7
NÚMERO 18 DATA 07 a 11/06/2012 ANO I

07 a 11 Jun 2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Clipping CAOSAUDE Eletrônico

Citation preview

NÚMERO

18

DATA07 a

11/06/2012

ANO

I

MINAS GERAIS , 7 2

MAIL www.iof.mg.gov.br

PODERES DO ESTADO

LEGISLATIVO

Na

é a próxima

Ao todo são dezessete promoções, incluindo três audiências públicas de comissões no interior

Também na sexta, a

Montes Claros

A

para a próxima semana entre

Ambiente e Desenvolvimento

trânsito.

visto em lei.

Chefe da Delegacia de Caratinga da Polícia Rodoviária Federal, Fernando César Ribeiro Cabral, fez apresentação em Governador Valadares

MINAS GERAIS - p.02 - 11.06.2012

ESTADO DE MINAS - p. 08 - 11.06.2012

O TEMpO - p. 27 - 10.06.2012

jORNAl AquI - p. 13 - 11.06.2012

jORNAl AquI - p. 14 - 07.06.2012

» Isabela de OliveiraO Hospital de Samambaia recebeu,

na tarde de ontem, 10 vagas para o aten-dimento de adultos

Em resposta à pressão do Ministé-rio Público e da imprensa, que denun-ciou mortes e demora na fila de espera das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), a Secretaria ade Saúde antecipou a instalação de 90 novos leitos nas uni-dades hospitalares do DF. As vagas, que só estariam disponíveis para os pacien-tes no fim de junho, começaram a ser preenchidas ontem no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hos-pital Regional de Samambaia (HRSam). “Com essa ação, esperamos uma folga nas UTIs. Neste momento, a central de regulação da secretaria estima que há 50 pacientes na fila de espera para o trata-mento intensivo”, revelou o secretário de saúde, Rafael Barbosa. Ele também anunciou um convênio com hospitais privados. “Quando não houver espa-ço nas unidades públicas, os pacientes poderão ser transferidos para 19 postos disponíveis em hospitais particulares”, completou o secretário.

O HBDF recebeu, por volta das 10h, 10 leitos. Ao meio dia, número igual de pacientes em estado grave foi transferi-do para a UTI da unidade, o que reduziu para 53 o número de pessoas à espera de tratamento intensivo. Atualmente, ele é o único do DF capaz de atender e tratar traumas causados por acidentes de trân-sito e disparos de arma de fogo. Barbosa garantiu que, em 15 dias, o hospital vai ganhar mais 20 vagas para esse tipo de tratamento.

À tarde, foi a vez do HRSam rece-ber os novos leitos. De acordo com o diretor administrativo do hospital, Zul-miro Alves da Fonseca Filho, o espaço, que sempre foi destinado para a UTI, era ocioso. “Já existia parte da infraestrutu-ra, como as saídas de ar. Mas, antes, o local era usado como depósito e ficava fechado”, contou. Às 19h, os pacientes passaram a ocupar as 10 novas vagas.

Agora, a unidade conta com um total de 20 leitos voltados ao atendimento de adultos.

Rafael Barbosa também anunciou que o Hospital Materno Infantil (Hmib) receberá outras 10 vagas para a UTI ne-onatal e quatro para a pediátrica. A am-pliação será possível porque o subsecre-tário de gestão da secretaria de saúde, Bonifácio Alvim, vai integrar as escalas de plantão com os médicos lotados na unidade. O órgão também abriu licitação para disponibilizar leitos para o progra-ma Home Care. “O inchaço do sistema se deve também aos pacientes que po-dem ser tratados em casa, mas não re-cebem alta porque não há infraestrutura. Vamos contratar 40 leitos, que ficarão nas casas de quem podem ser tratados no lar. Em 60 dias, a licitação deve estar finalizada”, concluiu Barbosa.

Na mira do MpUm relatório divulgado pelo Minis-

tério Público do Distrito Federal de Ter-ritórios estima que há, pelo menos, 70 leitos de UTI fechados nos hospitais pú-blicos do DF. A má gestão dos recursos e a falta de profissionais são os principais obstáculos do sistema público da capital. De acordo com o promotor de Defesa dos Usuários de Saúde, Jairo Bisol, R$ 900 milhões do Fundo de Saúde do DF, repassados pelo governo federal, não foram investidos no último ano. “A in-vestigação, que é complexa e ainda não terminou, está focada na inexecução or-çamentária. Mais do que descobrir quem são os responsáveis pela ineficiência, queremos saber a razão de esse dinhei-ro não ter sido aplicado como deveria”, afirmou Bisol.

“O inchaço do sistema se deve tam-bém aos pacientes que podem ser tra-tados em casa, mas não recebem alta porque não há infraestrutura. Vamos contratar 40 leitos que ficarão nas casas de pacientes que podem ser tratados no lar. Em 60 dias a licitação deve estar fi-nalizada”

Rafael Barbosa, secretário de Saúde

CORREIO BRAzIlIENSE – DF – CONAMp – 08.06.2012

90 novos leitos de UTI

hOjE EM DIA - p. 12 - 07.06.2012