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SOLUÇÕES PARA NR 10

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Capítulo 1 INTRODUÇÃO

PROTEÇÃO CONFORME NR10 - Trabalhos Energizados Para que um trabalhador esteja equipado e protegido conforme determina a nova NR 10 o mesmo deverá estar protegido dos riscos provenientes de choque e arco elétrico e não poderá portar qualquer equipamento que possa provocar um acidente. No caso de ferramentas, as mesmas deverão possuir uma isolação que garanta a segurança do trabalhador não podendo provocar um curto-circuito no caso de contato com partes energizadas. Equipamentos de proteção contra Choque elétrico: ��� �������� �� ��� �� ���� � � ���� �� ����� ������� �� ������ � ���������� �� ������ �� �� ������� ��������� - EPI’s:

• Luvas Isolantes • Mangas Isolantes • Capacete classe B • Botas Isolantes

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- EPC’s

• Mantas Isolantes • Tapetes Isolantes

- Ferramentas:

• Ferramentas Isoladas

Equipamentos de proteção contra Arco Elétrico. ����������� ������� ���� �� ������ �������� ������� ����������� �� ������ �� �� ����������������� ����������������� �����������

• Vestimenta Antichama • Protetores faciais • Luvas Isolantes Antichamas

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� - Seccionamento:

• Vara de manobra (Depende a situação)

- Impedimento de reenergização

• Bolqueadores

- Constatação da ausência de tensão • Vara de manobra • Detector de tensão

- Instalação de aterramento temporário

• Aterramento temporário

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Capitulo 2 ARCO ELÉTRICO

Arcos Elétricos: O arco elétrico é um fenômeno da eletricidade inerente ao sistema elétrico ou circuito elétrico. Podem existir de uma forma controlada como nos casos de solda elétrica ou fornos industriais, ou com liberação de pequena quantidade de calor como nos casos de interruptores para lâmpadas. No caso de falhas elétricas ou curtos circuito é um fenômeno indesejável que libera uma enorme quantidade de calor. Este fenômeno, além da liberação de calor, libera partículas de metais ionizadas que eventualmente podem conduzir correntes, deslocamento de ar com aparecimento de alta pressão, prejudicial ao sistema auditivo, e raios ultravioletas prejudiciais à visão. Normalmente os arcos elétricos em painéis aparecem por: • �Mau contato (por ex. Perda de pressão dos parafusos de conexão) • �Depreciação da isolação (sobretensão, sobrecarga e fim de vida do dielétrico) • �Defeito de fabricação de componentes ou equipamento (Quando não detectada no

início, o mesmo aparece ao longo da vida) • �Projeto e instalação inadequada ou mal dimensionada. • �Manutenção inadequada (Introdução de mudanças sutis, sem avaliação técnica

adequada). • �Contatos acidentais ou inadvertidos de ferramentas ou peças (Erro humano). Como pode ser observado, a maioria das causas do aparecimento do arco é conhecido, portanto é possível de tomar ações preventivas antes do seu aparecimento, seja ações administrativas e ou preventivas. Essas ações podem e devem iniciar durante a elaboração do projeto, montagem, controle de qualidade, manutenção preventiva e procedimentos administrativos e operacionais. É fácil de perceber que a responsabilidade da segurança é um esforço em conjunto da Engenharia, Operação, Manutenção e Gerência administrativa coordenado pelo setor ou Engenharia de segurança Industrial. Insistindo, a proteção contra queimaduras por arco deve ser considerada como o último recurso, e não como a proteção principal. A prática de segurança deve ser iniciada na prevenção contra aparecimento do arco.

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Estimando a Energia (Calor do arco) num curto circuito: O calor liberado num curto circuito pode ser determinado e estimado para cada ponto de operação de um sistema elétrico, utilizando as ferramentas de cálculo de engenharia seja de forma tradicional ou através de programas computacionais disponíveis no mercado. Os seguintes dados e informações podem ser normalmente obtidos no setor de engenharia de projeto ou de manutenção: • �Diagrama unifilar completo atualizado da instalação. • �Correntes de curto-circuito simétrico trifásico sólido disponível em cada ponto ou

equipamento que se pretende estimar a energia. • �Curvas de coordenação e seletividade de proteção do sistema elétrico ou curvas de

tempo x corrente com o respectivo tempo de atuação da proteção. Os mesmo devem estar atualizados com o ajuste dos relés reais existente na instalação.

• �Tempo total de abertura e extinção do arco dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores etc.).

Com essas informações é possível se obter, através das fórmulas matemáticas fornecidas pela norma NFPA 70E, a quantidade de energia incidente liberada em um arco elétrico e com isso podemos dimensionar os equipamentos de proteção necessários conforme tabela abaixo.

CATEGORIA DE RISCO

NIVEL DE EXPOSIÇÃ

O EM CAL/CM2

DESCRIÇÃO DA VESTIMENTA LUVA ISOLANATE PROTETOR FACIAL

MÍNIMO DE PROTEÇÃ0 DA

ROUPA

0 0 Algodão não tratado Não é necessário Não é

necessário 0

1 >0 - 5 Calça e camisa ou macacão

confeccionado com uma camada de tecido FLASH WEAR

Luva Isolante com propriedade antichama (Salisbury)

Viseira AS 1000 HAT 15 cal/cm2

5

2 >5 - 8 Calça e camisa ou macacão

confeccionado com uma camada de tecido FLASH WEAR

Luva Isolante com propriedade antichama (Salisbury)

Viseira AS 1000 HAT 15 cal/cm2

8

3 >8 - 25

Calça e camisa ou macacão confeccionado com uma camada de

tecido FLASH WEAR mais uma capa 7/8 confeccionada com 1

camada de tecido FLASH WEAR

Luva Isolante com propriedade antichama (Salisbury)

Viseira AS 1000 CAP 40 cal/cm2

25

4 >25 - 40

Calça e camisa ou macacão confeccionado com uma camada de

tecido FLASH WEAR mais uma capa 7/8 confeccionada com 2

camadaS de tecido FLASH WEAR

Luva Isolante com propriedade antichama (Salisbury)

Viseira AS 1000 CAP 40 cal/cm2

40

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CAPÍTULO 3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA

ARCO ELÉTRICO

PROTEÇÃO PARA O CORPO

UNIFORME ANTICHAMA

.

PROTEÇÃO (1 CAMADA)

- ATPV: 8,5 CAL/CM2 CLASSE DE RISCO 2 - HAF: 72,7% Obs: Com duas camadas o ATPV aferido é de 24,1 cal/cm² e o HAF é de 92% e com 3 camadas o ATPV aferido é de 40,5 cal/cm² e o HAF é de 94,2%. ATPV: Valor de proteção térmica do arco elétrico em cal/cm2. Quanto mais alto o valor do ATPV maior será a proteção. HAF: Fator de atenuação de calor. Quanto mais alto o percentual do HAF mais o tecido bloqueará o calor

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COMPOSIÇÃO:

- 88% de algodão (Conforto e Suavidade) - 12% de fibras sintéticas de alta resistência (Alta Resistência Mecânica) - CONFECÇÃO COM QUALIDADE GARANTIDA LEAL -

POLÍMERO ANTICHAMA

O Flash Wear não possui qualquer tipo de “banho” retardante. O tratamento é feito na fibra do algodão através de um processo de polimerização que impregna com o polímero antichama diretamente o interior de cada fibra de algodão, isolando-o através de um processo de selamento por amoníaco.

LAVAGENS

O processo de isolar o polímero antichama no interior da fibra do algodão permite que o Flash Wear possa ser lavado por diversas vezes (LAVAGENS CASEIRAS E INDUSTRIAIS) sem que o polímero saia da fibra do algodão, garantindo assim a propriedade antichama por toda vida útil da roupa. O FLASH WEAR ATENDE AS SEGUINTES NORMAS: NFPA 70E – Riscos Elétricos. Para que a Vestimentas atenda a NFPA 70E, é exigido que o tecido atenda a seguinte norma: ASTM F 1506-02 (Vestimentas para arco elétrico e perigos térmicos). Ensaios exigidos pela ASTM F 1506-02:

- ATPV e HAF - ASTM F 1959M-99 - Flamabilidade Vertical - ASTM D 6413-99. - Respirabilidade - ASTM D 737-96 - Resistência a Tração - ASTM D 5034 - Resistência a Ruptura - ASTM D 1424

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NFPA 2112 – Risco ao Fogo Repentino / Risco Secundário. Para que a Vestimentas atenda a NFPA 2112 deverão ser feitos os seguintes ensaios:

- Flamabilidade Vertical - ASTM D 6413-99 - Flamabilidade com Manequim Instrumentado - ASTM F 1930-00 - Respirabilidade - ASTM D 737-96 - Resistência Mecânica - ASTM D 5034 - Resistência a Ruptura - ASTM D 1424

NFPA 1977 – 1998 – Incêndios Florestais. Para que a Vestimentas atenda a NFPA 1977-1998 deverá ser feito o seguinte ensaio: Ensaio: - Flamabilidade Vertical - ASTM D6413-99

NFPA 70E – RISCOS ELÉTRICOS A NFPA 70E trata dos requisitos de segurança elétrica necessários para garantir a segurança dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Esta norma é adotada como padrão nas maiores empresas dos EUA para garantir a segurança de seus trabalhadores

QUADRO COMPARATIVO ARCO ELÉTRICO (ASTM 1959)

Modelos ATPV (cal/cm2)

HAF %

FLASH WEAR 8.5 72.7

OUTRO ALGODÃO* 8.2 72

ARAMIDA* 5.2 59

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FLASH WEAR: Classe de risco 2 com apenas 1 camada. - ATPV: Valor de proteção térmica do arco elétrico em cal/cm2. Quanto mais

alto o valor do ATPV maior será a proteção. - - HAF: Fator de atenuação de calor. Quanto mais alto o percentual do HAF

mais o tecido bloqueará o calor. * Informações dos modelos comercializados no Brasil. Obs: As informações acima foram coletadas através de ensaios e/ou através de publicações dos próprios fabricantes.

ASTM F1959M-99 – ATPV e HAF.

LOCAL: LABORATÓRIO DE KINECTRICS, CANADÁ. DATA: 21 DE JULHO DE 2004

- Os ensaios realizados através do método ASTM F1959M-99 comprovaram que o tecido Flash Wear atinge o ATPV (valor de proteção térmica do arco elétrico) de 8.5, e o HAF (fator de atenuação do calor) de 72.7%.

- O Fato de o Flash Wear atingir um nível de proteção de 8.5 ATPV permite que um eletricista trabalhe exposto ao Rico 2 da NFPA 70E com apenas uma camada do tecido, enquanto que um tecido de Aramida precisaria de 2 camadas para atingir o mesmo nível de proteção, tornando o uniforme muito mais quente, desconfortável e caro

NFPA 2112 – Risco ao Fogo Repentino.

A NFPA 2112 é uma norma americana que trata sobre os riscos de explosão(fogo repentino). Esta norma é adotada como referencias em diversas empresas petroquímicas como, por exemplo, a PETROBRÁS .

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QUADRO COMPARATIVO FOGO REPENTINO (NFPA 2112)

Modelos %QUEIMADURAS (MANEQUIM)

AFTER FLAME (MANEQUIM)

AFTER FLAME (FLA. VERTICAL)

ÁREA QUEIMADA

(FLA. VERTICAL)

FLASH WEAR 13.1% 2.3 segs 0 segundos 87mm

ARAMIDA 34.2% 4.3 segs 1.2 segundos 77mm

OUTRO ALGODÃO*** 35% 4.8 segs 0 segundos 91.44mm

% Queimaduras (manequim): quantidade de queimaduras na superfície do manequim após 3 segundos de exposição a chamas After Flame (Manequim): Tempo de propagação do tecido após o termino da exposição de 3 segundos a chamas. Ensaio feito em manequim instrumentado After Flame (Vertical): Tempo de propagação do tecido após o termino da exposição de 12 segundos a chamas. Ensaio feito somente no tecido. Área Queimada: Área carbonizada durante 12 segundos de exposição a chamas. Ensaio feito somente no tecido. Obs: As informações acima foram coletadas através de ensaios e/ou através de publicações dos próprios fabricantes. Obs 2: Dados dos modelos comercializados no Brasil.

ASTM D 6413-99 – Ensaio de Flamabilidade Vertical. LOCAL:Laboratório da Universidade de Alberta no Canadá DATA: 13 de Julho de 2004. Os ensaios realizados de acordo com o método ASTM D 6413-99, previsto na NFPA 2112, NFPA 1977 –1998 e NFPA 70E comprovam que uma vez apagada a fonte de ignição de chamas aplicada no tecido por 12 segundos, o tecido Flash Wear extingue a chama imediatamente.

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Resultados:

- After Flame: 0 segundos. - Total de queima do tecido: 87mm.

ASTM F 1930-00 – Ensaio de Flamabilidade com Manequim Instrumentado. Ensaio realizado no Laboratório da Universidade de Alberta no Canadá em 02 de Dezembro de 2004. Os ensaios realizados de acordo com o método ASTM D 1930-00 foram feitos de acordo com as seguintes exigências da NFPA 2112:

- 3 segundos de exposição a chamas; - Passa na prova quando a queimadura (em 3 segundos de exposição) for menor que

50% da superfície do manequim; - Reprova quando a queimadura for superior a 50% da superfície do manequim.

O Tecido Flash Wear apresentou os seguintes resultados:

- % de queimaduras da área total do manequim, inclusive das áreas não

cobertas pelo Flash Wear como mãos e cabeça: 13.1%. - % de queimaduras das áreas cobertas pelo Flash Wear: 7.5%. - After Flame: 2.3 segundos.

PROTEÇÃO PARA A FACE

PROTETORES FACIAIS

Em um acidente com arco elétrico, uma das partes mais expostas a sofrer queimaduras é a face do trabalhador. Além da queimadura provocada pela energia liberada pelo arco elétrico, o eletricista está sujeito a sofrer lesões provenientes de objetos lançados pela explosão. Ou seja, o protetor deve possuir proteção contra o calor radiante e contra impacto.

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PROTETOR FACIAL PARA CATEGORIAS DE RISCOS 1 E 2

- Referência: AS 1000 HAT

- Características:

Protetor facial com lente protetora de propianato na cor verde com proteção contra infra-vermelho, impacto e energia incidente de 15cal/cm² (Classe de risco 2) e grampos para encaixe em capacetes North

PROTETOR FACIAL PARA CATEGORIAS DE RISCOS 3 E 4 - Referência: AS 1000 CAP

.

- Características:

Protetor facial com lente protetora de propianato na cor verde com proteção contra infra-vermelho, impacto e energia incidente de 40 cal/cm² (Classe de risco 4). Utilizada com capacete North e com 2 ou 3 camadas de tecido Flash Wear em forma de capuz colada por velcro na lente da viseira..

Proteção de infra-vermelho

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PROTEÇÃO PARA AS MÃOS LUVAS ISOLANTES

- As luvas isolantes devem possuir duas características de proteção: Isolante e antichamas. (Nós iremos ver a proteção isolante no Capítulo 4 que trata de equipamentos para choque elétrico)

PROTEÇÃO ANTICHAMAS

- Para proteger as mãos de queimaduras provocadas por arco elétrico, o trabalhador deverá utilizar uma luva isolante de borracha com características antichamas alem de uma luva de cobertura de vaqueta ou couro para proteção mecânica. As Luvas Isolantes da Salisbury são as únicas do mercado com proteção contra arco elétrico. No caso de luvas isolantes sem a propriedade antichamas o trabalhador deverá usar, além da luva de cobertura, uma luva de tecido antichama, totalizando três luvas. (Antichama, isolante e de cobertura). Para comprovar as características antichamas das luvas isolantes Salisbury, as mesmas foram submetidas a ensaios em laboratório de exposição ao arco elétrico.

Diferentemente das vestimentas e das viseiras, a luva isolante deverá ser dimensionada de acordo com o nível de tensão e não de acordo com a classe de risco.

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CAPÍTULO 4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE

ELÉTRICO Introdução: O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória. Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída da corrente elétrica. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. - Percurso da corrente elétrica:

O choque consiste em uma passagem de corrente pelo corpo humano, tendo um ponto de entrada (Fonte) e um ponto de saída ( Terra).

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Classe das Tensão Tensão de Tensão mínimaLuvas máxima de uso ensaio de perfuração Luva de Luva de Luva de Luva de

(Valor eficaz) (Valor eficaz) (Valor eficaz) 267mm 356mm 406mm 457mm(V) (V) (V) (comprimento) (comprimento) (comprimento) (comprimento)

OO 500 2500 4000 8 12 14 140 1000 5000 6000 8 12 14 161 7500 10000 20000 X 14 16 182 17000 20000 30000 X 16 18 203 26500 30000 40000 X 18 20 224 36000 40000 50000 X X 22 24

Corrente máxima de fuga (mA)

PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE

LUVAS ISOLANTES

- As luvas isolantes são usadas em situações em que existam perigos de choque elétrico que possam atingir os eletricistas quando em contato com condutores ou equipamentos elétricos energizados - As luvas são usadas para proteção pessoal, portanto ao autorizar seu uso deve ser dada uma margem de segurança entre a tensão máxima na qual são usadas e a tensão de ensaio. Classes de Tensão São estabelecidas 6 classes de tensão:

ESPECIFICAÇÃO DE LUVAS ISOLANTES NORTH/SALISBURY

(LEAL)

- Composição Borracha natural tipo I com a orla dobrada na extremidade; - Processo de Fabricação Por múltiplas imersões, com tratamento halógeno (clorinação);

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- Classes de Tensão

- Cor A partir da classe 0 as luvas Salisbury são bicolores. - Identificação contida nas luvas: A identificação da luva é feita pelo rótulo impresso da NORTH, com a cor da classe de tensão, contendo: - Número da norma americana, marca, classe de tensão, tipo e número do

tamanho. - Também possui identificação impressa por serigrafia, contendo a máxima

tensão AC RMS de uso. - Número do CA : 9853

- Considerações :

As luvas de borracha devem ser usadas com luvas de proteção para evitar furos e aumentar a sua durabilidade. As luvas são vendidas em pares acondicionados em caixa de papelão.

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É OBRIGATÓRIO:

Fazer uma inspeção preliminar diariamente antes do uso. A inspeção deverá ser feita com o uso de um insuflador específico. O usuário deverá estar atento a furos e cavidades, oxidação, ataque de ozônio, deterioração, sinais de envelhecimento, rachaduras, sulcos, cortes e desgastes superficiais. Havendo duvidas, suspeitas ou constatação de defeitos as luvas não poderão ser utilizadas e deverão ser encaminhadas imediatamente para testes laboratoriais de inspeção visual e ensaios de tensão.

Especificação Técnica

Inflador de Luvas Manual Portátil - G99

REFERÊNCIA: G99 - SALISBURY DESCRIÇÃO : Inflador de luvas tipo sanfona manual e portátil, com argola de borracha e ou nylon com velcro MATERIAL : Parte sanfonada e diafragma em borracha sintética, bocal em aço c/ revestimento de borracha, tira de nylon c/ velcro e argola de borracha DIMENSÕES : diâmetro : 140mm ; altura : 250mm PESO APROX.: 910g

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Capítulo 5 Ferramentas

FERRAMENTAS ISOLADAS

NR 10: 10.4.3 “Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas”. Como estabelece a NR 10 no texto acima, nenhum equipamento que o eletricista esteja portando poderá promover um risco de acidente.Se o eletricista estiver portando alguma ferramenta sem uma proteção isolante ele estará sujeito a sofrer um acidente com arco elétrico se a mesma fechar um curto circuito entre elementos de diferentes potenciais. NORMA INTERNACIONAL IEC900 I – DEFINIÇÕES a) FERRAMENTA ISOLADA ♦ Ferramenta manual revestida de material isolante, para proteger o usuário de

contato elétrico e minimizar os riscos de curto circuito entre elementos de potenciais diferentes.

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II - ENSAIOS a) ENSAIO DIELÉTRICO b) ENSAIO DE IMPACTO c) ENSAIO DE PENETRAÇÃO

Depois de um acondicionamento de 24 horas da ferramenta dentro de um balde d’água, retira-se e seca-se a mesma. Logo inicia-se o ensaio da seguinte maneira: colocamos a parte isolada da ferramenta dentro do balde d’água e aplica-se sobre a cabeça a tensão de 10 kV durante 3 min. Mede-se a corrente de fuga, que deve ser inferior a 1 mA por 200 mm de parte isolada.

A dureza do martelo deve ser de 20 HRC (tratamento térmico). Seleciona-se 3 pontos de ensaios suscetíveis a queda sobre uma superfície plana. O ensaio é realizado sobre estes pontos.

Coloca-se um aparato de prova pontiagudo de 2 kg no centro da parte isolada. Depois, coloca-se o conjunto dentro de um forno programado a 70°°°° durante 2 h. Após a saída do forno, realiza-se um ensaio dielétrico de 5 kV durante 3 min entre a ponta do aparato e a cabeça não isolada da ferramenta.

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d) ENSAIO DE ADERÊNCIA DO REVESTIMENTO ISOLANTE e) ENSAIO DE PROPAGAÇÃO DE CHAMAS f) ENSAIO MECÂNICO

Depois do acondicionamento de 168 h da ferramenta a uma temperatura de 70°°°° realiza-se o ensaio de aderência entre o 3°°°° e o 5°°°° min. A capa isolante não pode despegar-se mais que 3 mm da parte condutora em relação à sua posição inicial. O peso adotado varia de acordo com o tipo de ferramenta ensaiada.

Logo após ajustar a chama para se obter unicamente a parte azul, coloca-se a ferramenta sobre a mesma a uma distância de 20 mm durante 10 s e retira-se a ferramenta. A propagação da chama deve ser observada durante 20 s e não superar os 120 mm de altura para se obter o ensaio correto.

Refere-se à qualidade das partes metálicas da ferramenta que devem resistir a norma ISO. As ferramentas seguem padrão internacional da norma IEC 900

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III - DISPOSIÇÕES a) PLACA DA FERRAMENTA Deve conter: ♦ origem (identificação do fabricante com sua marca) ♦ referência do produto (exemplo: MS4) ♦ ano de fabricação (exemplo 98) ♦ símbolo da norma IEC900 (os triângulos) e a tensão de uso de 1000 V. III - DISPOSIÇÕES b) CERTIFICADOS E LABORATÓRIO DE QUALIDADE Estes certificados garantem o controle da fabricação de acordo com a norma IEC900 por um laboratório de ensaios independentemente da empresa fabricante. Internacional – IEC900 Francesa – AFNOR NF C 18-400 Espanhola – UNE EN 60900 Alemã – VDE 0680 Inglesa – ESI 26 – 3 Italiana – ENEL 11 – 16 Européia – EN60900 Os laboratórios de reputação internacional são os seguintes ♦ LABORATORIO LCIE E SUA MARCA NF (França) ♦ LABORATORIOS TUV E SUA MARCA GS c) CONTROLE DE FABRICAÇÃO Através da estampa do ano de fabricação da isolação é possível, em caso de uma falha da ferramenta, levantar dados do processo de fabricação, tais como, os componentes utilizados para fabricar as ferramentas ou levantar todos os clientes que compraram a mesma ferramenta.

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DETECTOR DE TENSÃO TAG200 - LEAL - Conforme estabelece a nova NR 10, sempre que for trabalhar desenergizado, a detecção da ausência de tensão é um processo obrigatório antes da realização de qualquer atividade.

Descrição: Detector de tensão por contato com encaixe universal para vara de manobra – TAG 200 Norma : IEC UNE EN 61243-1 Range de Tensões : pode ser fabricado para tensões de 1kV a 500kV , sendo a faixa para cada aparelho dentro da relação 1/3 entre mínima e máxima tensões. Sistema : Botão de teste Stand-By com Led piloto e sinalização sonora e visual de três Leds Resistência a temperatura : de -25 C a +55 C Frequência : 60Hz Alimentação : Bateria de 9V Peso : 380g Comprimento : 188mm Diâmetro : 49mm Acondicionamento : caixa metálica com forra de espuma *Instruções de uso no corpo do detector

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VARA TELESCÓPICA Para que se possa manusear o detector de tensão TAG 200 será necessário a utilização de uma vara de manobra.

1 ) Descrição : Vara telescópica triangular seccionável de fibra de vidro na cor amarela (isolamento 100kV a cada 30cm – ASTM), com elemento superior em cor fluorescente preenchido com espuma de poliuretano e ponta com cabeçote em liga de alumínio de encaixe universal com gravação indelével ” tested per OSHA”; sistema de travamento por botões; base inferior com ponta revestida de borracha. Deve vir acompanhada de cabeçote de manobra com encaixe universal para abertura de chave fusível. 2 ) Identificações : Deve vir indicado na vara:

� nome do fabricante; � data de fabricação; � código de identificação:

Exemplo : HV-230 H – indica fabricação Hastings V – modelo triangular 2 – segunda geração 30 – 30 '... trinta pés de comprimento extendida ( vide dimensionamentos );

� recomendações de uso; � normas e laboratórios internacionais ( ASTM F711 / F1826 – OSHA )

3 ) Utilização : Utilizada para manobras, a partir do solo ou não, com ferramentas universais ou adaptáveis em linhas energizadas ou não. 4 ) Dimensionamentos:

Modelo Comprimento Extendida (média)

(m)

Comprimento Fechada (média)

(m)

Diâmetro da Base Peso Total (kg)

HV-208* 2,43 0,67 44,40 1,40HV-212 3,80 1,48 36,80 1,66HV-216 5,00 1,53 40,90 2,26HV-220 6,43 1,58 44,40 2,92HV-225 7,80 1,63 48,50 3,68HV-230 9,21 1,68 52,50 4,55HV-235 10,60 1,72 56,40 5,50HV-240 12,00 1,75 60,40 6,50

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*indicada para uso em cesto aéreo

5 ) Resultados de Testes mecânicos segundo ASTM F1826 /OSHA

( tolerância máxima de + 2% ) 5.1 ) Deflexão Horizontal

Modelo Deflexão sem peso (mm) Deflexão com 22,3N (mm) HV-208 7 20HV-212 83 337HV-216 248 845HV-220 483 1474HV-225 902 2280HV-230 1499 3268HV-235 2261 4318HV-240 3099 5525

5.2 ) Deflexão Máxima Vertical (estendida )

Modelo Deflexão (mm) HV-208 489HV-212 775HV-216 1080HV-220 1591HV-225 1982HV-230 2439HV-235 3036HV-240 3671

5.3 ) Resistência ao Impacto A vara extendida na vertical resiste ao impacto de queda livre vertical de uma altura de 61cm em relação ao solo de concreto. 5.4 ) Resistência a Tensão mecânica As varas extendidas suportam a tensão mecânica de 1,34kN durante 10min

sem alteração ou deterioração.

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DETECTOR POR APROCIMAÇÃO (GT-11)

- Conforme estabelece a nova NR 10, sempre que for trabalhar desenergizado, a detecção da ausência de tensão é um processo obrigatório antes da realização de qualquer atividade. O detector GT-11 é um detector de presença de tensão que atende à norma IEC 61010-1 categoria III, até 1000V Especificações:

- Limites de detecção: 50V – 1000V - Faixa de freqüência: 50 – 500Hz

Características:

- Fabricante: Greenlee - Permite uma detecção rápida e fácil; - Conveniente formato de caneta que possibilita guarda-la no bolso da camisa; - Em caso de presença de tensão, os leds brilham e um alarme sonoro é acionado; - Usado para detectar presença de voltagem em saídas, instalações de iluminação, fios

e cabos, etc; - Acessórios inclusos: 2 baterias AAA 1,5 V.

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CAPÍTULO 6

Equipamentos necessários conforme categoria de risco e níveis de tensão. Exemplos de situações:

EXEMPLOS DE CATEGORIAS DE RISCO

LOCAL Seccionamento

Portas Fechadas

Seccionamento Portas

Abertas

Trabalhos em partes

energizadas, incluindo teste

de tensão

Aplicação de

aterramento temporário

Leitura de

Medidor do painel

Abertura de tampas

articuladas para expor

peças nuas, energizadas

Remoção de tampas

parafusadas para expor partes nuas energizadas

Painéis até 240 V 0 0 1 x x 0 1

CCM's 380 e 440V (para desarme de 30 a 100 ms conforme Planilha de cálculo

em anexo)

0 2 2 2 0 2 2

CCM's 380 e 440V (para desarme de até

30 ms) 0 1 2 2 0 1 2

Transformadores até 600 V (Corrente de

curto > 10 KA) x x 2 2 x x x

Transformadores até 600 V (Corrente de

curto < 10 KA) x x 1 1 x x x

Conj de Manobra até 600V ( Corrente de

curto até 25 KA) 0 1 1 1 0 1 2

Conj de Manobra até 600V ( Corrente de

curto 65 KA) 0 1 2 2 0 2 3

SE 13.8 KV (blindada) 2 4 4 4 0 3 4

SE 13.8 KV (Aberta) x 4 4 4 x x

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EQUIPAMENTO QUANTIDADE LOCAL UNIFORME FLASH WEAR

(UMA CAMADA) ( Três conjuntos por eletricista) TODOS OS LOCAIS

CAPA 7/8 (TRÊS CAMADAS)

Conforme número de locais com necessidade de uso

Locais com risco 3 e 4

VISEIRA AS 1000 CAP Conforme número de locais com necessidade de uso

Locais com risco 3 e 4

LUVA ISOLANTE (CLASSE 00) (Uma para cada eletricista)

Todos locais em BT LUVA ISOLANTE

(CLASSE 2) Conforme número de locais com

necessidade de uso SE's AT

VISEIRA AS 1000 HAT (Uma para cada eletricista) Todos os locais em BT com risco 2

FERRAMENTAS ISOLADAS (Uma para cada eletricista) Todos locais em BT DETECTOR DE TENSÃO

TAG 200 Conforme número de locais com

necessidade de uso SE's AT DETECTOR DE TENSÃO

GT 11 (Um para cada eletricista) Todos locais em BT

VARA DE MANOBRA Conforme número de locais com necessidade de uso SE's AT

TAPETE ISOLANTE Conforme número de locais com necessidade de uso SE's AT

CONJUNTO DE ATERRAMENTO CCM

Conforme número de locais com necessidade de uso SE's BT

CONJUNTO DE ATERRAMENTO CUBÍCULO

Conforme número de locais com necessidade de uso SE's BT

Legendas: SE: Subestação AT: Alta Tensão BT: Baixa Tensão

Conclusão: - Cada eletricista deverá estar usando um conjunto calça e camisa ou macacão confeccionados com tecido Flashwear para todas as atividades onde houver sistemas energizados dentro da zona de risco e zona controlada estabelecidas pela NR 10. Esta vestimenta estará protegendo o eletricista até um grau de risco 2 estabelecido pela norma NFPA 70E. Quando eventualmente o trabalhador for acessar ou trabalhar em um local onde o risco for de nível 3 ou 4 o mesmo deverá colocar uma proteção adicional sobre o uniforme classe 2, capa7/8 conforme mostra o quadro acima. Além da proteção do uniforme ao eletricista deverá estar utilizando um protetor facial conforme o risco envolvido, AS 1000HAT para risco 1 e2 e AS 1000CAP para risco 3 e 4, e um par de luvas isolantes com luvas de cobertura conforme o nível de tensão existente. Para manutenção em painéis energizados o eletricista deverá ainda utilizar ferramentas isoladas, varas de manobra, detectores de tensão, conjunto de aterramento temporário, etc.