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Integral – Curso e Colégio!
SEMIEXTENSIVO, EXTENSIVO e DISCIPLINAS ESPECÍFICAS e Ensino Médio
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INTEGRAL preparação que dá RESULTADO!
1
REDAÇÃO
PROFESSORA FRANCIELE FALAVIGNA
MATERIAL 22
TURMAS: EXTENSIVO E TERCEIRO
Tema: Proibir ou legalizar o consumo e o comércio
de entorpecentes?
TEXTO 1
FHC e intelectuais pedem legalização da maconha
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
defendeu nesta quarta-feira (10/12/2012) a
descriminalização do uso da maconha. A declaração foi
feita durante a reunião da Comissão Latino-americana
sobre Drogas e Democracia, entidade da qual FHC é
dirigente. A Comissão aprovou um documento que será
apresentado mês que vem durante debate sobre o tema
na Organização das Nações Unidas (ONU). Fernando
Henrique disse que os políticos têm medo de debater o
assunto e apelou para uma mudança de paradigma.
“Gasta-se uma fortuna na guerra às drogas e o
consumo, a violência e a criminalidade ligada ao tráfico
só aumentam. O tráfico continuará existindo e lucrando.
É preciso falar com todas as letras: a guerra às drogas
na América Latina fracassou. Seguir esse caminho não
funciona”, avalia.
A comissão sugere que a saída está em enfocar
o consumo de drogas como tema de saúde pública e
em trabalhar na redução do uso. De acordo com o
estudo, isso ajudaria a diminuir a produção e a
desmantelar redes de traficantes.
(Adaptado do disponível em:
<http://www.portalnovavida.org.br>. Acesso em: 12 out.
2012)
TEXTO 2
Farta de ser tolerante, Amsterdã repensa suas leis
A Holanda é um dos países mais liberais da
Europa. [...] Em Amsterdã, turistas podem comprar
pequenas quantidades de maconha em coffee shops e
escolher prostitutas expostas em vitrines. [...] Alguns
bairros afundaram em degradação e criminalidade,
obrigando o governo municipal a dar um basta. Desde o
início deste ano, os coffee shops já não podem vender
bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma
lei tramita para proibir esses “cafés” próximos das
escolas. [...] A tolerância à maconha criou dois
paradoxos. Os bares podem vender até 5 gramas por
consumidor, mas o plantio e a importação da droga
continuam proibidos. Ou seja, houve incentivo ao
narcotráfico, que explodiu nos últimos anos.
O objetivo da descriminalização da maconha
era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham
ativistas e autoridades que a compra aberta tornaria
desnecessário recorrer ao traficante, que normalmente
acaba por oferecer outras drogas. Isso fez proliferar o
narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da
cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa
está entre os mais baixos da Europa. “Hoje a população
está descontente com essas medidas, que criaram a
expectativa ingênua de que a legalização manteria os
grupos criminosos longe dessas atividades”, disse à
VEJA o criminologista holandês Dirk Korf, da
Universidade de Amsterdã.
(Adaptado de: FAVARO, Thomaz. Veja, p. 98-99, 5 mar.
2008)
TEXTO 3
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2
Infográfico veiculado por Veja, 03/2008.
TEXTO 4
Mujica defenderá na ONU a legalização da maconha
O presidente do Uruguai, José Mujica,
defenderá perante a Assembleia-Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU) sua proposta de legalização
da maconha, aprovada nesta semana pela Câmara dos
Deputados de seu país.
A expectativa, segundo um porta-voz de Mujica,
é de que a lei já tenha entrado em vigor quando o chefe
de Estado uruguaio for discursar na ONU no mês que
vem.
A lei proposta por Mujica prevê concessões de
licenças para o cultivo, a venda e o consumo da
maconha. Ao mesmo tempo, quem plantar ou vender a
erva sem autorização estará sujeito a duras penas. A
compra de maconha será limitada a 40 gramas mensais
por pessoa.
Cruzeiro do Sul, 02/08/2013.
TEXTO 5
Câmara do Uruguai aprova legalização da maconha
A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou
nesta quarta-feira, 31, à noite o projeto de lei do
governo do presidente José Mujica que legaliza o
cultivo, distribuição e a venda de maconha. A Frente
Ampla, a coalizão de governo que reúne socialistas,
democrata-cristãos, comunistas e ex-
guerrilheirostupamaros obteve os 50 votos necessários
para aprovar o projeto cujo debate levou 13 horas.
Outros 46 deputados votaram contra a legalização da
cannabis sativa.
Os parlamentares governistas afirmaram que a
legalização da maconha constituirá um duro golpe ao
narcotráfico, que perderá parte de seus negócios. No
entanto, a oposição criticou o projeto, alegando que
estimulará o consumo de drogas de forma geral.
O projeto será encaminhado à uma comissão do
Senado e posteriormente será levado ao plenário onde
seria debatido até dezembro deste ano. Caso seja
aprovado na câmara alta a lei terá que ser
regulamentada, ação que levaria vários meses
adicionais. Desta forma, a lei - depois de confirmada
com a rubrica do presidente Mujica - poderia estar em
plena vigência em meados do ano que vem.
A aprovação na Câmara esteve a ponto de
fracassar, já que a Frente Ampla quase perdeu o único
voto que lhe permitia maioria. O protagonista do
suspense foi o deputado Darío Pérez, que havia
expressado dúvidas sobre seu voto ao longo do último
mês. Ele somente confirmou que votaria a favor durante
o debate. "Não gosto de dizer palavrões...mas a
maconha é uma bosta!", afirmou. No entanto, disse que
votaria a favor, apesar de discordar, por uma questão
de disciplina partidária. "Os organismos máximos da
Frente Ampla tomaram a determinação de seguir com
este projeto. Enquanto eu seja parte da Frente, seguirei
as regras, às quais me submeto", disse.
No Senado, de um total de 30 cadeiras, a
Frente Ampla conta com 16 parlamentares. No entanto,
a maioria dos senadores da coalizão ainda não
expressaram suas opiniões sobre o projeto de
legalização da maconha.
No ano passado o Parlamento do Uruguai
aprovou a descriminalização do aborto. Em abril foi a
vez da aprovação do casamento entre pessoas do
mesmo sexo. O Parlamento uruguaio avalia atualmente
projetos para a legalização da eutanásia.
Instituto
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3
O projeto de lei cria um organismo público - o
Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (Ircca) -
que fornecerá as licenças a empresários que realizem
as plantações privadas para a venda em farmácias. O
instituto também estará a cargo do processo de
importação de sementes da cannabis sativa.
Os consumidores habilitados - além dos
produtores - deverão fazer parte de um registro
nacional. Somente cidadãos uruguaios e estrangeiros
residentes no país poderão fazer parte do registro.
Uruguaios que residem no exterior e estrangeiros de
visita ao país não poderão comprar maconha.
Os consumidores registrados poderão adquirir
40 gramas mensais de maconha nas farmácias
habilitadas.
O projeto também determina que os cidadãos
que quiserem plantar a maconha em suas casas
poderão contar com um máximo de seis pés fêmeas de
cannabis (as plantas fêmeas são as que possuem o
princípio psicoativo). A colheita destas plantas - que
será fiscalizada pelo Ircca - não poderá ultrapassar as
480 gramas anuais.
Além disso, está prevista a criação de clubes
(pequenas cooperativas) que poderão plantar a erva,
que terá que ser distribuída entre seus associados.
Estes clubes poderão ter um mínimo de 15 membros e
um máximo de 45 pessoas. O teto máximo de plantas
será de 99 pés.
O governo Mujica sustenta que, com a
legalização da comercialização da maconha existe uma
possibilidade de "arrebatar" o business aos
narcotraficantes e "separar o mercado do paco e da
maconha". Segundo o governo, o mercado atualmente
"é ilegal e está desregulado".
Estado de S. Paulo, 01/08/2013.
PROPOSTA 9/ TEXTO DISSERTATIVO –
ARGUMENTATIVO /ENEM
A partir da leitura dos textos motivadores, redija
um texto dissertativo – argumentativo, na norma padrão
da língua portuguesa, sobre a questão:
“Descriminalização do uso de entorpecentes”,
apontando uma proposta de intervenção social para a
questão abordada.
- use de 20 a 30 linhas;
- se julgar necessário, coloque um título em seu texto.
PROPOSTA 10/ TEXTO DISSERTATIVO –
ARGUMENTATIVO / PUC
Um argumento muito comum, também referido
pela Comissão Latino-americana, é o de que proibir e
reprimir o consumo de drogas só estimula o tráfico,
a violência e o crime, problemas que seriam
drasticamente amenizados com uma legislação mais
flexível. Seria inútil combater o tráfico, uma vez que o
consumo sempre existiu e sempre existirá.
Num TEXTO DISSERTATIVO (20 a 25 linhas;
mínimo de 4 parágrafos), discuta esse argumento.
Assuma uma posição e justifique-a. Entre os vários
pontos envolvidos no problema, destacamos os que
seguem.
– Como fica a situação dos indivíduos já
condenados por crimes relacionados ao tráfico? Se
crimes e doenças sempre existiram é inútil combatê-
los? Descriminalizar o consumo e a venda de drogas
reduziria a violência contra as famílias e aqueles que
não as utilizam? Reduziria os conflitos entre as gangues
do tráfico, ou estas seriam legalizadas?
Em seu texto, você pode abordar alguns desses
aspectos ou outros que lhe pareçam adequados.
- coloque um título
PROPOSTA 11/ CARTA DO LEITOR
Considerando as informações da coletânea,
redija uma carta endereçada editor do jornal Estado de
S. Paulo (texto 5) manisfestanto seu posicionamento
quanto às informações desse texto.
UNIOESTE: 20 a 30 linhas. (Assine como João OU
Maria)
UEM: até 15 linhas (assinar como leitor)
UFPR: até 12 linhas (sem data e assinatura)