL ,T. CI-I RI STOPH,

Rua General Câmara n. 123, Rio deJaneiro.

Rua da Quitanda n. 3, S. Paulo.1006 I

mais inveterada. Consegue-se até ásvezes cortar e curar a tisica já decla-rada, porque o alcatrão faz parar adecomposição dos tuberculosos do pul-mão, destruindo 03 máos micróbios,causa dessa decomposição. — E' sim-pies e veridico.

A menor consüpação, se 6 descura-da, pôde degenerar em bronchite. Porconsegulnte.não se deve cessar de re-commondar aos doentes que cortema doença logo no começo delia toman-do diariamente Alcatrão Guyot.

Se quizerem lhes vender tal ou qualproduoto em logar do verdadeiro Al-catrão Guyot, desconfiem, é por lucro.Para se ficar curado das bronchltes,dos catarrhos, das «ítigas constipa-ções desprezadas e "a fortiorl" daasthma e da tisica, ê absolutamentenecessário especificar bem nas phar-macias que é o verdadeiro Alcatrão deGuyot que se truer. E' elle feito comnlcatrão de um pinheiro marítimo es-pecial, que cresce na Noruega, e pre-parado pelo Sr. Guyot, o inventor doalcatrão solúvel,eis por que este alça-trão é muito mais efílcaz que todos osoutros produetos análogos. Para evitarqualquer engano, examinem bem o le-treiro; o do verdadeiro Alcatrão deGuyot tem o nome do Guyot impressocem grandes letras e a assignaturaimpressa atravessada com tres cores :"roxa, verde e vermelho", assim comoo endereço : "Maison Frére, 11 rueJacob, P^rls."

O tratamento vem a sair a 100 *»*aispor dia — e cura. 64

200 CONTOSEm 8 de agosto proxtmo será ex-

traída a loteria da Capital Federal,novo plano de 200:000$ por 8$000.

1111111111Francisco Pinto da Motta Porto

Albina Maria de Sá Porto con-vida seus parentes e amigos para

assistirem á missa de um annoe seis mezes, quo manda celebrar

na matriz de SanfAnna, hoje, sex-tii-feira, 31 do" corrente, ás 9 horas,desde já confessando-se grata.

KSiriW^i^aKrara-CT-HS-y^

Tenente João 1 phygenio Meyes

tAlcina

Fernandes Neves, Ed-.viges Maria das Neves, MariaTheodora da Costa, tenente Ja-como Alves, tenente Vlctorlno

Manoel Tosta e suas famílias, agra-decem aos parentes e amigos queacompanharam á ultima morada osrestos mortaes de seu saudoso esposo,filho, genro e cunhado, tenente JOÃOEPH*".GÊNIO NEVES, e de novo con-vídam para assistir â missa de 7' dia,quo será celebrada hoje, sexta-fei-ra, 31 do corrente, ás 9 1|2 horas, namatriz do Santíssimo Sacramento.'¦''•Wi-',*»"'^*.»'**'!"^^

Trnente-coronel Dr. A Ifonso Cavale .*i nti

tO

corpo de saude da guardanacional manda celebrar ama-nhã, sabbado, 1 de agosto, ás 10horas, na matriz do Sacramento,

missa pela alma do seu mallogradochefe. Convida para este acto as pes-soas de sua família, a ofileialidade damilícia e seus amigos.

Lydla Marlana Pereira e filhas,Amélia Moreira da Silva e filhos,José Dias Martins, esposa e fl-lhos, e Lina Rosa Martins con-

vidam as pessoas de sua amlsade,para assistirem á missa de 7* dia, quepor alma de sua Idolatrada mãi, so-gra e avó, MICILVELA ROSA MAR-TINS, mandam celebrar amanhã, sab-bado, 1* de agosto, ás 9 horas, naigreja de S. Francisco de Paula, edesde já se confessam agradecidos.

Debentiires da Companhia Confia noa: 2T ditos,a 20S?000.

Dcbentures da Companhia S. redro do Alcan-tarar 500 ditos, a 203$000.

Debontures dn ComiiiiulUa Docas de Santos20 ditos, a 200$000.

Debi>uturcs da UomjK.nhlu Jardim Botânico(nointnaes, 2: serie): 3 ditos, a 200Í00O.

...-4 a**» |

RENDAS F1SCAES

iiircirairnoRii do mo db janiüro

Arrecadneao do dia 30 37rl30$155Dc 1 a 20 1.761:231?747

Total 1.70S:OOt$002Era Igual período do anno pas-

sudo 2.202:703$S05

-!,.'.,C1IKI10I1IA DU MINAS NA CAMTAL KITIU-IIAI.

Arrecadação do dia 80 7:074$562

De 1 a 20 lS5rS3*!rJ505Total 102:90S$067

Em igual pt-rlodo do turno nas-sado 123:S09**137

MERCADO DE CAPE'*

Vonderam-se na quarta-feira 3.000 saccassomente.

As noticias dns bolsn.» careciam de Interesse,e o mercado iiltriti utmtciu com imiico café ftTenda e Igiinlniouto com pouca procura, regls-trniwlo-so nm on outro negocio, a preços irre-Ciliares, parecendo vigorar os de 5$2ll0 e 5?:t00pnra o typo 7 por arroba, nas trnusacsOes cffe-ctundaã pelos eomn.Usur.oa.

Na exportação, tuníu os vendedores como osexportadores, pareciam guardar n mesma poslçüodo dia anterior, de osaieetnttva, senilo do poucamonta as vendas conhecidas A tarde, nüo se po-dendo estabelecer COtaçJlp certa.

Entraram 5.145 suecas por barra dentro. EmJiimllnli)' passaram 52.000 saccas pnrn Santos.

O mercado do Nova fechou nn quarta-feirnsem alteraeito no disponível e com niln ile 5pontos nas opçOes; o do Havre com baixa de2," c., o o de ITiiniburgo com alta « baixa de1|4 pfcnlng. noiitcin a Botsa de Nova Yorkatuiu com balam de 5 pontos; a do Hnvro en-blu 2r, c. e a do Hamburgo eom baixa de 1|4pfenlng.

üuiitimiaraos com as cotaçites anteriores, noml-nalincnte:

COTAQÕES POR ARROBATypo n. nflillO a 5S700

» n. 5J2IIO a 5$300» n. 4SD00 a BÍ000• n. 4?0«O a 4$70O.

ENTKADAS GERAESí:,!ratla úe Jcrro:

Ktlog. KIIor.Dia 29 100.385Do 1 a 29 3.840.578Eni Igual período de 1007 3.101.8."i4

DE PRAfJAO Dr. Joaquim José Saraiva Junior,

juiz dos feitos da fazenda mu»niclpal :Faz saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem, que oporteiro dos auditórios ha de trazer apublico pregão de venda e arremata-cão a quem maior lance offerecer, nono dia 31 de julho de 1908,ao meio dia,á rua dos Inválidos n. 108, na ex-ecução que a fazenda municipal move-a Mario Alexandre do Mello Barreto,oprédio assobradado sito á rua D. Luizan. 4, freguezla do Districto Federal,medindo Sm,80 por 7m,65 de largura,construcçâo de pedra e cal, com umaporta e duas janelas ao lado e tres ja-nales e um portão de ferro na frente.Dividido em duas- salas, dois quartose um puxado, medindo 6m,S0 d« com-primento, onde se acha construído co-zinlia, copa e um quarto. Avaliado oreferido prédio em 10:000$ (dezcontos de réis.) E não havendo arre-matantes por esse preço voltará oIm movei á praça com intervalo deoito dias e com o abatimento do10 o|o, se nesta ainda não encontrarlance superior ou Igual ao valor de-terminado pelo dito abatimento de11) o|o. Irá á terceira praça com omesmo Intervalo e novo abatimento de10 o|o ; nesse caso será arrematadopelo maior preço que for offerecldo,som que, em hypotheso alguma, sojapfcrmittlda a ncção do nullidade porlesão de qualquer espécie, tudo na fôr-ma do art. 19 capitulo B* do regula-mento quo baixou com o decreton. 9.885, de 29 de fevereiro de 1888.e art. 283 do decreto n. 848, rto 11 deoutubro de 1890. E quem no mesmoqnlzer lançar deverá comparecer ápraça deste juízo, que se ha de fazerno dia acima designado. E para quechegue a noticia ao conhecimento detodos os interessados mandei passaro presente edital, que será publicadopela Imprensa diária e affixado no Io-gar do costume pelo porteiro dos au-õitorios, que deverá lançar a compe-tente certidão para ser junta aos au-tos. Dado e passado nesta Capital Fe-deral, aos 20 de julho de 1908. E eu,Tobias N. Machado, escrivão o sub-screvo—Joaquim José Saraiva Junior.

Dln 29De 1 n 29 780.393Em igual período de 1007 1.102.022

jW-.tr.i -ífti/Mt:

Dia 29De 1 a 29 5.990.1S2Ein igual período do 1907 3.711.llt

Total em kilosIdem em suecas...

Desde o principio do meu 177.151Eni Igual período de 1907 131.920Termo mf-illo do 1908..,. 6.108Termo médio de 1007.... 4.049

RESUMO DOS EMBARQUES

DU 29

18.231

254.590

482.2127.220

DoatlnoflEstados Unidos.Europa

Sii cens1.4755.039

TolnlDesde o dia 1: do mczEm igual período dc 1907...

MOVIMENTO

Existência no dia 28Embarques no dia 29

0.514145.858391.525

311.3830.514

Entradas no dia 29...

Existência no dia 29.

304.8097.220

312.089

Banco do Recife

Por telegramma recebido de Per-nambuco, sabemos que foi pago aoBanco do Recife o bilhete n. 18.398da loteria da Capital Federal, pre-miado em 28 do corrente, comÍ5:000$000.

Remédio de AbyssiniaEX1BÂRB

BS

& Ar.TIASTHfôATSC-0

Rita Bastos Rangel de YasconcellosO Dr.Miguel Antônio João Ran-

gel de Vasconcollos e sua familia,agradecidos ás pessoas que se dl-gnaram acompanhar os restos

mortaes de sua prezada esposa,RITA BASTOS RANGEL DE VAS-CONCEDLOS, convidam os seus pa-rentes e pessoas de amisade para as-sistirem á missa que, pelo repouso de

; sua alma, fazem rezar amanhã, sab-bado, 1* de agosto, 7' dia de seu falle-cimento, ás 9 1)2 horas, na igreja daCruz dos Militares.

Dr.Hanoel Peixoto Corslno do -.maranteA mãi, filhos, Irmãos e mais

parentes convidam os amigos doquerido extineto para assistirem

_ á missa de 7* dia, que pelo des-canso eterno de sua alma será ceie-brada na igreja de S. Francisco dePaula, amanhã, sabbado, 1 * de agos-to, ás 9 horas, e desde já agradecem.

CURA A MEDITARA 19 de fevereiro de 1897, um phar-

maceutico de Paris recebia de umdoente a seguinte carta : "Ha annosapanhei um resfriamento, que me deuuma forte constipação de que não fizcaso e degenerou em um ruim ca-tharro. Tenho agora uma terrívelbronchite. Não posso respirar á von-tade, pois tenho grande oppres-são. Tenho o estômago cheio de visco-sidades, não posso dormir. Tenho to-dos os dias o peito cheio de catarrho ;tusso e escarro todas as manhãs du-rante duas horas, antes que as visco-

Emilia Maria Machado

tA

familia o mais parentes deD. EMILIA MARTA MACHADOagradecem ás pessoas de sua ami-sade que acompanharam-na á sua

ultima morada.e as convidam a assisti-rem á missa de 7* dia, que por suaalma mandam celebrar amanhã, sab-bado 1* de agosto, ás 9 horas, na ma-triz de Santo Antônio dos Pobres, peloque ficarão muito reconhecidos.""

E. RÜSENVALD

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|5r«l)ll a l.iS'i'0 2DÍ01XII17SH a I17.HÍ0 2nd'''HiIU1HII a 10147!) 20ÚIKO07771 a é*7ütl IIH-OW74701a 71710. ieilf»

SECCÃO^ LIVRESociedade União dos Refinadores

Coniquanto a directoria da SociedadeUnião dos Refinadores, por natural emuito legitimo escrúpulo, =e abstenha detomar em qualquer consideração artigose publicações anonymas, vem hoje a pu-blico, por excepção, no intuito de desfa-zer as perfidias de uma torpe mofina hon-tem publicada no Jornal do Commercio,sob o pscudonymo de Bandeira, que cia-ramente deixa, aliás, entrever a pessoado seu autor.

Unicamente, portanto, ao pensamentode dar uma explicação .aos seus conso-cios, vem a mesma directoria declararqual a sua posição, na difficil conjunlu-ra cm (-ue, neste momento, se acha omercado de assuc.ir.

Tor nolicias vagas que circulam na pra-ça, é sabido que chegou no norte um yru-

FRANCISCO MARIINEZ

sidades se despeguem ; é principal-mente no inverno que sofíro mais.Tenho vontade de vomitar e no en-tanto não vomito. Experimentei todaa sorte de remédios, tisanas, xaropes:nada me alliviou. O medico disse-meque eu estava ücando asmathlco. Nãotenho appetite nem gosto para nada.

"Leio i.o meu jornal a narração dascuras obtidas com o Alcatrão, em ca-sos idênticos ao meu. Queira fazer-meo obséquio de mandar-me um vidrodo verdadeiro Alcatrão Guyot. Querover se com elle fico allivlado. Assl-gnado : Francisco Martinez, plazaMayor, Azangaro (Peru).

Depois de tor tomado o verdadeiroAlcatrão Guyot, o Sr. Martinez tornaa escrever : Azangaro, 15 de maiode 1897. Mui prezado Sr. Guyot. Tomeio vidro de alcatrão que V. M. mandou-me, tomei-o ás refeições como estáprescripto, isto é, uma colher de cháde alcatrão em cada copo de liquidoque bebia. Depois de ter tomado esteprimeiro vidro, já me sentia muitomelhor. Escarrava mais facilmente asvlscosidades que me obstruíam o esto-mago. O appetite está querendo vol-tar. e pude dormir algumas horas semter a respiração presa. Continuei atomar o Alcatrão Guyot e, no fim doterceiro vidro, os accessos de tosse queme cansavam tanto tinham desappa-rccldo. Tenho agora bom appetite.Não escarro mais viscosidades e vol-taram-me completamente as forças.

Agradeço-lhe summnmente por terInventado o Alcatrão Guyot, e nãoposso deixar de rccommendar o seuremédio a todas as pessoas que sof-fre-m de bronchltes e catarrhos, comoeu soffria. — Assignado : FranciscoMartinez."

O uso do Alcatrão Guyot em todasas refaíiçiies. na dose indicada na cartaerima. basta na verdade, para curarem pouco tempo a constipação pormais pertinaz que seja e a bronchite

134, Av «ia Ce rd. lill

TELEPH NE 800ni-ons«l(! florr» uaturnus. 129

SlCC^O COíVliVlERCÍÃLBIO, 31 de Juluo de 1908.

CAMBIO

Foram conservadas as taxas de 15 3|10 d.sobre Londres no banco ilo llrnzll e de 15 1|S d.nos bancos estrangeiros, mantendo-se o mer-emio sustentado, nus com poucos negociou.

O Banco do Brazil saccou sempre » IO s|10 d.nas condições anteriores, assim como os outrosbancos u 15 1|8 d., eotnndu-se o outro papel a15 0132 e 15 3|ltt d. ,m, r,,

D vulor i.lii'i«l du )S foi de 561 a 5I>1 ri*-i»nuro, ,¦ ratieriiu-is Ou 15Í803 a 16?808.

Vnlcs de ouro. l*àãU3..iixits offlclues do ala*.

Luu.ln 1)0 d. t. IB 1|8 i 15 3|18 o.Paris 90 Í029 a $632 por fr.Ilumburgo... 00 SãJ.fl n Í779 por.m,llnli,, $i):is a f031) por Uml-urius»'.... 5318 » t.325o|o:,uvn Voi-k.. 3$2S8 a 3?310 por doll.

A C.ii"ira Sjrndlcal dos Corretores do ITiiu.;...'Públicos deu us seguintes cotae/ws:•Miro Louii»-'! 15 5i:i*J n 15 1104

- Parla *030 a !*038» llHtuliurgo |777 a %784¦ Itália *838Portugal *t"324

Notar. York 8|295ÍM cranos, 1S5025.Du. i nacional em vales, por Ji—15793.

CARGAS MARÍTIMAS

ENTRADAS

Do Mo Grande do Sul, pelo paquete nnclonnlAssa': vários gêneros i Couipuiililu Commercioe Navegação;

De Pernambuco, pelo paquete nacional Qua-ron«y: vários gêneros â Emprczn Rio de Ja-neiro;

De Hamburgo e escalas, pelo paquete alie*mao Corcovado: vários gêneros a Th. Wllle& C.;De Santos, pelo paquete allemlo Cap Roca:vurlos gêneros a Th. Wllle & O.;

De Buenos Aires e escalas, pelo paquete Ha-llano Príncipe ái Diinc: vários gêneros a CarioParoto & C.;

De CariUÍf, ipelo vapor Inglês IIcadland»:carriio a Wilson Sons & C.;

Dc Buenos Aires c escalas, pelo pnquete hol-lnndez Amstelland: vurios gêneros a F. Mar-tinclll & O.

EDiTAESDE PRAQA

O Dr. Joaquim José Saraiva Junior.juiz dos feitos da fazenda muni-cipal:Faz saber aos que o presente edi-

tal virem ou delle noticia tiverem,que o porteiro dos auditórios ha detrazer a publico pregão de venda oarrematação a quom maior lance of-ferecer, no dia 31 de julho de 1903,ao meio dia.á rua dos Inválidos n.108,na execução que a fazenda municipalmove a Francisco Barbosa CamposPio, hoje Francisca Pio, o prédio ter-reo sito á rua Barão de S. FranciscoFilho n. 21, freguezia do DistrictoFederal, medindo de frente 8m,70 por13m,80 de fundos, formato de chalet,construido dc* tijolo e cal. Dividido emduas salas, tres quartos, janelas aoslados com tres portas de frente e por-ladas de madeira. Edilicado em umterreno que mede lOm, por 30m, defundos, fazendo canto com a rua Tor-res Homem. Tem nos fundos dois pu-xados, medindo cada um, 4m,4 por3m,15, servindo um delles de cozinha.Acha-se em estado ruinoso. Avaliadoem 500? (quinhentos mil réis.) E nãohavendo arrematantes por esse preço,voltara o immovel á praça,com o iníer-valo de oito dias e eom o abatimentode 10 o|o; se nesta ainda não encontrarlance superior ou igual ao valor deter-minado pelo dito abatimento de 10 o|o,irá a terceira praça, com o mesmo in-tervalo e novo abatimento de 10 o|o, enesse caso será arrematado pelomaior preço que for offerecido.sem queem hypothese alguma, seja permittidaa acção de nullidade por lesão de qual-quer espécie, tudo,na fôrma do art. 19,capitulo 5* do regulamento que baixoucom o decreto n. 9.885, de 29 defevereiro de 1SS8, e art. 283 do de-creto n. 848, de 11 de outubro de 1890.E quem no mesmo quizer lançar de-verá comparecer á praça deste juízoque se ha de fazer no dia acima desi-gnado. E para que chegue a noticiaao conhecimento de todos os inter-essados mandei passar s> presente edl-Lal, que será publicado pela imprensadiária .1 affi-Cni) no logar do c« stumopelo porteiro dos auditórios, que de-verá lançai a competente certidãopara ser junta aos autos. Dado e pas-sado nesta. Capital • Federal, aos20 de julho de 5980. E eu, To-blas N. Machado, escrivão, o subscre-vo—Joaquim Josí Saraiva Junior.

DE PRAÇA"'*..•J Dr. Joaquim José Saraiva Junior,

juiz dos feitos da fazenda muni-cipal :Faz saber aos que o presente edl-

tal virem, ou delle noticia tiverem,que o porteiro dos auditórios ha datrazer a publico pregão de venda e ar-rematação, a quem maior lance offe-recer, no dia 31 de julho de 1908, aomeio-dia,á rua dos Inválidos n. 108,naexecução que a fazenda, municipalmove a Antônio Xavier de AzevedoCastro, hojo Domingos de AzevedoCastro, o prédio de sobrado sito árua da Saude n. 227, freguezia doDistricto Federal, medindo de frente6m,S0 por 9m, de comprimento, pelarua do Livramento, construido de ti-joio o cal, iportadas de cantaria, comtres portas no andar térreo e tres ja-nelas no sobrado, pela rua da Saude,e quatro portas e quatro janelas, pelarua do Livramento. Dividido o andarem um sô armazehi, que serve de pa-daria o o sobrado em duas salas, ga-blnete, tres quartos, corredor, cozi-nha, despensa e latrina. O sotão ê dl-vidido em uma sala e dois quartos.Avaliado o referido prédio em8:000$ (oito contos de reis). Enão havendo arrematantes poreste preço voltará o immovel âpraça, com Intervalo de oito diase com o abatimento de 10 o|o; se nestaainda não encontrar lance superior ouigual ao valor determinado pelo ditoabatimento de 10 o|o, Irá á terceirapraça, com o mesmo intervalo e novoabatimento de 10 o|o; nesse caso seráarrematado pelo maior preço que forofferecldo, sem que, em hypothese ai-guma, seja permittida a acção de nul-lidade por lesão de qualquer espécie,tudo na fôrma do art. 19, capitulo 5*do regulamento que baixou com o de-creto n. 9.885, de 29 de fevereiro de1888, e art. 283 do decreto n. 848, da11 de outubro de 1890. E quem nomesmo quizer lançar, deverá compa-recer á praça deste Juízo, que se ha dafazer no dia acima designado. E paraquo chegue a noticia ao conhoclmentode todos os Interessados mandei pas-sar o presente edital, que será publl-cado pela imprensa dlarla e affixadono logar do costume pelo porteiro dosauditórios, que deverá lançar a com-petente certidão, para ser junta aosautos. Dado e passaau nesta CapitalFederal, aos 20 de julho de 1908. E eu,Tobias N. Machado, escrivão, o sub-escrevo — Joaquim Josó Saraiva Ju*nior.

TAXAS EXTREMAS

Ban-.arloCaixa matriz..

15 118 a 15 3|lb15 118 a 15 6..ÍV

• a iBOLSA

VENDAS NA IKIHA OrFlCIAL

Apólices geraes (5 o|o): 20 ditas, a 1:016$;13 ditas, a 1:010$; 2 ditas, a 1:010$; 19 dltns,a 1:010*1; 8 dltns, a l-.niOS: G ditas, a 1:0105;

dita, a 1:010$; 1 dita. a 1:015$; 10 ditas,a 1:015$; -I ditus. a 1:015$; 3 ditas, a 1:015$;

ditas, a 1:015$; 2 ditas, a 1:015$; 1 dita,a 1:015$; (500$), 1 dlu. a 1:025$; (1S97I.4 didis, a 1:000$; (1903), 2 ditas, a rf-lsl:(H'5$0O0.

Aiwlices do empréstimo do Estado de Minas:4 ditas, a S00$; 2 dllss, a 800$000.

A-polices do empre-Ultuo municipal (1906);30 ditas, a 1S3$; 15 ditas, a ls-lf; (£ 20),100 dilns, a 273$; 8 dllas. a 273$; 1 dita, a273$; 30 ditas, a 273$; (nouünaes), 9 ditas, a278$000$

Apólices do empréstimo do Estado do Rio(4 o|o): 20 ditas, a G5$300; 30 ditas, a65$500; 100 ditas, a GG$; 100 ditas, a 66$;15 dltns, a GGfOOO.

Acções do Banco do Brasil: 100 ditas, a108$: 70 dltns. a 170$; 300 ditas, a 109$;32 ditas, a liüif ; 3 ditns, a 1G9$000.

Acçúes do Banco do Commercio: 11 ditas, a130$000.

Acções do Banco Commercial: 50 ditas, a104$; 17 ditas, a 104$; 7 ditas, a 104$000.

Ac»;Üi?3 d:t Companhia de JL-otcrins Nacionaes:1011 ilhas, a 10$; 2u0 dltns, a 10$; 100 ditas,a 10$: 50 ditas, a 10$; 300 ditai, a 10$u00.

AccÕea da Compiuiüla Jttrdím Buluuicn(c|00 olo): 50 dllas, a 104$U00.

DE 2* PRAÇAPara venda de immoveis em execução

que a fazenda municipal move aJoão Gonçalves Correia, hoje AdãoGonçalves Correia, com o abati-mento de 10 o|o.

O Dr. Joaquim José Saraiva Junior,juiz dos feitos da fazenda municl-

' pai:Faz saber aos que o presente edital

de praça para venda de bens immo-vels virem, que no dia 31 de julhode mil novecentos e oito. ao meio-dia,á rua dos Inválidos n. 108, depois daaudiência do costume, o porteiro doauditório trará a publico pregão devenda e arrematação a quem maiorlance offerecer em 2* praça, com novoabatimento de 10 o|o sobre o immo-vel seguinte: prédio térreo, feitio de{•iialet, sito á rua Moreira n. 19, me-dindo de frente 5m,35 por Sm,35 defundos, duas janelas e uma porta defrente, duas janelas do lado direito euma do lado esquerdo, dividido emduas salas, dois quartos e cozinha.O terreno, mede de frente, por 53m,de fundos, avaliado em 1:500$. Aba-timento de 4.0 olo 150$. Liquido,1:350$. E não havendo licitantes, iráá terceira praça com o intervalode oito dias e com novo aba-timento de 10 o|o; e nesse casoserá arrematado pelo maior pioçoque for offerecldo. sem qje, em hypo-these alguma, seja permittida acçãode nullidade. E para que chegue anoticia ao conhecimento de todosmandei passar o presente edital, queser.1 publicado pela imprensa dlarlae affixado no logar do costume. Dadoe passado nesta ("apitai Federal, uns20 de Julho de 19U8. E eu T-.bfa-iX. Machado escrivão; o suliucrevo—¦lniuiiiiiii Jo-é Saruitu Junior.

DE PRAQAO Dr. Joaquim José Saraiva Junior,

juiz dos feitos da fazenda muni-clpal :Faz saber aos que o presente edl-

tal virem ou delle noticia tiverem,quao porteiro dos auditórios ha de tra»zer a publico pregão de venda e Ar-romatação a quem maior lance offe-rècer, no dia 31 de julho de 1908. aomeio-dia, á rua dos Inválidos n. 108,na execução quo a fazenda municipalmove a Maria Gomes Ribeiro de Brito,hoje, José Luiz da Silva Coelho, oprédio de sobrado silo á travessa doSenado n. 10, medindo de frente 7m,26por 42m,50 de fundos, com porta e ja-nela no andar térreo, e quatro jane-ias de varanda no sobrado, portadasde cantaria. Dividido o andar térreoem duas salas, dois quartos, cozinha,latrina, e banheiro; no quintal que êajardinado.existem mais quatro quar-tos. O sobrado ê dividido em duassalas, tres quartos e cozinha, no sotãotem dois quartos. Avaliado o referidoprédio em 20:')00$000 (vinte contos daréis). E não havendo arrematan-tes por esse preço voltará o immo-vel â praça com Intervalo de oito dias ecom o abatimento de 10 o|o ; se nestaainda não encontrar lance superior ouIgual ao valor determinado pelo ditoabatimento de 10 ojo, irá á terceirapraça com o mesmo intervalo e novoabatimento de 10 o|o; o nesse casosrrá arrematado pelo maior preço quafor offerecido, sem que, em hypo-these alguma, seja permittida a acçãode nullidade por lesão de qualquer cs-pecie, tudo na fôrma do art. 19capitulo 5* do regulamento que bal-xou com o decreto n. 9.885, de 29de fevereiro de 1888, e art. 283 dodecreto n. 848, de 11 de outubro da1890. E quem no mesmo quizer lan-çar deverá comparecer & praça destajuízo, que se ha de fazer no dia acl-ma designado.E para que chegue a no-ticia ao conhecimento de todos os In-teressados mandei passar o presenteedital, que será publicado pela im-prensa diária e affixado no lorjar docostume pelo porteiro dos auditórios,que deverá lançar a competente certl*dão para ser junta aos autos. Dado apassado nesta Capital Federal, aos 20de julho de 1908. E eu, Tobias N. Ma-chado, escrivão, o subscrevo — Joa"qnim .Tose Saraiva Junior.

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DE PRAÇAO Dr. Joaquim José Saraiva Junior,. juiz dos feitos da fazenda mu-

niclpal :Faz saber aos que o presente <>,i*tal

virem ou delle noticia tiverem, qur, oporteiro dos auditórios ha de trazera publico pregão de venda e arremata-ção a quem maior lance offerecer, nodia 31 de julho de mil novecentos aoito, ao meio dia, á rua dos Inválidosn. 108, na execução que a fazendamunicipal move a Joaquim, hoje Joa-quim Lima, o prédio térreo sito átravessa S. Sebastião n. 16, fregueziado Districto Federal, medindo defrente 4m,15 por 25 de fundos, con-strucção de tijolo, tendo de frenteduas portas, este prédio é dividido emduas salas, tres quartos, cozinha aárea descoberta. O terreno mede defri»ntt> 4m,70. Avaliado o referidoprédio em !:000$000. E não havendoarrematantes por esse preço, voltarán Immovel á praça cum inter-valo ds oito dias e com n abati-mento de 10 olo. se nesta ainda nãlencontrai lance superior ou igual aovalor determinado pelo dito abatimen-io d» 10 olo Irft i terceira praça como mesmo intervalo e novo abatimentode 10 o'o ops"*- caso serÁ arrematadopa>lo rr.nl.-.' ;!-«<:•! que for t*»ffer*t«'li.*flsetr. que. «m b) •üv.llieac algÜtlVÜ. i'jja

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8 O PAIZ*— SEXTA-FEIIU. 31 DE JULHO DE 1908

permittida acçRo de nullidade por U-65.0 de qualquer especie.tudo na formado art. 19, capitulo 5, do regulamentoque baixou com o decreto n. »•«*¦âe 29 de fevereiro -*••_»' 18-8,s'Ji outubw»do decreto n. 848, de 11 de outuO o

de 1890. B quem no mesmo quL.alançar devera comparecer a -V*W*

S juizo que se tajeto»'no^acima designado. B para «u° cn^n noticia ao conhecimento de tortosòa.tótiressados mandei passar^o prc-sente edital, que será publicado pe..a^prensa'diária e atíixado no logardo costume pelo porteiro dos audHo-

.__ j„.._.^« i-^.nr a comoetenuimprensado costume peio pu.ic-rios, que deverá lançar a competencertidão para ser junta ao^ ,*uugDado e passado nesta .Capi al-^oderal, aos 20 de julho de 190b,E eu Tobias N. Machado, escrivão o

subscrevo—Joaquim "Jose Saraiva du

ii inr. .—

DE 2: PRAÇAPara venda de immoveis em execução

aue a fazenda municipal move aJoão Josô da Silva, com aba-

--• timento de 10 o|o. .,„...O Dr. Joaquim José Saraiva Junlor,

juiz dos feitos da fazenda muni-

¦_ az saber aos que o presente editalde praça para venda de bens Immo-veis virem, que no dia 31 de julhode 1908, ao meio-dia, íi. rua ciosInválidos n. 108, depois da audienc ado costume, o porteiro do auditóriotrará a publico pregão de venda earremataçao, a quem maior lance ot-ferecer, em 2' praça, com novo aba-timento de 10 o|o, sobre o immovelseguinte: prédio em obras, e respe-ctivo terreno, sito á rua Dr. Dias daCruz n. 22, medindo de frente 4m,90por 15m, de fundos, com duas jane-Ias, portaes do cantaria, duns portasdo lado direito e duas janelas, comportaes de madeira, deixamos dedescrever as divisões por nuo haver.O terreno mede do frente Gm, por26m, de fundos, avaliado em 1:200?.Abatimento de 10 o|o, 120$. Liquido1-0S0S. E não havendo licitantes, iraa 3" praça com o intervalode oito dias e com novo aba-timento de 10 o|o; nesse caso será ar-rematndo pelo maior preço que forofferecldo, sem que, em hypothese ai-guma.seja permittida a acção de rtulli-dade. E para que chegue a noticia aoconhecimento de todos, mandei pas-ear o presente edital, que será publi-cado pela Imprensa diária e affixadono logar do costume. Dado e passadonesta Capital Federal, aos 20 de julhode 1908. E eu, Tobias N. Ma-chado, escrlvão.o subscrevo—JoaquimJosé Saraiva Júnior.

DE 2" PRAÇAPara venda de immoveis, em ex-

ecução quo a fazenda municipalmove a firma Teixeira de Araujo,hoje Tuburcla Maria Conceição,comabatimento de 10 o|o.

O Dr. Joaquim Josô Saraiva Junlor,juiz dJS feitos da fazenda municl-Pal: , _•Faz saber aos que o presente edi-

tal de praça, pnrn venda de bons im-inoveis virem, que no dia Hl de julhode mil novecentos e oito, ao meiodia, il rua dos Inválidos n. 10S, depoisdu audiência do costume, o porteirodo auditório trarI. a publico pregãode venda e arremataçao, a quemmaior 'lance oITere.er em 2' praça,com novo abatimento de 10 o|o so-bre o Immovel seguinte: prédio deassobradado, sito Ci rua Pnrana n. <*'J,medindo de fronte lOm.OO por 'i2m,oo,cercado de arame. O prédio G formatode chalct e construcção dc pedra ecal. Tem tres janelas de frente e por-ta ao lado; 6 dividido em duns salas,dois quartos e cozinha. Avaliado em1:500.. Abatlmetitò de 10 o|o, lii0$.Liqüido, 1:350$. E não hayen-do licitantes, Irá á terceira prnça,com o Intervalo de oito dias e comnovo abatimento de 10 o|o; nessecnso sérii arrematado pelo maiorpreço que for offerocldo, som quo emhypoth-se alguma seja permittidoacção de nullidade. E para, quo che-gue a noticia no conhecimento de to-dos, mandei passar o presente edital,quo ser.l publicado pela imprensa dia-ria o a.flxndó no logar do costumo.Dndo e passado nesta Capital Federal,aos 20 de julho de IDOS. E eu, TobiasN. Machado, escrivão, o subscrevo —Joaquim Josó Saraiva Júnior.

DE 3- PRAÇAPara venda de immoveis em execução,

que a fazenda munmipal move aLuoia Lapa Conceição Lapa, comabatimento de 20 o|o.

D Dr. Joaquim JosC* Saraiva Junlor,juiz dos foltos da fazenda münlcl-pai:Faz saber aos que o presente edi-

tal de praça para venda de bens lm-inoveis virem, que no dia 31 de julliode 1908, ao meio-dia, íi rua dos Inva-lidos n. 108, depois da audiência docostume, o porteiro do auditório tra-rá. a publico pregão de venda e arre-matarção a quem maior lance offere-cer, em 3- praça, com novo abatimen-to de 20 o|o, sobro o immovel seguin-te: prédio térreo sito _. Estrada deSanta Cruz n. 2C3, medindo de frenteBm,40 por fim.iri de fundos, cobertocom telhas nacionaes, com uma portae duas Janelas de frente, portaes demadeira, dividido em duas salas o doisquartos o puxado, servindo de cozi-nha. O terreno mede de fronte 5m,40por 27m,H0 do fundos. Avaliado em2:000?. Abatimento dc 20 oto, 400$.Liquido, 1:00.$.1_ não havendo Iicitan-tes ii-_ por malol' preço que for offere-oido. E para quo chegue a noticia aoconhecimento do todos, mande! pas-sar o presente edital, que .orã publi-cado pela Imprensa diária o afflxndono logar do costume. Dado c passadono .ta Caintíü Federal, aos 20 de ju-nho de 1908. E eu, Tobias N. Ma-chado, escrivão; o subscrevo — Joa-quim José Saraiva Junlor.

Ministério dn industria, viação c obraspublicas

DIKECTOltIA GERAL 1.1. OBRAS E VIAÇÃO'Construcção da Estrada de Ferro de Timbó

a PrópriaDc ordem do Sr. ministro, st faz pu-

blico que, no dia 15 de setembro dc 1908,pioximo vindouro, ao meio-dia, nesta Di-rectoria Geral, serão recebidas e abertaspropostas para a construcção, por uni-dsde de preços, da Estrada de Ferro deTimbó a Própria, de aceordo com as se-guintes condições:

1:. A estrada tle ferro, de conformitla-de com as plantas approvadas pelo decre-to n. 6.671, dc 3 de-outubro de 1907, con-«tara de uma linha tronco, tendo para pon-tos extremos o local denominado Bar-rr.ção (km.50), no Estado da Bahia, e dePrópria (..^1.344), no de Sergipe, e dividi-da para os fins da presente concurrencia,r,as seguintes secções: 1 -, de Barracão aAracaju; 2:, de Aracaju a Própria.

2: Os trabalhos de construcção, a car-io do contratante, serão pagos por me-diçBo e tabelas dc preço e constarão dc:

a) roçado e destocaincnto;Z») terr.-iplenngem necessária á constru-

cção da estrada de ferro e de suas depen-dtncias;

c) obras de arte;d) edifícios;e) fornecimento e assentamento do ma-

terial fixo;/) fornecimento e assentamento da li-

nha telejraphica;g) fornecimento e montagem do mate-

rial rodante que o governo julgar conve-niente;

h) construcção e fornecimento das de-pendências da estrada de ferro, que fo-rem indicadas pelo governo;

5 1 . Todos os trabalhos, accessoriosnecessários á execução das obras, taescemo caminhos de serviços, estivas, abri-go para trabalhadores, etc, e bem as-sim o transporte de todos os materiaesde terrapienagem e de escavação paraobras dc arte, correrão por conta do con-tiatante, devendo o respectivo custo fi-

car incluído nos preços da unidade databela.

I 2: Os materiaes que houverem deser importados do estrangeiro, como su-perstruetura metálica de pontes, mate-nal rodante e outros comprehendidos nasletras G e H desta condição, poderão serfornecidos pelo contratante ou pelo go-vtrno, a juizo deste, que poderá, outro-sim, adoptar para as pontes, viaduetos eoutras obras de arte o emprego de ma-deira, de preferencia sobre qualquer ou-tro material.

3 -. A construcção da estrada deveráser encetada dentro do prazo de tres me-zes, contados da data da assignatura docontrato.

4*. O engenheiro chefe da fiiscalização,por parte do governo, poderá, quando en-tender conveniente, alterar os projectoscias obras e a própria direcção da estrada,sem que de taes alterações resulte parao contratante o direito de reclamar qual-quer indemnização a titulo de prejuizo,lucros cessantes por algum outro funda-mento, salvo apenas o disposto no para-grapho seguinte.

Parágrapho unico. Se, das alteraçõesordenadas, resultar abandono de obrasfeitas ou encetadas, serão estas medidas¦definitivamente e seu valor creditado aocontratante.

5'. As medições dos trabalhos executa-dos «crão feitas trimensalinente e com ocaracter provisório, devendo-se procederá medição final, antes do recebimento dequalquer secção de estrada, pelo gover-no.

§ 1 -. O governo poderá tomar conta dequalquer trecho concluído, para estabe-leter o respectivo trafego, como julgarconveniente.

§ 2 • Na parte da estrada em que o go-verno mantiver trafego, o. contratanteterá o direito ao transporte com abati-mento de soo|o, do pessoal e do materialnecessários á construcção.

6" O pagamento das obras da estradaserá efíecluado trimensaimente, segundoa respectiva medição, por meio de titulosque o governo emittirá, vencendo os ju-ros de 5 o|o ao anno, em moeda corrente,ou 4o|o em ouro, com amortização dey2 o|o ao anno, e que o contratante seráobrigado a receber pelo correspondentevalor nominal.

Da importância de cada pagamento se-rão deduzidos 2 o|o para reforço da cau-ção, a que se refere a condição n -.

7- O contratante será responsável pelaconservação e solidez das obras de ter-r.iplenagem, pelo prazo de seis mezes, edas obras de arte, pelo prazo de um anno,a contar da data da medição final, dcvèn-do reconstruir, á sua custa, quaesquèr detaes obras que vierem a ficar damnifica-das.

No caso de recusa da parte do contra-tante, o governo promoverá â reconstru-cção por conta do mesmo, como julgarpreferível, lançando mão da caução e dosrespectivos reforços a que se refere acondição 11 -.

8: Na execução das obras c no estabe-lecinienlo da estrada serão observadas,em tudo em que interessar a parte te-clinica, as disposições do decreto nume-ro 7.959, de 29 de dezembro de 1903 e 25de julho de 1903, para prolongamento daEstrada de Ferro Central do Brazil, fi-cando entendido que o governo terá odireito de estabelecer, para cada natu-reza dc trabalhos a executar, ou de ma-terial fixo ou rodante que houver de serfornecido, as condições especiaes quejulgar necessárias, á vista das "circum-

stanciãs, tomando por base as melhorescondições da execução, a melhor qualida-dc de matéria prima e a natureza dasmercadorias a transportar, sem que o con-tratante possa fazer qualquer reclamação,salvo no que .contrariar o contrato ctle-brado.

9: O governo fiscalizará a execução dasobras c o serviço como julgar convenien-te, expedindo as necessárias instrucções.

10: Por qualquer infracção das clau-sulas do contrato, que não estiver sujeitaá pena especial, poderão ser impostas aocontratante multas de 200$ a 2 :ooo$ edo dobro nas reincidências.

ni Os proponentes deverão fazer noThesouro Federal ou nas suas delegaciasuma caução de 20 :ooo$ para garantia desuas propostas, que não serão' recebidassenão á vista do recibo ou do certificadoda mesma caução.

O proponente, cuja proposta for pre-ferida, deverá elevar a caução a 50 :ooo$para garantia do contrato, e antes dc as-signal-o.

Esta caução será reforçada por umfundo constituido pelas quotas de 2o|o,deduzidas dos pagamentos, na forma dacondição 6-, e será restituida ao contra-tante depois da recepção definitiva de todaestrada contrai rida.

12 • A rescisão do contrato terá logar,de pleno direito, independente dc acçãoou interpellação judicial, em cada um dosseguintes casos:

1: Sc deixar de iniciar a construcçãodentro do prazo fixado.

2: Se suspender os trabalhos de con-strucção por mais dc 15 dias, sem o con-sentimento do governo.

3! Se não entregar no prazo de 60 dias,contados da notificação pelo engenheirochefe da fiscalização, a caução e seus rc-forços, quando desfalcados.

4-, Se deixar de Concluir as obras oude effectuar os fornecimentos nos prazosmarcados.

5 -.. Sc empregar operários em numerotão insufficieiitc que demonstre da partedo contratante desidia ou propósito dc fu-gir á execução do contrato, salvo os ca-sos extraordinários e independentes davontade do contratante, reconhecidos ajuizo do governo.

13. Verificada a rescisão do contrato/nos termos da condição precedente, nen-huma indemnização será devida ao con-tratante, além da que corresponder á ím-portancia das obras realizadas nas con-dições e pelos preços do contrato, cujopagamento não tenha sido effectuado,perdendo elle, além disso, em favor daUnião, a caução e seus reforços.

14. As propostas poderão comprehenderas duas secções da estrada, devendo, po-rém, indicar discriminadamente paracada uma:

a) o prazo dentro do qual deva ficarconcluída toda a secção;

b) os preços das unidades constantesda relação impressa, que os proponentesencontrarão na directoria geral de obrase viação, devendo ser esses preços escri-ptos por extenso e tambem por algaris-mos na mesma relação, que, devida-niente sellada, acompanhará _ proposta.

Parágrapho unico. Para os demais tra-balhos não especificados na relação im-pressa aqui mencionada, mas que o con-tratante será obrigado a executar por de-terminação do governo, serão adoptados

do prolongamento da Estrada de FerroCentral do Brazil, approvadas pela porta-ria de 22 de dezembro de i9°3-

c) o máximo preço kilometrico que o

governo será obrigado a pagar, se da ap-

plicaçâo dos preços de unidade estabe-lecidas no contrato resultar sommamaior.

15. A caução de 20:000$, feita na fór-ma da condição i.i*, ficará pertencendo á

União, sc o proponente aceito deixar deassignar o contrato no prazo de 10 dias,contados da data em que for publicado,no Diário Official, o convite para essefim.

16. A caução e o respectivo reforço, deque trata a alludida condição 11:. pode-rão ser feitos em apólices da divida pu-blica federal.

I*17. A concurrencia versará sobre:a) o preço da construcção;b) o prazo da conclusão das obras;c) idoneidade do proponente.18. O calculo do preço da construcção

para os fins da condição 17 terá por baseos volumes e quantidade constantes dorelatório apresentado'p_lo engenheiro Er-nesto Antônio Lassance Cunha, e que fi-guram na relação impressa exigida nacondição 14.

Parágrapho unico. Fica expressamenteentendido que os volumes e quantidadesindicados servirão apenas para termo decomparação das propostas, devendo seropportunamente rectificados sem altera-ção dos preços das unidades, segundo osestudos e as medições definitivas, asnecessidades do serviço e as indicaçõesdo governo, nos termos das presentes con-(lições. '

19. E' reservado ao governo o direitode annullar a presente concurrencia, de-clarando-a sem effeito, caso nenhuma daspropostas apresentadas seja por elle jul-gada aceitável, sem que d'ahi possa re-

sultar para os contratantes algum direitoa qualquer juro ou indemnização.

20. Os proponentes poderão fazeracompanhar as suas propostas da indica-

ção de bases para arrendamento defini-livo da estrada, depois de concluída, fi-cando, porém, livre ao governo effectuarou não o respectivo contrato de arrenda-mento, quando o julgar opporluno, com o

proponente preferido para a construcção.Parágrapho unico. Fica, outrosim, ex-

pressamente entendido que o governo nãose obriga a preferir a proposta que con-tiver os menores preços. . _

Directoria geral de obras e viação, 23de julho de 1908—/. Fi Parreiras Horta.

ABELA. DE PREÇOS QUE SERVEM DE BASE AO ORO AMENTO DA ESTRADA DE FERRO TIMBÓ A PRÓPRIA

DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOSEspectè

daUnidade

Quantidade

Trabalhos preparatórios

Roçado em capoeirão, de machado.,

Movimento de terras

Escavação em terra para cortes e empréstimos sem transporte •'Dita em pedra solta, idemDita sem pedreira, IdemTransportes dos materiaes de escavações a 100 metros de distancia

Obras do arte

Escavação para fundações atê 1.60 dc profundidadeDita com necessidade de escoramento até 1.60 de profundidade.Accresclmo de preço .para fundações de obras abaixo do 1.00 para cada metro

de .profundidadeAlvenaria de pedra seccaDita com argamassa, composta de dois volumes de cal para tres de areiaAlvenaria com argamassa, composta de dois volumes de cimento para tres

de areiaAlvenaria de lajões sem argamassa • •Alvenaria de apparelho com argamassa, composta de dois volumes de cimento

para tres de areiaDita de tijolo commum com argamassa de dois de cal para tres de areiaCantaria de 2- classe com argamassa de dois de cimento para tres do areia..Concreto, composto de dois volumes iguaes de pedra britada para um de ar-

gamassa, de dois volumes de cimento para tres de areiaEmboço e reboco com argamassa do dois volumes de cai paia tres de areia...liejuntamento com argamassa de -dois de cimento para tros do areiaApparelho a picão grosso.:Enrocamento com

"pedra jogada

Dita com pedra arrumadaVigas de madeira de lei 0m3X0m,30 para pontes e pontilhõe., falquejadas e

' assentadas Abertura de túnel em terra revestidaTransoor.te de ueüra Dará obra a 1.000 metros de distancia

Edifícios

Alvenaria de pedra com argamassa de dois de cal'de volume pa.a tres ao areia.Paredes de frontal simplesDita dobradaEmboço e reboco com argamassa de calEejuntamento com argamassa de dois dc cimento ipara tros de areiaCapcamento de muros, do plataformas e rampas com meio fio, soloiras dc

portas e portões, rente ao calçamento e soalhoCalçamento com parailelipipedos communsCalçamento com lndrilhos communsEsgoto com tubos de barro do 0,15 de diâmetro interno assentadosIrlcm com tubos de 0.10, idemPortões, grades o consollos cie forroPortões de taboas do 0,015, esquadriados com corrediças e roldanasPortas lisas e inteiriças ou do dois batentesDitas alniofadadas de dois batentesCiixillios ou bandeiras com vidros para janelas e portasSoalho com taboas de 0,035 de espessura, junta secca, barrotamento e assen-

lamento comprehendidoDito com junta dc meio lioForro de tecto com taboas de 0,018Escadas rèctas do madeira de lei com um ou mais patamaresldem de volta de madeira de lei •Guardas com corrimão de madeira de leiPintura com Ires mãos com tinta a óleoCaiação com tres mãosLambrequins com 0,00Coberturas de telhas nacionaes. inclusive o madeiramento

' permanenti

Dormentes de madeira de lei -._... ,. • -vTrilhos de aço de 25 kilos por metro corrente e accessoriosChaves completas para mudança de linhas assentadasCaixas de água com bombas de duplo effeito, assentadasGiradores assentados .•Assentamento de trilhos, inclusive chaves' de desvio, lastro de areia ou cas-

calho, instalação e furacão do dormentes

Telegrapho

Postes"roliços ae maaeira de le. fincadosFio de ferro galvanizado, de 0,004 de diâmetro com os competentes isoladores

o consollos.Assentamento da linha telegraphicaApparelho telejsraphico Morse, cpmpleto e assentado

Preços susceptíveis de modificação

Caix-ão para ainaítções de obras de arteSuperstructura metálica para pontes e pontilhõesMaterial rcidanteMontagem das vigas metálicas de tres a cinco metros.Idem, ldem, de seis a 10 metrosIdem, idem de 12 a 20 metros'.-.- ._..Idem, idem, de 25 a 30 metrosIdem, idem, de 40 a GO metros...Administração, 10 o|oEventuaes, 10 o|o

os preços de unidade para as empreitadas

Ministério da in_ustrin viação e o_mspublicas

Concurrencia para o serviço de navegaçãoentre os portos de Recife e Tutoya,Recife e Bahia c entre Recife c Fer-nando de Noronha.De ordem do Sr. ministro da viação, a

inspectoria geral de navegação faz. pu-blico que, em observância do disposto 110art, 22 da lei 11. 1.841, de 31 de dezein-bro dc 1907, recebe propostas dentro doprazo de 43 dias, que findará a 5 dc^sc-tembro do corrente nnno, a 1 hora datarde, para o contrato do serviço de na-vègáçãò de Pernambuco, sob as seguintescondições:

1 • O serviço de navegação constarádas seguintes linhas:

• Linha do norte—Duas viagens rc-doiidiis mensaes de Recife a Tutoya, comescalas pelos portos de Parahyba, Natal,Mossoró, Aracaty, Fortaleza, Acarahú,Camocini e Amarração.

• Linha do sul—Duas viagens redon-das mensaes dc Recife a Bahia, com cs-calas pelos portos de Jaraguá, Penedo,Villa Nova, Aracaju e Estância.

¦ Linha central—Uma viagem redon-da mensal de Recife a Fernando de No-ronha, com escala facultativa.

Será motivo de preferencia o maior nu-mero de escalas que o concurrente apre-sentar, sem prejuizo do numero de via-gens.

2" O contratante obrigar-se-ha a ini-ciar o serviço de navegação dentro doprazo máximo de tres mezes, contados daassignatura do contrato.

3 • O serviço será feito por vaporesapropriados á navegação a que se desti-nam, com acconimodações para passagei-ros de 1 • e 2 • classe, em numero que osproponentes indicarão e de marcha hora-ria nunca inferior a 10 milhas.

4: Os vapores goz.rão dos privilégiose isenções de paquetes, ficando, porém,sujeitos aos regulamentos de policia, sau-de, _. alfândegas e capitanias de portos.Para effcctividade da isenção de direitosalfandegários, apresentará o contratante,com antecedência, uma lista ao governodo que houver de importar, para cada sa-mestre, visada pelo fiscal e organizada deaceordo com o consumo médio, verifica-do nos semestres anteriores.

5' Os dias e horas de partida, o tempode demora em cada porto da escala e aduração da viagem serão sujeitos á ap-provação do governo.

6- As tabelas de passagens e fretes su-jeitas á approvação do governo não po-derão, em caso algum, _ alterar-se e serãorevistas dc dois em dois annos.

7- O contratante obrigar-sc-ha a trans-portar nos seus vapores, gratuitamente:

1 • o fiscal da navegação, quando viajarem serviço;

M!

Ml

M3

Ml1»

M3

M3M2

Preço da unidade Total

Ml»Kg.M2

M2

MlM2M2MlM2

No.T.No.

Mlfe

No.

Km.Km.No.

M2Ton.Ml

9.709.882,20

1.648.195,71517S.378,107

S9.189.2001.783.788,102

18.747,312257,547

715,506Í17.386,327

1.147,681

18.719,4772.425,161

1.895,41766,301

157,341

109,2S97.909,52406.621.5070

1S9.9400556,993

1.738,369

45,41591,123

43.041,993

1.309,417221,2150ES,üt'10

7.989,5240199,5330

63.2SS0(42,1370SS..2740117,493334,G0G

...Sli.GIS69.734033,1090

260,1840259,59S0

171.6980317.9050670.9700

9.96206.2740

12.S92.531.2189

8.432.5400144.440

5.388.2700

414.00015.882

4211

E

293.110.210

4.105•293,293

13

B09.2341.443.611

1.298.110.213109.87559.479

160.602100.499255.496

$05

$8002$.00'7JO00

$192

$9001$500

1$00016S00025$000

,60$300|20$000

,6S$300186.600.90.000

'72510001$4002$GU07*0007$000*14?Ü00

11$000:000.000

2$0Ü0

2_$0007 $ 2 0 (1

13Ç r.ou•nsoo3.000

..31Í50012$000,7.500'10$.00•9$000•2$IG01B4ÍÜ0027SO00'S.unno

• 2 7 $ 0 0 0

'12$00013.500ltl$8(l0SOÇO(H)'112.000

13.500.12.'.lllO

$-100r,$ooo'21$300

3$000200$000450$000

B:000$0000:0005000

3$500

8$000

AVISOS MARÍTIMOS

o-iiiQ-tila Nacional d.Costeira

Serviço semanal de passageiros entre oRio dc Janeiro e Porto Alegre, com escalas por Paranaguá, S. Francisco, Kio.rianopolis. llio Grande e Pelotas.

0 PAQUETE

1)»"com excellentes accommodaçõe.passageiros de 1» e 3» classes,

sairá para I^aicaiiasiiá.S.Fjaiv-cisco, Floi*ianoi>oli-, atioGrí.udc, S'clola. e __.koi«.<>Alegro, amanhã,sabbado, 1 de a_;osioás 4 lioras da tarde. '

242:717$050

34S:559$77244õ:945$267624:324*400342;4S7$345

16:S70$80S386*320

715550627S:181$232

28:0925220

941:589569348:5035220

•29:455598124:203561614:1605690

7:86S$S0811:185533317:21559181:18055803!8-8$95.

28:3375100

499556591:1235000S6:0S3$9SO

36:GG3$G701:5925748

7.. _ ? 1S 914:381.5143

_9S$5'_9

Í:993$-725:30'5$G4'46:63'2.0561:2-_$"J_43:01154546:4 14 .*. 61 72':765$.C_G

SSOJ.MH9:36G.8247:0095146

2:16353944:29157177:2465470

7IIGJ0C0690$_SS1745042

3:36850423:3735016

7225245114:7605151

r

1.242:00050003.1C4M005000

18:900500055:000500050:0005000

1.043:3855735

32:8405000

Valores, pelo escriptorio,no dia l.ató ás2 lioras da tarde.

Cariras e encommendas pelo trapicheSilvino.

Cargas, quer pelo ti*-*pi-che, quer |ior mm*, só tno-rão recebidas alé a ves-pera da saida do paquete.

I*ai*a passagei-.. e oulmainformações no oaci-Ipto-rio de

LAGE IRMÃO..9, Rua do Hospicio 9

-^.ís_fi-_f__S

LLOYD BRAZILEIRO•M.&VAFt-QV® âC.

LINHA üü NOIl-Í!_.!.«.---»«. aos sal>!>ados

O paquete

MARANHÃOsairá amanliã, saljbajió, 1 de ogosto, paraVictoria. Diiliia, Hãcéiò, Périumbiioo, Ga-bedel!., -'alai; _,ài'à; TnUi.a, Ihraiilitio,1'ará, Saniar-111, P.irintiiis-e Mariioâ.

L1_HA Dl) «10 UA PIIATA(saídas aos sábuados . iternadãmente)

O puciuetom

1005000 • 29:3005000605000 14:6605000

1:0005000 ' 13:000500Q

i 155000 7:6385510•23S5000 '" 343:579541835000 894:3305539275000 2:9065625635000 8:7475177

'1085000 16:26550161635000 16:38153372155000 64:9315640

1.194:07453611.194:0745361

_.L l_14.328:3925336

Rsairá no sabliád., 8 .-ü ngiisto, ao meio-¦ tia, para Símios, i'-i'an_!niá, Anloiiiiii,S, Francisco. Itajahy, Florianópolis, lliotliiiiiii'.., -liiiit.vLdéo ti Uucnus Anes-

LINHA UAPIDA DO NORTEO muenifloó i>it_iiiot_

sairá na quinta-feira, li tle agosto, as 4limas iia tarde, para Daliia, Maceió, Per-iiiiiooucii, Coara, Maranhão, pnrà c Manáos,

LINHA 1)0 1110 qiÚtNDS«AlDAS TODAS AS _Ò1-'1'A3-FEIIU.

O pnciuete

FLORIANÓPOLISsairá no liouiitigo. 2 de agosto ao

meio-dia, puraSantos, Paranaguá, Florianópolis e llioGrande, llecrbe passageiros para Laguna.Pelotas c Porto Alegre.

UNHA D!§ NOVA Y0IIKSEUVlijO nE PASSAQEiaOS

O pucjuuto

sairá no dia 27 de ii-oslo ás 6 lioras datarde, nara Vicioria, llaliia, Maceió, Recife,Cabedello, Oará, Maranhão, Para, I.arbail._e l\'ova Yorit.

LINHA DE SANTA CA'I..A_I.._.O JllKl.lOtC

VICTORIAsairá no dia 5 de agosto para Santos, ila-natiéa, IgU-pc. Paranaguá, Anluiiina, SãoFrancisco, Itajahy e Florianópolis.

ÁGÉN-IÀ 1)0

LLOYD BKAZILEI1.06 AYENIDA CENTRAL 6

2 -, o empregado encarregado do serviçopostal;

3", as malas do Correio, nos termos dalegislação vigente, fazendo-as conduzir,.deterra para bordo e vice-versa, passando eexigindo recibos;

4-, os dinliciros públicos;5", os objectos renictiiilos á secretaria

de Estado de industria, viação e obras pu-Uicas ou quaesquèr repartições a ellaannéxas e os destinados a exposições of-ficiacs ou autorizadas pelo governo;

6-, as sementes e mudas de plantas des-tinadas a jardins, estabelecimentos publi-cos ou sociedades de agricultura, favo-recidas pelo governo;

8- Alem das vistorias exigidas pela le-gislação em viçor, ficarão as embarcaçõesdo contratante sujeitas ás que, a juizodo fiscal, se julgarem necessárias.

9* Em caso de interrupção total ouparcial do serviço, por mais de um mez,não sendo por força maior, devidamentecomprovada, perderá o contratante o di-reito ao recebinienlo da subvenção men-sal c pagará mais uma multa correspon-dente á metade da renda liruta mensal,calculada pela média dos cinco mezes an-te riores; ou se o governo preferir, man-dará fazer á sua custa as viagens, in-demnizando-o o concessionário de todasos despezas e mais 50 o|o das mesmas,como multa.

Se a interrupção sc prolongar por maisde tres mezes, exceptuados os casos deforça maior, devidamente comprovada,caducará o contrato, ficando, além disso,obrigado o contratante ao pagamento deuma multa de 50 o|o da subvenção an-nu ai.

10. O governo poderá oecupar, têmpora-riamente, todos ou parte dos vapores docon(ratante, indemnizando-o da renda li-quida que couber a cada unia das em-barcações occu-Sadas, avaliadas pelas me-dias das viagens realizadas nos 12 me-zes que precederem á occupjição dos va-pores.

11. O contratante deverá apresentar aofiscal, mensalmente, quadros estatísticosminuciosos, conforme o modelo que estelhe apresentar, sobre o movimento depassageiros e cargas, discriminando-osquanto á qualidade, peso, volume e fretesrecebidos, por fôrma a poder computar-secom exactidão a renda de cada viagem.

Apresentará, igualmente, uma relação,pormenor, das despezas de cada viagem,de modo a servir de base ao calculo doque semestralmente houver de importaro contratante com isenção de direitos ai-fandegarios, segundo preceitua a clau-sula 4-.

12' Pela inobservância das cláusulas docontrato, ficará o concessionário sujeitoás seguintes multas:

-, da quota de subvenção correspon-dente a cada viagem, pela suppressão dequalquer dellas e mais 50 o|o sobre a re-ferida quota;

-, de 200$ a 400$, além da perda dasubvenção respectiva, 110 caso de inrerrn-pção de viagem encetada; se, porém, a in-terrupção fòr devida á força maior, nãose verificará a mulla, mas o contratanteperceberá a subvenção correspondente aonumero de milhas percorridas;

-, de 200$ a 400$ por dia de atrazona chegada a qualquer porto da escala;

4", de 100$ a 200? pelo periodo decada 12 horas excedentes á que for mar-cada para a said.i;

5 -, de 200$ a 400$ pela demora da en-trega ou máo acondicioiiamento das malasdo Correio, e dc 500$ 110 caso de extravio;

6", de 200$ a 4005, por infracção ouinobservância de qualquer das cláusulasdo contrato, para a qual não haja nmliaespecial.

13- Em retribuição dos serviços espe-cificados, o contratante receberá unia sub-venção annual, 110 máximo de 164:040$,paga em prestações mensaes, mediante re-querimento acompanhado de attestndo dofiscal c de um certificado do administradordo Correio.

14- Em caso de desintelügcncia entreo contratante e o governo sobre qualquerdas cláusulas do contrato, será a questãodecidida por arbitiamento.

15- O contrato vigorará pelo prazo ma-ximo de cinco annos, contados da dataem que for assignado.

16 • O contratante sujeitar-se-ha ás clau-sulas geraes do uso em contratos destanatureza, e, especialmente, ás do ultimocontrato feito para o mesmo serviço.

17- Para garantia da assignatura docontrato depositará cada proponente noThesouro Federal a quantia de 5 :ooo$, queperderá aqueile cuja proposta fòr esco-

lhida, se no prazo de 30 dias, a contar dadata da aceitação da proposta, não assi-gnar o termo do contrato.

No acto da assignatura, para garantira fiel execução do contrato, será aqueiledeposiio elevado a 20 :ooo$ooo.

Inspectoria geral de navegação, 21 dejulho de 1908 — Julio Koeler, sub-inspe-dor geral dc navegação."^DELTÂRAnôir5"3

AUG.*. E I.I.N.-. LO,..'. CAC-.'.OANGANIüLliI DO RIO

Accnrdou esta Ben.-. Loj.-. empos-sar sua administraçflo eom a maioraurnptii-slil.ide possivel.

Eni seu nome. convido aos MMaQ.-.TtUog.-. e TOxmas famílias para as-slstircm a esta solemnidade, que emsess.:, ma ..-. sc realizará amanhã, 1'do agosto—CASTANON, secr.\ adi.".1U.CEUKUOKIA DO MO 1)E JA-

NEIRODe ordem do Sr. director se faz pu-

blico que, durante o mez de agostopróximo futuro, será realizada a co-branca fi boca do eufro da 2" presta-çfio do imposto de industrias e profis-soes, do corrente exercício, incorren-na multa de 10 o|o os collectados quenão realizarem o pagamento dentrodo dito prazo.

Recebedoria, 24 de julho de 1908—LUIZ DA SILVA REIS, servindo desub-director.

Companliia Estrada dc Ferro doMu/niiiliinlio

Faz-se publico que de ora em dianteo pagamento dos Srs. aecionistas destacompanhia para liquidação do seucapital, mediante a apresentaçãoda cautela respectiva, ter,, logar nasSegundas, quartas o sextas-feiras, das10 hora-s da manhã ti 1 hora da tarde,no escriptorio da rua Visconde deInhafima n. 99 (antigo 71), sobrado.

Rio de Janeiro, 14 de julho de 1908—Os liquidantes: CARLOS AUGUSTODE MIRANDA JORDÃO—DR. AME-RICO GOMES RIBEIRO DA LUZ.

tem.

(oiiijiíiíiliin(lo PacificoSAÍDAS PAIIA A EIIIIOPA

0RO.KSA01! ITA...OltÂVlA..OKO.NSA.ÜIliAiN.V;,OllCOilS;0H1S-Ã.

2 hei , 5.500 lon9.0(itl »S.ãOi) »8.0*00 »8.511. »

12.0011 u5.500 *>

.. 20 ile agostoI de setembro

17.1c »20.le «15 de outubro27 de >*

12 dc novembro

PAQUETE IJfpIiEZ"1.RTE-A

i.'v. .-.saí-sra-S^-K-Si^^

TIIE RIO DE JANEIRO TUAIWAY, LIGHT k POWERC. LlíilTED

AVISA AO PUBIíICOQue estando distribuindo energia hydro-ele-

ctrica, se acha perfeitamente apparelnâda parafornecel-a aos consumidores como força motrize para outros fins industriaes, nos termos doseu contrato com a Prefeitura do Districto Fe-deral. < .

Rio de Janeiro, 30 de julho de 1908--O super-intendente geral, F. A. HUNTRESS.•_s*-_s''--i-w.»-_sa»a^^ , -iÉJi'friiit,ft«VilS.,iii.ii, .»<

_i.icra.in d.* Montevidéu, via Sanlos, nodia 4 'i" ilir.i in sairá p_raItaliia,

Pernambuco,S. Vicente*

Lisboa,St— 3H__C _B. I3SL «BL© _5*E2 SB

Visco,_L_a E*aIli«eo

I_iv«rpooIdepois da indispensável demora

O preço dniiiissnccni dn 3" -lu*-se para Lisliou o Lei-tões 6 tiaÍOG* o pura Viço, UO., ÍJaoltt»iiido o impoHto .lo tíoyorno. vinliodo vnct-U. o òòndúoção pura bordo»Bendo o «in bar .pi o 110 ciiea do»Mineiros. „.,10i3

u0 PAQUETE IKOLEZ

®IS_t¥esperado da Europa, no dia 5 de agosto,

sairá paraSantos,

f-lonlcvidèo, . ,Buenos Aires (com transborda

em Montevidéu.,T*unta Arena»,

Coronel.Xaleahuano

e Valparaíso.depois da indispensável demora

1'ar.i cargas, trata-se com o corretor dacompanliia, Sr. W. II. Mac. Nlven, à rua•». Pedro n. 18, 1° andar. t

Iara passagens o outras iiiformaçooa. uni o.s agentes '

WILSON, SONS & C, Limited2 Rua S. Pedro «*•

• I 107.

Page 9: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1908_08702.pdf¦ ¦'-'¦¦*Sf-iH3àa5m3^*aS * '"'-I ?*% ¦^ii,*í^-aaí^'*vs.-.' ¦¦'¦¦ '^-i- ;'^> I£W Edifício próprio NA AVENIDA

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ôMÍ XO PAIZ — SEXTA-FEIRA, 31 OE JULHO DE 1908

H. S. DgElSVIÇÔ COAÍIÍINAOO UAS CO

Hamburg SudamerikahisçtiêSawpiSCui-Mrts Gesellscüaít

Serviço

AMUÍASHáMBüRG-AMERICA^LINIE •

SEIIVIÇO PARA -A^MERICA DO SUL

rápido de passageiros entre a Europa,Brazil, Rio da Prata e vice-versa

O luxuoso e r.-ipido paquete

\.j2sr M m mi LANÇOesperado do «io da Prata no dia £ de agosto,

¦B-úi-á no nie.*«iiio dia, as « lioras da tardo, paraLISBOA, YiGO, BOULOGNE &$; SOOTHAMPTOH E HAMBURGO

0 embarque doa Srs. passageiros cora suas bagagens terá logar no cáes dosMineiros, ao meio-dia. --* .

i -^3

O luxuoso o rápido paquete

CAP 01TEGALesperado da Europa no dia 3 de agosto,

•sairá no mesmo dia, ás » horas da tarde, para

Jfionievidêo e guenos jTires— ¦- _• 49

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SAI.ACÍB

141F0LHETI-M_

ÃMDRES IE 11 iROMANCE HISTÓRICO

REINADO DE I). APONS0 Y*CÉSAR DA SILVA

*-* *•"• Ü 5J *V Bi A I» A 1*6 'a' E

SEM MULHER E SEM COROA

XI

Unia alliaiiçii—E eu desejo ver-vos muitas. A

conversação que tivemos agora fezde nós dois aluados.

—Foi um tratado que asisgnámos,"ão é isso?

—Offcnsivo e defensivo.—Pois seja, real senhora.—Mas bem vedes, infante, que

para firmeza do nosso pacto não de-vemos estar longe.

—Que quereis dizer?

—Que não deveis sair d'aqui.—Não ir para Queluz?—Sim.—Mas os preparativos estão feitos.—Que tem isso?-Desejais então?...

—E não será satisfeito o meu de-sejo?

—Que pena sinto dc recusar-vos ?

—Então não ficais?

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Iíomons, taes como, Vandorbilt, Morg:i,n,Eockfollor, e muitos outros millionariosestudaram a doutrina exposta n'esto livro,« d'ella se teem utilisado noa sina nego-cios, afim do amontÔaiÓia os milhõos quohojo possuem.

Est.e livropõo a descoberto segredos davida do homens ricos, quo, nem bo querpoç sonhos vos passam. Bovélla todos osmysterios occnltos do magn«3tismo pessoal,hypnotismo o eunt magnética o descobre aíoutó real do poder o iníluoncia, era cadapasso da vossa vida. Coutem informaçõpâsecretas de inealculavel v.ilòr, para todaa pessA* quo dosnj* ser bom succodid.v emtodos os acto.s da vida.

Muitos dos homens políticos oílebresd'esto paiz, toem lido por completo o refe-rido livro, o ipãòs','08 dias- fazebi riiò, e;nsou próprio proveito, da matéria quo n'elloapprunderam.

Tão iinportautó" livro ensina-vos o meiodo ros curares, o aos demais, do toda asdoenças o maus h«.bito3 sem o auxilio dameiicos ou reinodios.

Tambom vos ensina o meio secreto oinstantâneo do obter a insensibilidade doqualquer parto do corpo, do forma quopodeis por exemplo, tirar um douto ousoítrérqualquer Opèraçãbciríirgioa som ouzo dos narcóticos' empregados ein taescaso», como a còcaiiía o éthér o outros se-m-tlluntes, nom sautiros a menor dôr.

Ainda mais voí indica o meio do so ail,-;r-mitcir, o as outras pessoas a qualquer horado dia ou da noite quo vos àpotéça, Tuoi-bom voa íailii de um poder firmo pèlò qualpodeis dosonvolvor as vossas íaeullrf.lcsmeutaes, melhorar a mòmòria, abrambir oiniu nenio o os maus Labitos dascreaneas,forlalec-tr n vontutlo, o elovar-vos a umaposii-io brühauto na BÒcioàade. Torna vospoi- ássún dizei- um chefe entro os homens.

S9 ainda não conseguista o suecesso quans aptidões do quo sois dotado vos podemjustamente fieu!t.ir, so vos for agradávelgirAiitir-vOs nma bôa o lucrativa posição,obter um cúgaiento no vosso salário, sedesejftea desenvolrer o vosso negocio eespalhar a vossa, reputação so de.*iejao3ox«rc;-r um?* grande iiifluencüv sobro osoutros, so qiiércÍ3 alcançar o amor ouamizade do alguém que conheceis, sn am-biice-riais a fama o o renome, tudo istopoderei.} obtor da uma moueira. m-oito nim-

phs, quo 6 fazer immedifctamcnt» o pedidopor eseripto, d*er*tt*e tio notável livro.

Üs extractos seguintes tirados de variascartas recebidas ds* difíerentes pessoas, quel«n«m esto livro, dão uma idea do seu es-traordinario valor.- Màí*jr Milner, moradora na ma D. ITo.312, Pueblo, Cio., nhimà c*rt» ultimamentorecebida diz o seguhito: "Eu estava tãodoente eapoqueritada que não podia comernom dormir, appliqiíei o seu «ystema a mimprópria, o os ròsultade» colhidos forammaravilhosos, o hoje sinte-mo perfeita-menti bem. Não lia, dinheiro ijite paguo ainformação quo ma deu."

O Snr. T. h. Liiiiohstrath, 30 East SontbStaíeatj YTilkesbarre, P.*.., dia: "O seutfubjuho sobre niagnetUmo psnsôal é umaveriUdeira fortuna par* todos que estejamno corameço dá vida. Píde-sei ter a certezaabíututá do bom suceosao dos seus rosul-tidos.»

O Snr. A. J. MeCüunis, (30 Ohio Streot,Alla-jheny-, Pa., diz: "Quando eu pedi oseu lirro estava trabalhando a jornal o hojoestou & testa do um importante negocio.Est,i>, 6 sem duvida a pjovã mais evidentequa posso dar do valor da sua preciosaobra. Previno toda a gente quo deseje serbefnsnecedida em todos os actos da vidaquo requisito immodiatamonta um exem-plaf."

O Snr. G. S. Lincoln, M. D., 101 Srutch-field Slreet, Dallas, Texas, escrevo: "Ossíus traulados do inlluencist, pessoal sãomaravilhosos. Appliqnei-os a vários dosmeus clientes oom oxplnndidos resultados.Curam donnças quo a medicina e tudo maiadão por incuráveis."

S. lt. King, Tt[. D., Gillam,índ., escrevo:"2*.'ão ha duvida quo o livro quo V. S. momandou é o mais notável quo tenho lidoem toda a minha vida. Polo estudo doeonllieuilo do sou tão valioso volume,-asdores do cabeça, as d«">res das costas orhoutuatismo o outras doenças do longascrises, desaparecem como por encanto.Julgo sijnplésihentõ maravilhosas as 811.13licçõos sobro o magnetismo pussôal. Ro-veste a possôa do um podor tal o do uniaiuduencia tão grando sobro ou trem, comoou nunca imaginei quo liouvesso possibili-dada humana capaz de o conseguir, ü seulivro valo mais do que o ouro, para quemestiver em principio do rida. O seu valornão pode ser e.altsuliido. O quo mais sintoó nâo o ter possuído na minha juventude"

O KevrYork Instituto oC Sèisnaé. tomoua svi õargtf a destrihúição gratuilado livroa quo 1103 roforintos, o uma importandocasa (jditora trabalha dia e noite na im-pressão da mesmo, a fim do, attender todosos pedidos; quo serão satisfeitos ató soexgotar averba do 10,000 dollars offerecidapara esto-iiin. Em vista das enormes des-pêzai feitas com a composição e ediçãodoais livro, pòdimos a fineza do ser apenasrequisitado por áqúollos que, so interessemcom fé por estes assumptos, o especial-raout.s por aquelles quo desojera melhoraras siias çoiadieções sociaes, ou dosojiiiiif.tzor uso practiòo da3 vantagens quo alòituí-a do tal liwo incontestavolmentelhes dá.

Pedimos o favor do não escrever porinéra curiosidade, pois a edição gratuita élimitada. So o caro leitor desejar obterum, escreva hojo mesmo som íalla, poiscomo temos tido grando procura 03 livro3vão saldado con grando rapidez.

Não ha memória do obra nenhuma toítido tanta procura nas livrarias como aeon-teée'ti'ójo com a "A PÍTILOiáOPHIA DAINFLÜKNC1A PESSOAL.»

Lembrae-vos quo presentemente ella voapodo aerremettida absolutamente gratuitacom o simples pàgàthoiíto do porte do cor-roiôi Dirigi-vos ao "NEW YORK INS--imJTE OP SCIENCE, DEPAJiTMENT105B, ROCHESTEB, >i. 7. (É. LT.dsA.)"

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ao desui.nto di; 5 %* 1103

) m li w I \j I j U1JProgramma da 9a corrida a realizar-se. em

2 de agosto de 29 ^8

lli llll D|il! fi|B lí i DI iii SRfiEm homenagem ao 23' annívepsarlo da fun~

da ção da SociedadeHonrada coni a presença de S. Ex. o Sr. presidente da Republica,

ministro da vi:ção e altas autoridades civis e militares

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# Numeração para as combinações de ppules duplas.

Gustavo2» SECIlETAI.I-,1.

'(iga,

N-t seerelaria <ó se att"iulerá aos Srs. socio-t, a tiuçm serão distiiGtiidos dois con-vites para esla corri-la.

Preços das enli-ailasCairão de íngrèssíí d nu do ènlrádi ii" ensíllianic ,i *, na arcliibancacJ.a dos

soei is a um cavalheiro, Ires senhoras ou iiienoii-sCartão pessoal danfto , nlrada na afcliibaiiçndti de sócios e ii» onail.liami-n oCartão ifo enlin a ou menor Aivliiliancula geralEntrada gor.al Cano* d- qilãtio rola*....'.' *.Cirros de dins niilif*.--Civallclíòs i

Os billietcs aciiiiin-se á ve da oa scrrcfiiria da ahr.ií-Oiitfi».

jhpollinariQ Comes de Carvalho,I» seciíktíiuò

10*10005ÍHO0ItálIílO-SáiüiO2-J00I)bjSÔOO3*101)03.5UO0

—Bem vedes que já é tarde paraisso.

—Muito lamento!—Mas virei alguma vez á corte.—Fica assim combinado.A rainha endireitou-se. com aspe-

cto radiante, e estendeu-!lie a mão..Este ajoelhou e bcijou-IiYa.—Sem vós, infante, a minha vida

seria um tormento nesta corte, ondesó vim encontrar hostilidades.

—Também vós sereis para mimuma valiosa alliada.que me ajudar.á avencer as contrariedades que por to-dos os lados me assaltam.

—Contai commigo.—Adeus, real senhora.—Adeus, infante.Quando ficou só,a rainha ergue-se,

foi até uma janela, passeou no apo-sento, demonstrando inquietação va-ga, um mal estar pronunciado, umaexcitação que não a deixava- estar so-cegada.

xmUma estranha commissão

O tenente Banha, com o seu arabsolutamente marcial, entrava no

gabinete de Castello Melhor.Lá dentro, conversando, estaivam o

conde e seu irmão, Simão de Souza.Aqui me tendes, Sr. conde, disse

o militar, perfilando-se ante o fidalgo.Preciso ir a Queluz e quero que

ine arranjes uma escolta, disse-lhe oconde.

Quando quizerdes. senhor. Te-nho a dizer-vo*. que el-rei ordenou-mequé de*-p:ii"!ia>.*e uni certo fidalgonara •» -àne- d», it««Jicbut.

Que? Mandou que matasse umfidalgo?

E quanto antes.Quem é?

D. Luiz de Menezes.Que estás dizendo ? El-rei' deu-te

essa ordem?Sim, Sr. conde.Aqui está uma coisa difficil! ob-

jectou Simão de Souza.Fazei então o que eu vou dizer-

te: recommenda aos homens quelevas comtigo uma coisa muito sim-pies...

Que lhe façam uma descarga depólvora secca?

Isso não, mas que apontem ásmulas da liteira, fazendo com queD. Luiz saia incólume do ataque.

Bom comprehendo: muita bulhae pouco effeito!

Isso mesmo.Sereis servido.Vê bem que D. Luiz de Mene-

zes fique sem uma beliscadura.E que direi depois a el-rei?Desculpa-te com a im-pericia de

teus homens.Assim farei.

O tenente Banha cumprimentourespeitosamente e partiu.

Então el-rei já mata assim essesfidalgos! disse Simão de Souza.

Eu me encarregarei de lhe mo-derar as incoherencias.

O que não te dará pequeno tra-balho.

—Continuemos em nosso assumpto.Pois sim, mano,

O conde recostou-se na cadeira deespaldar e começou:

Como te disse já, o teu procedi-mento com o infante foi imprudentee deveras prejudicial.

Estou prompto a confessar quefoi.

Para evitar futuras complica-ções e aplainar o meu caminho atra-t-és as terriveis intrigas da corte, éindispensável que desappareça a tris-te impressão produzida por essa con-tenda que liveste com o infaute.

Mas, notai, mano, que não foiminha a culpa.

Foste demasiadamente asso-mado.

* —Bem sabes como o infante foigrosseiro.' — Sim, mais devias ter prudência.

E a teu respeito, mano, me diri-giu palavras offensivas.

Que devias relevar.Mas não me foi possivel.Verei eu se comsigo apaziguar

D. Pedro.E' muito LrasciveLTenho esperança.Veremos.

O meu pedido é que te perdoeos modos altaneiros com que o tra-taste.

Eu mesmo irei ajoelhar-me aospés delle.

Ainda quero mais.Que?Que te conserves no logar que

oecupavas em sua casa.Duvido que elle acceda.Não será por falta de diligencia

minha.¦— Esperemos o resultado.

Mas preciso que me dês a cer-i teza de que voltas ao seu serviço.

Sem duvida, embora me custe.Bem comprehendcs como impor-

ta para os meus planos que tu estejaspróximo do infante. •

Certamente.E tal consideração deve bastar

para que nmbos nos esforcemos.Não ha duvida.Amanhã vou a Queluz.Acautela-te com alguma cilada.Estou prevenido.Coin tal gente todos os cuidados

i.ão poucos.A quem o dizes ! Mas deixa

dizer-te que o pretexto que ahi meleva é outro

Qua'?Um recado de el-rei.Que é*"

--Sua mvstdde, desejando reno-var as boas relações com seu irmão,convida-o para vir tomar parte nosfestejos que se farão com a entradada rainha em Lisboa.

Que se realizará d'aquí a oitodias, não é verdade?

Assim determinou el-rei.Com esse pretexto . o procuras,

para depois lhe falares no nosso a&-sumpto, não é isso?

Eu mesmo suscitei a el-rei oconvite.

E's sempre hábil!E tu algumas vezes menos con*-

sequente.Farei por corrigir-me.

Os dois irmãos sopararam-se, sain-do Simão de Souza do gabinete.

Também nós sairemos, para ir atéos aposentos da rainha.

D. Maria Francisca Isabel de Sa-boya estava já restabelecida e neste

momento a vamos encontrar falandocom a sua camareira, marqueza deCastello Melhor, e com o estribeiro-mór, duque de Cadaval.

Estivestès com o Sr. infante?perguntava a rainha ao duque.

Sim, real senhora, passei hon-tem o dia em Queluz.

¦—E vão lá muitos fidalgos?Toda a nobreza de Portugal nu-

tre o maior a-ífectò por sua alteza,A rainha mostrava a maior satis-

ção pela? respostas do seu estribeiro.Todavia, segundo tenho visto, as

relações entre sua alteza e el-rei nãosão agora nada cordiaes.

Certamente, real senhora, uki-mamente têm havido contendas, cau-Radas principalmente pelos conselhei-ros de el-rei.

São máos, então?O duque ia confirmar, mas a pre-

sença da marqueza obrigou-o a umrodeio.

Bons os julgo, mas desaffectosao Sr. infante.

Parece impossível que os validosde el-rei não tenham por sua altezaa maior consideração. '

E têm, acudiu logo a marqueza.Não comprehendo até como o Sr. du-que insinua que as desavenças entreel-rei e seu irmão sejam motivadas,por máos conselhos dos privados.

A rainha olhou para o duque a vêro que responderia, mas o grande titu-lar apenas titubeou:

Deus me defenda de fazer insi-nuações. apenas me quiz referir a pe-qüenas divergências.

Podeis acreditar, real senhora,continuou a marqueza, dirigindo-se á

rainha, que er.ire os servidores dc ei-rei só ha o maior desejo dc que vi-vam na maior cordialidade os doisirmãos. -

E assim deve ser, disse a rainha.Também me parece poder affir-

mar a vossa ma-srestade que as des-avenças entre el-rei e o Sr. infantevão terminar. Amanhã partirá meufilho para Queluz, e em nome de suaniàgestadé convidará sua alteza a vira Lisboa tomar parte nos festejos quese vão fazer.

¦E virá o Sr.* iníá inquiriu arainha.

Sem duvida, respondeu a mar-queza.

Mas o duque abanou a cabeça, comar de quem não estava convencido.

Que vos parece, duque? per-guníou a rainha.

Vi sair o Sr. infante tão magua-do da corte!

Receais que não venha?Alguma coisa, real senhora.Pois será possivel?

E D. Maria Francisca mostrou-semuito penalizada.

Inclinou a cabeça e esteve um mo-mento silenciosa.

Depois, olhando para o duque,disse:

Pois olha, duque, vou reforçaro convite de el-rei, convidando eutambém o Sr. infante.

E çom certeza não faltará então.

Pois bem, duque, tornarásama-nhã a Queluz.

Com todo o prazer.

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Cartas de Eclio e Narciso.

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5» PARTE-1

Fortunato, 10annos depois... SANTINHOS; Engulha, filho, Alexandre de Azevedo; Moysés... OSr. Tambemse diz, Um grande dramitur?o, CORREIA ; 0 padro-mestre nacionalista, Um cidadão que se espanta com pouco... Zé Povinhoque já não é... 0 verdaleiro povo soberano, 0 illustre Apollo, 0 vice-rei de Nanterropolis, 0 Sr. conselheiro da Tap.via, Umpnpá que tem uma menina... GRIJO1; 0 principe Bohechc XXXVII, 0 pai Adão, Um pato, 0 illustre poeta, Um trovador, AUGUSTOCONDE; 0 Sr. Filho de Passos, 0 Sr. visconde. ANTÔNIO SA'; Noé, Um sebastianista, O excursionista, 0 secretario do vice-rei,0 homem do cartaz, Um 0 homem locado... CARLOS SANTOS ; 0 rolativismo, Jeremias, 0 Sr. Corre, Um pato, 0 grande poeta,0 Sr. Ernesto das praias, Um palhaço, MATHIAS DE ALMEIDA; Um popular popularissimo, 0 Sr. Diz-se... Um pato, 0 distinetopoeta, 1° hosped-', GABRIEL PRATA; O Sr. pó-la-pó-cá da dis-idencia, Um mantenedor da ordem publica e da 3* da SS. Trindade,Um paio, 0 eminente pm-ta,... Um guita tresmalhado, Um mendigo malcriado, 1° hospede, LUIZ LEITÃO ; 0 Sr. Diz-se tambem...1-* barraqueiro, ALBUQUERQUE; Um popular, Um tranca ã porta, 2» excursionista, Um soldado da patrulha, JOÃO COIMBRA; Umministro de muito hoa fazenda, 0 homem do animatograplio, RAPOSO; 3o banqueiro, BENEDY; Um lacaio, AMILCAR; Um água-deiro, CATALAN ; Um amolador de navalhas, 2o barraqueiro; JOAQUIM COIMBRA; A mãi Joanna, dynzella da córte de Pluraó, Aopinião, Uma senhora pur.i um dia de grande gala, 2» Corporação, A monim G.-orgette, Delnliina

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