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- Uma firma monopolista não tem uma curva de
oferta, isto é, não tem uma curva que mostre uma
relação estável entre preços de venda e a
quantidade.
- Não existe uma relação única entre o preço e a
quantidade oferecida, mas um ponto de oferta para
cada curva de procura que o monopolista se
defronta.
Mark-up" é a diferença entre custo e preço de
venda de um bem.
Podemos utilizar a fórmula de elasticidade para o
monopolista expressar a sua política de preços.
Sabemos que RMg = CMg e que
RMg = p ( 1 - 1/ E)
CMg = p (1 - 1/ E) p = Cmg (1 / 1 - 1/ E) Ou seja, o preço do monopolista é obtido através da
aplicação de uma margem (mark-up) sobre o custo
marginal.
O mark-up é dado por 1/ (1 - 1/E).
Lojas de Conveniência defrontam-se com uma curva
de demanda menos elástica. Seus clientes são
geralmente menos sensíveis a preço. A elasticidade da
demanda de uma loja de conveniência é
aproximadamente -5 , portanto a equação de mark up
implica em preços cerca de 25% acima do custo
marginal.
Jeans de "grife" famosa
Embora muitas empresas produzam jeans
alguns consumidores estão dispostos a pagar
mais por um jeans de marca famosa. Que valor
a mais estariam dispostos a pagar - ou, quanto
as vendas poderiam cair em reação a preços
mais altos?
$
q
CMg
CM
D
qc qm
Pmpc
Em geral, o preço
será mais alto e o
produto menor se
uma firma se
comportar como um
monopólio
A diferença entre pm e pc é considerada a ineficiência do monopólio.
O ônus do monopólio ( a diferença entre os excedentes do consumidor e do produtor) é a medida da sua ineficiência.
p
pm
pc
A
B
C
RMg
D
CMg
Ônus = área B + C
Q
A área A representa a diminuição do preço do monopolista pelo preço mais baixo
A área C representa o ganho do monopolista devido às unidades extras que ele vende, devido ao preço menor
A área A representa a transferência de bem-estar do monopolista para o consumidor; A área B+C revela o aumento no excedente: o valor que consumidores e produtores atribuem para a produção extra que entra no mercado em função da diminuição do preço.
A área B + C representa o ônus do monopólio, mede a perda de bem-estar em função do estabelecimento de preço do monopólio ao invés de preço competitivo
Para retirar o máximo possível de excedente do consumidor o monopolista empreende uma política de discriminação de preços.
Quando a produção de muitas empresas ocorre
em duas ou mais fábricas distintas, os custos
operacionais podem ser diferentes e a
maximização do lucro ocorre quando:
O custo marginal de cada fábrica deve ser
igual.
O custo marginal de cada fábrica deve ser
igual à receita marginal.
O monopolista é discriminador de preços quando vende
diversas unidades de seu bem a diferentes preços.
a) Discriminação de preços de 1º grau
ocorre quando o monopolista consegue vender cada
unidade ao preço máximo que os consumidores estão
dispostos a pagar por ela.
Exemplo: regateio do preço de "souvenirs" nas lojas para
turistas.
b) Discriminação de preços de 2º grau
Ocorre quando o monopolista cobra um preço
unitário diferente, conforme a quantidade comprada
por cada consumidor.
Exemplos: tarifas escalonadas por faixa de
consumo cobradas por empresas prestadoras de
serviços públicos (luz, água).
c) Discriminação de preços de 3º grau
ocorre quando o monopolista cobra preços diferentes
de pessoas diferentes independentemente das
quantidades consumidas por essas pessoas.
Exemplos: descontos para aposentados em farmácias
e a meia-entrada para estudantes.
a) Sobre a distribuição de renda
A discriminação de preços provoca uma redistribuição de renda em direção ao discriminador e em sentido oposto de seus fregueses.
b) Sobre a eficiência
A discriminação de preço é frequentemente condenada porque é sintomática de monopólio, e este é ineficiente do ponto de vista social.
Os Cupons Os fabricantes frequentemente emitem cupons,
permitindo que se adquira seu produto com um desconto. Estes cupons são geralmente distribuídos como parte da propaganda do produto, podendo estar em jornais ou revistas, ou então contidos em material promocional, enviado por mala direta.
Os cupons oferecem uma possibilidade para a prática da discriminação de preços.
Estudos indicam que apenas cerca de 20 ou 30% de todos os consumidores normalmente têm paciência para recortar, guardar e utilizar os cupons quando vão fazer compras.
Estes consumidores tendem a ser mais sensíveis a preços do que aqueles que ignoram os cupons. Portanto, por meio da emissão de cupons, uma empresa consegue separar seus clientes em dois grupos, podendo cobrar um preço mais baixo daqueles que são mais sensíveis a preços do que dos demais clientes.
As tarifas aéreas
As tarifas de 1ª classe, classe econômica e tarifas com
descontos especiais (exigindo que a compra da
passagem seja feita com semanas de antecedência
e/ou permanência de pelo menos 1 semana)
apresentam diferenças tão grandes, difíceis de justificar.
As tarifas aéreas proporcionam a prática de uma
discriminação de preços muito lucrativa para as
empresas aeroviárias. Os ganhos decorrentes desta
discriminação São grandes, porque tipos diferentes
de clientes, com elasticidades de demanda muito
distintas, adquirem cada uma destas modalidades
de passagens aéreas.
Categoria de Tarifa
Preço -0,45 -1,30 -1,83
Elasticidade 1ª Classe Classe Econômica Excursão
Renda 1,50 1,38 2,37
Venda casada“
É o termo genérico que se refere a
qualquer exigência de que um produto seja adquirido
ou vendido em alguma combinação determinada.
Um dos principais benefícios do “casamento” é que
frequentemente permite que uma empresa exerça a
medição da demanda, e possa desta forma praticar
com mais eficácia a discriminação de preço.