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MEDULA MEDULA
ESPINALESPINALESPINALESPINAL
Nicandro FigueiredoNicandro FigueiredoNeurocirurgiaNeurocirurgia
Cirurgia da Coluna VertebralCirurgia da Coluna Vertebral
1) A medula espinal é a porção cilíndrica, menos modificada e mais caudal do tubo neural embrionário.Problemas:Problemas:A) Quais são as 3 membranas que revestem a medula espinalB) Quantos segmentos existem em cada região da medula espinal?D) Cite 3 funções importantes da medula espinal.
�� MENINGESMENINGES�Dura-máter�Aracnóide-mater
�espaço subaracnóide
�Pia-máter� filamento terminal saco dural hiato sacral
lig. coccígeo� lig. denticulados (21)
crânio-S2 epineuro das raízes
��PARTICULARIDADES DA MEDULAPARTICULARIDADES DA MEDULA�Intumescências
�Cervical C5-T1�Lombossacral L1-S2
�Epicone�L4-S2
�Cone�Cone�S3-Coccígeo
�Cauda eqüina�Raízes lombossacraisem volta do filamento terminal
��SEGMENTOS MEDULARESSEGMENTOS MEDULARES
�31 pares de nervos espinais�8 cervicais (C)
�12 torácicos (T)
�5 lombares (L)
�5 sacrais (S)
�1 coccígeo (Co)� As raízes dorsais� As raízes dorsais
de C1 e Co
geralmente
estão ausentes !!!
2) Uma paciente de 42 anos, sadia, procurou -o
com história de paraparesia hipertônica,
hipoestesia em mmii, evoluindo com piora lenta
e gradual nos últimos 2 meses. O seu médico
pediu uma TC lombar que foi considerada
normal, e ele encaminhou -a à psiquiatria, pois normal, e ele encaminhou -a à psiquiatria, pois
acreditava que ela estivesse “somatizando”.Problemas:
A) Qual seria uma explicação anatômica mais provável para as
alterações desta paciente?
B) Cite 1 exame complementar (tipo de exame e região do corpo a ser
estudada) que poderia esclarecer o diagnóstico deste caso com mais
precisão.
MEDULA ESPINALMEDULA ESPINAL
�Estrutura cilíndrica do SNC caudal ao tronco encefálico
�Taxa de crescimento diferente da coluna-medula�Até 3o. mês intra-útero
� Medula ocupa todo o canal vertebral
�Nascimento� Cone medular em L3
�Adulto� Cone medular em L1-2
INERVAÇÃO SEGMENTARINERVAÇÃO SEGMENTAR�� SensitivaSensitiva
� dermátomos área cutânea suprida por 1 raíz
INERVAÇÃO SEGMENTARINERVAÇÃO SEGMENTAR��MotoraMotora
� a maioria dos músculos são pluri-segmentares (2-4 raízes ventrais)
1
2
3
33)) VocêVocê atendeuatendeu aa umum motorista,motorista, 3838 anos,anos, comcom queixaqueixa dede
dordor cervicalcervical ee MSEMSE (mais(mais intensaintensa nono membro),membro), háhá cercacerca
dede 66 meses,meses, comcom “formigamento”“formigamento” nono MSEMSE atéaté aa mãomão.. AoAo
exameexame:: hipoestesiahipoestesia emem MSEMSE (face(face laterallateral dodo antebraçoantebraço ee
dodo 11oo.. dedodedo dada mãomão E)E);; paresiaparesia emem MSEMSE (discreta(discreta
dificuldadedificuldade dede flexionarflexionar oo MSE)MSE).. AA suasua suspeitasuspeita foifoi dede
hérniahérnia discaldiscal emem regiãoregião cervicalcervical..
ProblemasProblemas::
a)a) QualQual aa localizaçãolocalização maismais provávelprovável dada hérniahérnia discaldiscal (local(local
nono disco,disco, nívelnível ee lado)?lado)? ExpliqueExplique..
b)b) ComenteComente sucintamentesucintamente oo tratamentotratamento maismais indicadoindicado??
RELAÇÃO VÉRTEBRORELAÇÃO VÉRTEBRO --NEURALNEURAL��Forame intervertebral Forame intervertebral -- nervonervo
�Cervical�no nervo = no vértebra inferior
�Tóraco-lombo-sacral�no nervo = no vértebra superior
Vista anterior
44)) VocêVocê atendeuatendeu aa umum jovem,jovem, 1818 anos,anos, vítimavítima dede
TRMTRM porpor PAFPAF (projétil(projétil porpor armaarma dede fogo)fogo) háhá 66 hs,hs,
comcom paraplegiaparaplegia flácida,flácida, hiporreflexiahiporreflexia tendinosatendinosa
profundaprofunda emem mmiimmii ee anestesiaanestesia atéaté oo nívelnível dada
cicatrizcicatriz umbilicalumbilical ..cicatrizcicatriz umbilicalumbilical ..
ProblemasProblemas::
a)a) QualQual oo nívelnível vertebralvertebral dada lesãolesão destedeste jovem?jovem? ExpliqueExplique..
b)b) QualQual oo nívelnível medularmedular dada lesãolesão destedeste jovem?jovem? ExpliqueExplique..
RELAÇÃO VÉRTEBRORELAÇÃO VÉRTEBRO--NEURALNEURAL
��Vértebra Vértebra -- medulamedula�Vértebras C2 - T10
�+ 2 ao no do proc. espinhoso =
no seg. medular neste nívelnível
�Vértebras T11-12�5 seg. lombares
�Vértebra L1�Restante da medula
5) Um jovem de 23 anos, previamente sadio, colidiu seu veículo contra
um poste. Ele usava cinto de segurança, e seu corpo foi projetado para
frente, mas o tronco foi retido pelo cinto, sem TCE . O mesmo sofreu um
TRM cervical, e o Rx mostrou uma ântero-listese C5- 6 de 50% (tipo
distração-flexão). Ao exame: paraplegia + diparesia braquial + anestes ia
até nível do dermátomo de C7. Após 2 dias ele apres entou até nível do dermátomo de C7. Após 2 dias ele apres entou
incoordenação do MSD (membro superior D) + nistagmo + redução de
consciência, e a TC de crânio = isquemia e edema do cerebelo D.
Problemas:
A) Qual foi o nível da lesão vertebral e da lesão medular?
B) Qual a causa mais provável de seu novo distúrbio neurológico após o 2º. dia no
hospital.
VASCULARIZAÇÃOVASCULARIZAÇÃO�� Irrigação arterialIrrigação arterial
Irrigação da medula espinalIrrigação da medula espinalart. espinais posteriores
(r. da PICA) art. radicularposterior e anterior
art. espinal anterior(r. da art vertebral)
ramo espinal
art. medular segmentar8-10 art. que reforçam a irrigação das art. espinais; art. radicular anterior maior – reg TL E
art. sulcal
66)) VocêVocê atendeuatendeu aa umauma gestantegestante dede 3131semanas,semanas, cujocujo USUS fetalfetal mostroumostrou umauma lesãolesãosugestivasugestiva dede mielomeningocelemielomeningocele lombarlombar..
ProblemasProblemas::
a)a) QualQual seriaseria oo tratamentotratamento inicialinicial programadoprogramado parapara estaestaa)a) QualQual seriaseria oo tratamentotratamento inicialinicial programadoprogramado parapara estaestacriançacriança nosnos primeirosprimeiros diasdias dede RN?RN?
b)b) ComoComo vocêvocê orientariaorientaria essaessa mãemãe sese elaela desejassedesejasseterter outraoutra gestação?gestação?
DEFEITO DE FECHAMENTO
DO TUBO NEURAL
Ácido fólico
•0,4 mg/dia para toda mulher em •0,4 mg/dia para toda mulher em
idade fértil, ou 3 meses antes da
concepção e durante o 1°
trimestre da gestação
•4mg/dia se tiver história familiar
MEDULA ESPINALMEDULA ESPINALMEDULA ESPINALMEDULA ESPINAL
microscopiamicroscopia
Nicandro FigueiredoNicandro Figueiredo
MEDULA ESPINALMEDULA ESPINALAnatomia microscópicaAnatomia microscópica
SUBSTÂNCIA CINZENTASUBSTÂNCIA CINZENTA
coluna posteriorcoluna posterior
coluna anterior
coluna lateral
substância cinzenta intermédia
lateral central
VIAS VIAS
ASCENDENTESASCENDENTESASCENDENTESASCENDENTES
��1º. neurônio1º. neurônio�Receptor periférico
�Gânglio sensitivo
��2º. neurônio2º. neurônio
ORGANIZAÇÃO DA VIA SENSORIALORGANIZAÇÃO DA VIA SENSORIAL
��2º. neurônio2º. neurônio�Penetra na medula espinal ou tronco
encefálico
�Projeta-se ao tálamo
��3º. neurônio3º. neurônio�Projeta-se do tálamo ao córtex cerebral
7)7) As sensações somáticas são mecanismos As sensações somáticas são mecanismos neurais responsáveis pela aquisição de neurais responsáveis pela aquisição de informações sensoriais do que se passa no informações sensoriais do que se passa no corpo.corpo.
Problemas:Problemas:
A) Qual a via responsável pela transmissão do tato leve?
B) Qual a via responsável pela transmissão da dor?
C) Qual a via responsável pela transmissão da propriocepção consciente?
SUBSTÂNCIA BRANCASUBSTÂNCIA BRANCAVIAS ASCENDENTESVIAS ASCENDENTES
SUBSTÂNCIA BRANCASUBSTÂNCIA BRANCAVIAS ASCENDENTESVIAS ASCENDENTES
��Trato espinotalâmico anteriorTrato espinotalâmico anterior�Origem: col. post. da medula�Trajeto: cruza na comissura �Trajeto: cruza na comissura
ant. e ascende no funículo ant. � tálamo � córtex
�Função: tato leve
��Trato espinotalâmico lateralTrato espinotalâmico lateral
�Origem: coluna post. da medula
�Trajeto: cruza na comissura ant. e
ascende no funículo lateral �ascende no funículo lateral �
tálamo � córtex
�Função: dor e temperatura
8)8) A dor é uma das principais queixas A dor é uma das principais queixas dos nossos pacientes:dos nossos pacientes:
Problemas:Problemas:
A) Cite as 2 vias clássicas de transmissão da dor e A) Cite as 2 vias clássicas de transmissão da dor e
comente 2 diferenças importantes entre elas.
B) Descreva-as sucintamente, desde a estimulação do receptor, seu trajeto e conexões principais no SNC.
VIAS VIAS DADA DORDOR
��Trato espinotalâmico lateralTrato espinotalâmico lateral
�Origem: coluna post. da medula
�Trajeto: cruza na comissura ant. e ascende no funículo lateral �tálamo � córtex
�Função: dor e temperatura
Via neoespinotalâmicaVia neoespinotalâmica�Dor rápida, aguda, em pontada ou térmica, com somatotopia
�Neurônios I�Origem nos gânglios espinais (fibras Aδ)�Dos nociceptores até a coluna post. (L. I) da medula (NT:
glutamato)
�Neurônios II�Origem na coluna post. da medula�Origem na coluna post. da medula
� Cruzam o plano mediano
�Forma o trato espinotalâmico lateral até o tálamo (VPL)
�Neurônios III�Origem no tálamo
� Ocorre percepção da dor• Região próxima às vias táteis que auxiliam na localização
�Emitem axônios até a área somestésica do córtex cerebral (giro pós-central)� Onde a dor irá ser reconhecida e interpretada
Via paleoespinotalâmicaVia paleoespinotalâmica�Dor lenta e profunda, de localização difusa, sem somatotopia
�Neurônios I�Origem nos gânglios espinais (fibras C)�Dos nociceptores até a coluna post. (L. II e III – substância
gelatinosa até L. V) da medula (NT: substãncia P)
�Neurônios II�Origem na coluna post. da medula
� Cruzam o plano mediano� Cruzam o plano mediano
�Forma o trato espinoreticular até o tronco encefálico (n. reticulares, teto e reg. periaquedutal)� Inicia a percepção da dor
�Neurônios III�Do tronco até os núcleos intralaminares do tálamo e hipotálamo
�Neurônios IV�Das regiões diencefálicas�Até áreas encefálicas
� Sistema límbico
9) Você estava jogando futebol, e num momentodecisivo da partida foi atingido por um chute na perna,sentiu uma dor leve, temporária, e continuou jogando.Ao encerrar o jogo, voltou a sentir dor no local dotrauma, intensa, fez massagem sobre a regiãoatingida, com alívio parcial da dor.Problemas:A) Explique de forma objetiva a razão de não sentir a dormais intensa no momento da partida.B) Qual foi o efeito da massagem no auxílio do alívio da dor?
Sistema de supressão central da dorSistema de supressão central da dorSistema de analgesiaSistema de analgesia
Área periventricular e periaquedutalTronco e diencéfalo (NT: serotonina)
�
Núcleo magno da rafe e gigantocelularTronco encefálico (NT: encefalina)Tronco encefálico (NT: encefalina)
�
Transmite estímulos através da coluna dorsolateral da medula
�
Complexo inibitório da medulaColuna post. da medula (NT: serotonina e encefalina)
Bloqueia as fibras Aδ e C
Vias de supressão da dorVias de supressão da dor
Sistema opióide encefálicoSistema opióide encefálico��R para morfina no sistema de analgesiaR para morfina no sistema de analgesia
�Substâncias opióides endógenas� Presentes no tronco encefálico e medula espinal
�Inativam as vias da dor�Inativam as vias da dor
Inibição da transmissão da dor Inibição da transmissão da dor por sinais táteispor sinais táteis
Estimulação simultânea dos R táteis�
Ativam fibras sensoriais táteis (Aβ)�
Inibição lateral da via da dor na medula
��Trato espinocerebelar anteriorTrato espinocerebelar anterior�Origem: col. post. da medula (n. dorsal de Clarke)
�Trajeto: ascende pelo funículo lateral
ped. cerebelar sup. cerebelo
��Trato espinocerebelar posteriorTrato espinocerebelar posterior�Origem: col. post. da medula (n. dorsal de Clarke)
�Trajeto: ascende pelo funículo lateral�Trajeto: ascende pelo funículo lateral
ped. cerebelar inf. cerebelo
��Trato cuneocerebelarTrato cuneocerebelar�Origem: núcleo grácil e cuneiforme
�Trajeto: ascende pelo ped. cerebelar inf.cerebelo
�Função: propriocepção inconsciente
��Fascículos grácil e cuneiformeFascículos grácil e cuneiforme�Origem: gânglio da raíz dorsal
�Cuneiforme: C - T alta
�Grácil: T baixa - coccígea
�Trajeto: funículo post. HL �� núcleos no bulbo �� tálamo �� córtex
�Função: sentido de posição segmentar e movimento, tato discriminativo, sensibilidade vibratória e estereoestesia
VIAS ASCENDENTESVIAS ASCENDENTES��Trato espinotectalTrato espinotectal
�Subst. cinzenta da medula – colículo superior�Reflexos espino-visuais
��Trato espinoreticularTrato espinoreticular�Subst. cinzenta da medula – formação reticular� Influencia o nível de consciência� Influencia o nível de consciência
��Trato espinolivarTrato espinolivar�Subst. cinzenta da medula – n. olivar inferior - cerebelo� Informações cutâneas e proprioceptivas
��Aferências visceraisAferências viscerais�Subst. cinzenta da medula – ascende com os TET�Sensações viscerais
Vias sensitivas na medula espinalVias sensitivas na medula espinal
VIAS VIAS
DESCENDENTESDESCENDENTESDESCENDENTESDESCENDENTES
10) A motricidade nos permite realizar os 10) A motricidade nos permite realizar os movimentos de nosso corpo. movimentos de nosso corpo. Problemas:Problemas:
A) Qual é o trato motor voluntário mais importante?
B) Descreva o trajeto percorrido pela via motora para B) Descreva o trajeto percorrido pela via motora para
realizar uma flexão voluntária do membro superior D,
desde sua origem no córtex cerebral até o
motoneurônio na medula espinal.
VIAS DESCENDENTESVIAS DESCENDENTES
PIRAMIDAISPIRAMIDAIS
��Trato corticospinalTrato corticospinal�Origem
�Córtex cerebral• Área motora 1 2 , e somestésicas• Área motora 1ária, 2ária, e somestésicas
�Término�Neurônios internunciais ou motores α na
medula
�Função�Movimentos voluntários, rápidos,
dependentes de habilidade
��Trato corticospinalTrato corticospinal
Bulbo
PirâmideTCE lateral (90%)
TCE anterior (8%)TCE anterior (8%)
TCE ântero-lateral (2%)
medula
11) Uma paciente de 68 anos sofreu um 11) Uma paciente de 68 anos sofreu um AVEI (acidente vascular encefálico AVEI (acidente vascular encefálico isquêmico) há 6 meses. Ao exame: isquêmico) há 6 meses. Ao exame: hemiplegia E completa hemiplegia E completa espásticaespástica. . Problemas:Problemas:Problemas:Problemas:
A) Qual foi o hemisfério cerebral afetado?
B) Descreva como é a postura hemiplégica
clássica.
C) Quais são os 4 tratos extra-piramidais?
LESÃO PIRAMIDALLESÃO PIRAMIDAL
��Paralisia no hemicorpoParalisia no hemicorpo
��Hemiplegia espástica CLHemiplegia espástica CL
�Braço em adução
�Rotação interna no ombro�Rotação interna no ombro
�Flexão e pronação do cotovelo
�Flexão do punho e dos dedos
�Extensão, adução e rotação externa do quadril
�Extensão do joelho
�Flexão plantar e inversão do pé
EXTRAEXTRA--PIRAMIDAISPIRAMIDAIS
��RubroRubro��ReticuloReticulo��TetoTeto��VestibulospinalVestibulospinal��VestibulospinalVestibulospinal
�Origem
�Tronco encefálico
�Função
�Mais relacionados a movimentos automáticos, tônus e postura
EXTRAEXTRA--PIRAMIDAISPIRAMIDAIS��Trato rubrospinalTrato rubrospinal
�Via
� N. rubro neurônios motores
�Função
� Facilitação da atividade � Facilitação da atividade
muscular (flexora)
� Atua em conjunto com o
sistema lateral da medula (TCS
e TRS)
• Motricidade voluntária
(discreta e grosseira)
EXTRAEXTRA--PIRAMIDAISPIRAMIDAIS��Trato reticulospinalTrato reticulospinal
�Via� Formação reticular ►neurônios motores
�Função� Sistema reticular pontino� Sistema reticular pontino
• Envia sinais excitatórios para a medula
� Sistema reticular bulbar
• Envia sinais inibitórios para a medula
� Influencia os movimentos voluntários e reflexos; e fibras que descem para o SNA
EXTRAEXTRA--PIRAMIDAISPIRAMIDAIS
��Trato tetospinalTrato tetospinal
�Via
� Colículo sup. ►
neurônios motores (C)neurônios motores (C)
�Função
� Movimentos reflexos de
movimentação da
cabeça em resposta à
estímulos visuais
EXTRAEXTRA--PIRAMIDAISPIRAMIDAIS
��Trato vestibulospinalTrato vestibulospinal�Via�Via
� N. vestibulares ► neurônios motores
�Função� Envia sinais excitatórios para a medula
� Facilitação da atividade muscular (extensora ou anti-gravitária)
• Manutenção do equilíbrio
MEDULA ESPINALMEDULA ESPINAL
CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES
ANATOMOANATOMO--CLINICOCLINICO--
IMAGINOLÓGICASIMAGINOLÓGICAS
Rock Mountain - Canada
12
3
RMC - SAGITAL
1
2
3
12) A via motora é formada 12) A via motora é formada esquematicamente por um neurônio esquematicamente por um neurônio motor superior e um inferior, que ao motor superior e um inferior, que ao ser lesada, pode causar paralisia. ser lesada, pode causar paralisia. Problemas:Problemas:Problemas:Problemas:
A) O que é neurônio motor superior (1º. neurônio)
e inferior (2º. neurônio)?
B) Diferencie a paralisia da síndrome do neurônio
motor superior do inferior.
CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES ANÁTOMOANÁTOMO--CLÍNICASCLÍNICAS
��EXAME DA FUNÇÃO MEDULAREXAME DA FUNÇÃO MEDULAR
�Motricidade�Motricidade
�Sensibilidade
�Reflexo e Tono
SÍNDROMES DO NEURÔNIO MOTORSÍNDROMES DO NEURÔNIO MOTOR
��Superior Superior –– 1º. neurônio1º. neurônio
�Paralisia
�Hipertonia
�Hiperreflexia
��Inferior Inferior –– 2º. neurônio2º. neurônio
�Paralisia
�Hipotonia
�Hiporreflexia
EXAME DA MOTRICIDADEEXAME DA MOTRICIDADE
��GraduaçãoGraduação�Paralisia parcial = paresia
�Paralisia total = plegia
��Escala de força muscular Escala de força muscular (Medical Research Council)
�0 nenhuma contração
�1 traço de contração
�2 movimento sem vencer a gravidade
�3 movimento contra a gravidade
�4 - movimento contra a gravidade e resistência ligeira
�4 movimento contra a gravidade e resistência moderada
�4 +movimento contra a gravidade e resistência forte
�5 força normal
EXAME DA MOTRICIDADEEXAME DA MOTRICIDADE
��Localização do déficitLocalização do déficit�Mono = 1 membro
�Para = mmii
�Di = 2 partes simétricas bilaterais�Di = 2 partes simétricas bilaterais
�Tri = 3 membros
�Tetra = 4 membros
�Hemi = hemicorpo� Completa = + face
� Incompleta = poupa a face
13) Um estudante de 19 anos foi vítima de acidente
automobilístico há cerca de 2 hs, sofrendo um TRM. Ao
exame: anestesia a partir do nível do dermátomo de C7
para baixo, associado a paraplegia e diparesia braq uial, e
abolição dos reflexos profundos de mmii (aquileu e patelar).
Problemas:Problemas:
A) Qual o nível mais provável da lesão medular e vertebral com base na
neuroanatomia.
B) Explique sucintamente as suas alterações neurológicas (motora, sensitiva e de
reflexos).
C) Cite um medicamento específico para tentar minimizar a lesão medular que
poderia ser usado nessa fase.
�� Relação com o nível da lesão medularRelação com o nível da lesão medular��CervicalCervical
�Alta = tetraplegia + anestesia + def. respiratória�Baixa = diparesia braquial + paraplegia + anestesia
�� TTorácicaorácica�Alta = paraplegia + anestesia + paralisia dos n. esplâncnicos�Baixa = paraplegia + anestesia
�� LLombarombar�� LLombarombar�Paraplegia + anestesia
��Epicone (L4Epicone (L4--S2)S2)�Paraparesia + hiporreflexia aquileu (L5-S2) + distúrbio
esfincteriano
��Cone (S3Cone (S3--coccígea)coccígea)�Distúrbio esfincteriano e sexual + hipoestesia em sela
��Cauda eqüinaCauda eqüina�Semelhante ao cone e epicone
MOTRICIDADEMOTRICIDADE��Principais músculos/raízes neuraisPrincipais músculos/raízes neurais
� Mmss
�Deltóide (C5)
�Bíceps (C5-6)
�Extensão do punho (C7)
�Flexão do punho (C6-7)
�Tríceps (C7)
�Flexor longo dedos (C8)
�Interósseos (C8-T1)
MOTRICIDADEMOTRICIDADE
��Principais músculos/raízes neuraisPrincipais músculos/raízes neurais
�Mmii
�Iliopsoas (L1-2)
�Quadríceps (L3-4)
�Tibial anterior (L4)
�Extensor dedos (L5)
�Flexor dedos (S1)
SENSIBILIDADESENSIBILIDADE�� GraduaçãoGraduação
� redução = hipoestesia (ou hipestesia)� aumento = hiperestesia� ausência = anestesia
� Analgesia� Termanestesia� Topoanestesia� Estereoanestesia � Estereoanestesia
� alteração espontânea (sensação anormal) = parestesia
� alteração provocada (perversão da interpretação) = disestesia
�� LocalizaçãoLocalização� território radicular ou neural� segmento ou região� nível sensitivo
REFLEXOS MEDULARESREFLEXOS MEDULARES
REFLEXOS DOS MMSSREFLEXOS DOS MMSS
��Tendinosos profundosTendinosos profundos�Aumentado na compressão medular
�Reduzido na radicular e neural� Bíceps
• Raíz = C6• Raíz = C6
� Tríceps
• Raíz = C7
� Braquiorradial
• Raíz = C5-6
REFLEXOS DOS MMIIREFLEXOS DOS MMII
��Tendinosos profundosTendinosos profundos�Patelar
• Raíz = L4
�Aquileu�Aquileu
• Raíz = S1
REFLEXOS REFLEXOS
PATOLÓGICOSPATOLÓGICOSPATOLÓGICOSPATOLÓGICOS
�Sinal de Babinski�Via neural
• Nervo sural �medula espinal (S1) � nervo fibular
REFLEXOS PATOLÓGICOSREFLEXOS PATOLÓGICOS
� nervo fibular comum
14) Uma paciente de 24 anos, vítima de acidente automobilístico há 5 dias, veio encaminhada do interior com relato de um “Rx coluna total normal” (visualiza-se de C2-C6 e T4-S2, no perfil) e ENMG (eletroneuromiografia) dos 4 membros normal, com dor cervical + diparesia braquial distal + hipoeste sia dor cervical + diparesia braquial distal + hipoeste sia em dermátomos de C8-T2.
Problemas:
A) Qual o nível da lesão medular e vertebral desta paciente.
B) Explique o tipo de síndrome medular desta paciente.
C) Qual exame complementar deveria ser indicado para tentar esclarecer o caso? Explique.
SÍNDROMES MEDULARESSÍNDROMES MEDULARES
SÍNDROME MEDULAR ANTERIORSÍNDROME MEDULAR ANTERIOR��Lesão da região ânteroLesão da região ântero--laterallateral
�Tratos espinotalâmicos ântero-laterais�Trato corticoespinal lateral
� Território da artéria espinal anterior
SÍNDROME MEDULAR POSTERIORSÍNDROME MEDULAR POSTERIOR��Lesão da região posteriorLesão da região posterior
�Fascículos do funículo posterior� Grácil e cuneiforme� Território da artéria espinal posterior
SÍNDROME DE HEMISECÇÃO MEDULARSÍNDROME DE HEMISECÇÃO MEDULAR
��LesãoLesão dada metademetade lateral lateral (Brown-Séquard)
�Tratos espinotalâmicos ântero-laterais�Trato corticoespinal lateral �Fascículo grácil e cuneiforme
SÍNDROME DE HEMISECÇÃO MEDULARSÍNDROME DE HEMISECÇÃO MEDULAR
SÍNDROME CENTROSÍNDROME CENTRO--MEDULARMEDULAR��Lesão da região central e adjacenteLesão da região central e adjacente
�Parte medial dos tratos espinotalâmicos ântero-laterais e corticoespinal lateral
�Fibras que se cruzam na comissura anterior
SÍNDROME DE SECÇÃO MEDULARSÍNDROME DE SECÇÃO MEDULAR��Lesão completaLesão completa
Perda imediata das funções neurológicas abaixo do nível da lesão (choque medular)
Recuperação gradual dos reflexos e tôno
Espasticidade
(hipertonia piramidal)
Choque medularChoque medular�Centros encefálicos
Trato reticulospinal, vestibulospinal e corticospinal��
Excitação tônica contínua da medula espinal
�Secção aguda da medula espinal��
Perda dos estímulos excitatórios superiores��
Choque medularChoque medularAbolição das funções medulares abaixo da lesão
�� após alguns dias
Neurônios medulares retomam sua própria excitabilidade��
Hiperexcitabilidade
REGENERAÇÃO DO SNCREGENERAÇÃO DO SNC