1
LANTERNAGEM E PINTURA CHAVES MOTOR REVISÃO SEGUROS ASSORA DISTRIBUIDOR AR CONDICIONADO REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICA DE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS. ( ) AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822 Roberto Cândido Abreu e Silva, proprietário da Rodacar e membro do BH Office Club, foi uma das presenças no jantar de lancamento do proje- to da Associação das Oficinas de Minas Gerais (Assora), realizado recentemente no restau- rante Marguerita. Foto Marcos Vieira/EM - 23/05/2007 CLASSIFICADOS VEÍCULOS ESTADO DE MINAS D O M I N G O , 3 D E J U N H O D E 2 0 0 7 2 EDUARDO ROCHA/RR - 18/7/01 PACÍFICO MASCARENHAS/ARQUIVO PESSOAL PACÍFICO MASCARENHAS/ARQUIVO PESSOAL DOU-LHE TRÊS Hoje é o último dia para dar lance pelo Rolls-Royce Phantom II Short Coupled Saloon que pertenceu ao escritor americano Ernest Hemingway durante as décadas de 1930 e 1940. O modelo foi produzido entre 1929 e 1936, com motor de 44cv e câmbio de quatro marchas, e será leiloado em encontro de carros antigos na cidade de Auburn (Indiana) nos Estados Unidos. VIAJANTE O estilo seco, com frases curtas, quase telegráficas, e profusão de diálogos usados por Hemingway reinventaram a prosa do século 20. Seja como repórter, caçador, soldado ou viajante a bordo do Rolls-Royce pelas estradas americanas o escritor fundia sua vida com a obra, com estilo cativante e de bon vivant, dando tacadas de golfe e tomando doses e doses de dry Martini. MORTE À TARDE Como pescador, em Cuba, onde morou e conviveu com Fidel Castro (foto), ele se inspirou para o livro O velho e o mar (1952), que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer e depois o Nobel de Literatura, em 1954, e se matou com um tiro na cabeça, em 1961. PANTEÃO AUTOMOTIVO A diferença entre os meros mortais e aqueles que se tornam imortais na lembrança coletiva pode ser mensurada pelos cifrões obtidos nos leilões de seus bens. Automóveis que foram usados por personalidades que morreram estão sempre nas casas de leilões internacionais e atiçam o séquito de fãs, automobilistas e milionários afeitos à excentricidades. AP PHOTO-06/7/01 LUTO BRANCO Outro automóvel de um ícone da história americana foi arrematado na semana passada. O Cadillac Miller & Meteor Hearse, usado para transportar o caixão com o corpo de John F. Kennedy, teve preço inicial de US$ 1 milhão, mas foi vendido por US$ 900 mil pelo site ebay. O comprador levou também o atestado de óbito de JFK. De acordo com a descrição do site, o veículo rodou 77 mil quilômetros, com motor V8 que rende 340cv. As fotos mostram o interior revestido em branco, fazendo jogo com a pintura externa. FOTOS: REPRODUÇÃO INTERNET / WWW.EBAY.COM SEM PREÇO O carro com maior valor histórico do Brasil está em Belo Horizonte, com o músico e colecionador Pacífico Mascarenhas (terceira foto). Pelo menos é o que ele diz sobre o Packard Super Eight 1937, que ostenta em sua coleção. CHAPA QUENTE O automóvel foi do governo de MInas no período em que Juscelino Kubitschek (primeira foto) era governador e além de JK, conduziu Getúlio Vargas (segunda foto), três meses antes do suicídio do presidente gaúcho, quando ele esteve emBelo Horizonte para a inauguração da Manesmmann, no Barreiro, em 1954. Também carregou Tancredo Neves, à época ministro da Justiça de Vargas. BARGANHA Apesar da fama, o carro foi leiloado e Pacífico não conseguiu arrematá-lo. “O dono do ferro-velho tinha esquema feito e comprou o carro. Consegui em agência de um amigo um Cadillac de 1947 e propus a troca com o dono do ferro-velho”, lembra Pacífico. Quando ele aceitou, o músico pagou o Cadillac e ficou com o carro: “com maior valor histórico do Brasil”. SEM NEGÓCIO Pacífico restaurou o Packard, que, recentemente, foi usado na minissérie global JK como veículo do ator José Wilker, que interpretou o ex-presidente. Atualmente, o carro está parado e Pacífico não pensa em fixar preço para vendê-lo: “Não existe possibilidade. Toda hora aparece alguém querendo comprar, mas eu nem penso em vender”. ROLIMÃ c m y k c m y k CYAN MAGENTA AMARELO PRETO CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02

06 - junho - 03

Embed Size (px)

DESCRIPTION

c m y k C Y A N M A G E N T A AMARELO P R E T O PANTEÃO AUTOMOTIVO curtas, quase telegráficas, e profusão de diálogos usados por Hemingway reinventaram a prosa do século 20. Seja como repórter, caçador, soldado ou viajante a bordo do Rolls-Royce pelas estradas americanas o escritor fundia sua vida com a obra, com estilo cativante e de bon vivant, dando tacadas de golfe e tomando doses e doses de dry Martini. )AV.BIASFORTES954FONE:31 3222-8822 3 D E JUNHO D E 2007 LUTO BRANCO (

Citation preview

Page 1: 06 - junho - 03

LANTERNAGEM E PINTURA

CHAVES

MOTORREVISÃO SEGUROS

ASSORA

DISTRIBUIDOR

AR CONDICIONADO

REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICADE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS

NACIONAIS E IMPORTADOS.( )AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822

Roberto Cândido Abreue Silva, proprietário daRodacar e membro doBH Office Club, foi umadas presenças no jantarde lancamento do proje-to da Associação dasOficinas de Minas Gerais(Assora), realizadorecentemente no restau-rante Marguerita.

Foto Marcos Vieira/EM - 23/05/2007

CLASSIFICADOSVEÍCULOS

E S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 3 D E J U N H O D E 2 0 0 7

2

EDUARDO ROCHA/RR - 18/7/01PACÍFICO MASCARENHAS/ARQUIVO PESSOALPACÍFICO MASCARENHAS/ARQUIVO PESSOAL

DOU-LHE TRÊS Hoje é o último diapara dar lance pelo Rolls-RoycePhantom II Short Coupled Saloonque pertenceu ao escritoramericano Ernest Hemingwaydurante as décadas de 1930 e 1940.O modelo foi produzido entre 1929e 1936, com motor de 44cv e câmbiode quatro marchas, e será leiloadoem encontro de carros antigos nacidade de Auburn (Indiana) nosEstados Unidos.

VIAJANTE O estilo seco, com frasescurtas, quase telegráficas, e profusãode diálogos usados por Hemingwayreinventaram a prosa do século 20.Seja como repórter, caçador, soldado ou viajante a bordo do Rolls-Roycepelas estradas americanas o escritor fundia sua vida com a obra, comestilo cativante e de bon vivant, dando tacadas de golfe e tomando dosese doses de dry Martini.

MORTE À TARDE Como pescador, em Cuba, onde morou e conviveu comFidel Castro (foto), ele se inspirou para o livro O velho e o mar (1952), quelhe rendeu o Prêmio Pulitzer e depois o Nobel de Literatura, em 1954, ese matou com um tiro na cabeça, em 1961.

PANTEÃO AUTOMOTIVO

A diferença entre os meros mortais e aqueles que se tornamimortais na lembrança coletiva pode ser mensurada pelos cifrõesobtidos nos leilões de seus bens. Automóveis que foram usados

por personalidades que morreram estão sempre nas casas deleilões internacionais e atiçam o séquito de fãs, automobilistas e

milionários afeitos à excentricidades.

AP PHOTO-06/7/01

LUTO BRANCOOutro automóvelde um ícone dahistória americanafoi arrematado nasemana passada. OCadillac Miller &Meteor Hearse,usado paratransportar ocaixão com o corpode John F. Kennedy,teve preço inicial deUS$ 1 milhão, mas foi vendido por US$ 900 mil pelo site ebay. Ocomprador levou também o atestado de óbito de JFK. De acordo com adescrição do site, o veículo rodou 77 mil quilômetros, com motor V8 querende 340cv. As fotos mostram o interior revestido em branco, fazendojogo com a pintura externa.

FOTOS: REPRODUÇÃO INTERNET / WWW.EBAY.COM

SEM PREÇO O carro com maior valor históricodo Brasil está em Belo Horizonte, com omúsico e colecionador Pacífico Mascarenhas(terceira foto). Pelo menos é o que ele dizsobre o Packard Super Eight 1937, que ostentaem sua coleção.

CHAPA QUENTE O automóvel foi do governode MInas no período em que JuscelinoKubitschek (primeira foto) era governador ealém de JK, conduziu Getúlio Vargas (segundafoto), três meses antes do suicídio do presidentegaúcho, quando ele esteve emBelo Horizontepara a inauguração da Manesmmann, noBarreiro, em 1954. Também carregou TancredoNeves, à época ministro da Justiça de Vargas.

BARGANHA Apesar da fama, o carro foileiloado e Pacífico não conseguiu arrematá-lo.“O dono do ferro-velho tinha esquema feito ecomprou o carro. Consegui em agência de umamigo um Cadillac de 1947 e propus a trocacom o dono do ferro-velho”, lembra Pacífico.Quando ele aceitou, o músico pagou o Cadillace ficou com o carro: “com maior valorhistórico do Brasil”.

SEM NEGÓCIO Pacífico restaurou o Packard, que, recentemente, foi usado naminissérie global JK como veículo do ator JoséWilker, que interpretou o ex-presidente.Atualmente, o carro está parado e Pacíficonão pensa em fixar preço para vendê-lo: “Não existe possibilidade. Toda hora aparecealguém querendo comprar, mas eu nempenso em vender”.

R O L I M Ã

cmyk

cmyk

CY

AN

MA

GEN

TAA

MA

REL

OPR

ETO

CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02