67
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA – 3º PERÍODO COMPONENTE CURRICULAR: SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANO DOCENTE: ALCEU ANTONIO WERLANG ACADÊMICAS:ANA CLAUDIA SCHIO, GLAUCIA MARA VANI E JAQUELINE ROSSETTO Ética, política e democracia

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA – 3º PERÍODO COMPONENTE CURRICULAR: SOCIEDADE

Embed Size (px)

Citation preview

tica

UNIVERSIDADE COMUNITRIA DA REGIO DE CHAPECREA DE CINCIAS EXATAS E AMBIENTAISCURSO DE ENGENHARIA QUMICA 3 PERODOCOMPONENTE CURRICULAR: SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANODOCENTE: ALCEU ANTONIO WERLANGACADMICAS:ANA CLAUDIA SCHIO, GLAUCIA MARA VANI E JAQUELINE ROSSETTO

tica, poltica e democraciatica deriva do grego ethos que significou primeiramente morada de homens e de animais. Outros significados vieram: costume, carter, modo de ser, personagem.ticaA tica est relacionada com o sentimento de justia social embora no possa ser confundida com as leis.

A tica construda por uma sociedade com base nos valores histricos e culturais. Cada sociedade e cada grupo possuem seus prprios cdigos de tica.

Com a tica consideramos nosso semelhante como a ns mesmos.Explicao:

tica um conjunto de valores morais e princpios que conduzem a conduta humana na sociedade, tudo aquilo que moralmente correto e traz o respeito mtuo entre as pessoas. Ela serve para que haja um equilbrio e um bom funcionamento social.A tica envolve questes como: a convivncia humana, a cidadania, a justia social, a poltica, a corrupo, o meio-ambiente entre outras. Infelizmente na teoria a tica uma coisa e na prtica outra, isso porque mesmo com os Cdigos de tica existentes ela no posta em prtica, pois h ainda muitas injustias quanto ao respeito aos direitos humanos envolvidos. tambm indispensvel a reflexo tica, pois nem tudo que possvel cientificamente por exemplo pode ser justificado sob ponto de vista tico. Casos como o sacrifcio de animais para pesquisas cientficas ou o lanamento de uma bomba quando se tem em mos os conhecimentos da fsica nuclear envolvem questes ticas. Uma pessoa que no segue a tica da sociedade a qual pertence chamada de antitica, assim como o ato praticado.

Sociedade Civil uma expresso que indica o conjunto de organizaes e instituies cvicas voluntrias que constituem os alicerces de uma sociedade em funcionamento.

Estado laico: o Estado laico tem como princpio a imparcialidade em assuntos religiosos, no apoiando ou discriminando nenhuma religio.Sociedade CivilA categoria de sociedade civil nasce com o mundo burgus, vinculado ao conceito de Estado. Na atualidade, tanto o conceito como as prprias entidades da sociedade civil so mbito de intensas lutas sociais entre uma abordagem (e uma prtica) de cunho liberal e uma abordagem (e uma prtica) crtica.

Alguns exemplos de entidades da sociedade civil so: associaes profissionais, clubes sociais e esportivos, cooperativas, corporaes, grupos ambientalistas, instituies polticas e rgos de defesa do consumidor.

Explicao:

Sociedade civil so diversas formas de organizao dos cidados com foco no bem-estar comum, no interesse coletivo. Exemplos desses interesses so os valores morais, os problemas sociais e os direitos civis.A sociedade civil j recebeu diversas definies, entre elas est uma em que diz que a sociedade civil o oposto de um indivduo isolado, algum que vive numa comunidade e outra que diz que ela baseada no direto.Alguns filsofos fazem a diviso de Estado em sociedade poltica e a sociedade civil. A sociedade poltica referente s instituies polticas e do poder soberano (rgos do Estado) e seu controle legal e constitucional, conotada pela fora. J a sociedade civil vista como um organismo no-estatal ou privado conotada pelo consentimento, a base da vida social e o local da vida privada."Art.5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade". (Carta Magna)Garantias individuaisOs direitos sociais so: educao, sade, trabalho, lazer, segurana, moradia, previdncia social, proteo a maternidade e infncia e assistncia aos desamparados; so portanto, tambm considerados como direitos fundamentais.Explicao:

O artigo 5 da Constituio Federal de 1988 prev garantias fundamentais de sobrevivncia aos brasileiros e estrangeiros, ou seja, de acordo com o artigo todos tem direito a sade, educao, propriedade, etc., e obrigao do Estado oferecer. O artigo prev condies de vida sem preconceito ou discriminao. Nas garantias constitucionais est claro que a pessoa lesionada em seus direitos poder buscar o restabelecimento do estado anterior ou sanar a violao, so essas garantias que protegem e defendem nossos direitos. Os direitos sociais visam a uma melhoria de condies de existncia por meio de prestaes de servio pelo Estado que dever assegurar a criao de servios de educao, sade, habilitao, trabalho e outros. Dentro dos direitos sociais est o de nacionalidade e os direitos polticos. O direito da nacionalidade distingue nacional de cidado: nacional brasileiro nato ou naturalizado, cidado qualifica o nacional no gozo dos direitos polticos e os participantes da vida do Estado.Os direitos polticos garantem o direito de votar e ser votado, tambm a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos, desta forma garantindo a participao do povo no poder de dominao poltica.Iniciou-se na ditadura militar no governo Costa e Silva (1967-1969) que foi chamado de linha dura, pois baixou o Ato Institucional 5 (AI-5), decreto que passou a vigorar em 13 de dezembro de 1968.As liberdades civis foram suprimidas e foi censurado qualquer tipo de oposio contra o governo. Liberdade de ExpressoA partir do AI-5 a populao no podia mais se reunir nas ruas, nas praas ou em famlia, logo a policia aparecia e mandavam todos circularem, se desobedeciam sofriam represlias,

A liberdade de expresso ganhou fora em 1988 com as mudanas trazidas pela constituio Federal, onde elege a mesma como um direito e garantia fundamental do cidado no capitulo que trata sobre os direitos humanos, Artigo 5.

Art. 5 IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato. IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, independentemente de censura ou licena.

Liberdade de expresso a garantia e segurana de todo individuo possuir a capacidade de expor seus pensamentos, opinies, criticas e ideias, de poder investigar, obter informaes e divulg-las sem fronteiras, por meio de linguagem oral, escrita, artstica ou qualquer outro meio de comunicao sem a represso do governo.A liberdade de expresso um direito fundamental, porem no absoluto, no pode ser usada para justificar a violncia, preconceito e racismo, difamao e calunia contra a reputao dos outros, e cabe ao governo a responsabilidade de defender esta liberdade como tambm impedir o discurso que incita a violncia, a intimidao ou subverso.

Tratados internacionais que o Brasil adotou :

Declarao Universal dos direitos do Homem;Tratado internacional de Chapultepec;Declarao Americana sobre Direitos humanos;Carta democrtica interamericana; Declarao de princpios sobre liberdade de Expresso.

Estado do bem estar social e cidadaniaO estado do bem estar social se estabeleceu aps a crise de 1929 tambm conhecida como a Grande Depresso.

Fatores que contriburam com a crise: Superproduo agrcola, diminuio do mercado, livre mercado e quebra da bolsa de Nova York.Estado do bem estar social aquele que se responsabiliza pela poltica econmica e pela assistncia a sade, ao desemprego, a educao e segurana a sociedade.Os principais pases que adotaram esse sistema foram:Estados Escandinavos;Sucia;Dinamarca;Finlndia;Noruega.

A implantao da cidadania no Brasil se divide em trs perodos histricos:

Inicio em 1930 at o golpe militar em 1964.De 1930 at o fim da ditadura militar em 1985.Retomada da democracia at o incio de 2000.Cidadania no BrasilEm 1970 e 1980 foi criado um esboo de implantao do Estado de Bem-Estar Social no Brasil, porem no se estabeleceu devido a tenso vivida da dcada e o que se verificou foi uma crescente desigualdade social.Em 2003 com a eleio de Luiz Incio Lula da Silva para a presidncia o governo comeou a investir em polticas sociais resultantes na diminuio no ndices de pobreza e desigualdade social.

O que ? Combinao ou concorrncia de acontecimentos ou circunstancias perante situao poltica, econmica ou social de um pais num dado momento e definida em pouco prazo.

Conjuntura poltica brasileira Realidade da situao no Brasil Com base nas analises das conjunturas anteriores da realidade brasileira, pode-se observar imensos problemas oriundos de escndalos evolvendo parlamentares de vrios partidos, causando desconfiana da sociedade, desmoralizao do pas perante os outros pases e provocando os protestos populares de diversos setores e segmentos sociais.

Reforma Poltica

A reforma poltica seria uma maneira de melhorar o sistema brasileiro apresentando solues para os problemas enfrentados pelo governo.

Principais reformas do sistema:

Poltica de governo;Poltica urbana;Poltica agrria;Poltica universitria.

Motivos de desigualdades sociais e regionais do pais:Desemprego;

Dficit habitacional;

Saneamento bsico, sade e educao.Ausncia do Estado em algumas reas crticas;

A luta pela terra, as questes indgenas e quilombolas;

Os problemas ligados violncia urbana;

O crescimento desordenado das grandes cidades.

Medidas de combateO pais tem mantido a moeda nacional estvel, controlando a inflao e evitando o aumento da divida externa.A crescente produtividade de industrias, comrcios e agropecurias.A poltica do aumento do real no salrio mnimo.

Alm de que o Brasil tem ganhado mrito por ser referencia mundial em pesquisas e estudos sobre desenvolvimento sustentvel de energias alternativas a partir de biomassa , medicina nuclear, energia nuclear , explorao de petrleo em guas profundas, vacinas e doenas tropicais, pesquisas agropecurias, estudos aeronuticos, entre outras.

A poltica uma atividade orientada ideologicamente para a tomada de decises de um grupo paraalcanardeterminados objetivos.

Conceito de PolticaFavorece o controle estatal da economia e a interferncia ativa do governo em todos os setores da vida social, colocando o ideal igualitrio acima de outras consideraes de ordem moral, cultural, patritica ou religiosa.Partidos de esquerdaFavorece a liberdade de mercado defende os direitos individuais e os poderes sociais intermedirios contra a interveno do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade.

Partidos de direita o regime de governo em que o poder pertence ao povo e as decises polticas visam o benefcio do povo, a soberania do poder dada ao povo e sustentada por este.

Conceito de democraciaUm modelo onde a sociedade delega a um representante o direito de represent-lo, e de tomar as decises que melhor favorea os interesses de toda a populao. Os cidados elegem representantes, que devero compor um conjunto de instituies polticas encarregadas de gerir a coisa pblica, estabelecer leis e/ou execut-las, representantes que devem visar os interesses daqueles que os elegem: a populao.

Democracia representativaDurante muitos anos o direito ao voto foi negado a muitas pessoas, seja por cor, condio social, gnero. Mas aos poucos este direito foi se estendendo a uma grande parcela populacional, por lutas deles mesmos. Hoje, muito se v a desvalorizao do voto, seja por parte do eleitor, que vende, troca, deixa-se manipular, ou mesmo pelos candidatos, que usam de mecanismos ilegais para chegarem ao poder.

Deste modo a democracia representativa uma forma de governo que visa atender as necessidades de uma grande maioria, mas que infelizmente corrompida, aqueles que deveriam defender o povo em busca de um bem comum, desde o momento em que se elegem j usa de instrumentos que no demonstram qualquer interesse no bem do povo e sim em seus prprios interesses.

De qualquer forma, o modelo representativo aquele cujo poder delegado a um representante e este tem o papel de trabalhar em benfico de toda a populao. Neste contexto, o voto mostra-se como uma importante ferramenta da participao popular, mas que pela falta de comprometimento de muitos governantes tem sido desacreditado por boa parte da populao, mas que ainda assim capaz de mudar a realidade social e poltica do pas. uma forma de exerccio do poder, baseada na participao dos cidados nas tomadas de deciso poltica. A democracia participativa, aquela que partindo de uma democracia representativa, utiliza-se de mecanismo que proporcionam ao povo um engajamento nas questes polticas, legitimando questes de relevncia para a comunidade como um todo atravs de uma participao direta, seja pelo plebiscito, referendo, iniciativa popular, audincia pblica, oramento participativo, consultas ou por qualquer outra forma que manifeste a ao popular.

Democracia participativaUm conjunto de experincias e mecanismos que tem como finalidade estimular a participao direta dos cidados na vida poltica atravs de canais de discusso e deciso. Essa busca a participao ativa e efetiva dos cidados na vida pblica.Fazendo com que o direito de ser cidado esteja alm do momento das eleies, dando-lhes condies de colaborar na construo do espao pblico e efetivando a ideia de soberania popular.Pode-se dizer que a democracia participativa s poder ser realizada quando os cidados abandonarem um certo individualismo e tiverem um maior senso de coletividade

Ditadura militar;

Diretas J;

Movimento Cara-pintada;

Fatos que marcaram a poltica no Brasil

Ditadura militar

O Regime militar foi o perodo da poltica brasileira em que militares conduziram o pas. Essa poca ficou marcada na histria do Brasil atravs da prtica de vrios Atos Institucionais que colocavam em prtica a censura, a perseguio poltica, a supresso de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a represso queles que eram contrrios ao regime militar.A Ditadura militar no Brasil teve seu incio com o golpe militar de 31 de maro de 1964, resultando no afastamento do Presidente da Repblica, Joo Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Os militares na poca justificaram o golpe, sob a alegao de que havia uma ameaa comunista no pas.

Imediatamente aps a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituio, anular mandatos legislativos, interromper direitos polticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar qualquer pessoa quefosse contra a segurana do pas, alm de determinar eleies indiretas para a presidncia da Repblica.

A liberdade de expresso e de organizao era quase inexistente. Partidos polticos, sindicatos, agremiaes estudantis e outras organizaes representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferncia do governo. Os meios de comunicao e as manifestaes artsticas foram reprimidos pela censura. Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emlio Garrastazu Mdici. Seu governo considerado o mais duro e repressivo do perodo, conhecido como " anos de chumbo ". A represso luta armada cresce e uma severa poltica de censura colocada em execuo. Jornais, revistas, livros, peas de teatro, filmes, msicas e outras formas de expresso artstica so censuradas. Muitos professores, polticos, msicos, artistas e escritores so investigados, presos, torturados ou exilados do pas.

No dia 15 de janeiro de 1985 dava-se o fim do regime militar com Tancredo Neves sendo escolhido por voto indireto presidente da Repblica . Porm Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente Jos Sarney. Em 1988 aprovada uma nova constituio para o Brasil. A Constituio de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princpios democrticos no pas.

Diretas J

Diretas Jfoi um dos movimentos de maior participao popular, da histria do Brasil. Teve incio em 1983, no governo de Joo Batista Figueiredo e propunha eleies diretas para o cargo de Presidente da Repblica.A ltima eleio diretapara presidente foi em 1960. A Ditadura j estava com seus dias contados. Inflao alta, dvida externa exorbitante, desemprego, expunham a crise do sistema. Os militares, ainda no poder, pregavam uma transio democrtica lenta, ao passo que perdiam o apoio da sociedade, que insatisfeita, queria o fim do regime o mais rpido possvel.Depois de duas dcadas intimidada pela represso, o movimento das Diretas J ressuscitou a esperana e a coragem da populao. Alm de poder eleger um representante, a eleio direta sinalizava mudanas tambm econmicas e sociais. Lideranas estudantis, como a UNE(Unio Nacional dos Estudantes), sindicatos, como a CUT (Central nica dos Trabalhadores), intelectuais, artistas e religiosos reforaram o coro pelas Diretas J.Aos gritos de Diretas J! mais de um milho de pessoas lotou a praa da S, na capital paulista.No dia 25 de abril de 1984, o Congresso Nacional se reuniu para votar a emenda que tornaria possvel a eleio direta ainda naquele ano. A populao no pode acompanhar a votao dentro do plenrio. Os militares temendo manifestaes reforaram a segurana ao redor do Congresso Nacional. Tanques, metralhadoras e muitos homens sinalizavam que aquela proposta no era bem-vinda. E a mesma no foi aprovada graas a manobras politicas de quem ia contra.

O movimentoDiretas Jconseguiu, mesmo no sendo de forma imediata, recuperar as eleies diretas para presidente no pas. Com Jos Sarney o primeiro civil a ocupar o cargo dominado por militares at ento, depois uma nova Constituio Federalfoi aprovada em 1988, a qual estabelecia finalmente o voto direto para Presidente da Repblica no ano de 1989, consagrandoFernando Collorcomo o primeiro presidente eleito pelo povo desde 1960.Caras-pintadas

Ficou conhecido no Brasil inteiro, durante o incio da dcada de 90, o movimento dos "caras-pintadas", que consistiu em multides de jovens, adolescentes em sua maioria, que saram s ruas de todo o pas com os rostos pintados em protesto devido aos acontecimentos dramticos que vinham abalando o governo do ento presidente Fernando Collor de Mello.Pouco depois, porm, o governo no qual muitos brasileiros colocaram suasesperanascomeou a mostrar falhas estruturais. O Plano Collor de conteno da inflao fora um desastre completo, causando pnico no povo, alm de denncias de corrupo que iam surgindo por todos os lados, com declaraes contundentes vindas do prprio irmo do presidente, envolvendo pessoas ligadas diretamente ao presidente, em especial um personagem que ficou muito conhecido poca: Paulo Csar Farias, o PC Farias, tesoureiro da campanha eleitoral de Collor.

Oscaras-pintadassaem s ruas, mas vestindo e pintando-se de preto, em um repdio s palavras e atitudes de Collor.De qualquer modo, os caras-pintadas tornara-se cones de um novo modo que o povo descobriu de se fazer democracia: a deposio de seus dirigentes incompetentes ou corruptos.O processo que culminou com a renncia do presidenteFernando Collor de Mello em 29 de dezembro de 1992.Todo o movimento teve como base a ao do ento presidente de confiscar o saldo das poupanas bancrias a fim de frear a inflao. Cada pessoa ficou com apenas 50 mil cruzeiros (hoje, cerca de R$ 6 mil) disponveis e muita gente empobreceu da noite para o dia. No deu certo: a inflao continuou crescendo e, em 1991, j passava dos400% acumulados no ano, quando surgiram os primeiros escndalos de corrupo ligados a Collor.

https://www.youtube.com/watch?v=L-u7-mq_U48

Depoimentos do Regime militar