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O TOQUE REVELADOR
Copyright: Instituto Arte na Escola
Autor deste material: Solange Utuari
Revisão de textos: Soletra Assessoria em Língua Portuguesa
Diagramação e arte final: Jorge Monge
Autorização de imagens: Ludmilla Picosque Baltazar
Fotolito, impressão e acabamento: Indusplan Express
Tiragem: 200 exemplares
Créditos
MATERIAIS EDUCATIVOS DVDTECA ARTE NA ESCOLA
Organização: Instituto Arte na Escola
Coordenação: Mirian Celeste Martins
Gisa Picosque
Projeto gráfico e direção de arte: Oliva Teles Comunicação
MAPA RIZOMÁTICO
Copyright: Instituto Arte na Escola
Concepção: Mirian Celeste Martins
Gisa Picosque
Concepção gráfica: Bia Fioretti
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(William Okubo, CRB-8/6331, SP, Brasil)
INSTITUTO ARTE NA ESCOLA
O toque revelador / Instituto Arte na Escola ; autoria de Solange Utuari ;
coordenação de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque. – São Paulo : Insti-
tuto Arte na Escola, 2006.
(DVDteca Arte na Escola – Material educativo para professor-propositor ; 72)
Foco: FE-4/2006 Formação: Processos de Ensinar e Aprender
Contém: 1 DVD ; Glossário ; Bibliografia
ISBN 85-98009-73-3
1. Artes - Estudo e ensino 2. Museu 3. Educação estética 4. Deficientes
visuais I. Utuari, Solange II. Martins, Mirian Celeste III. Picosque, Gisa IV.
Título V. Série
CDD-700.7
DVDO TOQUE REVELADOR
Ficha técnicaGênero: Documentário que apresenta o projeto O museu e a
pessoa deficiente, realizado pelo MAC/USP, com depoimento
da arte-educadora Amanda Tojal.
Palavras-chave: Necessidades especiais; educação estética;
processo lúdico e participativo; corpo perceptivo; ativar senti-
dos; metodologias de mediação; museu; desenho museográfico.
Foco: Formação: Processos de Ensinar e Aprender.
Tema: O atendimento de portadores de necessidades especiais
nas visitas aos museus de arte.
Artistas abordados: Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard,
Antonio Gomide, Anita Malfatti, Ernesto de Fiori, Lasar Segall
e Marc Chagall, entre outros do acervo do MAC/USP.
Indicação: Formação de educadores e programas de educa-
ção continuada.
Direção: Andréa Marques Barbosa. Projeto O Museu e a Pes-
soa Deficiente, coordenação Amanda Togal.
Realização/Produção: Universidade de São Paulo e Museu
de Arte Contemporânea, São Paulo.
Ano de produção: 1997.
Duração: 9’.
SinopseO documentário mostra o projeto O museu e a pessoa deficiente,
que aconteceu no MAC/USP entre os anos de 1991 e 2002, sob
a coordenação da arte-educadora Amanda Tojal, que o apresenta.
Tem como foco a série de exposições - O toque revelador, pensa-
da sob os aspectos da museografia e curadoria educativa com o
olhar voltado para o ensino de arte no universo de pessoas com
2
necessidades especiais. Explora a apreciação, o fazer artístico e
a reflexão, por meio de recursos elaborados e criados para este
projeto. São apresentadas proposições pedagógicas que provo-
cam o aprendizado significativo e experiências estéticas. Um rico
material para iniciar a discussão sobre a necessidade de políti-
cas e ações de inclusão em espaços culturais e educacionais.
Trama inventivaVida tão cheia de encontros! Vida de educador. Encontros com a
arte, encontros com aprendizes de arte. Às vezes, o encontro é
na sala de aula; outras, no mundo do lado de fora. O que repre-
senta para o educador o seu trabalho? Paixão? Diversão? Meio
ou fim? Para alguns, domina sua vida; para outros, confunde-se
com ela. Seja deste ou daquele modo, todo educador tem uma
curiosa sensibilidade para o outro. Outro-obra, outro-gente.
Assim, de forma muito pessoal, o educador vai renovando sabe-
res, experiências, fazeres educativos em arte. Na cartografia,
mirar este documentário no território Formação: Processos de
Ensinar e Aprender oferece ao olhar paisagens educativas pin-
tadas com cores vivas por aqueles que, atuando como professor,
mediador ou artista-educador, educam com arte para a arte.
O passeio da câmera
Toques, gestos, sorrisos são flagrados pela lente sensível da
câmera: o sabor do encontro com a arte, momentos de prazer
estético e cognição. Imagens se alternam entre os relatos da
arte-educadora Amanda Tojal e cenas que mostram o público
em plena contemplação e interação com as obras e com as
próprias produções.
No percurso do documentário, vemos uma curadoria que faz
do museu um lugar onde pulsa vida. As mãos que tocam as
esculturas também revelam gestos expressivos e o contato com
as linguagens artísticas é experienciado de maneira lúdica, sem
perder de vista os conhecimentos próprios da arte.
Envolvidos na ação mediadora, os portadores de necessidades
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
3
especiais convivem e conhecem arte de modo significativo. No
rosto dos visitantes, vemos a alegria da visita e a esperança de
encontrar-se novamente com a arte.
Podemos visualizar, neste documentário, muitas proposições
pedagógicas possíveis nos territórios de Mediação Cultural -
os agentes do museu, o desenho museográfico, a ativação
cultural de acervos, as metodologias de mediação e elabora-
ção de materiais de apoio; das Linguagens Artísticas - escultu-
ra, pintura, colagem, dramatizações; de Processo de Criação -
o corpo perceptivo e criador, o diálogo com a matéria, o ativar
os sentidos, a percepção, a imaginação e a ambiência do ateliê
no museu; dos Saberes Estéticos e Culturais – a arte moderna
e contemporânea, as ações e políticas culturais de inclusão, além
do toque que revela volumes, texturas, formas, movimento e
temáticas em Forma- Conteúdo.
Neste estudo, as proposições estão alocadas no território da
Formação: Processos de Ensinar e Aprender, valorizando a
pesquisa e o pensar constante na construção de saberes teó-
ricos, estéticos e pedagógicos. No entanto, você, professor-
formador, está convidado a inventar e recriar outras possibili-
dades investigativas de processos para aprender e ensinar arte
voltadas aos públicos portadores de necessidades especiais.
Sobre o toque revelador(Projeto O museu e a pessoa deficiente, MAC/USP- 1991-2002)
É o toque se revelando, respeitando as diferenças, estimulandopotencialidades, além das fronteiras, além das limitações.
Amanda Tojal1
Há muitas formas de conhecer e sentir o mundo que nos cerca.
Olhar pelo toque, se comunicar pelo gesto, explorar as
potencialidades do corpo e da mente. Cada um tem seu cami-
nho a percorrer, uma vida a desvelar, mas há um sonho em
comum, apesar das nossas diferenças ou limitações: uma vida
digna, feliz e rica em experiências e conhecimentos para todos.
Assim, como parte deste sonho, atualmente a preocupação com
4
a pessoa portadora de necessidades especiais se amplia e ga-
nha espaço em congressos, seminários e encontros de vários
segmentos da sociedade, principalmente no campo educacio-
nal e cultural.
Fruto dessas preocupações, nasce o projeto O museu e a pes-
soa deficiente, na busca de compreender o encontro com obras
de arte. A curiosidade pedagógica constrói o conhecimento e a
vontade política de tentar mudar concepções de educação que
não valorizam as individualidades e potencialidades de apren-
dizes que possuem limitações sensoriais, motoras ou mentais.
Amanda Tojal, arte-educadora e pesquisadora, está à frente do
projeto O museu e a pessoa deficiente, coordenando e elabo-
rando materiais. É possível perceber nas imagens apresenta-
das neste documentário e no depoimento de Amanda a preo-
cupação com a pesquisa teórica, metodológica e museo-
lógica para que este visitante se integre ao espaço de
exposições, estimulando a percepção e a compreensão de
saberes estéticos e culturais que se inserem nas obras
pertencentes ao acervo do referido museu.
Os estudos sobre as questões cognitivas, sensórias e
motoras voltadas para este público geram desenhos
museográficos e curadorias voltadas para as várias exposi-
ções que recebem o nome de O toque revelador. Além da
acessibilidade física e sensorial, os visitantes com dificulda-
des motoras, sensoriais e mentais participam de jogos, to-
cam obras tridimensionais e reproduções visuais e táteis.
Uma programação visual com etiquetas e catálogos em tin-
ta e em braille é também disponibilizada.
Amanda Tojal relata que a base teórica desse projeto se
alicerçou na abordagem triangular do ensino da arte preconi-
zado por Ana Mae Barbosa2 , que valoriza a leitura aliada ao
fazer artístico e à contextualização de conhecimentos estéti-
cos, históricos e sócio-culturais. Com base nesta articulação,
foram propostas exposições.
O toque revelador: esculturas contemporâneas (1992-1993)
inaugura a série de exposições. Relações com o espaço e a
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
5
tridimensionalidade são viabilizadas por meio de doze escultu-
ras. O sucesso leva à continuidade do projeto com uma segunda
exposição: O toque revelador: esculturas em bronze (1993-1995)
com obras de artistas nacionais e internacionais, entre eles Pierre
Charbonnier e Marcelo Mascherini, que possibilitam perceber as
formas fechadas e abertas, texturas, linhas, volumes, massas,
equilíbrios, movimentos, assuntos abordados pelos artistas,
percebidos pelo toque, pelo olhar e na ação de recriar esses ele-
mentos de visualidade, formas e conteúdos. Ressaltamos que
esta apreciação acontece com a obra original.
A terceira exposição: O toque revelador: Alfredo Volpi (1995-
1997) tem início com a escolha de oito pinturas, impulsionada
pela avaliação de um jovem portador de deficiência visual inte-
ressado no movimento modernista brasileiro. Assim, são pro-
duzidas reproduções de obras em placas com relevos, texturas
e cores, além de jogos e materiais didáticos, que permitem aos
visitantes não visuais a possibilidade de apreciar as linhas re-
tas, curvas e formas geométricas que compõem a obra desse
representativo artista brasileiro.
Obras de artistas como Alberto da Veiga Guignard, Antonio
Gomide, Anita Malfatti, Ernesto de Fiori, Lasar Segall e Marc
Chagall compõem a quarta exposição – O toque revelador:
retratos e auto-retratos (1997-1999). A própria imagem e a
imagem do outro são expressas na poética de cada artista e na
produção dos visitantes nessa exposição que ocupa um novo
espaço educativo, compartilhado com o projeto Museu, educa-
ção e o lúdico3 .
Com réplicas de seis esculturas, é montada a última exposição
do projeto coordenado por Amanda Tojal: O toque revelador: a
poética das formas (1999-2002). As réplicas, em tamanhos
iguais ou reduzidas proporcionalmente, podem ser desmonta-
das e remontadas como um quebra-cabeça.
A proposta de apreciação, fazer artístico e reflexão, por
meio de recursos elaborados e criados para este público
em particular, gera também exposições itinerantes, ampli-
ando a possibilidade de conhecer e sentir a arte e a vida neste
6
trabalho realizado pelo MAC/USP entre os anos de 1991 e 2002, e
que ressoa em muitas das ações educativas nos museus brasileiros.
Os olhos da arteEu me incorporei dentro da obra. Foi maravilhoso.Depoimento de um visitante portador de necessidades especiais
Artistas como Lygia Clark e Hélio Oiticica4 propõem a participa-
ção ativa, sensória e perceptiva de cada visitante. No contato do
corpo, na proposta de interação e experimentação do mundo via
poros, olhos, ouvidos, as suas obras querem provocar experiên-
cias estéticas e estésicas e nos fazem lembrar que somos seres
orgânicos, subjetivos e culturais. Artistas e educadores, frente
às obras de arte, podem seguir o que Lygia Clark5 pretende:
Nós somos os propositores: nós somos o molde, cabe a você soprardentro dele o sentido da nossa existência. Nós somos os propositores:nossa proposição é o diálogo. Sós, não existimos. Estamos à sua mer-
cê. Nós somos os propositores: en-terramos a obra de arte como tal echamamos você para que o pensa-mento viva através de sua ação.Nós somos os propositores: nãolhe propomos nem o passado, nemo futuro, mas o agora.
Como propositores, a
mediação entre arte, cul-
tura e público merece um
cuidado especial, pois
estamos na função de
educadores frente a alu-
nos em sala de aula ou
frente a visitantes em
instituições culturais.
“Nossa proposição é o
diálogo”, é a experiên-
cia estética para que,
no encontro com a arte,
cada um possa desve-
Amanda Tojal - Exposição “O toque
Revelador:Alfedo Volpi“ - Visita orientada com
crianças portadoras de deficiências visuais
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
7
lar seu repertório
pessoal e cultural,
sua forma de per-
ceber o mundo e
ampliar seu conta-
to sensível e pen-
sante com as ma-
nifestações artís-
ticas. Encontros
que podem se tor-
nar mais ou menos
significativos, de-
pendendo do modo
como o educador-
mediador atua, aproximando e provocando múltiplas possibili-
dades de leituras e percepções ou distanciando o público com
sua ação que pode parecer sem sentido. Como educadores
propositores, temos de cuidar desses momentos mediadores, e
com ainda maior zelo daqueles quando estamos diante de públi-
co com necessidades especiais.
As necessidades especiais são muito diversas, dependendo das
deficiências, que podem ser auditivas, visuais, físicas e mentais.
Cada uma delas apresenta ainda desafios distintos. Assim, não
podemos considerar todos os portadores de deficiência visual
como cegos, pois os de baixa visão fazem questão de utilizar a
visão residual que possuem6.
A seleção de obras tem de ser cuidadosa, para que possa cons-
truir um fio curatorial instigante para o contato com a arte. O
desenho museográfico também precisa ser adequado às neces-
sidades especiais. No caso do projeto do MAC/USP, uma equi-
pe multidisciplinar trabalha junto. Entre as ações, projetam
mesas que podem “sustentar esculturas de pequeno e médio
porte, além de possibilitar a aproximação do público em geral,
como também do público especial, com estas obras, incluindo
as pessoas portadoras de cadeiras de rodas”7 .
O toque revela a potencialidade do corpo em conhecer e signi-
Amanda Tojal - Projeto “Museu e público especial“, 1997
Exposição: “O toque revelador: retratos e auto-retratos“
Visita orientada com crianças portadoras de deficiências visuais
8
ficar o mundo. Esta concepção nos chama a atenção para pen-
sar como podemos explorar as potencialidades do corpo
perceptivo, instigar a experiência estética e estésica e
ampliar nossa visão sobre o ensino de arte, sobretudo
quando este está direcionado para a educação especial.
Para isso, as alterações museográficas são estudadas especi-
almente sobre os
quesitos de conforto, segurança e facilidade de locomoção nestasexposições, apontando especificamente para uma melhor projeção dasextremidades das mesas e bases de apoio como das reproduçõesvisuais e táteis, assim como a remodelação dos bancos das áreas derepouso, adaptados com encostos para melhor acolher idosos e por-tadores de deficiências físicas.8
Esculturas e pinturas são exploradas sensorialmente para a
fruição estética, com réplicas cuidadosamente elaboradas.
Reproduções em E.V.A. ou em papel machê dão “prioridade às
características estéticas essenciais das obras originais, elimi-
nando para isso tanto os elementos cromáticos como também
o acúmulo de detalhes”9 , facilitando a compreensão. O espaço
do museu também é melhor compreendido por maquetes visu-
ais e táteis que mostram o interior e o exterior do prédio.
As esculturas, desenhos e dramatizações realizadas pelos vi-
sitantes abrem múltiplas possibilidades de percepção e conhecimen-
to das linguagens artísticas e provocam muito prazer. Os catálogos
específicos se apresentam em tinta e em braille com textos e pro-
gramação visual que permitem “uma melhor compreensão, tanto
dos portadores de cegueira e visão subnormal como também das
pessoas com limitações intelectuais e de linguagem”10 .
A experiência de Amanda Tojal e de tantos que trabalham no aten-
dimento especial ressoa em outros museus e instituições cultu-
rais, atendendo todos os tipos de portadores de deficiências,
assim como idosos, programas de saúde, etc. A ação educativa
não pode se esquecer destes que, se por um lado apresentam
desafios para seu trabalho, por outro, provocam o amadureci-
mento do projeto, exigindo cada vez mais a atitude investigativa
de educadores, conscientes da ação social e política inclusiva.
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
9
O passeio dos olhos do professorConvidamos você a ser um leitor deste documentário antes do
planejamento de sua utilização. Neste momento, é importante
você registrar suas impressões durante a projeção. Nossa su-
gestão é que suas anotações iniciem um diário de bordo, como
um instrumento para o seu pensar pedagógico durante todo o
processo de trabalho junto aos alunos.
Uma pauta do olhar poderá ajudá-lo.
O que o documentário o faz pensar sobre o ensino de arte na
educação especial?
Como as pessoas com necessidades especiais são recebi-
das e como os educadores do MAC/USP lidam com as dife-
rentes limitações desse público?
Como atribuem significados a formas tridimensionais, bidi-
mensionais? Como exploram relações entre conteúdos, ma-
teriais e elementos de linguagem?
O que chama a sua atenção quanto ao percurso tátil propos-
to nas exposições: O toque revelador?
Como o documentário pode alimentar futuras proposições
pedagógicas na sua ação como educador, mesmo para alu-
nos que não são portadores de deficiências?
Como você poderia aproveitar o relato de experiência em sua
vida de professor/pesquisador? De que modo?
Em sua opinião, o documentário pode provocar um debate
sobre projetos de inclusão? Pode ser utilizado em uma dis-
cussão com seus pares, ou na formação de educadores? De
que forma? Quais são os objetivos?
O que você imagina que os educadores gostariam de ver no
documentário? O que causaria atração ou estranhamento?
Que outras perguntas o documentário lhe faz?
qual FOCO?
qual CONTEÚDO?
o que PESQUISAR?
Zarpando
componentes da ação cultural
acervo, coleção, açãoeducativa em espaços culturais
o ato de expor
curadoria educativa
escolha, seleção
formação de público
agentes
mediador, coordenador de ação educativa, arte-educador
espaço expositivo,desenho museográfico,interatividade obra/público,necessidades especiais
relação público e obra, recepção estética,interatividade,educação do olhar, corpo-sensível-inteligível,experiência estética e estésica, provocar o espectador,metodologias de mediação, apreciação, leitura einterpretação, leitura comparativa
MediaçãoCultural
Forma - Conteúdo
relações entre elementosda visualidade
elementos davisualidade linha, forma, volume, texturas,
alto relevo, profundidade
movimento, equilíbrio
figurativa: retratotemática
SaberesEstéticos eCulturais
história da arte
arte contemporânea, arte moderna
política cultural
programas especiais, leis de benefício à cultura
Formação: Processos de Ensinar eAprender
percursos educativos
sistematização do ensino-aprendizagem,registro, jogos, criação de materiais de apoio
educação estética, contribuição da arte,conviver com a arte, processo lúdico eparticipativo, proposta triangular,concepções de ensino de arte
ensino de arte
aprendiz de arte
necessidades especiais, leitor, produtor,valorização da produção do aprendiz
ambiência da aula
experiência deespaço fora da sala, visita ao museuprofessor-propositor
pesquisa, produçãoteórica, investigaçãosobre ensino de arte
Linguagens Artísticas
artesvisuais
teatro
meiostradicionais
pintura, escultura, gravura, colagem
dramatização
Processo deCriação
percurso de experimentação,diálogo com a matéria, corpo criador
ateliê, museu
corpo perceptivo, ativar sentidos,observação sensível, leitura de mundo,memória visual, repertório pessoal e cultural,imaginação criadora
ação criadora
ambiência de trabalho
potências criadoras
12
Ao ler suas anotações, você pode verificar o modo singular de
sua percepção e análise. A partir delas e da escolha do foco de
trabalho, quais questões você faria numa pauta do olhar para o
passeio dos olhos dos aprendizes-educadores no documentário?
Percursos com desafios estéticosNo mapa, você pode visualizar as diferentes trilhas para o foco
Formação: Processos de Ensinar e Aprender. Pelas brechas
do documentário, consideramos este um enfoque de relevância.
Considerando a sensibilidade, o interesse e a motivação que o
documentário pode gerar, apresentamos os possíveis modos de
percursos de trabalho impulsionadores de projetos para o apren-
der-ensinar arte.
Os percursos aqui sugeridos não correspondem a uma ordem
seqüencial. Qualquer um deles pode vir a ser o início ou ser
proposto paralelamente.
O passeio dos olhos dos alunosAlgumas possibilidades:
A exploração do mundo sem usar o sentido da visão pode ser
um bom exercício para desvendar a percepção corporal, além
de proporcionar conhecimento sobre o universo daqueles que
não possuem esse sentido. No caso deste material ser apre-
sentado para grupos de professores (formação inicial ou con-
tinuada, reuniões pedagógicas e outras situações), proponha
para o grupo que tragam uma venda para ser colocada e, as-
sim, sintam as possibilidades e restrições de não enxergar o
mundo ao nosso redor, explorando outros estímulos sensóri-
os. Uma situação perceptiva que faça com que nos coloque-
mos no lugar do outro talvez seja um jogo interessante para
uma compreensão das diferentes formas de conhecer o mun-
do. Depois de comentários, exiba o documentário, apro-
fundando a análise da experiência vivida.
As teorias que fundamentam o trabalho no ensino de arte são
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
13
parte integrante da formação do educador. No documentário,
a arte-educadora Amanda Tojal nos fala da abordagem trian-
gular proposta por Ana Mae Barbosa. Trabalhando com este
documentário em programas de formação de educadores,
você pode propor a discussão dessa abordagem. Traga para
a sala de aula livros, reportagens de revistas ou materiais di-
dáticos produzidos por museus. Proponha e alimente o deba-
te, preparando para a projeção do documentário.
Imagens nutrem o nosso conhecer, perceber, experienciar emo-
ções estéticas, seja pelo toque, ou pelo olhar. As esculturas,
entretanto, são menos presentes nos livros de história da arte
e na escola. A discussão a partir de reproduções fotográficas
de esculturas pode facilitar a compreensão de que também nós
não podemos ver de fato a tridimensionalidade dessas obras.
Nossa visão também é parcial. Ver o documentário pode am-
pliar o olhar sobre as esculturas, na percepção dos volumes e
texturas. O que isso pode desencadear?
O que os alunos-educadores conhecem sobre educação inclusi-
va? Conhecem algum trabalho específico em museus e institui-
ções culturais? Uma primeira conversa pode prepará-los para
ver o documentário e perceber as potencialidades das ações.
Estas sugestões podem ser geradoras de outras, com a inten-
ção de convocar você ou outros educadores para assistirem ao
documentário, inteiro ou em partes, despertando novos fatos,
idéias e sentidos para a reflexão sobre as questões de Forma-
ção: Processos de Ensinar e Aprender. Pode-se também pe-
dir aos alunos-educadores que lancem questões prévias que
gostariam de ver respondidas através do documentário.
O importante, após a exibição, é uma conversa que possa levar
à socialização dos saberes estéticos e didáticos apresentados
neste documentário, e também que aponte para a reflexão sobre
proposições pedagógicas que lidam com a educação de pesso-
as com necessidades especiais, concepções de ensino de arte
e apreciação artística, animada pelas ações expressivas ante-
riores e pelas problematizações possíveis.
14
Desvelando a poética pessoalEntender arte como linguagem que dialoga com formas, linhas,
sentimentos e ambiente é um fator importante na concepção
contemporânea de arte-educação. Como desafio para uma po-
ética pessoal que retrata um modo singular de ser professor,
um modo singular de ensinar arte, sugerimos, para sua
reinvenção, duas ações que podem ser escolhidas pelos alunos
em formação para aprofundar o estudo sobre a mediação entre
arte e público e seus desdobramentos.
No documentário, Amanda Tojal apresenta os materiais didáti-
cos que foram especialmente elaborados para a apreciação
artística. Podemos chamar esses recursos de objetos
propositores11 , uma vez que são capazes de provocar a fruição,
a produção artística e o conhecimento complexo do universo da
arte. O desafio é criar proposições pedagógicas criativas inspi-
radas na produção de obras de arte de diferentes artistas, cri-
ando jogos e vários recursos que exploram a apreciação.
Projetos podem ser esboçados com ações mediadoras que
explorem diferentes linguagens, como teatro (jogos dramáti-
cos, o contar histórias), artes visuais (modelagem em argila,
colagens, desenhos, pinturas), música (exploração de sons,
ritmos), dança (movimentos, gestos) e outras possibilidades.
O acompanhamento das duas propostas sugeridas pode gerar
novas questões e você poderá ajudá-los com informações. A
concretização delas pode se dar em complementaridade a ou-
tras sugestões, colocadas em seguida, e os resultados devem
ser apresentados ao grupo classe no final do projeto.
Ampliando o olharNa produção de materiais didáticos para o trabalho com alunos
com necessidades educacionais especiais, como podemos ins-
tigar o educador para reproduzir obras de diferentes artistas
explorando percursos táteis? Que materiais o educador poderá
buscar para a confecção dessas propostas? Como articulará os
elementos de visualidade por esta via sensorial? Este fazer
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
15
poderá ser um momento de criação artística e pedagógica.
A exploração do potencial criador na manipulação de materi-
ais expressivos, como argila, tintas e suportes, entre outras
possibilidades, é importante para que o educador-aprendiz
possa refletir sobre o seu processo criador e de seus aprendi-
zes. No final deste documentário, os visitantes do MAC/USP
realizam produções artísticas a partir de leituras táteis ou vi-
suais sobre as obras expostas nas exposições O toque
revelador. Vale lembrar que este exercício de releitura não tem
como proposta a realização de cópias e, sim, uma produção
artística que explore o potencial criativo e poético de cada um.
As obras apresentadas neste documentário fazem parte do
acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP com sede
na Cidade Universitária de São Paulo. Se você mora em
outra cidade, poderá ter acesso à parte desse acervo pela
internet. Visitando o acervo, que obras você escolheria para
a sua curadoria educativa? Se for difícil trabalhar sobre o
acervo deste museu, os alunos podem planejar a curadoria
em sites de outros museus ou com imagens.
O cinema também pode ser uma forma de conhecer o univer-
so das pessoas que conhecem o mundo por outros sentidos.
No filme Amor à primeira vista12 , dirigido por Irwin Winkler,
lançado em 1999, Amy (Mira Sorvino) se apaixona por Virgil
(Val Kilmer), um rapaz que ficou cego acidentalmente na in-
fância. Ele realiza uma cirurgia e volta a enxergar, a partir desse
momento, tem que aprender a lidar com a percepção da ima-
gem. Uma bela história de amor e de vida. Quais outros filmes
podem nos falar de portadores de necessidades especiais? Faça
um levantamento com os alunos-professores e peça para que
cada grupo escolha um filme e apresente um fragmento que
possa ampliar o conhecimento sobre essas questões.
Conhecendo pela pesquisaA arte-educadora Ana Mae Barbosa, em entrevista à Re-
vista Educação13 , fala dos aspectos positivos e dos equívo-
cos cometidos no ensino de arte:
16
Tem sido comum se ensinar arte apenas dando datas e apresentando“ismos”, o que é pouco importante. O bom ensino de arte precisa as-sociar o “ver” com o “fazer”, além de contextualizar tanto a leituraquanto a prática. Essa teoria ficou conhecida como “abordagem trian-gular”. Para se aprender, é preciso ver a imagem e atribuir significadosa ela. Contextualizá-la não só do ponto de vista artístico, como tam-bém socialmente. Eu tenho testemunhado alguns projetos em escolasque priorizam a análise da obra de arte e deixam de lado o trabalho deorganizar suas idéias de maneira a comunicá-las por meio da imagem,o que é um trabalho poderosíssimo de organização dos processosmentais. Tem que haver um equilíbrio entre os três processos. Outrogrande problema atual é que contexto às vezes vira estudo de vida deartistas, o que nem sempre interessa para entender a obra.
O que os alunos-educadores conhecem dessa proposta
metodológica? O que podem pesquisar sobre a prática nas
escolas dessa proposta? Como, na prática, os professores
têm lidado com a contextualização e o fazer?
Em sua região, há alguma instituição que oferece acesso aos por-
tadores de necessidade especiais? Poderiam planejar uma visita?
Os Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares
- Educação Especial14 apresentam propostas de trabalho volta-
das para o educando com necessidades especiais. Incluem uma
descrição das deficiências, dificuldades de aprendizado e pro-
põem adaptações no currículo da escola em diferentes áreas do
conhecimento. A leitura desse documento pode ampliar a com-
preensão da necessidade e potencialidades deste trabalho.
O neurologista Oliver Sacks, ao observar como seus pacien-
tes portadores de deficiências desenvolviam seu potencial cri-
ador mesmo diante de suas limitações, escreveu o livro Um
antropólogo em Marte15. O trecho abaixo pertence à história
O caso do pintor daltônico e mostra a emoção estética mes-
mo olhando para um mundo com a ausência da cor:
(...) certa manhã, quando ia em seu carro para o ateliê, viu o nascer dosol sobre a estrada, os raios vermelhos todos transformados em preto:“O sol nasceu como uma bomba, como uma enorme explosão nuclear”,diria mais tarde. “Alguém já viu um amanhecer como este antes?”.
O que os alunos-professores podem pesquisar sobre os pro-
blemas da visão e as possibilidades da mediação em arte?
Ação educativa que gera a pesquisa. A arte-educadora Amanda
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
17
Tojal, que é revelada no documentário, nos diz das motivações,
desafios e atitudes da mediação entre arte e público especial.
Este trabalho pode ser conhecido de forma mais ampliada
através da dissertação de mestrado de Amanda Tojal: Museu
de arte e público especial. É importante conhecer a fundamen-
tação teórica e as reflexões sobre a prática que geram conhe-
cimento tanto para o educador pesquisador, como para outros
educadores. As lutas, dificuldades e realidades que estão nos
bastidores de um projeto como o apresentado neste
documentário revelam a importância de construir práticas e
reflexões teóricas sobre o ensino de arte e projetos de inclu-
são social. O que pode ser pesquisado a respeito?
Amarrações de sentidos: portfólioO trabalho apresentado neste documentário pode desencadear
muitas proposições pedagógicas. O que foi possível perceber
na apreciação de obras artísticas? Como as pessoas
vivenciaram o acervo do MAC/USP? Como reagiram às obras?
O que foi possível conhecer sobre a ação educativa com públi-
co especial? E sobre a mediação entre arte e público?
A percepção e análise de todo o processo vivido a partir do
documentário e das proposições vivenciadas podem ser deflagradas
pela construção do portfólio. É importante registrar as buscas e
construções de conhecimento, valorizando o pensar constante. Cada
portfólio carrega as marcas pessoais de cada um. Você, como for-
mador de educadores, poderá criar uma proposta visual, exploran-
do texturas, altos relevos, cores e linhas agregados a textos refle-
xivos e a leituras e pesquisas realizadas. Ao final desse processo,
planeje um momento para todos terem a possibilidade de mostrar
suas descobertas e, desse modo, valorizar essa produção.
Valorizando a processualidadeOnde houve avanços? O que você ou o grupo de educadores
percebem que conheceram? Como entendiam as linguagens
artísticas apresentadas neste documentário antes desse proces-
so, e quais formulações trazem agora? A apresentação do
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portfólio pode desencadear boas reflexões sobre essas questões.
A discussão em pequenos grupos, sobre todo o processo vivi-
do, pode cercar o que conheceram, o que foi mais importante,
o que levam deste projeto, o que ainda querem conhecer, etc.
É momento também de você refletir como professor-propositor
a partir do seu diário de bordo. O que você percebe que conhe-
ceu com esse projeto sobre arte e sobre seus alunos? Quais
novos achados para sua ação pedagógica foram descobertos
nessa experiência? O projeto germinou novas idéias em você?
GlossárioAbordagem tri,angular – teoria proposta por Ana Mae Barbosa, que defen-
de um currículo no ensino de arte que integre o fazer artístico, a leitura de
imagens e a contextualização de conhecimentos históricos, saberes estéti-
cos e culturais. Propõe que obras de artistas pertencentes a diferentes mo-
vimentos artísticos, tempos históricos e espaços geográficos sejam apresen-
tadas aos alunos explorando a complexidade das linguagens artísticas e
nutrindo o olhar do educando para conhecer e produzir arte. Fonte: BARBO-
SA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São
Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação Iochpe, 1991.
Braille – “O sistema Braille foi criado em 1825, pelo jovem francês Louis Braille,
que tinha apenas 16 anos. Apenas seis pontos permitem a criação de 63
combinações diferentes, entre códigos da matemática, música, química, en-
tre outros.” Fonte:<http://america.globo.com/Portal/novela/america/es-
pecial/glb_america_especial_dv_braille>.
Curadoria educativa – realizar uma curadoria educativa é ativar acervos
artísticos com o objetivo de explorar a potência da arte como veículo de
ação cultural. Tem a função de tornar a arte acessível a um público diver-
sificado para dinamizar a relação entre arte/indivíduo/sociedade. Fonte:
VERGARA, Luiz Guilherme. Curadorias educativas: a consciência do olhar:
percepção imaginativa. ANPAP, Anais 1996, p. 240-247.
Museografia – conjunto de técnicas que permitem fazer a coleção, conservá-
la e exibi-la. A museografia trabalha dentro dos museus para tornar possí-
vel as exposições. Ao lado da informação documental, há o desenho
museográfico que envolve a distribuição da obra no espaço, o uso da luz,
o emprego de cor nos painéis e paredes, a criação especial de um ambiente,
todos esses elementos conduzem estrategicamente à mensagem estética
projetada pela exposição. A museografia, além disso, pode incorporar as
novidades tecnológicas, dando uma dimensão dinâmica e atual à exposi-
ção. Fonte: GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a
exposição de arte no século XX. São Paulo: Edusp, 2004, p. 34-35.
material educativo para o professor-propositor
O TOQUE REVELADOR
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Objeto propositor – tem como meta fazer a mediação entre duas partes.
Em arte, esta mediação pode ser feita por professores, professores de arte,
educadores, artistas, enfim, falando especificamente de arte; por profis-
sionais que queiram provocar o olhar do outro para o assunto em pauta.
Educadores que atuam em museus e espaços expositivos têm essa pos-
sibilidade mais aberta por poder colocar em prática uma proposta ou propo-
sição levando o fruidor a experimentar uma experiência estética. O instru-
mento que é utilizado para fazer esta ligação é o Objeto propositor. Fonte:
MARTINS, Mirian Celeste (org.). Mediação: provocações estéticas. São
Paulo: Unesp - Instituto de Artes - Programa de Pós-Graduação, 2005.
Bibliografia
BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Pau-
lo: Cortez, 1997.
____ . (org). Inquietações e mudanças no ensino de arte. São Paulo: Cortez, 2002.
FRANZ, Teresinha S. Educação para a compreensão da arte: Museu Victor
Meirelles. Florianópolis: Insular, 2001.
GRINSPUM, Denise. Museu e escola: responsabilidade compartilhada na for-
mação de públicos. Boletim Arte na Escola. São Paulo: Instituto Arte na
Escola, n.34, mar./abr. 2004. p. 6-7.
LÓPEZ QUINTÁS, Alfonso. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993.
MARTINS, Mirian Celeste (org.). Mediação: provocações estéticas. São
Paulo: Unesp - Instituto de Artes - Programa de Pós-Graduação, 2005.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser
extinta. Campinas: Autores Associados, 2003.
SANTIAGO, Maria Cecília do Amaral C.B. Uma experiência com os porta-
dores de baixa visão: uma aproximação com a vida. São Paulo, 2005.
Dissertação (Mestrado). Instituto de Artes/Unesp.
TOJAL, Amanda. Museu de arte e público especial. São Paulo, 1999. Dis-
sertação (Mestrado). Escola de Comunicação e Artes/USP.
VERGARA, Luiz Guilherme. Curadorias educativas: a consciência do olhar:
percepção imaginativa. ANPAP, Anais 1996, p. 240-247.
Seleção de endereços sobre arte na rede internet
Os sites abaixo foram acessados em 02 set. 2005.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
seesp/index.php?option=content&task=view&id=105>.
MUSEUS. Disponível em: <www.museus.art.br>.
___ Disponível em:<www.revistamuseu.com.br/glossario/glos.asp>.
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PÚBLICO COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Disponível em: <www.
educabrasil.com.br/eb/exe/texto.asp?id=327>.
____. Disponível em:<www.usp.br/jorusp/arquivo/2005/jusp725/pag05.htm>.
Notas1 Amanda Tojal é mestre pela ECA/USP. Sua dissertação: Museu de arte e
público especial, é um rico estudo sobre ação educativa e museologia voltada
para pessoas portadoras de necessidades especiais. A pesquisa foi concluída
em 1999 e teve como orientadora a Professora Doutora Ana Mae Barbosa.
2 Para saber mais, leia: BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte:
anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Funda-
ção Iochpe, 1991 e Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
3 O projeto Museu, educação e o lúdico é coordenado por Maria Angela
Serri Francoio e você pode conhecê-lo por um documentário presente na
DVDteca Arte na Escola.
4 Na DVDteca Arte na Escola há documentários sobre os dois artistas.
5 Catálogo da exposição: LYGIA Clark. Barcelona: Fundació Antoni Tàpies,
1997, p. 233. (texto do Livro-obra: Rio de Janeiro, 1983.).
6 Um estudo sobre esse aspecto pode ser lido em Maria Cecília do Amaral
C. B., SANTIAGO. Uma experiência com os portadores de baixa visão:
uma aproximação com a vida.
7 Amanda TOJAL, Museu de arte e público especial, p. 79. A equipe en-
volve profissionais da área de arquitetura, programação visual, restaura-
dores/conservadores, pesquisadores, montadores, além dos mediadores.
8 Ibid., p. 186. Grifos da autora.
9 Ibid., p. 113. Grifos da autora.
10 Ibid., p. 187. Grifos da autora. Os catálogos em tinta apresentam letras
grandes e reproduções fotográficas cobertas com papel vegetal.
11 Este termo foi utilizado na publicação organizada por Mirian Celeste
MARTINS, Mediação: provocações estéticas, p. 94-123.
12 Você pode saber mais acessando o site: <www.mgm.com/atfirstsight/
index.good.html>. Acesso em 02 set. 2005.
13 Entrevista de BARBOSA, Ana Mae. Caminhos para a conscientização.
Revista Educação, São Paulo, n. 97, p. 10-13, 2005. (Entrevista concedi-
da em 20 de maio de 2005).
14 Texto publicado pelo MEC/SEF/SEESP.- Curriculares Nacionais: adap-
tações curriculares/ Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. Brasília: MEC, 1999.
15 SACKS, Oliver. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 31.