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Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51 (Supl. 2): 1-27 VIII EXPOSAÚDE http://revista.fmrp.usp.br/ 1 Editorial rezados colegas, em nome da Comissão Organizadora da Exposaúde da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, é um prazer tê-los apresentar os trabalhos premiados na sua oitava edição. A VIII Exposaúde Ribeirão 2017 foi promovida pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Ribeirão Preto nos dias 23 e 24 de novembro de 2017 e seu propósito foi dar visibilidade às experiências bem sucedidas nas unidades de saúde e às pesquisas aplicadas para a prática no Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto. Em 2017 a VIII Exposaúde recebeu centro e trinta trabalhos, todos eles avaliados e aprovados para exposição, separados em duas modalidades: Pesquisa aplicada na prática do SUS e Experiências dos Serviços. Os autores os apresentaram em “rodas de conversa”. Os trabalhos premiados e que receberam menção honrosa serão apresentados neste suplemento. No transcorrer desses oito anos, a Exposaúde cumpriu seus objetivos originais e consolidou-se como um grande momento de celebração do trabalho coletivo, do reconhecimento da importância existente nas iniciativas dos profissionais e das equipes, da gratificante consciência de que cada um contribui, à sua maneira e na medida de seus potenciais, para a construção diária e reiterada de um sistema público de saúde robusto, pleno de qualidades. Ribeirão Preto tem um SUS de que se orgulhar, digno da capacidade, da qualidade e da responsabilidade dos que o constroem e o fortalecem todos os dias. Que assim seja por muitos e muitos anos, que assim seja sempre. COMISSÃO ORGANIZADORA DA VIII EXPOSAUDE Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto P

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Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51 (Supl. 2): 1-27 VIII EXPOSAÚDE http://revista.fmrp.usp.br/

1

Editorial

rezados colegas, em nome da Comissão Organizadora da Exposaúde da Secretaria Municipal da Saúde

de Ribeirão Preto, é um prazer tê-los apresentar os trabalhos premiados na sua oitava edição. A VIII

Exposaúde Ribeirão 2017 foi promovida pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Ribeirão Preto nos

dias 23 e 24 de novembro de 2017 e seu propósito foi dar visibilidade às experiências bem sucedidas nas

unidades de saúde e às pesquisas aplicadas para a prática no Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto.

Em 2017 a VIII Exposaúde recebeu centro e trinta trabalhos, todos eles avaliados e aprovados para

exposição, separados em duas modalidades: Pesquisa aplicada na prática do SUS e Experiências dos Serviços.

Os autores os apresentaram em “rodas de conversa”.

Os trabalhos premiados e que receberam menção honrosa serão apresentados neste suplemento.

No transcorrer desses oito anos, a Exposaúde cumpriu seus objetivos originais e consolidou-se como um

grande momento de celebração do trabalho coletivo, do reconhecimento da importância existente nas iniciativas dos

profissionais e das equipes, da gratificante consciência de que cada um contribui, à sua maneira e na medida de

seus potenciais, para a construção diária e reiterada de um sistema público de saúde robusto, pleno de qualidades.

Ribeirão Preto tem um SUS de que se orgulhar, digno da capacidade, da qualidade e da responsabilidade

dos que o constroem e o fortalecem todos os dias. Que assim seja por muitos e muitos anos, que assim seja sempre.

COMISSÃO ORGANIZADORA DA VIII EXPOSAUDE

Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

P

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Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51 (Supl. 2): 1-27 VIII EXPOSAÚDE http://revista.fmrp.usp.br/

2

COMISSÃO ORGANIZADORA DA VIII EXPOSAUDE

ADRIANA LIMA

ANA PAULA ROCHA

ARTUR ROCHA MARTINI

CLAUDIR S. H. SAMPAIO

EDER SHINDI WAKI

EDILA MUNIZ RETAMAL

LILIANA ALVES PEREIRA

LUZIA MARCIA R. PASSOS

MAGALI AUGUSTA PEREZ

MARCUS VINICIUS DOS SANTOS

PATRÍCIA TANAKA NIERO

RUTE APARECIDA CASAS GARCIA

SÉRGIO JOSÉ VIEIRA SANCHES

COMISSÃO AVALIADORA:

ALINE CRISTINA GONÇALVES ANDRADE

DANIELA TAYSA RODRIQUES PIMENTEL

EMÍLIA MARIA PAULINA CAMPOS CHAYAMITI

FERNANDA BERGAMINI VICENTINE

FERNANDO SILVEIRA

FLÁVIA CARVALHO MALTA DE MELLO

JANISE BRAGA BARROS FERREIRA

JOSÉ RENATO GATTO JUNIOR

JOSINETE SALVADOR ALVES

KARINA DOMINGUES DE FREITAS

LARISSA GERIN

LAUREN SUEMI KAWATA

LIS APARECIDA DE SOUZA NEVES

LUCIANE LOURES DOS SANTOS

LUZIA MÁRCIA ROMANHOLI PASSOS

MÁRCIA C. GUERREIRO DOS REIS

MARIA CRISTINA DURANTE

MARIA DO CARMO CACIA-BAVA

MARISA AKIKO IWAMOTO

MARTA ANGÉLICA IOSSI SILVA

MARTA MORAES RAMOS

MAYRA FERNANDA DE OLIVEIRA

MONICA MARUNO

PATRICIA ABRAHÃO CURVO

REGILENE MOLINA ZACARELI CYRILLO

REGINA YONEKO DAKUZAKU CARRETTA

RICARDO ALEXANDRE ARCÊNCIO

RUTE APARECIDA CASAS GARCIA

SILVIA MATUMOTO

SUSANA SEGURA MUÑOZ

Prof Dr. Sandro Scarpelini Secretário Municipal da Saúde

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Medicina, Ribeirão Preto Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP-USP

VOLUME 50 SUPLEMENTO 2 Maio / 2017

VIII EXPOSAUDE – 2017 Exposição de experiências bem-sucedidas nas unidades de saúde e das

pesquisas aplicadas para a prática no SUS. Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

23 e 24 de novembro de 2017

EDITORIAL ................................................................................................................................................1

ORGANIZAÇÃO ..........................................................................................................................................2

SESSÃO DE PÔSTERES

CATEGORIA 1: PESQUISA APLICADA NA PRÁTICA DO SUS

TRIAGEM PARA SÍFILIS COM FLUXOGRAMA REVERSO UTILIZANDO TESTE TREPONÊMICO QUIMIOLUMINESCENTE: RELAÇÃO ENTRE OS VALORES DO ÍNDICE S/CO OBTIDOS DAS AMOSTRAS TESTADAS E A CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA SÍFILIS

Minto ECM, Trivellato Filho LB, Gonçalves GCB, Marin ML, Aveiro APS.....................................................

5 SOROLOGIAS PARA DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS REALIZADAS DE 2007 A 2015 EM RIBEIRÃO PRETO: TAXA DE POSITIVIDADE ENCONTRADA FRENTE ÀS GESTANTES E POPULAÇÃO GERAL ATENDIDOS PELO SUS

Gonçalves GCB, Trivellato Filho LB, Marin ML, Aveiro APS, Minto ECM.....................................................

6 VACINA CONTRA ROTAVÍRUS – VILÃ OU HEROÍNA?

Gerin L, Oliveira MF, Marini VCB, Alencar CA .........................................................................................

7 MONITORAMENTO DOS VÍRUS RESPIRATÓRIOS NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO DURANTE A SAZONALIDADE DE 2016 E 2017

Carneiro LAC, Souza CC, Atzingen MV ...................................................................................................

8 ANÁLISE DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NAS UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO

Bandeira ROM, Hodniki PP, Santos AS ...................................................................................................

9 AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO COM CEFTRIAXONA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE

Santos RCN, Mello MAM .......................................................................................................................

10 REAVALIAÇÃO DA INTERFERÊNCIA DA VACINA ENGERIX B NOS RESULTADOS DO HBSAG REALIZADOS NA PRIMEIRA CONSULTA PRÉ NATAL

Vassimon CS, Perin EB, Manetta RCB, Soares CSPMC, Minto .................................................................

11 AGLOMERADOS ESPACIAIS DE HANSENÍASE EM RIBEIRÃO PRETO/SP

Ramos ACV, Yamamura M, Arroyo LH, Martoreli Júnior JF, Arcêncio RA ..................................................

12

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CATEGORIA 2: EXPERIÊNCIA NO SERVIÇO

GRUPO DE RESULTADO DE EXAMES – RECURSO PARA REDUZIR O TEMPO DE RETORNO PARA CHECAGEM DE EXAMES

Vitor JFS, Santos DP, Beordo J, Araújo MA, Oliveira OC, Barco L, Bastos RHP ..............................................

13 MATRICIAMENTO EM DERMATOLOGIA: UMA PROPOSTA DE CUIDADO HORIZONTAL PARA MELHORAR A RESOLUTIVIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA E O ACESSO À ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Lugão HB, Garcia RAC ...............................................................................................................................

14 IMPACTO DE AÇÕES ARTICULADAS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA E EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM INDICADOR (HBA1C) PARA CONTROLE DE DIABETES MELLITUS

Takahagi S, Garcia RAC, Ayres FTB, Marteline LS ........................................................................................

15 SAÚDE NA QUADRA: ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

Gratão OA, Gonçalves ISM, Rabaza EPE, Previato B, Rocha PRH, Cardoso VC, Sousa AO, Santana LCB.......

16 “COLÔNIA DE FÉRIAS”: PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM CRIANÇAS DE 5 A 12 ANOS

Santos DM, Magalhães ES, Mendes FSF, Gomes GJ, Marim GC, Assunção NG .............................................

17 A IMPLANTAÇÃO DO ACESSO AVANÇADO EM UNIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeiro LG, Muniz MSC, Ferreira JBB ..........................................................................................................

18 SEMANA ROSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CAMPANHA DE SAÚDE DA MULHER REALIZADA EM OUTUBRO DE 2016

Vilar KA, Teixeira RA, Silva AC, Cerantola SRL, Tonetto IFA ..........................................................................

19 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS): INTERVENÇÃO PARA FAMÍLIA COM INDIVÍDUO PORTADOR DE HIV NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA – VILA ALBERTINA

Aygnes DOC, Martins MM, Patucci EMB ......................................................................................................

20 REALIZAÇÃO DO TMR TB EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM CARÁTER DE URGÊNCIA

Minto ECM, Trivellato Filho LB, Vassimon CS, Gonçalves GCB,Neves LA .......................................................

21 PLURALIDADE TERAPÊUTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – EXPERIÊNCIAS COM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES INSTITUCIONALIZADAS E VOLUNTÁRIAS NO SUS

Sousa LA, Cunha JJ, Bragheto GT, Freitas DV, Castro Júnior JL, Brienza AM, Gomes SP, Cabrera CC ............

22 AÇÃO ALTERNATIVA NA ABORDAGEM DA PREVENÇÃO DO USO DE TABACO ENTRE ADOLESCENTES - CONCURSO DE VÍDEOS E FRASES

Pádua AI, Araújo ACS, Perez CAR, Soares CS, Silva Júnior DB, Silva JP, Magna JM, Alves LLC, Toniello WMM, Garcia RAC .....................................................................................................................................

23 VAMOS FALAR DE SUICÍDIO VALORIZANDO A VIDA

Magrini DF ..............................................................................................................................................

24 A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE PARA EFETIVAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CONQUISTAS NO MICRO-ESPAÇO

Xavier JJS, Palucci DGS, Rosa AG, Nascimento MJ, Mendonça CN, Brienza JL, Tahan GC, Loureiro GA, Barbosa H, Muraca TMR, Braga, AF, Chiavenato AM, Franceschini TRC, Brienza AM .....................................

25 MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO: PREVALÊNCIA, ABORDAGEM E CONDUTA NA ATENÇÃO BÁSICA

Mota AKOT, Porto LPRS .............................................................................................................................

26 EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL DIRIGIDA A IDOSOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Muniz KL, Baldi DS, Vasconcelos PR, Martins LM, Silveira F, Watanabe MGS, Mestriner SF ............................ 27

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5

RESUMO DE PÔSTERES

CATEGORIA 1: PESQUISA APLICADA NA PRÁTICA DO SUS

TRIAGEM PARA SÍFILIS COM FLUXOGRAMA REVERSO UTILIZANDO TESTE TREPONÊMICO

QUIMIOLUMINESCENTE: RELAÇÃO ENTRE OS VALORES DO ÍNDICE S/CO OBTIDOS DAS

AMOSTRAS TESTADAS E A CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA SÍFILIS

Minto ECM, Trivellato Filho LB, Gonçalves GCB, Marin ML, Aveiro APS

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Laboratório Municipal

A triagem para Sífilis com o fluxograma reverso, utilizando um teste quimioluminescente (SIF TP) identifica um

grande número de pacientes com sorologias discordantes: SIF TP Positivo e VDRL Negativo que não seriam

identificadas no fluxograma tradicional e que exige a execução de um terceiro teste. O objetivo deste estudo é

analisar a relação entre o valor do índice S/CO do SIF TP com a confirmação diagnóstica de sífilis. Foram

selecionados todos os pacientes que realizaram sorologia para sífilis de julho a dezembro de 2016 no Laboratório

Municipal. Pacientes com SIF TP POSITIVOS foram submetidos ao teste RPR-BRAS (VDRL) e os VDRL

NEGATIVOS foram submetidos ao Teste imunocromatográfico rápido (TR). Foram testados 23827 pacientes

com 2181 (9,15%) positivos no SIF TP, 1315/2181 (60%) foram VDRL Negativo e 894/1315 (68%) foram TR

Positivos. 421 amostras apresentaram resultados SIF TP+, VDRL- e TR- e foram consideradas Falso+ no SIF

TP. Para os SIF TP positivos com índices S/CO de 1.00 a 4.99, foram 332 Falso+ de 442 amostras; de 5.00 a

9.99 foram 54 Falso+ de 277; de 20.0 a 24.99 foram 3 Falso+ de 228 e para S/CO acima de 25.00 nenhum

Falso+ foi encontrado. Para valores de S/CO maiores que 25.0, mesmo com VDRL negativo, em 100% dos

casos estudados houve confirmação diagnóstica. Concluímos que o valor do índice S/CO para o SIF TP pode ser

um ótimo indicativo de confirmação diagnóstica caso não esteja disponível um terceiro teste.

Palavras chave: Sífilis, teste treponêmico, VDRL

Referências Bibliográficas:

CDC. Discordantt Results from Reverse Sequence Syphilis Screening – Five Laboratories, United States, 2006 a

2010. MMWR2011; 60: 133-7.

Ina U. Park, Joan M. Chow, Gail Bolan, Mark Stanley, Jennifer Shieh, Jeffrey M. Schapiro; Screening for

Syphilis With the Treponemal Immunoassay: Analysis of Discordant Serology Results and Implications for

Clinical Management. J Infect Dis 2011; 204 (9): 1297-1304. doi: 10.1093/infdis/jir524.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites virais.

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções sexualmente

transmíssiveis. Brasília. DF; 2015..

E-mail: [email protected]

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SOROLOGIAS PARA DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS REALIZADAS DE 2007 A 2015 EM

RIBEIRÃO PRETO: TAXA DE POSITIVIDADE ENCONTRADA FRENTE ÀS

GESTANTES E POPULAÇÃO GERAL ATENDIDOS PELO SUS

Gonçalves GCB, Trivellato Filho LB, Marin ML, Aveiro APS, Minto ECM.

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Laboratório Municipal

Vários planos de ação para ampliação do acesso ao diagnóstico precoce de sífilis e o tratamento adequado vem

sendo implantados. O objetivo deste estudo foi organizar os dados das testagens sorológicas para sífilis

realizadas no Laboratório Municipal nos anos de 2007 a 2015 nos diferentes segmentos populacionais de

gestantes e população geral; determinar o número de pacientes testados nestas populações, a taxa de positividade

encontrada e observar a tendência das curvas obtidas na distribuição gráfica dos dados. Todos os pacientes que

realizaram sorologias para sífilis foram selecionados. O Laboratório Municipal utilizou o Fluxograma A de 2007

a 2015 quando passou a utilizar o fluxograma B. Nos últimos 9 anos foram realizadas para população geral

164.435 sorologias para sífilis 4,03% casos positivos e 43.856 sorologias para sífilis em gestantes na primeira

consulta Pré natal com 1,53% positivas. Para as gestantes o número de sorologias realizadas ano a ano se

manteve praticamente constante, e a partir de 2012 podemos observar um aumento de gestantes com sorologia

reagente. Já para a população geral a partir de 2010 observamos um grande aumento no número de sorologias

realizadas. A partir de 2012 podemos observar uma curva em ascensão. Já para as gestantes onde não houve

grande variação no número de testes realizados a curva se manteve ascendente. Analisando estes dados podemos

considerar um grande avanço em relação à ampliação do acesso à testagem sorológica de sífilis ano a ano.

Palavras chave: Sífilis, teste treponêmico, VDRL

Referências Bibliográficas:

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Controle de Doenças. Programa Estadual DST/AIDS.

Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS. Guia de Bolso para o Manejo da sífilis em gestantes e sífilis

congênita. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde. 2016. 112p. ISBN:978-85-99792-28-5 1.Sífilis 2.

Transmissão Vertical 3. Sífilis em Gestantes 4. Sífilis Congênita 5. Ações e Programas

E-mail: [email protected]

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VACINA CONTRA ROTAVÍRUS – VILÃ OU HEROÍNA?

Gerin L, Oliveira MF, Marini VCB, Alencar CA

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Vigilância Epidemiológica

As doenças diarreicas sempre tiveram um impacto importante na morbimortalidade de crianças em todo o

mundo. No Brasil este cenário vem se modificando a partir da introdução da vacina contra o Rotavírus no

Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2006. Após a introdução da primeira vacina licenciada nos EUA

em 1998 (Rotashield®), observou-se um aumento no risco de invaginação intestinal, por tal motivo a vacina foi

retirada do mercado. O estigma deixado por esta vacina colabora para a ocorrência de contraindicações

inadvertidas da vacina contra Rotavírus. Além disso, existe um mito difundido na mídia e em redes sociais de

que a vacina contribua para o aparecimento de alergia à proteína do leite de vaca (APLV), levando as mães a não

administrarem a vacina em seus filhos, deixando algumas crianças suscetíveis à doença. Com o objetivo de

mostrar o impacto da inserção da vacina contra o Rotavírus no município de Ribeirão Preto/SP, foi realizado o

cálculo do coeficiente de incidência de internações por diarreia e gastroenterite e por íleo paralítico e obstrução

intestinal em crianças menores de 5 anos de idade. Observou-se uma queda importante nesses coeficientes

melhorando a morbimortalidade de crianças, tendo um impacto positivo na redução de internações e óbitos por

diarreia.

Referências Bibliográficas:

BALLALAI, I. Manual Prático de Imunizações. 1 ed. São Paulo: A. C. Farmacêutica, 2013. BRASIL, Ministério

da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de

Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação. Brasília, 2014.

KFOURI, RA; CUNHA, J; SARINHO, EC; SOLÉ, D; LIMA, EJFL; COCCO, RR; FERNANDES, FR;

MARINHO, AKBB; SILVA, LR; RUBINI, NP. Vacina rotavírus: segurança e alergia alimentar –

Posicionamento das Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), Imunizações (SBIm) e Pediatria

(SBP). Arq Asma Alerg Imunol. 2017;1(1):49-54.

E-mail: [email protected]

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Medicina (Ribeirão Preto) 2018; 51 (Supl. 2): 1-27 VIII EXPOSAÚDE http://revista.fmrp.usp.br/

8

MONITORAMENTO DOS VÍRUS RESPIRATÓRIOS NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO

DURANTE A SAZONALIDADE DE 2016 E 2017

Carneiro LAC, Souza CC, Atzingen MV

Instituto Adolfo Lutz - Centro de Laboratório Regional de Ribeirão Preto VI (IAL-CLR-VI-RP)

Introdução: O Centro de Laboratório Regional de Ribeirão Preto VI do Instituto Adolfo Lutz (IAL-CLR-VI-

RP) participa da Rede de Laboratórios para a Vigilância de Influenza.

Objetivo: Avaliar a incidência dos principais vírus respiratórios no município de Ribeirão Preto no ano de 2016

até a Semana Epidemiológica (SE) 39 de 2017.

Métodos: A Unidade Sentinela de Síndrome Gripal está localizada na UBDS Dr Marco Antônio Sahao Vila

Virgínia, que realiza a notificação no Sivep_gripe, coleta e envio de 5 amostras clínicas por SE para o IAL-CLR-

VI-RP. As amostras clínicas são submetidas a técnica de Imunofluorescência Direta (IFD) capaz de detectar e

identificar os vírus respiratórios: Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Adenovírus, Parainfluenza

tipo 1, 2 e 3. Para as amostras positivas e inconclusivas para Influenza A e B na IFD, é realizado RT-PCR em

tempo real para confirmação e identificação dos subtipos virais de Influenza A.

Resultados: Em 2016, foram analisadas 260 amostras das quais 21 (8%) foram positivas. O vírus Influenza A

H1N1 foi identificado em 10 amostras (47%), com um predomínio entre a SE 12 e 34. Até a SE 39 de 2017, 171

amostras foram analisadas, sendo 16 (9%) positivas. A presença de RSV, predominou entre as SE 11 e 25, em 7

amostras (43%).

Conclusão: O diagnóstico laboratorial contempla os objetivos do Programa Sentinela identificando a alternância

entre a incidência dos vírus respiratórios como observado para o RSV (2017) em relação a do vírus Influenza A

(2016) em período de sazonalidade semelhante.

Palavras-Chave: Vírus da Influenza A, Vírus da Influenza B, Vírus Sincicial Respiratório Humano.

Apoio Financeiro: Ministério da Sáude, Secretaria do Estado de São Paulo e Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto.

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ANÁLISE DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS

NÃO TRANSMISSÍVEIS NAS UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO

Bandeira ROM, Hodniki PP, Santos AS

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitos

(PAMHADM), Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto

Introdução e Justificativa: Doenças crônicas não transmissíveis geram alto custo para a saúde pública pelo alto

índice de morbidade e mortalidade. Estudos revelam que a atividade física e o exercício físico são importantes

para a prevenção e controle.

Objetivos: Verificar o nível de atividade física de usuários das unidades de saúde, portadores de doenças

crônicas.

Métodos: Estudo observacional transversal, realizado em 40 unidades de saúde de Ribeirão Preto no período de

outubro de 2016 a julho 2017. A amostra foi por conveniência, aleatória com adultos portadores de doenças

crônicas não transmissíveis, através de um questionário sociodemográfico e IPA-Q curto (Questionário

Internacional de Atividade Física).

Resultados: Participaram 154 pacientes, que em relação à atividade física, 82,46% não são orientados por um

profissional de educação física e somente 35,71% fazem exercício físico. A hipertensão arterial foi referida por

86 pessoas, e 65,11% são ativos, mas, somente 34,88% realizavam exercícios. 37 pessoas referiram diabetes

mellitus tipo 2, 64,86% eram ativas, e 37,83% relataram fazer exercícios.

Conclusão: A maioria dos participantes que possuem doenças crônicas são ativas, de acordo com o IPA-Q curto.

Contudo, apenas uma pequena parcela realiza exercício físico orientado. Consideramos que a presença do

profissional de educação física no SUS se faz necessário nas ações de promoção, prevenção e reabilitação nos

grupos de educação em saúde e na realização das atividades físicas.

Referências Bibliográficas:

1 - Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida e Doenças Crônicas:

Brasil, Grande Regiões e Unidades da Federação. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE; 2014. P. 1-181.

2 - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Práticas de Esporte e Atividade Física 2015. Rio de Janeiro,

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; 2017. P. 1-79.

E-mail: [email protected]

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10

AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO COM CEFTRIAXONA EM

UMA UNIDADE DE SAÚDE

Santos R C N, Mello M A M

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, UBDS Distrital Norte

Introdução: a resistência microbiana é hoje um problema de saúde pública pelo elevado custo financeiro que

gera nos sistemas públicos de saúde sem contar os danos causados ao próprio paciente. Reduzir o uso

inadequado de antibióticos parece ser a melhor maneira para se controlar a resistência bacteriana sendo fator

preponderante para a segurança do paciente. A ceftriaxona, antibiótico de elevada eficácia terapêutica e

amplamente utilizado vem apresentando considerável aumento de consumo sendo necessário o monitoramento

de sua utilização.

Objetivo: avaliar a adesão ao tratamento com Ceftriaxona em uma Unidade de Saúde no mês de março de 2016.

Metodologia: estudo qualitativo, exploratório, de coorte transversal de prescrições de ceftriaxona em uma

unidade de saúde, no mês de março de 2016.

Resultados: Em 185 dispensações analisadas verificou-se que 48,1% dos usuários concluíram o tratamento

proposto, 35,1% não concluíram, 9,7% excederam o prescrito e em 7% das prescrições não foi possível

determinar o desfecho.

Discussão: entender e ajustar os diversos fatores dificultadores da adesão ao tratamento com ceftriaxona deve

ser um compromisso tanto dos profissionais da área da saúde como também do próprio paciente que,

conjuntamente, devem traçar estratégias para a garantia do tratamento completo.

Conclusão: a alta taxa de pacientes que não finalizaram o tratamento causa grande preocupação pelo risco de

desenvolvimento de resistência microbiana e pelos problemas advindos dela. Em concordância com nossos

resultados, o Emergency Care Research Institute (ECRI) órgão que trabalha em prol da segurança do paciente,

elencou em 2017 o monitoramento da administração dos antibióticos, como uma das questões-chave a ser

discutida pelas instituições e profissionais envolvidos na assistência a saúde apontando-nos para a seriedade do

tema.

Palavras-Chave: Antibióticos. Ceftriaxona. Saúde pública.

Referências:

Coates, A. R.; Halls, G.; Hu, Y. Novel classes of antibiotics or more of the same? British Journal of

Pharmacology, v. 163, p. 184-194, 2011.

Fernandes, Railda Alves et al. Gênero e saúde: o cuidar do homem em debate. Psicol. teor. prat., São Paulo, v.

13, n. 3, p. 152-166, 2011.

Goodman, L; Gilman, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 11.ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill

Interamericana do Brasil, p. 1821, 2006.

McGowan JE. Economic impact of antimicrobial resistance. Emerg Infect Dis, v.7, p. 286-292, 2001.

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REAVALIAÇÃO DA INTERFERÊNCIA DA VACINA ENGERIX B NOS RESULTADOS DO HBSAG

REALIZADOS NA PRIMEIRA CONSULTA PRÉ NATAL

Vassimon CS, Perin EB, Manetta RCB, Soares CSPMC, Minto ECM

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Laboratório Municipal

Um estudo realizado em 2015 mostrou que o teste HbsAg sofre interferência da vacina Engerix B, no caso de ser

aplicada até uma semana antes da coleta. Observamos que 94% das gestantes REAGENTES próximas ao CUT

OFF e 67% das gestantes indeterminadas neste estudo receberam uma dose da vacina até cinco dias antes da

coleta. Este estudo resultou na mudança do protocolo de encaminhamento da gestante para vacinação da

Hepatite B. O objetivo deste novo estudo foi avaliar o impacto da mudança do protocolo nos resultados obtidos

na sorologia pré-natal para Hepatite B em relação ao número de resultados falso positivos e a taxa de

positividade encontrada nas gestantes testadas. Todas as gestantes testadas na primeira sorologia Pré Natal de

maio de 2015 a março de 2017 foram selecionadas. No presente estudo 10359 gestantes foram testadas com 12

(0,12%) Reagentes (cut off >=5.00) e 36 (0,3%) Reagentes próximas ao cut off (1.00-4-99). Destas, 24

receberam vacina para Hep B até 5 dias antes da coleta e as 19 que repetiram o HbsAg em 30 dias negativaram o

exame. Um resultado falso positivo tem um alto impacto emocional para a gestante e também um impacto

financeiro para o serviço, pois é necessário repetição dos testes até a definição do diagnóstico. A taxa de

positividade teve redução de 50% de um estudo para outro. A mudança no protocolo de encaminhamento da

gestante para vacinação diminuiu em 60% o número de HbsAg falso positivo devido aos vestígios do antígeno S

da Engerix B.

Palavras chave: HBsAg, gestante, engerix B

Referências Bibliográficas:

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.

BRASÍLIA / DF, 2008. 3ª edição. O BRASIL ESTÁ ATENTO: Hepatites Virais Brasil. Ministério da Saúde.

Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. O Manual Técnico para o

Diagnóstico das Hepatites Virais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de

DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 68 p. : il. 1. MANUAL TÉCNICO PARA

O DIAGNÓSTICO DAS HEPATITES VIRAIS

E-mail:[email protected]

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AGLOMERADOS ESPACIAIS DE HANSENÍASE EM RIBEIRÃO PRETO/SP

Ramos ACV, Yamamura M, Arroyo LH, Martoreli Júnior JF, Arcêncio RA Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Município de Ribeirão Preto, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Introdução: No ano de 2015 o Brasil foi o segundo com maior número de casos de hanseníase. Uma

característica da doença é sua heterogeneidade de distribuição espacial.

Objetivo: Identificar áreas de alto risco para a ocorrência de hanseníase em Ribeirão Preto/SP.

Métodos: Estudo ecológico, realizado em Ribeirão Preto, considerando todos os casos de hanseníase notificados

entre 2006 a 2013. Para identificação das áreas, procedeu-se a geocodificação dos casos, que consiste na

conversão dos endereços dos casos em coordenadas geográficas para representação em um mapa. Após a

geocodificação foi realizada a técnica de estatística de varredura utilizando como unidade de análise ecológica os

setores censitários urbanos do município, controlando-se a ocorrência de casos pelo tamanho da população,

distribuição etária e sexo, com vistas à detecção de áreas no espaço e no espaço-tempo de alto risco relativo

(RR).

Resultados: Foram notificados 434 casos de hanseníase, dos quais, 392 foram geocodificados. A análise de

varredura possibilitou a detecção de uma área espacial de alto risco (RR=3,41; IC95%=2,721-4,267) e duas áreas

espaço-temporais de alto risco (RR=24,35; IC95%=11,133-52,984; no ano de 2012) (RR=15,24;

IC95%=10,114-22,919, no ano de 2012 a 2013).

Discussão: Os locais com maior RR situam-se nos distritos de saúde Norte, Oeste e Central, caracterizados por

apresentar baixos indicadores socioeconômicos.

Conclusão: O estudo possibilitou a identificação das áreas de alto risco para ocorrência da hanseníase em

Ribeirão Preto.

Palavras-Chave: Hanseníase, Análise Espacial, Risco

Apoio Financeiro: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Referências Bibliográficas:

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE

VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como

problema de saúde pública: manual técnico-operacional. Brasília, 2016. 58p.

CÂMARA, G.; CARVALHO, M. S.; CRUZ, O. G.; CORREA, V. Análise espacial de áreas. In: DRUCK, S.; CARVALHO,

M. S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. V. M. (Org.). Análise espacial de dados geográficos. Brasília: EMBRAPA, 2004.

cap. 5.

CHAPTINI, C.; MARSHMAN, G. Leprosy: a review on elimination, reducing the disease burden, and future research. Lepr

Rev, v. 86, n. 4, p. 307-315, 2015.

RIBEIRÃO PRETO. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Ribeirão Preto. Fatores relacionados à saúde residente na

zona urbana de Ribeirão Preto (SP) 2008 – 2011. Disponível em:

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/vigilancia/vigep/fatores-risco.pdf. Acesso em 30 de março de 2016.

E-mail: [email protected]

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CATEGORIA 2 - EXPERIÊNCIA NO SERVIÇO

GRUPO DE RESULTADO DE EXAMES – RECURSO PARA REDUZIR O

TEMPO DE RETORNO PARA CHECAGEM DE EXAMES

Vitor JFS, Santos DP, Beordo J, Araújo MA, Oliveira OC, Barco L, Bastos RHP

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Unidade de Saúde da Família Eugênio Mendes Lopes

A equipe 50 da Unidade de Saúde da Família (USF) Eugênio Mendes Lopes percebeu que as consultas para que

os usuários saibam dos resultados de exames variam de 15 dias a mais de 1 ano para resultados alterados e

normais, respectivamente. Então, decidiu-se tentar uma nova prática de cuidado coletivo chamado Grupo de

Resultado de Exames com o intuito de reduzir esse tempo.

A equipe avalia semanalmente os resultados de exames e os normais são convocados para o Grupo de Resultado

de Exames. Esse grupo é realizado mensalmente, coordenado pela médica da equipe e baseia-se em uma

estrutura de roda de conversa com temas variados que surgem com o transcorrer da atividade.

Já foram realizados 6 grupos de resultados de exames na USF Eugênio Mendes Lopes. No total 103 pessoas

foram convocadas para checarem seus exames, mais de 60% receberam seus resultados no grupo em 1 mês em

média.

Esta atividade mostrou-se adequada para reduzir o tempo de retorno para resultado de exames.

Palavras chave: Grupo de Resultado de Exames, Prática Clínica, Saúde da Família, Processo de Trabalho

Apoio Financeiro: inexistente

E-mail: [email protected]

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MATRICIAMENTO EM DERMATOLOGIA: UMA PROPOSTA DE CUIDADO HORIZONTAL

PARA MELHORAR A RESOLUTIVIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA E O ACESSO

À ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Lugão HB, Garcia RAC

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Unidades do Distrito Oeste

Introdução e Justificativa: O apoio matricial assegura retaguarda especializada a profissionais da Atenção

Básica (AB), personaliza os sistemas de referência e contra-referência pois permite contato entre a equipe de AB

e o especialista matriciador.

Objetivo: relatar atendimento de pacientes conjunto com a médica dermatologista matriciadora realizado pelos

médicos da AB, no período de setembro a dezembro de 2016 em unidades do Distrito Oeste de Ribeirão Preto.

Métodos: Cerca de 1700 guias de encaminhamento do Distrito Oeste foram subdivididas por médico e montou-

se um cronograma de agendas de matriciamento para cada unidade. Matriciamento de dois médicos da AB em

cada visita às unidades, sendo agendados 10 pacientes por médico matriciado, total de 20 pacientes por período

de matriciamento.

Resultados: Os médicos relataram ganho de conhecimentos específicos, melhora na confiança para manejo de

casos dermatológicos de baixa complexidade na Atenção Básica e maior discernimento para encaminhamentos à

especialidade. O relato dos pacientes ressaltou a rapidez no agendamento e a proximidade da unidade básica de

saúde de seus domicílios, sendo que nos agendamentos realizados pelo sistema tradicional de referência os

pacientes seriam atendidos em locais distantes.

Conclusão: casos matriciados poderiam ser acompanhados na Atenção Básica, mantendo o apoio matricial em

dermatologia, reduzindo tempo de espera para agendamentos nos níveis de atenção especializada.

Referências Bibliográficas: 1. Campos GWS; Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma

metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad Saúde Pública. 2007;23(2):399-407. 2.

Brasil. Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família Volume 1: ferramentas para a gestão e para o

trabalho cotidiano. Cadernos de Atenção Básica (39). Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2014. 3. Ribeirão Preto.

Secretaria Municipal da Saúde. Complexo Regulador. Tempo aproximado de espera da atenção especializada.

Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/cregulador/i16ind-informacao-agenda.php). Acesso

em: 02 out 2017. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Como o apoio matricial pode ser

desenvolvido na Atenção Básica em Saúde/Atenção Primária em Saúde? Telessaúde Santa Catarina. 2015. ID:

sof1973.

E-mail: [email protected]

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IMPACTO DE AÇÕES ARTICULADAS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA E EQUIPE

MULTIPROFISSIONAL EM INDICADOR (HBA1C) PARA CONTROLE DE DIABETES MELLITUS

Takahagi S, Garcia RAC, Ayres FTB, Marteline LS

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, USF Avelino Palma, PAMHADM/SMS

Introdução e Justificativa: A hemoglobina glicada (HbA1c) permite avaliar níveis glicêmicos no Diabetes

mellitus (DM) em perspectiva temporal (semanas/meses). Segundo o Consenso Brasileiro de Diabetes, a

manutenção do nível de HbA1c abaixo de 7% é considerada uma das principais metas no controle do DM. Uma

equipe de uma Unidade de Saúde da Família de Ribeirão Preto/SP, contou com o apoio do Programa de

Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão e Diabetes Mellitus da Secretaria Municipal de Saúde de

Ribeirão Preto (PAMHDM).

Objetivo: Descrever as estratégias adotadas para o controle e monitoramento de pacientes diabéticos em uma

equipe de saúde da família.

Métodos: Em 2012 iniciou-se o monitoramento dos pacientes com diabetes pelo médico de uma das equipes e se

esse possuísse HbA1c maior que 8,1%, eram adotadas estratégias para cumprimento da meta. Resultado: foram

acompanhadas 207 pessoas com DM, com idade entre 29 e 93 anos (média 64 anos), 57% mulheres e 77,8% em

uso de hipoglicemiante oral e medidas não medicamentosas. Observaram-se, em 2012, 32,8% indivíduos com

HbA1c acima de 8,1%. Em 2016, 9,2% tinham HbA1c acima de 8,1%, indicando melhora nos níveis de HbA1c.

Conclusão: A intervenção da equipe da eSF e junto com PAMHADM, baseada em metas terapêuticas e

intervenções indicadas em consensos e diretrizes, mostrou ser possível o controle dos níveis de HbA1c no

monitoramento de portadores de DM pela atenção primária.

Referências Bibliográficas:

1. Sociedade Brasileira de Diabetes (BR). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro: Grupo

Editorial Nacional, 2015-2016.

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SAÚDE NA QUADRA: ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

Gratão OA, Gonçalves ISM, Rabaza EPE, Previato B, Rocha PRH, Cardoso VC, Sousa AO, Santana LCB

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, USF “César Augusto Arita” - Paulo Gomes Romeo, Residência Multiprofissional em Atenção

Integral à Saúde – USP; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP; Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto - USP.

Introdução e Justificativa: A formação de grupos é uma das principais ações de prevenção e promoção de

saúde que acontecem nas Unidades de Saúde da Família (USF).

Objetivo: (1) oferecer um espaço de lazer para crianças e adolescentes; (2) dar funcionalidade à quadra

utilizada; (3) desenvolver um espaço de educação em saúde e cidadania; (4) aproximar e fortalecer o vínculo das

crianças e dos adolescentes com a equipe de saúde.

Métodos: O grupo acontece de segunda-feira no período de 9h30min às 10h30min na quadra esportiva ao lado

da USF. Em relação a atividade principal, são oferecidas duas opções: futebol na quadra ou brincadeiras fora da

quadra como “gato e rato”, “pular corda”, “pegar o rabo”, entre outras.

Resultado: Os encontros do grupo tiveram boa adesão da população, com comparecimento médio de 20

participantes.

Discussão: Com o grupo, a quadra está adquirindo um novo significado para a população local, evidenciado pela

preocupação dos participantes com a limpeza do local. O grupo também possibilitou o estreitamento do vínculo

entre usuário e equipe de saúde, essa aproximação fez com que alguns participantes passassem a utilizar o

serviço de saúde e atualizar suas vacinas.

Conclusão: O grupo fortaleceu o vínculo entre a equipe e a população; favoreceu a atenção integral a saúde da

criança e do adolescente por meio do acesso a saúde, cultura, lazer e educação; e possibilitou a troca de

experiências e conhecimentos entre a equipe multidisciplinar.

Palavras-Chaves: Saúde da criança. Saúde do adolescente. Equipe multidisciplinar. Programa saúde da família.

Apoio Financeiro: não há.

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“COLÔNIA DE FÉRIAS”: PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

COM CRIANÇAS DE 5 A 12 ANOS

Santos DM, Magalhães ES, Mendes FSF, Gomes GJ, Marim GC, Assunção NG

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, USF Professora Doutora Célia de Almeida Ferreira – Núcleo de Saúde da Família 3,

Residência Multiprofissional de Atenção Integral à Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São

Paulo

Introdução: A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem como um de seus objetivos a produção social da saúde a

partir da Educação em Saúde, a qual permite a criação de espaços de troca de informações e experiências, a

identificação de demandas e diminuição da distância habitual entre profissionais de saúde e usuários. Nesse

sentido, foi estruturado o grupo “Colônia de Férias”.

Objetivo: Promover a discussão de temas considerando as várias formas de fazer e pensar saúde além de

proporcionar um espaço de convivência e aproximação do público infantil com a unidade.

Métodos: As atividades ocorreram em duas semanas, sendo a primeira para crianças de cinco a oito anos e a

segunda para crianças de nove a doze anos. As atividades foram coordenadas por residentes multiprofissionais

com o auxilio de outros membros da equipe. Para cada dia havia um tema pré-estabelecido dentre os quais saúde

bucal, alimentação saudável, artesanato, música, jogos, experimentos científicos e sessão de cinema. O período

das férias foi utilizado como estratégia para maior adesão.

Resultados e Discussão: Participaram em média sete crianças por encontro. As crianças puderam aprender sobre

os temas propostos através de recursos lúdicos assim como tiveram a oportunidade de conhecer os diferentes

espaços da unidade e aumentar o contato com os profissionais. A experiência trouxe para equipe a reflexão sobre

possíveis demandas e a importância de intervenções com as crianças, que antes eram pouco discutidas uma vez

que a população adstrita à unidade é majoritariamente idosa.

Conclusões: A experiência do grupo permitiu reforçar a importância da organização de novos eventos com esse

caráter, além de futuras intervenções, visando melhorias na qualidade de atendimento em saúde para essa

população.

Referências Bibliográficas: OLIVEIRA, et. al. As ações de educação em saúde para crianças e adolescentes nas

unidades básicas da região de Maruípe no município de Vitória. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2), 635-644.

E-mail: [email protected]

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A IMPLANTAÇÃO DO ACESSO AVANÇADO EM UNIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeiro LG, Muniz MSC, Ferreira JBB

Unidade de Saúde da Família Jardim Paiva

Introdução: Segundo Starfield, o primeiro acesso é um atributo essencial da atenção primária à saúde, sendo

que a partir da implantação do Programa de Saúde da Família (SF) ela deveria ser a porta de entrada preferencial

do sistema. Contudo, um dos limitantes, e em nosso serviço, o mais relevante, é o modelo de agendamento,

limitando numericamente e temporalmente o acesso das pessoas à unidade e ao cuidado. Para tal, está em

expansão o modelo de agendamento baseado no Acesso Avançado (AA), com um acesso facilitado.

Objetivo: Visando aumentar o acesso dos pacientes a saúde, reduzir a fila de espera para consultas, aumentar a

satisfação da equipe no cuidado dos usuários da unidade.

Descrição da experiência: Frente a isso, uma unidade do interior do Estado de São Paulo optou pela

implantação do AA para ter maior acesso dos moradores da área. A mudança ocorreu em abril de 2017 com 90%

de vagas abertas para serem ocupadas em 48 horas, e 10% fechada (agendamento de longo prazo) a partir de

maio. A unidade fez o levantamento sistematizado dos dados nos 2 meses sequenciais com: número de

consultas/dia, diferenciando entre consulta saúde (CS) e consulta eventual (CE) e razão auto-referida da consulta

pelo paciente.

Resultados: Nos meses de maio e junho foram 67% CS, 33% CE. Razões: 2% convocados, 55% queixas, 23%

checar exames, 10% rotina, 2% primeira consulta e 6% receita, com 23% que não passavam há mais de 18

meses.

Discussão: O AA aumentou o número de atendimentos da equipe médica, principalmente de pacientes que

estavam com seguimento irregular. A maioria busca a unidade por alguma queixa, mas a partir do cuidado

ampliado e resolutivo e iniciando/mantendo o cuidado continuado do mesmo as consultas foram focadas como

um processo de saúde e cuidado, não apenas na queixa-conduta, diferenciando a SF do pronto-atendimento.

Conclusão: o AA é um modelo que aparentemente a unidade se torna um pronto-atendimento pela característica

de busca dos pacientes (queixas ativas), mas com uma equipe qualificada, é possível ampliar o número de

atendimentos, ser mais resolutivo e com qualidade, aumentando o número de consultas saúde, trazendo pacientes

irregulares e facilitando o acesso.

Palavras-Chave: Acesso, Atenção Primária ä Saúde, Estratégia de Saúde da Família.

Sem apoio financeiro.

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SEMANA ROSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CAMPANHA DE SAÚDE DA

MULHER REALIZADA EM OUTUBRO DE 2016

Vilar KA, Teixeira RA, Silva AC, Cerantola SRL, Tonetto IFA

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, USF Maria Casagrande Lopes

Introdução: O “Outubro Rosa”é uma campanha internacional, anual que visa aumentar a informação e

consciência sobre o câncer de mama, visando arrecadar fundos para pesquisa, prevenção, cura e apoio para

aqueles afetados pelo câncer de mama. As mulheres com 50 a 69 anos são consideradas a faixa etária de risco,

bem como aquelas que tiveram a primeira gravidez e menopausa tardias, primeira menstruação precoce,

antecedente pessoal de câncer, antecedentes familiares de primeiro grau de câncer de mama.

Objetivo: Atender o público feminino da área de abrangência da Unidade de Saúde, a fim de realizar o rastreio e

prevenção do câncer de mama e do câncer de colo de uterino durante o mês de outubro de 2016.

Métodos: Para a campanha foram recrutadas todas as mulheres das áreas atendidas pela Unidade de Saúde.

Entretanto para a solicitação de mamografia foi considerada a faixa etária de 50 a 69 anos. A triagem, coleta,

palestras foram realizadas dentro da unidade de saúde da USF Maria Casagrande, no período de 18/10/2016 a

31/10/2016. Planejamento: Reuniões de equipe multidisciplinar, treinamento dos agentes, mobilização da

comunidade. Triagem: Situação citológica + avaliação de necessidade da mamografia, situação vacinal;

avaliação antropométrica, orientação alimentar; Ultimas consultas realizadas e agendadas.

Resultado: Observamos que a faixa etária mais atendida na Campanha foi entre 21 a 59 anos (93 mulheres).

Segundos a recomendação das “Diretrizes para o rastreamento do câncer de colo de útero” esta população está

entre a faixa etária com maior índice de câncer de colo uterino. Houve uma alta taxa de mulheres acima do peso

(40 mulheres pré obesa e 28 mulheres com obesidade grau I) e com a circunferência abdominal acima dos

valores preconizado (87 mulheres). De 117 mulheres atendidas, 41 foram selecionadas para a solicitação de

mamografia;

Conclusão: Esta ação foi de grande valia tanto para a Unidade, quanto para a saúde destas usuárias, pois

despertou o interesse no auto- cuidado das participantes da campanha, reforçando a importância da prevenção.

Palavras- chave: câncer de mama; outubro rosa; prevenção

Referências Bibliográficas

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Coordenação

Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. INCA. Rio de Janeiro, 2011.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Diretrizes para a detecção precoce do

câncer de mama no Brasil. INCA. Rio de Janeiro,p. 73-85, 2015.

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER JOSÉ DE ALENCAR GOMES DA SILVA. Outubro Rosa. Disponível em:

<http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/outubro-rosa.asp>. Acesso em: 27 out. 2017.

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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS): INTERVENÇÃO PARA FAMÍLIA COM INDIVÍDUO

PORTADOR DE HIV NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA – VILA ALBERTINA

Aygnes DOC, Martins MM, Patucci EMB

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, USF Vila Albertina

Introdução: A escolha do Projeto Terapêutico Singular (PTS) como poposta de intervenção para a família com

indivíduo portador de HIV surge a partir da identificação da necessidade de um maior estreitamento das relações

entre a equipe de saúde e a família elencada como prioritária e com graves problemas de saúde e sociais.

Objetivo: relatar a experiência na aplicação do PTS em um núcleo familiar com indivíduo portador de HIV na

Unidade de Saúde da Família Vila Albertina. À partir do levantamento da lista de problemas, foram propostas

intervenções multiprofissionais e divisão de tarefas com co-participação paciente/família/equipe.

Resultados e Discussão: foi evidenciado uma melhor adesão a terapia medicamentosa, carga viral no momento

encontra-se abaixo de limite de detecção e contagem de CD4 de 99 cel/mm em 16/03/2017 evoluiu para 220

cel/mm em 17/08/2017, observa-se ainda ganho de peso de 32 kg em junho de 2016 para 54 kg em setembro de

2017 e cessou uso de SNE para suplementação dietética, passando alimentar-se exclusivamente por boca e está

conseguindo deambular e e encontra-se independente para realizar suas atividades diárias e seus cuidados de

higiene que eram executados por familiares.

Conclusão: a aplicação do PTS mostrou-se uma importante ferramenta para a resolutividade e integralidade do

cuidado, pois está fundamentado no fazer junto, com o usuário e não para o usuário, no trabalho em equipe e na

corresponsabilização do cuidado.

Palavras-chaves: PTS; HIV; Estratégia Saúde da Família

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de

Humanização. Clínica ampliada, Equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2.ª edição. Série B. Textos

Básicos de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.

PINTO DM, JORGE MSB, PINTO AGA, VASCONCELOS MGF, CAVALVANTE CM, FLORES AZT,

ANDRADE AS.Projeto terapêutico singular na produção do cuidado integral: uma construção coletiva. Rev

Texto Contexto Enferm. 2011; 20(3): 493-502.

E-mail: [email protected]

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REALIZAÇÃO DO TMR TB EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM CARÁTER DE URGÊNCIA

Minto ECM, Trivellato Filho LB, Vassimon CS, Gonçalves GCB,Neves LA

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Laboratório Municipal, Programa IST/AIDS, hepatites virais e tuberculose

O TMR TB (Teste molecular rápido para diagnóstico de tuberculose) foi implantado no Laboratório Municipal

em outubro de 2014. Este estudo tem por objetivo descrever sobre a expansão da realização do TMR TB para os

hospitais que atendem SUS. O Laboratório, a principio, atenderia as unidades de saúde de Ribeirão e as

penitenciárias da GVE 24. Diante do impacto desse diagnóstico rápido o serviço foi estendido para os pacientes

hospitalizados. Definiu-se que as amostras de pacientes internados tem prioridade absoluta, pois o hospital

aguarda o resultado com o paciente em leito de isolamento. Em 2015, os hospitais solicitaram 45 exames de

pacientes internados com suspeita de tuberculose; 30% confirmaram o diagnóstico. Em 2016 foram 115 exames

de TMR com 9,6% POSITIVOS e em 2017, até agosto, foram realizados 109 TMR com 12,8% de POSITIVOS.

No total já foram realizados 271 exames de pacientes internados com 39 (14,4%) positivos; 98% destes pacientes

foram atendidos na rede SUS, sendo somente 6 pacientes de hospitais da rede de saúde suplementar. O

diagnóstico rápido e seguro da tuberculose é de grande ajuda para os hospitais que recebem pacientes com

suspeita desta doença, pois a falta de leitos de isolamento disponíveis, principalmente no SUS é preocupante.

Sendo assim, muitos suspeitos que ficariam aguardando o resultado no isolamento, caso não se confirme a

suspeita de tuberculose, podem ser transferidos para enfermarias.

Palavras chave: tuberculose, TMR, leitos isolamento, SUS

Referências Bibliográficas: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil – Brasília:

Ministério da Saúde, 2011

E-mail: [email protected]

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PLURALIDADE TERAPÊUTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – EXPERIÊNCIAS

COM PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES INSTITUCIONALIZADAS

E VOLUNTÁRIAS NO SUS

Sousa LA, Cunha JJ, Bragheto GT, Freitas DV, Castro Júnior JL, Brienza AM, Gomes SP, Cabrera CC

Programa de Práticas Integrativas e Complementares – ProPIC Secretaria Municipal da Saúde – SMS; Departamento Materno-infantil e

Saúde Pública Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP; Coordenação dos trabalhos voluntários das Práticas integrativas e

complementares Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

A Atenção Primária à Saúde têm recebido incentivo e suporte político e técnico da Organização Mundial de

Saúde para introduzir nos sistemas públicos de saúde as Práticas Integrativas e Complementares. No Brasil, essas

abordagens terapêuticas fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS,

traduzindo iniciativas de expansão da pluralidade terapêutica. O presente relato de experiência visa compartilhar

as experiências institucionalizadas e voluntárias nos diferentes níveis de atenção da rede municipal de saúde na

implementação das diferentes Práticas Integrativas e Complementares na APS do SUS de Ribeirão Preto/SP. Por

meio de reuniões dialogadas, visitas nos serviços de saúde e debates entre profissionais de saúde e sujeitos

sociais implicados com essas abordagens, juntamente com o Programa de Práticas Integrativas e

Complementares, tem-se alcançado diferentes espaços coletivos para pautar o desenvolvimento e expansão das

Práticas Integrativas e Complementares nos serviços públicos de saúde do município. Atualmente são oferecidas

diversas práticas integrativas e complementares na APS, em diferentes serviços dos níveis primário, secundário e

terciário de atenção, de forma institucionalizada e voluntária. Há o reconhecimento dos avanços conquistados, e

mais, a necessidade de envidar esforços para institucionalizar e legitimar a oferta dessas abordagens terapêuticas

na APS na Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS.

Palavras-Chave: Pluralidade terapêutica, Atenção primária à saúde, Práticas integrativas e complementares,

Racionalidades médicas, Sistema Único de Saúde

Referências Bibliográficas: BARROS, N.F. Abram alas para os novos movimentos sociais: Saúde da Família e

Práticas Integrativas e Complementares. Revista Brasileira Saúde da Família, 2008. p. 62. ed especial.

BARROS, N.F.; SIEGEL, P.; SIMONI, C. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS:

passos para o pluralismo na saúde. Cad. Saúde Pública, RJ, v. 23, n. 12, dez. 2007. BRASIL. Ministério da

Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: DF, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília:

DF, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 849, de 27 de março 2017. Brasília, DF, 28 mar 2017. pág. 68. LUZ,

M. T. VI Seminário do projeto racionalidades médicas (...). Rio de Janeiro: IMS/Universidade Estadual do Rio

de Janeiro, 1996.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Atención primaria de salud. Genebra: OMS, 1978. WORLD

HEALTH ORGANIZATION. Tradicional Medicine Strategy 2014-2023. Geneva: WHO, 2013.

E-mail: [email protected]

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AÇÃO ALTERNATIVA NA ABORDAGEM DA PREVENÇÃO DO USO DE TABACO

ENTRE ADOLESCENTES - CONCURSO DE VÍDEOS E FRASES

Pádua AI, Araújo ACS, Perez CAR, Soares CS, Silva Júnior DB, Silva JP, Magna JM, Alves LLC, Toniello WMM, Garcia

RAC

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Secretaria da Educação e Secretaria de Esportes, Programa de Controle do Tabagismo / Programa de

Doenças Crônicas não Transmissíveis – SMS

Introdução e Justificativa: Em 2017, foi criado, um concurso de frases e vídeos intitulado “Mitos e verdades

sobre as formas alternativas de uso do tabaco: narguilé, cigarro de palha e cigarro eletrônico”. Objetivos:

trabalhar a prevenção do tabagismo junto aos estudantes do ensino fundamental II das Escolas Municipais de

Ribeirão Preto.

Métodos: parceria com Secretaria da Educação do Município, o Concurso com alunos das escolas municipais na

faixa etária de 11 a 15 anos, ensino fundamental II. Foram realizadas oficinas com o tema para os profissionais e

alunos.

Resultados: troca de experiências com a equipe pedagógica e alunos, reflexões e informações qualificadas sobre

o uso do tabaco em todas as suas formas. Nove escolas aderiram ao projeto e cada uma selecionou até 5 vídeos e

até 10 frases. Foram enviadas 57 frases e vídeos 18 vídeos e todo conteúdo foi por uma Comissão Julgadora,

composta pelos profissionais do Grupo de Controle do Tabagismo do Município. As 10 primeiras frases e os 8

primeiros vídeos classificados foram publicados nos sites das Secretarias Municipais da Saúde e da Educação na

forma de enquete e assim passando por votação pública pela internet. Todos os classificados foram premiados

em cerimônia no Dia Internacional da Luta Contra o Câncer.

Conclusões: proposta proporcionou uma maior aproximação da equipe de Controle do Tabagismo com as

escolas e alunos, provocando reflexões sobre o universo adolescente e possibilidades de prevenção do uso do

tabaco.

E-mail: [email protected]

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VAMOS FALAR DE SUICÍDIO VALORIZANDO A VIDA

Magrini DF

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, CAPS III - Centro de Atenção Psicossocial “Dr. André Santiago”.

Introdução: O suicídio é um fenômeno atual e multicausal, decorrentes de aspectos sociais, culturais,

psicológicos, biológicos, religiosos ou outros. A Organização Mundial da Saúde afirma que pessoas atendidas na

saúde mental tentam suicídio até 80% mais que as demais, e se somados, os transtornos de humor, de

personalidade, esquizofrenia, uso e abuso de drogas, são suas principais causas.

Objetivo: Valorizar a vida diante do suicídio, em grupo e numa instituição de saúde mental.

Método: Encontros semanais em instituição de saúde mental, com pacientes que tentaram suicídio, inicialmente

com tema livre, escolha de assuntos relacionados ao suicídio e a valorização da vida. Estabelecimento de acordos

de não abordagem dos meios contra a vida. “Por que o paciente se machuca”, “Minha família tem influência para

que eu tente me machucar”, “suicídio é hereditário?”, “Qual o meu diagnóstico e como ele afeta para o

suicídio?” formam alguns interesses. Técnicas do Open Dialogue de intervenção da crise foram utilizadas nas

abordagens.

Resultado: Reflexão sobre vivências sui generis sobre a vida, sobre o hábito da automutilação, hetero-

agressividade, alucinações audiovisuais e a comparação entre o diagnóstico e sua influência na prática do

suicídio.

Discussão: Atividade de importante impacto na área da saúde mental e consequências positivas diante dos

pacientes.

Conclusão: Manter o grupo de reflexão sobre o suicídio e a vida em instituição de saúde mental pode favorecer

o alo e autovalor.

Palavras-Chave: Suicídio. Saúde mental. Intervenção na crise.

Apoio: Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, CAPS III - Centro de Atenção Psicossocial “Dr. André Santiago”.

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A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE PARA EFETIVAÇÃO DA

PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CONQUISTAS NO MICRO-ESPAÇO

Xavier JJS, Palucci DGS, Rosa AG, Nascimento MJ, Mendonça CN, Brienza JL, Tahan GC, Loureiro GA, Barbosa H,

Muraca TMR, Braga, AF, Chiavenato AM, Franceschini TRC, Brienza AM

Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto e Centro Saúde Escola Maria Herbênia Oliveira Duarte (CSE Vila Tibério)

O Conselho Local do Centro de Saúde Escola da Vila Tibério foi criado em 2001 na segunda gestão do governo

municipal do prefeito Antonio Palocci, pois este governo incentivava a participação popular por meio do

governo participativo. Relatar a trajetória histórica, os avanços e dificuldades de um conselho local de saúde

criado em 2001 e em vigor atualmente é o objetivo deste trabalho. O Conselho Local se reúne mensalmente, é

aberto à população e composto por usuários da saúde, representantes da associação de moradores do bairro e

servidores da saúde. Aborda pautas de interesse da comunidade, assim como problemas e soluções a serem

tomadas pelo coletivo; estabeleceu parcerias com equipamentos sociais do bairro e associações como a ONG Pau

Brasil, Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Conselho de Segurança; ajudou no fortalecimento

da criação dos grupos de promoção à saúde da unidade de saúde; intermediou junto à Secretaria Municipal de

Saúde a revitalização e paisagismo de um espaço verde no fundo da unidade para a criação de novos grupos de

promoção; conquista do anexo ao lado da Unidade de Saúde para reforma do prédio que atualmente abriga o

setor odontológico, farmácia e almoxarifado da unidade. Uma dificuldade que percebemos é a baixa adesão à

participação social assim como ausência de financiamento dos grupos de promoção da saúde da unidade.

Palavras-Chave: Participação Social, Conselhos de Saúde, Atenção Primária à Saúde

Referências

Bordenave JED. O que é participação. Editora Brasiliense, 7ª edição, 1992.

Fernandez JCA, Mendes R. Gestão local e políticas públicas para a qualidade de vida. In: Fernandez JCA,

Mendes R. (orgs). Promoção da Saúde e Gestão Local. Setembro/2007. Disponível em:

http://cmdss2011.org/site/wp-content/uploads/2011/07/promocao-da-saude-e-gestao-local.pdf Acesso em

08.09.2017

Fiocruz. IdeiaSUS Banco de práticas e soluções em saúde e ambiente. Conselho Local de Saúde,

empoderamento, fortalecimento, comprometimento: a participação social implementando o SUS que queremos.

2017. Disponível em http://www.ideiasus.fiocruz.br/portal/index.php/gestao-participativa/812-conselho-local-

de-saude-empoderamento-fortalecimento-comprometimento-a-participacao-social-implementando-o-sus-que-

queremos acesso em 10.09.2017

Organização Pan-Americana de Saúde.OPAS.Renovação da Atenção Primária em Saúde nas

Américas.Documento de posicionamento da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de

Saúde(OPAS/OMS). Maio/2008.

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Pinto Rosa TC. Grupo de Promoção à Saúde: revendo práticas para o fortalecimento da Atenção Básica.

[Dissertação Mestrado], Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo,

EERPUSP, Brasil; 2015.

Ribeirão Preto. Diário Oficial de Ribeirão Preto – SP. Saúde, Resolução n.4 de 16 de março de 2015. Disponível

em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/pdf/regimento_interno.pdf acesso em 07.10.2017

Ribeirão Preto. Legislação Municipal ato n. 72. Decreto de 3 de maio de 1995. Disponível em

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/J321/pesquisa.xhtml?lei=8995 acesso em 07.10.2017

Stotz EN. Participação social. In: Pereira, Isabel Brasil; Lima, Júlio César França. (Org.). Dicionário de

educação profissional em saúde. 2ed.Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2009, v. 1,

p. 293-298.

[email protected]

MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO:

PREVALÊNCIA, ABORDAGEM E CONDUTA NA ATENÇÃO BÁSICA.

Mota AKOT, Porto LPRS

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, UBDS Norte Dr. Sérgio Arouca – Quintino II

Introdução: Diante do aumento da demanda de pacientes na atenção básica comprometidos sistemicamente,

houve a necessidade de buscar a melhor abordagem odontológica no tratamento desses pacientes uma vez que

estas condições sistêmicas impactam diretamente na terapia odontológica.

Objetivo: identificar a prevalência de pacientes acometidos das doenças sistêmicas - hipertensão arterial

sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatias, e associações entre estas - na atenção básica da UBDS Norte Dr.

Sérgio Arouca – Quintino II; estabelecer um manejo de tratamento odontológico adequado a estes pacientes.

Método: A amostra contou com 400 prontuários dos pacientes atendidos no setor de odontologia no período de

Jan 2016 a Set 2017. Os dados foram registrados de acordo com a presença ou ausência de doença sistêmica,

isolada ou associada, quanto ao gênero e a idade. Foram utilizados recursos para investigação diagnóstica, tais

como anamnese detalhada, exame físico acurado entre outros cuidados, a fim de estabelecer uma terapia

odontológica adequada.

Resultados: Obteve-se prevalência de 24% da população avaliada com alguma alteração sistêmica, sendo mais

comum, respectivamente, hipertensão arterial, doenças sistêmicas associadas, diabetes mellitus e cardiopatias.

Além disso, a prevalência de alguma doença sistêmica isolada ou associada foi maior em pacientes do gênero

feminino e em indivíduos com 60 anos ou mais.

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Conclusão: Os dados encontrados evidenciam a importância da educação continuada, tanto para a população

como para os profissionais da odontologia, visando a prevenção destas doenças e a capacitação no manejo

odontológico adequado aos pacientes com comprometimento sistêmico.

Palavras-Chave: Doenças crônicas, Saúde pública, Prevenção & controle

Apoio Financeiro: n.d.n.

EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DE ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL DIRIGIDA

A IDOSOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Muniz KL, Baldi DS, Vasconcelos PR, Martins LM, Silveira F, Watanabe MGS, Mestriner SF

Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, Núcleo de Saúde da Família 3, Residência Multiprofissional em Atenção Integral a Saúde da

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP/RP

Justificativa: Atender a demanda reprimida identificada em nossa unidade em estudos anteriores através da

utilizando um instrumento, o OHIP, para seleção e organização da demanda, além de verificar os impactos, as

dificuldades e os benefícios na melhoria da qualidade de vida dos idosos.

Métodos: Foram aplicados questionários por profissionais da equipe em consultas e visitas domiciliares. Após

responderem, os participantes foram convidados a iniciar o tratamento, que consistiu das seguintes fases: grupo

de educação em saúde, consulta individual, tratamento cirúrgico-restaurador e referência.

Resultado: Observou-se que 81,7% dos participantes apresentam menos de 20 dentes presentes na boca e que

75,9% necessitam de algum tipo de prótese dentária, sendo que desses 44,2% necessitam de pelo menos 1

prótese total. Dos participantes que realizaram o exame bucal foi possível observar que a média de dentes

presentes foi de 18,6 e que 85 idosos, ou seja, 81,7% dos participantes apresentam menos de 20 dentes presentes

na cavidade oral. Os usuários participantes responderam o questionário OHIP 14 e obtiveram uma média de 7,24

pontos, enquanto os 41 participantes que necessitavam de tratamento básico ou especializado tiveram uma média

de 9,31 pontos. 93,3% dos encaminhamentos foram para a confecção de próteses.

Conclusão: A população idosa apresenta muitas demandas odontológicas e necessita de mais atenção dos

serviços de saúde para garantir o acesso e fornecer informações para mudar a percepção do idoso quanto à saúde

bucal no envelhecimento. A visita domiciliar se mostrou uma tecnologia de grande eficácia. Ainda será

necessário acompanhar por mais tempo o serviço implantado, para confirmação da alteração das situações

observadas até o presente momento.

Palavras-Chave: Saúde bucal, qualidade de vida, autopercepção, idosos.